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REGIMENTO ESCOLAR
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
(PRÉ ESCOLAR)
DO ENSINO FUNDAMENTAL
E EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS (EJA)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 01
TITULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................... ................................. 02
CAPITULO I - DA CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ..............................................02
TÍTULO II - DA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO................................................................ 02
CAPÍTULO I - DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS ......................................................................02
SEÇÃO I - Dos Princípios ............................................................................................................ 02
SEÇÃO II - Dos Objetivos ......................................................................................................... 03
TITULO III - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA .............. 04
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO ...................................................................................... 04
CAPÍTLO II - DA INCUMBÊNCIA .......................................................................................... 07
CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ......................................................
08
SEÇÃO I - Da Constituição .......................................................................................................... 08
SEÇÃO II – Do Núcleo Administrativo ...................................................................................... 08
Subcesão I - Do Diretor .............................................................................................................. 09
Subseção II - Da Secretaria .......................................................................................................... 10
Seção III – Do Núcleo Pedagógico ............................................................................................ 12
Subseção I - Do Pedagogo Escolar .................................................................................................... 12
Subseção II - Do Corpo Docente ................................................................................................ 13
Subseção III - Do Conselho de Classe ........................................................................................ 16
SEÇÃO IV – Do Núcleo de Apoio .............................................................................................. 17
Subseção I - Do Técnico Instrutor de Informática ....................................................................... 17
Subseção II - Da Servente de Escola ........................................................................................... 18
Subseção III - Da Cozinheira/Merendeira ................................................................................... 18
Subseção IV - Do Vigia ............................................................................................................... 18
Subseção V - Do Zelador ............................................................................................................. 18
Subseção VI - Das atribuições do Núcleo de Apoio .....................................................................18
Subseção VII - Do serviço de Biblioteca e/ou Salas de Leitura .................................................... 19
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ................................................................. 20
CAPÍTULO I - DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...................................................... 20
CAPÍTULO II - DO CURRÍCULO ............................................................................................ 21
CAPÍTULO III - DO PLANEJAMENTO .................................................................................. 23
CAPÍTULO IV - DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR .............................................................. 23
TÍTULO V – DO REGIME ESCOLAR E ANO LETIVO ................................................... 24
CAPÍTULO I - DO CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................ 24
CAPÍTULO II - DA MATRÍCULA ............................................................................................ 25
CAPÍTULO III - DA TRANSFERÊNCIA .................................................................................. 27
CAPÍTULO IV - DA FREQUÊNCIA ......................................................................................... 28
CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ..................................................... 28
CAPÍTULO VI - DA ADAPTAÇÃO ......................................................................................... 29
CAPÍTULO VII - DA CLASSIFICAÇÃO ................................................................................. 29
CAPÍTULO VIII - DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................... 30
CAPÍTULO IX - DO AVANÇO ESCOLAR ..............................................................................31
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CAPÍTULO X - DA AVALIAÇÃO ........................................................................................... 33
CAPÍTULO XI - DA RECUPERAÇÃO ..................................................................................... 33
CAPÍTULO XII - DA APURAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ..................................... 34
CAPÍTULO XIII - DO EXAME FINAL .................................................................................... 34
CAPÍTULO XIV - DA PROMOÇÃO ........................................................................................ 35
CAPÍTULO XV - DA RETENÇÃO ........................................................................................... 35
CAPÍTULO XVI - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR ............................................ 35
TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR ............................................................................ 36
CAPÍTULO I - DA FINALIDADE ........................................................................................... 36
SEÇÃO I - Dos direitos da comunidade interna ......................................................................... 36
SEÇÃO II - Dos deveres da comunidade interna ....................................................................... 36
SEÇÃO III - Das proibições da comunidade interna .................................................................. 37
SEÇÃO IV - Das sanções da comunidade interna ...................................................................... 38
CAPÍTULOII - DA COMUNIDADE EXTERNA....................................................................... 38
SEÇÃO I - Dos direitos e deveres dos Pais e/ou Responsáveis .................................................. 38
Subseção I - Dos direitos ..............................................................................................................38
Subseção II - Dos Deveres ........................................................................................................... 39
CAPÍTULO III - DOS DIREITOS DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES DO
CORPO DISCENTE......................................................................................................................40
SEÇÃO I - Dos Direitos - ............................................................................................................ 40
SEÇÃO II - Dos Deveres - ........................................................................................................... 41
SEÇÃO III - Das Proibições - .......................................................................................................42
SEÇÃO IV - Das penalidades - .................................................................................................... 42
SEÇÃO V - Do julgamento das transgressões
- ...........................................................................43
SEÇÃO VI - Da apresentação de recurso - .................................................................................... 44
SEÇÃO VII - Da modificação na aplicação das penalidades .....................................................
44
TITULO VII - DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS DE REPRESENTAÇÃO
DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................................................................... 44
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..........................................................................
45
CAPÍTULO II - DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES .................................................... 45
CAPÍTULO III - DO CONSELHO ESCOLAR .......................................................................... 45
TÍTULO VIII - DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ..............................................................46
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS ............................................................................................ 46
CAPÍTULO II - DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................ 46
TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E
TRANSITÓRIAS ........................................47
CAPÍTULO I - ASPECTOS GERAIS .........................................................................................
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TITULO I
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Seção II
Dos Objetivos
Art.5º- A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, obrigatória e gratuita a
partir dos 4 (quatro) anos de idade, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança, nos
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade, com direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à
brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças garantindo:
I. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
II. o cuidar e o educar, como funções indissociáveis para assegurar a aprendizagem, o
bem estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.
III. respeitar e garantir os direitos da criança;
IV. desenvolver ação educativa, por meio da gestão democrática, promovendo a
participação das famílias, da comunidade local e dos profissionais que atuam na
instituição;
V. valorizar a liberdade de pensamento e crítica como condição básica para o
desenvolvimento humano;
VI. desenvolver propostas que promovam experiências às crianças, tendo como eixo as
interações e brincadeiras;
VII. promover educação e cuidados de forma integrada, visando o bem-estar e o
desenvolvimento das crianças;
VIII. possibilitar o brincar como forma privilegiada de aprender e se expressar;
IX. incentivar a criatividade, a curiosidade, a imaginação e a capacidade de expressão
das crianças;
X. desenvolver a prática educativa organizando espaços, tempos e materiais,
respeitando as necessidades e os interesses das crianças, próprios da faixa etária;
XI. oportunizar à criança ambientes aconchegantes, seguros e desafiadores;
XII. desenvolver processos de acolhimento, respeitando o ritmo de cada criança e
incentivando a participação da família;
XIII. organizar propostas que promovam a integração entre as crianças e desenvolvam o
respeito à diversidade cultural e étnico-racial, bem como o combate ao racismo e à
discriminação;
XIV. assegurar o atendimento de qualidade às crianças com necessidades educacionais
especiais, com base nas orientações do órgão mantenedor e da legislação vigente;
XV. desenvolver ações para conscientização, prevenção e identificação de práticas de
intimidação sistemática (bullying), com toda comunidade educativa.
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TITULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
Art .9º - A organização administrativa, didática e disciplinar desta Unidade Escolar
pertencente ao Sistema Municipal de Ensino, reger-se-á pela legislação que se alicerça nos
dispositivos constitucionais vigentes, na Lei nº 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBN), Lei nº 1008/2015 Plano Municipal de Educação (PME) - Lei nº.
783/2010 Conselho Municipal de Educação (CME) - Lei nº. 787/2010 Sistema Municipal de
Educação (SME) - Lei nº 11.645/2008 (Relações Étnicos Raciais), Lei nº 12.764/2012
(Autismo), Lei nº Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), Lei nº 158/2016
(Estatuto dos Trabalhadores em Educação de SGO/MS), Lei Complementar nº 028/07 (Dispõe
sobre o Estatuto do Funcionário Público Municipal), LEI Nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) e Curriculo de Referência do Mato Grosso do Sul (CRMS) e nas normas
complementares.
Art.10- Esta Unidadade Escolar, oferece à comunidade as seguintes etapas de atendimento
educacional:
§1º - Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral do estudante de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade, Pré I e Pré II, em
seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
§2º - Ensino Fundamental etapa intermediária da Educação Básica, destina-se à formação
do estudante e de pré-adolescentes do 1º ao 9º Ano, favorecendo o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, proporcionando a reflexão através da compreensão do ambiente natural, social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores na busca de formação para o exercício
pleno e consciente da cidadania.
Art.11 - A carga horária da educação infantil e do ensino fundamental é organizada de
acordo com as seguintes regras:
I. para a educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental será de 800
(oitocentas) horas;
II. para os anos finais do Ensino Fundamental será de 834 (oitocentas e trinta e
quatro) horas excluído o tempo reservado aos exames finais;
Parágrafo único - A carga horária anual para a educação infantil e ensino fundamental
será distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos;
Art.12 - O horário escolar semanal deve obedecer à seguinte organização:
I. a carga horária semanal da Educação Infantil é de 20 horas semanais;
II. nos anos iniciais a carga horária semanal é de 24 horas aulas, com no máximo
5 (cinco) horas aulas diárias;
III. nos anos finais a jornada diária é de 5 (cinco) horas-aula, totalizando 25 aulas
semanais;
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IV. o recreio não poderá ter duração inferior a 15 (quinze) minutos e não será
computado como aula;
V. na educação infantil a freqüência mínima exigida é de 60% (sessenta por
cento) do total de horas trabalhadas;
VI. no Ensino Fundamental a frequencia obrigatória é de 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas trabalhadas.
Art.13 - Esta Unidade Escolar acompanhará a frequência dos estudantes, informando a
família sobre as eventuais faltas e encaminhará ao Conselho Tutelar, a relação de estudantes que
apresentam quantidade de faltas acima de 25% (vinte e cinco por cento) permitido por lei.
§1º - A frequência será registrada no Diário de Classe pelo docente da turma;
§2º - A frequência na educação infantil não será pré-requisito para a matrícula no ensino
fundamental.
Art.14 - A relação entre o número de crianças por agrupamento e o número de
professores de educação infantil deverá estar prevista no Projeto Político Pedagógico, sendo:
I. Pré I: um professor para até 22 crianças de 4 anos de idade completos;
II. Pré II: um professor para até 24 crianças, de 5 anos de idade completos.
§ 1º - Na Educação Infantil, o agrupamento poderá envolver mais de uma faixa etária,
prevalecendo o número de crianças previsto para a menor idade, assegurando a capacidade física
de 1,50m2 por criança.
§2º - Em nenhuma hipótese devem ser agrupadas em uma mesma turma, crianças da
Educação Infantil com crianças do Ensino Fundamental.
Art.15 - O Ensino Fundamental tem a duração de nove (nove) anos, com ingresso dos
estudantes, com 6 (seis) anos completos até o dia 31 do mês de março.
Art.16 - O Ensino Fundamental estrutura-se em:
I. anos iniciais com 5 (cinco) anos de duração;
II. anos finais com 4 (quatro) anos de duração.
Parágrafo único - O ensino Fundamental é organizado com os agrupamentos
denominados por anos, do 1º ao 9º ano.
Art.17 - Para as turmas do ensino fundamental será assegurada área mínima de 1,30m² por
aluno.
Art.18 - Quando da existência de turmas com quantitativo de estudantes aquém do
estabelecido no Art.14, estas deverão ser agrupadas, mediante autorização da Secretaria
Municipal de Educação para seu funcionamento.
Art.19 - Somente em caso de excepcionalidade poderá funcionar o turno intermediário,
devidamente autorizado pela Secretaria Municipal de Educação.
cada estudante.
Art.29 - Quando houver estudantes com necessidades específicas, desde que detentores de
laudo médico ou de parecer técnico da equipe responsável pela Educação Especial, o quantitativo
por turma recomendável é o que determina a legislação vigente.
Parágrafo único - O número de alunos poderá ser alterado para atendimento dos direitos
assegurados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, respeitando o espaço especifico contido
na legislação.
Art.30 – Esta Unidade Escolar atende alunos com necessidades de atendimento
educacional especializado, propiciando condições para uma educação diferenciada e de
qualidade:
I. organização curricular;
II. recursos educativos e humanos;
III. estrutura física adequada.
Art.31 - A avaliação é parte integrante e inseparável do processo de ensino e
aprendizagem, desta forma, o Projeto Político Pedagógico deve conceber a avaliação como um
processo contínuo, por meio do qual, as estratégias pedagógicas são definidas, reorientadas ou
aprimoradas de acordo com as especificidades educacionais dos estudantes.
§1º - O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar deve prever a adequação
curricular de acordo com a especificidade de cada estudante com deficiência.
§2º - O processo de avaliação deve ser diversificado, objetivando o aprendizado do
estudante.
I. Caberá à Unidade Escolar propor estratégias que favoreçam a construção
coletiva do conhecimento por todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
§3º - A concepção de avaliação do processo de aprendizagem prevê duas funções como
inseparáveis: o diagnóstico, cujo objetivo é conhecer cada estudante e o perfil da turma e o
monitoramento, cujo objetivo é acompanhar e intervir na aprendizagem, para reorientar o
ensino, visando o sucesso dos estudantes, alterar planejamento, propor outras ações e
estratégias de ensino.
§4º – Os instrumentos das práticas avaliativas devem prever várias possibilidades a serem
realizadas:
I. observação e registro (fotos, gravações em áudio e em vídeos, fichas
descritivas, relatórios individuais, provas)
II. auto avaliação; portfólio, dentre outros, devendo o professor ao término de
cada bimestre apresentar parecer descritivo sobre o desenvolvimento escolar
do estudante.
Art.32 - O estudante com deficiência tem direito ao AEE (Atendimento Educacional
Especializado), o qual não se confunde com atividades de reforço escolar e como qualquer
outra atividade extracurricular, deve ser oferecida a todos os estudantes, que delas se
beneficiem, sem prejuízo das atividades em sala de aula comum e do Atendimento
Educacional Especializado.
