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Campus de Napipine
Trabalho de Psicologia de Trabalho
Nome: Adelino Jorge Paqueleque Rimua
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Universidade Rovuma
Campus de Napipine
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Índice
Introdução------------------------------------------------------------------------------------------ 4
Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------- 12
Bibliografia---------------------------------------------------------------------------------------- 13
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Introdução
Neste trabalho irei apresentar um pouco sobre a gestão de conflitos nas organizações e
antes de tudo devemos entender o que é conflito, que sob a óptica do antigo paradigma,
nada mais é que percepções e interpretações divergentes das partes sobre um
determinado assunto. É sempre visto como algo negativo, um rompimento, um fim. Pela
nova ordem sistémica, o conflito é um meio, uma oportunidade de reconstrução de
realidades e motor gerador de energia criativa.
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GESTÃO DE CONFLITOS NAS ORGANIZAÇÕES
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A gestão de conflitos nas empresas é um conjunto de acções para alcançar a harmonia
entre os funcionários sem afectar a produtividade solucionando divergências que
surgem no ambiente de trabalho, decorrentes da reunião de pessoas com diferentes
opiniões e personalidades. Dessa forma, administrar essa questão nas empresas sempre
foi uma preocupação para os gestores.
Sabe-se que conflitos, até um certo nível, são normais no ambiente de trabalho. No
entanto, para alcançar a harmonia entre os funcionários, sem afectar a produtividade do
negócio, toda a atenção deve ser dada ao assunto. Ou seja, acompanhar o clima
organizacional e o relacionamento entre as pessoas é responsabilidade diária do
empreendedor, independentemente do porte de seu negócio e do ramo de sua
organização.
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Para aplicar a gestão de conflitos na empresa, você deverá basicamente alocar um
profissional, preferencialmente de RH, para conduzir esse controle. A partir disso, ele
deverá implantar as principais práticas para executar esse tipo de administração.
Outro factor é que o gestor de conflitos deve priorizar a cultura organizacional em busca
de sincronia de pensamento e fechamento de ideias. Quando todos absorvem essa ideia,
aumentam o espírito de colaboração em torno do que a empresa acredita.
Não há dúvidas que as divergências geram perda de tempo a partir de um certo ponto.
Ou seja, é até interessante que se debata alguns pontos de mudança ou de evolução, mas
quando isso é feito de forma exacerbada, acaba prejudicando a evolução empresarial e,
com isso, a competitividade da empresa.
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O primeiro passo para se administrar bem uma empresa é definir sua missão, seus
valores e sua visão de futuro. Essas definições devem ser claras e transparentes para
todos os colaboradores, uma vez que nortearão toda a conduta a ser seguida pelo quadro
de funcionários. Além disso, devem ser observadas e defendidas por todos.
A partir dessas definições, é importante ressaltar que a postura individual deverá ser
similar para todos. A ética e os princípios morais devem caracterizar o comportamento
geral, independente do cargo e da posição hierárquica que a pessoa ocupe.
Sabemos que cada pessoa tem uma personalidade própria. Para que se consiga
administrar conflitos, é necessário que conheça bem os seus colaboradores. Procurar se
aproximar deles, tomando conhecimento sobre suas expectativas, seus desejos e seus
gostos pessoais.
Quanto mais sincero você for com eles, mais próximos eles ficarão de você. Isso se
transformará em confiança mútua e auxiliará na administração de seus recursos
humanos.
3. Identificar os problemas
Primeiro, identificar onde está o problema ou conflito. Avaliar a postura de cada um, a
forma como está trabalhando, o modo como trata as outras pessoas e a ocorrência de
erros funcionais no dia-a-dia. Tomar cuidado: o conflito pode ser bem localizado, mas
pode também extrapolar os limites de sua empresa quando o funcionário tiver contacto
com clientes ou fornecedores externos.
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Conversar com os interlocutores daquela pessoa que você identificou como parte do
problema. Pegar o máximo de informações e exemplos válidos para embasá-lo.
Ademais, tentar se colocar no lugar de cada envolvido para facilitar a interpretação dos
fatos.
4. Ouvir os colaboradores
Deixar claro que passamos a maior parte de nosso dia com nossos colegas de trabalho e
que, para o bem tanto da empresa quanto dos funcionários, é preciso um ambiente
tranquilo, harmonioso e sem perturbações.
Pedir que cada um fale sobre a sua interpretação dos factos, mas fique atento a uma
eventual intensificação e potencialização do conflito.
6. Ser neutro
Ser sempre o mais neutro possível. Escutar todos os lados e não emita inicialmente
nenhum juízo de valor. Todos precisam entender que a empresa não pode ser sacrificada
e nem prejudicada por conflitos evitáveis.
7. Tomar a decisão
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Buscar sempre o consenso. Apaziguar o ambiente, tentando retornar ao status anterior
ao conflito, é o melhor para as pessoas, para a empresa e para o próprio empreendedor.
Porém, sempre haverá uma ou outra situação em que será necessária a intervenção do
superior para a solução da desavença. Nesse cenário, a tomada de decisão deve ser feita
o quanto antes. Não demorar na solução e tenha sempre em mente que o melhor para a
empresa deve prevalecer em todas as situações.
Sempre que possível, chamar a atenção aos valores da empresa e a conduta que cada um
deve ter. Ter o costume de dar feedback para seus liderados. Apresentar os êxitos
conseguidos e também onde cada um pode melhorar.
Outra dica é procurar na internet livros, filmes e palestras motivacionais que possam ser
de utilidade e as divulgue para seus colaboradores.
Para motivar ainda mais o seu time, procurar fazer confraternizações nas datas
importantes e promova sempre o trabalho em equipa, salientando que ninguém
consegue se destacar isoladamente e sem a participação dos outros.
Nem todo conflito é saudável, portanto, é útil evitar que eles se tornem constantes e
desgastem os relacionamentos e o clima organizacional.
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Apostar em ambientes acolhedores e diversos, que favorecem o
desenvolvimento da empatia;
Fortalecer os canais de comunicação interna, divulgando boas práticas e
instigando todos os empregados a compartilhar suas ideias no trabalho;
Valorizar o dar e receber feedback;
Garantir a elaboração e cumprimento de códigos de conduta e ética, a fim de
coibir posturas abusivas entre colegas, líderes e liderados;
Sempre que possível, fornecer treinamentos para o desenvolvimento de soft
skills como a flexibilidade e o pensamento crítico;
Ter um canal de denúncias anónimas e investigue o que for denunciado.
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Conclusão
Conflitos podem ser mais íntimos, ou seja, não devem se tornar públicos sob pena de
causarem problemas ainda maiores. Nesses casos, a prudência indica que o sigilo deve.
Gestão de conflitos é uma área ligada à gestão empresarial, que se responsabiliza pela
conciliação entre duas ou mais partes com interesses opostos, a fim de alcançar uma
solução vantajosa para todos os envolvidos.
Ainda que não exista um sector dedicado a essa questão, sempre haverá ideias
conflituantes dentro das empresas, pedindo a atenção dos colaboradores de Recursos
Humanos, lideranças e outros para solucionar os confrontos. Treinamentos a respeito de
comunicação não violenta e assertiva são bastante úteis, pois permitem a manifestação
de diferentes pontos de vista sem grande carga emocional ou posturas preconceituosas.
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Bibliografia
BLIKSTEN, Izidoro. Técnicas de Comunicação escrita. [S.l.]: Editora Ática 22ª edição,
2006.
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