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TEOLÓGICO
PROJETO VIDA
Então para abordar esse tema central de forma correta, a bibliologia começa tratando
acerca do que é a Bíblia de fato, e por que ela é mesmo a Palavra de Deus. Nesse
sentido, a bibliologia aborda temas cruciais para a Fé Cristã, tais como:
• A origem e a composição da Bíblia: procura responder como a Bíblia
surgiu considerando as questões da revelação e inspiração da Escritura. É
nesse ponto que aprendemos como foi que a auto-revelação de Deus foi
registrada por homens na Escritura.
• A infalibilidade da Bíblia: procura responder por que a Bíblia é
totalmente confiável apesar de ter sido escrita por homens.
• A inerrância da Bíblia: é um desdobramento da infalibilidade e mostra
de forma clara que na Bíblia não há qualquer erro ou contradição.
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• A autoridade da Bíblia: enfatiza a plena autoridade que a Bíblia possui
sendo, ela mesma, a verdadeira Palavra de Deus. A Bíblia é a única regra
de fé e prática para o povo do Senhor, e possui total autoridade em tudo
o que ela aborda.
• A suficiência da Bíblia: procura mostrar que a Bíblia está completa, de
modo que não há mais nada a ser revelado de forma especial da parte de
Deus para o seu povo. A Bíblia é suficiente, ou seja, nela há tudo o que o
homem precisa saber acerca de quem é Deus, o que Ele faz, qual é a Sua
vontade para nós, e como podemos ter um relacionamento salvífico com
Ele.
• A canonicidade da Bíblia: procura mostrar como se deu o processo de
formação e organização do Cânon da Escritura – tanto do Cânon do
Antigo Testamento quanto do Cânon do Novo Testamento. Nesse
estágio a bibliologia também aborda o processo de preservação da
Escritura; isto é, o modo como o próprio Deus esteve envolvido em
garantir que sua auto-revelação registrada da Escritura fosse preservada
de forma íntegra e fiel para estar disponível a pessoas de diferentes
épocas e lugares, mesmo depois de tantas cópias e traduções.
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A preexistência de Cristo
Esta doutrina é reiterada em João 17:5, em que Jesus se refere à glória que ele tinha
com Pai "antes que houvesse mundo" durante o seu discurso final.[1] João 17:24
também se refere ao Pai amando Jesus "antes da fundação do mundo".[1]
“ No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio com Deus. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito,
foi feito sem ele. ”
— João 1:1-18.
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James D.G. Dunn, em seu livro Christology in the Making,[6] examina o
desenvolvimento desta doutrina durante o cristianismo primitivo,[7] notando que era
"indisputável" que em João 1:1-18 "o Verbo era preexistente e Cristo é o Verbo
preexistente encarnado",[7] mas seguindo na exploração de possíveis fontes para os
conceitos expressados ali, como as obras de Fílon.
Alguns autores vêem na obra "Contra Marcião" (cap. 21), de Tertuliano, uma aparição
de Cristo preexistente na fornalha, como alguém que é "como o filho do homem
(mas ele ainda não é realmente o filho do homem)".[9] A identificação de aparições
específicas de Cristo é cada vez mais comum na literatura evangélica de 1990 em
diante. Como exemplo, em Alpha Teach Yourself the Bible in 24 Hours, W. Terry
Whalin afirma que a quarta pessoa na fornalha é Cristo e que "estas aparições de
Cristo no Antigo Testamento são chamadas de 'teofanias' ("aparições de Deus")".[10]
É importante ficar claro que este não é o uso mais comum da palavra teofania. O
Mormonismo ensina a preexistência de Cristo como sendo a primeira e a maior entre
os espíritos-filhos,[11] o que não deixa de manter a crença na trindade, porém como
seres distintos e não uniforme como a maioria da cristandade.
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apesar de rejeitarem a Trindade.[16] Ainda outros afirmam que Issac Newton não
acreditava na preexistência.[17] Isso é especulado.
Negação da doutrina
Por toda a história existiram grupos e indivíduos que acreditavam que a existência
de Jesus começou quando ele foi concebido. Os que negavam a preexistência de
Cristo podem ser divididos em duas grandes correntes, de acordo com a crença no
nascimento virginal de Jesus.