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CAPÍTLO II
DA INCUMBÊNCIA
Art.35 - Respeitada as normas comuns e as do Sistema Municipal de Ensino, esta Unidade
Escolar, terá a incumbência de:
I. elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico;
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VI. informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos estudantes, bem como
sobre a execução do Projeto Político Pedagógico.
VII. elaborar e executar o Plano de Desenvolvimento da Escola.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
SEÇÃO I
Da Constituição
Art.36 - A estrutura da Unidade Escolar será assim constituída:
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I. Núcleo Administrativo
a) Direção
b) Secretaria
c) Conselho Escolar
II. Nucleo Pedagógico
a) Pedagogo Escolar
b) Professores
c) Conselho de Classe
III. Núcleo de Apoio
a) Técnico Instrutor de Informática
b) Serventes
c) Cozinheira
d) Vigia
e) Zelador
IV. Instituições Escolares:
a) Associação de Pais e Mestres
b) Conselho Escolar
SEÇÃO II
Do Núcleo Administrativo
Art.37 - A administração da Unidade Escolar estará a cargo do Diretor e do (a)
Secretário (a) Escolar, que juntamente com o Conselho Escolar, deverão definir o Projeto
Político Pedagógico, enfatizando sua filosofia e objetivos.
Art.38 - O Diretor e o (a) Secretário (a) Escolar deverão gerenciar as atividades
administrativas e pedagógicas da Unidade Escolar, empenhando-se na execução de uma proposta
de trabalho integrada à comunidade e condizente com as necessidades da mesma, visando
alcançar um melhor aproveitamento da Unidade Escolar, enquanto espaço de construção do
saber e formação da consciência crítica.
Subcesão I
Do diretor
Art.39 - A Direção da Unidade Escolar será exercida por profissional do quadro efetivo,
com licenciatura em qualquer área de atuação, conforme normas e legislação vigente, eleito pela
comunidade escolar e designado por ato próprio do Prefeito Municipal.
Art.40 - São atribuições do Diretor:
I. assinar correspondência e todos os documentos escolares;
II. representar oficialmente a Unidade Escolar;
III. resolver problemas internos, ouvindo o Conselho Escolar, quando necessário,
antes de recorrer ao órgão central;
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Subseção II
Da Secretaria
Art.41 - A secretaria da unidade escolar, subordinada à direção, é o órgão responsável
pelo arquivo e pela escrituração dos fatos pertinentes à vida escolar dos estudantes, à vida
funcional do corpo docente e técnico-administrativo, pela expedição de documentos e pela
correspondência oficial.
Art.42 - A secretaria terá como responsável, um servidor habilitado, de nível médio,
obedecendo ao Estatuto do Servidor Público Municipal e designado pelo Prefeito Municipal.
§1º- As função de Secretário da Unidade Escolar serão exercidas, por um servidor
preferencialmente do quadro efetivo, que atendam os pré-requisitos estipulados em norma
interna.
§2º - O cargo de Secretário é de livre indicação, sendo nomeado através de Decreto, pelo
Prefeito Municipal.
Art. 43 - O responsável pela secretaria da Unidade Escolar tem função de planejar e
executar as atividades de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e atendimento a
professores e aos pais em assuntos relativos à sua área de atuação.
Art.44 - Nenhum documento poderá ser retirado da secretaria sem prévio requerimento
do interessado e autorização da direção.
Art.45 - Compete ao Secretário:
I. cumprir e fazer cumprir as leis, as determinações legais das autoridades
competentes na esfera de suas atribuições, bem como as disposições deste
Regimento;
II. conhecer a legislação vigente a nível municipal, estadual e federal;
III. responder perante a direção, pelo expediente e pelos serviços da Secretaria;
IV. providenciar a escrituração, expedição, tramitação, guarda e o arquivamento
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dos documentos, referentes à vida escolar dos estudantes e aos atos oficiais de
sua estrutura e funcionamento;
V. assinar em conjunto com a direção, os documentos oficiais, de acordo com a
legislação em vigor;
VI. informar e preencher as informações no sistema Educacional e Censo Escolar,
zelando pela fidedignidade das informações e pelo cumprimento dos prazos
estabelecidos, mantendo sempre atualizado;
VII. acompanhar a Inspeção Escolar, em sua tarefa de averiguação e supervisão dos
serviços;
VIII. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes ao registro escolar dos
estudantes;
IX. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente, a organização e o
funcionamento da Unidade Escolar;
X. participar da elaboração do Projeto Pedagógico, do Regimento e do Calendário
Escolar, responsabilizando-se pelo envio ao órgão competente para a
homologação;
XI. responsabilizar-se pelo envio das solicitações de transporte público, escolar,
municipal e intermunicipal, conforme a legislação;
XII. zelar pelo sigilo das informações escolares;
XIII. executar outras tarefas semelhantes.
Parágrafo único - Em sua ausência ou impedimento legal, o secretário será substituído
por um funcionário designado pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.46 - A Secretaria da Unidade Escolar funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h
às 11h30min e das 13h às 17h30min, exceto em feriados e recessos escolares.
Parágrafo único – No período das férias ou recesso escolar, de acordo com o Calendário
Escolar, a Secretaria funcionará em horário especial, previamente anunciado aos pais e a
comunidade, conforme orientações da Secretaria Municipal de Educação.
SEÇÃO II
Do Núcleo Pedagógico
Subseção I
Do Pedagogo Escolar
Art.47 - O Pedagogo Escolar tem a responsabilidade de coordenar as atividades
pedagógicas, em articulação com o diretor e o corpo docente.
Art.48 - A função do Pedagogo Escolar será exercida por profissional do quadro efetivo,
aprovado em concurso público, Licenciado em Pedagogia.
Art.49 - São atribuições do Pedagogo Escolar:
I. coordenar e incentivar as atividades e o processo pedagógico de forma
articulada com as Diretrizes Educacionais;
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Subseção II
Do Corpo Docente
Art.50 - O Corpo Docente é constituído por professores, legalmente habilitados, para
regência de disciplinas do currículo do ensino básico.
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Subseção III
Do Conselho de Classe
Art.57 - O Conselho de Classe é órgão democrático, de natureza consultiva e
deliberativa, constituído pelo:
I. diretor da unidade escolar;
II. pedagogo escolar e
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SEÇÃO IV
Do Núcleo de Apoio
Subsecão I
Do Técnico Instrutor de Informática
Art.67 – O Técnico Instrutor de Informática é responsável pelo serviço de conservação e
manutenção dos equipamentos tecnológicos, bem como orientar e auxiliar os professores no
desenvolvimento das atividades na sala de tecnologia.
Art.68 - São atribuições dos Técnicos de Informática:
I. instruir os estudantes e professores sobre o uso dos equipamentos;
II. executar trabalhos de instalação e manutenção em equipamentos de
informática, conforme necessidade da unidade escolar;
III. instalar e configurar sistemas operacionais em ambientes de microinformática;
IV. instalar e configurar periféricos e ou executar testes de aceitação em
equipamentos de informática, configurar leitores de e-mail e navegadores;
V. auxiliar os professores na preparação de ferramentas para aulas na sala de
tecnologia ou sala de aula;
VI. exercer outras atividades relacionadas ao cargo.
Subseção II
Da Servente de Escola
Art.69 - As serventes são responsáveis pelo serviço de limpeza e conservação das
dependências, mobiliários, equipamentos e utilitários da unidade escolar, ou serviços afins.
