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Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 7 de Julho de
2019.
Texto Áureo
"E disse o Senhor: Qual é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor pôs sobre os seus
servos, para lhes dar a tempo a ração? Bem-aventurado aquele servo a quem o senhor, quando
vier, achar fazendo assim." (Lc 12.42,43)
Verdade Prática
Deus nos confiou a mordomia dos bens materiais e espirituais; por isso, sejamos vigilantes e
zelosos, porque, em breve, Ele nos chamará a prestar contas de tudo quanto recebemos.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 15.2: Um mordomo de confiança
Terça -1 Co 4.1,2: Despenseiros de Cristo
Quarta - Lc 10.30-37: A mordomia do amor cristão
Quinta - 2 Tm 4.7,8: A mordomia da fé cristã
Sexta-1 Cr 29.1: Tudo o que temos vem de Deus
Sábado-Mt 6.20: Ajuntando tesouros no céu
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus confiou aos seus filhos a mordomia dos bens espirituais e materiais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar o conceito de "Mordomo" e de "Mordomia";
Expor acerca da mordomia espiritual do cristão;
III. Explicar a mordomia dos bens materiais.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Vamos iniciar mais um trimestre de estudos. Neste período, temos a oportunidade de refletir sobre
o nosso ministério de ensino. Precisamos analisar com sinceridade o nosso método de trabalho, o
que tem sido feito para garantir o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. 0 exercício dessa
análise, por si só, abre uma porta para pensarmos a respeito do tema deste trimestre: a
Mordomia.
Como temos administrado o nosso tempo? O nosso ministério? A nossa vida espiritual? O nosso
dinheiro? São perguntas que deveríamos fazer com muita sinceridade.
Antes de iniciara lição em classe, apresente o comentarista deste trimestre: pastor Elinaldo
Renovato. Ele é líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN; professor universitário;
bacharel em ciências econômicas; escritor de diversas obras editadas pela CPAD.
PONTO CENTRAL
Deus nos confiou a mordomia dos bens espirituais e materiais.
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos a Mordomia Cristã. Ela prioriza os bens espirituais e materiais que o
Criador nos delegou. Nesta lição, denominamos "bens espirituais" os recursos e os meios
confiados por Deus à Igreja. Quanto aos "bens materiais", são estes os recursos naturais e sociais
que desfrutamos no mundo. Assim, veremos que o Pai levantou a Igreja para cuidar dos seus
interesses na Terra.
I - CONCEITOS DE MORDOMIA
Mordomo.
A palavra vem do latim, major domu, e significa "o criado maior da casa", "administrador dos bens
de uma casa", "ecônomo" (Dicionário Aurélio).
Na Bíblia, a função aparece diversas vezes como "encarregado administrativo dos bens de um
grande proprietário de terras". Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento essa função
corresponde à de um administrador. Portanto, nós somos mordomos de Deus e, à luz do Novo
Testamento, os líderes espirituais têm maior responsabilidade perante o Senhor da Igreja (Lc
12.48).
Mordomia.
A palavra significa "cargo ou ofício do mordomo; mordomado". Sua origem está no termo grego
oikonomia e, por isso, a encontramos em alguns textos do Novo Testamento, como na "Parábola
do mordomo infiel" (Lc 16.2-4). Na Bíblia, mordomia diz respeito a todo serviço que o crente
realiza para Deus e o seu comportamento diante do Pai e dos homens. É a administração dos
bens espirituais e materiais, tanto no aspecto individual quanto no coletivo do ser humano. Assim,
nossas faculdades espirituais, emocionais e físicas são o objeto da Mordomia Cristã. Por isso,
esta mordomia está Ligada ao ensino da Palavra de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICOS
A função de mordomo corresponde ao administrador; a mordomia, na Bíblia, refere-se à
administração dos bens espirituais e materiais.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A proposta básica desse primeiro tópico é explicar o conceito de "mordomo" e de "mordomia".
Após expor esses conceitos, faça uma reflexão sobre a maturidade, virtude essencial para a
"mordomia" em toda a área da vida. Use este texto como base de sua reflexão: "Uma orientação
importante para qualquer tipo de sucesso, seja pessoal, espiritual, profissional, financeiro, familiar
ou esportivo, é a necessidade de maturação. Não se consegue isso da noite para o dia. É preciso
tempo e esforço. Entenda: ser 'maduro', aqui, não é sinônimo de ser 'velho', mas sim de ter
experiências suficientes que lhe confiram sabedoria para agir e errar menos" (Maturidade para a
escolha certa, de William Douglas, site CPADNEWS). Assim, mostre à classe a importância da
maturidade para desenvolver a ideia de mordomia em toda as esferas da vida, seja espiritual ou
material.
1.1. "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração" (22.37). Nosso Senhor não aceita
dominar apenas uma parte do nosso coração; Ele o requer por completo. Ouanto a isso, Ele
nunca fez concessões: "Ouem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha"
(Mt 12.30). O mandamento revela o objeto da nossa mordomia de amor: fazer o bem ao próximo
de forma concreta, com obras que revelam a nossa fé (Tg 2.14-17).
A mordomia da fé cristã.
A palavra fé (gr. pistis; lat. fides) traz a ideia de confiança que depositamos em todas providências
de Deus. Mas a melhor definição de fé foi enunciada pelo autor da Epístola aos Hebreus, ao
descrevê-la com profunda inspiração divina: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se
esperam e a prova das coisas que se não veem" (Hb 11.1). Aqui, há três características
essenciais à fé:
(1) Ela é o fundamento ou base para a confiança em Deus;
(2) Ela envolve a esperança ou expectativa segura do que se espera da parte de Deus;
(3) Ela é "a prova das coisas que não se veem", mas são esperadas por uma convicção
antecipada.
SÍNTESE DO TÓPICO II
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
[SOBRE A FÉ]
"No Novo Testamento, o verbo pisteuõ ('creio, confio') e o substantivo pistis ('fé') ocorrem cerca de
480 vezes. Poucas vezes o substantivo reflete a ideia da fidelidade como no Antigo Testamento
(por exemplo, Mt 23.23; Rm 3.3; Gl 5.22; Tt 2.10; Ap 13.10). Pelo contrário, normalmente funciona
como um termo técnico, usado quase exclusivamente para se referir à confiança ilimitada (com
obediência e total dependência) em Deus (Rm 4.24), em Cristo (At 16.31), no Evangelho (Mc
1.15) ou no nome de Cristo (Jo 1.12). Tudo isso deixa claro que, na Bíblia, a fé não é 'um salto no
escuro'.
Somos salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8). Crer no Filho de Deus leva à vida eterna (Jo
3.16). Sem fé, não poderemos agradar a Deus (Hb 11.6). A fé, portanto, é a atitude da nossa
dependência confiante e obediente em Deus e na sua fidelidade. Essa fé caracteriza todo filho de
Deus fiel. É o nosso sangue espiritual" (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.369-70).
CONHEÇA MAIS
Mordomo e Mordomia
O mordomo é a função que responde à mordomia pela qual ele foi colocado para executar. No
Reino de Deus, essa relação se dá com o crente e a dimensão de sua vida nas esferas espiritual
e social. O crente, em Jesus, tem contas a prestar a Deus a respeito do que Ele o chamou a fazer.
O cristão e as finanças.
Na mordomia dos bens materiais, o cristão deve trabalhar honestamente para garantir sua
sobrevivência financeira. Desde o Gênesis, após a Queda, o homem emprega esforços, com "o
suor" de seu rosto (Gn 3.19), para obter os bens de que necessita. Isso é feito de maneira
constante (1 Ts 4.11). Nesse aspecto, a preguiça é um pecado intolerável diante de Deus. Assim,
Ele exorta ao preguiçoso que aprenda com as formigas, pois estas trabalham no verão para
garantir o mantimento no inverno (Pv 6.6,9; 10.26).
O cristão e as riquezas.
Deus não demoniza a riqueza nem diviniza a pobreza. Mas o cristão não deve recorrer aos meios
ou práticas ilícitas de ganhar dinheiro, como o bingo, a rifa, as loterias e outras formas "fáceis" de
buscar riquezas (Pv 28.20).
A Bíblia mostra que a avareza é a idolatria ao dinheiro, ou seja, uma compulsão para enriquecer a
qualquer custo. É uma escravidão ao vil metal. Sobre isso as Escrituras também asseveram:
"Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1 Tm 6.10).
[A importância do compromisso]
"Earl e Hazel Lee escreveram: 'o compromisso é mais que uma decisão sentimental que pode
mudar a vida de uma pessoa por alguns poucos dias cheios de emoção. É um ato válido da
vontade, e muda todo o modo de vida de uma pessoa'. Eles explicam o significado de
compromisso, descrevendo-o como o descreve um dialeto indiano: o compromisso é dar com a
palma da mão 'para baixo'. Quando colocamos algo na mão de alguém, não conseguimos segurar
nenhuma parte do que estamos dando. Ao passo que, se pedirmos que uma pessoa retire algo de
nossa mão, ainda poderemos segurar alguma parte que essa pessoa não consiga pegar. Em
nossa cultura, é mais fácil passar do aproveitar os nossos bens a nos agarrarmos fortemente a
eles e tentarmos agarrar mais, o que é chamado materialismo.
haja nada de errado em dirigir um carro bonito, em vestir-se bem e aproveitar os benefícios da
última tecnologia, quando os nossos bens nos possuem e o que temos de valioso se torna mais
importante que os nossos valores, então estamos com problemas" (TOLER, Stan. Qualidade total
de vida. 1.ed. Rio de janeiro: CPAD, 2013, pp.71-72).
CONCLUSÃO
Somos mordomos dos bens espirituais e materiais concedidos por Deus à sua Igreja. Se
realizarmos nossa mordomia para a glória de Deus, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos
recompensados pelo Senhor. Usemos os recursos que Deus nos concedeu como verdadeiros
mordomos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tudo o que temos vem do Senhor!
PARA REFLETIR
A respeito de "O que é a Mordomia Cristã" responda:
Na Bíblia, Mordomia diz respeito a todo serviço que o crente realiza para Deus e o seu
comportamento diante do Pai e dos homens.
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 14 de Julho de
2019.
Texto Áureo
"Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício
vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." (Rm 12.1)
Verdade Prática
O corpo do cristão é o "templo do Espírito Santo" e, portanto, deve ser preservado para glória de
Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda -1 Ts 5.13: A tricotomia do corpo
Terça - Rm 6.12: O pecado não deve reinar em nosso corpo
Quarta -1 Co 6.13b: O nosso corpo não é para a prostituição
Quinta - Rm 8.13: Devemos mortificar as obras do corpo
Sexta -1Ts 5.23: O corpo deve ser conservado irrepreensível
Sábado -1 Co 6.19,20: Devemos glorificar a Deus em nosso corpo
OBJETIVO GERAL
Expor a mordomia do corpo cristão sob o entendimento bíblico de que somos "templo do Espírito
Santo".
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explanar sobre a dimensão material do corpo;
Elucidar a dimensão espiritual do corpo;
III. Correlacionar o culto racional com a mordomia do corpo.
PONTO CENTRAL
O corpo do cristão é o templo do Espírito Santo.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a mordomia do corpo. Nela, destacaremos o valor espiritual e a
grandeza da obra criadora de Deus. A Bíblia mostra que o Criador fez o homem do pó da terra,
dando-lhe vida e tornando-o sua imagem e semelhança. Quando compreendemos essa verdade
bíblica, tornamo-nos responsáveis pelo zelo do nosso corpo perante o Criador, pois, segundo sua
Palavra, o corpo do cristão é "templo do Espírito Santo" (1 Co 6.19).
