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SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE

SÉRIE MANU

ÍNDICE

AULA PAG.
1 - A EVOLUÇÃO DO HOMEM. CONSTRUÇÃO DO SISTEMA SOLAR.........................................002
2 - O UNIVERSO E O HOMEM. GLOBOS,RONDAS E CADEIAS...................................................005
3 - OS SISTEMAS DE EVOLUÇÃO.................................................................................................009
4 - O SISTEMA SOLAR...................................................................................................................010
5 - O LOGOS SOLAR......................................................................................................................011
6 - OS LOGOS PLANETÁRIOS.......................................................................................................014
7 - OS LÍPICAS, OS DEVARAJAS E OUTROS GRANDES SERES................................................015
8 - CORRENTES DE VIDA..............................................................................................................017
9 - O FIM A ALCANÇAR PELAS HUMANIDADES DAS NOSSAS 7 CADEIAS................................022
10 - GRAUS DE PERFEIÇÃO...........................................................................................................024
11 - SUBDIVISÃO DAS CORRENTES..............................................................................................025
11A- ESTUDO SÍNTESE DAS SETE RAÇAS HUMANAS E SUB-RAÇAS........................................027
11B- TEOSOFIA E CIÊNCIA.............................................................................................................031
11C- O MACACO DESCENDE DO HOMEM.....................................................................................031
12 - A RONDA INTERIOR.................................................................................................................033
13 - DIAS DE JULGAMENTO...........................................................................................................035
14 - DIFERENÇA DE SOFRIMENTO................................................................................................036
15 - O QUE SE PASSA EM NOSSOS DIAS.....................................................................................038
16 - O GOVERNO ESPIRITUAL DO MUNDO, OS SENHORES DE VÊNUS E A FRATERNIDADE
BRANCA..........................................................................................................................................040
17 - O VIGILANTE SILENCIOSO.....................................................................................................041
18 - AUXÍLIOS PRESTADOS PELOS SENHORES DE VÊNUS.......................................................043
19 - NOMES DOS MANUS DAS RONDAS DA NOSSA CADEIA......................................................044
20 - O PRIMEIRO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS......................................................................046
21 - CONTINUAÇÃO DO PRIMEIRO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS.........................................050
22 - INTERPRETAÇÃO DO PRIMEIRO MANDAMENTO..................................................................052
23 - OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS............................................................................054
24 - O SEGUNDO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS......................................................................057
25 - O TERCEIRO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS......................................................................059
26 - O QUARTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS.........................................................................060
27 - O QUINTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS..........................................................................061
28 - O SEXTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS............................................................................062
29 - O SÉTIMO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS..........................................................................063
30 - O OITAVO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS..........................................................................063
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31 - O NONO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS.............................................................................064
32 - O DÉCIMO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS..........................................................................064
33 - FUNDAÇÃO ESPIRITUAL DA OBRA........................................................................................065
34 - FUNDAÇÃO MATERIAL DA OBRA...........................................................................................066

SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE

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AULA Nº 1

A EVOLUÇÃO DO HOMEM
CONSTRUÇÃO DO SISTEMA SOLAR

A substância pré-cósmica - Antes do Sistema Solar ser construído, deve-se admitir a existência duma
substância sobre a qual nenhuma especulação se pode fazer e que será o substituir da matéria nos
diversos graus de diferenciação.
Essa substância ou matéria-base è chamada pelos sábios de éter do espaço e è designada pela Química
Oculta de koilon palavra grega que significa vazio.
Ao denomina-la de éter do espaço, deve-se evitar confundi-la com a matéria etérica que constitui uma
das 7 subdivisões da matéria física..
Na substância radical pré-cósmica (Mulaprakriti) se encontram em estado latente os números de todos
os fenômenos físicos, psíquicos e mentais. Identificada com o próprio Espaço è, como ele, a única
coisa eterna e imutável.. Sobre ele nenhuma influência pode exercer a existência ou não existência dum
Universo objetivo.
Só pode ser percebida por meio duma faculdade extremamente desenvolvida de clarividência, não
obstante tal substância ter uma densidade maior do que tudo quanto se possa imaginar. Diz o professor
Osbord Reynolds, autor duma teoria que concorda com as investigações ocultas, que a densidade da
substância primordial è dez mil vezes maior do que a da água e sua pressão mais baixa de 750.000
toneladas por polegada quadrada.
A ideação pré-cósmica - Admitindo a existência desse substrato da matéria nos seus diversos graus de
diferenciação, devemos igualmente aceitar como raiz de toda a consciência individual, um Princípio
eterno, ilimitado e imutável, uma ideação cósmica que se manifestara individualmente através de
veículos de matéria. A substância pré-cósmica e a ideação pré-cósmica não devem ser consideradas
como realidades independentes, mas como duas facetas ou aspectos da Realidade única, do Absoluto
(Parabrahman) constituindo ambos a base do ser condicionado.
O contraste destes dois aspectos do Absoluto è essencial a existência do "Universo manifestado".
Considerados separadamente, não passariam de meras abstrações, e impossível seria a aparição de
qualquer consciência.
Primeira manifestação - Aceitando como axiomas fundamentais da Ciência Oculta esses substratos da
Matéria e do Espírito, enchendo o Espaço abstrato, absoluto e incondicionado, deve-se igualmente
admitir que em dado momento, em obediência a uma Lei cíclica, uma secção do espaço infinito, secção
essa igual às dimensões do nosso Universo, sofreu a ação duma força que mudou o estado de aparente
imutabilidade da substância primordial. O efeito produzido pela vibração dessa força lançada através do
infinito, assemelha-se ao causado por um Sopro poderoso que, projetando-se na superfície do éter do
espaço, forma um número, incalculável de bolhas esféricas, átomos últimos com que se ira construir o
mundo das manifestações.
Essas bolhas aparecem vazias como buracos abertos no éter, sendo impossível, mesmo à visão mais
desenvolvida, perceber se nelas há ou não qualquer movimento, e se giram ou não em torno do seu
eixo. Ao que parece, não têm movimento próprio, podendo, no entanto, agir-se sobre elas,
separadamente ou em massas, pelo exercício da vontade. Em circunstância alguma, duas dessas bolhas
se tocam.
Natureza dessa força primordial - A Força que, agitando a "Essência plástica, raiz sem causa de todas
as coisas", da origem a essa primeira diferenciação, è conhecida pelo nome de Fohat, do qual H.P.B.

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diz "abrir buracos no espaço", o que nos recorda a afirmação de certo sábio ao declarar que "não há
matéria, o que há são buracos abertos no éter." Fohat "endurece os átomos" dizem as Estâncias de
Dzian. Infundindo a energia de que è portador na substância pré-cósmica, Fohat cria os átomos últimos
e, reunindo-os em átomos elementares, os agrega e combina formando todas as diferenciações da
matéria e todos os centros de energia através dos quais se processa a Evolução cósmica.
Intimamente ligado à Vida Una, Fohat è a personificação do poder elétrico vital, a Unidade
transcendente que une todas as energias cósmicas tanto nos planos invisíveis como nos planos visíveis..
Assemelha-se a uma força viva criada pela VONTADE, e os Ocultistas consideram Fohat como uma
Entidade, pois as forças sobre as quais ele age exercem sua influência em todos os planos: mental,
emocional e físico. Na formação das coisas, desde o Sistema planetário ao mais insignificante inseto,
Fohat obedece ao plano estabelecido pelo Pensamento Divino, tornando-se o pensamento objetivo dos
Deuses, o "Verbo feito carne", o mensageiro da ideação cósmica e humana, a força ativa da Vida
Universal. Dessa força se pode fazer uma pálida idéia, denominando-a Eletricidade Cósmica, desde que
se lhe juntem outros atributos além dos comumente dados à eletricidade, a começar pelo da
inteligência. São reflexos de Fohat, no plano físico, a eletricidade, o magnetismo, a luz, o calor, o som,
a afinidade química, o movimento etc., emanações de causas conscientes sob a direção inteligente de
Fohat.
A ação do Logos Solar - Quando o Logos do nosso Sistema deseja manifestar-se, quando Ele sai da
Eternidade ou do Mahapralaia onde repousa mergulhado num sono sem sonhos, para entrar no tempo, e
quer formar um novo Sistema, acha à sua disposição essa massa infinita de bolhas minúsculas tiradas
por Fohat da substância primordial. Começa então por circunscrever a porção de espaço necessário ao
seu campo de evolução, e cujos limites serão talvez os de Seu próprio Aura. Dispor, assim, duma vasta
esfera cuja periferia ira muito além da órbita do planeta mais exterior dos futuros mundos. Por mais
vasta que seja a área circunscrita pelo Logos a distância que separa uns dos outros os Sistemas Solares,
será infinitamente superior aos próprios Sistemas o que talvez não impeça que os respectivos Logos se
achem em contato por intermédio de planos de matéria superior.
No interior da esfera assim delimitada, o Logos da origem a um movimento que varre todas as bolhas e
as reúne em uma vasta massa central, condensando e comprimindo, numa área mais reduzida, a matéria
antes espalhada por esse prodigioso espaço.
A certa altura desse trabalho de condenações ou de compressão, quando o raio desse imenso globo se
estende ainda muito além da órbita do planeta mais exterior do Sistema tal como hoje o conhecemos, o
Logos gera no interior de tal massa um movimento turbilhonante acompanhado duma atividade elétrica
muito intensa, criando assim um grande vórtice de varias dimensões que ira dar origem à futura
nebulosa. A compressão dessa massa turbilhonante prossegue através de idades sem conta e, na
realidade, ainda hoje se esta manifestando visto o nosso Sistema Solar não ter sido ainda totalmente
construído..
Os 7 primeiros impulsos - Durante esse processo de compressão das bolhas constituintes da matéria
primordial, o Logos envia, por intermédio do Seu terceiro Aspecto, o Aspecto Atividade ou 3º Logos,
sete impulsos ou "sopros" cujo trabalho è o seguinte:
O primeiro impulso cria em toda a esfera um grande número de minúsculos turbilhões, cada um dos
quais atraem para si quarenta e nove bolhas dispondo-as de certa forma. Estes pequenos grupos de
bolhas assim formados são os átomos do segundo plano, o plano Anupadaka ou monádico.. Nem todas
as bolhas sofreram esta transformação. As que continuaram desassociadas, servem de átomos ao
primeiro plano ou mundo Adi.
A seu tempo, um segundo impulso se produz que, apossando-se de quase todos os átomos do segundo
plano, os desintegra fazendo-os voltar ao estado de bolhas, para novamente nelas criar turbilhões cada
um dos quais atraem para si quarenta e nove ao quadrado, ou duas mil quatrocentas e uma bolhas, que
vão constituir os átomos do terceiro plano de matéria ou o plano átmico.

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Chega em seguida o terceiro impulso que, do mesmo modo, se apossa de quase todos os átomos
constituintes do plano átmico, deixando como nos outros casos um número suficiente para formar esse
plano. Absorvidos por esse terceiro impulso, ele os desintegra para rejeita-los como átomos do quarto
plano ou plano búdico, levando, cada um quarenta e nove ao cubo, ou cento e dezessete mil, seiscentos
quarenta e nove bolhas.
Este processo se repete até que o sexto impulso tenha formado os átomos de sétimo plano, o plano
físico, cujos átomos contêm quarenta e nove à sexta potência ou, aproximadamente não são ainda estes
os átomos de que nos falam os químicos, mas os átomos últimos de que os átomos químicos são
formados.
O quadro seguinte da o número de bolhas contidas nos átomos de cada um dos sete planos em que se
divide toda a matéria do nosso Universo:

PLANOS NÚMERO DE BOLHAS EM CADA ÁTOMO


Adi ...... .l ou ............................................................1
ANUPADAKA...........49 ou ..........................................................49
ATMA ......................49 ou .................................................... 2.401
BUDHI......................49 ou .................................................117.649
MANAS....................49 ou ...............................................5.764.801
KAMA .....................49 ou ................................................2.475.249
STHULA..................49 ou .............................................841.287.201

Tanmatra e tátwa - O trabalho das forças emanadas do Logos para diferenciar a matéria do Seu
Sistema, è assim descrito pelos hindus: Cada plano tem aquilo a que eles chamam "Tanmatra"
(literalmente: uma medida de "aquilo") e um "tatua" (a condição de "aquilo"). O Tanmatra è a
modificação na consciência do Logos; o tatua è o efeito produzido na matéria por essa modificação.
Podemos comparar os tanmatras às vagas que se estendem sobre as areias duma praia, se retiram e são
seguidas por outras que atingem um pouco mais longe. Os tatuas serão então as marcas deixadas na
areia pelas vagas, nos pontos mais altos por elas atingidos. O diagrama è simboliza esta idéia.
Cada ÁTOMO possui portanto sua própria "condição de Aquilo", significando esta última palavra o
Ser Divino. O Tanmatra será a "medida de Aquilo", a medida da vibração do ÁTOMO imposta pela
Vontade do Logos. Assim, a consciência do Logos acha-se em cada ÁTOMO, e se exprime em certos
limites que nós chamamos planos.
Este processo da criação da matéria por etapas sucessivas, tem sido comparado muitas vezes aos
movimentos de inspiração e expiração da Divindade.
A existência da matéria depende absolutamente da continuidade duma idéia na mente do Logos. Se, por
exemplo, o Logos quisesse retirar sua força do plano físico, e resolvesse deixar de pensar no mundo
que habitamos, cada ÁTOMO físico se desintegraria instantaneamente, e todo o plano físico
desapareceria sem deixar vestígios.
Movimentos do ÁTOMO físico - O ÁTOMO físico último tem três movimentos que lhe são próprios:
1) um movimento de rotação em torno do seu eixo; 2) um movimento segundo uma órbita circular; 3)
pulsações semelhantes às do coração, ou seja uma expansão e uma contração continuas.. Estes
movimentos se produzem incessantemente e nenhuma força exterior os afeta. Qualquer força vinda de
fora, como, por exemplo, um raio de luz, imprimira ao conjunto do ÁTOMO um violento movimento
de vaivém no sentido vertical, movimento este cuja amplitude è proporcional à intensidade da luz. A

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cor da mesma luz determinara o comprimento de onda resultante do movimento dum certo número de
átomos..
Além da força do Logos que mantém a forma do ÁTOMO, uma outra força vinda igualmente dele, o
atravessa em diferentes níveis. Desta força existem sete ordens das quais só uma entra em atividade em
cada ronda agindo naquilo a que se chama espiras do ÁTOMO..
Ação do sétimo impulso - Na descrição que vimos fazendo da construção do Sistema Solar, chegamos
ao momento em que na enorme esfera turbilhonante se encontram sete tipos de matéria atômica, todos
eles constituindo essencialmente um, visto todos serem compostos da mesma espécie de bolhas. Eles
diferem entre si apenas no grau de densidade. Todos esses tipos se interpenetram livremente, de forma
que, em qualquer porção de espaço, se encontram espécies de cada tipo, notando-se apenas a natural
tendência dos átomos mais pesados gravitarem cada vez mais para o centro.
Uma vez chegados a esta fase da construção do Sistema, o Logos envia o sétimo impulso que, em lugar
de dissociar os átomos em bolhas primitivas, como fizeram os seis impulsos anteriores, os agrega em
certos grupos, constituindo assim as diferentes espécies de proto-elementos que, reunidos por sua vez,
irão originar as diferentes formas conhecidas pela ciência com o nome de elementos químicos.
A formação desses elementos se processa através de idades sem conta, e se realiza pela interferência de
varias forças. è um processo que ainda não terminou. O urânio è atualmente o mais pesado desses
elementos, mas nada impede que no futuro outros se produzam mais pesados e mais complicados.
A aparição da nebulosa - @ medida que as idades se desenrolam, a compressão aumenta, atingindo-se o
estado duma nebulosa incandescente, cuja massa a esfriando continuamente se contraem e achata até se
transformar, num certo momento, num disco em rotação. Pouco a pouco aparecem fendas nesse disco o
qual, quebrando-se, da origem a anéis que apresentam, numa escala muito mais vasta, o atual aspecto
dos anéis do planeta Saturno.
A aparição dum planeta físico - Chegado o momento exigido pela evolução para o aparecimento dos
planetas, o Logos suscita, num ponto por ele escolhido na espessura do anel, um vórtice secundário
onde reúne gradualmente uma grande quantidade da matéria do anel. A colisão entre os fragmentos
atraídos para esse vórtice intensifica o calor, e a matéria, reduzida a uma condição gasosa, forma uma
esfera incandescente que, esfriando por sua vez, se condensa gradualmente num planeta físico, pronto a
servir de cena a uma vida como a nossa. Assim foram formados todos os planetas do nosso Sistema.
O primeiro planeta físico do Sistema Solar - Nesta porção particular do nosso Sistema não foi a Terra
mas a Lua o primeiro planeta assim formado. Como veremos mais adiante ao estudarmos,
particularmente, as Cadeias e os Globos, o primeiro planeta físico apareceu na terceira Cadeia e não na
quarta que è aquela a que pertence a Terra, e esse planeta, dentro do nosso Sistema, foi a Lua.
Aparição da Terra - Logo que a vida ativa da Lua terminou, um novo vórtice foi criado próximo da
Lua, e o que restava da matéria do anel nesse vórtice foi gradualmente integrada. As colisões daí
resultantes produziram uma nova esfera de gás incandescente que envolveu o corpo da Lua e a reduziu
a uma condição semelhante. A medida que essa massa esfriava, uma condensação se produziu em volta
dos dois vórtices, mas a maior parte da matéria foi atraída para o novo vórtice que se tornou a Terra,
ficando a Lua muito diminuída no seu tamanho primitivo e completamente privada de água e ar.
Nos seus estados primitivos a Terra esteve sujeita às mais terríveis convulsões vulcânicas durante as
quais enormes massas rochosas eram projetada para o espaço em todas as direções e a grandes
distâncias. A maioria desses imensos blocos retombava sobre a terra; alguns porém atingiram a lua a
produziram na sua superfície, constituída de matéria que o calor tinha tornada muito plástica, enormes
depressões por nós atualmente chamadas crateras da Lua. Algumas dessas crateras, embora poucas, são
realmente de natureza vulcânica.
Condições atuais da Lua - A Lua è atualmente como que uma vasta escória, dura mas porosa como a
pedra pomes. Pouca è a atividade física produzida à sua superfície. Desintegra-se lentamente e è
provável que no decorrer da sétima ronda da toda a sua matéria seja utilizada, conjuntamente com

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alguma matéria da Terra, na construção dum mundo novo que será o único globo físico do nosso
Sistema de Evolução. O que restar da Terra será o satélite desse globo tal como a Lua o è
presentemente da Terra.
Na literatura desfecha, è a Lua muitas vezes descrita como a oitava esfera por não fazer parte dos sete
planetas da nossa cadeia onde o evolução se processa. è por isso considerada como o lugar onde se
recolhem os detritos do Sistema, uma espécie de cloaca astral onde são jogados os fragmentos em
decomposição de diferentes naturezas, inclusive uma personalidade perdida por se ter desligado do seu
Ego.

AULA Nº 02

GLOBOS, RONDAS E CADEIAS

Os globos da Cadeia Terra - A Terra faz parte duma série de 7 globos e è de todos eles o mais denso. A
esse conjunto de 7 globos se da o nome de Cadeia. Esses 7 globos se acham em atividade nos vários
planos da natureza e tomam o nome da matéria mais densa que os envolve. Assim, a Cadeia terrestre se
compõe de:

2 globos de matéria mental inferior;


2 globos astrais;
3 globos físicos.

Desses 7 globos apenas os 3 físicos são perceptíveis aos nossos sentidos comuns. Os outros 4 acham-se
em planos de matéria que os nossos sentidos não podem perceber, e deles emanam as forças sutis
destinadas a processar a evolução dos globos físicos.
Ao falarmos em um globo mental inferior, queremos dizer que o tipo de matéria mais densa desse
globo è a matéria mental inferior. Nele não haverá matéria astral nem matéria física. Do mesmo modo,
um globo astral não conterá matéria mais densa do que a astral, isto è, não possuirá como o globo
físico, matéria desta natureza.
"Contra-partes" dos globos - Cada globo possui, no entanto, interpenetrando sua matéria mais densa, os
tipos superiores de matéria existente no Sistema de que faz parte. Constitui cada um desses tipos,
aquilo a que se convencionou chamar de "contra-partes" dum globo. Assim, um globo físico, tal como
o nosso, possuirá suas contra-partes de matéria astral, mental
inferior, mental superior, búdica e átmica; um globo astral possuirá contra-partes de matéria mental e
de toda a matéria mais elevada.
Não se deve, porém, representar um globo como ocupando no espaço uma posição separada e distinta
de sua contra-partes.

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As contra-partes dum globo ocupam no espaço a mesma posição desse globo, com a diferença apenas
que as esferas de matéria superior ou mais sutil são maiores do que as de matéria mais grosseira ou
inferior. Elas interpenetram e ultrapassam a periferia das esferas de matéria inferior, tal como se da com
o homem cujo corpo astral interpenetra e ultrapassa seu corpo físico, e cujo corpo mental interpenetra e
ultrapassa o corpo astral etc.
O diagrama II dá-nos uma representação exata desses globos.
Este fato não pode causar estranheza a qualquer estudante da ciência oficial, visto não ignorar que as
partículas da matéria jamais se tocam, seja qual for a substância de que façam parte. Sabem ainda que o
espaço compreendido entre essas partículas è sempre superior ao ocupado pelas próprias partículas.
Donde se conclue que, numa porção dada do espaço, há lugar suficiente para que átomos de matéria
sutil se movam livremente no meio e em torno dos átomos_ físicos.
Podemos pois concluir que um globo físico, tal como a Terra, não è um mundo único, mas um
conjunto de sete mundos que se interpenetram e ocupam todos o mesmo espaço, com a restrição,
apenas, de que os tipos de matéria mais fina se estendem a uma distância maior do que os constituídos
por matéria mais densa.
A Cadeia terrestre - Os globos duma Cadeia costumam ser designados pelas letras A a G, exceto
quando a Cadeia tem globos físicos que tomam os nomes por que são conhecidos. A Cadeia Terrestre
compõe-se de dois globos mentais inferior (A a G), dois astrais (B e F) e três físicos (Marte, Terra e
Mercúrio). O diagrama III representa os sete globos da nossa Cadeia.
Os Puranas dão, aos globos da Cadeia terrestre, o nome de Dumpas, chamando à terra de Jambo
dwipa..
Cada um dos sete globos, sendo um planeta separado e distinto, pode ser encarado como ocupando um
lugar definido no espaço, girando em torno do nosso sol do qual em parte todos dependem.
Chamamos aqui atenção do estudante para as linhas com que representamos as diferentes ordens de
matéria e que serão utilizadas ao longo do nosso trabalho e sempre que isso se torne necessário..
A matéria física, como a mais densa, è representada por linhas que se cruzam. A matéria astral,
achando-se entre a física e a mental inferior, è figurada por linhas inclinadas; a matéria mental inferior
è representada por linhas verticais e a mental superior por linhas igualmente verticais mas mais
afastadas. Quanto à matéria búdica a indicaremos por linhas pontilhadas horizontais e a matéria atmica
por linhas também pontilhadas mas verticais.
Não è fácil ligar uma significação qualquer à idéia dum planeta existindo em planos tão elevados como
o nirvânico (atmico) ou mesmo búdico. O que nós queremos dizer è que há um espaço onde a evolução
de certas entidades se produz por intermédio de agentes que trabalham nesses elevados níveis.
As Rondas - Muito embora os sete globos de uma Cadeia existam simultaneamente, eles não se
encontram todos, num momento dado, igualmente ativos como veículos da vida. Na realidade, num
momento dado, apenas um globo se acha ativo e em pleno funcionamento, isto è, completamente
habitado por diversas qualidades de seres que neles fazem sua evolução. Enquanto um dos sete globos
se acha nessas condições, os outros seis encontram-se em estado de sono.
O globo que primeiro entra em atividade è o globo A. Depois de um imenso período de tempo, a vida
começa a diminuir passando para a globo seguinte ou B que começa a despertar enquanto o globo A
adormece. Um novo longo período de tempo se passa, após o qual o globo B "adormece", passando a
maior parte da vida para o globo C. Este processo se repete até que cada globo acorde do seu estado
letárgico, tornando-se durante um eon o veículo da vida para em seguida mergulhar no estado de sono.
Chama-se período de um globo ao tempo durante o qual um globo se acha em plena atividade
vivificando pela principal corrente de vida.

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è a passagem do ciclo de vida em torno dos sete globos duma Cadeia, que se da o nome de Ronda.
Uma Ronda se compõe, pois, de sete períodos de um globo, ou períodos mundiais, como também são
denominados os períodos de um globo.
Períodos de uma Cadeia - Concluída uma Ronda, todo o processo que acabamos de descrever recomeça
com o despertar da vida sobre o Globo A, sua passagem subseqüente ao globo B, em seguida aos
globos C, D, E, F e G, sucessivamente, até que uma segunda Ronda tenha terminado. Este processo se
repete sete vezes. Ao período de tempo compreendido pelas 7 Rondas se denomina período de uma
Cadeia.
O diagrama IV representa as 7 Rondas de uma Cadeia. A linha espiral indica a corrente de vida fazendo
7 voltas completas pelos 7 globos.
Resumo - Resumindo, temos:
7 períodos de um globo, formam uma Ronda;
49 períodos de um globo formam 7 Rondas ou 1 Período de Cadeia.
Observação - Dissemos acima que cada globo entra em letargia à medida que a corrente de vida o
abandona. Quando isto acontece, a vida não cessa inteiramente nesse globo. Nele permanece sempre
uma quantidade mínima de vida, uma espécie de núcleo vital destinado a fins muito importantes de que
a seu tempo trataremos. Fazemos aqui esta observação afim de que o estudante não faça uma idéia
errônea a respeito desse importante fenômeno.
As Cadeias - Uma Cadeia se compõe_, como vimos, de 7 globos, tendo cada um 7 períodos de
atividade, de maneira que, quarenta e nove períodos de um globo, constituem o período de uma Cadeia.
Quando o período de uma Cadeia chega ao seu fim, os globos que a
são desintegrados e a matéria que os formava vai ser empregada na construção de sete novos globos.
Estes sete novos globos passarão então por sete rondas de atividade, tal como aconteceu anteriormente,
para serem em seguida desintegrados e com sua matéria mais uma vez se construir uma outra série de
sete globos.
Este processo se repete 7 vezes, pois 7 são as Cadeias de um Sistema de Evolução, cada uma
constituída por 7 globos.
Os globos individuais, constituídos muito embora pela matéria desintegrada da Cadeia precedente, não
são formados por matéria em igual grau de densidade. O diagrama V mostra a situação ocupada por
cada Cadeia do Sistema.
Nesse diagrama vemos a primeira Cadeia assim formada:

2 globos de matéria atmica;


2 globos de matéria búdica;
2 globos de matéria mental superior;
1 globo de matéria mental inferior.

A segunda Cadeia desce de um grau na escala da evolução modificando-se, assim, a constituição da


matéria de seus globos. Temos, então:

2 globos de matéria búdica;

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2 globos de matéria mental superior;
2 globos de matéria mental inferior;
1 globo de matéria astral.

As terceira e quarta Cadeias mergulham ainda mais na matéria.


O estudo salienta vários fatos dignos da atenção. Assim, entre os 49 globos das 7 Cadeias, notamos:

4 globos átmicos;
8 globos búdicos;
12 globos mentais superior;
12 globos mentais inferior;
8 globos astrais;
5 globos físicos.

Deste modo, verificamos que somente a primeira e sétima Cadeias possuem globos puramente átmicos.
Só as segunda e sexta Cadeias, têm globos puramente búdicos. Somente a quarta Cadeia não tem
globos mentais superior e todas as Cadeias têm globos mentais inferior. Quanto aos globos físicos,
apenas se encontram nas terceira, quarta e quinta Cadeias.
Observa-se, ainda, que o plano central dos cinco em que as Cadeias fazem sua evolução, è o plano
mental, único alias que è dividido em duas partes: mental superior e mental inferior. Todas as Cadeias
possuem globos que representam o plano mental, sendo que, com exceção da quarta, essa representação
è feita por tantos globos mentais superiores como mentais inferiores.
Estas considerações nos mostram claramente que o plano mental è de máxima importância na evolução
do homem. Com efeito, do conjunto dos 49 globos, 24, ou seja quase metade, se acham no plano
mental. Donde a exatidão desta definição do homem: "um ser no universo, e seja qual for a porção
desse universo em que ele se encontre, onde o Espírito o mais elevado e a Matéria a mais baixa se
acham unidas pela Inteligência."
Marcha da evolução - Como se pode observar no diagrama V, as três primeiras Cadeias ocupam a linha
descendente da evolução. Nelas o Espírito ou a Vida desce cada vez mais na matéria. Na quarta Cadeia,
Espírito e Matéria se equilibram e mantém inúmeros pontos de contato. As três últimas acham-se em
ascensão, envolvendo-se em matéria cada vez mais sutil, até retornarem ao Logos Planetário afim de
emergirem em Ishwara como o produto total do Sistema. Notamos de passagem que nós nos achamos
atualmente na quarta Cadeia do nosso Sistema e, por conseguinte, no grau mais baixo da materialidade.
O ponto por nós atingido na Cadeia è de tal importância que merece ser estudado, separadamente, no
decorrer do nosso trabalho.
Resumo - Chamado ao conjunto das sete Cadeias um Sistema de Evolução, temos o seguinte resumo:
7 períodos de um globo igual a 1 ronda;
49 períodos de um globo igual a 1 período de uma Cadeia;
343 períodos de um globo igual a 7 períodos de uma Cadeia ou a um Sistema de Evolução.

