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A programação inclui filmes mineiros premiados, como “Marte Um”, dirigido por Gabriel
Martins, da produtora Filmes de Plástico, que este ano foi indicado para representar o
Brasil no Oscar; “Serrão”, de Marcelo Linn, que levou o prêmio especial do júri no 50º
Festival de Gramado; e “Rachocracia”, de Artur Rane, eleito melhor curta-metragem da
Mostra Competitiva Minas, no 24º Festival Internacional de Curtas de Belo
Horizonte.
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"São muitos talentos revelados nestes últimos anos que vieram das periferias das
grandes cidades; artistas que moram, ou mesmo que atuam nesse contexto social e
cultural. A periferia sempre foi um lugar artisticamente pulsante e a mostra nos brinda
com uma grande energia criativa desses realizadores. Há uma diversidade de olhares e
abordagens, muita inventividade e originalidade narrativa e estética. Não à toa, muitas
dessas obras têm ganhado reconhecimento nacional e internacional, arejando o cinema
de maneira admirável", afirma Vanessa Santos, coordenadora do Cine Santa Tereza.
A programação começa às 16h30 de sábado (03/12), com uma sessão composta por
cinco curta-metragens lançados em 2022. Em “APN, Manual de Ação Urbana”, do
artista visual Desali, um grupo de eco-guerrilha rural que atua no bairro Nacional, propõe
a limpeza em monumentos de um passado de opressão.
Já em “Vigília”, dirigido por Rafael du Bronx e Camila Magalhães, mostra que, apesar do
isolamento causado pela pandemia, as ruas das grandes cidades seguiram habitadas.
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Às 19h, no sábado (03/12), acontece uma sessão comentada com a presença do diretor
Marcelo Lin. Serão exibidos dois filmes do premiado cineasta mineiro, ambos filmados no
Aglomerado da Serra.
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Integram também a sessão, mais três curtas-metragens do cineasta Marcus Vieira:
“Dezcaminhos”, que tem a rotina como tema central; “Bai-gom”, que traz como o assunto
o terror da morte e a angústia de tentar respirar; e “Rosa”, outra direção dividida com
Dea Vieira, que apresenta três contos sobre três mulheres e suas memórias cotidianas,
que misturam passado, presente e futuro.
Às 19h, no domingo (04/12), será exibido o filme amazonense “521 Anos Siia Ara”, um
curta-metragem dirigido por Adanilio, que anuncia o presságio de que os próximos 521
serão indígenas.
Também faz parte da sessão o premiado “Rachocracia”, filme do cineasta mineiro Artur
Ranne, que apresenta o “sistema de política de quem está no ‘corre’”; “Fragmentado”,
dirigido por Israel de Oliveira, que propõe uma imersão na mente de um jovem periférico;
e “Diário de um Cantor”, filmado por Kim Alecsander e Davi Nicácio, cineastas baianos
que apresentam a história de um jovem cantor, que sai do interior da Bahia em busca de
seus sonhos.
Programação
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Watch Video At: https://youtu.be/jFMBb7Z5N24
Às 19h, a programação segue com “(Recortes de um) Abismo”, obra com direção da
Breve Cia e atuação e dramaturgia de Amora Tito, artista trans, não binária, que
investiga as dramaturgias contemporâneas por meio das Escrevivências, conceito
cunhado pela escritora Conceição Evaristo.
Outros dois filmes integram a sessão: “Talvez” (Breve Cia), obra que reflete sobre como
o distanciamento social afetou os artistas; e “Válvula” (Grupo Miserável e Amora Tito),
filme criado durante os últimos meses da pandemia, que tem como referência cenas-
curtas e novelas de Samuel Beckett, um dos principais dramaturgos do século XX.
Alguns títulos exibidos em outros dias voltam às telas do Cine Santa Tereza no sábado
(10/12), a partir das 19h. A sequência do dia será: “Abra-se”, “Agravo”, “Serrão” e “521
Anos Siia Ara”. Fechando a programação, no domingo (11/12), às 19h, é a vez da música
ganhar destaque com a retrospectiva de videoclipes produzidos pelo artista P.drão.
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O produtor de BH é um dos maiores nomes nacionais da atualidade quando o assunto
são clipes de funk e rap. De origem periférica, P.drão tem mais de 15 anos de carreira, já
gravou mais de 1.500 clipes e coleciona quase 400 milhões de visualizações no
YouTube.
Em tempo
Lançado em dezembro de 2019, o CMC mantém, nessa nova etapa, iniciada em julho de
2022, o compromisso de oferecer programação cultural plural, com atrações gratuitas
para todas as faixas etárias, destacando a produção local em todos os seus territórios
e manifestações.
O CMC já realizou 628 apresentações nos espaços públicos das nove regionais da
cidade, alcançando um público de mais de 700 mil pessoas, e contou com a participação
de mais de 3.700 trabalhadores, entre artistas, Mestres da cultura popular, produtores e
técnicos, reforçando seu importante papel de fomento, principalmente no período da
pandemia de COVID-19.
No ano de 2022, o Circuito realizou mais de 150 ações, com público acima de 25 mil
pessoas. Foram mais de 400 artistas envolvidos nesse período e acima de 500 agentes
da cadeia produtiva contratados, com maior destaque para artistas e fornecedores de
Belo Horizonte e Região Metropolitana.
Serviço
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3ª Mostra Periferia Cinema do Mundo
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