10 bilhões de vasos capilares; 100 trilhões de células. A estrutura humana revela uma
complexidade que a teoria da evolução jamais explicará. Só uma mente onisciente, e um ser
infinitamente supremo, pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem: "No princípio,
criou Deus os céus e a terra [...] E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
macho e fêmea os criou" (Gn 1.1,27).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A dimensão material do corpo revela uma obra maravilhosa; a estrutura do corpo, o arquiteto que
o planejou.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
A fim de expor o primeiro tópico com mais propriedade, busque informações técnicas em livros ou
em sites especializados. Informar-se sobre o Projeto Genoma, um programa de mapeamento da
genética humana, também contribuirá muito para você compreender o sistema complexo do corpo
humano. Com base nesses estudos, é impossível pensar que somos fruto do acaso. Só um ser
poderoso, majestoso e infinito poderia gerar essa complexidade do corpo humano. Entretanto,
tenha em mente que não precisamos de qualquer estudo científico para determinar o que cremos,
pois, como diz as Escrituras, "pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram
criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.3).
2.2. Homossexualidade.
O Antigo Testamento condena explicitamente a união homossexual, considerando-a
"abominação" a Deus (Lv 20.13; 18.20). O Novo Testamento confirma essa condenação,
reprovando a homossexualidade de modo não menos incisivo: "Não erreis: nem os devassos,
nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem
os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de
Deus" (1 Co 6.10; cf. Rm 1.18-32).
2.3. Transexualidade.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a transexualidade é um "transtorno de
identidade de gênero" ou "disforia de gênero". Nesse transtorno, um homem "se sente mulher" e,
por isso, não aceita o próprio corpo; uma mulher "se sente homem" e, igualmente, não aceita o
próprio corpo, desejando assim "mudar de sexo". A tragédia maior é quando se tenta normalizar
isso na cabeça de crianças e de adolescentes, trazendo confusão entre eles. Isso é uma
estratégia de origem satânica para destruir o plano original de Deus da criação da família como
célula mater da sociedade. Trata-se, pois, de um terrível afronta à sacralidade do corpo criado por
Deus com uma identidade binária: "macho e fêmea os criou" (Gn 1.27).
A santificação do corpo.
É o ponto fundamental na mordomia do corpo. Diz a Bíblia: "Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). A Bíblia mostra os meios de
santificação que levam em conta a ação de Deus e a contribuição do crente:
SÍNTESE DO TÓPICO II
A dimensão espiritual do corpo envolve a gravidade do pecado contra o corpo e a necessidade de
sua santificação.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
"Atualmente, há urgente necessidade de renovada ênfase à doutrina da santificação nos círculos
pentecostais. Em primeiro lugar porque são raros os pentecostais que hoje aceitaram a ideia de
estar precisando de renovação espiritual. A despeito de muitíssimos crentes terem sido batizados
no Espírito Santo, são muitas as igrejas pentecostais que não possuem a vitalidade e a eficácia
que nelas se evidenciavam em anos anteriores. Em segundo lugar, a ênfase pentecostal ao
batismo no Espírito e aos dons sobrenaturais do Espírito tem resultado numa falta de ênfase ao
restante da obra do Espírito, inclusive a santificação. Em terceiro lugar, a aceitação mais
generalizada dos pentecostais e dos carismáticos parece ter ameaçado a distinção tradicional
entre a Igreja e o mundo, lançando dúvidas sobre muitos dos antigos padrões de santidade. E,
finalmente, os pentecostais de hoje dão muito valor à popularidade que acabaram de conquistar e,
no afã de preservá-la, zelam por evitar qualquer aparência de elitismo espiritual" (HORTON, M.
Horton (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018,
p.412).
De acordo com as Escrituras, devemos nos apresentar em sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus. Nesse sentido, o nosso culto a Ele, segundo Romanos 12.1,2, deve considerar o seguinte
tripé:
A imagem de sacrifício mostrada didaticamente em Romanos 12, ensina como deve ser a nossa
mordomia no campo espiritual e material. Ela passa por uma mente renovada, não conformada
com o "espírito" deste mundo, em que o cristão é instado a viver em "sacrifícios" cotidianamente.
Assim, o nosso culto racional.
CONCLUSÃO
O nosso corpo tem uma dimensão material e outra espiritual. Nesse aspecto, a Palavra de Deus
tem orientações diretas sobre o perigo do pecado contra o nosso corpo e a necessidade de
vivermos em santidade diante de Deus. Assim, para glorificá-lo, precisamos prestar um culto
racional a Deus, apresentando-nos em sacrifício vivo, santo e agradável ao Eterno. Que Ele nos
faça mordomos fiéis de seus bens tão preciosos em todo o nosso espírito, alma e corpo!
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia do Corpo", responda:
1) Quem que pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem? Só uma mente
onisciente, um ser infinitamente supremo, pode dar respostas Lógicas à origem da vida e do
homem.
5) De acordo com a Palavra de Deus, como nos devemos apresentar? Em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus.
Verdade Prática
Ao lado do corpo, a alma e o espírito devem estar preparados para a vinda do Senhor Jesus
Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Rm 5.12: O pecado atingiu a todos os homens
Terça - Ec 7.20: Não há homem que não peque
Quarta -1 Jo 1.7: O sangue de Cristo nos purifica de todo o pecado
Quinta - 1Ts 5.23: A tricotomia do ser humano
Sexta-Hb 12.14: Sem santificação ninguém verá o Senhor
Sábado - Cl 5.25: O cristão deve andar no Espírito
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gaiatas 5.16-22,25
16- Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
1 7 - Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um
ao outro; para que não façais o que quereis.
18 - Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
19 - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia,
20 - idolatria, feitiçarias, inimizades.
porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
21 - invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais
vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de
Deus.
22 - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão, temperança.
25 - Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar que, ao lado do corpo, a alma e o espírito devem ser preservados para a vinda do
Senhor Jesus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar alma e espírito;
Relatar a mordomia da alma;
III. Apresentar a mordomia do espírito.
PONTO CENTRAL
A mordomia da alma e do espírito deve ser levado muito sério pelos crentes.
INTRODUÇÃO
Para ser mordomo da alma e do espírito, o homem necessita, antes de tudo, da fé em Deus, da
entrega incondicional a Cristo Jesus e da ação poderosa do Espírito Santo na sua mente,
pensamento e maneira de viver diante do Criador. Para isso é preciso ser "nova criatura" (1 Co
5.17)! Assim, além de conservar o corpo, precisamos conservar a alma e o espírito. É o que
veremos nesta lição.
I - CONCEITUANDO ALMA E ESPÍRITO
Assim, o texto bíblico de Levítico 17.10-15 revela uma diversidade de sentidos para a palavra
"alma": A pessoa física (v.10), a vida de um animal (v.11), a vida de uma pessoa (v.11). Do ponto
de vista teológico, a alma é a sede das emoções e dos sentimentos, conforme Jesus expressou
num contexto de angústia: "A minha alma está profundamente triste até a morte" (Mc 14.34).
A origem da alma.
A alma está unida ao espírito, e, por isso, é humanamente impossível separá-los. Só a Palavra de
Deus pode fazê-lo (Hb 4.12). Assim, tanto a alma quanto o espírito constituem a parte imaterial do
ser humano. Em relação à origem da alma, há pelo menos três teorias que tentam explicá-la: a
teoria da preexistência, do criacionismo e da participação.
2.2. Criacionismo.
Segundo esta teoria, baseada no pensamento filosófico grego, Deus dedica-se à criação de almas
diariamente, para que habitem nos corpos que forem sendo concebidos. É um ponto de vista que
carece de fundamentos bíblicos.
Todavia, como Deus age na criação de cada alma e espírito dentro do ser humano é um dos
muitos mistérios da fé pela qual devemos curvar-nos humildemente diante de sua magnitude.
Conceituação de espírito.
Segundo o Novo Testamento, a palavra que se refere a "espírito" é pneuma. O termo pode se
referir a parte imaterial da personalidade humana (cf. 1Co 7.1,34), o próprio ser da pessoa (1 Co
16.18; 2Tm 4.22) e, mais especificamente, a fonte do discernimento (Mc 2.8), das emoções (3o
11.33) e da vontade (At 19.11) de uma pessoa. Assim, o espírito humano regenerado, submetido
a Cristo, torna-se sensível ao Espírito Santo e é capaz de manifestar o fruto do Espírito, as
virtudes do Reino de Deus (Gl 6.1; cf. Mt 5 - 7).
Nesse sentido, em termos espirituais, só há dois tipos de crentes: os espirituais e os carnais (Rm
8.1). Os crentes espirituais caracterizam-se pelo seu "espírito" dominado pelo Espírito Santo (Gl
5.16-18,22-25). Os carnais vivem de acordo com a natureza carnal que não foi submetida nem
transformada por Cristo (Gl 5.19-21).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A alma é a sede das emoções e dos sentimentos; o espírito, a fonte dessas emoções e
sentimentos.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Para a exposição deste primeiro tópico, sugerimos a leitura das páginas 242-260 da obra
"Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal", editada pela CPAD. O assunto em estudo é
altamente teológico, por isso, consultar uma boa Teologia Sistemática será de ajuda inestimável a
fim de apresentar com maior segurança um assunto complexo. Tenha atenção com o termo
"tricotomia" (ponto a ser desenvolvido no tópico 2). Neste primeiro tópico você deve deixar claro o
significado do termo "alma”, as teorias acerca de sua origem e a conceituação do termo "espírito".
Boa aula!
A tricotomia do homem.
Afirmamos que o ser humano é um ser tricotômico. Ou seja. Deus o constitui de três partes
conforme revela-nos a sua Palavra: "e todo vosso espírito, e alma, e corpo" (1 Ts 5.23). O corpo, a
parte material, refere-se ao "homem exterior" (2 Co 4.16). Já o conjunto imaterial formado pela
alma e pelo espírito, que é envolvido pelo corpo, a Bíblia denomina-o de "o homem interior",
conforme as palavras do apóstolo Paulo: "Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei
de Deus" (Rm 7.22; cf. 2 Co 4.16).
A mordomia da alma.
A Bíblia declara que a alma do homem, assim como o espírito e o corpo, deve ser conservada
irrepreensível para a vinda do Senhor Jesus Cristo. Essa é a essência da mordomia da alma.
Cada crente deve mantê-la íntegra e irrepreensível. Alguns aspectos, porém, devem ser
considerados na mordomia da alma.
Mas ele precisa também arrepender-se de seus pecados, confessar a Cristo como Senhor e
santificar-se integralmente em Deus, conforme o apóstolo Paulo ensina: "Abstende-vos de toda
aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e
alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo" (1Ts 5.22,23).
Nesse contexto, devemos atentar para a advertência de Jesus em relação ao coração do homem
(isto é, sua interioridade): "Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias" (Mt 15.19). Portanto, não
podemos pensar só no que "não fazer", mas também no que "não pensar". Toda ação ou reação
humana precede o pensamento, o sentimento e a emoção.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O homem é um ser tricotômico, isto é, constituído de corpo, alma e espírito; e a mordomia da alma
envolve necessidades e santificação dos pensamentos.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
"Textos bíblicos que parecem apoiar o tricotomismo incluem 1 Tessalonicenses 5.23, onde Paulo
pronuncia a bênção: 'E todo o vosso espírito, e alma, e corpo seja plenamente conservados
irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo'. Em 1 Coríntios 2.14-3.4, Paulo refere-
se aos seres humanos como sarkikos (Literalmente: 'carnal' 3.1,3), psuchikos (literalmente:
'segundo a alma', 2.14) e pneumatikos (literalmente: 'espiritual', 2.15). Esses dois textos parecem
demonstrar de forma ostensiva três componentes elementares. Vários outros textos parecem
distinguir alma e espírito (1 Co 15.44; Hb 4.12)" (HORTON, M. Horton (Ed.). Teologia Sistemática:
Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.248).
Andando em Espírito.
Na mordomia do espírito, o crente deve procurar andarem Espírito, ou seja, na submissão ao
Espírito Santo. Diz o texto bíblico: “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a
concupiscência da carne" (GL 4.16). Andar em Espírito é viver em obediência à direção do
Espírito Santo em todas as áreas da vida. Há uma Luta interior entre a carne e o Espírito (Gl
4.17), mas uma vez guiados pelo Espírito Santo não estamos sob a escravidão da carne (GL
4.18). Portanto, "se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" (Gl 5.25).
