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(3º MERGULHO)
Naamã era grande perante os outros. Tinha autoridade, posição, títulos, riqueza, poder
e glória humana, “porém leproso”. O “porém” desvaloriza tudo o que foi dito antes.II
Reis 5:1 a 19
Naamã era grande perante os outros. Tinha autoridade, posição, títulos, riqueza, poder
e glória humana, “porém leproso”. O “porém” desvaloriza tudo o que foi dito antes. Na
intimidade ele sabia que era um enfermo. Suas roupas militares eram bonitas, talvez
repletas de medalhas, mas, por baixo delas, sua carne apodrecia.
Para mergulhar no rio, é provável que Naamã precisasse tirar a sua roupa, revelando
sua lepra perante os seus servos. Seria humilhante para ele. Então no 3º mergulho
Naamã vence a VERGONHA, não apenas de toda sua condição física, mas a vergonha
de estar fazendo algo que ele não sabia que poderia dar resultados bem diante dos
olhos de seus escravos. Ele devia descer ao rio, descer da sua posição, descer do seu
orgulho.
Deus estava querendo ensinar-lhe que a obediência parcial não resolve. Queremos
resultados imediatos. O homem moderno, principalmente, quer tudo “para ontem”,
mas Deus não faz as coisas do nosso jeito. Naamã obedeceu completamente à palavra
do profeta, ou seja, a palavra de Deus. Esse 3º batismo revela o poder mais
sobrenatural de todos, que é o poder de Cristo fazendo-se pecado e vergonha para
vencer o inferno e tomar as chaves de satanás. Por Cristo não ter tido nenhuma
vergonha ao se expor ao ridículo naquela cruz, o mínimo que ele espera de nós é uma
reação extravagante diante de sua presença. Se queremos viver algo de Deus que
nunca vivemos, temos que fazer algo para ele que nunca fizemos.
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No livro de João capitulo 4, Jesus passa por Samaria (e a bíblia ainda diz que era
necessário que isso acontecesse). Jesus se encontra com uma mulher em um dos seus
piores estado de vergonha. 4 casamentos falidos, e um adultério em seu currículo.
Essa vergonha é exposta exatamente por causa da hora que ela estava buscando água,
uma hora que nem uma mulher mais pegava água do poço. Mas era necessário que
Jesus passasse por Samaria naquela hora, vencendo todo preconceito de falar com um
samaritano e ainda pior, uma mulher.
Jesus começa uma conversa informal. Até, que aquela mulher revela sua real
necessidade, e o melhor de tudo que era para pessoa certa, a única pessoa que podia
curar suas necessidades. Jesus se revela como profeta, e como o Messias, que viria
saciar a sede. Então Jesus faz uma de suas mais poderosas declarações:
– “Mas a hora vem e é agora, em que os verdadeiros adoradores, adorarão ao pai, em
espírito e em verdade”(João 4:23). Ou seja Deus esta buscando adoradores que adorem
ao pai, fundamentados na palavra, que conheçam profundamente a palavra, porque o
mesmo Jesus nos diz que “aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o
que me ama”(João 14:21). Ou seja, a maior prova de que amamos a Deus é o tanto que
nos interessamos por sua palavra. E também adoradores que adorem em espírito. Esse
é o âmbito sobrenatural que Deus quer que o adoremos.
Sem reservas, sem timidez, sem preconceitos. O medo de adorar a Deus muitas vezes
revela o quanto estamos submergidos na intimidade com Ele. O nível da minha sede de
Deus determinara o nível de sua manifestação a mim. A minha atitude diante de Deus,
revela mais do que as minhas palavras podem dizer.
Talvez dentro de si Naamã sabia que existia um Deus que o ajudava em suas batalhas,
porem havia um medo em Naamã de revelar sua fé. Até mesmo porque toda sua
nação, inclusive seu rei que o estimava tanto, servia a outros deuses. Esse medo é
exposto até mesmo depois de sua cura no vs. 17 Onde Naamã pede para Elizeu a
permissão para levar um pedaçinho da terra de Israel, para que ele pudesse adorar a
Deus na terra de Deus. Isso prova alem do medo de voltar a sua terra e expor sua nova
fé no Deus verdadeiro ao seu povo, e também falta de revelação de Naamã em achar
que Deus se limita a manifestar-se em um lugar.