Você está na página 1de 2

COM NOSSA SENHORAD E FÁTIMA,

ANUNCIAMOS JESUS CRISTO NA AMAZÔNIA MISSIONÁRIA


"Seu som ressoa e se espalha em toda a terra!" (Sl 18)

Com.: Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, sejam todos bem-vindos!


Ao longo dos séculos, a Igreja sempre anunciou com entusiasmo a Boa-nova de Jesus. Foi o
próprio Mestre quem deu essa missão aos apóstolos: "Vão pelo mundo todo, proclamem o
Evangelho a toda criatura" (Mc 16,15). Se hoje temos a graça de sermos cristãos católicos, é
porque homens e mulheres dedicaram sua vida ao anúncio da Palavra, sempre confiando no
auxílio e na proteção de Deus. Recordando o início e os primeiros anos da Igreja, podemos
dizer que ela teve e continua tendo uma mãe muito especial: Maria. Não foi a Virgem
Santíssima que nos deu o Cristo, cabeça desse corpo místico chamado Igreja? Não foi Nossa
Senhora quem dela cuidou, durante anos, com seu trabalho e dedicação? Mãe de Cristo, ela
também é mãe de todos aqueles que, como Igreja, formam o Cristo ainda presente no mundo
através dos tempos. Não foi, pois, sem motivo que a Igreja sempre soube contar com a
proteção de sua mãe e reconhecer nela todas as virtudes cristãs.
Iniciemos nosso encontro em família invocando a Santíssima Trindade: em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Amém.

Oração do Terço

Aclamação ou cântico

Evangelho ou leitura apropriada

Reflexão(sugestão para o primeiro encontro) :


Como disse Papa São João Paulo II - "A mensagem de Fátima, no seu núcleo fundamental, é o
chamamento à conversão e à penitência, como no Evangelho. Este chamamento foi feito nos
inícios do século vinte e, portanto, foi dirigido, de um modo particular a este mesmo século.
[...] O apelo à penitência é um apelo maternal; e, ao mesmo tempo, é enérgico e feito com
decisão."

Neste ano de 2019, em que celebramos os 300 anos de nossa Arquidiocese e da Ação
Missionária na Amazônia, não podemos deixar de lado a devoção a Nossa Senhora de Fátima,
os milagrosos eventos ocorridos em Fátima e em diversos países, inclusive no Brasil,
recordando a maravilhosa aparição de nossa Mãe do Céu e a mensagem de vida que Ela nos
veio trazer. Considerando o significado desse acontecimento e o que ele tem a dizer ao mundo
de hoje, lembramos de algo que a Irmã Lúcia escreveu em uma carta ao Cardeal Caffarra: O
confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimônio.
[...] Não tenha medo, porque qualquer um que trabalhar pela santidade do matrimônio e da
família será sempre combatido e contrariado de todos os modos, porque este é o ponto
decisivo. No entanto, Nossa Senhora já lhe esmagou a cabeça.
Se focarmos nos laços matrimoniais em nossa comunidade, vemos em primeira mão as
proféticas palavras da Ir. Lúcia quanto ao Matrimônio e à família. Essas instituições sagradas
estão no coração da batalha porque se referem aos fundamentos mesmos da Criação, ou seja,
à verdade sobre a relação entre o homem e a mulher, feitos à imagem e semelhança de Deus.
Se essas instituições divinas são comprometidas, então se põe em perigo de ruir todo o
edifício. A crise moral que vemos no mundo demanda de nossa parte orações, penitências e
sacrifícios. Nossa resposta à cultura perversa deste século é nossa renovação espiritual e
conversão contínuas. Estamos sendo chamados à santidade, através de uma Igreja sempre em
missão.
O apelo de Nossa Senhora para rezar e fazer penitência, ao qual as crianças responderam com
alegria e completa obediência, também se aplica a nós, através da oração e da ação
Missionária. A luta pela santidade, através da mortificação dos nossos sentidos, torna-nos
fervorosos na oração; dá-nos força interior para resistir às tentações; ajuda a nos
desapegarmos de preocupações mundanas; e liberta o nosso coração, por fim, de vaidades
terrenas. A busca da santidade aumenta a clareza de pensamento, fazendo-nos mais sensíveis
ao discernimento do que é sagrado e do que é abominável aos olhos de Deus.
Ao entrarmos no bom combate sobre o Matrimônio e a família, entramos cientes de que
também nós seremos cercados pelo ódio e pela rejeição.
O inimigo também conhece o significado do Matrimônio e da família, e é por isso que os ataca
— assim como atacou Adão e Eva, nossos primeiros pais. O Matrimônio é a única instituição
que une os pais aos seus filhos, que reconhece o direito natural de uma criança a ter um pai e
uma mãe. A família é a primeira célula da sociedade, a "Igreja doméstica", o primeiro governo,
a primeira escola, o primeiro hospital, a primeira economia e a primeira instituição mediadora
da sociedade. Dentro dessa escola primária, os filhos aprendem os valores da moral e do
Evangelho, os quais dão forma, em última instância, às nossas culturas e sociedades. Toda a
sociedade passa, afinal de contas, pela família, que é a primeira de todas as escolas.
É certo que defender a verdade sobre a vida, o Matrimônio e a família é uma tarefa custosa. As
crianças de Fátima, por exemplo, sofreram bastante por causa das aparições. Familiares e
amigos perseguiram-nas. Os jornais conduziram uma campanha implacável para desacreditar
tanto as aparições quanto os videntes. Mesmo assim, apesar de todo o tratamento negativo,
os três suportaram tudo com paciência e caridade, lembrando sempre do pedido de Nossa
Senhora para que oferecessem os seus sacrifícios em favor dos pobres pecadores.

Ao entrarmos no bom combate sobre o Matrimônio e a família, base de toda sociedade,


entramos cientes de que também nós seremos cercados pelo ódio e pela rejeição.
"Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro odiou a mim", lembra-nos Nosso Senhor. "Se
fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do
mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia." (Jo 15, 18-
19) Estamos diante de duas visões opostas: uma enraizada no caminho da obediência e da
vida, e outra no da desobediência e da morte.
Sabemos também que os ataques contra o plano divino para o Matrimônio e a família não vêm
só de fora da Igreja, mas também de dentro — nascidos dos pecados a que dão origem a
desobediência, a divisão e a heresia. É por isso que a Igreja, povo de Deus, precisa da
mensagem de Fátima como uma lembrança constante do chamado universal à penitência, à
conversão e à renovação. Somente neste espírito, renovação de coração e de alma,
poderemos ser o fermento na massa de que fala o Evangelho (cf. Lc 13, 18-21). "No amor não
há temor. Ao contrário, o perfeito amor lança fora o temor" (1Jo 4, 18). Nós obtemos forças e
conforto de Nossa Senhora de Fátima, que lembrou à Ir. Lúcia que ela não estaria sozinha
nessa grande batalha — no seu Imaculado Coração nós encontramos refúgio.
Ainda temos muito a aprender com Nossa Senhora de Fátima. A sua mensagem é um sinal de
esperança para um mundo destruído pelo confronto e pela discórdia. E nossa resposta aos
ataques desferidos contra o Matrimônio, a família e a sociedade é a mesma hoje como 100
anos atrás: arrepender-nos de nossos pecados e obedecer à vontade de Deus.
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Cântico de paz

Mensagem Final

Você também pode gostar