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A VERDADE QUE

NÃO TE
CONTARAM
SOBRE O DÍZIMO.

Ben Efrayim
Introdução.

Muitos líderes religiosos utilizam do


medo para induzir os membros mais
leigos a contribuírem de forma coercitiva
com a obra de Deus, muitos líderes
enchem o coração dos seus membros
com o medo de maldições inexistentes
ou promessas de bênçãos atreladas à
contribuição. Desde de já digo que isso
é uma grande heresia cometida pelos
líderes religiosos brasileiros, líderes
esses que querem na verdade
encherem os bolsos com riquezas e
viverem às custas dos membros de
suas igrejas, comprando carros de luxo
e ostentando uma vida luxuosa, como
vejo que muitos estão sendo enganados
por ditos pastores (que são na verdade
lobos em pele de cordeiro) escrevi esse
pequeno livro para esclarecer de uma
vez por todas as questões concernentes
aos dízimos.

Baruch HaShem.

Santo Bendito seja o Senhor


nosso Deus, para todo sempre
amém.
Capítulo 1: O que é o
dízimo?
O dízimo era a décima parte de tudo
aquilo que o povo colhia, que era
plantado em toda terra de Israel, foi
decretado por Deus que o povo deveria
levar essa décima parte ao templo para
servir de alimento para o sacerdote,
para a viúva, órfãos e estrangeiro.

²² Certamente darás os dízimos de todo


o fruto da tua semente, que cada ano se
recolher do campo.
²³ E, perante o Senhor teu Deus, no
lugar que escolher para ali fazer habitar
o seu nome, comerás os dízimos do teu
grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas
ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu Deus todos os dias.

Deuteronômio 14:22,23

O dízimo era para ser levado ao templo,


mas não era algo mensal como se tem
costume de se fazer nos dias atuais,
mas sim no final de 3 anos, e deveria
ser levado ao templo de Deus para que
ali fosse apresentado, aqui temos um
problema. O dízimo assim como certas
leis necessitam da existência do templo
de Deus, assim como o sacrifício
também depende do templo para que
ele seja válido, o dízimo também
depende, além de que você também
poderia comer do seu dízimo junto ao
sacerdote: “²³ E, perante o Senhor teu
Deus, no lugar que escolher para ali
fazer habitar o seu nome, comerás os
dízimos do teu grão, do teu mosto e
do teu azeite, e os primogênitos das
tuas vacas e das tuas”.(Deuteronômio
14:23)
E como já deve ter percebido a essa
altura, o dízimo nunca foi dado em
dinheiro, ainda tem dúvida?

²⁴ E quando o caminho te for tão


comprido que os não possas levar, por
estar longe de ti o lugar que escolher o
Senhor teu Deus para ali pôr o seu
nome, quando o Senhor teu Deus te
tiver abençoado;
²⁵ Então vende-os, e ata o dinheiro na
tua mão, e vai ao lugar que escolher o
Senhor teu Deus;
²⁶ E aquele dinheiro darás por tudo o
que deseja a tua alma, por vacas, e
por ovelhas, e por vinho, e por bebida
forte, e por tudo o que te pedir a tua
alma; come-o ali perante o Senhor teu
Deus, e alegra-te, tu e a tua casa;

Deuteronômio 14:24-26

A palavra de Deus diz que quando o


caminho for muito longo o israelita
deveria vender o dízimo, ir ao templo
e comprar algo que sua alma deseja
para que ele possa assim comer
junto ao levita, mas um alerta é feito
por parte do Senhor.

²⁷ Porém não desampararás o levita


que está dentro das tuas portas; pois
não tem parte nem herança contigo.
²⁸ Ao fim de três anos tirarás todos os
dízimos da tua colheita no mesmo
ano, e os recolherás dentro das tuas
portas;
²⁹ Então virá o levita (pois nem parte
nem herança tem contigo), e o
estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que
estão dentro das tuas portas, e
comerão, e fartar-se-ão; para que o
Senhor teu Deus te abençoe em toda a
obra que as tuas mãos fizerem.

Deuteronômio 14:27-29

O dízimo além de servir de alimento ao


levita, que se ocupava com os trabalhos
no templo, também servia como
alimento ao necessitado, não era
recolhido mensalmente mas sim no fim
de 3 anos e não era dado em dinheiro
mas sim em alimentos e você que
oferecia poderia comer dele também.

