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EIS AQUI O QUE DEUS UNIU HÁ 25 ANOS

(CELEBRAÇÃO DE BODAS)
06 De Abril De 2019

Mensagem pregada pelo Pr. Thiago Silva


Então Jesus respondeu: Não tendes lido que no princípio o Criador fez homem e mulher?
Portanto, o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher e serão ambos uma só carne.
De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus uniu não o
separe o homem (Mateus 19.4-6)

1. INTRODUÇÃO
Breve história do relacionamento do casal.

2. POR QUE VOCÊS ESTÃO CASADOS HÁ 25 ANOS?

2.1. Sua união foi a três


Vocês aprenderam que o casamento entre duas pessoas é, na verdade, entre três: ele, ela e
Deus. Ou, neste caso: entre você (o marido), você (a esposa) e Deus. Foram três os casantes
porque foi Deus quem uniu vocês dois.
Nesse triângulo amoroso que vocês têm cultivado, Deus está no vértice superior, ditando os
valores, inspirando as decisões e fortalecendo os laços conjugais. Nos outros dois vértices,
vocês dois ouvem esses valores, seguem-nos com seriedade e têm prazer na companhia
abençoadora de Deus.
Foi por causa desta disposição, que vocês permaneceram. Eu espero que esta disposição
permaneça daqui a cinco anos, quando farão bodas de pérola, e daqui a 15 anos, quando
farão bodas de rubis.

2.2. O alvo foi o bem-estar do outro


Quando o casamento é a três, os três procuram o bem-estar um do outro. Deus sempre
procura o nosso bem-estar, porque os planos de Deus para nós são de paz, nunca de mal.
Vocês têm querido o bem-estar um do outro.
Num mundo em que as pessoas se centram em si mesmas, o casamento é um escândalo, no
sentido que nele um vive para o bem-estar do outro. Ambos, portanto, vivem para fazer o
outro feliz. No casamento, firmado segundos os princípios espirituais de Deus, o maior
prazer (em todas as suas dimensões) é o prazer do outro. Que bom que vocês se casaram não
para ver o que um podia tirar do outro, mas para oferecer o máximo ao outro, em termos de
cuidado, carinho, afeto, proteção e preocupação.
Foi por causa desta disposição, que vocês permaneceram. Eu espero que esta disposição
permaneça quando fizeram bodas de ouro, daqui a 25 anos.

2.3. A fidelidade lhes foi um compromisso mútuo


Vocês demonstram ter claramente aprendido que quando um procura o bem-estar do outro,
há um compromisso mútuo de fidelidade entre os dois.

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Certamente não lhes foi fácil serem fiéis. Nunca foi, não é e jamais será fácil ser fiel. As
ofertas são muitas. É por isto principalmente que se faz a recomendação bíblica aqui
repetida. Não ser fiel é precisamente separar-se mesmo que se esteja junto.
Vocês se guardaram um para o outro, tanto na exclusividade e na permanência da paixão
quanto na direção e sentido do amor e do respeito. Vocês têm-se desejado um ao outro.
Vocês têm querido estar um com o outro. Vocês têm vivido um relacionamento de
transparência, aquela transparência que se pode ver prazerosamente porque dela saem cores e
odores agradáveis. Vocês têm vivido um relacionamento de integridade, isto é, de inteireza,
verdade e completude.
Só é fiel, vocês sabem, quem é capaz de renunciar ao fácil e ao fútil, ao ilusório e ao
perfunctório. Não é fácil manter-se junto, mas esta é a recomendação bíblica e exatamente
por isto.
Foi por causa desta disposição, que vocês permaneceram. Eu espero que esta disposição
permaneça, quem sabe, nas bodas de diamante (60 anos), de prata dourada (70) e de carvalho
(80).

3. APRENDENDO COM O CASAL


Agora, quero dizer algo para aqueles que ainda não chegaram aos 25 anos de casados e até
para aqueles que ainda não casaram. Quero destacar outras características que vejo nesta
vitoriosa união.