Frutificando no Espírito.
Quando o crente produz frutos dignos da vida cristã, ele glorifica a Deus. Nosso Senhor chamou-
nos a dar "fruto" e escolheu--nos para permanecer dando fruto (Jo 15.9,16). Frutificar no Reino de
Deus é testemunhar Cristo com sua vida, por meio de boas obras de amor que mostram o caráter
de Deus em você (Jo 15.16; Mt5.16; G15.22).
Lucas nos diz que 'Marta, porém, andava distraída em muitos serviços'. Em sua mente, ela se
preocupava em fazer o melhor. Tinha que fazer o máximo por Jesus.
Podemos ser pegas pela mesma cilada de desempenho, sentido que devemos provar nosso amor
a Deus através de grandes feitos. Então, nos apressamos em deixar a intimidade da sala de estar
para nos ocupar por Ele na cozinha - realizando grandes ministérios e projetos maravilhosos, no
esforço de divulgar as Boas Novas. Fazemos todo o nosso trabalho em seu nome. Nós o
chamamos 'Senhor, Senhor'. Mas, no fim, será que Ele nos reconhecerá? Nós o conheceremos?
O reino de Deus, como você vê, é um paradoxo. Enquanto o mundo aplaude as grandes
façanhas. Deus deseja comunhão. O mundo clama 'Faça mais! Seja tudo o que puder!', mas
nosso Pai sussurra: 'Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus'. Ele não procura tanto por
trabalhadores como procura por filhos e filhas - um povo no qual possa fluir" (WEAVER, Joanna A.
Como ter o coração de Maria no mundo de Marta: Fortalecendo a comunhão com Deus em uma
vida atarefada. Rio de Janeiro: CPAD, pp.9,10).
CONCLUSÃO
A mordomia da alma e do espírito, juntamente com a do corpo, completa a conservação integral
do crente (1 Ts 5-23). Zelar pela nossa interioridade e exterioridade diante de Deus é reconhecer
que o Pai quer dominar tudo em nós e não somente partes de nossa vida. Por isso, sinta-se
encorajado a expressar Cristo como seu Salvador. Esteja nele! Seja santo! Para isso Deus nos
chamou.
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia da Alma e do Espírito" responda:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 28 de Julho de
2019.
TEXTO ÁUREO
"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: [...]
porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor." (Js 24.15)
VERDADE PRÁTICA
A família é a primeira instituição criada por Deus e, por isso, é a nossa "primeira igreja", pela qual
devemos amorosamente zelar.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.18: Deus não aprova a solidão
Terça- 1Co 7.1,2: Monogamia e heterossexualidade: o padrão de Deus para o casamento
Quarta-Gn 12.3: Em Abraão, Deus abençoou todas as famílias
Quinta -1 Co 6.10: Os homossexuais não herdarão o Reino de Deus
Sexta -1 Tm 5.8: Quem não cuida da família é pior que o infiel
Sábado-Ef 6.1-3: Filhos criados na doutrina e admoestação do Senhor
Efésios 5
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
23 - porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam
em tudo sujeitas a seu marido.
25 - Vós, mandos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se
entregou por ela,
28 - Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a
sua mulher ama-se a si mesmo.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar os alunos de que a família é a primeira instituição e que, portanto, devemos zelá-la
amorosamente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar a família no plano de Deus;
Explicar a mordomia da família;
Radiografar a família cristã sob ataque.
PONTO CENTRAL
A família é a primeira instituição criada por Deus.
INTRODUÇÃO
Na presente Lição, veremos que a família é a base de nossa vivência. Nela, nascemos, criamo-
nos e dela dependemos por toda a vida. Veremos que todo esse processo é o plano de Deus
revelado desde o Gênesis. Nas Escrituras, a família é tão importante que o apóstolo Paulo
classifica de "pior que o infiel" quem dela não cuida (1 Tm 5.8). Assim, o propósito
desta lição é mostrar que o amor de Deus pela humanidade faz com que todas as famílias da terra
sejam o alvo de sua bênção (Gn 12.3).
A instituição do casamento.
Antes de estabelecer a família. Deus instituiu o casamento. O Senhor Jesus confirmou essa
instituição original e legal, conforme a Lei de Deus: "Não tendes lido que, no princípio, o Criador
os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e
serão dois numa só carne?" (Mt 19.4,5; cf. Gn 2.24). Aqui está, de maneira clara, a origem do
casamento como instituição divinamente estabelecida.
Origem da família.
O livro de Gênesis relata que a partir do homem e da mulher, Deus estabeleceu a família:” E Deus
os abençoou e Deus Lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra" (Gn 1.28). Essa
instituição é tão importante diante de Deus, que Ele a criou antes do Estado e, até mesmo, da
Igreja. E foi a partir de uma família que o Altíssimo prometeu abençoar todas as demais:” E
abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas
todas as famílias da terra" (Gn 12.3).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus estabeleceu o casamento e, consequentemente, a família.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Inicie a aula de hoje, perguntando: “Qual a origem da família?" Ouça as respostas dos alunos.
Estimule para que eles participem a fim de obter as respostas. Após ouvir as respostas
atenciosamente, dê uma resposta unificada a partir da exposição do tópico. Aproveite este texto
para corroborar a explicação: "O que é família? A família não é um grupo de pessoas rivais,
alheias aos interesses umas das outras. Em termos de unidade, é o conjunto de todas as pessoas
que vivem sob o mesmo teto, proteção ou dependência do dono da casa ou chefe, que visam ao
bem-estar do lar; enfim que se comunicam, se amam e se ajudam. Essa convivência exige o uso
e a aplicação de toda a capacidade de viver em conjunto, a bem do perfeito e contínuo
ajustamento entre os membros da família e destes para com Deus. O convívio entre os familiares
indica o grau e o nível das relações com o Pai e determina o curso do sucesso na família.
Vale lembrar que a família foi criada por Deus com elevados propósitos em todos os sentidos da
vida, inclusive quanto ao número de filhos" (SOUZA, Estevam Ângelo. ...e fez Deus a família: 0
padrão divino para um lar feliz. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.30).
II - A MORDOMIA DA FAMÍLIA
Quando o ser humano se rebela contra a vontade monogâmica de Deus quanto ao casamento,
um abismo passa a chamar outros abismos: incesto, homossexualismo, pedofilia, zoofilia,
necrofilia e outras abominações semelhantes.
Diante de um quadro tão grotesco e estarrecedor, a Palavra de Deus impõe-nos o padrão
monogâmico, heterossexual e indissolúvel como a vontade original do Criador para o matrimônio
(1 Co 7.1,2).
A prioridade da família.
A igreja local deve incentivar a mordomia da família de forma constante e efetiva. O cristão
precisa ter as prioridades corretas da vida. Normalmente, há muitos crentes e, até mesmo
pastores, que priorizam a seguinte ordem: a) Deus; b) igreja; c) esposa; e d) filhos. Qual o
equívoco dessa ordem de prioridades?
Biblicamente, o crente deve priorizar (1) Deus; (2) sua própria vida; (3) seu cônjuge; (4) seus
filhos; (5) e a igreja local. Ora, alguém poderá indagar: Mas a Bíblia não diz que devemos priorizar
o Reino de Deus? (Mt 6.33). Sim, é verdade. Entretanto, dentro da economia divina, há uma
hierarquia muita clara para que a mordomia com a família seja plenamente atendida.
A Palavra de Deus diz que se alguém não cuida de sua família não se encontra preparado para
liderar a Igreja de Cristo (1 Tm 3.4,5). É muito triste quando o obreiro encontra-se empenhado em
ganhar outras famílias para Cristo, mas perde sua própria casa por falta de atenção, zelo e amor
(1 Tm 5.8).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Os princípios que regem o casamento cristão são o da monogamia e da heterossexualidade.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
"A monogamia foi instituída pelo Criador, porém a poligamia foi criada pelos homens. O primeiro
polígamo da história foi Lameque (Gn 4.19). A declaração bíblica 'e apegar-se-á à sua mulher (Gn
2.24) fala da monogamia, isto é, o princípio do casamento de um homem com uma única mulher e
vice-versa. [...] O Novo Testamento restabeleceu o princípio monogâmico original da criação (Mt
19-5; 1 Co 7.2; 1 Tm 3.2).
Jesus disse que, se uma mulher casada for de outro homem, comete adultério contra o seu
marido, se ele estiver vivo; e da mesma forma o marido, se for de outra mulher, comete adultério
contra a sua mulher, se ela estiver viva (Mc 10.11,12). Jesus foi mais profundo, cortando o mal
pela raiz, pela causa, e não pelo efeito. Ele declarou: 'Ouvistes que foi dito aos antigos: Não
cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já
em seu coração cometeu adultério com ela' (Mt 5.27,28). É verdade que nem sempre podemos
impedir que as aves pousem em nossa cabeça, mas podemos impedir que ali façam ninhos.
Ninguém está livre de ser sobressaltado por pensamentos pecaminosos, mas qualquer cristão
pode perfeitamente impedir que esses pensamentos sejam cultivados (Cl 3.1-5)" (SOARES,
Esequias. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.16-17).
Por essa razão, temos de usar estratégias poderosas para vencer os ataques do Maligno: a
valorização da Palavra de Deus no lar, o culto doméstico, a leitura de boa e comprovada literatura
cristã e a constante vigilância e prática da oração. Que a Palavra de Deus norteie o nosso lar (Dt
11.18-21)!
Dessa forma, o Diabo usa a "famigerada ideologia de gênero" para abolir os princípios que Deus
estabeleceu para a família. Segundo essa diabólica ideologia, ninguém nasce com sexo
determinado. A criança não nasce macho nem fêmea, pois ela "se torna homem ou mulher" por
meio da construção social. Assim, quem constrói o sexo masculino e feminino é a sociedade.
Esse é o maior ataque aos princípios de Deus para a família e para a identidade natural da
pessoa (Gn 1.27,28).
Essa teoria, além de ser um ataque frontal a Deus, também é uma violência à Ciência. A Biologia
define uma pessoa masculina por causa de seu aparelho reprodutor masculino. Ou seja, há
hormônios masculinos, marcadores biológicos e cromossomos igualmente masculinos. Assim
também dá-se em relação à mulher, pois ela é definida por causa de seu aparelho reprodutor
feminino. Logo, ela tem hormônios femininos, sua 30 Lições Bíblicas /Professor
genética possui os cromossomos XX que marcam a identidade feminina. Tais conhecimentos são
elementares e estão ao alcance de todos, facultando à família cristã rebater seguramente esse
pensamento.
A esse respeito, criar filhos - não a política, não a sala de aula, não o laboratório, nem mesmo o
púlpito - é o lugar da maior influência. Supor o contrário é ser cativo da ilusão secular atrofiada.
Devemos entender que é através da família cristã que a graça de Deus, uma visão de Deus, os
erros do mundo e um caráter cristão são mais poderosamente transmitidos.
No Antigo Testamento, quando Deus escolheu guiar o seu povo, a Bíblia repetidamente indica que
Ele procurou uma pessoa (veja Is 50.2,10; 59.16; 63.5; Jr 5.1; Ez 22.30). Um único indivíduo
santificado pode fazer toda a diferença neste mundo. Não devemos sucumbir à matemática
enganosa do pensamento mundano, que considera que a dedicação da vida de uma pessoa a
umas poucas pessoas que não são amplamente conhecidas no mundo (no caso, os membros de
nossa família) seja um desperdício escandaloso de seu potencial. Pais, não abandonem o seu
lugar de influência. [...] Acredite" (HUGHES, Barbara; Kent. Disciplinas da Família Cristã. Rio de
janeiro: CPAD, 2006, p.20).
CONCLUSÃO
Só há uma maneira de preservar a família da destruição espiritual e moral dos tempos atuais:
criando-a de acordo com a Lei de Deus. Noé salvou sua família da destruição porque a criou
segundo a
Palavra de Deus (Gn 7.1). Josué também tomou posição ao lado de Deus com a sua família.