Mas como apontei anteriormente, essa


lei dependia da existência do templo de
Deus para que ela pudesse ser
cumprida, nos dias atuais o templo de
Deus não existe entre nós, e como essa
lei dependia dele ela não pode ser
cumprida assim como as leis de
sacrifícios pela expiação de pecados.

“Mas meu pastor me disse que se eu


não der o dízimo, estou roubando de
Deus”.

Essa é uma afirmação feita por milhares


de líderes religiosos que usam de uma
interpretação leviana do livro de
Malaquias, mas aqui vou trazer de uma
vez por todas a interpretação correta.
Capítulo 2: Quem não dá o
dízimo rouba de Deus?

Um jargão muito repetido pelos líderes


religiosos atuais é: “Quem não dá
dízimo rouba de Deus”. Esses usam
como base para sua afirmação o texto
de Malaquias.

⁸ Roubará o homem a Deus? Todavia


vós me roubais, e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.

Malaquias 3:8

Quem são esses que roubam de Deus?


Basta ler o contexto completo do texto.

⁶ O filho honra o pai, e o servo o seu


senhor; se eu sou pai, onde está a
minha honra? E, se eu sou senhor, onde
está o meu temor? diz o SENHOR dos
Exércitos a vós, ó sacerdotes, que
desprezais o meu nome. E vós dizeis:
Em que nós temos desprezado o teu
nome?
⁷ Ofereceis sobre o meu altar pão
imundo, e dizeis: Em que te havemos
profanado? Nisto que dizeis: A mesa do
Senhor é desprezível.
⁸ Porque, quando ofereceis animal cego
para o sacrifício, isso não é mau? E
quando ofereceis o coxo ou enfermo,
isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu
governador; porventura terá ele agrado
em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz
o Senhor dos Exércitos.

Malaquias 1:6-8
Vemos no contexto do texto que a
exortação por parte do Senhor vem para
os sacerdotes.

¹ Agora, ó sacerdotes, este


mandamento é para vós.
² Se não ouvirdes e se não
propuserdes, no vosso coração, dar
honra ao meu nome, diz o Senhor dos
Exércitos, enviarei a maldição contra
vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos;
e também já as tenho amaldiçoado,
porque não aplicais a isso o coração.

Malaquias 2:1,2

Os sacerdotes não estavam agindo da


maneira ordenada por Deus na sua lei,
oferecendo pão imundo, animais
defeituosos e o que foi fruto de roubo.
⁵ E chegar-me-ei a vós para juízo; e
serei uma testemunha veloz contra os
feiticeiros, contra os adúlteros, contra os
que juram falsamente, contra os que
defraudam o diarista em seu salário,
e a viúva, e o órfão, e que pervertem
o direito do estrangeiro, e não me
temem, diz o Senhor dos Exércitos.
⁶ Porque eu, o Senhor, não mudo; por
isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos.
⁷ Desde os dias de vossos pais vos
desviastes dos meus estatutos, e não
os guardastes; tornai-vos para mim, e
eu me tornarei para vós, diz o Senhor
dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que
havemos de tornar?
⁸ Roubará o homem a Deus? Todavia
vós me roubais, e dizeis: Em que te
roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas.
Malaquias 3:5-8

Entenderam o contexto?
Aqueles que estavam roubando de
Deus eram os sarcedotes que
pervertiam o direito dado por Deus aos
necessitados, e quem pervertia esse
direito?
Os sacerdotes, para quem essa
exortação foi endereçada, os pastores
e líderes atuais utilizam desse versículo
para colocar medo em seus membros,
os obrigando a dar o dízimo por medo
de maldição e de um tal devorador, que
é citado sim no texto, mas não é
nenhum demônio ou potestade como é
pregado por muitos, mas sim
gafanhotos, que destroem plantações
inteiras.
Se algum pastor usa do jargão:
“Aquele que não dá o dízimo rouba
de Deus”, certamente o ladrão é ele,
pois ele não dá a porção do
necessitado, mas apenas enche seu
bolso e vive uma vida de muitos luxos e
ostentações.

