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éiasdeDeus,1983.

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asdeDeus
Caix
aPostal,331
20001RiodeJ anei
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11aEdi
ção2001

Í
ndi
ce
1. Primei ros écul odaEr aCr istã
2. Segundos éc ulodaEr aCr ist
ã
3. Qui nt aes extaper segui çõesger ais
4. Sét imaeoi tav aper segui çõesger ais
5. Nonaedéc imaper segui çõesger ais
6. Quar tos éc ulodaEr aCr i
s tã
7. Per íodos emel hant eaPér gamo
8. Per íodos emel hant eaTi at i
ra
9. Nes t ori
anos ,paul íciosemaomet anos
10. Idolat ri
ar omanaeopoderpapal
11. Per íodomai st enebr os odaI dadeMédi a
12. Depoi sdoanodot error
13. Primei rac ruzada
14. Das egundaàquar tac ruz ada
15. Daqui ntaàoi tav ac ruz ada
16. Per segui çãonaEur opaeaI nquisição
17. Influênc iapapals obr eaRef orma
18. Opr incípiodaRef orma
19. Osr eformador esant esdaRef orma
20. Lut eroear ef ormaal emã
21. Zwí ngl i
oear ef ormas uíça
22. ZelodeLut eronaRef or ma
23. 0f or malis modepoi sdaRef orma
24. Per íodos emel hant eaSar do
25. Ref or manaFr anç aeSuí çafrances a
26. Ref or manaI táliaeout rospaí seseuropeus
27. Ref or mai ngl es a,nor einadodeHenr iqueVI
II
28. Auxíli
oseobstácul
osàref
ormaingl
esa
29. ReformanosreinadosdeEduar
doVI,Mar
iaeI
sabel
30. His
t óri
adaIgr
ejadesdeaRefor
ma

1
Pr
imei
ros
écul
odaEr
acr
ist
ã
Ahi s t
óriadaI grejadeDeust em s idos empr e,des deaer aapos tóli
c aat éo
present e,ahi stóriadagr açadi v
inanomei odoser r
osdoshomens .Mui t
asv ezes
set em di t oi s
so,equal querpes soaqueex ami nees sahi stóriacom at enç ãonão
podedei xardes econv enc erqueas sim é.
LendoasEpí stolasdoNov oTes tament ov emosquemes monost empos
apos tólicosoer ros emani festou,equeai nimizade,asc ontendas,asi ras ,as
bri
gaseasdi scór¬dias,c om out rosmal es,tinham apagadooamornoc oraçãode
mui tosc rent esv erdadeiros .
Deix aram ass uaspr i
mei rasobr aseos eupr imeiroamoreal gunsquet i
nham
pri
nc ipiadopel oes píri
to, pro¬c uravam depoi ss eraper fei
ç oadospel ac arne.
Mas hav ia mui to mai s do que i sso.Não s oment e exis¬tiam al guns
verdadei ros c r
ent es em c ujas v i
das s ev iam mui tas irregulari
dades ,e que
proc uravam,pel ass uaspa¬l avras,atr airdi sc
ípulosas i,c omo t ambém hav ia
outros que não er am de modo al gum c r i
stãos, mas que ent raram
desper c
ebi dament eent reosi r
mãos ,semeandoal iadi sc ór¬dia.Is
t odes crev eo
estadodec oisasaques er eferem ospr i
mei rosv ersíc
ul osdoc apítul odoi sde
Apoc ali
ps e,nac artaes critaaoanj odai grejaem Éf eso.

TEMPOSDEPERSEGUI ÇÃO
Porém estavaparachegarum t empodeper segui
çãopar aaIgrej
a,eiss
of oi
per
miti
dopeloSenhor ,
nas uagr aa,afi
m deques epudess
em disti
nguirosfi
éis.
Estaperseguiç
ão,insti
gadapel oimperadorromanoNer o,f
oiapr i
meiradas
dezper
segui
ç õesgerai
squec ont i
¬nuar
am,quas esem int
errupção,durant
et r
ês
sécul os .
"Porquer azãoper miteDeusqueos eupov oamados o¬fraas si
m?" Muitas
vezess et em feitoes tapergunta,ear es pos t
aés i
mpl es :épor queEl eamaes se
pov o.Podi aha¬v er,es em dúv i
dahá,out rasr azões,por ém apr i
nc i
palées ta-El e
oama." PorqueoSenhorcor r
igeoqueama'eseocor aç ãosedes viar,t
ornar-se-á
neces sári
aadi scipli
na.
Com quef ac il
idadeomals eliga,mes moaomel hordoshomens !Mas ,na
fornal ha da af li
ç ão,a es córias epara- se do met alpr ecioso,s endo aquel a
cons umi da.Ai ndamai s,quandos upor tamosac orr
eç ãodeDeus ,El enost rata
comof il
hos ;eses ofremosc om pac i
ênc ia,c adapr ovoc açãopelaqualEl enosf az
pass ardar áem r esultadomai sumabên¬ç ãopar aanos saalma.Talex per
iência
nãonoséagr adá¬v el,nem s eri
aumapr ov ocaç ãoseof osse,porém,ànoi tede
tri
stez as ucedeamanhãdeal egri
a,edi zemosc om os almi s
taDav i:"Foibom par a
mim, ters ofri
doaf liç
ão" .

PORQUEEQUEDEUSPERMI TEAPERSEGUI ÇÃO


MasDeusper mi t
e,al gumasv ez es,queamal vadezl ev eohomem mui to
l
ongeem per segui rosc ristãos ,af i
m def i
¬carmani festadooquees tános eu
coração,epori s s
onãoédees t
ranharquenaal madoc ris
tãoquenãot em
apreciadoes tav erdades el evantem dúv idasedi fi
culdades ,equec o¬mec ea
queixar-sedeoc ami nhos erc us t
oso,edamãodoopr es s
ors erpes adasobr eele. 8
O Senhorpor ém não nosdei xanaTer rapar anósnosquei xarmosdas
difi
culdades,nem par ar ec uar mosdi ant edai radoshomens :temosdes erv i
rao
Mes tr
eer esi
s ti
raoi nimi go,por ém és oment equandoes tamosf ort
alec idosno
Senhorenaf orçados eupoderquepodemospr est
ares s
es erv i
ço,our esisti
r
efeti
vament eaes seinimi go.
Estahis tóriapr etendei ndic
arquãodi gnament es ef ezi stonost empos
passados ,porém s equi sermosc ompr een¬deramanei r
ac omoDeust em t ratadoo
seupov o,sempr enosdev emosl embr ardequeami l
íci
ac rist
ãédi fer ent ede
qualquerout r
a, equeumapar tedas uar esi
s t
ênc i
aéos o¬frer.
Asar masdanos sami lícianãos ãoc arnais,mass im es¬pirit
uais,eoc ristão
ques es ervedear masc arnai smos tras em dúv i
daquenãoapr eciaoc arát erdo
verdadeiroc r
ent e.Nãopodet eraprec iadoc om int eli
gênc i
aes piri
tualoc ami ¬nho
dos euSenhor ,ouc ompr eendi doos ent idodass uaspal avras:"Omeur ei nonãoé
dest
emundo;seomeur
einof
ossedest
emundopel
ejar
iam osmeusser
vos"
.
Aigrejami l
it
anteéumai grejaques ofre,mass eempr e¬garasarmasc arnai
s,
deixanav erdadedec ombater .
No ous ado es anto Est êvão temosum ex empl o do v er
¬dadeiroc r
ente
mili
tante.Foieleopr imeir
omár t
irc r
ist
ão.Equegr andev it
óriaeleganhoupar aa
causadeCr istoquandomor reupedi ndoaoSenhorpel oss eusperseguido¬res!
Dav i
,séculosantesdaer acris
t ã,disse:"Ojustoseale¬gr aráquandovi ravingança
:lavaráosseuspésnosanguedoí mpio",porém Es têv ão,quev iv
eunaépoc a
cri
stã,or ou:
"Senhor ,não lhesi mput esest epecado" .I stof oium ex emplo da
verdadeir
ami l
íci
ac r
istã.
Apr i
mei r
aondadaper segui ç
ãoger alqueveios obreai grejafez-
sesentirno
ano64,nor einadodoimperadorNe- r
o,quet i
nhagov ernadoj ácom umac ert
a
tolerânciadu¬rantenoveanos.
Nes t
et empo,oas s
assi
natodes uamãe,eas uaindife¬rençabrutaldepois
det erpr at
icadoaquelecri
met ãomons tr
uoso,mos t
rouc l
ar amenteas uanatural
dispos i
ção,eindicouaopovoaquil
oquehav i
adees perardele.Desgraadamente,
ast ris
tesapr eensõesquemuitost i
nham as eurespeitotor nar
am- seem negra
reali
dade.

ROMAI NCENDI ADA


Umanoi tenomêsdej ulho,noanoac imac i
t ado,osha¬bi t antesdeRoma
foram des per tadosdos onopel ogr it
ode" Fogo! "Es tat errí
v elpal av rafez -s eouv ir
simul taneamen¬t eem di versaspar tesdac idade,edent rodepouc ashor asa
maj es tosac api talf ic ouenv olv i
daem c hamas .A gr andear enas ituadaent reos
mont esPal at i
noeAv ent ino,ondec abi am 150. 000pes soas ,em pouc ot empo
estav a ar dendo, as sim c omo a mai or par te dos edi f í
c i
os públ icos , os
monu¬ment os , ec as aspar t i
culares .
Of ogoc ontinuoupores paçodenov edi as ,eNer o,porc uj asor denss etinha
prat i
c adoes teat ot ãomons t
r uoso,pr es enc iouac enadat or redeMec enas ,onde
mani festouopr azerquet ev eem v erabel ez adoes pet áculo,e,v es ti
doc omoum
ator ,ac ompanhando- sec om amús i
c adas ual i¬ra,c ant ouoi nc êndiodaant i
ga
Tróia!
Ogr andeódi oquel hev otaram em c ons eqüênc i
ades teat o,env er gonhou- o
et or nou- or ec eos o;e c om a at i
v idade que l he deu a s ua c ons c i
ênc i
a
des as sossegada,l ogo ac hou o mei o de s el i
vr ardes sas i
t uaç ão.O r ápido
des env olvi
ment odoc rist i
anis moj át inhal ev ant adomui t
osi nimi gosc ont raes sa
nov a dout ri
na.Mui ta gent e hav ia em Roma que es ta¬vai nt er essada na s ua
supr es são-pori ss onãopodi ahav ernadamai sopor tuno,eaomes mot empo
mai ss implespar aNer o,doquel anç arac ulpadoc rimes obr eosi nof ens i
vos
cri
s tãos .
Tác i
to,um hi stor iadorpagão,quenãoer ademodoal ¬gum f av or ávelao
cri
s tianismo, faladac ondut adeNer odas egui ntemanei ra:
"Nem oss euses for ços,nem as uagener osidadepar ac om opov o,nem as
suasof ertasaosdeus es ,podi am pagarai nf ameac us açãoquepes av as obr eel ede
teror denadoques el anç as sef ogoàc idade. Por tant o, par apôrt er moaes teboat o,
culpoudoc rime,ei nf ligiuosmai sc ruéi sc as t
i¬gos ,aunshomens .
.
.aquem o
vulgoc hamav ac r
is tãos " ,eac rescent a:" quem l hesdeues s enomef oiCr isto,a
quem Pônc i
oPi latos ,pr ocuradordoi mper adorTi bér i
o,deuamor tedur anteo
reinadodes te.
"Estas uper stiç ãoper niciosa,as simr epr i
mi daporal ¬gum t empo,r ebent ou
denov o,ees palhou- s enãos ópel aJ udéi a,ondeomalc omeç ara,mast ambém por
Roma,par aondet udoquant oémaunat er ras eenc ami nhaeépr at i
cado.Al guns
quec onfes saram per tenc eraes sas eitaf or am ospr imei rosas erpr es os ;eem
segui da,pori nfor ma¬ç õesdes tespr ender am mai suma gr ande mul tidão de
pes ¬s oas,c ulpando- as ,nãot ant odoc rimedet er em quei madoRoma,masde
odiar em ogêner ohumano" .
É quas ees c us ado di zerqueosc ri
s tãosnão nut r
iam ó- dio al gum pel a
humani
dade,massim pel
aterr
íveli
dol
a¬tr
iaqueprev
aleci
aem todooImpéri
o
Romano;esópores
temotivoer
am cons
ider
adoscomoinimi
gosdaraç
ahu¬mana.

CRUÉI STORMENTOSDOSCRENTES
Nãos es abequant oss ofrer am pores saoc as ião,masdec ertof oram mui tos ,
eer am- l
hesapl icadast odasast or tu¬r asqueum es pírit
oengenhos oec ruelpodi a
i
magi nar , paras ati
s f
az erosdepr av adosgos tosdoi mper ador .
"Al gunsf oram v est i
dosc om pel esdeani mai sf eroz es,eper segui dospel os
cãesat és erem mor t os,out rosf or am c r
u¬c ifi
c ados ;out rosenv ol
v i
dosem panos
alcatroados ,ede¬poi sinc endi adosaopôrdos ol ,par aquepudes sem s ervirde
l
uz espar ai l
umi narac idadedur ant eanoi te.Ner oc e¬di aoss euspr ópr iosjar dins
paraes sasex ec uç õeseapr es en¬t av a,aomes mot empo,al gunsj ogosdec irco,
presenc iandot odaac enav es tidodec arreiro,i ndoumasv ezesapénomei oda
mul ti
dão,out rasv endooes pet ác ulodos euc ar ¬r o" .Heges ipo,um es c ri
tordoI I
século,f azal gumasr efe¬r ênc iasi nter es sant ess obr eoapós toloTiago,queac abou
as uac ar rei
radur ant ees seper íodo,ef ornec eum det alhador el
at óriodos eu
mar tírio, quepodemosi ns er iraqui .
"Cons taqueoapós tol ot inhaonomedeObl ias,ques i
gnificav ajus t
iç ae
proteç ão,dev idoàs uagr andepi edadeededi c aç ãopel opov o.Também s eref ere
aoss eusc os tu¬mesaus ter os ,ques em dúv idac ont r ibuíram par aaumen¬t aras ua
famaent reopov o.El enãobebi abebi dasal coól i¬c asdequal i
dadeal guma,nem
tampouc oc omi ac arne.Sóel et ev el icenç adeent rarnos antuário.Nunc av est i
u
roupaes c olhendoel eaquel apos içãopors eac hari ndignodes o¬fr ernames ma
pos i
ç ãoem ques of reuos euSenhor .Paul oques ofr eunomes modi af oipoupado
aumamor tet ãodo¬l oros ael ent a,s endodegol ado." Aes tess antosapós tolos ",
acres cent aCl ement e," seaj unt aram mui tosout r os ,quet endodames mamanei ra
sofrido v ár i
osmar tíri
ose t orment os ,mot i
v adospel ai nv ej
a dosout ros,nos
deixar am um gl oriosoex empl o.
"Pel osmes mosmot ivos , foram per segui dos , tant omu¬l heresc omohomens ,
et endos ofridoc ast i
gost err í
veisec r uéis,c onc luíram ac ar r
eiradas uaf éc om
fi
rmez a."

MORTEDENERO
O miseráv
elNer o mor r
eu àss uaspr ópr iasmãos ,no ano 63,c heio de
remor sosedemedo;depoi sdas uamor teai grejat evedes c ansopores paç ode
tri
ntaanos .Cont udodur antees s et empoDomi ciano( quepodi aquas el evara
palmaaNer o,quant oài ntol
erânc iaec rueldade)s ubi uaot r
ono;edepoi sde
quator z
eanosdos eureinado, rebent ouaper segui çãoger al.
Tendochegadoaosouv i
dosdoi mper adorqueal guém, des cendentedeDav i
,
edequem s eti
nhadi o:"
t Com var adef err
or eger át odasasnações" ,vi viana
Judéia,fezcom ques eproc edesseai nvest i
gaç ão,edoi snet osdeJ udas ,oi rmão
doSenhorJ esus,foram pr esosec onduz i
dosàs uapr esenç a.
Quando ele,por ém,ol hou par a ass uasmãos ,c alos ase ás peraspel o
trabalho,evi
uqueer am unshomenspobr es,quees per avam porum r ei
noc el
este,
enadaquer i
am s aberdor einot errestre,des pedi u-osc om des prezo.Diz-s eque
elesforam coraj
os osef iéisem t es temunharav erdadepe¬r ant eoi mper ador,e
que,quandovol
tar
am par
asuat
err
anat
al,f
oram r
ecebi
dosc
om ami
zadeehonr
as
pel
osirmãos.

PERSEGUI ÇÃOAJ OÃO


Pouc os esabear espei
t odes t
aper s egui ção;mases sepouc oés em dúv i
da
i
nt eres sant e.E ent reosmui tosmár ti¬resques ofreram,enc ont ra-seJ oão,o
disc í
pul oamadode
Jesus ,eTi mót eo,aquem Paul oes c
rev euc om t ãoaf ei
ç oa-das oli
c i
tude.Di z
at radiçãoqueopr imeirofoil
anç ado, poror dem dot irano, numac al
deiradeaz ei
t e
fervent emas ,porum mi l
agre,s aiudel ái leso.I nc apazdeof erirnoc orpo,o
i
mper adordes terrou-opar aai lhadePat mos ,ondef oiobr igadoat r
abalharnas
minas .Foial ique el e es¬crev eu o l i
vro de Apoc al
ips e,e t eri
as em dúv i
da
termi nadoal imes moas uav i
da,s enãof os seai nes per adamor tedoi mperador ,
assas sinadopel opr óprioadmi nistradordas uac as a,nodi a18deSet embr ode96
d.C.Sendoent ãooapós ¬tol
oJ oãopos toem l iber dade,v oltoupar aÉf eso,onde
es¬c rev euas uahis t
óriadoEv angel hoeast rêsepí s tolasquet êm os eunome.
Par ecequeal i,comos empr e,foilev adoem t odaas uav idapel oamor ,e
quandomor r
eu,naav ançadai dadedec em anos ,dei xou,c omol egadodur adour o,
estes impl espr eceio:"
t Fil
hinhos,amai -vosunsaosout ros".Frases im¬pl esesta,e
pronunc i
adahámui tosanos ,masqualdenóst em v erdadei rament eapr endidoo
seus ent i
do?

ASSASSI NATODETI MÓTEO


Timót eos ustentouv iri
lment eav erdade,names mac i¬dade,at éoano97,
em que f oimor to pelat urbanumaf estai dolat r
a.Mui toshomensdo pov o,
mas c aradosear madosdepaus ,diri
gi am- separ aoss eust empl ospar aoferec er
sa¬c rifí
c i
osaosdeus es,quando es tes ervo do Senhorosenc on¬t rou.Com o
coraç ão c heio de amor ,enc ami nhou- se par a eles ,e l embr ando- set al
vezdo
exempl odePaul o,quepou¬c osanosant estinhapr egadoaosi dol
at rasdeAt enas ,
fa¬lou- lhest ambém doDeusv ivoev er dadeiro.Masel esnãof i
zeram c asodos eu
cons elho,z angar am- sepors erem r e¬pr ovadose,c aindos obreel ec om paus ,
bater am- lhet ãodes api
edadament e,queex piroupouc osdi asdepoi s .
E agor a,l anç ando av istaporum moment o par aost empospas sados ,
enc ont ram- se,de c ert
o,na hi stóri
a des tas pr imi ti
v as per seguiç ões,mui tos
exempl ospar adarâni mo ec oragem aosnos sosc or aç ões .Em v ist
adet ais
sofrimen¬t os ,nãos epodedei xardeadmi raroâni modoss antos ,eagr adecera
Deusagr açapel aqualel espuder am supor tart antoc om t ãos ofredor apac i
ência.
Nem ac ruz,nem aes padanem osani mai sf eroz es ,nem at or tura,puderam
prev alecerc ont r
aaquel esf iéisdi scípu¬losdeJ esusCr is to.Quem ospoder ia
separ ardos euamor ?Ser iaat ribul
aç ão,ouaangús t
ia,ouaper seguição,oua
fo¬me,ouanudez ,ouoper igo,ouaes pada?Não!Em t odases sasc ois
asel es
foram mai sdoquev encedor espormei odaquel equeosamou.Nãol hesdisserao
Senhorquede¬v i
am es per art udoi sso?Nãot i
nhaEl edi toaoss eusdi scí
¬pulos ,
quandoai ndaes tavaent r eel es :"Nomundot erei saf l
ições" ?enãoer abas tant e
compens açãopar aoss euss o¬f ri
ment os,quedur aram pouc osanos ,abr i
lhant e
esper an¬ç adagl óriaeter naqueEl elhest i
nhadado?
Depoi
sdemai sal
gunsanos,tantoperseguidor
esc omoper
seguidoster
iam
deixadoestemundo,epas sadoparaaet er
nidade;então-quegrandemudanç a!
Paraospr imei
¬ros,aescur
idãodast r
evasparas empre;par
aosúltimos,aquele
"pesoeternodeglóri
amuitoexcel
ente"
.Quecon¬t ras
te!

HERESI ASEDI SSENSOES


Estandopar at ermi nares t
ec apí tulo,dev emosnot arai mpos sibi l
idadeque
temosem v ista,porc aus adopequenoes paçodequedi spomos ,deenumer ar
todasasher esiasedi ssens õesquet êm ent r
istec i
doedi vi
didoaI grej adeDeus
des deos eupr i
nc ípio;por tanto,apenasnospr opomosal anç arav i
stapar aosatos
quenosapr esent em mai ori nte¬r esse,t ant opel as uaes pec i
alas túc i
a,c omopel a
suagr an¬dei nfluênc ia.
O gnos ti
cismoer aum des s esmal es,ef oit alvezapr i
¬mei raher esiaque
depoi sdost emposdosapós toloss ede¬s env olveumai s.Er aum amont oadode
errosquet inham as uaor i
gem nac abal adosj udeus ,umac iênc i
ami st eriosados
rabinos ,bas eadanaf il
os of i
adePl atão,enomi sti
c is¬modosor ientai s.Um j udeu
chamado Cer int o,mes tr e de f ilosof i
a em Al ex andria,i ntroduz iu par te do
Evangel hones t
amas sahet erogêneadac i
ênc ia( f
als ament eas si
mc hamada)es ob
estanov afor maf oram enganadosmui t
osc rentesv erdadeiros,es eor iginoumui ta
amar gur aedi ssens ão.
Mashav i
amui tot empoquenãos eoc upav am c om es seer ro,nem c om
mui tosques elhes eguiram,eaPal avradeDeus ,queéaúni caquec ontém as
dout rinas inabal á¬v eis da I greja,j át inha pr edit o que " os homens maus e
en¬ganador esir ãodemalapi or,enganandoesendoengana¬dos"( 2Tm 3. 13)
.J á
oapós t
oloPaul ot inhaac ons elhadoos euf il
hoTi mót eoaopor - seaosc l
amores
vãosepr of anosques ópoder iam pr oduz irmai ori mpi edade( 2Tm 2. 16) ;es eti
nha
referido,em l i
nguagem i ns pi r
adapel oEs píri
toSant o,às" perversascont endasde
homenscor ruptosdeent endi ment oepr ivadosdaver dade"( 1Tm 6. 5):" Mast u,ó
homem deDeus" ,clamouel e,"fogedest ascoi sas,esegueaj usti
ça,api edade,af é,
acari
dade,apaciênci
a,amansi dão.Mi
li
taaboamilí
ci
adafé,l
ançamãodavi da
et
erna,par
aaqualt ambém fostechamado,t
endoj
áfeit
oboaconf
issãodi
ant
ede
muit
astestemunhas"(1Tm 4.11,12)
.
O amadoapóstolojátinhac ombat
idoobom c ombateeac abadoas ua
car
rei
raeguardadoaf é,ecom aconsci
ênciaqueoesper
avapronunci
oupalav
ras
quedevi
am ser
virpar
aanimaraI gr
ejadeDeusnostemposfut
uros:"
Pelodemaisa
coroadajust
içaest
á-meguar
dada,aqualoSe¬nhor
,just
ojui
z,medaránaquel
e
dia;enãosomenteamim,mast ambém,atodososqueamarem asuavi
nda"(2
Tm 4.
7,8)
.
2
Segundos
écul
odaEr
acr
ist
ã

REI NADOSDENERVA, TRAJ ANOEMARCOAURÉLI O


Hav iaapenasdez oitomes esqueDomi cianot inhamor ¬r i
do,quandoai gr eja,
quef icar ai sent adeper segui çãodu¬r anteoc ur tor ei
nadodeCoc ceiNer v a,s eu
suc es s or ,c ome¬ç ounov ament eas ofrer .Nervaer aum homem dec aráterbr ando
egener os o,et ratoubem osc ristãos ;ec om umabeni gni dadedi gnadel ouv or
rest abel ec eut odosquet inham s idoex patri
adospel aper segui çãodeDomi c iano.
Por ém,depoi sdeum r ei nadodedez es sei
smes es,f oiat ac adoporumaf ebr e,da
qualnunc as ec urou.
Os eus uces s or,Tr ajano,dei x ouosc ri
stãost ranqüi losporal gum t empo,mas
sendol ev adoas us peitardel es ,de¬t er minouques er enov as seaper segui ç ão,e,
sendopos sível
,ques eex terminas seanov areligião,pormei osdec isivoses ev eros .
Par ec iaaos eues píritoor gulhos oqueoc ri
sti
ani s¬moer aumaof ens a,um i ns ulto
paraanat urezahumana,equeo s euens ino er a( c omo ef etivament eo er a)
i
nt eir ament eopos toàf ilosofiadoss eust empos :umaf i
los ofiaqueel e¬v av aos
homensadeus es ,et ornav aahumi ldadeebr andur adosc r
istãosef emi nadae
des pr ez ív el.
MasTr aj
anonãot inhaac ruel dadedeNer o,nem deDomi ciano;epodi a-se
not ar nes sa oc as i
ão uma per plex i¬dade e i ndec is
ão na s ua c ondut a,que
cont ras tav a,deumamanei ranot áv el,c om ai nf l
ex i
bi l
idadedepr opós ito que
ordi nar i
ament emos tr
av anoss eusat os .Pelas uac artaaPl í
nio,gov er nadorde
Bitíni aePont o,pode- s ev erqueel enãos ent iapr azeral gum nat orturaouna
exec uç ãodoss euss úditos .Nes s ac ar tadi zelec l
ar ament e:" Nãos edev eandara
proc ur ades sagent e"eac resc ent a:" sealguém r e¬nunc iarao c ri
stianis mo,e
mos tr aras uas inc eridades upli¬c andoaosnos s osdeus es,al cançar áoper dãopel o
seuar re¬pendi ment o".Em s uma,er aar eli
gião,enãooss eusadep¬t os ,que
Trajanoodi ava,

UMACARTADEPLÍ NIO
Acar
tadePl í
nioaoimperadorear es
post
adeste,s
ãoc hei
asdeint
eresse.
Um dosper
íodosdessacar
tarezavaas
sim:
"
Todo o cr
imeouer r
o dosc r
ist
ãoss er
esumenisto:têm porcostume
reunir
em- senum c ertodia,antesdor omperdaaur ora,ec antar
em junt osum hi no
a Crist
o,c omo s ef oss
e um deus ,e s el i
garem porum j urament o de não
co¬met erem qual queriniqüidade,denãos erem culpadosder ouboouadul tério,
denunc ades ment ir
em as uapal avra,nem negar em qual querpenhorquel hes
fossec onfiado,quando f ossem c hamados a r es ti
tuí-lo.Depoi s di stof eito,
costumam s eparar-seeem s eguidar euni r
em- sedenov o,par aumar efeição
simplesdaqualpar til
ham em c omum,s em amenordes ordem,masdei xaram es ta
últi
mapr áti
c aapósapubl i
caçãodoedi talem queeupr oi biaasreuniões ,s egundo
as ordens que r ecebi.Depoi s destas i nformaç ões j ulgueimui to nec es sári
o
examinar,mes mopormei odat ort
ura,duasmul heresquedi zi
am s erdi ac onisas,
masnadades cobrianãos erumas upers tiç
ãomáeex cess i
va".I
stoer at udooque
Plí
niopodi adi zer.Nãoépar aadmi r
arqueum homem es tr
anhoàgr aç adeDeus
viss
enar el
igiãodeJ esusCr i
sto,desprez adoehumi lde,apenasumas u¬per st
ição
máeex cessiva.Nãoémot ivodeadmi raç ãoqueour banoei nstruí
dogov ernador ,
cujafamaer ac onhec idanomundoi nteir o,escrevessec om t aldesdém ar espei t
o
deum pov oc ujasopi ni
õeser am difer entesdass uas ." O homem nat ur alnão
compreendeascoi sasdoEspír
itodeDeus,por quelheparecem l
oucura;enão
podeentendê-
las,por¬quant
osediscer
nem espi
ri
tual
mente"(1Co2.14)
.

MARTÍ RI ODEI NÁCI O


Inác i
o,quedi z em t erc onhec i
do osapós tolosPedr o eJ oão,et ers i
do
ordenadobi spodeAnt i
oqui apel oapós toloJ oão,f oimar t i
rizadodur ant ees sa
époc a.O z el
oc om queambi ¬c ionav as ofreromar tír
iooex pôsac ens ur asde
várioshi s ¬toriador es ,ec om c er tar azão.Cont a- s
equenaoc asiãoem queTr aj ano
visi
touAnt i
oqui a,el epedi upar as eradmi tidoapr es enç adoi mper ador ,edepoi s
deex plic ar,porbas tan¬t et empo,aspr inc i
paisdout rinasdar eli
giãoc ristã,e
mos ¬traroc ar áteri nof ens ivodaquel esqueapr ofes savam,pe¬di uques ef iz es se
j
us tiça.Cont udooi mper adorr ec ebeuos eupedi doc om des pr ezo,edepoi sde
cens ur araqui loqueTr ajanos eapr az i
adec hamaras uas uper st
içãoi nc uráv el
,
ordenouquef os s el ev adopar aRomael anç adoàsf eras .
Enquant o at rav essav a a Sí ria,I nác io es creveu v ári
as c artas às i grej as,
exor tando- asàf idel idadeepac iênc i
a,eav isando- ass eriament edoser rosques e
ensinav am.Em umadasepí stol ases crev e:"Des deaSí ri
aat éRomaes toul u¬t ando
com f er asport err aepormar ,denoi teededi as endol evadopr es opordez
soldadosc uj
af er oc idadei gual aadosl eopar dos ,eosquai s,mes mo quando
tratadosc om br andur a,s ómos t ram c rueldade.Masnomei odes tasi niqüi dades ,
estouapr endendo. .
.Coi saal guma,quers ejav i
síveloui nv i

v el,des pertaami nha
ambi ção,a não s era es per anç a de ganharCr isto.Se o ganhar ,pouc o me
i
mpor tar eiquet odasast ort ur asdoDemôni omeac omet am,quers ejapormei o
do f ogo oudac ruz ,oupel o as s alt
o dasf erasouqueosmeusos soss ej am
separ adosunsdosout rosemeusmembr osdi l
ac erados ,out odoomeuc or po
esmagado" .
QuandoI nác ioc hegouaRoma,f oic onduz idoàar enae,napr es enç ada
mul tidãoqueenc hiaot eat ro,t ranqüi l
a¬ment ees perouamor te.Quandooguar da
dosl eõesv ei
os ol tá- l
osdaj aul aopov oquas eenl ouquec eu,ebat iaaspal ¬mase
gritav ac om umaal egr iabr ut al ,masov elhomár ti
rc ons ervou- sef ir
me.
"Sou,dis
seele,c omoot r
igodebulhadodeCr i
sto,quepr
ecis
ades ermoí do
pelosdentesdasferasant esdes etor¬narem pão".Nãopreci
samosentrarnos
detal
hesdospou¬cosmoment osques es egui
ram.
O medonhoes pet ác
uloac abou-sedepress
a,eant esdeaquelagent eter
chegadoas uascas
as ,t i
nhaInáciorecebi
¬doac oroaqueambici
onara,eestavajá
com oSenhornaGl ória.

TRINTAANOSDESOSSEGO
No ano 117 mor reu Trajano,e o s eu suces sor,Adr i
ano,c ontinuou as
persegui ções .Ef oisónoano138,quandoAn¬t ôni oPi os ubi
uaot rono,queos
cris
tãosf i
c aram deal gumamanei raalivi
adosdessaopr essão.Com os eureinado
bran¬doepac í
ficoc omeç ouum per íododes os
segoquedur ouper todet ri
nt a
anos ;edur antees set empo aPal av r
adeDeust ev elivrecurs
o eCr i
stof oi
glori
ficado.E c er to que houv e al
guns c asos isolados de opr essão,mas a
persegui çãoger alt i
nhades apar eci
doeoEv angelhodepr essasees pa¬lhoupor
todasaspr ovínciasdosdomí ni osromanos .
Agl oriosamens agem f oilevadapar aoOc i
dent eat énasex tr
emi dadesda
Gáliaepar aoOr ienteat éaAr mêni aeaAs sí
ri
a;emi lharesdaquelesqueem v ão
ti
nham pr oc urado a paz de c oração nas mi t
ologi as de Roma e do Egi t o,
escu¬tar am av i
dament easpal avrasdav i
da,ees pont aneamentes et ornaram
discí
pul osdeCr i
st o.

UMANOVAPERSEGUI ÇÃO
Contudo,c om as ubi
daaot ronodeMar coAuréli
o,c o¬meç ouumanov a
opres s
ão,e no s egundo ano do s eu r eina¬do,as nuv ens da per seguição
começ aram denov oaamon¬t oar-se.
Asváriasinquietaçõesquas es esegui r
am umaapósou¬t rac om espantos a
rapidez,equepar eciam,àsv ezes,per ¬tur
baraspr ópr
iasins t
itui
çõesdoI mpér io,
forneceram um pr etext
of ác i
lpar aar enov ação dasper seguições;elogo em
seguida o antigo ódi o pelosc ristãosque hav i
a muito estava guardado nos
coraçõesdosí mpi os,começ oumai sumav ezamani festar-sepeloant i
gogr i
to
"Lancem osc ri
stãosaosl eões!"tãot erri
velment efamil
iaraosouv idosdemui tos,e
quepas souc omoum s opropes ti
lentopel oImpér ioOri
en¬t al
.As s
imt ev
eor igem a
quar t
aperseguiçãoger al.

MARTÍRI ODEPOLI CARPO


Amai orf orçadat empes tadeques eaproximav as en¬ti
u-senaÁs iaMenor,
ondes aíram osnov osedi tos,eonomedePol icarpo,bi s
poem Es mirna,apareceu
bri
lhan¬tement enal i
stadosmár ti
resdaquelet empo.Aoc ontrári
odeI náci
oque
se expunha des nec essariamenteàv ontade cega da popul aç a,Policarpo não
recusoues c
ut arosc ons e¬lhosepedi dosdoss eusami gos,equandov i
uque
estavas endo es piado em Es mi r
nar etir
ou-separ aumaal deiapr ó¬x i
ma,eal i
conti
nuouos eutrabal ho.
Sendo per segui do,f oipar a outra al
deia,ex ortando o pov o que s e
encont r
av anos euc ami nho;eas simfoiv i
ven¬dodes s
amanei r
aer ranteatéqueos
seusi nimigosdes ¬c obriram o lugaronde s er efugiava.Ent ão o v el
ho bispo
(avisado,s egundodi zem,num s onhodequedev eriagl or i
ficaraDeus ,s ofrendo
mor tedemár ti
r)resignou- sec om pa¬c i
ênc iaàv ontadedeDeus ,eent regouos eu
corpoàsmãosdosof ici
aisenc arregadosdeopr ender em.Ant esdedei x arac as a,
deuor dem par aquel hesdes sem dec omer ;e,em s e¬gui da,par ecendos aber
antec i
padament eoquees per ava,enc omendou- seaDeus .Diz -sequeof ervorde
suaor açãoc omov eudet almanei raosof i
ciaisqueel ess ear repende¬r am des er
osi nstrument osdas uac apt ura.Mont aram- nonum j ument o,et rouxeram- nopar a
Esmi rna,ondees tavar euni daumagr andemul ti
dãopar ac elebr araf estadospães
asmos .
Porc onsideraçãopel as uai dadeav ançadaepel as uas abedor ia,Ni cites ,
homem degr andei nfluênc ia,es euf i
lhoHer odes,oficialdac idade,f oram aos eu
enc ont ro e,f a¬zendo- o ent r
ar no s eu c arr
o,i nst aram c om el e par a que
as¬s egur ass
eas ua l i
ber dade,t ri
but ando honr asa Cés are c onsent i
ndo em
oferec ers acri
fíci
osaosdeus es.Eler ec u¬sou-seai stoe,pores semot iv
o,f oi
empur radodoc arroc om t alv i
olênciaabai xoquenaquedat orc euumac ox a.Maso
velhos ervodeDeusc ont inuoupac ifi
c ament eos euc ami nho,s em s eper tur bar
com ar udezadeHer odes ,indi¬ferent eaosgr i
tosdamul tidãoque,nos euódi o,
empur ra¬va-odeum l adopar aout r
o; edes t
emodoc hegar am àar e¬na.

POLICARPOEOGOVERNADOR
Eraes teos í
tioondet i
nham c hegadoosj ogoseex pos i
¬ç õess agr adas ;e
cont a-sequenaoc as i
ãodeent r
arnaar e¬na,umav oz ,comoquev indadoc éu,
exclamou:" Sêf ortePol icar po,epor t a-tec omoum homem" .Sej ac omof or,um
poderquenãoer ahumanos usteveos erv odeDeus ,equandooc ôns ul,c omov ido
com os euas pec tov ener áv el,pedi u-l
hequej uras sepelaal madeCés ar,edi ss
es se:
"For ac om osí mpi os !
"Ov elhomár t
ir,apont andopar aosbanc osc heiosdegent e,
repet i
uc om t r i
stez a:" For ac om os í mpi os!"" Jurai",di ss e o gov ernador ,
compadec i
do," e eu v osmandar eiembor a.Renegaia Cr isto."MasPol icarpo
respondeuc om br andur a:" Tenho- os er vidodur ant eoiten¬taes et eanos ,enunc a
Elemef ezmal .Comopos soeuago¬r abl as femarc ontraomeuReieSal vador ?"
"Juraipel a al ma de Cés ar ",r epet i
u o gov ernador ai nda i nc linado à
compai xão,masPol i
c arpor espondeu:" Sej ulgaisqueheidej ur arpel aal made
Cés arc omodi zeis,ef ingi snãos aberquem eus ou,ouv iami nhac onf i
s sãol ivre:
souc ristão;es edes ejai sc onhec eradout r
inadoc risti
anis¬mo,c onc edei - meum
diapar af al
ar -vosees cut ai-me" .0gov er nador ,notandoc om i nqui et açãooc l
amor
damul ti¬dão,pedi uaoanc i
ãoqueabj ur ass es uaf é,masPol i
c arpos enegoua
fazeri ss o.Ti nham- l
heens inadoahonr arospoder ess uper iores ,es uj eitar-sea
elespor queer am or dena¬dosporDeus ,masquant oaopov o,pr inc i
pal ment eno
es¬t adoat ualdet urbul ênc i
aem ques eenc ont rava,nadal heapr es ent ariaem s ua
defes a." Tenhoàmãoani mai sfero¬z es ",di sseogov ernador ,"lanç ar -vos -eiael es,
senãomudar desdeopi nião"-" Mandai -osv ir
" ,dissePolicarpot ranqüi lament e.
Ov elhoper egr inoal egrava- sec om aper spectivades ev erpr ont ament e
l
ivredeum mundoí mpi oec heiodeper ¬s eguições ,es uat ranqüi lai nt repidez
exas perou o gov erna¬dor ,que pores se mot i
vo ameaç ou quei má- l
o,maso
i
nt r
é¬pi do Pol icarpo r espondeu:" Ameaç ais-mec om o f ogo quear deporum
moment o,edepr ess as eapaga,masnadas abei sdapenaf ut ura,edof ogoet erno
reserv adoaosí mpi os".
O gov er nadorper deu c ompl et ament e a pac i
ência,mandou um ar aut o
apregoarnomei odaar ena:" Pol i
carpoéc ri
stão" .Es t
apr oclamaç ãof oir epet ida
trêsv ez es,comoer adec ostumeear aivadapopul açãoc hegouaoauge.Vi ¬r am
nov elhopr is i
onei roum homem quet i
nhades prezadooss eusdeus es,ec ujo
ensinot i
nhar eti
radoopov odoss eust empl os ,et ornou- s eger alogr i
tode:
"Lanc em Pol ic arpoaosl eões !"
Masahor adoes pet áculoj át inhapas sado,eoas iarcaquet inhaaoss eus
cuidadososes petáculospúbl icosr ecu¬s ou- seaf azerav ont adedopov o.Seai nda
estav am di spos ¬tosadar -
lheamor te,t inham dees colherqual querout r
odi a:
assim poi s,s eouv iuimedi atament eogr it
opar aquePol icarpof oss equei mado.A
l
enhaeapal haes tavam al iàmão,eav ít
imadepoi sdes erdes pojadadas uac apa,
foil e¬v adaàspr es saspar ao pos t e.Quer i
am pr egá- l
o ael e,masPol icarpo
pediu- lhespar as ers i
mpl esment eatado, ec on¬c eder am- l
hei ss o.
Tendoem s egui dar ecomendadoas uaal maaDeusdeuos inalaoal goz ,e
estel ogo l anç ou f ogo à pal ha.Mas ,di zat radição,os ac ont eciment os
mar av i
lhos osdodi aai ndanãot i
nham c hegadoaos euf i
m.Porqual querr az ão
desc onhe¬c i
da,asc hamasnãot oc aram noc orpodePol i
car po,eoses pec tador es ,
vendo- seenganados ,olhav am unspar aosout rosnamai oradmi r
ação.
Cont udo,oódi ov enc euas uper stição,epedi ram aoal ¬gozquemat assea
víti
maagol pesdees pada.As sims ef ez ,ogol pef atalfoii medi atament edado,e
naquel emoment odec ruelmar tír
io,of ielser vodoSenhorent r egouaal maaDeus ,
ef i
coupar as empr el ongedoal canc edoss eusper se¬guidor es.

OUTROSMARTÍ RIOS
Muitosout ros ,em nadai nf eri
or esnaf éev aloraPol i
-carpo,ai ndaque
menosdi stintospel ass uasapt idões ,s o¬fr
eram dur ant ees taper seguição,es er i
a
demui t
oi nteressef alardeal gunss eoes paçoper mitis
s e.Ser i
a,porex empl o,
i
nter essantef al
ardeGer mano,um j ov em cri
stãocujac onstânc i
aec oragem der am
um t estemunhot ãobr ilhantedar ealidadedes uafé,mes monahor as olenedes ua
mor te,quemui toss ec onv erteram;oudeJ ust
ino deNápol es,o qual ,tendo
estudadot odososs i
stemasf i
losóf ic
os ,eoc u¬pandoum l ugardedes t
aqueent re
ospr ofessoresdos eut empo,t omou- secom alegr iaum di s
c í
pulodomei goe
sublimeJ esus.Emar av i
lhosodi z erqueel edepoi ss elouc om os eus angueo
testemunhoquet inhadadoeal c anç ounos eumar tíri
oum nomenobr e-ode
Justino,of il
ósofo,porqueai ndaéc onhecido,epel oquals erác hamadopar a
receberas uac or
oademár ti
r.

PERSEGUI ÇÃOEMLI ÃOEVI ENA


Em LiãoeVienat ambém af édosc rentesfoiduramen¬teprov ada,porqueo
i
nimi godasal masandav amui toati¬vo.Todaaes péci
edet ort
uraqueoes píri
to
humanopodi aimaginarerainfli
gidaaosc ris
tãosdaquelasci
dades ;masonúmer o
aument avas empre;equal queres forçoques ef i¬z
esseparaex terminaranov a
reli
giãonãof azias
enãoes pa¬lhá-l
ac adavezmais ,ecom maiorrapidez.Foialique
Blandina,umaes crav
adeapar ênciaf r
acaef ranzi
na,de¬poisdes of
rerc om
exempl arpaciênci
aasmai sextraordi¬nári
astort
ur as
,durant
easquai sosprópr i
os
perseguidoress ec ans aram,ganhouac or
oadomar t
íri
o,emor reudandogl óriasa
Deus .
Alitambém Sant os,di ácono da i grej
a,e Maur o,que hav ia pouc os e
converteraaoc ristianismo,s ofreram nobrement epel aver dade,bem comoAt talo,
dePér gamo; Potimo, bispodeLy on,emui tosoutros .
E assi
m,dames mamanei raqueo met alpr ecios o passapelof ogo do
ref
inadorqueot ornapur o,também aI gr
ejadeDeuspas s oupelofogoeaf l
ição,e
umagr andepar tedaes córiaqueandav aligadaael asepar ou-seec onsumi u-se,
enquant oqueasf agul hasques aem dol ume,lev adaspar aaquiepar aal ipelo
ventodaper seguiç ão,at earam nopei todemui tosodes ejodec ompr eender em
esteex tr
aordinárioas s untoe,poras s
im dizer,entenderem anat urez
ades tenov o
metalquedet almodopodi asupor t
arapr ovadef o¬go.

UMACARTAAJ USTI NO
Parecequeat ées tet empo,ai grejat i
nhac ons ervadoaque¬l as impl icidade
dec ondut aec ultodequet emosal gunsbe¬l osex empl osem At osdosApós tolos,
eem out rosliv r
os .Cont aomár tirJus tinoaspr áticasques ef aziam nos eut empo,
equenãodei xam des eri nt eres sant es :"Enc ontra¬mo- nosnodi adoSenhor ",diz
ele,"paraador ação,nasc i¬dadesev il
as;l emosnosl iv
rosdospr of etasedas
memór i
asdosapós tolost ant oquant oot emponosper mite.Ac abadaal eitura,o
presidenteoubi spo,num di sc ursoous ermão,ex ortaosf iéisas eguirem aquel es
excelentesex empl os;em s egui dat odoss el evantam eor am j unt os.Depoi sdi sto
tra¬zem pão,v inhoeágua,eopr esident efazor açãoedágr a¬ç asc onf ormeas ua
habil
idade,et odaagent edi z" Amém" .Faz -seent ãoadi stribuiçãodosel ement os
abenç oa¬dosat odosospr es ent es,eaosaus entesmanda- sepel osdi áconos .
"Aquelesques ãor icos ,ees tãodi spos tosac ont ri
bui rdãoodi nhei roque
querem,c adaqualc onf or meas uav on¬t ade;eoques ej untaéent regueao
presidente,queodi s ¬tribuic ui dados ament epar aosór fãoseasv iúv as,epar a
aquelesquepordoenç aouout roqual quermot ivoes tãone¬c ess it
ados ,et ambém
aosques eac ham pr esos ,eaoses ¬t rangeirosquer es i
dem c onos co.Em s uma,à
todosaquel esquepr ec isam deaux íl
io" .
Quebel as i
mpl icidadedev i
daedec ulto!Nav erdadeéi ssoem par t
eum
exempl odac ontinuaç ão " nadout rinadosapóst ol
osenopar ti
rdopãoena
oração",queser eco¬mendanol ivrodeAt osdosApós tolos,equec ons tituium
disti
ntivodapr i
mi ti
vac ristandade.

3
Qui
ntaes
extaper
segui
çõesger
ais
(
200-238)

ACORAGEMDOSCRENTES
A gr andec oragem quenot amosem Pol i
carpo,I gnác i
oeout ros ,nãos e
encont r
av as oment enel es.Nem s ó osc ri
s ¬tãos ,del ongaex per i
ênc ia,ouos
homens f ort
es e v aloros os por nat urez a,mos traram es tar es i
st ênc i
a no
sofr
iment o;também ost ími dosef rac osmos travam i gualpoder ,quet ant os ev i
a
nasmul her esc omonoshomens ;nasc ri
anç asdet enrai dade,c omonosdei dade
madur a.Af orçaqueost ornav av enc edor esnãopr ovinhadel es,masdeDeus ,por
cuj
opoderer am guar dadospel af é(1Pe1. 5).
Ec ertoquehouv ealgunsquepr oc urav am r esi
st i
raoi ni migonas uapr ópr i
a
forç
a,eum del esfoium f rígioc ha¬madoQui nt o,queandoupordi ver sospont osa
persuadirosout rospar aquef os sem aoenc ont rodaper segui ção,masqueno
pri
mei romoment odev erdadei roper igo,v ol touasc os tasaoSenhorenegou- o.
Nãoquer emosduv i
dardar ea¬l idadedos euz elo,por ém agi us em f é.Conf i
ouna
suapr ó¬pr iaforça,em l ugardeapedi raDeus ,enãos el embr ouquePaul ot inha
dio:"
t Omeupoderseaper feiçoanaf ra¬quez a".Dei xouc airoes cudodaf é,pel o
qualpodi at erapagadoosdar dosi nf l
amadosdoMal igno,ev aleu- s
edoes cudoda
suapr ópr i
af orça;eum es cudoas sim,c omoer adees perar,f oiat rav ess adopel a
pri
mei ras etadoi nimigo.Nãoac ont ec euomes moaPer pét ua,amár t irdeCar tago,
cuj
o nomedev es empr ef i
gur arem um dospr imeirosl u¬gar esdosanai sdo
martirológio,poi ssofreudur anteot em¬podaper seguiçãodequev amosf alar,e
ques el evantouno pr inc í
pi o do t er ceiros éc ul
o,quando o i mper adorSev ero
ocupav aot r
onodosCés ares .

OI MPERADORSEVERO
Oi mper adorSev ero,homem degr andes agac idadees abedor i
a,er aafricano
pornas ci
ment o,masf oiodiadopel as uaper fí
di aec rueldade.Aper seguiç
ãoque
tevepr inc í
pionos eur einadonãof oiex cedi daem bar baridadepornenhum dos
seus ant eces sores,nem t ampouc oof oi,de c erto,pornenhum dos s eus
suces sor es.
Dur ant eal gum t empo,Sev eropar ec eues tardi spos tof avor avelment eaos
cris
tãos ,eat és edizqueat ri
buiuor es
¬t abel eciment odumagr av edoenç aque
teveàsor aç õesdeum c ri
s t
ãoc hamadoPr oc ulo.Masas uabenev olêncianão
duroumui to,enoano202aper seguiç ãor ebent ounaÁf ri
¬cac om des usada
viol
ênc i
a.Nem oses forçosdeTer tulianoquet ãoel oqüent ement eapel oupar aa
humani dadedopo¬v o,nem oss olenesav is osqueel edirigiuaopr ef ei
t odaÁf rica,
servi
r am par af azerpar arat orrentedaf úr i
apopul arquenes semov i
ment os e
desenc adeav as obreosc ri
stãos.For am,um apósout ro,ar r
as t
adosàt orturae
execut ados ,atéqueaspal avrasdogr andeapol ogistaf ossem r eal
iz a¬das :"Av ossa
crueldades eráanos s aglória.Milharesdepes soasdeambososs ex os,edet odas
asc l
as s es,s ehãodeapr essaras of r
eromar tí
ri
o,hãodeex aurirosv os sosfogos ,e
cansarasv os sases padas .Car t
agohádes erdi zimada;aspr inci
pai spes soasda
ci
dade,t
alv
ezat émes moosvos
sosamigosmaisí
nti
moseosv os
sospar
ent
es,
hãodesersac
ri¬f
icados.
Avos
sacont
endacont
raDeusser
áem v
ão!
"

HISTORI ADEPERPETUA
Onobr eex ér ci
todosmár t
iresfoi,nav erdade,r eforçadopormui taspes soas
vindasdaf amos ac apitaldaÁf ri
c aRomana,eVi vi
aPer pét ua,ques ec onv ertera
pouc otempoant es ,foiumades sas:
Eraumas enhor ac as ada,de22anosdei dade,per t
en¬centeaumaboa
famíli
a,ebem educ ada,eer amãedeumac rianç a,queaes setempoer aai ndade
colo.O s eu paier apagão,eamav a-at er nament e;equando aagar raram e
l
e¬v aram par a a pr isão,el e pr oc urou port odososmei osfazê-lav oltarao
pagani s
mo.Um di aem queel et inhas idomai seloqüent edoquec ostumav anas
suasdel i
gências,el a,mos trando- l
heum j arroquees tavaper todeles,disse:" Meu
pai,vejaestevas o;podepor ventur adar -l
heum nomedi ferent edaquelequet em?"
"Não."-di sseele." Poisbem" ,dissePer pétua," também eunãopos sous arout ro
nomequenãos ejaodec ri
s tã".Aes t
aspal av ras,opaiv oltou-separaelac olérico,
esbofeteou-a,eent ãor eti
¬r ou-se: edur anteal gunsdi asnãol hetornouaapar ec er.
Durantees taaus ência,bat izou-seel a,junt ament ec om mai squat rojov ens ,
um dosquai seras euirmão, eent ãoc omeç ouaper s
eguiç ãoapes armai ssobr eel a,
poisfoilan¬çadac om oss eusc ompanhei rosnamas mor racomum.Nãohav ialuz ,
equas es eabafav aporc ausadoc al
or, eaglome¬r açãodegent e.

ROGOSDOPAIDEPERPETUA
Algunsdi asdepoi s,es palhou- s eoboat odequeospr i
sio¬neirosiam s er
i
nterrogados ,eopaidePer pét ua,mi nadodedes gos to,veiodac i
dade,c om o
maiordes ejodes al
v á-l
a.Amanei rapel aquals eapr ox imoudel aer a,destav ez,
bem di ferent e,e asameaç ase v i
olênc iasder am l ugara s ú¬pli
case r ogos .
Pediu-lhequet iv
es sedódoss eusc abel osbr anc os,epens as s
enahonr ados eu
nome;ques el embr as ¬sedet odaas uabondadepar ac om ela,edamanei racomo
el
eat i
nhaamadoac imadet odososf il
hos .I nst ouc om el aparaques eapiedass e
des uamãeei rmãos ,dos euquer idof il
ho,quenãopodi av i
vers em ela."Nãonos
aniquil
esat o¬dos !
"-ex clamouel e.Em s egui dadei tou- seaoss euspés ,chorando
amar gament e,ebei jando- l
heasmãosc om t er¬nura;e,agar rando-se-lheàr oupa
comoum s uplicante,di s
s e-lhequedal iem di ant e,em v ezdel hec hamarf i
lha,
l
hec hamar ia" senhor a"
,por queel aer aagor as enhor adodes t
inodet odos
el
es .MasPer pét ua,poder os
ament es us ¬tent adaporDeus .s uportouaagoni a
daquelemoment oc om i nabaláv elc oragem,apenasdi zendo:" Nestemomen¬t ode
provação,hádeac ont eceroquef ordav ont adedeDeus .Fiques abendo,meupai ,
quenósnãopodemosdi s ¬pordenósmes mos ,masquees sepoderper t
enc ea
Deus ".

ODI ADOJ ULGAMENTO


Nodi
adoj ulgamento,f
oiconduzidaaot ri
bunal
,com osout
rospri
sioneir
os,
equandochegouas uav
ezdes erin¬t
errogada,opobrevel
hopaiapareceucom a
cri
anç
a,eapresentando-l
hediantedosolhos ,pedi
u-l
hemaisumav ezquet i
vesse
compaix
ãodeles.
Val endo- sedas i
tuaç ão,opr oc uradorHi l
arianos us¬pendeuos eus ev ero
i
nterrogat óri
o,edi sse-lhec om osmo¬dosmai sbr andos :"Poupaosc abel os
brancosdet eupai !poupaot euf i
lhi
nho!of ereceum s ac ri

ciopelapr osperida¬de
doi mper ador!"Masel ar es pondeu:" Nãoof erecereis a¬c ri

cioalgum" .Ent ãoo
procuradorper guntou- l
he:" Ésc rist
ã?"A es taspal avrasopair ompeuem al tos
gri
tos,t antoqueopr oc uradoror denouqueel efoss elanç adoaoc hão,eaç oitado;
tudois toPer pétuapr esenc i
ouc om c ora¬gem,r epr imindoas uador ;em s egui da
l
eram- lheas enten¬çademor teec onduz iram- nadenov oàpr i
sãoc om oss eus
companhei r
os .
Enquant os eapr oximav aodi adosj ogos ,mai sumav ezov elhoav is
itou,e
com r ogosai ndamai sv eement espedi u-l
hequet ives s
edó das uaaf li
ç ão,e
consent is
se em of er
ec erum s acri
fício pel a pros peridade do imper ador;mas
apesardamágoadePer pétuas ermui togr andeas uaf irmez anãos eabal ou,enão
negouaf é.For am estas,nav erdade,asmai sdur aspr ov aspelasquaisel atev ede
passar,masac a¬baram, porf i
m, eodi ados eumar tíri
obem depr essac he¬gou.

ODIADAEXECUÇÃO
Nessedi aconduz iram- naparaf or
ac om oirmão,eou¬t ramul herchamada
Fel
icidade,easduasf or am atadasem r edes,el ançadasaumav acabrava.Os
fer
iment osdePer pétuanãof oram mort ais,eapopul açaf arta,masnãos aci
ada
pelav i
stados angue, disseaoal gozqueapl icass
eogol pedamor t
e.
Comoquedes per tandodeum s onhoagr adável,Per pé¬tuac hegouat úni
c a
maisas i,l
evantouoc abeloquel hec aír apelasc ostasabai xo,edepoi sdet er
dir
igido com v ozf rac aal gumaspal avrasdeani maç ão as eui rmão,guiouel a
mes maaes padadogl adiadorpar aocoraç ão, eassim expi¬rou. CorajosaPer
pétua!
Oc oração bate-nosapr essado ao lera t ua mar avil
hos a históri
a,masai nda
havemos ,pelagraç adeDeus ,dever
-tec or oadaef el
iznapr esençadot euSenhor !

UMACARTADEI RI NEU
Nomes moano( 202d. C.
)mor reuIrineu,bi spodeLy on,um ami gos inc ero
dasal mas ,ez elosodef ens ordav erdade.Res i
stiuaVi t
or ,queer aent ãobi spode
Roma,homem demui t
aar rogânciaepouc api edade;ees creveu- lheumac arta
sinódicaem nomedasi grej asgalicanas.
Os eguinteex tr
atodeout rac artaqueI rineues creveuaum t alHor ino,
cismáticodeRoma, s erás em dúv idalidacom i nteress e:
"Vi-te",es cr
ev e ele," na Ás i
a Menor ,quando ai nda eu er ar apaz ,c om
Policarpo,nomei odogr andees plendordac orte,pr oc urandoport odososmei os
ganharas uaami za¬de.Lembr o-memui to mel hordosac ontec iment osdes se
tempo,do que daquel esdost emposmai sr ec ent es.Oses ¬t udosda nos sa
moc idade,des envolvendo- seapardanos s ainteligênc i
a,unem- s edet almodo
queeupos sot ambém i ndi c aropr ópriosít
ioondeobendi t
oPol i
c arpoc ostumav a
sentar-seadi scursar;ei gual ment emel embr o dass uasen¬t r adas,pas seios,
manei radev iver,as uaf or ma,ass uasc onv ersasc om opov o,ass uasaf áveis
entrevistasc om J oão,s egundoel ec ost
umav ac ont ar -nos,eas uaf ami l
iaridade
com aquel esquet i
nham v ist ooSenhorJ esus .
"Também mer ecor do damanei r
ac omo c ost umav ac ontarosdi scur sos
desseshomens ,easc oi
sasqueel esti¬nham ouv idodi zers obreoSenhor .Tudo
quediziar espeit
oaoss eusmi l
agresedout rinaser ar epet
idoporPol i
carpoem
conformidadec om asSagr adasEscrit
uras,comoot i¬nhaouv idodast estemunhas
ocul
aresdes sesfatos".
Iri
neut evemui tascontendasc om osf alsosens i
nadoresdos eutempoc ujo
númeroi a,infel
izmente,aument andoc om grander apidez;eos euz el
oem pouc o
tempof ezc ai
rsobreel eor es
sentimentodoi mper ador .Foiconduz idoaoc umede
um mont e,juntament ecom mai salgunsc r
istãos,et endoser ecus
adoaof erecer
sacr
ifí
cios,foidegolado.

OSMÁRTI RESDAALEXANDRI A
As si
m mor reu em Al exandri
a,Leôni das,homem de s a¬bedor i
a,e alta
posiç
ão,paideOr ígenes,dequem f al
are¬mosmai starde.Também doi scris
tãos
chamadosSer eno,c om Heracl
ides,Heron,ePlutarc
o,sendooúl ti
moum di scí
pulo
deOr ígenes.Podíamosaument aral i
stacom mui tomaisnomes ,masf alt
a-nos
espaço;es ent
imosumabendi tasati
sfaçãopelaidéi
adequev i
ráodi a,em quenão
sóhav emosdec onheceross eusnomes ,mast ambém osv e¬remosc oroados,e
sem dúvidateremosdoc ec omunhãoc om eles.

ASEXTAPERSEGUI ÇÃOGERAL
As ex taper seguiçãoger alc omeç ouquandoot racianoMáx imos ubiuao
trononoano235d. C.edur out rêsanos .Estaper seguiç ãot ev eporc ausaimedi at a
umac i
rcuns tân¬c iamui toex traor dinári
a.Máx imot inhaum ódi ot err
ívelaos eu
ant ecessorAl ex andr e,epar amos traros euódi o,mudouquant opos sí
velapol íti
c a
dor ei
nadodeAl exandr e.Aquel egov ernadort ãohumanot i
nhat ratadoosc ri
stãos
com bondade;f oiistoobas tant epar aquees semal vadot rac i
anoost ratas secom
sev eri
dade.Os eupr imeiroedi toapenasor denav aquef os s
em mor tososhomens
princ i
paisdai greja,masas uanat urezac ruelex ci
tou-s ec om es teat osangui nário,
ebem depr ess aaes teeditos es eguiuout rocom c arátermai scruel.Durant eos eu
reinado,osc ri
s t
ãosf oram c onduz i
dosaol ugardes upl ícios em serem julgados ,e
mui tasv ez esoss eusc or poser am at ir
adosnasc ovas,unspar ac imadosout ros,
comoc ães .Osmagi str
adosnãoospodi am pr otegerc ont raas elvageri
adapl ebe,
nem c ontraat iraniadosopr ess ores,demodoqueoss eusbenst orna¬ram- sea
pres adapopul açãoeass uasv idases tavam em per i
goat odoomoment o.Masno
mei odet udoi s t
o,ai ndas eenc ont r
av am port odaapar tehomensemul her esfiéis
àc aus adoc ri
s ti
anis mo,equant omai sedi t
osoi mper adormandav apublicar,com
mai sres plendorbr i
lhav am asl u¬z esqueel eem v ãopr oc urav aapagar .

PERSEGUI DORESEPERSEGUI DOS


Duzentosanoss eti
nham pas sadodepoi sdamor tedeCr i
sto;duz entosanos
deódi oes ofr
iment ocont raas uaamadaI gr
eja,masai ndaassim onúmer ode
crentesi as empre aument ando.Mui tase mui tasv ezeso poderdo I n¬f er
no
trabalhoucont r
ael a,mass empr eem v ão." Estabigornatinhagas tadomui t
os
mar telos
",equandoos el
v a¬gem t rac i
anos ubiuaotronoi mperi
al,vi
uquet inhaa
ven¬c erasmes masdificuldades ,eas ubjugaromes mopodermi steri
osoque
i
ludiraomai sastuc
iosoei nf at
igáveldoss eusant ec
es s
ores.Nav erdade,aI greja
prosperounomei odaper seguição,eas ement edoEv angel
hof oies pal
hadapor
umaár eac adav ezmai or,er egadac om osanguedosmár ti
res;of r
ut ofoicent o
porum,apes ardeoses f
or ç
osques eempr egaram paraaniqui
laroc r
ist
ianismo
serem ter
ríveisev ari
ados;atirar
am- secontr
aumac omuni
dadepac íf
ica,masnem
oseditosdoi mper ador,nem apopul a¬çãoir
ada,nem osagour ei
rosdes contentes,
nem osf il
ós ofoses car
nec edores,consegui
ram det eros eudes envolvi
ment o,e
aindamenosdes truí
-la.
Fundadas obreaRoc ha,aIgrej
aalifi
cou-c omoobradeDeuseamar avil
ha
doshomens ;com aquelaet ernapro¬mes s
aqueéas uafor
teconfiança:"Aspor tas
doI
nfer
nonãopr
eval
ecer
ãocont
rael
a..
.
"

4
Sét
imaeoi
tavaper segui
çõesger
ais
(238-274)

Aocont
empl armosadec adênciadoi
mpérioromano,hámuit
acoisaquenos
fazl
embrarahis
tór i
ac ontemporâ¬neadaI
grej
adeDeus .Romati
nhajápassadoo
augedasuaglóri
a,ei nfel
izment
et ambém dav
a-seomes mocom aigrej
aquanto
aoseutest
emunhopúbl i
coaquinomundo.
OREI NADODEALEXANDRESEVERO
Or einadopac ífi
codeAl ex andr eSev er of oramot iv
odemai ormalpar aa
caus ac ristãdoquet odasasper segui çõesj unt as .Nos eut empo,ai gr eja,porf alta
dez el o,c omeç ouas ent i
r -sec ans adadees tarem s antas epar aç ãodomundo,eos
bispos c ri
s tãos ,ens ober bec idos pel o s eu c res cente poder e i mpor tânc ia,
aceitav am c oloc açõesnac orte,ec omeç a¬r am aac umul arr iquez asc ol ossai s.J á
haviam apar ecidoem di ferent espar tesdoi mpér ioal gunst empl ospar aomai s
ostent os odes envol viment odanov ar eligião,easpa¬l av rasdoEs píritoSant o" o
Altí
ssi monãohabi taem t empl osf eitospel amãodohomem"par ec iam es tarem
gran¬deper igodes erem es quec idas .Abel as impl i
cidadedai gr ejapr imi tivaes tav a
rapidament e des apar ec endo,s endo pr ejudic i
al ment es ubs tituídapel amão do
homem queem t udos ei ntromet e.Paul o,c omohábi lmes tredeobr as ,pu¬s erao
fundament o,masout rosc ons truír am s obr eel eedi fí
¬c i
osquenãopr es tavam par a
nada;eoour o,apr at aeaspedr asmi stur aram- sec om amadei ra,of enoeapal ha
deumaor gani z açãos em v i
da. (
Vej a- se1Co3. )
Foient ãoqueosc ristãosc omeç aram ac onc or darc om asf il
os ofiasda
Gréc iaedeRoma,eenc ont raram es tí
mul ospar aas uafédec l
inant enomi sticismo
ous adodoEgi t oedaAr ábi a:e,por tant o,ni nguém s edev eadmi r
ardeque,quando
umanov aper seguiç ãor ebent ou,mui tosdosc ren¬t esv erdadei rosdes ani mar am e
mani fes taram r eceiosdequeDeusoses tav at rat andoc onf ormeoss euspec ados .
Impel i
dos pores t es r ecei os ,e es quec endo a s uficiênc i
a que s e pode
enc ont rarem Cr is
t o,al gunsdel esnegar am af éous et or nar am c ul padosde
dissimul aç ão,par aas s i
m ev i¬tarmai orper segui ção.Pori ssot or nar am- senot ados
pelosi rmãosmai sf i
éis,equandov olt aram,c omomui tosf iz e¬r am,par as er em
readmi tidosàc omunhãodai greja,l ev an¬t ou- seum gr andedebat eehouv emui tas
opini õesdi fer en¬tes .Al gunsquer i
am r eadmi t irosi rmãosc ulpados ,depoi sda
simpl esc onf issãodos euer ro;out rosquer iam um pr oce¬di ment omai ss ev er o,e
i
ns tav am par aquear eadmi ssãonãol hef os sec onc edidat ãodepr ess a;enquant o
outr os( e es t
esnão pouc os )dec larav am que o at o não t inha des c ul¬pas ,e
recus ar am r eceberosc ulpados ,f os s edequemanei rafos se.Aes t aúl timaopi ni ão
deu- s eonomedeher es iadeNov ac i
anopors erel eos euaut or ;quandoel eeos
seusami gosf i
zeram pr ev alecerass uasopi ni õess egui ram- seosmai st ris tes
result ados ,pori ssoquemui tosdosv er dadei ¬rosf il
hosdeDeus ,impos sibil
itados
dedes frut armai sc o¬munhãoc om s eusi rmãos ,for am inv adidosporumat ri
st e¬z a
terrível, mor rendoder emor sos .

REI
NADODEDECI O
Décio oc upavao t r
ono nes t
a oc asião,e a manei rai mpl acávelc omo
perseguiu osc ri
stãosdeu-lhe um l ugarpou¬c oi nv ejávelao l ado do gr ande
exempl ardac ruel
dadei m¬per i
al-Ner o.Déc i
oobs erv avacom i nv ej
aopoder
cres
c en¬te dos c rist
ãos,e det erminou r epri
mi-lo.Vi a as igrejas c hei
as de
proséli
tosenquant oostempl ospagãoses t
av am des er tos;eisto,nas uaopinião,
era um i nsulto àr el
igi
ão nac i
onal,que não podi a pas sardes per cebido.Por
conse¬qüênc ia,mandoupubl icaredit
osport odaapar te,eat i
çoumai sumav ezo
fogoquas eapagadodaper seguição.
Fabiano,bispodeRoma,f oiopr i
meiroal vodos eur es¬s
ent i
ment o,efoital
afor ç
adaper s egui
ção,quedepoisdas uamor t
eni nguém tevecoragem dei r
ocuparos eulugar.OrígenesnoOrient
e,eCipr
ianonoOc ident
emui t
of i
ze¬ram
pelos euexempl oeens i
noparadarv i
goramãosc an¬sadas
,ef ortal
eceros
j
oelhos trêmulos,mas apenas tiv
eram super
intendência de di
str
itos muitos
l
imitados,
eout rosbis
posepas t
oresnãofor
am tãofiéi
s.

OSEDI TOSDOI MPERADORDÉCI O


Oi mper adormandoupubl ic aredi tosapósedi tosi ndi¬c andoaosc ristãos
cert osdi aspar ac ompar ec er em per ant eosmagi s trados ,eaquel esquer ecus av am
renunc iaràs uar eli
gi ãoer am l anç adosem pr isõeses ujeitosàsmai shor ro¬r os as
tortur aspar aosobr igaraabandonaranov af é.Al ¬gunsc ediam,eout ros,ent reos
quai so i nf ati
gáv elOr í
ge¬nes ,f or am f iéisat éo f im.Mui t osdes t
errav am- se
volunt a¬r i
ament e,enos eudes t
er r
oc ontinuav am af azerass uasr euniõesem
bos queseem c avernas ,s ent i
ndo- s emui tomai ss egurosef elizesnac ompanhi a
dosani mai sf eroz esdoquenas oc iedadedehomenst ãobr utai scomooss eus
per ¬segui dor es .Ai ndaas s im nem s empr ec ons eguiram des t
amanei raes tarem
segur anç a.Sabemosdes etes oldadosr o¬manosquemor r
er am àf omenuma
cav ernaem ques et i¬nham r ef ugiado;poi soi mper adoror denar aqueaent rada
foss ef ec hada.
Mas ,nem t odoser am t ãof r ac os,eai nt r
epi dezdeal ¬gunsdel esdur ant eo
i
nt er r
ogat ór iof oium c ont r
ast enot á¬velc om at i
mi dezdosquej áf alamos .
"Admi ro- me" ,dis seum del esaquem or denav am queof erec esses acri
fícioaVênus ,
"quememandei spr es t
arc ultoaumamul heri nf amec ujosdeboc hesat éosv os s os
própr ioshi stor i
ador esr ec or¬dam,ec uj
av idaf oit odadeat osqueasv oss as
própr iasl eishav iam depuni r"
.Ac ens uraer aj ust a,masav erdadedi taporaquel a
formapouc asv ez ess es upor ta,eoor adorf oic ondenado,pel as uaous adia,ao
supl íc
iodar odaeas erdec apitado.Também umamul herqueum homem obr igou
aof er ec eri ncens o,agar rando- l
heamãopar aes tef im,ex ¬c lamou:" Nãof uieuque
fi
zi sto, mass im os enhor " ,epori s tof oicondenadaaoex íli
o.

UMACARTAACI PRI ANO


Um out ro,quees tav apris
ionei roem Roma, es crev euaCi pri
ano:
"Quemai sglori
os aebendi tas or tepodet erohomem,doquenomei odas
torturasec om aper s
pec ti
vadapr ópr iamor te,apr esent ar-se,pel agraçadi vi
na,a
Deus ,oSenhor ,ec onfes sarCristoc omoFi l
hodeDeus ,tendooc orpolac erado,
porém o es píri
tos empr el i
vreporques et ornac om¬panhei ro deCr isto no
sofrimento?Senãot emosder r
ama¬doonos sos angue,es t amospr ontospar a
fazê-lo.Portant o,quer ido Cipriano,or aao Senhorpar aquedi ar
iament enos
conf i
rmeef ortaleçac adav ezmai sc om af or çados eupo¬der ;epar aqueEl e,
como o mel hordosc omandant es,c on¬duz aoss euss ol dados ,aquem t em
discipli
nadoeex peri
¬ment adonoper igo,aoc ampodebat alhaquees tádi antede
nós ,armadosc om aquel asar masdi v
inasquenunc apo¬dem s erv enci
das "
.
Nav erdade,oSenhornunc as et i
nhaes quec idodos eupov oquer ido,eo
tempo deaf li
ção doss euses c
ol hidosf oraf ixado porEl e.Tal vezEl ev is
s ea
fraquez adelese,pori ss o,encur tasseot empodas uapr ov ação.As s
im par ecia
mes ¬mo,por quedepoi sdeum c ur tor einadodedoi sanoses eismes es,foiDéc i
o
mor
tonumabat
alhac
om osgodos
;eas
¬si
mter
minouas
éti
maper
segui
çãoger
al
doi
mpéri
o.

OITAVAPERSEGUI ÇÃOGERAL
Galo,quesuc edeuaDéc i
o,apenasr einoudoisanos ,e,depoisdasuamor t
e,
subiuaot r
onoVal eriano,quec omeç ouumanov aperseguição.Apr i
ncí
pio,estava
bem di spostoaf av ordosc r i
stãos,ediz-s equeex aminouai n¬fl
uênciaqueo
cri
s t
iani
s moex er
cianamor alpúbl i
ca,masas uapaix
ãopel amagi aori
entaldispôs
os euespí r
itoparaoens inoinsidiosodeum mági c
oegí pc
io,chamadoMac ri
ono,o
quals eopunhaat ivaeamar gament eàv erdade;epode- seat r
ibuiràsuaes peci
al
i
nfluênciaaoi t
avaper se¬guiçãoger aldoi
mpér i
o.

OMÁRTI RCI PRIANO


Logo que oc orreram os pr imeiros boat os da per segui ¬ç ão,Ci priano
tornou- senot áv el
.Al gumasr efer ênc iasàs uapr év i
ahi stór i
anãodei xam det er
l
ugaraqui .Nas c
eunoano200,des cendiadeumaf amí l
ianobr e,er ec ebeuuma
educ aç ãoadequadaàs uapos i
ç ão.Mai stardeens i
nour e¬t ór icapubl icament ee
com gr andes uces soem Car tago,ondev ivi
adeumamanei r apr inc ipes ca.Di z em
ques ev es ¬tiac om magni ficênc ia,t i
nhaumac omi tivas unt uos a,el e¬v avauma
mul tidãodepes soasàss uaor dens ,quandoi apar af ora.Sendoc onv er ti
dodo
pagani smoaosquar ent aec i
nc oanosdei dade,v endeui medi at ament eoss eus
bens e deu a mai or par te do pr odut o da v enda aos pobr es .Pr ogr e¬di a
admi ravelment enoes tudodav er dade,edepoi sdet rêsanos ;d u ran teo s q uai
s se
aplicoumui todeper t
oàl eitur adasEs criturasSagr adas ,f i
z er am- nobi spode
Cart ago.
Nor einadodeDéc io,f oipubl icadaumaor dem depr i¬s ãoc ont rael e,mas
Cipriano r et ir
ou- se par a um l ugars e¬gur o at é pas sara t empes tade,e al i
empr egouass uashor asdedes cans oaes crev erc artasc ons ol ador asaosc ri
stãos
ques ofr i
am.Nãof oi,c ontudo,omedoqueof ezdares tepas so,c omoopr ov aa
evidênc i
adas uac ondut anumaoc asiãopos ter ior.Ac abar adev ol tarpar aCar tago
nopr incípiodor einadodeVal eriano,quandor ebent ouapes tenaquel ac i¬dade,e
nes saoc asiãopôdeel epr est arv al iosoaux íli
oaosques ofriam.
Ex ortav aosc ristãosaquees quec essem asi njúriasquet inham s of ri
do,e
mani festas sem asgr açasdoEv angel ho, tr
atando, nãos ódoss euspr ópr iosi rmãos ,
como t ambém dos s eus i ni mi gos que s e ac has sem at ac ados da pes te.
Res ponder am àex or taç ãoc om amel horboav ont ade,ef or am t rat ardasdoent es
alegr ement e.
Quandonor einadodeVal er i
anoaper s eguiçãor eben¬t ou,Ci pr ianonão
tornouaf ugi r
.Foi ,pori sso,pr es oporor ¬dem dopr ocôns ul,edes terr ado;mas
tornoudepoi sas erc hamadopormandadodeum nov opr oc ôns ul.Cont udo,es te
chamament of ois i
mpl es ment epar aquef ossej ul
gadomai sumav ez ;es ur doaos
rogoss inc erosdoss eusi rmãos ,quei nstavam c om el epar aques ees condes s
eat é
aper se¬gui ç ãot erpas sado,c ons ent i
uqueopr endes s em denov o.Nodi as eguint e
às uapr i
são,t evel ugaro j ul gament o,eo pr imei ros enadordeCar tago f oi
conduz ido,porumagr an¬deguar da,aopal ác iodopr ocôns ul .Foiumac enadi gna
des ev er ,et odososhabi tant esdac idades aíram par aar uapar apr es enc i
ar .O
i
nt errogatóri
of oic urt
o,edeambososl adoss et rocaram pouc asmasdec isi
vas
palav r
as.
"Ést uTácioCi pri
ano,obi spodet antoshomensí mpios?"" Soueumes mo" .
"Poisbem,omai ss agradodosi mper adoresor dena-tequeof ereçass ac
r i
fíc
io".
"Nãoof e¬reços acrifí
ci
oal gum" ." Pensabem" ,di sseopr ocôns ul."Executaias
vos sas ordens;o c aso não admi tec ons i
der a¬ções "
,r espondeu Ci pri
ano.O
proc ônsulentãopr oferi
uas entenç a,concluindoc om estaspalavras:"Devesex piar
ot euc ri
mec om ot eus angue" .Cipr i
anoex clamou:" Louv a¬dosej aDeus!"Enes ta
alegredisposiçãodees píri
tof oipouc odepoi sc onduz i
doaum c ampov iz
inho,eal i
dec api¬t
ado.

CI RI LO, UMJ OVEMMÁRTI R


At éaspr ópr iasc rianç asnãof oram i s ent asdes saper se¬gui ção,emui tas,
pel agr açadi v ina,t es temunhar am umaboac onf issão.Ci rilodeAl ex andr ia,um
rapazdet enr osanos ,f oium des tes ;ear ealidadedas uaf éer at al,quenem
ameaç asnem bof etadasf oram c apaz esdeoabal ar,nem mes moaper s pec ti
v ade
umamor tel ent aedol or os a.Foii ns ultadoporc r ianç asdes uai dade,eat éopaio
ex puls oudec as aporel enãoquer err enunc i
aràs uaf éer ec onhec eroi mper ador
como Deus .A s ua c ondut a na pr esenç a do ma¬gi s trado f oii gual ment e
i
nt eres sant eec ons c i
enc ios a:"Rapaz ",disse- lheobondos opagão," es toupr ont oa
per doar -te,eac ons ent i
rquet eupait el ev eout rav ezpar ac as a,epodesmai s
tardeher daross eusbens ;par ai s sobas taquet enhasj uíz oeol hespel ost eus
própr iosi nter es ses".Masel er ec us ouc om f irmez a:" Es toupr ontoas of rer",di ss e
ele," eDeushádel ev ar -mepar aoCéu.Nãomei mpor todet ers idoex pulsode
cas a:heidet erum l armel hor .Nãot enhomedodemor rer ;amor t
ev aiapenas
conduz ir-
meaumav i
damel hor ".
Comoogov ernadornãopudes s eper s uadi -loaques er e¬trat as se,di ss eaos
oficiaisqueol ev assem par aopos teel hemos tr as sem apal haeof eix edel enha,
esper andoquei ssooi nt i
mi dass e,masor apazr es i
stiuàpr ov a,enãomani fes¬t ou
sintomaal gum demedo.Obom Pas torc ons ervou- semui topr óxi
modas uaov elha
atribul ada,enãoc ons ent iuqueot emorent ras s enos euc oração;eopov os ó
pôdec ho¬r aremar av ilhar -se.Quandov oltouàpr es enç adogov er na¬dorees te
l
heper gunt ou:" Estásagor ar es olv i
doamudardei déi a?"-el er espondeuc om
i
nt repi dez :" Ov os sof ogoeav os s aes padanãomepodem mol estar :v oupar aum
l
armai sf eli
z ;quei mai -medepr es s a,par aqueeuc heguel ámai sc edo" ;ev endo
l
ágr imasnosol hosdemui toses pec ta¬dor es ,di sse:" Dev eises tarc ont ent es ,e
dec er to es t
ar íeis,s ec onhec ess eisac i
dadepar aondev ou" .Depoi sdi s tof oi
no¬v ament ec onduz i
doaopos t eeal iamar r ado;epus eram osc av ac oseapal ha
em v ol tadel e,eac ender am- nos .Masoss ofriment osdac ri
ançabem depr ess a
ces sar am,eant esdeof umodaf oguei ras edi ssiparc ompl et ament e,jáel ees ta¬v a
além doal canc edomar t í
rioedaquel at er rí
v elpr ov a,et i
nhaent radono" lar
mel hor "dequeel ef alar a.

MARTÍRI
ODELOURENÇO
Um di
áconodaigr
ejaem Roma,chamadoLour
enço,foiout
romár
tirdest
a
per
segui
ção.Sendoc
hamadoparadarcontasaoi
mperadordostes
our
osdaigrej
a,
reuniual¬gunsdospobr esmaisv elhosedes amparados,eapr es
en¬tou-osao
magi st
rado,di
zendo:"Eisaquiostesourosdai grej
a!"Zangadoec ontr
ari
adoc om
estaspal av
ras
,o ma¬gi str
ado entregou-o aosal gozes,quel hebateram com
varõesdef err
o,deslocando-l
heosmembr os ,eporf im esten¬der
am-nonumas
grelhaseoas s
aram l
entamente.

MORTEDOI MPERADORVALERI ANO


Valeri
ano,contudo,foifei
topri
sioneiroporSapor,r
eidospers
as,depoisde
teradminist
radoosnegóc i
osdoi m¬périopores paçodequatroanos,eistopôs
fi
m aestaper segui
ção.Aigrejatev
esos segodurantepert
odequinzeanos,fi
ndos
osquaiss etornouamani festaroinc
ans ávelódi
odoshomenspel oEv angel
ho,e
umanov aper s
eguiçãogeralrebent
ou.

NOREI NADODEAURELI ANO


Aper segui çãoquec omeç ounor ei
nadodeAur el
iano,dur ouapenasal guns
mes es;por queosat oss anguinár i
osqueel epratic
aranãot inham ai ndaal canç ado
oslimitesdos eudomí ni
oquandoamãodoas sassinoopr ostrou.At em¬pes tade
pareciar ealment eapr oxi
mar -sec om r apidezeohor i
zont et ornou- senegr oe
carregadoporal gum t empo,masdepoi sdeal gunst rovõesqueanunc iavam um
tempo¬r al,asnuv enses palharam- sesem des carregarem,eosc ri
s¬tãospuder am
outrav ezr es pirarl i
vr ement e.
Mass ehápouc oquedi z
erar espei t
odeper seguição,asmemór iasdaquel e
tempor ef erent esàI grejaes tãoc hei
asdet ri
stesinteresses.Foidur ant eor ei nado
deAur elianoqueosc rist
ãospedi r
am oar bítr
iodopoderc i
vilpar aosne¬góc i
osda
i
greja;ei sto,demai samai s,num c asodedi sci¬pli
nai mpor tante.Not empodos
após t
olost inham el espe¬di dooaux i
li
odemagi str
adospar ar egularem al gumas
ques t
õespar ti
c ulares ,epores semot iv
of oram as peramen¬t ec ens ur adospor
Paulo( 1Co6) ,masquet eriaes teditoagor a,vendoques eapel avapar aopoder
civi
lpar adec idirumaques tãoqueaf etavadeumamanei r
at ãos oleneasv er dades
fundament aisdar eligiãoc r
istã?

PAULODESAMOSATA
Paul o de Samos ata, um pagão í mpio e v ão, o qual por mei os
i
ncompr eens íveisalcanç ouot ít
ulodeBi s
podeAnt ioquia,es palhouumaher esia
abomináv elar espeitodapes soadoSenhorJ esus.O s euens i
nament oex ci
tou,
nessaoc asião,aat ençãodosc ristãosem t odaapar teorient aldoi mpér ioef oi
convoc ado um c onselho para av eri
guaro c aso.Reuni r
am- se em Ant i
oquia
pastoresebi sposquev i
¬nham det odaapar t
e,edepoi sdei nv est
igarem c om o
má¬x i
moc uidado,dec idir
am unani mement eex puls
ardent reel esaquel ehomem
í
mpi o.Ter ias i
doumaf eli
ci
dadepar aai grejaseoc asot erminas seaqui ,masnão
sucedeu as si
m.Es sehomem r ecus ou-seac ederàaut ori
dadedai greja,eo
conselhoapel oupar aoi mperador ,queenv i
ouaques tãopar aosbi sposdeI t
áli
ae
Roma;ec omoel esc onfir
mas s
em adec i
sãodoss eusi rmãos ,oal ti
vobi sponada
maistev edef az ersenãor eti
rar-seem s il
êncio,
s obopes odeumadupl ac ensura.

MUDANÇADAPOLÍ
TICADEAURELI
ANO
Fois ódepoi sdes t
eacont eci
ment oqueAur el
ianomu¬douas uaatit
udepar a
com osc r
istãos;enunc asepôdeaf irmarpos it
ivamentequalf oiac ausada
mudanç ades sapolític
a.Eus ébioat r
ibuiisso,deumamanei ravaga,ài n¬fl
uênc ia
dec er
t osc onselheiros,masnãoex pli
c aquem eram.nem tampouc oc omof oique
consegui r
am ganharoapoi odoi mper ador."
Mas ",dis
seele,"quandoAur eli
ano
estavaj áquas e,poras s
im dizer,noat odeas sinarodec r
e¬to,av ingançadi vi
na
al
canç ou-o...pr ovando,as si
m,a t o¬dos ,que nenhum pr ivi
légio pode s er
concedi doaosgov er¬nadoresdomundoc ont
raaI grej
adeCr i
sto,anãos erpel a
permiss ãodapoder osamãodeDeus ".

5
Nonoedéci
maper seguiçõesger
ais
(274-306)

DECADÊNCI AESPI RITUALDOSCRI STÃOS


Depoi sdum des cansodeunsv i
nt eeoi toanos ,tor
nouames qui nhamãodo
homem aes tender-separac ontinuaraper seguição,eoi mper adorf ezoúl timoe
des esper adoes ¬forçoparaex terminarar eligi
ãot ãoodiada.Hi storicamen¬t e,foi
esteoúl ti
moedec i
s i
voc onfl
itoent reopagani smoeoc ri
sti
anismo.Dur oudez
anos ,ef ois em dúv i
daamai sdes olador adet odasasper seguições .As eguranç a
tranqüi¬l a,queaI grej
ades fr
utar ades deamor tedeAur el
ianot i
¬nhapr oduz i
do
umat alinaç ãonosc rist
ãos,queas uac on¬di çãolevantouum c ertos entiment ode
vergonhanoc ora¬çãodemui t
os ,mis t
ur adoc om or eceiodequeodes agradodo
Senhores tivesse pendent esobr e ass uasc abeças.Em c onseqüênc ia da sua
i
nf i
delidade,a I grejat i
nha dimi nuído mui to em poderes pi
ritual,mas t i
nha
aument adoem s o¬berbaeambi çãomundana;eas i
mpl i
cidadedes euc ul
toquas e
seof usc ouporr itosmai sj
udaicosquec ristãos.
Ei s toai ndanãoer at udo.Mui t
osempr egav am oss eusdonses piri
tuai sem
ostent açãoem v ezdeosempr egar em em edi ficaç ão;eaquel esquet inham o
privilégi o depoderal i
ment aro r ebanho deDeus ,des c ur av am o s euenc argo
sagr adoeoc upav am- senaac umul açãoder i
quez as .Osbi s¬pos ,cujov erdadei ro
dev erer as erv i
raopov oet r
abal harpes soalment eent reospobr eseosdoent es,
tornav am- senumagr andeor dem s acer dotal,epr oc edi am c omo" tendodomí ni o
sobr eaher anç adeDeus ".Es test inham empr ega¬dosàss uasor densej ánão
segui am a hos pi tali
dade de que Paul of alar ac omo s endo uma qual i
dade
i
ndi spens ávelaosbi s
pos ,masr ecebi am um s alário,t or nando- sedependen¬t es
dosganhosal hei os .
Ant esdet erpas sadoum s éc ulo,ouv iu- seum pagãodi ¬zer :"Faç am- me
bispodeRoma, queeul ogomet or nar eic ri
stão" .
Nav er dade,adi stinçãoent r
eoc leroeosl ei
gospr oc e¬di ades tes istemade
tir
ani aes piritual ;edaquipr ov i
nham pors uav ez,aquel esmedonhosabus osda
IdadeMédi a,quemai st ardef or am c ondenadosem par te( sebem queporr az ões
políticas )pel oar r ogant eeous adoHi ldebr ando, quandos ubi uàc adeirapapal .
Al ém di s
s o,apazi nt ei
r adasas sembl éiaser ac ons t an¬t ement eper tur bada
pelasdi s cus sões .Hav iac ont ínuasdi s¬put asent reosbi s poseospr esbíteros ,por
caus adasal t ivaspr etens õesdospr imei ros,queex igiam s uper iori
dadenai greja,
super i
or idadees taqueosúl t i
mosnãoquer iam demodoal gum c onc eder .Nos
primei r ost emposdoc r
is t
ianis ¬moaquel esdoi st í
tuloshav iam s i
doc onsider ados
i
guai s ,es óper todof im dos egundos éc uloéqueoc os tumec ons e¬gui uc oloc ar
um ac imadoout ro.Ac ont r
ov érsiaf oil ongaeamar ga,eenquant oospas tores
assim l ut avam unsc om osout ros ,asov elhasmor r i
am def ome,eosl obos
dani nhoses tav am- seintroduz indonomei odel as ,nãopoupandoor ebanho.

PERSEGUI ÇÃONOREI NADODEDI OCLECI ANO


Nomei odes tet ri
stees tadodec oisas,c omeç ouaper se¬gui çãonor einado
de Di oc l
ec iano.Es tet irano,s oberbo e s elvagem,oc upav ao t rono hav iaj á
dez enov eanos ,edu¬r ant eess etempot inhaas s oci
adoaos eugov er not r êsoutros
opr es sores c omo el e: Max imili
ano, Gal ério, e Cons tant i
no Cl oro, pai de
Cons tantino, oGr ande.
Gal ério,queodi avaosc ri
stãos ,eragenr odoi mper ador ,eex er ciauma
i
nfluênc iaf atals obr e el e.Per suadiu-o de que o c rist
ianis mo s e opunhaaos
mel hor esi nt eressesdopov o,equeomei odef azerr evi
verasant igasgl óri
asdo
i
m¬pér ioer aar ranc arpel ar ai
zaquel aodi osar eli
giãoedes ¬t r
uí -l
ac ompl et ament e.
Par amel horat ingiros euf i
m,pr ocurouoaux íl
iodoss ac erdot espagãose
dosmes tresdef i
los ofi
aque,pel ass uaspal av r
asei nfluênc ias ,bem depr ess a
l
ev ar am oi mper adorapar t
il
hardasi déiasdel es .
Publ icaram- se ent ão quat r
o edi tos ao t odo;o pr i
mei ro,or denando a
des truiçãodet odasasi grejasedoses cri
toss agrados-edi toes tes em dúv i
da
!
i
ns tigado pel os f ilós ofos;o s egundo,det erminando que t odos os que
pert enc ess em àsor dens ,c l
ericai
sf ossem pr esos;o t er ceiro,dec l
ar ando que
nenhum s erias oltoanãos erquec ons entisseem of erecers acrifício;eoquar to
mandandoquet odososc rist
ãosem qual querc ondiçãoem t odapar tedoi mpér io,
ofer eces sem s acrif
ícioev olt
as s
em aador arosdeus es,sobpenademor ¬teem
casoder ec us a.
Logo queo pr imei r o edi t o apar eceu em Ni comédi a( anov ac api taldo
i
mpér io)f oir asgado porum c ristão i ndig¬nado.No l ugardel e dei x ou es tas
palav rasdedes prez o: "Sãoes tasasv itóriasdosi mper ador ess obr eosgodos ". Este
atodez el oc ustou- lhebas t antec aro,poi ss ofreuast or turasquel heinf l
igi ram:Foi
queimadov ivonum f ogol ent o.
Tendor ebent adoumac onf l
agr açãonopal ác i
odoi m¬per ador ,ac us aram os
cri
s tãosdoat o,epori ssoaument ouav iolênc i
adaper segui ção.Em menosde
quat or zedi as ,opal ác i
oes t avaout rav ezem c hamas ,eac óler adeDi oc l
ec ianoque
j
áent ãoes tav amui toi nqui eto,t ornou- set errí¬vel.Osof iciaisdac as aimper ial,e
todosquant osmor av am nopal ác io,f or am ex pos t
osàsmai sc ruéist or t
ur as .Di z-se
queporor dem,eem pr es enç adeDi oc l
ec i
ano,Pr iscaeVa¬l éria,(mul heref i
lhado
i
mper ador )f oram obr igadas a of e¬r ecer s ac rifí
c ios ;os poder os os eunuc os
Dor ot eo, J orgi noe
Andr i
ass ofrer am amor te;Ant i
no,bi s po deNi comédi a,f oidec apit ado.
Mui tosf oram ex ec ut ados ,out rosquei mados ,out rosamar r adosec om pedr as
atadasaopes coç olev adosem bot espar aomei odol ago, eal il anç adosàágua.
Aoor ient eeoc ident edeNi c omédi aasper segui ç õest or ¬nar am- sev iolent as
ef urios as ,eaúni capr ov í
nc i
ar omanaquees capouaes tamedonhat empes t ade
foiaGál ia.Er aal iquer esidi aCons t ant i
no,oúni c ogov er nadorquepr ot e¬gi aos
cri
s tãos ;osout roser am i mpl ac áv ei senãot inham r emor sos .MasDi oc lec i
ano
sent i
u- seporf i
mc ans adodet ãomedonhot rabal ho,enoanos egui nteent regou
as r é¬deas do gov erno.O s eu c olega Max imi ano s egui u-lhe o ex empl o
i
medi at ament e,eGal ér ior einouc omoúni cos e¬nhordoOr i
ent eat éques eu
sobr inho,um mons tr oi gualael e,obt eveogov ernodaSí riaedoEgi t
os obot ítulo
deMax i
mi anoI I
.
Ser - nos -
ái mpos sívelf alardet odososmár tiresc ujosnomeses tãol i
gadosa
estaper segui ção,poi sdev em t ers idoc ont adospormi l
har esdur ant ees test ristes
dezanos .
NoEgi to,osc r i
s tãoss of reram omar tí
rioaosgr upos ,t endohav idodi ade
sessent aaoi tent amor tes .Romano,odi áconodeAnt ioqui a,quandof oiameaç ado
com at ort ura,ex clamou:" Oh!i mper ador ,r ecebogos tosament eat uas ent enç a;
nãomer ec us oas ert ort uradoaf av ordosmeusi rmãos ,ai ndaques ej apel os
mei osmai sc ruéisquepos s asinv ent ar ".
Quando o ex ec utorhes i
t ava em c ont inuaro s eu t er r
ívelt rabal ho,em
cons eqüênc i
adeav ítimaper tenc erànobr e¬z a,Romanodi ss e:" Nãoéos angue
dosmeusant epas sadosquef azc om queeus ejanobr e,mass im ami nhapr ofis são
cri
s tã" .Depoi sdet err ec ebi domui tasf eridasnor os t o,ex ¬c lamou:" Agr adeç o-te
capitão,pormet er esaber tot ant asboc aspel asquai seupos sapr egaromeu
SenhoreSal v adorJ es usCr isto" .

MAISMÁRTIRES
Outroaquem per gunt
aram duranteoseuinterrogató¬r
io:"Porqueéque
c
ons
ervasasEs c
rit
urasquesãoproibi
¬daspel
oimper ador?"Respondeu:"
Por
que
s
oucri
stão;nas
Escri
turasestáavi
daeterna:
equem asdesprezaperdeessav i
daeter
na"
.
Umameni nadet rezeanos ,fil
hadeum f idalgodeEmé¬r i
ta,davalouv oresa
Deusnomei odast ortur as,dizendo:"Oh!Senhoreunãot eesquec erei
!Queboa
coisaépar aaquelesques elembram dost eust r
iunf os
,oh!Cr i
sto,equeat i
ngem
estas al tas digni
dades !"Out rat ambém,uma s enhorar icac hamada J ul
ieta,
enquant oasc hamasaen¬v olvi
am,ex cl
amav a:"Oh!mi nhasi rmãs ,abandonaia
vidaquegas taisnast rev as,eamaiaCr isto-omeuDeus ,meuRedent or,meu
Cons olador ,equeéav er dadeiraLuzdomundo.QueoEs píri
todeDeusv osf aç
a
convenc erdequeháum out ro mundo no qualosador adoresdosí dolose
demôni oshãodes eret ernament eat or
ment ados,eoss er¬vosdoDeusv erdadei r
o
serãoet er namentec oroados "
.
Foies t
eos euf i
elt estemunho.

MORTEDOSPERSEGUI DORES
Faç amosac ompar açãoent r
ees sasc enast riunfanteseof i
m mi s eráv eldos
grandesper segui dor esdoc r
istianismo.
Ner o,Di oclec iano,e Max i
miano s uici
daram- se.Domi ciniano,Cômodo,
Max i
mí ni oeAur elianof or am as sassi
na¬dos .Adr i
anomor reuem agoni agr itando:
"Quãodes graç a¬doépr oc uraramor teenãoaenc ont r
ar!"Déc io, cujar et i
¬r adaf oi
i
mpedi dadur ant eumaembos c ada,mor r
eumi se¬r avelment e,eos euc orpof oi
presadeabut reseani mai sf e¬r ozes.Valerianodepoi sdes erpr es oporSaporr ei
daPér ¬s i
a,f oiempr egadoc omoum banc oondees ser eipunhaospésquando
mont av aos euc aval o; edepoi sdes ofrerdu¬r antes eteanoses t
eeout rosi ns ultos ,
foram- lhear ranc adososol hosees folaram- nov i
vo.Max imíniot eveumamor t e
l
ent aehor ror os a;e,f i
nal ment e,Gal ério,opr í
ncipedosper segui dor es ,foiat ac ado
de uma doenç at er rí
v elque o c ondenou a um c ontínuo mar tírio.For am
consultadososmédi cos ,em v ão,eas simc omoAnt í
oc oEpi f
âni oeHer odes ,que
foram t ãoc ruéi squant oel e,foios euc orpoc omi¬dodebi chos .
Masoper í
ododahi stór i
aquees tái ndicadonac artaes ¬c ritaaoanj oda
i
grejaem Es mi rna( Ap2. 8- 11)t inhac hegadoaos euf im.Aquel amí s ticai ntimaç ão
doc abeç adai greja:" Vóst ereist ribul
aç õespordezdi as",ti
nhas idoc umpr i
da;eas
dezper segui çõesdoi mpér ior omanopagãot i
nham pas sadoàhi stór i
a.Adéc ima
duroudezanos ,masmes moes saacabou,eent ãooper í
odoquec or res pondeao
tempoi ndicadonac artadi ri
gi daaoanj odai grejaem Pér gamo( Ap2. 12- 17) ,
quandool eãos et or nouem s erpenteeosadv ersáriosdef or ader am l ugaraos
sedutor esdedent ro,c omeç ou:Cons tant i
no,oGr ande,dequem f alaahi s tór ia,
ti
nhas ubi doaot r
ono.
6
Quar
tos
éculodaEracr
ist
ã
(306-375)

CONSTANTI
NOOGRANDE

Asubi daaot ronodeCons tant ino,oGr ande,mar caumanov aeranahi stór i


a
daigrejaepori ss
oéc onvenient eex ami narr apidament eas uac ar
rei r
apúbl i
c a.
NasceunaGr ã-Bretanha,edi z
e- sequeas uamãeer aumapr incesabr it
ânic a.
Depoisdamor tedes eupaiquef oimui toes ti
¬madopel as uaj ustiçaemoder ação,
as legiões r omanas es ¬tac i
onadas em Yor ks audar am- no c omo Cés ar e
vesti
ram- noc om apúr puraimper ial.Apes ardeGal er i
anos eof enderc om es ta
acl
amaç ão,el e não es t
ava pr epar ado par as e ar ¬riscar numa guer rac i
v il
,
opondo- seael a;epor tantor ati
fi¬c ouot í
t uloqueoex ércitoder aas eugener al,e
concedeu- l
heoquar t
ol ugarent reosgov ernador esdoI mpér io.Du¬r anteoss ei s
anosques es eguiram admi nist
rouCons tant i¬noaPr efeituradaGál i
ac om uma
perí
cianot áv el,eaof im des set empot omoupos sedet odooi mpér ior omano,
vi
stoqueMax i
mí ni
oeGal éri
o,noi nt er v
alo,t i
nham mor r
ido.Apenasr es t
av aagor a
um compet i
doraot rono,Max êncio,um f or tedef ens ordopagani smo,el ogoque
Constantinoobt evec onheciment oex atodoss eusr ecur sos,mar chouc ontrael e
com um gr andeex ército,evenc eu-oc ompl eta¬ment e.
Aques tãodeCons tantinos erounãor eal ment ec ristão,s empr et em s i
do
pontodedúv idaent reoses cri
tor ess agr a¬dos ,et êm- seapr esentadomui tase
dif
erentesr azõesc omopr ovadequeadot ouar eli
giãoc ri
s tã.Mass eef eti
v ament e
sec onvert
eu,podemosaf i
rmarpos i
ti
vamentequenão f oiant
esdemar char
contraMax ênci
o,tendo,segundos ediz,pres
enci
adodur anteess
amar c
ha,um
fenômeno ex t
raor
di¬nári
o no fir
mament o,e si
do favor
ec i
do c
om uma visão
no¬tável
.At é esset empo estava ai
nda indec
iso entr
e o paga¬ni
smo e o
cri
sti
anismo.

TEMPOSNOVOSPARAAI GREJ A
Tinhaagor ac hegadoum t empomui toex traor dinár i
opar aopov odeDeus ..
.
Ar eli
giãodeCr i
sto,s aindoc omododes er toedaspr i
sões,t omoupos sedo
mundo.At énases ¬t radaspr incipais,nosíngr emesc umesdosmont es,nosf undos
barrancosenosv alesdi s tant es ,nost etosdasc as as,enosmos aicosdoss obr ados
seviaac ruz.Av itóriaer ac ompl etaedec isi
v a.At énasmoedasdeCons tantinos e
viaol ábaroc om omonogr amadeCr ist
olev antando- s eac i
madoDr agãov enc ido.
Domes momodooc ultoeonomedeJ es uss eex altaram ac i
madosdeus es
vencidosdopagani s¬mo.Def atoc omeç av aumaor dem dec oisasinteirament e
nova, eoi mper adorr omanot ornou- seopr i
nc i
paldai gr e¬ja.
Aadmi nist
raç ãodoes tadoedosnegóc i
osc i
v i
sf oireu¬nidac om ogov erno
daigr ejaepodi a- sepr es enc i
aroes pe¬táculoex tr
aor di
nár i
odeum i mper ador
romanopr esidirosc onc í
liosdai grejaet omarpar tenosdebat es.
Em ger alosc ris tãosnão s er essent i
am des tai nt r
usão,pel oc ont rário
cons i
derav am- nac omoum aus piciosoef elizpr es sági o,eem l ugardec ens ur aro
i
mper adorpel os eui nt romet i
ment o,r ec
eber am- noc omobi spodosbi spos .O
povodeDeusac eit ouapr oteç ãodeum es tados emi -pagão,eoc ri
s t
ianis mo
sofr
euamai ordegr adaç ãopos sívelc om apr oteç ãodeum pot entadodomundo.

