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Obj

ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem

Ref
lex
ãoI
nici
al1
6

Noprogr
amadeens i
nodeLinguaPortuguesaparaopr i
meirocicl
o(ver
sãorevist
ade
201
7)sãoindi
cadosospri
nci
pai
sobjecti
vosdeensino-aprensi
zagem paraest
adisci
pli
na.
Omes motambém éfei
topar
aoutr
asdi sci
pli
nasdest
eciclo.

Nest
ecas o,apar
ti
rdosobj
ecti
vosdaunidadet emáti
ca“Escola”,da1 aclasse,di
scuta,
doi
sadois ,ai
dei
aquetem sobr
eosobjectivos,em t
ermosde:i)concei
to,i
i
)importância,
i
ii
)cl
assi
fi
caçãoeformul
açãodosobject
ivos,etc.

Paracomeçar,asuadi
scussãodevel
heterlevadoacompr
eenderqueosobjecti
vosestão
i
nter-
rel
aci
onadoscom out
rosel
ementos,vul
garment
edesi
gnadascat
egor
iasdidáct
icas
.

Defacto,t
odasascat egor
iasdi
dácti
casest ãodi
alecti
camenter elacionadas,detalmodo
que,porexempl o,osobjecti
vosdeumaaul adependem docont eúdodess amesmaaul a,
paraquees t
ess ejam al
cançadose,em cont r
aparti
da,osconteúdosor ient
am paraos
obj
ecti
vosas erem alcançadospelosalunos,em t
ermosdeapr endi zagem,bem como
ori
ent
am aopr ofessornosobject
ivos,quantoaos euesfor
çomet ódiconoensino.

Epodef
alar
-sedar
elaçãodosobj
ect
ivoscom out
rascat
egor
iasdi
daáct
icas,t
alcomo
i
l
ust
raafi
gura8.

Todoses sesel
ementosquef azem oconjuntodascategoriasdi
dáct
icas,i
ncluindoas
condiçõessãoobject
odepes qui
sapréviaantesdaplani
fi
caçãodasaul as,bem como
duranteedepoisdaaula,paraopr of
essorsabercomol i
darcom asituação.Porex empl
o,
apar t
irdequesti
onamentos,oprofessorpodetrazerhi
pótesesdesoluçãos obreas
sequintesques
tões:

Em quecondi
çõesosal
unosapr
endem mel
horem r
elaçãoaout
ras?

Quemeios/r
ecur
sosopt
imi
zam oensi
noef
aci
l
it
am aass
imi
l
açãodoscont
eúdospel
os
al
unos?

Quai
sosmét
odos(
est
rat
égi
as,t
écni
cas)seadequam aosal
unosesuaspar
ti
cul
ari
dades
?

Comoosal
unosapr
endem mel
hor
,oquemai
sgost
am def
azer
?

Comoal
cançar(
faci
l
ment
e)osobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem?

Comopl
ani
fi
careconcr
eti
zaroscont
eúdos?Ecomoabor
dá-
losdef
ormai
nter
essant
e?
Comoor
ient
arasact
ivi
dadesdeensi
no?Ecomoconduzi
raapr
endi
zagem dosal
unos?

Jácom esteent
endi
mentoprévio,si
gamos,entãonasuaref
lex
ãoi ni
cialabor
dandosobr
e
oconceit
o,aimport
ânci
a,aclassi
fi
caçãoeaf ormul
açãodosobjecti
vosdeensino-
apr
endizagem.

4.
3..Co
1 ncei
todeobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem
Osobj ecti
vosdeens ino- apr
endizagem expr
essam int
enções,propósitosdef i
nidos,
ex plí
ci
tosquant oaodesenvol vi
mentodasqualidadeshumanas.Di zem respeitoaoqueos
alunosdevem des envolveraol ongodaescolari
dade(cogniti
va,f
ísica,af
ectiva,estét
icae
ética)e,es peci
alment e,em cadaaul a.Ei
sporquecorrespondem aoquet odosos
i
ndi ví
duospr ecisam des envol
verparasecapaci t
arem paraaactuaçãonas ociedadede
formaci dadã.

