ESTADO DO AMAZONAS COORDENADORIA DISTRITAL 03
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E. E. CÍVICO-MILITAR ÂNGELO RAMAZZOTTI
E DESPORTO ESCOLAR
Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Larissa Pollari
Nome: Série/Turma:
FIGURAS DE SINTAXE
1. Reconheça os termos e as orações elípticos:
a) Ela o atraía irresistivelmente, como o ímã ao ferro.
b) "Mas o sal está no Norte, o peixe, no Sul." (Paulo Moreira)
c) Eles se orgulham de suas misérias como Antístenes de seus
andrajos.
d) "A cidade parecia mais alegre: o povo mais contente." (Povina
Cavalcanti)
e) "Quando adolescente, estudante em Salvador, participei dos
festejos da noite de São João." (Povina Cavalcanti)
f) "la aos poucos conquistando o seu terreno, que, por muito
extenso, ele tinha medo de olhar." (Autran Dourado)
g) "Fabricava, antes, cachaça e rapadura, e agora tamancos."
(Garcia de Paiva)
h) "Vamos jogar, só nós dois? Você chuta para mim e eu para
você." (Antônio Olinto)
i) "Vamos ver o busto de Jorge numa pracinha sossegada, como
convinha que fosse." (Povina Cavalcanti)
j) "Carteia está deserta, como as demais povoações vizinhas."
(Alexandre Herculano)
k) "Foi saqueada a vila, e assassinados os partidários dos
Filipes." (Camilo Castelo Branco)
l) "Holanda afastou de si a ideia, por extravagante." (Viana Moog)
m) O senador propôs fossem reformulados alguns artigos da lei.
n) "O pensamento, não tenho certeza se estava no livro, se em
outra parte." (Machado de Assis)
o) Nunca fales mais do que convém.
p) Você talvez ache que a vida é uma ilusão, mas eu não acho.
2. Reconheça as preposições e conjunções elípticas:
a) "Pouco importa me batas pelo dobro." (Carlos Drummond de
Andrade)
b) "Observava como ele torneava ou esculpia a madeira." (Érico
Veríssimo)
c) "Marta tinha medo de que Paulo viesse destruir os seus
planos, se metesse a modificar o que era seu." (José Lins do
Rego)
d) "Veio sem pintura, um vestido leve, sandálias coloridas."
(Rubem Braga)
3. Coloque entre parênteses o nome das figuras:
a) "Passeiam, à tarde, as belas na Avenida." (Carlos Drummond
de Andrade)
b) "Agora seus olhos quase cegos viam perfeitamente vista a
mata em todo o seu esplendor." (Jorge Amado)
c) "O céu, à tarde, cada vez se tornava mais vermelho, os ventos
mais quentes, mais forte a claridade." (Adonias Filho)
d) "Táxi aqui não é fácil de conseguir. Passam lotados." (José
Fonseca Fernandes)
e) "E rola e tomba e se espedaça e morre." (Aurélio Buarque de
Holanda)
PRAÇA N. S. DE NAZARÉ, ADRIANÓPOLIS
Data: ___/___/_____
Nota: __________
f) "Você não volta nunca nunca nunca." (Carlos Drummond de
Andrade)
g) "Essas criadas de hoje não se pode confiar nelas." (Aníbal
Machado)
h) "Cricrila o grilo. Que frio!" (Mário Quintana)
4. Classifique as figuras de construção, como fez no
exercício anterior:
a) "E treme, e cresce, e brilha, e afia o ouvido, e escuta." (Olavo
Bilac)
b) "A gente, quando vai ensurdecendo, também vai ficando
isolado." (Graciliano Ramos)
e) "A mim é que não me enganam!" (Monteiro Lobato)
d) "Não estou preparado. Quem está, para morrer?" (Carlos
Drummond de Andrade)
e) "Entravam matas adentro para o ventre das selvas, ou saíam
mar afora para os portos do mundo." (Adonias Filho)
f) "Os teus grilhões estrídulos estalam." (Raimundo Correia)
g) "Coisa curiosa é gente velha. Como comem!" (Aníbal
Machado)
h) "Sentei-me na cama, uma dor aguda no peito, o coração
desordenado." (Antônio Olavo Pereira)
i) "Homens e mais homens surgiram nas vertentes do
Mogadouro." (José Geraldo Vieira)
j) "Tão bom se ela estivesse viva para me ver assim!" (Antônio
Olavo Pereira)
k) "Indispensável os meninos entrarem no bom caminho."
(Graciliano Ramos)
l) "Atrás, muito atrás, e com as gaivotas, ficaram a barra e o farol
no morro do Pontal." (Adonias Filho)
m)"Aliás todos os sertanejos somos assim." (Raquel de Queirós)
n) "A gente é obrigado a varrer até cair morto." (Josué
Guimarães)
o) "É tudo certo e prescrito
em nebuloso estatuto.
O homem, chamar-lhe mito
não passa de anacoluto." (Carlos Drummond de Andrade)
5. Transcreva as frases abaixo, antepondo a cada uma a letra
correspondente à figura de construção que nela ocorre:
(a) elipse (b) polissíndeto (c) anacoluto (d) silepse
a) "Só a dor enobrece e é grande e é pura." (Manuel Bandeira)
b) "O público vaiou demoradamente. E só não quebraram o circo
porque o palhaço Gregório era engraçado." (José Condé)
c) "A cidade, quando davam as oito horas, todo mundo já estava
de luz apagada, metido na cama." (Bernardo Élis)
d) "De que você me acusa? De não atendê-lo ao telefone?"
(Carlos Drummond de Andrade)