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- Seres procariontes: Seres mais primitivos geralmente unicelulares que não apresentam
núcleo, nem mitocôndria ou membrana. Os únicos organelos presentes são os ribossomas que
possui uma constituição membrana diferente da membrana da célula. Sem núcleo bem
organizado.
- Seres eucariontes: Geralmente formados por varias células que apresentam membrana
celular, tendo por isso um núcleo delimitado e diversos organelos membranares. Com núcleo
bem organizado.
- Seres pluricelulares: Seres constituídos por varias células, dependentes entre si.
- Seres heterotróficos: (utilizam carbono orgânico) seres que necessitam de obter compostos
orgânicos a partir de outros seres vivos ou dos seus produtores. Ingestão (captam e digerem o
alimento)/ Absorção (captam o alimento já digerido)
Ecossistema: conjunto formado por seres de diferentes espécies (biocenose) , pelo meio que
ocupam ( biótopo ) e pelas interações que entre eles se estabelecem.
População: conjunto de seres vivos da mesma espécie que vive no mesmo local/habitat
Comunidade biótica: Conjunto de todas as populações que habitam determinada área e das
interações que estabelecem entre si. Estas interações bióticas podem ser interespecíficas ou
intraespecíficas.
Classificação em 5 reinos:
Produtores: Seres vivos capazes de elaborar matéria orgânica a partir de matéria inorgânica,
utilizando, para isso, uma fonte de energia externa (a energia radiante) – seres autotróficos.
Ex: plantas, algas, fitoplâncton e algumas bactérias.
-A célula-
- A célula é a unidade básica estrutural e funcional de todos os seres vivos; Todas as células
provêm de células pré-existentes; A célula é a unidade de reprodução, de desenvolvimento e
de hereditariedade dos seres vivos.
As células possuem:
Citoplasma: Meio aquoso onde se encontra o restante material que se encontra rodeado pela
membrana celular, aqui estão dispersos estruturas como o citoesqueleto e organelos.
Células Procarióticas: Terão sido as primeiras formas celulares a aparecerem na Terra; Células
mais simples; Não possuem núcleo, Não há presença de estruturas membranares. Ex:
bactérias e cianobactérias
Células com: uma estrutura mais complexa; Apresentam núcleo; Possuem organitos
membranares; Estão representadas nos restantes grupos de seres vivos (plantas, animais,
fungos e protista).
Citoplasma: meio aquoso onde se encontra o restante material, que se encontra rodeado pela
membrana celular, aqui estão dispersos estruturas como o citoesqueleto e organelos;
Núcleo: Estrutura rodeada pelo citoplasma que se encontra delimitado por uma dupla
membrana- involucro celular- que possui numerosos poros os quais permitem a comunicação
entre citoplasma e núcleo. É o centro de coordenação celular e é onde está contido o material
genético e a informação necessária para o funcionamento da célula;
Lisossomas: Organelos esféricos, rodeados por membranar simples, que contem no seu
interior enzimas (hidrólases) as quais intervém na digestão intracelular;
Parede celular: Estrutura rígida que possui como constituinte básico a celulose que envolve as
células vegetais, conferindo-lhes proteção e suporte. Apresenta canais -plasmodesmos- que
permitem a comunicação entre o citoplasma de duas células adjacentes;
Cloroplastos: Organelos formados por uma membrana dupla onde se encontram pigmentos de
clorofila envolvidos na fotossíntese; Conversão da matéria inorgânica em matéria orgânica.
Vacúolos: Estruturas de tamanho variável rodeados por uma membrana. Podem armazenar
diversas sustâncias como agua, gases, pigmentos, açúcares e proteínas, resíduos metabólicos.
Para alem disso, alguns tipos de vacúolos contem no seu interior enzimas (Hidrolises) as quais
intervêm em processo de digestão intracelular.
-Biomoléculas-
Todos os seres vivos são constituídos por moléculas orgânicas de grandes dimensões
(Macromoléculas), as macromoléculas são constituídas essencialmente por Carbono (C),
Oxigénio (O), Hidrogénio (H) e outros como o Azoto (N).
Compostos químicos:
Inorgânicos: Moléculas pequenas; simples; derivadas basicamente do meio físico externo. EX:
Água Sais Minerais.
Orgânicos: Moléculas grandes; complexas; produzidas pelos seres vivos EX: Glícidos Lípidos
Prótidos Ácidos Nucleicos.
Existem em reduzida quantidade no organismo (cerca de 1%), podem ser solúveis ou insolúveis
na água, quando se encontram dissolvidos na água surgem sob a forma de iões (catiões – carga
positiva; aniões – carga negativa). Funções: essencialmente estrutural e reguladora.
Glícidos ou hidratos de carbono: Compostos orgânicos ternários (C, O e H), podem ser
classificados, de acordo com a complexidade, em:
Podem apresentar uma estrutura linear ou, quando em solução aquosa, uma estrutura em
anel, devido à sua maior estabilidade química.
Estrutural- Quitina: Constituinte da carapaça dos insetos e da parede celular dos fungos.
Prótidos: São compostos quaternários: com C, O, H e N. Podem ter enxofre, magnésio, ferro,
cobre, etc.
Proteínas: são macromoléculas constituídas por uma ou mais cadeias peptídicas de mais de
100 aminoácidos que apresentam uma estrutura tridimensional definida.
Desnaturação das proteínas: Calor, agitação, variações de pH, radiações podem romper
ligações entre os aminoácidos. Isto leva a que a proteína perca a sua estrutura tridimensional ,
o que implica perda da sua função biológica ➮ fenómeno de desnaturação da proteína.
Os lípidos dividem-se, de acordo com a sua função, em: Lípidos de reserva; Lípidos
estruturais; Lípidos com função reguladora. Componentes fundamentais – 1 molécula de
glicerol + 1, 2 ou 3 moléculas de ácidos gordos.
Lípidos simples: Constituídos apenas por ácidos gordos e glicerol. EX: Triglicerídeo
Lípidos compostos: Constituídos por ácidos gordos e glicerol associados a outras moléculas.
Apresentam vários anéis de carbono EX: Fosfolípidos e colesterol
Ácidos gordos: São formados por uma longa cadeia linear de átomos de carbono, com um
grupo terminal carboxilo (COOH), que lhe confere características ácidas.
SATURADOS: quando na sua cadeia hidrocarbonada todos os átomos de carbono estão ligados
entre si apenas por ligações simples. Sólidos à temperatura ambiente; geralmente origem
animal. EX: Ácido esteárico.
INSATURADOS: possuem átomos de carbono ligados entre si por ligações duplas ou triplas.
Líquidos à temperatura ambiente; geralmente origem vegetal. EX: Ácido oleico.
Glicerol: É um álcool que contém 3 grupos hidroxilo (-OH), cada um ligado a um carbono. Os
grupos -OH estabelecem ligações com os grupos carboxilo (- COOH) dos ácidos gordos. As
ligações estabelecidas chamam-se ligações éster.
Classificação:
Os fosfolípidos são moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma parte polar (hidrofílica –
solúvel na água) e uma parte apolar (hidrofóbica – insolúvel na água).
Lípidos reguladores – ceras: Resultam da união de ácidos gordos com um álcool diferente do
glicerol, altamente insolúveis. Exemplos – ceras que revestem folhas e frutos das plantas,
assim como pele, pelos e penas de muitos animais. As ceras ajudam a planta a reduzir a
evaporação.
Existem dois tipos de ácidos nucleicos: Ambos são polímeros de nucleótidos, isto é, são
polinucleótidos.
- Membrana-
As membranas biológicas são constituídas essencialmente por lípidos e proteínas, podendo
ainda conter alguns glícidos. A quantidade relativa destes componentes varia com o tipo de
membrana e está relacionada com a sua função biológica.
O caracter anfipatico, em meio aquoso, as moléculas dos fosfolípidos tendem a formar uma
dupla camada, o que determina a estrutura fundamental da membrana.
Funções da membrana:
Proteínas membranares:
• Função estrutural;
• Intervenção no transporte de substâncias específicas através da membrana;
• Função enzimática;
• Função de receção de determinadas hormonas.
Mobilidade lateral dos fosfolípidos – fosfolípidos trocam de posição com outros dentro da
mesma camada;
-Transportes-
Permeabilidade seletiva: Uma das propriedades fundamentais da membrana celular é facilitar
a passagem de determinadas substâncias e dificultar ou impedir a passagem de outras.
Transporte passivo – não utiliza energia/ATP (osmose, difusão simples e difusão facilitada)
Difusão simples: A água não é a única substância que se movimenta através da membrana
celular. As moléculas movimentam-se do meio onde a sua concentração é mais elevada para
o meio onde a sua concentração é mais baixa. Movimento de substâncias a favor do gradiente
de concentração, através dos lípidos da membrana (meio hipertónico --» meio hipotónico).
• Exemplos: Moléculas pequenas não polares: gases como o N2 , O2 e CO2. / Solventes
orgânicos: álcool, éter, clorofórmio, benzeno, etc. Substâncias lipossolúveis:
esteroides, certos medicamentos, etc. Pequenas moléculas polares, não
carregadas: glicerol, ureia, etc.
São canais recetores que, ao ligarem-se a moléculas específicas, sofrem uma alteração na sua
conformação, o que determina a sua abertura. Ex. recetor da acetilcolina (permite entrada
de sódio e saída de potássio, na célula).
Meio Hipotónico: Meio em que existe uma baixa concentração de soluto; Tem mais potencial
hídrico e menor pressão osmótica.
-Transporte em massa-
Transporte em massa: Transferência para o interior ou para o exterior da célula de maiores
quantidades de substâncias (macromoléculas, conjuntos de partículas, etc.)
-Obtenção de matéria-
A obtenção de nutrientes é uma necessidade comum a todos os seres vivos (heterotróficos).
Para que os nutrientes possam ser usados é necessário que cheguem primeiramente às
células, através de processos que causariam na obtenção de matéria depois usada como o
próprio crescimento e desenvolvimento do ser vivo.
Digestão: processo de transformação das moléculas complexas dos alimentos, com o auxílio
de enzimas, em moléculas mais simples que podem ser absorvidas. (obter energia)
Digestão extracelular- Ocorre fora das células. Típica de seres heterotróficos multicelulares:
Absorção: processo de passagem das substâncias que resultam da digestão para o meio
interno (sangue e linfa).
• O ser pode ingerir uma maior quantidade de alimentos de cada vez, havendo obtenção
de mais nutrientes, que implicará uma taxa metabólica mais elevada.
• O ser não necessita de estar continuamente a ingerir alimentos, pois estes ficam em
reserva, sendo digeridos durante algum tempo.
Seres procariontes: as moléculas mais simples presentes no meio são absorvidas para o meio
intracelular onde depois ocorre a digestão intracelular por possuírem parede celular rígida,
não são capazes de englobar partículas de grande dimensões. Algumas bactérias
arqueobactérias têm a capacidade de através da secreção de enzimas para o meio
extracelular que digerem as macromoléculas em moléculas mais simples capazes de serem
absorvidas. As bactérias só possuem digestão intracelular uma vez que são constituídas por
uma única célula não e possível utilizar o termo intracorporal.
Tubo digestivo Completo- Tem duas aberturas independentes, uma para a entrada dos
alimentos (boca) e outra por onde saem os resíduos alimentares (ânus). Esta modificação
constitui um importante avanço evolutivo, pois permite uma digestão e absorção sequenciais
no tubo digestivo, uma vez que os alimentos se deslocam num só sentido.
Tubo digestivo Incompleto- Tem apenas uma abertura que funciona como boca e ânus. Neste
caso os resíduos deslocam se em sentido contrário.
-Hidra-
• O alimento entra através da boca, com a ajuda dos tentáculos, para a cavidade
gastrovascular.
• Células glandulares libertam enzimas para a cavidade gastrovascular onde ocorre
digestão extracelular.
• Partículas semidigeridas são fagocitadas para células digestivas onde completam a sua
digestão em vacúolos digestivos (digestão intracelular).
• Moléculas simples difundem-se para as restantes células do animal. Resíduos lançados
na cavidade gastrovascular e seguidamente saem pela boca para o exterior.
• Tubo digestivo incompleto/ Digestão extracelular (intracorporal) e intracelular.
-Planária-
• Tubo digestivo com: boca; faringe musculosa que se projeta para o exterior para
capturar as presas; intestino com três ramos (1 anterior e 2 posteriores).
• Faringe projeta-se para fora e capta o alimento que segue da boca para a cavidade
gastrovascular.
• Digestão inicia-se na cavidade gastrovascular (digestão extracelular) e completa-se no
interior das células dessa cavidade (digestão intracelular).
• Resíduos expulsos para o exterior através da boca que funciona como ânus (tubo
digestivo incompleto).
• Cavidade gastrovascular muito ramificada --» aumenta a área de digestão e absorção,
bem como uma distribuição eficiente dos nutrientes às células.
• Os alimentos deslocam-se num único sentido o que permite uma digestão e absorção
sequenciais ao longo do tubo (mais eficaz).
• A digestão pode ocorrer em vários órgãos (processos mecânicos e químicos)
• A absorção é mais eficiente porque progride ao longo do tubo (maior superfície ).
• Os resíduos alimentares acumulam-se e são expulsos através do ânus.
-Minhoca-
• Os alimentos entram pela boca, passam para a faringe e desta para o esófago.
• São armazenados no papo.
• São triturados na moela (fenómeno mecânico).
• No intestino ocorre a digestão química (com a intervenção de enzimas).
• Absorção no intestino, com uma prega intestinal – tiflosole, que aumenta a superfície
interna (absorção eficiente).
• Resíduos alimentares são expelidos pelo ânus.
-Fotossíntese-
Organismos capazes de produzir matéria orgânica a partir de fontes inorgânicas, seres
autotróficos podem ter diferentes tipos de autotrofia:
As bactérias sulfurosas:
Conclusão de Van Niel: O oxigénio libertado na fotossíntese tem origem na água e não no
dióxido de carbono.
Experiencia Calvin I
Experiencia Calvin II
• Colocaram-se algas verdes do género Chlorella num meio contendo CO2, em que o
carbono era radioativo (14CO2).
• Recolheram-se e analisaram-se os compostos orgânicos sintetizados que se revelaram
radioativos.
• CONCLUSÃO: O CO2 é necessário para formar compostos orgânicos
Experiência de De Graffron
Experiência de Engelham
• Fotossíntese mais intensa nas regiões das faixas vermelhoalaranjadas e azul-violeta ---
» maior libertação de oxigénio nesses locais --» Maior número de bactérias
aglomeradas nessas zonas.
• Conclusão: As radiações mais eficazes para a fotossíntese eram as radiações
vermelho alaranjadas e azul-violeta
Espectro de absorção:
Espectro de ação:
-Etapas da Fotossíntese-
Fase fotoquímica: (anteriormente denominada fase luminosa ou dependente da luz) – reações
dependem da luz nas membranas dos tilacoides, a energia luminosa, captada pelos pigmentos
fotossintéticos, permite produzir moléculas de ATP e de NADPH, consumindo-se H2O e
libertando-se O2.
Fase Química: (anteriormente designada fase não dependente da luz ou fase escura), etapa
que ocorre no estroma do cloroplasto, as moléculas produzidas na fase fotoquímica (ATP e
NADPH), juntamente com o CO2 captado, permitem a produção de compostos orgânicos.
1- A luz solar incide nas folhas e é absorvida pela clorofila, presente no cloroplasto na
membrana interna, no tilacoide, constituindo a fonte energética inicial. A clorofila do
fotossistema II fica excitada e perde eletrões que vão reagir com a molécula de
água, oxidando-a e originando a libertação do oxigénio, protões e eletrões. Os eletrões vão
fluir para uma cadeia de acetores que existem na membrana do tilacoide e que serão
transportados até ao fotossistema I. Os protões de hidrogénio deslocam-se para o interior do
tilacóide.
2- O fluxo de eletrões liberta energia para transformar várias moléculas ADP em ATP. Os
protões que foram encaminhados para o interior do tilacóide vão ser utilizados para a
fosforilação do ADP que irá ocorrer no estroma (exterior do tilacóide).
1- Fixação do carbono, O CO, combina-se com a RuDP (ribulose ditosfato), por ação da enzima
RUBISCO, originando uma molécula orgânica instável que rapidamente origina PGA (ácido
fosfoglicérico).
3- Regerenação da RuDP. - Às moléculas de PGAL restantes são usadas para formar RuMP
tribulose fosfato), que após ser fosforilada é convertida em RuDP.
Xilema- ocorre o transporte de seiva bruta (água e sais minerais) da raiz para os órgãos
aéreos da planta, e sentido fluxo ascendente, mecanismos aplicativos Tensao-coesao-adesao
e pressão radicular.
Elementos condutores: Células mortas onde circula a agua e os sais minerais
Tracoide- células longas e de extremidades afiadas pelas quais contactam entre si, formando
tubos que permite a passagem de agua e sais minerais.
Elementos de vaso- são células vasculares com diâmetro superior aos tracoides, cujas paredes
laterais apresentam espessamentos de lenhina, uma substancia que lhes confere rigidez.
Células dos tubos crivosos: Células vivas, células muito especializadas, ligadas entre si pelos
topos e cujas as paredes de contacto possuem uma serie de orifícios, que se assemelham a
um crivo
Células de companhia (células vivas)- situam se junto das células dos tubos crivosos, com
quais mantem numerosas ligações citoplasmáticas, ajudando-as assim no seu funcionamento.
Níveis de transporte:
Absorção de solutos do meio para a célula da raiz- Os iões são retirados do solo contra um
gradiente de concentração, com gastos de energia (ATP) e intervenção de transportadores
membranares específicos – transporte ativo.
O transporte ativo de iões do solo para as células da raiz aumenta o potencial de soluto nestas
células, o que tem como consequência a entrada de água. A acumulação de água nestes
tecidos provoca uma pressão (pressão radicular) que a vai forçar a subir no xilema por
capilaridade.
O efeito da pressão radicular pode ser observado quando se efetuam as podas tardias em
certas plantas, verificando-se a saída de água pelas zonas de cortes, num processo conhecido
por exsudação.
Quando a pressão radicular é muito elevada, a água é forçada a subir até às folhas, onde é
libertada sob a forma líquida, num fenómeno designado por gutação.
Tensão- a transpiração foliar gera um défice de água, com consequente tensão (pressão
negativa) ou efeito de sucção sobre a seiva xilémica; as células do mesófilo ficam hipertónicas,
havendo um aumento da pressão osmótica.
• Cada molécula de água perdida pelo mesófilo é substituída a partir do xilema das
folhas, criando um défice de água, compensado pelo xilema do caule; este efeito
propaga-se à raiz, fazendo com que a água passe do parênquima cortical para o
xilema, determinando a absorção de água do solo.
Coesão- força que mantém unidas as moléculas de água entre si através das pontes de
hidrogénio.
Adesão- força que atrai as moléculas de água às paredes dos vasos xilémicos e que é
acentuada pelo facto de o lúmen dos vasos ser diminuto, o que é evidenciado pelo efeito de
capilaridade, para o qual contribui também a coesão.
Grande parte dos dados relativos ao movimento descendente de seiva elaborada foram
obtidos a partir de experiências em que se removeu um anel estreito dos tecidos exteriores
ao xilema.
Por ter sido retirado o anel houve remoção do floema, sendo interrompido o trânsito da seiva
(elaborada) proveniente dos órgãos fotossintéticos (folhas), que se acumula no bordo
superior da zona submetida ao corte.
• Os órgãos abaixo da incisão podem viver durante algum tempo utilizando alimentos
armazenados nos seus tecidos.
• Se não se desenvolveram rebentos novos abaixo da incisão, quando as reservas se
esgotarem a raiz morre e, consequentemente, a planta.
• As paredes celulares que rodeiam a abertura do estoma (ostíolo) são mais espessas
que as paredes que contactam com as outras células da epiderme. As zonas mais finas
das paredes das células-guarda têm maior elasticidade que as zonas de maior
espessura, o que lhes permite abrir e fechar o estoma de acordo com o seu grau de
turgescência.
Fatores que influenciam a abertura dos estomas: A variação da turgescência das células
estomáticas, ou células guarda, depende de vários fatores
• Concentração de iões;
• Intensidade luminosa;
• Concentração de CO2 ;
• pH.
• Temperatura.
• Vento.
Estomas: