Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
I – somente será permitido RMHA com área mínima de terreno de 2.000,00m² (dois
mil metros quadrados):
a) quando o RMHA possuir três faces voltadas para logradouros públicos, pelo
menos 1 (uma) destas faces deverá apresentar datas voltadas para o logradouro;
b) quando o RMHA possuir quatro faces voltadas para logradouros públicos, pelo
menos 2 (duas) destas faces deverão apresentar datas voltadas para os
logradouros; e
II – unidade autônoma:
a) será permitida uma unidade habitacional a cada 180,00m² (cento e oitenta metros
quadrados), não podendo ser a área privativa inferior a 125,00m² (cento e vinte e
cinco metros quadrados);
b) frente mínima e largura média de 5,00m (cinco metros);
coeficiente de aproveitamento básico: 1,3 (um inteiro e três décimos), não sendo
considerado no cálculo até 20% (vinte por cento) da área do pavimento motivada
por declive acentuado do terreno.
e) altura máxima junto às divisas: 8,00m (oito metros), a partir do terreno natural;
outros elementos construtivos acima desta altura deverão estar afastados no
mínimo 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros);
2 - SUPORTE BIOFÍSICO
Relevo:
Clima
Vegetação
Hidrografia
Londrina está situada na bacia do rio Tibagi, uma das mais importantes do estado
do Paraná, além disso o Município possui sete microbacias, sendo a do Ribeirão
Cambé a principal por formar o Parque Linear Igapó e o Ribeirão Cafezal.
Preservação permanente
O art. 130 da Lei Municipal no ll.47l, de 5 de janeiro de 2012
declarou o Bosque Marechal Cândido Rondon, como área de preservação
permanente e proibiu a construção de vias públicas no local.
Todavia, nos termos do art. 3o, inc. II, do Código Florestal (Lei
Federal n' 12.651, de 25 de maio de 2012), as áreas de preservação permanente,
são áreas protegidas, coberta ou não por vegetação naliva, collt a função ambiental
de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o
bem-estar das populações humanas.
PONTOS DE ÔNIBUS
PRAÇAS
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
ESCOLAS
MERCADO
ESPAÇO LIVRE DE CONVÍVIO E LAZER:
CAMPO DE FUTEBOL
SHOPPING
CINEMA
PRAÇAS
MUSEUS E BIBLIOTECAS
TEATROS
VAZIOS URBANOS
TIPO DE ATIVIDADE DESENVOLVIDA
5 - MAPA DE CHEIOS E VAZIOS
6 - SISTEMA VIÁRIO
TRANSPORTE PÚBLICO
HIERARQUIA VIÁRIA
7 - DADOS DEMOGRÁFICOS
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
CONDICIONANTES DE PROJETOS URBANÍSTICOS
PONTOS NEGATIVOS
LINHA FÉRREA
GRANDE VAZIO URBANO
MOBILIDADE URBANA
Mobilidade urbana é uma característica fundamental em qualquer cidade,
especialmente nas grandes, e Londrina é conhecida por ter uma ótima fluidez no
trânsito. Para quem depende do transporte público, há variedade nas formas de
deslocamento, como aplicativos de carona, táxis e o Superbus, um sistema de
transporte urbano de altíssima qualidade. As ruas também contam com ciclovias
nos bairros mais populosos.
A cidade é famosa por seus lagos, como o Igapó, e suas unidades de conservação
ambiental, como o Parque Municipal Arthur Thomaz. Além disso, existem muitos
outros parques e praças espalhados pelo município.
FRAGILIDADES
● Falta de espaços públicos de lazer e equipamentos urbanos de
educação: Prever espaços livres destinados a praças ao mínimo 5 praças ao
longo de toda a área de intervenção, prever ELUP com localização acessível
destinado a escola/creche
● Distância de equipamentos urbanos comunitários de saúde, lazer e
educação: Os equipamentos urbanos deveriam estar próximos às
habitações, e essas não deveriam ser interrompidas por vias de trânsito de
passagem, mas apenas tangenciadas, preservando a vida comunitária e
dando segurança às crianças.
POTENCIALIDADES
DIRETRIZES
Conectividade Urbana:
Diversidade de Usos:
Integração Social:
Qualidade Ambiental:
Acessibilidade e Mobilidade:
Resultado Esperado:
Dessa forma, a solução que o arquiteto chileno encontrou foi projetar uma
nova tipologia de habitação em que o edifício tivesse apenas o térreo
e o último andar.
