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LIÇÃO 01

A AUTORIDADE DA BÍBLIA
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Perguntas a serem respondidas:

 O que é a Bíblia?
 “A Bíblia é autoridade para a vida de um cristão”. O que significa isso?
 O que garante a Bíblia como autoridade para a vida de um cristão?
 Quais são as evidências de que a Bíblia é autentica e verdadeira?
 O que garante que os livros que estão no cânon bíblico atualmente são autênticos?

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Estrutura da aula:

1- Introdução:

 Panorama geral sobre o assunto do trimestre.


 O que é a Bíblia.
 “A Bíblia é autoridade para a vida de um cristão”. O que significa isso?

2- O que garante que a veracidade da autoridade da Bíblia:

3- A diversidade linguística da Bíblia:

 Apesar de existirem diferentes gêneros textuais, isso não refutada a ideia de que a Bíblia é
divinamente inspirada;
o Deus usa de vários gêneros textuais para transmitir a sua Palavra a humanidade.

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1- INTRODUÇÃO

1.1. Panorama geral sobre o assunto do trimestre


Neste trimestre estudaremos a respeito da supremacia das Escrituras, ou seja, será dado
um parâmetro geral a respeito do que é a Bíblia e sobre o seu conteúdo.

Por nós sermos cristãos, temos a obrigação de saber o que é a Bíblia e qual a nossa fonte
para a verdade. Do que adianta se denominar um cristão e não saber da onde está brotando
doutrinas e dogmas para a nossa vida. Se for assim, estaremos apenas sendo doutrinados por
alguém que está no poder de uma igreja ou de uma instituição, sem saber o porque de fazer
determinadas coisas.

Então, o objetivo das lições deste trimestre é fazer o aluno e o professor questionar sobre o
porque de várias coisas que nós seguimos e acontecem atualmente no meio cristão.

1.2. O que é a Bíblia

Já que nesse trimestre estudaremos a Bíblia, temos que entender antes sobre o que é
exatamente a Bíblia. Lemos esse livro diariamente, quando chegamos na igreja, vemos
pregações com base nesse livro, porém, muitas das vezes não pensamos no que exatamente é a
Bíblia.

Afinal, o que é a Bíblia?

A palavra Bíblia tem origem no grego biblion, cujo o significado é e, um documento escrito
que pode ser um livro ou um pergaminho, um bilhete.

Um termo sinônimo de "Bíblia" é "os escritos" ou “as escrituras”, que vem do latim
scriptura. Frequentemente usado no Novo Testamento para designar, no todo ou em parle, os
documentos do Antigo Testamento.

(ler 1 Timóteo 3.15-16)

Por exemplo, em 2 Timóteo 3.15, temos "as sagradas letras" e o versículo seguinte diz:
"Toda Escritura é inspirada por Deus". O apóstolo Paulo, nesse caso, se refere ao conjunto de
escritos sagrados do judaísmo, que mais tarde os cristãos chamariam de posteriormente de
Antigo Testamento.

Em 2 Pedro 3.16, "todas" as epístolas de Paulo são incluídas junto com "as outras
Escrituras". Ou seja, Pedro está considerando os escritos judeus que eram tidos como sagrados
por eles (judeus) junto com aquilo Paulo escrevia, considerando as cartas de Paulo como
escritura divina.
2 Timóteo 3.15-16: “Porque desde criança você conhece as sagradas letras, que são capazes de torná-lo
sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça [...]”
2 Pedro 3.16: “Ele escreve da mesma forma em todas as suas cartas, falando nelas destes assuntos. Suas
cartas contêm algumas coisas difíceis de entender, as quais os ignorantes e instáveis torcem, como também
o fazem com as demais Escrituras, para a própria destruição deles.”

Mas veja que, dentro da Bíblia não há uma expressão que revela explicitamente quais são
as escrituras sagradas de fato, pois há cada passagem que vemos, o termo “Escritura Sagrada”
ou sinônimos, está se designando a livros em específico, mas não a todos os livros da Bíblia
atualmente; até porque o cânon bíblico não havia sido formado ainda.

E diferente de um sentido mais genérico que temos na palavra “Bíblia”, o termo “Escritura”
já transmite o seu sentido e a sua relevância religiosa para, inicialmente, os judeus (Bíblia
Hebraica), e, posteriormente, para todos os cristãos. Entretanto, no uso comum, Bíblia e
Escritura, acompanhados, dento de um contexto sagrado, possuem o mesmo significado e podem
ser usados como sinônimos.

Mas de qualquer forma, para um cristão, a Bíblia é um livro sagrado na qual é a Palavra de
Deus para os homens, pois tudo o que está ali é inspirado por Deus, assim como colocado em 2
Timóteo 3.16. Ela é um livro que apresenta uma única história, a saber, a história de Deus e seu
relacionamento redentivo com a humanidade.

