Todos os alunos estão inicialmente sentados em posição de prisioneiros,
encenando estar acorrentados numa caverna escura. O Narrador está em pé ao lado.
Narrador: Na escuridão de uma caverna sombria, viviam prisioneiros que
desde o nascimento estavam acorrentados, fitando apenas a parede à frente.
Prisioneiro 1: (com voz de descrença) Tudo o que vemos são sombras
dançando nas paredes. Será que não há mais nada além disso?
Prisioneiro 2: (com resignação) É tudo o que conhecemos. Não há nada
fora desta caverna.
Platão: (entra em cena e se dirige aos prisioneiros) Caros amigos, o que
veem são apenas sombras de objetos reais, projetadas pela luz que entra através da entrada da caverna. Mas há um mundo além dessas sombras, um mundo de ideias e formas verdadeiras.
Prisioneiro 1: (incredulidade) Como podemos saber disso se nunca saímos
desta caverna?
Prisioneiro 2: (curiosidade) Existe uma forma de escapar?
Libertador: (entra em cena, iluminando a caverna com uma tocha) Sim, há uma saída. Venham comigo e descubram a verdade além das sombras!
Narrador: Os prisioneiros, hesitantes no início, decidem seguir o
Libertador em direção à saída da caverna.
Platão: (enquanto caminham para fora da caverna) Ao alcançar a luz do
sol, vocês encontrarão a verdadeira realidade, onde as formas são perfeitas e as ideias são eternas.
Prisioneiro 1: (maravilhado) Nunca imaginei que houvesse tanta beleza
além das sombras!
Prisioneiro 2: (compreensão) Agora entendo, as sombras eram apenas uma
ilusão do verdadeiro mundo lá fora.
Narrador: E assim, os prisioneiros que um dia estiveram confinados às
sombras da ignorância, encontraram a liberdade na busca pela verdade.
Todos: (em uníssono) Que possamos sempre buscar a luz da sabedoria e