Você está na página 1de 202

ELETROACUPUNTURA

(DIAN ZHEN FÁ)

PROF. ROGÉRIO BIONDI


FISIOTERAPEUTA, ACUPUNTURISTA,
MESTRE EM BIOENGENHARIA.
biosanasaude@gmail.com
Rogério Ferraz Biondi
• Fisioterapeuta desde 1997 pela Universidade do
Grande ABC.
• Especialista em Aparelho Locomotor no Esporte pela
Universidade Federal de São Paulo (Escola Paulista de
Medicina) em 1998.
• Especialista em Acupuntura pelo Centro Científico e
Cultural Brasileiro de Fisioterapia (CBF - CEATA) em
2003 e também pelo Colégio Brasileiro de Acupuntura
(ABACO - CBA) em 2005.
• Mestre em Bioengenharia pela Universidade Brasil.
• Professor de cursos de pós graduação em acupuntura
desde 2002.
• Fundador e proprietário da BioSana saúde e educação.
2
VB (ZU SHAO TA (SHOU B (ZU TAI E (ZU IG (SHOU Prof. ROGÉRIO BIONDI F (ZU JUE PC (SHOU JUE R (ZU C (SHOU BP (Ba) P
YANG) SHAO YANG) YANG)
ID (SHOU YANG YANG ← YANG biosanasaude@gmail.com YIN →
YIN) YIN) (antigo CS) SHAO YIN) SHAO YIN) (ZU TAI YIN)
(SHOU
TAI YIN)
TAI YANG) MING) MING) CANAIS (JING LUO)
JING/ WELL (TING)

TRANSPORTE
METAL MADEIRA

(SHU ANT.)
44 1 67 1 45 1 1 9 1 9 1 11
(QIAN/DUI) NASCENTE (POÇO) (ZHEN/XUN)

ÁGUA YING/ SPRING (IONG) FOGO


43 2 66 2 44 2 2 8 2 8 2 10

TRANSPORTE
(KAN) MANANCIAL (FONTE) (LI)

MADEIRA SHU/ STREAM (IU) TERRA


41 3 65 3 43 3 3 7 3 7 3 9
(ZHEN/XUN) RIACHO (CORRENTE) (GEN/KUN)

FOGO JING/RIVER (KING) METAL


38 6 60 5 41 5 4 5 7 4 5 8
(LI) RIO (QIAN/DUI)

(SHU ANT.)
10 8 11 TERRA HE/SEA (HO) ÁGUA
34 40 36 8 3 10 3 9 5
B39 (INF.-XIA) E39 (INF.) E37(INF.) (GEN/KUN) MAR (KAN)

23-1 (Xun) 21-23 (Zhen) 15-17(Kan)13-15 (Li) 7-9 (Gen) 5-7 (Dui) HORÁRIOS (MEIO-DIA / MEIA-NOITE) (TRIGRAMAS) 1-3 (Xun) 19-21 (Zhen) 17-19 (Kan) 11-13 (Li) 9-11 (Gen) 3-5 (Dui)
(RATO) (JAVALI) (MACACO) (CARNEIRO) (DRAGÃO) (GATO) (BÚFALO) (CÃO) (GALO) (CAVALO) (SERPENTE) (TIGRE)

44 23 67 19 45 20 14 9 27 9 21 11
NÚMERO DE PONTOS (E DIREÇÃO)
(CENTRIFUGO) (CENTRÍPETO) (CENTRIFUGO) (CENTRÍPETO) (CENTRIFUGO) (CENTRÍPETO) (CENTRÍPETO) (CENTRIFUGO) (CENTRÍPETO) (CENTRIFUGO) (CENTRÍPETO) (CENTRIFUGO)

C O M A N D O

C O M A N D O
41 6 66 5 36 1 ELEMENTOS (HORÁRIOS) (BEN) 1 8 10 8 3 8
43 3 67 3 41 11 TONIFICAÇÃO (BU) 8 9 7 9 2 9
38 10 65 8 45 2 SEDAÇÃO (XIE) 2 7 1 7 5 5
40 4 64 4 42 4 FONTE (YUAN-SOURCE) 3 7 3 7 3 9
40 4
37 5 58 7 6 CONEXÃO (PASSAGEM) (LUO-CONECTING) 5 6 4 5 7
18-GDE LUÔ E 21-GDE LUÔ BP

B19 B22 B28 B27 B21 B25 DORSAL (SHU-BACK) B18 B14 B23 B15 B20 B13
VB24 VC5 VC3 VC4 VC12 E25 COLETA FRONTAL (ALARME) (MU-FRONT) F14 VC17 VB25 VC14 F13 P1
36 7 63 6 34 7 FENDA (ACÚMULO) (XI-CLEFT) 6 4 5 6 8 6
DU (VG) – YANG QIAO – YANG WEI – DAI – VASOS CHONG – YIN WEI – YIN QIAO – REN (VC/VD)–
EXTRAORDINÁRIOS / BP4
ID3 (Dui / Qian) B62 (Kan) TA5 (Zhen) VB41 (Xun) (Qian) PC6 (Gen) R6 (Kun) P7 (Li / Kun)
CURIOSOS / MARAVILHOSOS
LUO (E INÍCIO) – VG1 XI – B59 (INÍCIO B62) XI – VB35 (INÍCIO B63) (INÍCIO VB26) (QI JING BA MAI) (INÍCIO VC1) XI – R9 (E INÍCIO) XI – R8 (INÍCIO R6) LUO – VC15 (INÍCIO VC1)
YANG MMSS – VB13 (E8) YANG MMII – ID18 (E3) TENDINO-MUSCULARES (JING JIN) YIN MMSS – VB22 YIN MMII – VC3 (VC4)
YANG MMSS –TA8 YANG MMII – VB35 (VB39) TODOS OS YANG – VG14 CRUZAMENTO (GROUP-CONECTING) (JIAO-HUI) YIN MMSS – PC5 YIN MMII – BP6 (VC2)
B10 SUP VB1 SUP (VC2 INF) E1 (E9) SUP HE CANAIS DIVERGENTES / HE B1 (VC17) SUP TA16 IG18
(REUNIÃO) (REUNIÃO)
SEPARADOS / DISTINTOS
B40 (INF.) / R10 VB30 / F3 E31(INF - COXA) / BP11 LI (JING BIE) LI ID12 / C1 (INF - AXILA) TA20 / PC1 IG6 / P1
(SEPARÇÃO) (SEPARAÇÃO)

FU – VC12 ZANG – F13 P7 (f) E44 (a) B60 (d) QI VC17 (VG14, VG15, E9 ) INFLUENTES DISTAIS
E36 IG4
IG4 (b) C5 (f) VB30 (e) XUE B11 (E37, E39)
PONTOS DE TENDÕES – VB34 MEDULAS – VB39 PONTOS
ABD. SUP. FACE/ BOCA
ENCONTRO / QUATRO B40 PC6
ESTRELAS IG11 (b) B40 (c) VB34 (e) LÍQUIDOS E
INFLUENCIA MARES E36 (INF.), E30 (SUP.) LOMBAR / TORAX /
QI – VC17 OSSOS – B11 DO CÉU CEREAIS
(HUI - MEETING) U.GEN. HIPOCON.
E36 (a) B57 (c) F3 (d) MEDULA P7 CABEÇA BP6 ABD. INF.
VASOS – P9 XUE – B17 VG20 (VG16) NUCA, PELVE
(OSSOS)
IG4
P7
E1
IG20
BP1
E42
C1
BP21
1D1
C9
B1
ID19
R1
B67
PC1
R22
TA1
PC8
VB1
TA22 VB41
F1 P1
F14
↕ ENTRADA
SAÍDA
ESPIRITUAIS B42-PÔ B44 – SHEN B47–HUN B49-YI B52-ZHI PROIBIDOS
VC8
FONTANELA
E17
ABD. GEST
JANELAS DO CÉU E9 1G18 P3 TA16 B10 VC22 ID16 ID17 VG16 PC1 FANTASMAS HAIQUAN VG26 BP1 PC7 B62 P11 VG16 VC24 VG23 PC8 E6 IG11 VC1
RETORNO DO YANG IG 4 E 36 BP 6 R1 R3 PC 8 VB 30 VG 15 VC 12
4
Como você aborda a Acupuntura?
OCIDENTE ORIENTE
Patologia Padrões Sindrômicos

LEMBRETE: É UMA TERAPIA COADJUVANTE!


5
ABORDAGEM CLÁSSICA

BIAO

ZHENG

BEN
LEMBRETE: OS CHINESES SÓ ENTENDIAM O QUE VIAM, O QUE PALPAVAM, O QUE SENTIAM...

6
FAMÍLIAS DA ELETROACUPUNTURA (EA)
E SUAS TECNOLOGIAS
• Correntes elétricas (diretas e alternadas)
• Descargas elétricas
• Biofotônica (LED e Laserpuntura)
• Magnetopuntura e Campos magnéticos
• Vibrações mecânicas (US, Etc.)
• Bombeamento iônico

7
ASPECTOS HISTÓRICOS
• Egípcios aliviavam a dor com peixes elétricos (2.500 a.C.).
• Plutarco (40 a.C.) e Galeno (150 d.C.) reproduzem a terapia acima nos
gregos e romanos.

• Luigi Galvani descobre a “eletricidade animal” (1780).


• Alessandro Volta reforça os conceitos da corrente contínua (1800).
• Louis Berlioz usa a correntes contínua em agulhas de acupuntura para
reduzir a dor (1816).

8
Frankenstein de
Mary Shelley, 1994

• Chevalier Sarlandière usa eletricidade em


agulhas de acupuntura por meio de uma garrafa
de Leyden, e cunha o termo Eletroacupuntura (1825).

9
ASPECTOS HISTÓRICOS
• A Eletroacupuntura chega na China durante a década de 30,
e no Japão na década de 50.
• Melzack e Wall descrevem o mecanismo do portão da dor
(1965).
• Pesquisadores do oriente e do ocidente – como J. S. Han
(1º artigo sobre neuromodulação com EA, por meio de
transplante de LCR entre coelhos), George Ullet, Gabriel
Stux e Bruce Pomeranz, entre outros – descreveram
mecanismos analgésicos da eletroacupuntura relacionando
faixas distintas de frequências de estimulação e ativação de
fibras nociceptivas de baixo e alto limiar à liberação de
neuropeptídios opióides endógenos e outros
neurotransmissores (décadas de 70 e 80).

10
AS TÉCNICA DE ESTIMULAÇÃO NOCICEPTIVA
(COMO NA ACUPUNTURA):
• Promovem a resposta anti-nociceptiva

Prof. Dr. Rodrigo Álvaro B. Lopes Martins, PhD.


11
12
13
RESPOSTA ANTI-NÓXICA
- REFLEXO DE RETIRADA (ATIVAÇÃO MUSCULAR)
- INIBIÇÃO DA DOR PELA LIBERAÇÃO PEPITÍDICA
- LIBERAÇÃO AMÍNICA
- LIBERAÇÃO HORMONAL
- LIBERAÇÃO LOCAL HISTAMÍNICA
- EVENTO LEUCOCITÁRIO / CITOCINAS
- NEURORREGULAÇÃO AUTONÔMICA, QUE FAVORECE A…
“HOMEOSTASIA”

“NEUROPSICOIMUNOENDOCRINOLOGIA”

14
PORQUE A ELETROACUPUNTURA?????
• Eletroacupuntura é uma modalidade terapêutica
neuromodulatória, que utiliza pequenos estímulos
elétricos aplicados a duas ou mais agulhas inseridas em
pontos de Acupuntura.
• Após a inserção das agulhas, e obtida a sensação DeQI,
por elas se faz passar uma corrente elétrica, com algumas
vantagens como:

- Substitui a manipulação manual das agulhas;


- Tanto a quantidade como a qualidade do estímulo podem
ser mensuradas e reguladas ajustando-se o tipo de corrente,
a amplitude.
- Produz uma estimulação + potente, regular e contínua que
a manual.
15
ACUPUNTURA CLÁSSICA
+
ELETROTERAPIA

ELETROACUPUNTURA
?????????
16
A CORRENTE DA ELETROACUPUNTURA
→Família terapêutica: Corrente elétrica
-Recurso: Corrente BIPOLAR (alternada), balanceada
(mas nem sempre...), sem modulação, assimétrica
(nem sempre também...).

DIRETA ALTERNADA
(MONOPOLAR) (BIPOLAR)
17
18
• DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE SINAL (Ref. SIKURO)
• SINAL 1 - TREM DE PULSOS ININTERRUPTO

• SINAL 2 - TREM DE PULSOS INTERROMPIDO

• SINAL 3 - TREM DE PULSOS MISTO

19
DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE SINAL (Ref. NKL)
CONTÍNUA MISTA

BURST AVANÇADA

20
AVANÇADA (CONT.)

21
DESCRIÇÃO DOS TIPOS DE PULSO (Ref. NKL)
N.T.: SIMÉTRICO!

22
N.T.: ASSIMÉTRICO!

23
Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo. 24
Ref.: Manual Sikuro DS100 CBM
Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo.
25
26
REGRAS BÁSICAS

ELETROTONIFICAÇÃO ELETROSSEDAÇÃO

Freqüência menor (1 a 10 Hz) Freqüência maior (superior a 100Hz)


(2 e 6Hz) (11* a 2000 Hz)

Duração de pulso (µs) maior (?) Duração de pulso (µs) menor (?)
(às vezes é possível variar no aparelho) (às vezes é possível variar no aparelho)

Tempo reduzido Tempo maior


(até 15 minutos (?)) – 20’ (20 a 60* minutos)

Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo.
27
EX. ELETROSSEDAÇÃO
PARA REDUZIR DOR AGUDA PARA REDUZIR DOR
(Imediata) SUB - AGUDA
 MISTA (SINAL 3) MISTA (SINAL 3)
F1 = 100 Hz F1 = 2 Hz
T1 = 3 seg. T1 = 1 seg.
F2 = 300 Hz F2 = 60-100 Hz
T2 = 1 seg. T2 = 3 seg.
20 Min. 20 Min.

28
EX. ELETROSSEDAÇÃO
PARA REDUZIR EDEMA

 (MISTA) SINAL 3
 F1 = 40 a 70 Hz
 T1= 1 seg.
 F2= 2Hz
 T2 = 1 seg.
 10 Min.

29
EX. ELETROTONIFICAÇÃO

PARA REDUZIR DOR SUBAGUDA / CRÔNICA


 MISTA (SINAL 3)
F1 = 2 Hz
T1 = 5 seg.
F2 = 8 Hz
T2 = 2 seg.
15 a 20 Min.

30
CARACTERÍSTICAS DA ELETROESTIMULAÇÃO NA
ELETROACUPUNTURA
COM FREQÜÊNCIA BAIXA (ENTRE 1 E 10HZ) “Tonificação”
2 Hz!!!
• Fibras selecionadas : motoras eferentes; eventualmente proprioceptivas;
menores diâmetros;
• Parâmetros de pulsos : Largura de pulso entre 150 e 300us
Intensidade entre 10 e 30 mA
• Sensação percebida : batida com contrações rítmicas (pode ser pouco tolerada
pelo paciente).
Mecanismo de Analgesia : há evidência de controle descendente inibitório via
opióides endógenas; é revertido por antagonistas.
• Distribuição de Eletrodos : relacionada a miótomo e pontos motores.
Acomodação : pouco comum.
Efeito / Pós Efeito : até 45 minutos / até 24 horas.

31
COM FREQUENCIA ALTA (100 A 2000 Hz) “Sedação”
Acima de 100 Hz!!!
• Fibras selecionadas : proprioceptivas mielinizadas de
maiores diâmetros.
• Largura de pulso entre 40 e 75us
Intensidade entre 10 e 30mA
• Sensação percebida : parestesia entre fraca e média; sem
contração muscular.
Mecanismo de Analgesia : contra irritação; alteração no
código de transmissão; não é revertido por antagonistas.
Distribuição de Eletrodos : segmentar em concordância
com o território doloroso e/ou cobrindo o mesmo.
• Acomodação : Freqüente
Efeito/Pós Efeito : rápido / variável (Geralmente baixa)
32
DISTRIBUIÇÃO DOS ELETRODOS PARA CORRENTES
BIPOLARES (E ASSIMÉTRICAS) NA E.A.
CATODO (convencionado)
= POLO ATIVO = POLO YANG = POLO NEGATIVO = CABO BRANCO/ PRETO

ANODO (convencionado)
= POLO PASSIVO = POLO YIN = POLO POSITIVO = CABO COLORIDO
COLOCAÇÃO DOS ELETRODOS
1- MESMO CANAL
2- CANAIS DIFERENTES
3- GRANDE E PEQUENA CIRCULAÇÃO
4- PONTOS EXTRAS
5- PONTOS AH-SHI
6- MICROSSISTEMAS

Dica para não errar: YANG para o YIN!


Dica 2 para acertar: Só no Assimétrico!
34
35
CUIDADOS

36
PI BU
COU LI WEI QI
(JIN)

ZHEN QI XUE
JING ZHENG XUE MAI
YING QI
(YE)
ZANG FU

37
Mesmo canal

38
Canais diferentes

39
Pequena e Grande Circulação

40
PONTOS EXTRA

41
PONTOS AH-SHI

42
Microssistemas

43
44
45
OBS.: ESTIMULADOR MANUAL
(eletroterapia)
• Eletroestimulador fixo em frequência e sinal, variamos apenas
a intensidade. Como um TENS portátil.

46
HAIHUA (eletromagnetoterapia)
• corrente elétrica pulsante que produz um campo magnético
(com ímãs) com a forma de uma onda de audiofreqüência,
simétrica, e um estímulo elétrico
variando de 800 a 5.000 Hz;
• pode ser utilizado em pontos fixos (1 a 2 minutos por ponto)
ou em movimentos (ao longo do trajeto dos canais);
• quando utilizado em ventres musculares, devemos levar em
consideração o sentido das fibras. Quando aplicado
longitudinalmente, estimulamos a contração do músculo, e
transversalmente estimulamos o relaxamento da musculatura.

47
48
"Sedare dolorem
divinus opus est"

– Hipócrates

49
Causas da dor na MTC
“TONG ZE BU TONG BU TONG ZE TONG ”

EXCESSO – invasão do FPE, trauma local ou desarmonia


interior.

DEFICIÊNCIA – desarmonia interior ou deficiência da


substância vital no Jing Luo.

50
Diferenciação diagnóstica
MELHORA OU PIORA COM...?

-PRESSÃO
-REPOUSO
-MOVIMENTO
-CONDIÇÃO (Ex.: CLIMA, DIA/NOITE, etc.)
-TIPO de DOR (EX.: PONTADA, ESPASMO, SURDA...)

51
21:30 52
21:30 53
• Agravada com repouso – Cheio (estag. Qi/Xue).
• Câimbra → Estg Qi e Xue (o Gan sempre está envolvido)
-Crônico – Def. de Xue
-Agudo – Estg. Qi/Xue do canal.

• Espasmo que alivia com calor – estase Xue por frio


• Alivio com alongamento – Estg Qi do canal.

21:30 54
55
56
57
58
59
DOR E INFLAMAÇÃO

↑↑↑↑ ↑↑↑↑
Nocicepção e resposta local Vasodilatação 60
RESPOSTA LOCAL NA AGRESSÃO TECIDUAL

61
ANALGESIA E VASODILATAÇÃO LOCAL

INIBIÇÃO

ADENOSINA

ATP → ADP
ADENOSINA NO

VASODILATAÇÃO

CGRP
peptídeo relacionado
ao gene da
calcitonina

62
Nocicepção e acupuntura

63
Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo. 64
VIA DESCENDENTE

65
66
67
Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo. 68
Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo.
69
Obs.: Na eletroacupuntura (EA),


Ou seja...
Freq. Baixas= fibras III (ideal) e fibras IV (boa)
Baixas frequências (fibras
aferentes δ e C), com duração
• Freq. altas= fibras II (boa) de pulso alto. Altas frequências
• Intensidade alta= fibras II (ideal) e fibras III e IV (serve) (fibras aferentes β), com
• Intensidade baixa= fibra III (boa) e fibra IV (boa) duração de pulso baixo.

• II e III promovem a sensação do “De Qi”


IDEAL ENTÃO É A “V.I.F.”!!! 70
ACP X EA
• Acupuntura convencional estimula apenas
fibras C(IV) e Aδ(III).
• Eletroacupuntura estimula todos os níveis
sensoriais (I, II, III e IV).
• “Pode ser” um substituto à outras técnicas
de estimulação nociceptiva usadas em
acupuntura.

Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras aferentes δ e C), com duração de
pulso alto. Altas frequências (fibras aferentes β), com duração de pulso baixo.
71
NEUROMODULAÇÃO QUÍMICA NA
ACUPUNTURA
• AÇÃO DA ACUPUNTURA NOS SISTEMAS DE
REGULAÇÃO BIOLÓGICOS.
(NEURO-IMUNE-HUMORAL)

72
NEUROMODULAÇÃO QUÍMICA DA EA
EIXOS DE NEUROMODULAÇÃO (HHS e TME)

73
NEUROMODULAÇÃO QUÍMICA – AÇÃO

Eixo hipotalâmico / hipofisário / suprarrenal - BAIXA FREQÜÊNCIA, com liberação endorfínica


(média analgesia e longa duração) e amínica (endorfina, encefalina, dopamina, histamina, ACTH,
Glutamato, Aspartato, GABA, Glicina).

HIPÓFISE
•ACTH e βendorfina(não analgésica) no sangue = baixa freqüência (2 Hz)

HIPOTÁLAMO
•ßendorfina em LCR = baixa freqüência (2Hz)

Eixo talâmico / mesencefálico / espinhal - ALTA FREQÜÊNCIA , com liberação dinorfínica


(altíssima analgesia com curtíssima duração) (dinorfina, serotonina, noraepinifrina, ADH,
inibição do receptor de Acetilcolina).

MEDULA
•Corno posterior – Metaencefalina = baixa freqüência (6Hz)
•C. P. + mesencéfalo - Serotonina = alta freqüência (50 Hz)
•TODA - Dinorfina = alta freqüência (50 a 500Hz !!!) 74
SENDO ESPECÍFICO PARA ANALGESIA...

75
MOTIVO DE VARIAR...
RESUMINDO!
• O ideal é variar frequências, desde que baixas, para
estimular todos os centros analgésicos, pelo menos os
que importam (eixo hipofisário com fibras II e III),
dificultando a acomodação e sem agredir o músculo
com intensidades elevadas!
• Quanto mais “confuso” o estímulo, ou seja, mais fora
de um padrão continuado e repetitivo, melhor o
efeito analgésico com maior duração, pois maior
a chance de não entrar na acomodação e o estímulo
ser atuante constantemente.

76
MECANISMO IMUNE DA ACP/ EA
(Proposto inicialmente por Toru Abo, pela regulação autonômica)
• SISTEMA INATO – EVENTO MASTOCITÁRIO (↑ cortisol)
-ATIVAÇÃO DO SNV SIMPÁTICO
-LIBERAÇÃO HISTAMÍNICA
-RECONHECIMENTO PRÉVIO
-CONDIÇÃO ESTRESSANTE (interessante para patologias autoimunes)
-COMUM COM ALTA FREQUÊNCIA, DOR RÁPIDA, QUEIMADURAS...

• SISTEMA ADAPTATIVO – EVENTO LEUCOCITÁRIO (↑ linfócitos)


-ATIVAÇÃO DO SNV PARASSIMPÁTICO
-LIBERAÇÃO CITOCÍNICA
-AÇÃO ESPECÍFICA DE DEFESA
-CONDIÇÃO RELAXANTE (interessante para patologias de imunodeficiência e
alérgicas)
-COMUM COM BAIXA FREQUÊNCIA, MASSAGEM, COMPRESSAS DE CALOR...

77
BALANÇO PRÓ E ANTI INFLAMATÓRIO

78
79
Principais citocinas envolvidas na
Eletroacupuntura
• Interleucinas pró-inflamatórias (Th1):
IL1β, IL6 e o TNFα;

• Interleucinas anti-inflamatórias (Th2):


IL4, IL10 e o FTCβ.

Obs.: Na eletroacupuntura (EA), Baixas frequências (fibras


aferentes δ e C) liberam TNFα, e altas frequências (fibras
aferentes β) estimulam IL1-β e IL-6.

80
→ TGFβ, IL-1, TNF aumentam a síntese de colágeno. IFN (α, β, γ),
TNFα e PGE2 a controlam.
Obs.: Baixas frequências (fibras aferentes δ e C) liberam TNFα, e
altas frequências (fibras aferentes β) estimulam IL1-β e IL-6.
81
CASOS CLÍNICOS: DOR

82
Caso Clínico: Exodontia do 27

SINAL 1
F-100Hz (ATÉ 750Hz)

E7, E8, TA17 e YINTANG

SINAL3
F1 - 2Hz, T1 - 5 seg.
F2 - 8Hz, T2 - 2 seg.

IG4, TA5, E36, F3

83
84
Caso Clínico: Implante do 21

SINAL 1
F-100Hz (ATÉ 1500Hz)

E7, E8, TA17 e YINTANG


(posteriormente IG20 e VG26)

SINAL3
F1 - 2Hz, T1 - 5 seg.
F2 - 8Hz, T2 - 2 seg.

IG4, TA5, E36, F3

85
86
87
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.
15 minutos

88
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.
15 minutos

89
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 – 3 seg.

20 minutos

90
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 6Hz,
T2 - 3 seg.

20 minutos

91
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

92
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

93
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

94
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 6Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

95
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 – 3 seg.

20 minutos

96
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos
97
Início do tratamento 50 sessões depois 98
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 - 3 seg.

20 minutos

99
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 – 3 seg.

20 minutos

100
101
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 1 seg.

F2 - 60Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

102
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 1 seg.

F2 - 60Hz,
T2 - 2 seg.

15 minutos

103
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 5 seg.

F2 - 8Hz,
T2 – 2-5 seg.

15 minutos

104
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 - 3 seg.

15 minutos

105
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 100Hz,
T2 - 3 seg.

15 minutos

106
107
SINAL3
Nas agulhas:
F1 - 2Hz,
T1 – 3-4 seg.
F2 – 1- 15Hz,
T2 – 1-3 seg.

Nos eletrodos:
F1 – 60-150Hz,
T1 – 2-4 seg.
F2 – 3Hz,
T2 – 1 seg.

20 minutos
108
109
110
111
SINAL3
Nas agulhas:
F1 - 2Hz,
T1 – 3-4 seg.
F2 – 1- 15Hz,
T2 – 1-3 seg.

Nos eletrodos:
F1 – 40-80Hz,
T1 – 2-4 seg.
F2 – 3Hz,
T2 – 1 seg.

20 minutos
112
SINAL 3

FASE 1:
F1 – 40-60Hz,
T1 – 1 seg.
F2 – 3Hz,
T2 – 1 seg.
10 minutos

FASE 2
F1 - 2Hz,
T1 – 3-4 seg.
F2 – 5- 15Hz,
T2 – 1-3 seg.
15 minutos
• Na mesma sessão!
113
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 3 seg.

15 minutos

114
SINAL3

F1 - 2Hz,
T1 - 3 seg.

F2 - 8Hz,
T2 - 3 seg.

15 minutos

115
REPARAÇÃO TECIDUAL
VIA
FIBROBLASTOS:

• COLÁGENO
• ELASTINA
• LAMININAS
• PROTEOGLICANAS

116
→ TGFβ e IL-1 (F>) aumentam a síntese de colágeno.
IFN (α, β, γ), TNFα e PGE2 (F<) a controlam.
Obs.: Baixas frequências (fibras aferentes δ e C) liberam TNFα, e
altas frequências (fibras aferentes β) estimulam IL1-β e IL-6.
117
REPARAÇÃO DE PELE
SINAL I
F= 146 Hz
Min= 20’

118
119
REPARAÇÃO DE TENDÕES,
LIGAMENTOS E CÁPSULAS

SINAL I
F= 240 Hz
Min= 20’

120
REPARAÇÃO DE MÚSCULOS
POSTURAIS (TÔNICOS)

SINAL I
F= 300 Hz
Min= 20’

121
REPARAÇÃO DE MÚSCULOS FÁSICOS

SINAL I

F= 500 Hz
Min= 15’

122
REPARAÇÃO DE OSSOS
SINAL I

F= 500-1500 Hz
Min= 20’

123
EA em ESTÉTICA

124
REDUÇÃO DE MEDIDAS
SINAL I - CONTÍNUA (Em Potência Normal)

F= 500 Hz
Min= 30’

125
FIBROSES
FASE INICIAL
SINAL I - CONTÍNUA (Em Potência Normal)
F= 750 Hz
Min= 30’ FASE TARDIA
SINAL III
F1= 5 Hz
T1= 1 seg
F2= 2Hz
T2= 1 seg
Min= 20’
126
CELULITE AGUDA
SINAL I - CONTÍNUA (Em Potência Normal)

F= 300 Hz
Min= 30’

127
CELULITE CRÔNICA
SINAL I - CONTÍNUA (Em Potência Normal)

F= 50 Hz
Min= 30’

128
ESTRIA VERMELHA (AGUDA)
SINAL I - CONTÍNUA (Em Potência Normal)

F= 300 Hz
Min= 15’

129
ESTRIA BRANCA (CRÔNICA)
SINAL II - BURST(Em Potência Normal)

F= 10 Hz
T1= 2 seg
T2= 4 seg
Min= 15’

130
LINHA DE EXPRESSÃO
SINAL I – CONTÍNUA (Em Potência Normal)

F= 50 Hz
Min= 10’

131
132
NEUROMODULAÇÃO E PSIQUIATRIA

133
134
RESUMO NEUROTRANSMISSORINÉRGICO

- TONIFICAÇÃO EM PONTOS DISTAIS: endorfina,


↓ norepinefrina, histamina, ACTH, ↓ ADH.
- TONIFICAÇÃO EM PONTOS PROXIMAIS: encefalina,
dopamina.
- SEDAÇÃO EM PONTOS DISTAIS: serotonina,
↑ norepinefrina, ↑ ADH.
- SEDAÇÃO EM PONTOS PROXIMAIS: dinorfina.
- TONIFICAÇÃO INDETERMINADA: aminoácidos
(glutamato, aspartato e GABA).
- SEDAÇÃO INDETERMINADA: inibe receptores da
Acetilcolina.
135
CASO CLÍNICO:

- TRATAMENTO
COADJUVANTE PARA
SINDROME DE
ABSTINÊNCIA.
136
137
• Este procedimento é um auxiliar aos
tratamentos convencionais para redução ao uso
de drogas de menor agressão, como cigarro ou
álcool. Saliento que não se deve realizar
qualquer tipo de tratamento para condições
psicológicas ou psiquiátricas como esta sem um
acompanhamento de um profissional da área
(psicólogo ou psiquiatra). A síndrome de
abstinência é uma reação psicossomática onde
o Adicto, na ausência da substância (álcool ou
nicotina) tem uma ânsia incontrolável de usar a
substância.

138
• Colocação de agulhas
(0,25X25):
• MÃO (Direita para mulheres e esquerda para
homens): IG4 (-) em conector simples e os 4
EXMS9 BAXIE (+) ligados por um cabo com 4
conectores.

• PÉ (Esquerda para mulheres e direita para


homens): F3 (-) em conector simples e os 4
EXMI10 BAFENG (+) ligados por um cabo
com 4 conectores.
139
140
• Programação para todos os pontos
(SIKURO DS100 CBM): Sinal 3, F1=240Hz, T1=5
seg, F2= 500 Hz (frequências finais, iniciadas com
100 e 150Hz em F1 e F2), T2=1 seg, Com 20
minutos de tratamento.
• Obs: O procedimento se mostrou mais eficaz
quando realizado durante a abstinência, ou seja,
o paciente não deve ingerir a substância antes
da realização da terapia.

141
CASO CLÍNICO:

- ANSIEDADE
EXTREMA COM
CEFALÉIA TENSIONAL
E DEPRESSÃO.
142
143
144
145
146
SINAL 3

F1 – 3 Hz,
T1 – 5 seg.

F2 – 1 (até 5) Hz
T2 – 2 seg.

20 min.

147
148
CASO CLÍNICO:

- ANSIEDADE
EXTREMA COM
MIALGIA TENSIONAL
E DEPRESSÃO.
149
150
SINAL 3

F1 – 3 Hz,
T1 – 5 seg.

F2 – 1 (até 5) Hz
T2 – 2 seg.

20 min.

151
LASERPUNTURA

152
153
154
Modalidades da FBM

ILIB
LASERTERAPIA (660, 808 nm)

PDT FOTOTERAPIA 155


156
CARACTERÍSTICAS DA LUZ LASER
•COERÊNCIA
•POUCA DIVERGENCIA (COLIMAÇÃO)
•MONOCROMATICIDADE
•POLARIZACAO

INTERAÇÃO DA LUZ LASER


•REFLEXÃO
•ABSORÇÃO
•TRANSMISSÃO
•ESPALHAMENTO

157
158
MECANISMO DE AÇÃO LLLT
• Modulação no metabolismo mitocondrial
• Incremento na síntese de ATP
• Redução do estresse oxidadativo
• Modulação da expressão gênica

159
160
161
Prof. Dr. Cleber Ferraresi.

162
163
Prof. Dr. Cleber Ferraresi.

164
• A FBM ocorre nesse espaço entre 1 a 8 J (maior efeito com 4 J).
• Obs: Verificou-se que 20 J gera um efeito “semelhante ao nociceptivo” da acupuntura, pela
dosagem das marcadores pró inflamatórias de controle (TNFα, IL1-β, PGE2 e COX-2), supondo um
“provável substituto ao agulhamento convencional”. Mas os efeitos teciduais ainda são
desconhecidos nesta faixa de dosagem (HELIANTHI, D. R. e col., 2016).
165
166
• https://www.unaerp.br/sici-unaerp/edicoes-anteriores/2015/secao-4-12/1880-tipos-de-laser-de-baixa-potencia-utilizados-no-processo-inflamatorio/file

167
168
169
170
171
OBS.: Freq. de Nogier
• Baseado no Reflexo Aurículo – Cardíaco (Pulso) , 1966. Iniciada com
LASER, mas depois adaptada para a eletroestimulação

172
173
174
FREQ. DE REININGER
• Manfred Reininger
(médico austríaco)
encontrou a
frequência específica
de cada meridiano na
acupuntura.
Utilizar a frequência
do meridiano é como
afinar a corda de um
instrumento musical
com um diapasão que
emite a nota
adequada. Dose de 1J.

175
RYODORAKU
• Desenvolvida em 1950 por Yoshio Nakatani,
médico japonês (Kyoto-Japão)
• Pesquisou sobre a resistência elétrica da pele/
acupontos, e sua relação com o SNNV.

176
177
178
BASE TEÓRICA DO RYODORAKU

179
ELETRODIAGNÓSTICO RYODORAKU
(DIAN CE FÁ)

180
Utilizou um multímetro elementar (12 Volts e
corrente contínua), medindo locais diferentes do
corpo de pacientes diversos.

• RYODOTEN= ponto de boa


eletropermebilidade
• RYODORAKU= canal de boa
eletrocondutibilidade

181
182
• OBSERVAÇÃO:

• Pontos Eletro
Permeáveis (PEP)=
ACUPONTO
QUALQUER

• Ponto Reativo Eletro


Permeável (PREP)=
ACUPONTO
PATOLÓGICO

183
Método de Diagnóstico
• É feito medindo-se a
eletrocondutividade dos
diferentes pontos
representativos (P9 PC7 C7
ID5 TA4 IG5 BP3 F3 R3*
B65 VB40 E42).
• Utilizamos um aparelho
gerador de corrente contínua
com tensão de 12 Volts (hoje
de 6, 9, 12 e 21 Volts),
calibrado com uma corrente
de 200 microamperes.

184
185
186
187
188
189
190
191
192
TERAPIA RYODORAKU
RYODORAKU USA ONDAS MONOPOLARES!
• Correntes Contínuas, Galvânicas ou Monopolares: Sem
alternância, uma linha contínua (podendo ser
interrompida pelo tempo), mais conhecida como
corrente do tipo GALVÂNICA. Este tipo de corrente é
comum em baterias como pilhas. Na eletroterapia é
utilizada para processos de IONTOFORESE, ou seja, a
ionização (separação dos íons positivos dos negativos)
de determinadas substâncias, facilitando assim sua
penetração na pele. Devido a eletrólise gerada, ocorre
acidez no pólo positivo (ânodo) e alcalinidade no pólo
negativo (cátodo).

193
Equilíbrio Energético Geral do Ryodoraku

• Pontos de Tonificação:
· 9P, 9PC, 9C, 3 ID, 3TA, 11 IG
(tonificação dos membros
superiores).
· 2BP, 8F, 7R, 67B, 43VB,41E
(tonificação dos membros
inferiores).
• Pontos de Sedação:
· 5 P, 7PC, 7C, 8 ID,10TA, 2 IG
(sedação dos membros
superiores).
· 5BP, 2 F, 1R(ou 2R), 65B, 38VB,45E
(sedação dos membros inferiores).
194
195
REGULAÇÃO DO pH TECIDUAL
• ELETRODO POSITIVO (ÂNODO) - Vermelho - Reação ácida (atrai H e Cl) “seca”, e
em caso de sobrecarga teremos uma queimadura química do tipo ácida, com
característica seca e coagulada. Há portanto redução do pH, anaforese (rejeição
de íons positivos), anelotrotonus (sedação elétrica nervosa - analgesia) e
vasoconstrição. (2CL+2H2O2HCL+O)
• ELETRODO NEGATIVO (CATODO) - Preto - Reação alcalina (atrai Na e OH) “úmida”,
e com excesso de carga haverá queimadura química tipo alcalina com
característica úmida e macia. Há portanto elevação do pH, cataforese (rejeição de
íons negativos), cateletrotonus (excitação elétrica nervosa - regeneração) e
vasodilatação. (2Na + 2H2O 2NaOH+H)

• Para condições inflamatórias agudas (onde o ambiente está predominantemente


negativo e com pH reduzido), devemos colocar o eletrodo positivo no local
(eletroinibição metabólica).
• Para condições inflamatórias crônicas, devemos colocar o polo negativo no local
(eletroativação metabólica), para retornar à alcalinidade fisiológica de maneira
gradativa e assim gerar os mecanismos pós inflamatórios de ativação e reparação
(Agne, 2011).
S→R – excesso estimula homeostase. 196
CASO CLÍNICO - ODONTALGIA

197
EFEITOS INTERPOLARES (AÇÃO NEURAL)

ESTIMULAÇÃO E REGENERAÇÃO INIBIÇÃO E ANALGESIA

• Comum o uso em plexos nervosos


• Para analgesia, Anodo no local proximal, e Catodo no distal.
• Para reparação neural/ tecidual, Catodo no local proximal, e Anodo no distal.
198
EX. – CERVICOBRAQUIALGIA (COMPRESSÃO DE PLEXO)

Analgesia, Anodo no local Reparação neural/ tecidual, Catodo no


proximal, e Catodo no distal. local proximal, e Anodo no distal. 199
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• A eletroacupuntura e suas tecnologias evoluem na mesma proporção que os
dispositivos evoluem. Não desejamos de forma alguma substituir as técnicas
clássicas da MTC e acupuntura, já tão consagradas, e sim proporcionar novas
formas terapêuticas para beneficiar o paciente. Estudos ainda precisam ser
realizados para conhecermos mais sobre as técnicas abordadas nessa obra.
• Diversas formas terapêuticas também estão em estudo, e logo teremos acesso a
esses conhecimentos para a prática da acupuntura e eletroacupuntura: Outras
correntes elétricas como as diadinâmicas e interferenciais ou de descargas como o
alta frequência, iontoforese ou eletroporação com fórmulas chinesas (soluções e
infusões), uso de LED´s monocromáticos, Terapia de Regeneração de Matriz (MRT),
Synapsis Point, Metronom Solar, Medicur, Cepes-Laser, Wave Transfer-C,
Vibradores mecânicos e propagadores de notas musicais (tonopuntura), ondas de
choque, técnicas de estimulação magnética, entre outros.
• O limite da eletroacupuntura será o limite de nossa imaginação!

OBRIGADO! (XIE-XIE!)

Prof. Me. Rogério Ferraz Biondi, Fisioterapeuta e Acupunturista, Mestre em


Bioengenharia.

200
Obrigado!

Rogério F. Biondi
biosanasaude@gmail.com
@rogeriofbiondi 201
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABBAS AK, LICHTMAN AH, PILLAI S. Imunologia Celular e Molecular. 8ª edição. Rio de Janeiro. Elsevier 2015.
AGNES JE. Eu Sei Eletroterapia. Santa Maria, Editora Pallotti, 2011.
ALVARENGA TF, AMARAL CG, STEFFEN CP. Ação da acupuntura na neurofisiologia da dor: revisão bibliográfica. Revista Amazônia Science & Health. 2014 Out/Dez; 2(4):29-36.
AMESTOY R. Eletroterapia e Eletroacupuntura. Florianópolis, Absoluta, 2005, 2ª ed.
BASTOS SRC. Tratado de Eletroacupuntura: Perspectivas Científicas, Teoria e Prática. Rio de Janeiro, Editora Numen, 1992.
BICUDO F. A Química da Acupuntura. Revista FAPESP, Julho de 2005.
BIRCH SJ, FELT RL. Entendendo a Acupuntura. Roca. São Paulo, 2002.
BISSCHOP GE, BISSCHOP FC. Eletrofisioterapia. São Paulo: Santos, 2001.
CARVALHO G. Acupuntura e Fitoterapia Chinesa Clássica. Rio de Janeiro. Taba Cultural, 2002.
CARVALHO G, FERNANDES F. Tratamento de Patologias Traumato Ortopédicas e Neurológicas na Medicina Tradicional Chinesa. São Paulo. Editora Andreoli, 2015.
DEADMAN P. Manual de Acupuntura. (M. I. G. Rodrigues, trad.). São Paulo, SP: Roca, 2011.
DUNDAR, U, ASIK G, ULASLI AM, SINICI S, YAMAN F, SOLAK O, TOKTAS H, EROGLU S. Assessment of pulsed electromagnetic field therapy with Serum YKL-40 and ultrasonography in patients with
knee osteoarthritis. International Journal of rheumatics Diseases. 19: 287-293, 2016.
ERNST E, PITTLER MH, WIDER B, BODDY K. Acupuncture: Its Evidence-Base is Changing. The American Journal of Chinese Medicine, Vol. 35, No. 1, 21–25. 2007.
GREGHI SLA. Avaliação Quantitativa das Citocinas IL-4, IL-6,IL-8, IL-10 e do TGFβ, Presentes na Saliva de Pacientes com Periodontite, Antes e Após a Submissão à Psicoterapia. Tese de Livre
Docência - Faculdade de Odontologia de Bauru. Universidade de São Paulo. Bauru, 2011.
HAIJA A, KOLASINSK S. CURRENT: Reumatologia - Diagnóstico e Tratamento (John B. Imboden, John H. Stone e David B. Hellmann). Capítulo 74: Terapias Complementares e Alternativas. 3ª ed..
Ed. Grupo A, São Paulo, 2012.
HARRES SS. Acupuntura no tratamento da gonartrose: estudo randomizado, controlado e duplo-cego. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade
de Medicina. Curso de Pós-graduação em Clinica Medica e Ciências da Saúde. Área de Concentração: Geriatria. Porto Alegre: PUCRS, 2009. Orientação: Prof. Dr. Carlos Cezar Fritscher. Co-
orientação: Prof. Dr. Henrique Staub.
IMAMURA M, TARGINO RA, HSING WT, IMAMURA S, AZEVEDO RS, VILLAS BOAS LS, TOZETTO-MENDOZA TR, ALFIERI FM, FILIPPO TR, BATTISTELLA LR. Concentration of cytokines in patients with
osteoarthritis of the knee and fibromyalgia. Clinical intervations in Aging. June 2014.
INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR STUDY OF PAIN (IASP) – Web Site: https://www.iasp-pain.org.
KIM, YK, PARK JY, KIM SN, Y M, LEE S, OH JY, LEE H, CHAE Y, HAHM D, P HJ. What intrinsic factors influence responsiveness to acupuncture in pain? : A review of pre-clinical studies that used
responder analysis. Complementary and Alternative Medicine.2017.17:281.
KITCHEN S, BAZIN S, CLAYTON EB. Eletroterapia: Prática Baseada em Evidências. 11ª edição. São Paulo: Manole, 2003.
KRAYCHETE DC, CALASANS MTA, VALENTE CML. Citocinas Pró-inflamatórias e Dor. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n.3, p. 199-206, mai/jun, 2006.
LIN M, LI X, LIANG W, LIU J, GUO J, ZHENG J, LIU X. Needle-knife therapy improves the clinical symptoms of knee osteoarthritis by inhibiting the expression of inflammatory cytokines.
Experimental and Therapeutic Medicine. (7: 835-842), 2014
LOW J, REED A. Eletroterapia Explicada Princípios e Pratica. 3. ed. São Paulo: Manole, 2002.
MACIOCIA G. Canais de Acupuntura. São Paulo, Editora Roca, 2007.
MACIOCIA G. Os Fundamentos da Medicina Chinesa. 3ª. Edição. São Paulo, Editora Roca, 2017.
MILLER RE, MILLER RJ, MALFAIT AM. Osteoarthritis Joint Pain: The Cytokine Connection. Cytokine (Elsevier), 70 / 185–193 , 2014
MOLLAZADEH, H, CICERO A FG, BLESSO CN, PIRRO M, MAJEED M, SAHEBKAR A. Immune Modulation by Curcumin: The Role of Interleukin-10, Critical Reviews in Food Science and Nutrition. 2017.
OLIVEIRA CMB, SAKATA RK, ISSY AM, GEROLA LR, SALOMÃO R. Citocinas e dor. Revista Brasileira de Anestesiologia. Vol. 61, número 2, Março-Abril de 2011.
PASQUINI HA. Dores Musculoesqueléticas Reativas a Mudanças de Temperatura: Conceito de Síndrome da Obstrução da Medicina Tradicional Chinesa. Cadernos de Naturologia e Terapias
Complementares. Volume 2, Número 13, 2013.
PLAVSIC A, BRDARESKI Z, DJUROVIC A. Efeitos Clínicos da Acupuntura e Infiltração Periarticular de Corticosteróides no Tratamento de Gonartrose. ACTA FISIATRIA. 2006; 13(3): 130 – 135.
RAKEL B, ZIMMERMAN M B, GEASLAND K, EMBREE J, CLARK CR, NOISEUX NO, CALLAGHAN John J, HERR, K, WALSH D, SLUKA KA. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS) for the
Control of Pain during Rehabilitation Following Total Knee Arthroplasty (TKA): A Randomized, Blinded, Placebo-Controlled Trial. National Institute of Health - Pain. December 2014.
ROY K, KANWAR RK, KANWAR JR. Molecular Targets in Arthritis and Recent Trends in Nanotherapy. International Journal of Nanomedicine. 2015.
SALGADO AS. Eletrofisioterapia: Manual Clínico. São Paulo. Editora Andreoli, 2013.
STIVAL RSM, CAVALHEIRO PR, STASIAKA, CES, GALDINOA DT, HOEKSTAA BE, SCHAFRANSKIB MD. Acupuntura na fibromialgia: um estudo randomizado-controlado abordando a resposta imediata
da dor. Revista Brasileira de Reumatologia. 2014. 54 (6): pg 431–436.
STUX G, HAMMERSCHLAG R e col. Acupuntura Clínica: Bases Científicas. Baruerí, Editora Manole, 2005.
TEIXEIRA J, SANTOS MJ, MATOS LC, MACHADO JP. Evaluation of the Effectiveness of Acupuncture in the Treatment of Knee Osteoarthritis: A Case Study. Medicines: may 2018.
WU M, LI X, LIN M, JIA X, MU R, WAN W, CHEN R, CHEN L, LIN W, HUANG C, ZHANG X, HONG K, LI L, LIU X. Clinical Study on the Treatment of Knee Osteoarthritis of Shen - Sui Insufficiency
Syndrome Type by Electroacupuncture. Chinese Journal of Integrative Medicine. 2010, Aug; 16(4): 291-297.
ZIJLSTRA FJ, LANGE IB, HUYGEN FJPM, KLEIN J. Anti-inflammatory actions of Acupuncture. Taylor & Francis Health Sciences - Mediators of Inflammation,12(2), 59 -/69. April 2003.

202

Você também pode gostar