3.1. Eles mantiveram o sentido da complementaridade


Deus criou o homem e a mulher como seres complementares. Um sem o outro é incompleto;
não é ainda um ser. Homem e mulher são radicalmente diferentes no plano biológico. E nesta
diferença, eles se complementam.
Eles são muito diferentes entre si no plano psicológico e nesta diferença eles se
complementam.

3.2. Eles desenvolvem a dimensão da companhia


Complementaridade tem a ver com companhia, cujo contrário é solidão. Se vocês
preferissem a solidão, não se casariam. No entanto, viver na companhia do outro é algo a ser
aprendido, constantemente aprendido porque facilmente lembrado.
Viver em companhia é, em essência, ter prazer em estar com o outro. É gostar de fazer em
conjunto as coisas que antes se fazia em separado.
Viver em companhia implicam em ter coragem de renunciar a alguns gostos, próprios de
quem vive só. Viver em companhia significa respeitar a individualidade do outro. O
casamento não é para anular, mas para ser prazeroso aos cônjuges.
Eles são companheiros um do outro; por isto, têm contribuído para que permaneça unido
aquilo que Deus uniu.

3.3. Eles têm preservado o espírito da comunicação


Os gestos comunicam mas demandam muita interpretação. Eu sei que vocês conversam;
falam dos seus projetos, mesmo que ligeiros; discutem suas ansiedades, mesmo que
passageiras; fazem suas reclamações, mesmo que rasteiras. Vocês se comunicam.

4. CONCLUSÃO Convite a que olhemos para este casal como estímulo à nossa vida
conjugal.

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Cerimonial Evangélico: Bodas de Prata

CERIMONIAL DE BODAS DE PRATA


Apresentação dos esposos

Dirigindo-se aos presentes, o ministro dirá:


“Queridos irmãos e amigos, estamos reunidos na presença de Deus e destas testemunhas
a fim de celebrar os votos de vinte e cinco anos de casamento de
nossos irmãos Venilson Francisco da Silva e Maiza Lopes da Silva

“Louvamos a Deus pelos casais vitoriosos, que têm-se mantido fiéis a seus votos. Disto
são exemplo
digno de honra nosso irmão Venilson e sua querida esposa Maiza, com os quais nós nos
alegramos agora, celebrando este aniversário de bodas de prata. E para mim uma grande
honra dirigir a cerimônia de um aniversário tão glorioso e transcendental. ”

Renovação de votos

Dirigindo-se aos esposos, o ministro dirá:


“Durante vinte e cinco anos, vocês têm-se conservado fiéis em seus votos, tendo
empenhado sua palavra e seu amor. Os anos têm transcorrido na infinita sucessão do
tempo, e a vida tem-se mostrado agitada, com os muitos acontecimentos do viver diário.
Vocês têm sido açoitados por enfermidades, divergências de opinião, problemas
familiares; enfim, adversidades mil! Porém, nada disto tem dobrado vocês; pelo contrário,
com virtuosa sabedoria e paciência, vocês têm permanecido fiéis um ao outro. ”

Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Eu, Venilson Francisco da Silva


neste dia de nossas bodas de prata, reafirmo lhe minha lealdade, e prometo-lhe, com a
ajuda de Deus, ser fiel esposo até que a morte nos separe. Portanto, uma vez mais,
comprometo a minha palavra e meu amor.”
Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:

“Eu, Maiza Lopes da Silva


tendo a felicidade de celebrar nossas bodas de prata, e havendo dado bom exemplo à
nossa família, prometo-lhe, com a ajuda de Deus, continuar sendo fiel esposa, até que a
morte nos separe. Portanto, uma vez mais, comprometo a minha palavra e o meu amor.”

Entrega de alianças

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Dirigindo-se ao esposo, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:
“Querida esposa, que esta aliança seja um símbolo de pureza, fidelidade e perpetuidade
de nosso sincero amor.”

Dirigindo-se à esposa, o ministro lhe dirá que repita estas palavras:


“Querido esposo, em honra dos seus esforços e de sua fidelidade a Deus, à sua esposa e à
nossa família, entrego-lhe esta aliança, símbolo de nosso amor inseparável e constante.”

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