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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL DO OESTE

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


Secretaria Municipal de Educação

REGIMENTO ESCOLAR

DA EDUCAÇÃO INFANTIL
(PRÉ ESCOLAR)
DO ENSINO FUNDAMENTAL
E EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS (EJA)

ESCOLA MUNICIPAL NILMA


GLÓRIA GERACE GAZINEU

SÃO GABRIEL DO OESTE/MS


2021
1
Aprovado em _______/_______/________
Ata nº ________ de ______/_____/______
Rúbrica do Diretor:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL DO OESTE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Secretaria Municipal de Educação

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 01
TITULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .......................... ................................. 02
CAPITULO I - DA CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO ..............................................02
TÍTULO II - DA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO................................................................ 02
CAPÍTULO I - DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS ......................................................................02
SEÇÃO I - Dos Princípios ............................................................................................................ 02
SEÇÃO II - Dos Objetivos ......................................................................................................... 03
TITULO III - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA .............. 04
CAPÍTULO I - DA ORGANIZAÇÃO ...................................................................................... 04
CAPÍTLO II - DA INCUMBÊNCIA .......................................................................................... 07
CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA ......................................................
08
SEÇÃO I - Da Constituição .......................................................................................................... 08
SEÇÃO II – Do Núcleo Administrativo ...................................................................................... 08
Subcesão I - Do Diretor .............................................................................................................. 09
Subseção II - Da Secretaria .......................................................................................................... 10
Seção III – Do Núcleo Pedagógico ............................................................................................ 12
Subseção I - Do Pedagogo Escolar .................................................................................................... 12
Subseção II - Do Corpo Docente ................................................................................................ 13
Subseção III - Do Conselho de Classe ........................................................................................ 16
SEÇÃO IV – Do Núcleo de Apoio .............................................................................................. 17
Subseção I - Do Técnico Instrutor de Informática ....................................................................... 17
Subseção II - Da Servente de Escola ........................................................................................... 18
Subseção III - Da Cozinheira/Merendeira ................................................................................... 18
Subseção IV - Do Vigia ............................................................................................................... 18
Subseção V - Do Zelador ............................................................................................................. 18
Subseção VI - Das atribuições do Núcleo de Apoio .....................................................................18
Subseção VII - Do serviço de Biblioteca e/ou Salas de Leitura .................................................... 19
TÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ................................................................. 20
CAPÍTULO I - DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...................................................... 20
CAPÍTULO II - DO CURRÍCULO ............................................................................................ 21
CAPÍTULO III - DO PLANEJAMENTO .................................................................................. 23
CAPÍTULO IV - DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR .............................................................. 23
TÍTULO V – DO REGIME ESCOLAR E ANO LETIVO ................................................... 24
CAPÍTULO I - DO CALENDÁRIO ESCOLAR ........................................................................ 24
CAPÍTULO II - DA MATRÍCULA ............................................................................................ 25
CAPÍTULO III - DA TRANSFERÊNCIA .................................................................................. 27
CAPÍTULO IV - DA FREQUÊNCIA ......................................................................................... 28
CAPÍTULO V - DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ..................................................... 28
CAPÍTULO VI - DA ADAPTAÇÃO ......................................................................................... 29
CAPÍTULO VII - DA CLASSIFICAÇÃO ................................................................................. 29
CAPÍTULO VIII - DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS ........................................................... 30
CAPÍTULO IX - DO AVANÇO ESCOLAR ..............................................................................31

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CAPÍTULO X - DA AVALIAÇÃO ........................................................................................... 33
CAPÍTULO XI - DA RECUPERAÇÃO ..................................................................................... 33
CAPÍTULO XII - DA APURAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR ..................................... 34
CAPÍTULO XIII - DO EXAME FINAL .................................................................................... 34
CAPÍTULO XIV - DA PROMOÇÃO ........................................................................................ 35
CAPÍTULO XV - DA RETENÇÃO ........................................................................................... 35
CAPÍTULO XVI - DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR ............................................ 35
TÍTULO VI - DO REGIME DISCIPLINAR ............................................................................ 36
CAPÍTULO I - DA FINALIDADE ........................................................................................... 36
SEÇÃO I - Dos direitos da comunidade interna ......................................................................... 36
SEÇÃO II - Dos deveres da comunidade interna ....................................................................... 36
SEÇÃO III - Das proibições da comunidade interna .................................................................. 37
SEÇÃO IV - Das sanções da comunidade interna ...................................................................... 38
CAPÍTULOII - DA COMUNIDADE EXTERNA....................................................................... 38
SEÇÃO I - Dos direitos e deveres dos Pais e/ou Responsáveis .................................................. 38
Subseção I - Dos direitos ..............................................................................................................38
Subseção II - Dos Deveres ........................................................................................................... 39
CAPÍTULO III - DOS DIREITOS DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES DO
CORPO DISCENTE......................................................................................................................40
SEÇÃO I - Dos Direitos - ............................................................................................................ 40
SEÇÃO II - Dos Deveres - ........................................................................................................... 41
SEÇÃO III - Das Proibições - .......................................................................................................42
SEÇÃO IV - Das penalidades - .................................................................................................... 42
SEÇÃO V - Do julgamento das transgressões
- ...........................................................................43
SEÇÃO VI - Da apresentação de recurso - .................................................................................... 44
SEÇÃO VII - Da modificação na aplicação das penalidades .....................................................
44
TITULO VII - DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS DE REPRESENTAÇÃO
DA COMUNIDADE ESCOLAR ............................................................................................... 44
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..........................................................................
45
CAPÍTULO II - DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES .................................................... 45
CAPÍTULO III - DO CONSELHO ESCOLAR .......................................................................... 45
TÍTULO VIII - DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ..............................................................46
CAPÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS ............................................................................................ 46
CAPÍTULO II - DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................ 46
TÍTULO IX - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E
TRANSITÓRIAS ........................................47
CAPÍTULO I - ASPECTOS GERAIS .........................................................................................
47

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APRESENTAÇÃO

O presente documento legal destina-se a Educação Infantil, Ensino Fundamental e


Educação de Jovens e Adultos da Escola Municipal Nilma Glória Gerace Gazineu, do município
de São Gabriel do Oeste/MS. Tem por objetivo construir uma nova versão do Regimento destas
etapas e modalidades de ensino, com vistas a normatização do funcionamento administrativo e
pedagógico a luz da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Curriculo de Referência do
Mato Grosso do Sul.
Este Regimento Escolar é um documento que orienta e organiza todo o trabalho
desenvolvido na Unidade Escolar. Fundamentado na legislação vigente, de caráter democrático,
constrtuido a muitas mãos, com a participação dos diversos segmentos e que merece especial
atenção por estabelecer diretrizes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico. Tem por
finalidade, organizar diferentes procedimentos, que subsidiam os profissionais da educação em
suas ações cotidianas, de modo a garantir a equidade de nosso sistema educacional.
O Regimento foi elaborado pela equipe de Professores, Pedagogo Escolar, Servidores
Administrativos e Direção. Estes participantes recorreram à documentação municipal já
existente, buscando atualizá-lo, bem como recorreram outros documentos, para torná-lo o mais
próximo possível da realidade e das necessidades da Educação atual e contemporânea.
Esperamos que o esforço na construção deste documento traga benefícios à educação e
paute o dia a dia desta unidade escolar com a seriedade e o compromisso necessários a qualificar
as práticas de ensino e o atendimento a cada munícipe.
Este Regimento será aprovado pela Secretaria Municipal de Educação.

CLAUDIO LEITE CARDOSO JUNIOR


Diretor

TITULO I

1
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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


CAPITULO I
DA CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
Art.1º-A Escola Municipal Nilma Glória Gerace Gazineu, Criada pelo Decreto nº 04/82,
Autorizada para Funcionamento através da Deliberação CME/SGO nº 015/2012, está localizada
na Avenida Tuiuiú, nº 1070, Bairro Jardim gramado. É mantida pela Prefeitura Municipal de São
Gabriel do Oeste, situada à Rua Martimiano Alves Dias nº. 1.211, inscrita no CNPJ nº.
15.389.588/0001-94 está vinculada pedagógica e administrativamente à Secretaria Municipal de
Educação.
Parágrafo único: Esta Unidade Escolar é pública, gratuita e laica e está a serviço das
necessidades de desenvolvimento e de aprendizagem, segundo as normas do Sistema Municipal
de Ensino.
Art.2º - Esta Unidade Escolar oferece Educação Infantil Pré I e Pré II, e Ensino
Fundamental no período diurno e no período noturno Educação de Jovens e Adultos dos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental.
TÍTULO II
DA FINALIDADE DA EDUCAÇÃO
CAPÍTULO I
DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS
SEÇÃO I
Dos Princípios
Art.3º- A educação desta Unidade Escolar será inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana e tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho numa co-participação de
responsabilidade entre o estado e a família.
Art. 4º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I. Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade
da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos,
contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
II. Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao
bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais;
da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens
culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para
assegurar a igualdade de direitos entre os alunos que apresentam diferentes
necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais.
III. Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da
valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura
brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.

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Parágrafo único – São principios que se complementam e expressam uma formação


fundamentada na integralidade do ser humano, que precisa apropriar-se dos sentidos éticos,
políticos e estéticos na construção da sua identidade pessoal e social.

Seção II
Dos Objetivos
Art.5º- A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, obrigatória e gratuita a
partir dos 4 (quatro) anos de idade, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança, nos
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade, com direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à
brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças garantindo:
I. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
II. o cuidar e o educar, como funções indissociáveis para assegurar a aprendizagem, o
bem estar e o desenvolvimento do estudante em todas as suas dimensões.
III. respeitar e garantir os direitos da criança;
IV. desenvolver ação educativa, por meio da gestão democrática, promovendo a
participação das famílias, da comunidade local e dos profissionais que atuam na
instituição;
V. valorizar a liberdade de pensamento e crítica como condição básica para o
desenvolvimento humano;
VI. desenvolver propostas que promovam experiências às crianças, tendo como eixo as
interações e brincadeiras;
VII. promover educação e cuidados de forma integrada, visando o bem-estar e o
desenvolvimento das crianças;
VIII. possibilitar o brincar como forma privilegiada de aprender e se expressar;
IX. incentivar a criatividade, a curiosidade, a imaginação e a capacidade de expressão
das crianças;
X. desenvolver a prática educativa organizando espaços, tempos e materiais,
respeitando as necessidades e os interesses das crianças, próprios da faixa etária;
XI. oportunizar à criança ambientes aconchegantes, seguros e desafiadores;
XII. desenvolver processos de acolhimento, respeitando o ritmo de cada criança e
incentivando a participação da família;
XIII. organizar propostas que promovam a integração entre as crianças e desenvolvam o
respeito à diversidade cultural e étnico-racial, bem como o combate ao racismo e à
discriminação;
XIV. assegurar o atendimento de qualidade às crianças com necessidades educacionais
especiais, com base nas orientações do órgão mantenedor e da legislação vigente;
XV. desenvolver ações para conscientização, prevenção e identificação de práticas de
intimidação sistemática (bullying), com toda comunidade educativa.

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Art.6º- Os objetivos da aprendizagem e desenvolvimento da Educação Infantil estão


sequencialmente organizados e alinhados aos cinco campos de experiências, definidos pela
BNCC e contidos no Currículo de Referência do Estado do MS e nas Resoluções da
SEMED/SGO.
Art.7º - O Ensino Fundamental segunda etapa da educação básica, obrigatório e gratuito
tem a duração de 9 (nove) anos, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, deverá considerar as
dimensões do cuidar e do educar, tendo o estudante por pessoa em formação.
Art.8º - A Unidade Escolar, coerente com a sua filosofia, desenvolve seu trabalho por
meio de uma proposta pedagógica articulada e integrada com as famílias, com a comunidade e
com os demais grupos que compõem a sociedade, tendo por objetivo a formação básica e
integral do estudante, mediante os objetivos a seguir:
I. proporcionar o desenvolvimento de habilidades e competências, tendo por meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social;
IV. desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
V. proporcionar o desenvolvimento da autonomia e a promoção do respeito ao bem
comum;
VI. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da
tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
VII. a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores
como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
VIII. oportunizar ações educativas de fortalecimento da formação cultural das
estudantes, adolescentes, jovens e adultos, como também da aproximação das
escolas com a comunidade;
IX. oferecer um ambiente saudável e propiciar o desenvolvimento harmonioso das
potencialidades dos estudantes, tendo em vista sua aprendizagem futura,
progressão no trabalho e em estudos posteriores;
X. utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita),
ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a
compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos,
necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
XI. rejeitar a qualquer tratamento desigual por motivos de convicção filosófica,
política ou religiosa, bem como a qualquer preconceito étnico, e o acolhimento de
todos os princípios consagrados: nos princípios definidos na Constituição Federal
Brasileira; na Declaração Universal dos Direitos Humanos; no Estatuto da Criança
e do Adolescente;
XII. garantir a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e orientações,
para os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação, conforme normas vigentes.
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TITULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO
Art .9º - A organização administrativa, didática e disciplinar desta Unidade Escolar
pertencente ao Sistema Municipal de Ensino, reger-se-á pela legislação que se alicerça nos
dispositivos constitucionais vigentes, na Lei nº 9.394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBN), Lei nº 1008/2015 Plano Municipal de Educação (PME) - Lei nº.
783/2010 Conselho Municipal de Educação (CME) - Lei nº. 787/2010 Sistema Municipal de
Educação (SME) - Lei nº 11.645/2008 (Relações Étnicos Raciais), Lei nº 12.764/2012
(Autismo), Lei nº Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), Lei nº 158/2016
(Estatuto dos Trabalhadores em Educação de SGO/MS), Lei Complementar nº 028/07 (Dispõe
sobre o Estatuto do Funcionário Público Municipal), LEI Nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) e Curriculo de Referência do Mato Grosso do Sul (CRMS) e nas normas
complementares.
Art.10- Esta Unidadade Escolar, oferece à comunidade as seguintes etapas de atendimento
educacional:
§1º - Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral do estudante de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade, Pré I e Pré II, em
seus aspectos: físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
§2º - Ensino Fundamental etapa intermediária da Educação Básica, destina-se à formação
do estudante e de pré-adolescentes do 1º ao 9º Ano, favorecendo o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo, proporcionando a reflexão através da compreensão do ambiente natural, social, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores na busca de formação para o exercício
pleno e consciente da cidadania.
Art.11 - A carga horária da educação infantil e do ensino fundamental é organizada de
acordo com as seguintes regras:
I. para a educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental será de 800
(oitocentas) horas;
II. para os anos finais do Ensino Fundamental será de 834 (oitocentas e trinta e
quatro) horas excluído o tempo reservado aos exames finais;
Parágrafo único - A carga horária anual para a educação infantil e ensino fundamental
será distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias letivos;
Art.12 - O horário escolar semanal deve obedecer à seguinte organização:
I. a carga horária semanal da Educação Infantil é de 20 horas semanais;
II. nos anos iniciais a carga horária semanal é de 24 horas aulas, com no máximo
5 (cinco) horas aulas diárias;
III. nos anos finais a jornada diária é de 5 (cinco) horas-aula, totalizando 25 aulas
semanais;

