3) Ora pelas autoridades

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS

TAÍBA – CEARÁ
PLANO DE AULA – JOVENS
LIÇÃO 03
DATA: 16/07/2023
ASSUNTO: INSTRUÇÕES A RESPEITO DA ORAÇÃO
TEXTO BÍBLICO: 1 Tm 2.1-8
OBJETIVOS:
I. Compreender que a oração deve ser uma prioridade;
II. Reforçar acerca do poder da oração e os perigos que rondam uma vida sem oração;
III. Apresentar o propósito divino na oração.
INTRODUÇÃO:
Nesta lição estudaremos as instruções que o Apostolo Paulo ensinou a Timóteo acerca da
oração. Veremos que a oração deve ser prioritária (“antes de tudo”), que o poder da oração
está associado, a fé e a persistência e existe um proposito divino por detrás da oração.
PENSE E REFLITA:
❖ Você já parou para pensar na recomendação de Paulo a Timóteo a fim de que orasse
por todos os homens, em especial os que estão na posição de líder?
DESENVOLVIMENTO
I. A ORAÇÃO COMO PRIORIDADE
1) “Antes de tudo” (v.1)
Uma das lições básicas do texto de 1 Tm 2.1-8, é sobre a prioridade da oração. Orar é antes
de tudo, uma recomendação que se aplica a todos nós em relação a toda e qualquer área
da vida. Por isso devemos buscar a vontade de Deus para todas as decisões de nossa vida
(Tg 4.13-16; I Ts 5.17; Cl 4.2) Isso nos mostrará que:
a) Que temos relacionamento com Deus e reconhecemos sua soberania. É vital para um
viver espiritual vitorioso.
b) Que dependemos do Senhor.
2) Como Orar
As múltiplas formas de oração indicam, por um lado, como a prática deveria estar inserida
no viver individual e coletivo dos efésios; e, por outro, como deveriam ser amplas:
a) Deprecação: é uma súplica por uma necessidade específica.
b) Oração: é um termo genérico e pode expressar desde petições feitas em favor de si
mesmo, ou por necessidades gerais.
c) Interceder: é orar em favor de outra pessoa.
d) Ação de Graças: é uma expressão de gratidão.
Apesar dessa dura realidade política, não encontramos Paulo fazendo qualquer referência
no sentido de instigar Timóteo ou os crentes de Éfeso a envolverem-se em projetos de
dominação humana, antes de tudo ele nos ensina:
1º A orar pelas autoridades (v.2)
2º Para que seja construídos um ambiente favorável para o povo de Deus (v.2);
3º E para que estes governem com piedade e honestidade (v.2).
Provérbios 21.1 diz: “Como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do SENHOR;
a tudo quanto quer o inclina”.
II. O PODER DA ORAÇÃO
Fé e oração, oração e fé vão estar sempre ligados. Atributo e prática intimamente associados
e codependentes. É preciso ter fé para orar (Hb 11.6; Tg 1.6-8) e é preciso orar para ter mais
fé (Lc 17.5; 22.32; Ef 3.14-17; 2 Ts 1.11). Na parábola do Juiz iniquo (Lc 18.1-8) entendemos
que:
a) A crise de fé (secularismo) tem relação com a diminuição da frequência e do tempo
de oração;
b) Jesus ressalta a importância da fé e persistência na oração;
c) Deus não é relutante em responder as nossas orações. Ele quer que aprendamos
a depender Dele (Mt 7.9-11).
III. O PROPÓSITO DIVINO:
1) É proposito do Senhor que sua Igreja ore pela Salvação de todos os homens. A
oração é uma arma que auxilia a Igreja na sua missão (Salvação de almas).
2) É proposito do Senhor que todos os homens se arrependam e sejam salvos (2 Pe
3.9). Porém sua vontade permissiva (que Ele permite) abrange o fato de que Deus
permite que as pessoas escolham por si mesmas se vão aceitar ou rejeitar seu convite
de perdão e vida eterna (Jo 3.16).
3) É proposito do Senhor que não exista outro mediador no relacionamento dos seus
servos com Ele (1 Tm 2.5).
4) É proposito do Senhor que sejamos UM, assim como ELE e o PAI são UM (Jo 17.21-
23). Assim também como há um só Deus e um só mediador. A falta de unidade no
Corpo de Cristo, poderá causar grandes prejuízos espirituais e comprometer o
progresso do Evangelho na Terra.
CONCLUSÃO:
Essa lição nos mostrou mais uma vez que a ORAÇÂO é a chave da vitória. Paulo conclui
suas recomendações dizendo que é necessário que muitas vezes essa prática saia do quarto
secreto, das quatro paredes da Igreja e alcance lugares públicos: “Quero, pois, que os
homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. (1 Tm 2.8)”
Prof. Lucas Morais