Os Cristadelfianos, por exemplo, negam que Jesus tenha preexistido no céu. Eles
afirmam que, segundo a Bíblia, há um entendimento equivocado a cerca da origem
de Jesus. Afirmam que Jesus nunca existiu até o seu nascimento por meio de Maria.
Afirmam que ele seria a personificação carnal das promessas de Deus. Após a sua
morte ele ganhou a imortalidade e só então passou a viver ao lado de Deus nos céus.
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Os que negam o nascimento virginal
Entre eles estão os ebionitas e os unitaristas posteriores, como Joseph
Priestley,[30][31][32], Thomas Jefferson,[33][34], e também os modernos
universalistas unitaristas. Este ponto de vista é geralmente descrito como
adocionismo e, no século XIX, foi também chamado de psilantropismo. Samuel Taylor
Coleridge se descreveu como tendo sido psilantropista um dia, acreditando que
Jesus era "o verdadeiro filho de José".[35] Friedrich Schleiermacher,[36] também
chamado de "pai do cristianismo liberal era um dos muitos teólogos alemães que
abandonaram a ideia da preexistência pessoal e ontológica de Cristo, ensinando que
"Cristo não era Deus, mas foi criado como um homem ideal e perfeito, cuja ausência
de pecado constitui a sua divindade".[36] De forma similar, Albrecht Ritschl rejeitou
a preexistência de Cristo, afirmando que Ele era o "Filho de Deus" apenas no sentido
de que "Deus se revelou em Cristo"[36] e Cristo "realizou uma obra religiosa e ética
que apenas Deus poderia ter feito".[36] Posteriormente, Rudolf Bultmann descreveu
a preexistência de Cristo como "não apenas irracional mas completamente sem
sentido"
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ESTUDO TEOLÓGICO: A DOUTRINA DO HOMEM
28/06/2009 / JOSIAS MOURA
A origem do homem
1. Criação especial.
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que
significa que Deus fez cada criatura “segundo a sua espécie”. Ele criou as
várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e
progredissem segundo as leis do seu ser. A distinção entre o homem e as
criaturas inferiores implica a declaração de que “Deus criou o homem à sua
imagem”.
2. Evolução.
Em oposição à criação especial, surgiu e teoria da evolução que ensina que
todas as formas de vida tiveram sua origem em uma só forma e que as
espécies mais elevadas surgiram de uma forma inferior. Por exemplo, o
que outrora era caramujo transformou-se em peixe; o que era peixe
chegou a ser réptil; o que outrora era réptil tomou-se pássaro, e (para
encurtar a história) o que outrora era macaco evoluiu e tornou-se ser
humano. A teoria é a seguinte: em tempos muito remotos apareceram a
matéria e a força — mas como e quando, a ciência não o sabe. Dentro da
matéria e da força surgiu uma célula viva — mas de onde ela surgiu
também ninguém sabe. Nessa célula havia uma centelha de vida, da qual se
originaram todas as coisas vivas, desde o vegetal até ao homem, sendo este
desenvolvimento controlado por leis inerentes. Essas leis, em conexão com
o meio ambiente, explicam a origem das diversas espécies que têm existido
e que existem, incluindo o homem. De maneira que, segundo essa teoria,
houve uma ascensão gradual e constante desde as formas inferiores de
vida às formas mais elevadas até chegar ao homem. Que constitui uma
espécie? Uma classe de plantas ou animais que tenham propriedades e
características comuns, e que se possam propagar indefinidamente sem
mudarem essas características, constitui espécie. Uma espécie pode
produzir uma variedade, isto é, uma ou mais plantas ou animais isolados
possuindo uma peculiaridade acentuada que não seja comum à espécie em
geral.
Por exemplo, um tipo especial de cavalo de corrida pode ser produzido por
processo especial; mas é sempre cavalo. Quando se produz uma variedade
e essa se perpetua por muitas gerações temos uma raça. De maneira que
na espécie canina (cão) temos muitas raças que diferem
consideravelmente uma das outras; porém, todas retêm certas
características que as marcam como pertencentes à família dos cães. Ao
lermos que Deus fez cada criatura segundo a sua espécie, não dizemos que
Deus as fez incapazes de se desenvolverem em variedades novas;
queremos dizer que ele criou cada espécie distinta e separada e colocou
uma barreira entre elas, de maneira que, por exemplo, um cavalo não se
deveria desenvolver de maneira que se transformasse em animal que não
seja cavalo.