“Serei uma testemunha veloz contra os


feiticeiros, contra os adúlteros, contra os
que juram falsamente, contra os que
defraudam o diarista em seu salário,
e a viúva, e o órfão, e que pervertem
o direito do estrangeiro”
(Malaquias 3:5)

Conclui-se que:
O dízimo depende do templo para sua
obrigatoriedade, visto que a lei sugere
que os dízimos sejam levados a ele,
logo como o templo não existe mais,
essa lei DEIXA DE SER
OBRIGATÓRIA.
O dízimo era usado para alimentar o
levita e o necessitado, e os que
roubavam de Deus eram os sacerdotes
que não davam a porção do
necessitado.

A ajuda aos necessitados.

Sabemos que apesar do templo não


existir, os necessitados ainda se fazem
presentes no mundo, por isso que os os
apóstolos pregavam sobre a obtenção
de ofertas voluntárias para esse
propósito.
²⁶ Porque pareceu bem à macedônia e à
Acaia fazerem uma coleta para os
pobres dentre os santos que estão em
Jerusalém
Romanos 15:26

O ato da caridade é algo muito


valorizado por parte de Deus, como
vemos ilustrado na parábola contada
por Jesus.
³⁵ Porque tive fome, e destes-me de
comer; tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro, e hospedastes-me;
³⁶ Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e foste
me ver.
³⁷ Então os justos lhe responderão,
dizendo: Senhor, quando te vimos com
fome, e te demos de comer? ou com
sede, e te demos de beber?
³⁸ E quando te vimos estrangeiro, e te
hospedamos? ou nu, e te vestimos?
³⁹ E quando te vimos enfermo, ou na
prisão, e fomos ver-te?
⁴⁰ E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em
verdade vos digo que quando o fizestes
a um destes meus pequeninos irmãos, a
mim o fizestes.

Mateus 25:35-40.

A caridade é a prática da justiça é bem


mais importante que encher os bolsos
de algum líder.
Sabemos que muitos cristãos sinceros
de coração ajudam os menos
favorecidos.
Sabemos que nem todo líder religioso
usa de má fé, muitos só foram
instruídos de maneira errada pelo
sistema religioso, mas precisamos
pregar a verdade ao povo, para que não
caiam em garras de certos líderes que
com o coração cheio de ganância,
subverte a palavra de Deus.
Capítulo 3: O que
realmente agrada a Deus.
Muitos pastores superestimam o dízimo,
colocando nele algo que não pertence a
ele, como por exemplo dizer que caso
você dê seu dízimo mensal muitas
bênçãos virão, fazendo assim uma
guarda equivocada desse mandamento.
Muitos pregam que só agrada a Deus
aquele que dá o dízimo, mas será
mesmo ?

¹⁶ Pois não desejas sacrifícios, senão


eu os daria; tu não te deleitas em
holocaustos.
¹⁷ Os sacrifícios para Deus são o
espírito quebrantado; a um coração
quebrantado e contrito não
desprezarás, ó Deus.

Salmos 51:16,17

Deus se agrada muito mais de uma


adoração verdadeira, de coração
quebrantado, do que todos os sacrifícios
ou tesouros da terra, pois tudo isso já
pertence a Deus.

¹⁵ Por meio de Jesus, portanto,


ofereçamos continuamente a Deus um
sacrifício de louvor, que é fruto de
lábios que confessam o seu nome.

Hebreus 13:15
O verdadeiro sacrifício que deve ser
oferecido a Deus é esse, adoração
verdadeira ao Senhor dos Exércitos.
As ofertas voluntárias têm um papel
importante na igreja, a manutenção da
boa obra, além da ajuda aos
necessitados que deveria ser feito
através da obtenção dessa oferta, ela
cumpre o papel que era do dízimo, no
tempo em que o templo se fazia
presente entre nós, já que o dízimo
(assim como as leis de sacrifícios de
animais) necessita da existência do
templo para vigorar, por isso nos
tempos atuais O DÍZIMO NÃO É ALGO
OBRIGATÓRIO. Ajude o necessitado,
honre a viúva, pratique a justiça e tudo
isso será como testemunha para você,
pois Deus se agradaria muito mais da
sua justiça do que do seu dinheiro.
Capítulo 4: justiça e a
misericórdia são mais
importantes que o
dinheiro.
O papel da igreja deveria ser pregar a
salvação por meio do sangue de Jesus,
porém muitas se preocupam mais em
pregar sobre a prosperidade financeira
e sobre o dízimo, atrelado a ele tal
bênção, se preocupam na obtenção de
tesouros terrenos, colocando seus
corações nas coisas deste mundo e
pondo sobre os ombros dos irmãos o
fardo da culpa, dizendo aos mesmos
que todas as mazelas sofridas por eles
é pela falta do dízimo. Estamos sujeitos
às circunstâncias da nossa vida
cotidiana, e são essas circunstâncias
que provam nossa fé de Deus, pois é
muito fácil adorar estando de estômago
cheio, mas quando provamos as
dificuldades é que vemos que somos
totalmente dependentes da graça do
nosso Senhor Deus e Misericordioso
Pai, pois nessas dificuldades muitos
buscam soluções puramente humanas
ao invés de colocar tudo nas poderosas
mãos de Deus. Quando o povo de Israel
estava de saída do Egito, muitos com
medo do exército do faraó tiveram sua
fé em Deus abalada.

