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Elias Soares de Moraes

DICIONÁRIO
de palavras, expressões,
interpretação e curiosidades
Bíblicas

i)
Beit Shalom
t ü ‫ ז י‬ü R a

Teologia, cultura e costumes.


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (C1P)
Ficha Catalográfica (Sistema de Catalogação Editorial)

Copyright 2020 Editora Beit Shalom


Copyright Elias Soares de Moraes
Bejt Shalpm Todos os direitos reservados.

ISBN 978-65-992459-0-9
IMPRESSO N O BRASIL/ P R IN T E D IN BRAZIL
l . a edição - O utubro de 2020 | 1156 Páginas
Editora Beit Shalom
Rua Conde de Sarzedas 160 - loja 27 - Liberdade - São Paulo
Fone: (11) 9 4901-6633 / (11) 9 4626-3000 / (11) 3101-3000
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Fanpage: www.livrariadopastorelias.com.br

Digitação: Elias Soares de Moraes


Capa e Diagramação: Studio B.art (11) 95107-4863
Revisão: João Guimarães
Impressão: Imprensa da Fé
S U M Á R I O

INTRODUÇÃO..........................................................................................13

PALAVRAS

Abismo........................................17 Aprisco...................................... 33
Alabastro.................................... 18 Bispo...........................................34
Aleluia........................................ 21 Cadáver...................................... 35
Alma...........................................22 Cães............................................36
Amar E Odiar.............................26 Calamidade................................ 41
Amém......................................... 27 Centurião................................... 41
Ancião........................................ 28 Colocíntida................................ 43
Anticristo....................................28 Cooperador.................................45
Antropomorfismo......................29 Corbã..........................................49
Antropopatismo..........................29 Coroa......................................... 51
Anzol..........................................30 Corvos........................................56
Apoliom......................................31 Criar........................................... 60
Apóstolo.................................... 31 Demônio.....................................63

E L I AS S O A R E S OE M O R A E S
Despenseiro................................ 70 Inescrutável...............................104
Diabo..........................................71 Inferno...................................... 105
Diácono...................................... 72 Macho....................................... 106
Discípulo.................................... 73 Mal............................................ 106
Doutrina..................................... 77 Mel Silvestre............................ 108
Drácma....................................... 77 Mestre....................................... 109
Eirado......................................... 79 Mezuzah.................................... 109
Embaixador................................ 80 Ministro.................................... 111
Escândalo................................... 82 Mulher.......................................112
Estáter.........................................84 Necromancia............................ 113
Esterco........................................85 Neófito......................................116
Evangelista................................. 86 Pagão........................................ 119
Fêmea.........................................87 Pastor........................................ 119
Filactério.................................... 87 Presbítero.................................. 121
Gafanhoto.................................. 91 Pretório..................................... 121
Galardão.....................................92 Profeta.......................................122
Geena.........................................94 Prosélito.................................... 122
Graça......................................... 96 Raca.......................................... 125
Hebraismo...................................96 Rei.............................................127
Hipócrita.................................... 99 Sábado...................................... 128
Homem.....................................102 Sacerdote...................................147
Hosana......................................102 Sarcófago.................................. 149
Imortalidade..............................103 Sincero......................................150
Inefável.................................... 103 Tanak.........................................151

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterfnetaçãit e curiosidades Bíblicas


EXPRESSÕES

Abominação da Desolação.............................................................155
Abominável da Desolação.............................................................156
Alfa e Ômega..................................................................................156
Antiga serpente...............................................................................157
A quem não tem até o que tem será tirado.....................................157
Aos pés de Gamaliel........................................................................161
Arrancar o olho...............................................................................162
As chaves do reino dos céus..........................................................164
As três expressões em Ef 4.8Ί0 ElPe 3.18-20.................................167
A trave e o argueiro.........................................................................174
Bacia de lavar.................................................................................176
Cachorrinhos.................................................................................. 177
Cadeira de Moisés............................................................................179
Caminho de Balaão.........................................................................180
Caminho de um dia de sábado........................................................181
Campos brancos para a ceifa...........................................................181
Cão morto.......................................................................................183
Casa do cárcere...............................................................................184
Casa do tronco................................................................................184
Cego guiando outro cego...............................................................185
Cirandar como trigo........................................................................186
Coar um mosquito e engolir umcamelo........................................189
Cobrir os pés....................................................................................191
Concerto de sal ou aliança de sal................................................191
Cortar o pé e a mão........................................................................193
Deixar aos mortos enterrar os seus mortos...................................194
Desde a fundação do mundo...........................................................198

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Deus habita nas trevas?..................................................................201
Dizei àquela raposa..........................................................................203
Doutrina de Balaão..........................................................................204
Doutrina de Jezabel.........................................................................205
Doutrina dos Nicolaítas..................................................................207
Engano de Balaão............................................................................209
Entregar alguém a Satanás.............................................................209
Espírito mal da parte do Senhor.....................................................210
Estrela da manhã..............................................................................213
Estado intermediário em Mateus 10.28...........................................215
Fazer amigos com as riquezas dainjustiça?.................................... 217
Filho da desobediência....................................................................221
Filho da luz.....................................................................................222
Filho da perdição............................................................................223
Filho das trevas.............................................................................. 224
Filho de belial................................................................................ 224
Filho de Davi..................................................................................226
Filho de Deus................................................................................. 227
Filho do diabo.................................................................................230
Filho do inferno..............................................................................230
Filho do maligno.............................................................................231
Filho do reino.................................................................................231
Filho dos profetas...........................................................................233
Guias cegos......................................................................................233
Homem do pecado........................................................................ 234
Homens vadios................................................................................235
Lança a mão do arado e olhar para trás......... ................................ 235
Lançar pérolas aos porcos?..............................................................236
Lombos cingidos.............................................................................239

D I C I O N Á R I O de paíavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


Muitos são chamados e poucos escolhidos...................................241
Não dar aos cães as coisas santas.................................................242
Não passará esta geração................................................................. 244
Onde estiver o cadáver aí se ajuntarão as águias............................ 246
Onde estiver o cadáver aí se ajuntarão os abutres......................... 253
O que é o pecado para a morte?.....................................................254
Os derradeiros serão os primeiros e os primeiros derradeiros........260
Pedra de esquina angular e fundamental......................................... 263
Pedra rejeitada e rocha de escândalo............................................. 264
Pregar sobre os telhados o que ouvimos em trevas....................... 264
Primogênito dos mortos................................................................. 267
Sepulcro caiado.............................................................................. 268
Ser salvo como pelo fogo?............................................................... 271
Servir a Deus e a Mamom ou servir a Deus e as riquezas..............275
Tomar a cruz.................................................................................... 277
Tomar o jugo................................................................................... 279
Tomou a porca lavada ao seu despojadouro de lama.................... 282
Tomou o cão ao seu próprio vômito............................................... 283
Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus............................. 284

INTERPRETAÇÃO

Livre Arbítrio................................................................................. 293


(Parte 1) A importância do Livre Arbítrio..................................293
O que é livre arbítrio?.................................................................... 295
(Parte 2) A importância do Livre Arbítrio..................................296
O Livre Arbítrio antes da queda................................................... 297
Se o homem não tem o Livre Arbítrio como explicar as passagens.297
O Livre Arbítrio depois da queda................................................... 297

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Cairn é uma prova incontestável do Livre Arbítrio após à queda...298
Como explicar o comportamento do jovem rico quanto à prática do
bem?............................................................................................................ 301
Como explicar a atitude de Comélio que não era salvo?............. 302
Como explicar a parábola do filho pródigo que representa o homem
caído no pecado?.......................................................................................... 302
A atitude de Jerusalém....................................................................304
Como explicar a rejeição dos Judeus em relação a Jesus?.............. 305
As dez escolhas em Deuteronômio 30.15-19................................. 306
O conhecimento médio ou intermediário de Deus.................... 307
O Livre Arbítrio na Bíblia............................................................ 308
Os pais da igreja e o Livre Arbítrio.............................................. 308
O caráter de Deus.......................................................................... 312
Perguntas difíceis de responder sobre depravação total................ 312
Perguntas difíceis de responder sobre eleição incondicional....... 315
Uma vez salvo sempre salvo?.......................................................... 317
Perguntas difíceis de responder sobre a expiação ilimitada.......... 320
Deus amou o mundo e não apenas os eleitos............................... 320
Cristo afirmou que na cruz atrairía a todos e não apenas os eleitos...323
A Bíblia defende o universalismo?................................................. 323
Se Deus quisesse salvar a todos ele salvaria pois nenhum dos seus
planos pode ser frustrado............................................................................. 324
Se Deus realmente quer salvar a todos por que a Bíblia diz que Cristo
morreu por muitos?..................................................................................... 324
Se Cristo morreu por todos, mas todos não serão salvos teria cristo
morrido em vão?...........................................................................................326
Se Cristo morreu por todos por que todos não serão salvos?....326
Todos não são todos, mas apenas os eleitos?.............................. 327
Perguntas difíceis de responder sobre a graça irresistível........... 328

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Se a graça é irresistível, como explicar Mateus 23.37-39?............ 328
Se a graça é irresistível, como explicar Jo 1.11,12?...................... 329
Se a graça é irresistível, como explicar At 7.51 ?........................... 330
Perguntas sobre a perda da salvação.............................................. 330
Análise de Hebreus 6.4-8.............................................................330
Uma advertência solene................................................................ 332
Análise de Hebreus 10.26-29....................................................... 344
Marcos 4.11,12 Ensina a eleição incondicional?............................350
Uma análise de Apocalipse 22.17................................................... 356
Por que a morte do rei Ezequias foi adiada uma vez que Deus previu
que ele morrería?........................................................................................ 357
Quem colocou o futuro no corredor da história para que Deus pu-
desse prever a fé?.................................................................... 358
Davi e os cidadãos de Queila......................................................... 360
Respondendo às objeções calvinistas em Romanos 9..................362
Se a eleição não é incondicional, como explicar Romanos 9.11-22 ?.362
Amei a Jacó e odiei Esaú (Rm 9.11-13).......................................362
Amei Jacó, porém me aborrecí de Esaú (Rm 9.11-13)...................365
Há injustiça da parte de Deus? (Rm 9.14)...............................368
Terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia (Rm 9.15)....369
O endurecimento do coração de Faraó (Rm 9.17; Ex 9.16).......370
Romanos 9.17 e a exegese Calvinista........................................... 378
Não depende de quem quer (Rm 9.18).......................................381
Deus endurece a quem quer (Rm 9.18).......................................382
Por que culpar os que resistem à sua vontade? (Rm 9.19)........383
Quem és tu para discutires com Deus? (Rm 9.20).........................384
Não tem poder o oleiro sobre o barro? (Rm 9.21)........................384
Vasos para honra e vasos para desonra (Rm 9.21)........................385
Os vasos de ira preparados para perdição (Rm 9.22)..................... 386

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Se o salvo não perde a salvação, como explicar Êx 32.32,33)......... 387

CURIOSIDADES BÍBLICAS

PARTE 1
A Bíblia não diz que Jesus caiu com o peso da cruz...................... 393
A pedra da entrada do sepulcro.................................................... 395
Carta de recomendação.................................................................. 396
Cada homem uma carta de Cristo................................................ 399
No rio ou à margem do rio?.......................................................... 404
Noé levou 120 anos para construir a arca?................................... 405
Qual era o tamanho da arca de Noé?............................................. 407
Quem foi o primeiro a ressuscitar Jesus ou Moisés?..................... 410
Os livros não canônicos citados na Bíblia.................................. 418
No aprisco ou no deserto?........................................................... 422
Quem foi a primeira mulher de Adão, Eva ou Lilit?.................. 423
João Batista era Essênio?............................................................... 426
Moisés escreveu Deuteronômio depois da sua morte?............... 429
O nome escrito no livro da vida (Ap 3.5).................................... 431
Por que Jesus era carpinteiro e Paulo fazia tendas?.......................435
Adão e Eva tiveram filhos antes do pecado................................436
A queda de satanás em Lucas 10.18............................................... 440
Como era a salvação no antigo testamento?................................. 445
Como responder às testemunhas de Jeová?................................... 448
Jesus é igual ou menor que o Pai?............................................... 449
Em defesa da divindade de Cristo?................................................ 454
João 8.58 E uma prova de que Jesus é Deus............................... 456
Se Jesus não é Deus, por que os anjos devem adorá-lo?........... 457

D I C I O N Á R I O de !xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Se Cristo está com o corpo humano glorificado no céu, como ele
pode ser onipresente? (Parte 1)....................................................................465
Se Cristo está com o corpo humano glorificado no céu, como ele
pode ser onipresente? (Parte2).................................................................... 467

PARTE 2
Por que Jesus tinha que ser homem?.............................................. 469
Títulos atribuídos a Jesus e ao Pai que provam que Jesus é Deus.471‫״‬
O direito romano na Bíblia Sagrada............................................. 478
lus Gladii....................................................................................... 478
Direitos do cidadão romano........................................................... 479
Paulo, o civis romanus (cidadão romano)....................................... 479
lus iulia ou lex iulia ou lei juliana................................................ 482
lus provocatione .......................................................................... 483
Provocatio ad imperium............................................................... 485
Lex pórcia ou lex valéria................................................................ 486
Guarda pretoriana......................................................................... 487
Cidadão romano............................................................................ 488
Eis o homem................................................................................... 489
A verdade sobre o dízimo.............................................................. 490
Graça preveniente........................................................................ 512
Torá................................................................................................ 514
Genealogia bíblica, para que serve?............................................ 515
Paulo e a prática da necroforia..................................................... 516
Quem é o marido da viuva de 2 Reis 4?.......................................... 518
A pedra selada............................................................................... 524
A pedra espiritual que os seguia................................................. 526

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
AS SEITAS DO JUDAÍSMO
Os fariseus...................................................................................... 527
Os sete tipos de fariseus................................................................529
Mais sete tipos de fariseus segundo David Stem........................... 530
Os fariseus nos temposde Jesus...................................................... 531
Os Essênios.................................................................................... 536
Os Saduceus....................................................................................544
Os Zelotes.......................................................................................547
A teonímia (os nomes de Deus).................................................. 548
O Senhor é meu pastor nada me faltará ou ele não me falta?...551

CURIOSIDADES ET1MOLÓGICAS

Nomes Bíblicos e Extra-Bíblicos............................................ 553


Nomes e Sobrenomes Extra-Bíblicos.................................... 1017

D I C I O N Á R I O de pahvras, expressões, interpretação ecunosidades Bíblicas


I N T R O D U Ç Ã O
“Tudo quanto te vier à mão para fazer, fazeO conforme as
tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há
obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma"
(Ec 9.10).

“Se te mostrares frouxo no dia da angústia,


a tua força será pequena"
(Pv 24.10).

Depois de alguns anos de árdua pesquisa, pela graça e bondade


de Deus tenho o prazer de trazer a público o meu mais novo trabalho,
o “Dicionário de Palavras, Expressão, Interpretação e Curiosidades
Bíblicas”. Esta é uma obra que durante muito tempo eu nutri o
desejo de produzi-la. A bem da verdade, o meu desejo sempre foi o de
poder debruçar sobre a Bíblia e sobre as literaturas a ela relacionadas
e açambarcar um pouco da cultura, dos costumes, da língua e das
curiosidades bíblicas, ligadas aos antigos povos mencionados nas
Sagradas Escrituras; mas em especial no que concerne ao povo hebreu,
por quem nutro grande e especial admiração.

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ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
O “Dicionário de Palavras, Expressões, Interpretação e
Curiosidades Bíblicas” expressa, nas suas mais de mil páginas, esse
desejo do meu coração. Fazendo uma abordagem histórica, cultural e
teológica, com uma linguagem acessível a todos os públicos, mas sem
perder a profundidade, esta obra procura transpor o abismo cultural
e tom ar mais claras as palavras, as expressões idiomáticas, os textos,
teologicamente difíceis de entender, como pondera o apóstolo Pedro, ao
dizer que na literatura paulina existem “pontos difíceis de entender que
os indoutos e inconstantes torcem” e, ao mesmo tempo, compartilhar
algumas curiosidades etimológicas relacionadas aos antropônimos
(nomes de pessoas) e à onomatologia (ciência que estuda os nomes) de
um modo geral. A obra está dividida em quatro partes principais:

Palavras: Aqui, neste primeiro ponto, procurei trazer o


significado etimológico de algumas palavras da Bíblia ou relacionadas a
ela. Ex.: Raca, Aleluia, Alabastro etc.;

Expressões: Pelo pouco que pude observar no texto bíblico,


em especial nos evangelhos, existem muitas expressões idiomáticas
que, principalmente as proferidas pelo Nosso Mestre, o Senhor Jesus
Cristo, sempre têm gerado muitas dúvidas quanto ao seu real sentido ou
significado. Por essa razão, procurei pesquisar ao máximo para descobrir
os significados e a lição por trás de cada uma delas;

Interpretação: Como ficou pontuado, na Bíblia existem muitos


pontos difíceis de entender que os céticos, os críticos, os hereges
e os sectários acabam torcendo e causando uma grande confusão na
cabeça do nosso povo. Por isso, muitas delas foram abordadas aqui,
especialmente aquelas que concernem à tensão e polarização entre as
duas vertentes teológicas arminiana e calvinista.

Curiosidades: O ser humano, por natureza, é muito curioso.


No que diz respeito ao nosso povo cristão e, em especial os evangélicos,

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D I C I O N Á R I O de palavras, ex pressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


essa curiosidade é ainda maior. Por esse motivo, procurei reunir várias
curiosidades bíblicas, mas dando ênfase à origem, etimologia, significado
e representação dos nomes bíblicos, em todas as suas classificações, ou
seja, os nomes de pessoas, rios, vales, montes, lugares, Deus, deuses, e os
nomes extrabíblicos. O objetivo, ao mencioná-los, nesta obra, vai muito
além do costume da imposição dos nomes com a finalidade de identificar o
indivíduo no seu meio ambiente. Pois, para os antigos, como ponderam os
especialistas na área, os nomes “estão inextricavelmente vinculados com
a pessoa do seu portador”. Além do que, eles refletem a fé, o sentimento
religioso, a história e a psicologia social dos povos da antiguidade. Cabe,
ainda, salientar que os nomes bíblicos são uma rica fonte de conhecimento
bíblico, histórico, cultural e social, refletindo sempre os costumes, as
tradições e a culturas das antigas civilizações. Espero que este “Dicionário
de Palavras, Expressões, Interpretação e Curiosidades Bíblicas” possa servir
de edificação para todas as pessoas. Pois é uma obra dirigida a todos os
públicos, mas especialmente aos pastores, obreiros, professores, pregadores,
palestrantes, profissionais liberais e a todos os que amam a Palavra de Deus
e desejam conhecê-la melhor.
Soli Deo Gloria!

O autor

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
16
D I C I O N Á R I O de paíavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
P A L A V R A S

---------------------- A B I S M O ---------------------

Do grego, “Abyssos”, local onde estão aprisionados os espíritos


maus, ou parte dos anjos caídos com Satanás. Esse vocábulo aparece
no evangelho segundo escreveu Lucas, ligado ao endemoninhado
gadareno. Na ocasião, Jesus passava pela província dos gadarenos e,
na oportunidade, esse endemoninhado, que morava nos sepulcros, veio
ao seu encontro e clamando em alta voz: “Que tenho eu contigo Jesus,
Filho do Deus Altíssimo? Peço que não me atormentes” (Lc 8.28). Ao
ser perguntado pelo seu nome, ele se identificou como “Legião”, pelo
fato de serem muitos. Logo em seguida, ele rogou a Jesus que não os
mandasse para o Abismo. Este mesmo Abismo também é citado em
Apocalipse 9.1, onde, segundo o texto, é a morada de demônios que
têm a forma de gafanhotos, os quais têm sobre si um líder cujo nome
em hebraico é Abadom e em grego Apoliom e significa “destruidor,
destruição” (Ap 9.1-12). Outro fato interessante é que os espíritos
malignos que permanecem no Abismo e que são governados por

17

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Abadom ou Apoliom são libertados temporariamente pela queda de
uma estrela (Ap 9.1,2,11); com o fumo do inferno eles sobem da terra.
Outro fato interessante que não podemos nos esquecer é que a Besta,
que é o anticristo também sobe do Abismo (Ap 11.7; 17.8) Abismo,
portanto, é um tipo de inferno, visto que a palavra inferno é polissêmica
e por conta disso é atribuída a vários lugares seja a habitação dos
espíritos desencarnados ou dos demônios. Etimologicamente falando,
Abismo significa “lugar profundo”, “mundo das profundidades”.
De acordo com Horst Balz e Gerhard Schneider:

“O N T toma do judaísmo a imagem cosmológica dos três níveis


do mundo; o mundo consta do céu, a terra e as profundidades (Fp 2.10;
Ap 5.13). No mundo das profundidades não só se encontra a região dos
mortos (Hades), mas também a Geena, o lugar de castigo (inferno). Das
nove vezes que Abismo aparece no NT, sete estão em Apocalipse; uma
vez encontramos este conceito em Lucas 8.31, e outra vez em Paulo
(Rm 10.7 citando o SI 107.26). Assim como na LXX, Abissos é em
Romanos 10.7 traduzido do hebraico tehom (inundação, profundezas
do mar, abismo).
O judaísmo apocalíptico considera o abismo como a prisão onde
os demônios sofrem o castigo (por exemplo: Henoque 10.4-6; 18. 11-
16; Jubileu 5.6-10).

------------------ A L A B A S T R O ------------------

“Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com


unguento de grande valor, e derramou-lho sobre a cabeça, quando este
estava assentado à mesa” (Mt 26.7).

É muito comum, ao ler esta passagem dos evangelhos, onde uma


mulher quebra um vaso de alabastro com unguento de nardo puro, de
um grande valor, na casa de Simão, o leproso, algumas pessoas serem

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


levadas a pensar que o alabastro mencionado no texto se tratava de
um perfume com o qual aquela mulher ungiu (‫ י‬Senhor Jesus. Mas ao
lermos o texto com mais atenção, podemos perceber que o que ela, na
verdade, derramou sobre a cabeça de Jesus foi o unguento, o perfume
de nardo puro e não o alabastro que, na verdade, não era o unguento
ou o perfume, mas apenas o recipiente dentro do qual estava o perfume.
E por que afirmamos isso? Porque o alabastro não é um perfume ou
essência, mas sim uma pedra especial com a qual se fazia o vaso que
continha o perfume.

De acordo com Perez Millos:

“Alabastro, do grego, alabastron, literalmente “alabastro,


que denota frasco desse material, recipiente de alabastro que
continha a mirra, que denota óleo para ungir, daí, unguento
(...) Frasco de alabastro, pedra translúcida que se usava para
confeccionar adornos caros e para fabricar recipientes que
continham substâncias valiosas especialmente perfumes
caros. Os judeus, como os outros povos, sobretudo nas
classes médias e altas, costumavam usar perfumes que se
confeccionavam com base oleosa, geralmente azeite muito
refinado. Alguns desses perfumes eram realmente caros,
como no caso dos que procediam da essência de nardo.
Geralmente se envasava em frascos de alabastro, de diversas
formas, os que continham perfume, geralmente, eram de
pescoço longo, cuja boca estava firmemente soldada com
materiais que impediam a evaporação do perfume e que,
para utilizá-lo, devia romper-se a parte superior do frasco.
Às vezes, um perfume caro era tido como elemento de valor
no patrimônio de uma pessoa, ao nível de outros elementos
como pérolas e pedras preciosas. A quantidade de unguento
que havia no vaso de alabastro era grande, segundo João,
uma libra de perfume de nardo puro (Jo 12.3), que se era a

19

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
libra romana, era cerca de 350 gramas. Esse perfume de nardo
puro era tão apreciado entre os antigos, que um escrito de
Horácio prometia a Virgílio um tonel de bom vinho e um
pequeno frasco deste perfume” (PEREZ MILLOS, Opus cit.).

CURIOSIDADE

Aquele vaso continha um lacre para que a essência do perfume


não evaporasse. E quando se queria usá-lo, abria-se o lacre e, como os
nossos frascos de perfume, que têm um borrifador, borrifava o perfume,
de forma bem econômica, apenas em ocasiões especiais e depois o vaso
era fechado. Segundo informações do Comentário Atos: “Era costume
ungir a cabeça de convidados importantes, mas aqui a unção de Jesus
por parte dessa mulher é um feito deveras extraordinário. Esse perfume
(sem sombra de dúvida importado do Oriente) era muito caro. Valia
um ano inteiro de trabalho de um operário comum. Provavelmente
havia passado para as mãos daquela mulher como herança de família.
A fragrância permanecia porque o perfume era lacrado em alabastro
- o recipiente predileto para os antigos perfumes. Uma vez rompido o
lacre, o conteúdo podia ser usado apenas uma vez em todo o seu frescor”
(KEENER, CRAIG S. Comentário Bíblico Atos, Novo Testamento, p.
123, Editora Atos Ltda.) Mas aquela mulher, num gesto de prestação
de culto e adoração, não se importando com o preço do perfume que
custava, em nossos dias, entre dez e cinquenta mil reais, pois equivalia
a trezentos dias de trabalho, quebrou o gargalo do vaso e derramou, sem
reservas, todo o perfume sobre o corpo e sobre os pés do Senhor Jesus,
preparando-o para o seu sepultamento. Por causa disso houve uma grande
murmuração dos discípulos. Mas num gesto de gratidão, pela atitude
daquela mulher que, a bem da verdade, teve um caráter profético, disse
o Senhor Jesus: “Por que afligis esta mulher? Pois praticou uma boa
ação para comigo. Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas
a mim não haveis de ter sempre. Ora, derramando ela este unguento
sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento. Em

20

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cunosidades BíNtcas


verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado, em
todo o mundo, também será referido o que ela fez para memória sua”
(M t 26.8-13). Como podemos ver, Jesus sabe reconhecer e gratificar as
pessoas por uma boa ação por elas praticada.

---------------------- A L E L U I A ---------------------

(‫ ה ל ל ף ־ י ה‬Haleluyah SI 104.35)

Aleluia é uma palavra muito frequente no livro dos Salmos.


Mas também a encontramos, pelo menos quatro vezes, registrada
em Apocalipse 19. Mas, talvez, o que nem todos sabem, é que este
vocábulo, de acordo com a onomatologia (ciência que estuda os nomes
em geral), faz parte de um grupo de palavras e nomes conhecidos como
teofóricos, ou seja, aqueles que trazem um nome divino seja no início,
seja no fim. Por exemplo: Elias é um nome teofórico. Pois ele é formado
por dois elementos divinos, um no início e o outro no fim.
Elias, do hebraico, ,Eliyahu, de Έ1, “Deus” e Yah ou Yahu, forma
contraída do Tetragrama YHWH, que por sua vez sofreu aglutinação
das vogais de ’Adonay, e formou o nome sagrado Yahweh. Logo, Elias
significa: “Yahweh é Deus ou Yahweh é o meu Deus”.
Da mesma forma, Aleluia é um vocábulo teofórico pelo fato de trazer
consigo um elemento divino, como veremos a seguir.

ALELUIA: ORIGEM E SIGNIFICADO ETIMOLÓGICO

Aleluia é mais uma daquelas palavras conhecidas como universal,


pronunciada em quase todas as línguas, sendo diferente apenas no
sotaque. Muito embora seja citada em quase todas as línguas, ela tem
a sua origem na língua hebraica. Apesar dessa palavra nunca aparecer
no plural, mas sempre no singular, existem alguns que a pronunciam no
plural. Mas afinal, o que significa esse vocábulo Aleluia? O que está por

21

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
trás desse vocábulo Aleluia? Aleluia, do hebraico ΓΓ ‫ ה ל ל ו ־‬Haleluiyah,
é composta por hallel, com o significado de “louvor”, de hallal, “louvar,
elogiar, falar bem” e Yah, forma reduzida do nome divino YAHWEH.
Logo ‫ ה ל ל ו ־ י ה‬Haleluiyah, Aleluia, significa, literalmente, “Louvai a
Yah” ou “louvai a Yahweh”.
Aleluia, portanto, é um elogio, um louvor Aquele que merece todo
nosso louvor, honra e glória, a saber, YAHWEH. ‫ ה ל ל ו ־ י ה‬Haleluiyah,
“Louvai a Yah, louvai a YAHWEH”.

--------------------- A L M A ----------------------

“E não temais os que matam 0 corpo, mas não podem matar a alma"
(Mt 10.28).

ORIGEM E ETIMOLOGIA DA PALAVRA ALMA

A palavra alma tem a sua origem no latim, anima, e significa:


“alma, vida”. A palavra hebraica para alma é Nefesh, que por sua vez
possui uma variedade de significados. Seu campo semântico é grande e,
por essa razão, o seu significado depende do contexto em que ela aparece.
Na língua grega a palavra para alma é psiche, é uma palavra polissêmica
e o seu significado, assim como no hebraico, só pode ser definido de
acordo com o contexto. Alma, como foi dito, possui vários significados,
entre eles: “Vida, sangue, pessoa, parte imaterial e imortal etc.”
“A alma do homem, sua natureza espiritual e imortal, com todas
as suas capacidades superiores e inferiores, suas faculdades racionais
e animais; Mt 10.28” (ROBINSON, EDWUARD, Léxico Grego do
Novo Testamento, p. 1001,1002, Ia edição 2012, CPAD - Rio de
Janeiro).
“Psyche denota “a respiração, a respiração de vida”, então,
“alma”, em seus vários significados. Os usos do Novo Testamento
“podem ser analisados mais ou menos assim: “a) a vida natural do corpo

22

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


(M t 2.20, ‘morte’; Lc 12.22, vida; A t 20.10; A p8.9; 12.11; cfLv 17.11;
2Sm 14.7; Et 8.11); b) a parte imaterial, invisível do homem (Mt 10.28;
A t 2.27; cf. lRs 17.21); c) o homem desencarnado - ou ‘despido’, ou
desnudo’, 2Co 5.3,4 (Ap 6.9). (DICIONÁRIO VINE, p, 3 8 8 ,2a edição
2003, CPAD, Rio de Janeiro).

O HOMEM N Ã O É UMA ALMA, ELE TEM UMA ALMA

Os aniquilacionistas, também conhecidos como mortalistas, na


tentativa inútil de desconstruir a doutrina da imortalidade da alma,
têm afirmado peremptoriamente que o homem não tem uma alma, mas
que ele é uma alma. Mas ao estudarmos as Escrituras, principalmente
os textos do Novo Testamento e consultarmos alguns léxicos, podemos
chegar à conclusão de que o homem não somente tem uma alma, mas,
também, que essa alma é a parte imaterial e imortal do homem. Nas
palavras do Senhor Jesus, a alma é imaterial e imortal, pois ela sobrevive
à morte do corpo. Que a alma é imortal, ou seja, ela sobrevive à morte
do corpo, o Senhor Jesus deixou claro no Evangelho segundo Mateus,
ao dizer aos seus discípulos:

“E não temais os que matam 0 corpo, mas não podem matar a alma"
(Mt 10.28).

Alguns mortalistas, têm acusado os imortalistas de serem


parciais em sua afirmação sobre a imortalidade da alma ao citar apenas
a primeira parte do texto, quando a segunda parte diz totalmente o
contrário do que eles afirmam. Em resposta a essa acusação, afirmamos
que a segunda parte em nada contribui com a visão dos aniquilacionistas.
Pois, quando a segunda parte de Mateus 10.28 afirma que os discípulos
devem temer aquele que pode fazer o ‫־‬corpo e a alma perecerem no
geena, a palavra perecer tem apenas o sentido de destruir sem aniquilar.
O verbo apóllimi que aparece no texto também é usado em outras
passagens para se referir à ovelha perdida, a dracma que se perdeu, ao

23

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
odre de vinho que se estragou e ao filho pródigo que se perdeu. Agora, o
mais interessante de tudo é que nenhum dos objetos ou mesmo a ovelha
ou o filho pródigo, apesar de estarem perdidos, deixaram de existir. Pois
todos foram encontrados (Lc 15.1-32). Logo, como dissemos, a segunda
parte do texto acaba complicando ainda mais a vida dos mortalistas
que não acreditam no estado intermediário. Pois supondo que a alma
irá perecer no geena, ou seja, será aniquilada, afirmação essa com a
qual não concordamos, isso só ocorrerá depois do milênio, ou seja, mil
anos depois da volta de Jesus. Sendo assim, com razão perguntamos aos
aniquilacionistas que negam a existência de um estado intermediário
para os mortos, onde estão as almas dos antediluvianos, dos que
pereceram em Sodoma e Gomorra e nas cidades circunvizinhas, uma
vez que Jesus afirmou que a alma não morre por ocasião da morte
do corpo? À luz dessa explicação, mesmo que os aniquilacionistas
continuem persistindo na morte da alma, contrariando as palavras do
Senhor Jesus, com uma coisa, obrigatoriamente, terão que concordar,
que existe o estado intermediário dos mortos. Pois, de outra sorte,
eles terão que responder à pergunta que não quer calar: “Onde estão
as almas dos ímpios, desde Caim até os nossos dias, visto que a alma,
de acordo com as palavras do Senhor Jesus, não morre por ocasião da
morte do corpo”? Não obstante, vale a pena lembrar que a alma é a
parte imaterial e imortal do homem, conforme as palavras do Senhor
Jesus e dos lexicógrafos aqui, apresentados, e, por essa razão, ela não
morre, porque ela é imortal (M t 10.28; Lc 23.43; 2Pe 2.9).

A ALMA CO M O PARTE IMATERIAL E IMORTAL

Que a alma é a parte imaterial e imortal do homem, além do que


Jesus disse em Mateus 10.28, podemos ver em várias passagens do Novo
Testamento (Mt 10.28; Lc 16.19-31; 23.43; 2Pe 2.9). Após a morte do
corpo, a alma segue para o estado intermediário no céu, para os justos
ou no lugar de tormento, no inferno, para os ímpios. Nesse estado elas
sobrevivem de modo consciente, como é mostrado por Jesus (Lc 16.19-

24

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BtNicas


31; 23.43; Mc 9.42-48; 2Pe 2.9; Ap 6.9-11; 7.9-17).
Ora, para que os ímpios possam sofrer a pena do castigo eterno,
conforme pontuou o Senhor Jesus em Mateus 25.46, necessariamente
a alma precisa ser imortal. De outro modo, como o castigo poderá
ser eterno numa alma que morre? Logo, à luz da realidade do próprio
castigo eterno ao qual os ímpios serão submetidos, por Jesus, podemos
afirmar inequivocamente que o homem tem uma alma e que essa alma é
imaterial e imortal. Somente crendo na verdade da Palavra de Deus, que
afirma que a alma é imortal, podemos sustentar e defender a eternidade
do castigo dos ímpios. Logo, ao negar a doutrina bíblica da imortalidade
da alma, negamos o estado intermediário, e o castigo eterno dos ímpios.

A ORIGEM DA ALMA

A alma tem a sua origem em Deus. Quanto à sua origem, existem


três teorias: O pré-existencialismo, o criacionismo e o traducianismo
ou traducionismo.
1 - 0 pré-existencialismo parte do princípio de que as
almas passaram a existir antes da criação do homem. Platão
chegou a defender que as almas têm existência própria,
dessa forma, coexistindo com Deus.

2 - 0 criacionismo, por sua vez, defende que Deus cria uma


alma nova para cada pessoa por ocasião da fecundação.

3 - E por último, o traducionismo parte da perspectiva de


que Deus outorgou ao homem a capacidade de ele (homem)
criar um ser completo, corpo, alma e espírito.

Esta terceira posição parece a mais aceita no cristianismo


ortodoxo.

25

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
------------------ AMAR E ODI AR -------------------

Esses dois verbos, Amar e Odiar, por serem mal interpretados


no texto bíblico, têm sido objetos de muita polêmica e controvérsia no
meio cristão, em especial entre os dois grupos arminianos e calvinistas
que durante muitos séculos debatem acerca da doutrina da salvação.
A pergunta é: É o homem que tem o livre-arbítrio e por isso escolhe a
salvação oferecida por Deus ou é Deus que de forma arbitrária a decreta
segundo a sua soberania? Pois, de acordo com alguns calvinistas, se o
homem tem o livre-arbítrio e pode escolher a sua salvação, Deus não é
soberano. Por outro lado, se é Deus quem elege o homem para a salvação,
de acordo com a Sua soberania, então o homem não pode ter o livre-
arbítrio e, por isso, como Soberano, de acordo com os calvinistas, Ele
ama alguns e odeia os demais.
Mas a pergunta que não quer calar é: Deus ama alguns, os quais
Ele elegeu para a salvação, de acordo com a Sua vontade soberana e
odeia os demais que Ele decretou, .segundo a Sua soberania, que irão
para o inferno, ou Ele, de acordo com João 3.16 e outras passagens
paralelas, ama a todos indistintamente? Por outro lado, se Ele ama a
todos, como explicar Romanos 9.13, onde Paulo cita Malaquias 1.2,3,
onde é dito que Deus amou Jacó e aborreceu Esaíí ? Mas se Ele, de acordo
com Malaquias 1.2,3 e Romanos 9.13 ama alguns e não a todos, como
explicar João 3.16 que diz que Deus ama a todos?
Bom, como podemos ver, o assunto é pra lá de polêmico e,
por essa razão, é muito importante que venhamos nos ater ao texto de
Romanos 9.13 a fim de descobrirmos o que Paulo, ao citar Malaquias
1.2,3, quis dizer com: “Amei Jacó e aborrecí Esaú”?
Para entendermos o significado da expressão: “Amei Jacó e
aborrecí ou odiei Esaú”, é necessário compreendermos o que se passava
na mente dos escritores no momento em que escreviam (‫ י‬texto. Como
todos os idiomas, línguas ou culturas, o idioma hebraico, bem como o
povo hebreu, possui as suas peculiaridades, o seu modo particular de se
expressar e as suas expressões linguísticas. Por exemplo, em se tratando

26

D I C I O N Á R I O de pafawas. expressões, mterpretaçâí> e curiosidades


da expressão em pauta, entre as muitas figuras de linguagem próprias do
idioma hebraico, queremos destacar o hebraísmo.

--------------------- A M É : ‫ א מן‬ΆΜ ΕΝ) ---------------------

Pronunciamos o substantivo amém em várias situações e


dizemos amém para quase tudo como expressão de confirmação de que
concordamos com aquilo que está sendo dito ou realizado, sem, no
entanto, nos darmos conta de outros significados que estão envolvidos
neste pequeno vocábulo. Amém é amém em praticamente todos os
idiomas e trata-se de um vocábulo
x
de caráter
\
universal, com o mesmo
significado. Do hebraico ‫‘ א מ ן‬Amén, de ‫‘ א מ ן‬aman, “ser firme, edificar,
sustentar, nutrir ou estabelecer”. Segundo Strong, o verbo traz consigo
a ideia de: “prover estabilidade e confiança, como um bebê poderá
encontrar nos braços dos pais”. A palavra é usada para indicar apoio de
uma coluna (2Rs 18.6). Amém, portanto, significa: “veracidade, verdade,
verdadeiramente, na verdade, certo, confirmado”. Esse vocábulo é muito
recorrente nos evangelhos e usado com muita frequência por Jesus:
“Na verdade, na verdade te digo” (Jo 3.3,5). Não obstante, além dos
significados já apresentados, ele aparece no texto do Novo Testamento
como um nome próprio para designar o Senhor Jesus Cristo no livro do
Apocalipse, como foi apresentado. “Isto diz o Amém, a Testemunha
fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” Metaforicamente, a
palavra transmite a noção de fidelidade, como aquilo em que se pode
confiar plenamente (Dt 7.9; Jó 12.20; SI 19.7,8; Is 55.3; Mq 7.5).
Portanto, a palavra também pode indicar certeza ou segurança”. (BEPC,
p. 1510,1511, CPAD, Rio de Janeiro). Esse significado, verdadeiramente,
é revelador, pois o Senhor Jesus, no livro do Apocalipse, como pontuado,
se identifica como o AMÉM, como a TESTEMUNHA FIEL. Por outro
lado, é muito confortador pensarmos em Jesus como nosso AMÉM, como
Aquele em que podemos descansar e confiar, tanto no seu cuidado como
em sua providência, pois ele é FIEL. Amém! Glória a Deus.

27

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Existe, além do que temos apresentado, uma curiosidade ligada
ao vocábulo amém que eu gostaria de estar compartilhando. De acordo
com alguns, a palavra Amém é um acróstico formado por três consoantes
hebraicas:

‫’ א‬A lef ‫ מ‬Mem ] Nun

ALEF, é a abreviação da palavra hebraica ‘Elohiym, nome hebraico


para Deus, e, MEM é a abreviação do substantivo hebraico Melekh, com o
significado de “rei”, e NUN, é a abreviação de Ne’eman, e significa “Fiel”.
Logo, Amém é um acróstico formando as seguintes palavras: ’Elohiym
Melekh Ne’eman ou seja: “’Elohiym (Deus) é um Rei Fiel”.

------------------ A N C I A O ------------------

O vocábulo ancião, como aparece no Novo Testamento, vem


da palavra grega presbyteros, que, de acordo com Strong, é a “forma
comparativa de présbys, “pessoa mais velha”, “mais velho”, como
substantivo uma pessoa mais velha”, especialmente um membro do
Sinédrio israelita (também figurado, membro do conselho celestial) ou
um “presbítero” (BEPC p. 2368,2369). Esse vocábulo, é a forma grega
do hebraico zaqen, “velho, ancião”, um dos membros da qahal, ou seja,
da assembléia nos tempos de Moisés.

------------------ A N T I C R I S T O ------------------

A palavra anticrísto é de origem grega, anticristos, de anti, “contra”,


“no lugar de”, e, “imitador de”, e Christós, “Cristo”, de chrio, “ungir,
lambuzar com óleo”, “ungido”, logo, anticristo significa: “no lugar de
Cristo”, “contra Cristo”, “imitador de Cristo”.
João, na sua primeira carta, fala a respeito de muitos anticristos:

28
D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, mterpretãçãoe curiosidades Bíblicas
“Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo,
também agora muitos se têm feito anticristos; por onde conhecemos que
é já a última hora” ( ljo 2.18). Mas vale notar que o vocábulo “anticristo”
é um termo técnico para designar um personagem escatológico que,
segundo a Bíblia, será plenamente revelado no período da grande
tribulação, conhecido como a septuagésima semana de Daniel (Dn
9.24-27; M t 24.15), quando a igreja do Senhor Jesus Cristo já terá
sido arrebatada para os céus de acordo com lTs 4.16,17; IC o 15.50-
54; 2Ts 2.6-8. Ele é descrito em Apocalipse 13.1-8 como a besta que
sobe do mar, e em 2Ts 2.3 como o “homem do pecado”, “o filho da
perdição”, e como o iníquo em 2Ts 2.8. Muitos adjetivos depreciativos
são atribuídos a ele na Bíblia. Mas esses que aqui foram apresentados
parecem exprimir, com mais precisão, o seu caráter maligno. Pois cada
um desses epítetos, a ele atribuído, descreve um traço da sua atividade
no período da grande tribulação.

------------ A N T R O P O M O R F I S M O ------------

A palavra antropomorfismo vem do grego anthropos, “homem” e


Morphê, “forma”, “forma de homem ou forma humana”. Essa palavra
trata-se de uma metáfora especial usada em relação à divindade. O
antropomorfismo é o ato de atribuirmos a Deus formas humanas como
braço, mãos, pés etc.

--------------- A N T R O P O P A T I S M O --------------

O vocábulo antropopatismo é de origem grega. Vem de anthropos,


“homem” e patós, “sentimento”. Assim como o vocábulo
antropomorfismo, esse vocábulo, de igual modo, é uma metáfora especial
usada em relação à divindade, a Deus. O antropopatismo ocorre quando
atribuímos a Deus sentimentos que são próprios dos seres humanos

29

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
e não de Deus. Por exemplo, em Gênesis 6 encontramos a seguinte
expressão: “E arrependeu-se o Senhor...” (Gn 6.3). O arrependimento,
que aparece aqui, nesta passagem, em relação a Deus, trata-se de um
antropomorfismo. E por que dizemos isso? Porque atribuímos a Ele
um sentimento que não é próprio do Seu ser, da sua natureza, da sua
essência, mas, sim, do homem, do próprio ser humano. Pois, Deus não se
arrepende (Nm 23.19). De outro modo, como podemos conciliar a ideia
de que um Deus Transcendente, Onisciente, Imutável, Onipresente
e Eterno possa, por alguma circunstância inusitada, se arrepender de
algo que Ele tenha feito? Como imaginar que Deus possa ser pego de
surpresa ou ser surpreendido por uma situação que esteja alheia ao seu
conhecimento? Ora, como imutável, Ele “não muda”, como Onisciente,
Ele “sabe tudo”, como transcendente e atemporal Ele está além de tudo.
Por essa razão, não pode se arrepender. O arrependimento, na verdade,
à luz do que temos visto, sempre está no homem e nas suas relações com
Deus. A mudança de atitude do homem, em relação a algo que tenha
provocado a ira de Deus é que faz com que Deus suspenda ou elimine o
castigo ou juízo que Ele porventura tenha pronunciado e essa suspensão
ou eliminação do castigo ou juízo é interpretada como se Deus tivesse
se arrependido ou voltado atrás, quando na verdade, como ficou claro,
é o homem que muda ou se arrepende (Jn 3.5-10; Nm 23.19; Ml 3.6;
Tg 1.17). Por outro lado, a tristeza de Deus em relação a alguma atitude
pecaminosa do homem também é relatada como se Deus tivesse se
arrependido ou mudado de ideia (G n 6.3).

------------ A N Z O L ----------------------

“Mas para que não o escandalizemos, vai ao mar, lança o


anzol, tira 0 primeiro peixe que subir, abrindo-lhe a boca,
encontrarás um estáter; toma-o e dá-0 por mim e por ti”
(Mt 17.27).
Anzol, do grego, ankistron. De acordo com A .T Robertson: “Este

to
D I C l O N Á R I O d í palavras. expresses, interpretação t curiosidades Bíblicas
é o único exemplo no Novo Testamento de pescar com anzol. Derivado
de um verbo não usado ánkídzo, “angular”, e daí, ánkos, “uma curva”
(assim também ankále, a curva interna do braço, Lc 2.28). Esse podia
ser um equipamento de anzóis múltiplos, visto que Pedro tinha de olhar
para “o primeiro peixe que subir” (ROBERTSON, A.T, Comentário de
Mateus, p. 200, I a edição 2011 - CPAD, Rio de Janeiro).

------------------ A P O L I O M ------------------

Apoliom, do gr. sign, “destruidor”. Apoliom é o nome dado ao rei


dos gafanhotos que subirá do abismo. No mesmo texto de Apocalipse,
onde ele aparece, é também chamado de Abadom, de avad, “destruir”,
logo, seu nome, assim como no grego, significa: “Destruidor”. Na
onomatologia ele está entre os nomes classificados como teônimo, pois
se trata do nome de uma divindade, apesar de ser uma divindade do
mal. De acordo com William Barclay:
“Apoliom é o particípio presente do verbo grego que significa
“destruir”. Significa “O Destruidor”. E justo que o rei dos gafanhotos
infernais se chame “O Destruidor” (Ap 9).

------------------ A P Ó S T O L O ------------------

O vocábulo apóstolo aparece 79 vezes no Novo Testamento, e pela


primeira vez em Mateus 10.2 atribuído aos doze discípulos que Jesus
escolheu, preparou e os enviou para a sua missão.
“Ora, os nomes do doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão,
chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João,
seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago
filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado de Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas
Iscariotes, aquele que o traiu” (M t 10.2-4).
O termo apóstolo vem do grego apóstolos, e traz o significado

31

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
de “alguém enviado diretamente por Cristo com uma missão” (PEREZ
MILLOS). E, segundo Strong: “Apóstolo, do grego, apóstolos, derivado
do verbo apostello, “enviar para fora”, significa: “enviado, pessoa
enviada, embaixador, um embaixador do evangelho, uma pessoa
comissionada por Cristo com poderes miraculosos”.

“Apóstolo é derivado de apostello, em primeiro lugar como


adj. verbal, e depois como substantivo. Acha-se, pela primeira vez,
na linguagem marítima, onde significa um navio de carga, ou a frota
enviada. Mais tarde, significava o comandante de uma expedição naval,
ou um grupo de colonizadores enviados para além-mar... Somente em
Heródoto é que apóstolos significa um enviado ou emissário como
pessoa individual” (Dicionário Internacional de Teologia do Novo
Testamento, p. 154, 2a edição 2000, Edições Vida Nova - São Paulo).
O termo hebraico correspondente para apóstolo é shaliach,
“enviado, emissário”.
No texto do Novo Testamento, vemos alguns tipos de apóstolos:
a) Os apóstolos de Cristo, também conhecidos como apóstolos do
Cordeiro, como uma referência aos doze apóstolos escolhidos por Jesus,
no início do seu ministério (Mt 4-10). b) Os apóstolos Matias, aquele
que substituiu Judas e depois passou a fazer parte do colégio apostólico
mediante eleição e oração (A t 1.16-25); c) Paulo e Barnabé, Tiago,
ordenado apóstolos pelo colegiado apostólico que estava em Antioquia
da Síria, e Tiago e Judas irmãos do Senhor; e, d) Os demais apóstolos
enviados, que não faziam parte do ministério apostólico, como no caso
de Epafrodito etc. (Fp 2.25).
O ministério apostólico foi instituído por Jesus, conforme vimos
em Mateus 10, e confirmado por Paulo em Efésios 4.11 e passagens
paralelas.
De acordo com o apóstolo Pedro, os pré-requisitos para ser
admitido para apóstolo, em princípio, eram ter andado com Jesus
durante o seu ministério terreno e ser testemunha da sua ressurreição.
Ao que tudo indica, essa exigência foi específica para a escolha daquele

32

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inurpretação e curiosidades Bíblicas


que iria fazer parte do colégio apostólico inicial, escolhido por Jesus, os
apóstolos do Cordeiro. Pois se analisarmos a escolha de Paulo, apesar
de ter sido escolhido diretamente por Jesus, ele não andou com Jesus.
Não obstante, foi escolhido diretamente por Jesus e foi testemunha da
sua ressurreição. Por outro lado, de acordo com as passagens de Efésios
4.11 e lC oríntios 12.28, aquelas exigências para ser ordenado apóstolo
parecem ter desaparecido, uma vez que não se fala mais da necessidade
de alguém ter andado com Jesus ou tê-lo visto ressurreto. Em Efésios, é
dito que Jesus pôs, na igreja, os apóstolos.
O Novo Testamento fala ainda dos pretensos apóstolos, dos
falsos apóstolos, dos que se dizem ser apóstolos, mas são obreiros
fraudulentos, se transfigurando em apóstolos de Cristo (2Co 11.13).

---------------------- A P R I S C O ---------------------

O aprisco, ou curral das ovelhas, era uma construção com dois


compartimentos, um coberto e outro descoberto. Levantavam-se quatro
paredes altas e sobre elas eram colocados cardos e espinheiros para
evitar a invasão de predadores. Não obstante, havia uma peculiaridade
relacionada ao aprisco, ele tinha a entrada, mas nela não havia uma
porta com as nossas para fechar o aprisco. Mas como o pastor poderia
deixar o rebanho protegido, uma vez que o aprisco não tinha uma folha
de porta para fechar a entrada dele? Acontece que o porteiro, armado
com a vara e o cajado, ficava na entrada do aprisco no lugar da porta.
De modo que se algum predador quisesse invadir o local, primeiro
precisava passar por cima dele que, como Davi, iria lutar para defender
as ovelhas que ali estivessem abrigadas. Jesus, como nosso Sumo Pastor,
afirmou, no evangelho segundo João, que Ele era a porta. “Eu sou a
porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará
pastagem” (Jo 10.9).
Eu sempre questionei essa expressão de Jesus, na tentativa de
entendê-la. Pois era muito difícil compreender como alguém, depois

33

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
de haver entrado por Ele, podería querer sair? Como assim, “entrará e
‫ר »׳ ״‬
saíra ?
Bom, acontece que o aprisco era o lugar onde não apenas um
rebanho, mas vários rebanhos eram abrigados, formando de certa forma
um grande rebanho. Os pastores dos rebanhos entregavam‫ ׳‬no aos
cuidados do porteiro que também era pastor. No outro dia, pela manhã,
os respectivos pastores vinham tirar os seus rebanhos para pastar,
conhecedores que eram da zoonímia, geografia e do tempo, retiravam-
nos com segurança a fim de que as ovelhas ficassem tranquilas e seguras
ao seu cuidado. Foi aí que eu entendí que a saída das ovelhas era única
e exclusivamente para pastar, se alimentar e entreter. Pois esse é o papel
do verdadeiro pastor, prover e proteger o rebanho. Jesus, portanto, para
ensinar a respeito do seu cuidado e proteção pelo rebanho, fez uso desse
costume que era muito comum e familiar para o seu auditório composto
por pessoas envolvidas nas atividades agrícolas, de pesca e pecuária.

------------------ B Ϊ S P O ------------------

“Olhai, pois, por vós e por todo 0 rebanho


sobre que o Espírito vos constituiu bispos, para
apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou
com seu próprio sangue"
(A t 20.28).

O vocábulo bispo vem do grego epíscopos, de epi, uma preposição


com a ideia de “sobreposição”, e skópos, “escopo”, de skeptomai, “olhar
ao redor”, de skopeo, “fazer pontaria a (espionar), “prestar atenção”,
“olhar para”. “Um vigia, superintendente, supervisor” (STRONG).

“O verbo skopeo pode significar “observar”, “passar em revista”,


“fiscalizar”, “vigiar”, “escrutinar, “inspecionar”, “examinar”. Do
hebraico paqad, significa: “investigar de perto”. (D1TNT, p. 220).

M
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Nas páginas do Novo Testamento a palavra é usada com respeito
a encarregados das igrejas locais, supervisores, superintendentes.
O termo aparece cinco vezes no Novo Testamento. Enquanto
em 1Pedro 2.25 se refere a Cristo, nas demais passagens se fala de
homens que exercem uma função ou um ministério na comunidade
cristã (A t 20.28; Fp 1.1; lT m 3.2; T t 1.7). em duas passagens do Novo
Testamento epíscopos “bispo” aparece estreitamente associado com a
imagem do pastor. Cristo, de acordo com 1Pedro 2.25, é o pastor e
supervisor das almas ... Em Atos 20.28, está associada aos presbíteros
da comunidade de Efeso e são chamados de supervisores que têm
a responsabilidade de pastorear a igreja de Deus (HORST BALZ e
GERHARD SCHNEIDER).

----------------- C A D Á V E R -----------------

A palavra grega para cadáver, neste texto, é Ptoma, “queda, o


que caiu, cadáver”. De acordo com o Diccionário Exegético Del Nuevo
Testamento:

“O substantivo aparece sete vezes no NT, sempre com o


significado de cadáver (que na LXX encontra-se unicamente
em João 14.8)”.

(BALZ HORST E SCHNEIDER, GERHARD, Diccionário


Exegético Del Nuevo Testamento, p. 1258, Terceira Edição, Ediciones
Sigueme, Salamanca, Espanha).
Sobre a palavra cadáver, Champlin faz o seguinte comentário:
“Cadáver. Essa palavra deriva do verbo grego, que significa cair, e fala
de um corpo caído.

35
ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
C A E S

QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA


CÃES EM APOCALIPSE 22.15?

“Ficarão de fora os cães...”


(Ap 22.15)

Ao ler a passagem de Ap 22.15, nos deparamos com uma


expressão curiosa, que tem sido objeto de muitas especulações por
boa parte da cristandade. A expressão é: “Ficarão de fora os cães”. A
pergunta é: Quem são os cães de que fala essa passagem de Apocalipse
22.15? E mais, o que significa a palavra cães no referido texto de
Apocalipse? João estaria se referindo aos cães no sentido literal? Se não
era no sentido literal do texto, o que ele estava querendo dizer com a
palavra cão? Bom, é isso que, a partir de agora, com a ajuda de Deus,
iremos examinar.

TIPOS DE CÃES N A BÍBLIA

Longe do que muitos imaginam, os cães eram animais queridos


pelo povo. Isso é tão verdade que na antroponímia hebraica existem
personagens cujo nome significa cão. Por exemplo, um dos mais
importantes auxiliares de Moisés, cabeça de tribo e líder do povo ao lado
de Josué, se chamava Calebe. Esse nome tem sua origem no hebraico
Calebe, do hebraico, Qélev e significa: “cão, cachorro”.
No livro de Jó, por exemplo, Jó, ao questionar a atitude dos seus
empregados, em relação a ele, por conta da sua terrível enfermidade,
chega a dizer: “Mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu,
e cujos pais eu teria desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho”.
(Jó 30.1)
Portanto, vale salientar que em Israel havia cães domésticos que
ajudavam nas tarefas como pastoreio de rebanhos e os cães selvagens

36

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


que perturbavam, atacavam e até se alimentavam de cadáveres. No
texto do Novo Testamento por exemplo, vemos aquela mulher siro-
fenícia, ou seja, da Fenícia da Síria, após ouvir as palavras de Jesus de
que ele não tomaria do pão dos filhos para lançá-lo aos cachorrinhos,
ela lhe respondeu: “Sim, Senhor, mas os cachorrinhos comem das
migalhas que caem das mesas dos seus senhores” (M t 15.27). Ora, as
palavras, tanto de Jesus, como as daquela mulher, revelam o apreço que
as pessoas tinham pelos cães domésticos. Logo, não era a esse tipo de
cão que o texto de Apocalipse estava se referindo.
Um segundo tipo de cão apresentado na Bíblia era o cão
selvagem. Esse tipo de cão era barulhento, perturbador, atacava as
pessoas e se alimentava até mesmo de cadáveres, como registrado.
Falando acerca dos cães, D. A. Carson faz a seguinte afirmação:

“Não se deve pensar nos “cães” como animais caseiros. Nas


Escrituras, eles, em geral, são selvagens e associados com o que é impuro
e desprezado (e.g., ISm 17.43; 24.14; lRs 14.11; 21.19; 2Rs 8.13; Jó
30.1; Pv 26.11; Ec 9.4; Is 663; Mt 15.27; Fp 3.2; Ap 22.15). Fazendo
alusão aos dois animais apresentados por Jesus, na passagem de Mateus
7.6, ele acrescenta: “Os dois animais juntos servem como um retrato do
que é malévolo, impuroe abominável” (cf. 2Pe 2.22). (CARSON, D. A,
O Comentário de Mateus, I a edição 2011, p. 226; Shedd Publicações,
São Paulo).

De acordo com Ap 22.15, os cães ficarão do lado de fora da


Nova Jerusalém. Em outras palavras, eles não entrarão na cidade que
desce do céu. Segundo Perez Millos: “Os cães SÃO um epíteto para
designar os que são moralmente impuros”. Provavelmente ele fez uma
associação com a realidade cultural apresentada em Deuteronômio
23.18, onde cão é uma referência a impureza cultuai ou mesmo a
questão dos cães selvagens que se alimentavam até mesmo de cadáveres.
Pois, mais adiante em seu comentário sobre esse tema ele diz: “Os cães
eram animais imundos nos tempos do Antigo Testamento, entre outras

37

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
razões porque viviam comendo os lixos e ingeriam todo tipo de dejetos,
incluindo cadáveres, se encontrassem algum. Além disso, eles eram
animais que molestavam com seus uivos contínuos e seus ameaçantes
grunhidos quando alguém se aproximava. Deste modo, são descritos os
inimigos dos crentes: “Voltaram à tarde, latiram como cães, rodearam
a cidade” (SI 59.6). Os cães eram animais gananciosos e salteadores;
condição que serviu ao profeta para referir-se à ganância de alguns em
Israel: “E estes cães são gulosos, não se podem fartar...cada uma busca o
seu próprio interesse” (Is 56.11). Ser comido pelos cães era sinal de que
sobre essa pessoa havia caído uma maldição especial de Deus, como foi
no caso de Jeroboão (lR s 14.11), no de Baasa (lR s 16.4), no de Acabe
e Jezabel (lR s 21.23,24). De um modo semelhante era a condição do
porco, que era considerado como um animal imundo pela lei (Lv 11.7;
Dt 14.8). Para os cães a Bíblia tem referências que permitem conhecer
a condição desse animal no ambiente cultural e social da antiga
dispensação. Era para os israelitas um ato de abominação comer a carne
do porco (Is 65.4; 66.17) (MILLOS, SAMUEL PEREZ, Comentário de
Apocalipse, p. 1354,1355).
Como podemos ver, a palavra cães era usada para designar
pessoas que viviam à margem da Palavra de Deus, seguindo o caminho
dos pecadores e desdenhavam e desprezavam completamente a Palavra.
Essa é uma classe de pessoas que resistem a todo tipo de correção ou
repreensão. São aqueles que desafiam a disciplina de Deus e zombam
dela. A esse tipo de pessoa, Paulo nos aconselha a evitar depois que
as admoestarmos uma e outra vez: “Ao homem herege, depois de uma
e outra admoestação, evita-o, sabendo que este tal está pervertido e
peca, estando já em si mesmo condenado” (Tt 3.10,11). O apóstolo
João, igualmente, falando acerca dos falsos doutores, aconselha-nos até
mesmo, a não os saudarmos e não os receber em nossa casa: “Se alguém
vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa,
nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más
obras” (2Jo 10,11).
A este tipo de pessoas deve evitar-se persistir em um diálogo com

38

D I C I O N Á R I O S paiatnras, expressões, interpretação e curiosidades BÚMcas


elas por sua rebeldia e menosprezo. Desta mesma maneira é ensinado
em Provérbios: “Não fales a(« ouvidos do tolo, porque desprezará
a sabedoria das tuas palavras” (Pv 23.9) (...). E necessário entender
também que uma das condições mais destacáveis do néscio é negar a
obedecer e submeter-se a Deus, por isso dizem em seu coração: “Não há
Deus”, não tanto negando a sua existência, mas desvinculando-se dele,
para seguir sua própria vida” (Opus cit.).
Quanto àqueles que zombam, rejeitam e ridicularizam a Palavra
de Deus, Jesus, no Sermão do Monte, deixou-nos o seguinte conselho:
“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas
pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).
Conforme D. A. Carson: “Os porcos pisam as pérolas (talvez
por desapontamento com o fato de não serem bocados de alimento),
e os cães ficam tão desgostosos com “o que é sagrado” que se voltam
contra quem lhes deu isso” (CARSON, Opus cit., p. 226).
Lançar coisas santas ac« cães ou as pérolas aos porcos é uma
expressão metafórica para ensinar a não insistir sobre coisas santas com
aqueles que as depreciam insistentemente e as consideram como comuns,
por causa do seu coração endurecido. O ensino geral contido no texto
é que existe um limite, no trato com aqueles que são intransigentes e
resistem à verdade da Palavra, que não deve ser ultrapassado.

ETIMOLOGIA DA PALAVRA CÃO

De acordo com Edward Robinson, a palavra grega para cão é:


kyóo, kynós, “um cão” (Lc 16.21; 2Pe 2.22). Segundei Robinson: “No
oriente, os cães são na maioria sem donos; eles vagueiam livremente
pelas ruas e campos, geralmente em bandos, e se alimentam de sobras
e até de cadáveres (cf lRs 1411; 16.4; 21.19; SI 59.6,14ss). Eles são
considerados impuros, e chamar alguém de cão é uma expressão mais
forte de desprezo do que tirar desforra conosco (ISm 17.43; 2Rs 8.13).
Os judeus chamavam os pagãos de cães, assim como os maometanos
fazem com os cristãos nos dias de hoje... Em sentido figurado, a expressão

39

EI . I A S S O A R E S DE M O R A E S
era usada para uma pessoa descarada, desavergonhada, incluindo a ideia
de impureza; assim Filipenses 3.2, onde o termo é usado para mestres
judaizantes, c Is 56.11. (...) N o provérbio, Mateus 7.6 “não deis aos cães
aquilo que é santo, ou seja, não ofereçais coisas boas e santas àqueles
que haverão de rejeitá-las e pervertê-las. A palavra cão era usada
para descrever um prostituto ou sodomita (Dt 23.18)” (ROBINSON,
EDWARD - Léxico Grego do Novo Testamento, p. 527, CPAD, 2012,
Rio de Janeiro).

“Sem dúvidas, um notável significado para o substantivo


“cão” tem a ver com a prática da prostituição e a
homossexualidade. Deste modo: “Não haverá rameira
dentre as filhas de Israel, nem haverá sodomita dentre os
filhos de Israel. Não trarás salário de rameira nem preço
de cão à casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto;
porque ambos são abominação ao Senhor, teu Deus” (Dt
23.17,18). O que a moral e a nova tolerância consideram
como uma forma de vida diferente à habitual, Deus afirma
que são abomináveis diante dele. Possivelmente o texto de
Moisés faça referência às prostitutas e homossexuais das
práticas idólatras das nações cananeias, porém a afirmação
é genérica, compreende qualquer prática pecaminosa de
tais expressões. Não se trata de um avanço das liberdades
sociais, mas de um retrocesso no pecado que contradiz
abertamente a vontade de Deus. São pessoas de caráter
pervertido” (MILLOS, SAMUEL PEREZ, Comentário de
Apocalipsis, p. 1357).

A luz do que temos visto até agora, é possível compreendermos


que o substantivo “cães”, em Apocalipse 22.15, seja uma referência aos
cães, no sentido figurado que encontramos em Deuteronômio 23.18
ou, mais provavelmente, no sentido encontrado em Mateus 7.6, onde
a palavra cão é uma referência feita por Jesus àqueles que desprezam,

40

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


rejeitam e pervertem a Palavra de Deus. Portanto, os cães que ficarão de
fora da cidade santa, longe de ser os animais irracionais, são pessoas que,
apesar de serem feitas à imagem e semelhança de Deus, vivem no mundo
como se Deus não existisse e, de forma maldosa e, deliberadamente,
zombam, escarnecem e ridicularizam a sua Palavra. Além disso, como
pontuamos, pode estar em foco aqueles cães aludidos em Deuteronômio
23.18, que se entregaram a um culto profano e abominável a Deus, a um
sentimento perverso, “desonrando os seus corpos entre si”, sem nunca se
arrependerem. E por essa razão, como descrito em Romanos 1.24,26,28,
terão a paga das suas obras como registrado em Apocalipse 22.15.

------------------ C A L A M I D A D E ------------------

Substantivo masculino “desgraça geral”. Do lat. calamitatem.


Era antigamente uma peste que atacava o caule das plantas, arruinando
as colheitas, produzindo, portanto, a desgraça do povo” (SILVEIRA
BUENO, p. 581).
De acordo com o filólogo Alexandre de Carvalho Costa:

“Hoje emprega-se este vocábulo em sentido lato na acepção


de infortúnio extensivo a muita gente, grande desgraça,
desgraça pública”.

É frequente até ouvirem-se frases, onde empregam o vocábulo


nas acepções mencionadas.
Por exemplo: “Que grande calamidade vai por esse mundo”!
“Este ano, o país sofreu uma grande calamidade”.
O vocábulo calamidade, como sabemos, veio do lat.
Calamitatem. Compete-nos agora investigar a origem do termo latino,
para sabermos o seu significado etimológico.
Calamitas, itas - provém de calamus e do sufixo itas.
Ora, calamus, que deu origem à nossa palavra em português

41

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“cálamo”, é oriundo do grego kálamos, e tem os seguintes significados
- “caule das gramíneas e outras plantas; pena de escrever, flauta, estilo;
planta medicinal.
Com a palavra calamus é usual ouvir-se a locução lapsus calami
- que quer dizer: “lapso de pena; erro que escapou ao escrever”.
Como de calamus se formou calamitas e calamus significa, “caule
dos cereais”, e o sufixo itas, que se acrescentou a ele, indica qualidade,
veio a palavra calamitas, em português, “calamidade”, a significar
propriamente, “a desgraça do lavrador, quando a saraiva, popularmente
conhecida como, “pedrisco” levava a colheita, destruindo os calamos,
isto é, os caules dos cereais e, portanto, a colheita. Este é o significado
da nossa palavra “CALAMIDADE” (Reflexões Etimológicas, p. 115 -
Adaptação).
Essa palavra aparece cerca de 38 vezes na Bíhlia, sempre com o
sentido de desgraça, grande desgraça e infortúnio.

-------------------- C E N T U R I A O ---------------------

“E 0 centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo:


Na verdade este homem era justo"
(Lc 23.47).

O Novo Testamento registra a presença de vários centuriões,


mas os mais famosos são o centurião Comélio, o centurião que esteve
presente na crucificação de Jesus, a quem a tradição chama de Longinus
e o centurião de Cafarnaum, cujo servo fora curado por Jesus, ao
demonstrar uma fé genuína não encontrada nem mesmo em Israel (Mt
8.5-13; Lc 7.2-9). (Existe uma aparente contradição nesses dois textos
que podem ser harmonizadas se levarmos em consideração os costumes
da época em que o emissário representava aquele que o enviou. De
modo que tendo enviado os seus servos era como se ele mesmo estivesse
presente).

42

D I C I O N A R I O d í palavras, expressões, interpretação e cimasidíuies BfWicas


“Centurião, do latim, centurio, comandante da centúria
(...)· Oficial não comissionado no exército romano ou de
um de seus exércitos auxiliares, que comandava a centúria
(centúria), companhia de cem homens” (opus cit., p. 1011).

Segundo Champlin: “Centurião - Era o comandante militar de uma


centúria (companhia de cem homens), mas esse número podia ser maior. A
presença de um centurião em Cafamaum indica que aquela cidade era um
posto militar importante do governo romano” (Opus cit., p. 346).

C O L O C Í N T I D A
-------------------- O U ---------------------
C O L O Q U Í N T I D A

“E voltando Eliseu a Gilgal, havia fome naquela terra; e os filhos dos


profetas estavam assentados na sua presença; e disse ao seu moço: Põe a
panela grande ao lume e faze um caldo de ervas para os filhos dos profetas.
Então, um saiu ao campo a apanhar ervas, e achou uma parra brava, e
colheu dela a sua capa cheia de coloquíntidas; e veio e as cortou na panela
do caldo; porque as não conheciam”
(2 Rs 4.38,39).

Há um fato muito curioso que ocorre em 2Reis 4, que é o


envenenamento do caldo feito para servir os filhos dos profetas, por
meio da chamada colocíntida ou coloquíntida. A pergunta é: o que é
essa tal de colocíntida? Que produto é esse que acahou envenenando o
alimento?
De acordo com o Comentário Bíblico Atos: “O ingrediente
venenoso geralmente é considerado um fruto amarelo conhecido como
colocíntida, popularmente chamado “maçã de Sodoma”. Seu veneno
pode ser fatal” (Comentário Bíblico Atos, Antigo Testamento, p. 402,
Editora Atos, Minas Gerais).

43

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Keil e Delitzsch, falando acerca do episódio, o uso da colocíntida, fazem
o seguinte comentário:
“Quando Eliseu regressou a Gilgal, a sede da escola dos
profetas, (veja comentário em 2.1) ou seja, ele chegou à cidade em sua
viagem anual, enquanto o país estava faminto e os discípulos estavam à
frente dele (o professor) ordenou a seu servo (ou seja, não Geazi, mas o
discípulo escolhido) para colocar uma grande panela no fogo e cozinhar
um ensopado para os discípulos. Então, um (desses discípulos) foi ao
campo para colher ervas e encontrou (néfen sadeh) parra brava, que não
são vinhas selvagens, mas ramos selvagens que se parecem muito com as
vinhas. Ele pegou a sua capa e a encheu de abóboras silvestres e cortou-
as em pedaços no caldeirão porque eles não as conheciam. Ao contrário
das antigas versões deve ser interpretado como abóboras, enquanto que
William Gesenius considera que são pepinos selvagens. De acordo com
Celsius, são pepinos, frutas em forma de bolota, ou segundo Oken, frutas
do comprimento de um dedo e uma polegada de diâmetro que, quando
maduras, espalham sua seiva e sementes e têm um sabor muito amargo.
Apesar disso, a tradução dos antigos tradutores parece mais correta,
porque as abóboras pertencem ao grupo dos pepinos que crescem no
solo e são frutos redondos e amarelos, do tamanho de uma laranja, que
é muito amarga, causa cólicas e ataca os nervos” (DELITZSCH, KEIL,
Comentário Al Texto Hebreo Del Antiguo Testamento, p. 1026 - Editorial
Clie - Barcelona).
De acordo com o comentarista Russel Norman Champlin:
“Como era usual, membros escolhidos da comunidade
tinham preparado uma sopa, cheia de verduras e, sem
dúvida, fortalecida com pedaços de carne. As ervas usuais
tinham sido colhidas, além de colocíntidas de uma parra
brava. Talvez fossem ervas venenosas, colhidas por algum
homem ignorante, que pensava que qualquer coisa era
boa para ser consumida, contanto que crescesse da terra
de Deus. Talvez a planta ofensora fosse a colocíntida, que
facilmente poderia ter sido confundida com uma cabaceira.

44

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


Era uma fruta parecida com uma laranja. Tratava-se de
um poderoso catártico, que, em grandes quantidades,
tomava-se bastante venenoso. "... a colocíntida, cujas
folhas são muito parecidas com as de uma vinha, de gosto
extremamente amargo, um purgativo muito violento, que,
se não fosse neutralizado, produzia ulcerações nos intestinos
e provocaria a morte” (JOHN GILL, in loc.). A Vulgata
Latina traduz a palavra hebraica por “colocíntida”, a mesma
palavra usada por John Gill e pela nossa versão portuguesa.
Aparece entre os vegetais venenosos, embora fosse usada
como remédio, em pequenas quantidades” (CHAMPLIN,
RUSSEL NORM AN, Antigo Testamento Interpretado
Versículo por Versículo, p. 1485, Editora Hagnos - São
Paulo).

------------------ C O O P E R A D O R ------------------

“Saudai a Priscila e Aquilha, meus cooperadores em Cristo”


(R 16.3)

“Paub, prisioneiro de Jesus Cristo, e o irmão


Timóteo, ao amado Filemon, nosso cooperador”
(Fim 1.1).

O vocábulo cooperador aparece cerca de treze vezes no texto


do Novo Testamento. Do grego synergós, de syn, “com, junto” e ergo,
“trabalho árduo, obra”, “trabalhador, colaborador, coadjutor”.

COOPERADORES DE PAULO N O MINISTÉRIO

Podemos atribuir parte do sucesso de Paulo em seu ministério


à plêiade de cooperadores, em Cristo, que ele colecionou durante o

45

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
exercício do seu apostolado. É certo que Paulo foi chamado por Deus e
contava com a sua graça. Mas, ao mesmo tempo, devemos reconhecer
que ninguém é capaz de fazer sozinho o que Paulo fez durante a sua vida,
em prol do reino de Deus, sem contar com a ajuda de bons cooperadores.
Como dizem alguns: “Ninguém é uma ilha”. Em suas cartas, Paulo jamais
deixou de reconhecer o trabalho e as qualidades dos seus cooperadores.
Como alguém que cultivava bons relacionamentos interpessoais, ele
não somente citou os seus cooperadores por nome, mas fez questão de
ressaltar as suas qualidades e a colaboração de cada um deles no seu
ministério apostólico. A prova do bom relacionamento interpessoal
que ele cultivava está na longa lista de nomes dos seus cooperadores, os
quais, também, eram seus grandes amigos.

OS COOPERADORES DE PAULO

Entre os muitos amigos e cooperadores do ministério de Paulo,


queremos destacar a lista que segue. E possível termos deixado um ou
outro nome de fora. Mas nada intencional. Caso o amigo leitor possa
sentir a falta de um deles, peço a gentileza de nos comunicar pelos
endereços que constam nas primeiras páginas desta obra. Catalogamos
um total de 74 nomes.

1 - ACAICO: (m) Do gr, VAcai?ko,j Achaikós, de VAcai<a Achaia,


sign., “que pertence à Acaia, natural da Acaia” (IC o 16.17).
2 -Á F IA (Fm 2)
3 -Á G A B O (A t 21.10)
4 - ALEXANDRE (A t 19.33)
5 - AMPLÍATO (R 16.8)
6 - ANDRÔNICO (R 16.7)
7 - APELES (R 16.10)
8 - APOLO (A t 18.24; 1C 0 3.6; 16.12)
9 - ÁQUILA (A t 18.26; Rm 16.3)

46

D I C I O N Á R I O de fxtlavras, expressões, interpretaçíU) e cwbsiàaães Híb^cas


10 - ARISTARCO (A t 27.2; Cl 4.10; Fim 24)
11 - ARISTÓBULO (R 16.10)
12 - A RQUIPO (Cl 4.17; Fim 2)
13 -Á R T E M A S (T t 3.12)
14 - A SÍN CRITO (R 16.14)
15 - BARNABÉ (A t 4.36; 12.25; 13.1; 15.2)
16 -C A R P O (2Tm 4.13)
17 -C L Á U D IA (2Tm 4.21)
18 - CLEMENTE (Fp 4.3)
19 -C L O E (IC o 1.11)
20 - CRESCENTE (2Tm 4.10)
21 -C R IS P O (IC o 1.14)
21 - DEMAS (2Tm 4.10; Fim 24)
22 - EPAFRAS (Cl 1.7; 4.12; Fim 23)
23 - EPAFRODITO (Fp 2.25)
24 - EPÊNETO (R 16.5)
25 - ERASTO (A t 19.22; 2Tm 4.20)
26 - ESTÁQUIS (R 16.9)
27 - ESTÉFANAS (IC o 1.16; 16.17)
28 - ÊUBULO (2Tm 4.21)
29 - EUNICE (2Tm 1.5)
30 - EVÓDIA (Fp 4.2)
31 - FEBE (R 16.1,2)
32 - FILEMOM (Fim 1)
33 - FILÓLOGO (R 16.15)
34 - FLEGONTE (R 16.14)
35 - FORTUNATO (IC o 16.17)
36 -G A IO (A t 19.29; 20.4; Rm 16.23; ICo 1.14)
37 - HERMAS (R 16.14)

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
3 8 - HERMES (R 16.14)
39 - HERODIÃO (R 16.11)
4 0 -JA S O M (R 16.21)
41 - JESUS, CHAM ADO JUSTO (Cl 4.11)
41 - JOÃO (A t 13.13) Trata-se do mesmo Marcos ou João Marcos,
sobrinho de Bamabé. Veja João Marcos.
4 2 -J O Ã O MARCOS (A t 12.25; 15.37; 2Tm 4.11; Fim 24)
43 - JUDAS, CH AM ADO BARSABÁS (A t 15.22; 32)
4 4 - JÚL1A (R 16.15)
4 5 - JÚNIA (R 16.7)
45- LÍDIA (A t 16.14)
4 6 - U N O (2Tm 4.21)
47 - LUCAS (Cl 4.14; 2Tm 4.11; Fim 24)
4 8 - LÚCIO (R 16.21)
4 9 - MARIA (R 16.6)
49 - MARCOS (2Tm 4.11; Fim 24)
50- NARCISO (R 16.11)
51 -N E R E U (R 16.15)
52 - OLIMPAS (R 16.15)
53 - ONESÍFORO (2Tm 4.19)
54 - ONÉSIMO (Fim 10)
55 - PÉRSIDE (R 16.12)
5 6 - PRISCA (IC o 16.19; 2Tm 4.19)
57- PRISCILA (R 16.3,4)
58 - PUDENTE (2Tm 4.21)
5 9 - QUARTO (R 16.23)
6 0 - RUFO (R 1613)
6 1 - SILAS (A t 15.22,32; 17.10)
62 - SILVANO (2 Co 1.19; lTs 1.1; 2Ts 1.1)

48

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


63 - SÓPATRO (A t 20.4)
64 - SOSÍPATRO (R 16.21)
65 - SÓSTENES ( IC o 1.1)
66 - TÉRCIO (R 16.22)
6 7 -T IM Ó T E O (A t 16.1; Rm 16.21; 100 4.17; 16.11; 2Co 1.19; lTs
3.2; lT m 4-6; 2Tm 4.5)
68 - TÍQ U IC O (Ef 6.21; Cl 4.7; 2Tm 4.12)
69- ΤΙΤΟ (2Co 8.23; G1 2.1; T t 1.5)
7 0 - TRIFENA (R 16.12)
71 -T R IF O S A (R 16.12)
72 - TRÓFIMO (A t 20.4; 2Tm 4.20)
7 3 - URBANO (R 16.9)
7 4 - ZENAS (T t 3.13)

--------------------- C O R B A ---------------------

“Porque Deus ordenou, dizendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem
maldisser ao pai ou à mãe, que morra de morte. Mas vós dizeis: É oferta
ao Senhor 0 que poderías aproveitar de mim, esse não precisa honrar
nem a seu pai nem a sua mãe. E assim invalidastes, pela vossa tradição 0
mandamento de Deus”
(M t 15.5,6).

Nesta passagem, Jesus condena veementemente a atitude


farisaica dos judeus que, para não cumprir com a sua obrigação de cuidar
dos pais e, assim, não serem penalizados, apelavam para a tradição de
corbã. Mas afinal, o que era essa tradição de corbã? O vocábulo corban,
de origem hebraica e caldaica, era uma oferta votiva, um presente
consagrado (para o tesouro do templo). Quando algum judeu queria
se livrar da responsabilidade de cuidar dos pais sem ser penalizado,
bastava ele alegar que o que os seus bens, com os quais ele podería
cuidar de seus pais, eram corban, de acordo com a tradição de corban,

49

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
e, então, ele estava livre de suas obrigações. Como vimos, no texto
Jesus condenou esse ato hipócrita e maldoso dos filhos apoiado por uma
tradição que invalidava o mandamento de Deus. Falando acerca disso,
A.T. Robertson afirma:
“Essa expressão está em nítido contraste com o mandamento de Deus.
Jesus citara o quinto mandamento (M t 15.4; cf. Ex 20.12; Dt 5.16) com
a penalidade: “Que morra de morte”, “prossiga ao seu fim pela morte”,
em imitação da linguagem hebraica. Esquivavam-se deste mandamento
divino sobre a penalidade por desonrar o pai ou a mãe através da tradição
de corba’n (no grego Korba’n, Mc 7.11). Tudo que tinha de fazer para
evadir-se do dever do pai ou a mãe era dizer “korba’n ” ou “dádiva”
(doron), com a ideia de usar o dinheiro para Deus. Por meio de um
juramento inflamado de recusa em ajudar os pais, o juramento ou voto
se tomava obrigatório. Por essa “palavra mágica” o indivíduo ficava
livre da obediência ao quinto mandamento. As vezes, filhos não filiais
pagavam suborno aos legalistas rabínicos para usufruir de tal escape.
Será que esses críticos que levantaram a questão do lavar as mãos não
eram eles mesmos culpados disso?” (ROBERTSON, A.T, Comentário
de Mateus e Marcos, p. 177, I a edição, 2011, CPAD - Rio de Janeiro).
O Dicionário Vine, acerca do termo corban, faz a seguinte afirmação:
“significa oferta e era termo hebraico para aludir a qualquer sacrifício,
quer pelo derramamento de sangue ou não; “dádiva oferecida a Deus”
(Mc 7.11). Os judeus eram aficionados a votos precipitados. Os rabinos
tinham o seguinte ditado: “É duro para os pais, mas a lei é clara, os
votos devem ser mantidos” (Vine, p. 509).
Segundo G. L. Archer, o termo corbã “ocorre uma vez no
N T (Mc 7.11), onde Jesus está condenando a “tradição dos anciãos”
como uma esquiva da intenção clara da Torá. Sob o pretexto piedoso
de dedicar sua propriedade ao Senhor (e preservando sua propriedade
com usufruto vitalício para si mesmo), um homem poderia deixar de
lado sua obrigação de sustentar seus pais idosos, alegando que não
tinha propriedade, que não fosse dedicada, que pudesse usar para essa
finalidade. Literalmente, a palavra hebraica q”rban significa “oferta”

50

D I C I O N Á R I O de palairras, expressões, interpretação e curiosidades Bã>licas


(apresentada a Deus), derivada de qarab (“estar próximo”), que no
hiphil significava “trazer para perto, apresentar”, isto é, uma oferta
a Deus” (Enciclopédia Da Bíblia Cultura Cristã, vol. 1, p. 1154 - I a
edição 2008 - São Paulo).
D. A. Carson, em seu Comentário Bíblico, após abordar a acusação
feita pelos fariseus acerca do lavar as mãos, diz: “Para ilustrar esse ponto,
ele se referiu à maneira como o princípio do AT sobre o respeito aos pais
(Ex 20.12; 21.17) estava sendo prejudicado pela legislação rabínica,
pois esta permitia a um homem manter suas riquezas fora do alcance
de seus pais, ao dedicá-las nominalmente a Deus (embora na prática
ele as mantivesse para sua própria utilização). Por meio dessa fraude
piedosa, a provisão do AT para os votos era cinicamente distorcida com
a finalidade de violar um dos mandamentos mais elementar da leis.
(Observe-se que o quinto mandamento é introduzido como o que Deus
falou, e não só como a lei de Moisés)” (Comentário Bíblico Vida Nova,
p. 1388, I a edição, 2009, Edições Vida Nova - São Paulo).

------------------ C O R O A ------------------

AS C O ROA S DOS SALVOS

“E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar
uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível”
(1C0 9.25).

“Eis que venho sem demora; guarda 0 que tens,


para que ninguém tomo a sua coroa”
(Ap 3.11).

“Combatí 0 bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.


Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual 0 Senhor,
justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também

51

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a todos os que amarem a sua vinda'
(2Tm 4.7,8).

“Bem-aventurado 0 varão que sofre a tentação; porque,


quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual 0 Senhor
tem prometido aos que o amam"
(Tg 1.12).

De acordo com o que já temos estudado acerca dos galardões,


sabemos que o salvo comparecerá diante do tribunal de Cristo (R 14.14;
2Co 5.10) e não diante do tribunal de Deus, o Pai (Ap 20.11-15). Pois
enquanto este fala de julgamento para a condenação no lago de fogo,
relacionado aos pecadores impenitentes que por toda sua vida rejeitaram
a Cristo, o Tribunal de Cristo fala de recompensa, de galardão para os
salvos, uma vez que, de acordo com Paulo, em sua carta aos Romanos:
“Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não
andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (R 8.1).
Logo, então, surge a pergunta: “Que tipo de galardão o salvo irá
receber na glória?” Entre os muitos galardões registrados nas Escrituras,
em especial no livro do Apocalipse, Paulo faz alusão à coroa da justiça
que será dada a todos os que amam a vinda de Jesus (2Tm 4.8). Não
obstante Paulo fazer alusão a essa coroa, o Novo Testamento parece
fazer menção a outras coroas, que serão doadas, como galardão, para os
salvos na glória. Entre elas estão as coroas mencionadas nas passagens
citadas. São elas:

1- Coroa incorruptível (IC o 9.25)


2- Coroa da vida (Tg 1.12)
3- Coroa da justiça (2Tm 4.8)
4- Incorruptível coroa de glória ( lPe 5.4)

O comentarista Champlin faz alusão a algumas dessas coroas,


as quais haurimos do seu comentário e as apresentaremos nesta obra

52

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


que o leitor tem em mãos. Antes, porém, gostaríamos de fazer algumas
considerações etimológicas acerca delas.
Coroa, “aquilo que cerca como um muro ou multidão”, do
grego Stephanos, de stepho, “cercar”, denota “a coroa de vencedor”,
o símbolo de triunfo nos jogos ou em competições semelhantes;
consequentemente, por metonímia, recompensa ou prêmio” (Vine).
Segundo Edward Robinson: “Stéphanos, “coroa”, uma coroa
como símbolo de dignidade real (Ap 6.2; 12.1). Atribuída a santos no
céu, em outra parte chamados reis (Ap 4.4,10; 9.7” (Léxico Grego do
Novo Testamento).

AS CO ROA S

1 - A “corona triunphalis” era feita de folhas de louro e


servia para coroar os generais triunfantes;
2 - A “corona ordionalis” era conferida aos generais
que tivessem salvado o exército do cerco e da rendição
vergonhosa. Era tecida com grama ou outro material que
pudesse ser encontrado no lugar da vitória. Essa coroa
também era chamada de “corona gramínea”.
3 - A “corona myrtea” ou “corona ovalis” era feita de
louro, de folhas lustrosas e espessas, a qual era outorgada
a generais que celebrassem triunfos militares de maior ou
menor envergadura.
4 - A dourada “corona castrenses” ou “valaris”, feita de
ouro, e ornada em imitação a paliçadas (fortificações) era
dada ao primeiro soldado que escalasse o terrapleno do
acampamento inimigo. Nas competições atléticas, a coroa
de louro era usada como prêmio. (CHAMPLIN, RUSSEL
NORM AN, O Novo Testamento Interpretado versículo
por Versículo, vol. 5, p. 523, Nova Edição 2014, Editora
Hagnos - São Paulo).

53

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Além dessas coroas, Norman Champlin faz alusão às coroas que
são mencionadas no Novo Testamento. Essas coroas são verdadeiros
prêmios concedidos aos fiéis, assim como o eram para aqueles generais,
em recompensa aos trabalhos prestados. Deus sabe recompensar todos
aqueles que, com amor e devoção, prestam um serviço voluntário em
favor da sua obra. Paulo, como um verdadeiro servo dedicado à causa
do Mestre, pouco antes de ser decapitado, certíssimo de sua coroação,
na sua segunda carta a Timóteo, seu verdadeiro e amado filho, escreve:
“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o
tempo da minha partida está próximo. Combatí o bom combate, acabei
a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me é guardada,
a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4.6-8).
Acerca dessas coroas mencionadas no Novo Testamento, Cham plin dá
a seguinte explicação:
“Tipos de coroas, referidas nas páginas do NT, que simbolizam
“recompensas”, de várias maneiras:

1 - A coroa incorruptível (ver IC o 9.25). Essa aponta


para a “vida eterna”, em que o crente passa a participar
das perfeições, dadas em recompensa pelo serviço fiel dos
crentes.
2 - A coroa da justiça (ver 2Tm 4.8). Isso indica aquela
“coroa conquistada pela retidão”, mas também indica a
obtenção da retidão perfeita e eterna, em que o crente passa
a participar das perfeições de Cristo e da natureza moral de
Deus Pai (ver Mt 5.48). E isso envolve ser santo como o Pai
é santo.
3 - A coroa da vida (Tg 1.21). A “Vida eterna” está em foco
aqui, com todo o avanço na direção da natureza de Cristo.
Pois a “vida eterna” não consiste apenas de existência
interminável. Antes trata-se de uma modalidade de vida”.
4 - A coroa da glória ( lPe 5.4) A vida nos lugares celestiais

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


consistirá da participação na glorificação de Cristo (R
8.29,30), e os crentes, dependendo de sua lealdade e
desenvolvimento espiritual, receberão graus variados de
“glória” (...) E fato inequívoco que as coroas podem ser
perdidas. Não podemos depender da fidelidade anterior
como “garantia” do recebimento dos galardões. Teremos de
perseverar até o fim na atitude de dedicação a Cristo (Ap
3.110. Toda coroa, mesmo depois de conquistada, pode ser
perdida, enquanto estivermos neste mundo. A passagem de
3Jo 8 concorda com esse princípio. O trecho de ICoríntios
9.27 acrescenta a severa ideia de que até mesmo um
verdadeiro discípulo pode vir a fracassar nessa carreira,
perdendo assim a coroa “da vida eterna” (CHAMPLIN,
RUSSEL NORM AN, Opus cit., p. 523,524).

Apesar da promessa de que os salvos receberão diferentes


tipos de coroas gloriosas pelos diferentes trabalhos prestados, o Nosso
Galardoador, o Senhor Jesus Cristo, como recompensa e galardão pela
obra que Ele realizou na cruz, em nosso favor, para recebermos a nossa
coroa, Ele também foi coroado. Mas não como uma coroa de ouro
cravada de pedras preciosas, mas com uma coroa de espinhos, como
símbolo de escárnio, de vergonha e humilhação:

“E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram


sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura. E diziam:
Salve, rei dos judeus! E davamAhe bofetadas” (Jo 19.2,3).

Não obstante esse ultraje, infâmia, vergonha e humilhação


imputados a Ele, o Pai o exaltou soberanamente e hoje está assentado
à destra da majestade nas alturas, exaltado e glorificado nos céus (Fp
2.5-11; Hb 12.2; Ef 1.20).

55

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
C O R V O S

QUEM SÃO OS CORVOS QUE ALIMENTARAM


O PROFETA ELIAS?

“Depois veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Vai-te daqui,


e vira-te para 0 oriente, e esconde-te junto ao ribeiro de
Querite, que está diante do Jordão. Eháde ser que beberás do
ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem”
(lR s 17.2-4).

Muitas pessoas têm me perguntado, “Quem são aqueles corvos


que foram ordenados por Deus para alimentarem o profeta Elias? Afinal,
eram aves, os árabes ou outro povo com esse nome?
Antes de respondermos a pergunta, queremos salientar que os
corvos fazem parte da zoonímia do povo hebreu e eram considerados
como animais imundos que não deveríam ser comidos (Lv 11.13-15; Dt
14.11-14). Os corvos eram aves de rapina que se alimentam de restos
mortais, de toda e qualquer espécie de animais.
A palavra hebraica para corvo é ‫‘ ע ר ב‬orev, “corvo”, mas no
texto de lRs 17.4 o substantivo está no plural □‫‘ ע ר ב י‬orviym, “corvos”.
E é curioso que a palavra hebraica para corvo, em G n 8.7, onde Noé
solta um corvo, após o dilúvio, é a mesma que aparece também em
lRs 17.4, dando-nos a ideia de que se trata da mesma ave, com a única
diferença que nesta passagem ela aparece no plural e em Gênesis 8.7,
no singular.
Apesar de entendermos que os corvos, aqui mencionados
são aves, como pondera a maioria dos comentaristas, como a própria
Bíblia nos leva a entender, o comentarista do Sefer Malechiym, “Livro
dos Reis”, apesar de caminhar nessa mesma direção, pondera que
existem alguns que pensam que os corvos eram um povo e não uma
ave propriamente dita e, nos dias de hoje, há quem pensa da mesma
maneira:

56

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“E será que beberás do ribeiro, e ordenei aos corvos - conhecidos
como aves cruéis, que nem de seus filhotes se apiedam, porém terão
pena dele, assim devia ele também ter piedade de Israel ao predizer-lhes
a estiagem. Segundo alguns comentaristas orvim é nome de pessoas de
um lugar deste nome, ou significa mercadores - que lá te sustentem”
(Livro dos Reis, p. 119, Editora Maayanot, 1997 - São Paulo).
O alimento que o profeta Elias recebia dos corvos, de acordo
com a halachá, (lei dietética do judaísmo) era considerado Kashrut, ou
seja, “alimento impuro” pelo fato de ser trazido pelos corvos. E possível
que Deus já estivesse quebrando alguns paradigmas, preparando o seu
servo, uma vez que dentro de um ano Elias, o homem de Deus, estaria
vivendo e comendo na casa de uma gentia em Sarepta ou Zarefat, nas
regiões de Tiro e Sidom.
Gene A. Getz, em seu livro, Vivendo sob Pressão, faz o seguinte
comentário:
“Deus não somente protegeu Elias das ações de Acabe, mas ainda
proveu para as necessidades materiais de seu servo. Elias também era
vítima da seca que pediu a Deus enviar sobre Israel. Consequentemente,
Deus o levou a um lugar em que podia beber da água de uma torrente.
Além disso, Deus, de um modo sobrenatural, proveu alimento a Elias.
“Ordenei aos corvos, que ali mesmo e sustentem” disse Deus ( lRs 17.4).
Por que escolheu aves para levar alimento a Elias? E por que corvos,
uma vez que foram classificados por Deus como aves imundas que não
devem ser comidas (Lv 11.13-15; Dt 14.11-14)? Há várias explicações
possíveis.

DEUS AINDA ESTAVA N O CONTROLE

Deus certamente afirmava a Elias que não o havia abandonado.


Uma vez que Elias era homem semelhante a nós, ele seria tentado
a duvidar da participação de Deus na sua vida quando estivesse sob
pressão - especialmente pressão deste tipo. Isaías escreveu que Deus
pode ordenar às nuvens e elas não produzirão a chuva (Is 5.6). Foi

57

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
isso, deveras, que Ele fez em resposta à oração de Elias. Lá no deserto,
escondendo-se de Acabe, Deus disse ao seu servo que ordenaria aos
corvos que o alimentassem de manhã e de noite. Diariamente, ao nascer
e ao pôr-do-sol, os corvos serviam de lembrete constante de que Deus
ainda estava no controle da natureza. Até mesmo os animais estavam
sujeitos à Sua direção.

DEUS INTERESSAVA-SE PELAS NECESSIDADES MAIS


PROFUNDAS DE ELIAS

Por que Deus não proveu o maná a Elias como fez para os filhos
de Israel anos antes ao vaguearem pelo deserto? Deus também foi
sensível às necessidades emocionais de Elias - sua solidão. Em vez de
deixá-lo a sós em um lugar deserto, cercado por árvores e arbustos que já
começavam a refletir a aparência de morte pela falta de umidade, Deus,
em sua graça, concedeu a seu servo um toque diário de vida. Como Elias
deve ter ficado contente ao ver os corvos chegarem todas as manhãs e
todas as tardinhas!

DEUS ESTAVA AFIRMANDO A ELIAS QUE ELE PODE USAR


QUALQUER COISA E QUALQUER PESSOA

O fato de os corvos serem considerados aves imundas seria um


lembrete regular de que Deus pode usar até mesmo os vasos imundos
para realizar suas obras. Se Elias fosse tentado a duvidar de sua dignidade
em participar de um plano tão dramático, os corvos lembrar-lhe-iam
regularmente que Deus pode usar um homem embora este se sinta
inadequado para a tarefa. DEUS ACRESCENTOU “UM TO Q U E
ESPECIAL”
Finalmente, note que o Senhor proveu para Elias pão e carne.
Ele podería ter-lhe dado pão ou apenas carne. Elias teria sobrevivido
com um dos dois. Deus proveu-lhe ambos - uma dieta balanceada. Em
outras palavras, Deus acrescentou esse “algo extra” para encorajá-lo em

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D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bffc/icas


meio a uma experiência muito difícil. Quaisquer que fossem os motivos
pelos quais Deus enviou corvos para alimentar a Elias, parece claro
que Ele satisfez as necessidades do seu servo não somente física, mas
psicológica e espiritualmente. E um lembrete incomum de que Deus
cuida dos seus filhos, especialmente daqueles que o servem de maneiras
especiais” (GETZ, GENE A., Vivendo Sob Pressão, p. 26-28, Editora
Vida, 2a Impressão, 1993).
Mas voltando à nossa questão acerca dos corvos, Keil e Delitzsch,
em seu Comentário ao Texto Hebraico do Antigo Testamento, fazem o
seguinte comentário: “Elias devia tomar do riacho e os corvos deviam
provê-lo com pão e carne que lhes traziam segundo o versículo pela
manhã e à noite. E geralmente reconhecido que ~ybir>[o ‘orviym não
são comerciantes nem árabes nem orebitas (habitantes de uma cidade
fictícia Orebe) mas corvos” (DELITZSCH, KEIL, Comentário Al
texto Hebreo Del Antiguo Testamento, p. 1001 - Editorial Clie, 2008,
Espanha).
Flávio Josefo, em sua obra História dos Hebreus, deixa a
entender que os corvos eram aves e não pessoas:

“Um profeta de nome Elias, da cidade de Tisbi, veio falar-lhe


da parte de Deus e afirmou com juramento, que depois de se
ter retirado e desempenhado a sua incumbência, Deus não
mandaria mais à terra, nem chuva, nem orvalho, durante
todo o tempo em que ele estivesse ausente. Tendo-lhe
assim falado, dirigiu-se para o lado do sul e parou perto da
torrente, a fim de não sentir falta de água; quanto à comida,
alguns corvos traziam-lhe todos os dias o necessário para
seu sustento” (JOSEFO, FLÁVIO, História dos Hebreus, p.
216, CPAD, 6a edição 2002 - Rio de Janeiro).

Que os corvos, realmente, eram aves, o Comentário Atos,


apesar de ofuscar um pouco o sobrenatural de Deus na vida de Elias,
pois ele alega que Elias ia até o esconderijo, onde os corvos estocavam

59

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
os alimentos, para dali tirar a sua porção diária, e não que, por ordem
de Deus, os corvos os levavam ao profeta Elias, como a Bíblia afirma,
apresenta-nos o seguinte relato:

“Alimentado por corvos. Os corvos abrigam-se em áreas


rochosas e desertas como o uádis. Seu hábito de estocar
reservas de alimento em fendas de rocha redundou para
o benefício de Elias. Ele podia observar onde os corvos
colocavam os alimentos e os retirava para o seu consumo.
Embora a grande parte da dieta de corvos consistia de
carniça, eles também comem frutas como tâmaras”
(Comentário Bíblico Atos do Antigo Testamento, p. 388,
Editora Atos, 2003 - Belo Horizonte - MG).

A luz de tudo que temos apresentado fica claro que, longe de


ser povos árabes ou comerciantes, os corvos eram, na verdade, aves que
obedecendo as ordens de Deus, levaram até o profeta Elias pão e carne
durante um ano afim de que ele pudesse ser sustentado e logo após,
seguir para Zarefat aguardando as ordens de Deus para se apresentar
a Acabe e novamente orar para que a chuva viesse a regar a terra,
desmoralizando, dessa forma, todas as divindades cultuadas pelo povo
apóstata.

--------------------- C R I A R ----------------------

(‫“ ב ר א‬criar” - G n 1.1)


“No princípio criou Deus os céus e a terra”

De todos os verbos hebraicos, o verbo bara’, no tronco qal, é


o que mais me fascina. Pois nesse tronco, esse verbo exalta, glorifica e
engrandece o Deus da criação. Ele revela de forma clara a sua grandeza,
poder e criatividade. Sua imaginação infinita e a sua multiforme

60

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BúÀicas


sabedoria são denunciadas por meio dele de modo a nos deixar
estupefatos. Com muita sabedoria e graça o apóstolo Paulo cantou
em louvor a esse Deus Sábio e Amoroso ao dizer: “Ó profundidade
das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão
insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!”
(R 11.33). Pois a palavra hebraica para o verbo criar é bara’, e no texto
do Antigo Testamento, no tronco qal, está sempre ligado às atividades
divinas. A ideia de bara’, em qal, é sempre a de criar a partir do nada,
de iniciar algo, de trazer à existência. De acordo com o DITAT, bara’ é
diferente de yatsar, “modelar”, pois este enfatiza principalmente o ato
de dar forma a um objeto, enquanto bara’ enfatiza o início do objeto
(...) A palavra é usada no qal somente com referência à atividade de
Deus, sendo, portanto, termo puramente teológico. Esse uso distinto
da palavra é especialmente apropriado ao conceito de criação por
meio do fiat divino. (...) A palavra também possui o sentido de “trazer
à existência” em várias passagens (Is 43.1; Ez 21.30,35; 28.13,15).
(Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, p. 278 -
Edições Vida Nova - I a Edição 1998 - São Paulo).
Seguindo nesta mesma linha de raciocínio, acerca do verbo
bara’, Bruce Waltke, em seu Comentário no livro de Gênesis faz a
seguinte afirmação: “Este verbo télico se refere ao ato completado da
criação. Ainda que muitos verbos denotem a atividade divina de trazer
a criação à existência, bara’ se distingue por ser usado exclusivamente
para Deus. Sua criação revela seu imensurável poder e energia, sua
perplexiva imaginação e sabedoria, sua imortalidade e transcendência,
por fim deixando o finito mortal envolto em mistério” (WALTKE,
BRUCE K - Comentário do Antigo Testamento, Gênesis, p. 67,68 -
Editora Cultura Cristã, I a Edição 2010).
Com toda essa plêiade de eruditos e especialistas na língua
hebraica e no texto do Antigo Testamento apresentados, não poderiamos
deixar de citar os comentaristas do AT, Keil e Delitzsch, eruditos do
século XIX, também especialistas na língua hebraica, dos quais, para
enriquecer ainda mais este artigo, haurimos, do seu Comentário do

61

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
A ntigo Testam ento, o que segue:

Ό verbo bara’, a julgar pelo uso que lhe é dado em Josué


17.15,18, onde este aparece em Piei (esculpir), literalmente
significa “cortar” ou “golpear”, porém em Qal sempre
significa “criar”, e se aplica unicamente à criação divina, a
produção daquilo que não tinha existência” (DELITZSCH,
KEIL em Comentário Al Texto Hebreo Del Antiguo
Testamento, p. 35, Editorial Clie, Barcelona, 2008)

Apesar do indispensável argumento linguístico, de todos


esses eruditos que, do ponto de vista acadêmico encerram a questão,
cometeriamos um grave erro se deixássemos de citar a palavra daquele
que é o Criador de todas as coisas que estão no céu, na terra e no mar,
a saber, ‘Elohiym, apresentado em Gênesis 1 .1 .0 autor da epístola aos
hebreus, inspirado pelo Espírito Santo, apresenta um argumento que
põe fim ao nosso artigo e cala de forma incontestável todo e qualquer
contradizente.

“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus,


foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do
que é aparente” (Hb 11.3 - ARC, grifos do autor). Portanto,
a própria Bíblia dá testemunho de que a criação surgiu a
partir do nada, e não a partir da matéria preexistente. Ao
comentar essa passagem, da epístola aos Hebreus, Perez
Millos faz a seguinte ponderação:

“O universo inteiro surgiu de um ato criador de Deus por


meio do Filho (H bl.2). No ato criador veio à existência
aquilo que antes não existia: “Pela palavra do Senhor foram
feitos os céus; e todo o exército deles pelo espírito da sua
boca... Porque falou, e tudo se fez; mandou e logo tudo
apareceu” (SI 33.6,9). Não é que Deus utilizasse algo que

62
D I C I O N Á R I O ãe palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bítíicas
não se via para produzir o que se vê, mas que esse “não se
via” é a palavra de autoridade que o Criador pronunciou
e trouxe à existência o que agora se vê, quando antes não
existia nada. De outro modo, a existência veio a substituir a
não existência, isto é, creatio ex'nihilo. A criação de todas as
coisas como aparecendo onde não havia nada é uma ideia
aceita pelo pensamento judeu embasada na Bíblia. Essa é a
verdade expressada pelo profeta: “Assim diz o Senhor, teu
Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor
que faço todas as coisas, que estendo os céus e espraio a
terra por mim mesmo” (Is 44.24).

Este é o Nosso Deus! “O qual vivifica os mortos e chama as


coisas que não são como se já fossem” (R 4.17). Alguém poderia
comparar a criação de Deus a um grande invento científico como o
computador, uma aeronave ou qualquer objeto que tem deixado a todos
boquiabertos. Mas nem mesmo esses mais célebres inventos podem ser
comparados ao ato criativo de Deus, com base no verbo bara’, “criar”,
no tronco Qal. Pois todos os inventos na História só passaram a existir
a partir da matéria já existente, criada por outro ser humano, que por
sua vez criou a partir do já existente na natureza criada por Deus. Mas
Deus, em Sua suprema sabedoria, deu a ordem e tudo passou a existir
do nada, do não existente. “Porque dele, e por ele, e para ele são todas
as coisas; glória, pois, a ele etemamente. Amém!” (R 11.36).

------------------ D E M Ô N I O -------------------

Do grego, daimónion, “um ser demoníaco, por extensão, uma


divindade, um deus” (Strong).
No Antigo Testamento, de acordo com o Dr. Carlos Augusto
Vailatti: “Não há um só termo no hebraico bíblico que possa ser
inquestionavelmente traduzido por “demônio”. Contudo, isto não quer

63

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
dizer que não existam outros termos hebraicos que possam ser utilizados
como referências (ainda que indiretas) a ele”. Eis aqui alguns desses
termos relacionados a esse ser no Antigo Testamento, segundo o Dr.
Vailatti:
Shedim, Dt 32.17; SI 106.37, derivado da raiz shudh, “governar,
ser senhor”, ou shedu, “anjo protetor”. Porém, ao que tudo indica,
a palavra shed (singular de shedim) tem ligação com o vocábulo
babilônico shedu, “demônio” (...) shei‘ynm Lv 17.7; Dt 32.2; 2Rs
23.8; 2Cr 11.15; Is 13.21; 34.14. (...) O vocábulo parece significar
“demônio (cabeludo)”. O Dr. Vailatti apresenta muitos outros termos,
como: déver. Esse termo significa, praga, pestilência”; Qétev, significa:
“destruição”

QUEM SÃO OS DEMÔNIOS?

A palavra demônio aparece cerca de quatro vezes no Antigo


Testamento (Lv 17.7; Dt 32.17; 2Cr 11.15; SI 106.37), e 63 vezes
no texto do Novo Testamento (Mt 7.22; 9.33,34; 10.8; 11.18;
12.24,27,28; 17.18; Mc 1.34,39; 3.15,22; 6.13; 7.26,29,30; 9.38;
16.9,17; Lc 4.33,35,41; 7.33; 8.2,27,29,30,33,35,38; 9.1,42,49; 10.17;
11.14,15,18,19,20; 13.32; Jo 7.20; 8.48,49,49,52; 10.20,21; A t 17.18;
ICo 10.20,21; lT m 4.1; Tg 2.19; Ap 9.20; 16.14; 18.2). Nas páginas do
Novo Testamento, as manifestações demoníacas podem ser percebidas
na vida de algumas pessoas de diferentes faixas etárias. Mas é durante o
ministério de Jesus, registrado nos evangelhos, que essas manifestações
se tornaram frequentes, constantes e mais evidentes. Os demônios
não suportavam a presença de Jesus; por isso se manifestavam, mas
logo eram expelidos pelo Seu poder e autoridade. Por mais que alguns
ignorem a ação demoníaca, é possível percebermos os demônios agindo
de diversas maneiras na vida de várias pessoas, na época de Jesus. Por
exemplo: lançando um jovem à água ou ao fogo, a fim de levá-lo à morte,
em outro momento causando surdez, cegueira, mudez, problemas físicos
e até mesmo a loucura, como é o caso do endemoninhado gadareno. E

64

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e ctcriosidades Bíblicas


muito importante salientar que os demônios sempre existiram, como
podemos perceber em algumas passagens do Antigo Testamento (Lv
17.7; Dt 32.17; 2Cr 11.15; SI 106.37), mas, como ficou registrado, foi
no ministério de Jesus que as manifestações demoníacas se tomaram
mais evidentes. Paulo, na sua primeira carta aos Coríntios, fala acerca
da possibilidade de se oferecer sacrifícios aos demônios: “Antes, digo
que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não
a Deus” (IC o 10.20), e no mesmo texto ele adverte os coríntios sobre
a possibilidade de eles serem participantes com os demônios, beberem
o cálice dos demônios e ainda participarem da mesa dos demônios, “E
não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber
o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes
da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (IC o 10.20,21). E na
sua primeira carta a Timóteo ele faz alusão às doutrinas de origem
demoníacas, por meio das quais os demônios enganarão alguns líderes,
ao dizer: “Mas o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos,
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a
doutrinas de demônios” (lT m 4.1).
O apóstolo Tiago, o meio irmão do Senhor Jesus, nos alerta para
o fato dos demônios crerem que há um só Deus e até estremecem: “Tu
crês que há um só Deus? Fazes bem; também os demônios o creem e
estremecem” (Tg 2.19).
Por outro lado, o apóstolo João, o discípulo amado, no livro
do Apocalipse faz alusão aos adoradores dos demônios (Ap 9.20), às
atividades dos demônios, como operadores de milagres (Ap 16.14) e da
morada dos demônios (Ap 18.2).
Que os demônios existem isso é um fato inegável e insofismável.
Mas a pergunta é: De onde surgiram os demônios? Qual a sua origem?
Para responder a essa pergunta, várias explicações têm sido
apresentadas. Não obstante, gostaríamos de apresentar aquela que, ao
nosso ver, goza de um certo grau de plausibilidade. Certa vez, quando
um intemauta, em uma live que apresentávamos, no período da
quarentena, na cidade de São Paulo, no nosso canal no youtube: Pr

65

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Elias Soares oficial, nos fez essa mesma pergunta: “Se os anjos caídos,
como o Sr. disse, estão presos, quem são os demônios, visto que eles
estão soltos atormentando as pessoas?”
Bem, em primeiro lugar, é importante salientar que, apesar
de eu ter dito que os anjos caídos estão presos no tártaro, como está
registrado em 2Pe 2.4, eu não disse que todos os anjos estão presos. Pois,
nesse caso, o próprio Satanás deveria estar aprisionado e, como todos
sabemos, ele está bem solto e “andando ao derredor procurando a quem
possa tragar” (lP e 5.8).
Sendo assim, entendemos que os demônios são os anjos caídos
que, sob o comando de Satanás, que é o chefe de todos eles, estão soltos
e, por essa razão, vivem atormentando aqueles que estão vulneráveis
aos seus ataques.
Pode-se perguntar: “Como você chegou a essa conclusão? Bem,
vamos por parte, caminhando passo a passo, montando o nosso quebra-
cabeça, permitindo que a própria Bíblia, conforme nos orienta a boa
hermenêutica, nos ofereça a resposta tão esperada. Venha comigo!
No episódio de Mateus 12, onde Jesus expeliu um demônio de
um jovem, de modo que assim que o demônio foi expulso, o jovem,
que era cego e mudo, falava e via; os fariseus começaram a murmurar
dizendo: “Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos
demônios” (Mt 12.22,24).
Jesus tomando a palavra disse: “Se Satanás expulsa a Satanás,
está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino”?
Essas palavras de Jesus são extremamente reveladoras. Veja
que os fariseus disseram que o príncipe dos demônios é Belzebu. Mas
o Senhor Jesus afirma que esse Belzebu é Satanás e que Satanás possui
um reino que pode ser dividido, caso ele mesmo estivesse expulsando os
demônios. Ora, no livro do Apocalipse, mais precisamente no capítulo
doze, nos é informado de que houve uma batalha no céu entre Miguel e
os seus anjos e o dragão e os seus anjos (Ap 12.7,8). Mas, no versículo
a seguir é dito que: “Foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente,
chamada o diabo e Satanás, que engana todo mundo; ele foi precipitado

66

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


na terra e os seus anjos com ele” (Ap 12.9).
Perceba que, em Mateus 12.22,24 o chefe dos demônios é
chamado de Belzebu e Jesus o chama de Satanás e alega que ele tem
um reino. E, Apocalipse 12 aponta para o fato de que os súditos desse
reino de Satanás são os anjos caídos (Ap 12.7-9). Logo, quem são os
demônios? Os anjos caídos, sob o governo e comando de Satanás.
Afirmar como alguns, que os demônios são os supostos anjos
que cobiçaram as mulheres e com elas tiveram filhos, a saber, os
nefilins, não se sustenta à luz do escrutínio das Escrituras, visto que os
anjos não se casam e são de outra espécie, a saber, espíritos, conforme
Hebreus 1.14.
Olhando por esse lado, é muito mais coerente pensarmos que
os demônios são os anjos caídos do que acreditarmos que os anjos
coabitaram com as mulheres e geraram os nefilins (do hebraico
Nefiliym, de nafal, “caído”, nefiliym, “os caídos”), fruto desse suposto
relacionamento se transformaram em demônios. Para mais informações,
sugiro que leia o meu livro Perguntas Difíceis de Responder, vol. 3, onde
trato deste assunto de forma exaustiva, no tópico: “Quem São os Filhos
de Deus em Gênesis 6.2,4?”

ETIMOLOGIA DA PALAVRA DEMÔNIO

A língua hebraica possui várias palavras para demônio. São elas:


Sa‘iyr, “sátiro, bode demônio, bode ídolo” (Lv 17.7)
Shed, “demônio”. De acordo com o Dicionário Internacional
de Teologia e Exegese do Antigo Testamento: “O termo shed ocorre no
plural, e somente duas vezes (Dt 32.17; SI 106.37). A tradução típica
é demônios, mas existem outras variações nuançadas. Nos dois casos,
shed é um recebedor de um sacrifício proibido: “Sacrifícios ofereceram
aos demônios, não a Deus; a deuses que não conheceram, novos deuses
que vieram há pouco, dos quais não estremeceram seus pais” (Dt
32.17). De acordo com o registro, esses sacrifícios eram humanos ou
infantis: “Imolaram seus filhos e suas filhas aos demônios” (SI 106.37).

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Tal idolatria está relacionada ao shedu babilônio, “um poder protetor
sobrenatural, cuja presença era solicitada ao evocar-se os deuses”.
(DITEAT p. 48, vol. 4).
Segundo Strong, a palavra grega para demônio é Daímon, de
daío (distribuir fortunas); “um demônio ou espírito sobrenatural (de
natureza maligna): Diabo. Um substantivo que significa demônio, um
espírito maligno (Mt 8.31; Mc 5.12; Lc 8.29; Ap 16.14; 18.2).
Demônio: do grego, daimónion, “um ser demoníaco, por
extensão, uma divindade”.
Endemoninhado: do grego, daimonídzomai, significa: “ser
exercitado por um demônio, estar possuído, ser atormentado, por um
demônio”. Estar aflito, atormentado, possuído por um espírito maligno
ou por um demônio”.

DEMÔNIO N O JUDAÍSMO

No judaísmo, existem divergências quanto à existência dos


demônios. RAMBAM (Rav Moshé Bem Maimônides), por exemplo,
não acreditava na existência dos demônios.
Existem muitas lendas judaicas acerca dos demônios. De acordo
com uma corrente judaica, “os demônios foram criados no final do sexto
dia da criação. Deus, com o Shabat se aproximando, não teve tempo de
dar-lhes corpos e assim permaneceram espíritos desencarnados”. Ainda
segundo essa corrente, “os demônios podem ser controlados pelo poder
da magia, por mezuzot (plural de mezuzá, significa: “batente da porta”.
Rolo de pergaminho feito por um escriba contendo o texto manuscrito
dos dois primeiros parágrafos do Shemá, Dt 6.9 e 11.20) e por amuletos...
Eles frequentam assiduamente árvores, ruínas e toaletes”.
Por outro lado, existem alguns judeus que acreditam que
alguns demônios são anjos caídos. Mas por outro lado eles também
acreditam que os demônios são personificados, como: “AGRAT BAT
MAHALAT, uma rainha demônia, ASMODEUS, turbulento rei
demônio, SAMAEL, o arquidemônio, que é identificado com Satã e

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWiais


LILITH, que faz os homens terem poluções noturnas para gerar filhos
demônios”. (Dicionário Judaico de Lendas e Tradições, p. 7). Como
podemos ver, a lista é muito grande.

DEMÔNIO E ESPÍRITO IMUNDO

A palavra demônio é sinônimo de espírito imundo. Pois no


texto de Marcos 5 esses termos são usados de forma intercambiável para
se referir a uma mesma coisa. Vejamos as seguintes passagens:

“E chegaram a outra banda do mar, à província dos gadarenos.


E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos
sepulcros, um homem com espírito imundo” (Mc 5.1,2). A
bem da verdade, aquele homem não estava possesso apenas
por um espírito, mas por muitos. Pois, ao Jesus perguntar
àquele espírito: “Qual é o teu nome”? Imediatamente ele
respondeu: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”
(Mc 5.9). Logo, aquele moço estava possesso por centenas
ou milhares de demônios. Agora, que espírito imundo é
sinônimo de demônio, os versículos à frente não deixam
margens para dúvidas. Pois assim que aqueles espíritos
imundos viram uma manada de porcos, que pastavam no
monte, rogaram a Jesus que não os enviasse para o abismo,
mas que lhes permitisse entrar naqueles porcos, que eram
ao todo cerca de quase dois mil porcos (Mc 5.13). E
importante observarmos que, apesar de o tempo todo eles
serem chamados de espírito imundo, no versículo 12 eles
passam a ser descritos como demônios. “E todos aqueles
demônios lhe rogaram...” (Mc 5.12). Já, em Marcos 5.13,
os mesmos demônios voltam a ser chamados de espíritos
imundos; mas logo a seguir, em Marcos 5.15, outra vez,
eles são descritos como demônios e nos versículos 16 e 18
o homem possesso de um espírito imundo é chamado de

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ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
endemoninhado. Por essa razão, somos levados a crer que
espírito imundo e demônio não são classes diferentes, mas
são termos intercambiáveis, ou seja, palavras diferentes
para se referirem a uma mesma coisa.

D E S P E N S E I R O

O papel do despenseiro é de fundamental importância dentro


de uma grande casa. Ele deve agir de modo tal que os seus donos não
tenham preocupação com nada exceto o de prover recursos para que o
despenseiro a mantenha sempre abastecida de tudo o que for necessário
para a manutenção dela. O vocábulo despenseiro vem do grego,
oikonómos, de óikos, “casa, morada, lar”, significa: “um distribuidor
da casa (isto é, administrador), ou supervisor, um empregado nesta
função”. Particularmente: “alguém que tem autoridade sobre os servos
ou escravos de uma família para designar as suas tarefas e suas porções
de alimentos. Juntamente com esta função, estava a administração
geral de assuntos e contas” (Lc 12.42; IC o 4.2). Normalmente, estas
pessoas eram elas mesmas, escravas”. (Strong). Existem pelo menos
dois mordomos muito famosos na Bíblia, um é o damasceno Eliézer:

“Então, disse Abrão: Senhor Jeová, que me hás de dar? Pois


ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno
Eliézer‫( ״‬G n 15.2).

“E disse Abraão ao seu servo, 0 mais velho da casa, que tinha 0


governo sobre tudo 0 que possuía... ” (G n 24.2).

E o outro é José, filho de Jacó e Raquel, mordomo na casa de


Potifar, o eunuco de Faraó:

70

D I C I O N A R l O d f palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“José achou graça a seus olhos e serviaO; e ele o pôs sobre a sua
casa e entregou na sua mão tudo o que tinha’’ (G n 39.4).

Agora, Paulo destaca que, como escravos de Cristo, os homens


devem nos considerar como despenseiros dos mistérios de Deus. Nossa
responsabilidade, portanto, excede a de um despenseiro de uma grande
casa. Pois fomos incumbidos de administrar uma economia pertencente
ao Reino de Deus e, portanto, devemos administrar com fidelidade e
responsabilidade. Sabendo que se falharmos na administração, teremos
que dar conta dela, como o servo da parábola do mordomo infiel,
proferida por Jesus (Lc 16.1,2) ou como os servos da parábola dos
talentos, em Mateus 25.14-30. Por essa razão, Paulo finaliza dizendo
que “Além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel”
(1C0 4.2).
Segundo Simom Kistemaker: “Nesse versículo 10, o termo
despenseiro não se refere a uma casa e aos bens pessoais de um dono;
o substantivo mistérios mostra que o sentido é que são despenseiros
da revelação de Deus em Jesus Cristo” (KISTEMAKER, SIMON,
Comentário do Novo Testamento, ICoríntios, p. 185, Ia edição 2004
- Editora Cultura Cristã - São Paulo).

--------------------- D I A B O ---------------------

“Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os


desejos de vosso pai”
(Jo 8.44)

Um dos nomes atribuídos ao querubim ungido de Ezequiel 28,


que caiu do céu com os seus anjos, a antiga serpente do Jardim do Eden,
o maligno. E muito importante termos em mente que os nomes dos seres
sobrenaturais não são apenas um apelativo ou designativo de pessoa ou
coisa, eles estavam inextricavelmente vinculados com a pessoa do seu

71

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
portador e diretamente ligados ao seu caráter. Todos os nomes atribuídos
a Satanás revelam um traço do seu caráter mau, decaído e perverso.
Diabo, do grego, diábolos, de diabállo, de diá e bailo, “lançar”,
logo, diabo significa: “lançar para lá e para cá, o que lança um contra
o outro”, “acusador, caluniador, difamador”. E bem essa a atividade do
diabo, lançar uma pessoa contra a outra, acusar, caluniar, como está
em Apocalipse: “Agora chegada está a salvação, a força, e o reino do
nosso Deus, e o poder do seu Cristo; porque já o acusador de nossos
irmãos é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de
noite” (Ap 12.10). Há muitas passagens na Bíblia em que podemos vê-
lo executando as suas atividades, aquilo que é próprio do seu caráter (Jó
1.7,12; Zc 3.1,2; Ap 12.9,10; lC r 21.1).

------------------ D I Á C O N O ------------------

O vocábulo é oriundo do grego, diáconos, de diakonéo, “servir”.


O significado fundamental do verbo diakonéo é “servir à mesa”. Logo,
diácono significa: “servidor, o que serve”. A função diaconal aparece
pela primeira vez em Atos 5. Ali alguns varões são designados para
servir a igreja no sentido de retirar do recinto os corpos de Ananias
e Safira. Depois, em Atos 6, não como sendo a origem deste ofício,
mas sim uma eleição especial de sete varões com as qualificações ali
descritas para assumirem a assistência social da igreja, uma vez que as
viúvas helenistas estavam sendo preteridas na distribuição dos recursos.
“Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma
murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram
desprezadas no ministério cotidiano. E, os doze, convocando a multidão
dos discípulos, disseram: não é razoável que nós deixemos a palavra
e sirvamos as mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete varões
de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais
constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos
na oração e no ministério da palavra. E este parecer contentou a toda a

72

D I C I O N Á R I O de palaxnas, expressões, mterpretaçãoe curiosidades Bíblicas


multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo,
e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicanor, prosélito
de Antioquia; e os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes
impuseram as mãos” (A t 6.1-5).
Quanto à admissão para o diaconato, além dos pré-requisitos
apresentados em Atos 6, Paulo apresenta outras exigências na sua carta
a Timóteo, seu amado filho, que o auxiliava no ministério pastoral:

“Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua


dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância.
Guardando o mistério da fé em uma pura consciência. E
também estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem
irrepreensíveis ... Os diáconos sejam maridos de uma mulher
e governem bem seus filhos e suas próprias casas’’ (lT m 3.8-
10, 12) .

Quanto àqueles que se destacarem por sua fidelidade e


apresentarem um bom serviço para a obra de Deus, Paulo orienta que
deverão ser honrados com uma posição diferenciada:

“Porque os que servirem bem como diáconos adquirirão para


si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo
Jesus” (lT m 3.13).

Mas essa função diaconal aparece na figura dos levitas que


serviam, auxiliando os sacerdotes, no tabemáculo de Moisés (Nm 4) e,
posteriormente, no templo de Salomão e no reinado de Davi.

---------------- D I S C Í P U L O ----------------

De acordo com o DITNT: “No NT, as palavras que se vinculam


com o discipulado para com o seu mestre se aplicam mormente aos

73

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
seguidores de Jesus e descrevem a vida de fé. Akoloutheo (“seguir”)
indica a ação de um homem que responde à chamada de Jesus, e cuja
vida recebe novas diretrizes em obediência. Um mathetés (“discípulo”)
é alguém que ouviu a chamada de Jesus e se torna seu seguidor” (D1TNT,
p. 578).
A bem da verdade, o discípulo é um mimétes, “imitador” de
Cristo. E aquele que aprende pelo exemplo e procura imitar. Paulo, na
sua segunda carta a Timóteo, descreve perfeitamente a função de um
discípulo ao dizer:

“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o


a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem aos
outros” (2Tm 2.2).

Neste caso, Paulo está dizendo que discípulo é aquele que aprende e
logo passa aquilo que aprendeu, ou seja, discípulo que faz discípulo,
que faz discípulo etc. na sua carta aos Filipenses ele faz a seguinte
recomendação aos cristãos de Filipos:

“O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes


em mim, isso fazei; e o Deus de paz será convosco” (Fp 4.9).

No que diz respeito ao Mestre dos mestres, antes de ascender aos céus
Ele deixou aos seus discípulos a seguinte ordem:

“Tendo ido, portanto, discipulai todas as gentes (fazei discípulos


de todas as nações)".

O pastor Juan Carlos Ortiz definiu a palavra discípulo: “Discípulo


é aquele que vive a vida que o seu mestre vive, e depois com a sua vida
leva outros a viverem como ele vive” (JUAN CARLOS ORTIZ).
Em outras palavras, no dizer do pastor Juan, discipulado é uma
questão de vida e não apenas de palavras. O discípulo é como uma

74

D I C l O N Á R l O d í palavras, expressões, interpretação t curiosidades tí&bcas


criança, ele aprende pelo exemplo. Certo general disse: “As palavras
conduzem, mas os exemplos arrastam”.
Jesus, é um exemplo clássico dessa verdade, pois antes de enviar
os seus discípulos, os ensinou, conviveu com eles até o fim de sua vida na
terra, foi na frente, se colocou como exemplo e depois os comissionou
(Mt 5-10; 28.19).
Segundo o DITNT, no grego clássico, o vocábulo grego
akoloutheo se forma de keleuthos, “um caminho”, “ir para um lugar
com outra pessoa”, “acompanhar”; “ir atrás de alguém”, “seguir”, “seguir
a opinião de alguém”.
Aqueles que quiserem seguir a Jesus, antes de tudo, devem fazer
uma avaliação, como Ele nos adverte nas páginas do seu evangelho,
sobre o preço do discipulado:

“Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta


primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que
a acabar?
Paraquenãoaconteçaque, depoisde haver postoosalicerces, enão
apodendo acabar, todos os que a virem comecemaescamecerdele,
dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.
Ou qual é 0 rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei,
não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez rnil
pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
De outra maneira, estando 0 outro ainda longe, manda
embaixadores, e pede condições de paz■
Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto
tem, não pode ser meu discípulo”{Lc 14.28-33).

William Barclay, falando acerca do preço do discipulado, disse:

“Seguir a Jesus envolve calcular 0 preço. Em Lucas 9.59,61,


parece que Jesus realmente desencoraja as pessoas a segui-Lo até que
Ele tenha averiguado com certeza que elas sabem o que estão fazendo.

75

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Jesus não quer que alguém O siga sob falsos pretextos, nem aceita uma
oferta emotiva e facilmente movida de um serviço que não foi pesado
na balança. Seguir Jesus envolve sacrifício. Repetidas vezes é indicado
o que as pessoas abandonaram a fim de segui-Lo (Lc 5.11; Mt 4.20,22;
19.27). A verdadeira lição para nós neste fato é que seguir a Jesus é
aquilo que na linguagem de hoje é chamado em emprego de tempo
integral. Mas para nós há a seguinte diferença - seguir a Jesus importa
em servi-Lo dentro do nosso emprego, e não em abandonar o emprego.
Em muitos casos, seria muito mais fácil deixá-lo; mas nosso dever é ser
testemunha dele onde quer que Ele nos mande. Seguir Jesus importa
numa cruz (M t 16.24; cf. Mc 8.34 e Lc 9.23). A verdadeira razão disto é
que ninguém pode seguir a Jesus e, a qualquer tempo, voltar a fazer o que
bem entende. Seguir a Jesus muito provavelmente implicará o sacrifício
dos prazeres, dos hábitos, dos alvos e das ambições que se entrelaçaram
em nossas vidas. Seguir a Jesus sempre implica este ato de rendição - e
a rendição nunca é fácil” (BARCLAY, WILLIAM, Palavras-Chave do
Novo Testamento, p 24-27, São Paulo: Edições Vida Nova).
Por outro lado, seguir a Jesus também implica bênçãos oferecidas
pelo próprio Senhor Jesus:

“Seguir a Jesus significa andar, não nas trevas, mas na luz


(Jo 8.12). Quando o homem anda sozinho, anda nas trevas
da incerteza, e facilmente pode acabar ficando nas trevas do
pecado. Andar com Jesus é ter certeza do caminho, é estar a
salvo acompanhado por Ele. Seguir a Jesus é ter a certeza de
finalmente chegar à glória onde Ele mesmo está (Jo 12.26).
Este é o outro lado da advertência de seguir a Jesus, importa
em sacrifício e cruz. O sacrifício e a cruz não são destituídos
de finalidade. São o preço da glória eterna. Jesus nunca
prometeu um caminho fácil, mas realmente prometeu um
caminho cujo ponto final levaria ao esquecimento das
dificuldades da caminhada” (BARCLAY, WILLIAM, Opus
cit., p. 26,27).

76

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BAlicas


D O U T R I N A

A palavra grega para doutrina é didaché, de didascho, (de dao,


“aprender”); “ensinar, instruir, tutorear”. Logo, doutrina, significa
literalmente “Instrução”.
No que diz respeito à doutrina, a Bíblia faz alusão a muitas
doutrinas:
a) Doutrina de Deus (T t 2.10));
b) Doutrina de demônios (lT m 4.1);
c) Doutrina dos homens (Mc 7.7);
d) Doutrina de Balaão (Ap 2.14);
e) Doutrina de Jezabel (Ap 2.20);
0 Doutrina dos Nicolaítas (Ap 2.15);
g) A sã doutrina (T t 2.1);
h) Doutrina dos fariseus (M t 16.12);
i) Doutrina dos apóstolos (A t 2.42);
j) Vento de doutrina (Ef 4.14);
l) Outra doutrina (lT m 1.3);
m) Doutrina de Cristo (2Jo 2.9) etc.

--------------------- D R A C M A ---------------------

“Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma


dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com
diligência até a achar?”
(Lc 15.8).

A palavra dracma vem do grego dracmé, “dracma, uma moeda


de prata”. Nos tempos do Novo Testamento a dracma correspondia a
um denário, valor referente a um dia de trabalho.
De acordo A. T. Robertson: “A única ocorrência no Novo
Testamento, desta palavra que significa uma moeda de cerca de 4,25

77

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
gramas, com o valor do denarius, “denário” comum, uma quarta parte
do siclo judaico. A didracma (dídrachmon) aparece somente em
Mateus 17.24 no Novo Testamento. A raiz é de drássomai, “agarrar com
a mão” (IC o 3.19), e assim um punhado de moedas” (ROBERTSON,
A.T., Comentário de Lucas p. 276, l.a edição, 2013, CPAD - Rio de
Janeiro).
Dracma, de acordo com a Chave Linguística do Novo
Testamento Grego, era:

“Uma moeda grega de prata que normalmente valia 18 ou


19 centavos de dólares. Era o preço de uma ovelha ou um
quinto do preço de um boi” (CLNTG, p. 138, I a edição em
português, 1985, Edições Vida Nova - São Paulo).

Segundo Samuel Perez Millos: “Nada se diz da qualidade das moedas,


se eram de metal comum ou de prata. A antiga moeda ática deste
valor era de prata e equivalia a um quarto do siclo, sendo uma moeda
que era conhecida na Palestina nos tempos de Cristo. Flávio Josefo
disse, referindo-se ao exército de Herodes, o Grande, que os soldados
cobravam cento e cinquenta dracmas, e os oficiais uma quantidade
superior. Houve algum tempo em que o valor de uma dracma era
considerável, de maneira que com ela se podia comprar uma ovelha e
equivalia a um dia de trabalho” (Opus cit., p. 1672).
Leon Morris afirma que: “A dracma grega (somente aqui no
Novo Testamento) era o salário pago a um trabalhador por um dia de
serviço. As dez moedas podem representar a poupança de uma mulher
pobre ou, conforme alguns pensam, podem ter sido juntadas para
formar um ornamento. Parece que esse detalhe não vem ao caso: de
qualquer forma a perda da moeda seria um caso grave para uma mulher
pobre. Procurou-a, portanto, com determinação. Uma casa oriental
não teria janelas, ou só janelas minúsculas, de modo que acender uma
candeia seria necessário para uma busca apurada, mesmo durante o dia.
A mulher varre e procura até que a encontra” (MORRIS, LEON, Lucas

78

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Introdução e Comentário, p. 225, I a edição 1983, Edições Vida Nova
- São Paulo).
Diferente de todos os comentaristas e lexicógrafos, Warren
Wiersbe traz um insight totalm ente diferente, abordando a questão
sobre a parábola da dracma perdida, a partir de uma perspectiva cultural
e espiritual, como veremos a seguir:

“Quando uma menina judia se casava, começava a usar


na cabeça uma espécie de diadema com dez moedas de
prata para indicar que agora era uma esposa. Era a versão
judaica da aliança de casamento, e seria uma verdadeira
tragédia perder uma dessas moedas. As casas na Palestina
eram escuras, de modo que a mulher precisou acender uma
candeia e procurar por toda a parte até achar a moeda
perdida; podemos imaginar a alegria dela ao encontrá-la.
Não devemos estender excessivamente a interpretação de
imagens parabólicas, mas vale a pena observar que a moeda
poderia ter nela gravada a efígie de um governante (Lc
20.19-25). O pecador perdido tem em si a imagem de Deus,
mesmo quando essa imagem foi desfigurada pelo pecado.
Quando um pecador perdido é “encontrado”, Deus começa
a restaurar essa imagem divina pelo poder do Espírito, e, um
dia, o cristão será como Jesus (R 8.29; 2Co 3.18; Cl 3.10;
ljo 3.1,2).

(WIERBE, WARREN, Comentário Bíblico Expositivo, Novo


Testamento 1, p. 304, Ia edição 2012, Editora Geográfica, São Paulo).

----------------- E 1 R A D O ------------------

As casas da Palestina, nos tempos de Jesus, eram rudimentares.


Geralmente eram construídas de pedra, visto que a Palestina é uma

79

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
região pedregosa, abundante em pedras, e, por essa razão, as casas eram
feitas quase todas de pedra. Cavava-se um quadrilátero, e as pedras da
fundação eram postas, a pedra angular, fundamental ou de esquina,
e logo as paredes eram levantadas. Quando elas estavam a ponto de
laje, os construtores colocavam as vigas, os caibros, as ripas e depois
forravam com galhos de árvores. Logo depois, era colocado um grande
volume de terra que, por sua vez, era batido até formar uma laje, ou
melhor, um eirado. O eirado, portanto, era uma pequena área sobre
as casas, equivalente às lajes das casas dos nossos dias. O eirado não
era apenas um telhado, mas um lugar de reunião, de anunciar novos
produtos (M t 10.27), e lugar de oração. Pedro, quando teve a visão a
respeito de Comélio, estava orando sobre o eirado (A t 10.9).

------------------ E M B A I X A D O R ------------------

“De sorte que somos embaixadores da parte de


Cristo, como se Deus por nós rogasse”
(2Co 5.20).

Paulo, nessa passagem, de sua segunda carta aos Coríntios,


apresenta-nos um posto extremamente relevante daqueles que são
chamados por Deus. Ele afirma que “somos embaixadores da parte de
Cristo, como se Deus por nós rogasse” (2Co 5.20). A palavra embaixador
é oriunda da língua grega: presbeuo, “ser embaixador, desempenhar o
ofício de embaixador. (Para verbos com essa terminação indicando o
exercício de uma profissão. Era a palavra regular no grego para o legado
do imperador). (Chave Linguística do Novo Testamento Grego, p.
348).
Simon Kistemaker, em seu Comentário da Segunda Carta aos
Coríntios, observa que:

80

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Propositadamente Paulo escolheu a palavra significativa
embaixador, que em grego é um verbo (“ser embaixador”).
A palavra dá a entender que uma pessoa mais velha ou a
mais velha de um grupo foi nomeada como porta-voz para
representar um rei, um governador ou uma comunidade.
Nos meios judaicos, essa pessoa era chamada de shaliach,
uma pessoa que diria as palavras exatas de quem a enviou.
Semelhantemente, hoje um embaixador representa seu
governador ao transmitir ao país que o recebe as mensagens
do presidente ou primeiro-ministro que o nomeou. Logo
que um embaixador expresse sua própria opinião quando
esta contraria a intenção de seu governo, ele é demitido de
seu posto. Repousa uma tremenda responsabilidade, então,
sobre um ministro da Palavra de Deus. Ele foi comissionado
por Deus para representar o Senhor dos Senhores e Rei dos
reis perante o povo a quem foi enviado. Ele precisa falar só
as palavras que Deus lhe revelou, não deve proferir opiniões
que entrem em conflito com a mensagem de Deus e nunca
pode representar erradamente ou negar quem o enviou.
Se falhar em sua tarefa, terá de se apresentar diante de
seu Senhor e prestar contas” (KISTEMAKER, SIMON,
Comentário do Novo Testamento, 2 Coríntios, p. 280, I a
edição 2004 - Editora Cultura Cristã - São Paulo).

Diriamos ainda que o embaixador é o posto mais elevado de


um representante fora do seu país. Na qualidade de embaixadores
que somos, representamos um reino que não pode jamais ser abalado,
o Reino de Deus; somos representantes do céu, a pátria onde, em
breve, iremos morar. O céu é nossa pátria e a terra a nossa embaixada.
De modo tal que onde quer que venhamos a pisar, aqui na terra, é
embaixada celestial. Somos portadores de uma mensagem que é real
e celestial. Nossa proclamação pode trazer vida ou morte aos que a
ouvem. Se crerem e a aceitarem, terão vida, se a rejeitarem, apenas a

81
E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
morte os esperará. Não podemos dizer outra coisa exceto a mensagem
de que fomos incumbidos para proclamarmos aos homens, a fim de que
conheçam a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

------------------ E S C Â N D A L O ------------------

“Ai do mundo por causa dos escândalos. Porque é mister que venha
escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!” (Mt
18.7).
“Assim que não julguemos mais uns aos outros; antes, seja
o vosso propósito não por tropeço ou escândalo ao irmão” (R
15.13).

A palavra “escândalo” aparece cerca de 15 vezes no Novo


Testamento como substantivo e 29 vezes como verbo. A sua interpretação
dependerá do seu contexto. Pois, dependendo do contexto a palavra
escândalo terá um significado diferente. E importante observar que as
palavras escândalo e tropeço são, muitas vezes, termos intercambiáveis
para se referir a uma mesma coisa.
Acerca dos escândalos, Jesus deixou várias advertências àqueles
que os promovem:

“Mas aquele que escandalizar um destes pequeninos que creem


em mim, melhor lhe fora que se pendurasse ao pescoço uma mó
de azenha, e se submergisse na profundeza do mar” (M t 18.6).

No evangelho, segundo escreveu o evangelista Marcos, Jesus é


ainda mais radical para com os que promovem escândalos:

“E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem


em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma
grande pedra de moinho e que fosse lançado ao mar. E, se a tua

82

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mtrrpretaçãoe curiosidades Bíblicas


mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida
aleijado do que, tendo duas mão, ires para 0 inferno, para 0 fogo
que nunca se apaga, onde 0 seu bicho não morre, e o fogo nunca
se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para
ti entrares coxo na vida do que, tendo os dois pés, seres lançado
no inferno, no fogo que nunca se apaga. E, se o teu olho te
escandalizar, lança-0 fora; melhor é para ti entrares no Reino de
Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, ser lançado no
fogo do inferno, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se
apaga" (Mc 9.42-48).

Nas palavras de Jesus é possível percebermos que a questão


sobre o escândalo é extremamente séria, onde o promotor de escândalos
corre o sério risco de perder a sua salvação e, depois, ser lançado no
geena, no lago de fogo, que é a segunda morte. Tendo todas essas sérias
advertências em mente, creio ser de suma importância tentarmos
descobrir qual é o significado da palavra escândalo, a fim de que jamais
venhamos incorrer nesse tão terrível pecado que, de acordo com as
palavras do Senhor Jesus, pode nos trazer consequências e punição no
lago de fogo.

ETIMOLOGIA E SIGNIFICALX) DA PALAVRA ESCÂNDALO

Escândalo, do grego, skándalon, “escândalo”, de skandalídzo,


“fazer tropeçar, tropeçar, ocasionar queda, conduzir à ruína” (EDWARD
ROBINSON).
“Empurrão para fazer cair na incredulidade, causa da perda da
salvação, sedução” (Diccionario Exegético del Nuevo Testamento vol.
2, p. 1419, 3a edição 2012, Ediciones Sigueme, Salamanca).
Gerhard Kittel afirma que: “A raiz original tem o sentido de
“saltar para a frente e para trás”, “fechar com força para”, “fechar sobre
alguma coisa” ... skándalon pode significar tanto “armadilha”, “pedra de
tropeço” ou “causa de ruína”, tendo em vista ídolos ou ofensa contra a

83

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
lei. Como fundamento para a punição divina skándalon pode, então,
denotar uma ocasião de pecado ou uma tentação para pecar” ... N o NT,
como no AT, a questão no skándalon é a relação da pessoa com Deus.
O skándalon é um obstáculo à fé” (Dicionário Teológico do Novo
Testamento, vol. 2, p. 413,414, Ia edição 2013, Editora Cultura Cristã,
São Paulo).
Nas palavras de James Strong: “Skándalon, “escândalo”.
Substantivo que significa aquilo que arma a cilada em que a isca é
colocada, e que, quando tocado pelo animal, se move e faz com que a
cilada se feche, causando o aprisionamento do animal” ... Como causa
ou oportunidade para pecar ou se afastar da verdade (Mt 18.7), (Bíblia
de Estudo Palavras-Chave, p. 2395, CPAD - Rio de Janeiro).
De acordo com A.T. Robertson: “O substantivo (skándalon,
derivado de skándaléthron) significa o pau da armadilha que salta e
fecha-a, quando o animal o toca” (ROBERTSON, A.T, Comentário de
Mateus e Marcos, p. 73, Ia edição 2011, CPAD, Rio de Janeiro).
Escândalo, portanto, etimologicamente falando, de acordo com
essa plêiade de eruditos na língua grega, tem o significado de lançar
tropeço de modo que alguém fique escandalizado e caia em pecado
ou se apostate da fé em Deus e na sua Palavra. Por essa razão, Jesus
pronuncia um sonoro ai para o promotor de escândalo, uma vez que
ele, por causa do escândalo, interrompe o relacionamento entre Deus e
aquele que se afastou da fé, caiu na incredulidade, na apostasia, tendo
como consequência a perda da sua salvação.

------------------ E S T Á T E R ------------------

Do grego, statér: “Uma moeda ática de prata de um determinado


peso (M t 17.27). Ela era igual à ática tetradrácma ou a quatro dracmas
de prata, valendo cerca de 60 a 78 centavos de uma libra esterlina.

84

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosiàaâes BíIt/ícos


--------------------- E S T E R C O ---------------------
(do grego, Skybalon, “aquilo que se lança aos cães”).

“Mas 0 que para mim era ganho reputei'0 perda por Cristo. E, na verdade,
tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento
de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofá a perda de todas estas coisas e
as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo.
(Fp 3.7,8 - grifo do autor).

Paulo, depois de apresentar suas credenciais, que do ponto


de vista humano era algo extremamente relevante, numa espécie de
gradação, passa a dizer que o que para ele era lucro ele reputou por perda
e por causa da excelência do conhecimento de Cristo ele considerou
perda todas as coisas. Mas não satisfeito, a fim de exaltar ainda mais a
sublimidade do conhecimento que ele passou a ter de Cristo, compara
suas credenciais ao esterco. Aqui fica a pergunta, o que Paulo quis dizer
com essa palavra esterco? Pelo que se pode depreender, pelo contexto,
parece-nos ser algo sem valor, desprezível. Bom, isso é o que veremos a
partir de agora.

ETIMOLOGIA DA PALAVRA ESTERCO

A palavra grega para esterco é sku.balon skybalon e significa


literalmente, “aquilo que se lança aos cães, aquilo que é lançado aos cães,
sobras, resíduo, lixo, refugo, coisas inúteis” (ROBINSON, EDWARD,
Léxico do Novo Testamento, p. 840, CPAD, I a edição, 2012, Rio de
Janeiro). Skybalon, de skybalydzo, “rejeitar com desdém, depreciar,
significa: “sobras que se deixam de lado, daí, tudo que é rejeitado, resto
de comida, lixo, porcaria” (SANTOS, AM ADOR ÁNGEL GARCIA,
Diccionario Del Griego Bíblico, Setenta Y Nuevo Testamento, p. 777,
Editorial Verbo Divino, Espanha 2011).

85

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
SIGNIFICA LX) C U LTU R A L

Aquilo que se lança aos cães. A fim de alcançarmos com mais


precisão a ideia por trás dessa expressão, é necessário transpormos
o abismo cultural e procurarmos entender o que isso significava nos
tempos de Paulo que, diga-se de passagem, foi contemporâneo do
Senhor Jesus. Naqueles tempos, os senhores se assentavam no chão,
em volta da mesa para comer e com um pedaço de pão, usado como se
fosse uma colher, tiravam o alimento. Quando, porém, esse pedaço de
pão, por estar muito pequeno, já não mais servia para tirar os alimentos,
eles o lançavam aos cães que ficavam nas proximidades. Logo, à luz
desse contexto, esterco, além de outros significados, significa: “aquilo
que se lança aos cães”, ou seja, a sobra ou o resto da comida, aquilo que
é rejeitado”.
E justamente essa a ideia que Paulo queria passar. Pois
comparando a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, tudo que
até aquele momento ele havia adquirido era comparado aquilo que se
lança aos cães, ao resto, a sohra da comida que deveria ser lançada fora,
ser jogada no lixo”.

“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido


num campo que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo
dele, vai, vende tudo quanto tem e compra aquele campo” (Mt
13.44).

----------- E V A N G E L I S T A -----------

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e


outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores"
(Ef4.11).

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n i C I O N A R l O d í palavras, expressões. interpretação e curiosidades BíNicas


Evangelista é um dos dons ministeriais descritos na carta
de Paulo aos Efésios (Ef 4.11). O evangelista é considerado como
um ministro do evangelho, ele é alguém, designado por Deus para
proclamar o evangelho do Reino de Deus e de Cristo Jesus. De acordo
com o DITNT, o termo euangelistes (palavra grega para evangelista):
“É um termo para aquele que proclama o euangelion”. No N T ela
aparece apenas quatro vezes. Em Atos 6.5; 8.5; 21.8; em Efésios 4.11
(com os apóstolos, profetas, pastores e mestres), e em 2T1móteo 4.5 (de
Timóteo).

F Ê M E A

V ale observar aqui que a palavra hebraica para macho é ‫ז כ ר‬


Zachar, “macho, másculo” e para fêmea é ‫ נ ק ב ה‬Neqváh, “fêmea,
feminina”. E importante notarmos que a palavra hebraica neqváh tem
o sentido de um saco perfurado, furado, com aberturas, fazendo alusão
ao órgão genital feminino com as suas respectivas aberturas. Portanto,
não há lugar nem margem para dúbias interpretações. Macho é macho,
e fêmea é fêmea. Deus, portanto, criou o macho e a fêmea (G n 1.27).

----------------- F I L A C T É R I O ------------------

A palavra filactério é encontrada na passagem de Mateus 23.5,


citada por Jesus, em reprovação à atitude hipócrita dos escribas e fariseus
que traziam largos filactérios a fim de serem vistos pelos homens.
Daí, surge a pergunta: O que é um filactério?
De acordo com A .T Robertson, no seu Comentário de Mateus:

“A palavra phylaktéria é um adjetivo de philaktér, phylásso,


“guardar”, “salvaguardar”. O termo faz referência a “lugar
fortificado”, “posto avançado” ou “guarnição”. Mas no uso

87

E L I AS S O A R E S II E M O R A E S
rabínico significava uma salvaguarda de proteção, como um
talismã ou amuleto. Os rabinos usavam tefilins ou “filetes de
oração”, os “filactérios”, que eram caixinhas de couro com
quatro tiras de pergaminho. Em uma tira de pergaminho
estava escrito o texto de Êxodo 13.1-10, na segunda
tira, o texto de Êxodo 13.11-16, na terceira, o texto de
Deuteronômio 6.4-9 e na quarta, o texto de Deuteronômio
11.13-21. Eles tomavam literalmente as palavras “sinal na
tua mão”, “testeiras entre os teus olhos” e “frontais entre
os teus olhos”. O filactério da testa (“testeira”, “frontal”)
era uma caixinha com quatro compartimentos, cada uma
contendo uma tirinha de pergaminho com uma das quatro
passagens escritas. Cada tira era amarrada com um pelo bem
lavado do rabo de bezerro. Uma linha das fibras podería ficar
contaminada pelo mofo. O filactério do braço continha
uma única tirinha de pergaminho, com os quatro textos
escritos em quatro colunas de sete linhas cada. Era presa ao
braço esquerda por tiras de couro pretas enroladas sete vezes
ao redor do braço e três vezes ao redor da mão. Os rabinos
tinham em elevada conta esses talismãs, reverenciando-os
tanto quanto as próprias Escrituras e essas caixinhas eram
as únicas posses que poderíam ser salvas de incêndio em
dia de sábado. Eles imaginavam que Deus usava filactérios.
Jesus ridicularizava tamanha preocupação minuciosa por
exterioridade e literalismo pretencioso. Hoje, os judeus
ultraortodoxos usam filactérios na testa e no braço esquerdo
durante a oração matinal diária. “O tamanho dos filactérios
indicava a medida do zelo, e o uso de filactérios grandes tendia
a tomar o lugar da obediência”. Por conseguinte, talismãs
para repelir o mal (ROBERTSON. A.T, Comentário de
Mateus, p. 252 - CPAD).

88

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O Shmá Ysrael Deuteronômio 6.4 e a unicidade de Deus

A - No teu coração: A meditação nos mandamentos não


deveria ser um mero formalismo, mas de coração e de
verdade. Isaías denuncia esse tipo de devoção formal ao
dizer: “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima
de mim e, com a boca e com os lábios, me honra, mas o seu
coração se afasta para longe de mim, e o seu temos para
comigo consiste só em mandamentos de homens, em que
foi instruído” (Is 29.13). Uma vez que as pessoas entendiam
os mandamentos, elas tinham a responsabilidade de ensiná-
los aos seus filhos. “Os mandamentos deveríam ser o tema
de conversa tanto dentro como fora de casa, do começo ao
fim do dia” (Deuteronômio p. 167 - Peter C. Craigie).

B - No braço: a tefilin (os tefilin consistem em duas caixas


cúbicas de couro contendo pergaminhos sobre os quais estão
escritos quatro trechos da torá. Eles também são chamados
de totafot porque possuem quatro compartimentos. Tot em
copta significa dois e pat em frígio significa dois.
Tanto o tefilin da cabeça quanto o do braço contém as
mesmas passagens das Escrituras. No tefilin da cabeça, essas
quatro passagens estão escritas em quatro rolos diferentes,
que ficam em quatro compartimentos distintos. No tefilin
do braço as quatro passagens estão escritas em um único
rolo que fica em um único compartimento. As passagens
são as seguintes: Ex 13.1-10 e 11-17; Deuteronômio 6.4-9
(é a porção mais importante da Torá, que os judeus recitam
diariamente, pela manhã e à noite, é a porção do shemá, na
qual a Torá diz para amar a Deus com todo o seu coração e
com toda a sua alma e com todo o seu poder).

C - N a testa: a tefilin

89

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
D - Nos umbrais: a mezuzá (palavra hebraica que significa
“umbral”. Este termo não se refere apenas ao umbral, mas
sim ao rolo de pergaminho no qual estão escritos dois
parágrafos da Torá sobre este preceito, que é afixado nos
batentes das portas dos recintos ou das casas onde vive). As
superstições em torno da mezuzá. Plural mezuzot.

Vincent, ao discorrer sobre Mateus 23, faz um comentário


bem interessante acerca do filactério que não poderiamos deixar de
mencioná-lo aqui, em nosso Dicionário:

“Filactérios - as franjas das suas vestes. Os filactérios,


chamados pelos rabinos de tefilins, ou filete/faixa de oração,
eram usados no braço esquerdo, em direção ao coração,
bem como, na testa. Eles eram cápsulas que continham,
num pergaminho, estas quatro passagens das Sagradas
Escrituras (Êx 13.1-10; 13.11-16; Dt 6.4-9; 11.13-21). O
filactério usado na testa consistia de uma caixa com quatro
compartimentos, cada um contendo uma tira de manuscrito
inscrita com uma dessas quatro passagens. Cada uma dessas
tiras deveria ser fechada com um pelo bem lavado do rabo de
um bezerro; para que não fosse atingido por um tipo de fungo
ao ser amarrado com lã ou barbante e ficasse contaminado.
O filactério do braço deveria conter somente uma tira, com
as mesmas quatro passagens escritas em quatro colunas de
sete linhas cada uma. As tiras de couro preto com as quais
ele era amarrado eram enleadas sete vezes em torno do braço
e três vezes em torno da mão. Eles eram tão reverenciados
pelos rabinos quanto as próprias Escrituras e, a exemplo
dessas últimas, também poderíam ser resgatados das chamas
no dia de sábado. Eles imaginavam, de maneira profana, que
o próprio Deus usava os tefilins. A palavra grega transcrita
como filactérios nas nossas versões é derivada de philásso

90

D I C I O N Á R I O de paiatras, expressões, interpretação e curiosidades Híblicas


“vigiar ou guardar”. Ela significa, originalmente, “um posto
vigiado, um forte”; daí, geralmente, “uma salvaguarda ou
proteção, um amuleto”. J. Cheke traduz como guardas. Eles
eram assim tratados pelos rabinos” (VINCENT, opus cit.,
p. 101,102).

----------------- G A F A N H O T O ------------------

De acordo com David Stem , ao falar sobre o gafanhoto que João,


o Batista, comia, afirma: “Levítico 11.21,22 menciona quatro espécies
de insetos que podem ser comidos. Mishma Chullin 65a - 66a analisa
extensamente essas regras. Insetos eram comida para os pobres na época
de Yeshua; os beduínos os cozinham e comem até os dias de hoje, assim
como fizeram os judeus no lêmen antes que aquela comunidade fosse
removida para Israel pela operação Tapete Voador, em 1950” (STERN,
DAVID, Comentário Judaico do Novo Testamento, p. 42 - Ia edição
2008 - Editora Templos - São Paulo).
Samuel Perez Millos, por sua vez, apresenta o seguinte
argumento: “O alimento de João era tão simples como sua própria
roupa e a sua mensagem. Os gafanhotos da terra de onde ele pregava,
gafanhotos ou cigarras, eram sua comida. Era o alimento dos pobres e
dos beduínos que cruzavam o deserto. Costumavam comê-los cozidos
ou assados ao fogo, ou também, secos no sol ardente do verão próprio
da depressão do Jordão. Era uma comida que podia ser encontrada com
certa facilidade no lugar pouco povoado onde João pregava e batizava”
(MILLOS, SAMUEL PEREZ, Comentário Exegético Al Texto Griego
Del Nuevo Testamento, Mateo, p. 180 - Editorial Clie - Barcelona).

Alvares Valdés, em seu livro, Enigmas da Vida de João Batista,


afirma que o gafanhoto era: “Um inseto muito comum na Palestina,
que podia chegar a medir cinco centímetros em sua fase desenvolvida.
Havia uns 50 tipos diferentes, por isso não é estranho que na língua

91

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
hebraica existam dez palavras diferentes para se referir a ele. Segundo
a lei de Moisés, o gafanhoto era considerado um alimento “puro” e era
permitido comê‫ ׳‬lo (Levítico 11.22)” (VALDÉS, ARIEL ÁLVARES,
Enigmas da Vida de João Batista, p. 56, Editora Sinodal, RS, 2013).
Raymond E. Brown, em seu Comentário do NT, apresenta
um insight bem interessante acerca da dieta de João, o Batista:
“Gafanhotos e mel silvestre: sua dieta sugere o alimento silvestre. Na
tradição posterior, João Batista transformou-se em um modelo para os
monges, que não deviam comer carne; uma vez que os gafanhotos eram
um tipo de carne, eles foram reinterpretados como vagens de alfarroba”
(Novo Comentário Bíblico São Jerônimo, Novo Testamento e Artigos
Sistemáticos, p. 143,144, Editoras Paulus e Academia Cristã - São
Paulo 2011).

--------------------- G A L A R D A O ----------------------

“E eis que cedo venho, e 0 meu galardão está comigo para dar
a cada um segundo a sua obra”
(Ap 22.12).

Nessa passagem de Apocalipse, Jesus se apresenta como o nosso


Misthapodótes, ou seja, “o Galardoador, aquele que paga o nosso salário,
que nos dá a recompensa pelos trabalhos que, pela graça, prestamos em
prol da sua obra (Hb 6.10; 11.6). Pois a ideia por trás da palavra galardão
é a recompensa que alguém recebe por algum trabalho prestado. Desse
modo, galardão, nada tem a ver com a salvação que nos é oferecida
pela graça de Deus mediante a nossa fé em Cristo Jesus (Ef 2.8). Pois
o texto diz claramente que “o galardão será dado a cada um segundo a
sua obra”. Mas a passagem de Efésios 2.8-10, afirma que a salvação não
é por obra, mas pela graça mediante a fé somente.
A palavra galardão vem do grego misthós, e significa, literalmente:
“recompensa, em sentido próprio e designa o pagamento que se dá aos

92

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação ectmosidades Bíblicas


jomaleiros como consequência de seu trabalho” (PEREZ MILLOS).

“No NT, misthós significa recompensa em sentido


próprio e designa, antes de tudo, o pagamento que se faz
aos jomaleiros e trabalhadores assalariados (M t 20.8; Lc
15.15-21; Jo 10.12ss). Esse termo, segundo o uso na LXX,
serve também para designar o pagamento dos soldados (Ez
29.18), a porção que corresponde aos levitas (Nm 18.31) e
aos sacerdotes (Mq 3.11) e ao pagamento dos trabalhadores
(Êx 2.9; Dt 15.18)”. (BALZ, HORST, SCHNEIDER,
GERHARD, Dicionário Exegético Del Nuevo Testamento
vol. 2, p. 299, Terceira Edição 2012 - Ediciones Sígueme -
Salamanca).

De acordo com G rant R. Osbome: “Essa expressão ecoa Isaías


40.10, “O Senhor Deus virá com poder [...] e a sua recompensa o
acompanha”. Em Isaías 40, o tema era de que Deus libertaria seu povo
da destruição e do desterro que assaltaria a nação, e sua recompensa
seria o próprio retom o do exílio. Em Apocalipse, a “recompensa” é
escatológica e está relacionada ao galardão eterno que será concedido
aos crentes por sua vida fiel a Cristo, como em 11.18 (ver esse texto
para compreender o pano de fundo da ideia de “recompensa”), em que
os 24 anciãos falaram sobre “o tempo de serem julgados os mortos e
de dares recompensa a teus servos, os profetas” (OSBORNE, GRANT
R., Comentário Exegético Apocalipse, p. 881, I a edição 2014, Edições
Vida Nova - São Paulo).
Queremos ressaltar, ainda, que os galardões não serão uma
concessão do Galardoador (Hb 11.6) aos perdidos, mas, sim, aos salvos,
por ocasião do arrebatamento da igreja, lá no céu (2Tm 4.6-8). O
julgamento dos salvos não será para a condenação, mas para que eles
sejam galardoados, recompensados, para que eles recebam as devidas
recompensas pelos trabalhos prestados em favor da causa de Deus, isto
é, a sua obra (R 14.10; 2Co 5.10; Ap 2.7,11,17,26-28; 3.5,12,21).

93

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
G E E N A

{yccvva. geena ou λίμι‫׳‬η του πυράς límne toü pyrós


(Mc 9.43,45; Ap 20.10,15).

“E, se a tua mão te escandalizar, cortada; melhor é para ti


entrares na vida aleijado do que, tenà) duas mãos, ires para 0
inferno, para o fogo que nunca se apaga"
(Mc 9.43)

“E 0 diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e


enxofre, onde está a besta e 0 falso profeta; e de dia e de noite
serão atormentados para todo 0 sempre... E aquele que não foi
achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”
(Ap 20.10,15).

“Geena, inferno, ... é um lugar de fogo eterno e da mais


espessa treva (Jd 6,13).”

(ROBINSON, EDWARD, Léxico do Novo Testamento Grego,


p. 173, Ia edição, 2012, CPAD, Rio de Janeiro).

“O N T chama geenna ao lugar do torm ento de fogo. (...)


Segundo as palavras de Jesus no sermão da montanha, o
geenna ameaça a quem insulta a seu irmão (Mt 5.22) e ao
adúltero (M t 5.29s). A polêmica antifarisaica faz ver que o
juízo do geena ameaça os fariseus (Mt 23.33) e os prosélitos
(Mt 23.15) (HORST BALZ).

O nome geena é de origem grega e corresponde à expressão


hebraica Ge-Hinom, ou seja: Ό Vale dos Filhos de Hinom”. Segundo
o DITNT, “A palavra gehenna não aparece na LXX nem na literatura
grega. É a forma grega do aramaico ge hinnam, que, por sua vez, remonta

94

I) 1 C I O N A R 1 O de palavras. expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


para o hebraico ge hinnon, expressão esta que originalmente denotava
um vale que ficava ao sul da Jerusalém (hoje, Wadi er-Rabãdi), o “vale
do filho (ou filhos) de Hinonn (Js 15.8; 18.16; Is 31.9; 55.24; Jr 32.35;
2Cr 33.6). Nesse vale eram oferecidos sacrifícios de crianças (2Rs 16.3;
21.6). Josias mandou profaná-lo (2Rs 23.10). De conformidade com
Jeremias 7.32; 19.6,7, será o lugar do juízo divino. (...) De conformidade
com Jeremias 7.32; 19.6,7, será o lugar do juízo divino” (Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento, vol. 1, p. 1024, 2a
edição, Edições Vida Nova, São Paulo - 2000).
Nesse vale, de acordo com os historiadores: “Eram sacrificadas
crianças em ritual pagão, num lugar chamado “Tofete”, que significa
“altar”; “E edificaram os altos de Tofete, que está no vale do filho de
Hinom, para queimarem no fogo os seus filhos e as suas filhas; o que
nunca ordenei, nem subiu ao coração” (Jr. 31). Aqui alguns reis de Israel
sacrificaram a ídolos, e dentre eles, Salomão. Mas o rei Josias fez uma
devassa no local, fazendo dele um lugar de lixo: “Também profanaram
a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom para que ninguém fizesse
passar a seu filho ou a sua filha a Moloque” (2Rs 23.10). Desde os dias
de Josias esse lugar foi transformado num depósito de lixo, onde o
fogo ardia continuamente, e a literatura apocalíptica judaica mostra
que esse vale se tomaria, depois do juízo final, no inferno de fogo”
(SOARES, ESEQUIAS, Testemunha de Jeová, Comentário Exegético
e Explicativo, p. 209, 210, ETQS, Ia Edição 1991, Jundiaí, SP).
Vincent, em seu Estudo do Vocabulário Grego do Novo Testamento,
apresenta um relato muito interessante acerca do Geena: “O fogo do
inferno (Tem geenan tou pyrós). A TEB traduz mais corretamente
como: da geena de fogo. O termo geena, traduzido como inferno, ocorre
fora dos evangelhos somente em Tiago 3.6. Ele é a equivalência grega
do hebraico G ê’Hinom, ou Vale de Hinom. Trata-se do desfiladeiro
estreito ao sul de Jerusalém, onde depois da introdução da adoração dos
deuses do fogo por Acaz, os judeus idólatras sacrificaram os seus filhos a
Moloque. Josias repudiou formalmente esta prática: “Para que ninguém
fizesse passar a seu filho ou a sua filha pelo fogo a Moloque” (2Rs 23.10).

95

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Depois disso, o lugar se transformou em local de despejo dos rejeitos da
cidade, no qual os corpos de criminosos, carcaças de animais e todo tipo
de sujeira eram lançados. Em função da sua profundidade e estreiteza, e
do fogo e da fumaça que daquele local subia, Gê Hinom se transformou
no símbolo do lugar do castigo futuro que sobrevirá aos ímpios. POR
ISSO, MILTON DECLARA: “O APRAZÍVEL VALE DE HINOM ,
PORTANTO, CHAM ADO DE TOFETE E DE NEGRO GEENA:
UMA MULTIPLICAÇÃO DO INFERNO”. Como o fogo era a
característica do lugar, ele foi chamado de Geena de fogo”

--------------------- G R A Ç A ----------------------

A palavra graça, do latim gratia, “graça”, significa originalmente:


“favor, favor imerecido”. Teologicamente falando, graça tem a ver com
a ação de Deus, em relação ao pecador, ao homem caído, oferecendo-
lhe a salvação, perdoando todos os seus pecados, por meio da fé em
Jesus Cristo, seu Filho, apesar do seu não merecimento. Como disse
Warren Wiersbe: “Deus, na sua graça dá tudo o que não merecemos e
na sua misericórdia, não dá o que merecemos”.
De acordo com K. Berger: “Graça se emprega no sentido de
gratidão (2Co 2.14; 8.16; 9.15; R 6.17; 7.25; ICo 10.30)... No sentido
de “fazer um favor”, o termo aparece em Atos 24.27; 25.9; como “pedir
um favor” em 25.3; no sentido de complacência em Cl 4.6 e no sentido
de amabilidade em Efésios 4.29” (Opus cit.).

------------------ H E B R A Í S M O ------------------

O hebraísmo é uma figura de linguagem que ocorre quando


denominamos alguém pela sua conduta ou comportamento. Por
exemplo: “Filho da desobediência” é a pessoa que vive na desobediência.
Ao passo que filho da luz é aquele que vive na luz, em obediência à

96

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação ecxmosidadesBibUcas


Palavra de Deus. O Filho da ira é aquele que por sua vida de rebelião
à Palavra de Deus se tomou alvo da ira de Deus, isto é do castigo,
do juízo de Deus. Por outro lado, o hebraísmo pode ocorrer quando
estabelecemos certo nível de prioridade de uma coisa em relação a
outra, por exemplo: Preferir um em lugar do outro ou amar mais e amar
menos. A expressão “Amei Jacó e aborrecí Esaú, em Malaquias 1.2,3
citada por Paulo em R 9.13 é um desses exemplos. Ao dizer que amou
Jacó e aborreceu Esaú, Deus não está querendo dizer que amou apenas
Jacó e de forma arbitrária odiou Esaú antes que eles nascessem. Pois esse
tipo de interpretação bate frontalmente com a revelação da Palavra de
Deus, a qual diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça mas
tenha a vida eterna” (Jo 3.16) e com a passagem de Ez onde é dito que
Deus não tem prazer na morte do ímpio. Logo, amar e odiar ou amar
e aborrecer, no texto em questão, significa: “AMAR MAIS E AMAR
MENOS” ou “PREFERIR UM EM RELAÇÃO A O O U TR O ” dentro
de um projeto. Para que essa aparente contradição possa ser desfeita,
basta compararmos duas passagens dos evangelhos onde ela aparece nas
palavras de Jesus. Por exemplo, em Lucas 14.26 nos deparamos com
uma expressão muito forte de Jesus que diz:

“Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e


mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda também a sua própria
vida, não pode ser meu discípulo" (Lc 14.26).

Mas, diante desse forte mandamento, com razão perguntamos:


Como conciliar esta passagem de Lucas 14.26 com a verdade ensinada
pela Palavra de Deus, a qual nos ensina que devemos honrar pai e mãe
e que os maridos devem amar a suas mulheres? E ainda mais, como
harmonizar esse ensino de Jesus em Lucas 14.26 com o seu ensino no
sermão do monte, onde Ele diz que devemos amar até mesmo os nossos
inimigos? (Mt 5 .4 3 4 8 ‫) ׳‬. Uma das premissas da Reforma Protestante é
que a Bíblia é a sua própria intérprete. Com base nessa premissa, em

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
primeiro lugar, vamos deixar que a Bíblia fale por si mesma e, logo
após, lançaremos mão dos recursos linguísticos e culturais próprios do
idioma hebraico. Lendo o texto paralelo de Mateus 10.38, é possível
lançarmos luz a essa aparente contradição, ao percebermos que Jesus,
tratando do mesmo assunto, sem figuras de linguagem ou qualquer
recurso linguístico, nos ensina que:

“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de


mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é
digno de mim" (Mt 10.37).

É importante observarmos que Jesus esclarece a aparente


contradição quando tira o hebraísmo ao apresentar o seu ensino.
Enquanto em Lucas Ele usa os verbos amar e aborrecer, aqui, em Mateus
10.37, Ele apenas usa o grau comparativo do adjetivo ao dizer: “Amar
mais e amar menos”. Portanto, a verdade que Ele está ensinando em
ambas as passagens é que Ele deve ter a prioridade, isto é, Ele deve ter
o primeiro lugar e não que devamos odiar os nossos entes queridos ou
a nossa própria vida ou mesmo os nossos inimigos. Do mesmo modo,
quando Paulo, ao citar Malaquias 1.2,3, em Romanos 9.13, não está
querendo dizer que Deus amou Jacó e odiou Esaú de forma literal, mas
sim, que para o plano da promessa Ele preferiu Jacó no lugar de Esaú.
Portanto, a expressão: “Amei Jacó e aborrecí ou odiei Esaú, nada tem a
ver com a salvação ou perdição dos personagens, mas como já dissemos,
tem a ver única e exclusivamente com o plano da promessa conforme
também nos assegura o calvinista Samuel Millos:

Esaú foi aborrecido. Parece algo forte e injusto, esta determinação


divina. Tanto a eleição em amor do menor, como a reprovação do
maior, se estabelece, como se disse antes, no contexto hisumco'eletivo
e não no soteriológico-eletivo. O fato de que Esaú fosse aborrecido, tem
a ver com a linha das promessas e não com a salvação pessoal de cada
um deles. O verbo traduzido por aborrecer não significa reprovação ou

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D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


também ódio, mas neste contexto esquecesse de, isto é, Deus não teve
em conta, se esqueceu de Esaú para estabelecer a sucessão desde Abraão
na linha do povo da promessa. De outro modo equivalería pô-lo em
segundo lugar. Esse é o sentido que deve dar-se ao verbo neste lugar.
Em forma idêntica correspondem as palavras de Jesus: “Se alguém vem
a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e
irmãs, e ainda também sua própria vida, não pode ser meu discípulo”
(Lc 14 26). Não está pedindo Jesus que se odeie, despreze ou aborreça
aos pais e família, mas que todos eles hão de ocupar um segundo plano
na relação de discípulo com o Senhor. Equivale a considerá-lo como de
maior valor. Portanto, no entorno de promessas e não de salvação, Deus
elege a Jacó e reprova a Esaú, para que a linha das promessas continue
na mesma forma em que se iniciou: por soberania no chamamento
celestial” (MILLOS, SAMUEL PÉREZ, Comentário Exegético Al Texto
Griego Del Nuevo Testamento, Romanos, p. 718).

---------------- H I P Ó C R I T A -----------------

“Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas!”


(M t 23.13).

Hipócrita, do grego hypokrites, foi um vocábulo usado com


muita frequência por Jesus para condenar e denunciar a atitude
dissimulada e a maneira de viver dos escribas e fariseus, carregadas de
hipocrisia e fingimento. O termo era muito apropriado para os escribas e
fariseus, visto que eles se assemelhavam aos atores que, no anfiteatro, se
mascaravam para divertir a platéia. Na verdade, os hipócritas escondiam
a verdadeira face que estava camuflada por trás da máscara. Enfim, o
hipócrita é aquela pessoa mascarada, dissimulada, falsa, fingida, que
mostra ser uma coisa, quando na verdade é outra bem diferente. Assim
eram os escribas e fariseus e Jesus fez questão de denunciá-los ao dizer:

99

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“Na cadeira de Moisés se assentam os escribas e os fariseus.
Portanto, façam e observem tudo que eles disserem a vocês, mas
não os imitem em suas obras; porque dizem e não fazem. Atam
fardos pesados, difíceis de carregar, e os põem sobre os ombros
dos outros, mas eles mesmos nem com 0 dedo querem movê-los”
(Mt 23.2-4).

Jesus continua a denunciá-los: “Ai de vocês escribas e fariseus


hipócritas” por várias vezes. Mais à frente, Ele ainda diz:

“Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês são


semelhantes aos sepulcros pintados de branco, que, por fora,
se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de
mortos e de toda podridão! Assim também vocês, por fora,
parecem justos aos olhos dos outros, mas, por dentro, estão
cheios de hipocrisia e de maldade” (M t 23.27,28).

Segundo o dicionarista Vine: “Hipócrita, denota primariamente


“aquele que responde”; portanto, “ator de palco”; os atores gregos e
romanos tinham o costume de falar com máscaras grandes munidos de
dispositivos mecânicos para aumentar a força da voz; por conseguinte, a
palavra veio a ser usada metaforicamente para descrever “dissimulador,
fingido, hipócrita” (Dicionário Vine, p. 692, 2a edição 2003 - CPAD -
Rio de Janeiro).
Vincent, descreve o vocábulo hipócrita com as seguintes
palavras:

“Hipócritas (hipokritai). Oriundo de hipokrino, separar


gradualmente, logo referindo-se à separação da verdade
de um emaranhado de falsidades. Daí, assumindo o
sentido de sujeito a investigação, e, como resultado disso,
expor ou interpretar o que é extraído. Depois, responder
à investigação, e então responder sobre um palco, falar

100

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


em diálogo, atuar. A partir disso a transição é tranquila
para usurpar, fingir, interpretar um papel. O hipócrita
é, etimologicamente, um ator” (VINCENT, Estudo no
Vocabulário Grego do Novo Testamento, p. 102, Ia edição
2012 - CPAD - Rio de Janeiro)

Gerhard Kittel afirma que “Hipocritês significa “ator”,


provavelmente como aquele que interpreta um poeta, representando
através de toda a conduta o papel atribuído” (Dicionário Teológico do
Novo Testamento, vol. II, p. 635, I a edição 2013 - Editora Cultura
Cristã, São Paulo).
De acordo com A.T. Robertson, o vocábulo hipócrita vem do
grego hipokrites, de hipokríno e significava: “separar lentamente ou
ligeiramente sujeitar a investigação gradual”. A voz média era “fazer
resposta”, “assumir um papel no palco”, “desempenhar um papel”. Veio
a significar “fingir”, “fazer de conta”, “usar uma máscara”, “agir como
hipócrita” ou “representar um papel”. Essa palavra mais dura recai sobre
os líderes religiosos - escribas e fariseus - que tinham justificado essa
manifestação inesperada de ira pela sua conduta para com o Messias e
0 seu tratamento das coisas celestiais e santas” (ROBERTSON, A.T,
Comentário Mateus e Marcos, p. 255, I a edição, 2011, CPAD, Rio de
Janeiro).
Champlin, ao comentar a palavra hipócrita, diz: “Hipócritas
vem do verbo grego que significa replicar. O substantivo era usado para
indicar “aquele que replica”; e, em seu desenvolvimento, essa palavra
terminou assumindo o sentido de “ator”, partindo da ideia de que os
atores replicam uns aos outros. Finalmente, o termo passou a significar
“ator”, em coisas sérias, até adquirir o moderno sentido - “hipócrita”.
Essa palavra é usada por vinte vezes no N T (todas nos evangelhos
sinóticos), e sempre com mau sentido. Lucas usou a forma verbal uma
vez (Lc 20.20), com o sentido de fingir. As autoridades profanavam
a prática religiosa, transformando-a em peça de teatro, chegando ao
cúmulo de atraírem as multidões para que aplaudissem o espetáculo. A

101

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
recompensa daqueles homens era o aplauso do auditório” (CHAMPLIN,
R.N, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo vol. 1,
p. 616, Nova Edição Revisada 2014, Editora Hagnos, São Paulo).

--------------------- H O M E M ---------------------

Existem algumas palavras para homem no texto hebraico. Como


vimos no artigo anterior, uma dessas palavras é Adam, “Adão”, que
pode significar homem, ou homem no sentido genérico. Não obstante,
há outra palavra para homem, Ish, “homem”. Nesse caso pode ser
“marido, esposo”. Outra palavra também usada para homem é ’Enosh,
“homem”.

------------------ Η O S A N A ------------------
Q \
Hosana é uma palavra de origem hebraica, ‫נ א‬ ‫הו שי ע ה‬
hoshia'na de yasha’, “salvar" e na1 “eu rogo, por favor”, significa:
“Salve, por favor!”, “Ó salva, agora! “Salva agora!”. Uma exclamação
de adoração, proferida pela multidão, na entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém (M t 21.9,15; Mc 11.9).
De acordo com David Stern: “A palavra grega ôsanna translitera
o hebraico hoshia‘na (literalmente “salve, por favor). A palavra,
e às vezes toda a expressão, é normalmente traduzida como se fosse
uma exclamação de louvor. Na verdade, ‫ ש י ע ה נ א‬1‫“ ה‬hoshia'na” é
uma oração dirigida ao Messias, citada no Salmo 118.25,26; Salmo
118 é totalmente messiânico (...). A implicação é que as multidões
reconheciam e honravam Yeshua como o Messias gritando “Por favor,
liberte-nos, Filho de David!” - “Filho de David” é um título messiânico
e as multidões desejavam que seu Messias as libertasse do jugo romano”
(STERN, DAVID H, Comentário Judaico do Novo Testamento, p. 89,
Ia Edição 2008, Editora Templus - São Paulo).

102

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões. interpretação e curwstdades Bíblicas


I M O R T A L I D A D E

“Porque convém que isso que é corruptível se revista da


incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da
imortalidade. E quando isto que é corruptível se revestir
da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da
imortalidade, então, cumpnr^se-á a palavra que está escrita:
Tragada foi a morte na vitória"
(IC o 15.53,54).

A palavra imortalidade não aparece nenhuma só vez no texto


hebraico. No sentido literal, e mais amplo do termo, ela aparece, pela
primeira vez, no texto do Novo Testamento, em ICoríntios 15.53,54. O
vocábulo grego para imortalidade é avqanasi, a athanasia, “imortalidade”.
Ele é formado pela partícula negativa “a” e significa “não”, mais o vocábulo
θάνατος thánatos, de thnesko, “morrer, estar morto”, que, segundo
Strong, é “um adjetivo usado como substantivo”, com o significado de
“morte”. Leigo, imortalidade significa “não morte, ser imortal ou não
morrer” (R 6.9). Essa palavra aparece nos textos de ICoríntios 15.53,54,
em relação aos salvos que receberão corpos glorificados, imortais, por
ocasião da vinda de Jesus e em ITimóteo 6.16, em relação a Deus, como
Aquele que é essencialmente imortal, que possui imortalidade eterna,
em si mesmo. Esse vocábulo, como mencionado, não aparece nem uma
só vez no texto do Antigo Testamento, exceto na LXX (Septuaginta),
nos textos de Sb 3.4; 4 Mac 14.5.

— I N E F Á V E L —

“Graças a Deus, pois, pelo seu dom inefável"


(2Co 9.15, ARC).

103

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“E sei que o tal homem (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei;
Deus 0 sabe) foi arrebatado ao Paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que
ao homem não é lícito falar"
(2Co 12.3,4)·

“Ao qual, não 0 havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas
crendo, vos alegrais com gozo inefável"
(lP e 1.8 ARC).

A palavra inefável aparece apenas três vezes na Bíblia Sagrada.


A ideia por trás dessa palavra é a de algo inexprimível, algo que não
pode ser expresso por meio de palavras. E como se os apóstolos tivessem
buscado no vernáculo, nos dicionários alguma forma de expressar aquilo
que estavam ouvindo (palavras inefáveis), sentindo gozo inefável ou
recebendo (dom inefável) mas não tivessem encontrado. Por essa
razão, disseram apenas que era inefável. Portanto, tudo aquilo que não
conseguimos encontrar uma palavra que possa expressar aquilo que
vemos, ouvimos, sentimos ou recebemos, dizemos que é “inefável”.

----------------- I N E S C R U T Á V E L ------------------

“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da


ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão
inescrutáveis, os seus caminhos”
(R 11.33 ARC).

Inescrutável é uma referência àquilo que não pode ser


perscrutado, investigado, examinado. Essa palavra tem uma aplicação
exclusiva a um dos atributos de Deus, a inescrutabilidade, ou seja,
qualidade daquilo que não se pode perscrutar, observar, examinar.
Deus está além das nossas observações, investigações e pesquisas. Ele
é inescrutável, porque é transcendental, Ele transcende a tudo e a

104

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


todos. O que sabemos de Deus, de uma forma pálida, é simplesmente
aquilo que Ele, pela sua graça, nos quis revelar. Logo, não é fruto de
investigação humana.

------------------ I N F E R N O -------------------

A palavra inferno veio para a língua portuguesa através do latim.


Ela aparece na Vulgata latina, a versão de Jerônimo, como infemus e
significa: região inferior. Essa palavra tem um amplo campo semântico
e possui vários significados quando ela vem para o português. A versão
de João Ferreira de Almeida usa essa palavra de forma indiscriminada,
pois ela pode significar: o tártaro, o geena, a sepultura e o inferno, região
para onde vai a alma do ímpio após a morte. A palavra hebraica para
inferno é sheol e a grega é hades, muito embora, como dito, tanto geena
como tártaro são considerados inferno.
O inferno, enquanto hades ou sheol, é uma região específica
destinada apenas para os espíritos desencarnados dos ímpios (Lc
16.19-23). O ímpio, após a morte, vai direto para o inferno, o lugar de
tormento. Mas, vale lembrar que esse ainda não é o inferno escatológico,
o geena. Pois o inferno escatológico será criado somente depois da grande
tribulação e os primeiros que irão inaugurá-lo são a besta e o falso
profeta (Ap 19.20). Mas logo após o milênio, Satanás também será
lançado nele e após o grande trono branco, todos os ímpios e até mesmo
o próprio inferno, a saber, o hades ou sheol, serão lançados no lago de
fogo (Ap 20.7-15).
Neste inferno estão todos os ímpios desde Caim até os nossos
dias. Os únicos seres que não estão no inferno são satanás e os seus
anjos. Pois eles, nesse lapso temporal entre a queda de satanás e o seu
julgamento final, estão aprisionados em lugares específicos como já foi
pontuado. Portanto, dizer que satanás e os demônios estão no inferno
com os ímpios é um argumento meramente falacioso, ou seja, não tem
amparo nas Escrituras.

105

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
M A C H O

Deus, prevendo a confusão que seria implantada na raça humana,


como nos nossos dias, e como uma resposta à ideologia de gênero, que
parte da perspectiva de que o sexo é uma construção social, que ninguém
nasce homem ou mulher, mas que o sexo do indivíduo é definido por
ele mesmo num determinado tempo de sua vida, Deus, com o cuidado
que tem pela sua Palavra, deixou isso muito hem definido na língua
hebraica. Pois os escritores, inspirados pelo Espírito Santo, separaram
de forma criteriosa as palavras para definir o sexo de cada indivíduo que
nasce. Logo após ter criado o homem, no sentido genérico, como vimos
em Gênesis 1.27, Deus completa dizendo: “Macho e fêmea os criou”.
A palavra hebraica para macho, portanto, é ‫ ז כ ר‬Zachar, “macho,
másculo”.

--------------------- M A L ----------------------

O tema sobre a origem e criação do mal tem sido um dos mais


debatidos na História, por filósofos, teólogos e pensadores, de um modo
geral, durante milênios. Se por um lado existem aqueles que debatem
essa questão a fim de simplesmente tentar descobrir quem é o seu autor,
por mera curiosidade, por outro lado, existem aqueles que trabalham a
questão da origem e existência do mal no sentido de tentar desconstruir
o argumento judaico-cristão acerca da existência de Deus, do Deus
Único e Verdadeiro, Criador do Universo, fundamentado na autoridade
das Sagradas Escrituras. Ateus, agnósticos e materialistas, durante todas
as épocas, têm lutado, incansavelmente, a fim de provar, através da
existência do mal, a inexistência de Deus, sem, contudo, lograrem
êxito. Mas essa tem sido uma luta inglória. Pois, quanto mais alguém
tenta provar que Deus não existe, mais Ele dá prova de sua existência.
Por qual razão alguém lutaria para provar a inexistência de alguém
que ele sabe, por convicção, que não existe? Ora, se eu sei que alguém

106

D I C l O N Á R l O d í palavras, expressões, interpretação e curiosidades HíbUcas


não existe, por que perder tempo tentando provar a sua inexistência?
Por outro lado, o simples fato de tentarem negar a existência de Deus,
isso não fará que Ele deixe de existir. As provas estão aí escancaradas
na própria natureza. A bem da verdade, a natureza, o universo, é a
pintura e o desenho de Deus, como costumam dizer os especialistas da
Teoria do Design Inteligente. “Os céus manifestam a glória de Deus e
o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (SI 19.1). Agora, se a
existência do mal, de acordo com os ateus, é uma prova da inexistência
de Deus, o bem é uma prova irrefragável da sua existência.
Mas voltando ao tema sobre a criação e origem do mal, um
dos textos preferidos daqueles que atribuem a Deus a origem do mal
encontra-se no livro do profeta Isaías, onde lemos: “Eu formo a luz e
crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o senhor, faço todas essas
coisas” (Is 45.7).
Mas a grande questão que emerge dessa dificuldade é a que tipo
de mal o profeta está se referindo? Ao mal metafísico, no caso, o mal
moral, o mal como calamidade, punição e disciplina? Um texto que
oferece tamanha dificuldade, como esse de Isaías, deve ser lido à luz da
revelação bíblica, à luz daquilo que a Bíblia ensina acerca do caráter de
Deus e não a partir de um texto isolado, como é o caso de Isaías 45.7. Pois
em toda a Bíblia nos é revelado um Deus cujo caráter é amoroso, justo,
santo e bom (Jo 3.16; Tg 1.17; lPe 1.15,16; SI 73.1 etc.) Logo, à luz
desses textos, não podemos concordar que um Deus dessa natureza seja o
autor e originador do mal. Comentando acerca de Isaías 45.7, Raymond
C. Van Leeuwen, no Novo Dicionário Internacional de Teologia e
Exegese do Antigo Testamento, apesar de não nos dizer claramente
quem é o autor do mal, deixa bem claro que o mal contemplado no
texto de Isaías 45.7 não se trata do mal metafísico ou o mal moral e
faz a seguinte ponderação: “A referência aqui não é ao mal metafísico,
criado desde o princípio, o que comprometería o ensinamento de
Gênesis acerca da bondade difusa de toda a criação. Em vez disso Javé
“cria” julgamentos na História que são “naturais” ou consoantes com o
mal praticado pelas pessoas. Tanto na ordem natural quanto cultural,

107

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
a sequência “ato‫ ׳‬consequência ou “caráter consequência é uma regra
geral da criação segundo a qual se colhe aquilo que é semeado (SI 7.14-
17 [15-18]; 9.16,17(15,16]; Os 8.7; 10.12,13; cf G1 6.7,8)".
Alguns, infelizmente, entendem que o mal coexiste com o bem
como duas forças paralelas desde a eternidade. Desse modo, dão ao mal
um atributo que, biblicamente, ele não tem, a saber, a eternidade. Dessa
forma, segundo essa visão, o mal não era algo em potencial, mas tinha
a sua própria existência, o que é totalmente estranho à revelação das
Escrituras.

----------------- M E L S I L V E S T R E -------------------

Craig S. Keener, acerca do mel silvestre, faz o seguinte


comentário: “Embora a criação de abelhas domésticas fosse generalizada,
João só se alimentava de mel silvestre (o mel era normalmente obtido
retirando-se para fora as colmeias e fumigando o enxame, e em seguida
partindo-se os favos de mel. O mel era então em uso, sendo considerada
de todas as substâncias, a mais doce ao paladar). Mas os essênios e outros
israelitas piedosos (2Macabeus 5.27) recorriam a tais dietas para evitar
alimento impuro” (Opus cit., p. 51).
Tasker, em seu Comentário de Mateus, parece divergir dessa
explicação de Craig S. Keener, ao dizer que o mel do qual João Batista
se alimentava não se tratava de mel de abelha, como veremos a seguir:
“Aqui a referência é ao mel que era destilado de certas árvores” (Opus
cit., p. 40).
Alvarez Valdés, no que diz respeito ao mel silvestre, parece
concordar com a opinião de Tasker ao dizer: “Não sabemos se Marcos se
refere ao mel de abelha ou à resina de alguma árvore, como a palmeira
ou a figueira, cuja seiva também era chamada de “mel”. Provavelmente
faça alusão a esta última. Primeiro, porque o mel silvestre de abelha
era considerado perigoso, pois podia ter sido fabricado com pólen de
flores venenosas, como o testificam numerosos autores da antiguidade.

108

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t cmiosidades Bíblicas


E segundo, porque no O riente “mel silvestre” estava muito mais
difundido entre os nômades e habitantes do deserto” (VALDES, ARIEL
ÁLVARES, Enigmas da Vida de João Batista, p. 56, Editora Sinodal,
RS, 2013).

--------------------- M E S T R E ---------------------

“E ele mesmo deu um para apóstolos, e outros para profetas, e


outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores"
(Ef 4.11).

A palavra grega para mestre é didákalos, de didasko, “ensinar”.


Logo, mestre significa: “instrutor, doutor”.
O evangelista Lucas nos informa que “Na igreja que estava em
Antioquia havia alguns profetas e doutores (mestres), a saber: Bamabé,
e Simeão, chamado Niger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado
com Herodes, o tetrarca, e Saulo” (A t 13.1).
O dom de mestre, na igreja, de acordo com Paulo, tem a
finalidade de equipar os santos, de edificar o corpo de Cristo, que é a
igreja, para a obra do ministério (Ef 4· 11-16).
Não podemos perder de vista que ser mestre é um dom, é algo
sobrenatural. E um dom concedido pelo Senhor Jesus, “tendo em vista
o aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério”.

----------------- Μ E Z U Z A H ------------------

É muito comum ouvirmos cristãos falando a respeito da mezuzah.


E não é raro encontrarmos nas portas de algumas casas o estojo da
mezuzah pendurado como uma espécie de objeto revestido de poder
para proteger as pessoas dentro das suas casas. Mas afinal de contas, o
que é uma mezuzah? Ela realmente possui esse poder místico capaz de

109

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
oferecer proteção ao seu portador ou até mesmo proteger casas, carros e
outros objetos? Qual a verdadeira finalidade da mezuzah?

Mezuzah: do hebraico “ombreira", “ombreira de porta


ou batente da porta”. Plural, Mezuzot.

De acordo com a Enciclopédia Judaica, a mezuzah é um rolo


de pergaminho colocado num receptáculo e fixado à ombreira da
porta (do lado direito da entrada) mis cômodos ocupados por judeus.
No pergaminho, encontram-se escritos trechos do Deuteronômio 6.4-
9 e 11.13-21, nos quais ocorrem as recomendações da mezuzah. A
palavra Shaddai (“O nipotente”) aparece nas costas do pergaminho e
é frequentemente visível. Os rabinos julgam que a finalidade moral
da mezuzah é ensinar que todos os bens materiais são um presente de
Deus. O ignorante, entretanto, olha, às vezes, a mezuzah como amuleto
para afastar maus espíritos e, por isso, leva-a, muitas vezes, em torno do
pescoço etc. O estojo da mezuzah assume, às vezes, formas artísticas”
(Enciclopédia Judaica, p. 860).
Pelo que podemos ver, no relato da Enciclopédia Judaica, o uso
da mezuzah tem sido deturpado. Na verdade, seu uso, no judaísmo, é
estritamente pedagógico. Pois contém porções da Torá que têm como
finalidade lemhrar aos judeus a unicidade de Deus através do Shemá
Israel (Yahweh Eloheinu Yahweh ‘Echad: “Ouve Israel, O Senhor Deus
é um”), contido no pedaço pergaminho, que, a bem da verdade, é a
mezuzah, dentro do estojo confeccionado com materiais diversos.
A letra Shin que aparece do lado de fora do estojo, na verdade, é
uma espécie de abreviação do nome El-Shadday, “Deus Todo-Poderoso”,
e este, por sua vez “é considerado uma abreviação das palavras hebraicas
“shomer daltot Israel” que significam, “guardião das portas de Israel”
(Dicionário Judaico de Lendas e Tradições, p. 174 - Editora Sefer).

110

D I C I O N Á R I O S βαΙαιτα5, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M I N I S T R O

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e


despenseiros dos mistérios de Deus"
(IC 0 4.1).

Diferente do que alguns têm pensado acerca da etimologia,


do significado da palavra ministro, como sendo alguém que está em
evidência, posição de destaque, com todos os holofotes voltados para
ele e, ao mesmo tempo, sendo até colocado no pedestal, ou na calçada
da fama, a palavra grega para ministro, no texto de ICoríntios 4.1, é
hypérets, e significa, literalmente, “um remador inferior”. Essa era a
função de alguém condenado pelo tribunal romano às galés. A galé
era uma embarcação romana usada como meio de transporte marítimo.
Geralmente as pessoas que faziam uso das galés eram pessoas da nobreza
e até mesmo da realeza; eram pessoas de posses e importantes do ponto
de vista político e social. Quem nunca assistiu ao filme Ben Hur,
protagonizado pelo premiado ator de Hollywood, Charlton Heston, que
interpretou um aristocrata judeu, chamado Ben Hur, que foi acusado
injustamente por ter planejado o assassinato do governador que estava
em visita a Jerusalém. Por conta disso, sua mãe e sua irmã foram para a
masmorra e posteriormente para o leprosário, enquanto ele, de forma
injusta e cruel, foi condenado às galés e lançado no porão, para remar
até a morte. Os hyperets não tinham uma alternativa exceto remar e
remar até morrer. No porão das galés, eles perdiam a sua identidade,
pois ali eles não eram conhecidos pelos seus nomes, mas chamados pelos
números que lhes eram impostos. No caso de Ben Hur, seu número era
41. Outro fato curioso que pode ser visto no filme é que enquanto eles
estavam dando o máximo de si, para que a embarcação chegasse ao seu
destino, apenas os tripulantes e os passageiros é que eram vistos. Os
únicos holofotes à sua disposição eram pequenos raios de luz do sol,
durante o dia, e raios de luz da lua, durante à noite, que atravessavam
pequenos orifícios na embarcação.

111
E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Portanto, essa era uma das idéias por trás da palavra ministro,
apresentada por Paulo na referida passagem. O ministro não é alguém
que está em destaque ou debaixo dos holofotes, mas sim aquele que
enquanto, fielmente, serve o mestre da embarcação, conserva-se no
anonimato, para que apenas o mestre apareça. Além disso, ele deve se
lembrar que é apenas um servo, um escravo de Cristo e da sua igreja,
à qual ele deve conduzir sem buscar a glória ou os holofotes para si
mesmo. Como ministros, fomos chamados para servir e sofrer pela causa
do Mestre. Com a palavra o apóstolo Paulo que, apesar de sua posição
anterior ao cristianismo, se submete às maiores humilhações por causa
de Cristo (IC o 4.9-13; 2Co 1-6-9; 11.23-30; 2Tm 1.8-12; 2.3-10; 4.6-
8). Não obstante, o maior exemplo de sofrimento, serviço e abnegação
é Jesus, o qual abriu mão da sua glória para sofrer e morrer na cruz em
nosso lugar (Is 53.3-7; Fp 2.5-11).
Além do que já foi dito, o ministro também, de acordo com a
etimologia da palavra grega hyperets, pode ser “aquele que atende aos
magistrados e executa os seus decretos”. Neste caso, como ministros de
Cristo, somos seus atendentes que têm a incumbência de executar as
suas ordens. E assim que os homens devem nos considerar. Não somos
os juizes ou magistrados, mas apenas os seus assistentes, atendentes
ou auxiliares. Glória a Deus por esse privilégio de podermos servir ao
Supremo Juiz, diante do qual todo joelho se dobrará.

------------------ MU L H E R -------------------
\,

A palavra hebraica para mulher é ‫ א ש ה‬Ishsha, “mulher”.


Mulher tem mais a ver com a posição social, no sentido de esposa,
aquela que foi dada ao homem como uma adjutora, auxiliadora.

112

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpretúção e cwiosidades Bíblicas


N E C R O M A N C I A

QUEM APARECEU PARA SAUL?

Necromancia, do grego nekros, “morto”, e manteia,


“adivinhação”, significa, “adivinhação através dos mortos”, “consulta
aos mortos”. O caso mais notável de necromancia registrado na Bíblia
está em 1Samuel 28, onde Saul manda os seus servos buscar uma
feiticeira ou necromante a fim de que ele pudesse consultá-la, visto que
Deus não falava mais com ele. Assim diz o texto:

“E, vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu, e estremeceu


muito o seu coração. E perguntou Saul ao Senhor, porém o
Senhor lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim,
nem por profetas. Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-
me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que
vá a ela e a consulte. E os seus criados lhe disseram: Eis que
em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar.
E Saul se disfarçou e vestiu outras vestes, e foi ele e com ele
dois homens, e de noite vieram à mulher, e disse: Peço-te
que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a
quem eu te disser. Então a mulher lhe disse: Eis aqui tu sabes
o que Saul fez, como tem destruído da terra os adivinhos e
os encantadores; por que, pois, me armas um laço à minha
vida, para me fazer matar? Então, Saul lhe jurou pelo Senhor,
dizendo: Vive o Senhor, que nenhum mal te sobrevirá por
isso. A mulher, então, lhe disse: A quem te farei subir? E disse
ele: Faze-me subir a Samuel. Vendo, pois, a mulher a Samuel,
gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que
me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul. E o rei lhe disse:
Não temas, porém que é o que vês? Então a mulher disse a
Saul: Vejo deuses que sobem da terra. E lhe disse: Como é a
sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião e está

113

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
envolto numa capa. Entendeu Saul que era Samuel, inclinou-
se com o rosto em terra e se prostrou. Samuel disse a Saul: Por
que me desinquietaste, fazendo-me subir? Então, disse Saul:
Mui angustiado estou, porque os filisteus guerreiam contra
mim, e Deus se tem desviado de mim e não me responde
mais, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por
isso, te chamei a ti, para que me faças saber o que hei de fazer.
Então, disse Samuel: Por que, pois, a mim me perguntas, visto
que o Senhor te tem desamparado e se tem feito teu inimigo?
Porque o Senhor tem feito para contigo como pela minha
boca te disse, e o Senhor tem rasgado o reino da tua mão, e
o tem dado ao teu companheiro Davi. Como tu não destes
ouvidos à voz do Senhor e não executastes o fervor da sua
ira contra Amaleque, por isso, o Senhor te fez hoje isso. E o
Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus,
e amanhã tu e teus filhos estareis comigo; e o arraial de Israel o
Senhor entregara na mão dos filisteus” (ISm 28.5-19).

Diante dessa exposição, a pergunta que não quer calar é: Quem


apareceu para Saul, foi Samuel ou um espírito mal, como aquele que o
perturbava? (ISm 16.14).

OS ESPÍRITAS

Os espíritas têm defendido que foi o próprio Samuel quem


apareceu a Saul, uma vez que eles acreditam que é possível consultar os
mortos.

ALGUNS ESTUDIOSOS

Por outro lado, existem alguns estudiosos que, apesar de não


acreditarem na possibilidade da consulta aos mortos, também defendem
que Samuel apareceu a Saul por meio de uma intervenção divina, pois,

114

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpreiação c cunosidades BlMxcas


segundo eles, o texto hebraico não os autoriza a pensar de outro modo
exceto que Samuel realmente tenha aparecido a Saul.
Mas afinal, quem de fato apareceu a Saul: Samuel, como
têm defendido os espíritas e alguns estudiosos ou um espírito mal e
enganador?

AS RAZÕES POR QUE N Ã O ACREDITAMOS


QUE TENHA SIDO SAMUEL

1 - Deus proibiu e condenou a prática da necromancia,


isto é, a consulta aos mortos e todo tipo de adivinhação
e, por essa razão, jamais iria participar de uma prática
abominável que Ele mesmo condenou, como podemos ver
pelas seguintes passagens da Bíblia Sagrada (Lv 19.31; Dt
18.9-14;lCr 10.13,14; Lv 20.27; Is 8.19,20; A t 16.16).

Alguns têm argumentado que, pelo simples fato de Deus proibir


a consulta aos mortos, significa que isso é possível de acontecer. Pois,
caso contrário, por que Ele proibiría algo que fosse impossível de
ser realizado? Respondemos, Deus não está proibindo a consulta aos
mortos pelo fato de essa consulta ser possível, pois, como já vimos, ela
não é possível. Mas ele a proíbe pelo fato de saber quem realmente, de
fato, está por trás da prática da necromancia, isto é, os demônios ou o
próprio Satanás (2Co 11.14).

2 - Para ser Samuel seria necessário ocorrer dois milagres:


a ressurreição de Samuel, uma vez que ele fisicamente já
estava morto e a sua morte instantânea, uma vez que depois
dessa suposta aparição ele desapareceu.

3 - Seria necessário a alma de Samuel descer do paraíso,


onde ela se encontra e, tudo isso, por uma intervenção
divina, uma vez que somente Deus tem poder para trazer as

115

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
almas dos seus santos que partiram, para estar com Ele, lá
do paraíso ( lTs 4.14). Mas, como já vimos, Deus jamais terá
participação numa prática abominável e condenada por Ele
mesmo.

4 - 0 texto não diz que Saul viu a Samuel, nem que a


mulher o tenha visto (ISm 28.13,14).

5 - 0 texto diz que Deus já não falava mais com Saul. Logo,
Deus jamais se prestaria de um expediente abominável e
reprovável, como esse, para falar com ele (ISm 28.6,15).

6 - Deus reprovou a consulta que Saul fez à feiticeira. Logo,


ele não poderia estar envolvido nesse ato abominável, e
reprovado por Ele (lC r 10.13).

7 - Não podemos perder de vista que o próprio Satanás se


transfigura em anjo de luz a fim de enganar (2Co 11.14).

A luz dessas explicações, mantemos a posição de que Samuel


não apareceu, mas foi um espírito mau e enganador que apareceu.

------------------ N E Ó F I T O ------------------

“Não neófito, para que, ensoberbecendose, não caia na


condenação do diabo”
(lT m 3.6).

Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, instrui ao seu amado


filho sobre a maneira como ele devia proceder na hora de escolher os
obreiros para auxiliá-lo no serviço cristão. Dentre os pré-requisitos
exigidos, o obreiro não podia ser neófito, para que não se envaidecesse

116
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
e caísse na mesma condenação que o diabo caiu (Is 14.12-15; Ez 28.12-
15; Lc 10.18; lT m 3.6; Ap 12.9). Mas o que vem a ser essa palavra
neófito?
A palavra neófito vem do grego νεόφυτος neóphytos, e significa
literalmente: “recém-plantado, recém-convertido”. De acordo com
a Chave Linguística do Novo Testamento: “recém-plantado, novo
convertido, neófito. A palavra era usada no sentido literal de árvores
recém-plantadas” (Chave Linguística do Novo Testamento Grego, p.
461, Edições Vida Nova - São Paulo).
O objetivo, como descrito, era o de que o novo convertido,
ao ser levado pela soberba e orgulho, não viesse a cair na condenação
reservada para o diabo; o julgamento apropriado para o pecado de
orgulho ou mesmo cair na armadilha do diabo e ficar sob o seu controle.
O bispo, portanto, não deve ser um recém-convertido, a fim de
que não se envaideça e caia na condenação do diabo ou na condenação
que o diabo caiu. O sentido de neófito é o que foi recém-plantado na
comunidade cristã” (BALZ, HORST - SCHNEIDER, GERHARD,
Dicciomrio Exegético Del Nuevo Testamento, p. 395 - Ediciones Sigueme
-Salam anca 2012).
Eu não podería de modo algum finalizar esse tópico sem antes
deixar registrado aqui nesta obra a interpretação de J.N.D. Kelly:

“Neófito (gr. νεόφυτος Neophytos) literalmente significa


“recém-plantado”; esta é a sua única ocorrência no NT,
mas Paulo emprega a mesma metáfora para converter as
pessoas à fé em ICoríntios 3.6. A tentação para promover
recém-convertidos, especialmente aqueles de posição e
influências sociais, deve ter sido grande numa igreja jovem
como a de Efeso, mas os perigos são óbvios. Em especial
Paulo seleciona o de ensoberbecer. O verbo tuphousthai
(somente aqui e em 6.4; 2Tm 3.4 da Bíblia) literalmente
significa “estar cheio, ou envolto, de fumaça”. Sempre é
usado metaforicamente, e conota o anuviar da mente e do

117

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
juízo, aqui como o resultado do orgulho engendrado pela
promoção demasiadamente rápida. O perigo que o novato
arrogante e presunçoso realmente corre é que incorra na
condenaçãodo diabo. Essa expressão tem causado dificuldade
desnecessária aos comentaristas. Porque a palavra grega
diabolos, quando é usada no plural nas Pastorais (3.11;
2Tm 3.3; T t 2.3) tem o significado de “mexeriqueiros”,
“caluniadores”, alguns têm pensado que deva ter aquele
sentido aqui. Daí ter sido proposta a tradução: “e incorra
a crítica de mexeriqueiros maliciosos”. Isto fornece, no
entanto, um clímax intoleravelmente fraco, pois estávamos
esperando um fim muito mais drástico para o neófito
ensoberbecido. De qualquer maneira, diabolos no singular,
num contexto cristão, somente pode significar o diabo, e
este é o único significado que pode suportar em 2Timóteo
2.26, e de longe o mais provável no versículo seguinte. Se
for concordado assim, duas interpretações seriam possíveis,
o que depende de se o genitivo for entendido como objetivo
ou subjetivo. No primeiro caso, o significado será “incorrerá
na condenação pronunciada contra o diabo”; no último
caso, “incorrerá na sentença que o diabo pronunciará
contra ele”. Qualquer deles é possível, mas o primeiro nada
faz para preparar o caminho para o 7, e introduz idéias
sobre o fim do diabo que são irrelevantes para o contexto.
O significado no segundo caso, ao contrário, está em plena
harmonia com a ideia contida no v. 7, e também com a
matéria e o espírito de 1.20” (KELLY, J.N.D, 1 e 2Timóteo
e Tito, Introdução e Comentário, p. 80,81, Ia edição 1983,
Edições Vida Nova - São Paulo).

118

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t ctmosuiades Bíblicas


P A G A Ο

Ο vocábulo pagão vem do latim paganus, de pagus, “campo”,


significa: “o que pertence ao pagus, ao campo”. Na antiga Roma,
na época da convocação militar, em que os cidadãos, na idade de
servirem ao exército romano, eram convocados, muitos, ao invés de
se apresentarem para o alistamento militar, fugiam para o pagus, isto
é, para o campo. Em princípio, o nome pagão foi atribuído a todos os
que fugiam das suas responsabilidades militares para com o exército.
Posteriormente, esse nome pagão foi atribuído aos camponeses que
resistiam à mensagem do evangelho. Segundo John Davis: “A palavra
pagão vem do latim paganus, que pertence a uma aldeia, homem
rústico; passou a designar aqueles que não adoram o Deus da Bíblia,
principalmente se são idólatras” (DAVIS, JOHN, Dicionário Bíblico,
p. 437, 10a edição 1984 - Editora JUERP, Rio de Janeiro).

---------------- P A S T O R ----------------

“Eu sou 0 bom pastor; 0 bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”
(Jo 10.11).

Ser pastor não é uma opção, mas uma vocação, um dom dado por
Deus, como pondera o profeta Jeremias: “E vos darei pastores segundo
o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência”
(Jr 3.15). O pastor é uma dádiva de Cristo para a sua igreja, como
está registrado na epístola aos Efésios: “E ele mesmo deu uns para
apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros
para pastores e doutores” (Ef 4· 11). E a razão pela qual Ele deu o dom de
pastor aos homens que Ele escolheu para exercer essa função pastoral
é a edificação do seu corpo místico, a saber, a sua igreja: “Querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação
do corpo de Cristo” (Ef 4.12).

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
A palavra pastor aparece tanto no Antigo como no Novo
Testamento. N o AT, existe o ofício de pastor como cuidador de
ovelhas, função análoga ao dom ministerial concedido por Cristo. Mas
o título também é atribuído a Deus como o Pastor de Israel, e no Novo
testamento ele é o Bom Pastor e o Sumo Pastor das ovelhas.
O termo hebraico para pastor é Ro’e, de ra’a, “apascentar, levar
ao pasto, proteger, alimentar”. Das funções pastorais, no AT, as mais
destacadas são as de prover e proteger o rebanho. O Salmo 23 ilustra de
forma clara a função e o cuidado do pastor para com o seu rebanho.

“O SENHOR é 0 meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz


em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por
amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra
da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua
vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante
mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com
óleo, 0 meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a
misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei
na casa do Senhor por longos dias’’ (SI 23.1-6).

Davi, o salmista de Israel, cumpre essa tarefa com muita


maestria ao defender as suas ovelhas do leão e do urso. Mas o Senhor
Jesus vai além dessa expectativa, pois chegou a ponto de colocar em
prática aquilo que Ele sempre disse que faria, como o Bom Pastor, em
favor das suas ovelhas “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua
vida pelas ovelhas” (Jo 10.11). Pois Ele deu a sua vida por nós (Jo
3.16; Rm 5.8; lT m 2.5,6).

120

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P R E S B Í T E R O

“Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou
também presbítero com eles, e testemunha das aflições de
Cristo, e participante da glória que se há de revelar"
(lP e 5.1).

O vocábulo presbítero é a forma transliterada da palavra grega


presbyteros, de presbys, “mais velho”, “pessoa mais velha”. O termo
presbítero é a forma grega do vocábulo hebraico zaqen, “velho, antigo,
ancião”. Os anciãos era aqueles veteranos que compunham a grande
assembléia. No Novo Testamento, em se tratando da comunidade
judaica, o vocábulo presbyteros é traduzido como ancião. Mas em se
tratando da comunidade da fé, do corpo místico de Cristo, a igreja,
o vocábulo sofre apenas uma transliteração, presbyteros, “presbítero, o
mais velho”.
O apóstolo Pedro, num gesto de humildade, apresenta-se não
como apóstolo, mas como presbítero: “Aos presbíteros que estão entre
vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das
aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar” ( lPe 5.1).
O vocábulo presbítero, pelo que tudo indica, é um termo
intercambiável com os de pastor e bispo, no Novo Testamento.

----------------- P R E T Ó R I O ------------------

O pretório, do latim praetorium, do grego praitórion, segundo


a Enciclopédia da Bíblia: “Designava originalmente a tenda do general
ou sede militar, refletindo o significado original da palavra pretor”.
Segundo Gerhard Schneider: “Pretório é uma palavra tomada
de empréstimo do latim (praetorium) e designa no N T a residência do
governador de uma província romana. Originalmente, o pretório foi a
tenda em que vivia o pretor ou o quartel onde este se alojava, e também

121

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a residência dos funcionários políticos. No NT, pretório aparece em
dois contextos: na história da paixão de Jesus (Mc 15.16; Mt 27.27;
Jo 18.18; 19.9) e em relação com as prisões de Paulo (Fp 1.13; A t
23.35)”. (Diccionario Exegético Del Nuevo Testamento vol. 2, p. 1107
- Ediciones Sígueme - Salamanca 2012).

------------------ P R O F E T A ------------------

O profeta era um dos três ofícios no Antigo Testamento. Ele era


aquele que falava no lugar de Deus. Quando o povo deixava de observar
a lei e adorar somente o Deus de Israel, o profeta era levantado para
trazer o povo de volta à presença de Deus, por meio de uma palavra
profética que era liberada pelo próprio Deus. Apenas com fim ilustrativo,
visto que Israel e Judá estavam inundados de profetas, passagens como 1
Samuel 2; IReis 13 e IReis 17 são um exemplo clássico dessa assertiva.
A palavra hebraica para profeta é navi, e significa: “o que fala em lugar
do outro”. No caso, em questão, o profeta era o porta-voz de Deus. As
palavras dos profetas eram recebidas como palavras de Deus.

------------------ P R O S É L I T O ------------------

“Ai de vós, escribas e fariseus, hifxkritas! Pois que percorreis


o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de 0 terdes
feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós”
(Mt 23.15).

O proselitismo era uma prática muito comum dentro de alguns


grupos do judaísmo nos tempos de Jesus. Dentre os grupos que faziam
o proselitismo estavam os escribas e fariseus, os quais estão sendo
denunciados por Jesus nessa passagem de Mateus 23.

122
D I C I O N Á R I O de pcdovras, expressões, micrpreta^àn t curiosidades Bíblicas
Prosélito: do grego προσήλυτος proselytos, de proserchomai,
“recém-chegado, vindo recentemente, estrangeiro”.

O prosélito, de acordo com A. T. Robertson: “É um convertido


ao farisaísmo e não ao judaísmo que diz respeito ao termo “um prosélito”
(héna proséliton), derivado de proserchomai, “recém-chegados”, “recém-
vindos”, “estrangeiros”. Havia dois tipos de prosélitos: 1) os prosélitos
da porta, que não eram judeus verdadeiros, mas indivíduos tementes a
Deus e simpatizantes do judaísmo, como Comélio; e 2) os prosélitos da
justiça, que eram circuncidados e se tomavam judeus verdadeiros. Uma
porcentagem muito pequena desse segundo grupo se tomava fariseu.
Havia uma literatura judaica helenística (inclusive os escritos de Fílon
e os Oráculos Sibilinos) escrita exclusivamente para atrair os gentios ao
judaísmo (ROBERTSON, A. T, Comentário Aí Texto Griego Del Nuevo
Testamento).
Os fariseus e escribas dos tempos de Jesus mostravam um zelo
excessivo em fazer mais adeptos para o judaísmo. De acordo com Samuel
Perez Millos: “Os gentios podiam ser incorporados ao povo de Israel,
aceitando a Yahweh como único Deus, prometendo o cumprimento
da lei e adequando-se às práticas religiosas dos hebreus, renunciando,
portanto, a qualquer outra religião e rejeitando os deuses que adoravam
no paganismo. O estrangeiro não podia celebrar a Páscoa sem que antes
houvesse se circuncidado (Ex 12.48)”. N o final do século IV aumentou
a aceitação de prosélitos, provavelmente por conta da convivência
que haviam tido com eles durante o cativeiro babilônico e outros
lugares, dando testemunho de sua fé e ensinando-lhes a Palavra. As
tarefas proselitistas chegaram aos excessos, como ocorreu nos tempos
dos Macabeus, quando João Hircano forçou os idumeus a abraçar o
judaísmo.
E, seguindo nessa mesma linha, Samuel Pérez Millos, em seu
Comentário Exegético do Novo Testamento, nos informa que:

123

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“Os prosélitos, nos dias de Jesus, se dividiam em dois grupos:
Os da porta, simpatizantes que viviam na moral e costume
dos hebreus e adoravam a Yahweh, aceitando-o como
único Deus verdadeiro, porém não se circuncidavam, nem
adotavam todo o cerimonial judeu. Comélio, o centurião
convertido a Cristo (A t 10) fazia parte deste grupo e
possivelmente os gregos que foram à celebração da festa em
Jerusalém (Jo 12.20). Era costume qualificar a esse tipo de
pessoas como devotas e tementes a Deus (A t 13.16; 18.7).
O segundo grupo de prosélitos se chamava os da justiça, e
eram aqueles que, além de aceitar o que aceitavam os da
porta, se submetiam a todo o cerimonial da lei e cumpriam
todos os preceitos e normas do judaísmo. Eles se submetiam
também à circuncisão, passavam por um batismo de água
e apresentavam um sacrifício. Geralmente eles eram
considerados igual a um judeu de nascimento. Sem dúvida
os fariseus mais rigorosos se consideravam superiores a eles,
porque pertenciam a um seleto grupo dos circuncidados no
oitavo dia (Fp 3.5). Os fariseus se consideravam como o
povo escolhido por Deus, simplesmente pelo fato de terem
nascido judeus.
A vinculação de gente ao povo de Israel deve ser considerada
como um ato histórico muito anterior aos tempos de Jesus,
conforme o testemunho bíblico. Dessa maneira intercedeu,
na dedicação do templo, por todos os estrangeiros que
viessem a Deus desde qualquer lugar da terra (lR s 8.41-
43). Um número considerável de convertidos a Deus estava
presente entre os que retomaram nos dias de Esdras (Ed
6.21). A atividade missionária de Israel foi uma bênção às
nações do mundo, ao dar a conhecer às gentes o único Deus
verdadeiro.
Jesus reprova os fariseus por fazer prosélitos desse último
tipo, a quem, quando eram doutrinados, se faziam mais

124

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


fanáticos e intransigentes que os mesmos fariseus. Não se
tratava de uma missão evangelizadora, mas simplesmente
de recrutar seguidores do setor mais intransigente e
fanático do judaísmo. O céu dos fariseus era, sem dúvida,
equivocado, porque procuravam seguidores, não de Deus,
mas deles. A consequência é evidente: o novo prosélito
seria mais fariseu do que os mesmos fariseus que o haviam
alcançado. Os prosélitos eram tanto mais fanáticos que os
mestres. Eram mais fanáticos em cerimônias e muito mais
em fúria contra o Senhor. Como escrevia Justino Mártir ao
incrédulo Trifão: “porém os prosélitos não só não creem,
mas duplamente mais que tu, blasfemam contra seu Nome”.
Deste modo se entende por que Jesus os acusava de estar
fazendo os prosélitos duas vezes mais filhos do inferno que
do que eles. Mateus utiliza aqui a palavra geena, que no
contexto judaico expressava o tormento eterno do pecador
não convertido (M t 5.22). Chamar a eles e aos seus
prosélitos filhos do inferno é referir-se a alguém que tem
caráter diabólico, como filhos de um pai que é o diabo (Jo
8.44), e portanto, aptos para morar só no inferno, preparado
para ele e seus anjos (M t 25.41). Os prosélitos dos fariseus
retinham as condições morais dos pagãos e acrescentavam
a elas as faltas próprias dos fariseus” (MILLOS, SAMUEL
PÉREZ, Comentário Exegético ao texto Grego do Novo
Testamento, Mateus, p. 1575,1576 - Editorial Clie).

------------- R A C A -------------

“Eu, porém, 1‫׳‬os digo que qualquer que, sem motivo, se


encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que
chamar a seu irmão de raca será réu do sinédrio”
(M t 5.22).

125

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
A palavra “raca” aparece no evangelho do Senhor Jesus,
segundo Mateus. Na passagem do sermão do Monte, quando Ele
apresentou a Constituição do Reino. Nessa passagem Ele faz uma séria
advertência contra o modo de tratamento desprezível que, muitas
vezes, inadvertidamente, dispensamos às pessoas. Nada justifica um
tratamento rude, áspero e destituído de amor ao próximo. Por essa
razão, o Senhor Jesus disse:

“Qualquer que chamar a seu irmão raca


será réu do Sinédrio”.

A palavra raca, de acordo com A.T. Robertson, no seu


Comentário de Mateus, é de origem aramaica e significa: “vazio”, “fútil”,
“simplório” ou “cabeça dura”, sendo usada para expressar o desprezo por
alguém. Ainda, segundo ele, essa palavra expressa desprezo pela cabeça
do homem: estúpido” (Comentário de Mateus e Marcos, p. 71, CPAD).
“Raca, do aramaico, significa: “o cabeça-vazia”. O insulto é mais ou
menos o que acompanha o “tolo!” (Comentário Bíblico Atos, p. 58).
A advertência de Jesus, no sermão do Monte, contra aqueles que
pronunciam contra seu irmão a palavra “raca”, chama a nossa atenção
para a maneira como devemos viver e nos comportarmos de acordo
com a Constituição do Reino. Nossos atos e palavras devem ser
norteados pelo princípio que rege o Reino de Deus e de Cristo Jesus,
Nosso Senhor, a saber, o amor a Deus e ao próximo. E uma das maneiras
de demonstrarmos o nosso amor a Deus é amando ao próximo do modo
como Jesus nos mandou amar (Jo 15.12).
Samuel Perez Millos, em seu comentário da palavra raca, falando
sobre o insulto pessoal, corrobora a nossa assertiva dizendo:

“Aquele que ficou irado ou com raiva dentro de si, contra


seu irmão, então passa a proferir palavras injuriosas contra
ele, chamando-o de tolo, literalmente, raca, um termo
grego que é equivalente a tolo, tolo, imbecil, que expressa

126

D I C I O N Á R I O de palavras, fxjwessóes, interpretação t curiosidades Bíblicas


a ideia de alguém confuso, sem razão, perturbado de mente.
Chamar raca, “nécio” ao irmão expressa uma atitude de
profundo desprezo contra ele, considerando-o como pouco
confiável ou indigno. Uma frase reveladora esclarece o
alcance desse insulto quando os fariseus, irados contra os
oficiais de justiça que se haviam negado a prender a Jesus
cativados por seu ensino, disseram acerca deles: “Mas esta
multidão, que não sabe a lei, é maldita” (Jo 7.49). Esse
desprezo conduz ao ódio, porque considera o irmão como
vil e, portanto, indigno de ser amado. Situa o que insulta
em uma posição de arrogante superioridade, desprezando
o seu irmão (Rm 12.3,10,16). O arrogante, orgulhoso, é
resistido por Deus (Tg 4.6). O Senhor ensina que o insulto
ao irmão põe em evidência os desejos homicidas abrigados
contra ele em seu coração. Essa atitude é condenável e
quem a manifesta é réu de morte perante o Sinédrio, a Corte
Suprema de Justiça de Jerusalém, formada por 71 membros,
entendidos nos casos mais graves de delitos contra a lei”
(MILLOS, SAMUEL PEREZ, Opus cit., p. 333).

-------------------- R E 1 (‫ מ ל ך‬Melek) ---------------------

O rei, apesar de precisar ser escolhido por Deus, era um cargo de


liderança, um cargo político. Ele era a pessoa escolhida por Deus para
conduzir a nação. Não obstante, mesmo que ele não tivesse a função
de ensino, ele convocava escribas e sacerdotes para ensinar e doutrinar
a nação e trazê-la de volta ao centro da vontade de Deus (lR s 17.1-
8). A instituição da monarquia nunca esteve nos planos de Deus, mas
atendendo a uma reinvindicação do povo, Deus, por meio do profeta
Samuel que, diante dessa exigência do povo, sentiu-se preterido e, por
essa razão se entristeceu, Deus deu à nação de Israel o primeiro rei, a
saber, Saul, filho de Quis, da tribo de Benjamim ( ISm 8 a 10).

127

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
S Á B A D O

A palavra sábado é uma das palavras bíblicas que têm sido


objeto de muita polêmica, debate, discussão e controvérsia no mundo
cristão. De um lado estão os sabatistas, que entendem que o sábado
é um mandamento vigente em nossos dias e, por essa razão, deve
ser observado pelo mundo cristão. Do outro lado, está a maioria dos
cristãos que entendem que a guarda ou observância do sábado é um
mandamento que diz respeito única e exclusivamente ao povo de Israel,
a saber, os judeus. A grande pergunta é, o cristão deve guardar o sábado?
O sábado realmente é o selo de Deus como ensinam os sabatistas? Nesse
caso, devemos entender que todos os judeus já estão selados e com a sua
salvação garantida, visto que todos eles são observadores da guarda do
sábado como dia de descanso? Afinal, para quem Deus deu o sábado e
com que finalidade?
No presente tópico, abordaremos algumas questões relacionadas
à guarda do sábado e demonstrar que essa prática não deve ser observada
pelos cristãos que estão vivendo o evangelho de Cristo e debaixo da
graça de Deus. O apóstolo Paulo, em suas cartas, adverte os cristãos
contra essa prática que, diz ele, é um mandamento fraco e pobre, e ao
mesmo tempo, um jugo de servidão:

“Mas agora, conhecendo a Deus ou, antes, sendo conhecidos


de Deus, como tomais outra vez a esses rudimentos fracos
e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e
meses, e tempos e anos. Receio de vós que haja eu trabalhado
em vão para convosco” (G 14.9-11).

As igrejas da Galácia estavam sendo assaltadas pelo legalismo que se


infiltrou logo no início da igreja em Jerusalém (A t 15). Ele foi rechaçado
pelos apóstolos, mas na assembléia de Jerusalém estava voltando com
força e sendo ensinado nesta região da Galácia. Diante dessa ameaça à
fé cristã e uma possível apostasia dos fiéis em Cristo, Paulo se posiciona,

128

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


combate essa heresia e a condena como “outro evangelho” (que era uma
mistura de prática da circuncisão com observação de dia de sábado) o
qual deve ser rejeitado sob pena de se perder a salvação:

“Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos


chamou à graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é
outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar
o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós mesmos ou um anjo
do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho
anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora
também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho
além do que já recebestes, seja anátema” (G 1 1.6-9).

“Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da


graça tendes caído” (G1 5.4).

A igreja de Colosso, Paulo faz a seguinte advertência:

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou


por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que
são sombras das coisas futuras, mas 0 corpo é de Cristo” (Cl
2.16,17).

O sábado, portanto, não é uma prática vigente para o cristão,


pois o cristão não descansa num dia, mas numa pessoa, a saber, Cristo,
0 nosso verdadeiro descanso (M t 11.28-30).
A seguir, faremos algumas considerações do porquê o apóstolo
Paulo não guardava o sábado. Pois é muito comum os sabatistas, ao
serem questionados por causa da guarda do sábado, afirmarem que
Paulo, pelo fato de ir à sinagoga nos dias de sábado, observava esse dia
como sendo uma prática vigente para os cristãos.

129

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
MAIS UMA PROVA DE QUE PAULO
N ÃO GUARDAVA O SÁBADO

“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus;


para os que estão debaixo da lei, como se estivera debaixo da lei,
para ganhar os que estão debaixo da lei” ( ICo 9.20).

Um dos argumentos usados pelos sabatistas, quando nos


posicionamos contra a vigência da guarda do dia de sábado para os
cristãos, é o de que o apóstolo Paulo observava a guarda do dia de sábado
pelo fato de nos dias de sábado ele frequentar as sinagogas dos judeus.
Bem, já provamos, por meio de a mais b, que esse argumento, usado
pelos sabatistas, sobre a guarda do sábado para os cristãos, é falacioso,
pelo fato de Paulo frequentar essas instituições de ensino judaicas com
o propósito único de evangelizar, o que é um fato, uma vez que Paulo
comparecia às sinagogas aos sábados porque esse era o único dia da
semana em que elas estavam abertas. Ora, se o seu propósito era ir à
sinagoga para evangelizá-los, nada melhor do que ir até lá, num dia em
que ele pudesse encontrá-los na sinagoga, e esse dia era o dia de sábado.
Apesar de estarmos convencidos biblicamente por esse argumento,
como se não bastasse, nos deparamos com um texto que corrobora, de
forma significativa, com a nossa assertiva fundamentada nas Escrituras.
Na primeira carta de Paulo aos Coríntios, encontramos o elo que liga
o nosso argumento ao que está explícito nas Escrituras, a saber, que
Paulo usava as sinagogas como estratégia de evangelização. Pois assim
diz Paulo:

“E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os


judeus...” (1C0 9.20)

Ora, nessa parte a do versículo 20, Paulo afirma algo que, do


ponto de vista histórico, soa como um certo anacronismo. Refiro-me ao
fato de ele afirmar que se fazia de judeu para os judeus, como se ele não

130

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades fí(blicas


fosse judeu. Em outras passagens das Escrituras ele afirma com todas as
letras que ele é judeu, mas agora, para a igreja de Corinto, ele diz que se
fez de judeu. Isso, não soa um tanto contraditório? Afinal, Paulo era ou
não era judeu? Vejamos.

“Mas Paulo lhe disse: Na verdade, eu sou um homem judeu,


cidadão de Tarso, cidade não pouco célebre na Cilicia; rogo-te,
porém, que me permitas falar ao povo” (A t 21.39).

“Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da Cilicia,


mas criado nesta cidade aos pés de Gamaliel, instruído conforme
a verdade da lei de nossos pais, zeloso para com Deus, como
todos vós hoje sois” (A t 22.3).

Bem, aqui vemos de fato e de verdade que o apóstolo se declara


judeu e dá provas de que realmente o é. Em outra situação, em que teve
de repreender a Pedro por conta de sua pusilanimidade, mais uma vez
confirma o que havia dito para os judeus em sua defesa, a saber, que
era judeu: “Nós somos judeus por natureza e não pecadores dentre os
gentios” (G12.15).
À luz dessas provas irrefragáveis, de que realmente Paulo era
judeu, só nos resta a alternativa, a de pensarmos que a sua afirmação
para os crentes de Corinto, de que ele se fazia de judeu para os judeus,
tinha a ver apenas com a religião judaica, com as práticas judaicas,
com o judaísmo, e não com o fato de ser ele um judeu, como ficou
provado que ele o era. Desse modo, tudo o que ele, porventura, tenha
feito, em relação ao judaísmo, não o fez porque cresse desse modo ou
ainda estivesse preso a qualquer rito ou preceito judaico, mas fez apenas
como uma estratégia missionária para poder se aproximar dos judeus e
ganhá-los para Cristo, como por várias vezes ele de fato conseguiu (A t
17.1-4,10-12; 19.8-10; 18.5-8).
Usando dessa estratégia, ele fez voto de nazireu para conquistar
os judeus de Corinto (A t 18.5-9,18,19). Além disso, apesar de se

131

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
posicionar contra a circuncisão, Paulo circuncidou a Timóteo (At
16.3).
A luz dessas explicações, quando ele disse que se fazia de judeu
para os judeus, estava querendo dizer que se comportava como se fosse
um praticante do judaísmo para poder se aproximar e conquistar os
judeus para Cristo. Eis aí a razão por que o vemos indo à sinagoga aos
sábados, para ganhar os judeus para Cristo. Depois, fazendo uso de um
paralelismo sinonímico, o que é muito comum na literatura bíblica, na
parte b, de ICoríntios 9.20, ele afirma que: “Para os que estão debaixo
da lei”, ele se comportou “como se estivera debaixo da lei...”. Logo,
se fazer de judeu para os judeus e “para os que estão debaixo da lei,
como se estivesse debaixo da lei”, é somente outra maneira de dizer: que
não estava mais debaixo da lei de Moisés, mas se comportava, como se
estivesse, com fins evangelísticos, visando a salvação dos seus patrícios
(R 9.1-3; 10.1-4).
Que ele não estava mais submetido à lei de Moisés ele deixa
claro no próximo versículo ao dizer:

“Para 05 que estão sem lei, como se estivera sem lei (não
estando sem lei para com Deus) , mas debaixo da lei de
Cnsto” (1C0 9.21).

Ora, ao dizer que ele não estava sem lei para com Deus, não
estava com isso querendo dizer que era um observador da lei de Moisés,
pois todos sabemos que ele havia rompido de uma vez por todas com a
lei de Moisés, assim que abraçou a fé em Cristo Jesus, como ele deixa
claro no final do texto citado. “Mas debaixo da lei de Cristo”. Só havia
uma lei debaixo da qual ele estava e se submetia, a lei de Cristo, da
justiça que é segundo a fé, da dependência da graça de Deus e não da
observância da lei ou da guarda de um dia para ser observado, fato esse
que ele condena em Gálatas 4.1-4; 5.4; Colossenses 2.16.
Portanto, fica evidente, de acordo com o que temos visto até
aqui, que Paulo não era observador de um dia, mês ou ano, mas sim,

132

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


observador da lei de Cristo, do evangelho da cruz e não da circuncisão
ou da guarda do dia de sábado.

ALGUMAS RAZÕES POR QUE OS CRISTÃOS


N Ã O DEVEM GUARDAR O SÁBADO

“Mas agora, conhecendo a Deus, ou antes, sendo


conhecidos de Deus, como tomais outra vez a esses
rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis
servir1 Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio
de vós que haja eu trabalhado em vão para convosco [...].
Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto,
até que Cristo seja formado em vós” (G14.9-11,19).

Apesar de respeitarmos a fé de quem decidiu observar a guarda do


sábado, sentimo-nos na obrigação de alertar aqueles que entendem que o
cristão não deve ser um observador desse dia como um mandamento dado
por Deus para os cristãos. Pois, como ficou exposto nos tópicos anteriores,
o cristão não deve guardar o sábado porque ele é um sinal entre Deus e
Israel e, por essa razão, somente Israel deve observá-lo. De outro modo, se
0 cristão tiver que guardar o sábado, deve também ser circuncidado. Pois
da mesma sorte que o sábado é um sinal entre Deus e Israel, a circuncisão
também é. Logo, se o sábado, apesar de ser um sinal entre Deus e Israel,
deve ser observado pelo cristão, como defendem os sabatistas, porque de
igual modo eles não se circuncidam, visto que tanto o sábado como a
circuncisão são um mandamento perpétuo? E vale lembrar as palavras de
Tiago que diz: “Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um
só ponto se tomou culpado de todos” (Tg 2.10).
Ora, a circuncisão também faz parte da lei de Moisés. Ela está
prescrita na Torá. Logo, se é para guardar o sábado, por que deixar de
fora o pacto da circuncisão? E importante notar que Paulo combate a
circuncisão da mesma maneira que combate a guarda do sábado (A t
15; G14.9-11; 5.3; Cl 2.16,17). Vamos às razões por que os cristãos não
devem guardar o sábado.

133

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
1. Porque eles descansam em uma pessoa e não em um dia
(M t 11.28-30);
2. Porque o sábado tinha um caráter tipològico que
apontava para Cristo, nosso verdadeiro descanso;
3. Porque Deus trabalhou no sétimo dia (G n 2.2);
4. Porque nem Adão nem mesmo os seus descendentes
guardaram o sábado;
5. Porque não existe em todo o livro de Gênesis um só
versículo ou uma só ordem dizendo que Deus ordenou a
guarda do sábado;
6. Porque o sábado foi dado especificamente para os filhos
de Israel (Êx 31.16);
7. Porque assim como não comemoramos as festas
judaicas, e muitas delas têm um caráter permanente,
não observamos o sábado;
8. Porque o sábado é um memorial para os filhos de Israel
e não para os cristãos (Dt 5.12-15; Ez 20.9-13);
9. Porque o sábado foi instituído oficialmente no Sinai,
depois da saída do povo hebreu, do Egito (Ne 9.13,14).
Logo, isso prova, mais uma vez que antes da saída do
Egito, ninguém guardava o sábado;
10. Porque o sábado, diferente do que foi ensinado pela Sra.
Ellen W hite, não pode salvar (Ef 2.8-10);
11. Porque não há uma só passagem no Antigo ou no Novo
Testamento afirmando que o cristão deve guardar o sábado;
12. Porque somos justificados pela fé e não pelas obras da lei
ou pela guarda do sábado (R 3.28; 5.1,4);
13. Porque Paulo disse aos gálatas que a observância de um
dia é um mandamento fraco e pobre (G1 4.9-11);
14. Porque o selo de Deus não é a guarda de um dia, mas a
marcada promessa, o selo do Espírito Santo (Ef 1.13,14;
4.30 e2 C o 1.22);
15. Porque Jesus nunca deixou ou mandou a guarda do
sábado para os cristãos.

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D I C l O N Á R I O d í palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWicas


16. Porque nem os apóstolos nem mesmo o Senhor Jesus
recomendaram ou ensinaram essa prática da guarda
do sábado. Jesus e os apóstolos falaram sobre vários
assuntos de grande relevância, mas nunca fizeram alusão
ao sábado como um mandamento para os cristãos. Isso
não é um pouco estranho, visto que alguns sabatistas
consideram a guarda do sábado como o selo de Deus e
que ele fará a diferença entre o salvo e o perdido?
17. Porque todos os mandamentos do decálogo são repetidos
no Novo Testamento, menos o sábado como dia de
guarda para os cristãos;
18. Porque na eternidade não haverá a observância de um
dia. Pois estaremos num contexto atemporal, onde não
haverá luz do dia, pois o Cordeiro será a nossa luz.
19. Porque o dia do Senhor não é o sábado, mas, sim, o
domingo (Mt 28.1; Mc 16.9; Lc 24; Ap 1.9,10);
20. Porque a guarda do sábado é um mandamento perpétuo
para os judeus, assim como as festas também o eram e
nós não observamos nem uma coisa nem outra;
21. Porque a guarda do sábado é um sinal entre Deus e os
filhos de Israel para sempre e nós não somos filhos de
Israel, somos gentios (Êx 31.13,16,17; Ez 20.5,10-13; 20).

Creio que essas razões são suficientes para que nenhum cristão
se submeta debaixo do jugo da lei e queira guardar o sábado que foi
dado exclusivamente para os judeus (G 11.6-9; 4.9-11; 5.4; Cl 2.16-18).

A GUARDA DO SÁBADO É UM SINAL


ENTRE DEUS E ISRAEL

“Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente


guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre
mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou 0

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E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
Se7a/1ar, que vos santifica ... Guardarão, pois, 0 sábado os filhos
de Israel, celebrando 0 sábado nas suas gerações por concerto
perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para
sempre" (Êx 31.13,16,17).

“Assim diz 0 Senhor Jeová: No dia em que escolhí a Israel,


levantei a mão para a descendência da casa de Jacó, e me dei
a conhecer a eles na terra do Egito, e levantei a mão para eles,
dizendo: Eu sou 0 Senhor vosso Deus.[...] E os tirei da terra do
Egito e os levei ao deserto. E também lhes dei os meus sábados,
para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem
que eu sou 0 Senhor que os santifica. (...) E santificai os meus
sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais
que eu sou 0 Senhor, vosso Deus” (Ez 20.5,10,12,20).

Quando alguém me pergunta: “Por que 0 senhor não guarda


0 sábado?”, a minha resposta, além de outras, é essa: Eu não
guardo 0 sábado porque ele é um sinal entre Deus e Israel e
não entre Cristo e a sua igreja. A fundamentação do nosso
argumento tem como base as passagens das Escrituras que
acabamos de citar. Israel é Israel e igreja é igreja. Israel, não
convertido está debaixo da lei de Moisés, mas a igreja de Cristo,
debaixo da lei de Cristo, na dependência da graça de Deus. Esse
é 0 evangelho! Andemos nele (G1 1.6-9).

Nosso objetivo, por meio deste estudo, não é combater quem


guarda o sábado, mas tão-somente explicar e esclarecer o motivo de não
guardarmos o sábado.
Antes de tudo, gostaríamos de informar que o sábado, como dito,
não é um mandamento para o cristão, mas um sinal, como apontam os
textos citados, entre Deus e Israel, assim como o é o B’erit Milah, 0
“pacto da circuncisão” (G n 17.9-11,12-14). Vale salientar que existem
no texto hebraico pelo menos quatro passagens que apontam para 0

136

D I C l O N Á R l O d í palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


fato de que realmente o sábado é um sinal (,ot, “marca, sinal”) entre
Deus e o seu povo, a saber, Israel e nada tem a ver com a igreja que
está debaixo da graça de Deus e vivendo o evangelho do Senhor Jesus
Cristo.
O primeiro texto que iremos ver é Êxodo 31.13, onde o Senhor
dá ordem a Moisés para dizer ao povo hebreu para guardar sábado
porque ele é um sinal entre Deus e eles.

‫ו א ת ה ד ב ר א ל ־ ב ני י ש ר א ל ל א מ ר א ך א ת ־ ש ב ת תי‬
:‫הו א ביני ו בי ני כ ם ל ד רי תי כ ם ל ד ע ת כי אני י ה ר ה מ ק ד ש כ ם‬
'‫ ת‬1‫ת ש מ ר ו כ י א‬

“Tu, pois, fala aos filhos de Israel dizendo: Certamente


guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim
e vós nas vossas gerações ; para que saibais que eu sou 0 Senhor
que vos santifica” (Êx 31.13).

Quando estamos dialogando com algum sabatista, ele faz


questão de apresentar a questão sobre a guarda do sábado como se
isso fosse uma marca distintiva do verdadeiro cristão. E notório que
na teologia sabatista a guarda do sábado é considerada como o selo de
Deus, uma marca ou sinal que distingue o verdadeiro cristão daqueles
que receberão a marca da besta que, no seu modo de entender, será
a guarda do domingo, através de um suposto decreto dominical que
ocorrerá no futuro. Agora fica a pergunta, se a guarda do sábado,
como entendem os sabatistas, será o selo de Deus e é algo assim tão
relevante para a igreja, para os cristãos, sendo a marca que caracteriza
0 cristão genuíno e que fará a diferença entre o salvo e o perdido no
período da grande tribulação, por que o Novo Testamento não faz
nenhuma recomendação acerca da guarda do sábado? E por que nem
Jesus nem mesmo os apóstolos disseram algo acerca do sábado como
um mandamento para a igreja ou para os cristãos? Outro detalhe
interessante é que quando eles falam sobre a lei, não levam em conta os

137

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
613 mandamentos, mas sim o Decálogo. Ainda que apesar de citarem o
decálogo, a sua ênfase recai sobre a guarda do sábado. Logo, se o sábado é
o mais importante, o mais enfatizado, pois eles não fazem alusão a outro
exceto ser no sábado, por que dos dez mandamentos, somente o sábado
não é enfatizado nem mesmo ordenado como dia que se deve guardar, no
Novo Testamento? Apesar da ênfase dada a guarda do sábado, ao ponto
de ele ser considerado pelos sabatistas como o selo, o sinal de Deus
para os cristãos, ao examinarmos as páginas tanto do Antigo quanto
do Novo Testamento, não encontramos qualquer passagem indicando
que a guarda do sábado se constitui ou que será o selo de Deus num
futuro próximo ou distante, nem mesmo que a marca da besta será a
guarda obrigatória do domingo. Tudo que encontramos no Antigo
Testamento é a informação de que a observância do sábado realmente é
um sinal, mas não entre Deus e os cristãos, mas, sim, entre Deus e Israel
como registrado em pelo menos quatro passagens das Escrituras. Logo,
aqui está o porquê da guarda do sábado não ser defendida por Jesus ou
pelos apóstolos e de ele não ser citado no Novo Testamento, como um
mandamento que deve ser observado pelo cristão. A razão é simples:
“Ele é um sinal entre Deus e Israel”, como veremos nos textos a seguir.
Entre Deus e os hebreus havia dois sinais, a circuncisão e o sábado.
Antes do Egito, o sinal era o pacto da circuncisão que teve início com
o patriarca Abraão (Gn 17.11) e se estendeu a todos os hebreus, mas
depois da saída do Egito, Deus instituiu mais um sinal, a saber, a guarda
do sábado (Êx 31.13,16,17)

“Tu, pois, fala aos filhos de Israel: Certamente guardareis meus


sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas
gerações” (Êx 31.13).

Perceba que o texto é claro ao afirmar que a guarda do sábado


é um sinal entre Deus e Israel. O texto não diz que é um sinal entre
Deus e a igreja de Cristo, ou entre Cristo e o cristão, mas é um sinal
ENTRE DEUS E ISRAEL. Como se isso não bastasse, mais à frente

Π8

D l C I O N Á R l O i i e palavras, *xpr«s<Vs, nuerpretaçâo e curiosidades ftiblicas


0 Senhor enfatiza a mesma verdade ao dizer: “Guardarão, pois, o
sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por
concerto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para
sempre” (Ex 31.16,17). Essas passagens, por si só, são o suficiente para
provar que os gentios, os cristãos, não têm necessidade de se colocar
debaixo desse jugo de servidão que não foi ordenado para eles, como
temos enfatizado, mas somente para Israel, como um sinal perpétuo.
0 profeta Ezequiel, inspirado pelo Espírito Santo, reverbera essa
verdade cristalina, repetindo quase palavra por palavra, assegurando
que realmente a observância do sábado é UM SINAL ENTRE DEUS
E ISRAEL: “Assim diz o Senhor Jeová: No dia em que escolhi a Israel,
levantei a mão para a descendência da casa de Jacó, e me dei a conhecer
a eles na terra do Egito, e levantei a mão para eles, dizendo: Eu sou o
Senhor vosso Deus. [...] E os tirei da terra do Egito e os levei ao deserto.
E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre
mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
(...). E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós,
para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus” (Ez 20.5,10,12,20).
O profeta não diz que o sinal é entre Deus e a igreja de Cristo. Mas,
mais uma vez é dito que o sinal é entre Deus e Israel.
Portanto, como disse Paulo à igreja de Colosso:

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou


por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
que são sombras das coisas futuras, mas 0 corpo é de Cristo.
Ninguém vos domine a seu bel-prazer” (Cl 2.16-18).

Como disse minha filha Abigail: “Seja livre”. Livre do jugo da lei,
mas escravo da lei de Cristo, do evangelho, por meio da graça de Deus.
Por outro lado, a marca dos filhos de Deus não é a guarda de um
dia, seja ele qual for, não é a observação do dia de sábado, que é algo
exclusivo para os judeus, mas o selo do Espírito Santo em nosso espírito,
como Paulo deixou registrado na epístola aos Efésios:

139

E L I AS S O A R E S l)E M O R A E S
“Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da
verdade, 0 evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também
crido, fostes selados com 0 Espírito Santo da promessa; 0 qual
é 0 penhor da nossa herança, para redenção da promessa de
Deus, para buvor da sua glória” (Ef 1.13,14).

“E não entristeçais 0 espírito Santo de Deus, no qual estais


selados para odiada redenção” (Ef 4.30).

Para a igreja de Corinto, Paulo afirma que Deus nos selou. E se


Ele selou, já estamos selados:

“Mas o que nos confirma convosco em Cristo e 0 que nos ungiu


é Deus, 0 qual também nos selou e deu 0 penhor do Espírito em
nossos corações” (2Co 1.22).

Por último, gostaríamos de incluir neste estudo uma declaração


curiosa a respeito da observância do sábado que encontramos na
Mishná:

“Sua observância supõe a ratificação pessoal da aliança


e o sinal externo do mistério que une Deus ao seu povo.
Por conta disso, o quebrantamento do sábado tinha como
castigo a pena de morte (“Tu, pois, fala aos filhos de Israel,
dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto
isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para
que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto,
guardareis o sábado porque santo é para vós; aquele que 0
profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele
fizer alguma obra, aquela alma será extirpada do meio do
seu povo... Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel,
celebrando o sábado nas suas gerações por concerto
perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para

140

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


sempre; porque em seis dias fez o senhor os céus e a terra, e,
ao sétimo dia, descansou e restaurou-se” (Ex 31.13,15-17).
(Mishná - Shabbat).

Concluímos, portanto, que a grande verdade em tudo isso é


que a diferença entre o justo e o ímpio, por ocasião da volta de Jesus,
não será a guarda ou a observância do sábado como mandamento, pois
sabemos que esse mandamento é específico para os judeus, mas, sim, o
selo do Espírito Santo em nosso espírito. Os filhos de Deus, não temos
dúvidas, já possuem uma marca; e essa marca não é a observância de um
dia, mas a marca da promessa, a marca do Espírito Santo, o selo, que é
uma marca ou sinal que indicam duas coisas: propriedade e garantia. O
Espírito Santo é o nosso arrabon (“garantia”), a garantia de que seremos
arrebatados, por ocasião da volta de Jesus, no arrebatamento da igreja
(Ef 4.30).

TIAGO 2.10 ENSINA A GUARDA DO SÁBADO?

“Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só


ponto tomou-se culpado de todos” (Tg 2.10).

Uma das fortalezas inexpugnáveis dos sabatistas é essa de


Tiago 2.10. Segundo o entendim ento dos observadores da guarda
do sábado como mandamento para o cristão, Tiago está ensinando a
guarda do sábado. Pois eles entendem que, ao citar os mandamentos,
Tiago está fazendo alusão ao decálogo e não aos 613 mandamentos
da Torá. Logo, quando um sabatista é confrontado sobre a guarda do
sábado, que, segundo vimos, não para ser observado pelos cristãos, de
pronto, como se fosse uma “carta na manga”, lançam mão de Tiago
2.10 como forma de provar a obrigatoriedade da guarda do sábado
para o cristão. Geralmente eles fazem a seguinte ponderação: “Tiago
está dizendo que se você guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto
você se toma culpado de todos. A minha pergunta é: você guarda o

141

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
sábado?”, aí você responde: “Não!” Então, meu amigo, não adiante
nada guardar os nove mandamentos. E necessário guardar o sábado”.
Como já dissemos, no seu modo de entender, a alusão feita por Tiago,
acerca dos mandamentos, tem a ver apenas com o decálogo, a saber,
os dez mandamentos registrados no capítulo 20 de Êxodo. Mas reduzir
a alusão de Tiago aos dez mandamentos, além de temerário, é excluir
uma verdade insofismável de que nessa expressão estão contemplados
todos, não somente o decálogo, mas também os mandamentos da Torá,
a saber, os 613 mandamentos, as Mitzvot.
Os judeus não observavam apenas o decálogo, mas, sim, toda a
Torá, as 613 Mitzvot, isto é, “os 623 mandamentos da lei de Moisés”.
Outro detalhe muito importante que não devemos nos esquecer é
que Tiago, de acordo com Paulo, era apóstolo da circuncisão e não
da incircuncisão. Em outras palavras, Tiago era apóstolo dos judeus
messiânicos, da diáspora e não dos cristãos gentios. Tiago escreveu para
as doze tribos da dispersão, censurando o fato de eles se preocuparem
tanto com a observância da lei e se esquecerem do mais importante da
Torá, que é o amor ao próximo. Ora, o fato de eles observarem a lei, ou
os mandamentos, não os tornava isentos de fazer o bem ao próximo, de
amá-lo. Portanto, Tiago os está lembrando que no mesmo lugar onde
é dito que não é para adulterar, matar etc., também diz que se deve
amar ao próximo. Guardar a lei e ao mesmo tempo fazer acepção de
pessoas, fazer vistas grossas para as necessidades do próximo, do pobre
e necessitado, era considerado uma transgressão (Lv 19.18; Dt 16.19),
e se realmente eles quisessem guardar a lei ou cumprir a Torá, teriam
também que praticar a lei áurea, a saber, amar o próximo como a eles
mesmos. Como podemos ver, Tiago 2.10 não está preocupado com
a questão sobre a guarda do sábado e nem mesmo está ordenando a
observância do mesmo. O apóstolo Tiago, ao apresentar a passagem de
Tiago 2.10 está fazendo alusão a Deuteronômio 27.26, onde a referência
não é ao decálogo, mas, sim, a toda a Torá, aos 613 mandamentos. Na
passagem de Gálatas 3.10, Paulo confirma o que é dito por Tiago em
Tiago 2.10.

142

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Sendo assim, tentar usar essa passagem de Tiago para legitimar o
argumento sobre a guarda do sábado nada mais é do que tentar forçar
a barra para tentar empurrar um mandamento fraco e pobre goela
abaixo. Esse não é um argumento bíblico exegético. Pois não repousa
sobre a solidez das Sagradas Escrituras. Por essa razão, deve prevalecer o
argumento bíblico, fundamentado nas Escrituras de que os cristãos não
devem guardar o sábado.

POR QUE O CRISTÃ O N Ã O GUARDA O SÁBADO?

Ao dialogar com um sabatista sobre a suposta obrigatoriedade


da guarda do sábado pelos cristãos, é muito comum eles afirmarem que
0 cristão deve guardá-lo porque a guarda do sábado foi instituída, como
mandamento, desde o Jardim do Éden. Logo, uma vez que na sua leitura
essa observância precede a lei de Moisés, sendo dada no Éden, ela é
extensiva a toda a humanidade. Portanto, concluem, o sábado deve ser
observado não somente pelos judeus, mas também por todos os cristãos.
Bem, antes de respondermos o porquê de o cristão não ter que guardar
0 sábado, diante de tantas afirmações feitas pelos sabatistas, precisamos
fazer algumas considerações que a meu ver são de suma importância
para o nosso estudo.

A) O argumento de que a guarda do sábado foi instituída no


Éden, com todo respeito aos sabatistas, é falacioso e carece
de provas bíblicas.

B) Não há, no livro de Gênesis uma só passagem ou um só


versículo que afirme que a guarda do sábado foi instituída
no Jardim do Éden.

C) O fato de Deus haver santificado e abençoado o sétimo


dia não significa que Ele estivesse ordenando a sua guarda
para a humanidade. Ora, todos os mandamentos ordenados

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
por Deus, livro de Gênesis, estão claramente redigidos e
apresentados ali, por exemplo: a instituição do matrimônio,
propagar a raça, não comer da árvore do conhecimento do
bem e do mal, não tirar a vida do semelhante etc. Agora,
por que somente o mandamento da guarda do sábado,
considerado o mais relevante para os sabatistas Deus não
deixou claro? Veja que a sua guarda ou observâncias são
feitas, embasadas em ilações, conjecturas e suposições.
Não há uma ordem clara ou explícita para aquele que é
considerado o mandamento áureo dentro do sabatismo.
Creio que essa é uma questão interessante e muito
importante para a nossa discussão e, portanto, não deve ser
ignorada.

D) Outro detalhe a ser observado é que o próprio Deus


trabalhou no sétimo dia, como podemos ver no livro de
Gênesis:

“E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que


tina feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra,
que tinha feito” (G n 2.2).

Veja que o texto não diz que Deus terminou no sexto dia, mas
no sétimo dia. Por outro lado, Deus não descansa. Como Criador e
Sustentador de toda a criação, ele não tem tempo para descansar. Até
porque, como já dissemos, Ele não descansa:

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador


dos confins da terra, nem se cansa, nem se afadiga?” (Is 40.28).

Acerca disso, Jesus fez a seguinte afirmação:

“Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17).

144

D I C I O N Á R I O áe palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Um certo sabatista, em resposta a essa afirmação de Jesus, fez o
seguinte comentário: “Jesus estava realizando uma cura e quando Ele
disse que o Pai trabalhava até aquela hora ou mesmo no sábado, não
significa que era um trabalho para o ganha pão. Pois Jesus não estava
trabalhando na carpintaria”.
Uma boa saída para tentar defender o indefensável. Mas, no
entanto, pouco satisfatória. Ora, a pergunta é: Deus trabalha todos os
dias fazendo o quê? Sustentando o universo, mantendo o universo em
ordem. Porventura isso não é trabalho? Ou trabalho só é considerado
trabalho quando ganhamos dinheiro por meio dele? Ora, quando Deus
estava criando o universo, Ele não estava trabalhando? Da mesma
maneira que Ele trabalhou na criação do universo, para sustentar o
universo, Ele continua trabalhando e trabalhando todos os dias.
Posto isso, vamos à resposta do tema do nosso estudo, sobre o
porquê de o cristão não guardar o sábado.
Na passagem de Deuteronômio, que apresentamos, existe
uma declaração que responde satisfatoriamente a essa pergunta. Ali
encontramos a seguinte afirmação feita pelo Deus de Israel:

“Guarda 0 dia de sábado, para 0 santificar, como te ordenou 0


Senhor, teu Deus [...], porque te lembrarás que foste servo na
terra do Egito e que 0 Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão
forte e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou
que guardasses o dia de sábado” (Dt 5.12,15).

Ora, o que vemos nesse texto em relação à guarda do sábado?


Que lição podemos tirar daí? O texto é claro e não deixa qualquer
margem para dúvidas de que a instituição da guarda do sábado é um
mandamento de Deus para Israel. Perceba que esse mandamento foi
instituído em conexão com a sua escravidão e saída da terra do Egito.
“Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor,
teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o
Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt 5.15).

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Na Nova Almeida Atualizada, versão preferida pelos teólogos
adventistas do sétimo dia, o texto é ainda mais claro no que diz respeito
à razão porque Deus deu o sábado para os filhos de Israel: “Lembre-se de
que você foi escravo na terra do Egito e que o Senhor, seu Deus, o tirou
de lá com mão poderosa e braço estendido. Por isso o Senhor, seu Deus,
ordenou que você guardasse o dia de sábado” (Dt 5.15).
Por isso, significa: “por essa razão”, “por esse motivo”, “por essa
causa”. Perceba, então, que o motivo por trás do mandamento da guarda
do sábado para Israel era para que eles não se esquecessem de que um
dia eles foram escravos na terra do Egito e, na qualidade de escravo,
não tinham um só dia para descansar. Trabalhavam de sol a sol, todos
os dias. E, além disso, esse mandamento está conectado com a sua saída
da escravidão do Egito. Logo, para quem é a guarda do sábado? Para os
filhos de Israel que foram escavo na terra do Egito e de lá foram libertos
pela forte mão de Deus que operou poderosamente na terra do Egito.
Que a instituição da guarda do sábado está ligada à escravidão e saída
dos filhos de Israel do Egito e que, por essa razão, é um mandamento para
Israel, até mesmo a literatura rabínica mais importante do judaísmo,
que deu origem ao Talmude, a saber, a Mishná, concorda. A Mishná,
ao fazer alusão à história e à origem do sábado afirma que:

“O sábado e a circuncisão chegaram a converter-se nos


elementos externos mais característicos do judaísmo, até 0
ponto de não faltar crentes dispostos a enfrentar a morte
para salvaguardar esses dois preceitos. Mas o aumento
espetacular na importância desse dia sagrado foi resultado
de um processo histórico, de que o tratado místico do sábado
reflete seu estágio final. Várias hipóteses são consideradas
sobre a origem do sábado em Israel. Tem sido proposto
uma origem estrangeira, babilônica, cananeia ou quenita.
Na Babilônia, os dias múltiplos de sete (7,14, [19], 21,28).
Tinham caráter penitencial e neles, certos tipos de obras
eram suspensos. Dizem os textos que, durante esses dias,
o pastor dos povos (el rey) não devia comer carne cozida

146

D I C I O N Á R I O S palavras, exprwsóes, interpretação t curiosidades Bíblicas


nem pão cozido, nem trocar de roupa, nem por um traje
novo, nem oferecer sacrifícios, nem montar em seu carro,
nem exercer o poder. O sacerdote não devia emitir oráculos
e o médico não devia tocar no enfermo. Não convinha
realizar nenhum a ação desejável. Por outro lado, a palavra
acádia shapattu designa um dia mediano do mês, o da lua
cheia, sendo significativo que o shabbat hebreu nunca teve
o caráter de dia nefasto, nem tampouco designou como tal
a lua nova. As outras duas hipóteses, a cananeia (embasada
no contato de Israel com Canaã) e a quenita (fundamentada
na breve estada de Moisés em Midiã), carecem de apoio
textual. O que é indubitável é que o sábado se encontra
já nas origens de Israel. Aparece no código eloísta da
aliança (Ex 23.12), no javista (Ex 34.21), no sacerdotal
(Ex 31.12-17) e nos dois redatores do decálogo (Dt 5.
12-15; 20 .8-10). Em todos esses textos se fala do sábado
como o sétimo dia no qual não se deve trabalhar [...]. O
objetivo é o descanso, estendido inclusive aos animais e
aos escravos [...]. Contudo, é importante destacar que este
valor do repouso está vinculado com a história da salvação
(“Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e
que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço
estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que
guardasses o dia de sábado” Dt 5.15). (Mishná —Shabbat).

-------------- S A C E R D O T E ---------------

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se


das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado,
mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça,
para que possamos alcançar misericórdia e achar graça,
afim de sermos ajudados em tempo oportuno"
(Hb 4.15,16).

147

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
A função sacerdotal era diametralmente oposta à função do
profeta, pois, enquanto o profeta ouvia da boca de Deus e falava aos
ouvidos do povo, o sacerdote caminhava na ordem inversa, ele ouvia o
clamor do povo e levava essa mensagem até os ouvidos de Deus.
O sacerdote, no AT, era uma espécie de mediador entre Deus e
os homens. Ele executava várias funções, mas a mais importantes eram
as de reconciliar o homem com Deus através dos sacrifícios de animais
e, ao mesmo tempo, interceder pelo povo. Os sacerdotes vinham da
tribo de Levi, de acordo com o que está na Torá (Nm 3 e 4).
Na verdade, o sacerdócio levítico era apenas uma sombra
daquele que estava por vir; ele tinha apenas um caráter tipológico. Ele
apontava para Cristo que, veio na plenitude do tempo, não como um
sacerdote da ordem de Arão, que constitui homens que morrem e são
substituídos, mas como, sim, como Sumo Sacerdote dos bens futuros e
segundo a ordem de Melquisedeque e, por isso, diz o autor da epístola
aos Hebreus que Jesus é um sacerdote eterno segundo a ordem de
Melquisedeque:

“Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens,


é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a
Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pebs pecados, e
possa compadecesse temamente dos ignorantes e errados, pois
também ele mesmo está rodeado de fraqueza. E, por esta causa,
deve ele, tanto pelo povo como também por si mesmo, fazer
oferta pebs pecados. (...) Como também diz noutro lugar: Tu
és sacerdote etemamente, segundo a ordem de Melquisedeque”
(Hb 5.1-3,6).

Em sentido figurado, todos nós, os cristãos, somos também


chamados de sacerdotes:

“Mas vós sois a geração ebita, 0 sacerdócio real, a nação santa,


0 povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” ( lPe 2.9).

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E no livro do Apocalipse, é dito, a nosso respeito, que fomos
feitos sacerdotes:

“Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos
pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele
glória e poder para todo 0 sempre. Amém! (Ap 1.6).

-------------------- S A R C Ó F A G O ---------------------

O sarcófago era uma antiga um a mortuária usada pelos egípcios


para depositar os seus mortos. A palavra sarcófago aparece uma única
vez na Bíblia no livro de Gênesis, na passagem alusiva à morte de José.
“E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram e o
puseram num caixão no Egito” (G n 50.26, ARC).

A palavra hebraica para caixão, como aparece em nossas versões,


segundo Strong, é: ,aron, “caixa: arca, baú, esquife”. Substantivo comum
que significa caixa, um cofre ou uma arca. E tratado como masculino em
algumas passagens e em outras como feminino. Essa palavra se refere à
arca para coleta de ofertas em dinheiro (2Rs 12.9,10); ou ao sarcófago
em que foi colocada a múmia de José (G n 50.26).
(Bíblia de Estudo Palavras Chave, p. 1538, CPAD - Rio de
Janeiro).
Em outras traduções, como a King James, no lugar de caixão
aparece a palavra sarcófago.
O vocábulo sarcófago vem do grego sarchophágos, de sarche,
“carne” e phágos ou phagós, “comilão, um glutão”. Logo, sarcófago
significa “comedor de carne, devorador de carne”.
Provavelmente o significado seja uma alusão ao processo de
decomposição pelo qual o corpo do morto passa após ter sido enterrado.
Pois pouco a pouco ele vai sendo comido pelos vermes, até que toda a
carne do corpo venha a desaparecer por completo.

149

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
S I N C E R O

Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era ]6; e este era homem
sincero, reto e temente a Deus; e desviava^se do mal”
(Jó 1.1).

A origem e a etimologia da palavra sincero, de acordo com alguns,


vêm de tempos imemoriais quando, no antigo oriente, os vendedores
de vasos de barro usavam de astúcia e esperteza para venderem os vasos
trincados pelo calor do sol. Ora, o que eles faziam? Depois de haverem
comprado os vasos para distribuí-los nos mercados da cidade, após
atravessar pelo deserto, percebiam que alguns dos vasos apresentavam
trincaduras. E para ludibriar e enganar os compradores no mercado,
com a cera fechavam aquela pequena abertura a fim de não ficarem no
prejuízo. Mas, passado algum tempo, os consumidores finais descobriam
a fraude e vinham devolver os vasos no mercado. Por essa razão, toda
vez que os distribuidores chegavam com uma nova remessa de vasos,
os compradores lhes perguntavam: “Esse vaso é sincero?”, ou seja, “esse
vaso é sem cera?”. Daí, veio a palavra “sincero”, do latim, sincerum, de
sin, “sem” e cerum, “cera”. Logo, sincero significa: “sem cera”. Portanto,
sincero é tudo aquilo que é transparente, que não tem o que esconder,
não tem maquiagem ou máscara, que não tem duas caras. O sincero é
aquilo que realmente está demonstrando ser, nele não há falsidade ou
hipocrisia.
Esse adjetivo foi usado por Deus para falar acerca de Jó. “Havia
um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero
e temente a Deus; e se desviava do mal” (Jó 1.1). A palavra hebraica
para sincero, nesse texto, é tam, com a ideia de “perfeito, simples,
imaculado, reto, sincero, íntegro, irrepreensível, inocente” (STRONG
e OLIVIER). Todos esses adjetivos dão a ideia do que significa ser
sincero, “sem cera”.

150

D I C I O N Á R I O de pafawas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


T A N A K

A palavra TANAK é um acrônimo ou um acróstico que designa


0 Cânon do Antigo Testamento, mais precisamente, o Cânon Judaico
que é formado de 24 livros que, quando desdobrado, forma os 39
livros do Cânon do Antigo Testamento protestante. O TANAK é a
abreviação das três divisões do C ânon Judaico, a saber:

T de Torá (os cinco livros da Lei de Moisés, também


conhecidos como Pentateuco)

N de Neviym (os livros Proféticos)

K de Ketuviym (os Escritos).

A TO RA (a Lei de Moisés) apresenta uma expressão, na língua


hebraica, que eu gostaria de compartilhar com vocês.
Trata-se de RECHILUT. O significado da expressão RECHILUT
é: “FOFOCA”, “MEXERICO”. RECHILUT, “fofoca, mexerico”,
de RACHIL, ou RAKIL, de RACHAL ou RAKAL, “ir de lugar em
lugar”, com o significado de: “Mexeriqueiro, futriqueiro, fofoqueiro,
bisbilhoteiro, xereta, linguarudo, alcaguete, leva-e-traz; indiscreto”
(Dicionário Bíblico Hebraico-Português - Luis Alonso Schõkel). Ou
DITNT, “caluniador”. Bem, os rabinos interpretam RECHILUT como
“fofoca, mexerico”. Ao comentar essa expressão, a tradição rabínica faz
a seguinte observação:

“A proibição de rechilut consiste em divulgar fatos do


comportamento alheio, mesmo se o que foi falado é verdade.
Isso pode causar má impressão sobre a pessoa (DE QUEM
SE FALA) em quem ouve. Quem assim age transgride um
mandamento proibitivo da Torá: Lô telech rachil beamecha
(Não fofocarás entre o teu povo). Nossos sábios afirmam que

151

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
rechilut causa a destruição do mundo. O Tanach (Cânon
Judaico, isto é, a Bíblia dos Judeus, composta apenas do
Antigo Testamento) relata que Nob, cidade dos cochanim
(sacerdotes), foi destruída e 85 cochanim justos foram
mortos, devido a uma fofoca de Doeg Haadomi (Doegue,
o Edomita).

Como podemos ver, nesse comentário rabínico, a fofoca é


destruidora e maligna. Ela é um pecado contra o nosso próximo. Mas
infelizmente, é uma prática muito comum entre nós, os cristãos, apesar
de ser proibida pela Palavra de Deus, por ser considerada um pecado.
Confira:

“Não andarás como mexeriqueiro entre 0 teu povo...” (Lv


19.16).

Na maioria das vezes o MEXERIQUEIRO, o FOFOQUEIRO,


esconde-se atrás da verdade, como se ela violasse um princípio da
Palavra de Deus, a fim de fofocar, dizendo: “O que eu estou a lhe
dizer é verdade”! Mas mesmo sendo verdade, RECHILUT não deve
ser uma prática na vida de um cristão. Pois, mesmo sendo verdade 0
MEXERICO, a FOFOCA continuará sendo PECADO.
(A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a
língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo,
e inflama o curso da natureza, e é INFLAMADA PELO INFERNO.
Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela AM ALDIÇOAM OS OS
HOMENS, feitos à semelhança de Deus. (...). Irmãos, não faleis mal
uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal
da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas
juiz” (Tg 3.6,9; 4.11).

152

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


O B S E R V A Ç Õ E S

(Para maiores informações, sobre


este assunto, sugiro que você
se inscreva no nosso canal do
youtube: P r Elias Soares Oficial, e
assista aos dois vídeos intitulados:
“Cuidado! Para não cometer o
crime do lashom Hará,” parte 1 e 2,
onde fazemos uma abordagem sobre
esse tema, do ponto de vista social,
jurídico e religioso).

153

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
154

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E X P R E S S Õ E S

A B O M I N A Ç Ã O
■---------------- D A ------------------
D E S O L A Ç Ã O

“Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou 0


profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)”
(Mt 24.15).

Abominação da desolação é uma expressão bíblica que foi usada


pela primeira vez para se referir à profanação que ocorreu no segundo
templo pelas mãos de Antíoco Epifanes, quando entrou no templo e
sacrificou um porco no altar e borrifou as paredes com o sangue desse
animal. Mas essa expressão, abominação da desolação, do ponto de vista
escatológico, ocorrerá novamente no período da grande tribulação,
que será um período probatório para a nação de Israel, conforme está
registrado (Dn 9.24-27 e Mt 24.15,21; 2Ts 2.1-11); onde o anticristo,
dotado de poder, conferido pela besta que sobe da terra, a saber, o falso

155

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
profeta, que por sua vez recebe esse poder do dragão, isto é, Satanás, se
assentará no templo de Deus, parecendo Deus, exigindo adoração como
se fosse Deus e proferirá palavras de blasfêmia contra Deus.

_____________ A B O M I N Á V E L ______________
DA D E S O L A Ç Ã O

“E sobre a asa das abominações virá 0 assolador”


(Dn 9.27)

Enquanto a abominação da desolação é atividade abominável


praticada pelo anticristo, o abominável da desolação, ou seja, 0
abominável que causa desolação, é o próprio anticristo, também
conhecido como o “homem da iniquidade ou do pecado” (2Ts 2.3),
“o filho da perdição” (2Ts 2.3), “o iníquo” (2Ts 2.8), a besta que sobe
do mar (Ap 13.1-8). Alguns chegam a propor que as duas palavras são
apenas termos intercambiáveis para se referir a uma mesma coisa, a
saber, ao anticristo.

--------------------- A L F A E Ô M E G A ---------------------

“Eu sou 0 Alfa e 0 Ômega, o Princípio e 0 Fim, diz 0 Senhor”


(Ap 1.8)

“Eu sou o Alfa e 0 Omega, 0 Princípio e 0 Fim, o Primeiro e 0 Derradeiro”


(Ap 22.13).

Alfa e ômega, em princípio, trata-se de duas letras do alfabeto


grego, a saber, a primeira e a última letra desse alfabeto. N o livro do
Apocalipse, essas duas letras aparecem, não como letras, mas como
nome para designar tanto Deus, o Pai como Deus, o Filho Jesus Cristo.

156

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


Neste caso, Alfa e Omega, deixam de ser duas letras para se tomarem
aquilo que na onomatologia é classificado como um hierônimo, “nome
sagrado” ou teônimo, “nome divino”. Esse nome, Alfa e ômega, é usado
exclusivamente para as duas pessoas da Trindade, o Pai e o Filho, para
descrever os seus atributos, sua eternidade. Como Deus, tanto Jesus,
como Deus, o Pai são eternos. Por essa razão, tanto um quanto o outro
recebem o nome de Alfa e Ômega, para dizer que eles são o Primeiro e
0 Ultimo, o Princípio e o Fim.

___________ A N T I G A ____________
S E R P E N T E

“E foi precipitado 0 grande dragão, a antiga serpente, chamada


0 diabo e Satanás, que engana todo mundo; ele foi precipitado
na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”
(Ap 12.9).

Essa é uma expressão, citada uma única vez no livro do


Apocalipse, para descrever o grande dragão, a saber, o diabo, Satanás,
provavelmente por conta do episódio ocorrido no Jardim do Éden,
quando ele, por meio da serpente, tentou e enganou Eva (G n 3.1-5),
a primeira mulher que, por sua vez, levou Adão à queda e, este, por
sua vez, fez que o pecado entrasse no mundo e contaminasse toda a
humanidade (R 5.12).

A Q U E M N A O T E M ,
— A T É O Q U E T E M ----
S E R Á T I R A D O ?

“Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância;


mas ao que não tiver, até 0 que tem serdhe-á tirado"
(M t 25.29).

157

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Eis aqui mais uma daquelas expressões enigmáticas proferidas
por nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Jesus era o mestre das parábolas por excelência. E aqui, em
Mateus 25.14-30, Ele apresenta mais uma das suas célebres parábolas,
mas no final, Ele apresenta uma expressão que por algum tempo me
deixou intrigado. Pois, no final da parábola, ao ajustar contas com
aquele servo que recebera um talento, a quem Ele chamou de “mau e
negligente servo”, Ele deixa essa pérola:

“Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância;


mas ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado” (M t 25.29).

A pergunta que não quer calar é, como pode alguém tirar de


quem não tem? Se o servo mau não tinha, como lhe poderia ser tirado
alguma coisa?
Depois de algum tempo refletindo sobre essa pergunta, o Senhor
iluminou a minha mente e me esclareceu a questão e então, para a
glória de Deus, pude entender o enigma, a expressão idiomática. Vamos
ao texto;

“Porque isto é também como um homem que, partindo para fora


da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens, e
a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada
um segundo a sua capacidade, e ausentou-se fogo para longe.
E, tendo ele partido, 0 que recebera cinco talentos negociou com
eles e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, 0 que
recebera dois granjeou outros dois. Mas 0 que recebera um foi,
e cavou na terra, e escondeu 0 dinheiro do seu senhor. E, muito
tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas
com eles. Então, aproximou-se o que recebera cinco talentos e
trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-
me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei com
eles. E 0 seu senhor lhe disse: Bem está, servo bem e fiel. Sobre

158

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação €curk»idades Bíblicas


o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do
teu senhor. E, chegando também aquele que tinha recebido dois
talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com
eles ganhei outros dois talentos. Disse-lhe o seu senhor: Bem
está, bom e fiel servo, sobre o pouco foste fiel, sobre muito te
colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também
0 que recebera um talento disse: Senhor, eu conhecia-te, que és
um homem duro, que ceifa onde não semeaste e ajuntas onde
não espalhaste; e, atemorizado, escondí na terra o teu talento;
aqui tens o que é teu. Respondendo, porém, 0 seu senhor, disse-
lhe: mal e negligente servo; sabes que ceifo onde não semeei
e ajunto onde não espalhei; devias, então, ter dado 0 meu
dinheiro aos banqueiros, e, quando eu viesse, recebería o que é
meu com os juros. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-0 ao que tem
os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá
em abundância; mas ao que não tiver, até 0 que tem ser-lhe-á
tirado‫( ״‬M t 25.14-30).

Bem, nosso objetivo, ao expor esse texto, não é buscar a sua


interpretação ou mesmo interpretar a parábola, mas apenas tomá-
10 como base para entendermos o enigma por trás da expressão: “A
qualquer quer tiver será dado..., mas ao que não tiver ...ser-lhe-á tirado”.
Para tentarmos descobrir o sentido desse enigma, é muito
importante salientarmos que ninguém tinha nada, tudo pertencia ao
seu senhor. Pelo menos é com essa frase que termina o versículo 14:
“entregou-lhes os seus bens”.
A segunda coisa de igual importância é que ele repartiu os
talentos a cada um segundo a sua capacidade (v. 15). Bem, a partir
dessas informações vamos avançar para a próxima etapa.
Ora, o que recebera os cinco talentos pertencentes ao seu
senhor não procrastinou, mas trabalhou com os mesmos e o resultado
foi que ele conseguiu granjear outros cinco. Em outras palavras, ele
foi diligente e, por isso, obteve lucro. O que recebera dois talentos, de

159

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
igual modo, sem postergar, trabalhou arduamente e, da mesma sorte,
capitaneou lucro com os talentos que lhe foram confiados. Mas vindo 0
servo negligente, protelador, ao invés de fazer como os demais, negociar
com o talento do seu senhor, o enterrou e, por essa razão, não tinha
nenhum lucro para apresentar.
Ora, creio que o enigma está quase resolvido. Vamos para a
primeira parte da expressão de Jesus. “A qualquer que tem”. Como
assim, a qualquer que tem? No caso dos servos, ninguém tinha nada que
fosse propriamente seu, mas tinha sob sua administração aquilo que era
do seu senhor. Mas apesar disso, pelo menos os dois primeiros servos, os
que receberam cinco e dois talentos, tinham frutos do seu trabalho, eles
conseguiram obter lucro. Não ficaram inativos, por isso, eles tinham.
Logo, a primeira parte da expressão está resolvida; “A qualquer que
tem”. Que tem o quê? Que tem lucro, resultado, talentos obtidos através
dos talentos do seu senhor. A estes será dado e terão em abundância. E
por quê? Porque o seu senhor não terá prejuízo, caso lhes confie outros
talentos, mas apenas lucro, visto que eles não são negligentes, mas fiéis
na administração dos bens do seu senhor a eles confiado.
Quanto à primeira parte da expressão, creio que esteja tudo
solucionado.
Mas, e quanto à segunda parte, como entendê-la? Vamos lá!
“Mas ao que não tem”. Ora, o que o servo que recebera um talento não
tinha? Bem, apesar de ter recebido um talento do seu senhor, como
vimos, ele não tinha nada, assim como os demais servos. Mas a grande
diferença entre ele e os demais é que eles “tinham fruto gerado pelo
trabalho com os talentos do seu senhor, enquanto este não tinha nada,
nenhum talento para apresentar como fruto do seu trabalho. Logo, se
justifica a frase: “mas o que não tiver”. Mas não tiver o quê? Não tiver
resultado, fruto, ou lucro obtido com o talento que lhe foi confiado.
E como entendermos a última parte da expressão “Até o que tem ser-
lhe-á tirado”, uma vez que ele nada tinha? Bem, como dissemos no
início, ele nada tinha do que pudesse dizer que fosse seu, mas tinha
sob sua responsabilidade o bem, o talento que pertencia ao seu senhor.

160

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Logo, quando se diz até o que tem ser-lhe-á tirado, é uma referência
ao talento que estava em suas mãos para ele administrar. Uma vez que
foi negligente, até o talento que ele tinha, para administrar, que não
era seu, lhe seria tirado. Tradução: “Talento parado é talento tirado”.
Portanto, a expressão pode ser entendida assim:

“A quem tem (lucro, resultado), lhe será dado mais talentos,


mais bens, mas ao que não tem resultado, porque preferiu
a indolência, “até 0 que tem (os bens do seu senhor sob sua
responsabilidade) lhe será tirado”. Por isso, não sejamos
negligentes, trabalhemos com amor e dedicação, pois em breve 0
dono dos talentos voltará. Maranata! Ora, vem, Senhor Jesus!
(Ap 22.20).

A O S P É S
DE G A M A L I E L

“Quanto a mim, sou varão judeu, nascido em Tarso da


Cilicia, mas criado aos pés de Gamaliel”
(A t 22.3).

O apóstolo Paulo, no discurso em sua defesa, fez uma declaração


para lá de curiosa, ao dizer que foi “criado aos pés de Gamaliel”. O que
Paulo realmente estava querendo dizer com essa expressão: “criado aos
pés de Gamaliel”?
De acordo com os historiadores, os rabinos, como é o caso
de Gamaliel, Hillel, Shamai e Akiva, ensinavam os seus discípulos
(Talmidim) a partir de uma cátedra, isto é, uma cadeira alta, ao passo
que os seus discípulos ficavam sentados no chão ou num assento que
os posicionavam à altura dos pés do mestre. Logo, Paulo, ao dizer que
foi criado aos pés de Gamaliel, ao mesmo tempo que estava exibindo
a sua formação ou nível de instrução acadêmica dentro do judaísmo,

161

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
visto que Gamaliel era um dos rabinos mais respeitados dentro do
judaísmo naquela época (de acordo com a Mishnáh, “Com a morte do
rabi Gamaliel, o velho, cessou a glória da Torá e pereceu a pureza e a
abstinência” - Mishnáh, Sotá, capítulo 9.15) estava literalmente estava
dando informação quanto à maneira como os discípulos aprendiam com
os seus mestres, isto é, aos pés do mestre. Daí, entendermos a expressão
usada por Paulo: “CRIADO AOS PÉS DE GAMALIEL”.
Acerca disso informa-nos Simon Kistemaker:

“Quando Paulo recebeu sua instrução, ele e seus colegas


se sentavam no piso, enquanto seu mestre se sentava
na plataforma. Eles literalmente se sentavam aos pés
dele”. (KISTEMAKER, SIMON, Comentário do Novo
Testamento, Atos, vol. 2, p. 380).

Falando ainda sobre a expressão: “Aos pés de Gamaliel”,


Vincent diz: “Uma referência ao costume dos judeus, de que os alunos
se sentavam em bancos ou no chão, ao passo que o professor ocupava
uma plataforma elevada” (Vincent, Estudo no Vocabulário Grego do
Novo Testamento, p. 463).
De acordo com A.T. Robertson: “Os rabinos sentavam em um
assento elevado com seus discípulos em círculos ao redor deles, em
cadeiras mais baixas ou no solo” (ROBERTSON, A.T, Comentário Al
Texto Griego Del Nuevo Testamento, p. 357).

A R R A N C A R
O O L H O ?

“E, se 0 teu olho te escandalizar, arrancai, e atira para longe


de ti. Melhor te é entrar na vida com um só olho do que, tendo
os dois olhos, seres lançado no fogo etemo”
(M t 18.9).

162

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas


Nesta passagem de Mateus, Jesus prossegue advertindo os seus
discípulos sobre o perigo, oferecido pela velha natureza, que pode levar
o salvo à queda e, consequentemente, ser lançado no fogo eterno. Na
passagem anterior, fazendo uso de uma hipérbole, Jesus afirma que “é
melhor eles entrarem no céu tendo uma só mão ou um só pé do que
tendo os dois irem para o geena”, aqui, em Mateus 18.9, novamente,
fazendo uso de uma hipérbole, Ele ordena a “amputação de um dos
olhos”, caso ele seja motivo de queda ou de tropeço para eles ou para
alguém que venha se escandalizar com um desvio de conduta dos
discípulos.
Ao propor “a amputação de um olho”, de forma figurada e não
literal, Jesus está levando os discípulos a combaterem os desejos carnais
ou as concupiscências, frutos do olhar pecaminoso. Tiago nos adverte
acerca desse pecado, dizendo:

“Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua


própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência
concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado sendo consumado,
geraamorte” (Tg 1.14,15).

João, o evangelista, faz alusão a essa mesma realidade, dizendo:

“Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a


concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do pai, mas
domuruio" (1J0 2.16).

O comentarista Perez Millos, já muitas vezes citado nesta obra,


faz a seguinte observação acerca dessa expressão de Jesus:

“Pela concupiscência dos olhos o homem é atraído e


conduzido à prática do pecado. A olhada em si mesma pode
ser já um pecado de desejo ainda que não de comissão ou
de adultério, como ocorre no caso de cobiçar a mulher do

163

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
próximo que somente por dar uma olhada licenciosa, Deus
considera como pecado de adultério (M t 5.27-30). Se a
olhada é um mal habitual na vida do crente, ele deve tomar
medidas sérias e radicais contra essa situação, referidas aqui
hiperbolicamente como “arrancar o olho” (Ibid).

AS C H A V E S
---------------- DO R E I NO ----------------
DOS CÉUS

“E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo 0 que ligares


na terra será ligado nos céus, e tudo 0 que desligares na terra
será desligado nos céus”
(Mt 16.19).

De acordo com o comentarista Samuel Perez Millos, esse texto


tem sido usado pelo catolicismo romano para legitimar e sustentar
a doutrina da absolvição de pecados, no chamado Sacramento da
Penitência. E com base nisso, eles passaram a estabelecer distintas
jurisdições dentro da igreja para perdoar determinados tipos de pecados.
O Dr. Lacueva assegura que:

“De acordo com o Código de Direito Canônico, o papa


possui poder ordinário para perdoar toda classe de pecados
de pessoas em todo o mundo, em virtude do seu primado
de jurisdição suprema, universal e imediata sobre a igreja
inteira.

Os cardeais têm o mesmo poder (ainda que por implícita


delegação papal, de acordo com as normas do Direito Canônico) para
perdoar todos os pecados, exceto seis excomunhões mui especialmente
reservadas ao papa.

164

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


Os bispos têm poder ordinário para perdoar qualquer pessoa
dentro de suas respectivas dioceses, e a seus súditos diocesanos em
qualquer parte. Os vigários gerais têm o mesmo poder, segundo o Código
de Direito Canônico. As seis excomunhões citadas acima se excetuam
sempre.
Os párocos têm poder ordinário, estabelecido por Direito
Canônico em conexão com seu ofício paroquial, para absolver qualquer
um dentro do território de suas respectivas paróquias, e a seus próprios
paroquianos em qualquer ponto do mundo.
Outros sacerdotes (ecônomos, substitutos, coadjutores, capelães)
têm poder delegado, segundo a jurisdição que lhes é outorgada por seus
bispos ou vigários gerais e pelo Direito Canônico)” (LACUEVA, E,
Catolicismo Romano, p. 185s, Editorial Clie, Terrassa, 1972).
Seria realmente esse o significado da expressão “as chaves do
Reino dos Céus”, mencionada por Jesus nessa passagem do evangelho
segundo João?
Ao dizer aos apóstolos que estavam lhes entregando as chaves
do Reino dos Céus, Jesus estava lhes outorgando plenos poderes para
perdoar todos os pecados e tornando esse poder extensivo ao papado?
Creio que é fundamental entendermos essa passagem de João
20.23 à luz da revelação bíblica e não de forma isolada como é comum
entre aqueles que não priorizam a ortodoxia bíblica. Levando em
consideração que somente Deus tem poder para perdoar pecados e livrar
0 pecador, que crê e se arrepende, das chamas do geena, devemos buscar
0 real sentido dessa expressão no que aconteceu no dia de Pentecostes
quando as chaves que foram entregues aos apóstolos foram usadas para
salvar quase três mil almas que declararam sua fé em Cristo (A t 2.14-
41). Ora, naquele dia, por meio da pregação do evangelho, abrindo as
Escrituras, Pedro fez pleno uso das chaves do Reino dos Céus, a saber, a
Palavra de Deus que foi exposta de tal forma que os pecadores, ao ouvi-
la, creram em Cristo, se arrependeram e receberam a salvação por meio
de Cristo Jesus. Logo, o que significa a expressão “as chaves do Reino
dos Céus?” À luz do que foi exposto, as chaves do Reino dos Céus são

165

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a Palavra de Deus que foi entregue não somente aos apóstolos, mas a
todos os discípulos do Senhor Jesus. Por meio da pregação e exposição
da Palavra, quando os homens creem, as portas dos céus são abertas e
eles, pela graça de Deus, recebem a salvação por meio da fé em Cristo
(Jo 3.16; Mc 16.15,16; Mt 28.19,20; R 10.9,10; T t 2.11).
(Para maiores informações, sobre a autoridade ou não de perdoar
pecados, que o papado reclama para si, consulte, neste Dicionário, o
artigo: “Tudo que ligares na terra será ligado nos céus”).

Nesta primeira parte do nosso Dicionário, apresentaremos a


origem e o significado de várias palavras bíblicas e palavras relacionadas
à Bíblia. O estudo da origem das palavras é de grande ajuda na
interpretação e exegese da Bíblia Sagrada. Conhecer a origem e o
significado das palavras, bíblicas, nos leva a transpormos o abismo
cultural. Pois a Bíblia, como sabemos, é um livro antigo, escrita ao longo
de mil e seiscentos anos, por autores de épocas e contextos culturais
e religiosos diferentes. Escrita em três idiomas: o Antigo Testamento
em hebraico e aramaico, e o Novo Testamento em grego koinê. As
palavras lançam luz ao texto. Mas para que as palavras sejam melhor
compreendidas, faz-se necessário estudá-las a partir do .seu idioma
original, levando em conta a sua carga semântica, o contexto histórico,
cultural e religioso, para tentarmos nos aproximar ao máximo daquilo
que estava na mente do autor e do que ele, realmente, disse quando ela
foi escrita. Isso não é uma tarefa fácil. Mas o conhecimento da origem e
significado das palavras nos ajudará a encurtar esse caminho, tornando
a nossa pesquisa mais prazerosa e significativa.

166

D I C I O N Á R I O J í fxliatrtu, expressões. interpretação e curioskiaties BíbJicas


AS T R Ê S
________ E X P R E S S Õ E S ________
EM E F É S I O S 4 . 8 - 1 0
E 1 P E D R O 3 . 1 8 - 2 0

O que significa descer às partes mais baixas da terra?


O que significa pregar aos espíritos em prisão?
O que significa levar cativo o cativeiro?

1 - 0 que significa a expressão: “ descer às partes mais baixas


da terra?”

As duas passagens citadas têm sido objeto de muitas discussões


e de acalorados debates no meio teológico-cristão desde os primeiros
séculos da igreja. Alguns, convencidos por sua interpretação, têm visto
em ambas as passagens bíblicas um motivo suficiente para defender
uma possível descida de Cristo ao hades, para pregar aos espíritos em
prisão e, posteriormente, conduzir aqueles que, segundo essa linha de
interpretação, estavam no seio de Abraão ou paraíso que, segundo eles,
estava separado do lugar de tormento por um grande abismo, e que, por
ocasião da ressurreição e ascensão de Jesus, foi transportado para o céu
com os seus habitantes. A pergunta é: a expressão: “Descer às partes
mais baixas da terra significa dizer que Jesus desceu ao inferno no espaço
entre a sua morte e ressurreição como é defendido por alguns? Ou essa
expressão é uma alusão à sua encarnação numa linguagem metafórica?

