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Lição 1
07-01-2023
A BÍBLIA – FONTE DE DOUTRINA

TEXTO PRINCIPAL
“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir,
para instruir em justiça.” (2 Tm 3.16)

RESUMO DA LIÇÃO
A Bíblia é a única fonte genuína de doutrina para o cristão.

TEXTO BÍBLICO - 2 Timóteo 3.14-17

OBJETIVOS
I) APRESENTAR a origem da Bíblia;
II) EXPLICAR a inspiração das Escrituras;
III) DESTACAR a Bíblia como fonte de doutrina.

INTRODUÇÃO
Essa primeira lição é uma introdução para termos uma ideia geral do que iremos abordar
durante todo o trimestre. E já que estamos tratando da doutrina bíblica, não há nada mais justo
do que começar falando da Bíblia, que é o nosso manual de regra e fé.
Neste trimestre, estudaremos a respeito do “Valor da Doutrina”. Este é um tema de fundamental
importância para o cristão, individualmente e para a igreja. Quanto ao foco da primeira lição,
abordaremos a Bíblia como fonte segura da doutrina. Certamente você concorda que a Bíblia é
indispensável para uma vida cristã frutífera, saudável. Mas você sabe qual é a sua origem e
natureza? Nesta primeira lição, vamos responder essas questões, discorrendo a respeito da
origem da Bíblia, a sua inspiração divina e a sua elevada e inestimável importância.

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I – A ORIGEM DA BÍBLIA

1- Definição do termo.
As Escrituras Sagradas são uma confirmação de que Deus deseja ser conhecido pelos seres
humanos, por isso a revelação de si mesmo foi preservada de forma escrita em um livro
chamado Bíblia Sagrada. Qual o significado da palavra Bíblia? Como se deu o seu
desenvolvimento dentro da história? O vocábulo Bíblia tem origem na expressão grega biblos
(Mt 1.1), que significa “um livro”, ou ainda, da forma diminutiva “biblion” (Lc 4.17) que significa
“pequeno livro”. O termo Bíblia relaciona-se com biblos, de onde vem o nome dado à parte
interna do papiro, material usado na antiguidade para escrever os livros.
Um rolo de papiro de tamanho pequeno era chamado "biblion" e vários destes eram uma
"bíblia". Portanto, literalmente, a palavra bíblia quer dizer "coleção de livros pequenos".
A Bíblia é também chamada de: Escritura (Mc 12.10; 15.28); Santas Escrituras (Rm 1.2) e
Sagradas Letras (2 Tm 3.15).

2- A origem literária da Bíblia.


A Bíblia é a Palavra de Deus aos homens e, como literatura, é um livro antigo. Seu formato
original era a de um rolo (Jr 36.2; 2 Tm 4.13). Inicialmente, a Bíblia não foi formada de um livro
só, mas cada livro compunha um rolo individual. A invenção do papel no século II pelos chineses
e o desenvolvimento da imprensa, por Johannes Gutenberg, contribuíram com a junção de seus
livros. A Bíblia tem 66 livros que foram escritos por 40 homens de lugares e culturas diferentes.
Originalmente foi escrita em dois idiomas (hebraico e grego) e um dialeto (aramaico), dentro
de mais de 1600 anos, com os mais variados temas, com uma unidade admirável e inigualável.
O centro de sua mensagem não é o homem (antropológico), mas Deus (teocêntrico), abordando
o criacionismo (Deus é o Criador de todas as coisas), a teologia (ênfase no conhecimento a
respeito de Deus e a sua relação com o mundo), a antropologia (bíblica) (exposição sobre o
lugar do homem no plano de Deus), culminando na soteriologia e na escatologia (a doutrina da
salvação e das últimas coisas, respectivamente).
Cada livro da Bíblia foi escrito sem a divisão de capítulos e versículos. Essa divisão foi inserida
nas traduções das línguas originais para facilitar a leitura. No entanto, devemos entender que,
para uma compreensão adequada do assunto, é preciso levar em consideração cada livro ou
carta como um todo.

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3- A origem da Bíblia Sagrada.