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PRALAYA - O período de tempo que separa duas Cadeias sucessivas, durante o qual a matéria da
Cadeia precedente se acha em estado de desintegração, è conhecido pelo nome de Pralaya da Cadeia.
Também se chamam "encarnações" da Cadeia, às 7 Cadeias, ou, ainda, Cadeias Planetárias, por se
considerar uma Cadeia como o Upadhi ou veículo duma Entidade de que ulteriormente trataremos.
Podemos desde já representar essa Entidade, conhecida pela denominação de Logos Planetário, como
se reencarnando nas 7 Cadeias sucessivas, cada uma das quais começa com os resultados obtidos da
Cadeia anterior e acaba transmitindo à sua sucessora aquilo que ela mesma produziu.
Em obediência à Lei cíclica dos Renascimentos e das Mortes, a atual sub-raça do ciclo ariano, inicia os
gigantescos estertores duma agonia anunciadora do seu próximo desaparecimento.
Tal como aconteceu na velha Atlante, os tremendos abalos decorrentes deste fim de ciclo racial não
limitarão sua ação à zona onde eles se estão realizando. Mais ainda do que nesses remotos tempos,
como conseqüências duma muito mais estreita ligação entre todos os povos da terra, esses abalos
afetarão todos os continentes e já entre nós se fizeram sentir desviando-nos da rota de paz e progresso
que vínhamos seguindo.
Não devemos perder de vista os clarões que, desde os começos deste século, vêm iluminando os
horizontes da América anunciando o aparecimento duma Nova Era com o advento das sub-raças finais
do grande ciclo de vida a que pertencemos. Por toda a vastidão do nosso continente, a luz vibrante do
espiritualismo e da liberdade se alteia dominadora, destruindo as trevas do despotismo e da ignorância
no preparo do terreno que ira dar guarida às Mônadas predestinadas à constituição das futuras
civilizações.
A Teosofia, portadora da Verdade Total fragmentada em todas as religiões, dá-nos a nítida
compreensão dos destinos que aguardam os homens no seu lento evoluir através das Idades. Estuda-la è
dever de todas as almas ansiosas pelas fortes vibrações de beleza que só ela nos da, e por todos quantos
sintam o alto dever de colaborar na construção do suntuoso edifício que se esta erguendo em terras do
Brasil.
Guardiã da Eterna Verdade e encarregada de anuncia-la nas plagas americanas, a S.B.T. fomenta a
Fraternidade Universal, o estudo das religiões, filosofias e ciências antigas e modernas, concorrendo
para a único espiritual, afetiva e científica daqueles que queiram fazer parte de suas fileiras e com ela
colaborar para o advento da civilização que fará do Brasil "o Santuário da Iniciação do gênero
humano".
Cumpre a todos os filhos da América, por todos os meios e empregando principalmente as armas que a
Teosofia lhes fornece, evitar que a Lei deixe de se manifestar como estava previsto, não permitindo que
as forças do Mal organizado nos desviem do reto e luminoso caminho para que estamos fadados

AULA N: 03

OS SISTEMAS DE EVOLUÇÃO

Relação entre os Sistemas dentro dum Sistema Solar - Vimos anteriormente que sete Cadeias
sucessivas ou sete encarnações de uma Cadeia, formam um Sistema de evolução. Um sistema de
evolução è, pois, duma maneira geral, um campo de evolução separado, distinto e se bastando a si
mesmo. Das modificações mais importantes que possa sofrer este princípio geral, trataremos mais
adiante.
O diagrama VII representa o Sistema de evolução da Terra. Nele se acham as sete Cadeias, cada uma
com seus sete Globos. As sete Rondas da cada Cadeia são indicadas pelos círculos que atravessam os

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Globos. Muito embora o diagrama mostre o conjunto dos quarenta e nove Globos do Sistema, devemos
notar
que não mais do que uma série de sete, se acham em atividade num dado momento (não devemos
considerar ativos alguns "cadáveres", como a nossa Lua, ainda não totalmente desintegrados). Vemos
ainda, no diagrama, Marte, a Terra e Mercúrio como pertencentes à quarta Cadeia e nele figura também
a Lua como fazendo parte da terceira Cadeia. A Lua representa o último vestígio dum globo muito
maior que foi o globo físico da terceira Cadeia e ocupava nessa Cadeia a mesma posição que a Terra
ocupa na quarta. Quando a Cadeia da Terra atingir a sétima ronda, a Lua se desintegrara inteiramente,
ficando o nosso planeta sem satélite.
Os Sistemas de evolução do Sistema Solar - Possui o nosso Sistema Solar sete Sistemas de Evolução
separados e distintos. Os nomes por que são conhecidos è o dos planetas físicos que deles
presentemente fazem parte. Esses Sistemas são:

O Sistema Vulcano;
O Sistema Vênus;
O Sistema Terra;
O Sistema Júpiter;
O Sistema Saturno;
O Sistema Urano;
O Sistema Netuno.

Alguns teósofos falam em dez Sistemas de Evolução para o nosso Sistema Solar, sendo o oitavo
futuramente constituído pelos asteróides que se acham entre o Sistema Terra e o Sistema Júpiter.
Admitindo essa hipótese, o oitavo Sistema terá o globo físico formado pela matéria dos asteróides e seu
nome poderá muito bem ser Sistema dos Asteróides, como já muitos teósofos o chamam.
O estado atual dos sete Sistemas è mostrado no quadro seguinte, cuja classificação è feita de acordo
com a ordem de aproximação do seus planetas físicos relativamente ao Sol.
Observação - Alguns dos dados aqui expostos sobre Sistemas, Globos etc, e colhidos em varias obras
teosóficas, não estão, pelo menos aparentemente, de acordo com os fornecidos por H.P.B. nas suas
monumentais obras.
O autor desta compilação confessa lhe faltarem os conhecimentos necessários para interpretar
convenientemente as obras da Mestra, e dar um extrato, absolutamente certo, da considerável massa de
informações que ela nos fornece. è trabalho que esta muito acima das suas forças e que ele espera ver
realizado por outros mais competentes. Nem por isso deixara, porém, de apontar as discordâncias que
de qualquer modo possam prejudicar o bom entendimento dos assuntos expostos.
Assim è que, nesta parte do nosso trabalho, aparecem duas informações aparentemente contrarias aos
ensinamentos dados por H.P.B. e que devem desde já ser assinaladas, para evitar possíveis confusões
no espírito dos estudiosos.
A primeira diz respeito a Netuno, acima incluído no Sistema Solar, quando Blavatsky afirma o
contrario dum modo tanto enigmático.. Deve estar certa a Mestra, mas também è possível que as sua
informações a tal respeito, como se verificou em casos idênticos, sejam verdadeiras apenas num sentido
mais profundo e esotérico. Ela mesma afirma, concordando com o autor do "Budismo Esotérico", que
"os modos tradicionais de ensinamento... têm por fim provocar a perplexidade e que os Mestres a
fazem desaparecer... ou não, segundo o caso."

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A segunda informação relaciona-se com os planetas Marte e Mercúrio que Blavatsky afirma
formalmente: "nem um nem outro pertencem à nossa Cadeia. Esses planetas são, como outros,
Unidades setenárias na massa de cadeias do nosso Sistema."
Marte e Mercúrio acham-se ainda envoltos em grande mistério, do qual nos fala a própria Blavatsky,
quando diz: "Nenhum Mestre ou Ocultista superior falara jamais das relações desses planetas com a
Terra, nem, muito menos, da natureza dessas relações." "São assuntos, informa, outro grande Mestre,
que pertencem à mais elevada Iniciação e sobre os quais eu não ouso nem quero entrar em detalhes."
Trata-se, pois, de questões não definitivamente resolvidas. Aguardando que a Verdade sobre esses e
outros assuntos possa vir totalmente a lume, o conhecimento esquemático do Sistema Solar tal como o
expusemos, não será prejudicado mesmo que Marte e Mercúrio figurem erradamente entre os planetas
físicos da nossa Cadeia, e Netuno apareça como fazendo parte do Sistema.
No caso disso não ser verdade, Mercúrio e Marte serão substituído por outros planetas constituído de
matéria etérica e, portanto, imperceptíveis aos nossos sentidos, e Netuno verá seu lugar ocupado pela
Cadeia de mundos ainda não revelados.
Assinaladas estas duas aparentes ou reais contradições com os ensinamentos blavatsquianos,
continuemos nosso estudo procurando ter sempre em vista mais o espírito do que a forma.
Outros campos de evolução - Além dos Sistemas ou campos de evolução aqui descritos, outras
evoluções existem no Sistema Solar, visto não haver um só ponto do espaço que não tenha sido
aproveitado.
Entre os próprios átomos últimos deve existir uma evolução que nós ignoramos completamente e nos è
impossível representar.
A vida enche todo o espaço e ela se encontra manifestada até mesmo em planos inferiores ao plano
físico. Com os seres dessa evolução inferior, podem os homens entrar em contato embora isto lhes seja
prejudicial, não porque devamos encarar essa evolução inferior como ma, mas porque ela não se
destina à nossa humanidade.

AULA N.04

O SISTEMA SOLAR

Resumo dos dois últimos capítulos - O diagrama VIII representa o Sistema Solar com os seus sete
Sistemas de Evolução já estudados, cada um com suas sete cadeias e estas com seus sete globos. As
sete Rondas de cada Cadeia acham-se, como antes, representadas por círculos atravessando os globos.
Esse diagrama não representa o Sistema Solar tal como ele è atualmente, porquanto as sete Cadeias de
cada Sistema vem à existência sucessivamente.
Quisemos apenas representar como que um quadro coletivo dos estados através dos quais o Sistema
Solar deve passar. Seu estado real neste momento è indicado pela diagrama IX.
Posição das Cadeias e dos Globos -Concluindo esta parte do nosso estudo, verificamos que o Sistema
Solar de que fazemos parte, tem 49 Globos ou Planetas ocupando, como já dissemos, um lugar definido
no espaço e girando todos em torno do Sol do qual em parte dependem.
Resumo final - Podemos finalmente apresentar o seguinte resumo:

7 Globos = uma Cadeia

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7 Cadeias = um Sistema de Evolução;
7 Sistemas de Evolução = um Sistema Solar
7 Períodos de um Globo = uma Ronda;
7 Rondas = um período de Cadeia
49 períodos de Globo;
7 períodos de uma Cadeia = Sistema de Evolução
49 Rondas = 343 períodos de um Globo;
7 Sistemas de Evolução = Sistema Solar.

AULA Nº 05

O LOGOS SOLAR

O Princípio Eterno e Imutável - Apresentado, nas suas grandes linhas, o Sistema em que se vai
processar mais uma etapa da evolução universal, e tendo-nos já referido ao Logos que em dado
momento, obedecendo a uma lei cíclica que abrange verdadeiras eternidades, despertou para mais uma
vez realizar a Obra da Manifestação, convim, antes de continuarmos a descrição do nosso Sistema, e
das correntes de vida nele em atividade, dizer alguma coisa sobre a relação dessa grande Entidade com
os mundos de que vai ser o Supremo Construtor.
Vimos que, para realizar seu trabalho, o Logos Solar saiu das profundidades da Existência Una,
daquele Princípio inconcebível, eterno, onipresente e ilimitado a que os vedantinos denominam de
Parabrahman ou a única Realidade.
É Sat, simultaneamente, o Absoluto Ser e o Absoluto Não-Ser, Raiz sem causa de todas as coisas
passadas, presentes e futuras, sobre o qual a mente humana nenhuma especulação pode fazer. Sob dois
aspectos a Doutrina Secreta simboliza este Princípio: O Espaço abstrato, absoluto, representando a pura
subjetividade, e o Movimento também abstrato e absoluto representando a consciência incondicionada.
Este último aspecto da única Realidade è ainda expressivamente simbolizado pela "grande Hálito".
Falando dele, dizia Proclus que era "a única das Unidades para além do primeiro Aditi (imanifestado e
incognoscível)... mais inefável que o Silêncio absoluto, mais oculto que a Essência absoluta...
escondido entre os deuses compreensíveis."
Temos pois, como axioma fundamental, esse Um Absoluto e metafísico que as Estâncias de Dzian
chamam de Pai-Mãe (OEAOHOO) "envolto nas suas vestes para todo o sempre invisíveis."
As três Hipóstases do Logos - Como efeito dessa Causa sempre oculta ou imanifestada, surge o Logos
Solar que è, num Sistema tal como o nosso, o equivalente a um Deus individual. Já não è o Absoluto
mas qualquer coisa finita e condicionada precursora do manifestado, princípio e fim de tudo quanto
existe e que se desdobra em três aspectos designados pelos teósofos de Primeiro, Segundo e Terceiro
Logos. è a Trindade ou Trimurti a que todas as religiões se referem: Sat, Chit, Ananda; Pai, Filho,
Espírito Santo; Ichchha, Jnana, Kria; chochmah, Binah, Kether; Brahmã, Vishnu, Shiva; Poder,
Sabedoria, Amor etc.
Resumindo, temos que do Absoluto, da única Realidade, sai o Logos impessoal e não manifestado,
precursor do manifestado, o "Verbo e a Palavra" em seu sentido metafísico, que se desdobra em três
Aspectos: o Primeiro Logos, raiz ou origem do Ser, representando a Vontade Cósmica; o Segundo
Logos, manifestando a primeira dualidade que constitui os dois polos da Natureza entre os quais se
tecera a trama do Universo, as duas facetas da única Realidade, Purusha e Prakriti no dizer dos

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Vedantinos; o Terceiro Logos ou terceiro Aspecto se relacionando com a ideação cósmica, Mahat ou
Inteligência, Alma Universal do Mundo, o Número cósmico da Matéria, a base das operações
inteligentes da Natureza e em a Natureza, também chamado Maha-Budhi. A esses três Aspectos ou
hipóstases do Logos denominam os teósofos Vontade, Sabedoria, Atividade.
É a divindade Una, imanifestada, que se torna tríplice quando se manifesta. Separada da sua origem, è
o Demiurgo ou Logos Criador, nos seus três Aspectos: e quando consideramos essa Trindade unida à
Vida Una de que depende, è o Quaternário Cósmico que os hindus representam pelo Brahmã de quatro
faces, também simbolizada pela Tetractis de Platão.
A Tríade nas suas relações com a Matéria e a Consciência - considerando essa Tríade suprema nas suas
relações com a matéria universal, nós a podermos simbolizar como se acha indicado no diagrama X: da
matéria virgem do espaço, do circulo que delimita o futuro campo de evolução, surge o Primeiro Logos
como um ponto irradiando na esfera da substância primordial. Esse ponto vibra entre o centro e a
circunferência traçando uma linha que marca a separação entre o Espírito e a Matéria. è o Segundo
Logos. O ponto e a linha
vibrando em ângulo reto com a vibração anterior, dão origem à cruz primordial que, procedendo do
ponto (Pai) e da linha (Filho), representa o Terceiro Logos,
o Espírito-Santo, a divina atividade, pronta a se manifestar como Criador.
Se quisermos simbolizar essa mesma Trindade, como manifestação da consciência, nós veremos surgir
do mesmo circulo o ponto representando o Primeiro Logos e vibrando em três sentidos diferentes em
direção à circunferência, para, em seguida, voltar sobre si mesmo, manifestando em cada ponto de
contato com o circulo um dos três Aspectos fundamentais da Consciência, conhecidos, como vimos,
por vários nomes, inclusive os de Vontade, Sabedoria e Atividade.
A reunião dos três Aspectos ou fases de manifestação dão-nos o triângulo básico de contato com a
matéria. Este triângulo e os três outros formados pelas linhas traçadas pelo ponto, dão-nos a "divina
tetractis" ou o Quaternário Cósmico. Estas manifestações da Consciência do Logos, correspondem às
mudanças sofridas pela matéria universal, como se verifica confrontando os diagramas X e XI.
Os Poderes do Logos manifestado - Nos limites do seu Sistema, è o Logos onipotente, onisciente e
onipresente. Há nele excesso de amor, poder, sabedoria e glória, e seria escusado dizer que devemos
por de parte atributos criados pela imaginação humana e impróprios duma divindade digna desse nome,
tais como a parcialidade, a injustiça, a crueldade etc.
Sendo impossível achar para Ele uma representação no plano físico, muitos religiosos O contemplam
como penetrando todas as coisas, de sorte que nós somos Ele, como tudo quanto existe è Ele. Na
verdade todo o Universo manifestado não è senão Ele. Toda a matéria do Sistema è uma emanação
Sua, bem como Suas são as forças e energias que animam essa matéria. Esta portanto em todas as
coisas e todas as coisas estão nele "tal como o perfume que penetra o ar e todos os objetos dum
aposento, ou a água do mar que penetra toda a massa duma esponja nele mergulhada."
Sua principal manifestação física - No plano físico, è o Sol sua principal manifestação, e isto nos ajuda
um pouco a compreender algumas das suas qualidades e a ver como tudo procede dele. Podemos
considerar o Sol como uma lente através da qual resplandece o seu poder, ou como a manifestação
exterior do principal centro ou "chacra" existente no corpo do Logos, cujo correspondente no corpo
humano seria o coração.
Atividade do Logos - Muito embora todo o Sistema solar constitua seu próprio corpo, as atividades
exteriores a que se acha presa sua atenção devem ser muito maiores do que as atividades verificadas no
interior do Sistema. Por outras palavras: sendo Ele todo o Sistema Solar, existe, no entanto, fora e
acima desse Sistema, numas condições de esplendor para nós inconcebível.
Segundo os Panteístas, tudo è Deus. Os Teósofos concordam com isso mas vão mais longe afirmando
que o Logos tem uma existência que se estende para além do seu próprio universo. "Tendo penetrado

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todo este universo como um fragmento de mim mesmo, Eu continuo", diz Krishna no "Bhagavad-
Gita."
Suas atividades se estendem, pois, para além do seu Sistema onde se acha sentado como sobre um
trono de lotus. Ele è, por assim dizer, a apoteose da humanidade e, no entanto, muito O maior do que a
humanidade. Daí a dupla significação do símbolo do "Grande Pássaro" que, serve para representar a
divindade no ato de pairar sobre o seu universo, significa também o movimento para a frente,
realizando sua própria evolução.
Relação do Logos com os homens - Esta de certo acima do poder das palavras dizer qual o método de
único da humanidade com o Logos. Num certo sentido, os homens constituem como que as células do
seu corpo, mas, na realidade, nós somos alguma coisa mais do que isso. Buscando um paralelo a um
nível inferior, ou seja a relação entre nós e as células do nosso corpo, consideradas como entidades
espirituais, nós vemos que a vida do Logos e seu poder se manifestam em nós duma maneira muito
diferente e imensamente superior.
Manifestação do Logos nos planos do seu Sistema - Pode-se admitir que a manifestação do Logos nos
planos do seu universo, se faz: a do seu primeiro Aspecto, no plano Adi, de todos o mais elevado; a do
seu segundo Aspecto ou segundo Logos, no plano Anupadaka e a do seu terceiro Aspecto no plano
atômico..
è esta a razão por que, no decorrer da evolução, o homem, ao elevar sua consciência de plano em plano,
atinge primeiro o terceiro Aspecto com ele realizando sua único.. Os outros dois Aspectos do Logos só
são atingidos mais tarde com intervalos mais ou menos longos entre um e outro.
O Logos nos Mistérios Gregos - Nos antigos Mistérios da Grécia, o Logos era simbolizado por Bachus
infante divertindo-se com vários brinquedos. Entre estes figuravam os cinco sólidos platônicos em
forma de dados: Tetraedo, Cubo, Octaedro, Dodecaedro e Icosaedro, respectivamente limitados por
quatro triângulos, seis quadrados, oito triângulos, doze pentágonos e vinte triângulos.
Se a estes brinquedos juntarmos, dum lado o ponto e do outro a esfera teremos uma série de sete
figuras que correspondem aos sete planos do nosso Sistema Solar. Cada um indica, não a forma dos
átomos do plano correspondente, mas as linhas através das quais agem as forças envolventes desses
átomos..
Os outros brinquedos de Bachus eram: o pico, símbolo do átomo em movimento; uma bola
representando a terra, este globo particular da cadeia que, neste momento, mais especialmente ocupa a
atenção do Logos, e um espelho, símbolo da Luz Astral onde as idéias arquetipais são refletidas e, em
seguida, materializadas.
Enquanto o menino Bachus, o Logos, se distraem com seus brinquedos, os Titãs o raptam e o partem
em mil pedaços. Estes fragmentos são em seguida reunidos e reconstituídos num todo. Esta alegoria
representa a descida do UM para tornar-se a pluralidade, e a reunião da pluralidade no UM, pelo
sofrimento e pelo sacrifício.
Os hindus ensinaram sempre que a Divindade se diverte, e denominam LILA ou o brinquedo de Sri
Krishna, à grande obra da evolução.
Relação do Logos com o Sistema - O conjunto do nosso Sistema Solar è uma manifestação do seu
Logos, e cada uma das suas partículas è uma parte definida de seus veículos. Temos, assim, que toda a
matéria física do Sistema constitui seu corpo físico, como toda a matéria astral do mesmo Sistema
constitui seu corpo astral, e toda a matéria mental, seu corpo mental etc.
Não significa isto que, por exemplo, o plano mental do Logos seja o nosso plano mental. Nós não
podemos dizer a que nível se encontra a matéria de seus próprios planos. Talvez seja aquilo a que
chamamos "planos cósmicos" os quais se acham muito acima dos planos respectivos de nosso Sistema.
Blavatsky da ao plano mental cósmico o nome de "mundo dos arquétipos", e os gregos o chamaram de
"mundo inteligível".

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Criação "instantânea" - Antes de qualquer manifestação objetiva, o Logos cria no seu Mental o plano
completo do Sistema, e ali o traz simultaneamente à existência, não apenas tal como ele è neste
momento mal tal como foi em cada instante do passado e tal como será em cada momento do futuro.
Dão o nome de "mundo arquetipal" dado por Blavatsky ao Mental cósmico.
Tudo quanto se diz a respeito de uma criação "instantânea", se relaciona com estas formas-pensamento
cósmicas, criadas pelo Mental do Logos.
Podemos, pois, dizer que, sobre esse plano, o conjunto de todo o Sistema veio à existência pelo
pensamento do Logos em cujo mental se acham gravadas todas as particularidades passadas, presentes
e futuras do seu Sistema. O Logos pensa no que deseja realizar em cada Cadeia até aos mais
insignificantes detalhes, e isto desde o começo e abrangendo o fim de todas as coisas.
Previsão do futuro - Sendo assim, achando-se tudo simultaneamente presente no mental do Logos,
pode muito bem admitir-se que sua poderosa consciência se reflita, dum certo modo, em níveis
inferiores, de maneira que os seres humanos possam por vezes entrever, obscuramente, esses reflexos.
Será esta uma das explicações para o fenômeno muitas vezes verificado da previsão do futuro

AULA N: 06

OS LOGOS PLANETÁRIOS

Os mensageiros do Logos - Para levar a efeito a construção do seu Sistema, o Logos Solar traz consigo,
como resultado duma evolução realizada num Sistema anterior, inteligências altamente espiritualizadas
que serão seus auxiliares durante o novo Manuântara. A elas caber a missão de objetivar, nos mundos
da forma, o plano minuciosamente delineado na mente do Logos. São os Mensageiros do Pensamento

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Divino e Universal, constituindo as Forças inteligentes que imprimem as leis em a Natureza e nela as
realizam, obedientes, ao mesmo tempo. a Leis impostas por Poderes vindos de mais alto. Referindo-se
à organização destas Jerarquias de Seres Espirituais, ou Mensageiros do Logos, a Doutrina Secreta, a
compara à de um Exército por intermédio do qual se manifesta o poder combativo duma nação.
Tal como num Exército onde cada grupo tem sua individualidade própria e se acha, no entanto, contido
numa individualidade maior à qual seus próprios interesses estão subordinados, assim as Jerarquias
Espirituais se acham escalonadas em grupos cada um com sua missão própria mas contidos e dirigidos
por outros grupos maiores a que estão submetidas.
Os Sete Logos - Entre essas Jerarquias, e logo após a Tríade principal sumariamente descrita no
capítulo anterior, mergulhados na luz que dele emana, encontram-se os Sete Logos saídos do terceiro
Aspecto da divindade quando os Sete Primordiais, emanados do primeiro Logos, já tinham impregnado
a matéria, até aos seu mais ínfimo átomo, dos 7 Princípios em que o Cosmos è dividido. Irão servir de
veículos aos seres saídos do segundo Logos formando com estes as 7 Jerarquias Criadoras
diferenciadas em positivas e negativas, cosmicamente e astronomicamente identificadas com os 7
Planetas Sagrados. São os Sete filhos de Aditi, denominados pelos hindus os Sete Espíritos do Sol.
Eram conhecidos entre os Egípcios como os Sete Deuses Misteriosos; entre os Zoroastrinos,
chamavam-nos os Sete Ameshaspends; entre os judeus, são conhecidos pelas 7 Sefiroths; entre os
Cristãos e Muçulmanos, como os Sete Espíritos diante do Trono. Os Teósofos dão-nos o nome de Sete
Logos Planetários, a cada um dos quais è confiada a direção de um dos 7 Sistemas de evolução em que
è dividido o Sistema Solar.
Relação do Logos Solar com os Logos Planetário - Os sete Logos secundário são grandes entidades
individuais e, ao mesmo tempo, aspectos do Logos Solar, centros de força ou chacras, por assim dizer,
do seu corpo. Toda a evolução procedente do Logos, se cumpre por intermédio dos Logos Planetário..
Cada um desses centros ocupa uma situação especial ou foco principal no corpo do Sol, bem como um
foco secundários exterior ao Sol. A posição deste foco secundários è sempre marcada por um planeta
físico.
É quase impossível definir claramente, com nossa linguagem a três dimensões, a relação exata entre o
Logos Solar e os Logos Planetário ou Seus centros de força. Podemos, no entanto, imaginar que cada
centro possui um campo de influência praticamente tão extenso como o próprio Sistema Solar. Se
tomarmos uma secção deste campo ver-se-á que ela è elíptica. Um dos focos de cada elipse se acharia
sempre no Sol e o outro seria constituído pelo planeta governado por um dos Logos secundários.. O
diagrama XII procura traduzir esta idéia. Todos os planetas físicos se acham incluídos na porção do
sistema comum a todos os ovóides, de maneira que cada ovóide que opera sua revolução deve ter um
segmento projeção.
Relação entre os Planetas e o Sol - Embora os planetas nos apareçam como globos separados, há na
realidade uma conexão entre eles, possivelmente através da quarta dimensão. Utilizemos uma analogia
que talvez nos permita compreender essa relação ou conexão dos planetas entre si e destes com o Sol.
Ponhamos a nossa mão com a palma voltada para cima, de maneira a formar uma copa, mas com os
dedos afastados e, sobre as extremidades digitais, coloquemos um folha de papel imaginando que os
círculos situados nos pontos de contato com os dedos, representam os planetas físicos aparentemente
isolados uns dos outros.
Na realidade, esses círculos não só estão ligados entre si pela folha de papel, como todos eles são
subdivisões da mão, muito embora a idéia da mão não possa ser compreendida por um ser de duas
dimensões que vivesse nos planos formados pelos círculos..
Do mesmo modo, em uma dimensão mais elevada do que aquela em que vivemos, todos os planetas
físicos se acham em relação uns com os outros formando um todo único. Nesse ponto de vista mais
elevado, seriam as pontas das pétalas duma única flor cujo coração projetaria para o alto um pistilo que
nos aparece como o nosso Sol físico.

