O plágio é algo que sempre existiu, mesmo antes da internet “ estourar “, o
plágio era algo que já estava presente na vida das pessoas através de livros, revistas, jornais e etc, claro que de forma sutil, não era algo tão grande como é nos tempos de hoje, mas o fato é que sempre existiu. Com o avanço da internet na vida das pessoas, o plágio se tornou algo mais comum e principalmente fácil, já que na internet há sites que, descaradamente, vendem trabalhos acadêmicos, e mais grave é admitir a existência de uma clientela fiel para esse tipo de oferta. O que torna tudo ainda mais fácil é o fato de que não existem dados oficiais no Brasil sobre plágio, porque não temos um organismo fiscalizador. A supervisão de publicações de pesquisa no Brasil, portanto, não é rigorosa. Mesmo que no Brasil não exista um organismo fiscalizador de plágio, existem alguns softwares que identificam se há algum tipo de plágio em trabalhos, teses, textos no geral. O programa basicamente separa seu texto em combinações de sequência/frase para analisar a repetição do mesmo parágrafo em uma página da web. O programa serve para julgar se o seu artigo tem plágio analisando essas frases. Como as frases dos trechos plagiados estão próximas umas das outras, ou seja, se o trecho não foi modificado, o percentual vai aumentar. Nesses casos, muitas vezes não apenas uma pequena frase é copiada, mas uma frase inteira, aumentando as chances de plágio ser detectado. Existem vários programas anti- plágio como por exemplo AntiPlagiarist, Check for Plagiarism, Farejador de Plágios e entre outros. No entanto a cópia de um texto, pode não ser considerada plágio, já que existem alguns tipos de plágio que são eles: plágio direto, plágio indireto, plágio consentido, plágio de fontes e autoplágio. A plágio direto é quando o autor copia integralmente o conteúdo de outra pessoa e não a cita como referencia; plágio indireto é quando o autor reproduz, com as próprias palavras, das ideias de um texto original, sem indicação da fonte; Plágio consentido é quando o autor permite que outra pessoa se aproprie de suas criações; Plágio de fontes é quando o autor adota um conjunto de referências citadas por outro autor sem ler as obras; e Autoplágio é quando o autor copia o seu próprio texto que já foi publicado em outros espaços sem mencionar que o conteúdo não é inédito. Podemos ver que o plágio direto, plágio indireto e o plágio de fontes, é literalmente uma pessoa roubando a idéia, o trabalho e as referências de outra pessoa, sem ao menos dar os créditos ao autor original, diferentemente do plágio consentido que já se diz por si só o consenso do autor, e na maioria das vezes isso acontece com histórias de livros, filmes em que os autores consentem para que outras pessoas possam fazer novas versões dessas histórias, e por fim o Autoplágio que é algo que prejudica a você mesma, se autoplagiando. Por fim, vale lembrar que o problema do plágio no Brasil é algo que, muito dificilmente vai ser resolvido de uma maneira rápida, já que grande parte do plágio acontece na internet -que é ampla e cheia de pessoas e ideias próprias-. Somente com muita paciência e inspeção, o plágio vai deixar de ser um problema.