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Entre os cristãos, para quem o Antigo e o Novo Testamento juntos constituem a Bíblia, não
há pleno acordo quanto ao seu conteúdo.

Nas igrejas da Reforma Protestante, somente a Bíblia é a última corte de apelação em


assuntos doutrinários e práticos, sendo então a única fonte de autoridade. Quando digo as igrejas
da Reforma, incluo nós, evangélicos da Assembleia de Deus.

Esse pensamento de que a Bíblia é a única fonte de autoridade para um cristão se


enraizou dentro de vertentes do Cristianismo na Reforma Protestante.

Sabemos que houveram 5 bases teológicas dentro da Reforma Protestante que serviram
como pilares para esse movimento. Essas 5 bases eram chamadas de Cinco Solas. Eram 5
frases latinas que surgiram para enfatizar a diferença entre a teologia reformada protestante e a
teologia católica romana. Sola, vem do latim e significa “somente” ou “apenas”, na língua
portuguesa.
E quais eram essas bases?

- Sola Fide, que significa somente a fé: Este princípio afirma que o homem é justificado única e
exclusivamente pela fé, sem o acréscimo das obras do mérito humano e, por meio dele.

- Solus Christus, ou seja, somente Cristo: Nessa parte, a Reforma defendeu que a mediação
entre o homem e Deus é feita somente por Cristo, único capaz de salvar a humanidade.

- Sola Gratia, que significa somente a Graça: Essa base defende que é por meio da graça que o
homem é salvo. E essa graça é o favor imerecido dado por Deus por meio da morte de Jesus
Cristo na cruz. E é através da morte de Jesus que podemos ter o direito à vida eterna.

- Soli Deo Gloria, ou seja, somente a Deus a glória: Este pilar da teologia reformada afirma que o
homem foi criado para a glória de Deus e que tudo que ele fizer deve destinar a glorificar a Deus.

- E por último, Sola Scriptura, que significa somente a Escritura: Segundo essa base, a Escritura
é a única regra de fé e prática da igreja. Ela é a única autoridade divina para um cristão. Somente
as Escrituras são o fundamento da teologia reformada.

E é através dessa última base citada (Sola Scriptura) em que o protestantismo seguiu com
vertentes que acreditam que a Bíblia Sagrada é a única fonte de autoridade de Deus e só por
meio dela podemos ter acesso as palavras de Deus.

E com base nisso, a Declaração de Fé das Assembleias de Deus professa que a Bíblia
Sagrada é única revelação divinamente escrita, sendo então a maior autoridade de condutas
éticas, morais e espirituais.

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil professa crer e ensinar que “a Bíblia Sagrada é a
Palavra de Deus, única revelação escrita de Deus dada pelo Espírito Santo para a humanidade [...] nossa única
regra de fé e prática, a inerrante, completa e infalível Palavra de Deus”

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2. EVIDÊNCIAS SOBRE A AUTENCIDADE DA BÍBLIA


Sabemos então o que é a Bíblia e que as palavras nela contidas são inspiradas por Deus.
2 Timóteo 3.16 já revela um motivo para a garantia de autoridade das Escrituras: ELAS SÃO
INSPIRADAS POR DEUS.

Porém, apesar de Paulo revelar isso, há argumentos que questionam a autoridade da


Bíblia. Muitos vão dizer que, por exemplo, o livro de Enoque não é considerado um livro sagrado
pelos cristãos, porém fazia parte da cultura dos judeus, sendo citado como principal referência no
livro de Judas. “Então, como pode um autor da Bíblia usar referência de algo que é secular? Por
isso não acredito na autoridade da Bíblia. Incoerência!” – alguns podem afirmar.

Alguns vão questionar a respeito da veracidade da Bíblia. Será que tudo aquilo que está
escrito é verdade e não há mentiras colocadas ali no meio?

Então, vamos começar pelo assunto da veracidade bíblica, que garante a sua autoridade
como Palavra de Deus e divinamente inspirada.

2.1. Transmissão oral

Muito antes de termos a Bíblia Sagrada em nossas mãos como um livro editado, bem-
acabado, com várias versões para mulheres, jovens, obreiros e crianças, o conteúdo da Palavra
de Deus passou por diversas formas de transmissão.

Muitos podem ter uma ideia de que a Bíblia, em sua forma final, caiu do céu como produto
de milagre divino. E não é bem assim. O que vemos é o oposto.

As Escrituras que temos em mãos são produto direto da própria história do registro do ser
humano que começa, na sua forma mais primitiva, por meio da transmissão oral, e se desenvolve
em formas gráficas, até chegar na escrita. Ou seja, vemos que a Palavra de Deus acompanha a
evolução da comunicação do homem. As ordens de Deus começam a ser passadas primeiro na
forma oral, e com a evolução intelectual do homem, elas passam a ser registradas por escrito.

E também não havia sentido, nos princípios da humanidade, deixar tudo registrado de
forma escrita. Até porque, os indivíduos que tinham o conhecimento da escrita eram aqueles que
pertenciam a elite do conhecimento. Portanto, a transmissão oral era a forma mais fácil de
perpetuar os ensinamentos éticos e morais de Deus.

Outra coisa que é importante mencionar sobre assunto, é que muitos cristãos tem a ideia
de que Deus desceu até Moisés e entregou as revelações de como o mundo surgiu e também a
respeito da própria história dos hebreus, oriunda de Abraão. O que se conclui com a história e a
teologia, é que Moisés apenas registrou de forma escrita o que era passado de geração em
geração de forma escrita.

Vamos ler em Salmos 44.1:

“Com nossos próprios ouvidos ouvimos, ó Deus; os nossos antepassados nos contaram os feitos que realizastes
no tempo deles, nos dias da antiguidade”
Podemos ver que até o texto bíblico dá testemunho a respeito da origem da Palavra de
Deus no meio da humanidade, dizendo que “os nossos antepassados nos contaram os feitos que
realizastes” e ainda deixando bem claro que isso foi transmitido de forma oral na primeira parte do
versículo, onde diz: “com nossos próprios ouvidos ouvimos”.

E essa cultura da tradição oral não é restrita somente aos judeus. Em todo mundo antigo
via-se essa prática como forma de propagação da cultura. E não pensem que era algo
semelhante a um telefone sem fio, onde a história começa a ser contada de um jeito e termina de
outro completamente diferente.

A cultura e as histórias deveriam ser passadas de forma precisa e cheia de detalhes, pois
até a cultura sofreria se não fosse assim, não permanecendo durante gerações. Uma prova disso
nos dias atuais são os povos japoneses em geral. A sua cultura ainda é repassada de forma oral,
não sofrendo alterações durante séculos.

Entretanto, essa transmissão não está restrita apenas ao Antigo Testamento, ou seja, a
uma época em que a escrita não havia sido inventada. A forma inicial de transmissão da
mensagem do evangelho — estamos falando já do Novo Testamento — também foi a oralidade.
Quando Jesus ensinou seus discípulos, ou quando Pedro pregou no dia de Pentecostes, seria
impossível que um secretário estivesse registrando em um pedaço de papel tudo o que estava
acontecendo e sendo dito (ao estilo das antigas notas taquigráficas). O Evangelho de Marcos (o
primeiro a ser escrito na década de 50), por exemplo, nasceu basicamente por meio do relato oral
transmitido pelas testemunhas oculares de Jesus aos escritores.

Ou seja, o fato existir uma tradição oral forte com a preservação de detalhes e ainda com
testemunhas oculares dos feitos de Jesus, por exemplos, são indícios da veracidade da Bíblia,
dando a conclusão de que são histórias verídicas.

2.2. Unidade e consistência

Outro fator que contribuir para a conclusão de que a Bíblia é verídica é a unidade e
consistência dela.

A Bíblia foi escrita em um período aproximado de 1.600 anos, a Bíblia foi escrita em dois
idiomas principais (hebraico e grego), e um dialeto (aramaico). São cerca de quarenta pessoas de
diferentes classes sociais, que viveram em lugares, circunstâncias e tempos diferentes, e
abordaram centenas de temas distintos.
Apesar de todas essas coisas, o conteúdo bíblico se mostra consistente e os seus escritos
se harmonizam, ou seja, sempre falarão do mesmo assunto: a história do relacionamento de
Deus com o homem.

No entanto, alguns mais liberais não vão concordar tanto com isso não. Eles vão dizer os
autores bíblicos conheciam todo conteúdo deixado pelos escritores que o antecederam e, por
isso, se preocuparam em não os contradizer.

Então, por exemplo, Jeremias já sabia do que Moisés já tinha escrito. Então, pra não
contradizer, ele só escrevia aquilo que estivesse dentro do que Moisés já havia escrito.

Porém isso não faz muito sentido ser um argumento que refuta a consistência bíblica.
Primeiro, nem todos os autores tiveram acesso aos outros livros enquanto escreviam a revelação
divina: Ezequiel escreveu no exílio; Ester, escreveu em um país estrangeiro, etc.

Segundo, nem todos os autores nem tinham ideia de que seus livros fariam parte do cânon
e seriam organizados dentro de uma Bíblia. Então, eles não escreveram os livros buscando
harmonizar com os demais.

