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Introdução
Encanados
Muros (arrimos) de pedras que alteraram o leito de importantes cursos d’ água que cruzam
Ribeirão Grande e municípios vizinhos. Essa região, em tempos remotos, ganhou fama pelo
ouro de aluvião que brotava de suas águas e até hoje podem ser encontrados vestígios das
estruturas construídas para facilitar extração de ouro por volta do século XVIII, dos quais muitos
ainda bem preservados. O material mais usado eram blocos de pedras de diabásio, bastante
comum no curso desses rios, popularmente conhecidas como “Pedra Capote”, e também alguns
outros tipos de pedras como Filito e Quartzo. Durante o processo de construção das muralhas,
as pedras eram sobrepostas uma sobre as outras levando em conta seu formato até formar uma
muralha. Essas pedras são parte da história dessa região, e contam não apenas sobre a
exploração do ouro por aqui, mas também, se sabe que houve um encontro (nada pacífico)
entre indígenas, portugueses, espanhóis, jesuítas e africanos. Que escravos recortaram e
moldaram os rios e essa mudança é visível até hoje. Principais ocorrências em Ribeirão Grande
nos rios Rio das Almas, Ribeirão Velho e Rio das Conchas. Cujo primeiro registro que se tem
notícia data-se de 1717 e ainda hoje preserva vestígios de construções que desviavam os rios e
cursos de água compostas de pedras capote conhecidos como Encanados.
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