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Universidade do Estado do Pará

Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE)

Trabalho de Filosofia

Faculdade: Ciências Sociais (Manhã)


Professor: Gustavo Soldati Reis
Aluno(a): Sigrid de Nazaré Santos Cereja
Turma: 2020

O mito da caverna
Imagine vários prisioneiros que moram desde de criança dentro de uma caverna e que
estão amarrados em cadeias dos pés ao pescoço, de forma que são obrigados a
permanecer e a olhar somente para frente, impossibilitados de virar a cabeça; a caverna
é provida de apenas uma entrada, logo depois dos prisioneiros há um muro que os
esconde; na frente da caverna passam diariamente homens que carregavam estatuas e
diversos objetos; e que por trás dos homens que passam pela frente da caverna há uma
fogueira, e como é de costumes essas pessoas conversavam, ao passar pela frente da
caverna as vozes ecoava, fazendo que os habitantes da caverna relacione as vozes ao
objeto que estão passando. Certo dia, um desses prisioneiros que estava acorrentado
consegue escapar e é surpreendido com uma nova realidade. No entanto, a luz da
fogueira, bem como a do exterior da caverna, agride os seus olhos, já que ele nunca
tinha visto a luz. Esse prisioneiro pode voltar para a caverna e viver como de costumes
ou pode se habituar para a nova realidade. E se esse homem voltasse para tentar liberar
os seus companheiros da caverna e dizer que tudo que eles viam e ouviam eram
mentiras e que aquela não era a verdadeira realidade. Provavelmente, eles não
acreditariam, já que a verdade era o que conseguiam perceber da sua vivência na
caverna.

O que é o conhecimento para Platão?


Para ele, existe o mundo sensível e o mundo as ideias, o mundo sensível é um mundo
falho e imperfeito, é uma mera sombra do mundo das ideias. Mundo das Ideias,
estariam as essências das coisas, os conceitos, as Ideias fixas e imutáveis que descrevem
essencialmente cada ser ou objeto existente. Para Platão a única forma para
conhecermos a realidade inteligível é através da razão pois os nossos sentidos podem
nos enganar. Platão acreditava que o conhecimento era imutável, segundo a teoria de
reminiscência "aprender é recordar", ele acreditava que as ideias estavam guardadas no
hiperurânio (reino platônico, é um lugar no Céu onde todas as ideias e coisas reais estão
reunidas).

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