Subseção III
Da Cozinheira/Merendeira
Art.70 - A cozinheira/merendeira será responsável pela conservação, preparação e
distribuição da alimentação escolar, seguindo o cardápio elaborado pela Nutricionista.
§1º - É vedado à merendeira/cozinheira, o uso de joias, bijuterias, perfumes fortes no
ambiente de trabalho e unhas alongadas.
§2º - Deverá preparar convenientemente alimentação fora do cardápio, solicitados pela
direção ou coordenação em datas comemorativas em acordo com a nutricionista;
Subseção IV
Do Vigia
Art.71 - O vigia é responsável pela guarda da Unidade Escolar, vigiando cuidadosamente
toda a área, responsabilizando-se pela guarda das chaves e pela abertura e fechamento das
dependências da unidade escolar, estando atento para que as dependências e seus utilitários não
sejam danificados.
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Subseção V
Do Zelador
Art.72 - O zelador é responsável pela limpeza e manutenção do pátio e jardins, regando
as plantas, responsabilizando-se também, pelo corte da grama, poda de árvores e pintura de
troncos de árvores, zelando pelo parque e bancos da unidade escolar.
Subseção VI
Das atribuições do Núcleo de Apoio
Art.73 - São atribuições comuns a todos os profissionais do Núcleo de Apoio:
I. zelar pelo asseio das dependências, utilitários e vestuários sob sua responsabilidade;
II. cumprir o horário de trabalho determinado pela Direção, sendo assíduo e pontual;
III. levar ao conhecimento da direção as irregularidades detectadas;
IV. solicitar com devida antecedência, o material necessário para a execução de suas
atividades;
V. zelar pelo uso adequado do material de consumo e permanente, conservando o que
for confiado a sua guarda e uso;
VI. acatar e executar as ordens e orientações dos superiores, tratando com respeito os
colegas e os usuários dos serviços educacionais;
VII. transportar pequenas encomendas inerentes ao serviço;
VIII. usar de solicitude, moderação e delicadeza no trato com os integrantes da unidade
escolar;
IX. remover, transportar e arrumar móveis;
X. apresentar-se discretamente trajado;
XI. participar dos encontros de Formação Continuada e reuniões, atendendo as
convocações da Direção e da Secretaria Municipal de Educação;
XII. comunicar em tempo hábil a direção ou coordenação sobre suas eventuais faltas,
esclarecendo o motivo da ausência;
XIII. comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando as
tarefas com eficiência, zelo e presteza;
XIV. comunicar a autoridade imediata ás irregularidades de que tiver conhecimento na sua
área de atuação ou ás autoridades superiores, no caso daquela não considerar a
comunicação;
XV. certificar-se que portas e janelas do ambiente sob sua responsabilidade estejam
devidamente fechadas;
XVI. executar outras atividades que lhe forem atribuídas;
XVII. conhecer e cumprir os termos deste Regimento e participar da construção do Projeto
Político Pedagógico.
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TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
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§2º - Currículo determina como esses conteúdos serão trabalhados, quais as estratégias
metodológicas mais adequadas para o desenvolvimento do que é proposto pela BNCC, de acordo
com os princípios das redes e escolas. Além disso, o currículo é mais amplo do que a Base, nele
também, estão contemplados conteúdos relacionados com os contextos locais.
Art.82 - O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que
buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 4 e 5 anos de idade e deve contemplar todos os Campos
de Experiências, com Objetivos de aprendizagem, desenvolvimento e ações didáticas.
Art.83 - O currículo do ensino fundamental deverá se referenciar na BNCC, seguindo o
Currículo de Referência do Estado do Mato Grosso do Sul, em consonância com a legislação
vigente da Rede Municipal de Ensino.
Art.84 - O currículo do ensino fundamental, organizado em anos e com a duração de 9
(nove) anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se
estende também, a todos os que na idade própria não tiveram condições de frequentá-lo.
Art.85 - Os dois primeiros anos do ensino fundamental devem assegurar:
I. alfabetização e letramento;
II. o desenvolvimento das diversas formas de expressão concluindo o aprendizado da
língua portuguesa, a literatura, a música e demais artes, a educação física assim
como o aprendizado da matemática, da ciência, da história e geografia.
Art.86 - No período de sistematização da alfabetização, de acordo com o desenvolvimento
de sua aprendizagem e garantindo um tempo efetivo para o processo de letramento e
alfabetização, a progressão será contínua do 1º para o 2º ano.
Art.87 - Os componentes curriculares do ensino fundamental serão distribuídos nas áreas
de conhecimento, conforme a Matriz Curricular.
Art.88 - O currículo de cada unidade escolar deverá estar contemplado no Projeto Político
Pedagógico.
Art.89 - O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao estudante, constitui componente
curricular obrigatório do horário normal da unidade escolar, assegurando-se o respeito à
diversidade cultural e religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo e será oferecido a
partir do 6º ano do ensino fundamental.
Art.90 - A Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino
Fundamental, integra o Projeto Político Pedagógico da escola e será facultativo ao aluno apenas
nas circunstâncias previstas no § 3º do art. 26 da Lei nº 9.394/96.
Art.91- Os temas contemporâneos, citados no Currículo de Referencia do MS, devem ser
contemplados em todos os componentes curriculares.
Parágrafo único – Os currículos, uma vez aprovados pelo Órgão competente, serão
anexados ao Projeto Político Pedagógico, como parte integrante do mesmo, só podendo sofrer
alterações mediante aprovações da Secretaria Municipal de Educação.
Art.92- A organização dos programas de cada disciplina caberá ao professor, com a
orientação do Pedagogo Escolar, respeitados os objetivos da educação nacional e do Projeto
Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Art.93 - O currículo da Educação de Jovens e Adultos da fase um (1º, 2º e 3º ano) e fase
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dois (4º e 5º ano) do Ensino Fundamental, compreenderá as disciplinas da base nacional comum
curricular, parte diversificada e dos temas contemporâneos.
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO
Art.94 - O Planejamento das atividades pedagógicas para a Educação Infantil tem como
referência os Campos de Experiências e para o Ensino Fundamental as Unidades Temáticas, por
Componente Curricular de cada Ano Escolar.
Art.95 - Os planejamentos têm por finalidade garantir a organização e continuidade do
curso, bem como as metodologias e estratégias a serem utilizadas pelos docentes.
§1º - O Planejamento será feito anualmente pelos docentes, sob a coordenação de um
Pedagogo Escolar e com orientações do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de
Educação, obedecendo sempre o que determina o Currículo de Referência do MS e demais leis
que regem a educação.
§ 2º - O Planejamento se constitui em documento da Unidade Escolar e do professor,
devendo ser mantido a disposição da Direção e do Pedagogo Escolar e inserido no Sistema de
Ensino e plataforma digital quinzenalmente, conforme determinação da secretaria Municipal de
Educação.
