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Platão pode ser considerado como um dos fundadores do pensamento filosófico e seu

legado perpassa praticamente todo o pensamento ocidental desde as suas primeiras


formulações em suas obras, que hoje são consideradas clássicas. Uma obra central deste
pensador é "A República", na qual ele narra uma analogia entre o governo de uma
cidade e o governo da alma humana. Nesta obra, Platão, apresenta o famoso Mito da
Caverna. Descreva o Mito da Caverna e relacione com uma proposta educacional.
Resposta esperada

Havia pessoas acorrentadas em uma caverna, estas pessoas sempre estiveram nessa
situação, nunca tiveram acesso ao que estaria fora da caverna. Estas pessoas estavam em
uma posição na qual só podiam olhar para o fundo da caverna. No fundo da caverna
formavam-se sombras, provocadas por objetos que passavam na frente da caverna e que
bloqueavam a passagem da luz. Estas pessoas passaram a acreditar que a realidade eram
estas sombras. Uma dessas pessoas consegue se libertar dos seus grilhões e sair da
caverna. Ao ver a luz do sol, fica temporariamente cego, mas logo começa a ver as
coisas que faziam a sombra ao invés das sombras. Ao perceber que a realidade era
diferente daquela que ele acreditava anteriormente, volta à caverna para anunciar aos
outros acorrentados. No entanto, encontra resistência dos outros para acreditarem no
que ele lhes estava ensinando. Podemos aplicar a proposta educacional, em que as
sombras são nossas tradições, senso comum, preconceitos, que constituem em diversas
etapas de nossas vidas a única realidade que conhecemos. Quando conseguimos nos
libertar de nossa situação atual, e nos deixar ficar “desestabilizados” (cegueira temporal)
pela luz da razão, passamos a ver as coisas de uma maneira diferente, nos aproximamos
mais da realidade. Entretanto, o papel do educador não é apenas conhecer mais, mas
ensinar o que conheceu. E aqui reside o verdadeiro desafio da educação, uma educação
que possibilidade a libertação, mas que antes de tudo possibilite que os acorrentados
compreendam que eles mesmos podem libertar-se e acender à luz.

Minha resposta

Em uma caverna havia pessoas acorrentadas, e em sua rotina nunca tiveram acesso ao
que estava fora da caverna. Diante disso, as pessoas dessa caverna só podiam olhar para
o fundo da caverna e no fundo da caverna formavam-se sombras, provocadas por
objetos que passavam na frente da caverna e que bloqueavam a passagem da luz. Estas
pessoas passaram a acreditar que a realidade eram estas sombras. Uma dessas pessoas
consegue se libertar das correntes e sair da caverna. Ao ver a luz do sol, fica
temporariamente cego, mas logo começa a ver as coisas que faziam a sombra ao invés
das sombras. Ao perceber que a realidade era diferente daquela que ele acreditava ser
anteriormente, ele volta à caverna para avisar aos outros acorrentados. Porém, encontra
resistência das pessoas para acreditarem no que ele estava ensinando. Então podemos
relacionar com a proposta educacional, em que nesse caso as sombras são nossas
tradições, senso comum, preconceitos, que constituem em diversas etapas de nossas
vidas a única realidade que conhecemos. Quando conseguimos nos libertar de nossa
situação atual e passamos a ver as coisas de uma maneira diferente, nos aproximamos
mais da realidade. O papel do educador, entretanto, não é apenas conhecer mais, mas
ensinar o que conheceu, o que se observou. E aqui reside o verdadeiro desafio da
educação, uma educação que possibilidade a libertação, mas que antes de tudo
possibilite que os acorrentados compreendam que eles mesmos podem libertar-se e
acender à luz.

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