pujante obra _O OBREIRO, O DÍZIMO E AS OFERTAS_, de autoria dos pastores Paulo Leno e Cassimiro Peixoto, já em sua 2° edição.
A presente obra tem a finalidade precípua de
apresentar os princípios bíblicos no que diz respeito à prosperidade, de forma elucidativa e esclarecedora, observando-se pontualmente os preceitos bíblicos no tocante a uma vida próspera e salutar. Outrossim, destacar a bem-aventurança de semear com alegria, mostrando que, antes de ofertar com as mãos, temos que ofertar com o coração (ver Atos 20.35; 2 Coríntios 9.7).
Combatemos ferrenhamente o Evangelho da
Prosperidade, mas defendemos a prosperidade do Evangelho. Este último, enfatiza a prosperidade resultante de uma vida de obediência, calcada nos princípios da Palavra de Deus (ver Deuteronômio 28.1,2; Salmos 1.3), o que é perfeitamente saudável, enquanto que aquele enxerga no Evangelho uma relação de troca, priorizando os bens terrenos em detrimento dos valores eternos.
A presente obra, de autoria destes ilustres mestres,
vem atender uma necessidade gritante no meio evangélico haja vista o excesso de espiritualidade que permeia as comunidades de fé nos dias hodiernos. Muitos Pentecostais apresentam uma certa deficiência quando o assunto é ofertório. Outros, demonizam o dinheiro, sendo que a Escritura condena o amor devotado a ele (1 Timóteo 6.10). Não há pecado nos objetos, mas a forma como lidamos com eles pode se tornar um pecado, quando compromete a nossa comunhão com Deus. A faca, por exemplo, na mão de um açougueiro, é uma ferramenta de trabalho de singular importância, mas, nas mãos de um assassino, é instrumento de morte! O pecado não está no objeto, mas, na forma como ele é utilizado!
Como lidar com o dinheiro? Quando o Apóstolo
Paulo nos diz que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males", o que ele está querendo dizer aos seus leitores? O crente pode prosperar? Qual o conceito de prosperidade à luz da Bíblia? Os autores discorrem sobre estes pontos de forma didática, com uma linguagem de fácil compreensão, descomplicando o complicado.
E sobre o dízimo? Teólogos da pós-modernidade
rechaçam o dízimo como prática ultrapassada, portanto, antibíblica. Isso começa pelo preconceito de que tal prática se restringe às páginas do Velho Testamento. Não é este o nosso posicionamento, uma vez que professamos a inspiração da Bíblia Sagrada em sua totalidade (2 Timóteo 3.16). Ambos os Testamentos se completam. O Velho Testamento é tão palavra de Deus quanto o Novo. O Senhor Jesus chamou o Antigo Testamento de "a palavra de Deus" (Marcos 7.13). Sempre que o Novo Testamento faz uso do termo "Escritura" é uma clara menção, em primeiro plano, ao Antigo Testamento, visto que os livros do Novo Testamento ainda não tinham sido escritos (alguns, estavam em andamento). Sob este prisma, referendamos a prática do dízimo como atual e de grande relevância para o obreiro que almeja alcançar as bençãos de Deus na obediência aos ditames da Sua Palavra. Parece até ofensivo quando o assunto é "dar" quando o coração egoísta espera apenas receber.
O leitor encontrará aqui todo o suporte necessário
para viver uma vida próspera em conformidade com o que preceitua a Escritura Sagrada. É da vontade de Deus que os seus servos tenham uma vida próspera. Aqui estabelecemos um equilíbrio bíblico entre a "teologia do sofrimento" e o endeusamento da prosperidade. O justo sofre, mas triunfa; sofre privação, mas experimenta a provisão; é provado, mas também é aprovado; é desprezado, mas também é honrado!
Sugiro ao leitor que leia esta obra lado a lado com a
Bíblia, examinando cada referência bíblica, apresentada pelos autores para, assim, termos um aprimoramento não só intelectual mas espiritual, pois, semear no Reino é semear na eternidade!
Em Cristo,
Ev Clenio Daniel, _Ministro do Evangelho, editor do
Blog "Esta É A Palavra Viva da Fé Que Pregamos" (http://cleniomendes-pvh.blogspot.com), professor de Diversas Matérias Teológicas, membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Missões, sob a digna benção do pastor Samuel Teixeira Gomes._