Poroutr
aspalavr
as,podedizer
-sequeobject
ivodeensino-
aprendi
zagem éoquese
esper
aqueoal unoaprendaem deter
minadascondiçõesdeensi
no.Sãoosobject
ivosque
ori
ent
am quai
soscont eúdosquedevem sert
rabal
hadosequaisosencaminhamentos
di
dácti
cosnecessár
iosparaqueiss
oocorra.

Um exemplo:seoobject
ivoéoal unoidenti
fi
caroqueéum insectonocontextodos
demai
sinvertebr
ados,oprofessordeveelegercomocont
eúdoani maisi
nvert
ebrados,
apr
esentaroconceit
odei nsect
oeex pli
caroaspect
oqueodi fer
enciadosanimaisque
nãopossuem ossos.

Obser
ve- seque,nest
aacçãodoprofessorref
er ent
eaplani
fi
caçãodoensi
no,épr
eci
so
def
ini
rprimeir
oosobject
ivosdeensi
no-aprendizagem,paradepoi
ssel
eci
onareor
gani
zar
osconteúdos.

Pel
oque,um obj ect
ivo“f i
xaum pr
odutoesperado,i
stoé,umacapaci
dade.Umaatit
ude,
um saberr
elat
ivoaobj ect
oseconteúdosdeter
minadosnot ér
minodeumaduração
l
imi
tada.

Nes tesenti
do,osobj ecti
vospodem def i
nir-secomooqueosal unosdevem s ercapazes
def azernof i
m deum per í
ododeapr endizagem equeant er
iormentenãoer am capazes
def azer;ou,dit
onout r
ost ermos,“um obj ecti
voex pri
meumai ntenção,descr eveuma
mudançadoensi nado,mudançaquepodecons i
sti
rnaaqui si
çãodeumanova
capacidadeenoaper f
eiçoamentoounodesenvol viment odeumacapaci dadej áexi
stent
e,
parcial
ment edomi nadaounobom cami nhodevi rasê- lo.Mais,essamudançaé
i
dent i
fi
cávelcomot al
,esperada,del
iberadament epersegui daej ul
gadadesej ável,oque
fazconcl ui
rqueoobj ectivoéopr odutodeumaapr endizagem.
4.
3.2.I
mpor
tânci
adosobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem
Nar ef
lexãoinici
al,vocêcons eguiut
eridei
assobreaimportânciadosobj
ecti
vos?Tudo
i
ndicaques i
m,namedi daem quepar eceóbvioqueosobjectivosdeensi
no-
apr
endi zagem;repr esentam oqueoal unodevefazernofi
m deumaet apade
apr
endi zagem equeant eri
ormentenãoeracapazdef azer
.Pores sar
azão,aformul
ação
dosobj ect
ivoséext remament eimport
anteporque:

Per
mit
e-nosterumaidei
apreci
sadocont
eúdodopr
ogr
ama,ogr
audepr
ofundi
dadecom
queasmatér
iasser
ãotrat
adas.

Assegur
aaper ti
nênci
adospr
ogr
amasef
azem com queest
eseadequeàsneces
sidades
davidaprát
ica.

Permi
tequeopr
ocessodeaval
i
açãomeçaobj
ect
ivament
eoní veldeapr
endi
zagem
at
ingi
dopel
osal
unoseaefi
cáci
adoprogr
amaedospr of
essor
es.

Cobre,nãosóaáreacognit
iva(
conhecimentoousaber,
)masi
gualmenteasáreas
psi
comot or
a(habi
l
idadeousaberf
azer)eafect
iva(
ati
tudeouosaberser,es
tar
).

Of
erecesegur
ançaaoeducador
,or
ient
andoasuaact
uaçãopedagógi
ca.

Aj
udaopr of
ess
ornasel
ecçãodosmei
osmai
sadequadospar
aar
eal
i
zaçãodoseu
t
rabal
ho.

Opr ofessorpreci
sadeterminari
nici
almenteoqueoal unoserácapazdef azeraofi
m do
apr
endi zado.Seel enãodefineosobject
ivos,nãopodeaval
iarosresul
tadosdes ua
act
ividadedeens ino,nem escol
herosprocedimentosmaisadequados.

Ser
vepar
adi
reci
onaroqueoal
unodevesaberesaberf
azerem t
ermosdecondut
afi
nal
.