A maioria, esmagadora, dos cristãos no Brasil tem entendido a


expressão “descer às partes mais baixas da terra” como sendo uma alusão
a uma possível descida de Cristo ao inferno no espaço entre a sua morte
e ressurreição. E, a fim de abonar essa assertiva, tem-se recorrido aos
textos de Salmos 68.18; Efésios 4.8-10 e 1Pedro 3.18-20; Apocalipse
1.18. Não obstante, apesar de reconhecermos a força do argumento em
favor da descida de Cristo ao inferno, e de que esses textos, realmente,

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E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
sejam muito contundentes, gostaríamos de chamar a atenção do leitor
para outras possibilidades de interpretação dessa referida expressão.
Em primeiro lugar, queremos ressaltar que a expressão latina:
decendit ad inferna, “desceu ao inferno”, como uma referência a
uma suposta descida de Cristo ao inferno, não fazia parte do Credo
Apostólico até o início do segundo século da era cristã. E, de acordo
com o Rev. Heber Carlos de Campos: “A expressão “desceu ao Hades,”
com referência a Cristo, não é encontrada em nenhum lugar das
Escrituras. Afirma-se que o Redentor “desceu às regiões inferiores, à
terra” (Ef 4.9), mas não que Ele desceu a um lugar chamado Hades
depois de sua morte e sepultamento. Todavia, essa expressão apareceu
em dois credos da igreja antiga, ainda que com palavras diferentes. A
primeira ocorrência está no Credo Apostólico, que tem a expressão
latina “descendit ad inferna” (desceu aos infernos/Hades), e a outra
encontra-se no Credo de Atanásio, com a expressão latina “descendit
ad inferos” (desceu às regiões inferiores)” (Informações tiradas do site
do Centro Presbiteriano de Pós-Graduação).
Além disso, O teólogo e escritor Wayne Grudem, ao tratar
sobre essa questão, de uma possível descida de Cristo ao inferno, faz 0
seguinte comentário: “Teria Cristo descido ao inferno? Argumenta-se às
vezes que Cristo desceu ao inferno depois de morrer. A frase “desceu ao
inferno” não aparece na Bíblia. Mas o Credo Apostólico, amplamente
usado, diz: “foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno; e ao
terceiro dia ressurgiu dos mortos”. Isso significa que Cristo suportou mais
sofrimentos após sua morte na cruz? (...). Não. (GRUDEN WAYNE,
Teologia Sistemática, p. 489, Ia Edição 1999, Edições Vida Nova, São
Paulo).
Bem, se a expressão latina “Descendit ad Inferna, “desceu ao
inferno” ou Descendit ad Inferus”, “desceu às regiões inferiores/Hades”
não fazia parte do Credo Apostólico e também não faz parte da Bíblia,
com razão perguntamos: Qual é o significado da expressão “Descer às
partes mais baixas da terra”?
Em favor da interpretação de que Cristo “desceu ao inferno”,

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BAUcas


pelo menos cinco passagens bíblicas têm sido apresentadas: Atos 2.27;
Romanos 2.6,7; Efésios 4.8,9; lPedro 3.18-20 e 4.6, mas nenhuma
delas, na verdade, parece oferecer tal apoio a essa interpretação. Apesar
dessa gama de passagens, iremos analisar apenas Efésios 4.8-10 como
nos propomos a fazer desde o início. Esse texto de Efésios 4.8-10, como
sabemos, é uma citação feita por Paulo do Salmo 68.18, onde ele faz
uma ligação desta passagem com o estado de humilhação do Senhor
Jesus Cristo. Mas a pergunta que não quer calar é: “Paulo, por meio
deste texto, está saindo em defesa de uma possível descida de Cristo
ao inferno, ou é possível encontramos nele outra explicação”? Diante
do que temos visto, uma descida de Cristo ao inferno, pelo menos em
princípio, parece fora de cogitação.
Uma segunda linha de interpretação do texto de Efésios 4.9
entende que a expressão: “descer às partes mais baixas da terra” tem
a ver com o estado de humilhação de Cristo no que diz respeito a sua
encarnação, morte e sepultamento. Apenas isso. Pois sendo Deus, abriu
mão da sua posição no céu, da sua glória, apesar de não deixar de ser
Deus nem abrir mão dos seus atributos, tomou a forma de servo e fez-se
semelhante aos homens, e como tal foi obediente até a morte e depois
foi sepultado (Fp 2.5-8; IC o 15.3,4). Fritz Rienecker e Cleon Rogers,
ao abordar esse texto, na Chave Linguística, dão a seguinte explicação:
“As partes inferiores, as regiões inferiores. O genitivo seguinte “da
terra” pode ser apositivo e a referência seria à vinda de Cristo à terra
na encarnação” (RIENECKER, FRITZ E ROGERS, Cleon, Chave
Linguística do Novo Testamento, p. 393, I a Edição, 1985, Edições Vida
Nova, São Paulo).
Sendo assim, concluímos que Cristo não desceu ao inferno, no
lugar de sofrimento dos ímpios. Pois se Ele desceu, a pergunta é: desceu
para quê? Alguns têm defendido que Ele desceu para oferecer uma
segunda chance. Mas isto está completamente descartado pelo fato
de não encontrar apoio nas Escrituras. A salvação é agora, enquanto
estamos em vida. Pois a epístola aos Hebreus é taxativa a esse respeito:
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
disso o juízo” (Hb 9.27). Na passagem do rico e Lázaro, Jesus mostra de
forma clara e inequívoca que, após à morte do homem, caso ele não seja
ressuscitado como alguns casos registrados na Bíblia, seu destino já está
selado. O rico foi para o inferno e Lázaro foi levado pelos anjos para 0
seio de Abraão (Lc 16.22,23). Quando o ímpio morre, de acordo com a
segunda carta de Pedro, ele já entra em estado de tormento (2Pe 2.9).
Logo, não há qualquer possibilidade de alguém, que já está no Hades,
sair de lá para ir para o céu ou ter uma segunda oportunidade. Veja que
na história do rico e Lázaro, o Pai Abraão foi taxativo e cirúrgico, ao
dizer: “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de
sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderíam, nem
tampouco os de lá, passar para cá” (Lc 16.26).

2 - 0 que significa “ pregar aos espíritos em prisão?”

Os que defendem a ideia de que Cristo foi ao inferno para pregar


aos espíritos em prisão fazem uso da primeira carta de Pedro, que diz:

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo


pelos injustos, para levarmos a Deus; mortificado, na verdade,
na carne, mas vivificaà) pelo Espírito, no qual também foi e
pregou aos espíritos em prisão, os quais em outro tempo foram
rebeldes, quaruio a longanimidade de Deus esperava nos dias
de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é,
oito) almas se salvaram pela água’’ (lP e 3.18-20).

Alguns têm argumentado que esta passagem das Escrituras


defende a ideia de que Cristo, no lapso temporal, entre a sua morte e
ressurreição, desceu para oferecer uma segunda chance, uma segunda
oportunidade de salvação aos habitantes do Hades. Mas isto, como
sabemos, está completamente descartado pelo fato de não encontrar
apoio nas Sagradas Escrituras. A salvação é agora, enquanto estamos
em vida. Pois a epístola aos Hebreus é taxativa a esse respeito: “E,

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inierpretaçãu e cwiosidades fífbiicas


como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois
disso o juízo” (Hb 9.27). Na passagem do rico e Lázaro, Jesus mostra
de forma clara e inequívoca que, após à morte do homem, caso ele não
seja ressuscitado, como alguns casos registrados na Bíblia, seu destino
já está selado. O rico foi para o inferno e Lázaro foi levado pelos anjos
para o seio de Abraão (Lc 16.22,23). Quando o ímpio morre, de acordo
com a segunda carta de Pedro, ele já entra em estado de tormento e é
mantido nesse estado até o juízo final (2Pe 2.9). Logo, não há qualquer
possibilidade de alguém que já está no Hades sair de lá para ir para
0 céu ou ter uma segunda oportunidade de salvação, como afirmam
os tais, citados. Veja que na história do rico e Lázaro o Pai Abraão
foi taxativo e cirúrgico, ao dizer: “E, além disso, está posto um grande
abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui
para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá” (Lc
16.26). Portanto, defender a possibilidade de salvação após a morte e,
principalmente, depois de ter alguém ter ido para o inferno, é ir além
daquilo que revelam as Sagradas Escrituras.

3 - 0 que significa a expressão: “ Subindo ao alto levou cativo


0 cativeiro‫״‬

Por outro lado, veja que o texto de Efésios diz claramente que
ao subir Jesus levou cativo o cativeiro (Ef 4·)· Mas como assim? O que
significa essa expressão: “Levou cativo o cativeiro?”
O que é um cativeiro? E um local de confinamento, de
aprisionamento, de tristeza e opressão. Ora, se ele levou cativo o
cativeiro, ele levou algo que m antinha as pessoas aprisionadas,
confinadas e amedrontadas nessa condição de aprisionamento.
Mas é muito importante entendermos a subida de Jesus como o
gran finale, a grande vitória que Ele teve sobre a morte que não pôde
mais retê-lo na sepultura. A ascensão de Jesus ao céu demonstra de
forma clara a sua vitória sobre a morte pelo poder da ressurreição com
corpo glorificado. Veja que ao subir, Ele levou cativo o cativeiro. O que

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
podemos entender por cativeiro? A epístola aos Hebreus apresenta-nos
um texto que, tenho certeza, trará luz à nossa pergunta e indagação.
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também
ele participou das mesmas coisas, para que, pela morte, aniquilasse 0
que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que,
com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb
2.14,15).
Percebam que o texto é claro ao afirmar que a morte causa medo
e escravidão. As pessoas por medo de morrer, matam, o que é errado
e criminoso, pois a Bíblia diz: “Não matarás!” (Ex 20.13). Uma atriz
de Hollywood, ao saber que tinha a mínima chance de ter câncer de
mama, mandou que amputassem os seus seios. E, por que ela mandou
que fizessem isso? Por medo da morte. Logo, à luz do texto que lemos, 0
cativeiro de que fala o texto de Efésios 4 é a morte que a tantos aprisiona
e, sobre eles, causa terror. Mas Jesus, ao subir aos céus, subiu vitorioso
sobre a morte, sobre o que tanto assombra a humanidade. Ele venceu
a morte. A morte foi tragada pela vida, pela vitória. Jesus subiu com
corpo glorificado, incorruptível e imortal (A t 2.23-36; 13.32-37; R 6.9;
ICo 15.20,23; Fp 3.21; Ap 1.18).
Ao aparecer para João, o evangelista de forma gloriosa disse:
“Não temas; eu sou o Primeiro e o Ultimo e o que vive; fui morto, mas
eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chaves da
morte e do inferno” (Ap 1.17,18).
A morte foi tragada pela vitória! “E, subindo ao alto levou
cativo o cativeiro”, ou seja, ao ascender aos céus, subiu vitorioso sobre
a morte, garantindo para todos aqueles que nele creem e amam a sua
vinda a vitória sobre a morte, a libertação do cativeiro. Ao subirmos
com Ele, por ocasião do arrebatamento, da mesma sorte o cativeiro que
é a própria morte, pelo poder da ressurreição de Cristo, nós também o
subjugaremos. Pois teremos um corpo semelhante ao dele (IC o 15.23;
Fp 3.21; ljo 3.1,2).
Portanto, aquele que subiu, ou seja, o Cristo glorificado, é 0
mesmo que desceu às partes mais baixas da terra, a saber, seu estado de

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades BíWíols


humilhação, pelo processo da encarnação, sendo obediente até a morte,
e morte de cruz. E, logo depois, Ele foi sepultado. Esse foi o seu último
estado de humilhação, o ter provado a morte e o sepulcro por nós,
muito embora não tivesse pecado. Porque depois disso, Ele ressurgiu
triunfante, subindo e levando cativo o cativeiro, a saber, a morte foi
levada cativa e vencida pela vida, pelo poder da ressurreição de Jesus,
com corpo glorificado, com o qual ascendeu aos céus e está assentado à
destra da Majestade nas alturas (Ef 1.20; Cl 3.1). A expressão: “Levou
cativo o cativeiro”, significa, entre outras coisas, que Ele triunfou sobre
a morte. A morte foi tragada pela vitória (1C15.53-55) e subjugada
pelo poder da ressurreição de Cristo, o qual ascendeu vitorioso aos céus.
Não obstante as informações que apresentamos, é importante registrar
que essa expressão de Paulo, na carta aos Efésios, está inserida dentro de
um contexto político-social, de um contexto de guerra, onde o inimigo
vencedor exibia como troféu a cabeça ou a armadura do inimigo
vencido. Um exemplo clássico dessa assertiva, encontramos na figura
do salmista Davi que, após ter derrotado Golias, tomou a sua espada,
cortou a cabeça dele e a exibiu para que todos pudessem contemplar
a grande vitória que Deus lhe deu sobre os inimigos de Israel, a saber,
os filisteus. Davi saiu triunfante daquele cenário de guerra e morte,
levando a espada e a cabeça do gigante Golias. Paulo, por sua vez, na
sua carta aos Colossenses, traz um insight dentro desse contexto que
corrobora o que acabamos de relatar:

“E despojando os principados e potestades, os expôs


publicamente e deles triunfou em si mesmo” (Cl 2.15).
Da mesma sorte, o Senhor Jesus, em Lucas 11, retrata os
costumes dos vencedores para com os vencidos ao dizer:

“Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança


está tudo quanto tem. Mas, sobrevindo outro mais valente
do que ele e vencendo-o, tira-lhe toda armadura em que
confiava e reparte os seus despojos” (Lc 11.21,22).

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E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
A T R A V E E
O A R G U E I R O

“E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu


irmão, e não vês a trave que está no teu 0U10?

Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu


olho, estando uma trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás
em tirar o argueiro do olho do teu irmão” (M t 7.3-5).

Esta é uma expressão idiomática de Jesus e, como as demais que


ele proferiu, contém um ensino extremamente significativo do ponto
de vista moral. A pergunta é: O que Jesus quis dizer com essa expressão
“Tire a trave do seu próprio olho”, em Mateus 7.5?
Antes de falar da trave que está no nosso olho, Jesus fez alusão
a outra expressão idiomática muito interessante, dizendo: “E por que
reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão...” (Mt 7.3). Assim
como a trave, do mesmo modo essa expressão também nos soa um tanto
enigmática. O que realmente vem a ser esse argueiro referido por Jesus?
Jesus nunca proferiu um provérbio ou expressão que não tivesse eivado
de uma verdade ou de um princípio moral. Por essa razão, sabemos que
a fim de ilustrar uma verdade cristalina, Jesus fez uso dessa linguagem
proverbial, dessas expressões idiomáticas sobre as quais iremos
concentrar a nossa atenção.
ARGUEIRO: A palavra argueiro vem do grego κάρφος kárphos
e significa “cisco”.
TRAVE: A palavra trave, do grego δοκός dokós, significa: “um
bastão de madeira, uma viga, uma trave”. A olhar pelo tamanho dos dois
elementos, podemos perceber que a comparação é absurda, é gritante.
Com isso, podemos ver que Jesus queria chamar a nossa atenção para 0
fato de ignorarmos os nossos pecados que são grandes, e ficar julgando
os nossos irmãos por uma pequena falha que eles porventura tenham

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t cvnosidades Bíblicas


cometido. Logo, pelo contexto da própria passagem, o objetivo de Jesus,
por meio dessas expressões, é mostrar que nenhum pecador está à altura
de julgar as intenções do coração das pessoas. Na verdade, como bem
pontuou o Senhor Jesus, no início do capítulo em foco, não estamos à
altura de julgar quem quer que seja: “Não julgueis para que não sejais
julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a
medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós” (Mt 7.1,2).
Pois somos todos pecadores (ljo 1.7-10). Na verdade, o meu pecado,
muitas vezes, é apenas diferente do pecado do meu irmão; mas todos
pecamos; rodos somos pecadores. É muito interessante que aqui não
está em questão se o que você está julgando na outra pessoa é mentira
ou verdade. Pois para conhecer e julgar o íntimo e as intenções do
coração das pessoas só Deus é capaz. Mas o que Jesus está querendo dizer
com essas expressões é que mesmo que seja verdadeiro o que você está
apontando de falha na vida do outro, nenhum de nós, como pecadores,
estamos à altura de emitirmos qualquer juízo de valor acerca da atitude
interior de quem quer que seja. Pois antes de corrigirmos as pessoas, é
necessário corrigirmos a nós mesmos.
“Com a ilustração parabólica, Jesus queria pôr em evidência
a inconsequência pessoal de quem julga as intenções de seu irmão,
reparando em suas faltas, mas esquecendo das suas próprias faltas. O
Senhor se referiu a um cisco ou a uma pequena partícula de lenha que
se introduz no olho e causa mal-estar e irritação. O que se considera
perfeito está sempre atento a ver as pequenas coisas que podem descobrir
nas vidas dos demais para censurá-las. Sem dúvida, todo homem é
pecador e mesmo o mais perfeito dos crentes comete alguma falta.
Não há pecados mortais e veniais, todo pecado é transgressão e ofensa
contra Deus. Porém, há ofensas de maior e outras de menor dimensão
(Jo 19.11). O cisco no olho é uma ilustração para as pequenas falhas na
vida do crente. Por outro lado, o Senhor contrastou a pequenez do cisco
com a grandiosidade da trave ou viga. A palavra era utilizada para se
referir a um grande madeiro, uma árvore grande preparada para edificar
uma casa. Essa grande árvore está no olho de quem fixa na pequena

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E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
mancha que está na outra pessoa. De modo que quem olha os pecados
dos outros não é capaz de olhar os seus próprios pecados. O que olha
para os pecados alheios para condená-los está cometendo um pecado
maior, contrário ao amor (Pv 10.12). (...). O que se esconde atrás de
uma trave não tem sequer a mínima visão para extrair o pequeno cisco
que está no olho do próximo. Isso seria algo semelhante a imaginar um
oculista cego que pretende tirar um corpo estranho que está no olho de
um paciente” (SAMUEL PEREZ MILLOS, Opus cit., p. 464).

______________ B A C I A ______________
DE LAVAR

“Moabe é a minha bacia de lavar"


(SI 60.8)

O que Deus quer dizer com essa expressão curiosa neste salmo
de Davi? Como assim, “Moabe é minha bacia de lavar”?
Depois da destruição de Sodoma e Gomorra, a ft lha primogênita
de Ló, a fim de dar continuidade à linhagem de seu pai, depois de
conversar com sua irmã mais nova, elas embebedaram a seu pai e se
deitaram com ele, e desse relacionamento nasceu o primeiro filho a
quem deram o nome de Moabe, que é o pai dos moabitas (G n 19.31-37).
Nessa passagem dos Salmos, ao fazer referência a Moabe, na verdade
Deus estava se referindo aos seus descendentes, a saber, os moabitas,
visto que Moabe, nesta ocasião, já estava morto. Ora, sendo assim, o
que Deus com: “Moabe é a minha bacia de lavar”?
Do ponto de vista cultural, nos tempos do Antigo Testamento,
as ruas e estradas não tinham asfalto, como nos nossos dias e, por
essa razão, eram totalmente empoeiradas. Depois de transitar por
elas, quando chegavam em casa, as pessoas usavam a bacia com água
apenas para lavar as mãos e os pés sujos pela poeira. Portanto, a bacia
não tinha outra utilidade exceto para receber a sujeira das mãos e dos

176

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, tnterpretaçâoe curiosidades Bíblicas


pés e, logo após ser usada era deixada de lado, num canto da casa. A
bacia, portanto, era um recipiente desprezível. Essa, portanto, é a ideia
subjacente na expressão: “Moabe é a minha bacia de lavar”. Em outras
palavras, os moabitas, por conta da sua atitude para com o povo de
Deus, quando Israel saía do Egito (Dt 23.3,4), aos olhos de Deus, eram
desprezíveis. A Enciclopédia da Bíblia faz alusão à expressão bacia
de lavar, com as seguintes palavras: “Uma expressão usada apenas no
Salmo 60.8; 108.9 ..., onde Deus diz, “Moabe, porém, é a minha bacia
de lavar”, significando o Moabe que deve ser mantido em desprezo,
como uma bacia de lavar, no qual são lavados mão e pés sujos”.
(Enciclopédia da Bíblia Cultura Cristã, vol. 1, p. 670 - Ed
Cultura Cristã - I a edição 2008 - São Paulo).

----------------- C A C H O R R I N H O S -------------------

“E, ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos


comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores”
(M t 15.27).

Ao lermos essa passagem das Escrituras, nos pomos a perguntar:


Ό que aquela mulher quis dizer com essa expressão “Os cachorrinhos
comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores”?
Essa mulher não é apenas mais uma daquelas pessoas que
aparecem no caminho de Jesus para receber uma bênção, mas, sim,
uma mulher, cuja fé foi elogiada por Jesus. Ela não fazia parte do povo
eleito, a saber, não fazia parte da comunidade de Israel, era estranha
aos concertos da promessa feita a Abraão. A bem da verdade, ela era
uma mulher sirofenícia, uma estrangeira, mas uma mulher cheia de fé.
Convivendo dia a dia com a sua filha “terrivelmente endemoninhada”,
ao ouvir falar de Jesus, e dos milagres que ele fazia, foi até ele decidida
a pôr fim àquela situação. E, estando Jesus nas regiões de Tiro e
Sidom, ela foi ao seu encontro e “clamou, dizendo: Senhor, Filho de

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E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente
endemoninhada” (M t 15.22). Por um momento, parece que Jesus
ignorou o seu pedido e logo em seguida Ele lança a frase que faria
qualquer um desistir, menos aquela mulher. Pois para ver a sua filha
liberta, estava disposta se submeter a qualquer situação. Disse Jesus:
“Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos”. Diante
dessas palavras de Jesus, ela respondeu: “os cachorrinhos comem das
migalhas que caem da mesa dos seus senhores” (Mt 15.26,27).
Alguns, ao ler essa expressão, pensam que Jesus estava
humilhando aquela mulher chamando-a de cachorrinho. Mas na
verdade, longe de humilhá-la, Jesus estava estimulando sua fé ao
apresentar essa expressão. Em outras palavras, Ele estava estabelecendo
uma questão de prioridade. Pois, Ele mesmo havia orientado os seus
apóstolos que eles deveríam, antes de tudo, irem às ovelhas perdidas da
casa de Israel, visto que ela era uma estrangeira, a prioridade era atender
aos filhos da casa e depois os estrangeiros. Mas ela não se intimidou, ao
contrário, expressou toda a sua fé e a depositou no Senhor Jesus Cristo, 0
Filho de Davi (expressão messiânica atribuída ao Messias de Israel). De
acordo com os costumes dos antigos, ao assentarem no chão, ao redor
da mesa baixa, para se alimentar, ao invés de usar uma colher, como
nos nossos dias, os judeus usavam um pedaço de pão e com as mãos
eles usavam esse pedaço de pão para levar a comida à boca; quando
já não podiam mais se servir pelo pedaço de pão ir se diminuindo, 0
pedacinho que sobrava eles lançavam aos cachorrinhos que, satisfeitos,
se alimentavam dessas sobras. Portanto, era a esse costume que tanto
Jesus como aquela mulher estavam fazendo alusão. Por outro lado, vale
lembrar que esses cachorrinhos não são os cães selvagens, devoradores
de cadáveres e que atacavam as pessoas, referidos por Jesus em outras
ocasiões ( lRs 1411; 16.4), mas, sim, cães domésticos, amados pelos seus
donos. Logo, à luz desse contexto, podemos concluir que não houve da
parte de Jesus qualquer humilhação com respeito àquela mulher.
Ao se comportar daquele modo, aquela mulher estava enviando
a seguinte mensagem: “Senhor, eu bem sei que não faço parte da

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D I C I O N Á R I O de fxúavras, expressões, mterprewçãoe curiosidades Bélicas


comunidade de Israel, mas eu creio que o Senhor é o Messias de Israel
e que, se o Senhor quiser, podes lihertar a minha filha. Olha, Senhor, eu
não me importo com o segundo, terceiro ou com o último lugar; só te peço
uma coisa, tem misericórdia de mim, pois minha filha está sofrendo muito
nas mãos de Satanás”. A essa altura, Jesus, impressionado com a grandeza
da sua fé, libertou a sua filha e a devolveu sã e salva. Glória a Deus!

_____________ C A D E I R A ______________
DE MOI SÉS

Ao lermos o Evangelho segundo Mateus, nos deparamos com


esta expressão:

“Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus"


(Mt 2 3 .2 -A R A ).

E a pergunta é: o que Jesus quis dizer com a expressão: “Cadeira


de Moisés?”

A Enciclopédia Judaica nos traz a seguinte informação:

“Cadeira de Moisés, referida no Novo Testamento (Mt


23.2) como cadeira da sinagoga, ocupada pelos escribas e
fariseus. Tem-se admitido que se tratava do lugar do rabino
ou daquele que em que se colocava o Sefer Torah. O que
se acredita ser uma cadeira de Moisés foi encontrado nas
ruínas da sinagoga de Chorazin e em Delos” (Enciclopédia
Judaica, p. 875).

De acordo com AT Robertson:

“A “cadeira de Moisés” significa o ofício de intérprete de


Moisés. “Os herdeiros da autoridade de Moisés podem,

179

E L I AS S O A R E S RE M O R A E S
por tradição ininterrupta e como catedráticos, fazer
pronunciamentos sobre os ensinos mosaicos” (A.T.
ROBERTSON, Comentário de Mateus, p. 251 - CPAD).

Segundo Samuel Pérez Millos: “N o pensamento semita quem se


sentava era tido como o mais honrado do que quem permanecia em pé.
Os mestres costumavam assentar-se para ensinar aos seus alunos. Nesse
sentido, Cristo disse que os escribas e fariseus haviam tomado a posição
de mestres diante da nação e ensinavam às pessoas. Cristo não nega
que eles ensinavam a Palavra. Muitos haviam passado pelas escolas
teológicas de então e eram profundos conhecedores da lei. Falar desde
a cátedra de Moisés equivale a ser mestres e expositores autorizados
para ensinar a Palavra ao povo. Em certa medida, os que ensinavam
também podiam julgar, não porque fossem juizes, mas por aplicação da
normativa bíblica à vida das pessoas. Moisés deu a lei e havia ensinado a
ética procedente dela. Esses eram como sucessores de Moisés no sentido
de mestres da nação. Tiago mesmo afirma nas conclusões do Concilio
de Jerusalém que Moisés tinha em cada sinagoga quem o pregasse (At
15.21) (MILLOS SAMUEL PÉREZ, Comentário Exegético Ao Texto
Grego do Novo Testamento, Mateus, p. 1548).

C A M I N H O
DE B A L A Ã O

“Os quais, deixando o caminho direito, erraram


seguindo 0 caminho de Balaão, filho de Beor, que
amou 0 prêmio da injustiça”
(Ap 2.15).

A expressão: “caminho de Balaão” que aparece no texto


de 2Pedro 2.15 é uma metáfora para se referir ao estilo de vida que
Balaão escolheu para viver. Assim como Simão, o Mágico, ele preferiu

180

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação e curiosidades Bú^icas


negociar o sagrado a fim de obter lucro e viver de forma egoísta. No
livro de Números lemos que Balaão foi contratado por Balaque, rei dos
moabitas, para amaldiçoar o povo de Deus (Nm 22.1-41). De acordo
com Scofield: “Balaão era o típico profissional, ansioso por obter lucro
com seu dom. este é o “caminho de Balaão” (Bíblia Anotada de Scofield,
p. 1150 - Holy Bible, São Paulo 2009).

C A M I N H O
-------------------- DE U M D I A ---------------------
DE S Á B A D O

Creio que você já deve ter se perguntado: “Qual é o significado


da expressão “A distância do caminho de um dia de sábado ou a jornada
de um dia de sábado”?
Bem, para explicarmos essa questão, é importante nos
reportarmos para a maneira de os judeus pensarem a esse respeito. De
acordo com a Torá, os hebreus, no dia de sábado, não podiam caminhar
mais do que 1.500 metros. Foi justamente por essa razão, por exemplo,
que o Senhor Jesus, no seu sermão profético, em Mateus 24, disse: “E
orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno e nem no sábado”
(Mt 24.20).
Logo, daí entendemos que a expressão “A distância do caminho
de um dia de sábado, ou a jornada de um dia de sábado esteja ligada à
distância máxima que um judeu podia caminhar no dia de sábado, que
era a distância de 1.500 metros.

________ C A M P O S B R A N C O S __________
P A R A A C E I F A

“Não dizeis que ainda faltam quatro meses para a colheita? Eis que vos
digo: Levantai os vossos olhos e vede os campos que já estão brancos para a
ceifa" (Jo 4.35).

181

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Depois que os discípulos voltaram da cidade trazendo comida,
foram até Jesus para lhe oferecerem pão, para que Ele comesse. Mas Jesus,
concentrado na obra que fora enviado pelo Pai, para fazer, começou a
lhes falar e proferiu esta expressão, típica de um povo agrícola, como
eram os hebreus, “campos brancos para a ceifa”. Para entendermos essa
expressão, faz-se necessário que nos voltemos para os tempos de Jesus,
fixando o nosso olhar para a questão da agricultura em Israel. Quando
o trigo começava a amadurecer no campo, suas espigas ficavam brancas
e, ao olhar para elas, o agricultor sabia que estava próxima a colheita e
então, reunia os trabalhadores para lançarem a foice e colherem o trigo.
Jesus, sabendo do efeito da sua pregação para a samaritana, ao invés
de comer o pão que perece, aproveitou a oportunidade para informar
aos discípulos que podiam se preparar para uma grande colheita, não
de trigo, mas, sim, de almas. Pois os samaritanos estavam preparados
para serem colhidos, serem ganhos para o Reino de Deus. E por essa
razão que Ele disse: “Olhai e vede os campos que já estão brancos para
a ceifa”. Muitos samaritanos já haviam sido ganhos pela samaritana
que, após ter bebido da água da vida, foi a eles com uma mensagem
contundente: “Vinde e vede um homem que disse tudo a meu respeito,
não será porventura ele o Cristo?” Essa mensagem foi o bastante para
alcançar grande parte dos samaritanos para Cristo. Os demais foram até
lá para conferir o que a mulher havia dito, e acabaram sendo colhidos
como os demais:
“E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela
palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito.
Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com eles;
e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua palavra.
E diziam a mulher: já não é pelo que disseste que nós cremos, porque
nós mesmos o temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente 0
Cristo, o Salvador do mundo” (Jo 4.39-42).
Glória a Deus!

182

D I C I O N Á R I O de polamos, expressões, interpretação t curiosidades BlWicas


C A O M O R T O

“Após quem saiu o rei de Israel? A quem persegues?


A um cão morto? A uma pulga?”
(ISm 24.14).

“Então, se inctmou e disse: Quem é teu servo, para tu teres


olhado para um cão morto tal como eu?”
(2Sm 9.8).

“Então, disse Abisai, filho de Zeruia, ao rei: Por que


amaldiçoaria este cão morto ao rei, meu senhor? Deixa-me
passar, e lhe tirarei a cabeça"
(2Sm 16.9).

Davi e Mefibosete são dois personagens bíblicos que fazem uso


dessa expressão “cão morto”, no Antigo Testamento, aplicando-a a si
mesmos. A terceira pessoa a usar essa expressão, não para si mesmo,
mas em relação a Simei que havia amaldiçoado o rei Davi, foi Abisai.
A pergunta é: por que tanto Davi quanto Mefibosete se comparam a um
cão morto, e também Abisai faz uso dessa expressão em relação a Simei,
uma vez que os cães eram animais tão desprezíveis naquela época e
ainda mais degradante sendo, não apenas um cão, mas um “cão morto”?
A resposta está na própria pergunta. Pois era costume, entre os povos
orientais, num gesto de humilhação, perante um superior, comparar-se
a um cão morto. Pois um cão morto não representava qualquer ameaça
a alguém. Fazendo esse tipo de comparação, o objetivo de quem assim
se comportava era dizer para o seu superior que ele não era alguém com
quem ele devesse se preocupar, pois nenhuma ameaça ele representaria.
No Comentário Atos do Antigo Testamento encontramos a seguinte
explicação para esta expressão “um cão morto”:

183

E L I AS S O A R E S 0E M O R A E S
“Na literatura acadiana era comum o uso de expressões
depreciativas como forma de demonstrar humildade, e uma
delas era comparar-se a um cão morto ou a um cão perdido.
Metáforas semelhantes são usadas nas cartas de A m am a e
Laquis” (Comentário Bíblico Atos do Antigo Testamento,
p. 326, Editora Atos, 2003, Belo Horizonte, MG).

______________ C A S A DO ______________
C Á R C E R E
(lR s 22.27)

A expressão “casa do cárcere”, provavelmente, trata-se da


mesma expressão “casa do tronco” descrita em 2Crônicas 16.10. (Veja
matéria sobre a “casa do tronco” logo a seguir).

______________ C A S A DO ______________
T R O N C O

“Porém Asa se indignou contra 0 vidente e lançouO na casa do tronco,


porque disso grandemente se alterou contra ele”
(2Cr 16.10).

Os profetas do Senhor jamais condescendiam com o pecado ou a


desobediência, seja lá de quem fosse. Acerca disso, Warren Wiersbe faz
a seguinte ponderação: “Acabe ordenou que o verdadeiro profeta fosse
levado de volta à prisão e que recebesse pão e água, como se castigar
o profeta pudesse mudar sua mensagem. A prova de um verdadeiro
profeta era o cumprimento de suas palavras (Dt 18.17-22; Nm 16.29),
e Micaías sabia disso. Por esse motivo, sua última mensagem a Acabe
foi: “Se voltares em paz, não falou o Senhor, na verdade, por mim” (1 Rs
22.28). Por essa razão, os verdadeiros profetas do Senhor sempre eram

184

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


alvos da ira e indignação tanto do povo quanto do próprio rei. Com
o vidente, cujo nome está no anonimato, não foi diferente. Depois
de haver repreendido o rei Asa, por causa da aliança feita com Ben-
Hadade, rei da Síria, e não ter confiado na proteção de Deus que sempre
oprotegeu e lhe concedeu vitórias (2Cr 16.1-4), este se indignou contra
0 vidente e o colocou “na casa do tronco” (2Cr 16.10). A pergunta é: o
que realmente significa essa expressão “casa do tronco?”
Para respondermos a essa pergunta, haurimos a explicação que
se encontra na obra de Keil e Delitzsch, que diz:

“Estas palavras irritaram ao rei de tal maneira que mandou


matar ao vidente no cárcere (beit hamahpékhet “casa do
cárcere ou do cepo”) mahpékhet lit. uma ferramenta de
tortura, um pedaço de pau ou um bloco pelo qual os corpos
são mantidos de uma maneira diferente da natural, ou seja,
o prisioneiro é amarrado de mãos e pés e colocado em uma
posição não natural [ele o jogou na cela interna e prendeu
seus pés no tronco]” (DELITZSCH, KEIL, Comentário Al
Texto Hebreo Del Antiguo Testamento - Tomo 1, p. 1220,
Editorial Clie, Barcelona 2008).

Esse mesmo tratamento foi imposto ao profeta Jeremias por ter


profetizado o que Deus mandou em relação a Jerusalém (Jr 20.1-3; 32.2,3).

___________ C E G O G U I A N D O ___________
O U T R O C E G O

Os escribas e fariseus estavam tão cegos pela tradição dos


anciãos que não conseguiam ver a luz do evangelho revelada na pessoa
de Cristo Jesus.
Apesar de possuir a Bíblia Sagrada, não conseguiam ver que o
Messias estava entre eles e, por essa razão, o perseguiam e buscavam

185

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
ocasião para matá-lo. Os seus seguidores, de igual modo, estavam
presos ao legalismo e às tradições. A religiosidade judaica, o formalismo
e a hipocrisia eram confrontados diariamente pela doutrina da graça
apresentada por Jesus e essa doutrina os escandalizava. Constantemente
esses dois grupos invalidavam os mandamentos de Deus por causa da sua
tradição. Para eles, cumprir a tradição estava acima dos mandamentos
de Deus como nos mostram os evangelistas Mateus e Marcos (Mt
15 e Mc 7). Acertadamente Jesus proferiu a expressão que resumia e
expressava claramente a situação dos mestres e dos seus seguidores. Os
escribas e fariseus eram guias espiritualmente cegos tentando conduzir
os seus seguidores igualmente cegos. Por essa causa, Jesus pronunciou a
sentença: “Deixai-os; são condutores cegos; ora, se um cego guiar outro
cego, ambos cairão na cova”. A cegueira espiritual e a dureza dos seus
corações dia menos dia os levariam para a cova.

C I R A N D A R
C O M O T R I G O

“Disse também 0 Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos


pediu para vos cirandar como trigo”
(Lc 22.31).

O que está por trás dessa advertência de Jesus apresentada por


meio dessa expressão: “cirandar como trigo?”
A té onde sabemos, essa expressão é única nessa passagem de
Lucas. Não existe qualquer paralelo de passagem afim de que possamos
tomá-lo como base para facilitar a nossa compreensão dessa mensagem.
Sendo assim, creio que é conveniente recorrermos ao fator cultural do
povo de Israel para tentarmos nos aproximar da verdade por trás dessa
expressão. E importante salientar que a palavra cirandar é sinônimo de
joeirar, como aparece na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA).
A palavra grega para cirandar é siviasai, de siniádzo, e significa:

186

D I C I O N Á R I O df palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


“agitar uma peneira”, de siníon, “peneira”. Essa palavra é um hápax
legomenon, ou seja, ela é encontrada apenas uma vez no texto grego do
Novo Testamento.
Segundo Leon Morris: “A metáfora de peneirar com trigo não
tem paralelo, mas é óbvio que significa grandes provações. Havia um
futuro turbulento diante do pequeno grupo, e especialmente diante de
Pedro. A repetição que Jesus fez do nome do Seu servo, Simão, Simão,
dá ênfase solene às palavras que se seguiam” (MORRIS, LEON, Opus
cit., p. 290).
David Stern faz um breve comentário da palavra e afirma que:
“Cirandar como trigo é sacudir o trigo enquanto a palha é separada;
Yesha alude às futuras provações dos discípulos” (STERN, DAVID,
Comentário Judaico do Novo Testamento, p. 170, Ia edição 2008 -
Editora Atos, Belo Horizonte).
Craig S. Keneer faz alusão ao processo do joeiramento do trigo
com as seguintes palavras:

“A utilização da joeira era um processo conhecido dos judeus


da Palestina, sobretudo dos camponeses, que lançavam no
ar o trigo colhido, permitindo que o vento separasse os
grãos mais pesados da palha mais leve. A palha era inútil
para consumo, sendo normalmente incinerada” (KEENER,
CRAIG S, Comentário Bíblico Atos Novo Testamento, p.
52, primeira edição 2004 - Editora Atos, Belo Horizonte).

A Enciclopédia da Bíblia informa-nos que:

“Joeirar ou cirandar é o processo de soprar os resíduos do


grão pelo vento ou por uma forte corrente de ar. Isto era
feito ao ar livre numa superfície plana de pedra ou terra
com aproximadamente doze a quinze metros de diâmetro,
preferivelmente no topo de uma colina. O joeiramento era
feito após o fim da debulha. O grão debulhado normalmente

187

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
era joeirado durante a noite, quando havia a probabilidade
de ter vento. Era lançado para o ar por meio de um garfo
de seis dentes, chamado na ARC de ciranda (Is 30.24). Os
resíduos eram levados pelo vento, enquanto o grão, sendo
mais pesado, caía ao chão. Se não havia vento, um homem
abanava um grande leque, enquanto outro lançava os grãos
ao ar com um garfo. Após o término do joeiramento, 0
dono dos grãos e sua família geralmente passavam a noite
com os grãos para impedir o roubo. O grão finalmente era
passado por uma peneira para se remover a sujeira, e então
colocados em jarros para uso futuro” (Enciclopédia da
Bíblia, p. 676, I a edição 2008 - Editora Cultura Cristã).
Simon Kistemaker, ao abordar o texto de Lucas 22.31, traz
uma informação valiosa acerca do joeiramento. Assim ele
nos informa:
“O ato de peneirar o trigo se refere basicamente ao ato de
sacudir repetida, rápida e violentamente o trigo na peneira.
Alguém - com frequência uma mulher - toma a peneira
com ambas as mãos e passa a agitá-la vigorosamente de
um lado para o outro, a fim de que a moinha venha à
superfície. Então, esta é lançada fora. Em seguida, ela faz
movimento giratório com a peneira, para um lado e para
o outro, para baixo e para cima, soprando ao mesmo para
que a moinha restante forme montes para poder tirá-la
facilmente. Naturalmente o propósito é guardar o trigo que
fica separado da moinha e de outras matérias indesejáveis.
O que Jesus está querendo, pois, é isto: os discípulos também
estão para ser submetidos a uma prova muito severa. Essa
prova irá ocorrer naquela mesma noite, e provavelmente
com bastante frequência depois ao longo da vida deles.
Mas a ênfase está nos acontecimentos daquela mesma
noite” (WILLIAM HENDRIKSEN, Comentário do Novo
Testamento, Lucas, vol. 2, p. 579).

188

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, imerpretaçãn e cunosiàades Bíblicas


____ C O A R U M M O S Q U I T O E ____
E N G O L I R U M C A M E L O

“Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo”


(M t 23.24).

Aqui temos mais uma expressão idiomática apresentada por


Jesus, na sua repreensão aos escribas e fariseus. Essa expressão ilustra a
atitude hipócrita dos escribas e fariseus ao darem extrema importância
aos pequenos detalhes da lei como coar um mosquito, que era o menor
dos insetos considerados imundos (Lv 11.23), mas ao mesmo tempo,
engolir um camelo, o maior dos animais imundos de acordo com a lei
(Lv 11.4).
“Aqui a hipérbole é humorística e certamente atrairía a atenção
dos ouvintes. Querendo evitar a impureza causada por um inseto
encontrado morto em sua bebida, os fariseus coariam um inseto ainda
vivo tão pequeno quanto uma mosca (e qualquer coisa maior que um
grão de lentilha), a fim de preservar o líquido incontaminado (cf. Lv
23.32,34). Os fariseus consideravam um mosquito, que era menor que
um grão de lentilha, imune a tal impureza, mas o escrupuloso fariseu da
hipérbole de Jesus não se arriscaria. Contudo, Jesus, hiperbolicamente,
os acusa, dizendo que engoliríam um camelo na xícara (o maior animal
terreno ritualmente impuro encontrado na Palestina). A atenção
deles para os pormenores da lei era dotada de argúcia, mas não haviam
entendido o ponto principal (Mt 23.23). A pureza ritual era importante
para os fariseus, de modo que lavavam não apenas as suas vasilhas, mas a
si mesmos em banhos rituais. A escola de Shammai - a maioria farisaíca
da época - afirmava que o lado externo de uma xícara podería ser limpo
mesmo que o interno não o fosse. A visão da minoria, característica dos
seguidores de Hillel, era a de que o lado interno da xícara é que deveria
ser purificado primeiro. Jesus se coloca ao lado da escola de Hillel no
trato dessa questão, mas só o faz porque deseja proferir uma sentença
metafórica sobre o interior do coração. Nada propagava a impureza

189

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
ritual de forma tão grave como um cadáver (qualquer pessoa que nele
tocasse seria considerada impura durante uma semana - Nm 19.11).
Os fariseus acreditavam que uma pessoa podia contrair impureza,
mesmo que a sua sombra tocasse no cadáver ou na sepultura de alguém”
(KEENER, CRAIG S, Comentário Bíblico Atos Novo Testamento, p.
112, 113, Ia edição, Editora Atos Ltda., Belo Horizonte, 2004)
E, ao mesmo tempo, se preocuparem no cumprimento rigoroso
dos pequenos preceitos da Torá, quando o que realmente era o mais
importante, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé, eles estavam
negligenciando. As pequenas falhas das pessoas, como lavar as mãos
etc. faziam parte das suas preocupações, ao passo que eles praticavam
os maiores pecados, como: injustiça, maldade, assassinato, corrupção,
profanação do sagrado, distorção da verdade e relativização de valores.
O mosquito, como citamos, equivale aos menores preceitos e às
pequenas faltas cometidas pelo povo, e o camelo diz respeito a todo
tipo de pecados que eles cometiam impunemente.
Vale salientar que, ao apresentar essa expressão, fazendo esse
contraste entre os preceitos da lei de pureza e impureza, que tanto um
como o outro deveríam ser observados pelos judeus, Jesus não estava
discordando da prática dos pequenos preceitos, nem mesmo aprovando
as pequenas faltas, mas simplesmente condenando a atitude hipócrita
dos escribas e fariseus ao se preocuparem com o mínimo e não observarem
o que era mais importante e, ao mesmo tempo, condenarem o povo por
cometer falhas que comparadas aos pecados deles eram insignificantes.
Mas ignorando seus próprios pecados, agiam com hipocrisia, rigor e
dureza, atando fardos pesados sobre os ombros do povo, condenando
suas falhas, quando eles mesmos, carregados de pecados, nem sequer
com um dedo, queria removê-los.

190

D I C I O N Á R I O de paWras, expressões, interpretação e curiosidades BfWtais


C O B R I R
OS P É S ?

Encontramos essa expressão, pela primeira vez, na passagem de


1Samuel 24.3, onde Saul, antes de continuar sua perseguição a Davi,
entrou na caverna, no deserto de En-Gedi. Assim diz o texto:

“E chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde


estava uma caverna; e entrou nela Saul, a cobrir seus
pés...” (ISm 24.3).

A pergunta é: o que o autor quis dizer com esta expressão:


“Cobrir seus pés”? Esse cobrir deve ser entendido no sentido literal,
como se Saul, realmente, estivesse com um cobertor, prestes a cobrir os
seus pés?
Na verdade, essa expressão “cobrir os pés”, neste caso, trata-se
de um semitismo, de uma expressão eufemística para dizer, em outras
palavras, que Saul entrou na caverna para fazer as suas necessidades
fisiológicas. Ou seja, ele entrou na caverna para defecar.

C O N C E R T O
_____________ DE S A L ______________
O U A L I A N Ç A
DE S A L

,‘Porventura, não nos convém saber que o Senhor, Deus de


Israel, deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e
a seus filhos, por um concerto de saU”
(2Cr 13.5).

A expressão, “concerto ou aliança de sal”, que aparece aqui


nesse texto de 2Crônicas 13.5 é única em toda a Bíblia, por essa razão,

191

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
não é fácil de ser interpretada. É possível que a associação do sal à
aliança que Deus fez com Davi tenha a ver com a sua propriedade de
conservação, elemento químico usado na antiguidade na preservação e
conservação dos alimentos para que não se estragassem ou viessem a se
decompor. Assim como o sal nos alimentos representava durabilidade e
preservação, a aliança entre Deus e Davi era perene e duradoura.
Richard L. Pratt. Jr, ao comentar esse passo de 2Crônicas 13.5, faz a
seguinte afirmação:

“O significado exato da expressão aliança de sal não é


conhecido; ela não aparece em nenhum lugar em relação
a Davi. Um paralelo aproximado aparece em Números
18.19, onde os levitas recebem a garantia de suas porções de
sacrifícios como “aliança perpétua” (Lv 2.13). A associação
com o sal fala da qualidade duradoura da aliança com Davi,
talvez porque o sal era amplamente usado como preservante.
A aliança que Deus fez com Davi era de importância vital
para o cronista (2Sm 7; 2Cr 17; SI 89; 132). Ela assegurava
à família de Davi um direito permanente à dinastia de
Israel, mesmo no período pós-exílico”. Na sua introdução
ao Comentário de Segundo Crônicas, Richard L. Pratt traz
um insight muito interessante acerca da aliança de Deus
com o seu povo Israel e, consequentemente, com o harpista
de Israel e sua descendência. Assim ele diz;
“Crônica enfatiza que Israel estava unido a Deus por meio
de aliança. Em diversas ocasiões, o cronista usou o termo
“aliança” para descrever um acordo entre os homens (lCr
11.3; 2Cr 23.1,3,11), mas sua história se concentra na
aliança de Israel com Deus (...) Abias apelou para a aliança
dinástica de Davi (“aliança de sal”) para estabelecer a
legitimidade de seu próprio trono (2Cr 13.5). Da mesma
forma, em muitos aspectos, o próprio cronista explicou que
a continuidade da linhagem de Davi nos dias de Jeorão

192

D I C I O N Á R I O d e palavras, ex pressões, interpretação e curiosidades B ib lk a s


era resultado da fidelidade divina à aliança feita com Davi
(2Cr 21.7). As passagens demonstram que o cronista via as
alianças feitas com os patriarcas e aquelas feitas com Moisés
e Davi como ainda válidas para o povo de Deus, mesmo
depois do exílio” (JR., RICHARD L. PRATT, Comentário
do Antigo Testamento, 1 e 2Crônicas, p. 44,45, 395, I a
edição 2008 - Editora Cultura Cristã - São Paulo).

C O R T A R
-------------------- O PÉ ---------------------
E A M Ã O ?

“Portanto, se a tua mão ou 0 teu pé te escandalizar, cortaO e atiraO para


longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo ou aleijado do que, tendo duas
mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”
(M t 18.8).

Nesta passagem de Mateus, Jesus cita, praticamente ipsis Uteris,


a passagem ensinada no sermão do M onte acerca da medida radical que
devemos tomar em relação às más inclinações da velha natureza, em
nós, que ameaçam a nossa salvação em Cristo (M t 5.19,30). Quando
algo na nossa vida pessoal pode ocasionar a nossa queda, devemos tomar
medidas drásticas em relação a ele. Paulo, o apóstolo dos gentios, na sua
epístola aos romanos, ao reverberar os ensinos do Mestre, compara a
velha natureza a um corpo em estado de decomposição, amarrado a um
corpo vivo, que se não for desamarrado poderá, pela contaminação,
levar aquele que o transporta, gradativamente, à morte (Rm 7.24). Na
sua primeira carta aos Coríntios, novamente ele descreve a vida cristã
como se fosse uma luta contra si mesmo, onde, continuamente, ele
desfere golpes fatais no seu “corpo”, isto é, na velha natureza, a fim de,
no final, não vir a ser reprovado ( IC o 9.27).
Aqui, em Mateus 18.8, Jesus faz uso de uma hipérbole, uma figura

193

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
de linguagem, de exageração, para também descrever o quão perniciosa,
maligna e mortal é a velha natureza, ao dizer que “devemos cortar a
mão ou o pé”, caso eles venham a promover escândalo ou tropeço para
nós ou para alguém que crê em Cristo. A medida proposta por Cristo
não é paliativa, mas cirúrgica. O mal que pode nos levar à queda, ou nos
fazer tropeçar, deve ser cortado pela raiz. Portanto, essa expressão não
deve ser tomada em sentido literal, como se Jesus tivesse nos mandando
amputar um de nossos membros tão importantes e necessários em nosso
corpo (IC o 12.14-24).
Perez Millos, em seu comentário desse texto, faz a seguinte
ponderação:

“As fontes das tentações e das quedas, tanto as nossas


próprias como as que podem ocasionar a queda em outros
pelo mau exemplo são, em uma grande maioria, o resultado
da própria concupiscência pessoal. A carne que mora no
crente o atrai e o seduz, fazendo-o cair (Tg 1.12-15). Muitas
vezes se lança a culpa das quedas e fracassos espirituais
sobre Satanás, quando isso é simplesmente o resultado
de uma vida que não está sob o controle do Espírito e,
como consequência, segue os ditames da carne (G1 5.16).
(MILLOS, SAMUEL PEREZ, Opus cit.., p. 1207).

D E I X A
A O S M O R T O S
------------------ E N T E R R A R ------------------
OS S E U S
M O R T O S

“Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos;
porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus”
(Lc 9.60).

194

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O que Jesus quis dizer com esta expressão tão forte: “Deixa
aos mortos o enterrar os seus mortos”, nesta passagem do evangelho
segundo escreveu Lucas?
Porventura, Jesus estaria sendo insensível à dor daquele filho
que, possivelmente, havia acabado de perder o seu pai? Ora, Jesus não
havia chorado junto à sepultura, ao lado de Maria e Marta, pelo seu
amigo Lázaro, pelo muito que o amava? Como Ele poderia ter mudado
assim tão bruscamente, a ponto de não ser sensível à dor alheia?
Para responder a essa pergunta, existem algumas explicações
bem interessantes.
De acordo com alguns comentaristas, o pai daquele possível
discípulo de Jesus, na verdade, ainda não havia morrido. E como pretexto,
para não ter que seguir a Jesus, ele fez uso de uma mitzvá (mandamento)
da Torá, em que o filho tem a obrigação de cuidar de seus pais, até a
morte, e, dessa forma, seguir o seu caminho sem ser incomodado. Uma
ve: que Jesus sabia que ele estava querendo se desculpar, pelo fato de
estar querendo ganhar tempo, pois o seu pai ainda estava vivo e ele
tinha que esperá-lo morrer não sabemos quando, mas a obra de Jesus era
urgente, disse-lhe: “Deixa os mortos enterrar os seus mortos”. Em outras
palavras, com essa expressão, Jesus estava dizendo: “Deixa os mortos
espirituais enterrarem os que estão fisicamente mortos”. Traduzindo,
meu amigo, deixe de se desculpar, a minha obra é urgente e não tenho
tempo a perder com essa velha desculpa.
Ainda outros argumentam que naquela época havia dois
tipos de enterro, o primeiro que era feito no mesmo dia, do qual ele
provavelmente já havia participado e o segundo que acontecia em
outro tempo, que consistia em desenterrar o féretro, ou seja, apenas
os ossos de um local e enterrá-lo em outro local. Mas isso poderia ser
feito por qualquer outra pessoa. De qualquer forma, o que ele queria
era simplesmente ganhar tempo e adiar o seu chamado. Neste caso
Jesus apresenta a saída de Mestre, ao dizer: “Deixa os espiritualmente
mortos enterrarem os que estão fisicamente mortos”. A obra de Jesus
era urgente. Aquele enterro podia esperar e ser feito por qualquer um
dos familiares.

195

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Mas existe ainda outro argumento ligado à cultura e aos costumes
da época e, para que possamos compreender a referida expressão, faz-
se necessário transpormos o abismo cultural, a fim de que possamos
conhecer um pouco mais sobre a lei do luto, em Israel, nos dias de Jesus.
Quando morria um familiar próximo, ou seja, a mãe, o pai, o avô, a avó,
o irmão ou a irmã, esposo, esposa ou filhos, o luto devia ser guardado
por um ano que era dividido em três fases. A primeira fase compreendia
os primeiros sete dias, a partir do momento que o ente querido era
enterrado. Esses sete dias de luto eram chamado de dias de shvá. E
importante lembrar que no judaísmo a pessoa é enterrada no mesmo dia
da sua morte. Nos primeiros sete dias, depois do enterro, não se podia
sair de casa. Nenhum membro da família podia sair da casa. Os sete dias
eram apenas para chorar a morte do ente querido. Nesses dias ninguém
podia fazer comida ou qualquer outra atividade do lar. Os parentes
próximos, então, traziam comida e ajudavam nos afazeres domésticos
até que os sete dias findassem, a partir de então era permitido fazer os
alimentos e se envolver nas atividades da casa. Vale salientar que se o
morto fosse alguém muito importante no cenário de Israel, o pranto por
sua morte durava trinta dias, como foram os casos de Arão e Moisés.
“Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram a Arão
trinta dias, isto é, toda a casa de Israel” (Nm 20.29).
“E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas
campinas de Moabe; e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpriram”
(Dt 34.8).
Vale salientar que os filhos de Israel, enquanto estiveram
pranteando por Moisés, nas campinas de Moabe, não saíram do lugar.
Aguardaram ali, nas campinas, até que os dias do pranto por Moisés (30
dias) se findaram.
No caso de Jacó, um dos patriarcas do povo hebreu, pelo fato de
estar no Egito, o pranto por ele foi de setenta dias (G n 50.3). Mas os
seus filhos e parentes próximos o prantearam por sete dias (G n 50.10).
Portanto, não se sai de casa durante o período de sete dias.
Depois dos dias de shvá, ou seja, da primeira fase do luto, que

196

D I C I O N Á R I O d í palavras, expressões, interpretação e ctmosidades Bíblicas


é de sete dias, tem início a segunda fase, que é um segundo período de
trinta dias. Já nesse período se pode sair de casa, já pode ir ao mercado,
ao trabalho etc. Depois desse período de trinta dias, continua o ano
e ao fim do ano a pessoa está totalmente livre para seguir a sua vida
normalmente.
Agora, voltando à questão sobre a expressão de Jesus, de acordo
com as regras do luto que acabamos de ver, se aquele homem estava
fora de casa, com Jesus, fazendo‫ ׳‬lhe aquele pedido, que período já havia
passado? O primeiro período de sete dias, quando ninguém podia sair de
casa. De outro modo, ele jamais podería ter saído de sua casa, sob pena
de estar quebrando a lei dos dias de shvá. Levando esse traço da cultura
judaica em consideração, podemos concluir que o seu pai já havia sido
enterrado fazia sete dias. Logo, o sepultamento de que ele estava se
referindo era o que, na verdade, acontecia um ano depois de se ter
sepultado um ente querido. O que ocorria depois de um ano? Os parentes
próximos iam até o cemitério, tiravam os ossos do morto e enterravam
próximo aos muros de Jerusalém e em seguida liam o testamento e
depois repartiam a herança. Sendo assim, o que ele, na verdade, estava
pedindo para Jesus é: “Mestre, deixa primeiro completar o ano de luto
pelo meu pai, e assim que eu receber a minha parte da herança, que me
trará segurança financeira, aí, e somente aí, eu te seguirei. Se der para o
Senhor me esperar, eu agradeço”.
Um pedido muito semelhante a esse já havia sido feito nos dias
de Elias por Eliseu, quando o profeta Elias o convocou para o ministério
profético. Observe o que Eliseu pediu, e o que o profeta Elias respondeu:
“Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, que andava
lavrando com doze juntas de bois adiante dele; e ele estava com a
duodécima. Elias passou por ele e lançou a sua capa sobre ele. Então
deixou ele os bois, e correu após Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu
pai e a minha mãe e, então, te seguirei. E ele lhe disse: Vai e volta; por
que que te tenho eu feito? Voltou, pois, de atrás dele, e tomou uma
junta de bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Então, se
levantou e seguiu a Elias, e o servia” (lR s 19.19-21).

197

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Eliseu recebeu permissão de ir se despedir de seus pais, mesmo
Elias sabendo que era um pouco demorado. Mas não era tão demorado
como no caso do pedido feito a Jesus, o qual teria que esperar por quase
um ano. A missão era urgente, Jesus não podia ficar aguardando por
tanto tempo.
Logo, para Jesus não restava alternativa senão a de dizer para
o homem deixar que os mortos enterrassem os seus mortos. Jesus não
estava sendo insensível ou mesmo deselegante ao se expressar desse
modo. Sua obra sempre tem a primazia, e os que querem segui-lo devem
ter isso em mente. E logo depois, ao ressaltar a urgência do Reino de
Deus, Jesus completa dizendo:

“Porém tu, vai e anuncia o Reino de Deus" (Lc 9.60).

A proclamação do evangelho é urgente. Enquanto estamos


de braços cruzados, arrumando as nossas desculpas e escondidos atrás
do nosso egoísmo e interesses mesquinhos, milhares de almas estão
perecendo e caminhando para o inferno (Mt 28.19,20; Mc 16.15; Lc
14.16-24; Jd 22,23).

D E S D E
--------------------- A F U N D A Ç Ã O ---------------------
DO M U N D O ?

“Para que desta geração seja requerido 0 sangue de todos os


profetas que, desde a fundação do mundo, foi derramado"
(Lc 11.50).

A expressão, “Desde a Fundação do Mundo” é encontrada em


diversas passagens da Bíblia, com significado aparentemente igual. Mas
ao analisá-las, uma por uma, é possível percebermos que pelo menos
uma delas não possui o mesmo significado que as demais. De outro

198

D I C I O N Á R I O (U paiavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


modo, criaríamos uma discrepância bíblica irreconciliável.
Por exemplo, Apocalipse 13.8 diz que os nomes dos adoradores
da besta “não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto
desde a fundação do mundo”. Enquanto nesta passagem diz que 0
Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo, em Apocalipse 17.8 diz
que os nomes é que não foram escritos no livro da vida desde a fundação
á> mundo: “Cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a
fundação do mundo” (Ap 17.8).
E na passagem de Mateus, o Senhor Jesus afirma, para os benditos
do Pai, que 0 Reino está preparado desde a fundação do mundo:

“Vinde, benditos de meu Pai, possuí par herança 0 Reino que


vos está preparado desde a fundação do mundo” (M t 25.34).

Em Hebreus encontramos a mesma expressão por duas vezes


com referência à criação e aos sofrimentos de Jesus:

“Embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação


do mundo” (Hb 4-3, grifos do autor).

“Doutra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes


desde a fundação do mundo” (Hb 9.26, grifos do autor).

Apesar de toas essas passagens de certa forma concordarem


entre si, há uma que parece destoar um pouco do sentido de cada uma
dessas. Refiro-me à passagem no evangelho de Lucas que diz:

“Para que desta geração seja requerido 0 sangue de


todos os profetas que, desde a fundação do mundo, foi
derramado" (Lc 11.50).

Ora, nesta passagem é dito que o sangue dos profetas foi derramado
desde a fundação do mundo. Como assim? Os profetas morreram antes de

199

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a morte existir, ou seja, desde a fundação do mundo, quando o mundo
foi criado?
E possível que encontremos uma saída para essa questão
se levarmos em conta que o primeiro mártir da História foi Abel,
assassinado por Caim. Uma vez que ele foi morto logo no início,
quando a raça humana ainda estava nascendo, a expressão: “desde a
fundação do mundo”, no caso de Lucas 11.50, é cabível. Sendo assim, a
expressão, “desde a fundação do mundo”, cronologicamente, se situa no
tempo e não fora dele. Mesmo assim ela pode ter significados diferentes
de acordo com o contexto. Diriamos, em tese, que ela possui um campo
semântico que deve ser estudado pelo contexto da passagem em que ela
ocorre.
Desde a fundação do mundo, portanto, pode ser “desde o início
da criação” de acordo com Hebreus 4.3; “desde o início da humanidade,
no Éden”, como uma referência ao animal que foi sacrificado para prover
vestes para o casal Adão e Eva (G n 3.21), que de certa forma é um tipo
de Cristo, o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo (Ap
13.8). Além disso, “desde a fundação do mundo” pode ser uma referência
aos tempos de Abel, assassinado logo no início da humanidade, como
descrito, e dos demais salvos desde o início da civilização humana até
os antediluvianos. E ainda, em Apocalipse 17.8, desde a fundação do
mundo pode ser uma alusão ao registro do nome do salvo antes de ele vir
a existir, não dentro de uma visão pré-existencialista, uma vez que Deus
é presciente e eterno e não tem necessidade de que as coisas existam
para que Ele as possa conhecer (Is 46). Por outro lado, isso não significa
que essas pessoas cujos nomes estão no livro da vida desde a fundação
do mundo foram, incondicionalmente, eleitas por Deus para a salvação
enquanto os réprobos o foram para a perdição. Significa apenas que
Deus, na sua presciência, já sabia de antemão aqueles que aceitariam
e aqueles que rejeitariam a mensagem do evangelho para serem salvos
(Rm 8.29;lPe 1.2).
Por outro lado, é interessante notar que, quando a Bíblia quer
se reportar a algo que ocorreu antes do tempo, a expressão é: “Antes

200

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação t curiosidades B(bi1cas


da fundação do mundo”, ou seja, antes que o mundo fosse formado ou
criado, como vemos em Efésios 1.4; Romanos 8.29 e 1Pedro 1.2, em
alusão aqueles que foram eleitos segundo a presciência de Deus, na
eternidade (Rm 8.29; lPe 1.2).

D E U S
H A B I T A N A S
T R E V A S ?

“O Senhor tem dito que habitaria nas trevas”


(2Cr 6.1).

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das
luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação"
(Tg 1.17).

Ora, se ele é o Pai das luzes como pode habitar em trevas?


Como conciliar essas passagens bíblicas com as passagens a
seguir?

“Deus é luz e não há nele treva nenhuma” (ljo 1.5).

“Quem está em trevas não sebe para onde vai" (Jo 12.35)

E ainda: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em


trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12).
Afinal, Deus é luz e, por isso, habita na luz, ou Ele realmente
habita nas trevas?
Afinal de contas, que trevas são essas nas quais Deus habita?
Pois a luz e as trevas estão em oposição.
Existem vários tipos de trevas:

201

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
SE N T ID O LITERAL

1. Trevas no sentido literal como o período oposto ao dia,


a saber, à noite;
2. Trevas por falta de luz;

SENTIDO FIGURADO

1. Trevas espirituais. A pessoa que está em flagrante


desobediência ou pecado contra Deus está em trevas
espirituais/
2. Aquele que está em oculto, escondido, pelo fato de não
podermos vê-lo, dizemos que ele está em trevas;

As trevas onde Deus disse que habitaria, está ou se esconde, têm


a ver com essa treva do segundo tópico.
Trevas, neste caso, fala de inescrutabilidade, de inacessibilidade
daquilo que é intransponível, invisível. O homem não é capaz de
perscrutar os arcanos de Deus, a essência de Deus. Deus se revela, mas
ao mesmo tempo se esconde. Ninguém pode penetrar a santidade de
Deus e continuar vivo. Por essa razão, encontramos Moisés querendo
ver a glória de Deus e tendo como resposta: “...homem nenhum verá a
minha face e viverá ... mas a minha face não se verá”. (Ex 33.20,23).
O que conhecemos de Deus é somente aquilo que Ele quis revelar. E
devemos louvá-lo por esse privilégio. Pois em breve o veremos face a
face, quando o mortal for revestido pela imortalidade (ljo 3.1,-3; 1C0
15.51-53).
Vendo desse modo, toda a aparente contradição é desfeita.
Entendemos que Deus é luz, habita na luz; nele não há trevas, mas ao
mesmo tempo habita nas trevas, isto é, Ele se oculta, é inescrutável,
invisível e inacessível quando lhe convém ou quando há algo que possa
ferir a sua santidade. Nosso Deus, como disse Moisés, é Terribilíssimo.

202

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ecimosidades Bíblicas


D I Z E I
-------------------- À Q U E L A ---------------------
R A P O S A

“Ide, dizei àquela raposa.


(Lc 13.32)

O primeiro a usar a raposa para associá-la a uma pessoa foi o


profeta Ezequiel. Nesta oportunidade, ele denunciava a atitude dos
falsos profetas que profetizavam mentiras para o povo como se Deus
as tivesse falado (Ez 13.4). Posteriormente, Jesus falou acerca desse
animal, para se referir ao rei Herodes, quando os fariseus afirmaram
que Herodes (“Herodes Antipas, o tetrarca que tinha sob sua jurisdição
Galileia e Pereia, a mesma região por onde Jesus passara e continuava
viajando”, W. HENDRIKSEN) queria matá-lo. A expressão usada por
Jesus, “dizei àquela raposa”, ao se referir ao rei Herodes, tinha como
objetivo descrever o seu caráter pouco recomendável. Pois a raposa
é um animal astuto, sorrateiro e oportunista. Pois se o dono de uma
vinha se descuidar por um momento, furtivamente ela entra na vinha
e devora as uvas que encontrar, como está registrado em Cântico dos
Cânticos: “Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às
vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor” (Ct 2.15). O mesmo,
ela faz ao entrar num galinheiro. Sorrateiramente ela entra, devora os
ovos, os pintinhos e até mesmo as galinhas, se for possível. Herodes, da
mesma sorte, era muito astuto, sorrateiro e oportunista. Daí, o porquê
de Jesus lhe conferir o título, mais do que justo, de raposa.
Segundo William Hendriksen: “Por que ele chamou Herodes
de “raposa”? Segundo alguns, para indicar a insignificância de Herodes.
Isso é possível. O ponto de vista mais comum, ou seja, que era dividido
à astúcia ou à artimanha do tetrarca, harmoniza melhor com o
contexto. Jesus percebeu a artimanha de Herodes: lançando mão de
outros para tentar afastá-lo do território sob seu controle, e sugerindo
que lhe fizessem um aviso “amistoso”, enquanto o tempo todo Herodes

203

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
permanecia nos bastidores” (HENDRIKSEN, WILLIAM, Comentário
do Novo Testamento, Lucas, vol. 2, p. 242 - Ia Edição, Editora Cultura
Cristã, São Paulo, 2003).

D O U T R I N A
D E B A L A Ã O

“Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os


que seguem a doutrina de Babão, 0 qual ensinava Balaque a
bnçar tropeços dbnte dos filhos de Israel para que comessem
dos sacrifícios da idobtria e se prostituíssem”
(Ap 2.14).

A “doutrina de Balaão” está registrada no livro de Números,


onde Balaão, vendo que seria impossível amaldiçoar o povo de Deus,
a pedido de Balaque, para obter lucro desse comércio com o dom de
Deus, pelo fato de haver sido impedido por Deus (Nm 22 e 23), decidiu
ensinar Balaque a lançar tropeço sobre o povo, para levá-lo ao pecado,
fazendo que Israel, pecando, se tomasse alvo da maldição de Deus (Ap
2.14). Assim está escrito no livro de Números:

“E Israel deteve-se em Sitim, e o povo começou a prostituir-


se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram 0 povo aos
sacrifícios dos seus deuses; e 0 povo comeu e inclinou-se aos seus
deuses. Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor, a ira do Senhor se
acendeu contra Israel” (Nm 25.1-3).

Balaão é o tipo do obreiro inescrupuloso, relativista, preocupado


apenas consigo mesmo, sem se importar com a desgraça ou tragédia que
as suas ações possam trazer aos outros. O Dr. Scofield faz a seguinte
afirmação acerca dessa doutrina de Balaão:

204

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíHicas


“A “doutrina de Balaão” foi ter ensinado Balaque a
corromper o povo que não podia ser amaldiçoado (Nm
31.15,16; 22.5; 23.8) tentando os israelitas a se casarem com
mulheres moabitas, levando-os a profanar sua separação e a
abandonar sua condição de peregrinos. Essa união do mundo
com a igreja (Tg 4.4) é o que constitui a falta de castidade
espiritual. A igreja de Pérgamo havia perdido sua condição
de peregrina e vivia onde estava o trono de Satanás (v. 13),
i.e.,no mundo (Jo 12.31; 14.30; 16.11). (Bíblia Anotada de
Scofield, p. 1164, Holy Bible, São Paulo 2009).

D O U T R I N A
D E J E Z A B E L

“Mas tenho contra ti 0 tolerares que Jezabel, mulher que se


diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se
prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria”
(Ap 2.20).

A igreja de Tiatira tinha pelo menos cinco qualidades que


foram destacadas por Jesus: ela possuía obras, amor, serviço prestado, fé,
paciência e as suas últimas obras superaram as primeiras (Ap 2.19). Não
obstante, havia um problema com aquela igreja, “o seu líder permitia,
consentia e tolerava Jezabel, falsa profetisa, ensinar e enganar os crentes
daquela igreja” (Ap 2.20).
Perez Millos afirma que: “O consentimento ou a tolerância
tinham a ver com a presença de um foco de corrupção moral na
congregação. O fracasso espiritual de Tiatira era maior que o de Pérgamo;
esta tinha alguns males entre eles, porém, aqui a igreja consentia nisso
sem nenhuma ação corretiva” (Opus cit.., p. 203).
Aqui existem duas questões que precisamos resolver: A) Quem
era essa tal Jezabel? E, B) O que ela ensinava na igreja de Tiatira?

205

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Quern era essa Jezabel?

Do ponto de vista histórico, podemos concluir que essa Jezabel


nada tinha a ver com a Jezabel dos tempos do profeta Elias, exceto que
ambas eram idólatras e propagavam a idolatria entre o povo. Segundo
Perez Millos:

“A identificação dessa mulher é o problema principal do


versículo. Os intérpretes estão divididos em três grupos
principais: uns consideram que se trata de um nome
simbólico ou alegórico para designar a um grupo; outros
entendem que se refere literalmente a uma mulher e que
segundo a leitura alternativa em alguns mss podia ser a
esposa de um líder da igreja; outros entendem que é uma
mulher literal, porém não a mulher do pastor ou líder da
igreja, que teria notória influência até o ponto de enganar e
desviar a alguns. O mais seguro é considerar o nome Jezabel
como simbólico, vinculado com um contexto de pecado
para todos os conhecedores da história de Israel” (Opus
cit.., p. 202).

O que essa Jezabel ensinava?

Quanto aos seus ensinos, pelo que podemos depreender do


próprio texto, o seu ensino se embasava nas suas práticas idólatras e
promíscuas. “Era um ensino que pretendia estabelecer a permissividade
moral, provavelmente em sentido gnóstico, como o que os pecados
cometidos com o corpo não tinham importância, já que o corpo, em si
mesmo, era impuro e não podería ser contaminado” (PEREZ MILLOS).
Além disso, o Senhor denuncia mais uma prática, reprovada por Ele,
ela estava relativizando os valores, levando os crentes a se alimentarem
das coisas sacrificadas aos ídolos, como se fosse algo normal e correto.
Por outro lado, o que pode estar em evidência aqui seja a prostituição

206

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblkas


cultuai, que se fundamentava na prática de todo tipo de licenciosidade,
numa relação sexual fora do casamento, com a finalidade de honrar e
cultuar um ídolo, como ocorria nos tempos do Antigo Testamento (Dt
23.18; 2Rs 23.7; IC o 10.7,8).

D O U T R I A
-------------------- D O S ---------------------
N I C O L A Í T A S

“Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as


quais eu também aborreço”
(Ap 2.6).

“Assim, tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas,


0 que eu aborreço"
(Ap 2.15).

O vocábulo nicolaítas, do grego, Nikolaites, de Nikólaos,


significa: “seguidores de Nicolau”. Existem algumas explicações a
respeito de quem venha a ser esse Nicolau. Alguns têm afirmado que
Nicolau era um dos sete diáconos helenistas eleitos para solucionar um
problema que estava ocorrendo na igreja de Jerusalém. De acordo com
Atos 6, houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as
viúvas, de fala grega, estavam sendo preteridas no “ministério cotidiano”
(At 6.1-1). Por essa causa, os apóstolos decidiram não deixar a oração,
nem tampouco o ministério da Palavra para atender às mesas, mas que
deveríam ser escolhidos sete varões que atendessem aos pré-requisitos
estabelecidos, a fim de ocuparem a função de diáconos, para que as
viúvas fossem assistidas. Entre esses diáconos estava “Nicolau, prosélito
de Alexandria” (A t 6.5) que, provavelmente, tenha se desviado e
criado uma doutrina que levou o seu nome, a saber, a “doutrina dos
nicolaítas” (Ap 2.6,15).

207

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Em princípio, tudo que sabemos a respeito das obras ou da
doutrina dos nicolaítas é que era algo que aborrecia a Deus. “Tens,
porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais eu também
aborreço” (Ap 2.6). Isso, por si só, já é o suficiente para concluirmos
que essa doutrina não tinha nada de bom. Pois se alguma coisa
aborrece a Deus, de igual modo, deve nos aborrecer e, por isso, deve ser
rejeitada. Nesse ponto, há um fato muito curioso entre as duas igrejas
do Apocalipse, pois enquanto a igreja de Efeso “aborrecia as obras dos
nicolaítas, as quais Deus aborrecia, a igreja de Pérgamo, por sua vez,
seguia “a doutrina dos nicolaítas” que Deus aborrecia. Enquanto em
Efeso, as obras dos nicolaítas eram recusadas, em Pérgamo, elas eram
não apenas praticadas, mas também ensinadas na igreja. E isso aborrecia
a Deus, a ponto de ele fazer uma séria repreensão ao anjo da igreja de
Pérgamo.
Mas afinal, que doutrina era essa, ensinada em Pérgamo mas
rejeitada em Éfeso, que aborrecia a Deus?
De acordo com Samuel Perez Millos:

“Supõe-se que Nicolau se apostatou da fé e fundou uma


seita na igreja primitiva. Porém, não existe nenhum a prova
que permita supor coisa semelhante. Outros falam de um
grupo sectário que procurava justificar a libertinagem,
assim escreve Leon Morris: “Vitorino de Pettau, o primeiro
comentarista do Apocalipse, se refere aos nicolaítas como
homens falsos e revoltosos que, como ministros sob o nome
de Nicolau, haviam originado por si mesmos uma heresia
com o propósito de que qualquer que tivesse cometido
fomicação pudesse receber no oitavo dia. Porém, isto
também soa como especulação” (...) “Ia corrupción moral
y la mundanidad estaban entrando en la congregación
en Pérgamo con lo que estaba expuesta a la corrección
divina que actuaría contra ella, da mesma manera que Díos
enfrentó la corrección sobre el pueblo de Israel no caso das
práticas idólatras e a corrupção moral em Baal-Peor, onde

208

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mtapretaçâo t atriosidades Bíblicas


morreram vinte e quatro mil pessoas (Nm 25.9)”.
(MILLOS, SAMUEL PEREZ, Comentário Exegético Al Texto
Griego Del Nuevo Testamento, p. 148,149, 182, Editorial
Clie, Barcelona).

_____________ E N G A N O ______________
D E B A L A Ã O

“Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados peb
engano de Balaão, e pereceram na contradição de Coré”
(Jd 11).

Segundo o Dr. Scofield: “Deve‫ ׳‬se fazer uma distinção entre o


“engano de Balaão”, o “caminho de Balaão” e a “doutrina de Balaão”. O
engano de Balaão foi que, em seu raciocínio ancorado numa moralidade
natural e considerando o mal de Israel, ele supôs que um Deus justo
devia amaldiçoar aquele povo. Ele estava cego para a moral da cruz
mais elevada, pela qual Deus mantém e impõe a autoridade e as terríveis
sanções de sua lei, de tal modo que seja justo e justificador do pecador
que crê. O “prêmio” do v. 11 não é necessariamente dinheiro; pode ser
popularidade, fama ou aplausos” (Bíblia Anotada de Scofield, p. 1161,
Holy Bible, São Paulo 2009).

E N T R E G A R A L G U É M
A S A T A N Á S ?

“Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito,


jâ determinei, como se estivesse presente, que o que tal ato praticou, em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo, juntos vós e o meu espírito, peb poder
de nosso Senhor Jesus Cristo, seja entregue a Satanás para destruição da
carne, para que 0 espírito seja salvo no dia do Senhor”
(IC o 5.3-5).

209

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Como é sabido de todos, na igreja de Corinto havia um indivíduo
que estava praticando uma imoralidade de tamanha gravidade que,
segundo o apóstolo Paulo, nem mesmo entre os gentios era praticada,
a saber, alguém que praticasse sexo com a própria mulher de seu pai.
A atitude era deplorável, a prática abominável. Não obstante, os
crentes de Corinto, provavelmente, por alguma conveniência, estavam
suportando esse pecado e o pecador sem aplicar uma dura disciplina no
transgressor a fim de erradicar aquele ato extremamente vergonhoso e
abominável do seio da igreja.
Paulo, ao ser informado da situação, mesmo estando ausente no
corpo, como ele mesmo afirma, convoca solenemente a igreja a tomar
uma atitude severa em relação àquele acontecimento. Mas, ao assim
fazê‫ ׳‬lo, ele deixa registrado uma expressão chocante que, a bem da
verdade, ele faz uso dela por duas vezes, aqui, em ICoríntios 5.5 e em
lTm 1.20. Da primeira vez, ele convoca a igreja de Corinto a entregar
o faltoso, com ele a Satanás e da segunda vez, em sua carta a Timóteo,
ele afirma que entregou Himineu e Alexandre a Satanás. A pergunta
é: o que Paulo quis dizer com essa expressão: “Entregar a Satanás?”
Paulo tinha essa jurisdição ou esse acesso ao mundo espiritual, no
universo dos anjos caídos, a ponto de poder entregar alguém nas mãos
de Satanás? Estaria ele chegando até Satanás e dizendo: “Satanás, estou
lhe entregando esse indivíduo nas suas mãos?”
E isso que tentaremos descobrir, no decorrer deste estudo, à luz
das Escrituras Sagradas.

_____ E S P Í R I T O M A U D A ____
P A R T E D O S E N H O R

“E o Espírito do Senhor se retirou de Saul, e o assombrava um


espírito mau, da parte do Senhor”
( ISm 16.14).

210

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, truerpretação e curiosidades Bíblicas


Alguns, maldosamente, mas outros, por pura inocência, têm
tomado esta passagem das Escrituras, onde é dito que “um espírito
mau da parte do Senhor” perturbava Saul, para afirmar que Deus é
0 criador do mal. Por outro lado, aparentemente, ela apresenta uma
aparente contradição com Tiago 1.17, onde é dito que tudo o que é
bom procede de Deus. Logo, se 1Samuel 16.14 está afirmando que “um
espírito mal, da parte do Senhor”, perturbava Saul, creem alguns que
a contradição entre os dois textos é gritante e irreconciliável e, desse
modo, é imputado a Deus um caráter contrário àquele revelado na
Bíblia Sagrada, a saber, que Deus é bom, justo e benigno. Diante desse
dilema, com razão perguntamos, o que significa essa expressão, “espírito
mau da parte do Senhor”, à luz da revelação bíblica?
Em primeiro lugar, para respondermos a essa pergunta, é muito
importante analisarmos essa expressão à luz dos ensinos gerais das
Escrituras Sagradas. Pois a Bíblia é a nossa única regra de fé, ensino
e fonte de autoridade. A partir dessa premissa, que é uma verdade
insofismável, acerca das Escrituras, indagamos, o que a Bíblia ensina a
respeito do caráter de Deus? Ora, a resposta a essa pergunta certamente
lançará luz a essa tão enigmática expressão e demonstrará, de forma
irrefragável e inequívoca, que não há qualquer contradição entre
ISamuel 16.14 e Tiago 1.17, que Deus não é o autor do mal, mas que
Ele é bom, justo, santo, bondoso e benigno, e que a expressão “espírito
mal da parte do Senhor” não deve ser tomada de forma literal, sob o
risco de contrariarmos a revelação bíblica e criarmos uma contradição
insuperável do ponto de vista bíblico-teológico.
A Bíblia Sagrada, no que diz respeito ao caráter de Deus, nos
ensina que Ele é Santo, Santo, Santo (Is 6.3; lPe 1.15,16), Bom e
Benigno (SI 73.1; SI 136.1); e que Ele é amor (ljo 4.8). Ora, uma vez
que esses atributos fazem parte da essência de Deus, e que “Toda boa
dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em
quem não há mudança, nem sombra de variação (Tg 1.17), que nele não
há trevas nenhuma, que ele é tão puro de olhos que não pode ver o mal
(Hc 1.13), e que “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado;

211

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
porque Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta” (Tg
1.13), como poderemos conceber a ideia absurda de que Deus tenha
“um espírito mal da parte dele”, no sentido literal da palavra, ou que Ele
seja o autor do mal ou do pecado? Tal ideia, como já dissemos, coloca
em xeque a veracidade das Escrituras e apresenta um Deus diferente da
sua revelação.
Em segundo lugar, é necessário, à luz do que foi exposto,
buscarmos o real sentido para a expressão “espírito mau da parte do
Senhor”, encontrada em ISamuel 16.14·
A regra da hermenêutica é muito clara: “Devemos tomar as
palavras no seu sentido usual e comum”, ou seja, aquilo que é literal,
devemos entender como literal, mas aquilo que é figurado, de forma
figurada. Mas como descobrir isso? Pelo contexto, pelos ensinos gerais
das Escrituras. Ora, de acordo com essa regra, aprendemos que não é
possível afirmar que Deus tenha um espírito mal e ao mesmo tempo
concordar que Ele seja Bom, Santo, Bondoso, Benigno e Amoroso.
Logo, sendo assim, tudo que nos resta é pensarmos que a expressão
“espírito mau da parte do Senhor” tenha um sentido figurado, visto
que essa é a única opção que nos resta à luz de toda a revelação das
Escrituras acerca do caráter de Deus.
Portanto, como devemos fazer a leitura de ISamuel 16.14? A
resposta é, como uma figura de linguagem querendo dizer que “um
espírito mau”, permitido por Deus o atormentava, visto que Saul
havia sido rejeitado por Deus e o Espírito Santo o havia deixado e se
apoderado de Davi, deixando Saul desprotegido e vulnerável à ação
maligna. Desse modo, não devemos deduzir que Deus tenha um espírito
mal, mas que Deus, quando a pessoa é deliberadamente rebelde, sai
da proteção de Deus e um espírito mau, permitido por Deus, passa a
habitar nessa pessoa no lugar do Espírito Santo que antes habitava,
no caso dos salvos, como era o caso de Saul. Jesus, numa passagem
do Novo Testamento, deixa isso claro e cristalino ao dizer: “Quando o
espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares secos, buscando
repouso; e, não o achando, diz: Tomarei para minha casa, de onde saí.

212

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E chegando, acha-a varrida e adornada. Então, vai e leva consigo outros
sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habita ali; e o último estado
desse homem é pior do que o primeiro” (Lc 11.24-26).
Ora, diante dessa verdade insofismável, fica claro que “Deus não
é 0 autor do mal” e nem mesmo possui “um espírito mau”, uma vez que
a Bíblia afirma com todas as letras e sem deixar margem para dúvidas
que Ele é Santo, Santo, Santo e Amoroso, Justo, Reto, Verdadeiro,
Bom e Benigno.

E S T R E L A
DA M A N H Ã

A expressão “Estrela da M anhã” tem pelo menos três significados


dentro do texto bíblico. Por essa razão, o que irá definir o seu significado
é o contexto.
A expressão “estrela da manhã” aparece pela primeira vez na
Bíblia, em nossa versão da língua portuguesa, na passagem de Isaías
14.12, num primeiro momento fazendo alusão ao rei da Babilônia.
Visto que essa profecia é uma profecia de dupla referência, ela tem,
também, uma aplicação ao querubim ungido, o qual identificamos, à
luz do contexto geral das Escrituras, que se trata de Satanás (Ez 28.12-
15; Lc 10.19; lT m 3.6; Ap 12.7-10). Nesta passagem, provavelmente,
a expressão “estrela da manhã” se trate de um escárnio, de uma ironia
contra um rei prepotente que se achava um deus. N o caso de Satanás,
0 título deve apenas ser entendido como figurado, visto que no livro
de Jó os anjos são chamados de estrela da alva ou estrela da manhã (Jó
38.7) onde “estrela da alva” forma um paralelismo sinonímico com a
expressão “filhos de Deus”, os Bnei ha’Elohiym. E F. Bruce, corrobora
essa nossa assertiva em seu Comentário Bíblico, ao dizer:

“A fundação e a construção da terra foram acompanhadas


da música das estrelas matutinas, que provavelmente são a

213

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
mesma coisa que os “filhos de Deus”, os anjos”. (BRUCE,
EF, Comentário Bíblico NVI, Antigo e Novo Testamento,
p. 748, Editora Vida - São Paulo).

Sendo assim, a expressão “estrela da manhã”, em princípio, é


atribuída de forma irônica ao rei da Babilônia e, em segundo lugar, é
aplicada de forma figurada a Satanás, à luz da interpretação das profecias
de dupla referência.
E, em terceiro e último lugar, o Senhor Jesus, em Apocalipse,
na carta escrita à igreja de Tiatira, promete dar, como prêmio, aos
vencedores, “a estrela da manhã”, “E ao que vencer e guardar até ao fim
as minhas obras ... dar-lhe-ei a estrela da manhã” (Ap 2.26-28, grifos do
autor).
Nessa passagem, a expressão “estrela da manhã” não é um título
atribuído a uma pessoa humana ou sobrenatural, mas a algo a ser dado
como prêmio aos vencedores. Por outro lado, como pondera F. F. Bruce,
“estrela da manhã”, pode ser uma alusão ao próprio Cristo, a quem a
mesma expressão é atribuída em Apocalipse 22.16.
“Isso deve ser entendido em relação a 22.16, em que Jesus
se autodenomina “a resplandecente estrela da manhã” - talvez uma
alusão à “estrela [...] de Jacó” anunciada por Balaão em Nm 24.17. O
crente vencedor, assim se deduz, vai compartilhar o governo do Senhor
Vencedor (cf. 3.21).
Apesar dessa ponderação de F. F. Bruce, vale salientar que a
expressão em Apocalipse 22.16 é diferente de Apocalipse 2.28. Enquanto
nesta passagem a expressão é “estrela da manhã”, em Apocalipse 22.16,
a expressão é “resplandecente estrela da manhã”, o que faz uma grande
diferença. É possível que o Senhor Jesus se autodenomine como a
“resplandecente estrela da manhã”, para se distinguir da “estrela da
manhã” que aparece nas passagens de Is 14.2 e Apocalipse 2.28. Esta é
apenas uma opinião para se penar a respeito.
Poderiamos apresentar a expressão “estrela da m anhã”, em
Apocalipse 22.16, como sendo atribuída a Cristo, não fosse o adjetivo

214

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cunosidaães BlHicas


“resplandecente” que a faz se destacar das demais. Pois Apocalipse
22.16 apresenta-o como a “resplandecente estrela da manhã”, a luz que
ilumina a Santa Cidade, a nova Jerusalém (Ap 21.23,24).

E S T A D O
‫ — י‬------------- I N T E R M E D I Á R I O --------------------
E M M A T E U S
1 0 . 2 8

“E não temais os que matam 0 corpo e não podem matar a alma; temei,
antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo"
(Mt 10.28).

Geralmente quando os defensores da doutrina da imortalidade


da alma citam a parte a, de Mateus 10.28, considerada a criptonita do
mortalismo, pois ela prova de forma cabal, completa e de uma vez por
todas, que a alma é imortal, visto que foi o próprio Senhor Jesus que
disse isso: “E não temais os que matam o corpo mas não podem matar
a alma”. O que Jesus está afirmando? Que alguém pode até matar o
seu corpo, mas jamais poderá matar a sua alma. Isso por si, só, é uma
prova irrefragável de que a alma é simplesmente imortal, os mortalistas
logo disparam a acusação de parcialidade, alegando que estamos sendo
parciais ao citar o versículo pela metade. E reiteram, dizendo: “Por que
vocês não citam a parte b, do versículo, onde é dito que Deus pode
matar a alma?” “Temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno
a alma e o corpo”.
Bem, que a alma é imortal, nós não temos qualquer dúvida. Pois
isso ficou provado através da parte a, do versículo. Mas, e quanto à
segunda parte de Mateus 10.28? Como responder satisfatoriamente a
segunda parte do texto?
Antes de tudo, vale a pena registrar que o verbo apóllimi que
aparece em Mateus 10.28 é polissêmico e deve ser entendido à luz do

215

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
contexto. Logo, ele pode significar: “perecer, destruir, estragar, perder,
matar etc. Diante desse fato, como saber qual desses significados se
ajusta melhor a esse texto? Em primeiro lugar, se admitirmos a morte
da alma, colocamos em xeque a afirmação de Jesus de que a alma não
pode morrer. Mas suponhamos que Deus realmente irá matar a alma,
o que sabemos que Ele não irá fazer. Mas a pergunta é: quando isso
ocorrerá? Agora ou no futuro. Supondo que seja no futuro, surge outra
indagação, uma vez que Deus irá matar as almas dos ímpios somente
no futuro e, mais precisamente, no geena que ainda não existe. Pois
a palavra inferno, em Mateus 10.28, é uma tradução para o geena, o
lago de fogo que será inaugurado pela besta e pelo falso profeta, depois
por Satanás e, posteriormente pelos anjos e por todos os ímpios que
não se arrependeram, para onde vão as almas dos ímpios uma vez que
Deus, segundo a interpretação mortalista, matará as almas dos ímpios
no geena que nem sequer existe? Ora, uma vez que as almas só serão
mortas no geena, onde estão as almas dos ímpios que morreram desde
Caim até os nossos dias. Pois seus corpos morreram, uma vez que Jesus
disse que o corpo morre, mas não a alma, onde elas estão?
O mortalista nega a imortalidade da alma, mas não tem como
negar a existência de um estado intermediário.
Como podemos ver, mesmo que o mortalista tente negar a
imortalidade da alma, obrigatoriamente terão que admitir a existência
de um estado intermediário, não somente para os ímpios, mas também
para os justos, visto que ambos têm uma alma que sobrevive à morte do
corpo.
O mortalismo nega tanto a doutrina da imortalidade da alma
quanto a existência do estado intermediário, ou seja, o lapso temporal
entre a morte e a ressurreição. Mas pelo que vimos, o texto de Mateus
10.28 é um xeque-mate no argumento mortalista da não existência do
lapso temporal entre a morte e ressurreição.
Portanto, afirmar que Deus irá destruir ou matar as almas no
lago de fogo, antes de tudo, é admitir que o homem não é uma alma,
mas que ele tem uma alma que, segundo eles, será morta no final. Além

216

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


disso, é admitir que a alma não morre com a morte do corpo, mas que
continua existindo num estado intermediário o qual eles vivem a negar,
mesmo que sem êxito ou sucesso.

F A Z E R A M I G O S
---------------- C O M A S R I Q U E Z A S -----------------
D A I N J U S T I Ç A ?

“E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça,


para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos
tabemáculos eternos”
(Lc 16.9).

Humildemente, queremos confessar que essa é a mais difícil de


todas as expressões apresentadas por Jesus, e a que mais divide opiniões
entre os teólogos e comentaristas. Diante de tal complexidade,
reconheço as minhas limitações. Por essa razão, honestamente vamos
haurir os argumentos, de uma plêiade de comentaristas, que mais se
aproximem daquilo que entendemos que esteja mais próximo da
compreensão dessa tão enigmática expressão de Jesus.
O administrador é intimado a prestar contas da sua mordomia
pelo fato de estar sendo acusado de ter sido infiel na administração
dos recursos que o seu senhor lhe havia confiado. Sabedor disso, agiu
rapidamente remarcando, para menos, os valores que os devedores
deviam ao seu senhor. O texto mostra claramente que o senhor daquele
mordomo o elogiou pela sua atitude. Talvez, não pela sua moral, mas
pela sua astúcia, como pondera D. A. Carson: “O administrador foi
elogiado por sua astúcia e não necessariamente por sua moral”. Pois
agiu de forma prudente ao pensar, mesmo que de um modo egoísta,
no seu futuro (Lc 16.8). Mas o grande enigma começa a surgir a partir
da expressão proferida por Jesus: “granjeai amigos com as riquezas da
injustiça”. Como assim? Estaria Jesus propondo que os discípulos ou os

217

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
fariseus devessem agir com injustiça? Ora, em Mateus 23 ele condena
veementemente os escribas e fariseus por falta de amor, de fé e por
agirem com injustiça. Logo, não podemos pensar que fosse essa a
intenção de Jesus nesse texto de Lucas.
Alguns comentaristas entendem que o mordomo não agiu
com desonestidade para com o seu senhor, mas apenas reduziu 0
lucro exagerado do seu senhor, devolvendo aquilo que realmente era
justo para os devedores. Outros, porém, entendem que ele de fato
agiu com esperteza dando prejuízo para o seu senhor, ao beneficiar os
seus devedores com o fim de ser favorecido no futuro. Seja qual for a
motivação, a verdade é que ele estava preocupado com o seu futuro. A
essa altura, Jesus pronuncia o que consideramos um grande enigma a ser
solucionado.

“E eu vos digo: granjeai amigos com as riquezas da injustiça,


para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos
tabemáculos eternos” (Lc 16.9).

A pergunta é: como devemos entender a expressão de Jesus,


“granjeai amigos com as riquezas da injustiça”, encontrada nesse texto?
Segundo Leon Morris, a moral dessa expressão de Jesus pode
ser entendida da seguinte maneira: O s seguidores de Jesus devem usar
seu dinheiro para seus propósitos espirituais tão sabiamente quanto os
filhos deste mundo o usam para os seus alvos materiais” (MORRIS,
LEON, Opus cit., p. 234).
D. A. Carson, em seu Comentário Bíblico, faz a seguinte
ponderação:

“A mensagem da parábola é polêmica. Seu propósito podería


ser simplesmente o de exortar o povo a se preparar com o
mesmo zelo e prudência com que o administrador se preparou
para a crise provocada pela pregação de Jesus. Por outro
lado, o comentário acrescentado por Jesus, dizendo que uma

218

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades BrWrras


astúcia muito maior é demonstrada pelas pessoas do mundo
do que pelos filhos de Deus, pode indicar que a parábola era
dirigida aos discípulos (8) ou aos fariseus, cuja ganância os
estava excluindo da amizade de Deus (14; cf 11.39-41). A
questão, portanto, seria que as pessoas devem aprender com
o administrador e utilizar suas riquezas para fazer de Deus
um amigo, de modo que, quando o dinheiro já não tiver
para eles nenhuma valia, Deus os receba em sua presença
(9). Uma terceira possibilidade é a de que o administrador
da história não estava, de fato, agindo com desonestidade.
Em vez disso, ele podería estar livrando os devedores dos
juros exorbitantes que lhes haviam sido impostos (de forma
totalmente ilegal) quando os empréstimos foram feitos”
(CARSON, D. A, opus cit., p. 1514).

Para fecharmos essa questão, evocamos o argumento de Klyne


Snodgrass, que, diga-se de passagem, achei-o bem interessante, para ele
as riquezas injustas devem ser interpretadas como:

“O dinheiro deste mundo, que tende a gerar corrupção”. E,


ele afirma que: “Granjear amigos para nós mesmos por meio
de riquezas ilícitas”, portanto, só pode significar “granjear
amigos pelo dinheiro, o qual é facilmente utilizado de
maneira errada”. E quando o dinheiro faltar, diz ele: “poderia
ser uma maneira figurativa de se referir à morte ou ao final
deste mundo, ou seja, o momento em que a riqueza terrena,
ou os bens terrenos chegassem ao fim”.

A minha humilde opinião, no entanto, é que as palavras de


Jesus são uma ironia, como querendo dizer: “dediquem-se inteiramente
às suas vidas na aquisição de riquezas deste mundo sem se preocuparem
com as celestiais, pois agindo assim, quando vocês deixarem esta
elas garantirão uma vida eterna nos céus! Se vocês decidiram confiar

219

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
em Mamom, dediquem-se a ele de corpo e alma. Pois quando vocês
partirem desta vida, certamente ele vos garantirá um lugar de bem-
aventurança nos tabemáculos eternos!” Na verdade, a mensagem de
Jesus é justamente o contrário. Seu propósito é chamar a atenção para
o fato de que as riquezas deste mundo não podem nos garantir um lugar
lá no céu. Ao jovem rico, depois de havê-lo amado, disse:

“Vai, e vende tudo quanto tens, e dá-0 aos pobres, e terás um


tesouro no céu” (Mc 10.21).

O filho pródigo, assim que recebeu parte da herança, de forma


perdulária, tentou fazer muitos amigos. Mas só conseguiu fazê-los
enquanto estava de posse das riquezas. Assim que estas acabaram, ficou
só e, para sobreviver, precisou exercer o ofício considerado como o mais
desprezível e abjeto pelos judeus, o de apascentar porcos. Pois, de acordo
com a Mishná, estava proibida a criação de porcos em todo o território
de Israel: “Não podem criar porcos em nenhum lugar” (Mishná - Babá
Qamá 7.7).
Por esse texto fica evidente que Jesus trabalhava na contramão
da busca insana das pessoas pelas riquezas, como se estas lhes garantissem
o futuro eterno no céu. Ele advertiu os discípulos e a multidão, de forma
enfática, no sermão do Monte, dizendo: “Ninguém pode servir a dois
senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um
e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (M t 6.24).
O apóstolo Paulo, na sua primeira carta a Timóteo, faz a seguinte
advertência:

“Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que


nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento e com que nos
cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser
ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque
0 amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa

220

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos
com muitas dores. Mas tu, 6 homem de Deus, foge destas
coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, 0 amor, a paciência, a
mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna,
para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão
diante de muitas testemunhas” (lT m 6.7-12).

As riquezas não podem ser um fim em si mesmo. Elas devem


ser usadas com parcimônia e em prol do Reino de Deus. Somos apenas
mordomos de Deus a quem Ele confiou os seus bens. No momento
certo Ele pedirá conta da nossa mordomia. Não permitamos, jamais,
que as riquezas sejam o senhor da nossa vida. Pois, não somos servos
de Mamom, mas sim, de Cristo Jesus, Nosso Senhor e Rei (Mt 6.24; Cl
3.1-4; Fp 3.7-9).

__________ F I L H O DA ___________
D E S O B E D I Ê N C I A

“Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas


coisas vêm a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”
(Ef 5.6).

A palavra filho, no texto bíblico, nem sempre tem um significado


biológico. A palavra hebraica para filho é ben, e pode significar “um
filho do ponto de vista biológico, um descendente, um membro do
mesmo clã, um descendente distante etc.” Não obstante, no texto de
Efésios 5.6, a palavra filho aparece ligada ao substantivo desobediência
na expressão “filho da desobediência”. Daí, surge a curiosidade acerca
do que realmente significa a expressão: “Filho da desobediência”? E
importante salientar que apenas o significado linguístico de algumas
palavras na língua grega ou hebraica não é o suficiente para entendermos
ou mesmo descobrir o significado de muitas expressões que aparecem

221

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
no texto bíblico. Muitas expressões, na Bíblia, estão carregadas de
um forte teor cultural que a sua compreensão depende, num primeiro
momento, do conhecimento da história, da cultura e dos costumes dos
povos bíblicos.
No caso da expressão: “filhos da desobediência”, que aparece no
texto, deve ser interpretada à luz de uma curiosidade do pensamento
hebraico conhecido como “semitismo ou hebraísmo”. Os hebreus eram
acostumados a chamar uma pessoa filho daquilo ou da coisa que ele
praticava. Assim, um filho da desobediência é aquela pessoa que vive
na prática da desobediência. Acerca disso, afirma Joseph Angus:
“Era próprio do hebreu chamar a uma pessoa que tinha uma qualidade
particular, ou era inclinada a certo mal, o filho dessa qualidade ou
desse mal” (ANGUS, JOSEPH, opus cit., p. 180). Vendo desse modo,
entendemos que a expressão: “filho da desobediência” significa: “pessoa
desobediente ou que anda na desobediência”.

F I L H O D A L U Z
(Lc 16.8; Ef 5.1,2,8-10)

Segundo podemos depender da visão cultural do povo hebreu,


como explicado, “filho da luz” significa: “pessoa que pratica boas obras,
que vive em conformidade com a Palavra de Deus, pessoa que faz o que
é certo”.
De acordo com o Senhor Jesus, os filhos da luz são conhecidos:

1. Pela prática da verdade (Jo 3.21);


2. Suas obras são feitas em Deus (Jo 3.21).
Paulo, na epístola aos Efésios, afirma que os filhos de Deus:
1. Apresentam a bondade, a justiça e a verdade (Ef 5.9);
2. Aprovam o que é agradável ao Senhor (Ef 5.10);
3. Não se comunicam com as obras infrutuosas das trevas,
mas as condenam (Ef 5.11).

222
D l C l O N A R l O d í palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
F I L H O DA
P E R D I Ç Ã O
(Jo 17.12; 2Ts 2.3)

“Filho da perdição”, longe de ser alguém que foi predestinado por


Deus para viver como um perdido e sem nenhuma chance de salvação,
como afirmam os calvinistas, é mais um semitismo ou hebraísmo que
tem como finalidade descrever “uma pessoa que vive como um perdido”.
Perdido, porque, podendo escolher a luz (Jesus) “amou mais as trevas do
que a luz” (Jo 3.19-21).
No Novo Testamento, existem dois personagens que receberam
esse epíteto (palavra ou expressão que se associa a um nome ou pronome
para qualificá-lo). Um deles é Judas Iscariotes, por conta da sua vida e
conduta, e o outro é o anticristo, também conhecido, em 2Ts 2.3, como
“0 homem do pecado”, o “filho da perdição”. Sendo Deus Amoroso,
Justo, Santo e Bom, não podemos aceitar contra Ele a acusação infame
de que Ele predestina alguém para ser filho da perdição, no sentido de
que este já tenha o seu destino selado para a perdição eterna ou para
0 inferno. Pois Deus não se compraz na morte do ímpio (Ez 18.23; Jo
3.16; Rm 11.32; lT m 2.4; T t 2.10). Logo, os que se perdem, se perdem
por uma decisão livre da sua vontade e não porque Deus os tenha
decretado, desde a eternidade, a sua perdição eterna como creem alguns
calvinistas. Um claro exemplo temos na pessoa de Caim, para o qual
Deus disse que se ele quisesse podería agir de modo a ser aceito por
Ele. Mas Caim, por um ato livre de sua vontade, tomado pela inveja,
preferiu seguir a voz da velha natureza a seguir a voz de Deus (G n 4.6,7)
e, por conta disso, é descrito por João, o Evangelista, como aquele que
era do maligno (ljo 3.12).

223

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
FILHO DAS
T R E V A S
(lTs 5.5; Ef 5.8,11-13)

Seguindo a mesma linha de argumentação dos tópicos


abordados, tendo como base o hebraísmo, já explicado, filhos das trevas
são todos aqueles cujas obras não são boas, nem feitas em Deus, por
serem realizadas em rebelião à sua vontade, não querem vir para a luz.
As trevas, portanto, são as trevas do pecado no qual eles vivem e se
comprazem em assim viver (Jo 3.19,20). Em Efésios 5.3-8, o apóstolo
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, descreve de forma clara o modus
vivendis (a maneira de viver) dos filhos das trevas. Assim e desse modo,
todos nós antes andávamos. Mas pela graça e bondade de Deus, hoje
somos filhos da luz, procurando viver de um modo digno, a fim de
agradar a Deus, fazendo a sua vontade.

F I L H O
DE BELI AL

( ‫ ב נ י ב ליי ע ל‬Beney Beliyya'al, “filhos de Belial” - ISm 2.12).


“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial...” (ISm 2.12).

Frequentemente vemos essa expressão: “filho de Belial ou filhos


de Belial” no texto do Antigo Testamento. A pergunta é: o que significa
ser filho de Belial, seja no singular ou no plural, como aparece nas
Escrituras?
Antes de tudo, vale lembrar que essa expressão, assim como
algumas que já foram vistas, é um hebraísmo ou semitismo, expressão
própria da língua e do pensamento hebraico, onde descrevemos uma
pessoa pelo seu comportamento ou pelas suas atitudes, de modo que
“filho da luz” é aquele que “anda na luz”, “filho das trevas” é aquele
que “anda em trevas” e “filho de Belial” é aquele que tem uma atitude

224

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


condizente com essa expressão, que veremos a seguir.
A Enciclopédia da Bíblia, ao comentar a palavra Belial, diz:
“Em geral, entende-se que essa palavra seja derivada de duas palavras
hebraicas comuns, que significam “sem” e “lucrar”, resultando daí
“indignidade” ou “impiedade”. A partir do conceito geral de “falta de
valor”, o pensamento moveu-se para a esfera da força moral, resultando
daí o sentido de “impiedade” (...). Quase sempre o uso de Belial no
AT está ligado a palavras como “filho”, “filha”, “homem” ou “filhos”.
Está ligada a “filha” (ISm 1.16); “coisa” (Dt 17.4); “homem” (ISm
25.25; 2Sm 16.7); “testemunha” ((Pv 19.28); “pessoa” (Pv 6.12);
“homens” (ISm 30.22) e “filhos” (Dt 13.14; ISm 2.12). O sentido é
de indivíduos extremamente ímpios (Jz 19.22; ISm 10.27). O termo
ilustra pecadores do pior tipo. Há quatro exemplos nos quais o termo
aparece como sinônimo de destruição: “torrentes de impiedade (SI
18.4); “peste maligna” (SI 41.8, lit. “coisa de Belial”); “conselheiro vil”
(Na 1.11); “homem vil” (Dn 11.21). (Enciclopédia da Bíblia, vol. 1, p.
728, Editora Cultura Cristã, I a Edição, São Paulo 2008).
Strong define a palavra Belial, do hebraico l[;Y”lib. Beliyya'al,
como: “sem proveito, inutilidade, destruição, iniquidade, mal, perverso”.
A palavra Belial, segundo Strong, “sugere a condição de não servir para
nada e, por essa razão, expressa o conceito de iniquidade” (Jó 34.18;
Pv 6.12; Na 1.11). O termo é aplicado aos perversos (Dt 15.9; ISm
30.22); perjuros (lR s 21.13; Pv 19.28); e os que promovem rebelião
contra a autoridade de um rei (2Sm 20.1; 2Cr 13.7) ou ainda a Deus
(Dt 13.13,14). Este termo não foi tratado como nome próprio pelos
tradutores da LXX, mas aparece, em sua forma grega, como um nome
para o diabo nos Manuscritos do Mar Morto e no Novo Testamento
(2C0 6.15). (Bíblia de Estudo palavras Chave, p. 1557, CPAD, 4a
edição, Rio de Janeiro).
No primeiro livro do profeta Samuel, os sacerdotes, filhos de Eli,
Hofni e Fineias, são chamados de “filhos de Belial”: “Eram, porém, os
filhos de Eli “filhos de Belial”; não conheciam ao Senhor” (ISm 2.12).
Esse epíteto, a eles atribuído, não era sem razão. Pois os filhos de Eli

225

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
viviam completamente desviados da presença e propósito de Deus, como
é denunciado no versículo seguinte: “Era, pois, muito grande o pecado
destes moços perante o Senhor, porquanto os homens desprezavam a
oferta do Senhor... Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto
seus filhos faziam a todo Israel, e de como se deitavam com as mulheres
que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação. E disse-
lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos
malefícios” (ISm 2.22,23).
Ao fazer alusão a esta expressão: “filhos de Belial”, Joseph
Angus dá a seguinte explicação: “Filhos de Belial, isto é, da vileza, visto
que no Antigo Testamento “Belial” não é, como se tem imaginado, um
nome de um ídolo ou demônio, mas o de uma qualidade em abstrato”
(ANGUS, JOSEPH, História Doutrina e Interpretação da Bíblia, p.
180, Lisboa, 1917).
No Sefer Shemuel é feita alusão aos filhos de Eli com as seguintes
palavras: “E os filhos de Eli eram homens desprezíveis: perversos. Apesar
de serem filhos de um homem justo e devoto, a sua conduta era como
se fossem de um homem malvado” (Sefer Shemuel, p. 15 - Editora
Maayanot - 2005).

F I L H O
DE D A V I

“E ouvindo que era Jesus de Nazaré, começou a clamar e a dizer: Jesus,


Filho de Davi, tem misericórdia de mim!"
(Mc 10.47)

A expressão filho de Davi trata-se de um hebraísmo com dois


significados muito curiosos. Longe de significar que Jesus era filho
biológico, em primeiro grau, de Davi, a expressão nos remete para o
costume judaico de designar por filho um descendente próximo ou
distante. No caso de Jesus, Ele era um descendente distante de Davi.

226

D I C I O N Á R I O dtpeúavras, expressões, ituerpreiaçãoe curiosidades Bibiicas


Pois entre Davi e Jesus, temos um lapso temporal de cerca de quase mil
anos. Por essa razão, ser filho de Davi, nesse contexto, equivalia dizer
que ele era um descendente de Davi ou da casa de Davi, da linhagem
de Davi, isto é, de sangue real.
Mas ser “filho de Davi”, além do que já foi explicado, tem outras
implicações teológicas que revelam a identidade do Messias. Pois a
expressão “Filho de Davi” era um epíteto para designar o Messias. Pois
0 Messias, isto é, o Cristo, na esperança de Israel e dentro da escatologia
judaica, viria da descendência de Davi, da casa de Davi, da linhagem
de Davi, de sangue real e para libertá-los dos execrados romanos, do
poder temporal, estabelecer a paz na terra e cumprir tudo o que a seu
respeito está escrito na Torá, nos Profetas e nos Escritos. Logo, quando
Bartimeu, o cego, e também a mulher siro-fenícia clamaram por Yeshua
Ben David Lachem ‘alai, “Jesus Filho de Davi, Misericórdia sobre mim,
eles estavam simplesmente reconhecendo, vendo e confessando aquilo
que a elite judaica, apesar de serem versados no Tanak (Canon Judaico
do Antigo Testamento) não conseguiam ver e nem mesmo perceber,
que Jesus, o filho de José e Maria, o carpinteiro de Nazaré da Galileia,
era o Messias, o Filho de Deus, tão esperado por Israel.

F I L H O
DE D E U S

A expressão Filho de Deus possui múltiplos significados e pode


ser atribuída a pessoas diferentes completamente diferentes. Numa
escala hierárquica, poderiamos apresentá-la da seguinte maneira:

1 - CRISTO CO M O FILHO DE DEUS

A expressão Filho de Deus, usada em relação a Cristo (Mt 3.17;


17.5; Jo 1.14; 3.16; Hb 1.5-8) no Novo Testamento, descreve a sua
divindade. Pois Cristo, apesar de ser uma pessoa distinta do Pai, possui

227

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a mesma homoousios, ou seja, a mesma essência, a mesma substância
Tanto o Pai como o Filho participam de uma mesma divindade, de
uma mesma natureza divina, apesar de, como já enfatizamos, serem
pessoas diferentes. Em outras palavras, o Filho é Deus assim como 0
Pai também é Deus. Nesse sentido não há diferença entre eles. Nessa
perspectiva, Cristo é o único Filho de Deus. E, por essa razão, João 0
descreve como o monogenou/j para. patro.j Monogenous pará Patrós,
ou seja o “Unigênito do Pai” (Jo 1.14).

2 - OS ANJOS CO M O FILHOS DE DEUS

Os anjos, em várias passagens do Antigo Testamento, com


exceção de Gênesis 6.2,4, onde essa expressão, de acordo com 0
contexto, está relacionada com a linhagem piedosa de Sete (leia o meu
livro: Perguntas Difíceis de responder, vol. 3, onde dedico 97 páginas
para explicar a questão sobre: “quem São os Filhos de Deus em G n 6.2?)
são descritos como os Beney há’Elohiym, ou seja, “os filhos de Deus”. E
como tais, são inferiores a Cristo, no sentido de que Cristo, como Filho
de Deus, além de ser uma pessoa divina, ou seja, Deus, como o Pai é
Deus, Ele, também, é o Criador de todas as coisas tanto no céu como
na terra. E isso inclui todo o mundo angelical, nas suas mais diferentes
categorias e hierarquias (Jo 1.1-3; Cl 1.16). Portanto, os anjos são filhos
de Deus pelo fato de terem sido criados por Ele. Eles não existem por si
mesmos, como é o caso das três pessoas da divindade, o Pai, o Filho e 0
Espírito Santo. Pois houve um tempo em que os anjos não existiam.

3 - 0 HOMEM CO M O FILHO DE DEUS

Existem três conceitos teológicos para descrever o homem como


filho de Deus:

1. Filho por adoção: Entendemos por filho por adoção,


todo aquele que depois de ter confessado a Cristo como

228

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


seu único Senhor e Salvador arrependeu dos seus pecados,
foi justificado pela fé, salvo pela graça de Deus, nasceu de
Deus, ou seja, passou pelo processo do novo nascimento,
da regeneração e, por isso foi integrado ao corpo místico de
Cristo que é a igreja (Rm 10.9,10; Ef 2.8-10,19; IC o 12.13;
Jo 3.3,5; ljo 3.1,2).

2. Filho por criação: Nesse sentido, assim como os anjos, o


homem foi criado por Deus (G n 1.26,27; 2.7) e, portanto,
veio a existir, no tempo, pela atividade criadora de Deus.
Neste caso, o homem é designado filho de Deus por criação.
Nesse sentido, todos os homens, sejam eles bons ou maus,
justos ou ímpios, todos são filhos de Deus. Pois o diabo não
os criou. Não obstante, quando encontramos a expressão,
“filhos do diabo ou filhos do maligno”, relacionada ao
homem, trata-se de um hebraísmo que é usado para
descrever alguém que tem um modus vivendis, ou seja, um
modo de viver, condizente com o diabo, com o maligno e
não que o diabo tenha criado algum ser humano e, por isso,
tenha o direito de reclamar a sua paternidade.

3. Filho por eleição: Neste sentido, apenas Israel pode


reclamar esse direito. Pois somente o povo hebreu, entre
todas as nações da terra, foi eleito por Deus para ser o seu
povo especial (Ex 19.5,6). E vale lembrar, aqui, que o termo
eleição, em relação a Israel, não é soteriológico. Pois do
contrário, teríamos que admitir que toda nação de Israel,
sem exceção, desde a chamada de Abraão, para formar esse
povo, será salva. Mas isso, não tem apoio nas Escrituras.
Logo, a eleição de Israel teve um propósito; Deus a elegeu
para cumprir o seu desígnio apresentado em Gênesis 12.1-3.

229

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
F I L H O S
DO D I A B O

“Vocês são do diabo, que éopaide vocês, e querem satisfazer


os desejos dele. Ele foi assassino desde o princípio e jamais se
firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele
profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso
e pai da mentira"
(Jo 8.44).

Filho do diabo, nas palavras de Jesus, tem a ver com aquelas


pessoas que que andam em conformidade com os princípios do diabo,
isto é, mentindo, vivendo à margem da verdade. No evangelho segundo
João, Jesus usou essa expressão para designar os judeus que buscavam
acusação contra Ele para o matar, dizendo: “Vocês são do diabo, que
é o pai de vocês, e querem satisfazer os desejos dele. Ele foi assassino
desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há
verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque
é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).

______________ F I L H O ______________
D O I N F E R N O

A expressão “filho do inferno” trata-se de um semitismo ou


hebraísmo com o significado de alguém que, por sua conduta, é um forte
candidato a ser lançado no geena, no lago de fogo. Tasker, ao comentar
essa expressão, afirma:

“Filho do inferno é literalmente “filho da geena”, expressão


judaica que significa “digno de sofrer castigo na vida futura”
(Tasker, R.V.G, Mateus, Introdução e Comentário, p. 175
- Ia edição 1980, Editora Hagnos - São Paulo).

23 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cunoudades Bíblicas


,_____________ F I L H O ______________
D O M A L I G N O

A expressão idiomática “filho do maligno” não foi usada por


Jesus para dizer que alguém é filho do maligno do ponto de vista da
criação, ou como se o maligno fosse o seu criador, mas ela é atribuída
exclusivamente aqueles que vivem à margem da Palavra de Deus e em
gritante rebeldia à sua vontade e em conformidade com o maligno.
Essas pessoas não andam na luz, não se comportam como filhos de Deus,
mas vivem de acordo com os princípios do maligno. Por essa razão, ser
chamado de filho do maligno significa dizer que alguém vive de acordo
com a vontade do maligno, na prática das suas más obras.

...____________ F I L H O S ______________
DO R E I N O

“E os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores ; ali,


haverá pranto e ranger de dentes”
(Mt 8.12).

Depois de entrar na cidade de Cafarnaum, um centurião rogou


a Jesus para que curasse o seu criado que era paralítico. Mas ao dizer ao
centurião que iria até a sua casa para curar o seu criado, o centurião
revelou uma fé que nem mesmo em Israel Jesus havia visto. Pois ele
afirmou que era desnecessário Jesus ir à sua casa, pois bastava apenas
uma palavra e ele tinha certeza de que o seu criado seria curado.
Maravilhado com tamanha fé, Jesus disse: “Em verdade vos digo que
nem mesmo em Israel encontrei tanta fé” (Mt 8.10).
Logo em seguida Ele afirma que: “Muitos virão do O riente e do
Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no Reino
dos Céus; e os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores; ali
haverá pranto e ranger de dentes” (M t 8.11,12).

23!

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
A pergunta é: quem são os filhos do Reino aos quais Jesus está
fazendo referência? E essa pergunta que pretendemos responder nas
linhas a seguir.
Bem, a expressão “filho da luz”, filho das trevas” etc., como
já sabemos, trata-se de uma figura de linguagem muito comum no
pensamento semítico. Logo, precisamos descobrir o que está por trás
desse semitismo, ou hebraísmo. Levando em consideração que Jesus
falava para um auditório judeu, com exceção do centurião romano, ao
afirmar que muitos viriam do O riente e do Ocidente, esses muitos são
uma referência aos gentios que pela fé viriam a Cristo para receberem
a salvação e se assentarão à mesa, com os patriarcas, lá no céu, por
ocasião da ceia do Cordeiro (Ap 19.7-9). Sendo assim, quem são os
filhos do Reino senão os judeus incrédulos, descendentes de Abraão,
que apesar de terem o privilégio de ter o Messias, de Israel, junto deles,
por causa da sua incredulidade não podiam recebê-lo, como afirma
João, o evangelista: “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas a todos que o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.11,12)?
Portanto, os filhos do Reino são os judeus, descendentes de
Abraão, segundo a carne. Pois a eles o Reino foi prometido e no reino
milenar essa promessa se cumprirá. Pois o remanescente judeu, por
ocasião da segunda fase da vinda de Jesus, o reconhecerá como o Messias
de Israel e cumprir-se-á o que Jesus disse em Mateus 23: “Porque eu vos
digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o que
vem em nome do Senhor!” (M t 23.39), e, também, irá se cumprir o que
foi profetizado pelo profeta Zacarias acerca do remanescente de Israel
(Zc 12-14). Os que rejeitaram o Messias, o Senhor Jesus Cristo, serão
lançados nas trevas exteriores, assim como todos os demais incrédulos e
rebeldes à Palavra de Deus. Mas o remanescente, que confessar que Jesus
é o Cristo, Senhor e Salvador, será salvo como também Paulo afirma
nas suas epístolas (F1 2.9-11; Rm 11.26). Pois “os judeus pensavam que
tinham um direito natural aos privilégios do Reino pelo fato de serem
descendentes de Abraão (Mt 3.9). Porém, o mero nascimento natural

232

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


não dava a filiação espiritual, como o Batista já havia ensinado antes
de Jesus” (ROBERTSON, A. T, Comentário A l Texto Griego Del Nuevo
Testamento, p. 32, Editorial Clie, Barcelona 2003). Mas para ser filho por
adoção, ser um verdadeiro filho de Deus, para gozar todos os privilégios
do Reino dos Céus, é necessário crer em Cristo e permanecer na fé até
ofim (Jo 1.11,12; 3.3,5,16).

FILHO DOS
P R O F E T A S
(2Rs 4.10)

A expressão filho dos profetas, encontrada no Antigo


Testamento, é mais um semitismo ou um hebraísmo como uma
referência aos discípulos dos profetas, aos chamados, na língua hebraica,
de talmidim, “discípulos”. Além do chamado para ser profeta, os
candidatos ingressavam numa escola de profetas para serem preparados
para o ministério profético. Na época dos profetas Samuel, Elias e
Eliseu, havia algumas dessas escolas em Israel. No primeiro livro dos
Reis, encontramos Obadias afirmando que, no seu temor a Deus, por
causa da perseguição que Jezabel desencadeou contra os profetas do
Senhor, ele escondeu cem profetas em duas cavernas de cinquenta em
cinquenta para livrá-los da fúria da rainha idólatra.

-------------------- G U I A S C E G O S ! ---------------------

‘‘Condutores cegos! Coais um mosquito e engolis um camelo”


(Mt 23.24).

Na sua repreensão aos escribas e fariseus Jesus, como era seu


costume, apresenta duas expressões idiomáticas que merecem toda a
nossa atenção.

233

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Após proferir vários ais contra esses dois grupos religiosos, Ele
passa a chamá-los, em primeiro lugar de “Guias cegos”. Os escribas
eram os intérpretes da lei que, do ponto de vista físico, apesar de
enxergarem muito bem, pois eram os copistas e intérpretes da Torá,
da Lei de Moisés, estavam espiritualmente cegos. Pois não queriam
ver e entender que Jesus era o Messias anunciado na Lei de Moisés.
O legalismo, as tradições, as adições aos mandamentos e a inveja que
eles tinham de Jesus, por causa do seu ministério, havia cegado os seus
olhos espirituais, a ponto de rejeitarem o Messias esperado de Israel.
Eram chamados rahis, condutores do povo, porém, cegos espirituais por
rejeitarem ver a luz do evangelho.
“Eram cegos pelo fato de se negarem a ver a verdade de Deus
e ensinarem a sua própria. Não era uma cegueira de ignorância, como
qualificavam a dos gentios e a de alguns do povo de Israel, mas uma
cegueira voluntária, que consistia em fechar os olhos à realidade para
suhmeter‫ ׳‬se à autoridade do peado e perverter a vontade de Deus”
(PEREZ MILLOS).
Eles valorizavam as coisas no lugar das pessoas e os objetos do
templo no lugar do templo, que era a morada do Deus vivente (Mt
23.17-22).

______________ H O M E M ______________
D O P E C A D O

A expressão “homem do pecado”, do grego ánthropos tes


anomía, é distintiva de um homem que surgirá na História, no período
tribulacional, logo após o arrebatamento da igreja. De acordo com a
Bíblia Sagrada, ele possui vários nomes e entre eles estão: a besta que
subiu do mar, o abominável da desolação, o filho da perdição, a ponta
pequena de Daniel, o iníquo e o anticristo escatológico, visto que há
muitos anticristos. Mas anticristo escatológico haverá apenas um (2Ts
2.1-8; Ap 13.1-8; Dn 9.27 etc.).

234

D I C I O N Á R I O S palavras, expresso«, interpretação e curiosidades Bíblicas


H O M E N S
V A D I O S
(filhos de Belial - 2C rl3.7)

A expressão “homens vadios” tem o mesmo significado de


“Filhos de Belial”, ou seja, homens sem valor; homens cuja moral é
degradante. Veja a expressão: “Filhos de Belial”.

“ L A N Ç A R A M A O
------ DO A R A D O ------
E O L H A R P A R A T R Á S ? ”

“Ninguém que lança mão do arado e olha para


trás é apto para 0 Reino de Deus"
(Lc 9.62).

Um certo homem aproximou-se de Jesus e disse-lhe: “Senhor,


eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha
casa” (Lc 9.62).
Como já vimos na expressão anterior, Eliseu fez esse mesmo
pedido ao profeta Elias e o profeta o atendeu. Mas diante do mesmo
pedido, Jesus teve uma atitude totalmente diferente. Ao ouvir o pedido,
Jesus não pensou duas vezes e deu-lhe a resposta inesperada por ele:
“Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino
de Deus”.
A pergunta é: O que Jesus quis dizer com essa expressão: “Lançar
a mão do arado e olhar para trás?”
Para responder a essa questão, é importante conhecermos um
pouco de geografia nos tempos de Jesus. Esse conhecimento, ligado
à cultura e costume do povo hebreu, lançará luz a essa expressão um
tanto enigmática.
Na época de Jesus, a tecnologia não era avançada como nos

235

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
nossos dias. Por essa razão, os agricultores, para ararem a terra, usavam
o arado como ferramenta.
O que era o arado?
Arado era um instrumento de madeira feito com galho de árvore
contendo uma espécie de enxada para perfurar o solo. O trabalhador
usava um animal para puxar o arado. Com uma mão o trabalhador
conduzia o animal e com a outra ele guiava o arado para abrir o solo.
Caso ele se descuidasse, ao olhar para trás, o arado podería colidir com
uma rocha e se quebrar, e todo o trabalho seria interrompido. Além
disso, ele tinha que fixar sua atenção no serviço, a fim de que as valas
estejam bem retas e que estejam a certa distância umas das outras.
Por essa razão, uma vez que o trabalho era iniciado, com o arado o
trabalhador não podia mais olhar para trás.
Jesus, com frequência, fazia uso da natureza, da zoonímia, da
agricultura, da pesca, do clima etc. para aplicar lições no seu auditório.
Moral da história, aquele que é convocado por Jesus, para fazer parte do
seu exército ou para a obra de Deus, não pode mais olhar para trás, sob
pena de comprometer o seu chamado e a expansão do Reino de Deus
na terra. Somos convidados a olhar somente para a frente, para o alvo
(Cl 3.14,15) e depois cantar como Paulo:

“Combatí o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.


Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual 0
Senhor, justo juiz, rne dará naquele dia; e não somente a mim,
mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2Tm 4.7,8).

L A N Ç A R P É R O L A S
A O S P O R C O S ?

“Nem deiteis aos porcos as vossas pérolas"


(M t 7.6).

23 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O que significa não lançar pérolas aos porcos?
Ao lermos os evangelhos, encontramos dezenas de expressões,
semelhantes a essa de Mateus 7.6, apresentadas por Jesus. Essas
expressões, creio eu, faziam parte da metodologia de ensino de Jesus.
Pois elas encerram verdades que demandam tempo e pesquisa para que
possamos compreendê-las. A primeira coisa que precisamos descobrir,
para entendermos essa expressão de Jesus, é quem são esses porcos para
os quais não devemos lançar as nossas pérolas? E ainda, que pérolas são
essas? São pedras preciosas ou simplesmente um recurso de linguagem
usado por Jesus para se referir a algo de grande valor espiritual?

OS PORCOS

Do ponto de vista cultural, vale salientar que os judeus não


criavam porcos. Pois esses animais, para eles, eram considerados
imundos. Inclusive os criadores de porcos faziam parte do grupo de
pessoas amaldiçoadas. Para se ter uma ideia, “trabalhar na criação
de porcos era considerado como uma maldição, como se pode ler em
escritos rabínicos: “Maldito o criador de porcos” (PEREZ MÍLLOS).
D. A. Carson afirma que: “Os “porcos” não só são animais
impuros, mas também são selvagens e maldosos, capazes de atos
selvagens contra a pessoa” (CARSON, Opus cit., p. 225).
De acordo com a Chave Linguística do Novo Testamento o
filho pródigo, da parábola de Lucas 15, “estava empregado na mais
degradante ocupação conhecida pelos judeus”.
“A criação de porcos era vista com desprezo até mesmo no
mundo greco-romano, e os judeus eram absolutamente proibidos de
criar suínos, já que o Antigo Testamento os classifica como animais
imundos, que não devem ser consumidos ou, sequer, tocados. A
Mishnah afirma de modo explícito: Ninguém poderá criar suínos em
parte alguma” (m. Baba Qamma 7.7), ao que o Talmude acrescenta:
“Maldito seja o homem que procriar suínos e maldito seja o homem
que ensinar a sabedoria da Grécia ao seu filho” (b. Baba Qamma 82b).

237

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
(SNODGRASS, KLYNE, Compreendendo Todas as Parábolas de Jesus,
p. 194, Ia edição, CPAD, Rio de Janeiro, 2010).
De acordo com a Mishnah (Trata-se da codificação mais antiga
da lei oral rabínica, que serviu de base para o Talmud, com a Bíblia, tem
sido o livro sagrado sobre o qual o judaísmo está construído) existem
vários animais que são proibidos pelos judeus. Assim diz a Mishnah:
“Não se pode cuidar de pequenos animais na terra de Israel, mas sim
na Síria e nos desertos de Israel. Não se pode criar galinhas em Jerusalém
por causa das coisas santas (alimentos sagrados que as galinhas podem
manchar com seus bicos), nem podem os sacerdotes fazê-lo em todo
o território de Israel por motivos (das leis que dizem respeito) aos
alimentos puros. Não se pode criar porcos em nenhuma parte” (Mishnah,
2a edição, p. 488, Baba Qamma 7.7, grifos do autor).
Pelo que podemos tirar desse tão importante documento
histórico e de grande relevância para o mundo judaico, a criação de
porcos estava terminantemente proibida. Logo, os porcos a que Jesus
estava se referindo não eram animais, visto que a presença de tais
animais estava expressamente proibida nos territórios de Israel.
Sendo assim, devemos buscar outro sentido para a palavra
“porcos” presente na expressão de Jesus, a fim de que possamos entendê‫׳‬
la. Uma vez que chegamos à conclusão de que os “porcos”, descritos por
Jesus, na verdade, não são “porcos”, ou seja, animais, resta-nos apenas
pensar que esse era um modo figurado de fazer alusão a pessoas cujo
comportamento era semelhante ao dos porcos. Os porcos gostam da
lama, da sujeira e não fazem caso de nada que seja puro ou limpo. Para
eles, um chiqueiro de lama e uma banheira de mármore revestida em
ouro e com águas cristalinas é a mesma coisa. Ora, a analogia feita por
Jesus é bastante apropriada ao comparar as pessoas que não valorizam a
Palavra de Deus. Ao contrário, elas zombam, escarnecem, pisoteiam e
a consideram como algo abjeto. Logo, no dizer de Jesus, não devemos
entregar o tesouro a nós confiado por Deus às pessoas que não lhe dão
o devido valor. Sobre isso, D. A. Carson afirma: “Os porcos pisam as
pérolas (talvez por desapontamento com o fato de não serem bocados de

238

D I C l O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretaçâi) e curiosidades BMicos


alimento”, CARSON, Opus cit.). Paulo mesmo chegou a dizer que: “Ao
homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tt 3.10).
O apóstolo João vai um pouco além ao dizer: “Se alguém vem
ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem
tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”
(2J0 10,11).
De acordo com a ordem imperativa de Jesus, o evangelho deve
ser oferecido a todos os homens, sem exceção. Mas se alguém quer
escarnecer, menosprezar, ridicularizar ou zombar do evangelho, sem
demonstrar o mínimo respeito ou arrependimento pelo que fez, não
podemos ficar perdendo tempt), entregando as nossas pérolas a eles.
Pois, assim como os porcos que levam tudo à lama, eles, de igual modo,
irão menosprezar e pisotear as riquezas celestiais que Deus nos confiou.
A essas pessoas escamecedoras e impenitentes, disse Jesus: “Não lanceis
as vossas pérolas”.
Como ponderamos no artigo, “O que significa lançar coisas
santas aos cães", aqui, fazemos o mesmo. Não lançar pérolas aos porcos
não significa que não devemos evangelizar ou cumprir com a grande
comissão, como afirma D. A. Carson, em poucas palavras:

“Cães” e “porcos” não podem se referir a todos os gentios,


mas, como Calvino percebeu corretamente, apenas as
pessoas de qualquer raça que dão clara evidência de rejeitar
o evangelho com maldoso escárnio e duro desprezo”
(CARSON, D. A, O Comentário de Mateus, p. 226, Shedd
Publicações, Ia edição 2011, São Paulo).”

L O M B O S
C I N G I D O S

“Assim, pois, 0 comereis: os vossos Umbos tingidos"


(Êx 12.11).

239

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
A expressão “Lombos cingidos” ou “Cingir os lombos” aparece
quatorze vezes no Antigo Testamento e duas vezes no texto do Novo
Testamento. A primeira alusão que é feita a ela está registrada no livro
de Êxodo, quando Israel estava se preparando para sair do Egito: “Assim,
pois, o comereis: os vossos lombos cingidos” (Êx 12.11). A segunda
citação aparece no primeiro livro dos Reis em alusão ao profeta Elias
depois que ele se apresentou a Acabe, anunciando a promessa de uma
abundante chuva: “E a mão do Senhor estava sobre Elias, o qual cingiu
os lombos, e veio correndo perante acabe, até a entrada de Jezreel” ( lRs
18.46). A terceira vez, ainda relacionada ao profeta Elias, ela aparece
no segundo livro dos Reis, quando o rei Acazias pede informação sobre
o profeta que interpelou os seus mensageiros: “E ele lhes disse: qual era
o trajo do homem que vos veio ao encontro e vos falou estas palavras?
E eles lhes disseram: Era um homem vestido de pelos e com os lombos
cingidos de um cinto de couro. Então, disse ele: É Elias, o tisbita” (2Rs
1.7,8). Depois, vemos o profeta Eliseu enviando um dos filhos dos
profetas a Ramote-Gileade e lhe fazendo a seguinte recomendação:
“Cinge os teus lombos, e toma uma almotolia de azeite na tua mão e
vai-te a Ramote-Gileade” (2Rs 9.1). No livro de Jó, não é um homem,
mas, sim, o próprio Deus é quem convoca Jó a cingir os lombos, dizendo:
“Agora cinge os teus lombos como homem; e perguntar-te-ei, e, tu,
responde-me” (Jó 38.3). Além dessas passagens, a expressão aparece em
(Jó 40.7; Pv 31.17; Is 5.27; 11.5; 20.2; 32.11; 45.1; Jr 1.17; 13.11). No
texto do Novo Testamento, ela ocorre apenas em Efésios, onde Paulo faz
a seguinte recomendação: “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos
lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça” (Ef 6.14). E, por
último, na primeira epístola de Pedro, onde ele diz: “Portanto, cingido
os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente
na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo” (lP e 1.13).
De todas as passagens citadas no Antigo e no Novo Testamento,
com exceção de Êxodo 12.11; IReis 18.46; 2Reis 1.8; 9.1; Jeremias
1.17 e 13.11, que são literais, todas as demais passagens têm um sentido
figurado.

24 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t citnosidades Bíblicas


Mas, afinal, qual é o significado desta expressão: “cingir os
lombos?”
Entre os povos do oriente, as vestes dos homens e das mulheres
são praticamente iguais, ou seja, é um vestido longo até os pés. Quando
os homens tinham a necessidade de se locomover e ganhar mobilidade,
oque faziam?
Eles levantavam as vestes, até a altura dos lombos, e amarravam-
nas com o cinto. E, dessa forma, ficavam livres e desprendidos para
caminhar, correr ou mesmo guerrear.
Cingir os lombos, portanto, significa estar preparado para
qualquer eventualidade ou emergência; significa estar vigilante, atento,
desprendido. Significa, ainda, estar desembaraçado, agir com prudência
e precaução.
Paulo, na sua segunda carta a Timóteo, o admoestou dizendo:

“Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a


fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2Tm 2.4).

E na sua primeira carta aos Coríntios ele diz: “E todo aquele que
luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível.
Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como
batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para
que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a
ficar reprovado” (IC o 9.25-27).

M U I T O S S A O
----------- C H A M A D O S E P O U C O S -------------
E S C O L H I D O S
(Mt 20.15)

Essa passagem enigmática de Mateus 20.15 tem sido usada


com frequência pelos defensores da teologia reformada calvinista para

241
E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
defenderem o argumento da eleição, onde, segundo eles, Deus elege os
salvos de forma incondicional e irresistível. Nesta visão, a eleição não é
segundo a fé prevista ou segundo a presciência de Deus (Rm 8.29; 1Pe
1.2), mas segundo os seus decretos e incondicional.
No que diz respeito aos muitos chamados e poucos escolhidos,
podemos entender que a mensagem do evangelho é anunciada a todos,
mas poucos a recebem. Logo, todos ou “muitos são chamados”, mas nem
todos ou “poucos”, pelo fato de recusarem a Cristo, “são escolhidos”. Foi
assim com os judeus, da época de Jesus, e tem sido assim com os gentios.
A graça tem sido manifestada a todos (Jo 3.16; T t 2.11; Rm 11.32),
mas nem todos dão ouvido à mensagem da graça de Deus (Is 53.1;
Rm 10.16). Por essa razão, o Espírito Santo nos adverte: “Portanto,
como diz o Espírito Santo, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso
coração...” (Hb 3.7,8).

N A O D A R
--------------------- A O S C Ã E S AS ---------------------
C O I S A S S A N T A S

“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas
pérolas; para que não as pisem e, voltando-se vos despedacem”
(M t 7.6).

Essa é uma de muitas expressões enigmáticas, proferidas por


Jesus, que merece toda a nossa atenção.
A primeira pergunta que precisamos responder é: “Quem são os
cães descritos por Jesus, nessa passagem de Mateus”?
De acordo com o que já apresentamos, à luz do contexto, cães
podem significar pelo menos duas coisas: a) os prostitutos cultuais, como
denunciado em Deuteronômio 23.28 ou b) aqueles que escarnecem,
zombam, criticam, ridicularizam, e desprezam, de forma maldosa e
deliberada, a Palavra de Deus.

242

D I C l Ü N A R I Ü d f palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Quanto àqueles que zombam, rejeitam e ridicularizam a Palavra
de Deus, Jesus, no sermão do Monte, deixou-nos o seguinte conselho:
“Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas
pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt
7.6).
Vendo por esse lado, entendemos que: “não lançar aos cães as
coisas santas” é uma expressão metafórica e idiomática que Jesus usou
para nos ensinar a não insistir sobre coisas santas com aqueles que as
depreciam insistentemente e as consideram como comuns, por causa
do seu coração endurecido. O ensino geral, contido no texto, é que
existe um limite, no trato com aqueles que são intransigentes e resistem
à verdade da Palavra, que não deve ser ultrapassado. Muitas vezes, na
intenção de demovermos uma pessoa do erro, não percebemos a sua
atitude maldosa e deliberada para com a Palavra de Deus. E ignoramos
que tudo que ela realmente quer é zombar e escarnecer de Deus e da sua
Palavra. Com essas pessoas, porém, Jesus nos adverte que, não podemos
perder tempo. Mas isso não significa que não devemos evangelizar. Pois
a grande comissão via a todas as pessoas, como pondera D. A. Carson:
“0 versículo 6 não é uma ordem contra evangelizar os gentios, em
especial em um evangelho cheio de várias sustentações para isso, e
não menos importante Mateus 28.18-20 (10.5, entendido de forma
apropriada não é exceção). “Cães” e “porcos” não podem se referir a
todos os gentios, mas, como Calvino percebeu corretamente, apenas
as pessoas de qualquer raça que dão clara evidência de rejeitar o
evangelho com maldoso escárnio e duro desprezo” (CARSON, D. A,
0 Comentário de Mateus, p. 226, Shedd Publicações, Ia edição 2011,
São Paulo).
Pois existem milhares de pessoas, de todas as classes, que
precisam e querem ouvir a Deus e a sua Palavra, como no caso da rainha
de Sabá, a mulher samaritana e das multidões que seguiam a Jesus.

243

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N Ã O P A S S A R Á
E S T A G E R A Ç Ã O

A expressão: “Não passará esta geração”, apresentada por Jesus


nesta passagem de Mateus 24.34, tem suscitado muitas dúvidas entre
os sinceros e, ao mesmo tempo, tem sido alvo de muitas críticas e
acusações, por parte dos inimigos da cruz, contra a Palavra de Deus.
Pois ao lerem a referida expressão no texto de Mateus, chegam a alegar
que a Bíblia é um livro cheio de contradições e, por essa razão, não deve
ser considerado como Palavra de Deus. A fim de oferecer uma resposta
aos sinceros e refutar as acusações dos contradizentes, queremos, com
a ajuda de Deus, trabalhar essa difícil expressão que, aparentemente,
parece contraditória. Mas a pergunta que não quer calar é, O que Jesus
quis dizer com essa expressão: “Não passará esta geração”?
Alguns, na tentativa de harmonizar a aparente contradição
encontrada nessa expressão enigmática de Jesus, têm trabalhado no
campo do significado da palavra geração, tentando defini-la como se
ela fosse um determinado espaço de tempo entre quarenta e cem anos,
como ela é definida em alguns casos, porém, sem sucesso. Mas ainda que
uma geração, no presente caso, tivesse a duração de mil anos, mesmo
assim estaríamos às escuras quanto ao seu real significado, visto que já
faz quase dois mil anos que Jesus proferiu essas palavras.
Diante dessas dificuldades, só nos resta apelar para a etimologia
da palavra geração a partir do texto grego em que o Novo Testamento
foi escrito. De acordo com Strong, a palavra grega para geração é genea.
Geneá e pode significar várias coisas: “uma era ou idade, geração,
nação, tempo, descendência etc.”. Como podemos ver, pelas definições
apresentadas por Strong, a palavra geração possui um campo semântico
muito amplo e não apenas o significado de quarenta ou cem anos, como
os críticos pretendem limitá-la para poder sustentar a sua argumentação
infame contra a Palavra de Deus. Desse modo, cabe ao intérprete das
Escrituras procurar o melhor significado que encaixe aquilo que Jesus
de fato queria dizer naquele momento. Sendo assim, levando em conta

244

D I C I O N Á R I O de pahincu, expressões Jnterpretaçâoe curiosidades Bíblicas


que Jesus é Deus e por isso não erra e a sua palavra não pode mentir,
não havemos de pensar que, na referida expressão: “Não passará esta
geração”, Ele estivesse se referindo a uma geração de cem anos, o que
constituiría numa gritante contradição do ponto de vista bíblico, mas
considerarmos os outros significados a fim de chegarmos àquilo que
Jesus realmente quis dizer naquele momento.
Segundo Strong, a palavra geração, além de significar cem anos,
também significa, “raça, nação, era, tempo etc.” Ora, se tomarmos a
palavra geração como tendo os significados de: “raça e nação”, como é
proposto no Léxico de Strong, a aparente contradição será desfeita. A
partir dessa definição, poderemos ler a expressão de Jesus em Mateus
24.34 da seguinte maneira: “Não passará essa raça ou essa nação”. À
luz do significado da palavra grega geneá, essa é uma interpretação
totalmente possível e plausível, visto que a nação à qual Jesus se referia,
era a nação judaica, era uma referência ao povo judeu que, apesar do
exílio e dos vários atos de antissemitismo e de tentativas de extermínio,
deferidos contra eles, incluindo o holocausto, conhecido como “a
solução final”, planejado e executado por Hitler, uma página escura na
História da humanidade, eles continuam existindo. Muitas nações, da
época em que a nação de Israel foi formada, já deixaram de existir, mas
Israel, como nação, continua existindo de modo soberano, dentro do
seu território, para se cumprir o que foi dito por Jesus: “Não passará esta
geração” ou seja, “Não passará esta nação, esta raça”, este povo judeu”.
E quando o povo de Israel, como nação, passará? Quando se cumprir o
que Jesus disse acerca deles em Mateus 23: “Jerusalém, Jerusalém, que
matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis
eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo
das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa ficará deserta. Porque eu
vos digo que, desde agora, me não vereis mais, até que digais: Bendito o
que vem em nome do Senhor” (Mt 23 .3 7 3 9 ‫) ׳‬.
Essa profecia se cumprirá no final da segunda fase da segunda
vida de Jesus, no final da grande tribulação, da septuagésima semana de
Daniel, quando o anticristo com os seus exércitos serão derrotados por

245

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Jesus que voltará com os seus exércitos, composto pelos anjos e pela sua
igreja (Ap 17.14; 19.11-21; Jd 14,15; Zc 12-14). De acordo com Zc 12,
o Senhor destruirá todas as nações, isto é, os exércitos comandados pelo
anticristo que vierem para destruir Israel e haverá um grande pranto
em Israel pelo arrependimento que eles terão por haver rejeitado 0
Messias e feito o pacto com o anticristo. Haverá também um grande
derramamento do Espírito Santo em Israel e ele reconhecerão Jesus
como o verdadeiro Messias e dirão: “Barukh habá beShem Adonay,
bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt 23.39). A partir daí,
Israel, como nação, deixará de existir e com a igreja formará um só
povo, onde não haverá raça, tribo, língua ou nação, mas todos serão
um só em Cristo Jesus, assim como hoje, quando cada judeu que recebe
a Cristo passa a fazer parte do mesmo corpo místico de Cristo que é a
igreja (Ef 2.11-19; 3.1-6).

O N D E E S T I V E R
O C A D Á V E R ,
AÍ SE A J U N T A R Ã O
AS Á G U I A S
(Mt 24.28; Lc 17.37).

Essa é mais uma daquelas expressões enigmáticas proferidas


pelo nosso grande Mestre, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Essa
é ainda uma das perguntas mais frequentes em nossas lives no youtube,
nos programas de rádio e no dia a dia com os amados e diletos irmãos
em Cristo. A pergunta é: “O que Jesus quis dizer quando proferiu estas
palavras aos seus discípulos”?
Curiosamente, essa expressão também foi registrada pelo
evangelista Lucas (Lc 17.37) e, sem dúvidas, tendo o mesmo significado
que apresentaremos nas páginas a seguir.
Em primeiro lugar, para descobrirmos o significado dessa
expressão, é necessário examinarmos o contexto da passagem, como

246

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação t curiosidades BlWícas


nos orienta a boa hermenêutica e, depois, analisarmos alguns detalhes
contidos na mesma à luz do contexto histórico e cultural daqueles dias.
0 contexto em que essa expressão aparece decorre das perguntas feitas
pelos apóstolos, quando estavam na companhia de Jesus, no Monte das
Oliveiras. Assim diz o texto:
“E quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram dele os seus
discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém,
lhes disse: Não vedes tudo isso? Em verdade vos digo que não ficará
aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. E, estando assentado no
monte das Oliveiras, chegaram a ele os seus discípulos em particular,
dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua
vinda e do fim do mundo? Em resposta à essas perguntas, Jesus apresenta
0 que segue nos versículos 4-14 e, logo em seguida, profere uma série
de sermões escatológicos e no final do primeiro sermão ele conclui com
essa pergunta que é objeto da nossa reflexão:

“Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias”


(Mt 24.28).

Na tentativa de explicar ou elucidar essa expressão que, dada a


sua dificuldade, se transformou num verdadeiro enigma, várias soluções
têm sido propostas. De acordo com Russel Norman Champlin, há
pelo menos cinco interpretações para essa expressão: “ 1) Cristo seria o
alimento (a carcaça), e os crentes seriam os abutres. Assim pensaram
Teofilacto, Calvino, Colóvio e Jerônimo, que encontram na palavra
“cadáver” até mesmo uma referência à morte de Cristo. Crisóstomo
também defendia essa interpretação, chamando os participantes da
assembléia de santos de águias. Alguns intérpretes modernos, como
Wordsworth, têm-se lançado na defesa dessa interpretação. A simples
leitura do contexto, entretanto, basta para mostrar a qualquer um que
nas Escrituras não há intenção de transmitir essas idéias, porquanto o
tema do texto é o julgamento. 2) Tão infeliz quanto essa é a interpretação
que diz que o cadáver significa aqueles que morreram para si mesmos (a

247

E L I AS S O A R E S I 1E M O R A E S
crucificação espiritual), e que as águias são os dons do Espírito Santo
(no pensar de Grotius). Isso está completamente fora do sentido do
texto. 3) Jerusalém e os judeus seriam os cadáveres que teriam atraído
as águias romanas (assim diziam Lightfoot, Wolf e W ette). 4) O
cadáver representaria os indivíduos espiritualmente mortos, e as águias
seriam os anjos vingadores, enviados por Cristo (na opinião de Meyer)
(CHAMPLIN, RUSSEL NORM AN, Novo Testamento Interpretado
Versículo por Versículo, vol. 1, Mateus, p. 640, Editora Hagnos, Nova
Edição, 2014). Além das que foram aqui apresentadas, queremos
destacar a interpretação dos preteristas que, defendendo a visão de que
tudo, do ponto de vista escatológico, já aconteceu, têm proposto que
essa expressão profética de Jesus teve o seu total cumprimento no ano
setenta da era cristã, quando o general Lívio Tito, com o seu exército
romano, sitiou e reduziu Jerusalém à destruição. No entender dos
preteristas, as águias eram o exército romano que usava com insígnia a
águia nos seus escudos e armas. Neste caso, o cadáver era Jerusalém que
foi derrotada e destruída pelo exército romano.
Essa pode ser uma aplicação possível para aquela época? Sim,
pode ser. Mas é muito importante atentarmos que a pergunta dos
discípulos e a resposta de Jesus nos remetem para o fim dos tempos,
para algo que ainda não ocorreu. Pois, como podemos observar no
conteúdo do próprio sermão de Jesus, Ele ainda não voltou e o fim ainda
não chegou. Logo, concluímos que essa é mais uma daquelas profecias
conhecidas como sendo de dupla referência, ou seja, ela teve um
cumprimento naquela época, mas terá o seu cumprimento final num
tempo posterior, no futuro. Para corroborar a nossa assertiva, podemos
citar alguns exemplos: Isaías 7.14 com Mateus 1.23. Além de muitas
outras, temos alguns Salmos de Davi, que tiveram a sua aplicação nos
seus dias, mas que falavam acerca de Jesus, para o futuro, para tempos
distantes, cerca de mil anos depois de Davi.
Sendo assim, faz-se necessário situarmos essa profecia para um
futuro puramente escatológico, a fim de descobrirmos o significado
dessa célebre e enigmática expressão de Jesus em Mateus 24.28. De

248

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíNicas


acordo com o contexto, Jesus situa esse acontecimento para o final da
grande tribulação. Veja que depois de fazer uma síntese da resposta aos
discípulos nos versículos 1Ί 4, Jesus começa a falar sobre o quadro sinistro
que envolve a grande tribulação que ocorrerá após o arrebatamento da
igreja, de acordo com passagens paralelas (M t 24.15-21; IC o 15.50-54;
lTs 4.16,17; 2Ts 2.6-8).
Vale lembrar que a grande tribulação é um momento em que
Deus tratará com Israel (de acordo com Dn 9.24-27; Zc 12;13 e 14; Mt
24.15-21; Ap 19.11-18). Nesse momento, o Senhor volta com os seus
exércitos compostos pela igreja e os seus anjos para fazer juízo contra as
nações, livrar e julgar Israel e estabelecer o reino milenar (Ap 17.14;
19.11-18; 20.1-4).
Para que isso ocorra, haverá a grande batalha do Armagedom,
onde os exércitos que estarão reunidos para destruir Israel, serão vencidos
por Cristo e o seu exército, e os corpos dos soldados estarão expostos a
céu aberto para servirem de alimento para toda ave de rapina, conforme
está escrito em Apocalipse 19.17,18.
Logo, à luz dessa explicação, como podemos entender a expressão
de Jesus: “Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias”? (Mt
24.28).
A primeira explicação é que o cadáver, do grego, Ptoma,
“cadáver, corpo morto”, (‘O riginalm ente, um corpo caído de pipto,
“cair”, como a palavra latina cadáver derivada de cado, “cair”. O
provérbio aqui, como em Lucas 17.37, é semelhante ao de Jó 39.30
e Provérbios 30.17. Robertson, A .T e Norman Cham plin afirmam
que a palavra cadáver “deriva-se do verbo grego que significa “cair”,
e fala de um “corpo caído”. O vocábulo português “cadáver” vem do
vocábulo latino, “cado”, “cair”.), é o mundo, em decomposição, na
grande tribulação, sob o governo do anticristo, que estará governando
pelo poder do falso profeta que por sua vez receberá poder do dragão,
a saber, o diabo. Nessa época, o pecado atingirá o seu apogeu, pois não
haverá limites para o pecado. O sincretismo religioso, o ecumenismo,
a idolatria, o relativismo moral e a depravação alcançarão o limite

249

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
máximo, o que provocará a ira de Deus, que será derramada sobre a terra
para punir seus habitantes, que receberão a marca da besta e adorarão a
sua imagem, anunciada pela abertura dos sete selos, das sete trombetas
e das sete taças (Ap 6-16).
Todas as vezes que o pecado da humanidade chega a um ponto
insuportável, Deus sempre intervém na História com a punição e juízo.
Foi assim nos dias de Noé (G n 6-8); nos dias de Ló, ao punir Sodoma e
Gomorra e as cidades circunvizinhas (G n 18; 19; Mt 24.37-39; 2Pe 2.5-
9; Jd 7). O mesmo ocorreu com o Egito, quando Deus derramou as dez
pragas como punição pela dureza e maldade do coração de Faraó (Ex
6-12); com Canaã, ao enviar os hebreus para destruir os seus habitantes
por causa das suas maldades, abominações e idolatrias. Da mesma sorte,
Deus punirá Israel e o mundo com a grande tribulação. Com isso, se
cumprirá o que Jesus disse aos seus discípulos, como resposta às suas
perguntas em Mateus 24.1-3, culminando com a expressão em Mateus
24.28. Assim, a expressão: “Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão
as águias”, pode ser entendida da seguinte maneira: “as águias, a saber,
as aves de rapina, os abutres, como aparecem em algumas versões e
que, segundo A.T. Robertson, do ponto de vista literal significa: “talvez
abutres, maior que a águia, que era avistado seguindo o mesmo caminho
de um exército e que seguiu a retirada de Napoleão da Rússia” (Opus
cit., p. 269), de modo figurado, metafórico, pode significar “Jesus com
os seus exércitos” vindo para fazer juízo contra as nações, que neste
caso, são o “cadáver”, do ponto de vista moral. A ação de Jesus com os
seus exércitos, nesta expressão, é comparada à ação das águias, ou mais
precisamente, dos abutres que devoram o cadáver. E o cadáver, de igual
modo, como foi pontuado, de forma figurada, metafórica, significa o
mundo, espiritualmente morto em seus delitos e pecados.
Outra explicação que poderiamos apresentar aqui está ligada a
um acontecimento literal que ocorrerá logo após a morte e destruição
dos exércitos comandados pela besta e pelo falso profeta (Ap 19.14,15),
onde os abutres e toda ave de rapina são convidados pelo anjo a se
juntarem sobre os corpos mortos para devorá-los. “E vi um anjo que

250

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interfyretaçâo e curiosidades Bíblicas


estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que
voam pelo do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, para que
comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a
came dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os
homens, livres e servos, pequenos e grandes” (Ap 19.17,18).
Samuel Perez Millos esposa esta mesma opinião em seu
Comentário de Mateus, ao dizer:

“Sem dúvida, o texto é fácil de entender se o compararmos


com a advertência sobre a mortandade que se produzirá na
terra sobre os exércitos das nações dispostos a guerrear contra
Cristo, na grande batalha final da guerra do Armagedom.
As aves do céu serão reunidas pelo próprio Deus para comer
a carne de grandes, como consequência do que produzirá
a vinda do Filho do Homem (Ap 19.17,18). A segunda
vinda do Senhor ocorrerá quando as forças das nações
se acharem reunidas para lutar contra ele (J1 3 .9 Ί5 ). Se
dará então a última batalha da guerra do Armagedom (Ap
16.16). No furor diabólico contra Deus, o anticristo reunirá
os exércitos das nações da terra contra o Senhor, tal como
é descrito por João em Apocalipse (Ap 16.14; 19.19). As
nações unidas contra Deus e seu Ungido, dará cumprimento
à profecia do salmista (SI 2 .1 3 ‫) ׳‬. As forças dos reis da terra
serão congregadas por Deus no vale de Josafá (Jl 3.9-15),
onde terá lugar a batalha (Ap 16.16). A intervenção
direta do Senhor eliminará os exércitos da terra, que serão
destruídos unicamente pela intervenção do Senhor. Com
todos esses exércitos e comandando-os estarão o anticristo
e o falso profeta (Ap 19.20). Neste momento alto da
história humana, o Senhor descerá do céu e resolverá a
confrontação, como Paulo ensina: “Então se manifestará o
iníquo, a quem o Senhor matará com o assopro da sua boca,
e destruirá com o resplendor da sua vinda” (2Ts 2.8), e para

251

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
que não paire nenhum a dúvida sobre quem é esse iníquo,
acrescenta: “Iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com grande poder e sinais e prodígios de m entira”
(2Ts 2.9). A este iníquo o Senhor matará, no sentido de
eliminar, retirar, reduzir a impotência, com o assopro da sua
boca, expressão para referir-se ao modo de atuação do juízo
de Deus (Jó 4.9; Is 11.4; Os 6.5; Ap 2.16; 19.15,20,21) e
o resplendor da sua vinda, à glória própria do Senhor que
se manifesta desde o céu” (MILLOS, SAMUEL PEREZ,
Comentário Exegético A l Texto Griego Del Nuevo Testamento,
Mateo, pp 1671,1972, Editorial Clie, Espanha 2009).

William Hendriksen, seguindo nesta mesma linha de


interpretação, depois de citar Jó 39.30 e Lucas 17.37, onde aparece
a mesma expressão em apreço, diz: “Quando o mundo, moral e
espiritualmente, se degenera a tal ponto que se assemelha a um cadáver
em decomposição, noutros termos, quando o Senhor julga que a
taça do mundo está transbordando de iniquidade (cf. G n 15.16; Ap
14.18), então, e não antes disso, Cristo virá para condenar esse mundo.
Então sua vinda se torna uma necessidade divina” (HENDRIKSEN,
WILLIAM, Mateus, vol. 2, p. 506, I a edição 2001, Editora Cultura
Cristã, São Paulo).
N a opinião de Russel Norman Champlin: “O mais provável
é que, neste caso, Jesus tivesse tomado por empréstimo um provérbio
secular, dando-lhe uma nova aplicação. Esse provérbio significa algo
como “onde houver motivos para julgamento, aí haverá julgamento”.
Assim disse Sherman Johnson (in loc.). “A declaração, por conseguinte,
seria uma declaração geral, acerca da inevitabilidade do julgamento
que se tom ava necessário e imperioso. No caso de Israel, foi Roma que
atacou Jerusalém. No caso da volta de Cristo, ele atacará os poderes
do mal neste mundo, tanto os individuais como os internacionais. Ele
destruirá o anticristo com o resplendor de sua vinda. E uma lei geral que
o julgamento cai onde deve, tal como os abutres se reúnem onde jazem
os cadáveres” (opus cit., p. 640).

252

D I C I O N Á R I O á e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O N D E E S T I V E R
__________ O C A D Á V E R , ___________
A Í S E A J U N T A R Ã O
O S A B U T R E S
(M t 24.28)

Essa passagem de Mateus, apesar de ser tão curta, tem sido


objeto de várias interpretações, pelos mais diferentes teólogos, ao longo
da História. Com o objetivo de explicar essa expressão tão enigmática
proferida por Jesus, muitas soluções têm sido apresentadas. Antes,
porém, de apresentarmos algumas explicações que foram sugeridas por
alguns intérpretes das Escrituras, como: João Calvino, Jerônimo, João
Crisóstomo e outros, buscaremos o significado das palavras: “Abutres e
Cadáver” que aparecem na referida passagem de Mateus 24.28.

ABUTRE:

O substantivo abutre, apresentado nesta passagem, em outras


traduções é descrito como águia. Mas afinal, a que tipo de ave o texto,
em questão, está se referindo: a um abutre ou a uma águia?

ETIMOLOGIA

A palavra grega que aparece nessa passagem para a palavra


abutre, na verdade, é aetos, que é a palavra grega correspondente
para o substantivo águia. Não obstante, as palavras águia e abutre são
provenientes do latim: Águia, do lat. aquila, “águia” e Abutre, do lat.
Vulture, var. abuitre. De acordo com o comentarista Champlin:

“As águias são abutres, que os antigos aceitavam como uma


raça de águias. Trata-se do abutre, que ultrapassa a águia em
tamanho e em poder. Em seus escritos, Aristóteles observou
que esse pássaro tem a capacidade de farejar a sua vítima

253

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
a grande distância, e que, com frequência, acompanhava
os exércitos. Lemos que, durante a guerra russa, grande
número dessas aves se juntou na península da Crimeia, e ali
estacionou até o fim da campanha, nas circunvizinhanças
do campo, embora em tempos anteriores dificilmente
fossem vistas naquela parte do país. Lemos também que
esses pássaros seguiram a retirada de Napoleão dos gelados
campos russos”
(CHAMPLIN, R.N, O Novo Testamento Interpretado
Versículo Por Versículo, volume 1, Mateus, Marcos, p. 640,
Editora Hagnos, Nova edição Revisada, 2014, São Paulo).

O Q U E É
------------------------- P E C A D O P A R A -------------------------
A M O R T E ?

“Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para
morte, orará, e Deus dará vida àqueles que não pecaram para
morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Toda iniquidade é pecado, e há pecado que não é para morte”
(ljo 5.16,17).

De acordo com a primeira epístola de João, 5.16, existem


pecados que não são para a morte, mas por outro lado, também existem
pecados que são para a morte pelos quais ele orienta que nem sequer
devem ser feitas orações. Mas que pecados tão graves são esses?
O pecado para a morte, na verdade, é um dos temas mais
controvertidos de toda a Bíblia.
Desde o período dos pais da igreja, ele vem sendo debatido no
meio acadêmico, no meio teológico, e a finalidade dos debatedores é
chegar à conclusão do que realmente vem a ser o pecado para a morte.
Tertuliano, por exemplo, chegou a apresentar quatro pontos de vistas

254

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B(blicas


acerca do pecado para a morte. A Igreja Católica Apostólica Romana,
por sua vez, com base nesta passagem de primeiro João 5 Ί 6 , criou
os pecados capitais e os pecados veniais, ou seja, os pecados capitais
são aqueles pecados extremamente graves e os pecados veniais são os
pecados mais leves.
Mas afinal de contas, o que é o pecado para a morte?
Bem, eu quero convidar você a fazer uma leitura da primeira
carta de João 5.16.
Assim está escrito:

“Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para a
morte, orará e Deus dará a vida àqueles que não pecarem
para a morte. Há pecado para a morte, e por esse não digo
que ore; toda iniquidade é pecado e há pecado que não é
para a morte”.

Logo, ele deixa claro que existem pecados para a morte, ou


pecado para a morte e, pela pessoa que cometeu este tipo de pecado, de
acordo com a orientação de João, não é nem sequer para fazer orações.
Mas a grande pergunta é: O que é este pecado para a morte?
Antes de nós respondermos a esta questão, é importante
pontuarmos algumas coisas.
Primeiro: Esse pecado é um pecado muito grave, pois a pessoa
que comete este pecado não é digna nem sequer das nossas orações.
Portanto, não é um pecado comum. Não que exista um pecado comum,
mas um pecado assim, tão simples, corriqueiro, como alguém que falou
uma palavra torpe. Não. E algo muito grave, que inclusive leva essa
pessoa à morte.
O segundo ponto que eu gostaria de apresentar é que a morte
aludida por João Evangelista aqui no texto não é a morte física,
pois esta é uma consequência direta do pecado original. Todos os
homens, independentemente de viver uma vida de santidade, com
exceção daqueles que terão o privilégio de serem arrebatados vivos,

255

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
experimentarão a morte, pois a Bíblia diz que o salário do pecado é
a morte. Como todos pecamos em Adão, todos também morreremos.
E como já enfatizamos, com exceção daqueles que forem arrebatados
vivos.
O terceiro ponto que eu gostaria de estar pontuando, de estar
aqui trabalhando, é que esse pecador é chamado de irmão. Portanto,
não está se tratando aqui de um ímpio, porque ele é chamado de irmão.
Então, logo ele é salvo. João não está escrevendo para ímpios. Ele está
escrevendo para uma igreja, para um povo, para uma comunidade de
fiéis, para uma comunidade de santos. E essa pessoa é chamada de irmã.
Ele é nosso irmão em Cristo, ou pelo menos era.
E o quarto ponto: Essa morte, como já dissemos, não é uma
morte física; trata-se da morte espiritual. E alguém que já foi salvo,
mas perdeu a salvação, ou seja, ele morreu espiritualmente, porque
a morte espiritual nada mais é do que a separação de Deus. Quando
nós nos separamos espiritualmente de Deus, então estamos mortos
espiritualmente.
Bem, fizemos essas quatro pontuações, mas até o momento não
respondemos o que é o pecado para a morte. E a pergunta continua: O
que é o pecado para a morte?
Alguns têm sugerido que o pecado para a morte é o adultério.
E entre essas pessoas que tem feito esta sugestão, está a Congregação
Cristã no Brasil. E é curioso notar que ela não está sozinha nisso não.
Alguém pode pensar que é uma mera criatividade da Congregação
Cristã no Brasil. Mas Tertuliano também pensava assim. Dos quatro
pontos que ele apresentou, um deles é o adultério. Ele achava que 0
adultério, inclusive a pessoa que ali na Congregação era adúltera, para
ele era um pecado para a morte, o pior pecado, para essa pessoa não
tem perdão, ou melhor, às vezes tem perdão, a pessoa fica sentada lá
no último banco, lá no fundo. Bem, enfim, este não é o nosso tema. A
Congregação Cristã no Brasil entende que esse pecado é o pecado para
morte.
Um segundo grupo de pessoas apresenta o pecado para a morte

25 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


como sendo a incredulidade. Mas é curioso aqui no texto que acabamos
de ler que a pessoa que cometeu este pecado é nosso irmão. Olha o que
ele diz: Se alguém de seu irmão cometer pecado que não é para a morte.
Portanto, não se trata de um incrédulo, mas se trata de um irmão. A
menos que deliberadamente, maldosamente, ele tenha abandonado a
fé, deixado de ser crente, deixado de ser irmão. Só que aí deixou de ser
apenas uma incredulidade para ser apostasia. Ainda que na apostasia,
está contemplado o pecado da incredulidade. Então não é o pecado da
incredulidade.
Terceiro ponto que alguns têm aqui apresentado. E apostasia
nada mais é do que o abandono maldoso e deliberado da fé, conforme
está contemplado na epístola aos Hebreus, 6, 4-8, porque logo no início
da epístola aos Hebreus é curioso notar que o autor diz o seguinte:

Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, a


palavra grega para iluminados é photisthentas, E provaram
o dom celestial, ou seja, essa pessoa teve uma iluminação,
ela recebeu a graça do Espírito Santo, ela recebeu a graça
de Deus. Os seus olhos espirituais foram abertos, ele sai de
uma condição de morto espiritualmente para uma condição
de vivo espiritualmente, provou o dom celestial, fez-se
participante também do Espírito Santo. E ele diz mais:
E provou a boa Palavra de Deus, e as virtudes do século
futuro e recaíram. Estes recaíram aqui é “apostataram”.
Então ele deliberadamente, maldosamente, apostatou. E se
você ler, por exemplo, o capítulo 10 da epístola aos Hebreus
e também do versículo 26 a 31, nós vamos ter uma ideia
completa dessa apostasia, porque eles pisaram aos pés do
filho de Deus, fizeram agravo ao espírito da graça, ou seja,
ele praticou um pecado deliberado de abandono da fé, de
apostasia. Aqui havia alguns irmãos, inclusive ele diz: Mas
de vós, ó amados (esses amados são aqueles que ainda não
caíram) e ele toma como exemplo os que caíram para alertar

257

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
os que ainda não caíram, que são esses amados. Mas de vós,
ó amados, esperamos coisas melhores. E claro, é impossível
que todos aqui estavam perdidos, ou já tivessem cometido
esses pecados, senão não havia razão alguma de ele estar
escrevendo esta carta para alertar os irmãos. Isto é uma
prova irrefragável, uma prova incontestável de que essas
pessoas ainda estavam vivas espiritualmente, mas estavam
correndo o risco de cair espiritualmente, de abandonarem,
de apostatar da fé, como o primeiro grupo.

Então aqui ele está falando de dois grupos. Um grupo que caiu,
apostatou, e teve uma experiência genuína com o Espírito Santo,
nasceu de novo, e deliberadamente abandonou a Cristo e se voltou
para a Lei de Moisés, para confiar novamente na lei e não na graça de
Deus. Então ele está alertando. E lá no capítulo 10.26-31, ele continua
sua advertência dizendo: porque se pecarmos voluntariamente, ou
seja, deliberadamente, maldosamente, depois de termos recebido o
conhecimento da verdade já não resta mais sacrifícios pelos pecados.
E lá ele diz: é impossível, olha só, no capítulo 6, porque é impossível
que os que uma vez foram iluminados e caíram, sejam renovados para o
arrependimento.
Ou seja, essa pessoa não tem como se arrepender de novo,
porque o arrependimento verdadeiro só acontece uma vez em nossas
vidas. Você se arrependeu, nasceu de novo, teve uma experiência
com o Espírito Santo. Se você caiu dessa posição maldosamente,
deliberadamente, não resta mais sacrifícios pelos pecados. E ele reitera
e reverbera essa verdade aqui no capítulo 10.26 em diante. Porque se
pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento
da verdade, já não resta sacrifícios pelos pecados. Aqui não se trata de
um irmão que adulterou, ou que bebeu, ou que cometeu um pecado
desses mais corriqueiros, como alguns querem fazer pensar. A h então
agora se a pessoa pecou, pronto, não tem mais chance para ela. Não.
Não está se tratando desse tipo de pecado. Está se tratando do pecado

25 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpreuiçãoe curiosidades Bíblicas


da apostasia. Ele deve ser entendido à luz do contexto. Então, apostasia
deliberada, maldosa, ele está dizendo que não tem mais chance.
Versículo 27: mas uma é certa uma expectação horrível de juízo
e ardor de fogo que há de devorar os adversários, quebrantando alguém
além de Moisés, morre sem misericórdia. Só pela palavra de duas ou
três testemunhas. De quanto maior castigo cuidai vós será julgado,
merecedor aquele que pisar o Filho de Deus e tiver para o profano o
sangue do testamento com o que foi santificado e fizer agrava o espírito
da graça.
Então veja que é sério. E grave esse pecado.
E por último, nós queremos colocar aqui que esse pecado para
a morte pode ser a blasfêmia contra o Espírito Santo. Então, nós temos
quatro grupos. Os que entendem que seja o adultério, outros que seja a
incredulidade, outros a apostasia deliberada e ainda a blasfêmia contra
0 Espírito Santo, conforme Mateus 12.32 e ainda Marcos 3.29 e Lucas
12. 10.
E o que é a blasfêmia contra o Espírito Santo? Em primeiro lugar,
ela só pode ser cometida por alguém que tenha conhecimento de Deus,
que tem relacionamento com o Espírito Santo, que conhece a Cristo.
Então veja que a blasfêmia contra o Espírito Santo trata-se de alguém
que maldosamente, deliberadamente, e conscientemente, atribuir a
Satanás uma obra que você tem certeza que foi realizada pelo Espírito
Santo. Então é você atribuir a Satanás algo que você tem certeza de
que foi o Espírito Santo que realizou. A í se trata da blasfêmia contra o
Espírito Santo.
Bem, a conclusão a que cheguei é a seguinte: Os dois pecados
contemplados e que podem realmente ser uma referência a esse pecado
para a morte, para mim, é o terceiro e o quarto, ou seja, apostasia
deliberada ou a blasfêmia contra o Espírito Santo.
A Bíblia diz que aquele que encobre suas transgressões nunca
prosperará. Mas os que as confessam e deixam, alcançam a misericórdia
e o próprio João evangelista, aqui no capítulo 2, diz o seguinte: Meus
filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis e se alguém

25 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
pecar, temos um advogado junto ao pai, Jesus Cristo, o Justo e ele é
a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelo de todo o mundo. Só que no capítulo 5 ele diz: Que a
pessoa que cometeu o pecado para a morte, se alguém vir seu irmão
cometer um pecado que não seja para a morte, orará e Deus dará vida
para aqueles que não pecarem para a morte, Há pecado para a morte
e por este, não digo que ore. Portanto este tipo de pecado ele está
totalmente distante daquilo que está contemplado aqui no Capítulo
2. Até porque a pessoa que comete este tipo de pecado ela não sente
arrependimento, ela não vai confessar, ela não vai sentir mais nada,
porque o Espírito Santo já não estará agindo mais na vida dessa pessoa.
Então ela não se sentirá incomodada. Portanto, está aí. Pecado para a
morte.
Você, escolha. Eu penso que a apostasia deliberada, conforme
Hebreus 6.4-8 e o capítulo 10.26-31, e também a blasfêmia contra o
Espírito Santo, de acordo com Mateus 12.32 e também Marcos 3.29 e
Lucas 12.10.
Então esses dois pecados aqui podem ser esse pecado para a
morte que estava na mente de João, o Evangelista, que, inspirado pelo
Espírito Santo, nos deixou esta preciosidade, esta carta.

O S D E R R A D E I R O S
_______ S E R Ã O P R I M E I R O S , ________
E O S P R I M E I R O S ,
D E R R A D E I R O S

“Assim, os derradeiros serão primeiros, e os


primeiros, derradeiros, porque muitos são
chamados, mas poucos, escolhidos”
(Mt 20.16).

260

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfbtícas


Esse texto bíblico é um daqueles que, a meu ver, apresenta uma
das maiores dificuldades de interpretação. Pois a sua construção soa
como um gritante anacronismo. Como pode os derradeiros serem os
primeiros e os primeiros serem os derradeiros? Ora, essas palavras de
Jesus, do ponto de vista humano, são totalm ente contrárias à lógica.
Pois do ponto de vista da lógica o correto seria que os derradeiros
fossem os derradeiros e os primeiros, os primeiros. Não obstante, Jesus,
contrariando toda a lógica humana, faz o contrário do que se esperava
que fosse. A pergunta é: o que Jesus realmente queria dizer com essas
palavras?
É importante lembrar que Jesus havia acabado de proferir a
parábola dos trabalhadores e da vinha para dar uma lição nos judeus
que pensavam que pelo fato de terem sido escolhidos primeiro, por
meio de Abraão, como povo de Deus, teriam privilégios diferenciados
e que os gentios seriam preteridos, assim como Pedro e os apóstolos, em
princípio pensavam (A t 10.28,34,35; 11.15-18). Mas Jesus, ao elaborar
essa parábola dos trabalhadores e da vinha, mostra o contrário do que
eles esperavam. Nesta parábola os primeiros trabalhadores são chamados
e contratados por um dinheiro e os desocupados na praça, apesar de
serem chamados e contratados no final do dia, a saber, à décima e a
undécima hora, quando faltava apenas uma hora para findar o dia de
acordo com o computo judaico, receberam o mesmo salário. Ora, isso
causou certa indignação naqueles que haviam sido chamados primeiro,
nas primeiras horas do dia, pelo fato de acharem que o dono da vinha
estava sendo injusto por ter agido assim no pagamento do salário, uma
vez que eles foram os primeiros a serem contratados no início do dia.
Mas o dono da vinha, simplesmente, lança-lhes em rosto o que eles
haviam acordado, a saber, um dinheiro pelo dia de trabalho. E logo
em seguida, o dono da vinha encerra todo questionamento, dizendo:
“Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste tu comigo um dinheiro?
Toma o que é teu e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como
a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o
teu olho porque eu sou bom? Então, Jesus completa dizendo: “Assim, os

261

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros, porque muitos
são chamados e poucos escolhidos” (M t 20.9-16).
Portanto, quem são os primeiros nessa parábola ?São os j udeus que,
havendo sido chamados e escolhidos dentre todas as nações, pensavam
ser mais importantes que todas as nações do mundo e que, por isso,
teriam um tratamento diferenciado e privilegiado, independentemente
da sua rejeição a à mensagem do evangelho anunciado por Cristo. Mas
vale lembrar que, apesar de serem os primeiros a serem chamados, não
fizeram caso da mensagem a eles anunciada por Jesus e não o receberam
como o Messias de Israel (Jo 1.11,12; M t 23.37-39). Sendo assim,
os gentios que não faziam parte do povo escolhido, mas eram, como
Paulo disse: “zambujeiro bravo”, não somente receberam a Cristo e a
mensagem do evangelho, mas também o reconheceram como o Messias
e Salvador (Jo 1.12). Neste caso, como podemos ver pelo contexto, os
gentios são os derradeiros, pois eles chegaram por último, mas ao ouvirem
a mensagem não taparam os ouvidos e nem mesmo endureceram os
seus corações. Por esta causa, apesar de serem os derradeiros, serão os
primeiros a entrarem no reino dos céus. Foi justamente isso que, em
outra ocasião, na parábola dos dois filhos, Jesus disse aos fariseus: “Em
verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de
vós no Reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho de justiça, e
não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém,
vendo isso, nem depois vos arrependestes para crer” (Mt 21.31,32).
E muito curioso que, por ocasião da volta de Jesus, na visão pré-
tribulacionista, com a qual eu me identifico, ele voltará para buscar e
arrebatar a sua igreja que, na sua maioria esmagadora, é formada pelos
gentios que chegaram por último. Mas, quanto aos judeus, a saber, os
remanescentes, Jesus virá para salvá-los somente no final da grande
tribulação. Assim, creio que se cumpre o que Jesus proferiu ao dizer:
“Os derradeiros serão primeiros, e os primeiros, derradeiros” (M t 20.15
e 21.31,32). Quanto aos privilégios, haverá uma inversão de valores,
pois os gentios, e não os judeus, do final da grande tribulação, serão
arrebatados, participarão das bodas do Cordeiro no céu, receberão os

262

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


galardões no céu e descerão com Jesus, no final da grande tribulação,
para livrar Israel e estabelecer o reino milenar.

P E D R A D E E S Q U I N A ,
------------- A N G U L A R E P E D R A --------------
F U N D A M E N T A L

Encontramos esta expressão: Pedra angular ou pedra de esquina,


alusiva a Jesus, em várias passagens do Novo Testamento. A pergunta é:
por que os escritores sagrados fazem uso dessa expressão, uma verdadeira
metáfora para se referir a Cristo? Qual a semelhança que há entre
ambas?
Para responder a essas perguntas faz-se necessário nos
reportarmos à geografia e aos antigos costumes, em Israel, na hora dos
construtores ou edificadores levantarem as suas construções.
Nas antigas construções, em Israel, era muito comum a utilização de
pedras. A região de Israel é montanhosa e muito rica em pedras e as
casas são construídas com esse minério.
Para construir uma casa, primeiro os edificadores cavavam as
valas, um quadrilátero, de forma precisa, com os seus quatro cantos.
Nas pedreiras, eram cortadas, com precisão milimétrica, pedras em
forma de L que iam nos cantos das construções. Essas pedras eram as
bases e a sustentação do edifício.
Cada canto da construção formava um ângulo de 90 graus e,
por essa razão, as pedras, ali colocadas, eram chamadas de PEDRA
ANGULAR. E pelo fato de a pedra ficar no canto ou na esquina, ela
era também chamada de PEDRA DE ESQUINA. Por outro lado, como
essas pedras serviam de fundamento, base e sustentação da obra, ficaram
conhecidas como PEDRA FUNDAMENTAL
Essas metáforas, usadas para se referir a Cristo eram muito
apropriadas, pois, do ponto de vista espiritual, Ele é a Pedra de
sustentação do grande edifício e construção chamado igreja. Logo, Ele

263

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
é a Pedra Fundamental sobre a qual a igreja, edifício de Deus e templo
do Espírito Santo, está sustentada. Ele é a Pedra Angular, a Pedra de
Esquina e a Pedra Fundamental, sobre a qual podemos descansar.

P E D R A
R E J E I T A D A
E R O C H A D E
E S C Â N D A L O

Conforme citamos, a pedra que iria sustentar a construção, era


cortada com muita precisão para poder se encaixar na vala que havia sido
aberta pelos edificadores. Mas ocorre que, quando por algum descuido
os cortadores de pedra erravam no corte e a pedra não se encaixava no
local que havia sido aberto, essa pedra se tom ava um refugo e, por essa
razão, os edificadores a rejeitavam. Pois ela não havia passado no seu
controle de qualidade por não se encaixar na construção.
Jesus, por não se encaixar no modelo de judaísmo da sua
época, cheio de hipocrisia e dureza de coração, foi rejeitado pelos
judeus (M t 23.37-39; Jo 1.11,12) e, por essa razão, recebeu mais um
título metafórico de Pedra Rejeitada e Rocha de Escândalo. Pois a sua
maneira de viver entre os pecadores, os rejeitados, a escória e párias da
sociedade e, ainda mais, as suas curas e milagres e realização do bem em
favor dessas classes não combinava com a elite judaica, com o modo de
viver dos sacerdotes, escribas e fariseus de seu tempo. Isso os deixava
escandalizados e, por essa razão, o título dado a Jesus de Pedra Rejeitada
e Rocha de Escândalo.

P R E G A R S O B R E
O S T E L H A D O S
O Q U E O U V I M O S
E M T R E V A S ?

26 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cuúosidades Bíblicas


No evangelho segundo Mateus, capítulo 10, encontramos uma
estranha ordem, cheia de enigmas, do Senhor Jesus, dada aos seus
discípulos quando da primeira comissão.
Assim disse Jesus:

“O que vos digo em trevas, dizei-0 em luz; e 0 que escutais ao


ouvido, pregai-0 sobre os telhados” (M t 10.27).

O que Jesus quis dizer com essa expressão: “O que eu vos digo
em trevas”?
Jesus, porventura, não é a luz do mundo? Certamente que sim.
Pois Ele mesmo afirmou isso. Não foi Ele mesmo quem disse que os que
vivem em trevas não querem vir para a luz? Como explicar o fato de
Ele estar dizendo algo em trevas para os seus discípulos? Ora, e como
se isso não bastasse, Ele ordena que isso que eles ouviram em trevas era
para pregar sobre os telhados. Como assim, eles deviam subir sobre os
telhados das casas e proclamar a mensagem recebida em trevas?
Dificilmente chegaremos a elucidar esse enigma se não
transpormos o abismo cultural e analisarmos essa expressão de Jesus à
luz do modo de pensar dos judeus e das figuras de linguagem envolvidas
nesse texto.
Como ficou claro, nas questões anteriores, relacionadas à
geografia de Israel, aquela região é muito pedregosa, por essa razão, na
antiguidade, as casas eram construídas de pedra.
Bem, assim que as paredes eram levantadas, colocavam-se vigas
sobre as paredes, no sentido horizontal e sobre as vigas, caibros, sobre
os caibros ripas, depois galhos de árvores e finalmente terra que ia sendo
batida até formar uma laje, a qual era chama de eirado, ou seja, uma
pequena eira.
Sobre o eirado era muito comum beneficiar grãos, orar e reunir
a família para dialogar. Mas havia outra prática muito comum, utilizada
pelos comerciantes e marqueteiros da época. Qual era essa prática?
Quando chegava um produto novo na cidade, que era de

265

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
interesse da população, os marqueteiros subiam no eirado das casas e
iam anunciando a chegada do produto até que o fato fosse conhecido
de todos.
O “produto novo” e mais aguardado de todos havia chegado,
era o evangelho do Reino de Deus. Jesus, depois de dar instrução aos
seus discípulos no M onte das bem-aventuranças e, logo depois, levá-los
à vida prática (M t 5-9), dá a eles a grande missão de tornar público
os seus ensinamentos e, usando dessa prática tão comum para ele, em
Mateus 10.27 lhes dá a referida ordem, até então, estranha e enigmática,
mas agora esclarecida e desvendada à luz das explicações culturais, aqui
apresentadas:

“O que eu vos digo em trevas, dizei'0 em luz; e 0 que escutais


ao ouvido, pregai'0 sobre os telhados" (Mt 10.27)

Dizer em trevas equivale a dizer em oculto


Dizer ao ouvido, significa dizer em segredo.
Logo, temos aqui o que chamamos de paralelismo sinonímico,
recurso muito presente na língua e no pensamento judaico,
principalmente nos livros poéticos, onde você tem duas expressões
diferentes com o mesmo significado.
O mesmo ocorre com a outra sentença:

“Dizer em luz” e
“Pregar sobre os telhados”

Ambas as expressões formam um paralelismo sinonímico e


têm o mesmo significado. Tomem público a mensagem que eu lhes
confidenciei. Não deixem essa mensagem morrer com vocês. Assim
como os marqueteiros divulgam seus materiais e os tornam conhecidos
de toda a população, façam o mesmo com o evangelho do Reino de
Deus. Os homens estão cambaleando para a matança, indo para 0
matadouro, sem paz, esperança ou salvação. Vocês têm a resposta para

266

D I C I O N Á R I O de {xxlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


0 problema do mundo. Não escondam deles essa boa notícia. Saiam
pelas ruas, cidades, esquinas e vaiados e convidem os pecadores ao
arrependimento, anunciando-lhes que chegou a salvação pela graça por
meio da fé (Ef 2.8-10).
Portanto, “dizer em trevas” equivale a “dizer em oculto” e pregar
sobre os telhados significa “tornar público, dizer em luz” o que foi “dito
em oculto ou ao ouvido” (M t 10.27).

P R I M O G Ê N I T O _______________
D O S M O R T O S

Essa expressão, às vezes mal interpretada pelas seitas para


conformar a Palavra de Deus aos seus princípios doutrinários, longe
de significar que Jesus foi o primeiro a morrer, significa que Ele foi o
primeiro a ressuscitar dentre os mortos para nunca mais morrer. Que Ele
foi o primeiro a ressuscitar dos mortos Paulo não deixa qualquer margem
para dúvidas. Em sua primeira carta aos Coríntios, no seu discurso
apologético em favor da ressurreição, no capítulo quinze, por duas vezes
ele faz questão de enfatizar essa verdade pura e cristalina ao dizer:

“Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as


primícias dos que dormem ... Mas cada um por sua ordem:
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”
(IC o 15.20,23).

O evangelista Lucas, da mesma sorte, deixa registrado no livro


de Atos dos Apóstolos que Cristo é o próton, “o primeiro” a ressuscitar
dos mortos para não mais morrer:

“isto é, que 0 Cristo devia padecer e, sendo 0 primeiro da


ressurreição dos mortos, devia anunciar a luz a este povo, aos
gentios” (A t 26.230).

267

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Que Jesus ressuscitou com corpo glorificado para nunca mais
morrer, tanto Paulo quanto Lucas o confirmam:

Έ que 0 ressuscitaria dos mortos, para nunca mais tomar à


corrupção, disseO assim: As santas e fiéis bênçãos de Davi vos
darei” (A t 13.34).

“Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não


morre; a morte não mais terá domínio sobre ele” (Rm 6.9).

“Que transformará 0 nosso corpo abatido, para ser conforme 0


seu corpo gbrioso...” (Fp 3.21).

João, o evangelista, o discípulo amado, em Apocalipse, põe fim


a toda questão, acerca da ressurreição gloriosa de Jesus, ao apresentar o
seguinte relato:

“Não temas; eu sou 0 Primeiro e 0 Último e 0 que vive; fui


morto, mas eis aqui estou vivo para todo 0 sempre. Amém! E
tenho as chaves da morte e do inferno” (Ap 1.17,18).

S E P U L C R O
CAI ADO

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois


semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente
parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de
mortos e de toda imundícia”
(M t 23.27).

O Senhor Jesus, no seu diálogo com os escribas e fariseus, proferiu


sete ais, e no sétimo ai ele deixa registrado uma expressão bastante

268

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


conhecida de todos. Contudo, penso que é interessante trabalharmos
essa expressão.
Como sabemos, essa expressão não pode ser entendida no
sentido literal, mas figurado. Posto isso, resta-nos apenas saber o que o
Senhor Jesus quis dizer ao proferi-la aos escribas e fariseus.

OS SEPULCROS N OS TEMPOS DE JESUS

Nos tempos de Jesus, como nos nossos dias, os sepulcros eram


construídos de acordo com a classe social. Por exemplo, o de José de
Arimateia, que fazia parte da classe rica, foi esculpido em uma rocha,
como relata o evangelista Lucas:

“E eis que um Homem por nome José, senador, homem de bem


e justo (que não tinha consentido no conselho e nos atos dos
outros), natural de Arimateia, cidade dos judeus, e que também
esperava 0 Reino de Deus, este, chegando a Pilatos, pediu 0
corpo de Jesus. E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol e
pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda
havia sido posto” (Lc 23.50-53).

Logo, não podemos deduzir que Jesus estivesse fazendo referência


a esse tipo de sepulcros, mas aos sepulcros pertencentes a classe baixa
da sociedade, como registra A. T. Robertson, em seu Comentário de
Mateus:

“Jesus não está falando dos sepulcros dos prósperos, que


eram entalhados na rocha, mas dos sepulcros de pessoas
de classe mais baixa, os quais pontilhavam os campos e as
margens de estrada. A coloração branca era em virtude da
aplicação de pó de cal. Quando Jesus falou essas palavras, os
sepulcros tinham sido recentemente caiados. Os sepulcros
eram caiados um mês antes da Páscoa para que os viajantes

269

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
identificassem e evitassem ficar impuros por tocar num
deles (Nm 19.16). Em Atos 23.3, Paulo chamou o sumo
sacerdote de “parede branqueada!” (ROBERTSON, A. T,
Comentário Mateus e Marcos, p. 257,258, I a edição 2011,
CPAD, Rio de Janeiro).

De acordo com o Comentário Bíblico Atos:

“Os fariseus acreditavam que uma pessoa podia contrair


impureza, mesmo que apenas a sua sombra tocasse no
cadáver ou na sepultura de alguém. Túmulos inconspícuos
(ou ossuários de pedra-cal) seriam caiados a cada primavera,
antes da Páscoa, para advertir o transeunte de que deveria
evitá-los, evitando também a contaminação” (KEENER,
CRAIG, Comentário Bíblico Atos Novo Testamento, p.
113, Primeira edição 2004, vol. 2 - Editora Atos Ltda -
Belo Horizonte).

Assim como os sepulcros e os muros dos cemitérios que são


pintados de branco, ou seja, são caiados, mas por dentro escondem
corpos em decomposição que exalam mau cheiro, os escribas e fariseus
aparentemente pareciam santos e perfeitos para os homens, mas por
dentro, em seus corações e pensamentos, escondiam a maldade, falta
de perdão, injustiça e incredulidade. Jesus denuncia esse ato hipócrita
dessas duas classes religiosas e os chama de “sepulcros caiados”.
Com essa expressão, Jesus deixa-nos uma lição que devemos
levá-la por toda a vida. Pois de nada adianta parecermos santos e
piedosos na aparência, para os homens verem, quando, na verdade,
aquele que conhece os corações sabe como está nossa situação interior.
Como Deus disse ao profeta Samuel quando foi ungir a Davi, filho de
Jessé, como rei de Israel: “O Senhor não vê como vê o homem. Pois
o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para 0
coração” (ISm 16.7).

27 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Rífeíicas


Gostaríamos de fechar esse tema com as palavras do ilustre comentarista
Perez Millos, que corrobora a nossa assertiva fazendo a seguinte
ponderação:

“O exterior branco tapava a sujidade que havia no interior.


O Senhor utiliza a ilustração para aplicá-la à conduta e
vida dos escribas e fariseus que, com sua aparência santa
e piedosa, tapavam aos olhos dos demais o que havia de
contam inante em seu interior, como ele mesmo explica
nas palavras seguintes: “Assim, também vós exteriormente
pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios
de hipocrisia e de iniquidade” (Mt 23.38 - SAMUEL
PEREZ MILLOS, Comentário Exegético A l Texto Griego Del
Nuevo Testamento, p. 1596, Editorial Clie - Espanha).

S E R S A L V O
------------------------ C O M O P E L O -------------------------
F O G O ?

“Se a obra que alguém edificou se queimar, sofrerá detrimento;


mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo”
(1C0 3.15).

Esta expressão paulina, “salvo como pelo fogo”, tem sido


objeto de muitas especulações e distorções do verdadeiro conceito de
salvação apresentado nas Escrituras. Alguns, distorcendo à verdade,
têm tomado essa passagem para defender a salvação pelas obras, outros
para defender a doutrina do purgatório e, ainda outros, extrapolando
todos os limites da imaginação, têm defendido a ideia de que alguém
poderá ir para o inferno, mas que o tal será preservado das suas chamas,
sem sofrer qualquer detrimento. Como podemos ver, as distorções,
ilações e conjecturas são muitas. Mas afinal, o que Paulo, inspirado pelo

271

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Espírito Santo, estava comunicando à igreja de Corinto por meio dessa
expressão tão enigmática? Isso é o que, com a ajuda de Deus, veremos a
seguir.
A primeira coisa importante que devemos observar nesse texto
é que aqui não está em jogo a salvação de quem quer que seja. Pois se a
questão aqui é soteriológica, anulamos automaticamente o sacrifício de
Cristo, ao atribuirmos o mérito da salvação ao fogo ou às boas obras, e
passamos a pregar a salvação pelas obras, como é defendida erroneamente
por alguns. Pois o contexto, na verdade, aponta para a recompensa do
salvo pelos trabalhos que, mesmo debaixo da graça ele realizou em favor
da obra de Deus. Pois, há aqueles que, como o mordomo da parábola
dos talentos, mesmo tendo recebido capacidade e graça para trabalhar
com o talento do seu senhor, preferiu a negligência à diligência, ficando
infrutífero. Portanto, nosso Senhor e Salvador, o Galardoador daqueles
que amam a sua vinda, como aquele que sabe nos recompensar pelas
nossas obras em favor do seu Reino, nos recompensará e nos galardoará
por tudo que houvermos feito em prol da sua obra. Esta é uma verdade
irrefragável que está estampada na passagem em questão. Sendo assim,
fica descartada qualquer hipótese de salvação pelas obras, doutrina
do purgatório ou preservação do pecador no fogo do geena, conforme
alguns têm alçado do imaginário. Mas, mesmo assim fica a pergunta,
qual é o significado da expressão “salvos como pelo fogo”, uma vez que
todas aquelas idéias estereotipadas estão fora de questão?
Essa expressão pode ser interpretada por meio da ilustração de
um prédio que começa a pegar fogo com os moradores dentro dele.
Chega o corpo de bombeiros e começa a tirá-los um a um. N o final
do incêndio, o prédio, com todos os objetos que estavam dentro dele,
joias preciosas, dinheiro, documentos importantes, eletroeletrônicos,
roupas e mobílias, pertencentes aos moradores, foram consumidos
pelas chamas, mas, não obstante as perdas, os moradores tiveram como
recompensa as suas próprias vidas. As chamas do fogo devoraram tudo,
não permitindo que eles recebessem nada, exceto o mais importante,
a salvação de suas próprias vidas. Da mesma sorte acontecerá com

272

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


aqueles cujas obras forem de madeira, palha ou feno, elementos de fácil
combustão, que dentro de pouco tempo são consumidos pelo fogo. O
que realmente está em questão, na referida passagem, é a maneira como
cada obreiro do Senhor está realizando a obra. Como e com que ele está
construindo o edifício. Ouro, prata e pedras preciosas, ou palha, feno e
madeira? Paulo, nesta mesma carta, observa que a obra deve ser feita de
boa vontade e com o coração. Caso contrário, não haverá recompensa:
“Porque, se anuncio o evangelho, não tenho do que me gloriar, pois
me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não pregar o evangelho! E,
por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade,
apenas uma dispensação me é confiada” (IC o 9.16,17).
Da mesma sorte, o que está sendo apresentado por Paulo, em
ICoríntios 3.15, é a questão da recompensa, dos galardões e nada tem
a ver com a salvação ou perdição no fogo do inferno. Leon Morris, em
seu Comentário da carta aos Coríntios, defende essa mesma posição:

“A distinção é feita, não entre os perdidos e os salvos,


mas entre os que construíram bem e os que construíram
precariamente. Sofrerá ele dano (“perda”) significa que ele
perderá o seu galardão, como um trabalhador punido pelo
trabalho malfeito. Ser salvo como que através do fogo pode
ter sido alguma coisa como uma expressão proverbial usada
para indicar alguém que foi salvo, e nada mais (cf. o tição
arrebatado da fogueira, de Am 4.11; Zc 3.2). A figura é a
de um homem que tem que se arrojar para um lugar seguro”
(MORRIS, LEON - ICoríntios Introdução e Comentário,
p. 55, I a edição, 1981 - Edições Vida Nova - São Paulo).
Simon Kistemaker segue na mesma linha de argumentação,
dizendo:

“Se a obra de alguém se queimar ele sofrerá perda”. Esse é


o outro lado da moeda do provérbio. Um incêndio destrói
todos os materiais combustíveis, como madeira ou palha.
Quando o fogo termina, verifica-se a perda de bens. É
fácil restringir o versículo (v. 15) àqueles pregadores do
evangelho que são negligentes em seus afazeres e que veem
sua obra desaparecer, mas o texto se aplica a cada um que
crê e, dessa forma, serve como uma advertência a jamais se
tornar negligente, mas trabalhar diligentemente pela causa
do Senhor. “Mas esse mesmo será salvo, todavia, como que
pelo fogo”. Apesar do dano que o crente negligente sofre,
Deus lhe concede graciosamente o dom da salvação. John
Albert Bengel descreve de forma claríssima o conceito
salvação por meio da comparação do pecador que é salvo
pelo fogo como “um negociante náufrago [que], mediante a
perda das mercadorias e do lucro, é salvo pelas ondas”. Isso
não equivale a dizer que qualquer um que realize a obra que
Cristo lhe confiou será salvo (M t 7.21-23). A salvação é o
ato gracioso de Deus mediante a obra expiatória de Cristo
na cruz” (KISTEMAKER, SIMON, Comentário do Novo
Testamento ICoríntios, p. 167, I a edição 2004, Editora
Cultura Cristã, São Paulo).

A Chave Linguística do Novo Testamento Grego diz que:


“Salvar, resgatar como que pelo fogo deve ser entendida
em sentido local; isto é, “como alguém que passa seguro
pelas chamas, mas com o odor do fogo sobre ele” (Chave
Linguística do Novo Testamento Grego, p. 291, I a edição
- 1985 - Edições Vida Nova). A. T. Robertson comenta
que: “Através do fogo é a tragédia de uma vida infrutífera,
de um ministro que edificou tão deficientemente sobre o
verdadeiro fundamento que sua obra ardeu até as cinzas.
Seus sermões eram palavras vazias, sem um poder edificador.
Não deixaram marca nenhuma nas vidas dos ouvintes. É a
imagem de uma vida mal gastada. E o que entra no céu pela
graça, como sucede com todos que são salvos, porém sem

274

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


levar recompensa consigo. (...). Não há almas no céu como
resultado de sua obra para Cristo, nem enriquecimento de
caráter, nem crescimento na graça” (ROBERTSON, A.T,
Comentário Ai Texto Griego Del Nuevo Testamento, p. 430,
Editorial Clie - Barcelona).

Por último, queremos apresentar o Comentário de Champlin,


onde ele apresenta um insight de Fausset, bem interessante acerca dessa
expressão:

“Quando o Senhor vier repentinamente ao seu templo,


como se fora fogo ardente, todas as partes desse edifício
que não resistirem ao fogo serão consumidas; os próprios
construtores escaparão, com sua salvação pessoal, mas
perderão tudo quanto tiverem feito” (CHAMPLIN,
RUSSEL NORM AN, O Novo Testamento Interpretado
Versículo por Versículo, volume 4, p. 65, Nova Edição
Revisada, Hagnos - São Paulo, 2014).

S E R V I R A D E U S
E A Μ A Μ O M
------------------------- O U S E R V I R -------------------------
A D E U S E
À S R I Q U E Z A S

Depois de reunir os seus discípulos e a multidão sobre um alto


monte, Jesus começou a ensinar-lhes a respeito da constituição do Reino.
E entre as muitas coisas que Ele ensinou no seu sermão, hoje conhecido
como “O Sermão do M onte”, ou “O Sermão das Bem-Aventuranças”,
Ele apresenta uma expressão que exige um posicionamento da parte
daqueles que o ouviam. A célebre expressão é:

275

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“N ã o podeis servir a D eu s e a M a m o m ” (Mt 6.24).

O que significa esta expressão de Jesus: Servir a Deus e a


Mamom? Afinal, quem é Mamom?
Mamom era uma divindade pagã, conhecida como o deus da
fortuna, o deus das riquezas. Essa palavra vem do aramaico e significa
literalmente, “aquele em que alguém confia”. Ora, o que há aqui na
terra em que as pessoas mais confiam senão as riquezas?
O jovem rico, em princípio, buscava a vida eterna, mas ao saber
que para seguir a Jesus ele devia renunciar às suas riquezas, entristeceu-
se muito e preferiu as riquezas à vida eterna. Então, o Senhor Jesus
conclui dizendo: “Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no
Reino dos céus. E outra vez digo que é mais fácil passar um camelo pelo
fundo de uma agulha do que entrar um rico no céu” (M t 19.23,24).
E claro que não devemos ir ao extremo e interpretar essa fala de
Jesus como se Ele quisesse dizer que os ricos deste mundo não entrarão
no céu. O que está em questão, aqui, é o fato de as pessoas deixarem
de confiar em Deus para depositar a sua confiança “na incerteza das
riquezas”. A riqueza, por si só, não é um problema. O que a Bíblia,
na verdade, condena é o amor e a confiança nas riquezas. Jesus, na
passagem de Marcos 10, explica esse texto sem figuras ao dizer:

“Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar


no Reino de Deus” (Mc 10.24).

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo disse:


“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa
cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com
muitas dores”. E a prova disso ele apresenta na sua segunda carta a
Timóteo, ao dizer: “Porque Demas me desamparou, amando o presente
século, e foi para Tessalônica” (2Tm 4.10). E ainda na sua primeira
carta a Timóteo ele disse: “Por que nada trouxemos para este mundo e
manifesto é que nada podemos levar dele”. Sendo assim, voltemos ao

276

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ensino de Jesus que diz: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque
ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o
outro, não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6.24).
Logo, a expressão de Jesus quer dizer justamente isso, não
podemos servir a Deus e ao mesmo tempo amar as riquezas deste
mundo; não podemos confiar em Deus e ao mesmo tempo depositar
a nossa confiança nas riquezas. Mamom é uma divindade pagã, o deus
das riquezas. Se quisermos servir ao Deus vivo e verdadeiro, precisamos
abrir mão de Mamom e servir somente a Deus. Deus, diante de tal
situação, exige de nós um posicionamento. Foi assim nos dias de Josué
(Js 24.14,15), nos dias de Elias (lR s 18.21) e é assim nos nossos dias
(Mt 6.24; Tg 1.8).
Portanto, não podemos servir a dois senhores. Não podemos
servir a Deus e às riquezas. E necessário escolhermos a quem queremos
servir, agradar e adorar.

--------------------- T O M A R A C R U Z -------- ------------

“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si


mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”
(Lc 9.23).

Ao se dirigir à multidão, Jesus, ao falar sobre o discipulado,


apresenta uma expressão idiomática no mínimo curiosa. Ele diz ao povo
que se alguém quisesse segui-lo deveria, antes de tudo, negar-se a si
mesmo e a cada dia “tomar a sua cruz”. O que significa esse tomar a cruz
ao qual Jesus está fazendo referência?
E claro que não devemos entender essa fala de Jesus do ponto
de vista literal, mas, sim, figurado. Pois como foi dito, trata-se de uma
expressão idiomática. Sendo assim, concluímos que a referência feita
por Jesus, dentro do contexto, é ao preço do discipulado. Pois aquele
que quiser ser discípulo de Jesus, como Ele mesmo disse, logo no início,

277

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
deve “negar-se a si mesmo”. E negar-se a si mesmo muitas vezes envolve
abrir mão de tudo e, se preciso for, até mesmo da nossa própria vida
como Ele pontua no versículo seguinte:

“Se tentar se apegar à sua vida, a perderá. M as, se abrir mão de


sua vida por minha causa, a salvará” (Lc 9.24).

A cruz, na época de Cristo, era símbolo de vergonha e


humilhação. Pois a crucificação era considerada a mais cruel e infame
de todas as sanções penais. Ela chegou a ser considerada como uma
invenção satânica. Era destinada apenas aos fratricidas, matricidas,
parricidas, bandidos, salteadores e a todos os que se rebelavam contra
o Estado romano. Isso é tão verdade que Simão Cireneu, tão aclamado
como uma pessoa muito boa por ter levado a cruz de Jesus, na verdade
não fez isso porque era bom ou de vontade própria, mas carregou a cruz
porque foi obrigado, forçado a fazê-lo. E por que ele se negou a fazer
isso e, por essa razão, foi forçado? Porque aquele que carregava a cruz
estava fazendo uma confissão pública da sua culpa. E, logicamente, ele
não queria ser visto pelas multidões, que se aglomeravam pelas ruas,
como um malfeitor ou coisa parecida. Logo, quando Jesus nos convoca
a tomar a cada dia a nossa cruz, na verdade, está nos convocando a nos
identificarmos com Ele. Pois a marca do discípulo de Jesus é a cruz de
cada dia, a renúncia, a vergonha da cruz, a ignomínia.
Muitos dos seguidores de Jesus selaram o seu discipulado
derramando a sua própria vida por amor a Cristo (2Tm 4.6-8). Estêvão
foi apedrejado (A t 7.59,60), Tiago foi decapitado (A t 12.1,2). Segundo
a tradição, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, Paulo foi
decapitado, João o Evangelista deportado para a ilha de Patmos (Ap
1.9), Policarpo foi queimado vivo e muitos cristãos foram devorados
pelas feras no grande Coliseu romano, outros foram queimados vivos
e muitos cristãos foram martirizados da maneira mais cruel possível,
como registra a epístola aos Hebreus:

278

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWictw


“Uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para
alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram
escámios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados,
serrados, tentados, mortos a fio de espada; andaram vestidos de
peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados
(homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos
desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hb
11.35-38).

Que possamos, debaixo da graça de Deus, no poder do Espírito


Santo, a cada dia, tomarmos a nossa cruz, trazendo sobre nós a marca do
Senhor Jesus Cristo, a sua vergonha e humilhação. Não para obtermos
a salvação já antes conquistada pela sua morte na cruz, mas para nos
identificarmos com Ele na sua morte.

--------------------- T O M A R O J U G O ---------------------

“Tomai sobre w s 0 meu jugo, e aprendei de mim, que sou


manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a
vossa alma. Porque 0 meu jugo é suave, e 0 meu fardo é leve”
(M t 11.29).

Qual é o significado dessa expressão de Jesus: “tomar o jugo”? É


isso que pretendemos descobrir no decorrer deste estudo.
De uma coisa temos certeza, a de que estas palavras de Jesus,
sem sombra de dúvidas, soavam como doce e suave melodia aos
ouvidos do povo que estava cansado e sobrecarregado com as tradições
e acréscimos à lei de Moisés e com tantos mandamentos de homens,
impostos pelos escribas e fariseus. Essa sobrecarga do legalismo
farisaico, dos escribas e dos doutores da lei, foi denunciada por Jesus em
Mateus 23, acompanhada de vários ais sobre a cabeça dos hipócritas.
Como pondera D. A. Carson: “É impossível não se lembrar dos “fardos

279

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
pesados” que os fariseus punham sobre os homens”.
Além disso, vale lembrar que, do ponto de vista político, os
judeus estavam subjugados pelo poder romano, na condição de povo
dominado e pagando altos impostos para manter o império. E do ponto
de vista religioso, como foi ponderado, havia, ainda, a questão sobre o
jugo e o fardo pesado dos escribas e fariseus difíceis de serem carregados.
Etimologia e significado da palavra jugo
Jugo, do hebraico, mot. O verbo mot significa oscilar,
cambalear, e o substantivo descreve o movimento cambaleante de
alguém carregando um fardo ou um jugo pesado. Consequentemente,
ele chegou a significar as barras do jugo e o próprio jugo (motah). Mais
frequentemente o termo (aiyn lamed) é usado para “jugo”, incluindo os
pedaços curvados de madeira que são fixados à trave mestra. O hebraico
refere-se a um par ou junta de animais chamado de um “jugo”. O grego
dzigós é uma “junta” ou “jugo de bois”. Um jugo era um pedaço ou
uma vara de madeira pesada, modelada para ajustar-se no pescoço com
pedaços curvados de madeira ao redor do pescoço fixos à vara, e era
usado para prender uma junta de animais de tiro, de forma que eles
poderíam puxar cargas pesadas uniformemente. N a Bíblia, os termos
são frequentemente usados metaforicamente para designar um dever,
obrigação ou escravidão (G n 27.40; ISm 11.7; Is 58.6,9; N a 1.13; Mt
11.29; Lc 14.19; A t 15.10). (Enciclopédia da Bíblia, vol. 3, p. 772, I a
edição 2008 - Editora Cultura Cristã, São Paulo).
De acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento, a palavra jugo vem do hebraico ‘ol, e: “designa
o jugo tanto de madeira quanto de ferro (cf. Jr 28.2,4,11,14). A
palavra é usada poucas vezes no sentido literal de jugo de animal (Nm
19.2; Dt 21.3; ISm 6.7) e deriva de ‘alal em virtude da inserção do
pescoço dentro do jugo. N a maioria das vezes, emprega-se o vocábulo
figuradamente para designar: a política opressiva da monarquia (lR s
12; 2Cr 10); a escravidão e servidão (Lv 26.13), referindo-se ao (Egito
Is 14.25, à Assíria, Jr 27.8,11,12, à Babilônia); a dominação do pecado
(Lm 1.14); o controle benevolente de Deus (Jr 2.20; 5.5). Em Isaías

280

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bélicas


9.4 faz-se uma referência ao livramento do jugo pesado pelo Messias
(DITAT, p. 1124, I a edição 1998 - Edições Vida Nova, São Paulo).
“Tomar o jugo é uma expressão idiomática, uma linguagem
semítica que expressa a ideia de assumir as demandas de um mestre, sua
doutrina ou suas exigências quanto à maneira de agir”. Carson afirma
que: “O “jugo” posto sobre animais para puxar cargas pesadas é uma
metáfora para a disciplina do discipulado” (CARSON, D. A, Opus
cit., p. 330). Jesus convoca o povo sofrido a tomar o seu jugo. Mas sua
proposta não era trocar seis por meia dúzia, mas aliviar a carga que estava
sobre os seus ombros marcados pelo legalismo e pelas duras regras dos
doutores da lei. Pois, “Tomar o jugo, no contexto dos mestres da lei e
dos fariseus significava sempre assumir uma carga, devido à alteração dos
mandamentos e as tradições acrescentadas a eles e um todo de legalismo
sem razão de ser. A ênfase daquela doutrina consistia em alcançar a
salvação mediante o estrito cumprimento a normas estabelecidas, regras
e preceitos que submetiam a uma contínua inquietação e uma pergunta
sem resposta segura: Eu terei alcançado a justiça suficiente para entrar
no reino? Esse era o problema pessoal de Nicodemos, o mestre de Israel
(Jo 3.1ss). Cristo está falando de tomar o seu jugo, isto é, aceitar os seus
ensinos, que entre outras coisas convida a todos a vir a Ele. O tomar
0 jugo envolve ir unido a Cristo mesmo” (ibid, p. 763,764). Tomar o
jugo, portanto, significa estar debaixo do mesmo jugo com aquele que
0 convida. E estar conjugado (como um cônjuge que, apesar de serem
duas pessoas, formam uma unidade), jungido, debaixo do mesmo jugo
como dois animais de carga. Que privilégio nos tem dado o Senhor
Jesus Cristo, a ponto de nos colocar ao seu lado, debaixo do mesmo
jugo, a fim de que juntamente e unidos a Ele possamos abraçar e tomar
sobre nós o seu evangelho, que é o seu jugo suave e leve para carregar,
totalmente destituído dos pressupostos farisaicos e dos doutores da lei,
do legalismo hipócrita e exacerbado que pesavam sobre os ombros de
um povo tão sofrido, oprimido e quebrantado.

281

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
T O R N O U
A P O R C A L A V A D A
--------------- AO SE U -------------
D E S P O J A D O U R O
DE L A M A

Deste modo, sobreveiodhes 0 que por um verdadeiro provérbio


se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao
seu espojadouro de lama"
(2Pe 2.22).

Essa expressão, usada por Pedro, reflete perfeitamente a situação


em que se encontram aqueles que, depois de conhecerem a Cristo,
se desviam deliberadamente da verdade. Nada mais apropriado para
descrever a real situação de um apóstata, de um falso mestre que, outrora,
como registra 2Pedro 2.1, fora resgatado por Cristo, mas o abandonou
na metade do caminho, espalhando os seus falsos ensinos no meio do
povo. O que chama a atenção é o fato de eles terem sido resgatados pelo
sangue de Cristo e agora, apostatados da fé, de forma final e irreversível,
se voltarem contra Ele ao disseminar heresias destruidoras contra o seu
povo.
Essa expressão reforça a primeira, pois apesar de apresentarem
uma linguagem proverbial diferente, na essência significam a mesma
coisa. Pois tanto a atitude do “cão, ao voltar ao seu próprio vômito”,
quanto a da “porca lavada ao seu espojadouro de lama”, são repugnantes.
Pois ambas refletem a triste volta de alguém, que um dia foi salvo e
resgatado pelo poder do sangue de Cristo, às suas velhas práticas
mundanas e abomináveis aos olhos de Deus. Perez Millos afirma que
esse: “Segundo provérbio é possivelmente tirado de um ditado popular
e reforça o ensino do primeiro. De igual maneira, se poderá lavar e
arrumar um porco, porém ele voltará infalivelmente ao lodo de onde
ele vai chafurdar como é o seu costume. Desse modo, como o porco
encontra satisfação no lodo, assim também os falsos mestres nas práticas

282

D I C I O N Á R I O de palairas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


das dissoluções que amam. O Senhor mencionou os cães e aos porcos no
mesmo ensino, quando disse: “Não deis aos cães as coisas santas, nem
deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-
se vos despedacem” (M t 7.6). o Senhor ensina a nos ocuparmos com
aqueles que desejam escutar a Palavra de Deus, enquanto que devemos
nos manter longe daqueles que depreciam e pisoteiam aquilo que
é sagrado. Os falsos mestres se assemelham nas condições aos cães e
aos porcos, no sentido de se alegrarem na imundície e na corrupção”
(MILLOS, SAMUEL PEREZ, Comentário Exegético A l Texto Griego Del
Nuevo Testamento, 532 Editorial Clie 2018, Espanha).

T O R N O U O C A O
------------------ A O S E U P R Ó P R I O ------------------
V Ô M I T O

“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo,


pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez
envolvidos nelas e vencidos, tomou-se-lhes 0 último estado pior do que 0
primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecer 0 caminho da justiça do
que, conhecendo-o, desviarem'se do santo mandamento que lhes fora dado.
Deste modo, sobreveio-lhes 0 que por um verdadeiro provérbio se diz: “O
cão voltou ao seu próprio vômito; a porca lavada, ao espojadouro de lama"
(2Pe 2.20-22).

O apóstolo Pedro, nesta passagem das Escrituras, de forma


figurada, compara aqueles que abandonam a fé, os falsos mestres, a saber,
os apóstatas, ao cão que volta a se alimentar do seu próprio vômito,
daquilo que antes havia vomitado, rejeitado. Neste caso, aquilo que antes
era herético, nojento e abjeto, ele volta a abraçar e a considerar como algo
puro e limpo. O apóstolo, faz referência a isso como sendo uma linguagem
proverbial, uma expressão idiomática: “Deste modo, sobreveio-lhes o que
por um verdadeiro provérbio se diz: “O cão voltou ao seu próprio vômito,
a porca lavada, ao espojadouro de lama” (2Pe 2.22).

283

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Esse é um dos muitos textos do Novo Testamento que respaldam
o argumento sobre a possibilidade da perda da salvação. Temos nesse
texto um retrato fiel daqueles que outrora depositavam a sua fé em
Cristo, mas depois se apostataram da fé e abandonaram a Cristo e
a sua palavra de forma irreversível, como Pedro deixa registrado:
“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo,
pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez
envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que
o primeiro” (2Pe 2.20). Veja que ele faz questão de destacar o fato dessa
pessoa não apenas se desviar, mas também ser vencida pelas corrupções
do mundo”. Portanto, aqui se trata de uma apostasia final e irreversível.
Pedro, como já dissemos, os compara a um cão que volta a se alimentar
do seu próprio vômito. Ele conclui o parágrafo sobre os falsos mestres e
sua forma de atuar dois provérbios. O primeiro tomado literalmente do
texto bíblico no que se lê: “Como o cão que torna ao seu vômito, assim
é o tolo que reitera a sua estultícia” (Pv 26.11). Os cães nos tempos de
Pedro e, sobre todo o Israel, eram animais imundos, ferozes, que não se
tinha nas casas, mas eles vagavam pelas estradas, comiam o que podiam
conseguir, carniça, animais, por isso costumavam ter enfermidades
e eram perigosos. Isto os fazia vomitar em certas ocasiões, porém, o
mais repugnante é que comiam seu próprio vômito. Uma condição tão
repugnante é aplicada aos falsos mestres, para advertir do seu retom o
à podridão de suas falsidades e à prática repugnante de seus vícios”
(SAMUEL PEREZ MILLOS).

T U D O O Q U E
L I G A R E S N A T E R R A
S E R Á L I G A D O
NOS CÉUS

“Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de


qualquer coisa que pedirem, isso será feito por meu Pai, que está nos céus”
(Mt 18.19).

284

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O papado tem visto essa expressão de Jesus como sendo uma
autoridade concedida por Deus aos papas, para perdoarem pecados,
ou excomungar aqueles que, segundo a leitura feita pela igreja, sejam
merecedores da excomunhão.
“De acordo com o Código de Direito Canônico, o papa possui
poder ordinário para perdoar toda classe de pecados de pessoas em todo
mundo, em virtude do seu primado de jurisdição suprema, universal e
imediata sobre a igreja inteira.
Os cardeais têm o mesmo poder (ainda que por implícita
delegação papal, de acordo com as normas do Direito Canônico) para
perdoar todos os pecados, exceto seis excomunhões mui especialmente
reservadas ao papa.
Os bispos têm poder ordinário para perdoar qualquer pessoa
dentro de suas respectivas dioceses, e a seus súditos diocesanos em
qualquer parte. Os vigários gerais têm o mesmo poder, segundo o Código
de Direito Canônico. As seis excomunhões citadas acima se excetuam
sempre.
Os Párocos têm poder ordinário, estabelecido por Direito
Canônico em conexão com seu ofício paroquial, para absolver qualquer
um dentro do território de suas respectivas paróquias, e a seus próprios
paroquianos em qualquer ponto do mundo.
Outros sacerdotes (ecônomos, substitutos, coadjutores, capelães)
têm poder delegado, segundo a jurisdição que lhes é outorgada por seus
bispos ou vigários gerais e pelo Direito Canônico)” (LACUEVA, F,
Catolicismo Romano, p. 185s, Editorial Clie, Terrassa, 1972).
Mas será que essa passagem de Mateus 18.19 realmente, está
dizendo que Deus concedeu tal autoridade ou poder ao papado para
perdoar pecados ou mesmo de excomungar alguém que eles entendam,
de acordo com o que está no Direito Canônico, ser merecedores de tal
excomunhão? Será que a autoridade contemplada no texto, de Mateus
18.19, de ligar e desligar, foi dada apenas a Pedro, ou também aos demais
apóstolos e a nós?
No que diz respeito aos pecados de um irmão, temos certeza de

285

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
que a nós é dada, por Deus, a autoridade de perdoar somente aqueles
pecados que porventura ele tenha sido cometido contra nós mesmos,
a saber, uma ofensa, uma injúria ou outro dano qualquer, como Cristo
nos ensinou no sermão do Monte (M t 6.12,14,15). Mas tudo isso, disse
Jesus, está sujeito ao arrependimento do ofensor: “Ora, se teu irmão
pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste
a teu irmão (...) Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até
quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? A té
sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes
sete” (Mt 18.15,21). Da mesma sorte, o apóstolo Paulo ensina em suas
epístolas acerca do perdão que devemos oferecer uns aos outros (Ef
432; Cl 3.13). Mas até onde sabemos, pelas Escrituras, nada é dito
acerca de Jesus, em algum momento, ter concedido a quem quer que
seja o poder para perdoar ou cancelar pecados sem que antes ele mesmo
já não o tenha perdoado. Pois antes de oferecermos perdão ao irmão
que pecou contra nós, pelo simples fato de ele ter se arrependido, Deus
que conhece o íntimo do coração de cada um de nós, primeiramente
já o perdoou. Mas o pecado que cabe a Deus perdoar, como o pecado
de um pecador não remido, habilitado a ter comunhão com Deus e
ir para o céu, não nos é dado esse poder para perdoar. O pecado que
alguém não cometeu contra nós, não temos jurisdição para perdoar.
Mas somente aqueles que pecarem contra nós e se arrependerem. Outro
detalhe interessante é que o perdão, diante de Deus, não depende
do nosso perdão. Por exemplo, o irmão que pecar contra nós e se
arrepender, mesmo que não o perdoemos pelo pecado cometido, por
causa da dureza do nosso coração, Deus o perdoará e o levará salvo para
sua glória, independentemente do nosso perdão. Neste caso, quanto à
nossa falta de perdão, nós seremos os únicos a serem prejudicados. Pois
Jesus deixou isso bem claro ao dizer de forma solene, no sermão das
bem-aventuranças, mais especificamente na oração dominical:

“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também


vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes

286

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as
vossas ofensas” (M t 6.24,15).

E agora, diante da falta do perdão de Deus, será que nossa entrada


nos céus ainda continuará garantida? Logo, a ofensa contra Deus só
cabe a Deus perdoar. Tudo o que a igreja faz, no caso daquele que pecou
contra Deus e se arrependeu e quer voltar a comunhão, é confirmar o
que Deus, lá no céu, já concedeu ao pecador, isto é, o perdão. Logo, Deus
perdoa o pecador e nós apenas confirmamos aqui na terra ao aceitá-lo
à comunhão da igreja. Ora, quanto tempo Deus leva para perdoar os
pecados de um pecador arrependido? E na hora. No mesmo memento
que ele se arrepende (Lc 23.42,43). Mas mesmo ele estando perdoado
por Deus, a igreja, por conta da disciplina a ele imposta, por causa da
sua transgressão, o considera fora da sua comunhão. Sendo assim, como
devemos entender a expressão de Jesus:

“O que ligares na terra será ligado nos céus”?

Segundo A. T. Robertson: “Na linguagem rabínica, “ligar” é


proibir, “desligar” é permitir. Pedro seria como um rabino que passa
muitos pontos de lição. Os rabinos da escola de Hillel desligavam muitas
coisas que os rabinos da escola de Shammai ligavam. O ensino de Jesus
é o padrão para Pedro e para todos os pregadores de Cristo. (...) Lógico
que tudo isso presume que o fato de Pedro usar as chaves estará de
acordo com o ensino e mente de Cristo. Em Mateus 18.18, Jesus repete
ligar e desligar para todos os discípulos. Depois da ressurreição, Cristo
usará essa mesma linguagem para todos os discípulos (Jo 20.23). Pedro
só era “o primeiro entre iguais”, primus inter pares, no quesito em que
nessa ocasião ele falou pela fé de todos. E um violento salto na lógica
entender que a linguagem rabínica, técnica que Jesus empregou, seja
uma declaração de que Pedro recebeu poder para perdoar pecados. Todo
crente que verdadeiramente proclama os temos da salvação em Cristo
usa as chaves do Reino. A proclamação desses termos quando aceitos

287

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
pela fé em Cristo tem sanção e aprovação do Deus Pai” (ROBERTSON,
A. T, Comentário Mateus e Marcos, p. 189,190, I a edição 2011, CPAD
- Rio de Janeiro).
David Stern, ao comentar Mateus 18.18, traz um insight bem
interessante e logo depois faz alusão a um artigo bastante curioso, dentro
da visão rabínica do século I que está na Enciclopédia Judaica:

“As palavras traduzidas como “proibir” e “permitir” (v.


18) são, literalmente, “atar” e “soltar”. Esses termos foram
utilizados no judaísmo do século I para significar “desligar”
e “ligar”, como é claro no artigo “Binding and Loosing”
[atado e solto], da Jewish Encylopedia, 3:215:
A tar e Soltar (do hebraico asar )...termo rabínico para
“proibir e permitir”...”

O poder de atar e soltar era sempre requerido pelos fariseus.


N a época da rainha Alexandra, os fariseus, diz Josefo, em
Guerra dos Judeus 1:5:2, ‘tornaram-se os administradores
de todas as questões públicas, de modo que poderíam
banir e readmitir quem eles quisessem, bem como, soltar
e prender’ (...) As várias escolas tinham o poder “de atar e
soltar”; ou seja, de proibir e de permitir (Talmud: Chagigah
3b); e eles poderíam interditar qualquer dia declarando-o
um dia de jejum (Talmud: Ta’anit 12a). Esse poder e essa
autoridade, assumido pelo corpo rabínico de cada era ou no
Sanhedrin, receberam sua ratificação e sanção final da corte
celestial de justiça (Sifra, Emor, ix; Talmud: Makkot 23b).
Nesse sentido, Jesus, quando destacando seus discípulos
para serem seus sucessores, utilizou uma forma familiar
(M t 16.19; 18.18). Por essas palavras ele praticamente os
investia da mesma autoridade que viu pertencer aos escribas
e fariseus, que ‘atam fardos pesados e os colocam sobre os
ombros dos homens, mas não os suspendem com qualquer

288

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


de seus dedos’; ou seja, “soltá-los”, como têm o poder de
fazer (M t 23.2-4). No mesmo sentido, na segunda epístola
de Clemente a Tiago II (HOMÍLIAS CLEMENTINAS,
IN TRO DU ÇÃ O), Pedro é representado como tendo
apontado Clemente como seu sucessor, dizendo: “Eu
comunico a ele o poder de atar e soltar para que, com
respeito a tudo o que deva ser ordenado na Terra, seja
decretado nos céus; pois ele deverá atar o que for para ser
atado e soltar o que for para ser solto, como conhecendo a
regra da igreja”. (STERN, DAVID, Comentário Judaico do
Novo Testamento, p. 83, Editora Templus - São Paulo).

E uma história curiosa e interessante que haurimos do


Comentário de David Stern e a adicionamos aqui, apenas a título de
curiosidade. Mas, como deu para perceber, ela vai além daquilo que o
texto bíblico quer dizer. Pois Pedro nunca foi papa e nem sequer recebeu
da parte de Deus esse poder contemplado nessa história tirada de um
livro pseudoepígrafo.
E para encerrarmos essa tão polêmica e enigmática expressão de
Jesus, haurimos de D. A. Carson, o que segue: “Tudo o que ele ligar ou
desligar será ligado ou desligado, contanto que ele abrace o evangelho
revelado divinamente. Ele não tem uma passagem direta para o céu,
muito menos suas decisões forçam o céu a aceder; mas ele tem autoridade
para ligar e desligar porque o céu agiu primeiro (cf. A t 18.9,10). Os que
ele introduz no reino ou exclui dele já foram ligados ou desligados por
Deus, de acordo com o evangelho já revelado e aprendido de forma
mais clara por Pedro, ao confessar Jesus como o Messias. Essa promessa
aplica-se só a Pedro, ao grupo apostólico ou à igreja como um todo? A
interpretação dada até aqui se ajusta amplamente ao principal tema
do evangelho de Mateus: os discípulos são chamados a ser pescadores
de homens (4.19), a ser o sal (5.13) e a luz (5.14-16), a pregar as boas-
novas do reino (M t 10.6-42) e, após a ressurreição, a fazer discípulos nas
nações e ensiná-los tudo que Jesus ordenou (28.18-20)” (CARSON,

28 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
D. A, O Comentário de Mateus, p. 437,438, I a edição 2011, Shedd
Publicações, São Paulo).

29 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expresiões, interpretação e curiosidades Bíblicas


INTERPRETAÇÃO
B Í B L I C A

Neste tópico, trataremos de temas teológicos difíceis e objeto


de grandes debates e controvérsias no meio cristão. Abordaremos ainda
as perguntas difíceis, as dificuldades e aparentes contradições bíblicas
ligadas às questões sobre predestinação e livre-arbítrio e muitas outras.

291

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
292

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


L I V R E - A R B Í T R I O

P A R T E 1

A I M P O R T Â N C I A
D O L I V R E - A R B Í T R I O

0 livre-arbítrio é uma área da Soteriologia muito atacada pelos


teólogos de confissão reformada calvinista. No entender de alguns
desses teólogos, o homem não tem o livre- arbítrio nem mesmo depois
de ter sido ressuscitado por Cristo ou de ter passado pela experiência
do novo nascimento. O arbítrio liberto pela graça preveniente não faz
parte do seu vocabulário e soa nos seus ouvidos como uma gritante
heresia. Por essa razão, dedicaremos algumas páginas a esse tema tão
relevante, fundamentado nas Escrituras, e demonstrar o quanto ele é
importante para a fé cristã.
“O livre-arbítrio é tão bíblico que começa em Gênesis 2.16,17 e
termina em Apocalipse 22.17”.
Mas pode-se perguntar: “Qual a importância do livre-arbítrio?”
Para respondermos a essa pergunta, apresentaremos alguns pontos:

1 - PARA DEFENDERMOS O CARÁTER DE DEUS


Um Deus santo, justo, bom e amoroso, jamais criaria o pecado.
Pois se o homem não foi criado com o livre-arbítrio e Deus não o
restaurou por meio de sua graça, ainda que sabemos que esse livre-
arbítrio, mesmo restaurado, não é pleno como era o do primeiro casal

293

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
ali no Éden, em tese, Deus se tornaria o autor do pecado e responsável
por toda prática má e perversa cometida pelos homens, uma vez que
estes não tem opção de escolha.

2 - PARA LANÇARMOS A RESPONSABILIDADE DA


QUEDA E DO PECADO SOBRE A CRIATURA E N Ã O SOBRE O
CRIADOR
Como vimos, se o homem não tem o livre-arbítrio restaurado,
mesmo que não seja pleno a fim de que ele possa ser responsabilizado
pelos seus atos, a culpa por tudo o que o homem faz de mal acaba caindo
sobre o Criador e não sobre a criatura, o que consideramos um acinte,
uma ofensa à santidade de Deus.

3 - PARA PROVAR QUE DEUS N Ã O CRIOU UM ROBÔ,


MAS SERES MORALMENTE LIVRES
Já dizia um amigo apologista: “O amor só pode ser verdadeiro
se houver a possibilidade de não amar”. Quando somos, de certa forma,
compelidos de forma irresistível a fazermos qualquer coisa, contra a
nossa vontade, deixamos de ser moralmente livres para nos tornarmos
um verdadeiro robô. Mas sabemos pelas Escrituras que Deus não criou
máquinas ou robôs, mas seres moralmente livres (G n 2.16,17; 4.6,7; Dt
30.19; Js 24.14,15; Mt 23.37-39; Ap 22.17).

4 - PARA PROVAR QUE DEUS N Ã O É UM M ONSTRO


MORAL
Se é Deus que elege o homem, de forma incondicional, para
a salvação e o homem não tem qualquer participação nesse processo,
crendo e se arrependendo e dizendo sim ao chamado divino, segue-se
que os que se perdem e irão para o lago de fogo, de igual modo, foram
compelidos por Deus de forma irresistível para a condenação eterna.
Mas isso contraria a revelação bíblica, que mostra que Deus não tem
prazer na morte do ímpio (Ez 18.23; Mt 23.37-39; Rm 11.32; lT m 2.4;
2Pe 3.9; Ap 14.6,7).

294

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosiáuks Bíblicas


___________ O Q U E É Ο
L I V R E - A R B Í T R I O ?

Aqui está uma das questões controvertidas e difíceis de ser


respondidas, visto que muitas definições têm sido apresentadas na
tentativa de definir o que é livre-arbítrio. Seguem algumas definições
do que venha ser o livre-arbítrio. De acordo com a confissão de fé
reformada calvinista: “livre-arbítrio é a capacidade de escolher o bem
ou o mal sem influências externas”, ou seja, livre-arbítrio é um ato livre
da vontade. Segundo outros, teologicamente falando, “livre-arbítrio é
a capacidade concedida por Deus, ao homem e aos anjos, de fazer algo
contrário à sua natureza. No exercício da sua liberdade da vontade,
graças a de Deus, o pecador, por meio da graça preveniente, uma vez
disponibilizada a todo homem desde o Éden (G n 3.9,15,21,23,24) pode
praticar, pensar e realizar o que é bom. E nessa mesma liberdade, o salvo
pode agir contrário à sua natureza santa e praticar o mal por sua livre
vontade. Mas sabendo que Deus recompensará a cada um segundo as
suas obras. E por último, existe um entendim ento de que o livre-arbítrio
é a capacidade que Deus concedeu ao homem de fazer ou escolher o que
ele quiser.
Alguns têm dificuldade para entender essa questão pelo fato
de defender a ideia de que se o homem tem o livre-arbítrio, Deus não é
Soberano. Logo, se Deus é Soberano, o homem não pode ter o livre-arbítrio.
Eu respondo com toda honestidade que Deus é tão Soberano
que, na sua Soberania, Ele decidiu conceder ao homem o livre-arbítrio.
Ora, se foi Deus quem concedeu o livre-arbítrio para o homem, esse
livre-arbítrio em hipótese alguma pode ser uma ameaça à Soberania
de Deus. Ao conceder a liberdade ao homem, ao criá-lo moralmente
livre, é uma prova incontestável de que Ele está além de tudo. Nem o
homem e nem mesmo os anjos podem representar ameaça para aquele
que é transcendente, Todo-Poderoso, Atemporal e Eterno. O homem
não tem existência própria. Ele foi criado no tempo e está sujeito a ele.
Que ameaça um ser assim, tão limitado, pode oferecer ao seu Criador?

295

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
O livre-arbítrio, por ser uma concessão divina, jamais pode ser uma
ameaça à Soberania de Deus. Caso fosse, Deus deixaria de ser Deus.
Pois concedeu ao homem algo que depois ameaçaria a sua Soberania.
Neste caso, Ele não somente deixaria de ser Soberano, mas também
deixaria de ser Onisciente, Todo‫ ׳‬Poderoso etc. Logo, esse argumento
de que se o homem tem o livre-arbítrio Deus não pode ser Soberano, é
uma das maiores falácias teológicas apresentadas pelos calvinistas.

P A R T E 2

A I M P O R T Â N C I A
DO L I V R E - A R B Í T R I O

A) O livre-arbítrio é a espinha dorsal dos dois sistemas, calvinista


e arminíano.
B) Se ficar provado que o homem tem o livre-arbítrio, todo o
sistema calvinista se desmorona ou do contrário, o arminianismo se
desmorona.
C) O homem só pode aceitar ou rejeitar a salvação que lhe é
oferecida pela graça de Deus por causa do livre-arbítrio (Jo 1.11,12; Ap
22.17).
D ) A salvação do homem só é condicional por causa do livre-
arbítrio (Rm 10.9,10; Jo 1.11,12; Jo 3.16; Mc 16.15,16; Ap 22.17).
E) O homem só pode resistir à graça de Deus por causa do livre-
arbítrio (A t 7.51; M t 23.37-39; Jo 1.11,12).
F) Cristo morreu por todos, mas não salva a todos por causa do
livre-arbítrio (A tipologia do altar do sacrifício: Jo 1.29; ljo 2.2; Rm
11.32).
G) A queda foi (G n 2.16,17; Hb 10.26-31) e continua possível
por causa do livre-arbítrio (Hb 6.4-8; 10.26-31).

296

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíMtcas


___________ O L I V R E - A R B Í T R I O ___________
A N T E S D A Q U E D A

Entendemos que o livre-arbítrio antes da queda é diferente do


livre-arbítrio após a queda.
A ntes da queda, o homem estava num estado de pureza
moral, de total inocência, justiça e santidade. Seu arbítrio não estava
contaminado pelo pecado. Ele era pleno (G n 2.16,17,24).

A DECLARAÇÃO DE CALVINO ACERCA DO


LIVRE-ARBÍTRIO DE SATANÁS

Ao comentar João 8.44, Calvino, fazendo alusão à queda de


Satanás, afirma que ele caiu por um ato livre da sua vontade:

“Que ele é mentiroso não provém de sua natureza ter sido


sempre contrária à verdade, mas porque ele se apartou dela
por uma queda voluntária” (JOÃO CALVINO, Comentário
de João, vol. 1, p. 380, Editora Fiel).

S E O H O M E M N A O T E M
O L I V R E - A R B Í T R I O , C O M O
E X P L I C A R A S P A S S A G E N S A
S E G U I R ? ( A N T E S D A Q U E D A )
(Gn 2:16,17; 3:1-6; 4-6,7; Dt 30.19; M t 23.37-39; Jo 1.11,12; Ap 22.17)

___________ O L I V R E - A R B Í T R I O ___________
D E P O I S D A Q U E D A

Assim que o homem caiu, Deus não o deixou abandonado à sua


própria sorte. Visto que por conta da queda (apesar de não ter ficado
totalmente inabilitado e nem aniquilado), mesmo caído não perdeu a

297

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
imagem de Deus (G n 1.26,27; 9.6; IC o 11.7; Tg 3.9), Adão não podia,
por sua própria iniciativa, buscar a Deus. O Senhor veio ao seu encontro
para restaurá-lo ainda no Jardim do Éden (G n 3.6-9; 15,21,23,24).
Não obstante, após a queda, mesmo sendo alcançado pela
graça de Deus (GRAÇA PRVENIENTE OU PRESCEDENTE),
que o reabilitou no paraíso, quando Deus o buscou (G n 3.9), apesar
de continuar com o seu livre-arbítrio, ele precisa constantemente do
auxílio da graça de Deus que está disponível a todos os homens e não
somente aos eleitos como pensam os calvinistas (Jo 1.9; Rm 11.32; Tt
2.11). Isso parece incongruente, mas as passagens que iremos analisar
depõem em favor dessa assertiva. Por exemplo:

C A I M É U M A P R O V A
I N C O N T E S T Á V E L
D O L I V R E - A R B Í T R I O
A P Ó S À Q U E D A
( 4 .6 - 8 ).

Caim e Abel nasceram logo após a queda. Não sabemos quanto


tempo depois isso ocorreu. Mas tudo que sabemos é que ambos nasceram
fora do paraíso e, portanto, caídos no pecado do qual eles foram os
primeiros herdeiros. A partir da leitura desse fato histórico envolvendo
Caim e Abel, passei a ter uma visão diferente do conceito de graça
preveniente em relação à leitura feita pela maioria dos arminianos.
Bem, o que diz a teologia arminiana a respeito da graça preveniente?
De acordo com os arminianos clássicos a graça se manifestou a partir do
Calvário e fica disponível pela pregação do evangelho. Mas ao olharmos
para esse texto de Gênesis 4, é possível percebermos que a graça já estava
disponível tanto para Abel como para Caim. Ora, os dois vão para diante
de Deus com as suas respectivas ofertas. Deus aceita Abel e a sua oferta,
mas rejeita Caim com a sua oferta. Os calvinistas veem nesse episódio
uma razão para defenderem a sua doutrina da eleição incondicional ou

298

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


do seu determinismo absoluto, dizendo que Abel era um eleito e Caim,
por sua vez, era um réprobo, afirmação essa com a qual não concordamos.
Pois, apesar de ljoão 3.12 dizer que Caim era do maligno, ou seja, que,
na verdade, as suas obras eram condizentes com os filhos do maligno,
pois essa expressão, “filho do maligno” trata-se de um hebraísmo, muito
comum no pensamento hebraico, onde a pessoa é chamada por aquilo
que ela faz ou por seu modo de viver ou por sua conduta, fica claro no
texto que Caim podería ter agido de modo diferente caso quisesse ter
usado o seu livre-arbítrio, como fica evidente no texto em questão (Gn
4.6,7). Pois logo após Caim ter sido rejeitado por Deus, seu semblante
descaiu e Deus veio ao seu encontro e lhe perguntou:
“Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se
bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres
bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre
ele dominarás”.

A expressão: “se bem fizeres”, do hebraico é Yatav, e significa:


“fazer bem, ser melhor, fazer o bem, ser bom, estar bem, ser agradável”.
Na raiz causativa significa: “fazer o bem, agradar, tornar agradável”.
Se o homem após a queda está inabilitado a tal ponto de,
como dizem os calvinistas e boa parte dos arminianos, bem como, Jacó
Armínio, em suas obras, como segue:

“Mas em seu estado de descuido e pecado, o homem não é


capaz de pensar, nem querer, ou fazer por si mesmo, o que
é realmente bom; pois é necessário que ele seja regenerado
e renovado em seu intelecto, afeições e desejos, e em todos
os seus poderes, por Deus, em Cristo, por intermédio do
Santo Espírito, para que possa ser corretamente qualificado
para entender, estimar, considerar, desejar e fazer aquilo que
realmente seja bom. Quando ele é feito participante dessa
regeneração ou renovação, considero que, estando liberto
do pecado, ele é capaz de pensar, de querer e fazer aquilo

299

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
que é bom, mas ainda não sem a ajuda continuada da graça
divina” (As Obras de Armínio, vol. 1, p. 231). Com razão
perguntamos:

1. COM O EXPLICAR O FATO DE DEUS TER


DITO A CAIM QUE ELE PODERÍA TER FEITO O
BEM, PRATICADO O BEM, FEITO O QUE É BOM,
EVITANDO, DESSE MODO, A PRÁTICA DO MAL,
DEIXANDO DE MATAR ABEL, SEU IRMÃO?

Deus deixa bem claro que Caim poderia ter usado o seu livre-
arbítrio para evitar o assassinato do seu irmão, mesmo assim ele usou
de forma contrária àquela que Deus disse que ele poderia fazer. Pois,
além de Deus deixar claro que ele poderia fazer o bem, mais à frente ele
acrescenta que Caim poderia DOM INAR O PECADO QUE ESTAVA
NO SEU CO RAÇ ÃO . Pois a expressão: “O pecado jaz à porta, no
original, transmite aquela ideia de um animal feroz, pronto para atacar,
mas que, ao mesmo tempo, pode ser dominado ou governado por aquele
que, por ele, está preste a ser devorado. Isso, por acaso, não é o livre-
arbítrio?
Será que Deus estava brincando com Caim quando disse que ele poderia
fazer o bem e ter evitado a morte do seu irmão Abel? Será que Deus não
falou sério quando disse que Caim poderia dominar o pecado que estava
em seu coração? Será que Deus brincou com Caim quando disse que ele
poderia mudar a sua atitude maligna para uma boa atitude, praticando
o bem, evitando a morte de Abel e ser aceito por Deus?

300

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


C O M O E X P L I C A R
O C O M P O R T A M E N T O
~ D O J O V E M R I C O Q U A N T O —
À P R Á T I C A D O B E M ?
(Mc 10.17-31)

De todos os exemplos de livre-arbítrio de pessoas não salvas, o


jovem rico é o que mais ilustra a verdade do que estamos afirmando.

A - Ele corre ao encontro de Jesus;


B - Ajoelha-se diante de Jesus;
C - Reconhece que Jesus é o bom Mestre;
D - Está buscando a vida eterna.
E - Observava todos os mandamentos. Pois, Jesus em
momento algum o desmente ou deixa transparecer que o
que ele afirmou não seja verdade. Muito ao contrário, Jesus
olhou para ele e o amou (Mc 10.21).
F - A sua busca foi sincera, pois ao ouvir de Jesus que deveria
entregar a sua riqueza aos pobres, saiu triste, arrasado (Mc
10. 22) .

Dizer que ele não tinha livre-arbítrio porque virou as costas para
Jesus não corresponde à verdade. Pois ele buscou a Jesus, ajoelhou-se,
quis a vida eterna, observava os mandamentos, procurou viver uma vida
de santidade ao decidir não violar os mandamentos. Sabemos que não é
pela observância dos mandamentos que alguém é salvo, mas se alguém
viver habitualmente na transgressão deles perderá a salvação. Mas
diante da proposta de Jesus, escolheu ficar com as riquezas desta terra
no lugar do tesouro no céu (Mc 10.22). Mesmo assim, não podemos
desconsiderar que ele tomou uma decisão, ele fez uma escolha livre da
sua vontade, assim como foi livre para buscar a vida eterna.

301

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
C O M O E X P L I C A R
A A T I T U D E
-------------------- D E C O R N É L I O --------------------
Q U E N Ã O
E R A S A L V O ?

“E havia em Cesareia um varão por nome Comélio, centurião


da coorte chamada italiana, piedoso e temente a Deus, com toda
a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo,
orava a Deus" (A t 10.1-4).

Cornélio, apesar de toda a sua piedade, não era salvo. Mas pelo
relato que acabamos de ler, praticava obra de salvo. Que ele ainda não
era salvo pode ser visto pelo contexto. Pois a salvação só chegou à sua
casa a partir do momento que Pedro fez uma exposição bíblica e eles
passaram a crer e, como consequência da sua fé, foram salvos, batizados
com o Espírito Santo e depois nas águas (A t 10.34-48). Apesar de não
ser salvo, podemos ver, pelo texto de Atos 10, que Cornélio era piedoso,
desapegado aos valores materiais, orava a Deus de forma contínua e o
temia. Se o homem não foi alvo da graça de Deus lá no Jardim do Éden,
como explicar essa atitude de Comélio?

C O M O E X P L I C A R
A P A R Á B O L A
D O F I L H O P R Ó D I G O
Q U E R E P R E S E N T A
O H O M E M C A Í D O
N O P E C A D O ?
(Lc 15.1,2, 11-32)

Um dos maiores exemplos de que o homem não está aniquilado


e, por isso, pode atender ao apelo divino, temos no FILHO PRÓDIGO
(Lc 15.11-32)

30 2

D l C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Jesus, por meio da parábola do filho pródigo, ilustra de forma
brilhante A C O N D IÇ Ã O DO HOMEM N O PECADO, DO HOMEM
PERDIDO E M ORTO EM SEUS DELITOS E PECADO, MAS NÃO
ANIQUILADO.

Após mergulhar no pecado e na miséria, o filho pródigo:

A - Ele caiu em si;


B - Avaliou a sua condição;
C - Tomou uma decisão;
D - Reconheceu que era pecador;
E - Voltou-se para o pai (Deus). “Arrependeu-se”.
F - Pediu perdão.
G - Não exigiu qualquer direito “N Ã O SOU DIGNO”
(característica do verdadeiro arrependimento).

Em nenhum momento Jesus diz, no texto, que o filho pródigo


precisou ser regenerado ou ressuscitado para voltar ao pai. Ele fez
isso porque creu. Porque a graça de Deus o alcançou naquele estado
de pecado e miséria espiritual (Ef 2.8; Rm 10.9,10; Jo 11.25). Mesmo
chafurdado na lama do pecado, pois Jesus ilustra essa situação com cores
muito fortes ao apresentá-lo na condição mais abjeta na mentalidade
e cultura judaica, que era a de um judeu estar misturado com os porcos
no seu despojadouro de lama, trabalhando como porqueiro, o qual os
judeus amaldiçoavam, e ainda por cima, desejar comer do que eles
comiam (Lc 15.15-19). Mas por causa da graça, ele caiu em si e tomou
a atitude de voltar para a casa do pai (Lc 15.20).
Agora, atentemos para as palavras do pai do pródigo: “Estava
MORTO e REVIVEU, estava PERDIDO e foi ACHA D O ” (Lc 15.24,32).
Que o filho pródigo representa o homem morto espiritualmente,
caído em seus delitos e pecados, concorda até mesmo um dos maiores
calvinistas que, inclusive, foi professor de N T no Seminário de João
Calvino nos EUA, a saber, Dr. William Hendriksen. Veja o que ele diz:

303

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
“As quatro palavras: Morto, vivo; perdido, achado - observe
o agudo e duplo contraste - devem ser naturalmente
interpretadas NUM SENTIDO ESPIRITUAL. Veja Efésios
2.1 e Lucas 19.10 (nessa ordem)”. (Comentário do Novo
Testamento - Lucas Volume 2, p. 301).

Agora, com razão perguntamos: “Se o filho pródigo, de acordo


com a lógica calvinista, estava morto, a ponto de não poder atender ao
apelo divino e, portanto, sem o livre-arbítrio, como é que ele caiu em
si, avaliou a sua situação no pecado, tomou uma decisão de se levantar
e ir ter com o seu pai, reconheceu que era pecador, voltou-se para o pai
(Deus), se arrependeu (ver W. HENDRIKSEN, Comentário de Lucas,
p. 300), pediu perdão e considerou-se indigno, ou seja, apelou para a
graça de Deus?

______________ A A T I T U D E ______________
D E J E R U S A L É M

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são


enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha
ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!"
(M t 23:37).

Esse é um dos textos que mais dificuldades têm causado aos


defensores da teologia reformada calvinista que peremptoriamente
negam que Deus tenha dotado o homem de livre-arbítrio. Ainda que
concordemos em número e grau que o livre-arbítrio, apesar de não
haver sido aniquilado, após a queda, ficou manchado pelo pecado. Não
obstante, também entendemos que lá no Éden, ao buscar o homem,
Deus reabilita o arbítrio do homem, ainda que não no seu estado de
perfeição, como quando ele foi criado, mas é inegável que o homem,
mesmo que de forma limitada, à luz de vários textos, exerce o seu livre-
arbítrio seja para o bem, seja para o mal.
No caso do texto em questão, fica muito claro que Jesus queria,

30 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


mas os seus contemporâneos não queriam. Logo, fica descartado o
argumento de que Deus elege incondicionalmente o homem para
a salvação. Caso isso fosse verdade, os contemporâneos de Jesus não
resistiríam a graça de Deus, não exerceríam a sua liberdade de escolha e
teriam sido salvos. Mas pelas próprias palavras de Jesus, não foi isso que
aconteceu, pois Jesus lamentou sobre Jerusalém, dizendo:

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que


te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos,
como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das suas asas, e tu
não quiseste!” (M t 23.37).

É inegável o fato de que os judeus, dos tempos de Jesus,


rejeitaram o seu Messias. João confirma isso dizendo: “Veio para o que
era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11). Portanto, diante dessa
verdade cristalina e insofismável, cai por terra qualquer tentativa de
defender a eleição incondicional ou a graça irresistível tão defendidas
pela visão calvinista e fica provado que o homem, tendo o seu livre-
arbítrio liberto pode perfeitamente resistir à graça que lhe é oferecida e
tomar decisões contrárias à vontade de Deus. Não porque Deus deixou
de ser Soberano, mas porque sendo Soberano decidiu dar a liberdade
para o homem que Ele criou e, por essa razão, não viola a liberdade
que Ele mesmo concedeu ao homem (G n 2.16,17; 4.6,7; Dt 30.19;
Js 24.14-16; M t 1.11,12; 23.37-39; Ap 22.17).

C O M O E X P L I C A R
A R E J E I Ç Ã
D O S J U D E U S
E M R E L A Ç Ã O
A J E S U S ?
(Jo 1.11,12).

305

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Veja, por gentileza, o nosso comentário no tópico anterior, onde
apresentamos essa questão com detalhes.

A S D E Z E S C O L H A S
--------------- E M D E U T E R O N Ô M I O --------------
3 0 . 1 5 - 1 9

1 - Bem ou mal v. 15
2 - Vida ou morte v. 15
3 - Amor ou ódio v. 16
4 - Andar nos caminhos de Deus ou rejeitá-los
5 - Guardar os mandamentos, estatutos e juízos ou
transgredi-los
6 - Achegar-se a Deus ou afastar-se dele 17,20
7 - Ouvir a Deus ou recusar-se a ouvi-lo
8 - Adorar a Deus ou aos ídolos
9 - Viver muito ou perecer rapidamente v. 18
10 - Benção ou maldição v. 19.

Como explicar Josué 24:14,15 e Isaías 1:29

O verbo ESCOLHER que aparece em Josué 24.14,15 vem do


hebraico: Bachar, “escolher, aceitar, eleger, selecionar”.

Segundo Strong: “Um verbo cujo significado é colocar um olhar


penetrante em, provar, escolher. Denota uma escolha, que se baseia em
um exame completo da situação, e não em um capricho arbitrário (...).
Na maior parte dos contextos, a palavra sugere o conceito de escolher
ou selecionar. Pode designar escolha humana (Dt 30:19; Js 24:15; Jz
10:14); ou divina (Dt 7:7; ISm 2:28; Ne 9:7; SI 135:4). Contudo, em
qualquer caso possui implicações teológicas. Essa palavra também pode
ter as conotações de desejar, gostar de, ou deleitar-se em. Um bom

306

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cwiosidades BlWicas


exemplo é Isaías 1.29, onde ela está em paralelismo sinonímico com
CHAMAD, significando desejar ou ter prazer em.

Chamad “deleitar‫ ׳‬se em, mui desejado, cobiçar, desejar


muito...”. (Ver BEP Chaves p. 1642, tópico 2530).

___________ O C O N H E C I M E N T O ___________
M É D I O OU
I N T E R M E D I Á R I O
DE D E U S

Davi é livre da morte por exercer 0 livreOrbítrio


(ISm 23.10-13)

De acordo com a lógica calvinista, Deus só prevê aquilo que Ele


mesmo decretou. E o que Ele decretou ou determinou, infalivelmente
deve acontecer. Logo, não há nada que Deus tenha previsto que Ele não
tenha determinado. Bem, uma vez que tudo que Deus conhece ou prevê
é porque foi decretado ou determinado por Ele, devemos entender
que tudo que Ele prevê, obrigatoriamente deve acontecer, pois a sua
previsão é o resultado do seu decreto absoluto que tem como base a
sua Soberania. A pergunta é: Por que após Deus ter previsto que Davi
seria entregue nas mãos de Saul pelos cidadãos de Queila, o que Ele
previu que aconteceria não aconteceu, uma vez que, de acordo com a
lógica calvinista, deveria ter acontecido por se tratar de um decreto ou
determinação de Deus? (ISm 23.10-13). Afinal, não aconteceu porque
Deus não determinou ou Deus previu, mas não determinou, e por isso
não aconteceu?
A resposta é muito simples, nem tudo que Deus prevê é porque
Ele determinou. Pois Ele não precisa determinar primeiro para que Ele
possa conhecer. Afinal, um dos seus atributos é a onisciência. Caso
contrário, deixaria de ser onisciência, uma vez que o que Ele está

307

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
prevendo já existe pelo fato de ser Ele mesmo a causa do que Ele está
vendo. Logo, Ele não está vendo nada que está em oculto, mas aquilo
que Ele mesmo determinou que fosse deverá ser. Por outro lado, Davi
podería ser entregue pelos cidadãos de Queila, nas mãos de Saul, e ter
sido morto por ele e comprometer os planos e promessas de Deus a seu
respeito. Caso ele viesse a morrer, como ficaria a promessa de Deus de
que ele seria rei sobre Israel? Ora, aquilo que Deus prometeu, não faz
parte dos seus decretos ou da sua determinação e vontade?

__________ O L I V R E - A R B Í T R I O __________
NA BÍ BL I A

Passagens bíblicas em favor do livre-arbítrio:


(Jó 34.4; Pv 1.23-33; 3.31; Is 7.15.16; Mt 23.37; Hb 11.25; Jo
3.16; 2Pe 3.9; A p3.20; 22.17).

OS P A I S
--------------------- D A I G R E J A E O -------------------
L I V R E - A R B Í T R I O

O que os pais da igreja pensavam acerca do homem ter ou não


o livre-arbítrio?
Se por um lado, Calvino e Lutero não acreditavam que o homem
tem o livre-arbítrio, por outro lado temos uma plêiade de pensadores, os
pais da igreja, que acreditavam piamente que o homem o tem. Confira:

JUSTINO MÁRTIR (100-165 D.C)


IRINEU (130-200 D.C)
ATENÁGORAS DE ATENAS (Séc. II)
TEÓFILO DE A N TIO Q U IA (Séc. II)

308

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


TA CIA N O DA SÍRIA (FIM DO SÉC. II)
BARDES A N O DA SÍRIA (C. 154 -222)
CLEMENTE DE ALEXANDRIA (C. 150-215)
TERTULIANO (155-225)
NOVACIANO DE ROMA (C. 200-258)
ORÍGENES (C. 185-254)
METÓDIO (C. 260-311)
ARQUELAU (C. 277)
ARNÓBIO DE SICCA (C. 253-327)
CIRILO DE JERUSALÉM (C. 312-386)
GREGÓRIO DE NISSA (C. 335-395)
JERÔNIMO (C. 347-420)
JO Ã O CRISÓSTOM O (347-407)
A G O STIN H O JOVEM (354-430)
ANSELMO (1033-1109)
TOM ÁS DE A Q U IN O (1224-1274)

Obs: (Haurimos essa lista sobre os Pais da Igreja do livro: Eleitos,


Mas Livres, de Norman Geisler, publicado pela Editora Vida).

Agora, apresentaremos, resumidamente, apenas alguns desses


pais da igreja mais conhecidos e seus respectivos pontos de vista acerca
do livre-arbítrio:

“...O ser humano foi feito livre por Deus, senhor de sua
própria vontade e poder; indicando a presença da imagem
de Deus e a semelhança com ele por nada melhor do que por
esta constituição de sua natureza. [...] O ser humano é livre,
com vontade ou para a obediência ou para a resistência. [...]

30 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Portanto, tanto a bondade quanto o propósito de Deus são
descobertos no dom da liberdade em sua vontade dado ao ser humano...
(Contra as heresias) (TERTULIANO).

“Ora, deve ser conhecido que os santos apóstolos, na


pregação da fé de Cristo, pronunciaram-se com a maior
clareza sobre certos pontos que eles criam ser necessários
para todo mundo. [...] isso também é claramente definido
no ensino da igreja de que cada alma racional é dotada de
livre-arbítrio e volição (De Principiis, pref.).

Há, de fato, inúmeras passagens nas Escrituras que estabelecem


com extrema clareza a existência da liberdade da vontade (De Principiis,
3.1)”. (ORÍGENES).

“Sendo a Imagem e semelhança [...] do Poder que governa todas


as coisas, o ser humano manteve também na questão do livre-arbítrio
esta semelhança a ele cuja vontade domina tudo (Sobre a virgindade,
cap. XII). (Gregório de Nissa).

“Deus, tendo colocado o bem e o mal em nosso poder, nos


deu plena liberdade de escolha... Tudo está sob o poder
de Deus, mas de um modo que nosso livre-arbítrio não é
perdido...”. (JOÃO CRISÓSTOM O).

“A causa de um pecado é que a vontade não segue a regra


da razão nem a lei divina. O mal não surge antes que a
vontade se aplique a fazer alguma coisa.... Ora, o pecado
não pode destruir totalmente a racionalidade do ser
humano, pois então ele não mais seria capaz de pecar...O ser
humano possui livre-arbítrio. De outra forma, os conselhos,
exortações, preceitos, proibições, recompensas e punições
seriam todos sem propósito”. (TOM ÁS DE A Q U IN O ).

31 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


UMA DAS CONSEQUÊNCIAS EM SE NEGAR
0 LIVRE-ARBÍTRIO É ATRIBUIR A DEUS A ORIGEM DO MAL.

A ORIGEM DO MAL

A fim de atribuir a Deus a origem do mal, alguns têm apresentado


0 texto de Isaías 45.7 como base para sua argumentação. Será que essa
passagem, realmente, oferece apoio para o argumento de que Deus é o
autor do mal?
A pergunta que não quer calar é: “Quem criou o mal?” E Deus o
autor do mal?
A pergunta de Evódio a Agostinho:

Evódio: Peço-te que me digas, será Deus o autor do mal?


AGOSTINHO: Dir-te-ei, se antes me explicares a que mal te
referes. Pois, habitualmente, tomamos o termo “mal” em dois sentidos: um,
ao dizer que alguém praticou o mal; outro, ao dizer que sofreu algum mal.
EVÓDIO: Quero saber a respeito de um e de outro.

A) O MAL MORAL:
B) O MAL FÍSICO:

AGO STIN HO : Pois bem, se sabes ou acreditas que Deus é bom


- e não nos é permitido pensar de outro modo - Deus não pode praticar
0 mal. (...) Deus deve distribuir recompensas aos bons, assim como
castigos aos maus. E por certo, tais castigos parecem males àqueles que
os padecem. (...) Deus de modo algum será o autor daquele primeiro
gênero de males a que nos referimos, só do segundo.

“As más ações são punidas pela justiça de Deus. Ora, elas
não seriam punidas com justiça, se não tivessem sido
praticadas de modo voluntário” (AGO STIN HO ).

311

E L I A S S O A R E S OE M O R A E S
Agostinho, de forma brilhante, apresenta um contraste entre os
dois tipos de males.

________________ O C A R Á T E R ________________
DE D E U S
(PARTE 2)

DEUS É SA N TO (SI 5.4; Hc 1.13; Tg 1.13,17; Is 6.3; Hb 6.18;


lPe 1.15)
JUSTO (Ap 15.3; 16.5,7; 19.2; ljo 2.29
AM OR (ljo 4.8,12; Jo 3.16)
MISERICORDIOSO (2Cr 30.9; Ne 9.17,31; SI 103.8; 111.4;
112.4)
Por ser Santo, Deus não se mistura com o mal;
Por ser Justo, não pratica a injustiça;
Por ser Amor e Gracioso, nos dá o que não merecemos;
Por ser misericordioso, não nos dá o que merecemos.

P E R G U N T A S
DI FÍ CEI S
---------------------- D E R E S P O N D E R ----------------------
S O B R E
D E P R A V A Ç Ã O
T O T A L :

Textos: Gênesis 4.7; Neemias 21.8,9 (só não morria quem


olhava para a serpente).

Como dito, entendemos por depravação total a ação


contaminadora do pecado, pelos nossos primeiros pais, Adão e Eva,
em toda a extensão da natureza do ser humano de modo tal que não

31 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


há qualquer parte do homem que não tenha sido contaminada pelo
pecado. Mas essa contaminação é total em sua extensão, mas não em
profundidade. Em outras palavras, o homem, apesar da queda, não se
tomou tão mal o quanto podería ser. Desse modo, podemos perceber que
ficou algo no homem que pode ser considerado como bom. Mas isso não
significa que ele pode por si mesmo ir a Deus ou buscá-lo à parte da sua
maravilhosa graça preveniente, que o alcançou ali mesmo no Jardim do
Éden. Por exemplo, Adão, após haver pecado, não buscou a Deus. Mas
ao ser buscado por Deus, reconheceu perfeitamente a sua voz soar no
Jardim à sua procura. Por causa do pecado Adão se escondeu, mas isso
não o impediu de identificar a voz de quem o procurava, isto é, Deus.
(Gn 3.1 9 ‫) ׳‬. Logo, partindo dessa premissa, defendemos que o homem,
apesar da queda, foi alcançado pela graça de Deus, ainda no Jardim do
Éden, ao ser buscado por Deus, e, por isso, pode muito bem, ao ouvir a
voz de Deus, responder sim ou não ao apelo do evangelho. Apesar da
imagem de Deus, no homem, ter sido contaminada pelo pecado, ele
continua sendo a imagem e semelhança de Deus (G n 1.26,27; 9.6; 1C0
11.7; Tg 3.9). E da mesma sorte, por causa da graça, pode livremente
tomar decisões aceitando ou rejeitando a oferta da graça de Deus para
sua salvação. Ora, se isso não é possível:

CO M O EXPLICAR A PROPOSTA DE DEUS A CAIM?


(G n 4.7).

“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia,
procederes mal, eis que 0 pecado jaz à porta; 0 seu desejo será
sobre ti, mas a ti cumpre dominá-40” (G n 4.7).

Não havemos de convir que Deus estivesse brincando com


Caim ao lhe fazer essa proposta. E nem mesmo que isto, fazê-lo, estivesse
fora da possibilidade de Caim. Pois, de outra sorte, Deus estaria lhe
dando uma tarefa inexequível e, ao mesmo tempo, infactível. E ainda
mais, não podemos, por várias razões, que dizem respeito ao seu caráter

313

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Justo, Santo, Perfeito, Bom e Gracioso, conceber a ideia, totalm ente
distorcida da realidade, de que Deus pudesse ter agido de outra maneira
se não com a devida verdade e sinceridade que lhes são peculiares.
Logo, o que vemos por meio dessa passagem de Gênesis 4-7 é um Caim,
assim como o seu pai e nosso pai Adão, alcançado pela graça, tendo a
possibilidade de praticar o que é bom e mudar a história da sua vida
para sempre, mas, por sua livre escolha, preferindo executar o seu mal
intento contra o seu irmão Abel, manchando, dessa forma, a terra com
esse primeiro ato macabro, isto é, o assassinato do seu irmão.
A mesma história, de oportunidades, tem se repetido entre nós.
Pois, Deus, por meio de sua graça preveniente, constantemente tem
oferecido ao homem, caído pelo pecado, uma nova chance, uma nova
oportunidade de se reconciliar com Ele através da cruz (Tt 2.11). Mas,
este, à semelhança dos nossos antepassados, apesar da graça, de forma
livre e deliberada, tem virado as costas para a mensagem do evangelho
que “É o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

COM O EXPLICAR A PROPOSTA DE DEUS A OS HEBREUS?


(Dt 30.19).

Na passagem de Deuteronômio 30.19, ao propor dois caminhos


ou duas decisões, aos hebreus, Deus deixa transparecer, de forma clara,
a possibilidade que Ele deu ao homem, por meio de sua graça, de fazer
livre escolha que pode mudar e alterar, de uma vez por todas, o curso da
sua vida e da sua história. Senão, vejamos. O que diz o texto em questão?

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que
te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe,
pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando
o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegand0'te a
ele...” (Dt 30.19,20).

O verbo escolher, que aparece no texto, é muito significativo,

31 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWiaw


pois é o mesmo verbo usado, em outros textos, para falar a respeito da
livre escolha feita pelo próprio Deus.

P E R G U N T A S
DI F Í CE I S
------------------ D E R E S P O N D E R -------------------
S O B R E A E L E I Ç Ã O
I N C O N D I C I O N A L

“Pecando homem contra homem, 05 juizes 0 julgarão; pecando, porém, 0


homem contra o Senhor, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de
seu pai, porque o Senhor os queria matar”
(ISm 2.25).

Este é mais um dos textos usados pelos calvinistas na tentativa,


sem sucesso, de defenderem a suposta doutrina da predestinação radical.
Isolando o texto do contexto, um certo pastor calvinista, no programa
Vejam Só, apresentou esse texto como se fosse uma “verdadeira
criptonita” a um arminiano, como se quisesse com isso pôr fim ao
debate. A partir daí, muitos calvinistas o têm usado visando o mesmo
objetivo do referido pastor. Posto isso, creio que é muito importante
refletirmos sobre essa passagem para ver se as coisas são assim como
alegam os nobres colegas.
Como foi dito, se isolarmos o texto do contexto, logicamente
seremos levados a pensar que Deus, sem respeitar o livre-arbítrio e indo
contra o seu caráter justo, santo e bom, havia decretado a destruição
e perdição dos filhos de Eli. Mas ao examinarmos o texto, à luz do
contexto, obviamente chegaremos a outra conclusão.
No referido texto de ISamuel 2.25 é dito que os filhos de Eli não
ouviram os conselhos de seu pai “porque o Senhor os queria matar”. Ora,
diante de tal declaração, cabe-nos perguntar: Deus decreta de forma
aleatória a condenação de alguém ou essa condenação é sempre uma

315

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
resposta a uma ação da parte do homem? Pelo que podemos observar
nas Escrituras, a punição e o castigo, da parte de Deus, é sempre uma
reação ao pecado e à desobediência dos homens.
Os filhos de Eli não fugiram à regra. Para comprovar isso, basta
examinarmos a vida pregressa de ambos os filhos de Eli, Hofni e Fineias,
e veremos que tanto um como o outro eram pecadores contumazes,
sem o menor traço de arrependimento. E, é justamente por esta causa
que Deus, assim como fez com Faraó, os abandonou a sua própria sorte,
permitindo-lhes que enchessem a “medida de Deus” a fim de puni-los
exemplarmente, como veremos nos textos a seguir.
“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam
o Senhor (...) Era, pois, muito grande o pecado desses jovens perante
o Senhor, porquanto os homens desprezavam a oferta do Senhor (...)
Era, porém, Eli já muito velho e ouvia tudo quanto seus filhos fazia a
todo o Israel e de como se deitavam com as mulheres que em bando se
ajuntavam à porta da tenda da congregação” (ISm 2.12,17,22).
Pelos relatos dessas passagens, é possível termos uma ideia da
dimensão dos pecados dos filhos de Eli, a ponto de, no versículo 12, eles
serem chamados de filhos de Belial e de homens que não conheciam o
Senhor. Percebam que o texto não está tratando de pessoas inocentes,
de anjinhos ou de alguém que estava sendo tratado por Deus de uma
forma injusta, como se Deus alguma vez procedesse com injustiça.
Portanto, levando esses tão relevantes detalhes, omitidos pelos
calvinistas, em consideração, toda a argumentação falaciosa em tomo
de ISamuel 2.25 cai por terra e fica evidente, pela Palavra de Deus,
que Deus, em momento algum, decreta ou predestina alguém para a
perdição ou destruição. Por essa razão, sustentar a suposta doutrina da
predestinação em cima de um texto isolado é construir um castelo em
cima de areia movediça. O resultado dessa construção é que dia menos
dia ela irá cair e será grande a sua queda.
“Pelo que ouvi-me, vós homens de entendimento: Longe de
Deus o praticar a maldade, e do Todo-Poderoso o cometer a iniquidade”
(Jó 34.10).

316

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus
caminhos juízos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e
reto é” (Dt 32.4).
“Deus é amor” (ljo 4.2).

U M A V E Z S A L V O
S E M P R E S A L V O ?

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e. eu conheço-as, e elas me


seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as
arrebatará das minhas mãos. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos;
e ninguém pode arrebatá-las das mãos de meu Pai”
(Jo 10.27-29).

Ao fazer alusão ao quinto ponto da T.U.L.I.P, os cinco pontos


do calvinismo, os calvinistas afirmam com toda segurança que os que
uma vez foram salvos serão sempre salvos e nada e nem ninguém
poderá fazê-los perder a salvação. Para isso, além de alguns textos, eles
fazem uso desse texto do evangelho segundo João para confirmarem
a sua assertiva. O texto, confesso, à primeira vista, realmente, parece
dar razão à proposta calvinista. Mas como todos os demais textos
calvinistas, precisa ser examinado com mais cuidado a fim de sabermos
se os argumentos e as conclusões tirados dele se confirmam.
Jesus estava sendo arguido pelos judeus acerca da sua identidade.
Pois eles queriam saber se ele era o Messias ou não. E vale ressaltar que
Jesus traz à luz um fato muito curioso, Ele não estava tratando com
crentes, com pessoas que professavam a sua fé nele, mas com incrédulos,
com pessoas para as quais Ele já dera testemunho, mas os seus corações
continuavam endurecidos (Jo 10.24-26). Pois acerca delas, João, o
Evangelista, já havia feito alusão no início do livro, quando disse: “Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11).
Ora, nessa passagem, é declarado que eles são de Deus. Pois é

317

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
dito claramente que Jesus veio para o que era seu. Mas em João 10.26
Jesus afirma que eles não são as suas ovelhas e é por isso que eles não
creem nele. Como entender essa aparente contradição? Afinal, eles são
ou não de Deus?
Em primeiro lugar, é necessário entendermos esse texto à luz de
outros textos em que o mesmo João Evangelista apresenta a vontade
salvífica de Deus em relação a todos os homens.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo 3.16).
Nesse texto está apresentado, de forma clara, o eterno propósito
de Deus, ou seja, a salvação de todos os homens. Mas aí surge a pergunta:
“Sendo assim, por que todos os homens não são salvos?” Respondemos,
eles não são salvos por que Deus não quer ou por que eles não querem?
Se dissermos que é por que Deus não quer, como explicar o próprio
texto de João 3.16, o qual afirma que Ele quer? E não somente esse
texto, mas também o texto de Paulo a Timóteo, onde é dito que Deus
deseja a salvação de todos os homens: “Que quer que todos os homens
se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (lT m 2.4)? Além
do mais, o profeta Ezequiel afirma com clareza meridiana que Deus não
tem prazer na morte do ímpio:

“Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? Diz


o Senhor Jeová; não desejo, antes, que se converta dos seus
caminhos? Mas, desviando o justo da sua justiça, e cometendo
a iniquidade, e fazendo conforme todas as abominações que
faz o ímpio, porventura viverá? De todas as suas justiças que
tiver feito não se fará memória; na sua transgressão com que
transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá.
Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi,
agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não
são os vossos caminhos torcidos? Desviando‫ ׳‬se o justo da
sua justiça e cometendo iniquidade, morrerá por ela; na sua

31 8

D I C I O N Á R I O de palavras, ex^essões, interpretação e curiosidades Bíblicas


iniquidade que cometeu, morrerá. Mas, convertendo-se o
ímpio da sua impiedade que cometeu e praticando o juízo e
a justiça, conservará este a sua alma em vida” (Ez 18.23-27).

Ora, aqui está claro a vontade salvífica de Deus em relação ao


ímpio e, ao mesmo tempo, a sua atitude de reprovação e rejeição ao justo
por causa da sua rebeldia à Palavra de Deus, ao praticar o pecado e a
injustiça. O texto mostra claramente que Deus não somente quer salvar
a todos como também pode lançar fora aqueles que não permanecem
na fé fazendo a sua vontade. Além disso, o apóstolo Pedro corrobora
o fato de que Deus deseja, sim, a salvação de todos e nessa vontade de
salvá-los, faz uso da sua longanimidade: “O Senhor não retarda a sua
promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para
convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham
a arrepender-se” (2Pe 3.9).
Creio que mais claro que isso, só mesmo a luz do sol. Todos
esses textos deixam claro que a vontade de Deus é a salvação de todos
os homens. Mas a pergunta continua: “Por que, então, todos não
são salvos?” Bem, como vimos, a causa da perdição e destruição dos
homens não está em Deus que quer que todos eles se salvem. Logo,
se não está em Deus, uma vez que a sua vontade é salvá-los, em quem
está, se não no próprio homem? E claro, óbvio e ululante que a culpa
é do próprio homem que, como registram as Escrituras, endurece o seu
próprio coração, como podemos ver nas passagens a seguir (Rm 1.18-
20,24,26,28; Jo 1.11,12).

31 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
P E R G U N T A S D I F Í C E I S
D E R E S P O N D E R
S O B R E A E X P I A Ç Ã O
I L I MI T AD A

D E U S A M O U
O M U N D O E N Ã O
A P E N A S
O S E L E I T O S
(Jo 3.16)

A passagem de João 3.16 é conhecida no meio teológico como


o texto áureo da Bíblia. Alguém chegou a dizer que se existisse apenas
o texto de João 3.16 ele seria o bastante para, por meio dele, Deus
salvar o mundo inteiro. Essa passagem das Escrituras resume de forma
clara todo o projeto de Deus para a salvação de toda a humanidade.
Pois o plano de Deus, em relação ao homem caído, contempla a todos,
indistintamente, e não apenas um pequeno grupo, dos chamados
eleitos incondicionalmente, como querem fazer entender os calvinistas
extremados.

“Porque Deus amou 0 mundo de tal maneira que deu 0 seu


Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida etema” (Jo 3.16).

Esse versículo, como já dissemos, sintetiza de forma clara e


precisa e objetiva os pontos fundamentais da teologia arminiana quase
que na sua totalidade.

1. Ele mostra de uma forma clara e inequívoca que Deus amou


o mundo e não apenas os eleitos, como propõe o sistema
calvinista, de uma maneira singular e inexplicável. Pois ele
amou de TAL MANEIRA. (Deus é amor! (ljo 4.8,16).

32 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


2. Ele mostra que Deus, como prova do seu grande amor,
entregou o seu único Filho por todos, pelo mundo inteiro, e
não apenas pelos eleitos. A expiação de Cristo foi feita em
favor de todos os homens. Isto está em consonância com as
passagens paralelas e com os ensinos gerais das Escrituras
Sagradas (ljo 2.2; Rm 11.32; Jo 1.29).

Mas pode-se perguntar: “Se Cristo, de fato, morreu por todos,


porque todos não são salvos?”

RESPOSTA:

Quando Adão pecou, todos pecaram. Isto, porque, todos


estavam nele (G n 3.5-7; A t 17.26; Rm 5.12; 3.23). Mas quando Cristo
morreu, ninguém estava nele. Toda a humanidade estava separada de
Cristo e de Deus por causa do pecado. O pecado, como disse o profeta
Isaías: “faz separação entre nós e o nosso Deus” (Is 59.1,2). Logo, o
homem sem Cristo está morto em seus delitos e pecados e separado da
vida de Cristo e de Deus e é alvo da sua ira. Portanto, para que a justiça
de Cristo seja imputada ao homem caído, assim como este só se tornou
pecador por estar em Adão, é necessário que, da mesma sorte, ele esteja
em Cristo, para a justificação e, somente assim, possa ser salvo. Logo,
para que todos possam ser salvos, todos precisam estar em Cristo por
meio da fé (Ef 1.13,14; 2.8; Rm 5.1). Somos salvos pela graça de Deus,
mas o único meio para alcançarmos a salvação, que Deus nos oferece
graciosamente, é somente pela fé em Cristo. Pois, “sem fé é impossível
agradar a Deus” (Rm 10.9,10,17; Hb 11.6; Jo 3.16,18).

Em seu livro, “A Difícil Doutrina do Amor de Deus”, D.A.


Carson faz a seguinte afirmação:

“Eu sei que alguns calvinistas tentam tomar 0 grego Cosmos,


“mundo” , aqui, para se referir aos que eles chamam de eleitos.

321

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
Mas isso realmente não servirá. Todas as evidências do uso da
palavra cosmos, mundo, no evangelho de João, são contrárias
à essa sugestão. O amor de Deus pelo mundo não pode ser
reduzido ao seu amor pelos chamados eleitos” .

Deus amou ao mundo e não apenas os eleitos;


Cristo foi entregue por todos e não apenas pelos eleitos;
Para ser salvo é preciso crer;

RESUMINDO

Em João 3.16 são apresentadas as três ações de Deus em relação


ao homem:

1. DEUS AM OU - O M UNDO “A humanidade de um


modo geral e não apenas os eleitos”;

2. DEUS DOOU - SEU FILHO U N IG ÊN ITO “Jesus


Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”;

3. DEUS N OS DEU A VIDA ETERNA “onde há total


ausência de tempo”.

Apesar de defendermos o livre-arbítrio, fruto da graça de Deus,


a ênfase do arminianismo não é o livre-arbítrio. O arminianismo está
centrado na graça e no amor de Deus que salva o homem por meio da
fé, por meio do exercício do seu livre-arbítrio ao escolher a Cristo como
seu Senhor e Salvador, que o alcançou logo após a queda, no jardim
do Éden e consolidou a sua salvação na cruz do Calvário ao morrer em
nosso lugar (G n 3.9; Jo 19.30).

322

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


C R I S T O A F I R M O U Q U E
N A C R U Z E L E
A T R A I R Í A A T O D O S E
N Ã O A P E N A S O S E L E I T O S
(Jo 12.32).

A B Í B L I A
___________ D E F E N D E O ___________
U N I V E R S A L I S M O ?
N Ã O !

Ao afirmar que atrairía a todos, o Senhor Jesus Cristo não


estava, com isso, prometendo que salvaria a todos, como defende o
universalismo, que acredita que no final todos serão salvos. Pois, apesar
da salvação ser pela graça, não podemos perder de vista que ela só
acontece por meio da fé. A salvação é um dom de Deus, mas o pecador
só a recebe exercendo a fé. Há uma sinergia em todo o processo. O
homem, por si mesmo, não pode ir a Deus, nem mesmo operar a sua
salvação. Ele depende da graça de Deus. Por outro lado, Deus, por
sua vez, só pode salvar aquele que crer. Deus não salva incrédulo, mas
somente aquele que crer (Mc 16.15; Jo 1.11,12; A t 16.31; Rm 1.16,17;
10.9,10; Ef 2.8-10; Hb 11.6).
Essa passagem de João 12.32 revela de forma clara a abrangência
da expiação de Cristo na cruz do Calvário, a qual é universal sem ser
universalista. O propósito de Deus, revelado em toda a Bíblia, é salvar
a todos (Jo 3.16; Rm 11.32 ljo 2.1,2).

Mas pode-se levantar as seguintes objeções:

323

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
SE D E U S Q U I S E S S E
S A L V A R
A T O D O S E L E
SALVARI A,
P O I S N E N H U M
D O S S E U S
P L A N O S P O D E S E R
F R U S T R A D O
(Jó 42.1).

Realmente, estamos de acordo que nenhum dos planos de


Deus pode ser impedido. Mas a pergunta é: Qual é o plano de Deus em
relação a humanidade caída? Respondo: Salvar (Jo 3.16; lT m 2.4,6).
Mas apesar de esse ser o plano em relação ao homem, Deus apresenta
uma condição para que ele possa ser efetivado. N o que depender de
Deus, Ele salva a todos, sem exceção. Mas Deus não salva robôs, mas
seres moralmente livres que manifestam a vontade de serem salvos pela
graça, por meio da fé, que é a condição apresentada, por Deus, na sua
Palavra (A t 16.31; Ef 2.840).

SE D E U S
R E A L M E N T E
Q U E R S A L V A R
A T O D O S , P O R Q U E
A B Í B L I A D I Z
Q U E C R I S T O
M O R R E U P O R
M U I T O S ?

O adjetivo muitos deve ser visto a partir do contexto. Por


exemplo, em Romanos 5.15 está escrito:

324

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação ecunosiàades Bíblicas


“Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque,
se, pela ofensa de um, morreram muitos...”. Ora, Paulo está
afirmando nesta passagem que pela ofensa de um, isto é,
Adão, morreram muitos. Como assim, muitos? Será que a
ofensa, o pecado de Adão não atingiu a todos, mas apenas
muitos? Neste caso, como interpretar Romanos 3.23 e 5.12,
os quais afirmam que todos pecaram e todos morreram em
Adão? Porventura a queda, pelo pecado de Adão, não foi
universal? Será que apenas parte da raça humana caiu, isto
é, muitos? Logo, como devemos entender “Muitos” a não
ser como sendo todos? Ora, se muitos não são todos, nesse
texto isso significa que nem todos pecaram, nem todos
morreram espiritualmente, nem todos precisam da graça de
Deus. Mas a Bíblia é enfática ao afirmar:

“Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira


nenhuma! Pois já dantes demonstramos que, tanto judeus
como gregos, todos estão debaixo do pecado, como está
escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém
que entenda; não há ninguém que busque a Deus. Todos se
extraviaram e juntam ente se fizeram inúteis. Não há quem
faça o bem, não há nenhum só (...). Porque todos pecaram
e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.9-12,23).
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo,
e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos
os homens por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre


todos os homens para condenação, assim também por um
só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para
justificação” (Rm 5.18).

“Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência,


para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32).

32 5

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Logo, à luz dessas explicações, devemos entender o adjetivo
muitos, na referida passagem, como sendo todos, assim como afirmam
as Escrituras, e não apenas os eleitos, como querem fazer pensar os
calvinistas.

SE CRISTO
M O R R E U P O R T O D O S ,
M A S T O D O S N Ã O
S E R Ã O S A L V O S ,
T E R I A C R I S T O
M O R R I D O E M V Ã O ?

Na verdade, Cristo não morreu em vão. São os pecadores que


tomam vã a morte de Cristo, ao não receberem a provisão de Deus, para
serem salvos, por causa da incredulidade. Por outro lado, não podemos
olhar para a morte de Cristo apenas da perspectiva daqueles que a
rejeitam, mas também daqueles que a recebem. O fato de os pecadores
tomarem vã a morte de Cristo, por conta da incredulidade e rejeição,
não significa, necessariamente, que ela foi em vão. Pois a incredulidade
deles não anula o fato de Cristo ter morrido por eles, conforme afirmam
as Sagradas Escrituras (Jo 1.11,12; lT m 1.15).

S E C R I S T O M O R R E U
_______ P O R T O D O S , ________
P O R Q U E T O D O S N Ã O
S E R Ã O S A L V O S ?

A pergunta é pertinente, bastante oportuna e, com certeza,


merece uma resposta à altura. Antes, porém, gostaria de deixar
registrado que essa é uma das mais frequentes objeções dos calvinistas
contra a expiação ilimitada. E a intenção deles é justamente colocar em

32 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


xeque o argumento bíblico, defendido pelos arminianos, de que Cristo
morreu por todos (Jo 3.16; 12.32; Rm 11.32; ljo 2.1,2), e não apenas
pelos eleitos, segundo a visão calvinista. Bem, vamos aos fatos.
Que todos pecaram e que a queda atingiu a todos é um fato
inegável tanto por arminianos quanto por calvinistas em geral. Mas a
pergunta é: “Por que sou pecador, uma vez que foi Adão que pecou”? A
pergunta é simples, mas extremamente significativa para lançarmos luz
à nossa argumentação no momento.
Sabemos que para que o pecado de Adão fosse imputado a nós,
todos deveriamos estar em Adão, nosso representante e cabeça federal
da raça humana. Pois, Adão, de acordo com Atos 17.26 e Romanos
5.12, é o nosso representante legal, tronco genealógico e cabeça federal.
Todos descendemos de Adão e, por essa razão, todos estávamos nele.
Logo, o pecado de Adão foi imputado a toda a raça humana, de sorte
que todos os homens, sem exceção, estão debaixo do pecado (Rm 3.23;
5.12; 11.32).
Desse modo, assim como só nos tornamos pecadores por estarmos
em Adão, do mesmo modo só seremos salvos se estivermos em Cristo. E
de acordo com as Escrituras, para estarmos em Cristo não existe outro
meio que não seja a fé (A t 16.31; Rm 1.16,17; 10.9,10; Ef 2.8; Hb 11.6).
Logo, aqui está a resposta para a objeção calvinista: “Se Cristo morreu
por todos por que todos não são salvos?” A resposta é simples, porque
nem todos creem em Cristo para serem salvos. Uma vez que Deus não
salva quem não crê para ser salvo, os incrédulos permanecerão perdidos
até que decidam crer em Cristo para serem salvos pela graça por meio
da fé (Jo 1.11,12; 3.16; 8.24; Rm 10.9,10;13; Ef 2.8-10).

T O D O S N Ã O S Ã O
-------- T O D O S , M A S A P E N A S ------------
T O D O S O S E L E I T O S ?

Em seu livro: “A Difícil doutrina do amor de Deus”, D.A.


Carson faz a seguinte afirmação:

327

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“Eu sei que alguns calvinistas tentam tomar o grego Cosmos,
“mundo”, aqui, para se referir aos que eles chamam de
eleitos. Mas isso realmente não servirá. Todas as evidências
do uso da palavra cosmos, mundo, no evangelho de João,
são contrárias à essa sugestão. O amor de Deus pelo mundo
não pode ser reduzido ao seu amor pelos chamados eleitos”.

DEUS AM OU O M UNDO E N Ã O APENAS OS ELEITOS

Cristo foi entregue por todos e não apenas pelos eleitos (Rm
11.32; lT m 1.15; lT m 2.4-6; T t 2.11; ljo 2.1,2). Para ser salvo é preciso
crer em Cristo.

P E R G U N T A S D I F Í C E I S
D E R E S P O N D E R
S O B R E A G R A Ç A
I R R E S I S T Í V E L

S E A G R A Ç A É
________ I R R E S I S T Í V E L , _______
C O M O E X P L I C A R
M A T E U S 2 3 . 3 7 - 3 9 ?

A passagem de Mateus 23.37-39 é uma prova irrefragável de


que a graça pode ser resistida. O texto é muito claro ao afirmar que
Jesus quis, mas os judeus não quiseram. Ora, essa resistência da graça
não significa que Deus não seja Soberano ou que Ele se tom ou refém
do homem. Mas tão-somente que Deus não viola as suas leis e não se
contradiz ao dar o livre-arbítrio ao homem, e depois manipulá-lo. Deus
não criou máquinas ou robôs, mas seres moralmente livres. Se Deus
quiser fazer o homem aceitá-lo de forma compulsiva e impeli-lo para
o centro da sua vontade, Ele tem poder para fazê-lo. Mas não fará isso

32 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


sem violar os seus princípios invioláveis. Logo, essa passagem é mais
uma prova incontestável de que a graça é resistível. Caso contrário,
os judeus não rejeitariam a Cristo. E vejam que em João 1.11,12 a
Bíblia é clara ao dizer que Jesus: “Veio para o que era seu, e os seus não
0 receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de
serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.11,12).
Mais à frente trabalharemos esse texto de João 1.11,12.

S E A G R A Ç A É
__________ I R R E S I S T Í V E L , _________
C O M O E X P L I C A R
J o 1 . 1 1 , 1 2 ?

A Bíblia faz alusão ao povo judeu como o povo eleito. Por eleito
entenda-se um povo escolhido com uma missão de ser o depositário
da Palavra de Deus ao mundo, e o povo por meio do qual Deus estaria
enviando o abençoador prometido a Abraão, Isaque e Jacó, a saber,
Jesus, o Messias. Portanto, essa eleição nada tem a ver com a eleição
incondicional para a salvação, como propõem os calvinistas. Por
outro lado, temos a eleição segundo a presciência de Deus, defendida
pelos arminianos, conforme Romanos 8.29 e 1Pedro 1.2. Essa eleição,
diferente da visão calvinista, é segundo a fé prevista e não segundo o
decreto de Deus, “que quer que todos os homens se salvem e venham
ao conhecimento da verdade” (lT m 2.4).
Apesar de serem o povo eleito, tendo tudo para receber a Jesus,
eles resistiram à graça e não o receberam. Portanto, fica aqui mais um
texto para os defensores da graça irresistível explicarem.

329

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
S E A G R A Ç A É
_____________ I R R E S I S T Í V E L , _____________
C O M O E X P L I C A R
ATOS 7. 51?

Estêvão, cheio do Espírito Santo, é contundente ao acusar os


judeus de resistirem ao Espírito Santo. Nas suas últimas palavras, ele
não deixa qualquer margem para dúvidas sobre a possibilidade de se
resistir Pa graça de Deus. Se isso não fosse possível, ele jamais, inspirado
pelo Espírito Santo, diria isso. Vamos ao que ele disse:

“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido,


vós sempre resistis ao Espírito santo; assim vós sois como vossos
pais’’ (A t 7.51).
Estevão é enfático ao afirmar, não apenas, que eles resistiam ao Espírito
Santo, mas, sim, que de contínuo eles faziam isso. E não somente eles,
mas também seus pais. Portanto, essa é mais uma prova de que, sim, é
possível resistir à graça de Deus. Pois, como já dissemos várias vezes,
Deus não criou máquinas, mas seres moralmente livres, dotados de
livre-arbítrio.

P E R G U N T A S D I F Í C E I S
D E R E S P O N D E R
S O B R E A P E R D A
D A S A L V A Ç Ã O

___________ U M A A N Á L I S E ___________
D E H E B R E U S 6 . 4 - 8

Um dos pontos da T.U.L.I.P, acrônimo calvinista, é a


perseverança dos santos. De acordo com a visão calvinista, aqueles por
quem Cristo morreu, a saber, os eleitos e somente eles, não perdem
a salvação. Haja o que houver, aconteça o que acontecer, eles jamais

33 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades fítblicas


decairão dessa posição. Na atualidade, há até mesmo alguns calvinistas
de grande vulto na teologia brasileira, que afirmam que se o eleito
chegar ao suicídio estará seguro da sua salvação.
E importante notar que essa não é a posição defendida pelas
Sagradas Escrituras. A partir de agora, examinaremos esse último ponto
da confissão calvinista à luz da Bíblia.
Um dos textos mais contundentes em favor da possibilidade da
perda da salvação, considerado a Kriptonita da teologia calvinista, é
certamente Hebreus 6.4-8, em conexão com Hebreus 10.26-31. Muitos
argumentos descontextualizados e fundamentados numa falsa exegese
do texto têm sido apresentados pelos defensores do argumento: “Uma
vez salvo sempre salvo”, na tentativa de provar a impossibilidade da
perda da salvação. Não obstante, essa tentativa tem sido frustrada, pois;
“Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”. Os referidos
textos são um verdadeiro xeque-mate no quinto ponto da TULIP,
tão defendida pelos calvinistas. Apresentaremos as razões pelas quais
acreditamos que a perda da salvação é possível.

CONTEXTO HISTÓRICO

Antes, porém, é importante trabalharmos o contexto histórico


e o propósito da epístola aos Hebreus.
A epístola aos Hebreus, de acordo com os historiadores, foi
escrita entre os anos 60 e 64 da nossa era, quando Roma era governada
pelo imperador Nero. Em princípio, de acordo com a História, Nero se
mostrava tão frágil a ponto de ser considerado incapaz de matar uma
mosca. Mas com o tempo, sua verdadeira personalidade foi se revelando,
a ponto de cometer as maiores atrocidades, até então inimagináveis. As
perseguições, por essa ocasião, recrudesceram e muitos cristãos foram
presos, torturados, martirizados, e muitos cristãos foram transformados
em verdadeiras tochas humanas para iluminar o seu palácio, enquanto
outros foram expostos às maiores barbáries no grande Coliseum, sendo
devorados pelas feras, para divertir uma turba ensandecida, que se

331

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
deliciava diante de uma cena macabra e tão impiedosa.
Muitos cristãos tinham vindo do judaísmo e estavam sendo
acusados de traidores e pressionados, pelos judeus, a abandonarem a fé
em Cristo.

OS DOIS AUDITÓRIOS

O autor da epístola está trabalhando com dois auditórios: a)


- um grupo de judeus cristãos que deliberadamente abandonou a fé
em Jesus e por isso perdeu a salvação e, b) - outro que estava sendo
pressionado pelos judeus ortodoxos a abandonar a fé, sendo acusados
de traidores e, por essa razão, estavam prestes a apostatarem da fé,
tomando, dessa forma, a mesma decisão do primeiro grupo. E para esses
que o autor está falando e advertindo sobre os perigos de se abandonar
a fé depois de passarem por toda as experiências relatadas no texto de
Hebreus 6.4-8.

U M A
----------------- A D V E R T Ê N C I A -----------------
S O L E N E

Diante desse perigo iminente, o autor da epístola se vê na


responsabilidade de advertir esse segundo auditório sobre o perigo que
eles estavam correndo caso optassem por abandonar deliberadamente
a fé em Cristo Jesus. Aqui, vale salientar que o escritor, apesar de todo
pecado oferecer risco para a salvação, caso os desobedientes persistam
no mesmo, até a morte, sem minimizar o problema do pecado, não
está preocupado com pecados de imoralidade sexual, mundanismo, ou
coisa parecida, pois esses não estão contemplados no texto. Mas, sim,
com a apostasia deliberada e maldosa contra Cristo. Sua preocupação
é com aqueles que estão prestes a apostatarem da fé de forma maldosa,
consciente e deliberada. Caso isso ocorresse, de acordo com o texto, seria

33 2

D I C I O N Á R I O de pafovras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


impossível eles serem novamente renovados para o arrependimento.
Pois, para isso, seria necessário Cristo ser exposto ao vitupério e à morte
pelos tais apóstatas.
A essa altura, ele traça um paralelo entre Cristo e Moisés, Cristo
e os anjos, os profetas do antigo pacto e entre a nova e a velha aliança,
na tentativa de convencê-los de que Cristo é melhor. E abandoná-lo de
forma maldosa e deliberada é incorrer na perda da salvação.
O autor da epístola aos Hebreus trabalha com alguns verbos que
indicam de forma clara a possibilidade da perda da salvação. O texto diz:

“Porque é impossível que os que já uma vez foram


iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram
participantes do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de
Deus e as virtudes do século futuro, e recaíram sejam outra
vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a
eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao
vitupério. Porque a terra que embebe a chuva que muitas
vezes cai sobre ela e produz erva proveitosa para aqueles por
quem é lavrada recebe a bênção de Deus; mas a que produz
espinhos e abrolhos é reprovada e perto está da maldição; o
seu fim é ser queimada.

A) É impossível
B) Uma vez (hápax)
C) Foram Iluminados (photistentas)
D) Provaram o dom celestial
E) Participaram do Espírito Santo
F) Provaram a boa palavra de Deus
G) As virtudes do século futuro
H) Recaíram
I) Sejam outra vez renovados para o arrependimento

33 3

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
A maioria esmagadora dos calvinistas tenta relativizar a força do
argumento apresentado pelo autor da epístola aos Hebreus que, a bem
da verdade, não falou de si mesmo, como pondera o apóstolo Pedro, na
sua segunda carta: “Sabendo primeiramente isto: que nenhum a profecia
da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de
Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.20,21), afirmando
que essas pessoas não eram salvas, mas apenas tiveram uma experiência
ou algum contato com igreja e, por essa razão, ficaram expostas a essas
bênçãos desfrutadas pelos salvos, mas elas mesmas não tiveram uma
experiência genuína de salvação e, portanto, reiteram, não eram salvas.
Não obstante, vale lembrar que a advertência apresentada nessa
passagem é respaldada pelos verbos que a acompanham. Antes, porém,
o autor faz questão de dizer solenemente que é impossível reconduzir
essas pessoas a uma nova experiência de salvação depois de elas terem
passado pelas experiências apresentadas no texto e que os calvinistas
afirmam peremptoriamente não serem genuínas, negando, dessa
forma, a obra redentora, a obra de salvação que elas experimentaram.
Outros, ainda, chegam a conjecturar que essa experiência de salvação,
apresentada pelo autor da epístola, é simplesmente hipotética e não
real, pois uma vez que a pessoa foi salva, ela permanecerá sempre salva.
Pois o salvo, de acordo com a visão calvinista, não pode perder a sua
salvação.
Diante de tais argumentos, queremos expor o que o texto
realmente diz a respeito da experiência de salvação que os crentes, sobre
os quais o autor está falando, realmente tiveram, e demonstrar através
dessa exposição que se não vigiarmos, corremos o perigo de perdermos
a nossa salvação. Pois a Bíblia enfatiza em vários pontos acerca dessa
possibilidade, caso não vigiemos e venhamos a apostatar da fé, de forma
maldosa e deliberada, como propõe a epístola aos Hebreus em várias
passagens. Quanto a essa possibilidade, o autor faz pelo menos cinco
ou seis advertências muito solenes aos cristãos judeus para os quais a
epístola foi dirigida e que ainda permanecem na fé, na presença de Deus.

334

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfMicus


Orton H. Wiley, falando acerca dessas advertências, no seu comentário
da epístola aos Hebreus, as apresenta na seguinte ordem:

Primeira advertência: Não negligencie a salvação;


Segunda advertência: Não endureça o coração;
Terceira advertência: Não seja incrédulo;
Quarta advertência: Não seja indiferente;
Q uinta advertência: Não seja apóstata.

Essa última indiferença, a saber, a apostasia, é o assunto


desenvolvido no capítulo que estamos estudando e que se estende pelo
capítulo dez da mesma epístola. O autor da epístola procura enfatizar que
0 perigo da apostasia deliberada e irreversível é real. Sobre isso, Wiley
faz a seguinte ponderação: “A fim de chamar a atenção para os perigos
da indiferença, o autor passa em revista todo escopo da experiência
cristã desde o primeiro raiar da luz espiritual até a provação dos poderes
do mundo vindouro”. Perceba que o autor da epístola aos Hebreus não
está conjecturando ou fazendo ilações, ele está advertindo solenemente
os cristãos judeus, sobre o perigo da queda e, para demonstrar essa real
possibilidade, caso eles não permaneçam na fé, ele apresenta alguns
verbos gregos sobre os quais iremos meditar a partir de agora.
Antes, porém, ele faz questão de deixar claro que é impossível
reabilitar para a salvação aqueles que depois de viverem as experiências
cristãs, de salvação, como estão demonstradas no texto, caíram,
apostatando da fé, ao rejeitar de forma deliberada o único que pode
salvar, a saber, a Cristo. Pois, para isso, Ele teria que morrer mais uma
vez pelos seus pecados. E, isso, pelo que podemos ver, claramente no
texto, está totalm ente fora de questão.
Em primeiro lugar ele apresenta a palavra photisthentas
(φωτισθέντας). Essa palavra é extremamente reveladora. Pois ela faz
alusão àquela primeira luz que o pecador recebe, libertando o seu
arbítrio para receber a Cristo como Senhor e Salvador de sua alma.
Essa é a mesma luz que também aparece no evangelho de João: “Ali

335

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
estava a luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo”
(Jo 1.9), e descrita por Paulo, na sua carta ao pastor Tito: “Porque a
graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”
(T t 2.11). Ao receber essa luz e dizer sim ao Senhor Jesus, o pecador
nasce de novo e sai do seu estado de morte espiritual para uma nova
vida em Cristo. Wiley observa que: “Estas palavras fazem referência
àquela operação do espírito Santo pela qual os homens são despertados
para a consciência do pecado e a necessidade da salvação” (WILEY,
ORTHON Η, A Excelência da Nova Aliança, p. 288).
O calvinista Simon Kistemaker, ao analisar o vocábulo
photisthentas, “iluminados”, traz um insight maravilhoso, que não deixa
margem para dúvidas acerca da real conversão daqueles que um dia
foram iluminados, receberam a salvação e depois caíram, apostatando
da fé, de forma deliberada e final:

“Desde o 2o século até hoje, escritores têm associado o


verbo iluminados ao batismo... Porém o verbo iluminados
tem outros significados também. O autor usa a palavra
novamente em 10.32, onde a expressão parece ser sinônima
com “conhecimento da verdade” (Hb 10.26). Além das
duas ocorrências em Hebreus, o verbo aparece nove vezes
no Novo Testamento e tem um significado mais amplo que
uma referência ao batismo (Lc 11.36; Jo 1.9; IC o 4.5; Ef
1.18; 3.9; 2Tm 1.10; Ap 18.1; 21.23; 22.5)”.

Donald Guthrie, em seu Comentário da Epístola aos Hebreus,


observa que: “A ideia da iluminação é característica do Novo Testamento
em relação à mensagem de Deus ao homem (cf. também 10.32 na outra
passagem sobre a apostasia). Outro paralelo é 2Coríntios 4-4, que diz: “o
deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não
lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo” (GUTHRIE,
DONALD, Hebreus Introdução e Comentário, 133, I a edição, 1984 -
Edições Vida Nova - São Paulo).

336

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


As citações, que até o momento temos apresentado,
indubitavelmente, são suficientes para provar que essa iluminação,
descrita pelo autor da carta aos Hebreus, diz respeito à ação iluminadora
do Espírito Santo, oferecida ao pecador, resgatando-o da cegueira
espiritual, imposta por Satanás, que impede que “lhe resplandeça a luz
do evangelho da glória de Cristo”. Contudo, eu não podería deixar de
aduzir outros dois comentários que, penso eu, lançarão ainda mais luz à
nossa reflexão sobre este tão importante assunto:

Samuel Perez Millos, apesar de sua posição calvinista,


escreve algo a respeito do verbo photisthentas que jamais
pode ser ignorado. Eis aqui o seu comentário:

“É necessário prestar atenção às características daqueles que


não podem ser renovados para o arrependimento. A primeira
condição é que “uma vez foram iluminados”. A iluminação
do Espírito é o primeiro passo no processo de salvação. A
iluminação não é dada para despertar pesar e remorso pelo
pecado, mas dirige a atenção a Cristo, revelando a grandeza
da obra da cruz, gerando uma compreensão diferente
daquela que é própria do homem não regenerado. Para
o homem natural a cruz é loucura (IC o 1.18,22,23), em
contrapartida, para o regenerado é poder de Deus para a
salvação (IC o 1.24). O agente que opera tal mudança é
o Espírito Santo (IC o 2.10-13). A Bíblia ensina sobre a
cegueira espiritual do homem não regenerado (2Co 4.3,4).
Não se trata somente da condição natural por causa do
pecado, mas que também os não convertidos estão cegados
pela ação direta de Satanás, que coloca o véu sobre os que
se perdem” (Opus cít., p. 319).

Perez Millos ainda faz uma citação do Professor Nicolau, onde


este diz:

337

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
“A conversão com todo a alma acontece uma única vez na
vida e não se repete. A impossibilidade é para os que uma
vez foram iluminados. A entrada no cristianismo é sair das
trevas e passar para a admirável luz de Deus (lP e 2.9). A
comparação da luz é frequente no Novo Testamento. O
verbo é luz verdadeira que vem a este mundo e ilumina a
todo homem (Jo 1.9); a luz do evangelho da glória de Cristo
não ilumina as mentes vazias dos infiéis (2Co 4-4); a luz
com que foram iluminados (photisthentes) os destinatários
da carta aos Hebreus os ajudou para suportar com paciência
uma grande luta de sofrimentos (Hb 10.32)” (PROFESSOR
NICOLAU).

Portanto, longe de ser uma experiência inicial, que não leva o


pecador a Cristo, para ser salvo, como propõem os defensores da visão
calvinista, o que temos visto, até aqui, são provas irrefragáveis de que
essa iluminação é aquela luz que tira a cegueira espiritual do pecador,
“cegado pelo príncipe deste mundo”, e o conduz à salvação em Cristo
Jesus, Nosso Senhor.
O segundo ponto que queremos analisar é o verbo provaram,
geusamenous, (geusame,nouj), de geuomai, “provar, saborear, comer,
mastigar, devorar, consumir”, que segundo Strong, “Neste caso, a voz
média é usada para revelar que uma pessoa está reagindo à luz que Deus
lhe deu. O foco passa para a responsabilidade do homem, ao iniciar uma
reação para o seu “estado iluminado”. Este fato está sempre claro no
processo da salvação: Deus oferece o dom, mas o homem deve tomar a
iniciativa de recebê-lo (Jo 112; 3.16)” (STRONG - Bíblia de Estudo
Palavras-Chave, p. 1281 - CPAD).
Alguns calvinistas querem reduzir a força do verbo geusamenous,
“provar”, como se fosse um simples degustar, como alguém que põe algo
na língua, sem, contudo, ter provado no sentido de comer, de mastigar,
de consumir o alimento, que, neste caso, de forma figurada, diz respeito
a uma experiência genuína de salvação oferecida por Deus, em Cristo

33 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BtMicas


jesus, Nosso Senhor. Mas esse argumento não prospera à luz de outros
textos, do próprio significado etimológico do verbo e de uma plêiade de
eruditos, até mesmo calvinistas, que têm uma visão honesta e diferente
a respeito desse verbo, no texto de Hebreus 6.4· Como vimos, de acordo
com Strong, o verbo geusamenous, entre os seus vários significados,
traz a ideia de “provar, no sentido de comer, de consumir o alimento”,
significando de forma figurada que o pecador não apenas experimentou
a salvação, mas ele realmente foi salvo por Cristo. Falando acerca disso,
Simon Kistemaker faz o seguinte comentário:

“Suponha que alguém tenha frequentado os cultos da


igreja, tenha feito confissão de fé, tenha sido batizado
e tenha participado da vida ativa da igreja; essa pessoa
experimentou do partir do pão e tomou do cálice que lhe foi
oferecido na celebração da Ceia do Senhor. Então, esse novo
convertido de fato experimentou o dom celestial. Limitar
a interpretação dessa frase (“provaram o dom celestial”),
no entanto, é decididamente mesquinho (KISTEMAKER,
SIMON, Opus cit., p. 221).

Essa observação de Simon Kistemaker está corretíssima quando


analisamos a aplicação desse mesmo verbo geusamenous em outra
passagem da epístola aos Hebreus:

“Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que


fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão
da morte, para que pela graça de Deus, provasse a morte por
todos” (Hb 2.9).

Nesta passagem, em apreço, o verbo geusamenous aparece para


demonstrar que Jesus, pela graça de Deus, “provou” a morte por todos.
Desse modo, se reduzirmos ou limitarmos a força desse verbo a uma
simples degustação a uma experiência que não seja mais profunda,

339

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
como querem fazer os calvinistas na passagem de Hebreus 6.4, teríamos,
em tese, afirmar que Cristo não morreu na cruz por nós, mas que Ele
apenas fez um ensaio ali na cruz. Afinal de contas, Jesus morreu ou não
morreu na cruz, pelos nossos pecados? A resposta é uma só, Jesus morreu
pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação ( IC o 15.3,4;
Rm 4-25). Da mesma sorte, o pecador, referido na passagem de Hebreus
6.4, não apenas experimentou a salvação; ele foi salvo. Portanto, como
já dissemos, o autor da epístola não está tratando de uma mera hipótese,
de uma conjectura ou ilação, ele está tratando de um caso real. No seu
modo de pensar, o perigo da queda é real. A luz desse texto, não há
como descartar essa possibilidade.
O rton Wiley afirma que:

“A palavra geusamenous (γευσαμένους), traduzida como


provaram, tem sido alvo de muita controvérsia, e as idéias a
elas ligadas são de grande importância para a compreensão
correta dessa passagem. Uns acham que significa provar
levemente, como se esse movimento fosse feito apenas com
a ponta dos lábios. Calvino assim interpretava, achando
que os indivíduos aqui mencionados provaram apenas um
pouco da graça de Deus e receberam algumas centelhas
da luz. A Igreja Reformada, sempre preocupada com a
perseverança final dos santos, aderiu, de forma corajosa, à
opinião de Calvino. Contudo, Lindsay disse que significa
antes provar “no sentido de participar, recebendo plena e
copiosamente”. Chamou a atenção para o uso da palavra
em Hebreus 2.9, onde lemos que nosso Senhor provou
a morte “o que, certamente não significa que Ele tivesse
tocado apenas de leve o sofrimento, mas, antes, que sentiu
toda a amargura da morte” (WILEY, Opus cit., p. 290).

O terceiro ponto que queremos estudar, nessa passagem da


epístola aos Hebreus, é sobre o verbo genethentas (γα/ηθέιηας de

340

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


gínomai, traduzido como: “se fizeram”. Esse particípio também deveria
ser vertido na voz passiva, como “tendo sido feitos”, indicando um
resultado do fato de o homem receber o dom de Deus. Conectado à
expressão “participantes do Espírito Santo”, ele expressa que, em
virtude do recebimento, o indivíduo é feito participante. Portanto, o
Espírito Santo está envolvido no processo, vindo a habitar no crente”
(STRONG).
Na visão de Samuel Perez Millos: “a terceira característica das
pessoas a que se faz referência é que elas “foram feitas participantes do
Espírito Santo”. Não é possível considerar isto como uma manifestação
da graça comum. [...] Todos os crentes são feitos participantes do
Espírito na conversão. A participação do Espírito e no Espírito é uma
experiência única do que crê e somente dele: “Mas vós não viveis
segundo a carne, mas segundo o Espírito, se é que o Espírito de Deus
habita em vós. E se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não
é dele” (Rm 8.9). Só o crente participa do Espírito Santo, porque é
também participante do selo divino de propriedade que Ele dá a todo
aquele que crê (Ef 1.13,14)”.
Ser participante do Espírito Santo, segundo interpreta Orton
Wiley, significa que: “Como Cristo é recebido pela fé, assim também
o Espírito. Tornar-se participante deste, então, é recebê-lo como o
Espírito pessoal de Deus que vem habitar em nós, a Promessa do Pai e o
Dom do Cristo ressuscitado e glorificado ... Com base nisto, Westcott,
em seu Commentary in the Epistle to the hebrews, considerou as expressões
dom celestial e participantes do Espírito Santo (Hb 6.4) como duas
bênçãos. A primeira descrevendo a posse consciente do princípio da
vida; a segunda, a consciência da comunhão em uma existência mais
vasta” (WILEY, ORTON, Opus cit., p. 291).
A conclusão que chegamos, depois de considerarmos tudo o que
foi exposto por esses comentaristas, fundamentados nas Escrituras, é
que não podemos concordar com o argumento calvinista de que alguém
que não nasceu de novo e não foi salvo possa ter uma experiência dessa
natureza com o Espírito Santo. Antes, para que o pecador não remido

341

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
possa entrar nesse nível de relacionamento com o Espírito Santo,
ele precisa nascer de novo, pela fé em Cristo Jesus, passar por uma
experiência de conversão genuína pela ação direta do Espírito Santo,
convencendo-o do pecado e de que não há outro meio de salvação
exceto pela graça de Deus, em Cristo Jesus, por meio da fé nele. Assim,
uma vez que o pecador foi iluminado pelo Espírito Santo, iluminação
essa que ocorre uma única vez em toda a nossa vida, como afirma o
texto (hápax) e provaram o dom celestial, que é a salvação, e se fizeram
participantes do Espírito Santo, num relacionamento de intimidade e
comunhão, provaram a boa palavra de Deus, a sua revelação e graça
que abençoa, alimenta, fortalece e dirige o pecador arrependido, e as
virtudes do século futuro, ou seja, a expectativa e esperança da vida
eterna, incluindo a glorificação, por ocasião do arrebatamento da igreja,
garantida pelo selo do Espírito Santo (Ef 1,13,14; 4.30) em nós, e recaiu
dessa posição, num. estado de apostasia deliberada e final, é impossível
renová-lo outra vez para o arrependimento, um pré-requisito para a
salvação, visto que, com essa atitude, o pecador crucifica novamente
a Cristo e o expõe ao vitupério. Essas palavras são graves! Aqui não há
lugar para ilação ou hipótese. O perigo e a possibilidade da queda são
reais.
E interessante notar que o verbo “recaíram”, parapesontas, que
aparece no texto, é sinônimo de apostasia, com a ideia de “afastamento,
deserção, abandono da fé”. Mostrando, desse modo, que a apostasia,
o abandono da fé, a queda daquele que um dia foi salvo por Cristo,
é possível. Acerca do verbo parapesontas, Simon Kistemaker afirma
que: “Este composto no aoristo do particípio ativo ocorre uma vez no
Novo Testamento; aparece na tradução da Septuaginta de Ezequiel
14-13; 15.8. E um sinônimo do verbo apostenai (apostatar-se) em
Hebreus 3.2”. E, quanto à impossibilidade da renovação daquele que se
apostatou ou que caiu de forma deliberada, Kistemaker, além do verbo
parapesontas, já citado, faz questão de considerar a força de outros dois
verbos gregos apresentados no texto. São eles:

342

D I C I O N Á R I O de palavras, exfyressoes, interpretação e curiosidades Bú)licas


“Anakaindzein - o tempo presente é usado, não o aoristo,
neste infinitivo ativo, para expressar a ideia progressiva do
verbo. Ele é introduzido pelo adjetivo adúnaton (6.4) e
significa a impossibilidade de renovar o pecador caído. O
verbo ocorre na literatura cristã antiga “em conexão com a
regeneração e o batismo”. O outro verbo é anastaurountas
- este particípio ativo, assim como o que segue, está no
tempo presente. Os tempos dos particípios refletem a razão
pela qual o arrependimento é impossível. (KISTEMAKER,
SIMON, opus cit., p. 228).

Wiley, considerando os dois verbos, anastaurountas e


paradeigmatichontas, conclui: “O que o autor da epístola disse, portanto,
é que é impossível renovar outra vez para arrependimento os que caíram,
visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus
e expondo-o à ignomínia. Em palavras simples, se alguém naufragasse
e fosse parar em uma ilha, sendo-lhe oferecido apenas um meio de
transporte para a terra firme e sendo este rejeitado, não lhe restaria
outra possibilidade de fuga. Ora, visto que debaixo do céu nenhum outro
nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (A t 4.12),
é evidente que o arrependimento é impossível enquanto crucificamos o
Salvador para nós mesmos e enquanto vilipendiamos o nome pelo qual
somente poderemos ser salvos. Sem dúvida, em todo pecado, existe um
processo de endurecimento contínuo, que pode finalmente conduzir
ao lugar em que a penitência é impossível, porém, neste texto, está
implicado um ato judicial de Deus, uma condenação do apóstata que
não permite retorno” (WILEY, ORTON, Opus cit., p. 293,294).

343

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
U M A A N Á L I S E
DE H E B R E U S
1 0 . 2 6 - 2 9

“Porque se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido 0


conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
mas uma certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de
devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem
misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior
castigo cuidais vós, será merecedor aquele que pisar 0 Filho de Deus, e tiver
por profano 0 sangue do testamento, com que foi santificado,
e fizer agravo ao Espírito da graça?"
(Hb 10.26-29).

Essa passagem da epístola aos Hebreus, a meu ver, pode ser


considerada como uma das mais contundente em favor do argumento
que defende a possibilidade da perda da salvação. Os verbos gregos
aqui apresentados denunciam a gravidade do pecado da apostasia
contemplado no texto. A advertência é solene e o perigo da queda
é real. Portanto, a partir da leitura desse texto, afirmar que a queda
é uma impossibilidade, é teatralizar a seriedade das advertências para
tentar defender uma visão descomprometida com a verdade.
Depois de deixar claro, em Hebreus 6.4-8, que um cristão
genuíno, se não vigiar, pode cair no pecado de apostasia deliberada,
total e irreversível e perder a sua salvação, o autor, nessa passagem
em apreço, apresenta-nos o teor desse pecado, a fim de nos advertir
e nos m anter vigilantes, para que, assim como alguns judeus cristãos,
que não vigiaram e caíram, não venhamos a com eter o mesmo erro
apostatando da fé em Cristo, nossa âncora firme e único meio de
salvação.
A fim de acalmar a consciência daqueles que porventura
tenham cometido algum pecado que, pela sua denominação ou na
visão popular seja considerado grave ou capital, o pecado contemplado

34 4

D I C I O N Á R I O de {xtlavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


nesse texto diz exclusivamente ao pecado da apostasia, maldosa e
deliberada, como veremos a seguir. Com isso, não queremos afrouxar
a doutrina e dizer que está tudo liberado. Não! Não é isso. Queremos
apenas que o leitor veja o texto dentro do seu contexto e entenda o
verdadeiro significado do que venha a ser esse pecado capaz de causar
a perda da salvação do crente, caso ele não se dê por avisado e de
forma maldosa e deliberada ele venha a cometê-lo.
A primeira verdade que devemos extrair do texto é que o autor
fala de uma prática de pecado voluntário ou deliberado: “Porque se
pecarmos voluntariam ente”, ou seja, a pessoa que assim o faz, não
foi por um simples ato de fraqueza ou por ignorância, mas por uma
ação deliberada e calculada. A segunda verdade é que esse pecado
é cometido por alguém que conhece a verdade. Portanto, não se
trata de algo que foi praticado no tempo da ignorância, quando não
conhecíamos a Jesus.
Simon Kistemaker, ao fazer alusão ao pecado voluntário ou deliberado,
afirma que: “A palavra deliberadamente aparece em primeiro lugar no
original grego, e como a palavra de abertura da sentença recebe toda
ênfase. O termo ocorre somente duas vezes no Novo Testamento,
aqui e em 1Pedro 5.2. Refere-se a algo feito intencionalmente. No
Antigo Testamento, era feita distinção entre os pecados cometidos
involuntariamente e os cometidos intencionalm ente. O primeiro
pode ser perdoado; o segundo não. Moisés escreve: “Mas a pessoa que
peca desafiadoramente, quer seja natural ou estrangeiro, blasfema do
Senhor, e esta pessoa deve ser excluída de seu povo” (Nm 15.30, veja
também L v4.2,22,27;5.15,18;N m l5.24 sobre pecados involuntários”
(KISTEMAKER, Simon, Com entário do Novo Testamento, p. 403
Cultura Cristã - São Paulo).
E im portante salientar que o escritor aos Hebreus reverbera
essa passagem da Torá ressaltando a gravidade do pecado deliberado
e suas consequências para advertir os seus leitores sobre a gravidade
do pecado da apostasia deliberada e as implicações para o pecador,
dizendo: “Porque bem conhecemos aquele que disse: M inha é a

345

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor
julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb
10.30,31). Ora, se aquele que, segundo a lei, era punido com a morte
física, na atual dispensação, o pecado da apostasia será punido com a
morte eterna, a perda da salvação. Simon Kistemaker, apesar de ser
um teólogo reformado calvinista, de forma honesta prossegue em seu
comentário dizendo o seguinte:

“O autor aos Hebreus é mais específico. Ele escreve


preocupado com a pessoa que peca intencionalmente e
que continua a fazer isso em aberta rebelião contra Deus
e a sua Palavra. (...). Ele não está falando sobre um crente
que cai em pecado não intencional e encontra perdão na
graça e na misericórdia de Deus. Antes, ele aponta para o
mesmo pecado que Jesus chama de pecado contra o Espírito
Santo (M t 12.32; Mc 3.29), e que João descreve como “um
pecado que conduz à morte” (ljo 5.16). Embora empregue
termos diferentes, o escritor basicamente repete o mesmo
pensamento que expressou em 3.12 e 6.4-6, onde ele fala
sobre apostatar do Deus vivo. Aqueles que apostatam
de Deus e “recebem o conhecimento da verdade” nunca
podem dizer que pecaram por ignorância. A expressão
conhecimento da verdade se refere à revelação de Deus
em geral, e ao evangelho em particular (veja lT m 2.4;
2Tm 2.25; 3.7; T t 1.1). Aqueles que em alguma ocasião
receberam esta verdade, mas agora se voltam contra Deus e
sua revelação, não têm desculpas” (opus cit.).

Simon Kistemaker descreve o pecado de apostasia maldosa e


deliberada como se fosse a blasfêmia contra o Espírito Santo ou ao
pecado para a morte descrito em ljoão 5.16. Ele é corajoso o bastante
para afirmar que para aqueles que se apostatam de Deus de forma
deliberada e “receberam o conhecimento da verdade”, não tem perdão
para eles:

346

D I C I O N Á R I O (k fxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Nada pode salvá-los. Eles sabem que o sacrifício de
Cristo é o único sacrifício que remove o pecado. Se eles
deliberadamente rejeitam a Cristo e sua obra expiatória,
eles rejeitam a salvação. Para eles, diz o escritor, “não resta
sacrifício pelos pecados” (opus cit.)

Posteriormente, fazendo uso de um Kalvachomer, o escritor


aos hebreus estabelece um contraste entre Cristo e Moisés, entre o
Antigo e o Novo pacto, mostrando que se quebrantar a lei de Moisés
era um pecado passível da pena de morte, muito mais se alguém pecar,
cometendo o pecado de apostasia deliberada, será réu de um castigo
ainda maior.
A partir do versículo 29 ele passa a descrever as atividades, os
pecados cometidos pelo apóstata e, por essas razões, mais uma vez somos
informados que os que assim procedem não tem como serem renovados
para o arrependimento. Pois não tem como Cristo morrer outra vez
pelo apóstata que o rejeitou de forma deliberada, a fim de reconduzi-lo
à salvação, visto que, de igual modo, ele não mais estará sob a ação e
influência do Espírito Santo, responsável por convencê-lo do pecado.
Pois as atitudes do apóstata, descritas a seguir, podem ser caracterizadas
como uma blasfêmia contra o Espírito Santo, sem contar a atitude de
desprezo e ultraje contra o Filho de Deus e a profanação do sangue da
aliança. Desse modo, infelizmente, tudo o que poderá restar para ele é o
juízo final e depois a morte eterna, a saber, a segunda morte no lago de
fogo (Ap 20.5,6,11-15).
Voltando às nossas considerações a respeito dos pecados que
podem ser cometidos de forma deliberada pelo pecador depois de
ter vivido uma experiência genuína com o Pai, com o Filho e com o
Espírito Santo e suas terríveis consequências, e consideremos, também,
as palavras de Simon Kistemaker, a respeito deste assunto.
“O pecador que se rebela contra Deus na época da Nova aliança
rejeita a pessoa de Cristo, a obra de Cristo e a pessoa do Espírito Santo.
E assim ele comete um pecado imperdoável. O escritor descreve este

347

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
pecado em três partes” (KISTEMAKER). Passemos agora a considerar
esses pecados elencados pelo autor aos Hebreus. Ele afirma que a pessoa
que comete esses pecados de forma voluntária e deliberada, para os tais
não resta mais sacrifício pelo pecado. Mais uma vez, os pecados relatados
no texto não são aqueles que, apesar de serem pecados passíveis de
punição, habitualmente cometemos e não são nem mesmo um vício ou
qualquer outro pecado conhecido. Mas se trata de uma atitude grave
contra o Filho e contra o Espírito Santo. Vejamos:

A) Pisar o Filho de Deus: A ação aqui é de total desrespeito,


menosprezo e rejeição por parte do apóstata. Kistemaker
faz a seguinte pergunta e logo em seguida a responde: “O
que o pecador faz? Ele calca sob os pés este Filho de Deus.
Calcar alguma coisa sob os pés é o que fazemos quando nos
livramos de um inseto que nos incomoda. Assim o pecador,
de modo figurado, toma o exaltado Filho de Deus e o lança
na lama”.

B) Considerar profano o sangue da aliança: Para este


pecado, Simon Kistemaker dá a seguinte explicação: “A
segunda parte é ainda mais importante porque se refere ao
significado e propósito da nova aliança. Jesus inaugurou essa
aliança com seu sangue para purificar seu povo e santificá-lo
(Mt 26.28 e paralelos). Jesus derramou seu precioso sangue
e pagou o supremo sacrifício. Mas esse sangue derramado
nada significa para o pecador rebelde. Ele considera o sangue
de Jesus como o sangue de qualquer outro ser humano,
e a morte de Jesus como a de qualquer outro mortal. Ele
considera Jesus como sendo um simples homem, cuja morte
não tem importância, e cuja obra redentora não tem valor
algum” (KISTEMAKER).

C) Fizer agravo ao Espírito da Graça. Quanto à esta

34 8

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


última cláusula, Kistemaker pondera: “A terceira cláusula
na descrição do pecado imperdoável se refere ao insulto
ao Espírito da Graça (M t 12.32; Mc 3.29). O pecador
intencionalmente insulta a pessoa do Espírito Santo. Em sua
conduta o pecador assinala o forte contraste entre insultos
proferidos contra o Espírito Santo e a graça concedida pelo
Espírito Santo. O Espírito é a fonte da Graça (Zc 12.10).
Insultar a terceira pessoa da Trindade é o auge do pecado
que não pode ser perdoado. João Calvino diz: “Tratá‫ ׳‬lo
com desprezo, por meio de quem somos dotados com tão
grandes benefícios, é impiedade extremamente perversa”.
O próprio Deus confronta o pecador e executa a punição”
(KISTEMAKER, SIMON, Opus cit., p. 406,407).

Wiley comenta que alguns, na tentativa de escapar da força


dos verbos que são apresentados pelo autor, nas passagens da epístola
aos Hebreus, acerca da possibilidade da queda, da apostasia deliberada
daqueles que um dia foram resgatados por Cristo, têm proposto que
essas pessoas não eram salvas, e que elas nunca tiveram a experiência
do novo nascimento. Contra esse argumento ele oferece a seguinte
linha de argumentação:

“Como se poderá renovar alguém outra vez para o


arrependimento se tal pessoa jamais se arrependeu de
verdade? E que terrível doutrina teríamos se, estando
alguém quase persuadido a ser cristão, recaísse desse
ponto, não podendo jamais ser levado de novo para o
arrependimento! Tais são algumas das fúteis tentativas
de harmonizar passagens claras das Escrituras com outras
mal interpretadas, tudo no interesse de uma posição
dogmática positivamente desmentida pelo teor geral das
Escrituras Sagradas” (WILEY ORTON, A Excelência da
Nova Aliança em Cristo, p. 297, Ia edição, março de 2008,
Central Gospel, Rio de Janeiro).

34 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Concluímos, portanto, que o perigo da queda, caso não vigiemos,
é possível e real. Não há como defender o argumento calvinista: “uma
vez salvo, sempre salvo” à luz da verdade insofismável, revelada e
fundamentada nas Escrituras, exposta aqui nesta obra, sem prejuízo da
verdade da Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Pode-se até tentar um
jeitinbo, mas esse jeitinho não poderá se sustentar por muito tempo
até que a Bíblia seja realmente lida e aplicada. Diante disso, queremos
deixar a seguinte reflexão:

“Quando a minha doutrina não concorda com a Bíblia,


tenho apenas duas opções: Mudo a minha doutrina para ela
concordar com a Bíblia ou mudo a Bíblia para ela concordar
com a minha doutrina” (AUTOR DESCONHECIDO).

A primeira alternativa deve ser a preferida e seguida por aqueles


que amam a verdade.
______ Soli Deo Gloria!
______ Sola Scriptural

M A R C O S 4 . 1 1 , 1 2
------------- E N S I N A A E L E I Ç Ã O --------------
I N C O N D I C I O N A L ?

“A vós vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos que estão
de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, para que, vendo, vejam e
não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam, para que se convertam,
e lhes sejam perdoados os pecados”
(Mc 4 . l l, 12 ).

A parábola do semeador tem sido usada pelos teólogos de


confissão calvinista para defender a eleição incondicional para a
salvação. De acordo com a soteriologia calvinista, Deus elegeu, de
modo incondicional, aqueles que serão salvos e, consequentemente,

350

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BiWtcas


os que irão se perder, desde a eternidade. E para fundamentar o seu
argumento, fazem uso da passagem de Marcos 4.12, onde Jesus, em
resposta à pergunta dos discípulos, faz alusão a uma passagem no livro
do profeta Isaías, que diz:

“A w s vos é dado saber os mistérios do Reino de Deus, mas aos


que estão de fora todas essas coisas se dizem por parábolas, para
que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não
entendam, para que se não convertam, e lhes sejam perdoados
os pecados" (Mc 4.11,12).

Mas, Jesus, realmente, está ensinando através dessa passagem


a eleição incondicional proposta pelos calvinistas? Esse tipo de ensino
não conflita diretamente com a revelação bíblica? Porventura a Bíblia
não ensina que Deus é amor e ama a todos? O desejo de Deus não é a
salvação de todos os homens?

A VONTADE DE DEUS

Antes de respondermos à questão sugerida pelo tema, é


muito importante analisarmos o texto à luz da revelação e ensino das
Escrituras acerca da vontade de Deus em relação aos pecadores, a toda
a humanidade.
João, o Evangelista, em sua primeira carta, nos ensina que “Deus
é amor’’ (ljo 4.8). E no evangelho que leva o seu nome, Jesus afirma
com todas as letras:

Que “Deus amou 0 mundo de tal maneira que deu 0 seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

De acordo com o apóstolo Paulo, na sua primeira carta a


Timóteo, Deus “quer que todos os homens se salvem e venham ao

351

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
conhecimento da verdade” (lT m 2.4). E a Tito ele escreve dizendo
que “A graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os
homens” (T t 2.11).
Já o profeta Ezequiel revela que Deus não deseja a morte do
ímpio, mas que ele “se converta dos seus caminhos” (Ez 18.23).
O apóstolo Pedro, em sua segunda carta, não deixa margem para
dúvidas acerca da real vontade de Deus em relação aos pecadores: “O
Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia;
mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam,
senão que todos venham a arrepender-se” (2Pe 3.9).
E para fechar, citaremos aqui as palavras do apóstolo Paulo,
inspirado pelo Espírito Santo, à igreja de Roma:

“Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para


com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32).

Não obstante essa verdade revelada nessas passagens, vale


salientar que Deus, por ser Soberano e Todo-Poderoso, e tendo a
capacidade de, arbitrariamente e de modo incondicional, salvar quem
Ele quiser, Ele não o faz. E não o faz por quê? Por que não quer ou
porque não pode? Querer Ele quer, e poder Ele pode. Mas apesar de
tudo, Ele respeita algo que Ele soberanamente confiou ao homem, “o
livre-arbítrio” (G n 2.16,17; Ap 22.17).
Para que a salvação possa se tornar uma realidade na vida do
homem, ele precisa exercer o seu livre-arbítrio liberto após o pecado de
Adão, lá no Éden (G n 3.8-10; 4.6,7; Dt 30.19; Js 24.14,15; M t 23.37-
39; Jo 1.11,12; Ap 22.17).

“Quem crer e for batizado será salvo e quem não crer será
condenado”. (Mc 16.16)

“Porque Deus amou 0 mundo de tal maneira que deu 0 seu


Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna” (J0 3.16).

35 2

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e,
em teu coração, creres que Deus 0 ressuscitou dos mortos, serás
salvo” (Rm 10.9).

Todas essas passagens desconstroem, de forma fragorosa, a


construção calvinista com relação à salvação e aniquila todo esse
conceito distorcido acerca do caráter de Deus, que o descreve como um
Deus mal, injusto e parcial.
Sendo assim, à luz dessas passagens bíblicas, como poderemos
conceber a ideia de que Deus, de forma incondicional e arbitrária, elege
uns para salvação e outros para a perdição, sem respeitar a liberdade que
Ele mesmo, na sua soberania, concedeu aos homens? Logo, vemos que a
interpretação calvinista em tom o de Marcos 4.11,12 não se harmoniza
com a revelação geral das Escrituras.
Como então entender essa passagem de Marcos 4.11,12? Além
de tudo que já temos visto, é importante interpretarmos essa passagem
que apresenta uma “aparente contradição” à luz de outras passagens que
apresentam a mesma parábola de Jesus, a saber, a parábola do semeador.
Seguindo uma regra hermenêutica, onde é dito que devemos esclarecer
textos obscuros a partir dos paralelos de passagens, lançaremos mão de
Mateus 13, onde a mesma passagem do livro do profeta Isaías é citada.
“Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e,
ouvindo, não ouvem, nem compreendem. E neles se cumpre a profecia
de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis e,
vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração desse povo está
endurecido, e ouviu de mau grado com os ouvidos e fechou os olhos,
para que não veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e compreenda
com o coração, e se converta, e eu os cure” (M t 13.13Ί5).
Se examinarmos essa passagem com mais atenção, logo
perceberemos que não é Deus que endureceu o coração do povo para que
ele não creia, mas o povo, como diz o texto, tem um coração endurecido
a tal ponto de ver, mas não perceber, ouvir, mas não entender e, desse
modo, ficar impossibilitado para a salvação, uma vez que a salvação é

353

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
pela graça, mas por meio da fé (Ef 2.2). Jesus faz questão de enfatizar
isso aqui na passagem de Mateus e que não aparece em Marcos:

“Porque o coração desse povo está endurecido, e ouviu de


mau grado com os ouvidos e fechou os olhos, para que não
veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e compreenda, e
se converta, e eu os cure”.

Paulo, fazendo uso da mesma passagem de Isaías, afirma a


seguinte verdade:

“Bem falou 0 Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías,


dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira
nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma
percebereis. Porquanto 0 coração deste povo está endurecido, e
com os ouvidos ouviram pesadamente e fecharam os olhos, para
que nunca com os olhos vejam, nem com os ouvidos ouçam,
nem do coração entendam, e se convertam, e eu os cure” (A t
28.25-27).

Paulo apresenta aqui as razões por que o povo não é salvo:

A) O seu coração está endurecido;


B) Ele ouve pesadamente e;
C) Fechou os olhos para não ver.

Outro detalhe muito importante que não devemos ignorar é a


expressão apresentada por Jesus aos discípulos:

“Aos que estão de fora” (Mc 4.11).

Quem são esses que estão de fora? Seriam todos os pecadores de


um modo geral, ou ele está se referindo a um grupo especial de pessoas?
Ora, à luz do contexto, devemos entender que essa era uma referência aos

35 4

D I C I O N Á R I O S palavras, expressfles, interpretação e curiosidades Bíblicas


escribas e fariseus, que tanto obstáculo e impedimento lançaram contra
o ministério de Jesus, a ponto de chegarem a dizer que ele realizava os
milagres pelo príncipe dos demônios, isto é, Belzebu (Mt 12.24).
Acerca da expressão “os que estão de fora”, A. T. Robertson faz
o seguinte comentário:

“Significa os que estão fora do nosso círculo, os não


iniciados, o grupo hostil como os escribas e fariseus que
estavam acusando Jesus de estar em conluio com Belzebu.
Lucas 8.10 tem “aos outros”, Mateus 13.11 tem “a eles”.
Sem a chave, as parábolas são difíceis de entender, pois
as parábolas ocultam a verdade do Reino. A verdade é
declarada em termos de outra esfera de ação. Sem revelação
espiritual, são ininteligíveis, e ainda hoje são distorcidas.
As parábolas condenam as pessoas intencionalmente cegas
e hostis, ao mesmo tempo em que guiam e abençoam as
pessoas que têm fé” (ROBERTSON, A. T, Comentário
Mateus e Marcos, p. 385, Ia edição 2011, CPAD - Rio de
Janeiro).

À luz de tudo que vimos, concluímos que Jesus quer curar,


isto é, salvar. Mas o coração do povo está endurecido, o ouvido está
pesado para ouvir e os olhos estão fechados. Logo, diante dessa verdade
incontestável, fica desfeita a má interpretação do texto pela teologia
calvinista, e segue a visão bíblica de que Deus ama e quer salvar a
todos, mas o próprio homem faz a escolha errada, pondo impedimento
à obra da salvação. Sendo assim, não há eleição incondicional, mas sim
uma eleição segundo a presciência de Deus, condicionada à fé prevista
conforme registram os apóstolos Paulo e Pedro:

“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para


serem conformes à imagem de seu Filho...” (Rm 8.29).

“Eleitos segundo a presciência de Deus P a i...” (lP e 1.2).

355

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
U M A A N Á L I S E
D E A P O C A L I P S E
2 2 . 1 7

Nesta passagem de Apocalipse encontramos o argumento que


faltava para selarmos de uma vez por todas a doutrina do livre-arbítrio
que nos foi concedido pela graça de Deus que se manifestou a todos
homens desde o Éden depois de Adão haver pecado. Aqui há um fato
bastante curioso relacionado ao livre-arbítrio que tem o seu início em
Gênesis e é citado pela última vez no livro do Apocalipse. Em Gênesis
2.16,17, o texto é claro, mostrando que Deus não criou máquinas ou
robôs, mas seres moralmente livres. Caso contrário, como explicar essas
palavras proferidas pelo próprio Deus, que diz: “E ordenou o Senhor
Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente,
mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque,
no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (G n 2.16,17). O
texto é claro, e não deixa margem para dúvidas quanto ao fato de que
Deus, pela sua graça e soberania, tenha concedido ao homem o livre-
arbítrio. No tocante à passagem de Apocalipse, o Espírito Santo deixou
essa verdade de forma explícita, a ponto de não ser necessário tecer
comentários. Leiamos, pois, o texto:

“E 0 Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem!


E quem tem sede venha; e Q U EM Q U ISER tome de graça da
água da vida” (Ap 22.17).

É importante salientar que o convite está sendo feito não


somente pelo Espírito Santo, mas também pela igreja. Ora, na presente
dispensação, a tarefa de pregar e convidar os pecadores foi dada à igreja
do Senhor Jesus (Mt 28.19,20; Mc 16.15) e ao Espírito Santo cabe a
missão de convencer esses pecadores, para os quais a igreja entregou
a mensagem (Jo 16.7,8). Mas aqui o Espírito Santo se junta à mesma
tarefa de convidar os pecadores a receber a água da vida. De acordo

35 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


com o texto, a oportunidade é lançada e ao pecador, no exercício de
seu livre-arbítrio, cabe receber ou não o convite. Veja que o texto é
enfático ao dizer: “E QUEM QUISER tome de graça da água da vida”.

P O R Q U E
A M O R T E D O R E I
E Z E Q U I A S F O I A D I A D A ,
U M A V E Z Q U E D E U S
P R E V I U Q U E E L E
M O R R E R Í A ?

A teologia calvinista, na tentativa de refutar a doutrina


arminiana da eleição segundo a presciência de Deus, conforme
Romanos 8.29 e 1Pedro 1.2 e, ao mesmo tempo, salvaguardar a sua
visão da eleição incondicional, tem defendido que aquilo que Deus
previu é porque Ele decretou, e o que Ele decretou inevitavelmente tem
que acontecer. Com base nessa fala calvinista, perguntamos: Por que
0 rei Ezequias não morreu, uma vez que Deus previu que ele morrería,
conforme podemos conferir no texto de 2Reis 20? Que um dia iremos
morrer, todos sabemos disso, pois os textos da epístola aos Romanos são
claros sobre isso, ao dizer: “Porque o salário do pecado é a morte...” (Rm
6.23) “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e
pelo pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens...” (Rm
5.12). Mas pelo que podemos depreender do texto é que a morte de
Ezequias seria naquele mesmo dia ou dentro daqueles dias. Pois não
faz o menor sentido Deus orientá-lo a ordenar naquele momento a sua
casa, uma vez que ele só morrería depois de quinze anos.
“Naqueles dias, adoeceu Ezequias de morte; e o profeta Isaías,
filho de Amoz, veio a ele e lhe disse: Assim diz o Senhor: Ordena a tua
casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou o rosto para a parede
e orou ao Senhor dizendo: Ah! Senhor! Sê servido de te lembrares de
que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que

357

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. Sucedeu, pois,
que, não havendo ainda Isaías saído ainda do pátio, veio a ele a palavra
do Senhor, dizendo: Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim
diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas
lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás a casa do Senhor.
E acrescentarei aos teus dias quinze anos...” (2Rs 20.l-ó).
Como podemos ver, de acordo com o texto de 2Reis 20.1-6,
Deus previu a morte de Ezequias. Não obstante, ele não morreu. Neste
caso, como fica o argumento calvinista de que tudo aquilo que Deus
previu é porque Ele decretou, e tudo o que Ele decretou infalivelmente
tem que acontecer?
Ora, da mesma sorte que Deus previu a morte de Ezequias, mas
Ele não morreu, do mesmo modo Deus salva segundo a fé prevista. A
tese da eleição incondicional cai por terra diante da força do argumento
construído sobre a Palavra de Deus e prevalece a verdade de que Deus
salva segundo a sua presciência, ou segundo a fé prevista.

Q U E M C O L O C O U
O F U T U R O N O
C O R R E D O R
-------------------- D A H I S T Ó R I A --------------------
P A R A Q U E D E U S
P U D E S S E
P R E V E R A F É ?

De acordo com os calvinistas: “A posição arminiana diz que


Deus olhou no corredor da História, Wle viu lá na frente quem crería. E
então, com base nisso, no seu pré-conhecimento, vendo ali de antemão
quem crería, Ele então elegeu. Então, a eleição é condicionada, ela
dependeu dessa condição de Deus prever a fé. A pergunta é: Quem
colocou o futuro lá para Deus consultar e ver?
Esse é mais um argumento calvinista que precisamos responder.

358

D I C I O N Á R I O S fwiavuu, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Apesar de, como arminianos que somos, crermos que a eleição é segundo
a fé prevista, como está escrito em lPedro 1.2, não acreditamos que
Deus dependa ou tenha necessidade de alguém colocar o futuro no
corredor da História para que Ele possa consultar. Do ponto de vista
teológico, esse argumento calvinista está construído em cima de um
argumento falacioso. Pois os que assim dizem, ignoram duas verdades
inquestionáveis ligadas aos atributos incomunicáveis de Deus: a) que
Ele é eterno e, b) que Ele é atemporal, c) transcendente e, e) onisciente.
Dizer que Deus tem necessidade de que alguém coloque o futuro no
corredor da História para que Ele possa ver a fé que alguém exercerá
é cair numa velba teologia antibíblica conhecida como teísmo aberto,
teologia relacionai ou teologia do processo, em que Deus abre mão dos
seus atributos incomunicáveis para se tornar um parceiro do homem na
construção da História.
Deus, segundo os seus atributos incomunicáveis, os quais fazem
parte da sua essência, não necessita de que alguém construa o futuro ou
o coloque no corredor da História para que Ele possa conhecer ou prever
a nossa fé. Sendo atemporal, Ele não está limitado ao tempo, sendo
eterno, transcende o tempo e a própria História. Sendo transcendente,
Ele está além de tudo, e como Deus onisciente, Ele conhece tudo. Tudo
existe por Ele e para Ele. Assim diz o Senhor: “Antes que houvesse dia,
Eu Sou”. Logo, para Deus não existe passado ou futuro, Ele vive num
eterno agora. Seguindo essa linha de raciocínio, podemos depreender,
dessa verdade insofismável, que a questão da presciência de Deus
relacionada ao futuro trata-se apenas de uma linguagem fenomenológica
(parte da perspectiva do observador e não da realidade). Pois, Deus,
como já dissemos, é eterno, atemporal, transcendental, presciente e
onipresente. Portanto, Deus sabe os que crerão e os que não crerão na
mensagem do evangelho. E é com base nesse conhecimento que Ele
elege os crentes.

“Lembrai-vos das coisas passadas desde a antiguidade: que eu


sou Deus, e não há outro Deus, não há outro semelhante a mim;

35 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
que anuncio 0 fim desde 0 princípio, e desde a antiguidade, as
coisas que ainda não sucederam.. (Is 46.9,10).

“Os teus olhos viram 0 meu corpo ainda informe, e no teu livro
todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia
formadas, quando ainda nenhuma delas havia" (Sl 139.15,16).

“Porque os que dantes conheceu, também os predestinou.. .”


(Rm 8.29).

“Eleitos segundo apresciênciade Deus P a i..." (lP e 1.2).

Este é o nosso Deus!

D A V I E O S
--------------------- C I D A D Ã O S ----------------------
D E Q U E I L A

Outro episódio bíblico que derruba de forma fragorosa o


argumento calvinista de que tudo que Deus prevê é porque Ele decreta,
e o que Ele decreta certamente acontecerá, está ligado ao episódio
envolvendo Davi e os cidadãos de Queila. Como sabemos, Davi era
procurado por Saul, como uma agulha num palheiro. Onde quer que
Saul soubesse que Davi estava escondido, ele o buscava a fim de matá-
lo, como explica o texto bíblico:

“E foi anunciado a Saul que Davi era vindo a Queila. E


disse Saul: Deus o entregou nas minhas mãos, pois está
encerrado, entrando numa cidade de portas e ferrolhos.
Então Saul mandou chamar a todo o povo à peleja, para
que descessem a Queila, para cercar Davi e os seus homens.
Sabendo, pois, Davi que Saul maquinava esse mal contra

360

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ele, disse a Abiatar, sacerdote: Traze aqui o éfode. E disse
Davi: O Senhor, Deus de Israel, teu servo decerto tem
ouvido que Saul procura vir a Queila, para destruir a cidade
por causa de mim. Entregar-me-ão os cidadãos de Queila
na sua mão? Descerá Saul, como o teu servo tem ouvido?
Ah! Senhor, Deus de Israel, faze-o saber ao teu servo. E
disse o Senhor: descerá. Disse mais Davi: Entregar-me-iam
os cidadãos de Queila, a mim e aos meus homens nas mãos
de Saul? E disse o Senhor: Entregariam. Então, se levantou
Davi com os seus homens, uns seiscentos, e saíram de Queila
e foram-se aonde puderam; e, sendo anunciado a Saul que
Davi escapara de Queila, cessou de sair contra ele” (ISm
23.7-13). Como dissemos, aqui temos mais um caso em
que o acontecimento foi previsto, mas infalivelmente não
ocorreu. E o fato mais curioso é que, além de Davi não ter
sido entregue nas mãos de Saul, pelos cidadãos de Queila,
como era de se esperar de acordo com a lógica calvinista, o
próprio Saul, como foi previsto por Deus, que ele descería a
Queila, não desceu a Queila.

Ora, se tudo que Deus prevê é porque Ele decretou e o que Ele
decretou, infalivelmente, tem que acontecer, segundo a visão calvinista,
com razão perguntamos, por que Davi não foi entregue aos cidadãos de
Queila e o rei Saul não desceu a Queila, como está claro no texto? Esse
é mais um texto que depõe contra essa lógica, sem lógica, dos amigos
calvinistas.
Logo, esta é mais uma prova contra a eleição incondicional,
da visão calvinista, e segue valendo o argumento de que Deus não
decretou a eleição dos salvos pelo fato de tê-la previsto. O fato de Deus
prever a nossa eleição (1 Pe 1.2) não significa que Ele a tenha decretado.
Pensando desse modo, concluímos que Deus elege de modo condicional,
ou seja, de acordo com a fé que antes Ele previu que exerceriamos.

361

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
R E S P O N D E N D O
À S O B J E Ç Õ E S
C A L V I N I S T A S
E M R O M A N O S 9

S E A E L E I Ç Ã O N Ã O
_________ É I N C O N D I C I O N A L , __________
C O M O E X P L I C A R
R O M A N O S 9 . 1 1 - 2 2 ?

De forma jocosa os arminianos costumam dizer que Romanos


9 é a Bíblia dos calvinistas, uma vez que, sempre que são arguidos e
colocados contra a parede, acerca de sua doutrina, sacam esta passagem
das Escrituras para tentar fazer calar os arminianos. Pensando nisso,
decidimos examinar esse texto com mais atenção para poder responder
a algumas objeções apresentadas pelos adeptos da teologia reformada
calvinista. Em nossa reflexão, iniciaremos a nossa análise a partir
de Romanos 9.11-13, por ser esta parte do texto a mais usada pelos
calvinistas.

A M E I A J A C Ó
---------------------- E O D I E I A E S A Ú ----------------------
( R m 9 . 1 1 - 1 3 )

Na interpretação de alguns calvinistas, essa passagem está


tratando da eleição incondicional de Jacó em detrimento da condenação
de Esaú como réprobo, como rejeitado por Deus do ponto de vista
soteriológico. Mas é bom que se diga que nenhum calvinista sério que
respeite a exegese chegará a essa mesma conclusão sem causar uma séria
violação ao texto e ao contexto da passagem.
Em primeiro lugar, vale lembrar que Paulo está fazendo uso da
passagem de Malaquias 1.2-4, onde o profeta está, na realidade falando

362

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cunosidades Bíblicas


de dois povos, a saber: os israelitas, descendentes de Jacó (Israel) e
dos edomitas, descendentes de Esaú (Edom). A eleição, portanto,
tratada por Paulo, de acordo com essa passagem, não é individual, mas
corporativa. Ela não contempla dois indivíduos, Jacó e Esaú, mas, sim,
duas nações: os edomitas e os israelitas.
Ora, se levarmos em consideração o que Paulo reverbera acerca
da passagem de Gênesis 25.22,23, em Romanos 9.11 -13, iremos perceber
que o que está em questão são as duas nações e não dois indivíduos:

“E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado 0


hem ou 0 mal (para que 0 propósito de Deus prevalecesse, não
por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela: 0 mais
velho será servo do mais moço” (Rm 9.11,12).

A pergunta que se deve fazer ao texto é esta: “Quando e em que


circunstâncias Esaú foi servo de Jacó? A resposta honesta é: Nunca.
Logo, como harmonizar essa resposta ao argumento calvinista de que
aqui se trata de dois indivíduos, uma vez que Esaú nunca foi servo de
Jacó?
Não tem como a ver essa harmonia. A única saída é pensar
da forma mais correta e sensata de que o texto realmente esteja
fazendo alusão a duas nações e não a dois personagens, como fica claro
na passagem de Gênesis, como veremos a seguir. Atentemos para a
resposta, de Deus, dada a Rebeca, a mãe dos meninos, à sua pergunta,
por conta das contrações no seu útero.

“RespondeU'lhe 0 Senhor: Duas nações há no teu ventre, dois


povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que
0 outro, e 0 mais velho servirá ao mais moço” (G n 25.23).

O enigma está desvendado. Como podemos ver, não se trata


de dois indivíduos, mas de dois povos, de duas nações, uma fraca e
outra forte, uma mais velha e outra mais nova. A alusão é, sem sombra

363

EI . I A S S O A R E S DE M O R A E S
de dúvidas, a Israel e aos edomitas. O texto é claríssimo e não deixa
qualquer margem para dúvidas.

A) Duas nações (Israel e os edomitas)


B) Dois povos (Israel e Edom)
C) Um povo mais forte (Israel)
D) Outro povo mais fraco (Edom)
E) Um que será servo (Edom)
F) Outro que será senhor (Israel)

Os edomitas já foram servos de Israel, mas Israel nunca foi servo


dos edomitas. Portanto, à luz dessas explicações, só nos resta pensar
que a eleição não é individual, como pensam alguns calvinistas, como
se a alusão fosse a Jacó e Esaú, mas, sim, corporativa. E como veremos
a seguir, a eleição, mesmo assim, não está dentro de um contexto
soteriológico-eletivo, mas histórico-eletivo. Antes, porém, vale
passarmos rapidamente pelo verbo grego Miséo, “odiar”.
Geralmente, as palavras “amar e odiar” que aparecem no texto
de Romanos e nos evangelhos são uma figura de linguagem conhecida
como hebraísmo ou semitismo. O hebraísmo ocorre toda vez que
denominamos uma pessoa pela sua conduta, comportamento ou damos
preferência a um em detrimento de outro; ou ainda queremos passar a
ideia de amar mais ou amar menos, preferir um no lugar de outro no
que tange a um propósito, plano ou missão. Neste caso, Deus, como
presciente, exerce o seu critério de escolha. Ora, por que Deus escolheu
os hebreus ao invés de escolher outros povos mais antigos como os
assírios, caldeus, egípcios, sumérios, persas etc.? Essa é uma pergunta
que somente Ele pode responder. Pois Ele escolheu uma nação que nem
sequer existia para ser o canal de expressão da sua vontade a fim de
que, por meio dela, pudesse abençoar todos os povos, como de fato
continua acontecendo. Mas a pergunta que não quer calar é: “pelo
fato de ser o povo escolhido, todos os judeus serão salvos”? É claro que
não. Com a palavra o grande profeta Moisés e Josué, seu sucessor. Os

36 4

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


quais contemplaram milhares de hebreus sendo prostrados no deserto
por causa da incredulidade, rebelião e desobediência. A eleição, como
citamos, não é soteriológica, não tem a ver com a salvação, mas apenas
com o propósito de Deus de trazer o Messias, o seu Filho, ao mundo,
para abençoar todas as famílias da terra, ao morrer na cruz do Calvário
(Gn 12.1-3; G 13.6-9,13-16,22).

A M E I J A C Ó ,
P O R É M
ME A B O R R E C Í
DE E S A Ú

Como pode Deus amar um e odiar o outro, antes mesmo que


eles viessem a nascer? Como entender esse paradoxo, esse gritante
anacronismo, que está em gritante desarmonia com o caráter e atributos
de Deus?
A resposta a essas perguntas pode ser encontrada no verbo miséo,
“aborrecer, odiar”, encontrado em algumas passagens das Escrituras.
Como ficou claro, as palavras amar e odiar, em algumas passagens das
Escrituras, não devem ser tomadas no sentido literal do texto, mas como
uma figura de linguagem conhecida como hebraísmo. Por exemplo, esse
mesmo verbo encontra-se na passagem do evangelho segundo escreveu
Lucas, onde o Senhor Jesus faz a seguinte afirmação:

“Se alguém vem a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e


mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida,
não pode ser meu discípulo” (Lc 14. 26).

Com razão perguntamos, como conciliar esse texto com o


mandamento dado pelo próprio Senhor Jesus acerca do amor ao
próximo e até mesmo os nossos inimigos? (Mt 5.43-48; Jo 13.34,35).
Para respondermos a essa pergunta, basta recorrermos a uma

365

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
das regras da hermenêutica conhecida como Paralelo de Passagens.
Por exemplo, a mesma afirmação de Jesus é encontrada, sem figura de
linguagem, no evangelho segundo Mateus:

“Quem ama a seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é
digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a
mim não é digno de mim” (M t 10.37,38).

Ora, as palavras “amar e odiar” devem ser entendidas, à luz do


contexto, como: “Amar mais e Amar menos”, “Preferir um no lugar do
outro”. Acerca disso, veja o que diz o erudito Samuel Perez Millos:

“Enquanto Jacó foi amado e, portanto, eleito, Esaú foi


aborrecido. Soa um tanto forte e, também injusto essa
determinação divina. Tanto a eleição em amor do menor,
como a reprovação do maior se estabelece, como disse, no
contexto histórico-eletivo e não no soteriológico-eletivo.
O fato de que Esaú foi aborrecido tem a ver com a linha das
promessas e não com a salvação pessoal de cada um deles. O
verbo traduzido por aborrecer não significa reprovação ou
também ódio, mas neste contexto significa “esquecer de”,
isto é, Deus não teve em conta, se esqueceu de Esaú para
estabelecer a sucessão desde Abraão na linha do povo da
promessa. De outro modo, equivalería a pôr em segundo
lugar. Esse é o sentido que se deve dar ao verbo neste lugar.
De forma idêntica correspondem as palavras de Jesus:
“Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e
mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e também a sua própria
vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14-26). Jesus não está
pedindo que se odeie, deprecie ou aborreça os pais e família,
mas que todos eles ocupem um segundo plano na relação
do discípulo com o Senhor”. (MILLOS, SAMUEL PEREZ,
Comentário Exegético Al texto Griego Del Nuevo Testamento,
P· 718).

36 6

D I C I O N Á R I O S palatnras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Falando a esse respeito, Joseph Angus faz a seguinte ponderação:

“A comparação é muito particularmente expressa no hebreu.


Amar e aborrecer, por exemplo, é uma expressão hebraica,
usada quando se quer preferir uma cousa a outra. Assim em
Lucas 14-26: “se alguém vier a mim e não aborrecer o seu
pai, a sua mãe...” A verdadeira significação desta passagem
é como se acha em Mateus 10.37: “quem ama o pai ou a mãe
mais do que a mim...”. A mesma expressão é usada em João
12.25; Romanos 9.13, citando Malaquias 1.2,3; em Gênesis
29.31; e DeuteronÔmio 21.15” (ANGUS, JOSEPH, opus
cit., p. 181).

CONTEXTO HISTÓR1CO-ELETIVO X CONTEXTO


HISTÓRICO-SOTERIOLÓGICO

Outro detalhe que não podemos deixar de destacar diz respeito


ao contexto em que a passagem de Romanos 9.11-13 está inserida.
Pois esse contexto faz toda diferença na hora de interpretarmos esta
passagem. Sobre isso, pondera Samuel Perez Millos:

“Enquanto Jacó foi amado e, portanto, eleito, Esaú foi


aborrecido. Parece algo forte e até mesmo injusto esta
determinação divina. Tanto a eleição em amor do menor,
como a rejeição do maior, se estabelece, como dito, no
contexto histórico-eletivo e não no soteriológico-eletivo.
O fato de que Esaú foi aborrecido tem a ver com a linha das
promessas e não com a salvação pessoal de cada um deles. O
verbo traduzido por aborrecer não significa reprovação ou
ainda ódio, mas neste contexto esquecer de, ou seja, Deus
não levou em conta, se esqueceu de Esaú para estabelecer
a sucessão desde Abraão na linha do povo da promessa. De
outro modo, equivalería colocá-lo em segundo lugar. Esse é

36 7

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
o sentido que se deve dar ao verbo neste lugar. Em forma
idêntica corresponde às palavras de Jesus: “Se alguém vem
a mim, e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos,
e irmãos, e irmãs, e também sua própria vida, não pode
ser meu discípulo” (Lc 14.26). Jesus não está pedindo que
se odeie, despreze ou aborreça os pais e família, mas que
todos eles devem ocupar um segundo plano na relação do
discípulo com o Senhor. Equivale a considerá-los de menor
valor” (MILLOS, SAMUEL PEREZ, Opus cit., p. 718).

H Á I N J U S T I Ç A
---------------- D A P A R T E D E D E U S ? ---------------
( R m 9 . 1 4 )

Não. O contexto dessa passagem aponta para o que está


acontecendo nos versículos 11-13.
Ora, como o Juiz de toda a terra cometería injustiça? (G n 18.22-
25). E muito importante registrarmos que a pergunta do versículo 14
está subordinada aos versículos 11-13. Como vimos, a eleição de Jacó
em detrimento da rejeição de Esaú não diz respeito à salvação, mas
apenas à linha da promessa feita a Abraão. Não podemos interpretar os
versículos 11-13 como se Deus estivesse escolhendo Jacó para receber
a salvação e Esaú, para a perdição. Assim como Deus não decreta a
salvação do ser humano, da mesma sorte Ele não decreta a perdição.
Pois Ele é longânimo para com todos e, por outro lado, não tem prazer
na morte do ímpio (2Pe 3.9; Ez 18.23; Jo 3.16; Rm 11.32).

36 8

D I C I O N Á R I O de palvras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


T E R E I
M I S E R I C Ó R D I A
----------------- D E Q U E M E U T I V E R -----------------
M I S E R I C Ó R D I A
( R m 9 . 1 5 ) .

Os calvinistas se valem dessa passagem bíblica para sustentar o


argumento de que Deus, por ser soberano, usa de misericórdia ao salvar
alguns dentre a humanidade, e condena ao fogo do inferno os demais.
Por mais que esse argumento, aos olhos dos calvinistas, pareça lógico,
afirmamos, com toda certeza, que é tudo o que ele não diz. Ao lermos
o texto em Êxodo, onde ele foi ciado pela primeira vez, perceberemos
que o assunto ali não é de condenação ou predestinação ao inferno.
Ao contrário, é de perdão, graça, compaixão e misericórdia. Senão
vejamos. O povo de Israel, enquanto Moisés estava no monte Sinai, na
presença de Deus, próximo ao monte o povo estava entregue à idolatria
e à prostituição cultuai ao bezerro de ouro. Ao Moisés descer do monte,
Deus ficou tão irado com esse comportamento do povo que decidiu
destruí-lo e, por meio de Moisés, formar outro povo. Moisés cai diante
de Deus, em intercessão por um espaço de quarenta dias e quarenta
noites a fim de que Deus aplacasse a sua ira contra o povo. Por fim,
por conta da intercessão de Moisés, Deus perdoa o povo e suspende o
castigo. Logo à frente, Moisés pede que Deus lhe mostre a sua glória e,
então, nesse contexto Ele diz a Moisés: “Eu farei passar toda a minha
bondade por diante de ti e apregoarei o nome do Senhor diante de ti; e
terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de
quem me compadecer” (Êx 33.19).
Ao comentar esse ponto, Perez Millos faz a seguinte ponderação:

“A citação tomada por Paulo corresponde à resposta que


Deus deu a Moisés quando lhe pediu que lhe mostrasse sua
glória Êx 33.19) a glória de sua pessoa se manifesta no seu
nome, que revela a soberania divina, unido à misericórdia

36 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
que Deus tem. Note-se que a resposta divina se relaciona
somente com misericórdia e compaixão. Os atos de Deus, de
modo nenhum podem ser injustos, uma vez que Ele sempre
manifesta misericórdia e compaixão” (Opus cit., p. 720).

Portanto, longe do texto estar tratando de algum decreto divino


para condenar os pecadores à perdição eterna, ele está falando de algo que
é inerente ao caráter de Deus, misericórdia e compaixão, como também
podemos ver na passagem de Mateus, onde Jesus apresenta a parábola dos
trabalhadores da vinha: “Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é
meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom”? (Mt 20.15).

O E N D U R E C I M E N T O
D O C O R A Ç Ã O
DE FARAÓ
( R m 9 . 1 7 ; Ê x 9 . 1 6 ) .

Deus endureceu o coração de Faraó ou o seu coração já estava


endurecido? Ora, se Deus endureceu, segue-se que pela primeira vez
temos, na Bíblia, um ímpio cujo coração não estava endurecido pelo
pecado. Logo, Deus não endureceu, mas apenas fortaleceu um coração
que já estava endurecido (Êx 3.19). Apesar de dizer que iria endurecer
(Êx 4.21), Deus “endureceu” o coração de Faraó somente depois da
sexta praga (Êx 9.12).
Por dez vezes é dito que Faraó endureceu o seu próprio coração
e dez vezes é dito que Deus endureceu o coração de Faraó.

WILLIAM HENDRIKSEN E A.P. HAMILTON


E O C O R A Ç Ã O DE FARAÓ

Podemos afirmar de forma irrefragável que Deus não endureceu


o coração de Faraó, mas apenas fortaleceu a dureza de um coração

370

D I C I O N Á R I O S pakvras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


obstinado, duro, arrogante e teimoso. Portanto, foi o próprio Faraó que
endureceu o seu obstinado coração.

O verbo endurecer, ligado a Faraó, aparece cerca de 20 vezes no


livro de Exodo. Das 20 vezes, dez estão ligadas a Deus e dez ao próprio Faraó.

AS DEZ VEZES LIGADAS A DEUS:

1
“Eu endurecerei o seu coração”
(Êx 4.21- Chazaq, em Piei).

2
“Endurecerei o coração de Faraó”
(Êx 7.3 Qasha, em Hifil).

3
“O Senhor endureceu 0 coração de Faraó”
(Êx 9.12 Chazaq, em Piei)

4
“Tenho agravado 0 seu coração”
(Êx 10.1 Kabed, em Hifil).

5
“O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó”
(Êx 10.20 Chazaq, em Piei).

6
“O Senhor, porém, endureceu 0 coração de Faraó”
(Êx 10.27 Chazaq, em Piei).

371

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
7
Ό Senhor endureceu 0 coração de Faraó”
(Êx 11.10 Chazaq, em Piei).

8
“Eu endurecerei 0 coração de Faraó”
(Êx 14-4 Chazaq, em Piei).

9
“O Senhor endureceu 0 coração de Faraó”
(Êx 14-8 Chazaq, em Piei).

10
Έ eis que endurecerei o coração dos egípcios”
(Êx 14-17 Kabed, em Piei).

É muito importante salientar que Deus só endurece o coração de


Faraó após a sexta praga (Êx 9.12). Deus apenas diz que vai endurecer
(Êx 4.21; 7.3), mas não endurece antes da sexta praga. Faraó teve seis
chances de se arrepender, amolecendo o seu coração, mas não o fez.

“O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz,


será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29.1).

Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 33.11; lT m 2.1-4;


2Pe 3.9), mas se este continua endurecendo o seu coração, será punido.

Confira as passagens a seguir:

37 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BiHicas


AS DEZ VEZES LIGADAS A O PRÓPRIO FARAÓ:

1
“Porém 0 coração de Faraó se endureceu”
(Êx 7.13 Chazaq, em Qal).

2
“O coração de Faraó está obstinado”
(Ex 7.14 Kabed, na forma adjetiva).

3
“O coração de Faraó se endureceu”
(Êx 7.22 Chazaq, em Qal).

4
“Faraó... agravou 0 seu coração”
(Êx 8.15 Kabed, em Hifil).

5
“O coração de Faraó se endureceu”
(Êx 8.19 Chazaq, em Qal).

6
“Endureceu Faraó ainda esta vez seu coração”
(Êx 8.32 Kabed, em Hifil).

7
“O coração de Faraó se endureceu”
(Êx 9.7 Kabed, em Qal).

8
“E agravou 0 seu coração”
(Êx 9.34 Kabed, em Hifil).

373

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
9
“O coração de Faraó se endureceu”
(Êx 9.35 Chazaq, em Qal).

10
“Endurecendo-se Faraó, para não nos deixar ir’’
(Êx 13.15 Qasha, em Hifil).

É possível deduzirmos de Êxodo 7.23 que o coração de Faraó


continuará duro. Considerando essa passagem de Êxodo 7.23, por
inferência, Faraó, mais uma vez, está endurecendo o seu coração,
somando um total de 11 vezes.

AS DEZ PRAGAS E O SEU OBJETIVO

Se Faraó não endurecesse o seu próprio coração, como ficou


provado, Deus nem sequer teria necessidade de enviar as dez pragas
contra Faraó e o Egito, e nem mesmo afogá-lo (?) com o seu exército
no mar Vermelho, ou mar dos Juncos. Pois antes de Deus enviar as dez
pragas, Deus pede a Faraó que deixe ir o seu povo. Veja que não é um
pedido de um homem a Faraó, mas do próprio Deus, o Todo-Poderoso.
Essa é mais uma prova de que Deus estava dando uma oportunidade a
Faraó. Mas qual foi a sua resposta ao pedido de Deus?
“Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei, para
deixar ir Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir
Israel” (Êx 5.1,2). Eles insistiram mais uma vez, mas não obtiveram
resultado (5.3). Ao invés disso, Faraó afligiu ainda mais os filhos de
Israel com duras cargas (5 .4 Ί9 ). Apesar dessa afronta e rebelião, Deus
lhe dá mais uma chance, antes de enviar as pragas. Pois, por meio de
Moisés e Aarão, Deus realizou um grande milagre na frente de Faraó
(7.8-13).

37 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ecunosidades Bíblicas


FINALIDADE DAS DEZ PRAGAS

(A)
Desmoralizar os deuses egípcios
(eram mais de 80. Êx 12.12);

(B)
Revelar 0 poder de Deus a Faraó, aos egípcios e ao mundo
(Êx 9.14-16; 14.4; ISm 4.7,8; Js 2.10).

(C)
Libertar os filhos de Israel
(Êx 12.29-33).

(D)
Responder à pergunta de Faraó:
“Quem é 0 Senhor, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israeli’’
(Êx 5.2).

Segundo Victor P. Hamilton: “A função das pragas diz respeito


à palavra de Faraó (5.2): “Não conheço o Senhor”. A principal palavra
aqui é “conhecer/saber”. Ela aparece em:

• 6.7 “E sabereis [Israel] que eu sou o Senhor vosso Deus”.


• 7.5 “Os egípcios saberão que eu sou o Senhor”.
• 7.17 “Nisto saberás [Faraó] que eu sou o Senhor” (na
primeira praga).
• 8.10 “Para que saibais [Faraó] que ninguém há como o
Senhor nosso Deus” (segunda praga).
• 8.22 “Para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta
terra” (quarta praga).

375

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
9.14 “Enviarei todas as minhas pragas [...] para que saibais
[Faraó] que não há outro como eu em toda a terra (sétima
praga).
9.29 “Estenderei [Moisés] as mãos [...] e não haverá mais
saraiva; para que saibais que a terra é do Senhor” [também
na sétima praga].
10.2 “Para que contes [Moisés e Israel] as coisas que fiz no
Egito e os meus sinais que tenho feito [o Senhor] entre eles
[os egípcios]; para que saibais que eu sou o Senhor” (oitava
praga).
11.7 “Para que saibais [Moisés e Israel] que o Senhor fez
diferença entre os egípcios e os israelitas (décima praga).
14-4 “E serei glorificado em Faraó [...] e saberão os egípcios
que eu sou o Senhor” (na travessia do mar).
14.18 “E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando
for glorificado em Faraó, e nos seus carros, e nos seus
cavaleiros”.

AS DEZ PRAGAS

Io
A Á G U A TR A N SF O R M AD A EM SA N G U E
(7.14-25)

2o
AS RÃS
(8.1-15)

3o
OS PIOLHOS
(8.16-19)

376

D I C I O N Á R I O de {*!lavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


4o
AS MOSCAS
(com os hebreus sendo poupados 8.22).

5o
PESTE SOBRE O GADO
(com os rebanhos dos hebreus sendo poupados 9.4,6).

6o
ÚLCERAS SOBRE OS HOMENS E ANIMAIS
(9 .8 Ί 2 ) .


SARAIVA, TROVÕES E RAIOS
(com exceção da área destinada aos hebreus 9.26).

8o
GAFANHOTOS
( 10 . 1- 20 ) .


TREVAS
(10.21-29).

10°
MORTE DOS PRIMOGÊNITOS
(com exceção dos hebreus, caso se preparassem de forma correta 12.7,13).

Deus, com base na sua presciência, já sabia que Faraó endurecería


0 seu coração e não deixaria o povo ir:

A maior prova de que não foi Deus que endureceu o coração de


Faraó está em Êxodo 3 . 19 , onde E diz a Moisés:

377

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir, nem ainda
por uma mão forte” (Ex3.19).

A palavra hebraica para o verbo saber é Yada’, “saber, conhecer”.


Existem duas perspectivas para esse verbo:

Primeira: A do homem: que é um conhecimento limitado,


pois o seu saber não é essencial, mas limitado, comunicado.

Segunda: A de Deus: que é um saber ou um conhecimento


ilimitado, essencial. Pois Deus é onisciente, isto é, Deus
sabe e conhece tudo (SI 139).

Portanto, antes mesmo que Deus dissesse que endurecería o


coração de Faraó (Ex 4.21; 7.3), Ele já conhecia o velho, obstinado e
endurecido coração de Faraó, que não deixaria o povo partir da terra
do Egito (Ex 3.19). Logo, Deus não endureceu o coração de Faraó, mas
este já tinha o seu coração endurecido e, quando viu a possibilidade de
perder uma mão de obra gratuita, endureceu ainda mais o seu coração.

R O M A N O S 9 . 1 7
--------------------- E A E X E G E S E ----------------------
C A L V I N I S T A

Alguns, de forma jocosa, têm dito que Romanos 9 é o cânon da


confissão de fé reformada calvinista. Mas Romanos 9.17, em especial,
é considerado pelos calvinistas como a kripitonita dos arminianos,
no que diz respeito à defesa em favor da eleição incondicional pelos
teólogos calvinistas. Não obstante, quando lemos Rm 9.17, com
mais atenção, podemos perceber que ele está longe de fazer a defesa
pretendida pelos calvinistas. Ora, sabemos e confessamos que Deus é
soberano e, como tal, tem o direito e o poder de fazer o que quiser.

378

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWiaw


Mas não podemos perder de vista que Deus é no mínimo coerente nas
suas ações que são pautados de acordo com os seus atributos. Deus, em
nome da sua soberania, não atropela os seus atributos como: Justiça,
Amor, Bondade, Graça, Misericórdia e benignidade. Com base nesses
atributos, podemos ver que Deus não é um tirano cruel, destituído de
graça, amor, justiça e misericórdia. Muito ao contrário, as Escrituras
Sagradas nos apresentam um Deus que não tem prazer na morte do
ímpio e que entregou o seu único Filho para morrer pelo homem rebelde
e pecador dos quais, como disse Paulo, “eu sou o principal” (Ez 18.23;
Jo 3.16). Deus, como demonstração da sua graça e bondade, não apenas
enviou o seu Filho ao mundo, mas Ele mesmo veio ao nosso encontro,
como está registrado na segunda carta de Paulo aos Coríntios: “Deus
estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando
os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação”. Faraó era
parte desse mundo em favor do qual Deus enviou o seu Filho para salvar
“Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus
veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”.
Passagens como essa revelam o amor, a graça e o cuidado de Deus para
com todos os homens, incluindo o próprio Faraó. Sendo assim, se
tom a difícil concordarmos com o argumento calvinista de que Deus,
na eternidade, decidiu trazer Faraó à existência apenas para puni-lo
e depois lançá-lo ao lago de fogo. Em face do caráter de Deus, como
foi apresentado, tal acusação ofende a santidade de Deus. Posto isso,
examinemos o texto:

“Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei,


para em ti mostrar 0 meu poder e para que 0 meu nome seja
anunciado em toda a terra” (Rm 9.27).

A expressão “te levantei” é interpretada pelos calvinistas como


se Deus quisesse dizer: “eu te fiz surgir na História ou eu te elegí para
esse fim”.

37 9

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
Mas será que, à luz do contexto, é realmente isso que o
texto está querendo dizer ou são os calvinistas que, guiados por um
pressuposicionalismo, estão plantando esta interpretação no texto para
fazer prevalecer o seu ponto de vista, o seu dogmatismo? (eixegese).
Para explicar esse texto, queremos trazer para a nossa reflexão o
ponto de vista de um dos maiores comentaristas da teologia reformada
calvinista, com várias obras publicadas no Brasil. Com a palavra o Dr.
William Hendriksen, ex-professor do Seminário João Calvino, nos EUA:

“Uma vez que essa passagem é apresentada como sendo


uma citação direta, a própria mensagem do Senhor a Faraó,
mensagem comunicada àquele rei por meio de Moisés
e registrada na Escritura - observe “diz a Escritura” - é
aconselhável estudar o texto (Ex 9.16), onde primeiro foi
registrada.
Seu contexto mostra-nos que tinham ocorrido seis pragas
no Egito: água convertida em sangue, rãs, piolhos, moscas,
doença infecciosa no gado, furúnculo no homem e nos
animais. Mais quatro estavam por vir: granizo, gafanhotos,
três dias de intensa escuridão e a matança de todos os
primogênitos do Egito. Entre a sexta e a sétima pragas,
Deus ordenou a Moisés que falasse a Faraó: “Pois já eu
poderia ter estendido a mão para te ferir a ti e a teu povo
com pestilência, e terias sido cortado da terra; mas deveras,
para isso te hei mantido, a fim de mostrar-te o meu poder, e
para que seja o meu nome anunciado em toda a terra” (Ex
9.15,16).
E evidente, pois, que, em Êxodo 9.16 a expressão “te hei
mantido” ou “[mantive] vivo” significa “te poupei”. Por
conseguinte, não há razão para interpretar Romanos 9.17
de forma diferente. Por certo, o verbo grego tem também
outros significados, mas tais significados não se adéquam ao
relato de Êxodo. Deus poupou Faraó com o intuito de exibir

380

DI CI ONÁRI Oí í e jxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


nele o seu poder, castigando a ele e a seu povo” (Comentário
do Novo Testamento, Romanos, 2a Edição, p. 410,411, Ed.
Cultura Cristã - São Paulo, 2011).

Como podemos ver, o Dr. William Hendriksen, apesar de ser


um calvinista, com muita honestidade mostra-nos de forma clara que
Deus, longe de eleger ou fazer Faraó surgir na História para aquela
finalidade, apenas o manteve vivo quando, na realidade, Ele já o
podería ter eliminado da terra com todo o Egito. Logo, não há como
usar o texto de Romanos 9.17 como prova para defender a doutrina da
eleição incondicional.
Outro comentarista de renome internacional, Victor P.
Hamilton, comentando a mesma passagem de Romanos 9.17, diz:

“A passagem mais importante aqui é Romanos 9.17: “Para


isto mesmo te levantei, para em ti mostrar o meu poder”.
Esse versículo é uma citação de Êxodo 9.16. A expressão
em Êxodo: Para isto te mantive” corresponde ao texto de
Romanos “para isto mesmo te levantei”. Logo, “levantar”
não tem nada a ver com fazer nascer ou criar. Mais
exatamente, significa “eu não o destruí” ou “permiti que você
continuasse a viver”. Esse levantar é, em si, uma expressão
da misericórdia de Deus”. (Manual do Pentateuco, p. 189,
CPAD - Rio de Janeiro, 2006).

N A O D E P E N D E
--------------------- D E Q U E M Q U E R ---------------------
( R m 9 . 1 6 ) .

Realmente, estar na linha da promessa, na linha messiânica,


não depende de quem quer, mas de quem Deus se compadece. Ora,
estar nessa posição não tem implicações soteriológicas. É uma questão

381

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
de escolha de Deus. Essa escolha de Jacó é a mesma que Deus fez com
Abraão, escolhendo-o entre as várias pessoas da sua família e a que Ele,
de igual modo, fez com relação ao povo hebreu, escolhendo-o entre
todas as nações para cumprir seu propósito de, por meio dessa nação,
abençoar todas as famílias da terra como está expresso em Gênesis 12.1-
3. Mas isso não significa, necessariamente que apenas Abraão e a nação
dos hebreus foram salvos. Pois bilhões de pessoas que não pertencem à
nação de Israel foram e serão salvas.

D E U S E N D U R E C E
------------------ A Q U E M Q U E R ------------------
( R m 9 . 1 8 ) .

Esse texto é usado pelos calvinistas como um apelo à soberania


de Deus, na tentativa de provar que o homem não tem o livre-arbítrio
e que, portanto, Deus de forma decretiva elege para a salvação ou para
a perdição a quem quer, sem a necessidade de uma sinergia.
É bem verdade que Deus é soberano e que Ele tem todo esse
poder de endurecer a quem quer. Afinal de contas, Ele é o Pantokrator,
o Deus Todo-Poderoso. Mas isso não significa necessariamente que Ele
irá fazer isso que Ele tem poder para fazer. Pois agir assim, de forma
arbitrária, contraria o seu caráter Santo, Justo, Amoroso e Bom. Mas
quando Ele assim o faz, tenha a certeza que teve uma causa anterior
por trás dessa sua atitude e que a pessoa, alvo do seu juízo ou castigo,
recebeu várias oportunidades e as desperdiçou, como podemos ver nas
seguintes passagens: (Faraó (veja estudo sobre o endurecimento do
coração de Faraó); os filhos de Eli (ISm 2.22-25; C ontexto ISm 2.12-
17; Rm 1.24-28; 2Ts 2.10-12).

382

D l C I O N Á R l O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P O R Q U E
C U L P A R OS Q U E
-------------- R E S I S T E M ---------------
À S U A V O N T A D E ?
( R m 9 . 1 9 )

Paulo, nessa passagem, está apresentando uma diatribe. A


diatribe é um recurso pedagógico muito usado pelos grandes mestres,
onde eles lançavam mão de um suposto interlocutor imaginário;
um suposto oponente criado pelo escritor, com o qual ele trava um
verdadeiro debate.
Realmente, se todos os nossos atos já estão predeterminados e
decretados por Deus, como Ele pode ser justo ao nos culpar por um ato
que não nos foi possível evitar de fazê-lo, uma vez que fomos impelidos
por sua vontade soberana?
Quem pode resistir à Sua vontade?
Ora, essa passagem deve ser analisada à luz do seu contexto.
Pois a Bíblia está repleta de passagens onde os homens resistem a Deus
e ao Espírito Santo. E é justamente por causa dessa possibilidade que as
Escrituras nos advertem: “Hoje se ouvirdes a sua voz, não endureçais o
vosso coração, como foi na provocação” (Hb 3.8,15; 4.7).

“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvido,


vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos
pais, também vós 0 fazeis” (A t 7.51).

E possível que o escritor esteja reverberando as palavras de...


que diz: “quem jamais endureceu contra Ele e ficou inocente?”

383

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Q U E M É S T U ,
H O M E M , P A R A
------------------------- D I S C U T I R E S --------------------------
COM DEUS?
( R m 9 . 2 0 )

Nisso estamos inteiramente de acordo. Quem é o homem para


entrar numa disputa ou discussão com Deus, como fez Jó? (Jó 31; 38.1-
3). Na verdade, nenhum homem está à altura de discutir com Deus.
Pois Deus está no céu e nós, aqui na terra. Deus é soberano e faz tudo
o que lhe apraz. Mas, como já enfatizamos, Ele não fará nada que seja
absurdo, que coloque em conflito os seus atributos. Deus não pode ser
justo e injusto ao mesmo tempo. Sendo o Sumo Bem, jamais poderá
ser o autor do mal. Logo, Deus não é nem pode ser incoerente consigo
mesmo e com os homens. Todos os seus atos estão pautados na sua mais
reta justiça.

N A O T E M P O D E R
____________ O O L E I R O _____________
S O B R E O B A R R O ?
( R m 9 . 2 1 ) .

Não temos qualquer dúvida de que Deus pode fazer o que Ele
quiser, pois Ele é Deus. Mas de uma coisa também temos plena certeza,
de que Deus jamais fará algo que seja contrário ao seu caráter Santo,
Justo, Amoroso e Bom.
Deus pode fazer tudo, desde que não seja absurdo ou atente
contra os seus princípios preestabelecidos. Por exemplo: Deus não pode
deixar de ser Santo, Justo, Verdadeiro, Bom, amoroso, Misericordioso e
Benigno.
Deus não pode deixar de ser Deus ou criar um Deus que esteja
acima dele. E nem mesmo decretar os pecados da humanidade e depois

384

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


puni-la por ter obedecido à sua vontade. Ora, se Deus decretou o
pecado, como é defendido pelos calvinistas, pecado seria não pecar,
uma vez que Deus decretou e determinou que o homem pecasse. Tudo
isso são coisas absurdas que Deus não pode fazer
Por outro lado, como Deus pode decretar a queda ou, como disse
certo calvinista: “Todos os nossos pecados foram decretados por Deus”, e
depois punir o homem por cometer um pecado que Ele mesmo decretou
que o homem fizesse? Ora, se é um decreto de Deus, fica a pergunta, o
homem tem outra escolha a não ser pecar contra Deus? Logo, se ele foi
compelido, por uma força irresistível a cometer pecados, como poderá
ser punido e condenado por algo que ele não queria nem mesmo tinha
a intenção de fazer? E ainda mais, como Deus podería agir de forma
injusta, não dando oportunidade para o pecador e depois cobrá-lo por
ter desperdiçado a oportunidade que ele, na verdade, nunca teve?
Portanto, como Deus Todo-Poderoso, pode fazer o que quiser, e
como bem lhe convier, desde que não seja absurdo ou atente contra o
seu caráter e atributos.

V A S O S P A R A
H O N R A E V A S O S
P A R A D E S O N R A
( R m 9 . 2 1 ) .

Essa passagem, mal interpretada, nos levará a um pensamento


equivocado acerca do caráter de Deus. Ora, o mesmo Deus que não
tem prazer na morte do ímpio (Ez 18.23), que amou o mundo de modo
incondicional (Jo 3.16; Rm 5.8) não pode ser um Deus que predestina
os homens para a perdição. Pois essa é a interpretação, geralmente feita
pelos calvinistas (Tg 1.13,17; Hc 1.13).
Segundo a interpretação calvinista, as expressões: “Vaso
para honra e vaso para desonra” trata-se de dois grupos, os

385

E LI AS S O A R E S DE M O R A E S
eleitos incondicionalmente para a salvação e os réprobos eleitos
incondicionalmente para a perdição.
Não obstante, “alguns eruditos creem que as palavras deveríam
ser interpretadas como: vaso para ornamento, e vaso para uso diário. O
mesmo exemplo aparece em outro escrito de Paulo: “ora, numa grande
casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira
e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra” (2Tm
2.20). Desse modo, vemos que essa passagem em momento algum dá
margem para uma interpretação equivocada, onde Deus decreta alguns
para a perdição e outros para a salvação.

O S V A S O S D E I R A
_____________ P R E P A R A D O S _____________
P A R A P E R D I Ç Ã O
( R m 9 . 2 2 ) .

De acordo com a visão calvinista, esse texto está dizendo que


Deus, de forma arbitrária, desde a eternidade, predestinou os réprobos
à perdição eterna. Nessa visão, os que se perdem não concorrem
para que isso seja levado a efeito, pois tudo acontece porque, desde 0
princípio, Deus, por seu decreto e vontade decidiu que eles se perdessem
etemamente. Os que assim interpretam esse texto atentam contra
o caráter de Deus, desfiguram os atributos de um Deus Santo, Justo,
Amoroso, Bom e Gracioso.
Ao lermos esse texto, é importante fazermos a pergunta: esses
vasos foram preparados por Deus ou eles prepararam a si mesmos como
Faraó o fez, endurecendo o seu próprio coração, ao não libertar o povo
apesar das maravilhas que Deus operou na terra do Egito?
Com a palavra o eminente teólogo calvinista Dr. Wiliam
Hendriksen, que por dez anos foi professor de Novo Testamento no
Calvin Seminary:

38 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Preparados para destruição. Paulo não declara quem foi
que preparou tais pessoas ou as fez maduras para destruição.
A luz de 9.18, alguns chegaram à conclusão de que foi Deus.
Aqui, porém, no versículo 22, não somos informados se foi
Deus”. Vejam que William Hendriksen não tem certeza
se foi Deus ou as próprias pessoas que se prepararam a
si mesmas para a perdição, por conta da dureza dos seus
corações, como em Romanos 1.24,26,28 e 2Tessalonicenses
2. 10- 12) .

S E O S A L V O ,
D E A C O R D O
C O M A V I S Ã O
C A L V I N I S T A ,
N Ã O P E R D E
A S A L V A Ç Ã O ,
C O M O E X P L I C A R
Ê X O D O
3 2 . 3 2 , 3 3 ?

“Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro,
que tens escrito. Então, disse 0 Senhor a Moisés: Aquele que pecar contra
mim, a este riscarei eu do meu livro”
(Êx 32.32,33).

No Sínodo de Dort, na Holanda, os gomaristas, como eram


chamados os contrarremonstrantes, um grupo de confissão de fé
reformada calvinista, para combater os cinco pontos dos remonstrantes,
como eram conhecidos os arminianos, seguidores de Jacubus
Hermans Arminius (JACO ARMINIO), elaboraram cinco pontos
que ficaram conhecido como T.U.L.I.P. O último desses pontos, é a

387

EI . I A S S O A R E S DE M O R A E S
PERSEVERANÇA DOS SANTOS. De acordo com esse ponto, dizem
os calvinistas: “Uma vez que o cristão é salvo, ele será sempre salvo,
haja o que houver, aconteça o que acontecer”. Ou seja: “U M A VEZ
SALVO, SEMPRE SALVO”.

Mas será que é isso mesmo o que a Bíblia ensina, ou essa é mais
uma eixegese calvinista? Ora, se o salvo, uma vez salvo, mesmo que
peque, estará sempre salvo, como alguns calvinistas têm afirmado, com
razão eu pergunto: “Como explicar a passagem de Êxodo 32.32,33?”

Como podemos ver no conteúdo do texto citado, Deus


pode riscar 0 nome do salvo do livro da vida se este pecar contra Ele. O
pecado contemplado no texto, de acordo com o contexto, é o pecado
da apostasia deliberada. Trata-se da rejeição consciente do Deus da
verdade, como os hebreus fizeram (Êx 32).

Creio que, para melhor entendimento do texto em pauta, é


muito importante tentarmos esclarecer o significado da expressão:
LIVRO DA VIDA, O SEU LIVRO, O LIVRO QUE TENS ESCRITO,
MEU LIVRO ETC. Na verdade, esses termos são intercambiáveis, ou
seja, são termos diferentes para dizerem uma mesma coisa.

As passagens bíblicas fazendo referência ao LIVRO DA VIDA,


nas suas mais diferentes nomenclaturas, são muitas. Sendo que a
primeira passagem onde ela ocorre na Bíblia está em Êxodo 32,32,33 e
depois, nas seguintes passagens (SI 69.28; 139.16; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp
4.3; Hb 12.23; Ap 3.5; 13.8; 17.8; 20.12,15; 21.27).

É muito importante salientar que, de acordo com esses textos,


a salvação está sempre atrelada à questão do nome da pessoa estar ou
não escrito no livro da vida. O livro do Apocalipse, provavelmente, é o
que ilustra de uma forma mais clara a verdade que acabamos de afirmar.
Vamos conferir:

38 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“£ aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado
no lago de fogo" (Ap 20.15).
Em outras palavras, todo aquele cujo nome foi achado no livro
da vida não foi lançado no lago de fogo. A razão é muito simples, ele
não foi lançado porque era salvo. Pois o lago de fogo será destinado
apenas a Satanás e seus anjos, à besta, ao falso profeta e a todos os
perdidos que não depositaram a sua fé em Cristo para serem salvos.
Outra passagem do Apocalipse que, a meu ver, ilustra claramente
a verdade espiritual de que o LIVRO DA VIDA está diretamente ligado
à questão da salvação do crente encontra‫׳‬se no capítulo cinco. Vejamos:

“O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira


nenhuma riscarei 0 seu nome do livro da vida; e confessarei o
seu nome diante do meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap
3.5 - grifos do autor).

Um detalhe muito interessante que eu tenho observado nos


capítulos 2 e 3, do livro de Apocalipse, é a ênfase, pelo menos sete vezes
(Ap 2.7,11,17,26; 3.5,12,21), que Jesus dá ao fato de o crente ter que
vencer. Essa expressão: “O vencedor”, enfatizada por Jesus, corrobora a
ideia arminiana de que há um sinergismo, ou seja, um trabalho conjunto,
entre Deus e nós, após o processo da salvação, no sentido de que ela seja
preservada. “Deus salva por sua graça todo aquele que se arrepende e crê”,
mas é necessário perseverarmos na fé, que é a condição indispensável
para que possamos permanecer salvos. A promessa de não riscar o nome
do LIVRO DA VIDA é somente para os vencedores; não é para todos.
Em outras palavras, haverá aqueles que não perseverarão e, por esta razão,
não vencerão. Logo, esses, pelo que podemos entender, terão os seus
nomes RISCADOS DO LIVRO DA VIDA.

Antes de entrarmos na discussão de cada um dos textos


apresentados, que refutam de forma brilhante a falácia do quinto
ponto da T.U.L.I.P, a saber, a perseverança dos santos, vale a pena
entendermos melhor essa questão sobre o nome estar escrito no livro da

389

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
vida e sua origem no entendimento dos hebreus, no período do Antigo
Testamento.

390

D I C I O N Á R I O de Ixilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


CURIOSIDADES
BÍBLICAS

391

ELI AS S O A R E S DE M O R A E S
392

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P A R T E 1

A B Í B L I A
N Ã O D I Z Q U E
J E S U S
CAI U COM O
P E S O D A C R U Z

Há muitas que os pregadores geralmente afirmam sobre o púlpito,


mas que não estão escritas na Bíblia. Os pregadores dizem, mas a Bíblia
não diz. E dessas coisas que os pregadores dizem, mas a Bíblia não diz,
eu quero fazer alusão a uma afirmação muito recorrente, repetida sobre
os púlpitos, que Jesus caiu com o peso da cruz, e alguns chegam até dizer
que Jesus caiu três vezes.
Pois é. E isto mesmo que eu disse. Muitos afirmam que Jesus caiu
com o peso da cruz e alguns chegam até a dizer que Ele caiu três vezes.
Vamos examinar o texto e ver se isto aconteceu?
No evangelho segundo Mateus, 27.32, lemos o seguinte:

“E quando saíram, encontraram um homem cireneu


chamado Simão a quem constrangeram a levar a cruz, e
chegando ao monte chamado Gólgota, que se diz lugar da
Caveira, deram-lhe a beber vinagre misturado com fel, mas
ele provando não quis beber.”

393

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Portanto, aqui não diz nada que Jesus caiu com o peso da cruz.
Agora nós vamos para Marcos. Marcos 15.20-22. O lha só o que
está escrito aqui. Marcos 15.20-22.
Diz assim: “E havendo-o escarnecido despiram-lhe a púrpura
e o vestiram com as suas próprias vestes e o levaram para fora a fim
de crucificarem, e constrangeram um certo Simão Cirineu, pai de
Alexandre e de Rufo que por ali passava, vindo do campo, que levasse
a sua cruz. E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz, o lugar da
Caveira”.
Aqui também nada diz acerca de Jesus ter caído com o peso da
cruz.
E ainda em Lucas, capítulo 23-36 diz o seguinte: “E também os
soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre.
Mas antes disso, diz aqui, no 33: E, quando chegaram ao lugar chamado
a Caveira, ali O crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à
esquerda.
E ainda antes também nada diz: E também conduziram outros
dois que eram malfeitores para com Ele serem mortos. Portanto, não
temos nenhum texto afirmando que Jesus caiu com o peso da cruz. Nem
mesmo no evangelho segundo João existe essa afirmação de que Jesus
caiu com o peso da cruz. E provável que alguns tenham criado isso
do imaginário popular, embasado em alguns filmes, que mostram Jesus
caindo uma vez, duas vezes, três vezes. A í o Simão Cirineu, em um
gesto de bondade, ajudando Jesus a levar a cruz.
Mas isto não é verdade, porque Simão foi obrigado, forçado a
carregar a cruz de Jesus. Por quê?
Porque levar a cruz era uma confissão pública do seu crime. Era
uma confissão insofismável, ou seja, aquele que estivesse levando a cruz,
era sinal que ele tinha praticado um crime, e ninguém queria imputar
sobre si mesmo um crime que não havia praticado.
Portanto, Simão Cireneu foi forçado, obrigado a carregar a cruz
de Jesus. Deste modo, é desfeito mais um mito acerca de Jesus. Que Ele
não aguentou o peso da cruz, por isto caiu uma vez, caiu duas vezes, caiu

39 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


três vezes. Isto não está na Bíblia. Os pregadores dizem, mas a Bíblia
não diz. Ela não diz.

A P E D R A
--------------------------- D A E N T R A D A ------------------------
D O S E P U L C R O

“Diziam umas às outras:


Quem nos removerá a pedra da entrada do túmulo”?
(Mc 16.3 ARA)

As mulheres que subiam da Galileia para Jerusalém, entre


elas Maria Madalena, Maria mãe de Tiago, e Salomé etc. (Mc 16.1)
tinham como objetivo prestar a última homenagem ao Mestre Jesus que
morreu e foi sepultado no final da sexta-feira. Elas haviam guardado o
shabbat, conforme o costume do povo judeu, para o qual o sábado havia
sido dado (Dt 5.12-15) e logo no domingo, ao amanhecer, foram para
0 sepulcro para ungirem o corpo de Jesus. Mas apesar de todo o seu
fervor e determinação, havia uma coisa que preocupava a elas, havia
uma pergunta que ecoava em sua mente: “Quem revolverá a pedra da
entrada do túmulo”?
A preocupação dessas mulheres, do ponto de vista humano, era
legítima por várias razões:

1. De acordo com o relato bíblico a pedra era muito


grande (Mc 16.4)

2. Havia uma guarda romana, a pedido dos judeus,


guardando o sepulcro a fim de evitar que alguns
dos discípulos de Jesus, supostamente, invadissem o
túmulo e roubassem o corpo do Mestre;

39 5

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
3.Havia o lacre, que era um selo romano, nos dois
lados da pedra.

Quanto ao tamanho da pedra, de acordo com Josh McDowel,


em seu livro: “As Evidências da Ressurreição de Cristo, ela pesava cerca
de duas toneladas e eram necessários cerca de vinte homens para fazê-
la rolar da porta do sepulcro. O grande problema é que as mulheres
estavam em um número de aproximadamente dez mulheres. O que
seria, do ponto de vista humano, impossível para que a pedra fosse
removida. Como se isso não bastasse, a pedra estava selada e a violação
do selo podería implicar em sérias consequências para o transgressor.
Pois ali estava o selo romano. Violar um selo romano era o mesmo que
se rebelar contra a autoridade de César e a pena para esse crime podería
ser a morte por crucificação, considerada a mais infame das sanções
penais e, de acordo com Cícero, era uma invenção satânica. Por outro
lado, para chegar ao túmulo, antes de tudo, elas precisavam romper a
guarda romana.
Bem, como podemos ver, ungir o corpo de Jesus não era tão
simples assim.
Mas o que aquelas mulheres não sabiam é que aquela pedra,
que lhes trazia tanta preocupação, já havia sido removida de modo
sobrenatural. E a unção do corpo de Jesus era desnecessária, pois Jesus já
havia sido ungido na casa de Simão, o leproso (Mc 14.3-9), e o próprio
Jesus já havia ressuscitado (Mc 16.6).

CARTA DE
R E C O M E N D A Ç Ã O

“Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos,


0 sobrinho de Bamabé, acerca do qual já recebestes
mandamentos; se ele for ter convosco, recebei'0”
(Cl 4.10).

396

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


É muito comum entre nós, antes de recebermos algum novo
membro, seja obreiro ou mesmo uma família, cuja procedência nos é
ignorada, solicitarmos uma carta de recomendação. Esse procedimento,
ainda que aparentemente incômodo, é uma atitude de precaução a
fim de evitarmos possíveis dissabores, visto que alguns, sem o devido
testemunho cristão, passando-se por cristãos genuínos acabam por trazer
uma má fama para a igreja ou para o ministério ao qual se quer ingressar.
Paulo, em suas epístolas, pelo menos duas vezes, faz alusão a essa
expressão: “CARTA DE RECOM ENDAÇÃO” sobre a qual falaremos
nas linhas a seguir. Apesar da expressão “Carta de recomendação”
aparecer apenas duas vezes nos escritos de Paulo, há outras alusões a
ela no Novo Testamento, inclusive, cartas de recomendação do próprio
apóstolo Paulo, como veremos.
A primeira referência a uma carta de recomendação, encontrada
no Novo Testamento, está no livro de Atos dos Apóstolos. Essa carta
foi escrita pelos apóstolos e enviada por meio de Paulo e Bamabé, Judas
e Silas, à igreja de Antioquia:

“Os apóstolos, e os anciãos, e os irmãos, dentre os gentios


que estão em Antioquia, Síria e Cilicia, saúde. Portanto
ouvimos que alguns que saíram dentre nós vos perturbam com
palavras e transtornam a vossa alma (não lhes tendo nós dado
mandamento), pareceu-nos bem, reunidos concordemente,
eleger alguns varões e enviá-los com os nossos amados Bamabé
e Paulo, homens que já expuseram a vida pelo nome de nosso
Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas, os quais
de boca vos anunciarão também 0 mesmo. N a verdade, pareceu
bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargo algum,
senão estas coisas necessárias: Que vos abstenhais das coisas
sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da came sufocada, e da
fomicação; destas coisas fareis bem se vos guardardes. Bem vos
vá. Tendo-se eles, então, despedido, partiram para Antioquia e,
ajuntando a multidão, entregaram a carta. E, quando a leram,

397

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
alegraram-se pela exortação. Depois judas e Silas, que também
eram profetas, exortaram e confirmaram os irmãos com muitas
palavras. E, detendo-se ali algum tempo, os irmãos os deixaram
voltar em paz para os apóstolos” (A t 15.23-32).

Em outra ocasião, os irmãos enviaram uma carta de


recomendação, aos apóstolos, como segue:

“Querendo ele passar à A caia, o animaram os irmãos e


escreveram aos discípubs que 0 recebessem, 0 qual, tendo
chegado, aproveitou muito os que pela graça criam” (A t 18.27).

Na carta de Paulo aos Colossenses, há outro registro de uma


carta como essas que estamos vendo, escrita por Paulo:

“Aristarco, que está preso comigo, vos saúda, e Marcos, 0


sobrinho de Bamabé, acerca do qual já recebestes mandamentos;
se ele for ter convosco, recebei-o” (Cl 4.10).

E, em segundo aos Coríntios, temos outra bem interessante,


onde Paulo diz:

“Com eles, enviamos também outro nosso irmão, 0 qual,


muitas vezes e em muitas coisas, já experimentamos ser diligente
e agora muito mais diligente ainda pela muita confiança que em
ws tem. Quanto a Tito, é meu companheiro e cooperador para
convosco; quanto a nossos irmãos, são embaixadores das igrejas
e glória de Cristo. Portanto, mostrai para com eles, perante a
face das igrejas, a prova da vossa caridade e da nossa glória
acerca de vós” (2Co 8.22-24).

Além dessas, Paulo envia outra carta à igreja de Corinto,


recomendando a Timóteo e a outros irmãos, conforme pode ser lido em
ICoríntios 16:10-24·

.398

D I C I O N Á R I O de ftalavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Na sua segunda carta aos Coríntios, ficamos com a impressão de
que Paulo estava sofrendo uma certa rejeição por parte de alguns irmãos
na igreja e que estavam chegando ao ponto até mesmo de honrar certos
impostores, que se infiltraram na igreja, em detrimento do próprio
apóstolo Paulo. Diante dessa realidade, Paulo sai em sua defesa e, na
oportunidade, faz alusão a essa carta de recomendação (2Co 3.1-4).

Sobre essa segunda carta aos Coríntios, William Barclay


faz 0 seguinte comentário acerca da expressão CARTA DE
RECOMENDAÇÃO:

“ C A D A H O M E M
_____________ U M A C A R T A ______________
D E C R I S T O ”
2 C O R . 3 . 1 - 4

“Por trás desta passagem existe a ideia de um costume


muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de
recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma
comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia
alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação
para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais
ou menos o que conhecemos como boas referências. Essa
é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita
por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneftciarius, um
soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas
servis, o seu comandante em chefe que era um tribuno
militar chamado Julio Domício. E uma carta para apresentá-
lo e recomendá-lo a um tal Teón:

39 9

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio
Arquelau, seu beneficiarius, saudações. A ntes da presente
já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te
rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim.
Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti,
devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens
e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as
coisas. Portanto, te rogo que lhe confiras o direito de ir ver-
te. Pode te relatar tudo a respeito de nossa m issão... amei 0
homem. Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa
vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta
carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que
te estou falando. Adeus.”

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência.


Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de
recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febre, membro
da Igreja de Cencreia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como
atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito. Uma vez um
homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas
cartas. Diógenes lhe respondeu: “Ao ver-te descobrirá que é um homem;
mas se for bom ou mau o descobrirá se tiver habilidade para distinguir
entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe
escreva milhares de vezes.”
Entretanto, essas cartas eram necessárias nas igrejas, pois até
Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador
podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que
podia enganá-los facilmente.
As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar
que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita
tal recomendação. Logo, lança um olhar àqueles que estiveram
causando problemas em Corinto. Diz: “Há alguns que apresentaram
cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês”. Provavelmente

400

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


esses eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de
Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los.
Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando
foi a Damasco para destruir a igreja (A t 9.2). Paulo diz que seu único
testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em
suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.
Logo continua realizando uma grande alegação por escrito. Cada um
deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes, Platão havia dito que
0 bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria,
nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e
semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve
sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua
mensagem sobre os coríntios, por meio de seu servo Paulo, não com
tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de
pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração
dos homens” (2Co 3.1-4).
Acerca dessa carta, William Barclay, o grande erudito e estudioso
do Novo Testamento, fez o seguinte comentário:

“Quando uma pessoa está buscando um novo emprego ou


uma nova posição, geralmente apresenta referências ou
um testemunho de alguém que a conhece bem e que pode
certificar seu caráter e sua capacidade. Quando uma pessoa
vai viver em algum povo desconhecido, frequentemente
leva consigo alguma carta de apresentação de alguém que
conhece alguma pessoa nesse povo. N o mundo antigo, estas
cartas eram muito comuns. Eram conhecidas como sustatikai
epistolai, cartas de recomendação ou apresentação. Ainda
conservamos muitas destas cartas escritas em papiros, e
recuperadas dentre montões de lixo enterrados nas areias
do deserto no Egito.

401

E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
Um tal Mystarión, olivicultor egípcio, enviou a seu servo com
um recado para o Stotoetis, um sumo sacerdote, e lhe deu uma carta de
apresentação:
Mystarión a seu Stotoetis, muitas saudações.
Envio a você meu Blasto por veredas para meu olival.
Veja, pois, para não demorar, porque sabe quanto o necessito
a toda hora. A Stotoetis, sumo sacerdote da ilha.

Esta é uma carta de recomendação para apresentar a Blasto,


quem foi com um recado.
Assim Paulo escreve para apresentar a Febe à Igreja em Roma”.
(BARCLAY, WILLIAM, Comentário do Novo Testamento).
Outros motivos que levaram Paulo a escrever essa carta de
recomendação para apresentar a Febe é cogitado por Champlin, como
veremos a seguir. Cham pilin, em seu Comentário do Novo Testamento,
faz a seguinte ponderação acerca do que levou Paulo a escrever uma
carta de recomendação para apresentar Febe:

“Paulo forneceu a Febe uma carta de apresentação, pelo


menos por três razões:

1. Naquela época abundavam muitos impostores que se


fingiam cristãos. Esses elementos exploravam a boa vontade
dos crentes, obtendo abrigo e, algumas vezes, até mesmo
doações em dinheiro, narrando histórias fraudulentas, a fim
de obterem a simpatia de um povo inocente, já naturalmente
simpático para com todos quantos se diziam cristãos. Há
uma sátira escrita no segundo século da nossa era, pelo
escritor pagão Lúcio (“A Passagem do Peregrino”), que
aborda exatamente esse tema. Essa sátira mostra-nos como
certo impostor explorou a credulidade de certos grupos
cristãos, para benefício próprio. Ora, cartas de apresentação
serviam de garantia contra tais indivíduos.

40 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


2. Havia a necessidade da hospitalidade cristã, em favor
de irmãos na fé, porquanto as antigas hospedarias viviam
infestadas de prostitutas, assaltantes e outros elementos
desagradáveis e perigosos.

3. Evidentemente, a irmã Febe tinha necessidade de alguma


ajuda específica, em qualquer negócio que a forçava a viajar
de um lugar para outro”.

(CHAMPL1N, R.N, O Novo Testamento Interpretado


Versículo por Versículo - Ed. Hagnos, p. 1065 - nova edição revisada
2014).

Essa prática de pedir ou apresentar uma carta de recomendação


ainda é muito comum em nossas igrejas quando estamos a receber ou
enviar um obreiro ou uma família para outra região ou lugar, onde
estes não são ainda bem conhecidos. A carta de recomendação abre
portas para novos relacionamentos, facilita a entrada da pessoa que é
apresentada ao novo grupo do qual irá fazer parte e evita, como vimos,
a exploração dos aproveitadores do nosso povo simples e humilde, que
tem um grande coração quando o assunto é ajuda diz e hospitalidade.
Que além da carta de recomendação, possamos, com ajuda de Deus e
a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, ter o dom de discernimento de
espíritos a fim de que tenhamos a capacidade de conhecer a pessoa que
se aproxima do nosso povo com más intenções e alertá-lo para que a sua
simplicidade não seja explorada por esses impostores.

403

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N O R I O O U
À M A R G E M D O R I O ?

“Não podendo, porém, mais escondido, tomou uma arca


de juncos e a betumou com betume e pez; e, pondo nela 0
menino, a pôs nos juncos à borda do rio”
(Êx 2.3).

Falando a respeito do local onde Moisés foi deixado por


Joquebede, sua mãe, para livrá-lo das mãos de Faraó do Egito, episódio
registrado no livro de Êxodo, infelizmente, já tive o desprazer de ouvir
alguns pregadores afirmando, com todas as letras, que Joquebede, após
ter preparado a arca de juncos, pôs o menino dentro dele e colocou-o
no leito do rio Nilo, correnteza abaixo, abandonado à sua própria sorte.
Outros, mais criativos, chegaram ao ponto de dizer que Joquebede pôs
Moisés dentro da arca de juncos, rio abaixo, mas por uma intervenção
divina, o rio subiu, cerca de cem quilômetros, no sentido contrário,
para que o menino fosse encontrado pela princesa do Egito, conhecida
como Hatshepsut, pelos egípcios e, como Bitia, pelos judeus. Mas o que
o texto realmente diz? Moisés foi colocado no leito do rio ou à margem
do rio? A correnteza do rio, realmente, correu no sentido contrário?
Será que Deus precisa de uma mãozinha para ser mais admirável? O que
o texto diz?

Έ foi-se um varão da casa de Levi e se casou com uma filha de


Levi. E a mulher concebeu, e teve um filho, e, vendo que ele
era formoso, escondeu-o por três meses. Não podendo, porém,
mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos e a betumou com
betume e pez; e, pondo nela 0 menino, a pôs no junco à borda
do rio” (Êx 2.1-3).

Como vimos, o texto nada diz a respeito do menino ser colocado


na correnteza do rio, ou que a correnteza do rio tenha subido no sentido

40 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWicas


contrário. Pois Deus não precisa desse tipo de artifício, criado pela
imaginação de alguns, para realçar o seu poder. Mas o texto afirma com
todas as letras que a arca de juncos, com o menino, foi colocada à borda
do rio, ou seja, A MARGEM do rio Nilo.

N O É L E V O U
______________ 1 2 0 A N O S P A R A _____________
C O N S T R U I R
A A R C A ?

A Bíblia não diz que Noé levou 120 anos para construir a arca.
Mas é muito comum ouvirmos isso em nossos púlpitos. A conta é muito
simples; em Gênesis 5.32, temos a informação de que Noé tinha 500
anos quando gerou Sem, Cam e Jafé.

“E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem,


Carne Jafé" (G n 5.32).

Se considerarmos que esses filhos nasceram num espaço de três


anos, visto que não havia nenhum gêmeo entre eles, quando Noé gerou
seu terceiro filho já estava com cerca de 503 anos aproximadamente.
Logo em seguida, ao compulsamos a passagem de Gênesis 7.6, a
Bíblia nos apresenta outra informação valiosa acerca da idade de Noé,
que, tenho certeza, trará muita luz ao nosso estudo. Vejamos:

“E era Noé da idade de seiscentos anos, quando 0 dilúvio das


águas veio sobre a terra" (G n 7.6).

Vejam que, aqui, a arca já havia sido construída. Pois o dilúvio


veio sobre a terra.
Agora, voltando ao capítulo seis, descobrimos que Deus só
convocou a Noé, para construir a arca, depois que ele teve os seus três

405

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
filhos Sem, Cam e Jafé: “Pela fé, Noé, divinamente inspirado das coisas
que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou
a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que
é segundo a fé” (Hb 11.7). Percebam que Noé, em primeiro lugar foi
divinamente avisado acerca do dilúvio, depois o texto diz que preparou
a arca para salvação da sua família. Em outras palavras, é óbvio que ele
já tinha uma família, isto é, mulher e filhos. Sendo assim, esse texto
de Hebreus 11.7, constitui uma prova irrefragável de que Noé já tinha
mais de 503 anos de idade quando iniciou o projeto de construção da
arca. Não sabemos se foi logo em seguida ou se demorou algum tempo.
E bem possível que tenha sido pouco tempo depois, uma vez Deus
tinha pressa em aplicar o Juízo e salvar os que cressem na mensagem
pregada por Noé (2Pe 2.5; M t 24.38,39). Se estivermos certos na nossa
argumentação, é possível afirmarmos que Noé tinha por volta de 503
anos de idade quando começou a construir a arca. Vejamos:

1. Noé tinha 500 anos de idade quando gerou os seus três


filhos Sem, Cam e Jafé (G n 5.32);

2. Noé foi divinamente avisado acerca do dilúvio depois


do nascimento dos três filhos. Pois sua família já estava
formada (Hb 11.7);

3. Noé tinha 600 anos de idade quando veio o dilúvio sobre


a terra (G n 7.6).

Vamos às contas:

600 (idade de Noé no Dilúvio)


500 (quando ele teve os filhos) = 100
1 0 0 - 3 (estimativa para ele ter os três filhos = 97

406

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Logo, é razoável supor que Noé levou no máximo cerca de 97
anos para construir a arca. E possível que tenha levado até menos,
mas estamos trabalhando em cima dos dados mais claros, até agora,
apresentados pelas Sagradas Escrituras. Portanto, vamos deixar esse
número 97 anos como o tempo que ele levou para construir a arca. Esse
é um longo tempo de espera de Deus, para punir uma sociedade que há
muito tempo vinha se corrompendo sobre a face da terra (G n 6.5-7,
11-13; Mt 24.38,39; Hb 11.7; 2Pe 2.5).
Por outro lado, com base no texto de Hebreus 11.7, onde é dito
que Noé construiu a arca para salvar sua família, e, se levarmos em
consideração que a família de Noé já estava configurada em oito pessoas,
contando ele sua esposa, os três filhos e as três noras, e considerando
que os casamentos, naquela época, aconteciam quando o homem tinha
por volta de trinta e quarenta anos de idade, não dá para descartarmos a
possibilidade de que Noé tenha construído a arca quando já estava com
a idade de 530 a 540 anos. Sendo assim, é razoável supor que Noé tenha
levado cerca de 60 a 70 anos para construir a arca.

QUAL ERA
O T A M A N H O
DA A R C A
DE N O É ?

De acordo com Ken Ham, em seu livro Criacionismo, verdade ou


mito:

“A arca tinha cerca de 137 metros de comprimento,


23 metros de largura e 14 metros de altura. No mundo
ocidental, navios à vela de madeira nunca chegaram a ser
mais longos que 100 metros; todavia, os gregos antigos
construíam embarcações de, pelo menos, esse tamanho dois
mil anos antes. No século XV, a C hina construía imensos

407

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
navios de madeira que deviam ser tão grandes quanto a arca.
A arca bíblica é uma das maiores embarcações de madeira
de todos os tempos - um navio de carga de tamanho médio
pelos padrões atuais” (HAM, KEN, Criacionismo verdade
ou mito, p. 134).

Q U E M F O I
O P R I M E I R O A
_________________ R E S S U S C I T A R , ______________ __
J E S U S O U
M O I S É S ?

“Mas cada um por sua ordem:


Cristo as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”
(IC o 15.23).

No afã de defender a suposta ressurreição de Moisés, com


corpo glorificado, o movimento adventista, por muitas décadas, tem
apresentado uma verdadeira avalancha de argumentos através da
internet, rádio, televisão e de uma farta literatura. Todo esse empenho
da liderança e dos seus membros, em geral, tem uma única finalidade,
a saber, combater a doutrina bíblica da imortalidade da alma. Pois, se
ficar provado que Moisés não ressuscitou, como explicar a passagem
de Mateus 17, onde eles defendem que Moisés apareceu com Elias
no Monte da Transfiguração? Por outro lado, admitir que Moisés não
ressuscitou, é bater de frente com a profetisa do movimento, cujos
escritos são considerados com o mesmo grau de inspiração das Escrituras
Sagradas, a qual afirma em pelo menos cinco de seus livros, publicados
pela CPB, editora pertencente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, que
ele foi ressuscitado, com corpo glorificado, pelo arcanjo Miguel, o qual
ela e os adventistas afirmam ser Jesus.
No seu livro, Primeiros Escritos, a profetisa do movimento,
Ellen W hite, faz a seguinte afirmação:

408

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Moisés passou pela morte, mas Cristo desceu e lhe deu vida
antes que o seu corpo visse a corrupção. Satanás procurou
reter o corpo, pretendendo-o como seu; mas Miguel
ressuscitou Moisés e levou-o ao céu”. (Primeiros Escritos,
p. 164).

A pergunta é: como harmonizar essa afirmação feita por Ellen


White com o texto de lCoríntios, onde Paulo, inspirado pelo Espírito
Santo, afirma com todas as letras que Cristo é a primícias dos que
dormem, ou seja, o Primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer?
E vale lembrar que essa ressurreição de Jesus é atípica. Pois ela
é totalmente diferente das várias ressurreições que já ocorreram em
toda a Bíblia, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Alguns
adventistas têm afirmado que Jesus não podería ter sido as primícias
dos que dormem, no sentido cronológico, porque antes dele a Bíblia
apresenta vários casos de ressurreição. Entre eles temos:

1. O filho da viúva de Sarepta (lR s 17.17-22);


2. O filho da Sunamita (2Rs 4.32-37)
3. O morto lançado na sepultura de Eliseu (2Rs 13.20)
4. O filho da viúva de Nairn (Lc 7.11-17)
5. A ressurreição de Talita (Mc 5.35-43)
6. Lázaro (Jo 11.43,44)
7. Os santos depois da ressurreição de Jesus (Mt 27.51-53).

Não obstante, vale lembrar que, em todos esses casos de


ressurreições, na Bíblia, as pessoas voltaram a morrer. Mas Cristo
ressuscitou com corpo imortal, glorificado e incorruptível, para nunca
mais morrer (Rm 6.9; A t 13.34; 26.23 e Ap 1.18). Por essa razão,
comparar a ressurreição de Cristo com pessoas que voltaram a morrer
é um grande erro. Ora, com esse argumento, até mesmo o Tratado de
Teologia Adventista do Sétimo Dia concorda:

40 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“Para os primeiros crentes, a ressurreição foi o começo e não
o fim da história, uma espécie de pedra angular da fé cristã
(IC o 15,14,17). Era visto não como um exemplo típico da
ressurreição em geral, mas como “um evento único”. Nem
consistiu em uma mera ressuscitação, que trouxe Jesus de
volta a esta vida para morrer novamente, como no caso de
Lázaro ou do filho da viúva de Nairn” (Tratado de Teologia
Adventista, p. 206).

Posto isso, iremos analisar essa questão à luz da Bíhlia Sagrada,


nossa única regra de fé doutrina, prática e fonte de autoridade, para
responder à pergunta apresentada no título:

“QUEM FOI O PRIMEIRO A RESSUSCITAR,


JESUS OU MOISÉS?

Bem, como já vimos, afirmar que Moisés foi ressuscitado, com


corpo glorificado, é criar uma contradição híblica insuperável com a
passagem de ICoríntios 15.20-23. Mas para explicar o inexplicável e
harmonizar essa aparente contradição, o movimento adventista tem
proposto que Jesus é as primícias em ordem cronológica, mas apenas
no sentido de importância. Tudo isso para não abrir mão do argumento
mortalista de que Moisés ressuscitou com corpo glorificado.
Mas será que o texto de ICoríntios 15 deixa margem para esse
entendimento? O sentido da ressurreição de Cristo, apresentado no
texto de ICoríntios 15.20-23, não é cronológico?
Isso é o que veremos no decorrer deste estudo.
Antes de tudo, vale lembrar que ICoríntios 15 é conhecido como
o discurso apologético em favor da ressurreição. Paulo, como um grande
apologista e doutor na Palavra, se vale de várias premissas para chegar à
conclusão da sua tese a favor da ressurreição de Cristo e de todos aqueles
que desde o período do AT até a volta de Cristo esperam nele.
Para tanto, ele começa a apresentar várias provas que apontam

41 0

D I C I O N Á R I O de [xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


para o fato de que Jesus Cristo, de verdade e de fato, ressuscitou. E se
Ele ressuscitou, todos os que morreram esperando nele, bem como, os
que o esperam, haveremos de ressuscitar por ocasião da sua vinda, como
Paulo afirma em lCoríntios 15.20-23.
Uma verdade que podemos observar no texto em questão
é que lCoríntios 15 foi escrito numa ordem cronológica do começo
ao fim. Paulo começa o capítulo 15 lembrando aos irmãos acerca do
evangelho que ele pregou, eles receberam, foram salvos e no qual ainda
permanecem. Perceba que Paulo faz questão de apresentar uma ordem
cronológica nesses acontecimentos. Logo após, seguindo esta mesma
ordem cronológica, ele fala acerca dos últimos acontecimentos com
relação a Cristo: Cristo morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro
dia segundo o testemunho das Escrituras. A partir desse momento, Ele
apresenta as suas aparições e, para tanto, faz uso de vários vocábulos que
trazem consigo uma ideia de ordem cronológica, como apresentamos.
No decorrer do texto encontramos vários elementos de caráter
cronológico. Entre eles destacamos os vocábulos: Épeita, “depois” eita,
“depois, então” Aparche, “primícias, o primeiro em ordem cronológica”
Dé, “mas” Tagma, “ordem, turno, série, sucessão, enfileiramento,
classe, posição” Prótos, “primeiro” Eschatos, “último” Átomo, “menor
partícula de tempo” Deúteros, “segundo” e télos, conforme veremos nos
exemplos a seguir.

É P E IT A E E IT A :

O advérbio de tempo Eita, e Épeita, do grego “depois, então,


logo após, depois disso, em seguida”, indicando a sequência de uma
coisa sobre, ou após, outra no tempo, de acordo com os lexicógrafos,
são usados por Paulo para marcar a cronologia dos acontecimentos em
lCoríntios 15 e aparecem sete vezes em todo o texto. Eita três vezes
(IC o 15.5,7 e 24) e Épeita quatro4 vezes (1C0 15.6,7,23,46). Além das
passagens de lC oríntios 15, o vocábulo Épeita aparece em: (Mc 7.5; Lc
16.7; Jo 11.7; IC o 12.28; G 1 1.18, 21; 2.1; lTs 4.17; Hb 7.2,27; Tg 3.17

411

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
e 4· 14). Enquanto que o vocábulo Eita, por sua vez, aparece em: (Mc
4.17,28; 8.25; Lc 8.12; Jo 13.5; 19.27; 20.27; ICo 12.28; lT m 2.13;
3.10; Hb 12.9; Tg 1.15), e todas as ocorrências implicando uma ordem
cronológica.
Em ICoríntios 15, Paulo, falando a respeito da aparição de
Cristo, afirma: “E apareceu a Cefas e, depois aos doze” (v. 5).

Quando ele diz, e depois aos doze, ele tem como referência um
episódio anterior. Logo, significa dizer que PRIMEIRO ele se apresentou
a Cefas, como afirma o texto citado (e que apareceu a Cefas) e, somente
depois ou posteriormente aos doze. Portanto, aqui a ordem cronológica
é muito clara e não deixa qualquer margem para dúvidas.
Seguindo nessa mesma linha, no versículo 6 ele diz: “Depois
apareceu a mais de quinhentos irmãos”. Depois, no versículo 7, ele
aparece a Tiago e.depois a todos os apóstolos. Logo em seguida, ele
dá um salto para o versículo 23, mostrando que Cristo é o primeiro a
ressuscitar dos mortos, e somente “Depois”, os que são de Cristo, na sua
vinda”. No 24, ele deixa claro que depois de tudo virá o fim, fazendo
inicialmente o uso do vocábulo Eita, “depois” e télos com o significado
de fim e, para finalizar o registro das ocorrências desses dos advérbios
de tempo Epeita e Eita, falando acerca do que vem primeiro, o corpo
material ou o corpo espiritual, Paulo diz no v. 46:

“Entretanto, não vem primeiro o corpo espiritual, mas o


natural; o espiritual vem depois” (IC o 15.46). Neste texto,
Paulo apresenta a última ocorrência do vocábulo Epeita,
com o sentido estritamente cronológico, como ficou
exposto.

Falando acerca do advérbio de tempo, épeita, o Comentário


Adventista do Sétimo Dia faz a seguinte ponderação:

41 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Logo. Grego Épeita, “dali em diante”, “então”, ou “depois”,
usado para enumerar acontecimentos sucessivos, e de um
modo geral sugerindo uma ordem cronológica. E usado nos
versículos 6 e 7; no 7 está também em sua forma reduzida
(éita, “depois”). No versículo 24, tem um significado
similar. A ressurreição de Cristo como as primícias está
separada aqui da ressurreição dos justos” (Comentário Biblico
Adventista Del Séptimo Día, Em Siete tomos, Tomo 6, p. 799
- Asociacion Casa Editora Sudamericana - Buenos Aires,
Argentina - primeira edição, 1996).

O UTROS VOCÁBULOS COM SENTIDO


CRO NO LÓ G ICO EM 1CORÍNTIOS 15

Prótos: “primeiro, o primeiro, de lugar, ordem, tempo”. Esse


vocábulo aparece três vezes no texto de ICoríntios 15, e 92 vezes em
todo o Novo Testamento, sempre com o sentido cronológico.
Em ICoríntios 15.3, ele aparece numa sequência cronológica
das coisas que Paulo havia anunciado: “Antes de tudo, vos entreguei o
que também recebi”. Antes, aqui, equivale a dizer: “Primeiro de tudo,
em primeiro lugar”. No versículo 45, ao apresentar as diferenças entre
Adão e Jesus, Paulo diz: “Pois assim está escrito: 0 primeiro homem,
Adão, foi feito alma vivente...” e em seguida, diz: “O primeiro homem,
formado da terra, é terreno” (v. 47). Como podemos ver, o sentido desse
vocábulo, aqui em ICoríntios 15 é sempre cronológico.

D eúteros: do grego, “segundo, o segundo, em tempo, ordem ou


sucessão”. Esse vocábulo aparece apenas uma vez em ICoríntios 15.47,
estabelecendo a diferença entre Adão e Cristo. Adão, como protos,
primeiro homem e Cristo, Deúteros, o segundo homem. Como os
demais vocábulos, seu sentido é cronológico.

413

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Eschatos: do grego, “o último”, em relação ao tempo. Esse
vocábulo aparece quatro vezes no texto de lCoríntios 15 (IC o 15.8,
26,45,52) em relação à última aparição de Jesus a Paulo (IC o 15.8),
a derrota final da morte (IC o 15.24), ao último Adão (IC o 15.24), e,
por último, à última trombeta, anunciando, aos salvos, a volta de Cristo
(IC o 15.52).

Télos: “um fim, conclusão, término”, em relação ao tempo. O


vocábulo aparece em lCoríntios 15.24, em relação ao fim de todas as
coisas para os cristãos.

Átomo: do grego, “momento”. Aparece apenas uma vez em


lCoríntios 15.52 para falar da rapidez com que Cristo irá voltar.

Rhipe ophtalmou: do grego, a expressão significa: “num piscar


de olhos”. Assim como a palavra átomo, indica a rapidez da volta de
Jesus”. Aparece uma única vez em lCoríntios 15.52

Aparche: do grego, “o início, primeiros frutos, o primeiro no


tempo”. (EDWARD ROBINSON, Léxico Grego do Novo Testamento,
p. 85, CPAD). Neste sentido, Cristo foi o primeiro a ressurgir dos
mortos, para nunca mais morrer”. Esse vocábulo, aparche, aparece nove
vezes no NT, sendo duas vezes em lCoríntios 15.20,23. Ele tem a ver
com os primeiros frutos que apareciam na lavoura, dos quais era feito
o molho de cereal, o qual era apresentado ao sacerdote, na festa das
primícias, para que ele consagrasse toda a colheita. Somente após a
apresentação desse molho e após a consagração da colheita os lavradores
podiam lançar a foice e começar a colheita. Logo, em primeiro lugar era
apresentado o molho das primícias, consagrando a colheita e, somente
depois, a colheita era realizada.
O Espírito Santo inspirou a Paulo para usar esse termo nesta
passagem acerca da ressurreição, mostrando que Cristo é as primícias,
o seja, o primeiro, Ele era o molho das primícias que ressuscitou ao
terceiro dia, depois, os que lhe pertencem, por ocasião da sua vinda.

41 4

D I C I O N Á R I O S {)alavras, exjwessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


0 molho das primícias foi um tipo perfeito para tipificar Cristo como
0 primeiro a ressuscitar para nunca mais morrer, numa sequência ou
ordem cronológica. Cristo é o nosso aparche. E é por meio dele que
temos a garantia da nossa ressurreição.
Com isso concorda a maioria esmagadora dos comentaristas e todas as
traduções da Bíblia.

B ÍB L IA S :

NOVO TESTAMENTO INTERLINEAR ANALÍTICO: “Mas


cada um por sua própria ordem: Cristo é o primeiro, depois, os que são
de Cristo na sua vinda” (IC o 15.23).

NVI. NOVA VERSÃO INTERNACIONAL: “Mas cada um


por sua vez, Cristo, o primeiro, depois, quando ele vier, os que lhe
pertencem” (IC o 15.23).

NVT. NOVA VERSÃO TRANSFORM ADORA: “Mas essa


ressurreição tem uma sequência, Cristo ressuscitou como o primeiro
fruto da colheita e depois todos os que são de cristo quando ele voltar”
(ICo 15.23).

KJV. KING JAMES VERSION: “Contudo cada um por sua vez,


Cristo o primeiro, logo depois, os que são de sua propriedade, somente
na sua vinda” (IC o 15.23).

NTLH. NOVA TRA D U ÇÃ O N A LINGUAGEM DE HOJE:


“Porém, cada um será ressuscitado na sua vez, Cristo o primeiro de
todos, depois os que são de Cristo, quando ele vier” (IC o 15.23).
BJ. BÍBLIA DE JERUSALÉM. “Cada um, porém, em sua
ordem, como primícias Cristo, depois aqueles que pertencem a Cristo,
por ocasião da sua vinda” ( IC o 15.23).

41 5

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
BÍBLIA MENSAGEM: “Mas temos de esperar nossa vez, Cristo
é o primeiro, depois os que estarão com ele em sua vinda a grande
consumação” ( 1C 0 15.23).

TEB. BÍBLIA TRA D UÇÃ O ECUMÊNICA: “Mas cada um em


sua ordem, em primeiro lugar as primícias, Cristo, depois aqueles que
pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda” (IC o 15.23).

C O M EN TÁ R IO S

SIMON KISTEMAKER. 1CORÍNTIOS:

“Mas cada um em sua própria ordem, Cristo as primícias”.


A primeira palavra, mas, nessa sentença, é uma forma
suave de adversativa explica a sequência das pessoas que
são vivificadas em Cristo. Paulo usa também o termo
grego tagma, que em outros lugares tem relação com
companhias de soldados. Aqui não tem qualquer ligação
com o mundo militar, em primeiro lugar significa posição
e depois ordem. Cristo é o primogênito daqueles que são
levantados dos mortos e tem a supremacia. Ele é também
o primeiro na sequência. Depois que Cristo é ressuscitado,
então aqueles que lhe pertencem receberão um corpo
glorificado. Novamente Paulo chama Cristo de primícias
para realçar o fato de que a colheita completa virá no devido
tempo. Cristo, o primeiro na ressurreição, será seguido de
incontáveis multidões que lhe pertencem. Depois aqueles
que pertencem a Cristo, em sua vinda. Paulo menciona
duas categorias, Cristo e seu povo”

A pergunta é: Moisés faz parte do povo de Cristo? Ele pertence


a Cristo?

41 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


LEON MORIS. 1CORÍNTIOS:

“As primícias compreendiam o primeiro feixe da colheita


que era trazido ao templo e oferecido ao Senhor. Num
sentido ele consagrava toda a colheita. Além disso primícias
implica na existência de frutos posteriores. Ambas as
idéias vão ao ponto aqui, a ressurreição de Cristo foi para
uma vida que não conhece morte e nesse sentido Ele foi
o primeiro, o precursor de todos os que haveríam de estar
nele. Pode ver na comparação com as primícias a ideia de
que a ressurreição de Cristo é um penhor e uma prova da
ressurreição do seu povo dos que dormem”.

D.A. CARSON. COM ENTÁRIO VIDA NOVA:

“O processo segue uma ordem, Cristo é o primeiro, e então


com sua vinda seguem os cristãos.”

CBASD. COM ENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTA DO


SÉTIMO DIA:

“O Cristo triunfante abriu o caminho da manhã da


ressurreição e será seguido pelas fileiras de seus santos que
dormem.”

Como podemos perceber, pela exposição dos vocábulos, dentro


de uma ordem cronológica dos fatos, a ressurreição de Cristo é atípica
e ninguém ressuscitou antes dele. E somente participarão desse mesmo
tipo de ressurreição, inaugurada por Cristo, aqueles que lhe pertencem,
ou seja, os que morreram confiando nele. Logo, Moisés não pode ter
sido ressuscitado, pois Ele pertence a Cristo e morreu (Dt 34.5,6,8; Js
1.1,2) crendo em Cristo (Dt 18.15-18).

417

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A esse respeito, mais uma vez evocamos o testemunho do
próprio Comentário Adventista do Sétimo Dia, onde lemos:

“Os que são de Cristo: “Isto é, os que morreram confiando


no Redentor. Este grupo inclui a todos os que foram
justificados pela fé nos dias do AT, os que criam em Cristo
no tempo de Paulo e os que creram desde então. Os remidos
de todos os séculos podem ser descritos com justiça como os
que são de Cristo, pois nosso Redentor comprou a cada um
com seu próprio sangue” (Opus cit., p. 799).

Agora, vale recordar que os que são de Cristo, nem sequer um


deles, por mais que tenha sido o seu nível de santidade, foi ressuscitado
com o mesmo corpo da ressurreição de Jesus, ou seja, com corpo
glorificado, imortal e incorruptível. Pois de acordo com Paulo, eles só
serão ressuscitados por ocasião da vinda de Cristo:

“Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias,


depois os que são de Cristo, na sua vinda” ( ICo 15.23)

OS L I V R O S
_____________ N Ã O C A N Ô N I C O S ___________
C I T A D O S
NA B Í B L I A

A Bíblia, como sabemos, contém 66 livros considerados


canônicos e dignos de toda aceitação pela igreja. São os livros inspirados
pelo Espírito Santo (2Pe 1.20,21 e 2Tm 3.16,17). Não obstante, a
própria Bíblia faz alusão a outros livros, não canônicos que se perderam
no decorrer da história do povo de Israel. Esses livros, apesar de não
fazerem parte do cânon sagrado, não são considerados apócrifos. Pois
não foram encontrados para serem avaliados ou considerados como

418

D I C I O N Á R l O d e palavras, expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


tais. Da mesma sorte, no Novo Testamento existem citações de cartas
escritas pelo apóstolo Paulo que, de igual modo, também se perderam.
Há também uma carta, escrita pelo profeta Elias, dirigida a Jeorão que,
apesar de não ter um nome, como os demais livros da Bíblia, sendo
conhecida apenas como um escrito da parte de Elias, é considerada
inspirada pelo Espírito Santo, pelo fato do seu conteúdo estar registrado
na Bíblia Sagrada (2Cr 21.12-15). Segue a relação dessas cartas e livros:

1. Livros das Batalhas do Senhor (Nm 21.14)

2. Livro dos Justos ou Livro de Jasar (Js 10.13; 2Sm 1.18)

3. História de Salomão ou História dos Atos de Salomão (lRs


11.41)

4· Crônicas de Samuel, o Vidente (lC r 29.29)

Essas crônicas de Samuel, o vidente, aludidas nesta passagem de


lCrônicas 29.29, não devem ser confundidas com os livros canônicos do
profeta Samuel. Não se sabe o paradeiro dessas crônicas ou atos dos dias,
registradas pelo vidente. Seu valor é como os demais citados em alguns
livros do Antigo Testamento, como é o caso dos Livros das Batalhas
do Senhor, o Livro dos Justos etc. Apesar de não serem inspirados, não
fazerem parte do Cânon Sagrado, eles servem como fonte histórica,
apenas isso.

5. Crônicas do Profeta N atã (lC r 29.29)

Esse livro, que fala a respeito da história do rei Davi, bem como,
outros livros com esse mesmo teor histórico e não canônico “não mais
existe, mas contém muitos detalhes do que se passou em seu reinado e a
respeito de seu poder e todos os acontecimentos que se deram com ele,
com Israel e com todos os reinos daquelas terras (29.30). A referência

41 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
do cronista a essas fontes proféticas indica um papel importante que a
palavra ocupava em sua avaliação da história de Israel” (JR. RICHARD
L. PRATT, Comentário do Antigo Testamento, 1 e 2 Crônicas, p. 278,
Ia 2008, Editora Cultura Cristã).

6. Crônicas de Gade, o Vidente (lC r 29.29)

Gade era o nome de um profeta “que aconselhou a Davi a


abandonar a caverna de Adulão onde se achava escondido, e a procurar
refúgio em outro lugar (ISm 22.5), e que mais tarde foi, por ordem
divina, levar-lhe a escolha do castigo que devia sofrer, por causa de haver
feito a resenha do povo (2Sm 24-11-14). Colaborou no arranjo coral do
santuário (2Cr 29.25), e escreveu o histórico de Davi (lC r 29.29).

7. Livro da História de Natã, o Profeta (2Cr 9.29)

8. Profecia de Aías, o Silonita (2Cr 9.29)

De acordo com alguns comentaristas, o cronista fez uso de várias


fontes para escrever a sua Crônica. Nesta passagem de 2Crônicas 9.29,
por exemplo, ele cita várias fontes entre elas, a Profecia de Aías. Aías foi
o profeta que profetizou contra Salomão a divisão do reino, o reinado de
Jeroboão e para a sua mulher que foi disfarçada a fim de consultá-lo sem
ser reconhecida. Mas Deus, por meio de uma revelação, desmascarou a
farsa projetada por Jeroboão, ao enviar a sua mulher. Este livro, como
muitos outros, sem valor canônico, se perderam na história e tudo que
temos, são apenas alusões a eles feita nos livros canônicos.

9. Visões de Ido, o Vidente (2Cr 9.29;)

De acordo com John Davis, Ido era o “Nome de um vidente que


escreveu o livro das visões a respeito de Jeroboão, e os acontecimentos
referentes ao reinado de Salomão, 2Cr 9.29. Também escreveu um livro
sobre as genealogias, onde se acham registrados os feitos de Roboão,

42 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


12.15. E mais uma história das ações de Abias, rei de Judá, 13.22”
(Dicionário John Davis, p. 283).

10. História de Semaías, o Profeta (2Cr 12.15)

Existem, segundo John Davis, cerca de 27 personagens com o


nome de Semaías. O Semaías, referido no texto de 2Crônicas 12.15 foi
um profeta, “Um homem de Deus, do tempo de Roboão, que proibiu a
este rei a tentativa de conquistar as dez tribos revoltadas (lR s 12.23,24;
2Cr 11.2-4). Cinco anos depois, Sesaque invadiu o país. Segundo
declaração do profeta, a invasão era permitida por Deus, como punição
dos pecados do povo. À vista disto, o príncipe humilhou-se, e Deus
atenuou o castigo (2Cr 12.5-8). As ações de Roboão foram escritas no
livro do profeta Semaías, v. 15” (JOHN DAVIS, Opus cit., p. 549).

11. História de Ido, o Vidente (2Cr 12.15). Trata-se da mesma


história a seguir).

12. HISTÓRIA DO PROFETA IDO (Ido, o vidente, conforme


a relação das genealogias (2Cr 13.22). Veja explicação no tópico:
Visões de Ido, o Vidente).

13. Notas de Jeú (2Cr 20.340)

14· Livro dos Videntes (2Cr 33.19)

15. Livro das Crônicas (Ne 12.23).

16. Carta aos Coríntios (1C0 5.9)

17. Carta aos Coríntios? (2Co 2.1-8)

18. Carta à Igreja de Laodiceia (Cl 4.16).

421

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A carta de lCoríntios que consta em nossas Bíblias, na verdade
é a segunda carta de Paulo, de acordo com lCoríntios 5.9. E, de acordo
com alguns, existe uma quarta carta de Paulo, conhecida como “A Carta
Severa”, da qual ele, provavelmente, faz alusão (2Co 2.2-9; 12.14 e
13.1,2). Portanto, de acordo com alguns comentaristas, Paulo escreveu
quatro cartas à igreja de Cor into.

N O A P R I S C O
O U N O D E S E R T O ?

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo uma


delas, não deixa N O DESERTO as noventa e nove e não vai
após a perdida até que venha a achada?”
(Lc 15.4).

E muito comum ouvirmos, nos púlpitos das igrejas, a respeito


de Lucas 15, sobre a parábola da ovelha, os pregadores afirmando
que o homem, antes de sair a procura da ovelha perdida, deixou as
noventa e nove no aprisco. Creio que você deve se lembrar de uma
música muito conhecida cantada praticamente por todos, acerca da
parábola da ovelha que diz: “As noventa e nove deixou no aprisco...”?
Bom, se lermos o texto de Lucas 15.4, com um pouco mais de atenção,
logo perceberemos que as coisas não são bem assim como é pregado e
cantado nos púlpitos das igrejas. Vamos ao texto:

“Que homem dentre vós, tendo cem ovelhas e perdendo


uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e não vai
após a perdida até que venha a achá-la?” (Grifos do autor).

Como você pode perceber, o texto, em momento algum diz que


o homem deixou as 99 ovelhas no aprisco, mas, sim, que as deixou no
DESERTO.

42 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Híblicas


Mas pode-se questionar: “Mas no deserto havia um aprisco para
o homem deixar as ovelhas protegidas?” Pode até ser que houvesse um
aprisco no deserto, o que acho pouco provável, mas o texto não afirma isso.
Portanto, fica valendo o que está escrito. E o que está escrito?
Que o homem deixou as 99 ovelhas N O DESERTO e não no aprisco.

Q U E M F O I
A P R I M E I R A
M U L H E R D E A D Ã O :
E V A O U L I L I T H ?

Eu creio que a maioria dos leitores já ouviu falar acerca da Sra.


Lilith que, de acordo com alguns, foi a primeira mulher de Adão. Não
obstante, é muito importante, antes de emitirmos qualquer juízo de valor
acerca deste assunto, dessa conjectura ou dessa afirmação, examinarmos
as Escrituras Sagradas para ver o que ela diz a esse respeito. Pois ela é a
nossa regra de fé, doutrina e fonte de autoridade. A pergunta é: será que
a primeira mulher de Adão realmente se chamava Lilith? O que a Bíblia
diz a esse respeito? Existe alguma base nas Escrituras para fazermos tal
afirmação?
Bem, se examinarmos as Escrituras a partir do Novo Testamento,
mais precisamente, na Epístola de Paulo a Timóteo, poderemos lançar
luz a essa questão tão polêmica que tem sido objeto de muitos debates e
controvérsias e descobrirmos quem, de verdade e de fato, foi a primeira
mulher de Adão. Vamos ao texto bíblico:

“Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi
enganado, mas a mulher sendo enganada, caiu em transgressão”
(lT m 2.13,14).

O texto é claro e taxativo. Ele não deixa margem para dúvidas a


respeito de quem foi a primeira mulher criada por Deus. Em momento

423

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
algum o texto afirma que Lilith foi a primeira mulher criada por Deus
ou mesmo que ela tenha sido a primeira mulher de Adão. Veja que o
texto não diz: “primeiro foi formado Adão e depois Lilith, mas, que,
primeiro foi formado Adão e depois Eva”. Portanto, a informação que o
texto de !Timóteo 2.13 nos apresenta é que Eva foi a primeira mulher
criada por Deus e o versículo 14 corrobora com o versículo 13 fazendo
associação da mulher, que foi enganada e caiu em transgressão, à Eva.
O texto, portanto, afirma com todas as letras que Eva foi a
primeira mulher criada por Deus e que a mulher, diferente de Adão,
foi enganada por Satanás e caiu em transgressão. De posse dessa
informação, apesar do texto claramente associar essa mulher a Eva,
é muito importante recorrermos ao relato da criação e da queda para
descobrirmos com mais clareza quem foi essa mulher, que relação ela
teve com Adão, o primeiro homem criado por Deus, e se havia outra
mulher antes de Eva com quem Adão se relacionava. Para tanto, iremos
recorrer aos textos de Gênesis 1, 2 e 3 que, tenho certeza, lançarão luz
à nossa indagação. E vale salientar que Gênesis é o primeiro livro da
Torá, conhecido em hebraico como Bresh’it, isto é, “princípio, início,
começo”, pois ele narra a história dos começos, da criação de tudo.
Em Gênesis 1.26,27, lemos que Deus fez o homem à sua imagem
conforme a sua semelhança. Homem, neste texto, vem do hebraico
Adam. E, Adam, neste caso, é homem no sentido genérico, ou seja,
aqui está incluído não somente o homem, mas também a mulher. Logo
após, somos informados de que Deus criou: “Macho (zachar, e fêmea,
neqvah)”, e não apenas macho. Logo, surge-nos a pergunta, quem é
essa fêmea que Deus criou? Qual é o seu nome?
Ao lermos Gênesis 2.22,23, nos deparamos com a seguinte
informação: “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou
uma mulher; e trouxe-a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus
ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do
varão foi tomada”.
E interessante notar que, apesar de todas as pistas, até o
presente, tudo o que temos, no texto de Gênesis, é que a mulher que

42 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Deus fez, a partir de Adão foi “chamada varoa”. Mas não diz se o seu
nome era Eva ou Lilith. Não obstante, no capítulo três de Gênesis,
o texto é claro e taxativo ao nos afirmar que essa mulher tinha um
nome dado pelo próprio Adão e o seu nome, não era Lilith, mas Eva.
Vejamos: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva, porquanto ela
era a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). O capítulo quatro de igual
modo confirma que o seu nome era Eva (G n 4.1). Logo, os primeiros
capítulos de Gênesis afirmam de modo irrefragável, incontestável, que
a primeira mulher de Adão, longe de ser Lilith, se chamava Eva. Agora,
que Adão e Eva foi o primeiro casal por meio do qual todos os seres
humanos vieram a existir, colocando mais uma vez por terra a ideia de
que a primeira mulher de Adão foi Lilith, temos em Atos 17.26 onde
Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, faz a seguinte afirmação:

“E de um só fez todas as gerações dos homens para habitar sobre


toda a face da terra... ” (A t 17.26).

A expressão de “um só” é uma referência ao primeiro casal,


Adão e Eva, conforme lemos em Gênesis 1.27, 2.18-24 e 3.20.
Logo, seguindo todas as pistas oferecidas pelas Escrituras (Gn
1.27; 2.18-24; 3.20; lT m 2.13,14 e A t 17.16), chegamos à conclusão
de que a primeira mulher de Adão, sem qualquer margem para dúvidas
não foi Lilith, uma figura lendária, mas, sim, Eva, uma personagem real
e literal.

425

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J O Ã O ,
---------------- O B ATI S TA, -----------------
E R A E S S Ê N I O ?

“E 0 menino crescia, e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até


ao dia em que havia de mostrar-se a Israel”
(Lc 1.80).

“E naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto


da Judeia ... E este João tinha a sua veste de pelos de camelo e
um cinto de couro em tomo de seus bmbos e alimentava-se de
gafanhotos e de mel silvestre. Então, ia ter com ele Jerusalém,
e toda Judeia, e toda província adjacente ao Jordão e eram por
ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados"
(M t 3.1,4-6).

João, o Batista, é uma das figuras mais enigmáticas do Novo


Testamento. Filho de Zacarias e Isabel, da tribo de Levi, de acordo com
a tradição deveria ser sacerdote, visto que Zacarias, seu pai, era sacerdote
da tribo de Levi, mas Deus o escolheu para ser não somente profeta, mas
também como aquele que seria o precursor do Messias, o Cristo, Filho
de Deus. Deus, criteriosamente, escolhe o filho de Zacarias e lhe dá um
nome de caráter profético, com um significado que prenunciava aquilo
que dentro de mais seis meses iria acontecer, a saber, a graça de Deus
seria revelada mais plenamente na vida de seu filho Jesus, o Salvador.
O nome João vem do hebraico, Yohanan, de Yo, forma contraída de
Yehowah, e hanan, “graça”, significa: “Yahweh é gracioso”, “Agraciado
por Yahweh” ou “graça de Yahweh”.
Em torno desse personagem estão envoltos muitos mistérios.
Ele tem sido objeto de muitas especulações por várias correntes de
pensamento. Alguns têm afirmado que ele é a reencamação de Elias,
fato esse que a Bíblia não confirma por não defender a doutrina da
reencamação (Hb 9.27), mas, sim, a doutrina da ressurreição (1 Co 15.52-

426

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


54; ITs 4.16,17). Outros têm conjecturado que ele aparecerá tocando o
shofar para anunciar a vinda do Messias, mas esse fato também não tem
respaldo bíblico, e outros ainda têm aventado a possibilidade de que
João Batista era um essênio, que ele fazia parte desse grupo religioso que
vivia na região de Qumran, nas proximidades do rio Jordão. Era João
Batista um essênio? Se não era, por que vivia no deserto vestido com
pele de animal, comendo gafanhoto e mel silvestre? E sobre isso que
queremos refletir.
De acordo com Ariel Alvarez Valdés, existem boas razões para
pensarmos que João Batista era um essênio. Pois assim como os essênios:

A) Todos os essênios eram membros de famílias sacerdotais


que tinham entrado em conflito com os sacerdotes oficiais
de Jerusalém e haviam se retirado do templo. Também João
Batista era membro de uma família sacerdotal (Lc 1.5) e
tinha se afastado de suas funções do templo.
B) Os essênios de Qumran instalaram-se no deserto de
Judá e lá desenvolveram suas atividades. Também João se
instalou no deserto de Judá e lá desenvolvia sua prédica, a
poucos quilômetros de Qumran (M t 3.1).
C) Os essênios de Qumran haviam ido ao deserto “para
preparar os caminhos do Senhor”, baseando-se em uma
antiga profecia de Isaías que dizia: “[no deserto], preparai o
caminho do Senhor” (Is 40.3). Também João se inspirava
nesse mesmo texto de Isaías (Mc 1.3) e convidava as pessoas
a ir ao deserto para preparar o caminho do Senhor.
D) Os essênios davam grande importância aos ritos de
purificação com água. Também João tinha como centro de
sua prédica o batismo de purificação com água (Mc 1.4)
etc., como podemos ver, Valdés enumera essas e outras
semelhanças entre João Batista e os essênios. Mas, de
igual modo, ele enumera as dessemelhanças entre João e o
referido grupo religioso dentro do judaísmo. Por exemplo:

427

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A) Os essênios eram um grupo de sacerdotes inimizados
com os demais sacerdotes de Jerusalém, mas não com
o templo. Para João, ao contrário, não apenas os
sacerdotes haviam perdido sua essencialidade, mas
também o próprio templo tinha deixado de ser uma
opção válida.
B) Os essênios de Qumran, ao se instalarem no deserto,
tinham se afastado do mundo e aconselhavam a quem
quisesse ser salvo que fizesse a mesma coisa, quer dizer,
que levasse uma vida isolada, mesmo quando estivesse
vivendo no meio da cidade. João, por sua vez, mesmo
atuando no deserto, não convidava as pessoas a ficar
lá. Ao contrário, depois de batizá-las, mandava-as de
volta para suas casas e seus trabalhos para que dessem
testemunho em sua vida diária.
C) Mesmo que os essênios no deserto buscassem
“preparar os caminhos do Senhor”, sua preparação
consistia em estudar a Bíblia, decorar as leis de Moisés
e assimilá-las para poder cumpri-las com a maior
fidelidade possível. Para João, “preparar os caminhos”
significava mudar de vida, converter-se, fazer o bem
e ajudar o próximo, sem interessar-se pelas leis de
Moisés, que definitivamente levavam os judeus a
confiar ingenuamente no poder salvador de sua raça
(M t 3.8)” (VALDÉS, ARIEL ÁLVAREZ, Enigmas de
João Batista, p. 33,34, Editora Sinodal, 2013).

Se há semelhanças, da mesma sorte há dessemelhanças


importantes que nos levam a pensar que João Batista não era um essênio.
Além de tudo que aqui foi exposto, vale salientar que João
Batista era um nazireu de Deus. Era nazireu não porque fizesse opção
voluntária desse voto, mas o foi por uma imposição divina, conforme
registra o evangelista Lucas (Lc 1.11-15).

428

D I C I O N Á R I O S palavras, exinessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M O I S É S
E S C R E V E U
------------------- D E U T E R O N Ô M I O -------------------
DEPOIS DA
S U A M O R T E ?

Apesar da autoria do Pentateuco ou da Torá, a saber, os cinco


primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio), ser atribuída a Moisés, uma dúvida tem sido levantada
acerca do livro de Deuteronômio. A pergunta é: Como Moisés podería
ter escrito o livro de Deuteronômio, uma vez que nesse livro é narrada
a sua morte e o seu sepultamento? Tería Moisés escrito esse livro depois
da sua morte?
Por conta disso, dúvidas têm sido levantadas acerca da autoria
mosaica do livro de Deuteronômio. Bem, a minha resposta não se
concentra em nenhum a das teorias apresentadas acerca da autoria
mosaica do livro de Deuteronômio, mas no próprio argumento da
inerência, autoridade e inspiração das Escrituras.
Antes de tudo, para responder à pergunta sobre a autoria de
Deuteronômio, que a bem da verdade, acaba suscitando outra dúvida,
quero fazer outra pergunta: O que seria mais fácil para Moisés, narrar a
sua morte antes de morrer ou narrar a origem do universo, da humanidade
e de toda a criação de Deus, quando ele nem sequer existia? Ambas as
questões são complexas e, do ponto de vista humano, impossíveis de serem
realizadas. Mas não para Deus. Pois as coisas impossíveis aos homens são
possíveis para Deus (Gn 18.14a; Mt 19.26; Mc 10.27; Lc 1.37).
Logo, Deus teria alguma dificuldade ou impossibilidade de
revelar o passado, o presente ou o futuro a Moisés? Não podemos perder
de vista que Deus é Atemporal, Eterno, Onisciente e Transcendente.
E importante lembrarmos de que existem, no Novo Testamento,
passagem que atribuem a Moisés a autoria do livro de Deuteronômio.
Por exemplo, quando os fariseus, membros de uma das seitas mais
importantes do judaísmo, questionaram a Jesus acerca do divórcio,

429

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
fizeram uma citação de Deuteronômio:

“Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e


dizendo-lhe: E lícito ao homem repudiar sua mulher por
qualquer motivo?”.

Essa pergunta dos fariseus foi embasada na passagem de


Deuteronômio 24-1, que diz:

“Quando um homem tomar uma mulher e se casar com ela,


então, será que, se não achar graça em seus olhos, por nela
achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e Iho dará na sua
mão, e a despedirá da sua casa” (Dt 24· 1).

Mais à frente, na passagem de Mateus 19, não somente os


fariseus, mas o próprio Senhor Jesus, foram incisivos ao atribuir a
passagem de Deuteronômio 24.1-3 a Moisés. Vejamos:

“Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe


carta de divórcio e repudiá-la? Disse-lhes ele: Moisés, por causa
da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher;
mas, ao princípio, não foi assim” (Mt 19.7,8).

Como podemos ver, na pergunta dos fariseus e na resposta de


Jesus está a resposta à pergunta se Deuteronômio foi ou não escrito por
Moisés. Pois ambos, os fariseus e Jesus, atribuem a Moisés a autoria do
livro de Deuteronômio. Além dessa passagem, temos a de Atos 7.37,
onde Estêvão faz alusão a um texto de Deuteronômio 18.15,17-19,
atribuindo-o a Moisés:

“Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: O Senhor,


vosso Deus, vos levantará dentre os vossos irmãos um profeta
como eu; a ele ouvireis” (A t 7.37).

430

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Por outro lado, não podemos perder de vista que Moisés é um
autor inspirado pelo Espírito Santo e os fatos registrados no Pentateuco
não são de invenções humanas e nem são frutos do mero capricho
de Moisés. Pois, de acordo com Pedro, os autores bíblicos falaram
inspirados pelo Espírito Santo:

“Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da


Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca
foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens
santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2Pe
1. 20, 21 ).

Portanto, à luz dessas explicações, fundamentadas nas Escrituras


Sagradas, não temos qualquer dúvida de que Moisés tenha escrito o livro
de Deuteronômio, assim como, de igual modo, escreveu os primeiros
quatro livros da Torá.

O N O M E
E S C R I T O N O
L I V R O D A V I D A

R. N. Champlin, em seu Comentário do Novo Testamento,


Versículo por Versículo, diz algo muito interessante sobre a metáfora
acerca dos nomes dos salvos escritos no LIVRO DA VIDA:

“Pode-se comparar essa metáfora com os trechos de Êxodo


32.32 e ss. E Salmos 69.28, onde se lê acerca do “livro de
Deus” e do “livro dos vivos”. Na antiga nação de Israel,
como em outras culturas, havia um registro dos cidadãos,
da cidade, da província ou do país. No caso de Israel, ter
o próprio nome em um daqueles registros era prova de

431

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
cidadania, com os seus respectivos privilégios. Ter o próprio
nome “apagado” equivalia a perder a cidadania com os seus
respectivos privilégios. Era um pequeno passo, desde esse
antigo costume, até a imaginação que Deus conserva um
livro onde são registrados todos os nomes dos verdadeiros
cidadãos dos céus. Ali os nomes podem ser escritos ou
apagados, como em situações terrenas. Consequentemente,
as bênçãos da “cidadania”, nos lugares celestiais, dependem
do que for feito com o nome de alguém”.

O LIVRO DE JUBILEU, DIZ CHAMPLIN:

“Exibe o típico ponto de vista arminiano, ao declarar que os


indivíduos que se voltam para o pecado e para a iniquidade
podem ter seus nomes apagados do Livro da Vida, mesmo
depois de terem sido ali registrados (ver Jubileus 30.22).
Se um cidadão terreno de uma cidade-Estado ou de um
país, for culpado de algum grande crime, como a traição,
seu nome será removido do registro, sendo anulada a sua
cidadania. Outro tanto se dá na pátria celestial, conforme
nos sugere o vidente João”.
(R.N. CHAMPLIN, O Novo Testamento Interpretado
Versículo por Versículo, p. 536).

Esse argumento apresentado por Champlin apenas reforça a


ideia de que Deus, mesmo depois de haver colocado o nome de alguém
no Livro da Vida, este, por sua vez, pode ter o seu nome apagado de lá e,
por conseguinte, perder a sua salvação. Pois é justamente essa verdade
espiritual que Deus comunicou a Moisés, quando os filhos de Israel
pecaram contra Ele, no sopé do Guebal Musa, na cordilheira do Sinai,
adorando o bezerro de ouro e cometendo toda espécie de licenciosidade,
quando disse:

432

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“Aquele que pecar contra mim, a este riscarei eu do meu livro
(Êx 32.33).

A declaração é solene e convida-nos a fazer uma séria reflexão


sobre o assunto. Será que Deus mentiu ao dizer que pode riscar o nome
de alguém do livro da vida? De modo nenhum. “Seja mentiroso todo
homem e Deus verdadeiro”.
Para fechar essa questão, quero apresentar o argumento de
G rant R. Osborne, autor do livro A Espiral Hermenêutica, um dos
maiores hermeneutas da atualidade, em seu livro Apocalipse, Comentário
Exegético”, lançado no Brasil, pela Edições Vida Nova. Assim diz
Osbome:

“Ou me eksalipso to onoma autou ek tes Bibbu tes Soes”, “De


maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida”:
A importância dessa frase para a segurança dos crentes
tem recebido grande atenção. [...]. Thomas (1992:260-63)
observa várias soluções possíveis: 1) Isso poderia ser um
exemplo de litotes, figura de retórica em que o negativo é
declarado (“de maneira nenhuma riscarei) a fim de ressaltar
o positivo (“inscritos no livro da vida”), Se isso for verdade,
então poderia ser uma afirmação de segurança mais do que
uma advertência contra a apostasia.
Contudo, a promessa perdería o sentido caso o “riscar”
nunca pudesse ocorrer, e em Salmos 69.28 tal possibilidade
é afirmada. 2) Se esse é um registro dos cidadãos cujos
nomes foram apagados depois que morreram, ele poderia se
referir apenas àqueles que professam Cristo (3.1 “um nome
de que estás vivo”). Entretanto, é difícil entender por que
os que têm uma confissão vazia seriam incluídos em tal lista
para começo de conversa.
G rant Osborne, longe de defender o universalismo, visão
teológica que defende a salvação de todos, com base

433

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
no amor de Deus, apresenta uma argumentação bem
interessante acerca dos nomes no livro da vida: “Visto que
sua morte afetou o mundo todo (Cristo morreu por toda a
humanidade), os nomes de todos estão no livro. Os nomes
são apagados quando não há profissão de fé, e nessa condição
estava a maioria dos membros da igreja de Sardes. Não há,
porém, indicação em Apocalipse de tal fenômeno. Em
13.8; 17.8 e 20.15, os moradores da terra são aqueles “cujos
nomes não estão escritos no livro da vida”. Assim, aqueles
cujos nomes são “apagados” formam um grupo diferente.
Os que “não estão escritos” são os habitantes da terra que
adoram a besta e sempre têm rejeitado o evangelho. Aqueles
cujos nomes foram “apagados” são os membros da igreja
de Sardes que não permaneceram leais a Cristo. Além do
mais, há outras passagens em Apocalipse que falam sobre
a possibilidade de alguém perder o lugar no reino (cf. 2.5;
21.7,8; 22.17,18), bem como, material no restante do N T
que corrobora essa ideia (e.g., Jo 15.1-6; Hb 6.4-6; 10.26-
31; II Pe 2.20-22). As opções são duas: isso pode acontecer
com membros da igreja que têm participado das bênçãos
da aliança, mas não são eleitos (visão calvinista); ou essa é
uma possibilidade para todos os crentes, e o único modo de
uma pessoa estar certa da sua salvação é perseverar (visão
arminiana). Essa última opção harmoniza melhor com o
livro do Apocalipse”. (G RAN T OSBORNE, Apocalipse,
Comentário Exegético, p. 202,203 - Vida Nova).

A luz dessas explicações, é praticamente impossível pensar que


uma pessoa não possa cair da posição de salvo e se perder para sempre,
como fica igualmente claro em outras passagens paralelas das Escrituras
(IC o 9.24-27; Hb 6.4-8; 10.26-31).

434

D I C I O N Á R I O (kf)alaw a$, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P O R Q U E
J E S U S ERA
-------------------- C A R P I N T E I R O ---------------------
E P A U L O
F A Z I A T E N D A S ?

Todo judeu, após a celebração do Bar Mitzvá, de acordo com


a lei judaica, tornava-se moralmente responsável pelos seus atos. E a
partir dessa idade, passava a aprender alguma profissão, geralmente a
profissão do pai, para ter como sobreviver em momentos de dificuldade.
Jesus, como podemos ler nos evangelhos, exercia a mesma profissão
de carpinteiro, exercida por José, seu pai, do ponto de vista legal (Mt
13.55; Mc 6.3).
Paulo, de igual modo, apesar da sua cidadania romana, era
filho de judeus, da tribo de Benjamim, e como tal, seguia à risca os
costumes e tradições. Por essa razão, como vemos relatado no livro de
Atos dos Apóstolos, exercia a profissão de fazer tendas. Acerca disso,
o Dr. Waldeci Gonzaga, em suas pesquisas nos informa que: “Segundo
o costume judaico, aprendeu também uma profissão manual, a de
fabricante de tendas e objetos de couro (A t 18.3)”. Paulo exercia essa
profissão, ao lado de suas atividades apostólicas, para ganhar o seu
sustento e para continuar independente (A t 18.3; ICo 4-12; 9.15;
lTs 2.9). Em relação à sua profissão, é bem provável que Paulo, como
as demais profissões daquele tempo, tanto no mundo grego como no
mundo judeu, a tenha aprendido na oficina do próprio pai, isto é, lá
mesmo em Tarso. A profissão, em geral, era uma característica própria
de cada família. Passava de pai para filho. O aprendizado na oficina
do pai começava aos 13 anos de idade e durava dois ou três anos. O
menino tinha que trabalhar muito, obedecendo a uma disciplina rígida.
Geralmente o filho aprendia a profissão do pai ou para ter um meio
de subsistência, ou para se capacitar na condução dos negócios, como
sucessor do pai. Isto dependia do tamanho da fortuna e dos negócios do
pai. Como, no caso de Paulo, ele faz questão de afirmar que era “cidadão

435

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
de Tarso” (A t 21.39) e “cidadão romano” (A t 16.37; 22.25), e que tinha
este direito (que lhe foi muito útil em suas viagens missionárias), não
por ter pago pelo mesmo, ou seja, não porque o comprou, mas sim
por nascimento (A t 22.28), isto é, porque o recebeu do próprio pai,
isto equivale a dizer, como já foi dito, que o pai dele não era pobre; ao
contrário, era rico. Pois, caso contrário, como se explicaria o fato de
ele ter-se apropriado do direito de “cidadão de Roma” a ponto de poder
transmiti-lo hereditariamente para seus filhos? Desta maneira, é bem
provável que Paulo tenha aprendido a profissão de fabricante de tendas
não tanto por questão de sobrevivência, mas, muito mais, para suceder 0
pai na direção dos negócios” (GONZAGA, WALDECI, Os Conβtos na
Igreja Primitiva Entre Judaizantes e Gentios a Partir das Cartas de Paulo aos
Gaiatas e Romanos, p. 28, Beit Shalom Editora e Academia Cristã, Santo
André, 2015). Paulo, como vimos, era oriundo de uma família abastada
e, por essa razão, aprendeu a profissão não como meio de sobrevivência,
segundo o costume judaico. Mas, no caso de Jesus, vindo de uma família
humilde da Galileia, pois seus pais eram pobres a ponto de não ter uma
ovelha para oferecer no dia da sua apresentação no templo, exceto duas
rolas ou dois pombinhos como ordenava a lei de Moisés, no caso da
família ser pobre (Lc 2.24; Lv 12.6-8), teve de aprender a profissão de
carpinteiro como meio de sobrevivência e a exerceu até os 30 anos de
idade quando, então, deu início ao seu ministério.

A D A O E E V A
_____________ T I V E R A M F I L H O S ______________
A N T E S
D O P E C A D O ?

Essa é uma pergunta complicada. Alguns acham que sim.


Defendem que sim. E alguns se baseiam no relato de Caim. Porque
havia Caim e Abel. Caim matou Abel. Logo ficou Adão, Eva e Caim.
Só que, lá no capítulo 4, há um relato de que Caim foi para uma terra

43 6

D I C I O N Á R I O de pcilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


chamada “Terra de Node”, que também significa “fuga” e ali na terra de
Node ele conheceu a sua mulher. E, com base nisso, dizem o seguinte:
ora e essa mulher? Se só tinha Cairn e Abel, Caim matou Abel, com
quem se casou Caim, quem era essa mulher? Bem, nós acabamos
respondendo até duas perguntas de uma só vez. Essa mulher não era
outra mulher. Quando a Bíblia diz assim: Caim conheceu sua mulher,
o verbo que aparece ali em hebraico é yada. Conhecer no sentido não
de relacionamento de apresentação, ah, oi, bom dia, boa tarde, qual é o
seu nome? Não. O verbo conhecer é usado como eufemismo para fazer
referência a uma relação sexual, a uma relação íntima. Ele já sai com
sua mulher do paraíso, e ele vai para a terra de Node, sai da presença do
Senhor. E ali ele conhece a sua mulher, ou seja, ele tem relacionamento
com sua mulher e desse relacionamento nasceu um filho. A maioria das
vezes que nós vamos ver esse verbo aplicado no Antigo Testamento,
por exemplo, no capítulo 4.1, de Gênesis, Adão conheceu a sua mulher.
Ora, ele falou: Oh, de onde você veio? Não. Ele já conhecia. Até
porque Eva saiu das suas costelas. Então esse conhecer ali não se trata
de conhecimento no sentido de apresentação, mas se trata no sentido
de conhecer intimamente, sexualmente.
Ficou claro que o fato de Caim ter conhecido sua mulher não
significa que ele conheceu uma mulher que vivia numa terra distante.
Ainda que entendemos que na época de Adão e Eva, no momento em
que Caim matou Abel, a terra já era bem populosa, mas usar esse verbo
para dizer que ele passou a conhecer a sua mulher, dentro do contexto
essa interpretação é uma temeridade, ela é pouco provável. Adão
conheceu sua mulher, no sentido de relacionamento íntimo, como nós
vimos no capítulo 4.1, e desse relacionamento nasceu Caim. Mas há
outra conjectura em torno desta questão: se Adão e Eva tiveram filhos
antes do pecado. No capítulo 6.2-4, a Bíblia diz que os filhos de Deus se
relacionaram com as filhas dos homens. Viram que elas eram formosas e
tomaram para si mulheres e elas lhe deram filhos. E o versículo 4 diz que
do fruto desse relacionamento nasceram nefilins. E alguns dizem: puxa,
nefilins. A palavra nefilim, de acordo com algumas interpretações, está

437

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ligada diretamente a gigantes, conforme aparece em Números, capítulo
13.33, onde os 12 espias foram para Canaã. Dos doze, dez espias voltam
alarmados e dizem que a terra é muito boa, mas lá eles viram os filhos
de Anaque, que eram nefilins e eram homenzarrões. E eles chegaram
a dizer: olha, olhando, nós para eles, nós nos víamos como gafanhotos
e eles também, olhando para nós, nos viam como gafanhotos. Então,
os tradutores da Septuaginta, quando traduziram Gênesis 6.1 2,4,
interpretaram nefilim como sendo gigantes, ou seja, gigantes, e daí
popularizou-se o fato de os nefilins de Gênesis 6 2,4· Existe o livro
Apócrifo Pseudoepígrafo de Enoque. O que é um livro apócrifo? Um
livro apócrifo é aquele que é um livro espúrio, um livro que não foi
inspirado e até por esta razão que a igreja católica chama sete livros
apócrifos que estão lá na Bíblia deles de deuterocanônicos, dando a
ideia de que são canônicos, mas que foram canonizados numa época
posterior. Mas a bem da verdade, são livros apócrifos. Mas e agora, o
que é livro pseudoepígrafo? A palavra pseudoepígrafo vem do grego
pseudós, que é falso, e epígrafe que vem de grafee, que significa escrito.
Então pseudoepígrafo significa um falso escrito. É mais ou menos o
que se diz em inglês: ghost writer, ou seja, um falso escrito ou escritor
fantasma. Uma pessoa escreve um livro, mas ela não tem notoriedade,
não tem fama. O que ela escreveu é bom, mas como ela não tem fama,
provavelmente essa literatura não terá uma grande circulação. Então
o que se faz? Atribui a uma pessoa muito famosa, mas uma pessoa que
já morreu, como se fosse de autoria dela, ou mesmo que esteja viva,
para que tenha uma grande circulação. Porque na época de Enoque
não havia escrita. Então dizer que foi Enoque que escreveu esse livro é
mera ilação, conjectura, é falácia. Então esse livro foi produzido logo
no primeiro século da era cristã, e ele narra essa história bíblica, só
que com um viés lendário, mitológico, dos titãs da mitologia grega,
mostrando que esses nefilins, que eles dão o nome de gigantes, tinham
três mil côvados. Se nós colocarmos um côvado com 40 cm, teremos
um gigante com 1200 metros. Se for com 50 cm, será um gigante de
1500 metros, se o côvado for 45 cm, teremos um gigante de 1350

43 8

D I C I O N Á R I O d í fxtfatTüs, expressões, interfnetnção e curiosidades Bíblicas


metros. Você já imaginou, um gigante com essa estatura, mantendo
relações íntimas com uma mulher de 1,80 m, 2 metros? Faz sentido
isto? E lendário, é mitológico, é imaginário, é mítico. Portanto, o que é
que eles dizem? Que esses filhos de Deus que entraram às mulheres, eles
não dizem como alguns que são anjos caídos, fato este que nós também
não acreditamos, que são anjos caídos, porque anjos não podem manter
relacionamentos com seres humanos. São de outra espécie, de outra
natureza. São espíritos. Os seres humanos são carne.
Vamos ficar focados então no nosso tema proposto. Alguns não
dizem que são anjos, mas dizem que são os filhos que Adão e Eva tiveram
antes do pecado. A í entramos no x da nossa questão: se são filhos de
Adão que eles tiveram antes do pecado, primeiro, onde tem este texto
bíblico que diz que Adão e Eva tiveram filhos antes do pecado? Segundo
problema: se Adão e Eva tiveram filhos antes do pecado, esses filhos
não sofreram o efeito da queda, portanto, deveríam estar vivos, porque
continuam não suscetíveis à morte, não experimentaram o pecado, ou
pelo menos a Bíblia não diz que eles tiveram esses filhos e posteriormente
esses filhos cometeram algum pecado, mas não foi o pecado à semelhança
de Adão. Aquele pecado que Adão acabou cometendo e levou toda a
raça humana à queda. Mas só os que descenderam dele depois do pecado
é que sofreram esses efeitos do pecado. Portanto, nós vemos o seguinte:
a resposta a esta pergunta: Adão e Eva tiveram filhos antes do pecado?
Não. Não tiveram filhos antes do pecado. Então, com quem se casou
Caim? Provavelmente com uma de suas irmãs, com uma parente sua,
porque Adão e Eva tiveram, mesmo depois do pecado, muitos filhos,
conforme diz em Gênesis 5.4: “E foram os dias de Adão, depois que
gerou Sete, 800 anos. E gerou filhos e filhas”. Agora, vale salientar que
os nomes dos homens eram citados, mas os nomes das mulheres não.
Então, é bem possível que eles tivessem, como está escrito no versículo
quatro, muitas mulheres, até porque era muito interessante que ele
tivesse muito mais mulheres do que homens, e naquela época não era
pecado relacionamento entre irmãos, entre parentes consanguíneos,
até porque tinha que haver este tipo de relacionamento para que a raça

439

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
pudesse se proliferar, para que houvesse uma multiplicação, porque a
ordem expressa de Deus em Gênesis, 1.28 foi esta: crescei e multiplicai-
vos, e enchei a terra. Agora, como encher a terra se não podia haver
relacionamento entre parentes, entre pessoas consanguíneas. Logo, era
necessário haver muitas mulheres para que os homens pudessem gerar
filhos, porque se tem muitas mulheres e um só homem, ou melhor, se
tem muitos homens e uma só mulher, o máximo que pode acontecer
é ela ter um filho ou quando muito, algumas mulheres que têm seis
filhos, é o máximo que pode ter, mas se houver duzentas mulheres,
mil mulheres, um só homem pode ter relacionamento com as mil, é
claro que com uma de cada vez, e ter muitos filhos, e então a terra
ser povoada. Portanto, fica então desmontada essa argumentação, até
porque não tem fundamentação bíblica dizer que Adão e Eva tiveram
filhos antes do pecado.

A Q U E D A
D E S A T A N Á S
EM L U C A S
1 0 . 1 8

“E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu


nome, até os demônios se nos sujeitam. E dissedhes: Eu via
Satanás, como raio, cair do céu”
(Lc 10.17,18).

Visto que existem muitas interpretações, no mundo acadêmico,


acerca da queda de Satanás, decidimos, de igual modo, emitirmos a
nossa opinião a respeito deste assunto instigante, curioso, misterioso e
envolto a muitas controvérsias. Que Satanás existe, pelo menos, dentro
da visão bíblica ortodoxa, é um consenso. Mas, as diferentes visões
a esse respeito estão relacionadas mais ao tempo em que essa queda
ocorreu. E é neste ponto que concentraremos a nossa reflexão.

44 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


A pergunta é: quando Jesus disse que “via Satanás, como raio,
cair do céu”, a que momento da História ele estava fazendo referência?

A) Ao momento em que os discípulos estavam exercendo


autoridade sobre os demônios, conforme eles mesmos
relatam: “Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos
sujeitam”?

B) N a sua vitória sobre Satanás, no deserto (Lc 4)?

C) Num tempo futuro?

D) Ou à queda original, conforme alusão feita (Ez 28.12-15;


Is 14.12-15; lT m 3.6; Ap 12.7-9)?

Antes de fazermos as nossas considerações acerca das questões


levantadas sobre a expressão de Jesus, é muito importante tecermos
alguns comentários acerca desse ser sobrenatural do qual estamos
falando, a saber, Satanás.
Satanás, do hebraico, satan, opositor. De acordo com o Dr.
Carlos Vailatti: “O vocábulo “Satanás” vem do hebraico satan (...). Ao
que tudo indica, o termo satan pode ser mais corretamente definido
como “adversário, oponente”, ou ainda como “contrário, contendor,
competidor, antagonista, rival, inimigo”. O termo hebraico satan
aparece ao todo 27 vezes no Antigo Testamento” (VAILATTI, Carlos
Augusto, Manual de Demonologia, p. 37,38, São Paulo: Fonte Editorial,
2011).
Satanás, de acordo com o texto bíblico, não é a personificação
do mal, mas uma pessoa maligna, do mal, ou melhor, Satanás é o autor
do mal (Jo 8.44). Pois, acerca de Deus, o texto é claro ao dizer que:
“Ninguém sendo tentado, diga: de Deus sou tentado; porque Deus não
pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta ... Toda boa dádiva e todo
dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há

441

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
mudança, nem sombra de variação” (Tg 1.13,17). E ainda o profeta
Habacuque completa dizendo: “Tu és tão puro de olhos, que não podes
ver o mal” (Hc 1.13).
Portanto, a conclusão é que de fato Satanás é o autor do mal,
como Jesus deixou claro na passagem do evangelho segundo João: “Vós
tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele
foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não
há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,
porque é mentiroso e pai da m entira” (Jo 8.44).
Voltemos, pois, ao texto de Lucas 10.18, a partir do qual iremos
emitir a nossa opinião acerca da expressão de Jesus quanto ao momento
na História em que Ele “via a Satanás caindo do céu como um raio”.
A primeira verdade acerca desse texto é que ele não diz
exatamente em que momento ocorreu a queda de Satanás, se foi na
tentação no deserto, no momento em que os discípulos expulsavam
os demônios, se será num tempo futuro ou mesmo no início, depois da
criação dos anjos. Tudo que sabemos por enquanto é que ele caiu. Agora,
uma vez que esse texto não é claro, como intérpretes das Escrituras,
é importante, como nos recomenda a boa regra de interpretação,
que recorramos aos textos paralelos onde são feitas alusões à queda
de Satanás. Não obstante, por eliminação, podemos concluir que as
questões A, B e C estão fora de cogitação, visto que em qualquer dessas
situações Satanás está caindo do céu, uma vez que ele já era um ser
caído muito antes da tentação, contra Adão e Eva, no Jardim do Éden.
E veja que no livro de Jó, quando é indagado por Deus a respeito de
onde ele estava vindo, Satanás afirma que está vindo de rodear a terra
e passear por ela; e o apóstolo Pedro afirma com toda segurança que
“Satanás, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
procurando a quem possa tragar” (lP e 5.8). E para reforçar a nossa
argumentação, temos no texto grego, alusivo à passagem de Lucas
10.18, a preposição ek, que dá a ideia de dentro para fora, mostrando,
dessa forma, que Jesus via Satanás caindo de dentro do céu, em direção
à terra, como afirma Apocalipse 12: “E houve batalha no céu: Miguel

442

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades fifMrcas


e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e
os seus anjos, mas não prevaleceram; nem mais seu lugar se achou nos
céus. E foi precipitado o grande dragão a antiga serpente, chamada o
diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra,
e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12.7-9). Os discípulos
expulsaram os demônios que, na verdade, são parte dos anjos que
caíram com Satanás. No Getsêmani, muito antes de tentar a Jesus,
Satanás já era um anjo caído e, no futuro, não haverá uma segunda
queda de Satanás, visto que ele nunca irá se regenerar para que possa
cair outra vez dessa hipotética posição. Sendo assim, é interessante
buscarmos outra explicação para a expressão de Jesus. De acordo com
o que pudemos observar, a parte B corresponde perfeitamente com a
expressão de Jesus. Pois ao dizer: “Eu via Satanás, como raio, cair do
céu”, de acordo com outras passagens paralelas, estava fazendo alusão
à queda original, que ocorreu, provavelmente, antes da criação do
homem. Como já afirmamos, não há como precisarmos com exatidão o
momento da queda, mas não temos dúvidas de que foi no início, num
tempo anterior à criação do homem e depois da criação dos anjos.
No Antigo Testamento, temos duas passagens que, apesar de
serem contestadas por alguns críticos, ligando-as às passagens do Novo
Testamento, entendemos que elas fazem alusão à· queda de Satanás
e, portanto, estão diretamente ligadas à expressão de Jesus em Lucas
10.18. A primeira delas está em Ezequiel 28 e a segunda em Isaías 14·
“Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabelecí; no monte santo
de Deus estavas no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras
nos teus caminhos, desde o dia em que fostes criado, até que se achou
iniquidade em ti” (Ez 28.14,15).
É importante notar que esse texto registra apenas que o querubim
pecou, sem, no entanto, fazer alusão a esse pecado. Mas na segunda
passagem de Isaias 14 temos a causa de sua queda, o que o levou ao
pecado. Vejamos.
“Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como
foste lançado por terra, tu que debilitava as nações! E tu dizias no teu

443

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu
trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados
do norte. Subirei às mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”
(Is 14.1244).
Muitos daqueles que negam que os dois textos estejam falando
sobre a queda de Satanás são categóricos em afirmar que tudo isso não
passa de uma ironia e, portanto, a passagem de Ezequiel está falando
sobre o rei de Tiro, enquanto que a passagem de Isaias é uma profecia
contra o rei da Babilônia. Não obstante, vale salientar que nós também
acreditamos que as duas passagens, em princípio, estejam fazendo
referência a dois monarcas, como afirmam os críticos. Mas por outro
lado, não podemos ignorar o fato de elas serem duas profecias de dupla
referência como é caso, por exemplo, de Isaias 7.14, uma profecia ligada
ao rei Acaz, mas que, também, é uma profecia alusiva a Cristo, como
podemos conferir em Mateus 1.23. Sendo assim, concluímos que, da
mesma sorte, as duas passagens estão fazendo uma alusão a Satanás.
Pois as características apresentadas a respeito do querubim não são
propriamente de um ser humano, mas, sim, de um ser sobrenatural.
Como podemos comprovar isso? O apóstolo Paulo, na sua
primeira carta a Timóteo, ao passar as orientações acerca dos pré-
requisitos que devem ser adotados na escolha de um obreiro, ressalta
que ele não deve ser neófito (veja a etimologia da palavra em um
artigo, neste Dicionário, com esse título): “Não neófito, para que,
ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo” (lT m 3.6).
Falando acerca da expressão: “cair na condenação do diabo”,
a Chave Linguística do Novo Testamento faz a seguinte ponderação:
“A condenação reservada para o diabo; o julgamento apropriado para
o pecado de orgulho”. Ora, não foi justamente esse pecado que levou
o querubim à queda, a saber, o fato de, apesar de ser uma criatura, ele
desejar no seu coração ser igual a Deus?
Logo, Paulo faz alusão ao motivo da queda, ao pecado cometido
pelo querubim, o que só reforça o nosso argumento de que as passagens
de Ezequiel e Isaias fazem uma alusão à queda de Satanás. Agora,

44 4

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


veja a sequência. A passagem de Ezequiel 28 acusa que o querubim
pecou, Isaías 14 revela o seu pecado e Paulo, na sua carta a Timóteo,
dá nome ao pecado, dizendo que foi o orgulho que, em seguida, o levou
à rebelião; Jesus afirma que viu a sua queda, enquanto que Apocalipse
12.7-9 afirma como a queda ocorreu. Portanto, unindo todas essas
passagens, indubitavelmente temos aqui a confirmação de que os textos
de Ezequiel e Isaias estão fazendo uma alusão à queda de Satanás e, por
isso, podemos afirmar com certeza que quando Jesus afirmou que “Via
Satanás, como raio, cair do céu”, Ele estava fazendo alusão ao princípio,
a um tempo mais remoto de sua queda, antes da criação do homem e
depois da criação dos anjos. Logo, à luz dessas explicações, será que
podemos afirmar que Jesus, em Lucas 10.18, está fazendo alusão à queda
de Satanás? Sim! Não temos qualquer dúvida acerca dessa assertiva.

C O M O E R A
_____________ A S A L V A Ç Ã O _____________
NO ANT I GO
T E S T A M E N T O ?

Algumas pessoas imaginam que as pessoas eram salvas por


intermédio da lei. Outras acham que a salvação se dava a partir do
sacrifício de animais. Que acontecia, por exemplo, no dia do Yom
Kíppur que era o dia do perdão. Olha, salvação, se nós examinarmos as
Escrituras, de um modo geral, ela nunca ocorreu no Antigo Testamento,
pela morte ou o sacrifício dos animais. No dia do Yom Kippur, por
exemplo, o animal era morto para cobrir o pecado, e não para tirar o
pecado. E a Epístola aos Hebreus ela desmonta toda essa argumentação
de que a salvação é por meio de sacrifício de animais. Por que se a
salvação era por meio de sacrifícios de animais, a minha pergunta é:
por que Cristo morreu? Que necessidade haveria de Cristo morrer na
cruz do Calvário, quando uma ovelha podería salvar o homem. Vocês
estão me entendendo? Veja que Hebreus 9.11 nos apresenta um texto

445

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
muito esclarecedor a respeito disso. Ele diz o seguinte: “Mas vindo
Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros por um maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por
sangue de bodes e bezerros. Mas por seu próprio sangue entrou uma vez
no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Cristo”.
E olhe os versículos 13,14, que esclarecedores: “Por que se o
sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre
os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais
o sangue de Cristo que pelo Espírito Eterno se ofereceu a si mesmo
imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para
servir-lhes ao Deus vivo?
Portanto, com base nessas passagens, será que dá para nós
defendermos que a salvação era por meio de sacrifícios dos animais?
E, como já dissemos e queremos frisar, se a nossa salvação
pode ser adquirida ou podia ser adquirida no Antigo Testamento pelo
sacrifício de animais, por que Cristo teria necessidade de morrer, de
vir ao mundo e ser sacrificado pelos nossos pecados? Visto que uma
novilha, que uma ovelha, que um pombinho, ou outro animal sendo
sacrificado podería oferecer-nos a salvação? Mas a Epístola aos Hebreus
desmente isto, porque o sangue de uma novilha esparzida não pode
purificar os contaminados. Logo, então como é que se dava a salvação
no Antigo Testamento?
Se não era pela Lei, pela Lei vem apenas o conhecimento
do pecado. Isto está em Romanos 3.20. “Por isso nenhuma carne
será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o
conhecimento do pecado”. Gálatas 5.4 diz: “Vós que quereis justificar
pela lei, da graça tendes caído”. Olha só, separados estais de Cristo vós
os que justificais pela Lei, da graça tendes caído. Portanto, a Lei também
não podia justificar, não podia salvar. O sangue de uma novilha também
não podia purificar os contaminados, e não podia salvar. A morte de
uma novilha também não podería salvar. Então como era a salvação?
Basta nos reportarmos à Epístola aos Hebreus, capítulo 11: “Ora,
a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas

446

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inierpretaçãoeam osidades Bíblicas


que se não veem. Porque por elas os antigos alcançaram testemunho”.
Então, veja que pela fé, não é pelo sangue de uma novilha, de
bode, de nenhum outro animal. “Pela fé entendemos que os mundos
pela palavra de Deus foram criados, de maneira que aquilo que se vê
não foi feito do que é aparente”. Agora, olha só, o texto que fala da
galeria dos heróis da fé, que vai tratar da salvação da justificação dos
heróis da fé. Pela fé, Abel ofereceu maior sacrifício do que Caim, pelo
qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho
dos seus dons, e por ela depois de morto ainda fala: pela fé, Enoque foi
trasladado para não ver a morte. Enfim, sem fé é impossível agradar a
Deus, versículo 6.
Versículo 7: pela fé, Noé divinamente avisado das coisas que
ainda não se viam, temeu, e para salvação da sua família, preparou a
arca pela qual condenou o mundo e foi feito o herdeiro da justiça, que
é segundo a fé.
8: Pela fé Abraão sendo chamado, obedeceu, indo para um
lugar que havia de receber por herança, e saiu sem saber para onde ia.
E ainda pela fé ele foi justificado conforme está em Gênesis 15. 6, 7.
Pela fé habitou na terra da promessa como em terra alheia, morando
em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Todos esses morreram na fé. Pela fé Abraão, pela fé Isaque, pela fé Jacó,
pela fé José, pela fé Moisés.
E depois você vai ver que pela fé caíram os muros de Jerico, pela
fé Raabe também foi salva. Isto está registrado em Josué 2, e ela ganha
status de heroína da fé e está na galeria dos heróis da fé, Hebreus 11.31.
Falta ainda o tempo de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e
dos profetas. Enfim, todos esses foram salvos pela fé. A salvação sempre
foi pela fé e nunca pelas obras, nunca pela lei, e nunca pelos sacrifícios
de animais.
Paulo chega a dizer o seguinte: concluímos, pois, que o homem
é justificado pela fé, sem as obras da lei. Da lei do Antigo Testamento,
da lei do sacrifício. Está no capítulo 13.28 de Romanos. Concluímos,
pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei. Portanto,

447

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
a salvação como acontecia no Antigo Testamento era por meio de
sacrifícios de animais? Claro que não. Vimos de forma clara, pelas várias
passagens, que ela se dava por meio da fé. E é somente pela fé. E olha o
que diz a Epístola aos Efésios: “Pela graça sois salvos por meio da fé. Isso
não vem de vós. E dom de Deus”.
E pela fé em Cristo Jesus. E eles criam no Cristo que havería de
vir, no Yeshua Hamashia que é o Senhor Jesus Cristo.
Portanto, quer salvação? Continue ou creia no Senhor Jesus Cristo!

C O M O
___________ R E S P O N D E R ___________
ÀS T E S T E M U N H A S
DE J E O V Á

O nosso assunto é sobre uma pergunta frequentemente feita


pelas Testemunhas de Jeová acerca da pessoa do Senhor Jesus Cristo,
com base em João 14.28.
Antes de nós entrarmos nesta discussão e respondermos à
pergunta que eles fazem ao povo de Deus, que creem na divindade do
Senhor Jesus, eu quero lhe fazer um convite.
Primeiro: compartilhe os nossos vídeos, inscreva‫ ׳‬se, dê o seu
like, faça o seu comentário. E mais um detalhe: Não se esqueça de visitar
a nossa loja virtual HYPERLINK “http://www.livrariadopastorelias.
com.br” www.livrariadopastorelias.com.br.
Eu quero informar a você que eu estou com a Bíblia dos
Testemunhas de Jeová. A Bíblia Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas, publicada pela Torre de Vigia, e é com esta mesma
Bíblia que vou responder à seguinte pergunta:

448

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


J E S U S É I G U A L
_____________ O U M E N O R ______________
Q U E O P A I ?
( J o 1 4 . 2 8 )

Ora, geralmente as testemunhas de Jeová costumam fazer uma


abordagem ao povo evangélico e querem saber qual é a sua denominação,
para que eles possam então formular as perguntas, e colocar você numa
saia justa, ou seja, no canto da parede, numa dificuldade. E a pergunta
que eles geralmente fazem para tentar perpetuar o ensino diário sobre a
pessoa do Senhor Jesus é a seguinte:

“Jesus é igual ou menor que 0 Pai?”

Logicamente, você que crê na divindade do Senhor Jesus Cristo,


prontamente você vai dizer: Não. Ele não é menor do que o Pai. Porque
Jesus é Deus. Jesus é igual ao Pai. E tudo o que eles queriam ouvir de
você. Que Jesus é igual ao Pai.
Então eles vão pegar a Bíblia deles, e vão pedir para você também
ler na sua própria Bíblia o texto do Evangelho segundo João, 14-28, e
eu também quero fazer essa leitura para você na Bíblia da Tradução do
Novo Mundo, das testemunhas de Jeová. Isto para que eles não tenham
desculpas, dizendo que você está lendo em outra Bíblia, talvez, ainda
que neste texto eles vão pedir para você ler na sua própria Bíblia, e
acompanhá-los. Então venha comigo.

“Assim está escrito: ouvistes que eu vos disse? Vou embora e


venho de volta a vós. Se me amásseis, alegrar-vos íeis de que
vou embora para 0 Pai, porque 0 Pai é maior do que Eu” .

Logo eles vão dizer o seguinte para vocês: Estão vendo? Quem
está falando aqui não é João. Quem está falando aqui não é Paulo.
Quem está falando aqui não é Gabriel. Quem está falando é o próprio

44 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Cristo. É Jesus que está dizendo que o Pai é maior do que Ele. Ora, se
você então acredita que Jesus é igual ao Pai, como você vai explicar
isto?
A í eles vão dizer o seguinte: Jesus não pode ser igual ao Pai. Porque
Ele mesmo disse que o Pai é maior do que Ele. Logo, se você acreditar
nisto que eu estou dizendo, e que Ele realmente está dizendo: Que Jesus
é Deus e se você insistir na ideia de que Jesus é Deus, automaticamente
você vai ter que admitir que existem dois Deuses. Um Deus maior e
outro Deus menor. Logo, não existe uma só divindade, mas você tem
agora duas divindades. Um Deus maior e um Deus menor, porque um
Deus maior não pode ser igual a um Deus menor.
Então, logicamente, você vai tentar usar alguns textos que
você pode até usar, mas neste exato momento, eu creio que não seria
conveniente você fazer uso desses textos, até porque eles podem acusar
você de unicismo. Você vai tentar responder a essa questão com a
resposta que Jesus deu para Filipe, no capítulo 14 de João, que está aqui
na pergunta de Filipe que ele faz. Filipe disse, no versículo 8: “Senhor,
mostra-nos o Pai. E isto chega para nós”.
E olhem a resposta de Jesus: [E eles vão dizer para você] Jesus
disse-lhe: “tenho estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a
conhecer-me Filipe?”

“Quem me tem visto, tem visto também 0 Pai’’ .

Quando você usa esse texto, eles vão dizer, olha, você vê a mim,
você vê o Pai, logo aqui não temos duas pessoas. Temos uma mesma
pessoa. Você vai entrar num sabelianismo modal, no unicismo, que eles
vão querer dizer que é isto, ainda que nós sabemos que não é. Mas vão
usar essa argumentação para tentar deixar você numa outra dificuldade.
Ora, se ver Jesus é o mesmo que ver o Pai, significa que Jesus e o Pai
são a mesma pessoa. Mas nós sabemos que não são a mesma pessoa,
porque existem três pessoas distintas na Santíssima Trindade. A pessoa
do Pai, a pessoa do Filho e a pessoa do Espírito Santo. Apesar de serem

450

D I C I O N Á R I O ãe palavras, extrressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


três pessoas, não obstante, existe apenas um Deus. Coexistente em três
pessoas. Três em um, e um em três.
Mas você pode, de repente, querer usar outro versículo para
tentar dizer para eles que Jesus é igual ao Pai. João 10.30, quando Jesus
disse: “Eu e o Pai somos um”. Sabe o que eles vão dizer para você?
Vão dizer que eles são um, em propósito, em unidade. São um em
propósito. Mas não que são iguais. Esse é o discurso que eles vão tentar
usar, para tentar colocar você em dificuldade novamente. A í você vai
para mais um texto. Então vamos para João 1.1. Esse texto, para nós,
é excepcional, mas infelizmente, para usar com eles, e principalmente
fazendo uso da Bíblia deles, que eles acham que é a Bíblia mais correta,
não vai funcionar, sabe por quê?
Porque em João 1.1, na Bíblia das Testemunhas de Jeová,
é totalm ente diferente. O lha o que está escrito: “No princípio era a
palavra. E a palavra estava com o Deus. E a palavra era um Deus”.
Porque houve aqui uma interpolação, uma deturpação do
texto grego. O texto grego, a bem da verdade, a palavra era Deus, e
não a palavra era um Deus. Este artigo indefinido que eles colocam
aqui é simplesmente para diminuir a pessoa de Jesus Cristo. A pessoa
da divindade. Bem, posto isto, qual seria então a melhor saída para
responder às Testemunhas de Jeová, provando que Jesus realmente é
0 Filho de Deus, e que Ele é Deus, e que apesar de ter dito que o Pai é
maior do que Ele, não obstante Ele não está negando a sua divindade, e
a Bíblia continua afirmando que Jesus realmente é Deus.
Aí você vai precisar usar um pouco daquilo que nós chamamos
de maiêutica socrática. A maiêutica socrática é uma palavra grega que
consiste na crítica interrogativa, que é servir de parteira, é o famoso
método da pergunta. Como ele lançou uma pergunta, ao invés de você
ficar elucubrando em outras passagens, ainda que sejam passagens
verdadeiras e suficientes de acordo com a ortodoxia cristã para responder
a essa heresia de que Jesus não é Deus, é importantíssimo você fazer
uma pergunta que também irá colocá-lo em xeque, e levá-lo a entender
que Jesus é Deus. Então você vai lançar a seguinte pergunta: Bem,

451

HI . I A S S O A K ES DE M O R A E S
sendo assim, permita-me fazer-lhe uma pergunta: para você quem é
maior: Jesus ou os anjos? O que você acha que ele vai responder? Ele vai
responder que é Jesus. Porque para as testemunhas de Jeová, Jesus é uma
das primeiras criaturas de Deus. Ele foi o seu arquiteto, o seu ajudante
na criação. Logo, os anjos para eles não podem ser maiores, porque
Jesus é o primeiro. Quando eles lhe derem essa resposta, talvez não tão
completa assim, mas com o mesmo conteúdo, então por gentileza, você
leve a pessoa que você perguntou a fazer a leitura de Hebreus 2.7. E é 0
que iremos fazer agora:

“Tu 0 fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e


honra 0 coroaste” .

A respeito de quem que o texto está falando? Está falando acerca


de Jesus, e quando, ele fala acerca de Jesus, o que ele diz? Que Jesus é
maior ou menor do que os anjos? Isto você está lendo na própria Bíblia
deles, Tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová, e aqui está
dizendo que Jesus foi feito menor do que os anjos. Logicamente que ele
vai tentar e vai querer que você leia também o versículo 9. Não pare aí
no versículo 7. Vá para o versículo 9.
No versículo 9 está escrito assim: “Mas observamos a Jesus que
havia sido feito um pouco menor do que os anjos, coroado de glória e de
honra, por ter sofrido a morte”. A resposta deles é a seguinte: Jesus aqui
está sendo retratado como sendo menor do que os anjos, por causa da
paixão da morte, porque Ele se encarnou, porque Ele se fez homem, e é
por isto que Ele se tornou menor do que os anjos. Ótim a oportunidade
para você. O que é que você vai fazer neste momento? Você vai agora
dar o troco. Espere um pouquinho. Se aqui Ele se tornou menor do que
os anjos, porque Ele se encarnou, Ele se fez homem, a pergunta que eu
tenho para você é a seguinte: Quando Ele disse que era menor do que
o Pai, Ele estava no seu estado de encarnação como homem, ou Ele já
tinha sido ressuscitado? Ele já tinha voltado novamente ao seu estado
de glorificação. Logicamente, que se ele for honesto, ele vai dizer que

45 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Jesus estava aqui encarnado, como homem, porque ele estava no seu
ministério terreno. Portanto, você vai dar agora o xeque mate.
Bem, se Ele, por estar no estado de encarnação, de humilhação,
porque o Verbo se fez carne, e habitou entre os homens e Ele se tornou
menor do que os anjos, do ponto de vista da humanidade, como é que
Ele poderia nesta mesma situação, sendo melhor do que os anjos, dizer
que era igual ao Pai. Pronto. Não tem resposta. Porque, se Ele se tomou
menor do que os anjos, pelo fato de ter encarnado, de ter se tomado
homem, e como homem, e no seu processo de encarnação, Ele se tomou
menor do que o Pai do ponto de vista humano está tudo igual. Se ele
disser então que Jesus aqui não é Deus por causa disto, então ele vai ter
que negar que Jesus era menor do que os anjos também. E coisa que ele
não vai fazer.
Portanto, fica claro, óbvio, ululante, fica evidente, que Jesus é
igual ao Pai. A bem da verdade, Jesus é Deus. Apesar de eles terem
deturpado o texto de João 1.1, se nós examinarmos os textos originais,
veremos que o que ali está escrito é: No princípio era o Verbo e o Verbo
era Deus. E o Verbo estava com Deus. Então na verdade o Verbo não é
menor do que Deus. O Verbo é Deus. E temos ainda outros textos bíblicos
muito mais claros, como podemos ver também em Isaías 9.6, onde está
escrito: um menino nos nasceu, e um filho se nos deu. E o principado
está sobre seus ombros. E o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro,
Pai da Eternidade e Príncipe da Paz. Como se isto não bastasse, vamos
ver João 8.58, onde Jesus, respondendo aos fariseus acerca de si mesmo,
disse: “Antes que Abraão fosse, eu sou”. E o mesmo texto apresentado
em Êxodo 13.14· Veja que Ele tem a mesma identidade da divindade
que o Pai, mostrando que Ele também é divino. No livro do Apocalipse,
21.6, Ele também é o Alfa e o Omega, Ele é o princípio e o fim. Assim
como o Pai é também Alfa e Omega, o princípio e o fim. Jesus também
é Alfa e Omega. Isso falando que Ele não tem começo e Ele também
não tem fim. Ele é o primeiro e último. O primeiro e o derradeiro. E
para finalizarmos, é importante lermos na própria Bíblia deles. O que
está escrito ainda que com algumas deturpações, no capítulo 1.15, de

453

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Colossenses. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda
a criação. Olha só o versículo 16: “Porque mediante Ele, foram criadas
todas as outras coisas”. Veja que eles colocam as outras coisas. Quando
na verdade são todas as coisas nos céus e na terra, as coisas visíveis
e as coisas invisíveis, quer sejam tronos, quer sejam senhorios, quer
governos, quer autoridades, todas as outras. N a verdade, todas as coisas
foram criadas por intermédio dele para Ele. No nosso texto está escrito
assim:

“O qual a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda


criação, porque nele foram criadas todas as coisas que há
nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam
dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo
foi criado por Ele, e Ele é antes de todas as coisas e todas
as coisas subsistem por Ele. E Ele é a cabeça do corpo da
Igreja, é o princípio, primogênito, dentre os mortos para
que em tudo tenha preeminência, porque foi do agrado do
Pai, que toda plenitude nele habitasse”. E ainda fechando,
em Colossenses 2.9 está escrito: “Porque nele habita
corporalmente toda plenitude da divindade”. Portanto, de
uma forma inequívoca, o texto bíblico consagra e mostra
que Jesus é igual a Deus, porque Ele é Deus.

E M D E F E S A
--------------------- D A D I V I N D A D E ---------------- —
DE C R I S T O

A divindade do Senhor Jesus Cristo tem sido objeto de acalorados


debates e controvérsias no decorrer da história do cristianismo desde 0
primeiro século. Um dos principais oponentes a negar a divindade do
Senhor Jesus foi Ário, de Alexandria. Ario não via Jesus como Deus,
mas apenas como uma das primeiras criaturas de Deus.

454

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“O arianismo surgiu no começo do século IV, com os ensinos
de Ario, de Alexandria. Ario, alegando estar seguindo
nos passos do pai da igreja na Alexandria no século II,
sustentava que o Filho era um segundo Deus, inferior ao
Pai, e que o Espírito Santo era um terceiro Deus, inferior
tanto ao Pai quanto ao Filho. Diferentemente de Ortgenes,
no entanto, Ario negava que o Filho e o Espírito Santo
fossem eternos, e sustentava que “houve tempos quando
o filho não existia” e descrevia tanto o Filho quanto o
Espírito Santo como criaturas exaltadas” (JR., ROBERT M.
BOWMAN - Porque Devo Crer Na Trindade, p.. 42, Arte
Editorial e Ed. Candeia, São Paulo - 2008).

Segundo o Pr. Esequias Soares, em seu livro, Testemunhas de


Jeová, Comentário Exegético e Explicativo: “Foi por volta de 320 AD que
Ario, de Alexandria, Egito, encontrou em provérbios 8.22, no texto
da Septuaginta, o seguinte: “O Senhor me criou no princípio dos seus
caminhos”, e com isso começou a pregar que Jesus era criatura”.
Sabélio, de onde veio o sabelianismo modal, também negava a
divindade de Cristo.
N a atualidade, existem muitos grupos unitaristas, unicistas
como as testemunhas de Jeová, o grupo Voz da Verdade e muitos judeus
messiânicos, que de igual modo negam que Jesus é Deus.
Diante desse fogo cruzado, penso ser bastante oportuno deixar
aqui as nossas considerações acerca da pessoa do Senhor Jesus Cristo, no
que diz respeito às suas duas naturezas, mas, em especial, à sua natureza
divina. O Credo Apostólico, bem como, as Confissões de fé reformadas
afirmam categoricamente a divindade de Jesus. Biblicamente falando,
não temos qualquer motivo para pensarmos diferente, uma vez que a
Bíblia, principalmente no Novo Testamento, visto que a revelação é
progressiva, apresenta Jesus como Deus-Homem.

455

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J O Ã O 8 . 5 8
É U M A P R O V A
D E Q U E J E S U S
É D E U S

“Disse-lhes Jesus: Em verdade,


em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou‫ ״‬.
Então pegaram em pedras para lhe atirarem... ”
(Jo 8.58,59)·

No seu debate com os judeus, Jesus deixou bem claro que


compartilha de um dos atributos incomunicáveis de Deus, a saber, a
eternidade. Pois Ele disse aos judeus:

“Abraão, vosso pai, exultou por ver 0 meu dia, viu-0 e alegrou-
se. Disseram-lhe pois os judeus: Ainda não tem cinquenta anos,
e viste Abraão?”

A essa altura, Jesus faz uma revelação que não agradou em nada
aos seus interlocutores. O desagrado foi de tal maneira que os judeus
quiseram apedrejá-lo por acusação de blasfêmia. Vejamos:

“Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes


que Abraão existisse eu sou” . Então pegaram em pedras para
lhe atirarem...” (Jo 8.58,59).

Alguns, sem sucesso, procuram negar a força do argumento, em


favor da divindade de Jesus, nesses versículos. Mas o texto e o contexto
são claros.
Em primeiro lugar, Jesus afirma ser quem Ele realmente é, ou
seja, Deus, ao dizer que Abraão viu os seus dias e que, ao mesmo tempo,
Ele é antes de Abraão existir, apesar de ter vindo em carne dois mil anos
depois de Abraão, quando disse: “Antes que Abraão existisse eu sou”.

45 6

D I C I O N Á R I O de pala was, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


A expressão “eu sou” apresentada por Jesus, Ego eimi, reverbera
a mesma expressão encontrada em Êxodo 3.13,14, quando Moisés
pergunta pelo nome de Deus e Ele lhe responde: “Eu Sou o que Sou ou
Eu serei o que Serei”, ’Ehyeh Asher ,Ehyeh.
O nome ’Ehyeh é formado pela mesma raiz do Tetragrama
YHWH, Yahweh, hayah, “ser e existir”. Logo. Deus é aquele que
existe por si mesmo, o Autoexistente, o Incriado. Sendo assim, Jesus,
ao se identificar como o Ego Eimi, expressão grega equivalente ao
nome hebraico ’Ehyeh Asher ’Ehyeh, estava afirmando aquilo que Ele
realmente era, a saber, Deus.
Ora, se ele, com essa expressão, não estivesse se revelando como
Deus, com razão perguntamos, por que os judeus o queriam apedrejar,
por entenderem que Ele estava cometendo uma gritante blasfêmia?
Onde estaria o pecado de blasfêmia, se por acaso eles não tivessem
entendido que Jesus estava afirmando que era Deus?
Logo, não há como duvidar, João 8.58 deixa muito claro essa
verdade insofismável e cristalina de que Jesus é Deus. O Deus nosso e
Salvador Jesus Cristo, o Verbo que se fez carne e “habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade” (Jo 1.14).

SE J E S U S
N Ã O É D E U S ,
------------------------ P O R Q U E O S ------------------------
A N J O S D E V E M
A D O R Á - L O ?

“E quando outra vez introduz no mundo 0 Primogênito, diz:


E todos os anjos de Deus 0 adorem”
(Hb 1.6).

457

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A doutrina da pessoa de Cristo, em especial a sua divindade,
como temos visto, tem sido uma das mais combatidas ao longo de toda
a história da igreja. No quarto século, surgiu uma gritante heresia,
conhecida como arianismo, proposta por Ário, presbítero de Alexandria,
no Egito, que afirmava que Jesus não era Deus, mas apenas uma das
primeiras criaturas de Deus. Mas em 425 a falsa doutrina ariana foi
condenada no Primeiro Concilio de Niceia por Atanásio, de Alexandria,
e considerada herética. Pois Ário, além de negar a divindade de Cristo,
negava também a doutrina da Trindade, um dos credos apostólicos
defendidos tanto pela Bíblia como pelos Pais da igreja.
Na atualidade, Ário continua a perpetuar essa heresia por meio
dos seus seguidores conhecidos como as Testemunhas de Jeová e outros
grupos antitrinitarianos. Satanás, com os seus métodos, tenta de todas
as maneiras atacar as bases do cristianismo a fim de levar os discípulos
de Cristo à apostasia.
Em harmonia com a fé apresentada nas Escrituras a respeito da
pessoa de Cristo, iremos refutar uma das alegações, apresentadas pelos
seguidores de Ário, de que Cristo não é Deus. Com base nessa afirmação
espúria dos arianos do século 21, faremos a seguinte pergunta: SE JESUS
N Ã O É DEUS, POR QUE OS ANJOS DEVEM ADORÁ-LO?
Um dos argumentos usados pelos próprios seguidores do
arianismo é que Jesus não deve ser adorado pelo fato de ele não possuir
uma natureza divina e, por essa razão, não ser um Deus a quem devemos
adorar. Ora, se realmente Jesus não é Deus, temos um grave problema
com a passagem de Hebreus 1.6, onde é dito, com todas as letras, que os
anjos devem adorar a Jesus.

(όταν δέ πάλιν 6ίσαγάγη τον πρωτότοκον 6 ίς την οικουμένην


λέγβ,‫ ־‬καί προσκυνησάτωσαν αύτω πάντως άγγελοι Θ60ϋ.)

“Ε, quando outra vez introduz no mundo 0 Primogênito, diz: e


todos os anjos de Deus 0 adorem" (Hb 1.6).

458

D I C I O N Á R I O de palüwcü , ex/n-essòes, interpretação e curiosidades HíMiais


À luz desse texto, perguntamos, mais uma vez: se Jesus não é
Deus, por que os anjos devem adorá-lo?
A fim de responder a esse questionamento, as Testemunhas de
Jeová têm proposto que o verbo grego proskinéo, que aparece no texto,
deve ser traduzido como “prestar homenagem” como era feito a uma
pessoa de posição superior entre os antigos povos, e não “adorar” como
é interpretado no cristianismo. Com essa tradução, creio que já deu
para perceber, eles querem perpetuar a gritante heresia de Ário, a saber,
a negação da divindade da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mas ao agirem assim, as Testemunhas de Jeová se esquecem ou
ignoram o fato de que eles mesmos já traduziram o verbo proskinéo,
em outras edições de sua Bíblia, a TNM (Tradução do Novo Mundo)
por “adorar”, mas depois corrigiram. Confira o que dizem essas várias
edições da TNM:

“Mas ao trazer novamente o seu Primogênito à terra


habitada, ele diz: “E todos os anjos cie Deus lhe prestem
homenagem” (Hb 1.6 - TNM , janeiro de 1984).
Mas, como já dissemos, essa tradução, nem sempre foi
assim. Confiram:
“Mas ao trazer ao mundo o seu Primogênito à terra habitada,
ele diz: “E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6 -
TNM , Edição Brasileira, 1967).

Não obstante essa correção que fizeram, chamada por eles de


uma nova luz, e que continuam a fazer, toda vez que eles se deparam
com alguma contradição em seus ensinos, como bem disse o Dr. Paulo
Romeiro: “Quando a nossa doutrina não concorda com a Bíblia, temos
duas decisões a tomar: ou mudamos a nossa doutrina para ela concordar
com a Bíblia, ou mudamos a Bíblia para ela concordar com a nossa
doutrina”, as TJs optaram pela segunda decisão, preferindo negar a
divindade de Cristo, na sua TNM , Bíblia de referência, mas na nota de
rodapé eles apresentam o verbo proskinéo com o significa de “adorar”,

459

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
o que não deixa de ser uma verdadeira contradição.
Essa é, sem dúvida, a verdadeira interpretação simpatizante,
interpretação a gosto do freguês. Em outras palavras, o significado de um
verbo, apesar do contexto apontar para a verdade daquilo que a Palavra
de Deus preconiza, ensina, e dos vários lexicógrafos, dicionaristas
e exegetas, apontando para a mesma verdade, dependerá da minha
visão, da minha doutrina. Na verdade, para eles, em se tratando de
suas doutrinas, o significado de uma palavra não é determinado pelos
dicionários, mas sim, pela visão da igreja, da minha doutrina da igreja,
do seu modo particular de interpretação. E uma verdadeira eixegese.
Mas vamos à interpretação do texto.
E a pergunta continua:

Se Jesus não é Deus, por que os anjos devem adorá-lo?


Em primeiro lugar, gostaria de fazer uma leitura na TNM , a
Bíblia das Testemunhas de Jeová, da Sociedade Torre de Vigia. Nessa
tradução, em Hebreus 1.6, lemos:

“Mas ao trazer novamente 0 seu primogênito à terra habitada,


ele diz: e todos os anjos de Deus lhe prestem homenagem”.

Ora, a tradução do verbo proskinéo, na TNM, como podemos


ver, não é adorar, mas, sim, prestar homenagem. Mas o texto grego diz:
“adorar” como podemos ver no texto a seguir:

(όταν ôè πάλιν 6ίσαγάγη τον πρωτότοκον άς την


οικουμένην, λέγβ.· καί προσκυνησάτωσαν αύτω πάντως
άγγ6λοι. Θ60ϋ.)

“Ε, quando outra vez introduz no mundo 0 Primogênito, diz: e


todos os anjos de Deus 0 adorem” (Hb 1.6).

460

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Veja que o verbo proskineo significa “eu adoro” e, portanto,
a melhor tradução é “adorar”. Não obstante, queremos salientar que
o verbo proskineo pode ter mais de um significado. Ele pode não
significar apenas adoração. Ele pode, como está escrito na tradução da
ΊΓΝΜ, significar: “prestar homenagem, beijar, e ter outros significados.
Mas o que é que vai determinar o significado de uma palavra grega,
visto que muitas delas são polissêmicas, e, por essa razão, possuem
significados diferentes? Bem, a boa regra da hermenêutica, que é a regra
da interpretação bíblica, e a exegese que faz parte da teologia exegética,
nos recomenda que quando tivermos uma palavra que oferece tantos
significados, é muito importante analisarmos esta palavra à luz do seu
contexto. Portanto, à luz dessa regra, devemos levar em consideração
0 contexto da palavra em questão. Agora, antes de fazermos alusão ao
contexto do verbo grego proskineo, eu gostaria de deixar aqui, para
vocês, uma riquíssima informação que, acredito, fará uma grande
diferença.
Em primeiro lugar, a TNM (Tradução do Novo Mundo das
Testemunhas de Jeová) nem sempre traduziu proskineo, como prestar
homenagem. Por exemplo:
Você sabia que na TNM de 1953, de 1960, de 1961 e de 1970
a tradução feita para o verbo proskineo não era “prestar homenagem”,
mas, sim, “adorar?” Em Hebreus 1.6, se você pegar qualquer uma dessas
traduções de 1953,1960, 1961 e 1970, os tradutores deixaram escapar o
verbo prosknéo com o significado de “adorar”, porque eles haviam feito
uma grande limpeza, e tirado esse significado de “adorar”, em todos
os textos, mas se esqueceram de corrigir Hb 1.6, onde o significado
permanece como: adorar. E lá está escrito assim: “E todos os anjos de
Deus o adorem”. Interessante, não é? Por que, a partir de 1971, eles
mudaram a tradução? Por que foi feita essa limpeza, e eles tiraram este
significado de “adorar” para o verbo prosknéo?
Agora, é interessante que a maioria esmagadora das traduções
traduz proskineo, neste texto de Hebreus 1.6, como adorar. Logo, a
tradução é: “E todos os anjos de Deus o adorem”. Se você pegar por

461

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
exemplo, o texto de Kurt Aland e mesmo o texto Majoritário, você
verá que a maioria esmagadora dos tradutores apresenta adorar, para
prosknéo. Isso não é curioso? Porque se não é adorar, como explicar o
ocorrido em Apocalipse 19.10 e 20.9,10, onde João, o Evangelista, quis
prestar adoração a um anjo, mas o anjo lhe disse:

“Não faças tal. Adora Deus. Eu sou apenas conservo, eu sou


apenas um servo também. Você não deve me adorar. Você deve
adorar a Deus” .

E curiosamente, em Mateus 4, o Senhor Jesus disse também para


Satanás que nós devemos adorar somente a Deus. Ora, se o anjo disse
para João Evangelista que ele não deveria adorá-lo e Jesus disse que
nós devemos adorar somente a Deus, para não incorremos no pecado
da idolatria, caso venhamos prestar adoração a uma falsa divindade,
conforme está previsto no decálogo, em Êxodo 20.1,2, que diz que não
devemos ter outro deus, diante do único Deus e nem nos curvarmos
diante de imagens de escultura, como podemos negar que o verbo
prosknéo, que aparece em todas estas passagens, tenha o significado de
“adorar?”
Então veja, se a criatura não pode adorar outra criatura, mas
adorar somente a Deus, fica a pergunta: Por que é que os anjos de Deus
devem adorar o Senhor Jesus Cristo, uma vez que as TJs o consideram
como uma criatura? Ora, a ordem dada pelo Pai, aos anjos, para adorar
o Senhor Jesus não é porventura uma prova incontestável, irrefragável,
insofismável de que Jesus é Deus? É claro que é. E a prova disso nós
vamos também encontrar em um grande autor, especialista na língua
grega, citado por Daniel Wallace, que é uma das grandes autoridades na
língua grega. Ele tem uma excelente gramática da língua grega, inclusive
é um dos maiores especialistas em manuscritologia (em manuscritos), e
ele cita então A. T. Robertson. E vamos ver o que Robertson diz no seu
Comentário ao Texto Grego do Novo Testamento e na sua gramática
grega a respeito do verbo proskineo em Hebreus 1.6:

46 2

D I C I O N Á R I O 1
de palavras, expressões, inter{)reu ç ã o e curiosidades Bíblicxis
“Proskineo, aqui em seu pleno sentido de adoração. Não de
mera reverência ou cortesia”.

Você pode conferir isso no Comentário ao Texto Grego do


Novo Testamento. A minha versão é em espanhol, mas tem a versão em
inglês. Na versão em espanhol, está na p. 608, e depois ele vai direcionar
você para a gramática grega, para que você saiba um pouquinho mais a
respeito desse verbo. Portanto, Hebreus 1:6 é uma prova inquestionável
de que realmente Jesus é Deus, porque lá todos os anjos devem adorá-lo.
Eu repito: “Adorá-lo” e não prestar homenagem, mas adorar a Jesus. Aí
você pode me perguntar: Mas de onde o escritor aos hebreus tirou essa
referência? Você vai conferir isso no Salmo 97.7 e em Deuteronômio
32.43.
Agora, é importante você buscar um sujeito que se encontra
nessas passagens tanto de Salmo 97.7 como de Deuteronômio 32.43.
Pasme você quando for fazer a leitura. Por quê ?Porque ali nessa passagem,
a pessoa, o sujeito é o próprio Yavé. As testemunhas de Jeová chamam
de Jeová. E o próprio Yavé. Só que o autor, interessante, inspirado pelo
Espírito Santo, atribui esse Salmo ao Senhor Jesus Cristo.
Olha só, porque se eles disserem ali é prestar homenagem e nós
temos que analisar o conceito, então veja você.
O que devemos fazer em relação a Deus, prestar homenagem
ou adorá-lo? O Senhor Jesus Cristo disse que é para adorar. Ele disse
que Deus deve ser adorado. Tanto no salmo 97.7 como também em
Deuteronômio, 32.43. Tanto um quanto o outro dizem que é para adorar
a Deus. Agora, quando você faz um exame, por exemplo, dessa passagem
bíblica, a partir da Septuaginta, lá está dizendo assim: “E todos os anjos
de Deus o adorem”. E a palavra grega que aparece lá é proskineo, tanto
em Deuteronômio 32.43 quanto no Salmo 97.7, portanto, está aí uma
prova insofismável, irrefragável, inquestionável, incontestável de que
Jesus realmente é Deus. Temos muitas provas para corroborar a nossa
assertiva. Por exemplo, em João 1.1, onde está escrito: “No princípio
era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, e outras

463

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
passagens bíblicas que afirmam que temos que honrar o Filho, assim
como nós honramos o Pai. Porque se você não honrar o Filho, também
não honrará o Pai. Veja que a mesma honra devida ao Filho deve
também ser dada ao Pai.
Quem adora Jesus adora o Pai, quem adora o Pai, adora Jesus. Pois
tanto o Pai como o Filho são Deus. Por essa e outras razões, afirmamos
mais uma vez que Jesus é Deus. E, além das provas aduzidas, queremos
citar o profeta Isaías que, acerca de Jesus, faz a seguinte declaração:

“Um menino nos nasceu. E um filho se nos deu e o


principado está sobre seus ombros. E o seu nome será
Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e
Príncipe da Paz” (Is 9.6). Ele é Yahweh Shalom, O Príncipe
da Paz, o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e
o Derradeiro. Ele é aquele que todos nós, bem como, todos
os anjos devemos adorar.

“E todos os anjos de Deus o adorem”. Adorem quem?

Jesus, Jesus, Jesus. Aquele que deve ser adorado”!

464

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


S E C R I S T O E S T Á
C O M O C O R P O H U M A N O
G L O R I F I C A D O
N O C É U , C O M O E L E P O D E
S E R O N I P R E S E N T E ?

(P a rte 1)

A pergunta é plausível. Pois quando Jesus se encarnou, se


materializou, se fez carne e, como sabemos, a matéria é limitada, Ele
deixou de ser onipresente? E mais, uma vez que Jesus foi assunto aos
céus com o mesmo corpo, ainda que glorificado, isso não compromete de
alguma forma os seus atributos? E para ser mais específico, a encarnação
de Jesus não comprometeu a sua onipresença? Será que Ele continua
onipresente lá no céu?
Para respondermos a essas perguntas, suscitaremos outras
perguntas: Antes de ter um corpo de carne, ou seja, antes da sua
encarnação, Jesus era onipresente? A resposta é um verdadeiro SIM.
Diante dessa afirmação, vem outra pergunta: A encarnação de Jesus fez
que Ele deixasse de ser Deus? Respondemos com um enorme NÃO.
Bem, se Ele já era onipresente antes da encarnação, pelo fato de ser
Deus, e não deixou de ser Deus por conta da encarnação, por que razão
ou circunstância Ele deixaria de ser onipresente? A única maneira
plausível para Ele deixar de ser onipresente seria Ele deixar de ser Deus.
Mas como Deus não pode deixar de ser Deus, pois de outro modo Ele
não seria Deus, a conclusão lógica desse silogismo é que Ele, mesmo
com o corpo da encarnação, continua sendo onipresente. Pois o que
é impossível aos homens é possível para Deus. Ora, de outro modo,
seguindo a lógica daqueles que pensam que pelo fato da encarnação,
Jesus, necessariamente, tem que deixar de ser onipresente e por
extensão, também deixar de ser Deus, deve-se, de igual modo, excluir,

465

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
não somente a onipresença, mas também todos os demais atributos
que fazem parte da divindade. Outro exemplo simples que poderiamos
lançar mão, a fim de mostrar que Jesus não deixou de ser onipresente,
consiste no fato de Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo habitarem
em nós, sem, contudo, nenhuma das três Pessoas deixar de ser divina
ou perder os seus atributos essenciais. Pois a Bíblia afirma que somos
templo de Deus, Santuário do Espírito Santo, e o próprio Senhor Jesus
prometeu que Ele e o Pai viríam e fariam morada em nós (IC o 3.16;
6.19; Jo 14.23).
Apesar de alguns intérpretes da teoria kenótica (teoria do
esvaziamento, ou da kenósis, que defende que Jesus se esvaziou da sua
divindade ou abriu mão dos seus atributos) entenderem que Jesus se
autolimitou ou abriu mão de seus atributos divinos, ou até mesmo os
perdeu, de fato, não é isso que realmente aconteceu. Ao se tornar carne,
o Verbo, de acordo com Filipenses 2.5-8, abriu mão da sua glória e não
dos seus atributos. Mesmo se tornando semelhante aos homens, num
corpo de carne, real, e não aparente, como afirmavam os docetistas,
Jesus continuou e continua sendo plenamente Deus e gozando de
todos os seus atributos desde a eternidade (Jo 1.1-3; 1.14; Fp 2.5-8;
Cl 2.9). Portanto, a nossa resposta à pergunta do nosso interlocutor:
“SE CRISTO ESTÁ COM O CORPO H UM A NO GLORIFICADO
N O CÉU, COM O ELE PODE SER ONIPRESENTE?” é esta, Jesus
é plenamente homem e plenamente Deus e, como Deus, visto que
não pode deixar de ser Deus, e a encarnação não pode anular os seus
atributos, Ele continua com todos os seus atributos e, por essa razão, Ele
pode perfeitamente continuar sendo onipresente (Hb 13.8). Por outro
lado, não nos esqueçamos de que Jesus é o cabeça da igreja, e que antes
de ascender aos céus Ele prometeu estar com a sua igreja todos os dias
até a consumação dos séculos. Amém! (Mt 28.20).

466

D I C I O N Á R I O ãe !xilavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas


S E C R I S T O E S T Á C O M
O C O R P O H U M A N O
G L O R I F I C A D O N O C É U ,
C O M O E L E P O D E S E R
O N I P R E S E N T E ?

(P arte 2 )

Depois de gravar e publicar um vídeo, no meu canal no youtube:


Pr Elias Soares Oficial, onde fiz um comentário sobre a lição 12 da EBD,
primeiro trimestre de 2020, que fala sobre Jesus, o Homem Perfeito, um
dos inscritos me fez a seguinte pergunta: “Se Cristo está com o corpo
humano glorificado no céu, como Ele pode ser onipresente? Confesso que
achei a pergunta muito interessante e, por essa razão, resolví respondê-la
também aqui no nosso livro.
Mas antes de respondê-la, gostaria de dizer que Jesus é plenamente
homem e plenamente Deus. Essa afirmação faz parte do nosso credo, da
nossa confissão de fé. No início, entre ο I e ο IV século, surgiram muitas
interpretações mirabolantes acerca da divindade e da humanidade de
Jesus. Por um lado havia aqueles que negavam a sua humanidade, ou seja,
que Jesus veio em carne e, quanto a esses, João, o Evangelista, afirma, em
suas epístolas, que eles fizeram isso movidos pelo espírito do anticristo e
que os mesmos são os anticristos, porém, não o anticristo escatológico que
se manifestará assim que a igreja do Senhor Jesus Cristo for arrebatada
(2Ts 2.7,8). Por outro lado, surgiram aqueles que negavam a divindade
de Jesus Cristo, atribuindo a Ele apenas uma natureza humana, vendo-o
não como Deus, mas apenas como uma criatura de Deus. Tanto uma
quanto a outra interpretação, seja negando a divindade ou negando a
sua humanidade, constituem grave heresia condenada pelas Sagradas
Escrituras e pelos grandes Concílios na História do cristianismo.
Posto isso, vale lembrar que Jesus é Deus eterno, e, como tal,

467

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
possui todos os atributos comunicáveis e incomunicáveis da divindade,
na sua pessoa. Entre esses atributos está o da onipresença, objeto da
nossa reflexão. Sendo assim, como Deus, Jesus existe antes do tempo,
sendo, portanto, eterno, atemporal e transcendente; mas como homem,
Ele foi criado no tempo, dentro do tempo, num tempo oportuno
conforme Paulo escreveu na epístola às igrejas da Galácia (G1 4-4; Mt
1.18-23). A sua concepção, de modo sobrenatural no ventre de Maria,
é chamada na teologia como a encarnação do Verbo, conforme está em
João 1.14 e Filipenses 2.5-8. Todo esse processo faz parte do seu estado
de humilhação.

468

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P A R T E 2

P O R Q U E
J E S U S T I N H A
Q U E SE R
H O M E M ?

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória,


como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade"
(Jo 1.14).

“Mas aniquiloU'Se a si mesmo, tomando a forma de servo,


fazend0'Se semelhante aos homens”
(Fp 2.7).

A pergunta: “Por que Jesus tinha que ser homem?” é muito


pertinente, se levarmos em consideração que Jesus é Deus, como a
Bíblia, em várias passagens do Novo Testamento, afirma que Ele é, e
considerando que a salvação pertence a Deus e que somente Ele tem
poder para salvar, com razão perguntamos: qual a necessidade de Jesus
encarnar, passando por esse estado de humilhação, ao abrir mão da sua
glória e se tom ar homem? (Fp 2.5-7). Ora, no exercício dos atributos
da sua divindade, Ele, simplesmente, não poderia salvar o pecador e
pronto? E muito importante salientar que Deus trabalha por princípios
e respeita as leis que Ele mesmo estabeleceu. E um dos princípios sobre

469

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
os quais estão firmadas as atividades de Deus é a justiça. Pois Deus é um
Deus justo.
O pecado, no mundo físico, foi cometido por um homem e não
por um anjo, como aconteceu no mundo espiritual. Portanto, para que
a justiça de Deus fosse satisfeita e o pecado fosse expiado, visto que o
pecado foi cometido por um homem, o sangue de um homem precisava
ser derramado. Pois o sangue de bodes, de touros e de ovelhas, como
registra o escritor aos Hebreus, eram ineficazes quanto à expiação ou
purificação do pecado.
Mas esse homem, para que pudesse servir como oferta, como
expiação pelo pecado dos homens, não podería ser um pecador.
Precisava ser santo, puro, imaculado, separado dos pecadores (Jo 1.29;
Hb 7.26). Por isso, era necessário que houvesse alguém que reunisse
todas essas qualidades a fim de que a obra da salvação fosse realizada.
Mas a Bíblia aponta para o fato de que Deus não viu um justo sequer.
“Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
Por essa razão, mais uma vez, era necessário um homem que preenchesse
todos esses pré-requisitos. Mas, uma vez que não havia alguém com essas
qualidades, houve a necessidade de Jesus, o Filho de Deus, encarnar
e nascer de modo sobrenatural, sem a contaminação do pecado, para
preencher todas as exigências de Deus, a fim de que a nossa redenção
fosse realizada.

“Pelo que, como por um homem entrou 0 pecado no mundo, e


pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os
homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5.12).

“Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a


descendência de Abraão” (Hb 2.16).

“Porque é impossível que 0 sangue dos touros e dos bodes tire


pecados” (Hb 10.4).

47 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue;
e sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22).

T Í T U L O S
A T R I B U Í D O S
A J E S U S
E A O P A I ,
Q U E P R O V A M
QUE J E S U S
É D E U S

Muitos títulos atribuídos a Jesus, que também são atribuídos ao


Pai, provam de forma irrefragável que Jesus é Deus. Esses títulos, na
sua maioria esmagadora, só poderíam ser atribuídos a Jesus se Ele fosse
realmente Deus. De outro modo, estaríamos diante de uma blasfêmia e
de uma gritante heresia. Eis aqui alguns deles:

O P AI É D E U S V E R D A D E I R O
(Jo 17.3)

O F IL H O É D E U S V E R D A D E I R O
(1J0 5.20)

O PA I É D E U S FO RTE
(Ne 9.32)

O F IL H O É D E U S F O R T E
(Is 9.5)
O PAI É D E U S SA LV A D O R
(Is 45.15,21; T t 3.4; Jd 25)

471

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O FILHO É DEUS SALVADOR
(Lc 1.47; T t 2.13; lP e 1.1)

O PAI É YA H W EH
(Êxodo 3.15; Is 40.3)

O F IL H O É Y A H W E H
(M t 3.3; Jo 1.23)

O P A I É O S E N H O R D O S E X É R C IT O S
(lC r 17.24; SI 24.10; 18 51.15)

O F IL H O É O S E N H O R D O S E X É R C IT O S
(Jo 12.41; Is 8.13,14)

O PAI É SE N H O R
(M t 11.25; 21.9; 22.37; Mc 11.9; 12.29; Rm 10.12; Ap 11.15)

O F IL H O É S E N H O R
(Lc 2.11; Jo 20.28; A t 10.36; ICo 2.8; 8.6; Ef 4.5; IC o 12.3,5; Fp 2.11)

O PAI É O Ú N IC O SE N H O R
(Mc 12.29; Dt 6.4; IC o 8.6)

O F IL H O É O Ú N I C O S E N H O R
(IC o 8.6; Ef 4.5)

(O P A I É S A L V A D O R )
(Is 43.3,11; Is 60.16; lT m 1.1; 2.3; T t 1.3; 2.10; 3.4; Jd 25)

O F IL H O É S A L V A D O R
(Lc 1.69; 2.11; A t 5.31; Ef 5.23; Fp 3.20; 2Tm 1.10; T t 1.4; 3.6)

47 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B&hcas


(O PAI Ε UNICO SALVADOR)
(Is 43.11; Os 13.4)

O FILH O É Ú N IC O SALVADOR
(A t 4.12; lT m 2.5,6)

O PAI É O SALVADOR DE TO D O S
OS H OM EN S E DE TO D O O M U N D O
(lT m 4.10)

O FILH O É O SALVADOR D E TO D O S
OS H OM EN S E DE T O D O O M U N D O
(1J0 4.14)

O PAI É O S A N TO DE ISRAEL
(SI 71.22; 89.18; Is 1.4; 45.11)

O FILH O É O S A N TO DE ISRAEL
(18 41.14; 43.3; 47.4; 54.5)

O PA I É REI DOS REIS E SEN H O R DOS SENHORES


(Dt 10.17; lT m 6.15,16)

O FIL H O É REI DOS REIS E SEN H O R DOS SENHORES


(Ap 17.14; 19.16)

O PAI É O EU SOU
(Êx 3.14)

O FILH O É O EU SOU
(Jo 8.58)
O PAI É O PRIM EIRO E O ÚLTIM O
(Is 41.4,6; 48.12)

473

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O FILHO É O PRIMEIRO E O ÚLTIMO
(Ap 1.11,17; A p 2.8; 22.13)

O PAI É O ESPOSO DE ISRAEL E D A IG REJA


(Is 54.5; 62.5; Jr 3.14; 05 2.16)

O FILH O É O ESPOSO DE ISRAEL E D A IG REJA


(Jo 3.29; 2C0 11.2; Ap 19.7; 21.9)

O PAI É O PA STO R
(SI 23.1)

O FILH O É O PA STO R
(Jo 16.11,14; Hb 13.20)

A T R I B U T O S
D A D O S AO P A I
E AO F I L H O

O PAI É ETER N O
(Dt 33.27; SI 90.2; 93.2; 102.12; 146.10; Is 9.5; 40.28; Dn 4.34; Hc
1.12; Rm 16.26)

O FILH O É ETER N O
(Dn 7.14; Mq 5.2; Jo 1.1; Jo 8.58; 17.5,24; Cl 1.17; Hb 1.8; SI 45.6;
Hb 13.8; Ap 1.18)

O PAI É IM U TÁ V EL
(SI 33.11; Ml 3.6; Hb 6.17,18; Tg 1.17)

47 4

D I C I O N Á R I O de {xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O FILHO É IMUTÁVEL
(SI 102.26,27; Hb 1.11,12; Lc 21.33; Hb 13.8)

O P A I É T O D O -P O D E R O S O
(G n 17.1; Dt 10.17; Jó 37.23; SI 147.5; Jr 32.17; Rm 1.20; Ef 1.19)

O F IL H O É T O D O -P O D E R O S O
(M t 28.18; Ef 1.21; Fp 3.21; Cl 2.10; Hb 1.3; Ap 1.7; 3.7)

O PA I P O D E SALVAR
(Is 43.11; 45.21; Rm 5.10; 2Co 13.4; Tg 4.12)

O F IL H O P O D E S A L V A R
(Is 63.11; Lc 23.42,43; JolO.9,28; Hb 7.25; Ap 3.21)

O PA I PO D E D E S T R U IR
(G n 6.13,17; SI 94.23; Mt 10.28; Lc 12.5; Tg 4.12)

O F IL H O P O D E D E S T R U I R
(SI 2.9,12; Is 11.4; IC o 15.24-26; 2Ts 1.72.8 ;9‫) ׳‬

O PA I É IN E S C R U T Á V E L
(Jó 11.7-9; 36.26; Rm 11.33,34)

O F IL H O É I N E S C R U T Á V E L
(Pv 30.4; Mt 11.27; Lc 10.22)

(O P A I É O N I P R E S E N T E )
(lR s 8.27; SI 139.1-13; Pv 15.3; Jr 23.23,24; Am 9.2,3)

O F IL H O É O N I P R E S E N T E
(M t 28.20; Jo 1.48; 3.13; Ef 4.10)

475

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O PAI É ONISCIENTE
(SI 139.1-6; Pv 15.11; Ec 12.16; Dn 2.22; At 15.18; Hb 4.13)

O FILH O É O N IS C IE N T E
(Mt 17.27; Jo 4.16-19,29; 16.30; 21.6,17; Cl 2.3; Ap 2.19)

O PAI E S Q U A D R IN H A E C O N H E C E OS CO RA Ç Õ ES
(lR s 8.39; IC r 28.9; 29.17; SI 7.9; 44.21; 139.2,4; Jr 11.20; 17.10;
20.12; Ezl 1.5; Lc 16.15; A t 15.8)

O FILH O E S Q U A D R IN H A E C O N H EC E OS CO RA Ç Õ ES
(Mt 9.2-4; 12.25; 16.7,8; Mc 2.6-8; Lc 5.22; 6.9; 9.47; Jo 2.24,25;
6.64,70; 21.17; A t 1.24; Ap 2.23)

O PAI SABE O F U T U R O
(Êx 3.19; Dt 31.16; Is 42.9; 43.12; 44.7,8; 45.21; 46.10; 48.3,5; Dn
2.28,29; Ap 22.6)

O FILH O SABE O F U T U R O
(Mt 16.21; 24.3-33; 26.2,21; Mc 10.32-34; 14.13,16; Lc 19.41-44;
21.7-36; Jo 6.64; 13.1; 18.4)

O PAI É BOM
(Mt 19.17; Mc 10.18; Lc 18.19)

O FILH O É BOM
(2Co 10.1; A t 10.38; M t 11.28)

O PAI É SA N TO
(Lv 19.2; 20.26; ISm 2.2; SI 99.9; Ap 4.8)
O FILH O É SA N TO
(Dn 9.24; A t 3.14; 4.27; Ap 3.7; 15.4)

O PAI É V ERD A D EIRO


(Êx 34.6; Dt 32.4; Jo 7.28; 17.3)

476

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O FILHO É VERDADEIRO
(Jo 1.14; 14.6; ljo 5.20; Ap 3.7)

O PAI É JU ST O
(SI 7.9; 11.7; 48.10; 71.19; 89.14; 97.2; 116.5; 119.37)

O FILH O É JU ST O
(SI 45.7; Hb 1.9; Is 11.5; 32.1; Jr 23.5; A t 3.14; A t 7.52; 22.14; ljo 2.1)

O PAI É A V ID A
(Dt 30.20; SI 27.1; 36.9)

O FILH O É A V ID A
(Jo 11.25; 14.6; Cl 3.4)

O PAI É T U D O EM TO D O S
(IC o 15.28)

O FILH O É T U D O EM TO D O S
(Cl 3.11)

O E S P ÍR IT O S A N T O É D E D EU S, O PAI
(Rm 8.14; IC o 2.11; 6.11; Ef 4.30; lPe 4.14)

O E SPÍR IT O S A N T O É DE D EUS, O FILH O


(A t 16.6,7; Rm 8.9; Fp 1.19; G14.6; lPe 1.11)

PO R ELE E PA R A ELE (O PAI) SÃO TO D A S AS COISAS


(Rm 11.36)

PO R ELE E PARA ELE (O FILH O )


SÃO TO D A S AS COISAS
(IC o 8.6)

477

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O DI REI TO
R O M A N O Ν Α
B Í B L I A S A G R A D A

A Bíblia Sagrada é uma rica fonte de conhecimento não somente


acerca de Deus, da sua revelação e plano de redenção do homem, mas
também uma fonte histórica e cultural, incluindo as leis, os costumes
e as tradições de vários povos. Entre esses povos, queremos destacar os
romanos que, mesmo sem saber, contribuíram de forma significativa na
preparação do mundo para a vinda do Messias, por meio da chamada Pax
Romana, ao construir estradas, punindo exemplarmente os insurretos
e malfeitores, e de suas leis, que têm servido de base para a construção
do direito, do sistema jurídico de muitas nações até os nossos dias. O
direito romano notabilizou-se a tal ponto e tornou-se tão importante
que é ensinado no curso de direito em nosso país.
“O corpo jurídico Romano constituiu-se em um dos mais
importantes sistemas jurídicos criados desde sempre, entusiasmando
diversas culturas em tempos diferentes. Pode-se afirmar que a base e
estrutura do Direito Civil Brasileiro, com suas perspectivas, modelos,
classificações, métodos e conceitos são construções em inentem ente
romanas, trazidas pelas caravelas colonialistas. Embora sendo de
natureza fática do nosso cotidiano, muito dos institutos jurídicos que
regulam nosso ordenamento jurídico foi fruto da contribuição de
ilustres juristas romanos” (Fonte: JUSBRASIL).
Neste capítulo, faremos alusão a alguns privilégios ou direitos,
em conformidade com as leis romanas, que eram conferidos a um
cidadão do Império Romano.

-------------------- I U S G L A D I I ----------------------

“Disse-lhe, pois, Pilatos: Não me falas a mim1 Não sabes tu que tenho
poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?
(Jo 19.10).

478

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Dos quatro evangelistas, João, é o único que faz alusão a essa
fala de Pilatos. O Império Romano concedia vários direitos aos seus
cidadãos. Mas a nenhum deles era dado esse poder exibido por Pôncio
Pilatos em sua fala, nesta passagem do evangelho segundo João. Que
direito era esse exercido por Pilatos que não era estendido a todos os
cidadãos do império de César?
Segundo o que consta nas leis de Roma, ao governador era
conferido esse direito romano. Tratava-se do Ius Gladii, “o direito de
vida e de morte”. No exercício da sua função, o governador Pôncio
Pilatos exercia o direito de vida e de morte. Tinha poder para mandar
crucificar e para livrar um condenado da mais infame e cruel de todas
as sanções penais.

DI REI TOS
D O C I D A D Ã O R O M A N O

P A U L O ,
— — O C I V I S R O M A N U S ---------------
( C I D A D Ã O R O M A N O )

“O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que


0 examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam
contra ele. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo
ao centurião que ali estava: E-vos lícito açoitar um romano, sem ser
condenado? E, ouvindo isto, o centurião foi e anunciou ao tribuno,
dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. E, vindo o
tribuno, disse-lhe: és tu romano? E ele disse: sim. E respondeu o tribuno:
Eu com grande soma de dinheiro alcancei esse direito de cidadão.
Paulo disse: Mas eu sou-o de nascimento. E logo dele se apartaram os
que o haviam de examinar, e até o tribuno teve temor, quando soube
que era romano, visto que o tinha ligado” (A t 22.24-29). Segundo os

47 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
historiadores, esse oficial, o tribuno, era Cláudio Lísias.
Paulo, como sabemos, era um cidadão romano e, como tal,
gozava de todos os privilégios que o Império Romano lhe oferecia.
Samuel Perez Millos corrobora essa assertiva dizendo: “Paulo era
cidadão por direito de nascimento, não por aquisição da cidadania.
Provavelmente os pais de Saulo já eram cidadãos romanos, porém,
em todo caso, ele era romano por haver nascido em Tarso, lugar que
conferia o direito de cidadania àqueles que nasciam nela” (Opus cit.,
p. 1614). Como exímio conhecedor das leis do império, toda vez que
tinha oportunidade, ao sentir-se injustiçado, Paulo fazia uso dos seus
direitos como cidadão de Roma. E por essa razão ele questiona a atitude
do centurião, ao mandar açoitá-lo, sem que houvesse uma condenação
formal, com base nas leis que regiam o Império Romano. “Segundo a lei
romana, quem tinha cidadania romana devia ser respeitado em tudo, de
modo que sem sentença judicial ninguém podia atuar contra ele. Todos
aqueles que pudessem fazer a orgulhosa declaração: “Civis Romanus
sum” tinham que ser respeitados e não podiam ser açoitados sem que
um juiz tivesse pronunciado a sentença ou o castigo. Os direitos de
cidadania eram inalienáveis e deviam ser respeitados estritamente,
como escrevia Cícero: “Prender um cidadão romano é um crime, açoitá-
lo uma abominação, matá-lo é quase um ato de assassinato, crucificá-lo
é... o que? Não há palavras para descrever um assunto tão horrível”. As
leis sobre a cidadania romana e seus direitos haviam sido estabelecidos
muito antes e nelas se contemplava a proibição de açoitar a um romano
sem que ele fosse submetido a juízo, o apóstolo estava apelando às leis
de Roma como cidadão romano” (...) “A manifestação de Paulo pôs
o tribuno Cláudio Lísias em dificuldades. O direito romano proibia
começar a investigação a um romano pela tortura. Aquele que estava
atado era romano. Mesmo que não seguiram adiante golpeando como
havia ordenado fazer, já era o bastante tê-lo sujeitado ao lugar de açoites
sem que houvesse iniciado uma ação judicial prévia. O cidadão romano
podia denunciar a ação do tribuno perante a justiça romana e, com
toda segurança, comprovados os exageros, recairía sobre ele um castigo

48 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


legal. O tribuno havia incorrido numa falta contra um romano, porque,
ainda que não lhe tivesse causado mal açoitando-o, o simples fato de
prendê-lo com cadeias, preparando-o para o castigo, já era o suficiente.
Lísias era culpado no trato incorreto contra quem tinha os direitos e a
proteção por ser um cidadão romano” (MILLOS, SAMUEL PEREZ,
Comentário Exegético A l Texto Griego Del Nuevo Testamento, Hechos, p.
1609, 1610, 1614, 1615, Barcelona, 2013).
Em outra oportunidade, Paulo e Silas são açoitados, mas no
outro dia, quando os magistrados mandaram soltá-los, mais uma vez
Paulo se identifica como cidadão romano e faz valer os seus direitos de
cidadão do império:

“E, sendo já dia, os magistrados mandaram quadrilheiros,


dizendo: Soltai aqueles homens. O carcereiro anunciou a Paulo
estas palavras, dizendo: Os magistrados mandaram que vos
soltasse; agora, pois, saí e ide em paz. Mas Paulo replicou:
Açoitaram-nos publicamente, e, sem sermos condenados,
sendo homens romanos, nos lançaram na prisão, e agora,
encobertamente, nos lançam fora? Não será assim; mas venham
eles mesmos e tirem-nos para fora. E os quadrilheiros foram
dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram, ouvindo
que eram romanos. Então, vindo, lhes dirigiram súplicas; e,
tirando-os para fora, lhes pediram que saíssem da cidade” (At
16.35-39).

Paulo não podería estar blefando, ou seja, alegando ser cidadão


romano, quando na verdade, não o era. Pois ele bem sabia das sanções
penais que cabiam àqueles que, não sendo cidadão romano, se diziam
ser. “Naturalmente era uma ofensa capital afirmar falsamente ser
cidadão romano” (F. F. BRUCE).
Pois, de acordo com as leis romanas, afirmar falsamente o título
de cidadão romano era crime passível da pena de morte, de modo que
ninguém se atrevia a utilizá-lo falsamente” (PEREZ MILLOS).

481

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“Mas como o oficial perante o qual a afirmação era feita podería
certificar-se se ela era verdadeira ou não? Um novo cidadão podia ter
uma cópia do seu certificado de cidadania, atestado por testemunhas;
soldados auxiliares recebiam esse documento, e civis podem ter tido
algo parecido. Paulo, no entanto, não era um cidadão recente. Ele
podia, mesmo assim, mostrar um díptico, um par de tabletes fechado,
que contivesse uma cópia certificada do seu registro de nascimento.
Todo filho legítimo de um cidadão romano tinha de ser registrado (ao
que parece) no prazo de trinta dias depois do nascimento. Se vivesse
numa das províncias, seu pai, ou algum agente nomeado oficialmente,
fazia uma declaração (professio) perante o governador provincial
(praeses provinciae) no escritório público de registros (tabularium
publicum). Nesta sua professio o pai ou seu agente declarava que
a criança era cidadã romana; a professio era anotada no registro de
declarações (album professionum), e o pai ou agente recebia uma cópia,
corretamente certificada por testemunhas. Esse certificado produzia a
professio na terceira pessoa, em ordem indireta, e continha as palavras:
eivem romanum esse professus est (“ele [o pai ou agente] declarou que
ela [a criança] é cidadã romana). Pode ter sido comum que um cidadão
romano que estivesse sempre em viagem levasse este certificado consigo.
Neste caso, podemos imaginar Paulo apresentando-o, quando tinha de
exigir seus direitos de cidadão” (BRUCE, F. F, Paulo, o Apóstolo da
Graça, p. 35, publicações Shedd, Ia edição, Rio de Janeiro, 2003).

I U S I U L I A
--------------------- o u L E X I U L I A ---------------------
o u L E I J U L I A N A

F. F. Bruce nos dá uma informação muito valiosa a respeito da


Ius Iulia ou da Lex Iulia ou Lei Juliana:

“Por onde quer que fosse em todo o Império Romano,


um cidadão romano podia fazer uso de todos os direitos

482

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


e privilégios garantidos pela lei romana, além de ser
responsável por todas as obrigações civis que a lei romana
impunha. Os direitos e privilégios de um cidadão estavam
redigidos em uma longa sequência de decretos - dos quais
a compilação mais recente é a Lei Juliana sobre o uso
público da força (Lex lulia de ui publica) - que remonta
tradicionalmente à lei Valeriana (Lex Valeria) promulgada
na criação da República (509 a.C.). Estes direitos e
privilégios incluíam:

A) Um julgamento público justo para o cidadão


acusado de um crime
B) A isenção de certas formas infames de punição
C) Proteção contra uma execução sumária.

Quem não fosse cidadão romano não podia exigir legalmente


nenhum destes privilégios” (Opus cit., p. 34).

I U S
P R O V O C A T I O N I S
o u P R O V O C A T I O
A D I M P E R I U M

“Então Festo, querendo agradar aos judeus, perguntou: “Você está disposto
a ir a Jerusalém e ali ser julgado diante de mim?” Paulo respondeu: “Este
é um tribunal oficial romano, portanto devo ser julgado aqui mesmo. O
senhor sabe muito bem que não fiz nenhum mal aos judeus. Se fiz algo para
merecer a pena de morte, não me recuso a morrer. Mas, se sou inocente,
ninguém tem o direito de me entregar a estes homens. Eu apelo para César”
Festo consultou seus conselheiros e, por fim, respondeu: “Muito bem, você
apelou para César, então irá para César”
(A t 25.9-12-N V T ).

483

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Paulo, como ele mesmo ressalta algumas vezes, era judeu, da
tribo de Benjamim. Mas além de judeu, ele gozava dos privilégios
conferidos a um cidadão do Império Romano como ficou registrado.
Paulo, quando estava diante de Festo para fazer a sua defesa, percebe
que estava para ser condenado, sem titubear, aproveita a oportunidade,
lança mão de um dos seus direitos e privilégios de cidadão do império
e apela para César. E ao apelar, prontam ente foi atendido, pois a Festo
não restava alternativa senão dizer a Paulo:

“Apelaste para César? Para César irás” (A t 25.11,12).

Paulo fez esse apelo por qual motivação? Estaria ele querendo
apenas salvar a sua pele ou havia outro motivo subjacente?
De acordo com F. F. Bruce, o motivo da apelação não era por
causa da sua segurança pessoal, mas por causa do evangelho:

“Do que sabemos de Paulo, podemos ter certeza de que sua


principal consideração, ao apelar para César não foi sua
segurança, mas o interesse do evangelho” (F. F. BRUCE).

A pergunta é: a que lei Paulo fez uso para apelar para o tribunal
de César?
Esse apelo tratava‫׳‬se da Ius Provocationis ou a Provocatio ad
Imperium.
De acordo com as leis de Roma, quando o cidadão romano, de alguma
maneira se sentisse injustiçado por um tribunal de instância inferior,
era-lhe facultado, pelo Império Romano, o direito de apelação perante
um tribunal de instância superior. Neste caso, era direito inviolável,
inquestionável do cidadão romano, apelar para César, comparecer
perante o imperador para ser ouvido numa audiência, no tribunal de
Roma. Esse direito era chamado de Ius Provocationis ou Provocatio Ad
Imperium.
F. F. Bruce destaca esse momento de sua defesa e apelação diante

48 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


de Festo como sendo o mais importante na vida do apóstolo dos gentios,
onde ele invocou os seus direitos como cidadão do Império Romano:
Ό momento mais importante em que Paulo invocou seus privilégios
como cidadão romano aconteceu bem mais tarde, em sua carreira,
quando se viu diante do procurador da Judeia para ser julgado e “apelou
a César” - isto é, exigiu que seu caso fosse transferido do tribunal
provincial para o supremo tribunal em Roma (A t 25.10s)”.
Um pouco mais à frente, em sua obra citada, F. F. Bruce
acrescenta a esse fato o seguinte comentário:

“O direito de apelação (provocatio) ao imperador parece


ter se desenvolvido do direito antigo à apelação, na época
republicana, ao povo romano soberano (...) Foi nesse
período também que a lex iulia de vi publica (mencionada)
foi promulgada. Essa lei proibia todos os magistrados
investidos de imperium ou potestas de matar, açoitar,
acorrentar ou torturar um cidadão romano, de sentenciá-
lo adversus provocationem (“diante de um apelo”) ou
de impedi-lo de ir para Roma, para protocolar seu apelo,
dentro de certo prazo” (Opus cit. p. 352).

_______________ P R O V O C A T I O _________ _ _
A D I M P E R I U M

“Apelo para César ... Apelaste para César, para César irás”
(A t 25.11,12)

Ao lermos a passagem de Atos dos Apóstolos, no capítulo 25,


encontramos Paulo diante de Festo, sendo acusado pelos judeus por um
crime que ele não praticou. Mas Festo, querendo agradar aos judeus,
presentes naquele tribunal, disse-lhe: “Queres tu subir a Jerusalém e
ser ali julgado por mim a respeito destas coisas?” (A t 25.9). Mas Paulo

485

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sabendo de toda a trama que os judeus armavam contra ele, preferiu
apelar para César. Paulo, ao fazer essa apelação, estava exercendo o seu
legítimo direito como cidadão do império. Pois, como sabemos, Paulo
não era somente judeu, como ele deixa claro na epístola aos Filipenses
(Fp 3.4-60), mas também um cidadão romano (A t 22.25-28). E como
tal, podia exercer esse direito. Esse direito de apelação, como veremos
à frente, era oferecido apenas e exclusivamente ao cidadão do Império
Romano, conhecido como PROVOCATIO AD IMPERIUM.
Como ficou registrado, o provocatium ad Impérium era um
dos direitos exclusivos do cidadão do Império Romano que, ao sentir-
se injustiçado por um tribunal de instância inferior, tinha como
prerrogativa, outorgada pelo Estado, o direito de apelar para um tribunal
de instância superior. Neste caso, seria o direito de apelar para César,
a Suprema Corte do Império Romano. Essa instância equivale, no
nosso sistema judiciário, ao STF (Supremo Tribunal Federal), a última
instância de apelação.

_____________ L E X P Ó R C I A ______________
O U L E X V A L E R I A

De acordo com essa lei, um cidadão romano jamais podería ser


açoitado sem uma sentença judicial ou sem antes ser condenado. E é
por essa razão que Paulo, como ficou registrado, questiona o centurião
que por ordem do tribuno Cláudio Lísias estava prestes a açoitá-lo.
“O tribuno mandou que o levassem para a fortaleza, dizendo que
o examinassem com açoites, para saber por que causa assim clamavam
contra ele. E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo
ao centurião que ali estava: E-vos lícito açoitar um romano, sem ser
condenado? E, ouvindo isto, o centurião foi e anunciou ao tribuno,
dizendo: Vê o que vais fazer, porque este homem é romano. E, vindo o
tribuno, disse-lhe: és tu romano? E ele disse: sim. E respondeu o tribuno:
Eu com grande soma de dinheiro alcancei esse direito de cidadão. Paulo
disse: Mas eu sou-o de nascimento. E logo dele se apartaram os que o

48 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


haviam de examinar, e até o tribuno teve temor, quando soube que
era romano, visto que o tinham ligado” (A t 22.24-29). Segundo os
historiadores, esse oficial, o tribuno, era Cláudio Lísias.
De acordo com o que nos informa Perez Millos:

Todos aqueles que pudessem fazer a orgulhosa declaração:


“Civis Romanus sum” tinham que ser respeitado e não
podiam ser açoitados sem que um juiz tivesse pronunciado
a sentença ou o castigo. Os direitos de cidadania eram
inalienáveis e deviam ser respeitados estritamente, como
escrevia Cícero: “Prender um cidadão romano é um crime,
açoitá-lo uma abominação, matá-lo é quase um ato de
assassinato, crucificá-lo é... o que? Não há palavras para
descrever um assunto tão horrível”. (Opus cit.).

G U A R D A
P R E T O R I A N A

A guarda pretoriana era, na antiga Roma, a guarda especial do


imperador que fazia a sua segurança. O soldado q.ue compunha essa
guarda era chamado de pretoriano. A expressão “guarda pretoriana”
é um hapax legomenon, ou seja, aparece uma única vez em toda a
Bíblia nos escritos de Paulo. Ao falar das suas prisões, para a igreja de
Filipos, Paulo diz: “De maneira que as minhas prisões em Cristo foram
manifestas por toda a guarda pretoriana...” (Fp 1.13). De acordo com a
Enciclopédia Livre:

“A guarda pretoriana ( HYPERLINK “https://pt.wikipedia.org/wiki/


Latim” \o “Latim” latim: Praetoriani) era o grupo de HYPERLINK
“https://pt.wikipedia.org/wiki/Legion%C3%A1rio” \o “Legionário”
legionários experientes encarregados da proteção do pretório
(praetorium), parte central do acampamento de uma HYPERLINK
“https://pt.wikipedia.org/wiki/Legi%C3%A30_romana” \o “Legião

48 7

F. L I A S S O A R E S DE M O R A E S
romana” legião_romana, onde ficavam instalados os oficiais. Com a
tomada do poder por HYPERLINK “https://pt.wikipedia.org/wiki/
Otaviano” \o “Otaviano” Otaviano, transformou-se na guarda pessoal
do HYPERLINK “https://pt.wikipedia.org/wiki/Imperador_romano”
\o “Imperador romano” imperador”.

------------------ C I D A D A O R O M A N O ------------------

Na época do Império Romano, um dos maiores privilégios


que um homem podería gozar é certamente o de ser ele um “cidadão
romano”. Roma era composta de escravos e homens livres. Mas obter
o status de cidadão romano, naquela época, não era para qualquer um.
A cidadania romana podería ser conquistada por vários motivos, entre
eles por meio de üma avultada soma de dinheiro, como é o caso do
tribuno que, após saber que Paulo era cidadão romano, foi até ele para
confirmar a verdade dos fatos. E ao ser informado pelo próprio Paulo de
que este era romano disse: “Eu com grande soma de dinheiro alcancei
este direito de cidadão. Paulo disse: Mas eu sou-o de nascimento” (A t
22.26-28). No que diz respeito a como o apóstolo Paulo adquiriu a sua
cidadania, diz F.F. Bruce: “Se Paulo nasceu romano, seu pai já deve ter
sido cidadão romano. A cidadania romana originalmente era restrita a
nativos livres da cidade de Roma, mas, à medida que o controle romano
da Itália e das terras do Mediterrâneo se ampliava, a cidadania era
conferida a várias outras pessoas, de certas províncias seletas, que não
eram romanos por nascimento. As circunstâncias em que a família de
Paulo adquiriu a cidadania romana são obscuras, e muitas outras coisas
relacionadas com ela não são menos.
Paulo, apesar de ser filho de judeus, gozava desse privilégio
que em muitas ocasiões lhe abria as portas. A começar pelo seu nome,
Paulo, do latim, Paulus, significa: “pequeno”. Este era o seu prenome.
Um cidadão do império, como era o caso de Paulo, tinha três nomes:
assim nos informa F.F. Bruce: “Como cidadão romano, Paulo tinha três

48 8

D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação ectm osidades Bíblicas


nomes: prenome (Praenomen), nome de família (nomen gentile) e
nome adicional (cognomen). Destes conhecemos apenas seu cognomen,
Paullus.

------------------------ ( E I S O H O M E M ) ------------------------

“Eis aqui 0 homem”


(Jo 19.5)

O que Pilatos quis dizer com essa expressão latina tão curiosa:
“Ecce Homo, eis o homem”?

Antes de descobrimos o real significado da expressão latina,


“ece homo”, atribuída a Jesus, é muito importante conhecermos o
contexto da passagem em que ela ocorre. Pilatos, apesar da sua atitude,
nada calorosa para com os judeus, a ponto de eles apresentarem várias
denúncias contra ele perante César, queria soltar Jesus (Jo 19.12). E por
qual razão ele queria soltá-lo? Talvez, porque, realmente, acreditasse
que ele era inocente ou quem sabe para se vingar dos judeus, por saber
que por inveja eles o haviam entregado; e, muito mais, pelo fato de o
haverem denunciado perante César. Por conta disso, Pilatos mandou
que os carrascos o açoitassem exemplarmente (Mc 15:15; Lc 23:16; Jo
19:1) para depois soltá-lo. Pois era costume soltar um prisioneiro todo
ano por ocasião da festa da Páscoa (M t 27.15). Uma vez que eles teriam
duas opções: Barrabás, um salteador, persona non grata perante o povo, e
Jesus de Nazaré, totalm ente desfigurado por conta da flagelação, Pilatos
achava que os judeus iriam escolher Jesus para ser solto por Pilatos.
Vale lembrar que a flagelação era uma pena tão cruel que os réus, na sua
maioria, quando não ficavam totalmente irreconhecíveis, acabavam
morrendo. Mas se porventura continuassem vivos à humilhação
imposta pelos flagelos tão cruéis e tão terríveis, eles perdiam o mínimo
de credibilidade que ainda lhes restasse. Logo após Jesus ser açoitado,

48 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
e ter ficado com o seu corpo e o seu rosto totalmente desfigurado pela
flagelação, Pilatos o apresenta ECE HOM O aos líderes judaicos e ao
povo, e, então, pronuncia a célebre expressão para lá de curiosa, objeto
da nossa reflexão: “Ece Homo, Eis o Homem”. A pergunta que não quer
calar é: “O que Pilatos estava querendo dizer com essa expressão: “Ecce
Homo”?
De acordo com a maioria dos comentaristas Pilatos, com essa
expressão, estava ironizando e, ao mesmo tempo, sendo lacônico. D.
A. Carson entende, como os demais comentaristas que: “Pilatos está
falando com intensa ironia:

“Aqui está o homem que vocês acham tão perigoso e


ameaçador. Será que vocês não conseguem ver que ele é
inofensivo? Se o governador zomba dessa forma de Jesus, ele,
na verdade, está ridicularizando, com a mesma intensidade,
as autoridades judaicas. Mas o evangelista registra o evento
com ironia ainda mais profunda: aqui, de fato, está o homem,
Palavra tomou-se came (1.14). Todas as testemunhas eram
muito cegas para ver isso na ocasião, mas Jesus estava
manifestando a sua glória, a glória do Filho Unigênito, na
própria desgraça, dor, fraqueza e brutalização que Pilatos
apresentou como evidência de que ele era uma irrelevância
judicial” (Carson, D. A, Comentário de João, página 599,600
- Shedd Publicações - Ia edição Abril de 2007).

______________ A V E R D A D E _______________
S O B R E O D Í Z I M O

“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na


minha casa, e depois fazei prova de mim, diz 0 Senhor dos Exércitos, se eu
não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal,
que dela vos advenha a maior abastança”
(Ml 3.10).

490

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Esta passagem de Malaquias é uma das mais comentadas pelos
amigos da palavra de Deus e a mais odiada, pelos inimigos do dízimo, em
todo o mundo. A pergunta é, o que é o dízimo? Ele é obrigatório? Se eu
não contribuir com os dízimos corro o risco de perder a minha salvação
e ir para o inferno? São essa e outras perguntas que trabalharemos no
decorrer desse estudo.

O QUE SIGNIFICA O DÍZIMO?

Em primeiro lugar, a palavra dízimo aparece por várias vezes


na Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A palavra
dízimo não é de origem hebraica, mas existem pelo menos três palavra
hebraicas para dízimo. Vou fazer alusão a: “maasser”. Maasser vem de
esser e esser em hebraico significa dez, logo maasser significa a décima
parte, 10%. Portanto, quem contribuía com os dízimos, no Antigo
Testamento, contribuía com 10% de toda a sua renda. Havia em Israel
treze tribos. Doze tribos trabalhavam e sustentavam a tribo de Levi com
os dízimos. E a tribo de Levi, por sua vez, tirava 10% dos 10%, ou seja, o
dízimo dos dízimos e entregava aos sacerdotes e os sacerdotes, ao sumo
sacerdote. Na época de Davi, por exemplo, havia 85 sacerdotes, sem
contar Aimeleque, o sumo sacerdote (ISm 22.18-20).
Depois disto, esse modelo foi mudando e quando Davi assumiu
o trono ele instituiu os 24 turnos sacerdotais (lC r 24-27). No Novo
Testamento, por exemplo, vemos o sacerdote Zacarias, que era da ordem
de Abias, e fazia parte de um desses turnos. Para sustentar os levitas e
a classe sacerdotal, eram necessários muitos recursos. Porque, na época
de Moisés, a tribo de Levi era formada por cerca de 22 mil levitas (Nm
3.39). Então, dá para perceber que os encargos eram muito grandes. E
como eles eram sustentados? Por meio dos dízimos e ofertas das demais
tribos. Por essa razão, a tribo de Levi contava com a fidelidade das doze
tribos, uma vez que ela não tinha herança e foi escolhida por Deus para
ministrar no santuário (Nm 3.5-9).

491

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O DÍZIMO É ANTERIOR À LEI OU ELE É DEPOIS DA LEI?

Bem, aí nós entramos mais uma vez na história dos dízimos. O


dízimo, é importante salientar, não era uma prática apenas do povo
hebreu. As nações também tinham o sistema de contribuição dos
dízimos. Só que era um tipo de imposto, ou seja, era algo obrigatório.
Era taxativo. Igual ao Imposto de Renda no Brasil. Não tem como você
fugir do leão. Ou você faz a declaração do Imposto de Renda e paga os
seus impostos, ou então você cai na malha fina da Receita Federal e,
então, vai ter que pagar de qualquer jeito. E, como sabemos, existem as
sanções penais para os sonegadores. Como já dissemos, entre as nações
havia uma obrigatoriedade na contribuição dos dízimos porque ele era
um imposto. Já entre o povo hebreu, a prática dos dízimos tem início
com o patriarca Abraão. Até porque o povo hebreu surge a partir de
Abraão, que era conhecido como hebreu, ou seja, hebreu é uma palavra
também hebraica, que significa o que cruza o rio, o que atravessa o rio.
Ele era da região da Mesopotâmia, de Ur dos caldeus. E é a partir daí
que começa a prática dos dízimos entre eles, no período patriarcal, isto
é, no período dos patriarcas, que é anterior à Lei. Nós podemos ver
isto em Gênesis 14.18, quando Abraão volta com os despojos de guerra
daquela grande batalha contra os reis, que haviam levado a Ló, seu
sobrinho. E vale observar que despojos de guerra não era só alimento:
tem roupa, ouro, prata e todo tipo de pertences. Por exemplo, na época
de Eliseu, havia uma grande fome em Israel e, do lado de fora da cidade
havia quatro leprosos. Eles disseram: Para que estaremos nós aqui até
morrermos? Se dissermos: Entremos na cidade, há fome na cidade, e
morreremos aí; e, se ficarmos aqui, também morreremos; vamos nós,
pois, agora, e demos conosco no arraial dos siros; se nos deixarem viver,
viveremos, e, se nos matarem, tão-somente morreremos” (2Rs 7.3,4).
E quando eles chegaram ao arraial dos sírios, que estavam sitiando a
cidade de Samaria, eles encontraram o quê? Comida, carne; mas não
encontraram só isto. Encontraram joias e muita riqueza (2Rs 7.8). Eles
encontraram tudo isso e começaram a enterrar (2Rs 7.8). Portanto,

492

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


como podemos ver, despojo de guerra não é apenas alimento. Pois além
de alimentos, tem objetos de valor que eles saqueiam, pegam de outras
nações, como eles haviam pegado, por exemplo, de Sodoma e Gomorra
e daquelas cidades e levado então havia muita coisa de valor com
Abraão. A Bíblia diz que ele deu a Melquisedeque o dízimo de tudo.
Está no capítulo 14.18-20. E que ele deu o dízimo para Melquisedeque,
e não o contrário, nós podemos ver em Hebreus capítulo 7, que diz que
quem deu o dízimo foi Abraão. Então, nós temos o primeiro dizimista na
Bíblia Abraão, dando dízimo para Melquisedeque e o segundo dizimista
foi Jacó, prometendo dar o dízimo.
Ele disse: se o Senhor me abençoar... e ele fez vários pedidos. Se
o Senhor atendesse aos seus pedidos, de tudo que viesse nas suas mãos,
ele daria o dízimo. Ora, será que ele só recebia alimentos, roupas? Não,
ele recebia muita coisa, dinheiro, ouro, prata. E ele prometeu que de
tudo ele daria o dízimo. Portanto, nós temos aqui um período patriarcal,
neste período histórico, o primeiro patriarca Abraão e depois nós temos
o registro de Jacó prometendo dar o dízimo. O pessoal fala: Ah, para
quem ele deu o dízimo? Aqui a discussão não é para quem ele deu, para
quem ele pagou. Ele prometeu para Deus. A Bíblia não vai entrar em
minúcias, como foi, onde foi. Abraão, nós vimos, entregou o dízimo
para Melquisedeque, que era sacerdote de El Elyon, sacerdote do Deus
Altíssimo.

ENTÃO PODEMOS ENTENDER


QUE O DÍZIMO ANTECEDE A LEI?

Ele é antes da Lei. Ele antecede a Lei. Não é da Lei, mas ele
precede a Lei. Com certeza.

JÁ QUE ELE ANTECEDE A LEI, N O PERÍODO DA LEI,


CO M O É QUE O DÍZIMO FUNCIONAVA?

Bem, no período mosaico você pode, por exemplo, fazer a leitura

493

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
em Levítico, no capítulo 27.30-33. “Também todas as dízimas do campo,
da semente do campo, do fruto das árvores são do Senhor: santas são
ao Senhor”, “Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa,
acrescentará o seu quinto sobre ela”. Traduzindo: visto que os dízimos
eram consagrados ao Senhor e pertenciam ao Senhor, ninguém podería
lançar mãos dos dízimos. Agora, se porventura, alguém quisesse resgatar
alguma coisa dos dízimos, ele tinha que fazer alguma coisa: ele tinha
que dar o quinto, ou seja, 20%. Isso era para inibir as pessoas a não
ficarem pegando aquilo que era de Deus. Você ia querer pagar 20% de
juros hoje, por exemplo? Era para as pessoas não tocarem naquilo que
era do Senhor. Era consagrado ao Senhor.
Continuando o texto, diz o seguinte: “No tocante a todas as
dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o
dízimo será santo ao Senhor”. Ou seja, consagrado, separado. E dele.
“Não esquadrinhará entre o bom e o mau, nem tocará; mas, se em alguma
maneira o trocar, tal e o trocado serão santos; não serão resgatados”.
Então nós temos aqui uma primeira passagem. Uma segunda passagem
está em Números, capítulo 18.21-26. Isto aqui nós estamos falando
do período mosaico. “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos
os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério que exercem, o
ministério da tenda da congregação”.
E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da
congregação, para que levem sobre si o pecado e morram.

“Mas os levitas administrarão o ministério da tenda da


congregação e eles levarão sobre si a iniquidade; pelas
vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos
de Israel nenhuma herança herdarão”. “Porque os dízimos
dos filhos de Israel, que oferecem ao Senhor em oferta
alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu
lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança
herdareis”.

49 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BÚAicas


E falou o Senhor a Moisés, dizendo:

“Também falarás aos levitas e dir-lhe-ás: Quando receberdes os


dízimos os filhos de Israel, que eu deles vos tenho dado em vossa herança,
deles oferecereis uma oferta alçada ao Senhor: o dízimo dos dízimos.”,
que na verdade era para ser entregue ao sacerdote. Há outras passagens,
em Deuteronômio 12.12; 14; 22-29. Há uma curiosidade muito grande.
As pessoas dizem o seguinte: o dízimo não era para ser entregue para
ninguém. O dízimo era para comer. Inclusive era para comer, beber,
tomar cachaça, tomar cerveja, e fazer uma algazarra com o dinheiro.
Com aquilo que pertencia ao Senhor. Meus queridos, a maioria dessas
pessoas dá informação parcial, ou pelo menos a informação pela metade.
No período mosaico havia três tipos de dízimos, então todo israelita, de
certa forma, contribuía pelo menos com 30% da sua renda e não apenas
com 10%. Trinta por cento, e nós vamos ver isto aqui. Vamos lá? O
primeiro dízimo era o dízimo do Senhor, conforme lemos em Levítico
27.30-33 e Números 18.21-26. Esse dízimo era consagrado ao Senhor.
E o Senhor, por sua vez, por sua bondade, permitia que uma parte fosse
dada aos levitas, que não tinham partes nem herança em Israel. Alguns
pensam que em Israel havia apenas 12 tribos. Mas, a bem da verdade,
eram treze tribos. Jacó tinha doze filhos. José era. o penúltimo filho.
Ele morreu. Ficaram 11. Só que José teve dois filhos. E os dois filhos
foram transformados em tribos. Que são Manassés e Efraim. Logo, tinha
onze com mais dois, um total de treze. Mas a tribo de Levi não era
contada. E não tinha herança, porque vivia entre o povo. O próprio
Deus era sua herança. Enquanto as tribos, as doze, tinham as terras
de Deus, a tribo de Levi tinha o Deus da terra. Agora, para que eles
pudessem sobreviver, eles recebiam o dízimo das 12 tribos, então esse
dízimo que era consagrado ao Senhor não podia ser resgatado, e se
alguém quisesse tomar alguma coisa, ele tinha que pagar 20%. Esse era
o primeiro dízimo. Esse dízimo não podia ser comido, não podería fazer
festa. Porque pertencia a este corpo de obreiros que eram os levitas, os
sacerdotes, e sumo sacerdotes. Então, quer dizer que esse dízimo era para

495

El . I A S S O A R E S DE M O R A E S
ser gasto, comprar cerveja, cachaça e tudo mais, ou vinho, ou qualquer
bebida forte?
Isso não condiz com a realidade, porque era proibido. E se
alguém tocasse, quanto teria que pagar de juros? Vinte por cento. Isso
ninguém explica. Dão informação pela metade.
O segundo dízimo era para os pobres e necessitados. E para os
levitas. Deuteronômio 14.28,29. “Ao fim de três anos, tirarás todos os
dízimos da tua novidade no mesmo ano e os recolherás nas tuas portas.”
“Então, virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo) e o
estrangeiro e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas. E
comerão, e fartar-se-ão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em
toda a obra das tuas mãos que fizeres”. Veja que esse dízimo era tirado a
cada três anos. Não era um dízimo anual. E esse dízimo era para fartar
essas pessoas. Era um segundo dízimo, a cada três anos, e não um dízimo
anual.
E o terceiro dízimo? O terceiro dízimo era para ser comido
também com os pobres e levitas, e as famílias comiam e bebiam diante
de Deus. Deuteronômio 14-22. “Certamente darás os dízimos de toda
a novidade da tua semente, que cada ano se recolher do campo”. “E,
perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar
o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu mosto, do teu azeite
e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a
temer ao Senhor, teu Deus, todos os dias.” “E, quando o caminho te for
tão comprido, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que
escolher o Senhor, teu Deus, para ali pôr o seu nome, quando o Senhor,
teu Deus, te tiver abençoado, então, vende-os, e ata o dinheiro na tua
mão, e vai ao lugar que escolher o Senhor teu Deus”. “E aquele dinheiro
darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por
vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o
ali perante o Senhor, teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa”.
Esse era o tipo de dízimo que era uma espécie de adoração.
Que eles se alegravam e adoravam a Deus e faziam uma grande festa
e comiam. Esse sim, poderia ser comido. Perceba que são três dízimos

496

D I C I O N Á R I O de {)alavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


e não um. O do levita podia ser comido? Não. Aquele que era ser
oferecido ao Senhor e que ele entregava aos levitas podia ser comido?
Não. Esse dízimo não podería ser mexido. Se alguém mexesse, tinha
que pagar 30%. Trinta por cento era a contribuição que normalmente
um israelita ou as tribos pagavam.
E aí está o dízimo no período mosaico.

E N O PERÍODO DA MONARQUIA?
CO M O O DÍZIMO O CORR IA NESSE TEMPO?

O período da monarquia é o período dos reis. Nós temos, por


exemplo, o Reino Unido, com Saul, Davi e Salomão. Inclusive, no
período de Davi havia dois reis. Davi reinando no reino do Sul, Isboset,
que era filho de Saul, reinando no reino do Norte. Mas como eram os
dízimos no período de Davi? No período de Davi, havia não somente a
classe sacerdotal, mas também os levitas, os porteiros, os cantores.
Havia vários ofícios. Turnos sacerdotais, que eram vários
turnos sacerdotais, inclusive desses cantores, desses mestres da música,
ministros de louvor, nós temos entre eles um que colaborou com onze
salmos de Terrelli, que é o caso de Asafe. Além de Asafe, temos Hemã,
Etã, Moisés e os filhos de Coré.
Havia vários turnos de cantores, e toda a classe de músicos,
de levitas, de sacerdotes, de porteiros. Eles eram sustentados com os
dízimos. Quem sustentavam eram as tribos. Elas pagavam os impostos,
inclusive Salomão posteriormente cobra impostos do povo. E impostos
pesados. Segundo alguns, o povo chegou a pagar até 60%. Já pagavam
30% dos dízimos, mas chegou até a 60%, a ponto de as tribos do norte
virem reclamar com Salomão os encargos pesados, porque ele vivia uma
vida nababesca de muita riqueza, mas sustentada pelo povo, que trazia
os dízimos, os impostos e tudo mais. Nessa época já eram muito pesados
os encargos; e os dízimos eram para sustentação dessa classe, também
da monarquia, dos sacerdotes, dos levitas, dos cantores, dos porteiros e
tudo mais.

497

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E NO PERÍODO DO EXÍLIO? POSTERIOR A ISTO,
O DÍZIMO TAMBÉM ERA MANTIDO?

No período do exílio não havia o pagamento do dízimo, até


porque não havia o sacerdócio, eles estavam em outras nações,
principalmente na Babilônia, mas no pós-exílio, Neemias traz de
volta o povo para Jerusalém, para a reconstrução dos muros. Zorobabel
e Esdras reconstruíram o templo e Neemias ficou com o encargo de
reconstruir as muralhas, a fortaleza da cidade. No capítulo 12 e 13 de
Neemias, ele reintegra novamente o pagamento dos dízimos. Por quê?
Por conta de o povo não estar mais pagando dízimos, os levitas e os
sacerdotes tinham que voltar para suas terras e trabalhar. E a obra do
Senhor estava sendo relegada a último plano. Não estava mais sendo
realizada a obra do Senhor. Sambalate, Tobias, Gesém estavam morando
na casa do tesouro, com todas as suas tralhas. E Neemias despeja esse
povo e reintegra novamente o mandamento, o ofício, a exigência do
pagamento do dízimo para sustentação do ministério sacerdotal e dos
levitas, dos cantores, que continuaram a mesma atividade. E os dízimos
eram pra sustentar o povo no período de Neemias. E tem também o
período de Malaquias.

M ALAQUIAS 3.7

“Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos


e não guardastes; tornai vós para mim, e eu tomarei para vós,
diz 0 Senhor dos Exércitos, mas vós dizeis: Em que havemos
de tomar?” “Roubará 0 homem a Deus? Todavia me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas” .

“Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais


a mim, vós toda a nação”. E é curioso que sacerdote não
pagava dízimo. Sacerdote recebia. As doze tribos tiravam
dízimos e entregavam para a tribo de Levi. A tribo de Levi

498

D I C I O N Á R I O de fxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bú)licas


pegava aquele montante, tirava o dízimo dos dízimos e
entregava para os sacerdotes. Quem pagava era a nação,
que entregava para os levitas e para os sacerdotes. E essa era
realmente a prática daquela época.

Malaquias continua: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro,


para que haja m antim ento na minha casa, e depois fazei prova de mim,
diz o Senhor dos Exércitos, “se eu não vos abrir as janelas do céu e
não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior
abastança”.

EXISTE ALGUM A POIO N O NOVO TESTAMENTO A


RESPEITO DE DÍZIMO, QUAL ERA A VISÃO DE JESUS A
RESPEITO IX ) DÍZIMO?

Vamos ver o que Jesus diz em Mateus 23.23 acerca dos dízimos.
E importante salientar que Jesus aprovou e o abonou.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo
da hortelã, do endro e do cominho”. Ou seja, eles davam o dízimo de
tudo, incluindo essas coisas das hortaliças, essas mínimas coisas, ou
seja, faziam conta, faziam questão de dar o dízimo das mínimas coisas,
ou seja, não deixavam passar nada. Porque um bom dizimista tem que
contribuir com tudo. E é o que eles faziam.

“E desprezais 0 mais importante da lei.’’

E o que é o mais importante da lei? o juízo, a misericórdia e a fé.


Então, temos três coisas que Jesus destacou como sendo as mais
importantes da lei: justiça, misericórdia e fé. O lha a palavra de Jesus:
“Deveis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas, ou seja, vocês
devem praticar a justiça, a misericórdia e a fé e não deixar de dar os
dízimos”. Portanto, nós temos aqui o apoio de Jesus em relação aos
dízimos.

49 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Os fariseus e os escribas faziam contas de dar dízimo de tudo.
E vejam que eles não eram um povo agrícola. Era uma classe rica,
saduceus, escribas.
Havia na época de Jesus cerca de seis mil fariseus. E a classe
sacerdotal pertencia aos saduceus, era uma classe que tinha muitas
posses.
Lucas 18.1012 ‫ ׳‬nos dar uma resposta razoável. Vamos ver a
partir do versículo 10: “Dois homens subiram ao templo, a orar; um,
fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo
desta maneira: O Deus, graças te dou, porque não sou como os demais
homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este
publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto
possuo.”
De tudo quanto possuo. Será que ele só possuía vaca, gado,
animais? Será que ele não movimentava dinheiro, não movimentava
recursos? Esse fariseu dava dízimo de tudo que ele possuía, seja, ouro,
prata, dinheiro, boi, vaca, o que ele tivesse, tudo.

O APÓSTOLO PAULO DIZ QUE ERA


PARA DAR SEGUNDO O PROPÓSITO DO SEU CO R A Ç Ã O .

E verdade. Paulo realmente dá este tipo de orientação. Cada


um contribua segundo propôs o seu coração. Ora, se é segundo propôs
seu coração, então não são os 10%. E se a pessoa propôs os 10% para
cumprir aquilo que dizia na lei mosaica? Mas isto é uma inferência.
Vamos deixar de inferência e vamos para o texto bíblico?

A SEGUNDA CARTA DE PAULO AOS CO RÍNTIOS 9.7.

Cada um contribua segundo propôs o seu coração. Não com


tristeza ou por necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria.
A revelação bíblica não está presa apenas ao capítulo 9.7 da segunda
carta aos Coríntios. Nós temos que saber o que a Bíblia toda diz a respeito

50 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


do assunto. Será que Paulo só falou isso a respeito das contribuições
ou existem outras passagens em que Paulo vai falar do sistema de
contribuição na época? Eu creio que sim. ICoríntios 16.2.
E aqui a coisa começa a tomar outra conotação.

“Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós


também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No
primeiro dia da semana.” Paulo dá a seguinte orientação:
“no primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte
o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade”.

Ele diz de acordo com a sua prosperidade. De acordo com a sua


renda e aguarde para que não se façam coletas quando eu chegar. Era
para separar de acordo com a sua renda. E aqui não está dizendo que é
segundo propôs o coração. Aqui muda. Perceba que no capítulo 9 era
uma oferta exclusiva para os cristãos pobres da Judeia. E no capítulo
16 da primeira carta, Paulo está dizendo que era para separar, para
entesourar (e nós vamos ver a etimologia dessa palavra) de acordo com
a renda. De acordo com o que você ganha. E o dízimo, como que ele é
tirado? Não é de acordo com a renda? Se você ganha 1.000 você tira
quanto? Dez por cento. Então é de acordo com sua renda. Quem ganha
10.000, contribui com 1.000, quem ganha 2.000 contribui com 200. E
ele está dizendo também que era para juntar de acordo com a sua renda.
Aqui não está clara a palavra dízimo, mas tudo nos leva a crer que tem
alguma conotação: ela é de acordo com a renda.

DE CONTINUIDADE

Muito bem. De continuidade, ou seja, era uma prática que


deveria ser realizada todo primeiro dia da semana. Então era uma prática
contínua. Não era uma só vez. Mas era uma prática que eles deveríam
dar continuidade.

501

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O particípio presente dá ideia de continuidade. E ele explica
como deveria fazer para poder armazenar, como eles deveríam então,
entesourar esse dinheiro. E olha só, nós encontramos apoio também
na chave linguística do Novo Testamento, publicada pela Editora Vida
Nova. No capítulo 16.2, Paulo vai fazer alguns comentários. Dentre eles,
ele vai falar do thesauridzon, particípio presente ativo de thesauridzo.
Ele diz que estocar, ajuntar, explicando como se deveria separar o
dinheiro para coleta. E claro, ele quer dizer separar o dinheiro, pois é
tesouro. Não está falando de alimento. Não está falando de produto. E
tesouro. Thesauridzon, que é o particípio presente ativo de thesauridzo.
Então veja que ele faz alusão aqui à mesma palavra que está
em Lucas: Não ajunteis para vós tesouro. E a mesma palavra grega
thesauritzon, que é um particípio presente ativo do verbo thesauridzo,
que é entesourar. Que fala de riqueza, fala de recursos financeiros. E a
nova chave linguística abona esta verdade. Então veja que além dessa
passagem de ICoríntios 16.2, que nós vemos a ênfase no verbo grego
thesauridzo, nós vamos ver que Paulo, também, apoiava a bonificação, a
prebenda, o salário dos obreiros, dos pastores, dos presbíteros, daqueles
que labutavam, e que labutam na obra do Senhor. E polêmico, porque
veja que Paulo é a favor do salário. Nós vamos ver isso em ICoríntios
9.1 14‫ ׳‬, porque tem alguns que são contrários a isto.
Em ICoríntios 9 ele, de uma forma clara, dá total apoio para
que o obreiro receba o salário. É claro que, com isso, ele não está
dando apoio aqui para explorador, para aquele que quer arrancar a lã da
ovelha, que quer viver à custa da ovelha no sentido de viver uma vida
de milionário, de bilionário, explorando os crentes. Isto não está sendo
apoiado por Paulo. Isto aí são lobos vorazes devoradores que querem
tirar tudo que você tem, fazendo promessas que não vão se cumprir,
explorando as igrejas. Nós somos contra isto, a Bíblia é contra isto. O
próprio Paulo diz: tendo o que comer, o que beber, e o que nos vestir,
estejamos com isso contentes, porque os que querem ficar ricos, acabam
caindo ern tentação, em laço, em muitas concupiscências nocivas que
submergem os homens a ruína e a perdição. Mas tu, homem de Deus,
tem que fugir dessas coisas. Se apegar à justiça, a fé, ao amor, ao fruto do

502

D I C I O N Á R I O de /w/avras, tíxf»re5sws, 1
interf>reu ção e curiosidades BtWicas
Espírito Santo. E tomar posse da vida eterna. Então não há apoio aqui
para explorador, para usurpador da fé, para os mercenários, para aqueles
que gostam de explorar os crentes, assaltando os cofres das igrejas. Não.
Não é este tipo de apoio, mas ele está apoiando que o obreiro é digno
de seu salário. Olhe o que ele diz:
lCoríntios 9.1:

“Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vim eu a Jesus


Cristo, Senhor nosso? Não sois vós a minha obra no Senhor? Se
eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós.
Porque vós sois 0 ser do meu apostolado no Senhor. Esta é a
minha defesa para os que me condenam” .
Viu os críticos?
Existem muitos atualmente.
Os que criticam pastor de receber salário. Aquele pastor que
vive honestamente, trabalhando para o Senhor, ele tem que ter uma
vida digna, mas isto não dá ocasião para assaltar o cofre da igreja.

