Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne,
mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. 8 Por causa disto, três vezes pedi
ao Senhor que o afastasse de mim. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se
aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim
repouse o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas
perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne,
mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.
Paulo é o homem que afirma: Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim ...” (Gal 2.20). “Sede meus
imitadores como eu sou de Cristo.” (1 Cor 11.1).
Se Paulo experimentava fraquezas, percebemos que é um problema inerente à nossa humanidade caída.
Todos temos fraquezas.
Em relação ao pecado, C. S. Lewis afirma: “... ou estamos cometendo, ou sendo tentados a cometer, ou
estamos nos arrependendo dele.”
Ele lutava contra o orgulho que era tentado a sentir por causa das grandes revelações que recebera de
Deus. Paulo recebeu algo que ninguém mais recebeu. Imagine a tentação de se ver como alguém especial e
que merecia ser escolhido para ser apóstolo.
A fraqueza não era o espinho, mas algo que o espinho impedia que a sua fraqueza fosse praticada.
Razão do Espinho e do seu orgulho: 2 Cor 12. 2 Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos, foi
arrebatado até ao terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 3 e sei que o tal
homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) 4 foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras
inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.
Por causa dessa fraqueza, foi lhe dado um espinho na carne. Não sabemos o que era. A palavra espinho
significa estaca.
Envolvia dor intensa e humilhação – pois era como ter satanás o esbofeteando.
3. O orgulho, a soberba coloca o coração do home em sintonia com os intentos e natureza do diabo.
Veja o que Paulo fala sobre o candidato ao ministério: 1 Tm 3. 6 não seja neófito, para não suceder que
se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.
Tiago 4. 6 Antes, ele dá maior graça; pelo que diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.
Pessoas cheias de empáfia, soberbas, cheias de si, orgulhosas, precisam ser tratadas por Deus, pois deixam
rastros de conflitos e divisões por onde passam.
Soberba: Não pedem perdão, são inflexíveis, são donos da verdade, se colocam sempre como os melhores,
ostentam muito, causam confusão e rupturas.
Tríade mundana: Desejos dos olhos, desejos da carne e a soberba da vida. (1 Jo 2. 15-17).
O orgulho aproxima o homem dos intentos e natureza do Diabo. (Jer 14. 12-14; Ez 28.11-15).
Ele é o príncipe desse mundo (Jo 14.30) e o deus deste século (2 Cor 4.4).
O orgulho opera alinhamento com satanás, é grave, e requer medidas extremas: Deus usou o mesmo
princípio contra o veneno de cobra, o próprio veneno. Orgulho é muito grave! Para combater uma
tentação demoníaca, usou um demônio.
Deus não divide sua glória com ninguém! Is 42. 8. Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória,
pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.
Deus não divide a sua glória com ninguém! Ninguém tem condições para carregar essa glória sem ser
destruído. Foi assim com Lúcifer!
5. A luta contra fraquezas é uma experiência inerente a nossa humanidade caída na jornada da vida
cristã.
Rm . 7. 15 Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e
sim o que detesto. 19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.
Está lutando contra comportamentos, hábitos e pecados, que não quer praticar? Bem-vindo ao mundo
real.
7 E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne,
mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. 8 Por causa disto, três vezes pedi
ao Senhor que o afastasse de mim.
Ele desejou muito mais ficar livre da dor do que do pecado do orgulho!
Somos assim. Temos muita dificuldade com as mudanças que precisamos experimentar. Mas entre
a dificuldade de vencer o orgulho e lidar com o sofrimento, Paulo orou para se livrar do sofrimento.
Orou três vezes por isso: Orou insistentemente! Desejou ao ponto de pedir, buscar e clamar
(contido na ideia de orar 3 vezes).
Ele orou 3 vezes – até que Deus o respondeu: Minha graça te basta! Meu poder se aperfeiçoa na
fraqueza!