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É esta a razão que inspirou os antigos para comparar todo o Sistema Solar a um lotus.
Correspondência entre os planos dos planetas - Normalmente os planos físico, astral e mental dum
planeta não se comunicam com os planos correspondentes doutro planeta. No plano búdico há, no
entanto, uma condição comum a todos os planetas da nossa Cadeia, e na matéria atômica de cada plano
há uma subdivisão que è a mais baixa do plano cósmico e constitui um só plano por vezes chamado de
cósmico prakriti, por meio do qual entre si se correspondem todos os planetas.
Veículos dos Logos - Como auxiliares imediatos de Ishwara ou da Trindade manifestada, são os Logos
Planetário como que os Vice-reis no vasto império do Sistema, governando cada um seu próprio
departamento. A Teosofia os denomina de "Planetário" por terem sido identificados com os Sete
Planetas Sagrados que são seus veículos físicos, embora talvez fosse mais lógico chama-los de Logos
de um Sistema ou de uma Cadeia planetária visto cada um deles ter sob sua responsabilidade toda a
série das 7 Cadeias constituintes dum Sistema de Evolução.
Assim, cada um desses Logos tem sua própria "casa" e governa seu próprio reino, um departamento
definido do Sistema Solar.
A matéria do Sistema não constitui apenas, como já vimos, os veículos do Logos Solar, mas também
os veículos dos Logos Planetário, não havendo uma partícula de matéria no Sistema que não faça parte
de um deles, seja qual for o plano a que esse matéria pertenço..
A influência dos Logos sobre o homem - Assim, sendo, e tomando como exemplo o plano astral,
teremos que toda a matéria que o constitui não só faz parte do corpo astral do Logos Solar, como
também de um dos sete Logos Planetário, havendo, por conseguinte, em cada ser humano partículas
astrais pertencentes aos sete Logos, com predominância de um deles. Como veremos ao estudar o
"Plano Causal", cada Mônada teve sua origem por intermédio de um dos sete Logos, e será deste que,
durante toda a evolução, ela possuirá um maior número de partículas nos seus veículos. è por isso que
se podem classificar os seres como pertencendo desde o princípio a uma ou outra dessas grandes
Potestades.
Sabe-se que certas mudanças psíquicas se produzem periodicamente nos veículos astrais desses Logos.
Considerando-as em um nível infinitamente superior, tais mudanças talvez correspondam a uma
inspiração e a uma expiração ou às pulsações do plano físico. Seja como for, parece haver um número
infinito de permutas e de combinações entre eles.
Algumas dessas mudanças periódicas são mais rápida do que outras, de modo que a série de efeitos
resultantes são muito complicados. Os Caldeus, observando os movimentos dos planetas físicos,
puderam compreender a ação sobre os homens dessas grandes influências cósmicas.
Conclui-se, do que acabamos de dizer, que, sendo nossos corpos astrais compostos da matéria dos
corpos astrais dos Logos Planetário, nenhuma mudança deve haver nesses corpos que não afete os
veículos correspondentes de todos os homens e mais fortemente aqueles que possuam preponderância
da matéria que exprima o Logos particular em que a mudança se produziu. E o que è verdade para a
matéria astral, o è igualmente para qualquer outra.
A nossa evolução se faz, pois, no interior de seus corpos, sobre globos físicos banhados pelos
princípios superiores emanados dessas entidades cuja missão è trazer, até ao plano em que vivemos
certas forças que sem elas não se manifestariam. Os Logos Planetário são como que canais da força
divina que, em proveito da nossa evolução, se derrama por todo o Sistema Solar.
Dai a importância que tem para nós qualquer mudança ou movimento realizado pelos Logos
Planetário..

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AULA N: 07

OS LIPIKAS, OS DEVARAJAS E OUTROS GRANDES SERES

A memória do Logos - Pelos nomes de Luz Astral, memória da Natureza, Livro dos Lipikas, etc., è
conhecido o registro fiel de tudo quanto aconteceu, acontece ou acontecera no Universo fenomenal,
inclusive todas as ações e pensamentos dos homens. è " a grande galeria dos quadros da eternidade" e
pode ser observada a partir do plano astral, onde ela se reflete imperfeitamente.
Já vimos que o nosso Sistema constitui o corpo do próprio Logos. Da sua Consciência deve, portanto,
fazer parte tudo quanto nesse Sistema acontece. Os verdadeiros anais akáshicos serão, pois, na
realidade, a memória do Logos.
A propósito desse Registro eterno, diz Blavatsky "não ser um sonho fantástico, pois nós o encontramos
mesmo no mundo da matéria grosseira". E cita, em abono desta afirmativa, as seguintes palavras do
doutor Drapel: "Nenhuma sombra cai jamais sobre um muro sem nele deixar um traço permanente, que
podemos tornar visível, utilizando processos apropriados. Sobre os muros dos nossos mais secretos
apartamentos, onde presumimos estar a salvo de qualquer olhar estranho, existem os vestígios de
nossos atos, as silhuetas de tudo quanto fizemos".
A missão dos Lípicas - A cargo duma ordem de Seres superiores, a que Blavatsky chama Lípicas
(escribas), esta projetar à objetividade o plano do Universo, de acordo com os anais impressos na
memória do Logos. Tendo ainda por missão fazer cumprir a Lei da Retribuição, acham-se os Lípicas
estreitamente ligados ao Carma e ao destino de cada homem, cuja vida já se achava traçada, antes do
nascimento, nos anais akáshicos, sem que isso nos conduza à idéia de Fatalidade, mas unicamente
porque o Futuro, como o Passado, vivem sempre no Presente.

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Os quatro Devarajas e sua influência sobre a terra - Para administrar o Carma, tem os Lípicas como
agentes quatro grandes Entidades denominados Devarajas ou Regentes da Terra, cada uma das quais se
acha à frente de um grupo imenso de devas e espíritos da natureza.
Para bem compreendermos a influência dessas Entidades sobre a matéria dos vários planos da natureza,
tomemos como exemplo um desses planos, o astral, tendo em conta que as mesmas considerações se
aplicam a todos os outros e que cada plano se subdivide em sete sub planos..
Já sabemos que cada plano dos sete em que se divide o Cosmos se acha sob a particular influência de
um dos sete Logos Planetário, mas, como o plano astral è o sexto, essa influência se exercera, dum
certo modo, sobre cada um dos sextos sub planos dos outros planos.
Desse modo, è evidente que sobre cada sub plano, se exercem duas influências: a do Regente do plano
inteiro e a do Regente ou Devaraja do sub plano..
Isto nos revela o grande número de variações a que esta sujeita a matéria mesmo não levando em conta
outras subdivisões além daquelas que acabamos de citar, e as múltiplas influências em ação sobre os
homens, cujos corpos são constituídos desta mesma matéria.
São os Devarajas os quatro grandes Seres considerados, por todas as religiões, como os protetores da
humanidade. A "Doutrina Secreta" designa-os pelas expressões de "globos alados e rodas ardentes" e,
na Escritura cristã, Ezequiel os descreve com idênticas palavras. Ocupam os quatro pontos cardeais e
exercem sua influência sobre os quatro "elementos": terra, água, ar e fogo, tendo sob sua ordem, para a
realização do trabalho grandioso de que estão incumbidos, todos os espíritos da natureza e as legiões
incontáveis de elementares artificiais. Embora caiba aos Lípicas pesar os atos de cada personalidade
humana ao terminar sua vida no plano astral, è missão dos Devarajas, como senhores dos elementos,
combinar as proporções e determinar a natureza da matéria com que irão ser formados os duplos
etéricos de todos os seres, de acordo com o Carma correspondente a determinada encarnação.
Durante toda a duração de uma vida, eles contrabalançam continuamente as mudanças introduzidas nas
condições do homem por sua livre vontade e pela daqueles que o cercam, de modo a que o Carma
possa ser exatamente e com toda a justiça realizado.
Referências das Estâncias de Dzian e comentários da Doutrina Secreta - Aos quatro Devarajas se refere
o seguinte versículo das Estâncias de Dzian:
"Fohat dá cinco grandes passos e constrói uma roda alada em cada canto do quadrado para os quatro
Seres Sagrados e seus exércitos."
"As quatro "rodas aladas em cada canto" para os quatro Seres Sagrados e seus exércitos (multidões)...
são os quatro Maharajas ou Grandes Reis Choans, os Devas que presidem os quatro pontos cardeais..
São os Regentes ou Anjos que governam as forças cósmicas do Norte, do Sul, do Este e do Oeste,
forças que têm cada uma sua especial propriedade. Estes Seres estão também ligados ao Carma, porque
este para executar seus decretos, exige agentes físicos e materiais como, por exemplo, os quatro ventos
a que a própria ciência reconhece influências perniciosas ou benéficas à saúde dos homens e de todos
os seres vivos em geral."
Outras informações - O seguinte quadro fornece algumas informações suplementares a respeito dessas
altíssimas Entidades.

NOMES PONTOS CARDEAIS COR

DHRITARASHTRA NORTE VERDE


VIRUDAKA SUL VERMELHO
VIRUPAKSHA ESTE VIOLETA

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VAISVARANA OESTE LARANJA

Sete e não quatro devem ser os Devarajas, pois sete e não quatro são os pontos cardeais.. Dos outros
três, porém, nada se pode dizer.
O Estado Maior - Assim como cada general tem, à sua disposição, um corpo especial de oficiais que
formam seu estado-maior e se acham sempre prontos a cumprir qualquer determinação, do mesmo
modo o Logos Solar dispõe dum Estado-Maior composto de certo número de Adeptos, que, não
estando mais trabalhando em determinada Cadeia, se acham prontos a prestar seus serviços onde quer
que seja necessário.. Consagrados exclusivamente ao serviço do Logos, que os emprega em qualquer
parte do Seu Sistema, eles são os Seus Mensageiros e não vivem senão para cumprir Sua vontade em
toda a extensão do Seu vasto Sistema.
A entrada para esse Estado-Maior è mais uma das sete possibilidades abertas diante do homem que
"atinge a outra margem". è este "caminho" o mais difícil e o que impõe maiores sacrifícios, a ele
correspondendo, por isso mesmo, maiores méritos..
Não dispõem, os membros desse grande Estado-Maior, corpos físicos com que se possam manifestar
num globo dessa matéria. Quando essa manifestação lhes è necessária, eles criam pela força da própria
vontade, com a matéria do globo a que se destinam, um veículo apropriado.
A necessidade dum Estado-Maior - Entre muitas outras razões por nós ignoradas, a constituição dum
Estado-Maior, tal como o estamos descrevendo, decorre da necessidade que há, para a evolução das
Cadeias - principalmente quando essa evolução passa pelo seu arco descendente - duma assistência
vinda de fora. Assim, observando as Cadeias do nosso Sistema, vemos que as primeiras não podiam
dispor duma humanidade suficientemente avançada para que nela houvesse quem exercesse as funções
de Buda e outras igualmente elevadas. Foi por isso necessário que, dentre os membros do Estado-Maior
do Logos, viessem os Seres que deviam desempenhar aquelas funções.
Igual assistência foi prestada às Cadeias posteriores. O nosso próprio globo recebeu, na presente
Ronda, quando a humanidade se achava a meio do seu terceiro ciclo, a visita dessas altas entidades,
algumas das quais se acham ainda entre nós como chefes da Grande Fraternidade Branca.
A nossa Cadeia terrestre, quando o momento for chegado, também se achara em condições de fornecer
Seres da mesma augusta categoria, alguns dos quais irão ser os dignitários das Cadeias do nosso e
doutros Sistemas. è mesmo de supor que, nesta altura da evolução, já alguns membros da Jerarquia
Oculta tenham abandonado a Terra, para ir servir no Estado-Maior do Logos, onde se acham prontos a
dirigir a evolução doutros globos menos avançados do nosso.

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AULA N: 08

CORRENTES DE VIDA

Lei Universal - Conhecidos em largos traços os locais e os planos em que se vai realizar a evolução da
vida; tendo lançado um golpe de vista sobre os desígnios que levaram o Logos a manifestar-se e
apresentados alguns dos Seus mais imediatos auxiliares, achamo-nos em condições de estudar as varias
correntes de vida, seguindo-as através dos diferentes reinos da Natureza, onde elas nos aparecem
divididas e subdivididas até ao infinito. Chegaremos, assim, às raças e sub-raças humanas e, dentro
dessas raças, estudaremos os homens individualmente, acompanhando-os na sua lenta e constante
evolução nos vários graus do seu reino, até atingirem os níveis super humanos..
Antes, porém, de iniciarmos essa parte do nosso estudo, devemos ter sempre presente a existência dum
princípio fundamental que incessantemente se repete em todos os níveis da manifestação, abrangendo
as sete grandes etapas em que os Teósofos dividem o caminho da Involução e da Evolução.
Em obediência a esta Lei Universal, tudo quanto è manifestado se apresenta como uma cadeia que,
partindo da Causalidade Una e Incognoscível, ali volta após idades sem conta. Os inumeráveis elos
dessa cadeia não passam duma sucessão de diferenciações da mesma essência em perpétuo e contínuo
estado de transformação, e cujo progresso obedece a uma ideação do Logos Criador. Não devemos
considerar este Princípio absoluto, esta Lei da Evolução, como uma força cega e de movimento
inconsciente, agindo na matéria bruta, mas como uma Lei inteligente, a que esta sujeita a energia
universal a que chamamos Vida. Essa energia, que não resulta da matéria, embora da matéria seja
inseparável, emana do Logos e, sob a direção daquelas "multidões" de Mensageiros divinos a que nos
referimos no capítulo anterior, age constantemente seguindo a mesma marcha duma Eternidade ou dum
ciclo de vida a outro, ao longo dos sete planos da Natureza.
Erraríamos, igualmente, se julgássemos que esse trabalho tem por fim realizar a evolução das formas
ou dos corpos das criaturas, pois, do que se trata, è da evolução da essência que nelas palpita. Já houve
quem comparasse esse processo evolutivo ao viajante que, tendo percorrido vários países de climas e
costumes diferentes, regressa ao ponto de partida enriquecido pelas experiências colhidas, em cada um.
Não importa que esse viajante se apresente, ao longo do caminho, com aspectos diferentes, mais ou
menos, queimado pelo sol dos areais ou pelas águas dos mares que teve de cruzar, nem a raça, país ou
nacionalidade a que ele pertença.. Não serão suas características, plásticas, cutâneas ou iônicas que
evoluirão, mas sua bagagem intelectual e, sobretudo, espiritual, isto è, a essência eterna que palpita no
seu interior. Do mesmo modo, não são as formas dos diversos reinos que estão submetidas à Lei da
Evolução e as leva a transformar-se em formas dos reinos superiores; quem esta sujeita a essa Lei,
quem da forma animal, por exemplo, passa à forma humana e evolui progressivamente, enriquecendo-
se e transformando-se, è a essência do animal, são seus princípios genésicos e sua ideação primitiva. è
a Vida que, abandonando uma forma, constrói outra mais apta ou melhor aparelhada para a aquisição
de novas capacidades.
Bem compreendido este princípio fundamental, verdadeiro fio de Ariadne no labirinto a que chamamos
Sistema Solar, achamo-nos em condições de estudar o trabalho da Vida Una ao difundir-se por todo o
Sistema em ondas sucessivas e animando todas as formas, visíveis ou invisíveis, da Natureza, todos os
organismos mais ou menos complexos que enchem o Cosmos manifestado.

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Vagas de Vida - Se comparássemos o nosso Sistema a um vasto estabelecimento de ensino que
abrangesse todos os graus educativos, desde as escolas de maternidade e jardins de infância até aos
cursos mais avançados das grandes Universidades, teríamos que as correntes de vida derramadas em
ondas sucessivas pelo Sistema, se assemelhariam às ondas de estudantes que, concluídos os diversos
cursos, se espalham, em seguida, pelo mundo para nele trabalharem de acordo com os conhecimentos
conquistados. O que fazem estas ondas de estudantes, periodicamente saídas do estabelecimento de
ensino, assemelha-se ao trabalho das vagas de vida que, depois de se fragmentarem em indivíduos e,
neste estado, adquirirem as necessárias experiências, se difundem por todo o Sistema para cooperar,
conscientemente ou não, na elaboração do Plano idealizado pelo Logos no inicio do ciclo evolutivo.
O termo "vagas de vida" è empregado, na literatura teosófica moderna, em três sentidos:
1 - Para indicar os três grandes Efusões da Vida Divina emanadas dos três Aspectos do Logos. Nós as
representamos graficamente no Diagrama XIV. Ali se vê a primeira Efusão saindo do 3: Aspecto e
mergulhando diretamente na matéria afim de vivifica-la, construir os átomos e os combinar em
elementos.
Nessa matéria assim vivificada, vemos descer a 2ª Efusão de Vida, proveniente do 2º Logos para,
depois de atingir o plano mais denso, remontar com a 1ª ao encontro da 3ª emanada do 1º Logos ou 1º
Aspecto. As duas primeiras Efusões de vida agem nos corpos de todos os seres em evolução nos vários
reinos da natureza até que, pelo contato com a última ou 3ª, as entidades em evolução atinjam a
categoria humana ou se individualizem pela aquisição de um ego próprio. Destas Efusões de Vida
falaremos mais pormenorizadamente quando estudarmos o homem no seu corpo causal.
2 - Para designar os impulsos sucessivos de que se compõe a segunda das três grandes Efusões acima
descritas. Destes impulsos de vida nos ocuparemos neste capítulo, chamando-os, dum modo geral e
para maior clareza, de correntes de vida.
3 - Para indicar a transferência da vida dum planeta para outro, dentro da mesma Cadeia, no decorrer
das diferentes Rondas. Destas vagas de vida trataremos detalhadamente e veremos, então, que elas
diferem consideravelmente daquilo a que chamamos correntes de vida.
Os reinos da Natureza - Deixando de parte, por agora, outras correntes evolutivas que devem existir no
interior do nosso Sistema, e limitando-nos ao estudo das que se relacionam com a evolução humana,
notaremos a existência de sete correntes de vida ou sete reinos da natureza evoluindo ao lado uns dos
outros em o nosso Sistema Terrestre. Possivelmente, em obediência à lei da analogia, o mesmo
ocorrera nos outros seis Sistemas do Sistema Solar, embora não tenhamos a tal respeito dados
absolutamente seguros.
Os sete reinos de vida a que nos referimos são os seguintes:

O primeiro reino elemental;


O segundo reino elemental;
O terceiro reino elemental;
O reino mineral;
O reino vegetal;
O reino animal;
O reino humano.

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Estes sete reinos de Natureza são as manifestações ou expressões da mesma vida, da Vida Una do
Logos proveniente do Seu segundo Aspecto, quando, como já vimos, a matéria primordial já se achava
animada pela primeira Efusão proveniente do 3: Logos. Esta segunda Efusão se efetua por uma série de
vagas sucessivas como as vagas do mar, e são elas que originam os 7 reinos da natureza ou as sete
correntes de vida que aqui vamos estudar.

Pravriti-marga ou nivriti-marga - Dos 7 reinos em que dividimos a Vida-Una, os três primeiros se


acham no arco descendente da curva da evolução, significando isto que a Vida ou o Espírito mergulha
cada vez mais profundamente na matéria.
Temos, assim, que o primeiro reino elemental faz sua evolução no plano mental superior, primeiro dos
cinco em que a forma inicia sua objetivação; o segundo reino elemental, desce de um degrau e entra em
atividade no plano mental inferior e o terceiro reino elemental, dando mais um passo na curva da
descida, realiza sua evolução no plano astral. A este período inteiro de descida da matéria, chamam os
hindus de pravriti-marga ou caminho de descida.
Durante estas três etapas da evolução, a matéria predomina sobre o Espírito enriquecendo-se de
qualidades, de atributos e poderes que este, por necessidade de sua evolução, lhe vai cedendo.
Alcançada a quarta etapa, a Vida atinge o ponto mais baixo da matéria para formar um reino à parte, o
reino mineral, onde a matéria se acha em relação constante com o Espírito nela totalmente mergulhado.
è este o ponto em que os dois aspectos da substância única - Matéria e Espírito - entram em conflito. è
a grande guerra do Universo, o combate de Kurukchetra (1) entre as grandes legiões de exércitos
opostos. O Espírito, em conseqüências do longo contato com a matéria, nos aparece a princípio
subjugado para, uma vez transposta essa fase crítica da evolução, alcançar um ponto estável no qual as
forças dos dois adversário se equilibram.
A partir desse momento, o Espírito vai pouco a pouco, através dos três reinos seguintes - vegetal,
animal e humano - triunfando sobre a Matéria que ele organiza e modela de acordo com as suas
necessidades, de modo a fazer dela o dócil veículo por meio do qual todos os seus poderes se
manifestação..
A este período de subida dão os hindus o nome de nivriti-marga ou caminho de volta. O Diagrama XV
procura expressar a idéia da corrente particular de vida que estamos estudando ao longo da suas sete
etapas.
Constância da Evolução - Este fenômeno da descida da materialidade e da subida para a espiritualidade
è constante e se produz de diferentes maneiras como veremos mais adiante.
Analisando o Diagrama XVI, nós vemos a segunda Efusão de vida, proveniente, como já sabemos, do
segundo Aspecto do Logos, apossar-se da matéria vivificada pelo terceiro Aspecto e a modelar e
animar para produzir os três reinos elementais, em involução, o reino animal, no ponto equilibrante e,
em seguida, os reinos vegetal, animal e humano em evolução.
Esse mesmo Diagrama, pela forma de suas figuras, nos da uma noção, tão exata quanto possível, dos
poderes que a vida vai conquistando em cada reino. Tendo atingido o plano físico, ela aparece no reino
mineral através do que se manifesta no seu máximo grau de intensidade. Isto è indicado pela figura que
representa o reino mineral. Essa figura se mostra da mesma largura na parte densa do plano físico para
se estreitar à medida que sobe na matéria etérica, indicando, desse modo, que , nos sub-planos sutis em
que vive, o reino mineral não se acha completamente desenvolvido. A ponta que mergulha no plano
astral nos diz que uma vaga consciência astral atinge os minerais. A esse germe do desejo, a esse
vislumbre de consciência astral patente no reino mineral, poderíamos chamar afinidade química.
Ao estudante a quem choque a palavra consciência aplicada ao reino mineral, recordaremos as
seguintes palavras de Blavatsky: "A Natureza, tomada no seu sentido abstrato, não pode ser
inconsciente", visto ser a emanação da Consciência absoluta e, por conseguinte, um dos seus aspectos
no plano da manifestação. Onde esta o homem bastante ousado para negar aos vegetais e mesmo aos

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minerais, uma consciência própria? O máximo que o homem pode dizer è que essa consciência
ultrapassa suas possibilidades de compreensão."
Prosseguindo a analise do Diagrama, o estudante notara que a faixa destinada a representar o reino
vegetal tem a mesma largura em todo o plano físico, e ocupa um maior espaço no plano astral, para
indicar, não só que a vida domina nesse reino todos os sub planos do plano físico, como também que a
consciência astral ou o desejo è no reino vegetal maior do que no reino anterior. Quem estudou a vida
das plantas sabe não serem poucos os vegetais que, para atingir seus fins, dão grandes provas de
engenho e sagacidade.
A parte que no Diagrama representa o reino animal apresenta-se penetrando a matéria mental para
exprimir um certo desenvolvimento intelectual nesse reino da Natureza. è fato admitido que certos
animais domésticos e mesmo selvagens exercem indubitavelmente o poder da inteligência, embora os
caminhos de que a razão se serve sejam muito limitados.
Ponto atingido pelo homem - A faixa que no mesmo diagrama figura o reino humano apresenta-se da
mesma largura até ao nível inferior do plano mental, indicando assim que, até esse nível, a faculdade de
raciocinar è no homem completamente desenvolvida. Aparece, porém, um novo fator indicado pela
ponta da figura penetrando no plano mental superior, para nos dizer que o homem já è capaz de
produzir pensamentos abstratos e possui um corpo causal e um ego que se reencarna continuamente,
coisa que ainda não existia no reino animal.
Para a maioria dos homens atuais, a consciência não se eleva acima do terceiro sub-plano mental. Raros
são os que funcionam livremente no seu corpo causal e menor ainda o número daqueles que, tendo
passado essa fase da evolução, possuam sua consciência sobre os planos búdico e átmico que só será
totalmente alcançada durante a sétima Ronda da nossa Cadeia. Os homens que tenham atingido esse
grau de evolução já não pertencem de certo ao reino humano. São os super-homens cuja consciência
funciona livremente nos planos mais elevados, e se ainda possuem veículos inferiores è para utiliza-los
em benefício da humanidade fazendo passar por eles forças espirituais que sem isso não chegariam até
nós.
A figura da extrema direita do diagrama representa o estado dum homem desta natureza. Seu centro de
consciência, figurado pela faixa na sua parte mais larga, já não se encontra com no caso dos homens
comuns, no plano físico ou astral, mas entre o plano mental superior ou búdico. Pela disposição da
figura se vê que os planos mental superior e astral superior se apresentam muito mais desenvolvidos
que as partes inferiores dos mesmos planos.
Períodos de vida de cada reino - De acordo com o plano geral, cada corrente de vida animara um reino
durante todo o período duma Cadeia, (2) passando a animar o reino imediatamente superior na Cadeia
seguinte. Temos, assim, que è necessário o período inteiro duma Cadeia para fazer evoluir essa corrente
de vida até ao ponto em que se ache pronta a passar para o reino que lhe sucede na escala da evolução.
Este è, como dissemos, o princípio geral. Há, porém, uma modificação importante de que trataremos
nos capítulos seguintes para evitar a introdução prematura de complicações nesta primeira parte do
nosso estudo.
O número de correntes de vida em o nosso Sistema - Nestas condições, logo que o primeiro reino
elemental desce do plano mental superior e inicia sua evolução no plano mental inferior como segundo
reino elemental, um vácuo se produz no lugar ocupado pelo reino em progressão. Este vácuo è
preenchido por uma corrente de vida inteiramente nova emanada do Logos, para constituir um novo
primeiro reino elemental. E como este fato se deve produzir em cada Cadeia das sete do Sistema, nele
haverá em atividade, num momento dado, treze correntes de vida assim discriminadas: sete (uma para
cada reino) que entraram em atividade na primeira Cadeia, e seis inteiramente novas que entraram em
atividade em cada uma das Cadeias sucessivas para formar, como acima dissemos, um primeiro reino
elemental.
O Diagrama XVII - A progressão dos reinos através das sete Cadeias do nosso Sistema è ilustrada por
esse diagrama. O estudante notara o método empregado para indicar os diferentes reinos, pois dele nos

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serviremos nos diagramas que se seguirem. Temos, assim, que o primeiro reino elemental è indicado
por uma linha vertical; o segundo, por duas linhas verticais; o terceiro, por uma linha inclinada; o reino
mineral, por uma linha vertical e outra horizontal que se cortam; o vegetal por linhas inclinadas em
forma de V; o reino animal, por um A; o reino humano, por um H. Pede-se ainda ao estudante para
notar que, em todos os diagramas, os globos e as rondas são indicadas por círculos, enquanto que os
reinos de vida e grupos de entidades são indicados por quadrados ou retângulos.
A progressão das correntes de vida - Observando o diagrama XVII se vê que a vida, expressa em a
nossa humanidade atual, surgiu no reino animal da terceira Cadeia do nosso Sistema, a Cadeia Lunar;
no reino vegetal da segunda Cadeia e no reino mineral da primeira. Temos, assim, que essa corrente de
vida deve ter atravessado os três reinos elementais na três Cadeias dum Sistema anterior ao nosso. Esta
observação se aplica evidentemente a todas as correntes de vida, exceto àquelas que se manifestaram
pela primeira vez nas Cadeias do nosso Sistema. Destas, só uma, a que aparece no diagrama com o
número 7, e entrou na primeira Cadeia, atravessa todos os reinos dentro do Sistema. Galgando sem
interrupção um reino em cada Cadeia, essa corrente de vida atinge o reino humano na última e o
abandona em seguida para entrar em um dos sete caminhos de evolução abertos à sua frente, e
representados no mesmo diagrama pelo leque que encima cada Cadeia.
As correntes de vida que emergem do Logos e penetram nas Cadeias que vêm após a primeira deverão
continuar sua evolução nas Cadeias dum futuro Sistema.
Dependência do nosso Sistema - Todas estas considerações nos fazem ver que, não obstante o nosso
Sistema, como dissemos no capítulo III, se apresentar como um campo de evolução que a si mesmo se
basta tendo um começo e um fim bem definidos, não passa afinal dum elo na série dos vários Sistemas
do Sistema Solar. E este mesmo, com todos os seus Sistemas e campos de evolução, não será mais do
que um elo maior duma gigantesca série de Sistemas iguais a ele.
No vasto Universo que constitui a Galáxia de que o nosso Sistema Solar faz parte, contam-se por
bilhões os Sóis que a povoam, cada um chefiando o seu Sistema com suas Cadeias e estas com seus
globos. Como esta Galáxia, há milhões de outras espalhadas pelo Infinito. Para além de todos estes
inúmeros campos de evolução, esta a muralha intransponível através de cujas seteiras se filtra a Luz da
única Realidade, Luz essa da qual Galáxias, Sistemas, ísis, Cadeias e Globos nada mais são do que
meras e passageiras condensações, denominadas pela Doutrina Secreta de nucléolos..
Nestas condições, a finalidade das correntes de vida e dos seres que ela animam, bem como dos
nucléolos ou mundos em que elas agem, se acha para além do horizonte mais afastado que a nossa
imaginação possa conceber.
Condições de vida nos mundos sutis - Vimos que as correntes de vida evoluem nas diferentes Cadeias,
passando pelo conjunto dos sete Globos em cada Ronda, e já sabemos que nem todos esses Globos são
constituídos de matéria física. Sendo assim, difícil è à nossa consciência física compreender quais
possam ser as condições de vida dos reinos inferiores em planos de natureza superior. A idéia dum
mineral, por exemplo, sobre o plano mental, foge à concepção que nós fazemos dum mineral. Talvez
possamos compreender o fenômeno, recordando-nos que cada mineral possui sua contraparte astral e
mental, devendo ser sobre essas correspondências mais elevadas que certos efeitos são produzidos
constituindo sua evolução.
Acresce, ainda, que os tipos de matéria que formam essas contrapartes são também, nos seus
respectivos planos, manifestações da mônada mineral, e nós podemos então supor que è por meio de
tais manifestações que essa mônada evolui durante sua existência em níveis superiores.
Sem o desenvolvimento de certas faculdades, não è possível compreender em todos os seus detalhes o
processo evolutivo levado a efeito nessas altas regiões..
O importante è saber que as correntes de vida evoluem duma certa maneira durante os períodos
passados sobre todos os globos e que um progresso útil è realizado em cada parte da Cadeia.

