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be/6cYZXEK22PU

vídeo das maquetes

Uma bela “construção” feita pela natureza a que se dá o nome de Portas de Ródão
que, desde 2005, está classificada como Monumento Natural.

s Portas de Ródão. O nosso professor explicou-nos que são uma formação


geológica situada perto de Vila Velha de Ródão, resultante da intersecção do duro
relevo quartzítico da Serra das Talhadas com o curso do rio Tejo. Neste local, há
um estreitamento do vale, que aqui corre entre duas paredes escarpadas, que
atingem cerca de 170 m de altura, fazendo lembrar duas “portas”, uma a norte no
distrito de Castelo Branco, Beira Baixa, e outra a sul no concelho de Nisa, distrito
de Portalegre, Alto Alentejo.

parece que a sua origem remonta há mais ou menos 2,5 milhões de anos”. E como
é que se formaram? Formaram-se devido a dois fenómenos complementares. O
fenómeno erosivo, ou seja, relacionado com a erosão onde as águas do rio foram
desgastando a rocha. Tal como diz o ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate
até que fura”… Outro aspeto importante para a sua formação foi a falha tectónica,
pois, nesta zona, situa-se a falha do Ponsul, o que faz com que os territórios
balancem ao longo dos tempos. Então o que é que aconteceu? A conjugação dos
elementos erosivos juntamente com a falha tectónica fez com que a serra se
tivesse fraturado e isso fez com que o rio, quase como uma cascata, começasse a
encaixar progressivamente e a fazer o seu leito. Portanto, o rio demorou 2,5
milhões de anos a fazer este trabalho! E, ainda hoje, o rio continua a escavar e é
por isso que olhamos para a paisagem e há vários terraços que se criam à medida
que o Tejo se vai encaixando progressivamente.

fauna. Disse-nos que estão inventariadas mais de 100 espécies de aves, sendo as
mais emblemáticas a cegonha preta; o grifo; o abutre de ruppelli, uma espécie
muito rara de abutre africano que se deu muito bem com os grifos das Portas de
Ródão e reside aqui o ano inteiro; a águia de bonelli; a águia perdigueira; o chasco-
preto e o abutre negro. Podemos também observar nesta área umas dezenas de
mamíferos, entre eles a lontra que se vê com frequência no Tejo. A nível da flora,
existe aqui a vegetação mediterrânica, que é típica das zonas do sul da Europa e
está muito bem conservada. Aquela que merece mais destaque é o zimbro. Estas
árvores muito bonitas e raras (no sentido de que há poucos lugares no país onde
se observam como aqui) crescem nas encostas.

Eles conseguem viver no meio das rochas, porque têm uma raiz muito fininha que
se infiltra pelas fissuras da rocha e essa raiz tem dezenas de metros de
comprimento para ir buscar água

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