Muitas espécies já foram extintas, outras foram achadas das quais não se
descobriu nenhum espécime muito antigo; mas não se pode provar que
qualquer espécie tenha evoluído de outra. Há um abismo intransponível
entre os irracionais e o homem — entre a forma mais elevada de animal e
a forma inferior da vida humana. Nenhum animal usa ferramentas, acende
fogo, emprega linguagem articulada, ou tem capacidade de conhecer as
coisas espirituais. Mas todas essas coisas encontram-se na forma inferior
de vida humana. O macaco mais inteligente não passa de um irracional;
mas o espécime mais degradado do homem continua sempre um ser
humano. Os evolucionistas inventaram um tipo de criatura pelo qual o
macaco passou para o estágio humano. Esse é o tal “elo perdido” que
se chama “Pithecanthropus erectus”. Onde está a evidência? Há
anos alguns ossos — dois dentes, um fêmur e uma parte de um crânio —
foram descobertos na ilha de Java. Com um pouco de gesso reconstruíram
o que dizem ser o elo perdido que une os homens com a criação inferior!
Outros “elos” também se fabricaram da mesma maneira. Mas o Dr.
Etheridge, examinador do Museu Britânico, disse: “Em todo este grande
museu não há uma partícula de evidência da transmutação das espécies.
Este museu está cheio de provas da falsidade dessas idéias.” Nathan G.
Moore escreveu o que podemos chamar um “exame de advogado”sobre a
teoria da evolução. Seu livro baseia-se numa avaliação dos fatos expostos
em algumas das obras cientificas mais recentes escritas em favor
dessa teoria. Sendo ele advogado e profissional nas leis da evidência, seu
testemunho é de valor prático. O propósito desse escritor é “comparar os
fatos principais e submeter ao juízo do leitor ponderado o seguinte:
primeiro, se os fatos provam ou não a hipótese (uma explicação suposta)
de que o homem é produto da evolução em vez de ser criado; e, segundo,
se existe ou não uma lei ou conjunto de leis que possam explicar as
evidências de modo natural. Depois de um exame detalhado dos fatos, esse
advogado chegou às seguintes conclusões: A teoria da evolução não
explica, nem ajuda a explicar, a origem do homem; nem apresenta provas
de que o homem tivesse evoluído de uma forma inferior,
mesmo fisicamente. Essa teoria nem sequer sugere um método pelo qual
o homem tenha adquirido essas qualidades mais elevadas que
o distinguem das outras formas de vida. Outro advogado, Filipe Mauro, faz
da seguinte maneira um resumo das evidências apresentadas pelos
proponentes da teoria da evolução: Imaginem um litigante em juízo a quem
cabe o ônus da prova. Ele insiste em que sua declaração está certa e exige
sentença favorável; mas não apresenta provas que sustentem as suas
alegações. Na verdade, toda a evidência apresentada em juízo depõe contra
ele. Ele exige, todavia, que a decisão seja favorável por causa das seguintes
suposições: 1) que grande número de provas, que já existiram (os “elos
perdidos” etc.) foram totalmente destruídas; 2) se essas provas pudessem
ser reproduzidas agora, elas seriam a seu favor! Tal é o estado absurdo de
coisas em que a teoria da evolução se encontra atualmente. Os
evolucionistas procuram unir o homem ao irracional, mas Jesus Cristo veio
ao mundo para unir o homem a Deus. Ele tomou sobre si a nossa natureza
para poder glorificá-la no seu destino celestial.
2. O espírito humano.
Habitando a carne humana, existe o espírito dado por Deus em
forma individual. (Num. 16:22; 27:16.) O Espírito foi formado pelo Criador
na parte interna da natureza do homem, capaz de renovação e
desenvolvimento. (Sal. 51:10.) Esse espírito é o centro e a fonte da vida
humana; a alma possui e usa essa vida e lhe dá expressão por meio do
corpo. No princípio Deus soprou o espírito de vida no corpo inanimado e o
homem “foi feito alma vivente”. Assim a alma é um espírito encarnado, ou
um espírito humano que recebe expressão mediante o corpo.
A combinação desses dois elementos constitui o homem em “alma”. A alma
sobrevive à morte porque o espírito a dota de energia; no entanto, a alma
e o espírito são inseparáveis porque o espírito está entrosado e confunde-
se com a substância da alma. O espírito é aquilo que faz o homem diferente
de todas as demais coisas criadas. é dotado de vida humana (e inteligência,
Prov. 20:27; Jo 32:8) que se distingue da vida dos irracionais. Os irracionais
têm alma (Gên. 1:20, no original) mas não têm espírito. Em Ecl. 3:21 a
referência trata aparentemente do princípio de vida, tanto no homem
como no irracional. Salomão registrou uma pergunta que fez quando se
afastou de Deus. Assim, dessemelhante dos homens, os irracionais não
podem conhecer as coisas de Deus (1 Cor. 2:11; 14:2; Efés. 1:17;4:23) e não
podem ter relações pessoais e responsáveis com ele. (João 4:24.) O espírito
do homem, quando se torna morada do Espírito de Deus (Rom. 8:16), é
centro de adoração (João 4:23,24); de oração, cântico, bênção (1 Cor.
14:15), e de serviço (Rom. 1:9; Fil. 1:27). O espírito humano, representando
a natureza suprema do homem, rege a qualidade de seu caráter. Aquilo que
domina o espírito toma-se atributo de seu caráter. Por exemplo, se o
homem permitir que o orgulho o domine, ele tem um “espírito altivo”.
(Prov. 16:18.) Conforme as influências respectivas que o dominem, um
homem pode ter um espírito perverso (Isa. 19:14); um espírito rebelde
(Sal. 106:33); um espírito impaciente (Prov. 14:29); um espírito
perturbado (Gên.41:18); um espírito contrito e humilde (Isa. 57:15; Mat.
5:3). Pode estar sob um espírito de servidão (Rom. 8:15), ou ser impelido
pelo espírito de inveja (Num.5:14). Assim é que o homem deve guardar o
seu espírito (Mal. 2:15), dominar o seu espírito (Prov. 16:32), pelo
arrependimento tornar-se um novo espírito (Ezeq. 18:31) e confiar em
Deus para transformar o seu espírito (Ezeq. 11:19). Quando as paixões vis
exercerem o domínio e a pessoa manifestar um espírito perverso, significa
que a alma (a vida egocêntrica ou vida natural) destronizou o espírito. O
espírito lutou e perdeu. O homem é vitima de seus sentimentos e apetites
naturais; e é “carnal”. O espírito já não domina mais, e essa impotência
se descreve como um estado de morte. Dessa maneira há necessidade
de receber um espírito novo (Ezeq. 18:31; Sal. 51:10); e somente aquele
que originalmente soprou no corpo do homem o fôlego da vida poder
soprar na alma do homem uma nova vida espiritual — isto é, regenerá-lo.
(João 3:8; 20:22; Gal. 3:10.) Quando assim sucede, o espírito do homem
novamente ocupa lugar de ascendência, e chega a ser homem “espiritual”.
Entretanto, o espírito não pode viver de si mesmo, mas deve buscar a
renovação constante mediante o Espírito de Deus.
3. A alma do homem.
(a) A natureza da alma. A alma é aquele princípio inteligente e vivificante
que anima o corpo humano, usando os sentidos físicos como seus agentes
na exploração das coisas materiais e os órgãos do corpo para se expressar
e comunicar-se com o mundo exterior.
· Sal. 2:6-12.
· Sal. 45:6,7.
· Sal. 110:1.
· Isa. 9:6.
· Jer. 23:6.
· Dan. 7:13, e tantos outros textos como estes descritos em Miquéias,
Zacarias, Malaquias etc…etc…etc…., os quais, quando comparados à
outras passagens do N.T. (Novo Testamento), confirmam e autentificam
o seu significado no contexto Messiânico profético.
· Heb. 1:1-3,5,8.
· Heb. 4:14 etc…etc…etc…
“…No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas
por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. O Verbo se fez
carne e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito
do Pai, cheio de graça e de verdade.”. João 1:1-3, 14.
Angelologia ou angeologia é um ramo da teologia que estuda os anjos.