¹⁰ E aproximando Faraó, os filhos de


Israel levantaram seus olhos, e eis que
os egípcios vinham atrás deles, e
temeram muito; então os filhos de Israel
clamaram ao Senhor.
¹¹ E disseram a Moisés: Não havia
sepulcros no Egito, para nos tirar de lá,
para que morramos neste deserto? Por
que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do
Egito?
¹² Não é esta a palavra que te falamos
no Egito, dizendo: Deixa-nos, que
sirvamos aos egípcios? Pois que melhor
nos fora servir aos egípcios, do que
morrermos no deserto.

Êxodo 14:10-12

Mesmo presenciando tudo aquilo de


Deus fez aos egípcios, o povo de Israel
duvidou do governo do Criador em suas
vidas, pensando que os egípcios
conseguiriam matá-los ali, mas Moisés
os exortou.
¹³ Moisés, porém, disse ao povo: Não
temais; estai quietos, e vede o
livramento do Senhor, que hoje vos fará;
porque aos egípcios, que hoje vistes,
nunca mais os tornareis a ver.
¹⁴ O Senhor pelejará por vós, e vós vos
calareis.

Êxodo 14:13,14

Moisés exortou o povo acerca do medo


que eles sentiam, pois em seus
corações as dúvidas causadas pelo
medo eram constantes. Assim como
nós que em nosso dia a dia sentimos
medo das circunstâncias negativas da
vida, medo da falência econômica
nacional, medo de perdemos tudo que
conquistamos com a ajuda do Senhor
nosso Deus, e sabendo disso muitos
“pastores” (que são lobos em pele de
cordeiro) usam do medo para coagir os
membros a darem o dízimo, baseados
no medo de um tal “demônio devorador”
inventado pelos pregadores que visam
aumentar seus tesouros as custas do
medo.

⁶ Porque eu quero a misericórdia, e


não o sacrifício; e o conhecimento de
Deus, mais do que os holocaustos.

Oséias 6:6

Agradamos o nosso Criador (Santo


Bendito seja ele) quando praticamos a
justiça, a misericórdia e quando nos
esforçamos a conhecer a Ele, pois a
buscando a Deus em nossas orações e
jejuns alcançamos um nível elevado de
intimidade com Deus, e assim
produzimos frutos do espírito, isso é
bem mais agradável ao Criador do que
uma quantia qualquer de dinheiro, pois
nada disso compra a glória de Deus.
Dinheiro não nos torna mais agradável a
Deus, na verdade a ganância pelo
mesmo nos torna desagradáveis as
promessas.

¹⁶ E eis que, aproximando-se dele um


jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem
farei para conseguir a vida eterna?
¹⁷ E ele disse-lhe: Por que me chamas
bom? Não há bom senão um só, que é
Deus. Se queres, porém, entrar na vida,
guarda os mandamentos.
¹⁸ Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse:
Não matarás, não cometerás adultério,
não furtarás, não dirás falso
testemunho;
¹⁹ Honra teu pai e tua mãe, e amarás o
teu próximo como a ti mesmo.
²⁰ Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho
guardado desde a minha mocidade; que
me falta ainda?
²¹ Disse-lhe Jesus: Se queres ser
perfeito, vai, vende tudo o que tens e
dá-o aos pobres, e terás um tesouro
no céu; e vem, e segue-me.
²² E o jovem, ouvindo esta palavra,
retirou-se triste, porque possuía muitas
propriedades.
²³ Disse então Jesus aos seus
discípulos: Em verdade vos digo que é
difícil entrar um rico no reino dos
céus.