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Outras linhas de evolução - Já deixamos perceber que ao lado da linha de evolução por nós
seguida, outras existem com ela marchando paralelamente. A vida divina efetua seu
pensamento ascendente por meio de varias correntes das quais a nossa esta longe de ser, pelo
menos numericamente, a mais importante.
O quadro de evolução da vida aqui apresentado mostra as correntes de vida caminhando
paralelamente até ao reino mineral, mas divergindo logo que atingem o fim do arco
descendente da grande curva da evolução. Essas correntes da vida se encontram em os níveis
superiores, para onde todas convergem, e onde evoluem os Espíritos Solares.
Como se verifica por esse quadro, a vida que se eleva do reino mineral nem sempre utiliza
organismos constituídos de matéria sólida, líquida ou gasosa, mas também de outra mais sutil
tirada dos quatro sub-planos do mesmo plano físico, denominados etérico, super-etérico, sub-
atômico e atômico, porquanto 7 são as subdivisões de cada plano da natureza, como já tantas
vezes temos repetido.
Vemos, assim, das seis correntes aqui apresentadas, duas fazendo sua evolução na matéria
física sutil - a primeira e a terceira do quadro - e as outras quatro envoltas em matéria densa:
três na superfície da terra, e uma no seio das águas.. Dessas seis correntes, apenas uma conduz
à forma humana; todas as outras atingem o mesmo grau evolutivo como devas do plano astral.
Este quadro esta longe de poder ser considerado completo, pois outras linhas ainda não
observadas devem existir.
Devemos ainda admitir, não só a possibilidade de se passar duma linha para outra em qualquer
dos níveis em que elas se encontrem, como a existência dum número sem conta de variações.
De qualquer modo, o quadro aqui apresentado não pretende mais do que dar uma idéia muito
geral da marcha evolutiva das correntes de vida.

OBS: 1 - KURUKCHETRA: "Planície ou campo de Kuru" hoje conhecida pelo nome de


Sirhind e situada a pouca distância de Delhi. Ali se travou a famosa e encarniçada batalha entre
Kurus e pândavas descrita no Baghavad-Gitâ.. è também conhecida pelo nome de Dharma-
Kchetra "campo sagrado", "campo da Lei e da Justiça". Simbolicamente, Kurukchetra significa
a luta entre os princípios nobres e espirituais do homem e sua natureza inferior, seus vícios,
paixões e mas tendências.
2 - O ciclo de vida ou período de uma Cadeia, também chamado "Manuântara" ou "Dia de
Brama" e durante o qual se processa a evolução de um dos 7 reinos da Natureza, tem a duração
de 4.320.000.000 de anos.

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AULA Nº 09

O FIM A ALCANÇAR PELAS HUMANIDADES DAS NOSSAS SETE CADEIAS

Diferença de resultados obtidos - Cada corrente de vida, como vimos no capítulo anterior, se
eleva incessantemente através de todos os reinos da natureza, permanecendo em cada um, pelo
menos, um período de tempo igual a um período de Cadeia. Concluída sua evolução no reino
humano, a corrente de vida entra num reino super humano, tomando um dos sete caminhos
abertos na sua frente e que aqui vamos enumerar e descrever.
Mas o estado em que se encontram as entidades humanas, ao concluírem sua evolução no
respectivo reino, varia consideravelmente de Cadeia para Cadeia. Assim, o nível a atingir pela
humanidade da quarta Cadeia (a nossa) será mais elevado do que o alcançado pela humanidade
de qualquer das Cadeias anteriores, bem como muito maior será o nível atingido pelas
humanidades das Cadeias futuras.
Há como que um "fim" proposto à humanidade de cada Cadeia. Poderíamos comparar este
"fim" aos exames finais dum estabelecimento de instrução. Mas para que a analogia seja mais
perfeita e completa, devemos imaginar que uma certa classe de estudantes abandona a
Universidade após, digamos, um ano de estudos.
Senhores dum determinado grau de instrução, eles se acham aptos a realizar certos trabalhos
no mundo exterior onde há necessidade de toda a sorte de trabalhadores.
Concluído o segundo ano de estudos, um outro grupo de estudantes abandona o
estabelecimento. E como esses estudantes alcançaram um maior grau de instrução, achar-se-ão
aptos a ocupar postos mais importantes no mundo exterior. O mesmo se dará com o terceiro
grupo que deixou a universidade depois de três anos de estudo. Este processo continuara
durante sete anos, no fim dos quais o último grupo de estudantes se retira com todos os
conhecimentos que o estabelecimento lhe pode fornecer.

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O estabelecimento è então fechado ou, mais acertadamente seria dizermos, è então destruído e
seus professores se dispersam. Os estudantes que não tenham completado seus estudos, os
continuarão noutra Universidade para esse fim construída e tendo para dirigi-la novos
professores.
O fim atingido em cada Cadeia - O que se da nos sete anos de estudos da Universidade,
assemelha-se ao que acontece nas sete Cadeias do Sistema, onde cada humanidade representa
um grupo final de estudantes. Os fins atingidos ou o grau de instrução adquirido em cada
Cadeia pelo reino humano, è o seguinte:

Para a primeira Cadeia: o primeiro grau de Iniciação.


Para a segunda Cadeia : o segundo grau de Iniciação.
Para a terceira Cadeia: o terceiro grau de Iniciação.
Para a quarta Cadeia (a nossa): a quarta Iniciação (Arath (1)).

Faltam-nos dados precisos sobre o fim imposto às humanidades da quinta, sexta e sétima
Cadeias. Podemos, no entanto, fazer algumas prudentes considerações.
Sabemos que, enquanto o progresso alcançado durante as primeiras etapas da evolução è duma
lentidão quase inconcebível, nas etapas ulteriores ele se torna incrivelmente rápido.. São do
Mestre Kut-Humi as seguintes palavras: "Quando uma pessoa entra no Caminho, uma vez que
ela concentre todas as suas energias nesse ponto, seu avanço não será mais numa progressão
aritmética ou mesmo geométrica, mas transcendente."
Quer isto dizer que a rapidez da evolução não será mais feita na relação 2, 4, 6, 8 etc.
(progressão aritmética), nem de acordo com a relação 2, 4, 8, 16 etc. (progressão geométrica),
mas na relação 2, 4, 16, 256, 65.536, 4.294.967.296 etc. Assim, um progresso representado por
2, se exprimira, cinco etapas depois, por um número superior a 4.000 milhões. è por meio de
tais números que a Natureza cumpre seus vastos desígnios..
Temos pois o direito de supor que os progressos realizados na quinta, sexta e sétima Cadeias,
serão consideravelmente maiores do que os levados a efeito nas quatro primeiras Cadeias. E
isto nos parece evidente quando consideramos que o grau atingido na Terceira Cadeia, è tido
como a meio caminho do de Arath a que se chega ao terminar a quarta Cadeia, o que nos leva
a supor que, nesta Cadeia, se obtém um progresso igual ao obtido pelas três Cadeias anteriores.
Diz-nos H.P.B. (2) que aos Homens perfeitos da sétima Ronda da nossa Cadeia, apenas faltara
um grau para atingir a "Base Raiz" de sua Jerarquia, e esta Jerarquia è a mais elevada sobre a
terra e sobre a nossa Cadeia. Significa isto, que os homens perfeitos da nossa humanidade,
depois de terem passado pelas três e meia Rondas que ainda lhes faltam para concluir a
evolução, estarão apenas distanciados de um grau da Jerarquia a que pertence o "Senhor do
Mundo", entidade que a seu tempo descreveremos.
Outras indicações - Outras considerações podemos ainda juntar às que acabamos de fazer, para
nos provar o quanto deve ser elevado o nível de perfeição da humanidade no fim da sétima
Cadeia do nosso Sistema.

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Temos, por exemplo, que a consciência búdica da ao homem seu primeiro contato de único
com o Logos e que o adepto Asseka (3) se esforça para elevar a consciência da sua Mônada até
à consciência do próprio Logos.
As Mônadas são projetadas pelo Logos afim de que, eventualmente, elas possam voltar até Ele
como vastos e gloriosos sóis, capazes, cada uma, de dar vida e luz a um Sistema grandioso no
qual milhões de outras Mônadas por sua vez se possam desenvolver. Cada Mônada veio ao
campo da manifestação por intermédio de um dos Logos da Cadeia planetária, e fará parte um
dia dum Homem Celeste, pois, estes Homens-nascidos-do-Céu são os verdadeiros habitantes
do Sistema solar, os filhos-nascidos-do-mental dos Logos planetários, destinados a ser os
Logos planetários do futuro.
O diagrama XVIII - Este diagrama ajudara talvez o estudante a se recordar dos fins impostos
às nossas Cadeias. Nele dispusemos as sete Cadeias concentricamente, sendo a primeira a mais
interior e a sétima a mais exterior. A vaga de vida que circula em torno das Cadeias entra na
primeira, e depois de percorrer todos os globos tal como aconteceria a uma pedra projetada por
uma funda, lança a humanidade mais avançada até um certo nível, em o nosso caso o da
primeira Iniciação.
O que resta da vaga de vida entra na segunda Cadeia, percorre como anteriormente todos os
seus globos produzindo um circulo maior - o segundo do diagrama - e tal como se daria no
caso duma pedra forçada a percorrer uma órbita mais extensa, adquire maior velocidade,
permitindo-lhe lançar a humanidade mais avançada até um nível mais elevado, ou seja, o de
segunda Iniciação.
O mesmo se dará em cada uma das Cadeias, onde a velocidade aumenta à medida que os
círculos se tornam maiores, até chegarmos ao último ou sétimo que consegue lançar a
humanidade resultante da sétima Cadeia a um nível elevadíssimo, para nós presentemente
desconhecido.
OBS: 1 - Arath, Arhan ou Rahat, nomes sânscritos que significam literalmente "o digno", "o
que merece honras divinas". è o título dado ao homem iniciado nos mistérios esotéricos, àquele
que entrou no supremo "caminho", libertando-se da lei dos renascimentos e das mortes e se
converte num Adepto.(Veja-se a "Voz do Silêncio").
2 - Iniciais por que è conhecida Helena Petrovna Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica
e autora da "Doutrina Secreta", "Isis sem Véu" e outras obras de repercussão mundial.
3 - Aseka ou Asekha è o adepto que nada mais tem a aprender. Sua Jerarquia è superior à do
Arath.. "Quando o homem alcança este elevado nível, adquire pleno domínio sobre seu próprio
destino podendo escolher sua futura linha de evolução".

AULA Nº 10

GRAUS DE PERFEIÇÃO

Causa perturbadora da regra geral da evolução - As "correntes de vida", sujeitas a um processo


ininterrupto, se elevam, como vimos na aula n: 7, animando um reino da natureza em cada
Período de Cadeia. Se, em determinada Cadeia, a "corrente de vida" animou, por exemplo, o
reino mineral, animara na seguinte o reino vegetal; na imediata, o reino animal etc. è esta a

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regra a que obedece a evolução. Há, porém, um importante fator a que já nos referimos, o qual
introduz nessa regra geral certas modificações, de que è oportuno tratar.
Seja qual for o reino da natureza considerado, nós podemos dividir as entidades que o
constituem, em três grupos, a saber:
1- o constituído por aquelas entidades que atingiram o "fim" previsto, antes do momento
fixado, isto è, antes da Cadeia ter concluído seu período de vida;
2- aquele de que fazem parte as entidades que atingiram o fim da evolução no momento
requerido;
3- finalmente, aquele outro cujas entidades não conseguiram alcançar, dentro do período de
Cadeia, o nível fixado pela Lei.
Encontramos uma perfeita analogia deste fenômeno, no que universalmente se verifica em
nossas Escolas. Nelas se encontra sempre uma minoria de estudantes que, em virtude de sua
capacidade natural ou maior aplicação aos estudos, marcham na vanguarda de todos os outros e
são os detentores das dignidades e prêmios excepcionais. Temos, em seguida, a grande massa
de estudantes que conseguem concluir o curso normalmente, obtendo os diplomas de
aprovação com graus médios. Após estes, que constituem a maioria, encontramos o grupo
daqueles que, por falta de capacidade ou devido ao pouco zelo e aplicação, não conseguem
aprovação nos exames finais, devendo voltar à escola no ano seguinte, para repetir as matérias
em que foram reprovados.
É isso, exatamente, o que se observa em todos os reinos da natureza, cujos componentes se
apresentam, com um grau maior ou menor de aplicação ou capacidade, para a conquista de
conhecimentos que lhes permitam galgar mais uma etapa no caminho interminável da
evolução.
Diagrama XIX - O processo que acabamos de descrever, pode ser ilustrado pelo diagrama
XIX. Nele se apresentam três reinos A,B,C e os períodos è e II. No reino B, durante o período
è, uma pequena minoria ultrapassa todos os componentes desse reino. Consegue, assim, atingir
o "fim" fixado antes do tempo, e passar para o reino A dentro do mesmo período. A grande
massa desse mesmo reino B, tendo alcançado o fim determinado, passara para o reino A
durante o período II. O resto do reino B, constituído pelos retardatários, continuara nesse
mesmo reino durante o período seguinte, para completar a evolução iniciada no período
anterior, marchando na frente do reino B, que nesse período acaba de chegar vindo do reino C.
DIAGRAMA XX - De posse dos detalhes que acabamos de apontar, podemos inclui-los no
diagrama XVII, o que nos dará uma expressão mais real da progressão das correntes de vida ao
longo das sete Cadeias de um Sistema. Teremos assim o diagrama XX, que explicaremos como
se segue.
Tomemos, para exemplo, o reino vegetal na Cadeia è. As entidades retardatárias desse reino
entram na Cadeia II, à frente da evolução do reino vegetal, ao mesmo tempo que a massa desse
mesmo reino entra nessa mesma Cadeia, para constituir o reino animal. Uma pequena minoria
da Cadeia è consegue atingir o reino animal nesse Cadeia, só passando para a seguinte no
momento favorável ao prosseguimento da sua evolução. O mesmo processo se repete em todos
os reinos e em todas as Cadeias. Veremos, por exemplo, os animais retardatários da II Cadeia
juntarem-se ao reino animal da III,e a pequena minoria dos vanguardeiros entrar no reino
humano dentro da Cadeia II. Aqueles retardatários da Cadeia II, que continuaram no mesmo
reino na Cadeia III, só na Cadeia IV atingirão o reino humano. As entidades humanas que em

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qualquer Cadeia conseguiram atingir o último grau de evolução nesse reino, passam para outro
campo de evolução, seguindo uma das sete linhas que no diagrama aparecem encimando esse
reino. Aí mesmo, um pequeno número ultrapassara o resto de seus companheiros.
Representamo-lo, no diagrama, pela flecha que se eleva do centro desse reino. Este pequeno
grupo pode igualmente escolher um dos sete caminhos indicados no alto de cada flecha..

AULA Nº 11

SUBDIVISÃO DAS CORRENTES

Em conseqüências da grande variedade nos resultados obtidos pelos membros de cada reino,
devemos considerar todas as correntes de vida como se subdividindo em correntes menores,
dentre as quais algumas se unem as correntes anteriores e outras às correntes seguintes, muito
embora a grande maioria avance incessantemente, de acordo com o plano pré-estabelecido.
Princípio a que obedecem as entidades em evolução - Achamos conveniente mencionar aqui
um princípio importante, que afeta a progressão das diferentes correntes e de suas inumeráveis
subdivisões. è regra geral que aquelas entidades que alcançam o ponto mais elevado numa
Cadeia, numa Ronda, num Globo ou numa Raça, não renasçam no começo da Cadeia, Ronda,
Globo ou Raça seguintes. Aos retardatário, aos mais jovens, estão sempre reservados os
primeiros passos na evolução, em qualquer ciclo de vida, e somente quando estas entidades se
aproximam do ponto evolucional alcançado pelas outras, è que estas se encarnam, passando a
colaborar com as primeiras.
Em conseqüências deste princípio, todo começo, de qualquer período evolutivo, se apresenta
menos avançado do que o final do período anterior, visto se destinar a trazer os retardatário ao
mesmo nível alcançado pelos que tinham progredido mais rapidamente.
Temos, como exemplo, o que se deu com os egos da Cadeia Lunar, ao terminar esta seu
período de vida. Os mais avançados, só ingressaram na Cadeia Terrestre, nos meados da quarta
Ronda, como veremos mais detalhadamente, no decorrer das próximas aulas.
Fica, pois, estabelecido o seguinte princípio: os egos que se encarnam na primeira Raça-Raiz
de um planeta, são aqueles que no planeta anterior apenas alcançaram o meio de sua evolução.
è como se tratando-se de uma das nossas Escolas - os estudantes mais atrasados voltassem,
após as férias, à freqüentar seus cursos um pouco antes dos estudantes mais avançados, dando-
lhes, assim, uma oportunidade para alcançarem o nível atingido por estes, que continuam em
gozo de férias. Alcançado esse nível, os estudantes mais adiantados retomam seus cursos e
todos prosseguem os estudos, conjuntamente.
Este importante princípio, a que esta sujeita a evolução e se manifesta em todos os seus
períodos, nos explica as aparentes quedas verificadas na história das Raças, Sub-Raças, e
respectivas Ramas ou Nações. Seu estudo nos conduz também, a considerar uma das partes
mais importantes do plano geral da evolução, ou seja, os chamados "Dias de Julgamento".
Antes de tratarmos desse assunto, convim dar primeiro uma idéia sucinta da divisão da
humanidade em Raças e Sub-Raças, e conhecermos o que significam as chamadas Rondas
interiores.

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SÉRIE MANU AULA N.º 11


RAÇAS E SUB-RAÇAS

RAÇAS-RAIZ - O reino humano, durante cada período de um Globo, apresenta-se


dividido em sete grande Raças, denominadas atualmente de Raças-Raiz ou Raças-Mãe, e
passando cada uma por um estado próprio de evolução, nem sempre nitidamente marcado,
como acontece nos tempos que correm, em que se vêm as Raças humanas perfeitamente
distintas.
Havendo sete Raças-Mãe em cada período de Globo, o número de Raças em cada Ronda
será de 49, e de toda a Cadeia 343. Num Sistema de Evolução tal como o nosso, constituído,
como já vimos, de sete Cadeias, haverá, portanto, durante toda a sua longa evolução, 2.401
Raças-Mãe.
RAÇAS-MÃE DO ATUAL PERÍODO - São as seguintes, as Raças-Mãe do atual
período do nosso Globo:
Primeira - Esta Raça, há muito desaparecida da face da Terra, denomina-se a Raça
etérica, por ser esta a matéria de que era constituído o corpo mais denso de seus representantes.
Alguns teósofos denominam-na também de raça Adâmica. Ocupou a primeira terra que se
elevou, no vasto oceano de águas tépidas e agitadas, conhecida pelo nome de Monte Merú e
situada no Pólo Boreal. Tal região é também conhecida pela designação de Terra Sagrada,
Terra dos Devas, Ilha Branca, Terra Central, Jambu-dwipa etc. Desta Raça, nenhum vestígio
existe.
Segunda - é a Raça Hiperbórea. Seus representantes não possuíam um corpo denso
plenamente desenvolvido. Ocupavam um continente denominado Plaskha, situado ao norte do
Globo. Também, da segunda Raça, não existe qualquer vestígio.
Terceira - é a chamada Raça Lemuriana, que floresceu sobre o continente Lemúria ou
Shalmali situado no espaço hoje ocupado pelo Oceano Pacífico. Seus representantes eram
dotados de corpo físico denso. Há, dessa Raça, ainda hoje, alguns descendentes perdidos no
interior das selvas africanas.
Quarta - é a Raça Atlante, que habitou o continente do mesmo nome, também chamado
Kusha, e hoje quase totalmente desaparecido sob as águas do Oceano Atlântico. A tal Raça
pertence a maioria dos atuais habitantes da Terra.
Quinta - é a Raça Ariana, da qual fazem parte os homens mais avançados da atual
humanidade.
Sexta - A sexta Raça não fez ainda a sua aparição. Ocupara um continente que começa a
formar-se sob as águas do Oceano Pacífico.
Sétima - Será a última do atual ciclo de vida do nosso Globo e devera ocupar um
continente a elevar-se no Oceano Atlântico.
SUB-RAÇAS - Cada Raça-Raiz ou cada estado de desenvolvimento a que esta sujeita a
humanidade, se divide em sete sub-raças ou sete sub-estados, e cada um destes se subdivide em
sete unidades menores, a que podemos chamar ramas secundárias ou nações. Havendo sete

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sub-raças em cada Raça-Mãe, o número de sub-raças, num período de Globo, será de 49, de
343 numa Ronda completa, de 2.401 em toda a Cadeia e de 16.807 em todo o Sistema.
Os sete estados de desenvolvimento ou de evolução, em que se dividem as Raças-Mãe,
não foram suficientemente pronunciados nas três primeiras, para podermos dar-lhes as
características de sub-raças. Estas só se mostraram distintas, a partir da quarta Raça ou Atlante,
tendo florescido na Terra com os seguintes nomes: 1)Romoahl; 2)Tlavatli; 3)Tolteca;
4)Turânica; 5)Semita; 6)Akadiana; 7)Mongólica.
As sub-raças da quinta Raça-Raiz ou Ária, são as seguintes: 1)Hindu; 2)Ário-Semita;
3)Iraniana; 4)Céltica; 5)Teutônica ou Germânica; 6)começa a fazer sua aparição na América
do Sul, principalmente no planalto central do Brasil e será portadora da maior civilização até
então conhecida.
Terminamos este resumo, dando uma relação numérica do conjunto de todo o Sistema:
7 Raças secundárias ou Nações 1 Sub-Raça
7 Sub-Raças 1 Raça-Mãe
7 Raças-mãe 1 Período de Globo 49 sub-raças
7 Períodos de Globo 1 Ronda 49 RaçAs-Mães 343 Sub-
Raças
7 Rondas 1 Cadeia 343 Raças
2.401 sub-raças
7 Cadeias 1 Sistema Evolução 2.401 Raças-Mãe
16.807 sub-raças
7 Sistemas de Evolução Nosso Sistema Solar 16.807 Raças-Mãe
117.649 sub-raças
AULA N.º 11-A

ESTUDO SÍNTESE DAS SETE RAÇAS HUMANAS SUB-RAÇAS

PRIMEIRA RAÇA: ETÉRICA OU "FILHOS DO YOGA"

Regência - Planeta Sol


Continente - Cabo do Pólo Norte - Jambu (Adâmica)
Estado de Consciência - Nível Átmico
Sentidos - Apenas o da audição e respondiam aos impactos do fogo.
Aspecto - Sombras (Chayas )Psico-Etéreas, projetadas pelos Pitris Barhishads enquanto
mergulhados na meditação da Yoga. Eram formas Bhutas, frustas, filamentosas, sem sexo,
saídas do corpo etéreo de seus progenitores (Criadores). Quase sem consciência, tanto podiam
viver em pé, como caminhar, correr e voar.

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Reprodução - Assexuados. Tal como protozoários, a reprodução se fazia por
cissiparidade; a princípio dividiam-se em duas partes iguais (metades), mais tarde, em porções
desiguais produzindo descendentes menores que cresciam, por sua vez, e produziam pelo
mesmo processo, outros descendentes.

SEGUNDA RAÇA - NASCIDOS DO SUOR

Regência - Planeta Júpiter


Continente - Hiperbórico - Plaskha
Estado de Consciência - Nível Búdico (Atmâ, ligado a Budhi)
Sentidos - O tato veio juntar-se à audição, respondiam aos impactos do fogo e do ar.
Aspecto - Os espíritos da Natureza construíram, a esse tempo, em torno das moléculas
mais densas de matéria, formando uma espécie de escama exterior, e assim, o Chaya exterior
da Primeira Raça passou a ser o interior da Segunda, para não dizer o seu Duplo Etérico, algo
assim como se disséssemos que uma roupa nova foi vestida por cima da velha. Tal Raça,
possuía uma cor amarelada de tons dourados, suas formas de brilhantes reflexos, eram
filamentosas, arborescentes, com aparências ora semi-animais, ora semi-humanas.
Reprodução - Obedecia a dois tipos:
l:) os Assexuados, que se multiplicavam como na Primeira Raça;
2:) os nascidos do Suor (brotamento), comum a vaga indicação dos dois sexos, donde o
apelido de Andróginos Latentes.

TERCEIRA RAÇA - LEMURIANA

Regência - Os primeiros representantes dessa Raça nasceram sob a influência de Vênus,


e sob essa influência os tipos hermafroditas se constituíram. A separação dos sexos faz-se sob a
influência de Marte.
Continente - Lemúria - Shalmali
A cadeia do Himalaia emergiu do oceano, e mais ao Sul as terras se elevaram para Este,
abrangendo Ceilão, Austrália, Tasmânia e as Ilhas de Páscoa; para Oeste, até a Ilha de
Madagascar. Uma parte da África também emergiu. Do continente precedente, conservou-se a
Suécia e a Sibéria.
Estado de Consciência - Nível Manas (Atmâ e Budhi ligado a Manas).
Não possuem intuição alguma; obedeciam estritamente e sem esforço, a todo impulso
provindo dos Reis Divinos, sob cujas ordens construíram grandes Cidades, enormes Templos
Ciclópicos, cujos fragmentos subsistem ainda na Ilha de Páscoa e outros lugares.
Sentidos - A Visão veio juntar-se à Audição e ao Tato; respondiam aos impactos do Ar,
do Fogo e da Água.

