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De acordo com R. Lee e I.

Devore (LEE e DEVORE, 1968), os caçadores

recolectores vivem em bandos, ou seja, pequenos grupos com cerca de 25 a 50

pessoas. O seu modo de subsistência baseia-se na caça e na recolecção de

produtos selvagens, sendo esta última actividade mais importante do que a primeira.

Como nómadas eram completamente dependentes da natureza, para o efeito

a caça era inteiramente responsabilizada aos homens, e a recolecção a mulher e as

crianças, pois estes dos últimos elementos sociais desempenhavam um papel muito

importante no abastecimento de alimentar desta comunidade, através da colecta que

era uma actividade que exigia conhecimento de plantas comestíveis, onde

apanhavam bagos, ervas, resinas, raízes bulbosas caules subterrâneos, mel,

insectos e gafanhotos

Os caçadores recolectores eram também artistas: fazia gravuras e pinturas de

animais ou de cenas de caça nas paredes das grutas ou em rochas ao ar livre. A

esta arte, que era também uma forma de comunicação, chamamos arte rupestre.

As comunidades de caçadores recolectores vão, ainda, descobrir a forma de

controlar e de fazer o fogo. Esta descoberta foi muito importante, uma vez que foi

possível ao Homem cozinhar os seus alimentos, aquecer-se quando tinha frio,

iluminar os locais onde vivia, tornar as suas pontas de seta mais duras e, por isso,

mais eficazes ou espantar os animais ferozes

Assim, quando acabavam os alimentos na região que habitavam, mudavamse

para outro local. Para desenvolver as suas actividades, fabricava utensílios de

pedra (como seixos talhados, bifaces ou pontas de seta), osso (como arpões) e de

madeira. Para se proteger do frio, veste-se com peles dos animais que caçava.

Foram os primeiros a desenvolver uma linguagem para comunicar entre si.

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