Mateus 19:16-23

O egoísmo no coração desse jovem


impediu ele de agir de forma altruísta,
demonstrando que ele tem amor mais
ao dinheiro do que ao reino. Muitos
pastores têm tido a mesma postura
quando pregam a OBRIGATORIEDADE
DO DÍZIMO NOS TEMPOS ATUAIS,
colocando medo no coração dos irmãos
que com medo de maldições inventadas
por charlatães, acabam por dar o dízimo
sem a fé naquilo que fazem, mas sim
por medo. Como já explicado
anteriormente a lei do dízimo depende
do templo para sua obrigatoriedade
assim como as leis de sacrifício, porém
o princípio por trás da lei é válido pois o
princípio dessa lei era para fornecer
ajuda ao necessitado, sendo assim
seria muito mais proveitoso e agradaria
muito mais a Deus se os pastores que
acumulam fortunas com base no medo
de maldições, pregassem para suas
ovelhas a caridade ao invés de
inflamarem seus corações com medo de
maldições.
Quando estudamos a lei de Deus
vemos que em Deuteronômio há uma
ocasião onde Deus pede para que a
tribo de Gade, Rúben, Aser, Zebulom,
Dã e Naftali subam ao monte Ebal para
proclamar maldições atreladas à
transgressão de algumas leis.

¹⁵ Maldito o homem que fizer imagem de


escultura, ou de fundição, abominação
ao Senhor, obra da mão do artífice, e a
puser em um lugar escondido. E todo o
povo, respondendo, dirá: Amém.
¹⁶ Maldito aquele que desprezar a seu
pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá:
Amém.
¹⁷ Maldito aquele que remover os limites
do seu próximo. E todo o povo dirá:
Amém.
¹⁸ Maldito aquele que fizer que o cego
erre de caminho. E todo o povo dirá:
Amém.
¹⁹ Maldito aquele que perverter o
direito do estrangeiro, do órfão e da
viúva. E todo o povo dirá: Amém.
²⁰ Maldito aquele que se deitar com a
mulher de seu pai, porquanto descobriu
a nudez de seu pai. E todo o povo dirá:
Amém.
²¹ Maldito aquele que se deitar com
algum animal. E todo o povo dirá:
Amém.
²² Maldito aquele que se deitar com sua
irmã, filha de seu pai, ou filha de sua
mãe. E todo o povo dirá: Amém.
²³ Maldito aquele que se deitar com sua
sogra. E todo o povo dirá: Amém.
²⁴ Maldito aquele que ferir ao seu
próximo em oculto. E todo o povo dirá:
Amém.
²⁵ Maldito aquele que aceitar suborno
para ferir uma pessoa inocente. E todo
o povo dirá: Amém.
²⁶ Maldito aquele que não confirmar as
palavras desta lei, não as cumprindo. E
todo o povo dirá: Amém.

Deuteronômio 27:15-26

No versículo 19 temos atrelado


maldições para aqueles que pervertem
o direito da viúva, do órfão e do
estrangeiro.

¹⁹ Maldito aquele que perverter o direito


do estrangeiro, do órfão e da viúva. E
todo o povo dirá: Amém.
Deuteronômio 27

mas que direito seria esse ?


O direito de comer dos dízimos que
eram oferecidos no templo, atitude essa
que os sacerdotes descritos em
Malaquias estavam tendo, se os
pastores querem utilizar do medo para
vigorar uma lei que depende
exclusivamente do templo para, porque
eles não pregam a lei em sua totalidade
?
Pois se eles não retiram a porção
devida desses que possuem o pleno
direito de se alimentar do dízimo ELES
ESTÃO SUJEITOS A MALDIÇÃO
DESCRITA NESTE VERSÍCULO.
Capítulo 5: Deus ama
aquele que dá com alegria.

Transformaram o evangelho em uma


carga pesada, transformaram o reino
em fonte de renda e a palavra de Deus
em negócio. A contribuição para a obra
do Senhor deve ser voluntária.

⁷ Cada um contribua segundo propôs no


seu coração; não com tristeza, ou por
necessidade; porque Deus ama ao que
dá com alegria.