EFEI TOSDAUNI ÃOENTREAI GREJ AEOESTADO


O ef ei
todes astr
adodes tapr i
mei rauni ãodai gr
ejac om oes tadof ez-se
senti
ri medi atament e.Lev antaram- s
ec on¬t endas,eoi mper adorf oinomeado
árbi
tro pel aspar tesc ont endoras.Masl ogo quedav aas uadec is
ão sobr ea
ques¬tão,es tac ont i
nuav ar ejei
tadac om des prezopel apartec u¬jasr az
õeser am
desatendi das.Repet i
u-s eames mac oisaumav ezeout r
a,atéqueoi mperadors e
i
ndignou,er ec or
¬r euamei osv i
olentospar ar eforçaros eupoder .Issoprov a¬va
atéaev i
dênc i
aei nut i
li
dadeeai nconv eniênciadaquel apr ot
eç ãoaqueosc ri
stãos
detãoboav ontade, mast ãoc e¬gament es es ubmet eram.
Até ent ão tinham osc oncíl
iosda i grejas ido c ompos tosde bi spose
presbíterosde umapr ov í
ncia,masdur anteo r einado de Cons t
ant i
no foram
consagr adasasas s embl éias,queoi mper adorpodi areuniredi ssolveràv ontade!
Cha¬mav am- seconc íl
iosec umêni c
osouger ais,etinham porf i
m adi scussãodas
questõesmai simpor tant esdai grej
a.

OPRI MEI ROCONCI LIOECUMÊNI CO


A pri
meira destasAss embléiasreuni u-se em Ni
céia,na Bit
íni
a,parao
j
ulgamentodeum t alÁri
o,quet inhaes ta¬doaens i
narquenoss oSenhorfora
cri
adoporDeusc omoqual querout roser,suj ei
toaopecadoeaoer ro,eque,por
conseqüênc
ia,nãos eri
aeternoc omooPai .Foiai ss
oqueCons tanti
nochamou
umani nhar
ia,quandooi nformar am daher esi
a;oc onci
li
oporém,c om poucas
ex ceç ões ,deu- l
heo nomedehor rí
v elbl asfêmi a.Osbi sposs ent ir
am t antoa
i
ndi gni dadequeÁr i
of i
zerapes arsobr eobendi toSenhor ,quetapav am osouv idos
enquant oel eex plicavaass uasdout rinas ,edec l
ar ar am que,quem ex punhat ais
ens ina¬ment os,er adi gnodeanát ema.Comor epres sãoàsher es i
asc r
es centesf oi
esc ritoac élebrec onf i
ssãodef é,conhec i
dac omooCr edodeNi c
éia,noquales tá
claraei nt eirament eanunc iadaadout rinadasEs criturasSagr adasc om r efe¬rênc ia
à di v i
ndade do Senhor .Ár i
o es eusadept osr ec ebe¬ram ao mes mo t empo
sent enç adedes t erro,epos s
uirouf a¬z erc i
rculaross eusescri
toser ac ons iderado
comogr andeof ens a.
Ac ondut apos teri
ordos oberanomos trouqueos eumododepr oceder
naquel aoc as i
ãonãoobedec iaanenhu¬mac onv icçãopr ofundanem det erminada.
A pedi do de s ua i rmã Cons tânci
a,c ujass impat iaspel o parti
do ar i
ano er am
bas tant ef ortes,or denou que o her es i
arcav oltas se do ex í
¬li
o,e r evogou a
i
nt er diçãodoss euses cr
itos.Ár i
of oi,por ¬tant o,pl enament er esti
t uí
doaof av or
doi mper ador , et ra¬tadonac ortecom t odasasdi s tinç ões.

ATANÁSI O, BI SPODEALEXANDRI A
Masot r
iunf odeÁr ionãof oic ompl eto.Enc ontrouum adv ersár iopoder oso
einf ati
gáv elem At anás io,bi s
podeAl exandr i
a,oqualj át i
nhader rotadodur ante
asr euniõesdoc onc ili
oem Ni c éia,equeapes ardes erapenasdi ác ononaquel e
tempo,t omar apar tenot áv elnadi scus são,edes deent ãos empr ec ont inuaraas er
acérrimodef ens ordav erda¬deeum at ivoant agoni stadasmal év olasi ntenções
dosar ianos .
Um mandat oi mper ialdeCons tant i
nopar aqueoshe- regesex comungados
fossem admi ti
dosài greja,foir ec ebi¬dopel obi spoc om um des pr ezodel iberadoe
fi
rme:nãoquer ias ubmet er-seaqual queraut oridadequepr oc uras sepôrdepar te
adi v i
ndadedo s eu SenhoreSal vador .Cont u¬do,oss eusi ni migoses t
avam
resolvidosal ev arpordi ant eoss euspr opós i
toseaqui l
oquenãopuder am obt er
porbonsmei ost ent aram al canç arpormei osi nfames .Fiz eram umaac usação
horrívelc ontraobi spo,nos ent idodet erelec au¬sadoamor tedeum bi spo
miletinoc hamadoAr s i
no,dec ujamão,di z
iam el es,s eserviupar af i
nsdef ei
ti
çaria.
Foi,porc onseqüênc ia,intimadoar es ponderper ant eum c onc i
¬l i
oem Ces aréia,
pela dupl a ac us aç ão de f ei
tiç aria e as sassínio:mas At anás ior ecus ou-sea
compar eceralipors erot ribunalc ompos t
odei ni migos .Foipoi sc onv ocadoout ro
conc il
ioem Ti ro,eaes t
eas si
stiuobi spo.Amãoquedev i
at ers er vi
dopar aprova
doc ri
meapar ec eunot ri
bunal ,masi nfelizment epar aosac usador esodonoda
mão, obispoas ¬sas sinado, também l áes tavav ivoei l
eso!

DESTERRODEATANASI O
Aindaassi
m,es t
af arç
anãoi mpôsaoss eusadv ersári
osos i
lênci
oquea
vergonha devia produzir,e apressaram-se em pr epar aruma nov a acusação.
Afirmaram queAt anásioameaç avareprimiraex portaçãodot ri
godeAl exandria
paraCons t
ant
inopla,oquet rari
aaf omepar aes tac i
dade,pens andoel es,ec om
razão,quebastavas óatribui
r-l
hees temaupr ocediment opar alevantarainvejae
desagradodoi mper ador,cuj
osmai oresint
eress
eses tavam alicon¬centrados.Os
seuspl anosti
veram bom êx it
o.Com es tasimplesac usaç ão,poisav erdadedel a
nuncafoipr
ovada,obti
ver
am umasentenç
adedes t
err
o,eAtanás
iofoiman¬dado
paraTr
eves,noReno,ondesecons
ervoudoisanosequat
romeses.

MORTEDEÁRI O
Masodes ter rodobi spof ielnãoas segur ouosr esult adospel osquai so
par t
idodeAr i
oes t av aac ombat er .OsCr is¬tãosdeAl exandr iat ambém t inham
sido mui t o bem i ns¬truí dos nas v erdades das Es critur as Sagr adas ,e
cons erva¬v am- nas c om t alamor ,que não as abandonar am depoi s do s eu
ens i
nadorpar tir.Nãoquer iam l igar -seac ompr omi ssoal gum eat émes moquando
Ar i
os ubs c rev eu uma f é or to¬dox a,o nov o bi spo,um v elho s ervo de Deus
chamado Al e¬x andr e,duv idou da s ua sinceridade,e não qui sac eit
ara s ua
retrataç ão.Cons tant i
no t ev e de i ntervi
rnov ament e nes tec aso,e mandando
chamaro bi spo,i ns i
sti
u par aqueAr i
of os s
er ec ebido em c omunhão no di a
segui nte.Mui tosv iram ni s toumac ri
senosnegóc i
osdai grej a,eosc r
istãosde
Alex andr i
aes per av am pel or esul tadoc om mui taans ie¬dade.Al ex andr es ent i
ua
suaf r
aquez a,epens ament osi n- qui et
adoresl heas saltaram oes píri
to;ent rouna
i
gr ejaeapr es entouos euc as odi ant edoSenhor . Aor aç ãoer aos euúl t
imor ec urso,
masnãof oium r ecur s ovãonem es téril
.
Osar ianosj áex ult
av am,eenquant oobi spoes tavadej oelhosdi ant edo
altarl evar am el esos euc hef eem t ri
unfopel asr uas .Der epent ec essar am as
ov ações .Ar ioent rar aem umac as apar t
icul
areni nguém par ec ias aberpar aquê.
Todoses per av am,es eadmi ravam,mases per avam em v ão;ohomem,c ujo
regres so aguar dav am,t inha- s
er etir
a¬do dos s eus ol hares par a nunc a mai s
apar ecer .Tev eames ¬mas ortedeJ udas,eo gr andeher ét i
c o estav amor t
o.
At anás i
odi s semai st ardequeamor tedeÁr i
oer aumar efut a- çãos uf i
cient eda
suaher esia.

MORTEDECONSTANTI NO, OGRANDE


Cons tantinonãos obreviveumui tot empoaes teac on¬t eciment o.Mor reu
em 337d. C.com s es sentaequat roanosdei dade,t endor einadoquas et rintaeum
anos .Es uale¬gis l
aç ãoger al,dizum es cri
tormoder no,mani f
estaai n¬fluênc i
ados
princ í
pi osc r
istãos;eoef ei
t odes t
asl eishuma¬ni táriashav i
ades ers ent i
domui to
além doc í
rculodac o¬muni dadec ris
tã.
Dec retoul ei
spar aques eguar das s
emel horodomi ngoec ont r
aav endade
crianç asc omoes cr
av os
;et ambém c on¬traor oubodec riançasc om of i
m des e
vender em emui tasout r
asl eisdec arátertant os ocialcomomor al.Masof atomai s
i
mpor tanteedemai orinfluênciados eur einado,c heiodeac ont eciment os ,foia
des truiçãodosí dol oseaex al
taçãodeCr isto.Out r
of atodei mpor tância,s obo
pon¬t odev i
s t
ac r
istão,f oiac onversãodoset íopesei bérios,que,s egundos ediz
,
rec eber am oEv angel hodur antees semes mot empo.

DIVI
SÃODOI MPÉRIO
Oi mpéri
o estavaagoradiv
idi
do ent
reost rêsf i
lhosdeCons tant
ino,o
Grande,f
icandoCons t
anti
nocom aGáli
a,EspanhaeaBr etanha;Constânci
oc om
asproví
nciasasi
á¬t
icas,eCons
tant
e,com aI
táli
aeaÁf r
ica.
Constant
inofavorec
euoparti
docatól
icoouortodoxo,ef ezvol
tarAtanási
o
doex í
li
o,masfoimortonoano340,quandoinv
adiaaIt
áli
a.Constant
e,quetomou
possedoss eusdomínios
,também segui
aac ausadoscatóli
cosef oiamigode
Atanási
o,porém Cons
tânci
oetodaas uacor
tetomar
am opartidodosari
anos.

UMAGUERRARELI GIOSA
Começ ou ent ão uma guer r ar eli
giosa ent re os doi si r¬mãos ,e c omo
geralment e ac ontece nas guer ras r el
igi
os as
,f oies tat ambém not ávelpel a
crueldadeei njustiç
adeambososl ados .
Ent r
etanto, At anás io f oi nov ament e degr edado, pel os es forços de
Cons tânc i
oedosbi s
posar i
anos ;eGr egóriodeCapadóc ia,homem dec aráter
vi
olent o,foicolocadoàf or ¬çanos eul ugar.Estepr ocediment oiníquodeuoc asião
ades or denseac enasv iolentas,et i
v eram depedi raux í
li
oàt ropapar amant ero
bispo int r
uso nac olocaç ão quel het i
¬nham dado.For am depoi sc onvoc ados
mui t
osev ár
iosc onc í
li
os ,epubl icadosc i
nc ocredosdi ferent es,em out rost ant os
anos,maspar ecequec om pouc or es ultado.Em t o¬doses tesc onc í
li
osf oisempr e
confirmadoaor todox i
adeAt anás io,por ém nãof i
zeram j usti
ç aaov elhobi s
po
en¬quant oGr egóriov i
v eu.Masdepoi sdamor t
edes tef oir ein¬tegradonos eu
l
ugarc om gr ande alegr ia de t odosaquel esque apr eci
av am a v erdade e s e
agarrav am àboadout ri
na.

MORTEDECONSTANTE
Cons tante,quedes deopr i
ncípi
oset i
nhamos tr
adoum v erdadeir
oami gode
Atanás i
o,mor r
eu no ano 359,e osar ianos,c om a pr ot
eç ão de Constânc i
o
renovaram ass uasperseguições.
Tendos idoex pulsopelatercei
r avezdoseul ugar,
Atanás i
or etir
ou- sevol
unt ari
amenteparaoex íl
io,eent r
ou,durantealgum tempo,
num r efúgiodosdes ertosdoEgi to,ondepel amedi taçãoeor aç
ãos eprepar ou
parapos ¬teri
orc onfli
to.E,aquel esquepr ofessavam ass uasdout ri
¬naser am
perseguidosc om ri
gordev idoàascendênc iadosar i
anos.Porissos ediz
iaport oda
apar t
equeost emposdeNer oeDiocl
ecianot i
nham v olt
ado.

MORTEDECONTÂNCI O
Cons tânciomor r
eunoanode361,et ev epors uc essorJuli
ano,quet ornoua
chamarosbi sposdes t
erradosporCons tânc i
o;masnãof oidec er
topors impat i
a
pelassuasdout rinas,porqueel epouc odepoi sc ai
unopagani smo,edi st
ingüiu-se
tantopeloss euses f
orçosem r est
aurarai do¬latr
ia,quemer eceuonomede
Juli
ano,oApós tata.Af i
r¬mouqueoj ulgament odeDeuss obr eosj udeus ,como
esta¬vam preditosnosev angelhoseem out raspar t
es ,eram umaf ábula,efezuma
í
mpi atentativadepr ovaras uaaf ir
mat i
¬v a,mandandoumaex pediçãoàPal est
ina
pararecons tr
uirot empl o.Masoss euspl anosf rust rar
am- sedeumamanei ¬ra
milagr
osa.Di zat radiçãoques aíam dat erral ínguasdef ogo,faz endour abar ulho
medonho,o que f ez af ast
aros oper ários daquel el ugarc heios de t error.
Abandonar am por tantoot rabalho;easi ntenç õesí mpi asdeJ uli
anonãov ingaram.

OMÁRTI RBASÍLIO
Duranteorei
nadodest
eimperador,um cr
istãochama¬doBasí
li
ot or
nou-se
not
ávelpel
assuasdenúnci
asdest
emi ¬dasdoar i
anismoedai dol
atri
a.O bis
po
ari
ano deCons tant i
nopl aor denou- l
hequedes i
stissedepr egar ,masBas í¬li
o
continuouapes ardaor dem r ecebida/ Af i
rmav aelequer ecebi aor densdoSenhore
nãodoshomens .
O bispoent ãodenunc i
ou- oc omoper t
urbadordaor dem públ ica;maso
i
mper ador(aquem adenúnc iaer adi rigi
das eestav apr epar andones saoc as i
ão
paraumaex pedi ç
ãoàPér siaenãopr estouamí ni maat enç ãoaes taac usaç ão.
Cont udo,mai st arde,oz el
odeBas íl
ioc ontraopagani smo,f ezc airs obreel ea
i
ndignaç ãodospagãosef oilev adoàpr esençadeSat ur nino, gov ernadordeAnc ir
a,
queoman¬doupar aoc avalete.As uaf ir
mez aepac iênc i
adur anteat orturaf oia
admi ração det odosquant oso v i
ram,ef oram i medi atament ec ont ari s
to ao
i
mper ador.Oi nt eressedes tenãos eex c i
toumenosdoqueaadmi raçãodoss eus
súditos,edeuor dem par aqueopr i
sioneirof ossetraz i
doàs uapr e¬s enç a.Bas íli
o,
que s ei nteres sav a pel o bem do i mper ador ,apr ov eitou es sa oc as i
ão par a
proclamaroEv angel honas uapr esenç aeoav i
s oudoper igoem quees tav a,
devido ao s eu des pr ezo pel o Fi l
ho de Deus .A c ens ura,apl i
c ada c om t ant a
fi
delidade,nãodeu,i nf eli
zment e,bom r esultado;Julianor ec ebeu- oc om des prez o,
emos t
rouoódi oquet i¬nhaàr eligi
ãoc rist
ãpel amanei rac om quet r
atouo
ministrodela.Or denouqueBas íl
iof ossenov ament ec onduz idoas uapr isãoeque
todososdi asl hes epar as s
em ac arnedosos sos,at équeos euc or poes tives se
compl etament edes pe¬daç ado.Es tas entenç ades umanaf oic umpr ida,eobr avo
márt i
rex pi
rounat ortur anodi a28dej unhodoano362d. C.

MORTEDEJ ULI
ANO
Jul
iano não s
obrev
iveu muit
ot empo ai s
so.No mes mo mês,quaseno
mesmo di a( 26 de j
unho)do ano s egui
nt efoimor tal
menteferi
do numa
es
caramuç acom osasi
áti
cos;e,quandojazi
aport er
ra,fr
acoeperdi
do,foivi
sto
es
tenderamãopar aoCéuemur murarestaspalav
ras:"0gal
il
eu,v
enceste!
",e
as
sim expir
ou.

UMI MPERADORVERDADEI RAMENTECRI STÃO


J ovi
ano,quel hes ucedeu,f oit alvezopr i
mei r
ogov er
na¬dordoi mpér i
o
romanov erdadeir
ament ec r
istão:masos eur ei
nadof oicurto.QuisqueAt anásio,
quev oltaradeAl e¬xandr i
adepoi sdamor tedeJ uli
ano,fos seos eumes t
ree
cons elheiro;ebem depr essaf i
cout ãos egurodav erdadequenem padr espagãos ,
nem ar ianosher eges,tinham po¬deral gum s obreel e.Masus oudet olerânc iapar a
com t o¬dose,apes ardes eligaràv er
dade,s empr es eviurodeadodeal gunsque
seopunham ael a.Nav erdade,s epodemosac reditarem Sóc r
ates,quepar a
autor i
dadec it
aof i
lósof oTemí scio,osadept osdogr andeher esi
arcaÁr ioeram
gover nadosmai sporc onveniênciadoqueporc ons ciênci
a,er e¬gulavam ass uas
opiniõespel asdo poderr einante.Depoi sdeum f elizrei
nado deoi t o mes es,
Jovianomor r
euporas f i
¬xia,em 17def evereirodoano364.
Oss euss ucessores,Val encianoeVal ente,pr omet i
am s egui
rospas sosde
seupaimasVal entef oilogol evadopar aopar ti
doar i
anopori ns
tigaç ãodes ua
mulher , efoibatiz
adoporum bi spoar i
ano.

MORTEDEATANÁSI
O
Renovouem s eguidaosat aquesaAt anás ioes eusadept oseov elhobispo
depoisdet eres t
adoes condi dopores paodequat romes esnos epulcrodes eu
paitevedef ugirou¬trav ezdeAl exandr ia.Cont udo,aopi ni
ãopopul arnãopo¬di a
consent i
rqueel ees t
ives semui tot emponoex í
li
o,ef oiquas eimedi atamente
chamadodenov o.Pouc odepois,noano373.t erminoupac i
f ic
ament eas ualonga
eagitadac ar¬rei
ra.As uamor t
ef oic onsider
adac alami dadepúbl ic
aport odosos
quev elavam com sol
ic
itudeosi nt er
ess esdos eudi vinoMes t
r e.
Foiporpugnarpel agr andev erdadedaTr indadequeov ener
áv elbispofora
dest
er radotrêsvezes,eac usadodeher egepel osf alsospadr esdeÁr i
o.
7
Per
íodos
emelhanteaPér
gamo
(
375-500)

OI MPERADORGRACI ANO
Foiaoanode375queGr ac i
anosucedeuaSal ecianoc omoi mperadordo
Oc i
dent e;et i
nhaapenasdez essei
sanosdei dadequandos ubiuaot rono.Eraum
verdadei r
of il
hodeDeuse,apes ardes uapouc aidade,distinguiu-seporuma
piedadeeum z eloquef ari
am honr aamui tosmai svelhosdoqueel e.Um dos
primeirosat osdos eurei¬nadof oiescr
everumac artaaAmbr ósio,bispodeMi l
ão,
naquall hepedi aqueov iessevisit
ar.
"Vinde",escreveuel e"paraquepos s
aisens inaradou¬t ri
nadas al
vaç ãoa
quem c rêv erdadeir
ament e;nãopar aQuees tudemospar aques ti
onar,masquea
revel
aç ão de Deuspos sapenet rarmaisi ntimament e no nos soc oração".Foi
geralment ees ti
mado,ehádúv i
dass obreai ndolênciael ux
úr i
adequeoac usam
algunshi stori
adores.Is
sonãot em Qualquerf undament oanãos ernamal í
ci
ados
i
ni migos.

OI MPERADORTEODÓCI O
Depoi sdamor tedos eut i
o,oi mper adorVal ent e( um gr andepar ti
dár i
ode
Ar i
o),Gr aciano f i
couc omo o úni co gov ernadordo i mpér io,mas ,s enti
ndo- se
i
nc apazdes upor ¬taropes odeans iedadei nerent eaes tanov ar espons abil
i¬dade,
det ermi noui nvestircom apúr purai mper ialTeodóc io,um es panholdenas ciment o
nobr e.Er aesteof il
hodogener alTeodóc i
o,quet i
nhapr estadobonss er
viçosna
Bre¬t anha,dur anteor einadodeVal enc i
ano,r epr i
mi ndoasi n¬c ursõesdospi ct os
ees cos ses;eGr acianot i
nhat odac on¬f i
anç anas uaener giaehabi li
dade.Et inha
razão,por queTeodóc i
oer ahomem degr andepi edadeeboasqual i
dades ,eos eu
reinado,que dur ou per to de dez ess ei
s anos ,foino¬t ávelpel as abedor iae
moder aç ãoquemos trou,equec onv i
nhaaum gov ernadorc ris
tão.Mas ,as sim
comooDav idost emposant i
gos ,também os euc arát erteveal gumasmanc has,e
dur anteas uav idapr at i
caram- s
eat osnegr oses angr entos .Oss eguintesf at os
falam pors i.
Tinhahav i
doum t umul toem Tes salônic a,dev idoàpr i
sãodeum homem
mui to es ti
mado.Dur ant e esset u¬mul to o gener alBot êni o ev ários of i
ciais
per deram av ida.Teodóc io,c heio dei ndi gnaç ão pores teul tr
aje,det ermi nou
vingá- lo;e par a es s
ef im deu i ns truções s ecretas par as e proc edera uma
carnificinager alnoshabi tantes.Sobopr e¬t extodequei at erlugarumaex i
bição
dej ogospúbl i
cos,reuni u-seumaenor memul ti
dãodegent enoc ir
c odac i
da¬de,e
segui u-s eumac enamedonhaem quequi nzemi lpes ¬soasper deram av ida.
Ambr ós i
o,aoqualoi mper adort i¬nhapr omet idoquenãof ariac as odaof ens a,
fi
couc heiodepes areadmi raç ãoquandor ec ebeues tanot íci
ae,r et iran¬do- se
para um des er t o pr óx imo,es crev eu ao i mper adoruma c art a mui t os ev er a,
repr eendendo- o.Obi spoer aho¬mem dec ar át erbom eamáv el,eosmai spobr es
dos eur e¬banhopodi am s empr ec hegar - seael e;mast ambém s abi as erf irme
quandoer apr ec iso,ev iuqueer aagor aoc as iãodeos er.Quai squerquef os sem os
seuss ent i
ment osí ntimospar aoi mper ador ,nadas epodi ac ol oc arnoc ami nhodo
seudev erpar ac om Deus .Nas uapr es enç aquai squers ent i¬ment osoudi st i
nç ões
humanashav i
am dedes apar ec er .
Trat av a-s edosdi r eitosdagl ór iadi vina,eel esdev i
am s ers us tent adosa
todooc us to.Ambr ós io,c ompr eendeuper ¬f eit ament eas uapos ição,masos eu
des gos to não f oimai sv er dadei r o do que o de Teodóc io.A c ons c iênc i
a do
i
mper a¬dordes per touv erdadei rament e,eos euc or aç ãos ent i
uodupl opes oda
cens ur adobi s po,edas uapr ópr iac ul pabi li¬dades angui nár i
a.O s eupr i
mei ro
pens ament of oir ec orrerài gr eja,masAmbr ós io,ques oubedi ssoapr es sou- s eem
i
raMi l
ãopar aoi mpedi rdeas simf az er.Osdoi shomensen¬c ont r ar am- s eno
pórt ic odai gr ej a,ehouv eumac enanot á¬v elent reel es .Quandooi mper ador
avanç av a par a ent rarna i gr eja,o bi spo agar rou- l
he o v es tido e c onj ur ou- o
solene¬ment eaquer ec uas se.O i mper adorapr es ent ouass uasr a¬z ões ,mas
Ambr ós i
oc ons er vou- sef ir
me.Asex pr es s õespar ¬t icular esdepes arf or am i nút ei s:
of at ot or nar a- sepúbl i
c o,eobi sponadaquer i
aadmi tiranãos erdepoi sduma
con¬f issão públ ica." Imper ador ",di ss eoi nf lex ívelbi spo," pa¬r ec e que não
conhec esaenor midadedoat oquepr at i
c as te;nem mes modepoi squec es soua
tuar ai vav eioar azãof az er-t ec onhec eroc r i
mec omet ido.Nav er dadenãoc onv ém
que,enganado,pel oes pl endordapúr pur a,i gnor esaf ra¬quez adoc or poqueel a
cobr e.I mper ador ,t ugov er nasc ria¬t ur asc uj anat ur ez aéi gualàt ua;eai ndamai s,
cri
at ur asques ãoes c r
av asc omot u,por queDeuséoúni coSenhores ober anode
todos ,s em ex c eç ão.Comopoi shásder ec eberc om ast uasmãosi mpur asoc orpo
supr emament es antodoSenhor ?Ec omohást u,de,depoi sdeder ramar est ant o
sanguei njus tament e,apr ox imardat uaboc aoc álicequef alados eus angue?
Afas t a-teent ãodes tel ugar ,enãot en¬t esaument art uast rans gr es sõespas sadas
com nov asc ul ¬pas .
"
Teodóc io ac eitou es t ac ens ur aer et irou- se.Pas sar am- s eoi to mes es ,e
durant ees tet empof ec hou- senos eupal á¬c io,ondes ededi c ouàor aç ãoeà
humi lhaç ão.Ent retant o apr ox imav a- se o Nat al,e nes se di a apr es ent ou- se
nov a¬ment enopór ti
c odai greja." Lament opr of undament e" ,di ss eel e," queo
templ odeDeus ,eporc ons eqüênc iaoCéu,es tej af ec hadopar ami m,aopas s oque
estáaber t oaoses cravosemendi gos ".Masobi s poquer i
apr ov asdas inc e¬r idade
do s eu ar rependi ment o. " Que mudanç a de es pí rito t ens apr es ent ado?" ,
pergunt ou- lhe," depoi sdet ãogr andet rans gr es são?Ec om quer emédi ost ens
curadoast uasf er i
¬das ?"
Ent ãooi mper adorr es pondeu:" Ev os s odev eri ndi carosr emédi os ,eomeu
receberef az erus odasv os s aspr es c ri¬ç ões "." Nes s ec as of azumal ei ,"r epl i
cou
Ambr ós i
o," pel aqualt odosaquel esquet êm as euc ar gof az erc umpr i
rasor ¬dens
i
mper iais,adi em pores paç o de t rint a di aso c as t i
go dosque t enham s ido
condenadosàmor te,par aque,es t ei nt er v alo,dêt empo aqueac ól er ado
i
mper adors eabr an¬de,dando oc asião ao ex ercíci
o dami s
ericór
dia,dev ido a
qualquermudanç aquet enhahav idonos eues píri
to".Teodóc ioanuiuaist o,edeu
ordenspar aques epubl icassei mediat ament eumal eines tes enti
do.Ambr ósio
então dei ¬xou-o ent rarna i greja.Des pojando-se em s eguida do seu mant o
i
mper ial,Teodóc i
o,c om or ostoaoc hãoor ouem v ozal t
aaspal av
rasdoSal mo
119v er sí
culo25:" A mi nhaal maest ápegadaaopó:vi uifi
ca-mesegundoat ua
Pala¬vr a."Est ac ena foient er necedor a,e o pov o,uni ndo- s
e à or ação do
i
mper ador ,mistur
ouass uasl ágri
masc om asde¬l e.
Refleti
ndo nes ta notáveloc orrênc i
ac onc ordamos pl e¬nament ec om a
segui nteopi ni
ãodeum es c r
itormoder no:" Liv
redass uper s
tiçõesef or
mal idades
própr iasdes saépo¬c a,temosdi antedenósum c asodamai sgenuí naes alutar
disci
pl ina..
.O proc ediment odeTeodóc i
onãof oior es ul
ta¬dodef r
aquez aoude
pus i
lani midade,mass im,deum s en¬t i
ment orealdos euc ri
me;dumac ons ciência
terna;dum c onhec iment odosdi reit
osdeDeus ,aoqualt odasasgr an¬dez asdo
mundoes tãos uj
eitas".

DISCIPLI NASEVERADETEODÓCI O
Deum homem quepr ocedi ades temodopode- se,c om r azão,es perarque
fosseum di sciplinadors everoquandodes cobriaerrosouc r i
mesnosout ros .De
fatoas si
m er a,ev ê-s eum ex empl odas uas everi
dadenoz eloc om queper ¬segui a
osar ianos ,c uj
onúmer oaument av adumamanei raassustador a.Estez elofoimai s
ateadodev idoaumac ens u¬r aindi retadeum bi spo,jádei dade,queoof endeu
porqual querpequenaf alt
adec ons i
der açãopar ac om um doss eusf il
hos :" Se
estász angado" ,di sseobi spo," por quef al¬taram com or espeit
oaot euf i
lho,
também oPaic eles ti
als ehádez angarc om aquel esquer ec usam aos euFilhoas
honr asquel hedi spens am aEl e( Deus )".O i mperadorfi¬c oui mpres s
ionadoc om
estaobs erv ação,er es olveuque,daípordi ante,haviadeempr egaropoderque
Deusl heder anas upr es sãodosar ianos ,eem des t
errartodososques egui ssem as
suasmásdout rinas .Tendot omadoes tar eso¬lução,exec utou-ai medi at
ament e.
Foipubl icado um man¬dado i mper ialdet erminando que os ar i
anos f os sem
des t
er ¬rados .Mui tosdel esr efugi aram- seent reosgodoseosv ân¬dal oseem
outrashor dasbár bar osdaPr úss iado Nor te,on¬de,em al gunsc as os,f oram
recebi dosc om mui t
abenev o¬lênc i
a;demodoque,em c ons eqüênc i
ades teat o
errado, fo¬r am asmásdout r
inases palhadasmai sl
argament edoquenunc a.

AHERESI ADEPELÁGI O
Masai ndahav i
aout r
asher esi
as ,além dadeÁr i
o,queosf i
éistinham de
combater,eentreelasapareceuumaques epodia,tal
vez,cl
assi
fi
carcomoi gualà
deÁr i
o,det almodoer aelaper nic
ios a,osf indos écul
oI V,houveum f r
a¬de,
chamadoPel ági
o,quenegouac orrupç ãot otaldaraçahumanapel atransgres s
ão
dopr i
meirohomem,eens inav
aquenósnas cí
amosem i nocênci
a."Oc ri
mede
Adão",di
ziaele,"pr
ejudi
couael es oment e,enãoaogêner ohumano. "Segundoa
l
ógicades tadoutri
na,chegava-seàc onc lus
ãodequenãohav ianecessidadeda
graçadivina,e l
evavaac onsciênciado homem e aLeiao mes mo ní veldo
Evange¬l
ho;nav erdade,segundoat eor i
adePel ági
o,um homem podi as ers al
vo
tant
opelaLeic omopel oEvangelho,eaquedadohomem eas uanecessidadede
um novonasci¬ment oer
am t i
dasc omoimaginaç
õespiedosas.Segundoas ua
opi
nião,asv i
rtudesdosf il
ósofose patr
iar
caser am o f
ruto da sua pr
ópri
a
exc
elênci
aint
rínseca,
eprovaram quãogr
andeeraabondadedanat ur
ezahumana.

OBI SPOAGOSTI NHO


MasDeusquev êof im des deopr incípio, j
át i
nhapr epar adoum homem par a
combat eres sepov oi ni mi go.Es t ehomem f oiAgos tinho,bi s podeHi po;el ef oi
umadasl uz esmai sr es plandec ent esquej amai sbr ilharam nai gr eja.Des ¬c endi ade
umaf amí lianobr e,enas c euem Tegas te,umapequenaal deiadaNumí di a,noano
364.0paier apagão,masamãe,ques ec hamav aMôni ca,er aumas enhor amui to
piedos a,dec ujosc ons el hosf iéisec ar inhos osAgos t i
¬nhos empr es er ec or dav a
com t er nur a.Ambr ós ioc onhec ia- abem edi s se- lhe:' .'
Tenhac oragem;um f il
hode
tantaor a¬ç ãoel ágr i
masnunc as epoder áper der " .Agos t i
nhor ec ebeuumaboa
educ aç ãoebem depr es saf i
c ous endoopr i
mei roal unonaes colader etór i
ca;mas
mes mo na s ua moc i
dade er a not áv elpel os eu pés simo c ompor tament o.
Cos t
umav aenganaross euspr of es sor eseoss euspai sc om ment irass em c ont a,e
estav at ãoes craviz adopel agul aquec hegav aapr aticarf ur tosnames aenaadega
des euspai s. As uac ons ciênc iaes tavaador mec ida.
O paideAgos tinhomor reuenquant oof ilhoer aai ndamui t onov o,mas
mor reu s ó depoi sdeasor açõesdeMôni c aaf av ordes eu mar i
do obt er em
respos taeel et erac hadopazpar aas uaal manoSal vadordes uaes pos a.Ani mada
pores tef at o,api edos as enhor ac ont inuouaor arpors euf i
¬lho,c onf i
adaem que
as uaf és er iar ec ompens ada,apes ardear es pos taàs uaor aç ãopar ec erque
tardav a.Des deosdez enov eat éaosv int eeoi toanosf oiAgos ti
nhopr of ess orde
retórica;ei ndopar aCar tagodur ant ees t eper í
odof oiimedi atament er ec onhec i
do
comoomel horr et ór ic
odac i¬dade.Masapes ardi s soos eumauc ompor tament o
conti¬nuou,eel ec onf es souqueodes ejodeobt erosl ouv oresdopov oer aa
paixãoquedomi nav aas uav ida.Masi ssonãoer aai ndat udo.A s uas edede
popul ar idade j unt av a-s e uma gr ande c onc upi scênc i
a que o s eduz i
a e que o
cons er¬v oupr es oàmal dadepormui tosanos .Pouc omai soume¬nospores se
tempoc hegou- lheàsmãosumac ópi ado" Hor tens es",deCí cer o,quel hef ezuma
certai mpr es sãoeobr i
gou- oar ef l
etir ,masaf i
los of iahumananãoer aade¬quada
à pr ofunda nec es sidade da s ua al ma,e o l i
v ro não l he f ornec eu um bem
permanent e.Depoi sdi stot ev eades ¬gr aç adel erai ndaout rosl iv rosdef ilos ofia
queoaf as t av am c adav ezmai sdav er dade, es ónoano384, quandov isitou
Mi lão,équef oic apazdes edes embar aç ardasmal hasen¬ganador asdar ede
dasment iras .Foial ique,s oboc ons el hodeAmbr ós io,el ec omeç ouaes tudaras
Escritur as Sagr a¬das c om o mai s f eliz r es ul
t ado. Fi cou i mens ament e
i
m¬pr es s ionado,ev i
u,pel apr i
mei r
av ez ,as uadef ormi dademor alnoes pelhoda
verdadedi v ina.Fi couadmi radoc om as uamal dadee,des deent ão,pr oc ur oua
Deusc om t odaas incer idade.Ouv indof alarem c ertaoc asião,dac onv er sãode
algunsf idal gosr omanos ,ex cl
amou:" Es tagent et omaor einodoCéuàf or ça,
enquant onós ,c om anos sas abedor i
a,es tamosv i
vendonopec ado" .Porf im,
depoi s de uma di sc i
¬pl ina de al guns mes es e de uma es pera penos a mas
provei ¬t os a,f oic onv ertidopormei odeAmbr ós i
o.Suamãe,t endov i
s t
os atisf eito
os euúl timodes ej onat er ramor reunoanos egui nt e,ex clamandonal inguagem do
velhoSi mão:" Agor a,Senhor ,des pedesem pazat uas er
va,poisjáosmeusol hos
vir
am at uasalvação" .
Depoi sdas uac onversão,Agos ti
nhoes teveretir
adopel oes paçodet r
ês
anos,e dur ante es s
et empo es t
udou as Es cri
turas Sagradas c om mui to
aprov eitamento.
Quandot ornouaapar ecerem públ i
cofoior denadopr esbít
ero,ef oium
pregadorc él
ebreem Fi ppoRí gio,ondeal gunsanosmai stardefoielevadoabispo.
Port odoor estodas uav i
dac ont inuous empr easerum f i
elministr
odav erdade,e
disti
ngui u-se pri
nc ipalmente pel a habi li
dade e energiac om que c ombat i
a as
doutrinasdeum her ege,Mani ,easdePel ági
o.Af i
rmam mui tosqueoz el
ode
Agos ti¬nhoc ontraPel ágioc onduz iu-oac rernofatali
smo,et alvezestaacusação
sejajus t
a.
Por ém os eut emaf av
or i
tof ois empreal i
vregraçadeDeus ,porque,como
Paulo,s abi
adequet i
nhas ido liberta¬do,epodi agl ori
ar-senaspal avrasdo
apóst olo:"Pelagraçasomossal vospormei odafé;eistonãovem denós:édom
deDeus"( Ef2.8).
Es tebispofielmor reuem Hi po,noano430,j ustament equandoosv ândalos
si
tiavam ac i
dade.

TEMPOSTENEBROSOSDEROMA
Noent ant oAr c ádi oeHonór ios uc eder am not r
onoas eupaiTeodóc i
o,e
ent ão pr i
nc i
piouo t empo mai st e¬nebr os o deRoma.O i mpér i
o,nav erdade,
dec linav ahav iamui tot empo;ees tava- seapr ox imandoas uadi s
soluç ãomes mo
quandoTeodóc i
oes tav anogov erno.Dur ant eos eur einadot inham- set ornadoa
unir ,pel aúl t
imav ez ,osi m¬pér iosOr i
ent aleOc i
dent al
,masl ogoqueamor tede
Teo¬dóc i
os etor nouc onhec ida,ashor dasbár bar asc omeç aram aent rarport odos
osl ados .Osgodosf or am ospr i
mei rosaf az erumai ncur sãoe,t endoc ons eguido
pas saroDanúbi o,umanaç ãoapósout r as egui uos euex empl oat équees se
poder os odi l
úv iodev idashumanases pal hou- s epel aEur o¬pa,eat és elanç ounas
cos tasdaÁf ri
c a.
Noano400,Al ar ico,r eidosv i
sigodos ,inv adiuaI tália,masl ogoquees t efoi
repel ido,ent rou pel aspor t asdo Bál tico umanov ahor dadebár bar oss ob o
comandodos euc he¬f eRadagaí so.Cor rer am t odaaAl emanha,masac ontec eu
quef or am c ercadospel oex ércit
or omanoent reosApeni nos ,ondemui t
osf oram
feitospr i
sionei r
osemi lhar esmor ¬rer am def ri
o.MasRoma,mer gulhadaem
l
ux úr iaepr e¬gui ça,nãot evef orçanem ener giapar as eapr oveitardes tav ant agem.
Trêsv ezesdur ant eor einadodeHonór i
o,quees tabelec euas uar esidênc iaem
Rav ena, fi
couaant igac i¬dadedeRomaàmer cêdosbár bar os.Apr i
mei rav ez( 408)
foiquandoAl arico,r eidosgodos ,conduz i
uass uast ropasem t r i
unfoat éaspor tas
dac idade,eent ãoosc idadãosc ons egui ram queel es er etirasse,ent regando- lhe
todasass uasr i
quez as ;as egundav ez( em 451) ,foiquandoÁt il
a,reidoshunos ,
tendodev astadoopaí sàpr opor çãoqueav anç ava,s óc onc ordouem dei x ara
cidadedepoi sdosgr andeses f
or ç
osqueosr omanosf izeram par aper suadi-loa
i
s so;at erceir
av ez( em 455)f oiquandoGer sér i
co,r eidosv ândal os,troux eos eu
exér c i
to at é as mur alhas e ent ão i n¬v adir am a c idade c omo enx ames de
gafanhot os,dei xandoar uí
naeades ol aç ãoporondepas saram.Talf oiomodo
horr
ívelcomoac abouaRomaant i
ga,eass i
mt erminouDeusac or
rupçãodaquel a
ci
dade, at
ribui
ndo-l
heos anguedoseupov omar ti
ri
zado.
Noano476,oI mpéri
oRomanof oifinalmentedestruí¬do,eOdoac er,reidos
her
uli
s ,assumiuot í
tul
oder eidaItál
ia.Reinouquat or
zeanos ,nofim dosquai s
ent
regouor ei
noaTeodor i
co,homem prudent eedes abedor i
a,em cuj
or einadoo
paí
sc omeç oumaisumav ezagozarosbe¬nef í
ciosdapaz, depoisdetantaslutas.

DESENVOLVI MENTODOESTADOESPI RITUALOBSERVADOEM


"
PERGAMO"
Dur ant emui t
osanosant esdaquedadeRoma,um bom númer odepes soas
abraçou o c ri
stianismo,mas ,c omo em mui t
osc asos,eraaf orma f alsa de
cri
stianismoqueosar ia¬nost i
nham es palhadodepoi sdes erem ex puls ospor
Teodóc io,e não é par a admitirque os c ri
stãos ortodoxos fos¬s em mui to
persegui -
losquando osbár barosf i
caram s enho¬resdo i mpér i
o.Ai ndaas sim,
devem not ar-st rêsi nvasõesdaI táia,des deoano403at éoano455,quandoos
sol
dadosdeAl arico,Át i
la,eGer sérico,iam deum l adoparaout ros aqueandoo
país.Masasi grejasr i
casdosc ri
stãosf or am poupadasporel es,quemos traram
sempr edef erênc i
apel osbi spos.Nav erdade,ar eti
radadeÁt il
a,quej ás eac hav a
j
unt odasmur alhasdeRoma,f oidev i
daem gr andepar teàpr onti
dãodeLeãoI ,
bis
podeRoma,queopr oc
urounoac ampament oedet almaneiraoc onv enc eu
pelass uasob¬s ervações ,queoi mpet uos oreis eretir
ouem mar c
hapr eci¬pi t
ada
com os euex ér cit
o, abandonando, as si
m, ac i
dade.

DECADÊNCI ADOSCRI STÃOS


Masnãoobs tant eoSenhort eras si
ml ivradoos eupov odemui tosper igos,
foram ospr ópriosc r i
stãosquepr epar a¬ram par as ibas tantet rabalhopel ass uas
l
ouc ur as. O pr o¬c ediment o do c ler o (com al gumas br i
lhantes ex ceções )
tor¬nar a-senot avel ment eir regul ar,et inhadec aí
doat alpont oem Roma,quedoi s
candi datosaobi spado,Lour enç oeSi - maco,noses forç osqueempr egar am par a
obtero l ugar ,não t emer am f az erasmai sgr avesac us açõesum ao out ro.O
atr
ev i
ment odoc ler or ev ela- sedeum modonot ável,nof at odequeMar tinho
bispodeTour s,( queer aum c ri
s tãof ielededi cado) ,cons ent i
uem s ers ervidoà
mes apel amu¬l herdoi mper adorMáx i
mo,v es ti
dac omoumac ri
ada!Também s e
cont ades tebi spoout rahi st óriadames maes péc i
e.Es t
andoum di aaj antarc om o
i
mper ador ,est epas ¬s ou- l
heas uat aç a,pedi ndoquebebes sepr imeiro.Mar tinho
assimf ezc om gr andeos tent aç ão,masant esder estituirat açaaoi mper ador ,
pass ou- aaos euc apel ão,f az endoobs ervaçõesdequeospr í
nc ipesepot ent ados
estav am abai xodadi gni dadedepadr esebi spos .
Aambi çãopel adi st i
nç ãonai grej aestav at ambém c on¬s umindoaener gia
demui t
osc ristãosmenost alent os os ,epori ssof oram c riadosnumer os osl ugar es
nov os :eas si
mc omeç ou- seaouv irf alardes ubdiác onos ,leitores,aj udan¬t es
,
acólitos,ex orcistas ,epor tei ros.Masal ém det udoi s
s ot ambém s etornar ac omum
aador açãodasi magenseai n¬v oc açãodoss antos;eaper seguiçãoques of reu
Nes torpors er ecus araempr egarot er mo" MãedeDeus "r efer i
ndo- seàv i
rgem
Mar ia,mos tramui toc larament epar aondeai gr ejaestav ar esv alando.
OCOMEÇODOMONASTI CI SMO
Foides tac onf usãoemani fes taç ãodedec adênc iaport odaapar teque
nasc euomonas ticis mo.FoiAnt ôni o,na¬t ur aldeRoma,quet ev eaduv i
dos ahonr a
des eropr imei romonge.Ti nham j áex i
s tidoant esdel e,masf oiel eopr imei ¬r o
queadot ouav i
dadec laus tro,r et i
rando- s ec ompl et a¬ment edomundo.Di z- se
quef oilev adoadares tepas s o,quandoai ndaer amui tonov o,port erouv i
does t as
pala¬v r
asdoSal v ador :"Vendet udoquant ot ens,r epar te-ope¬l ospobr es,et er ás
um t esour onoCéu" .Poucodepoi sdi s¬pôsdet odososs eusbens ,er et irou- se
paraum t úmul o,ondeper manec eudezanos .Tor nou- senot ávelpel as uapi edadee
ascet ismo,emui t agent edet odasasc l
as sesr e¬c orr i
aael e.Depoi s ,f oipar aum
cast eloem r uínas ,pr óx i
¬moaomarVer mel ho,ondes ec ons er voudur ant ev int e
anos .
Um hi stor i
adorant igodi zque" os eus us t
ent oer aape¬naspãoes al .Só
bebi aágua;eahor adas uar efei ç ãoer aaopôrdos ol .Além di ss oj ejuav amui t as
vezesdoi sdi ass egui ¬dosemai s .Cons ervav a-s ev igilant enoi t esi ntei ras ,pode- se
dizer ,e f i
c av a abs or to em or aç ão at é o di ac lar ear .Mass e porac as o er a
surpr eendi dopel os ono,dor mi aum c ur toi ns tant es óem umaes teir a,ouamai or
part edasv ez esnoc hão,f az endot rav es s eirodomes moc hão;al ém di s soer a
mui to amáv el,humano,di sc ret o,c or ajos o e agr adáv elpar ac om t odosque
enc ont rava,ei nof ens ivopar aaquel esc om quem di sput av a".Nãohádúv idadeque
Ant ôni of oium v er dadei roc ristão,equandor ebent ouaper segui çãonor ei nadode
Máx i
mo,el epr ov ouas uadedi caç ãopar ac om oSenhor ,s aindodos eudes t er roe
part i
lhando dosper i
gosc om oss eusi rmãos ;masl ogo queat empes tades e
apaz i¬guou,t or nouades apar ec er ,epr oc ur ouum nov oabr igoem umac av er na
num mont eal to.Aúl timav ezqueapar eceuf oinoano352,quandoapr opagaç ão
doar ianismoof ezno¬v ament eabandonaros eur etiro.Ti nhaent ãoc em anosde
i
dade,eanot íciadas uar eapar içãoat rai umi lhar esdepes ¬s oasaAl ex andr ia.As ua
i
nfluênc iaer aimens a,demanei r aqueoar iani smor ec ebeuum gr andegol pee,da
suav isi
taàc idader es ultar am mui tasc onv er s ões .Mor reunoano356,naav anç ada
i
dadedec ent oec inc oanos .
Omonas ticismoes pal hou- s e,dev i
doàf amadeAnt ô¬ni o,eant esdec hegar
of im dos éc ul o,em t odasast er rasi nc ult asdomundoc ri
s tão,hav iamos tei r os.
Pac hômi or eu¬ni u uma pequena c ol ôni a de mongesna i lha Tabene que s e
distingui am dosout rospel ass uast úni casdel inho,ef atospr etos .Amom r euni u
outr ac olôni amai ornodes er tomon¬t anhos odeNí tria;eMac ár i
oout ranosv as tos
des er t
osdeSec et i
s .Hi l
árioes tabel ec euv ár iasc olôni asnaSí ri
a;Sabáses tabel ec eu
oc él ebremos teirodeMarSabe,naPal es tina;eBas í
lio,deCapadóc i
a,i nt roduz iua
prof issãoas c éticanaÁs i
aMenor .J erôni mo,enquant oer as ec retár i
odobi s pode
Roma,es tabel ec euv ár iosmos tei rosnoi mpér iooc ident al;eS.Mar tinhoabade
bispodeTour s,l ev ouoss eust raba¬l hosmai sav ant e,f undandoi ns t
itui ç õesda
mes manat ure¬z anaGál ia.
At éo f im do VI Is éc ulo,es tasi ns tituiç ões ,es palhadasport odapar te,
estav am debai x odasor densdosbi spos ;eosmonges ,apes ardagr andef amade
quegoz av am edes ees tar em t or nandomui tor icos ,er am apenasc ons ider ados
comol eigospel ai gr eja.LeãoIpr oi bi u- osex pr essament edeex erc er em qual quer
cargos ac erdot al,oumes modes e¬r em ens inador esdopov o;ai ndaque,deout ro
l
ado,osmos teiroser am c ons i
der adosc omoes colapar aosques ededi ¬cavam
àquelac arrei
ra.Estaapar entec ont radi ç
ãopode- seex pli
carpel of atodequeos
monges ,quet i
nham s i
door de¬nados ,deixavam i medi atament eoc onvent opar a
semet e¬rem nasat ribuiçõesdo c l
er os ecular.Cont udo,no f im do V s éculo,
apelaram par ao papaepedi ram l icenç apar as ec o¬locar em debai xo das ua
proteção,oqueel esat i
sfezpr onta¬ment e,cons iderandoof atodagr ander i
quez a
queel espos ¬suíam edas uagr andei nf l
uênc i
a.As sim poi sf icaram osmos tei
ros ,
abadias, econventosdef reir
ass ujeitosaSédeRoma.
Masnem mes moasr igoros aspeni t
ênc iaseoshábi tosas céticosf oram
sufici
entesem t odososc asos;equas ec us¬taaac reditarasc ois asabs urdasque
algumasdasv ít
imasenganadasporSat anáseram l ev adasapr at i
c ar.Porex em¬pl o:
Simão,mongedaSí r i
a,pas s
andodeum degr audof a¬natismopar aout ro,erigiu
um pi l
ardaal turadequas et rêsmet ros ,ev i
v eus obreel edur ant equat roanos .
Sobreout r
odequas es ei
smet rosv iveut rêsanos ; sobr eum t er ceirodedezmet ros,
estevedezanos ;efinalment epas s ouosúl ti
¬mosv inteanosdes uav idas obreum
quarto pi l
ardeapr o¬x i
madament edez oit
o met rosdeal turaqueo pov ol he
edi-fi
cara.
Emes moes t
aes tupidezf oii mi t
ada,por quedepoi sdamor t edeSi mão
estabeleceu-seumas eitaquef eziguai sc onstr
uç õespar asi,egl oriavam- sec om o
nomede" Ho¬mensdopi l
ar "
.

8
Per
íodos
emelhanteaTi
ati
ra
(500-600)
Com oVIs éculocomeç aoperíododahi stóri
adai gr
ejacorr
es pondenteao
est
adoes pir
itualnotadonac art
adiri
gi¬daài gr
ejaem Tiati
ra(Vej
a-seAp2. 18)ou
poroutra,dopapi smodoss écul
osdast r
ev as
,quenoslev aaodareformadai grej
a
notempodeLut ero,ai
ndaques ej
ac l
aroqueor omanismohádec ont i
nuaratéa
vi
ndadeCr i
sto.Nes saépo¬caastrevasaument aram s
empr e,mast ambém ent r
e
osv er
dadeirosc rentesaument ouadev oção;foiumaépoc amui tos ol
eneda
his
tóri
adoc r
ist
iani
smo.Aol
ançarmosav
ist
apar
aoc
omeç
odes
tenov
oper
íodo,
convém quer
etro¬c
edamosum pouc
o.

DOI SSÉCULOSATRÁS
Foinoano313queopr imei roedi toaf av ordoc risti
ani s ¬mof oipubl icado.
Cons tant ino t inha f eito uma al i
anç as e¬c retac om Li cínio,par a der rubaro
usur padorMáx imo,eapr ov eit
oues s aoc as iãopar ainduz irLi c ínioar ev ogaros
editosdeper s egui ç ãodeDi oc l
ec i
ano,eadel inearj unt a¬ment ec om el e,um nov o
editoaf av ordoc ristianismo.Li c íniodeuos euc ons ent iment o,equandoosdoi s
i
mper a¬dor ess eenc ont raram em Mi l
ãof i
z er am onot áv eledi todeMi lão.Er auma
proc lamaç ão de t oler ânc i
a uni ver sal ,e c ont i
nha,ent re out ros ,os s egui nt es
períodos :
"Pel opr es ent eedi t
o,éc onc edi doaosc r i
s tãosumac ompl etaeabs olut a
l
iber dade par a ex erc erem a s ua r eli¬gião.E não s ó es tal iber dade l hes é
abs olut ament ec onc e¬di da,mas a t odos os out r
os que des ejem o mes mo
pri
v ilé¬gi odes egui ras uapr ópr i
ac onf i
ssãor eligi osa.I gual ment edet ermi namos
quant oaosl ugar esdec ultoem queosc ri
s ¬t ãoss ec os tumav am dant esr euni r.Se
foram c ompr ados ,querpel onos sot es ouro,querporout raqual querpes soa,s ejam
restituí dosaosdi tosc ri
stãoss em enc argosouex i¬gênc i
adei ndeni z aç ão,epel o
preç oporel espago,es em i mpedi ment osous ubt erfúgi o".Ai grej ar ec ebeuc om
ex¬t raor dinár ia al egr ia es taf or ma que t omar am t ão r api da¬ment e os s eus
negóc ios ,enac eguei radeumagr at idãoex ¬c es siva,abr igou- s ec omodament es ob
asas asdaágui ar o¬mana.Apes ardi ss o,nunc apoder iahav erumac ompl et afus ão
dosdoi spar tidos .Um ouout rot i
nhadet erapr ima¬z i
a,enoent ant oai gr eja
cont ent av a- seem f icarnol ugarmai sobs curo.
Cont udo,depoi s da mor te de Cons tant ino,c omeç ou o es forç o pel a
supr emac i
a;opr i
mei ropas sodosbi s posdeRomaf oiapr es ent ar em ous adament e
oss eusdi reitosao gov erno uni ver salna i gr eja,c omo s uc es s oresde Pedr o.
Pa¬r ec equemui tosc ristãosac redi tav am r eal ment enes set empoquePedr of or ao
fundadordaSér omana;equandoLeãoIas sev er ouqueoapós t olof oic hamado
Pet ra,i stoé,ar oc ha,par as i
gni f i
c arquef oiel equem c ons tit
ui uoal icer ceda
Igreja,eadv er ti
uosi rmãosaquer ec onhec es sem queel efoiopr imei rodet odos
osbi spos ,equeCr isto,quenãonegaoss eusdonsani nguém,t ambém nãoosdá
ani nguém s enão pormei o del e.Es s
aadv ert ênc iaenc ont rou mi lha¬r esque
pront ament er ec eber am aex plicaç ão, ees c ut aram- nac om s ubmi s são.
Es taspr et ens õesc ertament et er iam es pant adoosant i¬gosbi sposdeRoma,
por queai déi ades upr emac iaes uces sãoapos tólic anunc al hesent rounac abeç a.
Nav er dade,um f at odi gnodes enot aréque,embor aoss eusnomess e¬jam
conhec idosnahi s tória,aor dem pel aqualel ess uc ede¬r am- s eunsaosout rosnão
éc onhec ida,eass uashi stóriass eal gumav ezf or am es critas-per der am- sena
nebl inadost empos .Éc ertoquet inham al gumapr eemi nênc i
a,masi ss oer as ó
dev idoài mpor tânc iapol íti
cadac idadedeRomaeames mapr eemi nênc ias edav a
aos bi spos de Ant ioqui a e de Al ex andr ia.Na v erdade es tas c idades er am
respec t ivament easc api taisdasdi vis ões :eur opéi a,as iáti¬c aeaf ricanadoi mpér io,
ef oipores t
ar az ãoqueosbi spost inham as uper ioridades obr eosout ros .Per to
des éc uloemei omai st arde,Gr egór io,oGr ande,r ec onhec euai gual ¬dadede
c
las
senost
rêsbi
spos
.

OI MPERADORJ USTI NIANO


OVIs écul of oimui tof avorávelaodes env ol
viment odopoderpapal ,por que,
àex ceç ãodeJ us tiniano,osi mper a¬dor esnem t inham habi li
dadenem ener gia,
ainda que qui ¬s es sem,par as e opor em àspr etensõesdospapas .Quant oa
Justi
niano,apes ardegos tardes eintromet ernosnegóc i
osec l
esiásti
c os ,as ua
atençãoes tavac onc entradanoOc iden¬t e,et evebas tanteem queoc uparos eu
espíri
tonasi nt er ¬mi náveiset empes tuos asc ontrovérsiasdoss eusbi s pos .Er a
ortodox oaoúl ti
mopont o,edi l
igenciouporv ári
osmei oss uprimiraher esia;e
mui t
asv ezesabandonouosne¬góc i
osdoes tadopar apr osseguirnes tepr opós i
to.
Pors uaor dem,f or am f echadasases c olasdef i
losofiaqueem At e¬nast i
nham
prosper ado dur ant es éculos,eospagãosnão t i
¬nham l icençadet erc argos
públicos ;masav ant agem des ¬tapr oi
biç ãoémai squeduv idosa,vistoquel evou
mui t
agent eamai orhi poc ri
s i
a,emui t
osf or am osqueadot aram ar eli
giãoc ristã
paras e engr andec erem mundanament e.Al ém di sso,es te ato do i mper ador
combi nadoc om of atodeGr egór i
o,oGr ande,pr ocurardi ssuadiropov odos
estu¬dospr ofanos ,l evouoens inoàquel ees tadodedec adênc i
aquet evet ão
l
ament áv ei
sres ultadosnoss éc ulosdast rev as .

GREGÓRI O, OGRANDE
Gregór i
of oioúni copapadi gnodemenç ãones t
es éc ulo;eos euc aráter
pode- seapr esent arc omomodel odamai orpar tedospr eladospi edos osdos eu
tempo.Apr esen¬t aumami sturadebr andur aear rogânc i
a;depi edades i
m¬pl ese
ex t
raor dinárias uper stiç
ão;de al truísmo e ambi ç ão;de doç ur aei nt ol erânc ia
clerical;depur ezapes soalec orru¬ç ãoec lesiásti
ca.Cons ider adoc omohomem,há
nele mui t
o par ai nspirar r espei t
o e es tima;c onsiderado c omo papa,é o
ec l
esiás ti
co alti
vo,i ntoleranteei ludido,c omo o s ão todososqueoc upam a
cadei rapapal .
Cont udoéagr adáv elacresc ent arquenãof oiGr egór i
oquepr ocur oupar as i
adi s
t i
nç ãodes erel evadoàSédeRo¬ma.I mpôs -l
hees s apos i
çãooar dente
des ejodopov o,queoes timav aer es peitavapel as uaf ervoros api edadeeat enç ão
parac om ospobr es.A s uahi stóriapr éviamos trac l
ara¬ment equeel es empr e
ev i
tav aor econhec i
ment oeosapl aus osmundanos .
Quandomor reus eupai ,queer as enadordeRomaenet odopapaFél ix,
viu-sedepos sedeboaf or t
una.Masnãoer ahomem par as eent regarac onf ortos
egoz osegoí s¬tas .Rec ebeuass uasr iquez asc omos efosseum mor domodeDeus ,
el ogo s eedi fi
c aram s ei smos teirosnaSi cíli
a,c omo t es temunho das uaf iel
mor domi a.Também c edeuos eupal ácioem Romapar af i
nss emel hant es ,edes de
entãoel epr ópriol evouumav idademonge.Des deaor dem mai sbai xa,c ujos
dev eress ervis
,elenãoc ons ideravaabai xodas uadi gnidade,ef oi-segr adual ment e
elevandoàpos i
çãodeabadenos eupr ópr i
omos t eiro,ondepas savaos eut empo
em or aç ão,noes t udodasEs cri
tur asenost rabalhosmai saltruí sti
c os.

GREGÓRI
OEOSINGLESES
Dev
eters
idopouc
omai
soumenosporess
et empoquet
evel
ugarum
acont eci
ment oi nteressant eenot ável.Ref er i
mo- nosàv isit
adeGr egórioaum
mer cadodees c ravosondel heprendeuaat enç ãoapr esenç adedoi srapaz es
i
n¬gl esesdef i
sionomi aatraente,queal ies tav am paras erem v endidos .Sendo- l
he
ditodeondeasc riançasv inham equeoshabi tantesdaquel ailhaer am t odos
pagãos ,eleex cla¬mou: "Comoépos sív
elqueoanj odast r
ev aspos suac r
iançastão
bonitas?poi sumat albelezadef isi
onomi ac areçadaquel abel ezaai ndamai orda
alma!" Quando l he di sse¬ram que os r apaz es eram angl os,ac rescentou:
"Chamai -os,ant es ,deanj os,poistêm r os tosangél i
coseéumagr andepenaque
elesnãopar t i
lhem agl ór i
aquehádes err eveladaper ant eosanj osdeDeus "
.
Entãoper guntouaquepr ov í
n¬ciapertenc i
am?Et endo-lhes idodi toqueer am de
Deira,acrescent ou:" Sem dúv idadevem s ers alvosdai radeDeusec hamadospar a
ami sericórdiadeCr is
to".Oz el
omi ssi
o¬nár ioqueGr egór ios entiafoides per t
ado
pores t
ei nsigni f
i¬cant einc i
dente,eobt evel icençadoPapapar apar t i
rpar aa
Ingl
at err
a;masant esdet rêsdiasdej or nadaf oimanda¬dov ol
tar.Aes timado
povoporel ef or amai sfortedoqueas uaabnegaç ãoepori ssopedi r
am queel e
volt
as se.

GREGÓRI OELEVADOAPAPA
Depoi sdi s
toGregór ionãot evemai slicençaparav ol
tarpar aos eumos t
ei ro,
equandoopapaPel ágiomor reu,noano590,f oiainda,mui t
oc ontras uavontade,
paraac adei ¬raquev agar a.Apes ardosmui tosc ui
dadosqueos eunov ocar go
exi
gi a,Gr egór i
onãoes quec euasnec es s
idadesdaI n¬glaterr
a;eum doss eus
pri
mei rosat osdepont íf
ic efoior ga¬nizarumac ampanhademongesmi ssi
onários
sobasor ¬densdeAgos t inho,emandá- lospar aali
.Desembar caram naI ngl
aterr a
mes esdepoi s,masquandoc hegar am viram queoEv angelhoj áerac onheci
dono
país,equej áhav i
amuitagent econv er
tida.Ar ainhadeEt helbert(f
ilhadeClotár i
o
I,reidaFr anç a)eraumadel as;edev idoàs uain¬fl
uênc i
apoder osaforam os
monges mui to bem r ecebidos , e deu- se pr i
ncí
pio a uma gr ande obr a
evangelizador a.

OEVANGELHONAI NGLATERRA
Quandoeem quec ircuns tânciasoEv angel hof oii ntro¬duzidonopaí s,não
ses abeaoc er t
o;masépr ováv elquemes moai ndanot empodosapós t olosal uz
aliti
nhaent ra¬do;ehár azõespar acr erquea" Cláudia",dequem f al
aPaul onas ua
u
segundaEpí s t
olaaTi mót eo,f oss efil
hade m r eibritâni co.Sejac omof or,éf ora
dedúv idaqueo
Evangelho foipr egado nasI lhasBr i
t ânicasmui to antesdac hegadade
Agos ti
nhoedosmonges .
Segundoal gunses c
ritoresc r
istãosdos egundos éc ulo,sabemost erhav ido
professoresdec r
ist
ianismoem t odosospaí sesc onhec idosdosr omanos ,e,além
disso,somosi nfor¬madosdequev áriosbisposdaI nglater raestiveram pr e¬s entes
noc onc i
li
oger aldos écul
oI V,ar eti
r adapor ém dast ropasr omanas ,pouc omai s
ou menos pores set empo,quas e neut raliz
ou a s ua pr i
mei rai nfluênc iae
i
mpor t
ânc i
a.Mai star de,opaí sf oiinv adidopel ossax ôni oseangl os,queer am
pagãosc ruéises em c ompaix ãonaguer ra,eos euódi oaoc ri
sti
ani s
mopôs -
s eem
evidênciapeloz eloc om quepr ocurar am ext erminá-lo.Al gunsc r
istãos ,c ontudo,
pr
o¬cur ar
am sal
varassuasvidas,er
efugiar
am- seentr
easmontanhaseasregi
ões
de Gales e Cornwall
,onde s eus des¬cendentes f
icar
am at
éac hegada de
Agost
inhoes eusmon¬ges .

OEVANGELHONAI RLANDAENAESCÓCI A
AI r
landaeaEs cóci
at ambém f oram benef i
ciadaspeloEv angelhomui t
o
antesdapr egação dami ssão deGr egór io;apr i
mei rapel
oses forçosdeum
escocêsc hamadoPat rí
ci
o,quet i
nhas i
doc apturadopel ospi
ratasev endidoc omo
escravonaI rlanda;aúlti
mapel otrabalhodoi r
lan¬dêsCol umbaper t
odes éculoe
meiodepoi s
.As si
m poisoapós tolodaI r
landaer aum es cocês,eoapós toloda
Escóc i
a um i rl
andês.Ambos es t
es mi s
sionários pareceterem s ido homens
excepcionalment epiedososeesclareci
dos ,oqueédi gnodes enotar,atendendoà
époc aem queel esviv
eram.Nes t
asbr ev espáginasapenasnospodemosr eferi
ra
el
esmui t
odel eve.

PATRÍ CIO
Patrí
ciof oic onverti
do dur ante os s eis anos do s eu c ati¬v ei
ro,ao
recordar-sedeum c ert
ot recho dasEs criturasSa¬gr adasqueapr ender aaos
j
oelhosdes uamãe,nas uac asanasmar gensdor i
oCl yde.Al udeaoc asodo
seguintemodo:" Eut inhadezes s
eisanosenãoc onhec iaov erdadei roDeus ,oqual
considerou a mi nha miserávelc ondi
ção,t eve pi edade da mi nha j uv entude e
i
gnor ânciaec onsolou-mec omoum paic onsolas euf i
lho" .Ov er dadei ronomede
Patrí
c i
oeraSuc cat,masquandopar ti
unas uav iagem demi ssi
onár iopar aaI r
landa,
mudou- opar aPatrí
cio,paramos tr
arsuaor igem nobr e;e,al ém di s to,ant esde
parti
rf oitambém or denadobi spodaI rl
anda,pors eut i
o,oc élebr eMar ti
nhode
Tours.O s eu tr
abalho pelo Ev angel
ho foiad¬mi rável,e em br ev eaI rl
anda
tornou-seopaí smai sescl
a¬recidodoc ri
sti
ani s
monoOc idente;es ór ec onhec eua
su¬premac iadeRomapel osmeadosdos éculodoz e,ass imc omoaEs cóc ia.

COLUMBA
Columba,quepar ti
udaI r
landac om doz emongesnoano565,c hegouas
Hébridasedes embar couem Mul l
,um r ochedo árido,ao s uldasc avernasde
BassaltodeSt affa.Es t
abeleceram residênc i
anai l
hadel ona,ef oidalique,al¬guns
anosmai sarde,oEv angelhofoii ntr
oduz i
donapr ó¬pr i
aEs cócia.Dali
,poral guns
sécul
os ,ohumi ldemos teirodeI oneer aomai snotáv elentretodososmos tei
ros
doOc i¬dentepel as abedor i
aepi edadedoss eusmonges .Aos uldosmont es
Grampi anos,par ecequePal ác i
oeNí mant r
aba¬lharam c om bom r esul
tado;o
pri
mei rof oimandadopel opapaCel estino,noano431,aosc ris
tãosdaEs cóci
a,
para,dizem alguns ,des f
azeroser r
osdePel ágio.Ar espeit
odeNí man,pouc oou
nadas es abepres entement e.

AGOSTINHOFEI TOARCEBI SPO


Ajul
garpel
onúmer odec onverti
dos
,ami s s
ãoqueGr egóri
oenv i
ouf oium
verdadeir
osucess
o,porque,segundosediz,nadamenosdedezmi lpagãosforam
batiz
adosnodi adeNat aldoano597.Em c onseqüênci
adestebom r esul
ta¬do,
seguiram mai
smi ss
ionár
ios,ec om el
esumapor çãodeninhari
aseor nament os
romanos ,incluindo o pal ios ob o QualAgos ti
nho dev ias eri nv es ti
do c omo
arcebispodeCant uária.Aalti
v ezdomongemi ssi
onár i
of oipos taem ev i¬dênc i
aao
serel evado aes tanov adi gni dade,equando t evel ugarumac onf erênc iade
ecles i
ást
icosbr etõeser omanos ,per t odor i
oSav erna,al gumass emanasmai s
tarde, ele ou¬s adament e pr etendeu que os pr imei ros r econhec es sem a
supr emaciadobi spodeRoma,es ec onformas s
em c om or itualdai gr ejal atina.
Masosec lesi
ást i
cosbr etões,quet i¬nham r ecebidooc r
istianis modoOr i
ent ee
nãodeRoma,r ecus aram-set ermi nant ement eas ati
s f
azeres tepedi do.Agos tinho
discutiuopont o,masem v ão.O pov o,pos toquepac í
fic
o,es tav afirme,eos eu
tranqüilomododepr ocederir ri
t av aomonge.Porf i
m ex clamou,enc oler izado:" Se
nãoquer eisrec eberi rmãosquev ost r
azem apaz ,rec eber eisi ni
mi gosquev os
trarãoaguer ra.Senãoquer eisr eunir-vosanóspar amos traraoss axôni oso
cami nhodav ida,r ecebe¬reisdel esgol pesdemor t
e".Es tapr ofeciaf oic umpr i
da
pouc odepoi sdas uamor t
equando1250mongesdeBangorf oram as s as s
inadosa
sanguef riopel oex ércit
odeEdel f
r edo.Al gunsdizem queAgos t
inhof oic oni vent e
nes teatos anguinár i
o,ees tava- sepr eparandopar ael enosúl timost emposdas ua
vida;mases t
enegóc ioficouoc ul t
onomi s¬tério,ees per amosquenãof os se
assim.

COLUMBANOEGALL
Estar ápidaref erênc i
aaost r
abal hosdosmi s si
onár i
osnãof icar
iac ompl et
a
senãof izéssemosmenç ãodedoi sou¬t rosev angelistasc él
ebr es ,Columbanoe
Gall.Embar ca¬r am j
unt osnaI rlanda,pouc omai soumenosnoano590,c om uma
colôni ademonges ,di r
igindo- seàGál ia.Rec usa¬ram oc onv i
tedeGont rau,reide
Bergonha,par as ees t
abe¬l ecer em noss eusdomí ni
oseobt i
ver am licençapar a
acam¬parnasmont anhasár i
dasdosVos ges,onde,dur ant emui ¬tosmes es,se
cont entar am c om aal iment aç ãomai sagr es¬te,talc omoasbagasec ascasdas
árvor esemels il
vestr
equeosc ampospr oduz i
am ev i
veram em c as asdemadei rae
choupanasc om par edesdet ai
pa.Masas uaobr afoir e¬conhec i
daporDeus ,epor
mei odel esf oioEv angel hoes pa¬lhadopel aLor enaSui çaepel oNor tedaI táli
a;
mui tasal ¬mass econv er teram,eer igiram mos teirosport odapar te.Galléagor a
cons ideradoc omooapós tolodaSui ça.

ASTREVASAUMENTAM
Apesardoz elodosmi ssi
onáriosnes saépoc a,ast rev asaument aram por
todososl ados,eopoderc or r
uptordeRomaaument out ambém deumamanei ra
assustadora.A s i
mplici
dadedoc ul
toc ri
stãoes t
av as empres ofr
endoc ontínuas
i
nov ações,eváriasdout r
inasdec aráterduvido¬sotinham inv adi doai gr
eja.Foino
tempo de Gr egór i
o que aabomi návelidéiado Pur gatór i
of oiprimei r
ament e
discu¬ti
da.Elepr ópriofaloude" puri
fic
açãopormei odef ogo,c omos endoum
fatodec i
dido",malpens andoquees t
af i
c¬çãopagahav i
ades ermai st ardeo
pretextodav endadei n¬dul gências.Aindaas si
m ass uasi déi ass obreoas sunto
eram apenasv agas ,quaset ãov agasc omo,nav erdadeer am ases peculaçõesde
Agos ti
nho,quef oiopr i
meir oal embr aradout ri
nadeum es tadomédi o.Mes mo
presente¬ment e há mui tai ncerteza entre oses c r
itor
esr omanoss obr e este
assunto;easv isõesdoPur gat óri
oc om que,c omodi zem,t êm s i
dodet emposa
temposf avor ec i
dososmongesepadr es ,sãoex traor dinar i
ament ec ont raditóri
as.
Cont udo,s ónaI dadeMédi a,nesset empot ãos uperst i
c io¬so,équees tashi stórias
abs urdases pal haram- seent r
eosc rédulos .
Amai orpar tedar eli
giãoapelav amai spar aoss entidosc ar naisdoquepar a
ac ompr eens ãoes pi ri
tualdohomem.Aquel esquequi ses sem s atis fazeros euamor
pelospr azeresmundanoss obac apadar el
igião,podi am ac harmui taoc a¬s i
ãonos
diasdef estaspagas ;enquant oqueoses pí
r i
toss u¬per s ti
ciosospodi am enc ontrar
i
nc itament opar aas uaf atalcreduli
dadenosmi l
agresex traordinár i
os ,quedi z
iam
elesosos sosdoss antospodi am f azer,ounosr eluz ent esc r uc i
fi¬x osev elas
cons agradasqueador nav am osal tares.A s i
m¬pl i
c idadedoc ultoc rist ãot i
nha
des aparec i
dodebai xodaPompador i
tual;eaquel esquei am ador aroSenhor
vi¬nham de l á,c onf essando que apenast inham f i
c ado des ¬l umbr adospel os
padr es.Nav erdade,al gunss equei xavam dequeac elebr açãodosof í
c i
osdi vi
nos
nasi grejaser amai orpec adodoqueopr ópr i
oc eri
moni aldosj udeus .
Foies te,nav erdade,um t empobem t rist
epar aapobr ei grej a,por que
"Jezabel "es tav aapr esent andoass uass e¬duç ões ,epar eciaqueni nguém podi aou
quer iares i
stir-lhe.

9
Nes
tor
ianos
,paul
íciosemaomet
anos
(
600-700)

AI GNORÂNCI ADOCLERO
Ast rev asques eamont oavam s obreoc ri
stianismo,i am- s
et ornandoc ada
vezmai ses pes sasàpr opor çãoqueosanosi am pas sando,enopr i
ncípi
odoVI I
séculoai gnor ân¬c iadoc leroeas uper stiçãodopov oer am ex traordinárias .0
decret odeGr egór io,oGr ande,pel oquals ei mpedi aac ont i
nuaçãodoses tudos
profanos ,pr oduz iues ter esultadodepl or áv el,c uj
ai mpor tânc i
as epodeav aliar
pelof atodequemui tosdospadr esnãos abi am es c
r eveross euspr ó¬priosnomes .
Al í
nguagr egaes tavaquas ees quecida.At éaBí bli
apouc os elia;eosbi sposque
não t inham apt idão par ac ompoross euspr ópriosdi scursosapr oveit
avam- s e
vergonhos ament edashomí l
iasdosant i
gosanc i
õesdai gre¬japar aenc obrirem a
suaf altades abedor ia.Cont udoha¬v iani stoal gumac oisa,poisass uasv idas ,a
maiorpar tedasv ez es,eram t ãodi ssol
utasqueum s ermãof eitoporel esdev ias er
um pal av r
eado,ou ent ão uma c ontradiç ão de l eimor ale uma negaç ão do
Evangel ho.Quas et odaal iteratu¬raquec ircul avaent reopov oc ons i
sti
anasmai s
extraor di¬nár iasl endasdosmár ti
resedasv idasf i
c tí
ciasdoss antos .I
stoer al ido
com av idez,eem t odaapar tes eenc ont r avagent ebas tant es upersti
cios ae
i
gnor ant epar aac redit
ar .O or gul hoeaav arezadoc lero,queat éent ãoer am
próprioss ó daquel a ordem de gent e,t ambém s ei ntroduz iu nosmos teiros,
i
ns ti
tuiç õeses tasquer ealment edev i
am as uaex ist
ênciaaoses f orçosdehomens
piedos osequedev i
am,pori ss o,es c
aparaes tesmal es;enadas eex ager a
dizendo- sequemui t
asdes s asc as ases tavam l it
eralment ec heiasdev íc i
os .Hav ia
também f reqüent ement eques tõesent reosmongeseospadr esporc ausada
usurpaç ãoquees tesúl ti
¬mosf az i
am degr andeef érteispedaç osdet erreno
perten¬c entesaosmos teir os.Es tesc amposer am inc ontes t
áv el-,ment e dos
monges .Es s as t err
as hav iam s ido es t
ér eis,e eles c om o s eu tr abalho as
transfor mar am em pl ant aç õesf ér ¬t ei
s;enãos es abec omof oiqueospadr es
puder am s usten¬t arass uasr ec lamaç ões .Cont udo,asc ont endasnunc af o¬r am
dec i
didas ,por queospadr eser am mui t
oambi ciososeosmongesnãopar eciam
dispos tosas of rerdeboav ont adequeosdes pojassem doss eusbens .
Nãodev ec ontudoadmi rar -noses tadepl oráveldec a¬dênc i
aques eobs er va
det odososl ados ,atendendoaosex empl osquedav am ospapas ,cujaar rogânc iae
i
mpi edadepar ec i
am aument ardi aadi a.A s uaambi ç ãoer ai nsa¬ciáv elenão
conhec ial imit es,epar ac ons egui rem oss eusf i
ns,empr egav am todososmei os,
mes mososmai sv is
.

OPRI MEIROBI SPOUNI VERSAL


Dur anteapr i
mei r
amet adedoVI Is éculoous ur padorFoc as,queas sas s
inar a
oimper adorMaur íci
oes ecol oc aranot rono,t eveum gr andeaument odepoder .
Algunsanosant es,houv eraent reosbi sposr iv
aisdeRomaeCons tanti
nopl a,uma
l
utades esperadapel as upremac ia,eFoc aspar aagr adaraosi tali
anos ,queéc l
ar o,
defendiam os eupr ópriobispo, dec i
diu-seaf avordopr imeiro.Ass i
m, pois,obtev e,
este,ot í
tulode" Bi
spoUni vers al",poror dem doi mper ador;eoal i
cerce,s obreo
qualt odasass uaspos t
erior espr etens õess e ac umularam,f icou f i
rmement e
estabele¬c i
do.I sto ac onteceu quas e no f i
m do s éculo anterior,du¬r anteo
pontific
adodeGr egórioI;eagr andemanc haqueenegr eceos euc aráteré,s em
dúvida,el et ers ancionado o at os anguinár i
o de Foc as,é t er-ser egoz i
jado
publicament ec om anot í
ciados euêx i
to.

ASPRETENSÕESDOSPAPAS
Com as upr emac iaec les i
ás ti
c aas si
m es t
abelecida,co¬meç aram ospapas
subs eqüent esav olt
ar em as uaat ençãopar aoal argament otempor aldaSépapal
eai ntri
gapol í
ti¬cac omeç ouas erum el ement ofamili
ardosc oncíl
iosdoVat i
c ano.
Atéal iopapadeRoma,embor af ossec hamadoBi spoUni vers
ale,por t
ant o,o
ditadors upremo da i greja,es tava ainda s uj
eito ao poderc i
vil
,e a v ont ade
arbit r
ári
adosi mper ador esc riav anec es s
ariament emui tosobstácu¬losaoss eus
atos .Es tav
am s ujei
t os,as sim c omo osmai shumi l
desdosc i
dadãos,as erem
l
ev adosper anteasc or t
esc i
visdeRoma,ac ontec i
ment oquer eal
ment etevel ugar
noano653,quandoopapaMar tinhonãos ófoilevadoper anteum t ri
bunalde
j
us tiça,mast ambém enc arcer adopel as uac ulpa,edepoi sc ondenadoaex í
li
o
per pétuo.
Nãof alt
av am ar gument osàquel esquepat r
ocinavam osdi r
eitostempor ai
s
deRoma,c ont udoai ndanãoer ac he¬gadoomoment oopor tunodepr oclamara
j
ur i
sdiçãot em¬por aldaSédeRoma,eel abem s abiaqueapr i
mei rac oisaaf az er
eraes tenderec onsol i
daros eui mpér i
oes piritual.Masi stos ópodi af az erpelos
esforçosdoss eusf il
hosmi s¬sionár i
os ;pori ssodav at odasasf acili
dadespos sí
v eis
aosmongeseout rospar apr ossegui rem noss eusár duost raba¬l hosmi ssionários.
Pouc oi mpor t
av a à Sé de Roma s e o Ev angel ho es tav as endo pr egado ou
perver t
ido,ous easal ¬mases tavam nas cendodenov opar aaet ernidadeous endo
l
ev adaspar aoI nfernodeol hosv edados ,c ont ant oquef os ¬ser econhec i
daas ua
supremac ia,eobedec essem cegamen¬t eaoss eusdes ej
os .
Mai st arde,quandot ambém es tivessees tabel ec i
doos eupodert empor ale
oEv angelhof os set alvezum el emen¬t oi ncômodopar aos eus i
stema,podi ao
papaent ãodarospas sospr ec i
sospar apr oibiras ual eitur a,masnãoagor a.Os
mis si
onár i
os ,umav ezqueadv ogas sem osi nter es sesdaSé,podi am pr egaroque
l
hesapr ouv es se;oqueRomaque¬r i
as oment eer apr oséli
t ospar aes t
enderos eu
poderes piri¬tual.Pori s
so não dev ec aus aradmi r
aç ão que a s ement e do
Evangel hof oss epr ofusament ees palhadaem al gunss ít
iosmes modur antees te
períododet rev as,equeapr ópriaSédeRomas anc ionass eost r
abalhosdoss eus
fi
lhosmi ssioná¬r ios.

KILI
ANO
Um destesf oioes cocêsKil
iano.Es tabeleceu-senosanos685em Wur burgo
ondel evoupordi anteo s eut r
aba¬l ho c om mui to êxi
to.A s uapr egaç ão foi
abençoadaem mui taspartesentreosf rancos,eoDuquedaTur íngiafoium dos
pri
meirosques es ubmet euas erbatizadoporel e.Masoaguar dav aumamor t
ede
márti
r.Foisacr
ificadoc om todososs eusmongespel at r
aiçãodeGei ana,c unhada
doduque,quet inhav iv
idoem c oncubinagem c om el
e.0duquet i
nhaempr eendido
dis
sol
v eraquelesl açosc ri
mino¬s os,masdur anteas uaaus ênciaes samul her
ci
ument aor¬denouquet odoobandodemi ssi
onári
osf ossepres o,eten¬do- os
encer
radonumac oc heir
a,mandoudec api t
á- l
osnas uapresença.

WI LLI BRORDEWI NI FRED


Will
ibror d,queer anat ur aldeNor tumbr i
at ambém f oipregaraospagãos
sobapr oteç ãodeRoma.Par t
iudaI n¬gl ater ranoano690,c om mai sdoz e,efezde
Fri
es landoc ampodoss eust rabal hosmi ssionár i
os.Noano696Wi ll
ibrordenv i
oua
Romaumaex pos i
ç ãodoss eusêx itos ,ef oic onsagr adobis podeUt rechtc omo
recompens adoss euss erviços.
Winifred,oapós tolodaAl emanha,c anoni zados obonomedeS.Boni fácio,
pertenc emai saos éculoVI I
Ies uahi st óriar epr esent aum impor tantepapel .
Apes ardeKi li
ano,Wi l
li
br or deWi nif reds erem ospr i
n¬cipaispr egadores
mandadosporRomadur anteos éc uloVI I,al istademi ssi
onár i
osdaquel eper íodo
estál ongedef i
carc ompl etac om osnomesdes seshomens .Éum f atono¬t ável
queoEv angel hof oipr egadonas uamai orpur ezaporhomensf oradosgr êmiosda
i
grej adeRoma;homensquef or am es tigmat izadoseamal di
ç oadosc omoher eges
pordi ¬versospapas .Taisforam osnes tor ianoseospaul í
cios,paraosquai snos
voltamosagor ac om um s entiment odepr az ereal ívio,apesardopouc oquedel es
sabemosv i
rpr i
ncipal¬ment edoss eusi nimi gos .
TRABALHOSDOSNESTORI ANOS
No ano 626, os nes torianos, di scípulos de Nes tor, pa¬tri
arc a de
Constanti
nopl
a,c hegar am atéaChi na,pr egan¬dooEv angelhoc om grandeêx ito.
Nos éculodezess et eal ¬gunsj esuítasdes cobr iram,pr óximodeSi ngapur a,um
mo¬nument o de már mor e mui toi nt eres sant e,medi ndo s ess
en¬t a pés de
compridoporcinc odel ar
gur a.Vêem- s enel eal ¬gunsc aracter
esem l í
nguas i
ríac a
eoutrosem lí
nguac hine¬s a,ees tãoc oloc adosem v inteeoi t
oc olunaspar alelas,
cadaumades ess ent aeduaspal avras.J unt ament ec om osnomesdeal guns
missi
onári
os nes t or i
anos ; enc ontra-se no monument o uma ex posição da
i
ntroduçãodoc ri
st ianismonopaí s,eumac onf issãodef éaquepouc oscris
t ãoss e
ha¬vi
am deopor .Osnes t
or i
anost rabalharam naChi naat équas eof i
m dos éculo
VII
I,masporess et empoogov ernot ornou- sei nvejosodas uainfl
uêncianopaí s,e
pareceque,ouf or am ex terminadosouex puls osdot erri
tóri
o.Out rosdoss eus
missi
onári
oschegar am at éaPér si
a,eSí ri
aeac os tadeMal abar,mass upõe-s eque
nãopenetrar
am mui ¬topel ointeri
ordaí ndia.

OSPAULÍ CIOS
Aor i
gem dosc ris
tãosc hamadospaul í
ciosénot áv el,el ev a- nosamenc ionar
pelapr imei ravezomaomet is mo,r e¬l i
giãoc ujof undadorc omeç ouaapr esentaras
suasex traor ¬dinár iasdout rinasno s éculo VI I.Tendo um c er t
o di ácono s i
do
aprisionado pel os maomet anos ,c ons eguiuf ugir,e f oir ec ebi do c om mui ta
hospi talidade porum t alCons tantino de Samos at a.Ao des pedi r
- se do s eu
bondos ohos pedei ro,odi ác onopr es enteou-oc om um manus cr i
to,c ontendoos
quatr oEv angelhoseast rez eepí stolasdePaul o;oes tudodes teses cri
tos,f eito
com or aç ão,bem depr es saaf as t
oudoes píri
todeCons tant i
noqual queri déiaf alsa
quepudes set ert i
do,edeu- lheum s i
nc erodes ejodenov ament ev erai gr eja
naquel ees t
adodes i
mpl ici
dadequeadi st
inguianot empodosapós tolos .
Ani mado des te des ejof oiporv ári
os s íti
os pr egando o Ev angelho e
cens ur ando aspr átic asc or r uptaseass upers¬t içõesdeRoma.Bem depr es sa
reuniuum c onj unt odeadept os,c ujosc hefesf oram denomi nadosporel epel os
no¬mesdosdi s cí
pul osmenc ionadosnasepí stolasdePaul o,c omoporex empl o
Timót eo,Tit o,Tí qui coet c.Tomoupar as ionomedeSi l
v ano,equandoes cr
ev eu
aosc r is
t ãosde Ci - bos sa,naAr mêni a,c hamou- osmac edôni os-umabel ae
i
nof ens i
v aal egr i
adec er to,masquedes pertouai nv ejadopar ti
doc atól
ico,e
serviudedes cul paaum edi todeper se¬guiçãoc ont rael es .Cons tantinoeal guns
doss eusadept osf oram f eitospr isi
onei r
os ,e o of ic
ialenc arregado de dar
cumpr iment oaes tedec retoor denouaes t
esúl timosquemat as sem os eupas t ora
pedr adas .Elesdei tar am aoc hãoaspedr asquel hest inham s idodadaspar aes se
fi
m,mass óum del esf oibas tantev i
lpar aobedec eraes t
aor dem.Foies teum
manc eboc hamadoJ us t
o,f ilhoadot i
vodeCons ¬t ant i
no;J ust olanç ouapedr ac om
umapr ec isãot ãof at alqueomár tircaiualilogomor to.Oof icial,c hamadoSi mão,
foidepoi sc onv ertido,et or nou- seos ucessordeSi lvano,s obonomedeTi t o,e
i
s t
of az -nosl embr ardeSaul odeTar so,ques eac havapr esent equandomat ar am
Estêv ãoapedr adas ,equedepoi spr egouav er dadepel aqualmor reraaquel e
bendi to már ti
r.Depoi sdi s to,asdout ri
nasquet i¬nham r eviv i
do pormei o de
Cons t ant inoes pal har am- ser a¬pidament e,enopr i
nc ípiodos éc ulos eguinte,os
paulíc
iosc ontavam- s
eaosmi l
hares.Imagi na-sequeal gunsdelesr e¬fugiaram- s
e
nosv alesafastadosdopaí sdeVaud,onde,abr igadospel osAlpesdaopr es s
ãoe
fal
soc ultoes upersti
¬çãodeRoma,f ormaram umaal egreef eli
zc omuni dade,eo
núcleodeumai grejadeondeanosdepoi ss aí
ram osv aldenses,
cujosmar tíri
ost êm
fama.
Quec ontrasteentreesteconjuntodes impl esadorado¬res,eaquel egr ande
sis
temadei dolatr
iaec orruçãoquet i¬nhaos euc ent
ronaRomapapal !Mass aír
a
contraai grej
ac ulpadaumaor dem dej ulgament o,es tav
apr eparandoum gr ande
fl
agelo,c om queDeushav iadebr evement eaf li
girosmi l
haresdoc r
isti
anismo,e
quehav iadepôrem ev i
dên¬c i
a,peranteasnaç ões, asuajust
ac ól
era.

MAOMÉ, OFALSOPROFETA
Noano612,apar ec euMaomé,of als opr of etadaAr á¬bi a.Nas c er aem Mec a,
cidadedaAr ábia,noano569daer ac ristã,eper t
enc iaàpoder os at ri
bodos
hor r
ai eit as .De¬v i
doàmor tedes eupai ,quet ev elugarquandoMaoméer aai nda
mui toc rianç a,ar es pons abi l
idadedas uaeduc aç ãor ecai us obr es eut ioAbuTel eb,
negoc iant edeMec a,c om quem el ef oiem v ár iasex pedi çõesaDamas coeout ros
pon¬t os .Quandoac ar av anades cans av a,Maomées cut av aex ¬tas i
adoosc ont os
extraor dinár i
osdoss eusc ompanhei rosques edel ei tav am em c ont araquel as
l
endasmar av i
lhos asque o pov ot inha c ons er vado no dec orrerdosanosde
j
or na¬dass olit
áriaspormei odosv aless ilenc i
os osedes er tos ,eas si
mf i
c ouos eu
espírito,des deamai st enr ai dade,c hei odef ant asi
asl egendár iasqueel emai s
tardeapr esent ounac ompos i
ç ãodoAl cor ão.Ti nhaum es pí ritoc ontempl at ivo,e,à
propor ç ãoqueosanosi am pas sando,el eol hav ac om um c er todes pr ez opar aas
diferent ess eitasi nimi gasqueor odeav am epar aapr ev alec ênc i
adai dolat riaedo
politeís mo.Apoder ou- s edel eent ãoum des ej odef az erumanov as eita,ques e
disti
ngui ss e pel a aus ênc ia de i dol at ria,que r e¬conhec es s e apenas um Deus
supremo.
Chei o des tai déi a,r etirou- s eMaomépar aumac av er naper t o deMec a,
acompanhadodeum j udeuper samui tov er sadonahi stór iael eisdas uac renç a,e
dedoi sc ri
s tãospr ofes s os ;eal ic omeç ouac omporaquel ami s t
ur adev er¬dadee
l
endac hamadaoAl cor ão,oul ivro.Sai ndodos eur etiroal gunsmes esmai st arde,
anunc iouas uanov aobr aaomundo,ef ezc or rer ,ent r
eosami gos ,anot íciadeque
ti
¬nhar ec ebi dooAl cor ãopouc oapouc odoanj oGabr iel.
Aosquar entaanosdei dadeapr es ent ou- s epubl icament ec omoapós tol ode
Deus ,ec omeç ouaens inarasnov asdout rinas :masc ons egui apouc osadept os ,e
foimui toper ¬segui dodur ant eal gum t empopel ospar ent esei rmãos .Cont udo,ao
fi
m det rêsanos ,os eupar t i
dot i
nhaaumen¬t andoc ons ider av el
ment e;ees te
nov oas pec t oquet oma¬r am asc oi sasani mou- oamudaras uat át i
capac ífica,ea
empr egaraes pada,masai ndanãot i
nhac hegadoaoc as iãoopor tunapar aef et uar
aquel amudanç a,ev i
u- s eobr igadoaf ugi rdeMec apar as alv arav ida.
AEr aMaomet anadat ades teac ont ec i
ment oaques edeuonomedeHégi ra,
ouFuga.Di z-seque,s endoc er cadoem s uac as a,lanç ouum punhadodepóent re
oss eusper se¬gui dor es ,c egando- os ,c ons egui ndo,as sim,es caparnomei oda
confus ão.Osf i
éisai ndai ndicam es tapas sagem do Al ¬c orão -" Lanç amosa
ceguei r as obr eel es ,par aquenãov i
s¬s em" ,af im des us tent arem es taf ábul a;mas
és egur oac re¬di tarnaopi niãodoes c
ritormoder no,I rving,quenas ua" vidade
Maomé"di z :" Av ers ãomai spr ováv eléqueel et repoupel omur oat rásdac as ac om
aajudadeum c r i
ado,dec ujasc os tass es erv i
upar ai sso".Noent ant o,des dees s e
tempoaquel ar eligiãoes pal hou- ser apidament e,equandoMaomév oltouaMec a
unsdezanosmai st ar de,enc ont rou157. 000adept os,eent rounac i
dadec om
pompaemagni fi¬c ênc iar eal .Tendo- set ornadoSenhordaAr ábi a,r etirou-separ a
Medi na,ondemor reuem 632d. C,c om s es sent aet rêsanosdei dade.Adout r
ina
fundament aldomaomet ismos er es umenobem c onhec i
dodogmados euaut or,
"Nãoháout roDeuss enãoAl á,eMaomééos eupr ofeta" ."Segui ¬mos ",di zo
Alcor ão,"ar eli
gi ãodeAbr aão,oor todox o,quenãoer aidol atra.Cr emosem Deus ,
enaqui l
oquenost em s i
domandadoanós ,eaAbr aão,Ismael ,Is aqueeJ acó,eas
tri
bos "
.O c ul todoss ant os ,eous odees tampasei magensf or am dec lar ados
i
dol atras,es ãoex pr es s ament epr oi bidosnoAl cor ão;enquant oques eins i
st enos
j
ejuns ,oraç ões ,pe¬r egr inaç ões ;nasobl aç õesf r
eqüent es,enases mol as .
Masomai orpec adodogr andei mpos t orf oinegaradi ¬v indadedeCr isto.
Pores tepec adot em des truídoases pe¬r anç aset ernasdemi lhõesdeal mas ,epor
elehádes erj ul ¬gadonodi adoj uíz of i
nal .Tudoomai squeel edi ssedeCr is t

depouc aimpor tânc iapar aoc ris
t ão.
Um doss eusúl timosat osf oipôras uabandei ranasmãosdeum j ovem
gener al,chamadoOr nar ,f il
hodeZei d,quef or aum dosmai sar dent espar tidár i
os
dopr ofeta,enc ar regando- odebat alharc om ar dor ,atéac abarc om t odososque
negas s
em auni dadedeDeus .Paras ef i
c ars abendoc omoes taor dem f oic umpr ida,
bast alembr arquepel osf insdos éc uloVI Ioss eusdi s
c í
pulost i
nham t omadopos s e
mili
t arment edaPér s ia,Sí ri
a;damai orpar tedaÁs i
aCen¬t raledoOc i
dent edo
Egito,eai ndadac os tadoNor t
edaÁf r i
c aeEs panha.Mai sal gumac oisadas ua
histór i
ac om r elaç ãoàdoc ri
stianis mo,enc ont ra- seem c apítul osmai sadi ant e,
masant esde f alar mosni sso pr ec isamosl anç arosol hospar a out rol ado e
desc reverac arrei rapr ogr ess i
vadeum out romalmui togr ande.
10
I
dol
atr
iar
omanaeopoderpapal
(
700-
800)
Enquant ooss arracenosouár abesc onqui st avam aÁs iaeoNor tedaÁf ri
ca,
ear voravam oes tandar tedeMaoménospont osondeac ruztinhaat éalisidov i
sta,
osv erdadei¬ross er vosdeCr isto,embor aligadosaRoma,nãoes t
avam oc iososno
Oc i
dent e.Wi nif
redo,um i nglêsdenobr ees ti
r¬pe,queper tenciaàor dem de
mongesbenedi tinos ,homem c ristão,aindaques upers t
ici
oso,t rabalhou c om
ardorem Hes seeTur íngia,emai st ardeopapac ons agr ou-obi spos obonomede
Bonifác i
o.Osbár bar osde Tur íngia ador a¬v am osdeus esger mâni cos :Thor ,
Wodi m,Fr i
ga,Seat or ,Tui s
c oeout ros,além dosqueer am pr ópr i
osdass uas
provínc i
as.Mos trav am amai orf énas uarel i
giãoeoss euss acerdoteser am mui to
respeitados.Es tesmi nistr
osdai do¬l at
riapr et endi am f azert odaaes péciede
mi l
agres ,
e,pelahabi lidadedass uasi mpos turas ,inspiravam medoaopo¬v o.Vê-se
um ex empl odissonac onstruçãododeusPus terrich,umai magem oc adebr onze,
det rêspésdeal tur aqueàses condi dasenc hiam deágua,depoi sdel het erem
tapadoaboc a;ac endi am,em s eguida,ol umeporbai x odel ae,aáguaf ervendo,
fazias al
tarat ampadaboc adai magem,ec aíaem j orross obreosador adores
transidosdemedo.

WINIFREDONATURÍ NGI AEHESSE


Winifredofoi
,com umac oragem i ndomáv el,pelomei odopov o,mos tr
ando
asi mpos turasdoss euss acerdoteseaf alsi
dadedas uar el
igi
ão;enão t eve
escrúpul odedei taromac hadoàsr aízesdoc arv
al hos agr adoondes ediziaque
habitav aas uprema dei dade,apes ar de os s acerdot es pro¬tes t
arem c om
veemênc i
a,edeamul tidãoi l
udidaes perarqueel ec aísseal imesmo,mor topel a
suaimpi edade.Quandoaár v
oregi gant escac ai
uport erra,eWi nifr
edoc onti
nuou
tranqüi l
ament eas errá-la paraf azer pr anchas par a edi fi
cações,mui t
os s e
conv enc eram doerro,eem mui toc urtoes paçodet empot odaaTur íngiaeHes se
pro¬f essaram aféc r
ist
ã.
Apes ardis
so,al uzdoEv angel hoes tavaalii nfel
izmen¬t eenc ober t
apel os
erroses upersti
çõesdopapi smo;eépr o¬v ávelqueoz elodeBoni fáci
of ossemai s
or esul
tadodas uadev oçãoporRomadoqueas uadev oç ãoporCr i
sto.Asi gr
ejas
construídaspors uaor dem es obas uadi reçãoeram mai snot ávei
spel ass uas
i
magensdoquepel oss eusev an¬geli
staseens i
nadores;eos inaldac ruzer amai s
famili
arà v ista do que a pr egação da Cr uzao ouv ido.Di stri
buiam- se mais
l
ivrement easrelíquiasdoss ant osdoqueasc ópi
asdasSagr adasEs cri
tur as;enão
serádemai saf i
r marqueem mui tosc asososas si
mc hamadosc onv erti
dosdo
paganismoapenast inham mudadoaf or madas uaidolat r
ia.Sem dú¬v idahouv e
casosdev erdadeirac onversão,maséc er
toquemui tosdosc ri
stãospr ofessos
eram apenasc r
istãosf ei
tosàf orça,eAl cuino,ohis t
oriadors axônio,c onta-nos
que" ten¬door eiCar l
osMar tel,avôdeCar losMagno,i ns istidoc om osant igos
saxônios e c om t odos os habi t
antes de Fr iesl
and,c ons trangeu uns c om
recompens aseout r
osc om ameaç as,
eel esse ' c
onverter am' àf éc r
ist ã".

AI DOLATRI ANACRI STANDADE


Masai dolatri
adequet emoses tadoaf al arnãoex i
sti
as óem Hes seena
Tur í
ngia.Aument aradeumamanei raas sustador aport odaac ri
standade,ques e
ent r
egav aaosmai oresex cess osdes uper stição.Col ocavam v elasac esasdef ront e
dasi magensem mui tasigrejas ;opov obei j
ava- aseador ava-asdej oelhos ,eos
padr esquei mavam- lhei ncen¬s o,dandof orçaaoer ropopul ardequeel asf aziam
mi l
a¬gr es.Naver dade,es tamani aimper avadet almodonoes pír
itodet odos ,que
atév es ti
am asimagensf emi ninasef aziam del asmadr i
nhasdes eusf i
lhos .(Isto
aindahoj es e dá.)Dur ante o pont i
fi
cado de Gr egór i
oI ,Ser eno,o bi spo de
Mar selha,teveac oragem depr oi
birestesabomi náv eisus os,edes truiubas tant es
i
magens ,masGr egórior eprov ouas uaf i
del i
dade." Cons tou-nos ",escrev euel e,
"queani ¬madoporum z eloi rref
leti
do,quebr as t esem pedaç osasi magensdos
santos ,dandopordes c
ulpaquenãodev iam s erador adas .Nav erdadet er í
amos
i
nt eiramente apr ovado o v os so procediment o,s et ivésseispr oibido que el as
fossem ador adas,masc ens uramo- vosporast er desquebr ado.Por ¬queumac oisa
éador arum quadr oeout raapr enderporel eaapr eciaropr ópr i
oobj etode
ador ação".Assi
m, pores semei oinsi
diosos eper mi t
iuqueomalpr ogr edi
s se.

CRUZADADELEÃOI I
ICONTRAAI DOLATRI A
Noano726,LeãoI II
,imper adordoOr i
ente,as sustadoc om opr ogressodos
maomet anos,c ujofimc onhec idoer aex terminarai dolatri
aeaf irmarauni dadede
Deus,c ome¬ç ou,pori nteressepr óprio,umac ruzadaani madac ont r
aaador ação
dasimagens ,eoz eloquemos trounes sanov aempr esal ogolhec ri
ouonomede
Ic
onoc lasta,
ques ignifi
caquebr adordei magens .
Amanei rac omoos eupr imei roedi tofoirec ebidomos ¬troudequemodoo
povos eopunhaf ormalment eaes t
aobr ader ef ormaç ão;eor esultadof oilogo
umaguer rac i
vil.Quandoapar ec euum s egundoedi todemai oralc ance,um of i
cial
aquem Leãodet erminaraquedes truísseumai ma¬gem not áveldoSal vador,foi,
naoc asiãoem quei ac umpr i
res saordem,r odeadoporumamul tidãodemul heres
quel hepedi ram quepoupas seai magem;el e,c ont udo,s ubiu aes cadaei a
procederàobr adedes t
ruição,masf oilogodei tadodaes cadaabai xoef eitoem
pedaços .Nãos eintimi¬dandoc om isto,Leãopuni ui medi at
ament eosaut oresdo
cri
me,emandandoal
iout
rosof
ici
aispar
aomes
mof
im,ai
magem f
oidei
tadaa
bai
xoedemol
ida.