A q u e le s q u e trabalham , períod o in tegral, co m o é q u e eles se


sustentariam ? E le s têm filh o s, um a fam ília, co m o é q u e u m pastor
vai se su ste n ta r se ele e stá n u m trab alh o. E n tão ele p recisa de um
su ste n to .

Existem igrejas que preferem tomar outras atitudes? Existem.


Como Paulo preferiu na igreja de Corinto. Mas Paulo recebeu de outras
igrejas. É necessário o apoio aos pastores que trabalham honestamente.
Inclusive Paulo não quis receber da igreja de Corinto. Mas o mesmo
Paulo que não quis receber da igreja de Corinto:

“Pequei, porventura, humilhando-me a mim mesmo, para


que vós fôsseis exaltados, porque de graça vos anunciei
o evangelho de Deus”. E alguns se apegam neste texto
dizendo: Está vendo? Pastor não pode receber salário. Só
que esquecem do versículo 8.

503

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo
delas salário; e; quando estava presente convosco e tinha
necessidade, a ninguém fui pesado.” A ninguém quem? Da
igreja de Corinto. Mas outras igrejas despojei. Interessante
que nós vamos ver a etimologia da palavra despojar, ela é
bem diferente. A palavra despojar é silal, não é clepto. A
palavra silal era usada tanto para despojar templos como
para os saques realizados por soldados. Era tanto despojar
quanto saquear. Paulo usa aqui uma figura de linguagem
metafórica. No léxico da Sociedade Bíblica há uma
explicação exegética etimológica bem interessante. Outras
igrejas despojei. Então ele recebia salário de outras igrejas.
E ele continua:

“Não temos nós direito de comer e de beber?”

Voltei para ICoríntios 9.4

“Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã,


como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor
Cefas? “Ou só eu e Bamabé não temos direito de deixar de
trabalhar?”

“Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a


vinha e não come do seu fruto? Ou apascenta o gado? Digo eu
isso segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo?”

“Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao


boi que trilha o grão. Porventura, tem Deus cuidando dos
bois? “Ou não o diz certamente por nós? Certam ente que
por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com
esperança, e o que debulha deve debulhar com esperança
de ser participante.”

50 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bélicas


“Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que
de vós recolhamos as carnais?” “Se outros participam deste
poder sobre vós, por que não mais justamente, nós? Mas nós
não usamos deste direito; antes, suportamos tudo para não
pormos impedimentos algum ao evangelho de Cristo.”

Ele está falando com relação à igreja de Corinto, conforme


vimos, que segundo ICoríntios 11.8, ele despojava, ele recebia salário
de outras igrejas.
“Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado
comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão
ao altar participam do altar?”

“Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o


evangelho, que vivam do evangelho.”

E como custear os salários, as despesas das igrejas, se não houver


dinheiro?

ITessalonicenses, 5.12:

“E rogamos-vos irmãos, que reconheçais os que trabalham entre


vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam”.

“E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua


obra. Tende paz entre vós”.
Timóteo 5.16:

“Os presbíteros que governam bem sejam estimados


por dignos de duplicada honra, principalmente os que
trabalham na palavra e na doutrina”.

Aqui duplicada honra, na verdade, é duplicados os honorários.


O que é honorário? E o salário. Duplicar não é só um, mas duplo salário.

505

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Timóteo 5.18:

“Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que


debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.” Portanto
Paulo também apoiava o salário do obreiro. Ele não só disse
que era para contribuir segundo propôs o seu coração, mas
era de acordo com a sua renda, e nós vimos o verbo grego
para isso. Vimos também em ICoríntios 9. 1 a 14 ele dando
esse apoio.

ESTA QUESTÃO ESTÁ RESOLVIDA.

ALGUNS DIZEM QUE O DÍZIMO ERA DA LEI,


CERTO? SÓ QUE JESUS N Ã O CUMPRIU A LEI?

Verdade! Correto. Como já pontuamos acima, o dízimo antecede


ao período da lei. Logo, o fato dele ter cumprido toda a lei não nos isenta
de contribuirmos com os nossos dízimos. Por outro lado, Jesus é sumo
sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque e não segundo a ordem
de Arão. Ora, sendo ele da ordem de Melquisedeque, o qual recebia os
dízimos, significa que a prática continua valendo para os nossos dias.

EM HEBREUS A GENTE VÊ QUE HOUVE M UDANÇA


DE SACERDÓCIO. HAVENDO M UDANÇA DE SACERDÓCIO,
HÁ M UDANÇA DE LEI. POR QUE, ENTÃO,
EU PRECISO DAR O DÍZIMO?

É uma objeção bastante oportuna e muito interessante. A


grande pergunta é: será que o dízimo é da Lei? Nós vimos desde o início
que o dízimo precede a Lei. Ele não é da Lei, ele foi incorporado na Lei.
Depois ele continuou no período da monarquia, no pós-exílio e depois
no Novo Testamento os fariseus cumpriam rigorosamente e davam
o dízimo não somente dos produtos, mas davam o dízimo de tudo. E

506

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Paulo, aqui (inclusive nós vemos o apoio da nova chave linguística),
está dizendo que não era para as pessoas apenas darem segundo o
proposto no seu coração, mas também de acordo com a sua renda e que
o obreiro é digno de salário, honorário. Ele mesmo havia despojado
outras igrejas, recebendo delas salário. Então há todo um apoio para o
pastor receber um salário.

Agora, o dízimo é da Lei? Nós vimos que não é. Uma coisa


muito interessante a ser observada é que realmente Jesus cumpriu a
Lei. E em Hebreu 7.12 está escrito o seguinte: “Porque mudando‫ ׳‬se o
sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da Lei”. Então se
mudou a Lei, não preciso mais entregar o dízimo? Espere aí. Isto seria
real, seria um fato se o dízimo fosse da Lei. Mas o dízimo não é da Lei. O
dízimo precede a lei. Foi incorporado na Lei. Outro ponto interessante
é que os sacerdotes vinham da tribo de Levi, e da ordem de Arão e de
outras ordens. Essa ordem sacerdotal deixou de ser. Jesus não veio dessa
ordem, até porque Ele era da tribo de Judá. Não tinha como Ele ser
sumo sacerdote, segundo a ordem de Arão, segundo a ordem de Abias,
mas a Bíblia diz que o sacerdócio de Cristo é superior ao sacerdócio
aarônico. O sacerdócio aarônico consagra homens que morrem, mas
Jesus é sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, que é um
sacerdócio eterno.

Agora vamos retroceder. Gênesis 14· 18: quem pagou o dízimo?

O registro da primeira pessoa que pagou o dízimo, quem pagou?


Abraão.

Mas ele pagou para quem?


M elq u ised e q u e .

Então se Jesus é sumo sacerdote segundo a ordem de


Melquisedeque e Melquisedeque recebe dízimos, aquele sacerdócio

507

El . I A S S O A R E S DE M O R A E S
continua. As regras continuam as mesmas. O sacerdócio de
Melquisedeque recebia dízimos e Jesus vem desse sacerdócio. Então
logo ele continua. O dízimo não parou. Porque Jesus é sumo sacerdote
segundo a ordem de Melquisedeque. Melquisedeque recebeu o dízimo
de Abraão e Jesus como esse sumo sacerdote que foi colocado no lugar
de Aarão e o seu sacerdócio não terá substituto, porque só há substituto
de sacerdote quando o sacerdote morre. Mas Jesus ressuscitou para
nunca mais morrer. Ele ministra no lugar Santo dos Santos. Veja que
assim como Melquisedeque recebeu os dízimos de Abraão e a tribo de
Levi estava em Abraão pagando o dízimo para Melquisedeque, Jesus,
como sumo sacerdote, da mesma ordem de Melquisedeque continua
recebendo e continuará porque Ele não morre, e não tem substituto. E
aqui fecha a questão.

Hebreus 7.1:
“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, e sacerdote
do Deus altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele
regressam da matança dos reis, e o abençoou”.

“A quem também Abraão deu 0 dízimo de tudo, e primeiramente


é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém,
que é rei de paz. ”

“Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de


dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhantes ao Filho de
Deus, permanece sacerdote para sempre.”

“Considerai, pois, quão grande era este, a quem até 0 patriarca


Abraão deu os dízimos dos despojos.”

“E os que dentre os filhos de Levi recebem 0 sacerdócio têm


ordem, segundo a lei, de tomar 0 dízimo do povo, isto e, de seus
irmãos, ainda que tenham descendido de Abraão.”

508
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
“Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou
dízimos de Abraão e abençoou 0 que tinha promessas.”

“Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo


maior. "

“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali,


porém aquele de quem se testifica que vive.”

“E para assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe
dízimos, pagou dízimos.”

“Porque ainda ele estava nos bmbos de seu pai, quando


Melquideseque lhe saiu ao encontro.”

“De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico


(porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia
logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem
de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de
Aarão?”

“Porque mudando-se 0 sacerdócio, necessariamente se faz


também mudança da lei.”

“Porque, aquele de quem essas coisas se dizem pertence a outra


tribo, a qual ninguém serviu ao altar."

“Visto ser manifesto que 0 nosso Senhor procedeu de Judá, e


concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.”

Veja que mudou o sacerdócio aarônico e entrou o sacerdócio


de Melquisedeque, que não é da Lei. Jesus é dessa ordem e continua a
receber os dízimos.

509
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
SERÁ QUE O CRISTÃO, DEBAIXO DA NOVA ALIANÇA,
TEM OBRIGAÇÃO DE DAR O DÍZIMO?

Se o dízimo é obrigatório, qual é a punição?


Se ele não é obrigatório, por que alguns líderes impõem esta
obrigação sobre ameaças?
Ele é obrigatório? Eu posso dizer uma coisa? Nada que você vir a
fazer para Deus deve ser obrigatório. Nada não é só o dízimo. Nada você
é obrigado. Você tem o livre-arbítrio. Veja que você tem a liberdade
moral para agradar a Deus ou desagradar a Deus. Para continuar salvo,
ou deixar de ser salvo. Você está livre. De toda árvore do jardim você
comerá livremente. A árvore do conhecimento do bem e do mal, essa
você não comerá, porque o dia que comer, você vai morrer. Tem uma
sanção, mas você é livre. Mas você não é obrigado. Tanto é que Adão
não foi obrigado a obedecer a Deus. Ele teve a liberdade de desobedecer.
E você pode contribuir com os dízimos e pode não contribuir. Você
pode contribuir com as ofertas e pode não contribuir, inclusive alguns
dizem o seguinte: o dízimo é da lei, a oferta deve ser voluntária. Só
que no mesmo lugar onde diz: “me roubais no dízimo, também diz “e
nas ofertas alçadas”. E aí fica até a grande pergunta: se o dízimo não é
uma contribuição válida, qual é a contribuição? A oferta voluntária.
Ah, mas também não está dizendo a oferta como norma para a igreja.
A oferta voluntária. O que Paulo diz é para você entesourar, de acordo
com sua renda, de acordo com o que você ganha. E o particípio presente
ativo da ideia, o verbo é de uma continuidade.
Então, você é obrigado? Não, você não é obrigado, porque não
havendo voluntariedade não há aceitação. Deus ama o que dá com
alegria, com coração aberto, portanto, nada, não é só o dízimo, nada
deve ser obrigado. Se você sente paz, sente alegria, você está disposto
a observar o que está aqui nas Escrituras sagradas? Maravilha. O mais
importante de tudo é que você não seja avarento.
Porque o dízimo na verdade é um tipo de uma adoração. E algo
que você vai fazer para Deus, em gratidão a tudo que Ele já fez por você.

51 0

D I C I O N Á R I O S palavras , expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


Quem não dá o dízimo vai para o inferno? Olha, quem sou eu para julgar
as pessoas? Eu não tenho essa autoridade para dizer que quem não dá o
dízimo vai para o inferno. Quem vai julgar é o Senhor Jesus Cristo. A
pessoa, de repente, adotou outra forma de contribuição. E ela contribui
até mais do que o dízimo. Dá 20%, 30% ou 50%. E por que ela não deu
os 10% ela vai para o inferno? Quem sou eu para dizer isto? Mas uma
coisa eu posso dizer: que o avarento, o mão de vaca, o mesquinha, o
munheca, o pão-duro, o egoísta, aquele que adora a riqueza, o dinheiro
e que depende disso para ele viver, e sem isso nada ele pode fazer, a
Bíblia tem uma resposta para essa pessoa:

Efésios 5.5 diz o seguinte: “Porque bem sabeis isto, que nenhum
fomicador, ou impuro, ou avarento o qual é idólatra, tem herança no
Reino de Cristo e de Deus”.

Veja que a avareza é colocada no mesmo nível da fornicação,


da impureza e da idolatria. Uma pessoa que vive nessa prática, Paulo
está dizendo aqui com toda a clareza para a igreja de Efeso - a carta aos
Efésios é a rainha das epístolas, por conta do alto nível de revelação -
que a pessoa que vive desse jeito não tem herança no Reino de Cristo e
de Deus. E ainda, escrevendo para a igreja de Colossos, parece que essas
duas cartas têm mesmo conteúdo, ele diz o seguinte, em 5.3 da epístola
aos Colossenses:

“Mortificai, pois, os vossos nossos membros que estão sobre a


Terra, a prostituição, a impureza, 0 apetite desordenado, a vil
concupiscência e a avareza, que é idolatria”.

Versículo 6: “pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos


da desobediência, nas quais também em outro tempo andastes quando
vivíeis nelas. Mas agora, despojai-vos também de tudo, da ira, da cólera
da malícia, das palavras torpes da nossa boca (...)”.

511
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E ele fala de várias coisas que nós não devemos praticar, obras
da carne que devem ser abolidas. Mas é interessante que ele fala da
avareza e continua dizendo que é idolatria. A í você vai para Apocalipse
21.8: “Mas quanto aos tímidos”... (e tímido aqui não é do ponto de
vista da psicologia, é aquele que não se identifica com Cristo)... “e aos
incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fomicadores, e
aos feiticeiros e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no
lago que arde com fogo enxofre, que é a segunda morte”.
Apocalipse 22.15: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os
que se prostituem, e os homicidas e os idólatras, e qualquer que ame e
comete a mentira”. Não sou eu que estou dizendo. Se você vive essa
vida, a Bíblia está dando uma resposta para isso!

____________ G R A Ç A ____________
P R E V E N I E N T E

A expressão, “graça preveniente” tem a ver com aquela graça


que Deus confere a todos os pecadores (Tt 2.11) a fim de habilitá-los,
libertando o seu livre-arbítrio que foi preso e prejudicado pelo pecado,
em Adão, porém, não destruído ou aniquilado, para receberem a
salvação que é oferecida gratuitamente em Cristo Jesus, mediante a fé
nele (Jo 1.9; 3.16; 12.32; Rm 11.32; Ef 2.8-10). Falando acerca da graça
preveniente, na visão armínio-wesleyana, o Dr. Chuck Gutenson, em
um vídeo no canal Teologia Arminiana, no Youtube, afirma: “Graça
preveniente é a graça que vem antes, a primeira graça da qual somos
objetos. Uma graça que Deus nos concede bem no início de nossas
vidas”. Ainda segundo ele: “João Wesley vê a graça preveniente como
uma intervenção de Deus em nossas vidas. De forma a nos capacitar a
superar os aspectos negativos do pecado, o bastante para que possamos
ser libertos e capazes de responder à oferta de salvação. Ele não subjuga
o nosso livre-arbítrio, mas a graça preveniente capacita o nosso livre-
arbítrio”.

512

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cttriosidaàes Bíblicas


Apesar de alguns amigos defenderem que essa graça é manifestada
na pregação da Palavra, humildemente, confesso que tenho uma visão
ligeiramente diferente. Pois, com base na passagem de Gênesis e nas
cartas paulinas, defendo que esta graça preveniente foi manifestada no
jardim do Éden, logo após Adão ter pecado contra Deus, quando este
o buscou. Na verdade, ao buscar Adão, Deus estava buscando toda a
humanidade, como veremos a seguir:

“Ao ouvirem a voz do Senhor Deus, que andava no jardim


quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher
se esconderam da presença do Senhor Deus, entre as árvores do
jardim. E o Senhor Deus chamou o homem e lhe perguntou: Onde
você está?” Visto que a humanidade estava em Adão, ao chamá-lo,
Deus chama também a humanidade. Logo, a graça preveniente,
além de Adão, alcança também a toda a humanidade. Uma das
provas de que a graça preveniente alcançou a todos está no fato
de Deus dizer a Caim, nascido depois da queda, que ele poderia
dominar o mal que nele estava e praticar o bem: “Então o Senhor
lhe disse: Por que você anda irritado? E por que essa cara fechada?
Se fizer o que é certo, não é verdade que você será aceito? Mas,
se não fizer o que é certo, eis que o pecado está à porta, à sua
espera. O desejo dele será contra você, mas é necessário que você
o domine” (G n 4.6,7). Ora, tudo isso é confirmado por Paulo, em
suas cartas, onde ele, inspirado pelo Espírito Santo, diz:

“Pois o que se pode conhecer a respeito de Deus é manifesto


entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os
atributos invisíveis de Deus, isto é, o seu eterno poder e sua
divindade, claramente se reconhecem, desde a criação do
mundo, sendo percebidos por meio das coisas que Deus fez.
Por isso, os seres humanos são indesculpáveis” (Rm 1.20).
“Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a
todos” (Tt 2.11).

513

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Cremos que essa graça continua a ser manifesta em todos os
momentos, na pregação, num louvor, num testemunho, pois Deus, no
que depender dele, sempre mostrará favor para com os homens. Mas
isso não significa que Ele já não tenha tom ado essa graça extensiva a
todos desde o início da criação, como afirma Paulo em suas epístolas.

-------------------- T O R Á ---------------------

A Torá é uma das divisões do TANAK (o C anon Judaico do


Antigo Testamento). Ela é composta pelos cinco livros da Lei de
Moisés, a saber: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
É conhecida, também, como a Lei de Deus, a Lei do Senhor, a Lei, e o
Pentateuco. A Torá contém 613 mandamentos. Diferente do que alguns
interpretam, ela não é o Decálogo, pois o Decálogo é apenas uma parte
de lei de Moisés. Rambam (Rav Moshé Ben Maimônides), escreveu
uma obra intitulada Sefer HaMitzvot onde estão contidos e explicados
cada uma das Mitzvot (plural de Mitzvá, “mandamento). Essa Torá é
a Torá escrita. Pois além dessa Torá, os judeus possuem a Torá oral.
Segundo a crença judaica, além da Torá escrita, “Deus deu oralmente
a Moisés outras leis e máximas, bem como, explicações verbais da lei
escrita, ordenando-lhe que não registrasse esses ensinamentos, mas que
os entregasse ao povo de boca em boca” (WIKYPÉDIA).
De acordo com o Dicionário Judaico de Lendas e Tradições:
“Torá oral (em hebraico “Torá she-beal-pé”) são as tradições orais do
judaísmo que foram recebidas por Moisés durante os quarenta dias e
noites que passou no monte Sinai, e por ele transmitidas aos sábios
e aos profetas”. Os judeus a consideram como sendo a alma da Torá
escrita. Em outras palavras, a Torá oral, para o judaísmo, está acima da
Torá escrita por Moisés. É claro que isso não deixa de ser um absurdo, e,
por que não dizer, uma heresia.
Segundo David Stem: “Esse devia ser um provérbio familiar
para os leitores de Kefa. Compare a expressão judaica “não adianta

514
D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades BlWtcas
entrar no mikveh enquanto ainda toca o cadáver”. Embora o banho
ritual possa limpar cerimonialmente a impureza, o batismo é ineficaz se
alguém ficar preso à fonte da corrupção” (Comentário Judaico do Novo
Testamento, p. 829).

G E N E A L O G I A
-------------- B Í B L I C A : --------------
P A R A Q U E S E R V E ?

Creio que você, ao ler as Escrituras Saradas, já deve ter se


deparado com aquelas longas listas de nomes de pessoas e ter se
perguntado: “Para que serve tudo isso? Por que os autores deixaram
essas longas listas de nomes de pessoas? Qual é a aplicação útil para a
minha vida? E com certeza você deve ter sofrido aquela tentação de
pular essa parte por achar insignificante, desnecessária e cansativa. Mas
posso lhe assegurar uma coisa, essas longas listas de nomes próprios de
pessoas não foram colocadas no texto sagrado de forma aleatória, mas
sob a orientação do Espírito Santo. Entre tantos motivos apresentados
a seguir, creio que o objetivo principal foi o de preservar a linhagem
messiânica, mostrando que Jesus, o Messias, era da descendência de
Davi e o herdeiro do trono de Israel, como foi profetizado no Antigo
Testamento.
As genealogias, portanto, são necessárias por vários motivos,
entre os quais destacamos o que segue:
Fonte de conhecimento histórico;
Preservam a linhagem dos personagens;
Importante para entendermos o cumprimento da promessa;
Preservam a linhagem messiânica, provando a origem humana
do Messias;
Fonte de conhecimento onomatológico.
Revelam os traços culturais e religiosos das antigas civilizações
presentes nos nomes próprios de pessoas. Pois os costumes, a cultura, a
fé e a religião dos povos antigos estavam presentes nos seus nomes.

515

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P A U L O E A
P R Á T I C A D A
N E C R O F O R I A

Ao ler o texto de Paulo em Romanos 7.4, encontramos uma


expressão para lá de inusitada. Depois de apresentar todo o seu drama
que, a bem da verdade, é o drama de todo aquele que é nascido de novo,
a saber, a nossa luta contra a velha natureza que a todo momento quer
subjugar-nos a fim de que não façamos a vontade de Deus, andando na
vontade do Espírito Santo, Paulo deixa essa pérola, essa tão estranha
expressão, que tem tirado o nosso sono. A expressão é:

“Miserável homem que sou! “Quem me livrará do corpo desta


morte?” (Rm 7.24).

O que Paulo quis dizer com essa expressão: “Quem me livrará do


corpo desta morte?”

De acordo com alguns teólogos, comentaristas e historiadores, é


possível que Paulo, a fim de ilustrar a batalha diária que travamos contra
a velha natureza que, figuradamente, do ponto de vista espiritual é tão
fétida e putrefata como um corpo em decomposição, tenha recorrido a
uma velha prática etrusca de punir os seus condenados pelo crime de
homicídio doloso, ou seja, aquele em que há, da parte do homicida, a
intenção de matar, onde o homicídio é cuidadosamente planejado.
Neste caso, os etruscos não matavam ou prendiam os criminosos,
mas amarravam o corpo da vítima ao corpo do assassino até que este,
preso ao cadáver, inalando os fluídos e, por não suportar a fome, pois
não tinha como se alimentar e, assim, dormindo comendo e cheirando
aquele corpo em decomposição, por muitos dias, de tanta contaminação,
morria e se decompunha com aquele que fora assassinado. A punição era
extremamente cruel. Pois o condenado agonizava durante muitos dias
sem que alguém pudesse livrá-lo dessa situação vexatória, degradante,

51 6

D I C l O N A R l O d í palavras , expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


cruel, horripilante, nefasta e tão macabra, para não dizer satânica.
Não há como descrevermos a velha natureza com outra cor
a não ser com essas cores tão tétricas que usamos para descrever essa
prática etrusca conhecida na língua grega como NECROFORIA. O
vocábulo necroforia vem do grego, nekros, “morto” e foreo, “trazer”.
Logo, necroforia significa “Trazer um morto”.
Isso ilustra de uma forma brilhante a nossa velha natureza. Pois
ela é o resultado da nossa morte espiritual em Adão (G n 2.16,17; Rm
5.12; 3.9-23; 6.23). Todos nós, com exceção de Jesus, que também é
homem, caímos em Adão e herdamos a sua velha natureza caída pelo
pecado. Nossos atos, sem a graça de Deus, cheiram mal. O mundo,
sem Cristo, é um verdadeiro cadáver ambulante. Apesar de sermos
alcançados por Cristo, ao dizer sim, nossa luta contra a velha natureza
continua. Paulo, de uma forma dramática, apresenta essa realidade em
sua epístola aos Romanos 7.15-24 e em Gálatas 5.16,17. Mas graças a
Deus que ele termina o capítulo apresentando-nos a solução:

“Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rm 7.25).

A solução está na graça de Deus que nos alcançou e nos sustenta


se vivermos na sua dependência.
Somos salvos pela graça, vivemos pela graça e vencemos pela
graça de Deus, em Cristo Jesus. Amém!

517

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Q U E M É O
MA R I D O DA
M U L H E R V I Ú V A
DE S E G U N D O
R E I S 4 ?

Qual é o seu nome?

Vamos ver o texto de 2Reis 4. E a partir de uma reflexão, dentro


do texto bíblico, e é claro, com o auxílio de outros materiais de autores
de renome, chegar a um denominador comum acerca do nome ou de
quem realmente é o marido da mulher viúva, que aparece em 2Reis 4·

“E uma mulher das mulheres dos filhos dos profetas clamou a


Eliseu dizendo: Meu marido, teu servo, morreu, e tu sabes que
o teu servo temia ao Senhor. E veio 0 credor a levar-me os meus
dois filhos para serem servos”.

Nós estamos aqui nos deparando com um texto bastante


interessante. Em primeiro lugar, vale destacar que essa mulher é
descrita não pelo seu próprio nome, portanto, estamos aqui diante de
uma mulher anônima, porque ela é descrita como uma mulher, neste
caso nós temos aqui um artigo indefinido. Veja que a situação de uma
mulher na época do Antigo Testamento, nas culturas antigas, culturas
orientais, não era fácil. A mulher geralmente não era conhecida pelo
seu nome, mas às vezes pelo nome do marido. Ou se citava o nome da
mulher, e em seguida também, citava o nome do marido com a qual ela
estava ligada. Dos mais de dois mil nomes de pessoas que aparecem na
Bíblia, apenas 174 são atribuídos às mulheres. Veja que na sociedade
patriarcal da antiguidade, a mulher não era uma figura que ganhava
destaque, uma figura proeminente. Temos algumas poucas mulheres
na Bíblia que ganharam destaque, seja por um fato vergonhoso, ou
seja, por um fato também heroico destas mulheres, mas são poucas as

518
D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
mulheres. Agora, além deste fator, pesa sobre essa mulher o fato de que
ela não é conhecida pelo seu nome, mas apenas como uma mulher. E se
lermos o trecho um pouquinho mais à frente, nós veremos que ela não
era apenas uma mulher, mas uma mulher das mulheres dos filhos dos
profetas. Portanto, era uma mulher misturada a tantas outras mulheres.
Mas um outro detalhe chama a nossa atenção. Porque ela era uma
mulher das mulheres dos filhos dos profetas.
Qual é o significado desta expressão: mulher dos filhos dos
profetas? Entenda-se filhos dos profetas, como discípulos dos profetas,
seguidores dos profetas, porque naquela época havia escola de profetas
como havia na época de Samuel, havia também na época de Elias, e se
nós compulsarmos o texto de IReis, quando Elias está desanimado da
sua missão, ele chega a dizer para Deus que mataram todos os profetas,
e havia sobrado apenas ele e procuravam a vida dele, para também
tirá-la. E o Senhor, logo em seguida, lhe dá uma palavra dizendo: Elias
você não é o único. Igual a você, estou aqui é claro parafraseando o
texto, eu tenho mais sete mil que não dobraram seus joelhos perante
Baal. Portanto, nós temos aí um número muito elevado de profetas,
de homens de Deus, que estavam se preparando, se dedicando para o
serviço do Senhor. Agora, é curioso porque o texto diz que ela era uma
mulher dos filhos dos profetas, logo a primeira dica que esse texto nos
apresenta, nos oferece, é que o marido dela era um profeta. Ela era
viúva de um profeta. Mas quem era esse profeta?
Vamos caminhar dentro do texto, para tentar descobrir quem
era esse profeta. Fato é verdade que ela chega para Eliseu e diz: o meu
marido, o teu servo, morreu. Ora, primeira pista, é que o marido dessa
mulher viúva era servo de Eliseu. A palavra servo vem do hebraico
“eved”, e pode ter pelo menos dois significados. Primeiro, significa
um escravo. Segundo, significa um adorador, e um profeta, a bem da
verdade, era tanto um servo do Senhor, um escravo do Senhor como
um adorador de Yavé.
Então, a primeira pista nós já temos. Ele era um profeta.
Segundo, é que ele era um servo de Eliseu. Mas ainda estamos às escuras

519

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
no que diz respeito à identidade do marido da mulher viúva de 2Reis 4·
Lendo a obra de Flávio Josefo, eu fui surpreendido com um fato
bastante curioso, não somente a obra de Flávio Josefo, mas também
uma literatura rabínica conhecida como Sefer Malehiym Beit, ou seja,
o Segundo Livro dos Reis e no comentário que os rabinos fazem em
2Reis 4, neste comentário, parece-me que eles concordam com aquilo
que Flávio Josefo no seu livro, História dos Hebreus, nos apresenta, por
que de acordo com Flávio Josefo, o marido dessa mulher chamava-se
Osheah, ou seja Obadias.
Mas quem era Obadias? Então fazendo uma pesquisa dentro do
texto bíblico, parece-me que eu encontrei respaldo para confirmar que
realmente o marido da mulher viúva de 2Reis 4 realmente de fato, de
verdade, era Obadias.
Senão vejamos; ela disse para Eliseu o seguinte: o meu marido,
teu servo que também era profeta, ele temia ao Senhor. Ele temia ao
Senhor. Quando lemos IReis 18.3, há uma descrição muito interessante
acerca de Obadias, e vale lembrar que o nome Obadias é um nome
composto e também de acordo com a onomatologia, que é o estudo dos
nomes, a ciência dos nomes que trata tanto da área da antroponímia,
que é o nome de pessoas, ele vai mostrar outra característica deste
nome, porque este nome Obadias era um nome teofórico, ou seja, é
um nome que traz um elemento divino, visto que Obadias é composto
primeiro pelo prefixo ever, que vem de ever, que é escravo, mas iar
que é Yavé, logo Obadias significa escravo de Yavé, servo de Yavé, ou
como dissemos no início, um adorador de Yavé. E ele tinha uma função
muito interessante no reino do Norte, na época de Acabe. Em IReis
18.3, o autor nos diz que Obadias era mordomo de Acabe, era a pessoa
responsável pela casa de Acabe. Olhe que interessante. Então nós vimos
o seguinte: primeiro: o nome Obadias significa servo de Yavé. Então
em primeiro lugar ele é servo do Senhor, de Yavé, do Eterno, segundo
ponto, ele é mordomo de Acabe, logo também é servo de Acabe, e
de acordo com a descrição da mulher viúva do capítulo 4, cujo nome
também está no anonimato, ele também era servo de Eliseu. E em quarto

520

D I C I O N Á R I O S palavras , expressões , interpretação t curiosidades Bíblicas


lugar, podemos destacar que Obadias era servo também da sua própria
família, porque ele trabalhava para servir a sua esposa, para servir os
seus dois filhos porque o credor estava vindo até a casa da mulher viúva,
2Reis 4, para levá-los. Agora, por que eles queriam levar o filho dessa
mulher viúva? Porque Obadias, o mordomo de Acabe, temia muito ao
Senhor. E isto que nós queremos destacar, porque a mulher disse que
ele temia ao Senhor. No capítulo 18.3 nos é dito que ele temia muito
ao Senhor. Ele temia muito ao Senhor, de acordo com o texto, porque
na época em que Jezabel começou a perseguir os profetas do Senhor, o
que fez Obadias? Ele pegou cem profetas e escondeu esses cem profetas,
de cinquenta em cinquenta em duas cavernas e passou a sustentá-los
com o pão e com a água. Nós sabemos que a fome em Israel, de acordo
com os evangelhos e também de acordo com o Tiago, demorou cerca
de três anos e meio e não sabemos por quanto tempo esses profetas
ficaram escondidos. Eu creio que por alguns anos. Agora veja bem:
o salário que Obadias ganhava era para sustentar a sua família, mas
só que agora ele, ocultamente, arriscando a sua própria vida, por que
se porventura Jezabel ou mesmo Acabe viessem a saber que Obadias
estava escondendo os profetas para que não fossem mortos, e ainda
sustentando com pão e água, certamente não somente ele, mas toda
sua família seriam mortos, porque nós estamos falando aqui, de um
reino decaído, de reis que faziam o que era mal aos olhos do Senhor,
reis que haviam mergulhado Israel numa profunda idolatria. Estavam
adorando a Baal e a Astarote. Eram 850 profetas no total e falsos
profetas. Havia, portanto, panteão de deuses dentro de Israel. O culto
a Baal era algo espantoso. Portanto, estamos falando de pessoas que
estavam dispostas a matar, como Jezabel fez com Nabote, levantando
sobre ele falso testemunho, e matando-o apedrejado para Acade poder
ficar com a sua vinha. Então, veja que se eles descobrissem esse feito de
Obadias, com certeza eles seriam mortos, conforme já dissemos. Agora
como é então que Obadias estava sustentando esses cem profetas? Ele
estava sustentando por meio de um credor. Havia um credor. Nós não
conseguimos ver isto na Bíblia, mas os livros dos sábios do rabinismo, os

521
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
livros nesses midrash e nas literaturas rabínicas, as quais compulsamos
tanto em Flavio Josefo, como essas outras literaturas, nos dão pistas que
Obadias tomou dinheiro emprestado de um credor. E quem era esse
credor? De acordo com os rabinos, o credor chamava-se Jorão, que era
um dos filhos de Acabe e que emprestava dinheiro com juros muito
altos. Mas Obadias não tinha alternativa, exceto tomar esse dinheiro
emprestado e ir pagando aos poucos, a fim de que os profetas não
morressem pelas mãos de Jezabel. Só que um fato inesperado aconteceu.
Obadias morreu antes. E morrendo, ele deixou a dívida para a viúva.
E naquela época, de acordo com a Torá e as leis da época, quando o
marido morresse, deixando uma dívida impagável para as condições
financeiras da sua mulher, o que é que o credor tinha o direito de fazer?
Ir até a sua casa e pegar os filhos e levá-los como escravos, a fim de que
eles trabalhassem até que a dívida fosse paga. Agora veja o desespero
dessa mulher. Já havia perdido o marido, um homem piedoso, um
homem da escola dos profetas, um homem que era filho dos profetas,
um homem que era discípulo de profetas, que estava se preparando para
o ministério. Um homem que tinha um nome a ser zelado e um nome
para que se projetasse dentro da sociedade, porque naquela época não ter
um nome era sinal de não existir, e assim também era a situação daquela
mulher que não era conhecida pelo seu nome e se a família não tivesse
o nome para dar continuidade à sua existência, sua linhagem, era algo
muito terrível. Humilhante para esta família. Então ela já tinha perdido
o marido e agora estava perdendo, prestes a perder seus dois filhos. E
a aflição dela não era somente por isto. E porque se esses filhos fossem
para a casa de Jorão, que agora estava reinando, e que era da mesma
índole do pai e da mãe de um reino pervertido, desviado dos propósitos,
da vontade do Senhor, ela sabia com certeza que ele não iria cumprir
a lei que era imposta para os hebreus do ano da remissão, porque entre
os hebreus acontecia o seguinte: que eles trabalhavam seis anos como
escravos e no sétimo ano era o ano da alforria, onde todos os senhores
tinham que liberar os seus escravos, mas conhecendo os princípios,
conhecendo a moral deste reino, que era uma moral decaída, ela tinha

522
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfNtcas
certeza que esses filhos não voltariam e perderíam também o temor do
Senhor e seriam mergulhados numa profunda idolatria e num profundo
pecado. Portanto, essa mulher está desesperada e por isto ela clama
ao Senhor, dizendo: meu marido, teu servo morreu. E tu sabes que ele
temia ao Senhor. Portanto, o meu marido [quem era o marido desta
mulher?], Obadias. Em 2Reis, 4. 1,2, é dito que ele temia ao Senhor.
Em IReis 18.3, o escritor diz que ele temia muito ao Senhor. E ainda
em IReis 18.12 é o testemunho do próprio Obadias, que diz para Elias,
o profeta, que foi convocado por Deus para se apresentar a Acabe e
Obadias também foi convocado por Acabe para procurar água e quando
de repente ele encontra quem? Encontra Elias, o profeta. E Elias diz que
ia se apresentar ao rei, e que era para Obadias avisar ao rei que iria se
apresentar. E Obadias se nega. Com medo de que Elias desaparecesse
e ele ficasse numa dificuldade muito grande sem ter como apresentar
o profeta Elias. E um dos argumentos que ele usou foi o seguinte: você
sabe que eu temo ao Senhor desde a minha mocidade. Portanto, fazendo
coro com aquilo que a mulher disse que Obadias temia ao Senhor, o
escritor, em IReis 18 diz que ele temia muito ao Senhor, e depois o
próprio Obadias disse que temia a Deus desde a sua mocidade. Portanto
à luz de toda esta argumentação deste texto bíblico e também amparado
pela história dos hebreus, de Flavio Josefo e também Sêfer Emalequim
e outras literaturas rabínicas, eu tenho uma ideia, não vou dizer que é
uma palavra conclusiva, mas é razoável pensar que o marido da mulher
viúva de 2Reis 4 era Obadias. Eu não tenho assim muitas dúvidas, mas
estou quase que convencido de que realmente se trate de Obadias. Deus
os abençoe em nome do Senhor Jesus Cristo!

523

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
------------------- A P E D R A S E L A D A --------------------

“E diziam umas às outras: Quem nos revolverá pedra da


porta do sepulcro? E, olhando, viram que já a pedra estava
revolvida; e era ela muito grande”
(Mc 16.3,4)·

Há na Bíblia pelo menos duas alusões à pedra selada. A primeira


alusão aparece no capítulo 6 do livro de Daniel, na ocasião em que
Daniel foi lançado na cova dos leões. E, logo após a entrada da cova
ter sido fechada com uma pedra, esta foi selada com o anel do rei a
fim de que a pedra não fosse removida sem antes o invasor violar ou se
insurgir contra a autoridade imperial o qual, por essa atitude, de acordo
com a história, deveria ser punido de forma exemplar. A segunda alusão
encontra-se no evangelho do Senhor Jesus Cristo, segundo escreveu
Marcos, o evangelista. De acordo com a narrativa dos evangelhos, Jesus
foi sepultado num sepulcro novo que pertencia a um senador honrado,
chamado José de Arimateia (M t 27.57-60). De acordo com Marcos,
uma grande pedra foi rolada para a porta do sepulcro (Mc 16.4). Mateus,
fazendo alusão a essa pedra, afirma que rolaram: “uma grande pedra para
a porta do sepulcro”. Marcos, por sua vez, também se limita a dizer que
a pedra “era muito grande” (Mc 16.4), sem, no entanto, dizer-nos qual
era o peso da pedra. Lucas, sem fazer qualquer alusão ao tamanho ou ao
peso da pedra, diz apenas que as mulheres foram ao sepulcro “e acharam
a pedra do sepulcro removida” (Lc 24.1,2). João, o Evangelista, de
igual maneira afirma que Maria Madalena foi ao sepulcro “e viu a pedra
tirada do sepulcro” (Jo 20.1). Não obstante, falando a respeito do peso
da pedra, Josh MacDowel nos informa que “Todos os quatro evangelhos
narram que o corpo de Jesus foi colocado em um sepulcro cortado em
uma rocha, e uma grande pedra foi rolada para fechar a sua entrada.
Mateus, Lucas e João afirmam que um sepulcro novo e não usado antes
(veja Mt 27.60; Lc 23.53; Jo 19.41). Mateus enfatiza que o sepulcro
pertencia a José de Arimateia. [...] Esses sepulcros eram fechados,

524
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíbUcas
cobrindo-se a abertura com uma pedra em forma de disco, com um
peso médio de duas toneladas. Cada sepulcro tinha um sulco cortado
na rocha diante dele, que funcionava como uma pista para mover a
pedra. O sulco era mais profundo imediatamente diante da entrada, e
subia para o lado do ângulo. A pedra em forma de disco era colocada
na parte superior do sulco, e um bloco era colocado debaixo dela, para
impedir que ela rolasse. Quando o bloco era removido, a pedra rolava
para baixo, e se alojava diante da abertura. Quando o corpo de Jesus
foi selado em um sepulcro desse tipo, tirá-lo de lá exigiría um esforço
extraordinário” (MCDOWELL, JOSH, Evidências da Ressurreição, p.
182, Ia edição 2011, CPAD - Rio de Janeiro). Além do peso excessivo,
apresentado por Josh, que por si só já dificultava o acesso de algum
invasor, a pedra havia sido lacrada. Havia, na verdade, dois lacres, um
à direita e outro à esquerda. O lacre, na verdade, era o selo de César, o
imperador. A violação do selo era um ato deliberado de rebelião contra
o imperador e, esse ato, tinha como punição a pena máxima do tribunal
romano, a saber, a crucificação. A pedra selada, portanto, era nada mais
nada menos que uma pedra que levava o selo do imperador ou de algum
monarca. E o selo representava a autoridade real ou imperial. Tanto
numa quanto na outra passagem bíblica a violação do selo era uma
afronta direta ao poder imperial.
Mas Deus, como o Rei dos reis e Senhor dos senhores,
miraculosamente, interveio mais uma vez na história da humanidade,
quebrou o paradigma, e soberanamente rompeu o lacre e rolou a
pedra para que Jesus, o ressurreto, glorificado, saísse do sepulcro
triunfantemente e cumprisse tudo que havia sido profetizado a seu
respeito (A t 2.23-35; 13.33-37).

525

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P E D R A
______________ E S P I R I T U A L ______________
Q U E O S S E G U I A
( 1 C o 1 0 . 4 )

Ό apóstolo Paulo, nesta passagem de ICoríntios 10.4 apresenta


uma expressão para lá de curiosa, a qual tem sido objeto de especulações
e muita controvérsia. A maioria dos comentaristas, até o presente, não
tem chegado a um consenso acerca dessa tão famosa expressão usada
por Paulo na referida passagem. A expressão é a seguinte: “A pedra
espiritual que os seguia” (IC o 10.4). Ora, Paulo diz que no deserto
todos os israelitas beberam de uma mesma pedra espiritual que os
seguia. De acordo com a Torá, as únicas duas passagens alusivas à pedra,
da qual Moisés, por uma intervenção divina, tirou água para saciar a
sede dos israelitas, encontram-se em Êxodo 17.6 e Neemias 20. Na
primeira passagem o milagre aconteceu quando eles ainda estavam em
Horebe, o qual, recebeu os nomes de Massá e Meribá por conta do
episódio da tentação e da contenda dos israelitas. No segundo caso eles
estavam em Cades-Bameia a cerca de aproximadamente 240 km do
primeiro acontecimento. A pergunta é: Se a pedra era a mesma, como
ela podería estar num outro lugar tão distante sem que para lá fosse
removida? Mas, se foi removida, como se deu esse processo de remoção?
Alguém a transportou? Ela foi rolando ou houve alguma intervenção
sobrenatural para que ela fosse removida até Cades-Bameia?
Para responder a essas indagações, muitas respostas têm sido
apresentadas.

1 - Segundo David H. Stem, em seu Comentário Judaico do


Novo Testamento:

“De acordo com a Aggadah [o material lendário e


midráshico, tecido em torno do Tanakh], os filhos de
Israel eram acompanhados no deserto por uma pedra

526
D I C l O N Á R I O á í palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
rolante da qual manava água. (...). Essa afirmação deriva
de fontes como Rashi, que comenta que o poço de Miriam,
mencionado no Talmud em Ta’anit 9a, era “uma rocha, e
(...) ela rolava e seguia junto com Israel, e esta era a rocha
na qual Moisés bateu”; no Shabat 35a fala-se dela como
“um poço que se move”. Assim, é provável que a ideia de
uma rocha seguindo os israelitas já estava estabelecida no
judaísmo”. (STERN, DAVID H, Comentário Judaico do
Novo Testamento, p. 508).

2 - De acordo com Simon Kistemaker:

“Deus miraculosamente forneceu correntes de água no deserto


para os israelitas ... a água indicava a fiel provisão de Deus
para o seu povo, uma fidelidade que não se limitava a uma
só localidade, fosse o monte Horebe ou Cades. Ela seguia os
israelitas continuamente por onde quer que fossem durante
sua viagem através do deserto”. (KISTEMAKER, SIMON,
Comentário do Novo Testamento, 1 Coríntios, p. 452).

____________ AS S EI TAS ____________


D O J U D A Í S M O

(O S F A R I S E U S )

A etimologia do nome fariseu:

O nome fariseu, de acordo com o Dicionário Internacional de


Teologia do Novo Testamento, vem do grego Pharisaios. “Pharisaioi é a
forma helenizada da palavra aramaica Perishayya’ (heb. Parush; de parash,
“dividir, separar”, e significa, “os separados”, denota os representantes de
um grupo religioso de grande influência no judaísmo” (p. 798).

527

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Ainda de acordo com esta mesma obra: “Nos escritos de Josefo
há muita coisa que fica sem esclarecimento para o leitor, inclusive o
significado do nome. Sendo que os representantes desse grupo nunca
aplicam este nome a eles mesmos, e que, ao contrário, se chamam
chaverim, os “camaradas” de uma chavurah, “sociedade”, surge a
pergunta se a designação Pharisaioi talvez não seja uma alcunha que
os oponentes davam àquela forma de piedade. O nome dá a entender a
“separação”, mas não se sabe do que se separavam” (Opus cit., p. 799).

SUA ORIGEM

A Enciclopédia Judaica, acerca dos fariseus faz o seguinte


comentário: “Fariseus (heb. Perushim, provavelmente significando
“separados”, isto é, que evitam contato com os demais por motivos de
pureza ritual). Partido religioso e político judaico no período do Segundo
Templo. Sua origem, como a de outros partidos contemporâneos,
é desconhecida: provavelmente representam uma continuação dos
CHASSIDEUS”. (ENCICLOPÉDIA JUDAICA, p. 478).
Falando acerca da origem dos fariseus, o livro: A Palestina nos
Tempos de Jesus apresenta os seguintes relatos:

“As origens deles são de fato mais longínquas: são


relacionados com o grupo dos hassidim e com Esdras, o
sacerdote. Os hassidim são os judeus piedosos (este é o
sentido do termo hebraico) que, no tempo da restauração
nacional animada por Esdras, entendem que não basta
reconstruir o templo, as muralhas e a cidade de Jerusalém,
que é preciso também reconstruir uma vida espiritual capaz
de animar essas pedras, uma vida espiritual fundada sobre
o estudo da lei para conhecer a vontade de Deus e sobre a
oração” (A Palestina no Tempo de Jesus, p. 80).

528
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t cunosiàades Bíblicas
________________ O S S E T E T I P O S ________________
D E F A R I S E U S

De acordo com essa mesma obra, quatro textos do Talmude


apontam que havia sete tipos de fariseus, os quais, passaremos a apresentar:

1
OS “DE COSTA LARGA”:
escrevem as suas ações nas costas para se fazerem honrar pelos homens.

2
OS “VAGAROSOS”:
pretextam um preceito urgente a cumprir para retardar 0 salário dos operários.

3
OS “CALCULADORES”:
que assim refletem: já que tenho em meu ativo muitos méritos, tenho com
que pagar algum pecado.

4
OS “ECÔNOM OS”:
que pequena coisa vou executar para aumentar os meus méritos?

5
OS “ESCRUPULOSOS”:
que perguntam a si mesmos: que pecado oculto cometí para compensáAo
com uma boa ação?

6
“FARISEUS CO TEMOR”:
que agem como Jó.

7
“FARISEUS DO AM OR”:
os que agem como Abraão: esses são os verdadeiros”.

529
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
MAIS SETE
T I P O S DE
------------------ F A R I S E U S ------------------
S E G U N D O
D A V I D S T E R N

OS TIPOS DE FARISEUS

De acordo com David Stem , há sete tipos de fariseus. Mas o


que se segue é um híbrido combinando elementos dos Talmudes de
Jerusalém e o babilônico, formando um total de oito tipos de fariseus:

1
O fariseu “ombro”, que carrega ostensivamente
suas boas ações em seus ombros para que todos possam ver;

2
O fariseu “espere um momento”, que quer que você espere
enquanto ele realiza uma mitzvah;

3
O fariseu “machucado”, que dá de cara com uma parede enquanto
olha para o chão evitando olhar para uma mulher;

4
O fariseu “reconhecedor”, que comete um pecado
e então faz uma boa ação e equilibra com a outra;

5
O fariseu “abalado”, cuja cabeça está abaixada
em falsa humildade;

530

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, micrpretaçâo e arriosidades Bíblicas


6
O fariseu que pergunta “qual é a minha tarefa, para que a cumpra?”,
como se ele pensasse que já cumpriu todas as obrigações
(compare com Fp 3.5,6);

7
O fariseu com medo das consequências se não
obedecer aos mandamentos;

8
O fariseu do amor - seja amor pelas recompensas
que Deus promete por cumprir os mandamentos ou amor
pela própria Torá [não importa qual, ele é compreendido
aqui como sendo o único bom tipo de fariseu].

(STERN, DAVID, Comentário Judaico do Novo Testamente, p. 96,


l 2 edição 2008, Editora Templus, São Paulo).

O S F A R I S E U S
------------------------ N O S T E M P O S ------------------------
DE J E S U S

No judaísmo, dos tempos de Jesus, havia muitos grupos religiosos.


Entre eles, queremos destacar o grupo dos fariseus que era majoritário
na época. De acordo com o Dr. Eneias Tognini, em seu livro: O Período
Interbíblico, na época de Jesus “havia cerca de seis mil fariseus”. Eles
representavam a ala mais radical de todas as seitas do judaísmo nos
tempos de Jesus.
De todos os grupos, os fariseus foram os que mais perseguiram a
Jesus a fim de pegá-lo em alguma falta.
Jesus, durante o seu ministério, por várias vezes teve os fariseus

531

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
no seu encalço. Mas Jesus não deixou por menos, denunciou a sua
hipocrisia e falsa religiosidade. Mateus 23 é clássico exemplo de como
Jesus os via.

OS FARISEUS N OS DIAS DE PAULO

No livro de Atos dos Apóstolos, os únicos dois fariseus, cujos


nomes são mencionados, são: Gamaliel, doutor da lei, de acordo com
o relato de Atos 5.34, e Paulo, o apóstolo dos gentios. A esse respeito,
Paulo, em sua defesa perante Agripa, faz a seguinte afirmação:

“A minha vida, pois, desde a mocidade, qual haja sido, desde


o princípio, em Jerusalém, entre os da minha nação, todos
os judeus a sabem. Sabendo de mim, desde 0 princípio (se 0
quiserem testificar), que, conforme a mais severa seita da nossa
religião, vivi fariseu” (A t 26.4,5). Paulo foi um fariseu tão
radical que, pensando estar servindo a Deus, perseguia, prendia
e matava os cristãos. E muitos deles eram, por ele, obrigados a
blasfemar contra Cristo (A t 2 6 .9 Ί 1).

De acordo com os historiadores, os fariseus surgiram por volta de


200 a.C, como um grupo de resistência contra o helenismo disseminado
por Alexandre, o Grande. Em princípio militaram por uma justa causa,
pois não queriam se contaminar com as práticas pagãs de sua época,
nem mesmo com o politeísmo e sincretismo religioso que fazia parte do
pacote do helenismo de Alexandre. Mas aos poucos foram se tom ando
tão radicais que o Senhor Jesus se dirigiu a eles com as seguintes palavras:

“N a cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus.


Observai, pois, e praticai tudo que vos disserem; mas não
procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e
não praticam” (M t 23.2,30).

532

D I C I O N A R I O d í palavras, expressões, interpretação e cunosiàades BlNicas


Se continuarmos a ler o texto, veremos as seguintes expressões
de Jesus atribuídas a eles:

“Atam fardos pesados e difíceis de suportar”;


“Fazem obras para serem vistos pelos homens”;
“Amam os primeiros lugares nas sinagogas”;
“Amam as saudações nas praças”;
“Gostam de serem chamados Rabi, Rabi”;
“Ai de vós, fariseus hipócritas”
“Ai de vós doutores cegos”;
“Insensatos e cegos”;
“Condutores cegos”;
“São como os sepulcros caiados” etc.

O formalismo passou a fazer parte da religião dos fariseus. Tudo


que eles faziam e cumpriam eram meramente regras externas e formais.
Não havia nada de bom em seus corações.
Segundo D. Müller: “Jesus repudiava a exclusão que os fariseus
faziam dos incultos e dos pecadores de má reputação” (cf. Mt 9.11;
Mc 2.16; Lc 5.30) como sendo uma falta de amor. Ostensivamente,
os fariseus se preocupavam com o julgamento divino, o perdão, e com
a nação santa de Israel, mas sua atitude era negativa: a separação e
a preocupação com as minúcias da lei. Jesus, ao contrário, procurava
sanar as feridas do Seu povo, ao levar o amor de Deus aos indefesos
e doentes (cf. M t 9.12 e segs.; Mc 2.17). Ostensivamente, os fariseus
levavam a sério os mandamentos de Deus, mas a preocupação deles
com o cumprimento preciso de cada mandamento ficou sendo um fim
em si mesmo, que impedia que eles mesmos entrassem no reino de Deus
e que eles deixassem outros entrarem (M t 23.1-36). Essa segregação
levavam os fariseus essencialmente a um conflito entre aquilo que a
Torá mandava, e aquilo que eles mesmos cumpriam (ver ais em M t 23)”
(Opus cit., p. 802).

533

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
RELIGIÃO D O S FARISEUS

Diferente dos saduceus, os fariseus acreditavam em anjos, em


espíritos, na ressurreição dos mortos e na doutrina da imortalidade da
alma (A t 23.8). O historiador judeu Flávio Josefo, em sua obra, História
dos Hebreus, registra os seguintes fatos acerca dos fariseus:

“A maneira de viver dos fariseus não era nem mole nem


cheia de delícias; era simples (...). Eles julgavam que as
almas são imortais, que são julgadas em um outro mundo e
recompensadas ou castigadas segundo foram neste, viciosas
ou virtuosas; que umas são etem am ente retidas prisioneiras
nessa outra vida e que outras voltavam a esta” (JOSEFO,
FLAVIO, História dos Hebreus, livro décimo oitavo
capítulo 2, p. 416).
De acordo com o que vimos, nos relatos de Josefo, os
fariseus tinham uma espécie de sincretismo religioso, além
do fanatismo, a ponto de chegarem a torturar e a matar em
nome de Deus (A t 7.58; 8.1,3; 26.9-11).

Acerca da religião dos fariseus, a Enciclopédia Judaica destaca


alguns fatos bem interessantes que eu quero destacá-los aqui:

“Sua doutrina aspirava a cobrir a vida inteira da comunidade,


tocando, portanto, nos fundamentos teológicos da vida, nas
questões de destino, de bem e de mal, de imortalidade da
alma e de escatologia. Admitiam a predestinação divina,
mas também a responsabilidade do homem por suas ações.
Em contraste com os saduceus, acreditavam na vida
depois da morte, na ressurreição dos mortos, no advento
do Messias, e no dia do julgamento” (ENCICLOPÉDIA
JUDAICA, p. 478).

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Comentando acerca da religiosidade dos fariseus, o livro, A
Palestina no Tempo de Jesus, registra o seguinte fato:

“Oriundos do povo, constituindo um partido do povo, os


fariseus procuram ser separados do povo (este é, ao que
tudo indica, o sentido do seu nome): eles o consideram
por demais ignorante da lei e sobretudo impuro, por não
respeitar suficientemente a lei da santidade, expressão da
própria vontade de Deus” (A Palestina no Tempo de Jesus,
p. 81 - Paulinas).

O historiador Flávio Josefo, em sua obra História dos Hebreus,


falando acerca dos fariseus, nos traz a seguinte informação:

“A maneira de viver dos fariseus não era nem mole nem cheia
de delícias; era simples. Eles se apegam obstinadamente
ao que se persuadem dever abraçar. Honram de tal modo
os velhos que não ousam nem mesmo contradizê-los.
Atribuem ao destino tudo o que acontece, sem, todavia,
tirar ao homem o poder de neles consentir; de sorte que,
tudo sendo feito por ordem de Deus, depende, no entanto,
da nossa vontade, entregarmo-nos à virtude ou ao vício.
Eles julgam que as almas são imortais, que são julgadas em
um outro mundo e recompensadas ou castigadas segundo
foram neste ...” (JOSEFO, FLÁVIO, História dos Hebreus,
P. 416, CPAD - Rio de Janeiro).

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E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
(O S E S S Ê N I O S )

No seu livro: Enigmas da Vida de João Batista, Ariel Álvares


Valdés registra algo muito significativo a respeito dos essênios, que vale
a pena ser citado. De acordo com esse autor: “Em 1947, em Qumran, às
margens do mar Morto ... foram encontrados os restos de uma biblioteca
do século I d.C., pertencente a uma seita judaica, com aproximadamente
900 livros em forma de pergaminhos. Graças a esse importante achado
arqueológico, foi possível conhecer a vida e o pensamento dos essênios,
um grupo religioso do tempo de Jesus que tinha se retirado ao deserto
para esperar a iminente chegada do reino de Deus” (VALDÉS, ARIEL
ÁLVAREZ, Enigmas da Vida de João Batista, p. 31). Esse grupo é citado
por Flávio Josefo, Filo de Alexandria e Plínio, o Velho. Sua história, e
sobretudo sua origem não estão ainda perfeitamente esclarecidas. Parece
certo, porém, que por ocasião da perseguição no tempo dos Macabeus,
alguns da família de Sadoc, os “filhos de Sadoc” refugiaram-se no deserto;
após uma crise no seio do grupo, os tíbios voltam para casa, ao passo que
os corajosos vão para Qumran onde encontram os primeiros exilados da
perseguição” (A Palestina no Tempo de Jesus, p. 82).
Ainda segundo Valdés: “Um dos manuscritos do Mar Morto
conhecido como A Regra da Comunidade é o principal documento
para conhecer a forma de vida da irmandade de Qumran”. O autor, ao
traçar uma linha paralela entre a vida dos essênios e a de João Batista,
traz algumas curiosidades muito interessantes acerca dos essênios:

1. Todos os essênios eram membros de famílias sacerdotais


que tinham entrado em conflito com os sacerdotes oficiais
de Jerusalém e haviam se retirado do templo. Também João
Batista era membro de uma família sacerdotal (Lc 1.5) e
tinha se afastado de suas funções no templo.

2. Os essênios de Qumran instalaram-se no deserto da


Judeia e lá desenvolveram suas atividades. Também João se

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


instalou no deserto de Judá e lá desenvolvia sua prédica, a
poucos quilômetros de Qumran (M t 3.1).

3. Os essênios de Qumran haviam ido ao deserto “para


preparar os caminhos do Senhor”, baseando-se em uma
antiga profecia de Isaías, que dizia: “[no deserto], preparai o
caminho do Senhor” (Is 40.3). Também João se inspirava
nesse mesmo texto de Isaías (Mc 1.3) e convidava as pessoas
a ir ao deserto para preparar o caminho do Senhor.

4. Os essênios davam grande importância aos ritos de


purificação com água. Também João tinha como centro de
sua prédica o batismo de purificação com água (Mc 1.4).

5. Os essênios viviam de maneira austera e se alimentavam


com os produtos que encontravam no deserto. Também
João levava uma vida austera e se alimentava de gafanhoto
e mel silvestre (Mc 1.6).

6. Os essênios acreditavam que em breve chegaria o juízo


final, com um grande castigo para a humanidade. Também
João anunciava que em breve chegaria o fim do mundo,
mediante um grande juízo divino (M t 3.10).

7. Os essênios esperavam a chegada do Messias, que


implantaria o reino de Deus e renovaria a terra. Também
João aguardava a aparição de um Messias que traria a
renovação do mundo (M t 3.12). (VALDÉS, ARIEL
ÁLVARES, Enigmas da Vida de João Batista, p. 32, Ed.
Sinodal).

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E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ETIM OLOGIA D O N O M E ESSÊNIOS

De acordo com o Dr. Enéas Tognini, o nome essênios vem


do grego Essênoi, Essaioi, Ossaioi; talvez venha do aramaico assên,
assayyâ, plural asê, asyâ = “curador”. Comunidade religiosa judaica
que floresceu entre ο I séc. a.C e ο I séc. d.C. (TO G NIN I, Enéas, O
Período Interbíblico, p. 137, Edições da Livraria e Papelaria Louvores
do Coração - São Paulo - 1987).
Plínio, o Velho, autor do I o século d.C, faz alusão a uma
comunidade religiosa do lado oeste do mar Morto. E bem possível que
essa fosse a sociedade de Qumran, descoberta em 1947, a famosa seita
dos essênios a qual ele descreve como “a tribo solitária dos essênios”,
que segundo Josefo era bem conhecida pela sua renúncia a mulheres e
bens materiais.
Segundo Plínio, “os essênios tinham preferência por morar em
vilas onde, segundo eles, evitavam uma vida corrompida e depravada,
como era muito comum nas cidades, uma vez que o seu objetivo
era levar uma vida espiritual e sincera diante de Deus. Outro ponto
interessante salientado por Plínio acerca dos essênios é que eles não
fabricavam armas por conta da vida pacífica que eles viviam.
Diferente das demais nações, os essênios evitavam qualquer
tipo de escravidão. Segundo eles, os donos de escravos eram injustos
ao quebrar a lei da igualdade dos indivíduos. Outra característica dos
essênios, que chamou a atenção de Plínio, era a preferência que eles
tinham por uma vida simples a uma vida de riqueza e prosperidade
pessoal. Os bens e riquezas pertenciam à comunidade e os doentes
eram cuidados pelos que estavam sãos, e todas as despesas, com os
tratamentos, eram custeadas por todos da comunidade essênia. Os
velhos eram cuidados e tratados com o respeito que lhes eram devidos.

“No processo da adoração divina, alguém lia uma passagem


da Escritura, e depois um outro indivíduo particularmente
competente nesta área expunha de uma maneira alegórica

538

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


qualquer coisa na seção que não fora totalmente entendida.
Filo notou que os essênios eram treinados na piedade,
santidade, justiça, condutas domésticas e civis, e resumiu
suas crenças e práticas em três frases, amor a Deus, amor
à virtude e amor aos homens” (Enciclopédia da Bíblia, p.
555, volume 2, Ia edição, Cultura Cristã, São Paulo, 2008).

O historiador Flávio Josefo, em sua obra, História dos hebreus,


afirma que “das três principais seitas do judaísmo, a dos essênios era a
mais perfeita de todas”. Na mesma obra, fazendo alusão à comunidade
essênica, ele diz:

“Eles são judeus de nascimento; vivem em estreita união e


consideram os prazeres como vícios, que se devem evitar, e a continência
e a vitória, sobre as suas paixões como virtudes, que muito se deve
estimar. Rejeitam o casamento não porque julgam dever-se destruir-se
a espécie humana, mas para se evitar a intemperança das mulheres que,
eles estão persuadidos, não guardam fidelidade aos seus maridos. Não
deixam, entretanto, de reconhecerem as crianças que lhes são dadas
para instruírem e educá-las na virtude, com tanto cuidado e caridade
como se fossem seus pais e alimentam e vestem todas da mesma maneira.
Desprezam as riquezas: todas as coisas são comuns entre eles, com uma
igualdade tão admirável que, quando alguém abraça a seita, despoja-se
de toda prosperidade, para evitar, por esse meio, a vaidade das riquezas,
poupar aos outros a vergonha da pobreza e em tão feliz união viver
juntos como irmãos.
Não toleram a unção do corpo com óleo, mas se isso sucede a
alguém, ainda que contra a vontade, eles limpam aquele óleo como
se fossem manchas e julgam-se limpos e bastante puros, quando suas
vestes são sempre brancas.
Escolhem para ecônomos homens de bem, que recebem todas as suas
rendas e as distribuem segundo as necessidades de cada qual; não têm
cidade certa onde morar; estão espalhados em várias, onde recebem os

539
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
que desejam entrar em sua sociedade; ainda que jamais os tenham visto,
dividem com eles o que têm, como se os conhecessem há muito tempo.
Quando fazem alguma viagem nada levam consigo, apenas armas para
se defenderem dos ladrões. Eles têm em cada cidade algum dos seus,
para receber e alojar os de sua seita, que por ali passam e para lhes dar
vestes e outras coisas de que podem ter necessidade.
Não mudam de roupa, senão quando as suas já estão rotas ou
muito usadas. Nada vendem e nada compram entre si; mas permutam
uns com os outros tudo o que têm.
São muito religiosos e piedosos para com Deus, só falam de
coisas santas; antes que o sol desponte fazem orações, que receberam por
tradição, para pedir a Deus que o faça brilhar sobre a terra. Depois vão
trabalhar, cada qual em seu ofício, segundo o que lhes é determinado.
As onze horas, reúnem-se e cobertos com um pano de linho, lavam-se
em água fria. Retiram-se em seguida para as suas celas, cuja entrada
só é permitida aos da seita e, tendo-se purificado desse modo, vão ao
refeitório, como a um santo templo, onde, depois de sentados, em
grande silêncio, põem, diante de cada qual, um pão e um pouco de
alimento num pequeno prato. Um sacrificador abençoa as iguarias e
não se pode tocá-las enquanto não terminar a oração. Oram depois da
refeição, para terminar como começaram, com louvores a Deus, a fim
de testemunhar que somente de sua liberdade eles recebem tudo o que
têm para sua alimentação. Deixam então suas vestes que consideram
sagradas e voltam ao trabalho. Fazem a ceia à noitinha do mesmo modo
e com eles recebem os seus hóspedes, se os houver.
Jamais se ouve barulho em suas casas; nunca se vê a menor
perturbação; cada qual fala por sua vez e sua posição e seu silêncio
causam respeito aos estrangeiros. Tão grande moderação é efeito de sua
contínua sobriedade; não comem nem bebem mais do que o necessário
para a sustentação da vida. Não lhes é permitido fazer alguma coisa, a
não ser com a anuência dos seus superiores, exceto ajudar os pobres sem
que qualquer outra razão os leve a isso, que a compaixão pelos infelizes;
quanto aos parentes, nada lhes dão se não lhes for concedida a permissão.

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D l C l O N Á R l O d í palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Têm imenso cuidado de reprimir a cólera; amam a paz e
cumprem tão inviolavelmente o que prometem, que se pode prestar fé
às suas simples palavras, como a juramentos. Eles os consideram mesmo
como perjúrios, para que nele se creia, de tomar a Deus por testemunha.
Estudam com cuidado os escritos dos antigos, principalmente no que se
refere às coisas úteis à alma e ao corpo e adquirem grande conhecimento
dos remédios próprios para curar as doenças, e a virtude das plantas, das
pedras e dos metais.
Eles não recebem imediatamente em sua comunidade os que
querem abraçar a sua maneira de viver, mas fazem-nos esperar um
ano onde eles têm cada qual uma ração, um cântaro de água, uma
veste de que falamos, e um hábito branco. Dão-lhes em seguida um
alimento mais conforme ao deles e permitem-lhes lavar-se na água fria,
a fim de se purificar, mas não os deixam comer no refeitório até que
tenham, durante dois anos, experimentado os seus costumes, como
antes experimentarão a sua continência. Então são recebidos, porque
só então, são tidos como dignos, mas, antes de se sentar à mesa com
os outros, juram solenemente honrar e servir a Deus de todo coração,
observar a justiça para com os homens, jamais fazer voluntariamente
mal a ninguém, quando mesmo isso lhes fosse ordenado, ter aversão
pelos maus; ajudar sempre aos homens de bem, de todos os modos
possíveis, manter fidelidade a todos e particularmente aos soberanos,
porque eles recebem o poder de Deus. A isso acrescentam, que se forem
constituídos num cargo, não abusarão do poder para maltratarem os
inferiores; que nada terão mais que os outros, nem em suas vestes, nem
no que se refere às suas pessoas, que terão um amor inviolável pela
verdade, e repreenderão severamente os mentirosos; que conservarão as
mãos e as almas puras de todo roubo e de todo desejo de lucro injusto,
que nada ocultarão aos seus confrades dos mistérios mais secretos de sua
religião e nada revelarão aos outros, quando mesmo fossem ameaçados
de morte, para obrigá-los a isso; que só ensinarão as doutrinas que lhes
foi ensinada e que guardarão cuidadosamente os livros, bem como, os
nomes daqueles de quem a receberam.

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E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Tais as promessas que são obrigados a fazer todos os que querem
abraçar a sua maneira de viver, e a fazê-lo solenemente, a fim de fortalecer
a virtude contra os vícios. Se contra elas cometerem faltas graves, são
afastados de sua companhia e a maior parte dos que são assim rejeitados,
morre miseravelmente, porque, não lhes sendo permitido comer com os
estrangeiros, são obrigados a comer ervas como os animais e chegam a
morrer de fome; por isso, às vezes, a compaixão que se tem de sua extrema
miséria faz que sejam perdoados.
Os desta seita são muito justos e muito exatos em seus juízos;
seu número é de quase cem; os que eles pronunciam e o que uma vez
determinaram tomam-se imutáveis.
Veneram de tal modo depois de Deus, o seu legislador, que castigam
com a pena de morte os que dele falam com desprezo e consideram mui
grande dever, obedecer aos antepassados e ao que vários deles lhes ordenam.
São tão atenciosos uns para com os outros que, de dez, nenhum
ousa falar se os outros nove não consentirem; consideram grande grosseria
estar no meio deles ou à sua direita.
Observam mais rigorosamente o sábado do que qualquer outro
judeu e não somente fazem parar o alimento na véspera, para não serem
obrigados a fazê-lo no dia de descanso, mas não ousam nem mesmo
mudar um objeto de lugar, nem satisfazer, se não forem obrigados a isso, às
necessidades da natureza. Nos outros dias, eles os fazem, num lugar afastado
e com aquela ferramenta de que falamos, cavam um buraco na terra de
um pé de profundidade onde, depois de se terem descarregado, cobrindo-
se com suas vestes, como se tivessem receio de serem manchados pelos
raios do sol que Deus faz brilhar sobre eles, enchem o buraco com a terra
que dali tiraram, porque, ainda que seja uma coisa natural, não deixam de
a considerar como impureza, que devem evitar e depois lavam-se para se
purificar.
Os que fazem profissão dessa maneira de viver estão divididos
em quatro classes; os mais jovens têm respeito pelos mais velhos, que
quando os tocam são obrigados a se purificar como se tivessem tocado num
estrangeiro.

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas
Vivem tanto tempo, que alguns chegam a cem anos, o que
atribuo à simplicidade da vida e ao fato de eles serem muito metódicos
em tudo.
Desprezam os males da terra, vencem os tormentos com a
constância e preferem a morte à vida, quando o motivo é honroso. A
guerra que travamos contra os romanos fez ver de mil modos que sua
coragem é invencível. Eles sofrem o ferro e o fogo, tiveram quebrados
todos os ossos, mas não disseram uma palavra contra seu legislador, nem
comeram os alimentos que lhes eram proibidos, nem no meio de tantos
tormentos, não derramaram uma única lágrima, nem disseram uma
palavra para abrandar a crueldade dos carrascos. Ao contrário, zombavam
deles, sorriam e morriam alegremente, porque esperavam passar desta
vida para a melhor e acreditavam firmemente, que, como nosso corpo
é mortal e corruptível e nossas almas, imortais e incorruptíveis, de uma
substância aérea, muito sutil, encerrada no corpo, como numa prisão,
onde uma inclinação natural as atrai e retém, mas apenas se veem livres
desses laços carnais, que as prendem em dura escravidão, elevam-se ao
ar e voam com alegria. Nisto estão de acordo com os gregos, que julgam
que as almas felizes têm sua morada além do oceano, numa região onde
não há chuva, nem neve, nem calor excessivo; mas um doce zéfiro a
faz sempre agradável; e que, ao contrário, as almas dos maus, têm por
morada lugares gelados, agitados por contínuas tempestades, onde eles
gemem etem am ente em sofrimentos infinitos.
(...). Esses mesmos essênios julgam que as almas são criadas
imortais, para se darem à virtude e se afastarem do vício; que os bons
se tornam melhores nesta vida para serem felizes depois da morte e que
os maus, que imaginam poder esconder neste mundo suas más ações,
por isso são castigados com tormentos eternos. Tais os seus sentimentos
com relação à excelência da alma, dos quais não se afastam uma vez
persuadidos. Há entre eles alguns que se vangloriam de conhecer as
coisas futuras, quer pelos estudos nos livros santos e nas antigas profecias,
quer pelo cuidado que têm de se santificar, acontece raramente que eles
se enganam em suas predições.

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E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Há outra espécie de essênios que estão de acordo com os primeiros,
no uso de certos alimentos, dos mesmos costumes e nas mesmas leis, mas
divergem no que se refere ao casamento. Estes acreditam que é querer
abolir a raça humana renunciar ao mesmo, pois que, se todos fossem
dessa opinião, em breve a família humana estaria completamente
extinta. Mas nisso procedem também com tanta moderação, que antes
de se casar eles observam durante três anos, se a pessoa com quem se
querem casar tem saúde suficiente para poder criar os filhos; quando
depois de casadas se tomam grávidas, não dormem mais com a esposa
durante a gestação, para mostrar que não foi a voluptuosidade, mas o
desejo de dar homens ao mundo e à república, que os induziu a se casar;
quando as mulheres se lavam cobrem-se com panos, como os homens.
Assim, pelo que acabo de relatar, conhecemos os costumes e usos dos
essênios” (JOSEFO, FLÁVIO, História dos Hebreus, Volume 7, Guerra
dos Judeus Contra os Romanos, Livro Segundo, Capítulo XII, p. 53 a
62 - Editora Das Américas - São Paulo, 1963).

(O S S A D U C E U S )

Etimologia: do grego, saddoukaíoi; do hebraico, sadduqim.


Segundo o Dr. Enéas Tognini, o vocábulo vem de Súndikos, que
significa “advogado” ou “defensor da justiça”, pois eram membros do
Sinédrio. O nome parece derivar de “Sadoq” que na Septuaginta se lê
Saddouk (Ez 40.46 e 44.15). Refere-se ao sumo sacerdote que Salomão
colocou em lugar de Abiatar (lR s 2.27-35). A linhagem de Zadoque
permaneceu no sumo sacerdócio até o cativeiro babilônico ( lC r 6.8-
12). E depois do exílio, quando Jerusalém foi restaurada, continuaram
no sumo sacerdócio os descendentes de Zadoque (Ne 11.10 e 13.13).
(TOGNINI, ENÉAS, O Período Interbíblico, p. 135).
Os saduceus tinham um modo de pensar diferente dos essênios
e dos fariseus, eles “negam absolutamente o destino e creem que, como
Deus é incapaz de fazer o mal. Ele não se incomoda com o que os homens

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades BíNicas
fazem. Dizem que está em nós fazer o bem ou o mal, segundo a nossa
vontade nos leva a um ou a outro e as almas, não são nem castigadas
nem recompensadas num outro mundo” (Opus cit. p. 556).
Segundo Flávio Josefo, os saduceus eram mortalistas, ou seja,
criam que a alma morria com o corpo:

“A opinião dos saduceus é que as almas morrem com os


corpos” (Opus cit., p. 556).

Ainda no que diz respeito às suas doutrinas, fazendo alusão à


Enciclopédia de la Biblia, o Dr. Enéas Tognini apresenta os seguintes
relatos:

“O saduceísmo não era uma seita no sentido real da palavra;


não tinham uma doutrina especial e distinta do judaísmo;
era mais um partido político-religioso. Engrossavam as suas
fileiras as classes abastadas e abertas à cultura e ao progresso
de outros povos, e a isto se opunham aos fariseus”.

Os aspectos mais importantes de sua linha doutrinária, que


chocavam, podemos resumir nos seguintes pontos:

1. Aceitavam somente a lei escrita. Rejeitavam os preceitos


orais e tradicionais dos fariseus. Jerônimo chega a dizer que
os saduceus aceitavam exclusivamente o Pentateuco, o que
parece confundi-los com os samaritanos.

2. Josefo é uma fonte abundante de informações sobre os


fariseus. Posto, porém, que era fariseu, não podemos aceitar
tudo o que diz de seus adversários. Os saduceus negavam a
providência divina e aceitavam o rigoroso e férreo fatalismo.

3. Negavam, igualmente, tanto a recompensa como o


castigo depois da morte.

545
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
4. Alma para eles não existe. Com a destruição do corpo,
tudo está terminado. Na literatura rabínica encontramos
esta máxima: “Como a nuvem se desfaz e desaparece, assim
o homem desce à sepultura e jamais voltará”.

5. Não aceitavam a ressurreição (A t 23.8). Procuraram


negá-la no episódio embasado no levirato, registrado em
Mateus 22.23-33.

6. Negavam a Halakah. Interpretavam o Antigo Testamento


e de modo particular a Torá, lendo ao pé da letra, por causa
da sua posição relativa à lei oral.

7. Não criam na existência de anjos, nem bons e nem maus


(A t 23.8).

8. Não acreditavam na existência do céu, nem do inferno.

9. Não aceitavam a existência do diabo.

10. Profunda divergência havia entre saduceus e fariseus


sobre o dia da celebração da Páscoa e do Pentecostes. Quando
a Páscoa caía numa sexta-feira, os saduceus retardavam para
o sétimo dia. Os fariseus, entretanto, celebravam de acordo
com o calendário. Hillel (25 a.C.) diz que para o fariseu a
imolação dos cordeiros pascais era um sacrifício público,
maior, portanto, que o repouso sabático; para o saduceu
era um sacrifício privado e que violava o sábado. A festa
do Pentecostes para os saduceus tinha que coincidir sempre
no primeiro dia da semana. E como havia entre Páscoa e
Pentecoste um inter-repouso de cinquenta dias, adiantavam
ou atrasavam seu calendário (Opus cit. p. 136).

546
D I C I O N A R l O d t palavras, expressões, interpretação e cunosiàades Bíblicas
Diferente dos fariseus, que viviam o tempo todo procurando uma
falha em Jesus para poder entregá-lo ao império para que fosse morto,
os saduceus não se envolviam em grandes atritos com o Mestre. Sua
preocupação era muito mais política do que religiosa. As referências aos
saduceus no Novo Testamento não são tantas quanto as dos fariseus.

(O S Z E L O T E S )

O nome zelote aparece pela primeira vez na Bíblia em Mateus


10.4, ligado a Simão, um dos apóstolos de Jesus. E ao que tudo indica,
ele era um membro da seita ou grupo dos Zelotes. De acordo com os
historiadores, os zelotes era um grupo extremista que defendia a guerra
armada. Josefo os apelidava de “bandidos” ou “salteadores” e só passaram
a ser chamado de zelotes, por Josefo, depois da insurreição de 66 d.C.
“Seu nome zelote vem de um termo grego que significa ser
zeloso por. (...), esse movimento se desenvolve no tempo dos Macabeus
e desde esse período “todos os textos nos descrevem zelotes de um
mesmo tipo: rigoristas violentos que, a exemplo de Fineias, de Jeú e de
Matatias, executam impiedosamente aquele que, a seus olhos são infiéis
à Lei de Moisés. Para os zelotes na guerra judaica, o inimigo já não é o
judeu apóstata, mas sim os romanos e seus colaboradores.
O Dr. Enéas Tognini, com base na sua pesquisa nas obras de
Josefo, diz: “Os zelotes são conhecidos também como galileus, porque
o fundador da seita era da Galileia. “Zelotes”, assim chamados pelo seu
fanatismo em observar a lei de Moisés. Achavam que essa lei devia
ser guardada, mesmo à custa de espada. Depois ganharam o nome de
“Sicários”, nome que deriva de “sica”, arma romana. Deram-lhes esse
nome em virtude do formato da arma que usavam em defesa da lei
mosaica. Em doutrina eram iguais aos fariseus. Destes se distinguiam
pelo acentuado amor à liberdade e desprezo à vida. Absolutamente não
pagavam tributo a César” (O Período Interbíblico, p. 141 - Louvores
do Coração - São Paulo - 1987).

547

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Na revolta contra os romanos, por causa dos tributos, muitos
judeus se uniram a eles e foram liquidados, conforme Atos 5.37.
Depois da morte do fundador, Judas de Gâmala, conta-nos o
Dr. Enéas Tognini, “seus discípulos continuaram a pregar os mesmos
preceitos. Perseguiam, maltratavam e às vezes até matavam os judeus
que pagavam tributo aos romanos (Opus cit., p. 141).

A T E O N í Μ I A
( O S N O M E S DE D E U S )

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3).

“Não tomarás 0 nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque


o Senhor não terá por inocente o que tomar 0 seu nome em
vão” (Êx 20.7).

“E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus


Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui
perfeitamente conhecido” (Êx 6.3).

“Eis que quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O


Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem:
Qual é 0 seu nome que lhes direi?” (Êx 3.13).

“E disse Manoá ao A njo do Senhor: Qual é o teu nome?”


(Jz 13.17)

“Porém escolhí Jerusalém para que ali estivesse o meu


nome” (2Cr 6.6)

“Louvai aquele que vai sobre os céus, pois o seu nome é


Yah” (SI 68.4)

548
D I C I O N Á R I O de palavras, expreaões, interpretação e curiosidades Bíbiicas
“Santificado seja o teu nome” (Mt 6.9)

“Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste”


(Jo 17.6a)

“E escreverei sobre ele o nome do meu Deus ... e também o


meu novo nome” (Ap 3.12).

A área da onomatologia (ciência que estuda os nomes em geral)


que trata dos nomes de Deus chama-se Teonímia, de theós, “Deus” e
Onoma, “nome”, mais sufixo, ia. A Teonímia estuda os nomes, reputados
como divinos, ou os hierônimos, de um modo geral, incluindo os nomes
de Deus, revelados na Bíblia Sagrada.
Além do tetragrama, YHWH, um dos nomes mais reverenciados,
existem outros nomes de Deus, revelados nas Escrituras tanto do Antigo
como do Novo Testamento. Deus, a bem da verdade, é o Inominável,
ou seja, Aquele que não tem nome. Pois, que nome poderia expressar a
essência da divindade? De acordo com Mackintosh, “os nomes de Deus
são apenas manifestações antropomórficas da sua pessoa”. Estamos de
pleno acordo com essa afirmação de Mackintosh, visto que não há no
nosso vocabulário nenhum nome que possa exprimir aquilo que Deus é.
Ainda que saibamos, com certeza meridiana, que Deus não tem
necessidade de um ou mais nomes para existir, visto que Ele existe
por si mesmo. Pois Ele é o Autoexistente. Não obstante, os nomes são
necessários para dar existência, do ponto de vista humano, à divindade.
Nas antigas culturas, não ter nome era sinônimo de não existir. Talvez
seja por essa razão que Moisés, ao ser convocado por Deus, para ir ao
Egito, libertar os filhos de Israel, tivesse perguntado a Deus: “Eis que
quando vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me
enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?”.
E possível que por trás dessa pergunta também esteja outra curiosidade
relacionada aos nomes. Nas antigas culturas, os nomes estavam
inextricavelmente vinculados com a pessoa do seu portador, com o seu

549
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
caráter e atributos. Mas, em especial, aos nomes ligados à divindade.
O nome da divindade revelava o seu caráter ou os seus atributos.
Revelavam um pouco daquilo que a divindade era ou os seus feitos,
suas realizações.
Em seu Comentário do Pentateuco, Mackintosh faz a seguinte
afirmação:

“Os vários nomes, através dos quais Deus se manifesta, estão


diretamente vinculados às necessidades variáveis das pessoas com
as quais ele está em relação”. Em outras palavras, ele está dizendo o
seguinte, Deus revela os seus nomes de acordo com as necessidades das
pessoas que estiverem em um relacionamento com ele. Uma vez que
nada para Ele é impossível, a fim de aumentar a fé dos seus filhos, Ele
entra dentro da sua cultura e revela um nome por meio do qual os seus
filhos possam entender que Ele é poderoso ou capaz de realizar aquilo
de que eles têm necessidade. Foi assim com Abraão, Agar, Isaque, Jacó,
Moisés, Davi e conosco ao revelar o seu Filho com uma diversidade
de nomes por meio dos quais entendemos que Deus está conosco
(Emanuel), que Ele é o Ungido de Yahweh (Mashiach, Cristo) para
curar os quebrantados de espírito, dar vista aos cegos e Jesus, o salvador
das nossas almas. Aleluia!

Obs: (Em meu livro: Perguntas Difíceis de Responder, vol. 2,


apresento a etimologia de vários nomes de Deus. Além do que, no final
deste Dicionário, estão a origem e o significados dos nomes de Deus, de
pessoas etc.).

550
D l C l O N Á R I O d í palavras , expressões, interpretação e cttriosidades Bíblicas
O S E N H O R
É O M E U P A S T O R
-------------- N A D A M E F A L T A R Á , ---------------
O U E L E N Ã O
ME F A L T A ?

‫מז מו ר ל ד ו ד יהרה ר עי ל א א ח ס ר‬
Mizmor leDavid Yahweh Ro'iy lo’ ’echsar (SI 23.1)

O que temos aqui? Como é sabido de todos, o hebraico é lido


e escrito da direita para a esquerda. Seguindo essa ordem, o primeiro
elemento que encontramos é o nome divino Yahweh, de havah ou
hayah, “ser e existir” Aquele que é, o Autoexistente, ou “Aquele que
existe por si mesmo”, que geralmente traduzimos como “Senhor”.
Logo em seguida, temos Ro‘iy, do substantivo Ro‘e, do verbo
ra‘a, “apascentar, levar ao pasto, alimentar”, “Pastor”, mais sufixo
pronominal, yod, “meu”, significa: “Meu Pastor”.
A grande polêmica gira em tom o da partícula negativa, Lo\
que aparece logo após Ro‘ iy, “Meu Pastor”. Essa partícula negativa
Lo’, dependendo do contexto, pode significar: “Não, nada, sem”. O
significado que mais se enquadra nessa tradução é “Nada”. Essa tradução
se justifica pelo fato de que para ser “não”, ligado ao pastor, teríamos a
necessidade da conjunção “e” e do pronome pessoal, na terceira pessoa
do singular, “Ele”. Caso contrário, a construção da frase ficaria bem
estranha: “O Senhor é o meu Pastor, não me faltará”?
Temos, nesse caso, falta de concordância. O mais correto seria:
“O Senhor é o meu pastor e Ele não me faltará”. Mas como registramos,
além da falta da conjunção “e”, temos a falta do pronome pessoal “Ele”.
Por essa razão, consideramos, como os demais tradutores que a tradução
mais correta para o salmo 23.1 é: “O SENHOR É O MEU PASTOR,
NADA ME FALTARÁ”.
Agora, vale lembrar que “nada” não significa que não faltarão
riquezas, ouro, prata, prosperidade financeira, carrões ou uma conta

551
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
bancária muito gorda. Cremos que se Deus quiser, Ele pode nos dar
riquezas e muita prosperidade, mas esse não é o foco desse salmo, pois
essa interpretação não se harmoniza com o contexto do salmo. Na
verdade, o que não nos faltará são todas as coisas descritas pelo salmista
no próprio salmo 23, as quais são:
Alimento, descanso, direção, refrigério, justiça, segurança,
consolo, bondade, misericórdia etc. Porque Yahweh era o seu pastor,
o salmista Davi, como pastor cuidadoso e defensor que era, das suas
ovelhas, a ponto de arriscar a sua própria vida para livrá-las da boca
do leão e das garras do urso, toda vez que eles vinham atacá-las, por
experiência sabia que não lhe faltariam cuidados, suprimento, segurança
e provisão para o seu dia a dia. Pois a ovelha não está preocupada com
o dia de amanhã. Ela sabe que, debaixo dos cuidados do verdadeiro
pastor, estará segura e bem alimentada. Glória a Deus! Aleluia!

552
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas
CURIOSIDADES
ETIMOLÓGICAS:
N O M E S B Í B L I C O S E
E X T R A B Í B L I C O S

553
E L I A S S O A R E S OE M O R A E S
S U M A R I O
ABREVIAÇÕES.........................................................................................557
VOCABULÁRIO....................................................................................... 559
PREFÁCIO.................................................................................................563

IN T R O D U Ç Ã O

A origem e significado da palavra nome...... !............................565


A origem dos nomes próprios......................................................... 566
Nomes oriundos da fauna.............................................................. 566
Nomes oriundos de palavras que designam cores, em alusão à pele,
aos olhos ou aos cabelos.............................................................................568
Nomes oriundos do reino mineral................................................. 568
Nomes tirados da flora................................................................. 568
Nomes ligados a defeitos físicos ou a doença............................. 569
Nomes oriundos das circunstâncias de nascimento.....................569
Nomes impostos segundo a ordem de nascimento....................570
Antropônimos criados por Motivos Religiosos..........................570
Nomes escolhidos por razão de família ou de amizade..............573

555
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Passagens da Bíblia que explicam o motivo do surgimento de alguns
nomes.......................................................................................................... 574
A imposição dos nomes próprios....................................................582
Nomes impostos ou mudados por Deus........................................584
Nomes impostos por Deus..............................................................585
Nomes mudados por Deus...............................................................585
A importância dos nomes de pessoas.............................................588
Nomes de caráter proféticos............................................................592
Uma questão de Polionímia..........................................................593
A representação dos nomes próprios..............................................598
Princípios de interpretação de nomes próprios hebraicos.............599
Os nomes derivados (simples).........................................................600
Os nomes compostos......................................................................601
A estrutura dos nomes compostos.................................................601
Nomes genitivais............................................................................ 603
Nomes: frases sem verbos................................................................603
Nomes: frases com verbo no perfeito.............................................604
Nomes: frases com verbo no futuro............................................. 605
Nomes de agradecimento................................................................605
A superstição dos nomes.................................................................607
Nomes de caráter pejorativo..........................................................621
Curiosidades: nomes estranhos....................................................... 623

DICIONÁRIO........................................................................................... 625

Alfabeto Hebraico..........................................................................993
Alfabeto Grego.............................................................................. 999
Nomes e sobrenomes extrabíblicos..............................................1017
Referências Bíblicas......................................................................1147

556
D I C I O N Á R I O de píüavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A B R E V I A Ç Õ E S
(!): significado duvidoso
Ár.: Árabe
Aram.: Aramaico
ARC.: Almeida Revista Corrigida
Bab.: Babilônico
BJ: Bíblia de Jerusalém
BVN: Bíblia Vida Nova
E: Antropônim o Feminino
FEN: Fenício
Gr.: Grego
Hebr.: Hebraico
IBB: Imprensa Bíblica Brasileira
KJV: King James Version
Lat.: Latim
M: Antropônim o Masculino
NVI: Nova Versão Internacional
Sign.: significado
TNM: Tradução do Novo Mundo

557

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
558

D I C I O N Á R I O <k palavras, expressões, interpretação ecuruxidades Bíblicas


V O C A B U L Á R I O

Antroponímia: Conditio Sine Qua N on


estudo dos nomes próprios de pessoas do latim significa: condição sem a
qual não, condição indispensável.
Antropônimos
são os nomes de pessoas, ex.: Dan- Cronônimos
iel, Jeremias, Paulo, Abraão etc. ; nomes relativos a dias, meses,
anos etc. Ex: sábado, abibe etc.
Astrônimos
Etimológico
são os nomes de astros em geral,
referente à etimologia.
sejam estrelas, planetas, cometas
ou mesmo constelações: Ex: Sol, Etimologia
Lua, Vênus, Terra etc. Ciência que trata da origem das
palavras, sobretudo do significado.
Bibliônimos
são os nomes de livros de reputação Etnônimos
universal, como Bíblia, Alcorão, são os nomes de castas, raças,
Talmud, Torá, Lusíadas, Eneida, tribos ou povos e ainda os de co-
llíada, Divina Comédia, etc. munidades tanto políticas como

559

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
religiosas, desde que possam ser j Onomásticos
tomadas em sentido étnico (bra- | relativo aos nomes próprios.
sileiros, portugueses, israelitas,
judeus etc.). Onomatologia
ciência que se ocupa do estudo
Gentílicos 1 dos nomes em geral.
são os nomes que designam a
nação ou cidade à qual pertence. Panteônimos
Ex.: Sunamita: “habitante de são os nomes dos ventos, pedras,
ou natural de Suném”, Paulista altares, casa, objetos etc. Ex:
“habitante ou morador ou natu- Euro-aquilão, tabemáculo, etc.
ral de São Paulo”. (todos os nomes).
1
Hipocorísticos ‫ן‬ Patronímicos
nome que dá ideia ou sentido de i nomes que indicam filiação; rei-
carinho. Ex.: Bibi, Zezé, Lulu, '■ ativo a pai. Ex.: Rodrigues (fil-
ho de Rodrigo); Alvares (filho
Vavá etc.
de Álvaro); Bartimeu (filho de
Timeu) etc.
Homônimos
são os nomes iguais dados a pes- I
Poliônimo
soas diferentes. j
í Diz-se daquilo que pode ser ex-
! presso por vários nomes.
Lexicologia
é um ramo da linguística que tem Polionímia
por objetivo o estudo científico Pluralidade de nomes para um
do acervo de palavras de deter- mesmo objeto, coisa ou animal.
minado idioma.
Potamônimos
Mitônimos são os nomes de rios, lagos,
são os nomes de seres fabulosos mares, ex.: Jordão, Eufrates, Mar
ou mitológicos, sejam designa- Morto etc.
tivos de entidades, de lugares
ou de animais como: Minerva, j Teóforos
Vênus, Baco, Marte, Júpiter, j são os nomes que trazem um nome
Zeus etc. ! divino, ex.: Elias, “Yahweh é Deus”

560
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas
Teônimos
são os nomes de Deus, de seres
sobrenaturais ou de deuses, ex.:
Yahweh,’Elohiym, Miguel, Ga-
briel etc.

Topônimos
são os nomes de lugares, terras
ou regiões, ex.: Jerusalém, Ara-
rate, Sinai etc.

Zoônimos
são os nomes de animais, ex.: Le-
viatã, Hipopótamo, cavalo etc.

561
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
562

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, murpreiação t curiosidades Bíblicas


PREFÁCI O
Após oito anos de árdua pesquisa, chegamos ao final de mais uma
etapa, a saber, a conclusão da obra mais aguardada pelo leitor, refiro-me
ao “Dicionário Etimológico de Nomes Bíblicos”.
Durante todos esses anos tivemos a oportunidade de compulsar
várias obras de autores de renome nas áreas da filologia, da antroponímia
e da lexicologia. Entre os quais queremos destacar: William Gesenius;
Dr. José Leite de Vasconcelos (Obras: Antroponímia Portuguesa,
Onomástica); Dr. J. J. Nunes (Obra: Nomes de Batismo); Antenor
Nascentes (Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa) e o Prof.
Rosário Farani Manser Guérios (Nomes e Sobrenomes).
Esta obra não pretende ser palavra final no campo da
Antroponímia, mas apenas uma contribuição a fim de, com todo respeito,
preencher uma lacuna deixada por alguns lexicógrafos. Pois, ao examinar
vários compêndios considerados de cunho etimológico, podemos observar
que, apesar de muito bons, não preenchiam alguns pré-requisitos que
os credenciassem como tais (Não havia, para cada antropônimo, o seu
correspondente nos originais e nem mesmo as suas respectivas raízes).
Isto posto, passamos a pesquisar os nomes bíblicos a partir dos
originais, grego, hebraico, aramaico, e latim etc.
A Deus toda a glória!
O Autor

563

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
564

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


I N T R O D U Ç Ã O
A Origem e o Significado da Palavra Nome

A palavra nome, como a conhecemos, tem origem em pelo menos


três idiomas: hebraico, grego e latim. A palavra hebraica para nome é
~ve Shem e, de acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do
Antigo Testamento, ela deriva da raiz árabe wsm, “assinalar”, “marcar
a ferro quente”, dando assim a ideia de um sinal externo que distingue
uma coisa ou pessoa de outra. Por outro lado, a palavra grega para nome
é o;noma Onoma, com o significado de: “nomear, especificar, designar”
etc. Onoma, por sua vez, deu origem à palavra onomatologia, que é um
ramo da glotologia, que estuda os nomes próprios. Segundo o renomado
filólogo português Jose Leite de Vasconcelos: “podemos nela considerar
três partes: 1) Polionímia; 2) Toponímia; e 3) Antroponímia, a qual
tem como objeto o estudo dos antropônimos, isto é, os nomes de
pessoas”. De acordo com o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda,
ela é oriunda do latim, Nomen, “vocábulo com que se designa pessoa,
animal ou coisa”. O nome, segundo os estudiosos, no sentido mais
lato da palavra, é um termo de que se costuma fazer uso, para com ele
designar uma pessoa ou coisa. Na opinião de Cícero, notável escritor

565
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
e orador romano: “Nome é o sinal característico que faz com que se
conheçam individualmente as coisas”. Já os estoicos, bem como,
Aristóteles, de uma maneira mais filosófica, procuravam a verdade das
coisas na propriedade dos nomes. Para o filólogo Rosário Farani Mansur
Guérios: “Os antropônimos quando surgiram, levavam consigo um
significado que, em geral, traduzia qualquer realidade condizente com
os indivíduos seus portadores”.

A O R I G E M
------------------------- D O S N O M E S -------------------------
P R Ó P R I O S

Os nomes próprios surgiram em decorrência das mais diversas


circunstâncias. Entre as quais destacamos: a fauna, a flora, o reino
mineral, as circunstâncias de nascimento, as características físicas, o
sentimento religioso pela divindade etc. E, diga-se de passagem, boa
parte ou, talvez, a maioria dos nomes próprios, tanto gregos quanto
hebraicos, expressa um profundo sentimento religioso pela divindade.
Nomes hebraicos: (Daniel, “Deus é meu Juiz, Elias, “Yahweh é Deus,
Zacarias, “Yahweh lembrou-se” etc.); Nomes gregos: Timóteo, “o
que ama a Deus”, Dositeu, “o que dá a Deus ou dado por Deus” são
os chamados: “nomes teóforos”, isto é, “os que trazem um elemento
divino”.

N O M E S
---------------- O R I U N D O S ----------------
DA F A U N A

Antes de apresentarmos alguns nomes bíblicos originários da


fauna da Palestina, é importante salientar que, como pondera Ernesto
Vogt: “um nome que a nós nos parece depreciativo, podia bem passar

566
D I C I O N Á R I O d í pdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
por honorífico entre os orientais”. Por exemplo, a Bíblia Sagrada registra
algo relacionado com a família de Jacó, que ele, na profecia com que
abençoou os seus filhos, quando de sua despedida, tomou animais para
símiles: “Judá é um leãozinho... encurva-se, e deita-se como um leão, e
como um leão velho”; Isaacar é jumento de fortes ossos deitado entre
dois fardos”. Ao comparar Isaacar com um jumento, Jacó queria dizer
com isso que havia na tribo vigor e força corporal. Dã será serpente
junto ao caminho, uma víbora junto à vereda”; Naftali é uma gazela
solta e Benjamim é lobo que despedaça” (G n 49.1-27). Em Gênesis
16, Deus usa símile para falar com Israel: “jumento selvagem, ele será
um potro de homem (BJ) ele será como um jumento bravo”. Há vários
nomes próprios de pessoas e de lugares etc. na Bíblia, tirados da fauna;
são os zoônimos, “nomes de animais”, como: Acbor, “rato”; Acrabim,
“escorpiões”; Agabo, “gafanhoto”; Aquila, “águia”; Ara, “leão”; Arade,
“asno silvestre, burro slvagem”; Ari, “leão”; Arié, “leão”; Ariel, “leão
de Deus”; Assuero, “leão rei”; Aspata, “cavalo”; Aspenaz, “cavalo”;
Astíages, “cobra que morde”; Bequer, “camelo tenro”; Calebe, “cão,
cachorro”; Cilicia, “boi de chifre revirado, búfalo”; Coa, “garanhão
ou camelo”; Dagon, “peixe”; Débora, “abelha”; Disã, “cabra montês,
antílope”, Disom, “antílope,; Dison, “antílope”; Dorcas, “gazela”; Efer,
“bezerro”; Efrom, “bezerro novo”; Eglá, “bezerra; Eglaim; Eglate-Selisias,
“bezerra ou novilha de três anos”; Eglon ou Eglom, “bezerro, novilho”;
Elefe, “boi”; Emor, “burro”; Hagaba, “gafanhoto”; Hagabe, “gafanhoto”;
Hamor, “burro, asno”; Herodes, “dragão afogueado”; Hulda, “doninha”;
Jaalá, “cabra montês ou corça”; Jael, “cabra montês”; Jemima, “pomba”;
Jonas, “pomba”; Laís, “leoa”; Lebaote, “leoas”; Leia ou Lia; Mupin,
“serpentes”; Naás, “serpente”; Num, “peixe”; Orebe, “corvo”; Orfa,
“juba ou gamo, gazela”; O tni, “leão”; Otniel, “leão de Deus”; Parós,
“pulga”; Pirã ou Pirão, “jumento selvagem”; Pórcio, “porco”; Raquel,
“ovelha”; Saalim, “raposa’; Salim, “raposa”; Safã, “arganaz, coelho”;
Sefufã, “serpente”; Suai, “raposa, chacal”; Sufã, “serpente”; Supim,
“serpente”; Taás, “porco do mar, texugo ou golfinho”; Tabita ou Tábata,
“gazela”; Telaím, “cordeiros, cordeirinhos”; Tola, “minhoca”; Zebube,

567

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“mosca”; Zeboim, “hienas ou gazelas”; Zeebe, “lobo”; Zibia, “gazela,
cabra montês”; Zípora, “ave, passarinho, pardal”; Zoelete, “serpente,
réptil”; Zorá, “vespão”.

N O M E S O R I U N D O S
D E P A L A V R A S
Q U E D E S I G N A M
C O R E S , E M A L U S Ã O
À P E L E , A O S
O L H O S O U
A O S C A B E L O S

Asur, “negro, preto, escuro”; Ebes, “branco, brancura”; Edom,


“vermelho”; Labão, “branco”; Lebana, “branco”; Mileto, “vermelho”;
Pirro, “vermelho”; Rufo, “vermelho”.

N O M E S
____________ O R I U N D O S ____________
DO R E I N O
M I N E R A L

Cefas, “pedra, rocha”; Pedro, “pedra, rocha”; Penina, “coral,


pérola”; Zerés, “ouro”; Zur, “rocha”.

N O M E S
--------------------- T I R A D O S ----------------------
DA F L O R A

Cloé, “erva verde, verdura”; Cnido, “urtiga”; Dafne, “loureiro”;


Dicla, “palmeira”; Dileã, “abóbora”; Elá, “terebinto”, Elim, “palmeiras”;

568

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B&Ücas


Elom, “terebinto, carvalho”; Esmima, “mirra”; Ginzo, “sicômoro”;
Hacoz, “espinheiro, espinho”; Hadassa, “murta”; Niger, “negro”;
Orem; Quezia, “Acássia”; Rimom, “Roma, romanzeira”; Rode, “rosa’;
Rodes, “rosa”; Susã, “lírio”; Susana (Suzana), “lírio da graça”; Tamar,
“palmeira”; Tefon, “maçã”.

N O M E S
L I G A D O S
------------------------- A D E F E I T O S -------------------------
F Í S I C O S OU
À D O E N Ç A

Agripa, “doença dos pés”; Cláudia, “coxa, manca”; Cláudio,


“coxo, manco”; Corá ou Coré, “calvo, careca”; Ispa; Mali, “doença,
doente’; Malom, “doente, fraco”; Pasea, “coxo, manco”; Paseia, “coxo,
manco”; Quiliom, “doença, fraqueza”; Zeruá, “leprosa”.

N O M E S
O R I U N D O S D A S
C I R C U N S T Â N C I A S
D E N A S C I M E N T O

A circunstância do nascimento, na maioria das vezes, poderia


ser um fator determinante na hora da imposição do nome para o recém-
nascido da parte dos pais.
Um exemplo clássico desta assertiva temos nos dois filhos,
gêmeos, de Isaque e Rebeca, a saber, Jacó e Esaú. Ao nascer o
primogênito, vendo os seus pais que ele estava todo coberto de pelos
impuseram-lhe o nome de Esaú, do hebraico Esav, “coberto de pelos,
cabeludo, peludo”. Logo em seguida nasceu o mais novo segurado ao seu
calcanhar, feito esse que levou os seus pais a lhe darem o nome de Jacó,
do hebr, Yaacov, de aqev, “calcanhar”, sign, “o que segura o calcanhar”.

56 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Outros exemplos temos nos nomes de Jabez, Perez, Icabode, Agripa,
Benoni, César, Dídimo etc.

N O M E S
I M P O S T O S
S E G U N D O
A O R D E M D E
N A S C I M E N T O

Secundo ou Segundo: AT 20.4


Quarto: RM: 16.23
Tércio: Rm 16.22
Tértulo: A t 24.1
Quinto: Imac 11.34

A N T R O P Ô N I M O S
C R I A D O S
P O R M O T I V O S
R E L I G I O S O S

Segundo Ernesto Vogt: “A maior parte dos nomes bíblicos


reflete a vida religiosa do povo simples. Muitos desses nomes ilustram e
quase repetem as expressões de profunda fé em Deus que se encontram
nos salmos. Os pais davam aos filhos nomes em que professavam sua fé
em Deus, perpetuavam um benefício divino, exprimiam um desejo e
uma oração que acompanhasse o filho por toda a vida.
Para os judeus, são os filhos bênção divina, dom e recompensa
de Deus. Não ter filhos é opróbrio, é castigo ou é, pelo menos, ser
esquecido por Deus. “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto

570

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpretaçàoe curiosidades BibUcas


do ventre, o seu galardão. Comet flechas na mão do valente, assim são
os filhos da mocidade. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua
aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos à
porta” (SI 128.3-5, ARC).
Há, na Bíblia, uma história dramática, envolvendo Jacó e sua
família, que ilustra, vivamente, esse sentimento de profunda fé em
Deus, expresso nos antropônimos hebreus: “vendo, pois, o Senhor que
Lia era desprezada abriu a sua madre; porém Raquel era estéril.
Ao primeiro filho deu Lia o nome de Ruben (hebr., Re’uhen,
“eis um filho, vede um filho, ou filho da visão”), pois disse: “Porque
o Senhor atendeu à minha aflição, por isso agora me amará o meu
marido”. E ao nascer o segundo filho, disse: “Portanto, o Senhor ouviu
que eu era desprezada, e deu-me também este. E chamou-o Simeão”
(ser ouvido, ver étimo atendido). E ao conceber outra vez exclamou:
“Agora esta vez se unirá meu marido a mim, porque três filhos lhe tenho
dado. Por isso chamou-o Levi” (unido, adesão). Ao quarto filho pôs o
nome de Judá (louvor, louvado), dizendo: “Esta vez louvarei ao Senhor.
E cessou de dar à luz”.
“Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua
irmã, e disse a Jacó: dá-me filhos se não eu morro. Então se acendeu a
ira de Jacó contra Raquel, e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te
impediu o fruto de teu ventre? E ela disse: eis aqui minha serva Bila;
coabita com ela, para que dê à luz sobre os meus joelhos, e eu assim
receba filhos por ela. Assim lhe deu a Bila, sua serva, por mulher (Gn
30.1-4).
Ao nascer o primeiro filho de Bila, disse Raquel, triunfante:
“julgou-me Deus, e também ouviu a minha voz, e me deu um filho; por
isso chamou-lhe Dã (hebr., Dan, “juiz”) e ao nascer o segundo disse:
“com grandes lutas tenho lutado com minha irmã; também venci;
e chamou-lhe Naftali (hebr., “minha luta”). Lia seguiu o exemplo
de Raquel, sua irmã, valendo-se de sua escrava Zilpa. O nascimento
do primeiro filho desta foi festejado por Lia com a seguinte palavra:
“afortunada! E chamou-lhe Gade (hebr. “felicidade, afortunado”). E ao

571

EI . I A S S O A R E S DE M O R A E S
nascer o segundo saudou-o com maior efusão: “para a minha ventura;
porque as filhas me terão por bem-aventurada; e chamou-lhe Aser
(hebr. “feliz”).
Lia foi ainda mãe de Issacar e Zebulom e de uma filha que se
chamou Dina, nome feminino “correspondente a Dã. Ao nascer Issacar,
cujo nome encerra a ideia de “salário”, “recompensa”, disse Lia: “Deus
me tem dado o meu galardão, pois tenho dado a minha serva ao meu
marido; e ao nascer Zebulom, cujo nome traz à memória a ideia de
habitação, moradia”, disse: “Deus me deu uma boa dádiva; desta vez
morará o meu marido comigo, porque lhe tenho dado seis filhos”.

“E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a sua


madre. E ela concebeu, e deu à luz um filho, e disse: “tirou-
me Deus a minha vergonha”.

E chamou-lhe José (hebr. Yosêf, “Deus acrescenta”), dizendo: o


Senhor me acrescente outro filho.
Há nesse nome algo de curioso. Henrique fontes, em sua
“Digressões Antroponímicas”, cita um comentador, que diz: “Raquel
pronuncia duas palavras, uma de reconhecimento e outra de súplica,
com duplo trocadilho para justificar o nome por ela dado ao filho.
Primeira palavra: ’asaf “tirou”, “tirou o meu opróbrio”, tirou a
humilhação da esterilidade, sempre tão vivamente sentida no oriente.
Segunda palavra: yôsef “acrescente”, “dê ainda outro filho”, acrescente-
me outro filho, Yôsef significa, pois, simultaneamente “o que tira” e “o
que aumenta”.
De acordo com Ernesto Vogt, “Em José, dados os princípios da
antroponímia hebraica, pode-se ver a forma reduzida de um teóforo,
como Yosef-ΈΙ “Deus acrescentou” ou Yosif-Yah, “Yahweh acrescente”.
Esse último nome consta da Bíblia, sendo transcrito por Josifias”.

572

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíbfiaw


N O M E S
E S C O L H I D O S
P O R R A Z Ã O
D E F A M Í L I A O U
D E A M I Z A D E

Segundo o Dr. J. Leite de Vasconcellos, (ex-professor catedrático


da universidade de Lisboa), em seu livro: “Antroponímia Portuguesa”:

“A par com a religião está a família como outra razão


importantíssima na escolha dos nomes próprios.
Dá-se a uma criança o nome do pai ou da mãe, do avô ou da avó,
de um parente ou parenta, irmão ou irmã, tio ou tia etc.), do padrinho ou
madrinha, de um amigo ou de uma amiga, de um protetor ou protetora.
Também um nome próprio pode ter a sua razão de existência no nome
de um parente do padrinho ou madrinha; ou no sobrenome do pai ou
de um antepassado ou parente. Perpetua-se assim uma ideia familiar, ou
um sentimento de afeto.
Pelo que podemos depreender do exemplo de Zacarias, pai
de João, o Batista, conforme descreve Lucas, no primeiro capítulo do
evangelho que leva o seu nome, era costume corrente entre os semitas
impor a um filho, e, em particular, ao primogênito, o nome do avô
paterno e muitas vezes o nome do pai.
Diz o texto bíblico: “e aconteceu que, ao oitavo dia, vieram
circuncidar o menino, e lhe chamavam: “Zacarias, o nome de seu pai”.
Contrariando a vontade dos presentes, a mãe, sob orientação
divina disse: “não, porém será chamado João”. Mas esse nome não foi
do agrado dos parentes; que protestaram dizendo: “ninguém há na tua
parentela que se chame por este nome” (Ic 1.59-61).
E esse antigo costume, de dar ao filho o nome do pai ou do avô
etc., encontrado também entre os gregos e romanos, perdura até os dias
atuais no nosso continente; em todas as camadas sociais”.

573

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P A S S A G E N S
DA B Í B L I A
Q U E E X P L I C A M
O M O T I V O
DO S U R G I M E N T O
DE A L G U N S
N O M E S :

Caim: alcancei do Senhor um varão”. (G n 4.1).

Sete: "... e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me
deu outro filho em lugar de Abel”. (G n 4.25)

Noé: “a quem chamou Noé, dizendo: este nos consolara acerca


de nossas obras e do trabalho de nossas mãos...”. (G n 5.29).

Pelegue: “o nome de um foi Pelegue, porquanto em seus dias se


repartiu a terra...” (G n 10.25).

Babel: “por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali


confundiu o Senhor a língua de toda a terra...”. (G n 11.9).

Ismael: “... e chamarás o seu nome Ismael; porquanto ouviu o


Senhor a tua aflição”. (G n 16.11).

Laai-Roi: “E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava:


tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele
que me vê?”. (G n 16.13,14)

Beer-laai-Rói: “Tu és Deus que me vê; por que disse: não olhei
eu também para aquele que me vê? Por isso se chama aquele poço de
Beer-Laai-Roi”. (G n 16.13,14)

574

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Abraão: Έ não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão
será o teu nome; porque por pai de muitas nações te tenho posto” (Gn 17.5).

Zoar: “Eis que agora aquela cidade está perto, para fugir para
cá, e é pequena; ... Por isso se chamou o nome da cidade Zoar”. (Gn
19.20,22)

Berseba: “Por isso se chamou aquele lugar Berseba, porquanto


ambos juraram ali”. (G n 21.31).

Esaú: “E saiu o primeiro ruivo e todo como um vestido de pelo;


por isso chamaram o seu nome Esaú”. (G n 25.25).

Jacó: “E depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar


de Esaú; por isso se chamou o seu nome Jacó”. (G n 25.26).

Edom: “E disse Esaú a Jacó: Deixa-me peço-te, comer desse


guisado vermelho... Por isso se chamou Edom”. (G n 25.30).

Eseque: “... Por isso chamou aquele poço Eseque, porque


contenderam com ele”. (G n 26.20).

Sitna: “Então cavaram outro poço, e também porfiaram sobre


ele; por isso chamou-o Sitna”. (G n 26.21).

Reobote: “Por isso chamou-o Reobote, e disse: porque agora


nos alargou o Senhor, e crescemos nesta terra”. (G n 26.22).

Betei: “Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão
a casa de Deus... E chamou aquele lugar Betei” (G n 28.17).

Rubem: “E concebeu Lia, e deu à luz um filho, e chamou-o Ruben;


pois disse: Porque o Senhor atendeu à minha aflição...”. (Gn 29.32).

575

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Símeão: “Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, e
deu-me também este. E chamou-o Simeão”. (G n 29.33).

Levi: “... Agora esta vez se unirá meu marido a mim... Por isso
chamou-o Levi”. (G n 29.34).

Judá: “E concebeu outra vez e deu à luz um filho, dizendo: Esta


vez louvarei ao Senhor. Por isso chamou-o Judá...” (G n 29.35).

Dã: “Então disse Raquel: Julgou-me Deus também, e ouviu a


minha voz, e me deu um filho; por isso chamou-lhe Dã”. (G n 30.6).

N aftali: “Então disse Raquel: com grandes lutas tenho lutado


com minha irmã; também venci; e chamou-lhe Naftali”. (G n 30.8).

Gade: E deu Zilpa, serva de Lia, um filho a Jacó. Então disse Lia:
Afortunada! E chamou-lhe “Gade”. (G n 30.10,11).

Aser: “Depois deu Zilpa, serva de Lia, um segundo filho a Jacó.


Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-
aventurada; e chamou-lhe Aser”. (G n 30.12,13).

Isaacar: “Então disse Lia: Deus me tem dado o meu galardão, E


chamou-lhe Isaacar”. (G n 30.18).

Zebulom: “E Lia concebeu outra vez... E disse Lia: Deus me deu


uma boa dádiva... E chamou-lhe Zebulom”. (G n 30.20).

José: “E lembrou-se Deus de Raquel... E ela concebeu... E deu


à luz um filho... E chamou-lhe José, dizendo: O Senhor me acrescente
outro filho”. (G n 30.22,23,24).

Jegar-Saaduta: “... E tomaram pedras, e fizeram um montão; E

57 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


chamou Labão Jegar-Saaduta” (Gn 31.46,47).

Galeede: “Então disse Labão: Este montão seja hoje por


testemunha entre mim e ti. Por isso se lhe chamou Galeede”. (Gn
31.48).

Mispá: “Mispá, porquanto disse: A tente o Senhor entre mim e


ti, quando nós estivermos apartados um do outro.” (G n 31.49).

Maanaim: “Jacó também seguiu o seu caminho, e encontraram-


no os anjos de Deus. E Jacó disse, quando os viu: Este é o exército de
Deus. E chamou aquele lugar Manaaim”. (G n 32.1,2)

Israel: “Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; pois como


príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste”. (G n
32.28).

Peniel: “E chamou Jacó o nome daquele lugar Peniel, porque


dizia: tenho visto a Deus face a face”. (G n 32.30).

El-Betel: “... E chamou aquele lugar El-Betel; porquanto Deus


ali se lhe tinha manifestado...”. (G n 35.7).

Benoni: “... e deu à luz Raquel, e ela teve trabalho em seu


parto... E aconteceu que saindo-lhe a alma (porque morreu), chamou-
lhe Benoni”. (G n 35.15-18).

Perez: “E aconteceu ao tempo de dar à luz que havia gêmeos


em seu ventre; E sucedeu que, dando ela à luz, que um pôs fora a mão...
mas aconteceu que, tomando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o
seu irmão, e ela disse: “Como tu tens rompido sobre ti é a rotura. E
chamaram-lhe Perez”. (G n 38.27-29).

577

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Yahweh-Nissi: “E Moisés edificou um altar, ao qual chamou:”
Yahweh-Nissi”. E disse: porquanto jurou o Senhor haverá guerra do
Senhor contra Amaleque de geração em geração”. (Ex 17.15,16).

Eliezer: “E o outro se chamava Eliezer; porque disse: o Deus de


meu pai foi por minha ajuda, e me livrou da espada de Faraó”. (Ex.18.4).

Taberá: “Pelo que se chamou aquele lugar Taberá, porquanto o


fogo do Senhor se acendera entre eles”. (Nm 11.3).

Quibrote-Ataavá: “Por isso o nome daquele lugar se chamou


Quibrote-Ataavá, porquanto ali enterraram o povo que teve o desejo”
(Nm 11.34).

Escol: “Chamaram àquele lugar o Vale de Escol, por causa do


cacho que dali cortaram os filhos de Israel”. (Nm 13.24).

Hormá: “... E os israelitas destruíram totalmente, a eles e as suas


cidades; e o nome daquele lugar chamou Hormá”. (Nm 21.3).

Havote-Jair: “E foi Jair, filho de Manassés, e tomou as suas


aldeias; e chamou-as Havote-Jair”. (Nm 32.41).

Nobá: “E foi Nobá, e tomou a Quenate com suas aldeias; e


chamou-a Nobá, segundo o seu próprio nome”. (Nm 32.42).

Emins: “Também estes foram considerados gigantes como os


anaquins; e os moabitas os chamavam emins”. (Dt 2.11).

Gilgal: “Disse mais o Senhor a Josué: hoje retirei de sobre vós o


opróbrio do Egito; por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal...” (Js 5.9).

Acor: “E disse Josué: por que nos perturbaste? O Senhor te

578

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


perturbará neste dia. (...), pelo que aquele lugar se chama o vale de
Acor...”. (Js 7.25,26).

Dã: "... e a Lesem chamaram Dã, conforme ao nome de Dã seu


pai”. (Js 19.47).

Ede: “E os filhos de Ruben e os filhos de Gade deram ao altar


nome de Ede; para que seja testemunho entre nós que o Senhor é Deus”.
(Js 22.34).

Boquim: “E sucedeu que, falando o A njo do Senhor estas


palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou.
Por isso chamaram aquele lugar Boquim”. (Jz 2.4,5).

Yahweh-Shalom: “Porém o Senhor lhe disse: paz seja contigo...


Então Gideão edificou ali um altar ao Senhor, e chamou-lhe: “o Senhor
é paz” (Yahweh-Shalom). (Jz 6.32).

Jerubaal: “Por isso naquele dia lhe chamaram Jerubaal, dizendo:


Baal contenda contra ele, pois derrubou o seu altar”. (Jz 6.32).

Ramate-Lei: “E aconteceu que, acabando ele de falar, lançou a


queixada da sua mão; e chamou aquele lugar Ramate-Lei”. (Jz 15.17).

Em -Hacoré: “E como tivesse grande sede clamou ao Senhor...


Então Deus fendeu uma cavidade que estava na queixada, e saiu
dela agua, e bebeu... por isso chamou aquele lugar Em-Hacoré...”. (Jz
15.19).

M aané-Dã: “E nos mesmos dias a tribo dos Danitas buscavam


para si herança para habitar... e subiram, e acamparam-se em Quiriate-
fearim, em Judá; então chamaram a este lugar Maané-Dã...”. (Jz
18.1,12).

57 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Dã: “e chamaram-lhe Dã, conforme ao nome de Dã, seu pai, que
nascera a Israel; era, porém, antes o nome desta cidade Laís”. (Jz 18.29).

Mara: “Não me chameis de Noemi; chamai-me Mara; porque


grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso”. (Rt 1.20).

Samuel: “... A na concebeu, e deu à luz a um filho, ao qual


chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido do Senhor”. (ISm
1. 20).

Icabode: “E chamou ao menino Icabode, dizendo: De Israel se


foi a glória! ...”. (ISm 4.21).

Ebenézer: “Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mispá


e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: A té aqui nos ajudou o Senhor”.
(ISm 7.12).

Selá-Hamalecote: “... e, temeroso, Davi se apressou a escapar de


Saul... por esta razão aquele lugar se chamou Selá-Hamalecote”. (ISm
23.26,28).

Helcate-Hazurim : “E cada um lançou mão da cabeça do outro,


cravou-lhe a espada no lado, e caíram juntos, por isso chamou aquele
lugar Helcate-Hazurim...” (2Sm 2.16).

Baal-Perazim: “Então foi Davi a Baal-Perazim; e feriu-os


ali Davi, e disse: Rompeu o Senhor a meus inimigos diante de mim,
como quem rompe águas. Por isso chamou-o nome daquele lugar Baal-
Perazim”. (2Sm 5.20).

Perez-Uzá: “E Davi se contristou, porque o Senhor abrira rotura


em Uzá; e chamou àquele lugar Perez-Uzá” (2Sm 6.8).

580
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Cabul: “E saiu Hirão de Tiro a ver as cidades que Salomão lhe
dera, porém não foram boas aos seus olhos... E chamaram-nas: Terra de
Cabul...”. (lR s 9.13).

Jabez: “... E sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo:


Porquanto com dores o dei à luz”. (1 Cr 7.23).

Berias: “Depois coabitou com sua mulher, e ela concebeu, e


teve um filho; e chamou-o Berias; porque ia mal a sua casa”. (1 C r 7.23).

Salomão: “Eis que o filho que te nascer será homem de repouso;


porque repouso lhe dei de dar de todos os seus inimigos ao redor;
portanto, Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos
seus dias”. (lC r 22.9).

Maer-Salal-Has-Baz: “E fui ter com a profetisa, e ela concebeu, e


deu à luz um filho; e o Senhor me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-
has-Baz. Porque antes que o menino saiba dizer meu pai, ou minha mãe,
se levarão as riquezas de Damasco, e os despojos de Samaria...” (Is 8.3,4).

U m novo nome: “E os gentios verão a tua justiça e todos os reis


a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor
designará”. (Is 62.2).

Magor Missabibe: “O Senhor não chama o teu nome Pasur,


mas, Magor Missabibe. Porque assim diz o Senhor: eis que farei de ti um
terror para ti mesmo, e para todos os teus amigos”. (Jr 20.3,4).

Yahweh-Tsidkenu: “Naqueles dias e naquele tempo farei brotar


a Davi um renovo de justiça, e ele fará juízo e justiça na terra. (...).
E este é o nome com o qual Deus a chamará: Yahweh-Tsidkenu” “o
Senhor é a nossa justiça”. (Jr 33.15,16).

581
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jizreel: “E disse-lhe o Senhor: põe-lhe o nome de Jizreel; porque
daqui a pouco visitarei o sangue de Jizreel sobre a casa de Jeú, e farei
cessar o reino da casa de Israel”. (Os 1.4).

Lo-Ruama: “E Deus disse: Põe-lhe o nome de Lo-Ruana; porque


eu não tomarei mais a compadecer-me da casa de Israel., mas tudo lhe
tirarei”. (Os 1.6).

Lo-Ami: “E Deus disse: põe-lhe o nome de Lo-Ami; porque vós


não sois meu povo...”. (Os 1.9).

Jesus: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus;


porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mt 1.21).

Nazareno: “E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré,


para que se cumprisse o que fora dito pelos profetas: ele será chamado
Nazareno”. (Mt 1.21).

Campo de Sangue: “E os príncipes dos sacerdotes, tomando as


moedas de pratas, disseram: não é licito colocá-las no cofre das ofertas,
porque são preço de sangue. Compraram com elas o campo de um oleiro,
para sepultura dos estrangeiros. Por isso foi chamado aquele campo, até
ao dia de hoje, Campo de Sangue”. (Mt 27.6-8).

A I M P O S I Ç Ã O
------------------------- D O S N O M E S -------------------------
P R Ó P R I O S

Segundo Mansur Guérios: “A origem do dar nome às pessoas


decorreu da necessidade de: 1) de citá-las, 2) de chamá-las, e 3) de
distingui-las entre as demais, dentro da família e dentro da comunidade”.

582
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfolicas
A té onde sabemos, a prática da imposição dos nomes próprios
é tão antiga quanto o próprio universo; ela remete-nos aos dias da
criação. Segundo podemos ler acerca do relato da criação, registrado
no livro de Gênesis, Deus, ao fim de cada um dos primeiros três dias da
criação, teve o cuidado de dar nome a cada obra que havia acabado de
criar.

“E Deus chamou à luz dia; e às trevas chamou noite... o dia


primeiro.” (G n 1.5, ARC).

“E chamou Deus a expansão céus... odia segundo”. (Gn 1.8,


ARC).

“E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das


águas chamou Mares... 0 dia terceiro”. (G n 1.10, ARC).

Outro fato bastante curioso é que, segundo as Escrituras, nem


mesmo as estrelas, cujos números são incontáveis pelos homens,
escaparam aos olhos do Altíssimo que, além de contá-las, chama cada
uma delas pelo seu respectivo nome. “C onta o número das estrelas,
chamando-as a todas pelos seus nomes”. (SI 147.4, ARC)
E ainda, segundo podemos ler no livro de Gênesis, Deus levou
os animais, que houvera criado, perante Adão a fim de que este lhes
impusesse os seus respectivos nomes.

“Havendo, pois, 0 Senhor Deus formado da terra todo 0 animal


de campo e toda ave dos céus, os trousse a Adão, para este ver
como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma
vivente, isso foi 0 seu nome. E Adão pôs os nomes a todo 0
gaà), e às aves do céus, e a todo 0 animal do c a m p o . (Gn
2.19,20, ARC).

583

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N O M E S
____________ I M P O S T O S ____________
O U M U D A D O S
P O R D E U S

A Bíblia Sagrada registra cerca de, pelo menos, dezessete


personagens cujos nomes foram impostos ou mudados pelo próprio
Deus. E, vale ressaltar que, esse ato, tão nobre quanto curioso, não
era fruto do mero capricho do Criador. Mas ao contrário, ele estava
sempre acompanhado de um forte motivo e de uma boa razão para isso.
Falando a esse respeito, H. Bietenhard diz: “As mudanças de nomes
também testificam à sua significância (G n 41.45; 2Rs 23.34). A té Javé
pode empreender a mudança do nome de alguém, quando dá aos seus
escolhidos nova importância na sua própria situação ou para o futuro”.
Algumas vezes, essas mudanças de nomes, realizadas por Deus,
poderíam refletir ou espelhar um plano ou um projeto divino acerca do
indivíduo seu portador. Outras vezes, como no caso de Jacó, que teve
o seu nome alterado para Israel, a mudança de nome era uma espécie
de troféu dado como prêmio ao indivíduo, por um feito heroico, como
podemos depreender do texto que segue: “Então disse: não te chamará
mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe lutaste com Deus
e venceste”. (Grifos do autor, G n 32.28, ARC). Esse mesmo prêmio,
de acordo com Apocalipse, aguarda os vencedores no céu, onde, então,
haveremos de receber o nosso novo nome. “... Ao que vencer... dar-lhe-
ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém
conhece senão aquele que o recebe”. (Grifos do autor, Ap 2.17, ARC).
Por outro lado, a mudança de nome podería surgir como uma espécie de
sentença contra alguém, como veremos no próximo tópico.
Dos milhares de personagens bíblicos, apenas onze tiveram o
privilégio de terem os seus nomes impostos pelo próprio Deus, são eles:

584
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpreuiçâo e curiosidades BíWiais
N O M E S
I M P O S T O S
P O R D E U S

Adão: (G n 5.2).
Ismael: (G n 16.12).
Isaque: (G n 17.19).
Salomão ou Jedidias: (2Sm 12.24,25; lC r 22.9).
Josias: (lR s 13.2).
Maer-Salal-Hás-Bas: (Is 8.3).
Jizreel: (Os 1.4).
Lo-Ruama: (Os 1.6).
Lo-Ami: Os (1.8,9).
João: (Lc 1.13).
Jesus: (M t 1.21).

N O M E S
--------------------- M U D A D O S ---------------------
P O R D E U S

Abrão mudado para Abraão: (G n 17.5)


Sara mudado para Sarai: (17.15)
Jacó mudado para Israel: (G n 32.28)
Oseias mudado para Josué: (Nm 13.16)
Pasur mudado para Magor-Missabibe: (Jr 20.3)
Simão mudado para Cefas que é igual a Pedro: (Jo 1.42)
Tiago e João, filhos de Zebedeu recebem o nome de Boanerges:
(Mc 3.17)

Os cristãos, vencedores, na eternidade, receberão um novo


nome que ninguém conhece, se não aquele que recebe: (Ap 2.17).

585
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Outro fato curioso é que um monarca persa (Ciro) teve seu nome
revelado por Deus mesmo antes de ter nascido. (Is 45.1).

A IMPOSIÇÃO DOS NOMES PRÓPRIOS


DE PESSOAS ENTRE OS HEBREUS

A imposição dos nomes próprios de pessoas, entre os hebreus,


pelo menos no primeiro século, de acordo com a Bíblia, acontecia
no momento da circuncisão. Assim lemos no evangelho, segundo
escreveu Lucas: “E aconteceu que, ao oitavo dia, vieram circuncidar o
menino, e lhe chamavam Zacarias, o nome de seu pai. E, respondendo
sua mãe, disse: Não, porém será chamado João... E perguntaram por
acenos ao pai como queria que lhe chamassem. E pedindo ele uma
tabuinha de escrever, escreveu, dizendo: O seu nome é João. E todos se
maravilhavam”.
É razoável supor que essa prática de impor o nome no recém-
nascido, no dia da circuncisão, entre os hebreus, já era observada desde
o período veterotestamentário. Pelo menos é isto que o texto do livro
de Gênesis deixa transparecer:

“E Abraão pôs no filho que lhe nascera que Sara lhe dera, 0 nome
de Isaque. E Abraão circuncidou 0 seu filho Isaque, quando
era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado” (G n
21.3,4, ACF).

Não queremos acreditar que os seus pais, Zacarias e Isabel,


criaram essa prática, pelo menos o texto bíblico não diz isso, nem por
inferência, mas sim que eles adotaram-na por ser esse um costume que,
desde muito, vinha sendo praticado pelos hebreus, conforme ficou
exposto no texto. Isso é o que acreditamos.
Em períodos posteriores, de acordo com alguns estudiosos: “O
nome próprio nos judeus é imposto, em meio a uma oração, às crianças do
sexo masculino pelo oficiante, na sinagoga, ou em casa, no momento da

586
D I C I O N A R I O d í palavras, expressões, interpretação e curu)sidades Bíblicas
circuncisão, isto é, no oitavo dia depois do nascimento. O ato da imposição
chamava-se “Nomear”. Há um curioso livrinho, intitulado “Orden de
benediciones”, publicado em hebraico, espanhol e português, no ano
de 1687, no qual se lê uma oração em hebraico e espanhol, intitulada
“bênção da circuncisão”, acompanhada de explicações de ritual.
Para a imposição de nome às crianças do sexo feminino não
há dia certo. O nome diz-se também em meio a uma oração, e o ato
da imposição chama-se ou “Nomear”, como o primeiro, ou “Fadar”. O
mesmo livrinho citado contém outra oração para este ato, intitulada “a
las fadas de la hija”, igualmente em hebraico e espanhol. Na linguagem
dos judeus de Lisboa eram correntes essas expressões: “vamos às fadas
da filha de fulano”, isto é, vamos assistir à cerimônia da imposição do
nome; “Fulano amanhã manda fadar a filha”. E em convites escritos que
o pai envia a amigos diz: “Fulano convida a V. para assistir às fadas de
sua filha”. (Essas expressões, vale ressaltar, são frutos de uma crendice
muito antiga de que havia seres sobrenaturais, que fadavam as pessoas).
O primeiro filho que nasce recebe o nome do avô paterno, o segundo
o do avô materno; a primeira filha recebe o nome da avó materna; os
outros filhos vão tomando os nomes dos tios-avós ou tias, de preferência
os já mortos, ou os que não deixam descendência. Quando há primos
coirmãos, adiciona-se ao nome próprio de uma figura bíblica, ou o nome
do pai ou da mãe, respectivamente. Este nome, que se junta, funciona,
pois, como sobrenome. Por exemplo: dois indivíduos, netos de Abraão
Levy, e também assim chamados, receberam como sobrenome Abner
(de um personagem bíblico), ficando pois o primeiro: Abraão Abner
Levy; e o segundo: Abraão N athanael Levy. Outro exemplo é o escritor
Ishac Levy (1827-1881), de quem fala Kayserling; “consta-me que tem
dois netos, chamados: Ishac Abraão Levy, e Ishac Esther Levy. No
segundo caso temos, o que também acontece nos cristãos, um sobrenome
feminino junto ao nome de um indivíduo do sexo masculino”.

587

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A I M P O R T Â N C I A
D O S N O M E S
D E P E S S O A S

“Quando 0 tigre morre deixa a pele, 0 homem, seu nome.”


(Provérbio japonês).

“Cuida do teu nome, porque ele te acompanha, é mais do que milhares de


tesouros preciosos. Os bens da vida duram certo número de dias ao passo
que 0 bom nome permanece para sempre” .
(Eclo 41.15,16).

N a guerra de Troia, após ter invadido o templo de Apoio e


matado os seus sacerdotes, Aquiles, o grande herói grego, ao ser arguido
por Heitor, o príncipe de Troia, sobre o motivo que o levava a guerrear
contra os troianos, respondeu: “Essa guerra será lembrada por mil anos”.
“Daqui a mil anos nossos corpos terão desaparecidos”, disse Heitor.
“Sim, mas nossos nomes permanecerão”, respondeu Aquiles.
Outra história, bastante curiosa, que ilustra de modo singular a
importância que os antigos devotavam aos nomes próprios de pessoas
pode ser vista nas linhas seguintes.

“Conta-se que Alexandre, o Grande, seguia com suas hostes


militares para mais uma batalha a fim de conquistar a última e poderosa
nação deixada pelo seu pai, Filipe, para consolidar os domínios do seu
reino.
Mas ao atravessar a Macedonia deparou-se com um sujeito
maltrapilho e com semblante de quem fora derrotado ou vencido.
Impressionado com aquela cena pouco animadora, aproximou-
se do infeliz e perguntou: “Qual é o seu nome? Ao que, cabisbaixo,
respondeu à meia-voz: “Alexandre, sim, Alexandre é o meu nome”. A
contar deste instante, deixar-lhe-ei apenas duas alternativas, disse-lhe

588

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Alexandre, o Grande: “Ou você muda de vida, ou muda de nome”.
O motivo que justifica essa tão estranha atitude de Alexandre,
o Grande, é que na antiga Grécia, especialmente em Atenas, havia
nomes que eram reverenciados e respeitados por tal maneira que, havia
uma lei que proibia expressamente de os poderem dar aos escravos.
A exemplo disto Domiciano, por uma imitação tão bárbara quanto
ridícula, puniu com a morte a Metio Pomposiano por haver envilecido
os nomes de Magon e de Aníbal, aplicando-os a dois de seus escravos”.
As palavras finais de Aquiles, a história de Alexandre, o Grande, bem
como, os provérbios de profunda sabedoria, mencionados, revelam
de modo especial a importância milenar dos nomes na história da
humanidade.
Toda pessoa, ao nascer, recebe um nome que o acompanhará por
toda a sua vida. J.J. Nunes, em seu livro, “Nomes de Batismo”, nos traz
um relato bastante curioso registrado no VII livro da Odisséia de Homero
acerca da imposição dos nomes, o qual corrobora consideravelmente
essa nossa assertiva. Assim ele nos conta:

“Entre os vários banquetes dados por Alcino, rei dos


Tácios, em honra de Ulisses, que derribara a ilha onde
eles habitavam e fora encontrado por sua filha Nansica,
enquanto Demódoco, para divertir os convivas, conta
como fora destruída a cidade de Troia, o herói grego não
pode conter as lágrimas, o que, notado pelo seu hóspede, o
faz dirigir-se-lhe deste modo: “Dize-me o nome com que na
tua pátria te chamavam teu pai, tua mãe, os habitantes da
tua terra, e os circunvizinhos, pois não há nenhum mortal,
bom ou mau, a quem, logo a seguir ao seu nascimento, os
pais não tenham imposto um nome”.

E, é muito curioso que, assim que Deus criou o homem (Adão),


trouxe diante dele os animais para que ele lhes impusesse um nome o
qual lhes fossem peculiares. Não importa se o nome é feio ou bonito,

589
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
exótico, bíblico, comum, sagrado ou até mesmo um daqueles pouco
recomendáveis, pelo fato de terem uma conotação pejorativa. Seja ele
qual for todos nós precisamos dele. Pois, como acreditavam os antigos,
“não ter nome é sinal de não existir”. O nome é conditio sine qua
non (condição indispensável) para o nosso convívio harmonioso na
sociedade. Pois, sem ele, a nossa vida social, política e econômica fica
seriamente comprometida. Concorda com esta afirmação, o renomado
filólogo português, José Leite de Vasconcelos, quando diz:

“Postos em relação recíproca e constante os indivíduos que


constituem o gênero humano, entender-se-iam dificilmente
entre si, ou teriam de, a cada passo, recorrer a perífrases
incômodas, se não houvessem adaptado uma designação
especial para cada um, que os distinguisse dos restantes,
como Hesíodo, Vergílio, Milton. Tanto isso é natural,
que acontece ao mesmo tempo em povos cultos, e povos
incultos ou selvagens”.

O valor que os hebreus devotavam aos nomes próprios pode ser


percebido na Lei do Levirato. De acordo com essa lei, quando um hebreu
se casava, e morria sem ter deixado um descendente, a mulher do morto
estava proibida de se casar com um estranho, o seu cunhado deveria
tomá-la por mulher e o primeiro filho, fruto desse novo relacionamento,
perpetuaria o nome do morto. Por outro lado, a recusa da observação
dessa lei implicava uma séria humilhação para o transgressor como fica
claro no texto que segue:

“Quando alguns irmãos morarem juntos, e alguns deles


morrer e não tiver filho, então a mulher do defunto não
se casará com outro homem estranho de fora; seu cunhado
entrará a ela, e a tomará por mulher, e fará a obrigação de
cunhado para com ela. E será que o primogênito que ela
der à luz estará em nome de seu irmão defunto, para que o

590
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
seu nome se não apague em Israel. Porém, se o tal homem
não quiser tomar sua cunhada, subirá, então, sua cunhada à
porta dos anciãos e dirá: Meu cunhado recusa suscitar a seu
irmão nome em Israel; não quer fazer para comigo o dever
de cunhado. Então os anciãos da sua cidade o chamarão
e com ele falarão; e, se ele ficar nisto e disser: não quero
tomá-la; então sua cunhada se chegará a ele aos olhos dos
anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no
rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não
edificar a casa de seu irmão; e o seu nome se chamará em
Israel: A casa do descalçado” (Dt 25.5-10, ARC).

No período patriarcal o descumprimento dessa lei implicou a


morte dos transgressores, conforme está registrado no livro de Gênesis
(G n 38.6-10 ARC).
A importância atribuída aos nomes próprios, pelos hebreus,
também pode ser vista nas palavras de Moisés, na sua oração sacerdotal,
em favor dos hebreus, ao dirigir-se ao Senhor Deus, com extrema
ousadia, dizendo-lhe: “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou se não,
risca-me o nome, peço-te, do livro que escreveste” (Ex 32.32, ARC).
Moisés sabia, perfeitamente, a importância de ter o nome escrito
no livro da Vida. Pois de acordo com Champlin, “Na antiga nação de
Israel, tal como em outras culturas, havia um registro dos cidadãos, da
cidade, da província ou do país. No caso de Israel, ter o próprio nome
em um daqueles registros era prova de cidadania, com seus respectivos
privilégios (Ne 7:61-65). Ter o próprio nome “apagado” equivale
perder a cidadania e seus privilégios. Fazendo uma analogia, as bênçãos
da cidadania, nos lugares celestiais; dependem do que for feito com o
nome de alguém. Isto posto, “não ter o nome registrado no livro de
Deus implicava a perda da salvação”. Foi justamente isso o que Moisés
propôs para Deus, o Altíssimo, caso Ele não perdoasse o seu povo”.
O próprio Deus não ficou sem nome para si, mas em diferentes
circunstâncias apresentava-se com os mais diferentes nomes (G n 17.1,

591
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Êx 3.6, 14; 6.1-3). “E a importância que Ele atribui ao seu nome é tão
inefável que o terceiro mandamento consiste em não tomar o nome de
Deus em vão”.

“Não tomarás 0 nome do Senhor, teu Deus, em vão; porque o


Senhor não terá por inocente 0 que tomar 0 seu nome em vão”
(Êx 20.7).

Os judeus levavam esse mandamento tão a sério que evitavam


pronunciar o nome de Deus. A té hoje, a fim de evitar a pronúncia
do seu nome, eles o chamam de Há-Shem, “O Nome” ou ,Adonay,
“Senhor” ou Ha-‘01am, “O Eterno”.

N O M E S
------------------------- D E C A R Á T E R -------------------------
P R O F É T I C O

Existem, na Bíblia, personagens cujos nomes têm um caráter


profético, ou seja, anunciavam uma mensagem ou uma sentença
divina, apontavam para um evento futuro, que espelhavam um projeto
ou propósito predeterminado por Deus. Ex.: Jesus significa: “Yahweh é
salvação”; segundo o relato bíblico, esse nome foi escolhido para refletir
ou espelhar o grande e eterno propósito de Deus, que é o de salvar a
humanidade. Assim diz o texto: “E ela dará à luz um filho, e lhe porás
o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt
1.21) Outros exemplos temos nos nomes de:

Abraão: O nome deste personagem anunciava o plano


de Deus de fazer dele o pai de uma grande nação, daí o
significado do nome Abraão “Pai de uma multidão”. (G n
17.1-5).

592
D I C I O N Á R I O de {xdavras, expressões, interpretação e curiosidades B(bÍkas
Elias: Deus, ao escolher o profeta Elias, o tisbita de Gileade,
o qual surpreendentemente chega ao cenário de Israel
apóstata, tinha como finalidade, por meio do seu nome,
deixar bem claro quem era o verdadeiro Deus. Pois, ao
contrário do que o povo dizia, “baal é deus”, o nome do
profeta (Elias) trazia a seguinte mensagem: “Yahweh é
Deus”. (lR s 19.21).

Magor-Missabibe: Esse nome anunciava da parte de Deus


uma sentença contra Pasur, conforme Jeremias 20.1-3.

Jesus: Esse nome tinha como finalidade anunciar o plano de


salvação de Deus para toda a humanidade. (Mt 1.21).
Existem muitos outros nomes, mas estes bastam para
corroborar a nossa assertiva.

U M A Q U E S T Ã O
D E P O L I O N Í M I A

Não é incomum encontrarmos na antroponímia do povo bebreu


os chamados poliônimos. Pois, como veremos a seguir, a Bíblia Sagrada
registra, em algumas de suas páginas, vários personagens portadores
de mais de um nome. Porém, vale lembrar que a polionímia não está
presente apenas nos nomes de pessoas, mas nos nomes de Deus, deuses,
lugares, mares etc.

A POLIONÍMIA N OS ANTROPÔNIM OS HEBRAICOS

O filho mais novo de Isaque ora é chamado de Jacó, ora de Israel


(Gn 25:26; 32:28; 33:18; 37:1; 43:6,8; 46:1; 47:7,8). Já o primogênito
de Isaque é chamado de Esaú em Gênesis 25.25 e de Edom em Gênesis
25.30. O sogro de Moisés, por exemplo, é chamado de Reuel em Êxodo

593
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
2.18; de Jetro em Êxodo 18.1,2,5,6,9,10,12, e, talvez, de Hobabe em
Números 10.29.
Há vários outros personagens com nomes diferentes, na Bíblia,
mas para finalizar citaremos apenas alguns mais conhecidos:

• Gideão = Jerubaal (Jz 6.11,32).


• Mefibosete = Meribe-baal: (2Sm 4-4; lC r 8.34).
• Salomão = Jedidias: (2Sm 12.24,25).
• Mateus = Levi: (M t 9.9; 10.3; Mc 2.14; Lc 5.27).
• Natanael = Bartolomeu: (Jo 1.45-51; Jo 21.2).
• Simão = Cefas, Pedro, Simão Barjonas, Simão Pedro: (M t
16.15-17).
• Saulo = Paulo: (A t 13.9).
• José = Barnabé: (A t 4.36).
• Tiago e João = Boanerges: (Mc 3.17)
• Priscila = Prisca: (A t 18.2; Rm 16.3; IC o 16.19; 2Tm 4.19).
• Epafrodito = Epafras: (F1 2.25; 4.18; Cl 1.7; 4.12).
• Silas = Silvano: (A t 15.22; 2Co 1.19).

A POLIONÍMIA PRESENTE NOS TEÔNIM OS

As três pessoas da Trindade são apresentadas na Bíblia com


uma pluralidade de nomes. E na tentativa de explicar essa diversidade
de nomes, ligados à divindade, o Dr. C.H. Mackintosh, em seu livro,
Estudos Sobre o Livro de Êxodo, faz a seguinte ponderação: “Ao
estudarmos nas Escrituras os vários nomes com que Deus se revela,
vemos que se encontram intimamente ligados às necessidades variáveis
daqueles com os quais Ele está em relação”. No Antigo Testamento,
Deus, o Inefável, o Autoexistente, o Criador do universo, é conhecido
tanto pelos seus nomes específicos, quanto pelos genéricos.

594

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


NOMES ESPECÍFICOS DE DEUS

Por nomes específicos de Deus, entendemos que são usados


única e exclusivamente por Ele. São eles:

• YHWH ou Yahweh
• Ehyer Asher Ehyer

NOMES GENÉRICOS DE DEUS

Nomes genéricos de Deus são aqueles usados por outra divindade.


São eles:

• El, que, geralmente, aparece composto com vários


adjetivos, como: EL-Elyom, El-Shaday, EL-Olam etc.
• Adon
• Adonay
• Eloah
• Elohiym etc.

NOMES ATRIBUÍDOS A O FILHO DE DEUS

No Novo Testamento existem vários nomes atribuídos ao Filho


de Deus. São eles:

• Jesus
• Messias
• Nazareno
• Galileu
• Emanuel
• Cristo
• Jesus Cristo

595
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
• Alfa
• Omega
• Fiel e Verdadeiro
• Verbo de Deus
• Pantokrator etc.

NOMES ATRIBUÍDOS A TERCEIRA PESSOA DA TRINDADE

A terceira pessoa da Trindade no Novo Testamento, como o


Filho de Deus, é conhecido por uma variedade de nomes. São eles:

• Espírito Santo
• Consolador
• Espírito da Graça
• Espírito de Deus
• Espírito Santo de Deus
• Espírito de Cristo
• Espírito de Jesus Cristo
• Espírito
• Ajudador
• Espírito do Senhor etc.

(Para mais informações sobre os nomes atribuídos à Trindade,


confira os teônimos).

A POLIONÍMIA PRESENTE N A TOPONÍM IA BÍBLICA

O monte, onde Moisés recebeu as tábuas da lei, é conhecido por


três nomes. São eles:

• M onte Sinai
• Monte Horebe
• M onte de Deus

596
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A cidade santa é conhecida na Bíblia por vários nomes. São eles:

• Jerusalém
• Salém
• Ariel
• Jebus
• Sião
• Cidade de Davi

A POLIONÍM IA PRESENTE N OS POTAMÔNIMOS BÍBLICOS

O grande lago na região da Galileia é conhecido por quatro


nomes. São eles:

• Mar da Galileia
• Mar de Tiberíades
• Mar de Quinerete
• Lago de Genesaré

A maior depressão geográfica do planeta Terra, situado a quase


400 metros abaixo do nível do mar, é conhecido por vários nomes na
Bíblia. São eles:

• Mar Morto
• Mar do Sal
• Mar de Arabá
• Mar da Campina
• Mar Oriental
• Mar Salgado

O mar situado entre os três continentes, Europa, África e Ásia,


é conhecido por vários nomes na Bíblia. São eles:

597

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
• O Mar
• Ο Grande Mar
• O Mar Ocidental
• Mar Grande

Mar dos Filisteus e, fora da Bíblia, é conhecido como mar


Mediterrâneo.

OS HOM ÔNIM OS N A BÍBLIA

Semelhante aos nossos dias, nos tempos bíblicos havia muitos


personagens que, apesar de diferentes, eram portadores de um mesmo
nome. A esse fenômeno dá‫ ׳‬se o nome de homônimo. Apesar de serem
muitos os casos de homônimos nas Escrituras, para ilustrar, citaremos
apenas alguns. Há na Bíblia cerca de:

• 28 personagens com o nome de Zacarias;


• 14 personagens com o nome de José;
• 6 personagens com o nome de Maria (no N T);
• 3 personagens com o nome de João etc.

A
R E P R E S E N T A Ç Ã O
‫־‬ D O S N O M E S '
P R Ó P R I O S

A importância ou o valor dos nomes próprios está diretamente


associado àquilo que ele representa. Para os antigos povos, “não ter
nome é sinônimo de não existir”, como fica claro no poema da criação:

“Quando os céus ainda não tinham nome".

598

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, imerprecaçãoe curiosidades Bíblicas


Segundo Mansur Guérios, em seu livro, Nomes e Sobrenomes:
“A existência dos antropônimos está documentada em todos os povos,
em todas as línguas, em todas as culturas, em todos os tempos, desde os
primórdios da humanidade. E quando eles surgiram, levavam consigo
um significado que, em geral, traduzia qualquer realidade condizente
com os indivíduos seus portadores”.
De acordo com o Rev. Dr. Colin Brown: “Na fé e no pensamento
de, virtualmente, todas as nações, o nome é inextricavelmente
vinculado com a pessoa, seja do homem, do deus, ou do demônio”.
Segundo Weslley L. Duewel, em seu livro, Toque o Mundo
Através da Oração, “A palavra nome, como usada nos dias de Cristo,
incluía três coisas: a) O nome é a pessoa; b) O nome representa tudo
o que sabemos sobre a pessoa; c) O nome é a pessoa efetivamente
presente”. Portanto, o nome, para os antigos, era muito mais que um
vocativo ou designativo de pessoa ou coisa, ele representava, de certa
maneira, algum traço do caráter, da personalidade e, até mesmo, algum
atributo do seu portador. Contudo, devemos ponderar que essa não era
uma regra geral ou absoluta que pudesse ser aplicada a todas as pessoas.
Pois, como bem nos mostra a Bíblia Sagrada, há indivíduos cujo
caráter não possui nenhum a relação com o seu nome (veja o artigo, “A
superstição dos nomes próprios”).

P R I N C Í P I O S
__________ D E I N T E R P R E T A Ç Ã O _________
D E N O M E S P R Ó P R I O S
H E B R A I C O S

A história da interpretação dos nomes hebraicos é muito antiga,


mas por muitos séculos faltava a base sólida e método exato necessário
para sua explicação objetiva. A etimologia e a onomatologia cientificas
surgem só com a filologia moderna. A primeira tentativa foi feita por
Ewald, em 1828, que examinou ftlologicamente a estrutura dos nomes

599

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
hebraicos. Seguiram outros trabalhos. Mas o melhor e mais exaustivo foi
publicado por M N oth (Die Israelitishen Personennamen Im Rahmen
der gemeinsemitischen Namengeburg).
Na explicação dos nomes próprios de pessoas deve-se, não em
último lugar, considerar a situação concreta dos pais que tinham de dar
um nome a uma criança recém-nascida, bem como, os sentimentos e
afetos que o nascimento lhes inspirava: a gratidão para com Deus, a
alegria e o orgulho de ter um filho, o desejo de que Deus o protegesse.
“Para os judeus, são os filhos bênção divina, dom e recompensa de Deus;
não ter filhos é opróbrio ou pelo menos, é viver esquecido por Deus.
Tais sentimentos, bem como, outros de profunda religiosidade, estão
expressos em nomes de pessoas, com especialidade nos compostos.
Quanto Pa formação, podem os nomes hebraicos originar-se por
derivação ou por composição.

OS N O M E S
------------------------- D E R I V A D O S ---------------------- -
( S I M P L E S )

Servir-se de uma palavra para designar uma pessoa é um meio


muito natural de formar um nome próprio. Encontra-se este gênero
de nomes na onomástica de todos os povos, também na dos israelitas,
embora sejam menos frequentes entre eles do que os nomes compostos.
Apontemos alguns exemplos.
Raquel, “ovelha”, Sara, “princesa”, Ana, “graça”; Ageu,
“festivo”, Carmi, “vinhateiro”, Débora, “abelha”, Davi, “amado”, Coré,
“calvo” etc.

600

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfolicas


OS N O M E S
C O M P O S T O S

“Entre os nomes pessoais, são os compostos os de significação mais


expressiva e característica, porque, conforme frisa Felix Solmsen, “neles
se imprimem os ideais de um povo, aquilo que, no seu sentir e pensar lhe
parece, manifestamente, conquista mais alta e mais valiosa; e esses nomes
constituem exemplares da sua maneira de pensar e querer”.

A E S T R U T U R A
------------------------- D O S N O M E S -------------------------
C O M P O S T O S

Ao contrário dos nomes babilônicos, os quais muitas vezes


constam de três e mais palavras e, por isso, têm também muito maior
variedade formal, os nomes hebraicos, com pouquíssimas exceções,
não se compõem de mais do que duas palavras, e sua estrutura se pode
reduzir a poucas formas.
Os nomes compostos podem, relativamente, à estrutura, ser
divididos em quatro grupos: a) nomes genitivais; b) frases sem verbo; c)
frases com verbo no passado; d) frases com verbo no futuro.
Esta divisão é apresentada por Ernesto Vogt, com base nos
ensinamentos de M. N oth, que acrescenta:

“Em cada um destes quatro grupos de nomes compostos


encontram-se nomes abreviados ou hipocorísticos. E um
fenômeno frequente que no trato familiar os nomes próprios
se abreviam em consequência do seu uso frequente, ou para
dar-lhes uma forma de carinho. M. N oth insiste, com razão,
na importância desse fato para evitar que se interpretem
nomes abreviados como nomes simples. A interpretação
destes nomes deve, antes de tudo, procurar a forma completa.

601

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Ex. Yehoshua = Yeshua; Yosêf-êl = Yosêf;
Os nomes compostos, na quase totalidade, contêm um nome
divino, pertencendo, assim, à classe dos teóforos. O nome divino
mais frequente nos nomes hebreus é o escrito com quatro consoantes
correspondentes a YHWH e cuja pronúncia se perdeu, porque ele,
em sinal de respeito, se tornou improferível e porque a antiga escrita
hebraica não indicava as vogais. A pronúncia reconstituída Yehovah
é hoje tida por inexata, parecendo que a verdadeira é a Yahveh ou
Yahweh.
Esse nome divino, como elemento componente de nomes é
sempre contraído: no fim dos nomes, toma as formas Yehô- e Yô-, como
se vê em Nathan-yãhü, Nathan-yâh, Yehô-Nathan e Yô-Nathan.
Em alguns poucos casos Yô- transforma-se em Yê- a fim de evitar
a sequência ô-ü: Yo-shua = Yeshüa (Iesous, Jesus).
Para designar a divindade os israelitas serviam-se ainda de alguns
substantivos apelativos, ou comuns, com os quais também os cananeus,
arameus, fenícios, e outros semitas pagãos designavam os seus deuses;
El= “deus”, ’A dôn “senhor”, melek “rei”, Ba’al “senhor”, “dono”, Súr
“rocha”.
Um costume muito antigo é o de chamar Deus de ’ab “pai”, ’ach
ou ’ahh “ irmão, parente” e’am “irmão, membro da mesma tribo”.
Esse costume encontra-se espalhado em todo o antigo mundo
semítico e existia já antes de Israel. A sua razão está em que pai, o
irmão mais velho, o membro da mesma tribo é o protetor natural de
um homem, pois os laços de família e parentesco têm sempre sido
muito estreitos no oriente. Os antigos semitas pagãos consideravam o
deus da sua tribo, por assim dizer, como o pai de toda a tribo, o irmão
por excelência de todos os membros da tribo, porquanto o deus tribal
pertencia estreitamente à tribo vice-versa. A tribo deve-lhe culto e
sacrifícios, e o deus lhe deve proteção. Esses nomes de parentescos foram
aplicados à respectiva divindade em sentido puramente metafórico para
exprimir a relação de protetor e protegido entre o deus e o seu servo.
Por isso também os israelitas podiam muito bem dar esses atributos ao

602

D I C I O N Á R I O de (xtlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


seu Deus, ao verdadeiro Deus, o qual por livre vontade foi o protetor
especial de Israel.”

______________ N O M E S ______________
G E N I T I V A I S

“São exemplos de nomes genitivais, isto é, de nomes em que


um substantivo é complemento determinativo, é adjunto
atributivo de outro: Obadias “servo de Yahweh”, Abdiel,
“servo de Deus”, Malaquias “mensageiro de Yahweh”,
Gabriel” varão de Deus”, Matanias, de que são hipocorísticos
Matias e Mateus. Pertencem também a este grupo, mas sem
serem teóforos, Benjamim “filho da (Mão) direita”; Benoni,
“filho da minha dor”.

N O M E S :
---------------------- F R A S E S — -
S E M V E R B O

Numerosos são os nomes que constituem uma frase sem verbo.


Nestes nomes o sujeito é sempre um nome divino; e o predicativo pode
ser substantivo ou adjetivo. Em muitos casos, porém, pode-se duvidar
qual dos dois substantivos seja sujeito e qual predicado, mas a ordem
inversa não é rara. Alguns desses nomes são uma profissão de fé na
divindade e na soberania de Deus: Yô-êl (Joel) e invertido Eli-Yah
(Elias) = “Yahweh é Deus”. O próprio nome do grande profeta Elias
exprime, portanto, o programa da sua atividade contra Baal que ele
enuncia com as palavras “se o senhor (Yahweh) é Deus, segui-o; e se
Baal, segui-o”.
Com a ordem trocada dos mesmos dois elementos, há muitos
pares de nomes. Exemplos: Josué, Jesus “Yahweh é salvação”; Elisua,

603
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Eliseu “Deus é salvação”; Abias, e com igual inversão Joabe, “Yahweh
é pai”; Jozadaque e Zedequias, “Yahweh é Pai”; Elizur e Zuriel, “Deus é
minha Rocha”; Uzias, “Yahweh é minha força” e Uziel, “Deus é minha
força”; Tobias, “Yahweh é bom” e Tobiel, “Deus é bom”; Miguel, “quem
é como Deus” e Miqueias, “quem é como Yahweh”; Eliezer, “Deus é
socorro” e Joezer, “Yahweh é socorro”; Ezequiel, “Deus fortalece” e
Ezequias, “Yahweh fortalece”.

N O M E S :
F R A S E S C O M
V E R B O N O
P E R F E I T O

A maior classe de nomes é constituída pelos “nomes verbais”,


isto é, nomes que contêm um verbo no “perfeito” ou no “futuro”. Os
nomes com verbo no “perfeito” (constam de um sujeito, que é um nome
divino e de um predicado) referem-se a um fato passado, a um benefício
que Deus fez à família. O nome perpetua geralmente o nascimento da
criança com que Deus abençoou e aumentou a família, ou o auxílio
concedido à criança, à mãe que deu à luz, ou também outra graça
concedida a um membro da família pelo tempo em que se impôs o nome.
Esses nomes sempre são inspirados pelo sentimento de gratidão e são,
por isso, com razão chamados por M. Noth, “nomes de agradecimento”.
Exemplificam este grupo: Elnatan e Natanael, “Deus deu”; Jônatas e
Matanias, “Yahweh deu”; Elzabade “Deus deu”; Asael e Elasa, “Deus
fez”; Bariá, “Yahweh criou”; Benaia, “Yahweh edificou”; Elisama, “Deus
ouviu”; Zacarias e Josacar, “Yahweh lembrou-se”; Joacaz e Ocozias,
“Yahweh segurou”; Joatão, “Yahweh mostrou-se perfeito”; Sofonias,
“Yahweh entesourou”, escondeu, abrigou”.

604
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWrcas
N O M E S :
F R A S E S C O M
V E R B O N O
F U T U R O

Outro é o sentimento expresso nos nomes formados com um verbo


no “futuro”. Em hebraico “futuro” é mais vago que o “perfeito”, podendo
exprimir o futuro, o presente ou também um desejo. Assim, o nome Ismael
(Yshma’el), por exemplo, tomado em si mesmo, pode significar, “Deus
ouvirá”, “Deus ouve”, ou “Deus ouça”, afirma Ernesto Vogt.
Falando acerca desses nomes, Henrique da Silva Fontes
comenta: “o nome pode também indicar uma tribulação de que os pais
desejavam ser libertados no momento da imposição do nome; pode ser
ainda uma súplica em que pedem que Deus queira dar ainda outros
filhos”. Muitas vezes nesses nomes deprecativos, encontram-se os
mesmos verbos usados em nomes de agradecimento.

___________ N O M E S DE ___________
A G R A D E C I M E N T O

Nomes que agradecem a Deus o filho que ele deu: Elnatan,


Natanael, “Deus deu”; Jônatas e Natanias, “Yahweh deu”; Nata-
Meleque, “o Rei (Deus) deu”.
Nomes que falam da liberalidade de Deus: Jonadabe, “Yahweh
deu liberalmente”, e com outro elemento teofórico: Abinadabe,
Ainadabe, Aminadabe, que transmite a ideia de que “Deus deu
generosamente, liberalmente”.
O filho é obra, criatura de Deus: Bariá, “Yahweh criou”; Asaías,
“Yahweh fez”; Asael, “Deus fez”; Elcana, Elasa, “Deus fez, criou”; Benaia,
“Yahweh edificou (a família ou o filho)”.
Deus cria com uma simples palavra da sua onipotência.
Encontramos expressa esta fé no poder da palavra divina no nome

605
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Amarias, “Yahweh disse, prometeu”. Cada novo filho é saudado com
alegria e amor: Eliasafe “Deus acrescentou” (outro filho).
Se a família perdeu um filho ou outro membro, o recém-nascido
substitui a perda e consola a família: Neemias, “Yahweh consolou”.
Os filhos são bênção de Deus: Baraquias, “Yahweh abençoou (a
família).
Não ter filhos era considerado como opróbrio, como castigo
divino, ou ao menos, parecia aos estéreis terem sido esquecidos por Deus
e, por isso, oravam a Deus que lhes desse um filho, como o fazia Ana, a
mãe de Samuel. Grande era o júbilo e a gratidão, se Deus se lembrava
deles, ouvindo suas ardentes orações. Muitos nomes são eloquentes
testemunhas desta alegria: Ismaías, Semaías, Azanias, “Yahweh ouviu”;
Jozacar, Zacarias, “Yahweh lembrou-se”.
Aos perigos que o nascimento traz à mãe e à criança, ou a outros
perigos que algum outro membro da família corria nesse tempo aludem
os nomes Rafael, Refael, “Deus curou”; e Rafaías, “Yahweh curou”;
Irpeel, “Deus cure”.
Também os nomes que dizem que Deus livrou, ajudou, apoiou,
protegeu, abrigou, que se levantou contra os ultrajes dos inimigos podem
referir-se ao nascimento do portador do nome, como mostra o cântico
em que A na agradece a Deus o nascimento de Samuel. Os verbos “asar”
e iasa (ajudar) derivam das mesmas raízes como os substantivos “ezer” e
“shua” (auxílio, socorro, salvação). Exemplos: Eleazar, Lázaro, Azarei,
Azareel, “Deus ajudou, auxiliou”; Pedaías, “Yahweh redimiu”; Semaías,
“Yahweh sustentou, apoiou”; Sofonias, “Yahweh protegeu, entesourou”;
Elzafã, Elisafã, “Deus protegeu, escondeu, abrigou”.
Os verbos “shafat e Dan” querem dizer julgar, salvaguardar
o direito de alguém, e por isso muitas vezes ajudar: Josafá, Safatias,
“Yahweh julgou, ajudou”; Elisafate, “Deus julgou, ajudou”. Mais
enérgico é o verbo “rib”, = “altercar, litigiar”: Joiaribe, Ribai, Jaribe,
“Yahweh litigue, defenda, contenda”, já se entende em favor de quem.
A ideia de Deus que se levanta, familiar aos salmistas, aparece também
na onomástica: Adonicão, “o meu Senhor se levantou”; Azricão, “o

606

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ajudador levantou-se”, “o auxiliador surgiu”.
Se os exemplos dados até agora realçam mais a ação de Deus,
há outros nomes que se referem às qualidades divinas: à justiça, retidão,
fortaleza, grandeza de Deus, qualidades essas que se manifestam na
intervenção divina.
Noadias, “Yahweh se manifestou”; Jozadaque, “Yahweh mostrou-
se justo”, “Yahweh é justo”, etc.
Temos talvez o verbo “gabar” no nome Gabriel, “Deus mostrou-
se forte”; mas pode vir também de “gabr”, “varão”, “varão de Deus”.
Outro sinônimo “hazaq”, encontramos no nome do conhecido
profetaYehezq’el, (Ezequiel), “Deus mostrou-se forte”, “Deus é forte,
poderoso”.
Ocorre também neste grupo de nomes, expressões como: “luz”,
e outras metáforas de felicidade e prosperidade: Zeraías, “Yahweh
despontou como a aurora”.
Esta seleção de nomes próprios basta para mostrar como foi viva
a fé que o homem simples, do Antigo Testamento, tinha em Deus: sabe
e crê que é amado e protegido por Deus e que dele lhe vêm todos os
bens. (A maior parte deste estudo, honestamente, haurimos do trabalho
de Ernesto Vogt, Interpretação de Nomes Próprios Hebraicos).

A S U P E R S T I Ç Ã O
------------------- D O S N O M E S ~‫־־־‬ ‫־‬

Já vem de longe a superstição de que o nome pode exercer


influência no caráter e no destino da pessoa do seu portador. Pois é
bem conhecida de todos a expressão proverbial dos romanos que diz:
“Nom en est O m en”, isto é, O nome é um augúrio”
A. Dalzat, citado pelo renomado biólogo brasileiro, prof. Rosário
Farâni Mansur Guérios, afirma que: “Os romanos denominavam o
recém-nascido Fortis, não porque o mesmo era ou parecia robusto, mas
para que o fosse”.

607

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“A importância que os antigos conferiam aos nomes
próprios foi ao princípio mui razoável, porém, degenerou-se
bem depressa numa ideia supersticiosa. Persuadidos de que
havia um poder misterioso em cada nome e de que esses
nomes tinham uma influência direta sobre aqueles que os
usavam, eles davam-se a um grande cuidado para escolher
alguns cujas significações fossem de feliz sorte.”

Platão no seu Cratylus, de uma forma exagerada, “reconhecia nos


nomes próprios uma certa virtude profética, uma espécie de fatalidade
que lhe andava anexa, e que determina a maneira de existir, como
Agis, Agesilau etc., que (diz ele) anunciam de antemão a qualidade
governativa, ou aquela autoridade de que os príncipes são revestidos”.
Jose Leite de Vasconcelos, filólogo português, em sua obra
“Antroponímia Portuguesa”, diz: “As vezes aos nomes se ligam
superstições”. E, segue dizendo: “Contou-me o meu amigo e colega o
professor Amzalak que quando um judeu está gravemente enfermo se
costuma fazer na sinagoga uma oração para se lhe mudar o nome, e
ele assim mudar de sorte; os nomes escolhidos, que são quase sempre
Rafael, pois esta palavra significa:” Deus curou”, passam para a vida
oficial, depois de se lavrar um auto.”

“A Igreja Romana, com base nessas superstições, exerceu


influência considerável sobre os seus fiéis no momento em
que buscavam um nome para impor aos seus filhos.” Ela
empenhou-se sempre, desde os primeiros tempos, em que os
seus fiéis tivessem nomes santificados”.

W. Meyer Lübke, em sua Introdução ao Estudo da Glotologia


Românica, diz: “Os nomes dos mártires desempenharam um papel
fundamental na Igreja; o dos patronos, cujo nome se punha aos meninos
na pia batismal, como sinal de bom augúrio”.
J. Leite de Vasconcelos (opus cit.) faz menção ao ritual de Paulo

608

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


V ( 1 6 1 4 ) , q u e a c o n s e lh a : “D e b a tis m o , se e s c o lh a m q u a n t o p o s s ív e l
n o m e s s a n tific a d o s , ( ...) p o n d o - s e - lh e o n o m e d o s a n to o u s a n t a d iz e m
as m u lh e r e s q u e e la é m a is fru tu o s a ; n ã o se lh e p o n d o , p o d e a c o n te c e r
t o lh e r - s e - lh e a s o r te .”
S o b r e esse a s s u n to , a ssim se e x p re s s a R . B lu te a u : “N o s a c r a m e n to
d o b a tis m o , a im p o s iç ã o d o n o m e é u m a e s p é c ie d e a d v e r tê n c ia , p a r a a
p e r f e iç ã o d a v id a , a q u e os p a d r in h o s d e v e m d is p o r o s a filh a d o s, p a r a u m
d ia t e r e m o s se u s n o m e s , e s c rito s n o liv ro d a v id a , e s e r e m d o n ú m e r o
d o s q u e diz P a u lo , “Q u o r u m n o m i n a s u n t in lib ro v i t a e ” (c u jo s n o m e s
e s tã o n o liv ro d a v id a ) (F p 4 .3 ) .
I n f e liz m e n te , essa c r e n d ic e te m sid o a m p la m e n te p ro p a g a d a
a té m esm o no m e io e v a n g é lic o . E m u ito s c r is tã o s s in c e ro s , p o r
d e s c o n h e c e r e m as d o u tr in a s b a s ila re s d o c r is tia n is m o e ig n o r a r e m te x to s
á u r e o s ( G l 3 .1 0 - 1 3 ; 2 C o 5 .1 7 e E f 1.3 e tc .) tê m a c e ita d o p a s s iv a m e n te
e ssa h e r e s ia , o ra , d e n o m i n a d a “S u p e r s tiç ã o d o s N o m e s ” .
S e g u n d o o s a p o lo g is ta s d e s s a “s u p e r s tiç ã o ” , e x is te m nom es
p r ó p r io s q u e tra z e m p r o g n ó s tic o s n e g a tiv o s p e lo f a to d e e s ta r e m
c a r r e g a d o s d e m a ld iç ã o . E les c h e g a m a ta l p o n t o d e a tr ib u ir a esses
n o m e s c e r t o p o d e r d e p r e d e s tin a ç ã o . N e m m e s m o G e p p e to , p e r s o n a g e m
i n f a n t i l d o liv ro “P in ó c c io ” , e s c a p o u d e ssa in f lu ê n c ia s u p e rstic io s a .
C o n t a - n o s , o a u to r , q u e , a ssim q u e G e p p e t o t e r m in o u d e fa z e r o b o n e c o
d e m a d e ir a , p e r g u n to u p a r a si m e sm o : “Q u e n o m e lh e d a re i? H u m ! V o u
c h a m a r - l h e P in ó c c io . E n o m e q u e lh e d a r á f e lic id a d e . C o n h e c í u m a
f a m ília i n t e i r a d e P in ó c c io s . P in ó c c io p a i, P in ó c c ia m ã e , P in ó c c io s
filh o s - e to d o s e r a m fe liz e s”
C o i n c i d ê n c i a o u n ã o , o n o m e P in ó c c io é, g e r a lm e n te , a tr ib u íd o
d e m a n e ir a jo c o s a , à q u e le s q u e s ã o a c o s tu m a d o s a f a lta r c o m a v e r d a d e .
E , n e s t e m o m e n to , p a r e c e - n o s b a s t a n t e o p o r t u n o a tr ib u í- lo a esses ta is
o n o m a t o m a n t e s , m ís tic o s d e p la n tã o , d ifu s o re s d e sse “o u tr o e v a n g e lh o ”
( G l 1 .6 -9 ).
D i a n t e d o e x p o s to , é d e t o d o n e c e s s á r io a n a lis a rm o s o p r e s e n te
t e m a à luz d a s E s c r itu ra s S a g ra d a s , n o s s a re g ra d e fé e c o n d u t a e f o n te
d e a u to r id a d e , a fim d e q u e p o s s a m o s d a r re s p o s ta s a essa q u e s tã o q u e
t a n t o p re ju íz o t e m c a u s a d o n o m e io e v a n g é lic o .

609
E L I A S S O A R E S OE M O R A E S
A R G U M E N T O ETIM OLÓGICO

A p a la v r a n o m e v e m d o h e b r a ic o “S h e m ” e d o g re g o “O n o m a ” .
E, s e g u n d o o D ic io n á r io A u r é lio , e la é o r iu n d a d o la tim “N o m e n ”,
“v o c á b u lo c o m q u e se d e s ig n a p e sso a , a n im a l o u c o is a ”.
N a o p in iã o d e C íc e r o : “N o m e é o s in a l c a r a c te r ís tic o q u e faz
c o m q u e se c o n h e ç a m in d iv id u a lm e n te as c o is a s ” . P a r a M a n s u r G u é r r io s
(o p u s c i t . ): “o s a n tr o p ô n im o s q u a n d o su rg ira m , le v a v a m c o n s ig o u m
s ig n ific a d o q u e , e m g e ra l, tr a d u z ia q u a lq u e r r e a lid a d e c o n d iz e n te c o m
o s in d iv íd u o s se u s p o r ta d o r e s ”.
Já , A r is tó te le s , n u m a a b o r d a g e m m a is filo só fic a , p r o c u r a v a a
v e r d a d e d a s c o isa s n a p r o p r ie d a d e d o s n o m e s . P a ra e le , o n o m e p o s s u ía
a c a p a c id a d e d e tra d u z ir o c a r á t e r d a p e s s o a o u c o is a q u e o tra z . “E
p a r a o s b a b ilô n io s : “n ã o t e r n o m e é u m s in a l d e n ã o e x is tir ” . C r ia m , o s
a n tig o s q u e “o n o m e é i n e x t r i n c a v e l m e n t e v in c u la d o c o m a p e s s o a d o
seu p o r ta d o r ” . E ra ta l essa c r e n ç a n a a n tig u id a d e q u e

“N a M e s o p o ta m ia c o m o n o E g ito , o c o n h e c i m e n t o d o
n o m e e r a t id o p o r sa g ra d o . O s a n tig o s filó so fo s g re g o s
a d m itia m a té q u e e x is te u m tr a ç o d e u n iã o e n t r e as c o is a s
e o n o m e . D e s ig n a r é c h a m a r à v id a . C o n h e c e r o n o m e
d e u m d e u s é tê - lo à s u a d is p o s iç ã o . N a l e n d a d e Isis, n o
E g ito , v e m o s o d e u s R á , m o r d id o p o r u m a s e r p e n te , s u p lic a r
a d e u s a -m a g a q u e o c u re ; e e la , e m p r im e ir o lu g ar, e x ig ir - lh e
q u e p r o n u n c ie o seu n o m e s e g re d o d a s u a f o r ç a ” .

N O M E S Q U E , S E G U N D O A S U P E R S T IÇ Ã O ,
D E V E M S E R E V IT A D O S .

N o m e s c o m o J a c ó , M a r a , C lá u d ia e A d r ia n a sã o c o m u m e n te
c ita d o s p e lo s s u p e rstic io s o s c o m o s in ô n im o d e m a u p re ssá g io . E les c r e e m
q u e esses n o m e s , c o m o m e n c io n a d o , já tra z e m u m p r o g n ó s tic o n e g a tiv o
p a r a o seu p o rta d o r , p o r c o n t a d a c a rg a d e m a ld iç ã o q u e c a rre g a m .

610

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


J a c ó , ju s tif ic a m , s ig n ific a “e n g a n a d o r ” , M a r a sig n ific a “a m a rg a ,
a m a r g u r a ” , C lá u d ia , “c o x a , m a n c a ”, e A d r i a n a tra z o t e m id o s ig n ific a d o
d e “d e u s a d a s tr e v a s ” .
E sse c o s tu m e d e e x c lu ir c e r to s n o m e s p o r c o n t a d a s u p e r s tiç ã o ,
a e le s d e v o ta d a , r e m e te - n o s à a n tig u id a d e g r e c o - r o m a n a . “O s g reg o s,
p o r e x e m p lo , e x c lu ía m o s n o m e s d e A r ia n a , D e ja n ir a , P a ris, e H e ic to r ,
e o s d e T a n ta lo , e P e n t h e a ”, p o r se re m , s e g u n d o a c r e d ita v a m , n o m e s
in fe liz e s. Έ o m e s m o s u c e d ia c o m o d e H e c u b a , q u e e le s n e m q u e r ia m
p ro n u n c ia r”.
O s r o m a n o s a d o ta r a m a esse r e s p e ito to d a s as id é ia s d o s g reg o s,
e e x o r b ita r a m - n a s a t é a o p o n t o d e c o n s u lta r o s o rá c u lo s , e d e fazer
s a c rifíc io s , p a r a o b te r e m n o m e s d e u m s ig n ific a d o a g r a d á v e l, is to p o r
m e io d a r e v e la ç ã o .
Em R om a, a ssim com o na G r é c ia , e m p re g a v a m -s e com
c u id a d o , t a n t o n a s c e r im ô n ia s re lig io sa s, c o m o n o s n e g ó c io s p ú b lic o s
o u p a r tic u la r e s , o s n o m e s d e fe liz a u g ú rio . Q u e r ia m q u e as c r ia n ç a s
q u e a ju d a v a m n o s s a c rifíc io s , o s c o n d u to r e s d a s v ítim a s , o s m in is tro s
q u e fa z ia m a d e d ic a ç ã o d o te m p lo , e o s s o ld a d o s a q u e m p rim e ir o
a lis ta v a m , tiv e s s e m n o m e s q u e fo sse m fa v o rá v e is , e d e te s ta v a m a q u e le s
n o m e s q u e s ig n ific a v a m c o isa s tris te s , d e s a g ra d á v e is . P o r e s ta ra z ã o n o s
a r r o la m e n to s , c h a m a m e n t o d e c id a d ã o s d e s tin a d o s p a r a fo r m a re m u m a
c o lô n ia , e e m q u a lq u e r a lis ta m e n to , c o m e ç a v a m s e m p re p e lo s n o m e s
d e V a le riu s , S a lv iu s , S ta to r iu s ; e o lh a v a m c o m o u m s in is tr o p re ssá g io
se c o m e ç a s s e m p e lo s d e V e s p e lio n , N o e v iu s e E g e riu s. E sse ú ltim o e r a
c o n s a g r a d o à m e n d ic id a d e ”.

“N u m p ro c e s s o c r im in a l q u e e n v o lv ia m u ito s a c u sa d o s,
p r in c ip ia v a - s e s e m p re p o r a q u e le s d e n o m e s m e n o s feliz es”.
E s te n d ia - s e e ssa m e s m a a t e n ç ã o a té o s n o m e s d a s c id a d e s , e
tr a t a v a m d e lh o s m u d a r Q u a n d o p a r e c ia d e m a u a g o u ro , p o r
e x e m p lo : M a le v e n tu m , q u e fo i m u d a d o e m B e n e v e n t (...).
“ P r e n o m e s h o u v e r a m q u e fo r a m d e ix a d o s p e la s fa m ília s
p o r q u e o s ju lg a r a m p r ó p r io s p a r a a c a r r e ta r d e s g ra ç a s ...”

611

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E sses d e p o im e n to s s ã o b a s t a n t e s ig n ific a tiv o s p a r a c o n h e c e r m o s
m e lh o r e ssa p r á tic a a n tib íb lic a , c u ja s raízes e s tã o n o s c u lto s e c r e n ç a s
d o p a g a n is m o .
E b e m v e r d a d e q u e e x is te m a lg u n s n o m e s q u e , p o r te r e m u m a
c o n o ta ç ã o rid íc u la , d e v e m se r e v ita d o s a fim d e n ã o e x p o r a p e s s o a
d o se u p o r ta d o r às s itu a ç õ e s v e x a tó r ia s , ir ô n ic a s e d e p r e c ia tiv a s . M a s,
e v i t a r u m n o m e p o r a tr ib u ir - lh e u m p o d e r m is te r io s o q u e lh e a n d a
a n e x o , c a p a z d e p r e v e r o f u tu r o d o s e u p o r ta d o r , é c a ir n o e n g a n o d a
s u p e r s tiç ã o , e m e r g u lh a r n u m m a r d e c o n c e ito s a n tib íb lic o s , c o m o
v e r e m o s a seg u ir.

A R G U M E N T O B ÍB L IC O -T E O L Ó G IC O

A B íb lia é r a d ic a lm e n te c o n tra to d o e q u a lq u e r t ip o de
a d iv in h a ç ã o (L v 2 0 :2 7 ; D t 1 8 :9 -1 5 ). “E, é b e m c o n h e c i d o d e to d o s q u e
o a to d e p r e v e r o d e s tin o d a s p e sso a s, a tr a v é s d o s se u s n o m e s , é u m tip o
d e a d iv in h a ç ã o c o n h e c i d o c o m o : “o n o m a t o m a n c i a ” , c u jo s ig n ific a d o é
“a d iv in h a ç ã o f u n d a d a n o n o m e d a p e s s o a ” .

D A IM P O S IÇ Ã O D O S N O M E S

O s nom es b íb lic o s e r a m , n a m a io r ia d a s v ez es, im p o s to s


o u m u d a d o s c o m o o b je tiv o d e e s p e lh a r o u tr a d u z ir o c a r á t e r o u
a t r ib u to d o s e u p o r ta d o r . U m c la r o e x e m p lo d e s s a a s s e r tiv a te m o s n o s
c h a m a d o s te ô n im o s , o u se ja , n o s n o m e s d e D e u s. E le s e x p r im e m d e
u m m o d o s in g u la r u m tr a ç o d o seu c a r á te r . N o m e s c o m o : E l-E lio m
“D e u s A ltís s im o ”; E l- S h a d a i, “D e u s T o d o - P o d e r o s o ” ; Y a h w e h -J iré , Ό
S e n h o r p r o v e r á ” e tc ., fa la m d a t r a n s c e n d ê n c ia , d a o n i p o t ê n c i a , e d o
c u id a d o p r o v id e n c ia l d e D e u s. C o m o p o d e m o s v e r, e le s s ã o b a s t a n t e
e x p re ssiv o s. M a s p r in c i p a lm e n t e os c h a m a d o s te ó fo r o s , is to é , o s q u e
tra z e m c o n s ig o u m e le m e n to d iv in o . E x.: (Y e sh u a , fo r m a c o n t r a c t a d e
Y e h o sh u a , “Y a h w e h é s a lv a ç ã o ”; E liy a h ú o u E liy a h , “Y a h w e h é D e u s ”
e tc .,) . P o is, “e x p r im e m a c o n f ia n ç a filia l, a g r a tid ã o , o r e s p e ito p a r a

612

D I C I O N Á R I O de fxdavras, expressões, interpretação e curiosidades, Bífclicas


c o m e s te o u a q u e le a t r i b u t o d a d iv in d a d e , o u u m v o to , u m a b ê n ç ã o .”
M a s h a v ia , a in d a , o u tr o s m o tiv o s d a im p o s iç ã o d o s n o m e s . P o r
e x e m p lo : U m a c a r a c te r ís tic a fís ic a ( C o r é “c a lv o ” ; E saú , “c a b e lu d o ” ); a
c i r c u n s tâ n c i a d o n a s c im e n to : (J a c ó , “o q u e s e g u ra o c a lc a n h a r ” ; B e n o n i,
“filh o d a m i n h a d o r ” ); s e n te n ç a p u n itiv a : ( M a g o r - M is s a b ib i, “T e r ro r
p o r to d o s o s la d o s ” ; M a e r - S a la l - H a s - B az, “R á p id o D e s p o jo - P re sa
- S e g u r a ” ); u m p r o je to d e D e u s: ( A b r a ã o , “p a i d e u m a m u ltid ã o ”; Jesu s,
“ Y a h w e h é s a lv a ç ã o ” e tc .) .
A B íb lia n ã o faz a lu s ã o a q u a lq u e r p e r s o n a g e m , c u jo c a r á te r o u
d e s tin o t e n h a s id o a lte r a d o p o r c o n t a d a im p o s iç ã o d o n o m e . P o is e le s
n ã o e r a m im p o s to s c o m e ssa f in a lid a d e . P o r e x e m p lo , D e u s m u d o u o
n o m e d e A b r ã o , “P a i e le v a d o ”, p a r a A b r a ã o , “P a i d e u m a m u ltid ã o ”,
a p e n a s p a r a r e a firm a r s u a p ro m e s s a f e ita c e r c a d e 2 4 a n o s a n te s d essa
m udança (G n 1 2 :1 1 7 :5 ;3 ‫) ׳‬. O n o m e d e S a lo m ã o , “p a c íf ic o ”, p o r
e x e m p lo , fo i e s c o lh id o , p o r D e u s, a n te s m e s m o d e e le te r n a s c id o .
S e u n o m e p r e n u n c i a v a o c a r á t e r d o s e u r e in o (p a z e p r o s p e r id a d e ) e
p re fig u ra v a o r e in a d o m e s s iâ n ic o . O u tr o s e x e m p lo s s e m e lh a n te s te m o s
n o s n o m e s d e Is m a e l, “ D e u s o u v iu ” , im p o s to so b a o r ie n ta ç ã o d e D e u s,
p a r a e x p r im ir s u a a t e n ç ã o à a fliç ã o d e A g a r. O n o m e d e Is a q u e , “riso ,
e le r i” , ta m b é m fo i e s c o lh id o , p e lo p r ó p r io D e u s, p a r a le m b r a r o riso
d e S a ra , s u a m ã e . Já o n o m e B e n o n i, “filh o d a m i n h a d o r ” , tra d u z ia ,
p e r f e ita m e n te , o s o f r im e n to d e R a q u e l n o m o m e n to d e d a r - lh e à luz.
D e to d o s e ste s, o e x e m p lo m a is c lá s s ic o é o d e Je su s (f o r m a g re c iz a d a
d o n o m e J o s u é , d o h e b r a ic o Y e sh u a , c o n t r a ç ã o d e Y e h o sh u a , sig n ifica:
“Y a h w e h é s a lv a ç ã o ” ). E sse n o m e fo i p r e v ia m e n te e s c o lh id o p o r D e u s a
fim d e p r o c la m a r a s u a g ra ç a s a lv ífic a a to d o a q u e le q u e c rê .
Q u a n t o a o s n o m e s J a c ó , C lá u d ia , M a r a e A d r ia n a , m e r e c e m
u m a c o n s id e r a ç ã o t o d a e s p e c ia l. J a c ó r e c e b e u esse n o m e p o r c o n t a d as
c ir c u n s tâ n c ia s d o se u n a s c im e n to . L o g o a p ó s o n a s c im e n to d e E saú ,
J a c ó a p a r e c e s e g u r a d o a o se u c a lc a n h a r , ra z ã o p e la q u a l seu s p a is o
c h a m a r a m J a c ó , d o h e b r a ic o ,” Y a a k o b ”, p re s o à ra iz ‘a k ê b , “ c a lc a n h a r ”,
s ig n ific a : “o q u e s e g u ra o c a lc a n h a r ” . D e f e n d e m e s ta m e s m a o p in iã o
a u to r e s d o p o r te d e G e s e n iu s , E w a ld , E d w a rd R o b in s o n , J o h n H a le y e

613

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M a n s u r G u é rrio s . E n tã o , d e o n d e n o s v e io a e tim o lo g ia “e n g a n a d o r ”
p a r a o n o m e J a c ó ? R e s p o n d o . V e io d a ira, d a m á g o a , e d a r e v o lta d e
E saú , se u irm ã o q u e , a o v e r-se p r iv a d o d a s b ê n ç ã o s d a p r im o g e n itu r a ,
disse: “N ã o é o se u n o m e j u s t a m e n t e J a c ó , t a n t o q u e já d u a s v e z e s m e
e n g a n o u ? ” ( G n 2 7 .3 6 ) . N e s s a e x p r e s s ã o d e E sa ú , o n o m e J a c ó e s tá
p re s o à raiz ‘a k o b , c o m o s e n tid o d e “e n g a n a r ”, e, p o r t a n t o , sig n ific a :
“e n g a n a d o r ” . M a s essa e tim o lo g ia n ã o p o d e se r le v a d a e m c o n s id e r a ç ã o ,
v is to s e r o r e s u lta d o d a e x p r e s s ã o d e a lg u é m q u e e s tá ir a d o a té a m o r te
( G n 2 7 .4 1 ) . P o r o u tr o la d o , J a c ó n u n c a fo i u m e n g a n a d o r . P o is a f ir m a r
q u e e le e n g a n o u s e u ir m ã o s e ria in v e r t e r o s p a p é is . V e ja q u e , E sa ú v e m
r e c la m a r p e lo d ir e ito d e p r im o g e n itu r a q u e e le já h a v ia v e n d i d o p a r a
J a c ó . P o r t a n t o , e le n ã o fo i e n g a n a d o . V e n d e u se u d i r e i t o a J a c ó , d e liv re
e e s p o n tâ n e a v o n ta d e . T a n t o é v e r d a d e q u e o e s c r ito r a o s h e b r e u s faz
u m a s o le n e a d v e r tê n c ia q u a n d o diz: “N in g u é m s e ja f o r n ic á r io o u p r o f a n o
c o m o E saú , q u e , p o r u m m a n ja r v e n d e u o s e u d ir e ito d e p r im o g e n itu r a .
P o rq u e b e m sa b e is q u e , q u e r e n d o e le a in d a d e p o is d e h e r d a r a b ê n ç ã o ,
fo i r e je ita d o , p o r q u e n ã o a c h o u lu g a r d e a r r e p e n d im e n to , a i n d a q u e ,
c o m lá g rim a s, o b u s c o u ” . ( H b 1 2 ,1 6 ,1 7 ). P o r o u tr o la d o , d iz e r q u e e le
e n g a n a v a L a b ã o , se u so g ro , e n q u a n t o tr a b a l h a v a p a r a e le , e p o r isso
p ro s p e ro u , é e x c lu ir o a g ir d e D e u s e m t o d o a q u e le a c o n t e c i m e n t o ( G n
3 0 .2 7 -4 3 ; 3 1 .9 - 1 6 ) . S u a p r o s p e r id a d e fo i f r u to d a b ê n ç ã o d e D e u s, q u e
m ila g r o s a m e n te i n te r v e io n a s u a c a u s a . P o is m u ito a n te s d e se u n o m e
s e r m u d a d o a b ê n ç ã o d e D e u s já r e p o u s a v a s o b re e le ( G n 2 5 .1 9 -2 3 ;
2 8 .1 0 -1 5 ; 2 7 .2 6 -2 9 ; 2 8 .1 - 4 ) . O u t r a m e n tir a , b a s t a n t e d if u n d id a é a d e
q u e a b ê n ç ã o d e D e u s, e m s u a v id a , s u rg iu a p a r ti r d o e n c o n t r o q u e
e le te v e c o m o a n jo d o S e n h o r e m P e n ie l “fa c e d e D e u s ”, o n d e te v e o
se u n o m e m u d a d o p a r a Isra e l. A b e m d a v e r d a d e , d a q u e le e n c o n tr o ,
J a c ó c o lh e u trê s s ig n ific a tiv o s r e s u lta d o s , a s a b e r: A ) u m a d e f ic iê n c ia
físic a ( G n 3 2 .2 5 ,3 1 ) ; B ) a m u d a n ç a d e n o m e d e J a c ó “o q u e s e g u ra o
c a lc a n h a r ” , p a r a Is ra e l “c a m p e ã o c o m D e u s, o q u e lu ta o u p r e v a le c e
c o m D e u s ” ( G n 3 2 .2 8 ) ; e, C ) r e c e b e u a b ê n ç ã o q u e h a v ia p e d id o ( G n
3 2 .9 - 1 2 ,2 9 ) .

61 4

D I C I O N Á R I O (kp a la v rte , expressões, inierfrreuiç&ie curiosidades Bíblicas


M a s e m q u e c o n s is tia e s ta b ê n ç ã o q u e J a c ó re c e b e u ? E ra u m a
b ê n ç ã o e s p iritu a l? E ra p r o s p e r id a d e fin a n c e ira ? E ra u m a c u r a física? O u
e le q u e r ia a p e n a s c o r a g e m p a r a e n f r e n t a r s e u irm ã o , E saú , q u e m u ito o
a te m o r iz a v a ? V a m o s a o s te x to s b íb lic o s .
E m p r im e ir o lu g ar, as b ê n ç ã o s e s p iritu a is , e fin a n c e ir a s e le já as
h a v ia r e c e b id o c o n f o r m e D e u s lh o p r o m e te r a ( G n 2 7 .2 7 -2 9 ; 2 8 .1 -4 ,1 0 -
14; 3 0 .2 7 - 4 3 ; 3 2 .9 ,1 0 ; 3 3 .1 1 ) . E, e m s e g u n d o lu g ar, a c u r a físic a e le n ã o
re c e b e u ; p o is, m e s m o d e p o is d a m u d a n ç a d e n o m e e d e h a v e r re c e b id o
a r e f e r id a b ê n ç ã o , e le c o n t i n u o u c o x o d e u m a d e su a s p e r n a s c o m o
p o d e m o s d e p r e e n d e r d e G ê n e s is 3 2 .2 5 ,3 1 . Is to p o s to , re s ta - n o s a p e n a s
a ú ltim a a l t e r n a t i v a p a r a s e r a n a lis a d a . P o is b e m , E saú , lo g o a p ó s J a c ó
h a v e r t o m a d o a s u a b ê n ç ã o , d isse: “V ê m p r ó x im o s o s d ia s d e lu to p o r
m e u p a i; e n t ã o m a ta r e i a J a c ó , m e u ir m ã o ” ( G n 2 7 .4 1 ).
C o m o é p o s s ív e l p e r c e b e r, p e lo t e x t o a se g u ir, essa p ro m e s s a
d e ix o u J a c ó r e c e o s o d e ta l m a n e ir a q u e , q u a n d o e le s o u b e q u e E saú
v i n h a a o se u e n c o n tr o , te v e m e d o e se p e r tu r b o u ” ( G n 3 2 .6 - 1 1 ) . V e ja
q u e , J a c ó , n o se u te m o r e p e r tu r b a ç ã o , o r a a D e u s p e d in d o liv r a m e n to
d a m o r te p e la s m ã o s d e se u irm ã o , E saú . E, n a p r im e ir a o p o r tu n id a d e
q u e te v e , d e e s ta r f r e n te à f r e n te c o m D e u s, r e ite r o u o s e u p e d id o o q u a l,
f e liz m e n te , fo i a lc a n ç a d o ( G n 3 2 .2 6 ,2 9 ) . A p ó s esse a c o n te c im e n to ,
r e c o b r o u o se u â n im o , e fo i a o e n c o n tr o d e se u irm ã o ( G n 3 3 .1 - 3 ) , q u e
o r e c e b e u e m p az ( G n 3 3 .4 - 1 1 ) . O q u e p o d e m o s tir a r d e tu d o isso? Q u e
a b ê n ç ã o q u e J a c ó r e c e b e u e m P e n ie l t i n h a a v e r a p e n a s c o m a q u ilo q u e
e le m a is a n s ia v a , a sa b e r, “n ã o m o r r e r p e la s m ã o s d o s e u irm ã o E sa ú ” , a
q u e m t a n t o te m ia . S e n ã o , v e ja m o s . D e p o is d o e n c o n tr o c o m o S e n h o r
e m P e n ie l n a d a d e n o v o o c o r r e u n a v id a d e J a c ó , e x c e to a lg u n s fa to s,
u m t a n t o d e s a g ra d á v e is , c o m o : A d e f ic iê n c ia d e u m a d e su as p e r n a s
( G n 3 2 .2 5 ,3 1 ) ; o tr á g ic o e p is ó d io o c o r r id o c o m D in á , s u a filh a , q u e
fo i v i o l e n t a d a ( G n 3 4 .1 ,2 ); a tr a iç ã o e o g e n o c íd io c o m e tid o s p o r
seu s filh o s c o n t r a os s iq u e n ita s ( G n 3 4 .2 5 - 3 1 ) ; a m o r te d e R a q u e l, su a
a m a d a e sp o sa , d u r a n te o p a r to ( G n 3 5 .1 6 - 1 8 ); a v e n d a d e Jo sé p a r a o
E g ito e a tr á g ic a e m e n tir o s a n o t í c i a d e q u e e le fo i d e v o r a d o p o r u m a
fe ra d o c a m p o ( G n 3 7 .3 1 - 3 6 ) ; o a to in c e s tu o s o d e J u d á ( G n 3 8 ); o tris te

615

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
r e la tó r io d e s u a v id a a p r e s e n ta d o a F a ra ó , p o r c o n t a d a s v á r ia s tra g é d ia s
q u e so fre rá ( G n 4 7 .8 ,9 ) ; e s u a e n f e r m id a d e , j á n o fin a l d a s u a v id a , d a
q u a l n ã o se r e c u p e r o u e p o r isso m o r r e u ( G n 4 5 .1 ; 4 9 .3 3 ) . C o m o o
le ito r p o d e c o n f e rir, d e p o is d e P e n ie l, d o p o n t o d e v is ta m a te r ia l, só
o c o r r e r a m tra g é d ia s n a v id a d o p a tr ia r c a . M a s a n te s d e P e n ie l, c o m
e x c e ç ã o d o e p is ó d io d e L a b ã o , d o q u a l sa iu “v ito r io s o e m u itís s im o
r ic o ” ( G n 3 0 .4 3 ) , n ã o c o n s ta , n a B íb lia , q u a lq u e r a c o n te c i m e n t o
trá g ic o q u e o c o r r id o n a v id a d o n o s s o tã o c o m e n t a d o J a c ó . Q u a n t o
a t e r e n g a n a d o s e u p a i, p a s s a n d o -s e p o r E saú , s e m q u e r e r e x im i- lo d a
c u lp a , p o r esse a to v e r g o n h o s o , e le o fez c o n t r a s u a p r ó p r ia v o n t a d e ,
p o r t e r s id o c o n s tr a n g id o p o r s u a m ã e , q u e r e c la m o u p a r a si to d a s as
c o n s e q u ê n c ia s ( G n 2 7 .6 - 1 2 ) .
M e d ia n te as p ro v a s a d u z id a s, a c o n c lu s ã o a q u e c h e g a m o s é q u e
o f a to d e o n o m e d o p a tr ia r c a s e r J a c ó o u Is ra e l n ã o tr o u x e q u a lq u e r
a lte r a ç ã o p a r a a s u a v id a . A a lia n ç a d e D e u s, c o m e le , n ã o e s ta v a
c o n d ic io n a d a a u m a m u d a n ç a d e n o m e , m a s ú n ic a e e x c lu s iv a m e n te
à su a g ra ç a in e fá v e l. A b ê n ç ã o d e D e u s n a s u a v id a n ã o se r e s tr in g ia a
p o sse s m a te r ia is o u a c u r a s fís ic a e e m o c io n a l, m a s e m e le s e r o a n c e s tr a l
d o “A b e n ç o a d o r ”, a sa b e r, Je su s C r is to , o q u a l d e s c e n d e r ía d o s seu s
lo m b o s p a r a tra z e r b ê n ç ã o e s a lv a ç ã o p a r a to d a a h u m a n id a d e . P o r t a n t o ,
d iz e r q u e o n o m e J a c ó p o d e tra z e r in flu ê n c ia s n e g a tiv a s à p e s s o a d o
seu p o r ta d o r é f e c h a r o s o lh o s p a r a to d a s e s ta s v e r d a d e s e s p ir itu a is ,
f u n d a m e n ta d a s e m p ro v a s irre fra g á v e is , e m e r g u lh a r n o m a is p r o f u n d o
a b is m o d a s u p e r s tiç ã o . Q u a n t o a o n o m e C lá u d ia , tir a d o d e C la u d u s
“c o x o ”, fo i, e m p r in c íp io , u m a a lc u n h a , u m a q u a lid a d e d e s o b r e n o m e
q u e p o s te r io r m e n te o c u p o u lu g a r d e u m n o m e p r ó p r io . E ssa a l c u n h a
fo i im p o s ta a o p r im e ir o q u e a u so u p o r c o n t a d e u m a im p e r f e iç ã o d o
se u c o r p o , s e m t e r n e n h u m a lig a ç ã o c o m a id e ia d e u m m a u p re s sá g io .
J á o n o m e M a r a , d e tu d o o q u e é d i t o p e lo s o n o m a to m a n te s , n ã o p a s s a
d e m e r a e s p e c u la ç ã o . O n o m e M a r a é, e m p r im e ir o lu g ar, a p lic a d o a
u m a f o n te d e á g u a s a m a r g a s n o d e s e r to d e S u r, e d e p o is a u m a p e s s o a .
P e rg u n ta - s e : P o r q u e ra z ã o fo i im p o s to o n o m e M a r a à q u e la f o n te ? P a r a
q u e as su as á g u a s to r n a s s e m a m a rg a s o u p o r q u e e la s j á e r a m a m a rg a s?

616

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B(bÚca$


O t e x t o b íb lic o re s p o n d e : “E n tã o c h e g a r a m a M a ra ; m a s n ã o
p u d e r a m b e b e r d a s á g u a s d e M a ra , p o r q u e e r a m a m a rg a s; p o r isso
c h a m o u - s e o lu g a r M a r a ” (E x 1 5 .2 3 ). E sta e x p lic a ç ã o , p o r si só , d is p e n s a
c o m e n tá r io s .
C o m o n o m e d e p e sso a , a ú n ic a M a r a e n c o n tr a d a n a B íb lia é
a q u e a p a r e c e n o t e x t o d o liv ro d e R u te . N a v e r d a d e , e la n ã o r e c e b e u
esse n o m e d e se u s p a is , m a s o im p ô s a si m e s m a p e lo f a to d e n ã o
e n t e n d e r o p l a n o d e D e u s, a tr a v é s d a su a v id a , e p o r n ã o c o n h e c e r o
c a r á t e r b o n d o s o e g ra c io s o d e D e u s a q u e m e la a tr ib u iu to d a a c a u s a d o
s e u in f o r tú n io . Q u a n d o o s b e le m ita s in d a g a r a m d iz e n d o : “n ã o é e s ta
N o e m i ” ? E la r e s p o n d e u : “N ã o m e c h a m e is N o e m i; C h a m a i- m e M a ra ;
p o r q u e g r a n d e a m a r g u r a m e te m d a d o o T o d o - P o d e r o s o . C h e i a p a r ti,
p o r é m v a z ia o S e n h o r m e fez t o m a r ; p o r q u e , p o is m e c h a m e is N o e m i?
...” ( R t 1 .1 9 -2 1 ).
O ra , de ac o rd o com a ló g ic a s u p e r s tic io s a , era p ara te r
a c o n te c i d o j u s t a m e n t e o c o n tr á r io ; p o is s e u n o m e e r a N o e m i, o q u a l,
s e g u n d o a in t e r p r e t a ç ã o d e G e s e n iu s , sig n ific a : “ m i n h a d e líc ia , m in h a
s u a v id a d e ” , e tim o lo g ia m e r id io n a lm e n te o p o s ta à d o n o m e M a ra ,
“a m a r g a , a m a r g u r a ” .
Q u a n t o a o s ig n ific a d o a tr ib u íd o a o n o m e A d r i a n a “d e u s a d as
tr e v a s ”, é im p o r t a n t e s a lie n ta r q u e n ã o te m a m e n o r b a s e e tim o ló g ic a .
A d r i a n a é u m n o m e p á tr io o u g e n tílic o , d e r iv a d o d e A d r ia n o , o r iu n d o
d o la tim , A d r ia n u s e sig n ific a , “d e Á d r i a ” , “n a t u r a l d e Á d r i a ” .
J. J. N u n e s a ssim i n t e r p r e t a esse n o m e : “A d r ia n o o u H a d r ia n o ,
n o m e p e lo q u a l os r o m a n o s d e s ig n a v a m o n a t u r a l d e Á d r ia (o u H a d r ia ) ,
a n tig a c id a d e d e I tá lia ·
M a n s u r G u é r r io s ( o p u s c it.) d e f e n d e a m e s m a o p in iã o q u a n d o
diz: “A d r i a n o , d o la tim A d r ia n u s o u H a d r ia n u s , “d a c id a d e d e Á d r ia o u
H a d ria ”.
A n t e n o r N a s c e n te s , d e ig u a l m o d o a ssim se e x p re ssa : “A d r ia n o ,
d o la tim , A d r ia n u s , “n a t u r a l d e A d r i a ” .24 G u t i e r r e T ib ó n é d o m e s m o
p a r e c e r q u e o n o m e A d r i a n o é o r iu n d o d o la tim , A d r ia n u s , “o r ig in á r io
d a c id a d e d e H a d r ia o u H a t r i a ”.

617

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
D ia n te d o e x p o s to , c a i p o r te r r a a e tim o lo g ia d e “d e u s a d a s
tr e v a s ” a tr ib u íd a a o n o m e A d r ia n a , e p r e v a le c e , p o r t a n t o , o s ig n ific a d o
que, com p ro v a s irre fra g á v e is d e filó lo g o s d e r e n o m e n o c e n á r io
i n t e r n a c io n a l, te m o s a p r e s e n ta d o , a sa b e r: “n a t u r a l d e Á d r ia , d a c id a d e
d e Á d r i a ”.
E p a r a p ô r fim a esse “v e n t o d e d o u t r i n a ”, e p r o v a r m o s d e u m a
vez p o r to d a s q u e o s n o m e s e m n a d a p o d e m in flu ir n o c a r á t e r o u n o
d e s tin o d a q u e le s q u e o s u s a m , re c o r r e r e m o s m a is u m a vez a o te s t e m u n h o
i n c o n te s tá v e l d a s S a g ra d a s E s c ritu ra s , o q u a l é p a la v r a fin a l e m m a té r ia
d e fé e d o u tr in a .
O s filh o s d o p r o f e ta S a m u e l c h a m a v a m - s e J o e l, “Y a h w e h é
D e u s ” e A b ia s , “Y a h w e h é P a i” , n o e n t a n t o , n ã o a n d a r a m n o s c a m in h o s
d e s e u p a i e se in c lin a r a m à a v a re z a , a c e ita r a m s u b o r n o e p e r v e r te r a m
o d ir e ito ( I S m 8 .1 - 3 ) . O n o m e Z e d e q u ia s s ig n ific a , “Y a h w e h é ju s to o u
ju s tiç a d e Y a h w e h ” ; m a s, a p e s a r d isso , te m o s n a B íb lia u m p e r s o n a g e m
d e sse n o m e q u e e r a fa lso p ro f e ta , o q u a l se u n iu a o s p r o f e ta s d e B a a l
e e s b o f e te o u o p r o f e ta M ic a ía s , h o m e m d e D e u s, p r a ti c a n d o a m a io r
in ju s tiç a . E o u tr o p r o f e ta , d e sse m e s m o n o m e , e r a im o ra l e m e n tir o s o
( l R s 2 2 .1 1 ,1 2 ,2 4 ,2 5 ; J r 2 9 .2 1 - 2 3 ) .
A b s a lã o s ig n ific a “P a i d a p a z ” , m a s, n o e n ta n to , m an d o u
a s s a ss in a r seu irm ã o A m n o m , tr a iu seu p r ó p r io p a i, p r o m o v e n d o r e b e liã o ,
g u e r ra e d e s tr u iç ã o e m Is ra e l, e m o r r e u t r a g ic a m e n te c o m o p e s c o ç o
p e n d u r a d o n o g a lh o d e u m a á r v o r e ( 2 S m 15 a 1 8 ). “A lé m d e sse s c a so s
te m o s o s d e J u d a s Is c a rio te s , c u jo n o m e s ig n ific a “ lo u v o r, lo u v a d o ” , m a s
n e m p o r isso d e ix o u d e tr a i r Jesu s; d e A l e x a n d r e ”, d e f e n s o r o u p r o t e t o r
d o s h o m e n s ”, a r e s p e ito d o q u a l diz P a u lo : “m e c a u s o u m u ito s m a le s ”
( 2 T m 4 .1 6 ) ; e r e f e r in d o - s e a o u tr o p e r s o n a g e m d e sse m e s m o n o m e diz:
“ ... O e n tr e g u e i a S a ta n á s p a r a q u e a p r e n d a a n ã o b la s f e m a r ” ( l T m
1 .2 0 ). E p o r q u e n ã o c ita r m o s T o b ia s “Y a h w e h é b o m ” , o p o s ito r d e
E sd ras e N e e m ia s ; J e r o b o ã o , c u jo n o m e sig n ific a : “o q u e a u m e n t a o
p o v o ”, e q u e m e s m o a ssim d iv id iu a n a ç ã o , m e r g u lh a n d o - a n a id o la tr ia
e c o n d u z in d o - a à d e s tr u iç ã o .
S e p o r u m la d o esses p e r s o n a g e n s , c o m n o m e s d e s ig n ific a d o s

618

D I C I O N Á R I O de jxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


t ã o a p ra z ív e is , n ã o v iv e r a m à a ltu r a d e c o r r e s p o n d e r c o m o s m e sm o s;
p o r o u t r o la d o te m o s o u tr o s q u e , a p e s a r d o s s ig n ific a d o s d o s se u s n o m e s ,
v iv e r a m d e u m m o d o d ig n o d a P a la v r a d e D e u s.
P a u lo , p o r e x e m p lo , s ig n ific a “p e q u e n o ” , n ã o o b s ta n te fo i o m a io r
d o s a p ó s to lo s , u m b a lu a r te d a fé, e o m a io r e x p o e n te d o p e n s a m e n to
c r is tã o , l a n ç o u as b a se s d o u tr in á r ia s d a ig re ja , d if u n d iu o e v a n g e lh o em
q u a s e t o d o o m u n d o c o n h e c id o d a s u a é p o c a , fo i a r r e b a ta d o a o te r c e ir o
c é u , e p a r tiu c o n v e n c i d o d a s u a s a lv a ç ã o . A p o io , a p e s a r d e se u n o m e se r
d e u m d e u s d a m ito lo g ia g re g a e s ig n ific a r “d e s tr u id o r ” , fo i “p o d e r o s o
n a s E s c r itu ra s , g a n h a d o r e e d ific a d o r d e a lm a s , e tid o c o m o u m g ra n d e
h o m e m d e D e u s a o la d o d e P a u lo e C e fa s ( P e d r o ) ( A t 1 8 .2 4 -2 6 ; C o
1 .1 2 ; 3 .4 - 6 ,2 2 ; 4 .6 ) .
E n tr e os c o m p a n h e ir o s d e P a u lo , p o r e x e m p lo , te m o s u m
H e r m e s , q u e e r a o n o m e d e u m d e u s m ito ló g ic o ; u m H e rm a s , n o m e
d e r iv a d o d e H e r m e s , o i n t é r p r e t e d o s d e u se s d o P a n te ã o g re g o ; u m
H e r o d iã o , n o m e d e r iv a d o d e H e r o d e s , q u e d o s iría c o sig n ific a “d ra g ã o
e m fo g o ” ; te m o s a in d a u m a N i n f a q u e , a p e s a r d o se u n o m e s e r d e u m a
d e u s a d a m ito lo g ia g re g a , t i n h a u m a ig re ja e m su a p r ó p r ia ca sa . E, a lé m
d e sse s, te m o s N a r c is o , n o m e d e u m d e u s m ito ló g ic o a m a n te d e su a
p r ó p r ia b e le z a ; N e r e u , n o m e d o d e u s m a r in h o , e s p o s o d a d e u s a D o ris,
( n in f a m a r i n h a e m ã e d a s c i n q u e n t a n e r e id a s ) ; F e b e , q u e é u m e p íte to
d e A r te m is a , a D ia n a d o s e fé sio s e d e u s a d a lu a . E a in d a E p a fro d ito ,
n o m e d e r iv a d o d e A f r o d ite , d e u s a d a f e r tilid a d e ; Z e n a s , d e r iv a d o d e
Z eu s, o d e u s s u p r e m o d o p a n t e ã o g re g o e tc . T o d o s esses fo r a m h o m e n s
e m u lh e r e s a b e n ç o a d o s p o r D e u s, e v iv e r a m u m a v id a p ia , s a n ta e ju s ta
n a s u a p r e s e n ç a , s e m s o fre re m as in flu ê n c ia s d a s d iv in d a d e s às q u a is
se u s n o m e s e s ta v a m lig a d o s. C o n f ir a as s e g u in te s p a s s a g e n s ( R m 1 6 .1 4 ;
1 6 .1 1 ; C l 4 .1 5 ; R m 1 6 .1 1 ; 1 6 .1 5 ; 1 6 .1 ; F p 2 . 2 5 3 0 ‫ ; ׳‬T t 3 . 1 3 ) .
C a s o s s e m e lh a n te s te m o s n o s q u a tr o jo v e n s h e b r e u s , a sab er,
D a n ie l, H a n a n ia s , M is a e l e A z a ria s , os q u a is v iv e r a m n u m a c o o r te p ag ã ,
e t iv e r a m se u s n o m e s m u d a d o s p o r o u tr o s n o m e s lig a d o s às d iv in d a d e s
b a b ilô n ic a s , s e m c o n t u d o d e ix a r e m d e s e r fiéis a o s e u D e u s, v iv e n d o
d e ta l m a n e ir a a le v a r o m o n a r c a d a B a b ilô n ia a b a ix a r u m d e c r e to e m

61 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
q u e to d o s d e v ia m te m e r e tr e m e r d i a n t e d o D e u s d e D a n ie l ( D n 1 .7 -2 1 ;
2 .4 6 -4 9 ; 3 .1 -3 0 ; 6 .2 5 - 2 8 ) . D a n ie l “D e u s é m e u ju iz ” , fo i m u d a d o p a r a
B e lte ssa z a r “ B e l p r o te g e o r e i” ; H a n a n ia s “Y a h w e h é g ra c io s o ” r e c e b e u o
n o m e d e S a d r a q u e “D e c r e to d e A k u ( o d e u s d a lu a ) ” . A z a ria s “Y a h w e h é
a u x ílio , s o c o r r o ” , fo i m u d a d o p a r a A b e d n e g o “s e r v o d e N e g o o u N e b o ” .

A L G U N S H O M Ô N I M O S N A B ÍB L IA

E m u ito c o m u m e n c o n tr a r m o s n a B íb lia p e r s o n a g e n s q u e ,
a p e s a r d e d if e r e n te s , p o s s u e m u m m e s m o n o m e . E o m a is c u r io s o é
q u e , n ã o o b s t a n t e o s seu s n o m e s s e r e m o s m e s m o s , su as v id a s tiv e r a m
d if e r e n te s s o rte s , f a to esse d ifíc il d e s e r e x p lic a d o p e lo s s im p a tiz a n te s d a
o n o m a to m a n c ia .
A B íb lia a p r e s e n ta - n o s d o is E n o q u e s , u m q u e fo i p ie d o s o , “a n d o u
c o m D e u s e D e u s p a r a si o t o m o u ”, e o u tr o , d e s c e n d e n t e d e C a im , c u ja
g e ra ç ã o fo i t ã o ím p ia q u e p e r e c e u n a s á g u a s d o d ilú v io . T e m o s ta m b é m
d o is H a n a n ia s , u m q u e e r a t e m e n t e a D e u s, m e s m o v iv e n d o n u m a
c o o r te p a g ã e r e c e b e n d o o u tr o n o m e lig a d o a u m a d iv in d a d e b a b ilô n ic a ;
e o u tr o q u e , a p e s a r d a s c ir c u n s tâ n c ia s t o t a l m e n t e f a v o rá v e is , e r a fa lso
p r o f e ta e se o p u n h a a o m in is té r io d o p r o f e ta J e r e m ia s . E p o r q u e n ã o
c ita r m o s J u d a s I s c a rio te s e J u d a s irm ã o d o S e n h o r , c u ja s v id a s tê m
h is tó r ia s b e m d ife r e n te s ?
A lé m do te s te m u n h o da B íb lia , que por si s ó d is p e n s a
c o m e n tá r io s , te m o s n a h is tó r ia s e c u la r o u tr o s p e r s o n a g e n s q u e , a p e s a r
d e o s n o m e s s e r e m os m e s m o s , n ã o tiv e r a m a m e s m a s o rte .
O s d e p o im e n to s a q u i a d u z id o s sã o p ro v a s irre fra g á v e is d e q u e
o s n o m e s e m n a d a p o d e m c o n t r i b u i r c o m a p e s s o a d o se u p o r ta d o r
n o s e n tid o d e tr a z e r - lh e b o a o u m á s o rte , b ê n ç ã o o u m a ld iç ã o . P o is,
in d e p e n d e n t e d o s n o m e s , q u a lq u e r p e s s o a q u e e s tiv e r v iv e n d o d i s t a n t e
d a c o m u n h ã o c o m D e u s e s ta r á d e b a ix o d e m a ld iç ã o ; a ssim c o m o to d o
a q u e le q u e e s tiv e r e m C r is to Je su s, m e s m o q u e o s ig n ific a d o d o seu
n o m e s e ja “d e s tr u iç ã o o u m a ld iç ã o ”, e s ta r á d e b a ix o d a b ê n ç ã o . P o is, a
b ê n ç ã o n ã o v e m p e lo n o m e q u e a p e s s o a p o ssu i, m a s p o r e s ta r e m C r is to

620

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


e n a s u a P a la v r a ( 2 C o 5 .1 7 ; R m 8 .1 ; E f 1.3; J o 1 5 .1 -5 ,7 ) .
E , a lé m d isso , n o liv ro d o A p o c a lip s e h á u m a p a s s a g e m q u e n o s
a s s e g u ra q u e , s e ja q u a l fo r o n o m e q u e v e n h a m o s a t e r n e s t a v id a , n a
e t e r n i d a d e n ó s r e c e b e r e m o s u m n o v o n o m e c o m p a tív e l c o m a n o v a
v id a q u e e s ta r e m o s v iv e n d o n o c é u , j u n t o d o n o s s o a m a d o D e u s, S e n h o r
e S a lv a d o r Je su s C r is to . ( A p 2 . 1 7 ; l j o 3 .1 - 3 ) .
C o n t u d o , n ã o p o d e r ia m o s e n c e r r a r e s te a s s u n to se m fa z e rm o s
a lu s ã o a o t e x t o c lá s s ic o d a a p o lo g é tic a p a u lin a , q u e diz:

“Maravilho'me de que tão depressa passásseis daquele que vos


chamou à graça de Cristo para outro evangelho; 0 qual não é
outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar
0 evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um
anjo vos a n u n c ie outro evangelho além do que já vos tenho
27
anunciado, seja anátema.” (G 1 1 .6 -8 ; B íb lia A p o lo g é tic a ) .

NOMES
------------------------- D E C A R Á T E R -------------------------
P E J O R A T I V O

E x is te m n o m e s q u e , t o d a v ez q u e p o s s ív e l, d e v e m s e r e v ita d o s ,
n ã o p e lo f a to d e e s ta r e m lig a d o s a a lg u m a s u p e r s tiç ã o , m a s tã o - s o m e n te
p e lo s e u c a r á t e r e s t r a n h o o u p e jo r a tiv o . P o is, a lg u n s d esse s n o m e s
p o d e m s u b m e te r o s se u s p o r ta d o r e s a s itu a ç õ e s v e x a tó r ia s e a té m e s m o
trá g ic a s , c o m o r e la ta o e s tu d io s o R ô m u lo d e C a s tr o :

“C o n h e c e m - s e não poucos e x e m p lo s de a d o le s c e n te s
le v a d o s a o s u ic íd io p o r n ã o s u p o r ta r e m , é o te r m o , os
n o m e s q u e lh e fo r a m im p o s to s . O r a p o r q u e o s m e sm o s
tê m s ig n ific a ç ã o c la r a m e n te in a d e q u a d a , as c r ia tu r a s q u e
as tra z e m , d a n d o o rig e m a f r e q u e n te s a lu s õ e s irô n ic a s,
d e p r e c ia tiv a s ( ...) . E s ta m o s c o n v e n c id o s q u e não se rá

621

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
n o r m a l, sã o , o in d iv íd u o q u e v a i a té o s u ic íd io p o r c a u s a
d o n o m e . P a r e c e - n o s q u e só o d e s e q u ilíb r io m e n t a l p o d e
e x p lic a r u m g e s to d e ssa e s p é c ie , a b s u r d o . M a s p o r o u t r o
la d o , d e v e se c o n f e s s a r q u e é q u a s e im p o s s ív e l n ã o s e n t i r o
p e s o d e u m n o m e e s t r a n h o ...” .

N ã o o b s ta n te , g o s ta ría m o s d e in f o r m a r a o le ito r, q u e h o je
e x is te m leis q u e p o s s ib ilita m a m u d a n ç a d e n o m e . P a r a t a n t o , b a s ta q u e
o in d iv íd u o t e n h a c o m p le ta d o 21 d e id a d e a n o s e p r o c u r e o c a r tó r io
d e p e sso a s n a tu r a is . D e a c o r d o c o m a L ei n 6 .0 1 5 , à luz d o s a rts .
5 5 e 5 8 d a L ei d e R e g is tro s P ú b lic o s , a p r e s e n ta - s e p o s s ív e l, e m c a so s
e x c e p c io n a is , a a lte r a ç ã o d e p r e n o m e q u a n d o e s te , p o r s e u p r ó p r io
s ig n ific a d o , e x p o n h a o s e u p o r ta d o r a s itu a ç õ e s c o n s tr a n g e d o r a s . A
p e s s o a q u e d e s e ja m u d a r o se u n o m e p re c is a e m p r im e ir o lu g a r d e u m a
ra z ã o p a r a isso.
A p ro fe s s o ra M a r ia H e le n a D in iz e n u m e r a a lg u n s e x e m p lo s
d iv u lg a d o s n a im p re n s a , c u jo s n o m e s c a u s a m c o n s t r a n g im e n to a o s
p o rta d o r e s :

“A n t o n i o M anso P a c ífic o de O liv e ira S ossegado,


S e b a s tiã o S a lg a d o D o c e , A m i n A m o u A m a d o , D e z ê n c io
F e v e r ê n c io d e O i t e n t a e C i n c o , C a s o u d e C a lç a s C u r ta s ,
O d e te D e s te m id a C o r r e ta , S u m T im A n , G r a c io s a R o d e la
d 'A l h o , A n t o n i o C a r n a v a l Q u a r e s m a , L u c if e r in o B a rra b á s ,
M a r ia P a ssa C a n t a n d o , V itó r ia C a r n e e O s s o , M a n u e li n a
T e r e b e n t i n a C a p i t u li n a d e Je su s d o A m o r D iv in o , R o la n d o
p e la E s c a d a A b a ix o , J o ã o C a r a d e J o s é ”.

622

D I C I O N Á R I O de fxilavras , expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


C U R I O S I D A D E
------------------- NOMES -------------------
E S T R A N H O S

A t í t u l o ilu s tr a tiv o , r e la c io n a m o s a lg u n s n o m e s e s tr a n h o s d e
p e s s o a s, re g is tra d o s e m c a r tó r io s d e to d o o B ra sil. A fin a lid a d e n ã o é
r id ic u la r iz a r a lg u é m , m a s sim d e m o n s tr a r q u e às v ezes a c r ia tiv id a d e
p o d e tr a z e r p r o b le m a s fu tu ro s . O s n o m e s re fe rid o s fo r a m c o le ta d o s a
p a r ti r d e lista s p ú b lic a s e a tr a v é s d e p e s q u is a s e m c a r tó r io s re a liz a d a s
por a u to r e s de liv ro s e s p e c ia liz a d o s . A becê N o g u e ir a A b r ilin a
D é c im a N ona C açapavana P ir a tin in g a de A lm e id a A c h e r o p ita
Papazone A d e g e s to P a ta c a A lé m M a r P a r a n h o s A lf r e d o P ra z e iro z o
T e x u g u e ir o A l m a d e V e ra A m a d o A m o r o s o A m a z o n a s R io d o B rasil
P im p ã o A m im A m o u A m a d o A m o r d e D e u s R o s a le s B ra sil A n a M a r ia
M o sca A n a lg e s in a C o s ta P i n t o B a r r ig u d in h a S e le id a B e n d e S a n d e
B r a n q u i n h o M a r a c a já B e n v in d a O lg a B o a v e n tu r a T o r r a d a B o m F ilh o
P e r s e g o n h a B r a s ilP a r a n á d e C r is to C a iu s M a r c iu s A f r ic a n u s C a fia s p irin a
C r u z C a p o t e V a le n te C a r a b in o T iro C e r t o C a v a lo A n t ô n i o C é u A z u l
d o S o l P o e n t e C h e v r o l e t d a S ilv a F o rd D a v id L e ã o P ã o T rig o D e líc ia
C o s ta M e lo D e u s E I n f in i t a m e n t e M is e ric o r d io s o D e u s a r in a V ê n u s d e
M ilo D e z ê n c io F e v e r ê n c io d e O i t e n t a e C i n c o D ia n a S o p p a E lie n e
B u b in a E m e rs o n C a p a z E ra ld o n c ló b e s E sp e re e m D e u s M a te u s Fé
E s p e r a n ç a e C a r id a d e F e lic id a d e d o L a r B ra s ile iro F lá v io C a v a lc a n te
R e i d a T e le v is ã o G a le n o g a l d e S ilv a G e n g is K h a n C a m a r g o G ile te
Q u e ir o g a de C a s tro G o l S a n ta n a S ilv a I n o c ê n c io C o i ta d in h o
S o s s e g a d o Ir is d e lf a n e C ie i Is a b e l R a in h a da H u n g r ia P o rtu g a l
S ilv a J a c in t o L e ite A q u i n o R ê g o J a c in t o P in t o J a n e ir o F e v e re iro
de M arço A b ril Jo ão C ó l ic a J o ã o da M esm a D a ta João Sem
S o b r e n o m e J o v e lin a O R o s a C h e ir o s a J u b i r a t a n C a r n e ir o L o p re fâ n c io
C e l e s t i n o J a c y d e A lm e id a L u c ia n a T o r p e d o L u ís G r a m p e a d o M a r ia
d a B o a M o r te M a r ia d a S e g u n d a D is tr a ç ã o M a r ia d o S e u P e re ir a M a ria
do Sô A n t e r n o r M a r ia E sp o sa d e Je su s M a r ia P a n e la M a r ia P assa
C a n t a n d o M a r ia T r ib u tin a P r o s titu ta C a t a e r v a N a i d a N a v i n d a N a v o l t a

623

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P e r e ir a N a p o le ã o B o n a p a r te S e m M e d o e S e m M á c u la N e c r o t é r io
P e re ir a d a S ilv a P á lia P é lia P ó lia P ú lia d o s G u im a r ã e s P e ix o to P asso s
D ia s A g u ia r P a u lo T a p io c a P e r c ilin a P r e t e x t a ta P r e d ile ta
P r o te s ta n te P la c e n t a M a r ic ó r n ia d a L e tr a P i R e m é d io A m a r g o R e s to s
M o r ta is d e C a ta rin a R o la n d o C a io da R ocha R o la n d o E scada
A b a ix o Segundo C l e n i ld o R o d rig u e s S e te R o lo s de A ra m e
F a rp a d o S im p líc io S im p ló r io d a S im p lic id a d e S im p le s T e r tu lia n o
F irg u fin o T ig a lp h in e z e r F e r n a n d o L im a T o m M ix B a la U l t i m a D e líc ia
d o C a s a l C a r v a lh o U m D o is T rê s d e O liv e ir a Q u a tr o V ic e n te M a is o u
M en o s d e S ousa C o la b o r a ç ã o : D ra . V a n d a L ú c ia C i n t r a A m o r im
In f o rm a ç õ e s tir a d a s d o site : H Y P E R L IN K “h ttp ://w w w .p r o f e s s o r a m o r im .
c o m .b r ”w w w .p ro f e s s o ra m o r im .c o m .b r
E ste s e x e m p lo s b a s ta m p a r a te r m o s u m a p á lid a id e ia d o p e s o d e
u m n o m e e s tr a n h o .

O A u to r

624

D I C I O N Á R I O de palavras, exlnessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


D I C I O N Á R I Ο

625

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A ará: A aro n ita s
( m ) d o h e b r , ‫’ אח ר ח‬A c h r a c h , d e ( p a tr o n im ic o ) d o h e b r , sig n ., “os
‫ א ח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ א ח ר‬a c h a r, filh o s d e A a r ã o ” .
“a p ó s , d e p o is d e , a tr á s ” , sig n ., I C r 2 7 .1 7
“A p ó s o ir m ã o ”, d o caldaico “ luz,
c la r id a d e , ilu m in a ç ã o ” . I C r 8.1 A asb ai
( m ) d o h e b r ,‫’ א ח ס בי‬A c h a s b b a y ,
A arã o d e ‫ א ח‬a c h , “ ir m ã o ”, sig n ., “irm ã o
( m ) d o h e b r ,‫’ א ה רן‬A h a r o n , sig n ., d o s q u e m e c e r c a m ” o u “re fu g ie i-
“m o n t a n h ê s ou m o n te fo r te , m e e m Y a h w e h ” o u “e u t e n h o u m
b rilh a n te , ilu m in a d o , q u e tra z re fú g io e m Y a h w e h ” ( e tim o lo g ia
lu z” ( o s ig n ific a d o é i n c e r to ) . i n c e r ta ) . II S m 2 3 .3 4
T b 1.7 . Ê x 6 .2 3
A ava
A a rel (potamônimo) do h eb r, ‫א הו א‬
( m ) d o h e b r , ‫’ א ח ר ח ל‬A c h a r c h e l, ’A h a v a ’, s ig n ., “á g u a o u C u rs o
de ‫אחר‬ ac h ar, “a p ó s, d e p o is d e á g u a ” . E d 8 .1 5
d e , a tr á s ” , e ‫ חיל‬c h a y il, “fo rç a ,
p o d e r ” , o u d e ‫ חיל‬c h e y l, “m u ro , A azai
m u r a l h a ”, s ig n ., “a p ó s o (m ) d o h e b r , ‫אחזי‬ ’A c h z a y , d e
P o d e r o s o ” , o u “a tr á s d o m u ro , d a ‫ אחז‬a c h a z , “a g a rra r, p eg a r, to m a r,
m u r a l h a ”, o u d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ”, s e g u ra r com firm e z a ” , s ig n .,
e ‫ר חל‬ R a c h e l, “R a q u e l”, sig n , “p r o te to r , m a n t e n e d o r ”.
“ ir m ã o d e R a q u e l” . I C r 4 .8 N e 1 1 .1 3

627

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Abã A b a ro n
(m ) do h e b r ,‫א ח בן‬ ’A c h b b a n , (m ) do gr, Α υαραν A u a ra n ,
d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ בין‬b iy n , e tim o lo g ia in c e r ta . Do h e b r .,
“c o m p r e e n d e r , e n te n d e r , sa b e r, ta lv e z s ig n ., “f o r ç a ” . I M a c 6 .4 3
d is c e r n ir ” , s ig n ., “ir m ã o do
d i s c e r n im e n to ”o u “ irm ã o do Abba ou A ba
e n t e n d i m e n t o ” . l C r 2. 2 9 ( p a n te ô n i m o ) do a r a m ., ‫אבא‬
,A b b a ’, sig n ., “P a i, P a iz in h o ” .
A b ad om M c 1 4 .3 6
( te ô n im o ) do h eb r, ‫’ א ב דון‬
A baddon, s ig n ., “d e s tr u iç ã o ” . Abda
D o gr, Ά β α δ δ ώ ν A b a d d o n , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע ב ד א‬A b d d a ’, d e
“d e s tru id o r, lu g a r d e d e s tr u iç ã o ”, ‫עבד‬ ‘a b a d , “tr a b a lh a r , s e r v ir ” ,
(n o m e a tr ib u íd o ao a n jo do e s ig n , e ‫ יה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u ,
a b is m o A p o lio m ). J ó 2 8 .2 2 ; A p fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h ,
9 .1 1 “S e n h o r ” , s ig n ., “S e r v o de
Y a h w e h ”.
A b agta I R s 4 :6
( m ) d o h e b r , ‫’ א בנ ת א‬A b a g t a ’, d o
p e rs a ., s ig n ., “d a d o p e la f o r tu n a ”, A b d eel
do s â n s c r ito , b a g a d ã ta “u m a ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע ב ד א ל‬A b d d i ’e l, d e
f o r tu n a d a d a o u d o a d a ”. D e b a g a ‫‘ ע ב ד‬e b e d , “s e r v o ” , p r o v e n i e n t e
“f o r tu n a ” . E t 1 .1 0 d e ‫‘ ע ב ד‬a b a d , “ tr a b a lh a r , s e r v ir ”,
e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, s ig n ., “S e r v o d e
A b an a D e u s ” . J r 3 6 .2 6
( p o ta m ô n im o ) do h eb r, ‫אבנה‬
’A v a n a h ; do persa., sign., “C h e i o A bdi
de p e d r a s ”, o u “P e re n e ”. 2R s (m ) do h eb r, ‫ע ב די‬ s ig n .,
5 .1 2 ‘A b d d iy , d e ‫‘ ע ב ד‬e b e d , “s e r v o ”,
p r o v e n ie n t e de ‫עבד‬ ‘a b a d ,
A b arim “tr a b a lh a r , s e r v ir ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫עברים‬ ‫ ; הו‬Y a h u , f o r m a c o n t r a í d a d e ‫י הו ה‬
‘A b a r iy m , sig n ., “P a r te a lé m , Y a h w e h , “S e n h o r ” , s ig n ., “S e r v o
re g iã o a lé m (d o J o r d ã o ) d o o u tr o d e Y a h w e h ” o u “m e u s e r v o ” .
la d o , p a s s a g e n s ” . N m 2 7 .1 2 2 C r 2 9 .1 2

628

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


A b d ie l A b e l- M a im
( m ) d o h e b r , ‫‘ עבך־יאל‬A b d d iy ’e l, d e ( to p ô n im o ) do h e b r, ‫מים‬ ‫אבל‬
‫‘ ע ב ד‬e b e d , “s e r v o ” , p r o v e n ie n t e sig n ., “P ra d o d a s ág u a s” . 2 C r 1 6.4
d e ‫‘ ע ב ד‬a b a d , “tr a b a lh a r , s e r v ir ” ,
e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, sig n ., “S e r v o d e A b e l- M e o lá
D e u s ”. I C r 5 .1 5 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫א ב ל מחול ה‬
’A b e l M e c h o la h , d e ‫’ א ב ל‬A b e l,
A bdom “p r a d o ” e ‫ מ חו ל ה‬M e c h o la h , d e
( m ) d o h e b r ,‫‘ ע ב דון‬A b d d o n , d e ‫מ חו ל‬ M a c h o l, “d a n ç a ” sig n .,
d e ‫‘ ע ב ד‬a b a d , “ tr a b a lh a r , s e r v ir ” , “P r a d o d a d a n ç a ”. Jz 7 .2 2
s ig n ., “S e r v il” ou “rig o ro s a
e s c r a v id ã o ” . Jz 12 .1 3 A b e l- M iz r a im
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫א ב ל מצרים‬
A bdom ’A b e l M itz ra im , d e ‫’ א ב ל‬A b e l,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ן‬1‫‘ ע ב ד‬A b d - “p r a d o ” , e ‫מצרים‬ M itz ra im ,
d o n , s ig n ., “S e r v il’ o u “rig o ro s a “e g íp c io , e g íp c io s ” , sig n ., “P ra d o
e s c r a v id ã o ” . d o s e g íp c io s ” . G n 5 0 .1 1
Jz 1 2 .1 3
A bel
A be ( m ) d o h e b r , ‫ ה ב ל‬H e b e i, d e ‫ה ב ל‬
( 5 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , h a b a l, “t o r n a r vão, se r vão,
c o r r e s p o n d e n t e a ju l h o / a g o s to ), to rn a r v a z io ”, sig n ., “fô le g o
d o h e b r , ‫’ אב‬A b , , so p ro , v a id a d e , v a p o r ”, do
S u m é r io , Ib ila , r e p ro d u z id o n o
A bednego ou A bdenego a c á d io a p lu , a b lu sig n ., “F ilh o ,
ou A b e d e-N e g o h e r d e i r o ”. G n 4 .1 ,2
(m ) Do h eb r, ‫נבר‬ ‫עבד‬ ‘A b d -
N ego, de ‫עבד‬ ‘e b e d , “s e r v o ” , A b e l- B e te - M a a c a
p r o v e n ie n t e de ‫עבד‬ ‘a b a d , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫בית ה מ ע כ ה‬
“tr a b a lh a r , s e r v ir ” , e N e b o o u ‫’ א ב ל ה‬A b e la h B e it H á M a 'a c h a h ,
N ego ( d iv in d a d e b a b ilô n ic a ) , d e ‫’ א ב ל‬A b e l, “p r a d o ” , + ‫ בי ת‬B e it,
sig n ., “s e r v o d e N e b o o u N e g o ”. “c a s a ” e ‫ מ ע כ ה‬M a 'a k a h , “M a a c a ”,
D o b a b ., s ig n ., “S e r v o d e n e g o ” . sig n ., “P r a d o d a c a s a d e M a a c a ”.
D n 1.7 2 S m 2 0 .1 4 ,1 5

629
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A b el-Q u era m im fo rç a , p o d e r ” o u “P a i d a fo r ç a o u
(to p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ אבל כרמים‬A b e l d o p o d e r ” . E t 2 :1 5 ; II C r 1 1 .1 8
K eram im , d e ‫’ אבל‬A b e l, “p ra d o ”, e
‫ כרמים‬K eram im , “v in h a s ”, p lu ra l d e A b i'A lb o m
‫ כרם‬K erem , “v in h a ”, sign., “P rad o (m ) do h eb r, ‫א בי־ על בון‬ ’A b iy -
das v in h a s ”. Jz 11.33 ‘A l b o n , d e ‫’ א ב‬a b , “p a i” , e ‘A lb o n ,
“f o r ç a ” , sign., “P a i ( D e u s ) d a
A b el-S itim f o r ç a ”, o u d e ‫ אב‬a b , “p a i” , e ‫ע ל ה‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫א ב ל ה שטים‬ ‘a la h , “su b ir, s e r e x c e ls o ” , sig n .,
’A b e l h a S h itim , d e ‫’ א ב ל‬A b e l, “ m e u P a i ( D e u s ) é a lto , e x c e ls o ,
“p r a d o ”, + ‫ ה‬h a , a r tig o d e f in id o , e le v a d o ” ( a e tim o lo g ia d e ‫ ע ל בון‬é
“d a s ” , e 2‫ !זטים‬S h itim , p lu r a l d e i n c e r ta ) . II S m 2 3 .3 1
‫שטה‬ S h it a h , “a c á c ia ”, s ig n .,
“P ra d o d a s a c á c ia s ” . N m 3 3 .4 9 A b iã o
(m ) do h eb r, ‫א בזים‬ ’A b iy y a m
Abi , s ig n ., “ P a i d o M a r ” , is to é,
(f) d o h e b r , ‫’ אבי‬A b iy , s ig n ., “m a r í t i m o ”. I R s 14:3 1
“M e u p a i” . 2 R s 1 8 .2
A b ias
A b ia ( m ) d o h e b r , ‫’ א בן הו‬A b iy y a h u , d e
(f) d o h e b r , ‫’ אבן ה‬A b iy y a h , sig n ., ‫ אב‬a b , “p a i”, e ‫ ן ה‬Y a h o u ‫ זיהו‬Y a h u
“Y a h w e h é P a i, Y a h w e h é m e u , fo r m a c o n t r a c t a d e Y a h w e h ,
P a i” . l C r 2 .2 4 ; 2 C r 2 9.1 s ig n ., “Y a h w e h é m e u p a i ” o u
“Y a h w e h é p a i” . 2 C r 1 3 .2 0
A b ia il
(f) d o h e b r ,‫’ א בי הי ל‬A b iy h a iy l ,d e A b ia sa fe
‫’ אבי‬A b i, “ m e u p a i”, e ‫ חיל‬c h a iy l, ( m ) d o h e b r , ‫’ אבי א סף‬A b i y ’asa f, d e
“fo rç a , p o d e r ”, s ig n ., “M e u p a i é ‫’ אב‬a b , “p a i ”, e ,‫’ אסף‬asa f, “re u n ir ,
fo rç a , p o d e r ” o u “P a i d a fo r ç a o u ju n ta r , c o l h e r ” , s ig n ., “m e u p a i
d o p o d e r ” . 2 C r 1 1 .1 8 r e ú n e o u c o l e t a ” . E x 6 .2 4

A b ia il A b iatar
(m ) do h e b r,'‫א בי היל‬ ’A b iy h a iy l ( m ) d o h e b r ,‫’ אבן תר‬E b y a ta r, d e
,d e ‫’ אב‬A b , “m e u p a i”, e ‫ הי ל‬h a iy l, ‫’ א ב‬a b , “p a i”, e ‫־‬irr Y a ta r, “re s ta r,
“fo rç a , p o d e r ”, s ig n ., “m e u p a i é s o b ra r, te r em a b u n d â n c ia ”,

630

D I C I O N Á R I O d e palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


s ig n ., “P a i d a a b u n d â n c ia , d a ’ab, “p a i”, e ‫‘ עזר‬ezer, “a ju d a, au xílio,
g e n e r o s id a d e ” o u “m e u pai é so co rro ”, sign., “m eu Pai (D eu s) é
g e n e r o s o ”. I S m 2 2 .2 0 auxílio, socorro, a ju d a ” o u “m eu
P ai (D eu s) é a ju d a d o r”. Js 17.2
A b ib e
( I o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u A b íe z r ita
c o rre s p o n d e n te a M arço / ( p a tr o n ím ic o ) d o h e b r , ‫אבי העזךי‬
A b ril) do h eb r, ‫א ביב‬ ’A b iy b , ’A b iy h a ‘ezriy , “p a tr o n ím ic o d e
s ig n ., “e s p ig a v e r d e ” o u “esp ig a s A b ie z e r ” . ( v e ja A b ie z e r) . Jz 6 .1 1
v e r d e s ” o u “ m a ç a r o c a (d e m ilh o )
t e r n a ” . .Ê x 1 3 .4 A b ig a il
(/) d o h e b r , ‫’ אבגיל‬A b i g a y i l , d e ‫אבי‬
A b id ã ’A b iy , “m e u p a i”, e ‫ גיל ה‬G u iy la h ,
( m ) d o h e b r , ‫’ אבי רן‬A b iy d a n , “jú b ilo , a le g ria , e x u lta ç ã o ”, d e ‫גיל‬
d e ‫’ אב‬a b , “p a i ”, e ‫ דן‬d a n , “ju iz ” , g y il, “ a le g ra r, re g o zijar, e x u lta r ” ;
d e ‫ דן‬d a n , “ju lg a r, s e n t e n c i a r ”, s ig n ., “m e u p a i é a le g r ia ” , “p a i
sig n ., “ m e u P a i (D e u s ) é ju iz ”. d o jú b ilo , d a e x u lta ç ã o ” , o u “d e
N m 1.11 q u e m o p a i é e x u lta ç ã o , jú b ilo ,
a le g r ia ”, “a le g r ia d o p a p a i”.
A b id a I S m 2 5 .3
( m ) d o h e b r , ‫’ א בי ד ע‬A b iy d a ‘, d e
‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ זידע‬Y a d a ‘, “sab e r, A b i-H e b ro m
c o n h e c e r”, s ig n ., “m e u Pai ( m ) d o h e b r , ‫חברון‬ ‫’ אבי‬A b iy -
(D e u s ) possui c o n h e c im e n to , C h e b r o n , d e ‫’ אב‬a b , “p a i”, e ‫חברון‬
s a b e d o r ia ” o u “m e u P a i (D e u s ) C h e b ro n , “u n iã o , a s s o c ia ç ã o ,
s a b e , c o n h e c e ” . G n 2 5 .4 a m iz a d e ” , s ig n ., “m eu pai é
H e b r o m ”, “p a i d e H e b r o m ” , o u “
A b ie l p a i d a u n iã o , d a a m iz a d e ”.
(m ) d o h e b r , ‫’ א בי א ל‬A b i y ’e l , d e I C r 2 .4 2
‫’ אב‬a b , “p a i ” , e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” ,
s ig n ., “m e u p a i é D e u s ” o u “D e u s A b ile n e
é p a i” . I S m 9.1 ( to p ô n im o ) do gr, Ά β ιλ η ν η
A b ile n e , s ig n ., “P ra d o , p la n íc ie ,
A b ie z e r o u R e g iã o d e A b i l a ”.
(m ) d o h e b r ,‫’ אביעזר‬A biy'ezer, d e ‫אב‬ 1 x 3 .1

631

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A b im a e l Q e ‘iy la h , “f o r ta le z a ” , s ig n ., “ P a i
( m ) d o h e b r , ‫’ א בי מ א ל‬A b iy m a ’e l, d a f o r ta le z a ” . I C r 4 .1 9
d e ‫’ אב‬a b , “p a i”, e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” ,
s ig n ., “D e u s é P a i” o u “m e u P a i A b irã o
é E l ( D e u s ) ” . G n 1 0 .2 8 ( m ) d o h e b r , ‫’ אבירם‬A b iy r a m , d e
‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ רם‬R a m , “e s ta r n o
A b im e le q u e a lto , e s ta r e le v a d o , s e r e x a lt a d o ” ,
( m ) d o h e b r , ‫’ א בי מ ל ך‬A b iy m e le k h s ig n ., “p a i d a a l t u r a ”, “m e u p a i é
, d e ‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ מ ל ך‬M e le k h , a lto , e x a lt a d o ” , o u “p a i e le v a d o ,
“r e i”, sig n ., “m e u p a i é r e i” o u e x c e ls o ” . N m 16.1
“p a i d o r e i” . G n 2 0 .2

A b is a i
A b in a d a b e
(m ) do h eb r, ‫אבטזי‬ ’A b iy s h a i,
( m ) d o h e b r , ‫’ אבינך־ב‬A b iy n a d a b ,
d e ‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ טי‬S h a y , d e
d e ‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ נ ד ב‬n a d a b ,
‫טי‬ sh ay , “d á d iv a , p r e s e n te ,
“o fe re c e r-s e , a p r e s e n ta r - s e vo-
d o n a t i v o ” , s ig n ., “M e u pai é
l u n ta r ia m e n te , o f e r e c e r v o lu n -
d á d iv a , p r e s e n t e ” o u “m e u p a i é
t a r i a m e n te ”, sig n ., “m e u p a i é
J e ssé ” . ( A b is a i = J e s s é ).
g e n e ro s o , v o lu n ta r io s o , lib e r a l”
II S m 1 0 .1 0
o u “p a i d a lib e r a lid a d e ” .
I S m 7.1
A b is a lã o
( m ) d o h e b r , ‫’ א בי ט לו ם‬A b iy s h a -
A b in o ã o
lo m , d e ‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ ט לו ם‬s h a -
(m ) d o h e b r , ‫’ אבינעם‬A b iy n o 'a m
, d e ‫’ אב‬a b , “p a i”, e ‫ נעם‬N o ‘a m , lo m , “paz, p r o s p e r id a d e ” , p r o -

“b o n d a d e , a m a b ilid a d e , e n c a n t o , v e n i e n t e d e ‫ ט ל ם‬s h a la m , “e s ta r

b e le z a ”, d e ‫ נעמה‬n a ’e m a h , “se r e m u m a a l ia n ç a d e p az, e s ta r e m


a g r a d á v e l, bondoso, a m á v e l, p a z ”, s ig n ., “ P a i d a p az, is to é,
g ra c io s o ” , s ig n ., “m e u pai é p a c íf ic o ” , “m e u p a i é p az, p a c ífi-
g ra c io s o , a g r a d á v e l” o u “p a i d a c o ”. I R s 1 5 .2
g ra ç a ” . Jz 4 .6
A b is m o
A b iq u e ila ( to p ô n im o ) do h e b r, άβυσσος
(m ) d o h eb r, ‫ק עי ל ה‬ ‫’ אבי‬A b iy A byssos, sig n ., “ lu g a r in s o n d á v e l” .
Q e 'iy la h , d e ‫’ אב‬a b , “p a i” , e ‫ק עי ל ה‬ A p 9 .1 ,2

632
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A b isu a ‫טוב‬ to b “b o n d a d e , bondoso,
( m ) d o h e b r , ‫’ א בי טו ע‬A b iy s h u 'a , f e lic id a d e , b o m ” , sig n ., “M e u p a i
d e ‫’ אב‬a b , “p a i”, e ‫ שוע‬S h u ‘a, “g rito é b o n d o s o , b e n i g n o ” . I C r 8 .1 1
de so co rro , a ju d a , s a lv a ç ã o ” ,
d e ‫ ןשע‬y a s h a ‘, “a ju d a r, lib e rta r , A b iú
s a lv a r, s o c o r r e r ” , s ig n ., “m e u p a i ( m ) d o h e b r , x ir r o ^ ’A b i h u ’, d e ‫אב‬
é s o c o r r o , s a lv a ç ã o ” o u “p a i d o ’a b , “p a i” , e ‫ הו א‬h u ’, “e le ” , sig n .,
s o c o r ro , d a s a lv a ç ã o ” . l C r 8 .4 “E le ( D e u s ) é P a i” . Ê x 6 .2 3

A b isu r A b iú d e
( m ) d o h e b r , ‫’ אבי שור‬A b iy s h u r, ( m ) d o h e b r ‫’ א בי הו ד‬A b i h u d ,
d e ‫אב‬ ’a b , “p a i” , e ‫טו ר‬ S h u r, d e ‫’ אב‬a b , “p a i”, e ‫ הו ד‬h u d , d e
“m u r o , m u r a lh a ” , s ig n ., “m e u ‫ הו ד‬h o d , “e s p le n d o r , m a je s ta d e ,
p a i é m u r a lh a , is to é , a m p a r o , v ig o r ”, s ig n ., “M e u pai é
m a je s ta d e , e s p le n d o r ” . I C r 8 .3
p r o t e ç ã o ” o u “p a i d o m u r o ” .
I C r 2 .2 8 .
A b n er
( m ) d o h e b r , ‫’ אבינר‬A b n e r , d e ‫אב‬
A b ita l
’A b “p a i” , e ‫ נר‬n e r , “ lâ m p a d a ”,
(f) d o h e b r , ‫’ א בי ט ל‬A b i y t a l , d e ‫אבי‬
o u ‫’ אבינר‬A b in e r , d e ‫’ אב‬A b “p a i”,
’A b iy “m e u p a i ” e ‫ ט ל‬ta l, “o r v a lh o ,
e ‫ נר‬N e r, “ lâ m p a d a ” s ig n ., “m e u
g a r o a ” s ig n ., “m e u p a i é o r v a lh o ,
p a i é u m a lâ m p a d a ” o u “m e u p a i
s e r e n o , g a r o a ” o u “d e q u e m o
é N e r ” . I S m 1 4 .5 0
p a i é o r v a lh o , s e r e n o ” . 2 S m 3 .4

A b raão
A b isa g u e
( m ) d o h e b r , ‫’ אב ר ה ם‬A b r a h a m ,
(f) do h eb r, ‫אבישג‬ ’A b iy s h a g ,
d e ‫’ אב‬A b “p a i” , e ‫ ה מון‬h a m o n ,
d e ‫’ אבי‬A b iy , “m e u p a i ”, e ‫טננ‬ “m u ltid ã o ”, “ s ig n ., “P a i d e u m a
s h a g a g , “c o m e t e r u m e r ro , e r ro m u ltid ã o ” . G n 17.5
o u p e c a d o i n v o l u n tá r i o ”, s ig n ., “
p a i d o e r r o ”o u “ M e u p a i a n d a v a A b rão
e r r a d o ,e r r a n t e ” . l R s 1.3 (m ) d o h e b r, ‫’ אברם‬A b ra m , d e
‫’ אב‬A b , “p a i”, e ‫ רם‬ra m , d e ‫רום‬
A b itu b e ru m , “e s ta r n o a lto , se r e x a lta d o ,
(m ) d o h e b r , ‫’ א בי טו ב‬A b iy tu v , e le v a d o , ex c e lso , a lto ”, sig n ., “P ai
d e ‫’ א ב‬a b , “p a i ”, e ‫ טוב‬tu b , “o u e le v a d o , e x a lta d o , a lto ”. G n 11.27

633
· E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A b ro n a “C a s te lo , f o r ta le z a ” o u “L ig a d u -
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ עברנה‬sig n ., r a ” “s u til” . ( ? ) . G n 1 0 .1 0
“ P a s s a g e m ” . N m 3 3 .3 4
A c a ia
A b s a lã o ( to p ô n im o ) do G r, Ά χ α ΐα
( m ) D o h e b r , ‫’ אב שלום‬A b s h a lo m , A c h a ia , s ig n .,“T ris te z a , tr ib u -
d e ‫’ אב‬A b , “p a i” , e ‫ שלום‬S h a lo m , la ç ã o , t r a n s t o r n o ” o u “T e r r a d e
p r o v e n ie n te de ‫שלם‬ s h a la m , A c a ic u s ”. I C o 1 6 .1 5
“e s ta r e m u m a a lia n ç a d e paz,
e s ta r e m p a z ” , s ig n ., “P a i d a paz, A c á ic o
is to é, p a c íf ic o ” , “ m e u p a i é p a z ”. ( m ) d o gr, ’Α χ α ϊκ ό ς A c h a ik ó s ,
2 S m 13.1 d e Ά χ α ΐα A c h a i a , s ig n ., “q u e
p e r te n c e a A c a ia , n a tu ra l da
A bubo A c a i a ” . I C o 1 6 :1 7
(m ) d o gr, Ά β ο ύ β ο ς A b o ú b o s ,
(s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o ) . A caz
I M a c 16:11 ( m ) d o h e b r , ‫’ אחז‬A c h a z , d e ‫אחז‬
’a c h a z , “p e g a r, to m a r , a g a rra r,
A cã s e g u r a r”, s ig n ., “E le (D e u s)
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע כן‬A c h a n , sig n a g a rro u , s e g u r o u ”. II R s 1 6 .2
“p e r tu r b a d o r , q u e c a u s a tris te z a ,
c a u s a d o r d e d ific u ld a d e s ” . Js 7.1 A c a z ia s
(m ) d o h e b r , ‫’ א ה ד הו‬A c h a z y a h u ,
A cabe de ‫אחז‬ ’a c h a z , “p e g a r, to m a r,
(m ) d o h e b r , ‫’ א ח א ב‬A c h ’a b , d e a g a rra r, s e g u r a r” , e m Y ah ou
‫ א ה‬a c h , “ir m ã o ”, e ‫’ אב‬ab , “p a i” , ‫ זיהו‬Y a h u , fo r m a c o n t r a c t a d e
sig n ., “Ir m ã o d o p a i” . I R s 1 6 .2 9 ‫יהרה‬ Y ahw eh, s ig n ., “Y a h w e h
a g a rro u , s e g u r o u ” , o u “Y a h w e h
A c á c ia se a p o d e r o u , s u s t e n t o u ”.
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫שמה‬ I R s 2 2 .4 0
S h it a h , d o la t., sig n ., “ in o c e n te ,
s e m m a ld a d e ” . E x. 2 5 :5 A cbor
(m ) do h eb r, ‫ע ב בו ר‬ ‘A k b b o r ,
A cade s ig n ., “r a t o ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ א כ ד‬sig n ., G n 3 6 .3 9

634
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A c e ld a m a A c re
( to p ô n i m o ) do a r a m ., sig n ., (to p ô n im o ) do h e b r ., sig n .,
“C a m p o d o s o n o ”, d o h e b r .,sig n ., “A r e i a q u e n t e ” .
“C a m p o d e s a n g u e ” . A t 1 .1 9
A c r ó p o le
A c m e tá ( to p ô n i m o ) do gr., ά κρόττολις
(to p ô n im o ) d o h eb r, ‫ אחמתא‬d o A k r ó p o lis , sig n ., “c id a d e no
m e d a ., s ig n ., “L u g a r d e c a v a lo s ” , a l t o ” . (E ra u m g in á s io o u p ra ç a
d o h a n g m á t a n a , s ig n . “L u g a r d e d e e s p o r te s ) II M a c 4 .1 2
e n c o n t r o ” . E d 6 .2
A csa
(f) do h eb r, ‫עכסה‬ ‘A k s a h ,
A co
s ig n ., “P u ls e ira , b r a c e le te ou
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ע כו‬s ig n .,
to r n o z e le ir a ” . Js 1 5 .1 6
“F e rid o p e lo so l o u a r e ia q u e n t e ”
o u “e s tr e ite z a ”. Jz 1.31
A c sa fe
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ אכ שף‬s ig n .,
A cor
“e n f e itiç a d o , f e itic e ir o ” ou
( t o p ô n i m o ) d o h e b , ‫ עכו ר‬s ig n .,
“D e d ic a d a ” . Js 11.1
“ P e r tu b a ç ã o , b a n im e n to ,
a b o r r e c im e n t o ” . Js 7 .2 6
A cube
(m ) d o h eb r, ‫‘ עקוב‬A q q u b , d e
A cos |
(m ) D o h e b r ., s ig n ., “e s p i n h o ” , J ‫‘ ע קב‬a q a b , “p e g a r p e lo c a lc a n h a r ,
a ta c a r t r a iç o e ir a m e n te , enga-
o u “e s p i n h e i r o ” . I M a c 8 :1 7 j
n a r ” , s ig n ., “tr a iç o e ir o , a s tu to ,
e s p e r to ” . E d 2 .4 5
A c ra b a te n a
( to p ô n i m o ) d o G r , Α κ ρ α β α ττή ν η j A c z ib e
A k r a b a t t e n e , d o h e b r , sig n ., “o ( to p ô n i m o ) d o h e b r, ‫ א כזיב‬sig n .,
e s c o r p iã o p a s s a ” ( ? ) . I M a c 5:3 " M e n tir o s o , e n g a n o s o , e n g a n o " .
Js 1 5 .4 4
A c ra b im
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫עקרבים‬ A da
s ig n ., “E s c o rp iõ e s , s u b id a de (f) d o h e b r , ‫‘ ע ד ה‬A d a h , sig n .,
e s c o r p iõ e s ” ou “O e s c o rp iã o “A d o r o , b e le z a , o r n a m e n t o ”.
p a s s a ” . Js 15.3 G n 4 .1 9

635
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Adã A d a m i'N eq u eb e
(m ) d o h e b r , ‫’ א דן‬A d d a n , p ro - ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫א ד מי הנרןב‬
v e n i e n t e d e ‫’ א דן‬e d e n , “p d e s ta l, ’A d a m i ha N ekeb, de ‫א ד מי‬
b a se , p é ( p a r te in f e r io r q u e su s‫׳‬ ’A d a m i, “t e r r a ” , e ‫ ה‬h a , “d a ” , e
t e n t a u m o b j e t o ) ” , sig n ., “f o r te , ‫“ נקב‬N e k e b , “p a s s a g e m ” , s ig n .,
firm e ” . E d 2 .5 9 “P a s s a g e m d a t e r r a ” . Js 1 9 .3 3

Adã A dão
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ א ד ם‬sig n ., (m ) d o h e b r ,‫’ אדם‬A d a m , “H o m e m ,
“v e r m e lh o ”. Js 3 .1 6 v e rm e lh o , ser h u m a n o ”. G n 5.1

A d ada A d ar
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ עו־עדה‬sig n ., ( 1 2 ° m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u ,
“F e s tiv a l” ou “F r o n te ir a ” ou
c o r r e s p o n d e n te a f e v e r e ir o /
“E n fe ite s d o s e n f e ite s ” . Js 1 5 .2 2
m a r ç o ) d o h e b r , ‫’ א ד ר‬A d a r , s ig n .,
“g r a n d e , L a rg o , a m p lo ” o u “g lo -
A d aías
r io s o ” , d o b a b , s ig n ., “e s c u ro , n e -
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע דן ה‬A d a y a h , d e
b u lo s o ” . E t 3 :7
‫עדה‬ ‘a d e h , “a d o r n a r , e n f e i t a r ” ,
e m Y a h o u ‫ זיהו‬Y a h u , fo r m a
A d ar
c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
do h e b r ,‫א ד ר‬ ’A d d a r , s ig n .,
“Y a h w e h e n f e ito u , a d o r n o u ”.
“g ra n d e , L a rg o , a m p lo ” , ou
O u d e ‫‘ ע ד ה‬a d a r, “p a s s a r a d ia n te ,
“g lo rio s o , e s p lê n d id o ” . D o b a b
r e m o v e r ” , e ‫ ןה‬Y a h o u ‫ זיהו‬Y a h u ,
s ig n ., “e s c u ro , n e b u lo s o ” . I C r
fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h ,
sig n ., “Y a h w e h p a sso u , re m o ‫׳‬ 8 .3 3 ; Js 1 5 .4

v e u ”, (?). 2 R s 2 2.1
A d asa
A d alia (to p ô n im o ) do h e b r ., s ig n .,
(m ) d o h e b r , ‫’ א ד לן א‬A d a li a ’. D o “M u r ta , m i r t o ” . I M a c 7 .4 0
p e rs a , sig n ., “h o n r a ” o u “g ló ria
d e Iz e d ” . E t 9 .8 A d b eel
(m ) d o h e b r , ‫’ אן־באל‬A d b b e ’el,
A d am á de ‫אדב‬ ’a d a b , “afligir, m a g o a r,
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫אדמה‬ c o n t r i s t a r ” , s ig n ., “a flig id o ou
’A d a m a h , s ig n ., “T e r r a ”. Js 1 9 .3 6 c o n tr is ta d o p o r D e u s ” . G n 2 5 .1 3

636
D I C I O N Á R I O de paiatras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Adi “v o lu p tu o s o , lu x u o s o , s u n tu o s o ”.
(m ) d o h e b r ., ‫ אדי‬A d d iy , sig n ., II S m 2 3 .8
“E n fe ita d o , fo rm o s o ,” d o e tió p ic o
“P a ís, re g iã o o u te r r a ”. L c 3 .2 8 ! A d itaim
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫ען־יתים‬
A d id a ‘A d iy ta iy m , s ig n ., “A d o r n o d u -
(to p ô n im o ) do h e b r ., sig n ., p io , d u p lo o r n a m e n t o ” o u “D u a s
“o r n a m e n t o o u f e s tiv a l” (?). p a s s a g e n s ”. Js 1 5 .3 6
I M a c 1 3 .1 3
! A d ia i
A d ie i j ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ען־לי‬A d la y ,
(m ) do h eb r, ‫ע די א ל‬ A d i y ’el, s ig n ., “J u s tiç a ” o u “J u s tiç a d o
d e ‫ ;גדי‬A d i y , “e n f e ite , a d o r n o , s e n h o r , ju s tiç a d e Y a h w e h ” .
o r n a m e n t o ”, e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, l C r 2 7 .2 9
s ig n ., “O r n a m e n t o de D eus”.
l C r 4 .3 6 Adm á
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ אן־מה‬A d -
A d im m a h , s ig n ., “T e r r a ” , “T e r ro s a ” o u
(m ) d o h eb r, ‫ עדין‬A d i y n , d e “A v e r m e lh a d a " . G n 1 0 .1 9
‫ע דן‬ ‘a d a n , “ lu x u ria r, v iv e r n o
lu x o , v iv e r e m d e líc ia s ”, sig n ., A d m ata
“v o lu p tu o s o , lu x u o s o , s u n tu o s o ” . ( m ) d o h e b r , ‫אן־מתא‬ A d m a t a ’,
E d 2 .1 5 ! s ig n ., “u m te s te m u n h o p ara
e le s ”. D o p e rs a , a d m â ta , sig n .,
A d in a “d e s e n f r e a d o ” . E t 1 .1 4
( m ) d o h e b r , ‫ ען־ינא‬A d i y n a ’, d e
‫ע דן‬ ‘a d a n , “lu x u ria r, v iv e r n o A dna
lu x o , v iv e r e m d e líc ia s ” , sig n ., { (m ) d o h e b r, ‫ ען־נא‬A d n a ’, sig n .,
“v o lu p tu o s o , lu x u o s o , s u n tu o s o ” . j “S a tifa ç ã o , p razer, g o s to ” .
I C r 1 1 .4 2 | E d 1 0 .3 0
I
i

A d in o A d o (Id o)
( m ) d o h e b r , ‫ עדינו‬A d i y n o , d e I ( m ) d o h e b r ., ‫‘ ע ד א‬I d d o ’, sig n .,
‫עדן‬ ‘a d a n , “lu x u ria r, v iv e r n o | “A m a d o , a d o r n a d o o u in e s p e r a -
lu x o , v iv e r e m d e líc ia s ” , sig n ., i d o ”. I R s 4 .1 4 ( B J ) ?