CAPÍTULO IV
DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR
Art.96 – O Plano de Ação Escolar é um processo gerencial de planejamento estratégico
que a Unidade Escolar desenvolve para a melhoria da qualidade do ensino. Ele define o que é a
escola, o que ela pretende fazer, onde pretende chegar, de que maneira e com quais recursos.
Art.97 - O Plano de Ação Escolar deverá ser elaborado com a participação da comunidade
interna e externa no início do ano letivo devendo conter:
Art.98 - O Plano de Ação Escolar deverá ser elaborado com a participação da comunidade
interna e externa no início do ano letivo devendo conter:
I. objetivos estratégicos, metas e ações, os quais serão executados e alcançados no
decorrer do ano;
II. foco na melhoria da qualidade do ensino e na melhoria da gestão escolar.
§1º - Cabe ao Diretor, a coordenação geral dos trabalhos de elaboração do Plano de Ação
Escolar e sua divulgação.
§2º - O Plano de Ação Escolar, não abrange todos os objetivos e metas da Unidade
Escolar, apenas constitui a priorização daquele ano.
TÍTULO V
DO REGIME ESCOLAR E ANO LETIVO
CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
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CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
Art.102 - A matrícula é a medida administrativa que formaliza o ingresso do estudante na
Unidade Escolar a partir de quatro anos de idade.
Art.103 - A matrícula é requerida pelo candidato, quando maior, e, quando menor, pelos
pais ou responsáveis.
Parágrafo único - No ato da matrícula, a direção da unidade escolar obriga-se a dar
ciência ao estudante, quando maior, ou aos pais ou ao seu responsável, quando menor, do Projeto
Político Pedagógico, do Regimento Escolar e quanto ao cumprimento do Ensino Religioso, no
ensino fundamental de frequência facultativa.
Art.104 - Do candidato à matrícula exigir-se-ão os seguintes documentos:
I. requerimento assinado pelo estudante, quando maior; pelos pais, ou
responsáveis, quando menor;
II. fotocópia da Certidão de Nascimento ou Casamento, acompanhada do original,
para conferência e autenticação pela secretaria da unidade escolar;
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CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA
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mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência em relação ao total da carga horária do
ano letivo do curso pretendido, independente de classificação.
Art.128 - A frequência do estudante deve ser registrada em Diário de Classe, cujo
controle fica a cargo do professor, e o quantitativo de faltas deve ser entregue, bimestralmente, à
secretaria da unidade escolar, na data definida em Calendário Escolar.
Art.129 - O estudante dispensado de cursar componente (s) curricular (es) ou disciplina
(s), mediante apresentação do documento de eliminação parcial, deve cumprir no mínimo 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência, referente ao total da somatória da carga horária do (s)
componente (s) curricular (es) ou disciplinas a que estiver obrigado a cursar.
Art.130 - A unidade escolar deve adotar estratégias pedagógicas capazes de estimular a
presença do estudante nas atividades letivas e realizar acompanhamento da sua frequência por
meio de um sistema de comunicação com as famílias.
Parágrafo único - Para atendimento de sua função social cabe, ainda, à unidade escolar:
I. notificar os pais ou responsáveis para que compareçam à unidade escolar no
prazo de 72 (setenta e duas) horas;
II. encaminhar às autoridades do Ministério Público e do Conselho Tutelar do
Município, a relação de estudantes menores de idade que apresentarem
quantidades de faltas acima de cinco dias letivos consecutivos.
CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art.131 - Aproveitamento de estudos é o mecanismo que possibilitará ao estudante a
dispensa de cursar componentes curriculares/disciplinas do currículo escolar.
§1° - São objetos de aproveitamento somente os estudos formais concluídos com êxito,
na etapa do ensino fundamental, com vistas à continuidade dos estudos.
§2° - Entende-se por estudos obtidos por meios formais aqueles realizados em
Instituições de Ensino devidamente regularizadas pelo órgão competente.
§3º - O aproveitamento de estudos só poderá ser efetivado após a matrícula do estudante
na etapa da educação básica e mediante a apresentação de documento comprobatório de
escolaridade.
Art.132 - É permitido aproveitamento de estudos de estudante que tenha eliminado
componente (s) curricular (es) em curso com matrícula por disciplina e/ou exames supletivos.
§1° - Havendo aproveitamento de estudos, quando da expedição de Guia de Transferência
ou Histórico Escolar, deve ser transcrita a denominação da instituição de ensino, nota, local e ano
de conclusão.
§2° - O estudante fica dispensado de cursar componente (s) curricular (es) ou disciplina
(s) referente (s) à etapa de ensino em que apresentar certificado de eliminação parcial.
CAPÍTULO VI
DA ADAPTAÇÃO
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CAPÍTULO VII
DA CLASSIFICAÇÃO
Art.136 - Classificação é o procedimento que a unidade escolar adota, em conformidade
com o seu projeto político pedagógico, para posicionar o estudante em um dos anos do ensino
fundamental, baseando-se nas suas experiências e desempenho adquiridos por meios formais e
informais.
Art.137 - A classificação, exceto no primeiro ano do ensino fundamental, pode ser feita:
I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, o ano
anterior na própria unidade escolar;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, efetuando-se, quando necessário, avaliação que defina seu grau de
desenvolvimento e experiência;
III. por avaliação, feita pela unidade escolar, independente de escolarização
anterior, que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e
que permita sua matrícula no ano adequado.
§1° - A classificação disposta no inciso II, quando realizada a avaliação, e no inciso III,
desse artigo, dependerá de aprovação nas avaliações e da coerência entre a idade própria e o ano
pretendido, em conformidade com a legislação vigente.
§2° - A classificação, por avaliação, disposta no inciso III, deve ser requerida e suprirá,
para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida escolar pregressa.
Art.138 - A classificação por avaliação tem caráter pedagógico, centrado na
aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do
estudante, da unidade escolar e dos profissionais envolvidos:
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CAPÍTULO IX
DO AVANÇO ESCOLAR
Art.142 - O Avanço Escolar é a promoção em anos ou etapa de ensino da educação
básica do estudante com características especiais, que comprove domínio de conhecimento e
maturidade para o ano ou etapa de ensino superior àquela em que se encontra matriculado.
Art.143 - A unidade escolar, quando necessário, mediante a avaliação do rendimento
escolar pode reposicionar o estudante por meio do Avanço Escolar.
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Parágrafo único - O reposicionamento por meio do Avanço Escolar não poderá ocorrer
após 90 (noventa) dias contados a partir do início do ano letivo.
Art.144 - O estudante só pode ser beneficiado do Avanço Escolar quando:
I. estiver matriculado e frequente na unidade escolar, no período mínimo de 1
(um) ano;
II. não tenha sido reprovado, por aproveitamento, no ano anterior;
III. tiver aproveitamento igual ou superior a 85% (oitenta e cinco por cento) nos
componentes curriculares ou disciplinas cursados nos 3 (três) anos anteriores
ao que se encontra matriculado.