Ser
vedegui
adeor
ient
açãonapl
ani
fi
caçãodasact
ivi
dadesdopr
ofessoredoal
uno.

Demons
traahonest
idader
elat
ivament
eaoqueaapr
endi
zagem dosal
unosdi
zrespei
to.

4.
3.3.Cl
ass
ifi
caçãoef
ormul
açãodosobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem

Fazsenti
doque,apósar efl
exãoini
cialt
idacom osseuscol
egastenhaseapercebi
doque
osobjecti
vosdeensi
no-aprendi
zagem classi
fi
cam-seem educaci
onai
s(ger
ais)e
i
nstr
ucionais(
especí
fi
cos)
.
Obj
ect
ivosGer
ais

Sãochamadosmedi
atos
,por
quesóseconseguem al
cançaral
ongopr
azo.

Sempresãof
ormul
adosvi
sandooqueseesper
aquesej
aapr
endi
doaot
érmi
nodeum
cont
eúdoouuni
dadetemát
icapr
ogr
amáti
ca.

Porexemplo,osobj
ectivosreferi
dosnum pl
anodecursodeumadi sci
pli
napoderãoser
for
muladosdaseguint
emanei ra:“Compreenderoensi
nodehistór
iacomosendo
i
mpor t
ant
epar aoexercíci
odaci dadani
a;oupoderi
asedizer
:conhecerahi
stór
iacomo
conheci
mentopassadoquef acil
it
aacompreensãodofut
uro,et
c”.

Épreci
soatent
arqueosobj
ect
ivosnãosej
am al
cançadosnof
inaldeumaaul
a,massi
m
deum cur
soqueduraanosoumes es.

Osobject
ivosgerai
sindi
cam acçõesbem ampl asenãoespeci
fi
cam asacçõesou
act
ivi
dadesem termoscompor t
amentai
s,ondeoal unodevedemonstr
araoprof
essorque
apr
endeuoscont eúdosquelhesfor
am ensinados.

Obj
ect
ivosespecí
fi
cos
Osobj
ect
ivosespecí
fi
coss
ãopr
ópr
iospar
aumaaul
a.

Sãotambém chamadosdei medi


atos,por
quesãomui
topont
uai
sem r
elaçãoaos
cont
eúdost
rabalhadosaul
aporaula.

Est
esenvol
vem acçõescompor
tament
ais,observávei
seavali
ávei
s,quedemonst
rem
cl
arament
equeoal unoapr
endeuoquesepr etendiaconst
rui
rcomoaprendi
zagem.

Porexempl
o,opr
ofessordemat emát
icadáumaaulasobr
easfr
acçõesecolocapar
aa
suaaulaos
egui
nteobject
ivo:r
esol
vercor
rect
ament
eosprobl
emasdefracções.

Per
antetalobject
ivo,oalunot
em dedarumarespost
aaest eobject
ivo,r
esol
vendo
cor
rect
ament eospr obl
emasouexercí
ci
osqueenvolvem f
racções.

Assi
m,osobj
ecti
vosespecí
fi
cosper
mit
em oacompanhament
ododesempenhodoal
uno,
oqueeleécapazdefazereoquenãopode.

Agoraquedi scut
iusobreaclassi
fi
caçãodosobjecti
vosdeensi no-aprendizagem,res
ta
sal
i
entarque,ger al
mente,aoplani
fi
carumaaula,opr ofessordeveprocederàf ormul
ação
dosobjecti
vos,sendorecomendáveloperaci
onali
za-l
os,ousej a,col
ocá-lossobaf or
ma
deobjecti
vosespecifi
cos(também desi
gnadosoperacionais)
.
Paraesseefei
to,aoformular(def
ini
rouredi
gir
)osobject
ivosdeaprendizagem,deve-se
terem mentequeosal unosfi
carãoasabermaiscl
arament eoques ees per
adelesse
essasexpect
ati
vasforem indi
cadascom umaacçãoqueel espossam reali
zar.

Depr ef
erênci
a,essaacçãodeverápoderseri
mediat
amenteavaliadacomot endosi
do
real
i
zada,consoanteoníveldedesempenhoespecí
fi
co.Tali
mplicaautil
izaçãode
“verbosdeacção” nadecl araçãodeobj
ecti
vosespecí
fi
cos.Seguem- sealguns
exemplosdeVer bosdeAcçãoComuns.