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Linguagem - Durante as primeira e segunda sub-raças a linguagem consistiu, apenas, em
gritos de dor e de prazer, de amor e ódio; na terceira sub-raça, a linguagem tornou-se
monossilábica.
Aspecto - Os homens da Terceira Raça (Lemuriana) eram de estatura gigantesca e
poderosos, pois, necessitavam lutar contra os animais gigantescos, afins com a Evolução
daquela época, cosmogênica e antropologicamente falando, como os megalossauros,
pterodatilus etc.
Reprodução- Fazia-se por três tipos principais:
l) Nascidos do Suor (1a. e 2a. sub-raças); os sexos são, apenas desvendados. Na segunda
Sub-Raça- criaturas nitidamente andróginas, tendo distintamente o tipo humano.
2) Nascidos do ovo (3a. e 4a. sub-raça); na terceira sub-raça produziram-se hermafroditas bem desenvolvidos
desde o nascimento e capazes de se moverem ao sair do ovo. Suas formas serviram de veículo a uma
Hierarquia de Seres, veladamente, designados em muitas Obras Teosóficas como Senhores de Vênus, na
verdade Barhishads e Agniswattas, por sua vez veículos para a ação dos Assuras e Kumaras, na transmissão
do Gérmen do Mental Emocional (Kâma-Manas), do princípio de Ahankâra, Egoidade e Polarização do
prâna) separação dos sexos. Na quarta sub-raça, um dos sexos começou a predominar sobre o outro e pouco a
pouco começaram a sair do ovo, distintamente, machos e fêmeas; os filhos começaram a exigir mais cuidado,
e nos fins desta sub-raça eles já não podiam caminhar sozinhos ao sair do ovo;
3) Continuam nascidos do ovo (5a, 6a e 7a sub-raças), porém, pouco a pouco o ovo é retido no seio materno
(ovovivíparos); nas 6a e 7a sub-raças a reprodução sexual se torna universal e a gestação se processa intra-
uterina.
As paixões sexuais tornaram-se poderosas depois da separação dos sexos; alguns
Agniswattas e Barhishads foram atraídos por elementos de classe inferior (menos evoluídos),
com os quais produziram tipos inferiores. Daí, o primeiro conflito entre os Pitris que ficaram
puros e submissos às Leis Divinas, ou seja, da Divina Hierarquia e os que cederam ao prazer
dos gozos sexuais. Os mais puros emigraram pouco a pouco para o Norte; os corrompidos para
o Sul, Este e Oeste, aliando-se aos grosseiros elementais, tornando-se adoradores da matéria,
lançando o germe da QUEDA ATLANTE posterior, de cuja Raça foram os Pais. As imagens
destes gigantescos lemurianos, foram mais tarde adoradas, nas 4a e 5a Raças como Deuses e
Heróis, e disto, encontram-se vestígios na mitologia de todos os povos, principalmente dos
gregos.
Afirma ainda o Ocultismo que, os macacos antropóides são os últimos descendentes de
um cruzamento entre uma certa classe de homens (inferiores) e um tipo de animais, realizando
no fim da 3ª Raça Lemuriana.
Os órgãos visuais desenvolveram-se durante a evolução da Raça Lemuriana; no começo
era um olho só, no meio da fronte, em seguida vieram dois olhos, porém estes só foram
utilizados na 7a sub-raça (sendo que, apenas na 4a Raça (Atlante) eles se tornarão o órgão
normal da visão e se processou a interiorização do "olho central".
Os aborígenes da Austrália e da Tasmânia, provêm da 7a sub-raça Lemuriana; os
malaios, papuas, hotentotes e dravídios do Sul da Índia provêm de uma mistura desta sub-raça
com as primeiras sub-raças atlantes. Todas as Raças nitidamente negras possuem ascendência
Lemuriana.
No decorrer dos tempos o Continente lemuriano teve de suportar numerosos cataclismos,
conseqüentes a erupções vulcânicas e tremores de terra; uma enorme depressão começou na

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Noruega e o antigo Continente desapareceu durante algum tempo sob as águas. Tendo surgido
a cerca de dezoito milhões de anos no Siluriano da Era Primaria, foi quase totalmente
destruído, por uma grande convulsão vulcânica, na Era Terciária, a cerca de 700.000 anos
antes do Eoceno, não restando senão alguns destroços como a Austrália, Madagascar e as Ilhas
de Páscoa. Em pleno desenvolvimento da Raça Lemuriana produziu-se uma extraordinária
mudança de clima, que fez desaparecer os últimos vestígios da 2ª Raça (Hiperbórea) assim
como os representantes dos primeiros tipos da 3ª Raça.
Da Raça Lemuriana são as estátuas que lá se encontram, na Ilha de Páscoa, e cuja altura
variando de 16 a 34 metros, causam a mais viva admiração a arqueólogos e geólogos.
As grandes fendas ou aberturas que se notam ainda, nos ciclópicos de värias partes do
mundo, explicam a afirmativa de que os lemurianos eram de estatura gigantesca. Tais fendas
ou aberturas não são mais do que portas e janelas de suas residências.

QUARTA RAÇA - ATLANTE

Regência - A Raça Atlante foi governada por Lua e Saturno.


A prática da magia negra, sobretudo entre os Toltecas, predominou na Raça atlante em
conseqüência do emprego ilícito dos raios obscuros da Lua. A Saturno se deve, em parte, o
enorme desenvolvimento do mental concreto que se manifestou nesta Raça.
Continente - Atlântida - Kusha
O país de MU dos arquivos ocultos, compreendia a China e o Japão, cobria o que hoje se
conhece como Oceano Pacífico Setentrional, quase até o lado ocidental da América do Sul,
compreendia a Índia, Ceilão, Birmânia e a Malásia; a Oeste; a Pérsia, a Arábia, a Síria, a
Abissínia, a bacia do Mediterrâneo, a Itália meridional e a Espanha; da Escócia e Irlanda, então
imersos, estendia-se para o Este, sobre o que hoje se conhece como Oceano Atlântico e a maior
parte das duas Américas.
A catástrofe que despedaçou a Atlântida em sete ilhas de diversos tamanhos, no meado
do período Mioceno, há 4 milhões de anos, trouxe para cima das águas a Suécia e a Noruega,
uma grande parte da Europa Meridional, o Egito, quase toda a África e uma parte da América
do Norte, enquanto que a Ásia setentrional afundava-se nas águas, separando, deste modo, a
Atlântida da Terra Sagrada. Os continentes chamados RUTA e DAITIA (atualmente no fundo
do Atlântico), foram separados da América, mas unidos ainda durante certo tempo por um
grande faixa de terreno, que desapareceu na catástrofe do fim do Plioceno, há 850.000 anos,
fazendo de tais Continentes duas Ilhas distintas que, por sua vez, soçobraram há perto de
200.000 anos, não ficando no meio do Atlântico, senão, a Ilha Posseidônis, que foi finalmente
submersa em 9.564 anos antes da Era Cristã.
Estado De Consciência - Nível Kâma-Manas
Sentidos - Nesta Raça desenvolveu-se o sentido gustativo.
Linguagem - A linguagem era aglutinante nas 3ª, 4ª e 5ª sub-raças, tornando-se com o
tempo inflexivo e assim passando à 5ª Raça Ária.

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Primeira sub-raça - Romohal, povos pastores, que emigraram sob a direção dos Reis
Divinos.
Segunda sub-raça - Tlavatli, de cor amarela, civilização pacífica sob a égide dos seus
Instrutores e dos Reis Divinos.
Terceira sub-raça - Toltecas, de cor avermelhada(escura), belos, de estatura elevada,
poderosa civilização, povo essencialmente guerreiro, civilizador e colonizador.
Quarta sub-raça - Turânios - guerreiros e brutais, são designados nos antigos
documentos Hindus com o nome e Rakshasas.
Quinta Sub-Raça - Semitas - povo turbulento e que deu nascimento à Raça Judia, na 5ª
Raça Raiz.
Sexta sub-raça - Acádios - migradores, espalharam-se na bacia do Mediterrâneo, dando
nascimento aos Pelasgos, Etruscos, Cartagineses e Citas (Saytas).
Sétima sub-raça - Mongóis, procedentes dos Turânios, espalharam-se, principalmente,
no Norte da Ásia.
Uma grande parte dos habitantes da Terra é ainda, vestígio dos Atlantes, compreendendo
Chineses, Polinésios, Húngaros, Bascos e os índios das duas Américas.

QUINTA RAÇA - ÁRIA

A 5a Raça Ária teve nascimento há um milhão de anos quando o Manu Vaivasvata


escolheu na sub-raça Semita (Atlante), as sementes da 5ª Raça e conduziu-as à Terra Sagrada
Imperecível.
Há perto de 850.000 anos uma primeira emigração atravessou o Himalaia e espalhou-se
no Norte da Índia.
Regência - Era governada por Buda Mercúrio, porque o desenvolvimento do intelecto è
seu fim principal (Manas).
Continente - A superfície do Globo tendo passado por inúmeras transformações,
emergiram, uma após outra, as partes de nossos Continentes atuais que, por uma dessas
"coincidências" interessantes são em número de cinco, tal como o número de ordem da Raça
Ária, como 5ª Raça Raiz da presente Ronda.
Em linguagem oculta estes Continentes têm o nome de Krauncha, que é, também, o
nome de uma montanha do Himalaia.
Após a grande catástrofe de há 200.000 anos e que deixou isolada a Ilha de Posseidônis,
no meio do Atlântico, os cinco Continentes atuais tomaram a forma que até hoje possuem.
No decorrer dos tempos, nossos Continentes serão destruídos por tremores de terra,
fogos vulcânicos e inundações, como outorga o foram a Lemúria e a Atlântida, já que a água e
o fogo são os dois elementos destruidores, para não dizer transformadores ( e até purificadores)
do nosso Planeta.
Estado de Consciência - Manas (Mental Superior)

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Sentidos - Nela esta se desenvolvendo o sentido do olfato.
Primeira sub-raça - Ário-Hindu, estabeleceu-se há 850.000 anos ao Norte da Índia. A
sua religião foi o Hinduísmo Primitivo - Leis do Manu, Leis de Castas.
Segunda Sub-Raça - Ário Semítica ou Caldáica, atravessando o Afeganistão, espalhou-
se nas planícies do Eufrates e na Síria. A sua religião foi o Sabeísmo.
Terceira sub-raça - Irânica - conduzida pelo primeiro Zoroastro, estabeleceu-se na
Pérsia e dão para a Arábia e Egito. Culto do Fogo e da Pureza. A Alquimia predominou nessa
sub-raça.
Quarta sub-raça - Céltica, conduzida por Orfeu, espalhou-se na Grécia, Itália, França,
Irlanda e Escócia. Ela distinguiu-se em todas as linhas aritméticas.
Quinta sub-raça - Teutônica, emigrou da Europa Central e espalhou-se por todos as
partes do mundo contemporâneo.
Sexta sub-raça - Nascerá e se desenvolverá na América do Norte, ou melhor, suas
sementes já se manifestam naquela parte do Globo.
Sétima sub-raça - Para a qual trabalhamos (pouco importa a distância que esteja de
nossos dias, porquanto existem Seres na Terra trabalhando para coisa mais distante ainda, que
é o futuro Sistema) nascerá na América do Sul.
As sub-raças finais, de todas as Raças Raízes, se sucedem quase, e quanto mais para o
fim da Ronda tal fenômeno se fará com maior rapidez, por isso mesmo interpenetrando-se
umas nas outras a partir do seu número de ordem. E como a Raça atual ou Ária (no momento
vivendo o Ramo ou Família final de sua 5ª sub-raça) seja a 5ª Raça-Raiz, como se véu, logo,
duas Raças-Raízes com as suas (sete) respectivas sub-raças, cada uma delas, faltando ainda
para completar a presente Ronda, a 6ª desenvolverá e Princípio Búdico ligado ao de Manas da
5ª (ou Ária) e a 7ª o Princípio Átmico, ligado aos dois anteriores (Búdico-Manas) por isso
mesmo realizando a vitória da Tríade Superior da Matéria.
Como se viu, as três primeiras Raças-Raízes (Mães) tiveram esses mesmos Estados de
Consciência, no sentido involutivo ou da descida do Espírito (Purusha) na Matéria (Prakriti),
isto é, Atmâ, Budhi e Manas.
Depois da Equilibrante (onde funcionou o intermediário, isto é, o Mental Inferior ou
Kâma-Manas), ou seja, Manas (da atual ou 5º), Budhi (para a 6º) e Atmâ (para a 7º) e isso de
acordo com os arcos Ascendentes e Descendentes da Evolução, os chamados Períodos de
Pravriti-Marga e Nivriti-Marga.
É provável que os Continentes dessas duas Raças finalizantes da Ronda, sejam os
mesmos da Lemúria e Atlante, porém em tal época completamente redimidos do mau Karma
de seu longínquo passado.
Segundo as tradições Purânicas, seus nomes ocultos, são: SHAKA, para o 6 o. Continente,
cujo significado é força e poder, e PÚSKARA, para o 7º Continente, que significa Loto, algo
assim como se quisessem dizer que em tal época a humanidade atingirá o Loto das Mil Pétalas,
isto é, o mais elevado grau de Consciência que se pode alcançar na Terra, o Sétimo.
AULA Nº 11 B

TEOSOFIA E CIÊNCIA

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O Ocidente se acha atualmente muito mais inclinado às teorias materiais do universo do que ao
ser publicada em 1889, pela primeira vez, a "Doutrina Secreta". Sir James Jeans em The
Mysterious Universe, novembro de 1930, diz "Tais conceitos reduzem o universo inteiro a um
mundo de luz, potencial ou existente ..." (pag.77). Todo ele parece assemelhar-se mais a um
grande pensamento do que à uma grande maquina. A mente já não nos aparece como um
acidental intruso no reino material. Começamos a compreender que seria preferível saudá-la (a
Mente) como criadora e governadora desse mesmo reino: não nossas mentes individuais, mas
aquela Mente em que os átomos, com os quais as nossas foram formadas, existem como
pensamentos..." E mais adiante, à pag. 149: "...Descobrimos que o universo demonstra,
evidentemente, um desígnio ou poder governante, que tem algo de comum com as nossas
próprias mentes individuais.
Compare-se tais idéias com o que expunha, quarenta anos atrás, H.P.B. na Doutrina Secreta.:
"...o mineral, que em si mesmo è luz cristalizada e metalizada. vol.11, 179. No vol.1,
pag.144: ...As idéias existentes no Pensamento Divino são impressas na Substância Cósmica
como Leis da Natureza."
Embora que não haja necessidade de crer na inspiração verbal da "Doutrina Secreta",
manifesta-se claramente que, quem quer que fosse a houvesse escrito, Mestre ou discípulo, o
fato è que, se empregou naquela ocasião um esforço para serem descritos certos processos na
natureza. Os modernos filósofos, cientistas e psicólogos procuram descrever a mesma
realidade, sendo dever para o estudante teósofo, adotar a mesma atitude para ambas as partes.
Algo parecido com o que acabamos de transcrever do News & Notes, reproduzimos do sábio
alemão Prof. Einstein. Em uma de suas recentes declarações afirmou que o universo não
descansa em leis de energia ou de matéria, mas, de inteligência. Tal pensamento foi expresso
há milênios pelos sábios da Índia, ao dizerem que "o universo è um pensamento de Deus". E
pelos Iniciados de todas as épocas, que "o Universo è todo Akasha, vibração, palavra, luz, uma
manifestação de Deus."

AULA Nº 11 C

O MACACO DESCENDE DO HOMEM

No final do século XVIII e quase na maior parte do século passado, o entusiasmo, o amor, a
admiração e respeito pela ciência, constituíram verdadeiro fanatismo. Todas as coisas
submeteram-se ao seu domínio. A própria arte, tão altiva, prostrou-se diante de seu carro
triunfal. Darwin, com sua teoria da evolução, fascinou o mundo; Zola criou a novela
experimental e Noite deificou programa de religião positivista.
A idéia de que o homem não passa de um humilde descendente do mono, enlouqueceu a todos
os espíritos. Porém, no meio deste banquete de triunfos materialistas, surgiu uma mulher
admirável, estranha e desconcertante heroína, que arremeteu contra as idéias vitoriosas, ao
lançar em 1892, o segundo tomo de sua "Doutrina Secreta". Na primeira parte desse volume,
em sua gigantesca "Antropogênese", Helena Petrovna Blavatsky investiu contra o ídolo....

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A Europa inteira assegurou com elegante desdém, que essa senhora era uma louca. E Helena
Petrovna Blavatsky, com sua certeza inabalável acrescentou:- Antes do homem não existiam
macacos. E se extinguirão antes que apareça nossa Sétima Raça.
Tal afirmação è um atrevimento contra a ciência - clamaram todos - Por que contra a ciência?
Pergunta Blavatsky. Darwin será por acaso a ciência? Dar-se-á o caso que se tenha encontrado
o elo perdido que une a tão terrível do símio com a sofredora destra do homem?
O doutor Max Westenhofer, que acaba de chegar de Santiago, obteve ruidosos triunfos com
seus estudos antropológicos sobre a origem do homem. E no trabalho apresentado ao
Congresso de Salzburg deixou provado, em forma brilhante, que è o macaco quem descende
do homem, e não este daquele. Tal como dizia H.P.B. Comentários nossos: -
Na segunda palestra da série realizada no mas de Junho, pelo Chefe da Obra em que a STB se
acha empenhada - o Prof. Henrique J. Souza - procurou o mesmo demonstrar (por meio de
projeções luminosas e comentários de varias naturezas) como se reconhece as varias jerarquias,
pelo mundo clarividente do aura humano. Do mesmo modo, "não se conformar com a teoria de
que seja o selvagem a primeira categoria humana, mas, pertencente (aquele) a grupos isolados
de civilizações extintas, para não dizer: desaparecidas por cataclismos de varias naturezas." E
que tais seres caídos em estado de selvagismo, nada têm de comum com o chamado "homem
da caverna"(troglodita etc).
Como conhecem todos os estudantes de Teosofia, restam ainda no mundo descendentes da raça
Lemuriana, como sejam: os aborígenes da Austrália e da Tasmânia (provenientes da sua 7ª
sub-raça). Os Malaios, Papuas, Hotentotes e Dravídios do sul da índia, provenientes de um
cruzamento daquela 7ª sub-raça atlante. Todas as raças positivamente negras, possuem
descendência lemuriana.
E quanto à descendência do macaco, afirma o Ocultismo que "os antropóides são os últimos
descendentes de um cruzamento de homens e animais levado a efeito no fim daquela mesma
Raça.
O animal ao qual se uniram os degenerados do fim da Raça Lemuriana, não possuía rabo;
assemelhava-se um pouco a nossa lontra, embora que, de pelo bronzeado e luzidio.. Por ter os
quadris um pouco mais altos do que o resto do corpo e muito desenvolvidos, quando andava,
produzia requebros ou movimentos faceiros... Foi isso talvez... que fez despertar os inferiores
ou "animalizados" instintos dos degenerados lemurianos do fim da Raça...
Pela constituição do homem atual e outras razões de ordem evolucional (número de espirilulas,
potência dos centros de força ou Chakras e outras coisas mais), cruzamento idêntico não
poderia ter lugar na presente época da Humanidade. A distância do homem para o animal, seja
qual for, è enormíssima, o que não acontecia naquela época. Entretanto, há quem afirme a
possibilidade de um cruzamento, por exemplo, entre negras de certas tribos africanas, como as
já enumeradas acima (por serem descendentes daquela Raça) e gorilas etc. O fato è que, nessas
mesmas tribos, quando desaparece uma jovem, ninguém se preocupa com seu destino... por
saber que "teve a sorte de cair em mão de um daqueles corpulentos animais da África
meridional.."
É sabido, mesmo, que certas tribos africanas possuem presos vários gorilas; quando os homens
vão à caga ou guerrear outras tribos, soltam aqueles que os devem substituir junto às esposas.
Pelo que se vê, o estigma fatal perdura até hoje... nos descendentes daquela raça.

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Há bem poucos anos uma comissão de cientistas russos, levando consigo mulheres etc, dirigiu-
se para a África, com o fito de provocar semelhante cruzamento, o antes, de poderem
demonstrar ao mundo a sua possibilidade. O fato è que não se pode ajuizar quais mais
criminosos nossa questão: se os referidos sábios, ou se as mulheres e homens que se prestaram
a uma vergonhas e execranda único, que os nivelam ao animal... que já de si è originaria de um
crime (mais tolerável, por ser o de uma época atrasada da vida humana). Do mesmo modo que,
deve ser considerado como crime de lesa-evolução, o celebre "Processo Voronoff", por ser o
do enxerto de glândulas daquele animal, no corpo do homem.
Bem razão tinha o grande cientista e incomparável Teósofo espanhol - Roso de Luna, em dizer
que o número de Magos Negros no mundo, era avultadíssimo. E, quando não o fossem
conscientemente, mereciam entretanto o título de "magos cinzentos", por serem (cruzamento,
por sua vez, do Bem e do Mal, Evolução com Involução etc, dizemos nós) um misto de magos
brancos e magos negros. Aos interessados no assunto, convidamos a que façam a leitura de
Aberraciones psíquicas del sexo, daquele grande gênio de nosso século.

AULA Nº 12

A RONDA INTERIOR

Períodos de obscurecimento - Ao estudarmos, na aula nº 2, as Rondas, vimos que casa Globo


de uma Cadeia, depois de atingir o máximo grau de atividade, inicia um período de
obscurecimento, ao mesmo tempo que o Globo seguinte se torna ativo durante um certo tempo.
Nestas condições, cada Globo de uma Cadeia passa por 7 períodos de vida ou de atividade, em
cada Manuântara ou período de Cadeia, e outros tantos de obscurecimento ou pralaia.
Poderíamos dizer, observando este fenômeno, que o Logos não fixa sua atenção em todos os
Globos de uma Cadeia, ao mesmo tempo, mas apenas em um de cada vez. Durante o tempo
que sua atenção se acha fixada sobre determinado Globo, a vida è nele exuberante, e todos os
reinos da Natureza, em evolução nesse Globo, se acham em plena atividade. Quando, porém, o
Logos retira sua atenção desse Globo, e a fixa no Globo seguinte, a vida se transfere para este,
deixando o anterior em estado de sonolência e quase totalmente paralisado o progresso dos
reinos que o habitam.
Vagas de Vida - è para designar essa transferência de vida de um Globo para outro, que se
costuma empregar o termo de Vagas de Vida.
Tal passagem, só è completa, na última ou Sétima Ronda. Durante as outras Rondas, nunca a
vida abandona inteiramente os Globos que entram em pralaia. Haverá sempre um Globo em
plena atividade vital ou sob a influência direta do Logos, enquanto que os outros Globos
apenas gozam um fraco raio de seu esplendor e se acham, por isso, num estado de
obscurecimento parcial.
Se tomarmos como exemplo a nossa Cadeia, tal como se acha neste momento, veremos que,
muito embora a atenção do Logos se dirija especialmente sobre o nosso Globo, existe no
entanto uma parcela mínima de vida em todos os outros, onde igualmente, se acham
representados de todos os reinos da Natureza.

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Fins a que se destinam esses Núcleos de Vida - Três, pelo menos, são os fins dos núcleos de
vida deixados nos Globos em estado de pralaia ou obscurecimento:
1 - Evitar a necessidade da criação das formas que irão ocupar os reinos da Natureza nos
próximos períodos de atividade, e guardar os germines a desenvolverem-se nessas formas,
quando o Logos, mais uma vez, no decorrer da próxima Ronda, dirigir sua atenção para o
Planeta considerado.
2 - Servir de campo de evolução às atividades dos vários reinos da Natureza que não puderam
acompanhar o progresso do grupo a que pertenciam.
3 - Servir de campo de evolução a certas Entidades que fazem progressos excepcionalmente
rápido..
Explicação destas três finalidades - è evidente que, se não houvesse representantes de todos os
reinos da Natureza nos Globos em pralaia, enorme seria a soma de trabalho e imenso o tempo
gasto para edificar as miríades de formas destinadas a evolução desses reinos, todas as vezes
que um Globo recebesse a Vaga de Vida ou entrasse em plena atividade. Os núcleos de vida
deixados em todos os Globos, após cada um dos seus períodos de atividade, dispensam esse
trabalho e permitem que se inicie a evolução a partir da primeira Ronda.
Pequeno è, relativamente, o número das Entidades constituintes dos respectivos núcleos e que
ficam quase estacionarias durante os milhões de anos gastos pela Vaga de Vida na sua
passagem de Globo em Globo, mas quando ela volta ao ponto de partida, as Entidades ali
deixadas entram em grande atividade, abandonando o seu estado de estagnação, para se
tornarem extraordinariamente proliferas.. Verificam-se desde logo grandes mudanças e
notáveis são os melhoramentos que, com rapidez e em vasta escala, se produzem. Novos
veículos se formam, dignos de receber a enorme afluência de Entidades muito mais elevadas
de que aquelas, de que faziam parte do núcleo original.
Vejamos, agora, a segunda função dos núcleos de vida, ou seja, o estabelecimento de um
campo de evolução destinado as Entidades retardatárias..
Ao aproximar-se o fim de uma Ronda, há sempre em todos os reinos certas Entidades que não
cumprem exatamente o que delas fora exigido. è aquela minoria de retardatários a que nos
referimos na aula nº 9. Essas Entidades, quando a evolução do Globo F esta concluída
continuam sua atividade no núcleo de vida deixada nesse Globo.
Nada impede, porém, que, no decorrer das idades, esses retardatários, ou pelo menos alguns
deles, possam obter progresso que lhes permitam passar para o núcleo vital do Globo G, e
mesmo, no caso de um impulso excepcional, alcançar nos Globos seguintes a Vaga de Vida
que foram forçados a abandonar.
O que, porém, se da mais freqüentemente, è continuar em atraso em relação a seus
companheiros, sendo colhidos pela Vaga de Vida na viagem imediata em torno do Globos.
Eles ficarão, pois, distanciados de uma Ronda e cairão numa classe inferior à aqueles com
quem tinham iniciado a evolução.
Em todos os Planetas se encontra um número de retardatários pertencentes aos diversos reinos.
è a essência mineral que não conseguiu atingir o reino vegetal; è a vida vegetal que não
conseguiu alcançar o reino animal; são os homens que não obtiveram o nível de progresso
atingido por seus companheiros.

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A terceira função dos núcleos de vida deixados nos Globos em estado de pralaia, e da qual lhe
vem propriamente o nome de Ronda interior, è permitir a certas Entidades realizar progressos
excepcionalmente rápidos, fora do Globo em que iniciaram a evolução.
Quando uma Entidade de certa classe de um Globo em atividade se esforça por alcançar um
nível superior ao dos seus companheiros, deles pode ser separada e transferida para a Ronda
Interior. Ela passara então a encarnar-se, não mais no Globo em atividade, ou seja, no caso
presente da nossa Cadeia, na Terra, mas entre reduzida população do Planeta seguinte. Neste
caso, ela ali passara um tempo mais ou menos igual ao que teria de permanecer sobre a Terra
numa única Raça-Raiz, sendo em seguida transferida para o Planeta Astral F, onde passara
igual tempo.
Deste, è ela transportada para os Globos G, A, B, C e D, sucessivamente. Em virtude de não
ter permanecido sobre cada Globo mais que o tempo equivalente ao período normal de uma
Raça-Mãe, essa Entidade atingira o Globo D, ou a Terra, quando a Vaga de vida já se acha em
atividade no Globo seguinte. Será nesse Globo que a Entidade em questão alcançara a Vaga de
Vida, mas já então, como membro da Classe seguinte, e será com essa Classe que prosseguira
sua futura evolução.
As Entidades desta natureza formam presentemente a maioria da pequena população dos
outros dois Planetas físicos da nossa Cadeia C e D, embora sobre o primeiro se encontre,
também, certo resíduo de humanidade primitiva, ali deixado quando a Vaga de Vida passou
desse Planeta para a Terra. Essa raça representa um estado inferior a tudo quanto conhecemos
em nosso Planeta, e será provavelmente extinta antes de nós alcançarmos o Globo C, no
decorrer da Quinta Ronda, por não haver Egos com necessidade de se manifestarem em nível
tão inferior.

PORTA FECHADA OU DIA DE JULGAMENTO PARA O REINO ANIMAL

Foi isto exatamente o que se deu e ainda se dará, com os reinos em evolução na nossa Cadeia.
A primeira das providências acima citadas, ou seja, o impedimento da entrada de novos
animais no reino humano, deu-se nos meados da quarta Ronda, ponto central de todo o nosso
Sistema de Evolução. è evidente que se os deixassem entrar, nesse avançado estado da Cadeia,
ser-lhes-ia impossível continuar a evolução ao lado de uma humanidade deles tão distanciada.
Há, portanto, para os animais, um verdadeiro DIA DE JULGAMENTO, após o qual a porta
lhes è fechada, significando esta expressão que, depois disso, Mônada alguma pode mais entrar
para o reino humano. A porta se lhes fechou para esse ciclo. (Doutrina Secreta)
Neste caso, como alias em todos os outros, não devemos considerar tal afirmativa num sentido
absoluto, pois sempre será possível que graças a uma ajuda especial, um ou outro possa evoluir
o bastante para conseguir, em qualquer época, uma encarnação humana. Na maioria dos casos,
porém, a partir da quarta Ronda, dificilmente se achara um corpo humano bastante inferior
para servir de veículo a uma Mônada recém saída do reino animal.
Esclareçamos, ainda, que a expressão "Fechar a Porta", apenas se aplica aos animais que
deviam fazer sua aparição no reino humano durante o período atual do nosso Globo, e não
àqueles cujos corpos causais, por mais rudimentares que sejam, se acham já formados. Assim
os antropóides, de que nos fala H.P.B., como podendo ainda ser admitidos em corpos
humanos, pertencem ao reino animal da Cadeia Lunar e não da Cadeia Terrestre. Eles tomarão

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esses corpos em conseqüências daquilo a que as Estâncias de Dzian chamam "pecado dos sem
mental" e de que oportunamente trataremos. São os gorilas, chimpanzés, orangotangos etc, que
podem vir a encarnar-se em raças humanas muito primitivas, do tipo lemuriano, ainda hoje
existentes no interior da África..
ENTIDADES PERDIDAS - A segunda grande providência a que acima nos referimos, quando
buscávamos uma analogia entre o que se da nas nossas Escolas e o grande DIA DO
JULGAMENTO, a que esta sujeita a humanidade, dar-se-á nos meados da Ronda imediata ou
quinta. Nesta altura, proceder-se-á a uma grande exame, e as Entidades não suficientemente
avançadas para prosseguir no reino humano, serão excluídas, ficando em estado de
"suspensão", até que uma nova Cadeia lhes proporcione a oportunidade de continuar sua
evolução. Podemos considerar esta porção do reino humano "perdida" para os que ficaram,
visto seus membros deixarem de pertencer a esta pequena vaga particular de vida.

