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Filosofia – Prof.

Dirceu Vieira
Nome: Ágatha

Alegoria da Caverna de Platão


Orientações:
❖ Faça uma pesquisa e descreva (transcreva, copie) o texto sobre a Alegoria da
Caverna de Platão;

O Mito da Caverna é uma alegoria retirada de “A República”, de Platão, que fala


sobre o conhecimento verdadeiro e o governo político.

Platão narra uma história alegórica chamada de Mito da Caverna ou Alegoria


da Caverna em sua obra mais complexa, A República. O diálogo travado
entre Sócrates, personagem principal, e Glauco, seu interlocutor, visa a
apresentar ao leitor a teoria platônica sobre o conhecimento da verdade e a
necessidade de que o governante da cidade tenha acesso a esse conhecimento

O que o Mito da Caverna diz?

A Alegoria da Caverna, apresentada pelo filosofo grego Platão em uma de suas


obras mais importantes, A República, seria parte de um diálogo entre Glauco, o
irmão de Platão, e Sócrates, o mentor de Platão, narrada pelo próprio Sócrates.
Quando relacionada com o capítulo que a sucede, Analogia da Linha Dividida, e
com o capítulo que a antecede, Analogia do Sol, a Alegoria da Caverna é
entendida como tratando da percepção do mundo a nossa volta.

De acordo com a apresentação de Platão, Sócrates teria respondido aos


questionamentos de Glauco, quanto a influência da educação na natureza
humana, descrevendo um aglomerado de pessoas que tem vivido acorrentadas
desde a infância, encarando uma parede vazia, incapazes de ver uns aos outros
ou a si mesmos. Estas pessoas assistem sombras projetadas na parede vazia,
sombras de coisas passando em frente ao fogo atrás delas, e começam a dar
nomes a estas sombras. Entre as pessoas e o fogo há uma pequena parede,
que impede que os acorrentados vejam aqueles que passam em frente ao fogo,
carregando objetos, mas vejam apenas os objetos se movendo, como em um
teatro de fantoches. Ainda, os sons vindos de fora ecoam pelas paredes da
caverna, fazendo com que os acorrentados pensem tratarem-se de sons
produzidos pelos objetos que parecem mover-se sozinhos.

O fato real é que há pessoas carregando objetos por trás de uma parede, em
frente ao fogo, mas o que as pessoas acorrentadas veem é algo muito diferente
disto, as sombras dos objetos que parecem mover-se sozinhos são o mais
próximo que estas pessoas podem chegar de ver e conhecer a realidade.
Questionado por Glauco sobre como este caso se aplica ao nosso mundo,
Sócrates procede a explicação de como uma destas pessoas, liberto das
correntes, poderia ser capaz de começar a perceber que as sombras não
constituem a realidade em absoluto, percebendo a verdadeira forma da
realidade, para além de sua representação em forma de sombra projetada na
parede. Se isto lhes fosse narrado, não seriam capazes sequer de compreender,
pois não conhecem a forma humana ou os sons produzidos por humanos.

Por sua própria vontade e capacidade, o filósofo procura compreender a


verdade por trás das aparências imediatas, tornando-se sábio neste processo,
ao mesmo tempo, busca ajudar os outros humanos a alcançarem a verdade e
sabedoria. Assim como aquele que olha para o fogo pela primeira vez, este é um
processo doloroso, que exige dedicação e capacidade, pois a realidade olhada
com mais proximidade pareceria menos clara a princípio, por estar este
acostumado a ver apenas sombras. Desta forma, assim como quem passa das
sombras à luz, o processo de aquisição de sabedoria é gradativo e muitas vezes
lento e doloroso.

Questionado por Glauco que este seria um grupo de pessoas pouco usual e que
esta situação seria igualmente pouco usual, Sócrates alerta que estas pessoas
são muito semelhantes a todos nós humanos. Em nosso mundo, Sócrates
relaciona a luz do Sol com a luz do fogo na caverna, implicando que os fatos do
mundo não se apresentam imediatamente como os devemos interpretar e que a
realidade ultima das coisas pode estar oculta ao olhar menos atento, procurando
desta forma explicar como chegamos a conhecer as coisas, através de um olhar
que ultrapassa a mera aparência imediata e procura a realidade. O oposto
também é o caso, quanto a ignorância humana, há aqueles que são incapazes
ou relutantes de procurar a verdade e sabedoria. A Alegoria da Caverna também
é frequentemente interpretada como um alerta sobre como governantes, sem
uma mentalidade filosófica forte, manipulam a humanidade.

❖ Em seguida faça uma interpretação sobre a representação de cada item listado


a seguir:

• A caverna
A caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um
conhecimento que, segundo Platão, é errôneo e enganoso.

• Os prisioneiros
Os prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós
mesmos, que vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas
crenças costumeiras.

• As correntes
As correntes significam a ignorância que prendem os povos, que pode ser
representada pelas crenças, culturas e outras informações de senso
comum que são absorvidas ao longo da vida.

• A fogueira
A fogueira fornece a luminosidade capaz de fazer com que as silhuetas
sejam exibidas na parede, é vista como uma espécie de "fogo dos
desejos".

• Os fantoches
Platão ateou fogo e algumas pessoas colocaram objetos na parede, como
uma apresentação de teatro de fantoches, esses objetos eram as
sombras projetadas no fundo da caverna e as vozes atribuídas para os
fantoches eram dos prisioneiros.
• As sombras
Sombras e ecos nunca são projetados exatamente do modo como os
objetos que os ocasionam são. As sombras são distorções das imagens e
os ecos são distorções sonoras. Por isso, esses elementos simbolizam as
opiniões erradas e o conhecimento preconceituoso do senso comum que
julgamos ser verdadeiro.

• O prisioneiro que se liberta


O prisioneiro que se liberta e sai da caverna é uma pessoa que está
cansada de acreditar naquilo que as pessoas dizem que é verdade e vai
atrás da verdade plena. A sair da caverna essa pessoa descobre que
aquilo que ele era habituado a ter como verdade era uma grande mentira.

• O mundo fora da caverna


Sair da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.

• O sol
A luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma
situação de desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a
filosofia.
Fontes:
https://www.infoescola.com/filosofia/alegoria-da-caverna/
https://www.culturagenial.com/mito-da-caverna/
http://institutomelo.com.br/blog/significado-do-mito-da-
caverna/#:~:text=Para%20Plat%C3%A3o%2C%20a%20caverna%20simbolizava,absor
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https://brainly.com.br/tarefa/8658575#:~:text=O%20prisioneiro%20que%20se%20libert
a%20e%20sai%20da%20caverna%20%C3%A9,verdade%20era%20uma%20grande%
20mentira.

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