Como os Pais da Igreja (com exceção de Orígenes de Alexandria) não
demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer
que as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas
por Santo Agostinho no século IV d.C.
O FORMATO DO TABERNáCULO
Modelo do tabernáculo.
3
O povo ficava no pátio do tabernáculo, onde os sacerdotes
ofereciam os sacrifícios no altar dos holocaustos e abençoavam o
povo.
Uma bacia de bronze com água ficava à entrada da tenda, para
os sacerdotes se lavarem antes de entrarem (Êxodo 30:19-21).
4
Descubra aqui: o que era um sumo sacerdote?
5
Veja aqui: 3 lições do tabernáculo de Moisés.
6
O significado do tabernáculo
O tabernáculo representa como Deus se relaciona conosco.
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Agora podemos participar das coisas sagradas, sem medo
nem culpa.
9
' דברים פרק ל"ב פסוק ז- ...זכר ימות עולם בינו שנות דור ודור
Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos,
geração por geração... (Deuteronômio 32:7)
63 AEC a
313 Domínio romano
EC
63-4 AEC Herodes, rei vassalo romano, governa a
Terra de Israel
Templo de Jerusalém é reformado
Existem verdades que a Bíblia afirma e explica, enquanto outras ela apenas afirma e
não explica, até porque mesmo se ela explicasse não compreenderíamos. A
doutrina acerca das duas naturezas de Jesus, e como essas naturezas se relacionam,
certamente é uma dessas verdades. Em casos assim, cabe a nós apenas aceitar tal
verdade pela fé.
Por ser verdadeiramente humano, Jesus também podia ser tentado, assim como
nós, porém, diferentemente de nós, Ele sempre venceu as tentações e nunca pecou
(Mateus 4:1-11; Hebreus 4:15).
A verdadeira doutrina bíblica aponta para o fato de que Ele sempre agiu na
unidade de sua pessoa divina-humana, visto que não se tratam de duas pessoas,
mas de uma única pessoa com duas naturezas distintas e inseparáveis. Logo, em
todo seu sofrimento e dificuldade, mesmo na terrível agonia no Calvário e sua
consequente morte, ali estava o Jesus plenamente Deus e plenamente homem,
redimindo o seu povo.
É claro que esse conceito é extremamente difícil de se entender, pois implica na
condição de que, ao mesmo tempo em que Jesus, em sua humanidade,
experimentava fraquezas comuns aos homens, em sua divindade Ele permanecia
onipotente.
Para nós é impossível compreender esse conceito, e isso não significa que seja uma
contradição, mas um paradoxo que nos leva a reconhecer que a encarnação do
Verbo é, de fato, um mistério.
Os exegetas, nome dado para as pessoas que fazem exegeses, devem ser
proficientes em uma grande variedade de disciplinas que estimulam a
análise crítica, como o criticismo textual, estudo de antecedentes históricos
e culturais, investigação da origem do texto, entre outras características
gramaticais e sintáticas da obra original.
Exegese bíblica
Na bíblia, a exegese é o estudo da interpretação gramatical e sistemática
das Escrituras Sagradas.
Para que uma pessoa possa estar apta a fazer uma exegese bíblica, esta
deve ser especialista nos idiomas originais bíblicos, como o grego e o
hebraico.
Exegese jurídica
A exegese jurídica se baseia na chamada Escola de Exegese, uma corrente
de pensamento juspositivista, ou seja, que tenta explicar o fenômeno
jurídico a partir de normas e leis estabelecidas pelas autoridades de
determinada sociedade.
Exegese e Hermenêutica
A hermenêutica é considerada por muitos como um sinônimo da exegese,
pois também consiste na arte ou técnica de interpretar e explicar um texto.
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O que é Hermenêutica:
Hermenêutica é uma palavra com origem grega e significa a arte ou
técnica de interpretar e explicar um texto ou discurso.
O seu sentido original estava relacionado com a Bíblia, sendo que neste
caso consistia na compreensão das Escrituras, para compreender o sentido
das palavras de Deus. Hermenêutica também está presente na filosofia e
na área jurídica, cada uma com seu significado.
Hermenêutica Bíblica
Hermenêutica na Bíblia é a arte que estuda as escrituras, o que cada
palavra, frase e capítulos significam.
Hermenêutica na Filosofia
Na filosofia, hermenêutica é a ciência que estuda a arte e a teoria da
interpretação, e surgiu na Grécia Antiga. A hermenêutica estuda diversos
assuntos em diversas áreas, como literatura, religião e direito.
Hermenêutica Jurídica
Na área jurídica, hermenêutica é a ciência que criou as regras e métodos
para interpretação das normas jurídicas, fazendo com que elas sejam
conhecidas com seu sentido exato e esperadas pelos órgãos que a criaram.
Toda norma jurídica deve ser aplicada em razão do todo do sistema jurídico
vigente, e não depende da interpretação de cada um, ela deve estar
vinculada aos mandamentos legais de uma sociedade.
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O que é Homilética:
Homilética é considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar os princípios
da retórica com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da
bíblia sagrada cristã.
Este termo acabou por originar a palavra homilia, que quer dizer “discurso
com a finalidade de agradar”.
4
O Que é Pneumatologia? O
Significado da Doutrina do
Espírito Santo
Pneumatologia é o nome da matéria da teologia sistemática que estuda a pessoa e
obra do Espírito Santo. Isso quer dizer que na teologia cristã o significado de
“pneumatologia” tem a ver com a doutrina do Espírito Santo, a terceira pessoa da
Trindade.
História
Ver artigo principal: Atos dos Apóstolos
Atos dos Apóstolos - É a continuação do Evangelho de Lucas (At 1.1 e 2) e
conta a história de como a mensagem cristã foi anunciada em Jerusalém,
Samaria e as demais regiões do Império Romano (At 1.8). O autor é
tradicionalmente identificado como Lucas, o Evangelista. Neste livro,
destacam-se duas pessoas: Paulo e Pedro. Pedro dirige o trabalho cristão
em Jerusalém, Samaria (At 1.12 – 8.25), Lida, Jope e Cesareia Palestina (At
9.32-11.18). Esse livro também trata da conversão do apóstolo Paulo (At
9) e de suas viagens missionárias pelo Império Romano (At 13-28).
Examinando o estilo, a fraseologia e outras evidências internas, a maioria
dos estudiosos atribui a Lucas a autoria desse evangelho. Ele foi escrito
provavelmente antes da morte do apóstolo Paulo por Nero, por volta de
67-68 d.C.. Isso porque esse livro não cita a morte de Paulo, fato que seria
muito relevante para a história cristã antiga.
Epístolas paulinas
Ver artigo principal: Epístolas paulinas
As epístolas paulinas (ou Corpus Paulinum em latim) são cartas escritas
pelo apóstolo Paulo. Essas epístolas tratam de pontos teológicos
importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã no cristianismo
primitivo. Geralmente, essas epístolas foram escritas tanto para
indivíduos, quanto para as primeiras comunidades cristãs que estavam se
formando fora do território atual de Israel, nesse caso na capital do
Império Romano, em cidades gregas, cidades frígias na Ásia Menor e até
mesmo numa região habitada por um povo de etnia celta, a Galácia.
Eclesiáticas:
Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
Pastorais:
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Pessoal:
Filémon
Hebreus
Ver artigo principal: Epístola aos Hebreus
Hebreus - Sua autoria é incerta. A ciência moderna rejeita ter sido escrita
por Paulo. Até mesmo na antiguidade sua autoria foi debatida. Orígenes
escreveu:
“ Os homens dos tempos antigos
afirmaram que Paulo foi o autor, mas quem escreveu essa Epístola apenas
Deus sabe. ”
O que se sabe é que ela foi escrita na segunda geração de cristãos (Hb 2.1-
4) e após um intervalo considerável de tempo depois da conversão do
destinatário (Hb 5.12). Assim, o livro de Hebreus parece ter sido escrito no
final do ano 60 d.C.
Pseudepígrafos
Ver artigo principal: Pseudepigrafia
Os livros que foram rejeitados pela igreja primitiva são chamados de
pseudepígrafos. Eram livros considerados espúrios e heréticos pela igreja
cristã dos século II e III, época em que surgiram esses textos. Nenhum pai
da igreja, Cânon, ou Concílio declarou que qualquer um dos
pseudepígrafos seria canônico. Eusébio, assim com a maioria dos pais da
igreja, chamou esses livros de "totalmente absurdos e ímpios".