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IV. o recreio não poderá ter duração inferior a 15 (quinze) minutos e não será
computado como aula;
V. na educação infantil a freqüência mínima exigida é de 60% (sessenta por
cento) do total de horas trabalhadas;
VI. no Ensino Fundamental a frequencia obrigatória é de 75% (setenta e cinco por
cento) do total de horas trabalhadas.
Art.13 - Esta Unidade Escolar acompanhará a frequência dos estudantes, informando a
família sobre as eventuais faltas e encaminhará ao Conselho Tutelar, a relação de estudantes que
apresentam quantidade de faltas acima de 25% (vinte e cinco por cento) permitido por lei.
§1º - A frequência será registrada no Diário de Classe pelo docente da turma;
§2º - A frequência na educação infantil não será pré-requisito para a matrícula no ensino
fundamental.
Art.14 - A relação entre o número de crianças por agrupamento e o número de
professores de educação infantil deverá estar prevista no Projeto Político Pedagógico, sendo:
I. Pré I: um professor para até 22 crianças de 4 anos de idade completos;
II. Pré II: um professor para até 24 crianças, de 5 anos de idade completos.
§ 1º - Na Educação Infantil, o agrupamento poderá envolver mais de uma faixa etária,
prevalecendo o número de crianças previsto para a menor idade, assegurando a capacidade física
de 1,50m2 por criança.
§2º - Em nenhuma hipótese devem ser agrupadas em uma mesma turma, crianças da
Educação Infantil com crianças do Ensino Fundamental.
Art.15 - O Ensino Fundamental tem a duração de nove (nove) anos, com ingresso dos
estudantes, com 6 (seis) anos completos até o dia 31 do mês de março.
Art.16 - O Ensino Fundamental estrutura-se em:
I. anos iniciais com 5 (cinco) anos de duração;
II. anos finais com 4 (quatro) anos de duração.
Parágrafo único - O ensino Fundamental é organizado com os agrupamentos
denominados por anos, do 1º ao 9º ano.
Art.17 - Para as turmas do ensino fundamental será assegurada área mínima de 1,30m² por
aluno.
Art.18 - Quando da existência de turmas com quantitativo de estudantes aquém do
estabelecido no Art.14, estas deverão ser agrupadas, mediante autorização da Secretaria
Municipal de Educação para seu funcionamento.
Art.19 - Somente em caso de excepcionalidade poderá funcionar o turno intermediário,
devidamente autorizado pela Secretaria Municipal de Educação.

Art.20 - Educação de Jovens e Adultos destina-se a suprir a escolarização daqueles que


não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental, na idade própria,
oferecida de forma multianual, compreendendo anualmente no mínimo cento e noventa e dois
dias, totalizando seiscentos e quarenta horas de efetivo trabalho escolar tendo equivalência com
o ensino regular e será ministrado em duas etapas correspondendo:
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I. 1ª etapa, 1º, 2º e 3º Anos do Ensino Fundamental;


II. 2ª etapa, 4º e 5º Anos do Ensino Fundamental.
Art.21 - A idade mínima para o ingresso na Educação de Jovens e Adultos, em nível do
Ensino Fundamental é de quinze anos completos até o início do ano letivo, conforme Parecer
CNE/CEB Nº: 6/2010.
Art.22 - A Educação Especial destina-se a apoiar, complementar, suplementar e em alguns
casos, substituir o atendimento educacional de educandos, que apresentam necessidades
educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica, mediante plano
específico, em consonância com o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e Legislação
vigente.
Art.23 - Serão ofertados serviços de apoio pedagógico especializado, mediante atuação
colaborativa de professor especializado em educação especial; de professores intérpretes de
Língua Brasileira de Sinais, e outros profissionais itinerantes Intra e Inter institucionalmente e
disponibilização de outros apoios e serviços necessários à aprendizagem, à locomoção e à
comunicação.
Parágrafo único - Recomenda-se a inclusão de até 3 (três) estudantes por turma, desde
que com a mesma necessidade específica aplicando-se, também, esse quantitativo nos casos de
conduta típica e altas habilidades.
Art.24 - O número de crianças em cada agrupamento deve possibilitar atenção,
responsabilidade e interação com as crianças e suas famílias, considerando-se as características
de espaço físico e o desenvolvimento das crianças.
I. considera-se educando com necessidades educacionais especiais todo e
qualquer estudante que:
a) apresentar acentuada dificuldade de aprendizagem e/ou limitações
temporárias ou permanentes vinculadas ou não a causas orgânicas
específicas e as relacionadas a disfunções, deficiências ou condições sócio-
ambientais tais como: educando com condutas típicas de síndromes, quadro
neurológico, psicológico ou psiquiátrico, déficit cognitivo sensorial ou
físico, que dificulte o acompanhamento das atividades curriculares;
b) apresentar dificuldade de comunicação e sinalização diferenciadas dos
demais estudantes, demandando a utilização de linguagens e códigos
aplicáveis;
c) apresentar altas habilidades/superdotação, grande facilidade de
aprendizagem que o leve a dominar rapidamente conceitos e atitudes.
Art.25 - A Educação Especial atenderá à Legislação vigente.
Art.26 - As Salas de Recursos poderão funcionar em caráter temporário, com o mínimo de
dois e o máximo de oito estudantes, respeitando as normas complementares do respectivo
Sistema de Ensino Municipal.
Art.27 - Na Educação Infantil é ofertada para as crianças com necessidades educacionais
especiais, em turmas, mediante plano específico, em consonância com o Projeto Político,
Pedagógico, Regimento Escolar e Legislação vigente.
Art.28 - Para atendimento de estudantes do Ensino Fundamental, com necessidades
educacionais especiais, a Unidade Escolar deverá oferecer salas de recursos e professor
itinerante de acordo com as especificidades individuais e as características de aprendizagem de
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cada estudante.
Art.29 - Quando houver estudantes com necessidades específicas, desde que detentores de
laudo médico ou de parecer técnico da equipe responsável pela Educação Especial, o quantitativo
por turma recomendável é o que determina a legislação vigente.
Parágrafo único - O número de alunos poderá ser alterado para atendimento dos direitos
assegurados na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, respeitando o espaço especifico contido
na legislação.
Art.30 – Esta Unidade Escolar atende alunos com necessidades de atendimento
educacional especializado, propiciando condições para uma educação diferenciada e de
qualidade:
I. organização curricular;
II. recursos educativos e humanos;
III. estrutura física adequada.
Art.31 - A avaliação é parte integrante e inseparável do processo de ensino e
aprendizagem, desta forma, o Projeto Político Pedagógico deve conceber a avaliação como um
processo contínuo, por meio do qual, as estratégias pedagógicas são definidas, reorientadas ou
aprimoradas de acordo com as especificidades educacionais dos estudantes.
§1º - O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar deve prever a adequação
curricular de acordo com a especificidade de cada estudante com deficiência.
§2º - O processo de avaliação deve ser diversificado, objetivando o aprendizado do
estudante.
I. Caberá à Unidade Escolar propor estratégias que favoreçam a construção
coletiva do conhecimento por todos os envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
§3º - A concepção de avaliação do processo de aprendizagem prevê duas funções como
inseparáveis: o diagnóstico, cujo objetivo é conhecer cada estudante e o perfil da turma e o
monitoramento, cujo objetivo é acompanhar e intervir na aprendizagem, para reorientar o
ensino, visando o sucesso dos estudantes, alterar planejamento, propor outras ações e
estratégias de ensino.
§4º – Os instrumentos das práticas avaliativas devem prever várias possibilidades a serem
realizadas:
I. observação e registro (fotos, gravações em áudio e em vídeos, fichas
descritivas, relatórios individuais, provas)
II. auto avaliação; portfólio, dentre outros, devendo o professor ao término de
cada bimestre apresentar parecer descritivo sobre o desenvolvimento escolar
do estudante.
Art.32 - O estudante com deficiência tem direito ao AEE (Atendimento Educacional
Especializado), o qual não se confunde com atividades de reforço escolar e como qualquer
outra atividade extracurricular, deve ser oferecida a todos os estudantes, que delas se
beneficiem, sem prejuízo das atividades em sala de aula comum e do Atendimento
Educacional Especializado.

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Art.33 - Ao professor do Atendimento Educacional Especializado cabe a identificação das


especificidades educacionais de cada estudante de forma articulada com a sala de aula comum
e por meio de avaliação pedagógica processual esse profissional deverá definir, avaliar e
organizar as estratégias pedagógicas que contribuam com o desenvolvimento do estudante,
sendo fundamental a interlocução deste com os demais professores.
§1º - A avaliação do AEE dar-se-á através de:
a) do acompanhamento do processo de escolarização nas classes comuns;
b) da interface com os professores da Unidade Escolar de ensino regular;
c) relatórios do desenvolvimento dos estudantes nas atividades do AEE,
trimestralmente.
§2º – Deverá constar no Histórico Escolar do estudante, independentemente de sua
conclusão no Ensino Fundamental, a descrição de suas habilidades e competências.
§3º – O estudante com deficiência comprovada, por meio de laudo com o CID, não será
retido, tendo em vista que a rede municipal trabalha com a adequação curricular.
Art.34 – Para os estudantes público-alvo da Educação Especial será utilizado um campo
específico no sistema online para incluir o Parecer Descritivo, onde registrará a aprendizagem
e desenvolvimento do estudante.

CAPÍTLO II
DA INCUMBÊNCIA
Art.35 - Respeitada as normas comuns e as do Sistema Municipal de Ensino, esta Unidade
Escolar, terá a incumbência de:
I. elaborar e executar seu Projeto Político Pedagógico;
II. administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III. assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV. velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V. articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VI. informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os
responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos estudantes, bem como
sobre a execução do Projeto Político Pedagógico.
VII. elaborar e executar o Plano de Desenvolvimento da Escola.

CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
SEÇÃO I
Da Constituição
Art.36 - A estrutura da Unidade Escolar será assim constituída:
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I. Núcleo Administrativo
a) Direção
b) Secretaria
c) Conselho Escolar
II. Nucleo Pedagógico
a) Pedagogo Escolar
b) Professores
c) Conselho de Classe
III. Núcleo de Apoio
a) Técnico Instrutor de Informática
b) Serventes
c) Cozinheira
d) Vigia
e) Zelador
IV. Instituições Escolares:
a) Associação de Pais e Mestres
b) Conselho Escolar

SEÇÃO II
Do Núcleo Administrativo
Art.37 - A administração da Unidade Escolar estará a cargo do Diretor e do (a)
Secretário (a) Escolar, que juntamente com o Conselho Escolar, deverão definir o Projeto
Político Pedagógico, enfatizando sua filosofia e objetivos.
Art.38 - O Diretor e o (a) Secretário (a) Escolar deverão gerenciar as atividades
administrativas e pedagógicas da Unidade Escolar, empenhando-se na execução de uma proposta
de trabalho integrada à comunidade e condizente com as necessidades da mesma, visando
alcançar um melhor aproveitamento da Unidade Escolar, enquanto espaço de construção do
saber e formação da consciência crítica.
Subcesão I
Do diretor
Art.39 - A Direção da Unidade Escolar será exercida por profissional do quadro efetivo,
com licenciatura em qualquer área de atuação, conforme normas e legislação vigente, eleito pela
comunidade escolar e designado por ato próprio do Prefeito Municipal.
Art.40 - São atribuições do Diretor:
I. assinar correspondência e todos os documentos escolares;
II. representar oficialmente a Unidade Escolar;
III. resolver problemas internos, ouvindo o Conselho Escolar, quando necessário,
antes de recorrer ao órgão central;
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IV. responder, legalmente, perante os órgãos públicos competentes, pelo


funcionamento da Unidade Escolar;
V. acompanhar, controlar e avaliar as atividades técnico-pedagógicas e
administrativas;
VI. atestar os serviços feitos por empresas ou por profissionais contratados,
comunicando à Secretaria Municipal de Educação quando não
corresponderem ou forem de qualidade inferior ao pré- estabelecido
oficialmente;
VII. controlar a freqüência e pontualidade dos servidores, enviando ao setor
competente da Secretaria Municipal de Educação os documentos pertinentes;
VIII. convocar reuniões periódicas para discutir questões fundamentais em relação
à Unidade Escolar;
IX. coordenar a elaboração e a execução do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Escolar;
X. coordenar a elaboração e a execução do processo de avaliação interna e
externa da Unidade Escolar;
XI. cumprir e fazer cumprir as determinações superiores, as constantes neste
regimento e as normas internas da Unidade Escolar;
XII. dar ciência à Secretaria Municipal de Educação dos reparos, reformas e
ampliações, que por ventura forem necessárias na Unidade Escolar;
XIII. elaborar o Calendário Escolar, juntamente com a Coordenação Pedagógica,
professores e o Secretário, encaminhando-o a Secretaria Municipal de
Educação para sua aprovação;
XIV. encaminhar mensalmente ao Juizado da Infância e da Adolescência ou ao
Conselho Tutelar , a relação nominal dos estudantes menores de idade, que se
ausentarem da Unidade Escolar por mais de três dias no mês, depois de
esgotadas todas as alternativas possíveis de serem executadas pela Unidade
Escolar, conforme a legislação em vigor;
XV. enviar relatório anual de aproveitamento final ao setor competente da
Secretaria Municipal de Educação até três dias após o término do ano letivo;
XVI. garantir condições para que o arquivo da Unidade Escolar esteja atualizado e
bem conservado;
XVII. impedir que pessoas alheias a Unidade Escolar desempenhem atividades
profissionais na unidade, sem a devida autorização da Secretaria Municipal
de Educação;
XVIII. presidir reuniões administrativas e/ou pedagógicas na Unidade Escolar, bem
como incentivar as categorias para a composição do Conselho Escolar;
XIX. presidir as reuniões do Conselho de Classe;
XX. promover, juntamente com o núcleo pedagógico, sessões de estudos visando
esclarecer aos estudantes e aos servidores da Unidade Escolar seus direitos e
deveres com base neste Regimento;
XXI. propiciar ações efetivas na Unidade Escolar, que sensibilizem a comunidade

