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PRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DA MISSÃO
SEGMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
ESTRATÉGIAS POSSÍVEIS
ESCOLHA ESTRATÉGICA
IMPLEMENTAÇÃO
CONTROLE
A visão não é apenas um grande objetivo, mas é um desafio cuja forma de atingir
deve ser explicitada. “Em uma organização em que as pessoas tem visão
estratégica, não é necessário que se determine tudo o que elas devem fazer, pois a
visão orienta as ações” (p.14).
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS GERAIS E
SEGMENTAÇÃO ESTRATÉGICA
De acordo com Batalha e Rachid (2008), a definição dos objetivos gerais deve ser o
desdobramento natural da missão. Estão relacionados ao conjunto de atividades de
uma organização.
• Mudanças tecnológicas;
•Tendências demográficas;
•Tendências culturais;
•Clima econômico;
•Condições legais e políticas;
•Acontecimentos internacionais específicos.
Mudança tecnológica
“É a saúde geral dos sistemas econômicos em que uma empresa opera. A saúde da
economia varia ao longo do tempo em um padrão distinguível: períodos de
relativa prosperidade – quando a demanda por bens e serviços está alta e o
desemprego, baixo – são seguidos por períodos de relativamente pouca
prosperidade – quando a demanda por bens e serviços está baixa e o desemprego,
alto. Quando a atividade está relativamente baixa, diz-se que a economia está em
recessão. Uma recessão severa, que dura vários anos, é conhecida como depressão.
Esse padrão de alternância entre prosperidade, recessão e prosperidade é chamado
de ciclo do negócio” (BARNEY; HESTELY, 2011, p.27).
Condições legais e políticas
Diz respeito ao impacto das leis e do sistema legal no negócio, juntamente com a
natureza da relação entre os setores público e privado (BARNEY; HESTELY,
2011).
Acontecimentos internacionais
Referem-se às guerra civis, golpes de Estado, ações terroristas, guerras, fome,
recessão econômica em um país ou região, que tem impacto sobre a capacidade da
empresa gerar vantagem competitiva (BARNEY; HESTELY, 2011, p.25).
O ambiente operacional
A análise do ambiente operacional pode ser feita a partir da análise das cinco forças
de Porter.
Figura extraída de:<
https://www.google.com/search?biw=1422&bih=678&tbm=isch&sa=1&ei=i1eiXNO5Ca7Z5OUP4ZCF6Ac&q=cinco+for%C3%A7as+de+porter&oq=ci
nco+for%C3%A7as&gs_l=img.1.0.0l9.663571.672836..677054...5.0..0.144.1684.12j5......1....1..gws-wiz-img.......0i67j35i39j0i30j0i10i24j0i24.RuY-_7m
KhvE#imgrc=2WsB4c6xwVLWaM:
> Acesso em 01 abr. 2019.
ANÁLISE INTERNA
• financeira;
• dos clientes;
• dos processos internos;
• de aprendizado e crescimento.
“Nos anos de 1999, 2001 e 2002, os workshops do EGOS (European Group for
Organizational Studies) tiveram como tema a promoção da discussão entre diversas
correntes de pesquisa na estratégia e um ponto de convergência que saiu fortalecido
destes workshops foi a ênfase colocada nas pessoas da organização. De forma a
poder explorar em maior profundidade este tema, foi promovida uma edição
especial do Journal of Management Studies, em 2003, que contou com diversos
autores convidados e um importante prefácio para a área (JOHNSON; MELIN;
WHITTINGTON, 2003 apud MAIA; ALVES FILHO, 2015, p. 2003).
• dos níveis de análise, na medida em que a ECP considera que existem diferentes
níveis de análise que se inter-relacionam, ou seja, microatividades, organizações e
instituições;
• dos atores, pois diferente de outras correntes que focam o alto escalão, ela
considera outros atores (internos ou externos à organização) como consultores,
média gerência etc.;
• de variáveis dependentes, já que outras visões buscam explicar o desempenho
da organização por meio de medidas unitárias e relações de causa e efeito entre
variáveis;
• de teorias, pois a ECP só pode ser entendida a partir de diversas teorias.
ARCABOUÇO DE PESQUISA
“Eles atuam pela maneira que utilizam as práticas prevalecentes em sua sociedade,
fazendo a combinação, coordenação e as adaptando à sua necessidade de uso e,
como consequência propositalmente (ou não) engendrada, institucionalizando as
novas práticas resultantes” (MAIA; ALVES FILHO, 2006, p.52).
Do ponto de vista de estudo da ECP, os estrategistas são pontos importantes de
análise, já que são os atores ativos do processo de construção social da
estratégia, produzindo impacto em seu desempenho e sua sobrevivência. As
características pessoais dos praticantes moldam a estratégia, por meio de quem eles
são, qual o padrão de percepção do ambiente externo, como agem e quais práticas
utilizam (MAIA; ALVES FILHO, 2006).
Para Whittington (2006), os estudos cuja vertente é a ECP não precisam englobar
os três conceitos: práxis, práticas e praticantes. Por questão de escopo do trabalho
de pesquisa, pode ser necessário focar em um dos três conceitos. No entanto, o
autor adverte que não se pode esquecer a inter-relação entre os três conceitos.
REFERÊNCIAS
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