Diante dos desvios do povo, sua declaração é solene e exemplar: "escolhei hoje a quem sirvais:
[...] porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor" (Js 24.15).
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia da Família responda:
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve valorizar a igreja local como ambiente de adoração, comunhão e serviço ao Reino
de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 16.18: Jesus edifica a sua Igreja
Terça - At 12.5: Uma igreja de oração
Quarta - Rm 16.5: A igreja em casa
Quinta -1 Co 4.17 Igreja, lugar de ensino
Sexta -1 Co 14.12: Igreja, lugar de edificação
Sábado - Ef 1.22: Jesus, o Cabeça da Igreja
1 Coríntios 1
1 - Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus) e o irmão Sóstenes,
2 - à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,
chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor deles e nosso.
Hebreus 10
24 - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras,
25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos
uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia.
OBJETIVO GERAL
Expor que a igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentara mordomia dos bens espirituais;
Refletir sobre a mordomia da ação social da Igreja;
III. Conscientizar acerca da mordomia dos crentes na igreja Local.
PONTO CENTRAL
A igreja local é um ambiente de adoração, comunhão e serviço.
INTRODUÇÃO
A igreja local é formada por pessoas que se reúnem para adorar, congregar e servir a Deus.
Nesta lição, refletiremos sobre as nossas responsabilidades quanto ao lugar no qual
desenvolvemos nossa comunhão com o Pai Celeste e com os irmãos em Cristo. Que o Espírito
Santo nos guie neste estudo!
Espera-se que, na liturgia do culto cristão, a Palavra de Deus tenha a primazia (Sl 119.11). Num
culto, a pregação e o ensino da Bíblia Sagrada deve ter toda a prioridade. Se a mordomia da
Palavra for negligenciada, os prejuízos espirituais da congregação serão grandes e, às vezes,
irremediáveis.
Todavia, paralelo à evangelização, deve ocorrer o discipulado eficaz (Mt 28.19), que é a mordomia
da Palavra exercida de maneira pessoal no curto, médio e longo prazos. Sem discipulado não há
aprofundamento da fé, perseverança, fidelidade e maturidade cristã. Isso é o que as estatísticas
missionárias revelam. Onde há real discipulado, a maior parte das pessoas permanece em Cristo.
Mas, quando o discipulado é ignorado, esse dado cai vertiginosamente.
Na Bíblia há orientação para o uso correto dos dons espirituais (1 Co 14.40). Por esse motivo,
certas práticas estranhas ao Movimento Pentecostal não devem ser estimuladas nem toleradas no
culto público, tais como marchar, pular, rodopiar ao som de batidas, correr de um Lado para outro,
sapatear, fazer "aviõezinhos" etc. Segundo a Bíblia, isso é meninice, imaturidade e, muitas vezes,
revela apenas carnalidade e infantilidade (1 Co 3.1).
SÍNTESE DO TÓPICO I
A mordomia dos bens espirituais envolve a valorização da Palavra de Deus, a evangelização, o
discipulado e o uso dos dons espirituais.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Quantos minutos você gasta por dia para Ler a Bíblia e orar? Quantas vezes na semana você
evangeliza uma pessoa? Você acompanha algum novo convertido na sua igreja local? Você se
preocupa com o exercício dos dons espirituais na sua igreja? Você tem algum dom espiritual?
Essas são algumas perguntas que sugerimos para o início da exposição deste primeiro tópico. A
ideia é que a classe pense com seriedade acerca dessa disciplina indispensável ao crente. O que
permeia essas perguntas é encontrado na vida de muitos cristãos santos que gastaram suas vidas
para ler a Bíblia, orar, evangelizar, discipular, exercer os dons espirituais: mordomia espiritual.
Assim, estimule seus alunos a seguir os exemplos desses servos abnegados.
O fundamento da igreja local para a prática social está nos salmistas, nos profetas, em Cristo e
nos apóstolos, ou seja, em toda a Bíblia. A Igreja de Cristo deve socorrer os menos favorecidos
porque o amor de Deus está em nós, e, portanto, devemos amar o nosso semelhante (Mc
12.30,31; cf. Gl 2.10).
Que estrutura as igrejas locais têm para atender os novos convertidos que se acham entre certos
grupos: prostitutas, moradores de rua, drogados, famintos, deficientes e deprimidos? É preciso, à
luz do exemplo do nosso Salvador, e dentro das nossas possibilidades (Ec 9.10), estruturar o
mínimo de condições para resgatar tais segmentos. Sejamos zelosos na mordomia da ação
social!
SÍNTESE DO TÓPICO II
A ação social no Antigo Testamento tem base nos livros dos Salmos, Provérbios e profetas; no
Novo, nos evangelhos, nos Atos dos Apóstolos e nas epístolas.
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO
Diakonia ('Serviço', 'ministério'). São os esforços no serviço a Cristo que continuam o ministério
encarnacional que realizou e que nos ajuda a realizar. O caráter desse ministério é servir; não
imita o padrão da autoridade ou do propósito que este mundo impõe. A essência do ministério tem
sido exemplificada por Cristo de uma vez para sempre (Mc 10.45) e, como consequência,
servimos a Cristo por meio de servir à criação que está debaixo do seu senhorio.
Ora, não é isso o que a Bíblia ensina, mas exatamente o contrário: "não deixando a nossa
congregação, como é costume de alguns" (Hb 10.25). Quer sua igreja local seja grande, quer seja
pequena, ou um ponto de pregação, alegre-se em orar com os irmãos, participar da ceia do
Senhor, ouvir a Palavra de Deus, compartilhar os dons espirituais e assistir aos mais
necessitados. Tenha a alegria de congregar! Ame a Cristo, o cabeça; mas ame também a Igreja, o
seu corpo.
'Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular. E a uns pôs Deus na igreja...'.
Você percebe a diferença? Os membros de uma igreja compõem o todo e são partes essenciais
do todo [...]" (RAINER, Thom S, Eu Sou Membro de Igreja: Descobrindo a atitude que faz a
diferença. Rio de janeiro: CPAD, 2018, p.25).
CONCLUSÃO
A mordomia na igreja Local abrange muitas tarefas. Precisamos saber a nossa vocação e
perseverar nela para servir melhor ao Senhor e à sua Igreja. É um grande privilégio servir a Deus
com os dons que Ele nos deu. Portanto, seja um mordomo fiel na igreja em que você congrega.
Ame a Deus, ame ao próximo, ame à igreja e congregue com alegria. Valorize a igreja local.
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia da Igreja Local", responda:
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 11 de Agosto de
2019.
TEXTO ÁUREO
"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em
verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem." (Jo 4.23)
VERDADE PRÁTICA
Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 2.11: Os magos prostraram-se diante de Jesus
Terça - Jo 4.20-24: O Pai busca os verdadeiros adoradores
Quarta - Rm 12.1: O culto racional
Quinta -1 Co 6.20: Glorificando a Deus no corpo e no espírito
Sexta - Sl 96.9: Adorando na beleza da santidade
Sábado-Mt 26.39: Jesus prostrou-se em oração diante do Pai
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Deus procura os verdadeiros adoradores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar a palavra Adoração;
Explicar como adorar a Deus;
III. Pontuar gestos e atitudes na adoração a Deus.
PONTO CENTRAL
Deus procura os verdadeiros adoradores, e não as celebridades.
INTRODUÇÃO
No Antigo Testamento só se podia oferecer culto no Tabernáculo ou no Templo. No Novo, e do
ponto de vista espiritual, Jesus Cristo aprofundou o sentido de adoração, conforme a narrativa do
evangelista declara: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o
Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem" (Jo 4.23). Nesta
lição, veremos que, diferente do Antigo Testamento, a mordomia da adoração no Novo se realiza
"em espírito e em verdade". Assim, a adoração não está mais centrada no ritualismo ou no
simbolismo da Antiga Aliança, mas em Cristo.
I - O QUE É ADORAÇÃO
Adoração vem do latim Adorationem. No sentido etimológico significa "culto ou veneração que se
presta a uma divindade". Para o cristão, adoração é a veneração elevada que se presta ao Deus
Único, que subsiste em três pessoas distintas na Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
No Antigo Testamento.
No Antigo Testamento, a palavra hebraica shaha ocorre mais de 100 vezes, e significa "curvar-se
diante" ou "prostrar-se diante" de Deus. Há ainda a palavra abad, que traz os sentidos de "adorar",
"trabalhar" ou "servir" a Deus (cf. 2 Rs 10.18-23). Essa é a perspectiva de adoração da Antiga
Aliança. O livro do Êxodo revela que Deus mandou Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, e os setenta
anciãos, subirem ao monte e inclinarem-se de longe como sinal de reverência e adoração ao
Eterno (24.1).
No Novo Testamento.
O Novo Testamento registra o verbo grego proskuneo 59 vezes. Ela significa "prostrar-se" ou
"adorar" ou "prestar homenagem a alguém" ou "venerar" ou "ser reverente" ou "beijar a mão". Há
também o verbo (prosekúnesa), que passou a significar "prostrar-se como sinal de reverência",
"prestar homenagem". Nesse sentido, a narrativa da adoração dos magos a Jesus fundamenta a
perspectiva de adoração da Nova Aliança (Mt 2.2,11).
Outras palavras relativas a adoração.
No Novo Testamento, a palavra grega latreía emprega o sentido de "serviço" de adoração no culto
(Êx 12.25,26; Hb 8.5; 9.9; 13.10). Dessa palavra vem o termo idolatria, ou adoração a ídolos,
prática condenada por Deus. Há também a palavra leitourgia, ou liturgia, que significava serviço
prestado em favor do povo.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Com base no Antigo e no Novo Testamento, a adoração é a veneração elevada que se presta ao
Deus único e Criador.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Esse tópico tem o objetivo de explicar o conceito da palavra "adoração". Para lhe ajudar nesse
propósito, sugerimos que leve em conta, quando da preparação de sua aula, o seguinte texto: o
propósito da adoração é estabelecer ou dar expressão a um relacionamento entre a criatura e a
divindade. A adoração é praticada prestando-se reverência e homenagem religiosa a Deus (ou a
um deus) em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de símbolos e ritos. [...] A
adoração pura expressa a veneração sem fazer alguma petição, e pressupõe a auto renúncia e a
entrega sacrificial a Deus. Estritamente falando, a adoração é a ocupação da alma com o próprio
Deus, e não inclui a oração por necessidades e ação de graças pelas bênçãos" (Dicionário Bíblico
Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.31).
SÍNTESE DO TÓPICO II
Devemos adorar a Deus “em espírito e em verdade", a partir de um “culto racional".
"A Verdadeira adoração não tem a ver necessariamente com canções, instrumentos, grupos
musicais ou corais. A essência da adoração é uma vida inteiramente ligada a Deus. É ter uma
relação íntima com Ele. É falar, pensar, agir, cantar e viver em total sintonia com sua vontade e
sua Palavra (1 Sm 15.22). Adoração é viver com Ele, por Ele e para Ele. É em tudo glorificá-lo. É
ter o desejo constante de agradá-Lo, de fazê-Lo sorrir e de exalar um cheiro suave e agradável ao
Senhor em todo o tempo. É ser amante de Cristo, amá-Lo pelo que Ele é, e não apenas pelo que
Ele pode fazer.
[...] A adoração não está presa a rituais, nem a fórmulas, nem a expressões esteriotipadas e pré-
determinadas pelo tempo, estilo pessoal, ou espaço. [...] A adoração deve envolver todo o nosso
coração, a nossa alma, o nosso entendimento e toda a nossa força (Mt 22.37)" (SILVA,
Edvanderson. Adoração sem Limites: Um coração aos pés de Cristo. Rio de janeiro: CPAD, 2012,
pp.20-21).
Ajoelhar-se e prostrar-se.