637
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A dom d e ‫’ א דון‬A d o n , “S e n h o r ” , e ‫קם‬
( m ) d o h e b r ‫’ אדון‬A d d a n , sig n ., qam , de qum , “le v a n ta r - s e ,
“F o rte , firm e ”. N e 7.61 le v a n ta r , fic a r d e p é ” , s ig n ., “m e u
s e n h o r se l e v a n t o u ” , o u “m e u
A don S e n h o r se le v a n t a r á ” . E d 2 .1 3
(m ) d o h e b r , ‫’ א דן‬A d d a n , sig n .,
“F o rte , firm e ” .E d 2 .5 9 (B J) A d o n irã o
( m ) d o h e b r , ‫’ אדני ר ם‬A d o n ir a m ,
A d o n a i Y ah w eh d e ‫’ א דון‬A d o n , “S e n h o r ” , e ‫רם‬
( t e ô n im o ) do h eb r, ‫הוה‬.‫י‬ ‫א תי‬ ra m , “e s ta r a lto , e le v a d o , ser
’A d o n a y Y a h w e h , sig n ., “S e n h o r e x a lta d o , a l t o ”, s ig n ., “o S e n h o r
Y a h w e h ” . G n 1 5 .2 ,8 é a lto , e x a lta d o , e le v a d o ” o u
“S e n h o r d a a ltu r a , d a e le v a ç ã o ” .
A donai lR s 4 .6
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ אדני‬A d o -
n ay , sig n ., “S e n h o r ” o u “ m e u S e - A d o n i-Z ed eq u e
n h o r ”. Ê x 4 .1 0 ( m ) d o h e b r , ‫’ א דני־ צ ד ק‬A d o n i -
T sed ek , de ‫א דון‬ ’A d o n ,
A d o n ia s “S e n h o r ” , e ‫ צ ד ק‬ts e d e k , “ju s t iç a ” ,
(m ) d o h e b r ,‫’ אחדהו‬A d o n iy y a h u , ou p r o v e n ie n t e d e ‫ צ ד ק‬ts a d a q , “s e r
‫’ אדודה‬A d o n iy y a h , d e ‫’ אדון‬A d o n , ju s to , se r c o r r e t o ” , s ig n ., “S e n h o r
“S e n h o r”, e ‫ ?זו‬Y ahu, o u rr Yah, d a ju s tiç a ” , “o S e n h o r é ju s t o ” ,
fo n n a c o n tra c ta d e ‫ יהוד‬Y H W H , o u “ju s tiç a d o S e n h o r ” . Js 10.1
sign., “Y ah w eh é S e n h o r” ou
“Y ahw eh é m e u S e n h o r” o u “m eu A d oraim
S e n h o r é Y ah w eh ”. II C r 17.8 (to p ô n im o ) do h eb r, ‫ארורים‬
’A d o r a iy m , s ig n ., “d u p la g ló r ia ” .
A d o n i-B e z e q u e 2 C r 1 1 .9
( m ) d o h e b r , ‫בז ק‬ ‫’ אדני‬A d o n i-
B ezek, d e ‫’ א ת ן‬A d o n , “s e n h o r , A d o rã o
e ‫ בז ק‬B ezek, sig n ., “S e n h o r d e ( m ) d o h e b r ,‫’ א ד ר ם‬A d o r a m , fo r m a
B e z e q u e ” . Jz 1.5 c o n t r a c t a d e ‫’ אדניר ם‬A d o n ir a m ,
d e ‫’ א דון‬A d o n , “S e n h o r ” , e ‫רם‬
A d o n ic ã o ra m , d e ‫ רום‬ru m , “e s ta r n o a lto ,
( m ) d o h e b r , ‫’ אדני ק ם‬A d o n ik a m , se r e x a lta d o , e le v a d o , e x c e ls o ,

638
D I C I O N Á R I O de {)alawas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
a l t o ”, “s ig n ., “O s e n h o r é a lto , Á d ria
e x a lta d o , e le v a d o ” , o u “S e n h o r (to p ô n im o ) do gr, Ά δ ρ ία ς
d a a ltu r a , e le v a ç ã o ” . A d r ia s , s ig n ., “N o m e io , e n t r e ”
2 S m 2 0 .2 4 o u “fo ra d a m a ta , d a flo re s ta ” o u
“s e m m a d e ir a ”. A t 2 7 .2 7 )
A d ra m eleq u e
( m ) d o h e b r , ‫ אך־רמלך‬,A d r a m m e - A d riá tico
le k h , d e ‫’ א ד ר‬A d a r , “m a g n ific a r, (potamônimo) do gr, Ά δ ρ ία ς
s e r m a je s to s o , n o b r e , g lo rio s o ” , e A d ria s , s ig n ., “d e A d r ia ou
‫ מ ל ך‬M e le k , “r e i”, s ig n ., “e s p le n - H a d r ia , d a c id a d e d e Á d r i a ”. A t
d o r o u h o n r a d o r e i” , o u “A d r a i 2 7 .2 7
o u A d a r é r e i” . S e g u n d o o u tr o s
“A d a r é c o n s e lh e ir o o u A d a r d e - A d riel
t e r m i n a ” . II R s 1 9 .3 7 ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע ח ־י א ל‬A d r iy ’e l, d e
‫‘ ע ד ר‬E d e r, “r e b a n h o , m a n a d a ”, e
A d ra m eleq u e ‫’ א ל‬E i, “D e u s ” , s ig n ., “R e b a n h o
( m i t ô n im o ) do h e b r ,‫א ך ר מ ל ך‬ d e D e u s ” . I S m 1 8 .1 9
’A d r a m m e le k , s ig n ., “e s p le n -
d o r o u h o n r a d o r e i” , o u “A d r a i A duel
o u A d a r é r e i” . S e g u n d o o u tr o s (m ) do h eb r, ‫עז־יאל‬ ‘A d iy ’el,
“A d a r é c o n s e lh e ir o o u A d a r d e - d e ‫ע די‬ ‘ad iy , “e n f e ite , a d o r n o ,
t e r m i n a ” . 2 R s 17 .3 1 o r n a m e n t o ” , e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”,
s ig n ., “a d o r n o o u o r n a m e n t o d e
A d ra m itin o D e u s ” . T b 1.1
( g e n tí l i c o ) d o gr, Ά δ ρ α μ υ τ τ η ν ό ς
A d r a m y tte n o s , s ig n , “d a c id a d e A d u lam ita
d e A d r a m ít i o ” . A t 2 7 .2 ( g e n ttlic o ) do h eb r, ‫עו־למי‬
‘A d u lla m iy , sig n ., “n a t u r a l o u
A d ra m ítio h a b i t a n t e d e A d u l ã o ” . G n 3 8 .1
(to p ô n im o ) d o gr, Ά δ ρ α μ υ τ τ ή
νος A d r a m y tte n o s , s ig n ., “a c o r- A d u lã o
te d a m o r t e ” o u “p e r m a n e c e r e i (to p ô n im o ) do h eb r, ‫עד־לם‬
n a m o r t e ” ( P o r to d a M ís ia , n a ‘A d u lla m , sig n ., “J u s tiç a do
Á s ia M e n o r ) . p o v o ” o u “B a n q u e te d e á g u a ” o u
A t 2 7 .2 “ B a n q u e te d e c e m ”. Js 1 2 .1 5

639
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A d u m im A ferem a
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫א ד מי ם‬ d o g r Α φ α ιρ ε μ α A p h a ir e m a , d e
’A d u m m iy m , sig n ., “S a n g r e n to s , s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
v e r m e lh o s , a v e r m e lh a d o s ” ou I M a c 1 1 .3 4
“L u g a re s v e r m e lh o s ” o u “O b j e ‫׳‬
to s v e r m e lh o s ” . Js 15.7 Á fia
(f) d o gr, Ά ττφ ία A p p h ia , sig n .,
A er “R e v ig o ra d a ” o u “fru tífe ra ” . F m 2
( m ) d o h e b r , ‫’ אחר‬A c h e r , sig n .,
“o u tr o , u m o u tr o , s e g u in te ”. A fias
I C r 7 .1 2
(m ) do h eb r, ‫א פי ח‬ ’A fiy a c h ,
d e ‫ פו ח‬p u a c h , “re s p ira r, so p ra r,
A farsaq u itas
a s s o p ra r” , s ig n ., “r e v ig o r a d o , o u
( e tn ô n i m o ) do h eb r, ‫אפך־סכיא‬
e u fa re i r e s p ir a r ”. I S m 9 .1
’A f a r s e k a y e ’, D o p e rs a ., ( a p a la -
v ra p a r e c e s e r d e r iv a d a d o tí tu l o
A fra
p e rs a q u e e r a d a d o a o s o ficia is,
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫עפ ר ה‬
re a is, d e n ív e l in f e r io r ) , sig n ifi-
‘A f r a h , s ig n ., “P ó , p o e ira " ou
c a d o d e s c o n h e c id o . E d 6 .6
" L u g a re jo ”. M q 1 .1 0

A fa rsita s
Á frica
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫אפו־סתכיא‬
( t o p ô n i m o ) d e r i v a ‫ ׳‬se d o n o m e
’A f a r s a te k a y e ’, (s ig n ific a d o d e s-
c o n h e c i d o ) . T a lv e z c o r r e s p o n d a de um re i da A rá b ia F eliz

a o t í tu l o d e u m o fic ia l. E d 4 .9 c h a m a d o M e l e c ‫ ׳‬If ric o u M e le c -


A f a r iq u i. Segundo o u tr o s de
A fe c a F a ra c , d a l ín g u a a r á b ia , s ig n .,
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ א פ ק ה‬A fe - " S e p a ra d o " ou " D iv id id o " .
q a h , sig n ., “F o rta le z a , lu g a r for- S e g u n d o o u tr o s d o g r., Á f r iq u ê
te , fo rtific a ç ã o , á r e a c e r c a d a ” . ou A p h ik é , s ig n ., "S em f r io ”
Js 1 5 .5 3 ( A = s e m a u s ê n c ia d e f a lta d e ,
e fr iq u ê = f r io ) , d o L a t., a p r ic a
A fe q u e d o a d je t i v o - a p r i c u s - a - u m , s ig n .,
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ א פ ק‬A fe q , " E x p o s to ao so l, s o a lh e ir o ,
sig n ., “F o rta le z a , lu g a r fo r te , fo r- q u e n t e " , ( v e ja ‫ לון־ים‬lu d iy m )
tic a ç ã o , á r e a c e r c a d a ” . Js 1 2 .1 8 G n 1 0 .1 3

640
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A fu s A gé
( m ) d o h e b r ., s ig n ., “O a f o r tu n a - (m ) d o h e b r , ‫’ אנא‬A g e ’, sig n ., “fu ‫׳‬
d o , o f a v o r e c id o ” o u “O d e s p e r- g itiv o ” . l i S m 2 3 .1 1
t o ” . I M a c 2 .5
A g eu
Á gab o ( b ib liô n im o ) d o h e b r, ‫ חני‬C h a -
( m ) d o gr, "Α γα β ο ς s ig n ., “g afa- ggay, d e ‫ חג‬c h a g , “f e s ta ” , sig n .,
n h o t o ” . A t 1 1 .2 8 “f e s tiv o ” . A g 1.1

A gagita A g eu
( p a tr o n ím i c o de A gague) do (m ) d o h e b r, ‫ חני‬C h ag g aiy , d e ‫חג‬
h e b r ,‫ אגני‬,A g a g iy , d e ‫’ אגג‬A g a g , c h a g , “fe sta ”, p ro v e n ie n te d e ‫הגג‬
“c h a m e j a n t e ” . E t 3:1 c h a g a g , “d a r salto s, p u lar, festejar,
c e le b ra r”, sig n ., “fe stiv o ”. A g 1.1
A gague
( m ) d o h e b r , ‫’ אגג‬A g a g , s ig n ., A gripa
“c h a m e j a n t e , c h a m a , la b a r e d a ”
(m ) d o la t, A g rip p a , d e a e g ritu -
ou “C h a m a d e fo g o ” , o u “e u
d o , “d o e n ç a ”, e pes, “p é ”, sig n .,
s u p e r a r e i o t o p o ”, ( s e n tid o i n ‫׳‬
“d o e n ç a d o s p és” o u d e ag rei-p ed s,
c e rto ). D o assírio, A g a g u sig n .,
agrei, “p o n ta ” e p ed s, “p é s”, sign.,
"D e sp ra z e r, d e s g o s to " . N m 2 4 .7
“p o n ta d o s p é s”. A t 2 5 .1 3

A gap e
A gu r
( p a n te ô n i m o ) do gr., αγάπη
( m ) d o h e b r , ‫’ אגור‬A g u r , d e ‫אגר‬
A g á p e , s ig n ., “A m o r ”. I C o 13.1
’a g a r, “ a j u n t a r , r e c o l h e r ” , s ig n .,

A gar “a s s e m b lé ia , r e u n iã o , a ju n -

(f) d o h e b r , ‫ הגר‬H a g a r, sig n ., ta m e n to ”. D o siría c o , âgw rô,

“fu g a , f u g itiv a ” o u “E m ig r a n te ” . sign., “A s s a l a r i a d o o u m e r c e ‫׳‬


G n 1 6.3 n á r io ”. P v 30

Á gata Aí
( p a n te ô n i m o ) ( p e d r a p re c io s a ) ( m ) d o h e b r , ‫’ א חי‬A c h iy , d e ‫אח‬
d o h e b r , ‫ ט בו‬D o la t., s ig n ., “b o a ”. a c h , “ ir m ã o ” , sig n ., “I r m ã o ” , o u
Ê x 2 8 .1 9 “M e u ir m ã o ” . I C r 5 .1 5

641
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Ai d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ קם‬q a m , d e
(to p ô n im o ) d o h e b r, ‫‘ עי‬Ay, sig n ., q u m , “ le v a n ta r - s e , le v a n ta r , fic a r
“ru ín a s ” o u “u m m o n tã o d e ru ín a s, ; d e p é ” , s ig n ., “ I r m ã o d o q u e se
m o n te d e ru ín as". G n 12.8 l e v a n t a ” o u “M e u I r m ã o t e m se
; l e v a n t a d o ” . II R s 2 2 .1 2
A iã
( m ) d o h e b r, ‫’ אדדן‬A c h y a n , d e
A rc a r
‫ א ה‬a c h , “ ir m ã o ”, s ig n ., “f r a te r n o ,
(m ) d o h eb r, ‫’ א חי קר‬A c h iy q a r ,
f r a t e r n a l ” . I C r 7 .1 9
d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ”, e ‫ יקר‬y a q a r,
j “p r e c io s o ” , s ig n ., “ ir m ã o p r e c io -
A iá
so ” . T b 1 :2 2
(m ) d o h e b r , ‫’ איה‬A y y a h , sig n .,
“fa lc ã o o u g a v iã o ” . G n 3 6 .2 4 ·
! A ie z e r
( m ) d o h e b r , ‫’ אחיעז ר‬A c h iy 'e z e r,
A ia
d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ”, e d e ‫‘ עזר‬ezer,
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫‘ עי ה‬A y y a h ,
“a u x ílio , a ju d a , s o c o r r o ” , s ig n .,
S ig n ., “m o n t ã o d e r u ín a s ” .
I C r 7 .2 8 “ Ir m ã o d o s o c o r r o o u d o a u x ilio ” .
! N m 1.12
A iã o
(m ) d o h e b r, ‫’ אחיאם‬A h i ’a m , d e A ija
‫ אה‬a c h , “ irm ã o ”, e ‫’ אם‬e m , “m ã e ”, ! ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ עי ה‬A y y a h ,
sig n ., “Irm ã o d a m ã e ” II S m 2 3 .3 3 s ig n , “m o n t ã o d e r u ín a s ”.
N e 1 1 .3 1
A ía s
( m ) d o h e b r , ‫’ א חי ה‬A h iy a h , d e A ija lo m
‫ אח‬a c h , “ir m ã o ”, e ‫ יה‬Y ah, fo r m a j ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ אי לון‬A y y a -
c o n t r a c t a d e ‫ יהו ה‬Y H W H , sig n ., Io n , sig n ., “c a m p o d e v e a d o ” o u
“I r m ã o d e Y a h w e h ” . IS m 14.3 “L u g a r d e g a z e la ”.
! Js 1 0 .1 2
A ia te
(to p ô n im o ) d o h eb r., ‫‘ עית‬A y y at, A ije lé o u A i j e l e t e - H a s - S a a r
sig n ., “M o n tã o d e ru ín a s” . Is 10.28 ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫איל ת ה שחר‬
’A y y e le t- H a s - S h a c h a r , s ig n .,
A ic ã o i “c e r v o o u c o r ç a d a m a n h ã ” ,
( m ) d o h e b r , ‫’ א חי קם‬A c h iy q a m , ( t í t u l o s o b re o s a lm o 2 2 )

642

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades DfWicas


A ilu d e A im o te
(m ) d o hebr,‫’ א חי לו ד‬A c h iy lu d , d e ( m ) d o h e b r ., ‫’ אחי מו ת‬A c h iy m o t,
‫ א ח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ י ל ד‬y a la d , “d a r d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ” e ‫ מות‬M o t,
à luz, g e ra r, p a rir, s e r n a s c id o ” “m o r t e ” , s ig n ., “I r m ã o d a m o r te ”
s ig n .,“ I r m ã o d o q u e n a s c e u ” o u o u “M e u irm ã o e s tá m o r t o ”.
d e ‫ י ל ד‬y e le d , “c r ia n ç a , m e n i n o ”, I C r 6 .2 5
s ig n ., “ ir m ã o d e u m a c r ia n ç a ”,
“ ir m ã o d e u m m e n i n o ” . A in
I R s 4 .3 ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ עין‬A y in ,
sig n ., “F o n te o u o l h o ”. Js 1 5 .3 2
A im
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ עין‬A y in , A in ad ab e
s ig n , “f o n te o u o l h o ” . Js 1 5 .3 2 (m ) d o h eb r, ‫ א חינד ב‬,A c h iy n a -
d a b , d e ‫ אח‬A c h , “ir m ã o ” e ‫נדב‬
A im ã n a d a b , “o fe re c e r-s e , a p r e s e n ta r -
( m ) d o h e b r , ‫’ א חי מן‬A c h iy m a n , -se v o lu n ta ria m e n te , o fe re c e r
d e ‫ א ח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ ימם‬y m a n , v o l u n t a r i a m e n t e ”, sig n ., “m e u
“c o n s e r v a r a d ir e ita , ir p a r a a irm ã o é g e n e ro s o , lib e r a l” , o u
d ir e ita , q u e u sa a m ã o d i r e i t a ”, “ irm ã o d a g e n e r o s id a d e , lib e ra li-
s ig n ., “ ir m ã o d a d ir e ita , I r m ã o d a d a d e ” . I R s 4 .1 4
m ã o d i r e i t a ”. Js 1 5 .1 4
A in o ã
A im a á s o u A im aáz (f) d o h e b r , ‫ אחינעם‬A c h iy n o ‘a m ,
( m ) d o h e b r , ‫’ א חי מ ע ץ‬A c h iy m a ‘a ts, s ig n ., “m e u ir m ã o é e n c a n t a d o r ”,
d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ מעץ‬m a ‘a ts, “ I r m ã o d a g r a ç a ” o u “m e u irm ã o
“ ira ” s ig n ., “ m e u irm ã o é u m a é a g r a d á v e l o u a m á v e l” .
f ú r ia ” o u “ I r m ã o d a I r a ”. I S m 1 4 .5 0
I S m 1 4 .5 0
A iô
A im ele q u e (m ) d o h e b r , ‫’ אחיו‬A c h y o , d e ‫אח‬
(m ) d o h e b r , ‫’ א הי מ ל ך‬A b ím e le k , A c h , “ ir m ã o ” , s ig n ., “f r a te r n a l,
d e ‫ אח‬a c h , “ ir m ã o ” , e ‫ מ ל ך‬M e le k , f r a te r n id a d e , ir m ã o ” . II S m 6 .3
“r e i”, s ig n ., “ Ir m ã o d o r e i” o u
“m e u ir m ã o é r e i” . A io
IS m 21.1 ( p a n te ô n i m o ) d o gr., π α ιδ α γ ω γ ό ς

643

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P a id a g o g ó s , s ig n ., “e d u c a d o r, A irã o
p ro fe sso r, in s tr u to r , o u lid e r d e ( m ) d o h e b r , ‫אחירם‬ ’A c h iy r a m ,
c r ia n ç a , c o n d u t o r d e c r ia n ç a ”. d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ” , e ‫ רם‬ra m , d e
G 1 3 .2 4 ‫ רום‬ru m , “e s ta r n o a lto , s e r e x a l ‫׳‬
ta d o , e le v a d o , e x c e ls o , a lto ”,
A iq u ero m sig n ., “m e u ir m ã o é e x a lt a d o ” o u
( to p ô n i m o ) do h eb r, ‫עקרלן‬ “ irm ã o d a e x a lt a ç ã o ” , “o irm ã o
‘E q ro n , s ig n ., “e m ig r a ç ã o ” o u é a lto , e le v a d o , e x a lt a d o ” . N m
“a r r a n c a d o s p e la s ra íz e s” o u , se- 2 6 .3 8
gundo o u tr o s “b e b e d e ir a , em -
b ria g u e z ”. Js 15:11 ( A l f a l i t ) A isa a r
( m ) d o h e b r , ‫’ אחיטזחר‬A c h iy s h a -
A irá c h a r, d e ‫ א ח‬A c h , “ ir m ã o ” , e s h a -
(m ) d o h e b r, ‫’ אחירע‬A c h iy r a ‘, d e c h a r , “a u r o r a , a lv o r a d a , a m a n h e -
‫ אח‬A c h , “irm ã o ” , e d e ‫ רע‬ra ‘, “m a - c e r ” , s ig n ., “ ir m ã o d a A lv o r a d a ,
lig n o , m a u , d e sa g ra d á v e l”, p ro v e - d a au ro ra, d o a m a n h e c e r”.
n ie n te d e ‫ רעע‬ra ‘a ‘, “ser m im , ser I C r 7 .1 0
m al, se r p e rv e rso ”, sig n ., “M e u ir-
m ã o é m a u ”. N m 7 .78 A isa m a q u e
(m ) d o h e b r, ‫’ אחיסמןד‬A c h iy s a m a k ,
A irã d e ‫ אח‬A c h , “ irm ã o ”, e sa m a k ,
(m ) d o h e b r, ‫’ אחירם‬A c h iy r a m , “ap o iar, esco rar, su p o rta r, s u s te m
d e ‫ אח‬A c h , “ir m ã o ” , e ‫ רם‬ra m , d e ta r ”, sig n ., “m e u irm ã o te m a p o ia -
‫ רום‬ru m , “e s ta r n o a lto , s e r e x a l- d o , s u s te n ta d o ”. E x 3 1 .6
ta d o , e le v a d o , e x c e ls o , a lto ”,
s ig n ., “m e u irm ã o é e x a lta d o ” o u A isa r
“ irm ã o d a e x a lta ç ã o ” , “o irm ã o ( m ) D o h e b r , ‫’ א חי ט ר‬A c h iy s h a r ,
é a lto , e le v a d o , e x a lta d o ”. N m d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ” , e ‫ ט ר‬s h a r, d e
2 6 .3 8 ‫ שיר‬sh y r, “c a n ta r , e n t o a r u m c a n -
to , c e le b r a r ”, s ig n ., “m e u irm ã o
A iram itas te m c a n ta d o , m e u ir m ã o c a n -
( p a tr o n ím ic o d e A ir ã o ) d o h e b r , t o u ” . I R s 4 .6
‫’ אחירמי‬A c h iy r a m iy , s ig n , “irm ã o
d a a ltu r a o u m e u irm ã o é e x a lta - A iso ra
d o ” N m 2 6 .3 8 ( t o p ô n i m o ) d o G r, Α ισ ω ρ α A i-

644
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
s o ra , d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c í- “O h ! A q u e le ! , O h ! E sse! Ó h !
d o . J t 4 .4 T o m a r a ! ”. l C r 2 .3 1 ,3 4

A ito fe l A la i
(m ) d o h eb r, ‫’ א חי ת פ ל‬A c h iy to - ( m ) d o h e b r , ‫’ א ח לי‬A c h la y , d e ‫חלי‬
fe l, d e ‫ א ח‬A c h , “ ir m ã o ”, e ‫ת פ ל‬ ‫’ א‬A c h a le y , “to m a r a ! , Q u is e r a ! ”,
ta fe l, “to lo , n é s c io , e s tú p id o ” , d e s ig n ., “O h ! T o m a ra ! O h ! Q u is e -
‫ ת פ ל‬ta fa l, “f a la r d e m a n e ir a to la , ra ! o u O h ! A q u e le ! , O h ! E sse!” .
n é s c ia , m o s tra r- s e t o l o ”, s ig n ., I C r 2 .3 1 ; 1 1 .4 1
“ ir m ã o d a lo u c u r a , d a t o l ic e ”,
o u “m e u ir m ã o é lo u c o , n é s c io , A la m eleq u e
t o l o ” . II S m 1 5 .1 2 ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫אלמלך‬
’A la m m e le k , d e ‫ א ל ה‬a la h , “ca r-
A itu b e v a l h o ” e ‫ מ ל ך‬m e le k , “r e i” , sig n .,
(m ) d o h e b r, ‫’ אח טו ב‬A c h it u b , “C a r v a lh o d o r e i”. Js 1 9 .2 6
d e ‫ א ח‬A c h , “ ir m ã o ” , e ‫ טוב‬tu b ,
o m e lh o r , o b e m e s ta r ”, d e ‫טוב‬ A la m o te
to b , “b o m , a g r a d á v e l, b o n d o s o ” , ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫על מו ת‬
s ig n ., “m e u irm ã o é b o m , b o n d o - ‘A l a m o t , fo r m a p lu r a l d e ‫על מ ה‬
so , a g r a d á v e l” o u “ ir m ã o d a b o n - ‘a lm a h , “v irg e m , d o n z e la , m u -
d a d e ” . I S m 14.3 lh e r jo v e m ” , sig n ., “v irg e n s ,
d o n z e la s ” . l C r 1 5 .2 0
A iú d e
( m ) d o h e b r , ‫’ א חי הו ד‬A c h iy h u d , A lc im o
d e ‫ א ח‬A c h , “ ir m ã o ”, e h o d , “es- ( m ) d o gr., sig n ., “V a le n te , d e
p le n d o r , m a je s ta d e , v ig o r ”, sig n ., c a r a te r f o r te ” . I M a c 7.5
“ ir m ã o d a m a je s ta d e , d o e s p le n -
d o r ” . N m 3 4 .2 7 A lc o fa
( p a n te ô n i m o ) do ár, a l-q u ffã ,
A la b e d o G r, κ ό φ ιν ο ς k o p h in o s , (c e s to
(to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ אחלב‬A c h - fle x ív e l,d e v im e , d e e s p a rto o u
la b , ’s ig n ., “R e g iã o f é r til, lu g a r f o lh a d e p a lm a , a c h a t a d o e c o m
f é r t il ” . Jz 1.31 a sa s). M t 1 4 .2 0

A la i A le lu ia
(f) d o h e b r , ‫’ א ח לי‬A c h la y , sig n ., ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫הללו־זיה‬

645

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H a lle lu - y a h , d e ‫ ה ל ל‬h a la l, “lo u - A lex a n d ria
v ar, e lo g ia r ” e ‫ ; ה‬Y ah, fo r m a c o n - ( to p ô n im o ) d o gr., Ά λ β ξ α ν δ ρ ια
tr a íd a d e ‫ יהו ה‬Y H W H , “ lo u v a i a A le x a n d r ia , s ig n , “d e r iv a d o d e
Y ah o u lo u v a i a Y a h w e h , lo u v a i A l e x a n d r e ” . A t 2 7 .6
a o S e n h o r ” . S I 1 0 4 .3 5
A lex a n d rin o
A le lu ia ( g e n tílic o ) d o gr., Ά λ ^ ξ α ν δ ρ έ υ ς
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ה ל לו ץ ה‬ A le x a n d r e u s , s ig n ., “n a t u r a l o u
H a le lu -Y a h , d e ‫ ה ל ל‬H a lla l, “ lo m h a b ita n te de a le x a n d ria ”.
v a r ”, e ‫ ; ה‬Y ah, fo r m a re d u z id a d e A t 6 .9
‫ יהו ה‬Y a h w e h , s ig n ., “L o u v a i a o
S e n h o r , lo u v a i a Y ah , lo u v a i a A lfa
Y a h w e h ” . S I 1 0 4 .3 5 ( p a n te ô n i m o ) d o G r , ά λ φ α a l-
p h a , ( I a le tr a d o a lf a b e to g re g o
A le m e te o u A la m ete A a ) . A p 1.8; 2 2 .1 3
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע ל מ ת‬A la m e t, d e
‫על ם‬ ‘a la m , “o c u lta r , e n c o b r i r ”, A lfa
s ig n ., “c o b e r tu r a , lu g a r c o b e r to ” . ( t e ô n i m o ) d o g re g o
I C r 7 .8 ά λ φ α A lp h a . N o m e a tr ib u íd o a
C r is to e a D e u s. I a l e t r a d o a lfa -
A le m e te o u A la m ete b e t o g re g o
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ על מ ת‬A la - (A a ) . A p 1.8; 2 2 .1 3
m e t, s ig n ., “c o b e r tu r a o u L u g a r
c o b e r t o ”. l C r 6 .6 0 ; A lfe u
( m ) d o gr., 'Α λ φ α ΐο ς H a lp h a io s ,
A lex a n d re s ig n ., “q u e m u d a o u tr o c a , m u -
(m ) d o gr., ’Α λ έξ α ν δ ρ ο ς A lé k - d a n ç a , p a s s ív e l d e m u d a n ç a , o u
san d ro s, d e Ά λ 6 κ d o v e rb o Ά in s tá v e l” . M t 10.3
λέξ£ 1 ν a lé k s e in , “r e p e lir o in im i-
g o , a f a s ta r o p e rig o , d e f e n d e r ” , A liã
e ά ν ή ρ a n e r, “h o m e m , v a r ã o ”, ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע לזין‬A ly a n , d e ‫ע ל ה‬
sig n ., “d e f e n s o r o u p r o t e t o r d o ‘a la h , “su b ir, e sc a la r, a s c e n d e r ,
h o m em , q u e d efen d e o h o m e m ”. s e r e x c e ls o , e le v a r ”, s ig n ., “ su -
A t 1 9 .3 3 b lim e , e le v a d o , e x a lt a d o ” .
l C r 1 .4 0

646
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A liá A lo m
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע לן ה‬A ly a h , d e ‫ע ל ה‬ ( m ) d o h e b r , ‫’ א לון‬A llo n , sig n .,
‘a la h , “su b ir, e s c a la r, a s c e n d e r, “c a r v a lh o , á r v o r e g r a n d e o u m a ‫׳‬
s e r e x c e ls o , e le v a r ” , s ig n ., “ su- c iç a ” . I C r 4 .3 7
b lim e , e le v a d o , e x a lt a d o ” .
I C r 1.51 A lo m -B a cu te
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ב כו ת‬ ‫אלון‬
A lim a s
’A l l o n B a k u t, sig n ., “C a r v a lh o
d o G r , Α λ 6 μ ο ι A le m o i, d o ár,
d e c h o r o ” o u “A r v o r e m a c iç a d e
Á lim e , d e r iv a d o d e ’a lim , “s á ‫׳‬
c h o r o ”. G n 3 5 .8
b io , d o u to , a q u e le q u e c o n h e c e
a le i”. I M a c 5 .2 6
A lo te
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ עלו ת‬A lo t,
A lm o d á
o u ‫ ב ע לו ת‬B e 'a lo t, sig n ., “s e n h o ‫׳‬
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל מו ד ד׳‬A lm o d a d ,
ra s” o u “a m a n te s ” . I R s 4 .1 6
s ig n ., “m e d id a ”, o u “n ã o m e d i‫׳‬
d o ” , o u ‘Im e n s o ” . G n 1 0 .2 6
A lta C ilicia
( to p ô n i m o ) d o gr., Κ ι λ ι κ ί α K i-
A lm o m
lik ía , s ig n ., “b o i d e c h if r e r e v ir a ‫׳‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ ע ל מון‬A l ‫׳‬
d o , b ú f a lo ”. J t 2 .2 1
m o n , “o c u lto , e s c o n d id o , c o u s a
e s c o n d id a ” . Js 2 1 .1 8
A l-ta c h e te
A lm o m ‫ ׳‬D ib la ta im o u ( p a n te ô n i m o ) (e x p re s s ã o n o t í ‫׳‬
D ib la ta im á tu lo d o S a lm o 5 8 ) , d o h e b r , ‫־חת‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ל מן ד ב ל תי מ ה‬ ‫’ אל־ תט‬A h T a s h c h e t , sig n ., “n ã o
‫‘ ע‬A l m o n D ib la ta y m a h , sig n ., d e s tr ó i” o u “n ã o d e s tr u a s ”. S I 5 8
“c o is a e s c o n d id a d e D ib la ta im ”
o u “os d o is b o lo s e s c o n d id o s ” . A lta -G a liléia
N m 3 3 .4 6 ( to p ô n i m o ) do h eb r, G a lila h ,
s ig n ., “d is tr ito , c ír c u lo , re g iã o ”.
A lm o to lia J t 1:8
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צפ ח ת‬T s a ‫׳‬
p a c h a t, ( v a s o d e b a r r o v id ra d o , A ltíssim o
o u d e la ta , p a r a c o n s e r v a r azei- ( te ô n im o ) d o h e b r,‫‘ עליון‬E liy o n , d o
te ) . I R s 1 7 .1 2 la t., altissim u , s u p e rla tiv o a b so lu ‫׳‬

647

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
to s in té tic o d e a lto sign, “M u ito ‘A m ‘a d , d e ‫ עם‬a ra , “p o v o ” e ‫ע ד‬
e le v a d o o u a lto ”. G n 14.18 ‘a d , “p e r p e tu id a d e , p a r a s e m p r e ” ,
sig n ., “p o v o e t e r n o ” o u “d u ra -
A lu s d o u ra , r e s is te n te ” . Js 1 9 .2 6
(to p ô n im o ) d o h e b r, !‫ אלוט‬,A lu s h ,
sign., “e u v o u a m assa r” o u “tu m u l- A m ai
to d e h o m e n s ”. N m 3 3 .1 4 (m ) d o h e b r, ‫‘ ע מל‬A m a i, d e ‫עמל‬
‘a m a i, “la b u ta r, esfo rçar-se, c a n -
A lv ã sar-se, afad ig ar-se”, sig n ., “tra b a -
(m ) d o h e b q f e ‘A lw a n , , d e ‫עלה‬ Iho, esfo rço , fa d ig a ” o u “tra b a lh a -
‘a la h , “subir, escalar, a sc en d er, ser dor, c a n s a d o , a fa tig a d o ” . I C r 7.35
ex celso , e le v a r”, sign., “ su b lim e ,
e le v a d o , e x a lta d o ” . G n 3 6 .2 3 A m a le q u e
(m ) do h eb r, ‫עמלק‬ ‘A m a le q ,
A lv a ta lv e z d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o ,
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע לו ה‬A lw a h , , d e n a ç ã o ” , e ‫ ל ק ה‬la q a h , “to m a r , ti-
‫‘ ע ל ה‬a la h , “su b ir, e sc a la r, a s c e n - ra r, a r r e b a ta r , le v a r ( c o n s ig o ) ”,
d e r, s e r e x c e ls o , e le v a r ”, s ig n ., “ s ig n ., “q u e d e v o r a o u a r r e b a ta o
s u b lim e , e le v a d o , e x a lta d o ” . p o v o ” o u “q u e d i m in u i o p o v o ”,
G n 3 6 .4 0 “p o v o q u e d e v o r a ” . D e a c o r d o
c o m S tr o n g , ta lv e z d e ‫‘ ע מ ק‬e m e q ,
Amã “v a le ” , p r o v e n ie n t e de ‫עמקו‬
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫אמם‬ ‘a m e q u , “s e r p r o f u n d o , in s o n -
,A m a m , d e ‫ אם‬,e m “m ã e ”, “sig n ., d á v e l” , s ig n ., “h a b i t a n t e d e u m
“s u a m ã e ” o u “a m ã e d e le s ” , d o v a le ” . G n 3 6 .1 2
ar, sig n , “a n is tia , s a lv o c o n d u t o ”.
Js 1 5 .2 6 A m ana
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ א מנ ה‬,A m a -
Amá n a h , s ig n , “a p o io , firm ez a, c o n -
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ אמה‬,A m m a h , f ia n ç a ”. C t 4 .8
sign., “u m c ô v a d o , c ô v a d o ” .
2 S m 2 .2 4 A m a r ia s
( m ) d o h e b r , ‫ א מ רי ה‬,A m a r y a h , d e
A m ade ‫ אמר‬,a m a r, “d izer, p r o m e te r , as-
( to p ô n im o ) do h e b r, ‫ע מעד‬ s e v e r a r ”, e ‫ זיה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u ,

648

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


f o r m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , “s e r f o r te , t o r n a r f o r te , fo rtifi-
s ig n ., “Y a h w e h te m p r o m e tid o ” , c a r ”, e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , fo rm a
“Y a h w e h te m d i t o ” o u “Y a h w e h c o n t r a c t a d e ‫ יהרה‬Y a h w e h , sig n .,
p r o m e t e u ”. I C r 2 3 .1 9 “F o rç a d e Y a h w e h ” o u “Y a h w e h
é f o r te ”. II R s 14.1
A m asa
A

( m ) d o h e b r , ‫‘ עמשא‬A m a s h a ’, d e A m bar
‫ עמם‬o u ‫‘ ע מ ט‬a m a s , “c a rre g a r, le v a r ( p a n te ô n im o ) do h e b r, ‫חשמל‬
u m a c a r g a ”, s ig n ., “c a rg a , fa rd o , C h a s h m a l, d o ár, a n b a r, (subs-
p e s o ” . II S m 1 7 .2 5 tâ n c ia só lid a, p a rd a o u p re ta , d e
c h e ir o a lm isc a ra d o , p ro v e n ie n te
A m asai d o in te s tin o d o c a c h a lo te ) . Ez 1.4
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מ טי‬A m a s a y , d e
‫ עמם‬o u ‫‘ עמש‬a m a s , “c a rre g a r, le v a r A m ém
u m a c a r g a ”, s ig n ., “c a rg a , fa rd o , ( t e ô n i m o ) d o h e b r .,‫’ אמן‬a m e n ,
p e s o ” . I C r 1 5 :2 4 sig n ., “v e r d a d e ir a m e n te , n a v e r-
d a d e , v e r d a d e ir o ” . D o gr., ά μ ή ν ,
A m a s ia s A m é n , sig n ., “v e r d a d e ir a m e n te ” .
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מ סי ה‬A m a s y a h , d e A p 3 .1 4
‫ עמם‬o u ‫‘ עמש‬a m a s , “c a rre g a r, le v a r
u m a c a r g a ” , ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫; הו‬ A m e tis ta
Y a h u , f o r m a c o n t r a c t a d e ‫יהו ה‬ ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ א ח ל מ ה‬d o
Y a h w e h , s ig n ., “fo r ç a d e Y a h w e h gr., sig n ., “p e d r a d e s o n h o ” o u
o u Y a h w e h é fo r te , Y a h w e h é “q u e n ã o e s tá é b r io ”. Ê x 2 8 .1 9
f o r ç a ” . II C r 1 7 .1 6
Ami
A m assai ( m ) d o h e b r , ‫’ אמי‬A m iy , ta lv e z ,
( m ) d o h e b r , ‫‘ עמשסי‬A m a s h e s a y , fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ א מון‬,a m o n ,
d e ‫ ע מ ס‬o u ‫‘ ע מ ט‬a m a s , “c a rre g a r, “a r te s ã o , a rtífic e , t r a b a lh a d o r ”,
le v a r u m a c a r g a ”, s ig n ., “c a n s a - s ig n ., “se rv o , e s c ra v o , tr a b a lh a -
d o , a f a tig a d o , p e s a d o ” . N e 1 1 .1 3 d o r ” . E d 2 .5 7

A m a z ia s A m ie l
(m ) d o h e b r , ‫’ א מ צ; הו‬A m a z y a h u , ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מי א ל‬A m iy ’e l, d e
d e ‫’ א מ ץ‬a m a ts , o u d e ‫ אמץ‬,a m e ts , ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a ç ã o ”, e

649
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫ אל‬Έ1, “Deus”, sign., “Povo de A m iú d e
Deus ou Meu povo é de Deus”. ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מי הו ד‬A m m iy h u d ,
N m 13.12 d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a ç ã o ” , e
‫ הו ד‬h u d , d e ‫ הו ד‬h o d , “e s p le n d o r ,
A m in ad ab e m a je s ta d e , v ig o r ” , “m e u p o v o é
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מינ ד ב‬A m m iy n a - m a je s to s o ” o u “m e u p o v o é m a ‫׳‬
d a b , d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a - j e s ta d e ” . N m 1 .1 0
ç ã o ”, e ‫ נ ד ב‬n a d a b , “o fe re c e r-s e ,
a p r e s e n ta r - s e v o lu n ta ria m e n - A m iu r
te , o fe rec er v o lu n ta ria m e n te ”, ( m ) d o h e h r , ‫‘ ע מי הו ד‬A m m iy c h u r ,
sig n ., “ m e u p o v o é n o b r e , g e n e - d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a ç ã o ” , e
ro so , lib e ra l, v o lu n ta r io s o ”. ‫ חור‬c h u r , “ t e c id o b r a n c o , l i n h o ” ,
R t 4 .1 9 d e ‫ חור‬c h a w a r, “s e r b r a n c o , to r-
n a r -s e b r a n c o ” , s ig n ., “m e u p o v o
A m isad ai é n o b r e , m a je s to s o ” . II S m 1 3 .3 7
( m ) d o h e b r , ‫‘ עמי שדי‬A m m iy s h a -
d day, d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a - A m izab ade
ç ã o ” , e ‫ שדי‬s h a d d a y , “ to d o - p o d e - ( m ) d o h e b ^ 3 r !? j; ‘A m m iy z a b a d ,
ro s o ” , d e ‫ שד ד‬S h a d a d , “d e v a s ta r, d e ‫ עם‬o u ‫‘ עם‬a m , “p o v o , n a ç ã o ” ,
a g ir c o m v io lê n c ia , s u b ju lg a r, e ‫ ז ב ד‬z a b a d , “d a r, c o n c e d e r , p re -
e s m a g a r” , “ s in g ., “p o v o d o T o d o s e n t e a r ” , s ig n ., “m e u p o v o p re -
P o d e ro s o , p o v o d o O n i p o t e n t e ” . s e n te o u , m e u p o v o é p r e s e n te a -
N m 7 .6 6 d o r, d o a d o r ” . I C r 2 7 .6

A m ita i A m nom
(m ) do h eb r, ‫אמתי‬ ’A m itta y , ( m ) d o h e b r , ‫’ אמנון‬A m n o n , d e d e
d e ‫’ אמ ת‬e m e t, firm ez a, fid e lid a - ‫’ אמן‬a m a n , “d ig n o d e c o n f ia n ç a ,
d e , c o n f ia n ç a , v e r d a d e ” , d e ‫אמן‬ e s tá v e l, m a n t e r a le a ld a d e , crer,
’a m a n , “d ig n o d e c o n f ia n ç a , es- t e r a lg o c o m o fid e d ig n o , a p o ia r,
tá v e l, m a n t e r a le a ld a d e , c re r, c o n fia r, s e r fie l”, s ig n ., “fiel, v e r ‫׳‬
te r a lg o c o m o fid e d ig n o , a p o ia r, d a d e ir o ” . II S m 1 3 .2 8
c o n fia r, s e r fiel” sig n ., “m in h a
v e r d a d e , v e r d a d e ir o , fiel, c e r t o ” . A m om
II R s 1 4 .2 5 ( m ) d o h e b r , ‫’ א מון‬A m o n , “a r te -
são , a rtífic e , t r a b a l h a d o r ” , sig n .,

650
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BtWfcm
“s e r v o , e s c ra v o , tr a b a lh a d o r , e x - o u ‫‘ ע מ ט‬a m a s , “c a rre g a r, le v a r
p e r im e n ta d o , h á b il, a r ti s t a ” ; d o um a c a r g a ” , s ig n ., “c a rre g a d o ,
gr., s ig n ., “A r e i a ”. II R s 2 1 .1 9 c a rg a , f a r d o ”. A m 1.1

A m o n ita A m oz
( e t n ô n i m o ) d o h e b r ,‫‘ עמוני‬A m - ( m ) d o h e b r , ‫ אמוץ‬,A m o ts , d e ‫אמץ‬
m o n iy s ig n ., “e x p e r im e n ta d o , ’a m e ts , o u ‫’ אמץ‬a m a ts , “se r fo r te ,
h á b il, a r tis ta , a r te s ã o ” o u “tr i- fo rtific a r, f o r ta le c e r , t o m a r for-
b a l” . I S m 11.1 t e ” , sig n ., “f o r te ”. Is 1.1

A m o n ita A m p lía to o u A m p lias


( p a tr o n ím i c o de A m om ) do (m ) d o gr., Ά μ π λ ιά τ ο ς A m p lia -
h e b r , ‫‘ עמוני‬A m m o n iy , sig n ., “e x -
to s, p r o v e n ie n t e d o la t., A m -
p e r im e n ta d o , h á b il, a r tis ta , a r te -
p lia tu s , sig n ., “g ra n d e , e n g r a n -
s ã o ”. I S m 11.1
d e c id o ” . R m 1 6.8

A m oque
Ana
( m ) d o h e b r , ‫‘ ע מו ק‬A m o q , d e ‫ע מ ק‬
(f) d o h e b r , ‫ דונה‬C h a n n a n , sig n .,
‘e m e q , “v a le ” , p r o v e n ie n t e d e
“G r a ç a , g ra c io s a , c le m ê n c ia , fa-
‫‘ עמקו‬a m e q u , “s e r p r o f u n d o , in -
v o r ” . I S m 1.2
s o n d á v e l”, s ig n ., “fu n d o , p r o f u n -
d o ” . N e 12.7
Anã
(m ) d o h eb r, ‫‘ ענן‬A n a n , sig n .,
A m o rreu s
“n u v e m ” . N e 1 0 .2 6
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ א מרי‬A m o -
riy, s ig n ., “o q u e f a la ” o u “m o n -
t a n h ê s ” o u “A m a r g o , r e b e ld e ” . Aná
(?) G n 1 0 .1 6 ( m ) d o h e b r , ‫‘ ענה‬A n a h , d e ‫ענה‬
‘a n a h , “re s p o n d e r, re p lic a r, d a r
A m ós r e s p o s ta ”, sig n ., “r e s p o s ta ” . G n
( b ib liô n im o ) do h e b r, ‫עמום‬ 3 6 .2 , 2 0 ,2 4
‘A m o s , sig n ., “c a rre g a d o , c a rg a ”
o u “q u e tra z ca rg a , fa rd o ” . A m 1.1 A nabe
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ ענב‬A n a b ,
A m ós sig n ., “f r u ta f r u to ” o u “V id e ira s,
(m ) d o h e b r , ‫‘ עמוס‬A m o s , d e ‫עמם‬ v in h a s . Js 11 .2 1

651

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A n a c a ra te o u A n a a ra te A n a n ia s
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ אנחרת‬,A n a - ( m ) d o h e b r , ‫‘ ענ ד ה‬A n a n y a h , d e
c h a r a t, sig n ., “g e m id o d e m e d o ” ‫‘ ענן‬A n a n , “n u v e m ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u
o u “G a r g a n t a o u c a m i n h o es- ‫ זיהו‬Y a h u , f o r m a c o n t r a c t a d e
t r e i t o ” . Js 1 9 .1 9 ‫ יהוה‬Y a h w e h , s ig n ., “Y a h w e h é
n u v e m ( p r o te ç ã o ) ” o u “n u v e m
A nael ( p r o te ç ã o ) d e Y a h w e h ” . N e 3 .2 3
( m ) d o h e b r , ‫‘ מ א ל‬A n a ’e l, fo rm a A n a n ia s
c o n t r a c t a d e ‫‘ ענניאל‬A n a n i y ’el, (to p ô n im o ) do h eb r, ‫ענ ד ה‬
d e ‫‘ ענן‬A n a n , “n u v e m ”, e Έ1, ‘A n a n y a h , s ig n ., “Y a h w e h é n u -
“D e u s ” , sig n ., “D e u s é n u v e m , v e m ” o u “n u v e m d e Y a h w e h ”.
is to é, p r o te ç ã o ” , o u “n u v e m N e 1 1 :3 2 ;
( p r o te ç ã o ) d e D e u s ”. T b 1:21
A n a n ie l
A n a ía s ( m ) d o h e b r , ‫‘ ענני אל‬A n a n i y ’e l,
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע ד ה‬A n a y a h , d e ‫ענה‬ d e ‫‘ ענן‬A n a n , “n u v e m ” , e Έ1,
‘a n a h , “re s p o n d e r, re p lic a r, d a r “D e u s ”, s ig n ., “D e u s é n u v e m ,
r e s p o s ta ”, e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , is to é, p r o t e ç ã o ”, o u “n u v e m
fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ יהוה‬Y a h w e h , ( p r o te ç ã o ) d e D e u s ” . T b 1:1
sig n ., “Y a h w e h re sp o n d eu ou
re s p o s ta d e Y a h w e h ” . N e 8 .4 A naque
( m ) d o h e b r , ‫‘ ענק‬A n a q , “p e s c o -
A n a m e le q u e ç o o u c o la r ” . Js 1 5 .1 4
( m itô n im o ) do h eb r, ‫ענ מ ל ך‬
‘A n a m m e le k , sig n ., “ im a g e m d o A n a q u im
r e i” , “ íd o lo o u r e b a n h o d o r e i” ( p a tr o n ím i c o de A naque) do
o u “o d e u s A n u é r e i” . 2 R s 17.31 h e b r , ‫ בני ענק‬B n y ‘A n a q , s ig n .,
“os filh o s d e A n a q u e ” , “p e s c o ç o
A n a m im c o m p r id o ”. N m 1 3 .3 3
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ ענמים‬A n a -
m iy m , “t o r m e n t a d a s ág u a s, afli- A nás
ç ã o d a s á g u a s ”. G n 1 0 .1 3 ( m ) d o h e b r . , ‫ חנן‬C h a n a n , fo r m a
c o n t r a c t a d e ‫ הנ ד ה‬C h a n a n y a h ,
A nani s ig n .,“Y a h w e h t e m s id o g ra c io -
( m ) d o h e b r, ‫‘ ענני‬A n a n iy , sig n ., so , m is e r ic o r d io s o ”o u “Y a h w e h é
“n u v e m ” . 1 C r 3 .2 4 g ra c io s o , m is e r ic o r d io s o ” . L c 3 .2

652
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A n a te A n ém
( m ) d o h e b r , ‫‘ ענת‬A n a t , d e ‫ענה‬ ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ ענם‬A n e m ,
‘a n a h , “r e s p o n d e r, re p lic a r, d a r s ig n ., “D u a s f o n te s , f o n te s ” .
r e s p o s ta ” , s ig n ., “re s p o s ta ”. Jz l C r 6 .7 3
3 .3 1
A n er
A n á tem a ( m ) d o h e b r , ‫‘ ענו־‬A n e r , p ro v e -
( p a n te ô n i m o ) do gr., ά ν ά θ φ α n i e n t e d e ‫ נער‬n a ‘ar, “m e n in o , g a-
A n á t h e m a , s ig n ., “p o s to d e la d o , r o to , jo v e m , ra p az, m o ç o ” , sig n .,
a m a ld iç o a d o , m a ld ito , m a ld i- “m o ç o , ra p a z , j o v e m ”.
ç ã o ” . I C o 1 6 .2 2 G n 1 4 .1 3

A n a to te A n fíp o lis
(to p ô n im o ) d o h e b r, ‫‘ ענתות‬A n a - ( to p ô n im o ) d o gr., Ά μ φ ίπ ό λ ις
to t, sig n ., “R e sp o sta s às o ra ç õ e s” A m p h ip o lis , sig n ., “c id a d e ce r-
o u “O ra ç õ e s re sp o n d id a s”. Js 2 1 .1 8 c a d a p e lo m a r ” o u “c id a d e ce r-
c a d a p o r to d o s o s la d o s ” . A t 17.1
A n a to tita
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫‘ ענתתי‬A n n - A n iã o
to tiy , s ig n ., “n a t u r a l o u h a b i t a n - ( m ) d o h e b r , ‫ אניעם‬,A n iy 'a m , d e
t e d e A n a t o t e ” . II S m 2 3 :2 7 ‫’ אני‬A n iy , “e u , e u s o u ” e ‫‘ עם‬a m ,
“p o v o , n a ç ã o ”, sig n ., “e u so u o
A n d ré p o v o o u “e u so u d o p o v o ”. S e -
( m ) d o gr., Ά ν δ ρ έ α ς A n d r é a s , g u n d o o u tr o s , sig n ., “g e m id o o u
d e ά ν ή ρ a n é r, “h o m e m , v a r ã o ” , la m e n t o d o p o v o ”. I C r 7 .1 9
sig n ., “v ir il, v a r o n il, c o r a jo s o ,
r o b u s to , m á s c u lo ” . J o 1 .4 0 A n im
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫‘ ענים‬A n im ,
A n d r ô n ic o sig n ., “A s f o n te s , d u a s f o n te s ”.
(m ) do gr., ’Α ν δ ρ ό ν ικ ο ς A n- Js 1 5 .5 0
d r ó n ik o s , d e ά ν ή ρ a n é r, “h o m e m ,
v a r ã o ” , e ν ίκ η n ik e , “v i t ó r i a ” , A n jo
sig n ., “o q u e v e n c e o h o m e m , (te ô n im o ) do gr, άγγελος
h o m e m d e v itó r ia , h o m e m v e n - A n g e lo s , d o h e b r ,‫ מ ל א ך‬M a l’ak ,
c e d o r, v ito r io s o ” . R m 1 6.7 s ig n ., “M e n s a g e ir o ” . H b 1.7

653
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A n ra fe l A n tío c o E u p a to r
(m ) d o h eb r, ‫אמרפל‬ ’A m ra fe l, ( m ) d o gr. Ά ν τ ί ο χ ο ς Ε ύπά τορ
sig n ., “g u a r d a d o s d e u s e s ” o u “o A n t í o c h o s E u p á to r, (V e ja A n -
q u e a n u n c ia a e s c u r id ã o ” , (s ig n i- tío c o e E u p a to r ) . II M a c 1 0 .1 0
fic a d o c o n t r o v e r t i d o ) . G n 14.1
A n tío c o
A n ra m ita ( m ) d o gr., Ά ν τ ί ο χ ο ς A n t í o c h o s ,
d o h e b r ,‫‘ עמרמי‬A m ra m iy , sign, “pa- sig n ., “o p o s ito r, r e s is te n te , a d -
tro n ím ic o d e A n r ã o ”. I C r 2 6 .2 3 v e r s á r io ” o u “o q u e v a i d e c a r r o
c o n t r a ( o i n im ig o ) ” . I M a c 1 .1 0
A n rã o
(m ) d o h e b r , ‫‘ עמרם‬A m r a m , d e A n tio q u e n o s
‘a m , “p o v o , n a ç ã o ”, e ‫ רם‬ra m , d e 1 ( g e n tílic o ) d o gr, Ά ν τ ιο χ 6 ύ ς A n -
‫ רום‬ru m , “e s ta r n o a lto , s e r e x a l- tio k e u s , sig n ., “n a tu r a l o u h a b i-
ta d o , e le v a d o , e x c e ls o , a lto ”, t a n t e d e A n t i o q u i a ” . II M a c 4 .9
s ig n ., “p o v o e x a lta d o , e le v a d o ” ,
“e x a lta ç ã o d o p o v o ” . E x 6 .2 0 A n tio q u ia
( t o p ô n i m o ) d o gr., Α ν τ ι ό χ ε ι α
A n tic ris to A n t i o c h e i a , s ig n ., “V e lo z c o m o
d o gr, α ν τ ίχ ρ ισ τ ο ς A n tík h r is to s , u m c a r r o d e g u e r r a ” o u “P e r t e n -
d e α ν τ ί , a n ti, “o p o s to a, e m lu g a r c e n te a A n t í o c o ” . A t 13.1
d e ” + Χ ρ ίσ τ ο ς K h rís to s , C r is to ,
s ig n ., “a d v e rs á rio d e C r is to , c o n - A n tio q u id e
tr a C r is to , o p o s to a C r is to , n o ! (f) d o gr, Ά ν τ ι ο χ ί ς A n t i o c h i s ,
lu g a r d e C r i s t o ” . I J o 2 .1 8 ; d e r iv a d o de Ά ν τ ίο χ ο ς A n tío -
chos, A n tío c o , s ig n ., “v e lo z
A n t i l íb a n o com o um c a r r o d e g u e r r a ” . II
( t o p ô n im o ) D o gr, Ά ν τ ι λ ίβ α ν ο ς M a c 4 .3 0
A n tilíb a n o s , d e a n t i , “c o n tr a -
rio ” , + L íb a n o , d o h e b r , “b r a n - A n tip a s
c o ”. J t 1.7 ( m ) d o gr., Ά ν τ ι π ά ς A n tip a s , d e
’α ν τ ί a n t í , “o p o s to a, e m lu g a r
A n t í o c o E p if a n e s d e ”, e π α ς p a s, o u π α ν p a n , “tu d o ,
( m ) d o gr., Ά ν τ ί ο χ ο ς ’Ε π ιφ α ν ή ς ! to d o , i n t e i r o ”, “ s ig n ., “o q u e re -
A n t í o c h o s E p ip h a n é s , (V e r A n - ; s is te a tu d o , c o n t r a tu d o , q u e se
tío c o e E p ifa n e s ). I M a c 1 .1 0 o p õ e a t u d o ”. A p 2 .1 3

65 4

D I C I O N Á R I O de pakiw as, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


A n tip á trid a A n to tia s
( to p ô n i m o ) Do gr., Ά ν τ ιπ ά ( m ) d o h e b r , ‫‘ ענתתיה‬A n to tiy y a h ,
τ ρ ί ς A n t i p a t r i s , s ig n ., “C id a d e p r o v e n ie n t e da m esm a raiz
de A n tip a te r ou de A n típ a - d e ‫‘ ענתות‬A n a t o t , p lu r a l d e ‫ענת‬
t r o ” ( “A n t í p a t r o , d o gr, A n t í p a - ‘A n a t , “r e s p o s ta ”, p r o c e d e n te
tro s , s ig n , “o q u e faz as v ezes d o d e ‫‘ ענה‬a n a h , “r e s p o n d e r, re p li-
p a i ” o u “o q u e s u b s titu i o p a i”. ca r, d a r re s p o s ta ”, e ‫ יה‬Y ah o u
A t 2 3 .3 1 ‫יהו‬ Y a h u , fo r m a c o n t r a c t a d e
‫ יהו ה‬Y a h w e h , s ig n , “re s p o s ta d e
A n tip á trid e Y a h w e h , r e s p o s ta d o S e n h o r ” o u
( t o p ô n i m o ) d o G r, “O m e s m o “Y a h w e h r e s p o n d e ” .
q u e a n t i p á t r i d a ” . A t 2 3 .3 1
I C r 8 .2 4

A n tip a tris
A nube
( t o p ô n i m o ) d o gr., Ά ν τ ι π α τ ρ ί ς
( m ) d o h e b r , ‫‘ ענוב‬A n u b , sig n ,
A n t i p a t r i s , s ig n ., “c id a d e d e a n -
“ lig a d o , c o n f e d e r a d o , r e u n id o ”.
t i p a t e r o u A n t í p a t r o ” o u d o gr.,
I C r 4 .8
Ά ν τ ι π α τ ρ ί ς A n t í p a t r o s , d e ’α ν τ ί
a n t í , “o p o s to a, e m lu g a r d e ”, e
A nzí
π α τ ή ρ p a té r , π α τ ρ ό ς p a tró s , “p a i” ,
( m ) d o h e b r , ‫’ אמצי‬A m ts iy , d e ‫אמצ‬
s ig n ., “o q u e s u b s titu i o p a i” , o u
‘a m e ts , “se r f o r te , t o m a r fo rte ,
“o q u e é c o n t r a o p a i ” . A t 2 3 .3 1
f o r ta le c e r ” , s ig n , “m i n h a fo rç a ,
f o r te ”. N e 1 1 .1 2
A n típ a tro
( m ) d o gr., ’Α ν τ ίπ α τ ρ ο ς A n t í p a -
tro s , d e ’α ν τ ί a n t í , “o p o s to a, e m A oá
lu g a r d e ”, e π α τ ή ρ p a té r , π α τρ ό ς ( m ) d o h e b r , ‫’ א הו ח‬A c h o a c h , d e
p a tr ó s , “p a i” , s ig n ., “o q u e su b s- ‫ אח‬A c h , “ir m ã o ”, e s ig n , “ irm ã o
t i t u i o p a i” , o u “o q u e é c o n t r a o do re p o u s o , do d escanso, da
p a i ”. I M a c 1 2 .1 6 t r a n q ü ilid a d e ” . I C r 8 .4

A n tô n ia A oí
( t o p ô n i m o ) d o la t; s ig n , “ in e s- ( m ) d o h e b r , ‫’ א ח הי‬A c h o c h iy , d e
tim á v e l, d ig n a d e a p r e ç o ” d o g r ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ” , s ig n ., “ irm ã o
a n te o ; s ig n , “o q u e a ta c a , o q u e do re p o u s o , do d escanso, da
se o p õ e ” . A t 2 1 .4 0 tr a n q ü i l i d a d e ” . II S m 2 3 :9

655

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A o ita A p e le s
( P a tr o n ím ic o d e A o á ) d o h e b r ., (m ) d o gr., Ά π ε λ λ ή ς A p e lle s ,
‫’ אחוחי‬A c h o c h iy , sig n ., “a m a d o ta lv e z , p r o v e n ie n t e d e απέλλα
d o S e n h o r o u p e r te n c e n te ao á p e lla o u ’α π έ λ λ α ι a p e lla i, “as-
a m o r ”. l C r 1 1 .1 2 s e m b lé ia do povo, c h a m a d o ”.
S e g u n d o o u tr o s s ig n ., “n ã o n e -
A o lá g ro , s e m s o m b ra , “o q u e a c o n s e -
(f) d o h e b r , ‫’ א ה ל ה‬O o la h , sig n ., lh a a g u e r r a ” , (s ig n ific a d o d u v i ‫׳‬
“su a te n d a , t e n d a d e la ” o u “seu d o s o ) . R m 1 6 .1 0
t a b e r n á c u l o ”. Ez 2 3 .4

A p ella ío s
A o lia b e
(9 o m ês d o c a le n d á r io g re g o ,
( m ) d o h e b r , ‫’ א ה לי א ב‬A h o l i a b , d e
c o r r e s p o n d e n te a n o v e m b ro /
^ r w ’A h o l i , d e ‫ א ה ל‬O h e l , “te n -
d ez em b ro ), d o G r, Ά π ε λ λ α ΐο ς
d a , ta b e r n á c u lo , b a r r a c a ”, e ‫אב‬
A p e lla ío s , s ig n , d e s c o n h e c id o .
’A b , “p a i” , s ig n , “a t e n d a o u o
ta b e r n á c u lo d e m e u p a i ” E x 3 1 .6
Á p io
( to p ô n i m o ) d o la t, A p p iu s o u
A o lib á
A p p iu , s ig n , “o m e rc a d o de
(f) d o h e b r , ‫‘ א ה לי ב ה‬O h o liy b a h ,
A p i o ” . ( c id a d e a 7 0 q u ilô m e tr o s
sig n , “m i n h a t e n d a o u o m e u ta -
d e R o m a ) . A t 2 8 .1 5
b e m á c u lo e s tá n e l a ”. Ez 2 3 .4

A o lib a m a Á p is
(f) do h eb r; ‫א ה לי ב מ ה‬ ’O h o liy - ( m i t ô n im o ) do e g íp c io , H a p i,

b a m a h , d e ‫’ א ה לי‬o h o liy , d e ‫א הל‬ sig n ., “o e s c o n d id o ”, o u d e a p ’


’O h e l, “te n d a , ta b e r n á c u lo , b a r- a p is, s ig n ., “a lto , e le v a d o ” . N a s
ra c a ” , e ‫ ב מ ה‬B a m a h , “c o lin a , e le - lín g u a s o r ie n ta is , s ig n , “p a i, c h e -
v a ç ã o , lu g a r a lto , e le v a d o ”; sig n , fe, m e s tr e ” . D o la t, A p is , d o gr,
“o m e u ta b e r n á c u lo e s tá e m lu g a r Á p is . (E r a o N o m e d o b e z e rr o d e
a lto ” o u “t e n d a d o a l t o ” . G n 3 6 .2 o u ro , c ó p ia d o b o i s a g r a d o d o s
e g íp c io s c o n s tr u íd o p o r A r ã o , o
A p aim s u m o s a c e r d o te ) . E x 3 2 :4
(m ) do h e b r , ‫אפי ם‬ ’A p p a y im ,
d u a l d e ‫’ אף‬A f, “n a r iz ” , sig n , “n a - A p o ca lip se
r in a s ” . I C r 2 .3 0 ( b ib liô n im o ) d o gr., Ά π ο κ ά λ υ ψ ι,ς

656

D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e cunosidades BíHícas


A p o k aly p sis, sign., “re v elaçã o , des- “A p o i o ” , s ig n , “c o n s a g ra d o a
v e n d a m e n to , tira r o v é u ”. A p 1.1 A p o io o u d e r iv a d o d e A p o io ”.
I M a c 3 .1 0
A p o lio m
(te ô n im o ) Do gr, Ά πολλύω ν A p ó sto lo
A p o lly o n , s ig n ., “d e s tr u id o r ”. ( m ) d o gr., α π ό σ το λ ο ς A p ó s to lo s ,
A p 9 .1 1 d e α π ο σ τέ λ λ ω a p o s té llo , “c o m is-
s io n o , e n v io , c o m is s io n a r, e n -
A p o io v ia r, d e s p e d ir ” , sig n , “e n v ia d o ,
(m ) d o gr; Ά π ο λ λ ώ ς A p o llo s , m is s io n á rio , m e n s a g e ir o ”.
d e a p o lly m i, “d e s tr u o , d e s tr u ir ”, M t 1 0.2
s ig n ., “d e s tr u id o r ” . S e g u n d o o u -
tro s , s ig n , “o e x c ita d o r , o p ro - A p ó sto lo
c r ia d o r, ( a e tim o lo g ia é c o n tr o - ( p a n te ô n i m o ) ( t í t u lo e c le siá s-
v e r tid a ) . A t 1 8 .2 4 t ic o ) d o gr; ά π ο σ τό λ ο ς A p o s to -
los, sig n , “e n v ia d o , e m issá rio ,
A p o ló fa n e s m is s io n á rio , e m b a ix a d o r, e n v ia r
(m ) do G r, Ά πολλοφ άνης p a r a f o r a ” . M t 10.2
A p o llo p h á n e s , de Ά πολλώ ς
A p o llo s , “A p o i o ”, e φ αν6ρόω A q u ias
p h a n e r ó o , “t o r n o m a n if e s to o u (m ) d o h e b r , ‫’ א הי ה‬A c h iy y a h ,
p a t e n t e , d e s c u b ro , m o s tr o - m e ” d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ”, e ‫יה‬ Y ah
sig n ., “m o s tr a d o p o r A p o io o u o u ‫ ; הו‬Y a h u , fo r m a c o n tr a c ta
b r i l h a n t e c o m o A p o i o ”. II M a c de ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n , “ irm ã o
1 0 .3 7 (B J) d e Y a h w e h ” o u “m e u irm ã o é
Y a h w e h ” . I S m 1 4 .1 8 (B J)
A p o lô n ia
( t o p ô n i m o ) d o gr; ’Α π ο λ λ ω ν ία Á q u ila
A p o llo n ia , s ig n , “c o n s a g r a d a a ( m ) d o la t., A q u ila , s ig n , “á g u ia ”.
A p o io o u d e r iv a d o d e A p o io , A t 1 8.2
p e r t e n c e n t e a A p o i o ”. A t 17.1
A q u ilã o
A p o lô n io ( p a n te ô n i m o ) d o gr, 6 ύ ρ α κ ύ λ ω ν
(m ) d o gr., ’Α π ο λ λ ώ ν ιο ς A p o l- E u ra k y lo n , s ig n ., “v io le n ta agi-
ló n io s , de Ά πολλώ ς A p o llo s , ta ç ã o ” . D o L a t., A q u ilo n e ; sig n .,

65 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“o q u e e s c u re c e o c é u ” , ( n o m e ro- A q u ito b
m a n o d o v e n to n o r te ) . A t 2 7 .1 4 ( m ) d o h e b r , ‫’ א חי תב‬A c h iy to b ,
d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ”, e ‫ טוב‬tu b ,
A q u im o m e lh o r , o b e m e s t a r ” , d e ‫טוב‬
(m ) d o h e b r , ‫ ; כין‬Y a k iy n , fo rm a to b , “b o m , a g r a d á v e l, b o n d o s o ”,
c o n t r a c t a d e ‫ י הוןכין‬Y e h o y a k iy n , s ig n ., “m e u ir m ã o é b o m , b o n d o -
de ‫ יהו‬Y e h o , re d u ção de ‫יהו ה‬ so, a g r a d á v e l” o u “ ir m ã o d a b o n -
Y e h o w a h , e ‫ כוך‬k u n , “e s ta b e le - d a d e ” . J t 8.1
ce r, e s ta r firm e ” , s ig n , “Y e h o w a h
e s ta b e le c e r á ” o u “o S e n h o r e s ta - A q u ito fe l
( m ) d o h e b r ; ‫’ א חי ת פ ל‬A c h iy to f e l,
b e le c e r á ”. M t 1 .1 4
d e ‫ אח‬A c h , “ ir m ã o ” , e ‫ ת פ ל‬ta fe l,
“to lo , n é s c io , e s tú p id o ” , d e ‫ת פ ל‬
A q u in o a m
ta fa l, “fa la r de m a n e ira to la ,
(f) d o h e b r ; ‫’ אחינעם‬A c h iy n o ‘a m ,
n é s c ia , m o s tra r- s e t o l o ” , s ig n .,
sig n , “m e u irm ã o é e n c a n t a d o r ”
“ir m ã o d a lo u c u r a , d a t o l ic e ” ,
o u “ Ir m ã o d a G r a ç a ” “m e u ir-
o u “m e u ir m ã o é lo u c o , n é s c io ,
m ã o é a g r a d á v e l, a m á v e l” . I S m
t o l o ” . II S m 1 5 .1 2
1 4 .5 0 ; 2 7 .3

A r de M oabe
A q u io r
( to p ô n im o ) D o h e b r ; ‫מו אב‬ ‫ער‬
( m ) d o h e b r , ‫’ אחי אור‬A c h i y ’or, d e
‘A r - M o ’a b , s ig n , “c id a d e o u V ila
‫ אח‬A c h , “ir m ã o ” e ‫’ אור‬or, “ luz” ,
d e M o a b e ” . Is 15.1
sig n ., “ irm ã o d a luz”. J t 5.5

A r dos M oabitas
A q u is ( to p ô n im o ) D o h e b r , ‫‘ ער מו אב‬A r
( m ) d o h e b r , ‫’ אכיטז‬A k iy s h , d e ‫איש‬ M o ’a b , s ig n ., “c id a d e o u v ila d o s
’iy sh , “h o m e m ” , s ig n , “s o m e n te filh o s d e M o a b e o u d o s M o a b i-
u m h o m e m ” . I S m 2 1 .1 0 ta s ”. N m 2 1 .2 8

A q u isa m eq u e A rã
(m ) d o h e b r , ‫’ א חי ס מ ך‬A c h iy s a - ( m ) d o h e b r , ‫’ ארם‬A r a m , d e ‫רם‬
m a k , d e ‫ אה‬A c h , “ ir m ã o ”, e ‫ס מך‬ ra m , p r o v e n ie n t e d e ‫ רום‬ru m ,
s a m a k , “a p o ia r, s u s t e n t a r ”, sig n , “e s ta r n o a lto , s e r e x a lta d o , e le -
“m e u irm ã o t e m a p o ia d o , sus- v a d o , e x c e ls o , a l t o ” , s ig n , “e x a l-
te n t a d o , a m p a r a d o ” . E x 3 1 .6 ta d o , a lto , e le v a d o ” . G n 1 0 .2 2

658
D I C I O N Á R I O dc palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A rá A ráb ios
( m ) d o h e b r , ‫’ ארח‬A r a c h , d e ‫ארח‬ ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫‘ עך־בים‬A r-
’a r a c h , “v ia ja r, c a m in h a r , va- b iy m , sig n ., “h a b i t a n t e s o u n a tu -
g u e a r ” , s ig n , “v i a j a n t e o u v ia n - ra is d a A r á b i a ”. II C r 2 1 .1 6
d a n t e ”. I C r 7 .3 9
A rade
A ra (m ) d o h e b r , ‫‘ ע ר ד‬A r a d , sig n ,
(m ) d o h e b r ., ‫’ א רא‬A r a ’ sig n , “a s n o s ilv e s tre , b u r r o s e lv a g e m ”.
“le ã o ” , d o la t; s ig n , “a l t a r ” . I C r 8 .1 5
I C r 7 .3 8
A rados
A rã ( t o p ô n im o ) do G r, ’Ά ρ α δ ο ς
D o h e b r ; ‫’ ארם‬A r a m , s ig n , “e x a l‫׳‬ A ra d o s , d o la t, A r a d o s o u A r a -
ta d o , a lto , e le v a d o ” . N m 2 3 .7 d u s, d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o
( I lh a e c id a d e p r ó x im a d a F e n í-
A rabá c ia ) . I M a c 1 5 .2 3
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ ע רב ה‬A r a -
b a h , s ig n , “p la n íc ie , p la n o , d e - A ram
s e r to , p la n u r a , c a m p i n a ”. ( m ) d o h e b r , ‫’ ארם‬A r a m , d e ‫רם‬
Js 1 8 .1 8 ra m , “e s ta r a lto , e le v a d o ”, sig n ,
“e x a lta d o , e le v a d o , a l t o ” .
Á rab e G n 1 0 .2 2
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫‘ ערבי‬A ra b iy ,
s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u r a l d a A rã-M aaca
A r á b i a ”. Is 1 3 .2 0 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫מ ע כ ה‬ ‫ארם‬
’A r a m - M a ‘a k a h , sig n ., “S ír ia d e
A rab e M a a c a ”, o u “A l t o d e M a a c a ” .
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ; ‫’ ארב‬A r a b , I C r 1 9 .6
sig n , “e m b o s c a d a ” . Js 1 5 .5 2
A ram aico
A ráb ia ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫ארמית‬
( t o p ô n i m o ) d o gr, ’Α ρ α β ία A r a - ’A r a m iy t, ( id io m a s e m ític o fa la -
b ia , d e r iv a d o d o ár, ’a r a b , sig n ., d o e m A r ã e p e lo s h e b r e u s a p ó s
os Á r a b e s , o p o v o á r a b e ” , o u o c a tiv e ir o ) . II R s 1 8 :2 6
“d e s e r to , re g iã o á r id a ” . G1 1 .17

659
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A ra m eu A rã-Z obá
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫’ ארמי‬A r a m - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫צוב ה‬ ‫ארם‬
m iy, sig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu r a l ’A r a m - T s o b a h , s ig n ., “e s ta d o
d e A r ã ” . ( a n tig a S ír ia ) G n 2 5 .2 0 e x a lt a d o ” , S ir ia d a C o v a ” . S I 6 0

A rão A rba
(m ) d o h e b r , ‫’ א הרן‬A h a r o n , s ig n , ( m ) d o h e b r , ‫’ א ר ב ע‬A r b b a ‘, s ig n ,
.“m o n t a n h ê s ou m o n te fo r te , “Q u a t r o ”. js 14.15
b r i l h a n t e , ilu m in a d o , q u e tra z
lu z” ( o s ig n ific a d o é in c e r to ) .. A rb a tes
Ê x 4 -1 4 (to p ô n im o ) do G r, Α ρ β α ττο ι,ς
A r b a tto is , o s ig n ific a d o é d e s ç o -
A rarate o u A rará n h e c id o . I M a c 5 :2 3
( to p ô n im o ) D o h e b r ; ‫’ אררט‬A r a -
r a t, s ig n , “m a ld iç ã o r e v e r tid a , A rb atita
m a ld iç ã o d o tr e m o r ” o u “re g iã o (g e n tílic o ) d o h e b r, ‫‘ ערבתי‬A rb a -
m o n ta n h o s a , p la n a lto ; d o s â n s - tiy, sig n ., “h a b ita n te o u n a tu r a l d e
c r ito , a r ja v a r ta ; s ig n , “te r r a s a n - A r a b á o u d e A r b a ”. II S m 23 .3 1
t a ” o u d e a r a i- a r a t sig n , “d e r r o ta
d e A r a i ” . G n 8 .4 A rb ela s
( t o p ô n i m o ) d o G r, Α ρ β η λ ο ς A r -
A ra ú n a b e lo s, d o a ssírio , a r b ’a il, s ig n .,
(m ) d o h e b r , ‫’ ארונה‬A r a w n a h , “o s q u a t r o d e u s e s ” . I M a c 9 :2
sig n , “fo r te , r o b u s to ” (sig n ific a -
d o i n c e r to ) . II S m 2 4 .1 6 A rb ita
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫’ א רבי‬A rb b iy ,
A r a u to sig n ., “n a t u r a l d e A r a b e ” . II S m
(p a n te ô n im o ) (o f ic ia l q u e fa- 2 3 .3 5
zia as p r o c la m a ç õ e s s o le n e s , o
m e n s a g e ir o q u e a n u n c i a a g u e r- A rca n jo
ra e p r o c la m a a p a z ), d o f r â n - ( t e ô n i m o ) d o gr; α ρ χ ά γ γ ε λ ο ς A r-
c ic o , H e r ia ld , s ig n ., “c h e f e d o c h a n g e lo s , sig n , “c h e f e d o s a n -
e x é r c i t o ” . P e lo fr a n c ê s , H é r a u t. jo s, a n jo s u p e r io r o u p r in c ip a l,
D n 3 :4 s u p e r io r d o s a n jo s ”. J d 9

660

D I C I O N Á R I O cie palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


A rcano A reóp ago
( p a n te ô n i m o ) do la t, arcan u , ( to p ô n im o ) d o gr; ’A p e lo u π ά γο υ
s ig n ., “s e g re d o , m is té r io ” . J ó 11.7 A r e io u P a g o u , sig n , “p ic o , m a r-
c ia i, o u c o lin a d e A r e s ” ( M a r te ) .
A rd e A t 1 7 .2 2
( m ) d o h e b r , ‫’ א ך ־‬A r d d e , sig n ,
“s u b ju g a d o r o u d o m in a d o r ” , d o A reta s
c e lta , s ig n , “a l t u r a ” (s ig n ific a d o (m ) d o gr., 'Α ρέτας H a rétas, sign,
in c e r to ) . N m 2 6 .4 0 “e sc u lto r o u ag rad áv el”. II C o 11.32

A rd itas A rfaxade
( p a tr o n ím i c o d e A r d e ) d o h e b r , (m ) do h e b r ,‫א ר פ ב ט ד‬ ’A r-
‫’ א ך ־י‬A rd d iy , sig n ., “c o r c u n d o o u pakeshad, o ú ltim o e le m e n to
r e b e n t o ” . N m 2 6 .4 0 é ‫ שד‬s h a d , “p e ito , se io , m a m a ” ,
e ta lv e z s ig n ific a , “e u f a lh a re i
A rd o m c o m o o p e i t o ” , (?) G n 1 0 .2 2
( m ) d o h e b r , ‫’ א ר דון‬A r d d o n , sig n ,
“s u b ju g a d o r o u d o m i n a d o r ” (sig - A rganaz
n if ic a d o i n c e r t o ) . I C r 2 .1 8 ( z o ô n im o ) d o h e b r , ‫ שפן‬S h a fa n ,
“c o e lh o ” . P v 3 0 .2 6
A r e li
( m ) d o h e b r , ‫’ א ר א לי‬A r e ’eliy, d e A rgob e
’ariy, “ le ã o ” e ‫א ל‬ Έ1, “D e u s ” , ( to p ô n im o ) D o h e b r ; ‫’ ארגב‬A rg -
s ig n , “ le ã o d e D e u s ”. N m 2 6 .1 7 g o b , sig n , “m o n te d e to r r õ e s ” o u
“re g iã o p e d r e g o s a ”. D t 3 .4
A r e lita s
( p a tr o n ím i c o d e A r e li) d o h e b r , A riarates
‫א ר אלי‬ ’A r ’eliy, s ig n ., “le ã o de ( m ) d o s â n s c r ito , sig n ., “d e r r o ta
D e u s ” . N m 2 6 :1 7 d e A r a i ” (? ). I M a c 1 5 :2 2

A reop agita A ridai


(p a n te ô n im o ) d o gr., ,Apecmcqa (m ) d o h e b r , ‫’ או־ד־י‬A rid a y , d e ‫ארי‬
της A re o p a g íte s, sign, “m e m b ro d o ’arty, “le ã o ” , ‫ שרד‬s h a d a d , “a g ir
c o n c ilio d o A re ó p a g o ”. A t 17:34 c o m v io lê n c ia , s u b ju lg a r, e sm a -
g a r” , s ig n ., “o le ã o é p o d e r o s o ”,

661

E L I A S S O A R E S RE M O R A E S
d o p e rs a , h a r id a y a s sig n , “d e lic ia ‫’ אף־וך‬A ry o k , sig n ., “p a r e c id o c o m
o u p ra z e r d e H a r i ( A r i) . E t 9 .9 le ã o , s e m e lh a n te a le ã o ”. J t 1:6

A ridata A r io q u e
(m ) d o h e b r , ‫’ או־ידתא‬A r i y d a ta ’, (m ) d o h e b r, ‫’ אריוך‬A riy o k , d e ‫ארי‬
d e ‫’ ארי‬ariy, “le ã o ” , e d a t, “o r- ’ariy, “le ã o ”, sign, “p a re c id o c o m
d e m , m a n d a d o , d e c r e t o ”, sig n ., leão, s e m e lh a n te a le ã o ”. G n 14.1
“o le ã o d a o rd e m , d o d e c r e t o ”,
d o p e rs a , h a r id â ta , s ig n ., “p re - A risa i
s e n te d e H a r i ( A r il) o u p re s e n - ( m ) d o h e b r , ‫’ או־יסי‬A riy sa y , d e
te a d o p o r H a r i ( A r i ) E t 9 .8 ‫’ ארי‬ariy, “le ã o ”, a e tim o lo g ia d o
se g u n d o e le m e n to é d e s c o n h e c í-
d a . D o p ersa., sig n , “p a r e c id o c o m
A r ié
le ã o o u s e m e lh a n te a le ã o ” . E t 9 .9
(m ) d o h e b r , ‫’ ארי ה‬A r y e h , sig n ,
“le ã o ”. II R s 1 5 .2 5
A rista rco
(m ) d o gr., Ά ρ ίσ τ α ρ χ ο ς A ris -
A r ie l
ta r c h o s , d e α ρ χ ο ν a r c o n , “c h e f e ,
(m ) d o h e b r , ‫’ א רי א ל‬A r iy ’e l, d e
lid e r, g o v e r n o ”, d e ά ρ χ ω á r k h o ,
‫’ ארי‬ariy, “ le ã o ”, ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”,
“g o v e r n a r , s e r c h e f e , lid e r a r ” , e
sig n , “ le ã o d e D e u s ”. E d 8 .1 6
a p ισ τ ό ς á ris to s , “ó tim o , e x c e le n -
t e ” , sig n , “o m e lh o r c h e f e , c h e f e
A r íe te
e x c e le n te o u ó tim o g o v e rn a n -
( p a n te ô n im o ) (a n tig a m á q u in a d e
t e ” . A t 1 9 .2 9
g u erra p a ra a b a te r m u ra lh a ). D o
lat, a ríe te , sign., “c a rn e iro ”. Ez 4:2 A r istó b u lo
( m ) d o gr., ’Α ρ ισ τ ό β ο υ λ ο ς A r is -
A rim a téia to b o ú lo s , de a p ισ τ ό ς á ris to s ,
( t o p ô n im o ) F o rm a g re c iz a d a d o “ó tim o , e x c e l e n t e ”, e β ουλή b o u -
h e b r a ic o ‫ רמה‬R a m a h , ( R a m á ) , lé , “c o n s e lh o , d e s íg n io ” , sig n ,
'Α ρ ιμ α θ α ια ς H a r im a th a ía s , sig n , “e x c e l e n t e c o n s e lh e ir o , o m e -
“a ltu r a , a ltu r a s ” . M t 2 7 .5 7 lh o r c o n s e lh e i r o ” . R m 1 6 .1 0

A r io c A rm aged om
( to p ô n im o ) F o rm a g re c iz a d a ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ה ר מנ דו‬H a r
( Α ρ ιω χ A r io c h ) do h e b ra ic o , M e g id d o , “m o n t a n h a de M e-

662

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ea m o sid a d es Bíblicas


g id o , o u lu g a r d e m u ltid ã o ” gr, A ro d i
'Α ρ μ α γ ^ δ ώ ν H a r m a g e d o n , sig n ., (m ) d o h e b r , ‫’ ארוד־י‬A ro d iy . S e g u iv
“c o l i n a d e M e g id o o u lu g a r d e d o S tro n g , se m a p re s e n ta r a e ti-
m u l ti d ã o ”. A p 1 6 .1 6 m o lo g ia , significa, “e u d o m in a re i
o u e u v a g u e a re i” (?). G n 4 6 .1 6
A r m ê n ia
( to p ô n i m o ) o m e s m o q u e A r a r á . A ro d ita s
2 R s 1 9 .3 7 ( p a tr o n ím ic o d e A r o d i) d o h e b r,
,‫ארו ך‬ ’A ro d iy , s ig n ., “ju m e n to
s e lv a g e m , ô n a g r o ” . N m 2 6 .1 7
A rm o n i
(m ) d o h e b r , ‫’ ארמני‬A rim o n iy , d e
A ro e r
‫’ ארמון‬a r m o n , “p a lá c io ”, s ig n , “p a -
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ערוער‬
la tin o , d o p a lá c io , o q u e v iv e n o
‘A r o ‘er, sig n ., “r u ín a s ” o u “d es-
p a lá c io o u n a c o r te ” . II S m 2 1 .8
n u d o , n u , n u d e z ” . Js 1 3 .9

A rn ã
A rp a d e
( m ) d o h e b r , ‫’ ארנן‬A r n a n , sig n .,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ א ר פ ד‬A r-
“rá p id o , ág il, v e lo z ” . I C r 3 .2 1
p a d , s ig n ., “s e r e i e s te n d id o o u
a p o ia d o ” . 2 R s 1 8 .3 4
A rn i
(m ) d o h e b r, ‫’ ארם‬A r a m , d e ‫רם‬
A rq u e la u
ra m , “e s ta r a lto , e le v a d o ”, sig n , ( m ) d o gr., ’Α ρ χ έ λ α ο ς A r c h é la o s ,
“e x a lta d o , e le v a d o , a lto ”. L c 3 .3 3 d e ’α ρ χ ή a r c h é , d e ά ρ χ ω á r c h o ,
“g o v e r n a r, ser ch e fe, lid e r a r ”
A rn o m “c h e f e , lid e r, g o v e r n a d o r ” , e λα ός
(p o ta m ô n im o ) do h eb r; ‫ארנון‬ laó s, “p o v o ” , sig n ., “c h e f e o u go-
’A r n o n , s ig n , “e x u l t a n t e , rá p id o , v e r n a d o r d o p o v o ”. M t 2 .2 2
o u r u id o s o , o u b r a m id o o u c o r-
r e n t e e s tr o n d o s a ” . N m 21.1 A rq u e u
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫‘ ערקי‬A rq iy ,
A ro d ê s ig n ., “h a b i t a n t e d e A r c a ”.
(m ) d o h e b r , ‫’ ארור‬A r o d . S e g u n d o G n 1 0 .1 7
S tr o n g , se m a p r e s e n ta r a e tim o -
lo g ia, sig n ific a , “e u d o m in a r e i o u A rq u e u s
e u v a g u e a re i” (?). N m 2 6 .1 7 ( e tn ô n o m o ) d o h e b r , ‫‘ ערקי‬A r-

663
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
qiy, s ig n ., “f u g itiv o ” o u “r o e r ” . c h s h a s tt a ’, s e g u n d o S tr o n g , sig -
G n 10 .1 7 n ific a ., “e u fe r v e r e i o s a n iq u ila -
d o s o u e u m e a lv o r o ç a r e i ( n o )
Arquevitas in v e r n o ” , d o p e r s a a r ta “g r a n d e ”
( g e n tílic o ) do h eb r, ‫ארכוי‬ e khshathra “r e i”, “o g r a n d e r e i” ,
’A rk k e w a y , s ig n , h a b i t a n t e de “v a l e n t e r e i” , “p o d e r o s o im p é -
A r q u i o u A r c á ” o u “h a b i t a n t e r io ”, “o g r a n d e r e in o ” , o u “o
o u n a t u r a l d e E r e q u e ”. G n 1 0 .1 0 g r a n d e g u e r r e ir o ” . E d 4 .7

Arquipo Artemas
(m ) d o gr., ”Α ρ χ ιπ π ο ς A r c h i - ( m ) d o gr., Ά ρ τ 6 μ ά ς A r te m a s ,
p p o s, de ,α ρ χ ή arch é, “c h e fe , fo r m a c o n tra c ta de Ά ρτφ Ι
lid e r, g o v e rn a d o r”, de άρχω δ ω ρ ο ς A r te m id o r o s , “A r t e m i d o -
á r k h o , “g o v e r n a r, s e r c h e fe , li-
r o ” , d e ‫״‬A p te p iç A r te m is , e δώ
d e r a r ” e ίπ π ο ς h ip p o s , “c a v a lo ” ,
pov d o r o n , “d á d iv a , p r e s e n t e ”,
sig n ., “o q u e g o v e r n a o c a v a lo ,
s ig n ., “p r e s e n te ou d á d iv a d e
c h e fe d a c a v a la r ia o u a d e s tr a d o r
A rte m is ” (d e u sa da m ito lo g ia
d e c a v a lo ”. C l 4 .1 7
g re g a ). T t 3 .1 2

A rquita
Artemísios
( g e n tílic o ) H a b it a n t e d e A r q u i
(2 ° m ês d o c a le n d á r i o g re g o ,
o u A r c a . d o h e b r , ‫’ א רכי‬A rk k íy ,
c o r r e s p o n d e n te a a b r il / m a io ) ,
sig n ., “t o l e r â n c i a ” . II S m 1 5 .3 2
d o G r, Ά ρ τ 6 μ ί σ ω ς A r te m ís io s ,
s ig n , “d e r iv a d o d e A r t ê m i s ” .
Arsa
( m ) d o h e b r, ‫’ ארצא‬A r t s a ’, d e ‫ארץ‬
’e r e ts , “t e r r a ” , sig n ., “t e r r e s t r e ”.
A rubote
I R s l6 .9 ( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫’ א רבו ת‬A m -
b b o t, p lu r a l d e ‫’ א ר ב ה‬A r u b b a h ,
Arsaces “ja n e la , a b e r t u r a ” , sig n , “ja n e la s ,
( m ) d o p e rs a , sig n ., “o q u e le- a b e r tu r a s ” . 1 R s 4 -1 0
v a n t a o e s c u d o ” , d o gr, A rs a k e s ;
I M a c 1 5 :2 2 A rum á
( to p ô n im o ) d o h e b r ; s ig n , ‫ארומה‬
Artaxerxes ’A r u m a h , “e le v a d o , e x a lt a d o ”
( m ) d o h e b r , ‫’ ארתח שטתא‬A r t t a - o u “s e re i e x a lt a d o ” . Jz 9 .4 1

664
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Arvade d e ‫‘ ע ט ה‬a s a h , “fazer, m a n u fa tu ra r,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ; ‫’ א רור‬A r- e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , s ig n , “D e u s fez
v a d , s ig n , “lu g a r d e f u g itiv o s ” o u o u f e ito p o r D e u s ” . I C r 2 .1 6
“e r r a n t e ” o u “ v o u s o lta r, lib e r-
t a r ” . (?) Ez 2 7 .8 Asafe
(m ) d o h e b r , ‫’ אסף‬A sa f, d e ‫אסף‬
Arvadeus ’asaf, “re u n ir , ju n ta r , r e d o lh e r ”,
( g e n tilic o ) d o h e b r ; ‫’ ארון־י‬A rw a - sig n , “o q u e r e u n e , a j u n t a o u re-
diy, s ig n , “h a b i t a n t e d e A r v a d e ”
c o l h e ” . II R s 1 8 .1 8
o u “e r r a n t e ” o u “ lu g a r d e fu g iti-
v o s ” . G n 1 0 .1 8
Asaias
( m ) d o h e b r, ‫‘ ע טי ה‬A s a y a h , d e
Arza
‫עט ה‬ ‘a s a h , “fazer, m a n u f a tu -
( m ) d o h e b r , ‫’ או־צא‬A r t s a ’, d e ‫ארץ‬
r a r ”, e ‫ יה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , for-
,e r e ts , “t e r r a ” , s ig n ., “t e r r e s tr e ” .
m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h ,
I R s 1 6 .9
s ig n , “Y a h w e h fez o u f e ito p o r

Asa Y a h w e h ” . II R s 2 2 .1 2

(m ) d o h e b r , ‫’ א ס א‬A s a ’, sig n , “m é -
d ic o , q u e c u r a o u s a ra ” . I R s 1 5.8 Asaradon
(m ) D o a ssírio , sig n ., “A s s u r d e u
Asã u m ir m ã o ” , d o h e b r , sig n ., “al-
D o h e b r ; ‫‘ ע טן‬A s h a n , s ig n , “fu- d e ia d e A d o n ”. ( ? ) T b 1:22
m a ç a , f u m o ”. Js 1 5 .4 2
Asaramel
Asadias ( to p ô n im o ) d o gr, α σ α ρα μ 6λ , d o
(m ) d o h e b r , ‫ ח םך; ה‬C h a s a d y a h , h e b r , ‫ חצר עם א ל‬C h a t s a r ‘A m Έ1,
de ‫ה ס ק‬ chesed, “b e n ig n id a d e , s ig n , “t r ib u n a l d o p o v o d e D e u s ”
b e n e v o lê n c ia , g ra ç a , m is e ric ó r- o u “p r ín c ip e d o p o v o D e u s ” o u
d ia ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , fo r m a “n a p o r ta d e D e u s ”, d o fe n , b a
c o n t r a c t a d e ‫ יהו ה‬Y a h w e h , sig n ., a z a r t‫־־‬m a m -e l, s ig n ., “n u m a as-
“Y a h w e h é b e n é v o lo , b e n ig n o , s e m b lé ia d o p o v o d e D e u s ” .
m is e r ic o r d io s o ” . B a 1.1 I M a c 1 4 .2 8

Asael Asareel
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע ט ה־ א ל‬A s a h - ’E1, ( m ) d o h e b r, ‫’ א ט ר א ל‬A s a r e ’el, d e

665
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫’ א ט ד‬a s h a r, “a n d a r, a v a n ç a r , p ro - q e lo n , s ig n ., “h a b i t a n t e d e A sca-
g r e d ir ” , e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , sig n ., lo m ” . Jz 1 4 -1 9
“p ro g re s s o d e D e u s ” o u “D e u s
m a n t é m ” . S e g u n d o o u tr o s sig n , Asdode
“ín te g r o o u fiel p a r a c o m D e u s ” , ( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫’ א שדו ד‬A sh -
(o s ig n ific a d o é c o n tr o v e r tid o ) . d d o d , s ig n , “fo r ta le z a , f o r te , po-
I C r 4 .1 6 d e r o s o ” . Js 1 1 .2 2

Asarela Asdoditas
(m ) d o h e b r , ‫’ א ט ר א ל ה‬A s a r e ’e la h , ( g e n tilic o ) do h eb r, ‫אטדוך־ים‬
d e ‫’ א ט ד‬a s h a r, “a n d a r, a v a n ç a r , ’A s h d d o d iy m , s ig n ., “h a b ita n te
p ro g re d ir, g u ia r, d irig ir”, e ‫ א ל‬Έ1, o u n a t u r a l d e A s d o d e ” . N e 4.1
“D e u s ”, s ig n ., “g u ia d o o u d irig í-
d o p o r D e u s ” , o u p ro g re s s o d e Asdote-Pisga
D e u s ” o u “ D e u s m a n t é m ”. S e - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫־דת הפ סג ה‬
g u n d o o u tr o s s ig n , “ ín te g r o o u ‫אט‬ ’A s h d d o t- h a - P is g g a h , sig n .,
fiel p a r a c o m D e u s ” , (o sig n ifi- “f o n te s o u m a n a n c ia is d e P isg a ”
c a d o é c o n t r o v e r t i d o ) . I C r 2 5 .2 o u “d e c liv e s d e P is g a ” .
D t 3 .1 7
Asbéia
(to p ô n im o ) d o h e b r ;‫ ’אטבע‬A sh b b e'a, Asenate
sign, “ju ra m e n to ” ou “v o u fazer ju- (f) d o e g íp c io ; s ig n , “d e d ic a d a ou
rar, farei ju rar”. l C r 4.21 p e r t e n c e n t e à Isis” o u “d e d ic a d a
o u p e r t e n c e n t e à d e u s a N a t e ”.
Asbel G n 4 1 .4 5
(m ) do h eb r, ‫אטבל‬ ’A s h b b e l,
s ig n ., “h o m e m d e b a a l o u h o - Aser
m e m d e D e u s ” . G n 4 6 .2 1 ( m ) d o h e b r , ‫’ אשר‬A s h e r , d e ‫אטד‬
’a s h a r, “t e r p o r v e n tu r o s o , re p u -
Ascalom t a r p o r fe liz ” , s ig n , “feliz, a fo rtu -
( to p ô n im o ) do h eb r; ‫א שקלון‬ n a d o , f e lic id a d e ” . G n 3 5 .2 6
’A s h q u e lo n , s ig n , “fo g o d a in fâ -
m ia ” o u “ m ig r a ç ã o ” . Jz 1 .1 8 Aseritas
( p a tr o n ím i c o d e A s e r ) d o h e b r,
Ascalonita ‫’ אשרי‬A s h e r iy , s ig n ., “a f o r tu n a d o ,
( g e n tilic o ) d o h e b r , ‫’ א שקלון‬A s h - fe liz ” . Jz 1:32

666

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Dtbíicas


Ásia s ig n , “f o r te , d u r á v e l”. S e g u n d o
( to p ô n i m o ) d o gr., ’Α σία. A s ia , S tr o n g , s ig n ., “e u s e re i o d ia d o ,
s ig n ., “o r i e n t e ” o u “la d o , c a m - o u e la fez p ro v is õ e s ” , (?). d o
p i n a a lu v ia l” , d o s e m ític o , sig n ., a ra m ; s ig n , “e s p in h o , a r b u s to , o u
“N a s c e r D o S o l” , d o c i t a sig n , b o s q u e ”, (? ). E d 2 .5 0
“p a ís v a s to ”, d o a ssírio , sig n ,
“s a íd a d o so l, n a s c e r d o s o l”, d o Asná
f e n íc io o u d o h e b r a ic o ; s ig n , “o ( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫’ אשנה‬A s h '
m e io , a z o n a ” . A t 2 .9 n a h , s ig n , “e u fa re i a m u d a n ç a ”
ou “f o r te , d u r á v e l”, d o a ra m ;
Asiel s ig n , “e s p in h o , a r b u s to o u b o s-
( m ) d o h e b r , ‫‘ עטזיאל‬A s iy ’e l, d e q u e ” . Js 1 5 .3 3
‫‘ ע ט ה‬a s a h , “fazer, m a n u f a tu r a r ”, e
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , s ig n , “D e u s fez o u Asnapar
f e ito p o r D e u s ” . I C r 4 .3 5 (m ) do h e b r ,‫אסנפר‬ ’A s n a p p a r,
p r o v e n ie n t e do s â n s c r ito , S e-
Asima nâpa, s ig n ., “c o m a n d a n t e de
( m i t ô n im o ) do h eb r; ‫אשימא‬ u m e x é r c ito ” . S e g u n d o S tr o n g ,
’A s h iy m a ’, sig n , “c é u ”. 2 R s 1 7 .3 0 s ig n ., “to u r o c o m c h ifr e s o u es-
p i n h o a b o lid o ”. E d 4 .1 0
Asíncrito
(m ) d o gr, ’Α σ ύ γκ ρ ιτο ς A s ú n k h ri- Asor
tos, d e sign, “o q u e n ã o te m co m - ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ הצור‬C h a t -
p a r a ç ã o , in c o m p a rá v e l”. R m 16.14 sor, sig n ., “c e rc a , c a s te lo , c e rc a -
d o ” . I M a c 1 6 .6 7
Asmodeu
( m i tô n im o ) do G r, Α σ μοδα Ίος Aspata
A s m o d a io s , d o h e b r ; sig n , “o q u e ( m ) d o h e b r , ‫’ א ס פ ת א‬A s p p a ta ’,
d e s tr ó i” “a q u e le q u e faz p e r e c e r ” p r o v e n ie n t e d o p e rs a , s ig n , “c a -
( n o m e d o d e m ô n io d a lu x ú ria e v a lo ” . E t 9 .7
d o d ia b o c o x o ) s e g u n d o o u tro s ,
sig n , “o c o b iç o s o o u o d e m ô n io Aspenaz
la s c iv o , v o lu p tu o s o ” . T b 3 .8 (m ) d o h e b r , ‫’ אשפנז‬A s h p e n a z ,
p r o v e n ie n t e d o s â n s c r ito , d e a ç ‫׳‬
Asná v a s, “c a v a lo ” , e n â s â , “ n a r iz ”,
(m ) do h eb r, ‫אסנה‬ ’A s n a h , s ig n , “n a r iz d e c a v a lo ” . D o p e rsa ,

667

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n , “n a r in a d e c a v a lo ” . D n 1.3 judaica apegada à lei e que se
tornou um grupo de resistência
Á s p id e contra o paganismo). I Mac 2.42
(z o ô n im o ) d o h e b r , ·;‫ תני‬T a n n iy n ,
“d ra g ã o , s e r p e n t e ” . SI 9 1 .1 3 A s s id e u s
( p a n te ô n i m o ) do G r, Α σ ιδ α ΐ
A s q u e lo m ος A s id a io s ; d o h e b r ., H a s íd ím ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫’ אעזקלון‬A s h ‫׳‬ s ig n , “o s p ie d o s o s ” . I M a c 2 .4 2
q u e lo n , sig n , “fo g o d a in fâ m ia ”.
Jz 1 .1 8 A s s ir
(m ) d o hebrvojs! ’A ssiy r, s ig n ,
A squenaz “p r is io n e ir o , c a ti v o ” . I C r 6 .2 2
( m ) d o h e b r , ‫’ אעזכנז‬A s h k k a n a z ,
sig n ., “ a ssim se e s p a lh a o fo g o ” A s s íria
G n 10.3 ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ אעזור‬A s h u r ,
s ig n , “ P a ís d e A s s u r ” . G n 2 .1 4
A s r ie l
(m ) d o h e b r, ‫’ אעזריאל‬A s riy ’el, d e A s s írio s
‫’ אשר‬ash a r, “a n d a r, a v a n ç a r , p r o ‫׳‬ ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫’ אעזור‬A s h u r ,
g red ir, g u iar, d irig ir” , e ‫ א ל‬Έ1, s ig n , “n a tu r a is d a A s s ír ia ” .
“D e u s ”, sig n ., “g u ia d o o u d irig id o II R s 1 9 .3 5
p o r D e u s ”, o u p ro g re sso d e D e u s ”
o u “D e u s m a n t é m ” . S e g u n d o o u - A ssôs
tro s, sig n , “f r o n te ir a d e D e u s o u ( to p ô n im o ) D o h e b r; 1Ά σ σ ο ς sig n ,
v o to d e D e u s ” .N m 26 .3 1 “a p ro x im a d o , a p r o x im a n d o ”.
A t 2 0 .1 3
A s r i e li t a s
( p a tr o n ím ic o d e A s r ie l) d o h e b r, A ssu ero
‫’ אעזראלי‬A s h r i ’eliy, s ig n ., “f r o n ‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫’ אחעזורועז‬A c h a s h w e ‫׳‬
te ir a d e D e u s o u v o to d e D e u s ” . ro s h , d o p e rsa ; s ig n , “ le ã o r e i” o u
N m 2 6 .3 1 “e u s e re i s ile n c io s o e p o b r e ” , (? ).
E t 2.1
A s s id e u s
( e tn ô n i m o ) fo r m a g re c iz a d a d o A ssur
h e b r a ic o h a s íd ím , sig n ., “os p ie ‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫ אעזור‬A s h u r , s ig n ,
doso s”. (e ra um a c o m u n id a d e “p asso , u m p a s s o ”. G n 1 0 .2 2

668

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Assurbanipal Astrólogo
( m ) d o h e b r ., d o a ssírio , A x u r- ( p a n te ô n i m o ) d o gr, a stró lo g o s,
h a n i- p a l, s ig n , “o d e u s A s s u r c r ia sig n ., “a q u e le q u e p r a tic a a s tro -
o u faz o f ilh o ” . lo g ia ” . ( A s tr o lo g ia e s tu d o e / o u
c o n h e c i m e n t o d a in f lu ê n c ia d o s
Assurim a stro s, e s p e c ia lm e n te d e sig n o s,
( m ) d o h e b r , ‫’ א שורס‬A a s h u r iy m , no d e s tin o e c o m p o r ta m e n to
s ig n ., “p a s s o s ” . G n 2 5 .3 d o s h o m e n s ) . D n 2 .2 7

A ssuritas, A suritas ou A ssuri A sur


(e tn ô n im o ) do h eb r, ‫אשורי‬ (m ) d o h eb r, ‫’ אשחרר‬A s h c h u r, ‫שחר‬
’A s h u riy , s ig n ., “a b e n ç o a d o ” o u d e sh a c h a r, “ser n eg ro , to m a r-se
“o r ie n ta d o r , g u ia , g u ia d o ” , ( u m a p re to ”, sign., “n e g ro , p re to escuro
tr ib o d e s c e n d e n t e d e A b r a ã o e (re fe re n te a c o r d a p e le )”. I C r 2.24
Q u e tu r a ) . II S m 2 .9
Asvate
A starote ( m ) d o h e b r , ‫‘ עשות‬A s h w a t, p ro -
( m itô n im o ) d o h e b r ; ‫’ עשתרת‬A s h - v e n i e n t e d e ‫‘ עשת‬a s h a t, “s e r liso ” ,
tto r e t; sig n , “riq u e z a s”. IR s 11:5 s ig n , “ liso ” . I C r 7 .3 3

Astarote-Carnaim Atace
( to p ô n im o ) D o h e b r ; ‫עשתרת כןרנים‬ ( t o p ô n im o ) d o h e b r ; ‫‘ עתך־‬A ta k ,
‘A s h t t e r o t - Q a m a y i n , sig n , “A s - s ig n , “e s ta la g e m ” o u “a lo ja m e n -
ta r o te d o s d o is c h if r e s ” . G n 14.5 t o lo c a l”. I S m 3 0 .3 0

A steratita Atade
(g e n til ic o ) Do h eb r, ‫עשתרתי‬ (to p ô n im o ) d o h e b r ;‫’ אטד‬A ta d , sign,
‘A s h tte r a tiy , s ig n , “h a b i t a n t e o u “esp in h o , esp in h eiro ”. G n 50.10
n a tu r a l d e A s t e r o t e ”. I C r 1 1 :4 4
Atai
Astiages ( m ) d o h e b r , ‫‘ עתי‬A tta y , d e ‫עתי‬
(m ) d o z e n d e , A j- d a h a k , sig n ., ‘ittiy , “n o d e v id o te m p o , em
“a c o b r a q u e m o r d e ” , d o gr, A s - p r o n t i d ã o ” , o u d e ‫‘ עת‬e t, “te m -
ty ag es; p e lo la t, A s ty a g e s . D n p o , te m p o d e te r m in a d o , e x a to ” ,
14:1 (B J) s ig n , “o p o r t u n o ” I C r 2 .3 5

669
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A ta ia s s ig n ., “e s ta la g e m , p o u s a d a ” o u
( m ) d o h e b r , ‫‘ עתיה‬A ta y a h , d e “a lo ja m e n to lo c a l” . I S m 3 0 .3 0
‫‘ עות‬u w t, a ju d a r, a p o ia r, so c o r-
r e r ” , e ‫ יה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , fo rm a A ta ra
c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n , (f) d o h e b r ; ‫‘ ע ט ר ה‬A t a r a h , sig n ,
“Y a h w e h é a u x ilia d o r, a ju d a d o r ” , “c o r o a , d ia d e m a , o r n a m e n t o ” .
“Y a h w e h s o c o r r e ” o u “s o c o r ro d e I C r 2 .2 6
Y a h w e h ”. N e 1 1 .4

A ta rg a te io n
A ta lia
( p a n te ô n i m o ) d o gr, A x e p y á m o l· ‫׳‬
(f) d o h e b r ; ‫‘ ע ת ל; הו‬A ta ly a h u ,
A t e r g á t e i o n , s ig n ., “s a n t u á r io d e
sig n , “a q u e la a q u e m o S e n h o r
A t a r g a t e s ” . ( a g r a n d e d e u s a sí-
a flig iu ” o u “a f lita p o r Y a h w e h ” .
ria , id e n tif ic a d a c o m A s t a r te ) .
II R s 8 .2 6
II M a c 1 2 .2 6

A tá lia
A ta r im
( t o p ô n im o ) do gr; ’Α τ τ ά λ ε ια
( to p ô n im o ) o h e b r , ‫’ אתרים‬A t a -
A t t á l e i a , s ig n , “a q u e p e r te n c e
riy m , s ig n ., “ lu g a re s, r e g iõ e s ” o u
a A t a l o ” , d o h e b r , “e s ta ç ã o p ró -
“e s p ia s ” . N m 2 1 .1
p r ia d e Y a h w e h ” o u “a flita p o r
Y a h w e h ” . A t 1 4 .2 5
A ta r o te

A ta lia s ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ; ‫‘ ע ט רו ת‬A t a -

(m ) d o h e b r , ‫‘ ע תל; ה‬A ta ly a h , o r o t, s ig n , “d ia d e m a s o u c o r o a s ” .

s e g u n d o e l e m e n to é ‫ ; ה‬Y a h o u ‫; הו‬ N m 3 2 .3
Y a h u , fo r m a c o n t r a c t a d e ‫יהוה‬
Y a h w e h , sig n ., “a q u e m Y a h w e h A ta r o te -A d a r
aflige o u a fita ( o ) d e Y a h w e h ”. ( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫א ד ר‬ ‫עטרות‬
I C r 8 .2 6 ‘A t a r o t - ’A d d a r , s ig n , “c o r o a s o u
d ia d e m a s d e A d a r ” . Js 1 6 .5
Á ta lo
(m ) d o g r’'A xraX oç A tta lo s , sign., A t a r o te - B e t e - J o a b e
“alegre, d iv e rtid o ”. I M a c 15.22 (to p ô n im o ) do h e b r ; ‫יו אב‬ ‫בית‬
‫עטרות‬ ‘A tr o t- B e y t- Y o ’av, sig n ,
A ta q u e “c o r o a s o u d ia d e m a s d a c a s a d e
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ ע תך‬A ta k , J o a b e ”. I C r 2 .5 4

670

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bélicas


A ta ro te -S o fã “Y a h w e h é f o r te ”. E d 1 0 .2 8
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ; ‫עטרת טזופן‬
‘A t r o t - S h o f a n , s ig n , “d ia d e m a s A t o s d o s A p ó s to lo s
o u c o r o a s d e S o f ã ”. N m 3 2 .3 5 ( b ib liô n im o ) d o G r, ΓΙράξ6ις τ ω ν
Α π ο σ τ ό λ ω ν P ra x e is t o n A p o s to -
A te n a s ■ lo n , “ liv ro , d o N o v o T e s ta m e n -
( t o p ô n i m o ) . o gr; ’Α θ ή ν α 1 o u í to , q u e n a r r a à h is tó r ia d a Ig re-
A th e n a i, s ig n , “d e A te n a ou j ja o u o s A t o s d o E s p írito S a n to
A t e n e ”, ( d o gr, ’Α θ ή ν α o u Ά θ ή S a tr a v é s d o s A p ó s to lo s ”.
ν η A t h e n a o u A t h e n e = P a la s, a
d e u s a p r o f e tis a d e A te n a s , filh a I Á trio
d e Z e u s q u e a fez n a s c e r d e su a ; ( p a n te ô n i m o ) d o la t, a tr iu , (á re a
p r ó p r ia c a b e ç a ) . A t 17 .1 5 f e c h a d a e d e s c o b e r ta , j u n t o a
u m a h a b i t a ç ã o p a r tic u la r. Á r e a
A te n ie n s e s e m t o r n o d o ta b e r n á c u lo e d o
( g e n tílic o ) do gr, ’Α θ η ν α ίο ι te m p lo ) . II S m 1 7 .1 8 ; Ê x 2 7 .9
A t h e n a i o i , s ig n ., “h a b i t a n t e o u
n a t u r a l d e A t e n a s ” . A t 1 7 .2 2 A tro te
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ עטר ת‬A t r o t ,
A te n ó b io sig n ., “d ia d e m a s , c o r o a s ” .
( m ) d o gr, Ά θ η ν ό β ιο ς A t h e n ó - N m 3 3 .3 4
b io s, d e ’Α θ ή ν α A t h e n â o u Ά θ ή
ν η A t h é n e ( d iv in d a d e m ito ló g i- A tro te -B e te -J o ab e
c a ) e β ίο ς b ío s, “v id a ” , s ig n , “v id a ( to p ô n i m o ) d o h e b r, ‫יואב‬ ‫בית‬
d e A t e n a ” o u “o q u e r e c e b e u a ‫עטרות‬ : ‘A tr o t- B e y t- Y o ’av, sig n ., “
v id a d e A t e n a ”. I M a c 1 5 .2 8 ! c o r o a s o u d ia d e m a s d a c a sa d e
j J o a b e ”. I C r 2 .5 4
A te r t

(m ) d o h e b r , ‫’ אטר‬A te r , d e ‫אטר‬ A tro te -S o fã


’a ta r, “fe c h a r , a m a r a r ”, s ig n , ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫עטרת )צופן‬
“o q u e se g u ra , lig a d o , fe c h a d o , ‘A t r o t - S h o f a n , sig n ., “c o ro a s o u
a m a r r a d o ” . E d 2 .1 6 d ia d e m a s d e S o fã ” . N m 3 2 .3 5

A tla i A u a rã
( to p ô n i m o ) d o h e b r ; ‫‘ ע תלי‬A tla y , ( m ) d o gr, A u a p a v A u a r a n , sig n ,
sig n , “a q u e m Y a h w e h aflig e ” o u “o d e s p e r to ”. I M a c 2 .5

671

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Audunaíos Aveus
(1 0 ° m ê s d o c a le n d á r io g re g o , ( e tn ô n i m o ) do h eb r; ‫עוים‬
c o r r e s p o n d e n te a d e z e m b ro / j a ‫׳‬ ‘A w iy m , s ig n , “r u ín a s ” o u “h a b i-
n e ir o ) , d o G r, Α ύ δ υ ν α ιο ς A u d u ‫׳‬ t a n t e s d o d e s e r to ”. D t 2 .2 3
n a io s , s ig n , d e s c o n h e c id o .
Avim
Augusto ( to p ô n im o ) do h eb r; ‫עוים‬
(m ) d o la t, sig n ., “c o n s a g ra d o , ‘A w iy m , s ig n , “v ila s ”. Js 1 8 .2 3
r e s p e itá v e l, e le v a d o , m a je s tá ti-
c o ” . L c 2.1 Avite
(to p ô n im o ) d o h e b r; ‫‘ עוית‬A w iyt,
Aumai sign, “m in a s, d e stru iç ã o ”. G n 3 6 .3 5
(m ) d o h e b r , ‫’ אחומי‬A c h u m a y , d e
‫ אח‬A c h , “ir m ã o ”, e ‫ מים‬m a y im , Azã
“á g u a o u á g u a s ” , sig n , “ Ir m ã o d a ( m ) d o h e b r , ‫‘ עזן‬A z z a n , d e ‫עזז‬
á g u a o u d a s á g u a s ” . I C r 4 .2 ‘azaz, “m o s tra r- s e fo r te , s e r fo r-
t e ” , sig n ., “ fo r te , m u ito f o r te ”
Auzão N m 3 4 .2 6
(m ) d o h eb r, ‫’ אחזם‬A ch u zzam , d e
‫’ אחז‬achaz, “pegar, to m ar, agarrar,
Azai
segurar”, sign, “possuidor”. I C r 4 .6
(m ) d o h e b r, ‫’ אחזי‬A c h zay , sig n .,
“p ro te to r, m a n te n e d o r ”. N e 11.13
Auzate
(m ) d o h e b r , ‫’ אחזת‬A c h u z z a t, d e
Azalias
‫’ אחזה‬a c h u z z a h , “p r o p r ie d a d e d e
( m ) d o h e b r , ‫’ א צ לן הו‬A ts a ly a h u ,
te r r a , p o sse ssã o ” , sig n ., “p o sses-
d e ‫’ א צל‬a ts a l, “p o r a o la d o , s e p a -
s ã o ” . G n 2 6 .2 6
ra r, re s e r v a r ”, e ‫ י הי‬Y a h u , fo r m a

Ava c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , s ig n ,

( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫‘ עו א‬A w a ’, “Y a h w e h s e p a ro u , r e s e r v o u ” o u
sig n , “r u ín a , d e s tr u iç ã o ” o u “re - “Y a h w e h te m p o s to à p a r te , a o
g iã o ” . II R s 1 7 .2 7 la d o ” . II R s 2 2 .3

Aven Azanias
(to p ô n im o ) d o hebr; ‫’ און‬A w en, (m ) d o h e b r , ‫ אז ד ה‬,A z a n y a h , d e
sign, “v aid a d e ” o u “ídolos”. Ez 30.17 ‫’ אזן‬a z a n , “o u v ir, e s c u ta r, s e r o u -

672

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, im a p reta çâ o e curiosidades Bíblicas


v id o , a t e n d i d o ”, e ‫ ; ה‬Y ah o u ‫; הו‬ ‘A z a ’zel, d e ‫‘ עז‬ez, “c a b ra , b o d e ,
Y a h u , f o r m a c o n t r a c t a d e ‫יהי ה‬ c a b r i t o ” , e ‫ אזל‬azai, “ ir-se e m b o -
Y a h w e h , s ig n , “Y a h w e h o u v iu , r a ” , d e s a p a re c e r, ir d e u m a p a r te
e s c u to u ” . N e 1 0 .9 p a r a a o u t r a ”, s ig n , “o b o d e q u e
se v a i e m b o ra , q u e se e x p u ls a
A z a ra p a r a o d e s e r to ”, o u “o b o d e m a n -
( t o p ô n i m o ) d o gr, Α ζ ω τ ο ς A z o - d a d o e m b o r a ” ‘b o d e e m is s á rio ”.
to s , d o h e b r , s ig n ., “fo r ta le z a o u L v 1 6 .8
f o r te ” (?). I M a c 9 :1 5

A z a z ia s
A z a re e l
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזזיהו‬A z a z y a h u , d e
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזו־אל‬A z a r e ’e l, d e
‫‘ עזז‬azaz, “s e r fo r te , m o s tra r-s e for-
‫‘ עזר‬azar, “a ju d a r, so c o rre r, a u x i-
t e ”, e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫ ; הי‬Y a h u , fo rm a
lia r ” , e Έ1, “D e u s ” , sig n ., “D e u s
c o n t r a c t a d e ‫ י הי ה‬Y a h w e h , sig n ,
s o c o r re u , a ju d o u ” . N e 11 .1 3
“Y a h w e h é f o r te ” o u “Y a h w e h
é fo rta le z a , Y a h w e h f o r ta le c e u ”.
A z a re i
l C r 15.21
( m ) d o h e b r , ‫‘ עז ר אל‬A z a r e ’e l, d e
‫‘ עזר‬azar, “a ju d a r, so c o rre r, a u x i-
A zbuque
lia r ” , e Έ1, “ D e u s ” , sig n ., “D e u s
(m ) d o h eb r, ‫‘ עזבוק‬A z b b u q , d e ‫עז‬
s o c o r r e u , a j u d o u ”. I C r 1 2 .6
‘az, “fo rte , p o d e ro so , v io le n to , im -
p e tu o s o ”, e ‫ ביקה‬b u q a h , “ ser o co ,
A z a r ia s
(m ) d o h e b r, ‫‘ עזך;ה‬A z a ry a h , d e ‫עזר‬ vazio, e r m o ”, sign, “d e so la ç ã o for-

‘azar, “aju d ar, so co rrer, a u x ilia r”, e te o u fo rte d e v a s ta ç ã o ”. N e 3 .1 6


‫ ;ה‬Y ah o u ‫ ; הי‬Y a h u , fo rm a c o n tra c - A zeca
ta d e ‫ יהיה‬Y a h w eh , sig n , “Y ah w eh (to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫‘ עזקה‬A z e q a h ,
a ju d o u , s o c o rre u ”. I C r 2.8 sign, “e sc a v a d o ” o u “lu g ar c o m -
p le ta m e n te c a v a d o c o m e n x a d a ”
A zaz o u “c a m p o d e v id es”. Js 10.10
(m ) d o h e b r , ‫‘ עזז‬A zaz, d e ‫עזז‬
‘azaz, “s e r f o r te , m o s tra r- s e for- A zel
t e ” , s ig n , “f o r te ” . I C r 5 .8 ( m ) d o h e b r , ‫’ אצל‬A ts e l, d e ‫אצל‬
’a tsa l, “p o r a o lad o , sep arar, reser-
A zazel v a r”, sig n , “re se rv a d o , se p a ra d o
( p a n te ô n i m o ) do h e b r, ‫עז אזל‬ o u e le te m re s e rv a d o ”. I C r 8 .3 7

673

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A zei c a r re fú g io , t o m a r r e fú g io ” , sig n ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ; ‫’ א צל‬A ts a l, “p o d e r o s o , f o r te ” o u “re fu g ia d o ,
o u ‫’ א צ ל‬A ts e l, s ig n , “p r o x im id a ‫׳‬ a b r ig a d o ” . E d 1 0 .2 7
d e , o u “e le te m re s e r v a d o ” .
Z c 14.5; A z m a v e te
( m ) d o h e b r , ‫‘ עז מו ת‬A z m a w e t, d e
A zém ‫‘ עז‬az, “fo r te , p o d e r o s o , v io le n to ,
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ עצם‬A ts e m , im p e tu o s o ” , e m a w e t, “m o r t e ”,
sig n ., “o sso ” o u “e s p in h a d e p e i‫׳‬ s ig n , “a m o r te é f o r te ” o u “a m o r-
x e ”. Js 1 5 .2 9 te é v i o l e n t a ”. II S m 2 3 .3 1
A z e n a te
(f) d o h e b r , ‫’ אסנת‬A s e n a t, d o e g íp ‫׳‬ A zm om
cio , sig n ., “d e d ic a d a o u p e r te n ‫׳‬ ( to p ô n im o ) do h eb r; ‫דוטמון‬
c e n te a Isis” o u “d e d ic a d a o u p er- C h e s h m o n , s ig n , “p o d e r o s o , for-
t e n c e n te à d e u sa N a t e ”. G n 41 •45 te , r o b u s to , r e s is te n te ” . Js 15.4

A zgade A z n o te - T a b o r
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזגד‬A z g g a d , d e ‫עז‬ ( t o p ô n i m o ) D o h e b r ; ‫אזנות תבור‬
‘az, “fo rte , p o d e r o s o , v io le n to , ’A z n o t- T a v o r , ‫’ אזנות‬A z n o t, fo r‫׳‬
im p e tu o s o ” , e ‫ נ ד‬g a d , “f o r tu n a ” , m a p lu r a l d e ‫’ אזן‬o z e n , “o r e lh a ”,
sig n , “G a d é p o d e r o s o ” o u “p o - e ‫ תבור‬T a v o r, s ig n , “o r e lh a s d o
d e ro s o n a f o r tu n a o u p o d e r o s a T a b o r ”. Js 1 9 .3 4
f o r tu n a ” . E d 2 .1 2

A z ie l A zor
(m ) d o h e b r , ‫‘ עזי אל‬A z iy ’e l, d e ( m ) d o gr, Ά ζ ώ ρ A z ó r, p r o v e ‫׳‬
‫‘ עז‬az, “f o r te , p o d e r o s o , v i o l e n ‫׳‬ n i e n t e d o h e b r , ‫‘ עזור‬A z zu r, sig n ,
to , im p e tu o s o ” , e ‫ אל‬Έ1, “ D e u s ”, “a ju d a d o r , a u x ilia d o r , o q u e a ju ‫׳‬
s ig n , “D e u s é p o d e r o s o ” . I C r d a o u s o c o r r e ” . M t 1 .13
1 5 .2 0
A z o rra g u e
A z iz a ( p a n te ô n i m o ) d o gr, φ ρ α γ έ λ λ ιο ν
(m ) d o h e b r , ‫‘ עזיזא‬A z iy z a ’, d e ‫עז‬ P h r a g é llio n , d e φ ρ α γ ^ λ λ ό ω p h r a ‫׳‬
‘az, “fo r te , p o d e r o s o , v io le n to , g e lló o , “a ç o ita r , e s p a n c a r ” , sig n .,
im p e tu o s o ”, o u d e ‫‘ עז‬uz, “b u s ‫׳‬ “a ç o ite , c h i c o t e ” , ( in s tr u m e n to

674

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação eairiosidades Bíblicas


d e tir a s d e c o u r o , g u a r n e c id a d e
p e d a ç o s d e o sso o u c h u m b o , ser-
v ia p a r a fu s tig a r o u t o r t u r a r ) . !
J o 2 .1 5 |

A z o to
( to p ô n i m o ) fo r m a g re c iz a d a ;
’Ά ζ ω τ ο ν ‫ ׳‬A z o to n , d o h e b r , ‫אעזדוד‬
’A s h d d o d ( A s d o d e ) , s ig n ., “fo r-
ta le z a ” . Js 1 1 .2 2 ; A t 8 .4 0 j
A zricã o
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזו־יקם‬A z riy q a m , !
d e ‘ezer, “a ju d a , a u x ílio , o q u e j
a ju d a ” , p r o v e n ie n t e d e ‫‘ עזר‬azar, j
“a ju d a r, s o c o rre r, a u x ilia r ” , e ‫קם‬ j
q a m , p r o v e n ie n t e d e ‫ קרם‬q u m , I
“le v a n ta r - s e , e r g u e r-s e ” , s ig n , “o
a ju d a d o r se l e v a n t a ” . I C r 3 .2 3

A z r iel i
( m ) d o h e b r , ‫‘ עז רי אל‬A z riy ’e l, d e \
‫‘ עזר‬azar, “a ju d a r, so c o rre r, a u x i-
lia r ”, e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, s ig n , “D e u s
s o c o r re u , a ju d o u , o u D e u s é m e u
s o c o r ro , a u x ílio ” . I C r 5 .2 4

A zu b a
(f) d o h e b r ; ‫‘ עזוב ה‬A z u b a h , s ig n , í
“ a b a n d o n a d a ” . I R s 2 2 .4 2

A zur j
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזור‬A zzur, s ig n , i
“a u x ilia d o r, a j u d a d o r ”, “o que
p r e s ta s o c o r r o ” . N e 1 0 .1 7

675

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
67 6

D I C I O N Á R I O de palavras, erfnessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B aal P eo r B aalate
( m i t ô n im o ) d o h e b r ., ‫פעור‬ ‫בעל‬ ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בעלת‬
B a ‘a l 'P e ‘or, sig n ., “S e n h o r da B a 'a la t, s ig n ., “S e n h o r a , d o n a ,
a b e r t u r a ” o u “S e n h o r d e P e o r ” . e sp o sa , p o s s u id o ra ” . Js 1 9 .4 4
D t 4 .3
B aalate-B er
B aal P eo r ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ב אר‬ ‫עלת‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫פעור‬ ‫בעל‬ ‫ ב‬B a 'a la t 'B e ’er, sig n ., “D o n a o u
B a ‘a h P e ‘or, s ig n ., “S e n h o r d o p o s s u id o ra d o p o ç o ” . Js 1 9 .8
fo sso ” o u “S e n h o r d a a b e r t u r a ”
o u “S e n h o r d e P e o r ” . B aal-B erite
N m 2 5 .3 . ( m i tô n im o ) d o h e b r ., ‫ברי ת‬ ‫בעל‬
B a ‘a l B e riy t, sig n ., “S e n h o r d o
B aal p a c to ” . Jz 8 .3 3
( m i t ô n im o ) d o h e b r .,‫ב ע ל‬ b a ‘al
sig n ., “S e n h o r , p o s s u id o r, e sp o - B aalé
so , d o n o ”. Jz 2 .1 3 ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ב עלי‬
B a 'a le y , sig n ., “s e n h o r , dono,
B aalá P o s s u id o r” . II S m 6 .2
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בעלה‬
B a 'a la h , f e m in in o d e ‫ ב ע ל‬B a ‘al, B aal-G ade
“s e n h o r ”, s ig n ., “S e n h o r a , p o s- ( to p ô n im o ) D o h e b r ., ‫גד‬ ‫בעל‬
s u id o r a , e s p o s a , d o n a ” . B a‘a h G a d , sig n ., “S e n h o r d a for-
Js 15.9 t u n a ” o u d o d e s tin o ” . Js 1 1 .1 7

677

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
B a a l-H a m o m B e ‘a liy m , p lu r a l d e B aal. I S m 7 .4
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה מון‬ ‫בעל‬
B a‘a l- H a m o n , sig n ., “S e n h o r d a B aalis
m u ltid ã o ”. C t 8 .11 ( m ) d o h e b r , ‫ ב ע לי ם‬B a 'a liy s , d e
‫ ב ע ל‬B a ‘al, p r o v e n ie n t e d e ‫ב ע ל‬
B a a l-H a n ã b a ‘a l, “p o ssu ir, se r d o n o , d o m i-
(m ) d o h e b r , ‫ ב ע ל חנן‬B a‘a l C h a - n a r, g o v e r n a r ” , e ‫‘ על ם‬a la s, “a le -
n a n , d e ‫ ב ע ל‬B a‘a l, p r o v e n ie n t e g ra r-se , re g o z ija r-s e ” , s ig n ., “ B a a l
d e ‫ ב ע ל‬b a ‘a l, “p o ssu ir, s e r d o n o , é a le g r ia , re g o z ijo ”, o u “s e n h o r
d o m in a r , g o v e r n a r ” , e ‫ חנן‬C h a - d o g o zo , d a a le g r ia ” . J r 4 0 .1 4
n a n , d e ‫ חנן‬c h a n a n , “se r m ise -
r ic o r d io s o , a g ra c ia r, fa v o re c e r, B aal-Judá
c o m p a d e c e r - s e ” , s ig n ., “ B a a l é ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ב ע לי י הו ד ה‬
B a ‘a le y ‫ ׳‬Y e h u d a h , d e ‫ ב ע לי‬B a 'a le y ,
g ra c io s o ” . G n 3 6 .3 8
“s e n h o r ”, e ‫ י הו ד ה‬Y e h u d a h , “lo u -
v o r ” , sig n ., “S e n h o r d e J u d á ” ,
B aal-H azor
“ lo u v o r d o S e n h o r o u S e n h o r d o
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫הצור‬ ‫בעל‬
lo u v o r ”. II S m 6 .2
B a 'a l- H a ts o r , s ig n ., “S e n h o r d a
a ld e ia ”. II S m 13 .2 3
B a a l-M eo m
(to p ô n im o ) d o h e b r., ‫בעל מעון‬
B a a l-H erm o m
B a‘a l‫ ׳‬M e ‘o n , sig n ., “S e n h o r d a
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ב ע ל ח ר מון‬
I h a b ita ç ã o ” o u “S e n h o r d e M e o m ”.
B a‘a l- C h e r m o n , s ig n ., “S e n h o r
N m 3 2 .3 8
d o H e r m o m ” Jz 3 .3

B aal-P erazim
B aali ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫בעל־פ רצי ם‬
( m itô n im o ) d o h e b r , ‫ ב ע לי‬B a ‘eliy, B a ‘a l- P e r a ts iy m , s ig n ., “S e n h o r
sig n ., “ m e u m a r id o ” . O s 2 .1 6 d a s s e p a ra ç õ e s , s e n h o r d a s in fra -
ç õ e s ” o u “S e n h o r d a s r u p tu r a s ”.
B aalin de Judá II S m 5 .2 0
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ב עלי ן הו ד ה‬
B a 'a le y -Y e h u d a h , sig n ., “S e n h o r B aal-S alisa
d e J u d á ” . II S m 6 .2 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ב ע ל ט ל ש ה‬
B a ‘a l- S h a lis h a h , s ig n ., “S e n h o r
B aalin s d e S a lis a ” , o u “S e n h o r d a te r ç a
( m i tô n im o ) Do h eb r, ‫ב עלי ם‬ p a r t e ” . 2 R s 4 .4 2

678

D I C I O N Á R I O de pafovras, expressões, imerpreuiçãoe curiosidades Bíblicas


B aal-T am ar B aaséias
(to p ô n im o ) o h e b r ., ‫תמר‬ ‫בעל‬ ( m ) d o h e b r , ‫ ב ע טי ה‬B a 'a s e y a h ,
B a ‘a l ‫ ׳‬T a m a r, s ig n ., “S e n h o r d a d e ‫‘ ע ט ה‬a s a h , “fazer, m a n u f a tu ‫׳‬
p a lm a ” o u “S e n h o r d a p a lm e ir a ” . r a r ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫ ; הו‬Y a h u , fo rm a
Jz 2 0 .3 3 c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
“f e ito p o r Y a h w e h , Y a h w e h fez
B aal-Z eb u b e o u o b r a d e Y a h w e h ” . I C r 6 .4 0
( m i t ô n im o ) d o h e b r ., ‫זבוב‬ ‫בעל‬
B a ‘a l Z e b u b , s ig n ., “S e n h o r d a s B ab el
m o s c a s ” . II R s 1.6 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ב ל‬B ab el,
s ig n ., “C o n f u s ã o , b a lb ú r d ia ”, d o
B a a l-Z efo m gr., sig n ., “P o r ta d e D e u s ”.
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫צפן‬ ‫בעל‬ G n 1 0 .1 0
B a 'a b T s e f o n , s ig n ., “S e n h o r d e
Z e f o m ” o u “S e n h o r d o A t a l a i a ” B ab el
o u “S e n h o r d o n o r t e ”. E x. 1 4.2 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ב ל‬B a b e l,
sig n ., “C o n f u s ã o , b a lb ú r d ia ”, d o
B aaná gr., s ig n ., “P o r ta d e D e u s ” .
( m ) d o h e b r , ‫ ב ענ א‬B a 'a n a ’, d e ‫בן‬ G n 1 0 .1 0
b e n , “f ilh o ”, e ‫‘ ענה‬a n a h , “esfo r-
ç a r-s e , c a n s a r-s e , a flig ir”, sig n ., B ab ilôn ia
“filh o d a a f liç ã o ” . I R s 4 .1 2 ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב ב ל‬B a b e l,
s ig n ., “C o n f u s ã o , b a lb ú r d ia ” , d o
Baara a ssírio , b a b - ilu , sig n ., “P o r ta d e
(f) d o h e b r ., ‫ ב ע ר א‬B a ‘a r a ’, sig n ., D e u s ”, d o gr., “p o r t a d e D e u s ” .
“e s tu p id e z o u b r u to , e s tú p id o ” . J r 50.1
I C r 8 .8
B a b ilô n io s
B aaru m ita ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ ב ב לי א‬B a-
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ בח רו מי‬B a ‫׳‬ b la y e ’, s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu -
c h a ru m iy , s ig n ., “h a b i t a n t e d e ra l d a B a b ilô n ia ”. E d 4 .9
B a u r im ” . I C r 1 1 .3 3
B acbacar
B aasa ( m ) d o h e b r , ‫ ב ק ב ה ך‬B a q b b a q q a r,
( m ) d o h e b r , ‫ ב ע ט א‬B a 's h a ’, sig n ., d e ‫ בהן!־‬b a q a r, “b u sc a r, p ro c u ra r,
“ím p io o u d is s ip a d o r ” . I R s 1 5 .2 7 c o n s id e r a r, p e r g u n ta r ” , sig n .,

67 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“o q u e b u s c a ”. S e g u n d o o u tro s , B alaão
sig n ., “A t i v o , ze lo so , a p lic a d o ” . ( m ) d o h e b r , ‫ ב ל ע ם‬B il'a m , d e ‫ב ל‬
I C r 9 .1 5 b a l, “n ã o , m a l” , e ‫‘ עם‬a m , “p o v o ,
n a ç ã o ” , s ig n ., “ n ã o d o p o v o , s e m
B a cb u c p o v o ” o u “o m a l d o p o v o ” .
(m ) do h e b r , ‫ב ק בו ק‬ B aqbbuq, N m 2 3 .1
sig n ., “fra sc o , c â n ta r o , g a r ra fa ” .
N e 7 .5 3 Balada
( m ) d o h e b r , ‫ ב ל א דן‬B a P a d a n , d e
B agoas ‫ ב ל‬B el, fo r m a c o n t r a í d a d e ‫ב ע ל‬
(m ) d o p e rsa , sig n ., “e u n u c o ” (?). B a ‘a l, p r o v e n ie n t e d e ‫ ב ע ל‬b a ‘al,
J t 12.11 “p o ssu ir, s e r d o n o , d o m in a r , g o -
v e r n a r ” , e ‫’ א דון‬a d o n , “s e n h o r ” ,
B aía s ig n ., “ B el é s e n h o r ” . II R s 2 0 .1 2
( p o ta m ô n im o ) P e q u e n o g o lfo d e
b o c a e s tr e ita q u e se a la rg a p a r a B alam on
o in te r io r , d o h e b r , s ig n ., “a lín - ( to p ô n i m o ) d o gr, Β α λ α μ ω ν B a-
g u a ”. Js 15.5 la m o n , d o h e b r ., ‫ ב ע ל ה מון‬B a 'a l-
- H a m o n , s ig n ., “S e n h o r d a m u l-
B ajite t i d ã o ” . J t 8 .3
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ בית‬B a y it,
(o n o m e B a jite a p a r e c e e m a lg u ‫׳‬ B alaq u e
m a s B íb lia s p o r c o n t a d e e r r o d e ( m ) d o h e b r , ‫ ב ל ק‬B a la q , d e ‫ב ל ק‬
tr a d u ç ã o . A p a la v r a q u e a p a r e c e b a la q , “d e s o la r, d e ix a r d e s e r to ,
n o o r ig in a l h e b r a ic o , n a v e r d a - d e v a s ta r ” , s ig n ., “d e v a s ta d o r ” .
d e , é ‫ בית‬B a y it, “c a s a ”, q u e , p o r S e g u n d o o u tr o s , s ig n ., “s e c o , es-
c o n t a d a t r a n s lite r a ç ã o la tin i- g o ta d o ”. N m 2 3 .1
za d a, fo i tr a n s f o r m a d a e m um
to p ô n im o in e x is te n te ) sig n ., B altasar
“c a sa , te m p lo , lar, m o ra d ia , h a - (m ) d o b a h , sig n ., “B el p ro te g e o
b ita ç ã o , e t c .” . Is 1 5.2 re i, o u p r ín c ip e d e B e l” , d o assírio ,
B el S a r U x u r, sig n ., “B el, a b rig o
B alá d o re i”, “B el p ro te g e o re i”, (se-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ל ה‬B a la h , g u n d o a tra d iç ã o , esse e r a o n o m e
sig n ., “e n v e lh e c id o ” o u “d e c ré p - d e u m d o s m a g o s d o O r i e n te q u e
to , c a d u c o ” o u “m e d ro s o ” . Js 19.3 fo ra m v e r Je su s). M t 2.1

680

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B altazar s ig n ., “A tiv o , z e lo so , a p lic a d o ”.
( m ) d o a ssírio , B el S a r U x u r, I C r 9 .1 5
s ig n ., “ B el a b r ig o d o r e i” , “ B el
p r o te g e o r e i” . B a 1.11 B aq u eb u q u e
(m ) d o h e b r ,‫ בקבוק‬B a q b b u q , sign.,
B am á “frasco , c â n ta r o , g a rra fa ”. E d 2.51
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫במה‬
B a m a h , s ig n ., “L u g a r a lto , e le v a ‫׳‬ B aq u eb u q u ias
d o ”. Ez 2 0 .2 9 (m ) do h e b r , ‫ב ק ב קי ה‬ B aqbbu‫׳‬
q y a h , d e ‫ ב ק בו ק‬B a q b b u q , “frasco ,
B am o te c â n ta r o , g a r ra fa ” , p r o v e n ie n te
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב מו ת‬B a ‫׳‬ d e ‫ ב ק ק‬b a q a q , “e s v a z ia r”, e ‫ ; ה‬Y ah

m o t, s ig n ., “O s lu g a re s a lto s o u o u ‫ יה ו‬Y a h u , fo r m a c o n t r a c t a d e
‫ י הו ה‬Y a h w e h , s ig n ., “e sv a z ia d o
e le v a d o s ” . N m 2 1 .1 9
Y a h w e h , Y a h w e h e sv a z io u ” o u
“c â n ta r o d e Y a h w e h ” . N e 1 1 .1 7
B am o te
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב מו ת‬B a ‫׳‬
B áq u id es
m o t, s ig n ., “O s lu g a re s a lto s o u
( m ) d o gr., Β κ κ χ ίδ η ς B a k k h id e s ,
e le v a d o s ”. N m 2 1 .1 9
d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
I M a c 7 .8
B a m o te ‫ ׳‬B aal
( to p ô n i m o ) D o h e b r ., ‫מעון‬ ‫בעל‬
B ar
B a ‘al M e ‘o n , s ig n ., “O s lu g a re s
( p a n te ô n i m o ) d o a r a m ., ‫ בר‬B ar,
a lto s d e B a a l” . Js 13 :1 7
sig n ., “ F ilh o ” . ( A p a r e c e e m n o ‫׳‬
m es co m o B a rn a b é , B a rtim e u ,
Baní B a rra b á s, B a rjo n a s , B arjesu s,
( m ) d o h e b r , ‫ בני‬B an iy , d e ‫ בנ ה‬b a ‫׳‬ e tc .,) . M e 1 0 :4 6 ; A t 4 :3 6 .
n a h , “c o n s tr u ir , e d ific a r” , sig n .,
“c o s tr u ç ã o , e d ific a ç ã o ” o u “e d i‫׳‬ B araque
f ic a d o ” . E d 2 .1 0 ( m ) d o h e b r , ‫ ב ד ק‬B a ra q , d e ‫ברק‬
b a r a q , “r e la m p e ja r ” , sig n ., “r e ‫׳‬
B aq u eb acar lâ m p a g o , la m p e jo , ra io o u ilu m i-
( m ) d o h e b r , ‫ ב ק ב ק ר‬B a q b b a q q a r, n a ç ã o ” . Jz 4 .6
d e ‫ ב ק ר‬b a q a r, “b u sc a r, p ro c u ra r,
c o n s id e r a r , p e r g u n ta r ”, sig n ., B araquel
“o q u e b u s c a ” . S e g u n d o o u tro s , ( m ) d o h e b r , ‫ ב ר כ א ל‬B a ra k ’e l, d e

681

E L I A S S O A R E S l)E M O R A E S
‫ ב ר ך‬b a r a k , “a b e n ç o a r , b e n d iz e r, : d e ‫ בר‬b ar, “f ilh o ” e ‫ יונה‬Y o n a h ,
lo u v a r ” , e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, sig n ., “J o n a s , p o m b a ” s ig n ., “filh o d e
“a b e n ç o a d o p o r D e u s ” . J ó 3 2 .2 J o n a s ” o u “filh o d e p o m b a ” .
j
M t 1 6 .1 7
B a r a q u ia s
( m ) d o h e b r , ‫ ברכדה‬B e re k y a h , d e B a rn a b é
‫ ב ר ך‬b a r a k , “a b e n ç o a r , b e n d iz e r, ( m ) d o a r a m , ‫ בר־נבא‬B a r - N a b b a ’,
lo u v a r ” , e m Y a h o u ‫ ן הו‬Y a h u , j d e ‫ ב ר‬b a r, “f ilh o ” e ‫ נביא‬N a b iy ’,
fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , “p r o f e ta ”, s ig n ., “filh o d e p r o f e ‫׳‬
s ig n ., “a b e n ç o a d o p o r Y a h w e h ” . t a ” o u “filh o d a p r o f e c ia , d a in s -
Z c 1.1 ! p ir a ç ã o o u d a c o n s o la ç ã o ” .
A t 4 .3 6
B a rc o s
( m ) d o h e b r o u a r a m , ‫ ברקו ס‬B ar- B a rra b á s
q o s, a d e r iv a ç ã o é in c e r ta , ta lv e z I ( m ) d o a r a m , ‫ ב ר־ א ב א‬B a r-’A b b a ’,
d e ‫ ב ר‬b a r, “f ilh o ”, o u d e ‫ ב ר קן‬b a r- d e ‫ ב ר‬b a r, “f ilh o ” e ‫’ א ב א‬a b b a ’,
qon, “p l a n t a e s p in h o s a , ab ro - j “p a i ” , s ig n ., “F ilh o d o p a i” . M t
l h o ” (?) . S e g u n d o o u tr o s sig n ., ! 2 7 .1 6
“p i n t o r ” (?). E d 2 .5 3
B a rsa b á s
B a r iá (m ) do aram , ‫בר־טזבא‬ B ar-
(m ) d o h e b r , ‫ ב רי ח‬B a riy a c h , d e j - S h a b b a ’, d e ‫ בר‬b a r, “f ilh o ” e
‫ברח‬ b arach , “fugir, e s c a p a r ”, ‫ עזבת‬s h a b a t, “c e ssar, d e s c a n s a r,
sig n ., “f u g itiv o ” . I C r 3 .2 2 j g u a r d a r o S á b a d o ” , s ig n .,“F ilh o
d o S á b a d o o u filh o q u e g u a r d a o
B a r je s u s s á b a d o ” . A t 1 .2 3
(m ) do a r a m ., ‫בר־יטזוע‬ B ar- j
-Y e sh u ‘a, d e ‫ בר‬b a r, “f ilh o ” e ‫יעזוע‬ B a rtim e u
o u ‫ יטזוע‬Y e sh u 'a , fo r m a c o n t r a c t a | ( m ) d o a r a m ., ‫ ב ר טי מי‬B a rtiy m a y ,
d e ‫ יהוטזע‬Y e h o s h u ‘a, fo r m a h e - · d e ‫ ב ר‬b a r, “f ilh o ” e ‫ טימי‬T iy m a y ,
b r a ic a d o n o m e g re g o Ι η σ ο ύ ς ‫ן‬ o u d o h e b r , ‫ בן־טימי‬B e n -T iy m a y ,
Ie so u s, “J e su s” , s ig n ., “filh o d e i d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ” , e ‫ טי מי‬T iy m a y ,
Je su s” . A t 1 3 .6 “h o n r a d o ” , s ig n ., “filh o d e T i-
I m e u ” o u “filh o h o n r a d o ” .
B a r jo n a s M c 1 0 .4 6
(m ) d o a r a m ., ‫ בר־יונה‬B a r-Y o n a h , i

682

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ectiriosidades Bíblicas


B a r to lo m e u B a s h a n -C h a w o t'Y a ’iyr, sign., “P or‫׳‬
( m ) d o a r a m ., ‫ ב ר־ תל מי‬B a r‫ ׳‬T a l‫׳‬ ç ã o c o n q u is ta d a p o r Jair”. D t 3 .1 4
m ay , d e ‫ ב ר‬b a r, “f ilh o ” e ‫ ת ל מי‬T a l‫׳‬
m ay , s ig n ., “filh o d e T a lm a y ” . B ascam a
M t 10.3 ( to p ô n im o ) d o h e b r , sig n ific a d o
d e s c o n h e c id o . I M a c 9 .6 6
B aru c
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב רו ך‬B a- B asem ate
ru k , s ig n ., “a b e n ç o a d o ” . B a 1.1 (f) d o h e b r., ‫ בשמת‬B a sm a t, sig n .,
“F ra g â n c ia , e s p e c ia ria ”. G n 2 6 .3 4
B aru c
( m ) d o h e b r , ‫ ב רו ך‬B a ru k , d e ‫ב ר ך‬
B atana
b a r a k , “a b e n ç o a r , b e n d iz e r, lo u ‫׳‬
( t o p ô n i m o ) d o G r, Β α τα ν η B a ta ‫׳‬
v a r ” , s ig n ., “a b e n ç o a d o , b e n d i ‫׳‬
n e ; d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
t o ” B a 1.1
J t 1.9

B a ru q u e
B ate-R ab im
( m ) d o h e b r , ‫ ב רו ך‬B a ru k , d e ‫ב ר ך‬
( to p ô n im o ) d o h eb r., ‫ בת־רבים‬B a t‫׳‬
b a r a k , “a b e n ç o a r , b e n d iz e r, lo u ‫׳‬
‫ ׳‬R a b b iy m , sig n ., “F ilh a d e m u ito s”
v a r ” , s ig n ., “A b e n ç o a d o ” , “b e n ‫׳‬
o u “F ilh a d a m u ltid ã o ”. C t 7.5
d i t o ” . J r 3 2 .1 2

B arzilai B ate-S eã
( m ) d o h e b r , ‫ ב ךז לי‬B arzillay , d e ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ בית־שאן‬B ey ‫׳‬

‫ ב רזל‬b a rz e l, “f e r r o ”, s ig n ., “d e fer- t ‫ ׳‬S h e ’a n , s ig n ., “c a s a d e re p o u s o


ro , fé r r e o o u m e u f e r r o ” . II S m o u c a s a d e t r a n q ü ilid a d e ”.
1 9 .3 2 Js 1 7 .1 1

B asã B ate-S eb a
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ בשן‬B a s h a n , (f) d o h e b r , ‫ בת־ שבע‬B a t‫ ׳‬S h e b a ‘,
sig n ., “f e c u n d o , fr u tífe ro , F é r‫׳‬ d e ‫ בת‬B a t, “f ilh a ”, ‫ שבע‬S h e b a ‘,
til, t e r r a n i v e la d a e f r u tíf e r a ” o u “s e te ” sig n ., “filh a d e s e te ” , o u
“T e r r a m a c ia , te r r a f r u tu o s a ”. “filh a s é tim a ” ; o u “filh a d o j u r a ‫׳‬
I C r 5 .2 3 m e n t o ” . 2 S m 11.3

Basã-H avote-Jair B a te ‫ ׳‬sua


(to p ô n im o ) d o h eb r., ‫בשן חוח ןאיר‬ ( 0 d o h e b r , ‫ בת־שוע‬B a t‫ ׳‬S h u ‘a, d e

683
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫ בת‬B a t, “f ilh a ” , e ‫ שוע‬S h u ‘a, “ri- B ea lia s
q u e z a , o p u lê n c ia , f o r tu n a ” , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫ ב ע לן ה‬B e ‘a ly a h , d e
“F ilh a d a riq u e z a , d a o p u l ê n c i a ” . ‫בעל‬ B a ‘a l, p r o v e n ie n t e d e ‫ב ע ל‬
I C r 3 .5 b a ‘a l, “p o ssu ir, se r d o n o , d o m i-
n a r, g o v e r n a r ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫יהו‬
B a teu O d om er Y a h u , fo r m a c o n t r a c t a d e ‫י הו ה‬
( m ) d e o rig e m e s ig n ific a d o d e s- Y a h w e h , s ig n ., “Y a h w e h é S e -
c o n h e c id o s . I M a c 9 .6 6 n h o r ” .I C r 1 2 .5

B a tista B e a lo te
(m ) d o gr., β α π τ ισ τ ή ς B a p tis té s , ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ב ע לו ת‬
de β α π τ ίζ ω b a p tiz o , “im e rjo ,
B e 'a lo t, s ig n ., “d o n a s , p o s s u íd o -
m e r g u lh o , s u b m e r jo ”, s ig n ., “o
ra s, s e n h o r a s ” . Js 1 5 .2 4
q u e b a tiz a , o q u e faz m e rg u lh a r,
b a tiz a d o r ”. M t 3 .4
B ebai
( m ) d o h e b r , ‫ ב בי‬B eb ay , s ig n .,
B au rim
“m in h a s c a v id a d e s ” , o u “c o m
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ בהרים‬B a-
d e s e jo d o S e n h o r , is to é ,c o m d e -
c h u r iy m , sig n ., “V ila d e M a n c e -
s e jo s u p r e m o ” (? ). E d 2 .1 1
b o s o u d e J o v e n s ”. II S m 3 .1 6

B eco ra te
B avai
( m ) d o h e b r , ‫ ב כו ר ת‬B e k o r a t, d e
( m ) d o h e b r , ‫ בוי‬B aw ay, sig n .,
‫ ב כ ר ה‬b e k o r a h , “d ir e i t o d e p ri-
“c o b iç o s o , q u e d e s e ja o u m in h a s
id a s” ( ? ) . N e 3 .1 8 m o g ê n ito ”, p r o v e n ie n t e d e ‫ב כ ר‬
b a k a r, “n a s c e r p r im e ir o , n a s c e r
B azlite c o m o p r im o g ê n i t o ”, s ig n ., “p ri-
(m ) d o h e b r , ‫ בצלי ת‬B a ts liy t, sig n ., m o g ê n ito o u p r im o g e n i t u r a ” .
“d e s p id o , d e s n u d o ” . N e 7 .5 4 I S m 9 .1

B a zlu te B e c tile t
(m ) d o h e b r , ‫ ב צ לו ת‬B a ts lu t, sig n ., d o G r, Β 6κτι.λ6θ B e k tile th , s ig n i-
“se m r o u p a , d e s p id o ” . E d 2 .5 2 fic a d o d e s c o n h e c id o . J t 2 .2 1

B eã B edã
(m ) d o h e b r , sig n ., “p o le g a r ” . (?) ( m ) d o h e b r , ‫ ב דן‬B e d a n , d e ‫ ב‬b e,
I M a c 5 .4 “e m , p o r, c o m ” , e ‫ דן‬d a n , “ju lg a r,

68 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interfnetação e curiosidades Bíblicas


s e n t e n c i a r ”, s ig n ., “e m ju lg a - B e e r o u B eerá
m e n to , e m ju iz o ”. I S m 1 2 .1 1 (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בארה‬
B e ’e r a h , s ig n ., “p o ç o , c o v a ” .
B edade Jz 9 .2 1
(m ) d o h eb r, ‫ ב ד ד‬B ed ad , d e ‫ב ד ד‬
b a d a d , “só , s o litá r io ”, s ig n ., “so- B eera
z in h o , s o litá r io , is o la d o , se m ( m ) d o h e b r, ‫ ב א ר ה‬B e ’e r a h , d e
a ju d a , s e p a r a d o ”. G n 3 6 .3 5 ‫ ב א ר‬B e’er, “p o ç o , c o v a ”, sig n .,
“p o ç o , c o v a ” . I C r 5 .6
B e d e ia s
( m ) d o h e b r , ‫ ב ך; ה‬B e d y a h , fo r m a B e e r - E lim
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ::‫ב אר אי לי‬
c o n tra c ta de O b a d y a h ou O b a -
B e ’e r -’E y liy m , sig n ., “P o ç o de
dyahu, de ‫עבד‬ ‘e b e d , “s e r v o ” ,
E lim ” . Is 1 5 .8
p r o v e n i e n t e d e ‫‘ ע ב ד‬a b a d , “tr a -
b a lh a r , s e r v ir ” , e ‫ ; ה‬Y a h o u ‫; הו‬
B eeri
Y a h u , f o r m a c o n t r a c t a d e ‫יהו ה‬
( m ) d o h e b r , ‫ ב א רי‬B e ’eriy, d e ‫באר‬
Y a h w e h , s ig n ., “s e rv o d e Y a h w e h
b e ’er, “p o ç o , c o v a ” , sig n ., “m e u
o u serv o d o S e n h o r”.
p o ç o o u m i n h a c o v a o u c is te r-
E d 1 0 .3 5
n a ” . G n 2 6 .3 4

B e e lia d a
B e e r - la a i- R o i
( m ) d o h e b r , ‫ ב ע ל; ד ע‬B e 'e ly a d a ‘,
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ב אר ל חי ראי‬
d e ‫ ב ע ל‬B a ‘a l, p r o v e n ie n t e d e ‫ב ע ל‬
B e ’e r - L a c h a y - R o ’iy, sig n ., “P o ç o
b a ‘a l, “p o ssu ir, s e r d o n o , d o m i-
d o v iv e n te q u e m e v ê ” o u “p o ç o
n a r , g o v e r n a r ” , e ‫ ; ד ע‬y a d a ‘, “c o - d o q u e v iv e e m e v ê ” . G n 1 6 .1 4
n h e c e r , sa b e r, d is c e r n ir ”, sig n .,
“c o n h e c i d o d o S e n h o r ” o u “o B e e r o te
S e n h o r c o n h e c e u ”. ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בארות‬
I C r 1 4.7 B e ’e r o t, s ig n ., “p o ç o s , c o v a s, eis-
te r n a s ” . II S m 4 .2
B e e m o te
( z o ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ה מו ת‬B e h e - B e e r o te - B e n e - J a a c ã
m o t, s ig n ., “a n im a l, b o i a q u á ti- ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בני־;עקן‬
c o ” , d o ár, sig n ., “b ú fa lo a q u á ti- ‫ב אר ת‬ B e ’e r o t- B e n e y -Y a ‘a q a n ,
c o ” , ( é o m e s m o h i p o p ó ta m o ) . s ig n ., “ P o ç o s d o s filh o s d e Ja a -
J ó 4 0 .1 5 c ã ” . D t 1 0 .6

685
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
B eerzet j B e le m ita
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ב א ר‬B e ’e r‫׳‬ ( g e n tílic o ) do h e b r ., ‫בי ת־ ה ל ח מי‬
‫ ׳‬zet, s ig n ., “p o ç o de Z e t” o u B e y t- H a lla c h m iy , s ig n ., “ D e B e-
“p o ç o d a o liv e ir a ” . I M a c 9 .4 ! lé m ” . I S m 16.1

B e e s te ra B e lg a
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בעטתרה‬ ‫ן‬ ( m ) d o s a x ã o , b a lg e , s ig n ., “re -
B e 'e s h tte r a h , sig n ., “c o m au‫׳‬ : g iã o in f e r io r d e p â n t a n o s ” . D e
m e n t o ” o u “C a s a o u te m p lo d e b e lg , s ig n ., “g e n te d o n o r t e ” , d o
A s t a r te ” . J s 2 1 .2 7 : c é ltic o , b o i, s ig n ., “p â n t a n o ” , d e
g a i, s ig n ., “flo re s ta ” . II M a c 3 .4
B el
( m i tô n im o ) do h e b r ., ‫ב ל‬ B el, j
B e lia l
sig n ., “S e n h o r ” , d o b a b sig n ., !
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫ב לי ע ל‬
“S e n h o r ” , (é u m d o s n o m e s d e ;
B e liy y a 'a l, s ig n ., “ in u tilid a d e ,
M a r d u q u e , P a tr o n o d i v in o d e
in ú til, v il, in d ig n o , m a lig n o , im -
B a b ilô n ia ) . J r 5 0 .2
p r e s tá v e l, s e m v a lo r , s e m c a r á ‫׳‬
te r, s e m re s tr iç õ e s re lig io s a s o u
B e lá
m o ra is , le v ia n o , to lo , m a lv a d o ,
(m ) d o h e b r , ‫ ב ל ע‬B e la ‘, sig n .,
e t c ” . D t 1 3 .1 3
“d e s tr u iç ã o o u c o n f u s ã o ” .
N m 2 6 .3 8 :
B e l- M a im
( to p ô n i m o ) d o h e b r , s ig n ., “s e ‫׳‬
B e la íta s
n h o r d e M a im o u s e n h o r das
( p a tr o n ím ic o d e B e lá ) d o h e b r , j
á g u a s ” o u “p r a d o d a s á g u a s ” .
‫ב ל עי‬ B al'iy , sig n , “d e s tr u iç ã o ”. I
N m 2 6 :3 8 j J t 4 -4

B e lb a im B e lq u is s e
D e o rig e m e s ig n ific a d o d e s c o ‫׳‬ ; (f) E ra o n o m e d a r a i n h a d e
n h e c id o s . J t 7.3 Sabá, c u jo nom e não fig u ra
n a B íb lia . D o ár, p a lla k ís s ig n .,
B e lé m “C o m c u b i n a ” d o f e n ., p ile g e x
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫בית ל ח ם‬ s ig n ., “C o n c u b i n a ” do tu r c o ,
B e y t‫ ׳‬L e c h e m , de ‫בית‬ B e y t, “E x p e ssa e g o r d a ” d o gr., p a la iá
“c a s a ” , e ‫ל ח ם‬ L echem , “p ã o ”, k iz ik o s sig n ., “R u ín a s d e C iz ic o
sig n ., “c a s a d o p ã o ” . G n 3 5 .1 9 ί ( n o m a r d e M á r m a r a ) . I R s 10.1

686

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B e ls a z a r i m iy, d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e ‫‘ עם‬a m ,
( m ) d o h e b r , ‫ בלטזאצר‬B e ls h a ’t s t ' “p o v o , n a ç ã o ”, s ig n ., “filh o d o
sar, s ig n ., “B e l p r o te g e o r e i” , d o m e u p o v o ” . G n 1 9 .3 8
b a b ., s ig n ., “B e l p r o te g e o re i o u
p r i n c i p e d e B e l” . D n 5.1 B ene
: ( m ) d o h e b r , ‫ בן‬B e n , sig n ., “fib
B e l te s s a z a r j h o ” . I C r 1 5 .1 8
( m ) d o h e b r , ‫ ב ל ט א צ ר‬B e ls h a ’t s t '
sar, s ig n ., “B e l p r o te g e o r e i” , d o B e n e ‫ ׳‬A b in a d a b e
b a b s ig n ., “ B e l p r o te g e o re i o u ( m ) d o h e b r , ‫ בן־ אבינד ב‬B e n - ’A b iy -
p r ín c ip e d e B e l” . D n 1.7 I n a d a b , d e ‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫אבינדב‬
I ’A b iy n a d a b , sig n ., “filh o d e A b i-
B e lz e b ú o u B e e lz e b ú n a d a b e ”. I R s 4 .1 1
( m i t ô n im o ) d o h e b r ., ‫זבוב‬ ‫בעל‬
b a ’a l Z e b u b , s ig n ., “s e n h o r d a s B e n e -B e ra q u e
m o s c a s , is to é, d e u s in v o c a d o ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בני־ברק‬
c o n t r a as m o s c a s ” o u “O m a io - B e n e y - B e ra q , s ig n ., “ F ilh o s d e
ra l d o s d e m ô n io s , s e n h o r d a s B e ra q u e o u filh o s d o tr o v ã o ” o u
m o s c a s o u s e n h o r d a c a s a (d o s “filh o s d o r e lâ m p a g o ” . Js 1 9 .4 5
d e m ô n io s ) s e n h o r d a H a b ita ç ã o j
o u d o e s te r c o ”. L c 1 1 .1 5 : B en e-D eq u e r
( m ) d o h e b r , ‫ בן־דכןר‬B e n -D e q e r,
B en j d e ‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫ זיקר‬D e q e r,
( m ) d o h e b r , ‫ בן‬b e n , s ig n ., “F il‫׳‬ sig n ., “filh o d e D e q u e r ”. I R s 4 .9
h o ”. I C r 1 5 .1 8
B en e-G eb er
B e n a ia ( m ) d o h e b r , ‫ בן־נבר‬B e n -G e b e r,
(m ) do h eb r, ‫ב ד דו‬ B enayahu, d e ‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫ גבר‬G e b e r,
d e ‫ בנ ה‬b a n a h , “c o n s tr u ir , ed ifi- j sig n ., “filh o d e G e b e r ” .
c a r ” , e ‫ ן ה‬Y a h o u ‫ יהר‬Y a h u , fo r m a ; I R s 4 .1 3
c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
“Y a h w e h c o n s tr u iu , Y a h w e h e d i- ; B en e-H ad ad e
fic o u ” . II S m 8 .1 8 ( m ) d o h e b r , ‫ בן־הד־ד‬B e n - H a d a d ,
d e ‫ בן‬b e n , “filh o ”, e ‫ ה ד ד‬H a d a d ,
B e n -a m i s ig n ., “filh o d e H a d a d e ” .
(m ) d o h e b r , ‫ בן־עמי‬B e n - ‘A m - i I R s 1 5 .1 8

687

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
B e n e -H a il d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ” , e ‫ זוחת‬Z o c h e t,
(m ) d o h e b r , ‫ בן־היל‬B e n - C h a iy l, s ig n ., “F ilh o d e Z o e te ” . I C r 4 .2 0
d e ‫ בן‬b e n , “filh o ”, e ‫ חיל‬C h a iy l,
sig n ., “F ilh o d e H a il ” o u “F ilh o B en -G eb er
d a fo rç a o u d o p o d e r ”. 2 C r 17.7 ( m ) d o h e b r , ‫ בן־נבר‬B e n - G e b e r ,
d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ” , e ‫ גבר‬G e b e r ,
B e n e -H a n ã s ig n ., “ filh o d e G e b e r ” . I R s 4 .1 3
(m ) d o h e b r , ‫ בן־חנן‬B e n - C h a n a n ,
d e ‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫ הנן‬C h a n a n , B en -H a d a d e
sig n ., “F ilh o d e H a n ã ” o u “F ilh o (m ) d o h e b r ,‫ בן־ הדד‬B e n -H a d a d , d e
d o g ra c io s o ” . I C r 4 :2 0 ‫ בן‬b e n , “filh o ”, e ‫ ה ד ד‬H a d a d , sig n .,
“ filh o d e H a d a d e ”. I R s 1 5 .1 8
B e n e -H e s e d e
(m ) d o h e b r , ‫ בן־ ח סד‬B e n - C h e s e d , B e n -H a il
d e ‫ בן‬b e n , “filh o ”, e ‫ ח ס ד‬C h e s e d , ( m ) d o h e b r , ‫ בן־חיל‬B e n - C h a y il,
“fa v o r, b e n e v o lê n c ia , b e n ig n i- d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e ‫ חיל‬H a y il
d a d e , m is e r ic ó r d ia ” , s ig n ., “filh o s ig n ., “ F ilh o d e H a il ” o u F ilh o
d a b e n ig n id a d e , d a m is e r ic ó r d ia ” d a fo r ç a o u d o p o d e r ” . II C r 1 7 :7
o u “filh o d e H e s e d e ” . I R s 4 .1 0
B e n -H a n ã
B e n e -H u r ( m ) d o h e b r , ‫ בן־חנן‬B e n - C h a n a n ,
( m ) d o h e b r , ‫ בן־חוד‬B e n - C h u r , d e d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e ‫ חנן‬C h a n a n ,
‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫ הי ד‬C h u r , sig n ., s ig n ., “ filh o d e H a n ã o u filh o d o
“F ilh o d e H u r ” . I R s 4 .8 G r a c io s o ” . I C r 4 .2 0

B ene-Jaacã B e n -H e se d e
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫יע?ןן‬ ( m ) d o h e b r , ‫ בן־ח סד‬B e n - C h e s e d ,
‫ בני‬B e n e y -Y a 'a q a n , s ig n ., “F ilh o s d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e ‫ ה ס ד‬C h e s e d ,
d e J a a c ã ”. N m 3 3 .3 1 sig n ., “ filh o d a b e n ig n id a d e o u
filh o d a m is e ric ó r d ia , o u filh o d e
B e n -E n o m H e se d e”. I R s 4 .1 0
( to p ô n im o ) D o h e b r , s ig n ., “fi-
lh o d e E n o m ” . Js 1 8 :1 6 (B J) B e n -H in o n
( p a tr o n im ic o ) do h eb r, ‫בן־הנם‬
B e n e -Z o e te B e n - H in n o m , s ig n ., “filh o de
(m ) d o h e b r , ‫ בן־זוחת‬B e n - Z o c h e t, H i n o n ” . Js 1 8 .1 6

688

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e am osidades Bíblicas


B e n -H u r B eo m
( m ) d o h e b r , ‫ בן־חור‬B e n - C h u r , d e fo r m a c o n t r a c t a d e B a a l M e o m ,
‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e ‫ חור‬C h u r , sig n ., d o h e b r ., ‫בען‬ B e o 'n , s ig n , “S e -
“ filh o d e H u r ”. I R s 4 .8 n h o r d a h a b ita ç ã o o u S e n h o r de
M e o m ” . N m 3 2 .3
B e n in u
( m ) d o h e b r , ‫ בניני‬B e n iy n u , sig n ., B eo r
“n o s s o f ilh o ”. N e 1 0 .1 3 ( m ) d o h e b r , ‫ בעור‬B e 'o r, d e ‫בער‬
b a ‘ar, “q u e im a r , c o n s u m ir, a c e n -
B en jam im d e r ” , s ig n , “ in c ê n d io , q u e im a ,
( m ) d o h e b r , ‫ בנן מין‬B in e y a m iy n , q u e im a n d o o u b r a s a ”. G n 3 6 .3 2
d e ‫ בן‬b e n , “filh o ” , e ‫ ימין‬y a m iy n ,
“d e s tr a , m ã o d i r e i t a ”, s ig n ., “F i- B eq u er
lh o d a m ã o d i r e i t a ” . G n 3 5 .1 8 ( m ) d o h e b r , ‫ ב כ ר‬B e k e r, sig n ,
“c a m e lo t e n r o , n o v o o u p rim o -
B eno g ê n i t o ”. G n 4 6 .2 1
( m ) d o h e b r , ‫ בנו‬B e n o , d e ‫ בן‬b e n ,
“f ilh o ” , s ig n , “s e u filh o ” . B eq u eritas
I C r 2 4 .2 6 d o h e b r , ‫ ב כ רי‬B ak riy , ( p a tr o n í-
m ic o d e B e q u e r ), s ig n ., “c a m e lo
B enoni n o v o o u t e n r o ” . N m 2 6 .3 5
(m ) d o h e b r , ‫ בן־אוני‬B e n - ’o n iy ,
d e ‫ בן‬B e n , “filh o ” , e ’o n iy , d e ‫און‬ B era
’a w e n , “p r o b le m a , im p ie d a d e , ( m ) d o h e b r , ‫ ב רע‬B e ra ‘, ta lv e z d e
s o f r im e n to ” , s ig n , “filh o d a m i- ‫ בן‬b e n , “f ilh o ”, e r a ‘, “ru im , m a l,
n h a d o r, d o m e u s o f r im e n to ” . d e m á q u a lid a d e ”, sig n , “filh o d o
G n 3 5 .1 8 m a l”. S e g u n d o o u tr o s s ig n ., “d o -
n a tiv o , p r e s e n t e ”. G n 14-2
B e n -S ira
(m ) d o h e b r., sig n , “filh o d e S ir a ”. B eraca
( c o n s ta a p e n a s n a B íb lia c a tó lic a ) ( m ) d o h e b r , ‫ ב ר כ ה‬B e ra k a h , d e
‫ ב ר ך‬b a r a k , “a b e n ç o a r , b e n d iz e r,
B e n -Z o e te lo u v a r ” , sig n , “b e n ç ã o ” . l C r 12.3
(m ) d o h e b r , ‫ בן־זוחת‬B e n - Z o c h e t,
d e ‫ בן‬b e n , “f ilh o ” , e ‫ חת‬1‫ ז‬Z o c h e t B eraca
sig n ., “ filh o d e Z o e te ” . I C r 4 .2 0 ( t o p ô n i m o ) D o h e b r ., ‫ ב ר כ ה‬B e-

689
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
r a k a h , s ig n , “b e n ç ã o ” . l C r 12.3 d u z id a d e Y H W H s ig n , “A b e n -
e 2 C r 2 0 .2 6 çoado do S e n h o r ou Y ahw eh
te m abençoado ou Y ahw eh
B e r a ia s a b e n ç o o u ” . I C r 6 .3 9
(m ) d o h e b r , ‫ ב ר אי ה‬B e ra ’y a h , d e
‫ ברא‬b a r a ’, “c r ia r ” e m Y ah, fo r m a B e ri
re d u z id a d e ‫ יהו ה‬Y H W H , sig n , ( m ) d o h e b r , ‫ ברי‬s ig n , “ u m p o ç o
“Y a h w e h c r io u ”. I C r 8 .2 1 de água, o u u m m a n a n c ia l”.
l C r 7 .3 6
B e re a n o s
( g e n tílic o ) d o gr, Β έ ρ ο ια ν B e- B e r ia s
r o ia n , sig n ., “n a tu r a is o u h a b i- ( m ) d o h e b r , ‫ ב ריע ה‬s ig n , “p r o e -
ta n t e s d e B e ré ia ”. A t 17.11 m i n e n t e “ . I C r 7 .2 3

B e re d e B e rilo
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ר ד‬B e re d , ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫תרשיש‬
s ig n , “S a r a iv a , g ra n iz o ” . T a r s h iy s h , s ig n ., “ja s p e a m a r e -
G n 1 6 .1 4 lo ”; d o gr, β η ρ ύ λ λ ιο ν b e r y llio n ,
ta m b é m cham ado χ ρ υ σ ό λ ιθ ο ς
B e r é ia c h r y s ó lith o s , s ig n ., “p e d r a de
( to p ô n im o ) d o gr., B e p o ía B e- o u r o ”, o u “p e d r a a m a r e la ” , é
ro ía , s ig n ., “p e s a d o ” o u “b e m re- u m a p e d r a d e T a rsis, tr a n s p a r e n -
g a d a ” . A t 1 7 .1 3 te , c o m v e ia s d e o u r o , e a lg u m a s
v ezes a p r o x im a - s e d o a m a r e lo
B e r e n ic e c o m v e ia s v e r d e s ” , ( p e d r a s e m i-
(f) d o gr., B epeν ίκ η B e re n ik e , p r e c io s a ) . Ê x 2 8 .1 7 ,2 0
fo r m a m a c e d ô n ia d o g re g o , Φ 6ρΙ
ν ίκ η P h e r e n ik e , d e φ έ ρ ω p h e r o , B e rita s
“le v a r, tra z e r” e ν ίκ η n ik e , “v itó - ( p a tr o n ím i c o d e B e ri) d o h e b r ,
r ia ” , s ig n , “a q u e le v a o u tra z a ‫ ברים‬B e riy m , s ig n ., “p o ç o s , m e u s
v itó r ia o u a v ito r io s a ” . A t 2 5 .1 3 p o ç o s ” . II S m 2 0 .1 4

B e r e q u ia s B e r o d a q u e - B a la d ã
(m ) d o h e b r , ‫ ב ר כו הו‬B e re k e y a h u , ( m ) d o h e b r , ‫ ב ר א ד ך ב ל א דן‬d o A s -
d e ‫ ב ר ך‬b a r a k , “a b e n ç o a r , lo u v a r, s írio s ig n ., “M a r d u q u e d e u u m
b e n d iz e r” , e ‫ זיהו‬Y a h u , fo r m a r e ­ f ilh o ” . 2 R s 2 0 .1 2

690
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíMicas
B ero ta B etá
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב רו תה‬B e- ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ב ט ח‬B e ta -
r o t a h , s ig n , “a r v o r e d o d e c ip re s - c h , s ig n , “s e g u r a n ç a , c o n f ia n ç a ” .
t e ” o u “p o ç o s ” . Ez 4 7 .1 6 II S m 8 .8

B ero ta i B etân ia
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ב רחי‬B e ro - (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בית־היני‬
tay, s ig n , “a r v o r e d o o u b o s q u e d e s ig n , “B e y t-H iy n iy , sig n , “c a sa
c ip r e s te ”. II S m 8 .8 d e tâ m a r a s o u d a a fliç ã o ”. S e -
g u n d o o u tro s
B ero tita “c a s a d a g ra ç a d o S e n h o r , o u
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ ברתי‬B e ro tiy , c a s a d a o b e d iê n c ia ” , (fo ra d a B í-
b lia é u m a n t r o p ô n i m o fe m in i-
s ig n ., “n a t u r a l o u h a b i t a n t e d e
n o ) . J o 1 1 .1 8
B e r o te ”. I C r 1 1 .3 9

B et-B a si
B erseb a
( m ) d o gr, Βοαθβασι. B a ith b a s i;
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ט בע‬ ‫באר‬
d o h e b r ., B e y t-B a si, d e ‫ בית‬b a y it,
B e’e r - S h e v a ‘, d e ‫ באר‬B e’er, “p o ç o ”,
“c a s a ”, s ig n ., “c a s a d e B asi o u
e ‫ ט ב ע‬S h e v a ‘, “se te o u ju ra m e n -
c a s a d a m a r c h a o u d a c a m in h a -
to ” , sig n , “p o ç o d o ju r a m e n to , o u
d a ” . I M a c 9 .6 2
p o ç o d o s s e te ” G n 2.31

B ete-A ca rem
B esa i
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ה כ ר ם‬ ‫בית‬
( m ) d o h e b r , ‫ בסי‬s ig n , “d e s c e n -
B e y t- H a k k e r e m , sig n , “c a s a d a
d e n t e d e B a a l o u v ito r io s o , c o n - v i n h a ” o u “c a s a d o v i n h e d o ”.
q u is ta d o r (? )”. E d 2 .4 9
Jr 6.1

B eso d ia s B e te -A n a te
(m ) d o h eb r, ‫ בסוךיז ה‬B esodeyah, ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בית־ענת‬
sign., “n o m isté rio d e Y ah w eh ou B e y t‫‘ ׳‬A n a t , s ig n , “c a s a o u te m -
n a in tim id a d e d o S e n h o r ”. N m 3.6 p io d e A n a t e ”.Jz 1.33

B e so r B e te -A n o te
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫בטור‬ ( to p ô n im o ) do h e b r., ‫בית־ענות‬
B e sh o r, s ig n ., “frio , in d if e r e n te , B e y t-‘A n o t , sig n , “c a sa o u te m -
in d if e r e n ç a , ó d io ” . I S m 3 0 .9 p io d e A n o t e o u d o E c o ”.J s 1 5 .5 9

691

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
B e te ‫ ׳‬A q u e ré m Beyt‫‘׳‬Azmavet, sign, “casa da
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה כ ר ם‬ ‫בית‬ norte”, “casa do poder da morte”
B e y t- H a k k e r e m , s ig n , “c a s a d o ou “casa de Azmavete”. Ne 7.28
v in h e d o o u d a v i n h a ” . J r 6.1
B e te - B a a l- M e o m
B e te ‫ ׳‬A rã ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מעון‬ ‫בעל‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫הרם‬ ‫בית‬ ‫ בי ת‬B e y t B a ‘a l M e ‘o n , s ig n , “c a s a
B e y t‫ ׳‬H a r a m , s ig n , “c a s a d e A r ã ” d e B a a l d e M e o m ” o u “c a s a d o
o u “c a s a a l t a o u e le v a d a ” o u “l u ‫׳‬ S e n h o r d a h a b ita ç ã o ”.
g a r d a e le v a ç ã o ”. Js 1 3 .2 7 Js 1 3 .1 7

B e te -A ra b á
B e te -B a ra
(to p ô n im o ) d o h e b r., ‫הערבה‬ ‫בית‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ב ר ה‬ ‫בית‬
B e y t‫ ׳‬H a ‘a ra b a h , sig n , “c a sa o u lu ‫׳‬
B e y t-B a ra h , s ig n , “c a s a o u lu g a r
g a r d e A r a b á o u c a sa d o d e s e rto ”.
d e p a s s a g e m ” . Jz 7 .2 4
Js 1 5 .6

B e te - B a s i
B e te -A rb e l
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., s in g , “c a sa
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫בית או־באל‬
d a m a rc h a o u d a c a m in h a d a ”.
B e y t‫’ ׳‬A r v e ’l, s ig n , “c a s a d e A r ‫׳‬
II M a c 9 .6 2
b e l o u c a s a d a c ila d a d e D e u s ” .
O s 1 0 .1 4
B e te ‫ ׳‬B iri
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ב ר אי‬ ‫בית‬
B e te - A s b é ia
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫א שבע‬ ‫בית‬ B e y t-B ir’iy, s ig n , “c a s a d e B iri o u
B e y t‫’ ׳‬A s h b b e ‘a, s ig n , “c a s a d e c a s a d a c r ia ç ã o ” . I C r 4 .3 1
A s b é ia ” . I C r 4 .2 1
B e te -C a r
B e te -A v e n ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ בי ת כ ר‬B ey ‫׳‬
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫און‬ ‫בית‬ t-K a r, s ig n , “c a s a d e p a s ta g e m ”
B e y t‫’ ׳‬A v e n , s ig n , “c a s a d a i n i ‫׳‬ o u “c a s a d o c o r d e ir o ” , “c a s a d o
q ü id a d e o u d a id o la tr ia o u c a s a c a r n e i r o ” . I S m 7 .1 1
d e p e r v e rs ã o , o u lu g a r d a v a id a ‫׳‬
d e o u d o s íd o lo s ”. Js 7 .2 B e te - D a g o m
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בית־דנון‬
B e te - A z m a v e te B e y t-D a g o n , s ig n , “c a s a d e D a ‫׳‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫בית־עזמות‬ g o m ” . Js 1 5 .4 1

692

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B e te -D ib la ta im B e te -G ílg a l o u G uilgal
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫בית ך־בלתים‬ ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫בית הג לגל‬
B e y t‫ ׳‬D ib la ta y im , s ig n , “c a s a d o s B e y t- H á - G ilg a l, s ig n , “c a s a d e
d o is b o lo s d e fig o ”. J r 4 8 .2 2 G ilg a l”. N e 1 2 .2 9

B e te -E d e n B ete-H a g ã
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עדן‬ ‫בית‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ בי ת הגן‬B ey-
B e y t- E d e n , sig n , “c a s a d e d e lí- t 'H a g g a n , s ig n ., “c a s a d e H a g ã
c ia ” , c a s a d e E d e n o u d a lu x ú r ia ” . o u c a s a d o ja r d im ” . II R s 9 .2 7
A m 1.5
B ete-H a q u erém
B e te -E m e q u e ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫בי ת־הכרם‬
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ה ע מ ק‬ ‫בית‬
B e y t- H á - K e r e m , s ig n , “c a sa d a
B e y t 'H á ‘e m e q , s ig n , “c a s a do
v i n h a ” o u “c a s a d o v i n h e d o ”.
v a le p r o f u n d o ”. Js 1 9 .2 7
N e 3 .1 4

B ete -E q u e d e
B ete-H a rã
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫בי ת־ע קד‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה רן‬ ‫בית‬
B e y t‫‘ ׳‬E q e d , s ig n , “c a s a d e a m a r-
B e y t‫ ׳‬H a r a n , s ig n , “c a sa a l t a o u
r a ç ã o ” . II R s 1 0 .1 2
e le v a d a ” . N m 3 2 .3 6

B ete-E ze l
B e te -H o g la
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה א צ ל‬ ‫בית‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫חגל ה‬ ‫בית‬
B e y t- H a - ’E ts e l, s ig n , “lu g a r p ró -
x im o o u a p r o x im a d o o u c a s a v i- B e y t- C h o g la h , s ig n , “c a sa da

z in h a o u p r ó x im a ” . M q 1.11 p e r d iz ”. Js 1 5 .6

B e te-G a d er B e te -H o r o m
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בית־גז־ר‬ ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בית־חורון‬
B e y t O a d e r , s ig n , “c a s a o u lu g a r B e y t- C h o r o n , s ig n , “c a s a d as
d o m u r o ” “c a s a d a m u r a l h a ”. c a v e r n a s o u d a s c a v id a d e s ” o u
I C r 2.51 “c a sa d o v a z io ” . l C r 7 .2 4

B e te -G a m u l B ete-J esim o te
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫גמול‬ ‫בית‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫בית היטזמת‬
B e y t- G a m u l, s ig n , “lu g a r d e c a ‫׳‬ B e y t-H á -Y e s h im o t, s ig n ., “c a sa
m e lo ” . J r 4 8 .2 3 d a d e s o la ç ã o ” o u “c a s a d o d e se r-

693
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
θ α ιμ B a ito m e s th a im , s ig n ific a d o B e tsu r
d e s c o n h e c id o . J t 4 .6 ‫ן‬ ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ בית־צור‬Bey-
! t-T su r, s ig n , “c a s a d a p e d r a o u da
B e to n im r o c h a ”. I M a c 6 .4 9
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ בטנים‬B e to - j
n iy m , sig n , “n o z e s d e p is tá c ia ” . j B e tu e l
Js 1 3 .2 6 i ( m ) d o h e b r , ‫ ב תו א ל‬B e tu ’e l, de
i
‫ בית‬b a y it, “c a s a ” , e ‫ א ל‬Έ 1, “ D e u s”,
B e tsã j s ig n ., “c a sa d e D e u s ” . G n 2 2 .2 2
( t o p ô n im o ) do G r, Β α ιθ σ α ν j
B a ith s a n , d o h e b r , ‫ בי ת־ט אן‬B e y t- B e tu l
- S h e ’a n , sig n ., “c a sa d e r e p o u s o ! ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב תו ל‬B etu l,
fo r m a re d u z id a d e ‫ בתראל‬B e tu ’el,
o u d a tr a n q ü i l i d a d e ”. i
s ig n , “o q u e h a b i t a e m D e u s”,
II M a c 5 .5 2 '
! “m o r a d a d e D e u s ” o u “h o m e m de
D e u s ” o u “D e u s d e s tr ó i” . Js 19.4
B etsa b é o u B atseb a j
( 0 d o h e b r ., ‫ ב ת־ט בע‬B a t S h e b 'a , ;
B etú lia
d e ‫ בת‬B a t, “f ilh a ”, ‫ ט ב ע‬S h e b a ‘,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב תו ל ה‬Be-
“s e te ”, sig n ., “filh a d e s e te ” o u
t h u l a h , s ig n , “v irg e m , d o n z e la ”
“filh a d o j u r a m e n to ” . P e la v u l- j
“d o n z e la d o S e n h o r ” o u d e “Bey-
g a ta sig n ., “c a s a d o j u r a m e n to ” .
t - ’E lo a h ” s ig n , “c a s a d o S e n h o r ”.
2 S m 11.3
J t 4 .6

B etsaid a B et-Z acarias


( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בי ת־ציד ה‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫בית זכו ץ ה‬
B e y t-T s a y d a h , sig n ., “c a s a d o s B e y t Z e c h a r y a h , s ig n ., “c a s a de
p e ix e s ” o u “c a s a d o s v iv e r e s d o Z a c a ria s ”. I M a c 6 .3 2
a rm a z é m ” o u , s e g u n d o o u tro s
“c a sa d a p e s c a ” . J o 1 .4 4 B et-Z et
( to p ô n im o ) d o h e b r ., sig n , “casa
B etsa ta d a O l i v e i r a ”. I M a c 7 .1 9
( to p ô n im o ) d o h e b r , s ig n , “c a sa
d e m is e r ic ó r d ia ” o u “c o r r e n t e d e B eu lá
á g u a ” o u “c a s a d a o liv a o u d a o li- (to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ בעולה‬B e'ulah,
v e ír a ” . J o 5 :2 sign, “ca sad a”, (n o m e p o é tic o atri-
b u íd o à Je ru sa lém ). Is 6 2 .4

696
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
B eza i g e m n o p lu r a l, T a b íb lia , a tra v é s
( m ) d o h e b r , ‫ ב צי‬B etsay , sig n , d o la tim ) . 2 T m 4 .1 3
“c o n q u i s t a d o r o u e le v a d o , i n a ‫׳‬
c e s s ív e l” (? ). E d 2 .1 7 B icri
( m ) d o h e b r , ‫ ב כ רי‬B ik riy , d e ‫בכ ר‬
B e z a lee l b a k a r, “n a s c e r p r im e ir o , n a s c e r
( m ) d o h e b r , ‫ ב צ ל א ל‬B e ts a le ’el, c o m o p r im o g ê n ito ” , s ig n ., “p r i‫׳‬
d e ‫ ב‬b e , “e m , n o , n a ”, e ‫ צ ל‬tse l, m o g ê n ito o u p r im o g e n itu r a ” .
“s o m b r a ” p r o v e n ie n t e de ‫צלל‬ II S m 2 0 .1
ts a la l, “d a r s o m b ra , fa z e r so m -
b r a ” , e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , s ig n , “n a B idcar
so m b ra (n a p ro te ç ã o ) d e D e u s”. ( m ) d o h e b r , ‫ ברכן ר‬B id q a r, d e ‫ב‬
E x 3 5 .3 0 b e , “e m , p o r, c o m ”, e ‫ ד ק ר‬d a q a r,
“tra s p a s s a r, p e r f u r a r ” , s ig n ., “c o m
B e za lel u m a p u n h a l a d a ” . II R s 9 .2 5
( m ) d o h e b r , ‫ ב צ ל א ל‬B e ts a le ’el,
d e ‫ ב‬b e , “e m , n o , n a ”, e ‫ צ ל‬tse l, B igtã
“s o m b r a ” p r o v e n ie n t e d e ‫ צ ל ל‬ts a ‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫ בגוזן‬B ig ta n , d o p e r ‫׳‬
la l, “d a r s o m b ra , fa z e r s o m b r a ”, e sa ., s ig n , “d á d iv a d e D e u s ” o u
‫ אל‬Έ 1, “D e u s ”, s ig n , “n a s o m b ra “d a d o p e la f o r tu n a ” o u “n o la g a r” .
( n a p r o te ç ã o ) d e D e u s. E x 3 1 .1 E t 2 .2 1

B e zeq u e B igtá
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ בז ק‬B ezek, ( m ) d o h e b r , ‫ בנ ת א‬B ig ta ’, d o p e r ‫׳‬
s ig n , “re lâ m p a g o , r a io ” o u “ ilu ‫׳‬ sa ., s ig n , “d á d iv a d e D e u s ” o u
m in a ç ã o ” . I S m 1 1 .8 “d a d o p e la f o r tu n a ” o u “n o la g a r”.
E t 1 .1 0
B ezer
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ בצר‬B e tse r, B igvai
sig n , “m in é r io d e o u r o ” o u “fo r‫׳‬ (m ) d o h e b r , ‫ בגוי‬B igw ay, d o
ta le z a ”. Js 2 0 .8 s â n s c r ito , s ig n , “ja r d in e ir o ” ,d o
p e rs a ., s ig n , “a f o r tu n a d o , fe liz”
B íb lia o u “n o s m e u s c o r p o s ” (?). E d 2 .2
( b ib liô n im o ) d o g r., Β ιβ λ ία B i‫׳‬
b lia ,“o s liv ro s ” ( a p a la v r a e m B ila
p o r tu g u ê s “ B íb lia ” t e m s u a o ri- (f) d o h e b r ., ‫ ב ל ה ה‬B ilh a h , sig n ,

697

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“m o d e s ta o u tím id a , a te m o r iz a - q u e n t e ” . S e g u n d o o u tr o s , s ig n .,
d a ” . G n 2 9 .2 9 “e m c a lú n i a ” . E d 2 .2

B ilã B im a l
(m ) d o h e b r , ‫ ב ל הן‬B ilh a n , sig n , ( m ) d o h e h r , ‫ ב מ ה ל‬B im h a l, p ro -
“m o d e s to o u tím id o , te m e r o s o ” v a v e lm e n te d e ‫ ב‬b e , “e m , p o r,
( ? ) . G n 3 6 .2 7 c o m ”, e ‫ מ ה ל‬m a h a l, “c ir c u n c id a r ,
c o r ta r, e n f r a q u e c e r ” , “ s ig n , “e m
B ild a d e c ir c u n c is ã o , n a c ir c u n c is ã o o u
(m ) d o h e b r, ‫ ב ל ד ר‬B ild d a d , p ro - e m fra q u e z a ”. I C r 7 .3 3
v a v e lm e n te d e ‫ ב ל‬B el, d iv in d a d e
b a b ilô n ic a , e ‫ ד ד‬d o d , “a m a d o , B in e á
a m a n te , a m o r ”, s ig n , “ B el a m o u , ( m ) d o h e b r , ‫ בנ ע א‬B in ‘a ’, s ig n ,
B el te m a m a d o ” o u “a m o r d e “f o n te , f o r a s te ir o , e s tr a n g e ir o ”
B e l” . J ó 2 .1 1 ( ? ) . 1 0 ‫ ־‬8 .3 7

B ile ã o B in u í
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב ל ע ם‬Bi- ( m ) d o h e b r , ‫ בנוי‬B in n u y , d e ‫בנ ה‬
le ‘a m , s ig n , “n ã o d o p o v o ” o u b a n a h , “c o n s tr u ir , e d ific a r” , s ig n ,
“a r d o r o u d e s tr u iç ã o ” . I C r 6 .7 0 “c o n s tr u íd o , e d iíic a d o o u c o n s -
tr u ç ã o , e d if ic a ç ã o ”. N e 7 .1 5
B ilg a
(m ) d o h e b r , ‫ ב לג ה‬B ilg g a h , d e ‫בלג‬ B iq u e a te - A v e m
b a la g , “b rilh a r, so rrir, fic a r a le - d o h e b r . , ‫ ב קע ת־ און‬B iq e ‘a t - ’A v e n ,
g re ” , s ig n , “a le g ria , so rriso , b ri- s ig n , “v a le d a in iq ü id a d e ” o u
lh o , a n im a ç ã o ” . I C r 2 4 .1 4 “v a le d a id o la tr ia ” . A m 1.5

B ilg a i B irs a
( m ) d o h e b r , ‫ בלגי‬B ilggay, d e ‫בלג‬ ( m ) d o h e b r , ‫ בר שע‬B ir s h a ‘, d e ‫ב‬
b a la g , “b rilh a r, so rrir, fic a r a le g re b e , “e m , p o r, c o m ” , e ‫ רשע‬r a s h a ‘,
”, s ig n , “m i n h a a le g ria , m e u sor- “p r o c e d e r in iq u a m e n te ”, sig n ,
riso , b r ilh o , a n im a ç ã o ” . N e 1 0 .8 “c o m in iq ü id a d e ” o u d e ‫ בן‬b e n ,
“f ilh o ” , e ‫ רשע‬r a s h a ‘, “p r o c e d e r
B ils ã i n i q u a m e n t e ” , s ig n ., “filh o da
( m ) d o h e b r , ‫ בל שן‬B ils h a n , sig n , in iq ü id a d e ” . G n 1 4 .2
“p e r g u n ta , in d a g a ç ã o o u e lo ­

698
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
B ir z a v íte p re z a r, m e n o s p re z a r”, e ‫ יה‬Y ah,
( m ) d o h e b r , ‫ בו־זית‬B irz a y it, sig n , fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h ,
“r u p tu r a , a b e r t u r a ” . I C r 7.31 sig n , “d e s p re z o o u m e n o s p re z o
d e Y a h w e h ” o u “d e s p re z a d o o u
B is lã o m e n o s p re z a d o p o r Y a h w e h ”.
( m ) d o h e b r , ‫ ב שלם‬B is h la m , d e ‫ב‬ Js 1 5 .2 8
b e , “e m , p o r, c o m ” , e ‫ שלם‬s h a la m ,
“fa z e r paz, v iv e r e m p a z ” , sig n , B iz ta
“e m p a z o u p a c íf ic o ” . E d 4 .7 ( m ) d o h e b r , ‫ בז ח א‬B iz ta ’; d o p e r ‫׳‬
i sa, b e s te h , s ig n , “s a lto o u e u n u -
B is p o ! c o ” (? ). E t 1 .1 0
( p a n te ô n i m o ) d o gr., Ε π ίσ κοπ ος
E p ísk o p o s, sig n , “su p erv iso r, su p e- j B la s to
r i n te n d e n te , g u a rd a d o r, g u a rd iã o ” ( m ) d o gr, Β λ ά σ το ς B la sto s, sig n ,
( títu lo e c le s iá s tic o ). A t 2 0 .2 8 “b r o to , r e b e n t o ” . A t 1 2 .2 0

B i ti a B oã
(f) d o h e b r ., ‫ בו ד ה‬B ity a h , sig n , : ( m ) d o h e b r , ‫ ב הן‬B o h a n , sig n ,
“filh a , is to é, ad o ra d o ra de 1 “p o le g a r ” . Js 1 8 .1 7
Y a h w e h ” . I C r 4 .1 7
‫׳‬ B o an erg es
B i tí n i a : ( m ) d o a r a m ., s ig n , “filh o s d o
( t o p ô n i m o ) d o gr, Β ιθ υ ν ία B i‫׳‬ tr o v ã o ”. M c 3 .1 7
th y n ia , s ig n , “v i o l e n t a p r e c ip i‫׳‬
ta ç ã o ” o u “p re s sa v i o l e n t a ” . A t i B oaz
16.7 ! (m ) h e b r , ‫ בעז‬B o 'az , s ig n , “fo rte ,
j fo rç a , n e le h á fo r ç a ” o u “ra p id e z
B i tr o m ! o u c la r id a d e ” (s ig n ific a d o c o n -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב ח רון‬B i‫׳‬ tr o v e r tid o ) . R t 2.1
tr o n , s ig n , “g a r g a n ta , f e n d a o u
d e s f ila d e iro o u d iv is ã o ” . j B o c ru
II S m 2 .2 9 ! ( m ) d o h e b r , ‫ ב כ רו‬B o k ru , d e ‫בכ ר‬
b a k a r, “n a s c e r p r im e ir o , n a s c e r
B iz io tiá í c o m o p r im o g ê n ito ” , s ig n , “o p r i‫׳‬
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫בזיווד ה‬ m e ir o filh o , o p r im o g ê n ito ”.
B iz y o ty a h , d e ‫ בז ה‬B a z a h , “d e s ‫׳‬ I I C r 9 .4 4

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
B o n s P o rto s B o z ra
( t o p ô n im o ) d o gr, Κ α λ ο ύ ς λ ιμ 6 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ב צ ר ה‬B o -
νας K a ló y s L im é n a s , s ig n , “b o n s ts r a h , s ig n , “ lu g a r f o r tific a d o ,
p o r to s ” , lo c a l p r ó x im o à la sé ia f o r tif ic a ç ã o ” o u “r e d il, c u r r a l” o u
o n d e P a u lo a p o r to u , q u a n d o d e “f o r ta le c i m e n t o ” . G n 3 6 .3 3
s u a v ia g e m à I tá lia ” . A t 2 7 .8
B ro q u el
B o q u im ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ סדורה‬S o -
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫בכי ם‬ c h e r a h , s ig n ., “e s c u d o , e s c u d o
B o k iy m , s ig n , “c h o r o s ” o u “p r a n - p e q u e n o ”, (e scu d o p e q u e n o d e
te a d o r e s , la m e n ta ç õ e s ” . Jz 2.1 p a u , f o r r a d o d e c o u r o f o r te ) .
S I 9 1 .4
B o ra sã
B ui
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ בור־עשן‬B o r-
( 8 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u ,
‘A s h a n , s ig n ., “f o r n o d e f u m o ”
c o r r e s p o n d e n te a o u tu b r o / n o -
o u “f o r n a lh a a r d e n te , fu m e g a n -
v e m b r o ) d o h e b r ., ‫ בו ל‬B u i, sig n ,
t e ”, o u “n a s c e n te d e A s ã ” .
“c r e s c im e n to ” o u “p r o d u t o ” , o u
I S m 3 0 .3 0
“c h u v a ” . I R s 6 .3 8

B o so r
B una
( t o p ô n im o ) do h eb r, sig n .,
( m ) d o h e b r , ‫ בונ ה‬B u n a h , d e ‫בין‬
“q u e im a , in c ê n d i o ” . I M a c 5 .2 6
b iy n , “c o m p r e e n d e r , sa b e r, d is-
c e r n i r ”, s ig n , “ in t e l ig e n t e , s á b io ,
B o so ra
e n t e n d i d o , d is c e r n im e n to , p ru -
( t o p ô n im o ) d o h e b r , sig n ., “to - d ê n c ia , i n t e l ig ê n c i a ” . I C r 2 .2 5
c h a , q u e im a ” . I M a c 5 .2 6
B uni
B o z c a te ( m ) d o h e b r , ‫ בוני‬B u n n iy , d e ‫בנ ה‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ב צ ק ת‬B o ts- b a n a h , “c o n s tr u ir , e d if ic a r ” , sig n ,
q a t, s ig n , “e le v a ç ã o r o c h o s a ” o u “e d ific a d o , c o n s t r u í d o ” . N e 9 .4
“a lto , e le v a d o ” . Js 1 5 .3 9
B uqui
B ozez ( m ) d o h e b r , ‫ ב קי‬B u q q iy , d e ‫ב ק ק‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ בוצץ‬B o tse - b a q a q , “d e v a s ta r, esv a z ia r, asso -
ts, s ig n , “b r i l h a n t e ” “s u p e r a n d o la r ” , sig n , “d e s g a s ta d o , d ila p id a -
o b r a n c o ” . I S m 1 4 .4 d o ”. N m 3 4 .2 2

700

D I C I O N Á R I O de palavrcis, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B u q u ia s
( m ) d o h e b r , ‫ ב קי הו‬B u q q iy a h u ,
d e ‫ ב ק ק‬b a q a q , “d e v a s ta r , e sv a -
ziar, a s s o la r ”, e ‫ י הו‬Y a h u , fo rm a
c o n t r a c t a d e ‫ יהרה‬Y a h w e h , sig n ,
“d e s g a s ta d o ou e s v a z ia d o por
Y a h w e h o u e s v a z ia d o p e lo S e -
n h o r ” . I C r 2 5 .4

Buz
( m ) d o h e b r , ‫ בוז‬B uz, sig n , “d e s-
p re z o ”. G n 2 2 .2 1

B u zi
( m ) d o h e b r , ‫ בוזי‬B uziy, s ig n .,
“m e u d e s p re z o o u d e s p re z a d o p o r
Y a h w e h ” . Ez 1.3

B u zita
( P a t r o n í m i c o d e B u z), d o h e b r .,
‫ בוזי‬Buziy, s ig n , ‘d e s p re z o o u d e s-
p re z a d o ” . J ó 3 2 .2

701

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
702

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e c u n o sid a d e s B M c m


C abom \ s a n tu á r io , c o n s a g r a d o ” . O sig-
( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ כבון‬K a b b o n , j n if ic a d o d o s e g u n d o e le m e n to é
sig n , “c o n s tr u to r ”. Js 1 5 .4 0 i d e s c o n h e c id o . J t 5 .1 4
j
C a b ris I C ades
( m ) d e o r ig e m e s ig n ific a d o d e s- | ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קדש‬Q a ‫׳‬
c o n h e c id o s . J t 6 .1 5 j d e s h , s ig n , “S a n to , S a g ra d o o u
!
S a n t u á r i o ” . G n 1 4.7
C abul !
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ כ בו ל‬K a v u l, ! C a d e s - B a r n é ia
sig n , “o b r ig a tó r io ” o u “te r r a lig a - j ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ב ת ע‬ ‫קדש‬
d a o u p r e s a ” o u “ lim ite , d iv is a , j Q a d e s h - B a r n e ‘a, s ig n , “s a n to ,
f r o n te ir a ” . D o p e rs a , s ig n ., “a r- j c o n sa g rad o , o u S a n t u á r i o ”. O
m a z é m d e m e r c a d o r ia s ”. Js 1 9 .2 7 ' s ig n ific a d o d o s e g u n d o e le m e n to

i é d e s c o n h e c id o . Js 15.3
C abzeel j
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ק ב צ א ל‬Q a ‫׳‬ : C a d m ie l
v ts ’e l, s ig n , “ D e u s a j u n t a , r e ú n e ( m ) d o h e b r , ‫ קו־מיאל‬Q a d m iy ’el,
o u r e c o l h e ”, o u “fo r ç a d e D e u s ”. d e s ig n , “D e u s d a a n tig u id a d e o u
Js 15.21 D e u s d o p r i n c í p i o ” . E d 2 .4 0

C ad es B arn e C adm oneu


( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ב ת ע‬ ‫קדש‬ ( e tn ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קד מני‬Q a ‫׳‬
Q a d e s h ‫ ׳‬B a r n e ‘a, s ig n ., “s a n to , d im o n iy , s ig n , “o r i e n t a l o u a n t i ‫׳‬

703

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Cam ou Cão Cananeu
(m ) d o h e b r, ‫ חם‬C h a m , d e ‫חמם‬ ( P a tr o n ím ic o ) d o h e b r . , ‫ כנעני‬K e‫׳‬
C h a m a m , “e s ta r q u e n te , to m a r-s e n a 'a n iy , s ig n , “d e s c e n d e n t e de
q u e n te , sign, “q u e n te ”. G n 5 .3 2 C a n a ã ” . G n 1 5 .2 1

Camom Candace
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קמון‬Q a - ( p a n te ô n i m o ) d o gr., Κ α νδά κη
m o n , sig n , “l e v a n t a d o ” o u “h a s - K andáke, s ig n ., “p r ín c ip e dos
te d e tr ig o ” . Jz 10.5 s e rv o s ”, o u “ i n c a n d e s c e n t e ”, ou
“p u r a ” , (s ig n ific a d o c o n tr o v e r tí-
Caná d o ) . A t 8 .2 7
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קנה‬Q a -
n a h , sig n ., “ lu g a r d e c a n a s ”, “c a -
Cane
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ כנ ה‬K a n -
n i ç o ” . Js 1 6 .8
n e h , s ig n ., “d a r u m t í tu l o liso n -
je ir o , h o n r o s o ” o u “ la n ç a d o , ar-
Caná
re m e s s a d o o u d is tin g u id o ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קנה‬K a n -
Ez 2 7 .2 3
n a h , sig n , “lu g a r d e c a n iç o , lu g a r
d e ju n c o s ” . J o 2.1
Cantares
( b ib iiô n im o ) d o h e b r ., ‫שיר העררים‬
Canaã
S h iy r H a s h iy r iy m , s ig n , “C â n ti-
(m ) d o h e b r , ‫ כנען‬K e n a 'a n , s ig n ,
c o d o s C â n t i c o s ”; o u “o m e lh o r
“m e rc a d o r, n e g o c ia n t e ” o u se-
d o s c â n tic o s ” . C t 1.1
g u n d o o u tro s “te r r a b a ix a , p a is
b a ix o ”. G n 9 .1 8 Capadócia
( to p ô n im o ) do v e lh o p ersa.,
Canaã K a t- p a tu c a , s ig n ., “te r r a d o s tu -
( to p ô n im o ) D o h e b r , ‫ כנען‬K e- c a s ”. D o p e r s a H v a s p a d a k h y m
n a ‘a n , sig n , “p l a n í c i e ” o u “m e r- sig n “c a m p in a d o r o c im d o gr.,
c a d o r, n e g o c ia n t e ” o u “te r r a b a i- Κ α π π α δ ο κ ία K a p p a d o k ia , sig n .,
x a ” . G n 3 6 .5 “a c a n a lh a d a , p a r la p a to n a , tra -
p a c e ir a ” o u “p r o v ín c ia d o s b o n s
Cananeu c a v a lo s ” . A t 2 .9
( g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ כנעני‬K e-
n a ‘an iy , s ig n , “d e C a n a ã , h a b i- Cáraca
t a n t e d e C a n a ã ”. G n 15.21 ( to p ô n im o ) D e o rig e m e signifi-

70 6

D I C I O N Á R I O de p a h w a s, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


c a d o d e s c o n h e c id o s . II M a c 12.17 C a rm e lita
( g e n tílic o ) d o h e b r, ‫ כ ר מ לי ת‬K a r‫׳‬
C a rb ú n c u lo m e liy t, s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a ‫׳‬
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ב ר ק ת‬B a‫׳‬ tu r a l d o C a r m e lo ”. I C r 3.1
r e q e t, d e ‫ ב ר ק‬b a r a q , “r e lâ m p a ‫׳‬
g o ” ; d o la t, c a r b u n c u lu ,. “r u b i d e C a r m e lo
g ra n d e ág u a e d e g ra n d e b rilh o ”, ( to p ô n i m o ) D o h e b r ., ‫ כו־מל‬K a r‫׳‬
( p e d r a p r e c io s a ) E x 2 8 .1 7 m e l, s ig n , “te r r a d e ja r d im ” o u
“ja r d im d a te r r a firm e o u c a m p o
C a rc a f é r til”. Js 1 5 .5 5
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קרקע ה‬Q a r ‫׳‬
q a ‘a h , sig n , “r a v in a ” o u “t e r r e n o C a rm i
p r o f u n d o , p is o ” . Js 15.3 ( m ) d o h e b r , ‫ כו־מי‬K a rm iy , d e ‫כרם‬
k e r e m , “v i n h a ” , sig n , “v itic u lto r ,
C a rc a s v i n h a t e i r o ” o u “m i n h a v i n h a ” .
( m ) d o h e b r , ‫ כ ר כ ם‬K a rk k a s , d o N m 2 6 .6
S â n s c r ito , K a rk a ç a , sig n , “á g u ia
o u r a v in a ” , d o p e rs a , s ig n ., “á g u ia C a r m is
o u r a v in a ” E t 1 .1 0 ( m ) d o h e b r , ‫ כ ר מי‬K a rm iy , d e ‫כרם‬
k e r e m , “v i n h a ” , sig n , “v itic u lto r ,
C a rc o r v i n h a t e i r o ” o u “m i n h a v i n h a ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קרקר‬Q a r ‫׳‬ J t 6 .1 5
q o r, s ig n , “f u n d a ç ã o , a lic e rc e ,
b a s e ”. Jz 8 .1 0 C a rm ita s
d o h e b r , ‫ כ ר מי‬K a rm iy , p a t r o n í m i ‫׳‬
C are á c o d e C a r m i, N m 2 6 .6
(m ) d o h e b r , ‫ קרח‬Q a r e a c h , d e
‫ קרה‬q a r a c h , “fa z e r u m a c a lv a , se r C a rn a in
c a lv o , ra s p a r ” , s ig n , “c a lv o , c a r e ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., sig n , “os
c a ” . II R s 2 5 .2 3 d o is c h if r e s ” . I M a c 5 .2 6

C á ria C á rn io n
( t o p ô n im o ) d o gr, K a p ía K a ría , d o h e b r , sig n ., “o s d o is c h ifr e s ”,
sig n ., “a ld e ia das n o g u e ir a s ” . (s e d e d o s a n tu á r io d a d e u s a A s ‫׳‬
( R e g iã o d a Á s ia M e n o r ) . t a r t e d e d o is c h ifr e s ).
I M a c 1 5 .2 3 II M a c 12.21

707

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Carpo C a sfo
(m ) do gr., Κάττος Karpos, sign, (to p ô n im o ) do G r, Χ ασφω
“fruto”. II T m 4.13 C h a s p h o , d e s ig n ific a d o d e s c o ‫׳‬
n h e c id o I M a c 5 .2 6
C a rq u e m is
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫כ ר כ מי ט‬ C a s if ia
K a rk e m iy s h , s ig n , “f o r te o u fo r‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כ ס פי א‬K a s i‫׳‬
ta le z a d e Q u e m ó s o u “f o r tific a ‫׳‬ fy a ’, s ig n , “p r a te a d o , b r a n c o , b r i ‫׳‬
ç ã o d o S o l” . 2 C r 3 5 .2 0 l b a n t e ” , o u “p r a ta d o S e n b o r ” .
E d 8 .1 7
C a rse n a
(m ) d o h e b r , ‫ כר שנא‬K a r s h e n a ’,
C a s le u
s ig n , “ ilu s tr e ” . D o p e rs a ., sig n ,
( 9 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u ,
“p re s a d e g u e r r a ” . E t 1 .1 4
c o r r e s p o n d e n te a N o v e m b ro /
D e z e m b ro ) d o h e b r , ‫ כ ס לו‬K islew ,
C a rtã
o u ‫ כ?!ליו‬K isley w , s ig n ., “c o n f ia m
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ קרתן‬Q a r t ‫׳‬
ç a , o u s a d ia ” ( E q u iv a le n te a n o -
t a n , sig n , “as d u a s c id a d e s , c i d a ‫׳‬
v e m b r o / d e z e m b r o ) . I M a c 4 .5 2
d e d u p la ”. Js 2 1 .3 2

C a s lu im
C a rtá
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ כ ס ל הי ם‬K a s‫׳‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ל!ךתה‬Q a r t ‫׳‬
lu c h iy m , s ig n ., “f o r tif ic a d o ou
ta h , sig n , “c id a d e ” . Js 2 1 .3 4
p r o te ç ã o d o s lim ite s ” . G n 1 0 .1 4

C a s a d o s p r o f e ta s
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫בית נביאים‬ C a s lu im
B a iy t N e b iy m , s ig n , “c a s a d o s ( m ) d o h e b r , ‫ כ ס ל חי ם‬K a s lu c h iy m ,
p ro f e ta s ” , (lo c a l, e m R a m á , o n d e sig n ., “fo r tific a d o ou p r o te ç ã o
re s id ia u m a c o m u n id a d e d e p r o ‫׳‬ d o s lim ite s ” . G n 1 0 .1 4
fe ta s s o b a d ir e ç ã o d o p r o f e ta S a ‫׳‬
m u e l. S e g u n d o o u tro s , t r a t a v a ‫׳‬ C a s p im
-se d e u m a e s c o la o u s e m in á r io ( to p ô n i m o ) d o G r, Κ α σ π ιν ‫ ׳‬K a s ‫׳‬
d e p r o f e ta s ) . I S m 1 9 .1 8 ,2 3 p in , d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c í ‫׳‬
d o . II M a c 1 2 .1 3
C a s e r in
( to p ô n im o ) D e o rig e m e sig n ífi‫׳‬ C á s s ia
c a d o d e s c o n h e c id o s . T b 11.1 ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫קציעה‬

708

D I C I O N Á R I O de }xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Q e ts iy 'a h , s ig n ., “f r a g r â n c ia ” , Ceila
( m a d e ir a a r o m á tic a ) . SI 4 5 .8 (to p ô n im o ) do h eb r, ‫קעיל ה‬
Q e ‘iy la h , s ig n ., “ c id a d e la , for-
Castor e Polux ta le z a ”. Js 1 5 .4 4
( m i t ô n im o ) d o gr., Δ ι,ο σ κ ο ύ ρ ο ις
D io s k o y ro is , s ig n , “os g ê m e o s Celessíria
c e le s te s o u b r i l h a n t e s ” . A t 2 8 .1 1 ( to p ô n im o ) d o gr, Κ ο ίλ η Σ υ ρ ία
K o íle S y ria , sig n , “S ír ia c a v a ”.
Castor I M a c 1 0 .6 9
( m i t ô n im o ) d o gr, k a s to r d a raiz
K a d , q u e se e n c o n t r a e m K e k a s- Cenáculo
m a i, s ig n , “o b r l h a n t e ” . A t 2 8 .1 1 ( to p ô n im o ) do gr., ΰπ6ρφ ον‫׳‬
H y p e r ô o n , s ig n , “a p o s e n to de
Catate a n d a r s u p e r io r o u q u a r to - a lto ” .
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קט ח‬Q a t a t , A t 1.13
s ig n , “p e q u e n o ( a ) ”. Js 1 9 .1 5
Cencréia
Cedes ( to p ô n im o ) do gr, K cyxpeaí
(to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ קד ש‬Q a - K e n c h r e a i, sig n ., “p a i n ç o ” (c e -
d e s h , s ig n ., “s a n tu á r io , s a n t o ” . I r e a l) . P o r to d e C o r in to .
M a c 1 1 .6 3 ; T b 1.1 A t 1 8 .1 8 .

Cedrom Cendebeu
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫קך־ררן‬ ( m ) d e o rig e m e s ig n ific a d o d es-
Q i d h r o n sig n , “tu r v o , o u la m a - c o n h e c id o s . I M a c 1 5 .3 8
c e n t o ” . 2 S m 1 5 .2 3
Centurião
Cefas ( p a n te ô n i m o ) d o gr, έ κ α το ν τά ρ
(m ) d o a r a m ., ‫ כי ף א‬K e y fa ’, d e ‫כף‬ χ η ς H e k a to n tá r k h e s , d e 6 κ α τό ν
k ef, “p e d r a ” s ig n , “r o c h a , p e d r a ”. h e k a tó n , “c e m ” , e ά ρ χ ω á r k h o ,
J o 1.42 “s e r o c h e fe , lid e ra r, g o v e r n a r ”,
sig n ., “c h e fe d e c e m , g o v e r n o
Cefira d e c e m ”, “d o la t, c e n tu m , sig n ;
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כ פי ר ה‬K e- “c e m ” , ( n o m e d e u m p o s to d o
fiy ra h , s ig n , “le o a ” o u “a ld e ia , e x é r c ito r o m a n o c u jo o fic ia l c o -
v ila ” . Js 9 .1 7 m a n d a v a c e m h o m e n s ) A t 10.1

709

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C e s a r A u g u s to Ouranos sign., “o espaço acima
(m ) v e r C e s a r e A u g u s to . L c 2.1 de nossas cabeças” ou “habita-
ção de Deus”. II Rs 2.11
C ésar
(m ) ( t í t u lo d a d o a o s im p e ra d o - C eva
re s r o m a n o s ) d o la t., sig n , “c a b e - ( m ) d o gr, Σ κ ευ ά ς S k e u a s , s ig n ,
los c o m p rid o s , c a b e le ir a , c a b e lu - “u t e n s í l io ” o u “c a p a z d e le r os
d o ” . A t 2 5 .8 p e n s a m e n to s ” . A t 1 9 .1 4

C e s a r é ia d e F ilip e C h ib o le te
( to p ô n im o ) do la t, C a e s a r e a e ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , !‫ ש ב לו‬S h i-
P h ilip p i, d o gr, Κ α ισ α ρ ε ία ς τή ς b b o le t, s ig n ., “e s p ig a (d e tr ig o o u
Φ ιλ ίπ π ο υ V e ja C e s a r é ia e F ilip e . c e r e a l) , fe ix e d e r a m o s ”. Jz 1 2 .6
( N o m e d e u m a c id a d e d e d e s ta -
q u e s itu a d a a o s o p é d o H e r m o m , C h ip re
a n te s e ra cham ada P a n é ia ) . (to p ô n im o ) do gr, Κ ύ π ρ ιο ς
“s a n tu á r io d o d e u s P a n ”. K y p rio s, s ig n ., “c o b r e ” . A t 4 .3 6
M t 16 .1 3
C iá x a r e s
C e s a r é ia ( m ) d o p e rs a , a tr a v é s d o gr, K ya-
( to p ô n im o ) d o L a t., C a e s a re a , x á re s , s ig n , “o g r a n d e re i, v a le n -
sig n , “r e la tiv o a C é s a r, p e r te n - te re i o u p o d e r o s o im p é r io ” . “O
c e n te a C é s a r (o im p e r a d o r ) o u g ra n d e g u e r r e ir o ” . (O m esm o
“d e c e p a d a ”. A t 10.1 A r ta x e r x e s ) . T b 1 4 .1 5

C e tim C id a d e d a s P a l m e i r a s o u
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ כותים‬k it- T a m a r e ir a s
tiy m , s ig n ., “o c u lto s ” . I M a c 1.1 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫עיר התמו־ים‬
‘I y r -H á - T e m a riy m , de ‫עיר‬ Tyr,
C e tu ra “c id a d e ” , e ‫ ה‬H á , “d o ” , e ‫תמו־ים‬
(f) d o h e b r ., ‫ קטור ה‬Q e tu r a h , sig n , T e m a riy m , p lu r a l d e ‫ תמר‬T a m a r,
“ in c e n s o o u f r a g r â n c ia ” . G n 2 5.1 sig n , “c id a d e d a s T a m a r e ir a s ,”.
T a lv e z a m e s m a J e r ic ó . D t 3 4 .3
C éu
( a s tr ô n im o ) d o h e b r , ‫ שמים‬S h a - C id a d e d o S a l
m a y im , d o L a t., C a e lu d o gr., ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫עי ר־ ה מל ח‬

71 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


‘Iy r‫ ׳‬H á ‫ ׳‬M e la h , d e ‫‘ עיר‬Iy r “c i ‫׳‬ n a l d o p a c to e n t r e D e u s e os
d a d e ”, ‫ ה‬H á “d o ”, e ‫ מ ל ח‬M e ‫׳‬ h e b r e u s . ‫ ברי ת מו ל ה‬B e riy t M u la h ,
la h “s a l” , s ig n , “c id a d e d o s a l”. “p a c to d a c ir c u n c is ã o ) . E x 4 :2 4 ‫׳‬
N o m e d e u m a c id a d e n o d e s e r ‫׳‬ 2 6 ; G n 1 7 :1 -1 4
to d e Ju d á m e n c io n a d a ju n to à
E n ‫ ׳‬G e d i, s itu a d a às m a rg e n s d o C ire n e u
M a r M o r to . Js 1 5 .6 2 ( g e n tilic o ) do gr, Κ υ ρ η ν α ΐο ς
k y re n a io s , sig n “n a t u r a l d a c id a -
C id a d e la d e d e C i r e n e ”. M c 15.21
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ מ צוד ה‬M e t-
s u d a h , sig n ., “c id a d e la , fo rta le z a ”. C irê n io
I M a c 1 3 .4 9 (m ) fo r m a g re g a d o n o m e Q u i r i ‫׳‬
n o . d o la t, C y r e n iu s , s ig n , “n a tu -
C ilic ia ra l d e C i r e n e ” . L c 2 .2
( to p ô n i m o ) d o gr, Κ ι λ ι κ ί α K i‫׳‬
lik ía , s ig n ., “b o i d e c h if r e r e v ir a - C iro
d o ” , “b ú f a lo ” o u “te r r a d e C e l i x ” ( m ) d o h e b r , ‫ כו ת צ‬K o re s h , d o
( ? ) . A t 1 5 .2 3 v e lh o p e rs a , k u ro s s ig n , “so l o u
s e n h o r ”d o gr, k iro s d e r iv a d o
C ip ria rc a d e k y rio s, sig n “a u to r id a d e , se-
( p a n te ô n i m o ) d o gr, Κ υ π ρ ιά ρ χ η ς n h o r ” . d o s â n s c r ito , c u r a ‫ ׳‬h sig n ,
K y p riá rk h e s , d e ά ρ χ ή a r k h é , “li‫׳‬ “f o r te ,v a l e n te ” . D o z e n d e , su ra,
d e r ,c h e f e ”, e ta lv e z d e Κ ύ π ρ ιο ς s ig n , “fo r te , p o d e r o s o ”.
K y p rio s, “c íp r io , n a tu ra l ou II C r 3 6 .2 2
h a b ita n te d e C h ip re ”, d o la t,
sig n ., “c h e f e d o s c ip r io ta s ”. ( ? ) C is
I M a c 12.2 ( m ) d o h e b r , ‫ קיעז‬Q iy s h , sig n .,
“a r c o , c u r v a d o o u fo rç a , p o d e r ”
C irc u n c is ã o ( ? ) . I S m 9.1
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ מו ל ה‬M u -
la h , d e ‫מו ל‬ m u i, “c ir c u n c id a r , C ita
c ir c u n c id a r - s e , s e r c ir c u n c id a d o , ( e tn ô n i m o ) d o gr, Σ κ ύ θ η ς S k y ‫׳‬
c o r ta r, c o r ta r f o r a ” , s ig n ., “c ir ‫׳‬ th e s , p e lo la t, S c y ta , sig n ., “p e r‫׳‬
c u n c is ã o ” . d o la t, s ig n , “c o r ta r t e n c e n t e a o s C i ta s ” o u “ru d e ,
em re d o r”. Do g r ,p e r ite m n õ , b r u t o ” , ( p o v o n ô m a d e d o n o r te
sig n ., “c o r ta r e m d e r r e d o r ” (s i‫׳‬ d a E u ro p a e d a Á s ia ). C l 3 .1 1

711

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C i ta d iu s C lá u d io , d e c la u d u s , “c o x o ,
( g e n tílic o ) d o gr, Σ κ ύ θ η ς S k y - m a n c o ”, s ig n , “m a n c a , c o x a ” .
th e s , p e lo la t, S c y ta , sig n ., “h a ‫׳‬ II T m 4 .2 1
b i t a n t e o u n a tu r a l d a C í t i a ” .
II M a c 4 .4 7 ; C l 3 .11 C l á u d i o L ís ia s
( m ) C lá u d io d o la t, C la u d iu s ,
C itó p o lis s ig n , “c o x o m a n c o ” , e lísia s, d o
( to p ô n im o ) do gr, S k y th ó p o ‫׳‬ gr, s ig n , “o q u e d e s lig a o u a fa s ‫׳‬
lis, d e Σ κ ύ θ η ς S k y th e s , “C i t a ”, t a ” , d o la t, s ig n , “o q u e s o lta o u
e π ό λ ις P ó lis “c id a d e ” , sig n ., s e p a r a ” . A t 2 3 .2 6
“c id a d e d o s C i ta s ” . J t 3 .9
C lá u d io
C lâ m id e ( m ) d o la t, C la u d iu s , s ig n , “m a n -
( p a n te ô n im o ) (m a n to c u r to c o , c o x o ” . A t 1 8.2
d o s c a v a le ir o s ) do gr, χλ α μ ύ ς
C h la m y s , p e lo la t, C h la m y d e , C le m e n te
m a n to d o s a n tig o s g re g o s q u e ( m ) d o la t, C le m e n s , s in g , “c le ‫׳‬
se p r e n d ia a o p e s c o ç o p o r u m m e n te , b e n ig n o , b o m , d o c e , i n ‫׳‬
b r o c h e ) . II M a c 1 2 .3 5 d u l g e n t e ” . F p 4 .3

C la u d a C le o f a s
( to p ô n im o ) d o gr, Κ αΰδα K ayda, ( m ) d o gr, Κ λ ε ο π ά ς k le o p a s , h i ‫׳‬
d o lat, C a u d a m , sign, “c o x a , c o x o ” p o c o r is tic o d e Κ λ ε ό π α τ ρ ο ς k l e o ‫׳‬
o u “voz q u e b r a d a ”. A t 2 7 .1 6 pas Κλεόπατρος, s ig n “a g ló ‫׳‬
r ia d o p a i”, o u s e g u n d o o u tro s ,
C lá u d ia P ró c u la “to d o g lo rio s o ” , o u d e b r i l h a n ‫׳‬
(f) N o m e , h i s to r ic a m e n te , a t r i ‫׳‬ te f a m a ” , “b r i l h a n t e g ló r ia ” . L c
b u id o à m u lh e r d e P ô n c io P ila ‫׳‬ 2 4 .1 8
to s. C lá u d ia , fe m d e C lá u d io , d o
la t, C la u d iu s , d e c la u d u s , “c o x o C lé o p a s
( a ) ” e P ró c u la , fe m d e P ró c u lo , (m ) d o gr, Κ λ ε ο π ά ς k le o p a s , h i ‫׳‬
d o la t, P ro c lu s , “n a s c id o (a ) l o n ‫׳‬ p o c o r is tic o d e Κ λ ε ό π α τρ ο ς k le o ‫׳‬
g e d o p a i” . M t 2 7 .1 9 pas Κλεόπατρος, s ig n “ a g ló ‫׳‬
r ia d o p a i” , o u s e g u n d o o u tro s,
C l a u d ia “to d o g lo rio s o ”, o u d e b r ilh a n te
(f) d o la t, f e m in in o d e C l a u ‫׳‬ fa m a ”. J o 1 9 .2 5

712

D I C I O N Á R I O de palavras, exfrressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Cleopatra Coba
(f) d o G r, Κ λ ε ο π ά τ ρ α K le o p a - ( t o p ô n i m o ) d o G r, Χ ω β α C h o ‫׳‬
tra , d e κλύος k le o s “ g ló r ia ” , e b a , s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
πατήρ, p a te r , “p a i” , sig n “a Jt 4.4
g ló r ia d o p a i” , o u “a g ló ria d e seu
p a i” . I M a c 1 0 .5 7 Cobai
( to p ô n im o ) d o G r, Χ ω βοα C ho--
Cloé b a i, s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
(f) do G r, Χ λόη, C h lo é ,s ig n , J t 15.3
“e r v a v e r d e , v e r d u r a o u a v e r d e -
j a n t e ” . I C o 1.11 Cola
( to p ô n i m o ) d o gr, Ιίω λ α K o la,
Clopas s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o . J t 1 5 .4
(m ) d o gr, Κ λ β ο π ά ς k le o p a s , h i-
p o c o r ís tic o d e Κ λ ^ ό π α τρ ο ς k le o - Colaço
pas Κλεόπατρος, s ig n “ a ( p a n te ô n im o ) d o gr, σ ύ ν τρ ο φ ο ς
g ló ria d o p a i” , o u s e g u n d o o u tr o s S y n tr o p h o s , sig n , “a lim e n ta d o
“ to d o g lo r io s o ” . J o 1 9 .2 5 com a lg u é m ”, isto é, “ irm ã o
c o la ç o , irm ã o d e c r ia ç ã o ”. D o la t,
Cnido c o lla c te u , sig n ., “a p e sso a q u e e m
( t o p ô n i m o ) d o gr, Κνίδος, K n í- r e la ç ã o a o u tr a fo i a m a m e n ta d a
d o s ,d e Κνίδη, sig n , “u r tig a ” o u p e la m e s m a m u lh e r, n ã o o b s ta n te
“ ir r i t a d o ”. A t 2 7 .7 s e re m filh o s d e m ã e d if e r e n te s ”.
A t 13.1
Coa
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קוע‬Q o ‘a, Colaías
sig n , “g a r a n h ã o ” o u “c a m e lo , c a - ( m ) d o h e b r , ‫ קו לי ה‬Q o la y a h , d e
m e lo m a c h o ” . Ez 2 3 .2 3 ‫ קו ל‬q o l, “v o z” , e ‫ יה‬Y ah , fo rm a
c o n t r a í d a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
Coate “v o z d e Y a h w e h ” . J r 2 9 .2 1
(m ) d o h e b r , ‫ ק ה ת‬Q e h a t , sig n .,
“a s s e m b lé ia ” . G n 4 6 .1 1 Col-Hoze
( m ) d o h e b r , ‫ כל־חז ה‬K o l-C h o z e h ,
Coatitas d e ‫ כ ל ל‬k a la l, “c o m p le ta r , a p e r-
( p a tr o n ím i c o de C o a te ). ‫קהת‬ f e iç o a r ”, e ‫ חזה‬C h o z e h , “v id e n te ,
Q e h a t , Ê x 6 .1 8 . N m 3 .2 v is ã o ” , p a r tic íp io a tiv o d e ‫הזה‬

713

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
c h a z a h , “v er, p e r c e b e r, e n x e rg a r, v e l, s e r e s ta b e le c id o ” e ‫ ; הו‬Y a h u ,
o l h a r ”, sig n , “v is ã o c o m p le ta , fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ יהרה‬Y a h w e h ,
p e r fe ita , v is ã o p o r i n t e i r o ” . N e s ig n , “e s ta b e le c id o p o r Y a h w e h
3 .1 5 o u Y a h w e h firm o u , e s ta b e le c e u .
II C r 3 1 .1 2
Colías
(m ) d o h e b r , ‫ קול; ה‬Q o la y a h , d e Consolador
‫ קול‬q o l, “v o z ”, e ‫ ; ה‬Y ah, fo r m a (te ô n im o ) do gr, π α ρ ά κ λ η το ς
c o n t r a c t a d e ‫ יהו ה‬Y a h w e h , sig n ., P a r a k le to s , s in g , “A d v o g a d o ,
“voz d e Y a h w e h ” . J r 2 9 .2 1 A ju d a n t e , In te r c e s s o r, C o n s o la -
d o r, D e f e n s o r ” , o u “A q u e le q u e
Colossenses é c h a m a d o p a r a e s ta r a o la d o e
(b ib liô n im o ) d o gr., Κ ολοσ σ α ις a ju d a r ” . J o 1 4 .1 6
K olossais, sig n , “h a b ita n te s d e co -
lossos”; ( U m a e p ís to la p a u lin a ) . Coorte Imperial ou
C oorte Augusta
Colossenses ( p a n te ô n i m o ) d o gr, σ π ε ίρ α Ei
(g e n tílic o ) d o gr., Κ ο λ ο σ σ α ιο ί K o- βασ τάς, S p e ir a S e b a s tó s , d e σ π ^ ΐ
lossaioi, sign, “h a b ita n te s d e C o - pa s p e ira , “c o o r t e ”, e Σ εβ α σ τό ς
lossos”. ( U m a e p ís to la p a u lin a ). S e b a s tó s , “d ig n o d e r e v e r ê n c ia ,
v e n e r á v e l, a u g u s to ” . A t 2 7 .1
Colossos
( to p ô n im o ) do gr, Κ ο λ ο σ σ α ις Coorte Italiana
K o lo ssa is, s ig n ., “d e d ic a d o ao ( p a n te ô n i m o ) d o gr, σ π ό ίρ α Ί
s u p líc io , ou s u p líc io , c a s tig o , τ α λ ικ ό ς S p e ir a I ta lik ó s , “c o o r te
c o r r e ç ã o ” o u “m o n s tr u o s id a d e ” . ita lia n a ”, ( c o o r te c o n s titu id a d e
U m a g r a n d e c id a d e d a F rig ia , n a ro m a n o s q u e n a s c e ra m n a I tá lia e
Á s ia M e n o r . C l 1.2 d e s ta c a d o s e m C e s a r é ia ) . A t 10.1

Cona Coorte
( to p ô n im o ) d o G r, Κ ω ν α C h o n a , ( p a n te ô n i m o ) d o gr, σπΛ ρα
sig n ific a d o d e s c o n h e c id o . J t 4-4 S p e ira , “c o o r te ”, ( a d é c im a p a r te
d e u m a le g iã o r o m a n a ,c o m p o s ta
Conanias p o r 6 0 0 h o m e n s d e in fa n ta ria ,
(m ) d o h e b r , ‫ כונ ד הו‬K o n a n y a h u , s o b a a u to r id a d e d e u m trib u n o ).
d e ‫ כון‬k u n , “fic a r firm e, s e r e s tá ­ A t 10.1

714

D I C I O N Á R I O de palavras, cxl)ressòes,interpre1açãoe curiosidades Bíblicas


C o rá K o r in th io s , s ig n , “h a b ita n te s
( m ) d o h e b r , ‫ קרח‬Q o r a c h , d e ‫קרה‬ d e C o r i n t o ” . ( b ib liô n im o ) U m a
k a r a c h , “s e r c a lv o , fa z e r u m a e p ís to la p a u lin a .
c a lv íc ie , s e r c a v a d o , c a v a r, e s c a ‫׳‬
v a r ” , s ig n ., “c a lv o ” . Ê x 6 .2 1 C o rín tio s
( g e n tílic o ) do gr., Κ ο ρ ίν Θ ιο ι
C o rasã K o r in th io i, sig n , “h a b i t a n t e s d e
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ בור־עקזן‬B o r‫׳‬ C o r i n t o ”. ( U m a e p ís to la p a u li‫׳‬
‘A s h a n , s ig n ., “f o r n a lh a a r d e n te , n a).
fu m e g a n te , f o r n o d e fu m o ” , o u C o rin to
“n a s c e n t e d e A s ã ” . ( o n o m e , n o ( to p ô n im o ) do gr., Κ ό ρ ιν θ ο ς
o r ig in a l h e b r a ic o , é B o ra sã , m a s K ó r in th o s , s ig n , “s a c ia d o ” o u
e m a lg u m a s B íb lia s a p a r e c e C o ‫׳‬ “c id a d e d e a ltu ra s a r r e d o n d a d a s ”.
ra s ã ). I S m 3 0 .3 0 A t 18.1

C o r a z im C o rn é lio
( t o p ô n i m o ) D o h e b r , ‫ כורזן‬K o ‫׳‬ ( m ) d o l a t ,C o r n e liu s , d e c o r n u ,
ra z in , s ig n ., “a q u i h á m is té rio , “c h if r e ” s ig n , “c h if r e ” , o u “d e
s e g re d o ” , d o gr, Χ ο ρ α ζ ίν C h o ‫׳‬ c o r n íc u la ,” . A t 10:1
ra z in , s ig n “f o r n a lh a a r d e n te ,
f u m e g a n te ” o u “f o r n o d e fu m o ” . C o r r ê io s
M t 11:21 (p a n te ô n im o ) d o h eb r, ‫ רצים‬R o t‫׳‬
siym , p lu ra l d e ‫ רוצ‬R u ts, “correr,
C o rb ã m en sag e iro , e sta fe ta ”, sign., “os
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ק רבן‬Q o r ‫׳‬ q u e c o rre m , co rre d o re s”. II C r 3 0 .6
b b ã n , s ig n , “o f e r ta , p r e s e n t e ” , o u
“c o is a c o n s a g r a d a a D e u s o u a o Cós
seu s e r v iç o , o f e r ta v o l u n t á r i a ” . d o gr, Κ ώ ς K ós, sig n ., “p risão
M c 7 .1 1 p ú b lic a ”, o u “la d o c o n v e x o p a ra
c im a ”, d o p ro v e n ç a l, C o rs, sig n .,
C o ré “c o r p o ” ( I lh a d o M a r E g eu ).
(m ) d o h e b r , ‫ קרח‬q o r a h s ig n , A t 21.1
“c a lv o ”. G n 3 6 .5
C o sã
C o rín tio s ( m ) d o h e b r , s ig n ific a d o d e s c o ‫׳‬
( b ib liô n im o ) d o gr., Κ ο ρ ίν θ ιο ς n h e c id o . L c 3 .2 8

715

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C o seb a C r i s ó l it o
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ כז ב א‬K o ‫׳‬ ( p a n te ô n i m o ) d o gr, χρυσ όλί
z e v a ’, sig n ., “fa ls id a d e , e n g a n o , θος, K h r y s ó lith o s , d e χ ρ υ σ ίο υ ,
e n g a n a d o r ”. I C r 4 .2 2 k h r is ío n , ou χρυσ ός k h r is ó s “
o u r o ” , e λ ίθ ο ς , lith ó s , “p e d r a ” ,
C oz s ig n , “p e d r a d e o u r o ” . A p 2 1 .2 0
(m ) d o h e b r , ‫ קוץ‬Q o ts , s ig n ., “e s ‫׳‬
p i n h o ” . I C r 4-8 C ris ó p ra s o
( p a n te ô n i m o ) d o gr, χ ρ υ σ ό π ρ α
C ozbí σος, K h ry s ó p ra s o s , d e χ ρ υ σ ίο υ
(f) d o h e b r ., ‫ כז בי‬K ozbbiy, s ig n , k h r is ío n , ou χρυσ ός k h r is ó s
“e n g a n o s a , a rd ilo s a , fa lsa , fra u - “o u r o ” , e π ρ ά σ ο υ p ra s o n , “a lh o -
- p o r ó ”, sig n , “a lh o - p o r ó d e o u r o ”.
d u le n ta , m e n t i r a ” . N m 2 5 .1 5
A p 2 1 .2 0

C ra te s
C ris p o
( m ) d o gr, Κράτης, K rá te s ,d e
( m ) d o gr, Κ ρ ίσ π ο ς K risp o s, d o
Κράτος, K rá to s , sig n ., “ p o d e r,
la t, C r is p o d e C ris p u s , s ig n ., “o
d o m ín io , fo rç a , v ig o r ”.
q u e te m c a b e lo s c re s p o s , f r is a ‫׳‬
II M a c 4 .2 9
d o s, a n e la d o s ” . A t 1 8 .8

C re s c e n te
C ris tã o
(m ) d o gr, Κρήσκης K re sk e s,
( p a n te ô n i m o ) ( n o m e d a d o ao s
d o la t, C r e s c e n s , s ig n , “o q u e
d is c íp u lo s , p e la p r im e ir a v ez, e m
c re sc e , c r e s c e n te , o q u e a u m e n ta
A n t i o q u i a ) d o gr, o u Χ ρ ισ τ ια υ ό ς
” . II T m 4 -1 0
C h r is tia n o s , d e Χριστός K h r is ‫׳‬
tó s, “u n g id o ” + su fix o ια υ ό ς ia ‫׳‬
C re ta n ó s , “s e g u id o r d e , p e r t e n c e n t e a,
( t o p ô n im o ) d o gr, Κ ρ ή τ η K ré te , s ig n , “p e r t e n c e n t e a C r i s t o ” , “o
sig n , “c a n a l, c a rn o s o , c a r n u d o ” q u e se g u e a C r i s t o ” . A t 1 1 .2 6
( A ilh a m a is la rg a d o M e d ite r r â ‫׳‬
n e o ) . A t 2 7 .7 C ris to
( t e ô n i m o ) d o gr, Χ ρ ισ τ ό ς C h r i s ‫׳‬
C re te n s e to s, s ig n , “u n g id o ” . A t 2 .3 0
( g e n tílic o ) d o gr, Κρητες, K re‫׳‬
te s, sig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu r a l C ro c o d ilo
d a I lh a d e C r e t a ” . A t 2.1 ( z o ô n im o ) d o h e b r , ‫ לוי תן‬liw e y a ‫׳‬

716

D I C I O N Á R I O de palavras, exjyressòes, interpretação e curiosidades Bíblicas


ta n , ( L e v ia tã ) , s ig n , “m o n s tr o Cum
m a r i n h o ”. J ó 3 .8 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כרן‬K u n ,
s ig n , “f u n d a m e n to , e s ta b e le c í-
Crônicas d o ” . l C r 1 8 .8
( b i b liô n im o ) d o h e b r ., ‫ברי הימים‬
‫ ך‬D iv e r e y H a y y a m iy m , s ig n , “os C urtidor
a c o n te c i m e n t o s d o s d ia s , p a ia - ( p a n te ô n í m o ) do gr, βυρσ^ύς
v ra s ( q u e s tõ e s ) d o s d ia s o u c o i- b y rsey s, d e βυρσα b y rsa , “p e le ” ,
sas o m itid a s ; c o is a s p a ssa d a s p o r sig n ., “q u e c u r te p e le ”, p e sso a
a lto , c o is a s n ã o d ita s ” . 2 R s 2 1 .1 7 q u e te m o o fíc io d e c u r tir p e le
o u c o u r o ” . A t 9 .4 3 ; 1 0 .6
Cronista
( p a n te ô n i m o ) (n o m e de um Cus
o fic ia l d e e le v a d a c a te g o r ia n o (m ) d o h eb r, ‫ כוש‬k u s h , sig n ,
g o v e rn o d esd e o te m p o d e D avi “e t í o p e ” G n 2 .1 3
e m d i a n t e ) d o h e b r , ‫ מזכיר‬m a -
zkir, s ig n , “s e c r e tá r io , e s c r ito r d e Cusa
c r ô n ic a s , p e s s o a q u e to m a n o t a ( m ) d o a r a m , sig n , “J a r r i n h a ”.
d e fa to s , a u t o r d e u m a c r ô n ic a ” . L c 8 .3
II S m 8 .1 6
Cusã
Crurifrágio ( to p ô n im o ) Do h e b r ., ‫כושן‬
( p a n te ô n i m o ) d o la t, C r u r if r a - K u s h a n , s ig n , “n e g r u m e , n e g r i-
g iu m , d e c ru rifra g iu s , s ig n , “a t u d e ” , o u “m a ld o s o , m a lic io s o ” .
quem se q u e b r a m as p e r n a s ” . H c 3 .7
( P r á tic a a d o ta d a p e lo s R o m a n o s
q u a n d o q u e r ia m a p re s s a r a m o r te Cusaías
d o s c r u c ific a d o s ) J o 1 9 .3 1 -3 3 ,3 6 ( m ) d o h e b r , ‫ קוקרהו‬Q u s h a y a h u ,
sig n , “a r c o do se n h o r”. lC r
Cube 1 5 .1 7
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫כוב‬ K uv,
sig n ., “h o r d a ” o u “b a n d o ” . Ez 3 0 .5 Cusã-Risataim
( m ) d o h e b r , ‫ כושן רשעתים‬K u s h a n
Cuch R is h ‘a ta iy m , s ig n , “C u s ã d a m a l-
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ כוש‬K u sh , d a d e d u p la o u d u p la m e n te m a l-
s ig n ., “e s c u ro , n e g r o ” . J t 7 .1 8 d o s o o u m a lic io s o ” . Jz 3 .8

717

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Cusí
(m ) d o h e b r , ‫ כושי‬K u sh iy , sig n ,
“n e g r o , e s c u ro , p r e to ”. J r 3 6 :1 4

Cusita
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ בשית‬K u s h iy t,
sig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u r a l d e
C u x e ”. N m 12.1

Cuxe
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כוש‬K u sh ,
sig n ., “p r e to , n e g r o , e s c u r o ”. G n
2 .1 3

Cuza
(m ) d o a r a m ., s ig n , “J a r r i n h a ” .
L c 8 .3

718

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Dã Daísios
(m ) d o h e b r , ‫ דן‬D a n , s ig n , “J u iz ”. (3 o m ês do c a le n d á r io g reg o ,
G n 3 0 .6 c o r r e s p o n d e n te a M a io / J u n h o ) ,
d o G r, Δ α ίσ ι,ο ς D a ísio s, sig n ific a -
Daberate d o d e s c o n h e c id o .
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ד ב ר ת‬D a -
v r a t, d e ‫ ד ב ר‬d a b a r, “fa la r, d e c la - Dã-Jaã
r a r ” , s ig n , “p a la v r a ” . Js 1 9 .1 2 ( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫יען‬
‫ דן‬D a n -Y a ‘a n , s ig n , “ju lg a m e n to
Dabesete in t e n c i o n a l , p r o p o s ita l o u “Ju iz
( to p ô n im o ) do h e b r., ‫דבשת‬ d o b o s q u e ” . II S m 2 4 .6
D a b a s h e t, s ig n , “c o r c o v a (d e ca -
m e lo ) ” o u “lu g a r lo c a l o u m a c io ”. Dalfom
Js 19.11 ( m ) d o h e b r , ‫ ד ל פון‬D a lf o n , d e ‫ד ל ף‬
d a la f, “g o te ja r, la c r im e ja r, d e ix a r
Dafne c a ir, p in g a r ” , s ig n , “p in g o ”, o u
(to p ô n im o ) D o gr., Δ άφνη D á p h n e , “p e n d e n t e ” . E t 9 .7
sign, “lo u re iro ”. II M a c 4 .33
Dalila
Dagom (f) d o h e b r ., ‫ד לי ל ה‬ D e liy la h ,
( m i t ô n im o ) d o h e b r . , ‫ דגון‬D a g o n , s ig n , “p o b r e , d e f in h a d a d e sa u -
sig n , “p e ix e o u trig o o u g r ã o ” d o d a d e , o u q u e r id a , t e r n a , fra c a ,
fe n , s ig n , “Z e u s d o a r a d o ”. d o a s s írio d a lâ lu s ig n , “serv ir,
I S m 5 .3 r e n d e r c u l t o ” . Jz 1 6 .4

719

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Dalmanuta n a h , s ig n , “tu te n s a s e n t e n ç a o u
( to p ô n im o ) d o gr, Δ α λμ ανουθά ju l g a m e n t o ” . Js 1 5 .4 9
D a lm a n o u th á , sig n ., “f a c h o b r a n -
d o , tiç ã o b r a n d o ”, o u “b a ld e ”. Danaba
M c 8 .1 0 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ דנ ה ב ה‬D i-
n e h a v a h , sig n , “tu ju lg a s , ju lg a -
Dâmaris m e n t o ”, o u “a b r ig o d e s a lte a d o -
(f) d o gr, Δ ά μ α ρ ις D a m a ris , d e re s ” (?). G n 3 6 .3 2
Δ α μ άσ ω D a m a s o , “d o m a r ” , sig n .,
“d o m in a d o r a ” ou “ im p lo r a d a Daniel
p e lo p o v o ” , o u “ m u lh e r p e q u e - ( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ דני א ל‬D a -
n a ” o u “n o v i l h a ” . (?) A t 1 7 .3 4 n iy ’e l, s ig n , “D e u s é m e u ju iz ” ,
o u “ju iz d e D e u s ” . 1 C r 3 .1
Damasceno
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ דמ שק‬D a m - Daniel
m e s e q , d o gr., D a m a s k e n ó s , sig n , ( m ) d o h e b r , ‫ דני א ל‬D a n iy y e ’1, d e
“n a t u r a l d e D a m a s c o ” . ‫ דן‬d a n , d e ‫ לין‬d iy n , “ju lg a r, d e f e n -
G n 15.2 d e r, s e n t e n c i a r ”, “ju iz ” , e ‫ אל‬E l,
“D e u s ” , s ig n , “D e u s é m e u ju iz ,” .
Damasco 1 C r 3 .1
( t o p ô n im o ) d o ár, d im ix k - a x -
-x a m , s ig n , “s a n g u e d a f e rid a d o Dara
in fe liz ” , d o h e b r ., ‫ דמ שק‬D a m m e - ( m ) d o h e b r , ‫ ד ר ע‬D a r a ‘, d e ‫דר‬
se q sig n , “v a lo r, o u in d u s tr ia p a r a d ar, “p é r o la ” , e ‫ ד ע‬d e ‘a, “c o n h e -
o c o m é r c io ” o u “c id a d e d e c ã o ” c im e n to , s a b e r ” , s ig n , “p é r o la d e
o u s e g u n d o o u tr o s “e m s ilê n c io s a b e d o ria , p é r o la de c o n h e c í-
e s tá o te c e lã o d e p a n o d e s a c o ” . m e n t o ”. I C r 2 .6
G n 1 4 .1 5
Darcom
Damim (m ) d o h e b r , ‫ ד ל קון‬D a r q o n , sig n ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ד מי ם‬D a m - “e s p a lh a d o r ” o u “f u r a n d o , p o r ta -
m iy m , p lu r a l d e ‫ ד ם‬d a m , “s a n - d o r ” . E d 2 .5 6
g u e ” , sig n , “s a n g u e ” . I S m 17.1
Darda
Daná ( m ) d o h e b r , ‫ ד ל ד ע‬D a r d d a ‘,d e ‫דר‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ דנ ה‬D a n - d a r, “p é r o la ” , e ‫ ד ע‬d e ‘a, “c o n h e -

72 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades DfWicas


c i m e n t o , s a b e r ”, s ig n , “p é r o la d e Debir
s a b e d o r ia ” . I R s 4 .3 1 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ךביר‬D ev iy r,
sig n , “s a n tu á r io ” . Js 10:3, 15.7
Dario
( m ) d o h e b r , ‫ ח־ןו ט‬D a ry a w e s h , d o Débora
p e rs a D a ra y a v u x sig n , “s e n h o r , (f) d o h e b r ., ‫ ד ב ר ה‬D e b o r a h , sig n ,
p o d e r o s o , o q u e m a n t é m o u sus- “a b e lh a ” . G n 3 5 .8
te m (o im p é r io ) , p re s e rv a d o r,
s a lv a d o r o u S e n h o r , r e i”, ( e tim o - Decálogo
lo g ia c o n t r o v e r t i d a ) . E d 4 .5 d o h e b r , ‫‘ עטר הד ב ךי ם‬e sse r h a D e -
v a riy m , “as d ez p a la v r a s ” , d o gr.,-
Data s ig n , “as d ez p a la v r a s ”.
(m ) d o h e b r , ‫ ד תן‬D a ta n , s ig n , D t 4 .1 3
“h o m e m d a f o n te o u p e r te n c e m
te a u m a f o n t e ” , o u “rito , le i” . Decápolis
N m 16.1 ( to p ô n im o ) do gr., Δ 6 κ ά π ο λ ις
D e k á p o lis , d e δέκα d e k a , “d e z ”, e
Datema π ό λ ις p o lis , “c id a d e ”, sig n ., “dez
( to p ô n i m o ) d o G r, Δ α θ φ α D a ‫׳‬ c id a d e s ”. M t 4 .2 5
th e m a , s ig n ific a d o d e s c o n h e c í-
d o . I M a c 5 .9 Dedã
(m ) d o h e b r , ‫ !־ דן‬D e d a n , sig n .,
Davi “b a ix o ” o u “ in c l i n a d o ”.
(m ) d o h e b r , ‫ דו ד‬D a w id , d e ‫ ד ד‬o u G n 10.7
‫ דו ד‬d o d , “a m a d o , a m a n t e , a m o r ” ,
sig n , “q u e r id o , a m a d o , a m ig o , Dedanim ou Dedanitas
f a v o r ito ” . I S m 16 .1 3 ( p a tr o n ím ic o d e D e d ã ) d o h e b r.,
‫ ך־דנים‬D e d a n iy m , sig n ., “p a ís b a i-
Deavitas x o , o u D e s c e n d e n te s d e D e d ã ” .
(e tn ô n im o ) d o h e b r, ‫ דהי‬D ehay, Is 2 1 .1 3
sign., “a d o e n ta d o , d o e n tio ”. E d 4 .9
Delaías
Debir ( m ) d o h e b r , ‫ ך לזיהו‬D e la y a h u , d e
(m ) d o h e b r , ‫ ך־ביר‬D e b iy r, d e ‫ד ב ר‬ ‫ ד ל ה‬d a la b , “tira r, sa lv a r, liv ra r” ,
d a b e r, “fa la r, dizer, d e c la ra r , a v i‫׳‬ “J e o v á te m liv ra d o , s a lv a d o ”.
s a r” , s ig n , “o r á c u lo ” . Js 10.3 I C r 2 4 .1 8

721

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Delos d a im ó n io n , sig n ., “u m a fo rç a ,
( m itô n im o ) d o gr, δέος D é o s, d a u m a p o te s ta d e q u e e x e rc e a lg o ”
raiz d e d e ló o , sig n ., “m o s tr a r - s e ”, o u “e n t e s o b r e n a tu r a l, g ê n io m a u
p e lo la t, d e lo s , sig n ., “e s tá v e l, o u p o d e r s o b re h u m a n o ” . M t 7 .2 2
v is ív e l”. II M a c 15 .2 3
Derbe
Delos ( t o p ô n i m o ) d o gr., Δ ίρ β η D é rb e
( to p ô n im o ) d o gr, Δ έλος D é lo s, sig n ., “c u r tid o r , c u r tid o r d e p e le ,
da raiz d e δ6λόο d e ló o , sig n ., c u r tid o r d e c o u r o ” o u “o q u e
“m o s tra r-s e ”, sig n ., “a lu m in o s a , a faz c o b e r tu r a com co u ro ” ou
b r i l h a n t e ”. P e lo la t, D e lo s, sig n ., “A g u ilh ã o ” . A t 1 4 .2 0
“v isív e l, e s tá v e l”. II M a c 15.23
D eserto
Demas ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מך־בר‬m id e -
(m ) d o gr., Δ η μ ά ς D e m a s , a b r e - b b a r, “p a s ta g e m , e s te p e , d e s e r to ,
v ia tu r a d e Δ η μ ή τ ρ ιο ς D e m é tr io s , is to é, á r e a n ã o c u l t i v a d a ” . O u
D e m é tr io . C l 4 .1 4 “lu g a r a b e r to , p l a n í c i e o c u l t a ” ,
d o gr, 6ρ η μ ο ς é r e m o s , s ig n ., “d e -
Demétrio s e r to , d e s o la d o ,a b a n d o n a d o , so -
(m ) d o gr., Δ η μ ή τ ρ ιο ς D e m é - li tá r i o ” . M t 4 .1
trio s , sig n ., “C o n s a g r a d o a D e -
m e te r ( d iv in d a d e m ito ló g ic a ) . Dessau
A t 1 9 .2 4 ( t o p ô n i m o ) d o G r , Δ 6σ σα ος D es-
sao s. d o h e b r ., s ig n ., “ M u r ta ”.
Demofonte (s e g u n d o e x p lic a ç ã o n a n o t a de
(m ) do gr, Δ η μ ο φ ώ ν , D em o- r o d a p é d a BJ. D e ss a u é a m e sm a
p h o o n , d e Δ ή μ ο ς d e m o s , “p o v o ” , H a d a s a d e I M a c 7 .4 0 , tr a n s c r ita
e p h a ó s , fo r m a p o é t i c a d e φ ω ς d e m o d o d if e r e n te ) II M a c 14 .1 6
p h ô s , “ lu z”, s ig n ., “ luz d o p o v o ” .
O u d e Δ ή μ ο ς d ê m o s , “p o v o ” e Destino
p h õ n t-, v a r ia n t e de p h o n to s , ( m i t ô n im o ) d o h e b r , d iv in d a d e
“r ic o ” , sig n ., “o r ic o e m p o v o s ” . a d o r a d a p e lo s h e b r e u s id ó la tra s .
II M a c 12.2 Is 6 5 .1 1

Demônio Deuel
( te ô n im o ) do gr, δ α ιμ ό ν ιο ι‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫ ך־עואל‬D e ‘u ’e l, d e ‫ידע‬

722

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


y a d a , “c o n h e c e r , sa b e r, r e v e la r ” , D ia k o n é o , “e x e r ç o o d ia c o n a t o ”,
e ‫ א ל‬E l, “ D e u s ”, s ig n ., “c o n h e c í- “so u s e rv o d e , s irv o à m e s a ”, d o
m e n t o d e D e u s ” , o u “o q u e c o - la t, d ia c o n a tu , sig n ., “f u n ç ã o d e
n h e c e a D e u s ”. N m 1.14 d i á c o n o ”. I T m 3 .1 0 ,1 1

Deus Díaconisa
(te ô n im o ) do h e b r ., ‫אל הי ם‬ ( p a n te ô n i m o ) ( t í t u lo e c le s iá s ti-
’E lo h iy m , do gr., 9eòç T heos c o ) d o gr., δ ιά κ ο ν ο ς D iá k o n o s , “a
s ig n ., “S e r s u p r e m o p e r f e ita m e n - q u e s e rv e , g a r ç o n e t e ” . R m 16.1
te b o m , o c r ia d o r d o u n iv e r s o ” .
G n 1.1 Diácono
( p a n te ô n i m o ) ( t í t u lo e c le siá s-
Deusa t ic o ) d o gr, δ ιά κ ο ν ο ς D iá k o n o s ,
( m i t ô n im o ) d o gr, θεά, th e á , o u sig n ., “o q u e s e rv e g a r ç o n , S e rv o
θεός, th e ó s , “d e u s a ” , ( f e m in in o o u s e rv a , s e rv id o r, m in is tr o , a d -
d e d e u s ) . I R s 1 1 .3 3 m in is tr a d o r , a j u d a n t e ” . I T m 3 .8

Deuteronôm io Diadema
( b ib liô n im o ) d o gr, A eirrepovô ( p a n te ô n i m o ) d o gr, δ ιά δ η μ α ,
μ ιο ν d e ô e ú te p o ç d e y te r o s , “se- sig n , “d ia d e m a , c o r o a r e a l”.
g u n d o ” e νόμος n o m o s, “le i”, A p 13.1
sig n ., “S e g u n d a le i” o u “ r e p e ti-
ç ã o d a le i” , d o h e b r , ‫ הד ב רי ם‬H a Diamante
D e v a r im , s ig n , “A s P a la v r a s ” . ( p a n te ô n i m o ) ( p e d r a p re c io s a )
D t 1.1 d o h e b r , ‫ ; ה ל ם‬Y a h a lo m , s ig n , “p e -
d ra d u ra , isto é, m a r te la d a ”. O u
Diabo d e ‫ שמיר‬S h a m ir , s ig n , “e s m e r il”.
( T e ô n im o ) d o gr, δ ιά β ο λ ο ς D iá - D o gr, α δά μ α ς a d á m a s , sig “ in d o -
b o lo s, s ig n ., “C a lu n ia d o r , d a d o m á v e l”, ( p o r s e r e x tr e m a m e n te
à c a lú n ia , m a ld iz e n te , a c u s a d o r, d u r o ) . E x 2 8 .1 3 ; J r 17.1
s e m e a d o r d e c o n te n d a s , o q u e
la n ç a u m c o n tra o o u tro ”. Diana
I P e 5 .8 ( m i t ô n im o ) d o la t, fo r m a c o n -
t r a c t a d e D iv ia n a ; ra iz in d o e u -
Diaconato r o p é ia d e ie u - , “c la r id a d e , c é u ”,
( p a n te ô n i m o ) d o gr, δ ια κ ο ν έ ω p o r e x te n s ã o d iv in o , d e n a tu r e z a

723

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
c e le s tia l, d i v i n a ”. D o s â n s c ri- Dibom-Gade
to , D y a u s p ita , sig n ., “c é u p a i” ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ך־יבן נ ד‬D iy -
co rre sp o n d e ao g re g o Ζευς v o n - G a d , s ig n ., “o d e s f a le c im e n -
πατήρ Z e u s p a i, e a o la tim Jú - t o d e G a d e ” o u “o d e s p e r d íc io d e
p i t e r ”. S e g u n d o o u tro s , sig n ific a G a d e ” . N m 3 3 .4 5
“a d iv in a , lu m in o s a , p e r f e ita ” .
A t 1 9 .2 4 Dibri
( m ) d o h e b r, ‫ דב רי‬D ib riy , d e ‫דבר‬
Diáspora d a b a r, “p a la v r a , d is c u rs o , fa la ”,
( p a n te ô n im o ) d o gr., δ ια σ π ο ρ ά sig n ., “m i n h a p a la v r a ” o u “e lo -
D ia s p o rá , sig n , “d is p e rs ã o ”. I P e q u e n te , o q u e fa la b e m ”. L v 2 4 .1 1
1.1; I M a c 1.27
Dicla
Dibla ( m ) d o h e b r , ‫ ד ק ל ה‬D iq la h , sig n .,
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ד ב ל ה‬D i- “p a lm e ir a ” . G n 1 0 .2 7
v la h , o u ‫ה ב ל ח ה‬ D iv la ta h , s ig n ,
“lu g a r d o b o lo d e figo” o u “p a s ta Dídimo
d e figo se c o , f e ita d e b o lo ”. (m ) d o gr., Δ ίδ υ μ ο ς D íd y m o s,
Ez 6 .1 4 p r o v e n ie n t e d o h e b r , ‫ תאם‬t a ’o m
o u ‫ תאם‬t a ’a m , “s e r d u p lo , s e r u n i-
Diblaim d o , g ê m e o ”, sig n ., “g ê m e o ” .
(m ) d o h e b r , ‫ ד ב לי ם‬D ib la y im , d u a l J o 2 0 .2 4
d e ‫ ד ב ל ה‬d e b e la h , “p a s ta , b o lo (d e
figos), sig n , “b o lo d u p lo ”. O s 1.3 Difate
( m ) d o h e b r , ‫ ךי פ ת‬D iy fa t, sig n .,
Diblataim “c o r d ilh e ir a , m o n t a n h a , o u fa la -
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ך ב ל תי ם‬D i- d o ” , (? ). I C r 1.6
v la ta y im , sig n ., “b o lo s d e fig o ”
o u “b o lo d u p lo d e fig o ”. Dileã
J r 4 8 .2 2 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ן־לען‬D i-
le ‘a n , s ig n ., “a b ó b o r a , c a b a ç a ,
Dibom c a b a c i n h a ” . Js 1 5 .3 8
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ריבון‬D iy -
v o n , s ig n , “d e s p e r d íc io ” o u “c h o - Dimas
r a n d o o u d is s ip a d o ” o u “d e sfa le - ( m ) d o gr, fo r m a a b r e v a d a de
c i m e n t o ” . N m 2 1 .3 0 Δ η μ ή τ ρ ιο ς D e m é tr io s , sig n ,

724

D I C I O N Á R I O de palavras, exjrressÕes,interlncutçâoe curiosidades Bíblicas


“p e r t e n c e n t e ou c o n sa g rad o a D io n is ía c a s
D e m e te r (d e u sa ), (se g u n d o a ( p a n te ô n i m o ) d o gr, Δ ιο ν υ σ ια κ ό ς
tr a d iç ã o e r a o n o m e d o la d rã o διονυσιακός , d io n y s ia k ó s , d e
a r r e p e n d id o , c r u c ific a d o a o la d o Δ ιο ν υ σ ίω ν D io n ís io n , r e la tiv o a
d e J e s u s ). L c 2 3 .4 0 -4 2 D io n ís io , d e u s d o v in h o , (fe sta s
ritu a is e d r a m á tic a s e m h o n r a ao
D im n a d e u s D io n ís io ) . II M a c 6 .7
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ זימנה‬D im -
n a h , s ig n ., “E s tru m e , m o n tu r o , D io n ís io
e s te r c o , s u jid a d e ” . Js 2 1 .3 5 ( m ) d o gr, Δ ιο ν ύ σ ιο ς D io n y sio s,
sig n ., “c o n s a g r a d o a D io n ís io ”,
D im o m o u “q u e se re fe re a D io n ís io ” ,
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ רימון‬D iy - ( o m e s m o q u e B a c o , d e u s d o v i-
m o n , s ig n ., “C u r s o d o rio o u d is- n h o ) o u “a g r a d á v e l a D e u s ” , o u
s ip a d o ”. Is 1 5.9 “to c a d o d i v i n a m e n t e ” A t 1 7 .3 4

D im o n a D ío s
( to p ô n i m o ) D o h e b r ., ‫ די מונ ה‬D iy - (8 o m ês do c a le n d á r io g reg o ,
m o n a h , s ig n ., “c u rs o d o rio , le ito c o r r e s p o n d e n te a o u tu b r o / n o -
d o r i o ” o u “s i lê n c io ”. Js 1 5 .2 2 v e m b r o ) , d o gr, Δ ΐο ς D io s , s ig n ,
d e s c o n h e c id o .
D in á
( 0 d o h e b r ., ‫ דינ ה‬D i n a h s ig n ., “A D ió s c o r o
q u e ju lg a , a v in g a d a , a ju s ta , ju l- ( p a n te ô n i m o ) (m ê s d o c a le n d á -
g a d a , ju l g a m e n t o ”. G n 3 0 .2 1 rio c r e te n s e ) d o gr, Δ ιό σ κ ο υ ρ ο ς,
D ió s c u ro s, d e Δ ιό ς D ió s g e n itiv o
D in a b á d e Ζ6ύς, Z eu s, J ú p ite r, e κόρος,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ דנ ה ב ה‬D i- k ó ro s “m e n in o , m oço, filh o ” ,
n e h a v a h , s ig n ., “e la p r o n u n c io u sig n ., “m e n i n o d e Z e u s o u J ú p i-
ju lg a m e n to ” o u “a b r ig o d e sal- t e r ” , o u “filh o d e Z e u s”.
te a d o r e s ” . G n 3 6 .3 2 II M a c 1 1 .2 2

D in a íta s D ió s c u ro s
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ וייניא‬D iy - ( m i t ô n im o ) E m b le m a d o n a v io
n a y e ’, s ig n ., “ju l g a m e n t o ” . e m q u e P a u lo v ia jo u d a ilh a d e
E d 4 .9 M a lta a R é g io e n o m e d e C a s to r

725

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
e P ó lu x , filh o s d e J ú p ite r. D o gr, Disom
Διόκουροι D ió s k u ro i, D ió s- (m ) do hebr, ‫ זיטן‬D ishon, sign.,
c u ro s, d e Διός D ió s “d e Z e u s” , “antílope”. G n 36.25
e κούροι k o ú ro i, “filh o s ”, o u
“m o ç o s, n a id a d e q u e c o m e ç a a Distros
(1 2 ° m ê s d o c a le n d á r io g re g o ,
c o r ta r (κείρω k e ir o ) os c a b e -
c o r r e s p o n d e n te a o m ê s d e A d a r
lo s”, s ig n , “ os filh o s d e Z e u s ” , o u
d o c a le n d á r io H e b r e u , f e v e r e ir o
“ o s m e n in o s d e Z e u s ”. A t 2 8 .1 1
/ m a r ç o ) , d o G r, Δ ύ σ τρ ο ς D y s-
tro s , s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
Diótrefes
T b 2 .1 2
(m ) d o gr, Δ ιο τ ρ έ φ η ς D io tr é p h e s ,
d e Δ ιό d io , fo r m a re d u z id a d e
Distros
Δ ιο ν ύ σ ιο ς D io n y s io s , o p r im e ir o ( p a n te ô n i m o ) (m ê s d o c a le n d á -
e le m e n to é Δ ιο ( ς ) D io , g e n iti- rio m a c e d ô n io , c o r r e s p o n d e n te
v o d e Zeúç Z eu s, ( d iv in d a d e su- a o m ê s d e A d a r d o c a le n d á r io
p r e m a d a m ito lo g ia g re g a , o d e u s ju d e u (fe v / m a r ) . T b 2 .1 2
d o s d e u s e s d o P a n te ã o g re g o ), e
τρ έ φ ω tr é p h o , “a lim e n ta r , n u tr ir , Di-Zaabe
s u s te n ta r , d a r d e m a m a r, c r ia r ”, ( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫ז הב‬ ‫די‬
sig n ., “n u tr id o ou a lim e n ta d o D iy -Z a h a v , s ig n ., “a b u n d â n c i a
p o r Z e u s” . 3 J o 9 d e o u r o o u p o s s u id o r d e o u r o ”,
“lu g a r a b u n d a n te e m o u r o ” o u
Disã “o u r o s u f ic ie n te ” . D t 1.1

(m ) d o h e b r , ‫ ךי טן‬D iy s h a n , d e ‫די ט‬
Dízimo
d a y is h , “d e b u lh a ” , p r o v e n ie n t e
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫מעטר‬
d e ‫ די ט‬d a y is h , o u ‫ רו ט‬d u s h , “p isar,
M a ‘aser, d e ‫‘ עטר‬asa r, “c o b r a r o
tr ilh a r , s e r tr i l h a d o ” , s ig n ., “d e -
d íz im o ” , p r o v e n ie n t e d e ‫‘ ע ט ר‬es-
b u lh a d o r, o q u e t r i l h a ” . S e g u n d o
ser, “d e z ” , s ig n ., “d íz im o , d é c l·
o u tro s s ig n ., “c a b r a m o n tê s o u
m a p a r t e ” , d o gr, δ 6κά τη d e k á te ,
a n t í l o p e ” G n 3 6 .2 1 s ig n , “d íz im o , a d é c im a p a r te ,
d a r o u to m a r a d é c im a p a r t e ”.
Discípulo G n 1 4 .2 0 ; H b 7 .5
( p a n te ô n i m o ) do gr, μ α θ η τή ς
M a th e té s , s ig n , “s e g u id o r, a lu n o , Doc
d is c íp u lo ” . Is 8 .1 6 (to p ô n im o ) d o G r, Δ ω κ D o k ,

72 6

D I C I O N Á R I O de palavras ,expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


S ig n ., “v ig ia ” . (?) I M a c 1 6 .1 5 D or
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ דו ר‬D o r,
Dodai s ig n ., “g e r a ç ã o ” . Js 1 2 .2 3
(m ) do h e b r , ‫דו די‬ D oday, de
‫ דו ד‬d o d , “a m o r, a m a d o ” , sig n ., Dora
“a m a d o , a m o r o s o ” , o u “a m a d o ( t o p ô n i m o ) d o gr, Δ ώ ρ α D o ra ,
d e J e o v á ”. I C r 2 7 .4 “d á d iv a , p r e s e n t e ” . F o rm a a b re -
v ia d a d e T e o d o r a (?). I M a c 15.11
Dodanim
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ד רני ם‬D o - Dorcas
(f) d o gr., Δ ο ρ κ ά ς D o rk a s , sig n .,
d a n iy m , s ig n ., “líd e re s ” . G n 1 0.4
“g a z e la ” . A t 9 .3 6

Dodava
( m ) d o h e b r , ‫ ד דו הו‬D o d a v a h u ,
Dorimenes
( m ) d o gr., Δ ο ρ υ μ έν η ς D o ry m é -
d e ‫דו ד‬ d o d , “a m o r, a m a d o ” e
n e s , d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
‫ ; הו‬Y a h u , fo r m a c o n tra c ta de
I M a c 3 .3 8
‫ י הו ה‬Y a h w e h , s ig n ., “a m a d o d e
Y a h w e h ” . II C r 2 0 .3 7
Dorimeno
( m ) d o gr., Δ ο ρ υ μ έν ο υ ς D o ry m é -
Dodó
n o u s , d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c í-
(m ) d o h e b r , ‫ דו דו‬D o d o , d e ‫דו ד‬
d o . II M a c 1 2 .3 5
d o d , “a m o r, a m a d o ” , s ig n , “a m a -
d o , a m a n te , a m o ro so ”.
Dositeu
I C r 1 1 .1 2 ( m ) d o g r, Δοσίθ<?ος D o s ith e o s ,
sig n ., “d a d o p o r D e u s, d á d iv a d e
Doegue D e u s ”, o u “o q u e d á a D e u s ” .
(m ) d o h e b r , ‫ ד אג‬D o ’eg , d e ‫ד אג‬ II M a c 1 2 .3 5
d a ’ag , “e s ta r p r e o c u p a d o , te m e r,
e s ta r c o m m e d o ”,s ig n , “tím id o , Dotã
te m o r, m e d o ”. I S m 2 1 .7 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ד תינ ה‬D o -
t a y n a h , s ig n ., “d o is p o ç o s ” o u
Dofca “c is te r n a , p o ç o ” . G n 3 7 .1 7
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., s ig n ., “b a -
ter, b a t e n d o ” o u “ D ir ig in d o re - Dotaia
b a n h o ” . N m 3 3 .1 2 (to p ô n im o ) D o h e b r,‫ דתינה‬sign., “dois
poços” ou “cisterna, po ço ”. J t 3.9

727

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
D o ta in D u ra
( t o p ô n im o ) D o h e b r , ‫ ד תינה‬sig n ., ( to p ô n im o ) d o b a b , s ig n ., “cer-
“c is te r n a s , p o ç o s ”. J t 4-6 c o , m u r o ” . d o h e b r ., ‫ דו ד א‬D u r a ’,
s ig n ., “m o ra d a , h a b ita ç ã o ” ou
D o u t o r d a le i “c ír c u lo ” . D n 3 .1
( p a n te ô n im o ) ( i n t e r p r e t e d a le i)
P e sso a v e r s a d a n o c o n h e c im e n -
to d a lei d e M o isé s. U m e s c rib a .
M t 2 2 .3 5

D ra g ã o
( p a n te ô n im o ) d o gr., sig n ., “S e r-
p e n t e ,a n i m a l c o m p r id o s ” ou
“O l h a d a fix a ” . A p 12.7

D ro m e d á rio
(z o ô n im o ) d o h e b r , ‫ גמל‬G a m a i,
sig n ., “c a m e lo ” o u “c o is a q u e
c o r re m u i to ” ; d o la t, sig n ., “c a -
m e lo c o r r e d o r ” . Is 6 0 .6

D ru s ila
(f) d o la t, D ru s illa “r e la c io n a d o
c o m D ru s o ” , o u “r e g a d a p e lo o r-
v a lh o , m o lh a d a p e lo o r v a lh o ” .
A t 2 4 .2 4

D um á
(m ) d o h e b r , ‫ דו מ ה‬D u m a h , sig n .,
“s ilê n c io ”. G n 2 5 .1 4 , Js 1 5 .5 2

D um á
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ דו מ ה‬D u -
m a h , sig n ., “S ilê n c io ” . Js 1 5 .5 2

728

D I C I O N Á R I O de palawas, expressões, interpretação e curiosidades Bélicas


E bal ,E b e n H a 'a z e r, d e ‫’ אבן‬E b e n , “p e -
( m ) d o h e b r , ‫‘ עי ב ל‬E y b a l, sig n , d r a ” , e ‫‘ עזר‬ezer, o u ‫‘ עזר‬ezer, “a ju -
“n u , d e s c o b e r to , s e m v e g e ta - d a , a u x ílio , s o c o r r o ”, sig n ., “p e -
ç ã o ” . G n 3 6 .2 3 ; D t 1 1 .2 9 d ra d e a ju d a , a u x ílio , s o c o r ro ” .
1 S m 7 .1 2
E bal
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עי ב ל‬E y- E ber
v a i, s ig n , “p e d r a ” o u “n u , d e s c o - ( m ) d o h e b r , ‫‘ עבר‬E b er, d e ‫עבר‬
b e r to ” o u “m o n t a n h a n u a ” . ‘a b a r, “u ltra p a ss a r, passar p o r,
G n 3 6 .2 3 a lé m d e ”, s ig n , “d a lé m d e , re g iã o
d a lé m d e , o u a lg u é m d o o u tr o
E bede la d o d a f r o n te ir a ”. G n 10.21
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע ב ד‬E b e d , sig n ,
“s e rv o , e s c r a v o ”. Jz 9 .2 6 E bes
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ אבץ‬E v e ts,
E b e d e - M e le q u e s ig n ., “b r a n c o , b r a n c u r a , fa rei
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע ב ד־ מ ל ך‬E b e d - M e - b r a n c o , o u b r i l h a n t e ” o u “lo d o ” .
lek , d e ‫‘ ע ב ד‬e b e d , “se rv o , e s c ra - Js 1 9 .2 0
vo”, de ‫עבד‬ ‘a b a d , “tr a b a lh a r ,
s e r v ir ” , e ‫ מ ל ך‬m e le k , “r e i” , d e E b ia s a f e
‫ מ ל ך‬m a la k , “s e r re i, r e in a r ” , sig n , ( m ) d o h e b r , ‫’ אבןסף‬E b y asaf, d e
“s e r v o d o r e i ” . J r 3 8 .7 ‫ אב‬,a b , “p a i” , e ‫’ אסף‬asaf, “c o lh e r,
a ju n ta r , r e u n ir ”, s ig n , “m e u p a i
E benezer c o lh e u , a ju n to u , o u p a i d o a ju n -
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫אבן העזר‬ t a m e n t o ” . I C r 6 .2 3

729

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E b ro m Ede
( to p ô n im o ) do h e b r., ‫עבדן‬ (panteônim o) do hebr., ‫‘ עד‬Ed,
‘E v ro n , s ig n , “p a s s a g e m ” ou sign, “testem unho”. Js 22.34
“a lia n ç a ” , “u n i ã o ” . Js 1 9 .2 8
Ede
E b ro n a (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ע ד‬ ‘E d ,
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עבתה‬ s ig n , “t e s t e m u n h o ” . Js 2 2 .3 4
‘A v r o n a h , sig n , “p a s s a g e m ” .
N m 3 3 .3 4 É den
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫‘ ע דן‬E d e n ,
E c b á ta n sig n , “d e líc ia , lu g a r a g r a d á v e l,
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫אחמחא‬ p ra zer, a g r a d a b ilís s im o ” . G n 2 .8
’A c h m e ta h , ( a m e s m a E c b á ta -
n a , o n o m e é d e o rig e m p e rs a ) E der
d o v e lh o ir â n ic o H a n g m a ta n a , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עד ר‬E der,
sig n , “lu g a r d e r e u n iã o ”. E d 6 .2 sig n , “r e b a n h o o u m a n a d a ”.
Js 1 5 .2 1
E c le s ia s te s
( b ib liô n im o ) do h e b r, ‫קהלת‬ Edna
Q o h é le t, s ig n ., “p r e g a d o r ”, d o (f) d o h e b r ., s ig n , “re g o z ijo , p r a ‫׳‬
G r, Ε κ κ λ η σ ια σ τ ή ς E k k le s ia s té s , ze r” ; d o g e r m â n ic o , s ig n , “a m i-
sig n , “o q u e fa la n u m a a sse m - g a d a p r o p r ie d a d e ” d o gr, Ε δ να
b lé ia o u ig re ja , o p r e g a d o r ” . E d n a , s ig n , “d e le ita r , d e lic ia r ”.
E c 1.1 T b 7 .3

E c le s iá s tic o Edom
( b ib liô n im o ) liv ro a p ó c rifo d o (m ) d o h e b r , ‫’ א דו ם‬E d o m , d e ‫אדם‬
c â n o n C a tó lic o , d o gr, E k k le - ’a d a m , “s e r v e r m e l h o ”, sign,
s ia s tik o s , s ig n , “r e la tiv o às as- “v e r m e lh o , r u iv o ” . G n 2 5 .3 0
s e m b lé ia s ”.
Edom
E cro m ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ א דו ם‬E d o m ,
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עקרון‬ s ig n , “v e r m e lh o , r u iv o ” . Gn
‘E q ro n , sig n ., “e m ig r a ç ã o ”. 2 5 .3 0 ; G n 3 2 .4 ; Jz 1 1 .1 8 ;
Js 1 5 .4 5 N m 2 0 .1 8

730

D I C I O N Á R I O de txilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E d o m i ta o u E d o m e u E f a tá
( e t n ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ א ר מי‬E d o - ( p a n te ô n i m o ) do a ra m , ‫אפ תח‬
m iy, s ig n ., “v e r m e l h o ”; “p a tr o n í- ’I p p a tt a c h , fo rm a im p e r a tiv a d e
m ic o d e E d o m ” o u “h a b i t a n t e ou ‫ פתח‬p a t a c h , “a b r ir ” , sig n , “a b re -
n a t u r a l d e E d o m ” . ( p lu r a l fe m - t e ” . M c 7 .3 4
E d o m ita s ‫’ א ר מי ת‬E d o m y io t) .
D t 2 3 .7 ; I R s 11.1 E fe r
( m ) d o h e b r , ‫‘ עפר‬Efer, s ig n , “c ria ,
E d o m ita o u E d o m e u f ilh o te o u c e r v o o u b e z e rro ” . (?)
( p a tr o n ím i c o ) do h e b r ,‫א ר מי‬ I C r 1.33
’A d o m iy , s ig n ., “v e r m e lh o ”; (p a -
E f e s - D a m im
tr o n ím ic o d e E d o m ) o u “h a b i-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ד מי ם‬ ‫אפם‬
t a n t e o u n a t u r a l d e E d o m ” . F em
’E fe s -D a m m iy m , s ig n , “d iv is a d e
‫’ א ר מי ת‬A d o m iy y o t, E d o m ita ; p lu -
S a n g u e ” o u “b o r d a d e s a n g u e ”.
ra l ‫ א ר מיו ת‬,E d o m iy y o t, E d o m ita s
1 S m 17.1
I R s 11.1; D t 2 3 .7

E f é s io s
E d re i
( b ib liô n im o ) do gr, Έ φ ε σ ίω ς
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫אך־רעי‬
E p h e s io s , “h a b i t a n t e s d e E fe so ” .
’E d re ‘iy, s ig n ., “f o r te , fo rç a , p o -
A t 1 9 .2 8 ,3 4
d e r ” o u “b o m p a s to ” , “p a s to v is-
to s o ” . N m 2 1 .3 3
E f é s io s
( g e n tílic o ) do G r, Έ φ έ σ ι .01
E fá
E p h e s io i, “h a b i t a n t e s d e E fe so ”.
(f) d o h e b r ., ‫‘ עיפ ה‬E yfa, sig n , “es-
A t 1 9 .2 8 ,3 4
c u r id ã o , s o m b r io ” . G n 2 5 .4 e
I C r 2 .4 6 É fe so
( to p ô n i m o ) do gr, ’Έ φ ε σ ο ς
E fá É phesos, s ig n , “d e s e já v e l” ou
(m ) d o h e b r , ‫‘ עי פ ה‬E y fa h , s ig n , “p e r m itid o ” . A t 1 8 .2 4
“e s c u rid ã o , s o m b r io ” . G n 2 5 .4
E fla l
E fa i ( m ) d o h e b r , ‫ א פ ל ל‬,E flal, d e ‫פ ל ל‬
(m ) d o h e b r , ‫‘ עיפי‬Eyfay, sig n , fa la i, “ju lg a r, d e c id ir , in te rv ir,
“e s c u ro , e s c u rid ã o , s o m b r io ”. i n t e r c e d e r ”, s ig n , “ in te r c e s s o r o u
J r 4 0 .8 ju d ic io s o ”. I C r 2 .3 7

731

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
É fo d e Egeu
( p a n te ô n i m o ) ( v e s tim e n ta sa- (m) do persa, sign., “eunuco ou
c e r d o ta l) d o h e b r , ‫א פו ד‬ ’E fo d , venerável”. Et 2.3 (BJ)
s ig n , “c o b e r t a ” . Ê x 2 8 .4
E g ito
E f r a im ( to p ô n im o ) do a n tig o e g íp c io
(m ) d o h e b r, ‫’ אפרי ם‬E fra y im , d e H á - k - p h t a h , s ig n , “m o r a d a d e
‫ פ ר ה‬p a r a h , “d a r fr u to , fru tific a r, F tá o u d e h a í - K o u - p h t a h ” s ig n ,
flo re s c e r” , sig n , “d u p la m e n te “c a s te lo d o s d u p lo s d e F tá ” (d e u s
fru tífe ro , f r u tu o s o ” . G n 4 1 .5 2 s u p r e m o d o E g ito ), o u “m o r a d a
d o s C o p t a s ”. d o h e b r ., ‫ מצרים‬M i-
E f r a im ita ts ra iy m , s ig n , “o r g u lh o s a , in s o -
( p a tr o n ím ic o de E fra im ) do le n te o u f o r ta le z a o u f r o n te ir a ”,
h e b r, ‫’ אפ ר תי‬E fratiy , sig n ., “d u - (o n o m e h e b r a ic o p a r a E g ito é
p la m e n te f r u tífe ro , f r u tu o s o ” . ‫ מצרים‬M its r a iy m M iz ra im ) .
G n 4 1 .5 2 G n 1 0 .6 ; M t 2 .1 3

E fra ta E g lá
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫אפ ר תה‬ (f) d o h e b r ., ‫‘ עגל ה‬E g la h , s ig n ,
’E fr a ta h , s ig n , “f e r tilid a d e , fru - “b e z e rra , n o v i l h a ” . II S m 3 .5
tífe ra , lu g a r f r u tíf e r o ” . G n 3 5 .1 6
E g la im
E fra te (to p ô n im o ) do h eb r, ‫אגלים‬
(f) d o h e b r , ‫’ אפ ר ת‬E fra t, sig n ., ’E g la y im , s ig n , “d u a s b e z e rra s o u
“fru tífe ra , f e r tilid a d e , lu g a r fr u tí- n o v i l h a s ”. O u “d o is ta n q u e s , re-
f e r o ” . I C r 2 .1 9 s e r v a tó r io d u p lo ” . Is 1 5 :8

E fra te u E g la te - S e lis ia s
( g e n tílic o ) d o h e b r . , ‫’ אפ ר חי ם‬E fra- ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עגלת של טן ה‬
tiy m , s ig n , “h a b i t a n t e d e E fr a ta ” . ‘E g e la t- S h e lis h iy y a h , s ig n ., “b e -
R t 1:2 z e rra o u n o v i l h a d e tr ê s a n o s ” .
J r 4 8 .3 4
E fro m
(m ) d o h e b r , ‫‘ עפרון‬E fro n , sig n , E g lo m
“b e z e rro n o v o o u p e r t e n c e n t e a ( m ) d o h e b r , ‫‘ עגלון‬E g lo n , d e ‫עגל‬
b e z e rro ” . G n 2 3 .8 ‘e g e l, “b e z e rro , n o v i l h o ” , sig n ,

732

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“s e m e l h a n te a u m b e z e rro , b e - E lá
z e rro o u b e lo b e z e rr o ”. Jz 3 .1 2 ( m ) d o h e b r , ‫’ א ל ה‬E la h , sig n , “te -
r e b i n t o ” . G n 3 6 .4 1
E g re b e l
(to p ô n im o ) do G r, Ε γρφηλ E la d a
E g re b e l, s ig n ific a d o d e s c o n h e c í ' (m ) do h eb r, ‫אלעדה‬ ’E l‘a d a h ,
d o . J t 7 .1 8 d e ‫ אל‬E L , “D e u s ”, e ‫‘ ע ד ה‬a d a h ,
“a d o r n a r , e n f e i t a r ”, sig n , “D e u s
E hyeh A sh er E hyeh a d o r n o u ”. I C r 7 .2 0
( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫א הי ה‬ ‫אשר‬
‫’ א הי ה‬E h y e r ’A s h e r ’E h y e r, sig n , E la m
“E U S O U O Q U E S O U o u E U (m ) d o h e b r , ‫‘ עילם‬E y la m , d e ‫עלם‬
S E R E I O Q U E S E R E I” . ‘a la m , “o c u lta r , (s e g re d o ) e s ta r
Ê x 3 .1 4 o c u l t o ” ; d o a c a d ia n o . N im - m a -
-k i, sig n , “o p a ís a l t o ” . G n 1 0 .2 2

(m ) d o h e b r , ‫’ אחי‬E ch iy , d e ‫ןדוד‬ E la m ita s
y a c h a d , “ju n ta r , u n ir, s e r u n i d o ” , (gentílico) d o gr., Έ λα μιτα ι Elami-
sig n ., “u n i d a d e ”, o u d e ‫ אח‬a c h , tai, sign, “h a b itan tes d o Elão”. A t 2.9
“ir m ã o ” , s ig n ., “ irm ã o , fra te r-
n a l ” . G n 4 6 .2 1 E la n ã
( m ) d o h e b r , ‫’ א ל חנן‬E lc h a n a n , d e
E k k lé s ia ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ הנן‬c h a n a n , “ser
( p a n te ô n i m o ) d o gr, έ κ κ λ η σ ία m is e ric o r d io s o , a g ra c ia r, s e r g ra-
E k k le s ía , d e 6 k e k , “d e d e n t r o c io s o , sig n ., “ D e u s é m ise ric o r-
d e , fo r a d e ; e k a llé o , “c h a m a r, d io s o , g ra c io s o ” . II S m 2 1 .1 9
c h a m o , c o n v i d o ” , s ig n , “c h a m a -
d o s p a r a fo ra d e ”, “ r e u n iã o d e E lã o
c id a d ã o s c h a m a d o s p a r a fo r a d e ( m ) d o h e b r , ‫‘ עילם‬E y la m , d e ‫עלם‬
seus la re s p a r a u m lu g a r p ú b li- ‘a la m , “o c u lta r , (s e g re d o ) e s ta r
c o ” , “Ig re ja , a s s e m b lé ia , c o n g r e - o c u l t o ” ; d o a ssírio , E la n tu sig n ,
g a ç ã o ” . A t 2 .4 7 “re g iã o m o n ta n h o s a , p l a n a l t o ” .
G n 1 0 .2 2
El
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫ א ל‬Έ1, sig n , E lã o
“ D e u s ”. G n 1 4-18 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ עילם‬E y la m ,

733

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n , “e t e r n i d a d e ” , d o a ssírio , E lco sita
E la n tu s ig n , “re g iã o m o n t a n h o - ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ א ל ק טי‬Έ Ι-
sa, p l a n a l t o ” . G n 14.1 q o sh iy , sig n ., “n a t u r a l d e E lc o s ” .
N a 1.1
Elasa
( m ) d o h e b r , ‫’ אלע שה‬E l'a s a b , d e Elda
‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, e ‫‘ ע ט ה‬a s a h , “fazer, ( m ) d o h e b r , ‫’ א ל ד ע ה‬E ld d a 'a h , d e
re alizar, fa b ric a r, m a n u f a tu r a r ”, ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ ; ד ע‬y a d a ‘, “c o -
s ig n , “D e u s fez” . E d 1 0 .2 2 n h e c e r , o b s e rv a r, sa b e r, e s c o lh e r,
p e r c e b e r ” , s ig n , “ D e u s c o n h e -
Elasar c e u ” ou “D eus c h a m o u , esco-
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ אל סר‬E lla - l h e u ” . G n 2 5 .4
sar, sig n ., “d e c lí n i o ” o u “o assí-
r io ”, ( a n tig a c id a d e a o su l d a b a - Eldade
b ilô n ia ) . G n l 4 . 1 ( m ) d o h e b r , ‫’ א ל ד ד‬E ld d a d , d e
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ דו ד‬d o d , “a m o r,
E late a m a d o ”, s ig n , “a m a d o d e D e u s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ איל ת‬E y la t, o u D e u s a m o u ”. N m 1 1 .2 6
sig n , “b o s q u e d e p a lm e ir a s ” o u
“ t e r e b i n t o ”. D t 2 .8 E leada
(m ) do h eb r, ‫אלעדה‬ ’E l'a d a h ,
E l-B erite d e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , e ‫‘ ע ד ה‬a d a h ,
( m itô n im o ) d o h e b r ., ‫ א ל בו־ית‬Έ1 “a d o r n a r, e n f e i t a r ” , s ig n ., “ D e u s
B e riy t, s ig n , “d e u s d a a lia n ç a , d o e n f e ito u o u a d o r n o u ” . I C r 7 .2 0
p a c to ” . Jz 9 .4 6
E lead e
E l-B e te l ( m ) d o h e b r , ‫’ א ל ע ד‬E l‘a d , d e ‫אל‬
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫בי ת־ אל‬ ‫אל‬ Έ 1, “ D e u s ”, e ‫‘ עו ד‬w u d , “a sse v e -
Έ Ι - B e it- ’E l, sig n , “D e u s d a c a sa rar, t e s t e m u n h a r ”, s ig n , “ D e u s
d e D e u s ” . G n 3 5 .7 t e s t e m u n h o u ”. I C r 7 .2 1

E lcana E leale
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל ^נ ה‬E lq a n a h , d e (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫אלעלה‬
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e q a n a h , “c ria r, ’E le ‘a le h , s ig n , “D e u s é a lto
a d q u irir, c o m p r a r ”, s ig n , “ D e u s o u e x a lta d o , o u p a r a o a lto d e
c r io u o u D e u s a d q u ir iu ”. E x 6 .2 4 D e u s ”. N m 3 2 .3

73 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E le a s á b b o r, sig n ., “D e u s F o r te ”. Is 9 .6
( m ) d o h e b r , ‫’ אלע שה‬E l‘a s a h , d e
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫‘ עשה‬a s a h , “fa- E l-H a n ã
zer, re a liz a r, fa b ric a r, m a n u f a tu - ( m ) d o h e b r , ‫’ אל חנן‬E lc h a n a n , d e
r a r” ,” s ig n , “D e u s fez o u f e ito p o r ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ חנן‬c h a n a n , “ser
D e u s ” . I C r 2 .3 9 m is e ric o r d io s o , a g ra c ia r, se r g ra ‫׳‬
c io s o , s ig n ., “ D e u s é m ise ric o r-
E le a z a r d io s o , g ra c io s o ”. I C r 2 0 .5
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל עז ר‬E l'az ar, d e ‫א ל‬
,El, “ D e u s ”, e ‫‘ עזר‬azar, “a ju d a r, E li
a u x ilia r, s o c o r r e r ” , s ig n , “D e u s (m ) d o h e b r , ‫‘ ע לי‬Eliy, d e ‫על ה‬
a ju d o u , s o c o r r e u ” o u “D e u s é ‘a la h , “su b ir, a s c e n d e r , e rg u e r-se ,
m e u s o c o r ro , a u x ílio ”. E x 6 .2 3 s e r e x c e ls o ” , s ig n , “a s c e n s ã o .
I S m 1.3
E le f e
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ א ל ף‬E lef, E liã
sig n , “b o i o u m il o u m u ltid ã o ” . ( m ) d o h e b r , ‫’ אלי ע ם‬E liy ‘a m , d e
Js 1 8 .2 8 ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫‘ עם‬a m , “p o v o ,
n a ç ã o , p a r e n t e ”, s ig n , “ D e u s d o
E l-E lo h e -Is ra e l p o v o ou D eus é p a re n te ”.
( t e ô n i m o ) d o h e b r . , ‫א ל א ל הי י שראל‬ II S m 11.3
Έ Ι - ’E lo h e y -Y is ra ’e l, s ig n , “D e u s,
o D e u s d e Is ra e l” . G n 3 3 .2 0 E lia b a
( m ) d o h e b r , ‫’ א לן ח ב א‬E ly a c h b b a ’,
E l- E ly o m d e ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ ח ב א‬c h a b a ’,
( te ô n im o ) d o h e b r . , ‫ א ל עליון‬Έ1- “e s c o n d e r, o c u lta r , e s ta r e s c o n -
‘E ly o n , s ig n , “D e u s a ltís s im o ” . d id o ” , sig n , “D e u s o c u lto u , es-
G n 1 4 .1 8 c o n d e u ”. II S m 2 3 .3 2

E lê u te ro E lia b e
( p o ta m ô n im o ) d o gr., Έ λ 6 υ θ έ ρ ο ς ( m ) d o h e b r , ‫’ א לי א ב‬E liy ’a b , d e ‫אל‬
E le u th e r o s , s ig n , “ lib e rd a d e , li- Έ Ι, “D e u s ” e ‫’ אב‬a b , “p a i” , sig n ,
v re , l i b e r ta d o r ” . I M a c 11.7 “D e u s é p a i” . N m 7 .2 9

E l-G ib o r E lia c im
( te ô n im o ) d o h e b r , ‫ א ל נבור‬Έ Ι -G i- ( m ) d o h e b r , ‫’ אלןקי ם‬E ly a q iy m , d e

735

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫ אל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ קום‬q u m , “le v a n - E lia s ib e
ta r-s e , e rg u e r-s e , e s ta b e le c e r ”, (m ) d o h e b r , ‫’ אלי שיב‬E ly a s h iy b ,
s ig n , “D e u s se le v a n to u o u D e u s d e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , e ‫ שוב‬s h u b ,
e s ta b e le c e u ” . Is 2 2 .2 0 “v o lta r , r e to r n a r , r e v e r t e r ”, s ig n ,
“D e u s r e s ta u r o u o u r e s ta u r a r á ” .
E lia d a N e 1 2 .1 0
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל; ד ע‬E ly a d a ‘,d e
‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , e ‫ ; ד ע‬y a d a ‘, “c o - E lia ta
n h e c e r , o b s e rv a r, sa b e r, e s c o lh e r, (m ) d o h e b r, ‫ אליאתה‬,E liy ’a ta h , d e
p e r c e b e r ” , s ig n , “D e u s c o n h e - ‫ אל‬Έ1, “D e u s” e ‫’ אות‬u t, “c o n s e n tir,
c e u ” o u “D e u s c h a m o u , e sc o - c o n c o r d a r ”, sig n , “D e u s se a p ro x i-
l h e u ”. II S m 5 .1 6 m o u , c h e g o u , o u D e u s v e io ”.
I C r 2 5 .4
E lia q u im
(m ) d o h e b r , ‫’ אל; קי ם‬E ly a q iy m , E lic a
d e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, e ‫ קום‬q u m , ( m ) d o h e b r , ‫’ א לי ק א‬E liy q a ’, d e
“le v a n ta r - s e , e rg u e r-se , e s ta b e le - ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ ק; ה‬q a y a h , “v o -
c e r ” , s ig n , “D e u s se l e v a n to u o u m ita r, la n ç a r, d e v o lv e r ” , sig n ,
D e u s e s ta b e le c e u ” . 2 R s 1 8 .1 8 “D e u s r e je ito u o u r e je i ta ” .
II S m 2 3 .2 5
E lia s
(m ) d o h e b r , ‫’ אל;הו‬E liyyahu, d e ‫אל‬ E lid a d e
Έ1, “D eu s”, + infixo p ro n o m in a l ‫י‬ ( m ) d o h e b r , ‫’ א לי ד ד‬E liy d a d , de
Y “m e u ”, e ‫ ;הו‬Y ahu, fo rm a c o n tra c - ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ דו ד‬d o d , “a m a -
ta d e ‫ יהוה‬Y eh o w ah , fo rm a d ila ta d a d o , a m o r ” , s ig n , “D e u s a m o u o u
d e ‫ יהוה‬Y H W H , sign, “Y a h w eh é a m a d o p o r D e u s ”. N m 3 4 .2 1
D eu s”, o u Y a h w eh é m e u D eu s o u
“o S e n h o r é D e u s” o u “o S e n h o r é E lie l
m e u D e u s”. I R s 17.1 (m ) d o h e b r , ‫’ א לי א ל‬E liy ’e l, d e ‫אל‬
Έ1, “D e u s ” e ‫ א ל‬Έ 1, “ D e u s ” , sign,
E lia s a f e “D e u s é D e u s ” o u D e u s é m eu
(m ) d o h e b r, ‫’ אל; סף‬E ly asaf, d e D e u s ” o u “m e u D e u s é D e u s ”.
‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, e ‫ ;סף‬y asaf, “a c re s- I C r 6 .3 4
c e n ta r , a u m e n ta r , j u n t a r ” , sig n ,
“D e u s a c r e s c e n to u o u a j u n t o u ”. E l ie n a i
N m 1 .1 4 ( m ) d o h e b r , ‫’ אליעני‬E liy 'e n a y , d e

73 6

D I C I O N Á R I O depaiavras, expressões, interpretaçãoecuriosidades Bíblicas


‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫‘ עין‬a y in , “o l h o ” , d e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ פ ל ט‬p a le t,
s ig n , “m e u s o lh o s e s tã o p o s to s “fu g a , l iv r a m e n to , s a lv a ç ã o , li-
em D e u s ” fo r m a c o n t r a c t a d e b e r ta ç ã o ”, d e ‫ פ ל ט‬p a la t, “fugir,
‫’ א לי הו עיני‬E liy e h o ‘ey n a y , d e ‫ א ל‬,el, lib e rta r , s a lv a r ”, sig n ., “ D e u s é
“p a r a , e m d ir e ç ã o a ” , e ‫ יהו‬Y eh o , s a lv a ç ã o o u lib e r ta ç ã o ” . I C r 3 .8
fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ יהרה‬Y e h w a h ,
e ‫‘ ע ץ‬a y in , “o l h o ” , s ig n ., “m e u s E lifeleu
o lh o s e s tã o e m Y a h w e h . (m ) d o h e b r , ‫’ א לי פ ל הו‬E liy fe le h u ,
I C r 8 .2 0 d e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ פ ל ה‬p a la h ,
“se r d i s tin to , se r d is tin g u id o , se r
E liezer s e p a r a d o ” , sig n ., “D e u s é d is tin to
( m ) d o h e b r , ‫’ אלי עז ר‬E liy ‘ezer, d e o u D e u s d is tin g u e ”. I C r 1 5 .1 8
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫‘ עזר‬ezer, “so c o r-
ro , a u x ílio , a ju d a ” , d e ‫‘ עזר‬azar, E lim
“a ju d a r, s o c o rre r, a p o ia r ” , sig n ., ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ איל מ ה‬E yli-
“D e u s é m e u s o c o r r o ” . G n 15.1 m a h , sig n ., “p a lm e ira s ” . E x 15.27

E lifal E lim aida


(m ) d o h e b r , ‫’ א לי פ ל‬E liy fa l, d e ‫אל‬ ( to p ô n i m o ) do gr, Έ λύμοας
Έ1, “ D e u s ” , e ‫ פ ל ל‬p a la l, “ in te rv ir, E ly m a is, p e lo la t., E ly m a id e ; (o
m e d ia r, ju lg a r, i n t e r c e d e r ” , sig n ., s ig n ific a d o é d e s c o n h e c id o ) .
“D e u s ju lg o u , in t e r v i u ” . T b 2 .1 0
I Cr 11.35
Elim as
E lifaz ( m ) d o á r a b e , sig n ., “s á b io ” .
(m ) do h e b r ,‫’ אליפז‬Eliyfaz, de ‫אל‬ A t 1 3 .8
Έ1, “D eu s”, e ‫ פז‬paz, “ouro puro
ou refinado”, de ‫ פזז‬pazaz, “reves- E lim eleq u e
tir de ouro puro, refinar, ser refi- ( m ) d o h e b r , ‫’ א לי מ ל ך‬E liy m e le k ,
n ado”, sign ., “m eu D eus é ouro d e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ מ ל ך‬m e le k ,
(de boa qualidade) ou D eus é “r e i” s ig n ., “m e u D e u s é re i, o u
uma riqueza e x c e le n te ou D eus D e u s é r e i”. R t 1.2
é p recioso”. G n 3 6 .4
E lioen ai
E life le te ( m ) d o h e b r , ‫’ אלי הו עיני‬E liy e h o 'e y -
(m ) d o h e b r , ‫’ א לי פ ל ט‬E liy fe le t, n ay , d e ‫ א ל‬,e l, “p a r a , e m d ire ç ã o

737

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
a ”, e ‫ יהו‬Y e h o , fo r m a c o n tr a c - “ju lg a r, g o v e r n a r ” , s ig n ., “D e u s
ta d e ‫ יהו ה‬Y e h w a h , e ‫‘ עין‬a y in , ju lg o u , g o v e r n o u ” . II C r 2 3 .1
“o l h o ” , sig n ., “ m e u s o lh o s e s tã o
e m Y a h w e h .í C r 2 6 .3 E lisam a
( m ) d o h e b r , ‫’ אלי ש מע‬E liy s h a m a ‘,
E lio refe d e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ שמע‬s h a m a ‘,
(m ) d o h e b r, ‫‘ א לי ח ד ף‬E liy c h o re f, “o u v ir, e s c u ta r ” s ig n ., “ D e u s o u -
d e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, 6‫ חרף‬c h o r e f, v iu ” . N m 1 .1 0
“ i n v e r n o ” , d e ηΊΠ0113Γ3ί, “p a s s a r
o i n v e r n o ” , “sig n ., “D e u s d o in - E liseb a
v e r n o ( te m p o d a c o l h e i t a ) ”, o u (f) d o h e b r ., ‫’ אלי ש ב ע‬E liy s h e b a ’,
sig n ., “ D e u s d e j u r a m e n to o u u m
D eus é u m a re c o m p e n s a ”.
j u r a m e n to d e D e u s ”. E x 6 .2 3
I R s 4 .3

E liseu
E lisá
( m ) d o h e b r , ‫’ אלי שע‬E liy s h a ‘,d e
(m ) d o h e b r , ‫‘ אלי שה‬E liy s h a h ,
‫ א ל‬Έ 1, “D e u s ” , e ‫ ;שע‬y a s h a ‘, “sa l-
O p r im e ir o e le m e n to é ‫ אל‬Έ1,
v a ç ã o ”, s ig n ., “D e u s é s a lv a ç ã o ,
“D e u s ”, e o s e g u n d o é d e sig n ifi-
o u m e u D e u s é s a lv a ç ã o ” .
c a ç ã o d u v id o s a . G n 1 0 .4
I R s 1 9 .1 6

E lisab ete
E lisu a
(f) d o h e b r ., ‫’ אלי שבע‬E liy s h e b a ’,
( m ) d o h e b r , ‫’ אלי שוע‬E liy s h u a “ ,d e
sig n ., ‘D e u s d o ju r a m e n to ou ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , e s h u a ‘, c la m o r,
a q u e la c u jo ju r a m e n to é D e u s ” g r ito d e s o c o r r o ” s ig n ., “ D e u s é
o u “a q u e ju r a p o r D e u s ” . E x 6 .2 3 s a lv a ç ã o ” . II S m 5 .1 5

E lisafã E lisu r
(m ) d o h e b r , ‫’ א לי צ פן‬E liy ts a fa n , (m ) d o h e b r , ‫’ אליצור‬E liy tsu r, d e ‫אל‬
d e ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ צפן‬T sa fa n , Έ1, “D e u s ” , e ‫ צור‬tsu r, “p e d r a , ro-
“e s c o n d e r, e n te s o u r a r , a rm a z e - c h a ”, sig n ., “ D e u s é u m a r o c h a ”.
n a r ”, sig n ., “D e u s p r o te g e u , es- N m 1.5
c o n d e u , a b r ig o u ” . N m 3 .3 0
E liú
E lisafate ( m ) d o h e b r , ‫’ א לי הו א‬E liy h u ’, de
(m ) d o h e b r , ‫’ אלי שפ ט‬E liy s h a fa t, ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ הי א‬h u ’, “e le ”,
d e ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” , e ‫ שפט‬s h a f a t, s ig n ., “m e u D e u s é e le ” . J ó 3 2 .2

738

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E liu d e E lnatã
( m ) d o h e b r , ‫’ א לי הו ד‬E liy h u d , ( m ) d o h e b r , ‫’ אלנ תן‬E le n a ta n , d e
d e ‫ א ל‬Έ 1, “D e u s ” , s ig n ., “D e u s é ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , e ‫ נתן‬n a t a n , “d á d i-
m e u lo u v o r ” . M t 1 .1 4 v a , p r e s e n t e ”, sig n ., “ D e u s d e u ,
d o m d e D e u s, o u d á d iv a o u p re -
E lizafã s e n te d e D e u s ” .
( m ) d o h e b r , ‫’ א לי צ פן‬E liy ts a fa n , II R s 2 4 .8
d e ‫ א ל‬Έ 1, “ D e u s ” , e ‫ צפן‬T s a fa n ,
“e s c o n d e r, e n te s o u r a r , a rm a z e - E loáh
n a r ” , s ig n ., “ D e u s p r o te g e u , es- ( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫’ א לו ה‬E lo a h ,
c o n d e u , a b r ig o u ” . N m 3 .3 0 s ig n ., “D e u s ” . J ó 1 2.6

E lizu r E loh im
(m ) d o h e b r , ‫’ אליצור‬E liytsur, d e ‫אל‬ ( te ô n im o ) do h e b r, ‫אלהים‬
,El, “D e u s ”, e ‫ צור‬tsur, “p e d ra , r o ‫׳‬ ’E lo h iy m , fo rm a p lu ra l d e ‫אלוה‬
c h a ”, sig n ., “D e u s é u m a r o c h a ”. E lo a h , sig n ., “D e u s, o M a je s to s o ”.
N m 1.5 G n 1.1

E lm adã E lo í
(m ) do h eb r, ‫א ל מ דן‬ ’E lm d a n , ( t e ô n i m o ) d o a r a m ., s ig n ., “m e u
s ig n ., “m e d id a ” o u “ D e u s d e m e - D e u s ” . M c 1 5 .3 4
d id a ” (?). L c 3 .2 8
E l-O lam
E lm odã ( t e ô n i m o ) D o h e b r ., ‫ א ל עול ם‬Έ1-
(m ) do h eb r, ‫א ל מ דן‬ ’E lm d a n , ‘O la m , s ig n ., “D e u s e t e r n o ”.
sig n ., “m e d id a ” o u “ D e u s d e m e - G n 2 1 .3 3
d i d a ” ( ? ) . L c 3 .2 8
Elom
E ln aão ( m ) d o h e b r , ‫’ אילן‬E y lo n , sig n .,
(m ) d o h e b r , ‫’ אלנ ע ם‬E le n a m , d e “te r e b i n to , c a r v a lh o ” . G n 2 6 .3 4
‫ אל‬Έ 1, “D e u s ” , e ‫ נעם‬n a ‘a m , “se r
a g r a d á v e l, s e r b e lo ,s e r g ra c io s o ” , E lom
sig n ., “ D e u s é a g r a d á v e l, D e u s é ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ אילן‬E y lo n ,
g ra c io s o , D e u s é d e l e i t e ”. sig n ., “te r e b i n to , c a r v a lh o ” .
I C r 1 1 .4 6 Js 1 9 .4 3

739

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E lo m -B ete -H a n ã E lquias
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫חנן‬ ‫בית‬ (m ) do h e b r ., ‫ח ל קי הו‬ C h ib
‫’ אילון‬E y lo n - B e y t- C h a n a n , sig n ., q iy y a h u , d e ‫ דולק‬c h e le q , “p o r-
“c a r v a lh o d a c a s a d a g r a ç a ” o u ç ã o ” , e ‫ י הו‬Y a h u , f o r m a c o n t r a c t a
“t e r e b i n to d a c a sa d e m is e ric ó r- d e ‫ יהו ה‬Y a h w e h , s ig n ., “Y a h w e h
d ia , c o m p a ix ã o ” . I R s 4 .9 (K JV ) é m i n h a p o r ç ã o ” o u “M e u q u i ‫׳‬
n h ã o é Y a h w e h ” . J t 8.1
E lo n ita s
( P a tr o n ím ic o d e E lo m ). d o h e b r , E l-R o i
‫ אלון‬Έ ΐο η , s ig n , “t e r e b i n t o ” . ( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ א ל ראי‬Έ 1-
N m 2 6 :2 6 - R o y , s ig n ., “ D e u s d e v is ã o , o u
D e u s q u e v ê ” . G n 1 6 .1 3
E lote
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ אילו ת‬E y lo t, E l-S h ad ai
sig n ., “te r e b in to s , o u b o s q u e d e ( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ א ל ט די‬Έ 1‫׳‬
p a lm e ir a s ”. II C r 8 .1 7 -S h a d d a y , s ig n ., “D e u s t o d o p o -
d e r o s o ” , s u s te n ta d o r , p ro v e d o r,
Elpaal b e n f e ito r , a q u e le q u e s a tisfa z ”.
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל פ ע ל‬E lp a ‘al, d e G n 17.1
‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ”, e ‫ פ ע ל‬p a ‘a l, “fe-
zer, re a liz a r” , sig n ., “re a liz a ç ã o E lteco m
ou ex ecu ção de D eus”, ou “D eus ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫’ אלתקן־‬E le t-
fez, r e a liz o u ”. I C r 8 .1 1 te q o n , s ig n ., “D e u s é f u n d a m e n -
t o ” o u “D e u s é r e t o ”. Js 1 5 .5 9
E b P arã
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫פ א רן‬ ‫איל‬ E lteq u e
’E y b P a ’r a n , sig n ., “p a lm e ir a d e ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫’ א ל ת ק ה‬E le-
P a r ã ” . G n 1 4.6 t t e q e h , sig n ., “D e u s é s e u te m o r
o u D e u s é s e u t e r r o r ” o u “d e ix e
E lp elete D e u s te v o m i ta r f o r a ”. Js 1 9 .4 4
(m ) d o h e b r , ‫’ א ל פ ל ט‬E lp a le t, d e
‫ א ל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ פ ל ט‬p a la t, o u ‫פ ל ט‬ E ltolad e
p a l e t “e s c a p e , fu g a , liv r a m e n to , (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫א ל תו ל ד‬
s a lv a ç ã o ”, s ig n ., “D e u s é e s c a p e , ’E le tto la d , sig n ., “D e u s d e g e ra -
liv r a m e n to , s a lv a ç ã o ” . I C r 14-5 ç ã o o u g e r a ç ã o d e D e u s ” . Js 1 5 .3 0

74 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E lu l Em aús
( 6 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫‘ עמ אוס‬A m -
c o r r e s p o n d e n t e a a g o s to / s e te m ‫׳‬ m a ’us, s ig n ., “b a n h o q u e n t e ” o u
b r o ) d o b a b ., s ig n ., “p u rific a ç ã o ” , “g e n te d e s p r e z a d a ” .
d o h e b r ., ‫ א לו ל‬,E lu l, s ig n ., “n a d a Ic 2 4 .1 3
o u re s p ig a ” . N e 6 .1 5
E m eq u e-Q u eziz
E lu zai ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫קציץ‬ ‫עמק‬
( m ) d o h e b r , ‫’ אל עוזי‬E l‘uzay, d e ‫א ל‬ ‘E m e q - Q e ts iy ts , sig n ., “v a le d o
Έ1, “D e u s ” , e ‫‘ עוז‬uz, “to m a r re fú - fim o u v a le d e Q u e z iz ” .
g io , d a r r e fú g io ” ( n o s e n tid o d e Js 18.21
‫‘ עז‬az, “p o d e r , f o r ç a ) , sig n ., “ D e u s
é m i n h a f o r ç a ” . I C r 12.5 E m ins
( e tn ô n i m o ) do h e b r ., ‫אמים‬
Elzabade ’E m iy m , o u ‫’ אימים‬E y m iy m , sig n .,
( m ) d o h e b r , ‫’ א לז ב ד‬E lz a b a d , d e “o s te rr ív e is , m e d o n h o s , h o r r í ‫׳‬
‫ אל‬Έ1, “D e u s ”, e ‫ ז ב ד‬z e b e d , “p r e ‫׳‬ v e is, te r r o r e s ” . D t 2 .1 0
s e n t e ” d e ‫ ז ב ד‬z a b a d , “p r e s e n te a r ,
d a r, c o n c e d e r ”, s ig n ., “p r e s e n te Em or
d e D e u s ”, “d a d o p o r D e u s o u (m ) d o gr, Έ μ μ ώ ρ H e m m o r, fo r‫׳‬
D e u s d e u , D e u s te m d a d o ”. m a g re c iz a d a d o h e b r a ic o , ‫המור‬
I C r 1 2 .1 2 C h a m o r , sig n ., “a s n o , b u rr o , j u ‫׳‬
m e n to , a n im a l d e c o r a v e r m e ‫׳‬
Elzafã l h a d a ” . A t 7 .1 6
(m ) d o h e b r , ‫ א ל צ פן‬,E lts a fa n , d e
‫ א ל‬Έ Ι, “ D e u s ” , e ‫ צפן‬ts a f a n , “es- Enã
c o n d e r, a b rig a r, p ro te g e r, g u a r‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫‘ עינן‬E y n a n , d e !‫עי‬
d a r ” , s ig n ., “ D e u s p r o te g e u , e s ‫׳‬ ‘a iy n , “o l h o ” , s ig n ., “Q u e te m
c o n d e u ”. Ê x 6 :2 2 o l h o ” . N m 1.15

E m a n u el Enã
(te ô n im o ) do h e b r ., ‫אל‬ ‫עמנו‬ ( to p ô n im o ) do h e b r ‫‘ עינם‬E y ‫׳‬
‘I m m a n u ’E l, s ig n ., “D e u s c o n o s ‫׳‬ n a m , sig n ., “d o is o lh o s ” o u “d u a s
c o , D e u s e s tá c o n o s c o ” . f o n te s ” o u “Q u e te m o l h o ”, o u
Is 7 .1 4 “o lh o d e la ” . Js 1 5 .3 4

741

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E n a im E n é ia s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫‘ עינים‬E y- ( m ) d o gr, Α ίν έ α ς A in é a s , s ig n .,
n a iy m , sig n ., “d o is o lh o s o u d u a s “ lo u v á v e l, lo u v o r, g lo rio s o ( ? )” .
f o n te s ” . G n 3 8 .1 4 A t 9 .3 4

E naque E ngadi
( m ) d o h e b r , ‫‘ ענק‬A n a q , s ig n ., ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ עין נ ך י‬E y m
“p e s c o ç o , c o la r ” . N m 1 3 .2 2 -G e d iy , s ig n ., “f o n te d o c a b r i t o ” .
E c lo 2 4 .1 4
E n a q u in s
( p a tr o n ím ic o d e E n a q u e ) d o E n -G a n im
h e b r ., ‫‘ ענקים‬A n a q iy m , s ig n .,
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עין־ננים‬
“p e s c o ç o c o m p r id o ” . D t 1 .28
‘E y n - G a n n iy m , s ig n ., “f o n t e d o s
ja r d in s ” . Js 19 .2 1
E n a q u in s
( e tn ô n i m o ) d o h e b r . , ‫‘ ענקים‬A n a -
E n -G e d i
q iy m , s ig n ., “p e s c o ç o c o m p r id o ” .
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫‘ עין גך י‬E y n -
D t 1.28
-G e d iy , s ig n ., “f o n t e d o c a b r i t o ” .
2 C r 2 0 .2
E n c a n ta d o re s
( p a n te ô n im o ) do a r a m , ‫אשפים‬
E n -H a c o ré
A s h a fiy m , p lu r a l d e ‫ אשף‬A s h a f ,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ה קו ר א‬ ‫עין‬
“e n c a n ta d o r , c o n ju r a d o r ” , sig n .,
‘E y n - H á - Q o r e ’, s ig n ., “f o n t e d o
“e n c a n ta d o r e s , c o n ju r a d o r e s ,
e x o r c ita s ”; d o la t, in c a n ta d o r e , q u e c la m a o u d o q u e c la m o u ” .
sig n ., “q u e faz e n c a n t a m e n t o , Jz 1 5 .1 9
f e itiç a r ia ” . D n 2 .2
E n -H a d á
E n‫׳‬D or ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ח ד ה‬ ‫עין‬
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫דו ר‬ ‫עין‬ ‘E y n - C h a d d a h , s ig n ., “f o n t e d e
‘E y n -D o r, sig n ., “f o n te d e D o r o u m a r c h a o u f o n t e d e v e lo c id a d e ,
a f o n te d a h a b i t a ç ã o ” . I S m 2 8 .7 v e e m ê n c ia ” , “f o n te v e lo z ” .
Js 1 9 .2 1
E n ‫ ׳‬E g la im
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫עגלים‬ ‫עין‬ E n -H a z o r
‘E y n -‘E g e la y im , s ig n ., “f o n te d o s ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫הצור‬ ‫עין‬
d o is b e z e rro s ” . Ez 4 7 .1 0 ‘E y n ‫ ׳‬C h a ts o r , sig n ., “f o n t e de

742

D I C I O N Á R I O de palainras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


H a z o r o u f o n te d e a ld e ia ” . ‘E y iv R o g e l, s ig n ., “f o n te d e R o -
Js 1 9 .3 7 g e l o u f o n t e d o e s p ia o u d o p i-
s o e ir o ”. Js 15.7
E n ‫ ׳‬M isp ate
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫משפט‬ ‫עין‬ E n -S em es
‘E y n - M is h e p p a t, s ig n ., “f o n te d o (to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫שמש‬ ‫עין‬
ju l g a m e n t o o u d a d e c is ã o ” . ‘E y n - S h e m e s h , sig n ., “f o n te d o
G n 14.7 S o l” . Js 15.7

E n om E n ‫ ׳‬Tapua
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עינון‬E y- ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫תפו ח‬ ‫עין‬
n o n , s ig n ., “f o n te , n a s c e n te , m a - ‘E y n - T a p p u c h a , sig n ., “f o n te d a
n a n c i a l ” . J o 3 .2 3 m a ç ã ”. Js 1 7 .7

Enoque Epafras
( m ) d o h e b r , ‫ חנוך‬C h a n o k , d e ‫חנך‬ ( m ) d o gr, Έ ττα φ ρ ά ς E p a p h ra s ,
chanak, “d e d ic a r, c o n s a g r a r ”, fo r m a re d u z id a de Έ παφρόδΙ
s ig n ., “d e d ic a d o , c o n sa g ra d o ”. το ς E p a p h r ó d ito s , (E p a f r o d ito ) ,
G n 4 .1 7 sig n ., “ p r o te g id o p o r A f r o d ite ”,
o u “g ra c io s o ”. C l 1.7
E n o q u ita s
(P a tro n ím ic o de E n o q u e). do E p afrodito
h e b r , ‫ חנ כי‬C h a n o k iy , sig n , “c o n - (m ) d o gr, Έ π α φ ρ ό δ ι,το ς E p a-
sa g ra d o , d e d ic a d o ” . N m 2 6 .5 p h r ó d ito s , s ig n ., “p r o te g id o p o r
A f r o d i te ” o u g ra c io s o , a m á v e l,
Enos fo rm o s o , g e n e ro s o , a t r a t iv o ” .
(m ) d o h e b r , ‫’ אנוש‬E n o s h , sig n ., F p 2 .2 5
“h o m e m ” . G n 5 .6
E p ên eto
E n -R im o m ( m ) d o gr, Έ π α ίι ^ τ ο ς E p a ín e to s ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ךמון‬ ‫עין‬ d e ’6ποανέω e p a in é o , “lo u v ar,
‘E y n - R im m o n , s ig n ., “f o n te d e a p r o v a r”, sig n ., “ lo u v a d o , lo u v á-
R im o m o u f o n te d a R o m ã o u d a v el, o u d ig n o d e lo u v o r”. R m 16.5
r o m ã z e ir a ” . N e 1 1 .2 9
E p icu reu s
E n -R o g el ( p a n te ô n i m o ) (s e g u id o re s de
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫רגל‬ ‫עין‬ E p ic u ro , filó so fo g re g o ) d o gr.,

743

E [. I A s SOARES DE MORAES
’ε π ικ ο ύ ρ ε ιο ς E p ik o u re io s , sig n ., E quer
“p r o te to r , a ju d a d o r, d e fe n so r”. (m ) d o h e b r ,‫‘ עקר‬E qer, d e ‫‘ עקר‬aqar,
A t 1 7 .1 8 “a rra n c a r, d esarraig ar, se r a rra n c a -
d o ”, sig n ., “se m d e s c e n d ê n c ia ” ou
E p ífan es “e s tra n g e iro ”. I C r 2 .2 7
(m ) d o gr, Ε π ι φ α ν ή ς E p ip h a n é s ,
d e ε π ί e p í, “so b re , e m ” e φ ά ν ε Er
ρόω p h a n e r ó o , “m a n ife s ta r, m o s- (m ) d o h e b r , ‫‘ ער‬E r, d e ‫‘ עור‬ur,
tra r, t o r n a r m a n if e s to , d e s c o b rir, “d e s p e rta r, e s ta r a l e r t a ” , sig n .,
a p a r e c e r ” , o u φ α ίν ω p h a ín o o , “a c o r d a d o , d e s p e r ta d o , v ig ila n -
“b rilh a r, re s p la n d e ç e r , a p a r e ç e r ” , t e ” . G n 3 8 .3
sig n ., “m a n if e s ta ç ã o ” , o u “q u e se
re v e la c o m e s p le n d o r ”. Erã
I M a c 1 .1 0 ( m ) d o h e b r , ‫‘ ערן‬E r a n , d e ‫‘ עור‬ur,
“d e s p e rta r, e s ta r a l e r t a ” , sign.,
E p iscopado “v ig ia , v ig ila n te , a le r ta , o b se rv a -
( p a n te ô n i m o ) d o gr, ε π ισ κ ο π ή ς d o r ” . N m 2 6 .3 6
E p isk o p e s, de ε π ισ κ έ π τ ο μ α ι
E p is k é p to m a i, “c u id a r, p re o c u - E ranitas
p a r-se , in s p e c io n a r, e x a m in a r ( p a tr o n ím ic o d e E rã ). d o h e b r ,‫ע תי‬
c o m o s o lh o s a fim d e v e r c o m o ‘E ran iy , sig n , “v ig ia ”. N m 2 6 .3 6
e le e s tá , v is ita r, p ro v e r, v is ita r
p a r a so c o rre r, ir v e r a lg u é m o E rasto
p o b re , o a f lito ”, S ig n ., “ in s p e - ( m ) d o gr, Έ ρ α σ τ ό ς E ra s tó s , de
ç ã o , in v e s tig a ç ã o ,v is ita ç ã o ”, d o έ ρ α ω e r a o , “a m a r, q u e r e r ”, sign.,
la t,e p is c o p a tu , s ig n ., “ c o n j u n t o “ a m a d o , a m á v e l, d ig n o d e ser
d e b isp o s, b is p a d o ” . a m a d o ”. A t 1 9 .2 2
I T m 3.1
E reque
E p ístolas ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ א ר ך‬E rek,
do gr, έ π ισ τ ο λ α ΐς E p is to la is , s ig n ., “c o m p r im e n to , lo n g o ”.
sig n ., “c a r ta s ” . II P e 3 .1 6 G n 1 0 .1 0

E p ístolas Eri
d o gr, ε π ισ τ ο λ ή E p is to le , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫‘ עךי‬E riy, d e ‫‘ עור‬ur,
“c a r t a ” . II P e 3 .1 6 “d e s p e rta r, e s ta r a l e r t a ”, sign.,

744

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“g u a r d a , v ig ila n te , v ig ia , s e n ti- E sco l
n e l a ” . G n 4 6 .1 6 (to p ô n im o ) do h eb r, ‫’א שכל‬
E sh e k k o l, sig n ., “c a c h o (d e u v a s )”.
E ritas N m 1 3 .2 3
p a t r o n í m i c o d e E ri. d o h e b r , ‫ערי‬
‘E riy, N m 2 6 .1 6 E scriba
( p a n te ô n i m o ) ( c o p is ta s e in te r -
E sã p r e te s d a s E s c ritu ra s S a g ra d a )
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫אשען‬ d o gr., γ ρ α μ μ α τε ύ ς G r a m m a te u s ,
’E s h e 'a n , s ig n ., “a p o io , s u p o rte , s ig n ., “e s c r itu r á r io , s e c re tá r io ,

c o n f ia n ç a ”. Js 1 5 .5 2 e s tu d io s o s b íb lic o , p e r ito e m li-


v ro s ” . M t 2 3 .1

E sar-H ad om
Esdras
( m ) d o h e b r , ‫’ א ס ר־חדן‬E s a r -C h a -
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫עזרא‬
d d o n , s ig n ., “E sa r o u A s s u r é p a -
‘E zra’, s ig n ., “s o c o r ro , a ju d a , a u -
c ífic o ” . D o a s s írio , A s s u r - A k h -
x ílio ” . E d 7 .1 0
- I d d in a , s ig n ., “A ssu r, d e u u m
ir m ã o ” o u d e A s s u r- e til- Y u k in
Esdras
a b la s ig n ., “A ssu r, o h e r ó i, e s ta -
(m ) d o h e b r , ‫‘ עזרא‬E zra’, d e ‫עזר‬
b e le c e u o filh o ” ( o s ig n ific a d o é
‘ezer, “a ju d a , a u x ílio , s o c o r r o ”,
c o n t r o v e r t i d o ) . II R s 1 9 .3 7
sig n ., “s o c o r ro , a ju d a , a u x ílio ”.
E d 7 .1 0
E saú
(m ) d o h e b r , ‫‘ עשו‬E sav, sig n .,
E sd relon
“c o b e r to d e p e lo s , p e lu d o , c a b e - ( to p ô n im o ) d o gr., s ig n ., “D e u s
lu d o ” . G n 2 5 .2 5 s e m e ia o u s e m e a r á ” (?). J t 1.8

Esbã E sdrin o u E sdris


(m ) d o h e b r , ‫’ אשבן‬E s h b b a n , sig n ., ( m ) d o gr, Ε σ δ ρ ιν E s d rin , o u E ô
“h o m e m d e e n t e n d i m e n t o ”, o u δρι,ς E sd ris, o s ig n ific a d o é d es-
“fo g o d e d is c e r n im e n to ” , (sig n i- c o n h e c id o . 11 M a c 1 2 .3 6
fic a d o c o n t r o v e r t i d o ) G n 3 6 .2 6
E seq u e
E sco l ( to p ô n im o ) D o h e b r ., ‫‘ עשק‬E seq ,
(m ) d o h e b r , ‫’ א שכל‬E s h k k o l, sig n ., sig n ., “c o n t e n d a , d is p u ta o p re s-
“c a c h o (d e u v a ) ”. G n 1 4 .2 4 s ã o ” . G n 2 6 .2 0

745

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E ser o u lu g a r a b e r to , e s p a lh a d o ”. D e
(m ) d o h e b r , ‫’ אצר‬E tser, d e ‫’ אצר‬a t- s p á r te ,s ig n ., “e s p a r to , c o r d a d e
sar, “a c u m u la r, e n te s o u r a r ”, sig n ., e s p a r to ” . I M a c 1 4 -1 6
“te s o u ro , riq u e z a ”. G n 3 6 .2 1
E spartanos
E sli ( g e n tílic o ) d o gr, Σ π α ρ τ ιά τ α ις
(m ) d o h e b r , ‫ ח סלי‬C h e s liy , sig n ., S p a r tia ta is , s ig n ., “d e E s p a r ta o u
“Y a h w e h se r e s e r v o u ” o u “g u a r- p e r t e n c e n t e a E s p a r ta ” .
d a d o p o r Y a h w e h ” . L c 3 .2 5 I M a c 1 5 .2 3

E sm eralda E sp írito S a n to
( p a n te ô n im o ) ( p e d r a p r e c io s a ) ( t e ô n i m o ) d o gr, α γ ίο υ π ν6 ΰμ ά
d o gr, σ μ ά ρ α γδ ο ς S m á ra g d o s , sig- το ς , H a g io u P n e u m a tó s , s ig n .,
n ific a d o d e s c o n h e c id o . E x 2 8 .1 8 “E s p írito S a n t o ”; (A t e r c e ir a
p e s s o a d a t r i n d a d e ) . M t 2 8 .1 9
E sm irn a
( to p ô n im o ) do gr., Σμύρνα E srom
S m y r n a , sig n ., “M ir r a ”. A p 1.11 (m ) do h e b r , ‫חצרון‬ C h e ts ro n ,
sig n ., “c e r c a d o , f e c h a d o ” o u “
E sn ita d a r d o d e g o z o ”. M t 1.3
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫‘ עצני‬E ts-
n iy, s ig n , “a fia d o , f o r te , l a n ç a ” , E ssê n io s
o u “u m q u e p e r te n c e a E ts ã ” ( p a n te ô n i m o ) ( s e ita ju d a ic a )
(s ig n ific a d o in c e r to ) . II S m 2 3 .8 do s e m ític o , s ig n ., “c u r a d o r ” ,
d o s iría c o , s ig n ., “c u id a d o ” , o u
E span ha “c u r a ” .
( to p ô n im o ) d o gr, Σ π α ν ία S p a n ía ,
sig n ., “escassez, in s u fic iê n c ia ” , E staol
d o fe n íc io , s p a n d e S p a n ia sign, ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫א ט ת או ל‬
“o c u lto o u c o e lh o ”. R m 1 5 .2 4 ’E s h e t t a ’o l, sig n ., “p e tiç ã o , sú -
p lic a ” . Js 1 5 .3 3
Esparta
( t o p ô n im o ) d o gr, Σ π ά ρ τ η S p á r- E sta o leu s
te ; p e lo l a t ,S p a r ta d e s p a r te gê, ( g e n tílic o ) d o h e b r . , ‫’ א ט ת א לי‬E sh -
sig n ., “te r r a d e c u l t u r a ”. D e s p e i‫׳‬ t t a ’uliy , s ig n ., “h a b i t a n t e s d e Es-
ro , sig n ., “s e m e a r, d is s e m in a r ” , t a o l ” . I C r 2 .5 3

746

D I C I O N Á R I O de íxdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


E s tá q u is E s tó ic o s
(m ) do gr, Σ τώ χυ ς E s ta c h u s , ( p a n te ô n i m o ) ( p a r tid á r io s d o es-
s ig n ., “e s p ig a o u c a b e ç a d e g r ã o ” . to ic is m o ) d o gr, Σ τ ο ϊκ ό ς sto ik ó s,
R m 1 6.9 sig n ., “d o p ó r tic o , q u e p e r te n c e u
a o p ó r tic o ” . A t 1 7 .1 8
E s té fa n a s
( m ) d o gr, Σ τβ φ α ν ά ς S te p h a n a s , E s to ra q u e
s ig n ., “c o r o a d o , c o r o a ”. ( p a n te ô n i m o ) ( p l a n t a a r o m á ti-
I C o 1 .1 6 c a ) d o h e b r , ‫ נטף‬N a ta f , d e ‫ נטף‬n a -
ta f, “p in g a r, g o te ja r ”, sig n ., “p in -
E s te m o g o , g o ta ” , d o gr, s ta k te , sig n .,
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫א שתמה‬ “g o ta , p in g o ” . Ê x 3 0 .3 4
’E s h e tte m o h , s ig n ., “o u v i n t e ” o u
“o b e d i ê n c i a ” . O u “e u fa re i c o m E tã
q u e m e o u ç a m ” Js 1 5 .5 0 ( m ) d o h e b r , ‫’ איתן‬E y ta n , sig n ,
“p e rp é tu o , c o n s ta n te , d u ra d o u ro ”.
E s te m o a SI 89
(m ) d o h e b r , ‫’ א שתמע‬E s h tte m o a ‘,
d e ‫ שמע‬s h a m a ‘, “o u v ir, e s c u ta r, E tã
d a r o u v id o , to r n a r - s e o b e d ie n - ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עיטם‬Ey-
t e ” , s ig n ., “o u v ir o u o b e d e c e r ” , ta m , s ig n ., “ lu g a r o n d e se d e v o r a
(s ig n ific a d o c o n t r o v e r t i d o ) o u p r e n d e o s p á ssa ro s o u v ítim a s
I C r 4 .1 7 p re s a s d e p á s s a ro ” o u “ lu g a r d e
se re s f a m in to s ”, “c o v il d e a n im a l
E s te r o u b e s ta s e lv a g e m ”.
( b ib liô n im o ) do p ersa, S ta r a
s ig n ., “e s tr e la ”. E t 2 .7 E ta n im
( 7 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u ,
E s te r c o r r e s p o n d e n te a O u tu b r o /
(f) d o h e b r , ‫’ אסתר‬E s tte r, d o p e r- N o v e m b r o ) d o h e b r ., ‫’ אתניש‬E ta -
sa, S ta r a , s ig n ., “e s tr e la ” . E t 2 .7 n iy m , p lu r a l d e ‫’ אתן‬e t a n , “firm e,
c o n s t a n t e ”, s ig n ., “d u r a d o u r o ”
E s te v ã o o u “c o r r e n t e p e r m a n e n te , c o n tí-
(m ) d o gr., Σ τ έ φ α ν ο ς S té p h a n o s , n u a , p e r e n e ”.
s ig n ., “c o r o a , c o r o a d o ” . A t 6.5 I R s 8 .2

747

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E tan im ( p a la v r a h e b r a ic a p a r a E tió p ia )
(m ê s h eb reu ) do h e b r ., ‫אתנים‬ s ig n , “p r e to , n eg ro ”. S eg u n d o
’E ta n iy m , sig n ., “c o r r e n t e p e r ‫׳‬ o u tr o s d e e c h r e p r e s e n ta d o n o
m a n e n te , c o n t í n u a , p e r e n e ”. c a ld e u p o r e c h t á s ig n , “fo g o ” d o
I R s 8 .2 gr, A i t h i o p i a sig n , “so l q u e i m a n ‫׳‬
te , a r d e n te , a b r a s a d o r o u b r o n -
Etbaal z e a r a p e l e ” o u “q u e q u e im a o
(m ) d o h eb r, ‫אתבעל‬ ’E tb b a 'a l, ro s to , o u r o s to q u e im a d o ” .
sig n ., “c o m B a a l, is to é, g o z a r d e S I 6 8 .3 1
se u fa v o r e p r o t e ç ã o ” . I R s 16.31
E tn ã
E te-C azim ( m ) d o h e b r , ‫’ אתנן‬E t n a n , s ig n .,
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫‘ עתה קצין‬It- “p r e s e n te , d á d iv a ” . I C r 4-7
t a h ‫ ׳‬Q a ts iy n , o u ‫‘ עת קצין‬E t ‫ ׳‬Q a t ‫׳‬
siy n , sig n ., “te m p o d o ju íz o ”. E tn i
Js 19 .1 3 (m ) d o h e b r , ‫’ אתני‬E tn y , p r o v e ‫׳‬
n i e n t e d e ‫ אתנה‬e t n a h , “p r e s e n te ,
E ter d á d iv a ”, s ig n ., “p r e s e n te d á d i ‫׳‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫‘ עתר‬E ter, v a ”. I C r 6 .4 1
sig n ., “a b u n d â n c ia , a b u n d a n t e ” .
Js 1 5 .4 2 E U S O U O Q U E S O U ou
E U SER EI O Q U E SER EI
E tern o (te ô n im o ) do h e b r , ‫א הי ה‬ ‫אעזר‬
( t e ô n im o ) d o h e b r , ‫ עול ם‬O l a m , ‫’ א הי ה‬E h y e h A s h e r ’E h y e h , “E U
sig n ., “ E te r n o , A u t o ‫ ׳‬E x is te n te ” . S E R E I O Q U E S E R E I, “ D e u s ο
Is 4 0 .2 8 A u t o - E x i s t e n t e ” . Ê x 3 .1 4

Etxope Ê u b u lo
( g e n tilic o ) do h eb r, ‫כוע־ים‬ ( m ) d o gr., Ε υ β ο υ λ ο ς E u b o u lo s ,
K u sh iy m , do gr., Α ίθ ίο ψ A i- d e 6υ e u , “b e m , b o m ” e βουλή
th io p sy , sig n ., r o s to q u e im a d o ” , b o u lé , “c o n s e lh o ” , s ig n ., “ b o m
“h a b i t a n t e o u n a tu r a l d a E tió ‫׳‬ c o n s e lh o , b o m c o n s e lh e i r o ” .
p ia ”. II C r 12.3 II T m 4 .2 1

E tióp ia Eúde
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כוטז‬K u s h ( m ) d o h e b r , ‫’ א הו ד‬E h u d , d e ‫א ה ד‬

748

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


’a c h a d , ou ‫אחד‬ ’e c h a d , “u m ” , 6ύ e u , “b e m , b o m ” e π ά το ρ p a -
s g in ., “u n id o , u n ã o ” . Jz 3 .1 5 t o r d e π α τ ή ρ p á te r , “p a i”, sig n .,
“b o m p a i” . I M a c 6 .1 7
E u frates
( p o t a m ô n i m o ) d o p e r s a U - f r â tu s E u ro
s ig n ., “ m u ito la rg o , o u d e U -f râ - ( p a n te ô n i m o ) d o gr., h e ú o sig n .,
ta s ig n , “b o m v a u ” , d o a r a m e u “q u e faz g r e lh a r ” d o la t sig n .,
e p h a t s ig n ., “á g u a d o c e ” d o gr., “a u r o r a ”. A t 2 7 .1 4
s ig n ., “a g r a n d e á g u a o u o g r a n d e
r io ” d o h e b r ., ‫ פ ר ת‬P e r a t, s ig n ., “o E u ro -A q u ilã o
rio o u á g u a b o a ” (?), d o a c a d ia - ( p a n te ô n i m o ) d o gr., Ε ύ ρ α κ ύ λ ω ν
n o , sig n ., “o g r a n d e r io ”. G n 2 .1 4 E u r a k ú lo n , “a g ita ç ã o v i o l e n t a ”,
( v e ja E u ro e A q u ilã o ) A t 2 7 .1 4
E u m en es
( m ) d o gr., Ε ύ μ β /ή ς E u m é n e s , E u tico
d e 6ύ e u , “b e m , b o m ” e pevóç ( m ) d o gr., Ε υ τ υ χ ο ς E u ty c h o s ,
m e n ó s , “â n im o , p r o p ó s ito ” , sig n s ig n ., “feliz, o q u e te m b o a s o rte ,
“p r o p íc io , fa v o rá v e l, b o ndoso, a f o r tu n a d o ” . A t 2 0 .9
b e m d is p o s to , m u ito a n im o s o o u
b e n é v o lo ” . I M a c 8 .8 Eva
(f) d o h e b r ., ‫ חוה‬C h a w a h , sig n .,
E u n ic e “v id a , v iv a , v iv e n te , v iv e r ” .
(f) d o gr, Ε ύ ν ά κ η E u n ik e , d e 6ύ G n 3 .2 0
eu , “ b e m , b o m ” e ν ίκ η N ik e ,
“v i t ó r i a ”, s ig n ., “b o a v i t ó r i a ”, “a E van gelh o
q u e a lc a n ç a b o a v i t ó r i a ”, “a b e n - ( b ib liô n im o ) d o gr., β ύ α γ γ έ λ ιο ν ‫׳‬
ç o a d a c o m v i t ó r i a ”. II T m 1.5 E u a g g e lio n , sig n ., “b o a s n o v a s ” .
Is 5 2 .7 ; R m 1.1
E unuco
( p a n te ô n i m o ) d o gr., 6ύν‫׳‬ο ΰ χ ο ς E van gelista
E u n o u c h o s , s ig n ., “g u a r d a c a m a , ( p a n te ô n i m o ) ( t í t u lo e c le siá s-
c a m a r e ir o , s e g u r a d o o u g u a r d iã o tic o ) d o gr., 6 ύ α γ γ ίλ ισ τ ή ς e u a n -
d a c a m a ” . A t 8 .2 7 g e lis té s , d e ίύ α γ γ ^ λ ίζ ω e u a n g e -
lizo, “le v o b o a s n o v a s , p re g o o
E u p átor e v a n g e lh o , tra z e r b o a s n o tíc ia s ,
( m ) d o gr, Ε ύ π ά τ ο ρ E u p a to r, d e a n u n c ia r boas n o v a s ”, sig n .,

749

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“q u e tra z b o a s n o v a s , p re g a d o r E x o r c is t a
o u a n u n c ia d o r d e b o a s n o v a s ” . ( p a n te ô n i m o ) d o gr, e x o r k is s té s ,
A t 2 1 .8 s ig n ., “p e s s o a q u e e x o r c is m a ”.
A t 1 9 .1 3
Evi
(m ) d o h e b r , ‫’ אוי‬E v i, s ig n ., “d e - E zbai
sejar, d e s e jo ” ou “re s id ê n c ia , ( m ) d o h e b r , ‫’ אזבי‬E zbbay, s ig n .,
m o r a d a ” . N m 3 1 .8 “b r ilh a n te ” (sig n ificad o d u v id o so ).
I C r 1 1 .3 7
E v il- M e r o d a q u e
(m ) d o h eb r, ‫מרדך‬ ‫’ אויל‬E v il- E zbom
(m ) do h e b r , ‫ " אצבוין‬E ts b b o n ,
- M e r o d a k h , d e ‫’ אויל‬e v il, “lo u c o ,
sig n ., “b r ilh o in te n s o , e s p le n d o r ” .
to lo , n é s c io , id io ta ” , e ‫ מ ר ד ״‬M e -
I C r 7 .7
ro d a k ( d iv in d a d e p a d r o e ir a d e
B a b ilô n ia ) , s ig n ., “ M e r o d a q u e é
E zel
in s e n s a to , to lo , n é s c io ” ; d o b a b .,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫’ א צ ל‬E ts e l,
sig n ., “h o m e m d e M e r o d a q u e ” ;
sign., “p a rtid a , saíd a, a fa s ta m e n to ”.
d o a ssírio sig n ., “h o m e m (s e rv o )
I S m 2 0 .1 9
d e M e ro d aq u e”.
II R s 2 5 .2 7
E zen
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עצם‬E tse l,
E v ó d ia
sig n ., “o s s o ” o u “fo rç a , f o r ta le z a ”.
(f) d o gr., Ε ύ ο δ ία E u o d ia , fe m
Js 1 5 .2 9
de Ε ύόδι,ος E u ó d io s , d e r iv a d o
p o r s u a vez d e 6ύοδός e u o d o s , E zeque
d e 6ύ e u , “b o m , b e m ” e όδός ( m ) d o h e b r , ‫‘ עשק‬E s h e q , sig n .,
h ó d o s , “c a m i n h o ” , s ig n ., “b o m “o p re sso r, t i r a n o o u o p r e s s ã o ” .
c a m in h o , de bom c a m in h o , I C r 8 .3 9
que se g u e bom c a m i n h o ”o u
“p e rfu m e , f r a g r â n c ia ”. E z e q u ia s
F1 4 .2 ( m ) d o h e b r , ‫ חז קי ה‬C h iz q iy y a h ,
d e ‫ חזק‬c h a z a q , “f o r ta le c e r , re fo r-
Êxodo ça r, s e r f o r te ” , e ‫ י הו‬Y a h u , fo r m a
( b ib liô n im o ) d o h e b r , ‫ שמות‬S h e - c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
m o t, s ig n , “n o m e s ” . D o gr., sig n ., “O S e n h o r é m in h a fo rç a ou
“s a íd a , e m ig r a ç ã o ” . Y a h w e h f o r ta le c e ” . II R s 18.1

75 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interjyretaçãoe curiosidades Bíblicas


E zeq u iel Ezra
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ י חז ק אל‬Ye- ( m ) d o h e b r , ‫‘ עזרא‬E zra’, sig n .,
c h e z e q e ’l, s ig n ., “ D e u s é f o r te ” , “a u x ilia r, a ju d a n te , s o c o r r o ”.
“fo r ç a o u f o r ta le z a d e D e u s o u N e 12.1
D e u s f o r ta le c e ” . Ez 1.3
Ezraita
E zeq u iel ( p a tr o n ím ic o d e Z e r á ) d o h e b r.,
d o h e b r ., ‫יחזקאל‬: Y e c h e z q e ’1, d e ‫’ אזרחי‬E zrach iy , sig n ., “ in d íg e n a ,
‫ חזק‬c h a z a q , “fo r ta le c e r , re fo rç a r, n a t i v o ” . SI 8 9 (B J)
se r f o r te ”, e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , sig n .,
“D e u s é f o r te o u p o d e r o s o , fo rç a Ezri
o u f o r ta le z a d e D e u s o u D e u s fo r‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫‘ עזרי‬Ezriy, sig n .,
t a l e c e ” . Ez 1.3 “m e u s o c o r ro o u a u x ílio ” .
I C r 2 7 .2 6
Ezer
(m ) d o h e b r , ‫‘ עזר‬Ezer, s ig n ., “ a u ‫׳‬ Ezricam
x ílio , a ju d a , s o c o r r o ” . I C r 7 .21 ( m ) d o h e b r , ‫‘ עזךיקם‬A z riy q a m ,
d e ‫‘ עזר‬ezer, “a u x ílio , a ju d a , so-
E zio m -G eb er c o r r o ”, e in fix o p r o n o m in a l ‫ י‬Y,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫גבר‬ ‫עציון‬ “m e u ” e ‫ קם‬q a m , d e q u m , “le-
‘E ts e y o n - G e v e r , s ig n ., “e s p in h a v a n ta r - s e , le v a n ta r , fic a r d e p é ”,
d o rs a l d e u m h o m e m ” . s ig n ., “ m e u s o c o r ro q u e se te m
N m 3 3 .3 5 l e v a n t a d o ” . 1 C r 3 .2 3

E znita Ezriel
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫‘ עצני‬E tsn iy , (m ) do h e b r , ‫‘ עזו־יאל‬A z riy ’el,
sig n , “f o r te o u la n ç a , a fia d o ” , o u d e ‫‘ עזר‬ezer, “a u x ílio , a ju d a , so-
“u m q u e p e r te n c e a E ts ã ” . ( O c o r r o ”, + in fix o p r o n o m in a l ‫י‬
s ig n ific a d o é in c e r to ) . II S m 2 3 .8 Y, “m e u ” e ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” ,sig n .,
“D e u s é m e u s o c o r r o ” o u “so co r-
E znita ro o u a ju d a d e D e u s ”. 1 C r 5 .2 4
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ עצני‬E tse -
niy, s ig n , “f o r te ” o u “l a n ç a ” o u
“a fia d o ” , o u “u m q u e p e r te n c e a
E tsã ” . ( O s ig n ific a d o é i n c e r to ) .
II S m 2 3 .8

751

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
752

D I C I O N Á R I O de fxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


F a c é ia s sig n ., d u p lo p a lá c io o u c a sa
( m ) d o h e b r , ‫ פקדדה‬F e q a c h ia h , g r a n d e ”. H o fra , “d o h e b r , ‫הפרע‬
d e ‫ פ ק ח‬p a q a c h , “a b rir, d e s c o la r ‫“ פ רע ה‬P a r ‘o a h C h o f r a ‘, c o b e r tu -
(o s o lh o s ) e ‫ יה‬Y ah, o u ‫ זיהו‬Y ah u , ra d o m a u , o u c h e io d e m a ld a d e ,
fo r m a c o n t r a c t a d e ‫ יהו ה‬Y a h w e h , p e r v e r s id a d e ”. J r 4 4 .3 0
sig n ., “Y e h o w a h a b r iu os o lh o s ,
Y e h o w a h v ê ” o u “o S e n h o r a b re F a ra ó -N e c o
(o s o l h o s ) ” . II R s 1 5 .2 2 (B J) ( m ) d o h e b r , ‫ פ ר ע ה נכ ה‬P a r‘o a h
N e k o h , d o e g íp c io , (v e ja F a ra ó
e N e c o ) II R s 2 3 .2 9
F a le q u e
(m ) d o hebr, sign., “divisão”, Lc 3.35
F a r a to n
( to p ô n im o ) d o h e b r, sig n ., “n u d e z
F anuel
o u v in g a n ç a ju s ta ”. I M a c 9 .5 0
(m ) d o h e b r , ‫ פנו א ל‬P e n u ’e l, sig n .,
“fa c e d e D e u s ” . Ic 2 .3 6
F a ré s
( m ) d o h e b r , ‫ פרץ‬P a re ts , sig n ., “o
F ara ó q u e r o m p e ” . G n 3 8 .2 9 (B J)
(m ) (títu lo dado a o s g o rv e r-
n a n te s e g íp c io s ) d o h e b r , ‫פן־עה‬ F arfa r
P a r‘o h ; d o e g íp c io , p rj-jw j, sig n , ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r ., ‫פרפר‬
“d u p lo p a lá c io o u c a s a g r a n d e ” . F a rp a r, s ig n ., “rá p id o , v e lo z ” d o
G n 1 2 .1 5 ar, s ig n ., “r á p id o , m o v i m e n to ” .