Art.145 - Atendidos os requisitos previstos no Art.144, são asseguradas as seguintes
medidas e providências:
I. Requerimento assinado pelo estudante, quando maior, ou pelos pais ou
responsáveis, quando menor, acompanhado de justificativa fundamentada;
II. Parecer Técnico de profissionais especializados;
III. Histórico Escolar do estudante;
IV. Relatório de Inspeção Escolar com informações sobre a vida escolar do
educando.
Art.146 - Para a realização do Avanço Escolar na Educação Básica, a unidade escolar
deverá:
I. analisar e homologar o Requerimento;
II. comunicar à Secretaria Municipal de Educação, a necessidade de realização do
Avanço Escolar;
III. constituir comissão, composta de professores, equipe pedagógica e profissional
especializados em Educação Especial, para elaboração e aplicação de
avaliações;
IV. proceder às avaliações na forma escrita e abranger os componentes
curriculares/ disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
Parágrafo único. Os procedimentos previstos neste artigo deverão ser acompanhados
pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.147 - Mediante a obtenção da nota igual ou superior a 6,0 (seis) em todas as
avaliações, a unidade escolar adotará os seguintes procedimentos:
I. registrar os resultados em Ata de Resultados Finais;
II. elaborar Portaria, para legitimar o ato;
III. proceder às devidas anotações sobre o Avanço Escolar no(s) Diário(s) de
Classe do ano de origem;
IV. proceder à matrícula do estudante no ano para o qual demonstrou
conhecimento;
V. acrescer o nome do estudante na relação do(s) Diário(s) de Classe do ano no
qual foi matriculado;
VI. assegurar o registro da Portaria nos documentos escolares do estudante.
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Parágrafo único - A unidade escolar só pode realizar o Avanço Escolar de uma etapa
para outra se oferecer o ensino médio.
Art.148 - A unidade escolar fica impedida de certificar, de maneira antecipada, a
conclusão de qualquer uma das etapas de ensino da Educação Básica.
Art.149 - O estudante só poderá usufruir uma vez do instituto do Avanço Escolar na
mesma unidade escolar e, depois de posicionado, deverá cursar integralmente o ano escolar no
qual se beneficiou deste instituto.
Art.150 - Todos os documentos referentes ao processo objeto do Avanço Escolar devem
ser arquivados no prontuário do estudante, devidamente vistados pelo Coordenador de Inspeção
Escolar.
Art.151 - No decorrer do ano letivo, o estudante só pode usufruir uma vez de um dos
institutos da aceleração de estudos ou do Avanço Escolar.
CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO
Art.152 - A avaliação da aprendizagem é parte do processo educativo e tem como
objetivo detectar, analisar e avaliar os conhecimentos mínimos estabelecidos no currículo do
ensino fundamental.
Parágrafo único - A avaliação na educação infantil será mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental.
Art.153 - A avaliação da aprendizagem verifica as dificuldades ou defasagens e
progressos dos estudantes e é um recurso pedagógico capaz de:
I. determinar o alcance dos objetivos educacionais;
II. identificar o progresso do estudante e suas dificuldades;
III. fornecer as bases para o planejamento e o replanejamento das atividades
curriculares;
IV. propiciar ao estudante condições de desenvolver espírito crítico e avaliar o seu
conhecimento;
V. apurar o rendimento escolar do estudante, com vistas à sua promoção e
continuidade de estudos;
VI. reposicionar o estudante mediante os institutos da Aceleração de Estudos e do
Avanço Escolar, quando necessário;
VII. aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem.
Art.154 - A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, sistemática
e integral ao longo de todo o processo de ensino e de aprendizagem.
Art.155 - Na avaliação da aprendizagem devem ser considerados os aspectos
qualitativos e quantitativos.
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CAPÍTULO XI
DA RECUPERAÇÃO
Art.156 - A recuperação da aprendizagem é parte integrante do processo educativo e visa:
I. oferecer oportunidade ao estudante de identificar suas necessidades e de
assumir responsabilidade pessoal com sua própria aprendizagem;
II. propiciar ao estudante o alcance dos requisitos considerados indispensáveis à
sua aprovação;
III. diminuir o índice de evasão e repetência.
Art.157 - A recuperação da aprendizagem é realizada à medida que forem sendo
detectadas deficiências no processo de aprendizagem e no rendimento do estudante.
Parágrafo único. A recuperação prevista no caput, realizada no horário normal das
aulas, consiste na retomada do conteúdo e na apropriação dos conhecimentos ministrados e
substituição da nota da avaliação pela maior.
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art.158 - A apuração do rendimento escolar do 1° ano do ensino fundamental é
registrada, semestralmente, por meio de Parecer Descritivo, emitido pelos professores da turma.
Art.159 - A apuração do rendimento escolar, a partir do 2º ano e até o 9° ano do ensino
fundamental, é calculada por meio da média aritmética, de acordo com a seguinte fórmula:
MA = 1º MB + 2ºMB + 3ºMB + 4ºMB ≥ 6,0
4
MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;
MB = Média Bimestral por componente curricular ou disciplina.
§1° - Para aprovação o aluno deverá atingir a média anual mínima de 6,0 (seis) após o
cálculo da média aritmética.
§2° - Os critérios previstos no caput também são aplicados para o aluno que cancelou sua
matrícula no decorrer do ano letivo e que a realizou novamente no mesmo ano.
§3° - Quando do aluno que, comprovadamente, não realizou matrícula na etapa do ensino
fundamental e que a realizou após o início do ano letivo, os índices de aproveitamento da
aprendizagem são considerados a partir da sua matrícula.
Art.160 - Não é permitido repetir nota de um bimestre para outro, nem progressiva nem
regressivamente.
Art.161 - Como expressão dos resultados da avaliação do rendimento escolar, é adotado
o sistema de números inteiros, na escala de zero a 10 (dez), permitindo-se a decimal 5(cinco),
observando os seguintes critérios de arredondamento das médias:
I. decimais 0,1 e 0,2 - arredondar para o número inteiro imediatamente anterior;
II. decimais 0,3 e 0,4; 0,6 e 0,7 - substituir pela decimal 0,5;
III. decimais 0,8 e 0,9 - arredondar para o número inteiro imediatamente superior.
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CAPÍTULO XIII
DO EXAME FINAL
Art.162 - É encaminhado para exame final o estudante com média anual inferior a seis
(seis).
Parágrafo único - O estudante que não atingir a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária que esteja obrigado a cursar não tem direito de prestar o exame
final, independentemente dos resultados obtidos no aproveitamento.
Art.163 - O estudante pode prestar exame final em todos os componentes curriculares.
Art.164 - O cálculo da média, após exame final, é efetuado de acordo com a seguinte
fórmula:
MF = MA x 3 + EF x2 ≥ 5,0
5
MF= Média Final;
MA = Média Anual por componente curricular;
EF= Nota do Exame Final por componente curricular.