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escolar a zelar pelo patrimônio público respeitando-o e conservando-o como


bem de todos;
XXII. garantir condições para a efetivação das avaliações externas, promovidas
por órgãos governamentais;
XXIII. zelar pela integridade física e moral de servidores e estudantes durante a
permanência destes, no âmbito da Unidade Escolar;
XXIV. comunicar à Secretaria Municipal de Educação a necessidade de materiais e
equipamentos, indispensáveis ao funcionamento da Unidade Escolar;
XXV. responsabilizar-se pelo recebimento da merenda escolar, comunicando ao
setor competente, qualquer irregularidade detectada;
XXVI. zelar pela qualidade da merenda escolar e criar mecanismos de
acompanhamento e controle do estoque.
Parágrafo único - Em sua ausência ou impedimento legal e eventual, o Diretor será
substituído pelo Secretário Escolar nas questões administrativas, e por um Pedagogo Escolar nas
questões Pedagógicas, designado pela Secretaria Municipal de Educação.

Subseção II
Da Secretaria
Art.41 - A secretaria da unidade escolar, subordinada à direção, é o órgão responsável
pelo arquivo e pela escrituração dos fatos pertinentes à vida escolar dos estudantes, à vida
funcional do corpo docente e técnico-administrativo, pela expedição de documentos e pela
correspondência oficial.
Art.42 - A secretaria terá como responsável, um servidor habilitado, de nível médio,
obedecendo ao Estatuto do Servidor Público Municipal e designado pelo Prefeito Municipal.
§1º- As função de Secretário da Unidade Escolar serão exercidas, por um servidor
preferencialmente do quadro efetivo, que atendam os pré-requisitos estipulados em norma
interna.
§2º - O cargo de Secretário é de livre indicação, sendo nomeado através de Decreto, pelo
Prefeito Municipal.
Art. 43 - O responsável pela secretaria da Unidade Escolar tem função de planejar e
executar as atividades de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e atendimento a
professores e aos pais em assuntos relativos à sua área de atuação.
Art.44 - Nenhum documento poderá ser retirado da secretaria sem prévio requerimento
do interessado e autorização da direção.
Art.45 - Compete ao Secretário:
I. cumprir e fazer cumprir as leis, as determinações legais das autoridades
competentes na esfera de suas atribuições, bem como as disposições deste
Regimento;
II. conhecer a legislação vigente a nível municipal, estadual e federal;
III. responder perante a direção, pelo expediente e pelos serviços da Secretaria;
IV. providenciar a escrituração, expedição, tramitação, guarda e o arquivamento
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dos documentos, referentes à vida escolar dos estudantes e aos atos oficiais de
sua estrutura e funcionamento;
V. assinar em conjunto com a direção, os documentos oficiais, de acordo com a
legislação em vigor;
VI. informar e preencher as informações no sistema Educacional e Censo Escolar,
zelando pela fidedignidade das informações e pelo cumprimento dos prazos
estabelecidos, mantendo sempre atualizado;
VII. acompanhar a Inspeção Escolar, em sua tarefa de averiguação e supervisão dos
serviços;
VIII. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes ao registro escolar dos
estudantes;
IX. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente, a organização e o
funcionamento da Unidade Escolar;
X. participar da elaboração do Projeto Pedagógico, do Regimento e do Calendário
Escolar, responsabilizando-se pelo envio ao órgão competente para a
homologação;
XI. responsabilizar-se pelo envio das solicitações de transporte público, escolar,
municipal e intermunicipal, conforme a legislação;
XII. zelar pelo sigilo das informações escolares;
XIII. executar outras tarefas semelhantes.
Parágrafo único - Em sua ausência ou impedimento legal, o secretário será substituído
por um funcionário designado pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.46 - A Secretaria da Unidade Escolar funciona de segunda-feira a sexta-feira, das 7h
às 11h30min e das 13h às 17h30min, exceto em feriados e recessos escolares.
Parágrafo único – No período das férias ou recesso escolar, de acordo com o Calendário
Escolar, a Secretaria funcionará em horário especial, previamente anunciado aos pais e a
comunidade, conforme orientações da Secretaria Municipal de Educação.

SEÇÃO II
Do Núcleo Pedagógico
Subseção I
Do Pedagogo Escolar
Art.47 - O Pedagogo Escolar tem a responsabilidade de coordenar as atividades
pedagógicas, em articulação com o diretor e o corpo docente.
Art.48 - A função do Pedagogo Escolar será exercida por profissional do quadro efetivo,
aprovado em concurso público, Licenciado em Pedagogia.
Art.49 - São atribuições do Pedagogo Escolar:
I. coordenar e incentivar as atividades e o processo pedagógico de forma
articulada com as Diretrizes Educacionais;

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II. participar junto com a comunidade escolar, na construção do Projeto Político


Pedagógico;
III. promover a integração entre escola-família-comunidade, envolvendo-as nas
ações educativas da Unidade Escolar;
IV. fornecer subsídios ao trabalho docente, visando à melhoria da qualidade do
processo ensino- aprendizagem;
V. orientar, acompanhar e avaliar, as atividades desenvolvidas pelos docentes;
VI. informar, continuamente aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o
rendimento dos estudantes;
VII. participar na elaboração e implementação dos planejamentos a partir do
diagnóstico das necessidades avaliando periodicamente;
VIII. incentivar o uso das tecnologias na implementação das atividades;
IX. interagir, interdisciplinarmente, com os demais profissionais da Unidade
Escolar, visando à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
X. organizar e participar de Fóruns de discussão pedagógica como: Conselho de
Classe e outras reuniões para conhecimento e intervenções, quando for o
caso;
XI. coordenar a realização do Conselho de Classe;
XII. apresentar estudos, relatórios, informações técnicas e pareceres específicos à
direção;
XIII. identificar as barreiras que possam dificultar ou impedir a aprendizagem;
XIV. sugerir cursos de capacitação para professores e incentivar a participação nas
formações oferecidas; acompanhar e garantir que os professores façam os
lançamentos e registros do planejamento, resultados de aproveitamento escolar,
notas, frequência, e ocorrências de sala de aula, nos prazos previstos no
calendário escolar;
XV. acompanhar e garantir que os professores façam os lançamentos e registros do
planejamento, resultados de aproveitamento escolar, notas, frequência, e
ocorrências de sala de aula, nos prazos previstos no calendário escolar;
XIV. participar da formação continuada.
XV. elaborar, em conjunto com a direção e o Secretário, o Calendário Escolar;
XVI. Coordenar o processo de seleção de livro didático e materiais pedagógicos
adotados pela Unidade Escolar.
Parágrafo único – Estando o Pedagogo Escolar, legalmente afastado de suas funções,
será substituído, até seu retorno por um profissional qualificado, indicado pela Secretaria
Municipal de Educação.

Subseção II
Do Corpo Docente
Art.50 - O Corpo Docente é constituído por professores, legalmente habilitados, para
regência de disciplinas do currículo do ensino básico.
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Art.51 - Integram o Corpo Docente, os professores regularmente lotados e habilitados


dentro da sua área de atuação.
Art.52 - O Corpo Docente tem por competência o desenvolvimento das atividades
escolares de forma científica, dinâmica, contextualizada e interdisciplinar, através de uma
abordagem crítica do conhecimento e deve ser entendida como um trabalho coletivo, planejado,
intencional e contínuo, articulados da vivência do estudante com o saber sistematizado, tendo em
vista a apropriação, construção e recriação do conhecimento dos estudantes, de acordo com o
Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.
§1º - As atividades docentes na Educação Infantil devem ser exercidas por professores,
licenciados em Pedagogia com especialização em Educação Infantil e/ou pós-graduação na
área de atuação.
§2º- As atividades docentes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental devem ser
exercidas por professores licenciados em Pedagogia e com especialização em Séries Iniciais, ou
pós-graduação na área de atuação.
§3º- As atividades docentes nos Anos Finais do Ensino Fundamental devem ser exercidas
por professores licenciados na área de atuação.
§4º - As atividades docentes para estudantes com necessidades educacionais especiais,
devem ser exercidas por professores licenciados em Pedagogia, com especialização em Educação
Especial e/ou pós-graduação em educação especial, ou cursos específicos nesta área.
Art.53 - No caso da inexistência de docente habilitado para a execução das atividades na
Educação Especial, o setor competente da Secretaria Municipal de Educação poderá conceder
autorização temporária, a outro profiissional habilitado, seguindo a legislação em vigor.
Art.54 - São direitos do professor:
I. receber remuneração condigna e pontual;
II. aprimorar-se e qualificar-se profissionalmente, visando à melhoria do
desempenho na função;
III. receber capacitação em serviço e assessoramento técnico pedagógico contínuo;
IV. ter condições adequadas de trabalho;
V. progredir e ascender na carreira, obedecidas às normas em vigor para
qualificação crescente;
VI. ter liberdade à organização da categoria, como forma de valorização do
magistério participativo;
VII. gozar férias na forma da legislação em vigor;
VIII. requisitar material didático para o desenvolvimento de seu trabalho escolar;
IX. ser respeitado, no exercício de sua função;
X. propor ações que visem maior eficácia no desenvolvimento da disciplina,
sob sua responsabilidade;
XI. ser informado sobre todos os assuntos que dizem respeito ao
funcionamento da Unidade Escolar.
Art.55 - São deveres do Professor:
I. manter absoluta pontualidade e assiduidade às aulas e demais atividades
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previstas, comunicando à direção da Unidade Escolar, os atrasos e eventuais


ausências;
II. participar efetivamente de reuniões pedagógico-administrativas, do Conselho
Escolar, da Associação de Pais e Conselho de Classe, inteirando-se das
decisões e executando as tarefas que lhe forem designadas, contribuindo para a
implementação do Projeto Político Pedagógico;
III. planejar, organizar, executar e avaliar as ações pedagógicas, respeitando a
aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes, contribuindo para sua
formação integral;
IV. registrar e controlar diariamente no sistema e plataforma digital a frequência e
a pontualidade dos estudantes, comunicando ao Pedagogo Escolar ou ao
Diretor, os casos de faltas e atrasos em excesso;
V. proceder ao registro da avaliação do processo de desenvolvimento do
estudante, em documentação apropriada, conforme rotinas preestabelecidas na
Unidade Escolar, atendendo ao disposto no Projeto Político Pedagógico;
VI. utilizar a Hora Atividade, para participar de formação continuada, atualização,
planejamento e elaboração de material didático pedagógico;
VII. observar, acompanhar e promover, práticas educativas inclusivas, individual e
coletivamente, de forma que contribua com o desenvolvimento físico, psíquico,
afetivo, social e intelectual do estudante;
VIII. participar de encontros, cursos, debates, trocas de experiências e outras
formações condizentes com o desempenho de suas atividades, visando o
aprimoramento e ampliação de seus conhecimentos, de acordo com critérios
preestabelecidos, buscando seu próprio desenvolvimento profissional;
IX. orientar e acompanhar os estudantes em suas dificuldades, encaminhando-os ao
Pedagogo Escolar, sempre que as soluções estejam fora de sua área de
competência;
X. manter os familiares permanentemente atualizados sobre os avanços do
estudante, atendendo encaminhamentos predefinidos, juntamente com o
Pedagogo Escolar;
XI. cumprir o Calendário Escolar;
XII. realizar diferentes ações de modo a possibilitar a inclusão de todos os
estudantes;
XIII. assegurar, à segurança e o bem estar dos estudantes sob sua responsabilidade,
intervindo em situações que ofereçam riscos a saúde;
XIV. planejar, orientar e acompanhar os estudantes nos momentos de refeição,
higiene pessoal e organização do ambiente, incentivando e mediando os
processos para aquisição de hábitos saudáveis e autonomia;
XV. participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, do processo de
planejamento curricular, implementação e avaliação da prática pedagógica e
das oportunidades de capacitação;
XVI. responsabilizar-se pelo uso, manutenção e conservação dos equipamentos e
materiais didáticos à sua disposição;

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XVII. manter o sistema e plataforma digital atualizado, conforme plano de aulas,


carga horária ministrada, freqüência e notas de aproveitamento do
estudante;
XVIII. participar de atividades extraclasse sempre que solicitado pela direção da
Unidade Escolar;
XIX. organizar e rever, periodicamente, seu planejamento, considerando a proposta
pedagógica da Unidade Escolar;
XX. comunicar à direção as anormalidades ocorridas durante suas aulas;
XXI. apresentar ao Pedagogo Escolar a relação de estudantes, quando esses
completarem três faltas consecutivas;
XXII. informar continuamente ao estudante sobre o aproveitamento escolar obtido;
XXIII. realizar avaliações de acordo com o conteúdo ministrado e compatível
com o nível de aprendizagem do estudante;
XXIV. tratar os estudantes com urbanidade e sem discriminação de raça, cor, sexo
ou qualquer outra forma de discriminação;
Parágrafo único - Estando o professor legalmente afastado de suas funções será
substituído até seu retorno, por um professor habilitado dentro da sua área de atuação, contratado
pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.56 - Será vedado ao professor:
I. lecionar aulas particulares, individualmente ou em grupo, a estudante de turma
sob sua regência, quando remuneradas;
II. fumar em sala de aula ou nas dependências da Unidade Escolar;
III. comparecer no local de trabalho alcoolizado;
IV. ingerir bebidas alcoólicas com estudantes, uniformizados, em bares nas
imediações da Unidade Escolar;
V. manter relações amorosas que induzam ao namoro, a paixão, ao prazer físico e
carnal, com estudantes nas instalações da Unidade Escolar;
VI. utilizar-se da aula para induzir doutrinas contrárias aos interesses nacionais, aos
princípios morais e éticos ou para manifestação político-partidária, bem como
insuflar atitudes de indisciplina e agitação e
VII. suspender estudante das atividades sem a autorização da direção.
Parágrafo único: O descumprimento dos ítens constante neste Artigo será objeto de
sindicância, e quando necessário inquérito administrativo.

