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comidas de origem indígena

As comidas de origem indígena hoje estão por todos os lados do país, seja no carro da
pamonha que circula levando delícias à base de milho pelas ruas, nas paçocas e na canjica das
festas juninas ou até mesmo no tradicional chimarrão do gaúcho.
Em comum, esses pratos saborosos têm a originalidade dos povos que ajudaram a construir o
Brasil e a identidade nacional de nossa gastronomia.
Confira algumas comidas típicas indígenas!

Paçoca

A paçoca é tão indígena que até seu nome é originado


no idioma tupi: “po-çoc” significa “esmigalhar”.
Popularizada como quitute à base de amendoim, a
paçoca é servida em festas juninas e vendida em grande
escala em mercados, padarias e bares do país.
No entanto, nem toda paçoca é de amendoim. A iguaria
também pode ser preparada como uma farofa de peixe
ou carne “esmigalhados” e misturados com farinha.

Chimarrão

Você sabia que o chimarrão, bastante popular no Sul do


Brasil e em países como Argentina e Uruguai, no extremo
sul do continente, é uma das comidas de origem
indígena?
O hábito de beber chimarrão nasceu dos povos indígenas
que ocupavam as bacias dos rios Paraná, Paraguai e
Uruguai: a erva tem propriedades medicinais
antioxidantes, além de ser diurética e regular o sistema
digestivo.

Canjica

Um dos pratos mais tradicionais das festas


juninas também está entre os alimentos cultivados pelos
indígenas: a canjica é uma herança dos indígenas
tupinambás, que viviam ao longo do litoral brasileiro.
O quitute, também conhecido como munguzá, era
originalmente preparado com milho branco cozido.
Depois da chegada dos portugueses, outros ingredientes
acabaram incluídos na receita, como o leite de coco,
açúcar e condimentos, como a canela.
Pamonha
Que atire a primeira pedra quem nunca ouviu “é a
pamonha, pamonha, pamonha” em algum momento da
vida. O que nem todo mundo sabe é que a pamonha é
comida indígena!
Essa deliciosa iguaria é feita a partir do milho
verde ralado e misturado com leite de coco, sal ou açúcar,
manteiga, erva-doce e condimentos, como canela.
O prato é finalizado com a própria casca do milho ou, em
alguns casos, folha de bananeira: a mistura é, então,
cozida até ficar simultaneamente firme e macia.

Pirão
Os povos indígenas valorizam cada parte do alimento e
visam o mínimo desperdício possível, o que acabou
ajudando a criar o pirão, prato que significa “papa grossa”.
A iguaria, que acompanha moquecas e pratos à base
de frutos do mar, é feita a partir de farinha de mandioca e
caldo de peixe, mas nem sempre foi assim.
No passado, os índios utilizavam peixes considerados
pequenos e, às vezes, até as cabeças de peixes maiores
para preparar a receita.

Tucupi

O tucupi é um subproduto da mandioca utilizado em


diversas receitas, como o Tacacá e o pato no tucupi.
O caldo amarelado é preparado a partir da goma da
mandioca brava descascada, ralada e devidamente
espremida com utensílios artesanais.

Beiju de mandioca
A mandioca é um dos principais ingredientes de diversas
comidas indígenas: tapioca, pirão e o beiju de mandioca,
uma versão mais saudável da tapioca.
O preparo é simples e rápido: basta ralar a mandioca (ou
macaxeira, ou aipim) descascada, temperar com sal a gosto
e colocar na frigideira assim como você faria com a tapioca.
Você pode comer o saboroso beiju puro ou com o
recheio da sua preferência.
O prato é tradicionalmente consumido em qualquer refeição
do dia, seja café da manhã, almoço ou até mesmo lanche
rápido.

Tacacá

Uma das comidas indígenas brasileiras mais populares


no Norte do Brasil, o Tacacá também tem como base a
mandioca, um alimento considerado sagrado para povos
originários.
O prato é servido bem quente, em cuias, e costuma ser
bastante apimentado. Em cada região do país a iguaria
pode sofrer alterações.

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