CAPÍTULO XIV
DA PROMOÇÃO
Art.165 - No período de sistematização da alfabetização, do 1º para o 2º Ano do ensino
fundamental, o estudante fará jus ao regime de progressão continuada, mediante a comprovação
de frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Art.166 - É considerado aprovado, a partir do 2° ano no ensino fundamental o estudante
com:
I. frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária que esteja obrigado a cursar;
II. média anual igual ou superior a 6 (seis) por componente curricular ou
disciplina, ao final da média dos quatro bimestres;
III. média final igual ou superior a 5 (cinco), após exame final.
CAPÍTULO XV
DA RETENÇÃO
Art.167 - É considerado retido o estudante:
I. do 1° ano do ensino fundamental com frequência inferior a 75% (setenta e
cinco por cento) do total de horas letivas a que estiver obrigado a cursar;
II. do 2° ao 9° ano do ensino fundamental com:
a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas
letivas a que estiver obrigado a cursar, independentemente dos resultados
obtidos no aproveitamento;
b) média final inferior a 5 (cinco), após exame final.
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CAPÍTULO XVI
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
Art.168 - A organização da vida escolar faz-se por meio de um conjunto de normas que
visam garantir o registro do acesso, da permanência e da progressão nos estudos, bem como da
regularidade da vida escolar do estudante, abrangendo:
I. Requerimento de matrícula;
II. Portaria;
III. Diário de Classe;
IV. Parecer Descritivo;
V. Mapa Colecionador de Canhotos;
VI. Guia de Transferência;
VII. Ata de Resultados Finais;
VIII. Histórico Escolar.
TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art.169 - O regime disciplinar tem a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do
estudante, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os membros da
comunidade escolar, para obtenção dos objetivos previstos neste Regimento.
§1º - A penalidade disciplinar é uma punição de caráter educativo que visa a preservação
da disciplina escolar, elemento básico indispensável à formação integral do estudante.
SEÇÃO I
Dos direitos da Comunidade Interna
Art.170 - Aos funcionários, além das prerrogativas que lhes são asseguradas pelas leis
vigentes, terão os seguintes direitos:
I. opinar sobre programas, atendimentos e materiais didáticos utilizados;
II. comunicar a Direção e ao Pedagogo Escolar as ocorrências nas dependências,
que exijam providências superiores, fazendo o devido registro;
III. participar de decisões sobre a política de atendimento educacional;
IV. participar de cursos, eventos, e outras possibilidades similares que promovam o
aperfeiçoamento profissional;
V. participar como membro da Associação de Pais e Mestres e do Conselho
Escolar com direito de votar e ser votado em seu segmento;
VI. ter assegurado a igualdade de tratamento sem qualquer tipo de discriminação
ou preconceito;
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SEÇÃO II
Dos Deveres da Comunidade Interna
Art.171 - Além das obrigações legais previstas que lhes são asseguradas pela lei vigente,
compete aos funcionários:
I. manter-se assíduo, comunicando com antecedência as faltas, justificando os
atrasos;
II. manter em dia seu plano de trabalho;
III. estabelecer junto o estudante um regime de constante colaboração, tratando-
a com firmeza, respeito e compreensão;
IV. cumprir as atividades inerentes ao exercício de sua função;
V. conhecer e cumprir rigorosamente o Estatuto da Criança e do Adolescente
VI. zelar pela economia e conservação do material de sua guarda e uso;
VII. vivenciar com colegas e funcionários um espírito de colaboração
indispensável ao ambiente de trabalho;
VIII. participar, sempre que solicitado da organização de festas, eventos e demais
programações mesmo quando forem fora do expediente de trabalho;
IX. colaborar e cooperar para a organização e funcionamento geral;
X. acatar as decisões da Direção no âmbito de sua competência e
responsabilidade;
XI. manter sigilo e usar de ética profissional;
XII. entregar, em tempo hábil qualquer documento ou material que for solicitado
pelos setores competentes;
XIII. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições do presente
Regimento;
XIV. apresentar-se ao serviço discretamente trajado;
XV. participar das atividades da Associação de Pais e Mestres;
XVI. responsabilizar-se pelo consumo e utilização dos bens disponíveis,
conservando-os, devolvendo-os e organizando os equipamentos e materiais
didáticos utilizados.
SEÇÃO III
Das Proibições da Comunidade Interna
Art.172 - É vedado aos funcionários:
I. receber pessoas estranhas no seu local de trabalho, sem a devida autorização;
II. retirar, sem justificativa e permissão documentos e outros materiais
pertencentes a Unidade Escolar;
III. provocar discórdia ou indisciplina;
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SEÇÃO IV
Das Sanções da Comunidade Interna
Art.173 - Os profissionais que deixarem de cumprir as disposições deste Regimento,
referentes a seus respectivos deveres, competências e proibições estarão sujeitos às seguintes
penalidades:
I. advertência oral;
II. advertência escrita;
III. comunicação à autoridade competente, para as providências cabíveis no caso
de reincidências nas mesmas transgressões.
Art.174 - Todas as sanções aplicadas aos profissionais serão registradas no Livro de
Ocorrência.
Parágrafo único – Esse registro atenderá os profissionais que deverão obedecer os
preceitos prescritos nas legislações trabalhistas e Estatuto do Funcionário Público.
CAPÍTULO II
DA COMUNIDADE EXTERNA
SEÇÃO I
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Subseção II
Dos Deveres
Art.176 - São deveres da família (pai e/ou mãe e/ou responsável legal) do estudante:
I. levar o estudante em condições adequadas de saúde e higiene;
II. obedecer ao horário de funcionamento, respeitando o horário de chegada e de
retirada do estudante;
III. informar e justificar verbalmente ou por escrito, sempre que o estudante
precisar faltar por mais de três dias consecutivos;
IV. comunicar a Secretaria da Unidade Escolar quando houver mudança de
telefone e endereço da residência;
V. comparecer as reuniões de pais ou outras convocações da Direção;
VI. informar a Direção e/ou Pedagogo Ecolar, quando o estudante apresentar algum
problema de saúde que possa prejudicar seu desempenho;
VII. colaborar com a escola nas ações educativas voltadas ao respeito às normas
institucionais e de convivência entre todos os componentes da comunidade
escolar;
VIII. atender às convocações programadas pela Unidade Escolar, para informação
sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem do estudante;
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CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES
DO CORPO DISCENTE
Art.178 - O corpo discente é constituído por todos os estudantes regularmente
matriculados na Unidade Escolar.