AULA Nº 13

DIAS DE JULGAMENTO

A verdade sobre a DANAÇÃO ETERNA - São conhecidas as velhas lendas que nos falam
num "DIA DE JUÍZO", em que deve ser fixado, por toda a eternidade, o destino dos homens.
Estas lendas ocultam uma grande e profunda verdade que as religiões deturpam, transformando
- uma idéia lógica e simples, na concepção absurda de uma Danação Eterna. O que na
realidade se da, è uma suspensão temporária e jamais eterna, na marcha evolutiva das
Entidades que, por qualquer motivo, se viram impedidas de prosseguir ao lado de seus
companheiros.
Seja-nos permitido utilizar mais uma vez o exemplo tirado das nossas Escolas, para explicar os
DIAS DE JULGAMENTO.
Imaginemos um Professor que, no decorrer do ano letivo, tem de preparar seus aluno, visando
determinado exame. Estabelece sei plano de trabalho, distribuindo-o apropriadamente pelos
vários meses do ano. Seus alunos, porém, não sendo todos da mesma idade nem de igual
capacidade, se dividirão desde logo em varias classes com graus diferentes de adiantamento.
Além disso, novos estudantes entram constantemente no estabelecimento, nem todos com o
mesmo grau de conhecimento, dando origem a novas classes. Sabendo o Professor quais as
exigências requeridas para o exame no fim do ano, a primeira providência que a certa altura
tomara è não admitir novos alunos, pela certeza que tem de lhes ser impossível passar no
exame final. Mais tarde, passa em revista o estado de adiantamento de seus alunos e verifica
que, se alguns poderão passar no último exame, outros haverá para quem essa passagem è
problemática e, outros ainda, cuja reprovação será infalível.. A estes, ele dirá: - inútil para vós
continuardes nestas classes. Por maior que sejam os vossos esforços, não conseguireis atingir o
nível de conhecimento exigido para o exame final. Os ensinamentos mais avançados a
ministrar daqui em diante não poderão ser assimilados por vós, e a vossa permanência nesta
classe não só vos não aproveitaria, como seria um obstáculo aos demais membros da classe.
Para vós è, pois, melhor, vos transferirdes para a classe imediatamente inferior a esta e, depois
de vos aperfeiçoardes nos cursos preliminares, voltar novamente a esta classe o ano vindouro,
com a certeza de obterdes sucesso no exame final.

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Sua "perdição" não è definitiva, como nos pretendem fazer acreditar certas religiões ortodoxas.
Estes retardatários entrarão na próxima vaga de vida, e cuja vanguarda marcharão em virtude
do trabalho já realizado e das experiências adquiridas.
Dentre as Entidades assim "perdidas" para o atual ciclo de vida, duas classes podemos
distinguir:
1) a daqueles Seres que não puderam vencer, por demasiado jovens ou por terem ingressado no
reino humano muito tarde e,
2) a dos que poderiam ter vencido, mas que o não fizeram por falta dos necessários esforços..
Estas duas classes correspondem:- a primeira, à dos alunos de uma Escola que não alcançaram
os conhecimentos necessários para o exame final, por terem iniciado os estudos muito tarde ou
por serem ainda muito jovens; a segunda, à daqueles que não venceram na grande prova, por
desleixo ou preguiça.
Era a estes que, tendo capacidade para vencer e não o conseguiram por falta de esforços,
particularmente se referiam as palavras de Cristo dirigidas a seus discípulos:- "Ide pelo mundo
inteiro e pregai o evangelho a todas as criaturas, aqueles que acreditarem serão salvos, mas
aqueles que não acreditarem serão condenados."
E ainda a estes, que se refere Blavatsky, chamando-os de INÚTEIS VESPAS, visto se
recusarem a colaborar com a Natureza, e permanecerem aos milhões no decorrer do Ciclo
Manvantárico (1). Notemos, mais uma vez, que nem estes estão definitivamente perdidos ou
condenados a um eterno sofrimento, mas apenas sujeitos a um retardamento na sua evolução,
equivalente a um período de Cadeia.

1-Ciclo Manvantárico - Período de atividade cósmica entre dois pralaias.

QUESTIONÁRIO RETROSPECTIVO

1 - Qual o estado que devera ser atingido pela humanidade na 4ª Cadeia?


2 - O discípulo saberá discorrer sobre as qualidades de um Aseka?
3 - Quantas RAÇAS-MÃES haverá até o final do nosso Sistema Solar?
4 - Que vem a ser Vaga de Vida?
5 - Que compreendeu por Ronda Interior?
6 - Que acontece quando o Logos tem a sua atenção fixa em determinado Globo?
7 - Descrever, com suas próprias palavras, algo sobre a progressão da corrente de vida,
através das Cadeias de um Sistema.
8 - Que acontece ao Ego que alcançou uma posição mais elevada em determinada Cadeia,
Ronda, Globo ou Raça?
9 - Onde se desenvolveu a primeira Raça do nosso Sistema?
10- A que Raça pertenceu a Sub-Raça Celta?

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AULA N: 14

DIFERENÇA DE SOFRIMENTO

Muito embora a sorte dos membros das duas classes em que dividimos os retardatários seja a
mesma, as conseqüências a que estão sujeitos diferem muito. Enquanto os de primeira
nenhuma censura merecem, visto terem feito tudo quanto deles dependia para vencer, não
havendo por isso motivos para sofrimento, os da segunda tornaram-se dignos de censura,
precisamente porque não fizeram tudo quanto podiam e deviam ter feito. Estes carregam
consigo a herança de um Karma pouco agradável, de que outros estão livres. O retardamento a
que seus erros os condenam e dos quais têm plena consciência, traz-lhes o sofrimento moral
que as religiões objetivaram, inventando o inferno com sua penas eternas.
Tal retardamento è evidentemente causa de muitos dissabores, e as entidades que e eles estão
sujeitas, através de muitas vidas terão que passar antes de alcançar o nível evolucional que lhes
è imposto.
Significa isto inúmeros sofrimentos, mas è o único meio de que dispõem para atingir aquele
nível, dentro de um tempo que na realidade lhes parecera eterno.
O FENÔMENO EXAMINADO NUMERICAMENTE - Encarando o problema sob o ponto de
vista numérico, dificilmente poderemos admitir que os mais primitivos selvagens dos nossos
dias consigam atingir, antes dos meados da Quinta Ronda, ou seja, por ocasião do "DIA DO
JULGAMENTO", o nível de progresso exigido para que se lhes permita continuarem a
evolução nesta nossa Cadeia. Calcula-se acharem-se nessas condições, condenados, portanto, a
separarem-se da Corrente Evolutiva, dois quintos da atual humanidade. Admitindo, como
certo, ser de 60 milhões o número total dos seres humanos, será de 24 milhões o número
daqueles que, por ocasião da grande prova, devem ser afastados desta Onda de Vida. Inútil,
será observarmos que os 60 milhões dados como constituindo a totalidade dos indivíduos
pertencentes ao reino humano não se referem apenas à população existente no plano físico,
mas também à existente nos outros planos da Natureza: astral, mental etc.
Resultados prováveis da nossa Cadeia - Desses 60 milhões de indivíduos, e postos de parte os
que não conseguiram vencer o ponto crítico, por não terem sido julgados em condições de
prosseguir normalmente a evolução - nem todos atingirão, no decorrer das duas últimas
Rondas, o fim fixado para a nossa Cadeia. Calcula-se que apenas um terão dos Egos vitoriosos
alcançarão o grau de Adeptos no decurso dessas duas Rondas. Os outros dois terços ficarão
desse grau mais ou menos afastados, devendo por isso entrar na Cadeia seguinte, não no
começo, como os retardatários, mas no decorrer da terceira e quarta Rondas.

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Temos, assim, em resumo, que, no número total de Egos pertencentes à humanidade de nossa
Cadeia, um quinto ou 12 milhões atingirão o grau de adeptos antes ou no final da sétima
Ronda, iniciando sua evolução noutro reino mais elevado da Natureza; dois quintos ficarão a
meio caminho do Adeptado e entrarão na Cadeia seguinte no decorrer da terceira e quarta
Rondas, e os outros dois quintos ou 24 milhões, serão postos de lado no "DIA DO
JULGAMENTO", levado a efeito, com já dissemos, nos meados da quinta Ronda, e irão
constituir os vanguardeiros da Humanidade formada na Cadeia seguinte pelos animais
atualmente em evolução em a nossa Cadeia e que tiverem sido vitoriosos no dia do seu JUÍZO
FINAL. São estes, em síntese, os resultados que se espera conseguir do reino humano em
evolução na Cadeia Terrestre.

CONVENIÊNCIAS DA GRANDE SEPARAÇÃO OU DIA DE JULGAMENTO

Voltando a tratar da grande separação, como resultado de um julgamento geral de toda


humanidade, devemos frisar as varias conveniências que dela derivam para a evolução das
próprias entidades separadas.
Quando o reino humano tiver atingido a quinta Ronda, o grau de evolução alcançado e o
rápido progresso que dão em diante tomarão os Egos não convirão absolutamente às entidades
menos avançadas.
Suas grosseiras vibrações, derivadas das paixões inferiores, mas indispensáveis ao
desenvolvimento de seus corpos astrais, não encontrarão maio propício às suas manifestações.
Múltiplos seriam os motivos de conflito, se essa "separação" oportuna não fosse realizada.
Basta-nos considerar que num mundo altamente intelectualizado e de um grande
desenvolvimento espiritual, onde a guerra e o massacre dos animais serão coisas do passado e a
fraternidade deixou de ser uma palavra sem sentido; num mundo onde desapareceu o egoísmo
e onde a própria morte se acha dominada pela vontade humana, a existência de raças
selvagens, cheias de paixão não dominadas e sempre propensas a originar conflitos, traria
evidentemente grandes dificuldades e complicações muito sérias. E, muito embora tudo isso
pudesse ser reprimido, essa mesma repressão concorreria para impedir aos selvagens a
manifestação de atividades exigidas pelo estado primitivo de sua evolução.
A grande "separação", levada a efeito quando a Cadeia passa pelo seu quinto período de vida
ou Ronda è, pois, tão conveniente aos 36 milhões de Egos em condições de prosseguir no atual
reino humano, como aos 24 milhões julgados incapazes de continuar sua evolução nesta
Cadeia.
Tal "separação" se impõe ainda pela necessidade que as Raças dos últimos ciclos de vida têm
de se manter numa condição de impressionabilidade que lhes permite responder prontamente
às vibrações emanadas dos Adeptos e dos Devas com quem estarão em maior contato. Isto
exige dos homens uma vida calma e contemplativa, que seria impossível se permanecessem no
mundo num grau muito inferior de evolução, contra cujos ataques a outra parte da
humanidade se veria forçada a permanecer em constante vigilância. As poderosas vibrações
dessa época de inconcebível progresso, ao contrario de estimularem a natureza superior dos
selvagens, concorreriam para lhes intensificar suas paixões inferiores, causando-lhes os
prejuízos dão decorrentes.

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CONDIÇÕES EM QUE FICAM OS EGOS SEPARADOS E REINÍCIO DE SUAS
ATIVIDADES - Já vimos que as entidades retardatárias e consideradas incapazes de
prosseguir sua evolução nesta Cadeia, retomarão seu lugar na Cadeia seguinte, cabendo-lhes,
então, a missão de marchar à frente da humanidade primitiva que ali se formar, constituída
pelas entidades que fazem hoje sobre a terra sua evolução no reino animal. Durante o largo
espaço de tempo que medeia entre a "separação" e o reinício de suas atividades, permanecem
num estado de vida celeste de que têm uma vaga consciência e lhes permite a realização de
certo progresso interior.
DIA DE JULGAMENTO SECUNDÁRIO - As observações colhidas na história dos homens
nos levam a admitir que o mesmo princípio a que obedece a "grande separação", ou seja, o
afastamento temporário das entidades incapazes de prosseguir ao lado das outras mais
avançadas do mesmo reino ou Corrente de Vida, e tendo em vista o ciclo vital de toda a
Cadeia, pode aplicar-se a outros ciclos e sub-ciclos menores da nossa evolução. De acordo com
esta idéia, nós teremos, além da grande "separação" ou "separação de primeira ordem",
realizada na quinta Ronda e destinada a rejeitar as entidades que se não acham em condições
de prosseguir na Cadeia, uma outra, de segunda ordem, levada a efeito nos meados de cada
quinto período de Globo e destinada a afastar os que não podem continuar na Ronda; uma
outra terceira Ordem, nos meados de cada quinta Raça-Mãe, visando a suspender aquelas
entidades que não podem continuar no período de globo; e finalmente, uma outra, de quarta
Ordem, realizada nos meados de cada quinta sub-raça, tendo em vista afastar as entidades que
não podem prosseguir na Raça-Raiz respectiva.
Reforça esta idéia o que se deu na Atlântida.
Nós sabemos que a grande catástrofe que destruiu aquele continente no ano 75.025 antes de
Cristo, se produziu nos meados da quinta sub-raça da quarta Raça-Mãe.
De acordo com a nossa classificação, devia ter sido um "Dia de Julgamento" de quarta Ordem,
destinado a rejeitar os incapazes de continuar nessa Raça-Raiz

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AULA Nº 15

O QUE SE PASSA EM NOSSOS DIAS

Fato idêntico parece se estar dando na terra a partir de 1914, ano em que teve início a série de
guerras em que a humanidade se vem empenhando e para as quais debalde a nossa mente
concreta acha uma explicação razoável.. è evidente que essas guerras e conseqüentes
perturbações sociais, políticas e econômicas, afetam principalmente toda a quinta Raça-Raiz e
não apenas sua quinta Sub-Raça - a Germânica - encarregada de provoca-las por intermédio de
uma de suas ramas ou nações.
Tais guerras e perturbações serão, portanto, um dos meios escolhidos pela Lei para realizar um
"Dia de Julgamento" de terceira Ordem, ou seja a rejeição daqueles que não podem continuar
no atual período de Globo. Em lugar de um cataclismo cósmico, tal como o que destruiu a
Atlântida e, com ela, toda a sua elevada civilização, temos desta vez a guerra para eliminar os
incapazes e permitir um progresso extraordinário que, sem essa eliminação, levaria muitos
séculos para realizar-se.
"É a primeira vez na história da evolução humana, diz Annie Besant, que os membros da
Hierarquia Oculta podem atingir seus fins sem destruir toda uma civilização como fizeram na
Atlântida e, numa muito menor escala, no império romano."
Vem ainda em apoio desta asserção o fato de estarem empenhados nesta guerra sem
precedentes, não apenas os povos das Ramas ou Nações saídas da quinta Sub-Raça (Alemanha,
Inglaterra, Rússia etc), mas também as saídas da quarta (França, Itália, Rumania etc) e até
mesmo também as originarias das Sub-Raças Atlantes (China, Japão etc) e as que irão
constituir as últimas Sub-Raças Arianas (Estados Unidos, Austrália, Brasil, México etc). è
bem, ao que parece, um "Dia de Julgamento" de terceira Ordem. Dele sairão os Egos
destinados a prosseguir nesta Onda de Vida, durante o atual período de Globo.
A isto mesmo se refere o nosso Supremo Dirigente o Professor Henrique José de Souza no seu
livro "O Verdadeiro Caminho da Iniciação", pag. 220, quando diz: "Os terremotos, as praças,
as pestes e, sobretudo, as guerras tremendas que hoje em dia assolam os velhos continentes, ao
mesmo tempo que nos denunciam a destruição de uma civilização apodrecida e gasta, nos
revelam o "choque" inevitável dos "guerreiros divinos" com os hostes do mal. è o momento
decisivo do "Juízo Final", como seria a Igreja. Trata-se, na realidade, do Julgamento feito pelo
Espírito Santo, através da salvação dos bons e destruição dos maus."
A esses "Dias de Julgamento" periódicas ou cíclicos a que, de um modo mais ou menos claro,
se referem todos os grandes Avataras da divindade, fundadores das religiões, alude Krishna na
seguinte frase - transcrita do célebre poema épico Mahabhârata e dirigida a seu discípulo

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Arjuna: "Todas as vezes, ó filho de Bhârata! que Dharma (a Justiça) declina e Adharma (a
injustiça, a impiedade etc) se levanta, EU me manifesto a fim de salvar os bons e destruir os
maus. Para restabelecimento da LEI, EU nasço em cada YUGA(idade)".
Informações pouco precisas - A propósito das idades correspondentes às Cadeias, Rondas,
Períodos de um Globo e mesmo de Raças, poucas e incertas são as informações, não sendo
possível, no presente momento, calcular a duração exata desses enormes períodos de tempo. è
certo que os livros hindus nos dão números precisos, mas a própria Helena Petrovna Blavatsky
contra eles nos previne afirmando tratar-se de números exotéricos em que não devemos fiar
completamente.
Duração variável das Rondas - Mesmo sem possuirmos a tal respeito qualquer informação
direta, parece-nos racional supor que a duração das Rondas não è uma quantidade invariável,
mas, ao contrario, que umas duram menos do que outras. Acredita-se que as Rondas futuras
(quinta, sexta e sétima) serão muito menos longas e terão uma duração muito menor do que as
Rondas passadas (primeira, segunda e terceira).
Tudo nos leva a acreditar que grande deve ser a diferença do tempo gasto entre as primeiras e
últimas etapas da evolução, porquanto, se as primeiras mudanças radicais na constituição
humana levam para se realizar vastos períodos de tempo, as mudanças ulteriores se operam
mais rapidamente. Tomando como exemplo, a nossa atual civilização, constatamos que ele
exigiu milênios para sofrer as transformações radicais do início, enquanto lhe bastaram poucos
séculos para se desenvolver e atingir, nos últimos decênios, com vertiginosa rapidez, o apogeu
em que se encontra. O que nos dizem os anais ocultos - Seja como for, nós nos limitaremos a
enumerar como se segue as declarações feitas por varias autoridades, a respeito de certas datas.
Segundo os anais ocultos, o Sistema Solar tem atrás de si uma vida de 1.955.884.715 anos, ou
seja, pouco menos de 21 milhões.
Diz-se que já passaram 300 milhões de anos desde que a quarta Ronda iniciou sua atividade no
Globo "D" ou no Planeta Terra.
A separação dos sexos que, para se produzir completamente, levou mais de um milhão de anos,
deu-se nos meados da terceira Raça-Mãe, a Lemuriana, há cerca de 16 milhões e meio de anos.
Atribui-se à Raça-Raiz atual ou Ariana, aproximadamente, uma vida de um milhão de anos.
Já decorreram 850.000 anos depois da grande catástrofe que submergiu parte do Continente
Atlante onde florescia a quarta Raça-Raiz.
Das duas ilhas a que o Continente ficou reduzido, uma, a de Daitia, foi quase totalmente
destruída há 200.000 anos, e a outra ou RUTA, reduzida a pequena Ilha de Posseidonis no ano
75.025 antes de Cristo. Finalmente,Poseidonis desapareceu no seio das águas no ano 9.564
A.C.
Idades mencionadas pela Doutrina Secreta - Estaríamos da Doutrina Secreta o seguinte quadro:

KRITA YUGA (Idade de


Ouro).....................................................................................1.728.000
TRETA YUGA (Idade de
Prata)...................................................................................1.296.000

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DWAPARA YUGA (Idade de
Bronze).............................................................................864.000
KALI YUGA (Idade de Ferro ou
Negra)...........................................................................432.000

O total dessas idades constitui um Maha- Yuga (Grande


Idade)..................................4.320.000
71 Maha-Yugas formam o período do reinado de um
Manu....................................306.720.000
O reinado de 14 Manus abrange a duração de 994 Maha Yugas........................4.294.080.000

Juntando-lhe os sidhis, isto è, os intervalos que separam os reinados de cada Manu, intervalos
equivalentes a 6 Maha-Yugas, ou sejam...................................................................25.920.000
Temos o total dos reinados e intervalos dos:
14 Manus, que constituem um Kalpa ou seja um dia de Brahmã ..,,,,,,,,,,,,,,,,,.......4.320.000.000
Junto com a Noite de
Brahmã...............................................................................4.320.000.000
Temos o Dia e Noite de
Brahmã...........................................................................8.640.000.000
360 desses dias e dessas noites dão-me um ano de Brahmã ......................3.110.400.000.000
100 desses anos constituem o período inteiro de idade de Brahmã ou seja, um
Mahakalpa................................................................................................311.040.000.000.00
0

Trata-se como nos diz H.P.B., de cifras exotéricas mas universalmente aceitas na índia e
consideradas muito próximas das verdadeiras só conhecidas dos Grandes Adeptos que, além
dessas, conhecem outras relacionadas com ciclos menores jamais mencionados nos Livros
Brahmânicos populares.

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AULA Nº 16

O GOVERNO ESPIRITUAL DO MUNDO, OS SENHORES DE VÊNUS E A


FRATERNIDADE BRANCA

Representantes do Logos Solar - Inacessíveis aos homens vulgares, existem no seio da Terra
três grandes Seres representando o Logos nos seus três aspectos: VONTADE, SABEDORIA e
ATIVIDADE.
São a Tríade Superior dos teósofos ou o Uno-Trino de todas as teogonias, formando,
conjuntamente o Governo Oculto ou Espiritual do Mundo, do qual um è o Chefe ou Rei e os
outros dois seus Ministros.
Este mistério era simbolizado no Templo de Salomão pelas colunas Jakim e Bohás, ladeando o
grande Sacerdote.
Na Vedanta o vemos simbolizado pelos dois caminhos - Jnana e Bakti, ladeando o caminho de
Karma. No Taro, pelas duas Esfinges atreladas ao carro guiado pelo Rei etc.
Do Rei ou Senhor do Mundo nos falam todas as tradições sob vários nomes: Sanat-Kumara o
Adolescente das 16 Primaveras, o Eterno Virgem etc.
Proveniente de outro Sistema, desceu à Terra nos meados da quarta Ronda quando sua
presença se tornava necessária para fundar a Hierarquia Oculta e tomar as rédeas do Governo
do Mundo das mãos de outros Seres Divinos, os chamados Reis de Edom, que se tinham
deixado dominar pelos princípios inferiores e ameaçavam anular a marcha da própria
evolução. A estes fatos se prendem os mais profundos mistérios de todas as religiões, aos quais
aludem quando se referem à queda dos Deuses, à Torre de Babel, à Revolta dos Anjos etc. è
assunto de que, fora das Escolas Iniciáticas, só veladamente se pode falar.
Não se trata, è bem de ver, do Espírito da Terra de que oportunamente trataremos, mas da
representação do próprio Logos Solar, responsável máximo pela evolução de todo o Sistema.

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Os Assistentes do Rei do Mundo - Com Sanat-Kumara vieram à Terra, para lhe servirem de
Assistentes, outros três Kumaras seus discípulos, destinados a ser os três Senhores do Mundo
quando a Humanidade atual for transferida para o Globo seguinte. Eles e o Chefe atual
constituem os quatro que, dos Sete Homens-Virgens ou Kumaras (1), se sacrificaram pelos
pecados do mundo e instrução dos ignorantes, segundo expressões do Catecismo, a Cabeça, o
Coração, a Alma e o Germen do Saber Imortal (Jnana).
Jamais falarás, ó Lanu (2) desses grandes Seres diante da turba ignara. Somente os sábios
entenderão..
Função e Poderes do Governo Espiritual do Mundo - Este governo dirige de um modo
absoluto toda a evolução que se desenrola neste Planeta, desde a que se refere à humanidade e
reinos animal, vegetal, mineral e elementares, até à concernente aos espíritos da natureza e aos
Devas.
Como encarnação do Logos Solar, è esse governo a Força que põe em movimento todo o
mecanismo do mundo. A consciência do seu Chefe abrange toda a vida do Globo. Entre suas
mãos se encontram os poderes de destruição cíclica.. Senhor de Fohat (3) no seu aspecto mais
elevado, pode agir mesmo sobre as Forças Cósmicas fora da nossa Cadeia.
Foi por sua intervenção que, na luta entre o Bem e o Mal, se levou a efeito a destruição da
Atlântida quando os Reis Divinos também denominados Dhyanis, a Ele subordinados como
emanações suas e dirigentes dos povos daquele Continente contra o seu poder se revoltaram
depois de terem caído na mais abjeta degradação.
Veículos de Manifestação - Nenhum dos Senhores do Governo Espiritual do Mundo se encarna
diretamente com a nossa humanidade. Seus corpos, embora se apresentem sob a forma
humana, no que ela tenha de mais elevado, não estão como os nossos sob a influência do
tempo, ou sujeitos a qualquer mudança nem muito menos ao fenômeno a que chamamos
morte.
Muito embora já contem alguns milhões de anos, continuam exatamente como eram no dia em
que foram criados por Kriashakti (4).
Devemos considerá-los como uma espécie de materialização permanente, uma espécie de
estátuas indeformáveis conservando, no entanto, a aparência de Seres Vivos.
Lugar que habitam - Os membros do Governo Espiritual do Mundo habitam a "Terra Sagrada
e imperecível onde brilha a Estrela Flamejante, símbolo do Monarca da Terra, o Polo Imutável
em torno do qual a vida da Terra gravita sempre" - dizem as Sagradas Escrituras.
Tem o nome de Imperecível, por ser a única a substituir até ao fim da nossa Cadeia, não
podendo ser destruída por nenhum cataclismo. Inútil será dizer que não se trata do Polo
Geográfico, mas daquilo a que poderíamos chamar de Polo Espiritual da Terra. Presentemente
è um Oásis perdido no Deserto de Gobi em cujo interior, no subsolo, se acha a Cidade que as
tradições tibetanas denominam de Shamballah e onde, de 7 em 7 anos, o Senhor do Mundo
preside um grande cerimonial a que comparecem todos os Adeptos e mesmo alguns Iniciados
de grau inferior considerados dignos de entrar em contato com o Augusto Chefe. Fora dessas
ocasiões, o Governo Espiritual do Mundo não tem relação direta com os membros da Grande
Fraternidade Branca, exceto em casos muito especiais.
Os Períodos Mundiais e os Reis do Mundo - Em cada período do Globo ou período mundial
há, sucessivamente, três Senhores do Mundo, cabendo ao último um trabalho muito maior do
que aos dois primeiros. Tem Ele por missão concluir de uma maneira satisfatória esse período

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evolutivo, e entregar os inumeráveis milhões de criaturas em evolução, em todos os reinos da
Natureza, ao Manu-Semente que por elas se responsabilizara durante o Nirvana interplanetário
para, por sua vez, as entregar ao Manu-Raiz do Globo seguinte.
Desses Manus falaremos na próxima aula.

ANOTAÇÕES:
1- Kumara , literalmente significa "Adolescente" que não passa de 16 anos, e, em sentido
figurado, eqüivale a "Puro", "Inocente". Muito embora este tenha outras interpretações, a que
aqui lhe damos è a de "Filhos de Brahmã" - os
Sete Primordiais - nascidos da sua Mente, derivados diretamente do Princípio Supremo". Os
Kumaras entre os Seres angélicos, constituem a Ordem mais elevada. Os quatro que se
sacrificaram pela humanidade e de cujos Princípios Superiores são os progenitores,
denominam-se Sanat-Kumara, Sanaka, Sananda e Sanatara.
2- Lanu, è o nome que no Tibet se da aos Chelas ou estudantes da Doutrina Esotérica.
3- Fohat, força que se supõe emanada do Sol e da qual derivam todas as energias físicas
conhecidas como: Eletricidade, Magnetismo, Luz, Calor, Som, Afinidade Química,
Movimento etc.
4- Kriashakti, poder criador do pensamento.

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AULA Nº 17

O VIGILANTE SILENCIOSO

Acima do Rei do Mundo e seus Ministros existe sobre a Terra uma entidade mais misteriosa
ainda cujas funções poucos detalhes se conhecem. A ela se refere H.P.B. nos seguintes termos:
"Acima dos Quatro apenas existe, nos céus como na Terra, o UM mais misterioso e solitário de
que aqueles: è o Vigilante Silencioso."
Os Senhores de Vênus - Aos membros do Governo Espiritual do Mundo se costuma também
chamar de Senhores de Vênus por terem passado pelo Sistema Vênus quando, vindos direções
mais elevadas, desceram sobre a Terra.
Trata-se, porém, de outras entidades subordinadas como tudo na Terra aquele Governo, e que
vieram daquele Sistema, nos meados da 3ª Raça-Mãe, a aqui entre os homens encarnaram a
fim de estimular na humanidade nascente a evolução mental, dar-lhe as primeiras idéias sobre
as artes, as ciências e o conhecimento espiritual. Foram eles que lançaram a primeira pedra das
antigas Civilizações cujos vestígios provocam a admiração dos investigadores modernos. Deles
saíram, no decorrer das idades seguintes os grandes sábios e Hierofantes históricos: Hermés,
Enoch, Orfeu etc. (Doutrina Secreta)
Primeira Escola Iniciática - A fim de não interromper sua própria evolução, a Hierarquia
Criadora de que estamos tratando fundou entre os Lemurianos as primeiras Escolas Iniciáticas
que, excepcionalmente, podiam ser freqüentadas pelos homens mais avançados daquela Raça.
Nela lhes eram ministrados certos conhecimentos rudimentares sobre física e astronomia, tais
como o movimento do Sol, ou a razão porque o aspecto dos objetos mudava segundo eram
olhados pela visão física ou astral, esta última ainda muito desenvolvida entre os homens
daquela época.
Deste modo, aquelas entidades, ao mesmo tempo que auxiliavam a evolução dos homens,
prosseguiam estudos que a eles mesmos diziam respeito, uma vez que a evolução è uma Lei a
que tudo esta sujeito, desde o mais insignificante infusório ao mais poderoso dos Deuses,
desde o mais obscuro átomo a mais refulgente Estrela.

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Efeitos dessa Hierarquia sobre a Humanidade - O efeito produzido por essas entidades sobre a
evolução mental do nosso Globo pode ser dividido em duas classes:
1º - O que se relaciona com a Humanidade em geral.
2º - O que diz respeito ao reino animal.
Estudamos, primeiro, o efeito manifestado na Humanidade.
De acordo com o curso natural da evolução, a 4ª Ronda se destina ao desenvolvimento das
emoções ou seja ao Princípio Astral, sendo a 5ª especialmente consagrada ao desenvolvimento
da Inteligência ou Princípio Mental.
Notamos, porém, que, apesar de ainda estarmos nos meados da 4ª Ronda, a Inteligência ou
Princípio Mental já se acha consideravelmente desenvolvido.
Os Senhores de Vênus, influindo poderosamente sobre a evolução mental da Humanidade,
permitiram que esta atingisse, dentro da quarta Ronda, o que normalmente, só devia alcançar
na quinta. Houve, o avanço de uma Ronda inteira.
Este importante acontecimento se, por um lado, faz aparecer um Princípio que ainda devia
permanecer adormecido por muitos milhões de anos, por outro, concorreu para estabelecer um
desequilíbrio entre o corpo mental do homem e seu veículo físico uma vez que este, não tendo
sofrido aquela influência, continuou condicionado à evolução normal do próprio Globo. A
Harmonia assim perdida e que è a causa de muitos distúrbios mentais, se restabelecera durante
a quinta Ronda, quando a Inteligência terá ao seu dispor um instrumento físico afinado e mais
apto a servir de veículo a todas as manifestações mentais. Isto nos leva a admitir que a
inteligência, de que hoje nos mostramos tão orgulhosos, è infinitesimal comparando-a com a
do homem comum da futura Ronda, quando o equilíbrio entre os dois veículos de manifestação
se achar restabelecido.
Efeitos sobre o Reino Animal - A Doutrina Secreta nos fala nos Senhores da Chama, nome
também dado aos Senhores de Vênus, lançando a centelha Divina no "Sem Mental" a fim de
neles acordar a Inteligência. Esta bizarra expressão não nos deve induzir no erro de supormos
que os Doadores do Mental projetaram uma parte de si mesmos nos corpos dos homens. Eles
agiram antes como uma espécie de estimulantes magnéticos, permitindo que a Centelha latente
em todas as coisas se desenvolvesse nos homens semi-animais, levando-os à individualização.
Em outros termos: eles estimularam de tal modo os germes da vida mental, que estes logo
desabrocharam. Seguiu-se uma grande efusão que nós chamamos 3ª Vaga de Vida, produzindo
a formação do corpo causal ou seja o "nascimento" ou descida do Ego para todos que tinham
acabado de sair ou estavam prestes a sair do reino animal.
A resposta a essas vibrações vinda dos Senhores da Chama, após a sua chegada, foi de tal
modo instantânea que deu lugar a supor-se terem esses Senhores dado a Centelha Mental. Dai
aquela expressão. O que na verdade eles fizeram foi provocar a fixação dessa Centelha na
Humanidade nascente. O efeito produzido assemelha-se ao do Sol sobre uma semente. Tal
como o Sol, eles não deram a Semente: apenas vivificaram e lhe provocaram a manifestação.
Podemos ainda comparar sua ação à de uma lente onde se concentram os raios solares. Tendo
concentrado a força do Logos, os Senhores de Vênus a projetaram sobre os animais fazendo
irromper a Centelha neles latente.
Deste modo, tornou-se possível passar para o reino humano milhares de seres que, com isso,
ainda hoje permaneceram no reino animal, porquanto achando-se na Quarta Ronda ou ponto

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Central de Evolução, chegado era o momento de se "Fechar a Porta" e todos que tinham
constituído o reino animal da Cadeia Lunar e se não achavam em condições de se
individualizar.
Fez-se, pois, um violento esforço no sentido de permitir a passagem para o reino humano do
maior número possível de animais retardatários da Cadeia anterior, antes de "Fechar a Porta"
ou antes do "Juízo Final" a que estão sujeitos os animais. Foi para isso, para dar essa
assistência suplementar a esses seres, que os Senhores de Vênus desceram à Terra e se
encarnaram entre os homens.
É evidente que tais seres, assim individualizados, não poderão atingir um desenvolvimento
humano muito elevado nesta Cadeia, mas a experiência adquirida lhes será de grande utilidade
na Cadeia Futura onde eles serão máximos desse reino da Natureza.
Escusado será dizermos que essa alteração no sistema normal da evolução, essa passagem por
assim dizer forçada de milhares de animais para o reino humano, veio trazer perturbações de
toda a ordem nas Raças-Mães seguintes, produzindo choques inevitáveis entre os verdadeiros
homens e os que de homens pouco mais tem do que a forma. Talvez se possam atribuir as
guerras ferozes e desumanas em que ainda nos debatemos, o sistema irracional de alimentação
causa de mil doenças, o predomínio das paixões e os desentendimentos de toda a natureza, a
esta modificação na ordem natural e metódica da evolução.

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AULA N: 18

AUXÍLIOS PRESTADOS PELOS SENHORES DE VÊNUS

Além de ensinar os homens diversas artes como a de construir e a de manejar os metais, a de


produzir o fogo etc, e lhes transmitirem o conhecimento do mundo em que viviam, os
Senhores da Chama presentearam os homens com o trigo trazido de outro Sistema, bem como
lhes deram as abelhas e as formigas, não só, quanto as abelhas, com o intuito de modificar o
reino vegetal e auxiliar a fecundação das flores, com também para fornecer aos homens um
alimento nutritivo agradável..
Se observarmos a vida das abelhas e das formigas, desde logo verificamos quanto ela difere da
vida de outras criaturas terrestres, o que nos denuncia uma origem diferente. Nelas, a Alma-
Grupo anima toda a comunidade como que movida por única vontade, dando-nos a aparência
de que suas diferentes unidades não passam de partes de um só organismo, tal como cada
membro do nosso corpo não è mais do que uma parte do mesmo corpo. Poderia dizer-se que as
abelhas e as formigas não são apenas uma Alma-Grupo, mas também um Corpo-Grupo no qual
cada célula esta subordinada à mesma personalidade vital.
Diz-nos Maeterlinck, no seu livro "Vida das Térmitas", que a morte de centenas ou mesmo de
milhares de formigas, que outras imediatamente substituem, não altera o ser único constituído
pelo formigueiro, do mesmo modo que, em nosso corpo, o fim de milhares de células, por
outras instantaneamente substituídas, não atinge ou não afeta a vida da nossa personalidade.
Resultados obtidos pelo Homem - Os homens tentaram imitar todas estas dádivas dos Senhores
de Vênus, com maior ou menor sucesso. Imitando as abelhas, produziram os homens as
vespas; tentando produzir as formigas, deram origem as formigas brancas e aquelas curiosas
formigas aladas pouco diferentes das primeiras. O centeio foi o que de mais parecido com o
trigo se conseguiu produzir, as do cruzamento do trigo com outros cereais terrestres, deu-se
origem a cevada e a aveia.
Fraternidade Branca - Colaborando com o Rei do Mundo, os Senhores de Vênus e quantas
Hierarquias Criadoras vieram à Terra para auxiliarem a evolução, se encontram 7 Linhas de
Adeptos representando cada Linha, um Raio ou um dos 7 Globos Planetários e constituindo
conjuntamente a Grande Fraternidade Branca, conhecida no Oriente pelo nome de Shudha-
Dharma-Mandalan.

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Os membros dessa Fraternidade, além do papel que lhes cabe desempenhar como guias de seus
irmãos menos evoluídos, entre os quais aparecem como Chefes de quantos Movimentos
Espiritualistas se realizam na Terra, são um instrumento perfeitamente dócil nas mãos do
Governo Espiritual do Mundo do qual constituem poderosa arma de combate contra o mal, ou
contra tudo quanto possa contribuir para dificultar a marcha da evolução.
É a Fraternidade Branca o traço de único entre aquele Governo e a face da Terra onde têm,
como representantes e realizadores mais ou menos conscientes das suas vontades, todas as
agremiações de natureza espiritualista, desde os legendários Trachus-Marus da Velha índia aos
Teósofos, Rosa-Cruzes ou Franco-Maçons da Europa e da América. è ela o braço às vezes
invisível, mas sempre poderoso, que executa as ordens do Governo Espiritual do Mundo,
intervindo nos negócios dos homens quando estes se desviam do caminho da evolução.
Sendo constituída por Seres que neste Globo já conseguiram atingir o conhecimento total, e
para a maioria dos quais não há mais segredos e em nosso Universo, dela saem os fundadores
das religiões e Filosofias, os Sábios e Santos e até mesmo os Avataras da própria Divindade
quando se torna necessário no Caminho da Evolução, de seus irmãos menores, a humanidade
vulgar.
Chefes e Objetivos da Fraternidade Branca - Na face da Terra existe uma representação
humana do Governo Espiritual do Mundo através do qual esse Governo manifesta seus
poderes, lança sobre os homens suas potentes vibrações ou transmite suas ordens à Grande
Fraternidade Branca.
Durante o ciclo que terminou em 1924, representavam o Governo Espiritual do Mundo e
chefiavam a Grande Fraternidade Branca, aquele que no Oriente è conhecido por Deus-Vivo
ou Buda-Vivo e seus Ministros Dalai-Lama e Trachi-Lama. Nessa data, terminou a função
Espiritual do Oriente, motivo pelo qual aquela representação passou para o Ocidente ou
América onde permanecera para dirigir as Civilizações finais do Ciclo Ariano.
A essa transferência e a essas funções de que a Humanidade já começa a dar conta, graças à
poderosa e decisiva interferência dos povos da América nos conflitos europeus e asiáticos, se
referia o Guru ou Mestre de Jean Marques Revéire nas seguintes palavras que transcrevemos
do seu Livro: "A L.Omore dos Monastaire Thibetains":
" E agora, meu filho, no silêncio de todas as coisas existentes em torno de nós, há um mistério
muito profundo do que tudo quanto já vos disse. Essa organização religiosa (o Lamaismo com
seus três Chefes - Buda-Vivo, Dalai-Lama e Trachi-Lama) não passa do reflexo de outra mais
perfeita por sua alta espiritualidade, a qual ainda permanece em nossa Terra.
Eis aí o grande mistério. Sabei que ela reina sobre a Terra e seu Chefe esta muito acima do
Lama dos Lamas (1). Será junto dele que todos nós acabaremos nossos dias fugindo dos
bárbaros invasores (europeus). E a época dessa fuga se aproxima, pois, a tal respeito nossos
oráculos são formais. Os mais santos dentre nós (dentre os quais se achavam os representantes
do Governo Espiritual do Mundo) já partiram para o Templo de Sabedoria do Senhor dos Três
Mundos."

1- Lama è o nome dado indevidamente, no Tibet, a todos os membros do Clero. A esse título
têm direito, apenas, os Sacerdotes do Superior que nos Mosteiros desempenham as funções de
Gurus ou Mestres.

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AULA Nº 19

NOMES DOS MANUS DAS RONDAS DA NOSSA CADEIA

Com a presente aula terminamos a interessante série iniciada com o título O UNIVERSO E O
HOMEM e, a seguir, estudaremos os Dez Mandamentos da Lei de Deus, gravados na Pedra de
Asgardhi.
Esperamos que os nossos queridos irmãos tenham aproveitado ao máximo a matéria que hoje
concluímos. Dito isto, passamos ao tema da presente aula.
Colemos da "Doutrina Secreta" os nomes dos Manus Sementes e Manus Raízes das Sete
Rondas da Cadeia Terrestre.
Do Manu Svaiambhuva (o Homem Celeste ao Adam-Kadmon, síntese de todos os outros)
saíram: Svbiambhuva e Svbrechi, correspondentes à primeira Ronda; Autôami e Tamasa,
correspondente à segunda Ronda; Raivata e Chakchucha, à terceira; Vaivasvata e Savarna, à
quarta; Dukcha-Savarna e Brahma-Savarna, à quinta; Dharma-Savarna e Rudra-Savarna, à
sexta; Rauchia e Bhautia, à sétima.
Não devemos confundir o Manu Vaivasvata, encarregado da evolução de toda a quarta Ronda,
com o Manu do mesmo nome a cujo cargo esta dirigir a evolução da quinta Raça-Mãe e da
maravilhosa civilização Ariana.
Este è o Manu da Raça e, por ser da quinta, devemos considera-lo o nosso progenitor,
enquanto que o outro è o Manu de toda a Ronda ou seja das Sete Raças Mães de cada Globo.
Igualmente não devemos confundir o Manu Chachucha da terceira Ronda com o Manu do
mesmo nome da quarta Raça-Mãe ou Atlante. Este tomou forma humana entre os chineses
numa casta muito elevada.

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OS BUDHAS E OS INSTRUTORES DO MUNDO

Departamento da Religião - Além da divisão do Governo do Mundo a cargo dos Manus e cuja
Missão, como vimos nas aulas anteriores, è guiar a evolução de todos os reinos da Natureza,
modificar a face do Globo edificando e destruindo continentes, fazer surgir as novas raças,
controlar o destino das nações, fixar a sorte das civilizações etc.
Outro grande departamento desse Governo tem por Missão velar pelo destino espiritual da
Humanidade. Dele saem os fundadores de todas as religiões e dele se irradia constantemente a
inspiração que as deve manter fiéis aos Princípios pregados por seus fundadores.
O Chefe desse Departamento - A entidade que se acha à frente desse importante Departamento
do Governo do Mundo è conhecido pelos vários nomes de Bodhisatwa(1). Instrutor do Mundo,
Jagot Guru, Cristo etc.
Não obstante ocupar na Hierarquia Oculta um grau inferior ao de Budha perfeito a imaginação
popular o colocou acima deste devido ao sacrifício que faz de si mesmo encarnado entre os
homens todas as vezes que julga necessário fundar uma nova religião. Tem por isto, entre os
Budhistas do Norte, o nome de "Libertador da Humanidade" e entre os Cristãos è confundido
com o próprio Logos.
Cada Raça-Raiz tem a dirigi-la, não só um Manu como também um Bodhisatwa, constituindo
os dois, respectivamente, o cérebro e o coração do Homem Celeste ou Deva-Mundi que
emergira como produto da evolução de cada Raça. Sintetizando as qualidades superiores das
Raças, os Homens Celestes, dos quais nós somos as partes vivas e conscientes, fundem as
Raças num único ser orgânico que será o Logos de futuros Universos.
O Instrutor do Mundo dirige a Inteligência dos seres humanos, a fim de que as diferentes
formas de cultura e de civilização se desenvolvam de acordo com o respectivo ciclo.
Os Instrutores de Nossa Raça - O Bodhisatwa ou Instrutor que fundou as primeiras religiões da
nossa Raça, a quinta ou Ariana, e è presentemente Budha, apareceu entre os homens durante a
primeira Sub-Raça com o nome de Viassa e fundou o Induismo, a religião do Sol. Ministrou
também seus ensinamentos como Thot e mais tarde com o nome de Hermés, no Egito, fundou
a religião da Luz. Na Pérsia ele apareceu há 31.000 anos como Zoroastro para promulgar a
religião do Fogo. Com o nome de Orfeu, veio entre os gregos para fundar os Mistérios Órficos

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e ensinar por meio da Música e do Som. Seu ciclo de atividade terminou na índia quando
alcançou a iluminação de Budha, deixando ao seu sucessor o encargo de continuar o trabalho
do Instrutor da nossa Raça durante o ciclo que se iniciava com o advento do Budismo.
O sucessor de Viassa, è o Senhor Maitreya, conhecido no Ocidente pelo nome de Cristo.
Apareceu primeiro com o nome de Krishna nas planícies da índia, e mais tarde, quando a
quinta Sub-Raça Ariana se achava em plena florescência, na Palestina, com o nome de Cristo.
Insistiu principalmente sobre o valor do indivíduo e o sacrifício de si mesmo. Deve reaparecer
sobre a Terra para promulgar os ensinamentos religiosos mais apropriados às necessidades
particulares da sexta e sétima Sub-Raças da quinta Raça-Mãe. Alcançara então a categoria de
Budha, entregando a outros a Missão de Bodhisatwa ou Instrutores das duas últimas Sub-Raças
Arianas.
Budha - Um Budha è uma Entidade que tem Missão mais importante do que a de dirigir apenas
a Humanidade. Ele è o Instrutor dos Devas, tanto como dos homens; e è por isso que o fato de
uma Humanidade se achar num nível muito inferior da evolução, não dispensa no mundo a
necessidade da alta função atribuída aos Budhas. Incumbindo-se de dirigir a evolução dos
reinos superiores, confia a seu assistente e representante, o Bodhisatwa, as funções de Instrutor
nos planos inferiores.
Atingir o estado de Budha significa alcançar a Iluminação Perfeita e o homem que transpõe
esse passo, não pode mais encarnar sobre a Terra com a qual, geralmente, cessa todas as
relações.
Razão do Afeto Tributado ao Senhor Gotama, o Budha - O profundo respeito e a vida afeição
tributada ao Senhor Gotama, o Budha, em todo o Oriente, tem por causa principal o fato de ter
sido Ele o primeiro que em nossa Humanidade, atingiu as alturas prodigiosas de estado de
Budha.
Pode, por isso, ser considerado como as primícias de nossa raça e como seu verdadeiro Chefe,
visto que, todos os Budhas anteriores a Ele tinham pertencido à Humanidades que atingiram
sua maturidades em Cadeias diferentes.
Outro motivo desse respeito e carinho pelo Senhor Gotama, vem do fato dele assumir certas
extraordinária personalidades estranhas à sua Missão, difíceis de definir mas visando o
interesse da Humanidade e que o obrigam a continuar de certo modo em contato com o
Mundo.
Uma vez por ano, por ocasião da primeira Lua cheia do mas de Maio, Ele aparece no seio da
Grande Fraternidade Branca sobre cujos membros derrama suas bênçãos para que estes a
transmitam ao mundo exterior.
O Budha-Vivo ou Budha encarnado, representante do Senhor do Mundo, esta sob a augusta
influência do Budha Espiritual do qual muitas vezes recebe a inspiração. Dão, talvez, o dogma
da "Infabilidade do Papa" que os cristãos consideram como o representante de Deus na Terra e
por este inspirado em todos os seus atos.
Entre os discípulos e alguns insignes Gurus himalaios e ainda entre os profanos persiste uma
estranha tradição que melhor se poderá qualificar-se de lenda, segundo a qual Gotama, o
príncipe de Kapilavastu, continua nas regiões terrestres não obstante o morte e incineração de
seu corpo físico e as relíquias que dele se conservam. Afirmam os Budhistas chineses e ários
por tradição e os Lamas do Tibet, pelo texto de seus Livros Sagrados, que Budha, com Jesus,
duas Doutrinas: uma para o vulgo e seus discípulos leigos; outra para os Eleitos ou Arhats..

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O pouco que è possível dizer sobre o assunto e as incompletas afirmações que aqui se expõe,
são fragmentos do que contem certas obras secretas, pois não è lícito divulgar os pormenores.

1 - Bodhisatwa, significa literalmente, aquele cuja Essência transformou em Inteligência


(Bodhi). Metafisicamente, è o título dado aos Seres que possuem a qualidade de Bodhi
(Sabedoria Suprema ou Iluminação).

QUESTIONÁRIO RETROSPECTIVO

1 - O que deverão conseguir os homens no decorrer da Sétima Ronda?


2 - Dizer algo, com suas próprias palavras, sobre a progressão dos vários reinos.
3 - Em que região do Planeta viveram os Seres da primeira Raça?
4 - Que vem a ser Sete Rondas?
5 - Que são Entidades perdidas?
6 - Que vem a ser "Dia de Julgamento"?
7 - Queira o prezado discípulo sintetizar as características de um Budha.
8 - è fixa a duração de uma Ronda?
9 - O que vem a ser Kali-Yuga?
10 - As Escolas Iniciáticas surgiram com a atual Quinta Raça?

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AULA Nº 20

O PRIMEIRO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS, GRAVADO


NA PEDRA DE ASGARDHI

O primeiro dos Dez Mandamentos gravados na Pedra de Asgardhi, Ak-Gardem, Agartha, tem
o seguinte texto:

"LOUVADO SEJA DEUS, COM O NOME DE ZAIN, QUE D° AOS SERES DA


TERRA O DIREITO DE SEREM GOVERNADOS POR ELE PRÓPRIO, NAS SUA
FORMA MASCULINA-FEMININA, A TODOS ENSINANDO QUE LHE DEVEM AMAR
E RESPEITAR ACIMA DE TODAS AS COISAS."

Antes de interpretarmos o primeiro dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, vamos, através da
Cosmogênese e da Antropogênese, estabelecer uma linha de raciocino, para esclarecer a
origem e a finalidade dos Dez Mandamentos.
Vamos tomar por base de raciocino, o Planeta Vênus e o Planeta Terra.
Para o Planeta Vênus, daremos o valor de 2: Logos ou Trono e, para o Planeta Terra, o 3:
Logos.
O Planeta Vênus será para a nossa elaboração mental a expressão do Subjetivo Absoluto, e, a
Terra, a expressão do Concretismo Absoluto. Com outras palavras, Vênus será o Mundo
Abstrato, Divino, o da Ideação Cósmica Universal, o Céu e, a Terra será o Mundo Concreto,
Terreno, o Mundo da Realização.
Vênus será, a nosso ver, o Poder Gerador de Idéias, enquanto que a Terra, será o Poder
Gerador das Formas Físicas.
Para dar mais ênfase ao que acabamos de relatar e, para que tenhamos um entendimento
melhor sobre: "Poder gerador de idéias" e "Poder gerador das Formas Físicas", vamos, através
dos ensinamentos do nosso Venerável Mestre JHS, estabelecer a conceituação entre Idéia,
Inteligência, Mente, Pensamento e Cérebro.
Para estabelecer a conceituação entre Idéia e Inteligência temos:
"A Gramática è a ciência da Linguagem.
Linguagem è a expressão da Idéia.

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Idéia è a manifestação da Inteligência.
Inteligência è o Espírito de Deus no Homem.
Quanto, a Mente, o Pensamento e o Cérebro temos:
Mente è um elemento cósmico.
Pensamento è o veículo da Mente.
Cérebro è o órgão receptor e transmissor do Pensamento.
Assim, as idéias, os pensamentos, os Grandes Planos Evolucionais são gerados no
Cérebro.
As humanas criaturas são geradas nos "Ventres das Flores da Maternidade."
Com o cérebro, são gerados os Seres pelo processo de Kryashakti (sânscrito),ou Krya-Shakti,
(poder do pensamento), e, pelo ventre, são gerados os Seres que constituem as Hierarquias
Humanizadas.
Formulemos a seguinte pergunta:
As realizações de ordem mental, contam com as mesmas dificuldades e os mesmos obstáculos
das realizações de ordem concreta?
Não.
Armemos uma outra pergunta:
O tempo que um Engenheiro leva na elaboração de um Projeto para construção de um Edifício
ou de um Cidade è o mesmo para a construção de ambos?
Não. O tempo gasto na elaboração de um projeto de construção de um Edifício ou de uma
Cidade è menor do que o tempo gasto na construção de ambos.
A obra antes de ser materializada, tem que ser elaborada mentalmente. E è por essa razão que
se diz: A Obra começa de cima para baixo.
Sendo assim, e , de acordo com a nossa linha de raciocínio, o Engenheiro será Vênus e a Obra
será a Terra.
O Senhor da Eternidade, o Supremo Criador, o Eterno, o Deus único, funcionado como Vênus,
projetou e idealizou o Obra da Evolução que será materializada através dos Sistemas, Cadeias
e Globos.
Como Supremo Arquiteto do Mundo, expresso pela Terra, realizara a Obra através de Ciclos
menores e maiores, em função da finalidade da mesma.
Para melhor caracterizarmos as expressões Deus único como Vênus e Supremo Arquiteto da
Terra, vamos armar um outro esquema de raciocínio..
De Vênus, surgiram os Avataras e, Deles, as Hierarquias encarregadas da referida Obra, ou
seja, da Evolução das humanas criaturas da terra.
Helena Petrovna Blavastky fala nos Senhores que vieram para a Terra através do Planeta
Vênus, posto que esses Senhores, outros não são, os Seres do 2: Logos ou Trono.
Poderíamos dizer também: os Matra-Devas que no dia 9 de maio de 1948 desceram de Vênus.
Isto para usarmos uma simbologia sideral.

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O Planeta Terra representa a quarta Cadeia do nosso Sistema de Evolução.
O diagrama abaixo, nos mostra o Sistema de Evolução, constituído de 7 Cadeias, tendo como
representação do Oitavo, o Planeta Vênus e como a quarta Cadeia de Evolução o Planeta
Terra.
O processo de Evolução dessas Cadeias, è consecutivo, isto è, as experiências da 1ª Cadeia,
serviram de base à formação da 2ª; as da 2ª, auxiliaram a formar a 3ª; as da 3ª, formaram os
alicerces para construir a 4ª (a atual Cadeia).
Essas Cadeias representam o campo de experiências das Consciências em evolução. Mas, no
aspecto material, o qual, exigindo maior tempo, maior trabalho na evolução dos seus
componentes, em face das dificuldades e dos obstáculos predominantes.
Segundo dizem os Livros antigos, houve um grande retardamento na realização da 3ª Cadeia
( a Cadeia Lunar ). Esta conseguiu ir até o 5: Globo apenas. Faltaram portanto, 2 Globos para
terminar o período ou Ciclo Evolucional das Mônadas Lunares.
Inserimos aqui uma citação de JHS:
"A Lua não tendo terminado a sua evolução, não permitiu, não deu a recompensa para que
esses Seres inferiores pudessem tornar-se Superiores." Logo, pelo que vimos nesta citação, a
falta dos 2 referidos Globos, não permitiram que as Consciências mais atrasadas tivessem
tempo para alcançar a Consciência Integral, por isso, emigraram para a nossa Cadeia, a 4ª,
como atraso de 2 Grandes Ciclos (2 Globos).
Esse atraso foi mantido em nossa 4ª Cadeia.
Como a Natureza não da saltos, esse grande atraso evolucional foi sendo recuperado
lentamente.
A esplendorosa Cadeia Marciana, passou a constituir obstáculos a malignidade humana, o mal
do nosso ciclo.
Durante o trabalho evolucional surge a "Luta dos Opostos", isto è, entre o Conservadorismo e
o Evolucionista.
Em fase do desequilíbrio reinante, os Filhos do Céu (de Vênus) não se harmonizaram com os
da Terra.
Na linguagem teosófica diríamos:- o povo de Agartha e de Duat, estão em desarmonia com o
povo da face da Terra. O que podemos concluir também:- o povo da face da Terra não
conseguiu viver e chegar a uma Civilização semelhante à do mundo de Duat e de Agartha.
O povo da face da Terra vive na Terceira dimensão, enquanto que os de Duat e de Agartha na
quarta.
Como, o Estado de Consciência do povo de Agartha e de Duat è superior ao do povo da face
da Terra, predomina a vivenciação da Verdade e dos Mistérios Divinos, enquanto que, na face
da Terra, onde o emocional è evidente, predomina o sexo, a luxúria e o materialismo
instintivo.
O quarto Sistema deveria terminar na 4ª Raça-Mãe, a Atlante.
Isto quer dizer, que, todas as criaturas deveriam ter atingido a Consciência Integral, a
Consciência Deifica, à semelhança da do Logos ou Ishwara do Sistema.