São gestos de profunda reverência diante de Deus. Salomão, na inauguração do Templo, em
Jerusalém, diante de todo o povo, se pôs de joelhos, adorando a Deus: "Sucedeu, pois, que,
acabando Salomão de fazer ao Senhor esta oração e esta súplica, estando de joelhos e com as
mãos estendidas para os céus, se levantou de diante do altar do Senhor" (1 Rs 8.54). Jesus
prostrou-se diante do Pai em súplica (Mt 26.39).
Louvar e Cantar.
Davi introduziu o uso de instrumentos musicais, do cântico coral e congregacional no culto a
Deus. Ele mandou selecionar e preparar 4.000 cantores oficiais, que se revezavam em turnos (1
Cr 23.5,6), acompanhados com instrumentos musicais e dirigidos por 288 maestros (1 Cr 25.7).
Na Igreja de Cristo, a adoração a Deus também se expressa com cânticos e hinos de caráter
espiritual. O apóstolo Paulo nos exorta a praticar a verdadeira adoração de forma consciente e
profunda: "A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria ensinando-
vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao
Senhor com graça em vosso coração" (Cl3.16-grifo meu).
Glorificar a Deus.
Ao longo das Escrituras Sagradas, aprendemos que devemos glorificar a Deus com a inteireza do
nosso ser (1 Ts 5.23). Ora, se nós somos templo do Espírito Santo, significa que Ele habita em
nós, logo. Deus não aceita nada menos que o todo do nosso ser, isto é, "vosso corpo" e "vosso
espírito" (1 Co 6.19,20).
O salmista lembra-nos de que a nossa adoração deve ser expressa da seguinte maneira: “Oferece
a Deus sacrifício de louvor e paga ao Altíssimo os teus votos" (Sl 50.14). A Palavra de Deus nos
ensina que quem oferece sacrifício de louvor a Deus, o glorifica (Sl 50.23). É um privilégio
glorificar a Deus e apresentar-nos diante dEle.
"Muitas coisas foram ditas sobre o que acontece quando somos cheios com o Espírito - muitas
coisas estranhas e controversas, de fato, Mas a Palavra de Deus diz que quando o Espírito de
Deus se faz presente em nosso meio, começamos a cantar. Nós admoestamos uns aos outros
com salmos, hinos e cânticos espirituais. O verdadeiro cântico de adoração nasce, em primeiro
lugar, desta verdade: o Espírito Santo de Deus veio para viver em seus filhos. Afinamos nossos
corações para cantar seu louvor porque Ele é o Único que faz a perfeita afinação.
Esta é a própria confirmação de que Deus está entre nós. Martinho Lutero uma vez escreveu: 'O
Diabo odeia a música porque ele não suporta a alegria. Satanás pode escarnecer, mas não pode
rir; ele pode zombar, mas não pode cantar’. Talvez Lutero estivesse pensando neste
surpreendente versículo: ‘Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos;
então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes’ (Sl 126.2)” (JEREMIAH,
David. O Desejo do meu Coração: Vivendo Cada Momento na Maravilha da Adoração. Rio de
Janeiro: CPAD, 2006, pp.129-30).
CONCLUSÃO
Na mordomia da adoração, precisamos saber que Deus não vê apenas o gesto exterior como
expressão de louvor, mas também a motivação do coração (1 Sm 16.7). Oremos como Davi orou:
"Senhor, tu me sondaste e me conheces. Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe
entendes o meu pensamento" (Sl 139.1,2).
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia da Adoração" responda:
3) Quais foram as duas coisas importantes que Jesus disse a respeito da adoração?
Primeiro, onde se deve adorar a Deus; em segundo lugar, como se deve adorá-Lo.
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 18 de Agosto de
2019.
TEXTO ÁUREO
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não
derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança." (Ml 3.10)
VERDADE PRÁTICA
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a Deus.
Leitura Diária
Segunda - Lv 27.30: O dízimo é do Senhor
Terça -1 Cr 29.14: Tudo vem de Deus
Quarta - Dt 26.12: O dízimo para assistência social
Quinta - Mt 23.23: Jesus mandou entregar o dízimo
Sexta -1 Co 9.14: O sustento dos obreiros
Sábado -1 Co 6.20: Nós pertencemos a Deus
OBJETIVO GERAL
Explicitar que a entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem é grato e fiel a Deus.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Destacar as fontes de recursos da igreja local;
Explicitar a base bíblica para os dízimos e as ofertas;
III. Elencar a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local.
PONTO CENTRAL
A entrega do dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos sobre os dízimos e ofertas na obra de Deus. Veremos que, de um lado,
os dízimos e as ofertas pertencem a Deus e devem ser-lhe entregues com amor, alegria e
fidelidade. Por outro, a liderança eclesiástica deve aplicar os recursos de forma correta, fiel e
transparente. Assim, a mordomia desses recursos deve ser executada com base nos princípios da
Bíblia Sagrada.
Dízimos e ofertas.
A igreja Local tem como fonte Legítima de recursos os dízimos e as ofertas. Sem eles, muitos
trabalhos ficariam inviabilizados. O fundamento para essa legitimidade está no Antigo Testamento
(Lv 27.30-33, Ml 3.10), no Novo (Mt 23.23; 2 Co 8.8-15) e ao longo da História da Igreja. Não se
trata, portanto, de uma prática que começou por imposição de uma pessoa ou de grupo ou de
denominação, mas pela necessidade natural da Obra do Senhor.
SÍNTESE DO TÓPICO II
As fontes legítimas de recursos da igreja local são os dízimos e as ofertas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Há segmentos no meio evangélico que tentam desencorajar o ato de entregar o dízimo. Uns
dizem que um crente que entrega o dízimo é legalista, pois, dizem eles, "não há esse
mandamento para a igreja do Novo Testamento".
Ao iniciar a aula proponha uma visão equilibrada sobre o assunto, a partir do auxílio teológico do
tópico II. Exponha que o dízimo é uma prática majoritária na tradição cristã. E que a sustentação
bíblica não passa apenas pela Lei de Moisés, mas principalmente pela voluntariedade de Abraão,
Jacó, Jesus e a prática da igreja ao longo dos séculos.
2.1. O dízimo é necessário para manter o ministério em tempo integral. No Antigo Testamento, o
dízimo servia para a manutenção dos sacerdotes e levitas (Ne 10.37; 18.21). 0 princípio do
sustento do ministério integral permanece no Novo Testamento (1 Tm 5.17,18). Assim, aos
ministros do Evangelho, que se dedicam exclusivamente à obra de Deus, que "vivam do
Evangelho" (1 Co 9.14).
SÍNTESE DO TÓPICO II
As bases escriturísticas dos dízimos e das ofertas são o Antigo e o Novo Testamento.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Os preceitos mudam ou desaparecem, todavia os princípios são imutáveis e permanentes. Nos
patriarcas o dízimo ocorre não em função do preceito ou mandamento, mas em razão do
reconhecimento do princípio da bondade e dependência divina (Gn 14.20; 28.22).
Aqueles que ainda hoje creem que o Antigo Testamento exige a prática do dízimo, mas que o
Novo não contém essa exigência, devem observar que a natureza do culto e seus fundamentos
no Novo Testamento não mudaram. Mudou apenas a forma do culto, mas não a sua função. 0
culto levítico com seus milhares de rituais já não existe, todavia o princípio do sacerdócio continua
ainda hoje (1 Pe 2.9; Ap 1.6). Passou o sacerdócio de Arão, ficou o sacerdócio cristão (Hb 4.14-
16; 10.11,12; 1 Pe 2.5,9; Ap 1.6). A justificativa que alega que o cristão não está debaixo do
preceito legal do dízimo mosaico é falha por não levar em conta que o cristão permanece ligado
ao princípio moral do dízimo abraâmico. Abraão, o pai dos que creem, devolveu o seu dízimo de
forma espontânea e voluntária antes do preceito legal (Gn 14.20), o que deve servir de modelo
para todos os crentes.
A Bíblia mostra claramente que a ordem sacerdotal a quem Abraão entregou seu dízimo é eterna,
ao contrário da ordem do sacerdócio levítico, que era transitória (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).
Portanto, aqueles que não reconhecem mais o preceito da obrigatoriedade concernente ao
dízimo, como ensinou Moisés, deveriam se submeter ao princípio da voluntariedade como
exemplificou Abraão" (GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro:
CPAD, 2011, pp.143-44).
Como deve ser a entrega dos dízimos e das ofertas na igreja local?
Os dízimos, ofertas e votos que eram feitos a Deus no Antigo Testamento jamais devem ser
interpretados como uma prática de barganha. A ideia de que Deus nos dará algo em troca ou que
Ele agora é devedor, ficando na obrigação de pagar tudo que nos deve, porque como dizimistas
nos candidatamos a receber as bênçãos sem medida, caracteriza sem dúvida alguma a prática da
barganha. O barganhista faz esperando receber algo em troca. Ele condiciona a fé em Deus ao
cumprimento dos seus desejos. Em outras palavras, se Deus fizer o que o barganhista pede ou
necessita então ele em contrapartida também fará o que prometeu.
[...] [Devemos] ver as bênçãos de Deus, decorrentes de nossa fidelidade, como devem ser vistas,
isto é, sem aquela ideia de troca tão comum em muitas igrejas. Nas Escrituras, portanto, é
possível verificarmos que as bênçãos de Deus alcançam os dizimistas e ofertantes"
(GONÇALVES, José. A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.148-49).
CONCLUSÃO
Entregar o dízimo e ofertar não é "obrigação", mas privilégio. Ora, Deus nos concedeu a vida, a
salvação, a saúde, a família, a segurança, a paz, os irmãos na fé, os amigos, as oportunidades e
as vitórias nas lutas. Reconhecer todas essas bênçãos é cultivar um coração grato. Assim, todo
cristão sincero entrega o dízimo e a oferta com satisfação, gratidão e alegria, para então,
contribuir para o crescimento e o fortalecimento do Reino de Deus e sua obra.
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia dos Dízimos e Ofertas" responda:
VERDADE PRÁTICA
Não se pode recuperar o tempo perdido; por isso, é indispensável aproveitar diligentemente o
tempo que Deus nos concede.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 57.15: Deus habita na eternidade
Terça - Jo 1.1,2: No princípio o Verbo estava com Deus
Quarta - 2 Pe 3.8: Mil anos como um dia
Quinta - Ec 3.1: Há um tempo para todo o propósito
Sexta - Os 10.12: É tempo de buscar ao Senhor
Sábado - 2 Tm 4.2: Pregando a tempo e fora de tempo
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de que o tempo não pode ser desperdiçado, mas aproveitado diligentemente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conceituar o tempo;
Salientar a mordomia do tempo;
Mostrar como aproveitar o tempo.
Numa época em que muitos trabalham várias horas por dia, precisamos resgatar o conceito
bíblico de tempo e procurar o máximo vivê-lo com diligência, de modo que o Senhor nosso Deus
seja glorificado. Precisamos remir o tempo!
PONTO CENTRAL
Devemos aproveitar o tempo diligentemente.
INTRODUÇÃO
Segundo a Bíblia, a origem do tempo está na intervenção de Deus ao criar o planeta Terra e o ser
humano. No plano original, o ser humano foi criado para viver infinitamente. Mas, após a Queda,
ele perdeu o direito à imortalidade e passou a experimentar um relacionamento finito com o
tempo, onde passado, presente e futuro trazem a dimensão temporal da vida ter
rena. Assim, o ser humano percebe que sua existência é efêmera. Portanto, nesta lição
estudaremos o conceito de tempo, sua mordomia e proveito.
I - CONCEITOS IMPORTANTES
A palavra tempo.
Tempo significa "série ininterrupta e eterna de instantes. Medida arbitrária da duração das coisas.
Época determinada". Ele "é a duração dos fatos, é o que determina os momentos, os períodos, as
épocas, as horas, os dias, as semanas, os séculos etc". Nesse sentido, a palavra tempo pode ter
significados variados, dependendo do contexto em que é empregada. 0 tempo também é sinônimo
de época, período, prazo, tempo musical, tempo verbal etc.