SEÇÃO I
Dos Direitos
Art.179 - Além dos outorgados pela legislação, são direitos dos estudantes:
I. tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento
Escolar desta unidade escolar;
II. ser respeitado por todos os integrantes da comunidade escolar;
III. ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem
preferências;
IV. ser respeitado em seus princípios religiosos;
V. ser orientado em suas dificuldades;
VI. ser ouvido em suas queixas ou reclamações;
VII. receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados;
VIII. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
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IX. requerer à direção, no prazo de 3 (três) dias úteis, revisão de prova, quando se
sentir prejudicado no resultado da avaliação;
X. eleger representante de classe;
XI. requerer em grau de recurso, ao Conselho Escolar, julgamento das decisões
tomadas nos incisos VIII e IX, quando se sentir prejudicado;
XII. votar para eleger o diretor da unidade escolar, estudantes a partir do 4º ano do
Ensino Fundamental;
XIII. votar e ser votado para escolher seus representantes no Conselho Escolar;
XIV. participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e
XV. a um único remanejamento de turno durante o ano
SEÇÃO II
Dos Deveres
Art.180 - Constituirão deveres do estudante, além daqueles previstos na legislação
aplicável os seguintes:
I. comparecer pontualmente às aulas, programadas pela Unidade Escolar;
II. incumbir-se das obrigações que lhe forem atribuídas;
III. tratar com civilidade os integrantes da comunidade escolar;
IV. colaborar na conservação do patrimônio escolar;
V. atender convocação da direção, pedagogo escolar e dos professores;
VI. portar-se corretamente dentro da unidade escolar;
VII. integrar-se ao processo pedagógico desenvolvido pela Unidade Escolar;
VIII. apresentar-se na Unidade Escolar devidamente uniformizado;
IX. manter hábitos de higiene pessoal, no vestuário e em seus objetos escolares;
X. permanecer em sala até o témino das aulas, afastando-se somente com
autorização dos pais ou responsáveis;
XI. desempenhar os deveres e as obrigações escolares que lhe são atribuídas;
XII. trazer justificativa, por escrito dos pais ou responsáveis, quando necessário;
XIII. ter boa conduta na unidade escolar, evitando atitudes que prejudiquem o seu
relacionamento e integração na comunidade escolar;
XIV. solicitar autorização ao professor para entrar e sair da sala de aula;
XV. abster-se do uso do fumo e de bebidas alcoólicas nas dependências da Unidade
Escolar;
XVI. não se fazer acompanhar nem incentivar a presença de elementos estranhos nas
dependências da Unidade Escolar.
Parágrafo único É dever exclusivo do estudante, zelar pelo seu material dentro da
Unidade Escolar.
SEÇÃO III
Das Proibições
Art.181 - Será vedado ao estudante:
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SEÇÃO IV
Das penalidades
Art.182 - Os estudantes estarão sujeitos às seguintes penalidades:
I. advertência verbal no máximo três, aplicadas pelo professor, diretor ou
pedagogo escolar;
II. repreensão escrita, no máximo três, aplicadas pela direção ou pedagogo
escolar;
III. suspensão das aulas, de até 3 (três) dias consecutivos, uma única vez, aplicada
pela direção, devendo ser acompanhado em suas atividades;
IV. remanejamento de turno e
V. transferência do estudante para outra unidade escolar em consonância com a
família e que melhor lhe convier.
§1º - As penalidades de advertência e repreensão poderão ser aplicadas pelo professor,
pedagogo escolar e/ou diretor, devendo ser registrados, constando o que aconteceu, dia, hora e
local, citando os demais envolvidos.
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SEÇÃO V
Do julgamento das transgressões
Art.184 - O julgamento da transgressão deve ser precedido de análise que considere:
I. a pessoa e o comportamento anterior do transgressor;
II. as causas que a determinaram;
III. a natureza dos fatos ou atos que a envolvem;
IV. as conseqüências que dela possam advir;
Parágrafo único - Transgressões disciplinares são quaisquer violações dos preceitos
de ética, dos deveres e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões
de comportamento dos estudantes.
Art.185 - Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I. em legítima defesa própria ou de outrem, plenamente comprovado;
II. por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os
sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade;
Parágrafo único - Não haverá penalidade quando for reconhecida qualquer causa de
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justificação.
SEÇÃO VI
Da apresentação de recurso
Art.186 - Assiste ao estudante ou ao seu responsável, o direito de pedir reconsideração de
ato, toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado.
§1º - O pedido de reconsideração de ato deve ser feito em até 48 (quarenta e oito) horas
úteis, após aplicada a penalidade, sendo dirigida ao Diretor da Unidade Escolar.
§2º - A critério de quem aplicou a penalidade, poderá a mesma ser anulada, relevada,
atenuada ou agravada de acordo com as normas presentes nesse Regimento.
SEÇÃO VII
Da modificação na aplicação das penalidades
Art.187 - A modificação da penalidade imposta pode ser realizada pela autoridade que a
aplicou, ou por ordem superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que
recomendem tal procedimento.
Parágrafo único – As modificações das penalidades aplicadas são:
I. anulação;
II. relevação;
III. atenuação;
IV. agravação;
Art.188 - A anulação da penalidade deverá ocorrer quando for comprovada injustiça ou
ilegalidade na sua aplicação.
Parágrafo único - A anulação da penalidade acarreta automaticamente no cancelamento
de toda e qualquer anotação ou registro nos assentamentos do estudante, acerca dos fatos.
Art.189 - A relevação da penalidade consiste na suspensão do cumprimento da
penalidade imposta, e poderá ser concedida quando ficar comprovado que foram atingidos os
objetivos visados, com a aplicação da penalidade, independente do tempo a cumprir.
Parágrafo único - A relevação da penalidade não acarreta no cancelamento dos
pontos negativos desta, permanecendo os mesmos registrados nos assentamentos do
estudante.
Art.190 - A atenuação ou agravação de penalidade consiste na transformação da
penalidade proposta ou aplicada em uma mais ou menos rigorosa respectivamente, se assim o
exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.
Parágrafo único – A atenuação e agravamento de penalidade só poderá ocorrer dentro
do prazo de 48(quarenta e oito) horas úteis, contados a partir da data em que as autoridades
(Conselho Escolar e/ou Conselho Tutelar), tomar conhecimento da penalidade aplicada,
resguardando o direito ao contraditório por parte do estudante ou seu responsável.
TITULO VII
DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
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CAPÍTULO II
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art.194 - A Associação de Pais e Mestres é uma entidade de direito privado, com
finalidade social e educacional, sem fins lucrativos, representativa da comunidade escolar.
Art.195 - A Associação de Pais e Mestres visa garantir a participação da comunidade
escolar na busca pela autonomia da gestão dos recursos financeiros, humanos e materiais das
unidades educacionais.
Parágrafo único – Os membros da Associação de pais e mestres são eleitos em assembleia
pela comunidade interna e externa da Unidade Escolar, e é regida por estatuto próprio, na forma
da lei.
CAPÍTULO III
DO CONSELHO ESCOLAR
Art.196 - O Conselho Escolar constitui-se em um colegiado de natureza consultiva e
deliberativa, formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.
Art.197 - O Conselho Escolar, tomará suas decisões respeitando os princípios e diretrizes
da política educacional, das normas expedidas pelo sistema municipal de ensino, do Projeto
Político Pedagógico e a legislação vigente.
Art.198 - O Conselho Escolar, é regido por estatuto próprio com observância do disposto
no artigo anterior, objetivando dinamizar sua atuação e facilitar sua organização.
Art.199 - O Conselho Escolar, será eleito pela comunidade interna e externa da Unidade
Escolar e será presidido pelo Diretor.
TÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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CLAUDIO LEITE CARDOSO JUNIOR
DECRETO “P” Nº 438/2019
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