Goiânia foi planejada entre 1933-1942 como uma cidade-jardim com zonas residenciais, industriais e de serviços separadas. Embora tenha mantido o plano original de Atílio Corrêa Lima, Armando de Godoy realizou alterações e estimulou o crescimento populacional. Ao longo do tempo, o crescimento desordenado afastou Goiânia de seu projeto inicial de qualidade de vida.
Goiânia foi planejada entre 1933-1942 como uma cidade-jardim com zonas residenciais, industriais e de serviços separadas. Embora tenha mantido o plano original de Atílio Corrêa Lima, Armando de Godoy realizou alterações e estimulou o crescimento populacional. Ao longo do tempo, o crescimento desordenado afastou Goiânia de seu projeto inicial de qualidade de vida.
Goiânia foi planejada entre 1933-1942 como uma cidade-jardim com zonas residenciais, industriais e de serviços separadas. Embora tenha mantido o plano original de Atílio Corrêa Lima, Armando de Godoy realizou alterações e estimulou o crescimento populacional. Ao longo do tempo, o crescimento desordenado afastou Goiânia de seu projeto inicial de qualidade de vida.
Teve influência nos modelos de cidade funcional/cidade-jardim estrutura
radial com foco no crescimento populacional-objetivo de mesclar as principais funções sociais da cidade, proposta por Ebenezer Howard.
Projetada por Attilio Corrêa Lima e posteriormente por Armando de
Godoy. Ambos com propostas diferentes para a cidade de Goiânia. Atilio se preocupava mais com a qualidade de vida enquanto
O Governo tinha o desejo de controlar a vida urbana.
Elaborações do plano diretor por Luís Saia e Jorge Willheim.
Inicialmente, foi planejada para uma população máxima de 50 mil
habitantes. Atualmente, possuí mais de 1,4 milhões de habitantes.
Zoneamento por Atillio Correa
Seu plano estruturava uma grande fluência para o tráfego e tinha
uma grande preocupação com o bem estar dos municípios a partir do desenho das ruas de cada bairro. Além da sua preocupação em preservar as áreas verdes da cidade.
Além disso, a junção da malha ortogonal, definida pelas ruas, com
a malha diagonal, definida pelas avenidas, criava espaços amplos e monumentais, onde os edifícios públicos estão estrategicamente localizados.
O projeto da cidade foi definido em 5 zonas: Centro Cívico, atual
Pedro Ludovico, que abrigaria todos os edifícios administrativos.
Centro Comercial: uma rede de ruas e avenidas com largura suficiente
para satisfazer ao tráfego por várias décadas. Áreas Urbanas e Suburbanas
Zona Industrial: na parte mais baixa da cidade.
Zonas residenciais: distanciadas das áreas de movimento mais intenso.
Mudança no Plano Original
Apesar de manter muito das propostas de Atillio, o urbanista
Armando de Godoy realizou algumas modificações na cidade, como a alteração dos anéis viários da praça central e o aumento de asteriscos (rotatórias, praças ou avenidas-são comuns em projetos de expansão urbana, pois organizam os fluxos ou servem como praça). Godoy adotou propostas urbanísticas que valorizavam as propriedades da família Coimbra Bueno, muito influente naquela época.
Aprovação de 183 novos parcelamentos no período de 1950 a 1964,
estimulou um aumento populacional e a dispersão urbana, pois os loteamentos não foram implantados de uma vez, gerando vazios urbanos (Glebas internas na malha urbana com grande infraestrutura e equipamentos sociais mas que não realizam uma função social). A implantação de uma ferrovia que ligava Goiânia à Brasília intensificou esse aumento populacional.
Conclusão
Um importante centro de comércio do Brasil.
Cidade Muito arborizada (muitos parques) Caracterizada por uma infraestrutura moderna. Alto índice de qualidade de vida.
Porém ao decorrer do tempo os espaços urbanos sofreram com as
transformações constantes e crescentes devido ao crescimento populacional desordenado e o aumento acelerado das verticalizações concentradas no centro da cidade.
Tudo isso fez com que Goiânia se afastasse dos seus traços iniciais e não seguisse totalmente com o que foi proposto.