2.2. Yom.
A palavra hebraica que corresponde ao dia natural de 24 horas. Ou seja, cada dia da semana, do
mês, do ano. É o dia a dia no qual Deus nos concede viver. A mordomia do tempo insere-se
nesse tempo de Yom, o dia natural.
2.3. Chronos.
É o termo grego para "tempo", que pode ser medido, contado e definido. Na teologia é
considerado o "tempo do homem", isto é, o tempo cronológico. Além de incluir o "dia" de 24 horas,
também refere-se a semanas, meses, anos, décadas etc. É o tempo que pode ser medido,
dividido, analisado ou estudado. Nesse sentido, o salmista escreveu: "Ensina-nos a contar os
nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio" (Sl 90.12,14).
2.4. Kairós.
É "o tempo de Deus", que só pode ser definido por Ele mesmo. O apóstolo Pedro revelou que,
para Deus, o tempo não pode ser avaliado com as mesmas categorias humanas de medição:
"Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos,
como um dia" (2 Pe 3.8-grifos meus). Jesus também ensinou que não se pode definir o tempo de
Deus (Kairós)'. "E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder" (At 1.7).
SÍNTESE DO TÓPICO I
O termo "tempo" remete-nos a duração das coisas, época determinada e sucessão de períodos.
II - A MORDOMIA DO TEMPO
Remindo o tempo.
O tempo é o único bem que não podemos recuperar. Por isso, a Palavra de Deus exorta-nos:
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o
tempo, porquanto os dias são maus" (Ef 5.15,16). Segundo o relatório "2018 Global Digital", o
Brasil está entre os três países do mundo em que a população passa, em média, mais de nove
horas do dia navegando na Internet. É um dos dois únicos países onde o tempo médio diário,
gasto nas redes sociais, supera as três horas e meia, portanto, bem acima da média mundial.
Remir o tempo significa não desperdiçá-lo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"TEMPO E TEMPO
Deus nos deu o tempo. Ele não vive no tempo. O tempo é nosso, da humanidade. É um dom de
Deus a cada ser humano. Ora, se o tempo é um dom que Deus nos concedeu, concluímos que,
como dom, devemos saber como administrá-lo. Deus nos cobra por tudo que fazemos de errado,
inclusive a má administração do nosso tempo. Por isso o apóstolo Paulo disse: 'Remindo o tempo
porquanto os dias são maus'.
Existem muitas pessoas as quais pensam que o tempo é de Deus. De certa forma, estão certas.
Quem criou esta dimensão e nos colocou nela foi Deus. Mas Deus fez o tempo para nós. O tempo
é nosso. 0 tempo é dádiva, é próprio da humanidade. Ela deve saber como aproveitá-lo, como
usufruir dele o máximo que puder, sem erros; se não desvalorizará as suas próprias almas.
Pensemos nisso um pouco mais e no sentido da individualidade" (DANIEL, Silas. Reflexões sobre
a Alma e o Tempo: Uma teologia de chronos e kairós. Rio de janeiro: CPAD, 2001, p.124).
1.1. Na oração.
Na Bíblia, os homens de Deus que se destacaram na vida devocional sempre deram valor à
oração, (a) Davi e Daniel oravam três vezes ao dia (Sl 55.16,17; Dn 6.10,11); (b) Jesus orava
diariamente (Mt 26.41-44). Ou seja, o ensino acerca de uma vida vigorosa de oração permeia as
Escrituras.
Um dos recursos necessários para a edificação de sua família é o culto doméstico (Dt 6.7; 11.19).
Pense nisso! Que o conselho de Paulo possa calar fundo em nossa alma: "Mas, se alguém não
tem cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel" (1
Tm 5.8).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
[...] Quando o tempo é bem aproveitado, ele se torna satisfatoriamente extenso para os que o
achavam curto por ser veloz e prazerosamente veloz para quem não gostava dele por achá-lo
extenso.
Uma indagação interessante e oportuna seria: 'Como aproveitar bem o meu tempo?' A resposta
óbvia seria: fazendo o que gosto e o que me faça progredir.
Fazer o que não gostamos é ruim demais. Quando faço o que não gosto, faço malfeito e perco o
meu tempo, angustio a vida. Todavia, se doso bem o tempo medido com o tempo vivido, e este
último é vivenciado intensamente no que gosto de fazer, tudo se encontra no seu devido lugar e
não há mais insatisfação.
Existe ainda uma contraposição: não é verdadeira a afirmativa de que há coisas que fazemos e
devemos fazer mesmo sem gostar? Sim, por causa da necessidade. Primeiro a obrigação (no
sentido de dever, mesmo que sem prazer); depois os trabalhos que eu gosto de fazer (dever com
prazer ou coisas que são boas para mim, mesmo que não sejam tão imprescindíveis) e, por fim, o
lazer. Quando não seguimos essa regra, a relação entre tempo medido e tempo vivido não é
satisfatória" (DANIEL, Silas. Reflexões sobre a Alma e o Tempo: Uma teologia de chronos e
kairós. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.134).
CONCLUSÃO
Após a Queda, o homem passou a experimentar as agruras e os pesares da ação do tempo. Veio
a envelhecer, enfermar-se e, finalmente, morrer. Mas, agora, em Cristo, somos exortados a remir
o tempo, aproveitando-o de modo a glorificar a Deus e a honrá-lo enquanto estivermos na Terra,
com os nossos olhos voltados para "Sião". Ali, junto ao Pai Celeste e ao Cordeiro, desfrutaremos
plenamente da vida eterna. A morte não terá poder sobre nós.
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia do Tempo" responda:
VERDADE PRÁTICA
O trabalho honesto, acompanhado da bênção de Deus, dignifica e enobrece o cristão.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jó 5.6,7: O homem nasceu para o trabalho
Terça – Gn 3.19: O trabalho com o suor do rosto
Quarta - Ec 3.10: O trabalho como aflição
Quinta - Ef 6.5-9: O relacionamento entre patrão e empregado
Sexta - Sl 128.2: Comendo do próprio trabalho
Sábado - Jo 9.4: Trabalhar enquanto é dia
OBJETIVO GERAL
Esclarecer que o trabalho honesto dignifica e enobrece o cristão.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar o trabalho de Deus na Bíblia;
Correlacionar a Bíblia com a mordomia do trabalho;
III. Elencar os princípios cristãos para o trabalho.
PONTO CENTRAL
O trabalho honesto dignifica e enobrece o cristão.
INTRODUÇÃO
O assunto desta semana nos mostrará que Deus não fez o homem para viver na ociosidade, mas
para "lavrar e guardar" o jardim do Éden (Gn 2.15). Assim, veremos como a Bíblia apresenta o
conceito de trabalho, sua mordomia e os princípios cristãos para o trabalho.
SÍNTESE DO TÓPICO I
A Bíblia mostra que Deus trabalhou na criação do universo, do homem e continua a trabalhar.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Deus criou o universo e o homem. Ele o colocou para ser o mordomo da Terra. Um dos principais
instrumentos para que o homem pudesse executar essa mordomia é o trabalho. Ao iniciar a aula
de hoje, faça essa reflexão com a classe, a partir do seguinte texto: "[...] Deus criou os seres
humanos para trabalhar. Considere os dois relatos da criação nos primeiros capítulos do Gênesis.
Em Gênesis 1.26, lemos que Deus criou os seres humanos como macho e fêmea para
'dominarem' sobre toda a terra. Dois versículos mais adiante, Deus abençoou o primeiro casal
humano e ordenou-lhe que 'sujeitasse' a terra e 'dominasse' sobre todos os seres vivos (o que, a
propósito, não lhe deu licença para destruir o meio ambiente, assunto que abordarei mais tarde).
O 'domínio, que só pode ser exercido pelo trabalho, é o propósito para o qual Deus criou os seres
humanos (não o único propósito, mas um propósito)" (PALMER, Michael D. Panorama do
Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.226).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia mostra o homem e sua vocação para o trabalho antes e depois da Queda.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Se Deus criou as pessoas para trabalhar e se Deus as dota de dons para realizar as várias
tarefas, segue-se então duas consequências importantes. Primeiro, o trabalho não meramente um
meio para alcançar um fim. Não é apenas uma tarefa a ser suportada em consideração ao
atendimento de necessidades e à satisfação de desejos. Se você recorda nossa definição de
trabalho, saberá que trabalho sempre será um instrumento, sempre será um meio. Contudo, isto
não é tudo o que o trabalho é e não é o que o melhor trabalho é. Pelo fato de o trabalho ser
essencial para a nossa humanidade, trabalhar também tem um valor intrínseco.
Segundo, todos os tipos de trabalho têm dignidade igual. O trabalho religioso (como pregar ou
ensinar num seminário) não é melhor que o trabalho secular (como assar pão ou construir
pontes); ambos são igualmente bons se forem feitos em resposta ao dom e chamada do Espirito
de Deus" (PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001,
pp.228-29).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Primeiramente, o propósito do trabalho é atender as necessidades da vida. De acordo com o
apóstolo Paulo, os cristãos devem trabalhar com sossego e comer o seu próprio pão (2 Ts 3.12);
devem trabalhar para que não necessitem de coisa alguma (1 Ts 4.12b). Como Karl Barth afirmou,
o primeiro item em questão em todas as áreas do trabalho humano é a necessidade dos seres
humanos 'ganharem o pão cotidiano e um pouco mais'.
A necessidade de trabalhar para prover as necessidades da vida acha-se por trás do dever de
trabalhar. Para Paulo, este dever é de importância primária, tanto que fazia parte da instrução
original que Paulo deu aos tessalonicenses quando pela primeira vez os evangelizou: 'Quando
ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma
também' (2 Ts 3.10). (...) Além disso, não temos nenhuma razão para pensar que os
tessalonicenses eram exceção a este respeito. Outras igrejas paulinas receberam instrução
semelhante. Pois isto fazia parte do ensino ou 'tradição' (2 Ts 3.6) sobre o estilo de vida cristão"
(PALMER, Michael D. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.229).
CONCLUSÃO
Nos seis primeiros dias da criação, o Criador executou sua obra com poder sobrenatural, a partir
de sua palavra. Ao expressar a sua vontade, tudo passou a existir. Assim, Ele criou o homem pelo
seu poder. E o criou para "lavrar e guardar" a Terra. É dessa perspectiva que devemos exercer a
nossa mordomia no trabalho, glorificando a Deus e abençoando o próximo.
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia do Trabalho", responda:
VERDADE PRÁTICA
O cristão deve ser grato a Deus por suas finanças, e lidar com o dinheiro
com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 1.12: Somos filhos de Deus
Terça - 1 Cr 29.14: Tudo o que temos vem de Deus
Quarta - Ap 3.17: A ilusão das riquezas
Quinta - Pv 28.20: Riqueza que prejudica
Sexta - Rm 13.7: O cristão deve pagar os impostos
Sábado - 1Tm 6.9,10: A avareza traz fracasso à fé
1 Timóteo 6
- Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
7 - Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele.
- Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
9 - Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências
loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
10 - Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se
desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar que tudo o que temos vem de Deus;
Expor como o cristão deve ganhar dinheiro;
III. Explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
PONTO CENTRAL
Tenhamos gratidão a Deus pelas finanças e lidemos com elas com prudência.
INTRODUÇÃO
Os cristãos devem ser referência na administração das finanças que Deus, bondosamente. Lhes
concedeu. Nesta aula, refletiremos acerca de alguns aspectos da mordomia financeira com base
na Bíblia Sagrada - como nossa única regra de fé e prática. Veremos que o dinheiro pode ser
bênção ou maldição, e que tudo depende do uso que fazemos dele.
I - TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus é o dono de tudo, por isso, o que temos vem dEle.
Trabalhando honestamente.
Desde o Gênesis, após a Queda, o homem emprega esforço para obter os bens de que necessita.