SEPARAÇÃODASI GREJ ASLATI NAEGREGA


Ar ebel i
ãoques es egui uf oipr ont ament eabaf adanoi mpér i
oor ient alpel as
medi dasr ápi dases angui nár iasdoi mper ador ,queaut oriz ouumaper s egui ç
ão.
Masosi talia¬nosol haram par aaquel eat oc om hor rorei ndi gnaç ão,equando
receber am or dem par apôroedi toem pr át icanos eupaí sl ev ant ar am- s et odos ,e
dec l
ar aram queas uaal ianç ac om oi mper adores tav aac abada.As simt ev el ugara
separ aç ãof i
nalent reasi gr ejasl atinaegr ega.O poderpapales t av ahámui toa
esper adi s to,eGr egór i
oI Iv i
uqueer aagor ac hegadaaoc as i
ãoeapr ov ei touo
quant opôdeaex c it
aç ãopopul ar .As uar es pos taaoedi t o,éc hei adeameaç ase
blasfêmi as ,eabundaem di tos ,osmai sabs ur¬dos ,emos traumai gnor ânc iadas
Esc ri
tur asSagr adasquef ariav er gonhaaumac rianç ac ris tã.Porumac onf usão
ex¬t r
aor dinár iadenomes ,c onf undi uoí mpi oUz iasc om opi e¬dos oEz equi as,
dizendoque" oímpi oUz i
ass ac rilegament et i
nhar emov idoas er pent edemet al
queMoi sésf izera,eades pedaç ara! "A s uac art anão dei xa,c ont udo,des er
i
nt e¬res sant ec omopr ov adoes pí r
itos edi c i
os oeardedes af ioc om queobi spo
respondeuaos euamoi mper i
al ,as si
mc omodos ent iment odopoderpol ític oque
enc hiaopei todoal t iv
oec les iás tico.Nof inaldes uac ar tac hegaaat re¬v er -sea
fazeraf als aaf irmaç ãodequeac ondut adoi mpe¬r adorem abol iraador aç ãodas
i
magenses tava" em c on¬t radi ç ão i medi at ac om o t es temunho unâni me dos
anc i
ãosedout oresdai gr eja,er epugnapr incipal ment eaaut or i
da¬dedoss eis
conc í
lios ger ais.Es t a af irmaç ão pr ov oc ou a s e¬gui nt e obs er vaç ão de um
historiadorc atólico- romano:" Em nenhum dosc onc íl
iosger aiss edi zumapal av ra
ar es¬pei todei magensoudeador aç ãoael as ,enquant oaot es te¬munhounâni me
dosanc iãoséi gualment ef als ooquena¬quel acar tas edi z ".
Háout rodi todeum papai gual ment eabs urdo,poi sel eaf i
r maquel ogoque
osdi s cípul osv i
ram aCr isto," apr ess a¬r am- seaf az err et rat osdel e,ex pondo- os
port odaapar te,par aque,àv i
s tadel es ,oshomenss epudes sem c onv er terdo
cultodeSat anásaos er vi
ç odeCr isto" .
Gr egór io mor r eu pouc o depoi s,mass uc edeu- lhe um ou¬t ro Gr egór io,
homem dei gualz eloemal dade,quec onv o¬c ouum c onc il
iodebi spos ,noqual
foram c onf irmadasaspr et ens õesar rogant esdos euant ec es sor .
Ex cit adopel ai nsol ênc iadopapaGr egór i
oI II
,oI mpe¬r adorLeãoar mouuma
esquadr aemandou- apar aac os t adaI t
ál ia,masumat empes tader eduz i
u- aat al
estado que t ev e de v ol tarpar a o por to.Tant o o papa c omo o i mper a¬dor
mor rer am pouc odepoi s,noano741,epodi a-sees per arquet udos os segas s e.Mas
nãof oias sim.Asi déiasi c ono¬c las tasdeLeão,pas s ar am,as s imc omoas uac oroa,
par as euf ilhoCons tantinoV,eac ruz adac ontr aoc ultodasi magensc ont i
nuou
com omes mov i
gordur ant eos eur ei ¬nadodet ri
nt aequat roanos .Oi mper ador
quel hes uc edeunoano775t ambém s egui uosmes mospr i
nc í
pi osepol ítica,mas
os eur einadof oidepouc adur aç ão.Es tei mper ador ,LeãoI V,f oias sas si
nadopor
suamul her ,ai mper at r
izI re¬ne,quet omouasr édeasdogov er nonoano780,em
nomedos euf i
lhoCons tant i
noVI ,queer aent ãoumac ri
anç adedezanos .Foies te
os i
nalpar aumamudanç anapol ítica,eai mper at ri
z,l igando- s ec om opapa,
tomoul
ogoassuasmedidasparaares
tauraç
ãodocul
toàsimagens
,sendoes
te
pass
omuit
obem rec
ebi
dot ant
opel
ospadrescomopel
opovo.

OCONCI LIODENI CÉIA


Em 787f oic onvoc adoum c onc ili
oem Ni céia( os étimoeúl ti
moc onc i
li
o
ger als egundoai grejagr ega) ,ef oires olvi
¬doque" comoav enerávelev i
v i
ficante
cruz ,f os s
em l ev an¬tadas as v ener áveise s antas imagens ..
.Querdi zer,as
i
ma¬gensdonos s oDeuseSal vadorJ esusCr i
sto,dai mac uladamãedeDeus ,dos
anjospr inci
pai s,edet odososs antosehomensbons .Quees s
asi magenss eri
am
tratadasc omomemór i
ass ant as ,ador adas,bei j
adas,mass em es peci
alador ação
queér es ervadaaoEt erno.Qual querquev iolarestapr ovadat radiçãoimemor ialda
i
gr eja,e pr oc urarr e¬mov erqual queri magem à f orça,ou poras túcia,s erá
de¬pos to e ex comungado s ef orec l
esiás t
ico;s ef ormonge ou l eigo s erá
exc omungado" .Foidepoi sv ot adaumamal diçãos obret odososquer ecus as s
em
obedec eraes tedec r
etobl as femo,eoc l
er oreunidoex cl
amouaomes mot empo:
"Anát emas obr et odosques ec omuni cam c om aquel esquenãoador am imagens !
Glór ias empr eeet ernaaosr omanosor todox os,aJoãodeDamas co!Glórias empr e
eet er naaGr egór iodeRoma! "Es tes ét i
moeúl timoc onc i
lio,dizDeanWaddi ngton,
"est abel eceuai dol atri
ac omol eidai grejac rist
ã,eas s i
ms ec oncl
uiuoedi fí
c i
oda
ortodox i
aor iental" .

ROMAAMEAÇADAPELOSLOMBARDOS
Masaat ividadedosi c
onoc l
as tasnãof oiaúni cac oi
s aqueper turbouai greja
deRoma,dur ant ees tes éculo.Ha¬v iaini mi gosdeout r aes péc i
eemai sper todos
mur osdeRomaquel hec ausar am mui t
asc ont rar i
edadesemui t
aans iedade.Es tes
i
nimi goser am osl ombar dos,quet i
nham apr ov ei
t adoosúl ti
mosdi s t
úr bi
ospar a
tomarpos sedot er¬ritóriodoex arc adeRev ena,eameaç avam agor aapr ópria
Roma.
Nes tadi ficul dade,opapaapel oupar aPepi no,r eidosf ranc os ,quedev ia
bastantes f avor es à Sé papal . Ex er c
er a el e ant eri
or ment e o c argo de
mor domo- mordopal ác iodeChi ldericoI I
I,r eideFr anç a,oúl timomonar c ada
l
inhamer ivingiana,e,nav er dade,gov ernouor einoem l ugarde¬l e.Ac hando
porém queasr es pons abi l
idadesdogov erno,s em ac ompens açãodot í
tuloder ei,
eram des agr adáv ei seabor recidas ,masr eceandous urparot ronos em as anç ãode
umaaut oridades uper ior,apel oupar aopapa.O papaer aent ãoZac arias,eo
pesado e del i
cado enc argo dasnego¬c iaç õesent re asduaspar tesc oube a
Bonifácio,quees tav anes saoc as i
ãonac ortedosf ranc os,eques eac hav aans i
os o
pors erviropoder osoPepi no,et ambém nãomenosans iosopors erviropapa,
cujosint eres s
est empor ai
sel ebem c om¬pr eendeuaument ariam gr andement es e
sancionas seaque¬l eat oc riminos o.
Zac arias,quet i
nhas i
do pr eviament eav i
sado porBoni ¬fác i
o do ques e
esperavadel e,f oient ãov i
sitadoporembai ¬x ador esdac or tedePepi no,quel he
pergunt aram s eal eidivinanãoper mi ti
aaum pov ov alenteeguer reirodes t r
o¬nar
um monar c apus ilâmi ne,i ndol enteei ncapazde de¬s empenharqual querdas
funçõesdar ealez a,eos ubs t
ituirporout romai sdignodegov ernar ,equej át i
nha
prestadoimportantesserv i
çosaoes t
ado.
Aestaingênuapergunt a,Zacar
ias
,quenãodesejavacompr ometer-semuito,
deu a s eguint
er espos ta,que,ape¬s arde ambígua,er as ufici
ente:" Quem
l
egalment etem opoderr ealtambém podelegalment
eas sumiro,
t í
tul
or eal.
"
Er
ai ss
oapenasoquePepi noes per
ava,eagor aoc ami¬nhoquet i
nhaa
seguirestavaclar
o.Childericofoiencerr
a¬doem um mos t
eir
o,eous urpadorfoi
ungidor eiporBoni¬fácio.Foic or
oadoc om gr
andepompaem Soi s
sons ,noano
752.

ORI GEMDOSDOMÍ NIOSTEMPORAI SDOPAPADO


Es te proc ediment o,da par te do papa,er a um gol pe de v erdadeira
dipl
omac i
a,por queagor aqueRomaes tav asendoameaç adapel osbár baros,s ob
asor densdeAs tolfo,r eidosl ombar dos ,o s eus uc es
s orEs têvão I It i
nhana
pes¬soadomonar cadosf rancosum poder osoaliadoc om quem podi ac ont ar
.
Pepinor espondeupr ont ament eaos eupr i
¬mei ropedi dodeaux ílioeat rav essouos
Alpesc om os euex ército,der rotandoosl ombar dos ,eent regandoaopapao
terr
itório do ex ar c
a. Es te t erritóri
o per tenci
a por di reito ao t rono de
Cons tant i
nopla,masPepi nodec larouquenãot i¬nhai dobat alharac aus ade
nenhum homem,mass im ape¬nasaf avordeS.Pedr opar aobt erper dãodoss eus
peca¬dos .
Adoaç ãoas s i
mf eitaf ormouonúc leodosdomí niost empor ai
sdopapado,e
foiaor igem dos eupodert empo¬r al.
Cont udo,t or nou- sel ogoev identequeadoaç ãodePepi ¬nopr ecisavas er
confirmada,por queapenasc hegouàFr anç a,osbár baross epr ec ipi
taram denov o
sobreot err
i¬tórioear ranc aram- noaoss eusnov ospos s
ui dores .Ens ober beci
dos
pelobom êx i
to,eenc ont randopouc aounenhu¬mar esi
stênc ia,apr oximar am- se
outrav ezdac i
dadedeRoma, exultantesec heiosdec onf i
anç a.

OPAPAPEDESOCORRODENOVO
Entãoopapadi r
igiuur gentement es uascartasaPepi¬no,dequees tenão
fezcaso,easc ois
ascomeç aram as etor narem séri
as.Quehaviaafazer?Pondoas
suases pe¬r
anç asnum úl t i
mo es for
ç o,o papa es cr
eveu uma tercei
rac ar
ta,
redi
gindo-acomos ef
osser edigi
dapelopr óprioapóstol
oPedro.
Em respos t
aaes tat ercei
racarta,Pepi nopar t
iucom os euexérci
toebem
depressaconseguiuexpulsardaliosbár ¬bar os.Morreupoucodepois,noano768,
sucedendo-l
heos euf
il
hoCar l
osMagno.

CARLOSEROMA
Osl ombardosder am começ opel aterc
eirav ezaumai nvasãoaot erri
tóri
o
papal;eopapa,v endoos eutronoem per i
gomaisumav ez,apeloudenov oparaa
cortedosf r
an¬cos .Carl
osMagnoc or r
espondeuaes teapelodamel horv ontadee
nav ésperadodomi ngodePás coaent rouc om os euex ércit
oem Roma,ondel he
foifeitaumabr ilhanter e¬c
epç ão.Asr uasestavam api nhadasdepov oqueo
aplau¬dia.Õc l
erot ambém al
is eachav acom cruzesebandei ras
,easc r
iançasdas
escolas foram ao s eu encontroc om r amos de pal mei ra e de oliveir
a.Ao
aproximar- s
edai gr ej
adeS.Pedr o,logoqueouv i
uoshi nosdeboas -
vindas,apeou
dos euc av al
oef ezor es t
odaj or nadaapé.Quandof oilevadoàpr es enç adopapa,
subiuosdegr ausdot ronomui t odev a¬gar ,beijandoc adadegr auàpr oporçãoque
i
as ubindo.De¬poi sbei jou t ambém o papa,f indando as s
im ac eri
môni a da
recepção.Dur ant eas ua es tada na c i
dade,c onfirmou a doaç ão de Pepi no,
aument ando- ac om osduc adosdeSpol et oeBenev ent o,Venez a,Is tr
iaeum out ro
terri
tórioaonor tedaI tália,junt ament ec om ai lhadeCór sega.Car l
osMagnof i
cou
em Romadur anteasf estivi
dadesdaPás coai ndoem s eguidar euni r
-seaos eu
exército.Equas ees cus adoac res centarqueobom êx i
toac ompanhous empr eas
suasar mas ,v encendoporondequerqueandas se,equenãot ardoumui t
oa
dispersarc ompl etament easf orç asdosbár baros ,el ivrarot r
onopapaldor eceio
dass uasi ncur ¬sões.Nof im dac ampanhapr oclamou- seas iprópr i
or eidaItáli
a,e
voltoupar as eusdomí ni osc ober todehonr as.
Fal ou- sedas ubmi ssão deCar l
osMagno ài grejadeRo¬ma,mases sa
submi ssãonãoer ac ompl eta.El edec idia,dev ezem quando,i ndependent ement e
daSéc atólicanass uasopi niões ,comoporex empl onaopos iç ãoquef ezno
se¬gundoc onc ili
oger aldeNi c éia,quedec i
diraaf avordoc ul¬t oàsi magens .
Nes saoc as i
ãof oipr ov avelment ebas tant einfluenc iadopel osc ons elhospi edos os
deAl cuino, diáconodeYor k,aquem mandar aumac ópi adodec r
et o.

CONCI LIODEFRANCFORT
Nãos es abemui tobem quai sospas sosqueai gr ejanaI nglat erradeuaes t e
respei to,maspr es ume- s equeAl cuinof oios eui nt érpr et enoc onc i
li
odeFr anc for t
ques er euniupar adi scut i
res tei mpor tant eas sunt onoano794.
Porr ec omendaç ão de Car losMagno,que t inha r euni do o c onc ilio,f oi
dispens adoumaat enç ãoes pec ialaodi ác onoi nglês ,ec ertament eel enãoabus ou
dahonr aquel hef oic onf erida.
A dec isão do c onc ilio,que par ec et ers ido r edigido porAl cuino,er a
abs olut ament ec ont ráriaaoc ultoàsi magens ,eass uasr azõesf or am ex pos tas
enfat icament e,eer am o mai sc onv inc ent epos s ível.Nem homensnem anj os
de¬v iam demodoal gum s erador ados ,eous odasi magensf oidec laradoc omo
"nãos oment enãot endoac onf i
r maç ãodasEs cr i
t urasSagr adas ,masat éc omo
sendodi retament ec ont r
ár ioaoses c
r i
tosdoVel hoedoNov oTes t ament o" .Es t a
dec l
ar aç ãoc om as uar ef erênc i
aàPal av radeDeus ,podi abem t ers idof ei tapor
Alcui no,por queer aum ho¬mem quees tudav aaBí bliac om um c oraç ãoi nt répi do,
ec ons ider ava- ac omooúni coc ânoner egr adas uav ida." Al eitur adasEs c rituras
Sagr adas "
,di zi
ael e," éoc onhec i¬ment odabem- av ent uranç aet er na. .Nel aspode
qual querhomem v er ,c omos ef oss enum es pelho,quees péciedes ermor alel eé.
Al eitur adasEs critur asSagr adaspur ifi
c aaal madol eitor,trazaos eues pí ritoo
receiodost orment osdoI nf ernoeel ev aos euc or aç ãoàsal egr i
asc eles tiais.O
ho¬mem quedes ejaes tars empr ec om Deus ,dev eami udadasv ez esor ar,ees tudar
as uas ant aPal avra,por quequandoor amos ,falamosc om Deus ,equandol emoso
sant ol ivroéDeusquef al
ac onos co.Al eituradol iv ros antodáumadu¬pl aal egr ia
aos s eus l eitores ;i ns truide t almodo o s eu es pí¬rito que os t or na mai s
penet rantes ,eaomes mot empodes ¬v ia-osdasv aidadesmundanasegui a-os
paraoamordeDeus ;as s i
mc omooc or pos es us tent adoal i
ment oi nger i¬do,
assim aal mas es us tent adac omunhãodi v i
na,c omodi zoSal mi sta:'Oh!quãodoce
sãoast
uaspal
avr
asaomeupal
adar
,mai
sdocesdoqueomelàmi
nhaboca!
'
Um out roeclesiásti
coquetambém sedi sti
nguiunoconcil
iodeFrancf
ortfoi
Pauli
no,bispodeAqui léi
a.Negoucom ousadia,ov al
ordequal
querint
ercess
ão,ou
medita¬ção,quenãof os s
epormeiodeCristo.
Ost estemunhosdehomensc omoes t
est ornam bas
tan¬teevi
denteav i
da
espi
rit
ualqueai ndahav i
anaquel
ede¬sert
odeer rosesuper
sti
çõesem queaigreja
de Roma s e en¬c ont r
ava ent
ão,mas i nfeli
zmente quão poucos são esses
test
emunhos !

DECADÊNCI AESPI RITUAL


A mai orpar tedo c lero,s em ex c
eç ão dosbi spos ,v ivianum es tado de
l
et argi aes piritualef raquez av icios a;nav er dade,obi spos upr emo,opapade
Roma,er aquem pr a¬t i
cav amai si niqüi dades .Des deos éculoI Vpar adi ant e,os
suc es sor esdac adei rade" S.Pedr o"er am ospr ópr iosquepunham mai sem
evidênc i
aodes env ol viment odadec a¬dênc iadai grej aedass uasv idas ,c omoos
seuspr ópr ioshi stor iador esasc ont am,emos t ram c omo,i nfelizment e,el esi am
des cendopar aagr andeapos t as i
a.Noano358,opapaLi bér iof oiac us adode
prev ar i
c aç ãoeher es iaporHi ¬lár io,bi spodePoi t i
ers,eoi t oanosmai st ar de,out ro
papa,denomeDamas o,inc or reunoc rimedeas sass ínio,poi st ev edepas s arpor
cimadosc adáv er esde160doss eusad¬v ers áriospar ac hegarat éac adei rapapal .
Em 385opapa
Si ríac oi mpôsoc elibat oaoc lero,ees tabel ec eues tepés s i
¬modogmapor
mei odeum dec reto,edaípr ov eioapr inc i
¬palc aus adai mor alidadedaI dade
Médi a.Mai st ardeai n¬da,opont ific
adodeZóz i
mot or nou- senot áv elporc aus ado
seugr andeor gul hoepr es unç ão;eosbi s posdaÁf r i
c ar efe¬r em- seai s s onuma
cart aaos eus uc es s orBoni fác ioem quedi zem:" Es per amos ,v i
s toquef oido
agr adodeDeusel e¬v ar-vosaot ronodai gr ejadeRoma,nãoc ont inuaras ent i
ros
efeitosdaquel eor gul hoear rogânc i
amundanasquenunc as edev iam enc ont rarna
i
gr ejadeCr isto" .Ael ei çãodopr ópr i
oBoni fác i
odeul ugarades ordenst ai squeo
poderc iv i
lt ev edei nt er virpar amant erapaz ;eas uac ondut apos teriorpr ov abem
queac art adospi edos osbi s posf oibem depr es s
aol vidadaouc ompl et ament e
des pr ez ada.
Masi ndi caraqüi nquagés imapar tedasi rregul ar i
dadesemons truos i
dades
quepr ov inham do t r ono papal ,s eriai mpos sível.Podí amosenc herpági nasa
des crev eroc arát erdehomensquef or am c ol ocadosnot ronos em el ei ç ão;de
diác onosquef or am el ev adosàquel adi gni dade,pr et erindo- seas sim pi edos os
pres bít eros ;deum papaques edi s¬t i
ngui upel as uaav ar ezaepel os euz eloem
opr imi rospobr es ;deum l eigoque,as pi randoaquel eel evadoc ar go,f oif eito
diác ono,pr iorebi spoem pouc ashor as ,par al heper mi t i
rs ati
s fazeras uaambi ção,
sendo, cont udo, ex pul sodos eul ugarporum mongel ombar do, oqual , pors uav ez,
foilogos upl ant adoporum r i
valmai sf or t
e.
Osbi sposem mui tosc as osnãoer am em nadamel horesdoqueospapas .
Em l ugardeol har em pel or ebanhodeDeus ,er am not áv eispel as uaav ar ez a,que
mui tasv ez esosl ev av aac omet erosmai or esex cessosdec rueldadeeex tor ¬s ão.
Ospadr eser am mui t oc ulpadosaes t er espei to,eGr egór io,oGr ande,ac us a- osde
seapoder arem dosbensdosout ros ,eder idicularizar em aquel esquepr oc edi am
deum modo humi ldeec asto.Mes mo quando ent r
eel esex isti
aal ¬gum z elo
rel
igioso,er ager almentenumac aus ainútil;ef r
eqüent ement es el ev antavam
questõesf úteis,at équeoes píri
todepol êmi caf i
cav abas tanteirr
itado.As si
ma
questãodat onsur ac ler
icalfoi
,poral gum t empo,mot ivodec on¬tendaem mui tos
pontos ,ees pecialment eosmi ss
ionár i
osc élti
cosei tali
anosdi vergi am aes se
respeito.Um dospar ¬ti
dos ,seguindoasi gr ej
asdoOr iente,rapavaaf renteda
cabeç aem f ormadec r
es cent
e;oout ro,oi tali
ano,r apav aac oroar edonda.Es te
últ
imo modo pr ev aleceu,e no pr i
nc í
¬pio do s éculo VIIIosmongesde l ona
consent ir
am em r ece¬berat onsural atina,epores t
as ubmissãot or naram- se
es¬crav osv oluntár iosdeRoma.
Es t
ees tadodec oisaser anav erdadet r
ist
e,masai ndahav i
ades et ornar
maist riste:eapenases tamosagor anopr i
nc í
piodaépoc adast rev as ,ouI dade
Média.

11
Per
íodomai
stenebrosodoIdadeMédi
o
(800-1000)
Nãopodemosdei x ardes enti
rumac ertat ri
stezaaopens armosnum per íodo
dahi st
óri
adai grejat ão tenebros oc omo aquel equet emoses tado at ratar;
contudo,alegra- nospoder mosr ecordarque,apes ardodes envolvi
mentoport oda
apar tedast rev as,oEv angelhonunc adei xoui n¬tei
rament edebr i
lhar
.Éum
pri
ncípi
oi ncont es t
ávelquepodes empr es ernot adoem t odaahi st
óriasagrada:
Deusnunc as edei xaas imes mos em um t estemunhonomundo.Vê- seisso:no
casodeNoées uaf amí l
ia,quef oram s al
vosdoDi l
úvio(Gn6. 9);etambém nos
quatrosoli
táriosquer e¬c usaram tocarnac omi dadeNabuc odonosorouador ara
i
magem dour ada( Dn3) ,e,bendi tos ejaDeus ,i ssotam¬bém s evênahi s
t óri
a
daquelaépoc adegener adadet rev
asev í
c i
osdequet emosf alado.

OI MPERADORLUÍ S, OPI EDOSO


No Oc i
dent e,ondeast rev aser am mai sdens as,es tav a-sel evando por
diant eum v erdadei r ot rabal hoporCr i
s t
o,dev idoem gr andepar teaoz eloc ri
s tão
dos uc es sordeCar ¬losMagno, seuf il
ho, Luís ,opi edos o.
Luí ser aum v er dadei roc ri
st ão,por ém br andodemai spar aoss euss oldados ,
epi edos odemai spar aoss euspa¬dr es.Asr ef or masqueel epr ojetav at iver am por
i
s soaopo¬s içãot ant odospadr esc omodosmi li
tar esedosec lesiásti¬c os .As ua
situaç ãopormui tasr az õesnãoer af eliz.Todasast ent at i
vasfeit aspar apur ificara
cor tes ef rus t
raram pe¬l osmausex empl osec ondut ar ebeldedes eusf ilhos ,dos
soldadosquev i
viam depi l
hagem,edev i
olênc i
a.El esnãogos tav am queor eios
repr imi ssenoss eusr oubosehábi tosdedev as sidão.Osbi sposor gulhos osdas
suases padase es ¬por as ,r es sent iram- sec om el e porost erpr ivado des tes
aces sór iosguer r
eir os,eao mes mo t empo api edadepes s
oaldo r eibondos o
tornav a- oal vodoes cár niodet odaagent e.Quandos eusf i
lhosPepi no,Luí se
Lut eros el evant aram em r ebel i
ãoaber tac ont rael e,opapa,Gr egór ioI V,não
deix oudeani mares temauat o,indi gnodef ilhos ;eoc lero,cujov erdadei rodev er
terias idoac onselhá- loec ons olá-lo,j unt ouoss euses f
or çosaosdosout rospar ao
des tronar em.
Fi zeram- l
heasmai sgr avesac usaç ões,embor af alsas,et endos i
doi nt imado
ac ompar ecerper ant eumaas sembl éiaem Compei gne,f oial is ujeitoaosmai s
dol oros os e humi ¬lhant es i nsul tos .Foi -lhe c ol oc ado nas mãos um papel
con¬t endo a l i
sta doss euspr et endi dosc rimes ,e t endo- se- l
he ex igido uma
espéc i
e de c onf is
s ão,f oiobr i
gado a f azerpeni ¬tênc ia da s egui nt e manei ra:
pus eram um c apac ho ás per o def ront edo al t ar,no qualo f izeram aj oel hare
des pos ar-sedos eubol drié,das uaes padaedass uasv es t
esr eai s,v es¬t indoem
l
ugardet udoi ssoohábi t
odeum peni tente.Se¬gui u-seumac erimôni ar el i
gi osa
par adaraoat odospadr esumaapar ênc i
ades ant i
dade,edepoi sdi ssof oio
monar caav il
tadoc onduz idoàpr is ãonaquales t av adet erminadoqueac abas s eos
seusdi as.Masosnobr eseopov odes gosta¬r am- sec om es teat odospadr es ,e
per mi tiram que o r eif os ¬s e de nov oc ol oc ado no t rono.0 c lamorpopul ar
elev ou- sedet almanei raqueel ef oipos toem l i
ber dadeer eint egr adonoss eus
direitos . Noano840v eio- l
heamor t
e, eof i
m aos eubeni gnomasi nfel i
zr einado, e
oc ans adoes píri
todopi edos or eienc ontroudes c ans onum paí smui t odi f erent e
doqueaquel eem quet ev edegov ernar .
INTRODUÇÃODOEVANGELHONADI NAMARCAESUÉCI A
Aindaas sim oses forç osc ristãosdeLuí sder am bonsr e¬s ultados .Nos eu
própr iopaí s,produz i
r am f r
ut oseem ou¬t rasl oc alidades ,c om ai ntroduç ãona
Dinamar caenaSué¬c iadoEv angel ho,oquef oi,s em dúv ida,dev i
doael e.Numa
disput apel ot ronodaDi namar ca,ent reor eil egí ti¬moHer iold,eGodef redo,
refugiou- s eopr i
mei ronac or tedeLuí s,c uj abondos ar ecepç ãoani mou- oapedi r
auxíl
ioaos euhos pedei ror eal.MasLuí ss óc ons ent iuni s soc om ac ondi ç
ãode
Her i
ol d abr açaro c ristianis mo eper mi tirapr egaç ão do Ev angel ho noss eus
domí ni os.
Or eiac edeu,ef oipor tant o bat i
z ado em Ment z,j unt a¬ment ec om s ua
espos aemui tosdac ort e,noano826.Quandov oltoupar aaDi namar cal ev ou
consigodoi smon¬gesmi s
s ionários ,Ans gar i
useAuber to;es t ef aleceupouc os
mes esdepoi sdas uac hegada,masnãos em t erv istoal gunsr esultadosdas ua
pregaç ão.Ans gar i
usc ont i
nuou t raba¬l hando al iporal gum t empo,pas s ando
depoi sà Suéc ia,onde a Pal avr
a de Deusf oimui t o abenç oada e mui t
oss e
conv ert eram.Foimai st ar def eitoar cebis podeHambur goedet odooNor tepor
Gregór i
oI V,ef oigoz arodes cansoet er no,c heiodehonr as ,noano865.Aes fera
doss eust ra¬balhosabr angeuost er r
itór i
osdosdi namar ques es ,dosc ímbric ose
doss uec os;masét ri
s tet er mosdeac r
es c ent arqueot rabal hoqueel ecomeç ara,
j
á bas tant e mi sturado c om c oi
s ass uper sticios as,f i
cou quas e ent errado nas
asnei¬r asdor omani smo, dur anteos éculos egui nt e.

MAI STRI UNFOSDOEVANGELHONARÚSSI A,PO¬LÔNI A,ETC.


O Ev angelhof oil evadot ambém,c om mai soumenosêx it
o,aosr ussos,
polones esehúngar os,dev idoem gr andepar teàc onv er
sãodoss eusrespec t
ivos
príncipesque,em al gunsc asos ,par
ecet ers idor ealeac ompanhadadaf éque
salva.Emui t
oint er
es santenot arosdiferentesmei osdequeDeuss eser
viupar a
i
nt roduziramens agem doEv an¬gel
honost erri
tóriosbárbaros.Umasv ezesf oi
pormei odez el
os osmonges .TaiscomoAns gariuseAuber t
o;outraspelauniãode
um pr ínci
pepagãoc om umapr i
ncesacris
t ã,comoVal demiro,prí
nciperuss
o,c om
Ana,i rmãdoi mpe¬r adorgr ego;out r
asaindapormei odapes teoudaf ome,poi s
foipores temei oqueoEv angel hochegouàBul gária.

OEVANGELHONAGRÃ- BRETANHA
NaGrã- Bretanha,pores t
art ãoafastadadeRoma,pouc aopos i
ç ãohaviaà
pregaçãodoEv angelho,apes ardaluzes tarmui toes curec i
dapelosmongesepel a
supersti
¬ção.Ahi s t
óriadogl oriosoreinadodeAl fredoémui t
oi nt
e¬res s
ante,ea
piedadedest erei,verdadeir
ament ec ri
s t
ão,foit ãonot áv elcomoas uabr av
ur a,e
entre os c uidados do es ¬tado e os que l he c aus aram as i nvasões dos
dinamarques es,as uapenac onservou-seat iv
aaf avordeumac ausame¬l hor.
Além de c omporal gunspoemasde c arátermor ale r e¬l
igi
oso,t raduzi
u os
evangelhosnal ínguas axôniaepode- se,com jus t
iça,c onsiderarestacomoas ua
obra-pri
ma.

OMONGECLEMENTENAESCÓCI
A
NaEs cóc i
at ambém opov o,pel abondadedeDeus ,lu¬croumui toc om o
trabalhof ieldeum mongec hamadoCl e¬ment e,quepr egouoEv angelhodeuma
manei ranot áv elpel as uac lar
ezaepur eza;masas uaf idel
idadet rouxe-lhea
i
ni mizadedeBoni fácio,arcebispodasi gr ej
asger mâni ¬cas,oqualc onseguiuque
Clement ef os seaRoma, ondede¬s apar ec eur epent i
nament e.
AI rlandagaba- sedahonr ades erber çodeDunsSc otusEr i
gena,f i
lósofo
crist
ão daquel aépoc a,queéc ons iderado pel o escrit
orHal lam c omo um dos
homensmai snot áveisdaI dadeMédi a;c ontudo,di zaindaHal l
am queosex cer¬tos
dos s eus es c ri
tos c ontêm mi s
tur as de mi stic
ismos i n¬compr eensívei
s.Não
podemos ,por ém,di zers eeleincluíanes t ac ondenaç ãoos eguinteex c
erto,citado
porD' Aubi gné,equedi z:"Oh!SenhorJ esus ,nãot epeç oout r
af el
ici
dades enão
quef açasc ompr eender ,sem ami sturadet eo¬r i
asenganos as,aPal avraqueTu
tens ins pirado pel ot eu Sant o Es pí
rito.Mos tra-teat odos aquel es que t e
procu¬r am, at isoment e".
Sei s to émi s
ticismo,pr ouv eraaDeusquehouv esseai n¬damai s,del e
mes moat ualment enai greja!

ARNULFODEORLEANS
Ar
nulfo,bispodeOr leans,parecetersidoum t antopi e¬doso,maspouc os e
sabedele.Um doss eusdi
sc ur
soslançaumal uzhor rí
v elsobreac ondiçãodeRoma
nos eut empo." Oh!depl orávelRoma! "-ex cl
amael e-" tuquenot empodos
nossosant epassadospr oduz i
steluzest ão ardentesebr i
lhantes,só produzes
agorat r
evaslúgubr es,di
gnasdoó- diodapos t er
idade!"Dopapadi zos eguinte:
"Que pens ai
sv ós ,rever
endos ,des t
e homem c ol
oc ado num t r
ono eleva¬do,
bri
lhantedepúr puraeour o?Porquem ot omais,seédes ti
tuídodeamor ,eapenas
estáenf at
uadoc om oor gulhodoss eusc onheciment osec omoum ant i
cris
to
sentadonot emplodeDeus ?"

CLÁUDI O,BI SPODETURI M


Masohomem mai snotáv eldes taépoc afoi ,talvez ,Cláudi o,bis podeTur im,
quef oiel evadoaes sadignidade( o"fardodeum bi s
po"c omoel el hec hamav a)por
Luís ,oPi edos o,pouc omai soumenosnoano816.Tem s idoc ons i
¬der adoc omo
"opr ot estant edos écul
oI X"e,bem mer eceot í
t ulo.Di feriaem mui tospont osda
i
gr ejadeRoma,eaomani f
estars euspens ament osf alav as em r odeios .Quandof oi
elev ado ao bi spado, disse que " encont rou t odas as i gr e¬j
as de Tur i
m
compl et ament ec hei
as de i magens v is e mal ¬ditas "e pori ss
oc omeç ou a
des truí- l
as,s egundo el e mes mo di z," aquilo que t odos es tavam ador ando
est ultament e".'Portanto",ac resc entou," acontec eu que t odosc omeç a¬ram a
i
nj uriar- me,e,s enãof os s
eoSenhoraj udar -
me,t er-me- iam engol ido" .Faloude
um modo f ortíssi
mo cont raaador ação dac ruzdi z endo:" Deusor denou aos
a
homensque l evassem,masnãoqueaador assem"el ament ouquemui t
os ,que
nãos er iam c apazesdel evarapr ópr i
ac ruz,nem c orpor alnem es piritualment e,s e
cur vav am em ado¬r açãoael a." Senósdev emosador arac r
uzpel of atodeCr i
sto
ters idopendur adonel a,porquenãoador amost am¬bém amanj edour aeos
cuei ros ,vistot erEleestadonumamanj edour aet ers idoenv ol
t oem c ueiros ?Por
quenãoador amosbot esdepes c aebur ros,vis t
ot erEl edor midonaquel ese
mont adones t es?"Masi st oer ar esponderaosl ouc osc onf or meas uapr ópr i
a
l
ouc ura,eobi spodi zmai s :" todases s asc oisass ãor idículas ;mai spar as erem
l
amen¬t adasdoqueapr es ent adaspores cr i
to, mass omosf orçadosaes crev er ".
Osques ehav iam af as tadodav erdadet inham c aídonoamoràv aidade, eel e
avisa- oss i
nc er ament e,di z endo- lhes :"Porquec ruc ifi
c aisnov ament eoFi lhode
Deus ,ex pondo- oàv er gonhac l
ar a,et ornando,pores temei o,mi lhar esdeal mas
companhei rasdosdemôni os ,apar tando- sedos euc riadorpel ohor rívels ac ri
légi o
dasv os s asi magenser et ra¬t os , pr ec i
pitando- asnac ondenaç ãoet er na?"
Pas sandodes teas sunt opar aasper egr i
naç õesaRoma,quemui toses tav am
ens i
nandos er em equi v alent esaoar r
e¬pendi ment o,per gunt ouel emal icios ament e
porqueer aqueel esc ons er vav am t antaspobr esal masnosmos teirospar aos
serv i
r, em l ugardemandá- lasaRomabus caroper dãodoss euspec ados .
El e ent ão c ont i
nuou a ex pl i
carque es tasper egr i
naç õesa Roma er am
i
nt eirament ei nút eis,emos trav am dapar t edequem asempr eendi aumaf altade
espir i
tual i
dadeques ópodi as erpr ópr iadosv erdadei rament ei gnor ant es .Ou¬t r os
estav am pondoas uac onf ianç anomer ec iment odai nter cess ãodoss ant os ,mas
i
ss omos trav aapenasqueanda¬v am em t r
ev as,por que,ai ndaqueoss ant osque
elesi nv o¬c av am f os sem t ãoj us tosc omoNoé,Dani eleJ ó,nunc adaípoder iav ir
esper anç anem s alv aç ãoal guma.At éopr ópr iopapaer aum homem f alível,e
apes arde s eu t í
t ulo de s e¬nhorapos tólico,s ó er a apos t ólico,at é onde s e
mos trav as eroguar dadasdout r i
nasdosapós tolos .O s impl esf atodees ¬t ar
sent adona" cadei radoapós tolo"nadapr ov a.Também oses cribaseosf ar iseuss e
sent ar am na" cadei radeMoi ¬s és ".
Masnãos edev ededuz i
rdi stoqueCl áudiof os s eum s i
mpl espol êmi co.Er a,
pornat ur ez a,mai si nc li
nadoaapr enderdoqueaens inarouac orrigi rosout ros ,e
oss euses critoses tãoc hei osdeum v erdadei roes píritodehumi l
¬dadeeamor
cristão.
Cont udo,a i nfluênc ia de Cl áudiof ois ent i
da apenasnuma ár ea mui to
l
imi tada;enomei odet ant ast rev asnãos epodees per arques eusadept osf os sem
mui tos .Ai ndaas ¬s imf oram s uf i
c i
ent espar aat r
airaat enç ãoepar ac hamars obr e
suasc abeç asamal diçãodopapa.Es tei nc it
ouospr ínc ipesl ei gosc ont rael es ,e
assim v emosquef oram ex ¬pul s osdo paí seobr igadosas er efugi ar em nas
mont anhaspr óx i
mas , onde, for adai nf l
uênc iapapal , progr ediram c omonunc a.
Fel i
zc ondi çãoades tepequenogr upo,quandot udoem v oltaes tav anegr oe
des ani mado!Fel izesosquees tav am as s i
mc om Deusent reasmont anhasc uj os
cumesnev adoses tav am s empr eapont andopar aoCéu,enquant oaspl aní c i
ei ss e
achav am env ol v i
dasem név oasmundanas !Er am es tesosc ristãosdePi emont e.

TEMPOSTENEBROSOS
Mas como t udo era negr o em v olta!Eram t r
ev as tão es ¬pess as que
facil
mentes epodiam senti
r,masquem hav i
aaliqueass entisse?Aquel ac ondição
eranaturalàmai orpart
edeles,epr eferi
ram- naàluz,porques eusat oseram maus .
Quant oeleser am mauspodemosv erpel ostestemu¬nhosc ontempor âneos ,e
pelasdecisõesdoss eusconcíl
ios .Noc onc i
liodePaiva,noano850,f oinec ess
ár i
o
ordenars obri
edadeaosbi spos,epr oibi
- l
osdec onservar''c
ãesef al¬cõespar aa
caça,edet erem vest
imentasri
c as ,si
mpl es¬mentepar afazerem v i
sta".
Em doisc onc í
li
oss epar adosl ev ant ou-seaquei x adeque" oc l
er oi nfer
ior
ti
nhamul heresem c as a,c om gr andees cândal odomi nistéri
o;" edi zia-s equeos
presbíteros set ornav am em mei ri
nhos e f reqüentav am as t aber nas ;er am
usurarios..
.enãos eenv ergonhav am des eent regarem aov í
ci
oeàembr iaguez ".
Oc art
ux o Seác r i
of al
ou des te per í
odo c omo s endo o pi orde t odos,
l
ament andoqueac aridadet i
v ess earref eci¬do,queabundas seai niqüi dadeeque
av erdades efos setornandor ar aent reosf ilhosdoshomens .
Out r
o,queer abi spo,af i
rmou:" Quas eques enãoen¬c ontraum homem
capazdes erordenadobi spo,nem um bi spoc apazdeor denarout r
os ".Quant oaos
papas ,bastadiz er-sequeum del es,Es têvãoVI I
,foiestrangulado,oc a¬s ionandoa
suamor teas egui nteobs ervaç ão:" Eleent rounoapr i
s coc omoum l adr ão,ef oi
j
us toquemor res sepeloc abr es t
o" .Out ro,Sér gioIII
,segundoot estemunhodeum
cardeal,era"um es c
rav odet odososv ícios ,eopi ordosho¬mens .
"Out r o,JoãoX,
subiuaot r
onopel ointeres sedapr ost
itut aTeodor a,sendodepoi sass ass inadopor
i
nf l
uên¬c iadaf ilhadel a;e,f inal ment e,um manc ebodedez oitoanos ,queabr iu
cami nhoàf orçapar aot ronopapalet o¬mouonomedeJ oãoVI I,mandout ir
aros
olhosdo padr i¬nho;bebi aàs aúdedo Demôni o;juravapel osdeus espagãos ,
enquant ojogav aosdados ,ef oimor tonumar i
xadamei a-noi t
e, noano964.

NOVOSMALES
Out rof at oques es ali
ent ounaquel aépoc afoiaex pos i
¬ç ãoem mui tas
i
gr ejasdev áriasc oisasv ãsque,f al sament e,di ziam tergr andev alor.Hav ia,por
exempl o,umapenadaas adoanj oGabr i
el,um boc adodaar cadeNoé,ac ami sada
bendi tav i
rgem,osdent esdeSant aApol ônia( quedi ziaserumac urainfalívelpar a
asdor esdedent esemui tasou¬t rasr el
íqui as,queer am t ão numer os asque
pes avam mai sdeumat onel ada!
Também f oinot áveles taépoc apors et erc omet i
doumagr andef r
aude,que,
aomes mot empoquef aziaau¬ment aropoderdeRoma,aument avat ambém o
des env ol¬viment o dast rev as:Foipubl icada uma c oleção de dec retosf alsos
i
nt itulados" Dec r
etosdeI sidor o" ,com ques epr e¬t endiafazercrers erem dec retos
sobr ei mpor tant esques ¬t
õesec les i
ás ti
casf eitospel osbi s
posr omanosdet empos
ant erioresaCl ement e.Nes tac oleç ãooser r oss ãot antosques al t
am aosol hos:
citaremos apenas um:as pr et endi das c itações dos papas f oram t i
radas da
traduç ãol atinadaBí bliaes crit
aporS.J erônimo,quev i
veuunsdoi sout r
êss éculos
depoi sdel es.
Porbas tantet empo,pr es tou- sec rédi t
o aes t
esdec r
e¬t os ,quef izeram
mui tomalài greja,apes ardasas neirasquec ont i
nham edaspr ov asquehav iade
suaf alsidade.O papa,éc laro,adot ou-osenãot evees crúpulosdeaf i
rmaraos
bisposdaFr anç a(queduv idav am)queosdec r etost i
¬nham es tadomui tosanos
em Roma.As si
m,poi s,mai sumav ezs enot anopapi smoaex is
tênc i
adoes pír
ito
dement ira.

MAISI
NVENÇÕES
Masoc l
eroaindaex
ploravaacredul
idadedopovoporoutrosmei os
;ea
es
teperíodopert
enceains
titui
çãodoro¬sári
oedacoroadavi
rgem Mar i
a.Além
di
sto,er
ageneral
i¬z
adaacrençaabsur
dadequeoar c
anjoMi
guelcelebr
avami ss
a
nac ortedoCéut odasass egundas -feir
as;eoc l
eroapr oveitav aai gnorânc iado
pov o,que enc hia asi gr ejasde¬di cadasa S.Mi guel,a f im de obt era s ua
i
nt erces são.
Out rainv enç ãodes s aépoc af oiadout r
inadat r
ans ubst anc iaç ão.Pr ocedeu
deum mongec hamadoPas cási
oRadber t,mass óper todet rêss éc ulosmai st arde
équef oic olo¬c adaent reasdout r i
nasadot adasporRoma.Pas c ás ioass e¬v erou
queopãoeov i
nhodaeuc aris
tiaer am c onv erti
dosnoc orpoes anguedeCr isto,e
fundous uanov adout r
inanumai nt erpr etaçãomui tol i
teraldaspal av rasdoSenhor :
"Tomai !c omei !istoéomeuc orpo" .Or a,daraes sapal a¬v r
aum t als enti
doéum
abs urdo,ef azc airqual querpes ¬s oanum l abiri
nt o deabsur dos .Um es cri
tor
moder not em di to:"Cr istopodi adi z er:'Esteéomeuc orpoquees táquebr ado'
,
quandonãoes tav ademodonenhum quebr a¬do,poi squandoEl es egurouopão
nas uapr ópr i
amão,es ¬t av av i
vo;'Eus ouapor ta';'
Eus ouav i
dei rav erdadei ¬ra';e
out rasmi lcoisaspar ecidas .Em t odasasl ínguass ef alaas si
m.Di goporex empl o
deum r et r
ato.Es taéami ¬nhamãe!Ni nguém éenganados enãoquem oqui ser
e
ser".Es tamossepul t
adoscom Cr istopel obat i
smonamor te", apesardi st onão
estamosent er r
ados ,nem mor remos ,e is so éc erto.As sim al inguagem da
Esc rit
ur aquant oàc eianãoapr es ent adúv i
daal guma.Cont udoem Romahá( e
sempr e houv e)mui tos que s e dei xam enganar ,e é,por tan¬t o,f áci
lde s e
compr eenderqueodogmadat rans ubs tanc i
açãof ossel ogor ec ebi doc omouma
dout rinapr incipalees senc ial.

TEMPODEPÂNI CO
Masv amosadi ant e." Seriapos sí
vel",podeal guém per gunt ar :"queasc oisas
set ornas sem t ão negr aset ristes ,queoses píritosdoshomens ,r epletosde
pregui çaec egospel as uper s t
iç ão,s eaf undas sem ai ndamai sem mor bideze
mis éria?"Inf eli
z ment eer ai ss omai squepos sí
vel .Aoapr o¬x imar -seoano1000da
i
grej a,juntou- seot error .Pel as u¬per stiç
ãodopov o,apoder ou- sedet odosum t al
pâni coc omodec ertonãos et inhav i
stoat éent ão.Nãot i
nha,por ¬vent ura,o
Senhordi t
oquedepoi sdemi lanosSat anáss ai¬riadas uapr isão,eandar iapor
todapar teenganandoasnaç õesnosquat r oc ant osdat err
a?( Ap20) .E,em v ista
disto, mui t
ospens av am queof i
m domundoes t avav erda¬dei rament epr óx i
mo.
Houv eum er mi tãodeTur íngi ac hamadoBer nhar d,que,malc ompr eendendo
estaspal avrasdaBí blia,t omou- aspar as eut ema,es aiunoano960apr egara
aprox imaç ãodoj ulgament o.Hav iaal gumaapar ênc iadav erdadenes tadout r i
na,e
ai lusão i nfluiu no âni mo doss uper st
icios osde t odasasc las ses.Mongese
ermi tõespr egav am adout rinae,mui toant esdoanoc omeç ar ,soav aes tegr ito
terrívelport odaaEur opa.Opov oenc ami nhav a- separ aaPal es ti
na,dei xandoas
suast err
aseass uasc as as ,oul egando- as ,comoex piaç ãodoss euspec ados ,às
i
grej asouaosmos tei¬r os .Osnobr esv endi am oss eusdomí ni os ,eat éospr í
nc i
pes
eosbi sposi am em per egr inaç ão,pr eparando- separ aoapar eciment odoCor deiro
nomont eSi ão.Um ec l
ips edoSoleout rosf enômenosnoc éuc ont ri
buí r
am par a
aumen¬t arot errorger al ,emi lharesdepes soasf ugiram dasc i
da¬despar as e
refugiarnasc ov asec av ernasdat erra.
Ost err í
vei sv at i
c í
ni os ,ques ehãoder ealizarnodi adoj ulgament o,par eciam
ter-sej ác umpr i
do;hav a"
i sinaisnosol ,enal uaenasest relas,enat erraaper to
das nações em perpl
exi
dade,pel
o brami
do do mare das ondas,homens
desmaiandodeterr
or,naexpect
açãodascoi
sasquesobr
e¬vi
rãoaomundo"(Lc
2.25,26).Naqueleanonem asc asasdosr icos ,nem asdospobr esforam r eparadas,
east errasev i
nhasf icaram i nc ult
as .Nãos er ec ol
heram searas,por quenãos e
ti
nham f ei
tos ement eir
as!Nãos eer i
giam nov asi grej
asoumos t
eiros,por queem
pouc osmes eses per avam nãohav ersequers er eshumanospar afreqüent á-l
os .
Porf imc omeç ouoúl timodi adot errívelano.Quandoc hegouanoi t
e,
pouc oser am osque es t avam em c ondiç õesde pr ocurarass uasc amas :os
vestíbulosepór t i
cosdasi gr ejases tav am api nhadosdegent equees peravam
ansio¬s ament eec om medoes sejulgament ot r
emendo.Foiumanoi tes em sono
parat odaaEur opa.Masdes pont ouoout rodi a:os olergueu- s
enof irmament o
comodec os t
umeel an ouos eubr il
hos obr eum mundoquenãot i
nhaac abado
masquees tavac heiodef ome;nãohav ias i
nai ss i
nistr
osnoc éu,nem t emor esna
terra:tudoc ontinuav ac omodant es.Det odososc oraçõess aiuum s uspirode
alí
vio.Amul ti
dãoi ludidav ol
toupar aass uasc as aset odoss eentregaram àss uas
ocupaç õeshabi tuais.Oanodot err
ort inhapas sadoeos éculoonz edaEr aCr i
stã
haviac omeç ado!

12
Depoi
sdoanodot er
ror
(1000-
1100)
Ar eaç ãoques eseguiuaoAnodoTer rordeuem r esul¬t adoumamani ade
cons truirt empl os,quelogos eapode¬r oudet odaai grej
a.Ai mens ar i
quezaquea
pregaç ão t er¬rorist
a dos monges ex torquira do pov of oiem gr ande par te
empr egadapar aes sefi
m;eéum pont odedúv idas easi gr ejasdaquel et empo
foram j amai sul tr
apassadasem t a¬manhoebel ezadear quitet ur a.
Aliviadosdoshor roresdomedonhopes adel oquemar ¬c ouosúl timosdi as
daquel es éculo,not ou-seum c ertome¬l horament onoens ino;eoses for
ç osdo
papaSi l
ves tr
eI I,queestudar anases col
asdaAr ábia-ent ãoogr andec ent r
ode
i
ns truç ão -f oram mui to pr ovei
tos osnes te pont o.Ai nda as sim,quando el e
public ouum t ratadodegeomet ri
a,as uac i
ênc i
af avori
ta,asc urvaseângul os
aterrar am det almodoosmongess uper sti
ciosos,queoac us ar am des emet erem
ciênc i
aspr oibidas ,efugiram delec omos ef ogedeumane- cr omant e.Seos eu
zelot ivess esidot ãorealnac ausader e¬li
giãoc omof oranac aus adec iência,teri
a
ac ri
s tandadepodi dopur i
fic
ar-sedemui tasdass uasmanc has ,masnãoo f oi
,e
nosúl timost emposdos eupont i
fi
cado,ai ndaast revasenegr ec iam amal fadada
Igrej
a Romana.A i mpor ¬tânci
ac ada v ezmai orque andav al i
gada ao poder
ec l
esiás ¬tico,par aoquec ontri
buiubas t
ant eamagni f
icênc i
adosnobr esdur ante
oAnodeTer r
or ,pode- seav al
iarpelof at odequeosbi s poseabadest i
nham na
Ger mâni adi r
eitosdebar õeseat édeduques ,nãos ódent rodoss eust errit
órios
,
comot ambém f oradel es,equeoses tadosec l
es iásticosnãoer am j ádes cri
tos
como s ituadosem c ertosc ondados ,mases tesc ondadosc omo s i
tuadosnos
bispados .0progr ess onot r abalhomi ss
ionár i
oent reospagãospar eci
at erquas e
pa¬r ado,embor at ives s
ec ontinuado na Rús sia,Suéc ia,e Di ¬namar ca,e o
Evangel hof ossees pal hadonaPol ônia,Rús ¬si
aeHungr ia.Osc ristãosnes tori
anos
mer ecem,c ontudo,al gum l ouv orport erem l ev adooEv angelhoàTar tári
aeà
Mongól ia,tendobom êx itopr i
nc i
palment enaspr ov í
nc iasdeTur kes t
ão,Cos gar
,
GendaeTangut .Prov avelment eaf al
tadeêx itoent reosmi ssi
onár iosdoOc i
dente
édev i
daàf alt
adev erdadeir apiedade,eaosmui t oser r
osc om queoc ami nhodo
Evangel hot inhas i
doobs truído.Aoper c orrerasmemór iasdes ses éculo,em v ão
proc uraremospr ovasdoEv angel hot ersidoens inadoc om t odas uapur eza,oude
qualqueras sembl éi
asdec rent ess eterreuni doem bas esv erdadeiras ,c
onf ormeas
EscriturasSagr adas .

ARAI NHAMARGARI DA, EBERENGER


At émes moosex empl ospes soaisdepi edades ãor ar
os ,eal ém dar ainha
Mar garidadaEs cócia,edeBer enger ,
nãoouv i
mosdemui t
osc ri
s tãosnotáv eisc uj
a
sabedor iafos s
eac ompanhadadequal querpr ov aev ident edepi edade.Opr ópri
o
cri
stianismodeMar gar i
dat inhamui toder omano,equem l êas uahi s
tór iaf ic
a
perplexoas eur espeito.Amo¬not oniades uav idar eligios afaz-noss enti
rmai sdó
doques ati
sfação,enãopodemosdei xardenot arquehav i
amui t
aos tentaç ãonos
seusat osdebenev olência,emui t
oapar atonas uahumi ldade.Em t odooc as o,era
umav erdadeirac ris
tã, enãopodemosdei xardes ergr at osporqual querraiodel uz,
porf racoquef os se,quebr i
lhassenaquel aépo¬c at enebr os a.
Ber engerédi gnodemenç ãoport erfeitor ev iverac on¬t rovérsi
as obr ea
presenç adoc or poes anguedeCr is
tonaeuc aristia.Er aar cediagodeAnger s,e
ensinouc om zeloqueopãoeov i
nhoer am simpl es ment eembl emasdamor ¬t edo
Senhor ,enãoer am c onvertidosnoc orpoes anguedeCr i
s t
o,c omos edi zia.Por
i
s s
of oiintimadoac ompar ec erem Roma,ondeaf orç ades erameaç adoc om a
torturaeamor te,f oiobr i
gadoaas si
narumar etrat aç ão,masdepoi sdemui t
a
tri
stez adec oraç ão pelas uai nfi
deli
dadev oltouàss uaspr i
mei rasopi niões ,e
mor reuem s os segonoanode1088.

TRABALHODOSPAULÍ CIOS
Masnav erdadedev em s erconc edidaspalmas ,quantoàdev oçãoc r
ist
ã,a
unsc rentesque es tavam f ora do gr êmi o de Roma.Dur ante es s
es écul
o os
paul
íci
osdi r
igi
ram- s
edaEur opaOc i
dent alparaaFr ança,ondeenc ontraram mui t
a
pers
egui ç
ão da par te dos r omanos ;es t
es,par as ev erem l i
¬v r
es del es,
acusar
am- nosdes erem her egeseel esfor am queimadosv i
vos .Diz-semui tomal
dest
eshomensev i
den¬t ement edev otos ,masc omoes samaledi c
ênc i
apar tedos
seusinimigos,c ujahones tidadeev eracidadejámos tr
amoss erpouc a,émel hor
tomá-lanos ent idoopos t
o,our epeli-
lac ompletament e.I
magi nam algunsquea
sement edaigrejaVaudoi sf ois emeadapel osmi s
sionári
ospaulícios.
NOVOSPLANOSDEROMA
Mas Roma es t
ava empr eendida numa obr a maisi m¬por tant
e do que
oc upar-secom at eimosiadeal gunsher e¬gesinofens
ivos.Opapaai ndanãot i
nha
sidoinv esti
dodet odaaaut oridadeaqueas pi
rava:umamonar quiauni¬ver
sal.Eos
sober anosdaEur opaes tavam aindal i
vresdoseupoder .As uagr andeambi çãode
seel evaràal tadigni¬dadedeaut ocratadomundoi ntei
ro,pos toquehámui to
tempot ivessesi
dopens ada,estavapar aseragor apubli
ca¬ment eanunc i
ada,eo
pont i
ficadodeHi ldebrandoeraaoc as
iãopropí
c i
aparaaf ormaç ãoec umprimento
par ci
aldes t
eprojetoous ado.

OPAPAHI LDEBRANDO
Nas c euem Soana, umac idades ituadanosbai xospant anos osdeLaMar ema.
Diz -s eques eupaif orac arpi nteiro,masdes cendiadeumaf amí li
anobr e,egoz av a
apr ot eç ão,s enãodaami z ade,dosc ondesdeTus culum.0j ov em Hi l
debr andof oi
educ ado,c ont raos eudes ejo,nomos teirodeCal velo,pr óx i
moàs uac idadenat al,
edepoi snomos tei r
odeS.Mar cos,nomont eAv enida,ondeas uaapl i
c açãoe
amoraoes tudoc hamar am aat ençãodes eut i
o,oabadedomos t
eiro.Li gou- se,
aindamui to nov o,àor dem osmongesbenedi ti
nos ,masaosdez es seisanos ,
des gos tos oc om amui t abr andur adeS.Mar c os,pas soupar aof amos omos ¬teiro
deCl ugny ,ondes eobs er vav aumaaus teridademui tomai or.Aqui ,demai samai s,
hav ia mai or f ac ilidade em adqui rirc onhec iment os s ec ular es ,s empr et ão
nec es sáriosàsmaqui naç õesdai grej adeRoma.Mes mones t eper í
ododas ua
hist ór iapar ec et erj ádadopr ovadeumagr andei n¬t eli
gênc ia,quej unt oc om
ast úc iaeambi ção, hav iam def a¬zerdel eodés potaes piritualdos eut empo.
Par ec ia,àpr i
mei r av i
s ta,queHi ldebr andoganhar aumagr andei nf l
uênc iano
Vat ic ano quando ai nda não t i¬nha v inteec i
nc o anosde i dade,porque o
enc ont ramosmui t ooc upadonumai nt rigac om Benedi toI V,um papades tronado
em Roma,ec ombi nando c om el eamudanç adoss eusdi reit ospar aum t al
Gr ac iano,pel aquant iade1. 500l ibrasem our o.Maspar ec equeel enãof oiaRoma
atéael eiçãodeBr uno,bi s podeToul ,àSépapal ,porno¬meaç ãodeHenr iqueI II
daGer mâni a.Obi s poes tav aem Cl ugnynaoc asiãodas uael eiç ão,eHi l
debr ando
cons egui uper suadi -l
odequeanomi naç ãodepont í
ficef eitaporum pot ent ado
mundanoer aumav ergonhapar aai gr ej a.
O poderec lesiás ti
co,di zi
ael e,nãos edev es ujeitaraopoders ec ular;e
acons elhou- oaempr eenderumav i
agem aRoma,c om ohábi todeper egr i
no,ea
quer ec usas s eadi g¬ni dadedepapaat él hes erc onfer i
dapel av ont adedopov oe
pel oat odosc ardeai s.Br unoper cebeuas abedor iaeas agac idadedes tec ons elho,
epr opôsaHi ldebr andoqueoac ompanhas senas uaj ornada,pr opos taqueo
mongei me¬di at ament eac ei tou.Es tepl anoex cedeut odaaes pec tativa,eopov o
rec ebeu o per egr ino c andi dat o ao t rono papalc om ac lamaç ões .Hi l
debr ando
cobr iu-s edehonr asef i
z e¬r am- no s ubdi ácono deS.Paul o,c ardeal ,abade,e
cônegoda" sant a"I grej aRomana,eguar dadoal tardeS.Pedr o.Nãos epode
calc ul ar a i nfluênc ia que l he deu es tes i
m¬pl es at o.Tor nou- sel ogo o
admi ni stradordosnegóc iospa¬pai sec hegouagov er narat éopr ópr i
opapa.
Real ment e,s uas ant i
dadeer aum s impl esbr inquedonass uasmãos ,c omos e
prov ouquandoHi ldebr andopr ovoc ouas uadepo¬s ição,empr egandopar ais soo
subor no e a i nt r
iga.Depoi s di sto,Hi l
debrando f i
c ou dur antev int
e anos
trabal handooc ultament e, depondoeel egendopapasc onf ormedes eja¬v a.
Enquant oospapases tavam s atisfeit
osc om asc omodi ¬dadesegoz osque
desfr utavam,Hi l
debr ando,quenãoapr ec i
avanadadi s
s o,andav aoc upadoc om os
seuspr oje¬tos.
Incitavaeor iginavac ont endas ,us urpaçõesec onqui s ¬tasport odapar t e,
pondot udoem c onf usão,par apoderr eal i
zaross euspr ojetosquandot rat
as sede
restabel eceraor dem.Nãof ezs egr edonenhum das uaf orçaepr ovou- apel os eu
proc edi ment opar ac om oPapaAl ex andr eII,queoof endeupors et erof ereci
do
paras uspenderoex ercí
ciodass uaspr ópr i
asf unç õesec lesiás t
ic asenquant onão
fossedev idament enomeadopel opodert empor al.Hi ldebr andos ubi uaot r
ono
papale, com opunhof echado, atingiuac aradopont í
fice, napr es enç adec ar deais,
embai xador eseout ros.Em out r aoc asião,em pl enoc onc i
liodebi spos ,acu¬s oua
todosdaas sembl éi
ades er em di scí
pul osdeSi mão,edepôsum ques eat reveua
repeliraac usação.
Dur antet odoes tet empos euspl anosf or am amadur e¬c endo,dev agar,é
verdade,masc om t odaas egur anç a;epouc oapouc o,c om apr ec auç ãoqueer aa
met adedos eupoder ,fois ubi ndoat éc hegaràc adei r
apapal ,enomêsdemar ço
de1073f oiunani mement eel ei
t opapapel oc onciliodec ar deai s,tomandoonome
deGr egór ioVIII.

AMBI ÇÃODEHI LDEBRANDO


Masat éi s
s oer as imples ment eum mei opar aal cançarum f i
m.Ac arreiraque
Hildebr andoes t
av apr os seguindohav i
av int eanosnãodev iaac abaraqui ;nãoer a
esteof i
m pr incipalpel oqualel es et i
nhaes for çado.Oss euspl anoser am mai s
vas t
os ,e,num s ent i
do,menosegoí stas;s óai ns¬t i
tui
çãodeumaper manent e
hierar qui a,c om aut or idadei l
imitadas obr et odosospov oser einosnaf ac eda
terra,po¬der i
as atis faz eras uaambi ç
ão.Si m,el equer i
aor ganizarum poder oso
estado ec lesiástico,quegov ernas seosdes t i
¬nosdoshomens ,umapoder osa
teoc rac iaou ol igar qui aes ¬pirit
ualc om o poderdei nstruiro pov o noss eus
dogmasi n¬f alí
veis ,par aobr igarass uasc ons c iênc i
asedarf or çasàs uaobedi ência;
um es tado c ujo gov er nadorf oss es upr emo s obr et odososgov ernador esdo
mundo,el egendoedepondor eisàs uav ont ade,pondoi nt erdiçãoapr ovínc i
ase
reinosi nt eiros,es em queni nguém ous as seopor -seai sso,em s u¬ma,um v i
ce
regent edeDeusnat er ra,quenãopudes seer ¬r ar,dequem s enãopudes seapel ar!
Maser apr ec isof azeral gumasr ef ormasi mpor tantesant esdec hegara
reali
z ares tespl anosambi ci
os os.Dev i
as upr imi r-sei medi atament eav endade
benef íciosec l
esiás ¬t i
c os ,ouopec adodes imoni a.
Hav iaport odapar temui tosquei magi navam queodom deDeuspodi a
adqui rir-s epordi nhei ro.Masai ndahav iaout r ac oisaqueoes píri
t odeGr egório
odiav amai sdoqueas imoni a,er aoc asament odoc lero.Elebem v iaqueenquant o
i
s sof os s eper mitido,t odososs euses forç oss e¬riam baldados .0c asament oer a
um l aç oqueuni aospa¬dr esaopov o,eenquant onãos edes pedaç assees sel aço,
nãopoder iahav erav er dadeirauni dadequedes ej
av a.Oc l
er odev ias erumac lasse
compl et ament es epar ada,l ivredosl açosdepar ent esco,t endoum úni cof im,a
manut en¬ç ãoeagl ór iadai greja.Nãodev iarec onhec erpar ent escoal gum s enãoo
espi ri
tual:foradi s
tot odososi nteres seseambi ções ,sent imentosedes ejoser am
traidoresei ndi gnos.Es taseram asi déi asdeGr egório,enes t
es entidodeuass uas
ordens .
Aor dem queGr egóriodeuar es pei t
odoc asament odoc l
er oteveres ul
tados
terríveis.Dissolveuosmai srespeit
á¬v eismatrimôni os,s eparouosqueDeust inha
unido:mar i¬dos ,mul her esec r
ianças ;deul ugaràsmai sl ament áveisdi
s córdiase
espal houport odaapar t easnegrasc alamida¬des ;es pec ialmenteases pos aser am
l
ev adasaodes espero,eex postasamai samar gadorev er gonha.Masquant omai s
forteer aaopos i
ção,mai saltos epr oc l
amav am asmal di¬çõesc ontraqual quer
demor anapl enaex ec ução dasor densdo pont í
f i
ce.Osdes obedienteser am
entr eguesaosmagi s¬t r
adosc i
v i
s,par as erem per seguidos ,pri
vadosdoss eusbens ,
es ujeitosai ndignidadeses ofri
ment osdemui tases ¬péc ies.

CONTENDAENTREGREGÓRI OEHENRI QUEI V


Out rodec retodeGr egór iof oiat ac aroat odes agr açãodebi spospel os
l
eigos ,ei stoenv olveu- oem ques tãoc om Henr iqueI V daGer mâni a.Jádes de
mui toant esdot empodeCar losMagno,er ac ostumeosbi sposeabadess erem
sa¬gr adospel osr eisei mper ador es ,eHenr iquenãoes tavadi s¬pos toaper der
aquel epr ivi
légi ot ãoant igo, pelas impl esi mpos içãodeum padr edeRoma.
Estar ec usai rritouopapa, elev ou- oas erc oniv entenar uínadeHenr i
que.
Enãof oies taaúni cac aus adass uasdi ssens ões.Quan¬doc omuni caram a
Henr iqueasor densdeGr egór i
oar es ¬peitodopec adodes i
moni a,oi mper ador ,
embor ar ecebes ¬s e bem a i déia do papa,e t ives se apr ov ado as r eformas
pro¬pos tas,nãodeuum úni copas sopar apô- lasem pr át i
c a;ei st
oai ndamai sf ez
i
rritaropapa.El equer iaobr asenãopal avras :quer iaqueoi mper adorf izes se
exec utaross eusdec r
et osenãos i
mpl esment equel hef izessec umpr iment os
evas i
v os,epori ss ot ornou- semai sex igent enass uasor ¬dens .Ques ec onvoc as se
um c onc il
ionaGer mâni a,eques ef izes sem i medi atament ei nvestigaç õess obr eas
repet i
dasac us aç õesdes i
moni aquepes av am s obreosbi s posdeHen¬r ique;maso
i
mper adornãoc ons ent iuni sto,eosbi spos ,mui t
osdosquai ser am nav erdade
culpados ,apoi aram,éc lar o,es t
ar es oluç ão.MasGr egór ionãoer ahomem par as er
cont rari
ado nos s eus pr opós i
tos , nem par a des ani mar c om a opos iç ão.
Impos si
bilit
adodec ons eguirs euf im deumamanei ra,r ec orr
euaout ra,e,tendo
reunidoum c onc i¬li
oem Roma,al is ef izeram asac us ações .Comoc ons e¬qüênc ia,
mui tosdosf av oritosdeHenr ique,al gunsdosmai sel evadosec l
esiásticosdat err a,
foram depos tos,e,c omos equi ses seac rescent aroi ns ultoài njúria,opr ópr io
i
mper adorr ec ebeu or densper empt óriaspar ac ompar ec era Roma,a f i
m de
responderai guai sac us ações ,sendoaomes mot empoameaç adodeex comunhão,
ser ec u¬sass eapar ec er.El erec usou,ei ndi gnadoport ãov i
linsult oc ontraas ua
pess oa, r
euni u-seem c onc il
iodoss euspr ó¬pr i
osbi s posedepôsopapa.

EXCOMUNHÃODEHENRI QUE
Aluvaf or
al ançada,eGr egór
iov i
ngou-
sel ogo,publ
i¬cando abulade
excomunhãocom queot i
nhaameaçado.Numaassembl éi
adebisposcuj
onúmero
erade110,pr o¬nunci
ouaex c
omunhãodoi mperador,edec l
arouaomes ¬mo
tempo o paí
sc onfi
scado,eoss údi
toslivr
esdo juramen¬t
o def i
deli
dade.A
l
inguagem deGr egório,naquelaoc asiãof oibas tant
ebl asfema:" Portant oagor a,
i
rmãos ",disseele," épr eci
so des embai nharmosaes padadav i
nganç a:agor a
dev emosf eriroinimigodeDeusedai grej
a,agor aac abeçadoi mper adorques e
erguenas uaalti
vezc ontraasfunda¬ç õesdaf é,edet odasasi grej
as ,devec ai
rpor
terra,confor¬meas entençapr onunciadac ont raas uas oberba,par aal iserojar
peloc hãoec omeropó.' Nãotemas ,ópequenor e¬banho[ dis
s eoSenhor ]por que
av os s
oPaiagr adoudar -vosor eino'
.Hámui tot empoquev ósot endess uportado;
elej átem sidoadmoes tadobas tantesv ezes;façamosc om queas uac ons ci
ênc i
a
endur ecidapossas entir
".

EFEI TOSDAI NTERDI ÇÃODEHENRI QUE


'
Gregór ios abiaoes tadodedes ordem em quees tavaoi mpér ioger mâni co,e
viuqueer aboaaoc asiãopar ar eali¬zaross eusi nt entos.Osr ec eioss upersti
ciosos
dopov of o¬r am des per tadospel ai nt erdi
çãodopapaeasc ópiasdes sainterdição
cir
c ulavam port odaapar te.Ac obi çadosf idal¬goss axôni osex c i
tou- sepelof ato
des epoder em l i
vrardaobedi ênc iaaoi mper ador ,epori ssoasameaç asquea
i
nt er¬diçãoc ont inhat or nar am- ser api dament eef etiv
as.Unspormedo,out rospor
sent i
ment ospes soai sc ont rao i mper ador,e out rosai ndapel aes peranç ade
recompens a,for am l eva¬dosapegarem ar masc ont r
aos eus ober ano,at équepor
fi
m Henr iquev iu- s
ec ompl etament eabandonadopel oss euspr ópr ioss úditos.Eà
propor çãoqueel eiaper dendot er reno,iaaument andoaaut or idadedopapa.Er a
umal utades igual ,por queopapat i
nhat odoopoderdos eul a¬do,eHenr ique
estavaquas es ó.El eer aum pr í
nc ipedeal t
oc ritérioeomai ormonar c adaEur opa,
masar esistênc iaem c ircuns t
ânc iast ãodes i
guai ser as em es per anç a.Esma¬gado
porf imr es olveuobedec eràsor densdopapa,c onf es¬sars euspec ados ,ealcançar
ques el ev antas s eaex c omu¬nhão.Tal vezo ani mass eadares sepas so uma
mens agem queum dosnobr esr ebeldesr ecebeudopapa:" Trat eHen¬r iquec om
brandur a",mandouGr egór iodi zer ,"emos t
re- l
heaquel ac aridadequec obreuma
mul ti
dão de pec ados " .Henr i
que mai starde t ev e oc asião de ex per i
ment ara
cari¬dadedopapa!

HENRI QUEBUSCANDOPERDÃO
Foimes monomei odoi nv ernoqueel epar t i
u.Foiac ompanhadodas ua
mulheref il
ho,edeumapequenac o¬mitiv
a,et i
veram deat ravessarmont anhas
cober t
asdene¬v e.Depoisdeumaj ornadapenos adeal gumass emanas ,chegar am
defront e do c astel
o de Canos a em Apul ia,onde Gr egórios e achav ac om a
condes saMat ilde.0papaf oraav isadodav i
ndadeHenr ique,el ogoqueav istaram
o peni ¬tente,abr ir
am- sei medi atament easpor tasex terioresdaf or taleza.As
segundaspor tast ambém s eabr iram,masquandot ent ouent r
arnoc astelov iuque
as por tas interio¬res es t
avam t rancadas,não l he per mi ti
ndo que ent rass e.
Esperou;mases perouem v ão.Er aj aneiroetinhac aídoum nev ãomui t
of orte,e
elec omeç ouas entir-
seenf raque¬c i
dopel oc ansaç oepel af ome,masquando
chegouanoi teai ndaes tavanopát iodoc astelo,s em obt erl icençapar aent r
ar .
Henr i
que es tav a experimentando a c ari
dade do pa¬pa!Na manhã s egui nt e,
quandos eapres entoupar aent rar,repetiu-seames mac ena;opapaer ainex or áv el
eo av il
ta¬do i mper adornão pôdeal cançarami seri
c órdiapel aqualanel av a.
Durantetrêsdiashorrív
eisconserv
ou-seas s
im es¬perandonof ri
o,atéquet odos,
excetoopapadec oraçãodepedr a,seent er
neceram atéasl ágrimas.Afi
nalos
pedidosdoAbadeCl ugnyedac ondessaMat il
de,cujoscoraçõess ec omoveram
profundamentepelosapel osangusti
adosdoi mperador,ti
veram bom r es
ult
ado,e
Gregórioconsenti
u,ai
ndaquedemáv ontade,em receberoimper ador.

VINGANÇADEHENRI QUE
Masopapat i
nhai dol ongedemai s.Opr í
nc i
pequeer ainteli
gent e,f oratão
i
ns ul
tadoquenãopodi aper doarnem es quec erasi njúriass ofri
das ,eof atodet er
des esubmet eramui tadegr adaç ãoeai ndamai sins ult
os ,enquant oes ti
¬v esseem
poderdopapa,f ezc om queodes ejodes ev ingarf os semai orquandos ev i
ul i
vre.
Em nadapodi apens arse¬nãoem s uavinganç a;el ogoquet ermi nouaquel eatode
aparenter ec onc il
iaçãoeaex comunhãof oilev antada,c o¬meç ouel eaf ormar
planosdeumai nvas ãoaI tália.Ti¬nham- ser eunidoael ebas tantespar tidár i
os,de
modoqueel enãoac houdif i
c ul
dadeal gumaem or gani zarum ex érci¬to;equando
tudoes tavapr epar adopôs -s eàf r
entedoss ol
¬dadosemar choupar aRoma.O
papahav iapr of eti
z adoqueHenr iquemor r
eriaous er i
ades tronadodent rodeum
ano,ees s
apr of eciamos t
r ouqueel eer aigualment eum pa¬dr ement iroso,por
i
s soqueaoc abodet r
êsanosoi mpera¬dores tavav i
voeem per feit
as aúde,eo
quemor ti
ficavamai sopapaer aqueHenr i
quees tav adepos sedac idadepapal .
Depois,Gr egór io,ques et i
nhaenc er
radonor et i
rodeSant oÂngel o,c olocouo
papael eit
o,Gui l
ber to,arc ebi s
¬podeHav ena,not ronopapals obonomede
Clement eIII
.

TEMPOTRI STEPARAROMA
Masaapr oximaç ãodoguer rei roNor mandoRober toGui s car d,quet raziaum
grandeex érci
to,obr igouoi mper adorar etir
ar- s
e,eGr egór ioc ons eguiuobt era
sualiberda¬de.Cont udo,es tav ares ervadaumat ri
stes ortepar aaant i¬gac i
dade.
Oss oldadosqueGr egór ioc onvidar aeram,amai orpar te,s arrac enos ,eapenas
Rober t
or ecebeuabên¬ç ãopont ificaidei xoul ogoac idadeent r egueàv ontade
des¬teex érc
itomei obár bar o.Dur ant etrêsdiasf oiac idadedeRomat es t
emunha
dapilhagem ec onfus ão,at équeoss ol
¬dadosf icar am inteir ament eex tenuados
em cons eqüênciader epetidasr i
xas ,eembr utec i
dospel oef ei todabebi da.Ent ão
oshabi t
antesdac i
dadenãopuder am r eprimiras uai ndignaç ãopormai stempo,e
preci
pitaram-ses obreoss ol¬dadosc om aener giadodes esper o.Gui scard,v endo
v
queaondas eestavav ir
andoc ont rael e,deuor dem par alanç ar f ogoàsc asas,e
esteatodes umanof ezmai sumav ezc om queabal anç apes as semai spar aos eu
l
ado.Oshabi tantesnaâns iades al varem ass uasmul her esef i
lhosdasc hamas,
esqueceram- sedosi nimi gos ,eenquant os eoc upav am ni s¬sof or am mas sacrados
aoscent ospelosc r
uéi ss arrac enos .

MORTEDEGREGÓRI OVII
I
Nomei odes
teconfl
itoeconf
usão,
Gregóri
oreti
rou-sedacidade,epart
iuàs
press
asparaSaler
no,onde,comosenadatives
seaprendidopelasterr
ívei
scenas
queac abar
adepr esenci
aredequeer aautor,conti
nuouapr ocl
amarnov as
maldiçõescont
raHenri
que.Maspoucodepoissen¬ti
u-seagar
radoporumamão
dec ujopodernãopôdef ugi r
:umamãoaquenenhum papapodej amaisr esi
sti
r,a
mãodamor te.
Odec r
etosol
enec ontraeleforalavrado,enodi a25demai odoano1085
foichamadoàpr esençadeDeus .Nes saoc asi
ãos eestavades encadeandouma
medonhat empes¬tade,eel emor r
eumi serav
elmente,com es taspal av r
asnos
l
ábios: "
Ameiajusti
ça,eodi eiaini
qüidade,masmor ronoex í
li
o".
Eéesteohomem, leit
or,queéel evadoàsnuv enspelosparti
dáriosdeRoma,
ec ujonomet em si
does cri
tonos euc atálogode" sant
os"!Deques erv em estas
honraspóstu¬masei núteis,seoseunomenãoes táescr
itonoLiv r
oda- ..Vida?
13
Pr
imeiracruz
ada
(1094-1100)
URBANOI IPROMOVEUMACRUZADA
O papi s
mopouc oganhouc om al utadeGr egór
ioc ont r
aoi mperador,e
antesdof i
m dos éc uloopapar einant eac houc onvenienter ecorreraum nov o
expedienteparapr omov erosi nt eressest empor aisdopapi smo.Det emposem
temposc hegavam daTer raSant aquei xasdei nsultoseultraj
esf eit
osaper egri
nos
ques edirigi
am aos ant os epulcro,eUr banoI I,queentãooc upav aa"cadeirade
SãoPe¬dr o"lembrou- sedepr omov erumagr andeguer r
ar eli
giosa.Imaginouque,
sepudes seenv ol
veraEur opat odanes tepr ojetoepr i
varadi ferentespaísesdos
seusmel horess ol¬dados ,s er-
lhe- i
af ácildarum i mpuls o àss uaspretensões
tempor ai
s,comoat éent ãonenhum papac onseguiradar ,vistoqueosbar ões
turbul
entoseospr í
nc i
pespoder os oses ¬tari
am aus ent
esdoss euspaísesenão
haveri
aninguém quel hepudes sef az eropos i
ção.

PEDRO, OERMI TAO, PREGANDOACRUZADA


Em v istadi s
t opr estout odaaat enç ãoàsquei x asdeum dospr i
nc ipai s
i
ns t i
gador esdanov aagi taç ão,um t alPe¬dr o,er mi tãodeAmi ens ,eani mou- o
mui t
oapr egarumac ruzada.Es tehomem not áv eltinhav isitadoJ erusalém noano
1093.E v iuc om i ndignaç ão a manei rac omo os s eus c ompanhei ros de
per egr i
naç ãoer am t rat adospel ost ur cosquees tav am depos sedac idade,enes sa
oc asiãof ezum v otos olenedel ev antarasnaç õesdaEur opac ont r
aosi n¬f iéis-
vot oques epr opunhaagor aac umpr i
r.Mont adonumamul a,v estidoc om um
hábi tomui toc ompr ido,aper ¬tadonac i
ntur ac om um c i
nt odec ânhamo,f oide
cidadeem c idadei nc itandoopov oaar mar -s eem def es ados ant os epulcro.Os
seusapel osc aloros osc ausar am or amedo,or ai ndignaç ãoaoss eusouv i
nt es ,e
produz iram r apidament eoef eitodes ejado.
"Porques ehádeper mi tiraosi nf i
éis",ex clamael e," quec ons ervem pormai s
tempoaguar dadet er rit
óriosc ristãos,taisc omoomont edasOl iveiraseoj ar dim
deGet s êmani ?Porquehãodeosadept osdeMaomé,osf ilhosdaper diç ão,
manc harc om s euspéshos ti
sat erras agr adaquef oit estemunhadet ant os
mi lagres ,e que ai nda hoj e,f ornec et ant as r el í
qui as c om mani festo poder
sobr e- humano? Es tão al ipr ont os par as eraj unt ados e guar dados pel of i
el
sac erdot equef oss eàt estadaex pedição,os sosdemár ti
res ,v estiment asde
sant os ,pr egosdac ruz ,ees pinhosdac oroa.Queoc hãodeSi ãos ejapurific ado
pel os anguedosi nfiéismas sac rados ".
Taler aoc arát erdapr egaç ãodomonge;equandot inhac ons egui dolev aro
pov oaum c ertogr audedel í
rio,ev i
uquet odoses tavam pr ontosar ec eber
quai squeror densques elhesdes sem,o pr ópr i
o Ur bano v eioc onf i
rmarc om
pal a¬vr asdeapr ovaç ãoapr egaç ãodePedr o:f ezos eudi scursonomer cado,ef oi
freqüent ement ei nter rompi dopel ogr i
tode" Deusas sim oquer !","Deusas simo
quer !",poi st ev eoc uidadodeapel arpar aaspai xõesdopov o,enãodei x oude
of
erec
eraabsol
vi
çãodosmai
snegr
ospec
adosat
odosques
ejunt
ass
em ao
ex
érci
tos
ant
o.

PARTIDADAPRI MEIRACRUZADA
Em c ons eqüência des t
esapel os,uma gr ande multi
dão,em númer o de
60.000homens ,parti
upar aaPal esti
nanapr i
mav eradoano1096,t endoPedr oà
suaf rente.Eram princi
pal mentec ampones es,segundoparece,etãoigno¬r antes,
quedi zem queper guntav am em todasasc i
dadesporondepas sav
am:" Jáes tamos
em J erusalém?"Malpens ando quees t
avam des ti
nadosanunc ac hegarem à
ci¬dade s anta.Depoi s de i mensos r evezes chegaram a Cons tanti
nopl ae
atravessaram oBós f
oro,mast endos eguidoatéac apit
altur
ca,encontraram c om
um ex érci
toc oman¬dadoporSol i
mão,os ult
ãodeI cóni
um,queosder rotouquas e
compl etament e.Dos60. 000quet i
nham par ti
do,sóv ol
touum ter
çopar ac ontara
derrota.

ASEGUNDAEXPEDI ÇÃO
Noanos egui nt eor gani zou- seout roex ército,epus e¬ram- seem mar c ha
outrav ez60. 000c ruz ados ,det odasasc las sesec ondi ções ,ac ompanhadosde
mui tasmul her es ,c r
iadoset r
abal hador esdet odaaes péc i
e.Es tei mens oex ér cito
divi
di u- seem quat roc amposc om of im def ac i
li¬taroar ranjodemant iment os ,e
segui ram par a Cons tantinopl a por c ami nhos di f erent es.Reuni ram- se al ie
pross e¬gui r am j untosos euc ami nho,mor rendomi l
har esdel esnaj or nadaem
cons eqüênc iadogr andec aloredaf altadeágua.
Aper dadet odososc aval oseasi nv ejaseques t
õesf re¬qüent esent r eos
soldados ,for am out rasdi f
ic uldadesques el ev ant aram, mas ,apes ardet odoses tes
obs t
ác ulos,oex ér citof oisegui ndos euc ami nhoeav anç andopouc oapouc opar a
Ant i
oqui a. Ti ver am l ugar al gumas es car amu as ant es de al ic hegar em,
tornando- semai snot áv ei
saba¬t alhadeDor ylinum em queosc r
uz adoss aíram
venc edo¬r es ,eoc erc odeEdes s a,dequer es ultouat omadades s
ac i
¬dade,depoi s
depouc ar es i
s tênc iadapar tedosmaomet anos .Ant i
oqui a,c ont udo,nãos er endeu
tão f ac il
ment e.A f er tili
dadedar egi ão v er dej anteao r edordac idadef oit ão
Perigos apar aac aus adac r
uz adac omoot inham s i
doaspl aníciesar dent ese
estérei sdaFr ígi aal gunsmes esant es ,eoss it
iant esl ogo ques ev iram nas
mar gensf ér teisdoOr ont es ,eent reosbos quesdoDef eneent regar am- s eaos
mai s l ouc os ex ces sos . A apr oximaç ão do i nver no v eio en¬c ont r á-los
despr ev enidos ;t inham oac ampament oal aga¬do,ast endases tavam es tragadas
pelov ent o,eoshor ror esdaf omet or nav am- senov ament ei nevitáveis,c hegando
oss ol dadosadev or arosc adáv eresdoss eusi nimigospar as eal i
ment arem,at é
queat raiçãodeum doss i
tiadosl hesdeuai medi ataei nes peradapos sedac idade.
Naes c uridãodanoi t eenaoc as iãoem ques edes enc adeav aumat empes t a¬de
medonha,osc r uzadoses calaram osmur osaos om dos euex ci
tant egr i
t ode
guerr a: "Deusas s i
m oquer !"Een¬t raram nac i
dade.

OSCRUZADOSEMANTI OQUIA
AtomadadeAnt i
oquiapel
oscruzadosnãof i
coupormuit
otemposem
c
ont
estaç
ão.Aguar
niç
ãonãos etinharendidocomplet
ament
e,eoseues
pír
ito
guerreiroani mou- sequandot i
v eram c onhec i
ment odequev inhaem s euaux í
li
o
um ex érc i
tode200. 000t ur coss oboc omandodeKeboga,pr íncipedeMos ul .À
propor çãoqueaper spec tiv
adosmaomet anosi amel horando, adosc ruz adosi a- se
tor¬nandopi or,emai sumav ezes tavam ameaç adosdeder r o¬ta.Vei opor ém,
ajudá-losas uper sti
ç ão,et endos i
do,c omodi ziam,r epent inament edes cober t aa
l
anç aqueat rav essouol adoaoSal vador ,ec ujoes conder i
jof oirev eladoaum
mongeas tuc ios o,chamadoBar tolomeu,deui s sol ugaraumar eaçãomar av il
hos a
noâni modosc ruzados .Podemosaquidi zerquef oiomongeque" achou"al anç a.
Tinha- l
hes i
do" r
evelado"em s onhos ,segundodi zi
ael e,queal anç aes tav adebai xo
dogr andeal tardai gr ej
adeSãoPedr o,mass ódepoi sdeout rost erem pr oc urado
numapr of undi dadededoz epés ,f oiqueel eof erec euas uaaj uda.Ahor aqueel e
escolheupar ai ssoer amui topr ópr ia-oc repús c ulo;eohá¬bi toc om queel e
desceuer ai gual ment emui topr ópr io- um gr andec apot e.Hav i
adebai x odes se,
l
ugarpar aosf er¬rosdemui tasl anç as .Bartolomeut evebom êx it
onas uabus ca,e
saiudac ovac om of errodeumal anç anamão, quemos trouem t ri
unfoaoex érc it
o
desani mado.O ef eitof oimar av i
lhos o.Com ogr itoani madorde" QueDeuss e
l
e¬v ante,equeoss eusi nimi goss ejam des bar atados !
",aspor t asdac idadef oram
l
ogoaber taseoex ér ci
topr ecipi¬t ou- ses obr eoi nimi godes c uidos o.Av i
tór iaf oi
certaeoss arrac enosf or am ex puls osdoc ampoc omopal haadi antedov ent o.O
result
adof oidec i
si
v o,eosgr andesdes poj osdoi nimigoc aír am nasmãosdos
cruzados .Vol taram par aac idadec om gr andesdemons t
raç õesdeal egria,edepoi s
depr oclamar em um doss eusc hef esc hamado Bohemond,c omo pr ínc ipede
Ant i
oqui a,ent regaram- s edur ant edezmes esat odaes péc iedev í
c i
oepr egui ça;
compl etament ees quec idos ,aoquepar ece,dast ri
s tesex periênc ias- quet i¬nham
sofri
do.

OSCRUZADOSAVI STAMJ ERUSALÉM


Sódepoi sdemai odoanos egui nt eéqueoex érc i
tos epôsout rav ezem
mar cha,eaoapr ox i
mar -sedeJ erusal ém os euf anat ismopas sout odososl i
mi tes.
Pas saram porTi roeSi dom,Ces aréiaeLí dia,EmaúseBel ém,eporf imche¬gar am
aumael evaçãodondeenx ergar am ac idades ant a,es tendendo- secomoum mapa
diant e deles.Foient ão que o ent us i
as mo de t odos c hegou ao s eu auge:
l
ev antou- seogr andegr i
t ode" Jer us além!J er usalém!Deusas sim oquer !Deus
assim oquer !"eosc ruz adospr os t
rar am- senoc hãoebei jaram at erracons agrada.
Mashav i
aai ndamui toquef az er .Jerus além per t
enc ia-l
hesant eci
padament e,
masnãodef ato.Ogov er nadors arrac enoof erec eu-separ ar eceberosc r
uz adosna
qual i
dadedeper egrinos ,mases taof er taf oir ejeitada;osc r
istãosnãoquer i
am
chegaranenhunst ermos ,nem c onc ordarc om qual querc ompr omisso.A s ua
mi ssãoer al i
vraraTer raSant adat irani aeopr es s
ãodosi ncrédulos,es ói st
ol hes
dariades canso.O c erc odur ouquar ent adi as,edur ant ees tet empooss it
iantes
foram r eduz i
dosout rav ezàúl ti
maex t remi dade.Um s olabr asador ,quet ornavaa
sedeai ndamai si ntoler áv els ec ouaáguador i
beirodeCedr oneasc is¬ternas
ti
nham s idoenv enenadasoudes truídaspel osi nimi gos,edes esperadospores t
a
des agradáv elcircuns tânc ia, prepar av am- separ aum as sal
t ofinal.

TOMADADEJ
ERUSALÉM
Mai sumav ezas uper st i
çãoaux i
li
ou- os.Cor reram boa¬t osdequeum dos
seusbr av osc hef es ,Godof redodeBoul iion,t iver aumav isãodequees t
av am
cont inuandooc er codebai xodadi reç ãodeanj os .Vi raumaf or mabr i¬lhant ec om
armadur ac eles tialpai randos obr eomont edasOl iveiras ,br andi ndoumaes pada
desembai nhadaedando s inalpar aes s eúl timo as salto.Os40. 000 guer reiros
deses ¬per adosl ev ant ar am oant igogr itode" Deusas si
m oquer "!eem br evet odo
oex érc itot repav apel osmur osquer odea¬v am J er us além.Oes forç of oigr andee
custou mui t os an¬gue,mas a v itór ia per tenc eu aos s itiant es ,e o pr ópr io
Go¬dof r edof oiopr imei roqueganhouumapos i
ç ãof i
rmeei n¬c ont es táv elsobr e
osmur os .Logoem s egui das al
t oupar adent rodac idadec ons agr ada,s egui dode
milhar esdes euss oldados ,ques el anç ar am s obr es eusi nimi gosc om umaf úr i
a
i
nc ans áv el.Omor ticíni oques es egui unãos epodedes crev er.Nãopoupar am nem
i
dadesnem s ex os ,eac arni¬f i
cinade70. 000maomet anosf oic ons i
der adapel os
cruza¬dosc omoumaobr adosc ri
stãosmui todi gnadeel ogi os .Dur ant et rêsdi as
houv enac i
dadeum di lúv i
odes angue, edi zem oshi stor i
ador esquemer ec et odoo
crédi toaaf i
r ma¬ç ãodequenot empl oenopór ti
c odeSal omãoos anguec hegav a
àsc ilhasdass elasdosc avalos .
Porf imc hegouabonanç a;enooi t av odi adepoi sdoat aquer euni ram- seos
chef esv itor i
os os ,eof erecer am or ei¬nodeJ er us além aGodof redodeBoul i
ion.
Erael e,i nc ont es tav elment e,o her óido di a,masc om umamodés tiaques e
i
gual av aaos euher oís mo,r ec us ouadi gni dader eal,eac eitouot ítulomai shumi lde
deDef ens oreBar ãodoSan¬t oSepul c ro. Out rav itória, em As c alom, pouc odepoi s,
as¬s egur ouapos i
ç ãodosc ruzados ;eumav ezquet inham s i
dov ingadoss eus
i
rmãosper egr inosdomalquel hef izer am osmaomet anos ,ent ender am queas ua
mis sãoes tav at ermi ¬nada,emui tosdel espr epar aram- separ av oltaràs uat erra
natal .
Osmaomet anost i
nham es tadodepos sedac idadedes ¬deac onqui s
tade
Omarnoano637,um per í
odode462anos :adat ac er tadas uat omadaf oiodi a15
dej ulhodoano1099.Er aumas ex ta-f eir
a;eer am j us tament et r êsho¬r asdat ar de
quandoGodof redos aiuv itorios os obr eosmu¬r osdac i
dade.

14
Dos
egundaàquartacr
uzada
(1100-
1200)

As memóri
as a r
espei
to do s
écul
o que vamos tr
atar
,são r
ealment
e
des
ani
madoras
;apenasunspequenosrai
osde luzbril
havam nastr
evasque
pr
edomi
nav
am.

TRABALHOSMI SSIONÁRI OS
Év erdadeques efaz i
am v áriastentativasdec arát ermi ssionár i
onaspar tes
daEur opaqueai ndas ec onser va¬v am pagas ,masosr es ul
tadoser am par ci
aise
i
nc ert
os .Ot ho,bi s po de Banber g,l evou o Ev angel ho a Pomer âni a,paí s
conquistadopel oduquedaPol ôni a.Quandoopov odal iv i
uqueasi déiasdobi s
po
eram pac íficas,equev inhaof er ecer-l
hesas alvação,enãor oubareopr imi r
,
escutaram ass uaspal avrasef or am batizados .Osnat urai sdai lhadeRugen,que
ti
nham r ec ebidooEv angelhonos éculoante¬r i
or,masquet inham out r
av ezc aí
do
naador aç ãoàsi ma¬gens ,eat éof ereci
am s acri
fíc
ioshumanosaomár tirS.v ít
or,
também s ec onverteram em par te,pormei odeAbs alão,ar cedi agodeLunden.
Maspar ecequenes set r
aba¬l homai sseempr egav am asar masc ar naisdoquea
espadadoEs pír
ito,epodemospor tantoc om r azãoduv idardas in¬c eridadede
mui t
as c onv ersões.Fi nalment e,depoi s de menc ionar mos Vi celin,bi s po de
Oldenber g,que par ec et erf eito um v erdadeirot rabal ho ev angél i
co ent r
e as
naçõeses ¬l avas,pouc oounadar es taadi z
erdost rabalhosdaquel aépoc a.

UMNOVOTESTEMUNHO
Mases t
es écul
ot ornou-senot ávelpelaex istênciadeum t est
emunhode
nov ocarát
er-t estemunhoquepar eciamaisum pr epar ativoparaumac oisafutura,
doqueac on¬tinuaçãodopas sado.Asnec ess
idadesdospagãost i
nham pr oduzido
este,masasnec essi
dadesdapr ópr i
aigrej
aes t
a¬vam pr oduzindoaquel e.Um er aa
proclamaçãodoEv an¬gel
hoaospobr esei gnorant es;eout roeraum pr otes to
con¬t r
aac orrupç ãodeumahi er arqui
ar i
ca,quepr ofessavas a¬bertudo.Ai greja
professatornar-seagor acompl etament ecorrupta,enãoépor tantodeadmi rar
quehouv esseor ado¬resousados, queset i
vessem levant adopar agrit
arc ontraela.

PEDRODEBRUYS
Des sesor ador es,um dospr i
mei rosf oiPedr odeBr uys ,naturaldoSulde
Franç a,ec onsider adoc omoum homem dees píri
toi ndomáv el.Foiaopr incípio
presbí t
ero,maspel omodopes soalepi cantedass uaspr egaç õesdes pertoua
animos i
dadedoc lero,nec essitoudeandarf ugindopar aesc aparàper s
egui ção.
Eram mui tosei mpor tant esospon¬t osem queel edi feri
adai gr ejaprofessades se
tempo,eel enãodei xoudeost or narbas t antec onhec idos.Pr otestouc ont raas
i
nov aç õesdeRoma;c ont raac ons tr
uç ãodei gre¬jasr icas;cont raaador açãode
crucifixos;contraadout ri¬nadat rans ubstanc iação;c ontraac elebraç ãodami ss a,
ec ont raaef ic
ác i
adases molasedasor aç õespel osdef untos .O f ervordas ua
eloqüênc iaganhou- lhemui tosouv intesenãopouc osadept os ;masas uami ss ão
parec et ers idomai sdedes truiçãodoqueder eforma,apont odor eformador
pupin,dos éculodez es sete,c ontarqueem Pr ovenç anãos ev iam senãoc ris
tãos
batizadosdenov o,igrejaspr of anadas ,altaresdei tadosabai xoec ruzesquei madas .
Depoi sdet ra¬bal harnomei odemui taper s eguiçãodur antemai sdev i
n¬t eanos ,
foiquei madoem v idaem S. Gill
es, noanode1130.

OI
TALI
ANOHENRI
QUE
Ainf luênciadoens inodeDeBr uys ,nãopôde,por ém,s erdes truída,eas ua
obraf oil ev adapordi ant eporum i t
a¬l ianoc hamadoHenr i
que,quepel os eu
extraordinár i
oz eleeel oqüênc iac onvincent el evout udoadi antedes i.Andav apor
todaapar t
edes calço,mes monoi nverno;t inhapouc ar oupaedepi orqual idade.
Asc abanasdosc ampones eser am ondef reqüent ement edes cansav a;mas ,as si
m
comos eudi vinoMes tre,mui tasv ezesnãot inhaonder ecl
inarac abeç a.Pas sou
muit ashor asamar gasdebai xodospór ti¬c os ,ouem mont ess ombr ios,ex postoà
chuv aeaov entof ri
odanoi te;masoss of riment osnãol hef az i
am per dera
coragem,nem asameaç asdoss eusi nimi gosl hec ausar am medo.Ens inou,c omo
fi
zeraPedr odeBr uy s:queer aum er r
oc ons truiri gr
ejasr icas,vist
oqueai grejade
Deusnãoc ons is
tianumapor çãodepedr as ,masnauni ãodosf iéi
s;t ambém quea
cruznãodev i
as erador ada;queat r
ans ubs -t anc i
açãoer aumadout ri
nai nfernal;
queasor açõespel osdef untoser am v ãsei nút eis
.Um homem t ãoous adonão
podiat erlicenç apar agoz aras ual iberdadepormui tot empo,epori s s
oHenr ique
foiporf i
m agar radoepr esoem Rhei ms ,edepoi sremov idopar aTol os a,ondef oi
mor toporor dem deAl ber ico,ol egadopapal ,noano1. 147.

MAI SMÁRTI RES


Vári
osout ros,aquem t ambém c hamav am her eges- prov avelment eadept os
deHenr i
queedePedr odeBr uy s- sofreram omar tír
ioem Col ônia,nomes moano;
eEv ervinus ,deSt einfeld,pr óx i
mo daquel ac idade,f ezumanar ra¬ti
v ades s es
martíri
osem umac artaaBer nar do,abadedeCl ai
r v
aux.Depoi sdef alardas ua
fi
rmez aer esolução:" EoQueémai sex t
raor dinárioéquef orem par aopos te,e
sofr
eram ot orment odof ogo,nãos óc om pac i
ênc i
amasat éc om pr azereal egr i
a".
Estemes moBer nar doqueapr ov ouoz eloqueper seguiaosf i
éisc r
istãosat éo
pontodel hesdaramor te,também di ssedel es:"Seosi nterrogam ar espei toda
suaf é,não podehav ernadademai sc ri
s tão;s ei nvest i
¬gam s obreass uas
conversas,nadahámai sirrepreens í
vel;eoquedi zem conf i
rmam- nopel osat os.
Quant oaoquedi zr espeitoàs uav idaeàss uasmanei ras,nãoat ac
am ni n¬guém,
não abus am deni nguém.Oss eusr ostoses t
ão pál i
¬dosdev ido aj ejuns ;não
comem opãodapr egui ça, mass us t
ent am- sepel os uordoss eusr ostos".
É,c ontudo,c aso par anosal egrar mosv erque,apes ardaper s eguiç ão,
aument avao númer o dosdi ss i
dent esdeRoma.O abade,aquem ac imanos
ref
erimos ,des creve- osc omos endo" umamul t
idãodeher eges "eout roes critor,
Eckber t
,af irma que " aument av am ex t
raor dinar i
ament e em t odosospaí ses "
,
enquant oGui lhermedeNewbur ydi zqueel espar eciam tornar -
s emai snumer os os
queaar eiadomar .Ec kber taindadi zmai s:queos" hereges "t i
nham di f erent es
nomess egundoospaí sesondes eenc ontravam.