O início
O processo
Foram organizados seis workshops que reuniram abordagens analíticas e críticas
que avançaram sobre questões urbanas e sociais do bairro visando tanto a
implantação de estratégias quanto a atualização e reflexão acerca dos desafios
diversos da HIS em periferias urbanas.
Esse último ponto faz parte de uma série de discussões desenvolvidas sobre a
necessidade de adequar as tipologias padrão—unidade mínima com dois
quartos—oferecidas pelos programas habitacionais à variedade de composição
familiares e às diferentes demandas de uso. Com a pandemia, discussões sobre
teletrabalho ganharam muito destaque, mas quando falamos das faixas das renda
mais baixas, o trabalho em casa é um tema que impõe desafios para além da ideia
de um pequeno escritório dentro de casa. É extremamente comum nas faixas de
renda mais baixas às mais diversas atividades, que podem incluir teletrabalho, mas
passam principalmente por espaços de produção, de comércio e de serviço, que
ainda podem incluir a necessidade de atendimento direto a clientes.
O modelo conceitual
Nesse momento de consolidação foi entendido que, entre as diretrizes, existiam três
conceitos que, articulados, poderiam ser a base para um novo modelo de HIS. O
modelo se baseia no tripé: a) produção e gestão de habitação de interesse por um
ente civil b) com financiamento privado; e b) oferta no modelo de aluguel;
A arquitetura
Uma vez estabelecido que esse conjunto de estratégias poderia ser a base para um
novo modelo de HIS, foi necessário pensar com resposta arquitetônica e
urbanisticamente às diretrizes, e como relacioná-las ao território.
A questão que se apresentou foi a seguinte: Se por um lado o Brasil tem uma vasta
e rica história de projetos de habitação social, por outro, não sabíamos até que
ponto a arquitetura poderia ser influenciada pelas estratégias criadas. Como o
morare trabalhar poderia potencializar? Quais elementos arquitetônicos e
estratégias de desenho poderiam se traduzir em qualidade habitacional e economia
para os moradores? Quais aspectos estruturais poderiam contribuir com a
segurança ou mesmo potencializar diferentes usos e acessos? Quais espaços
seriam necessários para formalizar a gestão civil?
Diante de tais questões, ao invés de buscar uma única visão (um escritório ou
arquiteto que respondesse a tudo) a possibilidade de lançar um concurso de ideias
se mostrou como uma opção que poderia explorar diferentes perspectivas para os
desafios propostos. Por outro lado, o fato de ser uma iniciativa privada e civil, se
mostrou também como uma oportunidade de repensar quais critérios e métodos
poderiam explorar melhor novos desenhos e estratégias. Por isso, foi lançada em
2022 uma Chamada de Projetos em busca de visões e respostas para tais
questões.
Com o desafio de criar uma nova identidade para o bairro Alvenaria, em Lisboa, o
Fala Atelier criou um módulo com variações e multiplicações que permitiu que as
habitações se desenvolvessem de forma interativa. Ao contrário de uma solução
estática, este módulo-cubo de 2,55 metros define regras básicas para a organização
dos interiores, oferecendo a flexibilidade para diversas tipologias possíveis. Mais
imagens e descrição dos arquitetos abaixo.
Cada dormitório iria responder diretamente aos desejos dos moradores e a
capacidade mutante dinâmica iria transformar o bairro em uma plataforma móvel.
Varandas para a rua e pequenas hortas dariam cor à paisagem.
Depois de muitos anos de indiferença, uma única intervenção foi necessária para
resolver todo o bairro, trazendo-o de volta ao presente. A materialização do projeto
baseou-se em uma estrutura metálica pré-fabricada. O branco do exterior seria o
pano de fundo para atividades comunitárias. No interior, cada morador iria definir
seu próprio microuniverso.
Habitação Social Wirton Lira / Jirau Arquitetura
Descrição enviada pela equipe de projeto. Localizado na zona sul da área urbana da
cidade de Caruaru – PE, próximo a intercessão de duas estradas federais, a
BR-232, que liga Recife ao sertão do estado e a BR104, um importante vetor de
escoamento da produção do Polo Têxtil da região, o terreno de 48,5Ha foi loteado
para implantação de 1300 unidades destinadas ao programa Minha Casa Minha
Vida.