Com relação a unidade, podemos perceber que o Antigo Testamento de nossa Bíblia, por
exemplo, é uma unidade formada pelos mesmos livros exatos da Bíblia Hebraica. Isso acontece
porque durante a Reforma Protestante, Martinho Lutero e outros reformadores, baseando-se no
precedente judaico e em outros, não consideravam os livros deuterocanônicos do Antigo
Testamento como pertencentes ao cânone.

O termo "deuterocanônico" é formado pela raiz grega deutero (segundo) e canônico (que
faz parte do cânon, isto é, do conjunto de livros considerados inspirados por Deus e normativos
por uma religião ou igreja). Assim, o termo é aplicado a livros e partes de livros bíblicos que só
num segundo tempo foram considerados como canônicos.

Na tradução da Bíblia de Lutero, os deuterocanônicos aparecem em uma seção que ele


chamou de "Apócrifos", que no seu termo literal significa “escondido”. Isso foi para dizer que
esses livros estavam fora da inspiração divina, portanto não deviam estar dentro do cânon bíblico.

Ou seja, Martinho Lutero considerou que, os livros do Antigo Testamento eram somente
aqueles que eram considerados sagrados pelos judeus.

Isso nos mostra que há uma unidade no cânon protestante que já era reconhecido como
sagrado pelos os nossos antepassados da fé, não sendo algo tirado apenas do vento, e sim
sendo respeitado e validado uma cultura de séculos.

2.3. O cumprimento de profecias


Outro fator que contribui para concluirmos que a Bíblia é verídica, sendo autoridade para
as nossas vidas, é o cumprimento de profecias relatas dentro do texto bíblico.

Por exemplo, em Isaías vemos a profecia de que Jesus viria a nascer de uma gravidez de
uma mulher virgem. E o que vemos depois se cumpri? Exatamente isso. Jesus nasceu de Maria,
que ainda era virgem e veio na Terra para ser o salvador da humanidade.

Isaías 7.14: “Por isso o Senhor mesmo lhes dará um sinal: a virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o
chamará Emanuel.”

Além disso, registra cerca de trezentas profecias acerca de Cristo, centenas de anos antes
do seu nascimento, e cada uma delas se cumpriu com exatidão.

Alguns sugerem que por conhecer as profecias, Jesus agiu deliberadamente para cumprir
o que estava predito. Porém, isso é humanamente impossível. Seria necessário a cumplicidade
de um número considerável de personagens (reis, astrólogos, governadores, sacerdotes,
militares) com a intenção de manipular os eventos para fazer com que multidões acreditassem
nisso; além de manter toda essa suposta cumplicidade em sigilo, sem ninguém saber.

E isso sem falar em todas as pessoas envolvidas nos inúmeros milagres operados, sendo
testemunhas das maravilhas de Jesus, sendo provas da veracidade daqueles acontecimentos.

Além das profecias sobre Jesus, temos também várias outras que já se cumpriram e que
comprovam a veracidade das Escrituras.

As várias profecias dos profetas maiores e menores do Antigo Testamento a respeito da


ida dos judeus como cativos na Babilônia. No livro de Habacuque, por exemplo, isso é mostrado
até como em forma de diálogo. Outros profetas como Jeremias, Isaías e Ezequiel também
pregavam essa mensagem.

E sabemos que esse fato foi verídico, pois a história confirma que os hebreus ficaram
como cativos lá na Babilônia. E é daí que surge uma das histórias mais conhecidas da Bíblia, a
história de Daniel.

Outra profecia que já se cumpriu: a presença do Espírito Santo em nossas vidas. Em João
14 nos diz a respeito disso (ler):

João 14. 16 – 18: “E eu pedirei ao Pai, e ele dará a vocês outro Conselheiro para estar com vocês para
sempre, o Espírito da verdade. O mundo não pode recebê-lo, porque não o vê nem o conhece. Mas
vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês. Não os deixarei órfãos; voltarei para
vocês.”

Jesus neste momento faz a promessa de que não nos deixaria sozinho após a sua saída
física aqui da Terra. Ele nos deixaria um Conselheiro, ou seja, o Espírito Santos para ser a
presença de Deus em nossas vidas. E hoje, percebemos que essa promessa está cumprida,
onde temos a possibilidade de ter o Espírito Santo juntamente conosco.

Umas das provas da efetivação dessa promessa na Bíblia, está em Atos 2, no famoso Dia
de Pentecostes, onde pessoas começaram a falar em OUTRAS línguas, conforme o versículo 4
diz. “E todos foram cheios do Espírito Santo” essa passagem diz.

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3. POR QUE A BÍBLIA É AUTORIDADE PARA A VIDA DE UM


CRISTÃO

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