PEDROWALDO
Masal uzmai sbr i
lhantedesses éculofoitalvezPedr oWal do,opi edos o
negociantedeLy on.A mor tesúbi
t adeum ami godes pert ou-l
hepens ament os
séri
os,eel etornou-seum at entolei
tordasEs cr
iturasSagradas .Distri
buius eus
benspel ospobr es,dedicouor est
odes uav i
daapr at
i¬carat ospi edosos.Um
conhecimento mai sampl o daBíbliafez -l
heper ceberac orrupção no s i
stema
rel
igi
os o queent ão predominavael ev ou-o porf i
m ar epel i
-loc omo c ri
stão.
Ent ret ant oes tav at ambém ans ios oporl iv rarout rosdoes ¬tadot enebr os oem que
elet ambém s eenc ont rarahav iaai ndat ãopouc ot empo,ec omeç ouaandarpor
um l adoeout r o,af im depr egarasr iquez asi ns ondáv eisdeCr i
s to.Um doss eus
adv er sár ios ,St ephanusdeBor bonne,i nf or ¬ma- nosqueWal doer aapl icadoao
est udodospr imei rosens inador esdai gr ej aepr es tav amui taat enç ãoàl eit urada
Bíbl i
a,epori ss ot or nou- set ãof ami liarc om es tel ivro,quet i
nhat udogr av adona
memór ia,edet ermi noupr oc uraraquel aper feiçãoev angél icaquedi s ti
ngui uos
após tolos .St ephanusi nfor ma- nosmai sque,t endov endi dot odososs eusbens ,e
dist r
ibuí doaospobr esodi nhei ror esul tant edes sav enda,opi edos onegoc iant ef oi
pordi ver soss ítiospr egandooev angel hoeasc ois asques abi adec or,nasr uase
praç aspúbl icas .Ent reout rasc oi sasc ont adaspel omes ¬moes crit
or ,lemosque
reuni aàr odades ihomensemul he¬r esdet odasasc l
as ses ,mes modasmai s
humi ldes ,ec onf ir
mando- osnoc onhec iment odoEv angelhomandav a-ospe¬l os
paí sesv izinhospar apr egar em.Masospas sosqueWal dodeupar aat r
aduç ãodos
Ev angel hosem l í
nguav ulgars er ãos empr ec ons i
der adosc omoas uamai orobr a.
Sem i stonunc apoder i
at ermandadopar af oradopaí s,c om pa¬l avrasdev ida,os
seusdi s cípul os ,por queer am i gnor ant eseasSagr adasEs c r
itur ass ós epodi a
obt ernal íngual atina.
As uaf idel i
dade,por ém nãopodi adei xardet eropos i¬ç ão,eanot í
ciades t e
grandef at opr ov ocoul ogoaopos içãodoVat icano.Enquant oWal dos ec ont ent ou
com ai ns i
gni ¬f icant et aref ader ef ormarav idadoc l
ero,nãos ofreugr an¬de
opos ição,masl ogoquet i
roudabai nhaaquel at er rívelar ma,aPal av radeDeus ,ea
col oc ounasmãosdopov o,dec larou- s ei nimi godeRoma.Col oc arumaBí blia
aber t anasmãosdosl eigoser a,nem mai snem menosqueper tur ¬barospr ópr i
os
fundament osdopapi smo,por queaPal av r adeDeuser aomai oradv ersár iode
Roma.O papaf oipori ss o mui to pr ont o edec isivo,emandoupubl icaruma
exc o¬munhãoc ontr aohonr adonegoc iant e.Ai ndaas si
m,ades ¬pei todabul ade
Alex andr e,Wal do f icou em Ly on mai st r êsanos ,mui to oc upado apr egare
dist r
ibui rasSagr adasEs c ri
t uras ,epores tet empo,v endoopapaqueasmedi das
quet inhaadot adonãopr oduz iam ef eito, es tendeuass uasameaç asat odososque
est ives sem em c ont atoc om oher ege.Foient ãoqueWal do,porc aus adoss eus
i
ni mi gos ,dei ¬x ouac i
dadeedur ant eosquat roanosqueai ndav iveuf oic omo
per egr ino na f ac e da t er ra,t endo,c ont udo,s i
do s em¬pr e guar dado pel a
prov idênc iadeDeusdes erv ítimadaPer s egui çãodeRoma,emor reudemor t e
nat ur alnoano1179.
Adi sper sãodosadept osdeWal do( os" Homenspobr esdeSi ão" )depoi sda
mor tedel ec ont ribui umui t opar aqueoEv angel hos ees palhas s e,emui tosdel es
enc ami nhar am- s epar aosAl pes ,ent r eosquai ses tão s it
uadososv al esdos
Vaudoi s.Al i
,c om gr andeal egr ias ua,enc ont rar am umac olôni adec ri
stãosque
prof es sav ai déi asmui tos emel han¬t esàsdel esequedav am,pel os eumodode
vida e c onv er ¬s a,um bel o ex empl o,t ant o de f r
at ernidade c ristãc omo de
felicidade domés ti
c a.For am r ec ebi dospores sesc rentess i
mpl es,de br aços
aber t os,eat él hesper mi ti
am mor arnas uac olôni a,edes t emodopar t
iciparda
felicidade del es e, dent re pouc o t empo, par til
har am t ambém dos s eus
sof ri
¬ment os .Dei x emo- losal iporenquant o el anc emosav ist aaout rosque
est avam dent ro do gr êmi o da i gr eja de Roma,c uj
os nomes t êm al guma
i
mpor tânc i
anasmemór i
asec l
e¬s iás ti
c asdos éc ulo.
Nomear emosquat roent reel es :Ber nar dodeCl airvaux,Abel ar d,Arnal dode
Bresc i
aeTomazA.Bec ket .Apes ardees tesnãos erem t ãoor todox osc omomui tos
partidár i
osdeRomapoder iam t erdes ejado.
DeBer nar dodeCl airvauxj áf alamos ,edeum modobas tant edes fav or ável;
mas ,apes ardos euz eloc ont raosadept osdeHenr iqueePedr odeBr uys,par ec e
tersidoum homem deal gumapi edade,poi sc ens ur ous em r ec eioosabus oseos
cri
mesdoc lero,av idal uxur i
os adosbi s pos ,es uaembr iaguez ;ass uasc arr uagens
ri
cas,ass uasbai xelasdeal topr eç o,ass uases por asdeour o.Tudoi ssoc aius obr e
ac ens uradas uapena!Também nãot ev ees crúpul odef a¬lardospadr esc omo
servosdoAnt icr isto;dosabadesc omos endomai ss enhor esdec as t
elosdoque
padresdemos tei ¬ros ,mai spr í
nc ipesdepr ov í
nc iasdoquedi rigent esdeal ¬mas .
Nav erdadeai nf luênc iadeBer nar doer aenor mee, talvez,nãot i
v essei gual.
Abel ardoer af r
anc ês ,et or nou- senot ávelpors eropr i¬mei rohomem que
ensinout eologi apubl i
c ament es em t eror densdepadr e.Dapar ter omânt icada
suahi stórianãoes tamosdi s
pos tosat rat ar,mas ,aindaas sim,hánel aobas tant e
paranosc omov ereex cit
arumac er taadmi r
aç ãopel ohomem.Cont udo,f or am os
poetase não ost eólogosque di ss er am asmel hor esc ois asa s eu r espei to.
Podemosc ons ider á- l
o,por ém,c omoum s ábi oec les i
ás t
ico,ec omot alel el ev aa
palmaat odososs eusc ontempor âneos .Vi nhagent edegr andesdi s tânc ias,
pront aaat rav es sarmar esemont anhaseas es ujeitaramui tosi nc onv eni entes
con¬quant ot ives se o pr ivi
légi o de o ouv irem.Mas nas s uas pr e¬gaç ões o
raci
oc ínio,em gr andepar te,t omav aol ugardaf é,apont odeaf as t
ardobom
cami nho,at énoquedi zres peitoaal gunspr i
nc ípiosf undament aisdoc ri
stiani smo.
Porf im as uagr andepopul ari
dadedes per touaani mos i
dadedeRoma,eogr ande
sábior eti
rou- semai st ar depar ao mos ¬teiro deCl ugnyondef oimui to bem
recebidopel or es pec ti¬v oabade. Mor r eunoano1142.

ARNALDODEBRESCI A
Ar naldo de Br es ciaf or as egundo s e di z di s
c ípulo de Abel ard,mas
evident ement enãoes tav ac orrompi dodes sehomem t ãobr il
hant e, mast ãoi nfel i
z.
Parec e que,apes arde nunc as et erdes l
igado da s ua obedi ênc i
a ao papa,
des a¬fiav apubl i
cament eopoder ;eoc aráterdes tr
uidorer ev o¬luc i
onár iodas ua
pregaç ãof az-noslembr arum doss eusc ontempor âneos : Pedr odeBr uy s
.
Ser vindo-separ at extodaspal avrasdoSenhor :" O meur einonãoédest e
mundo" ,começouumasér iedeat a¬quesàv i
dadoc l
er oem Roma,queer aondea
suai niqüi da¬demai sses al
ient av a.
"SeCr i
stoer apobr e",diz i
ael e,"seosapós tol
oser am pobr es ,seosmonges
eram malv esti
dos ,fazendos eust ra¬balhosej ejuns ,c om asf ac esemagr ec i
das
pelaf ome,eosol hosf i
t osnoc hão,s endoai magem dav idar ealdosapós ¬t olose
deCr isto,quãol ongedosapós t olosedeCr i
stoent ãoes tavam es s esbi spose
abadesv ivendoc omopr íncipesegr andess enhores,c om oss eusmant osfor rados
depel eedees carlataepúr pur a;es sesbi sposeabadesquemont am noss eus
cavalosf ogos osc om fr eiosdeour o,queus am espor asdepr ataequel evant am a
cabeç ac omos ef os s
em r eis".Ahi erarquiadeRoma,pi c adapores s asc ens ur as,
pedi u as uaex pulsão e,em c ons eqüênc iadi ss
o,el ef oibani do pel oc onc ili
o
Lateranens enóano1139.Mast ornouav irnoano1154ec omeç ounov ament eas
suaspr egaç õespoder osaseapai xonadas ,at éf azercom queopov os et ornas se
baru¬lhentoeques ti
onas sec om ospadr esem di ferentesoc a¬si
ões .
Numades sasr ixasf icouf eridoum c ardeal,eAdr ianof ezpubl ic
aruma
i
nter di
çãoc ont raac idadeenãoal ev an¬t ouenquant oAr naldonãof oss eex pul s
o
dali.As ameaç as pr oduz ir
am o ef eito des ejado,e por al gum t empo os
mov i¬ment osdor eformadorpar ec et er em s i
doi nc er
tos.Depoi sdeandardeum
l
adopar aout r
o,ac houas i
loem Zur ich,ondef oibondos ament er ecebi dopel o
bispodadi ocese.Ber nar do,porém nãoodei xoudes cansar.Tinha- ov i
gi adoc om
i
mpac i
ênciac heiadec ólera,eagor ai ns touc om opapapar aquet omas semedi das
severasas eur espei to.Nadas ef ez ,por ém,at éopont i
fi
cadodeAdr i
anoI I( um
i
n¬gl ês,cujov erdadei ronomeer aNi c olauBr eaks pear),em c uj
asmãosoous ado
pregadorf oient reguepel oi mper adorBar baros a.O papa,c om medodequeo
pov ot entassel i¬v r
á- lo,c ondenou- o apr essadament enum c onc i
li
os ec r
eto,e
antesder omperodi aAr naldot inhadei x adodeex i
s t
ireass uasc i
nz asfor am
l
anç adasnasmar gensdoTi bre.

TOMAZABECKET
Donas c iment oedaf amí l
iades tehomem ex traor diná¬r i
onadas es abe,
aindaquehaj aquem af irmequeel eer af il
ho deum negoc iant edeLondr es .
Começ ou oses tudosem Ox f
ord,eac abou- osem Bol onha;ent ão ent rou ao
ser¬v içodai gr ejaeel ev ou- se,apas sosr ápidos ,àdi gni dadedear cediagode
Cant uár i
a.
Or eiHenr i
queI I
,queent ãooc upav aot ronodaI ngla¬ter ra,t i
nhaapenas
vinteec inc o anosdei dade,masj áha¬v i
ac omeç ado amos tr arum es pír
ito
i
ndependent e,epr o¬met ia,c omoopai ,repr imi rem gr andepar teopoderpa¬pal .
Istol evant ougr avesr eceiosnoes píri
todeTeobal do,ar cebi spodeCant uária,que
proc urouc oloc arpr óx i
modor eium homem enér gicoedehabi l
idade,quef osse
dedi ca¬do à i grejaec apaz de r esistires ta opos ição,e que,em c as o de
nec es s
idade, v enc es seav ont ade, dorei.
Par ec eu- l
hequees sehomem er aBec ket,equandool u¬gardec hanc elerdo
reinov agou- s e,r ec omendouoar cedia¬goc omopes soamui toc ompet entepar ao
des empenhar .A s ua r ec omendaç ão f oibem r ecebi da,e em br ev e Bec ket
tornou- seum f av or i
todor ei.Cai unasboasgr aç asdos eus ober ano,ent rouem
todososs euspr ojetos ,e at é( poisi ssof az i
apar te de s uaas túciapol íti
ca)
acompanhou- o noss euses forçospar ar epr i
mi rai nv as ão do poderpapalna
Ingla¬t erra.Tor nou- s enot áv el,nes taépoc a,pel as uanat urezamundanaepel a
manei rapr inc ipes caem quev i
via.Nac a a,nosbanquet es,nost ornei osas ua
pres enç aer as empr epr ec i
s a;equandos aíat or nav a-s emai snot áv eldoqueos
out rosnobr espel amagni fic ênciadas uaequi pagem epel o es plendordas ua
comi ti
va, queger alment es ec ompunhades eiscent osas et ecent osc avaleiros .
Henr i
quepar ec ias empr ef eli
císsimo quando es tav ac om s euf av orito;e
enquant oes tev ec om Bec ketaami zadef oir ec ípr oca;masl ogoqueomonar c a
conf ianteoel ev ouaoar cebi spadodeCant uária,v agopel amor tedeTeobal do,el e
mudouc ompl et ament edet át icaemos t roubem s eri n¬f lexívelv as sal
odeRoma.
Oss euspedi dosent ãot ornar am- sear rogant eseur gent es;epouc odepoi sor ei
sent iaamar ¬gament et erdadot ai shonr asaos euf av or ito.
Dur ant eal gum t empot inhaoc l
er odaI ngl at er raes ta¬doadi li
genc i
arpar a
obt erai muni dadedasl eisc i
v i
s ;e,nav erdade,t inhac ons egui doem t udos eusf ins.
Ent reosanosde1154a1163nadamenosdec em as s as sinat osegr andenúmer o
deor gi ast inham s idoc omet idosporhomensc om or denss acer dot ais,enem um
sódosc ri
mi nos ost inhas idoc hamadoar es ponderpel os euc rime.I stos ópors ié
con¬c lus i
v o. Bec ketf av or ec i
aagor aac aus adospadr es ,eof ere¬c i
aas uapr oteç ão
aoas s as sinat oeaoi nc es to.Vi u- sequan¬t oel eospr ot egi aquandot omoudebai x o
das uapr ot eç ãoum padr eac us adodes eduç ão,edet er,mai st ar de,as sas¬s i
nado
opaidas uai nf elizv ítima.Or eiex igiuqueoc r i
mi ¬nos of os seent regue,masnão
sef ezc as o das uaor dem.O pr elado al ti
v or es pondeuqueadegr adaç ão do
delinqüent eer ac as ti
gos uf i
cient e, ef irmou- ser esol ut ament enes t ar es¬pos ta.
Par ar emedi ares tesabus os ,edef inirmai sc larament eas uapr errogat i
v a,o
reir euni uoss eusbar õesec ons ultou- oss obr eoquehav iaaf az er;e,c omoel es
part i
lhas s
em dasi déi asdos eus ober anoer ec onhec iam anec ess idadedeadot ar
medi dasenér gi caspar apr otegeropov odosat aquesdoc l
er o,t rat aram der edi gir
onot áv elc ódi godel ei s, conhec idopor" Cons t
it uiçõesdeCl ar endon" .Foial idedo,
entr e out ras c ois as ,que s e al gum pr oc ess os el ev ant as¬s e ent re qual quer
ecles iás ticoeum l eigo, s er i
adec i
di donost ri
bunai sdor ei ,enãoem Roma.
Bec ketas s i
noues t asc ons t i
tui çõesdemui tomáv ont a¬de,el ogov i
olouo
seuc ompr omi ssoapel andopar aRoma.Em s egui da,c omoes tives s ef ortec om a
promes sadai n¬dul gênc i
adopapa,r ecus ouem abs olut or ec onhec ê-las .Ti¬nha,é
verdade,as sinadoes sasl eisnov as ,masdec larouquenãos et inhac ompr omet i
do
ac onf irmá- l
as ,pondo- lhesos eus elo,epormei odes tes ubt erf úgiol i
mi touas
cons e¬qüênc iasdos euat o.
Ai gr ejaeac or oat i
nham- seagor adec laradoumac on¬t raaout ra,eer a
evident equeoc onf litoent reor eieoc le¬r o,queHi ldebr andot i
nhac omeç ado
hav iaum s éc ulo,es ¬t av aagor apar as erc ont inuadonaI ngl at erra.Opr i
mei roat o
deBec ketbem mos trouc omoel ec ompr eendi aoes pí ri¬todaépoc a. Abandonouo
seul ugar ;des pedi uas uanume¬r os ac omi ti
v aet roc ouass uasv es timent asr i
c as
porumac ami sadec rinaeum hábi todemonge,eent regou- s eat o¬dasas
aust er idadesdeumav idamonar cal.A s uaf al sas ant idadef oias uaar ma,e
depr es saat raiuas ias impat i
adopov os uper stic i
os o.Henr ique,por ém,apes arde
estardes gos tos oc om o pr oc edi ment o do s eu ar cebi spo,não s er endeu t ão
facilment e,e,depoi sdeempr egaral gumasv ãst ent at iv aspar at razerdenov oà
submi s s ãoobi spor ebel de,mandoupr oc ederc ont rael ec omot raidor .Bec ket,
entr e¬t ant o,t inhapedi dol i
cenç apar as airdor eino;mas ,c onhe¬c endoogêni ode
Henr ique,er ec eandopel as uav ida,t ra¬t oudes epôras alvopormei odaf uga,
l
ogoques oubedasi déi asdor ei.Sai uàses condi dasdenoi tedeNor thans tone,
dandomui tasv oltaspar ai ludi rs eusper segui dor es ,f u¬gi upar aoc ont i
nent eonde
foir ec ebi doc om honr ases i
nai sdeaf et opel or eidaFr anç a,e,porc ons elhodo
papa,r et i¬r ou- separ aaabadi adePont igny ,ondet omouhábi todemongeda
ordem deCi ster, eaguar douc om i nqui et açãoor es ultadodosac ont ec iment os.
For adec l
aradot rai dor,eoss euspar ent eseami gosf o¬r am ex pul sosdo
rei
no;mas Bec ketv ingou- s e ex comungan¬do t odos os s eus adv er sários .A
cerimôni adaex c omunhão r eal i
z ou- senai gr ejadeVi z elay ,epar ec euquef oi
exc epcio¬nal ment et errívelei mponent e.Nomei odobadal ardoss i¬nos ,eda
l
úgubr eent onaç ãodospadr es ,foil i
daaf órmul ai mpiedos a,eumasv inteoumai s
pes soas,c ujoúni coc rimeer aobedec eràsor densdos eus ober ano,f oram v otadas
pelamal diç ãodoar cebispo,aumav i
dadehor rívelsofri¬ment onat err aede
i
nex t
inguí veisc hamas no i nferno.As c ruzes dos al tares f oram i nv ertidas;
apagar am ast ochas ;deixaram oss i
nosdet ocar ;ospadr eseopov oaf as taram- se
vagar osament edoedi fíc
io,eai grejaf i
c ous i
lenc i
os a,sol
i¬táriaeem t r
ev as.
Alut aent reHenr i
queeBec ketdur ous eteanos ,emai st empot er i
adur ado
prov avelment es eospedi doss imul tâ¬neosdeLuí sXI Iedopapanãot i
ves se
cons eguidoqueBec ¬ketv oltas seaoc upars euant igolugar .Quandov ol toupar ao
seupaí smos trou-set ãoal ti
v oei ntrans i
gent ec omoquandodel át i
nhas aído.
Nadadi remos ,por ém,ac ercadasques tõesques eder am c om or ei,edapés sima
condut adoar cebispopar ac om el e.Anar rat i
vas er i
ainteres sante,masnãoent ra
nosl i
mi tesdanos sahi stória.A s uai ns olên- ciaeor gulhoporf imt or naram- se
i
ns upor távei s,eai mpr u¬dent eobs er
v aç ãoquef ezum dosbi sposaHenr i
quede
quenãohav eriapazpar ael e,nem par aos eur ei no,enquant oBec ketf os sev ivo,
avivou o gr ande r es sentiment o do r eie obr igou- o a ex c l
amar :" Não hav erá
ninguém quemel i
v redes tepadr et urbul ent o?"Quat r
oc av alei
rosqueouv iram
estaspal avrasdi rigiram- selogoaCant uár i
ae,nãopoden¬doc onsegui rdoal tiv
o
preladoumapr omes s adeobedi ên¬c i
aaos eus ober ano,as sass i
naram- noper todo
altardac a¬t edral.

SEGUNDACRUZADA
Asnos sasr ef erênc i
asaos écul
oXI If i
car iam i nc ompl e¬t ass edeix ássemos
def alardasout rasc ruzadas .Oanode1147énot ávelpors eroanoem quet eve
l
ugaras egundac ruz adac ont raosmaomet anos .Dur ant ebas tant esanosopoder
dosc ruz adosnaSí r iaePal estinav i
nhadi minuindoc adav ezmai s,eoss oldadosda
cruz,c omo l hesc hama¬v am,t i
nham- se ent regado a uma v ida de l uxúriae
oc i
osidade - t ent aç ões pr ópr i
as dos paí ses do Or ient e.Os maomet anos ,
aprov eitando- s e des tasc ircuns tânci
as ,reunir am ass uasf or ças ,e depoi sde
embar açar em osc ris tãosedeosenf r
aquec erem c ons ider avelment ec om v ári
as
escaramu¬ç as ,c ons egui ram t omarpos se nov ament e de Edes s a e es ta¬vam
conc ent randoas uaat enç ãos obr eAnt i
oquia.
Os c ruz ados ,t endo a c onsciência da s ua f raquez a,f ic a¬ram dev eras
alarmados ,eenv i
ar am mens agem aRomai mpl or andos oc orro;ef oies t
aaor igem
da s egunda c ruz a¬da.O papa Eugêni o IIIs atisfez o pedi do,e c onfiou
pruden¬t ement eapr egaç ãodac r
uzadaaBer nar dodeCl airvaux .Além damui ta
eloqüênc iadoi l
us tradoabade,t udoquan¬t oel edi ziatinhaum gr andepes omor al
queodev i
af az erganharqual querc ausaqueadv ogas se;eac onf i
anç aqueopapa
depos itounel ef oibem c abida.O r eidaFr anç aeo i mper adordaAl emanha
responder am ambosàc hamada.Depoi sder euni r em 900. 000homensem v ol
tada
bandei radac ruz ,es tegr andeex érci
todividiu-seem duaspar t
esemar c
houpar aa
Palestina.Masai nf elicidadeac ompa¬nhou- osem t odososs euspas s os,eo
resultado daempr es af oimi serávelehumi l
hant e.Só umapequenapar t
edo
exérc i
tof ranc êsc hegouàTer raSant a,eoss eusc hef esnadapuder am f azer
dev i
doàsi nv ejasedi ss ens õesent reoss oldados .Noanode1149or est
odo
exér
cit
odesbar
atadovol
toupar
aaEur
opa,t
endomor
ridomui
tosmi
lhar
esde
homensnaempresa.

ATERCEI RAEQUARTACRUZADAS
At erceiraequar tac r
uz adast ambém t iv
er am l ugarnes tes éc uloef or am um
pouc omai sbem s uc edi das .Ri car¬doIdaI ngl ater raquec omandav aaúl tima,
ganhoual gu¬masv itór iasbr ilhant es,masc om enor mesper dasdev idas .Oss eus
fei
tost er minar am c om at réguac om Sal adino,oemi rs arraceno,depoi sdi s so
voltouRi cardopar aaI ngla¬t er ra.Di z-sequeper ec er am 120. 000c rist ãosdur ant e
oc er¬c odeAc r e,ondees t
av aor eipr es ent e,es ejunt armosaes ¬t esos180. 000
maomet anosquemor reram names maoc a¬s i
ão,t emosum t ot alde300. 000
guer reir osc omopr eç odeum s óc ombat eem quenadas eganhous enãoal gumas
honr asv ãseal gum r enome!
Equem f oir espons áv elport odaes t aper dadev idas?Sópodemosdi zerque
foioc abeç adaRomapapal ,eaopr ópr iopapaer aev identeque,porc aus ades tas
l
ongasex ¬pediç õesàPal estina,aEur opahav i
adeper dermui tos an¬gue,gas tar
suaf or ç aees tragars eut esour o.Nãohav i
aamai spequenai déi adec onv er teros
i
nfiéisàf édeCr i
sto- queéav erdadei rami ssãodoc risti
anismo-oúni cof im er a
enfraquec eropoderdosmonar cast empor ai
spar aqueospont í
fic espudes s em
rei
nars obr eeles .Opapi smoées sen¬c i
alment einf i
el .Pr egaroEv angel hoat odaa
cri
at ur a,éoqueoSenhoror denouat odososqueor ec onhec em c omoSal vadore
Senhor .Masopapaac ons elhav a:" Mat aiosi n¬f iéiss em pi edade!ar r anc aioj oio
pelar ai zej ogai -oaof ogopar aques equei me:ées taaobr aqueDeusquerque
façais!
Ast rêsor densdemongesmi li
tar es ,osCav alei rosdeS.J oãodeJ er us além,
osCav aleirosTempl ár i
os ,eosCav al
ei¬r osTeot ôni cospodem c ons ider ar-s ec omo
or ebent odasc ruzadas ,masos euc arát erer amai spol í
ticodoquer el i
¬gi os o,e
basta- nosmenc ioná- l
oapenas .OsCav aleir osTempl ár i
osc hegar am as erosmai s
poder os os , e par a al ¬guém c hegar a s er r ec onhec ido naquel a or dem
empr egav a-seomai ormi stér io.Anosdepoi s,quandoel ess ees tabel e¬c eram na
Il
hadeMal ta,c om as uar iquez aaument ada,l e¬v ant ou- seumagr andei nv eja
cont rael es,ees palhar am- seasmai smedonhashi s
t ór iasar es peitodoss eusr i
t os
secre¬t osec erimôni asex traor di nárias.As uaat it
udes oberba,f riaeant ipát ica,
deuc aus aàs uaqueda, enoano1314. foiaor dem abol i
dapordec r etodopapa.
15
Daqui
ntaàoi
tavacr
uzada
(
1200-
1300)

0s éculo XI II,apes arde t ers ido,a mui tos res peitos ,um per íodo de
i
mpor t
ância,pouc onot ávels etor noupel ol adodot rabalhomi ss i
onár i
o.
Osnes torianosc ontinuaram nas uami ssãodec onver ¬tergent enaTar tária,
PérsiaeChi na;eosdi namar ques est ambém f izeram pequenast entat i
vasnes se
sentidones t
eúl t i
mopaí s
.Também naEs panhas efizeram al gunses for¬çospar a
conv er
teraoc r
is t
ianismoapopul aç ãoár abedopaí s,mass em r es ult
ado.Opapa
Clement eIVac ons elhouent ãoquef os s em ex pulsosdor eino,e,t endo- sedado
ouvi¬dosaos euc ons elho,s eguiu- seumac ar
ni fi
c i
nac ruel .Tam¬bém s ef i
zeram
tentati
vaspar al ev aroEv angel hoàsl oc ali¬dadespagasdePr ús sia,apont ada
espada,eConr ado,du¬quedeMas sor a,f ezc om queosc avalei rost eotônicos
to¬mas sem par t
e nes sa bár bar a empr esa. Os habi tantes , ao pr i
ncípio
ressenti
ram- sedes tasmedi dasf or çadas ,masopoderdasar masobr igou-ospor
fi
m às ubmissão,eac aba¬r am pors ec ur varem,demáv ont ade,aoj ugopapal .
Animadospores tebom êx i
to,osc avaleirosmai stardees ten¬der am as uami ssão
aLituâniaonde,r oubando,mat andoei nc endi ando,depr es sar eduz i
ram opov oa
um es t
adodes er v
ilismo, eobr igar am todosas erem bat izados .

TRISTECONDI ÇÃODACRI STANDADE


Estes atos de i njusti
ç a e opr essão,c omet i
dos dent ro dos limites da
cri
standade,nãodev em c ausarmui taadmi ra¬ção,sec onsiderarmosac ondição
em que s e achav aai greja prof es s
a nes sa época.Ec les
iásti
cosde t odasas
categorias,desdeopr ópr i
opapa,es forçavam- seporalcançarr i
quezasepoder ,e
osmes treseout rosteól ogoses tav am gas tandoas uas abedoriaeel oqüênc i
aem
controvér s
iasi nútei
se es pe¬c ulaç õess em pr oveitos obre questõesque não
estavam aoal cancedoses pír
itospouc otalentosos.
"Nunc a"
,dizRogér ioBac on( omai ser udi
toinglêsda¬quel etempo) ,"nunca
houveumaapar ênci
at ãogr andedes abedor i
a,nem um t ãogr andear dorpel o
estudo,em t an¬tasfac uldadeseem t antospaí ses,comones t
esúl t
imosquar enta
anos.Osdout oreses t
ãoes palhadosport odasasc i
dades ,port odososc astelos,
port odasasv il
as,e,nãoobs tant e,nunc ahouv et antai gnor ânc iaet antoer ro!
Grandepar t edoses tudant esgas tam s eut empoc om mást raduç õesdeAr ist
ót eles,
eper dem as sim ot rabal hoeades pes aquef azem.Aúni cac oisaqueat raias ua
atençãos ãoasapar ênc ias;nãos eimpor tam des aberoqueéqueapr endem,poi s
desejam apenasmos tr
ar -semui tos ábi osàs ociedadees túpi da".
A mai oriadaspes soaser am r ealment et ãoi gnor ant esquant opos sí
v ele
quasequei nteirament edes t
ituídasdees ¬pi ri
tual idade.Des prezav am oes t
udo,e
assimf icavam àmer c
êdospadr es ,quel hesc onhec iam ov alor,epr ocura¬v am
todososmei osdeev itarodes env olv i
ment odoss eusc onhec i
ment os.Apol í
tica
doc l
er oeraus urparquant olhef os sepos s ívelopoderdost r i
bunai scivi
s;demodo
que quas et odos os c asos de per júr
io,bl asf êmi a,us ura,bi gamia,inc esto,
forni
c açãoet c,er am j ulgadosnost ribunai sec les iásti
cos .Ai ndaas si
mt i
nham a
astúciadef azerc om queas anç ãodass uasdec i
sõeseaex ecuçãodass uas
sentenç asf ossem ent r eguesao podert empor al ,livr
ando- se,as si
m,s egundo
pensav am,dar espons abi li
dadedequal ¬querenganodaj us ti
ç a.

LUXÚRI ADOCLERO
Nãohádúv idadequeaEur opaer a,nos éc ulot r ez e,go¬v ernadapel os
padr es,quet inham as euf av orar iquez aeas abedor ia.Osmos t
eir ost inham- se
tornadoem pal ácios ,ondeosabadespodi am darass uasf es tass untuos as,e
sus¬t ent aross eusamor esc riminos os,pr ot egi dospel of or tebr aç odeRoma.Os
bisposer am pr ínc i
pesqueem mui tosc as oser am donosdast er raspar aasquai s
ti
nham s idono¬meadosgov er nador eses pirituais.Osf radest inham s uasbel as
mor adas nos s ubúr bios de t odas as c i
dades i mpor ¬t ant es ,e pas seav am
diariament epel asr uas ,c om oss eushábi tosnegr os ,par ar ec eber em ass audaç ões
dopov o.Asc abanasdospobr eseosc as telosdosr icost inham aspor t
ass empr e
aber tasàquel asv i
sitas ,e,ouc om v ont adeous em el a,t inham f orç os ament ede
recebê- l
os .Aindav agueav am t ristement epel omei odost úmul osenasmont anhas
al¬guns er mitões e out ros r ec l
us os que c om as s uas s ev er idades as c éticas
fortalec i
am mui toopoderdopapa.Mui tosv er dadeir osc ri
s tãos ,des gos tososc om
ac ondut ades regr a¬dadospadr es ,t eriam s em dúv idaabandonadooapr isc os e
nãof ossem es s eser mi tõesque,c om as uas upos t
as ant ida¬de,enc hi am demedo
oss uper s ti
c i
os oseanul av am asobj eç õesdosdes cont ent es .
Pode- sebem i magi narqualt er ias idoaf orçades tepo¬derqueobr i
gav aum
homem,porqual querof ens av enalquel het inhas i
doar ranc adanoc onf essi
onár i
o,
aj ejuar ,ouaandardes c alç o,ouadei xardeus arr oupabr anc a,ouai rem
peregr inaç ão; ou mes mo, quando des ej avam v er -se l i¬v re do of ens or,
obrigav am- nosat omarohábi toeent rarnum mos teiro!Er aes teopoderque
ti
nham ospadr es ;ees ¬t amosc ert osdequeel esus av am des sepoders empr eque
pudes sem pores semei oganharal gumac oi sa.
Mas ,seospadr esgov er nav am opov o,er am el esgov er ¬nadospel opapa.
Todosl hees tav am s ujeitos ;et ant omai squef oidur ant ees t es éc ul oqueodogma
dai nfalibi l
idadedopapas es alient ou.Odomi nicanoTomásdeAqui no,t o¬mando
por v erdadei ros os es c ritos de Benedi t
ino Gr ac i
ano,do s écul o ant eri
or,
acres cent ou- l
hesai ndabas tant esc oi sasf alsaset radi c i
onai s ,edes tami stur ade
er
roses
uper
sti
¬çõess
urgi
uaper
igos
adout
rinadai
nfal
ibi
li
dadepapal
.

INOCÊNCI OI IIEOREIFELI PEDEFRANÇA


Dospapasdes tes éc uloomai orf oi,t alv ez,I noc ênc ioI II,ques ubi uaes s a
"digni dade"no ano de1198.Com c er¬t ezanão t evequem o ex cedes seem
mal dade.O s euv er da¬dei r onomeer aLot ár iodeCont i,masoss eusc ardeai s
de¬r am- lheonomedeI noc ênc ioem t es temunhodas ua" vidai r repr eens ív el!"
Ur adospr imei rosat osdeI noc ênc io,aos ubi ràc adei rapapal ,foides trui ra
feli
c idadedomés ticador eidaFr anç a.Fi li
peAugus toat raí dopel af amadabel ez a
dapr inc es aI s embur gedaDi namar c a,pr omet eu as uamão àquel as e¬nhor a,
realizando- seem s egui daoc as ament o.Or a,omo¬nar ca,quet inhapr oc edi do
mui topr ec i
pi tadament e,mos ¬troudes deopr inc ípioumaav er sãoi nvenc ívelpel a
suaj o¬v em es pos a,e,r ec usando- seav iverc om el ac omos uamu¬l her ,repudi ou- a
parac as arc om aj ov em el indaAgnes ,f i¬lhadoduquedeMer ânia,porquem
sent iuum pr of undoev erdadei roamor .
Cont udo,opapat omoupar tidodapr i
nc es ar epudi adaeameaç oupôropaí s
i
nt eiros obi nt er diç ãos eor einãoabandonas seaf i
lhadoduqueer ec ebes sea
princ es aI sem¬bur gec om af etoc onj ugai .Es tanãoer a,demodoal gum,uma
ameaç av ã,easc ons eqüênc iasdet ali nter diçãoi r i
am r ec airf or tement es obr eos
súdi tosi noc ent esder eidaFr an¬ç a.Sus penderosat ospúbl icosder el i
gi ãoer a,
aosol hosdet odos ,umac oi sat er rível,v i
stoquequas et odoos euc ul toer a
realizadopormei odospadr es ,e,em ger al,nãot i
nham or ecur sodaor aç ão
part i
c ul ar.
Mas Fi lipe não qui sc eder .Di sse que o s eu di v ór ci
o da pr inc es a
dinamar ques aer al egal ,poi st inhas idor at ifi
c adopel opapaant er i
or ,Cel es tinoI II
.
Além di s so,es t av al egal¬ment ec as adoc om Agnesquej ál het inhadadodoi s
fi
lhos .Opapa,por ém,nãoqui souv irnadadi ss o,ec omoFi l
ipec ont i
nuouat eimar ,
deuanec essár iaaut or i
zaçãoaos eul e¬gado,ent ãoem Di jon,par apr oc lamara
i
nt erdi ç ão.Àmei anoi tet ev el ugar ,at oquedoss inos ,umaex ec ráv elc er imô¬ni a.
Quei mar am ahós tiac ons agr ada,c obr i
ram asi magensdepr eto,epus er am as
relí
qui asnost úmul os .Em s egui daoc ler os aiudai grej aem pr oc i
s sãos ol ene,
tendoàf renteoc ar dealc om as uaes tolar ox adel ut o;equandoel epr onun¬c ioua
i
nt erdi ç ão,ospadr esapanhar am ast ochas ,f ec ha¬r am aspor tasdasi grej as ,e
todas as or aç ões ,t odos os s er vi¬ços r el igios os ,f icaram i ndef inidament e
sus pens os .Só oss ac rament osdebat is mo,c onf issão eex tremaunç ão er am
per mi tidospel ai grej a,eandav am t odosc om abar baporf azer ;er apr oibi doous o
dec ar ne,eosc adáv er ess em t e¬r em l ugardes epul turaer am l anç adosaosc ães ,
quei nf es ¬tav am asc i
dades ,eaosbandosdeav esder api na.
Filipepr ot es touem v ãoc ont raes t
epr oc edi ment oex ¬tr emo;masopapaf oi
i
nex or áv ele as s uas or dens t i
nham de s erobedec idas .Agnes t ev e de s er
abandonada,I s embur ge r eint egr ada nos s eus di reitos .Enquant oi sto não
acont ec es set inhadedur arai nt erdi ção.Masoaf et odeFi ¬lipec onc ent rav a- s ena
sual indaes pos a,enãos epoder iac onv enc eras ubmet er-s eaumaor dem t ão
ásper a.Apr ó¬pr i
aAgnesnãot inhaambi çõesder ainha,masnãopodi as upor taro
pens ament odes es epar ardos eumar ido:el aapenasquer ias eroqueopapaeo
parlament oat inham f eito,s ual egí t i
maes pos a.Des esper adopel adordaes pos ae
pelas uapr ópri
aimpos si
bil
idadedeac al
mar -se,or eiex ¬cl
amou:" Vou-met ornar
maomet ano.FelizSaladi
noquenãot em papaqueogov er
ne!"Masat udoi s to
respondiaaor dem cruel
:"Obedec eaopapa,abandonaAgneset ornaar eceber
Isembur ge".
Porf im oreicedeu.O papav enceuaquel al utaer eti
rouai nterdição.As
i
gr ejastornaram-seaabr i
raopov o,asi magensf or am des t
ampadasasr elí
qui as
nov ament eex¬postaseoss acrament osmi nistradosc omoant es
.Apr ince¬s af oi
reconhec i
dac omoes posadeFi li
pe,masas uaav er¬s ãoporel at i
nhaaument ado
em c onseqüênc i
adet udoquant otinhas ucedidoec ontinuouar ecusar-seav iver
com el acomos uamul her
.Al indaeamáv elAgnes ,separ adaaf orçados eumar ido,
mor reupouc odepois,com oc ora¬çãodes pedaçado.

INOCÊNCI OI IIEOREIJ OÃODAI NGLATERRA


Masnãof oiaFr anç aoúni copaí sques ofreuoshor ror esdeumai nter diç ão
dur ant eopont ificadodeI nocênc ioI II
.Or eiJoãodaI nglater ra,pel ass uasameaç as
gros s eirasao papa,f ezc om queo s eupaí sf os set ambém v i
s i
t ado poruma
i
nt er diç ão.Por ém es tanãopr oduz iuef ei toal gum noâni modeJ oão,equando,no
anos egui nte,foiex comunga¬do,r ec ebeuabul adopapac om des pr ez o.Abul af oi
segui ¬dano ano 1211 porum at o dedepos i
ção,eac or oadeJ oão f oi- lhe
conf is cada-oss euss údit osf oram des ligadosdoss eusj urament osdeobedi ênc ia,
ef oi- l
hesdadal iberdadedepr es tar em as uaobedi ênc iaaumapes soamai sdi gna
deoc uparot ronoquees tav av ago.Porf im Fi li
peAugus todeFr anç af oic onv i
dado
at omarasar masc ont raor eic ont u¬maz .For am- l
het ambém pr omet idosos
territór iosingl es espar aaument aros eupr ópr i
or eino.Es t
aúl ti
mamedi dadopapa
venc euporc ompl etooc ov ardeJ oão,eas uaant i
gaal ti
v ezei ndependênc i
ader am
i
medi atament el ugaraumabai x ez aeaum s er vi
lismoquequas enãohái gualna
histór ia.
Numac as adost empl ários ,pr óx imoaDov er,or eidaI ngl at erra,dej oel hos ,
coloc ouas uac or oaaospésdePendul fe,ol egadopapal ,ec edeuaI ngl aterr aea
Irl
andaao papa;j urou- l
hehomenagem c omo s eus enhors ober ano epr estou
j
ur ament odef idelidadeaoss euss uc es sores .Fo¬r am es sesosv er gonhos ose
humi lhant es t er mos di tados pel os upos to pas t
ordo r ebanho de Cr i
s to,e
supor tadosporum r eii nglês !
Fili
peAugus to,quet inhanes semei ot empof eitoi men¬s asdes pes aspar a
organi zarum ex ército,f oiem s egui dai n¬f or mado,s em mai sex plicaç õesquedev ia
des istirdashos ¬t i
li
dadesequequal quert ent at i
vac ont raor eidaI ngl at er¬ras er ia
altament eof ens ivapar aas ant aSé.
Masot riunf odopapat rans for mou- seem al ar mequan¬do,doi sanosmai s
tarde,osbar õesdaI ngl aterrac om oar ¬c ebi spoLangt onàs uaf rent e,r euni ram- s e
em Runny medeef or çaram ot iranoJ oãoar enov arer atificarac artadass uas
l
iber dades ,quel hest inhas i
doc onf eridaporHenr i
¬queI .
"Poisquê?" ,ex clamouI noc ênc io," osbar õesdaI ngla¬t erraat r evem- sea
trans fer irpar aout r
osopat rimôni odai grej adeRoma?PorS.Pedr o,nãopodemos
deix arum t alcrimei mpune" .Masosbar õest inham um âni momui todi ferent edo
seus ober ano;equandoopapaanul ouagr an¬dec artaeameaç ouosquea
def endi am, elesr eceber am aex comunhãoc om um s il
ênc iodedes prez o.
ADOUTRI NADATRANSUBSTANCI AÇÃO
O pont ifi
cadodeI noc ênc i
oadqui riumai orimpor tânc i
apors erel equem
estabel eceupordec retoodogmaf ataldat ransubstanc i
aç ão,decidindo,as sim,
umaques tãoque,hav i
at antot empo,s eagitav anoes píri
t odemui tos.Noquar to
conc il
io Lat erano (
1215)f oiaf irmado c anoni cament eque,depoi sdeo padr e
pronunc i
araspal avr
asdec ons agr aç ãoosel ement oss ac ramentaisdopãoedo
vinhof ic
am c onver
tidosnas ubs t ânc iadoc or poedos anguedeCr i
sto.As sim,
foram dec retadashonr asdi vinasaosel e¬ment osc ons agr ados ,ques et ornaram
objet odec ultoeador ação.For am f eitosc ofr
esr i
cos,lindament ec i
nzelados ,para
osr eceberem e,des s emodo,s egundo es t
adout ri¬naf al
sa,o Deusv i
v o era
enc erradonum c ofr
e, epodi as ert rans portadodeum par aout rolado!

ESTABELECI MENTODOJ UBI LEU


Masaat ivi
dadedopapi smoai ndas emos troudeout r amaneiradur antees t e
século.A dec adênciaem quet i
nham c aídoasc ruz adas ,queenr iquec eram os
cofresdaI grejaRomanaaomes mot empoem queempobr eceram or est
oda
Europa,f ezcom queopapac omeç asseapr ocurarnov af onteder eceita,e,par a
i
s s
o,a i déia que um engenhos oc a¬tól i
co apr es entou foique o l ugarde
peregrinaçãopar aosc r
istãosdev ias ermudadodeJ erusalém paraRoma.I s s
ov eio
em aux íl
iododes ejopapal .Riosdedi nhei r
oc or rer am ent ãopar aoVat icano,e
quando, nof i
m dos éculo, opapa
BonifácioVIIinstituiuoquec hamam oj ubileu,oêxi tofoicompl eto.Dec em
em c em anoshav i
adet erlugarumape¬r egrinaç ãoaRoma;ees tains ti
tui
ç ão
tornou- s
et ãor endo¬s aqueaper spectivadees per arc em anospores s
af ontede
ri
quez aer aum es forçogr andedemai spar aapac iênc i
adospapas ,epori sso
mudar am oi nt er
valopar ac inqüentaanos .Masmes moes s eespaçodet empof oi
cons i
deradomui tol onge,e,l ogodepoi s,f oidet er mi nadoees tabeleci
doqueo
prazof ossedev i
nteec inc oanos .

AQUI NTACRUZADA
Jádemosaent enderqueoent usiasmopel asc ruzadases t
av adecli
nando,
masaHi stóriac ont aqueem di versasoc asiõess eor gani z
ar am nadamenosde
outrosc incoex ér ¬ci
t ospar aaquel ac aus as em es perança.O pr i
mei r
odes ses(a
quintac ruzada)f oipr ocl
amadoporI noc êncioIII,masel enãoenc ontroumuitos
queo aj udas sem.Apenasal gunsf i
dalgosf r
anc eses,aux il
iadospel ar epúbli
ca
Venez i
ana,c onsegui r am r eunirum pequenoex érc i
toquet omoudeas ¬sal
toa
cidadedeCons t
ant i
nopl a.Rei ntegraram I sacÂn¬gel onot r
ono,c omoi mperador
dosgr egos ,ees t avam par as eret ir
arquandoonov oimper adorf oiassassi
nadoe
l
ev an¬tou-s erepent inament eum gr andet umul toei nsur
reiçãonac i
dade.Depois
der estabelec i
daaor dem,osc ruz adosel egeram um nov oi mper ador,Balduí
no,
condedeFl andr es ,eem s eguidav olt
aram par as eupaís .Dur antec i
n¬qüentae
seteanoss uces si
v osoi mpér iogr egof oigov ernadopores tadi nastiadosfrancos.

ASEXTA,
SÉTIMAEOITAVACRUZADAS
As
ext
acr
uzada f
oipr
ocl
amada porHonór
ioII
I,e osguer
rei
roser
am
princ ipalment eal emãesei talianos .Mar ¬char am par aoEgi toeapoder ar am- sede
Dalmi eta,t endomor ridonoc erc o70. 000habi tant es
.Foiumaper dadev i
¬das
humanasi nút il
,c omos epr ov oumai st arde,por queac idadef oir et omadapel os
sarrac enosnodec ur sodeal gunsanos .
Pode- sedi zerqueas ét imaeoi t
av ac ruz adasf oram or esultadodeum v ot o
queLuí sIXdeFr anç af ezquandoes ¬tav adoent e.Par ec eu-lhev ernof at odos eu
restabel eci
¬ment o aex pr es são dav ont ade do Céu,que el el i
v ras seo s ant o
sepul c ro do poderdosi nfiéi s,easl ongasdemor asquehouv enão puder am
dissipares t
ac onv icção.A s uapr i¬mei raex pedi çãof oiempr eendi danoanode
1249edeuem r es ultadoar et omadadeDal mi eta,masnoanos egui nt eor eie
quas et odoos euex ér citof or am f eitospr isi
onei ros .Quat roanosdepoi sf oipagoo
seur es gateporumagr andes oma,ec ombi nar am umat réguac om oss arracenos
pordezanos .Tendoor eif ei tov ár iasper egr i
naç õesaosl ugaress ant os,v ol tou
entãopar aaFr anç a.
Mas el e não t i
nha es quec ido s eu v oto,e,dez esseis anos mai st ar de
env olv eu- s
enumaout rac ruz ada.Cans adonoc orpo,masc om oes píritomui to
vigor os oec heiodees pe¬r anç as ,par tiuc om os euex ér
c itoa14demar çode1270.
Ant esdet erpas sadooano,or es tant edaquel et risteex ér¬c it
oes tav aac ami nho
daEur opa,t endodei xados eur einaTuní sia.Sem t erc umpr idos euv ot onem
realizados uases ¬per anç as ,or eimor reudepes tenomêsdeagos to,dei xandoa
conqui stadaTer r
aSant at ãol ongedes er ealizarc omos empr e.
As s
imt er mi nouaoi tav ac ruz ada,aúl timaqueospa¬paspr oc l
amar am
dur ant emui tosanosc om umaouout raex ceç ão,aúl ti
maem quet omoupar te
qual quers ober anodaEur opa.Tant oosr ei
sc omoosi mper ador est inham v is ¬to
todososmal esqueas" guer r ass ant as "or i
gi nar am,eospapases tav am mui to
preoc upadosc om c ruz adasdeout raes pécie,emai sper todec as apar ac uidar em
des sasempr e¬s ast ãoi nc er tas .
Masospapasf oram osúni c osqueganhar am c om asc ruzadas ,eoaument o
dos eupodert empor alf oic ons i
de¬r áveldur ant eaquel esquat orzeanosdel ut ase
derr ama¬ment odes angue.Nav er dade,oc leroem ger alnãot inhadei xadode
aprov eitaraoc asiãoe,enquant oosnobr esdaEur opaes t
av am s acr i
f i
candos uas
vidasnaPal es tina,osbi sposeosabadest inham es t adoaus ur paroses t
ados
des ¬s esr eis,eaenc herdet es our osr oubadososc ofresdai grejadeRoma.

16
Per
segui
çãonaEur
opaeaI
nqui
sição
(
1200-
1300)

Noanoem queI noc ênc i


oI IIf oiel eit opapa,aobr adePedr odeBr uy s
,
Henr iqueePedr oWal dopr oduziumui tof rut o,demodoques epodi am enc ontrar
adept osem quas et odosospaí sesdaEur opa.NaAl emanhaeI táli
ahomense
mul her esde t odasasc l
as sest inham s egui do oss eusens i
¬nose dout ri
nas
evangél icas ,des deosf idalgosat éosc am¬pones es,des deoabadedemi traat éo
mongedec apuz ;en¬quant oquenaLombár di aexisti
am em t alquant idadequeum
delesdec lar ouquepodi av iajardeCol ôniaaMi lãor e¬c ebendot odasasnoi tes
hos pitalidadeem c asadei r mãos .Podi am enc ontrar-
senaI nglater r
a,naÁus tr
ia,
naBoêmi aenaBul gár i
aeat émes moent reosc orajos oses l
avosenosmont es
Our ales .Masem par teal gumas epodi am enc on¬trarem t ãograndenúmer ocomo
nasf érteispl aníci
esdaFr anç aMer idionalenosv alesdePi emont e;ef oram es ses
doispont ospr i
vil
egi adosda t erra,osat ingidospel osedi tosde ex termínio.
Prot egidospel asmont anhasqueosc er cav am,osc r
istãosdosv alespuder am por
ai
ndamai sdoi ss é¬c uloses capardoshor ror esdeumaper seguiçãoger al,masos
daspl aní cies ,osal bigens esc omol hesc hamav am,f o¬r am logov ít
imasdeuma
exec uç ãoi medi ata.

I
NOCÊNCI OI NI CIAUMACRUZADADEPERSEGUI ÇÃO
Inoc ênc i
odeuc omeç oàper segui çãopedi ndoaRai ¬mundoVI ,c ondede
Tolos a,eaout rospr í
nc ipesdaFr anç aMer idionalqueadot assem medi dasr ápidas
paraas upr es ¬s ãodosher eges ,masos euapel onãoenc ont ravaar espostac ordial
quees perav a.Rai mundoeosout r osf idalgosnãopodi am c onc or darc om aquel e
pedi dobár bar o.Mui tosde¬l est inham par ent esent r
eosher egespr oscri
t os,e
expul sá- l
osdass uasc asas ,ouas sass i
ná- losas anguef rio,er amai sdoques e
podi aes perar ,ai ndames modosobedi ent esf i
¬lhosdeRoma.Al ém di sso,quemal
ti
nham f eito es s es al bi¬gens es a quem os per seguira? Sempr es et inham
mos trados údi tospac ífi
cos ,c umpr idor esdal ei,ec ontent es ;e,dev i¬doàs ua
i
ndús tria,apr ov ínc i
adeLanguedocs et inhat or¬nadoamai sr i
c adopaí s .
Por tanto,
não s e podi a es per arque oss enhor esf eudai s,que t ant o dev i
am aoss eus
traba¬l hos ,pudes sem c orr es pondera t ão c ruéis edi t
os ,que or de¬nav am a
dest ruiçãodes s ess údit ost ãof iéi
s .
Apr es enç adePedr odeCas telnau,l egadodopapa,nac or tedeRai mundo
aindamai sc ompl icouoc as o.Er ael eum i ns olent emongedaOr dem deCi ster,e
mos trava- semui toar rogant enos eumododet r atarosnegóc i
os .Quan¬doopapa
pormei oder epet i
dasameaç asdec as t
igost em¬por aisedasc hamaset er nas,
obrigouoc ondeaas s i
narum edi t odeex t ermi naç ão,ol egadof oitãoz elosoem
apres saraex ec ução,es epr ec ipitoudeumat almanei raquedeuem r esultadoa
suapr ópr iar uí na,ev i
tandot ambém queoedi ¬t os ec umpr i
s se.Rai mundoes t
ava
enc oler i
zado o mai s pos s í
v elpel os s eus modos ar rogant es ,e,i nfeli
zment e,
pro¬f er i
uameaç asi ncons i
der adasepr ecipi tadas ,quef oram ouv idasporum dos
seuss equaz es .Nodi as egui ntees teho¬mem ar mouumaques t ãoc om ol egado,e
depoi sdeumat rocadepal av rasaz edasdeambososl ados ,des embai nhou0 s eu
punhalef er iu-omor talment e.
Anot í
ciadesteac ontecimentof oirecebidaem Romac om al egr i
a,vi
stodar
umades cul
papl aus
ív elaopapapar aex comungarRai mundo,epar apedi roaux íl
io
dor eidaFranç aedoss eusfidalgos.
Foinoanode1209que300mi ls ol
dadost odosdec ora¬dosc om as ant a
cruz,et endoporc omandant eem c hefeSi mãoDeMont f
ort,s eenc aminhar am
paraLanguedoc .
À frente da f orçav ia-se o es panholDomi ngos,c om o s ímbolo do
cri
s t
ianis
monasmãos ,eum ódi odiabóliconoc or
ação;esobr es euhábi tobr anc o
l
ev avaum mant opr et o.tristeemblemadeumapr óx i
mades graç a.Aos eul ado
cavalgavaol egadopapal ,Almar i
co,com osol hosenc ova-
dosabr ilhardealegr ia
mal vada,quandool hav adet emposat emposnadi reçãodasf érteisplaní
ciesde
Languedoceem s egui dapar aoex érc
itoquev i
nhanas uaretaguar da.

OCOMEÇODALUTA
Pouc odepoi sdav a- seoc omeç oàobr aex ec ráv el
,eoss oldadosac hav am- s
e
empenhadosem quei mar ,r oubaremat arem t odasasdi r
eç ões ,embor aoc onf l
it
o
propr i
amen¬t enãoc omeç asse,s enãodepoi sdac hegadadoex ércitode¬f ront ede
Bez i
ers.Aguar niçãoes tav aaquis oboc omandodeRai mundoRoger ,sobrinhode
Raimundo de Tol os a,e es ta er a uma dasc idadesmai sf or t
es .O bi spo da
l
oc ali
da¬de,s egundoasor densquet inhar ec ebidodeAl mar ic o,ex ortouopov oa
render -
se,masosc at
ól icose osher egesr e¬c us aram- seai sso,i gualment e.
Almar icof ezuma t er r
ív elameaç aat oda a c idade.E o at aque c omeç ou.A
desigual¬dadeer aes magador a,ebem depr es saaspor tast iver am dec ederàf orç
a
dosas s
altantes .Lev ant ou- sepor ém umadi ¬ficul dade.Hav iac atólicosdent rodas
mur alhasec omoha¬v i
am deel ess err econhec idos ?I s t
opar aAl mar i
conãoer a
difi
culdadeal guma." Mat em t odaagent e",gr itouel e:Mat em homens ,mulher ese
cri
anç as,poisoSenhorc o¬nhec eaquel esques ãos eus ".
-Sim,Al mar ico,oSenhorai ndat ehádemos trarquai ss ãooss eus,quando
sobreo t rono El es es ent arpar at e pe¬di rc ont asdo s angue i nocent e que
derramas te!
Todososhabi t antesdac i
dadef oram mas s acradosna¬quel aoc asi
ão;f oram
mor tasdev i
nt eac em mi lpes soass egundoasdi fer entesopi niões .A mes ma
destruiçãof oif ei
¬t aem out rasc idades .Masar et irada,num per í
odopos te¬r i
or,
deal gunsdospr inc ipaisnobr esc om oss euspar t
idá¬r i
os ,tor nounec essárioum
nov o apelo par ar euni rmai ss ol ¬dados ,e Domi ni c
o e osmongesv iram- s
e
obrigados em pouc ot empo a pr egaruma nov ac r uzada.Quar ent a dias de
campanhadi zem el es ,f
ar áex piaromai orc rime,epur ifi
¬c aráoc oraç ãodamai s
negr amanc ha.Sers oldadonoex ér¬cito" sant o"f az iac om quef ossem per doados
i
mens ospe¬c ados .Oapel oai ndades tav ezt evebom êx it
o,enopr inc í
¬piodoano
seguinte,DeMont f or tes tav aàt es tadeum nov oex ér ci
t o.

PERSEGUIÇÃOARAIMUNDODETOLOSA
Nãov amosaquic ontartudooqueopapaf ezaRai ¬mundodeTol osa.
Parecequeaosol hosdaquelenãohaviamododees teexpiaropec adodes er
chefedet antossúdit
osher eges
.Nãofois
ufi
ci
entemanifes
taros eudes gostoe
j
us¬tif
icar
-sepeloas s
as s
inatodomongedeCist
er.Rai
mundot evealém diss
ode
darumapr ov adas uas i
nc er i
dadeent re¬gandos et edoss eusc astelosmai sf ort es;
tevedef az erpeni ¬t ênc iaem públ i
c odass uasof ens as ,c om umac ordaem r odado
pesc oç oenquant ol heapl icav am c hicot adasàsc os ¬tas ,eem s egui dar euni r-seàs
fi
lasdosc ruz adosec omba¬t erc ont r aospr ópr ioss údi tos ,at émes moc ont raa
sua pr ó¬pr i
af amí lia;e depoi s di ss o,s ua s ant idade o papa mos tr ou s ua
"beni gni dade"dando- lheobei jodapaz .
Quandopor ém opobr ec ondes ees tav ar egoz ij
andoport erem pas sado
todososper igosehumi lhaç ões ,chegouumac ar tadopapapar as uaemi nênc i
a,o
l
egado,or denando- lhequedei xas s
eporal gum t empo o c ondedeTol os a,e
empr e¬gas separ ac om el eumac er tadi ssimul aç ão,demodo queosout ros
heregespudes sem mai sf acilment es erv enc i
dos ,epar aqueopudes s
em es magar
quandos eac has s
es oz inho.Vemospoi s queRai mundonãot inhas i
doper doado
de modo al gum,s egui ndo- s eai sto a ex c omunhão que mai s uma v ez f oi
pronunc iadac ontr ael e.
Aguer ramudouent ãodeas pec to,eRai mundoc om oaux í
liodoc ondede
Foixeout r osf idalgosc omeç ouat omarmedi dasdes es per adaspar as uapr oteç ão.
Os eupov o,queer amui t odedi cado,c orreuàsar masàpr i
mei r
ac hamada,eDe
Mont for tv iuquet inhaagor ades ehav erc om um i ni¬mi godes esper adopel a
pers egui çãoeenl ouquec idopel os ent i
ment oder epet idosdanos .As uanat ur ez a
crueles ti¬mul ou- sec om es t a opos ição i nes per ada,e as mai si naudi ¬t as
barbar idades f or am c omet i
das por s ua or dem.Homens e c ri
anç as f or am
mut ilados ,as mul her es des onr adas ,as s ear as e v inhas des truídas ,as v il
as
quei madas ,easc ida¬desent r eguesàpi lhagem epas sadosàes padaoss eus
habi ¬t ant es .Nomoment odac apt uradeLaMi ner bef or am quei madasv iv asumas
140 pes soas ,ent re asquai sa mu¬l her ,a i rmã e o f ilho do gov er nadorda
l
oc alidade.Di zem quet odosc ami nhav am par aamor tedemui toboav ont a¬de,
cant andoj ánasc hamashi nosaDeus ,enãoc es s ar am del heent oarl ouv or es
senão quando o f umo oss uf oc ou.Quando o c as tel o deBr aus er endeu,De
Mont for tt irouosol hosec or touo nar izac em doss eusbr avosdef ens or es,
deixandoum ol hoaum del espar aquepudes segui aror es ¬topar aCabr ieres ,a
fi
m deat erraraguar niçãoqueal is eac hav a.Es t aseout rasc rueldades ,i ndi gnas
atédaRomapaga,f oram pr aticadaspel a" sant a"i gr ejac at óli
ca,eex e¬c utadas
pelos" s ant os "per egr inos , comoer am c hamadospel opapa.
Nat omadadeFoi x ,quandoac idadees tav aabandona¬daaoshor r oresde
um s aque,eoshabi tant esdet odasasi dadeses ex oses t avam s endoi gual ment e
mas s ac rados ,ou¬v iam- seasv oz esdosbi sposel egados ,porc i
madosgr itosdas
mul her esedasmal diç õesdoss eusas s as si
nos ,ent oan¬doum s olenec ânt ico.Uma
senhor ac hamadaGi raldadequem s edi ziaquenenhum pobr et i
nhai doas ua
port as em s ers ocor rido,t ambém es tav aent reospr is ionei ros ,es endol anç adaa
um poç of oimor taapedr adas .Rai mundoer ac a¬t ólic o,masdi z-seque,aov ero
tratament oquees tav am dandoaoss eusf iéiss údi t os ,ex c lamou:" Bem s eiquev ou
perderasmi nhaspr opr iedadesporc aus ades s aboagent e,mases toupr ont onão
sóas erex pul sodosmeusdomí niosc omoadarami nhav idaport odosel es ".

TRIUNFODEDEMONTFORT
Depoi
sdemui
tasv
ici
ssit
udesacidadedeTol
osa,queer
aaf
ort
alez
amai
s
i
mpor t
ant edoc onde,c aiunasmãosdosc ruz ados ,eoss eushabi tant esf oram
tratadosc om ac rueldadehabi tualpelos" per egr inos".O bi spopapi sta,Fouquet ,
em c ujac onsciênciajápes av aos anguededezmi lpes s
oasdos eur ebanho,t omou
pos se do pal ácio de Rai mundo,e obr i
gou o pobr ec onde a uma i gnóbi l
obs curidade.Si mãoDeMont for tfoi,noent ant o,i nvestidopel or eidaFr anç ac om
osc ondadosdeBez i
er s,Car cassoneeTol os a,ev iam- noc avalgardi ariament e
pelasr uasen¬quant oopov oapl audia-o,eoc lerogr it
av aex ultante," Bendi toéo
quev em em nomedoSenhor " .
MasRoma,s empr ei nv ej
os aat édoss eusmel hor esaju¬dant es,c omeç oua
verc om mausol hosoambi c i
os oepode¬r osoDeMont fort.Talvezhouv es ser azão,
parai s
so,poi sMont f ort,logoques ev i
udepos sedoss eusnov ost er ritó¬r i
os,
começ ouaques ti
onarc om ol egadodopapa.Es te,naqual i
dadedear cebi spode
Nar bone,pr etendi aas oberani at empor aldaquel apr ovínc i
a,masDeMont for tque
ti
nhat omadoot í
tulodeduquedeNar bone,r ec usou- sear eco¬nhec ert aldir ei
to,
e,cont inuandool egadonas uapr eten¬são,es tigmat izouDeMont fortdeher ege,
el ogo s eapode¬r oudac idadeàf orça.O papaent ão f ezpubl icarum edi t
o
proibindoques ec ont inuass eapr egarc ruz
adas ,ec onc e¬deul icenç aaRai mundo
es eusher dei
r ospar ar ec uper arem ass uast errase domí niosde t odosque
estivessem depos s edel esinjus tament e.

DERROTADEDEMONTFORT
O f ilho do c onde ar ruinado t omou c or agem c om es t
e nov o edi t
o,e
cons egui uor gani z arum ex ér citopar ar ec upe¬rarosdomí niosdos eupai .Mar chou
sobr eTol os a,ef oial ir ec ebi do c om ent usiasmo pel osc i
dadãosopr i
mi dose
esmagados ,enquant o o pér f i
do Fouquetf oiex pul soi gnomi nios ament e dal i
.
Depoi sdemui tast ent ati
v ass em r es ulta¬dopar ar etomarac idade,DeMont fort
reuni udenov oum ex ércitode100. 000homens ,e,c heiodec onf i
anç anobom
êxito,c aius obr eac idadenapr imav er adoanode1218.Oas saltof oil evadopor
diant ec om mui taener gia,masf oir e¬pel i
do,ees tanov ader rotapô- lo num
estadodet ri
s tez adequeol egadodopapadi ficil
ment eopôdet i
rar .
"Nadar ec eieis,meuSenhor "
,di ss eohi póc ri
tapr ofeta,"faz eiout roat aque
vigor oso.Rec uper emosac idades ejac omof or,edes truamososs eushabi tantes ;e
ass egur o-v osquet odosaquel eshomensquef or am mor tosem bat alha,irão
i
medi at ament epar aoPar aíso" .
Por ém aobs erv açãodeum of icialqueoouv iues tav amai sper t
odav erdade:
"Senhorc ardeal ",disseel e, "falaisc om mui tacer t
ez a, mass eoc ondev osac reditar
hádepa¬garc ar oas uac onf ianç a,comoj álheac ont eceu" .
Enquant ooc ondees tav aouv indoami ssa,v ieram der epent edizer -
lheque
oi nimi got i
nhaf eitoumas ortida;el ogoqueami ssaac abouel es altoupar aos eu
cav aloef oiapr es sadament epar aos ítiodapel eja.Masapenasal it i
¬nhac hegado,
quandoos euc av alo,um ani malf ogos o,r ece¬beuumaf eridadol or osa,epar t
indo
at odogal ope,l ev ouoc av aleiromes mopar adebai x odosbal uart esdac i
dade.Os
arquei rosc ol oc adosporc imanão per deram aopor tunida¬de,e,at iraram- l
he
fl
ec has ,umadasquai sent roupel asjunt asdos euar nês ,feri
ndo- onac oxa.Pouc o
depoi s,um gr ande f ragment o de r oc ha,lanç ado pel a mão de uma mu¬l her
apanhou- opel ac abeç aeDeMont fortc aiusem v idanoc hão.
HONÓRI OI I
IEOREILUÍ S
No es paç o dec inc o anosdepoi sdes teac ont eciment o quas et odosos
princ ipai spr omot or esdes tast err í
veisper ¬s egui ç õest i
nham mor rido.I noc ênc i
o
mor reu,e s ucedendo- lhe Honór ioI II,homem de menos i nteligênc ia,mas
i
gual ¬ment ec ruel,que c ontinuou as per s egui ções .O f il
ho de De Mont for t
suc eder aas eupai ,ec r
uz ouaes padac om oj o¬v em Rai mundo,c ujopait ambém j á
ti
nhamor rido.Pel amor tedor eidaFr anç a,Fi li
peAugus to,s uc eder a-lhes euf ilho
Luís ,oqualent roudeboav ont adenal uta,masaf a¬v ordeRoma.Em 1228,
Tolos ac aiuout rav eznasmãosdosc ruz ados .Rai mundof oit ratadopouc omai sou
menosc omot inhas idos eupai ,c om adi fer enç adeque,em v ezdeent r
egars et e
doss eusc as t elosaopapa,t ev edeent regars et edass uaspr ovínc i
asaor eida
Franç a.Des t emodoRomaes tav ar eal ment epr ejudic andooss euspr ópr iosf i
ns ,
aument andoopoderdeum monar caquepodi a,deum mo¬ment opar aout ro,
tornar -seum i nimi got err í
v elei nc ômo¬do.
Um es c ritormoder no di zo s egui nt ear es peito das c ala¬mi dades de
Languedoc :" Par at odohomem def é,par at o¬dososquepens am,es pec ialment e
paraaquel esquees tu¬dam ahi stór i
adebai xodopont odev i
s tadasEs cri
t uras ,as
guer r asdeLanguedocs ãoasmai ss uges t
iv aspos síveis.Sãoaspr imeirasdes ta
espéc iequeapar ec em nosanai sdahi s ¬tór ia.Es tav ar es ervadoaI noc ênc ioI II
i
naugur araguer ras obr enov oc ar áter.Ti nhahav idoat éal imui t
osex empl a¬r esde
váriosi ndiv íduoss er em s ac ri
ficadosaospr ec eitosdoc l
er o,t alc omoAr nal dode
Bres c iaet c ,mases taf oiapr i¬mei ragr andeex per iênciaqueai grejaf ezpar a
cons ervaras uas upr emac iapel af orç adear mas "
.
Épr ec is onot ar ,por ém,quenãof oioex ércit odai grejaavançandocom um
zelos ant oc ont raospagãos ,osmaomet anos ,osquenegav am aCr isto,mass i
ma
própr iaigr e¬j apr of essaem ar mascont raosv erdadei r osadept osdeCr i
sto;c ont ra
aquel esquer ec onhec i
am as uadi vindadeeaaut oridadedaPal av r
adeDeus .E
pergunt amosnós :
Qualer aoc rimedosal bigens es ?A s uapr i
nc ipalof ens aer anegar em a
supr emac i
adopapa,aaut ori
dadedoc lero,eoss et es ac r
ament osc omoer am
ens inadospel ai grej adeRo¬ma;e,aosol hosdai greja,nãopodi ahav ermai ores
crimi ¬nos osem t odaaf ac edat erra;por tant oumaex ter minaç ãoabs ol
ut aer ao
dec ret oi nv ar iável .Fal ta- nosagor ar el atarque,s egundonospar ec e,dur ant eos
primei ros c inqüent a anos daquel es éc ulo,nada menos de um mi lhão de
albigen¬s esper der am av ida.

ESTABELECI MENTODAI NQUI SI


ÇÃO
Quando começ ar
am asguer rasqueac abamosdenar ¬rar,abri
u-sepor
i
nfluênciadeDomi ngos,em um c astelopróx i
modeNar bone,omai smedonhodos
tri
bunaisterres
¬tres,aInquis
ição.Foies t aas uaprimei r
aapar i
ção,mai smui tos
mes esantesját i
nham si
doaber t osem todasaspr i
ncipaisc i
dadesedi str
itosde
Languedoc out ros tri
bu¬nais pr ov i
sór
ios da mes ma es péc ie. A pr i
ncípio
funciona¬vam secret
amente,masem 1229f oireconhec i
dapubl ica¬menteas ua
uti
li
dadepar aof im dedescobrirher eges
,s endo- l
hesdadospl enospoder espar a
entrarem edarem bus¬casem todasasc as aseedi fí
cios,es ujeit
aross uspeitosa
todoequal
querex amequejul
gas
sem nec
ess
ári
o.
Édif
íci
lc oncebert
odasasmedonhasc ons
eqüênc
iasquer
esul
tar
am do
exer
cíc
iodetalpoder.

17
I
nfl
uênci
apapalsobr
eaRef
orma
(1300-
1400)

ADes pei
todagr andeautori
dadequeRomaadqui ri
upormeiodainqui
sição
edeout r
asinstit
uiçõesmuitomai sant
igas,nãofalt
aram dur
anteesteséculo
(1300-
1400)indí
¬c i
osdeumaf irmeoposiçãoàssuaspretens
ões
,quenem fogoe
nem espadapodiam subj
ugar
.

GREGÓRI
OI XEFREDERI CODEALEMANHA
QuandoGregór
ioLX,um velhodeoitentaanosdeida¬de,subi
uaot r
ono
pont
ifi
cai
,imagi
nouqueiaempunharoc et
rodeout r
oHil
debrando,masem brev
e
vi
uques eti
nhaenganadomiseravel
mente.O pri
meiroesforç
oi mport
antedo
pontífi
cef oipromov ernov asc r
uzadascont r
aosmaomet anos,masass uasc artas
paraasc ortesdaEur opaf i
ca¬ram sem r esposta.Ov elhoc anonist
aapel ouent ão
paraFr eder i
codeAl emanha,eoi mperador ,embor aoc upadoc om c ompl ic
aç ões
polí
ticas,anuiuem r eunirasf orçasne¬ces sári
asepar t
ircom elaspar aaPal estina.
O ex érci
toor ganizou-s eeFr ederi
c opar ti
u,mass endos urpreendi dopel a
peste,t i
v eram s uast ropasdes edisper ¬sar
em ef oiabandonadaai déiada
expedição.Foigr andeodes gostodopapaquandos oubedes t
er evésedemor a.
Ti
¬nhat idodur ant ebas t
antet empoosol hosf i
toscom c obiçanosdomí ni
osdo
i
mper ador ,et i
nhaaes peranç adeque,l e¬v antandodiscórdiaentreoss úditosde
Frederico,poder iadur anteaaus ênciainv adiross eust erri
tóri
oseas s i
mf azer
al
gumasi mpor tantesaqui siç
õespar aaument arosestadospapai s,masor egr esso
doi mper adort ranstornouoss eusc ál
cul oseof ezdes vanecer-s
eporc ompl eto
doss euss o¬nhos .

IRADOPAPACONTRAFREDERI CO
Gr egór i
onãoqui sac r edi tarnadoenç adeFr eder i
co,e,t omando- oc omoum
pretextov ão, ex comungou- o.
Mast aismedi dass ev er asnãoder am or esultadoqueel ees per av a.Em v ez
de s e at emor i
z arc om a i njus tifi
cávelr udez a do papa,Fr eder i
c or es pondeu
i
ndignadoec om f ir
¬mez a, es crev endov áriasc artaset r
atandodes uadef esa.
Ao pr ópr io papaes cr ev eu:" Osv os sosant ec essoresnunc adei xar am de
usurparosdi reitosder eisepr íncipes;t êm di spos todass uaspr opr i
edadese
terr
itórios ,eost êm di stribuí dopel ospr ot egidosef avor i
tosdas uac or te;t êm
ousado abs olv er al guns s údi tos dos s eus v ot os de obedi ên¬c ia;t êm at é
i
nt r
oduz i
do ac onfus ão daadmi nistr
aç ão daj us ti
ça,pr endendo es oltando,e
i
ns i
stindonass uasi déi ass em at enç ãopel asl eisdopaí s.Ar eligiãot em s er v i
dode
pretextoat odases t ast rans gr es sõesc ont raogov ernoc ivi
l,masov er dadei ro
mot i
vos empr ef oicondenart ant ogov er ¬nant esc omos úditosaumai ntol erável
ti
rania,e ex tor quirdi nhei ro,e,uma v ez que pudes s em obt err ec ompens a
mo¬net ária,nãos eimpor tar am abs ol
ut ament enadac om ost ri
stesef eit osdos
seusat osent reas oc i
edade" .Masapes ardes tal i
nguagem ous adaeenér gica,
Freder i
coer aum v er ¬dadei r of ilhodai greja,eem obedi ênc iaaosdes ej osdo
pontífice,f ezoss euspr epar at ivospar aumaex pedi çãoàPal es t
ina,apes ardenão
terobt i
doar evogaç ãodaex co¬munhãoquepes av asobr eele.
Napr imav erado ano s egui ntepar tiu,s endo nes taoc a¬sião nov ament e
excomungado, eas si
m pel at er c eirav ezs ent i
uosef eitosdac óleradeGr egór io.

ASTÚCI AEFALSI DADEDOPAPA


Os que obs ervaram c om al gum c ui
dado os mov iment os do papa,
começ aram aperceberas uaas t
úcia,eades ¬cobri
raf alsi
dadedos euz el
oem
l
ibertaraTerraSant a.Ass uasdignidadespessoaises t
av am aci
madahonr aque
eradev i
daaonomeeaol ugardonas cimentodeCr is
t o,epori ss
o,l ogoque
recebeunot í
ciasdac hegadadeFr eder
ico,envi
oual gunsdoss eusf r
adesc om
i
ns tr
uçõespar aopa¬t r
iar
c adeJ erusal
ém easor densmi l
itar
es ,paraquenão
prestass
em aux í
li
oal gum aoi mperador,esper
andodes temodoqueel efoss
e
vencidopeloinimi
go,quermor rendonoc ampodebat al
ha,querf icandopr es
oem
alguma das mas mor r
as dos s arracenos . Foi mes mo c oniv ent e de uma
cons ¬piraçãopar as urpreenderFr edericoquandoel ef os set omarbanhonor io
Jordão;masost empl ári
osaquem t i
nhac on¬f i
adoes tac ons piraç ãonãof or am
bem s uc edi
dos , epori ssoai ndades tavezomal év olov elhof i
c oul ogr ado.
Masai ndanãot i
nhat ermi nadoaquioss euspr ojet os.Sendoi ncapazdef er i
r
oi mper adorpes soalment er euniuum gr andeex ér cit
o,e,depoi sdepr onunc iar
umaquar taex comunhãoc ont r
aeleededes l
igaross euss údi tosdaobedi ênc i
a,
i
nv adiuoss eust erritóri
os .Freder i
coc oncluiuimedi atament eum t ratadoc om os
sarracenos ,mui tohon¬r oso,apes ardes erf eitoc om pr ec i
pi t
aç ão,ev oltouà
Euro¬pao mai sdepr essaquepôde.A not í
ciado s eupr ogr es so es ¬palhouo
des ânimo no ex érc i
toi nvas or,eem pouc ot empo o papas of reu t ambém o
des gos t
o de um nov o des aponta¬ment o.Al iviou,c ontudo,o s eu es pí rito
atribulado,lanç an¬doumanov aex comunhãos obreoi mper ador ,s ervindo- l
hede
pret extoparai ss oof atodeel eterabandonadoasc ruz a¬das .Foies taaqui nt av ez
queopapaex c omungouoi mpe¬r adornoes paç odepouc osanos ,eFr eder ico
dev iat er f i
ca¬do dev eras per plexos et i
ves se pr es t
ado at enç ão a es tas
ex¬c omunhões !Foiex comungadopornãot erpar t i
dopar aaTer raSant a;f oi
excomungadoport erpar ti
dopar aaTer raSant a;foiex c omungadonaTer raSant a,
e,finalment e,foiex comungadoport erv ol
tadodal i
,apes ardet erf eitoum t rat ado
depazmui tov ant ajosoc om osmaomet anos .
MasFr eder icot evebas tantejuízopar anãof azerc asodet aisex comunhões ,
er i
u- sedac óleradopont í
f i
ce.Mai stardef oifeitaumat r
éguaent reambos ,mas
nãodur oumui to,por queGr egór i
onãopodi adei xaros eur ivalem paz .Ai nda
arras t
ouumaex istênc i
ami s eráveldurantemai sal gunsanos ,at équeporf i
m,c om
nov entaenov eanosdei dade,mor reudepr ostraçãopr ov oc adaporum ex ¬c es so
dec ól
era.

CONTI NUAALUTAENTREOPAPI SMOEOPODERTEMPORAL


Alutaent reopodert empor aleopapi smo-poi sdev e¬mosc onsiderá-la
comos endomai sdoqueumas impl esl ut aent r
edoi shomens-f oilevadapor
diant e,orac om mais,or acom menosz elo,pel ospapasques uc eder am aGr egório,
enem amor tedeFr eder ico,noanode1250,pôsf im àc ont enda.Fois óno
pont ifi
cadodeBoni fác ioVI IIqueoses píri
tospens ador esc omeç aram ades cobrir
nes tesc ont í
nuoses for çosdeRoma,em quer erdes env olverass uaspr etensões
tempor ai
s ,
s i
ntomasdeumadec adênc ia,lent amasi ndiscut í
vel,das uas upremac i
a.
Port odaaEur opaospr íncipess ees tav am l evant andoem def es adoss eus
direitost empor ai
ser ec usandoc ons ide¬r aross eusr einosc omof eudosdaSé
papal .At émes monaI nglaterra,apes ardoc ov ardeex empl odeJ oão,houv eum
monar cabas tanteous adoepoder osopar ar es i
s t
iràsor ¬densdopapa,demodo
que,quandoBoni fác i
oi mpr uden¬t ement erec lamouoss eusdi reitosaor einoda
Esc óc i
a,foilogorepudi adoporEduar doI .Com i gualar doropus eram- seosnobr es
daHungr iaeumar elaç ãoidênt icaàc oroada¬quel epaí s
,es colhendoel esum
sober anoas eugos to,ape¬s ardeopapar ec l
amars olenement equeopr i
mei r
or ei
cris¬tãodaHungr iaof er eceraeder aaquel er einoài grejar oma¬na. Apr ovadeque
Boni fácionãot inhademodoal gum de¬s i
stidodasl ouc aspr etens õesdosout r
os
papass eusant e¬ces sor eses tánumac artaquedi rigiuaos eul egadonaHungr ia,
naocas
iãoaci
mamenc i
onada,equees
tavac
heiodosmaissoberbospens
amentos;
por
ém malpensav
aelequãocedosehavi
ademanifes
tarafalsi
dadedetaisi
déi
as
equãocedol
hehav i
adeserti
radaagl
óri
adequesegabava.

BONIFÁCI OVI I
IEFI LIPEDEFRANÇA
Naépoc aaquenosr eferimos ,eraot ronodaFr anç aoc upadoporFi l
ipe,o
Formos o,um doshomensmai simo¬r ais
,et ãoteimos oquant oimor al.Jás et i
nha
tornadobas ¬tant eodios oaoss eussúditospelomodoc omor oubav aaosnobr es,
oprimiaapl ebe,emal tr
at avaosj udeus,ec onti¬nuav aal ançarc ontribuiçõesao
clero,despertandoi me¬di atament eac óleradoVat i
cano.Cont udoFi l
ipenãos e
atemor i
zouc om aex comunhãoc om queoameaç avam ev i
ngou- s
epr oibindoa
transmissãodedi nheiro,jóiaseou¬t rosarti
gospar aac ortedeRoma,f icandopor
i
s soopapapr i
v adodosr endi ment osquel hev i
nham daFr ança.As si
mc omeç aram
ashos ti
li
dades .Of at
odeor eidosf rancesesterem s egui damandadopr endero
bispodePami er s,acu¬sando- odes edição,agravouai ndamai sac ont enda,eno
ano1302opapamandoupubl i
carumabul ains ultant enaqualaf irmav a,com
orgulho,queDeusoc oloc aras obr easnaç õeseosr einos ,paraar r
anc aredei tar
abaixo,destrui
r, edifi
carepl ant arem s eunomeez el arpel asuadout rina.

FI RMEZADEFI LIPEETEI MOSI ADOPAPA


Fi l
ipeai ndaas si
m nãos ehumi lhou.Fic oumai sadmi ¬radodaaudác iado
papadoquei nc omodadoc om ass uasameaç as ;eumadaspr i
mei rasc oi s asque
fez ,depoi sder e¬c eberabul a,f oimandarquei má- l
apubl icament eem Pa¬r is,ao
som dast rombet as .Demai samai ses t
epr ocedi ¬ment otev ec ompl etaapr ov ação
nopar lament of r anc ês;eoc lero,c heiodeapr eens õespel oes tadoas sust adordas
coi ¬s as ,rogoui ns istent ement eaopapaquepr oc edes sedeum modomai sbr ando.
MasBoni fác ioer at eimos oei nf l
exível,eas ober banãoodei xav av eragr av e
i
mpor tânc ia da ques ¬t ão.A s ua di gnidade não l he per mitia pens ar numa
rec on¬c i
li
aç ãoc om s euadv ers ário;r euniu,por tanto,um c onc ili
odec ar deaise
trat oudepubl ic arout rabul a.Nes t at eveal ¬gum t rabalho par adef i
ni ras ua
aut or idade,masc omonos eues pír i
toer aestai l
imi t
ada,nãonosv amosoc upara
ex ami narmi nuc ios ament easdi ferent esc l
áusul asdabul a.Depoi sdet eraf irmado
ass uaspr et ens õesàs upr emac iauni versal
,c onc l
uíanes t
est ermos ;" Por t
ant o,
dec lar amos ,def ini moseaf i
rmamosqueéabs olut ament ees senc ialpar aas al vação
det odoos erhumano, es tars ujeit oaopont íf
icer omano" .
Ao mes mo t empo apar ec iaout rabulaex comungando t odo aquel eque
i
mpedi sseosquequi s es sem apr es entar-seper ant eaSédeRoma.Es t abul a
clar ament edi z
iar es peitoaor eif ranc ês,quet inhapubl icadoor denspr oibindoque
oc ler of os seaRoma,t endoes tepas soaltament edes agr ada¬doaopont í
fice.
Filipe r ec ebeu es tas c omuni caç ões c om ad¬mi rávels oss ego.Na v er dade,a
moder açãodas uar espos tadeuaz oaumagr andeadmi ração.Mani festou- seos
seusbonsdes ej osder epr imi rosabus osdequet inhas idoac us a¬do,edef ato
promet eu f azer t udo que es tives se ao s eu al ¬canc e par a pr omov er uma
rec onc il
iaç ãoc om ai grej ar oma¬na.Boni f
ácio,por ém,nãoapr ov eitoues taót ima
oc as ião.Sem pens arnac ri
s eporquees t
avapas sandoopapi smo,dec lar ouque
nãoes tav as atisf eitoc om ar es pos t adeFi li
¬pe,eas sim ac abouc om t odasas
pos
sibi
li
dadesdeum ac
ordoent
reambos
.

CONSPI RAÇÃOCONTRAOPAPA
Restavaagor aaFi li
pet omarum par t i
dodec i
sivoar es¬pei todopapa,e
encont r
ouum bom aux ili
arem Gui lher medeNogar et,chanc elerf ranc ês ,oqual
por10. 000f lorinss u¬bor nouum f idalgor omanoc hamadoCol onna,quet inha
aces soaopapa,eac ompanhadode300c avaleirosar madosdi ri
giu- separ aAnagni ,
ondeopobr ev elhoent ãomor av a.
Estavarodeadopel osc ar deaiseas uac omitivaquandos eouv iuos om das
patasdosc avalos,s egui dodogr it
ot u¬mul tuos ode" Mor r
aopapa!Vi vaor eide
Franç a!"I me¬diatament edes apar ecer am c ardeaisec omi ti
va,dei xandoopapa
sozinho.Mai st r
istepel oabandonodoss eusami gosdoquepel osper igosqueo
esper avam,opobr ev elhonãopodi ar eprimi rospr imeiross ent i
ment osdas ua
natur eza,edebul hou- seem l ágr i
mas .Masaquel af r
aquez af oil ogov enc i
da,e
sustent aradi gnidadedos euc argof oiopens a¬ment oqueabs orv eut odosos
outros :"Vistoques ouat rai
-ç oado, comoJ esusCr i
stoof oitambém" ,ex clamouel e,
"heideaomenosmor rerc omopapa" .Epondoass uasv es¬t i
ment as ,c olocoua
ti
aras obreac abeç a,pegounasc havesenac ruz ,es ubiupar aac adeir apont i
fi
c i
al.
ColonnaeNogar etf oram ospr i
mei rosaent rar,masaat i
tudedi gnadov elho
desar mouas uac or agem,enãoav ançaram.Noen¬t antoosout rost i
nham- se
espalhadopel osout rosquar tospr ocur andoal gumac oisapar aroubar ,eenquant o
estavam as si
m oc upados ,opov odeAnagniv olt
ouas idos us to,ec or reupar a
salvaropapa.Cons egui ram- no,eosdopar ti
dodor eiquenãomor r
er am napel eja,
fugiram dopal ácioc om t udoquepuder am lev ar.

MORTEDEBONI FÁCI OVI II


Masopapa,apes ardees c aparnaquel aoc asião,t i
nhaoss eusdi asc ontados.
Tinhaoi t
entaes eisanosdei dade,eoc hoqueques ofreut r
ans tornou- l
heum
pouc ooi ntelecto.Fec hou- seno quar t
o er ecus ouat odaac omi da,eas si
m
cont inuoudur ant et rêsdi asinteiros.Depoi snãopôdes u¬por taras oli
dão,epar t
iu
àspr es saspar aRoma,num es ta¬do f ebr i
lex c
itado,es edent o dev ingança.
Apr es ent ou-se no l ugar do mer c ado c om r oupa em des or dem,o c abelo
de¬s alinhadoec aí dopel ac araabai xo,eal if alouàmul ti
dão.Em s eguidat ornoua
met er- senos euquar t
o,es entindoques euf i
m es tav apróx imo,des pedi uoss eus
criados .Nãoquer iaqueni nguém ov i
ssemor r
erDeusf oiaúni cat es t
e¬munha.
Quandoosc ri
adosot ornar am av ers aía-lhees pu¬mapel aboc a,et inhaoc abelo
branc os al
picadodes angue,eobor dãoem quet inhaac abadodepegares tava
mor didopel osdent es-Boni f
ác ioest avamor to.
Ser i
aumaempr esat ris
teent rarnahi stóriadospapasQueos uc eder am,ou
mes mo enumer aros s eus at os de mal vadez e pr esunç ão,e pori sso não
tent ar emos .Podí amosenc herpági nasc om ades c riçãodass uasc ont endasc om
osc ardeai s,dass uasc rueldades ,dass uasex tor sões,dai nsolênc i
ac om que
tratav am os pr ínc ipes ,da s ua hi poc risia;podí amos mos trarque uns er am
mi ser áv eis
,out r
osper juros,out r
osas sass i
nos ,outrosadúl teros ,eas simc ansaro
l
ei ¬torc om anar rat i
v adoss eusc ri
mes ,masj át emoses critobas tantes obr eeste
ass unt o.Par ece-nosquees tábem c lar opar atodosques et ornav anec ess áriauma
reformadequal ¬queres péc i
e,vi
stoqueas oc i
edadenãopodi aagüentarpormui to
tempoc omoes tava.Ist
oer aum f ato;ebr evement everemosquear eali
dadet eve
l
ugarumar eforma,pos toqueumaobr atãoi mpor t
ant enãopudes ser eal
izar-se
num mo¬ment o.Anoi tedaI dadeMédi a,poder i
anav erdade,cederlugaraodi a
claro,mases sac l
aridadedev iavirgr adual¬mente,eer aprec i
soqueodi af osse
prec edi
dopel aaur ora,dur anteaqualmals epoder i
av eral uz
,eosr aiosdos ol
ti
¬nham deabr irdi f
ici
lment eum c ami nhoporent reoes pes¬sonevoeir
o;eai nda
hav i
adeapar ec ert ambém aes t r
eladaal vapar aanunc i
araapr ox i
maç ão do
grandeas trododi a, ealegrarcom osr aiosov igi
aans i
os o.
Assims uc edeu.Equandoac onf us
ãos etornoumai or,east revasmai s
profundas ,começ ouar ai
arodi a;eJ oãoWy cl
ifffoic omoaes tr
eladaal vada
reforma, quedes per¬tounohor i
zont ees pi
rit
ual.

18
Opr
incí
piodaRef
orma
(1324-
1459)
Supõe- se que J oão Wy c
li
ffnas ceu naspr ox i
midadesde Ri chmond,no
condadodeYor k,naI nglat
er ra,pouc omai soumenosem 1324.Apobr ezades eus
pais,quepar ec et e¬r em s idoc ampones es,nãooi mpedi udeent rar,nai dade
própr ia,nauni ver s
idadedeOx ford,ondeapr ov eitout odasasoc as i
õespar as e
i
ns truir,ganhandobem depr es saasboasgr açasdos eut utor ,opi edos oes ábio
ThomasBr adwar dine,quef az iadelemui tobom j uízo.Dur ant eoss euses tudos
adqui riuum bom c onhec iment onãos ódasl eisc i
¬v il
,canôni caemuni cipal ,mas
também da r uína da nat u¬r eza humana,c omo as Es cr
ituras a ens i
nam,da
i
nut ili
da¬dedomer ec i
ment ohumanopar aas alvação,edagr andez adagr aça
divina,pel aqualo homem podes erj usti
ficado s em asobr asdaLei .Di z-se
também que,porc ons el
hodos eut utor,es t
udar aasobr asdeGr ost ete,edal ilhe
vieraai déiadequeopapaer aoAnt ic
r i
sto.
Oss eusat aquesàsor densmendi cant es,queat raí
am oses tudant esda
univ ersi
dade par a os s eus mos teiros,t ornar am- no not áv elem Ox ford.El e
escrev eual gunsf olhet oss obr eoas sunto.Er aWy c li
ffnes s
et empopr ofess orda
uni¬v ersi
dade,masi ssonãooi mpedi udec ont i
nuarnos eut ra¬balhopel oSenhor ,
e,aosdomi ngos ,des piaat ogadepr o¬f essorepr egav aaopov ooEv angel ho
simpl esnal ingua¬gem popul ar.
Af amadass uaspr egaç õesbem depr ess ac hegouaRo¬ma,eosf rades
mendi cantes,c ujainf luênciaes t
avamui toabal adapel oseuens ino,apr essar am- se
adaras aberaopapaoss eusr eceios.Par aissous aram deum mei omui t oef i
caz
ex t
raindo doses cri
t osdeWy cl
if
fdez enovear ti
gos ,emandando- osao papa,
j
untament ecom assuascart
as;e,comoamai orpar t
edes t
esar t
igos,combatiam
de uma ma¬nei ra muit
oc l
ara as pretensões temporais do papa,pode- s
e
faci
lmenteimaginar qualfoio r es ul
tado.Nov e dos ex ¬tr
atos foram logo
condenadosc omo heresi
aseout r
osdec l
a¬radoser r
ados,ef oram mandadas
i
medi at
amenteor densàInglater
rapar aqueoous adoher egef oss
el evadoaos
tri
bu¬naispelassuasopi
niões.Is
tof oiopr i
nc í
piodoc onfli
to,masRomaai nda
destavezseenganou.

ATAQUEAOREFORMADOR
Aoat ac aror ef ormador ,t inham at acadoum homem c om ami gos ,por que
Wy c liff,tinha- osem t odas .asc las ses.Ac las sepopul ares ti
mav a- opor queel es e
i
nt er es savapel as uac ausael hesex pl i
cav aasSagr adasEs c r
itur asem l i
n¬guagem
quepodi am c ompr eender ;osf i
dal goser am s eusami gospor queel eosaj udav aa
resis tiraoc ler o;eem Ox ¬f ordnãoer amenoses timadopel as uapi edadedoque
res¬pei t
adopel os eus aber .
Nomêsdef ev ereirodoano1377f or am aber tasass es ¬sõesdaConv oc aç ão
deS.Paul o,epar aal is edi rigiuWy ¬c l
iff,ac ompanhadodes eusami gosJ oãode
Gaunt ,duquedeLenc as t
re,eLor dPer cy ,mar ec haldaI nglat erra.Re¬c eav am es tes
ques eel ef os ses oz inhonãos eriaouv idoc om i mpar cialidade,epodi at alvezs er
víti
madeum j ugo odi o¬s o;equando c omeç ou o j ulgament o,ac ondut ade
Gui lher ¬meCour tenaybi spodeLondr esmos troubem quet inham r azãodet er
recei os .
Amul t idãodegent edent r odac at edr aler aenor me,eomar echalt ev ede
empr egaras uaaut or i
dadepar apoderc hegaraopédosj uizes .Ist oex ci
touobi spo
i
mens ament e,es egui u- seumac enat umul tuos a."Seeus oubes s e,se¬nhor ,"di ss e
ele," quequer íeiss ers enhornes taigr eja,t er iat omadoasmi nhasmedi daspar a
vosi mpedi rdeaquien¬t rar ".OduquedeLenc astre,queer anes s etempor egent e
dor einopel amenor idadedor eiRi cardoI I,apr ov ouoat odomar echal,eobs er vou
queer a" nec es sário mant eraor ¬dem apes ardosbi spos ".Cour t
enayac us to
cont ev eas uai r
a,masquando,em s egui da,omar echalpedi uumac adei¬r apar a
Wy c liff, ex c l
amou, enc olerizado, " Ele não dev e s ent ar -se; os c ri
mi nos os
cons er vam- se de pé per ant es eus j uiz es".De ambos os l ados s el ev ant ou
nov ament e uma gr ande di scus são,e s ó Wy cli
ffs ec ons erv ou s il
enc ios o;no
ent ant o,opov o,s egui ndooex empl odoss eusc hef es,c ome ouaex pr imi rs ua
própr iaopi ni ãoc om at osdev iolênc ia.Er ai mpos sívelpr ol ongaras es sãoem t ais
circuns tâncias ;por tant o,enc erraram ot ribunal ,eor eformadors aiudac a¬t edr al
acompanhadopel oduquedeLenc as tre.

DOISPAPASAOMESMOTEMPO
Poral
gum tempodei x
aram- noem paz ,eRomat ev edes eocuparduma
questãomaisséria,queex i
giat odaas uaat enção.Tr at ava-senem mai snem
menosdoqueael eiçãodeum papar i
valem Fi ndi,Nápol es.Opont í
fi
ceromano,
Urbano VI,desgostarade t almaneiraoss eusc ardeaispel as uaasperezae
severi
dade,quees t
est inham j ul
gado conv
e¬ni entepr es taras uafidel
idadea
outro,et i
nham investi
do des sadigni
dadeRober to,condedeGenebr a.Este,
depoisdes erdev i
dament eel eit
o,estabel
eceu as uar es i
dênci
aem Av i
gnon,
Fr ança, s
obot ít
ulodeCl ement eVII
,ealifoire¬conhec idoc omopapapel aEscóci
a,
Es panha,Fr ança,Sicí
li
aeChi pre.O restodaEur opaai ndac onsiderav
aUr bano
comool egít
imo" suc
essor"deS. Pedro.
Comoer adees perar,es t
enot ávelcismaai ndamai sex ¬cit
ouoz elode
Wy cli
ffcontraopapi smo,edeu- l
henov osmot ivospar aoat acar."Confi
emosna
ajudadeCr ist
o",excl
amouel e,"porqueElejác omeç ouaaj udar-
nospel asuagraça,
fendendoac abeçadoAnt icr
istoem duas ,ef a¬zendoc om queasduaspar t
es
comec em aguer rearumac ontraaout ra".Eleját inhadec l
aradoqueopapa,o
so¬ber bo padre mundano de Roma,er a o Ant i
cr i
sto,e o mai smal dit
o dos
ex ploradoresdabol saalhei
a,eagor aWy cli
ffnãot ev ees crúpulosem afirmarque
tinhac hegadoomo¬ment oopor tunoparaex ti
nguiromali nt
eiramente.

WYCLI FFCI TADODENOVO


Afir
mandoi st o,por ém,ant ecipav aof ut uro,es endoc i¬tados egundav ez
parac ompar ec erper ant eoss eusac us a¬dos ,v iuquemui tosdoss eusami goso
ti
nham abandonadoporc aus adassuasi déiasex tremi stas,eent reelesoduquede
Lencas t
re.MasDeusnãoot i
nhaabandonado,eoabandonodosami gost err
es tres
deu-lhepouc oc ui
dado.Nos eupr i
mei roj ulgament ot i
nhael et alv
ezes t ado,s em o
sa¬ber,af az erdac arneas uaar ma,masagor anãoer aas si
m,eapr es ent ou-s eno
tri
bunal s oz inho. Cont udo, bas tant es pes s oas que es perav am s er el e
provavelment edev oradonaquel ac aver nadel adr ões,enc ami nharam- separ aa
ca¬pela,nai ntenção del heac udi
raospr imei ross intomasdet raiç ão ques e
manifes t
ass em.
Ospr el adost inham i dopar aoc onc ili
oc onf i
adoseal ti¬vos,c er tosdeuma
vit
óriafác i
l,masaoobs erv ar
em es t
asmani festaç õespopul ares ,fi
car am i nqui etos
e,quando,aoc omeç arosi nterrogatóri
os ,r eceber am umaor dem damãedoj ov em
reiproibindo- osdepr onunc i
arqual quers ent enç adef ini
ti
v as obreadout rinae
condut adeWy cl
if
f,as uader ¬rotafoic ompl eta.

WYCLI FFTRADUZABÍ BLIA


As si
m poi s
,pelagr açadeDeus ,Wy cli
ffes c
apouai ndamai sumav ezdas
garr
asdoss eusper seguidores,epôde,pouc odepoi s,oc upar-s
ec om agr ande
obradat raduç ãodaBí bli
anal i
nguagem dopaí s.Hav i
amui totempoqueel e
manifestar
aodes ejodequeoss euspat r
íci
ospudes sem leroEv angel
hodav ida
deCr i
s t
oem i nglês,ehav iaagor at o¬dasaspos si
bil
idadesdev eros eudes ejo
sat
isf
ei t
o.Pouc osmes esmai stardees sasprobabili
dadest ornaram-seem certez a,
e,àpr oporçãoqueot rabal
hoi ac hegandoaof i
m,oous ador eformadorcomeç ou
asentirqueas uami ssãonat erraes tavaquas eterminada.Noanode1383v iua
suaobr acompl eta,e,apesardeosbi sposfazerem todaadi l
i¬gênciaparaquea
ver
sãof osses upr i
midaporl eidoPar l
a¬ment o,oss euses forçosnãot iv
er am
res
ultado,eem br eveaBí bl
iac omeç ouac ir
cularportodoor eino.

MORTEDEWYCLI FF
Wycl
if
fporém nãoviveuosuf
ici
ent
epar
averaoposi
ãodosbispos,poi
s
quea31dedez embrode1384,depoisdeumavidaagi
tadadesessent
aanos,
ent
rounodescanso•eter
no;e,postoqueosseusamigosrec
eass
em queel e
mor ¬resse de mor tev i
olenta,Deust i
nha det er
minado outrac oi¬sa e assim
mor reupacifi
cament eem Lut erworth.Osagen¬t esdeRomaf oram poislogrados
naes perançadeal cançarades ejadapresa,masai ndaassi
m os euc orpof oimais
tar¬dedes terr
ado equei mado,easc i
nzasl ançadasnum r egato próximo," O
regato",dizFuller,"l
evouasc i
nz asaor i
oAv on;oAv onl
ev ou-asaoSav erna;o
Sav ernaaoc anal,ees t
eaogr andeoc eano.Eas s
im asci
nzasdeWy cl
if
fs ãoos
embl emasdas uadout ri
na, queseac haagoraes pal
hadapel
omundoi nteir
o" .

OSLOLLARDOS
Quando Wy cl
iffmor reuoss eusadept oser am mui tos,ehav ia- osent re
todasasc las sesdac omuni dade.Par ecequeer aem Ox f
or d quehav iamai or
númer o,equandooDr .Rigge,c hanc elerdauni v ersidade,r ec ebeuor dem par a
i
m¬pors il
ênc ioàquel esquef avorec i
am or ef or mador ,r es pon¬deuquenãoous ava
faz ê-loport ermedodes ermor to.To¬dososqueadot aram publ icament ea
dout ri
nadeWy cli
ffer am c hamadosdel ollar dos ,maséc er toquemes moant esde
Wy c l
iffapar ec erj áex istiam mui tosc ri
st ãosc om es sadenomi nação.Ass uas
dout ri
naseopi niõeser am em t udoi guai sàsdor ef ormador ,epar ecequef oram
tão i nf at i
gávei sc omo el eem ases pal har .As sim c omo Wy clif
f ,elest ambém
ens inav am que" o Ev angel ho deJ esusCr isto éaúni c aor i
gem dav erdadeira
religião; quenãohánadanoEv angel hoquemos trequeCr istoes tabelec euami ssa;
queopãoev inho,ai ndadepoi sdec ons agr ados ,f i
c am s endopãoev inho;queos
queent ram par aosmos teirosai ndas et or nam mai si nc apaz esdeobs ervaras
or densdeDeus ;e,final ment e,queapeni tênc ia,ac onf issão,aex tremaunç ão,não
sãopr ecisas ,nem s ef undam nasEs critur asSa¬gr adas ".
Pens arqueRomadei x
ar i
av ivert aisi nc or r
igív eisher eges ,s em sei nc omodar ,
ser ias uporqueel af os s ec apazdet oler ânc iaemi s ericór di a-qual i
dadeses tasque
nunc apa¬t ent eou.Nãoer aes t eos eumododepr oc eder ;es eosl ollardosnão
for am l ogoper seguidospel as uac óler a,f oiuni cament epor quel hesf altavam os
mei osdet ornarbas ¬t anteef i
c azaper segui ção.Cont udo,as ubi daaot r
onode
Henr iqueI Vf or neceu- lheaopor tuni dadequees per av a.Ospadr eseosf rades
tinham es tadonoent ant obas tanteoc u¬padosem es pal harf alsosboat oss obreo
pr oc ediment or e¬voluc ionário dosl ollar dos ,et inham i nspirado t aisr eceiosà
naç ão que,quando no ano de 1400 o nov or eif ezpubl icarum edi tor eal
det er mi nando que os her eges f os sem quei ¬mados , o Par lament o
pr ont ament eos ancionou.