F a ra ó -H o fra F a ris e u
(m ) d o e g íp c io , F a ra ó , p rj-jw j, ( p a n te ô n i m o ) d o gr., Φ α ρ ισ α ίο ς

753

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P h a ris a io s , p r o v e n ie n t e d o h e - sig n ., “p u r p ú r e o , p u r p u r a , v e r-
b ra ic o , ‫ פרוטזימ‬P e ru s h iy m , d e !‫פרט‬ m e lh o ” o u “ta m a r e i r a ” ; d o gr,
P a ra s h , “t o r n a r d is tin to , se p a ra r, Φ ο ΐν ιξ P h o in ix , s ig n ., “p a lm e ir a
d is tin g u ir ”, sig n ., “s e p a ra d o , se- o u te r r a d a s p a lm e ir a s ” . A t 2 7 .1 2
p a r a tis ta , s e g r e g a d o ” . M t 23.1
F erezeu s
Farm asta ( e tn ô n im o ) d o h e b r, ‫ פ תי‬Feriziy,
(m ) d o h e b r , ‫ פ ך מ ט ת א‬F a r m a s h tta ’, sig n ., “h o m e n s d o c a m p o , c a m p o -
d o p e rs a , sig n ., “p r im e ir o , p r in - n eses, rú stic o s”, o u “h a b ita n te s d e
c ip a l, o u m ã o f o r te ” , d o s â n s c ri- ald e ia s se m m u ro s”. G n 1 5 .2 0
to , p a r a m e s h ta , sig n ., “s u p e r io r ” .
E t 9 .9 F e sto
( m ) d o la t., F e stu s, s ig n ., “a le g re ,
F eb e fe s tiv o , d i v e r t i d o ” . A t 2 5 .1
(f) d o gr., Φ ο ίβ η P h o íb e , d e r iv a -
d o d e Φ ο ίβ ο ς p h o ib o s , “re s p la n - F ico l
d e c e n t e ”, sig n ., “r e s p la n d e c e n - ( m ) d o h e b r , ‫ פי כ ל‬F iy k o l, sig n .,
t e ” , “r a d ia n t e ” o u r a d ia n t e luz o u “o q u e fa la a to d o s o u b o c a d e
p u ra , b r i l h a n t e ” . R m 16.1 to d o s ” o u “f o r te , g r a n d e ” .
G n 2 1 .2 2
F é lix
(m ) d o la t., F e lix , sig n ., “feliz. F ígelo
A t 2 4 .3 ( m ) d o gr., Φ ύ γ ε λ ο ς P h y g e lo s ,
sig n ., “f u g itiv o ” . II T m 1 .1 5
F en ice
( to p ô n im o ) d o lat, P h o e n ix , sign., F ila ctério
“p u rp ú re o ”; d o gr, Φ ο ΐν ιξ P h o ín ix , ( p a n te ô n i m o ) do gr, φυλακ
sign., “p a lm e ira ” o u “c o r v e rm e - τ ή ρ ιο ν P h y la k té r io n , d e φ υλά σ
lh a ”, o u “ta m a re ira ”. A t 27 .1 2 σ ω p h ilá s s o , “g u a r d o , p re s e rv o ,
g u a r d a r ” , s ig n ., “ lu g a r d e g u ar-
F en ícia d a ” , ( t i r a e m q u e se e s c re v ia m
( to p ô n im o ) d o gr, Φ ο ιν ίκ η P h o í- c u r ta s s e n te n ç a s d o liv r o d a lei
n ik e , sig n ., “p a lm e ir a ” , o u “v e r- d e M o isé s, u s a d a n a f r o n te ou
m e lh o , p u r p u r a ”. A t 1 1 .1 9 n o s b r a ç o s ) . M t 2 3 .5

F ê n ix F iladélfia
( t o p ô n im o ) do la t, P h o e n ix , ( t o p ô n i m o ) d o g r., Φ ιλ α δ έ λ φ ε ια

75 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


P h ila d é lp h e ia , s ig n ., “a m o r fra- d o a C r is to , in d ic a n d o u m a filia-
t e r n a l ”. A p 1.11 ç ã o p r e e x is te n te , e te r n a . L c 1.32

F ila r c a F il h o d o H o m e m
( p a n te ô n i m o ) d o gr, φ υ λ ά ρ χ η ς ( t e ô n i m o ) d o gr, υ ιό ν το υ άΐ>
P h ilá r c h e s , s ig n ., “c h e f e d e u m a θ ρ ώ π ο υ H u io v T o u A n t h r o p o u ,
tr ib o o u d o s á r a b e s ” , o u a m ig o N o m e a tr ib u íd o a C r is to .
d o c o m a n d o ” . II M a c 8 .3 2 A t 7 .5 6

F ile m o m F ilip e
( b ib liô n im o ) do gr, Φ ιλ ή μ ο ν ( m ) d o gr., Φ ίλ ιπ π ο ς P h ilip p o s ,
P h ile m o n , s ig n ., “a m ig o , a m o ro - d e φ ίλ ο ς p h ilo s “a m ig o ” e 'ίπ π ω ς
so, o q u e e s tá a n im a d o d e p e n s a - h ip p o s , “c a v a lo ”, sig n ., “a m ig o
m e n to s a m ig á v e is o u b e n é v o lo s , o u a m a n t e d o s c a v a lo s ” . M t 10.3
a f e tu o s o , o q u e a m a ” . F m 1
F ilip e n s e s
F ile m o m ( b ib liô n im o ) do gr., Φ ιλ ιπ π ή
(m ) d o gr, Φ ιλ ή μ ω ν P h ile m o n , σ ιο ς P h ilip p e s io s , s ig n ., “p e r te n -
sig n ., “a m ig o , a m o ro s o , o q u e c e n te s a filip o s, h a b i t a n t e s d e
e stá a n im a d o d e p e n s a m e n to s F ilip o s ” . F p 4 .1 5
a m ig á v e is o u b e n é v o lo s , a f e tu o -
so , o q u e a m a ” . F m 1 F ilip e n s e s
( g e n tilic o ) d o gr., Φ ίλ ιπ π ή σ ιο ι
F ile to P h ilip e s io i, sig n ., “p e r te n c e n te s
(m ) d o gr., Φ ίλ η τ ο ς P h ile to s , a F ilip o s, h a b i t a n t e s d e F ilip o s”.
sig n ., “a m á v e l, d ig n o d e se r a m a - F p 4 .1 5
d o ”. II T m 2 .1 7
F ilip o s
F il h o d e D e u s ( to p ô n ím o ) d o gr., Φ ίλ ιπ π ο ι
( te ô n im o ) d o gr, υ'ιός το υ Θ60ϋ P h ilip p o i s ig n ., “a m ig o d e c a v a -
H u ió s to u T h e o u , N o m e a tr ib u i- la s ” . A t 1 6 .1 2
d o a C r is to , in d ic a n d o u m a filia-
ção p r é e x is te n te , e te r n a . J o 1 .4 9 F ilis te u s
( e tn ô n i m o ) d o h e b r., ‫ פל שתים‬P e-
F ilh o d o A ltís s im o lis h tiy y m , a tr a v é s d o L a t,. P h i-
( te ô n im o ) d o gr, υ ιό ς ϋ ψ ισ τ ό ς lis ta e o s s ig n ., “p o v o d a F ilis tia ”
H u io s H u p s is to s , N o m e a tr ib u i- o u “ im ig r a n te s , te r r a d e e s tr a n -

755

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
g e iro s ” d o gr., a llo p h y llo i, sig n ., sign, “b o c a d e b ro n z e ”. D o egípcio
“d e o u tr a t r i b o ”. G n 1 0 .1 4 sign., “c r ia n ç a m o r e n a ”. E x 6.25

F ilístia F irm am en to
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פ ל ט ת‬P e - ( a s tr ô n im o ) d o h e b r, ‫ רקיע‬ra q iy ‘a,
le s h e t, s ig n ., “te r r a d e e s tr a n g e i- d o la t, fir m a m e n tu n , sig n ., “fir-
ro s ” , “te r r a d e p e r e g r in o s ”, “te r r a m a m e n to , firm e ”. (E sp a ç o infi-
d e r e s id e n te s te m p o r á r io s ”, o u , n i t o e s te n d id o p o r c im a , q u e se-
“ im ig r a n te s ” . SI 6 0 .8 p a r a v a n o p r in c íp io u m a p a r te da
á g u a d as o u tra s á g u a s). G n 1.6,8
F iló lo g o
(m ) d o gr., Φ ιλ ό λ ο γ ο ς P h il o lo - F iso n
g o s, d e φ ίλ ο ς p h ilo s e λ ό γ ο ς lo - ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫פיטון‬
g o s, “p a la v r a ” , s ig n ., “a m ig o d a s P iy s h o n , s ig n ., “g r a n d e c o r‫״‬
p a la v r a s ”. R m 1 6 .1 5 r e n te c h e ia d e á g u a ” , o u “ água
t r a n s b o r d a n t e ” , o u “ c o r re n te z a
F ilo m éto r c h e ia ” . E c lo 2 4 .2 5
(m ) d o gr., Φ ιλ ο μ ή τ ο ρ P h ilo m e -
to r, d e φ ίλ ο ς p h ilo s , “a m ig o ”, e F leg o n te
μ ή τη ρ m e te r , “m ã e ” ,s ig n ., “a m i- (m ) do gr, Φ λέγον P h le g o n ,
g o d a m ã e ” . II M a c 4 .2 1 p r o v a v e lm e n te d e Φ λόξ p h lo x ,
“q u e im a r , in f la m a r ”, s ig n , “ infla-
F ilosofia m a d o , a r d e n te , o q u e a r d e , que
( p a n te ô n im o ) d o gr, φ ιλ ο σ ο φ ία q u e im a , f e r v o r o s o ” . R m 1 6 .1 4
P h ilo s o p h ía , de φ ίλ ο ς p h ilo s ,
“a m ig o ” , e σ ο φ ία s o p h ía , “sa b e - F o n te do D ragão
d o r ia ”, C l 2 .8 ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫עין התנין‬
‘E y n - H á - T a n n iy n , d e ‫‘ עין‬E y n , de
F iló so fo ‫‘ ע ץ‬A y in , “f o n t e ” , e ‫ תנין‬ta n n iy n ,
( p a n te ô n i m o ) d o gr, φ ιλ ό σ ο φ ο ς “d ra g ã o , m o n s tr o m a r in h o ”
p h iló s o p h o s , d e φ ίλ ο ς p h ilo s , ( n o m e d e u m p o ç o e n t r e a p o rta
“a m ig o ” , e σ ο φ ία s o p h ía , “sa b e - d o v a le e a p o r t a d o m o n tu r o ) .
d o r ia ”, s ig n , “ a m ig o d a s a b e d o - N e 2 .1 3
r ia ” . A t 1 7 .1 8
F ortu n a
F in éias ( m itô n im o ) d o h e b r ., ‫נ ד‬ G ad,
(m ) d o h e b r , ‫ פינחס‬P iy n e c h a s , sig n ., “f o r tu n a , G a d e ” . Is 65.11

756

D I C I O N Á R I O de jxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Fortunate»
(m ) d o la t., F o r tu n a tu s , sig n .,
“a f o r tu n a d o , feliz, p r ó s p e r o ” .
I C o 1 6 .1 7

Frigia
( t o p ô n i m o ) D o gr., Φ ρ υ γ ία P h r y ‫׳‬
g ia, s ig n ., “s e c o , e n x u t o , e s té r il,
á r id o ”. D e r iv a d a d o n o m e d o rio
F rig e, r e g iã o d a a n tig a A s ia M e - |
n o r. A t 2 .1 0

F rígio-G álata
(to p ô n im o ) do gr, Φ ρ ύ γ ιο ς
P h ry g io s , d e r iv a d o d e Φ ρ υ γ ία
P h ry g ia , “s e c o , e n x u to , e s té -
ril, á r id o ”, e Γ α λ ά τ η ς G a lá te s ,
“b r a n c o , b r a n c u r a ” , o u s e g u n d o
o u tro s , “ v a le n te , f o r te ” . (R e g iã o
q u e c o m p r e e n d e a F rig ia e a G a -
lá c ia ) . A t 1 6.6

Fut
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ פו ט‬P u t, o u
‫ פוט‬F u t, s ig n ., “c u r v a r, in c l i n a r
o u e x t e n s ã o ” . J t 2 .2 3

757

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
758

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inteTfyretaçõoecmiosidadesB(b\icas


G aã G abael
(m ) d o h e b r , cm G a c h a m , sig n ., ( m ) d o gr, Γ α β α ή λ ο ς G a b a e lo s ,
“q u e q u e im a , f la m e ja n te ” . Do aram , sig n ., “e n v ia d o de
G n 2 2 .2 4 D e u s ” d o h e b r ., sig n ., “o u te ir o
d e D e u s ” . T b 1 .1 4 (o s s ig n ific a '
G aal d o s sã o d u v id o s o s )
(m ) d o h e b r, ‫געל‬ G a ‘al, d e ‫געל‬
ga‘al, “d e te s ta r, te r a v e rs ã o ”, sig n ., ! G abai
“a v e rs ã o , n o jo , r e p u g n â n c ia ” . ! ( m ) d o h e b r, ‫ גבי‬sig n ., “c o le to r
Jz 9 .2 6 d e im p o s to s o u t r ib u to s ” .
N e 1 1 .8
G aar
(m ) d o h e b r , ‫ גדור‬G a c h a r , sig n ., G á b a ta
“o q u e e s p r e ita , o u e s c o n d e r ijo ”. ( to p ô n i m o ) d o gr, Γ κββ α θά G a -
E d 2 .4 7 b b a t h á , sig n ., “e le v a d o , p la ta -
f o r m a ”. D o h e b r ., ‫ גבתא‬G a b b e t a ’,
G aás s ig n ., “p a v im e n to , c a lç a m e n to ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ געש‬G a ‘a s h , lu g a r e le v a d o ” . Jo 1 9 .1 3
sign., “te rre m o to , trem o r, trê m u lo ”, j
Js 2 4 -3 0 G á b a ta
( to p ô n i m o ) d o gr, Γ α β β α θά G a -
G aba ! b b a th á , sig n ., “e le v a d o , p la ta -
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גבע‬G e v a ‘, f o r m a ”. D o h e b r ., ‫ גבתא‬G a b b e t a ’,
sig n ., “m o rro , o u te ir o , c o l i n a ”. ! s ig n ., “p a v im e n to , c a lç a m e n to ,
Js 2 1 :1 7 lu g a r e le v a d o ” . Jo 1 9 .1 3

759

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Gabri G a d ie l
(m) do h eb r,.‫ גבו־י‬Gabri sign., ( m ) d o h e b r , ‫ גזייאל‬G a d d iy ’e l, d e
“hom em , varão”. Tb 1.14 ‫ גד‬g a d , “f o r tu n a ” e ‫ י‬y in fix o p ro -
n o m i n a l “m e u ” , e ‫ א ל‬Έ 1, “D e u s ”,
G a b r ie l sig n ., “D e u s é m i n h a f o r tu n a ”.
(m ) d o h e b r , ‫ ג ב רי אל‬G a b r iy ’e l, d e N m 1 3 .1 0
‫ גבר‬g e b e r, “h o m e m , v a r ã o ” , e ‫אל‬
’e l, “D e u s ” , s ig n , “h o m e m o u v a - G a e tã
rã o d e D e u s ”. L c 1.19 (m ) do h e b r , ‫מנתב‬ G a 'e t t a m ,
sig n ., “v a le q u e im a d o ”, o u “sem
G a b r ie l im p o r tâ n c ia , s e m v a lo r ” , ( a e ti-
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ג ב רי אל‬G a - m o lo g ia é in c e r t a ) G n 3 6 .1 1

v riy ’e l, s ig n ., “v a r ã o d e D e u s,
G a io
h o m e m o u h e r ó i d e D e u s ” “fo rç a
(m ) fo r m a g re c iz a d a (Γ ά ϊο ς
o u p o d e r d e D e u s ” ( n o m e a tr i-
G a io s ) d o la t., G a iu s , d e r iv a d o
b u íd o a o a n jo q u e a p a r e c e u a
d e G a v iu s , s ig n ., “a le g re , d iv e r-
Z a c a ria s L c 1 ). D n 8 .1 6
tid o , jo v i a l ” . A t 1 9 .2 9

G a d ara
G a la a d
( to p ô n im o ) d o h e b r ., sig n ., “c e r-
(to p ô n im o ) d o h e b r ,‫ גלעד‬G a le 'e d ,
c a d o ” o u “ u m e s t r a n h o q u e se
sig n ., “m o n tã o d o te s te m u n h o ”.
a p r o x im a ” . M t 8 .2 8
J t 1.8

G a d aren o s
G a lá c ia
( g e n tílic o ) d o h e b r , s ig n ., “h a - (to p ô n im o ) do gr., Γ α λ α τ ία
b i ta n te s o u n a tu r a is d e G a d a r a ”. G a la tia , a tr a v é s d o la t, G a la tia
M t 8 .2 8 sig n ., “b r a n c o , lá c te o ” . A t 16.6

G ade G a la i
( m ) d o h e b r , ‫ גד‬G a d , sig n ., “fe- ( m ) d o h e b r , ‫ ג ל ל‬G a la i, d e ‫נלל‬
lic id a d e , feliz, a f o r tu n a d o , fo r tu - g a la i, “ro d a r, v o lte a r ,fa z e r g ira r”,
n a ” . G n 3 0 .1 1 s ig n ., “ro liç o , o n d u l a n t e , o u in-
f lu e n te ” . I C r 9 .1 5
G adi
(m ) d o h e b r , ‫ גדי‬G a d d iy , sig n ., G á la ta s
“m i n h a f o r tu n a ” . N m 13.11 ( b ih liô n im o ) d o gr., Γ α λά τη ς

76 0

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfHtais


G a la te s s ig n ., “p o v o d a G a lá - o u ‫ ג לי ל ה‬G a liy la h , d e ‫ ג ל ל‬G a la i,
c ia ” . G1 3.1 “r o la r ” , sig n ., “c ír c u lo , c ir c u ito ,
g ir a tó r io , o u d i s t r i to ” . I R s 9 .1 1
G álatas
( g e n tílic o ) d o gr., s ig n ., “d a G á - G a lileu
lia ” (o s G a u le s e s ) . G1 3.1 ( g e n tílic o ) d o la t, G a lila e u sig n .,
“d a G a li l é i a ” . M c 1 4 .7 0
G álb an o
( p a n te ô n i m o ) ( e s p e c ia r ia o d o rí- G alim
fe ra ) d o h e b r , ‫ ח ל בנ ה‬h e lb b e n a h , ( to p ô n im o ) do h e b r., ‫גלים‬
d e ‫ ח ל ב‬C h e l e b , “g o rd u r a , b a n h a , G a lliy m , p lu ra l d e ‫ גל‬G a l, “m o n -
o m e lh o r, o e s c o lh id o ”, d o gr, tã o ”, sig n ., “m o n tõ e s ”. I S m 2 5 .4 4
c b a lb a n e ( u m a e s p é c ie d e re z in a
o u g o m a ; in g r e d ie n te d o in c e n s o G álio
sag ra d o . E ra u s a d o n a p r o d u ç ã o (m ) do la t,G a llio o u G a lliu s ,
d o in c e n s o ) . E x 3 0 .3 4 sig n ., “u m q u e v iv e d e le ite ”.
(P ro c o n su l ro m a n o d a A c a ia ,
G a leed e se u a n tig o n o m e e r a M a rc u s A n -
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ג ל ע ד‬G a - n a e u s N o v a tu s , o q u a l fo i m u d a -
le‘ed , s ig n ., “o m o n t ã o d o te s te - d o p a r a J u n io r A n n a e u s G á lio ) .
m u n h o ” . G n 3 1 .4 7 A t 1 8 .1 2

G algai G am aditas
( p a n te ô n im o ) d o h e b r , ‫ גלגל‬G a l- (g e n tílic o ) d o h e b r .,‫ גמז־ים‬G a m m a -
ggal, d e ‫ ג ל ל‬g a la i, “ro la r, ro la r d iy m , sig n ., “v alo ro so s, v a le n te s,
p ara b a ix o ”, s ig n ., “ro d a , re d e - g u erreiro s, c o rajo so s”. Ez 27.11
m o in h o , r e v o lv e n te , g ira n te ”. 1
Ez 10 .1 3 G am aliel
( m ) d o h e b r , ‫ ג מלי א ל‬G a m liy ’el,
G algala d e ‫ גמול‬G e m u l, “r e tr ib u iç ã o , p rê -
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גלגל‬G ilg g a l, m io , r e c o m p e n s a ” , o u d e ‫גמולה‬
sign., “ro d a , c írc u lo , r o d a g ira m G e m u la h , “ r e c o m p e n s a , p a g a ” ,
te ”. ( a m e s m a G ilg a l). D t 11 .3 0 d e ‫ נ מל‬g a m a i, “tr a ta r , re c o m p e n -
s a r” e ‫’ א ל‬e l, “D e u s ”, sig n ., “re -
G a liléia 1 c o m p e n s a d e D e u s o u D e u s re-
( t o p ô n im o ) d o hebr.,‫ גליל‬G a liy l, I c o m p e n s a ” . N m 1 .1 0

761

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
G am o G a te - R im o m
(zoônim o) do hebr, ‫ זמר‬Zemer, ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ גת־רמון‬G a ‫׳‬
sign., “pulador”. D t 14.5 t- R im m o n , sig n ., “la g a r d a ro m ã
o u p r e n s a d a r o m ã ” . Js 2 1 :2 5
G a r iz im
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ נו־זים‬G e r i- G a u le s e s
ziym , sig n ., “m o n t e d o s g a f a n h o ‫׳‬ ( g e n tilic o ) d o gr, o u la t, sign.,
to s, o u lu g a re s á r id o s ” . “n a t u r a l o u h a b i t a n t e d a G á lia ”.
II M a c 5 .2 3 I M a c 8 .2

G a r m it a G aza
( g e n tilic o ) d o h e b r ., ‫גו־מי‬ G a r- ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫‘ עז ה‬A zzah,
m iy, “p e r t e n c e n t e a G e re m ”, sig n ., “f o r te , v ig o r o s o ” .
sig n , “o s s u d o ” . I C r 4 .1 9 I S m 6 .1 7

G asp ar G azão
(m ) d o p e rs a , sig n ., “te s o u re ir o , ( m ) d o h e b r , ‫ נזם‬G a z a m , sign.,
te s o u r o ” , do S â n s c r ito , sig n ., “g a f a n h o to ” o u “d e v o r a d o r ”.
“a q u e le q u e v a i p a r a in s p e c io ‫׳‬ E d 2 .4 8
n a r ” , o u “c a ç a d o r d e j u m e n to s
b ra v o s ”, (s e g u n d o a tr a d iç ã o G a z a ra
era o n o m e d e u m dos m agos d o ( to p ô n im o ) d o h e b r , sig n ., “for-
o r ie n te q u e fo r a m a B e lé m a d o ‫׳‬ tific a ç ã o , f o r te ” o u “p r e c ip íc io ”.
r a r a J e s u s ). M t 2:1 I M a c 4 .1 5

G a te G a z e la
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫גת‬ G a t, ( z o ô n im o ) do h eb r, ‫צבי ה‬ Tse-
sig n ., “la g a r” . I S m 1 7 .5 2 b iy y a h , s ig n ., “g a z e la ” . C t 4.5

G a te -H e f e r G azez
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ גתה ח פ ר‬G i- ( m ) d o h e b r , ‫ גזז‬G a z e z , d e ‫ גזז‬ga-
t t a h ‫ ׳‬C h e f e r , o u ‫ גת ה ח פ ר‬G a t ‫ ׳‬H á ‫׳‬ zaz, “to s q u ia r, a p a ra r, p o d a r ”,
‫ ׳‬C h e fe r, sig n ., “ la g a r d a m in a sig n ., “to s q u ia d o r ” . I C r 2 .4 6
o u d a e s c a v a ç ã o ” , o u “la g a r d o
p o ç o ” . Js 19 .1 3 G a z ita
( g e n tilic o ) d o h e b r , ‫‘ עזתי‬A zzatiy,

762

D I C I O N Á R I O de jmlavras, exfyressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


sign., “habitante ou natural de v iy m , s ig n ., “c is te r n a s ” . Is 10.31
Gaza”. Js 13.3
G e d a lia s
G a z o f ilá c io ( m ) d o h e b r , ‫ גד ל מזו‬G e d a ly a h u ,
( p a n te ô n i m o ) do gr, γαζοφ ύ d e ‫ ג ד ל‬g a d a l, “c re sc e r, to r n a r -
λ ά κι,ον g a z o p h y lá k io n , sig n ., -se g r a n d e ” e ‫ י הו‬Y a h u , fo rm a
“c o fre d o te s o u r o , r e p o s itó r io d o re d u z id a d e ‫ יהרה‬Y H W H , sig n .,
te s o u r o ” . M c 1 2 .4 2 “Y a h w e h é g r a n d e ” . I C r 2 5 :3

G eazi G edeão
(m ) d o h e b r , ‫ גחזי‬G e c h a z iy , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫ גך־עון‬G i d e ‘w o n , d e
“v a le d a v is ã o ”. II R s 4 .1 2 ‫ גדע‬g a d a ‘, “a b a te r, c o r ta r fo ra,
c o r ta r e m d o is ” s ig n ., “o q u e a b a -
G eba te , tr i t u r a o u d e s tr ó i, o q u e p isa,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גבע‬G e v a ‘, o u q u e b r a d o r, in f r a to r ”. J t 8.1
s ig n ., “ m o rro , o u te ir o , c o l i n a ” .
Js 2 1 .1 7 G eder
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גדר‬G e d e r,
G ebal s ig n ., “p a r e d e , m u ro , ta p u m e ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גבל‬G e v a l, Js 1 2 .1 3
s ig n ., “m o n t a n h a ” . Ez 2 7 .9
G e d e ra
G e b a lita s ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ג רד ה‬G e d e -
( g e n tílic o ) do h e b r ., ‫ נ ב לי‬G e - r a h , s ig n ., “re d il, a p ris c o , m u ro ,
b aliy, s ig n ., “h a b i t a n t e s d e G e - c e r c a ”. Js 1 5 .3 6
b a l”. Js 13.5
G e d e ra tita
G eber ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ גדר תי‬G e d e -
(m ) d o h e b r , ‫ גבר‬G e b e r , d e ‫גבר‬ ra tiy , sig n ., “h a b i t a n t e d e G e d e -
g ab a r, “p r e v a le c e r , s e r p o d e r o s o , r a ”. I C r 1 2 .4
te r f o r ç a ” , s ig n ., “h o m e m , h o -
m e m f o r te , h o m e m p o d e r o s o o u G e d e rita
s o ld a d o , h e r ó i ” . I R s 4 .1 9 ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ גדרי‬G e d e riy ,
s ig n ., “h o m e m d e G e d e r o u h a -
G e b im b i t a n t e d e G e d e r ”. I C r 2 7 .2 8
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גבים‬G e -

763

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Gederotaim G ey’‫ ׳‬Charashiym, sign., “vale
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גדרתים‬G e ‫׳‬ dos artesões ou artifices”.
d e r o ta y im , s ig n ., “d o is re d is o u IC r 4.14
a p ris c o s ” o u “d o is m u r o s ” .
Js 1 5 .3 6 Ge-Hinom
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גי־הנם‬G e y ‫׳‬
Gederote - H i n n o m , s ig n ., “v a le de H i-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גדרות‬G e ‫׳‬ n o m ” . Js 1 5 .8
d e r o t, sig n ., “re d is, a p r is c o s ” o u
“d o is m u r o s ”. Js 15.41 Gelilote
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ג לי לו ת‬G e -
Gedolim liy lo t, sig n ., “c ir c u ito s , c ír c u lo s ” .
(m ) d o h e b r , ‫ גדולי ם‬G e d o liy m , Js 1 8 .1 7
fo r m a p lu r a l d e ‫ ג דול‬g a d o l, “g r a n ‫׳‬
d e ”, d e ‫ ג ד ל‬g a d a l, “c re sc e r, t o r ‫׳‬ Gemali
n a r ‫ ׳‬se g r a n d e ” , sig n ., “o s g ra n - ( m ) d o h e b r , ‫ ג מלי‬G e m a lliy , d e
d e s ”. N e 1 1 .1 4 ‫ גמל‬g a m a i, “c a m e lo ” , s ig n ., “c a ‫׳‬
m e le iro , c o n d u t o r d e c a m e lo ”,
Gedor “d o n o o u p o s s u id o r d e c a m e lo ” .
(m ) do h e b r , ‫נדו ר‬ G e d o r, de N m 1 3 .1 2
‫ גדר‬g a d a r, “m u ra r, f e c h a r c o m
m u r o ”, s ig n ., “m u ro , p a r e d e , m u ‫׳‬ Gemarias
r a lh a , fo r tific a ç ã o ” . I C r 8 .31 ( m ) d o h e b r , ‫ גמוץהו‬G e m a r y a h u ,
d e ‫ גמר‬g a m a r, “te r m in a r , r e a li‫׳‬
Gedor zar, fin a liz a r” , s ig n ., “Y a h w e h
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ גדור‬G e d o r, re a liz o u , Y a h w e h te m re a liz a d o
sig n ., “p a r e d e , m u ro , m u r a lh a , o u c o n s u m a d o , Y a h w e h a p e rfe i-
f o r tif ic a ç ã o ”. Js 1 5 .5 8 ç o o u ”. J r 3 6 .1 0

Geena Gênesis
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ת פ ת‬T o ‫׳‬ ( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫ברא שית‬
fe t; d o gr, y é e w a G é e n n a , sig n ., B e re ’s h iy t, s ig n ., “n o p r i n c í p i o ”
“ lu g a r d e fo g o , in f e r n o ” . J r 7 :3 1 ; o u “e m p r i n c í p i o ” , d o gr., sig n .,
M t 1 0 .2 8 “o rig e m , c o m e ç o ” . G n 1.1

Ge‫ ׳‬Harasim Geneu


( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫הרשים‬ ‫גיא‬ ( m ) d o gr, F e v v a ío ç G e n n a io s ,

764

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inter\7retaçâo e curiosidades Bíblicas


n o m e r e la tiv o à g e r a ç ã o . (? ). II Gerasa
M a c 12.2 ( t o p ô n i m o ) d o gr., sig n ., “te r r a
d o s g e r a s e n o s ” o u “re c o m p e n s a
Genezaré d o fim ” . M c 5.1
( to p ô n im o ) D o h e b r ., ‫ גניסד‬G i-
n ey sa r, s ig n ., “ja r d im d e H a z o r Gerasenos
o u h a r p a ” . M t 1 4-34 ( g e n tílic o ) d o h e b r , sig n ., “h a -
b i t a n t e d e G e r a s a ”, o u “o s q u e
Gentios v ê m d a p e le ja o u p e r e g r in a ç ã o ” .
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ גוים‬G o y im , M c 5.1
sig n ., “n a ç õ e s , g e n tio s ” , d o la t
sig n ., “u m n ã o ju d e u , n a ç õ e s ” . Gerizim
A t 11.1 ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ נ חי ם‬G e ri-
ziym , sig n ., “c o r te s ” o u “m o n te
Genubate d o s g a f a n h o to s o u lu g ares á rid o s”
(m ) d o h e b r , ‫ גנבת‬G e n u b a t , d e ‫גנב‬ o u “a b ru p to s , d e s n u d o s ”. D t 11.29
g a n a b , “fu r ta r, ro u b a r, le v a r e m -
b o ra , s a ir f u r tiv a m e n te , s u b tra ir, Gersitas
a r r e b a ta r ”, sig n ., “fu r to , r o u b o ” . ( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ גרזי‬G irziy ,
I R s 1 1 .2 0 s ig n , “p e d a ç o , p o r ç ã o ” o u “c o r-
t a d o r ”. I S m 2 7 .8
Geom
( p o ta m ô n im o ) do h eb r, ‫גיחון‬ Gerson
G iy c h o n , s ig n ., “s a lto , c a s c a ta , (m ) d o h e b r , ‫ נרשם‬G e r s h o m , d e
c a c h o e ir a ” o u “im p e tu o s o , v io - ‫ גרש‬g a ra s h , “re p u d ia r, e x p u lsa r,
l e n t o ”. E c lo 2 4 .2 7 p o r f o r a ” , sig n ., “e sp u lso , re s i‫׳‬
d e n te te m p o r á r io , p e r e g rin o ,
Gera e s tr a n h o , fo r a s te iro , e s tra n g e iro ,
(m ) d o h e b r, ‫ גרא‬G e r a ’, d e ‫ גרר‬ga- p r o s c r ito ,”. Ê x 2 .2 2
rar, “arra sta r, le v a r e m b o ra ”, sign.,
“p e re g rin o ”, o u g rã o ”. G n 46 .2 1 Gersonitas
( p a tr o n ím ic o ) do h e b r ., ‫גרשני‬
G erar G e r s h u n n iy , s ig n ., “d e s c e n d e m
(to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גרר‬G e ra r, te s d e G e r s o n ” . N m 3 .2 3
ou ‫ גררה‬G e r a r a h , sig n ., “lu g a r d e
p o u sa d a o u p e r m a n ê n c ia , a lo ja - Gerute-Quim ã
m e n t o ”. G n 1 0 .1 9 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫נרות כ מ ה ם‬

765

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
G e r u t 'K i m e h a m , sig n ., “a lo ja ‫׳‬ G eter
m e n to d e Q u i m ã ” . J r 4 1 .1 7 ( m ) d o h e b r , ‫ נתר‬G e te r , d e ‫ גת‬g at,
“lag ar, t o n e l d e v i n h o ” , s ig n ., “
Gesã la g a r” . G n 1 0 .2 3
(m ) d o h e b r , ‫ גיקזן‬G e y s h a n , ta lv e z
d e ‫ גוש‬g u sh , “ to r r ã o , m a ssa in fo r- G eteu
m e ” , s ig n ., “to r r ã o ” . I C r 2 .4 7 ( g e n tilic o ) d o h e b r , ‫ גתי‬G ittiy ,
s ig n ., “d e G e t e ” . II S m 6 .1 0
Gesem
(m ) d o h e b r , ‫ גטזם‬G e s h e m , d e ‫גשם‬ Getsêmani
g asham , “r e c e b e r c h u v a , fazer ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫נת־טמני‬
c h o v e r ” , sig n , “c h u v a , a g u a c e i‫׳‬ G a t ‫ ׳‬S h e m a n e y , s ig n ., “ la g a r de
r o ” ; d o á r sig n ., “v o lu m o s o o u a z e ite o u p r e n s a p a r a a z e ite ou
c h u v a o u c o r p u le n t o ” . N e 2 .1 9 ó le o , p r e n s a d e ó le o ” . M t 2 6 .3 6

Gessen Geuel
( to p ô n im o ) do h eb r, G e sh e n , ( m ) d o h e b r , ‫ ג אואל‬G e ’u ’e l, de
sig n ., “ta l h a d o o u m o n t i n h o ” . ‫ גאות‬g e ’u t, “m a g e s ta d e ” e ‫ א ל‬Έ1,
J t 1.9 “D e u s ”, s ig n ., “m a je s ta d e de
D e u s ” . N m 1 3 .1 5
G esur
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫גשור‬ Gezer
G esh u r, sig n ., “e s p e c ta d o r o r ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גזר‬G ezer,
g u lh o s o ” o u “p o n t e o u te r r a d a s ig n ., “p o r ç ã o ” o u “p re c ip íc io ”
p o n t e ” . II S m 3 .3 o u “lu g a r t a l h a d o ”. Js 10 .3 3

Gesuritas Gia
( e tn ô n i m o / g e n tilic o ) d o h e b r, ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ גידו‬G iy c h ,
‫ גשיו־י‬G e s h u riy , s ig n ., “p o v o d e sig n ., “irro m p e r, a g ita r ” o u “que-
G e s u r i o u G e s u r ” . D t 3 .1 4 d a d e ág u a o u m a n a n c ia l”.
II S m 2 .2 4
Gesuritas
( g e n tilic o ) do h eb r, ‫גשוו־י‬ Gibar
G e sh u riy , sig n ., “p o v o d e G e s u r i (m ) d o h e b r , ‫ גבר‬G ib h a r , d e ‫גבר‬
o u G e s u r ” . D t 3 .1 4 g a b a r, “p re v a le c e r, s e r p o d ero so ,
t e r fo rç a , s e r g r a n d e ” , s ig n ., “he‫׳‬

766

1) [ C I O N A R 1 O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BtMtcds


ró i, f o r te , p o d e r o s o ” . E d 2 .2 0 sign., “natural ou habitante de
Gibeá”. I Cr 12.3
G i b e á d e B e n ja m im
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נבעת ב ד מין‬ G ib e o m
G i v e ‘a t- B in e y a m iy n , sig n ., “o u - ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גבעון‬G i-
t e ir o d e B e n ja m im ” . I S m 1 3.2 v e ‘o n , s ig n ., “o u te ir o , m o rro
a lto , c o l i n a ”. I R s 3 .4
G ib e á d e S a u l
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫שאול‬ ‫בעת‬ G i b e o n ita s
‫ ג‬G i v e 'a t - S h a ’u l, s ig n ., “o u te ir o ( g e n tilic o ) do h e b r, ‫נבענים‬
d e S a u l” . I S m 1 1 .4 G i b ‘o n iy m , sig n ., “h a b i t a n t e s d e
G i b e ã o ” . II S m 2 1 .2
G ib e á
G ib e to m
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גבעה‬G i-
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גבתון‬G i-
v e ‘a h , s ig n ., “c o lin a , m o n t a n h a ,
b b e to n , s ig n ., “m o n te , a ltu r a o u
m o r r o ”. Jz 1 9 .1 2
lu g a r a lto o u m o n t i n h o ”.
Js 1 9 .4 4
G ib e á - E lo im
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫גבעת ה א ל הי ם‬
G i b le u s
G iv e ‘a t ' H á ' ’E lo h iy m , s ig n ., “o u -
( g e n tilic o ) d o h e b r , ‫ גבלי‬G ib liy ,
t e ir o d e D e u s ” . I S m 10.5
sig n ., “n a t u r a l d e G e b a l ” . Js 13.5

G ib e ã o
G ib lita s
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫גבעון‬
( g e n tilic o ) d o h e b r . , ‫ נ ב לי‬G ib liy ,
G i v 'o n , s ig n ., “o u te ir o , c o lin a ,
sig n ., “h a b i t a n t e s d e G e b a l ”.
m o rro a l t o ” o u “c o lin a d a c id a - I R s 5 .1 8
d e ” o u “p e r t e n c e n t e a u m m o r r o
o u m o n t e ”. Js 9 .3 G i d a lti
(m ) d o h e b r , ‫ גדל תי‬G id d a lttiy ,
G ib e a te -A ra lo te d e ‫ נ ד ל‬g a d a l, “c re sc e r, to rn a r -s e
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫בע ת ה ע ר לו ת‬ g r a n d e , t o r n a r p o d e r o s o ” , sig n .,
‫ ג‬G i v e ‘a t - H á - ‘A r a l o t, s ig n ., “o u - “D e u s m a g n ífic o o u E u (D e u s )
te ir o d o s p r e p ú c io s ”. Js 5 .3 a m p lie i”. I C r 2 5 .4

G i b e a ti t a G id e ã o
(g e n tilic o ) d o h e b r , ‫ גבעתי‬G ib 'a tiy , (m ) d o h e b r , ‫ נך־עון‬G i d e 'o n , d e

767

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫ גדע‬g a d a ‘, “a b a te r , c o r ta r fo ra , Gilboa
c o r ta r e m d o is ” sig n ., “o q u e a b a ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גל ב ע‬G il-
te , t r i t u r a o u d e s tró i, o q u e p isa , b b o 'a , sig n ., “m o n te i n c h a d o ” o u
o u q u e b r a d o r, in f r a to r ”. Jz 6 .1 1 “f o n te b o r b u l h a n t e ” o u “r e v o lu ‫׳‬
ç ã o d a in v e s tig a ç ã o ” . I S m 2 8 .4
Gidel
(m ) d o h e b r , ‫ ג ד ל‬G id d e l, d e ‫גדל‬ Gileade
g a d a l, “t o r n a r ‫ ׳‬se g r a n d e , c r e s ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ גלעד‬G ile 'a d ,
c e r ” , sig n ., “m u ito p o d e r o s o o u sig n ., “re g iã o r o c h o s a ” o u “m o n ‫׳‬
m u ito g r a n d e ” . E d 2 .4 7 tã o d o t e s te m u n h o ”. Js 13.11

Gideoni Gileaditas
(m ) d o h e b r , ‫ נךעני‬G i d e ‘o n iy , d e ( g e n tílic o ) do h e b r ., ‫גלעז־י‬
‫ גדע‬g a d a ‘, “a b a te r, c o r ta r fo ra , G i l ‘ad iy , sig n ., “h a b i t a n t e s de
c o r ta r e m d o is ” sig n ., “o q u e a b a ‫׳‬ G i l e a d e ” ( p a tr o n ím i c o d e G i ‫׳‬
te , t r i t u r a o u d e s tr ó i, o q u e p isa , le a d e ) . Jz 11.1
o u q u e b r a d o r, in f r a to r ” . N m 1.11
Gilgal
Gidom ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גלגל‬G ilg ‫׳‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גד־עם‬G i ‫׳‬ g a l, s ig n ., “c ír c u lo , r o d a , rolam -
d e ‘o m , sig n ., “d e r r u b a d a ” ou d o ” o u “c ír c u lo d e p e d r a s ”. Js 5 .9
“c o r ta d o r ” . Jz 2 0 .4 5
Gilo
Gigantes (to p ô n im o ) d o h eb r., ‫ גלה‬G ilo b ,
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפילי ם‬N e ‫׳‬ sign., “ex ílio ” o u “ê x o d o d e g ra n d e
ífy liy m , d e ‫ נ פל‬n a f a l, “c a ir, s e r m u ltid ã o ” o u “em ig ra ç ã o ”. Js 15.51
la n ç a d o n o c h ã o ”, sig n ., “c a íd o s ”
o u “g ig a n te s , h o m e n s d e g r a n d e Gilonita
e s ta tu r a ” . N m 13 .3 3 ( g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ נילני‬G iy lo -
n iy , sig n ., “h a b i t a n t e d e G i l o ” . II
Gilalai S m 1 5 .1 2
( m ) d o h e b r , ‫ ג ל לי‬G ila la y , d e ‫גלל‬
g a la i, “ro la r, r e tir a r ” , s ig n .,“r e ‫׳‬ Ginate
m o v id o p e lo S e n h o r ” o u “p e s a ‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫ גינת‬G i y n a t ., “p ro te -
d o ” ( ? ) . N e 1 2 .3 6 ç ã o ” . I R s 1 6 .2 2

768

D I C I O N Á R I O S paíavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Ginetói G itite
(m ) d o h e b r , ‫ גנתוי‬sig n ., “ja rd i- (e x p re s s ã o n o s a lm o 8 ) d o h e b r.,
n e i r o ” . N e 1 2 .4 ‫ גתית‬G i t t iy t , sig n ., “ la g a r” . SI 8

Ginetom Gizonita
(m ) do h eb r, ‫ בנתון‬G i n n e t o n , (g en tilico ) d o hebr, ‫ גזוני‬Gizoniy,
s ig n ., “j a r d i n e r i o ”. N e 1 2 .1 6 sign., “lav rad o r de p ed ra”. I C r 11.34

Ginzo Gizonita
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ גמזו‬G im z o , ( p a tr o n im i c o de G iz o m ) Do
sig n ., “s ic ô m o r o s ” o u “a b u n d a n ‫׳‬ h e b r , ‫ גזוני‬G iz o n iy , sig n ., “la v r a ‫׳‬
te e m s in c ô m o r o s ” . 2 C r 2 8 .1 8 d o r d e p e d r a ” o u “to s q u ia d o r ” o u
“p e d r e ir o ”. I C r 1 1 .3 4
Giom
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫גיחון‬ Goa
G iy c h o n , sig n ., “s a lto , c a s c a ta , (to p ô n im o ) d o hebr., ‫ נעה‬G o 'a h ,
c a c h o e ir a o u im p e tu o s o , v io le n - sign., “m u g in d o , b e rra n d o ”. Jr 31.39
t o ”. G n 2 .1 3
Gobe
Girgaseu ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נוב‬G o v ,
( e tn ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ גו־מצי‬G ir g ‫׳‬ s ig n ., “b u r a c o ” o u “c is te r n a ” . II
g ashiy, s ig n ., “o q u e s e m p re c a n ‫׳‬ S m 2 1 .1 8
ta o u q u e e s tá s e m p re a c a n ta r
o u r e s id ê n c ia , “m o r a d a e m so lo Godolias
a rg ilo so , o q u e h a b i t a e m so lo ( m ) d o h e b r , ‫ נ ך לייהו‬G e d a ly a h u ,
b a r r e n t o ” . G n 1 0 .1 6 d e ‫ נ ד ל‬g a d a l, “c re sc e r, to rn a r -s e
g r a n d e ” e ‫ י הו‬Y a h u , fo r m a re d u zi-
Gispa d a d e ‫ י הו ה‬Y H W H , sig n ., “g ra n -
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫געזפא‬ deza d e Y ah w eh o u Y ah w eh é
G is h p p a ’, s ig n ., “c a r íc ia , a d u la ‫׳‬ g r a n d e ” . J r 3 9 .1 4 (B J)
ç ã o , lis o n ja ”. N e 11.21
Goel
Gitaim ( p a n te ô n i m o ) do h e b r, ‫־אל‬
(m ) d o h e b r , ‫ נ הי מ ה‬G it t a y i m a h , ‫ ג‬G o ’e l, d e ‫ גאל‬g a ’a l, “re sg a ta r,
sig n ., “d o is la g a re s ”. II S m 4 .3 re d im ir, r e m ir ”, sig n ., “re d e n to r ,
re s g a ta d o r, r e m id o r ”. R t 3 .1 2 ,1 3

769

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
G ogue ra h , sig n ., “su b m e rsã o ” o u “c o n fia -
(m ) d o h e b r , ‫ פרג‬G o g , sig n ., “c o - g ra ção , m e rg u lh o ”. G n 1 0 .1 9
b e r to , t e to , t e l h a d o ”. I C r 5 .4
G ó r g ia s
G o im o u G o iim ( m ) d o gr, Γ ο ρ γ ία ς G ó rg ia s , p e lo
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ גויס‬G o y im , la t, G ó rg ia s ; s ig n ific a d o d e s c o -
sig n ., “n a ç õ e s , g e n tio s ”. G n 14.1 n h e c id o . I M a c 3 .3 8

G o lã G o r p ia ío s
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ נולן‬G o la n , (6 o m ês do c a le n d á r io g re g o ,
sig n ., “se u c a tiv e ir o , c a tiv e ir o c o r r e s p o n d e n te a a g o s to / se-
d e le s ” . D t 4 .4 3 t e m b r o ) , d o G r, Γ ο ρ π ια ιο ς G o r -
p ia ío s , s ig n , d e s c o n h e c id o .
G ó lg o ta
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ גלגלת‬G u l- G o rtin a
g g o le t, sig n ., “c r â n i o ” “c a v e ir a ” ( to p ô n im o ) d o gr, Γ ό ρ τ υ ν α G o r-
d o gr., Κ ρ α ν ίο υ Τ ό π ο ς K r a n io u ty n a , G o r t y n e , o u d e G o r t y n , d e
T ó p o s sig n ., “ lu g a r d o c r â n i o ”. K ó rty s, s ig n ., “ p o d e r o s o , g ra n -
M t 2 7 .3 3 d e ” . I M a c 1 5 .2 3

G o lia s G ósen
(m ) d o h e b r , ‫ גלןת‬G o l i a t h , sig n ., ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ גשן‬G o s h e n ,
“d e s te r r o o u e x ila d o , e x ílio ”. s ig n ., “a p r o x im a , a p r o x im a d o ”
I S m 1 7.4 o u “ta lh a d o , o u m o n t i n h o ”.
G n 4 5 .1 0
G om er
(f) d o h e b r ., ‫ גמר‬G o m e r , sig n ., G o to n ie l
“c o m p le to , p e r f e iç ã o ”. O s 1.3 ( m ) d o gr, Γ ο θ ο ν ιη λ G o to n ie l,
d o h e b r , s ig n ., “g r a n d e s a d e D eu s
G om er o u f o r ta le z a d e D e u s ” . J t 6 .1 5
(m ) d o h e b r ,‫ גמר‬G o m e r, d e ‫ גמר‬ga-
m ar, “te rm in a r, c o m p le ta r ”, sig n ., G ozã
“c o m p le to , p e rfe iç ã o ”. G n 10.2 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ גרזן‬G o z a n ,
sign., “u m c o rte , c o rta d o , ta lh a d o ”.
G o m o rra II R s 1 7 .6
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫‘ ע מד ה‬A m o -

770

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


G ré c ia G uni
( t o p ô n i m o ) d o l a t G r a e c ia , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫ גוני‬G u n iy , sig n .,
“T e r r a d o s g re g o s” o u “e fe rv e s- “p i n t a d o d e c o r e s ” . G n 4 6 .2 4
c ê n c i a ” . D n 1 0 .2 0
G u n ita s
G re g o ( p a tr o n im ic o d e G u n i ) . d o b e b r,
( g e n tilic o ) d o gr., H e lle n , sig n ., ‫ גוני‬G u n iy , N m 2 6 .4 8
“d a G r é c ia , n a t u r a l d a G r é c i a ” .
A t 6.1 G ur
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ גור‬G u r,
G udgoda sig n ., “m o ra d ia , h a b ita ç ã o , re si-
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ גו־גדה‬G u - d ê n c ia ” o u “p e r e g r in a ç ã o ”.
d g o d d a h , s ig n ., “ in c is ã o ” o u “lo - II R s 9 .2 7
c a l r e d u z id o ” o u “ lo c a l c o r ta n -
t e ” . D t 1 0.7 G u r‫ ׳‬B aal
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫גור־בעל‬
G üel G u r - B a 'a l, s ig n ., “r e s id ê n c ia ,
(m ) d o h e b r , ‫ נ או אל‬G e ’u ’e l, d e m o r a d ia , h a b i t a ç ã o d e B a a l” .
‫ נאות‬g e ’u t, “m a g e s ta d e ” e ‫ א ל‬Έ1, II C r 2 6 .7
“D e u s ” , s ig n ., “m a je s ta d e de
D e u s ” . N m 13 .1 5

G u lo te -A lta
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ע לי ת‬ ‫גלח‬
G u llo t- 'I lliy t, s ig n ., “b a c ia s u p e ‫׳‬
r io r ” . Jz 1.15

G u lo te -B a ix a
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫גלת תחתי ת‬
G u ll o t - T a c h tt i y t , s ig n ., “b a c ia
in f e r io r ”. Jz 1.15

G u l o t e - M a im
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מים‬ ‫גלת‬
G u l l o t 'M a y i m , sig n ., “b a c ia d e
á g u a ” . Js 1 5 .1 9

771

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
772

D I C I O N Á R I O de fxilavras, exfnessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Hã a r d e n te , o q u e a b r a ç a ”. H c 1.1
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ הם‬H a m ,
sig n ., “q u e n t e , q u e im a d o , a r d e n ‫׳‬ H a b a ía s
te , e s c a l d a n t e ” . G n 14-5 ( m ) d o h e b r , ‫ דוביה‬C h a b a y a h , d e
‫ ח ב ה‬c h a b a , e s c o n d e r, o c u lta r ” ,
H a a s ta ri e ‫ יה‬Y ah , fo r m a re d u z id a d e ‫יהוה‬
(m ) do h eb r, ,‫האדוטזתך‬ Y H W H , s ig n , “Y a h w e h e s c o n -
H á ’c h a s h ta r iy , s ig n ., “re a l, d e u , o c u l t o u ” . N e 7 .6 3

ré g io ”; d o p e rs a , s ig n ., “o b s e r v a re i
H a b a z in ia s
a b u sca d i l ig e n te m e n t e ” ou
(m ) do h eb r, ‫חבצנזיה‬ C h a b a t‫׳‬
“d o m ín io , a u to r id a d e , r e in o ” .
s in y a h , d e sig n ., “ lâ m p a d a d e
I C r 4 .6
Y a h w e h , c a n d e la b r o d e Y a h w e h ,
luz d e Y a h w e h ”. J r 3 5 .3
H abacuque
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫הבקוק‬
H a b ia s
C h a v a q q u q , s ig n ., “a b r a ç o , a b ra -
( m ) d o h e b r , ‫ דוביה‬C h a b a y y a h ,
ço a rd e n te , o q u e a b ra ç a ”. H c d e ‫ ח ב ה‬c h a b a , “e s c o n d e r, o c u l-
1.1 t a r ”, s ig n ., “Y a h w e h e s c o n d e u o u
o c u l t o u ”. E d 2 .61
H abacuque
(m ) d o h e b r , ‫ חב קוק‬C h a b a q q u q , H abor
d e ‫ הב ק‬c h a b a q , “a b r a ç a r, d o b r a r ” , ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חבור‬C h a -
o u d e ‫ ח ב ה‬c h ib b u q , “d o b ra r, c r u ‫׳‬ v o r, s ig n ., “u n id o a, ju n t a m e n t e ,
zar (b r a ç o s , m ã o s ), s ig n ., “a b r a ç o j u n t a n d o ” . II R s 1 7 .6

773

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H a ca lia s H a cu fa
(m ) d o h e b r , ‫ ח כ לן ה‬C h a k a ly a h , (m ) d o h e b r , ‫ ה קו פ א‬C h a q u f a ’,
sig n ., “e s p e r a r p o r Y a h w e h ”, o u s ig n ., “c u r v a d o o u c u rv a ”. Ed
“ ilu m in a d o p o r Y a h w e h ( ? )”. 2 .5 1
N e 1.1
H adade
H a ca tã ( m ) d o h e b r , ‫ ח ד ד‬C h a d a d , s ig n .,
(m ) d o h e b r , ‫ ה ק טן‬H a q q a t a n , d e “f o r te , p o d e r o s o ”. G n 3 6 .3 5
‫ ק טן‬q a t o n , “se r p e q u e n o , s e r in -
s ig n if ic a n te ” , sig n ., “p e q u e n o , H a d a d e-R im o m o u
in s ig n if ic a n te ” o u “ j o v e m ” , p e - H adadrim om
q u e n a e s ta tu r a , p e q u e n e z , a n ã o ”. ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ה ל ך־ ר מון‬
E d 8 .1 2 H a d a d e - R im m o n , s ig n ., “H a d a -
d e é R im o m ” o u “H a d a d e d a s
H acéld am a ro m ã s ” . Z c 1 2 .1 1
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫ח ק ל־ד מ א‬
C h a q a l- D e m a ’, D o s iro -c a ld a i- H adadezer
c o , n h h a k a ld e m á , sig n ., “c a m p o ( m ) d o h e b r , ‫ הדד־עזר‬H a d a d 'e z e r,
d e s a n g u e ” . A t 1:19 s ig n ., “H a d a d e é a u x ílio , a ju d a ,
s o c o r ro . II S m 8 .3
H a cm o n i
(m ) d o h e b r , ‫ חכ מוני‬C h a k m o n iy , H adar
d e d e ‫ חכם‬c h a k a m , “s e r s á b io , ( m ) d o h e b r , ‫ ה ד ר‬C h a d a r , sig n .,
a g ir s a b ia m e n te ” , s ig n ., “s á b io ” . “h o n r a , g ló r ia ” o u “r o d e a d o , e n -
I C r 2 7 .3 2 c e r r a d o ” . G n 2 5 .1 5 (K J V )

H a cm o n ita H adasa
( P a tr o n ím ic o d e H a c m o n i) . D o ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חד ש ה‬C h a ‫׳‬
h e b r , ‫ ח כ מ תי‬C h a k m o n iy , d a s h a h , s ig n ., “n o v a ”. Js 1 5 .3 7
IC rll.il
H ad assa
H a co z (f) do h e b r ., ‫הדסה‬ H adassah,
( m ) d o h e b r , ‫ הקוץ‬H a q q o ts , d e s ig n ., “m u r t a ” . E t 2 .7
‫ קוץ‬q o ts , “e s p in h e ir o , e s p i n h o ” ,
sig n ., “e s p in h o , e s p in h e ir o ” . H adata
I C r 2 4 .1 0 ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ ה ד ח ה‬C h a -

774

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


d a t t a h , sig n ., “n o v a , c id a d e n o v a , fa ra y im , sig n ., “d u a s c o v a s , d o is
n o v a H a z o r”. J s 1 5 .2 5 (K JV ) p o ç o s ” o u “b u ra c o s , c a v id a d e s ”.
Js 1 9 .1 9
H a d es
( t o p ô n i m o ) D o gr, α δ η ς H á d e s , H agaba
sig n ., “r e in o d o s m o r to s , m u n d o (m ) d o h e b r , ‫ הגבה‬C h a g a b a h ,
in fe rio r, in s o n d á v e l, in f e r n o , s ig n ., “g a f a n h o to ” . E d 2 .4 5
in v is ív e l” . ( N a m ito lo g ia g re g a
H ad es era o n o m e d o deus das H agabe
re g iõ e s in fe r io r e s ) C o r r e s p o n d e ( m ) d o h e b r , ‫ חנב‬H a g a v , sig n .,
a o te r m o h e b r a ic o ‫ שאול‬S h e ’o l “g a f a n h o to ”. E d 2 .4 6
“ in s o n d á v e l, in f e r n o , r e in o d o s !
m o r to s ” . M t 1 1 .2 3
H agar
(f) d o h e b r ., ‫ הגר‬H a g a r, sig n .,
H a d id e
“fu g a o u e m ig r a ç ã o ” o u “v ô o ”.
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ דוו־יד‬C h a -
G n 16.1
d iy d , s ig n ., “a g u d a , aguçada, !
a f ia d o ” . E d 2 .3 3
H agaren os
( e tn ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ הנראים‬H a -
H a d la i
g r i’iy m , sig n ., “fu g itiv o s o u p e re -
(m ) d o h e b r , ‫ חז־לי‬C h a d la y , d e
g r in o s ” . I C r 5 .1 0
‫ ח ד ל‬c h a d a l, “ce ssar, p a r a r ” , sig n .,
“d e s c a n s o , r e p o u s o o u d e s c a n s o
H aged olim
d e D e u s ” . II C r 2 8 .1 2
( m ) d o h e b r , ‫ הג דו לי ם‬H a g g e d o -
H ad o rã o liy m , s ig n ., “o s g r a n d e s ”. N e
(m ) d o h e b r , ‫ ה דו ר ס‬H a d o r a m , 1 1 .1 4
sig n ., “n o b r e h o n r a ” , o u “H a d a r ;
é e le v a d o ” . G n 1 0 .2 7 H agi
( m ) d o h e b r , ‫ חגי‬C h a g g iy , sig n .,
H ad raq u e “f e s tiv o ” . G n 4 6 .1 6
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ דוךרך‬C h a - j
d ra k , s ig n ., “m o r a d a , h a b i t a ç ã o ” . H agias
Z c 9.1 ( m ) d o h e b r , ‫ חג;ה‬C h a g g iy y a h ,
s ig n ., “fe s ta ou b a n q u e te de
H afaraim Y a h w e h ”. I C r 6 .3 0
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חפרי ם‬C h a -

775

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H a g ita s H a ll e l
( P a tr o n ím ic o d e H a g i) . d o h e b r , ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ה ל ל‬H a l-
‫ חגי‬C h a g iy , N m 2 6 .1 5 le i, d e ‫ ה ל ל‬h a la l, “lo u v a r, e lo -
g ia r ”, s ig n ., “lo u v o r, e lo g io ” .
H a g it e S I 3 4 .1
(f) d o h e b r ., ‫ חגית‬C h a g g iy t, sig n .,
“fe s tiv a , a le g r e ”. II S m 3 .4 H a lo é s
( m ) d o h e b r , !‫ הלודוע‬H a llo c h e s h ,
H a g o ím sig n ., “o o r a d o r d o s e n c a n t o s o u
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ הנוים‬H a g - o e n c a n ta d o r , o u s u s s u r r a d o r ” .
g o y im , s ig n ., “g e n tio s ”. Jz 4 .2
N e 3 .1 2

H a g rí
H a lu l
(m ) d o h e b r , ‫ הגרי‬H a g riy , sig n .,
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ח ל חו ל‬
“o q u e v a g u e ia o u p e r a m b u la ,
C h a lc h u l, s ig n ., “t r ê m u l o ” o u
p e r e g r in o ” . I C r 1 1 .3 8
“tr e p id a ç ã o ” . Js 1 5 .5 8

H a la
H am
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ח ל ח‬C h e -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ה ס‬H a m ,
la c h , s ig n , “d o lo ro s o , d o lo r id o ,
s ig n ., “q u e n t e , a rd e n te , e s c a l-
a flitiv o , á r d u o ”. II R s 17:6
d a n t e ” . G n 1 4 .5

H a la q u e
H am ã
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ח ל ק‬C h a -
la q , sig n ., “s u a v e ” o u “d e s n u d o , ( m ) d o h e b r , ‫ ה מן‬H a m a n , d o p e r-

n u ” . Js 1 1 .1 7 sa s ig n ., “ilu s tr e , c e le b r e , m a g n í-
fic o ” . E t 3 .1
H a lí
d o h e b r ., ‫ חלי‬C h a liy , sig n ., “c o - H a m a te
lar, jó ia ” . Js 1 9 .2 5 ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חמ ת‬C h a -
m a t, sig n ., “fo r ta le z a , d e fe s a , c i-
H a li c a r n a s s o d a d e la o u f o n t e a r d e n t e ” .
( to p ô n im o ) d o gr, 'Α λ ικ α ρ ν α σ N m 3 4 .8
σός H a lik a r n a s s ó s , p e lo la t,
H a lic a rn a s s u s , s ig n ., “s a l” , (a H a m a te -D o r
c a p ita l d a C á r ia , h o je B u d r u n ) I ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ד א ר‬ ‫חמ ת‬
M a c 15 .2 3 C h a m m o t- D o ’r, s ig n ., “f o r ta le -

776

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interfyretação e curiosidades Bíblicas


zas o u f o n te s a r d e n te s d e D o r o u m o n , sig n ., “f o n te q u e n te o u ar-
b a n h o s q u e n te s d e d o r ” . Js 2 1 :3 2 d e n t e ” . Js 1 9 .2 8
( a m e s m a H a m o te - D o r )
H a m o m -G o g u e
H a m a teu s (to p ô n im o ) d o h eb r., ‫ המון גת‬H a -
( e t n ô n i m o ) d o h e b r , ‫ חמתי‬C h a - m o n -G o g , sign., “m u ltid ã o d e G o -
m a tiy , s ig n ., “p o v o d e E m a te ” . g u e ” o u “fo n te q u e n te d e G o g u e ”.
G n 1 0 .1 8 E z39.ll

H a m a te u s H a m on á
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ חמתי‬C h a - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ה מונ ה‬H a -
m a tiy , s ig n ., “n a t u r a l d e H a m a -
m o n a h , sig n ., “m u ltid ã o , m assa
t e ” . G n 1 0 .1 8
d e g e n t e ” . Ez 3 9 .1 6

H a m a te-Z o b a
H am or
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫צובה‬ ‫חמת‬
( m ) d o h e b r . , ‫ חמור‬C h a m o r , sig n .,
C h a m a t- T s o v a h , sig n ., “f o r ta le -
“a s n o , b u rr o , ju m e n t o , a n im a l
za o u f o n te s a r d e n te s d e Z o b a o u
d e c o r a v e r m e lh a d a ”. G n 34 -2
b a n h o s q u e n te s d e Z o b a ” .
II C r 8.3
H a m o te -D o r
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ד א ר‬ ‫חמת‬
H am ed ata
C h a m o t - D o ’r, s ig n ., “fo rta le z a s
(m ) d o h e b r , ‫ ה מ ד ת א‬H a m m e d a -
o u f o n te s q u e n te s d e D o r ”, “b a -
t a ‘, d o p e rs a , s ig n ., “c o n s a g r a d o
n h o s q u e n te s d e D o r ”. Js 2 1 .3 2
o u d e d ic a d o a lu a , o u “d o b r o ” .
E t 3.1
H a m u el
H a m e leq u e ( m ) d o h e b r ., ‫ ח מו אל‬C h a m m u ’el,
(m ) d o h e b r , ‫ ה מ ל ך‬H a m m e le k , s ig n ., “c a lo r d e D e u s ” . I C r 4 .2 6
s ig n ., “o r e i” . J r 3 6 .2 6
H am ul
H a m o le q u e te (m ) d o h e b r., ‫ ח מול‬C h a m u l, sig n .,
(f) d o h e b r ., ‫ ה מ ל כ ת‬H a m m o le k e t, “tr a ta d o c o m in d u lg ê n c ia o u m i-
sig n ., “a r a i n h a ” . I C r 7 .1 8 s e ric ó rd ia , p o u p a d o ”. G n 4 6 .1 2

H am om H a m u lita s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ה מון‬C h a - ( P a tr o n ím ic o de H a m u l) . do

777

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
h e b r , ‫ ח מו לי‬C h a m o liy , N m 2 6 .2 1 H a n a to m
j ( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ חנתן‬C h a n -
H a m u ta l I n a t o n , s ig n ., “g ra c io s o , m is e ri-
(f) d o h e b r ., ‫ ח מו ט ל‬C h a m u t a l , c o r d io s o o u o l h a n d o c o m f a v o r ” .
sig n ., “r e f r e s c a n te c o m o o o rv a - Js 1 9 .1 4
lh o ”. II R s 2 3 .3 1
H anes
H anã ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ דונם‬C h a -
(m ) d o h e b r . ‫ חנן‬C h a n a n , sig n ., n e s , s ig n ., “a g ra ç a fu g iu ” o u
“g ra c io s o , m is e ric o r d io s o , g ra - “m e r c ú r io ” ; do e g íp c io s ig n .,
“m a n s ã o r e a l” . Is 3 0 .4
ç a ”; d o p ú n ic o , K h a n n u m sig n .,
“m is e ric o r d io s o ” , d o L a t., s ig n ., j
H a n ie l
“g ra c io s o ” . I C r 8 .2 3
( m ) d o h e b r ., ‫ חני א ל‬H a n n i y ’e l,
s ig n ., “g ra ç a o u fa v o r d e D e u s ” .
H anam eel j
N m 3 4 .2 3
(m ) d o h e b r ., ‫ חנ מ אל‬C h a n a m ’e l, .
sig n ., “D e u s é g ra c io s o o u D e u s
H anom
te v e p ie d a d e , c o m p a ix ã o ” .
( m ) d o h e b r , ‫ חנון‬C h a n u n , s ig n .,
J r 3 2 .7
“f a v o r e c id o ” ; d o p ú n ic o , s ig n .,
“m is e ric o r d io s o , g r a c io s o ” .
H ananeel i
2 S m 101 (B J)
( t o p ô n im o ) do h e b r ,13‫ חננ א ל‬0 ‫־‬-
n a n e ’e l, sig n ., “D e u s é g ra c io s o ” , H a n rã o
“ D e u s te m f a v o re c id o , D e u s te m ( m ) d o h e b r ., ‫ חמרן‬C h a m e r a n ,
sid o f a v o r á v e l” o u “D e u s te v e sig n ., “p o v o e x a lta d o , e le v a d o ”
p ie d a d e , m is e r ic ó r d ia ” . N e 3 .1 ( ? ) . I C r 1.41

H anani ! H anum
(m ) do h e b r ., ‫חנני‬ C h a n a n iy , j ( m ) d o h e b r ., ‫ חנון‬C h a n u n , sig-
sig n ., “g ra c io s o ” 2 C r 1 6 .7 j n . , ”f a v o r e c id o , g r a c io s o ” .
N e 3 .1 3
H a n a n ia s
(m ) d o h e b r., ‫ חננ;ה‬C h a n a n ia h , H ão
sig n., “Y a h w e h é g ra cio so o u m ise- j (to p ô n im o ) d o h e b r ,‫ הם‬H a m sign.,
ric o rd io so , Y a h w e h é c le m e n te ”. | “q u e n te , a r d e n te , e s c a ld a n te ”.
D n 1.7 ! G n 14.5

77 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíMícas


H ap izez : riy, sign., “habitantes da monta-
(m ) d o h e b r ., ‫ ה פ צ ץ‬H a p its e ts , i nha”. 2Sm 23.11
s ig n ., “d is p e rs ã o , s e p a r a ç ã o ” . (?)
I C r 2 4 .1 5 i H arás
(m ) d o h e b r ., ‫ חך־חם‬C h a r c h a s ,
H a q u ilá ! sig n ., “m u ito p o b r e ” o u “b r ilh o ” .
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ח כי ל ה‬ 2 R s 2 2 .1 4
C h a k i y l a h , s ig n ., “ e s c u ro , m o re - j
n o ”. I S m 2 6 .3 H arb on a
( m ) d o h e b r , ‫ חרבונא‬C h a r b o n a ’,
H arã d o p e rs a , s ig n ., “c o n d u t o r d e ju -
( m ) d o h e b r ., ‫ הרן‬H a r a n , s ig n ., j m e n to s ”, o u “c a v a lg a d o r d e ju -
“m o n t a n h ê s ” ou “c a v e r n a , m e n t o ” . E t 1 .1 0
c o v a ” ; d o b a b s ig n ., “c a m in h o , :
c a r a v a n a ” . G n 1 1 .2 6 H arefe
( m ) d o h e b r ., ‫ חרף‬C h a r e f , sig n .,
H ara \ “a r r e b a ta r , a r r a n c a d o ”. l C r 2.51
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ה ר א‬H a r a ’, j
d e ‫ הר‬H a r, “m o n te , m o n t a n h a ” , H a rife
sig n , “m o n te , m o n t a n h a ”, d o j ( m ) d o h e b r ., ‫ חריף‬C h a riy f, sig n .,
B ab, s ig n ., “m o n t a n h a o u re g iã o “A r r e b a ta d o , a r r a n c a d o ”, o u “re-
m o n t a n h o s a ” . I C r 5 .2 6 p r o v a d o , c e n s u r a d o ” o u “In v e r-
n o o u o u t o n o ”. N e 7 .2 4
H arad a '
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ח ר ד ה‬C h a - ■ H arim
r a d a h , d e ‫ ח ר ד‬C h a r a d , “tre m e r, ( m ) d o h e b r ., ‫ חרם‬C h a r im , sig n .,
e s tr e m e c e r ” , s ig n ., “m e d o , te r- “c o n s a g ra d o , d e d ic a d o ” o u “n a -
r o r ” . N m 3 3 .2 4 ! riz c h a to o u a r r e b ita d o ” (?).
l C r 2 4 .8
H araias
(m ) d o h e b r ., r r r n n C h a r h a y a h , H arn efer
sig n ., “ ira d o o u in d ig n a d o p o r ( m ) d o h e b r ., ‫ חרנפר‬C h a r n e f e r ,
Y a h w e h ” o u p r o te ç ã o d e Y a h w e h j sig n ., “o f e g a n te , I n a la ç ã o o u p a l-
o u o S e n h o r é p r o t e ç ã o ” . N e 3 .8 p i t a ç ã o ” . l C r 7 .3 6
i
H ararita H arod e
( g e tílic o ) d o h e b r ., ‫ ה ר רי‬H a r a - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ח רד‬C h a -

779

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
rod, de ‫ הרד‬Charad, “tremer, es- “a lto , e le v a d o , e x a lta d o ” . I C r 4 .8
tremecer”, sign., “Tremor, estre-
mecer ou medo, terror ”. Jz 7:1 H a ru m a fe
( m ) d o h e b r ., ‫ ח רומף‬C h a r u m a f ,
H a ro d ita s ig n ., “n a r iz a r r e b ita d o , c h a to ,
( g e n tílic o ) d o h e b r , ,‫ חרך‬C h a r o - f e n d id o ” . N e 3 .1 0
diy, sig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu r a l
d e H a r o d e ”. II S m 2 3 .2 5 H a ru r
(m ) d o h e b r., ‫ חו־חור‬C h a r c h u r ,
H a ro é sig n ., “fe b re , in fla m a ç ã o ” . E d 2.51
(m ) do h e b r ., ‫הריאה‬ H a r o ’e h ,
sig n ., “A q u e le q u e v ê , v id e n te , H a ru z
p r o f e ta ” o u “v is ã o ”. l C r 2 .5 2 ( m ) d o h e b r ., ‫ חרוץ‬C h r u t s , sig n .,
“p e rsp ic a z , d ilig e n te , t r a b a lh a -
H a ro s e te d o r, z e lo so ” . II R s 2 1 .1 9
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חרשת‬C h a -
r o s h e t, sig n ., “c o r ta d o , ta lh a d o H a sa b ia s
o u a r tíf ic e ” o u “b o s q u e ”. Jz 4 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ ח שביה‬C h a s h a b y a h ,
sig n ., “Y a h w e h c o n s id e r o u o u o
H a ro s e te -H a g o in S e n h o r te m c o n s id e r a d o ” .
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫חרשת הנוים‬ I C r 6 .4 5
C h a r o s h e t- H á - G o y im , sig n .,
“c o r ta d o d o s g e n tio s o u H a ro s e - H asab n a
te d o s g e n tio s , a r tífic e s ”. Jz 4 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ ח שבנה‬C h a s h a b -
n a h , s ig n ., “Y a h w e h c o n s id e r o u ,
H a rsa c o n s id e r a d o ” . N e 1 0 .2 5
(m ) d o h e b r ., ‫ הרשא‬C h a r s h a ’,
sig n ., “s ile n c io s o , s e c r e to , m u d o ” H a s a b n é ia s
o u “e n c a n t a d o r ” . E d 2 .5 2 ( m ) d o h e b r e ., ‫ חשבנזיה‬C h a s h a b -
n e y a h , sig n ., “Y a h w e h c o n s id e r a
H a ru fita o u Y a h w e h c o n s id e r o u ” “a q u e le
( P a tr o n ím ic o de H a r if e ) . do a q u e m Y a h w e h c o n s id e r o u ” .
h e b r , ‫ הרופי‬C h a ru fiy , I C r 12.5 N e 3 .1 0

H a ru m H a s a d ia s
(m ) d o h e b r ., ‫ הרום‬H a r u m , sig n ., (m ) d o h e b r ., ‫ ח ס ך; ה‬C h a s a d y a h ,

780

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


s ig n ., “Y a h w e h é b e n é v o lo , fie l” s ig n ., “c o n s id e r a ç ã o , e s tim a ”.
“Y a h w e h te m sid o fiel, b e n ig n o I C r 3 .2 0
a m á v e l, b o n d o s o ” l C r 3 .2 0
H a su fa
H asb ad an a ( m ) d o h e b r ., ‫ חטזופא‬C h a s h u f a ’,
( m ) d o h e b r ., ‫ ח ט ב דנ ה‬C h a s h b b a - s ig n ., “d e s n u d o , n u ” . E d 2 .4 3
d d a n a h , s ig n ., “Ju iz s á b io , p r u ‫׳‬
d e n t e ” . N e 8 .4 H asu m
(m ) do h e b r ., ‫ה ט ם‬ C hashum ,
H asem sig n ., “a b a s ta d o , r ic o ”. E d 2 .1 9
( m ) d o h e b r . , ‫ ה ט ם‬H a s h e m , sig n .,
“o n o m e ” o u “c o r p u le n to , g o r-
H a tá
d o ” (?). I C r 1 1 .3 4 ( m ) d o h e b r , ‫ ה ת ך‬H a ta k , sig n .,
“v e r d a d e ir a m e n te , v erd ad e ou
H asm o n a
te r r o r ” . E t 4 .5
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫הט מנ ה‬
C hashm onah, s ig n ., “g o r d u r a ”
H a ta q u e
o u “f r u tíf e r o , f r u tu o s o ” .
( m ) d o h e b r ., ‫ ה ת ך‬H a ta k , sig n .,
N m 3 3 .2 9
“v e r d a d e ir a m e n te , v e r d a d e ”.
E t 4 .5
H a ss e lá
( to p ô n i m o ) do h eb r, ‫הטלת‬
H a ta te
H a s h e la c h , s ig n ., “a r m a , a r m a ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ התת‬C h a t a t , sig n .,
m e n t o ” . N e 3 .1 5
“te r r o r o u te m e r o s o ” . I C r 4 .1 3

H assen u a
(m ) d o h e b r ., ‫ ה סנ א ה‬H a s s e n u ’a h , H a tifa

s ig n ., “e s p in h o s o o u a r r e p io ” . ( m ) d o h e b r ., ‫ ח טי פ א‬C h a tiy f a ’,
I C r 9 .7 s ig n ., “to m a d o o u p re s o , c a ti v o ”.
E d 2 .5 4
H assu b e
(m ) d o h e b r . , ‫ ח טו ב‬c h a s h u v , sig n ., H a til
“a te n c io s o , c o r tê s ” . N e 3 .1 1 (m ) d o h e b r., ‫ הטיל‬C h a tiy l, sign.,
“v a c ila n te , d u v id o s o ”. D o á r sig n .,
H asu b á “a q u e le q u e tre m e , trê m u lo ”.
(m ) d o h e b r ., ‫ ח ט ב ה‬C h a s h u v a h , E d 2 .5 7

781

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H a tita o u “o q u e v ê a D e u s ” . I R s 1 9 .1 5
( m ) d o h e b r ., ‫ ח טי ט א‬C h a t i y t a ’,
sig n ., “p a r a a v e rig u a r, o q u e a v e - H azaias
rig u a o u o q u e g ra v a o u e x p lo r a ‫׳‬ (m ) do h e b r ., ‫ח ד ה‬ C hazayah,
d o r ” ( o s ig n ific a d o é d u v id o s o ) . s ig n ., “Y a h w e h te m v is to ou
E d 2 .4 2 c o n t e m p l a d o ” . N e 1 1 .5

H a tú s H azar
(m ) do h e b r ., ‫חטוטז‬ C h a tu s h , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חצר‬C h a ‫׳‬
sig n ., “r e u n id o o u c o n t e n c i o s o ” . tsa r, s ig n ., “a ld e ia o u c e r c a d o ”
I C r 3 .2 2 N m 3 4 .4

H au rã H azar-A dar
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫חורן‬ (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חצר־אדר‬
C h a w r a n , s ig n ., “c a v e r n a , lu g a r C h a t s a r - ’A d d a r , s ig n ., “a ld e ia d e
d e c a v e r n a ” . Ez 4 7 .1 6 A d a r , a ld e ia d a b e le z a o u d a for-
m o s u r a ” o u “c e r c a d o d e g ló r ia ”.
H a v ilá N m 3 4 .4
(m ) d o h e b r ., ‫ חויל ה‬C h a w iy la h ,
sig n ., “c ir c u ito o u c ír c u lo ” . H azar-E nã
G n 10.7 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חצר עינן‬C h a ‫׳‬
tsa r‫‘ ׳‬E y n a n , sig n ., “a ld e ia d a fo n ‫׳‬
H a v ilá t e ” o u “a ld e ia d e E n ã ”. N m 3 4 .9
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫חוי ל ה‬
C h a w iy la h , s ig n ., “c ir c u ito o u H azar-E nom
c ír c u lo ” . G n 2 .1 1 ; 2 5 .1 8 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫עינון‬ ‫חצר‬
C h a t s a r ‫‘ ׳‬E y n o n , s ig n ., “a ld e ia da
H avo te-J a ir f o n t e ”. Ez 4 7 .1 7
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ןאיר‬ ‫חות‬
C h a o t- Y a ’iyr, s ig n ., “a ld e ia s d e H azar-G ad a
J a ir ” . N m 3 2 .4 1 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫נ ד ה‬ ‫הצר‬
C h a t s a r - G a d d a h , s ig n ., “ald e ia
H azael d a f o r tu n a ” . Js 1 5 .2 7
( m ) d o h e b r .,‫ חז אל‬C h a z a ’e l, sig n .,
“a q u e m D e u s v ê o u c o n te m p la , H azarm avé
D e u s te m v is to ” “v is ã o d e D e u s ” (m ) d o h e b r ., ‫ חצ ך מו ת‬C h a t s a r ‫׳‬

782

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


mawat, sign., “aldeia da morte, a ld e ia d o c e n t r o ” o u “c o r te d o
vila da morte”. G n 10.26 m e io ” . Ez 4 7 .1 6

H a z a r-S u a l H a z e r im
( to p ô n i m o ) do h e b r , ‫שועל‬ ‫חצר‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חצרים‬C h -
C h a t s a r S h u 'a l , d e ‫ חצר‬C h a ts a r , ts e rim , s ig n ., “a ld e ia s o u v ila s ” .
“a ld e ia , c e r c a d o ” , e ‫ שועל‬S h u ‘al, D t 2 .2 3
“c h a c a l, r a p o s a ” , s ig n ., “a ld e ia
d a r a p o s a ” . Js 1 5 .2 8 H a z e ro te
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חצרות‬C h a -
H a z a r-S u sa ts e r o t, s ig n ., “a ld e ia s , v ila s ”.
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫סוסה‬ ‫חצר‬ N m 1 1 .3 5

C h a ts a r - S u s a h , s ig n ., “a ld e ia d a
H a z ie l
é g u a ” . Js 19.5
(m ) d o h e b r ., ‫ חזי אל‬C h a z iy ’el,
s ig n ., “ D e u s c o n te m p la , D e u s v ê,
H a z a r-S u s im
v is to p o r D e u s, v is ã o d e D e u s ”
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫חצר סוסים‬
o u “o q u e v ê a D e u s ”. 1 C r 2 3 .9
C h a ts a r - S u s iy m , sig n ., “a ld e ia
d o s c a v a lo s ” . I C r 4 .3 1
H a z i-H a m a n a ti
( m ) d o h e b r, ‫ חצי ה מנ ח תי‬C h a ts iy
H azazo m -T am ar
H a m m a n a c h tiy , sig n ., “n o m e io
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫חצצון תמר‬
d o lu g a r d e d e s c a n s o ” . I C r 2 .5 4
C h a ts e ts o n - T a m a r , s ig n ., “ a l-
d e ia d a p a lm e ir a ”, “p o d a d a p a h H a z i-H a m e n u a ti o u H a m e n u o ‫׳‬
m e ir a ”. II C r 2 0 .2
ti
( m ) d o h e b r , ‫ חצי ה מנ חו ת‬C h a ts iy
H a z e le lp o n i H a m m e n u c h o t , s ig n ., “n o m e io
(f) d o h e b r . , ‫ ה צ ל ל פוני‬H a ts e le lp o - d o lu g a r d e d e s c a n s o ” . I C r 2 .5 2
niy, s ig n ., “s o m b r a ” o u “c o b e r to
p e la t u a s o m b r a ” o u “c u b r a - m e a H azo
s o m b r a d a t u a f a c e ”. I C r 4 .3 ( m ) d o h e b r ., ‫ חזו‬C h a z o , sig n .,
“V isã o , v i d e n t e ” . G n 2 2 .2 2
H a z e r-H a tic o m
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫חצר ה תי כון‬ H azor
C h a t s e r - H a t t i y c h o n , s ig n ., “a l- ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ הצור‬C h a t -
d e ia do m e io , a ld e ia c e n tr a l, sor, s ig n ., “c a s te lo ” . Js 1 1 .1 0

783

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H azor-H ad ata H eb reu s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫חצור חר ת ה‬ ( P a tr o n ím ic o de H e b e r) do
C h a t s o r - C h a d a t ta h , s ig n ., “n o v a h e b r ., ‫‘ עברים‬Ib riy m , s ig n ., “a q u e -
H a zo r, c a s te lo n o v o ” . Js 15 .2 5 les q u e a tr a v e s s a r a m o rio (E u -
fr a te s o u o J o r d ã o ) ., p o v o de
H eb er a lé m d o rio , o q u e v e io d o u tr o
( m ) d o h e b r ., ‫ חבר‬C h e b e r , sig n ., p a ís ., T e r r a d e a lé m ( d o J o r d ã o )
“a s s o c ia ç ã o , p a s s a g e m , a s s o c ia d o I S m 4 .6
o u p e r ío d o ”. G n 4 6 .1 7
H eb ro m
H eb erita s ( m ) d o h e b r . , ‫ חברון‬h e v ’r o n sig n .,
( P a tr o n ím ic o de H e b e r). do “c o n g r e g a ç ã o , a s s o c ia ç ã o , so-
h e b r , ‫ חברי‬C h e b riy , N m 2 6 .4 5 c ie d a d e , a m iz a d e c o n f e d e r a ç ã o ,
u n id o , c o n j u n ç ã o ”. E x 6 .1 8
H eb reu
( P a tr o n ím ic o de H e b e r) do H eb ro m
h e b r., ‫‘ עברי‬Ibriy, sig n ., “a q u e le ( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ חברון‬C h e -
q u e c ru z a o u a tr a v e s s a o r io ” . v r o n s ig n ., “c o n g r e g a ç ã o , asso-
G n 1 4 .1 3 c ia ç ã o ” . II S m 3 .2

H eb reu s H eb ro n ita s
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫עברים‬ ( P a tr o n ím ic o d e H e b r o m ) . D o
‘Iv riy m , sig n ., “p e sso a s d e a lé m h e b r , ‫ ח ב תי‬C h e b r o n iy , N m 3 .2 7
de” ou “a q u e le s que a tra v é s -
s a r a m o E u fra te s o u o J o r d ã o ” H e fe r
“p o v o d e a lé m d o rio , o q u e v e io ( m ) d o h e b r ., ‫ חפר‬C h e f e r , sig n .,
d o u tr o p a ís ” “T e r ra d e a lé m (d o “c a v a r, c o v a , c i s t e r n a ”.
J o r d ã o ) ”. I S m 4-6 N m 2 6 .3 2

H eb reu s H eferita s
( e tn ô n i m o ) do h e b r ., ‫עברים‬ ( P a tr o n ím ic o de H e fe r). Do
‘Iv riy m , sig n ., “a q u e le s q u e a tra - h e b r , ‫ חפ רי‬C h e fr iy , N m 2 6 :3 2
v e s s a ra m o E u fra te s o u o J o rd ã o .,
p o v o d e a lé m d o rio , o q u e v e io H efzib á
d o u tr o p a ís ., T e r ra d e a lé m ( d o (f) d o h e b r ., ‫ חפ צי־ב ה‬C h e fts iy -
J o r d ã o ) I S m 4 .6 - b a h , s ig n ., “é n e l a q u e e s tá m l·

784

D I C I O N Á R I O de fxdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


n h a d e líc ia ”, d o f e n sig n , “a d e lí- “q u i n h ã o o u p o r ç ã o d e Y a h w e h ,
c ia d e B a a l” . II R s 2 1 .1 q u i n h ã o d o S e n h o r ” o u “p r o p ie ‫׳‬
d ad e d e Y ah w eh , m in h a p o rç ão
H eg a i é Y a h w e h ” . N e 1 2 .1 5
( m ) d o h e b r , ‫ הגא‬H e g e ’, d o p e rsa ,
s ig n ., “e u n u c o ” . E t 2.3 H e lc a te
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ חלק ת‬C h e l-
H eg e m ô n id a q a t, sig n ., “su a v e , s u a v id a d e ” o u
(m ) d o g r,'H y e p o v á ô q ç H e g e m o ‫׳‬ “p o ssessão , p ro p r ie d a d e ”. Js 19.25
n id e s , s ig n ., “c o m a n d a n t e ” o u “o
q u e c o n d u z ”. (?) II M a c 1 3 .2 4 H elca te-H a zu rim
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫חלק ת הצרים‬
H e la C h e lq a t- H a ts u r iy m , sig n ., “c a m -
(f) d o h e b r , ‫ ח ל א ה‬H e l ’a h , sig n .,
p o d a s e s p a d a s ” . II S m 2 .1 6
“fe r r u g e m ” o u “e s c u m a ” . I C r 4 .5

H elcia s
H e lã
(m ) do h e b r ., ‫ח ל קי הו‬ C h il-
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חילם‬
q iy y a h u , sig n ., “m i n h a p o r ç ã o é
C h e y la m , sig n ., “fo rta le z a , f o r te ”.
Y a h w e h ” , “p o sse ssã o o u p o r ç ã o
II S m 1 0 .1 6
d e Y a h w e h ” . D n 1 3 .2 (B J)

H éla d e
H eld a i
( to p ô n im o ) d o gr, Ε λ λ ά ς H e llá s ,
(m ) do h e b r ., ‫ח ל די‬ H e ld d a iy ,
s ig n ., “a G r é c i a ” . I M a c 1.1
sig n ., “t e r r e n o ou M undano,

H elb a m u n d a n is m o ”. I C r 2 7 .1 5

( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ח ל ב ה‬C h e l-
b b a h s ig n ., “f é r til” o u “g o rd u r a H eleb e
o u f a r tu r a ” . Jz 1.31 ( m ) d o h e b r ., ‫ ח ל ב‬C h e le b , sig n .,
“ le i t e ” o u “g o rd o , g o r d u r a ” .
H elb o m II S m 2 3 .2 9
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ח ל בון‬C h e l ‫׳‬
b b o n , s ig n ., “m u i g o rd o , g ro sso , H ele d e
f é r t il ” . Ez 2 7 .1 8 (m ) d o h e b r ., ‫ ח ל ד‬C h e le d , sig n .,
“p a s s a g e iro , tr a n s i t ó r i o ” o u “v id a
H e lc a i p a s s a g e ira o u m u n d a n is m o ” .
(m ) d o h e b r . , ‫ ח ל קי‬C h e lq a y , sig n ., I C r 1 1 .3 0

785

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H e le fe H e le q u e
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ח ל ף‬C h e le f , ( m ) d o h e b r ., ‫ ח ל ק‬C h e l e q , s ig n .,
sig n ., “tr o c a , p e r m u t a ” o u “m u - “p o r ç ã o , q u i n h ã o ”. N r a 2 6 .3 0
d a n ç a ” . Js 1 9 .3 3
H e le q u ita s
H e le m ( P a t r o n í m i c o d e H e le q u e ) . D o
(m ) d o h e b r ., ‫ ה ל ם‬H e le m , sig n ., h e b r , ‫ חל קי‬C h e lq iy , N m 2 6 .3 0
“b a te d o r o u p a n c a d a , g o lp e ”.
I C r 7 .3 5 H e le z
( m ) d o h e b r ., ‫ ח ל ץ‬C h a l e t s , sig n .,
H e le n is ta s “lib e r ta ç ã o , s a lv o o u e le s a lv o u ”.
( e tn ô n i m o ) d o gr, Ε λ λ η ν ισ τ ή ς I C r 2 .3 9
h e lle n is té s , s ig n ., “p e sso a s v e r s a ‫׳‬
d as n a lín g u a g re g a e n a c iv ili‫׳‬ H e li
z a ç ã o d a G r é c ia a n t i g a ” . ( N o m e ( m ) fo r m a g re g a d e E li; d o h e b r,
r e la tiv o a o s ju d e u s e s p a lh a d o s s ig n ., “a s c e n s ã o ” . L c 3 :2 3
p e lo m u n d o a n tig o e q u e f a la ‫׳‬
v a m a lín g u a G r e g a ) . A t 6.1 H e lio d o ro
( m ) d o gr., Η λ ιό δ ω ρ ο ς H e li o d o ‫׳‬
H e le n ista s ro s, s ig n ., “p r e s e n te d o s o l, d a d o
( p a n te ô n im o ) do gr, Έ λλη p e lo so l o u d á d iv a d o s o l” .
ν ισ τ ή ς H e lle n is té s , d e Έ λ λ η ν II M a c 3 .7
H e lle n , “u m g re g o , d a g r é c ia ”,
sig n ., “u m ju d e u q u e fa la v a g re ‫׳‬ H elio p o lis
g o e n ã o p o d ia fa la r h e b r a ic o ” , ( t o p ô n i m o ) d o g r .,''H 6ÀL0‫־‬rr0À1ç
“p e sso a s v e rs a d a s n a lín g u a g re ‫׳‬ H e lio p o lis , de ή λ ιο ς h é lio s ,
ga e n a c iv iliz a ç ã o d a G r é c ia a n ‫׳‬ “s o l” , e π ό λ ις p ó lis , “c id a d e ”,
tig a ”. ( N o m e r e la tiv o a o s ju d e u s sig n ., “c id a d e d o s o l”. J r 4 3 .1 3
e s p a lh a d o s p e lo m u n d o a n tig o e
q u e fa la v a m a lín g u a G r e g a ) . H e lo m
A t 6.1 ( m ) d o h e b r . , ‫ דולן‬C h e l o n , sig n .,
“fo r te , f o r ç a ” . N m 7 .2 9
H e le n ístic a s
( p a n te ô n im o ) d o gr, r e la tiv o o u H em
r e f e r e n te a o h e le n is m o . (m ) d o h e b r ., ‫ חן‬C h e n , sig n .,
II M a c 6 .8 “g ra ç a , f a v o r ” . Z c 6 .1 4

786

D I C I O N Á R I O de paíavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfolicas


H em ã j r e t, s ig n ., “flo re s ta , m a ta , m o i-
( m ) d o h e b r . , ‫ הי מן‬H e y m a n , sig n ., t a ”. I S m 2 2 .5
“fie l”. I R s 4 .3 1
H e rm a s
H ena ( m ) d o gr., Έ ρ μ δ ς H e rm a s , sig n .,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ הנע‬H e n a ‘, “ in t é r p r e t e , a p o io , a r r im o ”.
s ig n ., “ i n q u ie ta ç ã o , p re o c u p a - R m 1 6 .1 4
ç ã o ”. II R s 1 8 .3 4
H e rm e s
H enadade ( m ) ( i n t é r p r e t e d o s d e u se s n a
( m ) d o h e b r ., ‫ חנך־ד‬C h e n a d a d , m ito lo g ia g re g a ) d o gr., Έ ρ μ ά ς
s ig n ., “f a v o r d e H a d a d e ” . E d 3 .9 h e r m e s s ig n ., i n té r p r e te , a p o io ,
p e d e s ta l,” . R m 1 6 .1 4
H endã
(m ) d o h e b r ., ‫ ח מ דן‬C h e m d d a n , H e rm ó g e n e s
s ig n ., “d e s e jo , a g r a d á v e l” . ( m ) d o gr., Έ ρ μ ο γ Ι ν η ς H e r m o -
G n 3 6 .2 6 g e n e s , sig n ., “n a s c id o d e H e rm e s
o u g erad o p o r H e rm e s”.
H enoc II T m 1.15
(m ) d o h e b r , ‫ חנו ך‬C h a n o k , s ig n .,
“in ic ia d o , i n ic ia n te , d e d ic a d o , H e rm o m
c o n s a g r a d o ”. E c lo 4 9 .1 4 ( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫חרמון‬
C h e r m o n , sig n ., “s a n tu á r io ” o u
H é rc u le s “m o n t a n h a s a g r a d a ”; d o S a b i-
( m i t ô n im o ) d o gr., Ή ρ α κ λ έ ο υ ς n o , s ig n ., “t e m p lo ” ; d o ar, sig n .,
H e r a k le o u s , sig., “h e r ó i fa m o s o , “c e r c a d o s a g r a d o ”. D t 3 .9
a f a m a d o p r o t e t o r o u f o r te , o u fe-
c h a r, c e r c a r o u p a r ti l h a ( d e u m a H e rm o n ita s
h e r a n ç a ) ”. II M a c 4 .1 9 ( g e n tílic o ) do h e b r ., ‫חרמונים‬
C h e r m o n iy m , s ig n ., “h a b ita n te s
H e re s d o h e r m o n o u d a m o n t a n h a sa-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חרס‬C h e - g ra d a ” . S I 4 2 .6
re s, s ig n ., “s o l” . Jz 1.35
H e ro d e s
H e re te (m ) d o s iría c o , D ra c o -I g n itu s ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חרת‬C h e - s ig n ., “d ra g ã o e m fo g o o u d ra -

787

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
g ã o a f o g u e a d o ” d o h e b r ., sig n ., H esm o m
“g ló ria d a p e le ” d o gr., Η ρ ώ δ η ς ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חשמון‬
H e ro d e s , s ig n ., “h e r ó i, h e r ó ic o ” . C h e s h m o n , s ig n ., “s o lo f é r t il ” o u
M t 2.1 “ric o , o p u l e n t o ” . Js 1 5 .2 7

H er o d ia n o s H e te
( p a n te ô n i m o ) ( p a r tid o p o lític o ) (m ) d o h e b r ., ‫ ח ת‬C h e t , sig n .,
d o gr., Ή ρ ω δ ία ν ο ί H e r o d ia n o í, “m e d o , t e r r o r ” . G n 1 0 .1 5
sig n ., “d e r iv a d o de H e ro d e s”
( p a r tid á r io s d e H e r o d e s ) . H e te u s
M t 2 2 .1 6 ( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ח תי‬C h ittiy ,
C h itiy , s ig n ., “filh o s d e H e t e ” .
H erod iã o N m l3 .2 9
(m ) d o gr., Ή ρ φ δ ί ω ν H e r o d io n ,
sig n , “d e r iv a d o d e H e r o d e s ” . H e tlo m
R m 16.11 ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ח תלן‬
C h e t l o n , s ig n ., “e s c o n d id o ” o u
H ero d ia s “e s c o n d e r ijo ” . Ez 4 7 .1 5
(f) f e m in in o d e H e r o d e s d o gr.,
Ή ρ ω δ ιά ς H e r o d ia s , s ig n ., “h e - H eveus
r o ín a , h e r ó ic a ” . M t 14.3 ( e tn ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ חוי‬C h iw iy ,
s ig n ., “h a b i t a n t e s de a ld e ia ,
H esb o m c a m p o n ê s ” . G n 1 0 .1 7
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חשבון‬
C heshbbon, s ig n ., “fo rta le z a , H ezeq u ia s
f o r te ” o u d e ‫ חשב‬C h a s h a v , “p e n - ( m ) d o h e b r ., ‫ יחז קי ה‬Y c h iz q iy a h ,
sar, p la n e ja r , fa z e r ju íz o ” , sig n ., s ig n ., “a q u e le a q u e r n Y a h w e h
“ra zão , i n t e lig ê n c ia ”. N m 2 1 .2 5 f o r ta le c e ” , “Y a h w e h f o r ta le c e u ”
o u “fo rta le z a d e Y a h w e h ” . E d 2 .1 6
H e se b o n
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫חשבון‬ H ez io m
C heshbbon, s ig n ., “fo rta le z a , (m ) do h e b r ., ‫חזיון‬ C hezyon,
f o r te ” o u d e ‫ השב‬C h a s h a v , “p e n - sig n ., “V is ã o ” . I R s 1 5 .1 8
sar, p la n e ja r , fa zer ju iz o ” , sig n .,
“ra zão , in te lig ê n c ia ” . H ezir
J t 5 .1 5 ( m ) d o h e b r ., ‫ חזיר‬C h e z ir, sig n .,

788

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfolicas


“V a rrã o ( p o r c o n ã o c a s tr a d o ) ” . H id ró p ico
N e 1 0 .2 0 ( p a n te ô n im o ) (m e d ic in a ) d o gr,
ύ δ ρ ω π ικ ό ς H id ro p ik ó s , d e ύδωρ
H ezra i H y d o r, “á g u a ”, sig n ., “ q u e o u
(m ) do h e b r ., ‫חצרי‬ C h e ts ra y , a q u e le q u e so fre d e h id ro p is ia ”.
s ig n ., “C e r c a d o , f e c h a d o ” . (a c u m u la ç ã o a n o r m a l d e líq u id o
2 S m 2 3 .3 5 sero so e m te c id o s o u e m c a v id a d e s
d o c o rp o ). L c 1 4 .2
H ez r o
(m ) d o h e b r . , ‫ חצרו‬C h e ts r o , sig n ., H ie l
“F e c h a d o , c e r c a d o ” . l C r 1 1 .3 7 ( m ) d o h e b r ., ‫ חי א ל‬C h i y ’e l, sig n .,
“D e u s v iv e ” o u “ Ir m ã o d e D e u s”
H ezro m o u “D e u s é irm ã o d e le ” .
(m ) do h eb r, ‫חצרון‬ C h tsro n , lR s 1 6 .3 4
sig n ., “C e r c a d o , f e c h a d o , s itia -
d o , m o r a d ia ” . G n 4 6 .9 H ierá p o lis
( to p ô n im o ) do gr., Ί 6 ρ α π ό λ ις
H ez r o n ita s H ie r á p o lis , d e 'Iep ò ç H ie ró s , “sa-
( P a tr o n ím ic o d e H e z r o m ) . D o g r a d o ” e π ό λ ις p ó lis , “c id a d e ” ,
h e b r , ‫ חצרני‬C h e ts r o n iy , N m 2 6 .2 1 sig n ., “c id a d e s a g ra d a , s a n t a ”.
C l 4 .1 3
H id a i
(m ) d o h e b r ., ‫ ה די‬H id d a y , sig n ., H igaiom
“C o n t e n t e , a le g r e ” o u “p a r a a ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ הגיון‬H i-
a le g ria d e Y a h w e h ” , o u “re s p o s ta g g a y o n , d e ‫ הנ ה‬h a g a h , “g e m e r,
d o S e n h o r ” (?). 2 S m 2 3 .3 0 la m e n ta r , m e d i t a r ”, sig n ., “m e d i-
ta ç ã o , s o m p r o f u n d o o u s o le n e ”.
H id a sp es S I 9 .1 6
( to p ô n im o ) do gr H y d á sp e s ,
p e lo la t,H y d á s p e s . D o s â n s c r ito , H ile l
w itá s ta , s ig n ., “lig e ir o ” . J t 1.6 (m ) do h e b r ., ‫ה ל ל‬ H ille l, d e
b a ila i, “lo u v a r, e x a lta r ; b r ilh a r ” ,
H id e q u e l s ig n ., “E le lo u v a ” , “e le e x a lta ”
( p o ta m ô n im o ) Do h eb r, ‫חדקל‬ o u “e le b r i l h a ” o u “E le te m lo u -
C h id d e q e l, s ig n ., “V e e m e n te ” v a d o (a D e u s ) , lo u v o r d e D e u s,
o u “o r á p id o ”. G n 2 .1 4 lo u v o r ” . Jz 1 2 .1 3

789

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H ile m ϋ π ο ς h ip p o s , “c a v a lo ” , e π ό τα μ ο ς
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חילן‬ p ó ta m o s , “r i o ”, s ig n ., “c a v a lo d o
C h iy le n , s ig n ., “lu g a r d e c a v e r- r io ” , d o h e b r , b e h e m o t h , p lu r a l
n a s ”, o u “F o rte , lu g a r f o r te ” . d e b e s ta , s ig n ., “g r a n d e b e s ta ” o u
l C r 6 .5 8 “b e s ta s ” . J ó 4 0 .1 5

H ilq u ia s H ira
(m ) d o h e b r . , ‫ ח ל קן הו‬C h ilq iy a h u , (m ) do h e b r ., ‫חי ר ה‬ C h iy r a h ,
sig n ., “Y a h w e h é m i n h a p o r ç ã o ” sig n ., “C e le b r e , n o t á v e l , n o b r e ” .
o u “M e u q u i n h ã o é Y a h w e h ”. G n 3 8 .1
2 R s 1 8 .1 8
H irã o
H im e n e u (m ) do h e b r ., ‫חירש‬ C h iy r a m ,
(m ) do gr., Υ μ έ ν α ιο ς H im é - s ig n ., “n o b r e ” o u “o ir m ã o é
n a io s , d e r iv a d o d e H y m é n , sig n ., e x a lta d o , e le v a d o ” , do fe n .,
“n u p c ia l, c a s a m e n to ” o u “p e r- s ig n ., “m u ito n o b r e ” 2 S m 5 .1 1
t e n c e n t e a o c a s a m e n to ” , ( d iv in -
d a d e q u e p re s id ia a o c a s a m e n to H ir ã o -A b i
n a m ito lo g ia g r e c o - r o m a n a ) . ( m ) d o h e b r , ‫אבי‬ ‫ חורם‬C h u r a m
lTm 1.20 ’A b iy , s ig n ., “H ir ã o m e u p a i ou
m e u p a i é n o b r e ” . II C r 2 .1 3
H in o m
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ הנם‬H in - H ir ã o -A b iú
n o m , sig n ., “L a m e n ta ç ã o ” . ( m ) d o h e b r , ‫ חורם אביו‬C h u r a m
Js 1 5 .8 ‘A b iy u , s ig n ., “ H ir ã o m e u p a i ou
m e u p a i é n o b r e ”. II C r 4 .1 6
H ip ó crita
( p a n te ô n i m o ) d o gr., ύ π ο κ ρ ιτ ή ς H isso p o
H y p o k rité s , de υ π ο κ ρ ίν ο μ α ι ( p a n te ô n im o ) d o h e b r, ‫’ אזב‬Ezob;
H y p o k r ín o m a i, “s im u la r, fingir, d o gr, ϋσσ ω πος h y sso p o s (p la n ta
r e p r e s e n ta r um p e r s o n a g e m ”, u sa d a p e lo s h e b r e u s e m seus ri-
sig n ., “A to r , d is s im u la d o r, a r tis ta tu a is d e a sp e rsão ; e ra u s a d o ju n ta-
d e te a tr o , im p o s to r, a q u e le q u e m e n te c o m o c e d ro e c o m a lã nas
fin g e se r a lg u é m ” . M t 6 .5 p u rific a ç õ e s c e rim o n ia is ) L v 14.6

H ip o p ó ta m o H izq u i
( z o ô n im o ) d o g r,Y π π o π o τa μ o ς d e (m ) do h e b r ., ‫חזקי‬ C hizqiy,

790

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


sig n ., “fo r te , fo rç a , f o r ta le z a ” o u I s ig n ., “L o u v o r d o s e n h o r ”, “lo u -
“Y a h w e h é m in h a fo rç a ”. I C r 8 .17 v o r d e Y a h w e h . N e 7 .4 3

H oão H o d ia s
(m ) d o h e b r . , ‫ הו ה ם‬H o h a m , sig n ., (m ) do h e b r ., ‫היז־יה‬ H o-
“C o n s tr a n g i d o p e lo S e n h o r ”, d iy a h , sig n ., “M i n h a m a je s ta -
“Y a h w e h im p e le ” I m p e lid o p o r de é Y ahw eh, “m a g e s ta d e de
Y a h w e h ” o u “r u id o d e u m a m u i- : Y a h w e h ” . I C r 4 .1 9
t i d ã o ” (?). Js 10.3
H o fn i
H obá ( m ) d o h e b r . , ‫ הפני‬C h o f n iy , sig n .,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חוב ה‬C h o - j “L u ta d o r, p u g ilis ta ”. I S m 1.3
b a h , s ig n ., “e s c o n d e r ijo ”, “o c u l-
to , lu g a r o c u l t o ”. G n 1 4 .1 5
H o g la
(f) d o h e b r ., ‫ דונלה‬C h o g la h , sig n .,
H obabe
“P e rd iz ”. N m 2 6 .3 3
(m ) d o h e b r ., ‫ ח בב‬C h o b a b , sig n .,
Í
“A m a d o , a m a n t e ” o u “e s tim a - !
H o lo c á u sto
d o ” . N m 1 0 .2 9
j ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫עלה‬

H o d a v ia s
j ‘o la h , d e ‫‘ ע ל ה‬a la h , “su b ir, esc a -
‫ן‬ lar, a s c e n d e r , le v a r a o a lto , se r
(m ) d o h e b r ., ‫ הו ד ח ה‬H o d a v y a h ,
! e x c e ls o ” , s ig n ., “o q u e so b e ( a té
sig n ., “L o u v o r d e Y a h w e h , lo u -
: Y a h w e h ) ” . S a c r if íc io e m q u e se
v a i a Y a h w e h ” o u “O s e n h o r su a
j q u e im a v a a v í t im a in te ir a , d o gr,
g ló r ia ” (? ). I C r 5 .2 4
I ο λ ο κ α ύ τω μ α H o lo k a ú to m a .

H ode ! H b 1 0 .6
(m ) d o h e b r ., ‫ הו ד‬H o d , sig n ., iI H o lo fe r n e s
“M a je s ta d e , e s p le n d o r , g ló r ia ”.
I C r 7 .3 7 ‫ן‬ ( m ) d o gr., Ο λ ο φ έ ρ ν η ς O lo fe r-
j n e s , s ig n ., “D e s tr u id o r ” d o as-
H odes j s írio s ig n ., “C a p i t ã o f o r te ” d o
(f) d o h e b r ., ‫ חד ש‬C h o d e s h , s ig n ., j p é r s ic o s ig n ., “b r ilh o , e s p le n d o r ,
“L u a n o v a ” . I C r 8 .9 j m a je s ta d e ” . J t 2 .4
I1
H odeva H om ã
(m ) do h e b r ., ‫הוד־וה‬ H odvah, I (m ) do h e b r ., ‫הי מ ם‬ H eym am ,

791

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “e x te r m in a d o r , V io lê n c ia , H or-H agid gad e
d e s tr u iç ã o , c o n f u s ã o ” . G n 3 6 .2 2 ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫הגו־גר‬ ‫חר‬
C h o r- H a g g id g g a d , s ig n ., “m o n ‫׳‬
H om em t a n h a d e G id g a d e ” o u “c a v e r n a
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ איש‬Iy sh , d e G id g a d e , “C a v e r n a o u b u r a c o
do gr., ά νθρω πος A n th ro p o s , n a m o n t a n h a ” o u “C a v e r n a d e
sig n ., “s e r h u m a n o ” . G n 1 3 .1 6 ; G a la a d e ”. N m 3 3 .3 2
M t 4 .4
H o ri
H or ( m ) d o h e b r ., ‫ הרי‬C h o r iy , sig n .,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ה ר‬H o r, “h a b i t a n t e d e c a v e r n a , b u r a c o ”
sig n ., “M o n t a n h a ” . N m 2 0 .2 2 (o sig n ificad o é in c e r to ). G n 3 6 .2 2

H o rã o
H o rm a
(m ) d o h e b r ., ‫ הרם‬H o r a m , s ig n .,
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חרמה‬
“E x a lta d o , m o n t a n h ê z ”. Js 10 .3 3
C h o r m a h , s ig n ., “d e v o ç ã o ” o u
“d e d ic a d o ” o u “d e v o ta d o à d e s ‫׳‬
H o reb e
tr u i ç ã o ” . Jz 1 .1 7
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ חרב‬C h o -
rev, s ig n ., “c o lin a á r id a o u d e ‫׳‬
H o ro n a im
s e r ta ”, “d e s s e c a d o ” , “d e s e rto ,
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חרנים‬sig n .,
á r id o ” . Ê x 3.1
“d u a s c a v e r n a s ”. J r 4 8 .3 4

H o re m
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ הרם‬C h o -
H o ro n ita
re m , s ig n ., “c o n s a g ra d o , s a g ra ‫׳‬ ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ חרני‬C h o r o -
d o ”. Js 1 9 .3 8 niy, sig n ., “h a b i t a n t e d e H o ro -
n a i m ” . N e 2 .1 0
H o re sa
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חרשה‬ H o sa
C h o e s h a h , s ig n ., “ lu g a r se g u ro , ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ח ס ה‬C h o ‫׳‬
f o r te , fo r ta le z a ” . I S m 2 3 .1 9 s a h , s ig n ., “r e fú g io ” o u “ lu g a r de
r e fú g io ” . Js 1 9 .2 9
H oreus
( e tn ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ הרי‬C h o riy , H o sa
sig n ., “M o ra d o re s d e c a v e r n a s ”. d o h e b r . , ‫ חסה‬C h o s a h , sig n ., “refú-
G n 1 4 .6 g io , lu g a r d e re fú g io ”. I C r 16 .3 8

792

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cimosidades Bíblicas


H osaxas H ucoque
( m ) d o h e b r ., ‫ הו שענה‬H o s h a 'y a h , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חו ק ק ה‬C h u -
s ig n ., “Y a h w e h s a lv o u , a ju d o u ” . q o q a h , sig n ., “a p o n ta d a , m a rc a -
N e 1 2 :3 2 d a , n o m e a d a ” o u “c o is a d e te r m i-
n a d a ” . Js 1 9 .3 4
H o sa m a
( m ) d o h e b r ., ‫ הו שמע‬H o s h a m a ‘, H u fã
s ig n ., “Y a h w e h o u v iu o u o S e - ( m ) d o h e b r , ‫ חו פ ם‬C h o f a m , sig n .,
n h o r o u v e ” . I C r 3 .1 8 “h a b i t a n t e d a p r a ia o u h o m e m
d a c o s ta ”. N m 2 6 .3 9
H o sa n a
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫הושע־נא‬ H u fa m ita s
H o s h a ‘, d e ‫ זישע‬y a s h a ‘, “sa lv a r, ( P a tr o n ím ic o d e H u f ã ) . D o h e b r,
a ju d a r, s o c o r r e r ” , e ‫ נא‬N a ’, “p o r
‫ חופ מי‬C h u fa m iy , N m 2 6 .3 9
fa v o r, e u ro g o , a g o r a ” , s ig n ., “sa l-
v a a g o ra ; o h ! S a lv a t e ro g a m o s;
H u fã o
o h ! S a lv a p o r fa v o r; s a lv a i-m e
( m ) d o h e b r . , ‫ חופ ם‬C h u f a m , sig n .,
s u p lic o - v o s ” . S I 8 6 :2 ; M t 2 1 :9
“h a b i t a n t e d a p r a ia o u h o m e m
d a c o s ta ” . N m 2 6 .3 9
H o tã
(m ) d o h e b r , ‫ חותם‬C h o t a m , sig n .,
H ui
“s e lo , s i n e t e ” . I C r 7 .3 2
( m ) d o h e b r ., ‫ חו ל‬C h u l, sig n .,
“c ír c u lo ” o u “t o r c e n d o , t r e m e m
H o tã o
d o ” . G n 1 0 .2 3
(m ) d o h e b r ., ‫ חותם‬C h o t a m ,
sig n ., “c a r im b o , se lo , s i n e t e ” .
I C r 1 1 .4 4
H u ld a
(f) do h e b r ., ‫חלדה‬ C h u ld d a h ,
H o tir s ig n ., “d o n i n h a ” . II R s 2 2 .1 4
(m ) do h e b r ., ‫הו תי ר‬ C h o tiy r ,
sig n ., “a b u n d a n te , a b u n d â n c i a ”. H u n ta
I C r 2 5 .4 ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫חמטה‬
C h u m t a h , sig n ., “ lu g a r d e lag ar-
H o za i to s o u c a m a le õ e s ” . Js 1 5 .5 4
(m ) d o h e b r , ‫ חוזי‬C h o z a y , sig n .,
“v id e n te , v is ã o , o q u e v ê ” . II C r H upa
3 3 .1 9 ( m ) d o h e b r ., ‫ חפ ה‬C h u p a h , sig n .,

793

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“t e to , c â m a r a , a p o s e n to , q u a r to , H u rã o -A b iú
d o s s e l” . I C r 2 4 .1 3 ( m ) d o h e b r , ‫ חורם א ביו‬C h u r a m
,A b iy n , s ig n ., “H u r ã o m e u p a i
H u p e rb e re ta ío s o u m e u p a i é n o b r e ” . II C r 1 4 .1 6
(7 o m ês d o c a le n d á r io g re g o ,
c o r r e s p o n d e n te a s e te m b r o / H u ri
o u tu b r o ) d o G r, Υ π 6 ρ β ίρ 6 το ά ο ς ( m ) d o h e b r ., ‫ חורי‬C h u r iy , s ig n .,
H u p e r b e r e ta ío s , s ig n ific a d o d e s - i “T e c e lã o , te c e lã o d e l i n h o ” .
c o n h e c id o . I C r 5 .1 4

H u p im H us
(m ) do h e b r ., ‫חפ ם‬ C h u p p im ,
(m ) d o h e b r ., ‫‘ עוץ‬U ts , sig n .,
sig n ., “ te to s , a p o s e n to s , c â m a ra s , ;
“C o n s e l h e i r o o u f é r t il ” .
o u p r o te ç ã o , c o b e r t u r a ” .
G n 1 0 .2 3 (B J)
l C r 7 .1 2

H usá
H ur
(m ) do h e b r ., ‫ חושה‬C h u s h a h ,
(m ) d o h e b r ., ‫ חור‬C h u r , sig n .,
s ig n ., “A p r e s s a d o o u p re s s a ” .
“B r a n c u r a , b r a n c o ” o u “n o b r e ” .
I C r 4 .4
Ê x 1 7 .1 0

H usai
H u ra i
( m ) d o h e b r . , ‫ חושי‬C h u s h a y , sig n .,
( m ) d o h e b r . , ‫ חורי‬C h u r e y , sig n .,
“A p re s s a d o , p re s s a o u p re s s a d o
“te c e lã o d e lin h o o u N o b re ”.
l C r 1 1 .3 2 S e n h o r ”. II S m 1 5 .3 2

H u rã o H usão
(m ) do h e b r ., ‫חורם‬ C h u ra m , (m ) do h e b r ., ‫חשם‬ C husham ,
s ig n ., “n o b r e o u n a s c id o n o b r e ” ! s ig n ., “A p r e s s a d o , p r e s s a ”.
l C r 8 .5 G n 3 6 .3 4

H u rã o -A b i H u s a tita
( m ) d o h e b r , ‫ חורם א בי‬C h u r a m ( g e n tílic o ) do h eb r, ‫חשתי‬
’A b iy , s ig n ., “H u r ã o m e u p a i o u C h u s h a tiy , “h a b i t a n t e d e H u s a ”.
m e u p a i é n o b r e ”. II C r 2 .1 3 j II S m 2 3 .2 7

79 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


H u sim
(f) do h e b r ., ‫חושים‬ C h u s h im ,
s ig n ., “a p r e s s a d a , que a p re ssa ,
q u e t e m m u ita p re s s a ”. I C r 8 .8

H u sim
( m ) d o h e b r ., ‫ חשים‬C h u s h iy m ,
s ig n ., “a p re s s a d o , q u e te m m u ita
p re ssa , q u e a p r e s s a ”. G n 4 6 .2 3 ; I
C r 8 .8

H u za b e
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ה צ ב‬C h u t -
sav, s ig n ., “E s tá e s ta b e le c id o o u
d e t e r m in a d o ” . N a 2 .7 (K JV )

795

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
796

D I C I O N Á R I O de fxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Iam bri le 'a m , sig n ., “o q u e d e v o r a o p o v o
(m ) d o gr, Ια μ β ρ ι Ia m b r i, s ig n i- o u as p esso a s” o u d e v o r a n d o o
fic a d o d e s c o n h e c id o . I M a c 9 .3 6 p o v o ” o u “o p o v o fa lh a o u c a i”.
Js 17.11
Ibar
( m ) d o h e b r ., ‫ יבחר‬Y ib c h a r, sig n ., Ibnéias
“e le ito , e s c o lh id o ( p o r Y a h w e h ) (m ) do h e b r ., ‫יבדה‬ Y ib n y a h ,
o u “E s c o lh a d e D e u s o u D e u s es- sig n ., “Y a h w e h c o n s tr ó i o u e d i‫׳‬
c o l h e ” . II S m 5 .1 5 fic a ” . I C r 9 .8

Ib in ias Ibnijas
(m ) d o h e b r , ‫ י ב ד ה‬Y ib n y a h , sig n ., (m ) do h e b r ., ‫יבדה‬ Y ib n y a h ,
“Y a h w e h c o n s tr ó i o u e d ific a ”. sig n ., “Y a h w e h c o n s tr ó i o u e d i-
I C r 9 .8 fic a ” . I C r 9 .8

Ibleã Ibrí
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ יבל ע ם‬Yi- ( m ) d o h e b r ., ‫‘ עברי‬Ib riy, sig n .,
b le ‘a m , s ig n ., “o q u e d e v o r a o “H e b r e u ” o u “n a s c id o a lé m d o
p o v o ” , d e v o r a n d o o p o v o ” o u “o r io ” . I C r 2 4 .2 7
p o v o f a lh a o u c a i” .
Jz 1.27 Ibsão
(m ) do h e b r ., ‫יב ט ם‬ Y ib sh a m ,
Ib leão s ig n ., “f r a g r a n te , a g r a d á v e l”.
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ יבלעם‬Y ib‫׳‬ I C r 7 .2

797

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Ibzã testemunho, sua testemunha, ju‫׳‬
( m ) d o h e b r, ‫ אב צן‬,I b ts a n , a e ti- ramento, sua confirmação”.
m o lo g ia é in c e r ta , ta lv e s , sig n ., j I Rs 4.14
“d e e s t a n h o ” ( G e s e n iu s ) o u d e
e s ta n h o b r a n c o ”o u “F a m o so , íd o lo
ilu s tre o u “b r a n c u r a , o u v e lo z ”. ( p a n te ô n i m o ) ( o b je to d e c u lto )
* Jz 1 2 .8 d o h e b r , ‫ ג לו ל‬G illu l, d o g r., e t
δ ω λ ο ν e id o lo n , s ig n ., “ im a g e m ,
Icab ô im a g e m d e u m d e u s , d e u s fa ls o ”.
( m ) d o h e b r ., ‫' אי־ כ בו ד‬I y -K a v o d , L v 2 6 .3 0
s ig n .,‫“ י‬N ã o g ló ria , o n d e e s tá a j
g ló ria ? ” O u “fo i-se a g ló ria , s e m j Id u m éia
g ló r ia ”. I S m 4 -2 1 j ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ א דו ם‬,E d o m ,
d e r iv a d o d e E d o m s ig n ., “v e r m e -

Icab od e
(m ) d o h e b r , ‫' אי־ כ בוד‬I y -K a v o d , |
J l h o ”, te r r a d e E d o m . M c 3 .8

Id u m eu s
sig n ., “fo i-se a g ló ria , n ã o g ló ria , j
( g e n tílic o ) d o h e b r ., d e r iv a d o d e
d e s a p a r e c e u a g ló r ia ” o u “o n d e j
E d o m , h a b i t a n t e d a I d u m é ia .
e s tá a g ló r ia ” . I S m 4 .2 1 |

Ifd éias
Ic ô n io !
(m ) do h e b r ., ‫יפו־יה‬ Y ifd e ia h ,
( t o p ô n im o ) d o gr., Ί κ ό ιη ο ν Ik o - j
s ig n ., “Y a h w e h r e d im e o u lib e r-
n i o n , sig n ., “p e q u e n a im a g e m ”.
t a ”. I C r 8 .2 5
A t 13.51

Iftá
Idala ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ י פ ת ח‬Y iftta -
(to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ יהאלה‬Yid’a lah , c h , s ig n ., “e le a b r e ” o u “a b e r tu -
sign., “m e m o ria l d e D e u s”. Js 19.15 ra , l i v r a m e n t o ” . Js 1 5 .4 3

Idbas Iftá-E l
(m ) do h e b r ., ‫ ידב ש‬Y id b b a s h , (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫יפ תח־אל‬
sig n ., “m e l, D o c e c o m o m e l, m e - Y if tta c h - ’e l, s ig n ., “D e u s a b r e o u
la d o ” o u “f o r te ” . I C r 4 .3 li b e r t a ” . Js 1 9 .1 4

Ido Igal
(m ) d o h e b r , ‫‘ ע ד א‬I d d o ’, sig n ., “seu ( m ) d o h e b r ., ‫ ינ אל‬Y ig’a l, sig n .,

798

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ecunosidades Bíblicas


“D e u s r e s g a ta rá o u v in g a r á o u Illy rik o n , p e lo lat,Illiria, sign.,
E le ( D e u s ) r e d im e ”. II S m 2 3 .3 6 “gozo” o u “a b a n d a lírica”, (a n tig a
reg iã o m o n ta n h o s a d a c o sta se te n -
Igreja trio n a l d o A d riá tic o ). R m 15.19
( p a n te ô n i m o ) d o gr., έκ κ λ η σ ία
E k k le s ía , d e 6κ e k , “d e d e n t r o Ilírico
d e , p a r a fo r a d e ” , e κ α λ λ έω k a lé o , ( g e n tílic o ) d o gr, Illy rik ó s, p e lo
“c h a m a r , e u c h a m o ”, s ig n ., “c h a - la t, Illy ric u , sig n ., “g o z o ”, “d a Ilí-
m a r p a r a fo ra , r e u n iã o d e c id a - ria , p e r t e n c e n t e a I lir ia ” . R e g iã o
d ã o s c h a m a d o s p a r a fo ra d e seu s d a c o s ta o r i e n t a l d o m a r A d r iá -
la re s p a r a a lg u m lu g a r p ú b lic o , tic o . R m 1 5 .1 9
a s s e m b lé ia , r e u n iã o ” . M t 1 6 .1 8
Ilírico
Iim ( to p ô n im o ) d o gr, ’ιλ λ υ ρ ικ ό ν
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עיים‬ Illy r ik o n , p e lo la t, Illy ric u , sig n .,
‘Iy y iy m , s ig n ., “r u ín a s ” o u “ m u i- “g o z o ” , “d a I lir ia ” , “p e r te n c e n t e
tid õ e s ” . Js 15 :2 9 a I lir ia ” . R e g iã o d a c o s ta o r ie n ta l
d o m a r A d r iá tic o . R m 1 5 .1 9
Ijé-A b a rim
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫עיי הע ב רי ם‬ Im er
‘Iy y e y ‫ ׳‬H á '‘A b a r iy m , s ig n ., “ru i- ( m ) d o h e b r ., ‫’ א מ ר‬Im e r, sig n .,
n a s d e A b a r i m ” , “r u ín a s d o s v a u s “f a la n te , e l o q ü e n t e o u e le te m
(tra v e s s ia s ) r u ín a s d a te r r a f r o m d i t o ” . I C r 2 4 .1 4
te i r i ç a (r e g iõ e s a l é m ) ” .
N m 2 1 .1 1 Im na
( m ) d o h e b r ., ‫ ימנה‬Y im n a h , sig n .,
Ijom “m ã o d i r e i t a ” . G n 4 6 .1 7
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫‘ עיון‬íy y o n ,
s ig n ., “r u í n a ” . I R s 1 5 .2 0 Im n aitas
( P a tr o n ím ic o de Im n a ). Do
lia i h e b r , ‫ ימנה‬Y im n a h , N m 2 6 .4 4
(m ) d o h e b r , ‫‘ עי לי‬iylay, sig n .,
“s u p re m o , e x a lt a d o ” . I C r 1 1 .2 9 ín d ia
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ה דו‬H o d d u ,
Iliria d o gr, ín d ia , p e lo la t, ín d ia . D e -
(to p ô n im o ) do gr, ’ιλ λ υ ρ ικ ό ν r iv a d a d o rio I n d o . D o s â n s c rito ,

799

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sindhu sign., “mar grande, rio Irã
ou rio grande”. Segundo outros, ( m ) d o h e b r ., ‫‘ עירם‬Iy ra m , sig n .,
sign, “fugir ou dar graças”. Et 1.1 “c id a d ã o ” ou “p e r t e n c e n t e a
u m a c id a d e . G n 3 6 .4 3
In fern o
(to p ô n im o ) D o la t, in fe m u s , d e Ira
in feru s, “q u e se e n c o n tr a d e b a ix o ( m ) d o h e b r ., ‫‘ עי רא‬I y r a ’, sig n .,
d e , in fe rio r”, d o h e b r .,‫ שאול‬S h e ’ol, “c id a d ã o ” o u “o q u e v ig ia u m a
sig n ., “lu g a r p ro fu n d o , m u n d o in - c id a d e ” . II S m 2 0 .2 6
ferior, lu g a r d o s m o rto s ”.
J n 2.2 Irade
d o h e b r .,‫‘ עי ר ד‬ly ra d , s ig n ., “fugaz
Inlá o u lig e iro , r á p id o ” . G n 4 .1 8
(m ) d o h e b r ., ‫ י מל ה‬Y im la h , sig n .,
“E le é c h e io e t ã o c o m p le to ” o u Ir-H á -H eres
“ D e u s c o m p le ta , a q u e le a q u e m ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה ה ר ס‬ ‫עיר‬
D e u s p r e e n c h e r á ” . I R s 2 2 .8 ‘Iy r - H á - H e r e s , s ig n ., “c id a d e da
d e s tr u iç ã o ” . Is 1 9 .1 8
Inra
(m ) d o h e b r., ‫ ימרה‬Y im rah , sign., Iri
“o b s tin a d o , te im o s o ” o u “e le se d o h e b r .,‫‘ עירי‬Iyriy, sig n ., “c id a d ã o
e x a lta r á ” o u “a m a rg u ra ”. I C r 7 .3 6 o u p e r te n c e n t e a u m a c id a d e ”.
I C r 7 .7
In ri
(m ) d o h e b r ., ‫’ א מרי‬Im riy , sig n ., Ir-N a á s
“e l o q u e n t e ” . I C r 9 .4 d o h e b r ., ‫‘ עיר נדוש‬Iy r-N a c h a s h ,
s ig n ., “c id a d e d e s e r p e n t e ” .
Iq u es I C r 4 .1 2
(m ) d o h e b r ., ‫‘ ע?ןש‬I q q e s h , sig n .,
“to r c id o ” o u “ m a lv a d o , p e r v e r- Irom
s o ”. II S m 2 3 .2 6 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ יראון‬Y ir’on,
s ig n ., “ t e m e n d o ” o u “c id a d e de
Ir te r r o r o u tim id e z ” . Js 1 9 .3 8
(m ) d o h e b r ., ‫‘ עיר‬Iyr, s ig n ., “c i-
d a d e o u p e r t e n c e n t e a u m a c id a - Irp eel
d e ” . I C r 7 .1 2 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ י ר פ א ל‬Yir-

800

D I C I O N Á R I O de txilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


p e ’e l, s ig n ., “D e u s c u r a , s a r a ” : Isaque
o u “ D e u s r e s ta u r a r á ” , “D e u s v a i d o h e b r ., ‫ יצ ח ק‬Y its c h a q , sig n .,
c u r a r ” . Js 1 8 .2 7 ! “e le ri, ris o ”. G n 2 1 .3

Ir-S em es Isaritas
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫שמש‬ ‫עיר‬ ( P a tr o n ím ic o d e Is a r). d o h e b r,
‘I y r - S h e m e s h , s ig n ., “c id a d e d o ; ‫ י צ ה רי‬Y itsh a riy , I C r 2 6 .2 3
s o l” . Js 1 9 .4 1 j
Isbá
Iru ! d o h e b r ., ‫ ישבח‬Y is h b a c h , sig n .,
d o h e b r . , ‫‘ עירו‬Iy ru , sig n ., “v ig ila n - j “e le lo u v a o u e le lo u v a r á ” .
te , v ig ia ” o u “c id a d ã o ” . I C r 4· 15 j I C r 4 .1 7

Isaac Isb i-B en o b e


d o h e b r , ‫ יצ ח ק‬Y its c h a q , s ig n ., “e le d o h e b r ., ‫ ישבי בנב‬Y ish b b iy , sig n .,
ri, ris o ” . II M a c 1.2 “m o r a d o r e m n o b e o u su a m o ra -
d a e s tá e m N o b e ” . II S m 2 1 .1 6
Isab el
(f) fo r m a g re g a , Ε λ ισ ά β ε τ E lisa - Is-B o se te
b e t, d o h e b r ., ‫ אלי שבע‬E lis h a b a ‘, d o h e b r ., ‫’ איש בשת‬Iy sh B o s h e t,
s ig n ., “j u r a m e n to d e D e u s, D e u s s ig n ., “h o m e m d e v e r g o n h a o u
é fiel o u D e u s é ju r a m e n to , D e u s i d o v e x a m e , o p r ó b r io ”. II S m 2 .8
é m e u j u r a m e n t o ”. L c 1 .4 0 i
Iscá
Isa i j (f) d o h e b r ., ‫ י סב ה‬Y isk k a h , sig n .,
d o h e b r ., ‫ ישי‬Y ishay, s ig n ., “ric o , ! “a ta la ia , a q u e le q u e o lh a , o q u e
p o d e r o s o , o p u l e n t o ” . I S m 16.1 j o lh a a d i a n t e ” . G n 1 1 .2 9

Isaias Iscariotes
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫ישעןהו‬ ( s o b r e n o m e ) d o h e b r ., ‫איש־קו־יות‬
Y e s h a 'y a h u , s ig n ., “Y a h w e h é I y s h - Q e r iy o t, sig n ., “h o m e m d e
s a lv a ç ã o ” . Is 1.1 Q u e r io te , h a b i t a n t e d e Q u e r io -
t e ” , d o a r a m s ig n , “a q u e le q u e
Isaias le v a a b o ls a ” , d o gr., sig n ., “a q u e -
d o h e b r .,‫ י שעיהו‬Y e sh a ‘Y a h u , sig n ., le q u e fo i e s tr a n g u la d o ”. M t 1 0 .4
“Y a h w e h é s a lv a ç ã o ” . Is 1.1 !

801

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Is‫ ׳‬H ode Ismerai
d o h e b r ., ‫’ אי שהוד‬Iy s h h o d , sig n ., do hebr., ‫ ישמרי‬Yishmeray, sign.,
“h o m e m d e m a je s ta d e o u h o - “Yahweh guarda”. I Cr 8.18
m e m m a je s to s o ” . I C r 7 .1 8
Isod e
Isi (m ) d o h e b r ,‫’ אישהוד‬Iy s h h o d , sig n .,
d o h e b r ., ‫ ישעי‬Y sh 'iy , s ig n ., “e le
“h o m e m d e e sp le n d o r, h o m e m d e
(D e u s ) m e s a lv o u ” o u “s a lu ta r,
m a je s ta d e , g ló ria ”. I C r 7 .1 8
s a u d á v e l” . I C r 2 .3 1

Ispã
Ism a
( m ) d o h e b r . , ‫ ישפן‬Y is h p a n , sig n .,
d o h e b r ., ‫ ישמא‬Y is h m a ’, sig n ., “d e -
“e le e s c o n d e , o u firm e ” . I C r 8 .2 2
so la d o , d e s o la ç ã o o u d e s g a s te ”.
I C r 4 .3
Ispa
Ism ael (m ) d o h eb r., ‫ ישפה‬Y ish p ah , sign.,
d o h e b r . , ‫ י שמעאל‬Y is h m a ‘e ’1, s ig n ., “d e sn u d a d o , e le e stá n u ” o u c a lv o ”.
“D e u s o u v iu , D e u s o u v e o u D e u s I C r 8 .1 6
o u v ir á ” . G n 1 6 .1 1
Israel
Ism aelita d o h e b r ., ‫ י שראל‬Y is h ra ’e l, sig n .,
( P a tr o n ím ic o d e Is m a e l) d o h e b r, “o q u e lu ta c o m D e u s ”, “p r ín c i-
‫ ישמעאלים‬Y ish m ‘e ’liy m , G n 3 7 .2 5 p e d e D e u s ” o u “c a m p e ã o c o m
D e u s ” , “p r í n c i p e q u e p re v a le c e
Ism aelitas
com D e u s ”; “o q u e p e r s e v e ra
( e tn ô n i m o ) do h eb r, ‫י שמעאלים‬
c o m D e u s ” . G n 3 2 .2 8
Y is h m e ‘e ’liy m , d e Is m a e l, sig n .,
“D e u s o u v iu ” . G n 3 7 .2 5
Israelitas
( e tn ô n i m o ) d o h e b r ., s ig n ., “p e n
Ism aias
d o h e b r ., ‫ י שמעוה‬s ig n ., “Y a h w e h t e n c e n t e s a Is ra e l” . R m 9 .4 ;
o u v iu , Y a h w e h o u v e , Y a h w e h II S m 1 0 .8
o u v ir á ”. I C r 1 2 .4
Israelitas
Ism aq u ias ( g e n tílic o ) d o h e b r ., sig n ., “h a ‫״‬
d o h e b r .,‫ יסמנדהו‬Y ism ak y ah u , sign., b i t a n t e s d e Is ra e l, p e r te n c e n te s a
“Y a h w eh s u s te n ta ”. II C r 3 1 .1 3 Is ra e l”. R m 9 .4 ; II S m 10.8

802

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


Israíta j Isv ita s
( p a tr o n ím ic o ) d o h e b r , ‫ יזרח‬Y izra- j ( p a tr o n ím i c o d e Isv i) d o h e b r .,
c h , sig n ., “p a tr o n ím ic o d e Z e r á ”. ‫ ״שוי‬Y ishriy, sig n ., “filh o s o u d es-
I C r 2 7 .8 c e n d e n t e s d e Is v í”. N m 2 6 .4 4

Issacar Itai
(m ) do h e b r ., ‫ יששכר‬Y isaskar, ( m ) d o h e b r ., ‫’ אתי‬Itta y , sig n .,
s ig n ., “r e c o m p e n s a , p r ê m io , sa- “b o m c o m p a n h e ir o , c o m ig o ”.
lá r io ” . G n 3 0 .1 8 II S m 1 5 .1 9

Issia s Itália
( m ) d o h e b r ., ‫ ישיהו‬Y ish iy y a h , ( t o p ô n i m o ) d o la t., I ta lia , d e V i-
tu lu s , s ig n ., “p a r e c id o c o m b ezer-
s ig n ., “Y a h w e h e m p r e s ta ou
ro , s e m e l h a n te a u m b e z e rro ” o u
Y a h w e h e m p r e s ta r á ” . I C r 1 2 .6
“te r r a d o d e u s d o g a d o ” o u “te r r a
d e v ite lo s o u b e z e rro s o u te r r a d e
Issijá
í t a l o ” ( a e tim o lo g ia é o b je to d e
(m ) do h e b r ., ‫ישיה‬ Y isig n .,
d is c u s s ã o ). A t 1 8 .2
“Y a h w e h e m p r e s ta ” o u “Y a h w e h
e m p r e s ta r á ” . E d 10 .3 1
Italiana
( g e n tílic o ) d o la t., sig n ., “h a b i-
Is-T o b e
t a n t e o u p e r t e n c e n t e à I tá lia ” .
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫איש־טוב‬
A t 10.1
’Iy s h -T o v , s ig n ., “h o m e m de
T o b e ” , o u “b o m h o m e m ”.
Itam ar
2 S m 1 0 .8 (m ) do h e b r ., ‫איתמר‬ ’Iy ta m a r,
sig n ., “c o s ta d e ra m o s o u I lh a d as
Isvá p a lm e ir a s o u te r r a d e p a lm a s ”.
(m ) d o h e b r . , ‫ ישרה‬Y ish iy a h , sig n ., Ê x 6 .2 3
“e le p a r e c e r á ” o u “s e m e l h a n te ”.
G n 4 6 .1 7 Itie l
( m ) d o h e b r ., ‫’ איתיאל‬Iy tiy ’el, sig n .,
Isv i “D e u s e s tá c o m ig o ”. N e 11:7
(m ) d o h e b r ., ‫ ישרי‬Y ish w i, s ig n .,
“e le p a r e c e r á ” o u “s e m e l h a n te ” . Itla
G n 4 6 .1 7 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ י תל ה‬Y itla h ,

803
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “ lu g a r e le v a d o o u re g iã o s ig n ., “fo ra d o s lim ite s , a lé m d o s
a l t a ” o u “e le t r a v a ” . Js 1 9 .4 2 lim ite s ”, o u “e le e n c o n t r a r á u m
j e i t o d e ” , o u “q u e é g u a r d a d o o u
Itm a te r r a d e J e t u r ” o u “c e r c a d o ” , gr,
(m ) d o h e b r ., ‫ יתמה‬Y itm a h , sig n ., Ί τ ο υ ρ α ία ς I to u r a ía s ( a e t i m o lo ‫׳‬
“s o litá rio , o r f ã o ” . I C r 1 1 .4 6 g ia é in c e r t a ) . L c 3 .1

Itn ã Iva
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ יחנן‬Y itn a n , ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫‘ עו ה‬Iu a h ,
sig n ., “c o n t r a t o , c o n t r a t a d o ” o u s ig n ., “a tr a p a lh a d a , c o n fu n d i‫׳‬
“e s tá v e l, firm e , p e r e n e o u lu g a r d a ”. D o g e rm , s ig n ., “ te ix o , a r c o
f o r te ” . Js 1 5 .2 3 d e te ix o , q u e c o m b a te c o m a r c o
d e t e i x o ” . II R s 1 8 .3 4
Itrã
(m ) d o h e b r ., ‫ יתרן‬Y itra n , sig n ., Izar
“v a n ta g e m o u e x c e lê n c ia ” . ( m ) d o h e b r ., ‫ יצ הר‬Y its h a r, sg in .,
G n 3 6 .2 6 “ó le o b rilh a n te , r e lu z e n te ” o u
“ó le o fre s c o ” . Ê x 6 .1 8
Itra
(m ) d o h e b r ., ‫ יתרא‬Y itra ’, s ig n ., Izias
“a b u n d â n c i a ” . II S m 1 7 .2 5 (m ) do h e b r ., ‫יזיה‬ Y izziyyah,
s ig n ., “a q u e m Y a h w e h p r e s e r v a ‫׳‬
Itreão r á ” “a q u e le q u e ju b ila o u e x u lta
(m ) do h e b r ., ‫ יתרעם‬Y itre 'a m , p o r Y a h w e h ” o u “Y a h w e h r e g a ”.
sig n ., “p r o v e ito do p o v o ” ou E d 1 0 .2 5
“a b u n d â n c ia d o p o v o o u e x c e s s o
d e g e n t e ” . 2 S m 3 .5 Izlias
(m ) d o h e b r ., ‫ יז לי א ה‬Y izliy’a h ,
Itritas s ig n ., “A q u e m Y a h w e h p r e s e r ‫׳‬
( p a tr o n ím ic o ) d o h e b r , ‫ יתרי‬Y i‫׳‬ v a r á ” o u “r e tir a d o o u lib e r to p o r
triy, n o m e d e u m a f a m ília q u e Y a h w e h ”. I C r 8 .1 8
h a b i t o u e m Q u ir ia te - J e a r im .
I C r 2 .5 3 Izraias
( m ) d o h e b r ., ‫ יזרחי ה‬Y iz ra c h y a h ,
Itu réia sig n ., “Y a h w e h e rg u e , l e v a n t a ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ יטור‬Y etur, I C r 7 .3

804
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Izraíta
( p a tr o n ím i c o d e Z e r á ) . d o h e b r ,
‫ יזרח‬Y izrach , I C r 2 7 .8

Izraíta
( g e n tí l i c o o u p a tr o n í m i c o ) (?).
d o h e b r , ‫ יזרח‬Iy z ra h . I C r 2 7 .8

Izri
( m ) d o h e b r ., ‫ יצרי‬Y itsry, sig n .,
“m o ld a r ” o u “m e u m o d e la d o r ” .
I C r 2 5 .1 1

805
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
80 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpreuiçãoe curiosidades RMcas


Já o u Jáh Jaar
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ; ה‬Y ah , for- f ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ;ער‬Y a'ar,
m a c o n t r a c t a d e ‫ י הו ה‬Y h w h s ig n ., ! s ig n ., “flo re s ta o u b o s q u e ” .
“S e n h o r ” ,“o e t e r n o , o a u t o e x is- ‫ן‬ S I 1 3 2 .6
t e n t e ” . SI 6 8 .4
j J a a ré -O re g u im
Jaacã ! ( m ) d o h e b r ., ‫ יערי אדגים‬Y a'rey
( m ) d o h e b r . , ‫ יעקן‬Y a‘a q a n , sig n ., j O r e g i y m , sig n ., “b o s q u e o u flo-
“ t o r c e d o r o u l u ta d o r ” o u “ in te - ! r e s ta d o s te c e lõ e s ”. II S m 2 1 .1 9
lig e n t e ” (? ). I C r 1 .4 2
I J a a r e s ia s
Jaacobá ' ( m ) d o h e b r ., ‫ יערטרה‬Ya‘a r e s h y a h ,
( m ) d o h e b r ., ‫יעקבה‬ Ya‘a q o b a h , sg in ., “Y a h w e h e n g o r d a , Y a h w e h
sig n ., “e m d ire ç ã o a J a c ó ” o u “o ! n u t r e ”. I C r 8 .2 7
q u e se g u ra o c a lc a n h a r ”. I C r 4 .3 6
j Jaasai
J a a lá j (m ) do h e b r ., ‫יעשי‬ Ya'say,
( m ) d o h e b r ., ‫ י ע ל א‬Y a‘la ’, sig n ., ! s g in ., “Y a h w e h fez o u f e ito p o r
“c a b r a m o n tê s , c o r ç a ”. N e 7 .5 8 I Y a h w e h ” o u “e le f a r á ”. E d 1 0 .3 7
[
Jaan ai ‫ן‬ J a a s ie l
(m ) d o h e b r , ‫ יעני‬Ya‘nay, sig n ., “o ! ( m ) d o h e b r ., ‫יע שיאל‬ Ya‘a siy ’el,
S e n h o r o u v e ” o u “Y a h w e h res- i s ig n ., “c r ia d o p o r D e u s o u D e u s
p o n d e ” o u “a v e stru z ”.( ?) I C r 5 .1 2 fez, D e u s c r io u ” . I C r 1 1 .4 7

80 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jaate “fluir, m o v e r- s e e m t o r r e n te s ” o u
d o h e b r ., ‫ יחת‬Y a c h a t, s ig n ., “e le “r ib e ir o d e á g u a ”. G n 4 .2 0
a g a rro u ou e le a g a r r a r á ” , “e le
(D e u s ) n o s a g a rra á v id a o u re - Jabes
p e n t i n a m e n t e ”. I C r 4 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ ;בש‬Y a b e sh , sig n .,
“s e q u id ã o , s e c u ra , se c o , á v id o ”.
Jaaz II R s 1 5 .1 0
( to p ô n im o ) d o h e b r ., y rrY a h a ts
o u ‫ ; הצ ה‬Y a h ts a h , sig n ., “e sm a g a - Jab es-G ilead e
d o o u s e la d o ” o u “e s p a ç o a b e r to ”. ( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫נ ל ע ד‬ ‫יביש‬
‫־‬ N m 2 1 .2 3 Y a v e y s h -G ile 'a d , sig n ., “se q u id ã o
o u s e c u ra d e G ile a d e ” . Jz 2 1 .8
Jaazanias
(m ) d o h e b r . , ‫ י אז ד הו‬Y a’a z a n y a h u ,
Jabez
sig n ., “Y a h w e h o u v e , Y ahw eh
(m ) do h e b r ., ‫יעב ץ‬ Y a‘b b e ts,
o u v iu ” . II R s 2 5 .2 3
sig n ., “e le d á o u c a u s a s o frim e n -
to , q u e c a u s a d o r ” . I C r 4 .9
Jaazer
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ יעזו־‬Y a‘zer,
Jabim
sig n ., “a ju d a d o , a u x ilia d o ” o u “o
( m ) d o h e b r ., ‫ ; בין‬Y a b iy n , sign.,
S e n h o r a ju d a r á , o S e n h o r é so-
“p e rsp ic a z , ju d ic io s o , d is c e rn i-
c o r ro , a u x ílio ” . N m 3 2 .3
d o r, d is c e r n e n te , i n t e l ig e n t e ”.
Js 11.1
Jaazias
(m ) d o h e b r . , ‫ י ע ד הי‬Y a‘az iy y a h u ,
sig n ., “Y a h w e h fo r ta le c e , Jabne
Y a h w e h é f o r te ” o u “Y a h w e h ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ יבנה‬Yave-
c o n s o la o u c o n f o r ta ” . I C r 2 4 .2 6 n e h , s ig n ., “c o n s tr u íd a p o r D eus,
c o n s tr u ç ã o d e D e u s ” o u “edifica-
Jaaziel d a , c o n s t r u í d a ” . II C r 2 6 .6
(m ) d o h e b r ., ‫ יחזיאל‬Y a c h a z iy ’el,
sig n ., “D e u s c o n te m p la , D eus Jabneel
v ê , D e u s v ig ia s o b re m im ” o u ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ י בנ א ל‬Yave-
“c o n f o r ta d o p o r D e u s ”. l C r 1 2.4 n e ’e l, sig n ., “D e u s e d ific a o u edi-
fic a d a p o r D e u s o u “c o n s tru ç ã o
Jabal d e D e u s, ra z ã o p a r a D e u s co n s-
(m ) d o h e b r ., ‫ זיבל‬Y abal, sig n ., t r u i r ” . Js 1 5 .1 1

808

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bffcíicas


Jaboque d e ‫ י ח ד‬y a c h a d , “s e r (e s ta r ) u n i-
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫יבק‬ d o ” , e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s ” , “sig n ., “u n i-
Y a b b o q , s ig n ., “e fu s ã o , d e r r a m a - d o p o r D e u s, D e u s u n e , D e u s é
m e n t o ” . G n 3 2 .2 2 m i n h a u n id a d e , m i n h a u n id a d e
é D e u s ” I C r 5 .2 4
Jacã
(m ) d o h e b r., ‫ יעכן‬Ya‘k k a n , sgin., Jado
“a trib u la d o , p e r tu r b a d o ” . I C r 5 .13 ( m ) d o h e b r ., ‫ י ח דו‬Y a c h d d o , d e
‫ ; ח ד‬y a c h a d , “s e r ( e s ta r ) u n i d o ”
Jacin to s ig n ., “u n iã o , u n id a d e ”. l C r 5 .1 4
( p a n te ô n im o ) do gr, υά κινθος
H y á k in th o s (p e d ra p re c io sa d e Jadom
c o r a la r a n ja d a ). P e lo la t, h ia c in tu . ( m ) d o h e b r ., ‫ ; דון‬Y a d o n , d e ‫; ד ה‬
Ê x 2 8 .1 9 y a d a h , “a g ra d e c e r, d a r g ra ç a s ” ,
sig n ., “a g r a d e c id o ”. N e 3 .7
Jacó
(m ) d o h e b r ., ‫ יע קב‬Y a 'a q o b , d e Jadua
‫‘ עקב‬a q e b , “c a lc a n h a r ” , p re s o a ( m ) d o h e b r ., ‫ ידוע‬Y a d d u 'a , sig n .,
raiz ‫ ע קב‬a q a b , “p e g a r p e lo c a l- “c o n h e c id o , c o n h e c e d o r ” .
c a n h a r , s u p l a n t a r ”, sig n ., “o q u e N e 1 0 .2 1
se g u ra o c a l c a n h a r ” o u “s u p la n -
t a d o r ” . G n 2 5 .2 6 Jael
(f) d o h e b r ., ‫ ; ע ל‬Y a‘e l, sig n ., “c a -
Jada b ra d a s m o n t a n h a s ” o u “c a b r a
(m ) d o h e b r ., ‫ ; ד ע‬Y a d a‘, sig n ., m o n tê s ” o u “c a b r a s e lv a g e m ”.
“e le s a b e , e le c o n h e c e , s á b io , Jz 4 .1 7
e n t e n d i d o ” . I C r 2 .2 8
Jaerá
Jadai ( m ) d o h e b r ., ‫ יערה‬Y a 'e ra h , sg in .,
(m ) d o h e b r . , ‫ ; ה די‬Y a h d d ay , sg in ., “a d o r n a d o , flo re s ta d o ” . I C r 9 .4 2
“a q u e m e le c o lo c a r á ” o u “p ru -
m o d e Y a h w e h ” o u “g u ia d o , c o n - Jaezer
d u z id o p o r Y a h w e h ” . I C r 2 .4 7 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ יעזר‬Y a'ezer,
sig n ., “o S e n h o r a ju d a r á , o S e -
Jadiel n h o r é s o c o rro , a u x ílio ” .
(m ) d o h e b r ., ‫ יחזייאל‬Y a c h d d iy ’el, N m 3 2 .1

809
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jafé Jairita
(m ) d o h e b r ., ‫ ; פ ת‬Y afet, sig n ., ( p a tr o n ím i c o d e J a ir ) . D o h e b r ,
“a b e r to ” o u “q u e se e s p a lh a a o ‫ ;או־י‬Y a’iriy, II S m 2 0 .2 6
lo n g e , q u e d ila ta , a m p lia d o , d i-
la ta d o , e x te n s ã o ”. G n 5 .3 2 Jairo
( m ) d o gr., Ί ά ϊρ ο ς Ia iro s , fo r m a
Jafia g re c iz a d a d o n o m e h e b r a ic o Jair,
(m ) d o h e b r., ‫ ;פיע‬Y afty'a, sig n ., s ig n ., “ ilu m in a d o , b rilh a n te ,
“q u e faz b rilh a r, b r ilh a n te , e s p le n - D e u s i lu m in a ” . M c 5 .2 2
do r, ilu stre , e s p le n d id o ”. Js 10.3

Jalão
Jaflete ( m ) d o h e b r . , ‫ י על ם‬Y a‘a la m , s ig n .,
(m ) d o h e b r ., ‫ י פ ל ט‬Y aflet, sig n .,
“o c u lto , e s c o n d id o ( p o r D e u s ) ”.
“E le (D e u s ) lib e r ta r á ” o u “ lib e r-
G n 3 6 .5
to p o r D e u s ”. I C r 7 .3 2

Jaleel
Jafleti
( m ) d o h e b r ., ‫י ח ל א ל‬ Y a c h le ’e l,
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ י פל טי‬Y afle-
s ig n ., “e s p e r a r p o r D e u s, o q u e
tiy, d e ‫ פ ל ט‬p a la t, “e sc a p a r, salv ar,
e s p e r a e m D e u s ” . G n 4 6 .1 4
liv ra r”, sig n ., “E le (D e u s ) lib e rta -
rá, liv ra rá ”, o u “d e ix e - o e s c a p a r ”.
Jaleelitas
Js 16.3
( m ) d o h e b r ., d o h e b r , ‫ ״ חל אלי‬Y a-
c h l i ’eliy, ( P a t r n í m i c o d e J a le e l) .
Jagur
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ ;גור‬Yagur, N m 2 6 .2 6

sig n ., “re s id e n te te m p o rá rio ” o u


“a lo ja m e n to , h o s p e d a ria ”. Js 15.21 Jalom
( m ) d o h e b r ., ‫ ; לון‬Y a lo m , sig n .,
Jair “h o s p e d e , m o r a d o r ” o u “Y a h w e h
( m ) d o h e b r ., ‫ ;איר‬Y a’iyr, d e ‫אור‬ a lo ja ” (? ). I C r 4 .1 7
’or, “s e r luz, to r n a r - s e luz, b ri-
lh a r ”, sig n ., “b r i l h a n t e , ilu m i- Jam ai
n a d o ” o u “E le (D e u s ) a lu m ia , (m ) d o h e b r ., ‫ יחמי‬Y a ch m ay , sign.,
ilu m in a o u e le (D e u s ) n o s d á a “Y a h w e h te m p r o te g id o , Y a h w e h
ú n ic a luz, o u “flo re s ta d o , h a b i- te m poder p ara p r o te g e r ou
t a n t e d a f lo re s ta ” . N m 3 2 .4 1 Y a h w e h p r o te g e ”. I C r 7 .2

810

D I C I O N Á R I O de (xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Jam bres I s ig n ., “s o n o , a d o e r m e c id o ” o u “
( m ) O n o m e é d e o rig e m e g íp ‫׳‬ p r o p a g a ç ã o ” . Js 15:5 3
c ia . d o gr., Ί α μ β ρ ή ς Ia m b re s ,
s ig n ., “c u r a n d e ir o , e s p u m a n te , j Janleque
r e b e ld e , o p o n e n t e ” , ( o s ig n ific a ‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ י מ ל ך‬Y a m lek , sig n .,
d o é in c e r t o ) II T m 3 .8 “E le ( D e u s ) g o v e r n a r a , r e in a r a ,
d o m in a r a ” . I C r 4 .3 4
Jam im
( m ) d o h e b r . , ‫ ; מין‬Y a m iy n , sig n ., Janoa
“m ã o d i r e i t a ”. N m 2 6 .1 2 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ;נוח‬Y a n o ‫׳‬
j c h a , s ig n ., “r e p o u s o , d e s c a n s o ”.
Jam initas II R s 1 5 .2 9
D o h e b r , ‫ ; מיני‬Y a m iy n iy , ( p a t r o ‫׳‬
n ím ic o d e J a m im ) . N m 2 6 .1 2 Jaque
( m ) d o h e b r ., ‫ ; ק ה‬Y a q e h , sg in .,
Jâm nia “p ie d o s o , r e v e r e n te , s e m c u lp a ”.
( to p ô n i m o ) d o G r, Ic p u a a v J e m ‫׳‬ i P v 3 0 .1
n a a n , s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o . ■
J t 2 .2 8 Jaquim
( m ) d o h e b r ., ‫ ; כין‬Y a k iy n , sig n .,
Jam nitas “E le (D e u s ) e s ta b e le c e r a ” .
( g e n tílic o ) n a t u r a l d e J â m n ia . N m 2 6 .1 2
II M a c 1 2 .9
Jaquinitas
Janaí , ( m ) d o h e b r . , ‫ ; כיני‬Y ak iy n iy , (P a -
(m ) d o h e b r ., ‫ יעני‬Y a’n ay , sig n ., j t r o n ím ic o d e J a q u im ) . N m 2 6 .1 2
“Y a h w e h r e s p o n d e ”. I C r 5 .1 2
Jará
Janes ; ( m ) d o e g íp c io , s ig n ., “a d o r n a ‫׳‬
(m ) n o m e d e o rig e m eg íp c ia . O d o ” , d o h e b r , ‫ יו־חע‬Y a rc h a ‘, sig n .,
sig n ific a d o é c o n tr o v e r tid o . S ig n ., | “o S e n h o r a d o r n a r á ” o u “ lu a
“e le im p e d e o u d issu a d e ” o u “e le I c r e s c e n te ” o u “o m ê s d e a r ra s ta r
e n v e r g o n h o u ‫ ׳‬se, v e x o u ‫ ׳‬se ”. (?) e m b o r a ” ( o s ig n ific a d o é c o n tr o -
II T m 3 .8 v e r tid o ) . I C r 2 .3 4

Janim Jarafel
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ;נים‬Y a n iy n , : (m ) do h e b r ., ‫יו־פאל‬ Y irp e ’el,

811

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “D e u s c u r a o u D e u s c u r o u ” . Jaseías
Js 1 8 .2 7 (B J) (m ) do hebr., ‫ יחזיה‬Yachzeyah,
sign., “Yahweh v ê”. Ed 10.15
Jarebe
(m ) d o h eb r., ‫ ;רב‬Y areb, sign., Jasen
“c o n te n d o r, c o n te n c io s o ”. O s 5.13 (m ) d o h e b r ., ‫ יטזן‬Y a sh e n , s ig n .,
“q u e b r i l h a ” 2 S m 2 3 .3 2

Jarede
Jaser
(m ) d o h e b r ., ‫ ; ר ד‬Y a red , s ig n .,
( m ) d o h e b r ., ‫ ישר‬Y esh er, s ig n .,
“d e s c id a , d e s c e n d ê n c ia , lin h a -
“ju s to , ín te g r o , r e to , h o n e s t o ” .
g e m ” . G n 5 .1 5
I C r 2 .1 8

Jaribe Jasibe
( m ) d o h e b r ., ‫ ; ריב‬Y ariy b , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ ;שיב‬Y a sh iy b , sig n .,
“e le c o n t e n d e , c o n te n d o r” ou “e le r e t o r n a ”. I C r 7.1
“a d v e r s á r io ” o u “e le p le ite a r á a
c a u s a ”I C r 4 .2 4 Jasobeão
( m ) d o h e b r ., ‫ ; ט ב ע ם‬Y a s h a b e ‘a m ,
Jarm ute sig n ., “o p o v o v o lta , o p o v o v o l-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ירמות‬ ta rá ”. I C r l l . i l
Y a rm u t, sig n ., “a ltu r a , e le v a d o ,
a lto , c o l i n a ” . Js 10.3 Jasom
( m ) d o gr., Ί ά σ ο ν Ia s o n , s ig n .,
“s a ú d e , s a u d á v e l” o u “o q u e irá
Jaroa
c u r a r ” A t 1 7 .6
(m ) d o h e b r ., ‫ ;רוח‬Y a ro c h a , sig n .,
“lu a , lu a n o v a ”. I C r 5 .1 4
Jaspe
( p a n te ô n i m o ) ( p e d r a p r e c io s a )
Jasão
d o h e b r , ‫ ; שפה‬Y a sh p e h , s ig n .,
(m ) d o h e b r, sig n ., “sa ú d e , sa u d á - “p o lir ” , p e lo gr, ίά σ π ις iásp is;
v e l”. D o gr, Ί ά σ ω ν Ia s o n , sig n ., p e lo la t, ja s p e . V a r ie d a d e s e m i-
“o q u e c u ra , s a r a ”. I M a c 8 :1 7 c r is ta lin a d e q u a r tz o , o p a c o d e
c o re s d iv e rs a s . E x 2 8 .2 0
Jasar
(m ) d o h e b r , ‫ ;שר‬Y ashar, sig n ., Jassa
“r e to , h o n e s to , c o r r e to ” . Js 1 0 .1 3 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ י ה צ ה‬Y a h t-

812

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


s a h , s ig n ., “ p is a d o , e s m a g a d o ” . Jaza
I C r 6 .7 8 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ; ה צ ה‬Y ah-
ts a h , s ig n ., “p is a d o , e s m a g a d o ”.
Jasu b e N m 2 1 .2 3
( m ) d o h e b r ., ‫ ; טו ב‬Y a sh u b , sig n .,
“e le r e to r n a r a o u e le v o l t a r á ”. J a z a n ia s
N m 2 6 .2 4 (m ) d o h e b r . , ‫ יאזנ;הו‬Y a’a z a n y a h u ,
sig n ., “Y a h w e h ouve, Y ahw eh
J a s u b i- le é m o u v iu , Y a h w e h o u ç a ” . II R s 2 5 :2 3
( m ) d o h e b r ., ‫ל ח ם‬ ‫ ; ט בי‬Y a sh u b
L a c h e m , s g in ., “e le faz o p ã o Jazeel
r e to r n a r o u e le tra z d e v o lta o ( m ) d o h e b r ., ‫ י ח צ אל‬Y a c h ts e ’el,
p ã o ” . I C r 4 .2 2 s ig n ., “ D e u s r e p a r te , d iv id e , d is-
t r i b u i ” . G n 4 6 .2 4
J a s u b ita s
D o h e b r , ‫ ; טו בי‬Y a sh u b iy , ( P a t r o ‫׳‬ J a z e e lita s
n í m ic o d e J a s u b e ) . N m 2 6 .2 4 ( m ) d o h e b r . , ‫ י ח צ א לי‬Y a c h ts e ’eliy,
( P a tr o n im ic o d e J a z e e l).
J a tir N m 2 6 .4 8
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫יתיר‬ Y at-
tiy r, s ig n ., “d e ix a d o o u f a r tu r a ” . J a z e ia s
Js 1 5 .4 8 ( m ) d o d o h e b r ., ‫ י ח ד ה‬Y a c h z e y a h ,
s g in ., “o S e n h o r o l h a o u Y a h w e h
J a tn ie l v ê ” . E d 1 0 .1 5
( m ) d o h e b r ., ‫י תני אל‬ Y a tn iy ’e l,
sig n ., “D e u s c o n c e d e , a q u e m Jazer
D e u s c o n c e d e d o n s ” o u “D e u s ( to p ô n im o ) d o h e b r ., lu r-Y a 'e z e r,
e m p r e g a ” . 1 C r 2 6 .2 s ig n ., “a ju d a d o , a u x ilia d o ” o u “a
q u e m Y a h w e h a u x ilia , a ju d a ”.
Jav ã Js 2 1 :3 9
(m ) d o h e b r ., ‫ ;ון‬Y a v a n , s ig n .,
“G r é c ia , J ô n ia , jô n io s ”. S e g u n d o Ja z e ra
o u tro s s ig n , “e f e r v e c ê n c ia ” o u ( m ) d o h e b r ., ‫ יחזרה‬Y a c h z e ra h ,
“b a r r o ” o u “o j o v e m ” (?). sig., “A q u e m D e u s faz r e to r n a r ,
G n 1 0.2 v o l t a r ” . 1 C r 9 .1 2

813
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J a z ie l d e e ir a ” o u “lu g a r d e d e b u l h a r ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ יח צי אל‬Y a c h ts iy ’e l, Js 1 8 .2 8
sig n ., “ D e u s r e p a r te , d iv id e , d is ‫׳‬
t r ib u i” . I C r 7 .1 3 Jebuseus
| ( g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ יבו סי‬Y eb u -
J a z iz [ siy, “n o m e p á t r i o d e J e b u s ; h a b i-
( m ) d o h e b r ., ‫ יזיז‬Yaziyz, sig n ., ; t a n t e s d e J e b u s ” . G n 1 0 .1 6
“E le (D e u s ) d á m o v i m e n to ” o u
“E le (D e u s ) t o m a p r o e m i n e n te ” ‫ז‬ Jecab zeel
o u “e le b r ilh a r á ” (? ). I C r 2 7 .3 1 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ י?ןבצאל‬Ye-
q q a v ts e ’e l, s ig n ., “o s q u a is D e u s
J e a le le l r e ú n e o u c o n g r e g a ” , o u “r e u n id o
(m ) d o h e b r ., ‫ י ה ל ל א ל‬Y e h a le le ’e l, ; p o r D e u s ” “D e u s a j u n t a , r e ú n e ”.
s ig n ., “a q u e le q u e lo u v a a D e u s ” I N e 1 1 .2 5
o u “D e u s é lo u v a d o ” . I C r 4 .1 6
Jecam eão
J e a r im ( m ) d o h e b r ., ‫ יקמעש‬Y e q a m e 'a m ,
(to p ô n im o ) d o h e b r.,‫ יערים‬Y e'ariym , ‫ן‬ s ig n ., “o p o v o se l e v a n t a ” o u “o
sign., “bosques, florestas”. q u e l e v a n t a o p o v o ” . I C r 2 3 .1 9
Js 1 5 .1 0
J e c a m ia s
J e a te r a i | ( m ) d o h e b r ., ‫ יהןמיה‬Y e q a m e ‘y a h ,
(m ) do h e b r ., ‫ יאתרי‬Y e’a te ra y , ! s ig n ., “D e u s le v a n t a , D e u s e r ‫׳‬
sig n ., “g u ia d o p o r Y a h w e h ” o u j g u e ”. I C r 2 .4 1
“a q u e le a q u e m Y a h w e h g u ia ”. I
I C r 6 .2 1 ' J e c o lia s
(f) d o h e b r ., ‫ י כ לי הו‬Y e k o ly a h u ,
J e b e r e q u ia s s ig n ., “f o r ta le c id a p o r Y a h w e h
(m ) d o h e b r .,‫ י ב רכיהי‬Y e b e re k y a h u , ou Y ahw eh te m c a p a c ita d o ”
sig n ., “Y a h w e h abençoa” ou “Y a h w e h é c a p a z . II R s 1 5 .2
“a b e n ç o a d o p o r Y a h w e h ”.
Is 8 .2 J e c o n ia s
(m ) d o h e b r .,‫ יבנ;ה‬Y e k o n y a h , sig n .,
Jebus “Y a h w e h e s ta b e le c e f ir m e m e n te ”
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ יבוסי‬Y e b u ‫׳‬ : o u “Y a h w e h e s ta b e le c e rá ” .
siy, sig n ., “ lu g a r c a lc a d o à m o d a I C r 3 .1 7

814

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


J e c u ti e l Jeezeq u el
( m ) d o h e b r ., ‫ י קו תי אל‬Y e q u tiy ’el, ( m ) d o h e b r ., ‫ י חז ק אל‬Y e c h e z e q e ’l,
s ig n ., “p u re z a d e D e u s ” o u “te - s ig n ., “D e u s f o r ta le c e o u fo r ta le -
m o r a D e u s ” . I C r 4 .1 8 za d e D e u s ”. I C r 2 4 .1 6

J e d a ia s Jeezquel
( m ) d o h e b r ., ‫ י די ה‬Y e d a y a h , s ig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ י חז ק אל‬Y e c h e z e q e ’l,
“a q u e le q u e lo u v a a Y a h w e h ”. sig n ., “ D e u s f o r ta le c e o u f o r ta le -
I C r 4 .3 7 za d e D e u s ” . I C r 2 4 .1 6

J e d ia e l Jefo n é
( m ) d o h e b r ., ‫ יפנה‬Y e fu n e h , sg in .,
( m ) d o h e b r ., ‫ יו־יעאל‬Y e d iy 'a ’el,
“e s ta r á p r e p a r a d o ” o u “e le e s ta r á
s ig n ., “c o n h e c i d o p o r D e u s ” o u
a p a r e c e n d o ” o u “e le e s ta r á e n c a -
“a q u e m D e u s c o n h e c e ” . I C r 7 .6
r a n d o ” . N m 1 3 .6

J e d ia s
J e f tá
( m ) d o h e b r . , ‫ י חו ץ הו‬Y e c h d d y a h u ,
( m ) d o h e b r ., ‫ יפ ת ח‬Y ifta c h , sig n .,
s ig n ., “Y a h w e h u n e , Y a h w e h é
“E le ( D e u s ) a b r e o u liv r a ”.
u m , Y ahw eh é u n id a d e ”.
J 11-1 ‫־‬
I C R 2 4 .2 0

J e f té
J e d id a
( m ) d o h e b r ., ‫ יפ ת ח‬Y ifta c h , sg in .,
(f) do h e b r ., ‫י די ד ה‬ Y e d iy d a h ,
“E le ( D e u s ) a b r e o u liv r a ”.
s ig n ., “q u e r id a , a m a d a ”.
Jz 12.1
II R s 2 2 .1

J e g a r - S a a d u ta
J e d id ia s ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ינר ט ח דו ת א‬
(m ) d o h e b r ., ‫ י ךי ךי ה‬Y e d iy d y a h , Y e g a r-S a h a d u ta ’, s ig n ., “m o n te
sig n ., “a m a d o d e Y a h w e h , q u e r i- d o t e s t e m u n h o ” . G n 3 1 .4 7
d o d e Y a h w e h ” . II S m 1 2 .2 5
J e g d a lia s
J e d u tu m (m ) do h e b r ., ‫יג ד לי הו‬ Y igd-
(m ) do h e b r ., ‫ידו תון‬ Y e d u tu n , d a le y a h u , s ig n ., “Y a h w e h m o s-
s ig n ., “ lo u v o r, lo u v á v e l” . tre - s e g ra n d e ” ou “Y a h w e h é
I C r 9 .1 6 g r a n d e ” . J r 3 5 .4

815
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jeías d a n , sig n ., “d e líc ia d e Y a h w e h ” ,
(m ) d o h e b r ., ‫ יחיה‬Y e c h iy y a h , “Y a h w e h te m p ra z e r” o u “a m a -
sig n ., “Y a h w e h v iv e ”. I C r 1 5 .2 4 d a d e Y a h w e h ” , o u , “a q u e m
Y a h w e h a m a ” . II C r 2 5 .1
Jeiel
(m ) d o h e b r ., ‫ י חי א ל‬Y e c h iy ’e l, Jeoada
sg in ., “ D e u s v iv e ” . í C r 1 5 .1 8 ( m ) d o h e b r ., ‫ י הו ע ד ה‬Y e h o ‘a d d a h ,
sign., “Y a h w eh a d o r n o u ”. I C r 8 .3 6
J eieli
( m ) d o h e b r ., ‫ י חי א לי‬Y e c h iy ’eliy, Jeoadim
s ig n ., “m e u D e u s v iv e ” . (f) d o h e b r . , ‫ י הו ע דין‬Y e h o ‘a d d iy n ,
I C r 2 6 .2 1
sig n ., “Y a h w e h te m p r a z e r ” o u “a
q u e m Y a h w e h a m a ” . II R s 1 4 .2
Jeizquias
(m ) do h e b r ., ‫יחז קי הו‬ Y ech iz-
Jeoaquim
q iy y a h u , sig n ., “Y a h w e h é fo r te ,
(m ) d o h e b r., ‫ יהויקים‬Y e h o y a q im ,
Y a h w e h fo r ta le c e , fo r ta le z a d e
sig n ., “Y a h w e h le v a n ta , e r g u e ” o u
Y a h w e h ” . II C r 2 8 .1 2
“Y a h w e h c o n firm a , e s ta b e le c e ” .
II C r 3 6 .5
Jem im a
(f) d o h e b r ., ‫ י מי מ ה‬Y e m iy m a h , d e
Jeoás
‫ יום‬y o m , “d ia ” e ‫ יום‬y o m “d ia ” ,
( m ) d o h e b r ., ‫ יו א ט‬Y o’a s h , s ig n .,
sg in ., “d ia - a - d ia ” o u “p o m b a ” .
“d a d o p o r Y a h w e h ” o u “Y a h w e h
J ó 4 2 .1 4
c o n c e d e u ”. II R s 1 1 .2
Jem u el
(m ) d o h e b r ., ‫ י מו אל‬Y e m u ’e l, Jeoiada
s ig n ., “o d ia d e D e u s ”. G n 4 6 .1 0 (m ) do h e b r ., ‫י הוי ד ע‬ Y ehoya-
d a ‘, s ig n ., “Y a h w e h sab e” ou
Jeoacaz “Y a h w e h é c o n h e c e d o r” ou
(m ) d o h e b r ., ‫ י הו א חז‬Y e h o ’a c h a z , “Y a h w e h c o n h e c e ” . II R s 1 1 .4
sig n ., “p o sse ssã o de Y ahw eh,
p o sse d e Y a h w e h ” o u “Y a h w e h Jeoiaq u im
to m o u , s e g u r o u ”. II R s 1 0 .3 5 (m ) do h e b r ., ‫י ה ד קי ם‬ Y ehoya-
q iy m , s ig n ., “Y a h w e h le v a n ta ,
Jeoadã e r g u e ” o u “Y a h w e h c o n f ir m a , es-
(f) do h e b r ., ‫י הו עדן‬ Y e h o ‘a d - ta b e l e c e ” . II R s 2 3 .3 5

816

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


J e o i a r ib e Jeo zad aq u e
( m ) d o h e b r , ‫ יהרו־יב‬Y e h o y a riy b , ( m ) d o h e b r ., ‫ י הו צ ד ק‬Y e h o ts a d a q ,
s ig n ., “Y a h w e h c o n te n d e ” ou s ig n ., “Y a h w e h é ju s to ” . I C r 6 .1 5
“Y a h w e h l u t a ” . I C r 2 4 .7
Jerá
Jeo rão ( m ) d o h e b r ., ‫ ירח‬Y a ra c h , sig n .,
(m ) do h e b r ., ‫ יהורם‬Y e h o ra m , “lu a ” o u “ lu a n o v a ” . G n 1 0 .2 6
s ig n ., “Y a h w e h é a lto ( e x a lta d o ) .
II R s 2 1 .4 Jeram eel
(m ) do h e b r ., ‫ י ר ח מ אל‬Y e ra c h -
J e o s a b e a te
m e ’e l, s ig n ., “D e u s te m c o m p a i-
(f) d o h e b r ., ‫ יהתצבעת‬Y e h o sh a b e ‘a t,
x ã o ” , “D e u s te m m is e r ic ó r d ia ” .
sig n ., “Y a h w e h ju r o u ” o u “Y a h w e h
I C r 2 .9
é u m j u r a m e n to ” . II C r 2 2 .1 1

J e ra m e e lita
Je o sa fá
( m ) d o h e b r , ‫יו־חמאלי‬ Y a rc h e ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ יהוישפט‬Y e h o sh a fa t,
m e ’eliy, ( p a tr o n ím ic o d e J e ra -
s ig n ., “Y a h w e h ju lg o u , Y a h w e h
m e e i) . I S m 2 7 .1 0
ju lg a ” o u “J u íz o d e Y a h w e h ” .
II S m 8 .1 6
Je red e
( m ) d o h e b r ., ‫ י ר ד‬Y ered , sig n .,
Jeoseba
“d e s c id a ” o u “b a ix o , o n d u l a n t e ”.
( 0 d o h e b r ., ‫ י הו ט ב ע‬Y e h o s h e b a ‘,
s ig n ., “Y a h w e h é u m j u r a m e n to ” . I C r 4 .1 8

II R s 1 1 .2
Jerem ai
J e o s e b a te ( m ) d o h e b r . , ‫ יו־מי‬Y erem ay , sig n .,
(f) d o h e b r , ‫ יההצבעת‬Y e h o s h a b e 'a t, “e le v a d o , a l t o ” o u “m i n h a e x a l‫׳‬
s ig n ., “Y a h w e h é u m j u r a m e n to ” . ta ç ã o ” . E d 1 0 .3 3
II C r 2 2 .1 1
J e r e m ia s
Jeozabade ( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫ירמיהו‬
(m ) d o h e b r ., ‫ י הוז ב ד‬Y e h o z a b a d , Y irm e y a h u , s ig n ., “e x a lta d o d e
sig n ., “Y a h w e h c o n c e d e u ” ou Y ahw eh o u Y ah w eh le v a n ta ” ou
“Y a h w e h te m d a d o ” . “a q u e le a q u e m o S e n h o r c o n s ti-
II C r 2 4 .2 6 tu iu o u e s ta b e le c e u ”. J r 1.1

817

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J e r e m ia s Jeriote
(m ) d o h eb r., ‫ יךנדהו‬Y irm eyahu, (f) do hebr., ‫ יריעות‬Yeriy‘ot, sign.,
sign., “Y a h w eh erg u e, le v a n ta ”, “cortinas”. I Cr 2.18
“Y ah w eh e x a lto u , le v a n to u ”. Jr 1.1
Jero ão
J e r e m o te ( m ) d o h e b r ., ‫ ירחם‬Y e ro c h a m ,
(m ) d o h e b r ., ‫ ירמות‬Y e re m o t, j s ig n ., “q u e m o s tr a c o m p a ix ã o ”
sig n ., “lu g a re s e le v a d o s , a l t o ” . j o u “a q u e le q u e a lc a n ç o u m is e ri-
I C r 8 .1 4 j c ó r d ia , p ie d a d e ”. I S m 1.1

<· J e r ia s i Jero b o ão
(m ) d o h e b r ., ‫ י די הו‬Y e riy a h u , ! (m ) do h e b r., ‫ ;רבעם‬Y a ro b ‘am ,
sig n ., “e s ta b e le c id o p o r Y a h w e h sig n ., “o q u e d e m a n d a o u c o n te n -
o u o S e n h o r v ê ” o u “te m o r d o d e p e lo p o v o ” o u “é e le q u e d e fe n -
S e n h o r ”. I C r 2 3 .1 9 d e a c a u s a d o p o v o ”. 1 R s 1 1 .2 6

J e r íb a i J e r ô n im o
(m ) d o h e b r ., ‫ יריבי‬Y eriybay, ! ( m ) d o gr., 'Ιε ρ ώ ν υ μ ο ς H ie r o n y -
s ig n ., “ c o n t e n c i o s o ”. I C r 1 1 .4 6 m o s, s ig n ., “n o m e s a g r a d o ” .
II M a c 1 2 .2
J e r ic o
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., 1‫ ירח‬Ye- Jeru b aal
r e c h o , sig n ., “c id a d e d a lu a ” o u ( m ) d o h e b r ., ‫ י ר ב ע ל‬Y e ru b a 'a l,
“s u a lu a ” o u “c id a d e d a p a lm e i- s ig n ., “q u e B a a l c o n t e n d a ” o u
r a ” o u “ lu g a r d e f r a g r â n c ia o u “d e ix e B a a l c o n t e n d e r ” . Jz 6 .3 2
d o s p e r fu m e s ” . D t 3 4 :3
! J e r u b e s e t e ( m ) d o h e b r ., ‫ירבשת‬
J e r ie l Y e ru b b e s h e t, s g in ., “a v e r g o n h a
(m ) d o h e b r . , ‫ י רי אל‬Y eriy ’e l, sig n ., ( íd o lo ) c o n t e n d a ” o u “a v e rg o -
“e s ta b e le c id o ou fu n d a d o por n h a ( íd o lo ) c o n t e n d e r á ” .
D e u s ”. I C r 7 .2 II S m 1 1 .2 1

J e r im o t e Jeru el
( m ) d o h e b r ., ‫ ירימות‬Y e riy m o t, ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ י רו א ל‬Ye-
sig n ., “E le (D e u s ) é a ltís s im o ” r u ’e l, sig n ., “f u n d a d o o u e s ta h e -
o u “a ltu ra s , e le v a ç õ e s ” . I C r 7.7 le c id o p o r D e u s ” . II C r 2 0 .1 6

818

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação eatriosidadesBíblicas


Jeru sa J e s ia s
(f) d o h e b r . , ‫ ירושא‬Y e ru s h a ’, sig n ., 1 ( m ) d o h e b r , ‫ י טי חו‬Y ish iy y a h u ,
“p o s s e s s ã o ” o u “p o s s u íd a ” , “h e r- j s ig n ., “a quem Y ahw eh em -
d a d a ” . II R s 1 5 .3 3 p r e s ta ”, “Y a h w e h e m p r e s to u o u
Y a h w e h e m p r e s ta r á ”. I C r 12.6
J e ru s a lé m
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫ירושלם‬ J e s im ie l
Y e ru s h a la m , s ig n ., “c id a d e d e ( m ) d o h e b r ., ‫ י שימאל‬Y e sh iy m i’el,
p az o u c id a d e d e S a lé m o u h a - s ig n ., “D eus e s ta b e le c e ” ou
b ita ç ã o d a p a z o u a p o sse d a paz, “ D e u s c o lo c a r á ”. I C r 4 .3 6
p o sse ssã o d a p a z ” . Js 10:1
J e s im o m
J e s a ia s ( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫ישימון‬
( m ) d o h e b r ., ‫ ישעןה‬Y e sh a ‘y a h , Y e sh iy m o n , s ig n ., “ lu g a r d e se r-
s ig n ., “Y a h w e h é s a lv a ç ã o ” o u í t o ”. I S m 2 3 .1 9
“Y a h w e h s a lv a ” . I C r 3 :2 1 !
i J e s is a i
Jesana ( m ) d o h e b r ., ‫ ישישי‬Y esh iy sh ay ,
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ישנה‬Y e sh a - sg in ., “m e u v e l h o ” “ id o so , v e n e -
n a h , s ig n ., “a n tig o , a n c iã o , v e - r a d o ” . I C r 5 .1 4
l h o ” o u “e s to q u e , d e p ó s ito . j
II C r 1 3 .1 9 j J e s o a ía s
j (m ) do h e b r., ‫ישוחןה‬ Y esho-
J e s a re la c h a y y a h , sig n ., “Y a h w e h h u m i-
( m ) d o h e b r ., ‫ י שראלה‬Y e sh a r’e la h , lh a ” o u “h u m ilh a d o p o r Y a h w e h ”.
s ig n ., “ ín te g r o , r e to o u a g r a d á v e l j I C r 4 .3 6
( p e r a n t e D e u s ) ” . I C r 2 5 .1 4 !
Jessé
Jesebeabe ( m ) d o h e b r ., ‫ ישי‬Y ishay, sig n .,
(m ) d o h e b r ., ‫ י ט ב א ב‬Y e s h e b e ’a b , “e u p o s s u o ” o u “ric o , o p u l e n t o ” .
s ig n ., “ lu g a r d o p a i ” o u “h a b i t a - R t 4 .1 7
ç ã o d o p a i” . I C r 2 4 -1 3
Jesua
Jeser ( m ) d o h e b r ., ‫ ישוע‬Y e sh u 'a , sig n .,
(m ) d o h e b r., ‫ישר‬. Y esher, sgin., “s a lv a ç ã o ” o u fo r m a re d u z id a d e
“c o rre to , d ire ito , re to , h o n e s to ” o u Y e h o s h u ‘a, s ig n , “Y a h w e h é sal-
“a lta ju s tiç a o u re tid ã o ”. I C r 2 .1 8 i v a ç ã o ” . í C r 2 4 .1 1

81 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jesua-Joabe Jetro
d o h e b r , ‫ יטזוע יואב‬Y e sh u ‘a Y o’ab , ( m ) d o h e b r ., ‫ יתרו‬Y itro , s ig n .,
sig n ., “s a lv a ç ã o , Y a h w e h é s a lv a - “a b u n d â n c i a o u e x c e l ê n c i a ” .
ç ã o e Y a h w e h é P a i”. E d 2 .6 Ê x 4 .1 8

J esu ru m Jetur
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ישרון‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ יטור‬Y etu r, sg in .,
Y e sh u ru m , s ig n , “a q u e le q u e é “c e r c a d o ”. G n 2 5 .1 5
r e to , c o r r e t o ” o u “a m a d o ” .
D t 3 2 .1 5 Jeú
(m ) d o h e b r., ‫ יהוא‬Y e h u ’, sign.,

Jesu s “Y a h w e h é E le” o u “E le é Y a h w e h ”.
II C r 1 9 .2
( t e ô n im o ) D o gr, Ί η σ ο ΰ ς Ie so ü s,
fo rm a g re c iz a d a do h e b r a ic o
Jeubá
‫ יהוטזע‬Y e h o s h u a ‘, s ig n ., “Y a h w e h
(m ) d o h e b r .,‫ יחבה‬Y a c h b b a h , sgin.,
é s a lv a ç ã o ”. M t 1.21
“e sc o n d id o , p ro te g id o , o c u lto ”.
I C r 7 .3 4
Jesu s C risto
( t e ô n im o ) d o gr, Ί η σ ο ΰ ς X p to
Jeucal
τό ς Ie so ü s C h r is tó s . (V e ja Je su s e
(m ) do h e b r ., ‫י הו כ ל‬ Y e h u k a l,
C r is to ) . II T m 2 .8 ; M t 1.1
sig n ., “Y a h w e h é h á b il, c a p a z ”.
J r 3 7 .3
Jesu s N a z a ren o
( t e ô n im o ) do gr, Ί η σ ο ΰ ς Na
Jeúde
( ω ρ α ίο ς ( v e ja Je su s e N a z a r e n o ) . (to p ô n im o ) d o h eb r., ‫ יהד‬Y ehud,
J o 1 9 .1 9 sign., “louvor, lo u v ad o ” o u “beleza”.
Js 1 9 .4 5
Jeter
(m ) d o h e b r ., ‫ יתר‬Y eter, sig n ., Jeudi
“a b u n d â n c ia , riq u e z a ”. Jz 8 .2 0 ( m ) d o h e b . , ‫ י הו די‬Y e h u d iy , sig n .,
“J u d e u ” , jr 3 6 .1 4
J etete
(m ) d o h e b r ., ‫ יתת‬Y e te t, sig n ., Jeu el
“s u je iç ã o ” o u “u m p re g o ” ou ( m ) d o h e b r ., ‫ י עו אל‬Y e V e l, sig n .,
“f o r ta le c e d o r ”. (?) G n 3 6 .4 0 “D e u s v a r r e e m b o r a ” o u “ D e u s

820

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


a r r e b a ta ” o u “v a r r id o p o r D e u s ” . “Y ahw eh rega” ou “Y ahw eh ex u lta ”.
I C r 9 .6 E d 1 0 .2 5

Jeus Jeziel
(m ) d o h e b r .,‫ יעועז‬Y e u sh , sign., “A (m ) d o h e b r ., ‫ יזיאל‬Yeziy’e l, sig n .,
q u e m D e u s faz ap re ssa r” o u “apres- “A s s e m b lé ia d e D e u s ” . I C r 12.3
s a d o ” o u “r e u n id o r”. G n 3 6 .5

Jezraías
Jeuz
(m ) d o h e b r ., ‫ יזרחיה‬Y iz ra c h y a h ,
( m ) d o h e b r ., ‫ יעוץ‬Y e 'u ts, sig n .,
s ig n ., “Y a h w e h b r ilh a , Y a h w e h
“C o n s e l h e i r o ” . I C r 8 .1 0
b r i l h a r á ”. N e 1 2 .4 2

Jezabel
(f) d o h e b r ., ‫ איזבל‬,Iy z eb el, sig n ., Jezreel
“B a a l e x a lt a ” o u “B a a l é m a r id o ” (m ) do h e b r ., ‫ יזרעאל‬Y izre‘e ’l,
o u “n ã o a x a lta d a , h u m i l h d a ” o u sig n ., “D e u s s e m e ia ” . I C r 4 .3
“S e m m a r id o ” o u “ Ilh a , p ra ia ,
lu g a r s e m h a b i t a ç ã o ” o u “ m o n - Jezreelita
tã o d e lix o ” , ( o s ig n ific a d o é d u - (g en tílico ) d o h e b r.,‫ יזרעאלי‬Y izree’liy,
v id o s o ) I R s 16.31 sign., “H a b ita n te d e Jezreel”.
I R s 2 1 .1
Jezanias
(m ) d o h e b r .,‫ יזדהו‬Y ezanyahu, sign., Jidlafe
“Y a h w eh o u v iu , Y ah w eh o u v e ”.
(m ) d o h e b r ., ‫ י ך ל ף‬Y id laf, sig n .,
Jr 42.1
“E le l a m e n t a o u c h o r a ” o u “c h o -
ro , g o t e j a m e n t o ” . G n 2 2 .2 2
Jezer
(m ) d o h e b r .,‫ ע ר‬Yetser, sign., “For-
Jigdalias
m a, e m fo rm a ç ã o ” o u “p ro p ó s ito ”.
( m ) d o h e b r . , ‫ יגדלי הו‬Y ig d d a ly a h u ,
G n 4 6 .2 4
sig n ., “G r a n d e é Y a h w e h ” o u
Jezeritas “Y a h w e h e n g r a n d e c e r á ” . J r 3 5 .4
D o h e b r , ‫’ איעזךי‬Iy ‘ezeriy, ( P a tr o -
n ím ic o d e J e z e r). N m 2 6 .3 0 Jigeal
( m ) d o h e b r , ‫ יגאל‬Y ig’a l, sig n .,
Jezias “E le ( D e u s ) r e d im e , re s g a ta ” o u
(m ) d o h e b r , ‫ יזיה‬Y iziy ah , sig n ., “E le (D e u s ) v in g a r á ”. N m 13.7

821

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jisbaque “O S e n h o r v iv iftc a ” o u “Y a h w e h
(m ) do h e b r ., ‫ י שבק‬Y ish b b a q , d á v id a ” . I C r 8 .1 6
sig n ., “d e ix a d o p a r a tr á s ” o u “e le
lib e r a ” o u “o q u e h á d e fic a r” . Joá
G n 2 5 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ יוא ח‬Y o’a c h , s ig n .,
“ o S e n h o r é ir m ã o ” , “Y a h w e h é
Jizar ir m ã o ” . II R s 1 8 .1 8
(m ) d o h e b r , ‫ יצהר‬Y itsh a r, sig n .,
“ó le o b rilh a n te , lu z e n te ” ou Joabe
“ó le o fre s c o ” . I C r 6 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ יו אב‬Y o’a b , s ig n .,
“Y a h w e h é P a i” . I S m 2 6 .6
Jizaritas
d o h e b r, ‫ י צה רי‬Y itsh a riy , ( P a tr o - Joacaz
n ím ic o d e J iz a r). N m 3 .2 7 ( m ) d o h e b r . , ‫ יוא חז‬Y o’a c h a z , sig-
n .,“Y a h w e h s e g u ro u , d o m i n o u ”
Jizreel o u “Y a h w e h s u s t e n t a ” . II C r 3 4 .8
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ יז ר ע אל‬Yi-
zre‘e ’l, sig n ., “D e u s s e m e ia ”. Joadã
O s 1.4 (f) d o h e b r , ‫ י הו ע דן‬Y e h o ‘a d d a n ,
s ig n ., “a m a d a d e Y a h w e h ” o u “a
Jó q u e m Y a h w e h a m a ” . II C r 2 5 .1
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ יוב‬Y ob,
sig n ., “p e s a ro s o , m o le s ta d o , a tr i- Joaden
b u la d o , e n tr is te c id o , o b je to d e (f) d o h e b r . , ‫ י הו ע דן‬s ig n ., “A m a d a
h o s tilid a d e ” o u “e le r e to r n a r á ” . d e Y a h w e h ” o u “a q u e m Y a h w e h
G n 4 6 .1 3 a m a ” . II C r 2 5 .1

Jó Joana
(m ) d o h e b r ., ‫ יוב‬Y ob, s ig n ., “P e - (f) do h e b r ., ‫יוחנה‬ Y ochanah,
sa ro so , p e r s e g u id o , m o le s ta d o , s ig n ., “Y a h w e h é g r a c io s o ” o u
a tr ib u la d o , e n tr is te c id o , o b je to “a g r a c ia d a por Y ahw eh” ou
d e h o s tilid a d e ” o u “e le r e to r n a - “Y a h w e h é u m d o a d o r g ra c io s o ”.
r á ”. G n 4 6 .1 3 L c 8 .3

Joa Joanã
( m ) d o h e b r ., ‫ יוח א‬Y o c h a ’, s ig n ., ( m ) d o h e b r . , ‫ יהו חנן‬Y e h o c h a n a n ,

822

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWfcas


s ig n ., “Y a h w e h t e m sid o g ra c io - J o a tã o
s o ” o u “Y a h w e h m o s tr o u fa v o r, ( m ) d o h e b r ., ‫ יותם‬Y o ta m , sig n .,
Y a h w e h a g r a c io u ” . I C r 2 6 .3 “Y a h w e h m o s tr o u - s e p e r f e ito ”.
M t 1 .9
João
(b ib liô n im o ) d o h e b r., ‫ יוחנן‬Yo- Jobabe
chanan, sig n ., “A g ra c ia d o por ( m ) d o h e b r ., ‫ יובב‬Y o b a b , d e ‫יבב‬
Y a h w e h ” o u “Y a h w e h é g ra c io so ”. y a b a b , “g r ita r d e fo r m a e s tri-
L c 1.13 d e n t e ” , s ig n ., “g rita r, c la m a r ” o u
“u m d e s e r to ” (? ). G n 1 0 .2 9
João
(m ) do h e b r ., ‫ יוחנן‬Y o c h a n a n , Jocdeão
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ן קד ע ם‬Y oq-
s ig n ., “A g r a c ia d o p o r Y a h w e h ”
d e 'a m , s ig n ., “p o s s u íd a d o p o v o
o u “Y a h w e h é g ra c io s o ” o u “d á -
o u p e lo p o v o ”. Js 1 5 :5 6
d iv a d e Y a h w e h ” . L c 1 .13

Jocm eão
J o ã o B a tis ta
(to p ô n im o ) d o h eb r., ‫ ;קמעם‬Yaqe-
( m ) v e ja J o ã o e B a tis ta . M t 3:1
m e 'a m , sig n ., “O p o v o se le v a n ta ”.
I C r 6 .6 8
J o a q u im
(m ) do h eb r., ‫יהדקים‬ Y ehoya-
Jo cn eão
q iy m , sign., “Y a h w e h e x a lta ” ou
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ יקנעם‬Y aqe-
“Y a h w eh erg u e, le v a n ta ”. 2R s 2 4 .6
n e a ‘a m , s ig n ., “p o v o q u e im a d o ”
o u “o q u e im a r d e u m p o v o ” o u ,
J o a r ib e s e g u n d o o u tr o s “P o s s u íd a p e lo
( m ) d o h e b r , ‫ י הון ריב‬Y e h o y a riy b , p o v o ” o u “O p o v o v e m p o s s u ir”
sig n ., “a q u e m Y a h w e h d e f e n d e ”. o u “P o sse ssã o d o p o v o ” . J s 1 2 .2 2
I M a c 1 4 .2 9
Jo csã
Joás ( m ) d o h e b r . , ‫ י ק טן‬Y a q sh a n , sig n .,
(m ) d o h e b r ., ‫ יועט‬Y o 'a sh , d e r “c a ç a d o r , a p a n h a d o r ”. G n 2 5 .2
Yo, f o r m a re d u z id a d e Y a h w e h , e
‫‘ עוט‬u s h , “s o c o rre r, v ir e m a u x í- J o c tã
lio , a p r e s s a r- s e ”, s ig n ., “Y a h w e h ( m ) d o h e b r . , ‫ יק טן‬Y a q ta n , sig n .,
é a u x ílio , s o c o r r o ” o u “Y a h w e h “p e q u e n o , a n ã o , p e q u e n e z ”.
se a p r e s s a ”. I C r 7 .8 G n 1 0 .2 5

823
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J o cteel Jogbeá
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ יקתאל‬Y aqe- ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ע ב ד ה‬Y age-
t e ’el, sig n ., “S u b ju g a d a p o r D e u s” b o h a h , s ig n ., “e x a lta d a , e le v a d a ,
o u “C o n q u is ta d a p o r D e u s” . a l t a ” . N m 3 2 .3 5
Js 1 5 .3 8
Jogli
Jodá ( m ) d o h e b r ., ‫ יגלי‬Y ogliy, sig n .,
(m ) d o h e b r ., ‫ יו ד ה‬Y o d a h sig n ., “e x ila d o , le v a d o p a r a o c a tiv e i-
“L o u v o r” o u “o q u e lo u v a ” . r o ” o u “e le e s tá e x ila d o ” .

L c 3 .2 6 N m 3 4 .2 2

Joiada
Joede
( m ) d o h e b r ., ‫ י ה ד ד ע‬Y e h o y a d a ‘,
(m ) d o h e b r ., ‫ יו ע ד‬Y o‘e d , sig n .,
sig n ., “Y a h w e h s a b e o u c o n h e c e ”.
“t e s t e m u n h a de Y ahw eh” ou
II S m 8 .1 8
“Y a h w e h é t e s t e m u n h a ” .
N e 1 1.7
Joiaquim
( m ) d o h e b r ., ‫ יויקים‬Y o y a q iy m ,
Joel
s ig n ., “Y a h w e h e rg u e , l e v a n t a ”.
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ יו אל‬Y o’e l,
N e 1 2 .1 0
sig n ., “Y a h w e h é D e u s ” . I S m 8 .2

Joiaribe
Joel
(m ) d o h e b r .,‫ יויריב‬Y o y ariy b , sig n .,
( m ) d o h e b r ., ‫ יו אל‬Y o’e l, sig n .,
“Y a h w e h c o n te n d e ” Y ahw eh
“Y a h w e h é D e u s ”. I S m 8 .2 c o n te n d e a se u fa v o r” o u “A q u e le
a q u em Y ahw eh d efen d e”.
Joela E d 8 .1 6
(m ) d o h e b r ., ‫ יו ע א ל ה‬Y o‘e ’la h ,
sig n ., “Y a h w e h é b e n e f íc io , Jonã
Y a h w e h b e n e f ic ia ” o u “Y a h w e h (m ) d o h e b r ., ‫ יונם‬Y o n a m , sig n .,
a ju d a , a u x ilia , s o c o r r e ”. I C r 12.7 “Y a h w e h te m sid o g r a c io s o ” .
L c 3 .3 0
Joezer
(m ) d o h e b r.,‫ יועזר‬Y oezer, sign., Jonadabe
“Y ah w eh é soco rro , aju d a, a u x ílio ”. (m ) do h e b r ., ‫יונדב‬ Y onadab,
I C r 1 2 .6 s ig n ., “A q u e m Y a h w e h im p e liu

824
D I C I O N Á R I O <k palavras, expressões, interlyretaçãoe curiosidades Bíblicas
o u c o n s t r a n g e u ” o u “J e o v á é n o - Joquebede
b re ; J e o v á d e u l ib e r a lm e n te ”. (f) d o h e b r . , ‫ יו כ ב ד‬Y o k e b e d , sig n .,
II S m 13.3 “Y a h w e h é g ló r ia ” o u “Y a h w e h
é s u a g ló r ia ” o u “a q u e Y a h w e h
Jonas h o n r o u ” ; d o fe n ., sig n ., “M e lk a r t
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ יונה‬Yo- é g ló r ia ” , ê x 6 .2 0
n a h , s ig n ., “p o m b a ” o u “m a n s o ,
m e ig o ” . J n 1.1 Joquim
( m ) d o h e b r ., ‫ יוקים‬Y o q iy m , sig n .,
Jonas “Y a h w e h e rg u e , l e v a n t a ” .
(m ) d o h e b r ., ‫ יונה‬Y o n a h , sig n ., I C r 4 .2 2
“p o m b a ”. J n 1.1

Jora
Jônatas
( m ) d o h e b r ., ‫ יורה‬Y o ra h , sig n .,
(m ) d o h e b r ., ‫ יונתן‬Y o n a ta n o u
“c h u v a , p r im e ir a c h u v a ” .
‫ ן־הרנתך‬Y e h o n a ta n , s ig n ., “Y a h w e h
E d 2 .1 8
d e u , p r e s e n t e o u ” o u “p r e s e n te
d e Y a h w e h , d a d o p o r Y a h w e h ”.
Jorai
II C r 1 7 .8 ; I S m 1 4 .4 9
( m ) d o h e b r ., ‫ יורי‬Y oray, sig n .,
“Y a h w e h e n s in a , q u e m e n s in a é
J o n a te -E le m -R ec o q u im
Y a h w e h o u Y a h w e h e n s in o u ” .
( p a n te ô n im o ) d o h e b r . , ‫אלם רחקים‬
I C r 5 .1 3
‫יונת‬ Y o n a t-’E le m -R e c h o q iy m ,
sig n ., “a p o m b a s ile n c io s a d o s
Jorão
q u e e s tã o à d is tâ n c ia ”, a p o m b a
s ile n c io s a d e lu g a re s d is ta n te s ” ( m ) d o h e b r ., ‫ יורם‬Y o ra m , sig n .,

ou “a p o m b a d o s te r e b in to s d is- “Y a h w e h é a lto o u e x a lta d o ” .

ta n te s ” . (e x p re s s ã o s o b re o S I 5 6 ) II S m 8 .1 0

Jope Jordão
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ ןפו‬Y apo, ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r . , ‫י ח ץ‬
sign., “b eleza, fo rm o s u ra ”. Js 1 9 .4 6 Y a rd e e n , sig n ., “D e s c e n d e n te , o
q u e d e s c e , o q u e c o r re o u c o r-
Jopitas r e n te firm e o u v e lo z ”, d o s e m íti-
( g e n tílic o ) d o h e b r , sig n ., “n a tu - c o R â d a n sig n ., “S u s s u rra r” .
ra l d e J o p e ”. II M a c 12.7 Js 3 .1

825
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Jo rim tira (a h u m ilh a ç ã o )”. G n 3 0 .2 4
(m ) d o h e b r ., ‫ יורים‬Y o riy m , sig n .,
“Y a h w e h e x a lt a ” . L c 3 .2 9 J o s é d e A r i m a t é ia
(m ) veja Jose e A rim a té ia . M c 15.43
Jo rq u e ão
(m ) d o h e b r ., ‫ ה־הןעם‬Y o rq e a ‘a m , J o s e b e - B a s s e b e te
sig n ., “o p o v o v a z io ” o u “E x p a n - ( m ) d o h e b r ., ‫ ישב ב שבת‬Y o sh e b
sã o d o p o v o ”. I C r 2 .4 4 B a s h e b e t, s ig n ., “h a b i t a n d o o u
p e rm a n e c e n d o em re p o u so ”.
Josa II S m 2 3 .8
( m ) ido h e b r ., ‫ יושה‬Y o s h a h , sig n .,
“Y a h w e h t o r n a ig u a l, s e m e l h a n ‫׳‬ Jo seq u e
t e ” . I C r 4 .3 4 ( m ) d o h e b r ., ‫ יוסף‬Y osef, sig n .,
“D e u s a d ic io n a , a u m e n t a ”,
Jo sa fá “a c ré s c im o , a u m e n t o ”. L c 3 .2 6
( m ) d o h e b r ., ‫ יהו שפט‬Y e h o sh a fa t,
sig n ., “Y a h w e h ju lg o u , Y a h w e h J o s ia s
ju lg a ” o u “J u íz o d o S e n h o r ”. (m ) d o h e b r., ‫ ייאשיהו‬Yo’sh iy y a h u ,
l R s 1 5 .2 4 sig n ., “Y a h w e h c u ra , sara” , “c u ra ‫׳‬
d o , sa ra d o p o r Y a h w e h ”. II R s 22.1
J o s a v ia s
( m ) d o h e b r ., ‫ יושויה‬Y o s h a v e y a h , J o s ib ia s
sig n ., “Y a h w e h t o m a ig u a l, s e ‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ יושביה‬Y o sh ib iy a h ,
m e l h a n t e ” o u “e n d ir e ita d o p o r s ig n ., “Y a h w e h concede um
Y a h w e h ” . l C r 1 1 .4 6 a b r ig o ” o u “Y a h w e h faz h a b i t a r ”.
I C r 4 .3 5
Josbecasa
(m ) d o h e b r., ‫זבהןשה‬2‫ ה‬Y o sh b b e ‫׳‬ J o s if ia s
q a s h a h , sig n ., “S e n ta d o e m lu g a r (m ) do h eb r, ‫יו ספי ה‬ Y osifyah,
d ifíc il” o u “a s s e n ta d o e m d u re z a ”. s ig n ., “Y a h w e h a d ic io n a , au‫׳‬
l C r 2 5 .4 m e n ta , a c r e s c e n t a ” . E d 8 .1 0

José Jo su é
(m ) d o h e b r .,‫ יוסף‬Yosef, sign., “D eus ( b ib liô n im o ) do h eb r, ‫יהושע‬
a d ic io n a , a u m e n ta (a p ro le )”, Y e h o s h u a ‘, s ig n ., “Y a h w e h é sa l‫׳‬
“acréscim o , a u m e n to ” o u “D eus v a ç ã o ” . Ê x 1 7 .9

826

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cunosidades Bíblicas


J o su é Jubal
do h eb r, ‫יהוטזע‬ Y e h o s h u 'a , de ( m ) d o h e b r ., ‫ יו ב ל‬Y u b a l, d e ‫יבל‬
‫ י הו‬Y e h o , fo r m a a b r e v ia d a de y a b a l, “ tra z e r, g u ia r, c o n d u z ir ”,
‫ י הו ה‬Y e h o w a h , ( a g lu tin a ç ã o d e s ig n ., “g u ia , c o n d u t o r ” o u “to -
Y H W H + as v o g a is d e A d o n a y ) , c a d o r d e t r o m p a ” o u “c h if r e d e
e ‫ הצע‬Y a sh a ‘, “sa lv a r, s o c o r r e r ” , ! c a r n e i r o ” o u “r ib e ir o ” “s o m ” , (o
s ig n ., “Y a h w e h é s a lv a ç ã o ” . ‫ן‬ s ig n ific a d o é in c e r to ) G n 4 .2 1
Ê x 1 7 .9 i
J u b ileu
Jotão ‫ן‬ do h e b r ., ‫ה מ טי ם‬ C h a m is h iy m ,
(m ) d o h e b r ., ‫ יותם‬Y o ta m , sig n ., s ig n ., “q u in q u a g é s im o ” . L v 2 5 .9
“Y a h w e h é p e r f e ito ”. Jz 9 .5
Jucal
Jotbá ( m ) d o h e b r , ‫ י הו כ ל‬Y e h u k a l, sig n .,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ י ט ב ה‬Yo- “Y a h w e h é c a p a z ” o u “Y a h w e h
tv a h , s ig n ., “a g r a d á v e l, bom , faz” o u Y a h w e h p o d e fa z e r”.
a p r a z ív e l” . II R s 2 1 .1 9 J r 3 7 .3

Jotbatá I Judá
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ; ט ב ת ה‬Y ot- ( e tn ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ י הו ד ה‬Y e h u -
v a ta h , s ig n ., “A g r a d á v e l, a p ra z í- ' dah, s ig n ., “L o u v o r, lo u v a d o ,
v e l, b o m ” . N m 3 3 .3 3 c e le b r a d o ” o u “L o u v o r a D e u s ” ,
( u m a d a s d o z e trib o s d e Is ra e l)
Jozabade N m 1 3 .6
(m ) d o h e b r . , ‫ יוז בד‬Y o zab ad , sig n .,
“Y a h w e h c o n c e d e d o m , d á d iv a ” Judá
o u “Y a h w e h d o t o u ” . I C r 1 2 .4 ! (m ) d o h e b r ., ‫ י הו ד ה‬Y e h u d a h ,
s ig n ., “L o u v o r, lo u v a d o , c e le b ra -
Jozacar d o ” o u “L o u v o r a D e u s ” .
(m ) d o h e b r ., ‫ ו־אכאזי יוזכ ר‬sig n ., ! G n 2 9 .3 5
“Y a h w e h se le m b r o u ” ou
I
“Y a h w e h le m b r a ” . II R s 12.21 Judáico
( p a n te ô n im o ) do h e b r, ‫יהודית‬
Jozadaque Y e h u d iy t (a lín g u a d o s ju d e u s, o
(m ) do h e b r ., ‫ יו צ ד ק‬Y o tsa d a q , h e b r a ic o ) p e r te n c e n te ao s ju d e u s,
sig n ., “Y a h w e h é ju s to ” . E d 3 .2 í r e la tiv o ao s Ju d e u s. N e 13.24

827

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
J u d a ís m o Ju d eu s
( p a n te ô n i m o ) d o gr, ’Ιο υ δ α ϊσ μ ό ς ( g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ יהוך־ים‬Y e h u -
Io u d a is m ó s , d e Ί ο υ δ α ϊζ ω Io u d a i- d iy m sig n ., “P o v o d a J u d é ia ” o u
zo, “a d o ta r c o s tu m e s e r ito s ju - “H a b it a n t e s d a J u d é ia ” ( n o m e
d a ic o s , ju d a iz a r” , s ig n ., “re lig iã o q u e a p a r ti r d o s M a c a b e u s p a s-
d o s J u d e u s ”. G1 1.13 so u a s e r d a d o a o s b e b r e u s ) .
II R s 2 5 .2 5
Ju d as
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫י הוד ה‬ J u d ia
Y e h u d a h , s ig n ., “L o u v o r, lo u v a - (f) d o h e b r , ‫ יהן־יה‬Y e b u d iy y a h ,
d ô ; lo u v o r a D e u s ”. M t 1 0 .4 sig n ., “Y a h w e h é lo u v a d o ” , “ lo u -
v o r a Y ahw eh”, o u “ lo u v a d a ,

Ju d as lo u v o r ” . I C r 4 .1 8

(m ) do h e b r ., ‫ י הו ד ה‬Y e h u d a h ,
J u d ite
sig n ., “L o u v o r, lo u v a d o , lo u v o r a
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫י הודי ת‬
D e u s ” . M t 1 0 .4
sig n ., “J u d ia , lo u v a d a ”. G n 2 6 .3 4

J u d a s Is c a rio te s
J u d ite
(m ) v e ja Judas e Iscariotes. M t 10.4
(f) do h e b r ., ‫ יהוך־ית‬Y e h u d iy t,
s ig n ., “J u d ia , lo u v a d a ” . G n 2 6 .3 4
Judas M acabeu
(m ) d o h e b r, I e h u d a h , “ lo u -
J u iz e s
vor, lo u v a d o , lo u v o r a D e u s”; e
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫עופטים‬
M a k k â b â , d e m a k e b , “ m a rte lo ”.
S h o f tiy m , fo r m a p lu r a l d e ‫'טזפט‬
V e ja Ju d as e M a c a b e u . II M a c 2 .19 s h a f a t, “ju iz ” , s ig n ., “ju iz e s ”,
“Á r b i t r o s ” . Ê x 2 1 .2 2
J u d é ia
(to p ô n im o ) d o lat., Ju d a e a sign., J ú lia
“lo u v a d a ” o u “te rra d e Ju d á ”. L c 3.1 (f) f e m in in o d e J ú lio . R m 16 .1 5

Judeus J ú lio
( e tn ô n i m o ) do h e b r ., ‫יהוד־יט‬ ( m ) d o L a t., s ig n ., “c a b e lo m a-
Y e h u d iy m , I e h u d im s ig n ., “P o v o c io ”, “d e p e lo s fin o s, n o v o s ” “Jo-
d a J u d é ia ” ( n o m e q u e a p a r tir v e m , j u v e n i l ” o u “O b r i l h a n t e , 0
d o s M a c a b e u s p a sso u a s e r d a d o lu z e n te ” d o gr., s ig n ., “C a b e l u ‫׳‬
a o s h e b r e u s ) . II R s 2 5 .2 d o ” . A t 2 7 .1

828

D I C I O N Á R I O de palavras, exfwessdes, interpretação e curiosidades Bíblicas


Jú n ias Ju sab e-H esed e
(m /f?) d o G r, Ί ο υ ν ια ς o u Ί ο υ ( m ) d o h e b r ., ‫ח סד‬ ‫ יושב‬Y u sh ab
ν ια ς Io u n ia s , fo r m a g re c iz a d a C h e s e d , s ig n ., “R e to r n o u a b e -
d o la tim J u n ia s , sig n ., “J o v e m , n ig n id a d e , b o n d a d e , m is e ric ó r-
j u v e n il” . (D e a c o r d o c o m o N T d ia ”. I C r 3 .2 0
I n t e r li n e a r A n a l í t i c o d a C u l tu r a
C r is tã e a N o v a C h a v e L in g u ís- Justa
tic a d o N T G r e g o d a H a g n o s e (f) f e m in in o d e Ju s to . D o la t, Ius-
o C o m e n t á r i o a o N o v o T e s ta - tu s, d e ius, sig n ., “ju s to (a ), h o n -
m e n to g re g o d e B ru c e M e tz g e r, ra d o ( a ) , ín te g r o ( a ) , p r o b o ”. (D e
d a S B B , o n o m e J ú n ia s é f e m in i- a c o r d o c o m a lite r a tu r a C le m e n -
n o ) . R m 16.7 t in a , e s te e r a o n o m e d a m u lh e r
S ir o - F e n íc ia ) . M c 7 .2 3 -2 6
Júpiter
( m itô n im o ) d o la t., sig n ., “P a i lu- Justo
z e n te ” d o S â n s c r ito sig n ., “O p a i ( m ) d o la t, Iu stu s, o q u e se a p e -
lu z e n te , c e le s te o u p a i d a luz, d o g a e s tr e ita m e n te a o d ir e ito , ius,
d ia ”, d o gr., sig n ., “V in d o d o c é u , sig n ; “J u s to , h o n r a d o , ín te g ro ,
lu m in o s o o u c la r o ”. A t 19.35 p r o b o , r e to , p e r f e ito ” . A t 1.23

Jú p iter H o sp ita le iro Jutá


( m i t ô n im o ) d o la t, Δ ιά ς Ξ έ ν ιο ς ( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ יוטה‬Y u ta h ,
D io s S e n io s , E p íte to . ( p a la v r a sig n ., “E n te n d id a , e s tic a d a , e x -
o u fra se q u e q u a lific a p e s s o a o u te n s a , i n c l i n a d a ”. Js 1 5 .5 5
c o is a ) E s c o lh id o p e lo s J u d e u s
p a r a s e r a d iv in d a d e d o se u te m -
p io . II M a c 6 .2

Jú p iter O lím p ico


( m i tô n im o ) J ú p ite r, d o la t, “p a i
lu z e n te ” . D o G r, Δ ιό ς ’Ο λ ύ μ π ιο ς
D io s O ly m p io s , “v i n d o d o c é u ”.
E, O lím p ic o , d o la t, O ly m p ic u ,
r e la tiv o a o O lim p o , s ig n ., “b ri-
lh a r ” . D o gr, “to d o r e s p la n d e -
c e n t e ” . II M a c 6 .2

829
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Laade q u m , s ig n ., “F o rta le z a , lu g a r for-
( m ) d o h e b r ., ‫ ל ה ד‬L a h a d , s ig n ., j te , fo r tific a ç ã o ” . Js 1 9 .3 3
“O p r e s s ã o ”. I C r 4 .2 j
Ladã
L a a i-R o i
( m ) d o h e b r . , ‫ ל ע דן‬L a 'd d a n , sig n .,
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל חי ראי‬L a- :
“ P o s to e m o r d e m ” . I C r 7 .2 6
c h a y - R o ’iy, sig n ., “V iv o q u e v ê ” j
o u “o v i v e n t e (D e u s ) q u e m e v ê ” , j
Lada
G n 1 6 .1 4 !
( m ) d o h e b r ., ‫ ל ע ד ה‬la ‘d d a h , sig n .,
L aam ás “O r d e m ” o u “f e s tiv a l” . I C r 4 .2 1
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ל ח מ ס‬L a c h -
m as, s ig n ., “p r o v is ã o ” o u “Q u e j L ael
te m a p a r ê n c ia d e a l i m e n t o ” o u ( m ) d o h e b r ., ‫ ל א ל‬L a ’e l, sig n .,
“lu g a r d e luz” . Js 1 5 .4 0 ‫ן‬ “P e r t e n c e n t e a D e u s ” . N m 3 .2 4
i
Labã
j Lagar
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל בן‬L a v a n ,
( to p ô n im o ) do h e b r ., “ lu g a r
sig n ., “ B ra n c o , b r a n c u r a ” . D t 1.1
I o n d e se p is a m as u v a s ”. Jz 6 .9

L abão
(m ) d o h e b r ., ‫ ל בן‬la b a n , sig n .,
: Lais
“b r a n c o , b r a n c u r a ” . G n 2 4 .2 9 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ליש‬L ay ish ,
j sig n ., “L e ã o ” o u “f o r te ”; d o gr.,
L acu m sig n ., “A p o p u la r, a d e m o c r á tic a ,
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ל קו ם‬L a q - : d o p o v o ” . Jz 18.7

831
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
L am eq u e L aséia
(m ) d o h e b r ., ‫ ל מ ך‬L e m e k h , sig n ., ( to p ô n im o ) do h e b r ., Λ ασ αίκ
“p o d e r o s o , p o t e n t e , f o r te ” . L a sa ía , s ig n ., “P a ís p e d re g o s o ”
G n 4 .1 8 o u “p e d r e g o s o ” . A t 2 7 .8

Lam i L assarom
(m ) do h e b r ., ‫ל ח מי‬ L a c h m iy , ( to p ô n i m o ) ‫לטורון‬ L a sh a ro n , a
sig n ., “m e u pão” ou “b e le m i‫׳‬ m e s m a a c im a . Js 1 2 .1 8
t a ”. (F o rm a c o n t r a c t a d e B e t h
h a l l a h m i ) . I C r 2 0 .5 L atim
( p a n te ô n i m o ) d o gr, 'Ρ ω μ α ϊσ
L aod icéia τ ί R h o m a is tí, d e 'Ρ ώ μ η R h ó -
m e , “f o r ç a ” , s ig n ., “d a fo r ç a de
( to p ô n im o ) d o gr., A aoÔ uceíaç
R o m a ”, ( lín g u a in d o -e u r o p é ia
L a o d ik é ia s , s ig n ., “J u s tiç a do
d o g ru p o itá lic o , f a la d a p e lo s rm
p o v o ” . C l 4 .1 6 (f o ra d a B íb lia é
m a n o s ) . J o 1 9 .2 0
u m a n t r o p ô n i m o f e m in in o ) .

L atoeiro
L a o d icên ses
( p a n te ô n i m o ) do g r., χαλκεύς
( g e n tílic o ) do gr, Λ α ο δ ικ ^ ύ ς
C h a lk e ú s s ig n ., “q u e tra b a lh a
L a o d ik e u s, s ig n ., “h a b i t a n t e o u
c o m c o b r e , f r a b r ic a n te o u v e m
n a t u r a l d e L a o d ic é ia ”. C l 4 .1 6
d e d o r d e l a t a ”, (p ro fis sã o ).
II T m 4 .1 4
L ap idote
(m ) d o h e b r ., ‫ל פי דו ת‬ la p iy d o t,
Lázaro
sig n ., “a r c h o te s , to c h a s , f a c h o s ” . D o G r, Λ ά ζ α ρ ο ς L a z a ro s, For-
J z 4 .4 m a d e E le a z a r; d o h e b r , ‫אלעזד‬
’E le 'a z a r, s ig n ., “ D e u s é m e u so-
Lasa c o r ro , a u x ílio ” o u “a q u e m Deus
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל שע‬L a s h a ‘, s o c o r r e ”. L c 1 6 .2 0
sig n ., “G r e ta , r a c h a d u r a , f e n d a ”.
G n 1 0 .1 9 L éa
(f) d o h e b r , ‫ ל א ה‬L e ’a h , d e ‫לאה‬
L asarom la ’a h , “f ic a r ( e s ta r ) e x a u s to , cam
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫לטזרון‬ s a d o ” , sig n ., “c a n s a d a , fa tig a d a ”
L a s h a ro n , sig n ., “P e r t e n c e n t e a o u “a t i v a ”; d o la t., s ig n ., “L eo a”.
S a r o m ” o u “p l a n í c i e ” . Js 1 2 .1 8 G n 2 9 .1 6

832
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
L eabim L eca
( m ) d o h e b r ., ‫ ל ה בי ם‬L e h a b iy m , (m ) d o h e b r., ‫ ל כ ה‬L e k a h , sign.,
s ig n ., “c h a m a s , In fla m a d o s , c h a - “J o r n a d a ” o u “p ro c e sso ” . I C r 4.21
m e ja n te s , a v e r m e lh a d o s ” .
G n 10 .1 3 L egião
( p a n te ô n i m o ) d o gr., λ 6 γ ιώ ν le-
L ebana g ió n , d o la t., le g ia n e , d e leg io ,
(m ) do h e b r ., ‫ל בנ ה‬ L ebanah, “r e c r u ta m e n to , a lis ta m e n to ”,
s ig n ., “b r a n c a o u lu a b r a n c a ” . te r m o t é c n i c o p a r a u m a c o m p a -
E d 2 .4 5 n h i a r o m a n a . “C o r p o d o a n tig o
e x é r c ito r o m a n o c o m p o s to p o r

L eb aote c e rc a d e 6 0 0 0 h o m e n s (n o m e ,
a tr a v é s d o q u a l, o e s p ír ito im u n ‫׳‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ל ב או ת‬L e-
d o , d o e n d e m o n i n h a d o g a d a re -
v a ’o t, s ig n ., “L e o a s ”. Js 1 5 .3 2
n o , se id e n tif ic o u ) . M c 5 .9

L eb e-C am ai
L ei
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ל ב קמי‬L ev -
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ תורה‬T o -
-Q a m a y , sig n , “o c o r a ç ã o d a q u e ‫׳‬
r a h , sig n ., “e n s in o , in s tr u ç ã o , re-
les q u e se le v a n ta m c o n t r a m im ”.
v e la ç ã o ” . D t 1.5
J r 5 1 .1

L ei
L eb eu
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל חי‬L e c h iy ,
( m ) d o a r a m , ‫ ל בי‬L a b b a y , s ig n .,
s ig n ., “q u e ix a d a ” o u “m a x ila r ” .
“c o r a ç ã o a m o r o s o ” , o u “h o m e m
Jz 1 5 .9
d e c o r a ç ã o o u f o r te d e c o r a ç ã o ” .
M t 10.3 Léia
(f) d o h e b r ., ‫ ל א ה‬L e ’a h , d e ‫ל א ה‬
L e b o ‫ ׳‬H a m a te l a ’a h , “fic a r( e s ta r ) e x a u s to , c a n -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ל ב א‬L e v o ’, s a d o ”, s ig n ., “c a n s a d a , f a tig a d a ”,
s ig n ., “e n t r a d a d e H a m a t e ” . d o la t., sig n ., “L e o a ” . G n 2 9 .1 6
N m 3 4 .8 ( N V I )
L em u el
L eb on a (m ) do h e b r ., ‫ל מו א ל‬ L e m u ’el,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ל בונ ה‬L e v o - sig n ., “p e r t e n c e n t e a D e u s ” o u
n a h , s ig n ., “ I n c e n s o ” . Jz 2 1 .1 9 “p a r a D e u s ”. P v 3 1 .1

833
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
L esem i L íb a n o
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫לשם‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל בנון‬L e v a -
L e s h e m , sig n ., “p e d r a p r e c io s a ” n o n , s ig n ., “b r a n c o , b r a n c u r a ”
o u “f o r ta le z a ” . Js 1 9 .4 7 o u “m o n t a n h a b r a n c a ” . I R s 5 .6

L e tu s im L ib e rtin o s
1
( m ) d o h e b r ., ‫ לטו שים‬L e tu s h iy m , ' ( p a n te ô n i m o ) d o gr, Λ φ ^ ρ τ ΐν ο ς
sig n ., “M a r te la d o r e s ” . G n 2 5 .3 L ib e r tin o s , s ig n ., “ lib e r to s ” , (c o -
m u n id a d e ju d a ic a ) . A t 6 .9
L e u m im
( m h d o h e b r ., ‫ ל א מי ם‬L e ’u m m iy m , L íb ia
s ig n ., “ P o v o s ” . G n 2 5 .3 j ( t o p ô n i m o ) d o gr., Λ ιβ ύ η ς Li-
b y és, sig n ., “a flig id o , a f lito ” o u
L evi “c h o r o s o , o q u e c h o r a ”. S e g u n d o
(m ) d o h e b r .,‫ לוי‬L eviy, sig n ., “u n i- o u tr o s “C o r a ç ã o d o m a r ” .
d o , ad e são , lig ad o , a ju n ta d o ”. A t 2 .1 0
G n 2 9 .3 4
L íb io s
L e v ia tã ( g e n tilic o ) d o h e b r ., ‫ לו בי ם‬L u-
(z o ô n im o ) d o h e b r . , ‫ ל ד תן‬L iw e y a ‫׳‬ b iy m , s ig n ., “h a b i t a n t e s d a L íb ia
ta n , sig n ., “r e to r c id o c o m o e sp i- o u c o r a ç ã o d o m a r ”. II C r 12.3
ra l, m o n s tr o a q u á tic o , d r a g ã o ”.
J ó 4 1 .1 L ib n a
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ל בנ ה‬L iv-
L e v ita s n a h , s ig n ., “b r a n c u r a , a l v u r a ” ou
D o h e b r, ‫ ל ד ם‬L e v iy y m , ( p a tr o n í- “p a v i m e n t o ” . N m 3 3 .2 0
m ic o d e L e v i). N m 8 .6
L ib n i
L ia ( m ) d o h e b r ., ‫ ל בני‬L ib n iy , sig n .,
(f) d o h e b r ., ‫ ל א ה‬L e ’a h , d e ‫ל א ה‬ “b r a n c u r a , a lv u r a , b r a n c o ”.
la ’a h , “fic a r ( e s ta r ) e x a u s to , c a n - Ê x 6 .1 7
s a d o ” , sig n ., “c a n s a d a , f a tig a d a ” .
S e g u n d o o u tr o s “A d e o lh o s fra- L i b n i ta s
c o s, te n r o s o u tr is te s ” o u “ la b o - d o h e b r , ‫ ל בני‬L ib n iy , ( P a tr o n ím i-
rio s a a f a d ig a d a ” . G n 2 9 .1 6 c o d e L ib n i) . N m 3 .2 1

834
D I C I O N Á R I O de !xtlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
L ic a ô n ia L iq u i
(to p ô n im o ) do gr., Λ υ κ α ο ιή α ς ( m ) d o h e b r . , ‫ ל ק חי‬L iq c h iy , sig n .,
L y k a o n ía s, s ig n ., “te r r a d o lo b o ”. “e r u d ito o u a p r e n d iz ” . I C r 7 .1 9
A t 1 4 .6
L is â n ia s
L ic a ô n ic a ( m ) d o gr., Λ υ σ α ιή α ς L y san ias,
( p a n te ô n i m o ) d o gr, Λ υκαοναστ'ι s ig n ., “o q u e d is s ip a a tris te z a ”
L y k a o n is tí, s ig n ., “d a L ic a ô n ia ”, o u fim d a tris te z a . Ic 3 .1
( lín g u a fa la d a n a L ic a ô n ia ) .
A t 14.11 L is ia s
(m ) d o gr., Λ υσι,ας Lysias sig n .,
L íc ia
“o q u e d e s lig a , lib e r ta , s o lta ” o u
( t o p ô n i m o ) d o gr., Λ υ κ ία L y k ia
“o q u e a f a s ta ”, d o la t, sig n ., “o
s ig n ., “d o lo b o ” . A t 2 7 .5
q u e s o lta o u s e p a ra ” . A t 24-7

L id a
L is ia s P to l o m e u
( t o p ô n i m o ) d o gr., ly d d a sig n .,
( m ) d o gr, Λ υ σ ία ς Π τ ο λ ε μ α ίο ς
“litíg io , lu ta , c o n f lito , d is p u ta ” .
L ysias P to le m a io s , ( v e ja L isias e
A t 9 .3 2
P to lo m e u ) . I M a c 3 .3 8

L íd ia
L is ím a c o
(f) d o gr., Λ υ δ ία L y d ia, sig n .,
( m ) d o gr, Λ υ σ ίμ α χ ο ς L y sim a-
“n a t u r a l d a líd ia ; o u “ im ã ” o u
ch o s, de λύω lio , “s o lta r, d is ‫׳‬
“t r a b a l h o á r d u o ” . A t 1 6 :1 4
so lv e r, r e s o lv e r ”, e μ ά χ η m a k e ,

L íd io s “c o m b a te , b a t a l h a ”, sig n ., “o
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ לון־ים‬L u- q u e re s o lv e u m c o m b a te , o q u e
d iy m , s ig n ., “p a r a os tiç õ e s ” , o u s o lu c io n a o c o m b a te o u litíg io ” ,
“p r o v o c a d o r d e d is c ó r d ia , a r ru a - “ o q u e p õ e te r m o a o c o m b a te ”.
c e ir o ” o u “tr a b a lh o s e x c e s s iv o s ”. II M a c 4 .2 9
J r 4 6 .9
L is tra
L in o ( to p ô n i m o ) d o gr, Λ ύ σ τρ α Lys-
( m ) d o gr., Λ ίυ ο ς L in o s , sig n ., tra , “ re sg a ta r, r e g a te ” . D o la t,
“l i n h o ” o u “r e d e ” o u “d e c a b e lo s L y stra, sig n ., “q u e d e r r e te ” .
lo u ro s ” . II T m 4 .2 1 A t 1 4 .6

835
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
L i t ó s tr o to s “agradável, aprazível”, ou “boa”
( t o p ô n im o ) d o gr., λ ιθ ό σ τ ρ ω τ ο ν ou “virtuosa” ou “m elhor”
lith ó s tr o o to n , sig n ., “p a v im e n - II Tm 1.5
to , c a lç a m e n t o ” . J o 19 .1 3
L o n g in o s
L iv r o d e J a s h e r (m ) d o la t, L o n g in u s, d e lo n g u s,
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ! ‫־פר החצר‬ sig n ., “lo n g o , a lto ”, (n o m e , seg u n -
‫ ס‬S e fe r H á -Y a sh a r, d e ‫ ספר‬sefer, d o a tra d iç ã o , a trib u íd o a o so ld ad o
“ liv r o ”, e ‫ חצר‬Y ashar, “r e to , c o r re - r o m a n o q u e a b riu c o m u m a la n ç a
to , h o n e s t o ”, d e ‫ מצר‬y a sh a r, “se r o fla n c o d e Jesu s c ru c ific a d o ).
c o r r e to , s e r d ir e ito , se g u ir re to , J o 19.3
a g r a d a r” . (L iv ro c ita d o e m J o s u é
n o q u a l e s tá re g is tra d o o m ila g re Loos
d o d ia e m q u e o “so l p a r o u ) . ( 5 o m ê s d o c a le n d á r io g re g o ,
Js 1 0 .1 3 c o r r e s p o n d e n te a j u l h o / ag o s-
to ), d o gr, Α ώ ο ς L õos, s ig n ,
Ló d e s c o n h e c id o .
(m ) do h e b r ., ‫לו ט‬ L o t, sig n .,
“v é u , c o b e r tu r a , r e v e s t im e n to ” . L o -R u a m a
G n 1 1 .2 7 (f) d o h e b r ., ‫ ל א רח מ ה‬L o ’ R u c h a -
m a h , s ig n ., “n ã o c o m p a d e c id a ,
L o -A m i d e s f a v o r e c id a ” o u “c o m e la n ã o
( m ) d o h e b r ., ‫ ל א ע מי‬L o ’ ‘A m iy , se te v e m is e r ic ó r d ia ” . O s 1.6
sig n ., “n ã o m e u p o v o ” . O s 1.9
L o tã
Lode ( m ) d o h e b r ., ‫ לו טן‬L o ta n , sig n .,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ל ד‬ Lod, “t e to , c o b e r t u r a ”. G n 3 6 .2 0
sig n ., “litíg io , d is r u ta ” . I C r 8 .1 2
Lua
L o -D eb ar ( a s tr ô n im o ) d o h e b r , ‫ זיךח‬Y area-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ לו ן־בר‬L o- c h , s ig n ., “s a t é l i t e d a te r r a , a s tro
-D e b a r, s ig n ., “p o u c a c o is a , c o is a i l u m in a d o ”. G n 3 7 . 9
d e n a d a ” o u “se m p a s to ” o u “se m
p a la v r a ”. II S m 9 .4 L ucas
(m ) d o gr., Λ ο υ κ ά ς L o u k a s h ip o -
L ó id e c o r ís tic o d e lo k a n ó s , d o la t lu-
(f) d o gr, Λ ω ΐδ ι L o id i, sig n ., ca s, fo r m a re d u z id a d e lu c a n u s ,

836
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
s ig n ., “ luz, lu m in o s o , ilu m u n a r ” . L u íte
C l 4 .1 4 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ לוחי ת‬L u -
c h iy t, sig n ., “ta b u in h a s , p la c a s ”.
L ú c ife r Is 15:5
( t e ô n i m o ) f o r m a la tin iz a d a d o
h e b r ,‫ בן־ט חר‬B e n - S h a c h a r , d e ‫בן‬ Luz
ben, “f ilh o ”, e i n ç S h ah ar, de (to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ לוז‬Luz,
‫שחר‬ S h a c h a r, “a u r o r a , a lv o ra - sig n ., “a m e n d o e ir a ou am ên-
d a , a m a n h e c e r ” , s ig n ., “filh o d a d o a ” . G n 2 8 :1 9
a u r o r a , filh o d a m a n h ã ”; d o G r,
p h ô o sp h ó ro s, d e p h ô o s , “luz” ,
e p h o r é o , “tra g o , le v o ”; sig n .,
“tr a z e n d o o u le v a n d o luz” , o q u e
le v a a luz” ; d o la t, s ig n ., “o q u e
tra z a luz” . Is 1 4 .1 2

L ú c io
( m ) d o gr, Λ ο ύ κ ιο ς L o u k io s , d o
la t L u c iu s d e lu x , “ luz” , sig n .,
“luz, lu z e n te , lu m in o s o , n a s c id o
c o m o d ia ” . A t 13.1

Lud
( to p ô n i m o ) d o h e b r , sig n ., “c u r-
v a n d o ”. J t 2 .2 3

Lude
( m ) d o h e b r , ‫ לו ד‬L u d , s ig n ., “c u r-
v a n d o o u c o n f lito ” . G n 1 0 .2 2

L u d im
( m ) d o h e b r , ‫ לוז־־ים‬L u d iy m , sig n .,
“a r r u a c e ir o s , p ro v o c a d o re s de
d is c ó r d ia s ” , o u “tiç õ e s , f a c h o s ”
o u “ tr a b a lh o s e x c e s s iv o s ” .
G n 1 0 .1 3

837

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
83 8

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M aaca “o r n a m e n t o do S e n h o r, o rn a -
(f) d o h e b r ., ‫ מ ע כ ה‬M a ‘a k a h , sig n ., m e n t o d e Y a h w e h ”. E d 1 0 .3 4
“o p r e s s ã o ” . II S m 3 .3
M a a d ia s
M aaca ( m ) d o h e b r ., ‫ מ ע ךזיה‬M a 'a d y a h ,
(m ) do h e b r ., ‫מעכה‬ m a 'a k a h , sin g ., “o r n a m e n t o d e Y a h w e h ”.
s ig n ., “O p r e s s ã o ” . 1 R s 2 .3 9 N e 12.5

M a a c a te M aai
( to p ô n im o ) d o h e b r ,‫ מעכח‬M a 'a k a t, (m ) d o h e b r ., ‫ מעי‬M a 'a y , sin g .,
sig n ., “o p re ssã o ”. Js 13.13 “ m is e ric o r d io s o , c o m p a s s iv o ”
N e 1 2 :3 6
M a a c a te u s
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מעכתי‬M a ‘a k a - M a a lá
tiy, sig n ., “n a tu r a l d e M a a c a o u (m ) do h e b r ., ‫מ ח ל ה‬ M a c h la h ,
M a a c a te ”. D t 3 .1 4 sin g ., “d o e n ç a ” I C r 7 '1 8

M a a c a tita s M a a la le e l o u M a a la le l
( g e n tílic o ) do h e b r ., ‫מ ע כ תי‬ do h eb r, ‫מהללאל‬ M a h a la le ’el,
M a 'a k a tiy , s ig n ., “H a b it a n t e s d e sig n ., “ lo u v o r d e D e u s ” . G n 5 .1 2
M a a c a o u M a a c a t e ” . Js 12.5
M a a la te
M aadai (f) do h e b r ., ‫מ חל ת‬ M a c h a la t,
(m ) d o h e b r . , ‫ מע רי‬m a ‘ad ay , sin g ., s ig n ., “h a r p a ” . G n 2 8 .9

839
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M aalate-L ean ote c h a n e h - D a n , s ig n ., a c a m p a m e n -
( p a n te ô n im o ) d o h e b r , ‫חל ת לענות‬ to o u c a m p o d e D ã ” . Jz 1 8 .1 2
‫ מ‬M a c h a la t- L e ‘a n n o t , de M a-
c h a la t, p r o v e n ie n t e d e ‫ ח ל ה‬C h a - M aarai
la h , “e n f ra q u e c e r, e s ta r d o e n te , ( m ) d o h e b r . , ‫ מ ה רי‬M a h r a y , sig n .,
ser ou to r n a r - s e fra c o , s e r o u “ im p e tu o s o ” o u “a p r e s s a d o p e lo
to r n a r - s e d o e n te , s e r o u to r n a r - S e n h o r ” 2 S m 2 3 .2 8
-se tr is te , se r o u to r n a r - s e a f lito ” ,
e ‫ לענות‬L e 'a n n o t , sig n ., “o so fri- M aarate
m e n to d o a f lito ” o u “e m d o e n - (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מערת‬
ç a ,* e m s o f r im e n to ”, o u “c a n ta r
M a ‘a r a t, s ig n ., “ lu g a r d e s o la d o ”
tris te m e n te ”, (e x p re s s ã o s o b re
o u “n u d e z ” o u “ lu g a r s e m á r v o ‫׳‬
SI 8 8 ). SI 8 8
re s ”. Js 1 5 .5 9

M aale-A crab im
M aasai
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ע ל ה עקרבים‬
( m ) d o h e b r . , ‫ מע טי‬M a 'sa y , sig n .,
‫מ‬ M a 'a le h ‘A q r a b b iy m , sig n .,
“o b r a d e Y a h w e h ” 1 C r 9 .1 2
“a s c e n s ã o o u s u b id a d e A c r a -
b im ” o u “s u b id a d o s e s c o r p iõ e s ”.
M aaséias
Js 15.3
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ע טי ה‬M a ‘a se y a h ,
s ig n ., “ tr a b a lh o d e Y a h w e h ”
M aale-G u r
E d 1 0 .1 8
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫מעלה־נור‬
M a ‘a le h - G u r , sig n ., “s u b id a o u
a s c e n s ã o d e G u r ”. II R s 9 .2 7 M aasias
(m ) do h eb r, ‫ מע״דה‬M a'asey ah ,
M aali sign., “tra b a lh o d e Y a h w eh ”. B a 1.1
(m ) d o h e b r , ‫ מ ח לי‬M a c h liy , sig n .,
“d o e n t e o u f r a c o ” E x 6 .1 9 M aate
( m ) d o h e b r ., ‫ מחת‬M a c h a t , sign.,
M aanaim “lim p a r, e n x u g a r ” o u “ lim p o , e n ‫׳‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מחנים‬M a - x u t o ” . U C r 3 1 .1 3
c h a n a iy m , sig n ., “d o is c a m p o s ”
o u “d u a s h o s te s ” . G n 3 2 .2 M aavita
( p a tr o n ím i c o ) do h e b r ., ‫מחוים‬
M a a n é-D ã M a c h a v iy m , s ig n , “p ro p a g a d o -
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ מ חנ ה־דן‬M a - re s ”. I C r 1 1 .4 6

840
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
M aaz sig n ., “q u e m é ig u a l a o s m e u s ft-
( m ) d o h e b r ., ‫ מעץ‬M a ‘a ts , sig n ., lh o s ? ”; s e g u n d o o u tro s , s ig n
“ ira , c ó le r a , f ú r ia ” . I C r 2 .2 7 “ la ç o d e Y a h w e h ” . I C r 1 2 .1 3

M aaz M acbena
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ מעץ‬M a ‘a ts, ( m ) d o h e b r ., ‫ מ כ בנ ה‬M a k b b e n a h ,
s ig n ., “fim , e x tr e m id a d e ” o u “fe- s ig n ., “o sso , la ç o , e s p in h a d e p e i-
c h a m e n t o ” . I C r 2 .2 7 x e ”. (?) I C r. 2 .4 9

M aazias M aced
( to p ô n i m o ) do G r, M aiceô
( m ) d o h e b r ., ‫ מעזיהר‬M a ‘az y a h u ,
M a k e d , d o h e b r , s ig n ., “lu g a r d e
s ig n ., “c o n s o la ç ã o d e Y a h w e h ”
p a s to r e s ”. (?) I M a c 5 .2 6
I C r 2 4 .1 8

M aced on ia
M aaziote
( to p ô n im o ) d o gr., Μ α κ ε δ ο ν ία
(m ) do h e b r ., ‫מ חזי אות‬ M acha-
M a k e d o n ía , sig n ,, “ lo n g o , e sb e l-
ziy’o t, s ig n ., “v is õ e s ” I C r 2 5 .4
to , e le v a d o , e x t e n s o ”. A t 1 6 .9

M acab eu s
M aced ôn io
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., M a k k â b â
( g e n tilíc o ) do gr., Μ ακ€δώ ν
“m a r te lo , o u o q u e te m a c a b e ç a
M a k e d o n , h a b i t a n t e o u n a tu r a l
e m fo r m a d e m a r te lo o u e x tin -
d a M a c e d o n ia , s ig n ., “la rg o , e x -
g ü e ” I M a c 2 .4 (I e II M a c a b e u s ) te n s o , e s b e lto , e le v a d o ” . A t 1 6 .9

M acab eu s M aced ôn io
( p a tr o n ím i c o d e M a c a b e u ) d o ( to p ô n i m o ) do gr., Μ ακ6δώ ν
h e b r ., M a k k â b â “m a r te lo , o u o M a k e d ó n , s ig n ., “la rg o , e x te n s o ,
q u e te m a c a b e ç a e m f o r m a d e e s b e lto , e le v a d o ” o u “te r r a e x -
m a r te lo o u e x t i n g u e ” . I M a c 2 .4 t e n d i d a ” . A t 1 6 .9

M acás M acia
(m ) d o h e b r , ‫ מ ק ץ‬M a q a ts , sig n ., (f) do h e b r ., ‫מחלה‬ M a c h la h ,
“fim , e x tr e m id a d e ” . I R s 4 .9 sig n ., “d o e n ç a ”. N m 2 6 .3 3

M acbanai M acm as
(m ) d o h e b r . , ‫ מ כ בני‬M a k b b a n n a y , ( t o p ô n i m o ) d o gr, Μ α χ μ α ς M a -

841
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
c h m a s , s ig n ., “o c u lto , e s c o n d í- “c e n tr o d a te r r a ”, o u “re g iã o c e n -
d o ” . I M a c 9 .7 3 tr a i”, “te r r itó r io c e n tr a l”. G n 10.2

M acnadbai M adalena
( m ) d o h e b r ., ‫ מ כנ ך בי‬M a k n a d e - (f) d o gr., Μ αγδοοληνή M a g d a le ‫׳‬
bay, sig n ., “q u e m é s e m e lh a n te n e , s ig n ., “n a t u r a l d e M a g d a la ”
a u m a p e s s o a lib e r a l” o u “e le re - o u “t o r r e a d a ” “m a g n íf ic a ” o u “a
b a ix o u o s m e u s q u e r id o s ” . d o s c a b e lo s p e n t e a d o s ” . Ic 8 .2
E d 1 0 .4 0
M adiã
M acpela ( m ) d o h e b r , ‫ מד־ין‬M id y a n , s ig n .,
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫מכפלה‬ “d is p u ta , c o n t e n d a , r ix a ” . J t 2 .2 6
M a k p e la h , s ig n ., “o q u e é d u -
p io ”, “c a v e r n a d u p la ” o u “tú m u - M adm ana
lo d u p lo ” o u “d u p lic a ç ã o ” . (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מד מנ ה‬
G n 2 3 .9 M a d m a n n a h , sig n ., “m o n t u r o ”
o u “e s te r q u e ir a ” . Js 1 5 .3 1
M acron
do gr, Μ ά κ ρ ω ι; M ak ro n , de M adm em
Μ ά κ ρ ο ς m a k ró s , “lo n g o , g ra n - ( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ מ ך מן‬M a d -
d e ” , sig n ., “g r a n d e , lo n g o ” . m e n , s ig n ., “m o n t u r o ” o u “e s te r-
II M a c 1 0 .1 2 q u e i r a ” . J r 4 8 .2

M actes M adm ena


( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מכתטז‬M a - (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מך־מנה‬
c h tte s h , sig n ., “m o r te ir o ” ou M a d m e n a h , s ig n ., “ m o n t u r o ” o u
“b u r a c o p r o f u n d o , c a v id a d e , lu- “e s te r q u e ir a ” . Is 1 0 .3 1
g a r o c o o u c o n c r e t o ” . S f 1.11
M adom
M adaba ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ מדון‬M a d o n ,
( t o p ô n im o ) d o gr, Μ η δ α β κ M e - sig n ., “c o n te n d a , lu ta , c o n f lito ”.
d a b a , s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o . Js 1 2 .1 9
I M a c 9 .3 6
M aelitas
M adai D o h e b r , ‫ מ ח לי‬M a c h liy , ( P a tr o n í-
(m ) d o h e b r ., ‫ מדי‬M a d a y , sig n ., m ic o d e M a li) . N m 3 .3 3

842
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas
M a er-S a la l-H a s-B a z os la d o s ”, “te r r o r p o r to d o s o s la-
d o h e b r ., ‫ מ ה ר שלל חש בז‬M a h e r d o s ” . J r 2 0 .3
S h a la l C h a s B az, s ig n ., “r á p id o -
- d e s p o jo - p r e s a - s e g u r a ” ou “sa- M agos
q u e , v e lo z - p r e s a - lig e ir a ” Is 8.1 (m ) do h e b r ., ‫ חר טמי ם‬C h a r t u -
m iy m , fo r m a p lu r a l de ‫חרטם‬
M agadã C h a r t t o m , “m a g o ” , sig n ., “m a -
( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ מ מי ל א‬s ig n ., gos, a d iv in h o s , e s c rib a s sag ra-
M a g d d e la ’, “ to r r e , t o r r e a d a ” o u d o s ”. G n 4 1 .8
“m a g n íf ic a ” . M t 1 5 .3 9

M agpias
M agbis ( m ) d o h e b r . , ‫ מנפיעש‬M a g p iy 'a s h ,
( m ) d o h e b r ., ‫ מנביש‬M a g b b iy s h ,
s ig n ., “m a ta d o r d e tra ç a s o u m a -
s ig n ., “c o n g r e g a ç ã o ” o u “c o n g r e -
rip o s a s ” N e 1 0 .2 0
g a d o r ”. E d 2 .3 0

M ague
M agdala
(m ) d o h e b r , ‫ מנ‬M ag , sig n ., “m ag o ,
(to p ô n im o ) d o hebr., ‫ ממילא‬M ag d -
a d iv in h o , m á g ic o ”. J r 3 9 .3
d e la ’, sign., “to rre , to rre a d a o u m ag-
nifica, m a g n ific e n te ”. M t 15.39
M agu elote
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ מ ק ה ל ת‬M a -
M agd iel
q h e lo t, sig n ., “ a s s e m b lé ia s , c o n -
( m ) d o h e b r ., ‫ מנ ךי א ל‬M a g d d iy ’e l,
g re g a ç õ e s ” . N m 3 3 .2 5
sig n ., “p r í n c i p e d e D e u s ” , “e x -
c e lê n c ia d e D e u s ” o u “h o n r a d e
D e u s ” G n 3 6 .4 3 M air
(m ) d o h e b r., ‫ מחיר‬M e c h iy r, sig n .,
M agogu e “p re ç o , p re ç o d e v e n d a ” cru “p re -
( m ) d o h e b r ., ‫ מנוג‬M a g o g , sig n ., ç o p a g o ”, d o tu p i sig., “o a p a rta d o ,
“o q u e v iv e d e b a ix o d e c o b e r t o ” o s o litá rio , o q u e v iv e d is ta n te ”
d o a s s írio s ig n ., “ te r r a d e g o g u e ” I C r 4.11
G n 1 0.2
M alak
M agor-M issabibe ( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫ מ ל א ך‬M a l’ak ,
( m ) d o h e b r ., ‫ מנור מ ס ביב‬M a g o r sig n ., “a n jo , m e n s a g e ir o ” .
M is s a b iy b , s ig n ., “ te r r o r d e to d o s G n 16.7

843
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M alak -Y ah w eh M a licu
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫י הו ד‬ ‫מלאך‬ ( m ) d o h e b r , ‫ מליכר‬M e liy k u , s ig n ,
M a la k - Y e h w a h , s ig n ., “A n j o o u “c o n s e lh e ir o ” ; d o s iría c o ., s ig n .,
m e n s a g e iro d o S e n h o r ” . G n 16.7 “c o n s e lh e ir o ” N e 1 2 .1 4

M alaq uias M alom


( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫מ ל א כי‬ (m ) d o h e b r .,‫ מחלון‬M a c h lo n , sign.,
M a l’ak iy , sig n ., “o m e n s a g e ir o d e “fraq u eza, d o e n tio , in v a lid o ”
Y a h w e h o u e n v ia d o d e Y a h w e h ” . R t 1.2
M I 1.1
M aios
M alaq uias ( to p ô n im o ) d o gr., d e s ig n ific a -

(m ) d o h e b r ., ‫מ ל א כי‬ M a P a k iy , d o d e s c o n h e c id o s . II M a c 1 5 .2 3

sig n ., “m e u m e n s a g e ir o ” . M l 1.1
M aloti
( m ) d o h e b r ., ‫ מ לו תי‬M a llo tiy ,
M alcã
s ig n ., “e u d e c la r e i” o u “Y a h w e h
(m ) do h eb r, ‫מלכ ם‬ M a lk k a m ,
f a la ” o u “m i n h a p l e n i t u d e ” . (?)
s ig n ., “r e i” l C r 8 .9
I C r 2 5 .4

M alcã
M alq uias
(m itô n im o ) do h e b r, ‫מלכם‬
(m ) d o h e b r .,‫ מלכןה‬M a lk k iy y a h , o u
M a lk k a m , sig n ., “re i”; (D iv in d a d e
‫ מלבןהו‬M alk k iy y a h u , sign., “Y a h w eh
p rin c ip a l d o s a m o n ita s ). Jr 49.1
é rei o u Y a h w eh é m e u re i”.
N e 1 1 .1 2
M alco
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כו ם‬M a lk o m d e M alq u iel
‫ מ ל ך‬M e le k , sig n ., “r e i ”, d o la t ( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כי א ל‬M a lk k iy ’el,
M a lc h u , s ig n ., “r e a l”. J o 1 8 .1 0 s ig n ., “D e u s é r e i ” G n 4 6 .1 7

M a leleel M a lq u ielitas
(m ) d o h e b r ., ‫ מ ה ל ל א ל‬M a h a la le ’el, D o h e b r , ‫ מלכיאלי‬M a lk k iy ’eliy, (P a-
sig n ., “lo u v o r d e D e u s ” L c 3 .3 7 tro n ím ic o d e M a lq u ie l). N m 26 .4 5

M ali M alquijá
(m ) d o h e b r . , ‫ מ חלי‬M a c h liy , sig n ., (m ) d o h e b r . , ‫ מ ל בן הו‬M a lk k iy a h u ,
“d o e n t e , fr a c o ” E x 6 .1 9 sig n ., “m e u re i é Y a h w e h ” J r 3 8 .6

844
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
M alq uirão riq u e z a s e n t r e o s s írio s ”; d o a ra -
( m ) d o h e b r . , ‫ מלכיר־ם‬M a lk k iy ra m , m e u M a m u n a sig n ., “riq u e z a s”
s ig n ., “o R e i é e x a lt a d o ” o u “m e u d o a r a m a ic o , sig n ., “h a v e re s , ri-
R e i ( D e u s ) é e le v a d o , e x a lta d o ” i q u e z a s ”, o u “a q u e le e m q u e m a l ‫׳‬
I C r 3 .1 8 g u é m c o n f ia ” , d o h e b r . M a m o n
s ig n ., “d i n h e i r o ”. M t 6 .2 4
M alq u isu a
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כי־ טו ע‬M a lk k iy - M am om ou M am on
- S h u ’a, s ig n ., “o re i é a b u n d a n - ( n o m e a tr ib u íd o a o d e u s d as r i‫׳‬
c ia , r iq u e z a ” , “m e u re i é riq u e z a ” q u ez as) d o G r, μ α μ ω νά ς M a m o -
o u “m e u re i s a lv a ” I S m 1 4-49 : nas, d o a ra m , “c o n f ia n ç a ”, o u
seja, “riq u e z a ”, “h a v e re s , riq u e -
zas” o u “a q u e le e m q u e m a lg u é m
M alta
c o n f ia ”, d o h e b r, sig n , “d in h e ir o ”.
( to p ô n i m o ) d o fe n . s ig n ., “re fu 1 ‫׳‬
M t 6 .2 4
g io ” d o gr. Μ 6 λ ίτ η M e líte , sig n .,
“m e l” o u “ ilh a d o m e l, q u e d á !
M aná
m e l”. A t 2 8.1
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מה־הוא‬
M a h ‫ ׳‬h u ’, d e ‫ מה‬M a h , “o q u e ? ” e
M a lu q u e
‫ הו א‬H u ’, “ isto , isso ” , sig n ., “o q u e
( m ) d o h e b r ., ‫ מ לו ך‬M a llu k , s ig n .,
é isso?, o q u e é isto ?”, ( a lim e n to
“re i, r e in a n t e , c o n s e lh e i r o ” ; d o !
d o s h e b r e u s n o d e s e r to ) .
s ir ía c o s ig n ., “c o n s e lh e i r o ”
Ê x 1 6 .1 5
I C r 6 .4 4 í
M anaate
M alu q u i (m ) d o h e b r .,‫ מנחת‬M a n a c h a t, sign.,
( m ) d o h e b r ., ‫ מ לו ך‬M a llu k , sig n ., ! “lu g ar d e d esc an so , d e sc a n so ”
“c o n s e lh e ir o , r e i n a n t e ” , d o s iría - G n 3 6 .2 3
c o , s ig n ., “c o n s e lh e i r o ” N e 1 2 .1 4 i
M anaatitas
M alva ; ( g e n tílic o ) d o h e b r, ‫ מנחתי‬M a -
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫מלוח‬ n a c h ttiy , sig n ., “h a b i t a n t e s d e
M a llu a c h , ( e r a u m t ip o d e v e g e ‫׳‬ M a n a a t e ”. O u p a tr o n ím ic o d e
ta l u s a d o p a r a a l i m e n t o ) . J ó 3 0 .4 ! M a n a a te . I C r 2 .5 4

M am om M anaem
( m i t ô n im o ) “n o m e d o d e u s d as ( m ) d o h e b r ., ‫ מנחם‬M e n a c h e m ,

845
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “c o n s o la d o r , c o n f o r ta d o r ” M aom
A t 13.1 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ מעון‬M a ‘o n ,
sig n ., “ lu g a r d e re fú g io , r e s id ê tv
M an assés c ia , m o r a d a ” Js 1 5 .5 5
( m ) d o h e b r , ‫ מנטזה‬M e n a s h e h ,
sig n ., “o q u e faz e s q u e c e r, e n tr e - M aon itas
g u e a o e s q u e c im e n to ”. G n 4 1 .5 1 ( g e n tilic o ) d o h e b r . , ‫ מעון‬M a ‘o n ,
M s ig n ., “h a b i t a n t e s d e M a o m ” .
M andrágoras Jz 1 0 .1 2
( p a n te ô n i m o ) do h e b r , ‫דו ד אי ם‬
D u d a ’iy m , fo r m a p lu r a l d e ‫דו די‬ M aoq u e
D u d a iy , “m a n d r á g o r a ”. ( p la n - ( m ) d o h e b r ., ‫ מ עו ך‬M a ‘o k , sig n .,
t a d e e fe ito s e r ó tic o s ) . ( P l a n t a “o p r e s s ã o ” . í S m 2 7 .2
o d o r íf e r a p ro d u z flo re s d e c o r
v io le ta c la r a , o u d e s m a ia d o , os M aquedá
fru to s s ã o p e q u e n o s e a m a r e lo s ). ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ ק ד ה‬M a q -
G n 3 0 .1 4 q e d a h , s ig n ., “ lu g a r d e p a s to r e s ”
Js 1 0 .2 8
M anoá
(m ) do h e b r., ‫מנוח‬ M anocha, M a q u elo te
s ig n ., “re p o u s o , d e s c a n s o ”. (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מ ק הל ת‬
Jz 1 3.2 M a q e h e lo t, s ig n ., “a s s e m b lé ia s ,
c o n g r e g a ç õ e s ” N m 3 3 .2 5
M anre
(m ) do h e b r ., ‫ממרא‬ M a m r e ’, M aqui
sig n ., “g ro ssu ra , g o rd u r a , fo rç a , (m ) d o h e b r ., ‫ מ כי‬M a k iy , sig n .,
v ig o r, c o r p u lê n c ia ” . G n 1 4 .1 3 “d im in u ir , d e c re s c e r, e n f r a q u e ‫׳‬
c e r ” . N m 1 3 .1 5
M aol
( m ) d o h e b r ., ‫ מ חו ל‬M a c h o l, sig n ., M aquir
“d a n ç a ” Í R s 4 .3 1 ( m ) d o h e b r ., ‫ מביר‬M a k iy r, sig n .,
“v e n d i d o ” G n 5 0 .2 3
M aom
( m ) d o h e b r , ‫ מעון‬M a ‘o n , sig n ., M aquiritas
“ lu g a r de re fú g io , re s id ê n c ia , d o h e b r , ‫ מ כי רי‬M a k iy riy , ( p a tr o -
m o ra d a , h a b i t a ç ã o ” . I C r 2 .4 5 n im ic o d e M a q u ir ) . N m 2 6 .2 9

846

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M ar A d riá tic o δ ο ς T ib e ria d o s , A s s im c h a m a d o
(p o ta m ô n im o ) nom e d e r iv a d o p o r c a u s a d a c id a d e d e T ib e -
d a c id a d e d e A d r ia , s itu a d a a o ría d e s , c o n s tr u íd a p o r H e ro d e s
n o r t e d a I tá lia . A t 2 7 .2 7 A n t i p a s e m h o n r a a o im p e r a d o r
r o m a n o T ib é r io C e s a r, s itu a d a às
M ar da A rabá su a s m a rg e n s d e sse m ar. E o m es-
( p o t a m ô n i m o ) d o h e b r , ‫ים ה ע ר ב ה‬ m o m a r d a G a lilé ia . J o 6.1
Y am H á ‘A r a b a h , o m e s m o M a r
M o r to . D t 3 .1 7 M ar d os F ilisteu s
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫פל שתים‬
M ar da G a liléia
‫ ים‬Y am P e lis h ttiy m , o m e s m o
( p o t a m ô n i m o ) . G r a n d e la g o d e
M a r M e d ite r r â n e o . E x 2 3 .3 1
á g u a d o c e n a r e g iã o d a G a lilé ia .
M c 7 .3 1
M ar G ran de
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫זים הג דו ל‬
M ar das C am p in as
Y am H a g g a d o l, o m e s m o M a r
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫; ם ה מ ל ח‬
M e d ite r r â n e o . Js 1.4
Y am H a m m e la c h , o m e s m o M a r
M o r to D t 3 .1 7
M ar M ed iterrân eo
( p o ta m ô n im o ) n ã o fig u ra n a B í-
M ar de Jafa
b lia c o m e s te n o m e . T ra ta -s e d o
(p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫ ים ;פוא‬Yam
m e s m o M a r O c id e n ta l e tc ., D t
Yago’, o m e sm o M a r M e d ite rrâ n e o .
E d 3 .7 1 1 .2 4 ; Ê x 2 3 .3 1 ; Js 1.4; E d 3 .7

M ar d e Q u in e r e te M ar M orto
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫ים־כנרת‬ ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , o m es-
Y a m - K in n e r e t, A s s im c h a m a d o , m o M a r S a lg a d o . Ez 4 7 :8
I o ) p o r t e r u m f o r m a to d e h a r p a ,
d o h e b r , k in n o r ; d a í, Q u i n e r e t e . M ar O cid en ta l
2o ) p o r c a u s a d a c id a d e o u d is- ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , o m es-
tr ito d e Q u i n e r e t e . (E o m e s m o m o M a r M e d ite r r â n e o .
M a r d a G a lilé ia ) . N m 3 4 .1 1 ; Js D t 1 1 :2 4
1 9 .3 5 ; I R s 1 5 .2 0
M ar O rien tal
M ar de T ib eríad es ( p o ta m ô n im o ) o m esm o M ar
( p o ta m ô n im o ) d o G r, T iftep u x M o r to . J1 2 .2 0

847

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M ar Salgado fá v e l, in c o m u n i c á v e l ”. Jz 1 3 .1 8 ,
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫; ם ה מ ל ח‬ Is 9 .6
U am H a m m e la c h , (o m esm o
M a r M o r to ) . D t 3 .1 7 M arcos
( b ib liô n im o ) do la t. M a rc u s,
M ar s ig n ., “d e m a r te , m a r te lo , m ar-
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , c; Yarn, r e ta , m a r te lo g r a n d e ” . A t 12.12
m a r; d o la t, m a re , “g r a n d e m a ssa
d e á g u a s a lg a d a ”. G n 1 .1 0 M arcos
( m ) d o la t., M a r c u s , s ig n ., “de
M ara m a r te , m a r te lo , m a r r e ta , m a rte -
(f) d o h e b r ., ‫ מרא‬M a r a ’, sig n .,
10 g r a n d e ” . A t 1 2 .1 2
“a m a r g u ra , a m a rg o r, a m a r g a ”.
R t 1 .2 0
M ard oq u eu
( m ) d o h e b r , ‫ מ ר ר כי‬M o r d d e k a y ou
M ara
M o rd d a k a y , sig n ., “h o m e n z in h o ,
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מרה‬M a -
h o m e m p e q u e n o o u a d o r a d o r de
r a h , sig n ., “a m a r g u ra , a m a rg o r,
M a r te o u p e r te n c e a M e r o d a q u e
a m a rg a , a m a r g o ” . E x 1 5 .2 3
o u M a r d u q u e ” E d 2 .2

M arala
M aressa
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מו־עלה‬M a -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מו־אעזה‬M a-
r e 'a la h , s ig n ., “t e r r e m o t o ” ou
r e ’s h a h , s ig n ., “a c a b e ç a ” o u “0
“t r e m u lo ” . Js 19.11
q u e e s tá n a c a b e ç a ” . Js 1 5 .4 4

M aranata
( p a n te ô n i m o ) d o á r a m ., ‫מרן א תא‬ M aria
M a r a n ’A t a ’, s ig n ., “o S e n h o r (f) d o gr., Μ α ρ ία ς M a r ia s , sign.,
v e m !, o ra v e m S e n h o r ! ” . “e x a lt a d a ” ; d o ár., s ig n ., “sen h o -
I C o 1 6 .2 2 r a ”; d o h e b r ., s ig n ., “elev ad a,
p r in c e s a , e s tr e la d o m a r ” o u “sua
M a ravilh oso r e b e liã o ” ; d o e g ip ic io , M irjam ,
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫פ ל א‬ P a la ’ s ig n ., “a m a d a d e A m o m ” . (na
sig n ., “m a r a v ilh o s o , q u e c a u s a Ig re ja g re g a é c h a m a d a d e Paná-
a d m ir a ç ã o e e s p a n to , q u e d e ix a g ia ). (o s ig n ific a d o é c o n tro v e r-
e s t o n t e a n te , e s p a s m ó d ic o , in e - tid o ) . M t 1 .1 8

848

D I C I O N Á R I O de jxilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M a r ia M a d a le n a M asai
(f) V e ja M a r ia e M a d a le n a . ( m ) d o h e b r . , ‫ מעשי‬M a'sa y , sig n .,
M t 2 7 .5 6 “o b r a d e Y a h w e h , tr a b a lh o d o
S e n h o r ” l C r 9 .1 2
M a r is a
( t o p ô n i m o ) d o gr., M a p to a M a -
M asai
risa , f o r m a g re c iz a d a d o h e b r a i-
(to p ô n im o ) do h e b r., ‫משל‬
c o , ‫ מרא שה‬M a r e ’s h a h , s ig n , “a c a ‫׳‬
M a s h a l, sig n ., “s ú p lic a , o r a ç ã o ”.
b e ç a ” o u “o q u e e s tá n a c a b e ç a ”.
l C r 6 .7 4
D o fr a n c ê s , M a r is e , “ju s ta p o s i-
ç ã o d e M a r ie e L o u is e ” .
M a s a lo t
II M a c 1 2 .3 5
(to p ô n im o ) d o gr., Μ α ισ α λω θ M ai-
M a r o te sa lo th ; d o h eb r., sign., “v ered as”.
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מרות‬M a - I M a c 9 .2
r o t, s ig n ., “a m a rg o s a , a m a r g o r ” .
M q 1 .1 2 M a s é ia s
( m ) d o h e b r ., ‫ מחסי ה‬M a c h s e y a h ,
M arsen a s ig n ., “Y a h w e h é m e u re fú g io o u
( m ) d o h e b r ., ‫ מו־סנא‬M a r s e n a ’, Y a h w e h é u m a b r ig o ” J r 3 2 .1 2
s ig n ., “d ig n o , n o b r e ”, d o p e rs a ,
s ig n ., “h o m e m n o b r e ” E t 1 .1 4 M asfa
( to p ô n im o ) do gr., Μ ασσηφα
M a r ta
M a s s e p h a , d o h e b r , sig n ., “p o s to
(f) d o gr., Μ ά ρ θ α ς M a r th a s , s ig n .,
d e v ig ilâ n c ia , a t a l a ia ”, “to r r e d e
“s e n h o r a ” o u “d a m a ” ; d o a ra m ,
v ig ia ”. I M a c 3 .4 6
s ig n ., “a m a ” , “s e n h o r a , d o n a d a
c a s a , a m a ” . (?) J o 11.1
M a s q u il
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫מ שכיל‬
M á r tir
( p a n te ô n im o ) d o gr., μ άρτυς M a s k k iy l, d e ‫ שכל‬s a k a l, “o lh a r

M á rtu s, sig n ., “te s te m u n h a , o q u e p a r a , v e r, in te lig e n te , se r p ru -


te stific a o u d á te s te m u n h o ”.A t 1.8 d e n t e , d a r a t e n ç ã o ”, s ig n ., “c o n -
t e m p la ç ã o ” , “a t e n t o , que in s-
M ás tru e , i n t e l ig ê n c i a ”, “ m e d ita ç ã o
(m ) d o h e b r , ‫ מש‬M a s h , s ig n ., “ti- p ie d o s a ”, (e x p re s s ã o s o b re o sal-
ra d o , r e ti r a d o ” G n 1 0 .2 3 m o 3 2 ). SI 32

849

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M asreca M atatias
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מ שרקה‬M a - ( m ) d o h e b r ., ‫ מ תחי ה‬M a t t i ty a h ,
s e r e q a h , sig n ., “v i n h e d o , v id e i- s ig n ., “d á d iv a d e Y a h w e h ” .
r a ” o u “ v i n h a n o b r e ”. G n 3 6 .3 6 L c 3 .2 5

M assa M aten ai
( m ) d o h e b r ., ‫ משא‬M a s s a ’, sig n ., (m ) do h e b r ., ‫מתני‬ M a tte n a y ,
“c a rg a , f a r d o ” G n 2 5 .1 4 s ig n ., “d á d iv a d e Y a h w e h ”
E d 1 0 .3 3
M assá
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מסה‬M a s-
M a teu s
s a h , sig n ., “t e n t a ç ã o ” . E x 17.7
( b ib liô n im o ) d o h e b r., f o n n a g re-
ciz a d a (Μ α θ θ α ιο ς M a tta io s ) d o
M atã
n o m e h e b r a ic o ‫ מתוד ה‬M a ttity a h
(m ) d o h e b r., ‫ מתן‬M a ta n , sign.,
M a ta tia s , sig n ., “d á d iv a o u d o m
“u m a d á d iv a , u m d o m ” II R s 11.18
d e Y a h w e h , p r e s e n te d o S e n h o r ”.
M t 9 .9
M atana
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מתנה‬M a t-
M a teu s
ta n a h , sig n ., “d á d iv a , d o m , p re -
( m ) f o r m a g re c iz a d a (Μ α θ θ α ιο ς
s e n t e ” o u “d á d iv a d e Y a h w e h ” .
M a tth a io s ) d o n o m e h e b r a ic o
N m 2 1 .1 8
‫ מ תוד ה‬M a t t i ty a h M a ta tia s , s ig n .,
“d á d iv a o u d o m d e Y a h w e h , p re -
M atan ias
(m ) d o h e b r ., ‫ מ ת ד ה‬M a tta n y a h , s e n te d o S e n h o r ” . M t 9 .9

sig n ., “d á d iv a ou dom de
Y a h w e h ” II R s 2 4 .1 7 M atias
( m ) d o h e b r ., ‫ מ תיה‬M a ttiy y a h ,
M atatá fo r m a a p lo ló g ic a d e ‫ מ תוד ה‬M a t-
(m ) d o h e b r ., ‫ מחתה‬M a t t a t t a h , t i ty a h M a titia s , s ig n ., “p r e s e n te
sig n ., “u m a d á d iv a , d o m , p r e s e n - o u d á d iv a d e Y a h w e h ” A t 1 .23
t e ” . E d 10 .3 3
M atitias
M atate ( m ) d o h e b r . , ‫ מתודהר‬M a t t ity a h u ,
(m ) d o h e b r ., ‫ מתת‬M a t t a t , sig n ., s ig n ., “d á d iv a ou p r e s e n te de
“u m a d á d iv a , d o m ” L c 3 .2 4 Y a h w e h ” I C r 1 5 .1 8

850
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interftretação e curiosidades Bíblicas
M atred e M edade
(f) d o h e b r ., ‫ מ ט ר ד‬M a tr e d , sig n ., ( m ) d o h e b r . , ‫ מי ר ד‬M e y d a d , sig n .,
“a q u e im p u ls io n a ” o u “a q u e “a m o r ”. N m 1 1 .2 6
p u x a p a r a f r e n t e ” . G n 3 6 .3 9
M edeba
M atri ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ מיו־בא‬M ey -
( m ) d o h e b r . , ‫ מ ט רי‬M a triy , sig n ., d e v a ’, s ig n ., “á g u a q u e flui g e n -
“c h u v a d o S e n h o r ” I S m 10.21 t i l m e n t e ” , “á g u a q u ie ta , tr a n q ü i-
la ” , “á g u a d e d e s c a n s o ” .
M atu zalém N m 2 1 .3 0
(m ) d o h e b r ., ‫ מחוטזלח‬M e tu s h a la -
c h , sig n ., “h o m e m d o d a rd o , h o -
M édia
m e m d a a rm a , h o m e m g u e r re iro ”.
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מ די‬sig n .,
G n 5 .21
“m e io , c e n tr o ” ou “ te r r itó r io
c e n t r a l ”. S e g u n d o o u tro s sig n ,
M eá
“b rig a , c o n t e n ç ã o ” . E t 1.3
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ א ה‬M e ’a h ,
s ig n ., “c e m ”. N e 3.1
M ediador
( to p ô n im o ) d o gr., μ ε σ ίτ η ς M e -
M eara
site s , d e μ^σος m e so s, “m e io , n o
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מערה‬
m e io d e , e n t r e , p o r m e io ”, sig n .,
M e 'a r a h , s ig n ., “c a v e r n a , g r u ta ” .
“a lg u é m q u e fica e n t r e d o is, p a r a
Js 1 3 .4
e s ta b e le c e r o u r e s ta u r a r a p az”,

M eb u n a i “a r b itr o e n t r e d u a s p a r te s p a ra
(m ) d o h e b r ., ‫ מבני‬M e b u n n a y , e s ta b e le c e r u m a a lin ç a , m e d ia -
s ig n ., “e d if íc io o u c o n s tr u ç ã o d e n e i r o ”. I T m 2 .5
Y a h w e h ” II S m 2 3 .2 7
M edo
M eco n a ( g e n tilic o ) d o h e b r ., ‫ מ ד א ה‬M a -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ כנ ה‬M e - d a ’a h , o u ‫ מדן א‬M a d a y a ’, sig n .,
c h o n a h , s ig n ., “a lic e r c e , f u n d a - “h a b i t a n t e o u n a t u r a l d a M é -
ç ã o ” o u “h a b i t a ç ã o ” . N e 1 1 .2 8 d ia ” . D n 5 .3 1

M edã M edos
( m ) d o h e b r ., ‫ מ דן‬M e d a n , sig n ., ( e tn ô n ím o ) d o h eb r, ‫ כדי‬M aday,
“c o n t e n d a , litíg io ” . G n 2 5 .2 sign., “te rritó rio c e n tr a l”. II R s 17.6

851

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M ed os M eida
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מ די‬M a d a y , ( m ) d o h e b r ., ‫ מ חי ד א‬M e c h iy d a ’,
sig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u r a l d a s ig n ., “c o n ju n ç ã o , u n i ã o ” o u “fa-
M é d ia ” . II R s 1 7 .6 m o s o ” . E d . 2 .5 2

M eetab el M eir
(f) d o h e b r ., ‫ מ הי ט ב א ל‬M e h e y ta ‫׳‬ (m ) do h e b r ., ‫מחיר‬ M e c h iy r ,
b e ’e l, s ig n ., “D e u s b e n e f ic ia ” o u s ig n ., “p r e ç o ” I C r 4 .1 1
“f a v o r e c id o d e D e u s ” . G n 3 6 .3 9
M eirin h o
M eeta b el ( p a n te ô n i m o ) d o gr., π ρ ά κ τ ω ρ
P rá k to r, d e π ρ ά σ σ ω p ra s so , “e x e -
(m ) d o h e b r ., ‫ מ הי ט ב א ל‬M e h e y -
c u ta r , e x e rc e r, fa ç o , e x e c u to ”,
ta b e ’e l, sig n ., “ D e u s b e n e fic ia ,
s ig n ., “o fic ia l r e s p o n s á v e l p e la
fa v o r e c e ” ou “fa v o r e c id o por
e x e c u ç ã o d a s e n t e n ç a ” . L c 1 2 .5 8
D e u s ” . N e 6 .1 0

M e-Jarcom
M efaate
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫היו־קון‬ ‫מי‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מפע ת‬M e -
M e y - H á - Y y a r e q o n , s ig n ., “á g u a
fa ‘a t, sig n ., “e s p le n d o r , b e le z a d e
a m a re le n ta ou e s v e r d e a d a ”,
e s p le n d o r ” o u “a l t u r a ”. Js 1 3 .1 8
“á g u a s a m a r e la s ”. Js 1 9 .4 6

M efib o sete
M elatias
(m ) do h e b r ., ‫מפיב שת‬ M e‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל טייה‬M e la ty a h ,
fiy b o s h e t, sig n ., “e x te r m in a d o r sig n ., “Y a h w e h n o s l ib e r ta o u
o u q u e b r a d o r d e íd o lo , v e rg o - Y a b w e h l i b e r to u ” N e 3 .7
n h a ”, “o q u e e x t e r m in a o íd o lo ”
II S m 4 .4 M elca rte o u M ilc o n
( m i t ô n im o ) , do h eb r, ‫מלכם‬
M egid o M ilk k o m , “d iv in d id a d e f e n íc ia
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ מנזיו‬M e g i‫׳‬ c o r r e s p o n d e n te a o H e r c u le s g re-
d d o , s ig n ., “lu g a r d e tr o p a s ” o u g o . d o fe n . M e lg a r th s ig n , “M o -
“lu g a r d e m u ltid õ e s ” . Js 1 2 .2 1 lo q u e d a c id a d e , re i d a c id a d e ”
o u “g r a n d e r e i” . II R s 2 3 .1 3
M egid om
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מגדו‬M e g id - M eleá
d o , o m e s m o a c im a . Z c 12.11 ( m ) d o h e b r , ‫ מקלא‬M a ly a ’, sig n .,

852
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
“m e u c a r o ir m ã o ” o u “o b je to d e M elquiram
c u id a d o ” . L c 3 .3 1 ( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כי ה ם‬M a lk k iy ra m ,
sig n ., “o re i é e x c e ls o , a lto , e le -
M e le q u e v a d o ” . I C r 3 .1 8
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל ך‬M e le k , sig n .,
“r e i” I C r 8 .3 5 M elq u ised eq u e
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כי־ צ ד ק‬M a lk iy - t‫׳‬
M e licu s e d e q , sig n ., “re i d e ju s tiç a o u o
(m ) do h e b r ., ‫מ לי כו‬ M e liy k u , m e u re i é j u s to ” G n 1 4 .1 8
s ig n ., “c o n s e lh e i r o ” N e 1 2 .1 4
M elq u isu a
M elita ( m ) d o h e b r ., ‫ מלכי־טזוע‬M a lk k iy -
- s h u 'a , s ig n ., “o re i (D e u s ) é sal-
( t o p ô n i m o ) d o gr., Μ ^ λ ιτ η M e -
v a ç ã o ” I S m 1 4 .4 9
líte , do L a t., M e llítu s , sig n .,
“ m e l”, “d o c e c o m o o m e l, o u
M em u cã
“q u e d á m e l” A t 2 8 .1 (K JV )
(m ) do p e r s a ,sig n ., “f o r te em
a u to r id a d e ” , d o h e b r , ‫ מ מוכן‬Me■‫־‬
M elq u i
m u k a n , “h o n r a d o , d ig n ific a d o ”
(m ) do h e b r ., ‫מ ל כי‬ M a le k k iy ,
o u “d ig n ific a r, h o n r a r ” . E t 1.14
s ig n ., “Y a h w e h é r e i” lc 3 .2 4

M ená
M elq u ia s
(m ) d o h e b r ., ‫ מינא‬M iy n a ’, sig n .,
( m ) d o h e b r . , ‫ מ ל כן ה‬M a le k k iy y a h ,
“c o n s o lo , c o n s o la d o r ”. L c 3 .3 1
s ig n ., “Y a h w e h é r e i” I C r 9 .1 2

M enaém
M elq u iel ( m ) d o h e b r ., ‫ מנחם‬M e n a c h e m ,
( m ) d o h e b r ., ‫ מ ל כי א ל‬M a lk iy ’el, s ig n ., “c o n s o la d o r ” . II R s*15.23
s ig n ., “D e u s é r e i” G n 4 6 .1 7
M en e
M elq u io r o u M e lc h io r d o a r a m , ‫ מנא‬M e n e ’, ‫ מנה‬m a n a h ,
( m ) d o h e b r , ‫ מ ל כי או ר‬M a lk k iy ’or, “n u m e r a r , c o n t a r ”, sig n ., “n u m e -
sig n ., “re i d a luz, o u m e u re i é ra d o , c o n t a d o ”. D n 5 .2 5
luz” . ( S e g u n d o a tr a d iç ã o e s te
era o n o m e d e u m dos m agos d o M en ela u
O r i e n t e ) . M t 2.1 (m ) d o gr., Μ ε ν έλ α ο ς M e n e la o s ,

853
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “fo r ç a d o p o v o ” , “o q u e M eo la tita
s u s te n ta o e s fo rç o d o p o v o , o ( g e n tilíc o ) d o h e b r ., ‫ מ ח ל תי‬M e -
q u e e s p e ra o p o v o c o m firm ez a c h o la tiy , s ig n ., “h a b i t a n t e ou
o u o q u e é f o r te a n t e o p o v o ” . II n a t u r a l d e A b e l- M e o l á ” . I S m
M a c 4 .2 3 1 8 .1 9

M e n e ste u M eo n en im
(m ) do gr, Μενεσθεύς M e - (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מעוננים‬
n e s th e ú s , d e μένος m é n o s , M e 'o n e n iy m , s ig n ., “a d iv in h a -
“c o r a g e m , v iv a c id a d e ” , do d o re s o u a g o u r e ir o s ” . Jz 9 .3 7

v e rb o , μενεοίίνεΐν m e n e a í-
n e in , “d e s e ja r a r d e n t e m e n t e , se r
M eo n o ta i
( m ) d o h e b r ., ‫ מעונתי‬M e 'o n o ta y ,
d o m in a d o p e lo f u r o r e c o r a g e m ” ,
s ig n ., “m o ra d a s o u h a b i t a ç õ e s d e
e σθένος s th é n o s , “fo r ç a físic a ,
Y a h w e h ” o u “m in h a s m o r a d a s ”.
p o d e r ” , s ig n , “o d e s te m id o ” , o u
I C r 4 .1 4
“o q u e p o ssu i g r a n d e fo r ç a e c o -
r a g e m ”. II M a c 4-4
M eq u eratita
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מ כ ר תי‬M e k e -
M ên fis
ra tiy , s ig n ., “h a b i t a n t e d e M e -
( t o p ô n im o ) do e g ip ic io , M a-
q u e r á ” . I C r 1 1 .3 6
- M - p h t a h sig n ., “h a b i t a ç ã o d e
F tá ” o u d e M a - n u p h o u P a - n u -
M erabe
p h sig n , “lu g a r o u h a b i t a ç ã o d o
(f) d o h e b r ., ‫ מרב‬M e r a b , sig n .,
bom (d e u s , is to é, O s ír is ) ” o u
“a d iç ã o , a u m e n t o ” o u “m u ltip li-
de M e n -n o fe r p o s te r io r m e n te c a ç ã o ” . I S m 1 4 -4 9
M e n - n u f sig n ., “a m a o r a d a d o
b e m o u a b e la o u lin d a m o r a d a ” , M eraías
do G r, Μ έ μ φ ις M e m p h is , do (m ) do h e b r ., ‫מךזיה‬ M eray ah ,
h e b r ., s ig n ., “p o r ta d o s a b e n ç o a - sig n ., “r e b e liã o o u a r m a g u r a ” o u
d o s ” o u “a p r e s e n tá v e l” , ( a m e s- “r e v e la ç ã o d o S e n h o r ” . (?) N e
m a N o f e d e Is 1 9 .1 3 ) 12.12

M en i M era io te
( m itô n im o ) d o h e b r . , ‫ מני‬M e n iy , (m ) d o h e b r .,‫ מריות‬M e r a y o t, sig n .,
sig n ., “d e s tin o ” . Is 6 5 .1 1 “re b e liõ e s ” o u “r e b e ld e ”. I C r 6 .6

854
D I C I O N Á R I O de fxilavras, exfyressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
M erari M eres
( m ) d o h e b r . , ‫ מד רי‬M e ra ry , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ מרס‬M e re s , sig n .,
“a m a rg o r, a m a r g o ” G n 4 6 .1 1 “d ig n o , v a lo r o s o ” . Do p e rsa ,
s ig n , “a l t o ” . E t 1 .1 4
M eraritas
D o h e b r , ‫ מ רדי‬M e ra riy , ( p a t r o n i ‫׳‬ M eribá
m ic o d e M e r a r i) . N m 2 6 .5 7 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מריבה‬M e -
riy b a h , sig n ., “p o rfia , d is c ó rd ia ,
M erataim c o n t e n d a , c o n f lito ”. E x 17.7
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מרתים‬M e ‫׳‬
r a ta y im , s ig n ., “d u p la r e b e liã o ” M eribe-B aal
ou “d u p l a m e n t e am arg o ” ou ( m ) d o h e b r ., ‫ב ע ל‬ ‫ מריב‬M e riy b
“d u p l a m e n t e r e b e ld e ” . J r 5 0 .2 1 B a 'a l, s ig n ., “lu ta d o r d e B a a l” o u
“c o n t e n t a c o n t r a B a a l” o u “B a a l
M ercen á rio r e c o m p e n s a ”. I C r 8 .3 4
( p a n te ô n i m o ) d o gr, μ ισ θ ω τ ό ς
de μι,σθοω m is to o , “c o n tr a ta r , M erodaque
e m p re g ar”, s ig n ., “e m p re g a d o , ( m i tô n im o ) d o h e b r , ‫ מרידך‬M e ‫׳‬
m e r c e n á r io ” , d o la t, m e r c e n á r iu , r o d a k , s ig n , “s e n h o r ” ; d o p e rsa ,
s ig n ., “q u e tr a b a l h a p o r s a lá rio , sig n ., “d e u s S e n h o r , o u S e n h o r
lu c ro , in te r e s s e ” . J o 1 0 .1 2 d o s d e u s e s ”. J r 5 0 .2

M ercú rio M erod aque-B alad ã


( m i t ô n im o ) (D e u s do c o m é r‫׳‬ ( m ) d o a ssírio , sig n ., “ M a r d u q u e
c io ) , d o la t. M e r c u riu s , d e m e rx , d e u u m filh o ” . D o h e b r , ‫ב ל א דן‬
“m e r c a d o r ia ” , sig n ., “m e r c a d o ‫׳‬ ‫ מ ר ד ך‬M e r o d a k B a l’a d a n . Is 3 9 .1
ria , m e r c a d o , c o m é r c io , c o m e r ‫׳‬
c ia r ” . A t 1 4 .1 2 M erom
( p o ta m ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מרום‬M e ‫׳‬
M ered e ro m , sig n ., “lu g a r a lto ”. Js 11.5
(m ) d o h e b r ., ‫ מ ר ד‬M e r e d , sig n .,
“r e b e liã o , c o n t u m á c ia ”. 1 C r 4 .1 7 M ero n o te
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מרנתי‬M e ‫׳‬
M erem o te ro n o tiy , s ig n ., “o q u e g r ita c o m
(m ) d o h e b r ., ‫ מרמו ת‬M e r e m o t, a le g r ia ” o u “m a r te m p e s tu o s o ” .
s ig n ., “e le v a ç õ e s ” E d 8 .3 3 I C r 2 7 .3 0 .

855
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M ero n o tita M esezab el
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מרנתי‬M e ro - ( m ) d o h e b r ., ‫ מ שיזבאל‬M e s h e y ‫׳‬
n o tiy , sig n ., “h a b i t a n t e d e M e r o ‫׳‬ z a b e ’e l, s ig n ., “ D e u s s a lv a o u li‫׳‬
n o t e ” . I C r 2 7 .3 0 b e r t a ” N e 3 .4

M eroz M esilem ite


( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ מרוז‬M e ro z , ( m ) d o h e b r ., ‫ מ שלמי ת‬M e s h ille -
m iy t, s ig n ., “g a la r d ã o , re c o m -
sig n ., “re fú g io ”. Jz 5 .2 3
p e n s a I C r 9 .1 2

M esa
M e silem o te
( m ) “' d o h e b r ., ‫מישע‬ M e y s h a ‘,
( m ) d o h e b r ., ‫ מ שלמות‬M e s h ille ‫׳‬
sig n ., “l iv r a m e n to , lib e r ta ç ã o ”
m o t, s ig n ., “g a la r d õ e s , r e c o m ‫׳‬
I R s 3 .4 p e n s a s ” . II C r 2 8 .1 2

M esa lo t M esob ab e
( to p ô n im o ) d o h e b r , sig n ., “s u ‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ מ שובב‬M e s h o b a b ,
b id a s, e s c a d a s ”. I M a c 9 .2 s ig n ., “r e s ta u r a d o ” I C r 4 .3 4

M esaq u e M esob aia


(m ) do h e b r ., ‫מי שך‬ M eyshak, ( m ) d o h e b r , ‫ מ צ בי ה‬M e ts o b a y a h ,
sig n ., “q u e m é c o m o A k u ? ” O u s ig n ., “c o n g r e g a ç ã o d o S e n h o r ”
“q u e m é s e m e lh a n te a A k u ? ” o u o u “e s ta b e le c id o p o r Y a h w e h ”.
“c o n v id a d o d e u m r e i” . D n 1.7 I C r 1 1 .4 7

M esop otâm ia
M eselem ia s
( to p ô n im o ) A n tig a região
(m ) do h e b r ., ‫מ שלנדה‬
d a A s ia , e n t r e o s rio s T ig re e
M e s h e le m y a h , s ig n ., “a q u e m
o E u fra te s. Do gr, Μ ^σοποτα
o Y ahw eh re co m p en sa” ou
μ ία M e s o p o ta m ia , de Μέσος
“Y a h w e h r e c o m p e n s a , r e tr ib u i ” .
M é so s, “ m e io , e n t r e ” , e πόταμος
I C r 9 .21 p ó ta m o s , “r io ”, + su fix o í a ia,
s ig n ., “ e n t r e rio s ”, “e n t r e os dois
M eseq u e rio s ”. G n 2 4 .1 0
( m ) d o h e b r ., ‫ משך‬M e s h e k , sig n .,
“e s c o lh id o ” o u “p o sse ssã o ” o u M essa
“ t i r a n d o ” . (?) G n 1 0.2 ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫משא‬

856
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
M e s h a ’, s ig n ., “ l i v r a m e n to ou M e t e g 'H á '’a m m a h , sig n ., “fre io
r e ti r a d a ” . G n 1 0 .3 0 d a m e tr ó p o le ” o u “fre io d a c id a -
d e m ã e ” . II S m 8.1
M essia s
(te ô n im o ) do h e b r ., ‫משיח‬ M eteg u e-A m á
M a s h iy a h , d e ‫ משח‬m a s h a c h , “u n - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מתג ה א מ ה‬
g ir” , s ig n ., “u n g id o ” . D n 9 .2 5 M e t e g 'H á ‫’ ׳‬a m m a h , sig n ., “fre io
d a c id a d e m ã e ”. II S m 8 .1 ( N V I )
M estre
( p a n te ô n i m o ) d o g re g o , δ ιδ ά σ κ α M etu sa el
λ ο ς D id á s k a lo s , d e δ ιδ ά σ κ ω d i- ( m ) d o h e b r ., ‫ מתו שאל‬M e tu s h a ’el,
d á s k o , “e n s in a r , e n s i n o ” sig n ., sig n ., “a q u e le q u e é d e D e u s ” o u
“ in s tr u to r , p ro fe sso r, e n s in a d o r , “h o m e m d e D e u s ” G n 4 -1 8
d o u t r i n a d o r ” . ( t í t u lo ) . M t 8 .1 9
M etu sa lém o u M etu selá
M estre-sa la ( m ) d o h e b r ., ‫ מתו שלח‬M e tu s h e la -
( p a n te ô n i m o ) do g re g o , άρχΐ c h , s ig n ., “h o m e m d o d a r d o ”
τ ρ ίκ λ ιν ο ς A rk h itrík lin o s , de G n 5 .2 5
ά ρ χ ή a r k h e , “c h e f e , líd e r, p r in c i-
p a l ” , s ig n ., “c h e f e d e c e r im ô n ia s M eujael
d o c a s a m e n to , s u p e r in t e n d e n t e ( m ) d o h e b r ., ‫ מ חוי אל‬M e c h u y a ’el,
d a s a la d e j a n t a r ” . J o 2 .8 s ig n ., “d e s tr u íd o p o r D e u s ” o u
“fe rid o p o r D e u s ” . D o a r a m a ic o
M e su lã o s ig n ., “c a s tig o d e D e u s ” . G n 4· 18
( m ) d o h e b r ., ‫ מ שלם‬M e s h u lla m ,
s ig n ., “a m ig o , a s s o c ia d o , a m ig o M eum ã
d e d ic a d o ” o u “o ú n i c o d e d ic a d o ” (m ) do p e rs a M eh h u m -V a n ,
2 R s 2 2 .3 s ig n ., “p e r te n c e n t e ao > g ra n d e
H u m ” . D o s ir ía c o s ig n ., “fiel”.
M e su le m ete D o h e b r , ‫ מ הי מן‬M e h u m a n , sig n .,
(f) d o h e b r ., ‫ מ שלמת‬M e s h u le m e t, “fieí, le a l”. E t 1 .1 0
s ig n ., “a s s o c ia d a , a m ig a ” .
II R s 2 1 .1 9 M eu n im
( m ) d o h e b r , ‫ מעונים‬M e ‘u n iy m ,
M ete-G a m a sig n ., “h a b ita ç õ e s , re fú g io s” .
(to p ô n im o ) d o h eb r, ‫האמה‬ ‫מתג‬ N e 7 .5 2

857

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M eu n ita s t r a c t a d e ‫ מיכיהר‬M ik a y a h u ; d e ‫מ י כ‬
( g e n tílic o ) Do h e b r, ‫מעונים‬ M ik a , “q u e m é c o m o ? O u “q u e m
M e 'u n iy m , “h a b i t a n t e d e M a o m ”. é s m e l h a n t e ” , e ‫ י הו‬Y a h u , c o n t r a -
E d 2 .5 0 . ç ã o d e Y a h w e h , s ig n ., “q u e m é
c o m o Y a h w e h ? ” Jz 17.1
M e-Z aabe
(m ) d o h e b r ., ‫ מי ז הב‬s ig n ., “á g u a s M icael
d e o u ro , águas d o u ra d a s”. ( m ) d o h e b r ., ‫מי כ א ל‬ M iy k a ’el,
G n 3 6 .3 9 s ig n ., “q u e m é c o m o D e u s? ”
N m 1 3 .1 3
M ezoba
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מצבי ה‬M e - M icaia
ts o b a y a h , sig n ., “a lc a n ç a d o o u (f) d o h e b r ., ‫ מיכ^הו‬M iy k a y a h u ,
e s ta b e le c id o por Y ahw eh” ou sig n ., “q u e m é c o m o Y a h w e h ? ” o u
“c o n g r e g a ç ã o d o S e n h o r ”. “q u e m é s e m e lh a n te a Y a h w e h ”.
I C r 1 1 .4 7 ( N V I ) II C r 1 3 .2

M iam im M icaías
( m ) d o h e b r ., ‫ מזימן‬M iy y a m in , ( m ) d o h e b r ., ‫ מי כי הו‬M iy k y h u ,
sig n ., “a m ã o d i r e i t a ” I C r 2 4 .9 s ig n ., “q u e m é c o m o Y a h w e h ? ”
I R s 2 2 .8
M ibar
(m ) do h e b r ., ‫מבחר‬ M ib c h a r , M ical
s ig n ., “e s c o lh a ” I C r 1 1 .3 8 (f) d o h e b r ., ‫ מי כ ל‬M iy k a l, sig n .,
“q u e m é c o m o D e u s? ” o u “q u e m
M ib são é s e m e l h a n te a D e u s ” .
(m ) d o h e b r ., ‫ מבטם‬M ib s a m , sig n ., I S m 1 4 .4 9
“b á ls a m o , fra g râ n c ia , p e r f u m e ”
G n 2 5 .1 3 M icas
( m ) d o h e b r , ‫ מי כי הו‬M iy k a y h u ,
M ibzar s ig n ., “q u e m é c o m o Y a h w e h ? ”.
(m ) d o h e b r . , ‫ מבצר‬M ib ts a r, sig n ., J t 6 .1 5
“fo rtific a ç ã o , f o r ta le z a ” G n 3 6 .4 2
M iclo te
M ica (m ) do h e b r ., ‫מ קלו ת‬ M iq e lo t,
d o h e b r , ‫ מי כ‬M ik a , fo r m a c o n - s ig n ., “v a ra s , b o r d õ e s ” . I C r 27.4

858
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
M icm ás M id ianitas
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ מכמש‬M ic h ‫׳‬ ( e tn ô n i m o ) D o h e b r, ‫ מדני ם‬M e -
m a s, M sig n ., “o c u lto , e s c o n d id o ”. d a n iy m , s ig n , “c o n t e n d a , d is p u ‫׳‬
I S m 1 3.2 ta , c o n f lito ” . G n 3 7 .3 6

M icm etá M id ianitas


( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ כ מ ת ת‬M i‫׳‬ D o h e b r , ‫ מ תי ם‬M e d a n iy m , ( P a ‫׳‬
c h i m e t a t , s ig n ., “ lu g a r o c u l t o ” r o n ím ic o d e M id iã ) . G n 3 7 .3 6
o u “e s c o n d e r ijo ” . Js 1 6 .6
M id ianitas
M icn éia s D o h e b r , ‫ מדני ם‬M e d a n iy m , sig n ,

( m ) d o h e b r ., ‫ מ ק ד הו‬M iq n e y a h , “h a b i t a n t e s d e M id iã ”. G n 3 7 .3 6

s ig n ., “p o sse ssã o d e Y a h w e h ” .
M idim
I C r 1 5 .1 8
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מדין‬M id ‫׳‬
d iy n , s ig n ., “c o n t e n d a , lu ta ” o u
M icri
“m e d id a ” o u “e x te n s ã o ” . Js 15.61
( m ) d o h e b r ., ‫ מכ רי‬M ik riy s ig n .,
“p r e ç o d ig n o ”, o u “a d q u ir id o d e
M ifcade
Y a h w e h ”. I C r 9 .8
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r, ‫ מ פ ק ד‬M i‫׳‬
fq a d , s ig n ., “o r d e m , g u a rd a , v i-
M ictã o
g ia ” o u “ lu g a r d e s ig n a d o ” .
( p a n te ô n im o ) d o h e b r .,‫ מכתם‬M ik ‫׳‬
N e 3 .3 1
tta m , sig n ., “ in s c rito o u e s c rito o u
e x c e le n te ”, ( s e n tid o in c e r to ). M igdal-E der
S I 16 ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., sig n ., “to r ‫׳‬
re d o r e b a n h o ” . Js 1 9 .3 8
M idiã
( m ) d o h e b r . , ‫ מ ת ן‬M id y a n , sig n ., M igdal-E l
“lu ta , d is p u ta , c o n t e n d a , rix a , ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מנדל־ אל‬
c o n f lito ” . G n 2 5 .2 M ig id d a l- ’E l, sig n ., “a to r r e d e
D e u s ” . J s 1 9 .3 8
M idiã
(to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫מ ת ן‬ M i‫׳‬ M igdal-G ade
d y a n , sig n ., “ lu ta , d is p u ta , c o n ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ מנדל־נד‬M ig ‫׳‬
te n d a , rix a , c o n f lito ”. d d a l- G a d , sig n ., “to r r e d o a f o rtu ‫׳‬
N m 2 2 .4 n a d o o u d a f o r tu n a ”. Js 15.37

859
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M igd ol m a is p u r a e fin a lã b r a n c a ” .
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מג ד ל‬M ig - A t 2 0 .1 5
d d o l, s ig n ., “t o r r e ” o u “c a s te lo ” .
Ê x 14.2 M ilo
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ לו א‬sig n .,
M igrom “p le n itu d e , c h e io , p r e e n c h i d o ”.
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מגרון‬M i- D o gr., M ê lo s , ta lv e z lig a d o a
g ro n , sig n ., “p r e c ip íc io ” o u “ lu - M ê lo n sig, “m a ç ã ” . Jz 9 .6
g a r d e c o n f lito ”. I S m 14.2
M in d os
M ig u el ( to p ô n im o ) d o gr., Μ ύδ ο ς M y n d o s,
( te ô n im o ) do h e b r., ‫מיכאל‬ de sig n ific a d o d e s c o n h e c id o
M iy k a ’el, d e ‫ מי‬m iy, “q u e m ”, e ‫כ‬ (c id a d e d a C á r ia ) . I M a c 15.23
k a, “c o m o ? ”, e ‫ אל‬Έ1 “D e u s” , sign.,
“q u e m é c o m o D eu s?” o u “q u e m é M in i
s e m e lh a n te a D e u s” . D n 10.13 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מני‬M in n iy ,
s ig n ., “p a r te , d iv is ã o ” . J r 5 1 .2 7
M ilagre
( p a n te ô n i m o ) do la t. M ira c u - M in iam im
lu m sig n ., “a q u ilo q u e c a u s a a d - ( m ) d o h e b r ., ‫ מ ד מן‬M in y a m in ,
m ir a ç ã o ” . M c 9 .3 9 s ig n ., “m ã o d i r e i t a ”. II C r 3 1 .1 5

M ilalai M in istro
(m ) d o h e b r . , ‫ מ ל לי‬M ila la y , sig n ., ( p a n te ô n i m o ) do gr, υ π η ρ έτη ς
“e l o q ü e n t e ” . N e 1 2 .3 6 H ú p é r e te s , sig n ., “s e rv o , se rv id o r,
c o m p a n h e ir o d e t r a b a l h o ” , d o
M ilca la t sig n ., “o q u e s e r v e ” . I C o 4-1
(f) d o h e b r ., ‫ מ ל כ ה‬M ilk k a h , sig n .,
“r a i n h a ” . G n 1 1 .2 9 M in ite
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫מנית‬
M ilco m M in n iy t, s ig n ., “d i s tr ib u iç ã o ”,
( m itô n im o ) do h e b r ., ‫מלכם‬ d o gr. s ig n ., “p e q u e n a ” . Jz 1 1 .3 3
M ilk k o m , sig n ., “r e i” . l R s 11.5
M iq u éias
M ile to ( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫מיכה‬
( t o p ô n im o ) do gr., Μ ίλ η τ ο ς M iy k a h , s ig n ., “q u e m é com o
M íle to s , s ig n ., “v e r m e lh o ” o u “a Y a h w e h ? ” . M q 1.1

860

D I C I O N Á R I O de fxtlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M iq u éia s q u e m é s e m e lh a n te a D e u s? ”
( m ) d o h e b r ., ‫ מי כ ה‬M ik a h , o u E x 6 .2 2
‫ מי כי הו‬M ik a y a h u , sig n ., “q u e m é
c o m o Y a h w e h ? ” . M q 1.1 M isal
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫משאל‬
M iriã M is h ’a l, s ig n ., “s ú p lic a , o ra ç ã o ,
(f) d o h e b r ., ‫ מרים‬M iry a m , sig n ., s e n t e n ç a ” . Js 1 9 .2 6
“r e b e liã o ” o u “e le v a d a , e x a lta d a
o u p r in c e s a ”. E x 1 5 .2 0 M isarca
( p a n te ô n i m o ) d o gr, Μ υ σ ά ρ χ η ς
M iríade M u s á rk h e s , d e ά ρ χ η a r k h e , “c h e -
( p a n te ô n i m o ) do gr, μ υ ρ ιά ς fe ” , s ig n ., “c h e f e d o s M ís io s ”,
m y riá s, s ig n ., “d e z m il, n ú m e r o “e n c a r r e g a d o d o s im p o s to s ”.
d e d e z m il”, (f ig u r a d a m e n te , sig- I M a c 1 .2 9
n if tc a q u a n t i d a d e i n d e te r m in a -
d a , n ú m e r o ilim ita d o ) . L c 1 2 .1 ; M isgabe
J d 14 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ משנב‬M is h -
ggav , sig n ., “re fú g io , a lto re fú g io
M irm a o u a l t u r a ” . J r 4 8 .1
(m ) do h e b r ., ‫מרמה‬ M ir m a h ,
s ig n ., “o q u e e n g a n a o u e n g a n o , M ísia
f r a u d e ” . I C r. 8 .1 0 ( to p ô n im o ) d o gr., Μ υ σ ία M y -
sía , s ig n ., “c r im in a l” o u “te r r a
M irra d a s a r v o re s d e p r a ia ” . A t 1 6.7
( to p ô n i m o ) d o gr. Μ ύ ρ α M y ra ,
o u la t. s ig n ., “c o r r o c o m o r io ”; M ism a
d o h e b r . s ig n ., “a m a r g o ” . A t 2 7 .5 (m ) do h e b r ., ‫משמע‬ M is h m a ‘,
( u m a c id a d e d a L íc ia ) . s ig n ., “a u d iç ã o ” . G n 2 5 .1 4

M isã M ism ana


(m ) do h e b r ., ‫משעם‬ M is h ‘am , (m ) d o h e b r ., ‫ משמנה‬M is h m a n -
s ig n ., “p u r if ic a ç ã o ” . I C r 8 .1 2 n a h , s ig n ., “v ig o r, g o r d u r a ” .
I C r 1 2 .1 0
M isael
( m ) d o h e b r ., ‫ מי שאל‬M iy s h a ’el, M ispá
s ig n ., “q u e m é c o m o D e u s? ” ; o u ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ צפ ה‬M its -

861

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
pah, sign., “torre de vigia”, “pos- niy, o t o p ô n i m o é d e s c o n h e c id o .
to de vigilância” ou “atalaia”. S ig n ., “f o r ç a ” . I C r 1 1 .4 3
G n 31.49
M itile n e
M ispar ( to p ô n im o ) do gr., Μ ιτ υ λ ή ν ‫׳‬η
( m ) d o h e b r ., ‫ מספר‬M isp a r, sig n ., M ity lé n e , d e M y tilo s s ig n ., “m u -
“n ú m e r o o u e s c r ita ” . E d 2 .2 tila d o o u m e x ilh ã o ”. A t 2 0 .1 4 ,1 5

M isp erete M itin ita


(m ) d o h e b r., ‫ מספרת‬M iisp erey , ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מתני‬M ite n iy ,
s i g n ^ “n ú m e r o o u e s c r ita ”. N e 7:7 s ig n ., “a t l e t a ” o u “f o r ç a ” .
I C r 1 1 .4 3

M israeu s
M itra
( e tn ô n i m o ) do h eb r, ‫משרעי‬
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫מצנפת‬
M is h r a ‘iy, sig n ., “d e lu g a re s o n d e
M its e n e f e t, d e ‫ צ;פ‬ts a n a f , “e iv
e s c o rre g a m ” o u “q u e to c a m os
v o lv e r, e n r o la r , a t a r ”, ( c o b e r tu r a
m a le s ” . I C r 2 .5 3
p a r a a c a b e ç a u s a d a p e lo su m o -
- s a c e r d o te ) E x 2 8 .4
M isrefo te-M a im
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫משרפות מים‬
M itred ate
M is re f o t- M a y im , sig n ., “ in c ê n -
(to p ô n im o ) do p e rs a , sig n .,
d io o u a ltu r a d a s á g u a s ”, “ág u a s
“d o m d e M i t r a ” ( o d e u s d o so l),
a r d e n te s o u te rm a is , á g u a s q u e n -
d a d o p o r M itr a o u p e lo s o l” .
te s .” . Js 1 1 .8 E d 1.8

M itca M izá
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מחק ה‬M it- ( m ) d o h e b r ., ‫ מז ה‬M iz z a h , sig n .,
q a h , s ig n ., “d o ç u r a ” . N m 3 3 .2 8 “m e d o , t e m o r ” . G n 3 6 .1 3

M iten e M izar
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ מתני‬M ite - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מצער‬M i-
n iy , sig n ., “fo r ç a ” o u “e s c o n d e r i- ts ‘ar, s ig n ., “p e q u e n o o u t r e m o r ”.
j o ”. I C r 1 1 .4 3 ( N V I ) S I 4 2 .7

M iten ita M izpá de G ilea d e


( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מתני‬M ite - (to p ô n im o ) d o h eb r, ‫גלעד‬ ‫מצפה‬

862

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M i t s p e h ‫ ׳‬G i l ‘a d , s ig n ., “p o s to d e ; s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u r a l d e
v ig ilâ n c ia d e G i l e a d e ” . Jz 1 1 .2 9 ! M o a b e ”. G n 1 9 .3 7

M izpá M oabitas
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מ צ פ ה‬M its ‫׳‬ ( p a tr o n ím i c o de M oabe) do
p a h , s ig n ., “p o s to d e v ig ilâ n c ia ” h e b r ., ‫ מואב‬M o ’a b , sig n ., “h a b i-
o u “ to r r e d e v ig ia ” . G n 3 1 .4 9 t a n t e s o u n a tu r a is d e M o a b e ” .
G n 1 9 .3 7
M izpar
( m ) d o h e b r ., ‫ מספר‬M isp a r, sig n ., j M oadias
“n ú m e r o o u e s c r ita ” . E d 2 .2 ( m ) d o h e b r ., ‫ מו ע די ה‬M o 'a d y a h ,
j s ig n ., “lu g a r o u te m p o d e s ig n a d o
M izraim I d e Y a h w e h ”, t e m p o d e t e r m in a ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ מצרים‬M its r a iy m , d o d e Y a h w e h ” o u “o S e n h o r é
s ig n ., “o s d o is E g ito s o u te r r a d o s m in h a c o n g re g a ç ã o ou co n g re-
c ó p tic o s ”. G n 1 0 .6 g a ç ã o d e Y a h w e h ”. N e 1 2 .1 7

M n a so m M ocm u r
(m ) do gr., Μ ν ά σ ω ν M naso n , ( p o ta m ô n im o ) d o G r, Μ ο χμ ο υ ρ
sig n ., “le m b r a n d o , le m b ra n ç a , r e ‫׳‬ M o k m o u r, s ig n ific a d o d e s c o n h e ‫׳‬
c o r d a ç ã o , r e c o r d a n d o ”. A t 2 1 .1 6 c id o . J t 7 .1 8

M oab e M od in
( m ) d o h e b r ., ‫ מו אב‬M o ’a b , sig n ., ( to p ô n im o ) d o gr., sig n ., “a d iv i‫׳‬
“p a i d a d e s c e n d ê n c ia o u d a f a ‫׳‬ n h o s ” . I M a c 2 .1 ; 2 .4
m ília ”, “d e p a i o u p r o le d o p a i”,
“filh o d o m e u p a i ” , “s e m e n te d o M o isés
p a i” . G n 1 9 .3 7 ( m ) d o e g ip ic io M X (w )* sig n .,
“c r ia n ç a , filh o ”; d o h e b r , ‫משה‬
M oabita M o s h e h , d e ‫ משה‬m a s h a h , “ ti r a r ”,
(e tn ô n im o ) do h e b r ., ‫מו אבי‬ sig n , “ti r a d o ” , “tir a d o d a s á g u a s ”,
M o ’abiy, s ig n ., “d e se u p a i” . o u s e g u n d o o u tr o s “e m p a ta d o ”. ?
G n 1 9 .3 7 E x 2 .1 0

M oab itas M olada


( g e n tílic o ) d o h e b r . , ‫ מו אבי‬M o ’av, ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ מו ל ד ה‬M o ‫׳‬

863
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
la d a h , sig n ., “n a s c im e n to , lu g ar de M o n te A r a r a te o u
n a s c im e n to ” o u “ra ç a ”. Js 15.26 M o n te A ra rá
(to p ô n im o ) d o h e b r, ‫אררט‬ ‫הרי‬
M o lid e H a r e y ’A r a r a t . G n 8 .4
(m ) d o h e b r . , ‫ מו לי ד‬M o liy d , sig n .,
“o q u e g e ra , g e r a d o r ”. I C r 2 .2 9 M o n te C a rm e lo
(to p ô n im o ) d o h eb r, ‫הכ ר מל‬ ‫הר‬
M o lo q u e H a r H á - K a r m e l, I R s 1 8 .1 9
( m itô n im o ) do fe n . M o le k ,
sig n ., “r e i”, d o h e b r ., ‫ מ ל ך‬M o le k , M o n te d a C a sa d e D e u s
'*'sign., “r e i” . L v 18.21 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר בי ת־י הו ה‬
H a r B e iy t-Y a h w e h . II C r 3 3 .1 5
M o n ta n h a d e E fra im
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫אפרי ם‬ ‫הר‬ M o n te d a C o n g re g a ç ã o
H a r - ’E fra y im . Js 2 4 .3 3 ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫הר־מועד‬
H a r - M o 'e d . Is 1 4 .1 3
M o n ta n h a
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫הר‬ H a r, M o n te d a D e s tr u iç ã o
“m o n t a n h a , s e r ra ” . D o la t, m o n - ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר־המטזהית‬
ta n e a , d e r iv a d o d e m o n te , sig n ., H a r ‫ ׳‬H á - M a s h c h iy t. II R s 2 3 .1 3
“e le v a ç ã o n o tá v e l de te rre n o
a c im a d o so lo q u e a c e r c a ”. M o n t e d a F il h a d e S iã o
G n 1 2.8 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫בית־בת־ציון‬
‫ הר‬H a r B e iy t-B a t-T s iy y o n .
M o n te A b a rim Is 1 0 .3 2
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ר ה עב ךי ם‬
H a r - H á - ‘A b a r iy m . N m 2 7 :1 2 M o n te d a H e r a n ç a d e D e u s
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . E x 15.17
M o n te A lto d e Is ra e l
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫מרום י שראל‬ M o n te d a M irra
‫ ה ר‬H a r M e r o n Y isra’e l. Êz 1 7 .2 3 ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ה מו ר‬
H a r H á 'M o r . C t 4 .6
M o n te A m a n a
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫א מנה‬ ‫ראש‬ M o n te d a T e n ta ç ã o
R o ’s h ’A m a n a h . C t 4-8 (to p ô n im o ). M t 4

864
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bélicas
M o n t e d a T r a n s f ig u r a ç ã o M onte de Israel
( to p ô n i m o ) . M t 17 (topônim o) do hebr, ‫הרי ישראל‬
Harey Yisra’el. Ez 36.1
M o n te d a s B e a titu d e s o u das
B e m A v e n tu r a n ç a s
‫ן‬ M o n t e d e S a m a r ia
( to p ô n i m o ) . M t 5
j ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫שמרון‬ ‫הר‬
I H a r S m e r o n . I R s 1 6 .2 4
M o n t e d a s O li v e i r a s
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הז תי ם‬ ‫הר‬
H a r H á ‫ ׳‬Z e tiy m . Z c 1 4 .4 M o n t e d e S io m o u M o n t e S io m
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר שיאן‬
M o n te d e B aal H e rm o m H a r S iy ’o n . D t 4 .4 8
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ב ע ל ח ר מון‬
H a r B a ‘a l C h e r m o n . Jz 3 .3 M o n t e d e Z e m a r a im
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫צמרים‬ ‫הר‬
M o n t e d e B a a lá H a r T s e m a ra y im . II C r 1 3 .4
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה ר־ ה ב ע ל ה‬ j
j
H a r - H a - B a 'a la h . Js 15.11
i M o n te d o In c e n s o
j ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ה מו ר‬
M o n te d e B asã
I H a r H á -M o r. C t 4 .6
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר־בשן‬
H a r - B a s h a n . S I 6 8 .1 5
j M o n t e d o S e n h o r d o s E x é r c ito s
M o n te d e D e u s I ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫־יהוה צבאו ת‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫א ל הי ם‬ ‫הר‬ ‫הר־‬ ! H a r-Y a h w e h T s e v a ’o t. Z c 8 .3
H a r - ’E lo h iy m . Ez 2 8 .1 6
M o n te d o S e n h o r
M o n t e d e E f r a im ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ן הו ה‬
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫אפרי ם‬ ‫הר‬
H a r Y a h w e h . G n 2 2 .1 4
H a r ’E fra y im . Jz 2 .9

M o n t e d o T e m p lo
M o n te d e E sa ú
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ה בי ת‬
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר עשו‬
H a r ‘E saw . O b 1.8 H a r H á - B a y it. J r 2 6 .1 8

M o n t e d e g ile a d e M o n t e d o V a le
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ג ל ע ד‬ (to p ô n im o ) d o h eb r, ‫העמק‬ ‫הר‬
H a r G i l e 'a d . C t 4-1 i H a r H á - ‘E m e q . Js 1 3 .1 9

865
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M o n te d o s L e o p a rd o s M onte H orebe
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ר רי נמו־ים‬ (topônim o) do hebr, ‫הר חור־ב‬
H a re re y N e m e r iy m . C t 4 -8 , Har Chorev. Êx 33.6

M o n te E b al M o n te J e a rim
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ר עי ב ל‬ (to p ô n im o ) do h eb r, ‫הר־יעך־ם‬
H a r ‘E y b al. D t 2 7 .4 H a r-Y e ‘a riy m . Js 1 5 .1 0

M o n te E fro m M o n t e M iz a r

( to p ô n im o ) do h eb r, ‫הר־עפרון‬ (to p ô n im o ) d o h e b r , ‫מצער‬ ‫הר‬


H a r M its e ‘ar. S I 4 2 .6
H a G E f r o n . Js 1 5 .9

M o n t e M o r iá
M o n t e E s c a lv a d o
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה מו ךי ה‬ ‫הר‬
( t o p ô n im o ) do h eb r, ‫ה ר־נ טפ ה‬
H a r H á - M o r iy y a h . II C r 3 .1
H a r - N is h p e h . Is 1 3.2

M o n te N e b o
M o n te G a á s
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר־נבו‬
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫הר־נעש‬
H a r - N e b o . D t 3 2 .4 9
H a r - G a ‘a s h . Js 2 4 .3 0

M o n te P a rã
M o n t e G e r iz im
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה ר פ א רן‬
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ר גו־זים‬
H a r P a ’r a n . D t 3 3 .2
H a r G e riz iy m . D t 2 7 .1 2

M o n t e P e r e z im
M o n t e G ilb o a ! (to p ô n im o ) do h eb r, ‫הר־פרצים‬
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫הג ל ב ע‬ ‫הר‬ ! H a r - P e r a ts iy m . Is 2 8 .2 1
H a r G ilb b o 'a . I S m 3 1 .1 j
M o n te S a n to d e D e u s
M o n te H e rm o m S ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫הר קדטז אל הי ם‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫חךמון‬ ‫הר‬ H a r Q o d e s h ’E lo h iy m .
H a r C h e r m o n . D t 3 .8 Ez 2 8 .1 4

M o n te H o r M o n te S a n to
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫הר ה ר‬ ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הקד ש‬ ‫הר‬
H a r H o r. N m 2 1 .4 i H a r H á - Q o d e s h . Is 2 7 .1 3

866

D I C I O N Á R I O d e p cd a v ra sy expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Monte Sefer r e n o a c im a d o so lo q u e a ce r-
(topônim o) do hebr, ‫הר־שפר‬ c a ”G n 7 .2 0
Har-Shafer. N m 33.23
M o n tes A n tig o s
M o n te Seir ( to p ô n im o ) D t 3 3 .1 5
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הררם שעיר‬
H a r ra m S e 'iy r. G n 1 4.6 M o n tes do L íbano
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה ל בנון‬ ‫הר‬
M o n te S en ir H a r H á - L e v a n o n . Jz 3 .3
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר שניר‬
H a r S e n iy r. C t 4 .8 ; D t 3 .9 M o n tes do O rien te
( to p ô n i m o ) d o h e b r , N m 2 3 .7
M o n te S ião
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר ציון‬ M o n tes E tern os
H a r T s iy y o n . II R s 19.31 ( to p ô n i m o ) G n 4 9 .2 6

M o n te S in ai M o n tes H alaq u e
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר סיני‬ ( to p ô n i m o ) d o b eb r, ‫החלק‬ ‫הר‬
H a r S iy n a y . Ê x 1 9 .1 8 H a r H e H a la q . Js 1 L 1 7

M o n te S iriom M orastita
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר שרץ‬ ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ מורשתי‬M o -
H a r S ir y o n . D t 3 .9 ra s h ttiy , sig n ., “n a tu r a l d e M o re -
s e te - G a te , o u M o r a s ti” . J r 2 6 .1 8
M o n te Tabor
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫הר תבור‬ M ordecai
H a r T a v o r. Jz 4 .6 ( m ) d o h e b r ., ‫ מו־ד־כי‬M o rd d a k a y ,
s ig n ., “p e r te n c e n t e a M e r o d a q u e
M o n te Z alm om o u M a r d u q u e ” o u “a d o r a d o r d e
( to p ô n i m o ) do h eb r, ‫הר־צל מון‬ M a r te ” . E d 2 .2
H a r - T s a lm o n . Jz 9 .4 8
M ordom o
M o n te ( p a n te ô n i m o ) d o gr., ο ικ ο δ ό μ ο ς
( to p ô n im o ) do h e b r , ‫הר‬ H a r, O ik o n ó m o s , de ο ίκ ο ς o ik o s,
“m o n te , s e r r a ” . D o la t, m o n te , “c a s a ” , e ν ό μ ο ς n o m o s , “q u a lq u e r
sig n ., “e le v a ç ã o n o t á v e l d e t e r ­ c o is a r e c e b id a p e lo u so , c o m a n -

867

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
d o , le i”, s ig n ., “a d m in is tr d o r d o - j M o s e ro te
m é s tic o o u d a c a sa , a d m in is tr a ‫׳‬ j ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מסרות‬
d o r d e b e n s ”. G n 1 5 .2 M o s e r o t, s ig n ., “v ín c u lo s ” o u
| “p ris õ e s o u c a s tig o s ” N m . 3 3 .3 0
M o ré
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫מורה‬ M oza
M o r e h , s ig n ., “p ro f e s s o r”. ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מ צ ה‬
G n 1 2 .6 M o ts a h , s ig n ., “f o n t e ” , “s a íd a ”.
Js 1 8 :2 6
M o re se te
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫מרשתי‬ M u lh e r
M o ra s h e ttiy , s ig n ., “p o sse , p o s- ( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫אשה‬
s e ssã o ” . M q 1.1 ( N V I ) ’Is h a h , p r o c e d e n t e d e ‫’ איש‬Iysh,
“h o m e m , s e r e x i s t e n t e ”, sign.,
M o re s e te -G a te “f ê m e a ” G n 2 :2 2
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫נת‬ ‫מורשת‬
M o r e s h e t- G a t, sig n ., “a q u e la ; M undo
q u e to m o u p o s s e d e G a t e ” o u ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ת ב ל‬T ev el,
“a q u e la p r o p r ie d a d e d e G a t e o u \ sig n ., “p a r te o u p o r ç ã o h a b ita d a ”.
p o sse ssã o d e G a t e ” M q 1 .1 4 ; SI 24:1

M o r iá M u p im
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מ רי ה‬M o ‫׳‬ (m ) do h eb r, ‫מ פי ס‬ M u p p iy m ,
riy y a h , s ig n ., “v is ã o d o S e n h o r ” J s ig n ., “s e r p e n te s ” o u “â n s ia s ”.
o u “e s c o lh id o p e lo S e n h o r ” . | G n 4 6 :2 1
G n 2 2 .2 |
M u rta
M osa | ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫הדם‬
(m ) d o h e b r ., ‫ מוצא‬M o ts a ’, sig n ., H a d a s , ( á r v o r e ) . Is 4 1 :1 9
“f o n te , s a íd a ”. I C r 2 .4 6
M u si
M o se ra (m ) d o h e b r , ‫ מושי‬M u sh iy , d e ‫מוש‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫מוסרה‬ m u s h , “s e n t i r ”, sig n , “s e n tid o ”,
M o se ra h , sig n ., “v ín c u lo ” o u “p r i‫׳‬ “p r o d u ç ã o ” o u “p r o v a d o d o Se-
são o u c a stig o ”. ! n h o r ”. (sig n ificad o co n tro v ertid o ).
D t 1 0:6 ! Ê x 6 :1 9

868

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M u sita s
D o h e b r , ‫ מו טי‬M u sh iy , ( P a tr o n í-
m ic o d e M u s i). N m 3 :3 3

M u te-la b em
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫מות ל בן‬
M u t ‫ ׳‬L a b b e n , d e ‫ מות‬m u t, “m o rre r,
fa le c e r”, e ‫ בן‬b e n , “filh o ”, sig n ., “a
m o r te d o filh o ”, ( T ítu lo d o S I 9 ).
SI 9

869
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
870

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


N aã “a g ra d á v e l, a p ra z ív e l”. G n 4 .2 2
( m ) d o h e b r ., ‫ נעם‬N a ‘a m , d e ‫נעם‬
n a ’e m , “s e r a g r a d á v e l, s e r g r a d o - N aam ã
so , s e r e n c a n t a d o r ” , sig n ., “a g ra - (m ) do h e b r ., ‫נעמן‬ N a 'a m a n ,
d á v e l, a m á v e l” , o u “c o n s o la ç ã o ”. s ig n ., “s u a v id a d e , d e lic a d e z a ,
I C r 4 .1 5 a g r a d á v e l, a p ra z ív e l, a g r a d o ”.
G n 4 6 .2 1
N a a la l
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫נ ה ל ל‬ N aam ani
N a h a la l, sig n ., “p a s ta g e m , p a s to ”. ( m ) d o h e b r . , ‫נחמני‬
Js 1 9 .1 5 N a c h a m a n iy , sig n ., “ m is e ric o r‫׳‬
d io so , c o m p a s s iv o ”. N e 7 .7
N a a lie l
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫נ ח לי א ל‬ N aa m a n ita s
N a c h a l i y ’e l, sig n ., “to r r e n te d e D o h e b r , ‫ נעמי‬N a 'a m iy , ( p a tr o n í-
D e u s ” o u “v a le d e D e u s ”. m ic o d e N a a m ã ) . N m 2 6 .4 0
N m 2 1 .1 9
N aam atita
N a a lo l ( g e n tilic o ) d o h e b r . , ‫נעמתי‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫נ ה ל ל‬ N a ‘a m a tiy , sig n ., “h a b i t a n t e o u
N a h a lo l, sig n ., “p a s to , p a s ta g e m ”. n a tu r a l d e N a a m á ” . J ó 2 .1 1
Js 2 1 .3 5
N aará
N aam á (f) d o h e b r ., ‫ נערה‬N a 'a r a h , sig n .,
(f) d o h e b r ., ‫ נע מ ה‬N a ‘a m a h , sig n ., “g a ro ta , m e n in a , d o n z e la ”. I C r 4.5

871

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N a a rã “c o n te m p la ç ã o ou a s p e c to ” .
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫נערן‬ E c lo 4 7 .2 4
N a ‘a r a n , s ig n ., “j u v e n i l ” o u “m e -
n i n a ” . I C r 7 .2 8 N a b a ta
( to p ô n im o ) d o h e b r , s ig n ., “lu -
N a a ra i g a r a l t o ” . (?) I M a c 9 .3 7
( m ) d o h e b r . , ‫ נערי‬N a 'a ra y , sig n .,
“ju v e n il, jo v e m , m o ç o ” o u “ser- N abi
v o ” o u “p a g e m d e Y a h w e h ”. ( m ) d o h e b r , ‫ נ חבי‬N a c h b b iy , d e
I C r 1 1 .3 7 ‫ חב ה‬c h a b a h , “e s c o n d e r, o c u l t a r ” ,
s ig n ., “o c u lto , e s c o n d id o ” .
N a a ra te
N m 1 3 .1 4
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫נערתה‬
N a 'a r a ta h , sig n ., “m e n in a , v ir‫׳‬
N a b o te
g e m , d o n z e la , m o ç a , c r ia d a ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ נבות‬N a b o t , sig n .,
Js 1 6 .7
“f r u to s ” . I R s 2 1 .1

N aás
N abucodonozor
(m ) d o h e b r ., zim N a c h a s h , sig n .,
(m ) do c a ld a ic o N abukudur
“s e r p e n te ” . II S m 1 0 .2 , 1 7 .2 5
U s u r, s ig n ., “N e b o p r o te g e a T ia -
r a ” o u K u d w i U ç u r s ig n ., “N e b o
N aasso m
p r o te g e a f r o n te ir a ” , d o A s s írio
(m ) d o h e b r ., ‫נחשון‬ N ach sh o n ,
s ig n ., “N e b o (d e u s a s s írio ) p r o ‫׳‬
sig n ., “f e itic e ir o , e n c a n ta d o r”.
te g e a c o r o a ” ; d o b a b , N a b u ‫ ׳‬K u ‫׳‬
Ê x 6 .2 3
d u rriu z u r, s ig n ., “ó N e b o d e f e n ‫׳‬

N a a te d e o m a rc o d iv is ó r io ” . D o h e b r,
( m ) d o h e b r ., ‫ נחת‬N a c h a t , sig n ., ‫נ ב כדנ א צ ר‬ N e b u k a d n e ‘tsa r, sig n ,
“d e s c a n s o , r e p o u s o ” . G n 3 6 .1 3 “N e b o p r o te g e a c o r o a ” .
II R s 2 4 .1
N abal
(m ) d o h e b r .,‫ נבל‬N a b a l, sign., “lo u ‫׳‬ N acom
co , n é sc io , id io ta , im b ecil, to lo ”. ( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ נכון‬N a c h o n ,
I S m 2 5 .3 sig n ., “p re p a ra d o ”. II S m 6 .6

N abat N adabe
(m ) d o h e b r , ‫ נבט‬N e b a t, sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ נ ד ב‬N a d a v , sig n .,

87 2

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


“ lib e r a l, g e n e r o s o ” o u “d o m o u “p o v o d e P tá o u F tá ” ( d iv in d a d e
d á d iv a ”. Ê x 6 .2 3 ; e g íp c ia ). G n 1 0 .1 3

N a fa te -D o r N agai
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפת דור‬N a - ( m ) F o rm a g re g a , Ν α γ γ α ! N a n -
fa t- D o r, s ig n ., “a r e g iã o o u a a l- g a i, d o h e b r a ic o , sig n ., “b r ilh o , o
tu r a o u p l a n a l t o d e D o r ” . q u e b r ilh a , fu lg o r”. L c 3 .2 5
Js 1 2 .2 3
| N airn
N a fis ( t o p ô n i m o ) d o gr., N o d v N a in ,
( m ) d o h e b r . , !‫ נפיט‬N a fiy s h , sig n ., p r o v e n ie n t e do h e b r a ic o , ‫נעים‬
“ r e s p ir a ç ã o , r e v ig o r a m e n to ” . G n N a 'iy m , sig n ., “b e le z a , fo r m o s u ‫׳‬
2 5 .1 5 r a ” o u “p a s to s v e r d e s ” . L c 7.11

N a fo te -D o r j N a io te
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפות דו ר‬N a - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ניות‬N a y o t,
f o t-D o r, s ig n ., “as re g iõ e s o u as sig n ., “h a b ita ç õ e s ” . I S m 1 9 .1 8
a ltu r a s d e D o r ” o u “p la n a lto s d e
D o r ” . Js 11.2 I N a n é ia
j ( m i t ô n im o ) d o gr, N a v a í a N a -
N a fta li n a ia , ta lv e z o s ig u in ific a d o seja,
( m ) d o h e b r . , ‫נפ תלי‬ “ tia m a te rn a ” o u “a e r r a n t e ”,
N a f e tta liy , s ig n ., “m i n h a lu ta , (d e u s a m e s o p o tâ m ic a a s s im ila d a
c o m p e t i ç ã o ” . G n 3 0 .8 a A r te m is d e E fe so ) II M a c 1.13

N a ftu im N a n e io n
( m ) T a lv e z d o e g íp c io ,N a f ta h , ( p a n te ô n i m o ) do gr, Nccvoâoç
s ig n ., “p o v o d e P tá o u F tá ” (d i- N a n a io s , d e ναός n aó s, “s a n -
v in d a d e e g íp c ia ) ; d o h e b r , ‫נפתחים‬ tu á r io , t e m p lo ” , e N a n é ia , d i-
N a f t tu c h i y m , s ig n ., “a b e r tu r a s ”. j v in d a d e p a g ã , sig n ., “te m p lo o u
G n 1 0 .1 3 j s a n tu á r io d e N a n é i a ”. ( te m p lo
d e d ic a d o à N a n é i a , d e u s a m e so -
N a ftu im p o tâ m ic a ) II M a c 1 .15
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפתחים‬N a - :
f tu c h y im , s ig n ., “a b e r tu r a s ” , ta l- N aor
vez d o e g íp c io , N a f t a h , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ נחור‬N a c h o r , sig n .,

873

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“s o p ra d o r, r o n c a d o r ” o u “re sfo le - N a ta n a e l
g a n t e ”. G n 1 1 .2 2 (m ) d o h e b r ., ‫ נ תנאל‬N e t a n e ’el,
sig n ., “p r e s e n te ou d á d iv a de
N á p o le s D e u s o u D e u s te m d a d o ” . J o 1 .4 5
( to p ô n im o ) do gr., Ν β ά π ο λ ις
N e a p o lis , d e Ν έ ο ς N é o s , “n o v o ”,
N aum
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫נחום‬
e π ό λ ις P ó lis, “c id a d e ”, sig n .,
N a c h u m , s ig n ., “c o n f o r to , c o n -
“c id a d e n o v a ”. A t 16.11
s o lo o u c h e io d e c o n s o la ç ã o ”.
N a 1.1
N a r c iso
(m ) do la t. N a r c is u s do gr.
N aum
Ν ά ρ κ ισ σ ο ς N a rk is s o s , d e ν ά ρ κ η
( m ) d o h e b r . , ‫ נחום‬N a c h u m sig n .,
n a r k e , “e n t o r p e c i m e n t o , e m b o ‫׳‬ “c o n f o r to , c o n s o lo o u c h e io d e
t o a m e n t o ” , s ig n ., “a d o r m e c id o , c o n s o la ç ã o ”. N a 1.1
e n to r p e c id o , e m b o t a d o ” , ( n o m e
d e u m a flo r e d e u m a d iv in d a d e N aza ré
m ito ló g ic a ) R m 16.11 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נצרת‬N e t ‫׳‬
s a r e t, sig n ., “o q u e é g u a r d a d o ”,
N a tã “g u a r d a ” , o u “a flo rid a , v e rd e ,
(m ) d o h e b r., ‫ נתן‬N a t a n , fo r m a v e r d e j a n t e ”. M t 2 .2 3
c o n tr a íd a de ‫נתנאל‬ N e t a n e ’el,
sig n ., “d á d iv a o u p r e s e n te de N a za ren o
( g e n tilic o ) d o h e b r ., s ig n ., “h a ‫׳‬
D e u s, D e u s te m d a d o , a q u e m
b i t a n t e o u n a t u r a l d e N a z a r é ”,
D e u s d e u ” II S m 7.2
“p ro le , d e s c e n d e n te , r e b e n tã o ,
v e r d e j a n t e ” . M t 2 .2 3
N a ta líc io
( p a n te ô n i m o ) d o la t, N a ta lic iu ,
N a z ir eu
“r e la tiv o a o d ia d o n a s c im e n to ,
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נזיר‬N a ‫׳‬
a o a n iv e r s á r io ” . M t 1 4 .6
ziyr, d e ‫ נזר‬n e z e r, “d e d ic a r, s e p a ‫׳‬
rar, c o n s a g r a r ” , s ig n ., “c o n s a g r a ‫׳‬
N a tã -M e le q u e d o , s e p a ra d o , d e d ic a d o ” . N m 6.2
(m ) d o h e b r ., ‫ נ תן־ מל ך‬N e t a n ‫ ׳‬M e ‫׳‬
le k , sig n ., “o R e i (D e u s ) d e u o u N eá
d á d iv a d o R e i ( D e u s ) ” . ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נעה‬N e ‘ah,
II R s 2 3 .1 1 sig n ., “a n d a n t e o u a b a lo ” Js 19.13

874

D I C 1 O N Á R I O de /xíkivras, expressões, interpretação e curiosidades BfMcas


N e a p o l is “lu g a r a lto , m o n ta n h a ”. Dt
( to p ô n i m o ) do gr., Ν ^ ά π ο λ ις 3 2 :4 9 ( m i t ô n im o ) . Is 4 6 .1
N e a p o lis , d e N éoç N é o s , “n o v o ”,
e π ό λ ις P ó lis, “c id a d e ”, sig n ., N ebuchazbã
“c id a d e n o v a ” . A t 16.11 ( m ) d o a s s írio -b a b ilô n ic o , sig n .,
“N e b o , m e s a lv a ” . D o h e b r , ‫נבושזבן‬
N e a r ia s N e b u s h a z e b b a n , sig n , “N e b o , m e
(m ) do h e b r ., ‫ נערןה‬N e 'a r y a h , s a lv a , N e b o , m e lib e r ta ”.
s ig n ., “s e r v o ou pagem de J r 3 9 .1 3
Y a h w e h ” . I C r 3 .2 2
N eb u sazb ã

N ebai (m ) d o a s s ír io - b a b ilô n ic o , n a -
b u s h iz ib a n n i, sig n ., “N e b o , salv a-
( m ) d o h e b r ., ‫ ניבי‬N e y b a y , sig n .,
-m e ” . D o h e b r , ‫ נבושזבן‬N e b u sh a z e -
“fr u tu o s o , fr u tíf e r o o u f r u to d e
b a n , sig n , “N e b o , m e salv a, N e b o
Y a h w e h ” . N e 1 0 .2 0 (B J)
m e lib e r ta ”. J r 3 9 .1 3

N e b a i o te
N e b u z a ra d ã
(m ) do h e b r ., ‫נבית‬ N e b a y o t,
(m ) d o ,b a b , N a b u - Z ir a - I d d n a ,
s ig n ., “a ltu r a s o u lu g a re s a lto s ” ;
s ig n ., “N e b o te m d a d o u m a se-
d o ár. n a b a w ã t s ig n ., “lu g a re s d e
m e n t e o u “N e b o d e u u m a se-
m o n te s e le v a d o s ” . G n 2 5 .1 3
m e n t e ” . D o h e b r , ‫ נבוזך אדן‬N e b u -
z a r’a d a n , s ig n , “N e b o d e u u m a
N e b a la te
s e m e n t e ”. II R s 2 5 .8
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נ ב ל ט‬N e -
b a lla t, s ig n ., “ lo u c u ra s e c r e ta ” . N e b u z a ra d ã o
N e 1 1 .3 4 ( m ) d o p e rs a , sig n ., “o p r ín c ip e
a q u e m n e b o fa v o re c e o u N e b o
N e b a te d e u u m a s e m e n t e ”. d o ,b a b , N a -
( m ) d o h e b r ., ‫ נבט‬N e b a t , sig n ., b u - Z ir a - I d d n a , s ig n ., “N e b o te m
“c o n t e m p l a ç ã o o u a s p e c to ” . d a d o u m a s e m e n te o u “N e b o
I R s 1 1 .2 6 d e u u m a s e m e n t e ”. D o h e b r , ‫אדן‬
‫ נבוזך‬N e b u z a r ’a d a n , s ig n , “N e b o
N ebo d e u u m a s e m e n te ” . II R s 2 5 .2 0
( t o p ô n i m o ) d o a ssírio , N a b iu m ,
c o n t r a í d o d e N a b u s ig n ., “o p ro - N eco
f e ta ” . D o h e b r ., ‫ נבו‬N e b o , sig n ., (m ) d o e g ip ic io , N e k u , N e k a u ,

875

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N e k a o , s ig n ., “o c o x o ” . D o h e b r , N e fe g u e
‫ נכו‬N e k o , s ig n , “c o x o , m a n c o , ( m ) d o h e b r ., ‫ נפג‬N e fe g , s ig n .,
c l a u d i c a n t e ”. 2 C r 3 5 .2 0 “r e b e n to , r e n o v o , b r o t o ” .
Ê x 6 .2 1
N ecoda
(m ) do h e b r ., ‫נ קו ד א‬ N e q o d a ’, N e filin s
sig n ., “d is tin g u id o , d i s tin to , a ssi‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ נפלי ם‬N e filiy m , d e
n a l a d o ” . E d 2 .4 8 ‫ נ פ ל‬n a f a l, “c a ir, d e ita r , p r o s tr a r ‫׳‬
‫ ׳‬se, s e r la n ç a d o n o c h ã o ”, s ig n ,
N ed a b ia s “c a íd o s , o s q u e c a e m ” . A p e s a r
(m ) d o h e b r ., ‫ נד בי ה‬N e d a b y a h , d e a e tim o lo g ia a p r e s e n ta d a s e r
sig n ., “c o n s tr a n g id o p o r Y a h w e h , a p re f e r id a p o r m u ito s e x e g e ta s ,
im p e lid o p o r Y a h w e h , a q u e le a d e a c o r d o c o m o D ic io n á r io I n ‫׳‬
q u e m Y a h w e h im p e le ” 1C r 3 .1 8 t e m a c i o n a l d e T e o lo g ia d o A n ‫׳‬
tig o T e s ta m e n to , a r e c o n s tr u ç ã o
N e e la m ita s m a is p r o v á v e l é a p r o p o s ta d e
( p a tr o n ím ic o ) do h eb r, ‫נחל מי‬ u m a raiz ‫ נ פ ל‬n a f a l II, a p a r e n t a d a
N e c h e la m iy , s ig n ., “s o n h a d o r ” , d e o u tr o s v e r b o s fra c o s, p u l II,
“d o s o n h o ” o u “e n g o r d a d o ”. “s e r m a r a v ilh o s o , f o r te , p o d e r o ‫׳‬
J r 2 9 .2 4 so ” ; p a la , “s e r m a r a v ilh o s o ” ... “a
p a la v r a p o d e s e r d e o rig e m d e s-
N e e m ia s c o n h e c i d a e s ig n ific a r “h e r ó is ”
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ נחמיה‬N e ‫׳‬ o u “g u e r re iro s v i o l e n t o s ” . “D e
c h e m y a h , sig n ., “a q u e m Y a h w e h a c o r d o c o m a L X X , s ig n , “g ig a n ‫׳‬
c o n f o r ta ” o u “c o n s o la d o , c o n ‫׳‬ te s ” . G n 6 .4
fo r ta d o p o r Y a h w e h ”, “Y a h w e h
c o n s o la , c o n f o r t a ” o u “Y a h w e h é N e fto a
m e u d e l e i t e ” . N e 1.1 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נפ תוח‬N e g ‫׳‬
t t o c h a , s ig n ., “a b e r t u r a ” . Js 1 5 .9
N e e m ia s
(m ) d o h e b r ., ‫ נ חנדה‬N e c h e m y a h , N e fu s e sim
sig n ., “a q u e m Y a h w e h c o n f o r ‫׳‬ ( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפושסים‬N e ‫׳‬
t a ” o u “c o n s o la d o p o r Y a h w e h ”, fu s h e siy m , s ig n ., “d ila ta d o s ” o u
“Y a h w e h c o n s o la , c o n f o r t a ” o u “r e v ig o r a d o d e e s p e c ia r ia s ” .
“Y a h w e h é m e u d e l e i t e ” N e 1.1 N e 7 .5 2

876

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação c curiosidades Bfolicas


N e fu se u s s ig n ., “d ia d e D e u s ”. N m 2 6 .1 2
( e t n ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נפוסים‬N e f u -
siy m , s ig n ., “d ila ta d o s ” o u “re v i- N e m u e li t a s
g o r a d o d e e s p e c ia r ia s ” . E d 2 .5 0 D o h e b r , ‫ נמואלי‬N e m u ’eliy, (p a tro -
n ím ic o d e N e m u e l) . N m 2 6 .1 2
N e f u s s im
(m ) do h e b r ., ‫ נפושסים‬N e f u s h - N e ó f i to
siy m , s ig n ., “d ila ta d o s , e s p a lh a - ( p a n te ô n i m o ) d o gr., νεό φ υ το ς
d o s ”. N e 7 .5 2 N e ó p h u to s , d e uéoç n e o s , “n o v o ,
n a s c id o r e s c e n t e m e n t e ”, e φ υω
N e g in o t e phuo, “s e r n a s c id o , b r o ta r ”,
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫נגינות‬ sig n ., “r e c e n t e m e n te c o n v e r tí-
N e g iy n o t, d e ‫ נגן‬n a g a n , “to c a r o u do, a lg u é m que r e c e n t e m e n te
d e d i l h a r c o r d a s , t o c a r u m in s tr u - t e n h a se t o r n a d o u m c r is tã o ” .
m e n t o d e c o r d a s ”, sig n ., “m u s ic a I T m 3 .6
(d e i n s tr u m e n to s d e c o r d a ) , c a n -
ç ã o d e e s c á r n e o o u z o m b a r ia ” . N er
SI 4 ( m ) d o h e b r ., ‫ נר‬N e r, sig n ., “ lâ m -
p a d a ” . I S m 1 4 .5 0
N eguebe
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נגב‬N e g e b , N e re u
s ig n ., “s u l” o u “r e g iã o s u l” . ( m ) d o gr., Ν η ρ α ϋ ς N e r e u s , sig n .,
G n 13.1 “o q u e n a d a , o q u e v iv e n a s
á g u a s d o m a r ” , “d e u s d o m a r o u
N e ie l ú m id o ” . R m 1 6 .1 5
( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ נעיאל‬N eH y’el,
sig n ., “m o v id o p o r D e u s”. N e rg a l
Js 1 9 .2 7 ( m i t ô n im o ) D o h e b r , ‫ נרגל‬N e r-
g a l, sig n , “h e r ó i ” (?), d o b a b .,
N e ilo te N e - u r u - g a l, s ig n ., “o S e n h o r d a
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫נחילות‬ g r a n d e c id a d e ” . II R s 1 7 .3 0
N e c h i y lo t , d e ‫ ח לי ל‬c h a liy l, “p ifa -
ro , f lá u ta ” , s ig n ., “fla u ta s o u in s- N e rg a l-S a re z e r
t r u m e n t o s d e s o p r o ”. SI 5 ( m ) d o b a b N e -u ru -g a l- s a r- u s u r,
sig n ., “o S e n h o r d a g r a n d e c id a -
N em uel d e d e f e n d e o r e i” , o u “N e r g a l d e -
(m ) do h e b r ., ‫ נ מו א ל‬N e m u ’el, fe n d e o r e i”, d o h e b r, ‫נרגל שר־אצר‬

877

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N e r g a l S a r - ’E tse r, s ig n , “p r ín c ip e N e ta n e l
d o fo g o ”. J r 3 9 .3 ( m ) d o h e b r ., ‫ נ תנאל‬N e t a n e ’el,
s ig n ., “ D e u s te m d a d o , D e u s d e u ,
N e ri d á d iv a o u p r e s e n te d e D e u s ” .
( m ) d o h e b r . F o rm a h ip o c o r ís - I C r 1 5 .2 4
tic a d e ‫ נו־ןה‬N e r iy y a h , d e ‫ נר‬n e r,
“lâ m p a d a ” e ‫ זיה‬Y ah, “fo r m a re - N e ta n ia s
d u z id a d e ‫ יהו ה‬Y a h w e h ” , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ נתניה‬N e ta n y a h ,
“lâ m p a d a d e Y a h w e h , Y a h w e h é s ig n ., “Y a h w e h d e u o u te m d a d o ,
m in h a lâ m p a d a ” o u “O S e n h o r é d á d iv a o u p r e s e n te d e Y a h w e h ”.
II R s 2 5 .2 3
m in h a luz, o u Y a h w e h é lu z e iro ,
luz” . Ic 3 .2 7
N e tin e u s
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ נתינים‬N e -
N e ria s
tiy n iy m , d e ‫ נתן‬n a t a n , “d a r, c o n -
(m ) d o h e b r ., ‫ נו־ןה‬N e r iy y a h , d e
c e d e r, e s ta b e le c e r ” , s ig n ., “d a d o s
‫ נר‬n e r, “lâ m p a d a ” e ‫ ןה‬Y ah, “for-
ao te m p lo , se rv o s d o te m p lo ,
m a re d u z id a d e ‫ יהרה‬Y a h w e h ” ,
s e r v id o r e s d o t e m p lo ” . E d 8 .2 0
sig n ., “L â m p a d a d e Y a h w e h ” o u
“Y a h w e h é lâ m p a d a ” o u “o S e -
N e tin in s
n h o r é m in h a luz, o u Y a h w e h é
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫נתינים‬
lu zeiro , luz” o u “m i n h a lâ m p a d a
N e tiy n iy m , d e ‫ נתן‬n a t a n , “d ar,
é Y a h w e h ” . J r 3 2 .1 2
co n ced er, e s ta b e le c e r ” , s ig n .,
“d a d o s ao te m p lo , s e rv o s do
N e ro te m p lo , s e r v id o r e s d o t e m p l o ”
(m ) (o C e s a r, a q u i re fe rid o , tra - o u “a fe iç o a d o s , d a d o s o u p e sso a s
ta -s e d e N e r o C e s a r ; d a í o n o m e d e d ic a d a s ”. I C r 9 .2
N e ro q u e, n a v erd ad e, n ã o a p a ‫׳‬
re c e n a B íb lia ) D o s a b in o .s ig n ., N e to f a
“f o r te , v a le n te , c o r a jo s o ” . ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נ ט פ ה‬N e t o -
F p 4 .2 2 g a h , sig n ., “g o t e j a n t e ” o u “p ro fe -
c ia ” . E d 2 .2 2
N e ta im
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נטעים‬N e - N e to f a tita
ta 'iy m , sig n ., “p la n ta ç õ e s ” ou ( g e n tílic o ) d o h e b r . , ‫ נ טפ תי‬N e t o -
“e n t r e p l a n t a s ” . I C r 4 .2 3 fa tiy , s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u -

878

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, hiterfrretação e curiosidades BiWícas


r a l d e N e to f a ”, “g o t e j a n d o ” 2 S m b s h a n , s ig n ., “te r r a m a c ia , n iv e ‫׳‬
2 3 .2 8 la d a ” , “s o lo m a c io , p i a n o ” .
Js 1 5 .6 2
N eum
(m ) do h e b r ., ‫נחום‬ N echum , N ic a n o r
s ig n ., “c o n s o lo , c o n f o r to o u c o n - Í ( m ) d o gr., Ν ικ ά ν ω ρ N ik a n o r , d e
s o la ç ã o ” . N e 7 .7 ; Ν ικ ά ω n ik a o , “v e n e e r ”, e α νη ρ
j a n e r, “h o m e m ”, sig n ., “h o m e m
N e u s ta I v ito r io s o ”, “ v e n c e d o r, v ito rio s o ”.
(f) d o h e b r ., ‫ נחטזתא‬N e c h u s h t t a ’, ‘ A t 6 .5
s ig n ., “b ro n z e , l a t ã o ” . 2 R s 2 4 .8

N ic o d e m o s
N e u s tã
{ ( m ) d o gr., Ν ικ ό δ η μ ο ς N ik o d e -
( m i t ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נחשתן‬N e -
! m o s, d e ν ίκ η N ik e , “v itó r ia ” o u
c h u s h tta n , s ig n ., “p e d a ç o de
1 Ν ικ ά ω n ik a o , “v e n e e r ”, e δήμος
b ro n z e ” o u “o b je to de la tã o ,
I d e m o s , “p o v o ”, sig n ., “v e n c e d o r
b r o n z e ”. 2 R s 1 8 .4
i d o p o v o o u v itó r ia d o p o v o ” , “o
! q u e v e n c e o p o v o ”. J o 3 .1
N e z ia s ‫ן‬

(m ) do h e b r ., ‫ נציח‬N e ts iy a c h , I
j N ic o la ita s
s ig n ., “p r e e m i n e n t e ” , “b r i l h a n ‫׳‬
j ( p a n te ô n i m o ) d o gr., Ν ικ ο λ α ι
t e ” o u “Y a h w e h é b r i l h a n t e ”
I τη ς N ik o la ite s , d e r iv a d o de
E d 2 .5 4
Ν ικ ό λ α ο ς N ik ó la o s ( N ik o la u )
j (s e g u id o re s d a d o u t r i n a d e N i-
N e z ib e
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נציב‬N e - I c o la u ) . A p 2 .6
ts iy b , s ig n ., “g u a r n iç ã o (d e t r o ‫׳‬
p a ) ” o u “ íd o lo ” . Js 1 5 .4 3 ! N ic o la s
I ( m ) d o gr, Ν ικ ό λ α ο ς N ik o la o s ,
N ib a z de Ν ικ ά ω n ik a o , “v e n e e r ”, e
( m i t ô n im o ) D o h e b r , ‫ נבחז‬N ib - ; λ α ό ς L ao s, “p o v o ” , s ig n ., “v itó r ia
c h a z , d o a ssírio , s ig n ., “ la v ra d o r, j do povo, vencedor do povo, o
a g r ic u lto r ” o u “c a s c a d e á r v o r e ” . j q u e v e n c e o p o v o ”. A t 6 .5
II R s 17.31
N ic o la u
N ib s ã (m ) d o gr., Ν ικ ό λ α ο ς N ik o la o s ,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נבשן‬N i ‫׳‬ d e N ικ ά ω n ik a o , “v e n e e r ”, e λαός

87 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
L aós, “p o v o ”, sig n ., “v itó r ia d o Ninivitas
p o v o , o q u e v e n c e o p o v o ” A t 6 .5 (gentílico) sign, “habitante ou
natural de N ín iv e ”. Lc 11.3
N ic ó p o lis
( to p ô n im o ) do gr., Ν ικ ό π ο λ ις N in r a
N ik ó p o lis , d e Ν ίκ ο ς n ik o s , “v i ‫׳‬ ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נמר ה‬N i ‫׳‬
t ó r ia ” , e π ό λ ις p ó lis , “c id a d e ”, m r a h , s ig n ., “á g u a c la r a , lím p i‫׳‬
sig n ., “c id a d e d a v it ó r i a ” . d a ” “ lím p id o ” . N m 3 2 .3
T t 3 .1 2
N in r im
N ig e r ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ נמרים‬N i ‫׳‬
(m ) do b erb e re N ‫ ׳‬e g h ir r e u ., m riy m , s ig n ., “á g u a s lím p id a s ,
sig n ., “rio , rio n e g r o ” , d o la t, p u r a s ” “lím p id a s , p u r o s ” . Is 1 5 .6
sig n ., “n e g r o ” . A t 13.1
N in r o d e
N ilo ( m ) d o h e b r . , ‫ נ מ רד‬N im r o d , sig n .,
(p o ta m ô n im o ) d o se m itic o N a h a l, “re b e ld e , in s u r r e to , i n s u b o r d in a ‫׳‬
sign., “rio ” d o g r sign., “la m a q u e d o , r e b e liã o o u v a l e n t e ” .
escorre o u esc u ro o u azul”. D o G n 1 0 .8
h eb r, ‫ שחר‬S h ic h o r, sign., “escuro,
tu rb id o ”, d e yeor, sign., “c o r r e n te ”. N in s i
Is 2 3 .3 ( m ) d o h e b r . , ‫ נמשי‬N im s h iy , sig n .,
“v iv a z ” . IIR s 9 .2
N in fa
(f) d o gr., Ν ύ μ φ α N y m p h a , d e N is ã
Ν ύ μ φ η n y m p h e , “m o ç a , jo v e m ( I o M ê s d o c a le n d á r io h e b r e u ,
e m id a d e d e se c a sa r, jo v e m c a ‫׳‬ c o r r e s p o n d e n te a M a r ç o / A b r il)
s a d a ”, sig n ., “m o ç a , n o i v a ” , r e ‫׳‬ d o h e b r , ‫ ניסן‬s ig n ., “flo r id o ”, d o
c é m ‫ ׳‬c a s a d a ”. C l 4 .1 5 a ssírio , N is a n n u m , s ig n ., “p r i n ‫׳‬
c íp io , a b e r t u r a ” . N e 2.1
N ín iv e
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נינוה‬N iy ‫׳‬ N isr o q u e
new eh, s ig n ., “h a b i t a ç ã o de ( m i t ô n im o ) d o h e b r , ‫ נסקר‬N i s ‫׳‬
N i n u s ”; d o a ssírio s ig n ., “m o r a d a ro k , d o a ssírio , s ig n ., “a g r a n d e
d e N i n u s ” . G n 10.11 á g u ia ” . Is 3 7 .3 8

880

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Nô N obai
( t o p ô n i m o ) d o a s s írio , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ נובי‬N o b a y , sig n .,
“c a s a o u p o r ç ã o ” . D o eg, sig n , “f r u tu o s o , f r u tíf e r o ”. N e 1 0 .1 9
“c i d a d e ” o u “ in t e r r u p ç ã o ”.
J r 4 6 .2 5 N obe
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נבח‬N o b e h ,
N oa
s ig n ., “lu g a r a lto , e le v a ç ã o ”.
(f) d o h e b r ., ‫ נע ה‬N o ‘a h , s ig n .,
I S m 2 1 .1
“ m o v i m e n to ” o u “a n d a n t e ” .
Js 17.3
N odabe
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נודב‬N o -
N oá
d a b , s ig n ., “n o b r e z a ”. I C r 5 :1 9
( m ) d o h e b r ., ‫ נוחה‬N o c h a h , sig n .,
“ re p o u s o , d e s c a n s o ” . I C r 8 .2
N ode
N o a d ia s ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נוד‬N o d ,
(f) d o h e b r ., ‫ נועוץה‬N o ‘a d y a h , sig n ., “e x ílio , p e r e g r in a ç ã o , v a -
s ig n ., “e n c o n t r o c o m Y a h w e h ” g u e a ç ã o ” . G n 4 .1 6
ou Y ahw eh convoca” ou
“Y a h w e h e n t r e v i s t o u ” . N e 6 .1 4 N oé
( m ) d o h e b r ., ‫ נח‬N o a c h , sig n .,
N o a d ia s “re p o u s o , descanso, c o n s o lo ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ נועןץה‬N o 'a d y a h , G n 5 .2 9
s ig n ., “e n c o n t r o c o m Y a h w e h ”
o u “Y a h w e h m a n if e s to u - s e o u
N oem i
Y a h w e h e n t r e v i s t o u ” . E d 8 .3 3 ;
(f) d o h e b r., ‫ נעמי‬N a 'o m iy , sig n .,
N e 6 .1 4
“m in h a d e líc ia , m in h a su a v id a -
d e ” o u “a g ra d á v e l, a p re z iv e l” o u
N ô -A m o m
“b e n q u e r e n ç a d e Y a h w e h ”. R t 1.3
( t o p ô n i m o ) d o a ssirio , sig n .,
“c a s a o u p o r ç ã o d e A m o m ” , d o
e g íp c io , N u - á a , sig n ., “c id a d e Nofá
g r a n d e ” , o u d e N u - A m e m , “c i- ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ נפח‬N o fa -
d a d e d e A m o m ” . N a 3 .8 c h , s ig n ., “r a ja d a (d e v e n t o ) ” .
N m 2 1 .3 0
N obá
( m ) d o h e b r ., ‫ נב ח‬N o b a c h , sig n ., Nofe
“la t i d o ” . N m 3 2 .4 2 ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫נף‬ N o f,

881

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “a p r e s e n tá v e l”. (É a m e s- j
m a c id a d e d e M e n fis, n o E g ito ).
Is 19 .1 3

N ogá
( m ) d o h e b r ., ‫ נגה‬N o g a h h , sig n .,
“b r ilh o , e s p le n d o r ” . I C r 3 .7

N om e í
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ שם‬S h e m , !
“n o m e , r e p u ta ç ã o , fa m a ” . D o gr, ;
ό νομ α O n o m a . A t 4 -1 2

Num
(m ) d o h e b r . , ‫ נון‬N u n , s ig n ., “p e s-
c a d o , p e ix e ” . N m 1 3 .1 6

N u m ê n io
(m ) D o gr, Ν ο υ μ ή ν ιο ς N o u m e - j
n io s , s ig n ., “p e r t e n c e n t e a lu a j
n o v a ” . I M a c 1 2 .1 6 j

N ú m eros
( b ib liô n im o ) d o h e b r , ‫ במז־בר‬b e -
m id e b b a r, s ig n ., “n o d e s e r to ” . !
N m 1.1

882

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


O ade ‫ן‬ O b e d e -E d o m
(m ) d o h e b r, ‫ א ה ד‬O h a d , d e ‫אחד‬ j ( m ) d o h e b r ., ‫אד ם‬ ‫ עבד‬O b e d
’a c h a d , o u ‫’ א ה ד‬e c h a d , “u m , ú n ic o ”, ’E d o m , sig n ., “s e rv o d e E d o m ”.
sign., “u n id o , u n iã o ”. G n 4 6 .1 0 ; II S m 6 .1 1

O b a d ia s O b il
( b ib liô n im o ) d o h e b r .,‫ עבן־יהו‬O b a - ( m ) d o h e b r, ‫’ או בי ל‬O b iy l, sig n .,
d y a h u , sig n ., “serv o d e Y a h w e h ” “c o n d u t o r d e c a m e lo , c a m e le i-
o u “a d o r a d o r d e Y a h w e h ”. r o ” o u “g u a r d a d o s c a m e lo s ” o u
I R s 18.3 “q u e m o n t a c a m e lo s ” . I C r 2 7 .3 0
1

O b a d ia s I O b o te
( m ) d o h e b r ., ‫‘ ע ב ךי הו‬O b a d y a h u , ! ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫’ אבת‬O b o t,
s ig n ., “s e rv o de Y ahw eh” ou j sig n ., “o d r e s ” o u “o d re s d e á g u a ”.
“a d o r a d o r d o S e n h o r ” . I R s 18.3 | N m 2 1 .1 0
I
!
O bal j O b re iro
( m ) d o h e b r ., ‫ עו בל‬O b a l , sig n ., ( p a n te ô n i m o ) d o gr, ε ρ γ ά τ η ς e n
“n u , d e s n u d o ” o u “d e ix a d o n u ” . j g á te s , d e e p y o v e r g o n , “tr a b a lh o ,
G n 1 0 .2 8 1 o c u p a ç ã o , o b ra , s e r v iç o ” , sig n .,
“ tr a b a lh a d o r , o fic ia l, o b r e ir o ” .
O bede D o la t, o p e r a r iu , s ig n ., “o b ra d o r,
(m ) d o h e b r., ‫ עו בד‬O b e d , sig n ., o p e r á r io ” , (f u n ç ã o e c le s iá s tic a ).
“se rv id o r, e s c ra v o , s e rv o ”. R t 4 .1 7 ! II T m 2 .1 5

883
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O c o z ia s “a b u n d â n c ia ” , “d e o u r o p u ríssi-
(m ) d o h eb r., ‫’ אחדהו‬A c h a z y a h u , m o d e v i n t e e q u a tr o q u ila te s ” o u
sign., “posse de Y a h w eh ” ou “r e d u z in d o a c in z a s ”, (o sig n ific a -
“Y ah w eh m a n té m ”. II C r 22.1 (BJ) d o é c o n tr o v e r tid o ) . G n 1 0 .2 9

O c rã O fir
( m ) d o h e b r . , ‫‘ ע פ רן‬O c r a n , sig n ., ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ אופיר‬O fiy r,
“ im p o r tu n o , p e r tu r b a d o , p e r tu r - sig n ., “a b u n d a n c ia d e o u r o p u rís-
b a d o r ”. N m 7 .7 2 s im o d e v i n t e e q u a tr o q u ila te s ”
o u “re d u z in d o a c in z a s ”. I C r 2 9 .4
O dede
(m ) d o h e b r ., ‫ עו ד ד‬O d e d , sig n ., O fn i
“r e to r n o , r e p e tiç ã o ” . II C r 15.1 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫‘ עפני‬O fn iy ,
‫ן‬ s ig n ., “m o f a d o ” o u “b o l o r e n t o ”.
O d o la n ! Js 1 8 .2 4
( to p ô n im o ) do gr, Ο δολλα μ
O d o lla m , s ig n ., “ju s tiç a d o p o v o O fra
o u b a n q u e te d e á g u a ” . ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫עפרה‬
II M a c 1 2 .3 8 j ‘O f r a h , s ig n ., “c e r v o n o v o , v e a -
d o n o v o , c o r ç a n o v a ” . Js 1 8 .2 3
O dom er
(m ) d o gr, Ο δομ η ρα O d o m e r a , d e | O gue
e tim o lo g ia in c e r ta . I M c 9 .6 6 (m ) d o h e b r., ‫ ע ת‬O g , sig n ., “pes-
c o ç o c o m p rid o o u g ig a n te ”. D t 3.1
O el
(m ) d o h e b r ., ‫ א ה ל‬O h e l , sig n ., O lím p a s
“te n d a , b a r r a c a ” . I C r 3 .2 0 ( m ) d o gr., Ό λυμ π & ς O ly m p as,
s ig n ., “d e O lim p o , c o n s a g ra d o a
O fe l Z e u s ” . “O lím p ic o , d o c é u , ceies-
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ע פ ל‬O f e l , te ,c e le s tia l, d i v i n o ” . R m 16.15
sig n ., “m o n te , in c h a ç ã o , p r o tu -
b e r â n c ia , e le v a ç ã o , s a liê n c ia ”. O lím p ia
II C r 2 7 .3 ( m ) d o gr, Ό λυμττά ς O ly m p a s,
sig n ., “d e O lim p o , c o n s a g ra d o a
O f ir Z e u s ” ; “O lím p ic o , d o c é u , ceies-
(m ) d o h e b r ., ‫’ אופר‬O fir, sig n ., te , c e le s tia l, d i v i n o ” . R m 16.15

884
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Oliveira Onésimo
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫זית‬ ( m ) d o gr, Ό ν ή σ ι,μ ο ς O n e s im o s ,
Z a y it, s ig n ., “a z e ito n a , o liv e ir a s ig n ., “ú til, p r o v e ito s o , p r e s ti‫׳‬
o u a g r a d á v e l” . G n 8 .1 1 m o s o ,” . C l 4-9

Om Onias
( to p ô n im o ) d o eg ip cio , sign., “o (m ) d o h e b r ‫ אוד ה‬O n y a h , d e ‫ און‬o n ,
S o l, luz”. D o h e b r, “fo rça o u v ig o r”. “v ig o r,fo rç a ”, e ‫ ; ה‬Y ah, fo rm a c o n -
G n 4 1 .4 5 tr a c ta d e ‫ י הו ה‬Y H W H , Y a h w eh ,
“S e n h o r ” sig n ., “Y a h w e h é fo rte
Ornar o u fo rç a d o S e n h o r ” .

( m ) d o h e b r , ‫’ או מ ר‬O m a r , d e ‫אמר‬ I M a c 1 2 .8

,o rn a r, “d izer, e x p r im ir a tr a v é s
d a fa la , f a la r ” sig n ., “e lo q ü e n te ,
Onipotente
(te ô n im o ) Do h e b r ,‫ט די‬ S had-
c o n v e r s a d o r , lo q u a z ” . d o á r sig n .,
day. D e a c o r d o c o m G e s e n iu s ,
“o d e lo n g a v id a ” . G n 3 6 .1 1
‫ ט די‬S h a d d a y “É e s t r i t a m e n t e u m
p lu r a lis m a je s ta tic u s ( p lu r a l m a ‫״‬
Omega
j e s tá tic o ) d o s in g u la r ‫ ט ד‬s h a d ,
(te ô n im o ) N om e a tr ib u íd o as
; “p o d e r o s o , p o t e n t e ”, d a raiz ‫טד־ד‬
d u a s p e s s o a s d a tr in d a d e , a o P a i
S h a d a d , “d e s tru ir, d e v a s ta r, a g ir
e a o F ilh o .( A ú ltim a le tr a d o a l-
com v io lê n c ia ” , s ig n ., “T o d o '
f a b e to g re g o (ώ ) A p 1.8
- P o d e r o s o ”. D o G r π α ν τ ο κ ρ ά τω ρ
P a n to k r a to r , d e p a n te ou p an -
Onã to s , “e m tu d o , e m to d a m a n e i-
( m ) d o h e b r , ‫’ אונן‬O n a n , sig n ., r a ” , e k ra to s , “p o d e r, d o m ín io ” ,
“f o r te , v ig o ro s o ” . G n 3 6 .2 3 s ig n ., “T o d o -P o d e r o s o , o que
te m t o d o p o d e r, p o d e r ilim ita d o ,
Onesíforo a b s o lu to ”. SI 9 1 .1
( m ) d o gr, Ό ν η σ ί-φ ό ρ ο ς O n e s i-
p h o r o s , d e Ό ν η σ ις o n e s is , “v a n ‫׳‬ Onix
ta g e m ”, e φ ορέω p h o re ô , ou ( p a n te ô n i m o ) (p e d ra p re c io -
Φ έ ρ ω p h e r ô , “ tra z e r, le v a r, c a r r e ‫׳‬ sa ) d o h e b r , ‫ שהם‬S h o h a m , sig n .,
g a r” , s ig n ., “o q u e tra z p r o v e ito , “b r a n q u e a r ”. D o gr, ó n ix , sig-
v a n ta g e m ” , “p r o v e ito s o ” . n if ic a d o d e s c o n h e c id o , (p e d ra
II T m 1 .1 6 q u e ia n a s o m b r e ir a s d a v e s te

885
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
do sumo sacerdote, com os n o ‫׳‬ bamah, sign., “meu tabernáculo
mes das doze tribos de Israel) G n está em lugar alto” ou “tenda do
2:12; Êx 2 8 .9 4 2 lugar alto”. G n 36.2

Ono Oolibama
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫’ אונו‬O n o , ( m ) d o h e b r , ‫ א ה לי ב מ ה‬O h o l i y -
d e ‫ אונון‬Ό η ο η , “v ig o r (p r o c r ia - b a m a h , s ig n ., “m e u ta b e r n á c u lo
d o r ) , fo rç a (fís ic a ) sig n ., “fo r te , e s tá e m lu g a r a l t o ” o u “t e n d a d o
v ig o ro s o ” . I C r 8 .1 2 lu g a r a l t o ” . G n 3 6 .4 1

O nri Oquina
(m ) d o h e b r . , ‫‘ ע מ רי‬O m riy , sig n .,
( t o p ô n i m o ) d o gr, O ia v a O k in a ,
“a lu n o o u d is c íp u lo d e Y a h w e h ”.
d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
I R s 1 6 .1 6
J t 2 .2 8

Onzena
Oráculos
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫תרבית‬
( p a n te ô n i m o ) d o la t, O r a c u lu ,
T a r b b iy t, d e ‫ רבה‬r a b a h , “to r n a r -
s ig n ., “as E s c r itu ra s S a g ra d a s , as
-se n u m e r o s o , a u m e n ta r , lu c r a r ”,
p a la v r a s d e D e u s ” . “P a la v r a , s e n -
sig n ., “á g io , u su ra , lu c r o ” . D o
t e n ç a o u d e c is ã o in s p ir a d a , in fa -
la t., s ig n ., “ju r o d e o n z e p o r c e n -
lív e l, o u q u e te m g r a n d e a u to r i-
to , u s u ra ” . P v 2 8 .8
d a d e ” . “D iv in d a d e q u e r e s p o n d e
à c o n s u lta s e o r i e n t a o c r e n t e ”;
Oolá
“re s p o s ta d e u m D e u s a q u e m o
(f) d o h e b r ., ‫ א ה ל ה‬O h o l a h , sig n .,
c o n s u l t a v a ” . R m 3 .2
“t e n d a d e la ” ( n o m e p o é tic o d e
S a m a r ia ) . Ez 2 3 .3 ,4
Orador
Ooliba ( p a n te ô n i m o ) d o gr, ρ ή τ ο ρ R h e -
(f) d o h e b r ., ‫’ א ה לי ב ה‬O h o liy b a h , to r, d e ρ έω r h e o , “e m a n a r , e m i-
sig n ., “m i n h a t e n d a e s tá n e l a ” t i r ”, s ig n ., “o q u e fa la , p o r t a voz,
( n o m e p o é tic o d e J e r u s a le m ) . o q u e fa la e m p ú b lic o ” . A t 24.1
Ez 2 3 .3 ,4
Orebe
Oolibama ( m ) d o h e b r ., ‫ עורב‬O r e b , sig n .,
(f) do h eb r, ‫א ה לי ב מ ה‬ O h o liy - “c o r v o ” . Jz 7 .2 5

886

D I C I O N Á R I O de Ixilavras, exlrressões, inter\yretação e curiosidades Bíblicas


Orem Osnapar
( m ) d o h e b r ., ‫’ ארן‬O r e n , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫’ אסנפר‬O s n a p a r, d o
“c e d r o ” “c ip r e s te ” “p i n h e i r o ” o u s â n s c r ito , Senâpa, sig n ., “c o -
“fig u e ira ” . I C r 2 .2 5 m a n d a n t e o u c h e f e d e u m ex é r-
c i t o ” . S e g u n d o o u tr o s sig n ; “to u -
Orfa ro c o m c h if r e s ” . E d 4 .1 0
(f) d o h e b r ., ‫‘ ע ר פ ה‬O r f a h , sig n .,
“ju b a , t o p e t e ” o u “g a m o , g a z e la ”. O tni
R t 1.4 (m ) d o h e b r., ‫ עחני‬O t n i y , fo rm a
c o n tr a íd a de ‫עתניאל‬ O t n i y ’el,
Óriom sig n ., “ le ã o d e Y a h w e h ”. I C r 2 6 .7

( a s tr ô n im o ) c o n s te la ç ã o equa-
to r ia l. D o gr., s ig n ., “o q u e se
Otniel
(m ) d o h e b r ., ‫ ע תני אל‬O t n i y ’e l,
a g i t a ”; d o h e b r , ‫ כ סי ל‬K e siy l, sig n .,
s ig n ., “ le ã o d e D e u s ”. Js 1 5 .1 7
“ lâ n g u id o , d é b il, f r a c o ” . J ó 9 .9

O uteiro de Finéias
Ornã
(to p ô n im o ) V e ja o u te iro e F inéias.
( m ) d o h e b r ., ‫’ ארנן‬O m a n , sig n ,
Js 2 4 .3 3
“lu z p e r p é t u a ” o u “f o r te r o b u s to ”
o u “g r a n d e p i n h e i r o ” . I C r 2 1 .1 8
O uteiro
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ נבעת‬G i b ‘a t
Ortosia o u G i v ‘a t, s ig n ., “p e q u e n o m o n -
( to p ô n i m o ) d o gr, Ό ρ θ ω σ ία O r-
te , c o l i n a ”. Js 2 4 .3 3
th o s ía , d e s ig n ific a d o d e s c o n fie -
c id o . I M a c 1 5 .3 7 Ox
( m ) d e o rig e m e s ig n ific a d o d es-
Oséias c o n h e c id o s . J t 7:1
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫הו שע‬
H o s h e 'a , s ig n ., “s a lv a ç ã o , liv ra - Oza
m e n t o o u s a lv a ç ã o d e Y a h w e h ” . ( m ) d o h e b r ., ‫‘ עזא‬U z a ’, sig n .,
N m 13.1 “fo rç a , f o r ta le z a ” o u “Y a h w e h é
p o d e r ”. II S m 6 .3 (B J)
Oséias
(m ) d o h e b r . , ‫ הו שע‬H o s h e a ‘, sig n ., Ozém
“s a lv a ç ã o , l i v r a m e n t o ” o u “sal- ( m ) d o h e b r ., ‫’ אצם‬O z e m , sig n .,
v a ç ã o d e Y a h w e h ” . N m 1 3 .1 6 “f o r te , p o d e r o s o ” . I C r 2 .1 5

887

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Ozias
(m ) d o h e b r ., ‫‘ ע ד ה‬U z iy y a h , o u
‫‘ עזי הו‬U z iy y a h u , s ig n ., “Y a h w e h
é p o d e r, fo rç a , o u fo r ta le z a d e
Y a h w e h ” . M t 1.8 (B J)

Oziel
(m ) do h e b r ., ‫עזי אל‬ ‘U z z iy ’el,
sig n ., “fo r ç a d e D e u s, fo r ta le z a
d e D e u s ” o u “D e u s é f o r te , p o -
d e r ” . E x 6 .1 8 (B J)

Ozni
(m ) d o h e b r , ‫’ אזני‬O z n iy , d e ‫אזן‬
’O z e n , “o r e lh a , o u v id o ”, s ig n .,
“m e u o u v id o ” , “q u e o u v e ”, “a te n -
to , a te n c io s o ”. S e g u n d o o u tro s ,
é fo r m a c o n t r a c t a d e A z a n ia s ,
A z a n y a h , o u A z a n y a h u , sig n ; “a
quem Y a h w e h o u v iu , Y a h w e h
o u v e ” . N m 2 6 .1 6

Oznitas
D o h e b r , ‫’ אזני‬O z n iy , ( P a tr o n ím i-
c o d e O z n i) . N m 2 6 .1 6

888

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Paarai Pafos
( m ) d o h e b r . , ‫ פערי‬P a ‘aray, sig n ., ( to p ô n im o ) do gr., Π άφος
“b o c e jo ” o u “b o q u ia b e r to ” . P á p h o s ; d o la t. P a p h u s o u P a-
II S m 2 3 .3 5 p h o s , sig n ., “d e P a fo ” (P a fo filh o
d e P ig m a liã o e d e s u a e s tá tu a
Paate-Moabe h u m a n iz a d a p o r V e n u s ) ” o u “fer-
( m ) d o h e b r ., ‫מו אב‬ ‫ פחת‬P a c h a t v e n t e o u q u e n t e ” . A t 1 3 .6
M o ’a b , s ig n ., “c o v a o u b u r a c o d e
M o a b e ” . E d 2 .6
Pagãos
( e t n ô n i m o ) d o la t, p a g a n u s , d e
Padã
p a g u s , “c a m p o ” , s ig n ., “p e r t e n -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פ דן‬P a d d a n ,
c e n te s a o c a m p o ” , q u e p e r te n -
s ig n ., “p l a n o , c a m p o ” o u “ja r d im
cem a um a a l d e i a ” , “h o m e m
o u ja r d i m d o c a m p o ” . G n 4 8 .7
r ú s tic o o u b á r b a r o , g e n t í l í c o ”.
( S ã o a q u e le s q u e n ã o a d o r a m o
Padã-Arã
D e u s d a B íb lia , p r i n c i p a lm e n t e
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ארם‬ ‫פ דן‬
P a d d a n - ’A r a m , s ig n ., “p l a n o d e se s ã o id ó la tr a s ) . J t 4-1

A r ã ” . G n 2 5 .2 0
Pagiel
Padom (m ) d o h e b r ., ‫ פג עי א ל‬P a g 'iy ’el,
( m ) d o h e b r ., ‫ פ דון‬P a d o n , sig n ., s ig n ., “ i n te r v e n ç ã o d e D e u s ” o u
“re s g a te , lib e r ta ç ã o , liv r a m e n to ”. “a c o n te c i m e n t o de D eus” ou
E d 2 .4 4 “f o r tu n a d e D e u s ” . N m 1.13

889
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Pai “a quern Yahweh livra ou livra-
( p a n te ô n i m o ) d o G r, I l á t c p P a- m ento de Yahweh” ou “meu li-
te r, d o h e b r, ‫ אב‬A h , s ig n ., “p a i, vram ento”. N m 13.9
g e n ito r, p r o g e n ito r , c o n s e lh e ir o ,
c o n s u lto r ” G n 2 .2 4 P a l t ie l
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ל טי א ל‬P a ltiy ’el,
Pai s ig n ., “l i v r a m e n to d e D e u s ” .
( te ô n im o ) d o gr., π α τρ ό ς P a tro s , N m 3 4 -2 6
sig n ., “P a i” D o h e b r , ‫ אב‬A b , sig n .,
“p a i, g e n ito r, p ro g e n ito r, c o n s e - P a ltita
lh e iro , c o n s u lto r ”. M t 2 8 .1 9 ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ פ ל טי‬P a ltiy ,
s ig n ., “d e B e te - P e le te ” .
Paí II S m 2 3 .2 6

( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ פעי‬P a ‘iy, o u
P a lu
‫ פעו‬P a ‘u, sig n ., “b a lid o ” .
( m ) d o h e b r ., ‫ פ לו א‬P a llu ’, s ig n .,
I C r 1 .5 0
“d e s ta c a d o , d is tin to , d is tin g u id o ”.
G n 4 6 .9
P a la l
(m ) d o h e b r ., ‫ פ ל ל‬P a la l, sig n .,
P a lu íta s
“ju iz ” . N e 3 .2 5
d o h e b r , ‫ פ ל אי‬P a llu ’iy, ( P a t r o n í -
m ic o d e P a lu ) . N m 2 6 .5
P a le s tin a
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פל שת‬P e-
P anague
la s h e t, sig n ., “e s p a lh a d a , p a ís
( p a n te ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פנג‬P a n -
d o s filis te u s ”, o u “te r r a d e p e r e -
n a g , sig n ., “d o c e d e m e l, o u m ilh o
g rin a ç õ e s o u d e h a b i t a n t e s te m - m iú d o ”, (u m tip o d e a lim e n to ) .
p o r á r io s ”. E x 1 5 .1 4 Ez 2 7 .1 7

P a l m ir a P ánem os
( to p ô n im o ) fo r m a g re g a d o h e b r, (4 o m ês d o c a le n d á r io g re g o ,
‫ תן־מר‬T a d m o r, sig n ., “p a lm e ir a ” c o r r e s p o n d e n te a Ju n h o / Ju -
o u “c id a d e d a s p a lm e ir a s ” . lh o ) , d o G r, Π ά ν ^ μ ο ς P á n e m o s ,
2 C r 8 .4 s ig n , d e s c o n h e c i d o .

P a lti P a n fx lia
(m ) d o h e b r ., ‫ פ ל טי‬P a ltiy , sig n ., (to p ô n im o ) do gr., ΙΊ α μ φ υ λ ία

890
D I C I O N Á R I O dep a ia w a s, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
P a m p h y lía , s ig n ., “d e to d a s as r a n te o t r i b u n a l ” ( n o m e d a d o a o
tr ib o s o u r a ç a s ”, o u “d e c a d a t r i ‫׳‬ E s p irito S a n t o ) . J o 1 4 .1 6
b o ” . A t 2 .1 0
Paraíso
Pantokrator ( t o p ô n i m o ) d o p e rs a , sig n ., “jar-
( t e ô n i m o ) d o gr, π α ν τ ο κ ρ ά τ ω ρ d im , p a r q u e , ja r d im c e r c a d o d e
P a n to k r a to r , s ig n ., “T o d o - P o d e - m u ro s , p a r q u e fo r m o s o o u b e lo ”;
ro s o ” . A p 1.8 do gr, π α ρ ά δ ε ισ ο ς P a rá d e iso s,
s ig n ., “p a r q u e , re s e rv a , ja rd im
Parã f e c h a d o ”. II C o 1 2 .4
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פ א רן‬P a ’ra n ,
s ig n ., “ lu g a r de c a v e rn a s” ou Parbar
“a b u n d a n d o c o m f o lh a s ” o u “c a - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פרבר‬P a r-
v e r n a s ” . G n 2 1 .2 1 b b a r, s ig n ., “c ô m o d o a b e r t o ” o u
“s u b ú rb io o u c o l u n a t a ” , ( e r a u m
Pará r e c i n t o d o te m p lo , s itu a d o a o e s ‫׳‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פ ר ה‬P a r a h , te , n o á tr io e x te r n o , o n d e e s ta -
s ig n ., “a ld e ia d e b e z e rro s ” o u “c i- v a m as c e la s d o s o fic ia is e o s es-
d a d e d e n o v i l h a ” . Js 18 .2 3 tá b u lo s p a r a o g a d o ) . I C r 2 6 .1 8

Parábola Parmasta
( p a n te ô n i m o ) d o gr, π α ρ α β ολή ( m ) d o h e b r , ‫ פרמטזתא‬P a r m a s h ta ’,
p a r a b o lé , de παραβάλω p a ra - d o s â n s c r ito , p a r a m e s h ta , sig n .,
b a ilo , “a s s e m e lh a r, c o m p a ra r”, “s u p e r io r ” , d o p e rs a , sig n ., “p r i‫׳‬
s ig n ., “s e m e lh a n ç a , c o m p a r a ç ã o , m e iro , p r i n c i p a l ” o u “m ã o f o r te ”.
s im ilitu d e , l a n ç a r o u a tir a r si- E t 9 .9
m u l t a n e a m e n t e ” . L c 18.1
Parmenas
Paracleto ( m ) d o gr., Π α ρ μ ε ν ά ς P a rm e n a s ,
( t e ô n i m o ) d o gr, Π α ρ ά κ λ η τ ο ς P a ‫׳‬ v a r ia n t e d e ΙΙ α ρ μ έ ν ιο ς P a r m ê ‫׳‬
r a k le to s s ig n ., “A d v o g a d o , A ju - n io s , d e Π α ρ μ έν ι,ω ν P a r m ê n io n ,
d a n te , In te r c e s s o r, D e fen so r” , p a r tic íp io p r e s e n te d e π α ρ μ έν ω
“c h a m a d o p a r a j u n t o ”, “c h a m a ‫׳‬ p a rm e n o , fo r m a p o é tic a de
d o p a r a e s ta r a o la d o e a ju d a r ” , π α ρ α μ έν ω p aram en o , de παρά
“c h a m a d o e m a u x ilio ”, “a q u e le p a r a , “a o la d o , p e r to d e ”, e μ ένω
q u e é c h a m a d o p a r a a ju d a r p e ‫׳‬ m e n o , “p e r m a n e c e r , fic a r”, sig n .,

891
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“p e r m a n e n te , p e r s is te n te , p e r s e ‫׳‬ Parua
v e r a n te , fie l” . A t 6 .5 (m ) do h e b r ., !‫פרוד‬ P a ru a c h ,
sig n ., “f lo r e s c e n te , f lo r e s c ê n c ia ”
Parna o u “b r o t o ” . I R s 4 .1 7
(m ) d o h e b r , ‫ פ ת ך‬P a r n a k , sig n .,
“d e d ic a d o ” ou “d o t a d o ” ou Parvaim
“m u ito á g il”, (o s ig n ific a d o é i n ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o s â n s c r ito , sig n .,
c e r to ) . N m 3 4 .2 5 “re g iõ e s o r i e n t a is ” . Do h e b r,
‫ פו־וים‬P a rw a y im , s ig n ., “re g iõ e s
Parnaque o r i e n t a is ” . II C r 3 .6
( m ) d o h e b r ., ‫ פו־נך‬P a r n a k , sig n .,
“d e d ic a d o ” o u “d o ta d o ” o u “m u i‫׳‬ Pasaque
to á g il”, (o s ig n ific a d o é in c e r to ) . ( m ) d o h e b r ., ‫ פ ס ך‬P a s a k , sig n .,
N m 3 4 .2 5 “r e p a r t i d o r ” I C r 7 .3 3

Parós Páscoa
(m ) d o h e b r . , !‫ פרעט‬P a r o 's h , sig n ., ( p a n te ô n i m o ) (f e s ta ju d a ic a ) d o
“p u lg a ” . E d 2.3 h e b r ., ‫ פסח‬P e s a c h , d e ‫ פסח‬p a s a ‫׳‬
c h , “p a s s a r p o r c im a , s a lta r p o r
Parsandata c im a ”, sig n ., “p a s s a r p o r c im a ,
(m ) d o h e b r, ‫ פ ת צנד ת א‬P a r s h a n d ‫׳‬ poupar e p ro te g e r, p a s s a g e m ”.
d a t a ’, d o p e rsa , sig n ., “d a d o d i a n ‫׳‬ Ê x 1 2 .1 1
te d a luz” o u “d a d o p o r o r a ç ã o ” .
E t 9 .7 Pas-Damim
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פ ס ד מי ם‬P a s‫׳‬
Parsim ‫ ׳‬D a m m iy m , s ig n ., “fim d a e fu são
( p a n te ô n im o ) do a ra m , ‫פדסין‬ d e s a n g u e ” o u “d iv is a d e sa n -
P a rsiy m , d e ‫ פרס‬p a ra s , “d iv id ir, g u e ” . I C r 1 1 .1 3
q u e b ra r, s e r d iv id id o ” , s ig n ., “d i ‫׳‬
v is ã o , p a r ti r e m d o is ” . D n 5 .2 5 Paseá
( m ) d o h e b r , ‫ פ ס ח‬P a s e a c h , sig n .,
Partos “c o x o , m a n c o ”. N e 7 .5 1
( e tn ô n i m o ) d o gr., ΙΙώ ρ θ ο ι P a r‫׳‬
th o i, sig n ., “e x ila d o s ” , ( p o v o d e Paséia
P a rtia , a te r r a d o s P a rto s , p o r e x ‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ פס ח‬P a s e a c h , sig n .,
te n s ã o , a P é rs ia ) . A t 2 .9 “c o x o , m a n c o ”. I C r 4 .1 2

892
D I C I O N Á R I O de {xilavrcis, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Pastor n os, s ig n ., “p a r e n te , fa m ília ,
(p a n te ô n im o ) ( t í t u lo e c le siá s- r a ç a ” . D o la t., p a te r , p a i sig n .,
t ic o ) d o gr, π ο ιμ έ ν p o im é n , d o “c h e f e d e f a m ília , n o b r e , c o n te r -
h e b r , ‫ רע ה‬R o ‘e h , d e ‫ רעה‬R a ‘a h , r â n e o d a p á t r i a ” II C o 1 1 .2 6
“p a s ta r , p a s c e r, a p a s c e n ta r , p a s-
to r e a r ” , s ig n ., “o q u e a p a s c e n ta Pátrobas
(a s o v e lh a s ) , p a s to r ” E f 4 :1 1 ( m ) d o gr., Π α τρ ο β ά ς P a tro b a s ,
d e π α τ ρ ό ς p a tr o s , “p a i, d o p a i”, e
Pasur β ίο ς b io s, “v id a ” , sig n ., “v id a d o
( m ) d o h e b r ., ‫ פעזחור‬P a s h c h u r , p a i” , “p a t e r n a l ” . R m 1 6 .1 4
s ig n ., “s e g u r a n ç a e m c a d a la d o ”
o u “o q u e r e s ta a o r e d o r ” o u “ li- Pátroclo
b e r d a d e , p r o s p e r id a d e ” . E d 2 .3 8 ( m ) d o gr., Π ά τρ ο κ λ ο ς P a tro k lo s ,
d e π α τ ρ ό ς p a tro s , “p a i, d o p a i”
Pátara e κ λέος k le o s , “g ló r ia ” , sig n ., “a
(to p ô n im o ) do gr. Π ά τα ρ α g ló r ia d o p a i” . II M a c 8 .9
P á ta r a , s ig n ., “e s p a lh a d o ” ou
“m a l d i to ” o u “b la s f ê m ia ” . D o Patros
la t., s ig n ., “p is a d o ”. A t 2 1.1 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פתרום‬P a-
tro s , sig n ., “te r r a d o su l, re g iã o
Patmos d o su l, o u su l d o E g ito ” . Is 11.11
( to p ô n i m o ) do gr., Π ά τμ ο ς
P á tm o s , s ig n ., “m o r t a l ” o u “m e u Patrusim
d e s tr u id o r ” . A p 1.9 ( m ) d o h e b r ., ‫ פתרסים‬P a tru s iy m ,
sig n ., “re g iõ e s d o s u l” o u ta lv e z
Patriarca u m g e n tílic o c o m o s ig n d e
( p a n te ô n i m o ) d o gr., π α τ ρ ιά ρ χ η ς “h a b i t a n t e s o u n a tu r a is d e P a-
P a tr iá r c h e s , d e π α τ ή ρ p a te r , “g e- tr o s ” . G n 1 0 .1 4
ra d o r, a n te p a s s a d o , p a i” , e α ρ χ ή
a r c h é , “c h e f e , p r i n c i p a l ” , sig n ., Paú
“p a i d e u m a ra ç a , f a m ília o u c lã ” ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פעו‬P a ‘u,
o u “c h e f e , c a b e ç a d o s p a is ”. o u ‫ פ עי‬P a ‘iy, s ig n ., “b a lid o ”.
A t 2 .2 9 l C r 1 .5 0

Patrício Paulo
( p a n te ô n i m o ) d o gr, γ έ ν ο ς G e - ( m ) d o la t., P a u lu s , sig n ., “p e -

893
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
q u e n o ” , d o gr. Ιΐα ϋ λ ο ς P a u lo s, sign., “a rocha (D eus) resgatou,
sig n ., “p e q u e n o ” . A t 1 3.9 redimiu”, ou “a rocha (Deus)
resgata, redim e”. N m 1.10
P eca
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ק ח‬P e q a c h , for- P e d ro
m a c o n t r a í d a d e P e c a ía s , sig n ., ( b ib liô n im o ) d o la t., P e tr u s d o
“Y a h w e h a b r iu os seu s o lh o s ” o u gr. Π έ τρ ο ς P é tro s , s ig n ., “p e d r a ,
“o lh o s a b e r to s ” o u “Y a h w e h a b re ro c h a , um pedaço de ro c h a ”
os o lh o s ”. II R s 1 5 .2 5 d o a r a m K e p h a s , s ig n ., “p e d r a ,
r o c h a ” M t 1 6 .1 8
P e c a ía s
(m ) d o h e b r ., ‫ פ ק חי ה‬P e q a c h y a h ,
P e d ro
sig n ., “Y a h w e h a b r iu os seus
( m ) d o la t., P e tru s , d o gr. Π Ι
o lh o s ” , “Y a h w e h a b r e os o lh o s ”
τρ ο ς P é tro s , s ig n ., “p e d r a , r o c h a ,
o u “Y a h w e h c o n t e m p l o u ”; d o as-
u m p e d a ç o d e r o c h a ” , d o a ra m ,
sírio “ B el m e c o n t e m p l o u ” .
K ephas, sig n ., “p e d r a , r o c h a ”.
II R s 1 5 .2 3
M t 1 6 .1 8

Pecode
P e la ía s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פ קו ר‬P e -
(m ) d o h e b r ., ‫ פ לזיה‬P e la y a h , d e
q o d , sig n ., “v is ita ç ã o ” o u “te r r a
‫ פ ל א‬p a la ’, “s e r m a r a v ilh o s o , ser
d e c a s tig o ” . Ez 2 3 .2 3
e x c e le n te , m a r a v i lh a ” , e ‫ ; ה‬Y ah,
fo r m a re d u z id a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h ,
P edael
(m ) d o h e b r., ‫פ ר ה א ל‬ P e d a h ’el, sig n ., “m a r a v ilh a de Y ahw eh”

sig n ., “re s g a ta d o p o r D e u s ”, o u o u “Y a h w e h é m a r a v ilh o s o ” o u


“p re s e rv a d o p o r D e u s”. N m 3 4 -2 8 “Y a h w e h faz m a r a v ilh a s ”.
I C r 3 .2 4
P e d a ía s
( m ) d o h e b r ., ‫ פ רי הו‬P e d a y a h u , P e la lia s
sig n ., “Y a h w e h te m re s g a ta d o , (m ) do h e b r ., ‫פ ל לי ה‬ P e la ly a h ,
r e d im id o ” o u “Y a h w e h re s g a to u , d e ‫ פ ל ל‬p a la l, “ in te r v ir , in te r p o r ,
r e d im iu ” . I C r 2 7 .2 0 o ra r, ju lg a r ” , e ‫ יה‬Y a h f o r m a re -
d u z id a d e ‫ י הו ה‬Y a h w e h , sig n .,
P edazur “Y a h w e h ju lg a o u Y a h w e h ju l-
(m ) d o h e b r ., ‫ פ ר ה צו ר‬P e d a h ts u r , g o u ”. N e 1 1 .1 2

894
D I C I O N Á R I O de (k1h w a s , expressões, interf)reiação e curiosidades Bíblicas
Pelatias “p é r o la , c o r a l, c o r a l v e r m e lh o ,
(m ) d o h e b r ., ‫פ ל טי ה‬ P e la ty a h , jó ia ”. I S m 1.2
s ig n ., “Y a h w e h liv ro u , l i b e r to u ” .
I C r 3 .2 1 Pentápolis
( to p ô n im o ) d o gr, Π ε ν τ ά π ο λ ις
Pelegue P e n ta p ó lis , de π ε ν τε p é n te ,
( m ) d o h e b r ., ‫ פלג‬P e le g , sig n ., “c i n c o ” , e π ό λ ις p ó lis , “c id a d e ”;
“d iv is ã o ” o u “c o r r e n t e (c u rs o d e sig n ., “c in c o c id a d e s ” . S b 1 0 .6
á g u a ) ” . G n 10 .2 5
Pentateuco
Pelete ( b ib liô n im o ) (o s c in c o L iv ro s
( m ) d o h e b r., ‫ פ ל ת‬P e le t, sig n ., d a L ei d e M o is é s ) d o G r, p e n -
“ra p id e z , e s c a p e ” o u “lib e r ta ç ã o ” . t á te u c h o s , d e p é n t e , “c in c o ” , e
N m 16.1 tê u c h o s , “v o lu m e , liv r o ” , sig n .,
“c in c o v o lu m e s ”, “o s c in c o li-
Peleteus v ro s o u r o lo s ”. D o h e b r , ‫ תורה‬T o -
( e t n ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פ ל תי‬P e le - r a h , “L e i, r e v e la ç ã o ”.
tiy, s ig n ., “e s p iõ e s ” o u “f u g itiv o s ”
o u “c o r r e d o r e s ” , “m e n s a g e ir o s ” . Pentecostes
II S m 1 5 .1 8 ( p a n te ô n i m o ) d o gr, π ε ν τη κ ο σ τή
P e n te k o s té , s ig n ., “q u in q u a g é s i-
Pelicano m o ”, (f e s ta J u d a ic a ) A t 2.1
( z o ô n im o ) d o h e b r ., ‫ הןאת‬Q a ’a t,
s ig n ., “o v o m ita d o r ” . L v 1 1 .1 8 Penuel
(m ) do h e b r ., ‫פנו אל‬ P e n u ’el,
Pelonita s ig n ., “a fa c e d e D e u s ” o u “p e -
( p a tr o n im i c o ) d o h e b r , ‫ פלוני‬P e ‫׳‬ r a n te D e u s ”. Jz 8 .8
lo n iy , s ig n ., “f u la n o ”. I C r 1 1 .2 7
Peor
Peniel ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פעור‬P e 'o r,
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פני א ל‬P e - sign., “fen d a, ra c h a d u ra ”. N m 23.28
n iy ’e l, s ig n ., “fa c e d e D e u s ” o u
“p e r a n t e D e u s ” . G n 3 2 .3 0 Perazim
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פרצים‬P e ra -
Penina tsiy m , sig n ., “b re c h a s , r o tu r a s ” .
(f) d o h e b r ., ‫ פננה‬P e n i n a h , s ig n , Is 2 8 .2 1

895
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Peréia Perge
( t o p ô n im o ) d o gr., s ig n ., “ te r r a ( t o p ô n i m o ) d o gr., Π έ ρ γ η P é rg e ,
s itu a d a a lé m (d o J o r d ã o ) , te r r a s ig n ., “a ltu r a , e le v a ç ã o ”, ou
d e m a is a lé m ” . Jz 1 0 .8 ; M t 4 .1 5 “te r r e s tr e ” . S egundo o u tr o s
s ig n ., “c id a d e la , b u rg o ” ou
Peres “g r a n d e z a ” o u “m u i m u n d a n o ”
(m ) d o h e b r ., ‫ פרטז‬P e re s h , s ig n ., ( A e tim o lo g ia é c o n t r o v e r t i d a ) .
“e x c r e m e n to , e s te r c o ”. I C r 7 .1 6 A t 1 3 .1 3

Perez Perida
(m ) d o h e b r ., ‫ פרץ‬P a re ts , sig n .,
(m ) do h eb r, ‫פ רי ד א‬ P e r iy d a ’,
“r o m p im e n to , r u p tu r a , b r e c h a ” .
s ig n ., “s e p a ra d o , d iv id id o ” .
G n 3 8 .2 9
N e 7 .5 7

Perezitas
Perítios
D o h e b r , ‫ פרצי‬P artsiy , ( p a tr o n l·
(1 1 ° m ê s d o c a le n d á r i o g reg o ,
m ic o d e P e re z ). N m 2 6 .2 0
c o r r e s p o n d e n te a J a n e ir o / F e v e-
r e ir o ) , d o G r , Π 6 ρ ίτ ιο ς P e rítio s ,
Perez‫ ׳‬Uzá
s ig n , d e s c o n h e c id o .
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫עזה‬ ‫פרץ‬
P e r e ts ‘U z z a h , s ig n ., “r u p tu r a
o u b r e c h a d e U z á , a in f r a ç ã o d e
Perizeus
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פ ר ך‬P e rl·
U z á ” . II S m 6 .8
ziy, s ig n ., “ a ld e ã o , p e r t e n c e n t e a

Pergaminho u m a a ld e ia , c a m p o n ê s ” . Js 11.3

( p a n te ô n i m o ) d o gr, μ6μ βρά να


M e m b r á n a , p r o v e n ie n t e d o la t, Pérola
p e r g a m in u , “p e le d e c a b ra , o v e - ( p a n te ô n i m o ) ( p e d r a p re c io s a )
lh a o u o u tr o a n im a l, c o r tid a e d o la t v u lg a r, p e r n u la , d im in u tl·
p o lid a q u e s e r v ia p a r a a e s c rita . v o d e p e r n a , ( c e r t o t ip o d e os-
( A B íb lia ) . II T m 4 .1 3 tr a ) . A p 2 1 .2 1

Pérgamo Persa
(to p ô n im o ) d o lat., Pergam um , do ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ פרסי‬P arsiy,
gr. Πέργαμος Pérgam os, sign., “altura, gr, s ig n ., “n a t u r a l d a P é r s ia ” .
elevação, grandeza”. A p 2.12 N e 1 2 .2 2

896
D I C I O N Á R I O de {kilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Persépolis Petor
( to p ô n i m o ) d o gr., Π 6 ρ σ 6 π ο λ ις ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פ תור‬P e to r,
P e rs é p o lis , s ig n ., “c id a d e dos s ig n ., “ i n t e r p r e ta ç ã o d e s o n h o s ”
p e rs a s o u c id a d e d e P e r s e u ” . o u “a d i v i n h o ” o u “a b e r tu r a ”, d o
II M a c 9 .2 a ssírio ; sig n ., “n o v a m e n t e e s ta -
b e le c id a p a r a A s s u r ” . N r a 2 2 .5
Perseu
( m ) d o gr., s ig n ., “o q u e a sso la , Petuel
s a q u e a d o r, d e s tr u id o r ” I M a c 8 .5 ( m ) d o h e b r . , ‫ פ תו א ל‬P e t u ’e l, sig n .,
“D e u s a b r e ” o u “v is ã o d e D e u s ” .
Pérsia Jll.l
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פרם‬P a ra s,
s ig n ., “p u r o o u e s p lê n d id o ” . S e ‫׳‬
Peuletai
g u n d o o u tr o s s ig n ., “q u e a sso la
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ע ל תי‬P e ‘u lle ta y ,
o u s a q u e ia ” . II C r 3 6 .2 0
s ig n ., “ tr a b a lh a d o r , la b o r io ‫׳‬
so, tra b a lh o ” ou “o b r e ir o de
Pérside
Y a h w e h ” . I C r 2 6 .5
(f) d o gr., Π 6 ρ σ ίδ α P e rs id a , sig n .,
“p e r s a ” o u “a q u e d e s tr ó i o u sa-
Pi-Besete
q u e ia ” . R m 1 6 .1 2
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ פי־בסת‬P iy -
-B e s e t, sig n ., “b o c a d e r e p u g n â n -
Peruda
c ia ” ; d o e g ip ic io , s ig n ., “c id a d e
( m ) d o h e b r ., ‫ פ רו ד א‬P e r u d a ’, d e
d e B a st o u h a b ita ç ã o p d a d e u s a
‫פרד‬ p arad , “d iv id ir , s e p a r a r ”,
s ig n ., “s e p a ra d o , d iv id id o ” B a s t” . Ez 3 0 .1 7

E d 2 .5 5
Pi-H airote
Petaías ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫התירת‬ ‫פי‬
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ת חי ה‬P e ta c h y a h , P iy - H a c h iy r o t, sig n ., “lu g a r
s ig n ., “Y a h w e h ab re, li b e r t a ” o n d e h á c a n iç o s ” o u “p â n t a n o
“Y a h w e h l i b e r to u ”. I C r 2 4 .1 6 o n d e c r e s c e p l a n t a s ” o u “b o c a
d e c a v e r n a ” . E x 1 4.2
Pétaso
( p a n te ô n i m o ) do gr, π έτα σ ο ς Pxlá
P é ta s o s , s ig n ., “c h a p é u d e a b a s ( m ) d o h e b r ., ‫ פלדוא‬P ilc h a ’, sig n .,
la rg a s ” . II M a c 4 -1 2 “fa tia , f a tia d o , c o r te ” . N e 1 0 .2 4

897

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Pilatos Pirã
(m ) d o gr, Π ιλ ά τ ο ς P ila to s , d o (m ) do hebr., ‫ פו־אם‬Pir’am, sign.,
la t., sig n ., “a r m a d o d e d a r d o o u “jum ento selvagem ”. Js 10.3
a rm a d o c o m u m a la n ç a ”. M t 2 7 .2
Pirão
Pildas ( m ) d o h e b r ., ‫ פראם‬P ir ’a m , sig n .,
(m ) do h e b r ., ‫פלדט‬ P ild d a s h , “j u m e n t o s e lv a g e m ” Js 1 0.3
sig n ., “c h a m a o u fo g o ” , “ la b a r e ‫׳‬
d a d e fo g o ”. G n 2 2 .2 2 | Piratom
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫פרעתון‬
Pileá P ir 'a to n , s ig n ., “p r in c ip e s c o ” o u
(m ) d o h e b r , ‫ פ ל ח א‬P ilc h a ’, sig n ., “n u d e z ; v i n g a n ç a j u s t a ” . Jz 12.15
“ fa tia , fa tia d o , c o r te ” . N e 1 0 .2 4
Piratonita
Pilha ( g e n tilic o ) do h e b r ., ‫פך־עתוני‬
(m ) d o h e b r , ‫ פ ל ח א‬P il c h a ’, sig n ., P ir 'a to n iy , s ig n ., “h a b i t a n t e ou
“fa tia , fa tia d o , c o r te ” . N e 1 0 .2 4 n a t u r a l d e P ir a to m ” . Jz 1 2 .1 5

Piltai Pirro
(m ) d o h e b r ., ‫ פ ל טי‬P ilta y , sig n ., ( m ) d o la t., P y rrh u s d o gr, Π υρ
“Y a h w e h lib e r ta , liv r a ” o u “ li‫׳‬ ρ ο ς P y rro s, d e π υ ρ ρ ό ς p y rro s, “c o r
b e r to p o r Y a h w e h ” o u “m e u li‫׳‬ d e fo g o ” , s ig n ., “fo g o v e r m e l h o ”,
v r a m e n t o ” . N e 1 2 .1 7 “v e r m e lh o a r d e n t e o u r u iv o ” ou
“d e c a b e lo s a v e r m e lh a d o s ” .
Pináculo A t 2 0 .4 (B J)
( p a n te ô n ím o ) d o gr., π τ ε ρ ύ γ ιο υ
P te rú g io n , sig n ., “a sa p e q u e n a o u Pisga
p e q u e n a a s a ”, ( p a r te d o T e m p lo , ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פסגה‬P isg ‫׳‬
c u ja a r e s ta fic a v a a g r a n d e a ltu ra , g a h , sig n ., “f e n d a ” o u “q u e b r a d o ”
o u a c u m e e ir a d o te lh a d o ) . o u “p a r te , f r a g m e n to ”. D t 3 4 .1
M t 4 .5
Pisídia
Pinom ( t o p ô n i m o ) d o gr., Ι Ι ι σ ί δ ι ο ς Pi-
(m ) d o h e b r ., ‫ פינן‬P iy n o n , sig n ., síd io s s ig n ., “b e tu m in o s o , re si‫׳‬
“p e r p le x id a d e ” o u “tr e v a s ” . n o s o ” o u “s o m b rio , te n e b r o s o ”.
G n 3 6 .4 1 A t 1 3 .1 4

898
D 1 ( 1 ‫ נ‬O N Á R 1 O de pcdawas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
P is o m t o ”. Do gr. Π ό ν τ ιό ς P ó n tio s ,
(p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫פיטזון‬ s ig n ., “ m a r in h o , m a r ítim o , d o
P iy s h o n , s ig n ., “g r a n d e c o r r e m m a r ” ; d o o s c o o u S a m n ita , sig n .,
te d e á g u a ; á g u a tr a n s b o r d a n te , “o q u i n t o ( f ilh o ) ”. L c 3:1
c o r r e n te z a c h e i a ” o u “a u m e n t o ” .
G n 2 .1 1 P ô n c i o P ila to s
(m ) d o lat, (v e ja P ô n c io e P ila to s).
P is p a M t 2 7 .2
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ס פ ה‬P is p a h , sig n .,
“d is p e rs ã o , d e s a p a r e c im e n to ”. P o n to
l C r 7 .3 8 (to p ô n im o ) d o gr., Π ό ν το ς P o n to s
sig n ., “o m ar, m a r in h o , m a rítim o ”.
A t 2 .9
P it o m
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פתם‬P ito m ;
P o q u e r e te - H a z e b a im
d o e g ip ic io , s ig n ., “a c id a d e d e
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ס ־ ת הצביים‬P o k e -
ju s tiç a ” o u “m o r a d a o u h a b ita -
r e t H a ts e b a y iy m , sig n ., “c a ç a d o r
ç ã o d e T u rn o u A t o m ” . E x 1.11
d e g az elas o u p r e n d e n d o gaze-
las” . E d 2 .5 7
P lá ta n o
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., sig n .,
P o ra ta
“n u d e z ” d o a r a m sig n ., “d e s p id o ”.
(m ) d o h e b r , ‫ פו ר תא‬P o r a ta ’, d o
G n 3 0 .3 7
p e rs a , sig n ., “lib e ra l, g e n e r o s o ”
o u “f r u tíf e r o ” . E t 9 .8
P ó lu x
( m i t ô n im o ) d o la t., P o llu x , d o P ó r c i o F e s to
gr, P ó llu x ,ta lv e z de P o llu c e s , ( m ) d o la t, (v e ja P ó rc io e F e s to ).
p r o v e n i e n t e d e , P o ly d e ú k e s ,o A t 2 4 .2 7
s ig n ific a d o é c o n tr o v e r tid o , (e s-
t r e la b o r e a l d a c o n s te la ç ã o d o s P ó rc io
g ê m e o s ; o ir m ã o d e C a s to r ) (m ) d o gr, Ι Ι ό ρ κ ιο ς P o rk io s, d o
A t 2 8 .4 la t, P o rtiu s , d e r iv a d o d e p o rc u s,
s ig n ., “p o r c o o u a m a n t e d e c a m e
P ô n c io d e p o r c o ”. A t 2 4 :2 7
( m ) d o la t., P o n tiu s , d e r iv a d o d o
n u m e r a l o s c o , p o m tis , a n á lo g o I P ó rtic o
a o la tim q u in q u e , d e o n d e “q u in - ί ( p a n te ô n im o ) do la t, p o rtic u ,

899
E L I AS S O A R E S DE M O R A E S
“á trio a m p lo , c o m o t e t o s u s te n ta - P resb ítero
d o p ô r c o lu n a s o u p ila re s ” I R s 7.6 ( p a n te ô n i m o ) ( t í t u l o e c le s iá s ti-
c o ) d o gr., π ρ6σ βύτ6ρος p re s b ú -
P o sid ô n io te ro s , s ig n ., “m a is v e lh o , a n tig o ,
(m ) do gr., Π ο σ ίδ ώ ιη ο ς P o si- a n c iã o ” I P e 5 .1
d o n io s , s ig n ., “d o m in a d o r d as
á g u a s” . II M a c 1 4 .1 9 P reto r
( p a n te ô n i m o ) d o la t, p r a e to r e ,
P o tifa r “m a g is tr a d o q u e n a R o m a a n ti-
(m ) d o h e b r , ‫ פו טי פ ר‬P o tiy fa r, d o g a, d is tr ib u ía a ju s t iç a ” . A t 1 6 .2 0
e g ip ic io P e te , p ré , s ig n ., “o q u e
R á (d e u s so l) d e u , o u P e d u -fra , P retorian a
sig n ., “d e d ic a d o ao deus R á,
( p a n te ô n im o ) d o la t, p r a e to ria n u ,
c o n s a g ra d o a R á o u d o m d o so l
“re la tiv o a o p re to r, g u a rd a d o s im -
n a s c e n t e ”. G n 3 7 .3 6
p e ra d o re s d a R o m a a n tig a ”.
F p 1 .1 3
P o tífera
(m ) d o h e b r , ‫ פוטי פ רע‬P o tiy P e r a ‘,
P retó rio
d o e g íp c io , sig n ., “d e d ic a d o a o
( p a n te ô n i m o ) d o la t, p r a e to r iu ,
d e u s R á ”, “d o m d e R á ” o u “d o m
“t e n d a d o g e n e r a l e m c a m p a n h a ;
d o so l n a s c e n t e ”. G n 4 1 .4 5
t r i b u n a l d o p r e t o r ”. M t 2 7 .2 7

Praça de Á p io
P rim o g ên ito
( t o p ô n im o ) P a la v r a g re g a d e
( t e ô n im o ) d o h e b r , b e k ô r ; d o gr,
o rig e m la tin a , Ά π π ίο υ φ ό ρ ο ν
A p p ío u P h o r o n , s ig n ., “f o r u m d e π ρ ω τό τ ο κ ο ς P r o to to k o s , d e π ρ ώ
Á p i o ” . ( U m a v ila n a V ia Á p ia , τό ς p ro to s , “ p r im e ir o n a p o s iç ã o ,
a u n s 65 q u ilô m e tr o s d e R o m a ) . p r in c ip a l, p r e e m i n e n t e ”. (E ste
A t 2 8 .1 5 títu lo , a tr ib u íd o a o S e n h o r Jesu s,
é u m a c o n fissã o d a p o s iç ã o s u p re -
P resb itério m a d o C r is to p r e e x is te n te c o m o
( p a n te ô n i m o ) do gr., πρεσ βυ m e d ia d o r n a c r ia ç ã o d e to d a s as
τέρ ι,ον p r e s b u té r io n , d e πρ6σβΰ c o isas. ( N D I T N T ) . C l 1 .15
τ6ρος p re s b ú te ro s , “a n c iã o , m a is
v e lh o , d e id a d e ”, s ig n ., “a sse m - P rín cip e da Paz
b lé ia o u c o n s e lh o d o s a n c iã o s , ( t e ô n i m o ) D o h e b r , ‫ שר־שלום‬S ar-
c o n c ilio d e p re sb íte ro s”. I T m 4· 14 - S h a lo m , d e ‫ שר‬S a r, d e ‫“ שרר‬go-

900
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
v e rn a r, d ir ig ir ” , “p r í n c i p e ” , e c h o ro s, “d a n ç a , c o ro ”, sign., “o
‫ שלום‬S h a lo m , “p a z ” , sig n ., “P r im q u e c o n d u z o c o ro o u a d a n ç a ”,
c ip e d a P a z ” ( n o m e a tr ib u íd o a o “d irig e n te d e u m c o ro ”. A t 6.5
S e n h o r J e s u s ). Is 9 .6
Procurador
Prisca ( p a n te ô n i m o ) d o la t, p r o c u r a to -
(f) d o la t, f e m in in o d e P risc u s, re , s ig n ., “q u e p r o c u r a , a d m in is ‫׳‬
“v e lh o , a n t i g o ” , sig n ., “v e lh a , tra d o r , m a n d a t á r i o ,” . L c 8 .3
a n t i g a ”. II T m 4 .1 9
Pródigo
Priscila ( p a n te ô n i m o ) ( a d je tiv o ) d o la t,
(f) d o la t, fo r m a h ip o c o r ís tic a d e p ro d ig u , sig n ., “q u e d is s ip a os
se u s b e n s , e s b a n ja d o r ”. L c 15.11
P ris c a , q u e p o r s u a v ez é f e m in i-
n o d e P risc u s, “v e lh o , a n t i g o ” ,
s ig n ., “v e lh a , a n t i g a ” . A t 1 8.2
Profeta
( p a n te ô n i m o ) ( t í t u lo e c le s iá s ti-
c o ) d o h e b r ., ‫ נביא‬N a b iy ’, sig n .,
Procônsul
“o q u e fa la e m lu g a r d e o u tr e m ,
( p a n te ô n i m o ) d o la t., p r o c o n s u -
o q u e fa la p o r o u tr o , p o r ta voz d e
le s ig n ., “a n tig o m a g is tr a d o ro -
D e u s ” . G n 2 0 .7 ; E f 4 .1 1
m a n o , g o v e r n a d o r d e u m a p ro -
v i n c i a ” A t 13.7
Profetisa
( p a n te ô n i m o ) ( f u n ç ã o m in is te -
Procópio ria l) d o h e b r, ‫ נביא ה‬N e b iy ’a h , d e
( m ) d o gr., Π ρ ό χ ο π ω ς P r o c h o ‫׳‬
‫ נביא‬n a b iy ’, “o q u e fa la e m lu g a r
p io s , d e π ρ ο p ro , “a d i a n t e ”, e χό ρ d e o u tr o , p o r ta v o z” , ( f e m in in o
τ ω c h o r to , “c o r ta r , c ir c u n c id a r ” , d e p r o f e ta ) . Jz 4 -4
ou de Π ροχόρτω P r o c h o r to ,
“le v o a d i a n t e c o m b a te n d o , fa ç o Propiciatório
p ro g r e d ir, o q u e le v a a d i a n t e as ( p a n te ô n i m o ) ( ta m p a , c o b e r tu -
c o isa s, o q u e g a n h a , q u e p ro s p e - r a d a a r c a d o c o n c e r t o ) d o h e b r,
r a ” , s ig n ., “ a q u e le q u e g a n h a , ‫ כפ ר ח‬k a p p o r e t, d e ‫ כ פ ר‬k a p a r, “c o -
p ro s p e r a o u p r o g r id e ” . A t 6 .5 b rir, p u rific a r, fazer e x p ia ç ã o ”,
sig n ., “c o b e r t a ”, (n o s e n tid o
Prócoro e x c lu s iv o d e e x p ia ç ã o ) . D o gr,
(m ) d o gr., Π ρ όχορ ος P ro c h o ro s, Ila s te r io n , s ig n ., “lu g a r d a s m ise-
d e π ρ ο p ro , “a n te s , d ia n te ’, e χορός ric ó r d ia s ” . Ê x 2 6 .3 4

901

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Prosélito Ptolomeu
( p a n te ô n i m o ) d o gr., π ρ ο σ ή λ υ το ς ( m ) d o gr., Π τ ο λ ε μ α ίο ς P to le -
P r o s é lu to s , sig n ., “v in d o r e c e n - m a io s, s ig n ., “g u e r r e ir o , b é lic o -
t e m e n t e , re c é m c h e g a d o , o n ã o s o ” . I M a c 3 .3 8
ju d e u q u e p a s s o u d o p a g a n is m o
p a r a o ju d a ís m o , e s tr a n h o , p e re - Puá
g r in o ” . M t 2 3 .1 5 (f) d o h e b r ., ‫ פו ע ה‬P u ‘a h , sig n .,
“e s p le n d id a ”. Ê x 1.15
Provérbios
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫משלי‬ Publicano
M ish le y , s ig n ., “c o m p a r a ç ã o , re -
( p a n te ô n i m o ) d o la t, p u b lic a n u ,
p r e s e n ta r o u a s s e m e lh a r-s e , e x -
“e m p r e g a d o p ú b lic o , e n c a r r e g a -
p re ssõ e s p r o v e r b ia is ” . P v 1.1
d o d e c o b r a r o s im p o s to s ” .
M t 9 .1 0
Província
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ מך־ינה‬M e -
Públio
d iy n a h , “ju r is d iç ã o ” . D o gr, e p a r-
( m ) d o la t., P u b liu s , d e p o p lu s ,
c h ia , s ig n ., “g o v e r n o ”, d iv is ã o
is to é , p o p u lu s , “p o v o ” , sig n .,
re g io n a l e / o u a d m in is tr a tiv a d e
“d e d ic a d o à c o is a p ú b lic a , p o p u -
m u ito s p a ís e s ” . E t 1.1
lar, p e r t e n c e n t e a o p o v o ”.
A t 2 8 .7
Prudente
(m ) do la t, P r u d e n tiu s , sig n .,
“p r u d e n te , q u e te m p r u d ê n c ia ” .
Pudens
II T m 4 .2 1 ( m ) d o la t., P u d e n s , p a r tic íp io
a tiv o d e p u d e o , “e n v e r g o n h a r -

Ptolemaida -se, s e n tir v e rg o n h a ”, sig n .,


( to p ô n im o ) d o gr., Γ Ιτο λ εμ α ίδο ς “m o d e s to , h o n e s to , m o d e r a d o ”.
P to le m a íd o s , sig n ., “d e P to lo - II T m 4 .2 1
m e u , p e r te n c e n t e a P to lo m e u ” .
I M a c 5 .1 5 Pudente
( m ) d o la t, P u d e n s , p a r tic íp io
Ptolemaidenses a tiv o de pudeo, “e n v e r g o n -
( g e n tílic o ) d o G r, Π τ ο λ ε μ α ε Ις h a r-s e , s e n t i r v e r g o n h a ” , sig n .,
P to le m a e is , sig n ., “d e P to le m a i- “ m o d e s to , h o n e s to , m o d e ra d o ,
d a ” . II M a c 1 3 .2 5 c a s to , p u d o r o s o ” . II T m 4 :2 1 (BJ)

902
D I C I O N Á R I O de !xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Pul ro sa s” o u “p o ç o s , a b u n d a n te e m
( m ) d o h e b r ., ‫ פו ל‬P u l, sig n ., “for- p o ç o s ” . A t 2 8 .1 3
te o u e x a lt a d o ” . II R s 1 5 .1 9
Puteus
Punitas ou Puvitas ( e tn ô n i m o ) D o h e b r , ‫ פותי‬P u tiy ,
D o h e b r , ‫ פוני‬P u n iy , (P a tro n ím ic o sig n ., “a b e r tu r a ” . I C r 2 .5 3
de P u a o u P u v a ). N m 2 6 .2 3 (K JV )
Puteus
Punom ( p a tr o n ím ic o ) D o h e b r , ‫ פו תי‬P u -
(to p ô n im o ) d o heb r., ‫ פונן‬P u n o n , tiy, d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
sign., “esc u rid ão , trev a s”. N m 33.42 I C r 2 .5 3

P ur Putiel
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ פור‬P ur, (m ) do h e b r ., ‫פו טי א ל‬ P u tiy ’el,
s ig n ., “s o r te ” . D o a ssírio , sig n ., s ig n ., “a flig id o p o r D e u s ” . D o
“p e d r in h a p a r a la n ç a r s o rte , o u e g ip ic io - s e m itic o sig n ., “a q u e le
s o r te ” . E t 3 .7 a q u e m D e u s d e u ”. E x 6 .2 5

Pura Puva
( m ) d o h e b r ., ‫ פ ר ה‬P u r a h , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ פו ה‬P u v a h , sig n .,
“r a m o , f o lh a g e m ” , d o la t. sig n , “b o c a ” o u “q u e b r a d o , d e s p e d a -
“s e m m á c u la ” . Jz 7 .1 0 ç a d o ” (?). G n 4 6 .1 3

Purim
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ פורים‬P u -
riy m , p lu r a l d e ‫ פור‬P u r, “s o r te ” ,
s ig n ., “s o r te s ”. E t 9 .2 6

Pute
(m ) d o h e b r ., ‫ פו ט‬P u t, s ig n ., “afli-
g id o , a f lito ” o u “e x te n s ã o ” o u
“a r c o ” (? ). G n 1 0 .6

Putéoli
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., Π ο τ ιό λ ο υ ς
P o tió lo u s , s ig n ., “fe n d a s su lfo -

903
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
904

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Q uarto Quedar
( m ) d o la t., s ig n ., “q u a r to (fi- ( m ) d o h e b r ., ‫ ק ד ר‬Q e d a r sig n .,
l h o ) ”. R m 1 6 .2 3 “e s c u ro , n e g r o ” o u “p o d e r o s o ” .
G n 2 5 .1 3
Q uaterno
( p a n te ô n i m o ) d o gr., TCtpáÔLOt‫׳‬ Quedemá
T e tr á d io n , s ig n ., “g ru p o d e q u a - ( m ) d o h e b r ., ‫ ק ך מ ה‬Q e d m a h , d e
t r o ( s o ld a d o s ) ”, “e s c o lta o u g u ar- ‫ קד ם‬q a d a m , “e n c o n tr a r , e n f r e n -
d a d e q u a t r o s o ld a d o s ” . A t 1 2 .4
ta r, ir a d i a n t e d e ” , sig n ., “o rig i-
n a l, a u t ê n t i c o ”; o u d e ‫ קד ם‬q e -
Q uebar
d e m , “o r i e n t e ” , s ig n , “o r ie n te ,
(p o ta m ô n im o ) do b a b ., sig n .,
p a r a o o r i e n t e o u o r ie n ta l, v o lta -
“rio , g r a n d e rio , d o h e b r . , ‫ כ ב ר‬K e-
d o p a r a le s te ” . G n 2 5 .1 5
b a r, s ig n ., “c o m p r im e n to ” Ez 1.1

Quebar Quedemote
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ קדמ ת‬Q e d e -
(p o ta m ô n im o ) do b a b ., sig n .,
“rio , g r a n d e rio , d o h e b r., ‫ כ ב ר‬K e- m o t, sig n ., “o r ie n ta is ” o u “lu g are s

b ar, s ig n ., “c o m p r im e n to ” Ez 1.1 o r ie n ta is , o u “re g iõ e s a n tig a s ”.


Js 1 3 .1 8
Q uebrantosso
( z o ô n im o ) d o h e b r , ‫ פרם‬P e re s Quedes
d e ‫ פרס‬p a ra s , “d iv id ir , p a r ti r e m ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קדש‬Q e -
d o is , q u e b r a r ” , s ig n ., “q u e b r a d o r, desh, s ig n ., “s a n tu á r io , lu g a r
q u e b r a o s s o ” . L v 1 1 .1 3 s a n t o ”. Js 1 9 .3 7

905
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Q u e d o rla o m e r Q u e la l
(m ) do h eb r, ‫כדרלעמר‬ K e d o r- ( m ) d o h e b r ., ‫ כ ל ל‬K e la l, sig n .,
la o ‘m er, d o e la m ita , s ig n ., “s e rv o “c o m p le to , p e r f e iç ã o o u c o n s u ‫׳‬
d e la g a m a r” . G n 14.1 m a ç ã o ” . E d 1 0 .3 0

Q u e d ro m Q u e le o n
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ קך־רו־ן‬K i- ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , s ig n ., “fra-
d r o n , sig n ., “ tu r v o , la m a c e n t o ” . c o , d o e n t e ” . J t 2 .2 3
I M a c 15.41
Q u e le u d
Q u e e la ta ( e tn ô n i m o ) E u m n o m e , p ro v a -
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫קהלתה‬
v e lm e n te , r e f e r e n te a o s C a ld e u s .
Q e h e l a t a h , s ig n ., “lu g a r d e re u -
J t l . 6 . (B J)
n i ã o ” o u “a s s e m b lé ia ” . N m 3 3 .2 2

Q u e lita
Q u e fa r-A m o n a i
( m ) d o h e b r , ‫ ק לי ט א‬Q e l i y t a ’, de
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫כ פ ר ה ע מנ ה‬
‫ ק ל ט‬q a la t, “s e r r a q u ític o , s e r d e-
K e fa r- H á -‘A m m o n a h , sig n ., “c i-
f o r m a d o , s e r a le ija d o , s e r a tro fia -
d a d e d o s A m o n i t a s ”. Js 1 8 .2 4
d o ”, s ig n ., “a le ija d o , d e fo rm a d o ,
a tr o f ia d o ” o u “n a n i c o , p e q u e n i-
Q u e fira
n o , a n ã o ” . E d 1 0 .2 3
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כ פי ר ה‬K e-
fiy ra h , s ig n ., “ le o a ” o u “ lu g a r c o -
Q u e lu b a i
b e r to ” . Js 1 8 .2 6
(m ) do h e b r ., ‫כ לו בי‬ K elu b ay ,

Q u e il a sig n ., “c e s to , g a io la ” o u “e n g a io -
(to p ô n im o ) do heb r., ‫קעילה‬ la d o ” . I C r 2 .9
Q e ‘iylah, sign., “fortaleza, c a ste lo ”.
Js 1 5 .4 4 Q u e lu b e
( m ) d o h e b r ., ‫ כ לו ב‬K e lu b , sig n .,
Q u e la ía s “c e s to , g a io la ” o u “e n g a io la d o ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ ק לזיה‬Q e la y a h , d e I C r 4 .1 1
‫ ק ל ה‬q a la h , “e n v e r g o n h a r , d e s o n -
rar, d e s p re z a r” s ig n ., “Y a h w e h Q u e lu i
d e sp re z o u , d e s o n r o u ” o u “d e s p re - (m ) d o h e b r, ‫ כ לו הו‬K e lu h u , ou
za d o , d e s o n r a d o p o r Y a h w e h ”. ‫ בלהי‬K e la h a y , sig n ., “c o n s u m a ç ã o ,
Ed 1 0 .2 3 p e rfe iç ã o , re a liz a ç ã o ”. E d 10.35

906
D I C I O N Á R I O de \>alavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Q u e lu s Q u e n a n ia s
( m ) d o gr, Χ η λ ο ύ ς C h e lo u s , d o ( m ) d o h e b r ., ‫ כננן הו‬K e n a n y a h u ,
ár, s ig n ., “v a le d e a m e n d o e ir a ”. s ig n ., “ Y a h w e h é firm e, Y a h w e h
J t 1.9 e s ta b e le c e ”. I C r 2 6 .2 9

Q u e m a rin s Q u e n a te
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫כמךים‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קנח‬Q e n a t,
K e m a riy m , s ig n ., “s a c e r d o te s ” , sig n ., “p o sse ssã o , p o s s e ” .
“s a c e r d o te s d e íd o lo s ” . S f 1.4 N m 3 2 .4 2

Q uem ós Q uenaz
( m i t ô n im o ) d o h e b ., ‫ כמו ש‬k e - ( m ) d o h e b r . , ‫ קנז‬Q e n a z , sig n ., “o
m ô s h , s ig n ., “d o m in a d o r , s u b ju - q u e caça, caçad o r, c a ç a d a ” .
g a d o r ” . J z 1 1 .2 4 G n 3 6 .1 1

Q uem uel Q ueneus


( m ) d o h e b r ., ‫ ק מו א ל‬Q e m u ’e l, d e ( e tn ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ קיני‬Q e y n iy ,
‫ קום‬q u m , “e rg u e r, le v a n ta r - s e , fi- sig n ., “fe rre ir o , m e ta líf e r o , o b re i-
c a r d e p é ” e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , sig n ., ro d e f e r r o ”, o u “ la n ç a , a r p ã o ” .
“l e v a n t a d o p o r D e u s ” o u “ D e u s G n 1 5 .1 9
e r g u e u , l e v a n t o u ”. G n 2 2 .2 1
Q uenezeus
Q uenã ( e tn ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ קנ ך‬Q e n i-
( m ) d o h e b r . , ‫ קינן‬Q e y n a n , sig n ., zziy, sig n ., “c a ç a d o r ” ; “d e s c e n -
“g e r a d o , a d q u ir id o o u p o s s u íd o , d e n te s d e Q u e n a z ” . G n 1 5 .1 9
p o s s e s s ã o ” (o s ig n ific a d o é d u v i-
d o s o ) . G n 5 .9 Q u e rã
( m ) d o h e b r ., ‫ כ רן‬K e ra n , sig n .,
Q uenaaná “h a r p a , lira ” . G n 3 6 .2 6
(m ) d o h e b r., ‫ כנענה‬K e n a 'a n a h ,
sign., “g erad o , po ssu íd o ”. I R s 22.11 Q u é re a s
( m ) d o gr, X c a p é a ç C h a ir é a s , d e
Q uenani c h a ir o s , sig n ., “a le g ra r-s e ” , “o
( m ) d o h e b r , ‫ כנני‬K e n a n iy , s ig n , q u e é a le g r e ” . II M a c 1 0 .3 7
“c a n a n i t a o u c o m e r c i a n t e ” o u
“m i n h a e s ta ç ã o , m e u p o s to ” . (?) Q u e re n -H a p u q u e
N e 9 .4 ( 0 d o h e b r ., ‫ קרן ה פו ך‬Q e r e n H a -

907

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
puk, sign., “chifre de antim ônio fo rra r, e s c o n d e r ” s ig n ., “o esc o rv
(metal); do gr., sign., “chifre de d e d o r ”. L v 1 1 .5
amaltaea”. Jó 42.14
Queros
Quereteus ( m ) d o h e b r ., ‫ קרם‬Q e r o s , sign.,
( e tn ô n im o ) d o h e b r .,‫ כרתי‬K eretiy, “b r a ç o de te a r” ou “d o b ra d o ,
sig n ., “ca rra sc o s, e x e c u to re s , v er- a b a ix a d o ”. (?) E d 2 .4 4
d u g o s” o u “e x ila d o s ”. I S m 3 0 .1 4
Q uerube
Queretitas ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ כ רוב‬K erub,
( e t n ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ כרתי ם‬K e - s ig n ., “q u e r u b im ” o u “c ria n ç a
re tiy m , sig n ., “c a rra sc o s , e x e c u - lin d a , s e r m a r a v ilh o s o ” . E d 2.59

to r e s ” . Ez 2 5 .1 6
Q uerubins
( t e ô n i m o ) D o h e b r ., ‫ כרבים‬K eru-
Queriote
v iy m , p lu r a l d e ‫ כ רוב‬K e ru v , sign.,
( to p ô n im o ) do h e b r., ‫קריות‬
“s e r m a r a v ilh o s o , a n jo d a prl·
Q e iy y o t, sig n ., “c id a d e s ” . J r 4 8 .2 4
m e ir a h ie r a r q u ia , c r ia n ç a lin d a ”.
G n 3 .2 4 ; Ez 2 8 .1 4
Queriote-Hezrom
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫קריות חצרון‬
Quesalom
Q e r iy y o t C h e t s r o n , s ig n ., “c id a -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ כ ס לון‬Kesa-
d e s d e H e z r o m ” . Js 1 5 .2 5
Io n , s ig n ., “e s p e r a n ç a ” o u “c o m
f id ê n c ia ” o u “f o r ta le z a ”. Js 15.10
Q uerite
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫כרית‬ Quesede
K e riy t, sig n ., “c o r ta n t e o u se p a - ( m ) d o h e b r ., ‫ כ ט ד‬K e se d , sign.,
r a ç ã o ”. l R s 1 7.3 “a u m e n t o (d e p o s te r id a d e ) ”.
G n 2 2 .2 2
Q uerite
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫כרית‬ Quesibe
K e riy t, sig n ., “c o r ta n t e o u se p a - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ כזיב‬Ke-
r a ç ã o ” . l R s 17.3 ziyb, sig n ., “e n g a n o s o , fa lso ”.
G n 3 8 .5
Querogrilo
(z o ô n im o ) d o h e b r . , ‫ )צפן‬S h a f a n , Quesil
d e ‫ ט(פן‬sa fa n , “c o b rir, re v e s tir, ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ כ סי ל‬Ke-

908
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, m t^ p r e u ^ ã o e curiosidades Bélicas
siy l, s ig n ., “ to la , t o l ic e ” o u “c a r- m u lo s o u s e p u lc ro s d o d e s e jo ” o u
n a P ’. J s 1 5 .3 0 “tu m b a s d a c o b iç a o u c o n c u p is -
c ê n c ia ” . N m 3 3 .1 6
Q u e s u lo te
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ כ סול ת‬K e- Q u ib z a im
s u lo t, s ig n ., “fla n c o s ”. Js 1 9 .1 8 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קבצים‬Q ib -
ts a y im , sig n ., “d o is a ju n ta m e n -
Q u e tu ra to s ” o u “d o is m o n tõ e s , m o n tã o
(f) do h e b r ., ‫קטו ר ה‬ Q e tu r a h , d u p lo o u r e u n iã o d u p la ”. Js 2 1 .2 2
s ig n ., “ in c e n s o o u f r a g r â n c ia ” .
G n 2 5 .1 Q u id o m
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ בידן‬K iy-
Q u é z ia
d o n , s ig n ., “d a r d o , la n ç a , d a r d o
(f) do h e b r ., ‫ק ציע ה‬ Q e ts iy ‘a h ,
d e a r re m e s s o ”. I C r 13.9
s ig n ., “c á s s ia ” . J ó 4 2 .1 4

Q u i l e a b e ( m ) d o h e b r ., ‫ כ ל א ב‬K b
Q u e z ib e
le ’a b , sig n ., “p a r e c id o c o m seu
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כזיב‬K eziyb,
p a i” . II S m 3 .3
sig n ., “e n g a n o s o , fa ls o ” . G n 3 8 .5

Q u ilia rc a s
Q u ia m o m
( p a n te ô n i m o ) d o gr., χ ιλ ία ρ χ ο ς
(to p ô n im o ) do gr, Κ υ α μ ω ι‫׳‬ος
C h ilía r c h o s , d e χ ί λ ι ο ι c h ílio i,
K y a m o n o s , d e s ig n ific a d o d e s ç o -
“m il” , e άρχή arch é, “c h e fe ,
n h e c id o . J t 7.3
p r in c ip a l” , sig n ., “c h e f e d e m il”.

Q u ib ro te - I M a c 1 6 .1 9

H a ta a v á
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫קברות ה ת או ה‬ Q u ilio m
Q i b r o t H a t t a ’a w a h , sig n ., “tu rn - ( m ) d o h e b r . , ‫ כ ליון‬K ily o n , sig n .,
b a s o u tú m u lo s d a c o b iç a ” o u “fra c o , fa lh o , frá g il, a n iq u ila d o ,
“s e p u lc r o s d a c o n c u p is c ê n c ia ”. d e s f a le c id o ” . R t 1.2
N m 1 1 .3 4
Q u ilm a d e
Q u ib ro te -T a a v á ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ כ ל מ ד‬K il-
( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫קברות התאוה‬ m a d , s ig n ., “fo rta le z a , c e r c a ” o u
Q i b r o t H a t t a ’a w a h , sig n ., “t ú ­ “á r e a c e r c a d a ” . Ez 2 7 :2 3

909
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Q uim ã Q u ir-H a re s e te
(m) do hebr., ‫ כמהם‬Kemham, ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫חרט ת‬ ‫קיר‬
sign., “anelo, anseio”. II Sm 19.37 Q iy r C h a r a s e t, s ig n ., “ m u r o de
H a r e s e te ” o u “f o r ta le z a d e H a r e -
Q u in á s e te ”. II R s 3 .2 5
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קינה‬Q iy -
Q u ir-H e re s
n a h , sig n ., “c a n t o f ú n e b r e , la-
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ח ר ט‬ ‫קיר‬
m e n ta ç ã o o u c a n ç ã o m a t i n a l ”.
Q iy r H e re s , sig n ., “f o r ta le z a o u
Js 1 5 .2 2
m u r a lh a d e H e r e s ” o u “c id a d e
d e ti jo l o ” Is 16 .1 1
Q u in e re te
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כנרת‬K in -
Q u iria ta im
n e r e t, sig n ., “q u e te m fo r m a d e ( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫קוקתיש‬
h a r p a , h a r p a ” o u “c i r c u i to ” . Q ir y a ta y im , sig n ., “c id a d e g ê m e a
Js 19 .3 5 o u d u p la ” , “d u a s c id a d e s ” .
N m 3 2 .3 7
Q u io s
( to p ô n im o ) d o gr, Χ ίο ς C h io s , Q u íria te
sig n ., “n e v e ” . D e r iv a d o d e Q u ío - ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ת‬:‫קף‬
n e , ( n o m e d e u m a n in f a ; d iv in - Q ir y a t, s ig n ., “c id a d e ” . Js 1 8 .2 8
d a d e m ito ló g ic a ) Χ ίο ν η C h t o n e ,
d e χ 6 ιμ α c h e im a , sig n ., “ m a u Q u iria te -A rb a
te m p o , in v e r n o , te m p e s ta d e ” ; ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ת א ר ב ע‬:‫קר‬

d e χ ιώ ν ‫׳‬ c h ío n ,s ig n ., “ n e v e , Q i r y a t ’A r b b a ‘, s ig n ., “c id a d e d e
A r b a o u c id a d e d o s q u a t r o ” , o u
á g u a g e la d a ” . A t 2 0 .1 5
“c id a d e q u a d r u p lic a d a ”. Js 1 5 .5 4

Q u ir de M oabe
Q u iria te -A rim
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫קיר־מואב‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫קף_ית עו־יש‬
Q iy r - M o ’a b , sig n ., “m u r o o u
Q ir y a t ‘A r y im , s ig n ., “c id a d e de
fo rta le z a d e M o a b e ” o u “c id a d e
b o s q u e s ”. E d 2 .2 5
fo r tific a d a d e M o a b e ” Is 15.1
Q u iria te -B a a l
Q u ir ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ק רי ת־ ב ע ל‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קיר‬Q iy r, Q iry a t‫ ׳‬B a‘al, sign., “cid ad e d e B aal”.
sig n ., “m u ro , m u r a lh a ” . II R s 16.9 Js 1 5 .6 0

910

D I C I O N Á R I O de palavras, exfyressões.interlyretaçãoe curiosidades Bíblicas


Q uiriate-H uzote Quision
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫קר_ית חצות‬ ( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫קטיון‬
Q i r y a t C h u t s o t , sig n ., “c id a d e Q is h y o n , sig n ., “d u r o , p e d re g o -
d e r u a s ” o u “c id a d e d e H u z o te ” . so, d u re z a ” . Js 1 9 .2 0
N m 2 2 .3 9
Quisleu
Quiriate-Jearim ( 9 o m ê s d o c a le n d á r io h e b r e u ,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫קרית יעו־ים‬ c o r r e s p o n d e n te a N o v e m b r o /
Q i r y a t Y e‘a riy m , s ig n ., “c id a d e D e z e m b ro ) d o h e b r, ‫ כ ס לו‬K isley,
d e b o s q u e s ” o u “c id a d e s d a s flo- o u ‫ כ ס ליו‬K isleyw , s ig n ., “c o n f ia n -
r e s ta s ”. Is 1 5 .9 ç a , o u s a d ia ” . N e 1.1

Q uiriate‫ ׳‬Saná Quislom


( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫קוץת־סנה‬ (m ) d o h e b r., ‫ כסלון‬K islo n , sign.,
Q i r y a t ‫ ׳‬S a n n a h , s ig n ., “c id a d e d e “e s p e ra n ç a , c o n f ia n ç a ”. N m 3 4 .2 1
S a n a o u c id a d e d e s a b e d o r ia o u
i n s tr u ç ã o ” Js 1 5 .4 9 Quislote-Tabor
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫כ סל ת תבר‬
Quiriate-Sefer Q is lo t T a b o r, sig n ., “o s fla n c o s
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫קוץת־ספר‬ d e T a b o r ” . Js 1 9 .1 2
Q i r y a t ‫ ׳‬S e fe r, s ig n ., “c id a d e d o
liv r o ” . Js 1 5 .1 5 Quisom
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫קישון‬
Q uirino Q iy s b o n , s ig n ., “o q u e s e r p e n ‫׳‬
( m ) d o la t, q u ir in u s , sig n ., “a r‫׳‬ te ia , to r tu o s o ” Jz 4-7
m a d o d e la n ç a , q u e b r a n d e a
la n ç a , g u e r r e ir o ”. (? ). L c 2 .2 Quisom
( p o ta m ô n im o ) do h e b r ., ‫קישון‬
Quis Q iy s h o n , s ig n ., “o q u e s e r p e n ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ קיש‬Q iy s h , sig n ., te ia , to r tu o s o ” Jz 4 .7
“fo r ç a , p o d e r o u a r c o , c h if r e ”
I S m 9.1 Quitim
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ כ תי ם‬K it‫׳‬
Quisi tiy m , s ig n ., “h a b i t a n t e s o u n a t u ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ קישי‬Q iy sh y , sig n ., ra is d e u m a in s u la ilh a o u o c u l‫׳‬
“fo r ç a o u p o d e r d e Y a h w e h o u to s ” , o u “g ig a n te s , v e n c e d o r e s
a r c o d o S e n h o r ” I C r 6 .4 4 o u e s c o r ia d o r e s ” (? ). G n 1 0 .4

911

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Quitlis
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫כתליעז‬
K itliy s h , sig n ., “p a r e d e d e h o -
m e m ” o u “m u r o d o h o m e m ” o u
“s e p a r a ç ã o ” . Js 1 5 .4 0

Q uitrom
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ קטרון‬Q i-
tr o n , sig n ., “in c e n s o o u sa c rifi-
c io ” . Jz 1 .3 0

Quium
( m itô n im o ) do h e b r ., ‫כיון‬
K iy y u n , sig n ., “c o is a d e te s tá v e l” ,
o u “ im a g e m , e s tá tu a ” . A m 5 .2 6

912

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interlrretação e curiosidades Bíblicas


R aabe b b a t, s ig n ., “g r a n d e ” o u “c id a d e
(f) d o h e b r ., ‫ רחב‬R a c h a b , sig n ., j p r in c ip a l p o p u lo s a ”. D t 3 .1 1
“ la rg o , a r r o g â n c ia , o r g u lh o , s o ‫׳‬ !
b e r b a , in s o lê n c ia , a ltiv e z ” . Js 2.1 j R a b á -B e n e -A m o m
( t o p ô n im o ) d o h e b r . , ‫רבת בני־עמון‬
R aam á R abbat B e n e y ‫‘ ׳‬A m m o n , sig n .,
( m ) d o h e b r . , ‫ רע מ ה‬R a ‘m a h , sig n ., “R a b á d o s filh o s d e A m o m ” .
“c o n s tr a n g e r , c o m p e lir, fo r ç a r o u S J r 4 9 .2
tr e m o r , tr o v ã o ” . G n 1 0 .7 i
R ab e-M ag u e
R a a m ia s ( m ) d o h e b r , ‫ רב־מג‬d o b a b ., sig n .,
( m ) d o h e b r ., ‫ רעמי ה‬R a ‘a m y a h , i “c h e f e d o s m a g o s ” . Jr 3 9 .3
s ig n ., “c o n s tr a n g id o por j
Y a h w e h ” o u “o q u e tr e m e d e i R a b e - S a r is
Y a h w e h ” o u “Y a h w e h tr o v e ja o u í (m ) do a ssírio , R ab u .‫ ׳‬s a ‫ ׳‬rê su
tr o v ã o d e Y a h w e h . N e 7 .7 j sig n ., “c a p itã o c h e f e o u c h e fe
|
d o s c a p ita e s ”. d o b a b R a b -sa risi,
R aão sig n ., “c h e f e d o s p r ín c ip e s ”. D o
( m ) d o h e b r ., ‫ רחם‬R a c h a m , sig n ., h e b r , ‫ רב־סריס‬R a b ‫ ׳‬S a riy s, sig n .,
“v e n t r e ” o u “c o m p a ix ã o , m is e ri- “o p r ín c ip e d o s e u n u c o s , c h e fe
c ó r d ia , a m o r ” . I C r 2 .4 4 d o s e u n u c o s ” II R s 1 8 .1 7

R abá R abi
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ רבת‬R a ‫׳‬ ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ רבי‬R a ‫׳‬

913
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
b b iy, s ig n ., “m e s tre , m e u m e s tre , Racal
m e u p ro fe s s o r” . M t 2 3 .7 (topônim o) do hebr.,‫ רכל‬Rachai,
sign., “C om ércio”. ISm 30.29
Rabite
(to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ רבית‬R a - Racate
b b iy t, sig n ., “u m a m u ltid ã o ”o u ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רקת‬R a q -
“g ra n d e ” o u “lu g a r v a s to ”. Js 19 :2 0 q a t, s ig n ., “p r a ia ”. Js 1 9 .3 5 .

Raboni ou Rabboni Racom


( p a n te ô n im o ) d o h e b r . , ‫ רבוני‬R a - (topônimo) do hebr., ‫ דקרן‬Raq-
b b u n iy , sig n ., “m e s tr e , m e u m e s ‫׳‬ qon, sign., “templo”. Js 19.46.
tr e , m e u p ro fe s s o r” . J o 2 0 .1 6

Radai
Rabsaces ( m ) d o h e b r ., ‫ רדיי‬R a d d a y , sig n .,
( m ) d o h e b r , ‫רב־שקה‬ R a b -S h a -
“s u b ju g a n d o o u o q u e e s m a g a ”.
q e h , sig n ., “c h e f e d o s u p r im e m
l C r 2 .1 4 ·
to o u c h e f e d o s c a p itã e s ” . E c lo
4 7 .1 8
Rafa
(m ) d o h e b r ., ‫ רפ א‬R a f a ’, s ig n ., “gi-
Rabsaqué
g a n te , a l t o ” o u “s a ra d o , c u r a d o ” .
(m ) d o h e b r., ‫ רב־שקה‬R a b - S h a ‫׳‬
l C r 8 .2
q e h , sig n ., “c h e fe d o s c a b e ç a s,
c h e fe d o s c a p itã e s o u o ficiais o u
c h e fe d o s u p r im e n to ” . II R s 1 8 .1 7
Rafael
( m ) d o h e b r ., ‫ ר פ א ל‬R e f a ’e l, sig n .,

Raca “D e u s s a ro u , c u r o u ,” “c u r a d o p o r

( p a n te ô n i m o ) (e x p re s s ã o d e p r e - D e u s ” . T b 7 .9 .
c ia tiv a ) d o a r a m ., ‫ רקא‬R e q a ’, d e
‫ רוק‬ru q , “esv a ziar, d e ix a r v a z io ” , Rafaías
sig n ., “v a z io , c a b e ç a v a z ia , s e m (m ) do h e b r ., ‫ר פי ה‬ R e fa y a h ,
v a lo r, i n ú t il o u c a b e ç a o c a , to lo , s ig n ., “Y a h w e h C u r o u ” “c u r a d o
h o m e m c a b e ç u d o ” . M t 5 .2 2 p o r Y a h w e h ” . 1 C r 3 .2 1 .

Racabe Rafaim
(f) d o h e b r ., ‫ רחב‬R a c h a b , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ רפ אי ם‬R e f a ’iy m ,
“O m e s m o q u e R a a b e ” . M t 1.5 sig n ., “G i g a n t e s ” . G n 1 4 .5 .

914
D I C I O N Á R I O de Ixtlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
R a f a in e d a te r r a ”, (e ra a m e s m a d e u sa
(m ) d o h e b r ., ‫ ן־פאים‬R e f a ’iym , “A s ta r te o u A s ta r o te ) . J r 7 .1 8
s ig n ., “G i g a n t e s ”. J t 8 .1 .
R am á do N eguebe
R a fo n ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫נגב‬ ‫ראמת‬
( to p ô n i m o ) d o gr, Ρ α φ ώ ν R a - R a ’m a t 'N e g e b , sig n ., “a ltu r a d o
p h o n , d e s ig n ific a d o d e s c o n h e - S u l, c o lin a d o s u l”. Js 1 9 .8
c id o . I M a c 5 .3 7
R am á
R afu ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רמה‬R a -

( m ) d o h e b r ., ‫ רפו א‬R a f u ’, sig n ., m a h , sig n ., “s u b lim e , e le v a d a ,

“C u r a d o , s a r a d o ” . N m 13.9. a ltiv a , a ltu r a , c o l i n a ” o u “ lu g a r


a l t o ”. Js 1 8 .2 5 .

R agaú
R am á -L e í
( m ) d o h e b r ., ‫ רעו‬R e ‘u, sig n .,
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ רמת לחי‬R a-
“A m ig o ”. G n 1 1 :1 8 .
m a t L ech iy , sig n ., “o a lto d a q u e i-
x a d a o u lu g ar a lto d a q u e ix a d a ”.
R agau
Jz 1 5 .1 7
( t o p ô n i m o ) d o gr, Ρ α γ α υ R ag ay ;
d o h e b r , s ig n ., “a m ig o ”. J t 1.5
R a m á - M iz p e
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫רמת ה מ צ פ ה‬
R ages
R a m a t H á - M its e p e h , sig n ., “L u -
( to p ô n i m o ) d e o rig e m e s ig n ifi‫׳‬
g a r e le v a d o d a to r r e d e v ig ia ” o u
c a d o d e s c o n h e c id o s . T b 1 .14
“c o lin a d e M iz p e ” . Js 1 3 .2 6 .

R a g iie l R a m a ta im
( m ) d o gr, ‘Ρ α γ ο υ η λ , R h a g o u - ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ רמוזים‬R a-
e l, d o h e b r ., s ig n ., “o a m ig o d e m a ta y im , sig n ., “o u te iro s g êm eo s,
D e u s ” . T b 7 .1 0 d o is o u te iro s , d u a s c o lin a s ”.
1 M a c 11.34·
R a in h a d o s C é u s
( m itô n im o ) D o h e b r, ‫מלכ ת השמים‬ R a m a ta im - Z o f im
M e le k e t H a s h a m a y im , d o a c á d io , ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫רמתים צופים‬
S h a r r a t S h a m ê o u B e lit S h a m ê R a m a ta y im T so fiy m , sig n ., “o u -
U Irsitim , sig n ., “s e n h o r a d o c é u te ir o s g ê m e o s d e Z o ftm o u “a ltu -

915

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ras g ê m e a s d e Z o fim ” o u “d u p la Reabias
a ltu r a d o s v ig ia s ” . I S m 1.1 ( m ) d o h e b r ., ‫ ר ח בי ה‬R e c h a b y a h ,
s ig n ., “Y a h w e h a la rg a , a m p lia ,
Ramate-Leí a u m e n t a ” o u Y a h w e h a la r g o u ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רמת ל הי‬R a ‫׳‬ a u m e n to u , a m p lio u ” . I C r 2 3 .1 7 .
m a t L e c h iy , s ig n ., “O o u te ir o d a
q u e ix a d a o u o lu g a r e le v a d o d a Reaías
q u e ix a d a ” . Jz 1 5 .1 7 . ( m ) d o h e b r ., ‫ ראזיה‬R e ’a y a h , s ig n .,
“Y a h w e h te m v is to o u c o n t e m ‫׳‬
Ram ate‫ ׳‬Mispa j p ia d o ”. I C r 4 .2 .
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ה מ צ פ ה‬ I
‫ רמת‬R a m a t H á ‫ ׳‬M its e p e h , sig n ., I Reba
“A l t o d a to r r e d e v ig ia ” . Js 1 3 .2 6 . ( m ) d o h e b r ., ‫ ר בע‬R e b a ‘, sig n .,
I “q u a r ta p a r te , q u a t r o ” . N m 3 1 .8 .
Ramatita
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ רמתי‬R a m a ‫׳‬ Rebeca
tiy, s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a t u r a l (f) d o h e b r ., ‫ רב ק ה‬R ib q a h , s ig n ,
d e R a m á ” . I C r 2 7 .2 7 “c o r d a com la ç o ” o u “a que
p r e n d e c o m s u a b e le z a ” , “ la ç o
Ramias ‫ו‬ c o r r e d iç o , n ó , la ç o ” . G n 2 4 .1 5 .
(m ) d o h e b r . , ‫ רמיה‬R a m y a h , sig n .,
“Y a h w e h e rg u e , le v a n ta , e x a lt a ” , Reca
“Y a h w e h é a l t o ” o u “e x a lta d o ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ רכ ה‬R e k a h ,
p o r Y a h w e h ” . E d 1 0 .2 5 . sig n , “p a r te e x tr e m a , r e g iã o e x ‫׳‬
tr e m a ”. D o g e r m â n ic o , R e c c a ,
Rão sin g ., “H á b il, d i s t in t o ” . l C r 4 .1 2 .
(m ) d o h e b r .,‫ רם‬R a m , sig n ., “e x a l‫׳‬
ta d o , a lto , e le v a d o ”. R t 4 .1 9 . Recabe
( m ) d o h e b r ., ‫ ר כ ב‬R e k a b , s ig n .,
Raquel “c a v a le ir o ” . II S m 4 .2 .
(f) d o h e b r ., ‫ ר ח ל‬R a c h e l, sig n .,
“O v e l h a ”. 'G n 2 9 .9 . Recabitas
d o h e b r ., ‫ רכ בי ם‬R e k a b iy , ( p a t r o ‫׳‬
Razias n ím ic o d e R e c a b e ) . J r 3 5 .2 .
(m ) d o G r, P a ( t ç R azis, o s ig n ifi‫׳‬
c a d o é d e s c o n h e c id o . Redentor
II M a c 1 4 .3 7 ( t e ô n i m o ) D o h e b r , ‫ נ א ל‬G o ’el,

916
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
d e ‫ ג א ל‬g a ’a l, “re s g a ta r, re d im ir, j R e f id im
r e d e n to r , r e s g a ta d o r ”; sig n ., “re - ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ רפידים‬R e -
d e n to r , re s g a ta d o r, p a r e n t e m a is g iy d iy m , sig n ., “lu g are s d e refrig é-
p r ó x im o o u p a r e n t e a c h e g a d o ”. rio , lu g a re s d e d e sc a n so , p a ra d a s ”.
J ó 1 9 .2 5 . Ê x 1 7 .1 .

R e f ú g io
R e e la ía s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ מחס ה‬M a -
( m ) d o h e b r ., ‫ ך ע לזיה‬R e 'e la y a h ,
c h a s e h , sig n ., “a b rig o , re fú g io ,
s ig n ., “c o n s tr a n g id o p o r Y a h w e h ”
lu g a r s e g u ro ” . S I 4 6 :1 .
o u “o q u e tr e m e d e Y a h w e h ”.
E d 2 .2 .
R egém
(m ) d o h e b r ., ‫ רגם‬R e g e m , sig n .,
R e fa “a m ig o ” . l C r 2 .4 7 .
( m ) d o h e b r ., ‫ ר פ ח‬R e f a c h , sig n .,
“C u r a d o , s a r a d o ” . l C r 7 .2 5 . R é g e n - M e le q u e
( m ) d o h e b r ., ‫מלןד‬ ‫ רגם‬R e g e m
R e fa e l M e le k , sig n ., “a m ig o d o r e i” .
( m ) d o h e b r ., ‫ ו־פאל‬R e f a ’e l, sig n ., Z c 7 .2 .
“D e u s cu ro u ou cu rad o por
D e u s ”. l C r 2 6 .7 . R é g io
( t o p ô n im o ) d o I ta lia n o , R e g g io .,
R e f a ía s d o la t., R h e g iu m sig n ., “R e a l” d o
gr, 'Ρ ή γ ιο ν ‫ ׳‬R h é g io n d e 'Ρ ή γ ν υ μ ι
( m ) d o h e b r ., ‫ ך פזיה‬R e fa y a h , sig n .,
R h é g n y m i, sig n ., in fra ç ã o , q u e ‫׳‬
“C u r a d o p o r Y a h w e h o u Y a h w e h
b ra (d e p ro m e s s a ), d e s p e d a ç a r,
c u r o u ”. 1 C r 3 .2 1 .
a r r e b e n ta r ”. A t 2 8 .1 3

R e f a im
R é g u lo
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ רפאים‬R e ‫׳‬
( p a n te ô n i m o ) d o la t., R e g u lu s.,
fa ’iy m , s ig n ., “g ig a n te s ” , ou sig n ., “R e iz e te , re iz in h o , re iz o te ”.
“c u r a s ” . II S m 5 .1 8 . J o 4 -4 6

R e f a in s J R ei
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫רפאים‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ רעי‬R e ‘iy, sig n .,
R e f a ’iy m , s ig n ., “g ig a n te s ” o u “a m ig á v e l, s o c iá v e l” o u “Y a h w e h
“c u r a s ”. D t 2 .2 0 é a m ig o ” . I R s 1.8.

917

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
R e is latado” ou “o que alarga, aum en‫׳‬
( b ib liô n im o ) Do h eb r, S h o f‫׳‬ ta ou engrandece o p ovo”.
tiy m , “n a r r a a h is tó r ia d o s re is lR s 11.43.
d e J u d á e Is ra e l” .
R e o b o te
R em alias ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ר חבו ת‬R e -
(m ) d o h e b r . , ‫ ך מ לזיהו‬R e m a ly a h u , c h o b o t, s ig n ., “ lu g a re s a m p lo s
sig n ., “A q u e m Y ah w eh a d o r‫׳‬ o u ru a s la rg a s o u e s p a ç o s la rg o s ”.
n o u ” o u “p r o te g id o p o r Y a h w e h ” . G n 2 6 .2 2 .
II R s 15 .2 5

R eo b o te-Ir
R e m e te
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫עיר‬ ‫רחבת‬
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רמת‬R e ‫׳‬
R e c h o b o t- 'I y r , s ig n ., “L u g a re s
m e t, sig n ., “A l t u r a , lu g a r a l t o ”.
a m p lo s o u e s p a ç o s o s ” , “ru a s lar-
Js 1 9 .2 1 .
g a s ” . D o a ssírio , R ê b it- u s i s ig n
“A s ru a s o u o s lu g a re s p ú b lic o s
R en fã
d a c id a d e ” . G n 1 0 .1 1 .
( m itô n im o ) d o h e b r ., 'Ρ α ιφ ά ν ‫׳‬
H a ip h a n , sig n ., “e n r u g a d o , im a ‫׳‬
R eq u em
g e m , S a tu r n o , c o is a d e te s tá v e l”
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ר^ם‬R e -
( ? ) . A t 7 .4 3
q e m , sig n ., “A m iz a d e ” o u “v a r ia -
ç ã o ” o u “v a r ie g a ç ã o ” . Js 1 8 .2 7
R enovo
( t e ô n im o ) D o h e b r , sig n ., ‫נצר‬
R esa
N e ts e r, sig n ., “b r o to , r e b e n t o ”,
(e s te n o m e é a p lic a d o a Je su s ( m ) d o h e b r ., s ig n ., “c a b e ç a ” o u

C r is to ) Is 1 1 .1 ,2 ; 4 .2 “v o n t a d e ” . L c 3 .2 7 .

R eo b e R e se fe
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רחב‬R e ‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ רשף‬R e s h e f , sig n .,
c h o b , sig n ., “L u g a r a m p lo o u e s ‫׳‬ “C h a m a ” o u “c a r v ã o e m b r a s a ”.
p a ç o s o ”, “ru a la rg a ” . Js 1 9 .2 8 . l C r 7 .2 5 .

R eo b o ã o R esem
(m ) d o h e b r . , ‫ ך חב ע ם‬R e c h a b e ‘a m , ( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ רסן‬R e s e n ,
sig n ., “O p o v o é a u m e n ta d o , d i ‫׳‬ s ig n ., “F re io , r é d e a ” . G n 1 0 .1 2 .

918

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


R e to R ezim
( liv r o o n d e c o n s ta u m la m e n to ( m ) d o h e b r ., ‫ רצץ‬R e ts iy m , sig n .,
d e D a v i) d o h e b r , ‫ ר‬1‫ ןט‬Y ashar, “F irm e , e s tá v e l” . I R s 1 5 .3 7 .
s ig n ., “ju s t o ” . II S m 1 .1 8 .
R ezom
R e to ( m ) d o h e b r., ‫ רזון‬R e z o n , sig n .,
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫ןטזר‬ “ P r ín c ip e ” . I R s 1 1 .2 3
Y ash ar, d e ‫ זישר‬y a sh a r, “s e r c o r re -
to , s e r d ir e ito , s e r j u s t o ”, sig n ., R ibai
“ju s to , r e to , h o n e s to , c o r r e t o ”, ( m ) d o h e b r ., ‫ ריבי‬R iy b ay , sig n .,
( liv r o o n d e c o n s t a u m la m e n to “Y a h w e h c o n t e n d e ” o u “o q u e
d e D a v i) . II S m 1:1 8 . s u p lic a a Y a h w e h ”, “o q u e p le i-
te ia c o m Y a h w e h ” . II S m 2 3 .2 9 .
R eú
(m ) d o h e b r ., ‫ ו־עו‬R e ‘u, sig n ., R ibla
“A m ig o , a m a d o ”. G n 1 1 .1 8 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ד ב ל ה‬R i-
b la h , sig n ., “f e r tilid a d e ” .
R euel II R s 2 3 .3 3 .
(m ) do h e b r ., ‫ר עו אל‬ R e 'u ’e l,
d e ‫ רעו‬r e ‘u, “a m ig o ” , e ‫ א ל‬Έ1, R ifá
“D e u s ” , s ig n ., “A m ig o d e D e u s ”. (m ) d o h e b r, ‫ ריפה‬R iy fa t, sig n ., “
G n 3 6 .4 . t e r r o r ”o u “C o r d i l h e i r a ” . (?)
G n 10.3
R eu m
(m ) do h e b r ., ‫ו־חום‬ R echum , R ifate
s ig n ., “c o m p a ix ã o ” o u “ m is e ri- ( m ) d o h e b r , !‫ רי פו‬R iy fa t, sig n .,
c o r d io s o ” . E d 2 .2 . “c o r d ilh e ir a , m o n t a n h a ”. (?)
I C r 1.6
R eu m á
( 0 d o h e b r . , ‫ ראומה‬R e ’u m a h , sig n ., R im om
“e le v a d a , e x a lta d a ”. G n 2 2 .2 4 ( m i t ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רמון‬R im -
m o n , sig n ., “R o m ã , ro m ã z e ira ”
R ezefe o u “tr o v a d o r , t a n g e d o r ”. Js 1 5 .3 2
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ רצף‬R e ts e f,
s ig n ., “p e d r a q u e n t e ” o u “c a rv ã o R im om
e m b r a s a ” . II R s 1 9 .1 2 . ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ ר מ ץ‬R im -

91 9

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
m o n , sig n ., “R o m ã , ro m ã z e ira ” R izpa
o u “tro v a d o r , ta n g e d o r ”. Js 1 5 .3 2 ; (f) d o h e b r ., ‫ ר צפ ה‬R its p a h , s ig n .,
“p e d r a q u e n t e ” o u “c a r v ã o a c e ‫״‬
R im o m ‫ ׳‬P erez s o ” o u “b ra s a a c e s a ” . II S m 3 .7 .
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫פרץ‬ ‫רמן‬
R im m o n P e re ts , sig n ., “R o m ã R ob oão
d a a b e r tu r a o u d a a b e r t u r a ” o u
( m ) d o h e b r ., ‫ רחבעם‬R e c h a b ‘a m ,
“fe n d a o u a b e r tu r a d a r o m ã ”.
sig n ., “O p o v o a la r g o u , d ila to u ,
N m 3 3 .2 0 .
a u m e n t o u ” o u “a e x te n s ã o d o
p o v o ” , “o q u e a la rg a , a u m e n ta ,
R im o n o
e n g r a n d e c e o p o v o ” . 2 C r 1 0 .1 .
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ !־מונו‬R im -
m o n o , s ig n ., “ro m ã , ro m ã z e ira ”
o u “ta n g e d o r ”. I C r 6 .7 7 R od an im
( m ) d o h e b r , ‫ רודני ם‬R o d a n iy m ,
R in a s ig n ., “líd e re s, c h e f e s ” . I C r 1.7
(m ) d o h e b r ., ‫ רנה‬R i n n a h , sig n .,
“S o m v ib r a n te , g r ito ” . I C r 4 .2 0 . R od e
(f) d o h e b r ., 'Ρ ό δ η R h o d e sig n ,
R isp a “R o sa , r o s e ir a ” . A t 1 2 .1 3 .
(f) d o h e b r ., ‫ רצפה‬R its p a h , sig n ,
“p e d r a q u e n t e ” o u “c a r v ã o a c e - R o d es
s o ” o u “b ra s a a c e s a ” . II S m 3 .7 . ( to p ô n i m o ) d o gr., 'Ρ ό δ ο ς R h ó '
d o s, d e 'Ρ ό δ ο ν ‫ ׳‬R h ó d o n , “ro s a ” ,
R issa
sig n ., “ro s a ” , “r o s e ir a ” ” , o u , “a
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רסה‬R is s a h ,
ilh a d a s ro s a s ” . A t 2 1 .1 .
sig n ., O r v a l h o ” . N m 3 3 .2 1 .

R oga
R itm a
( m ) d o h e b r ., ‫ רו הגה‬R o h a g a h , o u
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ר ת מ ה‬R i t ‫׳‬
‫ רוזגה‬R o h g a h , s ig n ., “C l a m o r ” .
m a h , sig n ., “m a ta g a l” o u “v as-
s o u ra ” o u “p l a n t a p r a fa z e r v a s- I C r 7 .3 4 .
s o u r a ” . N m 3 3 .1 8 .
R o g ei
R izia ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ רגל‬R o g e i,
(m ) d o h e b r ., ‫ ו־ציא‬R its y a ’, sig n ., sig n ., “p is o e ir o ” o u “e s p ig a ” .
“D e le ite , p ra z e r” . I C r 7 .3 9 . II S m 1 7 .1 7 .

920
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
R o g elim R uam a
( to p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ רגלים‬R o g e - (f) d o h e b r ., ‫ רח מ ה‬R u c h a m a h ,
liy m , s ig n ., “ lu g a r d o s p is o e iro s s ig n , “f a v o r e c id a ” , “c o m p a d e c í-
o u d a s e s p ig a s ” . II S m 1 7 .2 7 . d a ” , “c o m e la te v e m is e r ic ó r d ia ”,
“o b je to d e t e m a m is e r ic ó r d ia ” .
R om a O s 2 .1 .
( t o p ô n i m o ) d o la t., s ig n ., “for-
ç a ” . D o e tr u s c o sig n ., “c id a d e d a
R ú b en
c o r r e n t e ” . D o gr., 'Ρ ώ μ η R h ó m e ,
(m ) do h e b r ., ‫ראובן‬ R e ’u b e n ,
d e 'Ρ ώ ν ν υ μ ι r h ó n n y m i, “t o r n a r
sig n ., “E is u m f ilh o ” o u “filh o d a
f o r te , f o r ta le c e r , s e r f o r te ” , sig n .,
v is ã o ”. G n 2 9 .3 2 .
“f o r ç a ” . D o h e b r ., s ig n ., “c o r a l” .
A t 18.2
R u b en ita s
R om anos D o h e b r , ‫ ו־אובני‬R e ’u b e n iy , o u ‫־ני‬
( G e n t i l í c o ) d o la t., s ig n ., “ P e r- ‫ ראוב‬R u ’u b e n iy , ( P a tr o n ím ic o d e
t e n c e n t e s a R o m a ” o u “n a tu r a is R u b e n ) . N m 2 6 .7
d e R o m a ” . A t 2 .1 0 .
R ubi
R om anos ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ כן־כד‬K a ‫׳‬
( b ib liô n im o ) d o la t., s ig n ., “P e r- d k o d , d e ‫ כ ד‬k a d , “ja r r o , c â n ta r o ”,
t e n c e n t e s a R o m a o u n a tu r a is d e ( p e d r a p r e c io s a ) . Is 5 4 .1 2
R o m a ” . A t 2 :1 0 .
R u fo
R om anos
( m ) d o gr, 'Ρ ο ύ φ ο ς R o u fo s, d o
( e t n ô n i m o ) d o la t., sig n ., “ P e r ‫׳‬
la t., sig n ., “R u iv o , v e r m e lh o ”.
t e n c e n t e s a R o m a o u n a tu r a is d e
M c 1 5 .2 1 .
R o m a ” . A t 2 .1 0 .

Rum a
R o m a n ti-E zer
(to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ רומה‬R u m a h ,
( m ) d o h e b r ., ‫ רממתי עזר‬R o m a m -
t t i y ‘Ezer, s ig n ., “G r a n d e a u x ílio sig n ., “A lta , e le v a d a , a ltu r a ”.
o u e u e x a lte i o a u x ílio , a ju d a ” . II R s 2 3 .3 6 .
I C r 2 5 .4 .
R u te
R ôs ( 0 d o h e b r ., ‫ רות‬R u t, sig n , “a m i-
( m ) d o h e b r ., ‫ ראש‬R o ’s h , sig n ., za d e, a m ig a ” o u “b e le z a , b e la d e
“C ab eç a, chefe, p rín c ip e ”. G n 46.21 v e r ” . R t 1.4

921
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Rute
( b ib liô n im o ) d o h e b r ., ‫ רות‬R u t,
sig n ., “a m iz a d e , a m ig a , b e la d e
v er, b o n d o s a ” . R t 1.4·

922
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Saafe Saaraim
(m ) do h eb r, ‫שעף‬ S h a 'a f , do (m ) do h e b r ., ‫שחרים‬ S hacha-
a r a m ., s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o . ra iy m , sig n ., “d u a s m a n h ã s , d u a s
I C r 2 :4 7 . a lv o ra d a s , d u p lo a m a n h e c e r ” .
I C r 8 :8
Saalabim
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שעלבין‬ Saaraim
S h a 'a la b b iy m , s ig n ., “lu g a r d e ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שערים‬
ra p o s a s ”. Js 1 9 :4 2 . S h a 'a r a y im , sig n ., “d u a s p o r ta s ”,
“p o r tã o d u p lo ” o u “d u a s e n tr a -
Saalbim d a s ” . Js 1 5 :3 6 .
(to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ שעלבים‬S h a ‘al-
b iy m , sign., “lugar d e raposas”. Saasgaz
I R s 4 :9 . ( m ) d o h e b r , ‫ שעשגז‬S h a 'a s h g a z , d o
p e rsa ., sig n ., “E sc ra v o d a b e le z a ”.
S aalb on ita E t 2 .1 4 .
(g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ שעלבני‬S h a ‘al-
b o niy, sign., “P e r te n c e n te o u n a tu - Saazim a
ra l d e S a a lb im ”. II S m 23:32. ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫שחצימה‬
S h a c h a ts iy m a h , o u ‫ שחצומה‬S h a -
Saalim c h a ts u m a h , sig n ., “a ltu ra s , n a s
(to p ô n im o ) d o h eb r.,‫ שעלים‬S h a ‘aliym, a ltu r a s ”, “p a r a as a ltu r a s ” , o u
sign., “R ap o sas”. I S m 9:4 “ lu g a re s e le v a d o s ” . Js 1 9 .2 2 .

923
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
S abá Sabtecá
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ שבא‬S h e b a ’, (m ) do hebr, ‫ סבתכא‬sign., “rom‫׳‬
sig n ., “s e te ” , o u “j u r a m e n to ” . ; pendo”, “batendo” (?). G n 10.7
I R s 1 0 .1 . '
1
S acar
S ábado ( m ) d o h e b r ., ‫ שכר‬S a k a r, sig n .,
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫שבת‬ ■ “S a lá r io , g a la r d ã o ” . I C r 1 1 .3 5
S h a b b a t, d e ‫ שבת‬s h a b a t, “cessar,
p a ra r, d e s c a n s a r ”, sig n ,, “d e s c a n - j S a c e r d o te
so, re p o u s o ”. E x 1 6 .2 3 . ( p a n te ô n i m o ) (o f íc io ) d o h e b r ,
‫ כ הן‬K o h e n , d e ‫ ב הן‬k a h a n , “a g ir

S a b a o te c o m o u m s a c e r d o te ” . G n 1 4 .1 8

( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫צבאות‬
S adoque
T s e b a ’o t, p lu r a l d e ‫ צבא‬ts a b a ’,
( m ) d o h e b r ., ‫ צ דו ק‬T s a d o q , sig n .,
“e x é r c ito , t r o p a ” , sig n ., “h o s te s ,
“J u s to ”. M t 1 .1 4 .
e x é r c ito s ” . R m 9 .2 9

S a d ra q u e
S a b e d o r ia
( m ) d o h e b r , ‫ שךרך‬S h a d r a k . D o
( b ib liô n im o ) d o G r, Σ ο φ ίκ S o ‫׳‬
b a b ., S a d u r - A k u , s ig n ., “D e c r e to
p h ia , s ig n ., “s a b e d o r ia ” . S b 1.4
d e A k u (o D e u s d a lu a ) o u a m i‫׳‬
g o d o r e i” S e r v o d e A k u ” , “O r-
S a b e ta i
d e m o u d o m ín io d a lu a ” . D n 1.7
(m ) do h e b r ., ‫שבתי‬ S h a b b ta y ,
sig n ., “O q u e n a s c e u n u m d ia d e
S aduceus
S á b a d o ”, “N a s c id o n o S á b a d o ,
( p a n te ô n i m o ) d o g r Σ α δ δ ο υ κ α ΐ
s a b á tic o ” . E d 10 .1 5 ος S a d d o u k a io s , p r o v e n ie n t e
d o h e b r a ic o , ‫ צדו קי ם‬T s a d d u q iy m ,
S abeus p lu r a l d e ‫ צדי ק‬T s a d d iy q , sig n .,
( g e n tílic o ) d o h e b r ., ‫ שבא‬S h e b a ’, “J u s to ” , ( p a r tid o r e lig io s o ).
sig n ., “N a tu r a is d e S a b á ” . M t 3 .7
J ó 1.15.
S a fã
S a b tá ( m ) d o h e b r ., ‫ שפן‬S h a f a n , sig n .,
(m ) do h e b r ., ‫סבתה‬ S a b tta h , “A rg a n a z , c o e lh o o u te x u g o de
sig n ., “r o m p e n d o ” (? ). G n 1 0.7 p e d r a s ” . II R s 2 2 .1 2

924
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
S a f a te j S a la i
( m ) d o h e b r ., ‫ שפט‬S h a f a t, sig n ., ; ( m ) d o h e b r ., ‫ סלי‬S a lla y , sig n .,
“J u iz ” , “ju lg a d o ” . I R s 1 9 .1 6 . : “r e je ita d o ou pesado” ou
“Y a h w e h r e je i ta ” . N e 1 1 .8
S a f a tia s
(m ) do h e b r ., ‫שפנדה‬ S h e fa - ! S a la m ie l
ty a h , s ig n ., “Y a h w e h é Ju iz” o u ( m ) d o h e b r , ‫ של מי אל‬S h e lu m iy ’el,
“Y a h w e h ju lg o u , a j u d o u ” . sig n ., “a m ig o d e D e u s ” . J t 8.1
II S m 3 .4 . (B J)
S a la m in a
S a fe ( to p ô n im o ) d o gr, Σ α λ α μ ίς S a -
( m ) d o h e b r ., ‫ סף‬S a f, sig n ., “li- í la m is, sig n ., “sal, s a lg a d o ” ; d o
m ia r, a l t o ” o u “p r a t o ” (?). ; h e b r , sig n ., “p az o u a g ita d o ”.
2 S m 2 1 .1 8 A t 1 3 .5 .

S a f ir S a la m is
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שפיר‬S h a ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o gr, Σ α λ α μ ίς S a-
fiyr, s ig n ., “lin d a , b e la , f o r m o s a ” . la m is, s ig n ., “sal, s a lg a d o ” ; d o
M q 1 .1 1 . í h e b r , s ig n ., “p az o u a g ita d o ”.
A t 1 3 .5 .
S a fira
(f) d o gr. Σ ά π φ ^ ιρ α S a p p h e ir a , S a la tie l
p ro v e n ie n te do h e b r a ic o , ‫ספיר‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ ש אל חי אל‬S h e ’a l e t ‫׳‬
saftyr, “safira, la p iz -la z ú li, p e d r a j
! tiy ’e l, d e ‫ שאל‬s h a ’a l, “p e r g u n ta r,
p r e c io s a ”, d o h e b r ., sig n , “safira” . i p e d ir, in q u ir ir ” , e £1’‫ א ל‬, “D e u s ”,
A t 5 .1 . | s ig n ., “P e d id o a D e u s ” . M t 1.12.

S age S a lc á
( m ) d o h e b r ., ‫ שנה‬S h a g e h , sig n ., ; ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫סלכה‬
“E r r a n t e ”, “o q u e v a g u e ia ” . S a lk a h , sig n ., “m ig r a ç ã o ” , o u
I C r 11 .3 4 · “lig a d o f ir m e m e n te ”, o u “ v a g a -
b u n d o ”. D t 3 .1 0 .
S a lá
( m ) d o h e b r . , ‫ שלח‬S h a l a c h , sig n ., S a le fe
“A r r e m e s s o , b r o t o ” (?). ( m ) d o h e b r ., ‫ שלף‬S h a le f , sig n .,
G n 1 0 .2 4 . “E x tr a íd o , r e tir a d o ”. G n 1 0 .2 6 .

925
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Salém Salm a
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שלם‬S h a - ( m ) d o h e b r ., ‫ של מא‬S a lm a ’, s ig n .,
le m , d e ‫ שלם‬S h a la m , “e s ta r e m “v e s tim e n ta , v e s te ” o u “F irm e z a ,
paz, e s ta r e m u m a a lia n ç a d e f o r ta le z a ” (? ). I C r 2 .1 1 .
p a z ”, sig n ., “p a z ”. G n 14-18.
Salm anasar
S a leq u ete ( m ) d o h e b r , ‫ שלמנאסר‬S h a lm a -
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שלכת‬ n e ’ese r, s ig n , “a d o r a d o r d o fo g o ” ;
S h a lle k e t, s ig n ., “d e r r o ta , d e r ru - do a ssírio S u lm a n - A s a r id u .,
b a d a ” o u “E x p u lsa r, l a n ç a r f o r a ” . s ig n ., “O d e u s S u lm a n d e p a z é
I C r 2 6 .1 6 . c h e f e ” . 2 R s 1 7 .3 .

Salim S alm an eser


( m ) d o h e b r , ‫ שלמנאסר‬S h a lm a -
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ שלם‬S h a -
n e ’ese r, s ig n , “a d o r a d o r d o fo g o ”;
le m , d e ‫ שלם‬S h a la m , “e s ta r e m
do a s s írio ., S u lm a n A s a r id u
paz, e s ta r e m u m a a lia n ç a d e
s ig n ., “O d e u s S u lm a n d e p az é o
p az” , s ig n ., “p a z ” . Do a ra m .,
c h e f e ”. 2 R s 1 8 .9 .
sig n ., “R a p o s a ”. D o ár., sig n .,
“p a c ífic o , p a z ”. J o 3 .2 3 .
Salm om
(m ) do h e b r ., ‫שלמה‬ S h a lm a h ,
S alisa
sig n ., “ro u p a , v e s te , v e s tid o ” o u
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שלשה‬
“c h e io d e s o m b r a ”, “s o m b r e a d o ,
S h a is h a h , d e ‫ שלש‬S h a la s h , “d iv í-
q u e d á s o b ra , s o m b r io ” . R t 4 .2 0
d ir e m trê s p a r te s , fa z e r p e la te r-
c e ir a vez, fazer trê s v e z e s” , sig n .,
Salm on a
“te r c e ir o , a te r ç a p a r t e ” . (to p ô n im o ) do gr, Σ αλμώ νην‫׳‬
I S m 9 .4 . S a lm ó n e n , s ig n ., “v e s tir, c o b r ir ,
v e s tid o ” . A t 2 7 .7 .
Salm ã
(m ) do a ssírio ., d e r iv a d o de S alm on e
S h u lm a n ( d iv in d a d e a s s íria ) o u (to p ô n im o ) do gr, Σαλμώ νην
fo rm a c o n t r a c t a d e S a lm a n e s e r,- S a lm ó n e n , s ig n ., “v e s tir, c o b rir,
sig n ., “o d e u s S h u lm a n d e p az é v e s tid o ” . A t 2 7 . (B J)
c h e f e ”; d o h e b r, ‫ שלמן‬S h a lm a n ,
sig n ., “a d o r a d o r d o fo g o ” . S alm os
O s 1 0 .1 4 . ( b ib liô n im o ) do h eb r, ‫ת ה לי ם‬

926
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
T e h iliy m , s ig n ., “sa lm o s, L o u v o - “o u v id o r, o u v i n t e o u o b e d ie n ‫׳‬
re s ” . L c 24-44· t e ” . I C r 1 1 .4 4 .

S alom Sam á
( m ) d o G r, Σ α λ ω μ S a lo m . O sig- ( m ) d o h e b r ., ‫ שמא‬S h a m a ’ sig n .,
n if ic a d o é d e s c o n h e c id o . B a 1.7 “d e s e r to , d e s o la ç ã o , a sso la d o ,
d e s o la d o ” . I C r 7 .3 7
S alom ão
( m ) d o h e b r ., ‫ שלמה‬S h e lo m o h , Sam ai
s ig n ., “ P a c ífic o , paz, h o m e m d e (m ) do h e b r ., ‫שמי‬ S ham m ay,
p a z ” . II S m 12.24· s ig n ., “a s s o la d o , d e s o la d o ” . I C r
2 .2 8 .
S alom é
(f) d o h e b r , s ig n , “ P a c ífic a , paz, Sam aria
c o m p l e t o ”. M t 2 7 .5 6 . ( to p ô n im o ) d o h e b r ‫־‬pipiü S h o -
m e r o n , d e ‫ שמר‬S h a m a r , “g u a rd a r,
Salú v ig ia r, o b s e r v a r ” , s ig n ., “m o n ta -
( m ) d o h e b r., ‫ סלו א‬S a iu ’, sig n ., n h a p a r a v ig ilâ n c ia ”, “m o n t a n h a
“p e s a d o o u e x a lta ç ã o ”. N m 25.14· d o v ig ila n te , m o n te d o a ta la ia ” .
I R s 1 6 .2 4 .
Saiu
( m ) d o h e b r , ‫ סלוא‬S a iu ’, sig n ., “p e - Sam arias
s a d o o u e x a lta ç ã o ”. I M a c 2 .2 6 ( m ) d o h e b r , ‫ שמך;ה‬S h e m a r y a h ,
s ig n ., “Y a h w e h te m c o n s e r v a d o
S alu m o u g u ard ad o p o r Y ahw eh”.
( m ) d o h e b r ., ‫ שלם‬S h a lu m , sig n ., II C r 1 1 .1 9
“ r e tr ib u iç ã o , re co m p en sa, p rê -
m io , g a la r d ã o ”. 2 R s 1 5 .1 0 . Sam aritanos
g e n tílic o s ig n ., ‫ שמרנים‬S h o m r o -
S alvador n iy m , “P e r t e n c e n t e o u n a tu r a l
( t e ô n i m o ) d o gr, σ ω τή ρ S o te r, d e S a m a r ia ” . II R s 1 7 .2 9 .
s ig n , “s a lv a d o r ” d o la t., sig n ., “O
q u e s a lv a ” . L c 1 .4 7 . Sam balá
( m ) d o h e b r , ‫ סנ ב ל ט‬S a n b a lla t, d o
Sarna a ssírio , S in - b a llid h , s ig n ., “S in
( m ) d o h e b r ., ‫ שמע‬S h a m a ‘, sig n ., ( o d e u s lu a ) v iv ific a ”. N e 4-1

927

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Sam balate Sam otracia
(m ) d o h e b r , ‫ סנ ב ל ט‬S a n b a lla t, d o ( t o p ô n i m o ) d o gr., Σ α μ ο θ ρ ά κ η ν
a ssírio S in - b a llid h ., s ig n ., “S in S a m o u th r á k e , s ig n ., “S a m o s d a
(o D e u s L u a ) v iv ific a ” o u “for- T r á c ia ” , o u “a r e ia d a T r á c ia ”,o u
ç a ” . N e 2 .1 0 . “s in a l d e p e d r a s d e a r d ó s ia ” , p e lo
la t., S a m o th r a c ia s in g ., “S a m o s
Sam buca da T r á c ia ” o u “a r e ia de T rá -
( p a n te ô n i m o ) do a r a m ., ‫סבכא‬ c ia ” o u “á s p e r o ” , “t e r r a á s p e r a ”,
S a b b e k a ’, “I n s t r u m e n t o m u s ic a l “a r e ia d e te r r a á s p e r a ” , d o h e b r .,
d e c o r d a s ” . D n 3 .5 . sig n ., “S a m o s d a T rá c ia , a ltu r a
d e T r á c ia ” . ( e tim o lo g ia in c e r ta ) .
Sâm ela A t 1 6 .1 1
( m ) d o h e b r . , ‫ שמלה‬S a m la h , sig n .,
“V e s tim e n ta , v e s te , r o u p a ”.
Sam psam es
G n 3 6 .3 6 .
( to p ô n i m o ) do gr., Σαμψάμης
S a m p s á m e s ; d e s ig n ific a d o des-
Sam ir
c o n h e c id o . I M a c 1 5 .2 3
( to p ô n im o ) d o ár., sig n ., “A m i-
go, c o m p a n h e ir o ” . Do h e b r .,
Sam ua
‫ שמיר‬S h a m iy r, s ig n , “p o n te ir o ,
(m ) do h e b r ., ‫שמוע‬ S h a m u ‘a,
p o n t a a g u d a , e s p in h o ” . Js 1 5 .4 8 .
s ig n ., “C é le b r e , I lu s tre , r e n o m a -
d o ” . N m 1 3 .4 .
Sam lá
(m ) d o h e b r ., ‫שמלה‬ S h a m la h ,
Sam u el
sig n ., “V e ste , ro u p a , v e s tim e n -
( b ib liô n im o ) do h e b r ., ‫שמואל‬
t a ” . I C r 1.47.
S h e m u ’e l, d e ‫ שם‬s h e m , “n o m e ”
S am os e ‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , s ig n ., “N o m e
( to p ô n im o ) d o gr, Σ ά μ ο ς Sá- d e D e u s, s e u n o m e é D e u s ” ou
m o s, sig n ., “d e c liv e a r e n o s o ” ; de ‫שמע‬ s h a m a ‘, “o u v ir, escu -
d o h e b r., s ig n ., “ E le v a ç ã o a b e i- ta r, o b e d e c e r ” e ‫ א ל‬Έ 1, “D e u s ”,
ra m a r ” ; d o s e m ític o , sm e , sig n ., s ig n , “D e u s o u v iu ” o u “p e d id o a
“a l t u r a ” . A t 2 0 . 1 5 . 1 M a c 1 5 .2 3 D e u s ” . I S m 1 .2 0

S am ote S am u el
( m ) d o h e b r , ‫ שמות‬S h a m o t, sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ ש מואל‬S h e m u ’el,
“d e s o la ç õ e s , r u ín a s ” . I C r 1 1 :2 7 d e ‫ שם‬s h e m , “n o m e ” e ‫ א ל‬Έ1,

928
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
“ D e u s ” , s ig n ., “N o m e d e D e u s, I sig n ., “c o m o o so l o u p e q u e n o
se u n o m e é D e u s ” o u d e ‫ שמע‬s h a - í S o l” . Jz 13.24·
m a ‘, “o u v ir, e s c u ta r, o b e d e c e r ” e
‫ א ל‬Έ1, “ D e u s ” , s ig n , “D e u s o u - Sanserai
v iu ” o u “p e d id o a D e u s ” . ( m ) d o h e b r . , ‫ שמשרי‬S h a m s h e ra y ,
I S m 1 .2 0 . s ig n ., “c o m o o s o l”, “s e m e lh a n te
a o s o l”. I C r 8 .2 6 .
S a m u te
( m ) d o h e b r ., ‫ שמהות‬S h a m h u t, San to
s ig n ., “a s s o la ç ã o , d e s o la ç ã o ”. ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r, ‫ קדוש‬k a -
I C r 2 7 :8 . d o s h , d e ‫ קדש‬q a d a s h , “c o n sa g ra r,
s a n tific a r, s e r s a n to ”, sig n ., “sa-
Sangar
i g ra d o , c o n s a g ra d o , s a n to , se p a -
( m ) d o a s s írio ., sig n ., “g ra c io s o ” .
r a d o ” . D o gr, ά γ ιο ς h á g io s , sig n .,
D o h e b r ., ‫ שמגר‬S h a m g g a r, sig n .,
“s a n to , s e p a ra d o p ara D e u s,
“c o p e ir o o u e s p a d a ” . (?). Jz 3 .3 1
d e d ic a d o a o s e rv iç o d o S e n h o r ”.
D o la t. S a n c tu s sig n ., “são , s a n to ”
S a n g a r-N eb o
D t 7 .6 .
( m ) d o h e b r , ‫ סמגר־נבו‬S a m g a r-
- N e b u , d o a s s írio ., s ig n . “N e b o é
Saquias
g r a c io s o ” o u “g ra c io s o d e N e b o ”
( m ) d o h e b r , ‫ שכיה‬S a k y a h , sig n .,
o u “e s p a d a d e N e b o ” . J r 3 9 .3
“a v is o , a n ú n c io ” o u “fa m a d e
Y a h w e h ” o u “a v is o , a n ú n c io d e
S an lai
Y a h w e h . I C r 8 .1 0
( m ) d o h e b r . , ‫ שמלי‬S h a m la y , sig n .,
“m i n h a r o u p a ” o u “Y a h w e h é
p az , p a c íf ic o ”, ( o s ig n ific a d o é Sara
in c e r t o ) . E d 2 .4 6 . (f) d o h e b r ., ‫ שרה‬S a r a h , d e ‫שרר‬
sa ra r, “d o m in a r , re in a r, a g ir
S an san a i c o m o p r ín c ip e , g o v e r n a r ”, sig n ,
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ סנסנה‬S a n - ! “p r in c e s a ” . G n 1 7 .1 5 .
i
s a n n a h , s ig n ., “r a m o d e p a lm a
o u p a lm e ir a ” . Js 1 5 .3 1 . Sarafe
(m ) d o h e b r .,‫ שרף‬S ara f, sig n ., “A r-
S an são d e n te , ab ra sa d o r, q u e q u e im a ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ שמשון‬S h im s h o n , I C r 4 .2 2 .

929

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Sarai v a r ie d a d e d e c a lc e d ô n ia o u d e
(f) d o h e b r . , ‫ שרי‬S ara y , d e ‫ שרר‬sa- á g a ta ) . A p 2 1 .2 0
rar, “d o m in a r , re in a r, a g ir c o m o
p r ín c ip e , g o v e r n a r ” , sig n , “p r in - Sarepta
c e sa , m i n h a p r in c e s a ” . G n 11.31 ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ צ רפ ת ה‬T s a ‫׳‬
r e f a ta h , o u ‫ צו־פת‬T s a re fa t, sig n .,
Sarai “L u g a r d e f u n d iç ã o , lu g a r p a r a
(m ) d o h e b r ., ‫ שרי‬S h a ra y , sig n , d e r r e te r m e ta is ” o u “c r is o l” .
“Y a h w e h liv r a ” o u “ lib e r ta d o r ” , l R s 1 7 .9
(o s sig n ific a d o s sã o d u v id o s o s ).
E d 1 0 .4 0 Sarezer
( m ) d o h e b r , ‫ ט ה אצר‬S h a r ’etse r,
Sarar
d o p e rs a ., “p r ín c ip e d e f o g o ” o u
(m ) d o h e b r ., ‫ שרר‬S h a r a r , sig n .,
“r e s p le n d o r d e lu z” . II R s 1 9 .3 7
“c o r d ã o u m b ilic a l, b r a c e le te ” o u
“firm e ” . (?) II S m 2 3 .3 3 .
Sargom
(m ) d o h e b r , ‫ סו־נון‬S a rg o n , d o assí-
Sardes
rio , sig n ., “O re i c o n s titu íd o ” , d o
( t o p ô n im o ) do gr, Σάρδ6ι.ς
s e m ítc o S a rr u -K in u , sin g ., “E sta-
S á rd e is , s ig n ., “v e r m e lh o s ” , o u
b e le c id o , re i o u m o n a r c a le g íti-
“p r ín c ip e d e g o z o ” . A p 1.11
m o , le g a l” o u “p r ín c ip e d o so l”.
Is 2 0 .1
Sárdio
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫אד ם‬
Saride
’O d e m , d e ‫’ א ד ם‬a d a m , “s e r v e r-
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שריד‬S a ‫׳‬
m e lh o , tin g id o de v e r m e lh o ” ,
sig n ., “v e r m e lh o , v e r m e lh id ã o riy d , s ig n ., “re fú g io o u s o b re v i-
ou “p e d r a v e r m e lh a ” . D o gr, v e n t e ” . Js 1 9 .1 0 .
σ ά ρ δ ιο ν S á r d io n , d o la t, s a rd iu ,
sig n ., “p e d r a d e S a rd e s ” , ( p e d r a Sarom
p re c io s a ). Ê x 2 8 .1 7 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שרון‬S h a -
r o n , sig n ., “p la n íc ie , g r a n d e p ia -
S ard ôn io n íc ie , lu g a r n i v e l a d o ” . E m h u r r i-
( p a n te ô n i m o ) d o gr, σ α ρ δόνυξ ta , s ig n ., “b o s q u e s d e t e r e b i n t o ”.
s a rd o n y x , d e s ig n ific a d o d e s ç o - D o gr, s ig n ., “t e r e b i n t o ” .
n h e c id o . ( p e d r a p re c io s a , u m a I C r 2 7 .2 9

930
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Sarona “P á lid o , a lv e ja d o o u e s b r a n q u i-
(to p ô n im o ) fo r m a g re c iz a d a ç a d o ” . E d 1 0 .4 0
Σαρώ να S a r o n a , d o h e b r , ‫שרון‬
S h a r o n , s ig n ., “p la n íc ie , g r a n d e Sasaque
p la n íc ie , lu g a r n i v e la d o ” . E m (m ) d o h e b r . , ‫ ששק‬S h a s h a q , sig n .,
h u r r it a , s ig n ., “b o s q u e s d e te re - “d e s e jo o u c o r r e d o r ” . I C r 8 .1 4 ·
b i n t o ” . D o gr, s ig n ., “t e r e b i n t o ”.
A t 9 .3 5 . Satã
( t e ô n i m o ) fo rm a c o n t r a c t a d e
Saron ita S a ta n á s , do h e b r ,‫שטן‬ S a ta n ,
( g e n tí l i c o ) h e b r . , ‫ שרוני‬S h a ro n iy , sig n ., “a d v e rs á rio , in im ig o , o p o -
s ig n ., “H a b i t a n t e o u n a t u r a l d e n e n t e , a c u s a d o r ”. D o G r, S a ta n ,
S a r o m o u S a r o n a ”. I C r 2 7 .2 9 . s ig n , “a d v e r s á r io ”. E c lo 2 1 .2 7

S arseq u im Satanás
(m ) do h e b r ., ‫שר־סכים‬ S h ar‫׳‬ ( t e ô n i m o ) d o h e b r, ‫ שטן‬S a ta n ,-
-S e k iy m , s ig n ., “P r ín c ip e d o s e u - s ig n ., “A d v e r s á r io , in im ig o o p o -
n u c o s ”. J r 3 9 .3 . n e n t e , a c u s a d o r ” . D o gr, Σ α τα ν ά ς
S a ta n a s , sig n ., “a d v e r s á r io ” .
Sartã I C r 2 1 .1 ; M t 1 2 .2 6
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צרתן‬T sar-
ta n , s ig n ., “re frig é rio , fre sc o r, Sátrapas
r e f r ig e r a n te ” o u “a fliç ã o d e le s ” . ( p a n te ô n im o ) d o h e b r , ‫אח שדרפנן‬
D o ár, e s s a r a ta n , s ig n ., “c a r a n - ’A c h a s h d d a r e p e n in , p r o v e n ie n -
g u e jo ” . Js 3 .1 6 te d o p e rsa , k h s h a tr a p a v a n , p o r
a b r e v ia tu r a , k h s h a tr a p a , sig n .,
Saruem “p r o te to r d a te r r a ”, (P e q u e n o s
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שרוחן‬S h a ‫׳‬ g o v e r n a d o r e s d e u m a p r o v ín c ia ) .
r u c h e n , ta lv e z d e ‫ שרה‬S h a r a h , D n 6 .2
“d e ix a r s o lto , lib e r ta r n o s e n tid o
d e h a b ita r , s ig n ., “m o r a d a ag ra - Saul
d á v e l o u re fú g io d e g r a ç a ” ( m ) d o h e b r ., ‫ שאול‬S h a ’u l, d e ‫שאל‬
Js 1 9 .6 . s h a ’a l, “p e r g u n ta r , in q u irir, p e -
d i r ”, s ig n ., “ P e d id o , d e s e ja d o ”,
Sasai “a lc a n ç a d o p o r m e io d e o r a ç õ e s ”
( m ) d o h e b r . , ‫ ששי‬S h a s h a y , sig n ., o u “p e d id o a D e u s ” . G n 3 6 .3 7

931
E L I A S S O A R E S 11 E M O R A E S
Saulitas tiy’el, de ‫ שאל‬sha’al, “perguntar,
do h eb r,‫ שאולי‬S h a’uliy, (Patroní- inquirir, pedir”, e Έ1, “D eus”,
m ico de Saul). N m 26.13 sign., “Pedido a D eus”. I Cr 3.17

Saulo Searias
(m ) fo r m a g re g a Σ α ύ λ ο ς S a u lo s , ( m ) d o h e b r ., ‫ שחריה‬S h e c h a r y a h ,
d o h e b r a ic o ‫ שאול‬S h a ’u l, d e ‫שאל‬ s ig n ., “a lv o r a d a d e Y a h w e h ” o u
s h a ’a l, “p e r g u n ta r , in q u irir, p e - “a q u e m Y a h w e h e s tim o u ” .
d ir ”, sig n ., “P e d id o , d e s e ja d o ” . I C r 8 .2 6
A t 7 .5 8 .
Sear-Jasube
Sausa ( m ) d o h e b r ., ‫;שוב‬ ‫ שאר‬S h e ’ar
Y a sh u b , s ig n ., “U m r e m a n e s c e m
(m ) d o h e b r ., ‫ שושא‬S h a w s h a ’,
te v o l t a r á ” . Is 7 .3
sig n ., “E s p le n d o r, g ló ria , n o b r e -
za”. I C r 1 8 .1 6 .
Seba
( m ) d o h e b r ., ‫ ס ב א‬S e b a ’, d e ‫סבא‬
Savé
s a b a ’, “b e b e r ” , s ig n , “b ê b a d o , b e-
( m ) d o h e b r ., ‫ שוה‬S h a v e h , sig n .,
b id a ” o u “b e b a t u ”. G n 10.7
“P la n íc ie ” . G n 1 4 .1 7

Sebã
Savé-Quiritaim
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שבם‬S h e ‫״‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫שוה קר;תים‬
b a m , s ig n ., “p e r f u m e , fra g râ n -
S h a v e h Q ir y a ta y im , d e ‫ שוה‬S h a -
c i a ” . N m 3 2 .3
v e h , “p la n íc ie , c a m p in a ” e ‫־וץתים‬
‫ ק‬Q ir y a ta y im , “c id a d e d u p la , o u Sebanias
d u a s c id a d e s ”, s ig n ., “P la n íc ie ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ש בד ה‬S h e -
d a c id a d e d u p la , o u p la n íc ie d as b a n y a h , s ig n ., “a u m e n t a d o p e lo
d u a s c id a d e s ” . G n 14.5. S e n h o r ” . S e g u n d o o u tr o s
“c o n v e r tid o p e lo S e n h o r ” o u “o
Seal S e n h o r e d ific a ” . N e 1 0 :4
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שאל‬S h e ’al,
sig n ., “p e d id o , ro g o , s ú p lic a ” . Sebarim
E d 1 0 .2 9 ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שברים‬S h e -
v a riy m , p lu r a l d e ‫ שבר‬S h e v e r,
Sealtiel “q u e b r a , f r a tu r a , b r e c h a ” , sig n ,
(m ) d o h e b r ., ‫ ש אל הי א ל‬S h e ’a lt- “b r e c h a s , fr a tu ra s , f e n d a s ” . Js 7.5

932
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
S eb ate S ecu n d o
( 1 1 ° M ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , d o la t, S e c u n d u s , sig n , “s e g u in -
c o r r e s p o n d e n t e a ja n e i r o / fe v e - t e ” , “o q u e se g u e o p r im e ir o ”, o u
r e ir o ) d o h e b r , ‫ שבט‬S h e b a t, sig n ., se ja , “o s e g u n d o ( f ilh o ) ” . A t 2 0 :4
“u m a v a r a ” o u “c a tiv o , p r is io n e i-
r o ” . ( ? ) Z c 1.7 S ed ecias
( m ) d o h e b r , ‫ צך־קיהו‬T s id k iy y a h u ,
S eb er s ig n ., “J u s tiç a d e Y a h w e h , o u
(m ) d o h e b r., ‫ שבר‬S h e b e r, sig n ., Y a h w e h é ju s t o ” J r 3 6 :1 2 . (B J)
“ro tu r a , b re c h a , q u e b r a ”. I C r 2 .4 8
Sed eu r
Sebna ( m ) d o h e b r , ‫ שדיאוד‬S h e d e y ’ur,
(m ) do h e b r ., ‫שבנה‬ Shebnah,
d e ‫ עזדה‬sh a d a r, e ‫’ אור‬ur, “fo g o , la-
s ig n ., “V ig o r, v ig o r J u v e n i l ” o u
b a r e d a ” , s ig n ., “d a r d a d a d e fo g o ”
“ t e m a j u v e n t u d e ” . II R s 1 8 .1 8
o u “r a ia r d e luz” o u “fle c h e iro d a
luz” . N m 1.5
S eb u el
(m ) d o h e b r ., ‫ שבואל‬S h e b u ’el,
Seerá
d e ‫ שבה‬s h a b a h , “ le v a r c a ti v o ” , e
(f) d o h e b r ., ‫ שארה‬S h e ’e r a h , sig n ,
‫ א ל‬Έ 1, “D e u s ” , s ig n ., “c a tiv o d e
“p a r e n te , p a r e n ta , p a r e n te s c o ”.
D e u s ” . I C r 2 3 .1 6 .
I C r 7 .2 4

S ecaca
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫סככה‬
Sefã
S e k a k a h , sig n ., “c o b e r ta , c e rc a - ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שפם‬S h e -
d o ” o u “b o s q u e c e r r a d o ”. Js 15.61 fa m , sig n ., “N u d e z , d e v a s ta ç ã o ,
c a lv o ”. N m 3 4 .1 0
S eca n ia s
( m ) d o h e b r . , ‫ שכניהו‬S h e k a n y a h u , Sefar
s ig n ., “Y a h w e h é se u H a b i t a n t e ” ( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ספר‬S efar,
o u “o q u e h a b i t a c o m Y a h w e h ”. sig n ., “n u m e r a ç ã o , c o n ta g e m ”.
I C r 2 4 .1 1 G n 1 0 .3 0

Secu Sefarade
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שכו‬S e k u , ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ ס פ ר ד‬S e fa -
s ig n ., “to r r e d e v ig ia ” o u “lu g a r ra d , s ig n ., “a p a r ta d o , s e p a r a d o ”.
a lto , e le v a d o ” . I S m 1 9 .2 2 O b 20

933
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
S efarvaim ; “d e s p r e o c u p a d o ” o u “a u d a c io s o ”
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ספרוי ם‬S e - o u “e x p e c t a t i v a ” . (?) I C r 1 .4 0
fa rw a y im , s ig n ., “S ip a r d u p la o u
S ip a ra s d u p la s o u g ê m e a s ”. S e fô
II R s 1 7 .2 4 ( m ) d o h e b r ., ‫ שפו‬S h e f o , s ig n .,
“ lis u ra ” o u “d e s p r e o c u p a d o ” o u
S efarvitas “a u d a c io s o ” . (?) G n 3 6 .2 3
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ ס פ תי ש‬S e fa r‫׳‬
v iy m , s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu - S efu fã
ra l d e S e f a r v a im ” . II R s 17.31 ‫ן‬ (m ) do h eb r, ‫שפופן‬ S h efu fan ,
s ig n ., “s e r p e n t e ” . l C r 8 .5

S efat
S egu b e
( to p ô n im o ) d o h e b r , sig n ., “juiz,
( m ) d o h e b r ., ‫ שנוב‬S e g u b , s ig n .,
ju lg a d o , d e f e n d id o ”. T b 1.1
“A l t o , e le v a d o , e x a lt a d o ” .
I R s 1 6 .3 4
S efatias
(m ) d o h e b r ., ‫ שפט;ה‬S h e f a ty a h ,
| S eg u n d o
d e ‫ שפט‬s h a f a t, “ju lg a r, g o v e r n a r ” ,
( m ) d o la t., S e c u n d u s , s ig n ., “se-
e ‫ יה‬Y ah , fo r m a c o n t r a í d a d e ‫יהוה‬
g u n d o ( f ilh o ) ” , (f o r m a p o p u la r
Y a h w e h , s ig n ., “Y a h w e h ju lg o u ”
d e s e c u n d o ) . A t 2 0 .4
o u “Y a h w e h te m ju lg a d o , d e f e n -
d id o ” . II S m 3 .4
Seir
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שעיר‬S e ‘iyr,
S efelá s ig n ., “ la n u d o , fe lp u d o , c a b e lu -
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., sig n ., “T er- d o , p e lu d o ” . G n 14-6
ra b a ix a ” . I M a c 1 2 .3 8
Seirá
S efer (to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שעירה‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שפר‬S h a fe r, S h e 'iy r a h , s ig n ., “p e lu d o , c a b e -
d e ‫ שפר‬S h a fa r, “s e r a g r a d á v e l, se r lu d o ” . J z 3 . 2 6
b e lo , s e r fo rm o s o , s e r e le g a n t e ”,
sig n ., “b e le z a , fo r m o s u r a ”. Selá
N m 3 3 .2 3 ( p a n te ô n im o ) d o h e b r., ‫ סל ה‬S e-
la h , sig n , “p a u sa , p e tiç ã o , o u e le -
S e fí var, e x a lta r ” (sig n ific a d o in c e r to ).
(m ) d o h e b r ., ‫ שפי‬S h efiy , sig n ., SI 3 .2 .

934
D I C I O N Á R I O de fxtlavras, expressões, interpretação ecunosidades Bíblicas
S ela S e le ú k e ia , sig n ., “e s p le n d o r
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ס ל ע‬S e la ‘, b r a n c o , b r ilh o , fu lg o r o u b a tid o
s ig n ., “p e d r a , r o c h a , p e n h a s c o , p e la s o n d a s ”. A t 13.4
r o c h e d o ín g r e m e ” . Is 16.1
S e lêu co
S e la -H a m a le co te ( m ) d o gr., Σ6λ6ύκος S e le u k o s ,
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ה מ ח ל קו ת‬ d e σ έλ α ς selas, “b r ilh o , luz b ri-
‫ ס ל ע‬S e l a ‘ H a m m a c h e le q o t, sig n ., l h a n t e , ra io , r e s p le n d o r ” , sig n .,
“a p e d r a d e d iv is õ e s ” o u “p e d r a “b r ilh o , e s p le n d o r ” “r e s p le n d o r
d e e s c a p e ”. I S m 2 3 .2 8 b r a n c o , fu lg o r, r a io ” . I M a c 7.1.

S ela n ita s S elom i


(m ) do h e b r ., ‫שלמי‬ S h e lo m iy ,
D o h e b r , ‫ שלני‬S h e la n iy , ( P a tr o n í-
s ig n ., “ P a c ífic o ” . N m 3 4 .2 7
m ic o d e S e lá ) . N m 2 6 .2 0

S elo m ite
S eled e
(f) d o h e b r., ‫ שלמית‬S h e lo m iy t,
( m ) d o h e b r ., ‫ ס ל ד‬S e le d , sig n .,
sig n , “p a c ífic a , p a c ífic o ”. L v 24■ 11
“E x u lta ç ã o , re g o z ijo ” . I C r 2 .3 0

S elo m ite
S e le fe
( m ) d o h e b r ., ‫ שלמית‬S h e lo m iy t,
( m ) d o h e b r ., ‫ שלף‬S h a le f , sig n .,
sig n ., “P a c ífic o ”. I C r 2 3 .1 8
“r e ti r a d a ” o u “p a u s a , s ilê n c io ,
i n t e r r u p ç ã o ”. I C r 1 .2 0
S elo m o te
( m ) d o h e b r ., ‫ שלמות‬S h e lo m o t,
S elem ia s sig n ., “P az a b u n d a n te , m u ita
( m ) d o h e b r ., ‫ של מי הו‬S h e le m y a h u , p a z ” I C r 2 4 .2 2
s ig n ., “Y a h w e h é reco m p en sa,
o u s a c rifíc io d e p a r tic ip a ç ã o c o - S elu m iel
m u m d e J e o v á ” I C r 2 6 .1 4 ( m ) d o h e b r . , ‫ של מי אל‬S h e lu m iy ’e l,
d e ‫ שלוש‬s h a lo m , “p az, p ro s p e rid a -
S eles de, b em , saú d e”, p re v e n ie n te de
( m ) d o h e b r ., ‫ שלש‬S h e le s h , sig n ., ‫ שלם‬s h a le m , “e s ta r c o m p le to , sa-
“p o d e r , p o d e r o s o ” . I C r 7 .3 5 d io ” e ‫ א ל‬,E l, “D e u s ” , sig n ., “a paz
d e D e u s ” , “ D e u s é p a z ” o u , se-
S e lêu cia g u n d o o u tr o s “A m ig o d e D e u s ”.
( to p ô n i m o ) do gr., Σ6λ6ύκ6ια N m 1.6.

935

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Sem S em ede
(m) do hebr, ‫ שם‬Shem, sign., ( m ) d o h e b r ., ‫ שמד‬S h e m e d , sig n .,
“nome, fama”. Gn 5.32 “p r e s e r v a d o ” . I C r 8 .1 2

Sem a Sem ei
( m ) d o h e b r ., ‫ שמה‬S h e m a h , d e , (m) do hebr., sign., “Fama ou re-
‫ שם‬S h e m , “n o m e , f a m a ” , sig n ., j nomado, famoso”. Lc 3.26
“n o m e , fa m a , r e p u ta ç ã o ” o u “e le j
(D e u s ) o u v e ”. I S m 7 .1 2 S e m e ia s
( m ) d o h e b r , ‫ שמעזיהו‬S h e m a ‘y a h u ,
S em aa s ig n ., “Y a h w e h o u v iu ” . T b 5 .1 4
(m ) d o h e b r ., ‫ שמעה‬sig n ., “R u - :
m o r, fa m a , r e p u ta ç ã o ” . 1 C r 1 2.3 j Sem er
( m ) d o h e b r ., ‫ שמר‬S h e m e r , sig n .,
S e m a ía s “p r e s e r v a d o ” “g u a r d a d o r o u v i‫׳‬
(m ) d o h e b r . , ‫ שמעוהו‬S h e m a ‘y a h u , g ia ” . I R s 1 6 .2 4
sig n ., “Y a h w e h o u v iu ” o u “o u v i-
d o p o r Y a h w e h ” . II C r 11.2 S e m id a
(m ) d o h e b r., ‫ שמידע‬S h e m iy d a ‘,
S e m a q u ia s j sig n ., “sá b io , F a m a d a S a b e d o r ia ”.
(m ) d o h e b r . , ‫ ס מ כ; הו‬S e m a k y a h u , j I C r 7 .1 9
sig n ., “Y a h w e h te m s u s te n ta d o ,
Y a h w e h s u e t e n t o u ” . I C r 2 6 .7 S e m id a ita s
Do hebr, ‫ שמידעי‬Shemiyda‘iy,
S e m a r ia s (Patronímico de Semida).
(m ) do h e b r ., ‫שמוץהי‬ S he‫׳‬ Nm 26.32
m a r y a h u , sig n ., “Y a h w e h g u a rd a ,
p r e s e r v a ” , “Y a h w e h g u a r d o u ” o u S e m i n it e
“g u a r d a d o p o r Y a h w e h ” . ( p a n te ô n i m o ) (e x p re s s ã o so b re
I C r 12.5 os S a lm o s 6 e 1 2 ) d o h e b r , ‫שמינית‬
S h e m iy n iy t, d e ‫ שמיני‬s h e m iy n iy ,
Sem eber “o i t a v o ” , p r o v e n ie n t e d e ‫טמונה‬
( m ) d o h e b r ., ‫ שמאבר‬S h e m ’eb e r, S hem oneh, “o i t o ” , s ig n ., “em
sig n ., “e s p le n d o r d o h e r o ís m o ” to m d e o ita v a , o u o i t a v a in fe ‫׳‬
o u “v o o a l t o ” . G n 1 4.2 r io r ” . I C r 15 .2 1

936
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfMtcas
S e m ir a m o te n e h , sig n ., “e s p in h o , e s p in h o s o ”
( m ) d o h e b r ., ‫ שמירמות‬S h e m iy r a - o u “e s p in h a d e p e ix e ”. I S m 14.4
m o t, s ig n ., “N o m e e le v a d o ” o u
“o m a is e le v a d o n o m e ” . S e n h o r d o s E x é r c ito s
I C r 1 5 .1 8 ( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫צבאו ת‬ ‫יהוה‬
Y e h w a h -T s e b a ’o t, R m 9 .2 9
S em uel
( m ) d o h e b r ., ‫ ש מואל‬S h e m u ’e l, Senhor
s ig n ., d e ‫ שם‬s h e m , “n o m e ” e (te ô n im o ) do h eb r, ‫יהוה‬
‫אל‬ Έ 1, “D e u s ” , s ig n ., “N o m e Y e h w a h , d o gr., κ ύ ρ ιο ς K y rio s,
d e D e u s, s e u n o m e é D e u s ” o u s ig n ., “ D o n o , a m o , p r o p r ie tá r io ,
de ‫שמע‬ s h a m a ‘, “o u v ir, e sc u - s o b e r a n o d o u n iv e r s o ” . E x 6.1
ta r, o b e d e c e r ” e ‫ אל‬Έ1, “D e u s ” ,
s ig n , “ D e u s o u v iu ” o u “p e d id o a S e n ir
D e u s ” . N m 3 4 .2 0 ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ שניר‬S e n iy r,
s ig n ., “m o n t a n h a d e n e v e ” o u
S enaá “P o n tia g u d o o u p ic o ” . D t 3 .9
( m ) d o h e b r . , ‫ סנאה‬S e n a ’a h , sig n .,
“C e r c a d o d e e s p in h o s , c h e io d e S enua
e s p in h o s , e s p in h o s o ”. E d 2 .3 5 (m ) d o h e b r, ‫ סנואה‬S e n u ’a h , sig n .,
“c h e io , p l e n o ” o u “b r ilh o , luz” o u
S e n a q u e rib e “a r r e p io ” (sig n ific a d o in c e r to ) .
( m ) d o h e b r , ‫ סנחריב‬S a n e c h e r iy b , N e 11.9
d o a s s írio ., S in - A k h i - E r b a sig n .,
“A lu a (d e u s ) te m a u m e n ta d o Seom
o s ir m ã o s ” o u “S i n (o d e u s L u a ) ( m ) d o h e b r . , ‫ סיחן‬S iy c h o n , sig n .,
c r ia , a u m e n ta , m u ltip lic a o s ir- “g u e r r e ir o ” o u “D e s tr u id o r o u
m ã o s ” . II R s 1 9 .3 6 g r a n d e ” (?). N m 2 1 .2 1

S enazar S e o r im
(m ) d o h e b r , ‫ שנאצר‬S h e n e ’a tsa r, ( m ) d o h e b r ., ‫ שערים‬S h e 'o r iy m ,
d o a s s írio ., s ig n ., “S in (o D e u s s ig n ., “c e v a d a ” . I C r 2 4 .8
L u a ) v a le i- m e ” . I C r 3 .1 8
S e q u ia s
S ené í ( m ) d o h e b r , ‫ שכיה‬S h a k y a h , sig n .,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ סנה‬S e n - ’ ““a v is o , a n ú n c io ” o u “fa m a d e

93 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Y a h w e h ” o u “a v is o , a n ú n c io d e S érgio
Y a h w e h ”. I C r 8 .1 0 ( m ) d o la t., S é rg iu s , s ig n ., “S e r‫׳‬
v o , o q u e s e r v e ” . A t 1 3 .7
Sera
S érgio P a u lo
(f) d o h e b r ., ‫ שדדו‬S e r a c h , sig n ,
( m ) d o la t., S é rg iu s P a u lu s , sig n .,
“A b u n d â n c i a ”. G n 4 6 .1 7 .
“S e r v o P e q u e n o ” . A t 1 3.7

Serafim S eron
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שרפים‬S e r a ‫׳‬ ( m ) d o gr, Σ ή ρ ω ν‫ ׳‬S e r o n , o sig n i-
fiym , d e ‫ שרף‬S á ra f, “q u e im a r ” , fic a d o é d e s c o n h e c id o .
sig n ., “q u e im a d o r e s , A r d e n te s , I M a c 3 .1 3
b r i l h a n t e s ” . Is 6 .2
S eru gu e
Seraías ( m ) d o h e b r ., ‫ שרוב‬S e ru g , sig n .,
(m ) do h e b r ., ‫שרזיה‬ S e ra y a h , “R e b e n to , r e n o v o , r a m o ” ou
“f o r ç a ” . G n 1 1 .2 0
sig n ., “G u e r r e ir o d e Y a h w e h ” o u
“Y a h w e h g o v e r n a ”. II S m 8 .1 7
S eru q u e
( m ) d o h e b r ., ‫ שרוג‬S e ru g , sig n .,
S erebias “R e n o v o , ra m o , r e b e n to ”. L c 3.35
(m ) d o h e b r ., ‫ שו־בןה‬S h e r e b y a h ,
sig n ., “O c a lo r d e Y a h w e h ” o u “o S erv o
c a lo r a b r a s a d o r d e Y a h w e h ” o u ( p a n te ô n i m o ) do h e b r , ‫עבד‬
“Y a h w e h c h a m u s c o u ”. E d 8 .1 8 ‘É b e d , d e ‫‘ ע ב ד‬a b a d , “tr a b a lh a r
( c o m o e s c r a v o ) , se rv ir, a d o r a r ”,
S ered e s ig n ., “e s c ra v o , s e rv o , e m p r e g a ‫׳‬
( m ) d o h e b r ., ‫ ס רד‬S e re d , sig n ., d o , c r ia d o ” , d o gr., δ ο ύ λ ο ς d o u ‫׳‬
los, sig n ., “e s c ra v o , s e rv o , s u je ito
“T e m o r, m e d o ”. G n 4 6 .1 4
a o s e r v iç o ” . M t 2 4 -4 5 .

S ered itas
Sesã
D o h e b r , ‫ ס ך ך י‬S a rd d iy , ( P a t r o n í ‫׳‬
( m ) d o h e b r . , ‫ ששן‬S h e s h a n , sig n .,
m ic o d e S e r e d e ) . N m 2 6 .2 6 “N o b r e ” . I C r 2 .3 4

S eres S esai
(m ) d o h e b r ., ‫ שרש‬S h a r e s h , sig n ., ( m ) d o h e b r . , ‫ שטי‬S h e s h a y , sign.,
“R a iz ” . Ϊ C r 7 .1 6 “N o b r e ”. N m 1 3 .2 2

938

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


S esaque t i tu t o , p o s to e m lu g a r d e o u tr o ”
( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫ששך‬ o u “c o m p e n s a ç ã o ” . G n 4 .2 5
S h e s h a k , s ig n ., “c a s a d o p r ín c i-
p e ” o u “te u l i n h o fin o ” . (T r a ta -s e S e te E s tr e lo
d e o u tr o n o m e p a r a a B a b ilô n ia , ( a s tr ô n im o ) n o m e p o p u la r d as
ta lv e z d e r iv a d o d a d e u s a S h a k ) . P lê ia d e s . D o h e b r , ‫ כי מ ה‬K iy m a h ,
J r 2 5 .2 6 d e s e te , “n u m e r a l” , “e s tre la , c o -
le ç ã o d e s e te e s tr e la s ” . J ó 9 .9
S esbazar
( m ) d o h e b r , ‫ ששבצר‬S e s h b b a ts a r , S e tu r
s ig n , “a d r a d o r d o fo g o ” . D o b a b , ( m ) d o h e b r ., ‫ סתור‬S e tu r, sig n .,
s ig n ., “Ó so l ( D e u s ) p r o te g e o se- “o c u lto , e s c o n d id o ” . N m 13.13

n h o r ( o u o f ilh o ) ”. E d 1.8
S eva
( in ) d o h e b r , ‫ שוא‬S h e v a ‘, sig n .,
S e ta r
“V a id a d e , in ú til, im p r e s tá v e l” .
( m ) d o h e b r , ‫ שתר‬S h e ta r , sig n ,
II S m 2 0 .2 5
“e s tr e la ” . D o p e rs a ., s ig n ., “Es-
t r e l a ”. E t 1 .1 4
S evene
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סונה‬S e w e -
S e ta r - B o z e n a i
n e h , s ig n ., “a b e r tu r a ” o u “su a
( m ) d o h e b r , ‫ שתר בוזני‬S h e t a r B o-
d is s im u la ç ã o ” ; d o e g íp c io ., sig n .,
zen ay , s ig n , “e s tr e la d e e s p le n -
“e n t r a d a ”. Ez 2 9 .1 0
d o r ” . D o p e r s a ., s ig n ., “E s tre la
b r i l h a n t e o u d e e s p le n d o r ” .
S h a lo m L e k h a
E d 5.3 ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫שלום ל ך‬
S h a lo m L e k h a , sig n ., “A p az se ja
S e ta r - B o z n a i c o n tig o ” . Jz 6 .2 3
( m ) d o h e b r , ‫ שתר בוזני‬S h e t a r B o-
zen ay . s ig n , “e s tr e la d e e s p le n - S h a lo m
d o r ”. D o p e r s a ., s ig n ., “E s tre la ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r., ‫שלום‬
b r i l h a n t e o u d e e s p le n d o r ” . S h a lo m , s ig n ., “p az, p le n itu d e ,
E d 5.3 p ro s p e rid a d e , s a ú d e ” . E d 9 .1 2

S e te Sheol
( m ) d o h e b r ., ‫ שת‬S h e t , d e ‫שית‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שאול‬S h e ’ol,
s h it, “p ô r, c o lo c a r ”, sig n ., “S u b s- sig n ., “r e in o o u h a b ita ç ã o d o s

939
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
m o rto s , in s o n d á v e l, in v is ív e l, in - Sibm a
fe rn o , m u n d o in fe r io r (d o s m o r- ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שבמה‬S ib -
to s ) ”. G n 4 2 .3 8 m a h , s ig n ., “p e r fu m e , b a ls a m o ,
f r a g r a n te , fr a g r â n c ia o u fr e s c o ”.
S h eq u in á h N m 3 2 .3 8
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., sig n .,
“h a b ita ç ã o , d iv in a p re sen ça , S ib o lete
d iv in a m a n if e s ta ç ã o , g ló ria d e ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ס ב ל ת‬S i-
D e u s ” Ê x 4 0 .3 5 b b o le t, sig n ., “e s p ig a o u c u r s o d e
ág u a ; v a p o r, n é v o a ” Jz 1 2 .6
S h ib o le te
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫שבלת‬ Sibraim
S h ib b o le t, sig n , “e s p ig a (d e trig o ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סברים‬S i-
o u c e re a l ). Jz 1 2 .6 b ra y im , s ig n ., “d u a s e s p e r a n ç a s
o u e s p e r a n ç a d u p la ” o u “d u a s
S h ofar
c o lin a s ” . Ez 4 7 .1 6 .
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , ‫ שפר‬S h o -
far, sig n ., “c o r n e t a , tr o m b e ta ,
Sicar
c h ifr e d e c a r n e i r o ”. E x 1 9 .1 6
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סוכר‬S u k a r,
de ‫שכר‬ s h e k a r, “b e b id a fo rte ,
Siá
b e b id a i n t o x i c a n t e ” , p r o c e d e m
(m ) do h e b r ., ‫סי ע ה א‬ S iy ‘a h a ’,
t e d e ‫ שכר‬s h a k a r, “e s ta r o u ficar
sig n ., “C o n g r e g a ç ã o ” o u “p a r ti-
b ê b a d o o u e m b r ia g a d o ” , sig n .,
d a ” . E d 2 .4 4
“e m b ria g u e z ” , “e m b r ia g a d o ” .

Sião J o 4 .5
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫ציון‬
T siy y o n , s ig n ., “ lu g a r s o a lh e ir o , S icários
e x p o s to a o sol, e n s o la r a d o , b a - ( p a n te ô n i m o ) ( P a r ti d o J u d a ic o
n h a d o p e lo S o l c la r o , ra d io s o , N a c i o n a l i s ta E x tr e m is ta ) d o gr,
o u se c o , á r id o , o u “ lu g a r e s c a lv a - σ ικ ά ρ ιο ς S ik á rio s , s ig n ., “assassi-
d o ” . II S m 5.7 n o , t e r r o r is ta ” . A t 2 1 :3 8

S ib ecai S iciô n ia
(m ) d o h e b r ., ‫ ס בכי‬S ib b e k a y , sig n ., ( to p ô n im o ) do gr, Σ ικ υ ώ ν
“te c e lã o ” o u “B o sq u e o u b o s q u e S ik y o n , s ig n ., “p e p i n o ” (?).
d e Y a h w e h ” . ( ? ) I C r 1 1 .2 9 1 M a c 1 5 :2 3

940

D I C I O N Á R I O de p a h ira s, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


S icrom ‫ן‬ Sidônia
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שכרון‬ ' ( t o p ô n im o ) d e r iv a d o d e S id o m .
S h ik a r o n , d e ‫ שכר‬s h a k a r, “e s ta r j V e ja o n o m e S id o m . G n 4 9 :1 3
o u fic a r b ê b a d o o u e m b r ia g a d o ”, ! (B J)
s ig n ., “b e b e d e ir a , e m b ria g u e z ”.
Js 15:11 j S id ô n io
( g e n tílic o ) d o la t., S id o n io , d o
S ic u te ' a d je tiv o S id ô n iu s , sig n ., “N a tu -
( m itô n im o ) D o h e b r , ‫ סכו ת‬S ik k u t, ‫ן‬ ra l d e S id o m ” , d o h e b r ., ‫צידנים‬
d o b a b ., sig n ., “ta b e r n á c u lo , te n - T s iy d o n iy m , s ig n ., “P e ix e a b u n -
d a ” o u “s a tu r n o ” . A m 5 :2 6 d a n t e , lu g a r d o s p e ix e s ” . D t 3 :9
I
í
Side
| S ien e
( t o p ô n i m o ) d o gr., Σ ίδ η S id e ,
1 ( to p ô n im o ) T r a ta - s e d a m e s m a
s ig n ., “r o m ã , ro m ã z e ir a ” . I M a c
‫ן‬ S e v e n e , ( ‫ סונה‬S e w e n e h ) p o ré m ,
1 5 :2 3
j e s c r ita d e fo r m a e r r a d a e m alg u -
m a s v e rsõ e s. Ez 2 9 :1 0 .
S id im
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שדים‬S h id -
| Sifi
d iy m , s ig n ., “p la n íc ie s ” o u “c a m -
(m ) d o h e b r ., ‫ שפעי‬S h if iy , sig n .,
p o s ” . G n 14:3
j “A b u n d a n t e o u p l e n o ” . I C r 4 :3 7
t
S id om
Sifim ita
( m ) d o f e n ., Z id o n , sig n ., “ P es-
c a ” , d o h e b r . , ‫ צירן‬T s iy d o n , sig n ., j ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ שפמי‬S h if-

“c a ç a ” o u “P e ix e a b u n d a n te , lu- ! m iy, sig n ., “n a t u r a l o u h a b i t a n t e

g a r d o s p e ix e s o u lu g a r p is c o s o ” . : d e S if im o te ” . I C r 2 7 :2 7
G n 1 0 :1 5 í‫׳‬ S if m ote
S id om ; ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שפמות‬S h i-
(to p ô n im o ) do f e n ., Z id o n , I fm o t, sig n ., “fru tu o s a , fr u tíf e r a ” ,
s ig n ., “p e s c a ”; d o h e b r . , ‫ צירן‬sig n ., j I S m 3 0 :2 8 .
1
“c a ç a ” o u “c a ç a r ( n o s e n tid o d e
p e s c a r ) ” o u “p e ix e a b u n d a n te , I Sifrá
lu g a r d e p e ix e o u lu g a r p is c o s o ” . j (f) d o h e b r ., ‫ שפרה‬S h if r a h , sig n ,
Js 11 :8 ‫ז‬ “e s p le n d o r , o r n a m e n t o ”. E x 1:15

941
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Siftã Silemitas
(m) do h eb r.,‫ שפטן‬Shiftan, sign., Do hebr, ‫ שלמי‬Shillem iy, (Patro-
“Judicial”. N m 34:24 ním ico de Silém ). N m 26:49

Sigaiom S ili
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ שגיון‬S h i- ( m ) d o h e b r . , ‫ שלחי‬S h ilc h iy , sig n .,
g g a iy o n , s ig n ific a d o in c e r to , ta l- “G u e r r e ir o , a r m a d o ” o u “a r m a d o
vez, “m e d ita ç ã o , la m e n to , c â n ‫׳‬ d e d a r d o ” . I R s 2 2 :4 2

t i c o ” o u “v ira r, g ir a r o u o r a ç ã o .”
SI 7
S ilim
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שלחים‬
S h ile c h iy m , de ‫שלח‬ S h e la c h ,
S ig io n o te
“a r m a ” , s ig n ., “a r m a d o s com
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫שנינות‬
d a r d o s o u G u e r r e ir o s ” . S e g u n d o
S h ig y o n o t, d e ‫ שנה‬s h a g a h , “d e s-
o u tro s , s ig n ., “f o n t e s ” . Js 1 5 .3 2
v ia r-se , p e rd e r-s e , e r r a r ”, sig n .,
“e r r a n t e ” H c 3 :1 . s ig n , “M u ito
S iló
e le v a d o o u a l t o ” . G n 1 4 .1 8
(te ô n im o ) um t í tu l o do M e s-
sias; d o h e b r , ‫ שילה‬S h iy lo h , sig n .,
Sila
“D escan so , a q u e m é o u a q u e m
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ס ל א‬S illa ’,
p e r te n c e , p a c if ic a d o r ” . G n 4 9 .1 0
sig n ., “e le v a d o ” ou “a u to -e s -
tr a d a ” o u “C e s t a o u c e s to ” ; d o
S ilo
la t., sig n ., “A m o r a ”. (s ig n ific a d o ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ שלה‬S h il o h ,
c o n t r o v e r t i d o ) . 2 R s 1 2 .2 0 s ig n ., “t r a n q ü ilid a d e , re p o u s o ,
s e g u r a n ç a , lu g a r d e re p o u s o , lu -
S ilas g a r d e d e s c a n s o ” . Js 18.1
( m ) d o gr., Σ ιλ ά ς S ila s, d o la t,
sig n , “a rb o riz a d o , flo re s ta ou S ilo á
p e r n i n h a ” . ( a b r e v ia ç ã o d o n o m e ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שלח‬S h i-
S ilv a n o ) . A t 1 5 :2 2 lo a c h , d e ‫ שלה‬s h a la c h , “e n v ia r,
d e s p e d ir ”, sig n ., “e n v i a d o ”. Is 8 .6
S ilém
(m ) d o h e b r ., ‫ שלם‬S h ille m , sig n ., S ilo é
“C o m p e n s a ç ã o o u r e c o m p e n s a ” . ( to p ô n i m o ) do h e b r ., ‫שלוח‬
G n 4 6 :2 4 S h a lu c h a , d e ‫ שלח‬s h a la c h , “e m

942
D I C I O N Á R I O âe palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
v ia r, d e s p e d ir ” , s ig n ., “e n v ia d o , J S im ão C a n an eu
e n v i a r p a r a d i a n t e ” J o 9 .7 ! ( m ) V e ja S im ã o e C a n a n e u .
I M t 1 0 .4
S ilo n i
( m ) d o h e b r . , ‫ © לני‬S h ilo n iy , sig n ., Sim ão C an an ita
“S i l o n i t a ”. N e 11.5 (m ) o m e s m o S im ã o C a n a n e u .
M t 1 0 .4
S ilo n ita
( g e n tí l i c o ) d o h e b r . , ‫ שילני‬S h iy lo - I S im ão C iren eu
n iy , s ig n ., “N a t u r a l d e S ilo ” . I R s ! ( m ) V e ja S im ã o e C ir e n e u .
1 1 .2 9 I M c 15.21

1
S ilsa ! Sim ão C u rtid or
(m ) do h e b r ., ‫ שלשה‬S h ils h a h , ; ( m ) V e ja S im ã o e C u r tid o r .
s ig n ., “f o r te , p o d e r ” . I C r 7 .3 7 I A t 9 .4 3 ; 1 0 .6

S ilv a n o 1 Sim ão fariseu


( m ) d o gr, Σ ιλ ο υ α ν ο ς S ilo u a n o s , | (m ) v e ja S im ã o e F ariseu . L c 7 .3 6
la t. S ilv a n u s , s ig n ., “flo re s ta , ar-
b o r iz a d o ”. I I C o 1:19 Sim ão L eproso
( m ) S im ã o , m o r a d o r d e B e tâ n ia ,
S im q u e h a v ia sid o a c o m e tid o d e le-
( to p ô n im o ) d o h e b r .,‫ סין‬S iy n , sign., p r a e s id o c u r a d o p r o v a v e lm e n te
“e s p in h o , b a rro ” o u “L o d o , lam a, p o r Jesu s. M t 2 6 .6
‫ן‬
o u p â n ta n o , b o sq u e”. Ex 16.1 í
Sim ão M ágico
S im ão ( m ) U m c e r to h o m e m q u e e x e r-
( m ) fo r m a c o n t r a c t a d e S im e ã o ! c ia a r te s m á g ic a s n a c id a d e d e
d o h e b r ., ‫ שמעון‬S h im 'o n , s ig n ., S a m a r ia e q u e t e n t o u c o m p r a r o
“s e r o u v id o , a t e n d i d o ” o u “o q u e d o m d e D e u s. A t 8 .9
fo i o u v id o ” d o gr, s ig n , “d e n a riz
c h a t o ” . M t 4 .1 8 I Sim ão P edro
' ( m ) V e ja S im ã o e P e d ro . M t 10.2
S im ão B arjon as
( m ) V e ja S im ã o e B a rjo n a s . Sim ão Z elote
M t 1 6 .1 7 (m ) V e ja S im ã o e Z e lo te . A t 1.13

943
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
S im e ã o I S in a i
(m ) do h e b r ., ‫שמעון‬ S h im 'o n , j ( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ סיני‬S iy n a y ,
sig n ., “S e r o u v id o , a t e n d id o o u o sig n ., “e s p in h o s o ” o u “s a r ç a d o
q u e fo i o u v id o ”. G n 2 9 .3 3 ‫ן‬ S e n h o r ” Ê x 19.1
II
S im e ã o N i g e r ‫ן‬ S in a r
(m ) V e ja S im e ã o e N ig e r. A t 13.1 j ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ שנער‬S h i-
j n e ‘ar, s ig n ., “e s p a lh a n d o ” ou
S im e a te
(f) d o h e b r ., ‫ שמעת‬S h im 'a t , sig n ,
j “p a ís d e d o is rio s ” . G n 1 0 .1 0
i
“r e la t o ” o u “fa m a , r u m o r ” .
; S in e a r
II R s 12.21
I ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ שנער‬S h i-

S im e a tita s j n e ‘ar, s ig n ., “e s p a lh a n d o ” ou

D o h e b r , ‫ שמעתים‬S h im 'a tiy m , P a - j “p a is d e d o is rio s ” . G n 1 1 .2


t r o n ím ic o d e S im é ia . I C r 2 .5 5
j S in é d r io
S im e i I (to p ô n im o )d o gr., σ υ ν έ δ ρ ιο ν
(m ) d o h e b r . , ‫ שמעי‬S h im 'iy , sig n ., j S y n é d r io n , sig n ., “c o n c il i o ” o u
“F a m o so , r e n o m a d o ” . E x 6 .1 7 I “a s s e m b lé ia d e m a g is tr a d o s ” .
1 M t 2 6 .5 9
S im é ia i
!
(m ) d o h e b r . , ‫ שמעא‬S h i m 'a ’, sig n ., j S in e u s
“F a m o so , a f a m a d o , n o t á v e l ” . : ( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ סיני‬S in iy ,
I C r 3 .5
sig n ., “e s p in h o o u b a r r o ” ,

S in a b e
j G n 1 0 .1 7

(m ) d o h e b r ., ‫ שנאב‬S h i n ’a b , sig n .,
j S in im
“e s p le n d o r d o p a i” o u “P a i d e
! ( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫סינים‬
d e n t e o u d e n t e d e p a i” . G n 1 4.2
! S iy n iy m , s ig n ., “e s p in h o s ” .

S in a g o g a 15 4 9 .1 2
( p a n te ô n i m o ) d o gr., σ υ ν α γ ω γ ή
j
S y n a g o g é , d e σ υ ν ά γ ω sy n á g o , ! S in ra te
“a ju n ta r , r e u n ir ”, s ig n ., “a s s e m ‫׳‬ I (m ) do h e b r ., ‫שמרת‬ S h im r a t,
b lé ia d e h o m e n s , r e u n iã o , lu g a r j sig n ., “V ig ila n te , g u a r d a , v ig ia ”.
d e r e u n iã o ”. M c 5 .2 2 ! I C r 8 .2 1

944
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
S in r i S ín t i q u e
( m ) d o h e b r . , ‫ שמרי‬S h im r iy , sig n ., (f) d o gr., Σ υ ν τ ύ χ η S y n ty k e , sig n ,
“G u a r d a , v ig ia , v ig ila n te ” . “c o m d e s t i n o ” o u “A f o r t u n a d a ”.
I C r 4 .3 7 F p 4 .2

S in r ite S io m
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ שיאן‬S iy ’o n ,
(f) do h e b r ., ‫שמריח‬ S h im r iy t,
d e ‫ שיא‬S iy ’, “a ltiv e z ( r e f e r in d o ‫ ׳‬se
s ig n , “V ig ila n te , G u a r d a , v ig ia ” .
a o o r g u lh o ) sig n ., “e x a lta d o , im ‫׳‬
II C r 2 4 .2 6
p o n e n t e , a l t i v o ” . D t 4 .4 8

S in r o m
S io r
(m ) do h e b r ., ‫שמרון‬ S h im r o n ,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שיחור‬S h iy -
s ig n ., “G u a r d a , v ig ia o u v ig ilâ n - c h o r, sig n ., “p r e to , e s c u ro , tu rv o ,
c i a ” . G n 4 6 .1 3 n e g r u r a , e s c u r id ã o ” o u “á g u a es-
c u r a ”. Js 13.3
S in r o m
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שמרון‬ S io r - L ib n a te
S h im r o n , s ig n ., “g u a r d a , v ig ia ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫שיחור ל בנ ת‬
o u v ig ilâ n c ia ” o u p o s to a lto d e S h ic h o r L ib n a t, sig n ., “n e g r u r a
v ig ilâ n c ia ” . Js 1 9 .1 5 d e L ib n a te o u e s c u rid ã o d e L ib -
n a t e ” . Js 1 9 .2 6
S in r o m - M e r o m
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫שמרון מר און‬ S ip a i
( m ) d o b e b r , ‫ ספי‬S ip a y , sig n , “li-
S h im r o n M e r ’o n , s ig n ., “g u a rd a ,
m ia r ” o u “p r a to , v a s ilh a p a r a
v ig ia d e M e r o m ” , o u “p o s to a lto
á g u a ”. I C r 2 0 .4
d e v ig ilâ n c ia d e M e r o m ” .
Js 1 2 .2 0
S iq u é m
( m ) d o h e b r ., ‫ שכם‬S h e k e m , sig n .,
S in r o n i ta s
“D o rso , o m b r o , c o s ta s , n u c a , es-
D o h e b r , ‫ שמרני‬S h im r o n iy , ( P a ‫׳‬ p á d u a o u lu g a r d e figos”. G n 3 4 .2
t r o n ím ic o d e S in r o m ) . N m 2 6 .2 4
S iq u é m
S in s a i (topônimo) do hebr., ‫שכם‬
(m ) d o h e b r ., ‫ שמשי‬S h im s h a y , Shekem, sign., “Dorso, ombro,
s ig n ., “E n s o la r a d o ”. E d 4 .8 costas, nuca, espádua”. Gn 12.6

945
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Siquenitas syriakós.do lat, siriacu , (idioma
Do h eb r,‫ שכמי‬Shikemiy, (Patro- falado em Arã; o aramaico).
nim ico de Siquem ). N m 26.31 II Rs 18.26; Is 36.11

S iq u erom Siriom
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫שכרת ה‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r., ‫ שרץ‬S iry o n ,
S h ik k e r o n , d e ‫ שכר‬S h a k a r , “e s ta r sig n , “p e ito ra l o u c o u r a ç a ”. D t 3 .9
o u fic a r b ê b a d o o u e m b ria g a d o ,
e s ta r e n t o x i c a d o ” , s ig n ., “b e b e - S irios
d e ir a , e m b ria g u e z ”. Js 15.11 ( g e n tílic o ) D o h e b r , ‫דמ שק‬ ‫ארם‬
’A r a m D am m eseq , “A r a n e u s ” ,
Sirá d o b a b ., A s u r, A x ü r , s ig n ., “L iso ,
( t o p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סר ה‬S ir a h , p la n o , p l a n í c i e ”, d o gr., s ig n .,
s ig n , “r e tir a d a ” o u “d e s v io ”. ! “A r d e n t e ” , “n a t u r a l d a S ír ia ” .
II S m 3 .2 6 j II S m 8 .5

Sirac S iro -F en icia


(m ) d o gr, Σ ψ α χ S ir a k h , sig n ., ( g e n tílic o ) F e n íc ia d a síria ; d o
“q u e a tra i, a r ra s ta ” . (?) E c lo 5 0 .2 7 h e b r , s ig n ., “N a tu r a l d a F e n íc ia
d a s ír ia ”. M e 7 .2 6
S iracu sa
( to p ô n im o ) d o h e b r ., Σ υ ρ α κ ο ύ S irte
σ ας S y ra k o ú s a s o u Σ υ ρ α κ ο ύ σ α t ( t o p ô n i m o ) d o f e n ., S y r te sig n .,
S y rá k o u s a i, s ig n ., “Q u e a tr a i “D e s e r to ” , d o gr., Σ ύ ρ τ ις S y rtis,
c o m v io lê n c ia ” o u “a u d iç ã o si- d e Σ ύ ρ ω sy ro , “a r ra s ta r , le v a r a
r ía c a ” . A t 2 8 .1 2 f o r ç a ” , s ig n ., “a r r a s ta r ” o u “b a n -
c o d e a r e ia ” . A t 2 7 .1 7
Síria
( t o p ô n im o ) d o b a b ., A s u r, A x ü r S isa
sig n ., “L iso , p la n o , p la n íc ie ” . D o (m ) do h e b r ., ‫שישא‬ S h iy s h a ’,
gr., sig n ., “A r d e n t e s ”, s e g u n d o sig n ., “N o b re z a , d i s t in ç ã o ”. (?)
o u tr o s “s u b lim e , e x a lta d o o u e n - I R S 4 .3
g a n o s o ”. (?) G1 1.21
S isaq u e
S iríaco ( m ) d o h e b r , ‫ שישק‬S h iy s h a q , d o
( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫<*רמית‬ | e g íp c io , s ig n ., “c o m o u m r io ” .
’A r a m iy t, ( A r a m a ic o ) . Do gr, I I R s 1 1 .4 0 .

946
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interinetaçâo e curiosidades Bíblicas
Sísera Siza
( m ) d o h e b r . , ‫ סיסרא‬S iy s e ra ’, sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ שיזא‬S h iy z a ’, sig n .,
“o r d e m d e b a t a l h a ”. D o sa ssírio “E s p le n d o r ’’. I C r 1 1 .4 2
S is s e ru , S is e ru s ig n ., “C r ia n ç a ,
m e n i n o o u d e s c e n d e n t e ” . Jz 4 .1 7 So
( m ) d o h e b r , ‫ סוא‬S o ’, sig n , “e s c o n -
Sism ai d id o ” , d o e g íp c io , sig n ., “e x a lta -
( m ) d o h e b r . , ‫ ססמי‬S ism a y , sig n ., d o ” o u “V iz ir ( ? ) ”. II R s 1 7 .4
“d o s o l” o u “Y a h w e h é d is tin g u i-
d o ”. (?) I C r 2 .4 0 Soa
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שוע‬S h o ‘a,
S itim
sig n , “ric o , r ic a ”. Ez 2 3 .2 3
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שטים‬S h it -
tiy m , s ig n ., “A c á c ia s ” . N m 25:1
Soão
(m ) do h e b r ., ‫שהם‬ S hocham ,
S itn a
s ig n ., “ B e rilo ” “b e r ilo e s v e rd e a -
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שטנה‬S it-
d o ” o u “ô n i x ” . I C r 2 4 .2 7
n a h , s ig n ., “In im iz a d e , h o s tili-
d a d e , ó d io , a c u s a ç ã o , c o n te n d a ,
Sobabe
o p o s iç ã o ” . G n 2 6 .2 1
( m ) d o h e b r , ‫ שובב‬S h o b a b , d e
‫ שוב‬s h u b , “v o lta r, r e tr o c e d e r , d a r
Sitrai
as c o s ta s , r e c a ir ”, sig n ., “ in fiel,
(m ) do h e b r ., ‫שטרי‬ S h itr a y ,
a p ó s ta ta , r e b e ld e ,r e b e la d o ” .
s ig n ., “e s c r iv ã o ” o u “e s c r iv ã o d e
Y a h w e h ” . I C r 2 7 .2 9 I C r 3 .5

S itri Sobai
( m ) d o h e b r ., ‫ סתרי‬S itriy , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ שבי‬S h o b a y , sig n .,
“p r o te ç ã o , e s c o n d id o ” o u “p ro - “L e v a d o c a ti v o ” o u “c a tiv o d e
te ç ã o d e Y a h w e h ” . Ê x 6 .2 2 Y a h w e h ” . E d 2 .4 2

S iv a n o u S ivã Sobai
( 3 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , ( m ) d o h e b r , ‫ שובל‬S h o b a l, d e ‫שבל‬
c o r r e s p o n d e n te a M a io / J u n h o ) S h a b a l, sig n ., “c o r r e n t e ” , “flu i-
d o h e b r , ‫ סיון‬S iy w a n , s ig n , “su a d o , flu ir” o u “ la n ç a r, a rre m e s -
c o b e r tu r a , a c o b e r tu r a d e le s , c o - s a r ”o u “v ia ja n te , v a g u e a ç ã o ” . (?)
b e r tu r a ”. E t 8 .9 G n 3 6 .2 0

947

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Sob aq u e sign., “habitante ou natural de
(m ) d o h e b r ,‫ שובך‬S h o b a k h , d e Sodom a”. D o lat., sign., “aquele
‫שבך‬ S h a b a k , s ig n .,“e s q u e c id o ” , que prática a sodom ia”. G n 19.4
o u “r e to r n o , c o n v e r s ã o ” o u “e x -
p a n s ã o ”. II S m 1 0 .1 6 ; N e 1 0 .2 4 S ofaq u e
(m ) d o h e b r ,‫ שופך‬S h o f a k , d e ‫שבך‬
S ob eq u e
shabak, s ig n ., “e x p a n ç ã o ” ou
(m ) d o h e b r , ‫ שובק‬S h o b e q , d e ‫שבק‬
“e s q u e c id o ” , o u “ r e to r n o , c o n -
S h a b a q , sig n ., “r e n ú n c ia , a b a n ‫׳‬
v e r s ã o ” ,o u “o q u e d e r r a m a ” . (?)
d o n o , d e s e r ç ã o ” o u “liv r e ” .
I C r 1 9 .1 6
N e 1 0 .2 4

S o ferete
Sobí
(m ) d o h e b r ., ‫ שבי‬S h o b iy , sig n ., ( m ) d o h e b r ., ‫ ספרת‬S o f e r e t, sig n .,
“c o n d u t o r d e e s c ra v o s ” . “s e c r e ta r ia d o ” “c o n t a d o ” “e s c ri-
II S m 17 .2 7 t o ” o u “e r u d iç ã o ” . E d 2 .5 5

S o có S o fo n ia s
( t o p ô n im o ) do h e b r ., ‫שוכה‬ ( b ib liô n im o ) do h eb r, ‫^ פנ; ה‬
S o k o h , sig n ., “ ra m o s, g a lh o s ” , T s e f a n y a h , s ig n ., “p r o te g id o d e
o u “c h e io d e a r b u s to s , e s p in h o , Y a h w e h ”, “Y a h w e h o c u lta , p ro -
lu g a r e s p in h o s o ” o u “e sp e sso ” . te g e ” o u “Y a h w e h e n t e s o u r o u ”.
Js 1 5 .4 8 S f 1.1

S odi S o fo n ia s
( m ) d o h e b r ., ‫ סוךי‬S o d iy , s ig n .,
( m ) d o h e b r , ‫ צפנזיה‬T s e f a n y a h ,
“in tim id a d e d e Y a h w e h ” .
s ig n ., “p r o te g id o de Y a h w e h ”,
N m 1 3 .1 0 .
“Y a h w e h o c u lta , p r o te g e ”
“Y a h w e h g u a r d o u ” o u “Y a h w e h
S od om a
e n t e s o u r o ” . S f 1.1
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סד ם‬S e -
d o m , s ig n ., “a r d e n te , f la m e ja n te ,
m is té r io o u q u e im a , c o n fla g ra - Sol
ç ã o , i n c ê n d io ” . G n 1 3 .1 0 (astrônimo) do hebr, ‫ שמש‬She-
mesh, sign., “sol”, do gr, ήλιος
S od om ita hélios, sign., “fulgurante,
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ ס ד ם‬S id o m , brilhante, reluzente”. Gn 15.12

948
D I C I O N Á R I O de {xilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Somer Sosípatro
( m ) d o h e b r ., ‫ שמר‬S h o m e r , sig n ., ( m ) d o gr., Σ ω σ ίττα τρ ο ς S o s ip a -
“v ig ia , g u a r d a , v i g i la n te ”. II R s tro s , s ig n ., “s a lv a d o r d o p a i” . R m
1 2 .2 1 ; I C r 7 .3 2 16.21

Sópater Sóstenes
( m ) d o gr., Σ ώ π κ τ ρ ο ς S o p a tr o s , ( m ) d o gr., Σ ω σ θ ίν η ς S ó s te n e s ,
s ig n ., “s a lv a d o r d o p a i” , o u “d e s ig n ., “fo r ç a q u e s a lv a ” . A t 1 8 .1 7
p a i s ã o ” . A t 2 0 .4
Sóstrato
Sópatro (m ) d o gr., Σ ω σ τρ κ το ς S o s tr a to s ,
( m ) d o gr., Σ ώ π α τ ρ ο ς S ó p a tro s ,
sig n ., “o q u e s a lv a o e x é r c ito ” .
s ig n ., “s a lv a d o r d o p a i, d e p a i
II M a c 4 .2 8
sã o , o q u e s a lv a o p a i” . A t 2 0 .4
(B J)
Sotai
( m ) d o h e b r ., ‫ סטי‬S o ta y , sig n .,
Soreque
“Y a h w e h e s tá se r e tir a n d o o u se
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ שדק‬S ire q ,
a f a s ta n d o ” . E d 2 .5 5
s ig n ., “v id e ir a e s c o lh id a , v i n h a
n o b r e ” . Jz 1 6 .4
Sovela
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫מרצע‬
Sosanim
M a r ts e 'a , d e ‫ רצע‬r a ts a ‘, “fu rar,
( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫־שניט‬
p e r f u r a r (a o r e l h a ) ” (e s p é c ie d e
‫ ש‬S h o s h a n n iy m , p lu r a l d e ‫שושן‬
s h u s h a n , “ lír io ”, s ig n ., “L írio s ” a g u lh a u tiliz a d a p a r a fu r a r a o re -
S I 45 lh a d o e s c ra v o v o lu n tá r io ) .
Ê x 2 1 .6
Sosanim-Edute
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫־נים עדו ת‬ Suá
‫ שש‬S h o s h a n n i y m - ‘E d u t, d e ., ‫־נים‬ (f) d o h e b r, ‫ שועא‬S h u ‘a ’, “riq u e z a ,
‫ שש‬S h o s h a n n iy m , p lu r a l d e ‫שושן‬ o p u lê n c ia , f o r tu n a ”. I C r 7 .3 2
s h u s h a n , “lír io ” , e ‫‘ ע דו ת‬E d u t, d e
‫‘ ע ד‬e d , “t e s t e m u n h a ” , sig n ., “L í- Sua
rio s d e te s t e m u n h o o u c o n f ir m a - ( m ) d o h e b r , ‫ שוע‬S h u ‘a, o u ‫שועא‬
ç ã o ” ( p r o v a v e lm e n te s ig n ., u m S h u ‘a ’, d e ‫ שוע‬s h u ‘a, “riq u ez a,
in s tru m e n to m u s ic a l e s p e c ia l). o p u l ê n c i a ”; s ig n ., “riq u e z a , o p u -
SI 80 lê n c ia , p r o s p e r id a d e ” . G n 3 8 .2

949
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Suã Sucote-Benote
(m ) d o h e b r , ‫ שוחם‬S h u h a m , d e ( m i t ô n im o ) d o b a b ., s ig n ., “ju iz
‫ שוח‬s h u a h , “d e sc e r, b a ix a r ” , sig n ., s u p r e m o d o u n iv e r s o ” , d o h e b r ,
“c a v a d o r d e c o v a s; c o v e ir o ” . ‫ ס כו ת בנו ת‬S u k k o t B e n o t, s ig n ., “as
N m 2 6 .4 2 b a r r a c a s d a s filh a s ” . II R s 1 7 .3 0

Suá Sud
(m ) d o h e b r , ‫ שוח‬S h u c h a ‫“ ״‬d e s-
( p o ta m ô n im o ) d o gr, Σ ο υ δ S o u d ,
cer, b a ix a r ”, s ig n ., “c o v a , b u ra -
d e s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o .
c o ” . S e g u n d o o u tr o s “riq u e z a ,
B a r 1 .4
o p u lê n c ia , f o r tu n a ” . G n 2 5 .2

Suai Sufã
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ שועל‬S h u ( m ) d o h e b r., fo rm a c o n t r a c t a de
‘al, sig n ., “c h a c a l, r a p o s a ”. ‫ שפופם‬S h e fu fa m , sig n ., “s e r p e n te ”.
I S m 1 3 .1 7 N m 2 6 .3 9

Suamitas Sufá
( p a tr o n ím ic o ) d o h e b r , ‫שוחמי‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סו פ ה‬S u fa h ,
S h u c h a m iy , ( p a tr o n ím ic o de s ig n ., “te m p e s ta d e ou m a r de
‫ שוהם‬S h u c h a m ) , sig n ., “c a v a d o r ju n c o s ” o u “fa v o d e m e l, in u n -
d e c o v a s; c o v e ir o s ” . N m 2 6 :4 2 d a ç ã o ” ( ? ) . N m 2 1 .1 4

Subael Sufamítas
(m ) d o h e b r ., ‫ שובאל‬S h u b a ’el,
( p a tr o n ím i c o ) do h eb r, ‫שופמי‬
d e ‫ שבה‬s h a b a h , “ le v a r c a ti v o ” , e
S h u fa m iy , ( p a tr o n ím i c o d e ‫שפופם‬
‫ אל‬,E l, “D e u s ”, sig n ., “c a tiv o d e
S h e f u f a m ) . N m 2 6 .3 9
D e u s ” . I C r 2 4 :2 0

Sucatitas Sufe
(to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ סוף‬Suf,
( g e n tilic o ) Do h e b r , ‫שוכחים‬
S h u k a tiy m , s ig n , h a b i t a n t e s o u s ig n , “m a r d e ju n c o s , m a r v e r m e -
n a tu r a is d e S u c á . I C r 2 :5 5 l h o ” o u “d o ç u r a , fa v o d e m e l” .
D t 1.1
Sucote
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫סכות‬ Suita
S u k k o t, sig n ., “c a b a n a s , b a r ra - ( g e n tilic o ) d o h e b r ,‫ שיחי‬S h u c h iy ,
ca s, ta b e r n á c u lo s ” . G n 3 3 .1 7 p a tro n ím ic o de ‫שוח‬ S huach,

950
D I C I O N Á R I O de palawas, expressões, inter!)retaçãoe curiosidades Bfblicas
s ig n ., “b u r a c o , c o v a ”. S e g u n d o n e m , s ig n ., “h a b i t a n t e o u n a tu -
o u tr o s “riq u e z a , o p u lê n c ia , for- ra l d e S u n é m ”. II R s 4 .1 2
t u n a ”. J ó 2.11
Suném
Sulamita ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ שתם‬S h u -
(f) d o h e b r, ‫ שולמית‬S h u la m m iy t, n e m , d e ‫ שאן‬s h a ’a n , “e s ta r tr a n -
sig n ., “p a c ífic a , p e r f e ita ”. C t 6 .1 3 q iiilo , s e r e n o , so sse g a d o ” , sig-
n . , “d o is lu g a re s d e re p o u so ,
Sumateus d e s c a n s o , t r a n q ü ilid a d e ” , “lu g a r
( e t n ô n i m o ) D o h e b r , ‫ שמתי‬S h u - d e d e s c a n s o d u p lo ”. Js 1 9 .1 8
m a tiy , s ig n ., “a l h o ” o u “c h e ir o
d e a l h o ” . I C r 2 .5 3 Suni
( m ) d o h e b r , ‫ שוני‬S h u n iy , d e
p tf S h u n , raiz d e ‫ שאן‬s h a ‘a n , “es-
Sumateus
t a r tr a n q ü ilo , s e r e n o , s o sse g a d o ”
( g e n tí l i c o ) D o h e b r , ‫ שמתי‬S h u -
s ig n ., “q u ie to , tr a n q ü ilo , se re -
m a tiy , S ig n ., “h a b i t a n t e d e S h u -
n o ,c a lm o , so s s e g a d o ”. G n 4 6 .1 6
m a h ” . S h u m a h , d o h e b r , sig n .,
“a l h o ” . I C r 2 .5 3
Sunitas
( p a tr o n ím ic o ) do h eb r, ‫שוני‬
Sumateus
S h u n iy , ( p a tr o n ím ic o d e ‫שוני‬
( p a tr o n ím i c o d e S u m a ) D o h e b r ,
S h u n iy S u n i) , s ig n ,., “q u ie to ,
‫ שמתי‬S h u m a tiy , S ig n ., “d e s c e m
tr a n q ü ilo , s e r e n o , s o sse g a d o ” .
d e n te d e S h u m a h ”. S h u m a h , do
N m 2 6 .1 5
h e b r , s ig n ., “a l h o ” . I C r 2 .5 3

Supim
Sumo Sacerdote (m ) do h e b r ., ‫שפש‬ S h u p p im ,
( p a n te ô n i m o ) ( o f íc io ) Do gr, s ig n ., “s e r p e n t e ”. I C r 7 .1 2
ά ρ χ ι6 ρ 6 ύ ς a r k h ie r e u s , d e ά ρ χ ή
a r k h é , “c h e fe , p r in c ip a l” , e 16 Suquitas
ρ6ύς H ie r e u s , “s a c e r d o te ”, sig n ., ( e tn ô n i m o ) do h e b r ., ‫סכיים‬
“ líd e r, c h e f e d o s s a c e r d o te s ” . S u k k iy y iy m , s ig n ., “m o ra d o r e s
M t 2 6 .6 2 d e b a r ra c a s , m o ra d o r e s d e te n -
d a s ” o u “tr o g lo d ita s ” II C r 12.3
Sunamita
( g e n tilic o ) d o h e b r , ‫ שונמית‬S h u - Sur
n a m m iy t, d e ‫ שתם‬S h u n e m , S u - ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ שור‬S h u r,

951
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n ., “m u ro , m u r a lh a , f o r tific a ‫׳‬ Sutela
ç ã o , p a r e d e ” . G n 2 0 .1 . ( m ) d o h e b r , ‫ שותלת‬S h u t e l a h , t a l ‫׳‬
v ez d e ‫ ש או תלח‬S h e ‘u t e l a c h sig n .,
Surisadai “p l a n t i o o u lo c a l d e t e l a ” .
(m ) d o h e b r , ‫ צורי שדי‬T s u riy s h a ‫׳‬ N m 2 6 .3 5
d d ay , sig n ., “o T o d o ‫ ׳‬P o d e ro s o é
m i n h a r o c h a ”. J t 8.1 Sutelaitas
( p a tr o n ím i c o ) do h eb r, ‫שתלחי‬
Surrão S h u ta lc h iy , ( p a tr o n ím i c o d e S u -
( p a n te ô n im o ) d o h e b r ., ‫ פ לי‬K e ‫׳‬ te la ) . N m 2 6 .3 5
liy, sig n ., “b o ls a d e c o u r o u s a d a
p e lo s p a s to r e s ” , (a lfo rg e ) Suzana ou Susana
I S m 1 7 .4 0 (f) d o h e b r , ‫ שושנא‬S h o s h a n n a ’,
s ig n ., “ lírio , lírio g ra c io s o , lírio
Susã ' d a g r a ç a ” o u “a ç u c e n a ” . L c 8 .3
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫שושן‬
S h u s h a n , sig n ., “L írio ” . N e 1.1

Susã‫ ׳‬Edute
( p a n te ô n im o ) d o h e b r . , ‫שושן ע דו ת‬
S h u s h a n ‫‘ ׳‬E d u t, d e ‫ שושן‬s h u s h a n , |
“lír io ”, e ‫‘ ע דו ת‬E d u t, d e ‫‘ ע ד‬e d , !
“t e s t e m u n h a ” , s ig n ., “lírio de
t e r t e m u n h o o u c o n f ir m a ç ã o ”
SI 60

Susanquitas
( g e n tílic o ) h eb r, ‫שושנכיא‬
S h u s h a n k h a y e ’, sig n ., “h a b i t a n ‫׳‬
te s o u n a tu r a is d e S u s ã (‫)שושן‬
S h u s h a n ”. E d 4 .9

Susi
(m ) d o h e b r ., ‫ סוסי‬S usiy, d e ‫ סוס‬sus, j
“c a v a lo ” e su fix o p r o n o m i n a l , ‫ י‬y, !
“m e u ”, sig n ., “m e u c a v a lo ”. i
N m 13.11

952
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Taã Taate
( m ) d o h e b r ., ‫ תדון‬T a c h a n , sig n ., ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תחת‬T a-
“a c a m p a m e n t o ” o u “ i n c lin a ç ã o ” . c h a t, sig n ., “e s ta ç ã o , p a r a d a ” o u
N m 2 6 .3 . “o q u e e s tá d e b a ix o ”. N m 3 3 .2 6 .

Taanaque Tabaote
(to p ô n im o ) do h e b r ., ‫תענך‬ (m ) d o h e b r ., ‫ ט בעו ת‬T a b b a 'o t,
T a 'n a k , s ig n ., “p a r e d e ” o u “ lu g a r sig n ., “a n é is ”. È d 2 .4 3 .
a r e n o s o , t e r r a a r e n o s a ” ; “a r e n o -
s a ” o u “f o r tif ic a d a ” . Js 12.21
Tabate
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫ טב ת‬T a b b a t,
Taanate-Siló
sig n ., “c e le b ra d a , c e le b r a d o ” o u
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫תאנת שלה‬
“c é le b re , c e le b r id a d e ” . Jz 7 .2 2
T a ’a n a t - S h i l o h , sig n ., “e n t r a d a
d e S iló ” o u “p r ó x im o a S iló ” .
Js 1 6 .6
Tabeal
( m ) d o h e b r , ‫ ט ב א ל‬T a b ’a l, d o

Taanitas a r a m , sig n ., “D e u s é b o m ” . Is 7 .6
D o h e b r , ‫ תחני‬T a c h a n iy , ( P a tr o -
n ím ic o d e T a ã ) . N m 2 6 .3 5 Tabeel
(m ) d o h e b r ., ‫ ט ב א ל‬T a b ’e l, sig n .,
Taás “D e u s é b o m ”. E d 4-7
( m ) d o h e b r . , ‫ תחש‬T a c h a s h , s ig n .,
“p o r c o do M a r ” , “te x u g o ” o u Taberá
“g o lf in h o ” . G n 2 2 .2 4 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תבער ה‬T a-

953
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
b e 'r a h , sig n ., “e m c h a m a s , a b r a - Tafnes
sa d o r, lu g a r a b ra s a d o r, a r d e n te , (f) d o e g íp c io , s in g ., “e s p o s a d o
q u e im a , i n c ê n d i o ”. N m 11.3 r e i”; d o h e b r ., ‫ ת חפני ס‬T a c h fn e y s ,
s ig n ., “e s p o s a re a l, esposa do
Tabita r e i” . I R s 1 1 .1 9 ,2 0

(f) d o gr, Τ α β ίθ ά T a b ith a , d o


a r a m ., T a b ith a , sig n ., “c a b r a
Táfnis
(to p ô n im o ) do e g íp c io , sig n .,
m o n tê s , g a z e la ”. A t 9 .3 6
“e s p o s a d o r e i” ; d o h e b r , ‫תחפנים‬
T a c h fn e y s , s ig n ., “e s p o s a r e a l”.
Tabor
J t 1.9
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ תבור‬T a b o r,
sig n ., “p e d r e ir a o u lu g a r a lto , Talaitas
m o rro , c o lin a , a ltu r a , m o n t e ” . D o h e b r, ‫ תול עי‬T o la ‘iy, ( P a t r o n i ‫׳‬
J r 4 6 .1 8 m ic o d e T a la ) . N m 2 6 .2 3

Tabrimom Tálamo
(m ) d o h e b r , ‫ ט ם ־ מן‬T a b r im m o n , ( p a n te ô n i m o ) d o gr., T h á la m o s
d o a r a m ., s in g .,”R im o m é b o m ” ; p e lo la t., T h a l a m u s in g ., “ le ito
d o h e b r ., s ig n ., “R im o m é b o m ” . c o n ju g a l” . S I 19.5
I R s 1 5 .1 8
Talita Cumi
Tadeu ( p a n te ô n i m o ) d o a r a m , ‫תלתה קומי‬

(m ) d o s iria c o , sin g ., “c o r a ç ã o T e l t t a h Q u m iy , d e ‫ ת ל ת ה‬T alt-


t a h , “ te r c e i r a ” d e ‫ תל ת ה‬T e la ta h ,
a m o ro s o , a m á v e l” ; do h e b r.
“ tr ê s ”, e ‫ קומי‬Q u m iy , d e ‫ קש‬q am ,
sig n ., “o q u e lo u v a ”. M t 10.3
“le v a n ta r - s e ” , s ig n ., “ te r c e ir a le-
v a n t a ” . D o h e b r , ‫ ט לי ת א קומי‬T aly-
Tadmor
t a ’ Q u m iy , d e T a ly ta , “m e n i n a ”,
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ תו־מר‬T a d -
e “Q u m iy ” , d e ‫ קם‬q a m , “ le v a n ta r-
m o r, sin g ., “a d m ir a ç ã o o u p a i- -se, e rg u e r-s e , fic a r d e p é ”, sing.,
m e ir a ”. II C r 8 .4 “m e n i n a l e v a n t a ” . M c 5.41

Tafate Talita
(0 d o h e b r ., ‫ ט פ ת‬T a f a t, sin g ., (f) d o a r a m , ‫ ת ל ת א‬T a l t t a ’, sign.,
“gota, p in g o o u o rn a m e n to , g lória”. “ m o ç a , m e n i n a ” o u “te r c e ir a ”.
I R s 4 .1 1 M c 5 .4 1

954
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas
Talmai Tânis
( m ) d o h e b r . , ‫ ת ל מי‬T a lm a y , sin g ., ( t o p ô n im o ) D o gr, Τ ά ν α ς T a n is,
“o q u e a r a ” , “s u lc a d o ” o u “c o r a - s ig n ific a d o d e s c o n h e c id o . J t 1 .1 0
jo s o ” . N m 1 3 .2 2
Tanumete
Talmom ( m ) d o h e b r ., ‫ תנחמח‬T a n c h u m e t,
(m ) do h e b r ., ‫ט ל מון‬ T a lm o n , d e ‫ נחש‬n a c h a m , “t e r p e n a , se r
s in g ., “o p re s s o r o u o p r im id o ” . c o n s o la d o , c o n s o la r ” , s in g , “c o n -
E d. 2 .4 2 s o lo , c o n s o la ç ã o ” . 2 R s 2 5 .2 3

Tamá Tapua
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תפו ח‬T a -
( m ) d o h e b r , ‫ תמח‬T a m a c h , sig n .,
p u a c h , sig n , “m a ç ã , a b u n d a n te
“ riso , r is a d a ” . N e 7 .5 5 ( N V I ) .
e m m a ç ã ” o u “c id a d e d a m a ç ã .
Js 1 5 .3 4
Tamar
(f) d o h e b r . ‫ תמר‬T a m a r, s in g .,
Taquemoni
“p a lm a , p a lm e ir a ” . G n 3 8 .2 4
( m ) d o h e b r ., ‫ ת חכ מני‬T a c h k e m o ‫׳‬
n iy , sig n “s á b io , c o n h e c im e n to ,
Tamar
s a p iê n c ia ” . II S m 2 3 .8
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ תמר‬T a m a r,
sin g ., “p a lm a ., p a lm e ira ”. Ez 4 7 .1 9
Tará
(m ) d o h e b r ., ‫ תרח‬T a r a c h , o u ‫תרה‬
Tamnata T e r a c h , s ig n ., “e s ta ç ã o , d e m o r a ”
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ תמנתה‬T im ‫׳‬
o u “c h e ir o s o , c o n te m p la ç ã o d e
n a t a h , s ig n ., “p o r ç ã o d e s tin a d a c h e ir o ”. L c 3 .3 4
o u te r r e n o d i v i n o ” . I M a c 9 .5 0

Tara
Tamuz ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ תרח‬T a r a c h ,
(4 ° m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , sign., “e staç ão o u p a s to ”. N m 3 3 .2 7
c o r r e s p o n d e n te a Junho / ju ‫׳‬
lh o ) d o h e b r , ‫ ת מוז‬T a m m u z , sig n ., Tarala
“r e b e n t o d e v id a ” . D o s u m é rio , ( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תן־אלה‬T a-
D U M U .Z I ( D ) , s ig n , “o v iv ifi‫׳‬ r e ’a la h , s ig n , “b o b in a g e m ” o u
c a d o r d a c ria n ç a (n o v e n tre d a “c a m b a le a r ” o u “fo r ç a d e D e u s ” .
m ã e ) ”. Ez 8 .1 4 Js 1 8 .2 7

955
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
T aré T a r s o s , s ig n ., “c e s to ra s o ” o u “e m
(m ) d o h e b r ., ‫ תרח‬T e r a c h , S ig n , m o e d a s o u c o m p e n a s ” . A t 9 .1 1
“e s ta ç ã o , d e m o r a ” o u “c h e ir o s o ,
c o n te m p la ç ã o d e c h e ir o ” . T a r tã
G n 1 1 .2 4 (m ) d o a ssírio , s ig n ., “e m fo rm a
d e e s tr e la ” o u “g r a n d e a m u e m
T areá
t o ” . 2 R s 1 8 .1 7
(m ) d o h e b r ., ‫ ת ארע‬T a ’r e 'a , sig n
“v ô o , d e s tre z a ”. (?) l C r 8 .3 5
T a r ta q u e
( m i t ô n im o ) d o h e b r , ‫ ת חז ק‬T ar-
T a r é ia
t t a q , d o a ssírio , s ig n “h e r ó i das
(m ) d o h e b r , ‫ תחרע‬T a c h r e 'a , sig n .,
tre v a s , p r ín c ip e d a s tr e v a s ” ou
“v ô o , d e s tre z a ” . (?) I C r 9 .4 1
“p r o f u n d a s tr e v a s ”. 2 R s 17.31
T a r p e lita s
( g e n tílic o ) h a b i t a n t e s d e T e rp e l. T asi
D o h e b r , ‫ ט ר פ לי א‬T a r p e la y e ’, sig n ., ( m ) d o gr, Θ α σ σ ι T h a s s i, d e sig‫׳‬
“p o r t a d o s to u r o s ”. E d 4-9 n ific a d o d e s c o n h e c id o . I M a c 2.3

T a r s is T a te n a i
(m ) do a c a d ia n o , sig n ., “q u e ( m ) d o p e r s a s ig n , “d o m , d á d iv a ,
fu n d e o u q u e é f u n d id o ” ; “p la n - p r e s e n t e ” . E d 5 .3
t a f u n d id o r a o u f u n d iç ã o ” . D o
h e b r, ‫ תרשיש‬T a r s h iy s h , sig n ., T a tim -H o d s i
“ja s p e a m a r e lo ” o u “s u je iç ã o o u
( to p ô n im o ) d o h e b r . , ‫תהתים ח!־שי‬
d u r o ” . (?) G n 1 0 .4
T a c h ttiy m C h o d s h iy , de ‫תחתי‬
T a c h ttiy , “b a ix o , m a is b a ix o ”, e
T a r s is
‫ דוךש‬C h o d e s h , “a lu a n o v a ”, de
( to p ô n im o ) d o a c a d ia n o , s ig n .,
‫ חד ש‬C h a d a s h , “s e r n o v o , re n o -
“q u e fu n d e o u q u e é f u n d id o ” ;
v a r ” , sig n ., “a lu a n o v a ” , “so b a
“p l a n t a f u n d id o r a o u f u n d iç ã o ”.
D o h e b r , ‫ תו־שיש‬T a r s h iy s h , sig n ., lu a n o v a ”, o u “a lu a m a is b a ix a ”.
“ja s p e a m a r e lo ” o u “s u je iç ã o o u II S m 2 4 .6
d u r o ” . J n 1.3
T eba
T arso (m ) d o h e b r ., ‫ ט ב ח‬T e b a c h , sign,
(topônimo) do gr., Τάρσος “m a ta n ç a , a b a te ” . G n 2 2 .2 4

956
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B(blicas
Tebalias q o ‘iy, s ig n ., “n a t u r a l d e T e c o a ”.
( m ) d o h e b r ., ‫ ט ב לי הו‬T e b a ly a h u , II S m 2 3 .2 6
d e ‫ ט ב ל‬ta b a l, “ im e rg ir, m e r g u ‫׳‬
lh a r, a f u n d a r ” e ‫ יהו‬Y a h u , fo r m a Técua
re d u z id a d e ‫ י הו ה‬Y H W H , s ig n , ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ תקוע‬T e q o ‘a,
“Y a h w e h p u r if ic a ” o u “p u rific a d o sig n “firm ez a, e s ta b e le c im e n to ”
p o r Y a h w e h . l C r 2 6 .1 1 o u “p a liç a d a , c e r c a ”. I M a c 9 .3 2

Tebas Tefon
( t o p ô n i m o ) d o e g íp c io T ’a p e , ( to p ô n im o ) D o G r, Τ 6φ ω ν‫ ׳‬T e ‫׳‬
s ig n “c a b e ç a ’ d o gr., sig n ., “c o li- phon, do h e b r, sig n ., “m a ç ã ,
n a (é a m e s m a N ô - A m o m ) . a b u n d a n te e m m a ç ã s ”. I M a c 9 .5 0
J r 4 6 .2 5
Teína
Tebes ( m ) d o h e b r , ‫ תחנה‬T e c h in n a h ,
( t o p ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ תבץ‬T e b e ts , s ig n , “s ú p lic a , fa v o r, g ra ç a ” .
s ig n , “b r ilh o , e s p le n d o r , c la r id a ‫׳‬ I C r 4 .1 2
d e ” o u “c o n s p íc u o ”. Jz 9 .5 0
Telã ou Telão
Tebete ( to p ô n im o ) d o h e b r , m e ’o la m ,
( 1 0 ° m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u , sig n ., “d e s d e s e m p re o u d e s d e h á
c o r r e s p o n d e n t e a d e z e m b ro / j a ‫׳‬ m u i to ” . I S m 2 7 .8 (?)
n e i r o ) d o h e b r ., ‫ טב ת‬T e b e t, sig n .,
“b o n d a d e ” o u “ i n v e r n o ” . E t 2 .1 6 Tela
( m ) d o h e b r , ‫ ת ל ח‬T e la c h , sig n ,
Tebez “f r a tu r a ” o u “d iv is ã o ” . 1 C r 7 .2 5
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ תבץ‬T e b e ts,
s ig n , “b r ilh o , e s p le n d o r , c la r id a ‫׳‬ Tel-Abibe
d e ” o u “c o n s p íc u o ” . Jz 9 .5 0 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ תל אביב‬T e-
l- ’A v iy v , d e ‫ תל‬T e l, “c o l i n a ”, e ‫־יב‬
Tecoa ‫ אב‬A v iy v , “e sp ig a n o v a , e sp ig a d e
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תקוע‬T e - tr ig o ” , s ig n , “c o lin a d e trig o o u
q o ‘a, s ig n , “firm e , firm e z a ” o u d e g r ã o ” o u “c o lin a d o d ilú v io ” .
‘p a liç a d a , c e r c a ”. I C r 4 .5 Ez 3 .1 5

Tecoíta Telaim
( g e n tílic o ) do h e b r , ‫ ת קועי‬T e - ( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ ט ל אי ם‬T e ‫׳‬

95 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
la ’iy m , s ig n , “c o r d e ir o s ” o u “c o r- Tema
d e ir in h o s ” . I S m 1 5.4 (m ) do hebr, ‫ תימא‬Teyma’, sign.,
“deserto” G n 25.15
Telassar
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ תל אש ר‬T e ‫״‬ Temanitas
la ’sar, sig n , “c o lin a d e A ssu r, o u ( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ תימני‬T e y m a ‫״‬
c o lin a a s s íria ” . 2 R s 19 .1 2 n iy , s ig n ., “h a b i t a n t e d e T e m ã ”.
I C r 1.45

Telém
( m ) d o h e b r , ‫ טל ם‬T e le m , sig n .,
Temeni
( m ) d o h e b r , ‫ תימני‬T e y m n iy , sig n
“o p re s s ã o ” . E d 1 0 .2 4
“b ô e r, su l a f r ic a n o , s u lis ta , d o
s u l” . l C r 4 .6
Telem
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ טל ם‬T e le m ,
Templo
s ig n , “o p re s s ã o ”. Js 1 5 .2 4
( p a n te ô n i m o ) d o h e b r , s ig n ., “a
c a sa d e D e u s, o u p a lá c io d o S e -
Tel-Harsa
n h o r ”. II R s 1 1 .1 0
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫חו־שא‬ ‫תל‬
T e l- C h a r s h a ’, s ig n , “m o n t e d o
Teódoto
arad o ou c o lin a d o b o sq u e ” o u
( m ) d o gr, Θ εό δ ο το ς T h e o d o to s ,
“m o n te d o s u r d o - m u d o ”. E d 2 .5 9
s ig n , “d o m d e D e u s, d a d o p o r
D e u s ” . II M a c 1 4 .1 9
Tel-Mela
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ תל מל ה‬T e ‫״‬ Teófilo
l 'M e l a c h , s ig n , “c o lin a d o s a l” . do G r, Θ ε ό φ ιλ ο ς T h e o p h ilo s ,
E d 2 .5 9 d e Θ εός T h e o s , “D e u s ” e φ ίλ ο ς
p h ilo s , “a m ig o ” , s ig n , “a m ig o d e
Temá D e u s ” . L c 1.3
(m ) d o h e b r , ‫ תמח‬T a m a c h , sig n ,
“riso , ris a d a ” . E d 2 .5 3 Tequel
( p a n te ô n i m o ) d o a r a m , ‫ ת ק ל‬T e-
Temã q e l, d e ‫ ת ק ל‬te q a l, c o r r e s p o n d e n te
(m ) d o h e b r . , ‫ תימן‬T e y m a n , sig n ., a o h e b r a ic o , ‫ שקל‬s h a q a l, “p esar,
“su l, p a is d o su l, m e r id io n a l” . s e r p e s a d o ” , m e d ir n a b a l a n ç a ”,
G n 3 6 .1 1 s ig n , “p e s a d o ”. D n 5 .2 5

958
D I C I O N Á R I O ãe p d avras, expressões, interirretaçãoe curiosidades Bélicas
T erá M issa b iy b . (n o m e p r o f é tic o
( m ) d o h e b r , ‫ תרח‬T e r a c h , sig n ., d a d o p o r D e u s, a P asu r, a tra v é s
“e s ta ç ã o , d e m o r a , c h e ir o s o , c o n - d o p r o f e ta J e r e m ia s ). J r 2 0 .3
t e m p la ç ã o d e c h e ir o ” . O u tr o s
“b o d e s e lv a g e m ” , “ p o s to o u r e ‫׳‬ T é rtu lo
ta r d a r , d e m o r a r ” . G n 1 1 .2 4 ( m ) d o la t, T e r tu llo , s ig n , “ te r-
c e ir o ( f ilh o ) ” “h ip o c o r ís tic o d e
T era T é r c i o ”. A t 2 4.1
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ תרח‬T e r a c h ,
s ig n ., “p o s to , e s ta ç ã o ” o u p a r a d a T e s s a lô n ic a
p a r a a c a m p a m e n t o ” . N m 3 3 .2 7 ( to p ô n im o ) d o gr, Θ εσ σ α λ ο νίκ η
T h e s s a lo n ík e , s ig n , “c o n q u is ta
T e r a f in s
d e T e s s á lia ” o u “v itó r ia c o n t r a os
( m i t ô n im o ) íd o lo s d o lar, d o
fa lso s” o u “v itó r ia d a f a ls id a d e ”.
h e b r ., ‫תרפים‬ T e ra fiy m , sig n .,
A t 17.1
“ im u n d íc ia , c u r a d o re s , n u t r i d o ‫׳‬
res d e c o m p o s to s o u f a n ta s m a s
T e s s a lo n is s e n c e s
(? )” . G n 3 1 .1 9
( b ib liô n im o ) do gr., Θ εσσαλο
ιη κ ε ύ ς T h e s s a lo n ik e u s , sig n .,
T é rc io
“h a b i t a n t e s o u n a tu r a is d e te s s a ‫׳‬
( m ) d o gr, Τ ε ρ τ ιο ς T e r tio s , d o
l ô n i c a ”. lT s 1.1
la t, T e r tiu s , s ig n , “t e r c e ir o ” .
R m 1 6 .2 2
T e s s a lo n is s e n c e s

T eres ( g e n tílic o ) d o gr., Θ ε σ σ α λ ο νικ εύ ς


( m ) d o p e rs a , s ig n , “s e v e ro , s e ‫׳‬ T e s s a lo n y k e u s , s ig n ., “h a b i t a m
v e r id a d e , a u s te r id a d e , r ig o ro s i‫׳‬ te s o u n a tu r a is d e T e s s a lô n ic a ”.
d a d e ”. E t 2 .2 1 lT s l.l

T e rra T e s t a m e n to
( a s tr ô n im o ) d o h e b r , ‫’ ארץ‬E re ts , ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ ברית‬B e‫׳‬
s ig n ., “T e r ra , s o lo , c h ã o , t e r r e ‫׳‬ riy t, d o gr., δ ια θ ή κ η d ia th é k e ,
n o ” . D o gr, γ η g ê , sig n ., “te r r a , s ig n , “a lia n ç a , p a c to , c o n c e r t o ”.
c h ã o , s o lo ” . G n 1.1; M t 13.5 L c 2 2 .2 0

T e rro r P o r T odos os L ados T e s te m u n h a


( m ) d o h e b r , ‫מסביב‬ ‫ מגור‬M a g o r ( p a n te ô n i m o ) do gr., μ ά ρ τυ ς

959
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Mártus, sign., “mártir”, (aquele T ia tira
que sofreu torturas ou a morte ( to p ô n im o ) do gr, Θ υά τψ α
por sustentar a fé cirstã). A t 1.8 T h y á tira , s ig n ., “s a c rifíc io de
tr a b a l h o o u o d o r d e a f liç ã o ”.
A p 1 .1 1
T e tra rc a
( p a n te ô n im o ) d o gr., τ6 τρ α ά ρ χη ς
T ib a te
T e tra á rk h e s , d e τέσ σ α ρη ς téssares,
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ טב ח ת‬T i-
“q u a tr o ” , o u τέ τα ρ το ς té ta r to s ,
b e c h a t, d e ‫ ט ב ח‬te b a c h , “a b a te ,
“q u a r to ”, e, ά ρ χ ή a r k h é , “c h e fe ,
m a t a n ç a ” , d e ‫ טב ח‬ta b a c h , “a b a -
lider, d o m ín io ”, sin g ., “c h e fe o u
te r, m a ta r , tr u c id a r , m a t a r c ru e l-
g o v e r n a d o r d a q u a r ta p a r te (d e
m e n t e ” , sig n “m a t a n ç a , a b a te ”.
u m te r r itó r io o u p r o v ín c ia ) ”. S e g u n d o o u tr o s “e x te n s iv o , ex -
M t 14.1 t e n s ã o ” . I C r 1 8 .8

T eudas T ib e ría d e s
(m ) d o gr., Θ6υδάς T h e u d a s , sig n ., ( to p ô n im o ) d o la t, d e r iv a d o de
“d o m de D e u s” o u “d a d o p o r T ib é rio , s ig n ., “d e T ib é r io ” ou
D e u s” ( a b re v ia ç ã o d e T e o d o r o ). “d o T ib e r (d e u s d o r i o ) ” (c id a d e
A t 5 .3 6 e lag o , a ssim , c h a m a d o s e m h o -
m e n a g e m a o im p e r a d o r T ib é rio )
T heos d o h e b r , s ig n “b o a v i s t a ” . J o 6.1
( t e ô n im o ) D o gr, Geòç T h e o s ,
T ib é rio
sig n , “D e u s ” . J o 1.1
(m ) do L a t., T ib é riu s , sig n .,
“p e r t e n c e n t e a o rio T ib e r ” , “d o
T ia g o
T ib e r ” o u “o q u e n a s c e o u v iv ia
( b ib liô n im o ) do gr., Ιά κ ω β ο ς
às m a rg e n s d o T ib e r ” ( R io da
Ia k o b o s , s ig n ., “o q u e se g u ra o
E u ro p a ) L c 3.1
c a lc a n h a r , s u p la n ta d o r ” (f o rm a
g re g a d e J a c ó ) . M t 4-21 T Í b é r io C é s a r
( m ) d o L a t., T ib é riu s C a e s a r. Lc
T ia g o 3.1 ( v e r T ib é r io e C é s a r )
( m ) fo r m a g re c iz a d a d e ‫יעקב‬
Y a 'aq o v , J a c ó ; s ig n , “o q u e se g u ra T ib n i
o c a lc a n h a r ”, “s u p la n ta d o r ” . ( m ) d o h e b r ., ‫ תבני‬T ib n iy , sig n .,
M t 4 .2 1 “in te lig e n te ” o u “p a lh a ”. lR s 16.21

960
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
T íc io J u s to P il n e ’ser, d o a ssírio , T u k u lti- P a l-
( m ) d o gr, Τ ι τ ί ο ς Ί ο ύ σ τ ο ς T itio s -E ssa rra , s ig n ., “m i n h a c o n f ia n ç a
Io u s to s , d o L a t., T itiu s Ju stu s, e s tá e m ( N i n i p ) o filh o d e Es-
“v e r T í c i o e j u s to ” . A t 18.7 s a rra (E -ssa rra , s ig n , “a c a sa d as
h o s te s ) . I C r 5 .6
T íc io
( m ) d o G r, Τ ι τ ί ο ς T itio s , d o la t. T ig r e
T itiu s , s ig n ., “p r o te g id o , d e f e n - ( p o ta m ô n im o ) do G r, Τ ίγ ρ ις
d id o , h o n r a d o , v e n e r á v e l” . T ig ris, d o s â n s c r ito T ig ra , sig n .,
A t 1 8.7 “s e ta ”, d o m edo p e rs a , T ig râ
s ig n ., “d a r d o ” , d o p r é - s e m ític o ”
T ic v á s ig n ., “R io ” . G n 2 .1 4
( m ) d o h e b r ., ‫ תקו ה‬T iq v a h , sig n .,
“e s p e r a n ç a , e x p e c ta ç ã o ” . T il
II R s 2 2 .1 4 ( p a n te ô n i m o ) d o la t, títu lo s , d o
gr, K cpoáa k e r a ía , “ t i l ”, “a c u r v a
T id a l o u p r o je ç ã o q u e d is tin g u ia ce r-
( m ) d o h e b r ., ‫ תד־על‬T id 'a l, sig n , ta s ltra s h e b r a ic a s d e o u tr a s p a -
“b r ilh o , fa m a , r e n o m e o u re v e - re c id a s , e x tr e m id a d e ( d e l e t r a ) ” .
r ê n c i a ” . G n 14.1 “S in a l q u e se u s a v a s o b re u m a
le tr a p a r a d is tin g u i- la d e o u tr a
T if s a ig u a l, o u d e fo r m a s e m e lh a n te .
( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תפ ס ח‬T if- O p o n t o , o u p e q u e n a l i n h a h o r i-
s a h , s ig n , “tra v e s s ia , v a u , p asso , z o n ta l. A s d im in u ta s o b rig a ç õ e s
p o n t e ” o u “cru zar, a tr a v e s s a r ” . d a le i sã o c o m p a r a d a s a o T il.
I R s 4 .2 4 M t 5 .1 8

T ig la te -P ile s e r T ilo m
( m ) d o h e b r , ‫ תגלת פ ל א ס ד‬T ig la t ( m ) d o h e b r ., ‫ תילון‬T iy lo n , sig n .,
P il’ese r, d o a ssírio , T u k u lti- P a l- “d á d iv a , d o m ” . l C r 4 .2 0
-E ssa ra , s ig n ., “m i n h a c o n f ia n ç a
e s tá e m ( N i n i p ) o filh o d e E -s- T im ã o
s a r a ( E - s s a r a , s ig n ., “a c a s a d as (m ) d o gr., Τ ιμ ώ ν T tm o n , sig n .,
h o s te s ) II R s 1 5 .2 9 “o q u e h o n r a ” o u “h o n r a d o , h o -
n o rá v e l, d ig n o d e h o n r a ” (a b re -
T ig la te -P iln e s e r v ia ç ã o d e n o m e s c o m o T im ó te o ).
( m ) d o h e b r , ‫ תלנ ח פ לנ א ס ר‬T illg a t A t 6 .5

961
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
T im e u d o S o l” o u “p o r ç ã o e x tr a , fa rta ,
(m ) d o gr., Τ ιμ ο ά ο ς T im a io s , d e a b u n d a n t e ” . Js 1 9 .5 0
tim e , sig n ., “h o n r a , o h o n r a d o ” .
M e 1 0 .4 6 T im o m
( m ) d o gr., Τ ίμ ω ν ‫ ׳‬T im o n , sig n .,
T im n a “o q u e h o n r a , h o n r a d o , v e n e r a ‫׳‬
(f) do h e b r , ‫תמנע‬ T i m n a ‘, d e v e l” . A t 6 .5
m a n a ‘, “re te r, c o n t e r ”, sig n ., “re -
tid o , c o n t i d o ”, o u “s o rte , p o rç ã o , T i m ó te o
p a r te o u t e r r e n o d iv id id o , p o r ‫׳‬ ( m ) d o gr., Τ ιμ ό θ ε ο ς T im o th e o s ,
ç ã o d e s tin a d a ” (? ). G n 3 6 .2 2 s ig n ., “h o n r a d o d e D e u s, q u e v e ‫׳‬
n e r a a D e u s, q u e h o n r a a D e u s ”.
F p 1 .1
T im n a
( t o p ô n im o ) d o h e b r, ‫ ת מנה‬T im -
T i m ó te o
nah, s ig n ., “p o rç ã o , p a r te ou
( b ib liô n im o ) d o gr., Τ ιμ ό θ 60ς
t e r r e n o d iv id id o , p o r ç ã o d e s ti‫׳‬
T im o th e o s , sig n ., “h o n r a d o de
n a d a ” . Js 1 5 .5 7
D e u s, q u e v e n e r a a D e u s, q u e
h o n r a a D e u s ” . F p 1.1
T r n n a t a o u T i m n it a
( g e n tílic o ) d o h e b r , ‫ תמני‬T im n iy ,
T iq u ic o
sig n ., “n a t u r a l o u h a b i t a n t e d e
( m ) d o gr., Τ ύ χ ι κ ο ς T ik ik o s ,
T im n á ” . Jz 1 5 .6
s ig n ., “f o r tu ito , c a s u a l” o u “b o a
f o r tu n a ” . A t 2 0 .4
T lm n a te
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ תמנתה‬T im ‫׳‬
T ira c a
n a t a h , s ig n ., “p o r ç ã o d e s tin a d a ( m ) d o h e b r , njprnr! T ir h a q a h ,
o u t e r r e n o d iv id id o ” . G n 3 8 .1 2 s ig n ., “e x a lt a d o ” . II R s 1 9 .9

T im n a te -H e re s iira n a
( to p ô n im o ) do h e b r ., ‫תמנת־חו־ס‬ ( m ) d o h e b r , ‫ תךדונה‬T ir c h a n a h ,
T im n a t- C h e r e s , d e ‫ ת מנה‬T im n a h , s ig n , “g e n tile z a , f a v o r ” o u “b o n ‫׳‬
“p o r ç ã o ” , e ‫חרס‬ C h e r e s , “s o l” , d a d e ” . I C r 2 .4 8
s ig n ., “p o r ç ã o d o S o l” Jz 2 .9
T ira n o
T 1m n a t e ‫ ׳‬S e r a ( m ) d o L a t., T y r a n n u s , sig n .,
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫תמנת־סרח‬ “d e s p ó tic o , d é s p o ta ” d o gr, Τ υ
T im n a t- S e r a c h , s ig n ., “p o r ç ã o ράννος T y r a n n o s , s ig n “s e n h o r

962
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e am osidaães Bíblicas
a b s o lu to , s o b e r a n o ” o u “u s u rp a - T ir z a
d o r d o p o d e r ” . A t 19.9 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ תרצ ה‬T ir-
ts a h , s ig n ., “f a v o rá v e l, d e líc ia ,
T ir a s d e le ite , p ra z e r”. lR s 1 4 .1 7
( m ) d o h e b r , ‫ תירס‬T iy ra s, sig n .,
“d e s e jo ” ’ G n 1 0.2 T is b é o u T e s b i
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫תעבה‬
T ira tita s T is h b b e h , sig n ., “o e s tr a n g e ir o ”,
(g e n tílic o ) do h e b r, ‫תך־עחים‬ (c id a d e , o n d e , p r o v a v e lm e n te ,
T ir ’a tiy m , sig n ., “p o rta s ”. I C r 2 .55 v iv ia o p r o f e ta E lia s). T b 1.2

T iria T is r i
( m ) d o h e b r ., ‫ תי!ץא‬T iy ry a ’, sig n ., ( 7 o m ê s d o c a le n d á r io H e b r e u ,
“ te m o r , m edo, r e v e r e n te ” ou c o r r e s p o n d e a o m ê s d e E ta n im ,
“f u n d a m e n t o ” . I C r 4 .1 6 S e te m b r o / O u t u b r o ) , D o h e b r,
‫ תשרי‬T ish riy , s ig n , d e s c o n h e c id o .
T irio s I R s 8 .2
( g e n tí l i c o ) do h e b r , ‫ צרים‬T so -
riy m , s ig n ., “h a b i t a n t e d e T ir o ” . T ito
I C r 2 2 .4 ( b ib liô n im o ) d o la t, T itu s , sig n ,
“v e n e r á v e l, r e s p e itá v e l” . T t 1.4
T iro
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ צר‬T sor, T ito
s ig n ., “r o c h e d o , r o c h a ” . Js 1 9 .2 9 ( m ) d o la t, T itu s , s ig n , “v e n e r á -
v e l, r e s p e itá v e l” o u “o d e f e n s o r ”.
T irs a ta T t 1 .4
( p a n te ô n i m o ) (u m t í tu l o ) do
p e r s a , s ig n ., “a u g u s to m a je s to s o , T ito J u s to
r e v e r e n c ia d o , n o b r e o u g o v e r n a - ( m ) d o la t., T itu s Ju s tu s (v e ja
d o r ” . D o h e b r , ‫ תך־טזתא‬T i r s h a t a ’, T ito e J u s to ) . A t 1 8.7
s ig n ., “g o v e r n a d o r ” . E d 2 .6 3
Toá
T ir z a ( m ) d o h e b r ., ‫ תודו‬T o a c b , sig n .,
(f) d o h e b r ., ‫ תרצה‬T ir ts a h , sig n ., “d im in u iç ã o , h u m ild a d e ” ou
“fa v o r á v e l, d e líc ia , d e le ite , p ra - “d e p re s s ã o , b a ix o ” o u c r ia n ç a ”.
z e r”. N m 2 6 .3 3 I C r 6 .3 4

963
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Tobe | Todo-Poderoso
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ טוב‬Τ ο ν, ( t e ô n i m o ) d o h e b r ,‫ שדי‬S h a d d a y .
sig n ., “b o m ” Jz 11.3 D e ac o rd o c o m G e s e n iu s , ‫שדי‬
Shadday “É e s trita m e n te um
Tobe-Adonias p lu ra lis m a je s ta tic u s ( p lu r a l m a -
(m ) do h eb r, ‫א דוני ה‬ ‫טוב‬ Tob je s t á t i c o ) d o s in g u la r ‫ שד‬s h a d ,
’A d o n iy y a h , sig n , “b o m é o S e - “p o d e r o s o , p o t e n t e ” , d a ra iz ‫שדד‬
n h o r Y a h w e h ” “Y a h w e h é b o m ”. S h a d a d , “d e s tru ir, d e v a s ta r , as-
U C r 1 7.8 so la r, a g ir c o m v i o l ê n c i a ” , sig n .,
“T o d o - P o d e r o s o ” . Do Gr παν
Tobias το κ ρ ά τ ω ρ P a n to k r a to r , d e p a n te
( b ib liô n im o ) d o h e b r , ‫ טו בי ה‬T o - o u p a n to s , “e m tu d o , e m to d a
b iy y a h , s ig n “Y a h w e h é b o m ” o u m a n e i r a ”, e k r a to s , “p o d e r , d o -
“a g r a d á v e l a Y a h w e h ”. E d 2 .6 0 m í n io ” , s ig n ., “T o d o - P o d e r o s o , 0
q u e te m to d o p o d e r , p o d e r ilim i-
Tobias ta d o , a b s o lu to ” . G n 1 7.1
(m ) d o h e b r , ‫ טו בי ה‬T o b iy y a h , o u
‫ טו בי הו‬T o b iy y a h u , sig n “Y a h w e h Tofel
é b o m ” , “b o m é Y ahw eh”, ou ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ת פ ל‬T o fel,
“a g r a d á v e l a Y a h w e h ”. E d 2 .6 0 d e ‫ ת פ ל‬ta fe l, “a lg o in s íp id o , in -
so sso ” , s ig n ., “ in s íp id o ” D t 1.1
Tobiel
(m ) do h eb r, ‫טו בי א ל‬ T o b iy ’e l, Tofete
s ig n “D e u s é b o m ” “m e u D e u s é ( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ת פ ת ה‬T o-
b o m ” , o u “a g r a d á v e l a D e u s ” . f e tt e h , s ig n ., “ lu g a r d a c h a m a ”,
T b 1.1 “lu g a r d e fo g o ” o u “a l t a r ”.
Is 3 0 .3 3
Tobit
(m ) d o h e b r ., s ig n ., “b o m , a g ra - Togarma
d á v e l” (? ). D o gr, Τ ω β ι,τ T o b it. ( m ) d o h e b r ., ‫ תגרמ ה‬T o g a rm a h ,
T b 1.1 sig n ., “q u e b r a n d o o sso s”. G n 10.3

Tocate Toí
(m ) d o h e b r , ‫ ת ק ה ת‬T o q h a t, o u ( m ) d o h e b r . , ‫ תעי‬T o ‘íy, s ig n ., “er-
‫ תוק ה ת‬T o q h a t, s ig n , “e s p e r a n ç a ” . r a n te , o q u e v a g u e ia , v a g u e a ç ã o ”.
II C r 3 4 .2 2 2 S m 8 .9

964
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bâ>Ucas
Tola T oupeira
( m ) d o h e b r ., ‫ תו ל ע‬T o la ‘, sig n ., ( z o ô n im o ) d o h e b r, ‫ חפר‬C h a p o r ,
“ m in h o c a , m i n h o c a v e r m e lh a ”, d e ‫ חפר‬C h a p a r , “c a v a r ” , sig n .,
“v e r m e , in s e to ” o u “s u b s tâ n c ia “a b r id o r d e b u ra c o , o u c a v a d o r ” .
v e r m e l h a ”. Jz 10.1 ( m a m íf e r o ) Is 2 .2 0

T olade T racon ites


( t o p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ חו ל ד‬T o la d , ( to p ô n im o ) d o gr, Τ ρ α χ ω ν ΐ τ ι ς
s ig n ., “n a s c im e n to , g e r a ç ã o , p o s- T r a k h o n itis , d e τ ρ α χ ύ ς tra k h y s ,
te r i d a d e ” . I C r 4 .2 9 “e s c a b ro s o ”, s ig n “á s p e ro , e s c a ‫׳‬
b ro s o , s o lo r o c h o s o , re g iã o esc a -
T om é b r o s a ” d o a r W a ’ar, s in g , “d ese r-
( m ) d o h e b r , s ig n , “g ê m e o ” d o to d e p e d r a ” . L c 3.1
a r a m , s ig n , “g ê m e o ” . M t 10.3
T rês vendas
T opázio ( to p ô n im o ) d o gr., Τ ρ ιώ ν τ α β φ
( p a n te ô n i m o ) d o gr, to p a z io n ; ν ώ ν T rio n T a b e m o n , sig n ., “três
d o h e b r , ‫ פ ט ד ה‬P ite d a h , sig n ific a d o ta v e r n a s o u trê s v e n d a s ” (lo c a l
d e s c o n h e c id o , ( p e d r a p re c io s a ). p ró x im o a ro m a , o n d e a lg u n s ir-
Ê x 2 8 .1 7 m ã o s se e n c o n tr a r a m c o m p a u lo ).
A t 2 8 .1 5
T oq u em
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ת כן‬T o k e n , T rifão
s ig n , “ m e d iç ã o , m e d id a , ta m a - (m ) d o gr., Τ ρ ύ φ ω ν T r ip h o n ,
n h o , o u e m p r e ita d a ” I C r 4 .3 2 sig n ., “v o lu p tu o s o , o q u e v iv e
v o l u p tu o s a m e n te ” . I M a c 1 1 .3 9
Torá
( b ib liô n im o ) os c in c o liv ro s d a T rifena
L ei d e M o isés; d o h e b r, ‫ תורה‬T o- (f) d o gr., Τ ρ ύ φ α iv a T r y p b a in a ,
r a h , sig n ., “lei, e n s in o , re v e la ç ã o ”. sig n ., “d e lic a d a o u d e lic a d e z a ”
D t 1.5 o u “ lu x u r ia ” . R m 1 6 .1 2

T oú T rifosa
( m ) d o h e b r ., ‫ תחו‬T o c h u , sig n ., (f) d o gr., Τ ρ υ φ ώ σ α T ry p h o s a ,
“d epressão, b a ix o ” o u “h u m ild a d e ”. s ig n ., “d e lic a d a o u d e lic a d e z a ”
IS m 1.1 o u “ lu x u r ia ” . R m 1 6 .1 2

965
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
T ripoli T ubal
( to p ô n im o ) do gr., Τ ρ ίπ ο λ ις ( m ) d o h e b r ., ‫ ת ב ל‬T u b a l, s ig n .,
T rip o lis , d e τ ρ ία tr ía , “ tr ê s ”, e “m u n d a n o , h o m e m d e to d o ο
π ό λ ις p ó lis , “c id a d e ” , s ig n ., “trê s m u n d o ” o u “tu s e rá s tr a z id o ”.
c id a d e s ” . II M a c 14.1 G n 10.2

T rôade T u b al-C aim


( to p ô n im o ) d o gr., Τ ρ ω ά ς T ro á s, ( m ) d o h e b r ., ‫קין‬ ‫ תו ב ל‬T u b a l-
sig n ., “ lu g a r a o r e d o r d e T r ó ia ” - Q a y in , sig n ., “p o sse m u n d a n a ”
o u “t r o i a n o ” o u “p e n e tr a d o ” . o u “tu se rá s tra z id o d e C e i m ”.
A t 16.8 G n 4 .2 2

Troas T u m im
( to p ô n im o ) d o gr., Τ ρ ω ά ς T ro á s, ( p a n te ô n i m o ) do h e b r ., ‫־מים‬
sig n ., “ lu g a r a o r e d o r d e T r ó ia ” ‫ ת‬T u m m iy m , p lu r a l d e ‫ תם‬to m ,
o u “t r o i a n o ” o u “p e n e tr a d o ” . “p e r f e iç ã o ” , s ig n ., “p e r f e iç õ e s ”.
A t 16 .1 1 (K J V ) Ê x 2 8 .3 0

T rófim o T u rq u esa

-\Γ
(m ) d o gr., Τ ρ ό φ ιμ ο ς T ro p h im o s , ( p a n te ô n i m o ) do h eb r, ‫ט!ם‬
de Τ6ρφω tr e p h o , “a lim e n ta r , L e s h e m , s ig n ific a d o d e s c o n h e c í-
c ria r, m a n te r , d a r d e c o m e r, a b a s- d o , ( p e d r a p re c io s a , c o r r e s p o n -
t e c e r ”, sig n ., “o q u e é a lim e n ta - d e n t e a o J a c in t o ) . E x 2 8 .1 9
d o , c r ia d o , n u tr id o , n u t r i t i v o ”
o u “a l u n o ” . (Τ ρ ο φ ή T r o p h e , n ã o
s ig n ific a a p e n a s a lim e n to , m a s
ta m b é m a p e s s o a a lim e n ta d a q u e
re c e b e e d u c a ç ã o . D a í, a id e ia d e
“a l u n o ” ). A t 2 0 .4

T rogílio
( to p ô n im o ) d o gr, Τ ρ ω γ ύ λ λ ιο ι‫׳‬
T ro g y llio n , sig n ., “e s c o n d e r ijo ” ,
“n o z e s, f r u ta s ” o u “c a c h ê ”.
A t 2 0 .1 5

966
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BíWicas
U b il U fa z
( m ) d o h e b r ., ‫ או בי ל‬O b i y l , sig n ., ( t o p ô n im o ) d o s â n s c r ito , v ip â ç a ,
“g u a r d a d o s c a m e lo s , c a m e le ir o ”. sig n , “liv re , i n d e p e n d e n t e ” , d o
I C r 2 7 .3 0 (B J) h e b r , ‫’ אופז‬U fa z, sig n “o u r o p u ro
o u r e f in a d o ” o u “d e s e jo d e fin o

U cal o u r o ” . J r 1 0 .9

( m ) d o h e b r ., ‫’ א כ ל‬U k a l, d e ‫א כ ל‬
U la
,a k a l, “c o m e r, d e v o ra r, c o n s u m ir”,
(m ) d o h eb r, ‫עלא‬ ‘U l l a ’, s ig n
sig n ., “d e v o r a d o , c o n s u m id o ”.
“ju g o , fa rd o , c a r g a ”. I C r 7 .3 9
P v 3 0 .1

U la i
U el
( p o ta m ô n im o ) do h eb r, ‫אולי‬
( m ) d o h e b r , ‫’ או א ל‬U ’e l, d e ‫או‬
’U la y , sig n ., “ m e u s g u ia s o u c o n -
’A w , e ‫ או‬Ό ; “q u e r ” , d a raiz ‫אוה‬
d u to r e s (fo rte s , p o d e r o s o s ) . O u
’A w a h , “d e s e ja r, a sp ira r, a n s ia r
“ág u a p u ra , o u la m a c e n ta ”. D n 8.2
(p o r), e ‫אל‬ Έ1, “ D e u s ” , sig n .,
“ v o n t a d e d e D e u s ” . E d 1 0 .3 4 U lã o
(m ) d o h e b r , ‫’ אול ם‬U la m , sig n .,
U fa r sim “c o n d u to r , g u ia ” o u “c h e f e d o
( p a n te ô n i m o ) do aram , ‫ופו־סין‬ v e s tíb u lo ” . I C r 7 .1 6
U fa rs iy m , d e ‫ פרם‬p e ra s , “d iv i-
d ir, p a r ti r e m d o is, s e r d iv id id o ”, Umá
s ig n ., “d iv id id o ” D n 5 .2 5 ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫‘ ע מ ה‬U m a h ,

967

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
sig n , “u n iã o , com unhão, con- Rom a), natural de Roma, habi‫׳‬
j u n ç ã o ” . Js 1 9 .3 0 tante da cidade, citadino, civili-
zado”. Rm 16.9
Uní
(m ) d o h e b r ., ‫‘ עני‬U n n iy , sig n ., U ri
“aflig id o , a f lito ” o u “Y a h w e h afli‫׳‬ ( m ) d o h e b r ., ‫ אורי‬,U riy , sig n .,
g e, a flito p o r Y a h w e h ” . I C r 1 5 .1 8
“a r d e n te , fo g o so , d e fo g o ” ou
“fo g o d e Y a h w e h ” . Ê x 3 1 .2
U n ic ó r n io
(z o ô n im o ) d o h e b r , ‫ ך־אם‬R e ’e m ,
U r ia s
d e r a ’a m , “le v a n ta r - s e ” . D is h o n ,
(m ) do h e b r , ‫אורייה‬ ,U r i y y ah ,
sig n ., “p is a d o r, o u q u e s a lta ” . D o
ou ‫ או רי הו‬,U r iy y a h u , s ig n “c h a -
L a t., u n ic o r n e , sig n ., “d e u m só
c o m o o u c h if r e ” ( r in o c e r o n t e d e m a o u la b a r e d a d e Y a h w e h ” , o u
u m só c o r n o ) . N m 2 3 .2 2 “m i n h a luz é Y a h w e h ”, “fo g o de
Y a h w e h ”. H S m 2 3 .3 9
U n ig ê n ito
( t e ô n i m o ) d o gr, μ ο ν ο γ β ν ή ς m o - U r ie l
n o g e n é s , sig n ., “ú n ic o g e r a d o ”, (m ) do h e b r ., ‫אורי אל‬ 'U r iy ’el,
( ú n ic o filh o ) (n o m e a tr ib u íd o sig n ., “c h a m a , la b a r e d a d e D e u s”,
a o S e n h o r J e su s). J o 1 .1 4 “fo g o d e D e u s ” o u “m i n h a luz é
D e u s, D e u s é m i n h a luz” I C r 6 .2 4
U r dos C a ld eu s
( to p ô n im o ) d o h e b r ., ‫אור כ שדים‬ U rijá
,U r K a sd d iy m , sig n ., “ luz o u c h a -
( m ) d o h e b r ., ‫’ או רי ה‬U r iy y a h , ou
m a d o s C a ld e u s ”. G n 1 1 .2 8 (c i-
‫' או רי הו‬U r iy y a h u , s ig n “c h a m a ou
d a d e d e A b r a ã o , n a a n tig a M e -
la b a r e d a d e Y a h w e h ”, o u “ m in h a
s o p o tâ m ia )
luz é Y a h w e h , Y a h w e h é m in h a
luz” , “fo g o d e Y a h w e h ” . J r 2 6 .2 0
Ur
(m ) d o h e b r . , ‫’ אור‬U r, s ig n ., “c h a -
m a , la b a r e d a , le re ira , luz, fo g o ” . U r im e T u m im
I C r 1 1 .3 5 ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ואת־התמים‬
‫’ אורים‬U r iy m v e ‘e t h á T u m iy m ,
U rb a n o sig n ., “ lu zes e p e r f e iç õ e s ” (v e ja
(m ) d o L a t, U r b a n u s , d e u rb s, e tim o lo g ia s d e U r i m e T u m im ,
“c id a d e ” , sig n ., “d a c id a d e (d e a c im a ) . Ê x 2 8 .3 0

968
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
U r im U zai
( p a n te ô n i m o ) do b eb r, ‫אורים‬ ( m ) d o h e b r , ‫’ אוזי‬U zay , s ig n , “ro -
’U r iy m , d e ‫’ אור‬u r, p r o v e n ie n t e ' b u s to , f o r te ”. N e 3 .2 5
d e ‫’ או ר‬or, “ luz” , s ig n ., “lu zes” .
Ê x 2 8 .3 0 U zal
( m ) d o b e b r , ‫’ אוזל‬U z a l, s ig n , “e r ‫׳‬
r a n te , q u e v a g u e ia , a n d a r i l h o ” .
U rsa
( ? ) G n 1 0 .2 7
( a s tr ô n im o ) U r s a M a io r e U r s a
M e n o r , “c o n s te la ã o b o r e a l” . D o
U z em -S eerá
h e b r , ‫‘ עש‬A c h , o u ‫עיש‬ ‘A y ish ,
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫אזן שארה‬
s ig n ., “g u a r d a do u rs o ” , ( e s te
’U z z e n S h e ’e r a h , s ig n , “p o r ç ã o
s ig n ific a d o d e v e - s e a o f a to d e
d e S e e r á ” . I C r 7 .2 4
s u a ó r b ita , n o f ir m a m e n to , p a s-
s a r p o r d e trá s d a c a ld a d a U r s a U zí
M a io r ) . J ó 9 .9 ( m ) d o h e b r , ‫‘ עזי‬U ziy, sig n ,
‫ן‬ “Y a h w e h é fo r ta le z a o u Y a h w e h
U ta i | é m i n h a f o r ç a ” . I C r 6 .5
( m ) d o h e b r , ‫‘ עותי‬U ta y , sig n “so-
c o r r o , a ju d a ” o u “Y a h w e h a ju d a , U z ia
a u x ilia ” , o u “Y a h w e h é s o c o rro , ( m ) d o h e b r , ‫‘ ע ד א‬U z iy y a ’, sig n ,
a u x ílio ”. I C r 9 .4 “fo r ç a d e Y a h w e h o u Y a h w e h é
f o r ta le z a ” . I C r 1 1 .4 4
Uz
( m ) d o h e b r ., ‫‘ עוץ‬U ts , s ig n ., “a r‫׳‬
U z ia s
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזן ה‬U z iy y a h , sig n ,
b o r iz a d o ” o u “c o n s e lh e ir o ” .
“Y a h w e h é m i n h a f o r ç a ” “m in h a
G n 1 0 .2 3
fo r ç a é Y a h w e h ” . 2 R s 1 5 .1 3

Uz
U z ie l
( to p ô n i m o ) d o h e b r ., ‫‘ עוץ‬U ts ,
( m ) d o h e b r , ‫‘ עזי אל‬U z iy ’e l, sig n ,
s ig n ., “a r b o riz a d o , b o s c o s o ” o u “D e u s é m i n h a fo r ç a ”, “m in h a
“c o n s e lh e i r o ” . J ó 1.1 fo r ç a é D e u s ”, “D e u s é fo r ç a o u
fo r ta le z a ” . Ê x 6 .1 8
U zá
(m ) do h e b r , ‫עזא‬ ‘U z a ’, s ig n , U z ie lita s
“f o r ç a ” o u “fo r ç a d e Y a h w e h ”, D o h e b r , ‫‘ עזי א לי‬A z ziy ’eliy, ( P a ‫׳‬
“Y a h w e h é f o r ta le z a ”. 2 S m 6 .3 tr o n ím ic o d e U z ie l) . N m 3 .2 7

969
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
970

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


V aeb o u V aebe V a le d a D e c is ã o
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ו הב‬W a h e v , ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עמק ה ח רי ץ‬
s ig n ., “a g o ra , v e n h a , a lv o ” , (d e ‘E m e q H e - C h a r u ts , de ‫עמק‬
s ig n ific a d o in c e r t o ) N m 2 1 .1 4 ‘e m e q , “v a le ” d e ‫ חרץ‬C h a r a ts ,
(B J) “d e c id ir , s e r d e c id id o , d e te r m i-
n a r ” , s ig n , “v a le d a d e c is ã o ”.
V a is a ta j J 1 3 .1 4
( m ) o m e s m o a b a ix o í
V a le d a M a t a n ç a
V a iz a ta ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ה רנה‬ ‫גיא‬
( m ) d o p e rs a , V a je z á - t h a , s ig n , G a y ’- H á - H a r e g a h , d e ‫ גיא‬G a y ’,
“filh o d a a tm o s f e r a ” o u “filh o d e “v a le , d e p r e s s ã o ”, e ‫ הרגה‬H a r e -
Iz e d e ” . D o h e b r , ‫ויזתא‬ v a y z a ta ’, g a h , “m a ta n ç a , e x e c u ç ã o ”, sig n .,
s ig n , “o q u e te m a fo r ç a d o v e n - I “v a le d a m a ta n ç a , d a e x e c u ç ã o ”.
t o ” o u “f o r te c o m o o v e n t o ” . I J r 7 .3 2
E t 9 .9
I V a le d a M u l t id ã o d e G o g u e o u
V a le d a C o r p u l ê n c i a V a le d e H a m o m G o g u e
( t o p ô n i m o ) ‫ גיא רמות‬G a y ’ R a m u t, ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫גיא ה מון גוג‬
d e ‫ גיא‬g a y ’, “v a le ”, e ‫ רמות‬R a m u t, G a y e ’ H á m o n - G o g , d e ‫ גיא‬g a y e ’,
“a ltu r a , e s ta tu r a e le v a d a ” , p ro - “v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫ ה מון גוג‬H a -
v e n i e n t e d e ‫ רום‬ru m , “e rg u e r, le- m o n , “f o r ç a ”, e ‫ גוג‬G o g , “m o n ta -
v a n ta r , e s ta r a l t o ” . Ez 3 2 .5 j n h a ” .E z 3 9 .1 1 ,1 5
V ale da Som bra da M o rte ‘E m e q ‘A k o r, d e ‫‘ ע כ ר‬A k a r , “per-
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫צל מו ת‬ ‫גיא‬ tu rb a r , a g ita r, t u m u lt u a r ” , sign.,
G aye’ T s a lm a w e t, de g a y e ’, “v a le d a p e r tu r b a ç ã o , in q u ie ta -
“v a le , d e p r e s s ã o ” e T s a lm a w e t, ç ã o ” Js 7 .2 4
“s o m b ra d a m o r t e ” , d e ‫ צל‬tse l,
“s o m b ra ” , e ‫ מות‬m a w e t, “m o r t e ” . V ale de A ija lo m
SI 2 3 .4 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫אי לון‬ ‫עמק‬
‘E m e q ’A y y a lo n , d e ‫‘ ע מ ק‬E m eq ,
V ale da V isã o v a le , d e p r e s s ã o ’, e ‫’ אי לון‬A y y a lo n ,
( to p ô n im o ) do h e b r , ‫הזיון‬ ‫גיא‬ “c a m p o d e c e rv o s , o u lu g a r das
G a y e ’ C h iz z a y o n , d e ‫ גיא‬g a y e ’, g a z e la s” , d e ‫אי ל‬ ‘a y y a l, “ce rv o ,
“v a le , d e p r e s s ã o ”, e ‫ חזיון‬C h i - v e a d o , c o rs o , g a z e la ” . Js 1 0 .1 2
zzayon, “v is ã o ”, d e ‫ חזה‬H a z a h ,
“v e r, e n x e r g a r ” . Is 2 2.1 V ale de A rn o m
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫נחל ארנן‬
V ale das B alsam eiras o u V ale N a c h a l ’A r n o n , d e n a c h a l , “tor-
dos C h o ro s r e n te , v a le ”, e ’A r n o n , “ria c h o
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ב כ א‬ ‫עמק‬ v e lo z ” . D t 3 .1 2
‘E m e q H á - B a k a ’, d e ‫‘ ע מ ק‬e m e q ,
“v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫ ב כ א‬B a k a ’, V ale de B aca
“la g rim a , c h o r o , p r a n t o ”, p ro - ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ה ב כ א‬ ‫עמק‬
v e n i e n t e d e ‫ ב כ ה‬b a k a h , “c h o r a r, ‘E m e q H á -B a k a ’, sign., “v a le da
la m e n ta r , p r a n te a r , d e r r a m a r lá- lágrim a, v a le d o c h o ro , d o p r a n to ”.
g rim a ” . sig n ., “V a le d a lá g rim a , S I 8 4 .6
V a le d o c h o r o , V a le d o p r a n t o ” ,
(b a ls a m e ira “á r v o r e q u e c h o r a ” V ale de B e n H in o m
( p r o v a v e lm e n te , a m e s m a a m o - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫בן־הנם‬ ‫גיא‬
r e ir a ) . ( o m e s m o V a le d e B a c a ). G aye’ B e n - H in n o m , de ‫גיא‬
S I 8 4 ( 8 3 .6 B J ) G a y e ’, “v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫בן‬
b e n , “filh o ” , e ‫ הנם‬H i n n o m , “la-
V ale das F orças m e n t a ç ã o ” . Js 1 5 .8
( to p ô n im o ) o m e s m o V a le d e
H a m o m G o g u e . Ez 3 9 .1 1 -1 5 V ale de B eraca
(to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ברכה‬ ‫עמק‬
V ale de A c o r ‘E m e q - B e r a k a h , d e ‫‘ ע מ ק‬e m e q ,
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ע מק עכו ר‬ “v a le , d e p re s s ã o ”, e ‫ ב רכ ה‬B e ra k ah ,

972

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades fí(blica$


“b ê n ç ã o ”, d e ‫ברך‬ b a ra k , “a b e n - V a le d e G ib e o m
ç o a r ”, sig n , “v a le d a b ê n ç ã o ”. ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עמק בגבעון‬
II C r 2 0 .2 6 ‘E m e q d e G i b e 'o n , d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q ,
“v a l e ”, e ‫ גבעון‬G ib e 'o n , “m o rro
V a le d e B e te - R e o b e ! a l t o ”. Is 2 8 .2 1
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עמק לבית־רחוב‬
‘E m e q L e - B e y t-R e c h o b , d e ‫עמק‬ V a le d e H e b r o m
‘e m e q , “v a le , d e p re s s ã o ”, e ‫בית‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫חברון‬ ‫עמק‬

b e y t, d e ‫ בית‬b a y t, “ca sa , m o ra d ia , ‘E m e q C h e b r o n , d e ‫‘ ע מ ק‬e m e q ,

h a b i t a ç ã o ”, e ‫ רחויב‬R e c h o b , “ru a , ! “v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫ חברון‬C h e -


'‫ן‬ b r o n , “a s s o c ia ç ã o ” . G n 3 7 .1 4
lu g a r o u p r a ç a a m p la , a b e r ta ” .
Jz 1 8 .2 8
V a le d e I f tá -
El
V a le d e C e d r o m
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫גיא יפ תח־אל‬
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נחל קךרון‬
G a y ’ Y if tta c h - ’E l, d e ‫ גיא‬g a y e ’,
N a c h a i Q i d r o n , d e ‫ נחל‬n a c h a l,
! “v a le ” , e ‫ יפ תח‬Y iftta c h , p ro v e -
“v a le ” , e ‫ ק ך רון‬Q id r o n , “e s c u r o ” .
I n i e n t e d e ‫ פ תח‬p a ta c h , “a b rir, se r
I R s 1 5 .1 3
a b e r to , lib e r ta r ” , e ‫ אל‬Έ1, “ D e u s” .
I Js 1 9 .1 4
V a le d e E lá
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה א ל ה‬ ‫עמק‬
í V a le d e J e r ic o
‘E m e q H á - ’la h , d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q ,
‫ן‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ירחו‬ ‫בקעת‬
“v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫’ א ל ה‬E la h , B iq e ‘a t Y e re c h o , d e ‫ ב ק ע ת‬b iq e ‘a t,
“c a r v a l h o ” . I S m 17.2 j “v a le ” , p r o v e n ie n t e d e ‫ ב ק ע‬b a q a ‘,
; “ra c h a r , f e n d e r ” , e ‫ ירחו‬Y e re c h o ,
V a le d e E s c o l ! “s u a lu a ” , d e ‫ ירח‬Y a re a c h , “lu a ”.
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נחל א שכל‬ ! D t 3 4 .3
N achal ’E s h k k o l, de n a c h a l,
“v a le , v a u ” , e ’E s h k k o l, “c a c h o ” . V a le d e J e z r e e l
N m 1 3 .2 3 ! ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫עמק יזרעאל‬
j ‘E m e q Y iz re 'e ’el, d e ‫‘ עמק‬E m e q ,
V a le d e G e r a r “v a le , d e p r e s s ã o ”, e ‫ יזךעאל‬Yi-
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נחל־גרר‬ j z r e 'e ’el, d e ‫ זרע‬za ra ‘, “se m e a r, es-
N a c h a l - G e r a r , d e n a c h a l, “v a le ” , ! p a lh a r s e m e n te ”, e ‫ א ל‬Έ1, “D e u s” ,
e G e r a r , “a l o j a m e n t o ” . G n 2 6 .1 7 ! sig n , “D e u s s e m e ia ” . Js 1 7 .1 6

973

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
V a le d e J o s a f á V a le d e S a v é
( t o p ô n im o ) d o h e b r, ‫עמק יהו שפט‬ ( to p ô n im o ) do h e b r , ‫שוה‬ ‫עמק‬
‘E m e q Y e h o s h a fa t, d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q , ‘E m e q S h a w e h , d e ‘e m e q , “v a le ,
“v a le , d ep ressão ”, e ‫יהו שפט‬ d e p r e s s ã o ”, e S h a w e h , “p la n íc ie
“Y e h o sh a fa t, d e ‫ יהו‬Y e h o , fo rm a o u p la n íc ie n i v e l a d a ”. G n 1 4 .1 7
c o n t r c t a d e ‫ י הו ה‬Y e h o w a h , e ‫שפט‬
V a le d e S id im
s h a f a t, “ju lg a r ” , s ig n , “Y a h w e h
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עמק ה שרים‬
ju lg a ” . J 1 3 .2
‘E m e q H á - S id d iy m , de ‫עמק‬
‘e m e q , “v a le , d e p r e s s ã o ”, e ‫השדים‬
V a le d e M e g id o
S id d iy m , “c a m p o o u p l a n í c i e ”.
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫מגרו‬ ‫קעת‬
G n 1 4 .3 ,8 ,1 0
‫ ב‬B iq e 'a t M e g id d o , d e ‫ ב קע ת‬B i‫׳‬
q e ‘a t, “v a le ” , e ‫ מנרל‬M e g id d o , d e V a le d e S itim
‫ נ ד ד‬g a d a d , “a ta c a r, in v a d ir, ju n - ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נחל ה שטים‬
ta r-s e e m tro p a s o u m u ltid õ e s ” , N a c h a l H á - S h i t t i y m , d e ‫נחל‬
sig n ., “lu g a r d e m u ltid õ e s ” , “ lu- n a c h a l, “v a l e ”, e ‫ שטים‬S h ittiy m ,
g a r d e tr o p a s ” . II C r 3 5 .2 2 “a c a c ia s ” . J1 3 .1 8

V a le d e M iz p á V a le d e S o r e q u e
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫בקע ת מ צפ ה‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫נחל שרק‬
B iq e 'a t M its p e h , d e ‫ ב קע ת‬B iq e ‘a t, ‘N a c h a l S o re q , d e ‫נחל‬ n a c h a l,
“v a le ” , e ‫ מצפה‬M its p e h , “to r r e d e “v a le ” , e ‫ שרק‬S o r e q , “v i n h a sele-
v ig ia ” . Js 1 1 .8 c io n a d a , e s c o lh id a ” .
Jz 1 6 .4

V a le d e M o a b e
V a le d e S u c o t e
( to p ô n im o ) N m 2 1 .2 0
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ס כו ת‬ ‫עמק‬
‘E m e q S u k k o t, d e ‫‘ ע מ ק‬e m e q ,
V a le d e O n o
“v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫ סכו ת‬S u k k o t,
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ב קע ת אונו‬B i-
“te n d a s , c a b a n a s ” . S I 6 0 .6
q e ‘a t ’O n u , d e B iq e 'a t, “v a le ”, e
’O n u , fo r m a a lo n g a d a d e ‫’ און‬o n , V a le d e Z e b o im
v ig o r” , sig n ., “v ig o ro s o ” . N e 6 .2 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ניא הצ בעי ם‬
G e y ’ H á - T s e b o ‘iy m , d e ‫ גיא‬g a y e ’,
V a le d e O s s o s S e c o s “v a le ” , e T s e b o ‘iy m , “h i e n a s ou
( t o p ô n im o ) Ez 3 7 .1 s a lp ic a d a s ” . I S m 1 3 .1 8

97 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cwriosidades Bíblicas


V a le d e Z e f a tá V a le d o S a l
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫צפ ת ה‬ ‫גיא‬ ( to p ô n im o ) do h eb r, ‫ניא־מלח‬
G e y ’ T s e f a ta h , de ‫גיא‬ G a y e ’, G e y ’-M e la c h , d e ‫ גיא‬G e y ’, “v a le ”,
“v a le ” , e ‫ צ פ ת ה‬T s e f a ta h , “to r r e d e e n b n M e la c h , “s a l”. II R s 1 4 .7 ; II
v ig ia ” . II C r 1 4 .1 0 S m 8 .1 3

V a le d e Z e r e d e V a le d o s A r tif ic e s
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫נחל ז רד‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫חרשים‬ ‫גיא‬
N a c h a l Z e re d , d e ‫נחל‬ n a c h a l, G e y ’ C h a r a s h iy m , d e ‫ גיא‬G e y ’,
“v a l e ” , e ‫ זרד‬Z e re d , “r ia c h o d o “v a le ”, e ‫ חרשים‬C h a r a s h iy m , “ar-
s a lg u e ir o ” . N m 2 1 .1 2 tífic e s ” I C r 4 -1 4

V a le d o C a r v a lh o
V a le d o s C a d á v e r e s e d a C in z a
(to p ô n im o ) d o h eb r, ‫האל ה‬ ‫עמק‬
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫־רים והד שן‬
‘E m e q H á - ’E la h , d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q ,
‫‘ ע מק הפג‬E m e q H á - P e g a r iy m w e
“v a l e ” , d e p r e s s ã o ”, e ‫’ א ל ה‬E la h ,
h á d e s h e n , d e ‫‘ עמק‬E m e q , “v a le ,
“c a r v a l h o ” . I S m 1 7.2
d e p r e s s ã o ” , e ‫ ה‬h á , “d o s ” , + ‫־רים‬
‫ פג‬P e g a riy m , “c a d a v e r e s ” , e 1‫ ־‬w e,
V a le d o L íb a n o
“e ” + ‫ ה‬h á , “d a ”, e ‫ דשן‬d e s h e n ,
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫קעת ה ל בנון‬
“c in z a ” . J r 3 1 .4 0
‫ ב‬B iq e ‘a t H á - L e b a n o n , d e ‫בקע ת‬
B iq e ‘a t, “ v a le ” , e ‫ ה ל בנון‬L e b a n o n ,
V a le d o s M e u s M o n te s
“b r a n c o , b r a n c u r a ” . Js 1 1 .1 7
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ גי־הךים‬G e y -
'H a r i y m , d e ‫ גי‬G e y , “v a le ”, e ,
V a le d o O u t e i r o d e M o r é
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫המורה בע מ ק‬ ‫ הרים‬H a riy m , “ m o n te s ” . Z c 14.5

‫גבעת‬ G i b e ‘a t H á -M o re h ba-
‘E m e q , d e ‫ נבעת‬G ib e 'a t, “o u te ir o ”, V a le d o s M o n te s
e ‫ מורה‬M o r e h , “p ro fe sso r”, e ‫עמק‬ ( to p ô n im o ) o m e s m o a c im a .
‘E m e q , “v a le , d e p re s s ã o ” . Jz 7.1 Z c 14.5

V a le d o R e i V a le d o s R e f a in s o u R e f a im
(to p ô n im o ) d o h eb r, ‫ה מל ך‬ ‫עמק‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫עמק־ו־פאים‬
‘E m e q H á - M e le k , d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q , ‘E m e q - R e f a ’iy m , d e ‫‘ ע מ ק‬E m e q ,
“v a le , d e p r e s s ã o ” , e ‫ מ ל ך‬M e le k , “v a le , d e p r e s s ã o ”, e ‫ רפ אי ם‬R e -
“r e i” . G n 14-17 fa ’iy m , “g ig a n te s ” . Js 1 5 .8

975

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
V a le d o s V e n c id o s V a n ia s
( to p ô n im o ) do h e b r, ‫־יא־שמנים‬ ( m ) d o h e b r , ‫ וניה‬W a n y a h , sig n ,
3 G e y ’‫ ׳‬S h e m a n iy m , d e ‫ גיא‬G e y ’, “ lo u v o r d e Y a h w e h o u Y a h w e h
“v a le ”, e ‫ שמנים‬S h e m a n iy m , d e ‫שמן‬ é lo u v o r ” o u “f r a n c o ” o u “c a tá s -
s h e m e n “a z e ite , ó le o , g o rd u ra , tro fe , fla g e lo ” (? ). E d 1 0 .3 6
u n g ü e n to , p e r f u m e ”, s ig n , “v a le
d o s a z eites, d o s ó le o s, d o s p e rfu - V asn i
m es, d o s u n g ü e n to s ”. Is 28.1 ( m ) d o h e b r , sig n , “ lo u v o r de
Y a h w e h ” o u “Y a h w e h é lo u v o r ”;
V a le d o s V ia ja n te s o u “Y a h w e h é fo r ç a o u o s e n h o r
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫העברי ם‬ ‫גי‬ é f o r te ” . l C r 6 .2 8
G e y H á - ‘O b e r iy m . Ez 3 9 .1 1
V a s ti
V a le G a d e (f) d o h e b r , ‫ ושתי‬W a s h ttiy , sig n ,
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫נחל הג ד‬ “ lin d a , b e la ” , d o p e r s a , V a h is ta ,
N a c h a l H á - G a d , d e ‫נחל‬ s ig n , “a m e lh o r d e to d a s , b o n ís -
n a c h a l, “v a le , v a u ”, e ‫ הנ ד‬G a d , s im a ” , d e V a s h iti, s ig n , “a m ais
“a f o r tu n a d o , fe liz ”. II S m 2 4 .5 d o c e o u a m a d a ” . E t 1.9

V a le P r o f u n d o V au do Jaboque
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫נחלי הב תו ת‬ ( p o ta m ô n im o ) D o h e b r , ‫עבר י ב ק‬
N a c h a le y H á - B a t to t . Is 7 .1 9 ; ‫ מ‬M a ’a b a r Y a b b o q , ( v e ja V a u e
Z c 1.8 J a b o q u e ) . G n 3 2 .2 2

V a le V au
( to p ô n im o ) H á p e lo m e n o s q u a - ( p o ta m ô n im o ) do h eb r, ‫עברה‬
tr o p a la v r a s e m h e b r a ic o p a r a ‫ מ‬M a ‘a b a r a h , o u ‫מעבר‬ M a 'a b a r,
v a le , sã o e la s ‫‘ ע מק‬e m e q , d e ‫עמק‬ s ig n ., “v a u , p a s s a g e m , g a r g a n ta ”,
‘a m a q , “s e r fu n d o , se r p ro f u n - ( t r e c h o ra s o d o rio o u d o m ar,
d o , t o r n a r f u n d o ” , s ig n ., “b a t- o n d e se p o d e t r a n s i t a r a p é o u a
x a d a , p la n íc ie , d e p re s s ã o e n t r e c a v a lo ) . G n 3 2 .2 2
m o n te s , p la n íc ie a b e ir a d e u m
r io ”. ‫ גיא‬g a y ’, “v a le ” . ‫ ב קע ת‬b i- V au s do Jo rd ã o
q e ‘a t, “v a le ” , p r o v e n ie n t e d e ‫בקע‬ ( p o ta m ô n im o ) Do h eb r, ‫הירדן‬
b a q a ‘, “ra c h a r , f e n d e r ”. ‫ נ ח ל‬n a - ‫ מעברות‬M a ‘b b e r o t H a y y a re d d e n ,
c h a l, “v a le ” . D t 2 1 .4 v e ja V a u e J o rd ã o . Jz 3 .2 8

97 6

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


V edã j
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ודן‬W e d a n ,
s ig n , “e D a n ” , “ju iz ” o u “ ig u a l-
m e n t e ju iz ”. Ez 2 7 .1 9 j
i
I

V erbo d e D e u s i
( t e ô n i m o ) D o gr., ò λ ό γ ο ς το υ !
0eoO h ó L o g o s to ü T h e o ü , s ig n ., j
“a P a la v r a de D eu s”, (n o m e ‫ן‬
a tr i b u í d o a Je su s C r is to ) .
A p 1 9 .1 3

V erbo
( t e ô n i m o ) d o gr., λ ό γ ο ς lo g o s,
s ig n ., “ P a la v r a ” ( n o m e a tr ib u íd o
a Je su s C r i s t o ) . J o 1.1; A p . 1 9 .1 3 j

V o fsi 1
(m ) d o h e b r , ‫ופסי‬ V ofsiy, s ig n , :
“ ric o , o p u l e n t o ”. N m 1 3 .1 4 j

977

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
978

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


X â n ti c o ! X o fra n g o
( I o m ês d o c a le n d á r io g re g o , | ( z o ô n im o ) do h eb r, ‫עזניה‬
c o r r e s p o n d e n t e a M a r ç o / M b r il) j O z n iy y a h d e , ‫‘ עוז‬oz, “fo rç a , p o -
d o G r , Ξ α ινθικ ός X a n th ik ó s , sig n j d e r ” . D o la t, o ssifra n g u , sig n .,
“a m a r e lo ” II M a c 1 1 .3 0 i “q u e q u e b r a o sso s” , (á g u ia p es-
q u e ir a , q u a n d o n o v a ) L v 1 1 .1 3

979

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
980

D I C I O N Á R I O ( k ()abvras, tfxjtfess&s, interpretação e curiosidades Bffcíicas


Y ahw eh Y ehw ah Y r’e h , ou ‫יראה‬ ‫יהוה‬
( t e ô n i m o ) d o h e b r . , ‫ יהרה‬Y e h w a h , Y e h w a h Y e ra’e h , sig n ., “o S e ‫׳‬
A g lu tin a ç ã o d e Y h w h e A d o n ay , j n h o r p r o v e r á ” . G n 2 2 .1 4
(o n o m e Je o v á n ã o c o n s ta n o s
o r ig in a is ) , s ig n ., “S e n h o r , a u t o ‫׳‬ ‘ Y a h w e h - N is s i
‫ ׳‬e x i s t e n t e , e te r n o , im u tá v e l”. ( t e ô n im o ) do h e b r ., ‫נסי‬ ‫יהוה‬
Ê x 6 .3 Y e h w a h -N issiy , sig n ., “O S e n h o r
i é m i n h a b a n d e ir a ” . E x 1 7 .1 5
Y a h w e h -A d o n e in u
( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫אדנינו‬ ‫יהו ה‬
Y a h w eh -R afá
Y e h w a h A d o n e y n u , sig n ., “D e u s
‫ן‬ ( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫רפאף־‬ ‫;יהרה‬
S e n h o r o u S e n h o r D e u s ”.
Y e h o v a h - R o f ’e k a , s ig n ., “O se-
N e 1 0 .2 9
n h o r q u e cu ra, o u o S e n h o r q u e
í te s a r a ” . Ê x 1 5 .2 6
Y a h w e h - E lo h e y c h a
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫אליהיך‬ ‫יהוה‬
Y a h w e h -R o i
Y e h w a h ‫’ ׳‬E lo h e y k a , s ig n ., “o S e -
1 (te ô n im o ) do h e b r ., ‫רעי‬ ‫יהוה‬
n h o r t e u D e u s ” . Ê x 1 5 .2 6
Y e h o w a h -R o h y , sig n ., “O S e‫׳‬

Y a h w e h -H o sse n u n h o r é o m e u p a s to r ” . S I 2 3.1
( t e ô n i m o ) d o h e b r ., sig n ., “S e ‫׳‬
n h o r n o s s o D e u s ” . N e 1 0 .2 9 Y ahw eh‫ ׳‬Sam á
(te ô n im o ) d o h e b r ., ‫שמה‬ ‫יהרה‬
Y a h w e h ‫ ׳‬J ire ; Y e h v a h -S h a m m a h , sig n ., “S e ‫׳‬
(te ô n im o ) d o h e b r ., ‫יראה‬ ‫יהוה‬ ! n h o r e s tá a li”. Ez 4 8 .3 5

981
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Y a h w eh -S h a lo m i do os judeus, impronunciável.
( te ô n im o ) do h e b r ., ‫יהו ה שלום‬ i G eralm ente substituído por Há
Y e h w a h -S h a lo m , s ig n ., “O S e - | Shem ou A donay). Ex 6.3
n h o r é p a z ”. Jz 6 .2 4
| Yom K ippur
Y ah w eh -S h am á | ( p a n te ô n i m o ) d o h e b r ., ‫ כ פ ר‬c r
( t e ô n i m o ) d o h e b r ., ‫שמה‬ ‫יהוה‬ I Y om K ip u r, d e ‫ יום‬Y o m , “d i a ”, e
sig n ., “O S e n h o r e s tá a li”. Ez ‫ כ פ ר‬K ip u r, d e ‫ כ פ ר‬k a fa r, “e x p ia r,
4 8 .3 5 c o b r ir , p u rific a r” , s ig n ., “d ia da
e x p ia ç ã o ”. L v 1 6 .3 0
Y a h w e h -T se b a o t
( te ô n im o ) d o h e b r ., ‫צ ב אות‬ ‫יהו ה‬
Y e h w a h -T s e v a ’o t, s ig n ., “S e n h o r
d o s e x é r c ito s ”. I S m 1.3

Y a h w eh -T sid k en u
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫צד קנו‬ ‫יהוה‬
Y e h w a h T s id q e n u , s ig n ., “O S e -
n h o r é n o s s a ju s tiç a o u Y a h w e h
se rá n o s s a ju s tiç a ” . J r 2 3 .6

Y eshua
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫ ישע‬Y e sh u ‘a,
fo r m a c o n tra c ta de ‫שע‬
‫ ־‬s
‫יהו‬
Y e h o s h u ‘a, s ig n , “o Senhor
(Y a h w e h ) é a s a lv a ç ã o ” . (F o rm a
h e b r a ic a d o n o m e g re g o , Τ ησοϋς
Ie so ü s, Je su s) M t 1.21

Y H W H o u Y ah w eh
( t e ô n im o ) d o h e b r ., ‫ יהו ה‬Y H W H !
d o v e r b o h e b r a ic o , ‫ דדה‬h a y a h ,
“ser, e x is tir, to r n a r - s e , a c o n te -
c e r ”, sig n , “o q u e t e m e x is tê n c ia |
e m si m e s m o , o A u to - E x is te n - !
t e ”. ( te tr a g r a m a , n o m e , s e g u n - j

982
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
Zaã Zaão
( m ) d o h e b r , ‫ זהם‬Z a h a m , sig n ., ( m ) d o h e b r , ‫ זהם‬Z a h a m , sig n ,
“ im p u re z a , a b o m in a ç â o , re p u g ‫׳‬ “ im p u re z a , a b o m in a ç â o , re p u g -
n â n c i a ” “d e s g o s to ” o u “g o r d u r a ”. n â n c i a ” “d e s g o s to ” o u “g o r d u r a ”.
II C r 1 1 .1 9 II C r 1 1 :1 9

Zaanã Zaar
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫צאנן‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ צחר‬T sa-
T s a ’a n a n , s ig n , “ lu g a r d o r e b a ‫׳‬ c h a r, s ig n ., “ lã b r u ta o u b r a n c a ”.
n h o o u d a m a n a d a ” o u “a g u ç a - Ez 2 7 .1 8
d o ” . M q 1.11

Zaavã
Zaanaim ( m ) d o h e b r , ‫ זעון‬Z a 'a v a n , sig n ,
( to p ô n i m o ) do h eb r, ‫צונני ם‬
“ in q u ie to , a g ita d o ” o u “q u e c a u -
T s a ‘a n a n n iy m , s ig n ., “m ig ra ç õ e s ,
sa m e d o ” . G n 3 6 .2 7
p a r tid a s , r e m o ç õ e s , r e tir a d a s ”.
Js 1 9 .3 3
Zabade
( m ) d o h e b r , ‫ ז ב ד‬Z a b a d , d e ‫זבד‬
Z aan anim
zabad, “c o n c e d e r , p re s e n te a r ,
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫צעננים‬
d o t a r ” , s ig n , “c o n c e d id o , d o a d o ,
T s a 'a n a n n iy m , s ig n , “m ig ra ç õ e s ,
p r e s e n te a d o ” o u “d o m d e D e u s,
p a r tid a s , r e m o ç õ e s , r e tir a d a s ” .
d a d o p o r D e u s ” . l C r 2 .3 6
Js 1 9 .3 3

983
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Z abadeus Zacarias
( e tn ô n i m o ) d o G r, Ζ α β α δα ίο υ ς ( b ib liô n im o ) d o h e b r , ‫זכ רי ה‬
Z a b a d a io u s , s ig n , “m e u dom ” Z e k a ry a h , s ig n , “Y a h w e h le m -
ou “d á d iv a d e D e u s ”. ( N o m e b ro u -s e , Y a h w e h se le m b r a ” o u
d e u m a tr ib o á r a b e e s ta b e le c id a “Y a h w e h d e s p o n to u c o m o a a u -
e n t r e o R io E le u té r io , H a m a te e r o r a ” . Z c 1.1

D a m a s c o ). I M a c 12.31
Zacarias
( m ) d o h e b r , ‫ זכו־ןה‬Z e k k a r y a h , d e
Zabai
zakar, “ le m b ra r, re c o r d a r , tr a z e r à
(m ) d o h e b r , ‫זבי‬ Z ab b a y , s ig n ,
m e n t e ” e ‫ יה‬Y a h , fo r m a re d u z id a
“Y a h w e h c o n c e d e u ” “d o m ou
d e ‫ יהרה‬Y H W H , s ig n , “Y a h w e h
d á d iv a ” . E d 1 0 .2 8
le m b r o u - s e ” “Y a h w e h se le m b r a ”
o u “Y a h w e h d e s p o n to u c o m o a
Zabdi a u r o r a ” . Z c 1.1
( m ) d o h e b r , ‫ ז בדי‬Z a b d d iy , s ig n ,
“d á d iv a d e Y a h w e h ” o u “m i n h a Z acur
d á d iv a , m e u d o m ”. Js 7.1 ( m ) d o h e b r , ‫ זכו ר‬Z a k k u r, s ig n ,
“a t e n t o , c u id a d o s o ” . I C r 4 .2 6
Z abdiel
(m ) d o h e b r, ‫ ז ב די א ל‬Z a b d d iy ’el, Z adoque
d e ‫ ז ב ד‬z a b a d , “c o n c e d e r , p r e s e n - ( m ) d o h e b r , ‫ צ דו ק‬T s a d o q , s ig n ,
te a r, d o t a r ”, e ‫אל‬ Έ1, “D e u s ” , “ju s t o ” . 2 S m 8 .1 7
s ig n , “D e u s deu, p r e s e n te o u ” ,
Z afen a te-P a n éia
D e u s é m i n h a d á d iv a ” , “m i n h a
(m ) sig n , “R e v e la d o r d o s segre-
d á d iv a é D e u s ” o u “D e u s é m e u
d o s”, d o la t, sig n , “S a lv a d o r d o
p r e s e n te ” . I C r 2 7 .2
m u n d o ” d o h e b r , ‫ צפנת פענח‬T s a fn a t
P a ‘n e a c h , sig n , “S u s te n ta d o r d a
Z abude
v id a ”, o u “D e u s fa la e e le v iv e ”,
( m ) d o h e b r , ‫ ז בו ד‬Z a b u d , sig n ,
d o e g íp c io , sig n , “S a lv a d o r d o
“c o n c e d id o ” “p r e s e n te a d o ” . m u n d o ”. S e g u n d o o u tro s , sig n ,
I R s 4 .5 “te s o u ro d o re p o u s o g lo rio so ”.
G n 4 1 .4 5
Zacai
(m ) d o h e b r , ‫זכי‬ Z ak k a y , s ig n , Z afom
“p u r o ”! E d 2 .9 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צפון‬T sa fo n ,

984

D I C I O N Á R I O de /xjlavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


s ig n , “n o r t e ” o u “v e n t o d o n o r- Z a m z u m m iy m , “fo rte s, b a r u lh e n -
t e ” o u “e s c o n d id o ” . Js 1 3 .2 7 to s, m u r m u r a d o r e s ” o u “c o n s p i-
r a d o re s ” o u “p o d e r o s o s ” . D t 2 .2 0
Zair
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צעיר‬T sa'iy r, Z aqueu
s ig n , “p e q u e n o ” . 2 R s 8 .2 1 ( m ) d o h e b r , ‫זכי‬ Z ak k a y , sig n ,
“p u ro , i n o c e n t e ” . L c 19.1
Z alafe
( m ) d o h e b r , ‫ צל ף‬T sa la f, s ig n , Zará
“f r a tu r a , f e r id a ” o u “p u r if ic a ç ã o ” . ( m ) d o h e b r , s ig n , “a m a n h e c e r
N e 3 .3 0 o u n a s c e r d o s o l” , d o ár, Z a h r,
sig n , “flo r” . M t 1.3 (B J)
Z alm om
( m ) d o h e b r , ‫ צ ל מון‬T s a lm o n , s ig n , Zarefate
“s o m b ra , so m b rea d o , que faz ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צו־פתה‬T sa ‫׳‬
s o m b r a ” o u “q u e d á s o m b r a ” . Jz r e f a ta h , sig n , “r e f in a r ia ” o u “lu -
9 .4 8 g a r p a r a d e r r e te r m e ta is ”.
l R s 1 7 .9
Z alm ona
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צל מנ ה‬T sa l- Zaretã
m onah, s ig n , “s o m b rio , som ·‫־‬ ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צרתן‬T s a re ‫׳‬
b r e a d o o u s o m b ra , is to é , p r o t e ‫׳‬ t a n , sig n , “re f r ig e r a n te o u fre s‫׳‬
ç ã o ” . N m 3 3 .4 1 c o r, re frig é r io ” o u “s u a a n g ú s tia ”
o u “s u a a fliç ã o ” . Js 3 .1 6
Z alm una
( m ) d o h e b r , ‫ צל מנע‬T s a lm u n n a ‘, Z a rete-S aar
s ig n , “s e m s o m b r a ” “s e m p r o t e ‫׳‬ ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫הטזחר‬ ‫צרת‬
ç ã o , “d e s p r o te g id o ” . Jz 8.5 T s e r e t‫ ׳‬H á ‫ ׳‬S h a c h a r , sig n , “res-
p l e n d o r d a a u r o r a ” o u “e s p le n ‫׳‬
Z anoa d o r d a m a d r u g a d a ” . (K JV )
(to p ô n im o ) do h eb r, ‫זנוח‬ Z a- Js 1 3 .1 9
n o a c h , s ig n , “a b a n d o n a n d o ” o u
“p â n t a n o , c h a r c o ”. Js 1 5 .3 4 Zatú
( m ) d o h e b r , ‫זתוא‬ Z a t t u ’, sig n ,
Z an zu m in s “b r ilh o , a m á v e l, a g r a d á v e l”.
( e t n ô n i m o ) d o h e b r , s ig n , ‫זמזמים‬ E d 2 .8

985
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Zaza n a ’, s ig n , “c o m p r a d o , a d q u ir id o
(m ) d o h e b r , ‫ זזא‬Z a z a ’, s ig n , “c ia - o u a q u is iç ã o ” . E d 1 0 .4 3
rid a d e , p l e n i t u d e ” o u “fa rtu ra ,
a b u n d â n c i a ” o u “a rre m e s s o , p ro - Z eboim
je ç ã o ”. 1C r 2 .3 3 ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צבים‬T se-
b o y im , sig n , “h ie n a s , g a z e la s” o u
Zeba “a j u n t a m e n t o d e t r o p a s ” .
(m ) d o h e b r , ‫ זבח‬Z e b a c h , sig n , G n 1 0 .1 9
“m a ta n ç a , s a c rifíc io , v itim a o u
s o m b ra , isto é p r o te ç ã o ” . Jz 8 .2 1 Z ebube
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ זבוב‬Z e b u b ,
Zebadias s ig n , “m o s c a ” . II R s 1 .6
(m ) d o h e b r , ‫ ז ב ך; ה‬Z e b a d y a h ,
sig n , “Y a h w e h t e m c o n c e d id o , Z ebul
( m ) d o h e b r , ‫ ז בל‬Z e b u l, sig n ,
Y ahw eh co n c e d e u o u d o m de
“m o r a d a , h a b i t a ç ã o ” , d o gr, sig n ,
Y a h w e h ” . l C r 8 .1 5
“a ltu r a , a ltitu d e , e le v a ç ã o o u
a lta m o r a d a , r e s id ê n c ia ” . Jz 9 .2 8
Z ebaim
( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ צביים‬T se-
Z eb u lom
b ay iy m , sig n , “a q u i o c o r te , a q u i o
( m ) d o h e b r , ‫ ז בלון‬Z e b u lu n , sig n ,
e x tir p a r ” o u “gazelas o u h ie n a s ”.
“h a b ita ç ã o , m o r a d ia o u h o n r a ”.
E d 2 .5 7
G n 3 0 .2 0

Z eb ed eu í
Z eb u lo n ita s
(m ) d o gr, Ze(3côaí.oç Z e b e d a io s , D o h e b r , ‫ ז בולני‬Z e b u lo n iy , (P a -
s ig n , “d á d iv a d e D e u s ” , d o h e b r , ! tr o n ím ic o de Z e b u lo m ) . Nm
‫ ז בדי‬Z ab d d a y , s ig n , “m i n h a d á d i- j 2 6 .2 7
v a ” o u “ D e u s é d á d iv a ” . M t 4 .2 1
Zedade
Zebida (to p ô n im o ) d o h eb r, ‫ צד ד‬T sed ad
(f) do h eb r, ‫ז ביד ה‬ Z e b iy d a h , 1 s ig n , “ la d o d a m o n t a n h a ” o u
sig n , “d a d a ” o u “q u e te m d o te s ” , “ la rg o , a m p lo , e s p a ç o s o o u in c h -
“p r e n d a d a ” . 2 R s 2 3 .3 6 n a ç ã o ” . N m 3 4 .8

Z ebina Z edequ ias


( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ זבינא‬Z e b iy - ( m ) d o h e b r ., ‫ צ ך קי ה‬T s id q iy a h ,

986
D I C I O N Á R I O ( k palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
s ig n ., “Y a h w e h é m i n h a ju s tiç a ” Z e f o n ita s
o u “Y a h w e h é ju s t o ” “ju s tiç a d e d o h e b r , ‫ צפוני‬T se fo n iy , ( p a tr o m i-
Y a h w e h ” . l R s 2 2 .1 1 n ic o d e z e fo m ). N m 2 6 .1

Z eebe Z e la
(m ) do h e b r , ‫ ז אב‬Z e ’ev, s ig n , ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צ ל ע‬T se la ‘,
“lo b o ” . Jz 7 .2 5 s ig n , “u m a c o s te la ” o u “r ib a o u
la d e ir a ” . 2 S m 2 1 .1 4
Z e f a n ía s
(m ) do h e b r , ‫צ פני ה‬ T s e fn y a h , Z e le q u e
s ig n ., “Y a h w e h e s c o n d e , o c u lta , ( m ) d o h e b r , ‫ צ ל ק‬T s e le q , sig n ,
p r o te g e ” . J r 2 1 .1 (K JV ) “b r e c h a , f e n d a ” . l C r 1 1 .3 9

Z e f a tá Z e lo f e a d e
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צפ ת ה‬T se- ( m ) d o h e b r , ‫ צ ל פ ח ד‬T s e lo fe c h a d ,
f a ta h , s ig n , “to r r e d a g u a r d a ” o u s ig n , “p r im o g ê n ito , n a s c id o p ri-
“to r r e d e v ig ia . 2 C r 1 4 .1 0 m e iro , o p r im e ir o a s e r n a s c id o ”
o u “a p r im e ir a r o t u r a ” o u tro s
Z e f a te “s o m b ra d o m e d o , is to é , p r o te -
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צ פ ת‬T se fa t, ç ã o c o n t r a o m e d o ” . N m 2 6 .3 3
s ig n , “to r r e d a g u a r d a ” o u “to r r e
d e v ig ia ” . Jz 1.17 Z e lo s o
( t e ô n i m o ) d o h e b r , ‫ קנא‬q a n n a ’,
Z e fi s ig n ., “zelo so , c i u m e n t o ” . D o gr,
(m ) d o h e b r , ‫ צפי‬Tsefiy, sig n , Z e lo te , s ig n ., “zelo so , c iu m e n to ,
“g u a r d a , v ig ila n te , v ig ia ” o u f e rv o ro s o ” . Ê x 3 4 .1 4 ; L c 6 .1 5
“ to r r e d e v ig ia ” . l C r 1 .3 6
Z e lo te
Z efô ( p a n te ô n i m o ) d o gr, ζηλω τής
( m ) d o h e b r , ‫ צפו‬T se fo , s ig n , D z e lo té s , sig n ., “z e lo so , fe rv o ro -
“a ta la ia , g u a r d a , v ig ia ” o u “to r r e so , q u e a r d e e m z e lo ”. L c 6 .1 5
d e v ig ia ” . G n 3 6 .1 1
Z e lz a
Z efo m ( to p ô n im o ) d o h e b r, ‫ צלצח‬T se lt-
( m ) d o h e b r , ‫ צפון‬T s e fo n , sig n , s a c h , sig n , “s o m b ra ”, “s o m b ra d o
“a ta la ia , v ig ilâ n c ia , v ig ia ” ou sol, isto é, p r o te ç ã o c o n t r a o so l” .
“te s o u r o ”. N m 2 6 .1 5 I S m 1 0 .2

98 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Z e m a r a im Z e r a ía s
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צמרים‬T se ‫׳‬ ( m ) d o h e b r , ‫ זח־דה‬Z e r a c h y a h ,
m a ra y im , sig n , “v e lo d e lã d u p lo ” s ig n , “Y a h w e h se l e v a n t o u ” ou
o u “d u a s c o b e r ta s o u c o b e r tu r a s ” “a quem Y ahw eh r e s s u c ito u ”.
o u “d u a s t a l h a s ”. Js 1 8 .2 2 1 C r 6 .6

Z e m a re u
Z ered á
( e tn ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צמרי‬T s e ‫׳‬
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צ ר ר ה‬T se re ‫׳‬
m ariy , sig n ., “d u a s c o b e r ta s ” ,
d a h , s ig n , “f o r ta le z a ” . I R s 11.26
“d u a s lãs” , “d o is te c id o s (d e l ã ) ” .
G n 1 0 .1 8
Z ered e
Z e m ir a ( p o ta m ô n im o ) d o h e b r , ‫ זרד‬Z ared,
(m ) d o h e b r , ‫ זמירה‬Z e m iy ra h , sig n , “e x u b e r â n c ia ” o u “a b u n ‫׳‬
sig n , “c a n ç ã o , c a n to , c â n t i c o ” d â n c ia d e á rv o re s ”, N m 2 1 .1 2
o u “m ú s ic a ”. l C r 7 .8
Z e re rá
Z enã ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צררה‬T se re ‫׳‬
( t o p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צנן‬T s e n a n , r a h , d e ‫ צרר‬ts a r a h , “a ta r , e n c la u ‫׳‬
sig n , “a g u ç a d o , p o n tia g u d o ” o u
su ra r, s e r a p e r ta d o , s e r o p rim i‫׳‬
“lu g a r d e r e b a n h o s ” . Js 1 5 .3 7
d o ”, s ig n , “o p r e s s ã o ”. Jz 7 .2 2

Z enas
Z erés
(m ) d o gr, ΖηΐΛχς Z e n a s , sig n ,
“p r e s e n te d e Z e u s ” . T t 3 .1 3 (f) d o p e rs a , s ig n , “o u r o ” . E t 5.10

Z equer Z e re te
(m ) d o h e b r , ‫ זכר‬Z e k e r, sig n , “m e - ( m ) d o h e b r , ‫ צרת‬T s e r e t, sign,
m o ria l, le m b r a n ç a ”. l C r 8.31 “e s p le n d o r , b r i l h o ” . l C r 4 - 3 7

Z er Z e re te -S a a r
(m ) d o h e b r , ‫ צר‬T ser, s ig n , “d u ro , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ה שחר‬ ‫צרת‬
p e d ra , p e d e r n e ir a ” o u “m u ito T s e r e t‫ ׳‬H á ‫ ׳‬S h a c h a r , s ig n , “es‫׳‬
d u r a ” . Js 1 9 .3 5
p l e n d o r d a a u r o r a ” . Js 1 3 .1 9

Z erá
Z eri
(m ) d o h e b r , ‫ זרח‬T s e r a c h , sig n ,
( m ) d o h e b r , ‫ צרי‬T seriy , sign,
“a u r o ra , a m a n h e c e r ” . G n 3 6 .1 3
“b á ls a m o ” . l C r 2 5 .3

988
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfolicús
Z eror I Ziba
( m ) d o h e b r , ‫ צרור‬T se ro r, sig n , ! ( m ) d o h e b r , ‫ ציבא‬T s iy b a ’, sig n ,
“f e ix e ” o u “a ta d o , e s t r e it a d o ” . : “e s t á t u a ” o u “e s ta tu to , o r d e n a -
I S m 9.1 i ç ã o ” o u “u m p o s to ” . 2 S m 9 .2

Z eruá Z ibeão
(f) d o h e b r , ‫ צרועה‬T s e r u ‘a h , s ig n , | ( m ) d o h e b r , ‫ צבעון‬T s ib ‘o n , d e
“le p r o s a ” . l R s 1 1 .2 6 ‫ צ בע‬ts e b a ‘, “ti n tu r a , tin g ir ” , sig n ,
“t i n t o , c o lo r id o , tin g id o ” .
Z eruia
G n 3 6 .2 0
(f) d o h e b r , ‫ צרוזיה‬T s e r u y a h , s ig n ,
“p e r f u m a d a ” o u “b a ls a m o ” .
Zibia
l C r 2 .1 6
(f) d o h e b r , ‫ צבי ה‬T s ib y a h , sig n ,

Z etã “g a z ela, c a b r a m o n tê s ” o u “gaze-


( m ) d o h e b r , ‫ זיתן‬Z e y ta n , s ig n , la d o s e n h o r ” . 2 R s 12.1
“a z e ito n a , o liv e ir a ” . 1 C r 7 .1 0
Zibia
Z etão ( m ) d o h e b r , ‫ צעי א‬T s ib y a ’, sig n ,
( m ) d o h e b r , ‫ זתם‬Z e ta m , s ig n , “g a z ela, g a z e la fê m e a ” . l C r 8 .9
“a z e ito n a , o liv e ir a ” . l C r 2 3 .8
Z iclagu e
Zetar ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צקלג‬T si-
( m ) d o h e b r , ‫ זתר‬Z e ta r, s ig n ., “sa- q la g , s ig n , “e n r o la m e n t o ” ou
c r if íc io o u e s tr e la ” . E t 1 .1 0 “s a íd a s d u m a f o n t e ” o u “p re n s a -
d a , c o m p r im id a , a p e r ta d a ” .
Z eu s Js 15.31
( m i t ô n im o ) d o G r, Ζ ^ύς Z eu s,
s ig n , “v is ív e l, c l a r o ,b r i l h a n t e ” ;
Zicri
d a ra iz in d o - e u r o p é ia , d e i, “ b ri-
(m ) d o h e b r , ‫ זכרי‬Z ik riy , sig n ,
l h a r ” o u “c é u , d ia lu m in o s o ” ; d o
“m e m o r á v e l” o u “le m b r a n ç a d e
s â n s c r ito , d i- d e - ti, “e le s u rg e ” .
j m im ” . Ê x 6 .2 1
A t 1 4 .1 2 ( N V I )

Zia i Zidim
( m ) d o h e b r , ‫ זיע‬Z iy a c h , s ig n , ! ( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ צדי ם‬T sid -
“te r r o r , tu m u lto , p a v o r , e s p a n - d iy m , p lu r a l d e ‫ צ ד‬T sad , “ la d o ”,
t o ” . l C r 5 .1 3 : s ig n , “o s la d o s ” . Js 1 9 .3 5

989
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Z ifa Z im a
(m ) d o h e b r , ‫ זיפה‬Z iy fa h , sig n , ( m ) d o h e b r , ‫ זמ ה‬Z im m a h , d e zi-
“e m p r e s ta d o o u s e te ir a ”. (?) l C r m a h , “p la n e ja r , i n v e n t a r m a ld a -
4 .1 6 d e ” , s ig n , “c o n s p ir a d o r , m a ld o ‫׳‬
so ” o u “c o n s e lh o , c o n s id e r a ç ã o ”.
Z ife (?) l C r 6 .2 0
( t o p ô n im o ) do h e b r , ‫ זיף‬Ziyf,
sig n , “lu g a r d e r e f in a r ”. Js 1 5 .2 4 Z in rã
(m ) d o h e b r , ‫ זמרן‬Z im r a n , d e ‫זמר‬
Z ifio m z a m a r, “c a n ta r , c a n t a r lo u v o r, fa-
( m ) d o h e b r, ‫ צפיון‬T sify o n , sig n , zer m ú s ic a ” , s ig n , “m ú s ic o , c a n -
“p o s to d e v ig ilâ n c ia ” o u “e x p e c -
t o r ” . G n 2 5 .2
t a ç ã o ”. G n 4 6 .1 6

Z in ri
Z if r o m
( m ) d o h e b r , ‫ זמרי‬Z im riy , d e ‫זמר‬
( to p ô n im o ) d o h e b r , ‫ זפרון‬Z ifro n ,
za m a r, “c a n ta r , c a n t a r lo u v o r, fa-
s ig n , “p e r fu m e , f r a g r â n c ia ” . N m
zer m ú s ic a ” , s ig n , “m ú s ic o , c a n -
3 4 .9
t o r ” . N m 2 5 .1 4

Z ila
Z io r
( 0 d o h e b r , ‫ צלה‬T sila h , sig n , “so m -
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ציער‬T siy ‘or,
b ra , a b rig o , p r o te ç ã o ”. G n 4 .1 9
s ig n , “p e q u e n e z ” . Js 1 5 .5 4

Z ile ta i
(m ) d o h e b r , ‫ צל תי‬T sillta y , s ig n , Z ip o r

“s o m b ra , a b r ig o ” o u “p r o te ç ã o ( m ) d o h e b r , ‫ צ פור‬T sip o r, sig n ,


d e Y a h w e h ” . l C r 8 .2 0 “a v e , p a s s a r in h o , p á s s a ro , par-
d a l” . N m 2 2 .2
Z ilp a
( 0 d o h e b r , ‫ זלפה‬Z ilp a h , sig n , “p in - Z x p o ra
go, g o ta , g o ta d e m irra ”. G n 2 9 .2 4 (f) d o h e b r , ‫ צ פ ר ה‬T s ip o r a h , sig n ,
“a v e , p a s s a r in h o ” . E x 2 .2 1
Z im
( to p ô n im o ) do h eb r, ‫ צן‬T s in , Z iv e
sig n , “a p a r ta m e n to , p i a n o ” o u ( 2 o m ê s d o c a le n d á r i o H e b re u ,
“p a lm e ir a a n ã ” o u “p e q u e n a ” o u c o r r e s p o n d e n te a ‫’ איך‬Iy y ar, a b ril
“te r r a b a ix a ”. N m 3 4 .3 / m a io ) d o h e b r , ‫ זו‬Z iw , sig n ,

990
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BdAicas
“c la r id a d e , b r ilh o , e s p le n d o r ”. Z obeba
I R s 6.1 (m ) do h eb r, ‫צבב ה‬ T sob eb ah ,
sig n , “m o v im e n to b r a n d o , le rd o ,
Z iz l e n t o ” . 1C r 4 -8
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ציץ‬T siy-
ts, d e ‫ ציץ‬T su ts, “flo rir, b r i l h a r ” , Z o d ía c o
s ig n , “flor, f lo r e s c im e n to ”. O u ( a s tr ô n im o ) D o h e b r , ‫ מזרות‬M a -
s e g u n d o o u tr o s , “p la c a b r ilh a n - zzaro t; d o gr, Z o d ia k ó s , sig n .,
t e ” . II C r 2 0 .1 6 “c o n s te la ç õ e s ”. J ó 3 8 :3

Z iz a Z o e le te
( m ) d o h e b r , ‫ זיזא‬Z iy za’, s ig n , ( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ ז חל ת‬Z o -
“ m o v im e n to , f e r tilid a d e ”. (?) c h e le t, sig n , “s e r p e n te ” o u “ré p -
l C r 4 .3 7 t i l ”. 1 R s 1.9

Zoã Z o e te
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צען‬T so ‘n a , ( m ) d o h e b r , ‫ זוחת‬Z o c h e t, sig n ,
s ig n , “ lu g a r d e p a r ti d a ” o u “ lu g a r “f o r te , c o r p u le n to o u c a n to d e
b a ix o ” . N m 1 3 .2 2 p a r e d e ”, (s ig n ific a d o d u v id o s o ” .
l C r 4 .2 0
Z oar
( m ) d o h e b r , ‫ צחר‬T s o c h a r, sig n , Z o fa
“c a s ta n h o a m a r e la d o ” o u “b ri- ( m ) d o h e b r , ‫ צופ ח‬T s o fa c h , sig n ,
lh o , b r a n c u r a ” . G n 2 3 .8 “e x p a n s ã o ” . l C r 7 .3 5

Z oar Z o fa i
( t o p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צוער‬T so 'a r, ( m ) d o h e b r , ‫ צופי‬T sofay, sig n ,
s ig n , “ in s ig n if ic â n c ia ” o u “p e - “d o ç u r a , fa v o d e m e l”. l C r 6 .2 6
q u e n o o u b r ilh o o u b r a n c u r a ” .
G n 1 9 .2 2 Z o fa r
( m ) d o h e b r , ‫ צופר‬T so far, sig n ,
Zobá “g o te ja d o r o u á s p e ro ” , (sig n ifi-
( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צובה‬T so - c a d o d u v id o s o ) . J ó 2 .1 1
b a h , s ig n , ‘e s ta ç ã o , p o s to ” o u
“d e p r e s s ã o o u p a r a d e ir o , m o ra - Z o fim
d a ” . I S m 1 4 .4 7 ( to p ô n i m o ) d o h e b r , ‫ צפים‬T so -

991
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
fiym , sig n , “v ig ila n te s , g u a rd a s, m i n h a r o c h a ” o u “m i n h a R o c h a
v e la d o r e s , v ig ia s ” . N m 2 3 .1 4 é o T o d o - P o d e r o s o ” . N m 1.6

Zorá Z u zins
(m ) d o h e b r , ‫ צך־עה‬T s o r 'a h , sig n , ( e tn ô n i m o ) d o h e br, ‫ זוזים‬Zu-
“v e s p ã o , exam e ou a b r ig o de ziy m , s ig n , “c r ia tu r a s e r r a n t e s ”,
v e s p ã o ” . Js 1 5 .3 3 “c r ia tu r a s a n d a r ilh a s ” o u “fo rte s,
p o d ero so s, e n o r m e s , g ig a n te s ”.
Z orobabel G n 14.5
(m ) d o h e b r , ‫ ז ר ב ב ל‬Z e r u b b a b e l,
sig n , “g e r a d o o u n a s c id o n a B a-
b ilô n ia ” , o u “a lh e io a c o n f u s ã o ”,
d o s iría c o , sig n “s e m e n te o u re -
n o v o d e b a b e l”. 1 C r 3 .1 9

Zuar
(m ) d o h e b r, ‫ צוער‬T s u ‘ar, sig n ,
“p e q u e n e z , in s ig n if ic â n c ia ”.
N m 1.8

Z u fe
( m ) d o h e b r, ‫ צוף‬T suf, s ig n , “d o -
ç u r a o u fa v o d e m e l” . I S m 1.1

Zur
(m ) d o h e b r , ‫ צור‬T sur, s ig n , “p e -
d ra , r o c h a ”. N m 2 5 .1 5

Z u riel
(m ) do h e b r, ‫ צו רי אל‬T s u riy ’el,
sig n , “D e u s é m i n h a r o c h a ” o u
“m i n h a r o c h a é D e u s ” . N m 3 .3 5

Z urisadai
(m ) d o h e b r , ‫ צורי שדי‬T s u riy s h a -
d d ay , s ig n , “o T o d o - P o d e r o s o é

992
D I C I O N Á R I O de palavras, exfiressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
ο
A L F A B E T O
H E B R A I C O

993
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
LETRA I NOME DA LETRA \ TRANSLITERAÇÃO | VALOR

‫א‬ *Alef ( ’ ) 1
‫אלף‬
B e it (B ) 2
‫ב‬ ‫בי ת‬
G u im e l (G ) 3
‫ג‬ ‫גמל‬
‫ד‬ D a le t (D ) 4
‫דלת‬
H ei (H ) 5
‫ה‬ ‫הא‬
Q 6
‫ו‬ ‫וו‬ V av ( W )

‫ז‬ Z a in ( Z ) 7
‫זיז‬
C het ( C h ) 8
‫ח‬ ‫חי ת‬
T et (T ) 9
‫ט‬ ‫טי ת‬
‫ר‬ Y od (Y ) 10
‫יו ד‬
K af (K ) 20
‫כף‬
L am ed (L) 30
‫ל‬ ‫למד‬
M em (M ) 40
‫מ‬ ‫מם‬
Nun (N ) 50
‫נ‬ ‫נון‬
S am ek (S ) 60
‫ם‬ ‫סמך‬
‘A y in ( ‘) 70
‫ע‬ ‫עי ן‬
P ei (P ) 80
‫פ‬ ‫פא‬
T sade ( T s) 90
‫צ‬ ‫צ די‬
Q of(Q ) 100
‫ק‬ ‫קו ף‬
‫ר‬ R e ish (R ) 200
‫ריעז‬
S h iy n ( Sh ) 300
‫עז‬ ‫עזין‬
T av ( T ) 400
‫ת‬ ‫תו‬

99 4

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


‫ ן‬SIGNIFICADO

“ b o i, n o v ilh o castrad o” (1a letra do alfabeto hebraico (Sl 119.1)

“ ca sa ” (2 a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:9)

“ c a m e lo ” (3 a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:17)

“ p o rta ” (4a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:25)

“ grito, ja n e la ” (5 a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:33)

“ passagem o u g a n c h o ” (6a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:41)


“ arm a” (7 a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:49)

“ se rp en te o u tu fo ” (8a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:57)

“ serp en te o u tu fo ” (9a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:65)

“ m ã o ” (10a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:73)

“ palm a da m ã o ” (11a letra do alfabeto hebraico (Sl 119;81)

“ a g u ilh ã o o u la ç o ” (12a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:89)

“ águ a” ( 13a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:97)

“ p e ix e ” (14a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:105)

“ a p o io o u s u ste n ta ç ã o ” (15a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:113)

“ o lh o ” (16a letra do alfabeto hebraico (Sl 119.121)

“ b o c a ” ( 17 a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:129)

“ g a fa n h o to ” (18a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:137)

“ palm a o u m a ca co ” (19a letrado alfabeto hebraico (Sl 119:145)

“ ca b eça ” (20a letrado alfabeto hebraico (Sl 119:153)

“ d e n te ” (21a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:61)

“ cru z o u câm ara” (22a letra do alfabeto hebraico (Sl 119:169)

995

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
4 VARIAÇÕES

‫ בית ב‬Veyt
‫ כף כ‬Chaf
‫פא פ‬ Fei
‫ שין ט‬Siyn

5 LETRAS FINAIS

‫ כף סופי ך‬ChafSofiy
‫ מם סופי מ‬Mem Softy
‫ נון סופי ן‬Nun Softy
‫ פא סופי ף‬Fei Softy
‫ צדי סופי ץ‬Tsade Softy

VOGAIS CHEIAS COM OS NOMES NO ORIGINAL HEBRAICO

A (‫ קמץ )א‬Qamets (‫ פתה )א‬Patah


E (‫ צ רי) א‬Tsere (‫ סגול )א‬Segol
Ei (‫ צרי יו ד) אי‬Tsere-Yod
I (‫ הירק )א‬Hireq (‫ הירק יוד )אי‬Hireq-Yod
Ο (‫ חולם )א‬Holem ( ‫ חולם וו ) ל‬Holem‫׳‬Vav
Ο (‫ קמץ חטוף )א‬Qamets-Hatuf ( Tem som de “Ο” )
u (‫ק בו ץ) א‬ Kibutz (‫ טו ר ק)ו‬Shureq

996
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
AS M E I A S
V O G A I S
O S Η V A ’

‫שוא‬ •

N o h e b r a ic o , a lé m d a s v o g a is c h e ia s , e x is te m as s e m iv o g a is o u
m e ia s v o g a is. P a r a e n t e n d e r m e lh o r as m e ia s v o g a is, é n e c e s s á rio c o -
m e ç a r c o m o ‫ שוא‬S h v a \ E x is te m d o is tip o s d e S h v a , o s h v a a u d ív e l (
p r o n u n c ia d o ) e o s h v a m u d o , ( n ã o p r o n u n c ia d o ). M a s, p o r e n q u a n to ,
e s tu d a r e m o s a p e n a s o s h v a a u d ív e l. O s h v a a u d ív e l é m u ito fá c il d e se r
id e n tif ic a d o , e le é e s c r ito c o m o os d o is p o n to s n o n o s s o id io m a ( ) D o is
p o n t o s ( ‫ ) א‬S h v a ’, c o m a p e n a s u m a d if e r e n ç a “é c o lo c a d o a b a ix o d e
u m a c o n s o a n te q u e e s tá n o c o m e ç o d e u m a p a la v r a ” . A p r im e ir a p a la -
v r a q u e a p a r e c e n a B íb lia H e b r a ic a é B e re ’s h it, “n o p r i n c í p i o ” G n 1:1, e
o p r im e ir o s o m v o c á lic o d e s ta p a la v r a é o S h v a . V e ja ‫ ברא שית‬B e r e ’s h iy t.
C o m o v o c ê p o d e v e r o S h v a e n c o n tr a - s e a b a ix o d o B e it (‫ ) ב‬O u tr o s
e x e m p lo s ‫ ברית‬B e riy t, “p a c to ”, “a l i a n ç a ”; ‫ פרי‬P eriy , “f r u ta ” .
O s h v a a u d ív e l p o d e fo r m a r s h v a s c o m p o s to s q u a n d o c o m b i-
n a d o c o m as v o g a is c h e ia s , a p r e s e n ta d a s . O s s h v a s c o m p o s to s sã o as
c h a m a d a s “ M e ia s V o g a is ”, q u e d o r a v a n te p a s s a re m o s a c o n h e c e r .
O s h v a ( ‫ ) א‬te m so m d e u m “e ” c u r to , a b r e v ia d o , p r o n u n c ia d o
c o m o o “p ” e m “p n e u ” . V e ja q u e esse “p ” n ã o é u m “p ” c o m o e m P e d ro ;
e le n ã o é c h e io . E u m m e io “p ” . D a m e s m a s o r te o s h v a n ã o é u m “e ”
c h e io , m a s u m m e io “e ” p r o n u n c ia d o le v e m e n te .

99 7

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
‫ שוא‬Shva ( ‫ ) א‬Som de meio “E”

‫ חטף פתה‬Hatef-Patah ( ‫ ) א‬Som de “A”

‫ חטף קמץ‬Hatef-Patah ( ‫ ) א‬Som de Ό ”

‫ חטף סנול‬Hatef-Segol ( ‫ ) א‬Som de “E”

998
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpreiação e curiosidades BíWicas
ο
A L F A B E T O
G R E G O

ΑΒΓ

999
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1000

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ο
A L F A B E T O
G R E G O

ΑΒΓ

O a lf a b e to g re g o p o s s u i 2 4 le tra s . D if e r e n te d o h e b r a ic o , q u e só
p o s s u i m a iu s c u la s , o a lf a b e to g re g o é c o m p o s to d e le tra s m a iu s c u la s e
m in ú s c u la s .

LETRAS MAIÚSCULAS

ΑΒΓΔΕΖΗΘ

I K ΛΜ N Ξ0 Π

ΡΣΤΥΦΧΨΩ

1001

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
LETRAS MINÚSCULAS

αβγδ^ζηθ

ικλμνξοιτ

ρσςτυφχψω

A
M a iu s c u la

a
M in ú s c u la

N o m e d a le tra
(ά λ φ α A l p h a , A lf a ) .

(Α γ κ υ ρ α ά γ κ υ ρ ά Á n k y r a , “Â n c o r a ” )
d e se n h a r u m a â n c o ra

s o m d e “A ” c o m o e m A m o r

O “A a ” é a p r im e ir a ( I a ) le tr a d o a lf a b e to g re g o

1002

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


B
Maiuscula

P
M in ú scu la

N o m e da letra
( β ή τα B ê ta , B e ta )

(Β α λ λ ά ν τ ιο μ + β α λ λ ά ν τ ιο ν B a llá n tio n , “ B o lsa ” )


D e s e n h a r u m a b o ls a

S o m d e “ B ” c o m o e m b o la

Ο “Β β ” é a s e g u n d a ( 2 a ) le tr a d o a lf a b e to g re g o

M a iu scu la

M in ú scu la

N o m e da letra
(Ρ ά μ μ α + γ ά μ μ α G a m m a , “G a m a ” ).

S o m d e “ g ” c o m o e m g a to

( Γ ιν ή + γ ιν ‫׳‬ή G i n é , “m u lh e r ” )
D e s e n h a r u m a m u lh e r

Ο “Γ γ ” é a te r c e ir a ( 3 a ) l e tr a d o a lf a b e to g re g o

1003
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Δ
M a iu scu la

δ
M in ú scu la

N o m e da letra
(Δέλτα + δέλτα Délta, “Delta”)·

Som de“ D ” como em dado

(Διδάσκαλος + διδάσκαλος Didáskalos, “Mestre”)


Desenhar um mestre ou professor

Ο “Δδ” é a quarta (4a) letra do alfabeto grego

E
M a iú scu la

C
M in ú scu la

N o m e da letra
(Εψιλον + 6ψιλόν Epsilon, “Epsilon”).

Som de “ E ” como em Elo

(Έλκκλησία + έκκλησία Ekklésia, “Igreja”)


Desenhar uma Igreja

O “Ee” é a quinta (5a) letra do alfabeto grego

1004
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
z
M a iú scu la

c
M in ú scu la

N o m e da letra
(Ζήτα + ζήτα Dzeta, “Dzeta”).

Som de “ z ” como em Zanga

(Ζυγός + ζυγός Dzygós, “Balança”)


Desenhar uma balança

Ο “Ζζ” é a sexta (6a) letra do alfabeto grego

H
M a iú scu la

η
M in ú scu la

N o m e da letra
(,Ήτα + ήτα Eta, “Eta”).

Som de “e” como em elefante

('Ήηλιος + ήλιος Hélios, “Sol”)


Desenhar um sol

Ο “Ηη” é a sétima (7a) letra do alfabeto grego

1005
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Θ
Maiúscula

θ
M inúscula

Nome da letra (Θήτα + θήτα Theta, “Teta”).

Som de “th ” como The em inglês

(Θύρα + θύρα Thyra, “Porta”)


Desenhar uma porta

Ο “ΘΘ” é a oitava (8a) letra do alfabeto grego

I
Maiúscula

t
M inúscula

Nome da letra
(’Ιώτα + ιώτα Iota, “Iota”).

Som de “ I ” como em Igreja

('Iepóv‫ ׳‬+ lepóv Hierón, “Templo”)


Desenhar um templo ou edifício

O “11 ” é a nona (9a) letra do alfabeto grego

1006
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
κ
Maiuscula

Κ
M in ú scu la

N o m e da letra
(Κάιτπα + κάππα Káppa, “kapa”).

Som de “ Κ ” como em Kátia

(Καρδία + καρδία kardía, “Coração”)


Desenhar um coração

O “K k ” é a décima (10a) letra do alfabeto grego

M a iu scu la

M in ú scu la

N o m e da letra
(Λάμβδα + λάμβδα Lámbda, “Lambda”).

Som de “ L ” como em Lâmpada

(Λίθος + λίθος Líthos, “Pedra”)


Desenhar uma pedra

Ο “Λλ ” é a décima primeira (11a) letra do alfabeto grego

1007

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Μ
M a iu scu la

μ
M in ú scu la

N o m e da letra
(MO + υμ Mü, “Mü”).

Som de “ M ” como em Macaco

(Μαργαρίτας + μαργαρίτας Margarítes, “Pérola”)


Desenhar uma pérola

Ο “Μμ ” é a décima segunda (12a) letra do alfabeto grego

N
M a iu scu la

V
M in ú scu la

N o m e da letra
(NO + νμ Nü, “N ü”).

Som de “ N ” como em Navio

(Νιτττήρ + νιπτήρ Niptér, “Bacia”)


Desenhar uma bacia

O “Nu ” é a décima terceira (13a) letra do alfabeto grego

1008

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e cimosidades Bíblicas


Η

Maiuscula


M in ú scu la

N o m e da letra
(Ξι + ξι Ksi, “Ksi”).

Som de “ Ksi ” como em Taxi

(Ξέστης + ξ6στης Kséstes, “Jarro”)


Desenhar um Jarro

Ο “Ξ ξ ” é a décima quarta (14a) letra do alfabeto grego

0
M a iú scu la

0
M in ú scu la

Nome da letra
(,'Ο μικρόν + ó μικρόν Omicron, “Ómicron”).

Som de “ o ” como em Jó

(Ούράνος + ούρώνος Ouranós, “Céu”)


Desenhar um céu

O “0 0 ” é a décima quinta ( 15a) letra do alfabeto grego

1009
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
π
Maiúscula

π
M inúscula

Nome da letra
(m + ‫ ״ ו‬Pi, “Pi”).

Som de “ P ” como em Pá

(Παιδιού + παδίον Paidíon, “Criança”)


Desenhar uma bolsa

Ο “Ππ ” é a décima sexta (1 6 a) letra do alfabeto grego

P
Maiúscula

P
M inúscula

Nome da letra
('Ρώ + ρώ Rô, “Rô” ).

Som de “ R ” como em Rato

('Ράβδος + ράβδος Hábdos, “Cetro”)


Desenhar um cetro

O “Pp ” é a décima sétima (17a) letra do alfabeto grego

1010

D I C I O N Á R I O de pa kvra s, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


Σ
Maiúscula

Ο Inicial ζ Final
M inúscula

Nome da letra
(Σίγμα + σίγμα Sigma, “Sigma” ).

Som de “ S ” como em Sapo

(Σταυρός + σταυρός Staurós, “Cruz”)


Desenhar uma bolsa

Ο “Σ σ ς ” é a décima oitava (18a) letra do alfabeto grego

Maiúscula

τ
M inúscula

Nome da letra
(TaO + ταυ Tau, “Tau”).

Som de “ T ” como em Tempo

(Τράγος + τράγος Trágos, “Bode”)


Desenhar um bode

Ο “Ττ ” é a décima nona (19a) letra do alfabeto grego

1011

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
Maiuscula

υ
M inúscula

Nome da letra
(5Ύψιλον + ύψιλον Ypsilón, “Ypsilon”).

som de “Ü ” em Müller em alemão

(Υ δρία + υδρία Hidría, “Cântaro”)


Desenhar uma bolsa

Ο “Υυ ” é a vigésima (20a) letra do alfabeto grego

Φ
Maiuscula

Φ
M inúscula

Nome da letra
(Φι + φι Phi, “Fi”).

Som de “ F ” como em Faca

(Φοινιξ + φοΐνιξ Phoinix, “Palmeira”)


Desenhar uma bolsa

Ο “Φ φ ” é a vigésima primeira (21a) letra do alfabeto grego

1012

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades B(blicas


X
Maiuscula


M inúscula

Nome da letra
(Χ ΐ + χΐ Khi, “Khi”).

Som de “ C h ” como em Buch, no alemão

(Χρυσός + χρυσός Khrysós, “Ouro”)


Desenhar uma bolsa

O “ χ ” é a vigésima segunda (22a) letra do alfabeto grego

Ψ
Maiúscula

Ψ
M inúscula

Nome da letra
(Ψι + ψΐ Psi, “Psi”).

Som de “ Psi ” como em Psicologia

(Ψαλμός + ψαλμός Psalmós, “Salmo”)

O “ Ψ ” é a vigésima terceira (23a) letra do alfabeto grego

1013
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ω
M a iú s c u la

ω
M in ú s c u la

N o m e da le tra
ΓΩ μέγα + ώ μέγα Omega, “Omega”).

Som de “ Ο ” como em Alô

(ώτάριον + ώτώριον Otárion, “Orelha”)


Desenhar uma orelha

O “ Ωω ” é a vigésima quarta (24a) letra do alfabeto grego

1014

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


O ALFABETO GREG O P O S S U I 24 LETRAS

M aiusculas M inúsculas N o m e das Letras Transliteração

1 A 1 A 1 A L F A ................ .......... ΑΛΦΑ A


2 B 2 B 2 B E T A ................. ................ B E T A Β
3 Γ 3 Γ 3 G A M A ................ .......ΡΑΜΜΑ G
4 Δ 4 Δ 4 D E L T A ................. .........ΔΕΛΤΑ D
5 E 5 E 5 E P S I L O N .......... .......ΕΨΙΛΟΝ Ε
6 Z 6 Z 6 D Z E T A ................ .......... ΖΕΤΑ DZ
7 H 7 H 7 E T A ....................... ................. ΕΤΑ Ε
8Θ 8Θ 8 T E T A ................. ............... ΘΗΤΑ ΤΗ
9 I 9 I 9 I O T A ................. ................ ΙΩΤΑ I
10 K 10 K 10 ΚΑΡΑ.............. .......... ΚΑΠΠΑ Κ
11 Λ 11 A 11 L A M B D A ...... ........ΛΑΜΒΔΑ L
12 M 12 M 12 M Ü ................... .................... ΜΥ Μ
13 N 13 N 13 N Ü .................... ..................... ΝΥ Ν
14 Ξ 14 Ξ 14 K S I .................... ........................ΞΙ KS
15 0 15 0 15 O M I C R O N ... ...0 ΜΙΚΡΟΝ Ο
16 Π 16 Π m
16 P I ...................... ...................... Ρ
17 P 17 P 17 R O .................... ..................... ΡΩ R
18 Σ 18 Σ 18 S I G M A ........... ............ ΣΙΓΜΑ S
19 T 19 T 1 9 T A U ................. ................. ΤΑΥ τ
20 Y 20 Y 20 U P S I L O N ...... .......... ΥΨΙΛΟΝ ϋ
21 Φ 21 Φ 21 P H I ................... ...................... ΦΊ ΡΗ
22 X 22 X 22 K H I ................... ...................... X I CH
23 Ψ 23 Ψ 23 P S I .................... ...................... ΨΙ PS
24 Ω 24 Ω 24 O M E G A ......... .......... Ω ΜΕΡΑ Ο

1015

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
N O M E S E
S O B R E N O M E S
E X T R A B Í B L I C O S

1017

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1018

D I C I O N Á R I O dc palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ABADE ABDALA
(M) do árabe, derivado de Aba‫׳‬ (M) do árabe, de abd, “servo, es-
da, significa: “adorar a Deus” | cravo” e Aláh, “Deus”, significa:
I “servo de Deus”.
A B A D IR O
(M) do latim, derivado do nome ! ABELARDO
hebraico Abadir ou Abaddir, de ; (M) do francês, Abelhard, Abe‫׳‬
ab, “pai” e addir, “amplo, consi‫׳‬ | lard, significa: “colmeia”, deri‫׳‬
derável, poderoso, magnífico”, | vado de abeille, “abelha”. De
significa: “pai poderoso, pai ve‫׳‬ ! acordo com Henrique Fontes,
nerável”. o nome vem do germânico, Al-
bhart e significa: “forte como um
ABAETÊ | elfo ou forte entre os elfos”.
(M) do Tupi, é formado de abá,
“homem” e etê, “abalisado, notá‫׳‬ ! A B ÍL IO
vel, ilustre, verdadeiro”, signifi‫׳‬ ! (M) do latim, Abilius ou Abil‫׳‬
ca: “homem verdadeiro, o varão, lius, significa: “hábil, capaz”. Do
homem forte, bravo; homem de ; grego, Abylos, significa: “o que
bem, homem de respeito, ho‫׳‬ | não é vingativo”.
mem ilustre”, (não confundir
com Abaité, cujo significado é: ABGAR
“homem torpe, cruel, feio, hor‫׳‬ (M) do árabe, significa: “pode-
rendo). ; roso”.

1019
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A BRA N TES A CEM IRA
sobrenome português, do latim, (F) anagrama de Iracema.
Aurantes, de aurum, significa:
“ouro”. A C ÍN D IN O
(M) do grego, Akindynos, de a,
ABREU “sem” e kíndynos, “perigo”, sig-‫־‬
sobrenome português, do germâ‫׳‬ nifica: “sem perigo”.
nico, significa: “agradecimento,
graças”. A C R ÍSIO
(M) do grego, significa: “sem
ABSTÊM IUS discernimento ou falto de dis-
do latim, significa: “sóbrio”. cernim ento”.

A B U N D Â N C IO
AÇUCENA
(M) do baixo latim, abundan-
(F) do árabe, significa: “lírio”.
tius, de abundans, significa:
“abundante, copioso, rico, acau‫׳‬
A D A IL
dalado”.
(M/F) do árabe, significa: “guia”.
A C Á C IA
A D A IR
(F) do grego, Akakios, de
(M) do germânico, significa:
akakos, “sem malícia, sem mal‫׳‬
dade, honrada”. “vau de carvalhal”.

A CÁ C IO A DALBERTO
(M) do grego, Akakios, de do germânico, Adalberht, de
akakos, significa, “sem malícia, adal, “estirpe nobre”, e berht,
sem maldade, “brilho, resplendor”, significa:
inofensivo, honrado”. “o brilho da nobreza, nobreza
brilhante”, ou “o que brilha pela
A CC IO LI nobreza de sua estirpe”.
sobrenome italiano, de Acciaio-
li, “instrumento de aço para A DA LFRED O
produzir fogo com o auxílio de (M) do germânico, significa:
pedra”. “nobre paz”.

1020

D I C I O N Á R I O de ixilavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


A D A L G IS A A D E L A ID E
(F) do germânico, de Athalgis, (F) o mesmo significado de
de adal, “estirpe nobre” e gisl, ADELAIDA.
“lança”, significa: “lança nobre,
lança da nobreza”. ADELARDO
(M) do germânico, Adelhard, de
A D A L G IS O adal, “estirpe nobre”, e hard, “au-
(M) do germânico, de Athalgis, daz”, significa: “atrevido na no-
de adal, “estirpe nobre” e gisl, breza” ou “ousado na nobreza”.
“lança”, significa: “lança nobre,
lança da nobreza”. ADELFO
(M) do grego, adelphos, signifi-
ADALTO ca: “irmão”.
(M) do italiano, adaltum, signi-
fica: “para o alto”. A D E L G Á R IO
(M) do germânico, Adelgari, de
A D A L Z IR A adal, “estirpe nobre”, e gari ou
(F) do germânico, significa: “no- ger, “lança”, significa: “a lança
bre bela ou ornamento”. da nobreza”, “lança nobre”.

ADAUTO A D É L IA
(M) variante de Adaucto, do (F) do germânico, de adal, sig-
latim, Adauctus, significa: “au- nifica: “de nobre estirpe ou de
mento, acrescentamento”. estirpe nobre”.

ADELA A D E L IN D A
(F) do germânico, adal, de estir‫׳‬ (F) do germânico, Adelinde, de
pe nobre”. adal, “estirpe nobre” e lind, “es-
cudo”, significado: “o escudo da
A D E L A ID A nobreza”.
(F) do germânico, Adheleid, de
adal, “estirpe nobre”, e haidus, A D E L IN O
“espécie, classe, condição, qua- (M) do latim, Adelinus, signifi'
lidade”, significa: “pertencente a ca: “amigo da nobreza” ou “ami-
uma classe nobre”. go nobre”.

1021

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ADELM ARO ADÍLIA
(M) do germânico, Adelmar, (F) variante de A délia. Veja o
de adal, “estirpe nobre” e mers, significado de Adélia.
“ilustre, brilhante, famoso”, sig‫׳‬
nifica: “ilustre pela nobreza de A D IN A
sua estirpe”. (F) diminutivo italiano de Ada,
significa: “gentil”.
ADELM O
(M) do anglo-saxônico, Eal- A D IR
dhelm, de eald, “velho” e helm., (M) do fenício, significa: “ilustre”.
“elmo”, significa: “elmo velho”.
A D O L F IN A
ADEM AR (F) derivado de Adolfo.
(M) do germânico, significa:
“guerreiro ilustre”. ADOLFO
(M) do gennânico, Adalulf, de
ADEM ARO
adal, “estirpe nobre”, e wulf, “lobo”,
(M) do germânico, Hadumar, de
significa, “lobo de nobre estirpe ou
hathu, “combate, luta” e mers,
guerreiro de nobre estirpe”.
“ilustre, brilhante, famoso, sig-
nifica: “famoso no combate,
A D O N IR A N
ilustre por sua luta”.
(M) do hebraico, significa: “meu
ADEODATA
Senhor é alto, elevado”.
(F) do latim. Feminino de Adeo-
A D Ô N IS
dato.
(M) do grego, Adonis, do fení-
ADEODATO cio, Adon, significa: “senhor”.
(M) do latim, a Deo datus, signi‫׳‬
fica: “dado por Deus”. A D O S IN D O
(M) do germânico, significa:
ADERALDO “poderoso com batente”.
(M) do germânico, Adelwald,
de adal, “estirpe nobre” e wald, A D R IA N A
“governo, autoridade”, significa: (F) do latim, feminino de Ha‫״‬
“o que governa com nobreza”. drianus, adjetivo gentílico, signifi-

1022

D I C I O N Á R I O de fKiJawas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ca: “de Adria, pertencente ou nas- méno, “permanecer”, significa:
cido em Adria” (Cidade da Itália). “O mui constante, o mui firme
(no combate)”.
A D R IA N O
(M) do latim, Hadrianus, ad- ÁGAPE
jetivo gentílico, significa: “de (M) do grego, Agápe, de agapao,
Adria, pertencente ou nascido “amar”, significa: “amor, carida-
em Adria” (Cidade da Itália). de”.

ADULFO AGÁPIO
(M) variante de Adolfo. Mesmo (M) do grego: Agápios, significa:
significado de Adolfo. “amável”.

A G A P IT O
A É C IO
(M) do grego, aetos, significa: (M) do grego, Agapetós, de aga-
páo, “amor” e significa: “amado,
“águia”.
amável, dileto, amar”.
A FO N SO
ÁGATA
(M) do alemão, Alfons, derivado
(F) do grego, significa: “boa, a
de Adalfuns, de adal, “nobre”, e
virtuosa, honesta”.
funs, “diligente, atencioso”, sig-
nifica: “atenção nobre” ou “no-
ÁGATO
bre na atenção”. (M) do grego, significa: “bom,
virtuoso”.
A F R IC A N O
(M) do latim, Africanus, signifi- AGÁTOCLES
ca “africano, da África”. (M) do grego, Agatokles, de
agatós, “bom” e kléos, “glória”,
AFRODÍSIO significa: “glorioso por sua bom
(M) do grego, Aphrodísios, sig- dade”.
nifica: “pertencente a Afrodite”.
A G E S IL A U
AGAM ENON (M) do grego, Agesílaos, de
(M) do grego, Agamemnon, de agein “conduzir”, e laós, “povo”,
agan, e memnon, derivado de significa: “o que conduz o povo”.

1023
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
AGENOR AGUINALDO
(M) do grego, Agenor, de agan, (M) do germânico, Agin (w)
“muito”, e aner, “homem”, signi- aid, de agin, “espada” e wald,
fica: “muito homem, mui varo- “comando, governo”, significa:
nil, másculo”. “o que governa com a espada”.
‫׳‬

AGILDO | AGOSTINHO
(M) do germânico, significa: I (M) do latim, Agustinus, signifi-
“espada combatente”. ca: “de Augusto”.

AGNELO AIMBERÊ
(M) do latim, Agnellus, diminu- j (M) do tupi, significa: “lagarto
tivo de agnus, significa: “cordei- [ pequeno”.
ro”. |
j AIMÉE
(F) do francês, significa: “amada”.
AGNES !
(F) do latim, Agnes, significa: \
AIMORÉ
“pura, santa”. '
(M) do tupi, significa: “o de raça
diferente”.
AGRIPINO j
(M) do latim, Agrippinus, sig-
AJAX
nifica: “pertencente ou descem j (M) do grego, significa: “o que
dente de Agripa”. ; deplora”.

ÁGUEDA ALADIN
(F) do grego, Agáthe, de aga- j (M) do árabe, significa: “a lei de
thós, “bom”, significa: “a boa, a 1 Deus”.
virtuosa”. j
ALAIDE
AGUIAR ! (F) forma abreviada de Adelaide.
sobrenome português, do la-
tim, aquilare, “de águia”, “lugar ALAN
onde ordinariamente habitam as (M) forma de Alano. Do celta,
águias”. ! Alun, significa: “harmonia”.

1024
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
ALAOR ALBINO
(M) do árabe, Al Aur, de signifi- (M) do latim, Albinus, patroní-
cado desconhecido. mico de Albus.

ALBA ALBUQUERQUE
(F) do latim, alba, significa: sobrenome espanhol. Do germâ-
“aurora”. i nico, kerk, “templo”, e alb, “dos
elfos”, significa: “templo dos el-
ALBANO j fos”. Ou do latim, quercus, “car-
(M) do latim, Albanus, adjetivo valho” e alba, “branco”, signifi-
gentílico de Alba, de albus, sig- ca: “carvalho branco”, (trata-se
nifica: “branco”. de um topônimo em Portugal).

ALBERICO ALCÂNTARA
sobrenome português, de origem
(M) do germânico, Alberich, de
toponímica. Do parabe, Alcân-
alb, “elfo”, e rich, “rei, chefe, po-
tara, significa: “a ponte”.
deroso”, significa: “rei ou chefe
dos elfos”.
ALCEU
(M) do grego, Alkaios, de alke,
ALBERTINA “força”, significa: “o forte”.
(F) feminino de Albertino.
ALCIBÍADES
ALBERTINO (M) do grego, Alkibiádes, de
(M) derivado de Alberto. alke, “forte, força”, e bios, “vida”,
e ádes, indicando procedência,
ALBERTO significa: “o de vida vigorosa”.
(M) forma contraída de Adal-
berto, do germânico, Adalberht, ALCIDES
de adal, “estirpe nobre”, e berht, (M) do grego, Alkídes, patro-
“brilho, esplendor”, significa: “o nímico de Alceu e significa: “o
brilho da nobreza” ou “o que bri- forte, a força”.
lha pela nobreza”.
ALCIMO
ALBINA (M) do grego, significa: “forte,
(F) feminino de Albino. corajoso”.

1025
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ALCINDO ALEXANDRA
(M) variante de Alcino (F) do grego, feminino de
Alexandra.
ALCINO
(M) do grego, significa: “espírito ALEXANDRE
forte, vigoroso, de caráter forte”. (M) do grego, Alexsandros, de
alexso, “proteger, defender”, e
ALCIONE aner, “homem”, significa: “pro-
(F) do grego, Alkióne, significa: tetor ou defensor dos homens”.
“ave marinha, que vive no mar,
maçarico”. ALEXANDRINA
(F) do grego, feminino de
ALDA Alexandrino.
(F) feminino de Aldo.
ALEXANDRINO
(M) do grego, derivado de
ALDEMARO
Alexandre.
(M) do germânico, significa:
“velho, ilustre”.
ALEXANDRO
(M) do grego, Alexsandros, de
ALDO
alexso, “proteger, defender”, e
(M) do germânico, significa:
aner, “homem”, significa: “pro-
“crescer, alimentar ou crescido”.
tetor ou defensor dos homens”.
Segundo outros significa:
“velho”. ALEX
(M) do grego, forma contraí-
ALEIXO da ou diminuída de Alexandre,
(M) do latim, Alexius, do grego (ver Alexandre).
Aléxios, de aléxo, “resistir, de-
fender, repelir”, significa: “de- ALFA
fensor, que defnde ou protege”. do grego, primeira letra do alfa-
beto grego. Forma grega do he-
ALENCAR braico alef e significa: “boi”.
sobrenome português. Do ger-
mânico, significa: “templo dos ALFEU
alanos”. (M) do grego, significa: “branco”

1026

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação c curiosidades Bíblicas


ALFONSO ALMIR
(M) do germânico, Aldefuns, de (M) do árabe, significa: “o príncipe”.
adal, “estirpe nobre”, e funs, “pron-
to, preparado”. Significa: “homem ALMIRO
nobre pronto para o combate”. i (M) do germânico, Alamir, de
ala, “tudo” e mir, “ilustre, fa-
ALFREDO ‫ן‬ moso”, significa: “o que é todo
(M) do anglo-saxão: Aelfraed, famoso”, “o que é conhecido de
de aelf, “elfo”, e alb, e read, todos”. Ou de Allmers, signifi-
“conselho” e significa: “o conse- ca: “famoso na nobreza, homem
lho dos elfos”. ilustre, de estirpe nobre”.

ALÍ ALOÍSIO
(M) do árabe, da mesma raiz semi- (M) Fonna latina de Aloysius. Do
tica, al ou El, “alto”, e Allah, e sig- alto alemão antigo, significa: “in-
nifica: “alto, excelso” e significa: teiramente prudente, esperto”.
“alto, excelso, sublime, elevado”.
ALONSO
ALICE (M) outra forma espanhola de
(M) do inglês, de significado in- | Alfonso.
certo. í
! ALPINO
!
ALINE | do latim, significa: “branco, alvo”.
(F) forma abreviada do francês
Adeline j
I
ALTAIR
j (M) do árabe, significa: “a águia
ALÍPIO | que voa” ou “a águia que se abaixa”.
(M) do grego, Alypios, de a, par- !
tícula negativa, “sem” e lipe, “tris- | ALTAMIRO
teza”, significa: “sem tristeza”. : (M) do germânico, significa:
i “velho, esperto e brilhante”.
ALMEIDA
sobrenome português, do árabe, ALTINO
al, “a” e meida, “mesa”, significa: (M) do latim, Altinus, de altus,
“a mesa” ou “campo plano”. significa: “alto”.

1027

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ALVARENGA AM ALBERTO
sobrenome português, significa: ; (M) do germânico, Amalbert, de
“de Alvarenga” ou “de Á lvaro”. amai, “trabalho” e berht, “brilho,
resplendor”, significa: “o resplen‫׳‬
ÁLVARO dor dos amalungos ou melungos”.
(M) do germânico, Alwar, de
all, “tudo”. Ou de Alawara, sig‫׳‬ A M Á L IA
nifica: “o que a tudo e comple‫׳‬ (F) variante de Amélia.
tamente vigia, cuida, preserva,
defende”. A M Â N C IO
(M) do latim, Amantius, de
ALVES amans, de amo, significa: “amar”
sobrenome português. Forma e terminação ius.
abreviada de Álvares.
AM ANDO
| (M) do latim, Amandus, de amo,
A L V IN O
“amar”, significa: “o que deve ser
(M) do germânico, Albwin, de
amado”.
alb, “elfo” e win, “amigo”, signi‫׳‬
fica: “amigo dos elfos”.
AM ARAL
sobrenome português, significa:
A L Z IR A
; “lugar onde há amaros”. (espécie
(F) do germânico, significa:
| de planta amarga)
“tudo ornamento, beleza”. I
í
j AM ARANTO
AM ADEU (M) do latim, Amarantus, do
(M) do latim, Amadeus, signifi- grego Amárantos, significa: “in‫׳‬
ca: “o que ama a Deus”. flexível”, “imarcessível”. Com‫׳‬
posto de a e magaino, “murchar”.
AM ADO
(M) do latim, Amatus, significa, j AM ARO
“amar, amado, querido”. (M) variante português de Mauro.

AM ADOR | A M Á S IO
(M) do latim, Amator, significa: j (M) do latim, Amasius, signifi‫׳‬
“amante, amador, amigo”. ca: “amante, galante”.

1028

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bfbíícas


AMAURY A M ÍLCAR
(M) forma francesa de Amalrico. (M) do fenício-púnico, Ha-
‫ ׳‬Melkarth, de melk-kart, signifi-
AM BRÓSIO ca: “rei da cidade”.
(M) do grego, partícula negati‫׳‬
va a, e brotós, “mortal”, signifi‫׳‬ A M IN A
ca: Ambrósios, pertencente aos (F) do árabe, feminino de Amim.
imortais”, “de natureza divina”.
AMIM
AM ÉLIA (M) do árabe, significa: “fiel”.
(F) forma hipocorística de Amei‫׳‬
berga, do germânico, Amalber‫׳‬ ' AM IRA
ga, de amai, “trabalho, e berga, (F) do árabe, de Amir, significa:
“amparo, proteção”, significa: “a “chefe”, comandante, príncipe”.
proteção dos amalos”.
AM ORIM
(M) sobrenome português.
AMÉLIO
(M) do germânico, forma hipocorís‫׳‬ ‫י‬
AMPARO
tica de Amai, de amai, “trabalho”.
do latim, manuparare, de manus,
“mão” e paro, “preparar, prepa‫׳‬
AM ÉRICO rar‫ ׳‬se”, significa: “abrigo, defesa,
(M) do italiano, Américo ou de amparar, favorecer, proteger”.
Amerigo, de origem germânica,
significa: “chefe dos amalos”, ANABELA
“poderoso no trabalho”. Do gó‫׳‬ (F) do italiano, significa: “amá‫׳‬
tico, significa: “chefe da casa ou vel”.
o que manda em seu lugar”.
A N C H IET A
AM FÍLOCO sobrenome. Significa: “pantanais”.
(M) do grego, Amphilóchios, ad‫׳‬
jetivo de amphilochos, de amphi, A N A C LETO
“em derredor” e lóchos, “corpo (M) do grego, Anákletos, de
armado, centúria”, significa: “re‫׳‬ anakaléo, “gritar, invocar”, compos‫׳‬
lativo a um corpo armado”. O to de ana, “para cima”, e kletós, “cha‫׳‬
termo é correspondente a um mado”, de kaléo, “chamar”, significa:
centurião romano. “chamado em alta voz, invocado”.

1029
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A N A ST Á C IO ANDRÉ
(M) do grego, Anastácios, de anás- (M) do grego, Andréas, de an‫״‬
tasis, de aná, “para cima” e hístemi, dreios, “varonil, másculo”, deri-
“estar”, significa: “ressurreição”. vado de aner, “homem”.

A N A TÓ LIA
A N D R E IA
(F) feminino de Anatólio.
(F) do grego, feminino de André.
A N A TÓ LIO
(M) do grego, Anatólios, de A N D R ESA
anatéllo, de Aná, “para cima”, e (F) forma feminina de André.
tello, “cumprir, produzir”. Signi-
fica: “o oriental, o que procede A N D R ESSA
de Anatólia, levantar-se”. (F) forma feminina de André.

A N A X A G O RA S A N D RO CLES
(M) do grego Anaksagóras, de (M) do grego, Androkles, de aner,
anaks, “o primeiro, o amo, o prín‫״‬
“homem” e kléos, “glória”, signifi-
cipe” e agorá, “assembléia, reu-
ca: “a glória do homem ou homem
nião de povo, multidão congrega-
da”, significa: “chefe ou príncipe glorioso, homem de glória”.
da assembléia”, “o que se sobressai
no ajuntamento popular”. ANDRÔM ACA
(F) do grego, Andromáche, de
A N D ER SO N aner, “homem”, e máche, “com-
(M) do germânico, significa: “fi- bate, batalha”, significa: “a que
lho de A ndré”. combate com um homem”, “va-
ronil na batalha”.
A N D IR Á
do tupi, significa: “morcego,
A N D R O M ED A
vampiro”.
(F) do grego, significa: “domina‫״‬
ANDRADE dora dos homens”.
sobrenome português. Derivado
de André. Α Ν ΕΜ Ο Ν A
(F) do grego, anemóne, de ánemos,
A N D R A D IN A “vento, ar”, anima, “vida”, signifi‫״‬
nome de lugar. Derivado de André. ca: “o sopro da vida”.

1030
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades fíiblicas
A N D R Ô N IC O A N ÍBA L
(M) do grego, Andrónikos, sig- (M) do fenício-cartaginês, Ha-
nifica: “vencedor dos homens” nanbaal, significa: “Baal é beneff-
ou “o que vence os homens”. cio, Ό Senhor é misericordioso”.

A N ÉSIO A N IC E T O
(M) do grego, ánesis, significa: (M) do grego, Aníketos, de a,
“repouso descanso”. partícula negativa, e níketos, de
nikáo, “vencer”, significa: “in-
 N G ELA vencível”.
(F) do grego, feminino de Ângelo.
A N ÍSIO
 N G ELO (M) do grego, Anysios, de anises,
(M) do latim eclesiástico, “realização, conformidade” de
Angelus, do grego, Angelos, de
anyo, “levar a cabo”, “terminar”,
angello, “levar uma mensagem,
significa: “o que leva a cabo, o
proclamar, anunciar”, significa:
que termina”, “o que cumpre”.
“mensageiro”.
A N IT A
A N G ÉLIC A
(F) diminutivo de Ana. Ana, do
(F) do latim, feminino de Angé-
hebraico, hanah, significa:“gra-
lico, angelicus, “angelical, pare-
cido com os anjos”. ça, favor”.

A N G EL IN A ANOR
(F) diminutivo de Ângela. (M) do árabe, na nur, significa: “a
luz”. Do grego, “significa: “homem”.
ANHANGUERA
do tupi, significa: “o espectro, o ANSELMO
fantasma, o diabo, diabo velho, (M) do germânico, Ansegis, de
diabo que já foi diabo, diabo que ans, “um dos deuses” e gisl, “lan-
perdeu o poder”. ça”, significa: “a lança dos deu-
ses”.
ANHANGABAÚ
do tupi, significa: “rio das diabru- ANTENOR
ras, rio dos malefícios do diabo”. (M) do grego, Anténor, de anti,

1031
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
“contra”, e aner, “homem”, signifi- opor”, “o que pode se comparar a
cado: “o que combate contra os ho- seu pai” ou seja, “o que é tão bom
mens”, “o que enfrenta os homens”. quanto o seu pai”.

A N T ER O A N T ÍPA T R O
(M) do grego, Antéros, de anti, (M) do grego, variante de
“contra, oposto a”, e Eros, “o amor”, Antípater.
significa: “adversário de Eros”.
A N T O N IE T A
A N T ÍG O N A (F) forma diminutiva de
(F) feminino de Antígono. Antônia.

A N T ÍG O N O A N T Ô N IA
(M) do grego, Antígonos, de (F) feminino de Antônio.
anti, “contra, oposto”, significa:
“que está em oposição, contrá- A N T O N IN O
rio, opositor”. (M) do latim, A ntoninus, patro-
nímico de Antonius (Antônio).
A N T ÍO C O
(M) do latim, Antiochus, do A N T Ô N IO
grego, Antíochos, de anti, “con- (M) do latim, Antonius, do
tra, oposto a” e o verbo écho, grego, significa: “inestimável, o
“eu, tenho”, significa: “o que que não tem preço” ou “o que
contrasta, o que se opõe, o que enfrenta o inimigo, o defensor”.
faz frente, opositor”. Existem várias etimologias para
esse nome.
A N TIPA S
(M) do grego, Antípas, forma A N U N C IA T A
hipocorística de Antípatros. (F) forma aportuguesada do ita‫׳‬
Veja Antípater. liano Annunziatta, significa:
“anunciada”.
A N T IÍPA TER
(M) do grego, Antípatros, de A PA R ÍC IO
anti, “contra, oposto a”, e patér, (M) do latim, apparitio, signifi-
“pai”, significa: “o que pode se ca: “aparição”.

1032
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
A PO L IN Á R IA : A Q U IL IN O
(F) feminino de Apolinário. j (M) do latim, Aquillinus, signifi-
I ca: “o que tem a natureza da águia”.
A PO L IN Á R IO
(M) do latim, Apollinaris; do ARACI
grego, Apollinários, significa, (F) do tupi, significa: “mãe do
“consagrado a Apoio”. dia, cigarra”.

A PO LO D O R O A RAQUÉM
(M) do grego, Apollódoros, (M) do tupi, significa: “pássaro
de Apólon, “Apoio” e doron, que dorme, dorminhoco”.
“dom”, significa: “dom de Apo-
lo”. A R A R IPE
(M) do tupi, significa: “por sobre
A POLÓFANES
‫ן‬ o mundo”, “chapada, altiplano”.
(M) do grego, Apollofánes, de
Ou “rio dos papagaios”.
Apolon, “Apoio” e phaíno, “bri‫׳‬
lhar, mostrar, parecer”, significa:
A R A Ú JO
“brilhante como Apoio”.
sobrenome português, do castelo
de Araúja.
A PO L Ô N IA
(M) feminino de Apolônio.
A R C A N JO
A PO LÔ N IO (M) do latim, archangelus; do
(M) do grego, Apollónios, sig- grego, Archángelos, de arche, “ca-
nifica: “pertencente, relativo a beça, principal, de archo, “ser o
Apoio”. primeiro, o principal”, e ángelos,
“anjo, mensageiro”, significa:
A Q U ILES “chefe dos anjos, anjo principal”.
(M) do grego Achilleys, a pri-
vativa e cheylos, “lábio”, signi‫׳‬ ARCÉLIA
fica: “o sem lábios”, ou “o que (F) do grego, Archelía, de arcce-
comprime os lábios”. Segundo los, “jovem pantera”.
outros, Aquiles significa: “eu
fico escuro”. A etimologia desse A R G E N T IN A
nome é incerta. (F) do latim, feminino de Argentino.

1033
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
A R G E N T IN O A R IST EU
(M) do latim, Argentinus, rela- (M) do grego, Aristaios, de
tivo ao argentum, significa: “pra- áristos, “o melhor, o mais bravo,
ta, dinheiro”. Segundo outros: o mais forte, ótimo”
“brilhante, resplandecente”.
A R ISTID ES
A RGEU (M) do grego, Aristeídes, de
(M) do grego, Argeios, de Ar- áristos, significa: “o melhor, o
gaios, de argés, significa: “radian- mais bravo, o mais forte”, e eidos,
te, brilhoso”. “forma”.

ARI A RISTOCLES
(M) do hebraico, significa: “leão”. (M) do grego, Aristokles, de
áristos, “o melhor, o mais forte,
A R IA D N A o mais bravo, ótimo”, e kléos,
(F) do grego, Ariádne, de ari, “glória”, significa: “glória dos
partícula superlativa e adne, heróis”.
“pura, casta, santa”, significa:
“mui santa, santíssima”. A R ISTÓ B U LO
(M) do grego, Aristóboulos, signi-
A R IA D N E fica: “excelente decisão” ou “deck
(F) do grego, Ariádne, de ari, são excelente”.
partícula superlativa e adne,
“pura, casta, santa”, significa: A R ISTO D EM O
“mui santa, santíssima”. (M) do grego, de áristos, “o me-
lhor, o mais forte, o mais bravo,
Á RIO ótimo” e demos, “povo”, signifi-
(M) do latim, Arius, do grego, ca: “o melhor do povo”.
Áreios, significa: “melhor, mais
valente, mais forte”. A RISTÓ FA N ES
(M) do grego, de áristos, “o me-
ARIOVALDO lhor, o mais forte, o mais bra-
(M) do germânico, significa: “o vo, ótimo” e phaino, “aparecer,
que governa os senhores”, “o no- mostrar-se”, significa: “o que se
bre que governa”. mostra o melhor”.

1034

D I C I O N Á R I O de \x 1lavras, expressões, interpretação e airiosidades Bíblicas


A RISTO M ARNO
(M) do grego, de áristos, “o mais (M) forma hipocorística de no-
forte, o mais bravo, o melhor, o mes como: Arnaldo, Arnulfo
mais idôneo, ótimo”, significa: “o etc. De arn, forma reduzida de
homem ideal, o homem ótimo”. arin, significa: “águia”.

A RISTÓ TELES A R N O LD O
(M) do grego, de áristos, “o me- (M) variante de Arnaldo.
lhor, o mais forte, ótimo”, e té‫׳‬
los, “realização, resultado, fim, A R N U LFO
objeto”, significa: “aquele que (M) do germânico, Arnulf, de
tem o melhor fim”. arn, “águia”, e ulf, “lobo”, signi‫׳‬
fica: “águia-lobo”.
A R L IN D A
A R Q U IB A LD O
(F) feminino de Arlindo.
(M) do germânico, “herói ge-
nuíno, correto”.
A R LIN D O
(M) do germânico, significa:
ARQU IM ED ES
“escudo da águia”.
(M) do grego, Arquimédes, de arché,
“o cabeça, chefe, o principal”, e mé‫׳‬
A RM A N D O
domai, “meditar, pensar”, significa:
(M) do germânico, Hariman, “o que pensa melhor, o pensador”.
significa: “o herói do exército”
ou “homem audaz”. A RSÊN IO
(M) do grego, Arsénios, de ar-
A R M ÍN IO sen, significa: “viril, varonil, for-
(M) do germânico, forma lati- te, vigoroso, valente”.
nizada de Hariman, significa: “o
herói do exército”. A RTEM ID ORO
(M) do grego, Artemídoros, de
A RN A LD O Artemis, “Diana”, e ártios, “com‫׳‬
(M) do germânico, Arnwald, Ar‫׳‬ pleto, exato, perfeito, incólume”.
noald, de arn, forma contraída de
arin, “águia”, e wald, oald, “go‫׳‬ ARTEM ISA
vemo, domínio, poder”, signifi- (F) do grego, forma variante de
ca: “o que tem o poder da águia”. Artemisia.

1035
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ATEM ÍSIA A SSU N Ç Ã O
(F) do grego, Artemisia, signifi- (F) do latim, Assumption,
ca: “pertencente a Artêmis”. “elevação”.

A R TU R A STU LFO
(M) do céltico, significa: “urso (M) do germânico, Astulf, de
grande”, “urso nobre”. aust, “oriente, este”, e ulf, “lobo”,
significa: “guerreiro arrojado”,
A R TU R O ou, “o guerreiro do O riente”.
(M) do grego, significa: “guardião
do osso”. Ou, segundo outros o A ST R ID E
nome vem do latim, Artorius, de (F) do germânico, Ansitruda,
artos, significa: “o nobre”. de ans, “um dos deuses” e trut,
“caro, querido”, significa: “que-
ASARAEL rida pelos deuses”.
(M) do hebraico, significa: “Deus
liga, ata”. ATAÍDE
(M) do germânico, Athanagild,
ASARIEL de atta, “pai” e hildis, “luta”.
(M) do hebraico, significa: “Deus
liga, ata”. ATALIBA
(M) forma abreviada de Atabalipa.
ASD RU BA L
(M) do fenício-cartagines, sig- ÁTALO
nifica: “Baal é o meu socorro (M) do latim, Attalus, e do gre-
ou meu socorro é Baal”, “o que go, Attalos, significa: “alegre,
tem o socorro de Baal, ou ainda, divertido”.
“aquele a quem o Senhor ajuda”.
A TA N Á SIO
ASÉLIA (M) do grego, Athanásios, de a,
(F) do latim, Asellia, significa: “sem, não” e thánatos, “morte”,
“jum entinha”. significa: “sem morte”, “imortal”.

ASPÁ SIA ATAÚLFO


(F) do grego, Aspasía, significa: (M) do germânico, variante de
“a que se deseja, a bem vinda”. Adolfo. De athal, “estirpe nobre”

1036
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
e wulf, “lobo”, metaforicamente A U G U STO
significa: “o guerreiro de nobre í (M) do latim, Augustus, “sagra‫׳‬
estirpe” ou “guerreiro arrojado”. j do, venerável, sublime, divino,
augusto”.
A TEN Á G O RA S
(M) do grego, Athenagóras, de í> AULETE
A thena “(Palas), Atenea, Mi‫׳‬ i sobrenome português, do grego,
auletés, de auléo, “tocar flauta”,
nerva” e agorá, “assembléia”,
significa: “A ágora de A thenea
j significa: “flautista”.
ou a assembléia de Minerva”.
I Á U R EA
(F) do latim, feminino de
A TEN O D O R O j Aureus, significa: “de ouro”.
(M) do grego, Athenódoros, de
A thena, “Minerva” e doron,
“dom, dádiva”, significa: “dom
I
|
AURÉLIA
(F) feminino de Aurélio.
de Minerva, Palas ou A tena”.
I A URELIA NO
A TEN Ó GEN ES (M) do latim, Aurelianus, forma
(M) do grego, Athenogénes, de patronímica de Aurelius,
A thena, (nome de Palas ou Mi‫׳‬ (Aurélio).
nerva, deusa da guerra e da sa‫׳‬
bedoria, patrona de Atenas), e AURELIN O
génos, “estirpe, raça”, significa: (M) derivado de Aurélio.
“da estirpe de (Palas) A tena”.
AURÉLIO
(M) do latim, Aurelius, significa:
Á TILA
(M) do gótico, de atta, “pai” e
j “da cor do ouro”, “de ouro,
| dourado”.
ila, sufixo diminutivo, significa: j
“paizinho”. : A URORA
(F) do latim, Aurora, significa:
A TÍLIO “da manhã, a manhã, a alva”.
do latim, Attilius, forma dimi‫׳‬
nutiva de Attus, significa: “o AVELAR
que caminha com dificuldade sobrenome português, significa:
por um defeito do pé”, ou “avô”. “o lugar onde há aveleiras, avelãs”.

1037

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
AVELINA
(F) feminino de Avelino.

AVELINO
(M) do latim, adjetivo gentílico
de Avellino. Nome que era dado
ao natural de Avelino.

AYRTON
do inglês, significa: “aldeia”.

í
í

1038
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
BACO BALTASAR
(M) do latim, Baccus, do grego, O U BALTAZAR
Bakchos, sobrenome de Dioní- (M) segundo a tradição, era um
sio (divindade mitológica). dos (magos) sábios que foram visi-
tar Jesus, assim que ele nasceu. Do
BACK hebraico, significa: “que Bel pro-
sobrenome alemão, significa: teja o rei ou Bel proteja a vida”.
“padeiro”.
BARAÚNA
BADI (M) do tupi, mbürauna, signifi-
sobrenome, do árabe, Badir, sig- ca: “madeira preta”.
nifica: “formoso”.
BÁRBARA
BA G G IO (F) do grego, Barbara, feminino
sobrenome italiano, significa: de Bárbaros, significa: “estran-
“parvo, feio”. geira”, “não grega”.

BALBINA BA RTIRA
(F) feminino de Balbino. (F) do tupi, significa: “flôr”.

BALBINO BASILEU
do latim, Balbinus, significa: (M) do grego, Basíleios, adjetivo
“pertencente a Balbus”, “gago”. de basileys, significa: “rei”.

1039
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
BASÍLIO BELISÁRIO
(M) do grego, derivado de basileys, (M) do grego, Belisários, de be-
significa: “régio, principesco, rei”. los, “flexa”, significa: “flecheiro”.

BATISTA ' BELMIRO


(M) do grego, significa, “o que ' (M) do germânico, de bald, “al-
batiza, batizador”. ‫ן‬ daz” e mir, “afamado”.
I

I B ELQ U IO R
BATUEL
‫ן‬ (M) variante de Melquior, signi-
(M) do hebraico, significa: “casa
fica: “meu rei é luz”.
de Deus”.
BELTRÃO
BEATRIZ (M) do germânico, Berhtram,
(M) do latim, Beatrix, feminino de de berht, “brilho, resplendor”, e
Beator, significa: “a que faz feliz”, hram, “corvo”, significa: “o cor-
“bem-aventurada”. vo brilhante”.

B ETH O V EN B EN ED ITO
(M) do holandês, de beet, “be- (M) do latim, Benedictus, signi-
terraba” e hoven, plural de hof, fica: “bendito, abençoado”.
“casa de fazenda”, significa: j
“casa da beterraba”. B EN ÍC IO
(M) do latim, significa: “o que
BELARM INO vai bem”.
(M) do italiano, significa: “belo
B EN IG N O
armino”.
(M) do latim, Benignus, “benig-
no, bom, amistoso, benévolo”.
BELINA
(F) dofrancês, Béline, feminino B E N ITO
de Belin, significa: “cameirinho”. (M) forma espanhola de Benedito,
significa: “bendito, abençoado”.
BELINO
(M) do latim, Bellinus, perten- B EN N A TO
cente a Bellus, significa: “gracio- (M) do latim, significa: “bem
so, bonito, formoso”. nascido”.

1040
D I C I O N Á R I O ( k p a h w a s , expressões, mterpretaçãíiectmosidaàes Bíblicas
BERN A D ETE B ETIN A
(F) do francês, Bernadette, di- (F) forma portuguesa do italiano
minutivo de Bernarde, do ger- Bettina. Forma hipocorística de
mânico, significa: “urso forte”. Elisabete.

B E R N A R D IN O BETO
(M) diminutivo italiano de Ber- (M) forma hipocorística de Roberto.
nardo.
BETTY
B ERN A R D O (F) forma hipocorística de Elisabete.
(M) do germânico, Bemhard, de j
bem, “urso” e hard, “forte”, sig- \ BE VIL A Q U A
nifica: “urso forte ou forte como sobrenome iatiano, significa:
o urso”, ou de berin, “suportar”, , “beba água”.
e hard, “forte, atrevido”, signifi-
ca, “guerreiro forte e destemido”.
B IA N C A
(F) do germânico, de blank,
BERTA
“branca, brilhante”.
(F) do germânico. Forma hipo-
corística de Berht, e significa: ;
B IA N O R
“brilho, resplendor”.
(M) do grego, significa: “homem
BERTIN A de poder, de força”.
(F) feminino de Bertino.
BLA N DO
BERTIN O | (M) do latim, Blandus, significa:
(M) do germânico, Bertwin, “brando, suave, meigo”.
Bertuin, de Berht, “brilho, res-
plendor”, e win, “amigo”, signi- i BO A V EN TU RA
fica: “o que ama o brilho”. do latim, significa: “feliz aconte-
cimento, boa ventura”.
BERTOLDO
(M) do germânico, Berchtold, BOLIVAR
de berht, “brilho, esplendor”, e (M) de boi, “moinho”, e ibarr,
oald, de wald, “governo”, signifi- “ribeirinho”, significa: “o moi-
ca: “governo brilhante”. nho da ribeira”.

1041
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
BOM ILCAR B R ÍC IO
do fenício, significa: “petição de (M) do latim, Brictius ou Bri-
Milkar”. tius, significa: “força”.

BO NA PARTE B R ÍG ID A
do italiano, significa: “boa parte”. (F) do gaélico, Bridhid, do célti-
co, brigh, significa: “força”.
BO NA TO
sobrenome italiano, de buon’na- BRUNO
to, significa: “bom nascido”. (M) do germânico, significa:
“moreno, pardo” ou “luzente,
BO N IFÁ C IO brilhante”.
(M) do latim, Bonifacius, de bo-
num facio, significa: “o benfei-
tor, o que faz o bem”.

BÓRIS
(M) do russo-búlgaro, significa:
“combatente, lutador”.

BRÁ U LIO
(M) do latim, resplandecente,
radiante”.

BREDA
sobrenome italiano, significa:
“herdade, fazenda”.

BRENDA
(F) do anglo-saxão, significa:
“espada”.

BRENO
(M) do latim, Brennus, do célti-
co, significa: “rei”.

1042

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, hurrpretaçào e curiosidades Bíblicas


C A L ÍM A C O ! CAETANO
(M) do grego, Kallímachos, de (M) do latim, Caietanus, signi-
kalós, “bom, bonito”, e mache, fica: “habitante ou natural de
“combate, batalha”, significa: “o Caieta” (cidade da Itália).
bom combate”.
C A IO
C A L ÍO P E (M) do latim, Caius, significa:
(F) nome de uma divindade mi- “bordão, cajado”, ou “feliz”.
tológica. Do grego, Kalliópe, de
kalós, “belo” e ops, opôs, “voz”, C Â N D ID O
significa: “de formosa voz”. (M) do latim, Candidus, signifi-
‫ן‬ ca: “cândido, que brilha por sua
C A L ÍS T R A T O brancura”.
(M) do grego, Kallístratos, de kalós,
“formoso, bonito”, e satratós, “exér‫״‬ C A R IN A O U K A R IN A
cito”, significa: “belo exército”. (M) do italiano, significa: “gra-
ciosa, amável”.
C A L IX T O
do grego, Kállistos, superlativo de CARLA
kalós, “belo”, significa: “belíssimo”. (F) feminino de Carlos.

C A L V IN O C A L ÍG U L A
(M) do latim, significa: “calvo, (M) do latim, significa:
careca”. “botinha”.

1043

E L I A S S O A R E S I) B M O R A E S
CA LÍM ACO CARAM URÚ
(M) do grego, Kallímachos, sig- (M) do tupi, significa: “homem
nifica: “bom combatente, o que branco” ou “homem branco saí-
combate belamente”. do do mar”.

CA LÍO PE C A R IN A
(F) do grego, significa: (F) forma hipocorística italiana
“a de bela voz”. de cara, significa: “querida”.
Do francês, carine, Carin.
CA LISTO
(M) do grego, Kallístos, CA RLA
significa: “belíssimo”. (F) forma feminina de Carlos.

CALVINO C A R L IN A
(M) do latim, Calvinus, (F) forma diminutiva de Carla
significa: “o calvozinho”.
C A R LIN D A
CAM ILA (F) forma feminina de Carlos.
(F) forma feminina de Camilo.
CARLOS
CAM ILO (M) do germânico, Karl, signifi-
(M) do etrusco-latim, Camillus, ca: “homem”.
do fenício, significa: “o que está
perante Deus”. C A RLO TA
(F) do francês, Charlotte, dimi-
C Â N D ID A nutivo feminino de Carlos.
(F) feminino de Cândido.
CARM EM
C Â N D ID O (F) do latim, significa: “canto”.
(M) do latim, Candidus, signifi- Ou do hebraico: “vinha de Deus,
ca: “alvo, puro, branco, cândido”. jardim”.

CANUTO CA RO L
(M) do escandinavo, significa: (F) forma abreviada de
“de raça, de descendência”. Carolina.

!044
D I C I O N Á R I O de fxdavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
C A R O L IN A ! C A T A R IN A
(F) forma diminutiva de Carlos. ! (F) do grego, de katharós, “puro,
! imaculado”, significa: “pura,
C A SSA ND RA | imaculada”.
(F) do grego, Kassándra, de kásis, I
1

“irmã”, e andrós, “de aner, “ho- CAETANO


mem”, significa: “irmã dos homens”. (M) do latim, Caietanus, signifi-
ca: “de Caieta”.
C A SSA ND RO
(M) do grego, forma masculina C A IO
de Cassandra. (M) do latim, Gaius, “feliz”.

C A S S IA N A ou C A S S IA N E , C E C IL IA N O
(F) do latim, forma feminina de (M) do latim, patronímico de
Cassiano. Cecílio.

C A S S IA N O C E C ÍL IA
(M) do latim, Cassianus, pa- (F) do latim, Caecilia, diminu-
tronímico de Cassius, de cassis, tivo de caeca, “cega”, significa:
“capacete de metal”, significa: “ceguinha”. Feminino de Cecílio.
“armado de capacete”.
C E C ÍL IO
C A S S IL D A ! (M) do latim, nome de uma li-
(F) do germânico, significa: nhagem romana, Caecilia, de-
“guerreira de lança”. rivado, segundo a tradição, do
fundador de Preneste. De caecu-
C Á S S IO lus, diminutivo de caecus, signi-
(M) do latim, Cassius, significa: fica: “cego”. Segundo outros, o
“distinto, ilustrado”. nome é derivado do etrusco.

C A S S IO D O R O CELESTE
(M) do grego, kásis, de kásios, (F) do latim, coelestis, significa:
“irmão” ou de kássios, forma “pertencente ao céu, celeste”.
grega do latm Cassius, e doron, I
“dom, dádiva”, significa: “dom | C E L E S T IN A
de Cássio”. i (F) do latim, feminino de Celestino.

1045

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C ELESTIN O res romanos. Mais tarde passou a
(M) do latim, derivado de fazer parte da antroponímia como
Celeste. prenome, ou seja, como nome
próprio, como primeiro nome.
CÉLIA
(F) do latim, feminino de Célio. C ESÁ R IO
(M) do latim, Caesarius. Signifi-
CELINA ca: “Relativo a Cesar”, “que per-
(F) do latim, feminino de Cae- tence a Cesar”.
linus, significa: “pertencente a
Caelius (Célio). Diminutivo de C H A IM
Célia. (M) do hebraico, significa: “vida”

CH ARLES
CELIN O
(Μ) o mesmo que Carlos.
(M) do latim, Caelius (Célio).
Pertencente a Caelius (Célio).
C H IC O
(M) forma hipocorística de
CÉLIO
Francisco.
(M) do latim, Caelius. Nome de
uma linhagem romana. De acor-
CIBELE
do com alguns, o fundador dessa (F) do grego, Kybéle. Deusa frí-
linhagem era de origem etrusca gia, identificada como a mãe
e se chamava Caeles Vibenna. dos deuses, também chamada de
Réa. Significado, “gruta”.
CELSO
(M) do latim, Celsus, significa: C ÍC ER A
“elevado, alto, excelso, subli- (F) forma feminina de Cícero.
me”.
C ÍC ER O
CESAR (M) do latim, Cícero, significa:
(M) do latim, Caesar, significa: “revilheiro, plantador de ervilhas”.
“cabeludo, coberto de pelos”.
Caesar era o sobrenome da gens C ID
Iulia. Em princípio, era apenas (M) do árabe, síd, significa:
um título atribuído aos imperado- “senhor”.

1046

D I C I O N Á R I O (Upakiras, expressões, murprctúçâí>ccuru)si<!lade$ Bíblicas


CID Á LIA C IR ÍA C A
(F) DO GREGO, Akidalía, j (F) do grego Kyriakós, feminino
significa: “a que dá cuidados”. ; de Ciríaco; significa: “perten-
cente ao Senhor, do Senhor”.
C IN IR A
(F) do grego, significa: “a que C IR ÍA C O
geme, que se lamenta”. (M) do grego Kyriakós, signifi-
ca: “pertencente ao Senhor, do
C ÍN T IA Senhor”.
(F) do latim, Cynthia, do grego,
Fynthia, significa: “natural de C IR ILO
C into” (monte na ilha de Delos). (M) do grego, Kyrillos, forma di-
! minutiva de Ciro, significa,
C IP R IA N O “senhor, autoridade”.
(M) do latim, Cyprianus, forma
patrontmica de Cyprius, do gre- C IR O
go, kyprios, significa: “de Chi- (M) do grego, Kyros, significa:
pre”, “chipriota”, “natural da “senhor, autoridade”; do persa,
ilha de Chipre”. Ou “natural de Kuru, significa: “trono”, ou, se-
Cipro”. gundo outros, significa: “sol”.

C IR Ê N IA CLA R ÊN C IO
(F) do latim, feminino de Kyre- (M) do latim, Clarentius, signi-
naeus (Cirênio). Do grego, kyre- fica: “aclarar, iluminar”.
naios, significa: “natural de Ci-
rene”, “pertencente a Cirene” CLARA
(Cirene, capital de Cirenaica). (F) do latim, feminino de Claro.

C IR Ê N IO CLARICE
(M) do latim, Kyrenaeus. (F) do francês, significa:
Do grego, kyrenaios, significa: “claridade”.
“natural de Cirene, que perten-
ce a Cirene”. (Cirene, capital de CLAR1NA
Cirenaica). (F) do italiano, diminutivo de
Clara.

1047
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
CLARO C L E M Ê N C IA
(M) do latim, Clarus, significa: (F) do latim, Clementia, signifi-
“claro, ilustre, blrilhante”. ca: “indulgência, perdão, bene-
volência, clemência”.
CLAUDETE
(F) do francês, Claudette, forma CLEM ENTE
diminutiva de Cláudia. (M) do latim, Clemens, signifi-
ca: “perdão, indulgente, benevo-
C L Á U D IA lente, clemente”.
(F) do latim, feminino de
Cláudio. C L E M E N T IN O
(M) do latim, Clementinus, pa-
C L Á U D IO
tronímico de Clemente (filho de
(M) do latim, Claudius, de clau- Clemente).
dus, significa: “coxo, manco”.
CLÉO
C L A U D IO N O R
(F) do grego Kléos, significa:
(M) forma composta de Cláudio
“glória, fama, celebridade”.
e Leonor.
CLEÓBULO
CLAYTON
(M) do grego, Kleóboulos, de
(M) do inglês, de clay, “barren-
ta” e ton, “aldeia”, significa: “al- kleós, “glória”, e boulé, “conse-
deia barrenta”. lho”, significa: “conselheiro glo-
rioso ou glorioso conselheiro”.
CLEANDRO
(M) do grego, Kléandros, de CLEÓFANES
kléos, “glória” e andrós, “ho- (M) do grego, Kleophánes, de
mem”, significa: “homem glorio- kléos, “glória”, e phaíno, “bri-
so”, “homem famoso”. ! lhar, mostrar”, significa: “ra-
diante de glória, brilhante por
C L É L IA sua glória”.
(F) do latim, Cloelia. Do grego,
kléos, “glória, fama”. Ainda do CLÉOFAS
latim, cliens, ou cluens, signifi- (M) do grego, Klopãs, hipocorís-
ca: “cliente”. ' tico de Kleópatros.

1048
D I C I O N Á R I O de pahxnras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
CLEO N IC E C LIT Á R C O
(F) do grego, Kleonike, femi- (M) do grego, Klítarchos, de klí-
nino de Cleônico. Significa: “a tos, “asa do exército”, e archós,
que vence com glória”. “chefe”, significa: “o chefe da asa
do exército”.
CLEÔ N IC O
(M) do grego, Kleónikos, de CLODOALDO
kléos, “glória”, e nike, “votória”, (M) do germânico, Chlodwald,
significa: “o que vence com gló- de hlout, “glória”, e wald, “gover-
ria”, ou “vitória gloriosa”. no, comando”, significa: “glorio-
so por seu poder, ou famoso por
CLEÓPATRA seu poder”.
(F) do grego, Kleopátra, de kléos,
“glória”, e patér, “pai”, significa: CLO D OM IRA
“a glória do pai”.
(F) do germânico, feminino de
Clodomiro.
CLEOTILDE
(F) do grego, variante de Clotilde.
CLO D OM IRO
(M) do germânico, Chlodomir,
CLETO
de hlout, “glória”, e mir, “gran-
(M) do grego, Kleitós, ou Kletós,
significa: “bem-vindo, desejado” de”, significa: “grande na fama”,
ou “ilustre”. “afamado”.

CLEUSA CLOE
(F) variante de Creusa, do gre- (F) do grego, Chloe, significa:
go, significa: “a dominadora, a “erva verde”.
soberana”.
CLO TILD E
CLÍM A CO (F) do germânico, Chlothilde, de
(M) do grego, klímakos, significa: chlot, “glória”, e hilde, “batalha”,
“escada”. significa: “batalha gloriosa” ou “a que
luta com glória”, “guerreira ilustre”.
CLIM EN A
(F) do grego, Kleiméne, de kléos, CO LO M BIN A
“glória”, e menos, “valor”, signi- (F) do latim, feminino de Co-
fica: “o valor da glória”. lombino.

1049
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C O L O M B IN O | de Coríoles ou Coríolos” (cidade
(M) do latim, Columbinus, de ; do Lácio).
Columba, significa: “pomba”.
C O R N É L IO
C O N C E IÇ Ã O ‫ן‬ (M) do latim, Cornelius, de cor-
(F) do latim, conceptio, “con‫׳‬ nu, significa: “chifre”. Para os
ceição, geração”. romanos era um nome honorífi-
co, pois ser um homem de chifre
CONRADO significava ser “um homem in-
(M) do germânico, Kuonrat, vulnerável às flechas”.
de kuoni, “atrevido, temerário”
C O SM E
e rat, “conselho, conselheiro”.
Significa: “corajoso conselheiro, (M) do grego, Kosmãs, significa:
conselheiro audacioso”. “adornado”. De Kosmos, “mundo”.

C R E M IL D A
CO NSO LAÇÃO
(M) do germânico, Grimhilde,
(F) do latim, consolado, signifi-
do alemão, Krimhild, signifi-
ca: “consolo, alento, alívio”.
ca: “a que luta com elmo” ou “a
guerreira com elmo”.
C O N S T Â N C IO
(M) do latim, significa: “o que
C R E S C Ê N C IO
permanece firme”. ; (M) do latim, Crescentius, de
!
Crescens, significa: “que cresce”.
C O N S T A N T IN O j
(M) do latim, Constantinu, C R ESC EN TE
patronímico de Constantius (M) do latim, Crescens, signifi-
(Constâncio). Significa: “cons- ca: “que cresce”.
tante, que permanece firme”.
C R IS Ó F O R O
CORA (M) do grego, Chrysofóros, de
(F) do grego, Kóre, significa: chrysós, “ouro” e phéro, “levar”,
“virgem, donzela”. significa: “o que leva ouro”.
I
C O R IO L A N O I C R IS Ó G O N O
(M) do latim, significa: “natural ! (M) do grego, Chrysógonos, de

1050
D I C I O N Á R I O d e paimTas, expressões. interpretação t curiosidades BlWicas
chrysós, “ouro”, e gónos, “nasci- lambuzar com óleo”, isto é, “se-
mento, origem”, significa: “nas- parar para um ofício”. Significa:
cido de ouro”. “pertencente a Cristo”. Cristo,
forma grega do nome hebraico
C R IS Ó S T O M O Mashiah, Messias.
(M) do grego, Chrysóstomos, de
chrysós, “ouro”, e stóma, “boca”, C R IS T IN A
significa: “boca de ouro”. (F) variante de Cristiana, significa:
“a que pertence a Cristo, a que ser-
C R IS P IN A ve a Cristo”, “a que segue a Cristo”.
(F) do latim, feminino de Cris-
pino, derivado de Crispo, signi- C R IS T Ó D U L O
fica: “de cabelo crespo”. (M) do grego, Christódoulos,
de Christós, Cristo, “ungido”, e
doulos, “escravo, servo”, signifi-
C R IS P IN O
ca: “escravo ou servo de Cristo”.
(M) do latim, Cripinus, signifi-
ca: “o que tem crespos o cabelo”
C R IS T Ó F O R O
ou “de cabelo crepo”.
(M) do grego, Christóphoros,
significa: “o que leva ou traz a
C R IS T IA N A
Cristo”.
(F) do latim, feminino de Cris-
tiano. C R IS T Ó V Ã O
(M) forma portuguesa de Cristo-
C R IS T IA N E foro. Veja-se Cristóforo.
(F) forma modificada de Cristiana. ]
CRUZ
C R IS T IA N O do latim, crux. Instrumento de
(M) do latim, Cristianus, de suplício dos romanos. Posterior-
Crist, de Cristo, “ungido”, e su- mente, se tornou o símbolo do
fixo ianus, “que pertence a, que cristianismo. Hoje em dia é usa-
serve a, ou que segue a”, signifi- do como sobrenome.
ca: “o que pertence a Cristo, o
que serve a Cristo ou o que segue C U S T Ó D IA
a Cristo”. Do grego, Christianós, (F) do latim, custodia, significa:
de Christós, de chrio, “ungir, “guarda”.

1051
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
C U S T Ó D IO
(M) do latim, custodio, “guar-
dar, custodiar”, de custódia, sig-
nifica: “guarda”.

I
iI

1052
D I C I O N Á R I O de palavra, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
D Á C IO DAISE ou DAISY
(M) do latim, dacius, nome rela- (F) do anglo-saxônico, daeges,
tivo a Dacus, ou seja, “habitante “do dia” eage, “olho”, significa:
da Dácia”. “olho do dia”, “o sol”.

D AFN E DÁLIA
(F) do grego, significa: “loureiro”. (F) nome de uma flôr.

D AG M AR DALILA
(M/F) significa: “que nasceu em (F) do hebraico, Dalilah, signi-
dia célebre”, “que brilha”, “a au- fica: “débil, delicada, lânguida”,
rora” ou “brilhante como o dia”. do árabe: “significa: “elegante,
garrida”.
D AG O BERTO
(M) do germânico, Dagoberht, DÁLMATA
de dag, “brilho, claridade” e forma variante de Dalmácio, Dal-
berht, “resplendor”, significa: matius, significa: “de Dalmácia”.
“resplandecente como o dia” ou i
“brilho resplandecente”. DALVA
(F) significa: “da alva, da alvorada”.
D A G O M A RO
do germânico, Dagomar, de dag, DAM ÁSIO
“brilho, claridade” e mar, “ilus- (M) do grego, derivado de Dâ-
tre, famoso, brilhante”. ! maso. Veja Dâmaso.

1053
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
DÂM ASO D EJA N IR A
(M) do grego, Dámasos, de da- (F) do grego, Deyáneira, de
mádzo, “domar”, significa: “ o deióo, “devastar, abater”, e aner,
que doma, domador”. “homem”, significa: “destruidora
de homens”.
D A M IA N A
(F) do grego, feminino de Da- D ELFIN A
mião. Significa: “a que doma”.
(F) feminino de Delfino.

D AM IÃ O
D ELFIN O
(M) do grego, Damianós, de
damádzo, “domar”, significa: “o (M) do latim, Delphinus, do
que doma, domador’. grego delphis. Era o sobrenome
de Apoio, divindade mitológica.
DÂMOCLES
(M) do grego, Damoklês, signifi- DELIA
ca: “glória do povo”. (F) do grego, Delia. Era o sobre-
nome de Artemisa (Diana), di-
D A N ILO vindade mitológica.
(M) derivado de Daniel. Forma
sérvia e croata do nome hebrai- D EM ÉTR IO
co Daniel. Significa: “Deus é (M) do grego, Demétrios, signi-
meu juiz”. fica: “pertencente a Demeter”.

DANTE
D EM Ó C R ITO
(M) do germânico, forma con-
(M) do grego, Demókritos, de
traída de Durante.
demos, “povo”, e kritós, “esco-
lhido”, de krino, “julgar, esco-
DARCI
do francês, significa: “d’Arcy” lher”. Significa: “povo escolhí-
(nome de lugar). do”.

D ÉCIO DEM ÓFILO


(M) do latim, Decius, nome de (M) do grego, Demófilos, de de-
uma família romana. Significa- mos, “povo”, e phílos, “amigo”.
do: “décimo (filho)”. Significa: “amigo do povo”.

1054
D I C I O N Á R I O àe polacas, exfnessfics, interpretação e curiosidades Bíblicas
DEM ÓSTENES D IEGO
(M) do grego, Demostenés. De (M) forma abreviada de Santia-
demos, “povo”, e sténos, “for- go, Tiago. De Didacus, do grego,
ça, poder”. Significa: “a força didachos, “significa: “instruído”.
do povo”, ou “o que domina o
povo”. I D IN A R TE
(M) do germânico, significa: “guer-
DEN IS reiro, herói”, “guerreiro forte”.
(M) do francês. O significado é
desconhecido. D IN O
j (M) diminutivo italiano de Ber-
D ENISE i nardino, Rinaldino.
(F) forma francesa de Dionísia.
D IO C LEC IA N O
(M) do latim, Diocletianus, do
DEODATA
grego, significa: “a glória de Zeus”.
(F) feminino de Deodato.
DIOCLÉCIO
DEO DA TO
(M) do grego, significa: “a glória
(M) do latim, Deo, “Deus” e da-
de Zeus”.
tus, “dado”. Significa: “dado por
Deus”, ou “dado a Deus”. D IO D O R O
(M) do grego, Diódoros, de Diós,
D EO G RÁ C IA S derivado de Zeus, Júpiter, e doron,
(F) do latim, Deogratias, signifi- “dom”, significa: “dom de Zeus”.
ca: “graças a Deus”.
D IÓGENES
D ESIDÉRIO (M) do grego, de Diós, de Zeus,
(M) do latim, Desiderius, de de- e génos, “nascido, gerado”. Sig-
siderium, significa: “pena, senti- nifica: “gerado por Zeus”.
mento”.
D IO N ÍSIO
D IA N A j (M) do latim, Dionisius, do gre-
(F) do latim, forma contraída de go, Dionysios, significa: “consa-
Diviana, significa: “divina, de grado a Diónysos (deus Dionísio,
natureza divina”. Baco).

1055

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
DIRCE DONATO
(F) do grego, Dírke, feminino de (M) do latim, Donatus, signifi‫׳‬
Dírkos. Significa: “abacaxi”. ca: “dado por Deus”.

D IV IN A DORA
(F) significa: “divina”. (F) do grego, derivado de Doro‫׳‬
teia ou Dorotea, Teodora.
DOLORES
do latim, plural de dolor, deriva- D O R A LIC E
do de doleo, “experimentar dor, (F) forma composta de dois no-
sofrer”. Significa: “dores ou das mes: Dora e Alice.
dores”.
D ÓRIS
(F) do grego, significa: “presen‫׳‬
D O M IC IA N O
te, presentear”.
(M) do latim, Domicianus, pa-
tronímico de Domitius (Domí‫׳‬
D O R O T É IA
cio).
(F) do grego, feminino de Do‫׳‬
roteo, significa: “presente de
D O M ÍC IO
Deus”.
(M) do latim, Domitius, de Do-
mitus, derivado de domito, de D O R O TE O
domo, “domar, subjugar, (M) do grego, Dorótheos, de
dominar”. doron, “dom”, e Theós, “Deus”.
Significa: “dom de Deus ou dado
D O M IN G O por Deus”.
(M) do latim, Dominicus, de
dominus, “senhor”, do grego, D O SITE IA
kyrios, “Senhor”. Significa: “per- (F) do grego, feminino de Dosi‫״‬
tencente ao Senhor, do Senhor”. teo.

D O N A LD O ou D O N A LD D O SITEO
(M) do gaélico, Domhnall, deri- (M) do grego, Dosítheos, signifi‫׳‬
vado do céltico, significa: “o que ca: “doado por Deus ou dado por
governa o mundo”. Deus”.

1056
D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
D O U G LA S DURVALINA
(M) do escocês, significa: “rio (F) feminino de Durval.
preto”.
DURVALINO
D O U RIVAL (M) derivado de Durval.
(M) significa: “vale dourado”.

D U A R TE
(M) FORMA PORTUGUESA
DE Eduardo.

D ULCE
(F) do latim, Dulcis, significa:
“doce”.

D Ú L C IA
forma portuguesa de Dulce,
significa: “doce”.

D U L C ÍD IO
(M) do latim, Dulcidius, de dul-
cis, “doce” e terminação idius.

D U L C IN A
(F) forma diminutiva de Dulce.

D U L C IN E A |
(F) do espanhol, significa: I
“a doce”. Ϊ

DURVAL
(M) do germânico, significa:
“0 que governa sobre Thor”.
(Thor, divindade mitológica
germânica). i

1057
E L I A S S O A R E S D E M O R A E S
1058

D I C I O N Á R I O de pa^xros, expressões, interpretação ecurio$1àaàesB(biicas


EBERARD O : nifica: “lança da riqueza” ou “ο
(M) do germânico, Eberhard, j que defende os bens com a lança”.
de eber, “javali”, e hard, “forte, ;
audaz”, significa: “forte ou audaz ! EDÍL1A
como um javali”. j (F) forma feminina de Edílio.

EDBERTO ED ÍLIO
(M) do germânico, Eckberht, do (M) do latim, edyllium, de hae-
anglo-saxão, Ecgbeorht, de ecg, dus, significa: “cabrito”.
“espada”, e beorht, “brilho, es-
ED ITE
plendor”, significa: “o que brilha
(F) do anglo-saxão, significa: “a
com sua espada”.
que combate pelos bens, pelas
riquezas”.
EDER
(M) do basco, significa: “belo”. EDM AR
(M) do germânico, significa:
ED G AR “brilhante ou ilustre em bens”,
(M) do anglo-saxão, Eadgar, de “ilustre em riquezas”.
ead, “propriedade, riqueza”, e
gar, “lança”, significa: “a lança ED M U N D O
da propriedade”. (M) do anglo-saxão, Eadmund,
de ead, “riqueza, propriedade”,
ED G A RD O e mund, “proteção”, significa: “a
(M) do anglo-saxão, Eadgar, sig­ proteção da propriedade”.

1059
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ED N A ELDA
(F) do hebraico, significa: (F) variante italiana de Hilda.
“delícia, prazer”.
ELEKTRA ou ELEC TR A
ED SON (F) do grego, elektron, significa:
(M) do inglês, significa: “filho “brilhante”.
de Ed” ou “filho de Edson”.
ELENA
ED U A R D O (F) do grego, Heléne, significa:
(M) do anglo-saxão, Eadward, “tocha, brilhante, a resplandes‫׳‬
de ead, “riqueza, propriedade”, cente”.
e wald, “guardião”, significa: “o
guardião da propriedade”. ELEO N O R A
(F) feminino de Eleonor.
EFIG ÊN IA
(F) variante de Ifigênia. ELEO N O R
(M) do provençal, Aliénor.
EGBERTO Significado incerto.
(M) do germânico, significa: “a
espada que brilha”. ELEU TÉR IO
(M) do grego, Eleuthérios,
EG ÍD IO adjetivo de eleytheros, significa:
(M) do latim, Aegidius, signifi- “livre”.
ca: “o protegido”, “o defendido”,
“o que está sob a égide”. ELIA N A
(F) feminino de Eliano.
E IN ST E IN
do alemão, significa: “cerco de EL IA N O
pedra” ou “cercar com pedras”. (M) provavelmente um patro-
nímico do nome grego Hélios,
ELAINE significa: “sol”.
(F) o mesmo que Helena.
ELISA
ELBA (F) forma contraída de
(F) do germânico, significa: “elfo”. Elisabete.

1060

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, iruerpreuição e curiosidades Bíblicas


ELISABETE “esperança”, significa: “o que
(F) forma anglo-saxônica de Eli- espera, esperançado”.
seba, do hebraico: “a que jura
por Deus” ou “Deus é Fiel”. ELSA ou ELZA
(F) variante germânica de Elisa
ELISÁ RIO ou de Elisabete.
(M) derivado de Elísio.
ELVIRA
ELÍSIO (F) do germânico, Gailiviro,
(M) do grego, “os campos Elísios”. de gaila, “lança jogada”, e vers,
“cortês, amistoso, amável”, sig-
ELMA nifica: “lança amável”.
(F) feminino de Elmo.
EM ÍLIO
(M) do latim, Aemilius, nome
ELMO
de uma família romana. De Ae-
(M) variante de Ermo. Forma
mulus, “rival” ou do grego, hai-
contraída de Erasmo.
milios, “amável”.
ELOÁ
EMA
(F) do hebraico, Eloah, signifi- (F) do germânico, significa:
ca: “Deus”. “força”.

ELÓI EMIR
(M/F) do latim, Eligius, signifi- (M) do árabe, significa: “príncipe”.
ca: “escolhido (a)”.
EN ED IN A
ELOISA (F) do grego, significa:
(F) forma latinizada do francês “ser complacente”
Heloise que, por sua vez, é forma
do germânico Helewidis, de hai- ENI
la, “inteiro, completo”, significa: (F) forma diminutiva de Enia.
“incólume”.
ÊN IO
ELPÍD IO (M) do latim, Aenius, significa:
(M) do grego, Elpídios, de elpís, “pertencente ou natural do Eno”.

1061

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
EN R IQ U E ‫ן‬ “amar, querer”, significa: “amá-
(M) do germânico, Haimirich, j vel, amado, desejado”, ou “dese-
de haim, “morada, casa, pátria”, | jar ardentemente”.
e rik, rich, “chefe, poderoso”,
significa: “o chefe da casa, o che- i ERA STO
fe do lugar”. | (M) do grego, Erastós, de eráo,
“amar, querer, desejável”, signi-
EN R IQ U ETA i fica: “amado, amável”.
(F) feminino de Enrique.
ÉRICA
EPIFÂ N IO (F) do latim, forma feminina de
(M) do grego, Epiphánios, de Érico. Do germânico, significa:
epí, “sobre”, e phatno, “brilhar, “eternidade”.
aparecer, mostrar-se”, significa:
ÉR IC O
“manifestação”.
(M) do germânico, Erich, significa:
“eternidade”.
EPÍM ACO
(M) do grego, Epímachos, de
ERM EN EG ILD O
epi, “sobre, acima”, e machomai,
(M) do germânico, significa:
“combater”, significa: “fácil de
“assembléia ou membro da as-
atacar, fácil de combater”.
sembleia do deus Irmin”. Ou “o
que oferece grande sacrifício ao
EPA M IN O ND A S Deus irmin”.
(M) do grego, significa: “o melhor”.
ER M ÍN IO
E PIT Á C IO I (Μ) o mesmo que Hermínio.
(M) do grego, Epitácios, de Epi- ;
tásso, de epi, “sobre, acima”, e i ERNANI
tasso, “colocar, dispor (soldados) j (M) forma italiana de Hernani.
em ordem de batalha), ordenar”, |
significa: “colocar acima, “en- E R N E ST IN A
carregar, mandar”. j (F) feminino de Ernesto.

ERASMO E R N E S T IN O
(M) do grego, Erásmios, de eráo, i (M) derivado de Ernesto.

1062

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mcerpretaçâo e curiosidades BÚMcas


ER N ESTO “brilho, resplendor”, significa:
(M) do germânico, Ernust, sig- \ “brilho eterno” ou “o que res-
nifica: “luta, firmeza e fortaleza”, j plandece etem am ente”.
I
í

ESM ERALDA 1 E U C Á R D IO
(F) do latim, smaragdus, do gre- i (M) do grego, Eukárdios, de eu,
go, smáragdos, significa: “bri- i “bem, bom” e kardía, “coração”,
lhar”. significa: “de bom coração”.

E S T Á C IO
E U C Á R IO
(M) do latim, Statius, significa:
(M) do grego, Euchários, signifi-
“estável, constante”.
ca: “de boa graça, digno de afei-
E S T A N IS L A U
ção, amável”.
(M) do eslavo, significa: “glória
do exército ou do estado”. E U C L É IA
(F) do grego, Eukleía, significa:
ESTÉFANE “a famosa, a gloriosa, a célebre”.
(F) do grego, feminino de Estê-
vão. Significa: “coroada”. E U C L ID E S
(M) do grego, eu, “bom, bem”, e
ESTÉFANO kléos, “glória”, significa: “o glo-
(M) do latim, Stéphanus, deri- rioso”.
vado do grego, stéphanos, signi-
fica: “coroa, coroado, diadema”. EUDORA
(F) do grego, eu, “bom, bem”, e
E S T Ê N IO
doron, “dom, presente”, signifi-
(M) do latim, Sthenius, do gre-
ca: “generosa, bom presente”.
go, Sthénios, significa: “força”.
EUDORO
E T EL V 1N A
(F) do anglo-saxão, significa: 1 (M) do grego, Eúdoros, significa:
“amiga da nobreza”. ‫ן‬ “bom presente”
i
EUBERTO E U F R Á S IA
(M) do germânico, Euberht, | (F) do grego, feminino de
de êwa, êa, “eternidade” e bert, Eufrásio.

1063
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
E U F R Á S IO E U M Ê N IO
(M) do grego, Euphrásios, de (M) do grego, Euménios, de
eufrásia, de eu, “bom, bem” e eumenés, de eu, “bom, bem” e
phrásis, “linguagem, discurso, ménos, “espírito, ânimo, propó-
eloquência”, significa: “bem fa- sito”, significa: “bondoso, bem
lante, a que fala bem”. ! disposto”.

E U G Ê N IA E U N IC E
(M) do grego, Eugénios, de eu, (F) do grego, Euníke, de eu,
“bom, bem”, e génos, “nasci‫׳‬ “bem, bom” e nike, de nikáo,
mento, origem, estirpe”, signi- j “vencer”, significa, “boa vitória,
fica: “de bom nascimento, bem ! vitoriosa”, “a que alcança uma
nascido, de boa estirpe”. boa vitória”.

E U G Ê N IO E U R IC O
(M) do grego, Eugénios, de eu, (M) do germânico, Eurich, va-
“bom, bem”, e génos, “nasci- riante de erich, significa: “eter-
mento, origem, estirpe”, signi- nidade”.
fica: “de bom nascimento, bem
nascido, de boa estirpe”. E U R Í D IC E
(M) do grego, Eurydike, signifi-
E U L Á L IA ca: “ampla justiça”.
(F) do grego, Eulalia, de eu,
“bem, bom”, e lalía, “de laléo, E U S É B IO
“falar”, significa: “bem falante, a (M) do grego, Eusébios, de eu,
que fala bem”. “bom, bem”, e sébas, “piedade,
significa: “o piedoso”.
E U L Á L IO
(M) do grego, significa: “o que E U S T Á C IO
fala bem, bem falante”. (M) do latim, Eustathius, do
grego Eustáthios, de Eustathés,
EULER significa: “bem construído,
(M) do alemão, significa: solidamente fundado, firme,
“oleiro”. constante”.

1064
D I C l O N Á R I O d í pcdavras, expressões, interpretação e curiosidades BíMtcas
E U S T Á Q U IO “bom, bem”, e arestós, de aréskos,
(M) do grego, Eustáchios, de eu, “agradar”, significa, “agradável”.
“bom, bem”, e stáchys, “espiga”,
significa: “bem espigado, rico de EVERALDO
espiga”. (M) do germânico, significa:
“forte como o javali”.
E U T IQ U E S
(M) do grego, Eutyches, signifi- E V IL Á S IO
ca: “feliz”. (M) do grego, significa: “boa cie-
mência” ou “clemente, benigno”.
E U T ÍQ U IO
(M) do grego, Eutychios, de eu, E V Ó D IO
“bem, bom”, e tyche, “fortuna, (M) do latim, Euodius, do grego,
sorte”, significa: “afortunado”, Euódios, de euodós, de eu, “bom,
“de boa fortuna”. bem”, e hódos, “caminho”, signi-
fica: “bom caminho”, “o que leva
EVALDO a bom caminho”.
(M) do germânico, Ewald, de
êwa, “eternidade”, e wald, “go- E X P E D IT A
verno”, significa: “o que manda (F) do latim, feminino de Expe-
ou governa etem am ente”. dito.

EVANDRO E X P E D IT O
(M) do grego, Eúandros,, de eu, (M) do latim, Expeditus, de ex-
“bom, bem”, e anér, andrós, “ho- pedio, “desatar, libertar de um
mem”, significa: “bom homem obstáculo”, significa: “desemba-
ou homem bom”. raçado, livre de todo obstáculo”.

E V A N G E L IS T A
(M) do grego, significa: “o que
leva o evangelho, a boa nova”,
“o que leva boa notícia”.

E V A R IS T O
(M) do grego, Euárestos, de eu,

1065

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1066

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


FABER FÁ TIM A
(M) sobrenome, do latim, signi- (F) do árabe, fátama, “desma-
fica: “artífice, fabricante”. mar”, significa: “a que deixou de
mamar”. Segundo outros, signi-
FA BIA N A fica: “a explêndida”.
(F) do latim, feminino de Fabiano.
FA U STIN A
FABIA N O (F) feminino de Faustino.
(M) do latim, Fabianus, patroní-
FAU STIN O
mico de Fábio.
(M) do latim, Faustinus, nome
patronímico de Fautus (fausto).
FÁBIO
(M) do latim, Fabius, nome de FAUSTO
uma família romana. De faba, (M) do latim, Faustus, significa:
significa: “fava”. “fausto, feliz, próspero, que traz
boa sorte”, ou “ser propício”.
FABÍOLA
(F) do latim, Fabiola, diminuti- FÁVARO
vo feminino de Fábio. sobrenome italiano, significa:
“ferreiro”.
FABRÍCIO
(M) do latim, Fabricius, de fa- FELÍCIA
ber, significa: “artífice que traba- (F) do latim, forma feminina de
lha substâncias duras”. Falix, significa: “feliz”.

1067
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
F E L IC IA N A traída de Ferdinando, Firthu-
(F) feminino de Feliciano. nands. De firthu, “paz”, e nands,
Veja-se Feliciano. “ousado, atrevido”, significa:
“atrevido na paz”, “o quem ousa
F E L IC IA N O tudo para manter a paz”.
(M) do latim, Felicianus, nome
patronímico de Felix, significa: F ID E L
“feliz”. (M) do latim, Fidelis, de fido,
“confiar, crer, ter confiança”,
F E L IC ID A D E significa: “digno de fé, digno de
(F) do latim, Felicitas, significa: confiança, fiel”.
“bem-aventurada, bem-aventu-
rança, felicidade”. F IL A D E L F O
(M) do grego, Philádelphos, de
F E L ÍC IO phílos, “amigo” e adelphós, “ir-
(M) do latim, Felicius, significa: mão”, significa: “que ama o ir‫׳‬
“feliz, venturoso”. mão, amor fraternal”.

F É L IX F E L IB E R T O
(M) do latim, Felix, significa: (M) do germânico, Filiberht, de
“feliz”. filu, “muito”, e berht, “brilho,
resplendor”, significa: “o que
F E L IZ B E R T O brilha muito, o que tem muito
(M) do germânico, significa: brilho”.
“muito brilhante”.
FERRAZ
F E R D IN A N D O sobrenome português, do latim
(M) do germânico, significa: Ferraci, de Ferrus, significa: “fer-
“protetor corajoso, audacioso”. ro”.

FERNANDA F E R R E IR A
(F) do germânico, feminino de sobrenome português, significa:
Fernando. “lugar onde há ferro”.

FERNANDO F ID É L IO
(M) do germânico, forma con­ (M) do italiano, significa: “fiel”.

1068

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


F ID E L IS F IR M IN O
(M) do latim, Fidelis, significa: (M) do latim, Firminus, patroní-
“fiel”. mico de Firmus (Firmo). Veja-se
Firmo.
F IL A D E L F O
(M) do grego, significa: “amor F IR M O
fraternal” ou “amigo do irmão”. (M) do latim, Firmus, significa:
“firme, forte, sólido, duradouro”.
F IL IB E R T O
(M) do germânico, significa:
F IÚ Z A
“muito brilhante”.
(M) do latim, significa:
F IL O M E N A
“confiança”.
(F) do grego, variante de Filo-
mela, de phílos, “amigo” e me- F L A V IA N A
los, “canto”, significa: “amiga do (F) do latim, feminino de
canto”. Flaviano.

F IL O M E N O F L A V IA N O
(M) do grego, variante de Filomela, (M) do latim, Flavianus,
de phílos, “amigo” e meios, “can- patronímico de flavius.
to”, significa: “amigo do canto”. Veja-se Flávio.

F IL O F L Á V IA
(M) do grego, Phílon, de Phílos, (F) do latim, feminino de Flávio,
significa: “amigo”.
significa: “amarelo, dourado”.
F IL O T E U
F L Á V IO
(M) do grego, Philótheos,
de phílos, “amigo”, e Theós, (M) do latim, Flavius, nome de
“Deus”, significa: “o que ama a uma família romana, de flauus,
Deus”. significa: “amarelo, dourado”.

F IR M IN A FLORA
(F) do latim, feminino de Firmi- (F) do latim, significa:
no. Veja-se Firmino. “flora, flor”.

1069
E L I A S S O A R E S OE M O R A E S
F L O R Ê N C IO F L O R IS V A L
(M) do latim, Florentius, deriva- (M) composto de vale das flores.
do de Florens, significa: “o fio-
rescente”. FO RTUNATO
(M) do latim, Fortunatus, signifi-
F L O R E N T IN A ca: “afortunado, próspero, feliz”.
(F) do latim, feminino de Fio-
rentino. F R A N C E L IN A
(F) feminino de Francelino.
F L O R E N T IN O
(M) do latim, Florentinus, patro- F R A N C E L IN O
nímico de Florens, significa: “fio- (M) diminutivo de Francélio.
rescente”, “o que está em flor”.
F R A N C É L IO
(M) forma poética do nome
FLORI A N O
Francisco.
(M) variante de Florian, do la-
tim, Florianus, patronímico de
F R A N C IS C A
Florus.
(F) do italiano, feminino de
Francisco.
F L O R IB E R T O
(M) do germânico, Froiliberht, F R A N C IS C O
de fraujis, “amo, senhor”, e (M) do italiano, Francesco, sig-
berht, “brilho, resplendor”. nifica: “francês”.

F L O R IN D A FRANCO
(F) do germânico, Froilinda, de (M) do germânico, Frank, signi-
froi, do gótico, fraujis “amo, se- fica: “livre, isento de tributos”.
nhor”, e lind, “escudo”, signifi-
ca: “o escudo do senhor”. F R A N K L IN
(M) do inglês, Frankeleyn, deri-
F L O R IN D O vado do latim, francus, significa:
(M) do germânico, significa: “o “livre, franco”.
escudo do senhor”.
F R E D E R IC O
F L O R IS B E L A (M) do germânico, significa: “se-
(F) justaposição de flor e bela. nhor da paz” ou “paz protetora”.

1070
D l C I O N Á R I O J í palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas
F R ID A
(F) forma hipocoristica de no-
tries germânicos, significa: “paz”.

FRUTUO SO
(M) do latim, Fructuosus, signi-
fica: “cheio de frutos”.

I
i

1071
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1072

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, m urpretãçâo t cxmasidades Bíblicas


GABY O U GABI G A R IB A L D O
(F) nome hipocorístico francês (M) do germânico, de gari, va-
de Gabriela. riante de gar, “lança”, e bald,
“ousado, intrépido”, significa:
G A B R IE L “ousado na lança”.
(M) do hebraico, de gabri, de
geber, “homem, varão”, e Έ1, G ASPA R
“Deus”, significa: “varão de Deus (M) do persa, Kansbar, significa:
ou homem de Deus’. “administrador do tesouro”.

G A B R IE L A
G A S P A R IN O
(F) feminino de Gabriel, do
(M) diminutivo italiano de
hebraico, significa: “varoa de
Gaspare.
Deus”, “mulher de Deus”.

G A U D Ê N C IO
G A IO
(M) do latim, Gaius, derivado (M) do latim, Gaudentius,
de Gavius, significa: “alegre, di- de gaudeo, significa: “alegrar-se,
vertido”. estar contente”.

G A L D IN O G E L Á S IO
(M) variante de Gualdino, di- (M) do grego, Gelásios, de geláo,
minutivo de Gualdo. “rir’, significa: “risonho”.

1073
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
GEN ÉSIO G ER A LD IN O
(M) do latim, significa: (M) forma diminutiva de Geraldo
“gerador”.
G ERA LD O
GEN ERO SO (M) do germânico, Gerald, de
(M) do latim, Generosus, sig- ger, “lança”, e aid, “comando,
nifica: “nobre por nascimento”, governo”, significa: “o que go-
“generoso, gentil, henigno”. verna por meio da lança”, “co-
mando da lança”.
GENIVAL
(M) do germânico, Genewald, G ER A R D O
de gen, “senhor” e wald, “gover- (M) do germânico, Gairehard
nar”. ou Gerhard, de ger, “lança” é
hard, “atrevido”, significa: “ou-
G EN T IL sado com a lança”.
(M) do latim, gentilis, de geno
“gerar”, significa: “próprio de um G ER M A N A
povo, nacional, pátrio”. (F) DO LATIM, FEMININO
DE Germano.
G E N U ÍN O
(M) do latim, genuinus, significa: G ER M A N O
“genuíno, verdadeiro, legítimo”. (M) do latim, Germanus, de ger,
“lança”, e man, “homem”, signi-
G EO RG IA fica: “o homem da lança”, “lan-
(F) feminino de Jorge. ceiro”.

G EO R G IN A G ERTRU D ES
(F) feminino de Jorge. (F) do germânico, gertrud, de
ger, “lança”, e trut, “caro, queri-
G EO RG IO do, fiel, valioso”, significa: “lan-
(M) do latim, Georgius, signifi- ça fiel”.
ca: “cultivador, agricultor”
GERVÁSIO
G ERA LD IN A (M) do germânico, significa:
(F) feminino de Geraldino. “potente na lança”.

1074

D I C l O N Á R I O d í palavra*. expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


G E T Ú L IO G IO C O N D A
(M) do latim, Gaetulus, signifi- (F) do italiano, significa:
ca: “pertencente a tribo do nor- “alegre, aprazível”.
te‫ ׳‬africana dos gétulos”.
G IO V A N A O U G IO V A N N A
GIL (F) forma feminina de Giovani.
(M) do latim medieval,
Aegidius, Egídio. G IO V A N I ou G IO V A N N I
(M) forma italiana do nome he-
GILBERTO braico Yohanan, João. Significa:
(M) do germânico, gislberht, de “Deus é gracioso ou Agraciado
gisl, “lança”, e berht, “brilho, por Deus”.
respkendor”, significa: “o brilho
da lança”. GISELA
(F) do germânico, hipocorístico
G ILD A de Giselaida, de gisl, gisal, signi-
(F) feminino de Gildo. fica: “lança”.

G ILD Á SIO GISELDA


(M) do germânico, significa: (F) variante de Gisela.
“valoroso”. Veja Gisela.

G ILD O G LÁ U C IA
(M) forma contraída do nome (F) feminino de Gláucio
italiano, Ermenegildo. Do Nór-
dico, significa: “que tem valor, G LÁ U C IO
pessoa de valor” ou “apto, capaz”. (M) do latim, Glaucus, do grego,
Glaukós, significa: “verde-mar,
GILM AR azulado”.
(M) do germânico, significa:
“espada brilhante, ilustre”. GLENDA
(F) forma feminina de Glen,
G ILSO N ‫ן‬ Glenn. Do gaélico, glean, signi-
(M) do inglês, significa: “filho ‫ן‬ fica: “vale estreito e arborizado”,
de G il”. ! “depressão entre colina”.

1075
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
GLICÉR1A tronímico de Gratus, significa:
(F) fem inino de G licério. | “grato, agradável”.

G L IC É R IO j G R A C IL IA N O
(F) do grego, Glicherios. Signifi- | (M) do latim, Gracilianus, signi-
ca: “doce, amável”. fica: “fino”.

G L Ó R IA
G R Á C IO
(F) do latim, gloria, significa:
(M) do latim, Gratius, de gratus,
“fama, reputação”.
significa: “grato, agradecido”.
G ODOFREDO
GRATO
(M) do germânico, Godefrid, de
godo, “Deus”, e frid, “proteção, (M) do latim, Gratus, significa:
segurança”, significa: “proteção “grato, agradável”.
de Deus”, ou “paz de Deus”.
G R A Z IE L A
GONÇALO (F) do italiano, Graziella, forma
(M) do latim, Gundissalvus, sig- i diminutiva de Grazia, significa:
nifica: “salvo da guerra”. Do vi- i “graça”.
sigótico, Gondisalvo, significa:
“elfo de guerra”. G R E G Ó R IO
(M) do grego, Gregários, de
GOTARDO gregoréo, “vigiar”, significa:
(M) do germânico, significa: “vigilante”.
“forte como Deus”.
G R IM A L D O
GRAÇA
(M) do germânico, Grimwald,
(F) do latim, Gratia, significa:
de grim, “capacete”, e wald,
“graça, favor imerecido”.
j “comando, governo”, significa:
G R A C IA N A I “o poder do comando”, ou
(F) do latim, feminino de I “o poder do governo”.
Graciano. [
j G R IS E L D A
G R A C IA N O ‫ן‬ (F) do germânico, Grishild, de
(M) do latim, Gratianus, pa- ! grisja, “cinza”, e hild, “combate”.

1076
D I C I O N Á R I O S palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWicas
G U A R A C IA R A G U TIER R EZ
do tupi, significa: “o sol nascente”. (M) do germânico, Walthari
significa: “as hostes do poder”
G U ID O “o exército do comando”.
(M) do germânico, significa: “nas-
cido no mato” ou “filho da floresta”.

G U IL H E R M IN A
(F) feminino de Guilhermino.

G U IL H E R M IN O
(M) forma diminutiva de Gui-
lherme.

G U IL H ER M E
(M) do germânico, Wilhelm, de
vilja, “decisão, vontade” e helm,
“leme”, significa: “aquele a quem
a vontade serve de proteção” ou
“o que protege por sua própria
vontade”.

G U IO M A R
(F) do germânico, significa: “fa-
mosa no combate”.

G U M ER C IN D O
(M) do germânico, de guma,
“homem”, e sinth, “caminho”,
significa: “o caminho do homem
(de guerra)”.

GUSTAVO
(M) do germânico, Chustaffus, '
significa: “o cetro divino”, “o ce-
tro dos godos”, ou “o cetro do rei”.

1077
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1078

D I C I O N Á R I O S pcdavras, expressões, mierpreiaçàu e cttriosidaâes Bíblicas


H A M ILC A R HÉLIO
(M) do fenício, significa: “graça (M) do grego, Hélios, “significa: “sol”.
de Hércules”.
H ELIO D O RA
H AM ILTON (F) do grego, feminino de helio‫׳‬
(M) do escocês, significa: “al- doro.
deia da m ontanha”. Do inglês,
significa: “aldeia fortificada”. H ELIO D O RO
(M) do grego, Heliódoros, de
H A N IB A L hélios, “sol”, e doron, “dom, sig-
(M) do fenício, significa: “graça nifica: “dom do sol”.
de Baal”.
H EN R IQ U E
H A R O LD O (M) do germânico, Haimirich,
(M) do germânico, Hariwald, sig- de haim, “morada, casa, pátria”,
nifica: “o comando do exército”. e rik, rich, “chefe, poderoso”, sig-
nifica: “o chefe do lugar, o chefe
HEBE da casa”, “o príncipe da casa”.
(F) do grego, Hébe, significa:
“juventude”, “a que está na flôr H EN R IQ U ETA
da idade”. (F) do germânico, feminino de
Henrique.
H EC T O R
(M) do grego, Héctor, significa: H ERÁ CLIO
“o possuidor, o mantenedor, o (M) do grego, herácleios, signifi-
defensor”. ca: “pertencente a Hércules”.

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E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
H E R Á C L IT O HERÓDOTO
(M) do grego, Herácleitos, sig- (M ) do grego, Heródotos, signi-
nifica: “o que tem a glória por fica: “presente de Hera”.
Hera”.
H E S ÍO D O
HERCULANO (M) do grego, significa: “a voz
(M) do latim, herculaneus, sig- irradiada”.
nifica: “pertencente a Hércules”.
H IG IN O
HÉRCULES (M) do grego, Hygieinós, signi-
(M) do grego, Herácles, signifi- | fica: “são”, “bem conservado”,
ca: “o glorioso de Hera”. i “intacto”

H E R M E N E G IL D O H IL Á R IO
(M) do gótico, airmanagild, sig- (M) do latim, Hilarius, significa:
nifica: “o valor do gado”. “alegre, jovial, contente”.

HERM ES H IL D A
(M) do grego, Hermes, de eiró, (F) do germânico, Hildr, signi-
“anunciar, dizer”. fica: “combate, batalha”, “guer-
reira”.
H E R M ÍN IO
(M) variante de Ermínio. H IL D E B E R T O
(M) do germânico, Hildebert, sig-
HERM ÓCRATES nifica: “o resplendor da batalha”.
(M) do grego, Hermokrátes,
significa: “poderoso como Her- H IL D E B R A N D O
mes”. (M) do germânico, Hildebrand,
significa: “a espada da batalha”.
HERM ÓGENES
(M) do grego, Hermogénes, sig- H IL T O N
nifica: “gerado por Hermes”. (M) do inglês, significa: “aldeia
da colina”.
HERNÂNI
(M) do vasco, significa: “o alto H IP O C R A T E S
da colina clara”. (M) do grego, Hippokrátes, de Hi-

1080

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ppos, “cavalo”, e krátos, “poder”, H O R T ÊN C IA
de kratéo, “ser forte, dominar”, (F) do latim, Hortencia, femi-
significa: “o que domina o cavalo” nino de Hortensius. De hortus,
ou “poderoso por seu cavalo”. “cercado, horta, jardim”, signifi-
ca: “jardineira”.
H IPÓ L IT O
(M) do grego, Hippólytos, de HUGO
hippos, “cavalo”, e lytos, de lyo, (M) do germânico, de hugi, de
“soltar, dasatar”, significa: “o que hugu, significa: “espírito, inteli-
desata o cavalo”. gência, razão, pensamento”.

HOM ERO HUM BERTO


(M) do latim, Homerus, do gre- (M) do germânico, hunpreht ou
go, Hómeros, significa: “cego ou Huniberht, de hun, “filhote”, e
refém”.
berht, “brilho, resplendor” signi-
fica: “o brilho do filhote”.
HONORATO
(M) do latim, Honoratus, de
honos, honor, “honra, respeito”,
significa: “honrado, honorável”.

H O N O R IN A
(M) forma feminina de Honório.

H O N O R IN O
(M) forma diminutiva de Hono-
rius, Honório.

H O N Ó R IO
(M) do latim, Honorius, de ho-
norus, significa: “honorífico, ho-
norável”.

H O R Á C IO
(M) do latim, Horatius, signifi-
cado incerto.

1081

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1082

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t curiosidades Bíblicas


IB E R E linhagem”, significa: “a mulher
(M) do tupi, significa: “lagartixa” de linhagem forte”.

IA G O IN Á C IO
(M) forma portuguesa de Jacó. (M) do latim, Ignatius, significa:
“nascido”.
IA R A
(F) variante de Yara, do tupi, ÍG O R
iara, significa: “senhora”. (M) do escandinavo, Ingvarr, de
Ingwi, nome de uma divindade
ID Á L IA
nórdica, e wari, “defesa”, signifi-
(F) feminino de Idálio, significa:
ca, “o verdadeiro”.
“consagrada a Vênus”.
IL D A
ID A L IN A
(F) forma diminutiva de Idália. (F) o mesmo que Hilda.

ID Á L IO IL D E F O N S O
do latim, Idalius, , do grego, (M) do germânico, Hildifuns, de
Idálios, significa: “consagrado a hild, “combate, batalha”, e funs,
Vênus”. “pronto, preparado”, significa:
“pronto para o combate”.
IF I G Ê N I A
(F) do grego, Iphigéneia, de IM A C U L A D A
iphi, “forte”, e génos, “origem, (F) do latim, immaculatus, de

1083

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
in, “sem”, e macula, “mancha”, IR A N I
significa: “a que não tem man- do tupi, significa: “abelha brava”.
cha, sem mancha”.
IREN E
INÊS (F) do grego, Eiréne, significa:
(F) do grego, hagné, “pura, casta”. “paz, pacífica”.

ÍN G R ID IR IN E U
(F) do escandinavo, significa: (M) do grego, Eirenaios, de eiré-
“amazona”. ne, “paz”, significa: “pacífico”.

IN O C Ê N C IO ÍRIS
(M) do latim, derivado de Inno- (M) do latim, derivado do grego, íris,
cens, significa: “inocente, livre significa: “rota, estrada, caminho”.
de toda culpa”.
ISA
IO LA N D A (F) forma abreviada de Elisa.
(F) significa: “florescência de
violeta”. ISABELA
(F) variante de Isabel. Veja Isa-
IO N E bel na seção de nomes Bíblicos.
(F) variante de Yone. Do grego,
íon, significa: “violeta”. ISA D O R A
(F) variante de Isodora, do la-
IRACEM A tim, significa: “dom de Isis”.
(F) do tupi, significa: “saída do
mel ou saída das abelhas”. ISA LTIN A
(F) feminino de Isaltino.
IRA C I
(F) do tupi, significa: “mãe do ISA LTIN O
mel”. (M) do alemão, significa: “guer-
reiro de ferro”.
IRAJÁ
(M) do tupi, significa: “fávo de ISAURA
mel”. (F) do latim, feminino de Isauro.

1084

D I C I O N Á R I O d e palavras , expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ISAURO IV ETE
(M) do latim, Isaurus, significa: (M) feminino de Ivo.
“isáurico”, ou seja, “pertencente
ao povo Isauros. IVO
(M) variante de Yvon. Signifi-
ISID O R A cado desconhecido. Alguns su-
(F) forma feminina de Isidoro. põem ser “vigilante”. Do germâ-
nico, significa: “arco de teixo”.
ISID O R O
(M) do latim, Isidorus, do grego, IV O N E
Isídoros, de Isis, “deusa egípcia”, (F) variante de Yvone.
e doron, “dom, presente”, signifi- Talvez, feminino de Ivo.
ca: “presente de Isis, dom de Isis”.
IV O N ETE
ISID R O (F) forma diminutiva de Ivone.
(M) do latim, forma variante de
Isidoro. IZA
(F) do árabe, significa:
ISOLDA “prestígio”.
(F) do germânico, Isold, Isoald,
de isan, “ferro”, e wald, “coman-
do, governo”, significa: “a que
governa com ferro”.

ISO LIN A
(F) diminutivo italiano de Isolda.

ÍTALO
(M) do latim, Italus, significa:
“ítalo, italiano”.

IVAN
(M) forma russa de João. Veja o
nome João na seção de nomes
bíblicos.

1085

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1086

D I C I O N Á R I O de pdairras, expressões, interpretação e curiosidades B(tíicas


JA C A R A N D Á JA L IL
(M) do tupi, yacarandá, significa: (M) do árabe, significa: “amigo”.
“cheiro forte”.
JA M IL
JA C Í (M) do árabe, de jamal, “beleza”,
(M) do tupi, significa: “lua” significa: “lindo, belo, formoso”.

JA C IN T O
J A M IL A
(M) do grego, Yakinthós. (nome
(F) feminino de Jamil, do ára-
de uma flôr).
be, de jamal, “beleza”, significa:
“bela, linda, formosa”.
JA C IR A
(F) d() tupi, significa: “abelha da lua”.
JA N D IR A

JA C K SO N
(F) do tupi, significa: “favo de
(M) do inglês, significa: “filho mel ou mel de abelha jandaia”.
de Jack”.
JA N E
JA D ER (F) forma inglesa de Joana.
(M) do latim, nome de um rio
da llíria. JA N ET E
(F) diminutivo de Jane.
J A IM E
(M) forma árabe do nome he- JÂ N IO
braico Jacó. (M) do latim, Janius. Nome re-

1087
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
ferente a Janus, deus romano das JEN ILD A
portas, que vigiava a entrada e (F) aglutinação de Jeni e lida.
saída das casas.
JER Ô N IM O
JA Q U ELIN A (M) do grego, Hierónymos,
(F) o mesmo que Jaqueline. de hierós, “sagrado”, e ónoma,
“nome”, significa: “nome sagra-
JA Q U ELIN E do”.
(F) do francês, Jacqueline, femi-
nino de Jaques (Jacó). JERU SA
(F) do hebraico, significa: “psse”.
JARBAS ,
(M) do latim, significa: “aquele JÔ
a quem Baal fez nobre”. forma hipocorística de João,
José, Josefa
JARDEL
(M) do francês, significa: “jôio”. JOFRE
(M) significa: “a proteção do
JASO N godo, o godo protetor”.
(M) do grego, Iáson, significa: “o
que irá curar”. | JORG E
(M) do grego, Geórgios, de ge,
JASM IM “terra’, e ergon, “trabalho”, sig-
(F) nome de uma flôr. Do persa, nifica: “agricultor”, “o que traba-
jasamim, do latim, jesminium, lha a terra”, “camponês’.
Do italiano, significa: “morena”.
JO R G IN A
JEFFERSON O U JEFERSON (F) feminino de Jorge.
(M) patronímico inglês, de son, ;
“filho” e Jeffer, significa: “filho de JOSEFA
Jeffer”. O mesmo que Godofredo. (F) feminino de José. (veja José
na seção de nomes bíblicos).
JENIFER
(F) do Galês, significa: “de faces JO SEFIN A
brancas”. (F) forma diminutiva de Josefa.

1088

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação ecunosidades Bíblicas


JO V IN O JU S T IN O
(M) do latim, Iouinus, de Iouis, (M) do latim, Iustinus, patron(‫׳‬
derivado de Júpiter. mico de Justo, iustus, significa:
“justo, honrado, íntegro, probo”.
JO V ITA
(F) do latim, derivado de Júpiter. JU ST O
(M) do latim, Iustus, significa:
JÚ LIA “o que se apega proximamente
(F) feminino de Júlio. ao direito, ius”, “justo, honrado,
íntegro, probo”.
JU L IA N A
(F) do latim, feminino de Julia‫׳‬ JU V EN A L
no, Iulianus, patronímico de Iu‫׳‬ (M) do latim, Iuuenalis, signifi‫׳‬
lius, (Júlio). ca: “juvenil”.

JU L IA N O JU V ÊN C IO
(M) do latim, Julianus, derivado (M) do latim, Iuuentius, de iu-
de Júlio. ventus, significa: “juventude, jo‫׳‬
vem, moço”.
JU LIETA
(F) diminutivo de Júlia. JU V E N T IN A
(F) do latim, feminino de Juven-
JÚ LIO tino.
(M) do latim, Julius, significa: “o
luzente”. Segundo outros: “o de JU V E N T IN O
cabelos crespos ou o de cabelos (M) do latim, Iuuentinus, deri‫׳‬
macios”. vado de iuentus, significa: “jo-
vem, moço, juventude”.
JU S T IN IA N O
(M) do latim, Iustinianus, pa‫׳‬
tronímico de Iustinus (Justino).
Veja-se Justino.

JU S T IN A
(F) do latim, feminino de Justino.

1089

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1090

D I C I O N Á R I O S pataura.', expressões, interpretação e curiosidades BíWicas


KALED KAROL
do árabe, significa: “imortal”. o mesmo que Carol.

KAMIL KELLI
do árabe, significa: “perfeito”. (F) forma diminutiva. Do gaéli-
co, significa: “donzela guerreira”.
KAREN
(F) hipocorístico dinamarquês KLEBER
de Catarina. (Μ) o mesmo que Cleber.

1091

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1092

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicxis


LADISLAU LAIR
(M) do eslavo, de vladi, “se- (M) do árabe, significa:
nhor”, e slava, “glória”, significa: “brilhante, radioso”.
“senhor glorioso”.
LAIZ
LADY (F) do grego, significa: “popular,
(F) do inglês, significa: “senhora”. democrática”.

LA ÉRCIO LANDOLFO
(M) do grego, Laértes, de laer- (M) do germânico, Landulf, de
tes, de laas, “pedra”, e airo, “le- land, “país, terra”, e ulf, “lobo”,
vantar”, significa: “levantador significa: “lobo da terra”, meta-
de pedras”. foricamente, significa: “guerrei-
ro arrojado, o guerreiro da país,
LAERTE o defensor da pátria”.
(M) do grego, significa: “guarda
do povo”. I LARA
(F) divindade mitológica
LAILA ou LAYLA greco-romana.
(F) do hebraico, Layla, significa:
“noite”. LARISSA
j (F) do grego, nome de uma ci-
LA N A dade da Tessália, na Grécia. Sig-
(F) do espanhol, significa: “lã”. ‫׳‬ nifica: “alegre, cheia de alegria”.

1093

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
LA TIN O LEILA
(M) do latim, Latinus, significa: (F) do hebraico e do árabe, sig‫׳‬
“latino, pertencente ao Latium, nifica: “noite”.
o lácio”.
LÉLIO
LAUDELINO (M) do latim, Laelius, derivado
(M) derivado de Landelino, do ‫׳‬ do grego laléo, “falar”.
germânico, de land, significa:
“país, terra, pátria”. LEO
j (M) do latim, significa: “leão”.
LAU REA NO j
(M) do latim, Laureanus, de lau- ; LEO C Á D IO
rus, “louro”, significa: “coroado (M) do grego, Leukádios, signi-
de louro”. fica: “o que procede de leocade”.

LA U RÊN CIO
LEO N A R D O
(M) do latim, Laurentius, per-
(M) do germânico, significa:
tencente a cidade do Lácio
“forte e ousado como o leão”. Se-
(Laurentum). i
1 gundo outros, significa: “parecí‫׳‬
do com leão ou coração de leão”.
L A U R E N T IN O j
(M) do latim, Laurentinus, de I
LEÔ N C IO
Laurentum, cidade do Lácio. j
(M) do grego, significa: “leonino”.
LAURA !
(F) do latim, feminino de Lauro. j LEO N IC E
I (F) do grego, significa: “vitória
LAURO de leão ou leão vitorioso”.
(M) do latim, Laurus, significa:
“louro”. LEÔ N ID A S
(M) do grego, Leonidas, de léon,
LEA N D RO “leão”, e ides, significa: “da famí-
(M) do grego, Léandros, de léon, lia dos leões”.
“leão” e anér, de andrós, “ho-
mem”, significa: “homem leão”, LEO N ILD A
“parecido com leão”. (F) do germânico, Leonhilde, de

1094

D I C I O N Á R I O S palaw as , expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


leon, “leão”, e hildi, “combate, ba- LIBERATA
talha”, significa: “o que luta como (F) feminino de Liberato.
o leão”, ou “o combate de leões”.
LIBERATO
LEO N O RA (M) do latim, Liberatus, significa:
(F) o mesmo que Eleonora. “liberto”.

LEOPOLD1NA LÍBERO
(F) feminino de Leopoldino. (M) do latim, Libero, significa:
“livre”.
LEO PO LD IN O
(M) diminutivo de Leopoldo. L IC ÍN IO
(M) do latim, Licinius, do gre-
LEOPOLDO
go Likynios, significa: “que tem
(M) do germânico, Luitpold, de
topete”.
luit, “povo, gente” e pold, “ousa-
do”, significa: “ousado no povo”.
LICO
(M) do grego, Lykós, significa:
LETÍC IA
“lobo”.
(F) do latim, Laetitia, significa:
“fecundidade, fertilidade ou ale-
LICOMEDES
gria, felicidade”.
(M) do grego, significa: “ter cui-
LIBERATO dado com o lobo”.
(M) do latim, Liberatus, “liberta-
do, livre” ou “manumiso” (o escra- LIC U R G O
vo que recebeu a liberdade, livre”. (M) do latim, Lycurgus, do grego
Lykourgos, significa: “o que afas-
LEV IN O ta o lobo ou caçador de lobos”.
(M) do latim, Laevinus, signifi-
ca: “canhoto”. Do alemão, signi- LÍLIA ou LILIA N
fica: “caro amigo”. (F) do latim, lilium, significa:
“lírio”.
LIANA
(F) forma abreviada de nomes LILIA N A O U LILIA N E
como: Eliana, Juliana. (M) do latim, significa: “lírio”.

1095
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
LIN D A LU CÉLIA
(F) Forma abreviada de Teodo‫׳‬ (F) justaposição de Luz e Célia.
linda, Belinda. Adjetivo portu-
guês, significado: “linda, bela”. L Ú C IA
(F) forma feminina de Lúcio.
LIN D OLFO
(M) do germânico, significa: j L U C IA N A
“lobo protetor”. ! (F) forma feminina de Luciano.

LIN E U |
L U C IA N O
(M) do latim, j
(M) do latim, Lucianus, patro-
LISA N D R A I nimico de Lucius, significa: “ilu-
(F) feminino de Lisandro. j minado, luzente, luminoso”.
I

LISA N D R O ‘ L U C ÍD IO
(M) do grego, Lysandros, de ly- (M) do latim, Lucidius, de Lucidus,
sis, “solução, liberação, ação de significa: “lúcido, claro, brilhante”.
desatar, libertar”, e anér, andrós, s
“homem”, significa: “libertador j LU C ILA
de homens”. (F) do latim, forma diminutiva
de Lúcio.
LÍV IA
(F) forma feminina de Lívio. L U C IN A
(F) do latim, significa: “a que
L ÍV IO ; ajuda a dar à luz”.
(M) do latim, Liuius, significa: i
“estar lívido, pálido, descobrido”.
I
L Ú C IO
L O N G IN O (M) do latim, Lucius, significa:
(M) do latim, Longinus, patro- “iluminado, luzente, luminoso”.
nímico de Longus, “longo, alto”, j
significa: “de grande estatura”. [ LU C R ÉC IA
j (F) forma feminina de Lucrécio.
LO U R EN Ç O I
(M ) do latim, Laurentius, signi- j LU C R ÉC IO
fica: “natural de Laurentum”. ! (M) do latim, Lucretius, de lu-

1096

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


crum, significa: “ganância, lu- LU TER O
cro”, ou “que atrai, que lucra”. (M) DO ALEMÃO, Luther, va-
riante de Lotario, do germâni-
LUCY co, Chlotachari, de hlut, “fama,
(F) forma inglesa de Lúcia. celebridade”, e hari, “exército”,
significa: “glória do exército”,
LU D M ILA “guerreiro famoso”.
(F) do eslavo, significa: “amada
pelo povo”.

LU D O V IC O
(M) variante de Luis.

L U IS A
(F) forma feminina de Luis.

L U IS
(M) do germânico, de hluot,
“glória”, e wig, “guerra, batalha”,
significa: “combate glorioso”,
“famoso na guerra” ou “guerreiro
glorioso”.

LU PÉR C IO
(M) do latim, Lupercius, de Lu-
percus e significa: “o deus lobo”.

L U P IC ÍN IO
(M) do latim, Lupicinus, de lú-
pus, significa: “relativo ao lobo”.

LU TA R D O
(M) do germânico, Hluthard, de
hluot, “glória” e hard, “atreví-
do”, significa: “ousado na glória,
atrevido na glória”.

1097
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1098

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M ABEL M AGDA
(M) do inglês, forma contraída (F) forma abreviada de Magda-
de Amabel, do latim, significa: lena (Madalena).
“amável”.
M ADALENA
M A C Á R IO (F) adjetivo gentílico de Magda-
(M) do grego, Makários, de la, na galileia, significa: “de Mag-
makar, “feliz, afortunado”, signi- dala, pertencente a Magdala”.
fica: “bem-aventurado, feliz”.
M AGNO
M A C R Ó B IO (M) do latim, significa: “grande”.
(M) do grego, Makróbios, de M A G N O L IA
makrós, “longo, vasto”, e bíos, (F) nome de uma flor e de uma
“vida”, significa: “o que tem vida árvore americana.
longa”.
M A ÍS A
M AFALDA (F) do grego, significa: “pérola
(F) forma portuguesa de Matil-
de. M ANFREDO
(M) do germânico, Manfred, de
M AGALI manna, “homem” e frid, “ampa-
(F) forma hipocorística de Mar- ro, proteção”, significa: “a prote-
garita. ção do homem”.

1099

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M ANOEL ou M A N U EL MARCOS
(M) do hebraico, Immanuel, sig- (M) do latim, Marcus, significa:
nifica: “Deus está conosco, Deus “de marte, que pertence a Marte”.
conosco”.
M A R G A R ETE
M A N SU R (F) variante de Margarida.
(M) do árabe, significa: “o ven-
cedor”. M A R G A R ID A
(F) do latim, Margarita, signifi-
M ARCELIN A ca: “pérola”.
(F) do latim, forma feminina de '
Marcelino. M A R IA N A
(F) do latim, feminino de Mariano.
M ARCELIN O
(M) do latim, Marcellinus, pa- M A R IÂ N G ELA
tronímico de Marcelo. (F) composição de Maria e Ân-
gela.
M ARCELA
(M) do latim, forma feminina de j M A R IA N O
Marcelo. (M) do latim, Marianus, patro-
nímico de Marius.
M A RICÉLIA
M ARCELO
(F) composição de Maria e Célia.
(M) do latim, Marcellus, forma
diminutiva de Marcus (Marco),
M ARIELZA
significa: “martelo, de marte”.
(F) Composição de Maria e Elza.

M ÁRC IA M ARILDA
(F) do latim, feminino de Márcio. (F) do germânico, Marhild, de
Mari, “famoso, ilustre”, e hild,
M ARCÍLIO “batalha, combate”, significa:
(M) do latim, Marcilius, nome “famoso no combate”.

M ÁRC IO M A RILU
(M) do latim, Martius, de mars, “de (F) composição de Maria de
marte, o que pertence a Marte”. Lurdes.

1100

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


M A R IN A M ATILDE
(F) do latim, feminino de marinus, (F) do germânico, de math, “po-
significa: “marinheiro”, “perten- der” e hild, “combate, batalha”,
cente ao mar”. significa: “a que combate com
poder”, “poderosa na batalha”.
M ARINES
(F) composição de Maria e Inês. M AU RÍCIO
(M) do latim, Mauritius, de Maurus.
M ÁRIO
(M) do latim, Marius. Era o
M AURÍLIO
nome de uma família ou linha-
gem romana. (M) do latim, Maurilius, deriva-
do de Maurus (Mauro).
M ARISA
(F) forma contraída de Maria MAURA
Luisa. (F) forma feminina de Mauro.

M ARISTELA M AURO
(F) Justaposição de Maria e Es- (M) do latim, Maurus, significa:
tela. Do latim, Maris Sttela. “Mauro, ou seja, da Mauritânia”.
M ARLENE MAX
(F) forma contraída alemã de | (M) forma abreviada de Maxi-
Marie e Helene. , miliano.

M ARLI
M AX IM IAN A
(F) justaposição de Maria e Eli.
(F) forma feminina de Maximiano.
M A R T IN H A
M AX IM IAN O
(F) forma feminina de Martinho.
| (M) do latim, Maximianus, pa-
M A R T IN H O j tronímico de maximus, significa:
(M) do latim, Martinus, significa: “máximo”.
“dedicado a Marte”.
M AXIM ILIAN A
MARY (F) forma feminina de Maximi-
(F) forma inglesa de Maria. liano.

1101

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M A X IM I L I A N O MELISSA
(M) do latim, Maximilianus, (F) do grego, Mélissa, significa:
significa: “o grande Emiliano”, “abelha”.
ou seja, “o varão mais importan‫׳‬
te da família Aemilia”. M ENANDRO
(M) do grego, Ménandros, de
M A X IM IN IA N O méno, “permanecer”, e anér, an-
(M) do latim, Maximinianus, drós, “homem”, significa: “o que
derivado de Maximinus. permanece como homem”.

M Á X IM O M ENOS
(M) do latim, Maximus, signifi- (M) do grego, Menos, de men,
ca: “grande”. menos, “mês”, e month, “mês”.

M ELAS M ENELAU
(M) do grego, Mélas, significa: (M) do grego, Menélaos, de Mé-
“escuro, preto”. nos, “ânimo, esforça, ímpeto”, e
laós, “povo”, significa: “o ímpeto
M E L A S IP O do povo”.
(M) do grego, Melásippos, de M ERCEDES
melas, “escuro, preto”, e Hippos, (F) do latim, merces, “preço
“cavalo”, significa: “cavalo escu- pago por uma mercadoria”, sig-
ro”, “cavalo preto”. nifica: “misericórdia, perdão”.

M E L C H IO R M E R C Ú R IO
(M) do hebraico, Malkior, de (M) do latim, mercurius,, deus do
melk, “rei”, e ur, “luz”, significa: comércio, de marx, “mercadoria”.
“rei da luz”.
M E T Ó D IO
M E L IN D A (M) do grego, Methódios, de mé-
(F) do grego Mélos, “melodia” e todos, “método”, e hódos, “cami‫׳‬
Linda. nho”, significa: “metódico”.

M E L IS A N D R O M IC H A E L
(M) do grego, Melísandros, sig‫׳‬ (Μ) o mesmo que Miguel, do
nifica: “melodioso, amável”. hebraico, “quem é como Deus”.

1102

D I C I O N Á R I O ãe palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


MILA M IRN A
(F) forma abreviada de nomes (F) forma inglesa, proveniente
como Camila, Ludmila. do gaélico, significa: “carinhosa,
meiga”.
M ILENE
(F) do sérvio, significa: “amável, M IRO
amorosa”. (M) forma hipocorística de Vai-
domiro, Clodomiro, Altamiro.
MINERVA Do germânico, significa:
(F) do latim, de origem etrusca, “glorioso, célebre”.
significa: “pensadora”. Nome de
uma divindade mitológica MIRTES
romana. (F) do grego, Myrtis, de Myrtós,
significa: “murta”.
M INERVIN A
(F) feminino de Minervino. M OA CIR
M INERVIN O (M) do tupi, significa: “que cau-
(M) do latim, Minervinus, signi- sa dor ou sofrimento, dolorido”.
fica: “dedicado a Minerva”. M ODESTA
(F) forma feminina de Modesto.
M ILTON
(M) do inglês, de mill, “moi- M ODESTO
nho”, e ton, “de tun, “protegido, (M) do latim, Modestus, signifi-
vila, cidade”, significa: “a vila do ca: “que observa a justa medida,
m oinho”. modesto”.

M IRA M Ô N IC A
(F) abreviação de nomes como (F) do latim, feminino de mo-
Palmira, Altamira, Almira. nicus, de monachus, “monge”.
Do grego, monachós, “solitário,
M IR A N D A monge”.
do latim, de miror, “maravilhar-
-se”, “assombrar-se”, significa: MOEMA
“maravilhosa, admirável, que se do tupi, significa: “desfalecida,
deve admirar”. exausta”.

1103
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
M OZART I
(M) do alemão, significa: “o que ‫ן‬
tem um forte caráter”.

M URIEL
(M) do irlandês, Muirgheal, de
muir, “mar”, e geal, “resplande- !
cente, claro”, significa: “brilhan- |
te como o mar”. '

1104

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpreiação t cwriosidades BíWicas


NABOR j N A LD O
(M) do hebraico, de bachar, “es- (M) significa: “corajoso,
colher”, e nabar, “honrado, sin- 1 admirável”.
cero, puro”.
N A N CY
NABUCO I (F) do inglês, forma diminutiva
forma abreviada de Nabucodono- ! de nan, de anne ou Hannah,
sor. Veja seção de Nomes bíblicos. j (Ana).

N Á D IA i NANDO
(F) forma diminutiva do nome
(M ) forma abreviada de Fernando.
russo Madezhna, significa: “es-
perança”.
N A PO LEÃ O
! (M) do italiano, Napoleone, de
N A D IR
(F) do árabe, nazir, significa: ! Napo, e leão, significa: “leão do
“oposto”. ; vale bosco ou leão do deserto”.

N A IR A ou N A ÍR A I N A R C ISO
(F) do sânscrito, significa: “no- (M) do grego, Nárkissos, de
bresa”. nárk, “torpor, sonho profundo”.

N AJLA N A TA C H A
(F) do árabe, significa: “olhos (F) do russo, o mesmo que
grandes”. i Natália.

1105
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
NATAL N ELSO N
(M) do latim, natalis, significa: (M) patrontmico inglês de Neil,
“dia natalício”. significa: “filho de N eil”. Do ir-
landês, significa: “campeão”. Do
N A TÁ LIA latim, Nigellus, diminutivo de
(F) forma variante de Natal. niger, significa: “negro”.

N A TA LÍC IO NELLY
(M) do latim, natalitius, signi- (F) forma hipocorística de
fica: “pertencente a hora ou ao Helena.
dia do nascimento”, “natalício”.
N EPO M U C EN O
N A TA LIN O
do latim, Nepomucenus,
(M) derivado de Natal. Signifi-
de significado incerto.
ca: “nascido no dia de natal”.
N ER EID A
NAYLA
(F) do grego, Nereis,
(F) do árabe, significa: “olhos
“filha de nereu”.
grandes”.

N ER EU
N EA N D R O
(M) do grego, significa: “homem (M) do grego, Nereús, significa:
jovem, homem novo”. “fluir, nadar”.

N ÉIA N ESTO R
(F) do grego, néa, significa: (M) do grego, Néstor, de Néssos,
“nova, jovem, juvenil”. significa: “o que regressa, regres-
so, volta” (nome de um rio).
N EIL
(M) do inglês, significa: “cam- N IC A N D R O
peão”. (M) do grego, Níkandros,
de nike, “vitória”, e anér,
N EILSO N andrós, “homem”, significa:
(M) patronímico de Neil, signi- “vencedor dos homens, o que
fica: “filho de Neil”. vence os homens”.

1106

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


N IC A N O R NILTO N
(M) do grego, Nikánor, de nikáo, (M) significa: “nova cidade”.
“vencer”, e anér, “homem”, sig- Segundo outros, significa: “filho
nifica: “vitorioso”, “homem ven- de um novo lugar”.
cedor”.
N IN FA
N ÍCO LA S (F) do grego, Nynfe, significa:
(M) do grego, Nikólaos, de nikáo, “noiva”.
“vencer” e laós, “povo”, significa:
“vitória do povo”, “o que vence o NIVALDO
povo”, “vencedor do povo”. (M) do germânico, significa:
“governador raivoso”.
N ICO LA U
N ÍV EA
(M) do grego, Nikoláos, signifi‫׳‬
(F) do latim, Nivea, significa:
ca: “o que vence o povo”
“alva como a neve".
N ICOM EDES
NONATO
(M) do grego, Nikomédes, de
(M) do latim, Non natus, signi-
níke, “vitória”, e médomai, “me-
fica: “não nascido”.
ditar, preparar”, significa: “o que
prepara a vitória”. NORBERTO
(M) do germânico, Norbert, de
N IC O N nord, “norte”, e berht, “brilho,
(M) do grego, Nícon, significa: resplendor”, significa: “o resplen-
“viória”, significa: “o homem da dor do norte, o brilho do norte”.
vitória”.
N ORM A
N IC Ó ST R A T O (F) forma feminina do nome in-
(M) do grego, de nikáo, “ven- 1 glês Norman. Veja Norman. Do
cer”, e strátos, “exército”, signi- latim, significa: “norma, regra,
fica: “exército da vitória”. j modelo”.

N ILSO N I N O R M A LIN A
(M) do inglês, significa: “filho ; (F) forma diminutiva de Norma,
de Nil ou de Neil”. ! significa: “normal, norma, regra”.

1107
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
NORMAN
(M) do anglo-saxão, Northman,
significa: “homem do norte”.

NORMANDA
(F) forma feminina de Norman-
do.

NORMANDO
(M) do escandinavo, significa:
“homem do norte”.

NÚBIA
(F) do egípcio, significa: “terra
do ouro, ouro, dourado”.

1108

D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação e curiosidades BÚMcas


ODAIR j “saúde, sorte, são, ileso, intacto”,
(Μ) o mesmo que Adair. J “invulnerável”, e gary, “lança”,
significa: “a lança da sorte”.
ODÉLIA i
(F) variante de Odília. OLGA
(F) forma russa do nome escan-
ODETE | dinavo Helga, significa: “invul-
(F) forma feminina de Odon. nerável”.

ODILON i OLÍMPIA
(M) forma diminutiva de Odo, (F) do grego, forma feminina de
significa: “rico, feliz”. Olímpio.

OFÉLIA | OLÍMPIO
(F) do grego, Oféleia, significa: (M) do grego, Olympios, signi-
“utilidade, ajuda, socorro”. fica: “pertencente ao Olimpo”.
Olimpo, de lamp, “brilhar”.
OLAVO I
(M) variante de Olaf. Do ger- OLINDA
mânico, significa: “o legado do ] (F) do germânico, Otlinda,
avô”, “a herança ancestral”. de od, “propriedade, riqueza”,
e lind, “escudo, proteção”,
OLEGÁRIO í significa: “a protetora da
(M) do germânico, de helig, I propriedade”.

1109
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
O LIV EIRA ' OSVALDO ou OSW ALDO
do latim, olivarius, significa: (M) do germânico, significa:
“oliveira”. “aquele que é governado por um
! deus”.
O LIV ÉRIO
(M) do latim, olivarius, signifi- O TA C ÍLIA
ca: “oliveira”. Do norso, Alfiha- ! (F) forma feminina de Otacílio.
, ri, de Alfiher, significa: “o exér-
cito dos elfos”. O TA C ÍLIO
(M) do latim, Octacilius, signi-
OM AR fica: “o que escuta ou espiona”.
(M) do árabe, de amara, “cons-
truir, edificar, habitar”, significa: O TA V IA N O
(M) do latim, Octauianus, pa-
“o construtor”.
tronímico de Octauius, Otávio.
O NO FRE
O T Á V IO
(M) provavelmente do egípcio,
| (M) do latim, Octauius, significa:
de Unnofre, significa: “o que
; “o que pertence a Octauus”, “o
abre o bem”.
| oitavo filho, o oitavo nascido”.
j
ORESTES
O TELO
(M) do grego, Oréstes, de óros, (M) do germânico, significa:
“montanha”, significa: “monta- j “propriedade, riqueza”.
nhês”. I

O T ÍL IA
OSCAR (F) forma feminina de Otílio.
(M) do alemão, significa: “lança”.
O T ÍL IO
OSÍRIS (M) forma diminutiva de Oto,
(M) do egípcio, significa: “o de do germânico, significa:
muitos olhos”. | “propriedade, riqueza”.

O SÓ RIO I O V ÍD IO
(M) do latim, Osorius, do grego, (M) do latim, Ouidius, derivado
osoios, de oros, “monte, monta- de Ouius e Ouinius, de ouis, sig-
nha, significa: “montanhês”. nifica: “ovelha”.

1110

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, mterpretaçâo e curvnidades BíWicas


P A C ÍF IC O PANDO RA
(M) do latim, Pacificus, de pax e (F) do grego, Pandora, de pan,
facio, significa: “o que faz a paz”, “tudo”, e doron, “dom, dádiva”,
“pacífico”. significa: “a que tem todos os
dons”.
P A L M IR A
(F) derivado de Palmyra, cidade P Â N F IL O
das Palmeiras. (M) do grego, Pámphilos, de
pan, “tudo”, e phílos, “amigo”,
PALO M A
significa: “amigo de todos”.
(F) do latim, palumbes, de pa-
lumbus, palomba, significa:
PANTALEÃO
“pombo selvagem” ou “pomba”.
(M) do grego, Pantoléon, de
PAM ELA
pan, “tudo”, e léon, “leão”, sig-
(F) do grego, pan méli, significa: nifica: “leão em tudo”, “leão em
“tudo mél”, “toda doçura”. todas as coisas”.

P A N C R Á C IO PASCO AL
(M) do grego, Pankrátios, de (M) relativo a páscoa ou nascido
pan, “tudo”, e kratés, “podero- no dia da páscoa.
so”, de kratéo, “ser forte, man-
dar, prevalecer”, significa: “to- P A T R ÍC IA
do-poderoso, lutador”. (F) feminino de Patrício.

1111

E L I A S S O A R E S ΠΕ M O R A E S
P A T R ÍC IO ‫ן‬ P E D R IN A
(M) do latim, Patricius, significa: j (F) forma diminutiva de Pedrino.
“conterrâneo, da mesma pátria”. |
P E D R IN O
P A T R O C ÍN IO (M) diminutivo de Pedro
do latim, Patrocinium, de patro-
nus, significa: “patrocínio, pro- PEDRO
teção, amparo”. (M) do latim, Petrus, do grego
Petros, significa: “pedra”.
PÁTRO CLES
(M) do grego, Patrokles, de pa- ; P E L Á G IO
tér, “pai”, e kléos, “glória”, signi- (M) do latim, Pelagius, do grego,
fica: “glória do pai”. Pelágios, de pélagos, significa:
“marinho, homem do mar”.
PÁTROCLO |
(M) do grego, Pátroklos, de pá- \ PENÉLOPE
tros, “pai”, e kléos, “glória”, sig- (F) do grego, Penelópe, de pe-
nifica: “a glória do pai”. nélops, “a que desfia tecidos, a
tecedora, a fiadeira”.
PAULA
!
(F) forma feminina de Paulo. ! P E R C IV A L
(M) do francês, significa: “o que
P A U L IN A atravessa o vai ou o vale”.
(F) forma diminutiva de Paula.
PERCY
P A U L IN O (M) forma hipocorística de Per-
(M) forma hipocorística de Paulo. cival.
i
PAULO ! PERI
(M) do latim, Paulus, significa: (M) do tupi, significa: “junco, erva”.
“pequeno”.
P É R IC L E S
P A U S Â N IA S (M) do grego, Perikles, de peri,
(M) do grego, significa: “oque · preposição aumentativa, e kléos,
faz cessar a dor”. ! “glória”, significa: “o mui glorioso”.

1112

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação t ctcriosidaães BíHicas


PERLA P IT Á G O R A S
(F) do latim, forma contraída de (M) do grego, Phytagóras, signi-
pemula, significa: “perna”. fica: “o que profere adivinhações
ou o que fala com sabedoria”, “o
PERPÉTUA que profere ou adivinha na as-
(F) do latim, feminino de Perpe- | sembleia”.
tuus, significa: “que avança con- j P L Á C ID O
tinuamente, ininterrupto”.
(M) do latim, Placidus, signifi-
ca: “plácido, suave, tranquilo”.
PERPÉTUO !
(M) do latim, Perpetuus, signifi- PLATÃO
ca: “contínuo, perpétuo”. (M) Pláton, de platys, “largo”.

P E R S ÍL IA ‫ן‬ PLÁUTO
(F) feminino de Persílio. (M) do latim, Plautus, o que tem
o pé plano”.
P E R S ÍL IO
(M) derivado de Perseu. P L ÍN IO
(M) do latim, Plinius, significa:
PETER SO N “pleno, completo”.
(M) patronímico anglo-saxôni-
co, significa: “Filho de Pedro”. ' PLUTARCO
(M) do grego, Ploútarchos, de
ploutos, “riqueza”, e árchon,
PETRA
“chefe, príncipe”, significa: “ser
(F) do latim, feminino de Pedro,
o primeiro, ser o principal”.
significa: “pedra, rocha”.
P O L IA N A
P E T R Ô N IO (F) do latim, feminino de Poliano.
(M) do latim, Petronius, de pe-
tra, significa: “pedra, rocha”. P O L IA N O
(M) do latim, Polyanus, do gre-
P ÍO go, Polyanos, adjetivo gentílico,
(M) do latim, Pius, significa: significa: “pertencente aos po-
“piedoso”. lianos”.

1113
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
P O L IB IO pro, “na frente, diante”, e kóp-
(M) do grego, Polybios, de poly, to, “cortar, significa: “o que leva
“muito” e bíos, “vida”, significa: adiante, à frente”.
“que tem muita vida”, “de longa
vida”. PRÓCORO
(M) do grego, Prócoros, de pro,
P O L IC A R P O “antes, diante”, e koros, “dança,
(M) do grego, Polycarpos, de coro", significa: “o que conduz o
poly, “muito”, e karpós, “fruto”, coro ou a dança”.
significa: “o que tem muitos fru-
tos”, “frutuoso, frutífero”. PRÓCULA
(F) do latim, Proculus, signifi-
P O L ID O R O ca: “nascido enquanto o pai está
(M) do grego, Polydoros, de longe”.
poly, “muito”, e doron, “dom,
dádiva”, significa: “o que tem PROTÓGENES
muitos dons”. (M) do grego, Protogenés, de
protos, “primeiro”, e génos, “ori-
P Ô N C IO gem, nascimento”, significa: “o
(M) do latim, Pontius, significa: primeiro nascido”, “primogêni-
“o que pertence ao mar” ou “o to”.
quinto (filho).
P R U D Ê N C IO
P O R F ÍR IO (M) do latim, Prudentius, de
(M) do grego, Porphyrios, signi- prudens, significa: “prudente”,
fica: “vestido de púrpura” ou “de “que age com prudência”.
cor púrpura”.

P R IS C IL A
(F) do latim, forma hipocorísti-
ca de Prisca, feminino de Pris‫׳‬
cus, significa: “velha, antiga”.

P R O C Ó P IO
(M) do grego, Prokópios, de

1114
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões , interpretação e curiosidades Btfdtcas
Q U EIR Ó S Q U IR IN O
sobrenome português. (M) do latim, Quirinus, de qui-
ris, “lança, dardo”, significa: “o
Q U EN TA L que brande a lança, o que lida
sobrenome português, significa: com o dardo”.
“quintal, quinta, horta”.
Q U IT É R IA
Q U É R C IA (F) nome de origem e significa-
sobrenome italiano, significa: do incertos.
“carvalho”.

Q U IN T IL IA N O
(M) do latim, Quintilianus, sig-
nifica: “quinto filho”.

Q U IN T IN O
(M) do latim, Quintinus, dimi-
nutivo de Quintus (Quinto).

Q U IN T O
(M) do latim, Quintus, significa:
“o quinto (filho)”.

1115
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1116

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíbiicús


RAFAEL RANDOLFO
(M) do hebraico, significa: (M) do germânico, de rand, “es-
“Deus cura ou curado por Deus”. cudo” e ulf, “lobo”, significa:
“o escudo do lobo”.
RAGUEL
(M) do hebraico, significa: “ami- R A N IE R I
go de Deus”. (M) do germânico, significa: “con-
selho ou conselheiro do exército”.
R A IM U N D A
(F) do germânico, feminino de R A N 1L D O
Raimundo. (M) do germânico, significa: “con-
selho ou conselheiro de guerra”.
R A IM U N D O
(M) do germânico, raginmund, RANULFO
de ragin, “conselho”, e mund, (M) do germânico, significa:
“mão”, significa: “a proteção do “lobo conselheiro ou lobo do
conselho” ou “protetor do con- conselho”.
selho”.
RAUL
R A M IR O (M) forma francesa de Radulf,
(M) do germânico, de Rana- do germânico, de rat, “conse-
mers, de rana, “cunha”, e mers, lho”, e ulf, “lobo”, significa:
“brilhante, ilustre, famoso”. “o conselho do lobo”.

1117
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
RAZIEL REYNALDO
(M) do hebraico, significa: “se- (M) variante gráfica de Reinaldo.
gredo de Deus ou meu segredo é
Deus”. ! R IC A R D O
(M) do germânico, Richard, de
REG IN A LD O rich ou rik, “chefe, príncipe, po‫׳‬
(M) do germânico, Raginwald, j deroso”, e hard, “ousado, forte”,
de ragin, “conselho (dos deu- !
significa: “o chefe ousado”, “o
ses), e wald, “comando, poder, \
forte no poder”.
governo”, significa: “o poder do j
conselho ou o que governa pelo
poder dos deuses”. R IG OBERTO
(M) do germânico, Rigoberht,
REG IN A de rik, “chefe, príncipe” e berht,
(M) do latim, significa: “rainha”. “brilho, resplendor”, significa:
“o brilho do príncipe, o resplen-
REIN A LD O dor do príncipe”.
(M) variante de Reginaldo.
R IN A L D O
REN A N ί (M) forma italiana de Reinaldo.
(M) do irlandês, significa: “foca”.
ROBERTO
RENATA (M) do germânico, Hruotberht,
(F) do latim, significa: “renascí- de hruot, “fama” e berht,
da, nascida outra vez”. i
“brilho, resplendor”, significa:
“brilhante na fama”.
RENATO
(M) do latim, Renatus, significa:
RO BSON ou R O B IN SO N
“renascido, nascido outra vez”. ;
I (M) do anglo-saxão, significa:
RENÊ j “filho de Robin”.
(M) forma francesa de Renato.
RODOLFO
RENOVATO (M) do germânico, Ruodwulf,
(M) do latim, Renouatus, signi- de hruot, “fama”, e Wolf, ulf,
fica: ‘restaurado, renovado”. I “lobo”, significa: “lobo da fama”.

1118

D I C I O N Á R I O de palairas, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


R O D R IG O ROM EU
(M) do germânico, Roderich, de (M) do latim, romaeus, signifi-
hruot, “fama”, e rich, rik, “chefe, ca: “peregrino de Roma”.
príncipe, poderoso”, significa:
“chefe ilustre”. ROM ILDA
(F) do germânico, de hruom,
R O G ÉR IO “fama” e hild, “combate,
(M) do latim, Rodegarius, Rodi- batalha”, significa: “o combate
gerius, significa: “lança gloriosa, ■ da fama”.
a lança da fama”. ‫ן‬
I ROM1LDO
R O LA N D O ‫ן‬ (M) do germânico, significa:
(M) do germânico, significa: ‫ן‬ “guerreiro famoso ou o combate
“afamado na terra ou a glória de i da fama”.
í
sua terra”.
| RO M U A LD O
R O LD A N ! (M ) do germânico, Hruomuwald,
(M) do germânico, Ruotland, de j de hruom, “fama”, e wald,
hruot, “fama”, e land, “país, ten i “comando, governo”, significa:
ra”, significa: “gloria da terra”. “o comando glorioso”, “glorioso
no comando”.
RO M A N A
(F) feminino de Romano. RÔM ULO
(M) do latim, Romulus, signifi-
ROM ÃO cado ignorado.
(M) forma portuguesa de
Romano. RO N A LD O
(M) do germânico, significa:
ROMANO “governante misterioso”, “o que
(M) do latim, Romanus, signifi- governa com mistério”, “o que
ca: “natural de Roma”. governa com segredo”.

RO M Á RIO R O N IL D A
(M) do latim, Romarius, signifi- (F) do germânico, significa:
ca: “romeiro”. “guerreira misteriosa”.

1119
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
RO Q U E ROSEMARY ou ROSEM ARI
(M) do francês, Roch. Significa: j (M) composição de Rose e Mary.
“o grito de guerra”. j1
RO SEN D O
ROSA (M) do germânico, Rodosind, de
(F) do latim, rosa, significa: j hruot, “fama”, e sinth, “caminho”,
“rosa”. significa: “o caminho da fama”.

ROSÁLIA RO SILD A
(F) composição de Rosa e Lia. (F) composição de Rosa e lida.

ROS A LIN A R O S IN H A
(F) do germânico, alteração de j (F) forma diminutiva de Rosa.
Rosalinda, significa: “o escudo !
da fama”. ! R O TILD E ou R O T IL D A
(F) do germânico, significa:
RO SA LIN D A I “guerreira famosa ou guerreira
(F) do germânico, significa: de fama”.
“o escudo da fama”. j
R O X A N A ou R O X A N E
R O SA N A j (F) do persa, significa: “brilhan‫׳‬
(F) justaposição de Rosa e Ana. te, claridade”.

ROSÂN GELA RU BEN S


(F) composição de Rosa e ângela (M) do latim, significa: “rubro,
vermelho”, ou “filho de Ruben”.
R O SÁ R IO
(F) do latim, rosarium, significa: RUBÍ
“jardim de rosas, roseira”. (M) do latim, rubinus, derivado
de rúbeo, significa: “ser verme-
ROSE lho, avermelhar”.
(F) o mesmo que Rosa.
R U F IN O
ROSELI (M) do latim, Rufinus, de Rufus,
(F) o mesmo que Rosália. ! significa: “avermelhado, ruivo”.

1120

D I C I O N Á R I O de palavras, exlnessões, interpretação e curiosidades Bíblicas


RUI
(M) variante gráfica de Ruy,
forma abreviada de Rodrigo.
Veja-se Rodrigo.

R U PER TO
(M) do germânico, Hruadpera-
cht, significa: “o brilho da fama”,
ou “brilhante na fama”.

RUY
(M) forma abreviada de
Rodrigo. Veja-se Rodrigo.

1121

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1122

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


SAADI SA LÚ STIO
(M) do árabe, significa: (M) do latim, Sallustius, signifi‫׳‬
“felicidade” ; ca: “saúde, salvação”.

SAB1NO SALVADOR
do latim, Sabinus, sobrenome ‫ן‬
(M) do latim, Salvator, “o que
romano derivado do antigo povo !
salva”. Nome atribuído a Nosso
sabino.
Senhor e Salvador Jesus Cristo.
SA C RA M EN TO
sobrenome de origem latina, sa- SALVIANA
cramentum, de sacer, “sagrado, (F) feminino de Salviano.
consagrado”.
SALVIANO
SALETE (M) do latim, Salvianus, deriva‫׳‬
(F) nome de origem religiosa. do de Salvio
Significado desconhecido.
SÁLVIO
SALIM
do latim, Salvius, significa:
(M) do árabe, significa: “paz,
saúde, salvo, são”. “salvo, são, sadio”.

SA L U STIA N O SAM ANTA


do latim, Sallustianus, nome patro‫׳‬ (F) do aramaico, significa:
nímico de sallustius ou Salustius. “ouvinte”.

1123
EI . I A S S O A R E S DE M O R A E S
SAM ARA SANTINO
(F) do aramaico, significa: (M ) do latim, Sanctus, significa:
“protegida pelo Senhor”, “tom ar sagrado, ser santo, santo”.
“protegida por Yahweh”.
SA T U R N IN O
SÂMI (M) do latim, Saturninus, signi‫׳‬
do árabe, significa: “alto, fica: “pertencente a Saturno”.
sublime”.
SA T U R N O
SAM IRA do latim, Saturnus, divindade
(F) do árabe, significa: “amiga, mitológica.
companheira”.
SEB A STIA N A
SAM IR do latim, feminino de Sebastião.
(M) do árabe, significa: “amigo,
SEBASTIÃO
companheiro”.
(M) do latim, Sebastianus, do
grego, sebastós, de sebas, “ve-
SANDOVAL
neração, reverência”, significa:
(M) do latim, Salto Novalis,
“digno de respeito, majestoso,
do teutônico, significa: “o que
venerável”.
governa verdadeiramente” ou “o
que governa de verdade”. SEC U N D O
(M) do latim, Secundus, signifi-
SA N D R A ca: “segundo (filho)”.
(F) forma feminina forma redu-
zida ou contraída de Alexandra. SÉFORA
(F) do hebraico, significa: “pe‫׳‬
SA N D RO quena ave, passarinho”.
(M) forma contraída de
Alexandro. SELENE
(F) do grego, Seléne, de sélas,
SA N T IN A “luz, resplendor”, significa: “a
(F) do latim, feminino de lua”. Do sânscrito, suargá-h, sig‫׳‬
Santino. nifica: “céu, celeste”.

1124
D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíkíicas
SELMA SEVERINO
(F) do árabe, “pacífica”. Forma (M) do latim, Seuerinus, deriva‫׳‬
abreviada de Anselma. do de Severo, significa: “severo,
austero, rígido”.
SEMÍRAMIS
(F) divindade mitológica fun‫׳‬ SEVERO
dadora do império assírio. Do (M) do latim, Seuerus, significa:
assírio, Sammuramat, significa: “severo, rígido, austero”/
“amiga das pombas”.
SHEILA
SÊNECA (F) forma irlandesa de Célia.
(M) do latim, Seneca, de senex,
significa: “velho”. SHIRLEY
(F) do inglês, significa: “clara,
SERAFIM
brilhante”.
(M) do hebraico, serafim, plu-
ral de saraf, “queimar”, significa:
SIBILA
“queimadores, queimados”.
(F) do latim, sibylla, do grego,
Sybilla, talvez de Theoboúle,
SERENA
de theós, “Deus” e boulé, “con‫׳‬
(F) feminino de Sereno, do la‫׳‬
selho”, significa: “conselheira
tim, Serenus, significa: “serena,
clara, quieta, tranquila”. divina ou conselheira de Deus”.

SÉRGIO SIDNEY
do latim, Sergius, significa: (M) do inglês, o mesmo que
“servo”. Sidônio. Sidônio, significa:
“de Sidom”.
SERTÓRIO
(M) do latim, Sertorius, SIG RID
significa: “coroa”. (F) do escandinavo, significa:
“amazona da vitória”.
SEV ERIN A
(F) do latim, feminino de SILM ARA
Severino. (F) composição de Silvia e Mara.

1125
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
SILVANA SIM P L ÍC IA
(F) feminino de Silvano (F) do latim, fem inino de Sim -
plício
SILVANO
(M) do latim, Silvanus, signifi- SIM PLÍC IO
ca: “da selva”. (M) do latim, Simplicius, de sim-
plus, simplex, significa: “de uma
SILVÉRIO só parte, simples, reto, sincero”.
(M) do latim, Silverius, de silua,
significa: “selva, da selva”. SINVAL
(M) do germânico, significa: “o
SILVESTRE que governa a expedição militar”.
(M) do latim, Siluestris, de silua,
SÓCRATES
“selva”, significa: “que pertence
(M) do grego, Sokrátes, de sod-
a selva, selvático, silvestre”.
zo, “salvar, preservar, conservar”,
e krátos, “forte, potente”, signb
SÍLVIA
fica: “força que salva”, “de sã au-
(F) do latim, feminino de Sílvio.
toridade”.

SILVINO
SOFIA
(M) do latim, Silvinus, diminu- (M) do grego, Sophia, significa:
tivo de Silvio. “sabedoria”.

SÍLVIO SÓFOCLES
(M) do latim, Siluius, derivado de (M) do grego, Sophokles, de so-
silua, significa: “selva”, bosque”. phós, “sábio”, e kléos, “glória”,
significa: “sábio glorioso ou cé-
SÍM ACO lebre por sua sabedoria”.
(M) do grego, Symmachos, de
syn, “com” e máchomai, “lutar, SO LAN G E
combater”, significa: “solidário (F) do francês, derivado do latim,
na batalha”. significa: “solene, majestosa”.
SO LAN O
SIM ONE (M) do latim, significa: “vento
(F) feminino francês de Simão. soão ou vento quente da África”.

1126

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, inter\)retação e curiosidades Bíblicas


SÔ N IA SUSI
(F) hipocorístico russo de Sofia. (F) forma hipocorística inglesa
Veja‫ ׳‬se Sofia. de Suzana.

SORAIA
(F) o mesmo que Suraia, do ára- i
be, significa: “estrela da manhã”, i
|
SOSÍPATRO !
(M) do grego, Sosípatros, de
soso, “salvar” e patér, “pai”, sig-
nifica: “o que salva o pai”.

SÓSTENES
(M) do grego, Sosténes, de sos,
“são” e sténos, “força”, significa:
“força que salva” ou “homem são
e vigoroso”.

SOTERO
(M) do grego, Sotér, significa:
“salvador”.

SUELI
(F) do inglês, proveniente do
germânico, significa: “luz”

SU ZA N A
(F) do hebraico, shushanah, de
shus, “lírio” e hanah, “graça”,
significa: “lírio da graça ou lírio
gracioso”.

SU ZETTE
(F) forma diminutiva de Suzane,
Suzana.

1127

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1128

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


T A C IA N A TALIA
(F) do latim, feminino de Taciano. (F) do grego, Tháleia, de tallo,
“florescer”, significa:
T A C IA N O “a florescente, a vigorosa”.
(M) do latim, Tacianus, patroní-
mico de Tatius (Tácio).
TALITA
(F) do aramaico, significa:
T Á C IO
(M) do latim, Tatius, de tata, “menina”.
linguagem infantil, equivalente
a “papai”. TA N CRED O
(M) do germânico, Tancharat,
T Á C IT O de thanc, “pensamento”
(M) do latim, Tacitus, significa: “ta- e rat, “conselho, conselheiro”,
citumo, silencioso, calmo, calado”. significa: “o conselheiro que
medita (suas decisões)”,
TAÍS “o que pensa nos seus conselhos”.
(F) do latim, thais, do grego,
thaís, significa: “contemplada
TA RSÍLIA
com admiração”.
(F) feminino de Tarcílio.
TALES
(M) do grego, Tháles, significa: TARSÍLIO
“prazer, felicidade” ou “verdejar, (M) do grego, significa:
florir”. “corajoso”.

1129

E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
TARCÍSIO T E Ó C R IT O
(M ) do grego, significa: “con- (M) do grego, Theókritos, de
fiança, coragem”. Theós, “Deus”, e kritós, “escolhí-
do”, de krino, “separar, escolher,
T A T IA N A julgar”, significa: “escolhido por
(F) do russo, derivada da palavra Deus” ou “julgado por Deus”.
tata.
TEODATO
TELM A (M) do germânico, Teodhadus,
(F) do grego, significa: “lactente, de theud, “povo” e hathu, “luta,
amamentar” ou “desejo”. peleja, combate”, significa: “o
combate do povo”.
T E M ÍS T O C L E S
TEODEBALDO
(M) do grego, Themistoklês, sig-
(M) do germânico, significa:
nifica: “afamado pela justiça”.
“povo audaz”.
T E N Ó R IO
T E O D E M IR O
(M) do latim, Thenorius, signi-
(M) do alemão, significa: “céle-
fica: “conquistador”.
bre ou famoso entre o povo”.

TEOBALDO
TEODORO
(M) do germânico, significa: “al- (M) do grego, Theódoros, de
dacioso como o povo”. Theós, “Deus” e doron, “dom, dá-
diva”, significa: “dom de Deus”.
TEÓBULO
(M) do grego, theóbulos, signi- T E O D Ó S IO
fica: “conselho ou vontade de (M) do grego, Theodósios, de
Deus”. Theós, “Deus” e dósis, “ação de
dar”, significa: “dado por Deus”,
TEÓCLETO “dádiva de Deus”.
(M) do grego, Theókletos, de
Theós, “Deus”, e kletós, de TEÓDOTO
kaléo, “chamar”, significa: “cha- (M) do grego, Theódoto, de
mado por Deus”. Theós, “Deus” e dotós, de didomi,

1130
D I C I O N Á R I O d í palavras, expressões, interpretação t curiosidades BiWicas
“dar, presentear, entregar”, signifi- | T E R E SA ou T E R E ZA
ca: “dado ou entregado por Deus”. (F) do grego, Theridzo, “colher, se-
gar”, significa: “a colheitadeira, se-
TEÓDULO gadeira”. Segundo Antenor Nas-
(M) do grego, Theódoulos- centes: “pertencente a Terásia”.
Theós, “Deus”, e doulos, “servo,
escaravo”, significa: “servo ou T E R E S IN H A
escravo de Deus”. (F) forma diminutiva de Teresa.

TEÓFANES T E R T U L IA N O
(M) do grego, Theophánes, de (M) do latim, Tertullianus, pa-
Theós, “Deus” e pháino, “apare- tronímico de Tértulo.
cer, mostrar-se”, significa: “aque-
le a quem Deus aparece”. TELM A
(F) do grego, Télema, significa:
T E Ó F IL O “vontade”.
(M) do grego, Theóphilos, de
theós, “Deus” e phílos, “amigo”, T IB Ú R C IO
significa: “amigo de Deus”. (M) do latim, Tiburtius, signifi-
ca: “que pertence ao Tiburtus”.
TEÓGENES
(M) do grego, Theogénes, de : TOM AZ
Theós, “Deus”, e génos, “nasci- (M) do aramaico, Thoma, signi-
do, gerado”, significa: “gerado fica: “gêmeo”.
por Deus”.
I T R A JA N O
T É R C IO (M) do latim, Trajanus, signifi‫״‬
(M) do latim, Tertius, significa: ca: “o rei Jano” ou “Deus Jano”
“terceiro”.
T Ú L IO
T E R Ê N C IO (M) do latim, Tullius, significa:
(M) do latim, Terentius, de tero, “pertencente a Tullus”.
“esfregar, bater, debulhar”, signifi-
ca: “consagrado a Terensis” (deusa
que presidia a debulha dos grãos).

1131
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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


U BA LD O j U LR IC O
(M) do germânico, Hugbald, (M) do anglo-saxão, Ulfric, Wul-
de hugu, “inteligência, espírito, 1 ffic, de ulf ou wul, “lobo” e rik,
pensamento” e bald, “ousado”, “chefe, príncipe, poderoso”, sig-
significa: “de espírito ousado”. nifica: “o chefe lobo, poderoso
como o lobo, guerreiro poderoso”.
U B IR A JA R A
(M) do tupi, significa: URBANO
“senhor da lança”. (M) do latim, Vrbanus, signifi-
i ca: “pertencente à cidade”,
U BIRA TÃ I “citadino”.
(M) do tupi, significa:
“madeira dura”. U R SIN O
; do latim, Vrsinus, patronímico
ULFILAS de Vurso (Urso).
(M) do gótico, significa:
“pequeno lobo”. Ú R SU LA
(F) do latim, Ursula, diminutivo
ULISSES | de Ursa, significa: “ursinha”.
(M) do latim, Ulysses, do grego,
Odysseus, de odyssomai, “odiar,
ter rancor, estar indignado”, sig-
nifica: “o que odeia, o que tem
rancor”.

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D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


VALDEM AR V A L E R IA N A
(M) do alemão, significa: “o que (F) do latim, feminino de
governa com brilhantismo”. Valeriano.

V A L D E M IR O V A L E R IA N O
(M) do russo, significa: “sobera- do latim, Valerianus, patronimi-
no da paz”. co de Valérius.

VALDO V A L É R IA
(M) forma hipocorística de Os-
(F) do latim, feminino de
valdo.
valério.

VALENTE
V A L É R IO
(M) do latim, Valens, de valeo,
(M) do latim, Valerius.
“ser forte, ter valor”, significa;
“valente, forte, galhardo”.
V A L M IR

V A L E N T IN A (M) do germânico, significa:


(F) do latim, Valentinus, “escolhido, eleito” ou “famoso,
patronímico de valens. brilhante”.

V A L E N T IN O VALM OR
(m) do latim, Valentinus, (M) nome de lugar em Portugal.
patronímico de Valens. Significa: “vale maior”.

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VALQU ÍRIA l VERÍSSIM O
(F) do nórdico, significa: (M) do latim, Verissimus, super-
“a escolhida entre os heróis tom- ! lativo de uerus, significa: “verda-
bados”. deiro”.

VANDERLÉIA j V ERN ER ou W ER N ER
(F) do holandês, significa: “das ! do alemão, significa: “defensor
ardósias, das lousas”. do exército”

VANDERLEI V ER Ô N IC A
(M) do holandês, significa: “das (F) variante de Berenice, signifi-
ardósias, das lousas”. ca: “a que leva a vitória”.

VANESSA
(F) do grego, significa: “volúvel
j V ESPASIA NO
(M) do latim, vespasianus, signi-
como uma borboleta”.
fica: “vespa”.
V Â N IA !
V IC EN TE
(F) do germânico, significa:
(M) do latim, Vincens, significa:
“prado, campina”
“o vencedor, o vitorioso”.
VANILDA
(F) composição de Vânia e lida. V IC T O R
(M) do latim, Victor, “significa:
V EN Â N C IO “vencedor”.
(M) do latim, Venãntius, signifi-
ca: “o que caça, caçador”. VILM AR
(M) do germânico, significa:
VENCESLAU “muito célebre”.
(M) do latim, Venceslaus, signi- j
fica: “o homem mais glorioso”. I V IN ÍC IO ou V IN ÍC IU S
(M) do latim, Vinícius. Signifi-
VERA | cado obscuro.
(F) do russo, significa: “fé, con- !
fiança”. Do latim, Vera, signifi- j V IR G ÍLIO
ca: “real, verdadeira (M) do latim, Vergilius ou Vir-

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D I C I O N Á R I O de p(davra$, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas
gilius, de uergo, significado: “in- V IT O R IN O
dinar, dobrar-se, declinar”. (M) do latim, Victorinus, signi-
fica: “pertencente a Victor”.
V IR G ÍN IA
(F) do latim, feminino de VIVALDO
Virgínio. 1 (M) do germânico, Wig-bald,
significa: “ousado na batalha”.
!
V IR G ÍN IO
(M) do latim, Virginius, de uir- V IV IA N E ou V IV IA N A
go, “virgem”, significa: (F) do latim, significa: “viva, vi-
“jovem esposo”. vente”.

VITAL VLADIM IR
(M) de origem eslava, significa:
(M) do latim, Vitalis, de uita,
“de grande poder, poderoso”.
“vida”, significa: “que tem vida,
que dá vida”.

V ITA LIN A
(F) feminino de Vitalino.

V ITA LIN O
(M) do latim, Vitalinus, forma
diminutiva de Vital.

V IT O
(M) do latim, Vitus, de uita,
“vida”, significa: “vivo, vital”.

V IT Ó R IA
(F) forma feminina de Vitorio.

V IT O R IO
(M) do latim, Victorius, signifi-
ca: “vitória, dono da vitória”.

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W AGNER WENCESLAU
(M) do alemão, significa: “fabri- (Μ) o mesmo que Venceslau.
cante de carro”.
W A SH IN G TO N
W ALDIR (M) do inglês, significa: “aldeia
dos Wessyng”.
(M) do alemão, significa:
“o que governa ou o que dirige
W ERNER
ou comanda”. (M) do alemão, significa: “pro-
j
tetor do exército”.
WALDO
(M) do germânico, significa: W ELLIN G TO N
“comando, governo, poder”. (M) do inglês, significa: “aldeia
de welling”.
WALTER
(M) do germânico, as hostes do > W ILLIAM
poder, o exército do comando”. (M) forma inglesa de Guilherme.

W ILSON
W ANDA
(M) do inglês, significa: “filho
(F) do germânico, significado j de Will”.
incerto.
W ILTON
WANDERLEY (M) do inglês, significa: “aldeia
(Μ) o mesmo que Vanderlei. de Will”.

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W L A D IM IR
o mesmo que Vladimir.

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D I C I O N Á R I O de pcdavras, expressões, interpretação e cunosidades Bíblicas


X A N T IP A X A N T IP O
(F) do latim, Xantippa, do gre- (M) do grego, Xánthippos, sig-
go, significa: “a de cavalo baio”. nifica: “cavalo amarelo”.

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D I C I O N Á R I O de paiavras, expressões , interpretação e curiosidades Bíblicas


YAGO YONE
(Μ) ο mesmo que Jacó. j (F) do grego, Ion, significa:
l “violeta”.
YARA \
(F) do tupi, iara, significa: “se- ! YVETTE
nhora”. ; (F) diminutivo feminino francês
de Ives.
YASMIM !
(F) o mesmo que Jasmim. | YVONE
(M) diminutivo feminino
YOLAN D A 1 francês de Yvon.
(F) nome português, de signifi-
cado incerto. i

I
i
í

1143
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1144

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades Bíblicas


ZA ÍRA j (divindade suprema do panteão
(F) do árabe, significa: “florida”. I grego).

ZÉLIA ZENILDA
(F) do grego, Zélos, significa: (F) composição de Zeni e lida.
“zelo, fervor”.
ZENON
ZELINA ‫ן‬ (M) do grego, Zénon, de Zénos,
(F) forma diminutiva de Zélia. j de Zeús, significa: “Zeus, Júpter”.

ZELINDA Z1LDA
(F) do germânico, significa: (F) do germânico, significa:
“escudo da vitória” “guerreira da vitória”.

ZEN A ID A ZOÉ
(F) do grego, Zenais, significa: j (F) do grego, Zoe, significa: “vida”.
“filha de Zeus”.
ZO RA IDA ou ZORAIDE
ZENA IDE (F) do árabe, diminutivo de Za-
(F) do grego, significa: “descem radat, significa: “argola”, “mulher
dente de Zeus”. cativadora”.

ZENAS ZULEICA
(M) do grego, Zenas, nome hi- | (F) do árabe, significa: “gordinha,
pocorístico de Zenós, de Zeus j roliça”.

1145
E L I A S S O A R E S DE M O R A E S
1146

D I C I O N Á R I O de palavras, expressões, interpretação e curiosidades BfWicrn


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