A Bíblia é um livro sagrado e a expressão dada a isso é “cânon sagrado”. A palavra “cânon” é de
origem cristã e vem do grego kanon e provavelmente do hebraico “kaneh”, que quer dizer
“junco”, “cana” ou “vara de medir”, com referência a uma regra ou uma norma a seguir. O cânon
bíblico é uma referência aos livros considerados como Palavra de Deus, servindo como regra
de fé e prática (Gl 6.16). A canonização dos livros da Bíblia foi feita por concílios eclesiásticos
nos quais os livros eram considerados úteis para a fé e a adoração cristã. O Antigo Testamento
foi aceito como sagrado pelos judeus e, nos dias de Jesus, a sua composição já existia. Quanto
ao Novo Testamento, a autoridade de seus livros se confirmou pelos seguintes critérios:
a) deveriam ter sido escritos por um dos apóstolos ou por alguém bem próximo a eles;
b) o conteúdo deveria ser coerente com os ensinos da igreja e os demais livros sagrados e
c) deveriam ser conhecidos e reconhecidos na igreja. Os concílios não concederam autoridade
divina às Escrituras, apenas a reconheceu.
Assim como Deus usou homens que foram inspirados para escrever a Bíblia, Ele também
providenciou um meio para que os livros inspirados fossem reconhecidos e os não inspirados
fossem rejeitados.

II – A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

1- Uma breve definição.


Termos como inspiração, iluminação, aplicação, convicção e testemunho compõem a discussão
acerca da fonte das Escrituras. A expressão “inspiração” é a que coordena o funcionamento das
demais, pois atesta a origem da Bíblia, reafirmando assim a sua autoridade final. Do latim
inspiratio, que advém do verbo inspirare, inspiração quer dizer “soprar em”, ou ainda, “insuflar”.
Ao afirmar que a Escritura é “divinamente inspirada”, o apóstolo Paulo está afirmando que ela
foi idealizada e supervisionada pelo Espírito Santo (2 Tm 3.16), motivo pelo qual ela é “digna
de toda aceitação” (1 Tm 1.15). Portanto, uma vez que o Espírito Santo é que inspirou a Bíblia,
é Ele quem também ilumina o homem para que possa entendê-la, além de operar os seus
resultados exclusivos, atestando ser ela a verdade eterna de Deus.

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2- A revelação especial da Bíblia.


Inicialmente veremos duas questões a serem consideradas: “Por que Deus usou homens como
autores de sua Palavra?” e “Como aceitar a Bíblia como Palavra de Deus se ela foi escrita por
homens?” Deus, inicialmente, se revelou ao homem por meio de sua criação (Sl 19.1- 6; Rm
1.18-20). Ele também se revelou pela Bíblia, e por intermédio de Jesus Cristo, “a quem
constituiu herdeiro de tudo” (Hb 1.1-3), o qual denominamos Revelação Especial. Portanto, a
escolha de homens como autores da Bíblia é justificada pela estratégia divina em dar-se a
conhecer à humanidade. Nota-se que, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus se
comunicou oralmente com o homem (Gn 1.28-30), e depois incumbiu pessoas a fazer o registro,
em sua Palavra (Êx 17.14). Os homens que escreveram a Bíblia foram chamados por Deus para
tal tarefa, servindo-lhes como instrumento divino (2 Pe 1.21). O “canal” usado foi o humano,
mas a autoridade é divina, o que faz da Bíblia a Palavra de Deus para os homens de todos os
tempos.

3- A natureza divina da Bíblia.


Como confirmar a natureza divina da Bíblia? Há meios pelos quais a fonte divina da Bíblia pode
ser constatada e aceita, tais como:
a) sua unidade;
b) sua mensagem sem igual;
c) o cumprimento de suas profecias e
d) o seu testemunho próprio.
Mesmo tendo sido escrita por diferentes pessoas, nas mais variadas condições e em diferentes
épocas, a unidade doutrinária e estrutural da Bíblia indica a inquestionável e necessária
presença de um idealizador soberano, que conduziu a sua composição e estruturação. A
mensagem das Escrituras também faz dela um livro divino, pois reafirma a perfeição de Deus,
o estado de Queda do homem e os seus efeitos, o amor de Deus revelado em Cristo, bem como
o chamado ao homem para a redenção e para a esperança de vida eterna. A Bíblia contém
profecias, das quais muitas já se cumpriram, outras estão em franco cumprimento e outras que
ainda se cumprirão, e somente Deus é capaz de anunciar antecipadamente e, com precisão, a
sua vontade. A própria Bíblia dá testemunho de sua natureza divina (2 Sm 23.1,2; 2 Tm 3.16; 2
Pe 1.20,21). Os testemunhos da arqueologia, da própria Bíblia e das muitas vidas transformadas
pela Palavra de Deus, de forma conjunta, também confirmam a natureza divina da Bíblia.