TEMPODEMARTÍ RI
OS
Sef ôs semosdes cr evert odososmar tí
riosquef izeram os" hereges "s
of r
er
durantees t
aper segui
ç ão,t eríamosdees ¬c r
ev erum mar ti
rológio,ei ssoiriamuito
além dosnos sosli
mites.Gui lhermeSaut reet eveahonr ades erapr imei r
avíti
ma
destanov alei.Aelesegui u-seJ oãoBadby ,um ar ¬ti
stadeWor ces t
er,c ujomartíri
o
foipresenciadopel oj o¬v em pr íncipedeGal es-depoi sHenr i
queV.Cont a-se
des¬temár tirque,quandoac enderam of ogo,elepedi r
ami seri¬córdia,eHenr ique
ordenara que f osset irado das c hamas .Tr azi
do à s ua pres ença,o pr í
nc i
pe
perguntou-lhe:" Quer
esabandonaraher esi
aec onformar-tec om af édas anta
ma¬dr eigreja?Sequer es ,teráss ustent
oporum anot ir
adodot esour odor ei".
MasJ oãoBadbyt i
nhaes tadoapedirmi ¬s er
icór diadeDeusenãodoshomens ,ea
suaf irmez anãos eabal ouc om maises tapr ov a.Foi,em c ons eqüênc ia,le¬vado
segundav ezpar aasc hamas .
Comoosl ol l
ardosaument assem c adav ezmai s,oar ce¬bi spoAr undelf ez
conv oc arum c onc i
li
onoanode1413,af i
m depr ocurarmel horesmei osdeos
suprimi r,e des de es set empo,dur ante per t o de um s éc ulo,as c hamas da
per¬s egui çãofor am ardendoport odaaI nglaterra,ec ons er
v ou- s
eomes mor igor
nabus cadosher eges;masDeust i
nhade¬c ret adoqueaobr adoss euss ervos
pross egui s se;equem poder iadeteras uamão?Asmi ser áv
ei sc r
iaturasdeRoma
podiam f azerdi minuiropequenobandodec ristãos,pormei odef ogoeout ras
torturas ,e pr isões ( as tri
bul
ações er am o qui nhão que os f iéis discípulos
esper av am) ,masnãopodi am destruiraobr aqueDeust i
nhac omeç ado.A s ua
Palavr a-aquel as ement eincorr
upt í
velquev iveeper ¬manec eet ernament e-
estavanasmãosdopov o,eenquan¬t oopoderdel aesti
v esseent reel es,asar mas
deRomaer am impot entes,eaobr adeDeusnasal mashav i
ades eef etuarpar aa
suagl ór ia.
19
Osr
efor
madoresant
esdaRef
orma
(1400-
1500)

OEVANGELHONABOÊMI A
Enquant o os l ollardos er am per seguidos na I nglaterra,dav a-s e um
des per t
ament or eli
gios o nout ro pont o daEur o¬pa,par ao qualc hamamosa
atenç ãodol eitor.Es tedes per ¬t ament ot evec omoc hef eomár tirr ef ormador
JoãoHus s.
Nãor es tadúv i
dadequef oram oses critosdeWy cliffqueac ender am as
primei rasc ent elhasdes tar ev i
v ificaç ão,easc ircuns t ânc iasquec onduz iram ai sto,
àsquai snospo¬demosapenasr ef eri
rem br evespal avras ,as si
m des c ritas:A
espos adeRi c ardoI IdeI nglat er raer aumapr inc esaboê¬mi a,irmãdeWenc es lau,
reideBoêmi a.Er amul herpi edo¬s a,et i
nhaes tudadoasEs criturasSagr adas ,
sendoi s t
omes moaf irmadopel oper seguidorar cebi s poAr undel ,quedi sseque
"Embor ael af oss ees trangei ra,es tudav ac ons ¬t ant ement eosquat roEv angel hos
em i nglês ,c om asex pl i
¬c açõesdosdout ores ;mos trando- senes tees t udoena
l
ei t
u¬r adosl ivrospi edos osmai sdi li
gent edoqueospr ópr i
ospr elados ".Pel a
mor t edos eumar ido,el av olt oupar aaBoê¬mi al ev andoc ons i
goasobr asdo
refor mador .
Depoi sum s ábioboêmi odePr aga,c hamadoJ er ôni mo,v isi
touaI ngl at erra,
travandoc onhec iment oc om v ár iosl oll
ardos ,em c ujosens inoss eembebeu.Em
segui dav oltoupar aas uac idadeondeens i
nouasnov asdout ri
nasc om z eloebom
êx i
to.
Num per íodoai ndapos ter i
or( 1404),doi si ngl es esdeCant uáriat ambém
ti
nham i doaPr aga,eal imani fes ta¬r am s entiment osant i-papais .Es tabel ec er am a
suar esidên¬c ianoss ubúr biosdac api t
al,em c asadeum t alLuc asWel ens ky,e,
com s euc ons ent iment o,pi nt aram naspar edesdos euquar todoi squadr os ,um
repr esentandoahi s
tór i
adapai x ãodeCr isto,oout roapompadac ortepapal .A
sig¬ni fi
caç ãodaant ítes edaquel esdoi squadr oser abas t antec lara;opov of oiv er
aquel
aspint
urast
oscas,eHus s
,queeraentãopr egadornacapel
adeBelém,e
i
gualment
edeãodafaculdadedefi
los
ofi
a,r
efer
iu-
seael asnoss
eusser
¬mões.

JOÃOHUSS
Hav iaalgum t empoqueHus smos traraas uas i
mpat i
apelasi déi asdeWy cliff
.
Erahomem des aberpr ofundo,deum ent endiment oc l
ar o,eum hábi ldial
ético;
alt
o,magr o,pál ido,e de ol hosc inzent ose pens ati
v os,par ecendo mai sum
estudant edoqueum padr e.Ass uasmanei raser am grav esedi gnas ;as uamor al
auster aei r r
epreens ív
el.As ¬si
mc omoWy cl
iff
,pr egavas empreaopov onas ua
própr i
al í
nguae,c omoel e,er as ev er oeenf áti
c oquandof azi
aaex ¬pos i
çãodos
abus osque ent ão pr evaleciam;masc omo er aum f av orit
o dac or t
e não f oi
i
nc omodadonopr i
nc í
pio.El eamav aer espeitavaamemór iador efor madori nglês,
eou¬v i
am- noorarmui tasv ezesnac apel adeBel ém paraqueas uaal mapudes sei r
j
unt ar-seàdeWy cl
iffdepoi sdas uamor t
e.
Ogr andec ismadac rist
andadepapaler aaindaas sunt odedi sc us sãoquando
Hus ser apr egadornac apel adeBe¬l ém er eit
orpopul ardaUni versidade,enãoer a
prov ávelqueel edei xas seis s
opas sars em algumaspal avrasdec ens ur a.Masos eu
zel
ones t
epont opouc omall hef ez,v i
s toqueosquedev iam olharpel osdec r
etos
depr oibi
çãoquef o¬ram publ i
cadosc ontrael e,delesnãof i
zeram c aso.Foram
outrasc i
rcuns t
ânc i
asquef i
zeram del eum her egeaosol hosdeRomaeumaer a
daquel asquemalpodi am es perars erper doadas .

HUSSEMCONFLI TOCOMOPAPA
Noanode1411opapadeRoma,J oãoXXI II[depoi sdepos to| .homem de
vidadi s solutaehábi t
osguer reiros,pr oclamouumac ruzadac ont r
aLadi s
lau,r eide
Nápol es ,eof ereceuasc ost
umadasi ndul gênc iasat odosaquel esques er eunis s
em
aoex ér citopapal .Hus sf i
c ouj ustament ei n¬di gnadoporv erac ruzdeCr i
s to
degradada par af i
ns t ão ant icr
istãos ,e pr egou c ont raac ruzada.O pov o,
encant ado pel as uael oqüênc ia,r ecus ouat enderaosmi ssionár i
osdo papa,e
mui t
osi nterrompi am ass uasar engasc om ex cl
a¬maç õesenc oler i
zadas .Es s es
repres ent antespapai snãoes ¬tavam por ém habi t
uadosat altratament o,enãoer a
natu¬r alques esubmet es
sem em s il
ênc io.Cont udo,f eriroc hefedomov i
ment o
eraumamedi dabas tanteper i
gosaei nt em¬pes t
iva,et ambém nãoer apr udent e,
noes tadodeagi taç ãoem ques eac havaopov o;nãoder am qual querpas s opar aa
suapr ópr i
adef esa.Maspr enderam em s egr edo t rêsdosc hefes ,quef oram
l
anç adosnapr i
sãoporor dem dos enado,el ogoex ecutadoss ecret ament e.Maso
sanguedosas sassi¬nadosf oiv i
stoc or r
erpel asgr adesdapr i
são,eas sim amor ¬t e
delest ornou- sepúbl icapar aum l ev antament oger al,eopov opr ec ipitou-seem
mas sac ont raaCâmar aMuni c i
pal,t omando- adeas s
alto.Ent randonapr isão,
apoder aram- s edosc or posdec apitadosdasv ítimasel evar am- nosaum l u¬garde
sepultur a,dando- lhes honr as de már ti
res.No en¬t ant o,Hus s,pr ev endo as
cons eqüênc iasquel hepodi am ac ont ec erpores teat oous adoei legaldopov o,
reti
rou- sedac i
dadeec onti
nuouass uaspr egaç õesem s í
tiosondees ¬tivessemai s
segur o.Foic itadopel opapapar ac ompar ecerper anteot ribunaldoVat i
c ano,mas
não f ezc aso,s endo,Pores semot ivo,ex c omungado.Apes ardi ss oc onti
nuou
Pregando do mes mo modo,aument ando di ariament e o nú¬mer o dos s eus
c
onv
ert
idoseadept
os.

HUSSCI TADOPARACOMPARECEREMCONSTÂN¬CI A
Noent ant o,f oic onv ocadoum c onc il
iodepr eladoseout r osem Cons tânc i
a,
cidadei mper ialnosAl pes ,dol adodaAl emanha,c om of i
m dedes fazerogr ande
cismaqueex istia,es uprimirasher esiasdeWy cl
iff
,eHus sf oicitadoac ompar ecer
per ante el e.Podí amos enc herpági nas c ont r
a os hor roros os s egredos e as
blas f
êmi aspúbl icasdosmembr osdes tec onc il
io,mases s espor menor ess er i
am
re¬v oltant es ;apenasnosr efer i
remosael espordi zerem r es ¬peitoaJ oãoHus s,eo
pér fi
dot rat ament oqueder am aes tehomem v erdadei rament enobr e.
Quandoor eformadorboêmi or ec ebeuac itaç ãopar as eapr es entarem
Cons t
ânc ia,não hes i
tou em obedec er.Não t i
nha apar eci
do em Roma,por
conhec erades lealdadedopapa,masc om aas sembl éiadeCons tânc i
aoc as oer a
dife¬rent e.Ospr elados ,segundoel epens av a,eram osaugus t osr epres entant es
daquel ai grejav er dadeiraaqueel eper t
en¬c i
a,eel es abiaqueum dosf i
nspar a
queoc onc i
liof orac onv ocadoer aidênt ic
oàquel equemui tasv ez eses t
av amai sno
seuc or aç ãoquandopr egav a.Ai ndaas s i
m,apes ardac onf i
anç aquet i
nhanos
prelados ,ent endeuqueum s al¬vo-condut odoi mper adoral emão,Si gismundo,
podi a pr o¬t egê- lo,e por i sso pr oc urou al canç á-lo.Nes t
es al
v o-condut oo
i
mper ador or denav a que o dei xas sem v iajar li
¬v rement e,e,muni do des se
doc ument o, or efor madorpar ¬tiunas uajornada.

PRI SÃODEHUSS
Agor anot emosaper fídi
adeRoma:As sim queor ef or ¬madorpôsospésem
Cons tânciaf oilogoagar radoel anç a¬donapr i
são,sendoac us
adodeher es
ia.O
conc il
iosabiaper feit
ament equeel et inhaum s alvo-condut o,mases tadificul
dade
foilogor esol vi
da,publ i
caram um dec r
et odi ¬zendoquenãos edev i
aguar dar
palav r
ac om her eges.Opov of i
coues pant adoquandos oubedapr isãodeHus s,e
oss eusc lamor esi ndignadosc hegaram daBoêmi aaosouv i¬dosdoi mper ador.Ele
aindac hegar aaCons t
ância,eaopr inc í
piopar eci
adi spos t oaf avordopov oem
condenarat raiçãodoc oncili
o,chegouat éaf alarem abr i
ràf orçaapr i
sãoem que
or eformadores tavaenc errado,masquandoc hegouàc idade,osar gument osdos
padr esvenc eram s eubom c ri
téri
o,edei x
ou- osf azeraopr isionei
rooqueque¬r iam.
A mas mor r aem queHus stinhas idoenc err
adoer aúmi daei munda,eo
ali
ment opouc o,enãoer asaudáv el
.Es perav am pores tet rat amentodi minuir-
lhea
força,epo¬der em f azerdel eoquequi ses s
em.Tai ses f or ç
ost i
ver am t ãobom
resultadoqueor efor
madorf ic
ougr avement edoent e.

COMEÇODOJ ULGAMENTODEHUSS
Noc omeç odejunho(1415)eant esdees tarcompleta¬menterestabeleci
do,
começ ouos euj ul
gamentopúbl i
co,masapes ardees tart
ãof r
aco,foi-l
heproibido
terum adv o¬gado,por que,diziam seusi ni
mi gos,um her ege não podi ater
defensor.Houv eduasac usaçõesc ontr
aele;apr i
meiradec rernasdout ri
nasde
Wy cl
if
f,as egunda,dees tar"in¬fect
adoc om al epradosv al
denses".Quandof oi
chamadopar ar esponderpel
apr imeiraacusaçãoapel ouparaaaut o¬ridadedas
SagradasEs cr
ituras,masasuav ozfoiimedia¬t
ament eabafadaporum t umul t
ode
escárni oez ombar ia.Er a poi si mpos sív elt ent ar qual quer def esa em t ais
cir
¬c uns tânc ias ,equandol heapr es ent aram os egundopont o,f icous ilenc ioso.
Ist
omes moc ondenou- o,v i
stoques eus i
¬l ênc iof oit omadoc omoumat ácita
confiss ão da s ua c ul pa.Porf im a ex c i
t aç ão t or nou- s et ão gr ande que f oi
i
mpos s ívelcont inuaroj ulgament o, eaas sembl éiar et ir
ou- se.
Nos egundodi aapar eceuoi mper adorem pes soapar amant eraor dem,e
destav ezpar ec equet udoc orreuc om mui tomai ss os s ego,apes ardeospr elados
nãoopoder em c ons ervarat éof im.Quando,nodec urs odoj ulgament o,Hus s
concor douquet inhadi t
oqueWy cli
f fer aum v er da¬dei r oc r ente,equeas uaal ma
estavaagor anoCéu,equenãopodi ades ejarmai ors al vaç ãopar aas uapr ópr ia
almadoqueaquees tavagoz andoaal madeWy c l
iff,os" san¬t os "padr esnão
puder am c ont erumagar galhada.Not erc eirodi ac onc l
ui u-s eoj ul gament o,eHus s
foidenov omandadopar aapr isãoenquant os el av rav aas ent enç a.Dur ant et odo
ojulgament opar ecequehouv eum ami goques epôsaos eul adodeumamanei ra
própr i
adumagr an¬deaf eição;es t eami go f oium c aval eiro boêmi oc hamado
Chulm.Em t odososdi asdoj ulgament oes t ev es empr ec om el e,eac ompanhou- o
durant et odoos eupenos oeabor rec i
doc at i
v eiro;et udoi stoc om gr ander is
co
paras ipr óprio." Meuquer i
domes tr e" ,dis seel edepoi sdepas sarot erceirodi ade
j
ulgament o:" eus ouum i gnor ant e,epor ¬t ant oi nc ompet ent epar adarc ons el
hosa
um homem de t ant os aberc omo o s enhor .Cont udo,s e es t ái nti
mament e
convenc idodeal gunsdes seser rosquel heat ribuí ram publ i
c ament e,peç o- l
he
mui t
o enc arec idament equenão s eenv er gonhedes er etratar ;mass e,pel o
contrár io,es tác on¬v enc ido da s ua i noc ênc ia,não quer o de modo al gum
acon¬s elhá-lo adi zers ejao quef orc ont raas uac ons c i
ênc ia,an¬t esquer o
exortá- loas upor tarqual queres péc iedet or tur aar enunc iaraqual querc oisaque
consider ec omov erdade' ".Hus sf ic oupr of undament ec omov idopel os i
nc er oe
bondo¬s oc ons el hodos euami go,edi s se-lhec om asl ágr imasnosol hosqueDeus
bem s abi ac omoel edeboav ont ades er e¬t ratar ia,debai xodoj urament o,de
qualquerex pos i
ç ãoquet i
vessef eitoc ont r áriaàsEs critur asSagr adas.Dec or r
eu
um mês ,epar ec equedur ant ees set empooc av al eiroes te¬v es empr ec om el e,
provando, ass i
m, queer aum f i
eldi sc í¬pul oeum v er dadei roami go.

FIMDOJ ULGAMENTODEHUSS
Nodi a6dej ulhode1415el ec ompar ec eupel aúltimav ezper anteoc onc il
io,
eouv i
uent ãoas uas entenç a.As es ¬sãot ev el ugarnac atedral,eHus ses t
ev eno
pórti
coen¬quant os ec elebr avaami ssa,pori ssoqueaum her egenãopodi as er
permiti
daaent radanai gr ejadur ant eac erimô¬ni a.O bi spodeLodipr egouo
sermãoees c
olheupar as eut emaes tet ex to:" Par aqueocor podopecadosej a
desfei
¬to"( Rm 6.6) .Ass uasobs ervaçõesf oram umaf uri
os aexpo¬s i
çãoc ont raas
heresi
asdeHus s .Osar tigosdeac usação f o¬r am ent ão lidos,eas ent enç a
pronunciada.Dur anteal eituradosar tigosHus sf ezv ári
ast entativ
aspar af alar,
mass empr eem v ão;equandodepoi sdi s soel eof ereceuumaor açãoaDeusa
favordoss eusinimi gos ,pedi ndo- lhequel hesper doas seass uasinjusti
ças,ass uas
palavr
asf oram rec ebidasc om es cárnio.Omár tir,for t
enas uaintegridade,ergueu
asmãos ,eex cl
amou:" Eisaqui ,bendi toSal vador ,c omooc onc i
li
oc ondenac omo
errooqueTut enspr escrit
oef eit
o,quando,domi nadopel osinimigos ,entregast e
at uac ausaaDeust euPai ,mos trando- nospores temei oquequandoes tamos
oprimi dospodemosr ec orreràj us tiçadeDeus ".Of ervordas uael oqüênc i
at inha
chamadoaat en¬ç ãodoss eusi nimi gos ,edur anteaspouc asobs er vaçõesque
aindaf ez ,guardar am um s il
ênc iopr ópr iodequem nãos es enteàv ont ade.Apenas
Sigismundopar eciaes t
art ran¬qüi lo,masas uat ranqüi l
idadedur oupouc o.Hus s
,
des¬v iandoav istadospr eladosef ixandoosol hosc om f i
rmez anoi mper ador ,
dissec om v ozc laraev ibrant e:" Vim aes tec onfli
toc onf i
ando naboaf édo
i
mper ador ".Um v i
vor uborc oloriuent ãoasf ac esdes s
ehomem,eHus snãodi s se
mai sumapal av ra.
For am- lheem s eguidaar ranc adasasv es tess acerdo- tais,epus eram- lhena
cabeç a uma mi t
ra de papelonde s ev iam pi ntadost rêsdemôni os .O c álix
sacerdot al,que l he tinha s ido c ol oc ado nasmãos ,f oi-lhe tirado c om es tas
pa¬lav ras:"Mal ditoJudas ,que,t endoabandonadooc ons elhodapaz ,ent rasteno
dosj udeus ,ar rancamos -
tedasmãoses t
es antoc ál
ixondees táos anguede
Cristo"." Peloc on¬t r
ár i
o",di sseHus snumav ozf orte,"c onf i
oquepel agr açade
Deusai ndahoj eheidebeberdel enos eur eino".Osbi s¬posr etor quiram ent ão:
"Nósent regamosat uaal maaosdemôni osdoI nferno",aoqueHus sr espondeu:" E
euen¬t regoomeues píri
tonast uasmãos ,óSenhorJ es usCr i
sto;at ient regoa
almaquet us alvaste!
"

MORTEDEJ OÃOHUSS
Tendos i
doas si
m pr ivadodeum modot ãoav i
lt
antedos euc argos ac er dotal,
foient regueaoi mper ador ,or epr e¬s entantedopoders ecular :"Per tenc e- voso
altoc argo",dis s
e- lheobi spodeLodi ,"dedes t
ruirasher esiasec i
smas ,ec om
espec i
alidade osobs ti
nadosher eges " .O i mper adordes empenhou " ess e alto
cargo"s em demor a.O l ugarde s upl í
cio não er al onge,e Hus sf oipar a ali
conduz i
doi me¬di atament es obaguar dadoel ei
torpal ati
noeoi toc entoss oldados
ac avalo.Quandopar aalis eenc ami nhav a,os eur ostobrilhavadeal egr i
a,eopov o
que s e api nhava no c a¬mi nho es tav a admi r
ado das s uas pi edos as or ações .
Chega¬doaol ugardeex ecuç ãonãol hef oiper mi ti
doapal av raaopov o,masa
oraçãoquef ezenquant ooes tav am amar randoaopos tec hegouaosouv idosde
todos :"SenhorJ es us,eus of rohumi ldement ees tamor tec ruelporamordet i,e
rogo- te,Senhor ,queper doesaosmeusi ni
mi gos "
.Noúl t
i¬momoment oai nda
fi
zeram uma t ent at i
va par ao i nduz ira as si
naruma r etrat ação,masnão o
consegui ram:" Tudooquees crev ieas si
neif oic om of im del i
v rarasal masdo
po¬derdoDemôni o,el ivrá-lasdat ir
ani adopec ado;es i
ntoal egr iaem s elarc om o
meus angueoquees cr
ev ieas si
nei ".Oel eit
or ,quet i
nhaf eitoes taúl ti
mat ent ativa,
afastou- seentãodol ugar ,el argar am f ogoàl enha.Masoss of rimen¬t osdomár tir
acabar am depr ess a,eenquant oai ndaor avaaDeusdec aiu-lheac abeç as obr eo
peitoes ufocou-lheumanuv em def umaç a.As sim poisJ oãoHus s,quet inhadado
umaboac onf i
ssão, obteveac oroadomar t
íri
oepar ti
upar aes tarc om Cr i
s to.

JERÔNIMODEPRAGA
0 ami
go de Husse seu c
ompanheir
o de t
rabal
ho,Jer
ônimo de Praga,
segui
u-oem poucotempo.Erahomem demaiorerudi
ção,mastal
vezdemenos
paci
ênci
a,east or
tu¬r
asaqueos ubmet
eram dur
anteum bárbar
oc at
ivei
rode
quas eum anoenf r aquec er am det almanei raos eues pí ri
toquec ons egui ram del e
queas s
inas s eumar et r
at aç ão.Masav itóriadoss eusi nimi gospouc ot empodur ou:
nas uami s e¬r icór diaoSenhorf ortalec euas uaal ma,eel eem br ev es er etrat oudo
que s et inha r et rat ado.Mer ec e a pena not ar-s e que,apes arde t odos os
sof riment osporquepas soudur an¬t ees set empo,as uamemór iaf ic ouc l
ar aea
sua i nt eli
gên¬c i
at ão v igor os ac omo ant es ,e a s ua el oqüênc ia er at alque
prov oc av aaadmi raç ãoat édoss euspr ópr i
osi nimi gos .
Foinomêsdemai ode1416,queJ er ôni mos eapr es en¬t ouàs uaúl tima
audi ênc ia.Nãodei xoudec ens ur aross eusadv er sár i
osporot er em c ons erv ado
pres omai sdeonz eme¬s es ,car regadodef er ros ,env enenadoc om poei raemau
chei ro,epr iv adodasc oi sasmai snec es sár i
as ." Edur ant ees t etempo" ,di sseel e,
"des t esaosmeusadv ers áriost odasasaudi ênc iasque el esqui s eram,e v os
rec us as tesouv i
r -meumas óhor aquef os s e" .Ent ãor eferiu- s
eenv ergonhado,à
suar et raç ão, eaquel at ristec onf issãof oipors ium t es te¬munho. "Conf es so"di sse
ele," et r
emo quando pens o ni s¬so.Pormedo do c astigo do f ogo,c ons ent i
vil
ment eec ont r aami nhac ons ciênc iaem c ondenaradout ri
nadeWy cliffeHus s.
Ret rat o- meagor ac ompl et ament edes teat opec ami ¬nos o,ees t our es olv i
doa
mant erosdogmasdes t eshomensat éamor te,c rendoqueel ess ãoav erdadei rae
pur adout r i¬nadoEv angel ho,as simc omoc r eioqueasv i
dasdes s ess ant osf or am
i
rrepr eens ívei s".
Aas s embl éianãot ratoumel hores tanov av íti
madoquet inhat rat adoHus s,
masJ erôni monunc aper deuas uapr esenç adees pí rito,nem s edeuporv enc i
do
com osc l
a¬mor esquef az iam oss eusadv er sár ios,nem quandoos ub¬met er am a
ri
dí cul o.Lembr ou- lhesqueos euc as onãoer aúni co,equeout rosmai sdi gnosdo
que el e t inham s i
do ac us ados por t es temunhas f alsas,e c ondenados
i
nj us ta¬ment e.J os éeI s aías ,Dani eleJ oãoBat ista,eat éos eupr ó¬pr i
oedi v i
no
Mes tr e,t inham s idol ev adosper ant eaut ori¬dadeses ofreram i nj us tament eàs
mãosdehomensmal va¬dos ."Vóst endesr es olv i
doc ondenar -mei nj us tament e" ,
exc lamouel e," masdepoi sdami nhamor tef i
c ar -vos -áum r emor sonac ons c iênc i
a
quenunc ahádeac abar .Apel opar aos ober anoj ui zdet odaat er ra,em c uja
pres enç aha- v eisdec ompar ec erpar ar esponder despores tec ri
me" .
Umat all i
nguagem er amai sques ufic ient epar apr o¬mov eras uapr ont a
condenaç ão,masel et i
nhaagor aper di¬dot odoomedodamor te.Quandoaquel e
moment openos oc hegou,as uaf i
sionomi ar adi ant emos tr
ouas uaboav on¬t ade
des of r
er ;edi rigiu- separ aol ugardomar tírioc ant an¬dohi nosdeal egr ia.Ni sto
par ec eu- sec om oami goqueot i¬nhapr ec edi do,ees tas emel hanç anãopas sou
des per cebi daaum hi stor iadorc atólico- r
omanoquedepoi sfoipapac om onome
dePi oI I:"El esc ami nhav am par aos upl í
cio,' dis ¬s ees s ees cri
tor," comos ef os s em
par aum banquet e.Nãopr of eriram umaúni c apal av raquedes seaper ceberomai s
pequenot emor . Cant avam hi nosnasc hamas , sem c es sar ,atéoúl t i
mos us pir o" .
Édi gnodemenç ãoof atodet ers idoopapaJ oãoXXI IImai st ar dedepos to
pel as uamal v adez ,pel omes moc onc i¬li
oqueel ec onv oc arapar aac ondenaç ão
des tesnobr esmár tires .Foies teoúni coat odi gnoqueoc onc il
iopr at icou,nãol he
cabendo,ai ndaas sim,el ogi ospori s so,v istoquees tepas sof oidadopormot ivo
dei nt er es se.
GUERRACI VILNABOÊMI A
Omar tí
r i
odeHus seJ er ôni mo,c om queel eses per a¬v am l ivraraEur opadas
heres iasdeWy clif
f,nãos ódei xounass uasc ons ci
ênc iasopes odeum dupl o
assas sinat o,c omot ambém,s obopont odev istadeRoma,f oium enga¬nof at al
.
Em l ugardees magar em,pores t emei o,o queel esc hamav am umaher es ia
corrupt or aees candal os a,i nf la¬mar am oes píritodopov oboêmi o,ec aus ar am
umaguer rac i
vil
.Ai ndames moant esdamor t edeJ er ôni mo,v áriosf i¬dal gose
outr aspes soasemi nent esdaBoêmi at inham,i n¬di gnados ,mandadoum pr ot es to
aoConc ili
odeCons tânc i
anoqualoac usaram dei njus tiçaec ruel dade,edi z iam
mai s,quees tavam dec ididosas ac rific arass uasv i
dasnadef esadoEv angel hode
Cristoedoss eusf iéi spr egador es .Cont udoes tepr ot estof oiquei madoc om
des prez opel ospr eladosr euni doseai ndi ferenç ai ns ultant edes t
espadr esf oimai s
tardemani fes tadapel obár bar oas s as sinatodas e¬gundav í
ti
ma.Osedi tosde
pers egui çãoques es egui ram nãopodi am,dec ert o,s erv i
rpar aabr andaroes pí rito
dopov o,equandonoanode1419um pr egadorhus s i
taf oipr e¬s oequei mado,
sofrendoal ém di s soasmai or esc ruel dades ,
Opov o, exas per ado, cor reuàsar mas ,et endoàs uaf rent eoc amar i
st ador ei,
um f idalgoc hamadoZi s c a, l
ev out udoadi antedes i.
O i mper adorSi gi smundo l ev ant ou c ont ra el es um po¬der os o e bem
organi zadoex ército,quef oides bar at adoc omos ef ossepal ha,di ant edosmal hos
dosc ampones esboêmi os ,que,nav er dade,pouc asout rasar mast inham par af er i
r
ass uasbat alhas .O c ar dealJ uli
ano,l egadodopapa,pr esenc i
oual gumasdes tas
batal has ,ef ic ouadmi r a¬doquandov iuaf lordoex ércitodoi mper ador-pr ínc ipes
conhec idospel as uabr av ur a,ev et er anosdef amaeur opéi a-r et irando- seem
des ordem di ant edasar masgr os seirasdeum punhadodec ampones es-ai nda
mai s-al gumasv ez es ,f ugi ndoat équandoni nguém osper segui a,pos suídosdeum
pâni coi nex pl i
cáv el.Numades tasoc as iõeso c ar deal ,der ramando abundant es
l
ágr imas ,ex c l
amou:" Ah!. nãoéoi nimi go,s ãoosnos sospec adosquenosf az em
fugir!"Vá¬r ioses critor espapi stasc onf essar am que não podi am ex pl i
¬c aro
mar av il
hos oêx i
todes tesguer reirosc rist ãos,eum de¬l esaf i
rmouqueosboêmi os
mos traram s erum pov ov alen¬t e,por que,apes ardeoi mper adorSi gismundo
conduz irquas eamet adedaEur opac ont rael es ,nãof oic apazdev enc ê-los .O
refor madorMel anc ht on do s éculos egui nte,at ribuiu es tasv itór iasapoder es
milagr os os ,eac r edit ouqueosanj osdeDeusac ompanhav am osv i
t oriososnas
suasex pedi ç ões ,eder rot av aoss eusi ni mi gos .

DIVERGÊNCI ASENTREOSHUSSI TAS


Pormor tedeZi scanoanode1424,empr egaram-sees ¬forçosparapôr
ter
moàguer ra,s endoosboêmi osc onvida¬dosaapr esentaros eu"ut
imat um"
perante uma c onv oca¬ção em Bas il
éia.Mas os hus sit
as não er am t odos
favorá¬veis a es tes tratados,e c omo j át i
nha hav i
do al gumas gr an¬des
div
er gênciasdeopi niãoent reeles,divi
diram- s
eem doi sparti
dos.Um del es,que
sópedi aquenac omunhãos edes setantooc ál
ixcomoopãoat odospori gual,foi
facil
¬ment eat r
aído denov o parao s eio dai greja,tendo o papapr omet i
do
consent i
rnopont oem queosdi ssi
dentesi nsi
s¬ti
am apes arde,logoqueopôde
fazerc om seguranç a,vi
o¬laras uapr omes sa.Foidadoaes tepar t
idoonomede
Ca- Hxt i
nos.Oout r
opar ti
do,ques eguiuadout rinadeHus s,talqualer a,recus ou
assinaropac toef i
couas si
m ex pos toasper seguiçõesdoss eusant igosami gos
além dasde Roma.Er am c onhec idospel o nome de " taboretes",por que s e
reu¬ni am paraocultonumac ertac olina,aquec hamav am
Mont eTabor.Noent anto,oc onhec i
mentoc adav ezmaiorqueost abor etes
ti
nham daPal avr
adeDeus ,t
inha- l
hesens i
nadoqueoapel opar aasar masc arnais
erac ont rári
o à expres
sai déiaev ontade de Deus ;e quando a per segui ção
principioudenov o,em l
ugardes es ervi
rem doss eusma¬lhoseenx adas,apelaram
soment epara"aespadadoEspí ¬rito,queéaPal avradeDeus"( Ef6.17).

OSI RMÃOSREUNI DOS


Porf i
m,ai nt ens i
dadedoss euss of riment osc omov euoar c ebispodePr aga,
que ant eri
or ment es et i
nha t ornado s alient e ent r e osc alixtinos,e pel as ua
i
nf luênc iaf or am l e¬v adospar aost erritór iosdeLi titz ,nosc onf insdeMor áv iae
Silés i
a,onde,poral gum t empo,f oram l iv r
esdeper segui ¬ções ,podendo at é
fundarumac olôni a.Al gunsdoss eusi r¬mãosquees tav am ent reosc ali
x tinos
reuni ram- s
eael es ,j unt ament ec om v ár i
osc idadãosdePr aga,enão pouc os
fi
¬dal gos ;par ac omemor ares tajunç ãot omar am onomede" Uni tasFr atr um" ,ou
IrmãosReuni dos.I s tot ev el ugarnoanode1451.
Contudo,t inham es tadoi ns tal
adosnoss eusnov osbai rrosapenasunsdoz e
mes esquandof or am denov oinco¬modadospel osmal év olosagent esdeRoma.O
pret ex topar aes t anov aper seguiç ãof oiumaac us aç ão,s em bas e,des ediç ão,eos
i
rmãosmor áv iost iver am depôrem pr át icat odaas uapac iênc iaet odaas uaf é.A
cruel dadedosi nqui ¬s idor eser adi gnades euof íc i
o,ec entenasdemor áv i
os
i
no¬c entes,quenem r esistênc i
af aziam,f or am poror dem del esagar radose
l
anç ados na c adei a.Uns dei xaram que mor res ¬s em de f ome;out ros f or am
tor turados ;out rosmut ilados ,eout rosquei mados ;eal gunsquepodi am f ugi r
foram obr i¬gados a r efugi ar-
s e nas c av er nas e nos bos ques , onde s e
ali
¬ment avam dac aç aquemat avam edosf r utoss i
lves t resqueosar bus tosdav am;
equando dei x av am oss euses con¬der i
jos ,i am unsat rásdosout rosem f i
la,
pisandoaspega¬dasunsdosout ros,lev andooúl timoum r amoc om queapagav a
oss inaisdospés ,ef oias sim queev itav am s erapa¬nhados .Quandoc hegav aa
noi teac endi am ol ume,nãoou¬s andof az ê-lodedi a,c om medoqueof umo,
elev ando- s
e,osat rai çoas se,eaot rêmul oc larãodaquel asf oguei rasti¬nham l ugar
as s uas pi edos as r euni ões ,onde j unt os l i
am as s uas Bí bli
as .No ano 1470
termi naram at raduç ãodaBí bliapar aal ínguaboêmi a,enãot ar doumui tot empo
quef os sem i mpr es s asv ár i
asedi ções .As sim,poi s ,umac oi ¬s ai aaj udandoaout ra,
e,ades peitodoses for ç osqueRomaf az iapar aper t ur baref azeropos ição,i a-se
prepar andoot errenopar aar eformaques eapr ox imav a.
Háai ndat rêsnomesques obr ess aíram nes set empoeaquenãodev emos
dei xardenosr ef er i
r ,ai ndaqueem pou¬c aspal av ras.

JERÕNIMOSAVONAROLA
Opri
meir
odes t
esfoiJer
ônimoSavonarola,um mongedomi ni
cano,fil
hode
um médicoem Fer
rara.Ai
ndamui t
onovo,julgout err
ecebidov i
sõescelesti
ais
;
i
ssolevou-
oaent r
arnoc onventodeBolônia,ondes eusjejunsepenitên¬cias
atraí
ram aat ençãodoss euss uper i
ores.Foimai star der emov idopar aoc onv ento
deS. Mar cosem Fl orenç a,eal ichegouàdi gnidadedepr ior,f
azendo, ent ão,todaa
dil
i¬gênc i
apar ar estituir
,t antoquant opos sível
,apr imi ti
vas i
mpl i
c idadedav i
da
monac al
.Masoquec hamouaat en¬ç ãodeRomaael efoias uaf amac omo
pregadorr eforma¬dore,f orados euc onv ento,ass uasi nexoráv eisdenúnc i
as
contraopapa;oss eusat aquesaosv íciosdoc lero;ass uast r
ist
esl ament ações
pelot orpordasc oisases pi r
ituaisna¬quel et empo.Opapadi l
igenciouf azerc alaro
grandepr e¬gador ,of erecendo- lheum bar r
etedec ardeal,masi ss onãot inha
atrati
v oparaSav onar ola.Rec ebeuoof erec iment oc om i ndignação,edec larouque
oúni cobar reteenc arnadoqueel eambi cionav aer aaquel equef oss et intoc om o
san¬guedomar tír
io.
Porf imf oiapanhadoemet i
donapr i
são.Al iapr oveit
ouos eut empoa
medi tareor ar,ees crev euumamedi taçãoes piri
tuals obreos al
mo31,naqual
des c
rev i
aasl ut así nti¬masdo homem c onverti
do.Depoi sdes erc ruelment e
tor¬turado,poror dem daI nquisição,foias sinadaaor dem das uac ondenaç ãopor
essemes mopapaquequer iafaz ê-l
oc ar deal,ef oif inalment equei madonoano
1499.

J
OÃODEWESSALI A
Os egundof oiJ oãodeWes sáli
a,um not áveldoutordet eol ogiadeEr fur t
.
Estehomem pi edos of oi,nasuav elhice,mui toapoquent adopel osi nquisi
dor es
papistasque met e¬ram s eu fr
ágilc orpo ent ref err
os,s ujeit
ando- o a mui tas
i
n¬digni dades.Ele ens inou que a s al
v aç
ão s e obtinha pel a gr aça,e que as
peregrinações,osjejuns,aex t
remaunç ãoet c
,denadaapr ov eit
av am àalma,eque
aPal avradeDeuséaúni c
aautoridadeem mat eri
aisdef é.Cons egui¬ram afinal
queel es eret
ratassedeal gumadass uasopi ¬niões,masis sonãot eveporef eito
di
mi nuiror essenti
men¬t odoss eusi nimigos,v i
stoqueai ndaoc onservar
am na
pri
¬sãomai salgunsmes es,vi
ndoamor t
el i
bertá-lomiseri
c or¬dios ament enoano
de1479.

JOÃOWESSELUS
Ot er ceirof oiJ oãoWes sel
us ,ouWes sel,ami godeJ oãodeWes sál
ia,com
quem oc onf undiram al gumasv ezes .Nas ceuem Gr oningen,naHol anda,pouc o
mai s ou menos no ano 1419,e f oic élebre na Eur opa.Apes ar de s er
i
nc ontes tav elment eo mai orteólogo das uaépoc a,nunc at omouor dens,não
estandopori ssoas soc i
adoc om qual querc or poec lesiástico.Er amui t
ov ulgar
naquelest emposadot arapr ofi
s s
ãoc l
er i
calpar aevitarper seguiç ões,ei stoex pli
ca
aobs erv aç ãoqueel ef ezumav ez,af i
rmandoquenãot i
nhamedodoc adafalso,e
portanto não pr ec i
sav a de tonsur a.Quando o s eu ami go Rov er e,ger aldos
franciscanos ,foiel e¬v adoaot ronopapal ,per gunt ou- lhes etinhaal gum pedi doa
fazer-l
he,aoquer espondeu:" Sim,peç o-lhequemedêdal ivrariadoVat i
canouma
Bíbli
aem gr egoeout r aem hebr aico"-" Ser- l
he-ãodadas ",respondeuopapa,-
"Masporquenãopedeant esum bi spadoouc oisasemel hante?"-" Porumar azão
mui t
os impl es "
,ret orquiuWes sel,"por ¬quenãoquer onenhumades sasc oisas".
Taler aoes píritodohomem quet inhadel ev arav anteot est emunhode
Deus ,tes temunhoquet emost r
aç adodes deaer adosapós tolos .Par ec equenão
sofreumui taper segui¬çãodur ant eas uav i
da,apes ardet odoot eordos euens i
no
serc ontrárioaopr ocediment oeàsmáx i
masdeRoma.Lut ero,nos éculos eguinte,
mani festou as uas urpresadequeoses c r
itosdeWes s elfossem t ão pouc o
conhec idos ,ef aloudel ec omo s endo um homem deadmi ráveli
nteligênc i
ae
espírit
oi nv ul
gar .ev i
dentement eens i
nadoporDeus ." Seeut ivesseli
doass uas
obrashámai st empo" ,dis
s eLut ero,"osnos sosi nimi gospoder i
am suporqueeu
ti
nhaapr endi¬dot udoc om Wes selus,taléaper feitac oincidênci
anasnos s
as
opiniões .
..Agor anãopos soduv idardequet enhor az ãonospont osquet enho
i
ndi cado,v endoum t ãogr andeac ordonoss ent iment os,eat équas easmes mas
palavrasempr egadasporaquel egr andehomem,quev iveunumaout raépoc a,
num paí sdi st
ant e,eem c ir
c unstânc i
asmui todi ferent esdasmi nhas".
Wes sel
usmor r
euc heiodehonr aaoss etent aanosdei dade,confes sandono
seu úl t
imo s us piro ai mens as at i
sfa¬ção das uaal ma,por que "tudo que el e
conhec iaer aJes usCr i
stoc ruci
fi
c ado" .
Istot evelugarnoanode1489.Lut eroer aent ãoumac ri
ançades eisanos .
Ass i
m poi sot estemunhof oili
gadoaoper íododagr andeRef orma,eac adei ade
testemunhast i
¬nhas i
doat éalic onservadas em i nterrupç ão.

20
Lut
eroearefor
maalemã
(
1403-
1522)

Des
dehámui
to,adout
rinadaj
ust
ifi
caç
ãopel
afét
i¬nhas
idoper
didade
vi
stanai greja,ef oies teum dosf atospel osquaisaRef ormas etornouuma
necessidade.Logoqueopoderdes tav erdadeenf r
aqueceunasal masdosf i
éis,foi
i
ntroduz i
daadout rinades alvaçãopelasobr as,es ubs¬ti
tuír
am porpenitênc i
ase
mortifi
caçõesex t
erioresaquel earrependimentopar ac om Deuseas antifi
cação
í
ntima.Es teser rosc omeç aram logonot empodeTer tul
ianoeau¬ment aram à
proporçãoquei am pas s
andoosanos ,atéque,porf i
m,as upersti
çãodopov onão
sepodi al evarmai sadi ante,east revasdaI dadeMédi af oram aorigem dos
fl
agelantes.

ASI NDULGÊNCI AS
Osf lagelant es ,umas ei tadef anát ic os ,f oii ns tituídano s éculot rez e,e
espalhou- seporumagr andepar t edaEur o¬pa.Andav am pel asr uasmei o- nus ,
fl
agel ando- seduasv ez espordi ac om c hi c ot es .As ev eridadedes t
esc ast i
gos ,que
i
magi nav am s ervirdeex piaç ão,nãos ódoss euspec ados ,c omot ambém dos
pecadosdosout ros ,ex ci
t ouapr inc í
pi oaper s egui ção,masporf im des per toua
simpat i
adopov o,quec omeç ouav irarasc os tasaospadr esdes regradosea
confes s aross euspec adoset ri
st ezasaosf lagel ant es .0pens ament odomi nant e
dospadr esf oient ão v erc omo po¬der iam c ons erv arai nf luênc i
ado domí nio
usurpado," e,por tant o",di s sed' Aubi gné," i
nv ent aram um negóc i
onov oaque
chamar am i ndulgênc ias".Em t roc adeumaquant iamai sou menosav ultada,
confor me a c lass e a que o c om¬pr adorper t enc i
a,f i
c ava es t
el i
vre de uma
peregr inaç ão,deum j ejum,oudeout raqual querpeni tênc ia;eas si
mc ome ou
essedet es t ávelnegóc i
o.
Opapaper cebeul ogoasv ant agensquepodi am r es ul¬t ardeum s i
s temat ão
l
uc r
at ivoe,em t empoopor tuno,Cl ement eVI Iins tituiuoex tr aor dinári
odogmade
queac renç anasi ndul gênc iaser aum ar tigodef é.
Es tasi ndul gênc i
asdeRomanãodi z i
am r es pei tos óaosv iv
os ;iam al ém da
tumba,easal masquegemi am noPur ¬gat ór iot ambém s edi z iaqueer am s alvas
pormei odel as.
Av endadei ndulgênc i
aser anec es sar iament eum gr an¬dei ncent ivo ao
pecado,e,nav erdade,osi gnor ant esnadapodi am v ernes tadout ri
nas enãouma
l
icenç a abs oluta par a pr aticarem o mal , enquant o que os padr es , que
apro¬v eitar am c adav ezmai st aisi déiaser r adas ,nãot i
nham pr essaem es c l
ar ecer
opov o.
Taler aac ondi çãodai gr ejanoc omeç odos éc ulodez es s eis:tãoc orrupt anas
suasaç ões ,queer ai mpos s í
v elc ont inuas s em asc oi sasas sim pormui tot empo
comoes tav am.
Nãoobs tant ei sso,Romav angl or iav a- seees t
av ac on¬f iante,por quet i
nha
pouc osi nimi gosdec l
aradosqueai n¬c omodas sem.Oshus sitast i
nham s ido,uns
espalhadospel aper segui ção, out rosat raí dosdenov opar aogr êmi odai gre¬j a; eo
testemunhodosc ri
stãosv al dens est i
nhas idoquas es upr imi do.Mai sainda:hav i
a
um s ent iment odei nsat i
sfa¬ç ãonosc or aç õesdoshomensdet odasasc las sesque
nem of umodof ogodosmár tir
ess ac rif i
c adosporRomapodi aapagar ,nem as
promes sasenganos asdospadr esal iviar.
Rei se f i
dal gos ,c i
dadãose c ampones es ,t eól ogose homensde l et r
as ,
polí
t i
c oses oldadost i
nham t odosass uasr az õesdequei xa, ees tavam mor alment e
preparadospar aaobr adeRef orma.AEur opat inhades pertadodol ongopes adelo
daIdadeMédi a,ees tavaagor aol hando,ai ndaquec om ol hosdes ono,atravésdo
nevoeirodeumal ongas upersti¬ç ão,àproc uradal uz .Er ainev i
távelumamudanç a
i
mpor ¬t ante,umar eaç ão;mai sai nda,umar evoluç ão;eapenaser anec essári
o
acharum c hef e.0es píri
todoshomenses t
a¬v apr ont opar aar evol
ução;es ó
necessitavadeum queagüent ass eopes odal utapar aosgui ar,acons el
hare
dir
i¬gir.
Deusv iuoqueer aprec i
s oeenv i
ouMar tinhoLut eroàI grejanaEur opa.
Nãof alt
ar am l í
der espar as eç õesegr upospar ticulares,masLut erohav iade
seroc hefe.Ospr í
nc ipesef i
dal gos ,dehámui t
odes gos tososc om aus urpação
sucessivadoss eusdomí niospel ospapas ,enc ont raram noel ei
t orFreder i
code
Hanov erum r epres ent antededi cado,embor at í
mi do;ospol í
ticosehomensde
l
etras,opr i
midospel asl ei
sc anôni casacharam um i ntér pretedoss euspes aresem
Ulri
cov onHut ten,mast odos ,des deor eiat éomai shumi l
de,enc on¬tr aram o
defensordass uasl i
ber dadesnogr andemongeagos tinho, Mar t
inhoLut ero.

MARTI NHOLUTERO
Or eformadorer af il
hodepai shumi ldes ,nas c euem Ei slebennapr ovínc iade
Mans feld,nodi a10deNov embr ode1483." Eus ouf il
hodec ampones es",diziael e
mai star¬de, "meupai ,meuav ô, et odososmeusant epas s
adoser am campones es"
.
Foides euspai squeel eher douaquel ar udes impl i
cidadeet emper ament of ranc oe
alegre,pec uli
ardoc amponêsdaTur íngia.Aeduc aç ãoquer ec ebeuem c asaer a
retaer i
gor osa,eot ratament oquer ec ebeunaes col aer aás per oem ex tr
emo,mas
tudoi s sof oinec es s
ár iopar apr epararof uturor ef ormadorpar aas uagr andee
perigos aobr a.
Aosquat orz eanosdei dadef oimandadopar aaes c olaf ranc i
scanaem
Magdebur goondeaument ar am mui tooss euss ofriment os.Cont aelequequas eo
mat avam def ome,emui t asv ezeser aobr i
gado ac ant arnasc idadesev i
las
próx i
maspar aangar iarpão.Al gum t empodepoi smanda¬r am- nopar aEis enac h,
ondet i
nhapar ent es,mases t
esde¬r am- lhepouc oounenhum al í
vio.Tev ede
cont i
nuara v a¬guear ,es fomeado e mi s erável ,pel as ruas c antando hi nos e
pedindo " panem pr opt erDeum"àspor tasdosdes conhec i¬dos ,agr adec endo
mui toat éasmi galhasquel heer am àsv ezesl anç adas .Masporf imc hegouoal ívi
o.
Aqui l
oqueospar entesl het inham negado,der am- lheoses tranhos ;eumat arde
depoi sdet erpedi doadi ver saspor tass em r e¬s ultado,c hegouaumaondenãof oi
repelido.Osc ri
s t
ãoshãodes empr er ecor darc om af etoegr at i
dãoonomede
Ur -
sulaCot ta,por quef oiel aqueabr i
uass uaspor tasaopobr er apazes fomeadoe
l
hedeunãos óos ustent o,masum l areoamordeumamãe.Lut erot eveoc as i
ão,
mai st arde,der e¬tribui ras uabondade,r ec ebendot ambém of i
lhodeUr sul ana
suapr ópr iacasaem Wi t tenber g.

LUTERONAUNI VERSIDADE
Quandot i
nhadez oi
toanos ,foi
,porordem des eupai
,paraaUni versi
dade
deErfur
testudardirei
to,efoial
iques eues
píri
totomouumas ér
iaorient
açãopela
morterepen¬ti
nados eucondiscípul
oeami goínti
moAl ei
xo.Ist
ot evelugarpor
ocas
iãodumasf ér
iaspequenas,quandoambospas seavam j
untos.Aopas sarem
porThur i
ngenev aldf o¬r am s urpr eendi dosporuma gr ande tempes tade,e o
l
ev i
a¬noAl eixof oiat i
ngi doporumaf aísc ael étr i
ca.Cai ndodej oelhos ,c om o
i
mpul sodomoment o,Lut er of ezum v ot odes ec onsagr araos erviç
odeDeus ,s e
Eleopoupas senaoc a¬s ião.
Des deent ãomudouc ompl etament e.Lev oubas tant etempoant esquel he
voltas seoamorpel oes tudo,epas sav adi asedi asv agueandopens ativopel a
bibliotec adaUni ver¬sidade,c omoal guém quenãopudes seac hardes c anso.Por
fi
mv eio- l
heàsmãosumaBí bliaem l at i
m,et endoum per ¬feit
oc onhec i
ment o
daquel al íngua,c omeç oual erol ivro.Er aes taapr imei rav ezquet inhaol hadopar a
aquel el i
v ros agrado,eas uas ur pres af oigr ande.Nel eenc ontrouumas abedor ia
mai spr of undadoquei magi nar a,pér olaspr ec i
os asdev er dadequenenhum mi ssal
ou br ev iári
o podi a ens inar ,e i nc linou- ses obr es eu nov o t esour o num
arrebat ament odaal ma.Ápr opor ç ãoquel i
af i
c av amai sper suadidodaaut oridade
divinadol i
v r
os agrado,ei a- sepos sui ndodeumac onv icçãopr ofundadas ua
própr ia mal dade.At é al iaspal av rasi ns piradast i
nham par a ele um s ent i
do
mis ¬terios oees t avac omoal guém quepr oc uras s eos euc ami¬nhoàsapal padelas
em pl enal uzdos ol.Per plex oet rêmu¬l o,f ec houol i
vro,e,após ,fezumal i
stados
seuspec ados ,queoenc heudeum v agor ec eio.Nunc at inha,at éent ão,pens ado
seriament enel es ;nunc aost i
nhac ons ider ados obum pont odev istatãonegr o.
Umat ãomedonhas ériet i¬nha- lhe,pors upos t o,f echadoaspor tasdoCéupar a
sem¬pr e;nãopodi ahav eres per anç apar aum homem t ãov ilcomoel e.Ent ão
Luter ol embr ou-seder epent edes euv ot o,eer gueu- sec om um nov opr opós i
to
noc oraç ão:Si m;aindar est avaumaes per anç a-dei xari
aaUni versi
dadeef ar-se-ia
monge.

LUTERONUMMOSTEI RO
Vamosagor aenc ont rá-lonomos t
eirodosf radesagos tinhos,em Er f
urt,e
comot udoes támudado!Quandoodei ¬xamoser aeleum i nteligentees tudant ede
Direito,um ba¬c hareldear tes ,eoí dol odaUni versidade;agor aéum monge,eo
mai sí ntimo ent re eles .Aquel e que out rorat i¬nha pr onunc i
ado di scursose
tomadopar t
eem di sc uss õess ábi aser aagor aoc r
iadodas uaor dem,et inhade
l
imparasc elas ,darc or daaor el
ógi o,ev arr
erac apeladomos tei¬r
o!Cont udo
Luter os ujeit
av a-seaes test r
abal hospenos os,inerent esàs uanov apos i
ção,s em
sequei x
ar ;al utamor alpor quees tav apas sando quas el hef azi
aes quecera
degr a¬daç ão.Mui tasv ez es,quandos ent i
aas uaal maapoquent ada,dei xavas eu
trabalho par ai rà c apel a do mos teiro,onde es tav a guardada a Bí bli
a,e al i
procur av aoal iment oes pi¬ritualdequec arecia.Eer asónes tasoc asi
õesqueel e
podiaes tudaraPal avradeDeus .
Mai star de,por ém,f oinomeadopar aac adeiradet eologi aef il
os ofi
ade
Wi tt
enber g,ques eac hav av aga.Anomeaç ãof oifeitaporSt aupi t
z,vigárioger al
daor dem agos ti
nhadeSax ôni a,porc ons el
hodeFr eder i
co,oSábi o,El ei
¬torde
Hanov er.Lut eroer aagor aat éum c er t
opont os e¬nhordos eut empo,epodi a
dedic ar-semai saoes tudodaBí blia.As ol
idãodes uac el
aer amui toc onvenient e
para es sef im,e el e es t
udav ac om um z elo pouc ov ulgar .Faz i
a es f
orç os
extraor dinári
ospar ar efor maros eumododev i
¬ver ,epar aex piaropas sadopor
mei odeor aç õesepeni tên¬c i
as ,ef oram mui t
ososv otosqueel ef ezpar as e
absterdepec ado,mases t
eses forçosnunc aos ati
sfizeram,equebr a¬vas empr e
oss eusv otos." Éem v ão",di ziaLut erot r
iste¬ment eaSt aupitz,"queeuf aço
tantaspr omes sasaDeus :opec adoés empr eomai sf orte" .Staupitzdis cuti
a
branda¬ment ec om el e,ef alava-lhedoamordeDeusequeDeusnãoes tava
zangadoc om el e,c omoLut er os upunha;masomongec ontinuav ades consolado.
"Comopos s
oeuous arc rernagr açadeDeus ",dizi
ael e,"seéc ertoqueai ndanão
seoper ouem mi m umac onv ersão?Pr eci
s onec ess
ariamen¬t emudardev idapar a
serac ei
toporEl e".
As uaans i
edadet ornou- s
emai spr of undadoquenun¬c a,eoss euses forços
paraapaz iguaraj us t
içadi vinac ont i¬nuav am c om um z eloinc ansável."Euer ana
real
idadeum mongepi edos o",es c reveuanosdepoi s," segui aospr eceit
osda
minhaor dem c om mai sr igordoquepos s
oex primir.Sef ossepos sí
velaum monge
obteroCéupors uasobr asmonac aiseuer a,certament e,um dosquet inhadi rei
to
aisso.Todososf radesquemec onhec eram podem s ert estemu¬nhas .Set ivesse
continuadopormui t
omai st empoasmi ¬nhaspeni t
ênc iast er-me- i
am lev adoà
mor te,aforç adev igí
li
as ,oraç ões,leituraseout rostrabal hos".
O monget inhaai nda,deapr enderas ignifi
caçãodes taspal avras:"Por que
pel
agr açasoissal
vos,pormeiodaf é;eistonãovem devós;édom deDeus.Não
vem dasobras,par
aqueni nguém seglor
ie"(Ef2.
8,9)
.
Asr epet idasc onv er saç õesc om St aupi tzdav am- lheumac ertaes per anç a,e
dev ezem quandos ent iaum es t r
e¬mec i
ment odeal egria,eos euc oraç ãoganhav a
conf ianç a.Masal embr anç adoss euspec adost ornav aav oltareas uaal ma
pert urbadat r
emi adehor roraopens arnoj ulgament oaquet i
nhadec ompar ecer.
"Oh!osmeuspec ados !Osmeuspec ados !"ex cl
amouel eum di adi antedov i
gár io
geral ;equandoSt aupi tzl hef al ouem Cr istoc omooSal vadordopec adoeda
i
mpur ez a,ass uaspal avraspar ec i
am s erum mi stér i
oi mpenet rávelpar aopobr e
monge.
Porf im as uas aúder essent iu-s edet almanei raport ãor epet i
dasv i
gíliase
mor t if
ic aç õesquec hegouaes taràspor ¬tasdamor te.Eent ãoaoss eusout r
os
recei osj unt ava- semai sot er r
ordos eupr óximof i
m,eomedodoj ulgament o
futur omer gul hav a- onum abi smoai ndamai spr ofundo.
Quel heac ont ec erias emor res s
es em es tars alvo?Queac ont ec erias e
mor r ess e nos s eus pec ados ? Ai nda não t inha uma c ertez ac ompl eta de
miser i
c ór diadi vina;aquel espe¬c adosai ndanãot i
nham s idopos tosdepar te,eel e
receav al ev arpar aas epul turaopes odeles .
Nes t
at ristec ondi çãof oium di av i
s i
tadonas uac el aporum mongepi edos o,
quel hedi sseal gumaspal avrasdec ons olação.Lut er o,v encido pel abondade
dess aspal avras ,abr i
uos euc oraç ãoaov elhomonge,mali maginandooquehav ia
der es ult ardaí .O mongenão podi as egui -l
o em t odasass uasdúv idas ,mas
repet iu- lheaoouv idoumaf rasedoCr edodosApós tolosquemui tasv ez esot inha
cons ol ado:
"Cr eionar emi ssãodospec ados ".Foies taumamens agem deDeuspar aa
alma de Lut ero,e agar rou- s e àquel as pal a¬vras c om uma ener gi a quas e
deses per ada." Eu c reio",r epet iael epar ac ons i
go," eu c reio nar emi s são dos
pec ados ".
Ouv i
ndo- or epet ires s aspal avras,omongel embr ou-lhequeaf édev es er
pessoalenãoumaf égeral,quenãoerabas tant ecrermer ament enoper dãodos
pecadosdeDav i
,oudospec adosdePedr o,mass i
m noper dãodoss euspr ópri
os
pecados.Todases t
aspalavrassoavam c omo mús ic
ac elest i
alaosouv idosdo
trêmuloouv i
nte,equandoodi gnoanc i
ãoac r escentou,"At endeiaoquedi zS.
Bernardo,eaot est
emunhoqueoEs pí
rit
oSant opr oduznov os socoração,Bqueé
este:"
Ost euspecadost
es ãoperdoados".Al uzbr otounaquel ec oraçãoatribulado,
eLuterodeugr açasaDeuspores saspal
av rass erem verdadeirasc om respeitoaH
e
l
emes mo.

LUTEROVAIAROMA
Masembor av erdadei rament ec onv ertido,Lut ero ai n¬da s ec onser vav a
escrav odeRoma;ef ois ódepoi sdet erf eitoumav isi
taàc i
dadepapalqueel e
começ ouades ¬c obri
rac orrupç ãoqueal iex i
stia,eas ent i
r-seabal adonas ua
obedi ênc i
aài gr ejaromana.Tor nou- senec es sári
aes tav i
s i
tadec aráterof icialem
conseqüênc iadeumaques tãoques el evant ouent reov igárioger ales etedos
conv entos ,enot empooc ompet enteLut eropôs -seac ami nho.Quandoav istou
Romapr ost rou- se,eex clamou:" Sant aRomaeuv ospr estoami nhahomenagem" ,
consider ando- ac omooc ampodeaç ãodeS. Pedr oeS. Paulo.
Mas quando ent rou na c idade abr i
ram- se- l
he os ol hos .Começ ou a
compr eenderquepoç odec orrupç ãoer ar eal¬ment eamet rópol edoc atoli
cismoe
durant ealgum t empof icouat or doado.Porondequerques edi ri
giss eenc ont rav a
sempr eomes momal ,eent reoshabi t
ant esdac idade,osqueem mai saltav oz
profer i
am bl as fêmi aoumai ss edi st i
nguiam pel as uainf i
del i
dadeer am ospr óprios
padres .Enquant oum di z i
aami ssanum al tar,diziam- ses etenoal tarpr óx imo.
Também ouv iudaboc adospr ópr iosmon¬gesumahi stóriaqueohor roriz
oueo
pertur bou.Cont aram eles ,nomei odegar gal hadas ,quequandodi ziam mi ss a,em
l
ugardepr onunc i
araspal avrass acrament aiss obr eopãoeov inhoc om que
suponhat rans formá- l
osnoc orpoes anguedeCr i
s t
o,f reqüent ement er epet i
am
estaspal av ras:" Panises, etpani smanebi s
; vinum es ,etv i
num manebi s"-Pãoés , e
pãof icarás; vinhoés ,evinhof icarás .
Oquef i
cadi t
oapenasmos traagr andei mpi edadequeLut er oenc ontrouem
Roma dur ant eas ua c ur t
a per ma¬nênc ia al i
;podí amos ,s ef os se nec es sário,
menc i
onarmui t omai s.Foipoi sc om aal maent ris
tec i
dapel oqueal it inhav i
sto
queLut eros aiudac i
dadedeRomaev ol
toupar aas uat err anat al.

LUTEROVOLTAPARAWI TTENBERG
Quandoal ichegou,f or
mou- s
eem t eol ogia,eoss euss er
mõesc omeç aram a
atrai
raat enç ãonai grejadaor dem agos tinhaem Wi ttenberg,ondes ereuni am
grandesmul ti¬dõespar aoouv i
rem.As uamagní fi
c aexpos i
ção,es uaelo¬qüênc i
a,
as uaadmi rávelmemór i
a,es obretudo aev i
dent ef orç adass uasc onv ic
ç ões,
cativ
av am t odososqueoou¬v iam,eodr .Mar tinhoLut erotornou-seoas sunto
das c on¬v ersaç ões entre as pes soas ilus tr
adas .Mas o que o t or nou mai s
geralmentenot ávelfoias uac ontendac om J oãoTet ¬zel,omongedomi nicanode
Leipzi
g.Tet zelt i
nhav indo v enderindulgênc i
asno pr ópriolugarondeLut er
o
estavac umpr indoc om oss eusdev eresdec onf essordopov odeWi t
tenber g.
Tornav a-
se, poi s,inevi
távelumaques tãoen¬t r
eel es.
DI SCURSODETETZEL
Subi ndo ao púl pi to,per to do quales tav ac oloc ada uma gr ande c ruz
vermel haenc imadapel asar maspapai s,Tet ¬z elc omeç ouos eudi scurso.Fal av a
alt
oeani madament e,ef aziadoPur gat ór i
oumades c riçãomedonhaquef as cinav a
oaudi tór i
o,des per tandoem t odosamai ors olicitudepel asal masdoss eusami gos
j
áf alec i
dos .Fal oudasgr andesv an¬t agensdac omodi dadequeel epr opor ci
onav a
aoss eusou¬v i
nt es ,poi snãohav iapec adoal gum quet iv es sem c omet i
¬doques e
nãopudes sel av arc om umai ndul gênc i
a.Ai ndamai s,es tasi ndul gênc i
aser am
efi
caz esnãos oment ec om r es pei toaospec adospr es ent es ,mast ambém s obr eos
pe¬c adospas sadosef ut uros .Eai ndaospec adosqueoss eusouv i
ntest i
v essem o
desejodec omet erpodi am s erper doa¬dosc om ant ec edênc iapel ass uasc artasde
absolv i
ç ão:"Eunãot roc ar iaomeupr ivil
égio" ,di sseomongel oquaz ,"pel odeS.
PedronoCéu,por queeut enhos al vomai sal masc om asmi nhasi ndul gênc iasdo
queoapós tol oc om oss eusdi s¬c urs os ".
Es tasobs er vaç õeser am es c ut adasc om umaat enç ãoex tr aor dinár i
a,masos
seusapel osaf av ordosmor t ospr o¬duz i
ram ai ndamai sr es ultado. "
Padr es, nobr es,
mer cado¬r es ,es pos as,moç os,moç as ",ex clamouel e," ouç am av os¬s ospai se
amigosj ámor tos ,gr itando- v osdoabi s mopr o¬f undo:' Nóses tamoss of rendoum
mar tí
riohor rível !UmaPequenaes mol anospoder ias alv ar;v óspodei sdá- la,e
contudonãoquer eisf az er !'Ouç am es tesgr itos ,es ai bam quel ogoques oaruma
moedanof undodac aix aaal mas ol ¬ta- sedoPur gat ór ioedi rige- seem l iber dade
paraoCéu. .
.Comos oi ss ur dosedes l
eixados !Com umai ns igni ficant equant ia
podei sl i
vrarov os sopaidoPur gat ór i
o,eapes ardi ss os oist ãoi ngr atosquenão
compr aisas ual iber dade!Nodi adoj uízoeus er eij us tificado,masv óss ereis
castigadost ant omai ss ev er ament eport erdesdes prez adot ãogr andes alvaç ão" .
Conc l
uí doodi scur s o,osf i
éi sc hegar am- s
eàspr es s aspar aondes eac hav ao
vendedordei ndul gênc ias ,eal if i
z e¬r am ass uasc ompr as.A mai orpar tedel es
fi
caram pr ov a¬v el ment e,mui tos at isfeitosc om os eunegóc io,e,quandonodi a
seguint es ef or am c onf es sar ,f ois em i déi anenhumades eemendar em doss eus
pecados .Nãot i
nham el es,por ¬v ent ur a,c ons igoum doc ument oas sinadopel o
i
rmãoJ oãoTet z el,em nomedoPai ,doFi lhoedoEs pí ritoSant o,quel hesr estituía
ainoc ênc iaepur ezaquet i
nham nahor ados eubat is mo,as simc omot ambém os
declarav aisent osdasc ons eqüênc iasdef uturospec adosat éaodi adas uamor te?

OPOSI ÇÃODELUTEROATETZEL
Por ém,opadr econf
es sorMar ti
nhoLut er
onãol i
gav aimportânc i
anenhuma
aoi r
mãoTet z el,nem aosseusdo¬c ument os.O s eudev erer adizeraopov oque
Deusodi av aopec ado;queoI nfernoenãooCéuéodes t
inodosmaus ,eque,a
nãos erquet ivessem um v erdadeiroarrependi mentopar ac om Deus ,ficar
iam
perdidos par as empre." Se não abandonar des v ossos pec ados" ,dizi
a ele,
"perecereist odosi gual
ment e".
Eraem v ãoqueTet zels eenc ol
eri
zavaeopov os eopu¬nhaaes tassábias
declarações .Lut eromant i
nha- sef i
rme:"Ac autel
em- se",av i
savaele," enãodêem
créditoaosc la¬mor esdessesv endedoresdei ndulgências!Hámel hor escois
asem
quepens ardoquenac ompradast ai
sli
cenç as,queelesv endem pel ospreçosmai s
vis".Nopúl pi
tonãoer amenosenf át ico.Em l i
nguagem mui toc laraac ons elhav ao
pov oaquenãoc ontinuass ec om aquel et ráfic oi nfame.
Os eus ermãodei xouoaudi tór i
omui toadmi radoet ornou- seoas suntoda
ger aldiscussãoem Wi ttenber g;eant esdet erpas s
adoas ens aç ãoqueel ec ausou
apar eceram ass uasf amos asTes es-c ert aspr opos i
çõess obr e asv er dades
fundament aisdoc risti
anismo,queLut er oes creveuec olo¬c ounapor tadas ua
i
gr eja.Nenhum dosami gosdeLut er o,nem mes moosmai sínt imos ,s abiaqueel e
ashav iaesc r
ito;eopov odeWi ttenber gf icouumamanhães pant adov en¬do- as
coloc adasnapor tadai greja.O er rodet ãohor rí
velt ráficoer aal ic larament e
expos t
o;el ogot odosc omeç aram as ent irquehav iafaladoumav ozc omoai ndas e
nãot i
nhaouv i
doout ranaEur opa.Umac ópiadasTes esc aiunasmãosdeTet zel
,e
of r adedomi nic anof icouf ur ioso.Chegouav aler-sedei mpr ecaç ões .Es cr
ev er
também al gumas t eses e em s egui da quei mar as de s eu adv ersár i
of oi
simpl esmen¬t eac r
escent armai sfelaos eupr ópr i
oc álix,por queoses tu¬dant es
de Wi ttenbergt omar am o par ti
do do s eu pr ofessore r es ponder am a i sto
quei mandooi toc entasc ópiasdast e¬s esdodomi nicano.
Noent ant oasTes esdeLut er opas sav am demãoem mão,ees pal hou- se
rapidament eanot íci
adoat oar rojadodor ef ormador .O papas oubel ogodes se
fato,ec it
ouoi n¬domáv elmongeac ompar ec erem Roma,masporc ons elhodo
prínc i
pedeSax ôni a-um ami gov er dadei rodeLut ero- ac itaç ãof oii gnor ada.O
Prínc i
pe lembr av a-se da s orte de J oão Hus s,e s us peitava nat ur alment e das
i
nt enç õesdeLeãoX.

OPAPADENUNCI ALUTERO
Luter of oipoi sdec larado her ege,e o papa,em c ons e¬qüênc i
a di ss o,
mandoupubl ic arumabul adeex c omunhãoc ont rael e.Dur ant etodaes taagi taç ão
odout ort inhaav anç adoc om f irmez anoc onhec i
ment odav erdade,equando
recebeuaex comunhãoj ás et i
nhadet almanei rades embar aç adodasc adeiasde
Romaquees t av apr ont oPar adarmai sum pas so,c omor ef ormador ,edec larou
Publ icament e que o papaer ao Ant icri
sto!Sem dúv i
da,es s
adec laraç ão er a
arrojada,mas f ois egui da de um at o Mal ment e ar r ojado.Rodeado pel os
prof essor esees tudant esdaUni versidadeev áriosmembr osdamuni c i
pal i
dade,
Luter o, napr aç apúbl ic a, queimouabul adopapa!
Romal ogot evec onhec i
ment odi s
soet endoum s ent i¬ment oc onfus odo
perigoquec or ria,dec larouqueomongehav iademor rer .Car losV,um j ov em
prínc i
pequedav amui tases peranç as ,es tavaent ãonot r onodaAl emanha.Er a
catól i
cor omano,masdemodoal gum s es ujeitoui nc ondi cional ment eàaut ori
dade
dai greja.Nãoobs tantei s¬s o,onúnc i
oAl eander ,ent ãol egadopapalnaAl emanha,
i
nduz i
u- oat omaral gumamedi dasc om r es peitoaLut ero.Romat i
nhaasf or ças
exaus tas ,es enãot iv es sedos eul adoopodert empor alt udoes tav aper di do.
Estav apar aser eu¬nirum c ongr ess oem Wor ms ,par af eli
citaroj ov em impe¬r ador
pelos euac ess oaot ronoepar afazerospr epar ativospar aoc ontratodael eição,e
eraes saaoc as i
ãopar adarumapal av radec i
siv aees magaroi nc ômodoher ege.
Eraes teopens ament oger aleopapaj untou- seael e,eex pr i¬mi uodes ejodeque
Aleanderes ti
v es sepr es ent eaoc on¬gr esso,c om of im deor denaroc umpr iment o
das uabul a.
Er aaquel aumaoc asiãopr ópriapar aoper ar .Oper i
goi a-sees pal handoeo
sober anopont í
f i
cedac r i
standadet i
¬nhac omeç adoac ompr eenderaf orçaea
coragem dos euadv ersár i
o.O es píri
todaEur opat inhades pertadoenãohav i
a
mei odeoador mec erdenov osenãof iz
es s
em c alaroaudac ios omonge.Ret i
rar-se
dal utaer as i
mpl es mentei nú¬til,porqueav ozdeWi tt
enber gj átinhas oadopor
todaaEur opa,et odoses t
avam es perando ans iosament eouv i-l
adenov o.O
serviçoex clusivodet rêsi mprens asnãot inhapodi dos upr i
raopov ooss eus
escrit
osc om bas tantebr evi¬dade;eas aladel ei turadaUni v ersidadeeai grejados
agos t
inhosnãoer am suf ici
entement egrandespar ac onterasmul tidõesqueal ise
reuniam par aouv irem Lut eropre¬gar .Príncipes ,c ampones es ,poet asehomensde
estado;pr ofess ores,sábi osees tudantesdet eol ogia,t odosi gual¬ment et i
nham
desper tado;et odasasc l
asseset odasasna¬ç õesdi ri
giam par aLut eroes ua
supremaat enç ão.Um monges olit
árioem Wi t tenber gf i
zeras oarat r ombet ade
desafio,eaEur opai nt
eiraes tavaes perandoc om gr andei nt eresseor es ult
adoda
próx i
mal uta.

I
DADELUTEROAWORMS
Foipar aLut eroum t empodeper igoaquel e,masas uac onf ianç aem Deus
eragr ande.Det er minoui raWor msr esponderàsac usaç õesquel heer am f eitas ,
foss em quai sf os sem os per igos ;e quando o s eu pr opós itof oic onhec i
do
enc ont rou mai sumav ezum v er dadei r
o ami go no Pr íncipedaSax ôni a.Es te
prínc ipec ri
s tãoobt ev epar ael eum s al¬vo- condut odoi mper adoredet odosos
prínc ipesal emãesporc ujoses tadosel et inhadepas sar;ec om es t
apr ot eç ão
Luter oes tav apr ont oapar t
ir.Oss eusami goses t avam r e¬c eososeapr eens ivos ,e
proc ur aram ai ndadi s suadi -lodeempr eenderaj or nada.MasLut ero,c onf iandoem
Deus ,nãos ei mpor touc om opedi dodel es ."SeJ es usCr istomeaj udar ",di sseel e,
"estour es olv i
doanunc af ugirdoc am¬po, nem abandonaraPal av r
adeDeus ".
Chegando aFr anc fort,es cr eveuao s euami go Spal at
im,quees tav aem
Wor ms ,par aar r anjar-lheum quar to;enas uac artal ê-seos egui nt eper íodo
carac ter í
stic o:" Ouv idi zerque Car lospubl ic
ou um edi toc om o f i
m de me
ater¬r or i
zar .MasCr ist ov ive;ehav emosdeent rarem Wor msai ndaqueaspor tas
doI nf erno, out odosospoder esdast re¬v ass eoponham" .
As uaent radanaquel ac i
dadenodi a16deAbr ilde1521c elebr ou- sec om
umaov aç ão públ i
ca;ec hegar am- l
heaosouv idosmui taspal avraspi edos ase
animador as ,emui ¬topov ooabenç oav aquandoel eat raves savaasr uaspar aos eu
alojament o.Nodi as egui nteapar ec euomar echaldoi mpér i
opar aoc onduz irao
Congr es so;equandoomonges edi ri
giaporent reamul ti
dãopar aas al
ado
conc iliof ois audadoc om pal avrasami gasporv ár iosc avaleirosef idal¬gosques e
achav am al ipr es entes .

LUTERONOCONCI LI
O
Aoentrarnasal
adoc oncil
ioor ef
ormadorf i
couum tantoassombradopelo
espetáculopoucovulgarquesel heapresentav
a.Logodef rontedelesent
ava-se,
vesti
dodePúr puraear mi
nho,CarlosVreideEspanhaei mperadordaAlemanha,e
ao lado do trono estav
as eu ir
mão,o ar quiduque Fer
nando.Á c onveni
ente
dist
ânc i
a del
eses t
av am col
ocadospr ínci
pesdo i mpéri
o,duques ,margraves,
arc
e¬bi spos,
bispos,prelados ,
embai x
adores
, deput
ados ,
con¬des,barõeseout r
os.
Um t alespetác
uloerabas tanteparapertur
baroes pír
itodomonges oli
tár
ioque
ti
nhapas s
adoamai orpar tedas uavi
danas oli
dãonas uacasadepr ovín¬ci
a,ena
cel
adomos tei
ro;mashav i
aal guém queestavadoladodel e,queer amai sque
sufi
ciente para pr
ot egê-lo.Al ¬guém que t i
nha di
to a Ezequielnos t empos
passados :

"Nãoost emas,nem temasassuaspal avras;ai


ndaquese¬jam sarçase
espi
nhospar aconti
go,et uhabit
escom escor¬piões,nãotemasassuaspal
avras,
nem teassustescom osseusrost
os!
"(Ez2.6)
.Er anelequeLuter
oconfi
ava.

Ost rabal hosdaquel edi af or am c omeç adospel oc han¬c elerdeTr ev es,um


ami godeAl eander .Nomei odeum s o¬l enes i
lênc i
ol ev ant ou- sedos eul ugare
diri
gi uaLut er oass egui ntesper gunt as:" Em pr imei rol ugar ,quer emoss abers e
estesl iv r
os "-eapont oupar aasobr asdeLut eroquees ¬tav am s obr eames a-
"foram es c r
it osporv ós .Em s egundol ugar ,s ees t
aispr ontoar et rat ar- v
osdoque
escr eves tesnes tesl i
v ros ,ous eper s isti
snasopi niõesquenel esex pus estes "
.
Depoi sdet ert r ocadoal gumaspal av rasc om os euadv ogado,Lut erodeuuma
respos t aaf i
r mat ivaàpr imei raper gunt a, maspedi ual gum t empopar ac ons iderara
se¬gunda.O s eupedi dof ois atisfeitoeas si
mc ombi naram dar -lheat éaodi a
segui nt epar apens arnoas sunt o.
Aquel ees paç odet empo,ex cetounspouc osmoment osdedi c adosaoss eus
ami gos ,f oiempr egadoporLut eroem f ervent eor aç ãoaDeus ,eas sim ani mado
apres ent ou- s epel as egundav ezper ant eot ribunaldoshomens ,mases tav ez
forte e ous ado;e quando o c hanc eler l he f ez de nov o a per gunt a el e
respondeu- lhec om t ant af ac i
li
dadequear ¬ranc ouex c l
amaç õesdeadmi r
aç ãodos
seusami gos ,ec on¬f undi uoss eusi nimi gos .Ass uasc ens urasat odoos i
stemado
papi smof or am f ort esei nc ont es t
áv eis .
Lut erot er mi nou o s eu di scur s oc om pal avras enér gic as de av is
o ao
i
mper adorCar l
os ,epedi u- lheapr oteç ãoqueamal íciadoss eusi ni mi gost ornav a
nec ess ári
a.Sendoi ns ta¬dopar aquedes s eumar espos tamai sex plíc i
t aàper gunt a
do c hanc eler ,r espondeu pr ont ament e:" Vis to que v os sa maj es tade e v ós
poder os os s enhor es me ex igem uma r es¬pos t ac l
ara,s impl es e pr ecisa,
dar- vo- l
a- ei,ees sar es pos taéas egui nt e-nãopos sos ubmet erami nhaf énem ao
papanem aosc onc í
li
os ,por queéc lar oc omoodi aqueel esmui ¬t asv ezest êm
caído em er r o,at énasmai spal páv eisc ont ra¬di ções ,c om el espr ópr i
os .Se,
port ant o,não me c onv enc erdespel ot estemunho dasEs c r
itur as ,s e não me
pers uadi rdespel ospr ópr iost ex tosquet enhoc it
ado,l ibertandoas ¬s im ami nha
cons ciênc iapormei odaPal av radeDeus ,eunãopos sonem quer or etratar-me,
porquenãoés egur opar aum c ris
t ãof al arc ont raas uac ons ciênc ia" .Em s egui¬da,
olhandoem v ol tadaquel aas sembl éia,nomei odaquals ec ons er vav adepé,eque
ti
nhabas t ant epoderpar aoc ondenar ,di sse-" Tendodi to..
.aquies tou.Nãopos so
pro¬c ederdeout romodo. ..Deusmeaj ude!Amém" .
Es t
av am agor aj us tificadososr ec eiosdosami gosdeLut er o,dequeRoma
hav i
adepr oc edert raiçoei rament enaques t ão do s eu s al vo- condut o;es eo
i
mper adort iv ess es idoc omoSi gis mundot udonaquel edi at eriaac abadopar ao
reformador .
Masoses for ç
ost raiçoeir osdospapi st
asem pr omov erav i
olaçãodos eu
salvo- condut o não ac har am apoi o em Car ¬los,e a c ada nov ai ns tânc i
a dos
traidoresel er espondeur e¬solut ament e:"Aindaqueaboaf étives s
edes apar ec ido
das uper f
íc i
edat err
adev i
as empr eencont rarum r efúgionac ortedosr eis".
Cont udooi mper adorc ons entiuem ques epubl icasseum edi todedes t err
o;mas
i
s sos atisfeztãopou¬c oàsex i
gênc iasdeRomaqueel esv oltaram aos euex tremo
edes esper ador ec urso-oas sas sinato.Fizeram-sec ombi ¬naç õespar aas sas sinar
or eformadorquando el ev oltas separ aaSax ôni a,maso s eubom ami go,o
príncipe,f oiav i¬s adodac onspi raçãoat empo,epôdef rustrá-la.QuandoLut ero
voltav apar ac as a,f oir epent i
nament erodeadonum bos queporum bandode
cavaleirosmas car adosque,de¬poi sdemandar em embor aaspes soasqueo
acompanha¬v am,c onduz ir
am- noal tanoiteaoant igoc astelodeWar tbur go,per to
deEi senac h, eal iodei xaram.
I
s t
of oium es t
ratagemadopr ínci
pepar apôrLut eronum l ugardes egur anç a,
edur ant ees tet empo dedes cans o quel hepr opor c i
onav aas uar ec l
usão de
War t
bur go,ec om¬pl etament et ranqüil
oar espeit
odedec retosi mper iaisebu¬l as
papai s,o r efor madores c r
ev eu al gumas das s uas mai ss ober bas obr as de
cont rovérs i
a,ec omeç ouas uaobr afa¬v ori
ta,et al
v ezamai ordet odas-a
traduç ãodaBí bliapar aal ínguaal emã.
21
Zwí
ngl
ioearefor
masuí
ça
(1404-
1522)

DeixandoLut er
oem War tburgo,not emosoqueDeust inhaes tadoaf azer
pelos eupov oem outropontodaEur o¬papormei odeoutrosinstrument os.
Ées pecial
mentedi gnodemenç ãoqueaomes mot empoem ques ei a
i
niciandoaRef ormanaAl emanha,i a-
seaba¬l andoc adav ezmai sot ronopapal,
em c onseqüênc i
adeum des pertamentor eli
giosonaSuí ça,eoi ns t
rument oque
Deust i
nhaes colhi
dopar aocumpr imentodes t
aobr aalif oium padr edeRoma
chamadoÜl ric
oZwí ngli
o.SeLuteroer af i
lhodeum mi neiro,or eformadors uí
ç o
nãos epodi agabardes erdeorigem mai snobr e,vis
toques eupaier apas tor
,e
guardav aseurebanhoem Wi l
daus ,
nov aledeToc kemburgo.

ZWÍNGLI ONOSESTUDOS
Senãof os
seof atodeopaideZwí ngliodes t
iná-loaigr eja,podiaestet er
mor r
idos em ques eunomej amaisc hegas s
eanós .Mast udof oisabiament e
ordenadoporDeus ,quet inhaumaobr aes pecialeimpor t
antepar adaraf azerao
fi
lhodopas t
or;eas uamoc idadef oireguladaem c onformidadec om isso.Ai nda
nãot i
nhadezanosdei dadequandoomandar am paraoses t
udos ,sobav igi
lânc i
a
dos eut i
o,odeãodeWes en,eal ideut aispr ovasdas uaint eli
¬gência,ques eu
parentet omou a r espons abili
dade da s ua educ ação e mandou- o es tudar
sucessiv
ament eem Bas i
¬léia,Ber ne,Viene,edenov oem Bas il
éia.Quandov oltou
paraes tacidadet eveaf elic i
dadedef i
carent regueaosc ui¬dadosdoc élebre
TomásWi tt
embac h,homem quev i
ac la¬rament eoser rosdeRoma,eaomes mo
tempo não er a es ¬tr
anho à i mpor t
ante dout r
ina de jus
t i
ficação pelaf é.O
prof es sornãoes condi aaos eudi scípulo,nem oss eusc o¬nhec i
ment os,nem as
suasopi niões ;ef oial iqueZwí nglioouv i
upel apr i
mei rav ez,c om um s ent i
ment o
deadmi ra¬ç ão, que" amor tedeCr is
t oer aoúni c or es gatepar aas uaal ma" .
Dei x andoBas iléiaapósc oncluiros euc ur sodet eol ogiaedepoi sdet er
tomadoogr audebac harelem l etr
as ,foies ¬col hidopar apas tordac omuni dade
deCl aris,ondef ic oudezanos .Dur ant eas uaper manênc i
aal i,dedi c ou- seaum
est udopr ofundodasEs cr
itur aseaex ami narc om at enç ãoasdout rinasepr áticas
dai gr ej
apr i
mi ti
v a,c omoes t
av am des crit
asnoses critosdosant igosdout ores ,e
i
s so mai so c onv enc eu do es tado dec or rupç ão em ques eac hav aai gr e¬ja
prof es sa;ec omeç ouaex pr i
mi rass uasopi niõess obr emat ér i
asec les iás t
icasc om
umac l
ar ez aadmi ráv el.
Noanode1516es t avael eem Ei ns iedel n,noc ant ãodeSc hwy z,t endo
rec ebi doum c onv i
t edogov er nadordomos ¬teir odosBenedi ti
nospar apar oqui ar
ai gr ejade" Nos saSenhor adeEr mitagem" ,queer aent ãoum f ocodai dol a¬t r
iae
super s t
iç ãodeRoma.OqueLut erov iraem Roma,v i
uZwí ngl i
oem Ei ns i
edel n;eo
seuz el onaobr adaRef or¬maf oiestimul adopel asdepl oráv eisdes c ober tasqueal i
fez.Oss eust rabal hosna Er mi t
agem f oram abenç oados ,e o admi nistrador
Ger ol ds eokev áriosmongesf oram c onv er¬t i
dos .
Depoi sdeum mi nistér i
of i
eldet rêsanosem Ei nsie¬deln,or eitoreos
cônegosdai grej ac at edralde Zur i
que c onv i
dar am- no par as ers eu pas tore
pregador ,s endo es te c onv ite ac ei t
o. Al guns ,s uspei tando das dout rinas
refor ma¬das ,opunham- seàs uanomeaç ão,masas uar eput açãoer at ãogr ande,e
oss eusmodost ãoat r aentes ,quees tavaamai or iaas euf av or,ef oidev i
dament e
eleito.Zur iquet or ¬nou- seent ãoaes f erac ent raldoss eust rabalhos ,ef oial ique
trav ouc onhec iment oc om Os wal doMy coni us,quemai star dees cr
ev euas uav ida.

ZWÍ NGLI OPREGANDOEMZURI QUE


Quandoel epr egav anac atedr al,r euniam- semi lharesdepes soaspar ao
ouvir
;a s ua mens agem er a nova par a oss eusouv intes,e ex punha- a numa
l
inguagem quet odospo¬di am c ompr eender .Diz-sequeaener giaenov idadedo
seues til
opr oduziui mpr es sõesindes cri
tívei
s ,emui tosf oram osqueobt iver am
bênçãoset er naspormei o do Ev angel ho pur o ec laro,enquant o que t odos
admiraram- sedoqueou¬v i
am.Er agr andeas uafénopoderdaPal avradeDeus
parac onv er terasal mass em ex pli
c açõeshumanas .Nãoqui sr estri
ngi r- seaos
text
os des tinados às di ferentes f es ti
¬v i
dades do ano,que l i
mi t
av am,s em
necessidade,oc onhe¬c iment odopov ocom r es
peitoaol iv
r os agradoedec larou
queer as uai ntençãoc omeç arnoev angel hodeS.Mat euses egui-loc apí tulopor
capít
ulo,s em osc oment ár i
osdosho¬mens ."No púl pito",di zMy coni us ," não
poupav a ni n¬guém.Nem papa,nem pr el
ados ,nem r ei
s ,nem duques ,nem
prí
ncipes ,nem s enhor es ,nem pes soaal guma.Nunc at i
nham ouv idoum homem
fal
arc om t ant aaut oridade.Todaaf or çaet odoodel eitedes euc oraçãoes tav am
em Deuseem c onformi dadec om i ss oex ortavaac i
dadedeZu¬r i
queac onf iar
soment enel e"."Estamanei radepr egaréumai novação!"-ex cl
amav am al guns-" e
umai nov açãol evaaout r
a;ondei rái stopar ar?""Nãoémanei ranov a",res pondi a
Zwínglio,c om modosc ortezesebr andos ,"peloc ontrárioéant i
ga.Rec or dem- se
doss ermõesdeCr isósto¬mos obreS.Mat eus,edeAgos ti
nhos obr eS.J oão" .Com
a
estasr espos taspac í
ficas,des armav amui tasv ez esoss eus dv ers ários ,chegando
atéc om f reqüênc iaaat r
aí-
losas i
.
Nes tepont oel eapr esent aum not áv elc ont r
astec om or udeeenér gico
Lutero.
Es tav aZwí ngl i
oem Zur iquehav iapouc omai soume¬nosum anoquandoa
pestev isitou aSuí ça,e o r eformadorf oiat ac ado porel a.El e or ou aDeus
sincerament epel os eur estabeleciment oeobt ev er espostapar aas uaor ação,ea
mi s
er i
cór di adi vi
naem opouparf oimai sum i nc enti
vopar aumadev oçãoai nda
mai spr of unda.O poderdas uapr egaç ãoaument avas empr e,es egui u-seum
tempodemui tabênç ão,c onv ertendo- sec ent enasdepes soas ;epores temot ivo
ospadr esf i
cav am enc oleri
z adosei ndignados .Zwí ngl
ioc onv i
dou- osmai sdoque
umav ezpar aumadi s¬putapúbl i
ca,masel esr ec eavam oc onv ite,eporf i
m,par a
fazerem c alaror eformador ,apel aram par aoEs tado.Es t
eapel of oiar uínadel es ,
porqueoEs tadodec retou:" VistoqueÜl ricoZwí ngliotinhapordi f
er entesv ez es
conv i
dado publ i
c ament e os c ontrários à s ua dout ri
na a c ont r
adi zê-lac om
argument osdasEs cri
turas,ev i
stoqueapes ardi s tonenhum ot inhaquer idof az er,
elepodi ac ont inuaraanun¬c iarepr egaraPal av radeDeusex atament ec omoat é
en¬tão.Et ambém quet odososmi ni st
r osder eligião,querr e¬s ident esnac idade
quernoc ampo,s eabs ter
iam deens i
narqual querdout ri
naquenãopudes sem
provarpel asEs crit
u¬r as;equedev eriam i gual ment eev itarf az erac usaç õesde
heres i
aeout rasal egaç õeses candalos as, sobpenadec asti
gos ev ero" .As sims ev i
u
Romapr es anapr ópr i
ar edequear ¬mar a,emai sumav ezv enc i
da,enquant oqueo
decretos et or nouum poder osoimpul sopar aaRef orma.

OFERTADOPAPAAZWÍ NGLI O
Entretantoopapa( AdrianoVI ),quet inhaestadoaameaç araSax ôniac om
oss eusanát emas ,recebeuasal ar¬mant esnot íci
asdomov i
ment onaSuí ça,e,
temendoosef eitosdeumas egundar efor ma,ex peri
ment ouum nov oestratagema
com Zwí nglio.Sabiaqueor efor madors uíçoer aum homem mai sdeli
cadodoque
Lutero,epori ssoen¬v i
ou-lheumac artamuil isonjeir
a,c ert
ifi
cando-odas ua
amizade es pec i
al,e c hamando- l
he s eu " amado f il
ho"e f ezac ompanhares ta
epístol
aas s ucaradadepr ovasev identesdas uac onsideração.QuandoMy conius
perguntou ao por ¬tadordo br eve papelo que er a que o papa l he t inha
encar¬regadodeof ereceraZwí nglio,r ecebeues tar esposta:"Tu¬domenosa
cadeiradeS.Pedr o".MasZwí ngli
oc onhec iabem aas túci
adeRoma,epr eferi
ua
l
iberdadec om queJ e¬susCristoot i
nhal iber t
ado,aoj ugodes upersti
ção,eaum
barretedec ardeal.

PROGRESSODAREFORMA
Depoisdes teaconteci
ment oaRef ormaganhout errenocom muitarapidez ,
eor eformadorr ecebi
ac onstantesin¬centiv
ospar aaobr aeasmai sagradáv eis
provasdequeDeuses t
avacom el e.Em janei
r ode1524f oipubl
icadoum dec reto
quedet er
minavaqueasi magensf ossem destruí
¬das;em abri
lde1525f oiabolida
ami ss
a,edet erminadoquedes deent ão,pelav ont
adedeDeus ,foss
eaCei ado
Se¬nhorc el
ebradac onformef orainsti
tuídaporCr i
sto,eoc os¬tumeapos tóli
c o.
Maistardeainda,chegouanot í
ci
adac onversãodasfreir
asdopoder osoconv ento
deKoni gs f
eldt ,ondeoses cri
tosdeZwí ngliot inham ent rado;eoc oraçãodo
refor madorex ultouquandor ec ebeuumac art
aquel het i
nhas i
dodi rigi
daporuma
des sasc onv ertidas .Istof oium gol pe terrívelpar a Roma.O ef eito que um
Evangel hoc laroes implespr oduziunasf rei
rasf oimos t
rar-lhesai nut i
li
da¬dede
umav i
dadec elibat oes oli
dão,epedi r
am aogov ernolicençapar asairdoc onvento.
Oc onc i
lio,malc ompr een¬dendoasr azõesqueel astinham par aiss
o,eas sustado
com aquel epedi do,pr ometeu- l
hesqueadi sc i
plinado c onv entos eri
amenos
sev eraequel hesaument ar
iaapens ão." Nãoéal i
berdadedac arnequenós
pedi mos " ,r
es poder am elas,"
mass i
m aliberdadedoEs pí
rit
o" .0pedi dodasf reir
as
fois ati
sf eit
opor queopr ópri
oConc i
li
oficout ambém es cl
are¬c ido;enãof oram só
asf r
eirasdekoni gsf
eldtquef oram li
¬ber t
as ;aspor tasdet odososc onventos
foram aber t
asdeparem par ,eaof ertadel i
ber dadees t endeu-s eat odasas
i
nt ernas .

EFEI TOSDAREFORMAEMBERNA
Em Ber naopoderdav erdademani festou- s
edeout romodo,nãomenos
i
nteres sante.Osmagi stradosem s i
nalder egoz ij
opel agr andeobr a,s oltaram
vári
ospr i
si
oneir os,e c onceder am c ompl eto per dão a doi sdes graç adosque
esta¬vam es perandoodi adas uaex ecução."Um gr andegrito" ,escreveBul linger.
discí
pul odeZwí nglio," res s
oouport odaapar te.Num di aRomadec aiuem t odoo
país,s em t r
ai¬ç ões ,s em v i
olências,s em s eduç ões;unicament epel af orçada
verdade" .Osf eli
z esc idadãos ,des per t
adospel opoderdav er dade,ex primi ram os
sentiment os dos s eus c oraç ões da manei ra mai s generos a." Se um r ei,ou
i
mper ador ,nos ¬s oal iado" ,diz i
am eles,"estives separaent rarnanos sac i
¬dade,
nãoper doarí
amosnósasof ens as,enãoaux i
li
ar í
a¬mosospobr es?Eagor aqueo
Reidosr ei
s,opr ínc ipedepaz ,oFi l
hodeDeus ,oSal vadordogêner ohumanoes tá
conos co,et r
oux ec ons i
gooper dãodospec ados,anósquemer ecíamoss er
expulsosdas uapr esenç a,quemel horpo¬demosnósf azerpar ac elebraras ua
chegadaànos sac ida¬dedoqueper doaraquel esquenosof ender am?"

AOBRAEMBASI LÉIA
Em Bas il
éia,umadasc omarcasmai spoderos asdaSuí ç
a,asdout r
inasda
Reforma es palharam- s
ec om i ncr
í¬velr api
dez,e pr oduz i
ram os mel hor
es
res
ultados .Osz elo¬sosbur guesesli
mpar am opaísdass uasimagens,equandoo
humi l
deepi edos oOec ol
âmpade( oMel anc ht
ondar efor¬maSuí ça),ac
aboude
compl etarum mi nist
ériofieldes eisanosnac omar ca,adot aram em todasas
i
grejasoc ultor e¬for
mado,quef oifir
mement eestabel ecidoporum dec retodo
Senado.
Oc oraçãoex ul
taaodes c
reverestagl or
ios
aobr adeDeus ,esenti
mosnão
poderc ontinuarumat aref
at ãoagra¬dável,
masf alt
a- noses paç
o.
22
Zel
odeLuteronaRefor
ma
(
1521-1529)

OSDESORDEI ROSDEZWI CKAU


Vol temos agor a a Lut ero,a quem dei xamos no s oli
tár i
oc as telo de
War tbur go,ent regueàt raduç ãodaBí blia.Du¬r anteas uaper manênc iaal inão
hav i
ani nguém quepudes ¬s ec abal ment el evarpordi ant eaobr aqueel et inha
em¬pr eendi donaAl emanha;ees tepens ament o-por queel ees t
av aapardet udo
quant os epas sav af oradoc as telo-f a¬z ia-oes tarans iosoeagi tado,eporf i
m
l
ev ou- oav oltaraWi ttenber g.Mel anc ht oner at ãoi ns truídoc omoel e,e,s em
dúv i
da,nãoer amenosf ir
menas uadev oç ãopel ac aus aqueambosdef endi am,
maser amui tobr andoepac íficopar aor udet rabalhoqueLut erot inhac omeç ado,
enãopa¬r ec iaes tarem c ondi ç õesdepoderdi rigi
romov iment or e¬f or mador
naquel est empost umul tuos os .Hav i
aal it ambém Andr éCar l
os tadt,um dout orem
Wit tenber g,bas tant ev er s
adonasEs criturasSagr adas ,masc om al gumasi déi as
erradasnas uat eol ogi a,eal ém di s soar rojadodemai spar as epoderc onf iarnel e
comoc hef e.Oss eusat oser am t ãoi mpr udent esquequandoem Zwi ckaus e
l
ev an¬t ouum gr upodehomensc om of im mani festodeabol i
rs u¬mar i
ament e
tudo quenão es ti
v es seex pr es sament epr esc ri
¬to naBí blia,el eapl audi ues se
proc ediment o,ec ol oc ou-s eàf rent edel es .Imagens ,c ruc i
f i
xos ,mi ssas ,v es tes
sacer dot ais,c onf iss ões ,hós ti
as ,j ejuns ,c er i
môni as ,dec oraç õesdei grejas-t udo
estav apar as eri medi at ament ev ar ridopel ades truiç
ão;et odooc ri
stiani smos e
dev i
ar ev oluc ionar , pe¬l asi nfluênc iasc ombi nadasdoEv angel hoedaes pada.
Lut erol ogo que t ev ec onhec i
ment o di sto,es cr eveu de War tbur go aos
amot i
nador es ,diz endo- lhesquenãoapr o¬v avaos eupr ocedi ment o,nem s epor ia
aol adodel esnes tec as o."Tinhas ido" ,diz iaele," empr eendi dos em t ermos ,c om
mui toat r ev i
ment oev iolênc i
a. ..Ac reditem- me,euc onheç obas tant eoDemôni o;
sóel epodi af azerasc oisasdes temodo,par at razerv ergonhas obr eaPal avra" .As
suasadv er tênc iasf or am por ém i nút eis;asmedi dasqueel epr opunhaer am mui to
brandasemoder adaspar aosi nc onoc l
as tasdeWi t
tenber g,ef or am pordi ant e
com ass uasi nov aç ões .

VOLTADELUTEROPARAWI TTENBERG
Tendoaument
adootumul
to,Lut
erof
echouosolhosaopr
ópr
ioper
igo,e,
sai ndodos eues conder i
jo,par t
iupar aWi ttenber g.Foiem v ãoqueopr ínc ipel he
fezv eroper igoaqueel es eex punha,el hemos tr
ouaqual i
dadedoi nimi goque
tinhanoduqueJ orge,porc ujost erri
tórioshav i
adepas sar ."Umac oisapos so
diz er" ,es creveu el e," se as c oi¬sas es tives sem em Lei pz igc omo es tão em
Wi t tenber g,par aalimes mo me di ri
giri
a,ai ndaque c hov esse duquesJ or ges
dur ant enov edi as,equec adaum del esf oss enov ev ez esmai sfer ozdoquees te.
Por tant odi reiaVos s aAl t
ez a( apes ardeVos saAl tezas abermui tobem) ,quev oua
Wi t ¬t enber gs obumapr oteç ãomui t omai sf or tedoqueadeVos s aAl tez a" .
Aoc hegaraWi ttenber gem mar çode1522,Lut er oc o¬meç ouumas ériede
ser mões ,oi toaot odo,s obr eosf anát i
¬c osdeZwi c kau,nosquai st r
at oudos
difer ent esas sunt osc om um t atopouc ov ulgar .Es t ess ermõesc ons ti
t uem um
tes our o,ef or am admi r
av elment eadapt adosàoc asiãoaques edes tinar am.No
seues ti
lov igor osoepi cant efez -l
hesv erodepl or ávelf im aqueum t alex c es sode
zel ol ev arias em dúv idaopov o;di ss e-l
hesquel hesf al tav ac aridade,s em aquala
suaf édepouc ov alia;ques abi am mel horf a¬lardasdout ri
nasquel heser am
pr egadas ,do quepô- l
asem pr át ica;equenão t i
nham pac iênc iaees tavam
pr ont osdemai sas us tent aross euspr ópr iosdi reitos ." Nes temundo" ,di s seel e,
"nãos edev ef azert udoaqui l
oaques et em di rei¬t o,masant esr enunc iaro
pr ópr i
odi reito,ec ons ider ar,pel oc ontrário,oqueéút i
lev ant aj os opar aos
nos sosi rmãos .Nãoi magi nei squeaqui l
oque" dev eser "" hádes er"f or ço¬s ament e,
comoes taisf azendo,par aquenãot enhaisder es ¬ponderporaquel esquet endes
des enc ami nhadopel av os sal iberdadepouc oc ar i
dos a" .Es tess ermõest iv eram o
efei to des ejado.A agi taç ão apaz iguou- se,s egui ndo- s e-l
he o s os ¬s ego e a
tranqüi l
idade.Oses tudant esv oltaram pac i
fic a¬ment eaoss euses t
udoseopov o,
àss uasc asas ;eopr íncipenãopôdedei xarder econhec erqueLut er ot inhaf eito
bem em s airdeWar tbur go.

TRADUÇÃODABÍ BLI A
Em s egui daai stoc ont inuouc om at raduçãodaBí bli
a,s endomui t
oaux il
iado
naár duat arefapel asr ev isõesc rí
ti¬casdeMel ancht on.Pouc osmes esdepoi so
Nov oTes ta¬ment oes t
av apr ont o,eem s etembr ode1522publ icado.Foir ec ebido
pel
oss eusc ompat r i
ot asc om mui t
oent us i
as ¬mo,et ev edepubl icarumas egunda
edi
ç ãonoes paç odedoi smes es,eem dezanosnadamenosdec i
nqüent aet rês
edi
ç õess et inham publ icados ónaAl emanha!Ent ãof oiadi cionadot ambém o
VelhoTes t
ament o.Opov oal emãot i
nhaagor aumaBí bliacompl etanas uapr ópr ia
l
íngua,ei s t
oc ont ribuiumai spar aac ons oli
daçãoepr opagaç ãodasdout r
inas
ref
or madasdoquet odososes critosdeLut erojuntos .
ARef or maes tavaagor aas sent adanas uav er dadeirabas e-aPal av rade
Deus .At éaquif alar aLut er o.Agor aéopr ópri
oDeusquef alaaoc oraç ãoeà
cons ci
ênc i
adoshomens .As uaPal av raer aagor aaces s í
velat odos ,eaRomapapal
ti
nhar ec ebidoum c hoquedoqualnunc as epoder i
ar estabelec erc ompl etament e.
Pouc odepoi sf oidi rigidoaopapa,porum c onc i
li
odebi s
posc atólico-romanos ,um
me¬mor ials obr eoas sunt o:" O mel horc ons el
ho",di sseram el es ,"quepodemos
daràs uas ant i
dadeéquedev emosem¬pr egartodososes f
or çospar as eev it
ara
l
eituradoEv ange¬l hoem l ínguav ulgar ..
.ONov oTes tament oéum l i
v roquet em
dadomai soc asiãoamai oresdi s
t úrbios ,ees tesdistúr ¬biost êm quas ear r
ui nadoa
nos saigreja.Na v er
dade,se prestarmos s éri
a atenção às Escri
turas e as
compar ar
mosc om oquegeral
ment eseenc ontranasnos s
asigrej
as,ver-
se-áuma
grande diferença entr
e umas e outras;e que a dout ri
na do refor
madoré
i
nt eir
amentedi fer
entedanossaeem mui tosrespei
tosdi ametr
almenteopos t
aa
ela".Eraas¬sim queRomas ejul
gav aas iprópri
a;equeopoderdaPa¬l avraera
reconhecidoporaquelesqueprat
icamentenega¬v am as uaautori
dade.

PROGRESSODAREFORMA
Noent anto,aRef ormac ont i
nuav aaganhart erreno,eoi nteressequeo
primei roat odeLuterotinhades pertadonãodi minuíacom odec or
rerdot empo.O
pov oem t odaapar teescutavaaPal av r
ac om prazer,chor andomui tasv e¬z esde
alegriaao ouv i
rasboas -novas .Em Zwi ckaueAna- ber g,asmul tidõesáv idas
rodeav am ospúl pit
osdosr efor¬mador es,eescutavam- nosdi asintei
r os;equando
Lut eropr egouos eupr i
meiros er mãoem Lei pzi
gaquel agr andemul t
idãodegent e
caiudej oelhosebendi sseaDeuspel aPalavraques eus erv otinhaopr iv
ilégiode
falar.Osf olhe¬toseoss ermõesdor ef ormadoreram levadosdec i
dadeem c idade;
osv endedor esambul anteslev avam- nosàsal deiasmai sdi st
antes,eosnav ios
trans portavam-nosdepor toem por to,i nt
roduzindo-osem t odosospaí sesonde
houv es sehomensbas t
antei ns truí
dospar aosr eceber .Tr êsanosde¬poi sdo
começ odaRef orma,houv eum v i
ajant equec om¬pr oual gumasdasobr asde
Lut eroem J erus
além.

OPOSI ÇÃODEROMA
Roma,c omo s e pode s upor,não des cans ava no c aso,e f ulmi nav a os
reformador esc om ass uasmal diçõesnumac ól
er av ã."Heres ia!Heres ia!"ouv ia-se
port odaapar te,enquant oasex comunhõess emul ti
pli
cav am eosedi tosr eaiss e
publ i
c av am em númer oc adav ezmai or.Al gunspr egador esdoEv angel hof oram
pres os ,tor t
urados ,quei ¬mados ,masi ss odenadas er
via:aBí bl i
aes tavanasmãos
dopov o,ear esistênciaer ai nút i
l.Asmul heresmai ss i
m¬pl eses t
avam s ent adasao
pédass uasr oc as,com ass uasBí bli
asnor egaç o,ec onfundi am osmongesque
vinham di s cuti
rc om el as .Tinha- s elevant adoumanov aor dem dec oisas ,maso
poderquet i
nhapr oduz idoes tesef eitosnãopr ov i
nhadohomem.Er aum poder
queat éal it i
nhaf or ç
as-par aes magar ,eer apoder os opar ades t
ruirasf or talezas
doi nimi go.
A Ref orma es tav a ai nda em c omeç o quando r ebent ou a guer ra dos
campones es,quel hefezs of rerum gr andeat r
a¬s o.Er aos euc hefeum f anát ico
chamadoTomásMünz er ,homem quet inhat omadopar tenot ávelnosmot i
nsde
Wi ttenber g,dur antear ec l
us ãodeLut eroaoc as telodeWar tburgo.Depoi sdi sso
estabel ec eu- s
eem Mul haus en,eempr eendeuas uagr andeobr a(c omoel el he
chamav a)deder rubaro" reinopagão"edeex termi narosí mpi os .

REVOLTADOSCAMPONESESDAALTAALEMANHA
Oscamponesesopri
midosouv i
ram-noc om al
egri
a,ec or
rer
am àsarmas.
Lut
ero,aprinc
ípi
o,foiaoencontr
ode¬lesc om aPalav
radeDeusec om r
azões
moderadas
;masquandos einsur
reci
onaram aber
tamente,ent
ãoescreveuc
ontra
eles,ec hamou- lhesdel adr õeseas sassinos.Aspr oví
nc iasdaAl taAlemanha
estav am agor amer gulhadasem anar quiaec onfusão.Apl ebe,es ti
muladaporum
êxitot empor ári
o,ef uri
os ac om alembr anç adai nj
usti
ç aeopr essãoquet inha
sof r
ido,pr ecipi
tava-separ aaquieac o-K lá,queimandoedes t
rui
ndopal ácios,
i
gr ejas ,conv entos,at équeporf imf oram v enc i
dosem Fr ankenhauss
em pel o
prínc i
pedeHes se,et otalment ederr
otados .Os euatote¬mer ári
oder ebeli
ãonão
l
hess ervi
udenada,equandov ol¬t
aram par aass uasc asas,v i
ram quec om el e
ti
nham au¬ment ado seusmal es.Condenars em disti
nç ão todosaque¬l esque
ti
v essem t omadoamai sinsignifi
cant
epar tenomov imento,er aagoraapol í
ti
cado
par t
idopapal ;edaít o¬dososmal espr ovenientesdaguer radosc ampones es
foram i nj
us t
ament eat r
ibuídosài nfl
uênc iadaobr adeLut ero.A Reformanão
sof r
eupouc oporc ausades s afal
saacusação.

MOVIMENTODI VERGENTE
Por es s
a époc a apar eceram os anabat ist
as, ass i
m c ha¬mados por
sus t
entarem adoutrinadequeobat ismodev i
aterlugarpori mersão,equeosque
ti
v essem si
dobatizadosnai nfânci
adev i
am s ernovament ebatizados.
Osc hefesdes temov i
ment o ass
ever avam queer am el esosv erdadei
ros
reformadores,eanunc iav am queor einodeCr i
stoestavapr estesamani fest
ar-se.
Tinham,por ém al¬gunsex cessos:achavam quedev eri
am tert odasasc oisasem
comum,equenãodev iam serobr i
gadosapagardí zi¬mosnem t r
ibut
os .
.
.Eles
aument avam em númer o,eapr e¬sentavam umav i
damui tor igorosa,ass
imc omo
umagr an¬dec or
agem namor tedemár t
ires,quers ej
apormei odef ogooude
água.Omov i
mentoc ont inuouaaument ar
,ape¬s ardaper seguição,atéomar t
íri
o
doss eusprinci
paische¬f es.

OCONSELHODESPI RES
Pouc omai soumenospores tet empoost rêsmai spode¬r osospr ínc i
pesda
Eur opa,Henr i
queVI IIdaI nglat
er ra,Car l
osVdaAl emanhaeFr anc iscoIdaFr ança,
unir am- sec om opapapar aas upr essãodosper tur bador esdar eligi
ãoc atólicae
par as ev ingar em dosul tragesquet inham s idof eitosà" Sant a"Sé.Par aes s efim
foic onv oc adoem Spi resum Cons elhodenobr es,noanode1526,aquepr esidiuo
pr í
nc ipeFer nando,i r mão do i mper ador .Foil idaaospr íncipesr eunidosuma
mens agem i mperialor denando que f osse pront ament ec umpr ido o edi to de
Wor msc ont r
aLut er o.Masi sso não deuo r es ultado c om queosami gosdo
papi smo t i
nham t ão ar dentement ec ontado;e,em v ez de ent regarem o
refor madoràmer cêdeRoma,oCons elhos ubmet euaoi mper adoross egui ntes
i
t ens :queel esfariam t odososes forç ospar aaument aragl óri
adeDeusemant er
umadout rinaem c onf ormi dadec om as uaPalavra,eda¬v am gr açasaDeusport er
feitor evi
v ernot empopr óprioav erdadeiradout r i
nadej ustifi
c ação;quenão
per mi ti
ri
am aex tinç ãodav erdadequeDeusl hest inhar eveladoul tima¬ment e.
Conf iante,apes ardader rot a,oi mperadort rêsanosmai st arder euni uum
segundoCons el
honames mac i
dade.Oss eusmodoser am c oléricosedes pót i
cos,
masosnobr esquedef endi am aRef or maes tavam t ranqüi loser es olutos.Naquel es
tempos es tas qual idades er am mui to nec es sá¬rias. Ni nguém es perav aa
i
nf lexibil
idadedosnobr es ,eapr es enç adeum t ales píritoent reel eser aum nov o
el
emen¬t onoConselhoalemão.Atéalioimper
adortinhati
dofamadeex er
cerum
poderabsolut
o,masiaterlugarumac ri
senahi
stóri
adaReforma,eaquil
oporque
l
utavam osnobresnãotinhasidorec
onhec i
dopelapolí
ti
cahumana.Foii
stoqueo
i
mper adornãocompreendeu.

ORI GEMDAPALAVRA" PROTESTANTE"


Fer nando pr esi
di u nov amenteaes teCons elho e,s en¬t
indo quees t
ava
i
mi nent eumac ri
s e,rec orreuamedi dasdes esper adas .Us andodaaut oridadeque
elealir epresen¬tav a,or denoui mperiosament eas ubmi ssãodospr í
ncipesalemães
aoedi t odeWor ms .As uac ondutaf oimai sc arac ¬t erizadapeloatrev i
mentodo
quepel as abedoria,es ós er¬v iuparaagr av
aros ent i
ment oquejáexisti
a.Paradar
uma s aída ao negóc i
o,publ ic
ou-s e um dec ret or es umindo as or ¬dens do
i
mper ador ,queosf idalgosc atóli
cosas si
naram.
Foiaquel eum moment odeans i
edadepar aLut eroeaRef orma,masogr upo
reformadort evef or çaspar as usten¬taralut anoCons el
ho.Sem r eceiodaalti
vez
deFer nando,ei mpas sí
v ei
sàsameaç asdosbi spos ,uni ram- seem um gr upoeno
diasegui nt elevaram s eupr otestocont raadec i¬s ãodaas sembléi
a.Ef oioc omeço
dopr ot estantis
mo, edoPer íododeSar donaHi stór iadaI grej
a.

23
Of
ormal
ismodepoi
sdaRef
orma
(1529-
1530)
APOLÍ TICAEAREFORMA
Vamosagor atratardes teimportanteper í
odo,quef oiprevist
onac artaà
i
grejadeSar do,noApoc al
ipse,edeve¬most ermui toc uidadoem di s
tinguirent r
e
aobr adaRef or¬maeof or
mal is
momor toques edes envolveuapardel a,poi sque
l
ogoqueex perimentaram bem opoderemanc ipa-dordasdout ri
nasr eformadas ,
aquelesqueast i
nham abr aado,esquec endoas ufi
ciênciados euCabeç aque
estavanoCéu,er ec
eandonov osassalt
osdapar t
edeRoma,c olo¬caram- s
es oba
proteçãodosmagi st
radosc ivis
.Satisf
eitosc om es t
as egurança,ent r
egaram- se
i
medi atamenteaogoz odoss eusnov ospr ivi
légios,eem pouc otempot inham
caído num es t
ado deploráveldei nérciaet orpez aes piri
tuai
s.Aspal avrasdo
Espíri
toàigrejaqueestáem Sar dosãoes tas:"Euseiast uasobras,quet ensnome
dequevives,eest ásmort
o.Sêvi gi
lante,econf i
rmaor est
oqueest
avapar
a
morr
er;porquenãoacheiastuasobrasper f
eit
asdiant
edeDeus.Lembr
a-t
epoi
s
doquetensrecebi
do,eguar
da-o,earrepende-te"(
Ap3.1-
3).
Todososhi stori
ador esc oncordam em queos egundoCons elhodaSpi res
mar c
aoc omeç odopr otestant is
mo,mast alv
eznem t odoshav iam dec oncor dar
com as eguint eopi niãoque.nãoobs tant e,mer eceanos sac onsi
deração:" Na
Reforma" ,dizKel l
y ,"aof ugirem dopapi smo,osc r
is¬tãosc aí
ram noer rodepôra
i
grejanasmãosdosmagi s
tr a¬dosc ivi
s,ouf i
zeram apr ópri
ai grej
adepos i
tária
dessepo¬der ;enquant oqueCr ist
o,pelos euEs píri
to,dev eaindaex erceroof í
cio
deSenhordaI greja".
O pr ot
es tantismoer rou,des deopr inc í
pio,nopont oec lesi
ásti
co,por que
considerav aoc hefec ivilcomoaquel eem c ujasmãoses tavainvesti
daaaut oridade
ecl
es i
ástica,demodoque,s eaI grej
at ives sesido,s obopapi smo,oc he¬fedo
mundo,omundot er-se-iat ornado,s obopr otestan¬tismo,oc hefedaI greja.O
l
eitorpodees tranhar ,àpr imei ¬rav i
sta,oquef i
cadi t
o;mases tamosper suadidos
deque, medi tandoeor ando, hádec hegarai gualconc l
us ão.

PROTEÇÃODOSPRÍ NCI PESAOMOVI MENTO


Areformaal emãnãoc omeç oupel asc lassesmai sbai ¬xas,comoac ont ec eu
naSuí ça.NaAl emanhaospr ínc i
pespus er
am- seàf rent e,ajudandoac aus a,e
adot andoasopi ¬niõesdosr ef or mador es,masquandoosl uter
anosc omeç a¬r am a
sent irseri
ament eanec essi
dadedeumac ons ti
tuiç
ãoec l
esiásti
caparaasi grejas,
em v ezdes eguirem asi nstru¬ç õesdaPal avradeDeus ,adot ar
am paras euus oum
siste¬madel eisepr incípiosqueopr í
nc i
pedeHes sec oor denou.Eas si
m asi gr ejas
refor madast i
veram logoumac onstitui¬çãopur amentehumanaepol ít
ica.
Obondos opr í
nc ipedeSax ôniaFr eder ico,oSábi o,mor r
eunoano1525,eo
seu s ucessorJ oão,um Lut er ano v al
ent e,deu um gr andei mpulso àobr ada
Ref orma.Comoum mei oder epr i
mi raaut oridadedopapa,as sumiuumac ompl eta
j
ur i
s diç
ão em mat éri
a r eligiosa, demi tindo ho¬mens i ncompet ent es e
preenc hendo osl ugar esdes tesc om l ut eranospi edos oseapr ovados.Out ros
prínc i
pess eguiram s euex empl o,int r
oduz i
ndonai grejas i
stemasdegov ernoque
eram mer ament eor gani z
açõeshumanas ,eas si
ms ees ¬tabeleceram aspr imei ras
i
gr ejasluteranas.
Sempr eques etomem medi daspr eci
pitadasem mat é¬riasdei mpor t
ânc i
a
hádes eenc ont r
aropos ição.At éaquiamoder açãodeFr eder ic
ot inhac onservado
ospar ti
dosc ató¬l i
cosel uteranosat éc ert
opont o,por ém asmedi dasenér gi
¬case
extremasdos eus ucess oralarmar am ospr í
nc i
pesc a¬tóli
cos ,quef ormaram uma
ali
anç aent res ipar ar epr i
mi ropr ogr es
sodasdout ri
nasr eformadasnoss eus
respec ti
vost erritóri
os.As epar açãot ornou-seirr
emedi ável.Umagr an¬departeda
Sax ônia,oant igodi st
ritodef ris
ões ,easc olô¬niasor i
ent aisdeAl emanhaer am
agor apr ot est
ant es;en¬quant oqueaÁus tr
ia,Baviera,eosbi spadosal emãesdo
Sulc ons ervaram a v elha r eligi
ão.A guer rac i
vilparec iai nevitável,mas os
por menor es des tac ont enda per t
encem mai s à hi s
tória pol íti
c a do que à
eclesiásti
c a,epori ssonãonosoc uparemosc om eles.

0IMPERADORRESOLVECONVOCAROUTROCONSELHO
Quant oaoi mper ador ,hav i
amui toqueel et inhanas uai déiar eunirum
Cons elho c om o f i
m de s ec ertificar,el e pr ópr i
o,pel a boc a dospr i
nc ipai s
protes tant es,quaiser am asr azõesporqueel ess es epar avam daant i
gai greja.
Opapa,queai ndas el embr av adopr oc ediment odosCons el hosdeWor mse
Spires , opôs -se a i sso, e ac ons elhou medi das enér gicas ." As gr andes
congr egaç ões ",diziael e," sós er vem par ai ntroduz iropi niõespopul ares.Nãoé
com dec r
et osdec onc í
li
os ,masc om apont adaes padaquede¬v emosdec idiras
contr ov érsias"
.Car lospr omet eu r efletirs obrees tec ons elho,mas ,depoi sde
vaci
larporal gum t em¬poent reasduasopi niões ,opt oupel as ua,ec onvoc ouum
cons elhoem Augs bur go.
Logoques ec onhec er am asr azõesdoi mper adorpar ac onv ocaroc ons elho,
ospr otest antespr epararam umaf ór¬mul adec onf i
ss ãopar as ers ubmet i
da.Foi
escritaporMel ancht on,enel as eenumer av am c larament easpr incipaisdout ri
nas
dosr ef ormador es
,s endoamat ér iaf or necidapr incipal ment eporLut eroquel euo
document o edeu- l
heas uaapr ov aç ão,di zendo:" Eu nas cipar as erum r ude
po¬lemi sta;li
mpoat erra,ar ranc ooj oio,enc hoosf oss oseen¬di reit
oases tradas .
Masquant oaoedi fic
ar ,plant ar,s e¬mear ,regar ,embel ezaroc ampo, issoper tenc e,
pelagr açadeDeus ,aFel ipeMel anc ht on".O doc ument of oic hamado" Conf iss ão
deAugs bur go".

ENCONTRODOI MPERADORCOMOSPRÍ NCI PES


Nodi a15dej unhode1530,oi mper adorent rouem Augs burgoc om uma
comi t i
vai mpor tante.Ospr í
ncipespr otestantes,apeando- sedoss eusc avalos,
foram aos euenc ont ro,eCar los ,c om umaamabi li
dadei gualàl ealdadedel es,
também s eapeouees t
endeuc ordi al
ment eamãoac adaum deles ,pors uav ez.No
entant o,o l egado papal ,o c ardealCampeggi o,f i
cou imóv elna s ua mul a
(parec endohav erent reelesnav erdade,algumaaf i
nidade)
,masv endoquet inha
comet ido um er ro,pr ocurou r emedi á-
lol ançan¬do a bênç ão aos pr ínc
ipes
reuni dos .Quandol ev antavaasmãospar aes sef i
m oi mperadoreas uac omiti
va
fic
ar am dej oelhos ,masospr ínc ipesprotes t
antesc onservavam- sedepé.Es t
a
cir
c uns tâncianãot inhas i
dopr evis t
a,eosdopar ti
dodopapaf icaram um t anto
perpl exosc om oi nc i
¬dent e.
Mai stardehav iades edi zerumami s
s anac apel
adeAugs burgo,par a
solenizaraaber t
ur adoCons el
ho,eospr otest
antesganhar am maisumav itória
recusando- seaas sisti
rael a.Masoas tutopreladoaindas enãodeuporv encido.O
prí
nc ipedeSax ônia,comomar echaldoI mpé¬r i
o,eraobr i
gadoem t ai
soc as
iõesa
i
ràf r
ent edoi mper a¬dor,dees padanamão,eoc ardealapresent
ouai déiadeque
Carlosl heor denas sequec umpr iss
ec om os eudevernami ssadoEs pír
itoSant o,
quedev iaprec ederàaber turadass eções.Opr ínci
pec oncordouem as sisti
r,mas
deuaent en¬deraoi mperadorqueer aunicamentenodes empenhodeum c argo
civ
il.Aol egadoes t
av areservados ofrermai sum des engano.Aelevaçãodahós tia
todaac ongr egaç ãoc ai
udej oelhosem ador ação,masopr ínci
pecons er
v ou-sede
pé.

ABERTURADOCONSELHO
Aaber tur adoc ons el hot evel ugarnodi a20dej unho,eoi mper adorpr es i
diu
ael a.I magi nav a- seques et r
atar i
adoas sunt oder eligi ãoant esdequal querout r
o,
maspouc os ef eznes sedi a;eal eit urada" Apol ogi a"-out ro nomedado à
"Conf issão"-f oimar cadapar aodi a24.
Agr andees per anç adosc at ól i
coser aqueospr ot es tan¬t esnãot i
ves sem
opor t uni dadedeex poras uac aus apubl i
¬c ament e,enodi a24f izeram t udo
quant oes tavaaos eual ¬c ance-pr olongandoosout rosas sunt osdodi a-par a
de¬mor aral eit uradaConf issãoat és ert ardedemai spar ai s¬s o.
Foiex traor dinár ioot empo queo c ardeall ev ou aapr e¬s ent arass uas
credenc i
ai s,eaent r
egaramens agem dopa¬pa.Pors eul adooi mper adort ambém
foimui tomi nuc i
os oapedi rpor menor esdasdev ast aç õesdost ur c osnaÁus tria,e
dac apt ur adeRhodes .As sims egas tar am moment ospr e¬c ios osat équas eahor a
deenc er raras essão.Ent ãof ez -senot arquej áer at ar dedemai spar aal ei t
ur ada
Apol ogi a." Ent regaiav os sac onf issãoaosof i
c i
aisc ompet ent es ,"di s ¬s eCar los ,"e
fi
caic ert osdequer es ponder emosael adepoi sdes erdev idament eponder ada" .
Masaquil ev ant ou- seumac er t
aopos i
ç ão.Nunc aoc or ¬r euaCar l
osquea
suaj ur i
s diçãonãos ees tendi aàsc ons ¬ciênc iasdoss euss údi tos ,nem queel e
estav aex cedendoas uapr errogat ivapel ass uasev as iv asear tifíc ios ,enãoes ta¬v a
prepar adopar aar es pos taquer ec ebeu." Anos s ahonr aes táem per igo" ,di sseram
ospr ínc i
pes ," easnos s asal mast ambém;s omosac us adospubl ic ament eeé
publ icament equedev emosr es ponder ".Ques ehav iadef az er ?Ospr ínci¬pes
mos trar am- ser es pei tos os ,mast ambém f ir
mese i n¬t rans igent es ." Amanhã" ,
replicouoi mper ador ," ouv ireiov os sos umár io-nãones tas al a,masnac apel ado
palác ioPal adi no" .
Nodi as egui nt e-di amemor ávelnahi stóri
adoCr i
s ti
a¬ni smo- ,osc hef es
prot es tant es apr es ent aram- se per ant eoi mper ador .Hav ia duas c ópias da
Conf i
s são,umaem l a¬t i
m,out raem al emão.Car l
osdes ejavaques el es seac ópia
l
at i
na,por ém opr ínc i
pel embr ou- l
hequees tav am naAl emanha,enãoem Roma,e
que,por tant o,dev ias erper miti¬dot alarem al emão.As uapr opos taadmi tiu-s e,e
oc hanc e¬l erBay erl ev ant ou- sedo s eul ugarel euaConf i
s são deum modo
vagar os oec lar o,s endoouv i
doaumadi stânc iac on¬s ider ável .
Es t al eit ural ev ou pouc o mai s ou menos duas hor as ,e Pont ano,um
refor madornot áv el,ent r egou asduasc ópiasda Conf issão ao s ecret ário do
i
mper ador ,diz endo:" Comoagr açadeDeus ,quehádedef enderas uaCaus a,es ta
Con¬f
iss
ãohádet
riunf
arc
ont
raaspor
tasdoI
nfer
no"
.

RESULTADODALEI TURADAAPOLOGI A
Oef eitoqueal eituradaConf i
ssãopr oduziunopúbl icof oiomai sani mador
possível.Aex tremamoder açãodospr ot estant eser aaadmi r
aç ãodemui tos;e,diz
Sekendor f
:" Mui tas pes soas s umament ei lustradas fizeram um j uí
z o mui to
favoráveldoquet i
nham ouv i
do,edec l
araram quenãot er i
am dei xadodeouv i-
lo
nem porumagr andes oma" ." Tudoquant oosl uteranosdi ss eram éav erdade" ,
disseobi spodeAugs bur go,"nãoopodemosnegar ".Etestemu¬nhosdes teshav i
a
mui t
os .O duquedeBav i
eradi sseaoDr .Ec k,omai orc ampeãodeRomana
Alemanha:" O dout ort i
nha- medadoumai déiamui t
odi f
er ent edestadout ri
nae
destenegóc io,mas ,nof im dec ontas,podepor venturacon¬t radi
zerc om r azões
boasaConf i
ssãof ei
tapel opr í
nci
pees eusami gos ?"-" Nãopel asEs cri
turas",
repli
couEc k,"maspel oses cr
itosdospadr esdaI grejaedosc ânonesdosc onc í
li
os
podemos "
." Ent ãoj áent endo" ,res
pondeuodu¬que,c ens urando," osl uteranos
tir
am as uadout rinadasEs c
riturasenósac hamosanos saf oradasEs c r
ituras".

24
Per
íodosemel
hant
eoSar
do
(
1529-
1556)

I
NTRANSI GÊNCI ADELUTERO
Eraconsi
derado pelo povoc omo s endo pouc o menosqueum papa,e
realmente em algumas oc asi
ões os seus at os autori
zam esta denominação.
Sus t
entavaasuapos i¬çãopormei odeumai ns i
stênciabrus
ca,epar ecet
ert ido
um c ert
orecei
odedes cernaesti
madoss euss emelhantesconfess
andoqual quer
erro.Quandolhef al
tavam argumen¬tos,eles erv
ia-sedes of
ismaspar amantera
suapos i
ç ão;epel omenosem umaoc asi
ãoc hegouas acrif
icarosinter
es¬sesdo
Evangelhoàsex igênc i
asdopar tidoeàmanut ençãodas uaautori
dade.
Istopar ecef ortedemai s,masépr ovadoporbas t
antesfatos,eahi st
óri
a
deves erv erdadeira.O s euproc ediment
onac onferênciadeMar burgoépr ov
a
sufi
ci
ent e.Estac onfe¬rênciafoipr omovi
daporFi li
pe,pr í
nci
pedeHes se,eti
nha
porfim dec i
diragr andec ontr
ov érsi
asobreaEuc ari
sti
a,Porquehaviatantotempo
sebatiam osr ef
or mador esal
e¬mãeses uí
ç os.

ADOUTRI NADETRANSUBSTANCI AÇÃO


Lut eronunc at i
nhapodi dol ivrar - sedet udodasr edesdopapi s mo;ea
dout ri
nadapr es enç av erdadeiradeCr ist onaEuc ar ist iaer aum dogmaaqueel es e
agarrou at éof im.É v erdade que mudou a pal av rat rans ubs tanc iaç ão por
cons ubstanc iaç ão,epr oc uroumodi fic ares tanoc i
v aebl as ¬femadout rina,masa
suamodi ficaç ãof oium f racoex pe¬di ent equenãoal ter ouoer ro.Romaaf i
rmav a-
custaes ¬c rev ê- l
o-que" asmãosdoss acerdot ess ãoel ev adasaumaal turaque
nãoéc onc edi daanenhum dosanj os ,epodem c riarDeus ,oCr i
adordet odasas
coisas,eof erec ê-lopar aas alvaçãodomundoi nt eir o".Porout raspal avr as,queo
pãoev inhoer am c onv ertidosnoc or poes anguedeCr is
tonaEuc aristia,f azendo
destadout rinaapedr adaes quinadas uaf ábr icadeer ros,ec ondenandoc omo
i
nfiéist odosaquel esque a r ej
eitav am.Lut er o mant i
nha a mai sabs ur¬da e
i
gual ment eer rôneanoç ãodequeosel ement osdepoi sdac onsagr aç ãof icav am
sendoex atament eoqueer am an¬t esdel a-v er dadei ropãoev i
nho," masqueo
pãoev i
nhot inham t ambém em s ias ubs tânc i
amat er i
aldoc orpohu¬manode
Cristo"-" Logoques ejam pr onunc i
adasaspal a¬v rasdec onsagr aç ãos obr eopão,
oc orpoes táal i
,pormai sper versoquepos sas eros ac erdot equeaspr onunc i
a!"
-Sãoes tasaspr ópri
aspal avrasdor ef or mador !
Or aZwí ngl ioeogr upodosr ef or mador ess uíç ost inham hor roraambas
estasdout rinas .Tinham r es t
abelec idooens inodasEs crit
ur asquant oaes tas
preciosasmemór ias;et inham l argament ees pal hadoass uasc onv icções ,embor a
particul
ar ment e,ent reoss ábiosdaEur opa.Oami godeLut ero,oDr .Car lstadt ,foi
um dospr i
mei r osar ej
eitarai déialut er anaeabr aç araant i
gadout r i
nar es taurada,
mas Lut ero,des gos toso pel as medi das br andas ,publ icou no ano 1525 um
panf l
etov i
gor os oc ont raos euant i
goc hef e;edaquinas ceuac ont rov érsia.

LUTEROCONTRAZWÍ NGLIO
AréplicadeLut ero,queapar ec eunomes moano,er ac arac t
eri
z adaporuma
grandear rogânc i
aeas perez a,eel enãohes itouem at r
ibuiraSat anásospi edosos
esfor
ç osdeZwí ngl i
o.Istoer anav erdadeum des afi
o,eZwí nglionãopôdedei xar
deent rarnal utac ont r
ael e.Mas ,aindaas s
im,dur anteac ont rovérs
ia,quedur ou
parac imadequat r
oanos ,al inguagem dor eformadors uí
ç of oiex tremament e
moder ada.Es tandoabs ol
ut ament ec onv encidodaj usti
çadas uac ausa,s uport
oua
cóler
a dos s eus adv ersários s em r es sentimento,e f urou-lhes as mal has da
armadur adas uat ei
mac om ass etasdav erdade.Or esult
adof oioques epo¬dia
esperar.Mui t
osdosl uteranosmai ses clarecidos,vendoc om tristezaques euchefe
nãoquer iainvestigaraques tãopac i
ficament e,começ aram aper derconf i
ançanele,
epas¬s aram par aol adodoss uíços.
No entanto,ospapis
t asv i
ram com manifest
a al
egri
a o progres
so da
controvér
sia;ees t
aobs
ervaçãodeEr asmo:"
Osl ut
eranosest
ão-s
ev olt
andocom
ardorparaogr êmiodai
grej
a", t
ornou-s
eum prov
érbionabocadetodos.

CONFERÊNCI ADOSREFORMADORES
Ac onf erênc ia,quef oimui toc onc or rida,naqualape¬nast omar am par t e
Luter o,Zwí ngl io,Mel anc htoneOec o- lâmpade,nãodeumui tobonsr es ultados .
Luter of oipar al ác om umai déiaf ixa,epr ot es toudes deopr inc ípioquehav ia
sempr e de di v er girdaopi nião doss eusadv ers ár i
osno que di ziar es pei t

dout rinadaCei adoSenhor .Pegan¬donum boc adodegi z,es crev euem l etras
grandesnopanodev eludodames a:" Hoces tc or pusmeum"( "Es teéomeu
corpo" )." Sãoes t asaspal av rasdeCr i
s to" ,di ss eel e," enenhum adv ers ár ios er á
capazdemef az erar redarda¬qui "
.Repet indoasmes maspal av r
as ,ac res c entou,
mo¬ment osdepoi s :"Queal guém mepr ov equeum c or ponãoéum c orpo.Eu
rej
ei to ar az ão,ao s ens oc omum eaosar gu¬ment osc arnai s:aspr ov ass ão
mat emát icas .Deuses tá ac i
¬ma da mat emát ica.Temosa pal av ra de Deus-
dev emosr es pei tá- laef az eroqueel amanda" .
No pr os segui ment o da di scus são,o ac er tado r ac ioc í
nio de Zwí ngl i
o
produz i
uum gr andeef eito,masLut er oc on¬s ervou- s et eimos oei nf lex ível.Os
argument osapr es enta¬dospel os uíç o,t iradosdasEs c rituras ,ev ident ement e
pert urbar am- lheoes pí rito,masel et inhai domui tol ongeej áer at ar depar a
retroc eder .Porf im Zwí ngl i
oapr esentouum ar gument o,queOec olâmpadej át i
nha
apres ent ado de ma¬nhã quant o às i
gni f
ic aç ão da f ras e" ac ar ne par a nada
aprov eita" .Lut er oent ãoobs er vou:" QuandoCr istodi zqueac ar nepar anada
aprov eita,nãof al adas uac arne,mas ,s im danos sa" .Zwí ngl i
or espondeu:" Aal ma
ali
ment a- sedoEs pí ri
toenãodac arne" .Lut er odi ss e:" Èc om aboc aquec omemos
oc or po;aal manãooc ome;c omemo- loes pi ¬r i
tual ment ec om aal ma" .Zwí nglio:
"Ass imf azdoc or poum al iment oc or por alenãoes pir i
tual "
.Lut ero:" Os enhoré
sofísmador ". Zwí ngl i
o: "Não, masos enhoréquees táadi zerc ois asc ont radi tórias "
.
Luter o:" Se Deusme apr esen¬t asse maç ãss il
ves t res ,eu ashav i
a de c omer
espir i
t ual¬ment e.NaCei adoSenhoraboc ar ec ebeoc or podeCr i
s to,eaal mac r ê
nass uaspal av ras " .
Lut er oes tav aagor adi z endoc oisass em nex oeZwí ngl iopr oc edeuc om
cri
tér io,apr es ent andonov osar gument oseaf irmandoass uasi déiasem l ugarde
combat erasdos euadv er s
ár i
o.MasLut eronãos equer iac onf es sarv enc ido." Est e
éomeuc or po" ,gr itav ael edev ezem quando,eer anes taf rasequepr oc ur avaum
refúgi os egur oem t odasass uasdi ficuldades ." Odemôni onãomepoder áaf astar
dis¬t o!"di ziael e, "proc ur arc ompr eendê- l
oéaf as t
ar - sedaf é".
Daíum pouc oOec olâmpade,c i
tando2Co5. 17di s se:" Nósnãoc onhec emos
Jesus Cr ist os egundo a c ar ne".Lu¬t er o:" Segundo a c arne s igni fica,nes s a
pas sagem,s egundoasnos sasaf eiçõesc arnai s ".Zwí ngl io:" Ent ãor es ponda- mea
i
s t
o,Dr .Lut er o,Cr i
s t
os ubi uaoCéu;es eEl ees tánoCéu,noquedi zr es pei toao
seuc or po,c omopodeEl ees tarnopão?APal av radeDeusens ina-nosqueEl ef oi,
em t o¬dasasc oi sas,f eitoi gualaoss eusi rmãos .Por t ant onãopodees tarao
mes mot empoem c adaum dosmi lhar esdeal tar esondeaEuc aristias ees t á
celebr ando" .Lut er o:" Seeut i
v essedes ejodedi sc ut i
ras s i
m,hav iadepr ocurar
pro¬v arqueJ esusCr i
stoteveumaes posac om ol hospr et os,equev iveunonos so
belopaí sdaAl emanha,pouc omei m¬por toc om amat emát ic
a" .Zwínglio:" Nãos e
trat
aaquidemat emát i
ca;trat a-sedeS.Paul oquees cr eveuaosFi li
pens esque
Cristotomar aaf ormades er vo, f
azendo- ses eme¬l hanteaoshomens "
.
Vendo- seas sim batido,Lut eroai ndapr oc urour ef úgionas uaf ras e:" Meus
caross enhor es,vistoqueomeuSe¬nhorJ es usdi z:'Hoces tcorpusmeum' ,eu
crei
oqueos euc orpoes táreal ment eali".
Porum moment opar eciaqueat éapac i
ênc i
adeZwí nglios eiaes gotar
.
Aprox imando- sener vosodeLut ero,ebat endonames a,di sse:"Entãoodout or
sustentaqueoc orpodeCr istoes tál i
teralment enaEuc ari
stia,v i
stodi ¬zer:'O
corpodeCr i
stoes táali'
.Aliéum adv érbiodel ugar .Assim admi tequeoc orpode
Cristoédet alnatur ezaquepos saex i
stirnum l ugar .Sees t
áem al gum l ugar ,está
noCéu, dondes es eguequenãoes tánopão" .
Cont udo,mes moes tear gument ofoibal dado.
"Repito",disseLut eroc om c alor,"quenãot enhonadaquev erc om pr ovas
mat emát i
cas.Logo que s ejam pr onun¬c iadas s obre o pão as pal av r
as de
cons agração,oc orpoes t
áal i
,pormai sper v ersoques ejaos acerdot equeas
pronun¬c ia".

AFÓRMULADECONCÓRDI A
Em v istadeumat alobs ti
nação ( não podemosus arumapal avramai s
branda) ,édeadmi rarqueosr eforma¬dor esc hegas s em at ermosami gáv eis;
espec ialment epor ¬quenof i
m dadi scussãoLut er orec us ouaper t
aramãoas eus
i
rmãoss uí ços.Nãor ecor daremoses tac ena.Fol gamosmes monãot eres paç opar a
ai ncluirnes tahi stória.Bas tadi zerqueoses for çosdopr íncipedeHes separ a
efetuarar econc ili
aç ãot iveram bom êx itoat écer topont o.Lut eroapr es ent ouuma
"FormadeConc ór dia",es critaem qua¬t orzear tigos ,quef oias sinadaporambos
ospar ti
dosno di a 4 de Out ubr o de 1529.Osr efor mador ess uíç osc edi am
nobr ement eaLut er oem t odosospont osem quepodi am f azers em v i
ol arass uas
própr iasc ons c iênc ias;mases tames mac ondes c endênc i
at ornouas uav itóriamai s
compl e¬t a.
Coment ando o pr oc ediment o do gr ande r efor madornac onf er ênc iade
Mar bur go,di zodeãoWaddi ngt on:" Afinaldec ont asel eper deuas uai nf luênc iae
reput açãoporc aus adaquel ac ontrovérsia.Pel os eumodoi mper ios oees tudo
sofismado,enf raquec eu as af eições e o r espei to de um gr ande par tido de
admi rador esi nt el i
gent es .Mui tosagor ac omeç aram at erumaopi nião menos
elevada do s eu t alen¬t o e da s ua f r
anquez a.Em l ugar da abnegaç ão e
magnani ¬mi dade que t ant o br i
lho tinham dado aoss euspr imei roses for ços,
parec equeumav ãar rogânc i
at omar apos s
edes eues pírit
o;ef oiporel es e
entregaraes sai gnóbi lpai xãoqueaAl emanhaeaSuí ças es epar ar am quando
podiam t erv i
v idouni das .El edei xoudes erogêni odaRef or ma.Des c endodes t
a
magní fi
c a pos iç ão,donde t inha dado l uz a t oda a c omuni dade ev angél ica,
tornou- seagor aomai spo¬der os odospar tidosdosr efor mador es ,masdes tinado
nof ut uroas ofr err evez eseabandonos ,quef izer am c om queonomedel ut erano
fossec onc edi doaum númer oi ns i
gnifi
¬c ant edepr otes tant es".
MORTEDEZWI NGLI O
QuandoLut eros er ec us ouaes tenderamãoaos euir¬mãos uíço,noc as telo
deMar bur go,malpens avael eque,dent rodeum ano,t odaaopor tunidadedea
fazerpas saria.Noent antoas s imf oi.Zwí ngl i
omor r
eunum c ampodeba¬t alha,
quando ac ompanhav ao ex érc it
o pr otes tant e,c omo c apelão.Não t ent ar emos
j
us tifi
carac ondut adospr otes ¬tant ess uí çosem pegarem ar masc ontr aoss eus
i
nimi gos .As Es c ri
turas ens i
nam- nos que " ao s ervo do Senhornão c onv ém
cont ender "epodemoses tarc ertosdequenunc adeubom r esultadooempr ego
dasar masc arnaisnosc onf l
i¬t oses piri
t uaisdai greja.Nabat alhadeCappel ,onde
Zwí ngli
o per deuav i
da,v inteec inc o mi nist r
osc r
istãosf i¬caram mor tosnos
camposdebat alha!O gr ander eforma¬dorf oif er i
dol ogonoc omeç odal ut a,
quandos eabai xar apar adi r i
gi ralgumaspal av rasdec ons ol
aç ãoaum mor i¬bundo.
Amor tenãof oii nstant ânea;equandoj aziaex aus ¬tonoc hão,ai ndaoouv iram
dizer:"Ah!quec alamidadees ta!Nav er dademat aram oc orpo,masnãopodem
alcan araal ma" .
Oec olâmpadet ev eum gr andepes arc om amor tedos euami go,enãol he
sobr evi
v eumui tot empo.Noanos egui nt ef oiv íti
madapes t
e,eas sim noes paç o
depouc osmes esde¬s apar ec er am osdoi spr incipai sagent esdaRef ormaSuí ç a:O
ressent i
ment odeLut eronãoospôdes egui ràc ampa,ees crevendoaHenr ique
Bullinger,di zia-lhe:" A mor tede¬l esenc heu- medet ãoint ensat risteza,queeu
própr i
oes ti
v equas eamor rert ambém" .

ÚLTI MOSANOSDELUTERO
Por ém ahor adeLut eroai ndanãot inhac hegado.O Se¬nhort inhaout ra
obr apar ao s eu quer i
do s ervo:edur antemai sdequi nzeanoso dout orde
Wi ttenber gpr os seguiunoss eust rabalhos ,desenv ol
v endo,c om ass uasor aç ões
ferv orosas ,oss euss ábi
osc onselhos ,as uagener osas i
mpa¬t ia,as uaar dent e
eloqüênc ia,eas uahábi lpenaaobr aquet i
nhat idoopr ivi
légiodec omeç ar .Os
seusúl ti
mosdi asf o¬ram tranqüi l
osec heiosdepaz ;eas uav idadomés t
icanão
eraamenordass uasúlti
masal egr i
as .Foiabenç oadoc om umaf i
elespos a,s ua
companhei raeas uac onsolaçãoem mui tosdes gos tosedi ficuldades,eoss eus
fi
lhoser am oor ¬gulhodes euc oraç ão.Temosnot í
c i
asdeumaanedot aquel ança
not abr il
hant es obr eLuteronomei odas uaf amília.Aoent rarinesperadament e
um di anos euquar to,um dosami gosenc ontr
ou- oc om um doss eusf i
lhinhos
esc arranc hadonass uasper nas,er i
ndodes medidament eporopaioes t
arfaz endo
"galopear ".Lut eropedi udes cul
paaoami go,pornãos elevantarpar aos audar ,
dizendo:" Omeupeque¬nov aiparaRomal evarum r ecadodos eupaiaopapa,eeu
nãopodi ai nterromperas uaj ornada" .Comot udoi stoébel o,quandopens amos
quepr oc ediam dohomem quet i
¬nhaabal adot r
onosedadodepens araomundo
i
nt eiro!

MORTEDELUTERO
Umadi s
putas
etinhal
evant
adoentr
eoscondesdeMansfiel
d,epediram-l
he
oseuarbít
rio.Is
sofê-
locompa¬receràs
uater
ranatal
."Nas
cief uibati
zadoem
Ei
sl
eben",disseLut
eroaum ami goqueoacompanhava,"seri
ac ur
ios
os eeu
fi
cas s
e e mor res se aqui ".E as s im ac ont eceu.Pel at arde quei x ou- s e de uma
opress ãoedornopei to,e,embor as es entisseal iviadoc om umasf oment aç ões
quen¬t es ,aopr es s ãov oltoumai st ar de.Àsnov ehor asenc ostou- s eedor mi uat é
asdez .Aoac ordarf oipar aos euquar to,e,depoi sdedarasboas -noi tesaosqueo
rodeav am,ac r
es c en¬t ou:" Or em pel ac ausadeDeus " .Asdor esc ont i
nuav am a
aument are,ent reumaeduashor asdamadr ugada,l ev an¬t ou- s eef oipar aos eu
escrit
ór ios em aj udadeni nguém.El es abiaqueos euf i
m es tavapr óx imo,er epet iu
amiúdees t aspal av ras:" Oh!meuDeus !Nast uasmãosponhoomeues pírito!"
Entretant omui t ost i
nham t idoc onhec iment odos eues t
ado,eem br eves ev iu
rodeadodes eust rêsf il
hos ,v áriosami gos ,oc ondeeac ondes saAl ber t,edoi s
médi cos .Ent ãoc omeç ouat rans pirar,oquel hesdeual gumases pe¬r anç as ,mas
elediss e:"Éum s uorf rio,opr ecur sordamor ¬te;em br ev edar eioúl timos us piro".
Entãopôs -s eaor ar ,ec onc l
uindor epet i
ut rêsv ez es :" Nast uasmãosent regoo
meues pírito:Tumer emi ste,ó SenhorDeusdav er dade! "Em s egui daJ onas
pergunt ou- lhe:" Quer i
dopai ,conf es sasqueJ esusCr istoéoFi l
hodeDeus ,enos s o
SalvadoreRe¬dent or?"Lut eror es pondeuaudí velec larament e:"Conf es¬s o" .Foi
estaas uaúl ti
mapal av ra,eas s i
m, demadr ugada, rendeuoes píritoaDeus .
Os eu c or po f oir emov i
do par a Wi t
tenber g no di a 22 de Fev er eiro,e
Pomer anof alouài mens amul ti
dãoque,nodi as egui nt e,s er euni upar apr es enc iar
os euf uner al.Mel anc ht onem s egui daf ezumaor aç ãof únebr e.Mas ,par ahonr a
dosdoi sor ador es ,not ou- sequeoss euss entiment oser am mai snot ávei sdoquea
suaor at ória, eass uaspi edo¬s ast entat i
vaspar ac ons olarat ristez adosout rosnão
eram mai sdoqueumademons traç ãodos euprópr iopes ar.

OIMPERADORQUEROUTROCONCI LI
O
Oi mperadorCar l
oshav iamui tot empoquees perav aamor tedeLut ero,e
mui tasv ezessel ament ar
adeot erdei ¬x adopar tirdeWor msdepoi sdas ua
conf i
s são perant eo Cons el
ho al ir eali
zado.O des ejo do i mper ador ,des deo
Cons elhodeAugs bur go,t i
nhas idos empr equeopapac on¬v ocas s eum gr ande
conc ili
o,c om o f i
m de i nquirirs obr e os abus os da ant i
ga i grej a,e as si
m
propor ci
onaraosdi s sidentesav oltaàobedi ênc iaaopapa.Pores t emei oes per ava
destr uiraobr adeLut ero,er estaur arapazeauni dadenoi mpér i
o.Por ém s empr e
aparec iaumac oisaouout rapar ac ont rari
aross eusdes ejos ,eoss uc es sivospapas
paraquem apel ar apar eci
am t odoshes itars obr eoc aso.Asameaç asquet i
nha
fei
to aospr otes tant esno f i
m do Cons elho ai nda ospôsmai sde al er ta,e
uniram- seimedi atament epar as uamút uadef es a.Des deent ãot inham s empr e
dil
igenc i
adof ortalec eres t
auni ão,eas s
im,apes ardosc ons elhosdeLu¬t er o,os
protes tantes tinham- setor nado um par t
ido int ei¬rament e pol í
t i
c o.I sto,em
pouc aspal avras,des creveoes ¬t adodasc oisasnaAl emanhaat éoper í
odoaque
temosc hegado.
Amor t
edeLut er otrouxenov ases per anç asaopar tidoc atólic o;oi mper ador
entendeuqueer ac hegadaaoc asiãoopor t
unades atisfaz eros eudes ejo,eque
podiai mpune¬ment es erconv oc adooc onc il
iodequehav iat ant ot empof alar a.
Nosat osdes tec onc ili
o,ques er euni uem Tr ent ,c i
¬dadedoTi r
ol ,nãopodemos
entrar .Ospr otes tant esrec u¬saram- s ear econhec ê-l
o,eoi mper adort omoues ta
recus ac omopr etex todedec l
ararguer rac ont r
ael es.Ahi st óriades taguer raede
outrosac onteciment osmai sques egui¬ram nãos ãoc oi s
asques epos sam t r
atar
numabr evedes ¬crição,c omoes t
a,masper tenceàHi stóri
a,aumahi stóriamai s
ampl i
adaedemai spr et ensão.Também dev emosdei xaraout roshi st
oriadoresa
descri
ç ãodopr ogres s
oul teri
ordaRef ormanaAl emanhaeSuí ça,edoses forços
paraimpedi res sepr ogr esso.Asnos s
asr ef
erênc i
asdev em fi
carporaqui .Vimosa
Reformaf i
rmement e es tabeleci
dana¬quel espaí ses;e ao mes mo tempo que
notamosas uapode¬r os ainfluênciaparaobem,t ambém nãoomi t
imososer ros
queaac ompanhar am.Deusper mitiues t
espar arepr i
mi rasvangl ori
asepar at i
rar
oorgul hodoshomens .
Vamosc oncluirasnos sasobs ervaçõess obr ees teperío¬doi mpor tantee
cheiodei nteresse,lanç andoumar ápi
dav ist
adeol hospel oprogres sodaRef orma
em out rospaíses.

25
Ref
ormanaFrançaeSuí
çaf
rances
a
(
1520-1592)

Ai nsti
tui
ç ão da Reforma na França e na Suíçaf r
ance¬sa deves er
consideradac omoumaobr aum t antomoder¬na,relat
ivamenteàRef or
mana
AlemanhaenaSuí çaal
e¬mã.As uahi s
tór
iaéumahi stóri
ades angue,começ ando
pelo mar tí
ri
o do el oqüent
e mas i mprudenteJ oão Lec l
erc,e acabando na
mor t
andadedoshuguenot es,em quepertode70.000pes soasqueprofessavam a
féreformadaf oram massacr
adasem poucosdias.

GUI LHERMEFAREL
Guilherme Far ei,nat uralde Del fi
nado,pode s erc ons i
¬der ado c omo o
após t
olodaRef ormanaSuí ç
af rances a.Apr endeuasdout ri
nasr efor madasc om
um pi edos o es ábio dout ordeEt apl es,chamado Ti ago Lef èvre,eens i
nou-as
pri
mei ro em Par is,ondegoz ou aami zadeeapr oteção do bi spo deMeaux ,
GuilhermeBr i
çonnet ,oqualens inavapes soalmenteasnov asdout r i
nas .Contudoa
perseguiçãot ornou- se,porf im,t ãov iolenta,quef oiobr igadoar ef u¬giar-
sena
Suíça, onde t rav ou c onhec i
ment o c om Oec olâmpade, Buc er, e out ros
reformador es.Em Bas il
éia,Mont beliard,Agl e,Vallengin,St .BlaiseeNeuc hatel
,
todosl uga¬resnaSuí çafrances a,t r
abal houc om êxitov ari
ado,et alf oiopoderda
suapr egaç ãones saúlt i
mal ocalidade,queopov odec larouquequer iav i
vernaf é
protestante,e não f i¬cou sat i
s fei
to enquant o aRef ormanão f oil egalmente
esta¬belec i
danoc antão.Em Genebr aondet inhaidoduasv e¬zes,seut r
abalhofoi
cheio dedi fic
ul dadeseper i
gos ,et anto mongesc omo padr esf i
z er
am v árias
tentativaspar a as sas¬siná-lo.Pormui t
asv ezesf oiapedr ejado e es panc ado;
este¬ve quas e par as eraf ogado no Reno em duasoc asiões ,e uma v ezf oi
mi l
agros ament es al
vodemor t
emai spenosac ausa¬daporv eneno.Masabênç ão
doSenhores tav asobr eoss eust rabalhos,eem br ev eami ss afoiof ici
alment e
suspen¬s a porum dec reto do Conc i
lio dosDuz ent os,e apar eceu um edi to
ordenandoqueoss erviçosdeDeushav i
am des erdal ipordi ant efeitosc onforme
oses tudosdoEv angelho;equet odososat osdei dolatri
apapalhav iam dec essar
com¬pl etament e.
For am c unhadas medal has par ac elebr ar es te acont eci
¬ment o,e os
cidadãoses colher am paras ies tanov adivis
a:" Depoi sdast r
ev as ,l
uz".Res ul
tados
i
gual ment ef el
iz esc o¬roaram ost rabal
hosdoi ntrépidor efor madorem Laus ane,
embor aas uapr i
mei r
av isi
taal inãodes sebom r esultado.Ai mpor tanteques tão
foidec idi
da numa di scussão públ ica que dur ou oi to dias;e ac abou porum
assinaladot ri
unf opar aospr otestantes.

J
OÃOCALVI NO
Enquant oes tev eem Genebr anoanode1536,Far eit ra¬v ouc onhec iment o
com Cal v ino,queer aent ãoum j ovem dev int eeoi t oanos .Jás et inhat ornado
not áv elpel apubl i
¬c açãodoss eus" I
ns titutosCr istãos ",eFar eipens ouques e
pudes seper s uadiros euj ovem ami goaf icarem Genebr apar aol harpel ot rabal ho,
elepoder i
aaj udarmui t
o osi nt e¬res sesdaRef orma.Pr opôs ,poi s ,is to,mas
Calv inoes t
re¬mec euài déiadet omars obr es iopes odeumat alempr esa,e
recus ou.Des culpou- s e di zendo que não t inha c onhec i
¬ment o bas tant e par a
empr eenderaquel at arefa;queas uaeduc aç ãoai ndanãoes tav ac ompl et a,epel o
menos ,poren¬quant o,s ópodi apr estars euaux íliopormei odapena.MasFar ei
,
sent indoqueel ees t
av af ugi ndoàv ont adedeDeus ,r espondeuàs uar ec us ac om
palav rasf or tes ,dizendo:" QueDeusamal di çoeos eudes cans oeoss euses tudos
seporamordel esf ugirdaobr aqueEl et em par al hedaraf az er!"
Est aspal avraspr oduz i
ram oef eitodes ejadonoâni modoj ov em t eólogoe
eleabandonouoss euspr ojetosdei rpar aSt r as bur goc ont inuaroses tudos ,e
fi
x ou- seem Ge¬nebr a.Foinomeadopr ofess ordet eologiaec omeç ouum ár duo
mi nistériodev i
nteeoi toanos ,c omopas tordeumadasmai simpor tant esi gr ejas
dac idade;eaquies tendeul ogoas uai nf l
uênc i
aat odosospaí sesdaEur opa." A
sual igaç ãoc om aant i
gai greja",di zi
aLui zHaus s er," eramui ¬toex traor dinár ia.El e
fazia- l
heumaopos i
ç ãomai sf or tedoqueni nguém.Bas tant esc oi sasi radase
picant ess et i¬nham,nav erdade,j ádi todeRoma,masnadat ãoes maga¬dort inha
sidoav anç adoc ontraai gr ejar omanaem t odasaspol êmi casquet i
nham t idol ugar ,
comoaquel aaf i
rmat i¬vadeCal v i
nof ei
t as em c ól eraeas anguef rio,dequeel a
"erai nteirament eopos taài déiapr i
mi tiv
adac ons tituiçãodai grej a,e,por tant o,f oi
elec ons ider adoc omooi nimi gomai sper igos oei mpl ac áv eldeRomadoque
Lut ero" .
Masopov odeGenebr anãopodi ades del ogohabi tuar- seàsmedi dasde
refor maqueCal vi
noi nt roduz iu.Todaac idadet inhac aídonov í
c i
oenopapi smo,e
oss eusnov e¬c entospadr esgov ernaram ac ons c iênc iadopov o,quenãogos tav a
dasr es t
riçõesqueCal vinopunhaaoss eusc ant os ,àss uasdanç as ,eaout r os
diver ti
ment osmundanosnem t ampouc ot oler av aass uasc ens urass everasaos
pec adosmenospúbl i
cosaquemui tosnãoer am es tr
anhos :equan¬doporf im os
proibi udev ir
em aoal tar ,eosmandouembo¬r ac om pal av rasdec ens ura,opov o
l
ev ant ou-s eem mas saeex puls
ou- odac i
dade.
Masem br evequi seram queel ev oltas seout r
av ez .A c idadees tav aem
des ordem,dev idoaosenc olerizadosban¬dosdepapi s tas,el i
ber t i
nos ,eas ua
pres enç a er a al imui to nec essár i
a.Os pr ópr ios que o t i
nham ex pul sado
começ a¬r am ac l
amarem al t
osbr adospel as uav olta." Chamemosdenov oo
homem quequer iar ef ormaranos saf é,anos s amor aleasnos s
asl iberdades "
,
diziam el es.Eas s
im noano1540,f oires olvidopel oConc ili
odosDuz entosque,
com of i
m depr omov erahonr aegl óriadeDeus ,s epr oc ur ass em t odososmei os
pos síveispar aqueMes t r
eCal vinov olt
assec omopr egador .
Calv i
no,dei ní cio,nãot inhamui tav ont adedev oltar ,edec lar ouquenão
hav ialugarnat erraqueel emai stemes sedoqueGenebr a,ac rescent ando,por ém,
quenãos enegar i
aac ois aalgumaquef os seobem dai gr ej a.Porc aus adoss eus
ami gos ,res olveuv oltar ,sent i
ndoquenes s epas soer agui adopel av ont adede
Deus .A amáv elr ec epç ãoquel hef iz
eram at enuoudeal gumamanei raosmaus
tratosquel het i
nham dado,edaípordi ant eenc ont r
oupouc osobs tá¬c ulosnos
seust r
abal hospar aobem dopov o.
Ahi stóri
anãol ev ant aac or ti
naquees c ondeaosnos sosol hosav i
dapr ivada
edomés ticadeCal vino,epori s soas uav idanãoof erec et ant oint er essec omoa
deLut ero.Mor reuem 17demai ode1564,c ompl etament egas toporum ex ces so
def adi gament al.
Mor reu r epet indo as pal avras do após tolo:" As af lições d' estet empo
present enãosãopar acompar arcom agl óriaqueem nósháde. .."aquipar ou,
por quenes semoment oagl óri
ades pertoupar ael e.

NACI DADEDEMEAUX
Passemosagor adeCal vi
noedar eformaç ãodaSuí çaf r
anc esa,ev ol
temosa
nos s
aat ençãopar aaFr anç a;obs er¬vemosopr ogres soeasdi fi
culdadesdaobr a
ali
.J áaludi¬mosaot r abal hodeFar eieLef èv r
eem Par i
s,edapr oteçãoque
receberam deBr i
çonnet ,bi s podeMeaux ,masf oinadi ocesedeBr içonnetqueas
doutrinasreformadasf or am pr imeiropr oc l
amadaspubl icament e.
Meauxer anes set empoumapequenac idadeat iva,chei adeoper ári
os ,e
estagent es i
mpl eses cut av ac om pr o¬fundoi nt eress easnov asdout r
inasdos eu
bispo,c onvertendo- s
emui tosdel es.A obr aaument ou,eosmongesef rades
pedintesquei nf estavam osar rebaldesal armaram- se.
"Quenov aher esiaées ta?"ex cl
amav am eles ,"anos saaut or
idadees tásendo
contes t
ada,es tão-nost irandoosnos sosmei osdes ubs istência;precisamos,poi s
,
tomar me¬di das i medi at as par a r epri
mi r es tas dout ri
nas es t
ranhas "
.
Cons eqüentement e,par t ir
am par aPar i
s,eapr esent aram as uaquei xaper antea
SorbonaeoPar lament o,af irmandoque" acidadedeMeaux ,et odaav izi
nhanç a
estavainfes¬tadadeher esia, equees saher esi
av i
nhadopal ácioepis c
o¬pal".
Eraent ãoor ei
noadmi ni
strado,naaus ênc iados euv er¬dadeiromonar ca
FranciscoI,pel amãedes te,umac atóli
caf anát ica;eopar ti
dor ef
or madors abia
quenãopodi aes pe¬r arc lemênc i
adapar tedel a.Ac ondut adobi s poquandof oi
cit
ado per ant eo Par lament o,t ambém não podi ademodo al gum ani má- l
oe
protegê- l
o,por quant o mos trouamai ort imi dezdur anteo s eui nterrogatório,
chegandoac ederàspr opos t asdaSar bona.A ador aç ãoàv ir
gem eaoss antos
começ oudenov o;pr oibiram av endaeapos s edasobr asdeLut eroeLef èvre,
Fareiequai squerr eformador esf oram pr oibidosdepr egarnospúl pitosdeMeaux ,
eat éder es i
di ¬rem nav iz
inhanç a.
Estec omeç onãodav amui tases peranç as .Opr i
nc ipalrefor madorem Meaux
abandonouaobr apormedo,eosout rosf oram dal iex pulsos .Ques ehav i
ade
fazer?Dev iaabandonar -seaobr a,edev iaac aus adeDeuss ofrers em r emédiopor
caus adac ól eradoshomens ?Não.Poral gum t empoc ont i
nuou- seaobr aem
segredo,eembor anadas epudes sef azerpubl i
cament e,não s edes prezouo
estudopar ticulardaPal avr a,nem aor ação.Ent ãoum dosmembr ospr i
nci
pai sdo
partido,ot ec elãoJ oãoLec l
erc ,fezumapr oc lamaç ãonaqualf al
av adopapaem
termosbr us ¬c os ,eaf irmav aqueor ei
nodoAnt i
c r
istoes t
av apar as erdes tr
uído
pelos oprodoSenhor .Col oc oues tapr oclamaç ãonumadaspor tasdac atedral,
ondet odosapudes sem ler, ees perouor esul tado.
Comos epodec alcular,osmongeseospadr esf i
caram des esperadose
cheiosdec onf us ão;eLec l
er cf oipr esopors us peita.Quandof oij ulgadonãof ez
tentativaal gumapar aes conderos euat o,edepoi sdeum j ulgament oquedur ou
unspouc osdi as ,foic ondenadoas eraç oi
tadopel ac idadeaf ora,eas ermar cado
nat estacom um f erroem br as a.

LECLERCEMMETZ
Ot ecel
ãoaindanãoestavabem c uradodosseusf er
i¬mentosquandov olt
ou
paraaobr a;masos eucampodeaç ãoer aoutro.Tendos i
doex pul
sodeMeaux
vamosen¬c ontr
á-loem Metzenoc aráterdedestrui
dordei magens.Sentadoum
diadiant
edasi magensdaCapel adaVi rgem,um edif
íciodegrandec el
ebridade,
próxi
mo àquel ac i
dade,vieram-l
he es tas pal
avras ao pensamento:" Não te
i
ncl
ina¬r
á*diant
edosseusdeuses,nem osser
vir
ásnem far
áscon¬f
ormeàssuas
obr
as;antesosdest
rui
rást
otal
ment e,equebr
arásdetodoassuasestát
uas"(
Ex
23.24) ,et omandoi stoc omoumaor dem di v i
na,levantou-sei mediatament e,e
demol i
uasi magensqueabundav am nac apela.Feit
oi stoentr outranqüil
ament e
nac idade.
Aagi taçãoquees teatopr oduz iuent reosc atólic
osnãos epodedes cr
ever,e
oher egemar cadof oil ogopr eso.Comonos eupr i
meirojulgament o,também
agor ac onfessoupr ontament eo s eu" crime"eex or t
ouo pov o arenunc i
arà
i
dol atria,ev oltarparaaador açãodov erdadeiroDeus .Tendo- l
hes idodadaa
sent enç ademor t
e,apr essaram-seal ev á-loparaol ugardos eumar t
íri
o.Aliuma
medonhamor teoaguar dava,masel eagüent out udomi lagr
os amen¬t eatéof i
m.
Primei rof oi-l
hedec epadaamãodi reita,aquel aquet i
nhapr ati
cadooat o;em
segui dar asgar am-lheac arnec om t enaz esem br asa;edepoi squei maram- l
heo
peitohor ri
v elmente.Masenquant odur oues t atorturaelei ar epeti
ndoem v oz
clar
aef ir
measpal avrasdoSal mista:" Têm boca,masnãof al
am;ol host êm mas
nãovêem;t
êm ouvi
dosmasnãoouvem;nari
zest
êm masnãochei ram;t
êm mãos,
masnãoapal
pam,péstêm,masnãoandam;nem som al
gum sai
-l
hesdagar
ganta.
A el
essetornem se¬mel
hant
esosqueosf
azem,assi
m comot
odosquenel
es
conf
iam"(
SI115.
4-8).
Oseucorpofoientãoc
onsumi
donum f
ogol
ent
o;eas
¬si
m ent
rounoCéuo
pr
imei
romár
tirdaReformafr
anc
esa.

MAI SMARTÍ RI OS
Daía al gum t empo c hegou o mar tírio de um padr ec on¬v ertido,c ujo
pacient et estemunhonol ugardos upl í
ciole¬v oumui tosaac reditarnav er dadeda
causa porque mor ¬r eu,e enc heu- osde des ejo de c onhec ermel horaquel e
Evangel hoem queel et inhaenc ontradot ãogr andec ons o¬l ação.Depoi sc hegoua
vezdos ábioLui sBer gui n,pardeFr ançadequem Bez adi ssequet erias idoum
segundoLut ero,s et ives seenc ontr adoem Fr anc iscoum out roFr eder i¬c ode
Hanov er.Tr êsv ezesf oipr es oporpr egarasdout rinasr efor madasaopov o,et rês
vezesf oipos toem l iber dadeporpedi dodai rmãdor ei,api edos aMar gar ida,
depoi sr ai nhadeNav ar ra.Ent retant ooss eusami gos ,r ec eos osedes ani ¬mados
com osper igosdequees tavam r odeados ,i ns taram c om el epar ades is ti
rde
pregar ,epar aquenãot ent as semai samal íciadoss eusi ni mi gos,masenquant oos
seusami gost í
mi dospedi am aBer guinquepar as se,av ozdeDeusnas uapr ópr ia
alma,epormei odaspági nasdas uaPal av ra,mandav a-opr os seguireBer gui n
pross egui u, eaFr ançapr ec is adargr aç asaDeuspori ss o.
Porf i
mf oipr esopel aquar tav ez,ec onduz idoper ant eaSor bona.Depoi sde
um julgament of i
ctíci
o,f oic ondenadoàpr i
s ãoper pét uaeat eras ualínguaf urada
com um f er
r oem br as a,masBer guinapel ouc ont raadec isãodot r
ibu¬nal ,eos
j
uízesr ec earam i nsisti
rnas entenç aem v istadas uaapel aç ão.Ent ãodec i
diram que
fossees trangul adoequei mado, ees tas entenç af oilev adapordi ant e.Nodi a22de
abri
lde1529,f oil evadonum c arropar aapr açadaGr e¬v e,ent reumaes c oltade
seis
c ent oss oldados ,eal is upor touamor t
ec om gr andef irmez a.
Osmar t
íriost ornar am- seent ãof reqüent es ,s endoc on¬tudoc omoout r os
tantosc onv itesaopov opar as el evant arport odapar t eem def es adav erdade;e
porc adamár ti
rquemor ria, levant avam- sev i
nt ec ampeõesapr eenc heros eul ugar .
Cont udoaopos içãoer amui togr ande,eonúmer oder ef ormador es,c ompar ado
com osi ni migosdaRef or ma, eramui tol i
mi tado.

AFIXAÇÁODECARTAZES
Porf i
m t omaram um ex pedient ec om quees peravam apr ess araobr a;
prepararam um protest
onoquals eex pu¬nham osabus osdeRomanasmai sv ivas
cores.Port odaaFr ançac i
rcularam c ópiasdes tepr otesto,ef oiparticular
¬ment e
combi nadoquef ossepublicados i
mul t
aneament eem t odasasc idadesem uma
certanoi t
e-18deout ubrode1534( outrosdizem 24) ,foiadat af ixadapar ao
plano;eaquel aobr anotáveldeumas ónoi te,deuat odooanoonomede" Ano
dosCar tazes".
Porf i
mc hegoues sanoi te-umanoi tedeans i
edadepar aosl uteranos ,ea
ousadaempr esadeafixarosc artazesc onc l
uiu-setranqüilament ees em di s
túr bios.
Em Par is,afix
aram cópiasnapar ededauni versidade,edet odososedi fí
c i
os
públic
os ,easpor tasdac at
edr alficaram c ober¬tas.Atéac asadoPar l
ament o,ea
portadoquar todedor ¬mirdor ei,nãof oram excetuadas ;sendopor ém pr ov ável
queal gum i nimi gof osseor espons ávelpelac ol
oc açãodoc artazali.Chegoua
manhã,eosef eitospr oduz i
dospel ades cober tanão s epodem des crev er.A
excit
aç ãoer ai ncrí¬vel;port odaapar tes el
ev antouogr itodec ól
era:"Mor teaos
hereges !
"el ogoc omeç ouumat empes tadedeper s egui¬ç õest errí
veis.Or eif icou
páli
dodec óler aquandov i
uoc ar ¬taz,eex clamouenc oleri
zado:" Prendam- nosa
todos ,equeol uteranismos ejatot alment eext ermi nado" .
I
medi at ament es ef i
zeram i númer aspr i
sões ,easex e¬c uçõess egui am- s e
umaapósout rac om t errí
velr api dez.Nodi a21dej aneirode1535,s aiuuma
procissãopar aex ¬piar,comodi ziam,asi ndi
gni dadesquet i
nham s idopr ati¬c adas
contraai grej a,epas soupel asr uasmai sc onc or ridasdePar i
snumas ombr ia
majes t
ade,s endo ass olenidadesdes sediac oroadasc om o mar t
íri
o des eis
l
uteranos .0r eiquees tavapr esent ef ezum v iolent odi scursoc ont r
aasdout ri
nas
dosr eformador es.Por ém quant ot er i
adadomai star depar apoderar rancardas ua
consc i
ênciaosc r
imesdet ant osangue,epar aal iviaras uaalmadasc onseqüênc ias
queel esabiaes tarem pes andos obr esi?!

REINADODEHENRI QUE
Noanode1547mor reuFr anc i
sco,s ucedendo- lheHen¬r ique,os euf ilho
segundo.Dur ant eosdoz eanosdos eur ei¬nadoaper seguiç ãoc ont inuouc om
maiorv i
ol ênciaai nda,eospadr esnãoper diam oc asiãoal gumadei nfluirnoâni mo
do r eic ont r
a a Ref orma.Des crev i
am- na como s edic i
os aer evoluc ionár ia,e
declarav am queoshuguenot es-poi ses teer ao nov o nomepel o qualer am
conhec i
dososl uteranosf ranc eses-es tavam c ons pirandoc ont rael e,equeas
suasdout ri
nasar ruinav am t odoopoderec l
esiásticoer eal .Or eiassus tou- sec om
estasr epr esent ações ,masf ois ónof i
m dos eur einado,quandoaRef or mat i
nha
det almanei r
at oma¬dopos s edopov o,queumas ex tapar tedapopul aç ãoer ade
huguenot es ,queel er ecorreuàmedi daex tremadec onv o¬c arum par lament oc om
aidéi ades upr i
mi ra" her esia" .
O úni coi nc i
dent eimpor tant e que oc orreu dur ant e asdel i
ber açõesdo
Parlament o,par ec et ers i
doapr is
ãodeum doss enador es,JoãoDuBour g,c uj
o
discurs oous adoaf a¬v ordoshuguenot esex c
itouac óler ador ei,el ev ou- oa
ex¬c l
amarquehav i
adev eromar tíri
odeDuBour g,c om oss euspr ópr i
osol hos .
Ist
oer a,nav erdade,as uas ériaint en¬ção,masoSenhorper mitiuout rac ois a,e
quat orzedi asde¬poi sdapr isãoos enador ,Henriquef oimor t
onum t or neioc om o
condedeMont gomer y,oc api tãodosguar das,e,c oi¬s anot ável,f
oies teopr ópr i
o
quet inhaef etuadoapr isãodeDuBour g.

OREIFRANCI SCOI I
As ubida de Fr ancisc
oI Iao t r
ono em nada mel horou a s
ituação dos
huguenot es;e o v alentec ampeão deles,Du Bour g,depoi s de teres tado
encarcerados eismes es,name¬donhamas morradaBas t
ilha,durant
eosquai slhe
nega¬ram asc oisasmai snecessári
asàv i
da,eof izer
am sof r
erhorrí
veistortur
as
numagai oladef erro,foiporfim quei
ma¬dov i
vo.
Onov or eier aquas eumac ri
ançaquandos ubiuaot ro¬no,eafraquezado
seuc orpoeai ndamai sdos eues pí
ri
tot or
naram- noint ei
rament
ei ncapazde
governar.Foidur an¬teos eureinadoqueaobr adaRef ormaem Fr anç aassumiu
umaf eiçãopolítica,equeasguer rasreli
giosasc omeçar am.
Opr otes
t anti
smoem Fr ançatinhaagor aent r
eoss eusadeptosmui tosdos
princi
paisnobr esdopaí s,t
aisc omoCol ignyeSul l
y,eoshuguenot est i
nham-se
tornadoum par ti
dof or
tequej ánãopodi aserdespr ezado.Haviaentãonopaí s
doispartidosem v i
olentaoposição:um quet i
nhaàs uaf renteCatar
inadeMedi ei,
representandoaant i
ganobr ezadeFr anç a,eoout ro,c omandadopel osirmãos
Francisco eCar l
osGui se,quer epr
esent avaumaf ac ção complet
ament enov a.
FranciscoGui s
e,queer aduque,do¬mi nav aoex ército;Carlos
,queer acardi
al,
i
nf l
uíanasf i
¬nanç asenosnegóc iosestr
angei r
os .

OPODERNAMÁODECATARI NA
Amor tedeFr anciscoI I
,noanode1560,c ausoupor ém ader rotadopar t
ido
dosGui ses,etendoCat ar i
nadeMédi ce,pori
nteresseprópr i
o,tomadodebai xoda
suaguar daonov or ei,Car losXI,queentãot inhadezanos ,vieram as ¬si
m as
rédeasdogov er
nopar aass uasmãos .Embor anãot ivessef ortesc onv i
cções
rel
igi
osasdees péc i
ealguma,er acatól
icadenome,eodi av aopr otestanti
s mopor
causadass uass upos tast endênci
asdemoc ráti
cas;mas ,parac ons ol
i¬daros eu
poder,pôsem l i
ber dadeoshuguenot esquet i
¬nham s i
do feitospr isi
oneiros
duranteor einadodeFr ancis¬coI
I.Aomes mot empoev i
tav aofenderosGui ses,e
permi¬tia-
lhesat odososs eusadeptosquef i
cassem noss eusc ar¬gosepos tos
dehonr a.

ACONSPI RAÇÃO
Masl ogoquev i
uas uapos içãoes tabel ec idac om f irme¬z a,pr oc edeude
modoapoderr eal i
zaross euspl anospar aoex termí niodaher es i
aer uí nados
huguenot es.Aj udadapel opapaPi oV,eFi l
ipedaEs panha,v iuas uac onspi ra¬ç ão
pront apar as eex ec utarnoout onodoanode1572.
Aquel ac ons piraçãot inhaporf im oc ompl et omas s ac redospr otes tant es
franc es es.
Af rentedoshuguenot esac hav a-seoi lus treal mi rant eCol igny ,um anc ião
tão v ener ado pel as uapi edadec omo c onhec i
do pel as uabr av ura.Ti nhas i
do
nec es s ário ganhara s ua c onf i
anç a,ou pel o menos ,f az erc om que el e não
sus¬pei tassedoques epas sava,par aqueum pr oj etot ãov astoc omooque
Catar inaeoss eusc úmpl i
cest i
nham f ormadopudes s es erl ev adopordi ante;ei s to
fez-s edamanei r
as e¬guint e:Car l
osXIqueent ãot i
nha22anos ,foii nstigadopor
sua mãe a mani f estaro s i
ncero des ejo de que s e es tabel e¬c esse uma paz
duradour aent reosdoi spar t
idosr eligios os ,epar ai ssof oit ratadooc as ament o
entr es uai rmã,Mar ga¬ri
dadeVal ois,umac at ólicar omana,eor eideNav arr a,
(depoi sHenr i
queI V)pr otes tante.Aopr inc ípiof oif eitaal ¬gumaopos i
çãoaes t e
projet o pel a mãe de Henr ique,a es pi ¬ritualJ oana d' Al bret,mas es t
af oi
secr et ament eenv ene¬nada,eoc asament of oidev idament ec ombi nadoef ix ado
paraodi a18deAgos tode1572,s endoc onv idadospar aac er imôni aosnobr esde
todaapar tedor eino,t antopr otes¬t ant esc omoc at ólicos.Quas et odosac eitar am
oc onv ite,enodi a18es tav aem Par isumamul tidãodec hef esdosdoi spar tidos
reli
gi os os .O c asament os olenizou- se dev idamen¬t e,e dur ant e algunsdi asa
met r ópol e f rances a ent regou- se a f es tas e al egr ias , mi sturando- se os
protestantescom osc at
óli
cossem nadas uspeitar
em.Mast odases t
asc oisas
fa¬zi
am par t
edograndeprojet
o,eoshuguenot esdei
x ar
am-seembalarporelas.A
vésperadeSãoBar tol
omeues t
avapró¬ximaeasf estascont
inuavam,assimc omo
continuavam aex
ist
irasmesmasrelaçõesamigávei
sent r
etodasasc l
as¬ses.

OMASSACREDANOI TEDES. BARTOLOMEU


Car l
oses tavaagi tadí s simoaoapr ox imar -s eahor af a¬t al.Ti
nhaumapal idez
mor t al,eos euc orpot r emi a;um medonhos ent idoder emor solheopr i
mi ndoo
coraç ão,et e¬r iadadoc ont ra- or dem s enãof oss em asi ns t ânc iasdes uamãe.Es ta
porém rec eandoal gumai ndec isão,or denar aqueat ragédi ac omeç as seuma
horamai sc edodaquees ta¬v adet er mi nada.
Porf im os inodeus inalet odososc ampanár i
osdePar isr esponder am
i
medi atament e,eac ar nif i
cinac omeç ou.Umadaspr i
mei rasv ít
imasf oioal mi rant e
Coligny ,quef oibr utalment eas sas si
nado.Em t odasasr uass eouv i
aagor aof ogo
dosmos quet ei ros,mi stur adoc om aspr agasdospa- pis taseosgemi dosdos
mor ibundos .Os huguenot es ,at aca¬dos de s ur pr esa,não podi am of er ec er
resist ênc ia,equandor ompeuamanhãpodi am- sev erc adáv eresaosmont espor
todaapar t
e.Os angueenc hi aasr uas ,eoSenac or riaav er ¬mel hado.Amanhãnão
fezc es saraquel amedonhaobr a,ej áent ãoasi ndec is õesdeCar l
oss ehav i
am
des vanec ido,c hegandoel eaumav ar andac om s uamãepar adel eit
aras uav i
s ta
com aquel ac ena de c ar nific ina.I sto dur ou quat r o di as .e ao f im del esos
assas s inospar aram porpur oc ans a o,t endos idoas sas sinadosunsqui nhent os
prot es tant esnobr esdec l
as seel ev ada,eunsc inc oadezmi lhuguenot esdamai s
humi ldec ondi ç ão.
Masamor tandadeai ndanão f ois ó aqui :es tendeu- sepel aspr ov ínc ias,
sendodadasor densav ár i
osgov ernador esemagi stradospar aqueex ter minas sem
osher egess em pi e¬dade.Al gunsobedec eram i medi at ament e,masnãot odos .
Sejadi topar as uaet ernahonr a,queum pr eladoc at ól i
co,J oãoHennuy er,bis pode
Lisi
eux ,r ecus ou- seai ncor r erno c rime de um at ot ão odi oso,e quando o
mens agei rodor eiapr es ent ouaor dem el edi sse:" Não!não,Senhor !oponho- mee
sempr emeopor eiàex ec uç ãodeumat alor dem:Eus ouopas t
ordeLi sieux ,ees ta
gent eaquememandam as ¬s as sinarper tenc eaomeur ebanho.Apes ardes e
terem ago¬r a des viado e abandonado a pas t agem do s oberano Pas tor ,El e
conf iou- asaosmeusc ui dados ,eai ndapodem v ol tar.Eunãov ejonoEv angel ho
queopas torpos saper mi tirqueos anguedass uasov el hass ejader ramado;pel o
cont rár io,v ejoal iqueel eéobr igadoadaros eus angueeas uav i
daporel as "
.
Nobr et es t
emunho!Ec om al egr i
aqueor ecor da¬mosaqui ,embor aasnos sas
i
déi ass ejam t ãoc ompl et a¬ment edi fer ent esdasdoous adoJ oãoHennuy ernoque
dizr es pei toàsdout ri
nasqueel eens inav a.Ogov er nadordeBay onaf oiout roque
ser ec us ouaobedec eràor dem as sas¬s ina:" Or eit em mui toss oldadosv alent esno
seuex ército" ,di ss
eel e, "masnem um s óc arrasc o" .
Ac arnific i
nanaspr ov ínc iasc ont inuoudur ant es eiss e¬manas ,eonúmer o
dev í
t imasédi versament ec alc uladoem c inqüent a,s etent aec em mi l
.Es t
eúl timo
númer o,s el ev armosem c ont aosquedepoi smor r eram def omeepe¬s ar,ét alvez
omai sex at o.
Romamani fes touumaal egr i
ar uidos aàspr imei r asnot í
ciasquet ev eda
car nifi
c ina.Omens agei r oqueasl ev ouf oir ec ompens adopel oc ardealdeLor raine,
com mi lc o¬r oas ;houv es alvasdear ti
lhar ia,e,ànoi te,br il
hant esi lu¬mi naç ões .Foi
celebr adoumas ol ene" TeDeum"nai gr ejadeSãoMar cosem aç ãodegr aç asa
Deus ,port ãoas sinal a¬danot íciadebênç ãoenv iadaàSédeRoma,enquant oem
Par isf oic unhadaumamoedac om as egui ntei ns c ri
ç ão:" Piet asar mav i
tj ustitan"
(Piedadear mouaj us tiça).Seal gumav ezs ev i
uumaas t úci
adi aból icanamal dade
do homem,f oies ta.A pr emedi t ação,os s olenes j urament os do r ei-que
troux er am osc al
v i
ni stasaPar is-noc as amen¬t or eal,eopunhalpos tonasmãos
damul tidãopel osc hef esdoEs tadones set empodepazuni ver s
al,t udoi sto
repr e¬s ent aumac ons piraçãoeumac rueldadequenãohái guai snaHi stória.E
depoi s,c omeç ando pel o papa, t odas as c o¬muni dades c at ól
ico-romanas ,
l
ev ant andoasmãosaoCéu, der am um gr açasaDeuspel o" glor ioso"t riunfo.
Masumas ol ener ec ompens aaguar dav aosaut or esdes ¬t ec rimei nomi náv el
da" Sant a"i gr ejar omana:Todos ,ex ¬c et oum,t iv eram um f imv i
olento.Car los
mor reu,unsdoi sanosdepoi s,em hor rívei sagoni asdec orpoeal ma;eou¬v i
am- no
exc lamar ,pouc oant esdamor te:" Quec arnif i
cina!quant os anguei noc ente!Como
for am per v ersos os c ons elhos que eu s egui!Oh!meu Deus ,per doa- me e
compadec e-tedemi m!Eunãos eiondees tou,t ãomedonhaéami nhaagoni ae
per plex idade.Quals eráof im di sto?Ques eráB f eitodemi m?Es t
ouper di do
par as empr e!"O DuquedeB Gui sef oias sas sinado,os eui rmão,oc ardealde
Lor raine,Bmor reudoi dof urios o;eami seráv elCat arinadeMédi ce,Bembor a
chegas s eaumades onr adai dadeav anç ada,f oienc ar cer adapel os euf il
hof avor ito,
sendoos eunome, em t odoomundo, sinôni modeper fí
di aec r ueldade.
E ac hamada her esia dos huguenot es não f oiex t er mina¬da,embor a
mor ress em c em mi ldel es .Aquel equet i
nhal anç adoas ement ei ncor r
upt í
veldo
Ev angel honoss eusc o¬r açõespodi at ambém l anç á- l
ar apidament enosc oraç ões
deout r osc em mi l,eas s i
m ac ont ec eu.Umal ongas ér i
edepequenasguer rasent r e
huguenot esec atól icost evel ugarnor einadodeHenr ique,s uc essordeCar los ,e
quando,em 1589,el ef oias sas sinado,f oium pr ínc ipepr otes tant e,Hen¬r iquede
Nav arra, quel hes uc edeunot ronodaFr anç a!
26
Ref
ormanaI
tál
iaeoutrospaí
seseur
opeus
(
1527-1580)

Háum i nter es s ees pec ialligadoàhi stóriadaRef or


manaI táli
a,v istos eral io
cent rodoc atolic ismor omano.Osi tal i
anos ,em ger alhav i
amui t oquet inham t ido
paraopapi s mos ent iment ospar ec idosc om odes pr ezo,por queer am t es temunhas
cons tant esdamal dadepúbl ic anas uame¬t rópol e,enãopodi am dei xardev erque
essa mal dade t i¬nha o s eu c ent ro no Vat icano.Há mui to que andav am
des gos tososc om odes regr ament o,aav idez,aambi çãoeaf raudequeer am
notór iasnas uac idadepr inc ipal,emai sdeum c or açãos inc eros us pir
av aporuma
mudanç amui toant esdet erc omeç adoaobr adaRef orma.Pori sso,l ogoque
chegouàI táliaanot íci
adac olisãodeLut eroc om Tet z el,houv emui tosal ique
pedi ram ans ios ament e oses crit
osdaquel e.Al gunsmes esmai st ar de o s eu
i
mpr es sorem Ba¬s iléiaes c
rev ianoss egui ntest er mos :"Bl ásioSal móni o,li¬v reiro
deLei pz i
g,pr esent eou- menaf eiradeFr anc f
ortc om algunst ratadosc ompos tos
pors i,osquai s ,c omo er am apr ov adosporhomenss ábios ,mandeii mpr imir
i
medi at ament e,env iandos eis cent asc ópiaspar aaFr ançaeaEs pa¬nha.Osmeus
ami gosas segur ar am- mequees seses critoss ão v endidosem Par is,el idose
aprov adosat épel oss or bo- nistas .Cal vo,l ivr
ei ro dePáv ia,queéum s ábi o,e
dedi ca- seàsmus as ,levouumagr andepar tedai mpr essãopar aaI t
ália...
"Apes ar
dot errorr einant epel asbul aspont ificai
s ,edasat i
v i
dadesdosquev elav am pel a
suaex ec ução,oses ¬c ri
tosdeLut er o,Mel anc hton,Zwí nglioeBuc erc ont i
nua¬r am
ac i
r culareas erl idosc om pr azereav i
dezem v áriaspar tesdaI tália.Al gunsf oram
traduz idosnal ínguai talia¬nae,par aes caparàv i
gilânciadosi nqui sidor es ,f oram
publ icadosdebai x o denomesf ictícios.Es tedes ejo des e¬rem l idososs eus
escr i
tosdav aâni moaosr efor mador esenãopr ov inhadeumac uriosidadev ã.
Dur antemai sdev i
nt eanospôdees taobr apr ossegui rs em gr andeopos ição;
no ano de 1542,por ém,v i
ram c lara¬ment e em Roma que el ai af az endo
enfraquec eropapi s mo;eent ãoaI nquis içãor ec ebeuor denspar aus ardef orça
con¬t raospr ot es tant es ,eem br ev ev iram- s easpr isõesat ulha¬dasdev íti
mas .

AONEOPALEARI O
AôneoPal eário,aut ordeum l i
vroi nti
tulado" O Be¬nefíciodamor tede
Cris
t o",era um dosmai snot áveisc ampeõesda Ref orma i
tal i
ana,masbem
depres savei oomar tí
ri
oc ortaras uaút i
lc ar
reir
a." Nami nhaopi nião"
,di ¬zi
aele,
"nenhum c ristãodev epens arem mor r
ernas uac a¬ma,nost emposquev ão
correndo.Serac usado,f eit
opr i
¬s i
oneiro,esbof eteado,enf or
c ado,c ozidonum
sacoel anç a¬doàsf er
as ,nãoébas tante.Queel esmeas sem nof ogo.s eporuma
talmor teav er dadepuders ermel hort r
azidaàl uz ".Quandooss eusac usador
es
l
heper gunt aram qualf oraopr imeiromei odes al
v açãoquet inhas i
dodadoao
homem,el er espondeu-" Cr i
sto","eos egundo?"-" Cri
s¬to"-" eot erceir
o?"-
"Cri
s to"
.
Paleárioes t evepres onamas morradaI nqui s
iç ãodu¬rantet rêsanos ,epor
fi
m quei mar am- noem v i
da.
Osi nquisidoresagi am em t odaapar t
edaI tál
ia,eopaí ses t avac heiode
espiões.Er am es t
esnas uamai orpar tepagospel oVat icano,eas uami ssãoer a
ganharac on¬f i
ançadospar ticularess uspeitosdeher esia,eas si
mf ac ili
¬t aras ua
captura.Hav i
a-osent ret odasasc l
as sesdopov o,des deamai sel ev adaàmai s
humi l
de,e,dev idoàs uai nfa¬meper fí
dia,aspr isõesdepr essas eenc heram de
vít
imas .Algumasdes tasf oram c ondenadasapeni tênc ias,outrasmandadaspar a
asgal és,out rastor turadasemut i
ladas ;out r
asc arregadasdef er
r ospes adose
deixadasámor rerdef omeem mas mor r
asi nsal
ubres ,eout rasforam quei madas
em v i
da.Mui tospr oc uraram r efúgionout rospaíses ,ondeem ger alf oram bem
recebidas,enão pouc osdes s esr efu¬giadosenc ont r
ar am lugarnaI nglat er
r a.
Pode- sefaz erumai déi adodes env olv
iment odaobr anaI tál
iapelof at odes e¬rem
descober t
os ,nabus c aques edeuaosl ivr
osqueel esc hamar am herét icos ,mai sde
quarentami lexempl aresdol ivrodePal eário:"OBenef í
ciodaMor tedeCr isto".

NAESPANHA
DaRef ormanaEs panhanãopodemos ,inf
eli
zment e,faz
erumades cr
ição
tãov antajosa,porqueasper seguiçõesques eseguir
am ài ntr
oduçãonaquel epaís
dasdout ri
nasr eformadasl evar
am mi l
haresdepes soasparaoex í
li
o,eosque
fi
caram f oram paraat or
t ur
aoupar aasgalés.MasaI nglater
raprotestanteainda
achoul ugarpar ar ec
ebermui tosdoss eusirmãosex i
lados.Ospr i
ncipaisagentes
daRef ormaes panholaer
am doi sir
mãosJ oãoeAf onsodeVal dés.

NOSPAÍ SESBAI XOS


DeEs panhapas samosnat uralment epar aosPaí sesBai xos,vist
of ormar em
partedosdomí niosdor eies pa¬nhol .Aí,apes ardaper seguição,asdout rinas
revi
vifi
c adases pal haram- sec om r apidez,eomar tí
riodet r
êsmongesdaOr dem
Agos t
inha,quef or am c ondenadosporl erem asobr asdeLut ero,despertouum t al
espíri
to dei nves ti
gaç ão ent reo pov o,quenem asameaç asnem ast orturas
pude¬r am- nor epr i
mi r
.
Noano1566f oiumadeput açãoapr esentaraor eiumaPet içãopedi ndo
tol
erânc ia,eas sinadaporc em mi lpr otestantes,mases te,em v ezdes ati
sfazero
seupedi doac ons e¬lhous uai rmãMar gari
dadePar ma,agov ernadoradosPaí ses
Baixos,al evantarum ex ércitode3. 000homensdec aval
ar i
ae10. 000dei nfantaria
paradarc umpr iment oaoss eusdec retos .Masex ér
c i
toseor densr eaispouc o
vali
am,poi sDeust i
nhadec i
didoqueaobr af ossepordi ante.O nú¬mer odos
protestant esaument av adi ari
ament e,apes ardoses forçosdaf orçaarmadapar ao
diminuirees palhar .Oi n¬s ensívelef anáticoFi l
ipeentendeuquet i
nhader ecorrer
a medi das mai s des esper adas do que as adot adas at é então,s e qui s
es se
exterminarmes moaquel areli
giãoodi ada.

AUMENTODAPERSEGUI ÇÃO
Poucos ati
sfei
toc om ac l
emênci
adeMar gar
ida,deuplenospoder
esao
duquedeAl ba,oqual,pouc odepoi
s,c
hegouaopaíscom um exér
cit
ode15.000
espanhói
sei ta¬l
ianos.Começouentãoumaséri
edeat roci
dadesquequas
enão
tem i
gualnosanaisdaper s
eguiç
ão.
AI nquis i
ção começ ou logo a f unc i
onar;e dent ro em pouc o podiam
contar-
s eass uasv í
ti
masaosmi lhares.Amai orpartedasi grej
asprot est
antese
casas de or aç ão fo¬ram des tr
uídas,l evantando-sef orcas para enforcaros
l
ute¬ranos .Asc i
dadesdes povoavam- sepor queopov of ugiacomoquem f ogeda
peste-eoc omér ci
odopaí sficoupar a¬lis
ado.Mer cadores,operári
os ,arti
stas
,
gentedet odasasc l
asses,saí
am àspr essasdopaí sec onsideravam-sef el
iz
espor
serem capazesdes alv
arass uasvidas.Par aosquef i
ca¬vam amor t
eerac ert
a.

ROBERTOOGI ER
Em 1562,Rober to Ogier,deRy ssel,em Fl andes,s ofreuo mar tíri
o,em
companhi ados eufilhomai sv elho.Es te,queai ndaeramui tojovem,ex clamou
quandoj áes tavanasc hamas ,"O Deus ,Paiet erno,acei
taos acri
fíciodasnos sas
vi
dasem nomedot euamadoFi l
ho" .Um mongeques eac havaper tor etorquiu
encolerizado:" Tu ment es,mar oto,Deus não é t eu pai;v ós s oi
sf i
lhos do
Demôni o"-Um moment odepoi somanc eboex clamou:"Olha,meuPai ,oCéues tá
seabr indo,eeuv ej
oum mi lhãodeanj osques eregozij
am em nós !Estejamos
content espor quees ¬tamosmor rendopel av erdade"."Mentes !ment es!"gritouo
padre," oInf ernoéques ees táabr indo,ev em mai sdeum mi l
hãodedemôni os
quev ãoosl ançarnof ogoeterno" .Amul herdeRober toOgiereout r
of il
hoquel he
fi
cou,s o¬freram i gualsort
eal gunsdi asdepoi s,eassims ereuniut odaaf amí li
ano
Céu.

MI SÉRI ASEMARTÍ RIOS


Tinhac hegadoopi ort empopar aosPaí sesBai xos.Asex ec uç õespel aágua,
pelof ogoepel aespada,eac onf iscaç ãodebens ,sucediam- s
es em c es sar.As
vít
imaser am aosmi l
har es.O númer o de emi grantesaument av a na mes ma
propor ção,eopr odut odac onf i
s caçãoc hegoupouc oapou¬c oàs omadet ri
nta
milhõesdedól ares.Osant igospr ivil
é¬gi osdes sespaí seses tavam ani qui lados ;a
popul aç ão tinha di mi nuído as sus tador ament e;a pr osperidade de agr ic ultu¬ra
estav aameaç adader uí
na;o c omér cio,par ado;aspor ¬tasv az i
as ,asl ojase
armaz énsdev as t
ados ;mui tosbr açoss em t r
abalho;osgr andenegóc i
ospar ados,
asc idadesc o¬mer ci
ais,quet antopr os per avam es tavam empobr ec i
das .Em s uma,
tudoquet i
nhac ontribuídopar aapr osper idadec omer ci
alei ndus trialdaquel a
regiãoc omeç ouadec air.
MasoduquedeAl banãos ei mpor t ouc om i sso.Sendoes crav oat iv odum
senhorc r
uel,nunc aopens ament odaec onomi apol íti
caper turbouos eues pírit
o;
essemedonhor etroces s
onadaer apar ael e.Ai ndamai s,el eai ndanãot i
¬nha
pens adoem ac abarc om os acrifíciodasv idashuma¬nas-as uas ededes angue
nãoes tavas aciada!O as sas si¬nat odeal gunsmi lharesdepr otes tantesnãoer a
bas t
ant epar as atis
faz erac ruel dadedeum t alhomem;af oi cepr e¬cis av ac ei
far
mai sv idas;numapal avra:Todaanaç ãodeher egesdevi acairdebai xodasmãosdo
assas sino!Noano1568,quandoo" conc i
liodeSangue"s er euniupel as egun¬da
vez,f oidec retadoquet odososhabi tant esdosPaí sesBaixosf ossem condenados
dmor tecomoher eges;edest ahor roros as ort
eni nguém er aex cetuados enão
raraspes soasQuef or am es pec ialment ei ndi c
adas .
Osef eitosdes teedi toc ruelf oram t errí
v eis.Muitosen¬l ouquec eram,e
outr
os,quec onsegui
ram fugi
rpar aosbos quêsdeFl andrestornar
am-sesel
vagens
em conseqüênciadasoli
dãoedodes espero.Nasc i
dadesev il
asouvi
a-seodobrar
dossinosat odososmoment os ;eéc ertoqueoes ta¬dodec ois
asnãopodiater
si
domai sterrí
velseopaístiv
es ¬s esidov i
sitadoporumapes te!Em t
odasascasas
havi
alu¬to,eosc orposcarboni zadosemut il
adosdasv í
ti
masda¬quelemedonho
decr
etoes t
avam expostosàsc ent enaspoit odaapar te.

GUERRACI VIL
Porf i
m ent enderam quenão podi am mai ss upor
taraquel aopr ess
ão e,
l
ev antando-sec om aener gi adodeses¬pero,s aíram doss euslaresdes ol
adose
doss eusesconder i
¬josnosbos ques,er euniram- seem v oltadabandei rade
GuilhermedeNas sau,PríncipedeOrange.Nãopodemosagor aentrarnosdet al
hes
daguer racivi
lques es eguiu.O exérc
itopr otes tanteapr i
ncí
pionãof oibem
sucedido,masf oiauxil
iadoporI sabel
,daI nglater r
a;pelor eidaFranç a,epel os
protes t
antesalemães ;enoano1580puder am f inal¬mentev er-s
el i
vresdoj ugo
espanholef ir
maras uai nde¬pendênci
a,c ons t
ituindo-s
eem um nov oes t
ado
protes t
an¬tenaEur opa.

NASUÉCI A
NaSuéc ia,depoisdeal gumaopos ição,foiaRef ormaes tabeleci
dapel o
conhec idor eiGustavoVas a,quef oiau¬xil
iadopel osirmãosOl auseLaur enti
ns
Petri
.Apes ardet odososobs tácul
os,aRef ormapr ev
aleceuali,eor eiteve,em
poucot empoum par ti
dot ãopoder osoparaoaj udar,quec onseguiuar estauração
dosv árioses t
adosec astelosqueospr eladostinham obt i
dodoss euss údit
ospor
meiosi líc
itos.Também r epr i
miuopoderdosbi sposet i
rou-l
hesdasmãosos
rendi
ment osdai greja,proibindo-osdet omardal ipordi antequal querpart enos
negóc i
osdoEs tado.
Gus t
av o Vas a, f oi,s em dúv i
da, o homem adequado par a t ais
empreendi ment os,eapr az-nospoderac rescentarqueaobr aporel ecomeç adaf oi
concluídac om amai orra¬pi dez,esem t
umul tosouder ramament odes angue.

NADI NAMARCA
NaDi namar ca,também um r ei-Cr isti
anoI I-es tavaàfrentedaRef orma,e
apesardaopos içãodopar t
idoec le¬siástico,ques et ornouum s éri
oembar aç o
paraoss eusmo¬v i
ment os,edeosbi spost erem c hegadoapr omov eras ua
depos iç
ão,c ont inuou s empr eas ua boa obr a enquant o es¬t eve no ex íli
o,
empr egandoos eus ec r
etári
opar at raduz i
roNov oTes t
ament opar aal íngua
dinamar ques a.
Osdi namar ques esdev i
am mui to ao mi nistéri
o do in¬trépido mongede
Antvor scov,J oãoTaus en,quet endos idof eitoprisi
onei roporpregaraj usti
ficação
pelaf é,c ont i
¬nuouaex poradout rinapel aj aneladas uapr isão.O nov or ei
Fredericoouv i
ndof alarnele,deuor dem par aopor em em liber dade,epouc o
depoisnomeou- oum doss eusc ape¬lães .
Nac onf erênc i
adeOdens e,quet evel ugarem 1527,o r eidec l
arou- se
publi
c ament eaf av ordaRef orma;e,embor aosbi s posf i
zess
em mui taopos ição,
decretouel equedal ipordianteospr ot es
t antesgoz ari
am asmes masr egali
asque
os c atóli
cos.Quando Fr ederi
co mor reu,os bi spos f i
z e¬ram out r
o es for
ço
deses peradopar arestabeleceropapi s
- mo,ec onseguiram oex í
li
odeTaus en,mas
ot ri
unf odelesnãof oidur adouro.Onov oreierat ãofav oráv elàReformac omoo
seuant ecessor
;enoano1536f oireunidoum Conc i
¬lioem Copenhague,que
estabeleceuar eligi
ãopr ot est
antenopaí s.Osbi spos,ac us adosdei ntr
igasede
outrosat osdet rai
ção,for am desti
tuídosdoss eusc argoseemol ument os ;eos
últ
imos s i
nais do papi smo que ai nda ex i
sti
am ac aba¬r am porc ompl eto na
Dinamar c
a.

27
Ref
ormai
ngl
esa,norei
nadodeHenr
iqueVI
II
(
1510-1531)

A obradaReformanaI nglaterra,noquedizr espei


toàc ompr eensãodo
Est
ado,nav er
dadenãoc omeç
ous enãonaúlti
mamet adedos éculoXVI .O que
Henri
queVIIIt
entounãoer adeformaal gumaumav erdadeir
ar eformar eli
gio¬sa.
El
eacabouc om aobediênci
aaopapanoanode1534;s upri
uasor denspedi nt
es
noanos egui
nte,eapóses t
eatos aqueouosmos t
eiros,dec uj
osr endiment osse
apoder oupar aos eupr óprious o.Omot ivoquel ev ouHenr iqueaes taes péc iede
refor maf oiac óler aquel hedes pertouar ecus adopapaem c onc eder -
lheo
divór cioc om Cat ar i
nadeAr agão.Or a,umar eformaor iginadaas s i
m nãos epodi a
con¬s erv ar.
Ai ndaas s
imi apr osseguindoumav er dadei r
aobr adeDeus ,obr aque,na
verdade,nunc at inhac es sadodes deot empodeWy clif
f,et odososanosv i
nha
paraopaí snov al uzdaEur opa,eédi stoquev amosf alares pec i
alment e.No
própr i
oanoem queor eis ubiuaot rono,obi s popapi stadeLondr es ,Ricardo
Fit
z james ,c omeç ouumapequenaper segui ç ãonas uadi oc ese,fatoes tequepr ov a
queav er dadejás ees tavaf azendos ent irem al gunsbai rros;eent r eosanosde
1510e1537houv eunsquar entac ristãosper tenc entesaambososs ex os,que
sofrer am dev ár
iosmodospel as uafé.Naspr oxi
mi dadesdeLi ncoln,houv e,nes ta
époc a,mui taper segui ção,eobi spodadi oc ese,pr otegidoporumac artador ei
,
fezpr oc ederumar i
goros abus cadeher egesaquem t r
atav a,quandoost raz i
am à
suapr es enç a,com umac r
ueldadec arac t er í
sti
ca.Aquel esqueer am t idospor
cul¬padosdapr i
mei r
aof ensa,eabj ur av am dass uasi déias,er am ger alment e
enc ar ceradosnosmos t
ei r
osport odaav i
¬da,masos" her eges"reinc i
dent eser am
entr eguesàsaut o¬r idadess ecularespar as er em quei madosem v i
da.