Esses livros contém certa curiosidade sobre os fatos não relatados nos
livros canônicos, como a infância de Jesus, por exemplo. Segundo Norman
Geisler, existem cerca de 280 obras dessa natureza. Para os cristãos, o
único valor que esses livros têm são históricos, pois revelam a crença e o
contexto de seus autores.
Apócrifos
Ver artigo principal: Apócrifos do Novo Testamento
Os livros apócrifos do Novo Testamento diferencia-se dos pseudepígrafos
por gozarem de grande estima por pelo menos um dos pais da igreja.
Entretanto, os apócrifos, na maior parte, não foram aceitos pela igreja
cristã primitiva nem pelos pais primitivos e ortodoxos da igreja. Por isso,
não foram considerados canônicos.
2
ao Antigo Testamento quanto à riqueza dos temas e beleza de expressão
e, muito menos, quanto ao valor religioso.
Os gêneros literários do Antigo Testamento
Em termos gerais, todos os escritos do Antigo Testamento podem ser
incluídos em um ou outro dos dois grandes gêneros literários que são a
prosa e a poesia; em tudo, uma segunda aproximação permite apreciar a
grande diversidade de classes e estilos que, muitas vezes misturados entre
si, configuram ambos os gêneros.
Quanto à prosa, é o gênero no qual estão escritos textos como os
seguintes:
(a) relatos históricos, presentes sobretudo nos livros de caráter
narrativo e que, a partir de Abraão (Gn 11.27—25.11), referem-se
ou diretamente ao povo de Israel e aos seus personagens mais
significativos ou indiretamente aos povos e nações cuja história está
relacionada muito de perto com Israel;
(b) (b) o relato de Gn 1—3 sobre as origens do mundo e da
humanidade, o qual, do ponto de vista literário, merece referência à
parte;
(c) passagens especiais (p. ex., a história dos patriarcas), narrações épicas
(p. ex., o êxodo do Egito e a conquista de Canaã), quadros familiares (p.
ex., o livro de Rute), profecias (em parte), visões, crônicas oficiais,
diálogos, discursos, instruções, exortações e genealogias;
(d) textos legais e normas de conduta e regulamentação da prática
religiosa coletiva e pessoal.
Quanto à poesia, o Antigo Testamento oferece vários modelos literários,
que podem ser resumidos em:
(a) cúlticos (p. ex., Salmos e Lamentações);
(b) proféticos (uma parte muito importante dos textos dos profetas de
Israel);
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diversas línguas semíticas, somente as consoantes tinham representação
gráfica. Essa peculiaridade era, obviamente, uma fonte de sérios
problemas de leitura e interpretação dos escritos bíblicos, cuja unificação
realizaram os especialistas judeus do final do séc. I d.C.
O trabalho daqueles sábios foi favorecido na última parte do séc. V a.C.
pelo desenvolvimento, sobretudo em Tiberíades e Babilônia, de um
sistema de leitura que culminou entre os séculos VIII e XI d.C. com a
composição do texto chamado “massorético”. Nele, fruto do intenso
trabalho realizado pelos “massoretas” (ou “transmissores da tradição”),
ficou definitivamente fixada a leitura da Bíblia Hebraica através de um
complicado conjunto de sinais vocálicos e entonação.
Apesar do excelente cuidado que os copistas tiveram para fazer e
conservar as cópias do texto bíblico, nem sempre puderam evitar que aqui
e ali fossem introduzidas pequenas variantes na escrita. Por isso, a fim de
descobrir e avaliar tais variantes, o estudo dos antigos manuscritos implica
uma minuciosa tarefa de comparação de textos, não somente entre umas
ou outras cópias hebraicas, mas também em antigas traduções para
outras línguas: o texto samaritano do Pentateuco (escrita samaritana); as
versões gregas, especialmente a LXX (feita em Alexandria entre os séculos
III e II a.C. e utilizada freqüentemente pelos escritores do Novo
Testamento); as aramaicas (os targumim, versões parafrásticas); as latinas,
em especial a Vulgata; as siríacas, as coptas ou a armênia. Os resultados
desse trabalho de fixação do texto se encontram sintetizados nas edições
críticas da Bíblia Hebraica.