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EQUIPAS DE NOSSA SENHORA

Movimento de Espiritualidade Conjugal

ENS N.º 35
Fátima, 28 de dezembro de 2012

[Casa do Jaime e Ana]

Encontro III | A CONJUGALIDADE

A dignidade do matrimónio
2
Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova,
perguntando: “É permitido ao homem divorciar-se de sua mulher?”
3
“O que Moisés lhes ordenou?”, perguntou ele.
4
Eles disseram: “Moisés permitiu que o homem lhe desse uma
certidão de divórcio e a mandasse embora”[a].
5
Respondeu Jesus: “Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de
coração de vocês. 6 Mas no princípio da criação Deus ‘os fez homem e
mulher’[b]. 7 ‘Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à
sua mulher[c], 8 e os dois se tornarão uma só carne’.[d] Assim, eles já não
são dois, mas sim uma só carne. 9 Portanto, o que Deus uniu, ninguém
o separe”.
10
Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus
sobre o mesmo assunto. 11 Ele respondeu: “Todo aquele que se
divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher, estará
cometendo adultério contra ela. 12 E se ela se divorciar de seu marido e
se casar com outro homem, estará cometendo adultério”.
MC 10, 2-12

REFLEXÃO

A conjugalidade é a íntima comunhão da vida e do amor vivida pelo


casal que contraiu matrimónio. O sacramento do matrimónio não deve
ser considerado como ato único vivido no dia da cerimónia. É a
expressão do dom recíproco dos esposos que se encontra em contínua
e permanente celebração. O matrimónio diz, então, respeito a todos
os aspetos da vida quotidiana do casal.
Amar implica amar diariamente e na totalidade o outro tal como ele/a
é. Assim se cresce em casal, como um só, perante Deus. Nós somos,
enquanto casal, aquilo que formos nos momentos normais da nossa
vida a dois. É nas coisas mais
O amor manifesta-se
simples do quotidiano da nossa vida
em casal que o amor nos preenche, nos detalhes, nos
pois é a normalidade que tornam os pormenores, nas mais
momentos especiais únicos e pequenas coisas.
genuínos.

O nosso amor vivido a dois no


“É fácil criar alguns
casamento – amor conjugal – pode
momentos de amor
tomar como modelo o amor de Deus
grandioso, mas é pelo seu Povo e de Cristo pela sua

difícil construir uma Igreja. O amor vivido a dois é o


reconhecimento do outro como uma
vida inteira de
dádiva que nos completa em Deus.
pequenos momentos Na conjugalidade cristã, os esposos,
de grande amor. É para além de se doarem com um
amor que é ativo e recíproco,
isso um verdadeiro
também comunicam o amor aos
casamento!”
filhos e aos outros.

A fidelidade parece ter perdido as suas perspetivas de durabilidade.


Numerosos casais separam-se muito facilmente ao enfrentarem
problemas e cada um recomeça uma nova
“A conjugalidade
relação amorosa sem se preocupar muito
cristã bem
com os filhos. É importante relembrar
compreendida
que as dificuldades partilhadas pelo casal
exige a renúncias
fortalecem a união entre os dois e os dois
a cada um dos
com Deus, onde a simples paixão tende a esposos para uma
esmoreçer, verdadeira
“A conjugalidade mas o amor harmonia.”
implica um conjugal
exercício mostra ter força para crescer. O amor
permanente do cresce na humildade em pedir perdão e
perdão. em perdoar.

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