Subseção III
Do Conselho de Classe
Art.57 - O Conselho de Classe é órgão democrático, de natureza consultiva e
deliberativa, constituído pelo:
I. diretor da unidade escolar;
II. pedagogo escolar e
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III. professores da turma/ano.


Art.58 - A presidência do Conselho de Classe, é exercida pelo diretor da Unidade Escolar
que, em seu afastamento legal ou eventual, será substituída pelo pedagogo escolar.
Art.59 - As reuniões do Conselho de Classe tem a finalidade de ação avaliativa do
desempenho escolar de cada estudante, e permite a discussão coletiva do processo educativo em
curso e responsabiliza a todos quanto às decisões tomadas, ações planejadas e aos resultados
alcançados.
Art.60 - A Direção da Unidade Escolar deve assegurar a realização do Conselho de Classe
sempre que se fizer necessário.
Art.61 - O Conselho de Classe tem as seguintes atribuições e competências:
I. avaliar o rendimento de cada estudante e ou/turma, os resultados de
aprendizagem, estabelecendo metas e prioridades para a continuidade do
trabalho pedagógico;
II. traduzir conceitos em notas e decidir sobre o significado dos símbolos ou
conceitos utilizados nas transferências recebidas;
III. verificar a situação de frequência dos estudantes, procurando estratégias para
evitar a evasão;
IV. discutir e apresentar sugestões que possam aprimorar o comportamento
disciplinar das turmas;
V. definir ações que visem à adequação dos métodos e técnicas de ensino ao
desenvolvimento das competências e habilidades previstas no currículo,
quando houver dificuldade de aprendizagem;
VI. decidir sobre as situações limítrofes dos estudantes reprovados, em no máximo
dois componentes curriculares.
Art.62- A decisão de aprovação do estudante, pelo Conselho de Classe, discordante do
parecer do professor será registrada em ata e no diário de classe, preservando-se nesse
documento o registro anteriormente efetuado pelo professor.
Art.63 - As deliberações emanadas do Conselho de Classe devem estar de acordo com
este Regimento Escolar e com a legislação vigente.
Art.64 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente a cada bimestre e,
extraordinariamente de acordo com a necessidade pedagógica da Unidade Escolar, ou por
solicitação dos membros que o compõem.
§1º - É obrigatória a contribuição efetiva do Professor Regente e do Pedagogo Escolar
durante os debates promovidos no Conselho de Classe.
§2º - A Secretaria Municipal de Educação poderá solicitar revisão das decisões do
Conselho de Classe, quando for o caso, através de documento escrito.
Art.65 - As ações Pós-Conselho de Classe, deverão ser acompanhadas pelos professores,
pedagogo escolar e pelo diretor, verificando-as e subsidiando-as.
Art.66 - Os dados coletados no Conselho de Classe deverão orientar todo o trabalho da
gestão pedagógica no apoio à construção dos planos de aula e projetos realizados, em especial os
Projetos de Intervenção Pedagógica, encaminhamento de estudantes e/ou acionamento de outros
órgãos e setores auxiliares ao trabalho da Unidade Escolar.

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SEÇÃO IV
Do Núcleo de Apoio
Subsecão I
Do Técnico Instrutor de Informática
Art.67 – O Técnico Instrutor de Informática é responsável pelo serviço de conservação e
manutenção dos equipamentos tecnológicos, bem como orientar e auxiliar os professores no
desenvolvimento das atividades na sala de tecnologia.
Art.68 - São atribuições dos Técnicos de Informática:
I. instruir os estudantes e professores sobre o uso dos equipamentos;
II. executar trabalhos de instalação e manutenção em equipamentos de
informática, conforme necessidade da unidade escolar;
III. instalar e configurar sistemas operacionais em ambientes de microinformática;
IV. instalar e configurar periféricos e ou executar testes de aceitação em
equipamentos de informática, configurar leitores de e-mail e navegadores;
V. auxiliar os professores na preparação de ferramentas para aulas na sala de
tecnologia ou sala de aula;
VI. exercer outras atividades relacionadas ao cargo.

Subseção II
Da Servente de Escola
Art.69 - As serventes são responsáveis pelo serviço de limpeza e conservação das
dependências, mobiliários, equipamentos e utilitários da unidade escolar, ou serviços afins.

Subseção III
Da Cozinheira/Merendeira
Art.70 - A cozinheira/merendeira será responsável pela conservação, preparação e
distribuição da alimentação escolar, seguindo o cardápio elaborado pela Nutricionista.
§1º - É vedado à merendeira/cozinheira, o uso de joias, bijuterias, perfumes fortes no
ambiente de trabalho e unhas alongadas.
§2º - Deverá preparar convenientemente alimentação fora do cardápio, solicitados pela
direção ou coordenação em datas comemorativas em acordo com a nutricionista;

Subseção IV
Do Vigia
Art.71 - O vigia é responsável pela guarda da Unidade Escolar, vigiando cuidadosamente
toda a área, responsabilizando-se pela guarda das chaves e pela abertura e fechamento das
dependências da unidade escolar, estando atento para que as dependências e seus utilitários não
sejam danificados.
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Subseção V
Do Zelador
Art.72 - O zelador é responsável pela limpeza e manutenção do pátio e jardins, regando
as plantas, responsabilizando-se também, pelo corte da grama, poda de árvores e pintura de
troncos de árvores, zelando pelo parque e bancos da unidade escolar.

Subseção VI
Das atribuições do Núcleo de Apoio
Art.73 - São atribuições comuns a todos os profissionais do Núcleo de Apoio:
I. zelar pelo asseio das dependências, utilitários e vestuários sob sua responsabilidade;
II. cumprir o horário de trabalho determinado pela Direção, sendo assíduo e pontual;
III. levar ao conhecimento da direção as irregularidades detectadas;
IV. solicitar com devida antecedência, o material necessário para a execução de suas
atividades;
V. zelar pelo uso adequado do material de consumo e permanente, conservando o que
for confiado a sua guarda e uso;
VI. acatar e executar as ordens e orientações dos superiores, tratando com respeito os
colegas e os usuários dos serviços educacionais;
VII. transportar pequenas encomendas inerentes ao serviço;
VIII. usar de solicitude, moderação e delicadeza no trato com os integrantes da unidade
escolar;
IX. remover, transportar e arrumar móveis;
X. apresentar-se discretamente trajado;
XI. participar dos encontros de Formação Continuada e reuniões, atendendo as
convocações da Direção e da Secretaria Municipal de Educação;
XII. comunicar em tempo hábil a direção ou coordenação sobre suas eventuais faltas,
esclarecendo o motivo da ausência;
XIII. comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando as
tarefas com eficiência, zelo e presteza;
XIV. comunicar a autoridade imediata ás irregularidades de que tiver conhecimento na sua
área de atuação ou ás autoridades superiores, no caso daquela não considerar a
comunicação;
XV. certificar-se que portas e janelas do ambiente sob sua responsabilidade estejam
devidamente fechadas;
XVI. executar outras atividades que lhe forem atribuídas;
XVII. conhecer e cumprir os termos deste Regimento e participar da construção do Projeto
Político Pedagógico.

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Parágrafo único - Estando o servidor do Núcleo de Apoio, legalmente afastado de suas


funções, será substituído até seu retorno por um profissional qualificado, contratado pela
Secretaria Municipal de Educação.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art.74 - Esta Unidade Escolar tem a responsabilidade de adequar o Projeto Político


Pedagógico, que será analisado e atualizado anualmente com a participação da comunidade
interna e externa.
Art.75 - O Projeto Político Pedagógico deve traduzir a proposta educativa que a unidade
escolar deseja construir no exercício de sua autonomia e será elaborado com base nas
características dos estudantes, dos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as
orientações curriculares nacionais e do respectivo Sistema de Ensino.
Art.76- O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar deverá contemplar, no
mínimo:
I. apresentação;
II. dados de identificação da instituição de ensino;
III. organograma da instituição de ensino;
IV. histórico da instituição de ensino;
V. perfil da comunidade escolar;
VI. função social;
VII. pressupostos teóricos e metodológicos;
VIII. fundamentos da gestão democrática, compartilhada e participativa;
IX. objetivos gerais que possibilitem o desenvolvimento da capacidade de
aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a
formação de atitudes e valores;
X. organização dos anos escolares;
XI. modalidades oferecidas pela instituição de ensino;
XII. organização curricular, considerando as diretrizes curriculares para o ensino
fundamental e a Base Nacional Comum Curricular/BNCC;
XIII. processo de avaliação interna da atuação dos profissionais e das atividades
desenvolvidas na instituição de ensino;
XIV. processo de avaliação da aprendizagem;
XV. processo de recuperação da aprendizagem;
XVI. processo de formação continuada dos profissionais da educação;
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XVII. organização e utilização do espaço físico, equipamentos e materiais


pedagógicos;
XVIII. Plano de Ação Escolar (PAE);
XIX. projetos/programas;
XX. relação dos participantes na elaboração do Projeto Político Pedagógico;
XXI. referências;
XXII. anexos
Art.77 - A adequação do Projeto Político Pedagógico será pautado em estratégias que
garantam ampla participação dos professores, dos funcionários, das famílias e da comunidade
local, na definição das orientações imprimidas aos processos educativos e nas formas de
implementá-las, tendo como apoio um processo contínuo de avaliação das ações, a fim de
garantir a distribuição social do conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade
democrática e igualitária.
Parágrafo único: Cabe ao Diretor, à mobilização e a coordenação das ações para a
adequação e implementação do mesmo.
Art.78 - O Projeto Político Pedagógico será submetido à aprovação pela Secretaria
Municipal de Educação
Art.79 - Anualmente serão incorporados ao Projeto Político Pedagógico, anexos,
contendo:
I. agrupamento de crianças e sua distribuição por turno;
II. calendário escolar e demais eventos da escola;
III. horário de trabalho dos docentes e demais servidores;
IV. organização das horas de trabalho pedagógico, explicitando o cronograma;
V. Plano de Ação Escolar
VI. plano de aplicação de recursos financeiros no caso de previsão do recebimento
de verbas;
VII. projetos especiais.
VIII. Planejamentos
CAPÍTULO II
DO CURRÍCULO

Art.80 - O currículo constitui-se pelas experiências escolares que se fazem em torno do


conhecimento, orientadas pelas relações sociais, com vistas a articular as vivências dos diversos
sujeitos envolvidos no processo educativo, com o conhecimento formal historicamente
acumulado.
Art.81- A atualização dos currículos é pautada pela Base Nacional Comum Curricular
BNCC e pelo CURRÍCULO.
§1º - BNCC é o documento que compila todos os conhecimentos essenciais que devem
ser desenvolvidos com alunos, ano a ano, da Educação Básica.

