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2ª Mostra Cinema Periferia do Mundo

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MOVIMENTO-GABRIELMARTINS

2ª Mostra Cinema Periferia do Mundo com filmes inéditos,


revelam o cinema feito fora dos grandes centros e grandes
produções.
O cinema realizado fora dos grandes centros e das grandes produções comerciais
ganha visibilidade na 2ª Mostra Cinema Periferia do Mundo, que reúne 28 filmes,
entre curtas, longas e média-metragens, e duas mesas de debate, entre os dias 3
e 28 de novembro. A ação é uma parceria do Circuito Municipal de Cultura com o
Cine Santa Tereza. O Circuito é realizado pela Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal
de Cultura, e em parceria com o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural –
CIRC.

A mostra apresenta um panorama da produção audiovisual das favelas e


periferias de Belo Horizonte e Região Metropolitana, no qual constam títulos em
sua maioria inéditos que foram produzidos durante a pandemia.

A produtora mineira Filmes de Plástico abre a mostra com os curtas-metragens


“Rua Ataléia”, “Pai”, “Movimento” e “Incluindo Deus”. A sessão reúne as quatro
produções que nunca foram exibidas juntas, criando um panorama recente dos
trabalhos dos diretores André Novais Oliveira (Contagem), Gabriel Martins (BH) e
Maurílio Martins (Contagem).

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Maurilio-Martins-Arquivo-pessoal

André Novais Oliveira – arquivo pessoal

A programação segue com o cinema produzido no Aglomerado da Serra com as


estreias do documentário “Matriarcas da Serra” e o média-metragem de ficção
científica “Abdução”. A mostra também confirma a singular filmografia feminina
com as produções recentes das cineastas Karen Suzane (Contagem), Gabriela
Matos (BH), Labibe Araújo (MG), Simone Moura (BH), Denise dos Santos (BH) e
Dea Vieira (BH). E traz ainda o premiado “Sete Anos em Maio”, de Affonso Uchoa
(SP-MG), entre outras produções. Todos os filmes terão exibição gratuita no Cine
Santa Tereza.

A mostra prevê ainda a realização de duas mesas de debate com os realizadores,


que podem ser acompanhadas no YouTube da Fundação Municipal de Cultura e
no site do Circuito. No dia 3 de novembro, às 20h, acontece o debate “Das
quebradas para as telas: A produção audiovisual nas comunidades de Belo

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Horizonte”, com os artistas audiovisuais Marcelo Lin (BH), Gabriela Matos (BH),
Dea Vieira (BH) e o mediador Cristiano Rato (BH). No dia 10 de novembro, será a
vez de debater o tema “Imagens e aquilombamento: formas de resistência no
cinema dos quilombos e região metropolitana de BH”, com com Danilo Candombe
(Serra do Cipó), Rodrigo Zacarias (BH), Karen Suzane (Contagem) e a mediadora
Juhlia Santos (BH).

Sete-Anos-em-Maio-de-Affonso-Uchoa

Além disso, durante todo o período da mostra fica em cartaz, no MIS Santa
Tereza, a exposição de fotografia “ Protoestrelas”, do artista Matheus Andres (BH).
A exposição objetiva identificar como podemos nos apropriar da tecnologia na
produção criativa e como ela se faz presente nas nossas vidas, além de valorizar
os artistas da periferia e entender como utilizam a linguagem tecnológica para
execução de suas realizações artísticas.
Intervenções nos muros de BH.

Entre os dias 1º e 6 de novembro, três intervenções de arte urbana começam a


ocupar os muros da cidade. No Centro Cultural Vila Marçola, no bairro Serra, o
artista visual Hely Costa (BH), criador do projeto Arte Favela , realiza o “Tribus”,
projeto de graffiti inspirado na memória da cultura negra, cuja ideia é dialogar com
as comunidades de vilas e favelas por meio das artes visuais, enaltecendo a
importância da cultura e histórias contadas por pessoas comuns.

Em outro ponto de Belo Horizonte, no muro do Centro de Referência de


Assistência Social (CRAS) Granja de Freitas, os artistas Owizard (BH) e Gabriel
Skap (SP) realizam o projeto de graffiti “Re-enCORtrar”, que busca proporcionar o
reencontro de jovens que já tiveram contato com o grafite em oficinas do
programa Escola Integrada e vai ao encontro de uma reivindicação da população
do território.

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Ainda no campo das artes urbanas, a artista Anna Göbel (BH / Espanha) e três
artistas locais realizarão a pintura de um painel próximo ao Centro Cultural Zilah
Spósito, retratando pessoas que tiveram importância comunitária e histórica para
os moradores do território. A ação faz parte do projeto do Centro Cultural Zilah
Spósito denominado “Se Essa Rua Fosse Minha” e compõe, também, a
programação do Circuito.

SERVIÇO
Intervenções de arte urbana
De 1 a 6 de novembro
ONDE: CC Vitório Marçola, CRAS Granja de Freitas e Centro Cultural Zilah
Spósito

Mostra Cinema Periferia do Mundo


De 3 a 28 de novembro
ONDE: Cine Santa Tereza
PROGRAMAÇÃO COMPLETA AQUI
INGRESSOS: gratuitos, retirados pelo site do DiskIngressos, link disponível no
Portal da PBH e no link da bio do Instagram do Circuito Municipal de Cultura

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