WI LLIAMTYNDALE
Noent anto,out rosi ngl es es ,c om f i
nsmai snobr esepu¬r os ,nãoes tavam
menosoc upadosem out rospont os .No ano 1520 Wi lli
am Ty ndal e dei x
ou a
Univ ersidadedeCambr i
dgeec omeç ouas uanot ávelc arreira.
Estandoem Gl ouc éster ,c omopr ofess orem c as adeum f i
dal goc hamado
Wel sh, di sc uti
a al if reqüent ement e c om os abades , di ác onos e out ros
benef iciador esques ereuni am àmes adof i
dalgo.Numades s
asdi s cussões ,os eu
adver sá¬r io,enc ol er
izado,noc al ordac ontrov érsia,di sse- l
he:" Eramel horv i
ver
sem asl eisdeDeusdoques em asdopapa" .Ty ndale,noaugedei ndi gnação,
exclamou:" Eunãomei mpor t oc om opapanem c om ass uasl ei s",eac res centou:
"seDeusmepouparav idaheidef azerqueem pouc osanosqual querr apazque
conduzoar ados aibamai sdasEs c ri
t urasdoqueos enhor ".Nof im det udopar ece
queoes tudant edeCambr idgenãoer amui topopul arem c asadof idalgode
Glouc és ter ,e os s eus s er viços er am mui to mai s apr ec i
ados do que a s ua
companhi a.
Segui ndodepoi spar aLondr es ,pr ocurouCut hber tTons t all
,queent ãoer a
bispo,edi l
igenc i
ouobt erum l ugarem c asadel e,masoss euses forçosf oram
debal des .
Os eudes t
inoer aout r o:er as erum s er vodoSenhorem t emposper igos os,e
parai s soer apr ec is
oquepas sas s
eporpr ov asmai ss ev erasdoqueasques e
poder iaenc ontrarnac as adequal querbi spo.Cont udo,poral gum t empoes teve
hos pedado em c asa de um t alHumphr eyMonmout h,um di gno c i
dadão de
Londr esquet inhaum v erdadei ror espei¬t opel os euhós pede,equees tavael e
própr io,bas tantei n¬teressadononov oens ino.Masàmedi daqueasopi niõesde
Tyndal es et ornar am conhec idas( eel enãoer ahomem quees c ondes seas ualuz)
osper igosaument avam par ael e,eoss eusami gosac ons elhar am- noar etir
ar-se
paraaEur opa.
Al ém di ss o,hav i
aumanov aobr aquees tav apr enden¬doas uaat enç ão-a
traduç ãodaBí blia-epar ai s tonec es ¬sitav adet odoos os s egopos sível ,oqueem
Londr esnãopo¬di at er :" Es touans i
os opel aPalav radeDeus ",di sseel e," eheide
traduz i- l
a,di gam oquedi ss erem ef aç am oquequi ¬s er em.Deusnãomeháde
dei x armor rer.El enunc af ezumaboc as em f azeros eual iment o,nem um c or po
sem t ambém f az eros euv es tuário" .Com t alâns iaaopr imi -lo,nãoédeadmi rar
queTy ndal enãof izes sec as odasnec es si¬dadesdoc or po.
Masaper segui ç ãoaument av ac adav ezmai s ,e,s eaquel esqueor odeav am
es tav am s endoc ondenadoss óporl erem por çõesdaPal av r adeDeus ,nãoer ade
suporqueaquel equees tav at raduz indoaBí bli
ai nt ei rapudes sees ¬c apar ."Ah! ",
sus pi rav ael e," nãohav er ánem um l ugarondeeupos sat raduz iraBí blia?Nãoés ó
ac as adobi spoquemees t áf ec hada,mast odaaI ngl ater r a!"Er amui tov erdadei ro
es tequei xume,eal gunsdi asdepoi sdes airdedebai x odot et ohos pi tal
ei r
ode
Humphr eyMonmout h, Ty ndal eac hav a-s eac ami nhodaAl emanha.
Tendo c hegado à Al emanha,Ty ndal e pr oc urou v ár ios r ef ormador es ,
pas sando em s egui da à Sax ônia,onde t eve uma c onf er ênc i
ac om Lut ero,e
tendo- s ec ons er vado por al ial gum t empo,s egui u par a os Paí ses Bai x os ,
es tabel ec endof inal ment eas uar es idênc ianaAnt uér pia.Out rosdi zem quef oi
pr i
mei r oaHambur go,edal ipar aCol ôni a,s endos egui dopar aes tac idadepel os eu
i
mpl ac áv eli nimi goCoc hl aeus ,doquals edi zqueembr iagouosi mpr es sorespar a
obt erdel esos egr edodaobr adeTy ndal e.Ac hando- seem per igo,s egui upar a
Wor ms ,e al ic ompl et ou apr i
mei rapar te das uaobr a,at r aduç ão do Nov o
Tes tament o.Napr imav er ade1526,c hegar am àI ngl at err ac ópi asdes sat ra¬duç ão,
quec irc ular am port odoopaí s .As i
t uaç ãodospa¬dr esdeRomaquees tav am na
Ingl ater r aer amá,ec omeç a¬r am aper gunt arunsaosout rosoques ehav i
ade
faz er .Osal i
c er cesdopapi smoes tavam s endomi nadosepar eciaquet odoo
edi fícioes t avaem per igodedes abar .Condenarol i¬v roer ac oisaf ác il
,ei s to
es tav am f az endo,masl ivraro paí sdanov adout rinaqueel et ão c larament e
ens inav a,eev i
t araent radadenov osex empl ar es ,er aumac ois adi ferent e.Er a
i
nút ilqueHenr iques edes es peras seeTons tallpr egas ¬s ec ont rao l i
v r
o;es te
tinha- seapoder adodoc or aç ãoec ons ciênc iadopov o, as simc omodos eues pírit o,
enem osc lamor esdo r einem oss er mõesdo bi spo podi am des truiras ua
i
nf luênc i
a.For am publ i
c ament equei madasem Ox ¬f or d,Cambr i
dgeeLondr es
vár iasc ópi asdat r
aduç ão,eem al gunsc as osnãos óosl ivros ,mast ambém oss eus
l
ei tor esf or am l anç adosàsc hamas ,masapes ardi stoaobr af oipar afr ent e,por que
Deusas s i
m oquer i
a.
Ty ndal enoent ant ooc upav a- s ec om oVel hoTes ta¬ment o,enoano1528
ac abouospr imei rosc inc ol i
v ros ,oPent at euc o.Dur ant eas uav iagem aHambur go,
ondei ai mpr imi -los,s of reuum nauf rági oeomanus c ritoper deu- se.Cont inuoua
viagem l ogoquel hef oipos s í
v elec hegan¬doaHambur gor ec omeç ouos euár duo
trabal ho,s endoau¬x iliadopel or efor madorMi lesCov erdal e,c ujat raduç ãodas
Es c rit
ur asf oipubl i
cadaal gunsanosdepoi s .

FI
MDOTRABALHODETYNDALE
Masostrabal
hosdoousador
eformadordevi
am em br
e¬vet
eros euf
im,
porl
heest
ardesti
nadaacor
oademár t
ir.Es
tandoem Ant
uérpi
aem c
asadeum
i
nglêsc hamadoPoi ntsf
oit r
aídoeent reguenasmãosdospapi stas
,poral¬guém
quet inhagoz adoas uaconf i
ança,edepoi sdes edef i
¬nharnapr is
ãodur ante
dezoito mes es( dur
anteosquai sc ontri
buiupar aac onvers
ão do carcereiroe
outras pes soas da sua casa),foic ondenado ao pos te.Tev e porsortes er
es¬tranguladoant esdes erqueimado;as entençafoic umpri¬danac i
dadede
Vivordennoano1536.Ass uasúltimaspa¬lav raspr
onunc i
adasem altavozf oram
umaor açãopar aopaístãomer gulhadoem t revas-"Senhor!abreosolhosdor ei
deIngl ater
ra!"

DRLATI MER
MasTy ndal enãof oioúni coingl êsdec onhec i
ment osex cepc i
onaisede
habilidadequet rabal houpar aobem públ ic odur ant eest est empos .O queel e
estav af azendoem s il
ênc i
oc omot r
adut ordasEs criturasf azia- ot ambém deum
modomai spúbl ic ooDr .Lat imer ,deCambr idge, pormei odoss euss ermões .
Hugo Lat i
merer af ilho de um f azendei r
o,e nas c eu em 1541.A s ua
precoc idadej unt oc om umai nt eligênciav iva,lev aram os eupaiamandá- lopar aa
Uni v
er sidadedeCambr idge.Unsquat roanosmai st ardeos eues píri
tot o¬mou
umadi reçãos ér ia,eov i
v oes t
udant et or nou- seum dedi cadoes upersticioso
discípul odai gr ejar omana.Pores semes mot empoapl icou- s eaoes t
udodos
clássicosc om gr ande per s i
st ênc i
a.Mai st arde c omeç ou oss euses t
udosde
teologi a,egas toumui t
ashor aspr eciosasc om asobr asdes ábi osdout oresda
IdadeMédi a.Chegouas er ,segundoass uaspr ópriaspal av ras," omai sobs t
inado
papis tadaI ngl at er ra".Os euz eloc ontraasnov asdout ri
nasex pr i
¬mi a-seporv i
vo
sarcas moedi s cur s osmor daz esquemui todel eitavam oc ler o.Nav erdade,af ama
dass uaspr egaç õesc ont i
nuav aaes palhar -sedet almodo,queospr eladose
fradesc omeç ar am aes f
r egarasmãoseani mar em- seunsaosout rosc om ai déia
dequeat émes moLut erot i
nhaf i
¬nalment eenc ontr adoos eui gual .
Masal egr av am- sec edodemai s.NaUni ver si
dadej un¬t ament ec om mes tr
e
Latimerhav i
aum c hamadoTomásBi l
ney ,com out romododepens ar.Es t
ev igiava
com não menosi nteres se,pos to quepormot i
v oi nteirament edi fe¬rent e,os
mov iment osdov i
v oez elos opr egador ." Ah! ",sus pi
rouBi lney ," seeupudes se
ganhares teel oqüent epa¬dr epar aonos sol ado,quet ri
unfopar anos sac ausa!Se
euopudes selev araospésdoSal v
ador ,cer tament eques eha¬v iades eguiruma
vivi
ficaç ãodav er dadei rar eli
gi ão!"Istoer ar eal ment epar ades ejar,masc omo
cons egui -
lo?Humanament ef alandoer ai mpos s í
vel,masBi lneyer ahomem def é,
es ent i
uquet inhac hegadoaoc as i
ãodeporaf éem pr á¬tica.

CONVERSÃODELATI MER
Um di aMestreLat i
mer ,nos eucaráterdepadr econ- f
es s
or,foiesperadono
seuquar toporum peni tente,cujapr es
enç aalimui t
ooadmi rou.EraoMes tre
Bil
ney." Que queri s t
o dizer?",pens ou o padre," Bilney aqui!Um her ege a
confessar-
s eaum cat óli
coéex t
raordi
nário!Mast al
vezqueomeus ermãoc ontra
Melanchton o conv encesse do s eu err
o,e el ev em pr ocurarr est
auraras ua
comunhãoc om aigreja!
"Enquant oeleas simraci
oc i
nava,Bil
neyc omeçouac ontar
aoc onfessorasimpl eshistóri
adas uapr ópri
acon¬v ersãoaDeus ;easpal avras,
apl
icadaspel oEspír
itoSan¬t o,foram diretamenteaoc oraçãoeàc onsci
ênc iado
padr e.Al inaquel emes momoment os eent regouaDeus ;e,aban¬donandodes de
ent ãoaenganos at eologi adases c olas ,tor¬nou- s enãos óum s inc er oes t udant e
daver dadei rat eologi a,mast ambém um v er dadei ro ens inadordasdout rinas
refor ¬madas .
Masoss ober bosdout or esdaUni ver s
idadeeospadr esef r
ades ,quet i
nham
em c ont aas uapr ópriaj ustiç a,nãopo¬di am pormui tot empos upor taras ua
pregaç ãoc l
araeas uaex pos içãoi nex or áveldoser rosdeRoma,eac óler ade¬l es
começ ouamani fes tar-seporameaç asoc ultasei nvec t i
-v ac ólera.Por ém Lat i
mer
nãoer ahomem ques eint imi¬das sec om ameaç asouper des seos anguef rioc om
osbar u¬lhos ,ec ont i
nuouapr egarc om t odaaous adi a;s eust raba¬l hosf oram
mui t
oabenç oadosporDeusegr andepar tedaopos i
çãoquel het inhas i
dof ei taf oi
venc ida.
Al gum t empodepoi s,obi spodeEl yus oudemodosmai sbr andosc om o
i
nt répi do pr egador ,mas s em r es ulta¬do.Cumpr i
ment ou- o pel os s eus mai s
admi rador esdot es;dec larouquees tav apr ont o abei jar- l
heospés ,edepoi s
acons elhou- oc omomei omai ss egur opar ader rubaraher e¬s ia,apr egarc ont ra
Lut ero.Lat i
mer ,quet inhabas tant es ens oc omum par anãos edei xarenganarpor
tãoev i
dent el isonj a,res pondeu:" SeLut eropr egaaPal av radeDeus ,nãopos so
faz er-lheopos i
ç ão.Mass eel eens i
naoc ont rário,ent ãoes toupr ont oaat acá- lo".
"Bem,bem,Mes treLat i
mer ",di ss eobi spo," j
áper ceboass uasi déi as .Um di aou
out rohádear repender -sedel as ".
Tendof alhadoasi njúrias ,asameaç aseaspal av rasdo¬c es,obi spopas sou
daspal avrasàsobr as,ef echouospúl ¬pi tosdaUni v ersidadeaopr egador .Mas
pouc ot ar douques eabr isseout rapor taaLat imer ,eRober t
oBer nes ,pr iordos
frades agos tinhos ,em Cambr idge,c ujoc oraç ão o Se¬nhor t inha t oc ado,
conv idou- oapr egarnai gr ejaper ten¬c ent eàquel aor dem.
Ac ontr ov érsiaqueoss er mõesdeLat imerr eav i
v aram f oii nt errompi dapor
umac ar tadoc apel ãodor ei,naqualaspar tesc ont endor asf oram obr igadasao
sil
ênc i
oat és erc onhec idaav ont adedor ei.Masav ont adedor eier aqueLat i
mer
cont inuas seapr egar .Ti nhas ido i nfor mado dequeo el oqüent epr egadordo
Ev angel hot i
nhaf av or
ec i
doas uac aus anaques tãododi v ór ci
oc om Cat ar i
nade
Ar agào,ei ssoer aum mei os egur odeal c anç arof av orr eal.Noanos egui nt e
enc ont ramo- l
o pr egando per ant eac or te em Wi nds or ,onde o r eif icou t ão
enc ant adoc om as uael o¬qüênc i
as inc eraedes temi da,queof ezs euc apel ão.
Out r
osf avoresr eaisai nda o es per av am,masospapi s tasnão o dei ¬x aram
des cans ar,es endoc it
adoper ant eobi s podeLon¬dr espormai sumaac usaç ãode
her esiaf oient ãoex comun¬gadoel anç adonapr isão.
Dei xemo- loagor aal ienquant onosoc upamosdeout r osas sunt os .
28
Auxí
li
oseobs
táculosàrefor
moi
ngl
eso
(1529-1547)

TOMASCRANMER
Noanode1529c omeç ouTomásCr anmeragoz arof a¬vorr eal
,eporf imfoi
promov idoàSédeCant erbury.Cran¬merer ahomem des abedoriaepi edade,mas

mi do ei nde¬c i
so -s endo i stor ec onhec i
do atépel osc ontempor âneosmai s
amigos .Embor as uperiora Lat imerem er udição,er a-l
he mui t
oi nf er
iorem
l
ealdade a Cr ist
o,e l evou bas tan¬tet empo a t omar a r esolução de s e
desembar açardasma¬l hasdopapi smo.
O pr ogr esso da Ref orma podi a t er-
s e des envolvi
do mui ¬to em
cons eqüênc iadapr omoç ãodeCr anmer ,masnãoac onteceuas sim.Asf aci
lidades
queCr anmermos tr
ouem aj udaraobr apar ecequenãof oram nadapr opor ci
onais
às ua el ev ada pos ição;e Es tev
ão Gar diner,bispo de Wi n¬ches t
er,o gr ande
persegui dor ,t i
nhamai si nfl
uênciaj untoaor eiem todososas suntosr eferentes
aosi nter es s
esdai grejadoqueonov opr i
maz .Maser aev identequeCr an¬mer
si
mpat izav ac om muitasdasdout rinasdosr eformadores;ev emosqueus oudas ua
autor i
dade par a darliber da¬de a Lat imer ,a quem c olocou de nov o no s eu
pr
esbi
tér
io.
Ist
opel
omenosf
oiumaaç
ãoc
onv
eni
ent
e.

MAI SMARTÍ RIOS


Cont udo,at or tur aaosher egesc ont inuou c omo dant es ;edoi smes es
depoi sdapr omoç ãodeCr anmer ,JoãoFr it h,um í nt imoami godeTy ndal e,s of reu
omar tíri
oj unt amen¬t ec om um apr endi zdeal faiat e,c hamadoHewet t,quet i¬nha
negado a pr esenç ac or poralno s acrament o.Não s e dev e por ém s uporque
Cranmert omas s equal querpar tenes tesat osbr ut ais;er am i ntei rament edev i
dos
aos el va¬gem beat ismodobi s podeWi nc hes ter,porquem oar c ebi s¬pot i
nhauma
dedi cadaant ipat ia.
Houv e ai nda mui tasout rasv í
t i
masdo z elo de Gar diner ,masnão nos
podemosr ef er i
rael asi ndi vi
dual ment e:es tãor egi st r
adasnoCéu,eDeusnãos e
hádees quec erdenenhumadel as .
Mas ,ent r
et odas ,aquemer ec emai ses pec ialmenç ãoéamár tirAnaKi me
mai sc onhec idaporAnaAs kew.Er aes pos adeum t alKi me,um papi st af anát i
co.
Sóal gum t em¬podepoi sdec as ada,f oiqueoSenhorl heabr iuosol hosel he
mos troupel al uzdas uaPal av raoser rospapi s tas ;masl ogoquer ec ebeual uz
mani fes toubem of av orquel het i¬nhas idoc onc edi dopel af irmez aec or agem
com quepr os ¬s egui unass uasc onv icções .
Apr i
mei raper segui çãoquet evedes of rerv eiodos eupr ópr iomar ido,c ujo
ódiopel oEv angel hov enc euporf i
m det almanei rat odaaaf eiç ãonat ur alquea
expul s oudes uac as a.Li gou- seent ãoàc or tedar ai nhaCat ar inaPar r,queer auma
cri
s tãs inc er a;eal ias uabel eza,as uapi eda¬de,eas uai lus traç ão,at raíam a
atenç ãodet odos ,des per ¬tandomai st ardeoódi odeGar dineredos eupar tido.
Vi¬gi av am t odososs eusmov iment os ,masnadaenc ont rav am em quepudes sem
bas earumaac us aç ão. As uamanei r
adev i
v erer airr epr eens í
v el.
Noanode1545f oiac us adadeher es ia,el anç adanapr i¬s ão.Os eupr i
mei ro
i
nt er rogat ór ioper ant eosi nqui si
dor est evel ugarnomêsdemar ç odomes moano,
nof im doqualf oimandadapar aas uac el aem Newgat e,ondef icoudu¬r ant e
per todeum ano.Os eus egundoi nt errogat ór iof oipe¬r ant eoc ons elhodor eiem
Greenwi ch,ondeel af oies carne¬c i
daei ns ultadapel obi s podeWi nc hes teres eus
adept os ,sendonov ament ec onduz i
dapar aNewgat e.
Um di aoudoi smai star def oir emov idapar aaTor reondeoLor dChanc eler
esfor ç ou- sepori nduz i
- l
aai ndi carout rosdac or tequeer am s us pei tosdepar tilhar
com ass uasopi ni ões ;enão quer endo el af az ê- lo,aquel emi ser áv elmons tro
ordenou que a c oloc as sem no c av alet e da t or tura." E par ac ons erv ar -me
sos segada" ,di zapobr ev íti
mapa¬c i
ent e," enãogr itar,oLor dChanc elereo
Mes treRi cht or¬t ur ar am- mec om ass uaspr ópr i
asmãosat éeues tarquas emor ta.
..
Masdougr aç asaomeuSenhorDeuspel as uaet er nami ser i
c ór dia.El edeu- me
forç aspar aper s istirnami nhaf é,ees per oqueheider es i
s tirat éof im" .Depoi s
dissof oil ev adapar aumac asaedei tadanumac amac om osos s osmoí dose
dor i
dosc omoj amai sost ev eopat ri
ar caJ ó;eenquant oal ij azia,oChanc eler
mandoudi zer - l
heques equi s esseabandonarass uasopi niõess er i
abem t rat ada,
em c as oc ont rários er i
ar eenv i
adapar aNewgat eequei ma¬da.Masel ar es pondeu
quepr efer iamor rerdoquenegaras uaf é;ees tar espos taf oiquedec i
di uas ua
sorte.
Nessemes moano,nãos es abendoadat ac erta,foic
ompl etadaat ragédi a
deAnaAs kew,quef oilevadadapr i
sãopar as erqueimada.Es t
andomui t
of rac ae
nãopo¬dendoandar ,foil
ev adapar aSmi t
hfieldnumac adeir
a,equandoal ev aram
paraopos tenem podi ater-sedepé.Amar r
ar am-napor tantopel omei odoc orpo
com umac or¬rent
e.Ent ãoof ereceram-lheoper dãodor eis es er et
ratas ¬s e;
porém el
ar espondeuquenãot i
nhav i
ndoal iparanegaros euSenhoreMes tr e.
Chegaram entãoof ogoàl enha,eem br eveoss euss ofri
ment osac abar
am,eos eu
espír
itos
u¬biuaoCéu. Mai strêsvíti
mass ofreram aomes mot empo.
Desgraçadost empos !Bem s epodiaer guerogr i
tode" Porquant ot empo
SenhorDeus ,
porquant otempo?! "

29
Ref
ormonosrei
nadosdeEduar
doVI
,
Mari
aeIsabel
(1547-
1558)
Eduar
doVIt inhaagor as ubidoaot rono.Apes ardet erapenasnov eanosde
i
dade,j átinha dado ev ident es provas de uma pi edade v erdadeira,e er a
consideradoc omoum pr íncipedegr andef uturoport odososquef avoreci
am a
re¬l
igiãoprotestant e.Tinhael er ealmenteanobr eambi çãodef az
erdos eupaísa
vanguardadaRef orma,eof erecerum r efúgioliv
renas uaI l
haaosens i
nadores
fugi
tivos.De¬v i
doàs uapouc aidade,foios eut i
o,oduquedeSomer set,homem
de pr i
ncípi
os pr otes tant
es ,nomeado r egente do reino;e a not íc
ia da s ua
nomeaç ão reanimou ases peranç asdosc ri
stãosna I nglater
ra e des pertou a
abati
daener giade¬l es .

EFETUAM- SEMAISREFORMAS
Bem depr essa Somerset fez val
er a sua autori
dade,r e¬pri
mindo a
pers
eguiçãoet r
atandodeout rasrefor
masne¬cessári
as:os acri

c i
odami ssafoi
proi
bido;foipermiti
doques elessem asSagradasEs cr
ituras,et odososque
ti
¬nham sidoexpuls
osdor ei
nonor ei
nadodeHenrique,porc ausadas uarel
igi
ão,
ti
veram l
icenç
apar avolt
ar.Muitosdosbispos
,também f oram ex pul
sosdass uas
dioces espar adar em lugarahomensmai sc ompet entes,medi daques et or nava
muitonec ess ár
ia,em v ist
adai ndolênci
aes oberbademui t
osdospr eladosde
Henr i
que.Quant oaBonner ,obis
poper seguidordeLondr es,nãos ófoipr i
vadodo
seu bi s
pado, mas t endo s i
do r econhecido c ulpado de of ensas e mau
compor tament of oilançadonapr is
ão.Foies t
at am¬bém as ortedeGar dinere
Tons tall
,bisposdeWi nches tereDurham.
Além di sso,oc onselhodor eiti
nhanomeadoc ertaspes ¬soasparav isi
tar em
todasasdi oceses ,c
om of im derepri¬mir
em abus os,ededar em contadoes tado
de c ada bi spa¬do.Es t
eser am divi
didosem gr upos ,t endo cada gr upo doi s
pregador es que ex pli
cavam ao pov o a dout r
ina da Ref orma e pregav am o
Evangel honumal inguagem quepodi afaci
l¬ment eserent endidaportodos .

APARECEMASNUVENS
No mei o de t odases tasr eformass alutares,apar eceu uma nuv em no
horizontees pi
ri
tual,c omeç andoac i
rcularboat osalar mant esr ef er
entesàs aúde
dor ei,par aaumen¬t arodes assossegodospr otestantes ;opr óprior egent ef oi
derrubado pel af orça política do duque de Nor thumber land,e env iado ao
cadafalso.Cont udo,osSey mour s,aquem f oic onferi
daar es pons abil
idadedo
gover no,t am¬bém er am af avordaRef or
ma,eosbi spospr ot estantesf o¬r am
animadospel oEs tadoapr osseguirnoss eusár duost rabalhos ,masosboat os
desani mador essobr eas aúdedor eic onti
nuav am ac ir
c ular,eaans iedadedos
protes t
ant esaument avadiar i
ament e.Ai ndas enãot inhapas sadoum anoqueo
novogov ernoestav anopoder ,quandoes sesboa¬t oss et ornar am em r eal idade,
apresent ando-seumaépoc amánahi s tór
iadaRef or mai nglesa.Eduar dot inha
fal
ec i
¬do, eMariahav iasubidoaot ronodaI nglaterr
a.

MARI ANOTRONO
Aper s
pec tivaes tavalongedes eragr adáv el .Ar ainhaMar i
aer aumac atólica
fanátic a,ei ssonãodav amui tases per ançasaospr ot es tantes;al ém di ssoer afilha
deCat a¬rinadeAr agãoc uj
odi vórci
odeHenr iqueVI I
It i
nhas i
doapr ovadopor
Cranmer ,e i sto não er a um pens ament o mui ¬t o ani mador par aoc hef e
eclesiás ti
codopr ot est
antismodopaí s.Oss ent iment osdeMar ianãoer am nada
benignospar ac om asdout rinasqueCr anmert inhaes tadoapr o¬mul garc om
tantoc uidado,dur anteor einadodos eui r¬mão;eai ndamenosbeni gnoser am os
seuss entiment ospar ac om opr óprioCr anmer ,aquem,nav erdade,c ons ide¬rav a
comos eugr andei nimigo.Dur anteor einadodoj ov em r ei,Mar iapedi r
al icenç a
paraouv irmi ssanas uapr ópr iac asa,masEduar dol hehav ianegado;eagor a
dev i
am c airsobr eac abeçadeCr anmerasc ons eqüênc i
asdes tar ec us a.Ev erdade
queel eac ons el
har aor eiac onc ederal icença,mas ,ouMar iai gnor av aes tef ato,
ouf ingi ai gnorá- l
o;es óos anguedeCr anmerpodi aapl acaras uai ndi gnaç ão.
Comor ai
nha,odi av a-oporc aus adass uasmedi dasr ef ormado- ras ;c omoc atólica
porc aus adasr es tri
çõesdees péci
er eli¬giosaqueel ai magi nav at erel el he
i
mpos t o no r einado an¬t eri
or ;e s obr etudo,c omo mul her ,porc aus adas ua
dec i
são naques tão do di vórc i
o,pel aqualel af icar ac ons ider adac omo f ilha
bas t
ar da.
Cont udo,dur anteospr imei r
osmes esdos eur einado,ar ainhadi sfarçouos
seusv erdadeir oss ent i
ment os;ec om of im dees tabel eceras uapos iç ãonot r ono,
promet eut ole¬r ânc i
a.Ospr otes tant esnãos eri
am i nc omodadosnem napr ofissão
nem napr áticadas uar eligiãonem s eus ari
aqual querv iolênciaem mat ériadef é.
Masoc ardealPol ees t av aaol adodar ainha,eGar dinereBonneres peravam a
ocas i
ão de l anç aro v eneno no s eu es pírit
o,não s endo pos sí¬v elem t ais
cir
cuns tânciasquees tees tadodeneut rali
dadec ont inuas se.
O pov ot ambém nãot i
nhac ompr eendi doosbenef íci
osqueumac ompl et a
Reformal hepodi at razer ,por queaobr apar ci
alf ei
t anor einadodeHenr i
quenão
ti
nhat idoas impat i
apopul arpel asmedi dasi ncons tant eseaut ocraticasdor ei,ea
obrano r einado deEduar do não t inhat ido tem¬po dec riarr aízes .Pori s so,
enquant ooPar lament os er eu¬ni u,um dospr i
mei rosepr i
nc i
paisat osf oiabol iras
i
nov a¬ç ões rel i
gi os as que Cr anmere Somer sets et inham empe¬nhado em
i
ntroduz i
r,er es taur aroc ultonas uaant i
gaba¬s e.Comoc ons eqüênc i
ai medi ata,
milharesde padr esc as a¬dosf or am ex pul s
osdoss eusc argose,c om s uas
mul heresef il
hos ,r eduz idosapedi res mol a.

MAI SMARTÍ RIOS


As per segui ções não t ardar am a s eguir-se.O pr imei ro már t
irf oium
eclesiás ticoc hamadoJ oãoRoger s.Es t evepr isioneirodur ant eal gum t emponas ua
própr iac as a,ede¬poi sem Newgat e,ondet ev edeper manec erc om c ri
mi no¬s os,
assas sinos ,ladr ões ,et c,at échegarodi ados eujulga¬ment o.Ac ondut adoss eus
j
uizes no pr imeiroi nter rogat óriof oimui toi rregulare t urbul ent a.As s uas
obs erv açõesf o¬r am c arac teri
z adaspel ar udez ael ev i
andade,emai sdeumav ezs e
entregar am av i
olent osat aquesder i
s o.Depoi sdet rêsint err ogat óriosnot ri
bunal
dec hanc eler ,ondeRo¬ger smos troumui t
amodés ti
aepac iênc i
a,f oidec l
ar ado
cont umaz , eent regueaopoders ec ularpar as erquei mado.
Algunsdi asdepoi sRoger sf oil ev adoaobi spoBonnerpar as erex autor ado.
Nof im doat o,Roger ss upli
couqueodei xassem di zeral gumaspal avrasàs ua
mul herant esdes erquei mado,masnegar am- l
heopedi do." Ent ão" ,di sseele," es tá
prov adaqualéav ossac ari
dade" .O f i
elmár t
irf oiquei madoem Smi thfielde
supor touamor tec om f irme¬z ac ri
s tã.
Osmar tír
iost ornar am- s ef reqüent esebem depr es saGar dinereBonner
ti
ver am bas t antequef az ernes tes ent i¬do.Sander s,Hooper ,Tay lor ,Far rar,todos
sofrer am c ada um pors ua v ez,j unt ament ec om mui tos out r os de menos
i
mpor t ânc iaaosol hosdoshomens ,masquenãoer am de¬c er t
omenospr ec iosos
aosol hosdeDeus .Um j ov em c ha¬madoGui l
her meHunt erf oium des tes;Bonner
oferec eu- lhe a l i
ber dade e quar ent al ibras s e el e abj ur asse.Ai nda mai s
:
oferec eu- lheumac oloc aç ãonas uapr ópr iac asa,seel eac ei tas sees s asc ondi ções ,
masHunt err ecus ou- as :" A-gr adeç o- lheass uasboasof er tas !
"di sseo j ov em,
"cont udo,s enhor ,s enão puderper s uadirami nhac ons ciênc iapormei o das
Esc ri
tur as ,eununc ameapar tareideDeusporamordomundo,por quec ons ider o
asc ois asmundanasc omoper daees téreo,c ompar adasc om oamordeCr isto".
Hunt erf oi,poi s
,quei madoem Smi thf ield,enãof icouat r ásdosout rosmár tires
em f éef irmez a.
MARTÍ RIODELATI MERERI DLEY
Noanode1555ov ener áv elLat i
mers ofreuomar t
íri
ot endos essent ae
quat r
o anos .Podi a-sec om v er dade di zerdel e que t i
nha c ombat ido o bom
combat eeguar dadoaf é,por queni nguém tinhas idomai sfielàss uasc onvicções ,
nem mai sous adoem asmani fes tardoqueel e.Os euc om¬panhei rodemar tíri
o,
Ridley,eramai snov o,masj ás et i¬nhat ornadoc él ebrec omoum dosmai or es
campeõesdaRef or ma;et alvezque,em s abedor ia,ébom pens arquef os se
super i
oraLat i
mer .Es tesdoi ss er v osdeCr is
tof oram amar radosaomes mopos te;
e a pr oporção que o f ogo i a ar ¬dendo em v olta del es,i am- s e animando
mut uament enoSenhor .Ri dleys of reumai spor queal enhaempr egadapar aos eu
mar tí
rioeraverde,ebem pr ec i
sav adasc onsola¬çõesdos euirmãomár ti
r:"Tenha
coragem,Mes tr
eRi ¬dl ey".diz i
aLat i
mer ,"esejahomem.Hav emosdehoj eacender
umat alluznaI ngl aterra,pel agr aç adeDeus ,quees per oquenunc ahádes e
apagar "
.Algum t empodepoi sdeLat i
mert erc es sadodef alar,ouv iram Ri dley
grit
arnas uaagoni a:" Apr ox imem mai sof ogo;él ent odemai s !"Masporf im as
chamasal cançaram apól v oraquel het i
¬nham pos toàr odadopes coço,eoss eus
sofrimentosfinal
¬ment eac abar am.

MARTÍ RI ODECRANMER
Em s egui dac hegouav ezdeCr anmer ,masnãoc om ames magl óriados
out ros már ti
res .Embor ac ris tão,e por f im már t irt ambém,f oit í
mi do e
i
nc ons t antequas eat éamor te;enum moment odegr andet entaç ão,f altou- lhea
coragem,ec ai u.Er ajáv elhoepel aor dem danat ureza,pouc osanosmai spoder ia
viver,masai ndapar ec iaagar ra¬doàv ida.Foidepoi sdos eui nter rogat órioeda
sent enç al a¬v radaquec omeç ouav ac ilar ;enes tas i
tuaç ão,per suadi do pel as
l
isonj asdoss eusi nimi goseosr ecei osdat ort uranasc hamas ,es tendeuamão
paraas sinarumar etrat ação." Es tar et rat aç ão",di zFox e," aindabem nãoes tav a
escr i
¬t a,ej áosdout oresepr eladosal ev av am ai mpr imi reaes ¬pal hav am por
todaapar te.Ar ainhaquet inhaagor at idooc as i
ãodev i
ngaros euant igopes ar,
recebeues tar et rata¬ç ãoc om mui topr az er ;masnãoper deuai déi ademandar
mat aros euaut or ".
Pode- sec alcularqualer aas it
uaç ãodopobr earc ebis pones tasc ondi ç ões .A
suav ergonhaec ompl etanegaç ãodaf édes truiuas uapazdees pír i
to,eaomes mo
temponãodi ¬mi nui uas ever idadedas uas ent enç a,enav er dades entia-s emui t o
des graç ado.MasCr anmerai ndaer aoobj etodoamordeCr ist
o,ehav iades er
restaur adopel agr aç adi v i
¬na.Er aumaov el hadoSenhor ,eapes ardet erandado
er¬rant e,aindaer aum membr odor ebanho,eamadoc om um amorquenem os
seuser r ospodi am f azerdi mi nui r .Pouc odepoi sc omeç ouas entirnos euc or ação
osbenéf i
coss inai sdoEs pírito,queol ev aram ac onfes saraDeusas uaf al ta;e
assiml hev oltouapazdees pírito,eumaf or çaquenãoer aas uapr ópr iat omou
pos sedas uaal ma.O s eudes ejodev i
¬v erc essou,ec omeç ouaes per arc om
resignaç ãoeal egr iapur a, omoment oem queDeusoc hamas s epar as i.
Nodi a21demar ç ode1556,f oil ev adodapr i
sãopar aai grejadeSt a.Mar ia,
em Ox f ord,par aal ies tarpr es ent eaos eus ermãof únebr equedev iaserpr egado
pelo Dr .Col e,um z elos o papi s t
a.A i gr eja es tava api nhada de gent e,v i
st o
esper ar -se que o ar c ebi spo f os s
ec hamado par al era s ua r e¬trat ação,e o
moment oer adev erdadei roi nter es se.Ospapi stases t avam al ipar apr es enc iarem
ot r iunf odas uar eli¬gião,eospr ot es tant espar as ec ertificarem c om t ristez ada
ver dadedasnot íc i
asdes as tr
os asar es pei t odoar cebi spo.Enquant ooDr .Col e
pros segui uos eu s er mão not ou- sequeCr anmerporv áriasv ezesder ramav a
l
ágr imas ,eumaouduasv ezesv ol tou- seeer gueuasmãosaoCéuc omos e
est i
v es s eor ando.Mui tosdosas sistent esc hor av am t ambém eex primi am amai or
compai xãoepi edade.
Os ermãot er mi noueac ongr egaç ãodi s punha- seapar ¬tir,quandoDr .Col e
pedi uat odosospr esent esquees per as sem um pouc o." I r
mãos ",di sseel e," par a
queni nguém duv idedas i
nc erac onv er sãoedoar rependi ment odes tehomem,el e
i
ráf alarper ant ev ós ;peç o,por tant o,aoMes t reCr anmer ,quec umpr aagor aoque
promet euhápouc o,i stoé,queex pr imapubl i
c ament eav erdadei raei ndubi táv el
prof is sãodas uaf épar aquet odosf iquem s abendoqueel eénav er dadeum
cat ól i
c o" .
"As simf ar ei,ec om amai orv ont ade, "di sseoar c ebi s¬po,des cobr indoas ua
cabeç apar af alar ;eem s egui da,de¬poi sdeum moment odes ilênc io,l ev ant ou- s e
ec omeç ou a f alar ao pov o.A pr imei ra par te do s eu di scur so,que f oi
i
n¬t er rompi dopel amai ss i
nc eraor aç ão,f oiumas oleneex po¬s içãodav aidadeda
vida humana e do engano dasr ique¬z as ;a c onf issão f i
c av a par ao f i
m.A
propor ç ãoqueodi s¬cur sopr os segui a,t ant oospapi stasc omoospr ot es tant es
fi
¬c av am c adav ezmai ss os segadoseat ent os , sem f az erem umaúni cai nt er rupç ão.
Porf imc hegou- seàc onf issão,enes s emoment o um i nt ens os ent iment o de
exc itaç ão per ¬c or reu aquel amul t
idão al ir euni da." E agor a",di ss e Cr an¬mer ,
"chegoaoi mpor tant epont oquet ant oper t ur baami ¬nhac ons ciênc i
amai sdoque
tudoquant oeuj amai sdi sseouf i
zem t odaami nhav ida;v em as erapubl icaç ãode
um es cr it
oc ont r árioàv erdade,equeeuagor aaquir enegoc omoc oisases c ri
t as
pel ami nhamãoc ont ráriasàv er dadequeeut i
nhaet enhonoc or aç ão.For am
esc ritaspormedodamor teepar as al varami nhav idas eas s i
m pudes se.São
ment iros ost odosospapéi squeeut enhoes critoeas sinadoc om ami nhamão
depoi sdami nhadegr adaç ão;papéi sem queeues c rev imui tasc oi sasf als as .E
vistoqueami nhamãoof endeuaDeus ,poi ses c rev euc oi sasc ont ráriasaomeu
cor aç ão, estami nhamãos eráapr imei raas erc ast i
ga¬da. Quant oaopapa, nego- o,
comoi ni migodeCr istoqueé,poi séoAnt ic risto;nego- oc om t odasass uasf als as
dout rinas .Quant oaos ac r
ament o,euc r eioc onf ormeens ineinoImeul ivroc ont ra
o bi spo deWi nc hes ter;l ivro es sequeens inaumadout rinat ão v er dadei raa
res pei to do s ac rament o queel ehádec ons erv ar-s eno úl t
imo di aper ant eo
j
ul ga¬ment odeDeus ,quandoadout rinapapi s tat iverv ergonhades emani fes tar ".
Nãos epodedes creverac enadec onf us ãoques es egui uaes tedi sc urs o.Os
prot es t antesc hor av am l ágr imasder e¬c onhec i
ment oedeal egr i
aeospapi st as
raivos osr angi am osdent es .Quant oaoDr .Col e,t inhaj áouv idobas tant ede
conf issãoequandooar c ebispoc omeç av aades env olv erass uasobs er vaç ões
sobr eopapi smoeos acrament o,el eex c la¬mou:" Faç am c alares seher egee
l
ev em- nodaqui !"
Agr aç at riunf ar aeader rot adosc at ól i
c osf orac ompl e¬t a.
Aos erl ev adoaol ugardos eus upl ício,Cr anmerdes po¬j ou- s edos euv es tido
ext er no,edei x ou- seamar raraopos tec om umac adei adef er ro.Ac endeu- s eem
seguidaaf oguei ¬ra,equandoof ogoc hegouàr odadel e,estendeuas uamão
direit
as obr easc hamas( amão queas sinaraar etratação)ev i
ram- no di
z er
repetidasv ezes ,"Es taindi
gnamãodi r
ei¬ta!.
..estai ndignamãodi rei
ta!.
.
."Em
seguidar epet iudi ¬v er
sasvezesogr it
odeEs têvão:"SenhorJ esus,r ecebeomeu
espíri
to! "eassi m ex pir
ou.
Mui t os ,algumasc entenasat éforam s acri
fi
cadosnoal ¬tardas uaféna
Inglaterranor ei
nadoes obasor densdeMar i
a,incluindoec lesiásticos,nobres,
negoc iant es ,lavra¬dor es,t
rabal
hadores,c ri
ados ,mul hereseat éc rianças.Háa
acresc entaraes tesmui t
osoutrosques ofreram dout rasmanei ras ,pelat or
tur
ae
pelapr isão, tudoc om oc onsenti
¬ment odaper v
ersarainha.

MORTEDEMARI A.ISABELSOBEAOTRONO
Mariamor r
euem 17denov embr ode1558quas eaomes mot empoqueo
seupri
meiroepr inci
palc ons el
heir o,oc ardealPol e,suc
edendo- lheaot r
onoas ua
i
rmãI s
abel.Apes ardet udoquef alam deI sabel ,nãosepodenegarqueas ubida
del
aaot ronodaI nglaterramar couar estauraç ãodopr otestanti
smo,eembor aa
suavai
dadeat ornasseper i
go¬s ament epar cialamui todor i
tualdaigrej
aromana,
ec on¬sentis
se na per seguição dos Pur i
tanos ,a Ref orma f ois em dúv ida
est
abeleci
danaI nglaterradur anteos eureinado,enumabas emaisfirmeemai s
l
argadoquej amai stinhas i¬do.
0reinadodeI sabelv i
uapol í
ti
c ador einadodeMar iainverti
da,epouc o
depoi
sdas uas ubidaaot rono,opr otest
ant i
s mof oiproclamadoc omoar eli
gião
naci
onal.
30
Hi
stór
iadaI
grej
ades
deaRef
orma
Est
aHi
stór
iadoCr
ist
iani
smodescr
eveahi
stór
iadaI
grej
anoOc
ident
eda
Europaat é aRef orma.Pr opomo- nosem s egui
da,aes cr
everum r esumo da
hist
óri
adaI gr ejadesdeaRef orma.
O Br eveEsboço di vidiuahi st
ór i
aem di vers
asépocas,seguindoav i
são
profét
icacont idanosc apí
tulos2e3deApoc ali
pse.Est
aprof
ecia,aparentemente,
segueahi stóriadaigrejaoc i
dental
,es eguir
emosomes motril
ho,depoi sdediz
er
umaspal av
r asac er
cadeout rasseçõesdaI greja.

AIGREJ AORTODOXA, OUGREGA


Nos s éc ulos VIe VI I,quando o bi spo de Roma pr oc ura¬v a obt era
supremac ianaI gr ejauni versal,osbi s
posdasi gr
ej asnoOr i
ent enãoquer iam
reconhec eras uaaut orida¬de.Ass edespr inc ipaiseram Cons t
ant inopla( capi taldo
e
i
mpér i
oor iental),Ant i
oqui a( capit alec l
esi
ás tic adaSí r i
a), Al ex andria( noEgi to).
Nos éc uloVI I,oss egui dor esde
Maoméc onqui s t
ar am aSí ria,aPal est i
na,eoEgi to,des ¬t ruindoost empl os
crist
ãos ,emui t
asv ez esof erecendoaosc rent esaal ternat ivadec onv er sãoà
reli
giãof alsa,ouamor te.Ashos tesdoI sl
ãnãoent rar am naEur opaor ient alat éo
séculoXV.Dur ant ees t
ei nt ervalo,aSédeCons tant
inopl ares istiaàaut oridadedo
papadeRoma.Obi spodeCons tant inoplaéc hamado" Patriarc a",eosbi spos( ou
pa¬t r
iarcas )daI gr ejaOr todox as ão mai sou menosi ndepen¬dent esunsdos
outros .A I grejaOr todox aes tác heiader itual i
smo.A l i
turgi aénal ínguagr ega
antiga,et ambém em es lavaant iga.Amai orpar tedapení ns uladosBál c ãs,an¬t es
dai nv asão dost ur c os,er aadept ades sai gr eja.Hoj eosor todox osent endem
pouc odas ualitur gia,dev idoaodi ale¬tot ermudadoc ons i
der av elment e.Dur ant e
oss éculosVeVI ,di ver sasr açasdees l
avosent raram napení ns ula,eal i¬tur giaf oi
traduzidanas ual í
ngua,mashoj ees tedi alet oét ambém di f
er ente.Aof i
m do
primeir o mi l
êni o,c er tosmi s¬s ionár iosent re oses lav osf oram àRús s iapar a
evangel i
z aropov o,e,gr adual ment e,ar eligiãoor todox aes pal hou- s
eporent re
essev as tot erritór io,at éc hegaras erar eli
gi ãoes ¬t abelec idapel ogov er noda
Rús s i
a.Noanode1453,ost ur¬c os( maomet anos )pas saram par aaEur opa,ea
cidade de Cons tant inoplac aiu nas s uas mãos ,e depoi st oda a pení n¬s ula
balc ânica.Mai suma v ezosmaomet anosder rubar am asi grejasc ristãsmas
deix aram ac at edr aldeSant aSof iaem Cons tant i
nopl a,c onv er tendo- anuma
mes quita( tem¬pl omaomet ano) ,mudandoac ruzpar aumal uac resc ent e( sí
mbol o
maomet ano) .AI gr ejaOr t
odox as endoper segui ¬da,f i
c our eduz idoonúmer odos
seusadept os ,emui tosf u¬gi ram,l evandol i
v roseal ínguagr egapar aaEur opa
Oc i¬dent al.A I gr ejaOr t
odox a,por ém,per sis ti
a.Mai st ardeosi mper ador esda
Rús s i
a,s endodaI gr ejaOr t odox a,es em¬pr ei nimi gosdaTur quia,pr oteger am as
raçasgr egasees ¬lav asnaPení ns ula,c ont raost ur cos.
ARef ormanãoi nf l
ui unaI gr ej
aOr todox a.Mel anc ht on,oc ompanhei r ode
Lut ero,es crev eu ao Pat riarc adeCons tant inopl a,dando- l
heum r el
at ório das
dout ri
nasl u¬t er anas ,s egundoaConf is sãodeAugs bur go,es uger indoqueaI gr eja
Or i
ent alac eitas se as dout r i
nas da Ref orma.O Pat ri
ar c aes eus c ol egas
exami naram asnov asi déi as ,ede¬c larar am queer am dout rinasf al
s asenão
podi am ac ei tá-las . Mai st arde, no ano de 1621, um pat riarc a pi edos o,
re¬c onhec endoaRef orma,f ezas uges tãoaosor todox ospar aqueac eitas sem o
CredodeCal vino.Osj esuít as ,por ém,f i¬z eram umagr andepr opagandac ont ra
i
s so,e,porac us a¬ç õesf alsas ,cons egui r
am amor tedobom Pat riarc a,eas ¬s ima
IgrejaGr egac ont i
nuaat éhoj ec om as uac or r
upç ão.
Dur ant eos éc ul odez enov e,osdi v er sospaí sesbal câni ¬c osc onqui star am
suai ndependênc ia.QuandodaGr andeGuer r a,noano1917,aRús siat or nou- se
bolc hev i
s tae at eia,pr oibi ndo qual querr eligião no paí sou mes mo que nel e
ent rasseumas óBí blia.Mi ss ionár i
osi ngl es eseamer i¬c anost êm t rabal hadonos
país esdaPení ns ula,mast êm enc ont radomui t asdi fic
ul dades ,dev idoài gnor ânc ia
dopov o, eaof anat ismodospadr eseàsl eisdosgov ernos .

AIGREJ AARMÊNI A
AIgrejaArmêniaexist
ianopaísc hamadoAr mêni a,en¬tr
eomarNegr oeo
Cáspi
o,masagor aes t
áquas eexti
nta.Eraum c r
ist
ianismoc orrupto,enof im do
séc
ulo passado e na pri
meira metade destes éculo,quas et oda a naç
ão f oi
ext
erminadapelost urcos
,apesardospr ot
estosc onstantesdogov er
noi nglês.
Hoje,
opov oqueaindar es
taépobr eees t
áespalhadopordi versasnações.

AIGREJ ACÓPTI CA
AI gr ej
aCópt icaex i
stenoEgi toenaAbi ss í
nia.Quandoosmaomet anos
conqui s
taram oEgi to,osc ri
stãoss ofreram per s
egui ç
ões ,masmui tosc ont i
nuar am
fi
rmesnaf é,eaAbi ssí
nianãof oiconquis t
adapel osár abes.As ededoPa¬t riarcaé
Alexandriaeel eéquem s empr enomei ao bi spo daAbi ssínia.Es tepaí sf oi
evangelizado porFr umênc i
o que ent r
ou al ino ano 330.A r eli
gião é um
cri
stianismo c or ¬r
upt o.No s écul
o XVI ,aI grejaRomanaenv iou mi ss i
oná¬r ios
portugues esàAbi ssínia.Tiveram bom êx it
onopr incí¬pio,masf i
nal ment ef oram
todosex pul s
os ,eo pov o daEt iópiav oltou às uaant i
gar eligião.Dur anteo
presentes éc ulo,diversosmi s
s i
onáriosi ngles estêm t rabalhadonopaí s,ef oram
bem aux il
iadospel oi mper adorHai leSelas si
e.Er aum homem def éer etidão,mas
foiobr i
gado a f ugir na guer r
a de 1935,quando os ex ér citos da I t
ália
conquista¬ram todoopaís
.Ogov ernoi tal
ianoex pul
soutodososmis¬si
onári
os,e
osi t
ali
anosmat aram mui
tosdoscrent esindí¬genas.Noanode1941,osi t
ali
anos
foram ex pul
sospelosexérci
tosbri
tâni c
os ,eoI mperadorvol
touàs uapátr
ia,e
promet euajudartant
oquantopossí
v elosmi ssionári
osquevolt
aram.

AI GREJ ANOOCI DENTEDAEUROPA


Dev emosv olt
araonos s
oas s untopr i
nc i
pal,queéahi s ¬tóriadaI gr ejana
EuropaOc i
dental.Temosnot ado,naspr i
meirasquat r oi grejasdav is ãopr of ética
de Apoc ali
ps ec apítulos 2 e 3 um des env olvi
ment o.O es tado de Es mi r na
desenv olve-senoes t
adodeEf eso;odePér gamonodeEs ¬mi rna,eodeTi atirano
dePér gamo.Masasúl ti
masf ases,asdeTi ati
ra,Sar do,Fi ladél f
ia,eLaodi céi a,
cont inuam j untasatét ermi narahi stór i
adaI grejanomundo,mar ca¬dapel av olta
deCr i
sto,queémenc i
onadoc omooal vodosv enc edor esem c adaumadas
últ
imasi grejas
.Pori ssoj ul¬gamosqueasúl ti
masf as ess erãoenc ontradasem
diver saspar tesdomundoaomes mot empo.Temosdi toqueTi atirar epresent aa
i
grej adeRomapl enament edes envolv i
da;Sardor epres ent aasi gr ej
aspr otest ant es
nos eudes envolvi¬ment o;Filadélf
iar epresentaasdi vers asrev ivifi
caç õesquet êm
surgi dodur anteosdoi súltimoss éc ul
os,eLaodi céiaémai soas pec t
oques e
enc ont rahoj enospaí sespr otestan¬t es.

ABÍ BLI A
Ant esdedes creverahi stór i
adosv ár iospaí ses ,dev e¬mosdi z erumas
palavr asac er cadabas edanos s
af é-aPa¬l av radeDeus .Aat itudedec adanaç ão
edec adapes soac om r espeitoàBí bl iadet er mi nas eues tadoes pirit
ual .Ondeo
l
ivros agr ado es t áf echado ao pov o,aíhá i gnor ân¬c i
a,t revas ,injus ti
ç as e
corrupç ão.OndeaPal avradeDeusél idaeapr eciada,aíhái nteli
gênc ia,j us tiç
ae
progr es so.
Duasc ois as,espec ial
ment e,r es ult aram em t or naraPal avradeDeusum l i
vro
aoalc anc edopov omai sumav eznahi st óriadaI gr eja.Dev idoàent radadost urcos
em Cons tant i
nopl a,mui tosdosl iter at osgr egosf ugiram par at odaapar teda
Europa,l evandos euses cr i
tosnal ínguagr ega.Tor nou- sepr ax enasUni v er si
dades
daEur opaoen¬s inodal í
nguagr ega, queéal í
nguaor iginaldoNov oTes ¬t ament o.
Ospr of es sores ees tudant esc omeç ar am aes tudaroNov oTes tament onoor iginal,
emui tost i
ver am oss eusol hosaber tospar aoser rosdaI grejadeRoma,e
aceitar am a v erdade de Deus .Es t es homens nat uralment e quer iam pôras
verdadesenc ont r
adasaoal canc edet odos ,epar ai ssoer anec essárioat raduç ão
daBí bliapar aasl í
nguasmoder nas .Masum l i
v r
oem manus cri
toc us tav amui to
caropar aospobr es .Odes cobr i
ment odaar t et ipogr áficadur ant eomes mos éculo
barat eougr andement eopr eçodosl ivr os ,epôsoNov oTes tament oouaBí blia
todaaoal can¬c edemui taspes soasques abi am l er .AI grejaRomanar e¬c onhec eu
soment eaVul gat a,at raduç ão deJ er ôni mo,f ei¬tano s éculo V,dasl í
nguas
ori
ginai spar aaLat i
na,quenot empodes tet radut orer aal ínguaquas euni versal.
Nos é¬c uloXVoLat i
mj ánãoer aal í
nguadequal quernaç ão,maser aus adoem
confer ênc iasi nternac i
onai s,políticasouec lesiás ti
c as.AI grejaRomanac ont i
nuou
com as ual itur¬gianes tal í
nguamor ta.
Agor av amoss eguiropr ogr es sodoc ristianis monospaí ¬s esdaEur opa,eas
c
ons
eqüênc
iasdaac
eit
açãoour
ejei
çãodoEv
angel
hoem c
adac
aso.

ESPANHA
Opaí smai spoder os odaEur opadur ant eot empodaRef or ma( 1520- 1580)
eraaEs panha.Domi nouaAmér icadoSuleaAmér ic aCent raleumaboapor ç ão
daAmér icadoNor te,i lhasnoPac ífi
co,así ndi asOc i
dent ais,osPaí sesBai x os
(Hol andaeBél gica)ec er t
aspr ov ínciasdaI tália.O r eiCar losV er at ambém
Imper adordaAl emanha,es euf i¬lhoFi lipeI Iv eioas ert ambém r eidePor t ugale
doBr as il,em 1580.Ti nhaum gr andeebem t reinadoex ér ci
to,eumapoder os a
frot a.Or eiFi li
peI Ier ahomem f anát ico,mes qui ¬nho,t eimos oec ruel.Ani moua
Inqui s i
ç ão af azers eu s er¬v i
ço nef ário,t ort urando equei mando os" her eges
prot es ¬t ant es"eosj udeus .Ant esdemor rer( 1598) ,or eigabou- sepel of at ode
nãoex isti
rnem um s ó" her ege"nopaí s.AHo¬l andar ec ebeues ses" her eges "ea
Espanhaf ezguer rac on¬t raes s epov o,ques er ev oltar ac ontraai nt roduç ãoda
In¬qui s i
çãoec ont raat err í
v elper segui çãoàs uaf éev angél ica;e,ant esdemor rer,
or eidaEs panhat inhaper didoaHo¬l anda.
Oses panhói sl ev ar am s uar el i
giãoeaI nqui siçãoat o¬dasaspar tesdo
mundo que c onqui st aram.Ant es da mor t
e de Fi l
ipe,a dec adênc ia do paí s
começ ar a,ec ontinuounos écul os egui nte.O r eiv irades truídas ua" Inv enc í
v el
Ar ¬mada" ,agr andef rot aquemandar ac om abênç ãodopapapar ac as tigara
her ét i
c aI ngl aterra,c om I sabels uar ainhapr ot es tant e( 1588) .Oses panhói ser am
odi adosdev idoac ruel dadedoss euss ol dadosepadr es,eor eier ahomem s em
mi ser icór diapar ac om s eusi nimi gos .
AEs panhaf oidemalapi ornoss éc ulosXVI IeXVI II,eai mor al i
dadedopov o
em ger aldur ant eos éc uloXVI I
I,c omodes crev eum c ont empor âneo,par ec e- nos
quas ei nc rí
¬v el.No t empo deNapol eão,osex ér c i
tosFr anc es esent r a¬r am e
tomar am pos sedopaí sc om oc ons ent iment odos eur ei.Osgener aisf ranc es es
acabar am c om aI nqui s i
ç ão que ai ndaf unc ionav aat é aquel adat a.A Guer r a
Peni ns ularas ¬solav at odo o paí s,t raz endo t er rívelmi sériaao pov o,at éque
termi nounoanode1814, quandoosex ér ci
tosi ngl es esex pul saram s eusi nimi gos .
Vint eanosdepoi s ,r ebent ouumaguer rac ivilquedur oumui tosanos ,c om
umaf eroc idadei nc rí
v el .A admi nistra¬ç ãodasc ol ôni ases panhol aser as empr e
pés s i
ma,e es t
as apr ov ei taram as di ficuldades i nt ernas da Met rópol e par a
dec lar arem s uai ndependênc i
a.As sim,aspos ses s õesdaAmér icar ev oltar am- s ee
tor nar am- ser epúbl icas ,des deoMéx ico,noNor te,at éaAr gent ina,noSul .I s tof oi
umagr andev antagem par aot rabal hoev angél ico,poi smi s
s i
o¬nár iosdaI ngl at err a
edaAmér icadoNor t eagor at raba¬l ham em t odasasr epúbl ic as .A Es panha
pas s oupouc osanosdur ant eos éc ul oXI Xc om pazi nt er na.Hav iaumadec adênc ia,
produz indoumadegr adaç ãoi nt elec tual,mo¬r alemat erial.Mai sde80SV.dopov o
eradeanal fabet os .Opaí sémui tor icoem mi ner ais ,c om c li
mabom es ol of ér til
,
mast or nou- seanaç ãomai sat ras adadaEur opa.Ac or rup¬ç ãodaadmi ni str aç ão
dasI l
hasdeCuba,edasFi li
pinas ,noPac ífi
c o,r es ul tounumaguer rac om os
Est ados Uni dos em 1896,e a Es panha per deu s uas úl ti
mas c ol ôni as de
i
m¬por tânc iaet ermi nouos éculoc om umadí vidaenor me.
A Soc iedadeBí bl icaBr i
tâni caenv iouJ orgeBor r
ow par av enderBí bliase
Nov osTes tament osnaEs panhanoano1835,ei mpr imi uoNov oTes tament ona
Capital
.En¬quantoi s t
os efazi
a,JorgeBor row vi
si
tavaasc idadesprin¬ci
paisdo
paí
s,v endendobí blias,masenc ontroumui t
asdi¬fi
culdades,eaopos i
çãodos
padres.No pr inc í
pio do pr e¬sentes écul
o,diversos mi ssi
onári
os ingles
es
começ ar
am ot r
abal hoev angél
ic
onaEs panha,masaguer racivi
lnoanode1936
pôstermoaes tes erviço,emaisumav ezproduzi
umui t
ami séri
aegr andepriv
ação
paraopov o.AEspanhat em si
doumaf il
hafieldai
nfi
eligrej
adeRoma, etem pago
car
oport errej
eitadooEv angel
honot empodaRef orma.

FRANÇA
AFr anç anot empodaRef or maer aum paí spoder osoer i
v aldaEs panha,
ent ãonãopos suí ac olôni as .OEv ange¬l hopr egadoporPedr oWal dodeLy onno
séc uloXI Ipr odu¬z iabom r es ultado,masaper s
egui çãodi mi nuí raonúmer odos
crent es ,eamai orpar t ef ugi upar aaSuí ça.Nopr i
nc í
¬pi odos éc ul oXVIo" nov o
ens ino"des per toumui toi nte¬r es s enasuni ver sidadesmor ment enaSor bonede
Par is.Or eiFr anc i
s coIer ac at ólico,masnopr incípionãoer aper se¬gui dor .Ai rmã
do r ei,Mar gar idade Angoul eme,er aumamul heri nt electuale pi edos a,que
estudav aoNov oTes ta¬ment ogr ego,equer iaani marout r
osal ê-lo.Dur ant ea
au¬s ênc i
ados eui rmãonaguer rac ont raoses panhói sequan¬doel ees tav a
prisionei rodoI mper adorCar losV,depoi sdabat alhadePáv i
a,Mar gar idapr ot egi a
dai radospadr esosnov osc onv ers os .Infel i
zment ehav iaal gunsdospr ot es tan¬t es
sem pr udênc ia,quec omeç ar am ader rubarosí dolosepr egarpl ac asnasi gr ejase
aténopal ác iodor ei,f az endoc ríticasàI grejaRomana.Em v i
rt udedi sso,houv e
umagr andeper segui ção.Mui tosf or am pr esosequei madosnapr aç apúbl ic a.Mas
oshuguenot es( c omos ec hamav am ospr otes tantesdaFr anç a)c resc er am em
númer o.Mui tos dos nobr es ,por mot ivos pol í
ticos ,uni ram- se aos nov os
conv er ¬t i
dos ,et ornar am- seum poderpol í
ti
c o,epegar am em ar ¬mas .Aguer r a
civilr ebent ou ec ont inuou pormui tosanos .Com o mor ti
c í
ni o no di adeS.
Bar tol omeunãot ermi noual ut a.Henr i
quedeNav arrafic ouàf rent edasf or ç asdos
hu¬guenot es .Es tepr ínc ipeer af ilhodac élebr eJ eannedeNa¬v arr a,queer af i
lha
deMar gar idadeAngoul eme,pel os e¬gundomar ido,or eideNav arra.Suamãee
avóer am c ri
s ¬t ãss inc er asepi edos as,maspar aHenr i
quear eligiãoer auma
pol í
t i
c a. Amor tedosher dei rosaot ronodaFr anç adei x
ou- oc omoos uces s or . Mas ,
sendopr ot es tant e,amai orpar tedosf rances esopus eram- seas uapr et ens ão.
Henr i¬que,por ém,v enc eut odososs eusi ni
mi gosnumaguer rac i¬v i
l,e,af im de
traz ert ranqüi li
dadeaopaí s ,ef i
rmars eut rono,onov or ei( Henr iqueI V)pr of es sou
ar eligi ãoc atól i¬c a,di zendoque" Par isv aliaumami ssa".Foium bom r ei,eumadas
primei rasl ei sas erpr omul gadaf oiac hamada" O edi todeNant es" ,quedeu
l
iber dade r eligi os a e pol í
tica aos huguenot es .Quando o r eiHenr i
que f oi
ass as sinadoporum j es uíta,s euf i
lho( Lui zXI II)erameni no,edepoi sum homem
frac o,eopoderc aiunasmãosdum gr andees tadis¬t a,oc ar dealRi chel ieuque
resol v euaument aropoderdor eiequebr araf orç apol í
ticadoshuguenot es .Es tes
mai sumav ezpegar am em ar mas ,e,apes ardoaux í
liodaI ngl a¬t er ra,af or talez a
delesf oit omada,eospr ot es tant esper de¬ram s eupoderpol íticopar as empr e,
masc ont inuar am c om c ert al i
ber dader eligiosaat éot empodeLui zXI V.Es ter ei,
i
ns tigado pel osj es uít as,des enc adeou uma gr ande per se¬gui ção c ont ras eus
súdi tospr ot es tant es .El er esol veuquet odosdev iam ac ei t
arar eligi ãoc atól ica,ea
fi
m deal can¬ç ares teobj etiv o,mandous ol dadosbr ut aisent rarpel asc a¬s asdos
prot es tant es e " conv ertê- los "à f or ça.Es t a per se¬gui ç ão é c hamada " as
dragonadas ",por que os s ol dados er am do r egi ment o dos " dr agões ".As
"conv er sões "pormei odes tes" mi s sionár ios "nãopr oduz i
am bas tant er es ultado,e
or eimandouoc élebr eFenel on,( depoi sAr c ebi spodeCambr ai)par a" conv er ter"
os" her ét icos ".Fenel on,embor af i
els erv odaI gr ejaRomana,er ahomem s ant oe
piedos o.Er av ener adopel as uar etidãoes ant idade,ec on¬v er teual gunsàs ua
reli
gi ão.Rec usouf az erqual quert ent a¬t ivaat équeoss oldadosf os s em r etirados ,
por quenãoc ri
anaf or çapar aes t ef im.Masos er viçonãol heer ac ongeni al,Ieel e
odei x ou.0edi todeNant esf or ar ev ogado,t irandoIt odaal iber dader eligios ado
pov o.Fenel ondepoi sf oit ut ordonet odor ei,es euens inodeubom r es ultadona
vidador apaz ,queant eser av ic ioso.Mai st ar deFenel onf oii n¬f l
uenc i
adopel o
ens ino duma mul herc élebr e,c hamada Madame Guy on,c uj as obr as f oram
traduz idas em di ver s as l ínguas e ai nda hoj es ão l i
das ,pr inc i
pal ment e por
prot es ¬t ant es .
Osens i
nosdes tas enhor as ãobas eadosnasEs critur as ,por queel aes t udav a
aBí bliaepas sav adi ariament emui tot empoem or ação.Er ac rent ev er dadei rae
gas tous eut em¬po,quandov iúv a,em boasobr as ,ens inandoamui tasmu¬l her es
asv er dadesdaBí bl ia.Conv er t eu mui t asal masaCr i
sto.Cont inuav ac at ólica,
embor anãol igas sei mpor tân¬c iaàsc er imôni asdai greja.Foiac us adadeher es ia
por ques uasdout rinasapr ox imav am- sedasdospr otes tant es ,ef oil anç adana
i
nf ameBas tilha,ondepas soumui tosanos .Fe¬nel ondef endeuasdout ri
nasdel a,e
um bi s pobem c onhec i¬donahi s tória,c hamadoBos suet ,c apel ãodor ei ,at ac ou
es¬s asdout rinas .Uma gr ande bat alha l iter áriaf oit rav ada ent r e es tesdoi s
campeões .Embor aFenel on def endes s es uasdout ri
nasc om f irmez a,o poder
sec ulares tav ac om Bos s
uet ,eFenel onf oiex pul s odac ort eepr oibi dodes airda
suadi oc es e.Er av ener adoporquas et odos ,eat éosi ni¬mi gosdaFr anç adur ant e
as guer ras mani fes tar am s eu r es ¬pei t o pel o ar c ebi spo.Podemos c ons i
der ar
Fenel oneMadameGuy onc omos emel hant esa" osv enc edor es "deTi at ira.
AI gr ejaRomananãoer adi gnadel es ,epori ssoosper s e¬gui a.Vol temosaos
pobr eshuguenot es , ent r eguesmai semai sàv ont adedoss ol dadosbr ut ai s
.
Mi l
har esdel esf ugi¬r am par aaHol anda,Suí ça,Al emanhaeI ngl at er ra.Osf ilhos
foram t iradosaospai seenv iadosaosc onv ent os ,af im des er em educ adosc omo
catól icos .Tãogr andef oionúme¬r odosquef ugi ram queoc omér c i
oeai ndús tria
da Fr anç af icaram par c ialment e par al isados ;os huguenot es er am os mai s
i
nt eligent esei ndus trios oshomensnor eino.Êc al cu¬l adoem 400. 000osque
fugir am dopaí s,er epr es ent av am umagr andepr opor ç ãonaquel eper íodo.O r ei
mandous ent i
nel aspar av igiar em asf ront eiras ,e,nav iospar apol i
c i
a¬r em os
mar es .Foiem v ão,por queembor aal gunsf os sem apanhadosepr es os ,as aídados
huguenot esc ont i
nuou.Osc api t ãesdosnav iosi ngl es esaj udar am osf ugi ti
v os ,que
saí¬r am es c ondi dosnospor õeseat éem bar r i
sv az i
osent reasc ar gasdev i
nho.Os
país esv izinhospr ot es tant esr ec ebe¬r am es t agent edebr açosaber tos ,el uc raram
mui topor quet roux er am s uasi ndús tr i
aspar aes sesqueospr ot eger am.AFr anç a
j
amai sr ec uper oues tagr andeper dademui tosdos eupov o,edass uasi ndús trias.
NaI ngl at err aoshugueno¬t esf undar am di ver sasi ndús trias ,c omoasdef er ro,
l
ouç a,er enda,quet êm t raz idomui t ol uc roaopaí s.Hoj ehámi ¬lhar esdepes soas
naI ngl aterra,ques ãodes cendent esdoshuguenot es .Al gunsai ndas eguem o
mes mo of í
cio doss eusant epas sadosque f ugi ram da Fr anç a,e out rost êm
alcan¬ç adopos iç õesal t asnoEs t
ado.
Aper s egui ç ãoc ont inuoui mpi edos aat éor eijulgarquec onv erter at odosos
"her eges "
.Masmui tosquenãopo¬di am es c apardopaí sf ugi ram par aoi nt erior
ent reosc am¬pones esdasmont anhasc hamadasasCev enes .Al gunst o¬mar am
armaseac har am um j ov em c apitãode21anosc hamadoCav alier.O r eienv i
ou
ex érc i
tos c om gener ai s par a debel ares te mov i
ment o,mas Cav aliere s eus
campo¬nes esder rot ar am es sesc ont ingent es .Osgener ais ,par aat emor izaros
rebel des ,comet er am at roc idades ,mas Cav alier r espondeu c om r epr es álias
ter r
ív eis.Or eient ãomandouoMar ec halVi llars ,quec onv idouCav alierpar auma
conf er ênc i
aeof er ec eu- l
heumagr ander ec ompens aem di nhei roeapos içãode
cor onelnos euex érc i
to.O j ov em c apitãoac eitouaof ert aef oipar aasguer ras
franc es asc om al gunsdoss eusf i
éiss egui dor es ,masosout rososc hama¬r am de
traidor es .Final ment ees teex traordinár iohomem
foiaIngl at err aondeal canç ouapos içãodegener alegov er¬nadordaI lhade
Jer sey ,naManc ha.Aguer r as ervius o¬ment epar ades mor alizarosc rent es .Or ei
pens av aquev enc er aal uta,equenãoex istiam mai spr ot es tant esem s eur eino,
masno ano das uamor t eoshuguenot esc onv oca¬r am umac onf er ênc iade
pas tor espar ar ef or marai greja,dando- l
heot ítulodeAI grejanoDeser to.Est a
i
gr ejac res¬c eu,masf unc ionav alongedasgr andesc i
dades .Depoi sdamor tedo
reiLui zXVI ,hav iamai sl iberdadeemenosper ¬seguiç ão.Dur ant eot empoda
Rev ol uç ãoFr anc es aeno" ReinadodeTer ror ",ques es egui u,di ver sospas tor es
so¬f rer am mor tepel agui lhot ina.Napol eãoBonapar tec onc e¬deual iber dadee
rec onhec euaI gr ejapr otes tant e,masl i
¬gadaaoEs tado,epagapel osf undos
nac ionai s.Nos éc uloXI Xes tai grejaf oidi vidida,eosmai sf iéiss epar ar am- sedo
Es tado.Hoj ehál iber dader el
igios anaFr anç a,eaRe¬públ ic ar econhec et odasas
religiõesc omoi guai s.O pov oger alment ec ont inuac atól ico,masosi nt elec tuais
sãomui ¬tasv ez esat eus .Osens i
nosdoc élebr eat euVol t airees ta¬v am em v oga
dur ant eos éc uloXVI Ieai ndat êm adept os.Dur ant eos éc ul oXI Xhouv et ant as
mudanç asnogov er noquepr oduz iram umaf raquez apol ítica.Opaí sf oii nv adido
trêsv ez esem 70anospel osal emães ,emui t os ofreuem c ons eqüênc iadi s so.Os
ev angél i
cosf az em bom s er v i
ço,et êm s i
doaj udadospors eusi rmãosdaI ngl at erra
edaSuí ¬ça.

ALEMANHA
Osalemãess empr ef oram um pov ov i
rileint el
igente,masaf r
aqueza
polít
icadopaí seradev idaaof atodeat énos éculopas sadoes tardiv i
didoem
estadosindependentes:reinos ,duc ados,eel ei
torados,pos sui
ndooi mperadorum
poderr es
tri
to.El
eer aeleit
opel a" Dieta",queer aumac onf erênci
adosc hefesdos
vári
oses t
ados.Aot empodaRe¬f orma,Car losVer aimper ador.Eratambém r eida
Espa¬nhaedosPaí s esBaixos ,eum homem pr udenteeambi ci
o¬s o.Det odoo
coração queri
ac astigarMar tinho Lut ero pela pusadia em s e oporao papa.
Fel
izment eosestadoser am i ndependent eses eusgov ernador esciososdoss eus
dir
eitos.
Lut
eromor avanaSax ôni a,eoEl eit
orFr ederi
coapoi avaor eformador.A
Ref or ma es pal hou- se par a out ros Es tados , mas mui tos es tados al emães
cons ervar am- sec at ólic os .Asv ez esaRef or maeav i
dadosr ef ormador espar ec iam
estarem per igo,masDeusguar davaos eupov o,easi nv ejasec ont endaspol ític as
serv iam par ac ons erv araf éeav i
dadosr ef ormador es .
Luter oer ac ons er vador ,equer ia,t ant oquant opos s í
v elc ons ervardaant iga
reli
gi ãoc er tasc er imôni as ,v es timen¬t as ,et c,quec ons i
der avac omoac asc apar a
cons ervarasnov asdout rinas .A I gr ejaLut er ananaAl emanhaer al iga¬daao
Est adoec ont rol adapel ogov ernos ec ul ar .Em out rospaí sesames mai gr ejaé
gov er nadaporbi s pos .Umas epa¬r aç ãoent reaI gr ej aeomundonunc aent r ouno
pens amen¬t o dosr ef or mador espr inc ipai sem qual querpaí s,mui t
o menosna
Alemanha:Lut er oer amai sum gr andepr egadordoqueum c ui dados ot eól ogo.
Comoout rosr ef or mador es ,emer gi ndodast rev ases uper s t
içõesdaI gr ejade
Roma,el er ec ebeu al uzgr adual ment e,es euses c ri
tosmos tr aram um c er to
progr ess onos euent endi ment odasEs c ritur as .Umagr andedi ficuldades ur giu
quandoLut er omor reu,dev idoaof at odeum par tidonaI grejaLut eranaquer er
ader irr i¬gor os ament eàsc renç asees cr i
t osdoRef or mador ,embor aem al guns
pont osnãof os semui t oc lar ooqueel ec ria.
Depoi sdamor tedeLut ero,edur ant eos éc ulos egui nt e,houv emui tas
cont endasaf im deobt er -s euni for mi dadenor itualdaI grejaLut erana,epar a
fazê- lamai sc onf or meaosc redosdasi gr ejasdeout r ospaí ses.O f anat ismodos
padr esl ut er anospel os eur itualepor menor esdedout rinass em i mpor tânc i
a
prej udi couaes pi ri
t ual idadedai gr eja.De¬pr es s aaI gr ejaLut er anaent rouno
estadodes c ritonac ar taaSar do( Ap3. 1) : "Tensnomedequev ives , ees tásmor to" .
Dev ezem quandoDeusl ev ant av at es temunhasnomei odes tees tadomor to.Uma
des tasf oiJ ac óSpener ,um f ielpr egador ,eout rosf or am as s oc i
adosc om el e.Toda
as uav idaf oiat ac adapel ost eól ogosepadr esl uter anos .Aal cu¬nha" Piet ist as "
(piedos os)f oidadaaes tast es t
emunhas ,por quepr egav am c ont raospr az er es
mundanosel ev ianos ,epr at ic avam oquepr egav am.Out rohomem deDeusf oi
Augus toHer mannFr anc k.El ef undouum or fanat onac i
¬dadedeHal enoanode
1691,um pos tomédi c opar aospobr es ,eumas oc iedadebí blic a.Mai st ar deo
condedeZi nz endor fc omeç ous eugr andes er viço.Per t enc iaaumaf amí liar ic a,
nobr eepi edos a.Seupadr inhof oiJ ac óSpener ,ec res c euc om oc onhec iment odo
Evangel ho.Masquandoer aj ov em c r ent e,oc ondev isitav aasc idadesdaEur opa
(comomui t osr icosc os tumav am f az er ,af im dec ompl et aras uaeduc aç ão)e
chegou a Dus s eldor f, e, en¬t rando numa gal er i
a de ar t e, f icou mui to
i
mpr es si
onadoc om umapi nt ur adeCr i
s toc ruc ifi
c adof eit anos éc uloan¬t erior ,e
com ass egui nt espal av rasembai xo:" Tudoi s toEuf izport i!-Quef az est upor
mi m?"I stopr oduz i
uumac ri¬s enav idadeZi nz endor f,ev oltoupar ac as ac om
des ej oar ¬dent edes er viraoSenhor .O c ondei nt er es sav a- sepel osc r ent esna
Mor áv iaper s egui dospel osgov ernador esdaÁus tria.Mui toser am des cendent es
dos s egui dor es de J oão Hus s:out ros el ement os f or am es palhados pel a
per segui ç
ãonot empodaRef or ma.0c ondec onv idoual gunspar as uapr opr iedade
par af az erumaal dei amodel o,ondehou¬v es sel iber dade.Nopr inc ípiohav iabr igas
ec ont en¬das .Séc ulosdeper segui çãot or nar am es tesc rent esc omof anát i
c osem
def es ades uasdout rinas ,ec on¬f undi r am asques tõess em i mpor t
ânc iac om
dout ri
nasf un¬dament ais .Al gunsc onc luí ram queobom Condeer ames ¬moa
"Bes ta"doApoc alips e,ef or am v isitá- lopar aanun¬c iar- l
hees tedes c obr iment o.
Zinzendor ft ratou- osc om mui t apac iênc iaec ons ider aç ão e,depoi sdemui to
ens i
no,t udo f oihar moni zado,e em v ez de c ont ender em,os mor av ianos
começ ar am as eamar em unsaosout roseat raba¬l har em j unt os .OConde,c om
suaf amí li
a,mor av ac om el es ,dandoas sim bom ex empl odev i
dac ristãem c as a.
Osmor avianost omar am onomede" IrmãosUni dos ".Zi nz en¬dor fquer iaqueel es
seas soc i
as sem àI gr ejaLut er anaeac ei tas sem s eur itual ,masosi rmãosnão
quer iam,e as uac ongr egaç ão t omou umaf or mamai sc alvinis ta.Osi rmãos
tornar am- seem umas ociedademi ss ionár ia,emui tosdel esf oram ev angel izar
comomi ssionár iospi oneirosem di ver ¬s aspar tesdomundo.Asdes pes aser am
pagaspel oc onde, at équev eioaf icarempobr ec i
do.
Zinz endor ft ambém f oiper segui dopel asaut or idadesdaI gr ejaLut er ana,
mass of reut udoc om pac i
ênc ia.Foibani dodeSax ôni apel asaut or idadesdur ant e
algum t em¬po,mass ual i
ber dadedepoi sf oir es taur ada,eat épedi ¬ram- l
heque
arranj as s emai sal dei asmodel osc omoadeHer nhut ,ondemor av a.J oãoWes ley
enc ont rou osmi s si
o¬nár iosmor av ianosem v iagem par a a Amér ic a,e f i
c ou
i
m¬pr es si
onadoc om opr oc edi ment odes tepov o,es pec ialmen¬t ec om ac alma
queel esmos traram dur ant eumat empes ¬t ade.No s eur egres so àI ngl at er ra,
Wes leyas sistiuàsr eu¬ni õesdosmor av ianosem Londr es,eal if oic onv er tido.
Wes leyv i
s i
touHer nhut ,aal dei adosI r mãosUni dosnaAl emanhaef icoumui to
i
mpr es sionado; mas mai s t ar de enc ont rando al guns del es c om i déi as
extrav agant es ,sepa¬r ou-sedes tepov o.Adout r i
napr inc ipalqueosdi vidiuf oiada
predes tinaç ão,poi sZi nzendor fer ac al v i
nis taeWes leyar meni ano.Um gr ande
pregadorc ont empor âneo de Zi n¬z endor ff oiHoc hmann v on Hoc henau.Sua
pregaç ãopr o¬duz iuumar ev i
v ifi
c açãoemui tagent ef oic onv ert ida,ef oii ni ciado
um mov i
ment oes piritualc hamado" ASoc i
edadedeFi l
adél fia".Es palhou- separ a
out ros paí ses e " igr ejas de Fi l
adél fia"f or am f undadas em mui tos l ugar es ,
separ adas da I grej a es t
abel ec i
da.A pr egaç ão de Hoc hmann f oio mei o da
conv er sãodeum j ov em es t udant ec hamadoHof fmann,quet ornou- seum gr ande
pregadordoev angel ho,ef oius adonac onv er s ãodeGer hardTer steegen,um
esc ri
t ordemui toshi nosnal í
nguaal emã.
AAl emanhas of r
eut er rivelment enaguer rados" Tr i
n¬t aAnos " ,nos éc ulo
XVI I( 1618- 1648)emui todos eut err i
¬t ór i
of oidev as tado.Nos éc ulos egui nt e,as
l
ut asdeFr eder i¬c o,oGr ande,c hamadasa" Guer r adosSet eAnos ",pr odu¬z iram
mui toss of riment osepr i
vaç ões .Dur ant eos éc uloXVI I
I,oat eísmoes pal hav a- s e
pelaAl emanha,eoReidaPr ús sia( Fr eder i
c o,oGr ande)er aami godeVol tai re,
cujoses c r
itoses pal hav am s uai mpi edade.
No s éc ulos egui nte,asguer rasdeNapol eão i mpedi ram o pr ogr es so da
Alemanha,por queoi mper adordaFr anç adomi nav aopaí s.Nos écul oXI X,os
várioses tadosdaAl e¬manhaf icar am uni dos ,eoReidaPr ús s i
af oidec lar ado
i
mper adordaAl emanha.Osal emãest êm f ei togr andepr o¬gr ess onai ndús tr i
a,no
comér c i
oenac iênc ia.Asl ei seaadmi nis traç ãoer am j us tas,s em ac or rupç ãoque
des mor ali
¬z amui tosout r
ospaí ses .
Dur ant eaSegundaGr andeGuer ra,omundot odoeosmel hor esel ement os
naAl emanhapr ot est aram c ont raai n¬j us ti
ç aeabr utal idadedaper s
egui ç ãodos
j
udeusedeal e¬mãesquenãoc onc or dav am c om os istemadeopr es são.Oes pírito
mili
tareramuitofor t
enaAl emanha,confundindo- s
ec om opatrioti
smo,eaI grej
a
Luterana não mani f
es¬tou poder espi r
itual para combater es se es pí
rit
o
mili
tari
s¬ta.Atentati
vadeAdol f
oHi t
lerdec onv ert
eraIgrej
aàss uasi
déiaspagas
produziuresi
stênc
iadapar t
edemui t
ospas t
or esedopov of i
el.Algunss of
rer
am
atéamor t
epar amant erotest
emunhodoEv angelho.Aguerrac omeç adanoano
1939pr oduzi
umuit ami s
éri
anomundo, es pecial¬mentenaprópriaAlemanha.

I
NGLATERRA
Or einadodar ainhaI s abelt roux et r
anqüi lidadeel i
ber ¬dadeàI ngl at err a,e
fi
rmouar eligiãopr ot estant enopaí s .Ent reospr ot estant eshav iadoi spar t i
dos :o
pov oqueque¬r i
amant erc er tasf or masev est i
ment asdaI gr ej ac at ólic a,eos
pur itanosquequer iam um c ul tomai ss i
mpl esees piri
¬t ual.Ar ainhaer af av or áv el
tant oquant opos sív elàsc er i
¬môni asdaI grej ac at ólica,edes prez av aospur i
tanos .
Pori ss oaI gr ejaAngl i
c anat em c ons er vadoc ertasv es timent as .As ual it ur giaé
umaf or maepi scopalondeosbi sposs ãoc omonobr es,t endodomí ni os obr ea
her anç a de Deus .Os pr el ados t or nar am- se per segui dor es dos pur i
tanos no
séc u¬l os egui nte,ei nimi gosdapr egaç ãodoEv angel honos éc uloXVI II.Ar ai nha
nãoer ac ruelc omos uai rmãMar ias emos t
r ara,masnãot inhaqual quers inaldef é
cristã.A der ¬r otaedes t rui çãoda" Invenc í
v elAr mada"deFi l
ipedaEs ¬panha,
fi
rmouor einoc ont raoc at olic ismo.
Os éc ulos egui nt ev iuaEs cóc iaeaI ngl at errauni dass obomes mos ober ano.
Oher deiro,depoi sdeI sabel ,aot ro¬nodaI ngl ater ra,er aor eiTi agodaEs cóc i
a.No
ano1603I sabelmor reu,eTi agoIf oidec l
arador eidaI ngl ater ra,Es c óc i
aeI r l
anda.
Onomedanov af amí li
ar ealer a" St uar t",ehouv equat ror eisdes saf amí lia.Todos
elespr oc urav am ex altaropoderr ealac imadoEs tadoedaI gr eja,eper se¬gui r am
todososque não quer iam c onf or mar -sec om o r i¬tualda I gr eja Angl i
c ana.
Soment edur ant eonz eanosdepr ot et orado,opov ogoz ouampl al i
ber dade,t ant o
naI ngl a¬t err ac omonaEs c óc ia.AEs cóc ias of reues pec i
alment edaf amí li
aSt uar t
,
queodi avao s istemapr es bi teriano,ondeo r eier ac ons ider ado s oment eum
membr oenãoa" c abeç a" ,c omonaI gr ejaAngl icana.Nes taigr ejaor einomeav aos
bispos ,eosbi spososmi ni st ros ,eas s i
mt udoer as ubmi ssoàv ont adedor ei.Os
reispens avam queos ober anopos s uíadi reit osquev inham deDeus ,epor tant o
nãot inhadedarc ont aamai sni nguém.
Al ouc ur aeat eimos iados egundor eides tadi nas tia,Car losI ,c ust ou- lhea
cabeç a,depoi sdeumaguer rac ivilent reor eieopov o,em f av ordal i
ber dade.O
ditador ,Ol i
v erCr omwel l,c onc edeul iber dader eligios a,masopov ogo¬z oues ta
bênç ãoapenasonz eanos ,poi sof ilhodeCar losIv ol toueéc onhec idoc omo
Car losI I.Er ahomem dev as s oes em honr aoupr i
nc í
pios .Umadaspr imei rasl eis
promul ¬gadasf oic hamada" ATO DEUNI FORMI DADE" ,queobr igouat odosa
per tenc er em à I gr eja Angl icana e pr oibi u r euni ões r el igios as de out ra
denomi naç ão. 2.000dosme¬l hor esmi nistr
osdaI gr ejaAngl icanaf oram enx ot ados
dass uaspar óqui asepr oi bidosdev oltarpar aper todasant igasc ongr egaç ões .
Dur ant ees t eper íodo,J oão Buny an,port erpr egado ao arl ivre,eem c as as
part iculares ,f oic ondenadoadoz eanosdec adei a.Out r
opr egadordi ssident eer a
Ri¬c ar doBax ter,quef oi ,r epet i
dament e,pr oc es sado,mul tadoepr es oport er
pregado,eport eres critol i
v rosquenãoagr adar am ospr elados .Er ahomem s ant o
el i
ber al,eodi a¬v aai nt ol er ânc iar eligios a.Um l ivroquees c rev euc hamado" O
Des c ans oEt er nodosSant os "él idoai ndahoj e,et em s i
doumabênç ãopar a
mui taspes s oasdur ant equas et rêss éc ulos :Pel osmeadosdos éc ul oXVI I
,apar ec eu
um mov i¬ment oc ri
s tãoqueex i
steat éhoj e,c hamadaos" Quáker s( Tr emedor es )
oua" Soc iedadedosAmi gos " .Of undadorf oiJ or geFox ,um c rent ef er vor os o,mas
ele porv ez es f ez mui tas ex t r
av agânc ias,ent rando nas i gr ejas angl ic anas e
estor vandoosmi nist ros .
Foxpas soudi ver s osper íodosnac adei a.Out r
oshomensdemai seduc aç ão
ajunt aram- seao mov iment os endo um del esGui lhermePenn.o f undadorda
Pens i
lvâni a,agor aum dosEs tadosdaAmér i
cado Nor te.Osadept osdes s a
denomi naç ãoder am mui taat enç ãoàsoper aç õesdoEs píri¬t oSant o,dout ri
nas
pouc o ent endi dasnai gr ejar efor mada.Pr ot estar am c ont raasc er imôni aseo
rit
ual ismo;e nass uasr euni õesc os tumav am s ent ar-s e pormui t ot empo em
sil
ênc i
o,es per andoadi reç ãodoEs pí r
it oSant o.OsQuáker sv es tiam- sec om mui t a
simpl icidade,r ec us ar am j ur arnost ribunai sdej us tiça,out omarar masat épar as e
defen¬der em.Nãous av am obat ismonem aSant aCei a,por quedi ziam quehoj eo
cristianis mo é t odo es pi ritual .Es t a gen¬t e,s endo c ons ider ada f anát ic a,f oi
pers egui da,easc adei asenc her am- s edepes s oasac usadasdet er em f reqüent ado
reuni ões ,out er em r ec us adoj ur ar,ec er cade12. 000quá- ker ses t av am pr es os
durant eum c ert oper íodo.Quandos olt os,v ol taram àss uasr euni õesaber tament e,
edei xaram apol í
c ial ev á- losàc adei anov ament e.J orgeFoxnãoer abem educ ado,
masGui l
her me Penn er af ilho dum al mi ¬rant e di stinto,e def endeu- sec om
coragem nost ribunai s .Or eidev iaas eupaimui t
odi nhei ro,equandoes temor reu,
paral i
qui daradí vida,Car losI Ic onc edeuaof i
lhoGui lher ¬meum v as tot er ritór i
o
naAmér icadoNor te,ent ãoc olôni ai ngl es a.Pennf oipar aal ief undouumac olôni a
model o,f a¬z endoal ianç ac om osí ndi os ,alianç aes saquenunc af oide¬s onr ada,e
assim ganhouor es pei t odosi ndí genas .O r eideuaes t ac ol ôni aonomede
Pens i
lvâni a,e Penn f undou a c api tal,c hamando- a Fi l
adél f ia,agor a uma das
cidadespr inc ipai sdosEs t adosUni dos .Osquáker sf oram mui toper segui dosem
outr asc olôni asi ngl es as ,pel ospur itanos ,homensquef ugi ram daper segui çãodos
preladosdaI ngl a¬t er r a.Osquáker smai st arde,quando v eio al iber dade na
Inglat erra,f or am c onhec idos pel as ua f ilant ropi a,e depoi st rabal har am na
Inglat erraenosEs t adosUni dospel aabo¬l iç ãodaes crav at ur a.Nes tesúl ti
mos
anososquáker st êm di mi nuí domui to,eamai orpar tedel est em dei x adoas
verdades c ris tãs f undament ais .Há ai nda um pequeno gr upo del es que s ão
fundament ais .
Noanode1621um gr upodepur itanosembar counum nav ioc hamadoo
"May fl
ower "par af or marumac olôni anaAmér icado Nor t e,af i
m def ugi rà
pers egui ç ão na I n¬gl at er ra e goz ara l i
ber dade no out rol ado do oc eano.
Sofr e¬r am mui tasaf liç ões ,doenç as ,pr ivaç ões ,mor t
icíni ospel osí ndi os ,mas
pers ev erar am,eaument aram pel aemi gr aç ãodaI ngl aterradur ant es es sent aanos ,
easc ol ôni asamer ic a¬nasf or am bem pov oadas ,f ormandoabas edaRepúbl ic a
agor at ãopoder os a, c hamadaOsEs tadosUni dos.
O úl timor eidaCas adeSt uar t,Ti agoI I,er ac at ólico,t eimos oef anát ic o,
embor aj ur as semant erar eligião pr o¬t es tant eeal iber dadedo pov o,quer ia
i
nt roduz irar eligiãoc at ólica.Depoi sdequat roanosdeaf l
iç ão,opov oc onv idouo
seugenr o,Gui l
her medeOr ange,deHol anda,par as ubs ¬t itui rs eus ogr o,ees te
fugiupar aaFr anç a.Gui lher mees uaes pos aMar i
aer am mui tobonss ober anose
conc eder am liber dader eligios a, quet em s i
domant idades dees s adat a( 1689) .
Masal i
ber dadenãopr oduz iues pi ritual idade.Aoc on¬t rário,nos éc ul oXVI II
oes tadoes piritualdaI ngl at er rapi or ougr av ement e.Er ai gualàc ondi çãodai gr eja
em Sar do:um nomepar av i
v er ,masmor ta.O pov o es t av aembr ut ec ido,os
mi nist rosdaI gr ej aAngl icananãoc umpr iam oss eusdev er es ,emui tosgas tav am
seut empoc aç andoej o¬gando,eal gunser am bêbados .Asdenomi naç õeser am
es¬pi ritual ment emor tases em poder ,eamai orpar tec aiuem her es ia.
MasDeusf eli
z ment enãodei x ous uai grejaas sim.Le¬v ant ouosi rmãos
Wes l
ey ,J orgeWhi tef iel d,Rowl and Hi lleout ros ,quepr egav am ao arl i
v ree
produz i
r am umar ev iv ificaç ãoes piritual .Foient ãof undadaaI gr ej aMet odi st a,e
out ror es ultadof oiumamudanç anamor aldopov o.Adi ¬fer enç apr oduz idapel a
revivific aç ão,di z em al gunshi sto¬r iador es ,ev itouar epet iç ão naI ngl ater rado
des as treques edeunaFr anç ac hamadoo" Rei nadodeTer ror ".Aopr i
nc ípioJ oãoe
Car l
os Wes ley e J or ge Whi tef i
eld er am per segui dos pel os bi spos e padr es
angl i
c anos .A pr egaç ãoaoarl iv ref oic ons ider adaumaex trav agânc iar eligios a.
Mi l
har esdepes soasas s istiram aes s aspr egaç ões ,emui tosf oram c onv er tidos .
Wes l
eyt ambém or gani z ouumamul ti¬dãodepr egador esl eigos ,quepr egar am
com bom êx ito.J orgeWhi tef i
el df oiaj udadopel ac ondes sadeHunt i
ngdon,que
edificous alõesem di v er saspar tesdaI ngl at er ra,epagouoor denadodemui t os
mi nist rospar apr egar em oEv angel ho. Mui tosdes sess alõesex ist em at éhoj e.
Es te des per tament o des env ol v eu- se no s éc ulo XI X quando f or am
estabel ec idas di ver sas s oc iedades bí blicas e s oc iedades mi ss ionár ias.Hav i
a
também gr andei nter es s epel ot ex todaBí bl ia,epel osmanus c ritosant igosdos
quai sf or am des cober tas t raduç ões mai s ex atas que f or am t radu¬z idos .
Es cav aç õesnaMes opot âmi a,naBabi lôni aenoEgi ¬t ot roux er am àl uzes cr i
t os
conf irmandohi s tór iasbí blic as.Também c ert asv erdadesf or am es tudadas ,c omo
aspr of e¬c i
asdoVel hoTes tament oeav indadoSenhor .Oes pírit os ec tár i
o,que
domi nav aem t odasasc las sesdec rent es,des ¬per t
av aac ons ciênc iademui tos ,e
result ouem mai sc omu¬nhãof rat ernalnaI gr eja.Ar ai nhaVi tór iac omeç ouar einar
noanode1847,er einoumai sde60anos .Sendoc r
ist ã,ec om i déi asel ev adas ,el a
fezumal i
mpez anac or te,eel ev ouoní vels oc ialepúbl i
c o,c omeç andoc om os
mi nist rosdeEs t adoat éaadmi nist raç ãodaj us ti
ça.Seum mi nis trodeEs tado,
embor adegr andec apac idade,t i
ves seumaman¬c hanos euc ar át ermor al,s eu
nomeer ar i
s cadodal i
s ta.Aj us tiç aagor aes tav aaoal c anc edosmai spobr es ,enão
fa¬v or ec iaosr ic os .
Noano1859houv eumar ev i
v ific açãonoNor tedaI r¬landaenoNor t eda
Es cóc ia,eaI ngl at err as ent ius euef ei ¬t o.Dur ant edezanosem s egui dahouv euma
grandeondadeev angel i
z aç ãonopaí s,emui tosf oram c onv er ti
dos .Pou¬c osanos
depoi sv eiooev angel is taD.L.MoodydaAmér icadoNor tepar as uasc ampanhas
depr egaç ões ,ec om el eSankey ,oc ant orev angél i
co.Vi s itar am t odasasc idades
princ ipai snost rêsr ei nos ,emi lhar esf or am c onv er ti
dos .Nosmai or ess alõesdas
cidadesnãoc abi aamet adedopov oquequer i
aas sistiràss uaspr egaç ões .Moody
eraho¬mem humi ldeedef amí l
iapobr eepouc oeduc ado, com s ot aqueamer icano,
maspr egav ac om gr andepoder .Dur ant eosanosques egui ram aes t asc ampanhas ,
nas cer am mui tas s ociedades de ev angel izaç ão ent rec r
ianças ,mar i
nhei ros ,
soldados ,pes c ador es,empr egados nas es tradas de f er ro,e pol íticos ,par a
i
mpr es s ãoedi stribui çãodet r
at adosev angel í
s ticos.Ost rabalhosmi ssionár ios
des env olv eram- s e e nov as s oc i
edades f or am i ns tal adas. Tudo par ec ia
seme¬l hant eàI gr ejaem Fi l
adélfia.Apor taes t av aaber tapar aoEv angel hoem
quas et odo o mundo:" Umapor taques eabr eeni nguém f ec ha".O gr ande
pregadorbat i
s taSpur geon( chamadoo" pr í
nc ipedospr egador es ")dur ant emai s
de30anospr egav at odososdomi ngosami lhar esdepes soasem Londr es ,es eus
sermõess ãol i
dosat éhoj e.
Mas ,enquant ooEs píritodeDeusf az i
aes tasmar av i
¬lhas ,oi nimi gonão
dor mi a,apanhandos ement edej oi oec omeç andoas uas ement eira.Seuss er vos
eram c omo osf a¬r iseuses aduc eus .Ospr i
mei roses tav am r epr esent adosna
Inglat er raporum f or tepar tidoder i
tual istas ,quequer iam f az eraI grej aAngl icana
i
gualàI gr ejaCat ól i
c a.Os" s adu¬c eus "c riti
c av am asEs c rituras ,eac ríti
c aàPal av r a
deDeust em c res cidogr adual ment e.Um c élebr ec i
ent i
s tac hamadoCar losDar wi n,
i
nv ent ou a t eor i
a da " Ev ol ução" .Bas eando s uas t eor ias s obr ec er tos f at os
cient íficos .El ene¬gouaobr adoCr iadordouni verso,di z endoqueohomem é
des cendent edeani mai s,s endoomac ac oonos s opar ent emai sc hegado,t endo
hav idoent r
ees teani maleohomem um el oqueagor af alta.
Dur ant e mui tos anos os c ient istas t em pr oc ur ado em v ão al gumas
ev i
dênc i
asdaex ist ênc iades s e"el o" ,quedev es ermei ohomem emei omac ac o.
Mui tosc ient i
st ast êm abandonadoes tat eor ia,masi nf elizment ef oiadot adapel os
prof es sor esdoss emi nár i
ospar at r einarmi ni strospar aospúl pitosdev ár i
as
denomi naç ões .
At eor i
adaev oluçãof oiadapt adaaoens inobí blic o,eor esultadodi ssohoj e
em di aéqueumaboapar tedes sesmi ¬ni stross ão" moder nistas",negandoa
i
ns pi raç ãodaPal a¬v radeDeus .O ef eitonav idadopov oét r
iste.Embor aa
pregaç ãodoEv angel hoai ndaat rai aopov o,aI ngl ater raem ger aléquas ec omo
umanaç ãopaga,eéc alculadoques oment e20% as sisteaqual querc ult o.Edes tes
20% amai orpar tes ãomoder nist as .Embor aaI ngl ater rat enhaal gumapar teno
serv i
ç omi ssionár iodomundo,es teéapoi adoporumapequenaper cent agem do
pov o.O es tadoes piritualéc omoodeLaodi céia.O Ev angel hopr oduz iu,eai nda
ex i
stenopaí s,um al toní velder es pons abilidadeehones tidadenaadmi nistraç ão
dasl eis,daj ust i
ç a,ef or am i ns ti
tuí dosmui t osbenef í
cios ,t aisc omopr ot eç ãoaos
ve¬lhos ,aosf rac os ,aosdes empr egados ,easl eispr otet or asnasi ndús tri
as .O
comér cioépr at icadoc om el evadamor al,masopov oem ger alémui toi ndi ferent e
àsc ois asdeDeus .O domi ngoagor aéquas et ãopr of anoc omonoCont i
nent e.
Riquez as ,pr az er es,es por tes ,conf or to,l ux o,t êm t omadool ugardapi edade.Deus
estáagor ar et irandodopaí smui tasdes tasv ant agens ,eopov of oibas tant e
cast i
gadonaSe¬gundaGuer raMundi al .

ESCÓCIA
A Ref
ormaef etuoumaistransf
ormaçãonaEs cóci
adoqueem qual quer
out
ropaís.Pri
meiro,porqueopaísest
avanumac ondi
çãodeplor
ável
,epor quea
Ref
ormanaEs cóciafoimaiscompleta.Essepaí
serapobr e,ecom um c li
ma
i
n¬grat
o e um s olo poucofér
til
.No Nor t
e o povo er
a quas
es el
¬vagem.É
mont anhos o,eoshabi tant es ,c hamados" hi ghl ander s",er am di v i
didosem t ribos
chamadasc lãs ,eer am mui t of iéisàt ri
boeaos euc hef e.Hav iac ons tantesbr igas
com out rast ribos ,et rav av am bat alhasat éamor t
ec om s eusi nimi gos .NoSul ,na
front eir ac om aI ngl ater ra,mui tasf amí liaser am c ompos t
asdebandi dosel adr ões ,
quer oubav am asf azendaseat éasal dei asec idadesdoNor tedaI nglat er ra,
faz endos i
s temat ic ament e" rai ds "em bandos ,quei mandot udoquenãopodi am
car regar .Lev a¬v am o des poj o,gado,c av al ose c ar neirospar as eu paí s .Os
ex ér citosi ngl es esent raram naEs cóc i
aet omar am v ingan apel osr oubos ,masos
"raids "c ont inuar am.Ent r e es tasf amí liases coc es ashav iat ambém br i
gasou
vendet asdeumager aç ãopar aout ra.Ent reasc l
ãsdoNor t e,quandoum membr o
deumaf amí liaenc ont rav a- sec om omembr odeumaf amí liai ni mi ga,er adev erde
ambosbr igar em at éamor te.
Osnobr esouf i
dal goses coc es eser am f er oz esec ruéi s .A opr essãoea
i
nj us tiç ac ampeav am port odaapar te.Dev ezem quando hav i
aum r eique
gov ernav abem,masmui t osdel esenc ont raram mor tev i
olent a.Sendoqueosr ei s
meno¬r es( osr egent es )ouabus av am dos eupoder ,ouer am f r
ac osdemai s .A
i
gr ej ar omanapos s uíaamai orpar t edaspr o¬pr iedadesenãopagav ai mpos to
algum,eosf radeser am ger alment epr egui ços osec hei osdev ícios .Omar tíriode
Pat ríc ioHami l
t oneJ orgeWi s har taument ouoódi odopov oaospadr esebi s pos ,e
mui tosnobr esr ec eber am oEv angel ho.J oãoKnoxf oipr es odepoi sdamor tede
Wi s har tes er v iunasgal ésdaFr anç ac omoum f or ç ado.Foil iber t adopori nfluênc i
a
dor eiEduar doVI ,daI ngl at er ra, queer apr ot es tant e.
Depoi sKnoxpas souunsanosc om Cal v ino,em Ge¬nebr a,eapr endeual i
suasi déi ass obr eogov er nodai gr eja.Vol tou,f inal ment e,noanode1559,à
Es cóc ia,eac houqueaRef or maf izer amui topr ogr es so,mashav ial utaent reos
prot es tant eseaRegent e,queer av iúv adoúl t i
mor ei( emãedar ainhaMar iada
Es cóc ia),mor av a na Fr anç a,pors et erc as ado c om o r eidaquel e paí s.A
rainha- mãe er a da f amí lia De Gui s e( fr anc es a),e uma c at ól icaf anát i
c a.El a
det er mi nouac abarc om aRef or maport odososmei osaos eual cance.Conv idou
um ex ér citof r anc êspar aex ter mi ¬naraRef or ma,por queospr ot es tanteses t av am
des t rui ndoosí dol osnasi grej as ,ac ompanhadosporf i
dalgosar madosc om s eus
sol dados .Osf idal gosenv i
ar am umac ar taàr ai ¬nhaI sabeldaI ngl aterra,pedi ndo
um ex ér c itoi ngl êspar aaj udá- los .Ar ainhaat endeuemandounav iosdeguer rae
um ex ér cito.Depoi sdeumal ut af er oz ,osi ngl es esees c oc e¬s esobr igaram os
franc es esac api tularev ol t aràFr anç a.Ar ainha- mãe( ar egent e)mor reupores ta
oc as ião,eosr ef or ¬mador est omar am c ont ador eino.Foic onv oc adaapr i
mei ¬ra
"As s embl éiaGer al"daEs c óc ia.Nes taas s embl éiaf i
c our esol vidof ormar -
seai gr eja
nac ionalr ef or mada da Es có¬c ia.Não r ec onhec er am o s ober ano ( como na
Ingl at er ra)c omo" Cabeç adaI gr ej a",masaI gr ej adaEs cóc iat omouumaf or ma
pres bit eriana.Fi c ou r es olv ido ac abardev ezc om t udo queer adaI ngl ater ra
romanananov af or madaI gr ej adaEs cóc i
a,easdout r
inaser am apr ox i
madasàs
deCal v ino.Res ol ver am quet odapar óqui adev iapos s uirumaes c olaeum mi ni stro,
eaBí bl iaes tar iaaber taat odos .
Nopr i
nc ípiohav iadi ficul dades ,porf altademi nist
r osi ns tr
uí dos,emui tas
aldei ast i
nham def icarc ont ent esc om um es t udant e.Super int endent esv i
aj av am
dum l ugarpar aout r
of is cal izandoopr ogr es s odos erviç or el igi
os o.Dur ant ea
primei r ager aç ão houv equei x asc ont rami nis trosous e¬mi nar is taspor que,às
vezes ,f radesoupadr esdai gr ej ac a¬t ólic apr es t
av am es s es er viç o.NaAs sembl éia
fic
our es ol vi
¬doapr opr iar- seanaç ãodet odasaspr opr iedadeser ique¬z asda
IgrejaRomana,f or mando um f undo ec les iás ti
c o par apagaro or denado dos
mini str oss uper int endent es,s e¬mi nar istas ,pr of es sor esdees colas ,edes pes asdas
escol as ,et ambém par as us tent arf radesef reirasenx ot adosdosc on¬v ent osque
eram v el hos demai s par a ganhara v ida.I nfeliz¬ment e al guns dos f idal gos
roubar am aspr opr iedadesec le¬s iás ti
c as ,et odaar iquez anãof oipar aof undoda
nov aI gr eja.Foii ns tituí do naEs c óc iaum s i
s temadeeduc aç ão gr atui ta,par a
cri
anç asdeambososs ex os ,( i
s tos éc ul osan¬t esdeout rospaí s espr ot es t ant es
adot ar em es s amedi da)eaeduc aç ãodaEs c óc i
a,dur ant es éc ulos ,f oiamai s
adian¬t adadomundo.
Ar ai nhaMar i
adaEs cóc iav oltounoanode1561.Er av iúv apor queor eida
Franç a,s eumar ido,mor rer a.Mar iaf or aenv i
adaàFr anç ameni na,eeduc adaal ina
cortemai sc orr upt adaEur opa.El aquer iaqueoses c oc es esv olt as sem àr el igião
catól i
c a,maser at ardedemai s.Naf acedat erranãoex is t
iaum pov oquemai s
odias seaI gr ejaRomanadoqueoses c oc es es.A r ainhaer ahábi l,s ut i
l,es em
escrúpul o.Cas ou de nov o es eu úni cof i
lho,Ti ago,t or nou- se depoi sr eida
Inglat er r
aedaEs c óc ia,uni ndoas s im osdoi sr einos .Fe¬l izment e,amãenãoc riou
seu pr ópr iof i
lho,s endo el een¬t regueaum f i
dal go c hamado Mar ,par as er
educ adoc omopr ot es tant e.
Mar i
af oic úmpl i
c enoas s as síniodos eus egundomar i¬doel ogodepoi s
casou- s ec om ohomem quef oic ul padodes tec rime.Oses c oc esesent ãopegar am
em ar mase av an ar am c ont raaRai nhae s eu nov o mar i
do.Ambosf or am
obr i
gadosaf ugi r,masem di r eç õesdi fer ent es ;omar idof u¬gi upar aaDi namar ca,
ear ainhapar aaI ngl at erra,ent re¬gando- seàs uapr imaI sabel .Dur ant eos19
anosdes uaes ¬t adanaI ngl at er ra,el ac ons pi rouc ons tant ement ec ont raar ai nha;
ef inal ment eosmi nis trosdo Es tado ac ons elhar am as uaex ec uç ão,eel af oi
degol ada.Seuf il
hoTi agof or ade¬c larador eidaEs c óc i
aquandos uamãef ugi ra.
QuandoI sa¬belmor reu,Ti agof oidec l
ar ador eidaI ngl at erra,Es c óciaeI rlanda.
QuandoTi agoc hegouàI ngl at er ra,gos toumui todos istemaepi sc opalpor queel e
mes moer a" cabeç a" ,eas ¬s im podi aapont arbi sposobedi ent es .Quer iai nt r oduz i
r
omes mos i
st emanaEs c óc ia,maser ai mpos sível.Seuf i
lhoCar l
osI ,homem mui to
mai st ei mos oemenoss ábi o,man¬douqueal iturgiaangl icanaf os s elidanaI gr eja
deS.Gi l
esem Edi mbur go,c api taldaEs cóc ia.Nes saoc as ião,umamul herl anç ou
umac adei raàc abeç adopadr e,ees tef oiobr i
gadoaf ugi rdai radoses coc es es ,e
nunc a mai sv oltou.O r eient ão i nvadi u a Es c óc iac om um ex ér c ito,mas
enc on¬t randoum ex érc itomai spoder os onaf ront eira,f icounumapos iç ãomui to
crí
t i
c apar adi sc utiroas sunt o,ev ol toude¬s istindodoi nt ent o.Osi ngl es esf icar am
mui tos at isfeitost ambém por queodi avam oar cebi spoLaud,queac ons e¬l houao
reitalc ois a.Fi nal ment ees tepr eladof oiex ec ut a¬do.
Quer endoCar losIat ent arc ont raal iber dadedopov oi ngl ês ,r ebent oua
guer rac i
v il
,quet ermi nouc om aex ec u¬ç ãodor ei .I nf elizment e,oses c oc es es
conv idar am s euf ilho,quepr of es sous erpr es bi teriano,par agov er naraEs c óc i
a.
Um c onv itedequemai st ar deopov ot ev emui tar az ãopar as ear repender .O
Prot et ordaI ngl at er r
a,Ol i
v erCr om- wel l
,i nv adi uaEs c óc iaev enc eus eusex ér citos
obr igandoopr ínc ipeCar losaf ugi r.Ol i
v erCr omwel lmandous eusge¬ner ai spar a
gov er naraEs c ócia,ef or am dezanosdegov er¬noj us to,depazel iber dade.Ei so
test emunho dum hi sto¬r iador des s e t empo ( 1650- 1660) : " Eu c reio
ver dadei r
amen¬t e que houv e mai s al mas c onv ert idas a Cr i
st o dur ant e es te
per íodo,doquedur ant equal querout rot empodes deaRef orma,mes mos endo
um per íodot rêsv ez esmai or.Todapar óqui at inhaum mi ni stro,t odaal dei auma
esc ol a,equas et odaf amí l
iapos suíaumaBí blia,enamai orpar tedopaí s,t odasas
crianç asdei dadees col ars abi am l er".Es tet es temunhof oies c ritoum s éculo
depoi sdaRef or ma.Nãohav ianomundopaí smai sadi ant adonos éc uloXVI Inem
nos éc uloXVI II.
Masal iber dader eligios at ev epouc adur aç ão.Noanode1660opr íncipe
Car losv oltou,ef oidec larador eic om onomedeCar losI I( de" duasf ac es "di zem
oses c oc es es ).Car losmos trous uai ngr at idãoaoses coc es esquet inham v ertido
seus anguepar amant ê- l
onot rono.Fezl eiss ev er asc ont raospr es biter ianos .
Quas et odosospas t
or esf or am enx ot adosehomensi gnor ant ese,àsv ez es ,sem
car át er ,pr eenc her am s eusl ugar es .Al eiex igiaquet odososmembr osas sistissem
nosdomi ngosaoss erv içosnai gr eja,eosnov ospadr esmandav am al istados
aus ent espar aasau¬t or idades .A penadeaus ênc iaer apr isão ou mul ta.Os
es¬c oc es esent ãor euni ram- ses ec ret ament enasmont anhasebos queseal ios
velhospas tor espr egav am,ec elebr avam t ambém aSant aCei a.Tai sr euni ões ,
chamadas" Conv ent í
c ulos ",er am c ont raal ei,es oldadosf or am env iadospar a
disper s aropov oqueosas sist ia.Es sess oldadospr en¬di am eporv ez esmat avam
aquel esqueapanhav am.Ásc a¬dei asf i
c ar am c hei as ,eospr egador es ,quando
apanhados , er am enf or c adosoudegol ados .
Dur ant eum des tesc onvent ícul osossol dadosat ac ar am amul tidão,euns
homensar madosdef ender am- se.Es t
e, s uc es so da par te dos" Cov ernant er s"
(comos ec hamav aoses coc es espr es bi t
er ianos )nãodeubom r es ult ado,por queos
atac ant esdepoi sf or am v enc idos ,ec ent enasf or am f uz i
¬l adosouenf or cados .O
gov er nadormai sc r ueldes sest em¬posf oioDuquedeYor k,i rmãodor ei,edepoi s
TiagoI I.Er ac atólic o,egos tav adei nv ent arepr es enc iart or turasbár bar as .Quando
foif ei tor ei,aopr es sãopi or ou,masf eliz¬ment edur ous oment equat roanos ,poi s
Tiagof oiobr igadoaf ugi rpar aaFr anç a,eor eiGui lher medeOr ange( hol an¬dês )
subi uaot r ono,es empr edepoi sdi s soaEs cóc iat em goz adopl enal iber dade
religi os a. Mui tosdosquehav iam f ugi dopar aaHol andav ol tar am àpát ria.
Dur ant eo s éc ulo XVTCIav idas oc ialer el igios anão des ¬c eut ant o na
Esc óc iac omonaI ngl ater ra.J oãoHowar d,oc élebr ef ilant r opi staer ef or madordas
pris ões ,es c rev endonoano1779,di s se:" Hápouc ospr es osnaEs cóc ia.Em par ¬te
édev idoaosc ost umesal canç adospel oc uidadoqueospai semi ni strost êm em
i
ns t rui ranov ager aç ão.NoSuldaEs c óc i
aér ar oenc ont rar -seumapes soaquenão
saibal erees c rev er .Er ac ons ider adoum es cândal os eumapes soanãopos suísea
Bíbl ia, queer as empr el idanases col aspar o¬qui ai s".
Apr egaç ãodeWhi tefiel df oimui toabenç oadanes tes é¬c ulo.J oãoWes ley
também v isitouaEs cóc iadi ver s asv ez esef icouadmi radoc om aat enç ãodopov o
às uapr egaç ão,eodec or oobs er v adodur ant easr euni ões .Wes l
eynãot ev e,
por ém,obom êx itodeWhi tef ield.Tal vezf os sei s sodev idoaof at odequees te
pregadorer a mai sc hegado à dout ri
na c alvini sta do que aquel e,por que os
Wes lei anos er am mai s di scípul os de Ar mí ni o do que de Cal v ino.Foies ta
difer en¬ç aquec aus ouas epar aç ãoent r eosgr andespr egador es .
Dur ant eo s éc ul o XVI Q o es pí rito de um ev angel ismo agr es s i
v o quas e
des apar eceranaEs c óc i
a.Ao f i
m des s es é¬c ulo doi si rmãos ,Rober to eTi ago
Hal dane,f or am c onv er ¬t idosededi car am s uasv i
dasaoEv angel ho,v i
ajandoe
pre¬gando.Osmi nis trospr es bit er ianoss eopus er am aes temo¬v i
ment o,eum at o
foidec retadonaAs s embl éiaem 1799,pr oi bindoous odospúl pi tospr es biter ianos
al eigosouami nis trosdeout r asi grej as.Osi r mãosHal daneer am pr o¬pr iet ári
os
com bas tant es r ec ur sos e c ont inuav am s eu t ra¬bal ho f undando es c olas
domi ni c ai
s .Oc élebr eDr .TomásChal mer ser aum pr egadorel oqüent eepoder oso,
eani mouosev angél icosnopaí s, eer al íderdas eç ãoev angél i
c anai gr ejaes c oc esa.
Depoi soDr .Chal mer sc hef iouomov imen¬t os epar atis taquef ormouaI gr ejaLi vre
daEs c óc i
a.Ar ev iv i
fic aç ãodeev angel ismonaEs c óc i
anopr inc ípiodos éc uloXLX
foimot ivodaf ormaç ãodedi ver s ass oc iedadesmi s sio¬nár ias.
Em 1843aI grej aPr es biter ianaf oidi v idida:mui t oss epa¬r ar am- s edaI greja
est abel ecida f or mando a " Free Ki rk" ( I- grej a Li v re)em pr ot es t oc ont raa
i
nt er v enç ão do poders ec ularno gov erno ec ondut adaI gr eja.Osc hef esdo
mov i¬ment os epar atis taer am ev angél i
cos ,mass eusc olégi osem pouc ot empo
esc ol her am pr ofes s or es c om i déi as c rític as das Es c rituras .Um gr upo dos
ortodox osdi vi
di ram- s eda" FreeKi rk" ,for mandoum c or pos epar ado.
Hav i
al ugar esr emot osdasc i
dadesgr andes ,noNor tedaEs c óc ia,ondeo
pov oc ont inuav amei o- selv agem.Ar e- vivific aç ãode1859al c anç oues tesl ugar es .
Ospes c ador esnoNor t eenoNor des t eat éasi lhasdeShet lander am ho¬mens
embr ut ecidos .Asal dei asà bei r a-mares tav am c hei asde t aber nasonde er a
vendi doo" Whi sky "( aguar ¬dent e)eer aondeospes cador esf az iam s eusnegóc i
os .
Asc as aser am c houpanaspobr eses ujas ,opov ogas tav aos eudi nhei ronas
taber nas e os pes c ador es l ev av am aguar dent e nos bar cos de pes car .A
trans for maç ão f eita no pov o nes se ano par ec e at éi nc rí
v el .Asc aus ase os
cos tumesmudar am depr es sa.O ef ei to per dur ou pormui tot empo.Hoj e os
tu¬r ist asv ãodepr opós itov isitarasal dei as -model osdospes ¬c ador es . Umaal dei a,
porex empl o,queant esdar ev i
v ifi
c a- ção pos suí aonz et aber nasno mei o da
pobr ez a,agor anãopos s uinem t aber nas ,nem c inema,nem c adei a,easc as ass ão
model osdeas s eio. Ov ícioédes conhec idoal i,enãohánec ess idadedepol ícia.
A Es cóc iat em pr oduz ido mui tosdosmel hor esmi ss io¬nár iospi onei ros ,
comoRober tMof fat ,Dav idLi vings tone,Dr .Kal l
ey ,J oãoPat on,J amesChal mer se
F.S.Ar not .Ai ndús t ria,oc omér c i
oeaagr i
c ult ur at êm t raz idopr os per i
¬dadeà
Es cóc i
a,masnão es pir i
tual idade.Doi sgr andesi ni¬mi gost êm f ei to bas tant e
est rago:o" Whi sky "em c as a,eomoder nismonai gr eja.Odomi ngonaEs c óc iaer a
guar dadoc omoodi adoSenhor .Hoj eem di at odososbonsc os t umesent ão
exis tent eses t
ãomudandopar api or ,eodomi ngoémai semai spr of anado.O
númer odosqueas s i
s tem aoss er v içosr eli
gi os oses tádi mi nui ndor api dament e,eo
est a¬does piri
tualdopov ot or na- sel aodi c eano.

SUÍ
ÇA
A ReformanaSuí
çatem umai
mportânc
iaes
pec
ial
.Zwí
ngl
iof
oium dos
pr
imei
rosrefor
mador
esapr
egaro
Ev angel ho,masquem i nf luiunoc ar áterdaRef or manaEur opamai sdoque
elef oiJ oãoCal v i
no.ASuí çaer aumar epúbl ica,c ons tituí dadees tados ,c hamados
"cant ões ",c adaum c om gov er noi ndependent e,mai sl i
v reai ndadoqueosEs t ados
doBr as iloudosdaAmér icadoNor te.Sen¬doumademoc rac ia,ogov er noda
i
gr ejat omou f orma de¬moc rát ic at ambém.Na I ngl at er r
a ou nospaí sesque
adot a¬r am af or mal ut erana,ai gr ejaer aepi sc opal ,ougov er nadaporbi s pos .Es ta
formaer aumaadapt aç ãodos ist emar omani s ta.Osbi sposer am aar istoc rac iada
i
gr eja,e gov er ¬nav am os s ac er dot es e o pov o.Zwí ngl io adot ou o s istema
pres bi ter i
ano,quef oimai st ar dedes env olvidoporCal v i
¬no,ec opi adonaFr anç a,
Hol anda,Es cóc ia,enoPal at inado( doi ses tadosdeAl emanha) .Osmi ni stroseum
númer odepr es bíter oses col hidospel opov ogov er nav am ai gr eja.Lut er oeos
refor mador esi ngl esesquer iam r et er,t ant oquant opos s ível,osc os tumesant i
gos
daI gr ejaRomana,pur ificadosdoser rosec or rupç ões ,c ont inuandot ambém c om
suasv es timent aseumal i
t urgi amodi f i
c ada.ARef or¬manaSuí çaf oiumal impez a
compl eta,por queal iosr efor ¬mador esnãot inham r es peit onenhum par ac om os
cos tu¬mesant i
gosdaI grej aRomana.
Também o ens ino deCal vino i nf luí
amui to nasi gr ejasr ef or madasque
adot ar am s eus istemadegov erno.Es teen¬s inoes pal hou- s enaI ngl at er raent r eos
pur i
t anosenasc o¬l ôni asdaAmér i
c adoNor te.Adout r i
naes pec ialdeCal vi¬no,
hojec hamada " c alvini smo" ,er a a da el eiç ão ou pr e¬des tinaç ão,na qualo
refor madorpôsmui t aênf as e.Cal vi¬noem s ual ut ac om osr omani s tas ,em v ista
dat endênc iadai grej ar omanadeat r i
bui ras alvaç ão daal maaoses for ¬ç os
humanos ,f ri
souas ober ani adeDeus .Al gunsdoss euss egui dor esl ev ar am es tas
dout r inas ao ex t remo,quas e ne¬gando a r espons abi l
idade humana.A j us ta
i
nf er ênc iadet aisens inoss eriaqueDeuséoaut ordopec ado,eaof ert ade
salvaç ãoaospec ador esnãoédeboaf é,por queamai o¬r i
anãopodeac eitá- lapor
Deust erpr edes ti
nadoes s amai or iaàc ondenaç ão, es oment eosel eit os ,às alv aç ão.
Nopr inc ípiof or am ost eól ogosc at ólicosques eopus er am àsdout rinasdeCal v ino,
mas ,nof im dos éc ul oXVI ,um t eó¬l ogopr ot es tant ec hamadoTi agoAr mí nio
(1590- 1609)c omeç ouaens inardout rinaopos taaoc alvinis mo;s uadou¬t rinaé
chamada" ar mi niana" .
Embor as euss egui dor esmai st ardet ambém l ev as sem s uadout rinaao
extremo,el at i
nhamoder aç ão,es er viadeant ídot oàsdout ri
nasex tremasdo
calvini s mo.Hoj eem di at ai sdout rinasai ndas ãodi scut idas ,mai samai orpar t edos
crent esr ec onhec equeagr aç as ober anadeDeuseav ont a¬del i
v redoshomens
sãoc omoosdoi st r
ilhosdeumaes tra¬dadef erro,par alel os,nãopr ec i
s andode
reconc il
iaç ão.Masna Hol anda al gunsdoss egui dor esde Ar mí ni os of re¬r am
terrív eisper segui ções ,eac ont endat em r ev ividodi ¬v er sasv ez es ,not av elment e
not empodeJ oãoWes ley .Foies t aques tãoquedi v i
di uWes leydeWhi tefieldedo
CondeZi nz endor f,enomes mos éc ulohouv emui tapol êmi c aen¬t rees teseout ros
teólogos .
Dev emosmenc ionarout rac ont enda no s éc ulo XVI .Enquant o Zwí ngl i
o
pregav aem Zur ique,di ver sospas tor eser udi tosepi edos osquer iam v olt aràs
prát icaspr i
mi tivas ,s epar andoaI gr ejadoEs t ado,er ec us andobat izarasc rian as ,
dizendoques oment epes s oasc onv er tidasdev i
am s erbat izadas .Zwí ngl ios eopôs
aes tepov o,easaut or idadesdeZur iqueper segui r am t odososqueadot ar am t ai s
i
déi as .Dev i
doaos euens inoepr át ica,es tesf or am c hamados" a-nabat ist as "e
mai st ar de" bat ist as".Naquel et empoer ac ons ider adoc rimehor rívelr ec us ar -s ea
batiz arc rianç aser ebat iz aradul t osquej áhav iam r ec ebidoor i
t onai nf ân¬c ia.Eo
i
mper adordaAl emanha,um r eligios of anát ico,mandouquei marouaf ogarmui tos
quepr at icav am. tais" c rimes ".Enapr ópr iaZur iquepr otestant e, osc hef esba¬t istas ,
homenser udi tosepi edos osr ecebi am mui tasv ez esc omoc as ti
godas uapr egaç ão
oaf ogament o.Háquem ac u¬s eZwí ngl iodehav er,poromi ss ão,c ons ent i
dones sa
pers e¬gui çãodes umana.
Av erdadeéqueel enãoempr egous uagr andei nf luên¬c iapar ai mpedi r
cast i
gost ãoi njus tosc omoosus adospel aI gr ejaRomana.Mui tosanabat is tas
foram ex puls osdaSuí ¬ç a.I nfelizment e,depoi sdamor t
edoss eusc hef es ,al guns
anabat is tasadot ar am pr át icasex tr av agant es .NaAl ema¬nha,aj unt ando- s eaos
campones es ,pormot iv ospol ític os ,f izer am ar ev oltac hamadaa" Guer rados
campones es ".Es temov iment of oic ondenadoporLut ero,eoex ércitode¬l esf oi
derr otadoec as tigadoc om br ut alidade.
Out rosanabat is tasnumac idadec hamadaMuns ter,enx ot aram t odosos
cidadãosquenãoac ei tar am s uasi déi as ;pr oc lamar am J oãoLei dens eupr ef eitoe
prat i
c a¬r am c ruel dadeseat épol igami a.Nes s et empo,ac i
dadede¬l esf oit omada
peloex ér cit
odobi s po.Es tasex tr av agânc iasdei xaram um es t i
gmaem t odoo
mov iment o.
Det udoi s so,s ev êqueasat r oc idadesc omet idaspel aI nqui siçãodaI gr eja
Romanadur ant es éc ul osi nfluíram em al gunsques aí
ram do c atolicismo par a
i
ngr es s ar em naRe¬f or ma,poi smui tasv ez ess et ratav ade c onvenci dos,que
apenasmudav am der el i
gi ão,enãodev erdadei r
ament ec onv ert i
dosaoEv angel ho,
ounas c i
dosdenov o.
Um homem c hamadoMenoSi moni s ,noanode1537,aj unt ou- seaes se
grupof anat izado,eas uapi edadeemo¬der aç ãoi mpedi ram queel espr at i
c as sem
exces sos .Menomor av anaHol anda,masdev idoaumaf orteper s egui ç ãof oi
obr i
gadoaf ugi rpar aFr es embur go, em Hol s tein, ondeoCondeAl ef eldopr ot egeu,
com mui tosdoss euss egui dor es , queer am c hamadosmenoni tas .
Al gunss er ec us ar am at omarar masepar tic i
parnasguer ras ,ouj ur arnos
tri
bunai sdej us tiça.Mui tosdel esv i¬v i
am noNor t edaAl emanha,enos éc uloXVI I
I
umac ol ô¬ni ademenoni t asmudou- s epar aaRús sia,c onv idadapel ai mper atr i
z
Cat arina,que pr omet eu- lhes i s enç ão do s er vi
ç o mi li
t ar .Ai nda hoj es eus
des cendent esv ivem al i.
Not empodaRef or ma,osanabat is tasnãoquer i
am t o¬marpar tenapol ítica
nem nogov er nodopaí s ,di zendoqueaI gr ejaéum c orpos epar adodomundo,do
Es t
adoedapol ític a.MasLut ero,Zwí ngl i
o,Cal vino,Knoxeout rosr e¬f or mador es,
l
igar am aI gr ejaaoEs t ado.Nos is temaepi s co¬pal ,oEs tadodomi nav aai gr ej a,e
nos ist emapr esbi ter ia¬no,asaut or idadesdai gr ejaéquedomi nav am oEs tado.
Dev e- s e admi ti
rque ai nf l
uênc iapes soaldes tesmenc i
o¬nadosr ef ormador es
foss eboa,por queac ons elhar am r ef or ¬masnasl ei semel horc ons t i
tuiç ãodopaí s
,
masaal ianç adaI gr ej aeoEs tadot em i nt roduz idomui tosmal esnaI gr ej a.J oão
Calv i
noc riananec es s i
dadedonov onas c i
ment o,mast ratouat odososc idadãos
deGenebr ac omomembr osdaI gr ejaes uj eit
osàs uadi sc i
pl ina.Pes soass em
piedadenem s ant idadef or am obr i
gadasac onf or mar -sec om asr e¬gr ases trei tas
daI gr ejaCal vini sta.A l i
ber dadedec ons ¬c i
ênc ianãoer aent endi dapores ses
refor mador es ,eCal v i¬not em s idomui toc ens ur adopel amor tedeMi guelSer vet o,
quef oiquei madov iv oem pr aç apúbl i
c a,port ernegadoadout rinadaTr i
ndade,
poi sCal v inonãoempr egous uai nfluênc iapar as al var -l
heav i
da,dei x ando- sel ev ar
pel of anat is modaépoc a, embor apr oc uras se, debal de, mudaraf or madeex ec uç ão
do f ogo par aaes pada.É v er dadequees sesf at osl ament áv eisdaépoc ada
Ref pr maf or am at osi s olados ,em nadac ompar áv eisàsdez enasdemi l
har esde
pes soasquef or am quei madas , truc idadaspel aI gr ej adeRomadur ant es éc ulos .
Cal v i
nomor reunoanode1564,es euami goTeodor oBez at omous eul ugar ,
ec ont inuou pr egando em Genebr aat éas uamor teno ano de1605.Hav ia
diferenç asent reospar ec er esdeCal vinoeZwí ngl io,masel esc hegar am aum
acor doc hamado" Conf issãoHel vét i
c a",em 1566.Depoi sdamor t edeCal v i
no,a
i
gr ejadeRomaf ezum gr andees ¬f orç opar ar es taur arnaSuí çaaf éant i
ga,àf orç a
eporpr o¬paganda.ODuquedeSabói aer agov er nadordec ant ãoper t
odac idade
deGenebr aef ezumat ent at i
v apar at o¬marac idadeàf or ça,masf oir echaç ado.A
i
gr ejadeRomanomeouc omobi s podeGenebr aoc elebr eFr anc iscodeSa¬l es , que
embor anãopudes s epr egarnac idade,pr egounoc ant ãov izinhodeChabel ai s,e
"conv er teu"mi l
har esdeadept osf or çadosdoc al vinismo.Todav ia,obi spoer a
not á¬v elpel as uapi edadeeor at óriaedepoi sdas uamor tef oic a¬noni z adopel o
Papa.Obi spoer gueuumagr andec ruzqua¬s eàpor tadac i
dade,masnãoganhou
aut oridadedent rodeGenebr a.
Dur ant eoss éc ulosXVI IeXVI IIhouv emui t asc ont en¬dasent rec at ólic ose
prot es tant es .Oses t adospr ot es tant esl uc raram mui todur ant eaper segui çãodos
huguenot es ,quef ugi r am daFr anç aeac haram abr i
gonaSuí ç a.
Os éc ul oXVI IIf oimar c adonaSuí ça,c omoem di ver sospaí ses,poruma
dec adênc iaes pir i
tual .Um es cr itorc ont empor âneodi sse:" Odomi ngoéenc er r ado
com di v er ti¬ment os ,eospas tor est omam par tedel esc om o s eu r eba¬nho.
Embor ahaj aai ndac ons erv adodec ênc iaes obr iedadedec os tumes ,opoderdo
Ev angel hoépouc odemons tr adoent reosmi ni st roseopov o.O at euRous s eau,
com s uas opi ni ões des trutiv as ,e Vol taire,s eu s ut i
lr ival,pr opaga¬v am na
vizinhanç aees pec ialment eem Genebr a,ov enenodos euc etic i
s mo.Hádúv idas e
aindar es taum pr of es soroupas torem Genebr aques igaaCal v i
noem pr inc ípi oe
em pr át ica.Asc onv ul s ões ,s obonomedel iber dade,t êm au¬ment adoaapos tas ia
ger al.Em t odaaSuí ç aomes moes pí¬r i
t opr ev alec e,embor anãos em mui tí
s simas
exc eç õesf eli¬z esdai nf elicidadeger al".
Nospr inc ípiosdos écul oXI X houv eum av i
v ament oes ¬pi ritual.Rober t o
Hal dane,um es coc ês ,pr egouem Ge¬nebr a,edi ver soses tudant esdet eol ogi a
rec eber am umagr andebênç ãoes pirit
ual ;c omoMal an,Teodor oMonod,eMer le
d'Aubi gné,quev i
er am as erpr egador esnot áv ei s,hav endooúl timoes cr i
t oa
"Hi stór iadaRef orma"obr at r aduz idaem di ver sasl ínguas .Mai st ar deJ .N.Dar by
vi¬s i
touaSuí çav ár iasv ez es ,pr egandonoCant ãodeVaudeem Genebr ac om
mui t
aac ei taç ão.
Hoj e Genebr at em uma Soc iedade Bí blica, s emi nár ios par at r einar
evangel istasemi ss ionár ios .Comoem t odosospaí ses ,omoder ni smoes táal i
ganhandot erreno,masai n¬daex i
s teumagr andec or r
ent equeac ei taasant igas
ver da¬desbí blic as.
HOLANDAEBÉLGI CA
AHol andaeaBél gi cas ãopaí s
esquet êm s idouni doss obomes mogov er no,
es epar adospordi ver sasv ez es .Sãoc hamadosPaí sesBai xosdev i
doàpouc o
alti
t udedes eust er renos .
J áv i
mosc omo na l ut ac ont raat irani a de Fel ipe I I
,osPaí sesBai x os
obt iver am s uai ndependênc i
a.Gui lher medeOr ange( chamadot ambém Gui lher me,
oTac i
t ur no)er aho¬l andês ,eopov opr ot es tant e.Amai or i
adopov obel gaer a
catól i
c aedeout rar aç a,enãoquer iaGui lher mec omos eupr í
nc ipe,pr ef erindoo
velhor egi me;al gumaspr ovínc iasac eit
ar am or eidaEs panha,eduasc onv idar am
um pr ínc i¬pef ranc ês ,oDuqued' Anj ou.Fi nal ment ees t epr í
nc i
per e¬t irou- se,eas
duaspr ov ínc iasf or am r estaur adasaor eidaEs panha,eas s i
ms ac rificar am s eu
progr es soepr os per ida¬de.Mi lhar esdes eushabi tant es ,osmai spr ogr es sistase
i
n¬t el
igent es ,fugi ram daI nqui s içãopar ahabi tar em naHo¬l anda.Todooc omér cio
fi
c oupar al i
s adonasc i
dadespr in¬c i
pais,eoc api mc res cianasr uas .ABél gic anão
pros per ouat éos éc uloXI X,foium c ampodebat al haem di ver sasguer rasent reas
pot ênc iasv i
z i
nhas .
Depoi sdaquedadeNapol eão,quehav iac onqui stadoosPaí sesBai xos ,a
Bél gicaeaHol andaf or am uni das ,ec o¬meç ouum t empodepr os per idadepar a
eles .Sur gi ram t an¬t asques t õesent reosdoi spaí ses ,dev idoàsdi ferenç asde
i
déi as ,línguaer el igião,queaBél gicaac abouporr ev oltar -seees colherc omor ei
um pr ínc ipeal emãoquef oic or oadoc om onomedeLeopol doI .Es ter eier a
prot es tant e,es obas uadi reç ão,opaí spr os per av ar api dament e,ec ont inuous eu
progr es sodur ant eos éc uloXI X.
A hi stór iadaHol andaémui todi f erent e.A pr osper i
da¬dec omeç oul ogo
depoi sdeobt idaas uai ndependênc ia.Oshol andes ess ãoex celent esmar i
nhei ros ,
ef undar am di ver ¬s asc olôniasnoal ém- mar ,es uasi ndús triasec omér cioi n¬t erno
pros per aram.Nac idadedeLei den,umauni v er sida¬def oif undadanoano1575.
Ospr imei rospr of es s or eser am homenspi edos osemoder adoseens inav am o
valordat ol e¬r ânc ia,masger alment eosmi nis trosc alvinis tass eopus e¬r am at ai s
i
nov aç ões ,s us tent ando queo paí sdev iat ers o¬ment eumar eligião.Um dos
estudant esdes t a uni v er si
da¬de er a Tiago Ar mí ni o.Depoi spas s ou el e al gum
tempoem Genebr ac om Teodor oBez a(suc es s ordeCal vino) .Ar mí ¬ni oer ahomem
l
iber al,t oler ant e e pi edos o,e mui t
oc ont ra os pr inc í
pi os r í
gi dos de uma
unif ormi dadef or ç ada.Nãoer ac ont encios o,maspos suíament ec l
ar ael ógi ca.Um
doss euspr i
nc í
pi oser aqueapr ov i
dênc iaougov er nodeDeus ,embor as ober ana,é
exer cidaem har moni ac om anat ur ezadasc riatur asgov ernadas ,istoé:as ober ani a
deDeuséex er citadanumamanei rac ompat ívelc om al i
ber dadedohomem.
QuandoAr mí niomor reu,aHol andaf oidi v ididaem doi ss i
stemasr el igios os ,
os c al v i
ni stas e os s egui dor es de Ar mí nio, que f or am c hamados " os
remons t rant es ".O pr i¬mei romi ni str
odoes tado,c hamadoOl denbar nev edt ,deu
seuapoi oaos" remons t rantes ".Opr íncipeMaur í
c iodeOr ange,quer endodebel ar
o mov iment o,mandou pr enderepr oc es sarosader ent es .Doi sc hef esf or am
condenadosàpr isãoper pétua,um f oioc élebr eHugoGr ot i
o.Out ro,ogr ande
estadi st aOl denbar nev edt ,foidegol adoem 1619.Es temi ni strodees tadof ezmai s
doquequal querout r
opar aal iber taçãodapát ria,es tabel ec endot ambém j us ti
 a,
paz e pr osper i
dade dur ant e 30 anos .Gr otio er a dout or em di rei
to pel a
Univ
er sidadedeLei den,eum doshomensmai ser udi tosnaEur opa.Depoi sde
muitosanosnapr isão,pel oaux í
li
odas uaes pos a,Gr oti
oes capoudaf ortaleza
ondees tav apr eso.Aj ulgarpores t esf atos ,podemosent en¬derqueal i
berdade
decons c i
ênc i
aeat olerânc i
anãoer am al iapr eciadasnoss écul osXVIeXVI I.
Embor aaHol andat enhas of rido c om guer ras ,ai gr ejaal item goz ado
l
iber
dadeet r
anqüi l
idade,mas ,comoasde¬mai sigrejaspr ot estantesnac i
onai s
,
seues tadodur anteoss éculosXVI I
IeXI Xer as emel hant eaodai grej
adeSar do,
descri
tanoApoc ali
ps e.At ualment e( 1941)opaí ses tás o¬frendos obat ir
aniadur a
deHi t
ler.Aboar ai
nhaj untoc om ogov erno,f ugi upar aaI ngl aterra,ondeaguar da
odiadev oltaràs uapát ri
a,istoé,quandoopaí sf orli
ber todoss eusopr essor
es .

ITÁLI A
Doss éc ulosXVaXI X,aI táliaes t ev edi v ididaem di ¬v ersoses t
ados ,duc ados ,
repúbl icas ,er einos .Noc ent r
ohav iaoses tadosdai gr eja,gov ernadospel opapa,
sendoac idadedeRomaac api tal.Ac orr upç ãonoses tadosdopapaer amedonha.
A mai oriadospapaspr oc urav ac ons ti¬t uirs euspar ent esc omopr í
nc ipesnos
est adosv iz i
nhos .Nosúl timosquar ent aanosdes tes éc ulo( XV)oc r i
mepol ít
ico
aument ouc ons i
der avelment e.Dev ezem quandopapashones toses incer oser am
eleit os,epr oc urav am r e¬f ormaroes tadodec or rupç ãoqueex isti
a,mases tes
eram des pr ez adosport odos ,equandomor riam asc ondi çõesi mor ai
sv oltavam
aindapi or es .Ospr ínc ipess ec retament eas s as sinav am s eusr ivais .Ospapaser am
í
mpi os,lev av am v idaes c andal os a,eal gunsdel eser am v er dadeir osmons ¬t rosde
i
ni qüi dade.O pi ordel esf oiAl ex andr eVI ,daf amí ¬liaBor gia,c ujosf i
lhoser am o
terr ordeRoma.ARepúbl i
cadeFl or enç af oigov er nadaporum mongec hamado
Girol amoSav onar ola,quepel av idas ant aepr egaç ãoqueapr e¬s entav apr oduz i
u
uma r ef or ma na r epúbl i
ca,mas s ua v ida e pr egaç ão ( embor a um c at ól
ico
ver dadei r o)er aumar e¬pr eens ãoàv idaeài ni qüi dadedopapa,eAl ex andr et ratou
l
ogodepr oc es s
á- lo,eSav onar olaf oic ondenadoequei ma¬doem pr aç apúbl i
ca
em 1498.
Daípordi ant eaI t
ál i
at or nou- se um c ampo de bat al ha dosex ér ci
tos
espanhói s ,fr anc es eseal emães .Noanode1527,Romaf oit omada,opapapr eso
noc astelo,eac i
dades aqueadapor30. 000s oldados .Dur ant eos340anosques e
segui ram apósos aquedeRoma,aI táliaf oir epar ti
daporpaí seses trangei roses ua
hist ór i
aéumas ér iedeguer rasen¬t reasf amí l
iasr eai sdosHabs bur gosedos
Bour bons .
NoEs tadodePi emont ,noNor te,ex is ti
am c olôni asdec rent espr imi ti
vos
chamadosVal dens es( ouVaudoi s).Es ¬t eser am osdes cendent esdoss eguidor es
dePedr oWal do,um negoc ianter icodeLy on,naFr anç a,ques endoc onv er¬t i
do,
deix ou s eu negóc i
o par apr egaro Ev angel ho ( 1170) .Seuss egui dores ,s endo
per s eguidos ,f ugiram dasc idadesees c onder am- senosv alesent reosAl pes ,e
séc ul osdepoi sf or am ac hadosnapr ov ínc i
adoOr ient e,daFr anç a.Es tesc rentes
espal haram- senaI tália,pr oc urandoev angel i
z arosi tal i
anos ,mor ment eopov o
mai shumi lde, masquandov ei
oaper s egui ç ãov ol taram par aasmont anhas .
Ospas t oresdes tepov oc hamav am- se" bar bas ",eou¬v indo ac ercadas
nov asdout rinasdaRef or maenv iar am doi sdel es :J orgeMor eiePedr oMas s ona
Bas iléiapar av i
¬s i
t aror efor madorOec olâmpade,af i
m dec onf er irs uasdout ri
nas .
Ac hav am quehav i
amui t
oem c omum ent reosWal dens eseosr ef ormador es ,
embor aex isti
ss em t ambém c er tasdi fer enç as .Depoi s,opr egadorGui lher meFar ei
foic onv idadoaas sis tiraumac onf er ênc iac om osr epr es en¬t ant esdosWal dens es .
Aes tac onf erênc i
aas sist i
ram anc iõesdasi gr ejasdaI tál ia,nãos oment edoNor t e,
mast am¬bém doSul ,ec rent esdaFr anç a,Al emanhaeBoêmi a.En¬t reel eshav ia
algunsnobr esdaI tália,quet omar am par tenadi s cus s ão.Far eier aopr egador
princ ipal ; eleer aum ho¬mem el oqüent eees pi rit
ual . Nes s ar euni ão, ficour es olvi
do
fazerumamel hort raduç ãodaBí blianal ínguaf ranc es a.Es taobr af oif ei taporum
crent ef ranc êsc hamadoOl ivet an.
Ai gr ejadeRomaf ezmui t ast ent at ivasdeapagarav ozdo Ev angel ho,
per segui ndoosc rent esemandandoex ér c i
¬t ospar aex t ermi ná- los ,mases sal uz
nunc af oic ompl et a¬ment eapagada.
O pov opr ot es tant edaI ngl aterr at em mos trados eui n¬t er ess ees impat ia
par ac om osWal dens esdes deot empodoPr ot etorOl iv erCr omwel l.Hav endono
ano1650umagr andeper s egui ção,oPr ot etori nter es sou- seem f av ordopov o
per segui do,de t almodo que s eus i ni mi gos f oram obr i
gados a des isti
rda
per segui ç ão.O poet a Mi lton des ¬c rev eu num poema os s ofr i
ment os dos
Wal dens esdur ant ees set empo,eumagr andec olet af oil ev ant adanopaí spar a
ajudá- los ,eodi nhei roenv iadoaosquet ant os ofriam.Nor einadodar ai nhaAnada
Inglat er ra,um s ubs í
di of oiman¬dado pel o gov er no br i
tâni co par aaj udaros
pas tor esWal ¬dens es ,ec ont i
nuouat éot empodeNapol eão.Noanode1823um
mi nis troangl icanov i
s itouosv alesdePi emontees c rev euum l iv roc ont andos ua
exper iênc i
aent reosWal ¬dens es.Ol ivrof oil idoporum c or oneldoex ér cit oi nglês
chamadoBec kwi t h.Es te,nãot endomai ss erv i
ç onoex ér ¬c ito,r es olv eudedi caro
restodas uav i
daem pr omov erobem- es tardai gr ejaWal dens e.Dur ant e35anos ,
Bec kwi tht rabal houent r ees sepov o,es tabel ec endo120es c olas ;el eedi f i
c ouuma
i
gr ejaem Tur im,c api taldePi emont ,noanode1849.Umami ss ãoi ngl es aai nda
func ionanes saz ona.
O domí ni of ranc ês ,not empodeNapol eão,t roux emai sl iber dadeàI tália,
masnãot roux emai sl uzev angél ica.Du¬r ant ec i
nqüent aanosdepoi sdaquedade
Napol eão,ahi s¬t ór iadaI tál i
aer aumal ut aent reat irani adosgov ernado¬r es
aus tríac osnoNor te;dopapanoCent r o,edosr ei sdeNápol es( daf amí li
ados
Bur bons )noSul .Ti rani a,c or rupç ãoeopr es sãor einav am em t odaapar t
e.Os
homensquef az iam qual querpr opagandaem f av ordal iber dadeer am met i
dosem
prisões , sem pr oc es s o, ouf or am mor tos .
Épr ov ávelqueoses tadospapai sf os sem opi oreomai sc or rupt ol ugarque
o mundo j amai sv iu.Um homem que,mai sdo queout ro qual quer ,aj udoua
l
iber t aç ãodopaí s ,foiGi uss epeGar i
baldi .Ser v i
u,nas uamoc i
dade,naGuer ¬r ados
Far rapos ,noRi oGr andedos ul( Bras il
)ec as ou- sec om umabr as ileira-Ani t a
Gar ibal di-queoani mounas uat aref anaI tália.Osex ér c i
tosdor eideNápol es
fugir am di antedeGar ibal dies eus" cami sasv ermel has ",eVi torEmannuel ,reide
Sar denha,aj udado pel o ex ér cit
of ranc ês ,v enc eu os aus tríac os .Fi nal ment e
tomar am Roma,eoses ¬tadosdai grej a,et odaaI tál iaf oiuni danum r ei no,eo
papar et irou- separ aoVat ic ano,per dendoas sim os eupo¬dert empor al,ondeel e
es euspr edec es sor esgov er nar am t ãomal .Dur ant ees t asl utas ,ex is ti
am gr uposde
crent esi talianos , masamai orpar t edel eser agent ehumi lde.
Nopr inc ípiodos éc uloXI X,ogr andeduquedeTos ca-na,um doses t
adosdo
Nor t
edaI tália,c onv i
douoCondeGui cciardinipar aor gani zarum s istemas uper i
or
deeduc a¬ç ão. OConde, em bus cadebonsl ivr ospar aes s efim, ac houumaVul gat a
(Bíbliaem Lat im)nas uabi bli
ot ec a,ec omeç ouaes tudá- l
a,masf icoues pant ado
quandoobs er¬v ouques euens inonãoc onf i
rmav aodai grejar omana. Nes taal tura,
oc onde,c er todi a,viuum s euc r i
adol endoum l ivro,ques eapr ess ouem es conder
quandor ec ebeus eupat rão.O c ondeper gunt ou- lhequeer aoquel i
a.0c ri
ado
pedi u- l
heent ãoquenãoot raísse,emos t rou- l
heaBí bl i
aem i taliano.O c onde
pedi uaos er voques ubi sseaum quar t
odes eupal ác ioaf i
m deel esj unt os
es tudar em ol i¬v ro.Gui cciardinif oic onv ertidodes tamanei ra,eac handogr upos
de c rentes ,que er am pes soashumi l
des ,r euniu- s e a el es .No ano 1851,f oi
pr omul gadaumal ei,ins ti
gadapel osj esuí t
as ,pr oibindot ai sreuni õeseoCondef oi
obr igadoas airdas uapát ria,ei rpar aaI ngl at err
a,ondegoz av adac omunhãodos
crent es .Elef oiomei odac onv ers ãodeum s eupat ríc
iodenomeRos s
et i
.Quando
vei oal iber dade,noanode1871,Gui cc i
ardiniv oltouàI t áli
a,pr egoueens inouat é
as uamor te.Des deodi aem queopapaper deus eupodert empor al,er etirou- se
como" prisionei rodoVat icano" ,opaí st em- sedes env olv i
do.Nes s et empoopapa
ac houc ons olonadec l
ar açãodoSí nododoVat i
c anoac erc ades uai nfali
bilidade
quef oianunc iadanoanode1870,eac eitapel aIgr ejaRomanac omoumadass uas
dout r
inas .Es sai gr ejaai ndapr oc ur aimpedi raev angel i
zaç ãonopaí s ,masumal ei
sobr er eligião, embor ac om c ert asr est r
ições , ga¬r ant ees sali
ber dade.
A pr imei raGr andeGuer ra,quet ermi nouem 1918,dei ¬xouaI táli
amui to
abat ida, embor ac om mai st er ri
tór i
o. O paí st em- se des env olvi
do, mas ,
i
nf elizment e,numadi re¬ç ãomi litarem des ac ordoc om oc arát erdopov oi taliano,
eagor a( 1941)opaí ses táenv olv i
doem out raguer ra, queéc apazdeenf raquec era
Itáliac ons i
der av elment e.

BOÊMI A, ÁUSTRI A, MORÁVI AEHUNGRI A


Desdeot empodaRef ormaat é1918es tespaí seseram uni dosdebai xodo
gov ernodoar quiduquedaÁus triae,de¬poi s,doi mper adordes sepaí s.Es ses
arqui duquesei mpe¬r adoreser am daf amí l
iadosHabs burgos ;amai orpar te
de¬l esfor am t i
r anoseper segui dor es.Ant esdaRef or ma,aBoêmi aer aum r ei
no
i
ndependent eeaMor áviaumade¬pendênc ia.Depoi sdamor tedeJ oãoHus s,em
1415,oss euss eguidor eslut aram c ont rat odooi mpér ioalemão,quemandou
diver sosex ércitospar as uprimi ros" her eges ",masf or
am t odosdes baratados
pelosboêmi os .Oshus si
tas,inf elizment e,er am di vi
didosem doi spar tidos,um
chama¬do" utr aquistas "eoout r o" tabor itas".Vendoopapaqueoshus sit
asnão
podi am s erv enc i
dos ,c oncor douem r ec o¬nhec erosut raquistasc omoai greja
nacionaldeBoêmi a,c onc edendoael esoc áli
x( proibidoaout rosc atól i
cos),na
miss a,queer aaúni c ac oisaqueel esex igiram.Ost abor i
¬tasquer iam umai greja
separ adadeRoma,ec onti
nuar am al uta.Em 1434oex ér
c i
todost abor i
tasf oi
compl et
ament eder r
ot adoees pal hado.
Haviapor ém,mui t
aspes soasent rees tepar t
idoquede¬s ejavam c ons ervaro
ensino es piritualde J oão Hus s ,asquai sf ormar am s ociedadess ecr etasque
proc uraram v olt arpar aasv irtudesdai gr ejapr imiti
va.Umades tasc omuni dades
foif undadanumaal dei adaBoêmi ac hamadaKun- wal d,emui t osuni ram- sec om
eles ,inc lui
ndomembr osdai gr ejawal dens e.Ai grej anac i
onalper segui ues tepov o,
que f icou es pal hado mai sumav ez.Um dospas tor esc hamado Gr egór iof oi
tortur adoeout rof oiquei mado.Osc r
ent es ,por ém r euni ram- seem out rosl ugar es,
et omar am onomede" Uni tasFr at um" ,( IrmãosUni dos )er es olv eram s epa¬r ar -se
daI gr ejaRomana,masdec lar ar am:" Nãoc ondena¬mosnem ex cluímososque
fi
c am obedi ent esàI grej aRo¬mana:c omonãoex c l
uí mososmembr osdai gr eja
gregaoudaí ndi a; as simt ambém nãoc ondenamososmembr osdaI grej aRomana" .
Um des sesf oic ons agr adobi spoporum bi spodai gr ejadoswal dens es.
Tomar am aBí bliac omos euúni c ogui aeaut or idade,er ejeitar am osens i
nosda
i
gr eja Romana.Pu¬s er am mui t a ênf as e quant oàc ondut ac ristã.O papa
Ale¬x andr eVIper s uadi uor eidaBoêmi adequees tagent eer aum per igopar ao
seu t rono.Em 1507 o edi t o deS.Ti ago mandou quet odososquenão s e
reuni ss em c om aI gr ejaUl tr aqui s ta,ouc om aRomana,ques aís s
em do paí s
.
Sur ¬gi umai sumaper segui ç ão,masf elizment eor eidaBoêmi amor reupouc o
tempodepoi s,eosc at ólicoseul tr aqui st asoc upar am- sec om br i
gas ,demodoque
aper segui ç ãoabr andou.
OsI rmãosUni dosouv ir am c om al egr i
aanot íciadaRe¬f or manaSuí çaena
Alemanha.Mandar am r epr es ent ant esaWi t tenbur go,ondemor av aLut ero.El es
conc or daram c om as nov as dout r inas , mas não gos tar am t ant o do
com¬por tament odemui tosdoss egui dor esdor efor mador .
Em 1526 a f amí liar ealda Boêmi at er mi nou c om a mor ¬te do úl t i
mo
sober ano,eFer nandes ,irmãodoI mper adordaAl emanha( Car l
osV) ,daf amí l
iade
Habs bur gos ,eAr -qui duquedaÁus tri
a,f oipr oc lamador eidaBoêmi a,Fer ¬nandes
erac at ólicof anát ic o.Em 1546r ebent ouumaguer ¬raent reaLi gadosPr íncipes
Prot es tant eseaspot es tadesc at óli
c as ,c hef iadaspel oi mper ador .Mui tosdos
nobr esdaBoêmi at omar am ol adodospr ot es tant es ,masf or am v en¬c idosna
bat alha de Muhl bur go ( 1547) .Fer nandesv oltou a Pr aga ( capi talda Boêmi a)
tri
unf ant e,ex ec ut andoal gunsdosnobr es ,er es olv euex t er minarosI rmãosUni dos ,
man¬dandoquet odososquenãoas s istiss em àI gr ejaNac i
onal ,ouàRomana,
saíss em dopaí s.Mi lhar esdei x aram s uapá¬t ri
a,ac handor ef úgi onaAl emanhae
algunsnaPol ôni a.Em 1556Fer nandesf oiel eitoI mper adordaAl emanha,edei xou
ot ronodaBoêmi ac om s euf ilhoMax i
mi ano,oqualdeul icenç apar aosI rmãos
Uni dosv oltarem.
Dur ant eosanosques es egui ram,aBí blia,c hamada" Bíbl i
aKr alitz",f oi
traduz idanal ínguat c hec a( al ínguaf al adanaBoêmi a) .Quando o I mper ador
prec isav adedi ¬nhei r opar as uac ampanhac ont raost ur cos ,aDi etadaBoêmi a
exigi u,ant esdef or nec eronec es sáriodi nhei r o,queoedi todeS.Ti agof os se
anul ado,e que a l i
ber dade r el igio¬s af os s e gar ant i
da.A nec essidade s endo
urgent e,um dec re¬t oc hamadoa" Car taBoêmi a"f oias s i
nadoc onc edendoes sa
l
iber dade.Em 1616Fer nandesI If oiel eitor eidaBoê¬mi a.Es tav ai nt eirament e
debai xodai nfluênc iadosj es uí ¬t as .Embor aj uras s eobs er varaCar t a,c omeç ou
l
ogo a v i
o¬l á- la.Os nobr es boêmi os s er ev olt aram,r ec us ando r ec o¬nhec er
Fer nandesc omor ei,ec onv idar am,Fr eder ico,El ei ¬tordoPal at inado( um Es t ado
alemão)par as err eidaBoê¬mi a.Es tepr ínc ipeer apr ot estant ec alvinis ta,es ua
mãeer af i
lhadeGui lher me,os i
lenc ios o,deOr ange.Oj ov em el ei torc as ou- sec om
Isabel ,f ilhamai sv el hadeTi agoI ,r eidaI ngl ater ra.Embor amui tonov o,Fr eder i
co
foies colhi doc hef edaUni ãoPr ot es tant e,f or madapar apr ot egeroses ta¬dos
pr ot estant es .Er ahomem debonspr inc ípiosedec ará¬t er ,masnão pos s uía
habi l
idades uf i
c ient epar ac hefiaraUni ão,et odoss euses f orç ost ermi nar am em
des astre.
Ospr ínc ipesc atól icosf ormar am a" Ligac at ólica"par ac ombat eraUni ão,eo
chef edaLi gaer aoDuquedeBav á¬r i
a.I nf elizment e,Fr eder ic oac eitouot ronoda
Boêmi aef oic or oadonoanode1619.Foiumaes col haquet r oux er es ul¬t ados
des astros os ,nãos oment eaFr eder icoeàBoêmi amast ambém àEur opa.Não
tinhaoapoi odosout rospr ínc i
pespr otes t ant es ,c omooel ei tordaSax ôni a,eor ei
daI nglat er r a.Oar queduqued' Áus tr i
af oiel ei toem 1619I mper adordaAl emanha,
er eidaHungr i
a,edec lar ouguer rac ont raFr eder i
c oeosboêmi os ,quec ons i
der av a
como r ebel des ." Fer nandesc hamou Max i
mi liano,DuquedaBav ária,eaLi ga
Cat ól i
ca par a aj udá- lo.O Duque mandou um ex ér cito ent rare dev as taro
Pal at i
nado,en¬quant oogener aldeFer nandesc ombat i
ac ont raaBoêmi a.Es ta
guer raéc onhec i
dac omoa" Guer r
adost rint aanos "dev idoaot empoquedur ou.
Em 1620Fr eder icoeosboê¬mi osf oram c ompl et ament edes bar atadosnaBat alha
de Mont e Br anc o,per to de Pr aga.Fr eder i
c o,c om s ua es pos aef amí lia,f oi
obr igado a f ugi r .Tendo j á per di do t ambém s ua her anç a no pal at i
nado,f oi
obr igadoaf ugirpar aaHo¬l anda,ondemor ouat és uamor t e,c omoum hós pede
dosgov er nador esdopaí s.
Aguer radosTr int aAnosédi vididaem t rêspar tes ,apr imei raeas egunda
foipormot ivor eligios oent repr ot es ¬t ant esec at ólicos .Foit rav adac om gr ande
fer oc i
dade,eos ofr iment odopov oer at er rível.Di z em queaAl emanhas ent ius eus
efei tosdur ant eum s éc ulo.Osex ér citosman- tiam- sepel or oubo,t antodeami gos
como de i ni mi gos ,de¬v as t
ando o t er reno onde l ut av am.Fer nandes e s eus
gene¬r ais ,Ti llyeVal lens t ein,for am quas es empr ev itor i
os osnapr i
mei raf as e.A
segundaf as ef oimar c adac om aent radadeGus tav ao Adol f o,r eidaSuéc i
a,
campeãodaf épr ot es ¬t ant e,c om um ex ér citobem t reinadoeequi pado.Foio
úni c oex ér citoquenãor oubouopov o,s endobem di sc i
pl ina¬doec ompor tado.O
as pec todaguer ramudoudepr es sa.Gus tav ov enc euosgener aisTi llyeVal lens t ein,
masc aiumor tonabat alhadeLut z en( 1632) .Noanode1653aFr an aent rouna
guer ra,aol adodaSuéc ia,eaguer raper deut odooas pec tor eligios o.Depoi sde
trint aanosdel ut a,Fer ¬nandesI If ezaspaz es ,per dendoaFr anç aoes tadode
Als ác i
a,eof il
hodeFr eder icoeI sabelv ol tar am par agov ernaros euel ei tor ado.
Es taguer rapr ol ongadaf oium des as t
r et ambém par aosI r mãosUni dos .Fugi am
par aospaí s esv i¬zinhosondepodi am- seabr igar .Um bi spodel esc hamadoJ oão
AmosComêni o,c ont i
nuouapas c ent andos eur ebanhos ec ret ament enaMor áv i
a.
Eledeu- lhesonome" Sement eEs c ondi da" ,mass ãoc hamadost ambém i rmãos
mor av i
a- nos .Es tai gr ejaf oic ompos tade t abor itas ,wal dens es ,e c rent esda
Alemanha,ef oides tai gr ejaqueobom Zi nz endor fes c olheuogr upoc om que
for mouas uas oc iedadeem Her nhutquedepoi smandout ant osmi ss i
onár i
os
pionei rospar at er r
ases tr angei ras .
Af amí li
adosHabs bur gosf oinot áv elpors uat i
rani a,per segui çãor eligi os a,e
i
nf el ici
dadec om guer raser evolt as .Fezumaguer rac ont raost ur cos ,aGuer rados
Set eAnos ,nos éc ul oXVI II,edepoi sumaguer rapr ol ongadac ont raNapol eãono
princ í
pi odos éc uloXI X,emai st ardec ont r
aaFr anç aeaI t áli
a,edepoi sc ont raa
Alemanha.
Depoi sdaGr andeGuer rade1914- 1918,aHungr i
a,aBoêmi a,eaMor áv i
ae
out ras pr ov í
nc ias ,f oram s epar adas da Áus tri
a. A Boêmi a al canç ou s ua
i
ndependênc i
aec om aMor áv i
af or mouaRepúbl i
c adaTc hec oslov áqui a.Sendo
um paí si ndus t ri
al ,eum pov oi nt eligenteeat i
v opr ogredi ur apidament eem 20
anos .I nfelizment e,noanode1938c aiuem poderdaAl emanhahi tler i
s ta,que
ti
rouas ual iber da¬de,epr oc uroudes t
ruirass uasi nstituiçõesant igas .AHungr ia
também f oic ons tituídaumar epúbl icadepoi sdapr i
mei r
aGr andeGuer ra,masnão
teveomes mopr ogr essoqueaBoêmi a.
Nos éc uloXVIaHungr iaf ezgr andeses f
or çospar aga¬nharmai sl i
ber dade
política,poi ses tavadebai xodoc al ca¬nhardoI mpér iodaÁus tri
a,eobt ev euma
certa medi da da i ndependênc ia. Des de a Ref orma t em hav ido c rent es
evan¬gél icosnaÁus tri
aenaHungr ia,masaper s
egui çãoc ons ¬tant er eduz iuo
númer o.NaHungr ia,Bul gár iaeRomêni ahámui t
asc ongr egaç õesdeev angél icos
chamados" Naz a¬r enos ".O f undadordes t
emov i
ment of oium mi nist ros uí ¬ç o,
chamadoFr ohl ich. Ent rouc omoj ov em nomi nistérionaSuí ça, e,sendoc onv er tido,
começ ouapr egaroEv ange¬l ho,mui toc ont raogos todoss euss uper iores ,que
proc ura¬r am c or ri
gi rs ua t eol ogi a.Quando Fr ohl i
c hr ec usou modi fi¬c ars ua
pregaç ão,f oiex pul sodomi nistér ionoanode1818,masc ontinuous uapr egaç ão
comoi tiner ant e,v i
s i
tandoout raspar tesdaSuí çaeAl emanha.Doi soper ários
ambu¬l ant esdaHungr i
a,v isitandoaSuí ça,ouv i
ram Fr ohlichef oram c onv er tidos .
Voltando a Budapes te,c api talda Hun¬gr i
a,es tes homens anunc i
ar am as
Boas -
Nov as,emui tosf oram at raídos .Umac ongr egaç ãof oif ormadanac idadee
cresc eu r api dament e, r euni ndo- se c om r egul aridade. Um gr upo des t a
congr egaç ãos aiudeBudapes tec omomi ssio¬nár iosaospaí sesv i
zinhosel ev aram
oEv angel hoat éasf ront ei
rasdaTur quia.Tomar am onome" Naz arenos "pors erem
des prez ados .

POLÔNI A
APol ôni aera,not empodaRef orma,um gr andepaí s ,estendendo- sedomar
Bál ti
coaomarNegr o,ei nclui
ndoaUc r ânia.Ospol ones ess ãodar açaes l
av a,e
rec eberam ar e¬li
giãoc atólicanos éc ul
oX.Noss éc uloss egui ntes ,aPol ô¬ni al utou
cons tantement econt raseusi ni mi gos,c omoashos t
est ar t
áricasdoOes te,que
dev astavam s uasc idadeseal dei as .Pelej outambém c ont raospr ussianos ,raç a
vizi¬nha,ent ãopaga;e,aonor te,c ontraosl it
uanos ,pov of erozes el
v agem.Os
Cav aleir
osTeut ônic
osv i
eram mor arpert oaf i
m dec onv er teres tasr açaspagas ,e
fazê- l
asc ri
s tãspormei odaes pada,mass em bom êx i
t o.AOr dem Teut ôni caf oi
formadadur ant easc ruzadasc ont raosmaomet anosnaPal estina.
Terminadases sasguer ras ,osc avaleirosficaram s em empr ego.Nãot endo
tidobom êx it oc om oev angelhodaes ¬padac ontraospagãos ,c omeç aram a
br i
garc om ospol one¬s es,quef oram par aelesum es pinhodur ant es éc ulos.Os
pol oneseser am um pov oguer reiroe,f el i
z mente,dur ant et r
êsouquat ros éculos
foram gov ernadosporbonsr eis.O r eidaLi tuâni aac eitouar eligiãoc atól i
cae
per suadiuos eu pov o ar econhec ero papa.OsCav aleirosTeut ônicosent ão
fi
c aram out rav ez s em empr ego e t or nar
am- se negoc i
ant es e,f i
nal ment e
des apar ec eram.ALi t uâni aeaPol ôni af i
z e¬r am umaal ianç apar aas uapr ópr ia
defes a,eporv ez esf o¬r am gov er nadaspel omes mor ei.Inf elizment e,aPol ôni aer a
mui to di fícilde gov er nar,e osr eispos suíam um poderl imi tado.Depoi sda
Ref or ma,o r eier ael ei t
o poruma" Di eta"f or madaporpes s oasdasc las ses
super i
or es :pr o¬pr iet ár i
osenobr es .Ost rabal hador esnãopos suí am di rei¬t ose
eram quas ees c rav osdospr opr iet ár i
os .ADi et aquas es empr es er ecus av aadaro
dinhei ronec ess ár i
oaor eipar aass uasguer ras ,es eor eier ael eitopel aDi et a,el a
i
mpu¬nhat ant asr es triçõesaor ei, queer aquas ei mpos sívelgo¬v er nar.
Enquant oospov osdeout rospaí sespel ejav am par aob¬t erouc ons erv ars ua
l
iber dadec ont r ar ei st i
r anos ,naPol ô¬ni aosmel hor esr ei st i
nham aopos içãodo
pov oeer am i m¬pedi dospel ac ons titui ção.APol ôni aer amui tol igadaàHungr i
ae
àBoêmi a,s eusv izinhos ,et inham mui tac oi saem c omum.Depoi sdaRef or ma,a
Polôni af oiameaç adapel osr us s os ,noNor te,epel ost urc osnoOr ient e.Osr us sos
et ár tar osdev as tar am aLi t uâni a;enaPol ôni ar einav aanar qui a.O r eiv i
u- s e
obr i
gadoat rans fer irs uaaut or idadeàar istoc r ac iai nc apaz ,c uj aúni cai déi aer a
opr i
mi rasc las ¬s esi nf er i
oress em s ei nt eres sarpel osnegóc i
osdapát ria.ADi et a
recus oupagarosi mpos tosnec es s ários ,eor eies for¬ç ou- sedet odamanei r a
pos sível ,masem v ão.El enãopo¬di aaj udaroshúngar osc ont raai nv as ãodos
turcos ,nem i mpedi rosr us s osdet omaraspr ov ínc iasumaapósout rados eu
ali
adol ituano,nem ashos tesdost árt arosdepene¬t rarnos eupr ópr i
ot er ritór io,
roubandoedev as tandot udo,at éoi nt er i
ordaPol ôni a.AHungr iac aiuem poder
dost ur ¬c oseaPol ôni aes t av aameaç adadi sso,masor einãot inhadi nhei r opar a
pagarum ex érc it
omer c enár io.Cont udo,us oudet odadi plomac i
apar aev itaruma
guer rac ont r aost ur c os .
Nos éc uloXVal gunsdoss egui dor esdeJ oãoHus sen¬t r aram naPol ôni a,
masum edi t oc ont r aos" her ét ic os "i m¬pedi umui t ospr ot es t
ant esdeent rar em no
país.Not empodaRef or ma,ent rou,porum l ado,ol ut erani s mo,eoc alv i
ni smopor
out ro,c hegando- seac alcularqueex istiamei omi lhãodepr ot es tant es ,eout ro
mei omi lhãodaI gr ejaOr ¬todox a,pr i
nc i
pal ment enaLi tuâni a.Também osI rmãos
Mor av ianosent rar am,masf or am depoi sbani dosepas s a¬r am par aaPr ús sia.Os
prot est ant esdev iam s eubom êx i
t oaof at odemui tosnobr esf av orec er em as ua
caus a.Em par ¬t e,ar az ãoer apol í
t i
c a,dev i
doài nv ej aeaoódi odes s esài grej a
catól ica,quepos suí at ant apr opr iedadeer iquez a,ees tav ai sent adei mpos t os,o
quec ons tituíaum es c ândal o.
Osbi s poser am l ev i
anosemui tost inham umav idav i
¬c ios a.O ens inoer a
negl igenc iado e,c omo r es ult ado,os f ilhos dos nobr es er am mandados às
univ ers idadesdeout r ospaí s es ,c omoaAl emanha,ondeer am di s cutidasasnov as
i
déi asdaRef or ma.Ogov ernof oiobr igadoat ol er aranov ar eli
gi ão,s alv oass eitas
que negav am a dout rina da Tr inda¬de.Na Di et a de 1558,os pr ot es tant es
obt i
v er am mai or ia.Des dees tadat as uac aus ac omeç ouadec l
inar .I st
of oide¬v ido
àsbr igasent reoss egui dor esdeLut eroeosdeCal vino,eapr opagandados
j
es uítas ,quet r oux ec er tar eaç ão.A hi stór i
as ubs eqüent edaPol ôniaét rist e.A
Diet ac ont i
¬nuounas uat ar ef ai ngl ór iadei mpedi rt odaar efor mapol í¬t icaou
fornec erodi nhei ronec ess ár ioàmanut enç ãodapá¬t ria.Umadec i
s ãodeDi et a
tornandoi mpos sívelt odopr o¬gr es soer amui t oabs ur do,masf oimant i
daporel a
com umat ei mos iaex traor dinár i
a.Er aquet odasasl eispr ec isa¬v am s erapr ov adas
porunani midade.
Nes t
asc ir
c unstânc ias,um homem i gnor anteouper v
er ¬s opodi aes tor
v ar
todoopr ogres so,eaDi et aer acompos tadehomensul trac ons erv ador es ,emui tos
deleses t avam pr ontospar atrairas uapr ópr iapát r
ia,eamai or iaer apagapor
outr ospaí sesi nimi gos ,c omoaRús s i
a,aÁus tr
iaeaPr ús sia.Es test rêspaí s es
quer iam ar r
uinarer epar tiraPol ônia,eas sim dav am di nhei roaosmembr osda
Dietapar avot arc ont r
at odamedi dademel hor ament odopaí s.Or esultadof oique
aPol ôni af oidemalapi or,eost r êspaí sesc itadosr epar tiram- naent res i
.A
primei radi visãof oif eitanoanode1772,as egundanoanode1793,ef inal¬ment e
or es to da Pol ôni af oidi vidido em 1796.As sim per ¬deu a Pol ôni aas ua
i
ndependênc ia.A mai orpar tec aiunasmãosdaRús s
ia.Osnobr esquet i
nham
i
mpedi dot odoopr ogr es s odur ant emui tosanos ,saír
am dopaí s ,empr ega¬dosno
exér citodaEur opa.Ost r abalhador esquet inham s i
doopr imidosdur ant es éculos,
fic
ar am t ãoaliv i
adosqueac eitaram oj ugodoses trangeiross em di f i
culdade.Mas
haviaumac l
as se,osmor adoresdasc idades ,eosnegoc ian¬t es ,ques entiram a
opres são.A Gr ande Guer rat roux e um al ívio,e mai suma v eza Pol ôni af oi
restaur adapel osal ia¬dos ,t ornando- s eumaRepúbl i
ca,quef ezal gum pr ogr esso.
Seuant igoi nimi go,aAl emanha,mai sumav ezdev astoues sepaí s ,aindaagor a
(1941)es táfaz endoes for çopar ai m¬pos sibili
tarospol ones esder estaur aropaí s
nof ut uro.
NaPol ôni ac omoem t odaaEur opac ent r
al,hác ongr e¬gaç õesdec rent es
ques er eúnem àmanei rapr i
mi ti
va,par acomunhãoeev angel izaç ão.

PORTUGAL
No t empo da Ref orma,Por tugalr ejeitou o Ev angel ho,pr ef erindo a
Inquis i
çãor omana,epagouc ar oport ers egui ¬dooex empl odaEs panha.Al ianç as
entreasf amí li
asr eaisi nf l
uíram nes tadec i
s ão.Oúl t
imor eimor reus em f amí li
a,e
Fili
peI IdaEs panha,s endoher deirodot r ono,ent rouem Por tugalc omor ei.A
reli
giãoc atólicaeaI nqui siçãof ica¬r am ai ndamai sar raigadasnopaí s( 1580) .
Dev i
doaof atodeFi lipees tarem guer r
aper pét uac om aHol anda,ec o¬meç ar
outraguer rac om aI ngl aterra,Por tugalv iu- seobr i
¬gadoaf echars euspor t osao
comér cioc om es tasnaç ões ,asmai sc omer ciais.Fili
pedei xouc omoher anç apar a
seus u¬c ess oraguer rac om aHol anda,ees t epaí sapr oveitouaopor t unidadepar a
i
nv adiroBr as i
l,t
omandoPer nambuc oees tabel ecendoal iumac olôniahol andes a.
Noanode1640ospor tugues esr ev oltaram- s econt raoj ugoes panhol ,e
proc l
amar am r eioDuquedeBr aganç a( JoãoI V).Es tenov os ober anomos trou
ener giaepr udên¬c ia,eoshol andes esf or am obr igadosas airdoBr asil.Em¬bor a
elesf ossem c alvini
stas ,nãopar ecet er em ev angel iza-doosbr asil
eiros .
Noanode1693mi nasdeour of or am des cober tasem Mi nasGer ais,eo
met alf oiex portadopar aPor tugal ,tendoor eiJoãoVodes perdi çadoem edi fíci
os
reli
gios osedel u¬x o.Ac oroadePor t ugalnunc ahav i
as i
dot ãor icac omodu¬r ant e
ospr i
mei ros50anosdos éculoXVI II,masor einonãopr os perou.Mui t odi nhei ro
foiempr es tadoaopapaedes ¬per di çadoent r
eospadr eseasor densr eligios as.
Felizmen¬t e o gov er no do Mar quês de Pombal( 1750- 1777)pr oduz iu um
avivament onai ndús tria,noc omér cio,naeduc ação,eem t odososas pec tosda
vida.Depoi sdot erremot oquedes ¬t ruiuLi sboa,ac api
tal,em 1755,f oiedi ficada
umac i
dademel hor .AI nquisiç ãof ois upr imida,eosj es uítasf oram ex ¬pul sosdo
país .Epenaquees tegr andees tadi stanãof os s eami godoEv angel hoenão
subs tituíssepel asEs c riturasasabomi naç õesr eligios as .
Quandoor ei(J os éI)mor reuepas souar ei naras uaf i¬lhaMar iaI ,ent ãoos
j
es uít asv olt ar am,ear ainha,queer aumar el igios af anát i
c a,enl ouquec eu,ea
dec adênc ia de Por tugal c ont i
nuou. Ei s o que es crev eu um hi s tor i
ador
cont empor âneo:" Ai gr ejaem Por tugaléc omo um des erto ár i
do.Não t enho
ouv idooul idodequal queres for çof eitodur ant es éc ulospar ai ntroduz irum r aio
dev er dadeev an¬gél icaent reel es[ ospor tugues es ] .AsEs c rit
ur ass ãoum l i
¬v ro
selado,es c ondi doei nt erdito.As uper stição,ai mor al i
¬dadeeac r
uel dadepai r am
sobr eel es .Nenhum es píri
tor e¬f or madorous amur mur arumadúv idaac er cados
dogmasabs ur dos ,ouf azers uges tãopar ar ef or marospi or esabus oss ac er dot ai s.
Prov avelment ePor tugales uasc olôni ass erãoosder radei rosent reasnaç õesa
serem s alv os da i gnor ân¬c ia,e l iber tados do j ugo do papado. ..Hav endo
cont ri
buí do t ant o quant o qual querout ra par te par a ex pul sarosj es uí¬t ase
ext i
ngui r es t a or dem, Por t ugal não t em s ubi do ac ima dos s eus v el hos
prec onc eitos e s ubmi ssão à i mpos ição s ac er dot al .Es tou s egur o di s so,e é
espant os ov erc om quepr ofundoódi oeabor rec iment oel esnosol ham anós
comoher eges " .
Veioal iber dademai star dequandoPor tugalobt ev eumac ons t i
tui çãomai s
l
iber al ,er ec ebeudepoi sdi ver s osmi ssionár i
ospar apr egarnopaí s.Ent ãoal uz
começ ouadi ssiparast revas ,nãos óem Por tugal ,mast ambém nas uaant igae
princ ipalc ol ôni a,agor ai ndependent e,oBr as il
.Nopr inc í
pi o,al uzv eiodeout ras
trev as ,masagor aes tespaí seses tãos endoev angel i
zadospel oss euspr ópr ios
fi
lhos .Háum f at oi mpr essionant eem r elaç ãoàev angel izaç ãodospaí sesque
falam al í
nguapor tugues a:équeDeuspr epar ouoi ns t
rument opr inc ipal ,ac hav e
deour opar aabr i
rapor tadef err oquec onduzàl iber dadees pi ri
tual ,c om doi s
séc u¬l osdeant ec edênc ia,quandopôsnoc or aç ãodeJ oãoFer rei¬r adeAl mei da
traduz iraBí bl iaem l ínguapor tugues a.Es taobr agl or ios af oit ermi nadanoanode
1670em Bat áv i
a,c api talondeos erv odeDeusr es idia.Ot radut orer apor t uguês
nat o,mass eunomenãoes t
áes c ritoem qual querr oldehonr anas uapát ria,e
par ec es erum nome des ¬c onhec ido pel a mai or ia de s eus pat r íci
os ,e dos
bras ileiros ,maséum nomequer ido( edev es ê- l
o)det odososamant esdaPal av ra
deDeus ,quef alam al í
nguapor t ugues a.Du¬r ant eas uav idael er ec ebeumai s
mal di çãodoquel ouv orport erpr epar adoaboas ement equef utur ament ei r i
a
pro¬duz irbom f rut o.Depoi sdequas et r êss éc ul os ,ast errasondes ef al aal íngua
por tugues aai ndaes tãobr anc aspar aac eifa.[Es critoem 1943] .

NORUEGA, SUÉCI AEDI NAMARCA


Es t
est rêspaísess ãopov oadospel araçager mâni ca,eagor aformam t rês
governos s eparados,c ada um c om s eu reie c om s ua c onstit
uição.Os
escandinavoss ão um pov or obusto,i nteli
gent eei ndus t
rioso.No t empo da
Reforma,ai grej
aluterana-episcopalfoialies t
abelecida,ec ontinuam protestantes
atéhoje.Dev i
doàs uapos i
çãogeogr áfica,aEs candináv i
at em gozadomai spazdo
quemui tospaísesdaEur opa.O r eiGus tavo Adol f
or esol
v eu aj
udarac ausa
protest
ant eques ofri
amui tona" Guer r
adosTr i
ntaAnos ",epas souàAl emanha
com um ex érc i
toforteebem equi pa¬do,f az endopenderbem depr es
s aof ielda
bal
anç aem f a¬vorda" UniãoProtestante".As uamorte,nabat al
hadeLut zen,em
1632, foium desastre,masoss eusexércit
osc onti
nuaram alut
a.
Tem hav i
dol i
berdader el
igi
osa,eopov oémui topacíf
i¬co,notando-s eal
i
ausênc i
adec ri
mes .Naguer raatual
,aNor uegaeaDi namarcaf or
am v í
ti
masda
agressãoal emã,ees t
ãos ofr
endoasc ons eqüênciasdai nv
asãoger mânicac omo
outrospaí s
es ,e,comoel es,ansei
am ardent emente(1941)mai sumav ez,obt era
sualiberdade.

IRLANDA
NaI rlandaahi stór iar eli
gi osaémui t ol igadac om apol í
t ica.Embor anos
séc ul osV,VI ,eVI IaI rl
andat ives ses idoev angel i
z adaef ossec hamadaa" I
lhados
sant os ",ast revases pirituaispai raram s obr ees s ames mai l
hadur ant emi lanos .A
Ref or mat ev epouc ai nfluênc i
anopaí s.Osi rlandes eser am ignor ant eseamai or i
a
anal f abet aeospr o¬pr i
et áriosmos trar am pouc oi nt eres senobem- es tardopov o
em ger al.Osi rl
andes esf alam al ínguac élt ica,ques erviadedi ficuldadepar a
qual queres for çomi ss i
onár i
odaI ngl ater ra.Também dur ant ec er toper í
ododo
séc ul o XVI ,houv eumar ebel i
ão no paí sc ont r
aaaut oridadei ngl es a.Osr eis
prot es tant esdaI ngl at err aquer iam i mporar eligiãoangl icananaI rlanda,masf oi
i
mpos sívelanãos erem c er¬t asc idadesc omoDubl i
n,ac apit al.Guer raser ev oltas
con¬t i
nuar am,enor einodeTi agoI ,ogov er nor es olveuf az erex per iênc iac om
umapr ov ínc ianoNor te,c hamadaUl ster ,pl ant andoal iumagr andec olôni ade
i
ngl es esees c oces es .Mui tospr es biter i
anosf or am daEs cócia,t omandopos s ede
terr enodapr ovínc ia.O r eiTi agomandouquet odososs a¬c er dot esc at óli
c os
saís sem dopaí s,masf oii mpos sí
v elpôrem ex ec uç ãoes taleii njus t a.
No ano 1641,os c atólicos l ev ant ar am- sec ontra os c ol o¬ni zador es
prot es tant es ,emat aram mi lhar esdel esc om mui tabar bar idade.NaI nglat erra
hav iaguer rac i
vil
,easaut or i
dadesnãopodi am aj udarospr ot es tant es ,masos
es¬c oc es esmandar am um ex érc itopar aaj udars euspat rícios .A guer rac ivilna
Ingl at errat er minouc om amor tedor ei ,eogener alOl iverCr omwel llev out ambém
um ex érc i
t o àI r¬l andano ano 1650,eem pouc ot empo o as pec to mudou.
Cr omwel lagi uc om mui tas ev er i
dadeem r epr esál i
aàmor ¬t edospr otes tant es
pel osc at ólic osi r
landes es ,es eunomef icouodi adonaI rl
anda. Ac ampanha, por ém,
troux epazaopaí s ,embor anãof i
zes sec om queopov odaI rlandaamas seos
prot es tant es .
QuandoTi agoI If ugi udaI ngl at errapar aaFr anç a,or eiLui zXVIpr omet eu
ajudars euhós peder eal,emandouum ex ér citof ranc êsc om Ti agoàI rlanda.
Gui lher medeOr ange,onov or eidaI nglat er ra,f oiàI rlandaev enc euosex ér citos
franc es esei rlandes es .Er aumaguer raent repr o¬t es tantesec at ólicos ,eos
franc es esf or am obr igadosadei ¬x araI rl
anda, eosi rl
andes esf or am s ubj ugados .
Dur ant eos éc uloXVI I
I,J oãoWes l
eyv is itouaI rlandamui tasv ezes ,v i
aj ando
ac av aloem t odapar teepr egandooEv angel ho.Di v ersass oc i
edadesmet odi stas
for am f orma¬dasem v áriaspar tes .
Nof im des ses éc ulo,r ebent ouout rar ev oltanaI rlanda,masosr ebel des
for am v enc i
dos ,enes saoc asiãomui tac le¬mênc i
af oimos t radaaopov oque
tomoupar tenar ebel i
ão.Dur ant eos éc uloXI Xogov er nonaI ngl at er r
af ezmui tos
esf or çospar as at isfaz erosi rl
andes es,mast odoaquel es é¬c ul
of oias sinal adopor
crimespol í
ticos ,as s as sínios ,edes ¬c ontent ament os .
Noanode1828aVi scondes saPower s
c ourmant inhac onf er ênc iasem s eu
palác io,per todac api tal( Dubl i
n)s obr eas sunt osbí bl icos ,mor ment es obr eas
prof ec iaseaSegundaVi ndadoSenhor .Um dospr imei rosex pos itoresf oiJ oão
Nel s onDar by,um mi nistronai gr ejaI rl
andes a,c ar goquedei xoupar ami nist rara
Pal av radeDeusem di ¬vers ospaí s es.Out ropr egadori ndependent e,nopr inc ípio
dos éc uloXI X,f oiGi deãoOus ely,quev iaj avaac avaloepr egav ames moac av alo
nasal deiasec idades .Per tenc i
aaumaant igaf amí li
ai rl
andes adeboapos i
ç ão,mas
ass oc i
a¬v a-sec om oshumi l
desc ampones es,c onv ersandos obr eoEv angel hode
manei ramui tos impl es .Um mi nist roev an¬gél icoi ndependent ec hamadoThomas
Kel ly,f ormoudi ¬v er sasc ongr egaç õesnaI r l
andanopr inc ípiodomes mos é¬c ulo,e
esc rev eumui toshi nosquees tãoem us oger alnal ínguai ngl esa,eal gunses tão
traduz i
dosem por tuguês .
NoNor te,noUl s terpr ot estant e,noanode1859,houv eumar ev i
v if
ic aç ão,e
nes s aoc as i
ãoc ent enasdepes soasf o¬r am c onv ertidasent ret odasasc las ses .
Houv emani f
es ta¬ç õesf ísicasdur ant easr euni ões ,istoé,pes soasc aíram aoc hão
eper diam oss ent idos .
OUl sterépr ós per o,pr ogr es si
s t
a,c om i ndús t
riasec o¬mér cios endoas ua
capi t al,Bel fast,umac i
dadedei mpor ¬t ânc i
a.0pov oémui tol ealaogov erno
britâni co,eamai orpar tedel ess ãopr ot estant esf anát icos .O Suldopaí s,c om
quat ropr ov í
nc ias ,épr i
nc ipalment ec atól ico,s obodomí ¬ni odospadr es ,s ofre
mui todepobr ez a,i gnor ânc i
a,pr egui ¬ça,eum ódi of anát icoc ont raogov erno
britâni co.Êj us todi zerquees t asc ondi çõest êm modi ficadoemel hor adodes ¬deo
afas t ament odogov er nobr itâni codoEi re.Dur ant eagr andeguer ra,osi r
landes es
fi
z er am umai ns ur rei çãoc on¬t raogov er no.Depoi sdaguer r a,houv eumadi v isão,
fi
c andooUl sters epar adadasout r asquat ropr ov ínc i
as ,queagor at em s eupr ópr i
o
gov er noepr esident e,masosi r
lan¬des esnãoes tãos atis f
ei t
os ,por queoUl ster
nãoes tás obos eudomí nio:oEs tadoLi vr eéc hamadoEi r e,edes deas e¬par aç ão
tem f ei toal gum pr ogr es so.

GALES
Osgal es essãodes cendent esder açasor iginaisdaBr itânia,quef ugiram de
pov os de r aças ger mâni cas ,invas oras do paí s nos s éc ulos VIe VI I,c ujos
des cendent ess ãoosi n¬gl es es.O r eiEduar doIdaI nglat errac onquistouGal es
(1282)eaos euf i
lhomai sv elhof oidadoot ítulode" Pr ínc i
¬pedeGal es"t í
tul o
aindadadoaof i
lhomaisv elhodosr eisbrit
ânicosqueos uc eder am.Al í
nguaus ada
pelopov oémui todiferent edai ngles a,eat éhoj emui tosdosc ampone¬s esfalam
alínguai ndígena.
Dur ant eaRef ormahav iadiversoses tudant esgal esesnasuni versidadesda
Inglaterr
a( Ox f ordeCambr i
dge)queper tenciam aopar ti
dodosRef ormador ese
nor einadodeI sabelaBí bliaf oit
raduz idapar aal í
nguagal es a.Em 1567at raduç ão
doNov oTes tament of i
c ouc oncluída,e800ex empl aresf oram di st
ribuídosnas
diversaspar óqui asdeGal es .O li
vrodeOr açãot ambém f oit raduzi
do,eai gr eja
estabelecidaer aidênticaàdaI nglat er
ra.Bi sposquef al a¬v am al í
nguagal es a
foram nomeadosdur ant eo pr imei r
os éculo dahi st óri
adai grejaangl icana,e
depoi ss oment ei n¬gl es es ,que não s abi am a l íngua gal es a é que f or am
esc ol hi¬dos .Aeduc aç ãodopov of oinegl i
genc iadaat émeadosdos éc uloXVI II,ea
mai orpar t eer aanal fabet a.
Nes ses éc uloXVI II,Gr iffithsJ ones ,mi nis troangl i
c a¬no,i ns t
itui uum s istema
deeduc aç ão, edees c ol as ,obt en¬doc omor es ul tado, ant esdas uamor te, queuma
terç apar ¬tedopov oapr endeual erasEs critur asem s uapr ópr ialíngua.Osbi spos
i
ngl es esdaI gr ejaAngl ic ananãomani ¬festar am i nt er es seal gum pel aeduc açãodo
pov o,nem pel os erv iç odeGr iff
ithsJ ones .Fel izment edi ver saspes soasr i¬c as
ajudar am bas tant e,f or nec endoodi nhei ronec es sár iopar aes s ef i
m.Dur ant ees t e
tempohouv eumar ev iv i
ficaç ãoes pir i
tualnopaí s,dev idoàpr egaç ãodedi v er sos
mi ni strosdai grejagal es a.Ospr i
nc ipai spr egador esf or am Ho- wel lHar ris,Dani el
Rowl ands ,Pedr oWi lli
ams ,eWi lli
amsWi l
li
ams ,s endooúl timooaut ordemui tos
l
ivr osnal ínguai ngles a.Er am pr egador esel oqüent esehomensdeor aç ão,e
pregav am c om poderex traor dinár i
o,hav endo,àsv ez es ,mani f
es taç õesf í
s icas
ent reosouv int es .Mi l
har esdegal e¬s ess ec onv erter am.
Out rospr egador esc ont i
nuar am o t rabal ho na ger aç ão s egui nt e,c omo
Chr is tmasEv ans ,Henr iqueReeseJ oãoJ ones .Todoses sesper tenc iam ài gr ej a
est abel ec ida,mast i
v er am def or marumas oc iedademet odi s tac al
v inis ta.Quer iam
fi
c arl i
gadosài grejaangl i
c ana,mas ,dev i
doàopos i
ç ãodosbi spos ,al gunsf or am
ex pul sos e out ros dei x a¬r am es sai grej a,e c ont i
nuar am pr egando c omo
diss ident es .Dani elRowl andsf oic onv ertidopel apr egaç ãodeGr iffithsJ ones ,e
tor nou- s eami godeJ or geWhi tef ield,oc élebr epr egadori ngl ês .Pr egouc om a
mes mael oqüênc ia,ent u¬s iasmoepoderdeWhi tef ield,masnal í
nguagal esa.Foi
enx ot adodas uai grej apel os eubi spoeedi fic ouumac as adeor aç ãoondeas sist ia
at oda a c ongr egaç ão que out ror a per t
enc eraài gr ejal oc al,que f ic ou s em
membr os .Mi lhar esdepes soasv inham ouv irRowl andspr egaraosdomi ngos ,
viajandoat é20l éguaspar aas si
s ti
r em àss uaspr egaç ões .Um j ov em quef oiouv i
ra
suapr egaç ão f oiThomasChar ¬l es ,um dosf undador esdaSoc iedadeBí blic a
Br i
t âni ca e Es trangei ra.A pr egaç ão de Rowl ands dei x ou uma i mpr es ¬s ão
ex traor di nár ianaal madeChar l
es ,dequenunc as ees ¬quec eu.
Mui tosdosmet odi stasgal es esc ont inuar am nai grej aes tabel ec ida.Mas ,
fi
nal ment e, no ano 1811, s epar aram- se, f or mando uma denomi naç ão
i
ndependent e.Os bat i
s tas t ambém t rabal har am em Gal es ,e f izeram mui to
progr es ¬s o. Chi stmasEv ansf oium doss euspr egador esmai sc o¬nhec idos .
Um mi nistroev angél icoc élebr ef oiThomasChar l
es( 1755- 1814) ,quef oi
conv er tidoai ndaj ovem pel apr egaç ãodeDani elRowl ands ;mai st ar def oimi ni stro
em Bal aet or ¬nou- sec onhec idoc omoChar lesdeBal a.Foiof undadordases c olas
domi ni c aisem Gal es.Umaes coladomi nicalnaquel aépoc aer aumanov idade.El eé
no ent ant o,mai sl embr ado c omo um dos f undador es da Soc iedade Bí blic a
Br i
t âni caeEs trangei r a.
A hi st ór i
ades taSoc iedadeébem c onhec ida:Umame¬ni naf ilhadeum
pobr el av radordeGal es ,c hamadaMar i
aJ ones ,des ejav aar dent ement epos sui r
umaBí bl i
a,edu¬r ant eal gunsanost rabalhoupar aaj unt arodi nhei ronec es ¬s ár i
o
par aadqui ri-la.Quandoj ul goupos s ui ros uf icient e,f ezumav i
agem de15l éguasa
pé,es oz i
nha,aBal a,onder es i
di aos r.Char lesquev endi aasbí blias .Chegandoà
cas ades tebom homem,des cobr i
uqueel ejáv ender aaúl ¬timaBí bl iaquehav i
ana
l
ínguagal esa.Mar iachorout an¬toec om t
aldes apontament oqueos r.Charles
fi
couc omo¬v ido,dando- l
heumaBí bl
iaquandoouv i
udoes forçoqueel afizera
parapos s
uires set esouro.Depoi s,os r
.Char l
esf oiaLondr ese,c onvocando
al
gunsami gosev angélic
os ,c ontou- l
heso c aso de Mar iaJones ,s uger
indo a
urgent ene¬c essidadedef or marumaSoc i
edadeBí bli
capar as upriropov ode
Galesdebí bli
asapr eçosbar at
os .Um dosami gosr espondeu:" Certamente,s r
.
Charles,umaSoc iedadedev es erformadapar aestefim,mass ef orpar aGal
es,por
quenãopar aomundot odo?"As si
mf oiinici
adaagr andeSo¬c iedadeBíblica
Brit
âni caeEs trangeira,quet em ajudadoai mpr i
mi raPalavradeDeusem mai sde
700l ínguas,eagor amandaao mundo anual mentemai sdeonz emi l
hõesde
porçõesdasEs c r
ituras.

RÚSSI A, FINLÂNDI A, ESTÔNI A, LETÔNI A, LITU¬NI A.


At éot empodapr imei raGr andeGuer r a,aFi nl ândi a,aEs tônia,aLet ôni a,ea
Lituâni aer am inc luídasnoi mpér iodaRús s i
a, sobas ober aniadoTs ar( I
mper ador ).
A Rús siar ec ebeuoc r
isti
ani smodeCons t
ant i
nopl anodéc imos écul o,e
adot ouaf or magr egaor t odox apar aas uai gr ej a.OTs arl evouot í
tulodes upr emo
cabeç adaI grejanaRús sia.At éos éc uloXI XaRús siat i
nhapouc aluzev angél ica,
mast odosper tenc i
am nomi nalment e àI gr ejaOr todox a.Ospapas( c omo s e
chamam al ioss acerdot es )er am quas et ão i gnor ant esquant o o pov o,e a
super s ti
çãor einav aem t odaapar te.
Nopr incípiodos éc uloXI X,oTs arer aAl ex andr eI .Dur anteai nv as ãode
Napol eão( 1812) ,àRús si
aAl exandr emos trous uaf éem Deus ,ec os t
umav aas sistir
àsr euni õesdeor aç ão.Er aum bom c ristãoedes ej
av af az erbem aos eupov o,que
eramui toat rasadoei gnor ante,masasi déi asc ons erv ador asdosr us sosem ger al
i
mpedi ram mui toopr o¬gr essodoEv angel ho.Membr osdaSoc i
edadedosAmi gos
(Quaker s)v isit
ar am a Rús siaef or am bem r ecebi dospel o Ts ar,que s empr e
mos troumui taami zadeaes tadenomi ¬naç ão.El eani moual eituradasEs critur as,
ec ont ouquei ss ol hef or aum gr andec ons ol odur ant es uasdi f
iculdades ,mas
soment eleuaBí bl iapel apr i
mei rav ezquandot i
nhaquas e40anosdei dade.O
Imper adorc onc edeu t odasasf a¬c il
idadesàSoc i
edadeBí blicaBr i
tâni capar a
propagaraPal av radeDeusem s euv as todomí nio.A Soc iedade,en¬v i
ouum
agent ec hamado Mel vi
lle,quededi c ou60anosdes uav idaadi vul gaç ão das
Esc riturasnaRús sia.
QuandoAl ex andr emor r
eu,em 1825,s uc edeu- os eui r¬mãoNi colauI ,que
erar eac ionário,masof il
hodes te,Al e¬x andr eI Iquandos et ornouTs ar,f ezmui tas
refor mas .Mai sde 80% do pov ot rabal hav a no c ampo e er am " s er¬v os "ou
esc rav os dos gr andes pr oprietários .O I mper adort er minou es tas er vidão e
proc lamoual iber dadepes soalpar at odos .Li ber dadepol ítica,por ém,não f oi
conhec i
danaRús s i
a,ehav i
apouc al iber dader el i
gi os a,embor ao es pí rito de
l
iber alismof oss es empr ec rescent e.Al ex andr eI Ifoias sas sinadoem 1881,es eu
fi
lho Al exandr eI IIc ont i¬nuou s upr i
mi ndo as l iber dades ,e per s egui ndo os
dissiden¬t es ,c omo os bat i
stas ,s tundi stas e j udeus .Seu v elho pr o¬f es sor,
chamado Pobedonos tef,f oif eito Pr oc ur ador do Sant o Sí nodo ( o c or po
gov er nantedai gr ejar us sa)eer ac o¬nhec idoc omoum gr andeper segui dorde
todososquenãoper tenc iam àI gr ejaOr todox a.Mi lhar esdel esf oram env ia¬dosà
Sibér ia,ondemor reram def riooudef ome.Nav ia¬gem par aes t eex í
lio,f oram
l
ev adosnac ompanhi adospi o¬r esc rimi nos os ,c om osbr aç osepésamar rados
com pes a¬dasc or rentes ,et rat adosc om mai sbr ut alidadedoqueogado.As
pr i
s ões da Rús sia er am not áv eis pel as s uas pés s i¬mas c ondi ções .Mui tos
mor r er am def omeepel asbr ut al i
dadesi nf ligidas .
Noanode1866,Lor dRads toc k,um nobr edaI ngl ater ¬ra,pr egounac api tal
(ent ãoPet rogr ado)edi rigiues tudosbí blic osnasc as asepal ác iosdev ár i
osnobr es
rus s os ,emui ¬t osdel es ,dec las s emai sr ic a,f or am c onv ert i
dos .Um des ¬t es,o
cor onelPas ckov ,depoi s da s ua c onv er s ão,v iajav a pel a Rús s ia,pr egando o
Ev angel honaspr isões ,hos pitai ses alõesouc as aspar t i
cul ares ,eempr egous ua
for tunanadi st ribui çãodebí bliaset rat ados .Foi ,enf i
m,pr oi bidodepr egar ,mas
cont inuoues tes er viçoat équef oibani dodaRús s iapel o" Sant o"Sí nodo;s endo
ent ãomui tasdass uaspr opr iedadesc onf is cadas .Al ex andr eI IIquer ianaRús s ia
umal ínguaeumai grej a,epr oc ur oui mpores tapol ític anass uasdependênc ias
também,c omoaFi nlândi a.Seuf i¬lhoNi col auI I,quef oif ei toTs arem 1894,er a
homem f r ac oees tav as obai nf luênc iadoss eust ios ;pr omet eur ef or mas ,masnão
cumpr ius uapal av ra,poi sem 1893f oipubl i
c adoum dec ret omandandoqueos
fil
hosdoss tundi stasf os s em t i
radosdospai sec riadosporpes s oasper tenc ent esà
Igrej aOr todox a. Hav i
aper segui çõesaosj udeusemui todel esf o¬r am mor tos .
0 es pí ri
t o de l i
ber alismo c res cia,e hav ia or gani zaç ões r evol uc i
onár ias
for madas ,maso gov er no c ont inuav aas uaopr es s ão.Oses trangei rospor ém
tinham mai sl iber dade e at é os menoni tas ( bat is tas al emães )c ont i
nuar am
l
iv re¬ment e.ODr .Baedeker ,daI ngl ater ra,obt evel ic enç apar av i
aj arpar at odasas
par t esdaRús siaedaSi bér ia,v isitan¬doasc adei as ,pr egandooEv angel hoe
dis tribui ndoaPal a¬v radeDeus .Osbat istasr eceber am mai sc ons ideraç ãodoque
oss t undi stas .AI gr ejaBat istaer amai sor gani zadaeogov er nopens av aquepodi a
mel horf isc alizarouv igi arass uasat i
v i
dades .Oss tundi stasnãoer am um c or po
or gani ¬z ado.Asr euni õesdosal emãesnaRús siaf or am c hamadas" St unden"eo
nome" stundi s tas "f oidadopordes pr ezoaosr us sosques er euni am par aal eitur a
daBí bl iaeor aç ão.Es tesgr uposdec rent eses pal hav am- seport odaapar t eda
Rús sia,ec res ciam apes ardasper s egui ções .Os" menoni ¬tas "er am des cendent es
dosal emãesbat istasque r ec us a¬v am l ev arar mas ,e f or am c onv idadospel a
Imper at rizCa¬t ar inapar aani marot rabal hodal av our anaRús s i
anos éc uloXVI II
.
For am pr oi bidosdeev angel i
z arosr us sos ,masaPal av radeDeusdes taf ont e
es pal hav a- se.
Em 1905 houv e umaguer raent re aRús siae o J apão,e aRús siaf oi
der r ot ada,t raz endomui tac onf us ãoaogov er ¬no.Opov oc lamouporr efor maseo
Ts arv iu- seobr igado ac onc ederl iber dadedec ons c i
ênc i
aec ulto,eo c ruel
Pr oc u¬r adorf oidemi tido.Hav iaumaondade ent us iasmo,e asr euni õesde
ev angel i
z aç ãof icav am c hei asdeouv i
nt es .Es tal iber dadenãodur oumui tot empo,
por queogov er no,r ecuper andomai sumav ezos eupoder ,es ent indo- semai s
segur o, ces s ouasc onc es s ões , eaper s egui ç ãoc omeç oudenov o.
Noanode1914r ebent ouaGr andeGuer ra.ARús siaent rounel ac om mui t a
conf ianç a,mases tavamalpr epar a¬da,edev ido àc or rupç ão i nter naques e
apoder aradet odaas oc i
edade,dapol íticaedosof ic iaisdogov er no.O Ts arno
começ odaguer rabani us em pr oc es so,mi lhar esdec rent es ,pas toresbat i
s tase
mui t
ospol íti
cospar aaSi bér ia,ondef i¬caram at éar ev olução,quer ebent ouem
1917.Ent ãoosex i
ladosv oltar am.O i mper ador ,com s eugov erno,eaI gre¬ja
Ortodox anaRús si
a,caíram t odosj untos.Onov ogov er ¬noer ac omunis t
aeat eísta.
Osnobr esepr opr i
etários,f o¬r am mor tosout i
v er
am def ugir,emi lharesdeles ,
cri
adosnar iquezaenol ux o,f oram obr i
gadosat rabalharem t er¬rases t
rangeiras
porumapi tança.O imper adorNi col
au,ai mper atr
iz,s uasf il
haseoúni c ofi
lho,
foram f uz i
ladost o¬dosj unt os.O gov ernoc omuni st at em pr ocuradoex ti
nguir
todoos inaldec r
ist
ianismo, per segui
ndoar eli
giãogr ega, ac atóli
caeaev angéli
ca.
Tem pr oi bi
doaent radadaBí blianopaí s
.Ent retant o,osc rentesc ont i
nuaram
secretament ecom s uasr euni ões ,eogov ernonãot em podi doex ti
nguiraf édeles .
Aes peranç aagor a(1941)équeaguer raat ualtra¬gamai sl i
berdadedec ul
toaos
crentes,equeasEs criturasmai sumav ezpos sam ent rarnaRús sia,parasalvaçãoe
fe¬li
cidadedos eupov o.

FINLÂNDI A
O pov odaFi nlândiaf or a"conv er
tido"aoc r
isti
ani s
moem 1157pel or eida
Suéc ia,quev eioc om um ex ér ci
toeum bi spo( católico)c onqui standoedepoi s
batizandoosf inlandes es.O paí sf i
cous ujei
toaoGov ernodaSuéc i
a,es eur ei
Gus tavoAdol f of ezmui tasr efor masebenef í
ciosnaFi n¬lândi a,fundandoes colas
eedi ficandoi gr ejas .Mai st arde,nasguer rasent reaSuéc iaeaRús si
a,aFi nlândi a
passouaper tenc eràRús sia( 1809).Gr açasaobom I mper adorAl e¬xandr eI ,os
fi
nlandes esmant i
v eram s uasl eisec onst i
tui¬ção,c om c ertaindependênc ia,tendo
muito mai sl iber dade r el
igios a e política do que a mes ma Rús si
a,mas os
fi
nlan¬des eser am mai sc i
v i
li
z adosemai sbem educ adosdoqueosr ussos .Em
1899,o gov er no do Ts arabr ogavaac ons t
i¬tuição,egov ernavaaFi nlândi a,
di
tat orial
ment e,enc hen¬doopaí sdees piõesedapol í
ciar us sa.Estac ondi ção
durouat éaguer raent reaRús s
iaeoJ apãoem 1905,quandooTs ars es ent i
u
obrigado ar es taur aral i
ber dade,aes sepaí s,dev i
do agr eveporpar tedos
operár iosnopaí s.MasoTs arnãoer asinc eroegr adualment e,pr ocuravas empr e
oprimi raFi nlândi a.
Depoi sdagr andeGuer ra,aFinlândiaf oisepar adaet ornou- seindependent e.
Desdeaquel et empo,opaí spr o¬grediurapi dament eeoEv angel hot em feitobom
progr es¬s o.A i gr ej apr i
nc ipaléai ndaaLut erana,masout rasdeno¬mi naç ões
evangél icast rabal ham al itambém.
CONTRACAPA

Hist
óriadoCrist
iani
smosi
ntet
izaosdramaseasglór
iasvi
vi
daspel
aIgr
eja
deCr
ist
oat éosécul
oXX.
Táci
toassi
m descrev
easper
seguiç
õesaoscr
ist
ãosnaépoc
adeNero:

"
Algunsforam vesti
doscom pel esdeani maisfer
ozes,epersegui
dospor
cãesat éserem mortos;outrosf oram cr
ucifi
cados;outr
osenvol
vidosem panos
alcatr
oados,edepoisi ncendiadosaopôr -
do-sol,paraquepudessem servi
rde
luzesparail
uminaracidadedur anteanoite"
.

Em li
nguagem s impl
es e comovedor
a,es t
el iv
ror ev
ela muitas das
atr
oci
dadesei njusti
çascometi
dascont
raosbal uart
esdaf éc r
ist
ã,osquai s
permanec
eram f
iéisatéamorte,
nãosees
quecendodaspalav
rasdoMes t
re:

"Nomundot
erei
saf
li
ções,mast
endebom âni
mo;euvenciomundo"(
Jo
16.
33)
.

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