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§2º - Currículo determina como esses conteúdos serão trabalhados, quais as estratégias
metodológicas mais adequadas para o desenvolvimento do que é proposto pela BNCC, de acordo
com os princípios das redes e escolas. Além disso, o currículo é mais amplo do que a Base, nele
também, estão contemplados conteúdos relacionados com os contextos locais.
Art.82 - O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que
buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem
parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o
desenvolvimento integral de crianças de 4 e 5 anos de idade e deve contemplar todos os Campos
de Experiências, com Objetivos de aprendizagem, desenvolvimento e ações didáticas.
Art.83 - O currículo do ensino fundamental deverá se referenciar na BNCC, seguindo o
Currículo de Referência do Estado do Mato Grosso do Sul, em consonância com a legislação
vigente da Rede Municipal de Ensino.
Art.84 - O currículo do ensino fundamental, organizado em anos e com a duração de 9
(nove) anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se
estende também, a todos os que na idade própria não tiveram condições de frequentá-lo.
Art.85 - Os dois primeiros anos do ensino fundamental devem assegurar:
I. alfabetização e letramento;
II. o desenvolvimento das diversas formas de expressão concluindo o aprendizado da
língua portuguesa, a literatura, a música e demais artes, a educação física assim
como o aprendizado da matemática, da ciência, da história e geografia.
Art.86 - No período de sistematização da alfabetização, de acordo com o desenvolvimento
de sua aprendizagem e garantindo um tempo efetivo para o processo de letramento e
alfabetização, a progressão será contínua do 1º para o 2º ano.
Art.87 - Os componentes curriculares do ensino fundamental serão distribuídos nas áreas
de conhecimento, conforme a Matriz Curricular.
Art.88 - O currículo de cada unidade escolar deverá estar contemplado no Projeto Político
Pedagógico.
Art.89 - O Ensino Religioso, de matrícula facultativa ao estudante, constitui componente
curricular obrigatório do horário normal da unidade escolar, assegurando-se o respeito à
diversidade cultural e religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo e será oferecido a
partir do 6º ano do ensino fundamental.
Art.90 - A Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino
Fundamental, integra o Projeto Político Pedagógico da escola e será facultativo ao aluno apenas
nas circunstâncias previstas no § 3º do art. 26 da Lei nº 9.394/96.
Art.91- Os temas contemporâneos, citados no Currículo de Referencia do MS, devem ser
contemplados em todos os componentes curriculares.
Parágrafo único – Os currículos, uma vez aprovados pelo Órgão competente, serão
anexados ao Projeto Político Pedagógico, como parte integrante do mesmo, só podendo sofrer
alterações mediante aprovações da Secretaria Municipal de Educação.
Art.92- A organização dos programas de cada disciplina caberá ao professor, com a
orientação do Pedagogo Escolar, respeitados os objetivos da educação nacional e do Projeto
Político Pedagógico da Unidade Escolar.
Art.93 - O currículo da Educação de Jovens e Adultos da fase um (1º, 2º e 3º ano) e fase

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dois (4º e 5º ano) do Ensino Fundamental, compreenderá as disciplinas da base nacional comum
curricular, parte diversificada e dos temas contemporâneos.
CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO
Art.94 - O Planejamento das atividades pedagógicas para a Educação Infantil tem como
referência os Campos de Experiências e para o Ensino Fundamental as Unidades Temáticas, por
Componente Curricular de cada Ano Escolar.
Art.95 - Os planejamentos têm por finalidade garantir a organização e continuidade do
curso, bem como as metodologias e estratégias a serem utilizadas pelos docentes.
§1º - O Planejamento será feito anualmente pelos docentes, sob a coordenação de um
Pedagogo Escolar e com orientações do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de
Educação, obedecendo sempre o que determina o Currículo de Referência do MS e demais leis
que regem a educação.
§ 2º - O Planejamento se constitui em documento da Unidade Escolar e do professor,
devendo ser mantido a disposição da Direção e do Pedagogo Escolar e inserido no Sistema de
Ensino e plataforma digital quinzenalmente, conforme determinação da secretaria Municipal de
Educação.

CAPÍTULO IV
DO PLANO DE AÇÃO ESCOLAR
Art.96 – O Plano de Ação Escolar é um processo gerencial de planejamento estratégico
que a Unidade Escolar desenvolve para a melhoria da qualidade do ensino. Ele define o que é a
escola, o que ela pretende fazer, onde pretende chegar, de que maneira e com quais recursos.
Art.97 - O Plano de Ação Escolar deverá ser elaborado com a participação da comunidade
interna e externa no início do ano letivo devendo conter:
Art.98 - O Plano de Ação Escolar deverá ser elaborado com a participação da comunidade
interna e externa no início do ano letivo devendo conter:
I. objetivos estratégicos, metas e ações, os quais serão executados e alcançados no
decorrer do ano;
II. foco na melhoria da qualidade do ensino e na melhoria da gestão escolar.
§1º - Cabe ao Diretor, a coordenação geral dos trabalhos de elaboração do Plano de Ação
Escolar e sua divulgação.
§2º - O Plano de Ação Escolar, não abrange todos os objetivos e metas da Unidade
Escolar, apenas constitui a priorização daquele ano.

TÍTULO V
DO REGIME ESCOLAR E ANO LETIVO
CAPÍTULO I
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

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Art.99 - O calendário escolar deverá expressar a ordenação temporal das atividades


previstas anualmente na Proposta Política Pedagógica e terá a duração mínima de 200 (duzentos)
dias
Parágrafo único - Será considerado dia letivo toda atividade programada com presença
dos alunos e efetiva orientação do professor.
Art.100 - O Calendário Escolar deverá ajustar-se às características peculiares desta
Unidade Escolar e registrar objetivamente a ordenação das atividades inerentes ao processo, com
posterior apresentação aos pais.
Art.101 - No Calendário Escolar deverão constar as seguintes indicações:
I. período de matrícula inicial;
II. início e término das atividades escolares, recesso e férias;
III. início e término das atividades docentes;
IV. inicio e termino dos bimestres;
V. reunião da Associação de Pais e Mestres;
VI. reuniões ordinárias do Conselho Escolares
VII. feriados;
VIII. atividades cívicas, culturais e esportivas;
IX. dias letivos;
X. reuniões administrativas e pedagógicas;
XI. conselho de classe;
XII. reuniões para estudo do Regimento Escolar e do Projeto Político
Pedagógico;
XIII. realização da avaliação institucional;
XIV. reserva técnica
XV. formação continuada;
XVI. outras atividades que fizerem parte da comunidade escolar.

CAPÍTULO II
DA MATRÍCULA
Art.102 - A matrícula é a medida administrativa que formaliza o ingresso do estudante na
Unidade Escolar a partir de quatro anos de idade.
Art.103 - A matrícula é requerida pelo candidato, quando maior, e, quando menor, pelos
pais ou responsáveis.
Parágrafo único - No ato da matrícula, a direção da unidade escolar obriga-se a dar
ciência ao estudante, quando maior, ou aos pais ou ao seu responsável, quando menor, do Projeto
Político Pedagógico, do Regimento Escolar e quanto ao cumprimento do Ensino Religioso, no
ensino fundamental de frequência facultativa.
Art.104 - Do candidato à matrícula exigir-se-ão os seguintes documentos:
I. requerimento assinado pelo estudante, quando maior; pelos pais, ou
responsáveis, quando menor;
II. fotocópia da Certidão de Nascimento ou Casamento, acompanhada do original,
para conferência e autenticação pela secretaria da unidade escolar;
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III. Ementa Curricular, quando necessário;


IV. Guia de Transferência ou Histórico Escolar, quando for o caso;
V. cópia da Carteira de Vacinação atualizada, conforme legislação vigente;
VI. cópia do cartão do SUS – Sistema ùnico de Saúde;
VII. cópia do comprovante do NIS/Cartão Cidadão para beneficiários de programas
sociais;
VIII. declaração de frequência/transferência da Educação Infantil.
§1° - A não apresentação do disposto nos incisos V, VI, VII e VIII não condiciona ao
indeferimento da matrícula.
§2° - Em caso excepcional, a unidade escolar pode aceitar a cópia da Cédula de
Identidade (RG), em substituição aos documentos do inciso II, desde que acompanhada do
original, para conferência e autenticação.
§3° - Quando da matrícula de estudante estrangeiro, exigir-se-á, como documento, a
cópia da Carteira de Identidade de Estrangeiro.
Art.105 - A matrícula concretizar-se-á após a apresentação da documentação exigida e o
deferimento da direção.
§1° - Deferida a matrícula, os documentos apresentados passam a integrar o prontuário do
estudante.
§2° - As irregularidades de vida escolar, constatadas após o deferimento da matrícula, são
de inteira responsabilidade da direção da unidade escolar.
§3° - É considerada nula a matrícula efetivada com documentos falsos ou adulterados.
Art.106 - A Equivalência de Estudos de estudante proveniente de países estrangeiros é
efetuada de acordo com a legislação vigente.
Art.107 - A matrícula pode ser cancelada em qualquer época do ano letivo, pelo
estudante, quando maior; quando menor, pelos pais ou responsáveis, com justificativa formal da
causa do cancelamento.
Parágrafo único - No caso de cancelamento de matrícula de estudante menor, requerido
pelos pais ou responsáveis, a unidade escolar deve comunicar o fato, imediatamente, ao
Conselho Tutelar do Município.
Art.108 - A idade para ingresso na Educação Infantil das Unidades Escolares será de
quatro anos completos até 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
Art.109 - Para o ingresso no 1° ano do ensino fundamental o aluno deverá ter idade de 6
(seis) anos completos ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula.
Parágrafo único - O estudante que completar 06 (seis) anos de idade, após o dia 31 de
março do ano letivo, em curso, deve ser matriculado na Educação Infantil.
Art.110 - A matrícula por transferência é aquela pela qual o estudante, ao se desvincular
de uma unidade escolar, vincula-se a outra congênere, para prosseguimento dos estudos.
Art.111 - O estudante recebido por transferência de organização curricular diferenciada
deve passar pelo processo de classificação.

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Art.112 - Na falta de comprovante da escolarização anterior é permitida a matrícula no


ensino fundamental, mediante classificação por avaliação realizada pela unidade escolar
recipiendária.
Art.113 - Os registros referentes ao aproveitamento e à assiduidade do estudante, até a
época da transferência, são atribuições exclusivas da unidade escolar de origem.
§1° - Quando houver dificuldade de traduzir conceitos em notas e vice-versa, cabe a
Inspeção Escolar decidir sobre o significado dos símbolos ou conceitos usados, registrando em
ata as decisões tomadas.
§2° - Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos escolares,
independentemente da organização curricular ou mediante a impossibilidade de julgamento, a
unidade escolar deve adotar as medidas necessárias à classificação do estudante.
Art.114 - É vedado a qualquer unidade escolar receber como aprovado o estudante que,
segundo os critérios regimentais da unidade escolar de origem, tenha sido reprovado.
Parágrafo único - Na inexistência do componente curricular no ensino fundamental ou
da disciplina, em que o estudante tenha sido reprovado na instituição de ensino de origem, a
matrícula pode ser efetivada no ano subsequente.
Art.115 - Ao aceitar a transferência, a direção da unidade escolar assume a
responsabilidade de submeter o estudante às adaptações necessárias.
Art.116 - A aceitação de transferência de estudante procedente com escolaridade de país
estrangeiro depende do cumprimento, por parte do interessado, de todos os requisitos legais
vigentes.
Art.117 - O estudante recebido por transferência de instituição de ensino que adota o
regime de progressão parcial é matriculado no ano em que foi considerado aprovado, por meio
do referido regime, não sendo considerado o ano que estiver cursando.
Art.118 - Quando da matrícula realizada por meio de declaração de escolaridade, a
direção da unidade escolar procederá ao deferimento da matrícula, sob as seguintes condições:
I. a elaboração de um termo de compromisso, produzido pela unidade escolar
recipiendária e devidamente assinado pelo requerente, onde conste:
a) que a transferência será entregue em conformidade com o prazo estabelecido na
declaração de escolaridade da unidade escolar de origem;
b) que, quando da não entrega da transferência no prazo estabelecido na declaração
de escolaridade, a matrícula será cancelada.
Art.119 - Quando da ocorrência do disposto na alínea “b” do artigo anterior e o
requerente persistir na permanência do estudante na mesma unidade escolar, a direção, sob a
anuência do estudante, quando maior, ou responsável, quando menor, procederá à classificação
em conformidade com o disposto nos artigos 64, 65 e 66 desta Resolução.
Art.120 - As irregularidades constatadas após o deferimento da matrícula serão de inteira
responsabilidade da Direção da Unidade Escolar.

CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA

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Art.121 - A transferência é a passagem do estudante de uma para outra unidade escolar,


inclusive de país estrangeiro, com base na equivalência e aproveitamento de estudos.
Parágrafo único - Para a expedição da Guia de Transferência, não é exigido o atestado
de vaga da unidade escolar para a qual o estudante será transferido.
Art.122 - É vedada a transferência de estudante cuja situação já se encontra sujeito a
exames finais, exceto no caso comprovado de mudança de município ou adequação ao transporte
escolar.
Art.123 - A transferência é requerida pelo estudante, quando maior, ou pelos pais ou
responsáveis, quando menor.
Art.124 - O prazo para expedição de transferência é de até 10 (dez) dias, a contar da data
da solicitação do requerimento.
Art.125 - O estudante, ao se transferir, em qualquer época, deve receber da unidade
escolar a Guia de Transferência, constando:
I. identificação completa da unidade escolar;
II. identificação completa do estudante;
III. informações sobre:
a) a organização curricular cursada na unidade escolar e, anteriormente, em
outras unidades escolares, quando for o caso;
b) o aproveitamento obtido;
c) a frequência do ano em curso;
d) aprovação ou retenção;
e) matrícula cancelada, quando for o caso;
f) outros registros de observações pertinentes.
§1° - Os registros das observações previstos na alínea “f” são pertinentes ao do início da
vida escolar do estudante e, nunca, anteriormente.
§2°- Para os estudantes do 1° ano do ensino fundamental a transferência deve ser
acompanhada de Parecer Descritivo.
CAPÍTULO IV
DA FREQUÊNCIA
Art.126 - A frequência mínima exigida é de 75 % (setenta e cinco por cento) do total de
horas letivas para aprovação, computada ao final de cada ano.
Parágrafo único - Quando da matrícula por transferência do ano em curso, considerar-
se-á, também, a frequência proveniente da escola de origem, desde que o estudante não passe por
nenhum processo de classificação.
Art.127 - Quando do estudante que comprovadamente não realizou matrícula na etapa do
ensino fundamental, no corrente ano letivo, e que a realizou após o início do ano letivo, a
frequência é registrada e considerada a partir da data da matrícula na unidade escolar.
Parágrafo único - Quando do cancelamento da matrícula no decorrer do ano letivo em
curso, o estudante poderá usufruir da prerrogativa de efetivar outra no mesmo ano letivo em que
ocorreu o cancelamento, sendo considerado, como critério para aprovação ou retenção, o índice
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mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência em relação ao total da carga horária do
ano letivo do curso pretendido, independente de classificação.
Art.128 - A frequência do estudante deve ser registrada em Diário de Classe, cujo
controle fica a cargo do professor, e o quantitativo de faltas deve ser entregue, bimestralmente, à
secretaria da unidade escolar, na data definida em Calendário Escolar.
Art.129 - O estudante dispensado de cursar componente (s) curricular (es) ou disciplina
(s), mediante apresentação do documento de eliminação parcial, deve cumprir no mínimo 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência, referente ao total da somatória da carga horária do (s)
componente (s) curricular (es) ou disciplinas a que estiver obrigado a cursar.
Art.130 - A unidade escolar deve adotar estratégias pedagógicas capazes de estimular a
presença do estudante nas atividades letivas e realizar acompanhamento da sua frequência por
meio de um sistema de comunicação com as famílias.
Parágrafo único - Para atendimento de sua função social cabe, ainda, à unidade escolar:
I. notificar os pais ou responsáveis para que compareçam à unidade escolar no
prazo de 72 (setenta e duas) horas;
II. encaminhar às autoridades do Ministério Público e do Conselho Tutelar do
Município, a relação de estudantes menores de idade que apresentarem
quantidades de faltas acima de cinco dias letivos consecutivos.