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III – A BÍBLIA COMO FONTE DA DOUTRINA

1- Definição do termo.
O significado do termo “doutrina” é amplo. A este respeito, o Dicionário Teológico editado pela
CPAD afirma: “[Do lat. Doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar.] Conjunto de princípios
que formam a base de um sistema religioso”. Já em uma análise mais específica, a referida obra
dá a seguinte explicação: “A doutrina cristã acha-se baseada na Bíblia Sagrada – nossa única
regra de fé e prática. Ela pode vir expressa em forma de credos, declarações de fé ou
dogmáticas”. A doutrina também pode ser entendida como ensinamento. Portanto, doutrinar é
ensinar com base em um conjunto de crenças pertencente a uma pessoa, individualmente, mas
principalmente a um determinado grupo religioso, coletivamente. Quanto ao uso do termo
“doutrina” nesta lição, e em todas as demais deste trimestre, relaciona-se com as bases da fé
cristã, conforme expostas e ensinadas nas Escrituras Sagradas.
Aproveitando essa oportunidade vamos de forma simples verificar a diferença entre doutrina e
costumes, já que muitos cristãos confundem as duas coisas e por isso existe muita divergência
por causa disso.

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2- A importância da doutrina bíblica.


A sua estima se confirma de muitas formas, principalmente se considerada a sua missão de
apontar o caminho a ser seguido pela Igreja, isto é, para onde ela deve ir, mas também de
protegê-la dos ataques externos, e, nesse caso, advertindo-a sobre o que não fazer como
método de manutenção de sua saúde espiritual.
Quando deixamos de dar importância a doutrina viveremos a vida cristã de acordo com nossos
achismos e o mais grave é quando pastores seguem esse caminho, pois alimentaram a igreja
com aquilo que não é a doutrina bíblica.
Por isso motivo Paulo deixou instrução para o jovem pastor Timóteo que pastoreava a igreja
em Éfeso.
1Tm 4:16 na (ARC) diz: Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas;
porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.
Historicamente, as doutrinas bíblicas surgiram e se consolidaram como respostas às ameaças
e defesa aos ataques à unidade da fé da Igreja. Nesse ponto, a doutrina se reafirma como
indispensável à vida da igreja, pois ela cumpre uma função delimitadora, mantendo assim a
sua integridade. Uma igreja sem as doutrinas bíblicas pode ser comparada a uma casa sem
portas, cuja característica é a ausência de limites e a presença marcante e desastrosa da
desordem. A doutrina bíblica lança luz na trajetória da igreja e fecha as portas para as ameaças
externas.

3- Bíblia, verdadeira fonte doutrinária.


Doutrina é “didache” no grego e denota ensinamento, quer aquilo que é ensinado (por exemplo,
Mt 7.28; Tt 1.9; Ap 2.14,15,24), quer o ato do ensino, instrução (por exemplo, Marcos 4.2;
Romanos 16.17).
A esta altura deve estar claro que a Bíblia é o instrumento de comunicação de Deus com o
homem, que se dá em duas dimensões: com o homem, em geral, e com a Igreja, em particular.
Note que a ordem de Jesus é para que o Evangelho seja pregado a todo o mundo (Mc 16.15),
assim como Paulo afirmou que compartilharia o mesmo Evangelho com os irmãos que estavam
em Roma (Rm 1.15). Obedecendo os respectivos propósitos, o Evangelho a ser pregado ao
pecador é o mesmo a ser ensinado à Igreja, cuja fonte é uma só, a Palavra de Deus, isto é, a
Bíblia.
Considerando que, conforme já visto, doutrina é ensinamento, as palavras de Paulo confirmam
que a Bíblia é a fonte de toda doutrina cristã: “Toda Escritura divinamente inspirada é
proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).

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CONCLUSÃO
Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela
é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não
obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos
livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos
seres humanos.

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