Precisamos virar uma chave em relação aos nossos comportamentos pecaminosos que nos
transmitem a impressão de que não podemos vencê-lo.
Qual é a nossa dificuldade? Orgulho, ira, inveja, ciúme, irritação, mau humor, maledicência, fofoca, falta
de fé?
9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza.
“Graça é o favor imerecido de Deus oferecido como meio através do qual o pessoa sem Cristo é regatada
sem nenhum mérito, e é capacitada a viver nesse mundo a plenitude possível da vida planejada por Deus."
Precisamos crer e nos apropriarmos dos recursos de Deus, dados para a nossa santificação, para vencermos
qualquer pecado!
Paulo, Pedro, Tiago, João e todos os homens de Deus, foram transformados em áreas que eles achavam
humanamente impossível.
Fil 4. 11 Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.
12 Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho
experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; 13 tudo posso naquele
que me fortalece.
Tudo poso por que ele me revestiu de poder para não mais viver sob o domínio do pecado.
Deus nos capacita a vencer nossas fraquezas!
1 Cor 12. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa
vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. 10 Pelo que
sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de
Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
Razões:
- Ele entendeu que é humano, que tem falhas e pecado, e que não conseguiria vencê-los sozinho.
- Ele entendeu que só quando reconhecemos nossas fraquezas e impotência podemos a depender de Deus
para superá-las.
- Ele entendeu que recebemos recursos suficientes da graça para vencer todas as nossa fraquezas.
- Ele aprendeu que precisava se apropriar pela fé de todos os recursos da graça par viver de acordo com a
vontade de Deus.
- Ele entendeu que por causa da graça suficiente, ele podia ter alegria e exultar com orgulho, com honra
em suas fraquezas.
Houve claramente uma mudança de foco em Paulo: Ele começou pedido para Deus tirar o sofrimento que
o capacitava a vencer o orgulho.
Agora, ele aceita esse sofrimento e sua condição de fraqueza, com alegria e atitude de ousadia de confiar
em Jesus!
Pulo afirma que te alegria e glorifica a Deus pelas fraquezas, por amor a Cristo. V.10.
O nosso amor a Cristo é sempre resposta ao amor de Deus. Jo 4. 19 Nós amamos porque ele nos amou
primeiro.
Essa resposta de amor de Paulo nesse contexto é uma indicação de que ele entendeu o amor de Deus no
processo.
Glorificar e se alegrar em Cristo pelas fraquezas e pela luta contra o pecado, é decorrente que entender
que essa vitória envolve nossa felicidade verdadeira contemplada no amor de Deus por nós.
Quando ouvimos: Minha graça te basta, por que o poder se aperfeiçoa na fraqueza.
Respondemos: De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o
poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.
Não é mas apenas uma mudança de atitude, mas uma mudança de estilo de vida e de postura Algo
aconteceu com Paulo que introduziu uma nova perspectiva sobre o poder de Deus em relação às suas
fraquezas.
1 Cor 12. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa
vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.
O poder de Deus repousa sobre ele. Faz habitação nele.
Para as nossas constantes fraquezas, Deus nos ama tanto que faz repousar sobre nós o seu poder que é
capaz de vencer todas as nossas fraquezas. Fala do poder de Cristo apropriando-se de alguém, agindo
nele e dando-lhe ajuda.
Paulo percebeu que havia uma poder glorioso habitando nele e que era liberado quando ele admita sua
fraqueza, quando dependia de Deus, quando percebia os recursos da graça e desse amor, e quando se
apropriava desses recursos pela fé.
O poder sempre habitou nele depois da conversão, pois fomos selados para o dia da redenção (Ef 113-14),
mas nessa experiência, Paulo tomou um profunda consciência, não apenas que tinha o Espírito, mas que
esse poder habitava nele como um tremendo recurso para vencer qualquer pecado!
Conclusão: Deus nos chama para consagrar todas as nossas fraquezas a ele!