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PRODUÇÃO
“Certo dia, um príncipe indiano mandou chamar um grupo de cegos de nascença e os reuniu no
pátio do palácio. Ao mesmo tempo, mandou trazer um elefante e o colocou diante do grupo. Em
seguida, conduzindo-os pela mão, foi levando os cegos até o elefante para que o apalpassem.
Um apalpava a barriga, outro a cauda, outro a orelha, outro a tromba, outro uma das pernas.
Quando todos os cegos tinham apalpado o paquiderme , o príncipe ordenou que cada um
explicasse aos outros como era o elefante, então, o que tinha apalpado a barriga, disse que o
elefante era como uma enorme panela.
O que tinha apalpado a cauda até os pelos da extremidade discordou e disse que o elefante se
parecia mais com uma vassoura. "Nada disso ", interrompeu o que tinha apalpado a orelha. "Se
alguma coisa se parece é com um grande leque aberto". O que apalpara a tromba deu uma risada e
interferiu: "Vocês estão por fora. O elefante tem a forma, as ondulações e a flexibilidade de uma
mangueira de água...". "Essa não", replicou o que apalpara a perna, "ele é redondo como uma
grande mangueira, mas não tem nada de ondulações nem de flexibilidade, é rígido como um
poste...". Os cegos se envolveram numa discussão sem fim, cada um querendo provar que os
outros estavam errados, e que o certo era o que ele dizia.
Evidentemente cada um se apoiava na sua própria experiência e não conseguia entender como os
demais podiam afirmar o que afirmavam. O príncipe deixou-os falar para ver se chegavam a um
acordo, mas quando percebeu que eram incapazes de aceitar que os outros podiam ter tido outras
experiências, ordenou que se calassem. "O elefante é tudo isso que vocês falaram.", explicou.
"Tudo isso que cada um de vocês percebeu é só uma parte do elefante. Não devem negar o que os
outros perceberam. Deveriam juntar as experiências de todos e tentar imaginar como a parte que
cada um apalpou se une com as outras para formar esse todo que é o elefante."
Escolas para a formulação de estratégias
• A última escola (da configuração), por sua vez, preocupa-se com a integração.
Busca agrupar o processo de formulação de estratégias, o conteúdo das
estratégias, as estruturas organizacionais e os contextos.
A Escola do design
A escola do design propõe um modelo (como mostra o slide a seguir) que busca a
adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas.
AVALIAÇÃO EXTERNA
Ameaças e oportunidades
do ambiente AVALIAÇÃO INTERNA
(Fatores –chave de sucesso) Forças e fraquezas da
organização
(competências distintivas)
CRIAÇÃO DE
ESTRATÉGIA
Responsabili Valores
dade social gerenciais
AVALIAÇÃO E
ESCOLHA DA
ESTRATÉGIA
IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRATÉGIA
• a formação da estratégia deve ser um processo deliberado de pensamento consciente. Neste caso, as
estratégias surgem do pensamento humano rigidamente controlado;
• o estrategista (executivo principal) deve fazer esse controle;
• o modelo de formação da estratégia deve ser simples e informal;
• as estratégias devem ser sob medida para um caso individual;
• o processo de design está completo quando as estratégias encontram-se plenamente formuladas como
perspectiva;
• as estratégias devem ser explícitas, portanto, simples;
• a implementação das estratégias só ocorre depois de totalmente formuladas.
A Escola do planejamento
“(...) procedimento formal, treinamento formal, análise formal, muitos números” (MINTZBERG;
AHLSTRAND; LAMPEL, 2000, p.44).
•A estratégia existe na mente do líder como perspectiva (senso de direção em longo prazo, visão do
futuro da organização).
•A formação da estratégia ocorre de maneira semi-consciente, a partir da experiência e intuição do
líder.
•O líder promove a visão de forma decidida (ou mesmo obsessiva), mantendo o controle pessoal da
implementação para poder reformular, se necessário, aspectos específicos.
•Portanto, a visão estratégica é maleável. A estratégia, nesse caso, tende a ser deliberada na visão
global e emergente na forma pela qual os detalhes da visão se desdobram.
•A organização também é maleável. Uma estrutura simples e sensível às diretivas do líder, na qual
muitos procedimentos e relacionamentos de poder são suspensos para conceber ao líder uma ampla
liberdade de manobra.
•A estratégia empreendedora tende a assumir a forma de nicho, ou seja, um ou mais bolsões de
posição no mercado protegidos contra as forças da concorrência direta.
A Escola cognitiva
A escola cognitiva busca sondar a mente do estrategista, ou
seja, procura chegar ao que o processo estratégico significa
na esfera da cognição humana, utilizando em especial o
campo da psicologia cognitiva.
• Uma organização, em geral, pode ser descrita em termos de algum tipo de configuração estável de suas
características: num período de tempo, ela adota determinada estrutura adequada ao contexto, o que faz
com que ela se engaje em determinados comportamentos que dão origem a determinadas estratégias.
• Esses períodos de estabilidade são interrompidos por algum processo de transformação, ou seja, um salto
para outra configuração.
• Esses estados sucessivos de configuração e períodos de transformação podem se ordenar ao longo do
tempo em sequências padronizadas.
• Portanto, a chave para a administração estratégica é reconhecer a necessidade de transformação e ser
capaz de gerenciar o processo sem destruir a organização.
Premissas da escola de configuração (cont.)