O Criador disse: "No suor do teu rosto, comerás o teu pão" (Gn 3.19a). O apóstolo Paulo
recomendou: "E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com
vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado" (1 Ts 4.11). Assim, por trabalho honesto
entendemos todo o tipo de atividade que sustenta e dignifica o ser humano. Entretanto, há
trabalhos que o degradam e humilham. Por isso, ao cristão sincero não convém atividades
correlacionadas com a bebida alcoólica, drogas, prostituição, aborto etc.
Fugindo da avareza.
Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal. Diz a Bíblia: "Porque o amor ao
dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores" (1 Tm 6.9,10). Deus não condena a riqueza em si,
mas a ambição, a cobiça e a avareza que ela desperta. Abraão e Jó eram homens ricos, porém,
fiéis a Deus. O que Deus condena é a ganância, a ambição desenfreada por riquezas (Pv 28.20).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O cristão deve trabalhar honestamente, fugir das práticas ilícitas e da avareza.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"A prosperidade no Antigo Testamento está intimamente relacionada com o trabalho. A ideia de
prosperar e enriquecer por outros meios que não seja o trabalho é completamente estranha à
Escritura. Ainda no paraíso, coube como tarefa ao primeiro homem cuidar do jardim, vigiando-o e
lavrando-o (Gn 2.5). A teologia do Antigo Testamento refuta a prática que transforma Deus em
uma espécie de gênio da lâmpada. O Deus do Antigo Concerto faz prosperar, mas Ele o faz
através do trabalho. O livro de Deuteronômio diz que o Senhor é o que te dá força para adquirires
poder' (Dt 8.18).
A palavra hebraica koach traduzida como 'força' nessa passagem significa vigor e força humana.
A referência é claramente ao esforço humano como resultado do seu trabalho. Por outro lado, a
palavra 'poder', traduzida do hebraico chayil, nessa mesma passagem mantém a ideia de
eficiência, fartura e riqueza. A ideia aqui é que prosperidade e trabalho são como as duas faces
de uma mesma moeda. Onde um está presente o outro também deve estar" (GONÇALVES, José.
A Prosperidade à Luz da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.22).
Na Igreja do Senhor.
Na igreja há várias maneiras pelas quais o cristão pode e deve contribuir, de modo positivo e
abençoado, para a manutenção da Obra do Senhor.
Na sociedade civil.
Embora o ensino básico do controle do orçamento esteja fora do intuito deste livro, há centenas
de recursos disponíveis pela internet e em livrarias, que poderão lhe ajudar a vencer esses
obstáculos comuns, criar e controlar um orçamento e manter intactos os seus relacionamentos.
A melhor maneira de ser financeiramente livre é comprometer-se com este princípio simples: não
compre o que você não tem como pagar” (TOLER, Stan. Qualidade total de vida. 1.ed. Rio de
janeiro: CPAD, 2013, pp.66-67).
CONCLUSÃO
O dinheiro pode ser uma bênção ou uma maldição. Isso depende muito do uso que fazemos dele.
Se o fizermos para a glória de Deus, com gratidão pelos bens adquiridos, seremos
recompensados pelo Senhor. Que usemos os recursos financeiros de modo honesto, como
verdadeiros mordomos de nosso Senhor Jesus Cristo! Que o Senhor nos ensine a usar os
recursos como bênção!
PARA REFLETIR
A respeito de "A Mordomia das Finanças", responda:
1) O que o salmista expressou em relação a Deus?
O salmista expressou: "Porque tudo vem de ti, e da tua mão to damos" (1 Cr 29.14).
4) O que é avareza?
Avareza é o amor ao dinheiro. É uma escravidão ao vil metal.
5) Cite ao menos três itens de como o dinheiro pode ser usado na sociedade?
Evitando dívidas fora do seu alcance; Evitando os extremos; Tendo controle da renda.
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 15 de Setembro
de 2019.
TEXTO ÁUREO
“Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia
triunfa sobre o juízo.”
(Tg 2.13)
VERDADE PRÁTICA
O cristão tem o privilégio de exercer a misericórdia junto aos necessitados como expressão do
amor de Deus.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Sl 103.8: Deus é misericordioso
Terça – Tg 4.17: Devemos fazer o bem
Quarta – Tt 3.8: Devemos nos aplicar às boas obras
Quinta – Jn 4.11: Deus teve misericórdia dos animais
Sexta – Ez 33.11: Deus tem misericórdia do ímpio
Sábado – Mt 5.44: Jesus nos ordena a amar o inimigo
Lucas 10
30 - E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos
dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
36 - Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos
salteadores?
37 - E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da
mesma maneira.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o cristão tem o privilégio de executar obras de misericórdias.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos que Deus requer de seus filhos obras de misericórdias como o fruto do amor
cristão. Os servos de Deus, portanto, devem expressar a virtude da misericórdia divina. Esse
sentimento é o que deve dominar o coração dos cristãos: “Misericordioso e piedoso é o Senhor;
longânimo e grande em benignidade” (Sl 103.8).
PONTO CENTRAL
As obras de misericórdia são a expressão do amor de Deus.
I – SIGNIFICADO DE MISERICÓRDIA
Definição.
A palavra “misericórdia” vem do latim (misericordia) e significa “compaixão suscitada pela miséria
alheia”; “indulgência, graça, perdão”. No Antigo Testamento, o termo está presente em textos
como: “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e
habitarei na Casa do Senhor por longos dias” (Sl 23.6).
Misericordioso.
A palavra “misericordioso”, no grego, tem o sentido de “entranhas de misericórdia ou de bondade”.
A expressão indica o sentimento que vem do íntimo, “das entranhas”, do “coração”. Ela mostra
que servimos a um Deus de misericórdia, longanimidade e benignidade (Sl 103.8). Essas são
qualidades morais de Deus. Quem se identifica com Ele, por meio do Espírito Santo, deve
manifestar tais qualidades morais (Gl 5.22).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Quem exerce a misericórdia revela que serve a um Deus misericordioso, longânimo e benigno.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao final da exposição de toda a lição, proponha aos alunos uma atividade prática de obras de
misericórdia.
As possibilidades são inúmeras:
(1) arrecadar alimentos para quem precisa;
(2) doar sangue;
(3) arrecadar roupas para quem precisa;
(4) visitar os enfermos no hospital e nas casas;
(5) identificar a necessidade concreta de um irmão ou uma irmã, e mobilizar uma ação a fim de
resolver tal necessidade. Enfim, essas são algumas sugestões, mas as necessidades e as
possibilidades de fazer a diferença na vida das pessoas são de perder de vista. O importante, que
após a aula, seus alunos sintam-se mobilizados a agir. Lembre que na perspectiva cristã, o amor
não deve ser demonstrado somente por palavras, mas principalmente, pelas obras.
Veja a pergunta de Jesus ao doutor da Lei: “Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo
daquele que caiu nas mãos dos salteadores?”. O doutor da lei respondeu: “O que usou de
misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai e faze da mesma maneira” (Lc 10.36,37). Nosso
Senhor mostrou que a misericórdia não deve ser apenas um “sentimento”, mas uma ação diretiva:
“Vai e faze da mesma maneira”.
SÍNTESE DO TÓPICO II
As obras de misericórdia podem ser executadas nas esferas das necessidades humanas,
espirituais, evangelização e missões.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“[...] Em Efésios 2.10, Paulo se refere às boas obras como indispensáveis à salvação – ‘não como
sua razão ou seus meios, no entanto, mas como sua [necessária] consequência e evidência’. Tito
2.14 apresenta o melhor comentário: Cristo ‘se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda
iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras’. Assim como em Cristo
fomos predestinados à adoção (1.4), também em Cristo fomos predestinados a fazer boas obras.
Em Efésios 2.1-10, o texto termina com a frase ‘para que andássemos nelas’. Esse parágrafo
começa com pessoas ‘andando’ (peripateo) na morte das transgressões e do pecado (2.1-2) e
estas terminam ‘andando’ (peripateo) nas boas obras que, antecipadamente, Deus planejou para
todos os que foram redimidos em Cristo. Assim o forte contraste entre uma vida sem Cristo e uma
vida em Cristo está completo. É um contraste entre duas formas de vida (no pecado ou pela
graça), e entre dois senhores (Satanás ou Deus)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.1217-218).
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“As Obras São a Evidência da Fé [Tiago] (2.14-19). Nesse ponto, Tiago apresenta seu segundo
exemplo da necessidade de existir uma consistência entre palavras e obras e, nesse processo,
introduz o argumento da inseparabilidade entre a ‘fé’ e as ‘obras’ que, necessariamente, deve se
originar dessa consistência. Ele abre essa seção com duas perguntas retóricas (v.14): ‘Meus
irmãos, que aproveita [ou, qual é o benefício] se alguém disser que tem fé e não tiver as obras?’
Fica claro que Tiago tem em vista dois ‘benefícios’ especiais que deveriam se originar da ‘fé’. O
primeiro é apresentado na sua segunda pergunta retórica: ‘Porventura, a fé pode salvá-lo? A fé
deveria ser capaz de proporcionar o benefício da salvação àquele que a possui; se não o fizer,
então essa fé é, de certo modo, defeituosa (mas não uma falsa fé). Porém, a fé deveria também
ter uma segunda finalidade: beneficiar os semelhantes mostrando a bondade de Deus para com
eles (vv.15,16).
Essa dupla preocupação por tudo de ‘bom’ que a fé deveria proporcionar representa uma
importante lembrança para a nossa cultura individualista. Fé não é apenas salvar a alma individual
do julgamento eterno, mas também construir comunidades a fim de mostrar o amor de Deus não
só no meio dos próprios crentes, mas também no mundo em que vivem” (Comentário Bíblico
Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.1672-73).
CONCLUSÃO
Não somos salvos pelas boas obras, mas as praticamos porque somos salvos (Mt 5.16).
Precisamos testemunhar nossa fé ao mundo por meio das boas obras. Logo, devemos realizar as
obras de misericórdias no âmbito material e espiritual. O nosso Deus amou o ser humano por
inteiro. Este tem necessidade no corpo e na alma. As obras de misericórdias são o testemunho
bíblico da nossa fé.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Mordomia das Obras de Misericórdia”, responda:
1) Que significa a palavra “misericórdia”?
A palavra “misericórdia” significa “compaixão suscitada pela miséria alheia”; “indulgência, graça,
perdão”.
2) Acerca das obras de misericórdia, além de não ser apenas um “sentimento”, o que ela deve
ser?
Uma ação diretiva: “Vai e faze da mesma maneira”.
3) Cite pelos menos duas áreas em que devemos praticar as obras de misericórdia.
Na área das necessidades humanas e das necessidades espirituais.
Lições Bíblicas do 3° trimestre de 2019 - CPAD | Classe: Adultos | Data da Aula: 22 de Setembro
de 2019.
TEXTO ÁUREO
“Os céus são os céus do SENHOR; mas a terra, deu-a ele aos filhos dos homens.” (Sl 115.16)
VERDADE PRÁTICA
O salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o meio
ambiente.
Segunda – Gn 2.15: Deus pôs o homem no Éden para cuidar do jardim
Terça – Gn 1.26: O homem foi colocado para “dominar” a Terra
Quarta – Is 45.18: A Terra foi formada para ser habitada
Quinta – Gn 3.17: A maldição da Terra
Sexta – Jó 24.12: Os homens “gemem” nas cidades
Sábado – Ap 11.18: Deus trará juízo sobre quem destrói a Terra
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.26-30
26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine
sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre
todo réptil que se move sobre a terra.
27 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28 - E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-
a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se
move sobre a terra.
29 - E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de
toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para
mantimento.
30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma
vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
OBJETIVO GERAL
Pontuar que o salvo em Cristo deve ter uma consciência bíblica de sua responsabilidade com o
meio ambiente.
HINOS SUGERIDOS: 204, 207, 213 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I- Destacar que o homem foi criado para ser mordomo de Deus;
II - Mostrar como Deus concedeu a Terra aos homens;
III - Apresentar o homem e sua relação com a Terra.