A diretriz geral é criar ao longo do curso d’água existente um eixo central verde,
resgatando a condição original dessa área. Outro objetivo é buscar soluções que
aproveitem as nascentes de água limpa do vale, resgatando o valor da água como
principal elemento paisagístico.
Este eixo caracterizado como um parque linear é o elemento que estrutura todo o
conjunto das intervenções. Ele será um eixo de uso público que qualificará a área,
estimulando o sentimento de identidade dos moradores com o lugar.
Para que este local tenha vida e animação é imprescindível que existam pontos de
atração em todo seu percurso, induzindo as pessoas a circular, portanto serve
também de acesso à maioria das habitações. Este eixo está concebido como uma
centralidade na escala da região, promovendo encontros e o lazer das pessoas.
Um dos pontos de atração deste eixo foi concebido no extremo onde se localizam o
campo de futebol, o clube, a associação de moradores e a Escola Estadual José
Porphyrio da Paz; ou seja, este ponto já consistia em um local de encontro e de
referência, que foi consolidado no projeto e nas obras.
No outro extremo da área de projeto, patamares, degraus e bancos se acomodam
no terreno reafirmando, de maneira lúdica, o grande desnível topográfico existente.
Anfiteatros abertos, playgrounds e pista de skate garantem animação e uma densa
arborização com várias espécies darão condição ambiental adequada.
O maior desafio foi a busca por uma solução lógica e racional capaz de demonstrar
que a qualidade de uma habitação não deve corresponder ao padrão econômico de
uma determinada classe social, mas sim aos conhecimentos técnicos do atual
momento histórico, rompendo um paradigma antigo e dominante de que as casas
populares devem ser marcadas pela simplicidade de suas construções.
O objetivo consiste na idealização de uma casa compacta que possa dar mais
liberdade aos moradores, com espaços livres dentro de suas dependências sem
deixar de lado, é claro, a qualidade visual e volumétrica das mesmas. A
preocupação com a fachada, com a identidade, a heterogeneidade e a
descompactação do tradicional modelo da casa retangular, são pontos chaves na
elaboração da nossa proposta.
A residência consiste em um programa reduzido, resolvido a partir de dois blocos
lineares interligados por um terceiro bloco com funções distintas, sendo um módulo
para os dormitórios e banheiro, outro para a área de serviços (cozinha e lavanderia)
e um terceiro - de ligação - abriga a sala de refeições e a sala de estar.
O formato alongado e estreito visa garantir a iluminação e radiação direta total dos
ambientes da casa, já que, de acordo com a inclinação do sol para a latitude das
cidades do Estado de São Paulo, o formato quadrado ou retangular de certas
dimensões impossibilitaria o alcance da luz em toda a sua extensão. O mesmo
terreno, com as mesmas dimensões, foi pensado para abrigar a casa de dois e três
dormitórios, prevendo assim, a expansão de mais um quarto da menor habitação
em caso de crescimento do número de integrantes da família.
Acreditamos que a qualidade dos espaços projetados influencia diretamente na
qualidade de vida e bem estar dos ocupantes e foi assim que procuramos trabalhar.
Contamos com a opinião de moradores do atual sistema habitacional da CDHU e
estivemos dispostos a ouvir e compreender a respeito das atuais carências,
problemas, necessidades, preocupações e anseios, a fim de desenvolver um
trabalho com a aprovação do usuário final.
A princípio a casa será construída com blocos de concreto estruturais da família 29,
sendo assim um projeto modulado para facilitar a construção.
"A cidade como resultado de modelos matemáticos torna-se apenas uma textura
quando vista desde cima. Uma testemunha construída com areia e cimento, uma
repetição infinita, um surpreendente “paraíso sinistro” e geométrico.”
Os projetos de habitação de interesse social no México possuem uma longa história
até chegar ao modelo como conhecemos hoje. Transformações que não apenas
tem a ver com a arquitetura, mas que também tem relação com as empresas de
construção civil e até mesmo com as políticas públicas dos governos.
Este registro realizado por Jorge Taboada nos mostra como as famílias são
obrigadas a se amontoar nestes modelos de expansão infinita, aplicados tanto no
México como em tantos outros países da América Latina. Estas fotografias são a
prova dos estritos padrões geométricos que compõem as paisagens das periferias
de nossas cidades, a utopia da modernidade que busca padronizar o território e a
vida de seus habitantes.