CAPÍTULO V
DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Art.131 - Aproveitamento de estudos é o mecanismo que possibilitará ao estudante a
dispensa de cursar componentes curriculares/disciplinas do currículo escolar.
§1° - São objetos de aproveitamento somente os estudos formais concluídos com êxito,
na etapa do ensino fundamental, com vistas à continuidade dos estudos.
§2° - Entende-se por estudos obtidos por meios formais aqueles realizados em
Instituições de Ensino devidamente regularizadas pelo órgão competente.
§3º - O aproveitamento de estudos só poderá ser efetivado após a matrícula do estudante
na etapa da educação básica e mediante a apresentação de documento comprobatório de
escolaridade.
Art.132 - É permitido aproveitamento de estudos de estudante que tenha eliminado
componente (s) curricular (es) em curso com matrícula por disciplina e/ou exames supletivos.
§1° - Havendo aproveitamento de estudos, quando da expedição de Guia de Transferência
ou Histórico Escolar, deve ser transcrita a denominação da instituição de ensino, nota, local e ano
de conclusão.
§2° - O estudante fica dispensado de cursar componente (s) curricular (es) ou disciplina
(s) referente (s) à etapa de ensino em que apresentar certificado de eliminação parcial.

CAPÍTULO VI
DA ADAPTAÇÃO

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Art.133 - A adaptação curricular de estudos é o procedimento pedagógico e


administrativo decorrente da equiparação de currículos, que tem por finalidade promover os
ajustamentos indispensáveis para que o estudante possa prosseguir seus estudos.
Parágrafo único - A adaptação curricular de ano concluído é exigida quando, no
currículo da unidade escolar de destino, existir (em) componente (s) curricular (es) da base
nacional comum e parte diversificada não cursada (s) no (s) ano (s) anterior (es).
Art.134 - A adaptação de bimestre é exigida quando, no currículo da unidade escolar de
destino, existir (em) componente (s) curricular (es) da base nacional comum e parte diversificada
não constante (s) no currículo da unidade escolar de origem ou caso não haja equivalência de
conteúdos.
Art.135 - Para efetivação do processo de adaptação curricular, a unidade escolar deve
comparar o currículo, especificar as adaptações a que o estudante estará sujeito, elaborar um
plano próprio flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, proceder ao registro dos
resultados obtidos.
§1° - A execução do plano e o registro do desempenho do estudante deverão ser
acompanhados pelo Coordenador Pedagógico e Serviço de Inspeção Escolar.
§2° - A adaptação curricular pode ser realizada durante o ano letivo, independente do
quantitativo de componente (s) curricular (es).

CAPÍTULO VII
DA CLASSIFICAÇÃO
Art.136 - Classificação é o procedimento que a unidade escolar adota, em conformidade
com o seu projeto político pedagógico, para posicionar o estudante em um dos anos do ensino
fundamental, baseando-se nas suas experiências e desempenho adquiridos por meios formais e
informais.
Art.137 - A classificação, exceto no primeiro ano do ensino fundamental, pode ser feita:
I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento, o ano
anterior na própria unidade escolar;
II. por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, efetuando-se, quando necessário, avaliação que defina seu grau de
desenvolvimento e experiência;
III. por avaliação, feita pela unidade escolar, independente de escolarização
anterior, que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e
que permita sua matrícula no ano adequado.
§1° - A classificação disposta no inciso II, quando realizada a avaliação, e no inciso III,
desse artigo, dependerá de aprovação nas avaliações e da coerência entre a idade própria e o ano
pretendido, em conformidade com a legislação vigente.
§2° - A classificação, por avaliação, disposta no inciso III, deve ser requerida e suprirá,
para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida escolar pregressa.
Art.138 - A classificação por avaliação tem caráter pedagógico, centrado na
aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos do
estudante, da unidade escolar e dos profissionais envolvidos:

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I. requerimento indicando o ano pretendido, devidamente assinado pelo


interessado, quando maior; quando menor, pelos pais ou responsáveis;
II. análise e homologação do requerimento por parte da direção da unidade
escolar;
III. elaboração das avaliações por uma comissão designada pela direção da unidade
escolar, com o acompanhamento do coordenador pedagógico;
IV. aplicação das avaliações elaboradas, na forma escrita, abrangendo os
componentes curriculares ou as disciplinas da Base Nacional Comum que
antecedam o ano pretendido e expresso no requerimento da classificação;
V. correção das avaliações pela comissão;
VI. mediante a obtenção da nota mínima igual ou superior a 7,0 (sete), exigida para
aprovação nas áreas de conhecimentos ou nas disciplinas objetos da avaliação,
providenciar o registro do resultado em Ata de resultados finais, específica
para esse fim;
VII. elaboração de Portaria para legitimar o ato da classificação, em que deve
constar para qual ano/etapa o estudante foi classificado;
VIII. o registro da Portaria nos documentos escolares do estudante;
IX. arquivamento da Portaria no prontuário do estudante.
Parágrafo único - A matrícula poderá ser efetuada após a realização dos procedimentos
previstos para a classificação.
CAPÍTULO VIII
DA ACELERAÇÃO DE ESTUDOS
Art.139 - A Aceleração de Estudos é o mecanismo utilizado pela unidade escolar, a partir
do 2° ano do ensino fundamental, que visa a superar o atraso escolar do estudante em relação à
idade/ano, de forma a atingir o nível de desenvolvimento próprio para a sua idade, assegurando
atividades didático-metodológicas e avaliações estabelecidas em projeto específico, de acordo
com o projeto político pedagógico.
Parágrafo único - Definem-se como atraso escolar 2 (dois) anos ou mais entre a idade
cronológica e o ano em que o estudante se encontra matriculado.
Art.140 - A Aceleração de Estudos é desenvolvida por meio de Projeto Específico
aprovado pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.141 - O projeto de reposicionamento do estudante, decorrente do processo de
Aceleração de Estudos, deve ter uma duração igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias.

CAPÍTULO IX
DO AVANÇO ESCOLAR
Art.142 - O Avanço Escolar é a promoção em anos ou etapa de ensino da educação
básica do estudante com características especiais, que comprove domínio de conhecimento e
maturidade para o ano ou etapa de ensino superior àquela em que se encontra matriculado.
Art.143 - A unidade escolar, quando necessário, mediante a avaliação do rendimento
escolar pode reposicionar o estudante por meio do Avanço Escolar.
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Parágrafo único - O reposicionamento por meio do Avanço Escolar não poderá ocorrer
após 90 (noventa) dias contados a partir do início do ano letivo.
Art.144 - O estudante só pode ser beneficiado do Avanço Escolar quando:
I. estiver matriculado e frequente na unidade escolar, no período mínimo de 1
(um) ano;
II. não tenha sido reprovado, por aproveitamento, no ano anterior;
III. tiver aproveitamento igual ou superior a 85% (oitenta e cinco por cento) nos
componentes curriculares ou disciplinas cursados nos 3 (três) anos anteriores
ao que se encontra matriculado.
Art.145 - Atendidos os requisitos previstos no Art.144, são asseguradas as seguintes
medidas e providências:
I. Requerimento assinado pelo estudante, quando maior, ou pelos pais ou
responsáveis, quando menor, acompanhado de justificativa fundamentada;
II. Parecer Técnico de profissionais especializados;
III. Histórico Escolar do estudante;
IV. Relatório de Inspeção Escolar com informações sobre a vida escolar do
educando.
Art.146 - Para a realização do Avanço Escolar na Educação Básica, a unidade escolar
deverá:
I. analisar e homologar o Requerimento;
II. comunicar à Secretaria Municipal de Educação, a necessidade de realização do
Avanço Escolar;
III. constituir comissão, composta de professores, equipe pedagógica e profissional
especializados em Educação Especial, para elaboração e aplicação de
avaliações;
IV. proceder às avaliações na forma escrita e abranger os componentes
curriculares/ disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
Parágrafo único. Os procedimentos previstos neste artigo deverão ser acompanhados
pela Secretaria Municipal de Educação.
Art.147 - Mediante a obtenção da nota igual ou superior a 6,0 (seis) em todas as
avaliações, a unidade escolar adotará os seguintes procedimentos:
I. registrar os resultados em Ata de Resultados Finais;
II. elaborar Portaria, para legitimar o ato;
III. proceder às devidas anotações sobre o Avanço Escolar no(s) Diário(s) de
Classe do ano de origem;
IV. proceder à matrícula do estudante no ano para o qual demonstrou
conhecimento;
V. acrescer o nome do estudante na relação do(s) Diário(s) de Classe do ano no
qual foi matriculado;
VI. assegurar o registro da Portaria nos documentos escolares do estudante.
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Parágrafo único - A unidade escolar só pode realizar o Avanço Escolar de uma etapa
para outra se oferecer o ensino médio.
Art.148 - A unidade escolar fica impedida de certificar, de maneira antecipada, a
conclusão de qualquer uma das etapas de ensino da Educação Básica.
Art.149 - O estudante só poderá usufruir uma vez do instituto do Avanço Escolar na
mesma unidade escolar e, depois de posicionado, deverá cursar integralmente o ano escolar no
qual se beneficiou deste instituto.
Art.150 - Todos os documentos referentes ao processo objeto do Avanço Escolar devem
ser arquivados no prontuário do estudante, devidamente vistados pelo Coordenador de Inspeção
Escolar.
Art.151 - No decorrer do ano letivo, o estudante só pode usufruir uma vez de um dos
institutos da aceleração de estudos ou do Avanço Escolar.

CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO
Art.152 - A avaliação da aprendizagem é parte do processo educativo e tem como
objetivo detectar, analisar e avaliar os conhecimentos mínimos estabelecidos no currículo do
ensino fundamental.
Parágrafo único - A avaliação na educação infantil será mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental.
Art.153 - A avaliação da aprendizagem verifica as dificuldades ou defasagens e
progressos dos estudantes e é um recurso pedagógico capaz de:
I. determinar o alcance dos objetivos educacionais;
II. identificar o progresso do estudante e suas dificuldades;
III. fornecer as bases para o planejamento e o replanejamento das atividades
curriculares;
IV. propiciar ao estudante condições de desenvolver espírito crítico e avaliar o seu
conhecimento;
V. apurar o rendimento escolar do estudante, com vistas à sua promoção e
continuidade de estudos;
VI. reposicionar o estudante mediante os institutos da Aceleração de Estudos e do
Avanço Escolar, quando necessário;
VII. aperfeiçoar o processo de ensino e de aprendizagem.
Art.154 - A avaliação da aprendizagem deve ser realizada de forma contínua, sistemática
e integral ao longo de todo o processo de ensino e de aprendizagem.
Art.155 - Na avaliação da aprendizagem devem ser considerados os aspectos
qualitativos e quantitativos.

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CAPÍTULO XI
DA RECUPERAÇÃO
Art.156 - A recuperação da aprendizagem é parte integrante do processo educativo e visa:
I. oferecer oportunidade ao estudante de identificar suas necessidades e de
assumir responsabilidade pessoal com sua própria aprendizagem;
II. propiciar ao estudante o alcance dos requisitos considerados indispensáveis à
sua aprovação;
III. diminuir o índice de evasão e repetência.
Art.157 - A recuperação da aprendizagem é realizada à medida que forem sendo
detectadas deficiências no processo de aprendizagem e no rendimento do estudante.
Parágrafo único. A recuperação prevista no caput, realizada no horário normal das
aulas, consiste na retomada do conteúdo e na apropriação dos conhecimentos ministrados e
substituição da nota da avaliação pela maior.
CAPÍTULO XII
DA APURAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Art.158 - A apuração do rendimento escolar do 1° ano do ensino fundamental é
registrada, semestralmente, por meio de Parecer Descritivo, emitido pelos professores da turma.
Art.159 - A apuração do rendimento escolar, a partir do 2º ano e até o 9° ano do ensino
fundamental, é calculada por meio da média aritmética, de acordo com a seguinte fórmula:
MA = 1º MB + 2ºMB + 3ºMB + 4ºMB ≥ 6,0
4
MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;
MB = Média Bimestral por componente curricular ou disciplina.
§1° - Para aprovação o aluno deverá atingir a média anual mínima de 6,0 (seis) após o
cálculo da média aritmética.
§2° - Os critérios previstos no caput também são aplicados para o aluno que cancelou sua
matrícula no decorrer do ano letivo e que a realizou novamente no mesmo ano.
§3° - Quando do aluno que, comprovadamente, não realizou matrícula na etapa do ensino
fundamental e que a realizou após o início do ano letivo, os índices de aproveitamento da
aprendizagem são considerados a partir da sua matrícula.
Art.160 - Não é permitido repetir nota de um bimestre para outro, nem progressiva nem
regressivamente.
Art.161 - Como expressão dos resultados da avaliação do rendimento escolar, é adotado
o sistema de números inteiros, na escala de zero a 10 (dez), permitindo-se a decimal 5(cinco),
observando os seguintes critérios de arredondamento das médias:
I. decimais 0,1 e 0,2 - arredondar para o número inteiro imediatamente anterior;
II. decimais 0,3 e 0,4; 0,6 e 0,7 - substituir pela decimal 0,5;
III. decimais 0,8 e 0,9 - arredondar para o número inteiro imediatamente superior.

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CAPÍTULO XIII
DO EXAME FINAL
Art.162 - É encaminhado para exame final o estudante com média anual inferior a seis
(seis).
Parágrafo único - O estudante que não atingir a frequência mínima de 75% (setenta e
cinco por cento) da carga horária que esteja obrigado a cursar não tem direito de prestar o exame
final, independentemente dos resultados obtidos no aproveitamento.
Art.163 - O estudante pode prestar exame final em todos os componentes curriculares.
Art.164 - O cálculo da média, após exame final, é efetuado de acordo com a seguinte
fórmula:
MF = MA x 3 + EF x2 ≥ 5,0
5
MF= Média Final;
MA = Média Anual por componente curricular;
EF= Nota do Exame Final por componente curricular.

CAPÍTULO XIV
DA PROMOÇÃO
Art.165 - No período de sistematização da alfabetização, do 1º para o 2º Ano do ensino
fundamental, o estudante fará jus ao regime de progressão continuada, mediante a comprovação
de frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).
Art.166 - É considerado aprovado, a partir do 2° ano no ensino fundamental o estudante
com:
I. frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária que esteja obrigado a cursar;
II. média anual igual ou superior a 6 (seis) por componente curricular ou
disciplina, ao final da média dos quatro bimestres;
III. média final igual ou superior a 5 (cinco), após exame final.

CAPÍTULO XV
DA RETENÇÃO
Art.167 - É considerado retido o estudante:
I. do 1° ano do ensino fundamental com frequência inferior a 75% (setenta e
cinco por cento) do total de horas letivas a que estiver obrigado a cursar;
II. do 2° ao 9° ano do ensino fundamental com:
a) frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas
letivas a que estiver obrigado a cursar, independentemente dos resultados
obtidos no aproveitamento;
b) média final inferior a 5 (cinco), após exame final.
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CAPÍTULO XVI
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
Art.168 - A organização da vida escolar faz-se por meio de um conjunto de normas que
visam garantir o registro do acesso, da permanência e da progressão nos estudos, bem como da
regularidade da vida escolar do estudante, abrangendo:
I. Requerimento de matrícula;
II. Portaria;
III. Diário de Classe;
IV. Parecer Descritivo;
V. Mapa Colecionador de Canhotos;
VI. Guia de Transferência;
VII. Ata de Resultados Finais;
VIII. Histórico Escolar.

TÍTULO VI
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art.169 - O regime disciplinar tem a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do
estudante, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os membros da
comunidade escolar, para obtenção dos objetivos previstos neste Regimento.
§1º - A penalidade disciplinar é uma punição de caráter educativo que visa a preservação
da disciplina escolar, elemento básico indispensável à formação integral do estudante.
SEÇÃO I
Dos direitos da Comunidade Interna
Art.170 - Aos funcionários, além das prerrogativas que lhes são asseguradas pelas leis
vigentes, terão os seguintes direitos:
I. opinar sobre programas, atendimentos e materiais didáticos utilizados;
II. comunicar a Direção e ao Pedagogo Escolar as ocorrências nas dependências,
que exijam providências superiores, fazendo o devido registro;
III. participar de decisões sobre a política de atendimento educacional;
IV. participar de cursos, eventos, e outras possibilidades similares que promovam o
aperfeiçoamento profissional;
V. participar como membro da Associação de Pais e Mestres e do Conselho
Escolar com direito de votar e ser votado em seu segmento;
VI. ter assegurado a igualdade de tratamento sem qualquer tipo de discriminação
ou preconceito;
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SEÇÃO II
Dos Deveres da Comunidade Interna
Art.171 - Além das obrigações legais previstas que lhes são asseguradas pela lei vigente,
compete aos funcionários:
I. manter-se assíduo, comunicando com antecedência as faltas, justificando os
atrasos;
II. manter em dia seu plano de trabalho;
III. estabelecer junto o estudante um regime de constante colaboração, tratando-
a com firmeza, respeito e compreensão;
IV. cumprir as atividades inerentes ao exercício de sua função;
V. conhecer e cumprir rigorosamente o Estatuto da Criança e do Adolescente
VI. zelar pela economia e conservação do material de sua guarda e uso;
VII. vivenciar com colegas e funcionários um espírito de colaboração
indispensável ao ambiente de trabalho;
VIII. participar, sempre que solicitado da organização de festas, eventos e demais
programações mesmo quando forem fora do expediente de trabalho;
IX. colaborar e cooperar para a organização e funcionamento geral;
X. acatar as decisões da Direção no âmbito de sua competência e
responsabilidade;
XI. manter sigilo e usar de ética profissional;
XII. entregar, em tempo hábil qualquer documento ou material que for solicitado
pelos setores competentes;
XIII. cumprir e fazer cumprir, no seu âmbito de ação, as disposições do presente
Regimento;
XIV. apresentar-se ao serviço discretamente trajado;
XV. participar das atividades da Associação de Pais e Mestres;
XVI. responsabilizar-se pelo consumo e utilização dos bens disponíveis,
conservando-os, devolvendo-os e organizando os equipamentos e materiais
didáticos utilizados.

SEÇÃO III
Das Proibições da Comunidade Interna
Art.172 - É vedado aos funcionários:
I. receber pessoas estranhas no seu local de trabalho, sem a devida autorização;
II. retirar, sem justificativa e permissão documentos e outros materiais
pertencentes a Unidade Escolar;
III. provocar discórdia ou indisciplina;

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IV. ausentar-se do local de trabalho no horário de expediente sem comunicação e


autorização prévia;
V. utilizar-se de bens e produtos da Unidade Escolar, sem autorização prévia;
VI. ausentar-se com estudantes sem comunicação e autorização prévia;
VII. aproveitar-se do cargo ou função em benefício próprio;
VIII. deixar estudantes sozinhos no local de trabalho quando estiver sob sua
responsabilidade;
IX. fornecer endereço de pais, estudantes e de colegas de trabalho a pessoas
estranhas;
X. deixar de comparecer ao trabalho sem aviso e ou causa justificada;
XI. tratar de interesses particulares e exercer o comércio de produtos entre os
companheiros de serviços;
XII. entreter-se durante as horas de trabalho, em palestras, leituras, e outras
atividades estranhas ao serviço;
XIII. coagir ou aliciar subordinados com o objetivo de natureza político-partidária;
XIV. ministrar medicamentos à estudantes sem a devida prescrição médica;
XV. usar aparelhos eletrônicos (celular, mp3...) nas dependências da Unidade
Escolar no horário de trabalho, exceto nas atividades inerentes a função;
XVI. fazer uso de bebida alcoólica e cigarro nas dependências da Unidade Escolar;
XVII. apossar-se de qualquer objeto e/ou materiais pertencentes a Unidade Escolar
sem permissão da direção.

SEÇÃO IV
Das Sanções da Comunidade Interna
Art.173 - Os profissionais que deixarem de cumprir as disposições deste Regimento,
referentes a seus respectivos deveres, competências e proibições estarão sujeitos às seguintes
penalidades:
I. advertência oral;
II. advertência escrita;
III. comunicação à autoridade competente, para as providências cabíveis no caso
de reincidências nas mesmas transgressões.
Art.174 - Todas as sanções aplicadas aos profissionais serão registradas no Livro de
Ocorrência.
Parágrafo único – Esse registro atenderá os profissionais que deverão obedecer os
preceitos prescritos nas legislações trabalhistas e Estatuto do Funcionário Público.

CAPÍTULO II
DA COMUNIDADE EXTERNA
SEÇÃO I
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Dos direitos e deveres dos Pais e/ou Responsáveis


Subseção I
Dos direitos
Art.175 - São direitos da família (pai e/ou mãe e /ou responsável legal) do estudante:
I. conhecer as dependências e participar das atividades propostas pela Unidade
Escolar;
II. solicitar informações a respeito do desenvolvimento do estudante;
III. solicitar que sejam ministrados medicamentos em horários preestabelecidos
acompanhados de receita médica;
IV. procurar a Direção sempre que houver reclamações ou sugestões a fazer;
V. cumprir e conhecer os termos deste Regimento e participar da construção do
Projeto Político Pedagógico;
VI. participar como membro da Associação de Pais e Mestres e do Conselho
Escolar, com direito de votar e ser votado em seu segmento;
VII. participar de eventos abertos e reuniões que propiciem a busca de soluções para
as situações-problemas ou necessidades da Unidade Escolar e/ou do estudante,
quando for convocada e contribuindo com o pedido pela mesma;
VIII. ser tratada com cordialidade, presteza e respeito e ser ouvida em seus
interesses, expectativas e problemas que concorram para a melhoria do
desenvolvimento do estudante.

Subseção II
Dos Deveres
Art.176 - São deveres da família (pai e/ou mãe e/ou responsável legal) do estudante:
I. levar o estudante em condições adequadas de saúde e higiene;
II. obedecer ao horário de funcionamento, respeitando o horário de chegada e de
retirada do estudante;
III. informar e justificar verbalmente ou por escrito, sempre que o estudante
precisar faltar por mais de três dias consecutivos;
IV. comunicar a Secretaria da Unidade Escolar quando houver mudança de
telefone e endereço da residência;
V. comparecer as reuniões de pais ou outras convocações da Direção;
VI. informar a Direção e/ou Pedagogo Ecolar, quando o estudante apresentar algum
problema de saúde que possa prejudicar seu desempenho;
VII. colaborar com a escola nas ações educativas voltadas ao respeito às normas
institucionais e de convivência entre todos os componentes da comunidade
escolar;
VIII. atender às convocações programadas pela Unidade Escolar, para informação
sobre o processo de desenvolvimento e aprendizagem do estudante;

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IX. responsabilizar-se por danos ao patrimônio público e privado, causados pelo


estudante menor de idade pelo qual são responsáveis;
X. praticar com ética de corresponsabilidade educativa no atendimento e
colaboração nas atividades propostas pelo professor, para que o educando
execute em casa;
XI. acompanhar, durante o período letivo, a frequência e o rendimento do estudante
pelos quais são responsáveis;
XII. propiciar ao estudante espaço de diálogo e interpretação para o cumprimento das
normas escolares;
XIII. cumprir as disposições deste Regimento Escolar, no que lhe compete,
cooperando para que a Unidade Escolar, possa oferecer um ensino de qualidade.
Parágrafo único- Em caso de doença infectocontagiosa (sarampo, catapora, sarna, piolho,
COVID e outras), a criança ficará impedida de frequentar a unidade escolar e deverá ser
mantida sob os cuidados da família.
Art.177 - No caso de transgressão das normas contidas neste Regimento, a família ou
responsável legal do estudante estará sujeito às seguintes sanções:
I. advertência oral;
II. advertência por escrito;
III. encaminhamento ao Conselho Tutelar;
IV. cancelamento da matrícula do estudante (transferência).

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DEVERES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES
DO CORPO DISCENTE
Art.178 - O corpo discente é constituído por todos os estudantes regularmente
matriculados na Unidade Escolar.
SEÇÃO I
Dos Direitos
Art.179 - Além dos outorgados pela legislação, são direitos dos estudantes:
I. tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento
Escolar desta unidade escolar;
II. ser respeitado por todos os integrantes da comunidade escolar;
III. ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem
preferências;
IV. ser respeitado em seus princípios religiosos;
V. ser orientado em suas dificuldades;
VI. ser ouvido em suas queixas ou reclamações;
VII. receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados;
VIII. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
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IX. requerer à direção, no prazo de 3 (três) dias úteis, revisão de prova, quando se
sentir prejudicado no resultado da avaliação;
X. eleger representante de classe;
XI. requerer em grau de recurso, ao Conselho Escolar, julgamento das decisões
tomadas nos incisos VIII e IX, quando se sentir prejudicado;
XII. votar para eleger o diretor da unidade escolar, estudantes a partir do 4º ano do
Ensino Fundamental;
XIII. votar e ser votado para escolher seus representantes no Conselho Escolar;
XIV. participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e
XV. a um único remanejamento de turno durante o ano

SEÇÃO II
Dos Deveres
Art.180 - Constituirão deveres do estudante, além daqueles previstos na legislação
aplicável os seguintes:
I. comparecer pontualmente às aulas, programadas pela Unidade Escolar;
II. incumbir-se das obrigações que lhe forem atribuídas;
III. tratar com civilidade os integrantes da comunidade escolar;
IV. colaborar na conservação do patrimônio escolar;
V. atender convocação da direção, pedagogo escolar e dos professores;
VI. portar-se corretamente dentro da unidade escolar;
VII. integrar-se ao processo pedagógico desenvolvido pela Unidade Escolar;
VIII. apresentar-se na Unidade Escolar devidamente uniformizado;
IX. manter hábitos de higiene pessoal, no vestuário e em seus objetos escolares;
X. permanecer em sala até o témino das aulas, afastando-se somente com
autorização dos pais ou responsáveis;
XI. desempenhar os deveres e as obrigações escolares que lhe são atribuídas;
XII. trazer justificativa, por escrito dos pais ou responsáveis, quando necessário;
XIII. ter boa conduta na unidade escolar, evitando atitudes que prejudiquem o seu
relacionamento e integração na comunidade escolar;
XIV. solicitar autorização ao professor para entrar e sair da sala de aula;
XV. abster-se do uso do fumo e de bebidas alcoólicas nas dependências da Unidade
Escolar;
XVI. não se fazer acompanhar nem incentivar a presença de elementos estranhos nas
dependências da Unidade Escolar.
Parágrafo único É dever exclusivo do estudante, zelar pelo seu material dentro da
Unidade Escolar.

SEÇÃO III
Das Proibições
Art.181 - Será vedado ao estudante:

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I. ausentar-se da unidade escolar durante o período de aula, sem prévia


autorização da direção, pedagogo escolar ou secretário;
II. entrar na sala de aula ou sair dela sem permissão do professor;
III. promover atividades de qualquer natureza em nome da Unidade Escolar sem
autorização da direção;
IV. promover coletas e inscrições para obter fundos na Unidade Escolar ou fora
dela usando o nome da mesma sem autorização do diretor;
V. incitar colega(s) a atos de rebeldia, individualmente ou em grupo, com o fim de
promover algazarras, movimentos contra normas regimentais, ou distúrbios nos
corredores e no pátio da Unidade Escolar;
VI. fumar no recinto da unidade escolar;
VII. apresentar-se na unidade escolar sob efeito de bebidas alcoólicas ou
substâncias que produzam dependência física ou psíquica;
VIII. afrontar e desacatar os integrantes da Unidade Escolar com ofensas e agressões
causando-lhes danos morais e físicos;
IX. rasurar ou falsificar qualquer documento escolar;
X. portar, no recinto da Unidade Escolar, livros, impressos, gravuras e escritos,
considerados imorais, objetos cortantes, armas e explosivos de qualquer
natureza, aparelhos sonoros, bebidas alcoólicas, entorpecentes e outros objetos
estranhos que prejudicam o processo ensino-aprendizagem;
XI. desperdiçar materiais de uso comum pertencentes à Unidade Escolar;
XII. causar danos materiais e depredação ao patrimônio público;
XIII. acompanhar ou incentivar a presença de pessoas estranhas nas dependências da
Unidade Escolar;
XIV. usar celular em sala de aula sem que solicitado pelos professores, e
XV. desacatar os integrantes da Unidade Escolar.

SEÇÃO IV
Das penalidades
Art.182 - Os estudantes estarão sujeitos às seguintes penalidades:
I. advertência verbal no máximo três, aplicadas pelo professor, diretor ou
pedagogo escolar;
II. repreensão escrita, no máximo três, aplicadas pela direção ou pedagogo
escolar;
III. suspensão das aulas, de até 3 (três) dias consecutivos, uma única vez, aplicada
pela direção, devendo ser acompanhado em suas atividades;
IV. remanejamento de turno e
V. transferência do estudante para outra unidade escolar em consonância com a
família e que melhor lhe convier.
§1º - As penalidades de advertência e repreensão poderão ser aplicadas pelo professor,
pedagogo escolar e/ou diretor, devendo ser registrados, constando o que aconteceu, dia, hora e
local, citando os demais envolvidos.

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§2º - A penalidade da suspensão ocorrerá após as penalidades previstas nos Incisos I e II


e serão cumpridas na unidade escolar, sob orientação do pedagogo escolar, através da realização
de atividades preparadas pelo professor, correlatas aos conteúdos que estarão sendo
desenvolvidos.
§3º - A penalidade de suspensão por três dias consecutivos será aplicada ao estudante
que agredir física e/ou verbalmente qualquer integrante da Unidade Escolar, dispensando as
penalidades de advertências anteriores.
§4º - Serão proibidas sanções que atentem contra a dignidade pessoal, a saúde física e
mental ou prejudicial à formação do estudante.
§5º - As decisões sobre penalidades disciplinares tomadas pela Direção e Conselho
Escolar deverão constar no livro de ocorrência.
§6º - Em caso de reiteração de falta grave, a Direção agirá em consonância com o que
dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente ouvindo o Conselho Tutelar e a Promotoria da
Infância e Adolescência.
§7º - Seja qual for a penalidade, caberá ao estudante ou seu responsável, o direito de
defesa.
§8º - Toda transgressão disciplinar que implique em penalidade superior ao disposto no
inciso III, será encaminhada ao Conselho Escolar para que seus membros possam emitir parecer.
§9º - As penas previstas neste artigo não se aplicam à Educação Infantil.
§10º - Quando necessário, em caso de indisciplina, os estudantes da Educação Infantil
bem como seus pais ou responsáveis serão orientados pela equipe pedagógica, a fim de que haja
uma mudança no comportamento.
Art.183 - Toda e qualquer penalidade será comunicada, por escrito, ao estudante faltoso
ou ao pai ou responsável, quando se tratar de estudante menor de idade.

SEÇÃO V
Do julgamento das transgressões
Art.184 - O julgamento da transgressão deve ser precedido de análise que considere:
I. a pessoa e o comportamento anterior do transgressor;
II. as causas que a determinaram;
III. a natureza dos fatos ou atos que a envolvem;
IV. as conseqüências que dela possam advir;
Parágrafo único - Transgressões disciplinares são quaisquer violações dos preceitos
de ética, dos deveres e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões
de comportamento dos estudantes.
Art.185 - Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I. em legítima defesa própria ou de outrem, plenamente comprovado;
II. por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os
sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade;
Parágrafo único - Não haverá penalidade quando for reconhecida qualquer causa de
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justificação.
SEÇÃO VI
Da apresentação de recurso
Art.186 - Assiste ao estudante ou ao seu responsável, o direito de pedir reconsideração de
ato, toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado.
§1º - O pedido de reconsideração de ato deve ser feito em até 48 (quarenta e oito) horas
úteis, após aplicada a penalidade, sendo dirigida ao Diretor da Unidade Escolar.
§2º - A critério de quem aplicou a penalidade, poderá a mesma ser anulada, relevada,
atenuada ou agravada de acordo com as normas presentes nesse Regimento.

SEÇÃO VII
Da modificação na aplicação das penalidades
Art.187 - A modificação da penalidade imposta pode ser realizada pela autoridade que a
aplicou, ou por ordem superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que
recomendem tal procedimento.
Parágrafo único – As modificações das penalidades aplicadas são:
I. anulação;
II. relevação;
III. atenuação;
IV. agravação;
Art.188 - A anulação da penalidade deverá ocorrer quando for comprovada injustiça ou
ilegalidade na sua aplicação.
Parágrafo único - A anulação da penalidade acarreta automaticamente no cancelamento
de toda e qualquer anotação ou registro nos assentamentos do estudante, acerca dos fatos.
Art.189 - A relevação da penalidade consiste na suspensão do cumprimento da
penalidade imposta, e poderá ser concedida quando ficar comprovado que foram atingidos os
objetivos visados, com a aplicação da penalidade, independente do tempo a cumprir.
Parágrafo único - A relevação da penalidade não acarreta no cancelamento dos
pontos negativos desta, permanecendo os mesmos registrados nos assentamentos do
estudante.
Art.190 - A atenuação ou agravação de penalidade consiste na transformação da
penalidade proposta ou aplicada em uma mais ou menos rigorosa respectivamente, se assim o
exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.
Parágrafo único – A atenuação e agravamento de penalidade só poderá ocorrer dentro
do prazo de 48(quarenta e oito) horas úteis, contados a partir da data em que as autoridades
(Conselho Escolar e/ou Conselho Tutelar), tomar conhecimento da penalidade aplicada,
resguardando o direito ao contraditório por parte do estudante ou seu responsável.

TITULO VII
DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
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DE REPRESENTAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR


CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.191 - Os segmentos sociais organizados, legalmente instituídos, regidos por Estatutos
e Regulamentos próprios, reconhecidos como Instâncias Colegiadas, de representação da
comunidade escolar são:
I. Conselho Escolar e
II. Associação de Pais e Mestres.
Art.192 - As Instituições Escolares tem a função de aprimorar o processo de construção
de autonomia da Unidade Escolar e as relações de convivência da comunidade escolar e local.
Art.193 - Cabe às instâncias colegiadas, colaborar com a equipe gestora nas medidas
pedagógicas para os casos de indisciplina, bem como acompanhar, avaliar e encaminhar à Rede
de Proteção Social dos Direitos da Criança e do Adolescente as situações, quando necessário.
Parágrafo único - Caberá à direção, articular a comunidade escolar e acompanhar o
funcionamento das Instituições existentes.

CAPÍTULO II
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Art.194 - A Associação de Pais e Mestres é uma entidade de direito privado, com
finalidade social e educacional, sem fins lucrativos, representativa da comunidade escolar.
Art.195 - A Associação de Pais e Mestres visa garantir a participação da comunidade
escolar na busca pela autonomia da gestão dos recursos financeiros, humanos e materiais das
unidades educacionais.
Parágrafo único – Os membros da Associação de pais e mestres são eleitos em assembleia
pela comunidade interna e externa da Unidade Escolar, e é regida por estatuto próprio, na forma
da lei.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO ESCOLAR
Art.196 - O Conselho Escolar constitui-se em um colegiado de natureza consultiva e
deliberativa, formado por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.
Art.197 - O Conselho Escolar, tomará suas decisões respeitando os princípios e diretrizes
da política educacional, das normas expedidas pelo sistema municipal de ensino, do Projeto
Político Pedagógico e a legislação vigente.
Art.198 - O Conselho Escolar, é regido por estatuto próprio com observância do disposto
no artigo anterior, objetivando dinamizar sua atuação e facilitar sua organização.
Art.199 - O Conselho Escolar, será eleito pela comunidade interna e externa da Unidade
Escolar e será presidido pelo Diretor.
TÍTULO VIII
DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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Art.200 - A Avaliação Institucional é um processo que requer o envolvimento de todos


os sujeitos, em uma dinâmica de corresponsabilidade, que possibilita propor medidas para a
melhoria da qualidade da Educação Pública Municipal frente aos resultados obtidos.
Art.201 - A avaliação institucional será realizada por meio de procedimentos internos e
externos, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos
pedagógicos, administrativos e financeiros da escola.
Art.202 - O objetivo principal da Avaliação Institucional é (re) significar o Projeto
Político Pedagógico da Unidade Escolar, buscando melhorar a qualidade dos serviços prestados
para os estudantes, pais e a toda comunidade escolar, promovendo melhorias na qualidade,
atendendo quatro objetivos básicos:
I. Alimentar o interesse pela auto avaliação de todos os envolvidos e interessados
no processo Comunidade Interna e Externa;
II. Conhecer melhor as tarefas pedagógicas e administrativas para direcioná-las a
função educacional;
III. Promover a sistematização das ações educacionais, propondo mudanças;
IV. Divulgar os resultados para prestar contas a Comunidade Escolar.
Art.203 - A avaliação interna deverá incidir no mínimo sobre os seguintes critérios:
I. a execução do Projeto Político Pedagógico;
II. a formação inicial e continuada de dirigentes, professores e funcionários;
III. o investimento institucional em qualificação de recursos humanos;
IV. a qualidade dos espaços físicos, instalações, equipamentos e adequação as suas
finalidades;
V. a organização da escrituração e do arquivo escolar;
VI. a articulação com a família;
VII. o desempenho dos estudantes frente aos objetivos propostos e as competências
desenvolvidas.
Parágrafo único - A síntese dos resultados da avaliação institucional, será
consubstanciada em relatórios a serem apreciados pelo Conselho Escolar e anexados ao Plano de
Ação Escolar, norteando os momentos de planejamento e replanejamento das ações a serem
desenvolvidas pela Unidade Escolar.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
CAPÍTULO I
ASPECTOS GERAIS
Art.204 - Esta Unidade Escolar, respeita a diversidade sem discriminação de qualquer
espécie, seja de raça, etnia, cor, religião, credo, nacionalidade, grupo social, por opção política
ou sexual, qualquer tipo de deficiência entre outros.
§1° - Aos estudantes, professores e funcionários portadores de deficiência será
assegurada a igualdade de tratamento a acessibilidade ao conhecimento e condições com as
demais pessoas.

46
Aprovado em _______/_______/________
Ata nº ________ de ______/_____/______
Rúbrica do Diretor:
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL DO OESTE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Secretaria Municipal de Educação

§2° - Todo e qualquer ato de discriminação pelos motivos elencados no “caput” e


praticados dentro do recinto escolar, deverá ser comunicado à direção, a quem cabe apurar os
fatos e adotar as medidas previstas neste Regimento Escolar e na Legislação em vigor.
Art.205 – Nesta Unidade Escolar é vedada a cobrança de taxa ou contribuição a qualquer
título ou com qualquer finalidade, ainda que esta seja facultativa.
Art.206 - Nenhuma publicação na imprensa que envolva responsabilidade poderá ser
feita sem autorização prévia da Direção.
Art.207 - É vedada a manifestação político-partidária de qualquer natureza na Unidade
Escolar.
Art.208 – Esta Unidade Escolar, poderá promover eventos, visando à preservação e
divulgação das tradições culturais da comunidade e da região.
Art.209 - A lotação de recursos humanos na Unidade escolar deverá obedecer à
legislação em vigor.
Art.210 - Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento, serão
resolvidos pelo Diretor da Unidade Escolar, no que lhe couber e, nos casos de conflito ou de
interpretação de normas, será ouvido a Secretaria Municipal de Educação.
Art.211 - Este Regimento poderá ser modificado sempre que houver necessidade de
alterações, sendo as modificações previamente submetidas à aprovação da Secretaria Municipal
de Educação.
Art.212 - A Legislação de Ensino que venha modificar disposições deste Regimento, terá
aplicação imediata e automática a este documento.
Art.213 - Este Regimento Escolar tem efeito jurídico Educacional.
Art.214 - Este Regimento Escolar ampara legalmente a operacionalização do Projeto
Político Pedagógico.
Art.215 - A divulgação deste Regimento será feita através de reuniões de pais e
professores, administrativos, APM e Conselho Escolar.
Art.216 - Este Regimento entrará em vigor após a sua aprovação pela Secretaria de
Educação, revogada as disposições em contrário.

São Gabriel do Oeste, 25 de agoto de 2021

______________________________________
CLAUDIO LEITE CARDOSO JUNIOR
DECRETO “P” Nº 438/2019

47
Aprovado em _______/_______/________
Ata nº ________ de ______/_____/______
Rúbrica do Diretor:

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