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a vocação do ser humano para ser o mordomo de Deus na Terra.
Veremos que Deus entregou este planeta aos nossos cuidados. Por isso, faremos uma reflexão
bíblica sobre a responsabilidade humana com o ambiente natural. Concluindo, perceberemos que
há promessas bíblicas para a restauração da Terra. Nosso Senhor há de restaurá-la plenamente.
PONTO CENTRAL
É preciso ter consciência bíblica de nossa responsabilidade com o meio ambiente.
O mordomo da Terra.
Deus chamou o homem para ser o mordomo (gr. oikonomos) da Criação. Pela fé, entendemos
que ela é obra de Deus, e não o resultado de um processo evolutivo “planejado” pelo acaso. Não
há lógica em dizer que um sistema tão complexo como o da Criação tenha sido fruto de algo
aleatório. A Bíblia afirma que Deus criou o Universo, fazendo-o surgir a partir de sua palavra (Hb
11.3). Por isso, o Criador é digno de receber toda a glória, toda a honra e todo o poder pela obra
de suas mãos (Ap 4.11).
A terra habitável.
Deus fez a Terra para que os seres humanos a habitassem. O homem foi autorizado por Deus a
desfrutar da plenitude da Terra, e para desta sustentar-se, conforme diz a Bíblia: “Porque assim
diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a
criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro” (Is 45.18).
SÍNTESE DO TÓPICO I
O homem foi criado para ser um mordomo de Deus na Terra.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Faça uma pesquisa sobre os rios, lagos ou lagoas próximos de sua localidade. Procure conhecer
como eles eram há 20, 30 ou 50 anos, e como são hoje. Munido dessas informações, faça uma
reflexão com os alunos a partir de sua pesquisa. Inicie a aula perguntando como era os rios da
redondeza na época dos pais e avós deles. Leve-os a refletir sobre o que levou aos rios de ontem
estarem poluídos hoje. Mostre que, à luz da Bíblia, e da lição estudada, essa não é a vontade de
Deus. Afirme que é possível um país se desenvolver, e ao mesmo o tempo, preservar seus
recursos naturais.
Sem a natureza, não haveria vida. Tudo isso são dádivas naturais, fruto da graça de Deus,
conforme nos revela o Evangelho: “porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a
chuva desça sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Por isso, quando fizermos alguma refeição,
agradeçamos a bondade de Deus, e reconheçamos a sua provisão (Sl 65.8-13).
SÍNTESE DO TÓPICO II
A Terra é do Senhor, a natureza é uma dádiva divina e, por isso, o homem deve cuidar da Terra.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ao refletir sobre o momento em que o propósito de Deus para a criação será cumprido, Paulo
escreve: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Paulo, então, revela que toda a
criação está gemendo, em ardente expectativa por esse momento (8.19-22). Assim também os
crentes, apesar das bênçãos que têm recebido. Eles igualmente gemem, esperando a redenção
do corpo (8.23-25). Nesse ínterim, porém, ‘sabemos que todas as coisas contribuem para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto’ (Rm 8.28). O fato de
possuírem os seres humanos a capacidade de amar a Deus pressupõe que a humanidade foi
dotada com o livre-arbítrio na criação.
Posto que a totalidade da criação aponta para o propósito salvífico de Deus, é de esperar que
haja neste propósito provisão suficiente para toda a humanidade, inclusive uma chamada
universal à salvação. Os propósitos salvíficos de Deus também resultaram na criação de uma
criatura com livre-arbítrio” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.229).
III – O HOMEM E SUA RELAÇÃO COM A TERRA
Muitas foram as árvores que brotaram, inclusive “a árvore da vida, no meio do jardim, e a árvore
da ciência do bem e do mal” (Gn 2.9). Após a disposição dos ecossistemas, o Criador entregou ao
homem a sua grande missão: “E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para
o lavrar e o guardar” Gn 2.15).
Posto que a totalidade da criação aponta para o propósito salvífico de Deus, é de esperar que
haja neste propósito provisão suficiente para toda a humanidade, inclusive uma chamada
universal à salvação. Os propósitos salvíficos de Deus também resultaram na criação de uma
criatura com livre-arbítrio” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.229).
A degradação da Terra.
O adversário de nossa alma, Satanás, tem atuado contra o ser humano na Terra (Jó 2.1,2). Ele
provoca tragédias espirituais, morais e físicas contra o homem. Assim, movido por sentimento de
ganância e avidez, ou por não procurar fazer o uso correto dos recursos naturais, o homem
deteriorou o meio ambiente e causou grandes desastres ambientais. Quantos rios que, outrora
limpos e cheios de peixes, são agora poluídos e impróprios à saúde?!
A restauração da Terra.
A Palavra de Deus declara que “a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por
causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da
servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” (Rm 8.20,21). Agora, a
criação encontra-se sujeita à degradação, aguardando o dia da sua redenção. O Senhor nosso
Deus prometeu, um dia, restaurar plenamente o nosso planeta (Is cap. 35).
SÍNTESE DO TÓPICO IV
Num contexto de falha na mordomia e degradação da Terra, há uma promessa divina de
restauração.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Ao refletir sobre o momento em que o propósito de Deus para a criação será cumprido, Paulo
escreve: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para
comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18). Paulo, então, revela que toda a
criação está gemendo, em ardente expectativa por esse momento (8.19-22). Assim também os
crentes, apesar das bênçãos que têm recebido. Eles igualmente gemem, esperando a redenção
do corpo (8.23-25). Nesse ínterim, porém, ‘sabemos que todas as coisas contribuem para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto’ (Rm 8.28). O fato de
possuírem os seres humanos a capacidade de amar a Deus pressupõe que a humanidade foi
dotada com o livre-arbítrio na criação.
Posto que a totalidade da criação aponta para o propósito salvífico de Deus, é de esperar que
haja neste propósito provisão suficiente para toda a humanidade, inclusive uma chamada
universal à salvação. Os propósitos salvíficos de Deus também resultaram na criação de uma
criatura com livre-arbítrio” (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva
Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.229).
CONCLUSÃO
Antes da Queda, o ambiente natural era perfeito, sem alterações climáticas, sem catástrofes ou
fenômenos que ameaçassem a vida humana. No entanto, depois da desobediência do homem à
voz de Deus, tudo mudou. Houve um prejuízo imenso tanto para o homem quanto para a Terra. O
pecado transtornou a natureza. Mas há promessa de Deus para a restauração da Terra. Isso
ocorrerá quando o Senhor Jesus implantar pessoalmente o Reino Milenial neste mundo.
PARA REFLETIR
A respeito de “A Mordomia do Cuidado com a Terra”, responda:
VERDADE PRÁTICA
Os crentes que fielmente zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados.
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 25.4: A prudência na espera por Jesus
Terça – Mt 25.10: As prudentes entraram para as bodas
Quarta – Hb 6.10: Deus reconhece os fiéis
Quinta – Ap 2.10: Fiéis até à morte
Sexta – Lc 12.42: Cuidando dos servos do Senhor
Sábado – 1 Tm 3.3b: O servo fiel não é espancador
OBJETIVO GERAL
Mostrar que os crentes que zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I - Expor o que Deus espera de seus mordomos;
II - Pontuar as características do mordomo infiel;
III - Destacar as qualidades do mordomo fiel.
INTRODUÇÃO
Cada crente foi chamado a ser um servo fiel. Não é preciso ter cargo ministerial para isso. Nesta
última lição, veremos que o nosso Deus espera encontrar-nos servindo-o prudente e
amorosamente, multiplicando os talentos que Ele nos concedeu. Que, em Cristo, nos achemos
fiéis na presença do Pai Celeste. Jesus em breve virá.
PONTO CENTRAL
Os crentes que zelam pela vida cristã serão gloriosamente recompensados.
SÍNTESE DO TÓPICO I
Deus espera que seus mordomos sejam prudentes, esperem prontamente no Senhor e esperem
as recompensas do Senhor.
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
Ao preparar a sua aula, leve em conta o seguinte texto: “[...] Jesus agora se volta ao assunto de
estar preparado para a vinda do Filho do Homem. A liberdade dos cuidados do mundo e a
garantia de que o Pai celeste cuida dos que lhe pertencem podem tentar seus seguidores a ficar
preguiçosos e ter uma atitude despreocupada. Mas como Jesus deixa claro, o verdadeiro
discipulado inclui ser fiel no serviço e estar preparado para sua vinda. A vida na terra é imprecisa,
mas a vinda do Filho do Homem é certa. Jesus apresenta três parábolas para ressaltar a
importância da preparação espiritual: a parábola de estar preparado para vinda do Filho do
Homem (vv.35-38), a parábola de esperar o Filho do Homem (vv.39,40) e a parábola do mordomo
fiel durante a ausência de seu senhor (vv.41-48)” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo
Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.404). Assim, trabalhe com segurança, diante de sua
classe, os princípios de “espera”, “prontidão” e recompensa apresentados neste primeiro tópico.
CONSULTE
A prudência cristã leva-nos a abster das bebidas alcoólicas de qualquer espécie. A experiência
demonstra que os riscos de um descaminho é grande para quem faz uso do álcool.
SÍNTESE DO TÓPICO II
O mordomo infiel não espera que o seu Senhor volte, ele espanca outros servos e age de modo
irresponsável.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Deus promete recompensar os fiéis, mas o resultado pode ser diferente. O mesmo mordomo
pode pensar que levará muito tempo antes de o senhor chegar. Assim, ele se descuida e
desenvolve uma falsa sensação de independência. Em vez de cuidar dos servos que estão abaixo
dele, ele abusa deles e se entrega a comer, beber e se embebedar. A volta do seu senhor ocorre
em completa surpresa. O senhor o apanhará em sua loucura e verá sua maldade, e o servo
arrogante e infiel será responsabilizado por seus pecados.
Fidelidade.
Uma das virtudes do mordomo fiel da parábola é, justamente, a sua fidelidade, que pode ser
definida como a qualidade, ou caráter de quem é fiel, lealdade, firmeza e constância. No
Apocalipse, Jesus disse: “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará
alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até
à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).
Diante das dificuldades e das perseguições, Deus chama o cristão para ser-lhe fiel em todas as
coisas. Não desista; seja perseverante.
Prudência.
Outra qualidade apresentada na parábola é a prudência: a virtude de quem age com moderação e
comedimento, evitando erros e danos tanto para si quanto para o seu semelhante. Quantos
ministérios não têm sido destruídos por falta de prudência? Principalmente, no falar. Tiago
aconselha-nos: “Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19). Nas palavras do sábio Salomão, “quanto mais
excelente, adquirir a prudência do que a prata” (Pv 16.16b).
Jesus louva o servo que serve fielmente na ausência do senhor. Por sua eficiência, o senhor o
recompensará (v.44) com uma promoção, dando-lhe responsabilidade não só sobre sua casa e
servos, mas também sobre todas as suas propriedades. Jesus deixa sem explicar como este tema
da promoção se aplica aos discípulos. Certos textos bíblicos indicam que Cristo reinará por um
período de tempo sobre a terra depois que Ele voltar (Lc 19.17; 1 Co 6.1-3; Ap 20.1-6). Durante
esse tempo, Ele precisará de assistentes que servirão com Ele no seu Reino. A recompensa
envolve este futuro governo de Cristo, em cujo tempo a fidelidade será recompensada com
maiores oportunidades de serviço” (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de
Janeiro: CPAD, 2003, p.405).
CONCLUSÃO
A parábola contada pelo Senhor Jesus diz respeito a todos nós. A Palavra de Deus nos alerta:
“virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e
separá-lo-á, e lhe dará a sua parte com os infiéis. E o servo que soube a vontade do seu senhor e
não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites” (Lc
12.46,47). A vinda do Filho do Homem é certa. Que Ele nos encontre fiéis, prudentes e vigilantes
para o Arrebatamento! Ora vem, Senhor Jesus.
PARA REFLETIR
A respeito de “Seja Um Mordomo Fiel”, responda: