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A nova versão S-1.0 do eSocial foi reprogramada de forma a permi�r ajustes no CNIS (Ca-
dastro Nacional de Informações Sociais) pela Dataprev.
Diante disso, todos os sistemas integrados com o CNIS, ficarão temporariamente sem atua-
lização e não refle�rão novos eventos informados no eSocial.
Esse procedimento se estende até o dia 5 de julho de 2021 e tem como obje�vo fazer a atu-
alização dos dados para a implantação da nova versão do eSocial, versão S-1.0.
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O SECRETÁRIO ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO e o SECRETÁRIO ESPECIAL DA
RECEITA FEDERAL DO BRASIL, DO MINISTÉRIO DA ECONOMIA, no uso das atribuições que
lhes conferem, respec�vamente, o inciso I do art. 71 do Anexo I do Decreto nº 9.745, de 8
de abril de 2019, e o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da Secretaria Especial da
Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020, e
tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e na Por-
taria ME nº 300, de 13 de junho de 2019, resolvem:
Art. 1º Esta Portaria Conjunta dispõe sobre o cronograma de implantação do Sistema Sim-
plificado de Escrituração Digital de Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais (eSo-
cial).
b) as que fizeram opção pelo Simples Nacional no momento de sua cons�tuição, se poste-
rior à data mencionada na alínea "a";
III - 3º grupo - pessoas jurídicas: as en�dades obrigadas ao eSocial não pertencentes ao 1º,
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2º e 4º grupos a que se referem respec�vamente os incisos I, II e V;
IV - 3º grupo - pessoas �sicas: os empregadores e contribuintes pessoas �sicas, exceto os
empregadores domés�cos; e
I - 1ª fase: envio das informações constantes dos eventos das tabelas S-1000 a S-1080 do
leiaute do eSocial;
II - 2ª fase: envio das informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a S-2420
do leiaute do eSocial, exceto dos eventos rela�vos à Saúde e Segurança do Trabalhador
(SST);
III - 3ª fase: envio das informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-1299 do
leiaute do eSocial; e
IV - 4ª fase: envio das informações constantes dos eventos S-2210, S-2220 e S-2240 do
leiaute do eSocial, rela�vos à SST.
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Art. 4º Fica estabelecido o seguinte cronograma de início da obrigatoriedade do eSocial:
I - para o 1º grupo:
a) as informações constantes dos eventos da 1ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 8 de janeiro de 2018;
b) as informações constantes dos eventos da 2ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 1º de março de 2018;
c) as informações constantes dos eventos da 3ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 1º de maio de 2018, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data; e
d) as informações constantes dos eventos da 4ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 13 de outubro de 2021, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data;
II - para o 2º grupo:
a) as informações constantes dos eventos da 1ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 16 de julho de 2018;
b) as informações constantes dos eventos da 2ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de outubro de 2018;
c) as informações constantes dos eventos da 3ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2019, referentes aos fatos ocorridos a par�r de 1º de janeiro de
2019; e
d) as informações constantes dos eventos da 4ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2022, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data;
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III - para o 3º grupo - pessoas jurídicas:
a) as informações constantes dos eventos da 1ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2019;
b) as informações constantes dos eventos da 2ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de abril de 2019;
c) as informações constantes dos eventos da 3ª fase devem ser enviadas a par�r das oito horas
de 10 de maio de 2021, referentes aos fatos ocorridos a par�r de 1º de maio de 2021; e
d) as informações constantes dos eventos da 4ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2022, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data;
a) as informações constantes dos eventos da 1ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2019;
b) as informações constantes dos eventos da 2ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de abril de 2019;
c) as informações constantes dos eventos da 3ª fase devem ser enviadas a par�r das oito horas
de 19 de julho de 2021, referentes aos fatos ocorridos a par�r de 1º de julho de 2021; e
d) as informações constantes dos eventos da 4ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 10 de janeiro de 2022, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data; e
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V - para o 4º grupo:
a) as informações constantes dos eventos da 1ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 21 de julho de 2021, observado o disposto no § 1º;
b) as informações constantes dos eventos da 2ª fase, devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 22 de novembro de 2021;
c) as informações constantes dos eventos da 3ª fase devem ser enviadas a par�r das oito horas
de 22 de abril de 2022, referentes aos fatos ocorridos a par�r de 1º de abril de 2022; e
d) as informações constantes dos eventos da 4ª fase devem ser enviadas a par�r das oito
horas de 11 de julho de 2022, referentes aos fatos ocorridos a par�r dessa data.
§ 1º Para o 4º grupo, o envio das informações constantes dos eventos da tabela S-1010 do
leiaute do eSocial deverá ocorrer até a data imediatamente anterior à data de envio previs-
ta na alínea "c" do inciso V do caput.
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Art. 6º Será man�do ambiente de produção restrito disponível aos empregadores, contri-
buintes e órgãos públicos, com vistas ao aperfeiçoamento do sistema.
Art. 8º A prestação das informações por meio do eSocial nos termos desta Portaria Conjun-
ta ou de outros atos específicos subs�tui a apresentação das mesmas informações por
outros meios.
Art. 10. Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO ÚNICO
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FASES
GRUPOS (art. 2º)
(art. 3º)
21/07/2021
(a par�r das 8h)
1ª FASE 08/01/2018 16/07/2018 10/01/2019 10/01/2019 O prazo final para envio
(Eventos de tabelas) do evento da tabela
S-1010 é até o início
da 3º fase de
implementação.
*O empregador domés�co fica obrigado ao envio do evento S-2210 do leiaute do eSocial a par�r dessa data.
Na Portaria, ocorreu uma subdivisão dentro do grupo 3 entre pessoas �sicas e pessoas jurí-
dicas.:
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empregadores domés�cos.
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No dia 11 de dezembro de 2020 foi formalizada a Nota Técnica SEI nº 56376/2020/ME, que
tem por finalidade esclarecer as regras aplicáveis à análise do nexo entre a Covid-19 e o
trabalho para fins de concessão de bene�cio previdenciário.
A Nota Técnica foi elaborada à luz da legislação previdenciária, para esclarecer a interpreta-
ção que deverá ser aplicada quando da concessão de bene�cios, ou seja, quando o segura-
do for subme�do a uma avaliação da Perícia Médica Federal, responsável pela caracteriza-
ção técnica do nexo entre o trabalho e o agravo.
Para melhor compreensão do tema, seguem as principais dúvidas que a Nota Técnica obje-
�va responder.
RESPOSTA: A depender do contexto fá�co, a Covid-19 pode ser reconhecida como doença
ocupacional, aplicando-se na espécie o disposto no § 2º do ar�go 20 da Lei nº 8.213, de
1991, quando a doença resulta das condições especiais em que o trabalho é executado e
com ele se relaciona diretamente. Ela pode ainda cons�tuir acidente de trabalho por
doença equiparada, na hipótese em que a doença seja proveniente de contaminação
acidental do empregado pelo vírus SARS-CoV-2, no exercício de sua a�vidade, nos termos
do inciso III do ar�go 21 da Lei nº 8.213, de 1991.
RESPOSTA: Não. Para fins de concessão de bene�cio no âmbito do Regime Geral de Previdên-
cia Social, em qualquer das hipóteses mencionadas na primeira questão, será a Perícia
Médica Federal que deverá caracterizar tecnicamente a iden�ficação do nexo entre o traba-
lho e o agravo, não militando em favor do empregado, a princípio, presunção legal de que a
contaminação se cons�tua em doença ocupacional, conforme dispõe o art. 337 do Regula-
mento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 1999, com suas alterações.
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3) Quando o empregador deve emi�r Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e em
que prazo, nos casos da Covid-19?
RESPOSTA: Embora não tenham sido objeto da Nota Técnica SEI nº 56376/2020/ME ques-
tões relacionadas à emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), é importante
destacar que, independentemente do mo�vo ensejador do acidente de trabalho ou
doença ocupacional, a obrigação de comunicar os acidentes de trabalho para a Previdência
Social possui previsão no art. 22 da Lei nº. 8.213, de 1991, devendo a CAT ser emi�da até o
primeiro dia ú�l seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, sob pena de
multa. Portanto, a CAT deve sempre ser emi�da quando ocorrer um acidente de trabalho,
a par�r de avaliação feita pelo empregador do contexto fá�co à luz dos norma�vos citados,
não estando condicionada a qualquer atuação prévia do INSS ou da Perícia Médica Federal.
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4 – Lei 14.151: Lei das Gestantes
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Parágrafo único. A empregada afastada nos termos do caput deste ar�go ficará à disposi-
ção para exercer as a�vidades em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto
ou outra forma de trabalho a distância.
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5 – Minirreforma Trabalhista
Cria uma modalidade de trabalho sem direito a férias, 13º salário e Fundo de Garan�a do
Tempo de Serviço (FGTS); Outra modalidade de trabalho, é sem carteira assinada (Requip)
e sem direitos trabalhistas e previdenciários, dando ao trabalhador uma bolsa e um vale-
-transporte;
Proíbe juízes de anular pontos de acordos extrajudiciais firmados entre empresas e empre-
gados;
Algumas das medidas incluídas foram tentadas pelo governo em 2020 na MP do Contrato
Verde e Amarelo, mas não foram aprovadas a tempo pelo Congresso Nacional.
Na contratação sem carteira (sem férias, 13º salário e FGTS), o Programa Nacional de Pres-
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tação de Serviço Social Voluntário é para jovens com idade entre 18 e 29 anos e pessoas
com mais de 50 anos.
Nesse caso, a jornada máxima é de 48 horas por mês, ou até seis horas por dia e no máximo
três vezes por semana, mediante trabalho temporário.
6 – MP 1045 e MP 1046
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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Cons�tui-
ção, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
Seção I
III - reduzir o impacto social decorrente das consequências da emergência de saúde pública
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de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19).
Seção II
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I - redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e
II - a primeira parcela será paga no prazo de trinta dias, contado da data da celebração do
acordo, desde que a celebração do acordo seja informada no prazo a que se refere o inciso
I deste parágrafo; e
§ 3º Caso a informação de que trata o inciso I do § 2º não seja prestada no prazo previsto
no referido disposi�vo:
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II - a data de início do Bene�cio Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda será
estabelecida na data em que a informação tenha sido efe�vamente prestada, e o bene�cio
será devido pelo restante do período pactuado; e
III - a primeira parcela, observado o disposto no inciso II deste parágrafo, será paga no
prazo de trinta dias, contado da data em que a informação �ver sido efe�vamente presta-
da.
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do e pago pelo Ministério da Economia.
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ração ou seja �tular de mandato ele�vo; ou
II - em gozo:
c) do bene�cio de qualificação profissional de que trata o art. 2º-A da Lei nº 7.998, de 1990.
Seção III
Art. 7º O empregador, durante o prazo previsto no art. 2º, poderá acordar a redução pro-
porcional de jornada de trabalho e de salário de seus empregados, de forma setorial,
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departamental, parcial ou na totalidade dos postos de trabalho, por até cento e vinte dias,
observados os seguintes requisitos:
II - pactuação, conforme o disposto nos art. 11 e art. 12, por convenção cole�va de traba-
lho, acordo cole�vo de trabalho ou acordo individual escrito entre empregador e emprega-
do; e
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que trata este ar�go, na forma prevista em regulamento.
Seção IV
Art. 8º O empregador, durante o prazo previsto no art. 2º, poderá acordar a suspensão
temporária do contrato de trabalho de seus empregados, de forma setorial, departamen-
tal, parcial ou na totalidade dos postos de trabalho, por até cento e vinte dias.
I - fará jus a todos os bene�cios concedidos pelo empregador aos seus empregados; e
§ 4º O contrato de trabalho será restabelecido no prazo de dois dias corridos, contado da:
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I - data estabelecida como termo de encerramento do período de suspensão pactuado; ou
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gação do prazo prevista no § 7º.
Seção V
I - deverá ter o valor definido em negociação cole�va ou no acordo individual escrito pactu-
ado;
III - não integrará a base de cálculo do imposto sobre a renda re�do na fonte ou da declara-
ção de ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa �sica do empregado;
V - não integrará a base de cálculo do valor dos depósitos no Fundo de Garan�a do Tempo
de Serviço - FGTS, ins�tuído pela Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e de que trata a Lei
Complementar nº 150, de 1º de junho de 2015; e
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da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas
tributadas pelo lucro real.
Art. 10. Fica reconhecida a garan�a provisória no emprego ao empregado que receber o
Bene�cio Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, de que trata o art. 5º, em
decorrência da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária do
contrato de trabalho de que trata esta Medida Provisória, nos seguintes termos:
III - no caso da empregada gestante, por período equivalente ao acordado para a redução
da jornada de trabalho e do salário ou para a suspensão temporária do contrato de traba-
lho, contado da data do término do período da garan�a estabelecida na alínea "b" do
inciso II do caput do art. 10 do Ato das Disposições Cons�tucionais Transitórias.
§ 1º A dispensa sem justa causa que ocorrer durante o período de garan�a provisória no
emprego previsto de que trata o caput sujeitará o empregador ao pagamento, além das
parcelas rescisórias previstas na legislação, de indenização no valor de:
I - cinquenta por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garan�a
provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário igual ou
superior a vinte e cinco por cento e inferior a cinquenta por cento;
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II - setenta e cinco por cento do salário a que o empregado teria direito no período de
garan�a provisória no emprego, na hipótese de redução de jornada de trabalho e de salário
igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta por cento; e
III - cem por cento do salário a que o empregado teria direito no período de garan�a provi-
sória no emprego, nas hipóteses de redução de jornada de trabalho e de salário em per-
centual igual ou superior a setenta por cento ou de suspensão temporária do contrato de
trabalho.
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§ 2º Na hipótese prevista no § 1º, o Bene�cio Emergencial de Manutenção do Emprego e
da Renda, de que tratam os art. 5º e art. 6º, será devido nos seguintes termos:
II - no valor de vinte e cinco por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a
redução de jornada e de salário igual ou superior a vinte e cinco por cento e inferior a
cinquenta por cento;
III - no valor de cinquenta por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a redu-
ção de jornada e de salário igual ou superior a cinquenta por cento e inferior a setenta por
cento; e
IV - no valor de setenta por cento sobre a base de cálculo prevista no art. 6º para a redução
de jornada e de salário igual ou superior a setenta por cento.
Art. 12. As medidas de que trata o art. 3º serão implementadas por meio de acordo indivi-
dual escrito ou de negociação cole�va aos empregados:
II - com diploma de nível superior que percebam salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos bene�cios do Regime Geral de Previdência Social.
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vo de trabalho, exceto nas seguintes hipóteses, nas quais se admite a pactuação por acordo
individual escrito:
I - o valor da ajuda compensatória mensal a que se refere este parágrafo deverá ser, no
mínimo, equivalente ao do bene�cio que o empregado receberia se não houvesse a veda-
ção prevista na alínea "a" do inciso II do § 2º do art. 6º; e
§ 3º Os atos necessários à pactuação dos acordos individuais escritos de que trata este
ar�go poderão ser realizados por meios �sicos ou eletrônicos.
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§ 4º Os acordos individuais de redução de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão
temporária do contrato de trabalho, pactuados nos termos do disposto nesta Medida Pro-
visória, deverão ser comunicados pelos empregadores ao sindicato da categoria profissio-
nal no prazo de dez dias corridos, contado da data de sua celebração.
§ 5º Se, após a pactuação de acordo individual na forma prevista neste ar�go, houver a
celebração de convenção cole�va ou acordo cole�vo de trabalho com cláusulas conflitan-
tes com as do acordo individual, deverão ser observadas as seguintes regras:
Art. 13. A empregada gestante, inclusive a domés�ca, poderá par�cipar do Novo Programa
Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, observadas as condições estabeleci-
das nesta Medida Provisória.
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III - o salário-maternidade será pago à empregada nos termos do disposto no art. 72 da Lei
nº 8.213, de 1991, e à empregada domés�ca nos termos do disposto no inciso I do caput -
do art. 73 da referida Lei, de forma a considerá-lo como remuneração integral ou como
úl�mo salário de contribuição os valores a que teriam direito sem a aplicação das medidas
previstas nos incisos II e III docaputdo art. 3º.
Art. 15. As irregularidades constatadas pela Auditoria-Fiscal do Trabalho quanto aos acor-
dos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salário ou de suspensão temporá-
ria do contrato de trabalho de que trata esta Medida Provisória sujeitam os infratores à
multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990.
Art. 16. O disposto neste Capítulo aplica-se apenas aos contratos de trabalho já celebrados
até a data de publicação desta Medida Provisória, conforme estabelecido em ato do Minis-
tério da Economia.
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e de jornada parcial.
CAPÍTULO III
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19. Empregador e empregado poderão, em comum acordo, optar pelo cancelamento
de aviso prévio em curso.
Art. 20. O disposto no art. 486 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decre-
to-Lei nº 5.452, de 1943, não se aplica na hipótese de paralisação ou suspensão de a�vida-
des empresariais determinada por ato de autoridade municipal, distrital, estadual ou fede-
ral para o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional
decorrente do coronavírus (covid-19).
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Art. 21. Durante o período de cento e oitenta dias, contado da data de entrada em vigor
desta Medida Provisória, os prazos processuais para apresentação de defesa e recurso no
âmbito de processos administra�vos originados a par�r de autos de infração trabalhistas e
no�ficações de débito de FGTS, e os respec�vos prazos prescricionais, ficam suspensos.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos processos administra�vos que
tramitam em meio eletrônico.
Art. 22. Fica dispensada a licitação para contratação da Caixa Econômica Federal e do
Banco do Brasil S.A. para a operacionalização do pagamento do Bene�cio Emergencial de
Manutenção do Emprego e da Renda de que trata o art. 5º.
Art. 23. O beneficiário poderá receber o bene�cio emergencial de que trata o art. 5º na
ins�tuição financeira em que possuir conta poupança ou conta de depósito à vista, exceto
conta-salário, desde que autorize o empregador a informar os seus dados bancários
quando prestadas as informações de que trata o inciso I do § 2º do art. 5º.
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II - isenção de cobrança de tarifas de manutenção;
§ 4º Os recursos rela�vos ao bene�cio emergencial de que trata o art. 5º, creditados nos
termos do disposto no § 2º, não movimentados no prazo de cento e oitenta dias, contado
da data do depósito, retornarão para a União.
Art. 25. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação.
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Esse bene�cio será pago a todos os empregados e empregadas das empresas privadas que
optarem pelo programa proposto na MP 1045, enquanto durar a redução da jornada de
trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho.
A quan�a a ser recebida pelo trabalhador, em ambas as modalidades, terá como base de
cálculo o valor da parcela do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito caso
fosse dispensado de seu emprego sem justa causa.
2. Valor da redução
3. Percentuais diferentes
A MP permite a redução de salário e jornada com percentuais diferentes por acordo cole�-
vo, o que pode ser desvantajoso para o trabalhador. Se o acordo cole�vo �ver a previsão de
redução menor que 25%, o empregado não recebe nada do governo. O bene�cio será de
25% do seguro-desemprego para reduções de 25% até 50%. Diminuições de salários maio-
res que 50% e até 70%, resultarão em um bene�cio de metade do seguro-desemprego
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mensalmente. Redução maior que 70% do salário e da jornada de trabalho resultará em
bene�cio de 70% do seguro-desemprego a que o empregado teria direito.
5. Validade do acordo
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empregadores ao sindicato da categoria profissional dentro de dez dias de sua assinatura.
Se depois do acordo individual surgir um cole�vo, as regras do individual valerão até que o
acordo cole�vo entre em vigor, exceto se as condições do acordo individual forem mais
favoráveis ao trabalhador, quando elas deverão prevalecer sobre as regras cole�vas.
A empresa tem 10 dias para comunicar o Ministério da Economia sobre o acordo firmado
com os seus colaboradores. Se isso não ocorrer, o empregador deverá arcar com o salário
dos seus funcionários até que de fato seja efe�vada a comunicação entre a empresa e o
Ministério.
7. Comunicação ao sindicato
O sindicato da categoria precisa também ser comunicado em até 10 dias corridos dos acor-
dos realizados com base no programa da MP 1045. Aqui vale ressaltar que basta uma
comunicação, ou seja, a empresa não precisa necessariamente da autorização do sindicato.
Na an�ga MP 936, esse foi um tópico que gerou bastante polêmica, pois ficou subentendi-
do que deveria haver uma autorização. Nesse caso, ficou claro que basta a comunicação ao
sindicato para que a empresa es�vesse apta a aderir ao novo programa.
8. Estabilidade provisória
Se ocorrer demissão sem justa causa durante esse período, o empregador, além de ter de
pagar as parcelas rescisórias previstas na legislação, deverá pagar indenização de:
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I. 50% do salário a que o empregado teria direito no período de garan�a, se a redução de
jornada e salário for de 25% até 50%;
II. de 75% se a redução �ver sido maior que 50% e até 70%; ou
9. Gestantes
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rão resguardar o exercício e o funcionamento dos serviços públicos e das a�vidades essen-
ciais, inclusive as definidas na primeira lei sobre as medidas contra o novo coronavírus. Já
o critério da dupla visita para o fiscal trabalhista poder multar as empresas não valerá nas
fiscalizações desses acordos. A MP prevê fiscalização mais branda por 180 dias em razão do
estado de calamidade pública.
A MP 1045 proíbe o recebimento do bene�cio por quem esteja ocupando cargo ou empre-
go público, cargo em comissão de livre nomeação ou �tular de mandato ele�vo. Também
não poderá ser beneficiado quem já recebe do INSS o Bene�cio de Prestação Con�nuada
(BPC), o seguro-desemprego ou bene�cio de qualificação profissional.
Segundo o texto do deputado relator, haverá uma exceção para o aprendiz, que poderá
receber o bene�cio emergencial e o BPC. Além disso, enquanto �ver direito a esse bene�-
cio, o aprendiz não poderá ter o BPC cancelado por irregularidade na concessão ou u�liza-
ção.
Entretanto, quem �ver mais de um emprego com carteira assinada no setor privado poderá
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receber um bene�cio emergencial por cada vínculo formal de emprego. Também será per-
mi�da a acumulação do bene�cio com o auxílio-doença e com a pensão por morte.
Empresas com receita bruta maior que R$ 4,8 milhões no ano de 2019 somente poderão
suspender os contratos de trabalho se pagarem ao trabalhador 30% do salário durante o
período. O bene�cio emergencial a ser pago pelo governo será de 70% do seguro-desem-
prego a que o trabalhador teria direito.
Por parte do empregador, não integrará a base de cálculo para demais tributos incidentes
sobre a folha de salários, para o Imposto de Renda nem para a Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL). O projeto de lei de conversão permite ainda a dedução dos valores
complementares do resultado da a�vidade rural.
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15. Fiscalização
A MP 1045 também altera a CLT para tornar a dupla visita do fiscal do trabalho uma regra
para as micro e pequenas empresas, para as coopera�vas com receita bruta anual de até
R$ 4,8 milhões anuais, para outros locais com até 20 trabalhadores e acrescenta outros
casos em que ela é aplicada para as demais empresas.
Quando for editado novo regulamento, a dupla visita será aplicada por 180 dias. Atualmen-
te, a CLT não fixa prazo. Se o estabelecimento for recém inaugurado, vale o mesmo prazo,
exceto para frentes de trabalho e canteiros de obra cujo empregador já tenha sido devida-
mente orientado em inspeção anterior.
Também dependerão de dupla visita os autos de infrações de natureza leve sobre seguran-
ça e saúde do trabalhador e quando se tratar de visitas técnicas de instrução previamente
agendadas. Na dupla visita, o fiscal somente pode multar a empresa na segunda vez que
for inspecionar determinada irregularidade que não tenha sido corrigida.
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O acesso à Jus�ça gratuita também será limitado, conforme o texto aprovado. Só terão
acesso ao bene�cio famílias carentes, com renda familiar mensal per capita de até meio
salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.300).
18. Requip
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As empresas que optarem pela contração nesta modalidade poderão deduzir o pagamento
da bolsa (BIQ) da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contri-
buição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Neste modelo de contratação, o trabalhador
não terá 13ª salário e nem sem Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS), com no
máximo, direito a férias de 30 dias sem remuneração. O texto permite que as empresas
possam ter até 15% dos seus trabalhadores nesta modalidade.
Pessoas entre 18 e 29 anos; ou trabalhadores sem emprego formal nos dois anos anterio-
res; ou inscritos no Cadastro Único para programas sociais, com renda mensal familiar de
até dois salários mínimos (R$ 2.200 hoje).
vínculo de emprego. Portanto, não há carteira assinada nem direitos trabalhistas e previ-
denciários.
c. Direitos do trabalhador
– Vale-transporte;
– Recesso de 30 dias quando houver a renovação do contrato por um ano;
– O recesso poderá ser divido em três períodos, com um deles de 14 dias, no mínimo.
– Se a pessoa for estudante, o recesso deve coincidir com as férias escolares.
– Seguro contra acidentes pessoais.
44
A jornada de trabalho no Requip seria de até 22 horas por semana (metade do limite da
CLT). Caso a jornada seja de oito horas diárias, a pessoa poderia trabalhar no máximo dois
dias e meio para não extrapolar a carga semanal. Não seria permi�da a realização de horas
extras.
– Empresas;
– Profissionais liberais de nível superior;
– Produtores rurais pessoas �sicas.
Quem oferece a vaga paga a BIQ, de até R$ 250 por mês, mas não precisa recolher contri-
buição previdenciária (INSS) sobre esse valor. Os gastos com a BIQ também podem ser aba-
45
�dos da CSLL. O BIP não tem custo nenhum para o empregador, pois é pago pelo governo.
i. Cursos de aprendizagem
Os cursos para quem par�cipar do Requip seriam oferecidos pelos serviços nacionais de
aprendizagem: Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat, Sebrae, Senar ou Sescoop. Eles têm a
opção de contratar ins�tuições para prestar o serviço.
A empresa que contratar pelo Requip também poderia oferecer diretamente o curso de
qualificação, arcando com os custos. Se for necessário que o interessado faça uma qualifi-
cação antes de trabalhar na área, fará jus ao BIP, recebendo a BIQ somente quando come-
çar a prá�ca laboral com carga diária máxima de 8 horas e semanal de 22 horas.
j. Proibições
As a�vidades perigosas são consideradas aquelas que impliquem risco por exposição per-
manente a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, de segurança patrimonial ou pesso-
al. São consideradas insalubres aquelas que exponham a pessoa a agentes nocivos à saúde
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e
do tempo de exposição aos seus efeitos.
46
k. Custos do programa para o governo
Na primeira versão do texto, o Bônus de Inclusão Produ�va (BIP) seria custeado por um
corte linear de 30% nas verbas do Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Senac e outros). Na versão
votada no Plenário da Câmara, as empresas poderão descontar para pagar a seus funcioná-
rios até 15% das contribuições que teriam que fazer a essas en�dades.
O Requip não exige que o jovem permaneça na escola ou em um curso técnico. O Menor
Aprendiz oferta vagas para jovens que estejam estudando regulamente. A Lei de Aprendi-
zagem ainda prevê que as empresas empregadoras dos jovens aprendizes, ofereçam cursos
de qualificação e capacitação profissional.
O programa que funciona a pelo menos 20 anos poderá ser subs�tuído pelo novo Requip,
poderão par�cipar os jovens que se enquadrarem nas especificações previstas na MP.
Nesse novo modelo, os par�cipantes do programa não poderão contar com bene�cios
básicos oferecidos anteriormente, como o auxílio-transporte, alimentação e férias.
O maior diferencial entre um programa e outro é que o Jovem Aprendiz garan�a o registro
em carteira, FGTS, 13º salário e as férias compa�veis com o recesso escolar.
19. Priori
47
de pequeno porte) e 6% (demais empresas).
Os trabalhadores contratados por meio do Priore terão direito a receber o Bônus de Inclu-
são Produ�va (BIP), com valor equivalente ao salário mínimo dividido pela hora. Este bônus
será aplicado sobre um quarto do número de horas de trabalho acordadas, limitado ao
valor mensal correspondente à duração do trabalho de 11 horas semanais. O BIP será cus-
teado com recursos da União, do Sistema S, do Fundo de Amparo ao Trabalhador e do
Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. As empresas poderão contratar até 25% do
seu quadro funcional neste modelo.
Jovens entre 18 e 29 anos em busca do primeiro emprego e maiores de 55 anos sem em-
prego formal (carteira assinada) há mais de 12 meses. O Priore considera que ainda estão
em busca do primeiro emprego pessoas que �veram apenas contrato de aprendizagem, de
experiência, de trabalho intermitente ou de trabalho avulso.
b. Direitos do empregado
c. Limite de salário
O programa valeria para empregados que recebam até dois salários mínimos (atualmente
R$ 2.200).
48
A contratação poderá ser feita até 36 meses após a publicação da lei (que ainda não foi
aprovada nem sancionada). O contrato poderá ter duração máxima de 24 meses.
O programa prevê um Bônus de Inclusão Produ�va (BIP), pago pelo governo e proporcional
à carga horária. O maior BIP seria de R$ 275 (25% do salário mínimo) ao empregado contra-
tado para trabalhar 44 horas semanais (o máximo permi�do pela CLT).
A contratação seria exclusiva para novos postos de trabalho, limitada a 25% do total de em-
pregados. Empresas com até 10 empregados poderiam contratar três funcionários pelo
Priore.
Em contratos normais da CLT, a empresa deposita todo mês um valor igual a 8% do salário
bruto na conta do FGTS do empregado. Para trabalhadores do Priore, esse repasse seria
menor, de 2% a 6%, conforme o tamanho da empresa.
49
– 4% para empresa de pequeno porte
– 6% para as demais
i. Qualificação profissional
Na primeira versão do texto, o Bônus de Inclusão Produ�va (BIP) seria custeado por um
corte linear de 30% nas verbas do Sistema S (Senai, Sesc, Sesi, Senac e outros). Na versão
aprovada pela Câmara, as empresas poderão descontar até 15% das contribuições que
teriam que fazer a essas en�dades, para pagar seus funcionários.
Somados o Requip (15%) e o Piore (25%), as empresas poderão contratar até 40% de seu
quadro funcional por meio desses dois modelos que não pagam sequer um salário mínimo,
sem direito a férias e a indenizações trabalhistas.
50
Para funcionar por meio de convênios com os municípios, o projeto de lei de conversão da
Medida Provisória 1045/21 cria o Programa Nacional de Prestação de Serviço Social Volun-
tário.
Da mesma forma que os outros programas previstos na MP, o selecionado deverá realizar
curso de qualificação profissional. O monitoramento do programa será feito pelas cidades
de forma informa�zada.
Já a jornada de trabalho será de 48 horas mensais, limitada a seis horas diárias por pessoa
em cada pessoa jurídica de direito público ofertante. Esse trabalho deverá ser feito em, no
máximo, três dias da semana, sendo permi�da a prorrogação da jornada e a ins�tuição de
regime de compensação pelo município, nos termos de regulamento.
Para tanto, o texto permite à União ajudar os municípios a pagarem por esses serviços com
até 50% do valor pago pelo município, limitado a R$ 125,00 por pessoa. Para fazer os paga-
mentos, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal poderão abrir contas do �po pou-
pança social digital para realizar os depósitos aos beneficiados.
51
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 28/04/2021 | Edição: 78 | Seção: 1 | Página: 5
Órgão: Atos do Poder Execu�vo
CAPÍTULO I
Art. 1º Esta Medida Provisória dispõe sobre as medidas trabalhistas que poderão ser adota-
das pelos empregadores, durante o prazo de cento e vinte dias, contado da data de sua
publicação, para a preservação do emprego, a sustentabilidade do mercado de trabalho e
o enfrentamento das consequências da emergência de saúde pública de importância inter-
nacional decorrente do coronavírus (covid-19) relacionadas a trabalho e emprego.
Parágrafo único. O prazo de que trata ocaputpoderá ser prorrogado, por igual período, por
ato do Poder Execu�vo federal.
52
pública de importância internacional decorrente do coronavírus (covid-19) e a preservação
do emprego e da renda, poderão ser adotadas pelos empregadores, entre outras, as
seguintes medidas:
I - o teletrabalho;
V - o banco de horas;
CAPÍTULO II
DO TELETRABALHO
Art. 3º O empregador poderá, a seu critério, durante o prazo previsto no art. 1º, alterar o
regime de trabalho presencial para teletrabalho, trabalho remoto ou outro �po de trabalho
a distância, além de determinar o retorno ao regime de trabalho presencial, independente-
mente da existência de acordos individuais ou cole�vos, dispensado o registro prévio da
alteração no contrato individual de trabalho.
53
nicação que, por sua natureza, não configurem trabalho externo, hipótese em que se aplica
o disposto no inciso III caput do art. 62 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio 1943.
§ 2º A alteração de que trata o caput será no�ficada ao empregado com antecedência de,
no mínimo, quarenta e oito horas, por escrito ou por meio eletrônico.
54
Art. 4º Fica permi�da a adoção do regime de teletrabalho, trabalho remoto ou trabalho a
distância para estagiários e aprendizes, nos termos do disposto neste Capítulo.
CAPÍTULO III
Art. 5º O empregador informará ao empregado, durante o prazo previsto no art. 1º, sobre
a antecipação de suas férias com antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas, por
escrito ou por meio eletrônico, com a indicação do período a ser gozado pelo empregado.
II - poderão ser concedidas por ato do empregador, ainda que o período aquisi�vo a elas
rela�vo não tenha transcorrido.
Art. 6º O empregador poderá, durante o prazo previsto no art. 1º, suspender as férias ou
licenças não remuneradas dos profissionais da área de saúde ou daqueles que desempe-
nhem funções essenciais, por meio de comunicação formal da decisão ao trabalhador por
escrito ou, preferencialmente, por meio eletrônico, com antecedência de quarenta e oito
horas.
55
Art. 7º O adicional de um terço rela�vo às férias concedidas durante o período a que se
refere o art. 1º poderá ser pago após a sua concessão, a critério do empregador, até a data
em que é devida a gra�ficação natalina prevista no art. 1º da Lei nº 4.749, de 12 de agosto
de 1965.
Art. 8º A conversão de um terço do período das férias de que trata o caput em abono pecu-
niário dependerá da anuência do empregador, hipótese em que o pagamento poderá ser
efetuado até a data de que trata o art. 7º.
Art. 10. Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho, os valores das férias, individuais
ou cole�vas, ainda não adimplidos, serão pagos juntamente com as verbas rescisórias devi-
das.
Parágrafo único. As férias antecipadas gozadas cujo período não tenha sido adquirido serão
descontadas das verbas rescisórias devidas ao empregado no caso de pedido de demissão.
CAPÍTULO IV
Art. 11. O empregador poderá, a seu critério, durante o prazo a que se refere o art. 1º, con-
ceder férias cole�vas a todos os empregados ou a setores da empresa e deverá no�ficar o
conjunto de empregados afetados, por escrito ou por meio eletrônico, com antecedência
de, no mínimo, quarenta e oito horas, hipótese em que não se aplicam o limite máximo de
períodos anuais e o limite mínimo de dias corridos previstos na Consolidação das Leis do
56
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, permi�da a concessão por prazo
superior a trinta dias.
Art. 12. O disposto no § 1º do art. 5º, no art. 7º, no art. 8º, no art. 9º e no parágrafo único
do art. 10 aplica-se às férias cole�vas.
Art. 13. Ficam dispensadas a comunicação prévia ao órgão local do Ministério da Economia
e a comunicação aos sindicatos representa�vos da categoria profissional de que trata o art.
139 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943.
CAPÍTULO V
Art. 14. Os empregadores poderão, durante o período a que se refere o art. 1º, antecipar o
gozo de feriados federais, estaduais, distritais e municipais, incluídos os religiosos, e deve-
rão no�ficar, por escrito ou por meio eletrônico, o conjunto de empregados beneficiados,
com antecedência de, no mínimo, quarenta e oito horas, com a indicação expressa dos
feriados aproveitados.
Parágrafo único. Os feriados a que se refere o caput poderão ser u�lizados para compensa-
ção do saldo em banco de horas.
CAPÍTULO VI
DO BANCO DE HORAS
Art. 15. Ficam autorizadas, durante o prazo previsto no art. 1º, a interrupção das a�vidades
pelo empregador e a cons�tuição de regime especial de compensação de jornada, por
meio de banco de horas, em favor do empregador ou do empregado, estabelecido por
meio de acordo individual ou cole�vo escrito, para a compensação no prazo de até dezoito
57
meses, contado da data de encerramento do período de que trata o art. 1º.
CAPÍTULO VII
NO TRABALHO
Art. 16. Fica suspensa, durante o prazo a que se refere o art. 1º, a obrigatoriedade de reali-
zação dos exames médicos ocupacionais, clínicos e complementares, exceto dos exames
demissionais, dos trabalhadores que estejam em regime de teletrabalho, trabalho remoto
ou trabalho a distância.
58
§ 2º Os exames a que se refere o caput serão realizados no prazo de cento e vinte dias, con-
tado da data de encerramento do período de que trata o art. 1º.
§ 5º O exame demissional poderá ser dispensado caso o exame médico ocupacional mais
recente tenha sido realizado há menos de cento e oitenta dias.
Art. 17. Fica suspensa pelo prazo de sessenta dias, contado da data de publicação desta
Medida Provisória, a obrigatoriedade de realização de treinamentos periódicos e eventuais
dos atuais empregados, previstos em normas regulamentadoras de segurança e saúde no
trabalho.
Art. 18. Fica autorizada a realização de reuniões das comissões internas de prevenção de
acidentes, inclusive aquelas des�nadas a processos eleitorais, de maneira inteiramente
remota, com a u�lização de tecnologias da informação e comunicação.
59
Art. 19. O disposto neste Capítulo não autoriza o descumprimento das normas regulamen-
tadoras de segurança e saúde no trabalho pelo empregador, aplicadas as ressalvas previs-
tas apenas nas hipóteses excepcionadas.
CAPÍTULO VIII
Art. 20. Fica suspensa a exigibilidade do recolhimento do FGTS pelos empregadores, refe-
rente às competências de abril, maio, junho e julho de 2021, com vencimento em maio,
junho, julho e agosto de 2021, respec�vamente.
Parágrafo único. Os empregadores poderão fazer uso da prerroga�va prevista no caput in-
dependentemente:
I - do número de empregados;
II - do regime de tributação;
V - da adesão prévia.
Art. 21. O depósito das competências de abril, maio, junho e julho de 2021 poderá ser reali-
zado de forma parcelada, sem a incidência da atualização, da multa e dos encargos previs-
tos no art. 22 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.
60
lhimento mensal devido, conforme disposto no caput do art. 15 da Lei nº 8.036, de 1990.
II - os valores não declarados, nos termos do disposto neste parágrafo, serão considerados
em atraso e obrigarão o pagamento integral da multa e dos encargos devidos nos termos
do disposto no art. 22 da Lei nº 8.036, de 1990.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput, as eventuais parcelas vincendas terão a sua
data de vencimento antecipada para o prazo aplicável ao recolhimento previsto no art. 18
da Lei nº 8.036, de 1990.
Art. 23. As parcelas de que trata o § 1º do art. 21, caso inadimplidas, estarão sujeitas à
multa e aos encargos devidos nos termos do disposto no art. 22 da Lei nº 8.036, de 11 de
maio de 1990.
61
Art. 24. Fica suspensa a contagem do prazo prescricional dos débitos rela�vos aos depósi-
tos no FGTS pelo prazo de cento e vinte dias, contado da data de publicação desta Medida
Provisória.
Art. 26. Os prazos dos cer�ficados de regularidade emi�dos anteriormente à data de publi-
cação desta Medida Provisória serão prorrogados por noventa dias.
CAPÍTULO IX
DO CORONAVÍRUS (COVID-19)
Art. 27. Fica permi�do aos estabelecimentos de saúde, durante o prazo definido no art. 1º,
por meio de acordo individual escrito, inclusive para as a�vidades insalubres e para a jorna-
da de doze horas de trabalho por trinta e seis horas de descanso:
II - adotar escalas de horas suplementares entre a décima terceira e a vigésima quarta hora
do intervalo interjornada, sem que haja penalidade administra�va, garan�do o repouso
semanal remunerado nos termos do disposto no art. 67 da Consolidação das Leis do Traba-
62
lho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943.
Art. 28. As horas suplementares computadas em decorrência da adoção das medidas pre-
vistas caput no art. 27 poderão ser compensadas, no prazo de dezoito meses, contado do
fim do prazo estabelecido no art. 1º, por meio de banco de horas ou remuneradas como
hora extra.
Art. 30. Não se aplicam aos trabalhadores em regime de teletrabalho, nos termos do
disposto nesta Medida Provisória, as regulamentações sobre trabalho em teleatendimento
e telemarke�ng, dispostas na Seção II do Capítulo I do Título III da Consolidação das Leis do
Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943.
CAPÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 31. O curso ou o programa de qualificação profissional de que trata o art. 476-A da
Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, poderá
ser oferecido pelo empregador exclusivamente na modalidade não presencial e terá dura-
ção de, no mínimo, um mês e, no máximo, três meses.
63
Art. 32. Fica permi�da a u�lização de meios eletrônicos para cumprimento dos requisitos
formais previstos no Título VI da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decre-
to-Lei nº 5.452, de 1943, inclusive para convocação, deliberação, decisão, formalização e
publicidade de convenção ou de acordo cole�vo de trabalho.
Art. 33. Os prazos previstos no Título VI da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada
pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1943, ficam reduzidos pela metade.
Art. 34. Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação
Diante disso, a MP 1046 tem como foco ampliar e desenvolver ações para o setor de Recur-
sos Humanos (RH) ampliar suas ações e assegurar a sustentabilidade da empresa durante
o período de recessão.
Na prá�ca, a organização passa a poder antecipar férias cole�vas e feriados, solicitar que
os funcionários u�lizem o banco de horas em determinado período e também adiar os
depósitos referentes ao FGTS.
64
Antecipação de feriados e uso do banco de horas
Nesse caso, o RH está autorizado a antecipar todos os feriados federais, estaduais e munici-
pais. Já sobre as datas religiosas, é preciso comunicar os colaboradores e realizar um
acordo por escrito, podendo eles aceitarem ou não a proposta.
Já sobre a u�lização do banco de horas, as datas escolhidas podem ser colocadas em com-
pensação pela empresa, desde que haja um acordo cole�vo ou individual por escrito.
Ainda em relação às horas, elas podem ser “pagas” pelos funcionários também aos finais
de semana, porém não devem exceder 10 horas diárias de trabalho.
Sendo assim, a empresa pode realizar o pagamento adicional de ⅓ das férias até o 13° salá-
rio.
Adiamento do FGTS
No que tange FGTS, a mudança mais significa�va está no adiamento do depósito, sendo
suspensa a exigibilidade do recolhimento nos meses de abril, maio, junho e julho de 2021.
A medida vale para todas as empresas, sem exceção.
65
O pagamento do adiamento feito durante os quatro meses citados poderá ser realizado em
até 4 parcelas com vencimento em setembro de 2021, então se u�lizar dessa estratégia
redobre a atenção no planejamento para não comprometer o caixa da empresa e evitar
processos e multas trabalhistas.
A regra só não vale para exames admissionais, pois eles ainda estão em vigor para todas as
modalidades de trabalho.
Os treinamentos sobre saúde e segurança no trabalho devem ser suspensos por 60 dias, a
menos que sejam realizados virtualmente por meio de videochamadas ou mesmo docu-
mentos eletrônicos como PDF e PowerPoint.
Além disso, a empregada é obrigada a fornecer equipamentos de trabalho para seus fun-
cionários, como cadeiras e notebooks.
66
7 – Circular nº 945 – Fala sobre a suspensão da exigibilidade do recolhimento
do Fundo de Garan�a do Tempo de Serviço – FGTS
67
gador domés�co, independentemente de adesão prévia.
1.1.3 O empregador que não prestar a declaração da informação ao FGTS até o dia 07 de
cada mês, na forma prevista no item 1.1.1 ou 1.1.2, deve realizá-la impreterivelmente até
a data limite de 20 de agosto de 2021 para fins de não incidência de multa e encargos devi-
dos na forma do art. 22 da Lei nº 8.036/90, sem prejuízo da aplicação de outras penalida-
des previstas em Lei e regulamento.
1.2 As competências referentes aos meses de abril, maio, junho e julho de 2021 não decla-
radas até 20 de agosto de 2021 serão, após esse prazo, consideradas em atraso e terão inci-
dência de multa e encargos devidos na forma do art. 22 da Lei nº 8.036, de 1990.
68
junho e julho de 2021, durante o prazo de suspensão da exigibilidade, será realizado sem
aplicação de multas ou encargos devidos na forma do art. 22 da Lei nº 8.036, de 1990,
desde que declaradas as informações pelo empregador ou empregador domés�co na
forma e no prazo previstos no item 1.1 e subitens.
1.5.1 A obrigatoriedade de recolhimento de que trata o item 1.5 aplica-se ainda a eventuais
parcelas vincendas do parcelamento tratado no item 1.6 abaixo, que terão sua data de ven-
cimento antecipada para o prazo aplicável ao recolhimento previsto no art. 18 da Lei nº
8.036, de 1990.
1.6.1 Não será aplicado valor mínimo para valor da parcela, sendo o valor total a ser parce-
lado em até 4 (quatro) vezes, podendo ser antecipado a interesse do empregador ou em-
pregador domés�co.
1.6.2 As parcelas de que trata o parcelamento referente às competências abril, maio, junho
e julho de 2021, caso inadimplidas, estarão sujeitas à multa e aos encargos devidos nos
termos do disposto no art. 22 da Lei nº 8.036, de 1990
69
2 Os CRF vigentes em 27/04/2021 terão prazo de validade prorrogado por 90 (noventa
dias), a par�r da data de seu vencimento.
70
de Orientação do eSocial para o Empregador Domés�co, destacando-se que deve ser obri-
gatoriamente emi�da a guia de recolhimento Documento de Arrecadação do eSocial - DAE,
dispensada sua impressão e quitação.
O Meu Gov.br é o app oficial do Governo Federal para Android e iPhone (iOS). A ferramen-
ta permite fazer a biometria para realizar a validação facial e prova de vida digital pelo apli-
ca�vo. O usuário realiza movimentos com a cabeça, pisca os olhos e sorri para a câmera,
assim, o app faz o reconhecimento facial. As imagens são comparadas com as fotos do
�tulo de eleitor e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para confirmar a sua iden�dade,
por isso o recurso está disponível apenas para cidadãos que possuam esses documentos.
Após confirmar os seus dados, o app dá acesso a documentos como CPF e CNH digital.
71
Poderá encontrar a agência do INSS mais perto de você pelo aplica�vo.
CPF, nome completo, data de nascimento, nome da mãe e estado em que nasceu.
Também é preciso responder algumas perguntas sobre sua vida profissional. As perguntas
servem para conferir sua iden�dade.
Para acessar o documento, basta baixar gratuitamente o aplica�vo na loja virtual (Apple
Store da Apple e no Play Store do Android). Ou acessar via Web, por meio do link h�ps://-
servicos.mte.gov.br/
E quem já tem cadastro no sistema acesso.gov.br, basta usar seu login e senha de acesso no
App Carteira de Trabalho Digital.
72
de diversos bancos de dados do governo federal.
O obje�vo é facilitar a vida dos trabalhadores que terão o documento à mão sempre que
precisarem fazer uma consulta. Todas as experiências profissionais formais estarão no apli-
ca�vo.
O aplica�vo da CTPS existe desde 2017, contudo ele não subs�tuía o documento �sico. A
par�r de 23 de setembro de 2019, a CTPS em meio �sico não é mais necessária para a con-
tratação na grande maioria dos casos. Para o trabalhador, basta informar o número do CPF
no momento da contratação. Para o empregador, as informações prestadas no eSocial
subs�tuem as anotações antes realizadas no documento �sico, conforme Portaria SEPRT
Nº 1065 de 23 de setembro de 2019 e Portaria Nº 1.195, de 30 de outubro de 2019.
2. O que eu faço com minha CTPS an�ga? Não vou precisar mais dela? Posso jogar fora?
Se você já �nha a CTPS em formato �sico você deve guardá-la. Ela con�nua sendo um
documento para comprovar seu tempo de trabalho anterior. Mesmo com a Carteira de
Trabalho digital podendo mostrar contratos de trabalho an�gos (dos anos oitenta, por
73
exemplo), é importante nesses casos conservar o documento original.
O que muda é que, daqui para frente, para todos os contratos de trabalho (novos ou já exis-
tentes), todas as anotações (férias, salário, etc) serão feitas apenas eletronicamente e você
poderá acompanhá-las de qualquer lugar pelo aplica�vo ou pela internet.
3. Quem vai me contratar quer que eu apresente a CTPS Física. O que eu faço?
4. Quero ver minha Carteira de Trabalho digital, mas não consigo fazer meu cadastro no
gov.br e nem pelo Aplica�vo, O que eu faço?
Nos casos em que você não consegue gerar a senha para acesso da Carteira de Trabalho
digital pelo aplica�vo, você poderá realizar a validação por meio do aplica�vo “Meu
gov.br”; por meio dos Bancos credenciados; Internet Banking dos Bancos credenciados ou
por cer�ficado digital, tudo disponibilizado na plataforma do acesso.gov.br.
5.Não consigo realizar o cadastro no gov.br pois a senha e e-mail/telefone já estão cadas-
trados e não reconheço o e-mail e telefone, o que eu faço?
Neste caso o cidadão poderá solicitar alteração de seu cadastro no próprio formulário da
FAQ do site do GOV.BR, que fará a análise da solicitação.
6. Fiz meu cadastro e instalei o aplica�vo, mas existem dados errados (cargo, remuneração,
data de início ou fim do trabalho). O que eu faço?
74
Para os contratos de trabalho mais an�gos, isso é mais provável de ocorrer devido a possí-
veis divergências entre o registrado no papel e nas bases de dados da época. Caso iden�fi-
cado algum erro no seu cadastro, não é necessário comparecimento a uma unidade de
atendimento. Os sistemas que geram os dados da Carteira de Trabalho digital são atualiza-
dos constantemente e algumas inconsistências serão corrigidas automa�camente. Para os
outros casos serão realizadas campanhas para a correção das informações. Caso as incon-
sistências sejam referentes a informações posteriores a setembro de 2019, você deve infor-
mar ao seu empregador da inconsistência ou erro e solicitar que a correção seja feita.
8. Sou empregador. É verdade que não preciso mais pedir a Carteira de Trabalho para con-
tratar? Não vou ser multado?
Você não será multado. As anotações que você fazia an�gamente na contratação (popular-
mente chamado de “assinar carteira”) já são feitas eletronicamente por você ou por seu
contador. O único cuidado necessário é que você (ou seu contador) observe o prazo de
envio das informações rela�vas à contratação. O seu funcionário poderá ver o contrato de
trabalho na Carteira de Trabalho digital 48 horas após o envio da informação por você. Caso
ele constate alguma divergência entre o que vocês acordaram e a informação da Carteira
de Trabalho digital ele poderá solicitar que você corrija as informações enviadas.
9. Contratei um novo funcionário. Que informações devo transmi�r para cumprir a legisla-
ção? Isso é o mesmo que “assinar a carteira”?
O empregador deverá enviar os eventos previstos no eSocial para cumprir suas obrigações.
75
Antes do início das a�vidades do trabalhador, o empregador deverá enviar o evento S-2200
(Cadastramento Inicial do Vínculo e Admissão/Ingresso de Trabalhador). Caso não tenha
todos os dados nesse momento, poderá enviar imediatamente o evento S-2190 (Admissão
Preliminar), que possui informações simplificadas e depois complementar os demais dados
com o evento S-2200, respeitando os prazos previstos no Manual de Orientação do eSocial.
O envio dessas informações ao eSocial terá valor de assinatura de carteira.
10. Sou empregador e meu funcionário está com informações erradas na Carteira de Traba-
lho digital. Ele quer que eu corrija as informações. O que eu faço?
11. Existe prazo para a correção? É possível que a mesma seja feita após o término do
vínculo?
12. Resido em local remoto e sem acesso à internet. Existe previsão de subs�tuição plena
da CTPS �sica pelo sistema digital? Existe previsão de u�lização do sistema eSocial por pre-
postos, tais como meu contador?
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Sim, a subs�tuição será plena para todos os obrigados ao envio de informações ao eSocial.
E as informações podem ser enviadas tanto pelo próprio empregador quanto por procura-
dor devidamente habilitado no sistema, como o contador.
Você poderá acessar a CTPS Digital através do portal de serviços do governo, no endereço
eletrônico gov.br.
Sim. A CTPS Digital terá validade como documento para fins de acompanhamento do con-
trato de trabalho, não sendo válida como documento de iden�ficação.
77
17. O que eu faço com a minha CTPS Física?
Com relação aos contratos de trabalho já registrados, A CTPS �sica deverá ser guardada
para fins de comprovação. Durante o período de transição, para as empresas que não estão
no eSocial, será obrigatória a anotação na CTPS Física.
18. Minha carteira é do modelo an�go, manual, devo trocar para o modelo informa�zado
para ter acesso ao aplica�vo?
Não. A CTPS Digital estará previamente emi�da a todos os brasileiros e estrangeiros que
possuírem o Cadastro de Pessoa Física – CPF, estando habilitada após o primeiro acesso.
19. Nunca trabalhei com a Carteira de Trabalho assinada. Esse aplica�vo servirá para mim?
Você terá acesso ao aplica�vo, mas serão apresentados apenas seus dados pessoais de
qualificação civil.
21. Perdi a minha CTPS �sica. Posso solicitar a Carteira de Trabalho Digital pelo aplica�vo?
Sim. Basta baixar o aplica�vo da Carteira de Trabalho Digital ou acessar por meio da web,
no endereço h�ps://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-a-carteira-de-trabalho, clicar em
“obter” e posteriormente “solicitar”, realizar a iden�ficação e auten�cação na plataforma
78
do Governo Federal, devendo ser realizada somente pelo próprio interessado.
22. Após a solicitação da CTPS pelo aplica�vo, preciso comparecer em qualquer posto de
atendimento?
Não. Sua CTPS será disponibilizada totalmente digital, sem a necessidade de ir a posto
�sico.
A Conta gov.br é um meio de acesso digital do usuário aos serviços públicos digitais. Esta
Conta garante a iden�ficação de cada cidadão que acessa os serviços digitais do governo.
24. Porque preciso passar por dois processos de perguntas para acessar todos meus dados
da CTPS Digital?
A CTPS Digital tem dois níveis de acesso. É possível garan�r a simplificação no primeiro
acesso, onde o cidadão poderá acessar as informações mais importantes no seu úl�mo
vínculo, ou seja, as três úl�mas ocorrências, tais como: a admissão, afastamento e o lança-
mento de férias, além das informações pessoais de qualificação civil que são ob�das atra-
vés do seu CPF.
Já para o detalhamento dos vínculos, onde constam informações mais sensíveis, tais como
salários e toda sua vida laboral, será necessário passar por cinco perguntas, onde você terá
que acertar pelo menos quatro destas.
Isso é para garan�r que nenhuma pessoa que não seja você mesmo, possa acessar seus
dados.
79
Você poderá realizar a validação por meio do aplica�vo “Meu gov.br”; por meio dos Bancos
credenciados; Internet Banking dos Bancos credenciados ou por cer�ficado digital, tudo
disponibilizado na plataforma do acesso.gov.br
25. Meus vínculos na aba contratos de trabalho estão incorretos. O que devo fazer?
26. Por que as alterações que indiquei pelo Aplica�vo não foram atualizadas?
Esclarecemos que o trabalhador não consegue atualizar os seus contratos de trabalho atra-
vés do Aplica�vo da Carteira Digital ou mesmo procurando as unidades do Ministério da
Economia. As alterações são realizadas pelas Empresas através do eSocial ou pela Guia de
Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social - GFIP, a depender da data da
ocorrência do fato a ser informado, que atualizam o CNIS, qualquer atualização de vínculos
no CNIS vão refle�r na Carteira Digital.
Nos vínculos abertos e que a empresa não efetuar a baixa por ter fechado suas a�vidades,
e o cidadão já não encontrar mais a empresa, por exemplo, somente o INSS por meio de
processo administra�vo poderá atualizar o CNIS, ou no momento que o cidadão for solici-
80
tar algum bene�cio junto ao INSS.
A CTPS Digital, agora com validade jurídica, u�lizará como número chave o CPF. Para as em-
presas que aderiram ao eSocial, o número de CPF será suficiente para fins de contratação.
O PIS é um número gerado pela Caixa Econômica Federal, informamos que é do emprega-
dor a responsabilidade de geração o PIS para o cidadão que nunca teve um registro de
trabalho, a solicitação deverá ser realizada pelo empregador por meio do sistema Conec�-
vidade Social da CEF .
30. Por que não retornou nenhum vínculo, sendo que no “MEU INSS” vejo a relação de
todos os vínculos?
Primeiramente, a CTPS Digital resgata somente vínculos com relação de trabalho “empre-
gado” e “empregado domés�co”. Caso você seja um contribuinte individual, por exemplo,
esta informação não será mostrada no Aplica�vo.
As informações de nome civil, nome social, data de nascimento, sexo, nome da mãe e nacio-
nalidade presentes no Aplica�vo da Carteira de Trabalho digital, são de origem do Cadastro
de Pessoa Física – CPF, desta forma, qualquer alteração destes dados deverá ser solicitada
juntamente a Receita Federal e ao INSS, para que posteriormente seja atualizado automa�-
camente na Carteira de Trabalho Digital, já que é importante atualizar nos dois órgãos.
81
Para alterar na Receita Federal:
h�ps://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/cadas-
tros/cadastro-de-pessoas-fisicas-cpf/atos-cadastrais.
Para inclusão/alteração de nome social na Receita Federal, o serviço não é online, deverá
ser presencial.
O serviço poderá ser acessado de forma totalmente online por meio do serviço do
MeuINSS, conforme instruções a seguir:
Na Web:
Acesse h�ps://meu.inss.gov.br > Agendamento / Solicitações > Novo Requerimento > Atu-
alização de Dados Cadastrais.
Acesse Perfil > Meu Cadastro > Complementar > Atualizar Dados Cadastrais.
32. Serão exibidas na minha CTPS Digital todas as informações que constam no CNIS?
82
no “MEU INSS”.
Acompanhe seu FGTS de forma simples. Consulte o saldo total das suas contas FGTS, verifi-
que depósitos realizados pelo seu empregador, imprima seus extratos e, se preferir, ainda
poderá optar pelo seu Saque-aniversário.
Todos os saques previstos em lei estão disponíveis no aplica�vo e, caso necessite ou tenha
direito, você pode solicitar no próprio App.
Funcionalidades do App:
- Saque Digital para os mo�vos de saque rescisão e aposentadoria com indicação de conta
83
para depósito (CAIXA ou outros bancos);
- Solicitação de saque para os demais mo�vos de saque, com o envio dos documentos;
- Cadastramento de conta CAIXA ou outros Bancos, para crédito do FGTS em caso de saque;
- Atualização de endereço.
A Caixa Econômica Federal (CEF) liberou para download, uma atualização da versão 8.4 do
Sistema Empresa de Recolhimento do Fundo de Garan�a do Tempo de Serviço e Informa-
ções à Previdência Social (Sefip).
84
A INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 2.038, DE 7 DE JULHO DE 2021 - Alterou a Instrução Nor-
ma�va RFB nº 2.005, de 29 de janeiro de 2021. (Aborda a entrada do Grupo 2b e do Grupo
3 na DCTF que estava previsto para o mês 07/2021, e que foi prorrogado para 10/2021 (En-
trega em novembro).
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe con-
fere o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal
do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020, e tendo em vista o
disposto no inciso IV do caput e nos §§ 2º e 9º do art. 32, nos arts. 32-A e 32-C e no § 3º do
art. 39 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro
de 1999, resolve:
Art. 1º A Instrução Norma�va RFB nº 2.005, de 29 de janeiro de 2021, passa a vigorar com
as seguintes alterações:
85
"Art. 8º ...................................................................................................................................
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
§ 2º ........................................................................................................................................:
I - ...........................................................................................................................................:
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
86
mento da declaração e enquanto não ex�nto o direito de a Fazenda Pública cons�tuir o
crédito tributário correspondente à declaração.
................................................................................................................................................
................................................................................................................................................
§ 7º O parcelamento de débito cujo valor tenha sido objeto de re�ficação que esteja pen-
dente de análise implica rejeição sumária da re�ficação, por parte da RFB, e desistência
tácita do li�gio administra�vo instaurado pela impugnação a que se refere o § 6º." (NR)
§ 1º ........................................................................................................................................:
................................................................................................................................................
III - a par�r do mês de outubro de 2021, para os demais contribuintes não enquadrados nos
incisos I, II e IV e nos §§ 2º e 3º; e
87
......................................................................................................................................" (NR)
Art. 2º Esta Instrução Norma�va entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial
da União.
I - 1ª fase: envio das informações constantes dos eventos das tabelas S-1000 a S-1080 do
leiaute do eSocial;
II - 2ª fase: envio das informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a S-2420
do leiaute do eSocial, exceto dos eventos rela�vos à Saúde e Segurança do Trabalhador
(SST);
III - 3ª fase: envio das informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-1299 do
leiaute do eSocial; e
IV - 4ª fase: envio das informações constantes dos eventos S-2210, S-2220 e S-2240 do leiau-
te do eSocial, rela�vos à SST.
V - para o 4º grupo:
88
Etapas eSocial
89
LGPD: início das aplicações das multas
Transcrição
AS PENALIDADES DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS VÃO COMEÇAR A SER APLICADAS
EM AGOSTO, TRÊS ANOS APÓS A SANÇÃO. A MEDIDA DÁ AO CIDADÃO MAIS PODER SOBRE
SEUS DADOS PESSOAIS E MULTA EMPRESAS E ÓRGÃOS PÚBLICOS EM ATÉ 50 MILHÕES DE
REAIS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. A par�r de 1º de agosto começam a ser aplicadas as
punições da Lei Geral de Proteção de Dados, aprovada em 2018. Empresas e órgãos públi-
cos podem ser multados em até 2% do faturamento, com limite de R$ 50 milhões, por vaza-
mento e mau uso de dados pessoais dos consumidores, além da proibição de a�vidades
relacionadas ao tratamento de dados. As exigências valem tanto para as lojas �sicas quanto
para as virtuais, situadas no Brasil ou no exterior que ofereçam serviços para pessoas locali-
zadas no País. O senador Rodrigo Cunha, do PSDB de Alagoas, que também é professor de
Direito do Consumidor, explicou que os três anos entre a sanção da lei e a aplicação das
penalidades foram fundamentais para que as empresas se preparassem para as mudanças.
Este intervalo possibilitou justamente que as empresas pudessem se adaptar. E a entrada
em vigor das sanções dará ainda mais proteção ao consumidor e segurança ao mercado
brasileiro que ingressa no rol de mercados internacionais com a proteção de seus dados. As
sanções serão aplicadas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados, criada em setem-
bro do ano passado. O novo órgão acaba de elaborar uma minuta subme�da à consulta
pública com questões sobre a contagem de prazos, a�vidades de fiscalização e monitora-
mento, como lembrou Rodrigo Cunha. Recentemente a Autoridade Nacional de Proteção
de Dados lançou uma consulta pública sobre as sanções para dar mais transparência e pon-
derações às multas. Do ponto de vista do consumidor já exis�a um movimento do Procon
90
de controlar o compar�lhamento irrestrito dos dados. As punições vão contribuir para a
proteção de dados pessoais e evitar casos como o do mega vazamento de informações
vinculadas a mais de 220 milhões de CPFs no início do ano. O usuário precisa ser informado
como seus dados serão tratados e consen�r com o compar�lhamento. No Senado, desde o
fim de 2020, os dados fornecidos pelos cidadãos para par�cipar de consultas e dar suges-
tões já são protegidos de acordo com a nova lei.
Portaria SEPRT/ME nº 4.332, de 15 de abril de 2021 - (Essa portaria define que a Comunica-
ção de Acidente de Trabalho (CAT), será cadastrada exclusivamente em meio eletrônico).
91
Art. 1º A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), de que trata o art. 22 da Lei nº 8.213,
de 24 de julho de 1991, será cadastrada exclusivamente em meio eletrônico:
Art. 2º A CAT, a par�r da vigência desta Portaria, somente poderá ser encaminhada pelos
meios previstos no art. 1º, não sendo possível o protocolo �sico do documento nas Agên-
cias da Previdência Social.
§ 2º Todos os campos da CAT deverão ser preenchidos com a transcrição fiel dos dados
informados no atestado médico.
92
Art. 3º As informações a serem prestadas na CAT são as constantes do Anexo a esta Porta-
ria.
I - para a CAT formalizada na forma do inciso I do art. 1º, por meio da entrega de formulário
com o modelo definido no anexo a esta Portaria, com cópia fiel dos dados enviados ao am-
biente nacional do eSocial; e
II - para a CAT formalizada na forma do inciso II e do parágrafo único do art. 1º, pela impres-
são do formulário disponibilizado pelo sistema após o preenchimento do documento.
II - adotar as providências necessárias para que o novo formato das informações esteja
implantado até 8 de junho de 2021.
93
ANEXO
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1 - Emitente:
[ ] Empregador [ ] Empregador domés�co [ ] Tomador de serviço avulso ou órgão gestor de mão de obra
2 - Tipo de CAT:
[ ] Inicial [ ] Reabertura [ ] Comunicação de óbito
3 - Incia�va da CAT:
[ ] Inicia�va do empregador [ ] Ordem judicial [ ] Determinação de órgão fiscalizador
5 - Número da CAT:
II - EMITENTE
EMPREGADOR
ACIDENTADO
11 - Nome:
12 - CPF:
16 - CBO:
ACIDENTE OU DOENÇA
34 - Descrição da situação geradora do acidente ou doença: 35 - Houve registro policial? 35 - Houve morte?
(conforme códigos e descrição iden�ficados no eSocial)
[ ] Sim [ ] Não [ ] Sim [ ] Não
39 - Data do Recebimento:
40 - Data: 41 - Hora:
LESÃO
DIAGNÓSTICO
50 - Observações:
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Portaria nº 8.873: prorrogou, para o dia 3 de janeiro de 2022, o início da vigência dos nor-
ma�vos NR-1, NR-7, NR-9, NR-18 e NR-37
95
Art. 1º Prorrogar, para o dia 3 de janeiro de 2022, o início da vigência dos seguintes norma-
�vos:
Art. 2º Prorrogar, para o dia 3 de janeiro de 2022, o início da vigência dos subitens abaixo
relacionados da Norma Regulamentadora nº 37 - Segurança e Saúde em Plataformas de
Petróleo, aprovada pela Portaria MTb nº 1.186, de 20 de dezembro de 2018:
96
37.8.2, alínea "a" 37.14.3.7.2 37.22.4.1
§1º A prorrogação prevista no caput quanto ao subitem 37.14.2.2 é válida para plataformas
em operação e aquelas cujo projeto tenha sido elaborado até 20 de dezembro de 2018, nas
quais, até a entrada em vigor desse subitem, a operadora da instalação deve assegurar que
nos leitos dos camarotes e módulos de acomodação temporária os níveis de ruídos não
sejam superiores a 60 dB (A), sendo que a par�r de 55 dB (A) devem ser adotadas medidas
preven�vas.
§2º A prorrogação prevista no caput quanto ao subitem 37.31.9.4, alínea "a", é válida para
plataformas em operação e aquelas cujo projeto tenha sido elaborado até 20 de dezembro
de 2018.
97
dezembro de 2020, Seção 1; e
Dispõe sobre a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-
-Reinf).
O SECRETÁRIO ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe con-
fere o inciso III do art. 350 do Regimento Interno da Secretaria Especial da Receita Federal
do Brasil, aprovado pela Portaria ME nº 284, de 27 de julho de 2020, e tendo em vista o
disposto no inciso IV do caput do art. 32 e no art. 32-A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991, no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, no Decreto nº 6.022, de 22 de
janeiro de 2007, e na Portaria Conjunta SEPRT/RFB nº 71, de 29 de junho de 2021, resolve:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES INICIAIS
98
Art. 2º A EFD-Reinf deverá ser transmi�da ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped)
e será considerada válida após a confirmação de recebimento e validação de seu conteúdo.
CAPÍTULO II
DA OBRIGATORIEDADE
Art. 3º Ficam obrigados a apresentar a EFD-Reinf os seguintes sujeitos passivos, ainda que
imunes ou isentos:
III - o produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria quando sujeitos à contribuição previ-
denciária subs�tu�va sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção
rural, nos termos do art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de 1994, e do art. 22-A da Lei nº
8.212, de 1991, respec�vamente;
IV - o adquirente de produto rural, nos termos dos incisos III e IV do caput do art. 30 da Lei
nº 8.212, de 1991, e do art. 11 da Lei nº 11.718, de 20 de junho de 2008;
99
VII - as en�dades promotoras de espetáculos despor�vos realizados em território nacional,
em qualquer modalidade despor�va, dos quais par�cipe ao menos 1 (uma) associação des-
por�va que mantenha equipe de futebol profissional.
CAPÍTULO III
DA DISPENSA DE APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO IV
DO CRONOGRAMA DA APRESENTAÇÃO
100
b) as que fizeram a opção pelo Simples Nacional no momento de sua cons�tuição, se poste-
rior à data informada na alínea "a";
III - para o 3º grupo - pessoas jurídicas, que compreende as en�dades obrigadas à EFD-
-Reinf não pertencentes ao 1º, 2º e 4º grupos a que se referem, respec�vamente, os incisos
I, II e V, a par�r das 8 (oito) horas de 10 de maio de 2021, em relação aos fatos geradores
ocorridos a par�r de 1º de maio de 2021;
101
CAPÍTULO V
DO PRAZO DE APRESENTAÇÃO
Art. 6º A EFD-Reinf deverá ser transmi�da ao Sped mensalmente até o dia 15 (quinze) do
mês subsequente ao mês a que se refere a escrituração.
§ 2º Se o úl�mo dia do prazo previsto no caput não for dia ú�l, a transmissão da EFD-Reinf
deverá ser antecipada para o dia ú�l imediatamente anterior.
CAPÍTULO VI
DAS PENALIDADES
Art. 7º O sujeito passivo que deixar de apresentar a EFD-Reinf no prazo fixado ou que a
apresentar com incorreções ou omissões será in�mado a apresentar a escrituração origi-
nal, no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no
prazo es�pulado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, e ficará sujeito às
seguintes multas:
I - de 2% (dois por cento) ao mês calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos
tributos informados na EFD-Reinf, ainda que integralmente pagos, no caso de falta de
entrega da escrituração ou de entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento),
observado o disposto no § 2º;
II - de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omi�-
das.
§ 1º Para efeitos de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como
102
termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da escrituração, e
como termo final a data da efe�va entrega ou, no caso de não apresentação, a data da
lavratura do Auto de Infração ou da No�ficação de Lançamento.
§ 2º A multa mínima a ser aplicada será de R$ 500,00 (quinhentos reais), se o sujeito passi-
vo deixar de apresentar a escrituração no prazo fixado ou apresentá-la com incorreções ou
omissões.
§ 3º Observado o disposto no § 2º, as multas de que trata este ar�go serão reduzidas:
I - em 50% (cinquenta por cento), quando a escrituração for apresentada após o prazo pre-
visto no § 1º do art. 2º, mas antes de qualquer procedimento de o�cio; ou
§ 6º As multas de que trata este ar�go serão exigidas mediante lançamento de o�cio.
103
§ 8º No caso de autarquia ou fundação pública federal, estadual, distrital ou municipal, as
multas a que se refere este ar�go em nome da respec�va autarquia ou fundação.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
III - a Instrução Norma�va RFB nº 1.842, de 29 de outubro de 2018, que altera a Instrução Nor-
ma�va RFB nº 1701, de 2017, revogada no inciso I;
IV - a Instrução Norma�va RFB nº 1.900, de 17 de julho de 2019, que altera a Instrução Norma-
�va RFB nº 1701, de 2017, revogada no inciso I;
V - a Instrução Norma�va RFB nº 1.921, de 9 de janeiro de 2020, que altera a Instrução Norma-
�va RFB nº 1701, de 2017, revogada no inciso I; e
Art. 10. Esta Instrução Norma�va será publicada no Diário Oficial da União e entrará em vigor
na data de sua publicação.
104
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