2 Coríntios 9:7

Paulo na sua carta aos Romanos deixa


bem claro que tudo que é feito sem fé
é pecado, portanto ao contribuir
precisamos estar com a consciência
tranquila e alegre por estarmos
contribuindo com a boa obra e não com
medo de maldições inventadas por ditos
pastores, além de que a oferta
voluntária não é de valor pré
determinado como o dízimo, não é
obrigatória e não depende do templo
para vigorar, sendo assim é a maneira
mais correta de contribuição nos tempos
atuais.

Apesar de algumas leis dependerem do


templo, como por exemplo as leis
concernentes aos serviços no mesmo, o
princípio dessas leis permanecem. Uma
lei que “passou” mas seu princípio
permanece é a de corte de cabelo,
muitos cristãos ficam confusos quando
a leem.
²⁷ Não cortareis o cabelo, arredondando
os cantos da vossa cabeça, nem
danificareis as extremidades da tua
barba.

Levítico 19:27

Precisamos compreender o contexto por


de trás dessa lei, o povo de Israel
passou 400 anos como cativos no Egito,
eles absorveram muito da cultura dos
mesmos, quando Deus tirou o povo de
lá foi necessário também retirar o Egito
do povo, e que maneira melhor de fazer
isso que mudando até mesmo a
aparência do povo distanciando eles da
aparência dos egípcios. Essa lei nos
mostra que quando largamos o nosso
Egito (período em que somos escravos
do pecado) precisamos mudar também
nosso lado exterior, para nos distanciar
do nosso “antigo homem”.
O princípio por trás do dízimo é
alimentar tanto sacerdote que vive da
obra (Pois o levita não possuía herança
ou posse, pois a herança deles era o
Senhor) quanto o necessitado, o templo
pode não existir mas os necessitados
ainda estão entre nós, e o princípio
dessa lei era que os 10% dos grãos
colhido serviriam de alimento para os
mesmos, nós podemos muito bem
cumprir esse princípio ajudando os
necessitados nós mesmos. Visto que
a lei de contribuição no templo era feita
em alimentos, era feita no final de 3
anos e sua obrigatoriedade depende
da existência do templo (pois a função
principal do dízimo era alimentar o
levita), além de que as ofertas
voluntárias deveriam cumprir esse
propósito, mas sabemos que muitos
líderes religiosos não cumprem o devido
propósito da contribuição.

Como já explicado, apesar da lei


depender do templo para ser executada,
o princípio por trás dela ainda se faz
presente, é muito mais preferível ajudar
um necessitado com aquilo que Deus
nos abençoou, do que enriquecer
alguma instituição religiosa que usa do
medo e da ganância alheia para se
obter dinheiro, motivados pelo amor ao
dinheiro acima de tudo.
Final.

Muitos não aceitarão aquilo que eu aqui


expliquei, pois muitos estão cegos por
amor a sua instituição, muitos foram
ensinados assim desde sua mocidade,
eu cresci em lar evangélico cercado de
coisas boas do evangelho, meu avô
(que espera o retorno de nosso
Messias) sempre dizia que era
importante observar as coisas à luz das
Escrituras para não cair em doutrinas
estranhas, com o meu aprofundamento
nos estudos eu percebi que muitas das
doutrinas das igrejas estavam
equivocadas, tradições colocadas acima
da lei de Deus ou até mesmo uma
interpretação leviana da mesma.
Sempre dei o dízimo, mas não com o
coração pesado e por medo de ser
amaldiçoado, mas por amor a Deus e a
sua boa obra. Percebi que muitos
contribuíam como se quisessem
comprar bênçãos. Eu não acho errado
você que está sentindo em seu coração
em contribuir com a obra dar 10% do
seu salário, sou contra coagir
membros leigos no evangelho a
contribuir debaixo de um porrete
imaginário. Hoje falar a verdade sobre
o dízimo é comprar briga com falsos
pastores e “guias de cegos”, falar que a
obrigatoriedade do dízimo não existe é
fazer um inimigo mortal, se quiserem
dar o dízimo dê, mas tenham em mente
que isso não é garantia de bênçãos e
nem a falta do mesmo é garantia de
maldições em sua vida.
DÍZIMO NÃO É OBRIGADO
NOS TEMPOS ATUAIS POIS O
MESMO DEPENDE DA
EXISTÊNCIA DO TEMPLO.

‫יְב ֶָרכְך יהוה וְיִשְ מְ ֶרך׃‬

ADONAI TE ABENÇOE E TE
GUARDE

AMÉM

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