Módul
o4|Est
rat
égi
asMet
odol
ógi
casnaApr
endi
zagem

Aul
a4.
3Obj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem

Ref
lex
ãoI
nici
al1
6

Noprogr
amadeens i
nodeLinguaPortuguesaparaopr i
meirocicl
o(ver
sãorevist
ade
201
7)sãoindi
cadosospri
nci
pai
sobjecti
vosdeensino-aprensi
zagem paraest
adisci
pli
na.
Omes motambém éfei
topar
aoutr
asdi sci
pli
nasdest
eciclo.

Nest
ecas o,apar
ti
rdosobj
ecti
vosdaunidadet emáti
ca“Escola”,da1 aclasse,di
scuta,
doi
sadois ,ai
dei
aquetem sobr
eosobjectivos,em t
ermosde:i)concei
to,i
i
)importância,
i
ii
)cl
assi
fi
caçãoeformul
açãodosobject
ivos,etc.

Paracomeçar,asuadi
scussãodevel
heterlevadoacompr
eenderqueosobjecti
vosestão
i
nter-
rel
aci
onadoscom out
rosel
ementos,vul
garment
edesi
gnadascat
egor
iasdidáct
icas
.

Defacto,t
odasascat egor
iasdi
dácti
casest ãodi
alecti
camenter elacionadas,detalmodo
que,porexempl o,osobjecti
vosdeumaaul adependem docont eúdodess amesmaaul a,
paraquees t
ess ejam al
cançadose,em cont r
aparti
da,osconteúdosor ient
am paraos
obj
ecti
vosas erem alcançadospelosalunos,em t
ermosdeapr endi zagem,bem como
ori
ent
am aopr ofessornosobject
ivos,quantoaos euesfor
çomet ódiconoensino.

Epodef
alar
-sedar
elaçãodosobj
ect
ivoscom out
rascat
egor
iasdi
daáct
icas,t
alcomo
i
l
ust
raafi
gura8.
Fi
gur
a8:I
nter
rel
açãodascat
egor
iasdi
dáct
icas

Todoses sesel
ementosquef azem oconjuntodascategoriasdi
dáct
icas,i
ncluindoas
condiçõessãoobject
odepes qui
sapréviaantesdaplani
fi
caçãodasaul as,bem como
duranteedepoisdaaula,paraopr of
essorsabercomol i
darcom asituação.Porex empl
o,
apar t
irdequesti
onamentos,oprofessorpodetrazerhi
pótesesdesoluçãos obreas
sequintesques
tões:

Em quecondi
çõesosal
unosapr
endem mel
horem r
elaçãoaout
ras?

Quemeios/r
ecur
sosopt
imi
zam oensi
noef
aci
l
it
am aass
imi
l
açãodoscont
eúdospel
os
al
unos?

Quai
sosmét
odos(
est
rat
égi
as,t
écni
cas)seadequam aosal
unosesuaspar
ti
cul
ari
dades
?

Comoosal
unosapr
endem mel
hor
,oquemai
sgost
am def
azer
?

Comoal
cançar(
faci
l
ment
e)osobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem?

Comopl
ani
fi
careconcr
eti
zaroscont
eúdos?Ecomoabor
dá-
losdef
ormai
nter
essant
e?

Comoor
ient
arasact
ivi
dadesdeensi
no?Ecomoconduzi
raapr
endi
zagem dosal
unos?

Jácom esteent
endi
mentoprévio,si
gamos,entãonasuaref
lex
ãoi ni
cialabor
dandosobr
e
oconceit
o,aimport
ânci
a,aclassi
fi
caçãoeaf ormul
açãodosobjecti
vosdeensino-
apr
endizagem.

4.
3.1
.Concei
todeobj
ect
ivosdeens
ino-
apr
endi
zagem

Osobj ecti
vosdeens ino- apr
endizagem expr
essam int
enções,propósitosdef i
nidos,
ex plí
ci
tosquant oaodesenvol vi
mentodasqualidadeshumanas.Di zem respeitoaoqueos
alunosdevem des envolveraol ongodaescolari
dade(cogniti
va,f
ísica,af
ectiva,estét
icae
ética)e,es peci
alment e,em cadaaul a.Ei
sporquecorrespondem aoquet odosos
i
ndi ví
duospr ecisam des envol
verparasecapaci t
arem paraaactuaçãonas ociedadede
formaci dadã.

Poroutr
aspal
avr
as,podedizer
-sequeobject
ivodeensi
no-
aprendi
zagem éoquese
esper
aqueoalunoaprendaem deter
minadascondi
çõesdeensi
no.Sãoosobj
ecti
vosque
or
ient
am quai
soscont eúdosquedevem sert
rabal
hadosequai
sosencami
nhament
os
di
dácti
cosnecessár
iosparaqueiss
oocorra.

Um exemplo:seoobject
ivoéoal unoidenti
fi
caroqueéum insectonocontextodos
demai
sinvertebr
ados,oprofessordeveelegercomocont
eúdoani maisi
nvert
ebrados,
apr
esentaroconceit
odei nsect
oeex pli
caroaspect
oqueodi fer
enciadosanimaisque
nãopossuem ossos.

Obser
ve- seque,nest
aacçãodoprofessorref
er ent
eaplani
fi
caçãodoensi
no,épr
eci
so
def
ini
rprimeir
oosobject
ivosdeensi
no-aprendizagem,paradepoi
ssel
eci
onareor
gani
zar
osconteúdos.

Pel
oque,um obj ect
ivo“f i
xaum pr
odutoesperado,i
stoé,umacapaci
dade.Umaatit
ude,
um saberr
elat
ivoaobj ect
oseconteúdosdeter
minadosnot ér
minodeumaduração
l
imi
tada.

Nes tesenti
do,osobj ecti
vospodem def i
nir-secomooqueosal unosdevem s ercapazes
def azernof i
m deum per í
ododeapr endizagem equeant er
iormentenãoer am capazes
def azer;ou,dit
onout r
ost ermos,“um obj ecti
voex pri
meumai ntenção,descr eveuma
mudançadoensi nado,mudançaquepodecons i
sti
rnaaqui si
çãodeumanova
capacidadeenoaper f
eiçoamentoounodesenvol viment odeumacapaci dadej áexi
stent
e,
parcial
ment edomi nadaounobom cami nhodevi rasê- lo.Mais,essamudançaé
i
dent i
fi
cávelcomot al
,esperada,del
iberadament epersegui daej ul
gadadesej ável,oque
fazconcl ui
rqueoobj ectivoéopr odutodeumaapr endizagem.

4.
3.2.I
mpor
tânci
adosobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem

Nar ef
lexãoinici
al,vocêcons eguiut
eridei
assobreaimportânciadosobj
ecti
vos?Tudo
i
ndicaques i
m,namedi daem quepar eceóbvioqueosobjectivosdeensi
no-
apr
endi zagem;repr esentam oqueoal unodevefazernofi
m deumaet apade
apr
endi zagem equeant eri
ormentenãoeracapazdef azer
.Pores sar
azão,aformul
ação
dosobj ect
ivoséext remament eimport
anteporque:

Per
mit
e-nost
erumai
dei
apr
eci
sadocont
eúdodopr
ogr
ama,ogr
audepr
ofundi
dadecom
queasmat
éri
asser
ãot
rat
adas
.

Assegur
aaper ti
nênci
adospr
ogr
amasef
azem com queest
eseadequeàsneces
sidades
davidaprát
ica.

Permi
tequeopr
ocessodeaval
i
açãomeçaobj
ect
ivament
eoní veldeapr
endi
zagem
at
ingi
dopel
osal
unoseaefi
cáci
adoprogr
amaedospr of
essor
es.

Cobre,nãosóaáreacognit
iva(
conhecimentoousaber,
)masi
gualmenteasáreas
psi
comot or
a(habi
l
idadeousaberf
azer)eafect
iva(
ati
tudeouosaberser,es
tar
).

Of
erecesegur
ançaaoeducador
,or
ient
andoasuaact
uaçãopedagógi
ca.

Aj
udaopr of
ess
ornasel
ecçãodosmei
osmai
sadequadospar
aar
eal
i
zaçãodoseu
t
rabal
ho.

Opr ofessorpreci
sadeterminari
nici
almenteoqueoal unoserácapazdef azeraofi
m do
apr
endi zado.Seel enãodefineosobject
ivos,nãopodeaval
iarosresul
tadosdes ua
act
ividadedeens ino,nem escol
herosprocedimentosmaisadequados.

Ser
vepar
adi
reci
onaroqueoal
unodevesaberesaberf
azerem t
ermosdecondut
afi
nal
.

Ser
vedegui
adeor
ient
açãonapl
ani
fi
caçãodasact
ivi
dadesdopr
ofessoredoal
uno.

Demons
traahonest
idader
elat
ivament
eaoqueaapr
endi
zagem dosal
unosdi
zrespei
to.

4.
3.3.Cl
ass
ifi
caçãoef
ormul
açãodosobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem

Fazsenti
doque,apósar efl
exãoini
cialt
idacom osseuscol
egastenhaseapercebi
doque
osobjecti
vosdeensi
no-aprendi
zagem classi
fi
cam-seem educaci
onai
s(ger
ais)e
i
nstr
ucionais(
especí
fi
cos)
.

Obj
ect
ivosGer
ais

Sãochamadosmedi
atos
,por
quesóseconseguem al
cançaral
ongopr
azo.

Sempresãof
ormul
adosvi
sandooqueseesper
aquesej
aapr
endi
doaot
érmi
nodeum
cont
eúdoouuni
dadetemát
icapr
ogr
amáti
ca.

Porexemplo,osobj
ectivosref
eri
dosnum pl
anodecursodeumadi sci
pli
napoderãoser
for
muladosdaseguint
emanei ra:“Compreenderoensi
nodehistór
iacomosendo
i
mportant
epar aoexercíci
odacidadani
a;oupoderi
asedizer
:conhecerahi
stór
iacomo
conheci
ment
opassadoquef
aci
l
it
aacompr
eensãodof
utur
o,et
c”.

Épreci
soatent
arqueosobj
ect
ivosnãosej
am al
cançadosnof
inaldeumaaul
a,massi
m
deum cur
soqueduraanosoumes es.

Osobject
ivosgerai
sindi
cam acçõesbem ampl asenãoespeci
fi
cam asacçõesou
act
ivi
dadesem termoscompor t
amentai
s,ondeoal unodevedemonstr
araoprof
essorque
apr
endeuoscont eúdosquelhesfor
am ensinados.

Obj
ect
ivosespecí
fi
cos

Osobj
ect
ivosespecí
fi
coss
ãopr
ópr
iospar
aumaaul
a.

Sãotambém chamadosdei medi


atos,por
quesãomui
topont
uai
sem r
elaçãoaos
cont
eúdost
rabalhadosaul
aporaula.

Est
esenvol
vem acçõescompor
tament
ais,observávei
seavali
ávei
s,quedemonst
rem
cl
arament
equeoal unoapr
endeuoquesepr etendiaconst
rui
rcomoaprendi
zagem.

Porexempl
o,opr
ofessordemat emát
icadáumaaulasobr
easfr
acçõesecolocapar
aa
suaaulaos
egui
nteobject
ivo:r
esol
vercor
rect
ament
eosprobl
emasdefracções.

Per
antetalobject
ivo,oalunot
em dedarumarespost
aaest eobject
ivo,r
esol
vendo
cor
rect
ament eospr obl
emasouexercí
ci
osqueenvolvem f
racções.

Assi
m,osobj
ecti
vosespecí
fi
cosper
mit
em oacompanhament
ododesempenhodoal
uno,
oqueeleécapazdefazereoquenãopode.

Agoraquedi scut
iusobreaclassi
fi
caçãodosobjecti
vosdeensi no-aprendizagem,res
ta
sal
i
entarque,ger al
mente,aoplani
fi
carumaaula,opr ofessordeveprocederàf ormul
ação
dosobjecti
vos,sendorecomendáveloperaci
onali
za-l
os,ousej a,col
ocá-lossobaf or
ma
deobjecti
vosespecifi
cos(também desi
gnadosoperacionais)
.

Paraesseefei
to,aoformular(def
ini
rouredi
gir
)osobject
ivosdeaprendizagem,deve-se
terem mentequeosal unosfi
carãoasabermaiscl
arament eoques ees per
adelesse
essasexpect
ati
vasforem indi
cadascom umaacçãoqueel espossam reali
zar.

Depr
efer
ênci
a,essaacçãodever
ápoderseri
medi
atament
eaval
i
adacomot
endosi
do
real
i
zada,cons
oanteoní
veldedesempenhoespecí
fi
co.Tali
mplicaaut
il
i
zaçãode
“verbosdeacção” nadeclar
açãodeobj
ect
ivosespecí
fi
cos.Seguem-seal
guns
exemplosdeVerbosdeAcçãoComuns.

Quadro13:Ex
empl
osdever
bosdeacçãocomunspar
aaf
ormul
açãodeobj
ect
ivos
especí
fi
cos

or
denar

r
elaci
onar

est
imar

di
scr
imi
nar

ci
tar

r
epr
oduzi
r

i
l
ust
rar

compl
etar

cl
assi
fi
car

r
epet
ir
escr
ever

mani
pul
ar

conver
ter

r
elat
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modi
fi
car

mover

copi
ar

r
efor
mul
ar

oper
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anal
i
sar

def
ini
r

r
eescr
ever

pr
ever
apont
ar

descr
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especi
fi
car

pr
epar
ar

pr
emi
r

di
sti
ngui
r

r
esumi
r

pr
oduzi
r

conf
igur
ar

expl
i
car

di
zer

sel
ecci
onar
act
ivar

expr
ess
ar

t
raduzi
r

most
rar

aj
ust
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darexempl
os

subl
i
nhar

esboçar

desl
i
gar

i
dent
if
icar

apl
i
car

ut
il
i
zar

execut
ar
i
ndi
car

r
euni
r

aval
i
ar

medi
r

et
iquet
ar

al
ter
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mont
ar

r
odar

l
i
star

escol
her

cat
egor
izar

descor
ti
nar
l
ocal
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zar

def
ender

cont
rast
ar

r
epar
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el
abor
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demons
trar

compar
ar

modi
fi
car

nomear

del
i
near

def
ender

or
gani
zar

or
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desenhar

descor
ti
nar

pl
anear

del
i
near

empr
egar

di
fer
enci
ar

compl
etar

I
nCommonweal
thofLear
ning(
2003:
67)

Porout
rol
ado,umaoutr
aposs i
bil
i
dadedecl
assi
fi
caçãodosobj
ect
ivosdeensi
no-
apr
endi
zagem épordomíni
os.

Assi
mtemosobject
ivosdodomíni
ocogni
ti
vo,obj
ecti
vosdodomíni
oafect
ivoeobjecti
vos
dodomíni
opsi
comot or
,que,aomesmotempocorrespondem aár
easdeobject
ivos.

Obj
ect
ivosdaár
eacogni
ti
va

Aáreacogni
tivaéaquei
ncl
uiasact
ivi
dadesref
erent
esàper
cepção,aoconheci
ment
oe
àcompreensãodomundo.Est
aáreatem sei
sní
veis:
conheci
ment
o:ar
ememor
açãodemat
eri
aispr
evi
ament
ees
tudados;

compr eensão:acompreensãodosi
gnif
icadodomater
ialouar ef
ormul
ação,pel
as
própr
iaspalavrasdoal
uno,domateri
alanter
ior
ment
eapr endi
do;

apl
i
cação:aut
il
i
zaçãodoconheci
ment
oem si
tuaçõesconcr
etas
;

análi
se:adivi
sãodomateri
alem par
tessi
gni
fi
cat
ivas,det
almodoquesej
apos
sível
deter
mi nararel
açãoent
reelas;


ntese:acombi
naçãodaspar
tespar
afor
marum t
odonovo;e,

aval
i
ação:emi
ti
rum j
uízoacer
cadoval
ormat
eri
al.

Em mui
toscasos,émai sf
áci
lpens
arnest
esní
vei
scomoconst
it
uindot
rêsampl
as
cat
egor
iascognit
ivas:

conheci
ment
oecompr
eensão;

apl
i
cação,e,

r
esol
uçãodepr
obl
emas(
incl
uindoaanál
i
se,sí
nteseeaval
i
ação)
.

Obj
ect
ivosdaár
eaaf
ect
iva

Aáreaafect
ivadizres
peit
oaacti
vi
dadesquesepr
endem com sent
iment
osouemoções
.
Es
taáreaincluioss
eguint
esní
vei
s:

r
eagi
raum f
enómenoouest
ímul
oespecí
fi
co;

r
esponderaof
enómenoouest
ímul
o;

aval
i
arof
enómenooui
ndi
caror
espect
ivoval
or;

or
gani
zarosval
oresr
elat
ivament
eunsaosout
ros;e,

general
i
zarouint
egr
arosval
oresnum si
stemadeval
orespr
ópr
io,det
almodoquees
tes
possam or
ient
aravi
dadapessoa.

Obj
ect
ivosdaár
eapsi
comot
ora

Aáreaps i
comotoraocupa-
sedascapaci
dadesfí
si
casdeapr endizagem eencontr
a-se
normal
ment eassoci
adaàformaçãopr
ofi
ssi
onal
.Contudo,muitascapacidadescogni
ti
vas
eafect
ivaspossuem component
espsi
comotor
as.Est
aár eaestádivi
didanasseguint
es
fas
es:
adqui
ri
rconheci
ment
osacer
cadoquedeveserf
eit
o;

execut
arasr
espos
tasdeumamanei
raf
aseada(
passo-
a-pas
so)
;

t
ransf
eri
rocont
rol
odosol
hospar
aout
rossent
idos;

aut
omat
izaraapt
idão;e,

gener
ali
zaraapt
idãoaumagamasempr
emai
ordesi
tuaçõesdeapl
i
cação.

Oper
aci
oni
sacaodosobj
eti
vos

Aoperacional
i
zaçãodosobjet
ivosr
efer
e-seàdefi
niçãodaqui
l
oqueof ormandodever
á
sercapazdefazernofi
naldaformaçãooudasessão.Ésobreissomesmoqueeste
art
igotr
ata.

Comoj ávimos,um objet


ivodeformaçãodefine-
secomoum enunciadoclaroeexplí
cit
o
dosresult
adosqueseesper am al
cançarcom umadetermi
nadaaçãodef ormação.Tal
comof oiref
eri
do,osobjeti
vosespecí
fi
cossãoaquelesquedevem serdef
ini
dosem
ter
mosoper aci
onais,deformaatornarpossí
velasuaaval
i
ação.

Diz-sequeum objetivoéoperaci
onal,quandoi
ndicaclaramenteeem t er
mosde
compor t
amentodiretament
eobser váveloumensurável,oqueof or
mandodever áser
capazdef azernofinaldaf
ormação,oudedet erminadasativi
dadesdeensino-
aprendi
zagem,em quecondi çõesof aráeporquecr i
téri
osseráavali
ado.

Assi
m,um obj
eti
vooper
aci
onalcor
ret
ament
edef
ini
dodever
espei
tarassegui
ntesr
egr
as:

osujeit
odafraseésempr
eof
ormando(
est
aregr
atambém éapl
i
cávelnadef
ini
çãodos
obj
etivosger
ais)
;

overbout il
i
zadodeveserum ver
bodeação,queexpresseum comport
amento
observável(compor
tament
o:oqueof ormandodevesercapazdefazer
,par
alheser
reconhecidaacompetênci
aem causa).

Sempr
equef
orconsi
der
adonecessár
iopodem t
ambém ser
:
i
ndi
cadasascondi
çõesem queaaçãosevaidesenvol
ver
;

i
ndi
cadososcr
it
éri
osqueser
vir
ãopar
aaval
i
arosr
esul
tados

Exempl
odeoper
aci
onal
i
zaçãodeobj
eti
vos:

Nof
inaldaf
ormação,of
ormandodever
ásercapazde:

dat
il
ogr
afarumaf
olhadet
ext
ocor
ri
do;

(
COMPORTAMENTO)

num t
ipodemáqui
naquej
áconhece;

(
CONDI
ÇÕES)

at
ingi
ndoavel
oci
dadede20pal
avr
aspormi
nut
o;

(
CRI
TÉRI
OS)

apar
ti
rdeumami
nut
aincor
ret
ament
edact
il
ogr
afada;

(
CONDI
ÇÕES)

esem mai
sde4f
alhas.

(
CRI
TÉRI
OS)
.

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