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A OSTRA DO SADO

Resumo da palestra do Prof. Antunes Dias


A ostra tem origem no Estuário do Sado que liga com o Rio Sado.

Os estuários foram ficando separados pelo movimento da terra e pelos sedimentos que se
depositaram estreitando.

Marateca – significa Mar até Cá

Reprodução da ostra é alternada fêmea/masculino/fêmea

Larva - Formada na água adquire peso e começa-se a desenvolver…se encontrar só lama


perde-se na natureza e morre.

Coletores/cascas

A ostra é de enorme riqueza alimentar (em termos proteicos) alimento completo ao nível do
leite materno) alimento rico em prótidos – 9 a 10 ostras (não precisa comer mais nada)

Proveito a nível da riqueza alimentar com uma vantagem não tem gordura.

Anulamente – 9.000 toneladas

A nossa ostra é a angolata

A apanha da ostra era um trabalho mais para senhores, andavam na apanha da ostra mais de
4.000 pessoas mulheres que cantavam enquanto apanhavam.

Entre 1964 e 1972 saíram mais de 55.308 toneladas para outras partes do mundo(exportada)

Existiam 2.394 hectares de concessões para a ostreicultura – em áreas de entre-marés, de


vasas ou lodos.

Coletores de Ostras – Rosários de Ostras

Estabulação de Ostras – crescimentos de ostras – viveiros

Depósito ao pé da Portucel (Propreetário era um Sr. Francês)

Outras empresas da época:

 Mitrena – Sr. Campero


 Kado – outra empresa a maior produtora de ostras
 Ceol – Adelino da Silva
 Sadomar
 Tojó – António Silva Gato

Restroncagem e triagem da Ostra – Escolher as maiores e as mais pequenas voltavam para o


mar.

A Ostra era transportada em sacos.

Exportação de ostras era feita por via terrestre e marítima.

O PORQUÊ DE EXISTIR OSTRA DE SETUBAL NA FOZ DO LUAN EM FRANÇA

UM BARCO LEVAVA UM CARREGAMENTO PARA FRANÇA, NÃO FIZERAM NEGÓCIO E ENTÃO AS


OSTRAS COMEÇARAM A MORRER E A CHEIRAR MAL.

TM|2018
A OSTRA DO SADO
Resumo da palestra do Prof. Antunes Dias

FORAM OBRIGADOS A DEITAR AO RIO, MAS ALGUMAS ESTAVAM VIVAS DAI EXISTIREM
OSTRAS EM FRANÇA DE ORIGEM PORTUGUESA MAIS CONCRETAMENTRE DO ESTUÁRIO DO
SADO.

O DESAPARECIMENTO DA OSTRA

O tributil de estanho conhecido por TBT é um composto químico usado nas tintas aplicadas
nos cascos das embarcações, que altera o metabolismo do cálcio das conchas e que provoca a
sua morte.

Depuração – são criados tanques próprios de forma a eliminar as bactérias.

A mortalidade ocorreu entre 1973 e 1974 conduzindo ao desaparecimento desta importante


atividade económica do pais, de um produto gratuito dado pela natureza, dando lugar a outras
atividades industrializadas que se foram instalando nas margens do Rio Sado.

TM|2018

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