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Com o Interregno do quarto para o quinto Sistema, isto è, na passagem da 4ª Raça-Mãe
(Atlântida) para o 5ª Raça-Mãe a Ariana, se, a 4ª Raça-Mãe tivesse completado o seu ciclo
evolucional, o período do ciclo evolucional da 5ª Raça-Mãe seria muito menor.
Convém lembrar que, não houve propriamente, a primeira e a segunda Raças-Mães, porque
nessas Raças não houve trabalho evolutivo.
Nosso quarto Sistema, praticamente, começou na 3ª Raça-Mãe, a Lemúria...
Há um trecho de um Livro Sagrado que diz:- "Embora a 5ª Raça devesse completar o 4º
Sistema, as duas primeiras Raças não se contam por serem mais Lunares do que Terrestre. São
dois Ramos podres da Arvore Lunar. Só na 3ª Raça-Mãe a Humanidade começou dar frutos no
Paraíso Terrestre, com a chegada da Parelha Divina, ensinando aos Seres da Terra, que, sem
experimentarem o fruto do BEM e de MAL, jamais poderiam alcançar a Consciência Integral
que lhes vinha do Céu, do 2º Trono, onde Luz e Sombra se encontram, por ser o lugar que
define, especialmente, o lugar da Criação - o Ser do Não-Ser. O Subjetivo (Arrúpico) conserva
a inércia passiva dos Nódulos Luminosos. E isso, tanto de um Universo para outro, como nas
suas Cadeias, através de maiores ou menores Pralaias."
Formulemos a seguinte pergunta: De que modo o atraso da Cadeia Lunar foi superado através
dos Ciclos?
Para respondermos essa pergunta, vamos usar a magnífica tabela evolucional, sobre a Divisão
da Raças e Sub-Raças, oferecida pelo nosso Supremo
Dirigente - José Henrique de Souza.
A primeira Raça-Mãe, possuía uma Sub-Raça. Esta foi considerada como um período de
transição para a segunda.
A 2ª Raça-Mãe teve duas Sub-Raças.
A 3ª Raça-Mãe teve três Sub-Raças.
A 4ª Raça-Mãe teve quatro Sub-Raças.
A 5ª Raça-Mãe, cinco Sub-Raças.
Quem terá poder e capacidade para recuperar o atraso da evolução da Mônada, diante dos
obstáculos naturais do Plano de Concretismo Absoluto?
Somente um poderá realizar esse trabalho de grande sublimidade, e, esse "UM", è o BIJAM
DOS AVATARAS.
De que modo?
Usando a valiosíssima Tabela oferecida ao Rei do Mundo, pelo Excelso Dhyani Mikael
(Antônio José Brasil de Souza).
Expliquemos c luz da Revelação de JHS.
Na primeira Sub-Raça da 3ª Raça-Mãe - a Lemúria, o período foi muito longo, durou uma
eternidade. O Bijam dos Avataras, avatarizou-se em humanas criaturas, isto è, se manifestou
25 vezes. Houve por assim dizer 25 AVATARAS INTEGRAIS daquele que reverenciamos
como BIJAM DOS AVATARAS.
Na 2a Sub-Raça da 3a Raça-Mãe, houve 21 Avataras.
Na 3a Sub-Raça, houve 17 Avataras.

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Na 4a Raça-Mãe, a Atlante, houve na1a Sub-Raça dessa Raça, 13 Avataras.
Na 2a Sub-Raça, houve 9 Avataras.
Na 3a Sub-Raça, houve 5 Avataras.
Na 4a Sub-Raça, no País de "M_", houve apenas um Avatara do MANU PRIMORDIAL ou
ESPÍRITO DE VERDADE em forma dual.
Os Atlantes foram agraciados com esse grande acontecimento cósmico.
O Espírito de Verdade, os Gêmeos Espirituais, o ADAM-KADMON, manifestado como
ADAM-HEVE, tomaram os tradicionais nomes de MUISKA e MUISIS. Representaram
perfeitamente o que hoje conhecemos em nosso Colégio Iniciático, como BUDA CELESTE e
BUDA TERRENO. Eis aí, as duas faces do Eterno manifestados humanamente..
Esses dois deíficos Seres, tomaram forma humana, num período muito menor do que o de uma
Sub-Raça.
Observação - Quando o BIJAM DOS AVATARAS se manifesta na Terra em forma dual ou
em expressão andrógina, o Ciclo ou época recebe a denominação de OITAVO RAMO
RACIAL, porque nele se manifestam os Representantes do Oitavo, ou, as expressões, as
Personalidades que servem de base física às humanizações da OITAVA parte de
VISHVAKARMAN, isto è, do OITAVO SISTEMA DA CAUSA DAS CAUSAS.
Como se sabe, na Atlântida, a malignidade atingiu o ponto máximo.. E, antes que se
manifestasse o seu INTERREGNO ou OITAVO RAMO RACIAL, os Gêmeos espirituais
foram sacrificados. Esse acontecimento fez com que o Eterno, como Lei, bem certa, resolveu
destruir a Atlântida...
Nesta ocasião Chefe das Forças Contrarias, fugiu para a sua loka terrena.
Vencida a batalha, os que ficaram fiéis à Divindade saíram vitoriosos. Deste acontecimento,
surgiu a Divina Parelha, latente na própria Divindade com o nome de AKBEL, as, como dual
ou geminal, devido aos próprios veículos com que se manifestou a Divindade. Donde se dizer
que MAHIMÃ e KUVERA eram ao mesmo tempo a Divindade, os Gêmeos Espirituais.
Na Atlântida, o Eterno se manifestou através da sua tríplice expressão cósmica. Agiu como
Face do Rigor ou Guerreira, a fim de salvar a sua Corte e aos que ficaram fiéis a Lei ou a Obra
do Eterno. Para esse trabalho, avatarizou-se na misteriosa Personagem que a tradição
denomina de HOMEM DA CAPA PRETA, mas, que em verdade, è o CAVALEIRO DAS
IDADES - CRIVATZA, o ESCUDEIRO DO ETERNO.
Desta forma, conseguiu salvar e conduzir os que ficaram fiéis à Lei, para o CENTRO DO
PRIMEIRO SISTEMA GEOGRÁFICO com sede no Tibet, a 45 graus de latitude Norte da
índia e a Oeste do Tibet.
O Excelso São Germano, como ARDA-NARISHA KUMARA, funcionou como MANU
PRIMORDIAL, o MANU VAIVASVATA, conduzindo para a ilha de Posseidonis -
PARADESHA, a ILHA BRANCA, a Semente Ário-Semita ou Ário-Semente.
Conclui-se, que São Germano - BELÓI, funcionou como Manu-Primordial.
Crivatza - ASHIM, como Homem da Capa Preta, o Escudeiro do Eterno.
Akbel - quando, Muiska foi degolado, avatarizou-se em Rigden-Djyepo (corpo do 4º Rei).

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Polidorus Isurenus e Mama Shaib, trocaram as suas funções com Crivatza, ou seja o 7º
Luzeiro, o Flogístico.
Terminada a luta entre os Nirmanakayas brancos e Negros, teve início o INTERREGNO
ligando o OITAVO RAMO RACIAL ATLANTE, 1ª Sub-Raça Ariana.
Naquele interregno, o aspecto do 5º Senhor ligado ao Mundo, o seu Jiva Sideral, foi
aprisionado no corpo da Esfinge.
Ficou portanto, imobilizado, para não perturbar o Livre Arbítrio dos Atlantes.
Antes do JULGAMENTO, a Humanidade vivia livremente, preparando-se para esse
acontecimento.
Findo o INTERREGNO, houve o JULGAMENTO do Eterno, representado pela tríade
AKBEL, ASHIM, BELOI.
A SEMENTE ÁRIO-ATLANTE foi conduzida pelo Sacerdote de Posseidonis para a Ilha deste
nome, situada no Oceano Atlântico, no local onde hoje existem as Ilhas Canárias.. A referida
Semente foi dividida em oito grupos, representando os OITO ESTADOS DE CONSCIÊNCIA.
A Ilha de Posseidonis simbolizava, no período Ário-Indu, uma espécie de Sistema Geográfico..
De Posseidonis, foram espalhando para diversos lugares e direções. Cada grupo representou,
por assim dizer, a SEMENTE de uma Sub-Raça da Raça Ariana.
Qual foi o castigo da Atlântida?
Na Atlântida não houve propriamente castigo. Houve sim, um desequilíbrio universal,
provocando quatro grande cataclismos, sendo que o último se verificou há um milhões de
anos.
Foi, em verdade, um acontecimento cósmico, mas sobre o qual não há nenhuma referência na
Ciência Oficial.
No final do Continente Atlante, houve algo semelhante ao que estamos presenciando com as
experiências atômicas..
Na Atlântida, usavam o Poder dos Raios Lunares. Esses Raios foram utilizados entre si,
fulminando-os. O uso dos Raios Lunares provocou uma fenda na Lua e um pedaço desta caiu
na região onde hoje se encontram as Ilhas Canárias, situadas entre o litoral do Brasil e a as
costas ocidentais da África..

AULA Nº 21

O PRIMEIRO MANDAMENTO (cont.)


Prosseguindo o estudo da aula anterior, temos a dizer, que, a primeira Sub-Raça da Raça
Ariana, a Ário-Indu, foi dirigida pelos Rishis ou, pelos Sete TIRTÂNKARAS
PRIMORDIAIS, os que codificaram os VEDAS.
Foi nesse esplendoroso período que nasceram duas privilegiadas crianças gêmeas. Nasceram
envoltas em todos os Mistérios Celestes.
São Elas, cognominadas - GÊMEOS ESPIRITUAIS.

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O Eterno, servindo-se dos dois veículos - São Germano e Lorenza, fez manifestar em forma
dual, a Divina Parelha - os gêmeos Espirituais.
Forma Eles, os primeiros Manus da Raça Ariana, equivalente ao mesmo tempo ao OITAVA
RAMO RACIAL (ou INTERREGNO) Atlante e primeira Sub-Raça Ariana.
O esplendor dessa "ERA" foi indescritível. Uma espécie de DUAS FACES, seja, devido ao
fenômeno que começava na Raça presente, seja pela interpenetração da KALY-YUGA com a
SATYA-YUGA. Tudo isso, equivalente ao 2: Trono ou Logos com a sua dupla manifestação
Divina e Terrestre.
As Teogonias não falam disso. Foi uma "ERA" memorável da História da Evolução Humana.
Pela primeira vez, o MANU em forma dual se apresentou como criança - IRMÃOS GÊMEOS
ESPIRITUAIS. Faziam jus ao papel que tinham de realizar como Homem ou MANU, em seus
dois aspectos.
Seus poderes ultrapassaram o imaginário, pois, naquela época, todas as manifestações celestes,
por mais assombrosas que fossem, eram mais naturais, embora que aumentando a crença dos
representantes da mesma época, na sua maioria, querendo todos seguir o exemplo de AMOR,
de BONDADE e INTELIGÊNCIA daquelas privilegiadas crianças.
Quando completaram 21 anos de idade, deu-se o seguinte fenômeno: - Os dois acompanhados
de 12 Apóstolos, 12 Goros, foram para uma Montanha, devido ao sonho que tiveram, para
ficarem em retiro de 40 dias e 40 noites.
Completado o tempo, a Divindade se manifestou, como que um Raio vindo do Céu, à guisa de
uma bênção do Senhor da Eternidade.
O Raio fendeu a Pedra, e, nela foram gravados os DEZ MANDAMENTOS. São os falados e
adotados até hoje e donde surgiram os Códigos e Constituições humanas.
A Pedra tomou a forma de um Livro, isto è, dividida em duas partes, contendo em cada uma
cinco Mandamentos. E, foi a Divindade que a abençoando lhe deu o nome de ASGARDHI -
cujo significado è - descida do Cem, ou, vinda do Paraíso Celeste para o Terreno.
Pelo que se vê, AGARTHA procede desse termo.
Expliquemos o mesmo acontecimento com outras palavras.
Os componentes daquela Sub-Raça Ariana - Ária-Indu, eram perfeitamente equilibrados.
Assim, estavam sob a égide da potência e do influxo espiritual ou celeste dos Rishis
Primordiais.
Devido a sutilíssima sensibilidade daquele povo, reagiam positivamente à ação do Amor, da
Bondade e da Inteligência, vivenciadas por aquelas privilegiadas Crianças.
A vida daquela primeira Sub-Raça Ário-Indu, passou, sem dúvida, a girar em torno das duas
prodigiosas Crianças gêmeas.
Quando atingiram a idade de 21 anos, tiveram um sonho, um aviso, do próprio Deus Interior,
para irem a uma Montanha, juntamente com 12 Apóstolos, Munis, onde deveriam ficar em
retiro 40 dias e 40 noites.
Lembramos aos Irmãos, que coisa semelhante se deu com a Fundação Espiritual de nossa obra
em 28 de setembro de 1921, na Montanha Sagrada em São Lourenço - Minas Gerais.

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As duas Crianças prodígios, poderíamos relaciona-las com Ulisses e Ulíssipa, usando nomes
antigos e, consoantes novas denominações, com MAHIMÃ e KUVERA (MAHIMÃ e
MAHINGA).
Raio descido do Céu, tem o sentido de Poder de KUNDALINI - vindo do Oitavo Sistema, da
Causa das Causas, objetivando-se numa Pedra em forma de Livro. Com efeito, numa forma de
Livro, senão, no formato da TÁBUA DA LEI, na qual foram escritos os DEZ
MANDAMENTOS.
OBSERVAÇÃO - No início da Quinta Raça, os Mandamentos foram gravados na PEDRA DE
ASGARDHI.
Moisés fala nas Tábuas da Lei.
O Decálogo de Moisés, foi escrito nas Tábuas, portanto num elemento do Reino Vegetal.
O primeiro tendo sido gravado na Pedra, esta relacionado ao Reino Mineral.
Portanto, no primeiro caso, uma expressão de AG-ZIM-BUDA, do reino Mineral e, no
segundo, um Tulku de MAG-ZIM-BUDA do Reino Vegetal.
Vamos procurar interpretar o termo ASGARDHI:

AS-GARDHI
AS - è um radical de Assura - Filho do Hábito..
GA - è a Lua, a água..
AR - Ara, è fogo.
DHI - em sânscrito - pensamento, mente, inteligência.
DIV - céu, firmamento, luz.
ASGARDHI ou ASGARDIV, quer dizer; O Céu, o firmamento, a luz cristalizada
através do PAI-M_E Cósmico. Dão a expressão do Hino do Graal - Sol e Lua a sua frente...
O sentido principal da palavra ASGARDHI è: - Fogo que escreve, Raio caído do Céu.
Arga ou Arka è o Poder Feminino Criador, simbolizado pela Lua. No velho chinês, há o termo
AGHARTINA que quer dizer: - o dragão que fala lançando fogo.
Que são os DEZ MANDAMENTOS ?
DEZ è o valor de BRAHMÃ, ou, a manifestação integral da Divindade.
Nos três Mundos, tem a seguinte interpretação:
- a necessidade, o KARMA.
- o poder mágico, o QUERER.
- o reflexo da Alma Universal, a Força manifestada em Poder, a Força Criadora
Absoluta, o Fluido Animador Universal.
Em língua Copta, temos a palavra PYRMET, que quer dizer dividido por 10. Há, também, a
palavra PIR-MATRA - medida de Fogo.
Mandamento - è o ato ou efeito de mandar.

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Mandado - ordem ou determinação emanada de autoridade. Voz de comando, preceito do
Decálogo, Ordem contida num Mandado ou num preceito legal. Logo, os 10 Mandamentos são
preceitos da Divindade para serem seguidos pelos componentes da RAÇA Ariana.
Esses DEZ MANDAMENTOS gravados na Pedra de ASGARDHI, deram origem às Regras da
Grande Hierarquia Oculta, ao Pramantha, ao Código do Manu, ao Decálogo de Moisés, as
Pradhanas e, quase todos os códigos e mandamentos religiosos usados por todas as religiões..
Dos 10 Mandamentos, surgiram também os Salmos e os Arcanos.
O "10 PITHAR" - o décimo Pai, ou o décimo Poder Criador, mas em verdade è o Décimo
Avatara de Vishnu. O Décimo Avatara de Vishnu deu origem física aos quatro Avataras
seguintes.
YOD è a décima letra do alfabeto hebraico e, sua simbologia esta relacionada com o Poder
Criador Masculino.
Na constituição da Palavra Sagrada - YOD-HÉ-VAU-HETH, ou seja, o TETRAGRAMATON
SAGRADO, o YOD, a décima letra, esta em relação com o Manu, o Patriarca, o Poder
Fecundador Universal.
As Teogonias dizem que o Mundo foi feito em 7 dias, havendo 3 de descanso, logo, temos o
número 10 em ação.
Pitágoras, estabelecendo o sistema de numeração decimal, o fez dentro dos preceitos dos DEZ
MANDAMENTOS da Lei da

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AULA Nº 22

INTERPRETAÇÃO DO PRIMEIRO MANDAMENTO


DA LEI DE DEUS

O Primeiro dos Dez Mandamentos da Lei de Deus, gravados na Pedra de Asgardhi, foi
traduzido pelo nosso Supremo Dirigente JHS e tem o seguinte texto :-
"LOUVADO SEJA DEUS, COM O NOME DE ZAIN, QUE DA AOS SERES DA TERRA
O DIREITO DE SEREM GOVERNADOS POR ELE PRÓPRIO, NAS SUA FORMA
MASCULINA E FEMININA,
A TODOS ENSINANDO QUE LHE DEVEM AMAR E RESPEITAR ACIMA DE TODAS
AS COISAS."

ZAIN, em língua Agarthina quer dizer Deus Todo Poderoso.


ZIAT, è o Deus da Cruz, o Poder Governador dos Tatwas..
ZIONI, è o aspecto feminino de Deus.
ZAIN, ZIAT e ZIONI são termos agarthinos para expressar o que è Divino, o que pertence a
Deus, a Divindade Suprema.
A expressão - LOUVADO SEJA DEUS, dá-nos, apenas a idéia genérica, indefinida, sem
limitações. Ao passo que - LOUVADO SEJA DEUS, COM O NOME DE ZAIN, esta
determinando a Missão, a função de Deus. Deus, no aspecto determinado. Ele esta manifestado
como ZAIN, como "DEUS VIVO", para agir em determinada direção, com determinado fim,
como "DEUS VIVO".
No nosso caso, trata-se da Oitava parte de VISHVAKARMAN ou a Oitava parte Daquele que
è conhecido como o Sol Central do Oitavo Sistema, agindo como o Senhor da Terra, a fim de
dirigir e orientar os Seres Humanos no campo da Evolução. Dirigindo os Seres que já possuem
o Sistema Cérebro Espinhal e, portanto, com inteligência e responsabilidade.
Deus, no sentido abstrato, è o que os Cabalistas denominam de ADAM-KADMON ou seja, o
ANDRÓGINO PERFEITO. Ao passo que Ele com o nome de ZAIN, na sua forma

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MASCULINA E FEMININA, já è o ADAM-HEVE, ZAIN-ZIONI, como Divinos Seres do 2º
Trono, embora manifestados na Terra, no 3º Trono.
A expressão - DA AOS SERES DA TERRA O DIREITO DE SEREM GOVERNADOS POR
ELE PRÓPRIO, NA SUA FORMA MASCULINA E FEMININA, compreendemos que, de
acordo com a Evolução Coletiva das Humanas Criaturas, o Deus ZAIN avatariza-se, encarna,
ciclicamente, nos OITAVOS RAMOS RACIAIS, como AVATARA DE VISHNU, no seio da
Humanidade e, apresenta-se, como o ENCOBERTO. Encoberto por fazê-lo com aparência
humana, adaptando-se aos erros e defeitos dos homens. E só será reconhecido por aqueles que
possuem sensibilidade superior.
A expressão - QUE O DEVEM AMAR, Amar no sentido de realizar, construir com perfeição,
com interesse superior tudo que faz, realiza, tudo que fizer, faça-o com perfeição, carinho,
dedicação, sempre procurando o aprimoramento.
A expressão - RESPEITAR ACIMA DE TODAS AS COISAS, isto quer dizer que os Homens
devem seguir os Ditames do Código do Manu, porque Ele tem a Consciência Integral e sabe a
providência que devera tomar a fim de dar um resultado positivo em futuro distante, em cada
ciclo, em cada Avatara da Lei, as Regras da Evolução, os Mandamentos que sofrem
modificações, mas sempre num aspecto dinâmico. Em cada Avatara, o Deus com o nome de
ZAIN, altera as Regras, as Leis, os Mandamentos Evolucionais, de acordo com as experiências
alcançadas pelos componentes da Humanidade. Se a criatura Humana evolui, è natural que seja
regida por Leis mais flexíveis, conforme o caminhar da Evolução.
Na época de Krishna o Pramantha possuía determinadas Regras, Ética, orientação. Com o
Buda, essas Regras foram adaptadas àquela época. Com o Cristo, aconteceu a mesma coisa e,
com SÃO Germano também.
O nosso Supremo Dirigente JHS, em 1940, fez novas Regras para o Pramantha que já começou
a luzir.
Se isso não acontecesse, o Humanidade (os JIVAS) não adquiririam o Direito de serem
dirigidos pelo Deus, com o Augusto nome de ZAIN.
Deus, a Divindade è o germem do que vira, do que se realizara no campo da Evolução. E Deus
com o nome de ZAIN tem como escopo, preparar o Ciclo, a Humanidade para vivenciar o que
vira. Lançara, sem dúvida, as bases para os Avataras sucessores. Por isso, a tradição fala no
BUDA SEMENTE e no BUDA COLHEITA.
No primeiro caso, lança as bases, as idéias, da Revelações e, no segundo caso, colhera as
experiências adquiridas do que foi lançado, do que foi realizado com Amor, Perfeição e
Aprimoramento.
Por tudo ,isso disse Gautama, o Buda:- "è bom crer na futura vida de sorte ou de infortúnio,
porque quem assim crer, amara a Virtude e aborrecera o Pecado. Porém, ainda que não
houvesse outra vida, a conduta Virtuosa è digna de Lei e merece o respeito das gentes. Ao
contrario, quem acredita na aniquilação depois da Morte, se cega no pecado, porque nada
espera para o FUTURO."
O conceito de Divindade esta condicionado no Homem por suas limitações mentais. Quanto
mais esteja dilatado o campo de sua percepção espiritual, tanto mais grandioso e sublime será o
conceito de Deus, cuja existência não tem melhor demonstração que o Homem mesmo, com
seus Divinos poderes espirituais, potencialmente latente, em quem, todavia, nos tem reduzido.

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Por isso que, somente o Deus ZAIN poderá dirigir os destino humanos, posto que è portador
da Consciência Integral.
Todos amando-lhe, respeitando-lhe, estão naturalmente, livres das limitações mentais. Com as
limitações mentais vêem-se as coisas parcialmente e não de maneira geral.
Sobre este assunto falou muito bem "WILDE": -
"Só a possibilidade das faculdades TAUMATÚRGICAS prova a sua existência (do Deus
ZAIN). O crítico incrédulo, geralmente, è mental e espiritualmente inferior às pessoas ou
matéria a quem critica e, por isso, raramente, julga com competência. Se há impostura,
afirmação, isto demonstra que em alguma parte, há o original AUTÊNTICO.."
Compreendemos desde logo, que nosso trabalho è nos prepararmos Taumaturgicamente, pelos
rituais, a fim de podermos ser governados pelo Deus com o nome de ZAIN, como a oitava
parte de VISHVAKARMAN, ou seja, a oitava parte da SUPREMA CONSCIÊNCIA, relativa
ao SOL CENTRAL DO OITAVO SISTEMA DE EVOLUÇÃO.
Muito bem, o Deus ZAIN ou Rei MELKI-TSEDEK à frente dos componentes da Maçonaria
dos TRAISHU-MARUTAS, no dia 03 de abril de 1957, saudou os três Reis EDON que vieram
à Vila Helena, preparar o ambiente para o grandioso Ritual do dia 14 daquele mas e ano. São
Eles - AZILUTH, ARIOMESTER e ARTÉSIUS, respectivamente, o 5º, o 6º e o 7º Reis de
EDON.
Eis a saudação do Rei Melki-Tsedek ou Deus ZAIN, aos Reis de EDON: - "O Rei Melki-
Tsedek, como Monarca Universal e Senhor do Sexto Sistema, cavalgando, o dragão de Ouro,
postado no Céu, agradece ao sereníssimo Rei da Cidade de Púshkara, que transmitira a todo o
povo de Agartha, quando ali voltar, e o mesmo farão os de Duat, Reis, Dhyanis, Governadores
e Sacerdotes, abençoando a todos em meu nome e no da Rainha, com a Coroa Boreal, na régia
fronte. Ela que è na Terra ALLAHMIRAH, ou seja, o aspecto feminino da Divindade, como
pessoa do TEOTRIN CELESTE."
Depois, dessa régia Mensagem, não há como reproduzir, para ilustrar nosso PRIMEIRO
MANDAMENTO, as seguintes palavras:
"Deus com o privilegiado nome de ZAIN, manifestado em sua dupla forma - HENRIQUE-
HELENA, fundou no dia 28 de Setembro de 1921, na Montanha Sagrada, em São Lourenço -
Minas Gerais, integrados em ZAIN e ZIONI, como reflexo do Senhor do Oitavo Sistema do
Futuro, a OBRA DO ETERNO na face da Terra. E isso, para que todos os que ficaram sob a
BANDEIRA de sua OBRA, possam ter o direito de serem orientados por Ele próprio, ou seja,
o DEUS ZAIN.
Por isso devemos respeita-lo e seguir os seus ensinamentos, muito bem representados nas
REVELAÇÕES por Ele mesmo oferecidas aos membros de sua Corte.
E, desta maneira, continua a rodar o TEAR do 2º TRONO, até que o grande Mundo possa
completar a sua última volta.
Num Livro precioso da Embocadura de AYURUOCA, secção primeira, códice 27, há o trecho
que constitui um ótimo tema para meditação:
"É aí neste lugar onde se acha entronizado, o Anjo que serve de interprete ao SOM, e que se
transforma em palavras na sua boca e em Mandamentos em sua vida. Ele è um, mas, quando
fala è como se fossem três que falassem . No entanto, possui Ele duas Faces - uma voltada para
o Sol e a outra para a Terra. A primeira è iluminada por esse Sol Eterno, por isso, fica Ele

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sendo o mesmo Sol nascente. A outra voltada para a Terra, enquanto a Lua inverter a ordem
das coisas.
SOL, LUA E TERRA, eis o Grande mistério..."
Esperamos que, com a seqüência da nossa Taumaturgia, teremos o direito de continuar sendo
dirigidos pelo Deus ZAIN, senão, por aqueles que são de descendência direta do MANU
PRIMORDIAL.
E, para terminar esta descrição, formularemos as seguintes palavras:
"LOUVADO SEJA O SENHOR DAS ETERNIDADES, QUE NOS PERMITIU VIVENCIAR
O PRIMEIRO DOS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS, GRAVADOS NA PEDRA
DE ASGARDHI.

AULA Nº 23

OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS

O que são os Mandamentos da Lei de Deus ?


É um conjunto de dez Leis (donde o nome decálogo) gravadas na Pedra de Asgardhi, através
da Sarça Ardente, no início da Raça Ariana. Estes Mandamentos foram entregues, pelo Eterno,
aos Gêmeos Espirituais, para serem transmitidos aos homens, a fim de se instruírem e viver em
perfeita harmonia entre si e com a Natureza.
Segundo o Antigo Testamento, Moisés recebeu no Monte Sinai os Dez Mandamentos gravados
na Tábua..
A partir do sec.XVI foram introduzidos no catecismo popular, em forma versificada.
Quanto aos Mandamentos da Igreja - obrigações para com a Igreja Católica, consideradas as
mais importantes para os fiéis. Sua escolha não foi feito de decreto oficial da Igreja, mas è de
origem costumeira e não data em sua forma atual de antes do sec. XVII.
De acordo com os lexicólogos:- Mandamento è o ato ou efeito de comandar, mandado, ordem,
voz que da o Comandante no manejo das armas.
Cada um dos preceitos que constituem o Decálogo..
Instruções dirigidas por um soberano (Senhor Feudal) e a seus oficiais, para obrigar seus
mandatários a prestarem as homenagens que lhe são devidas.

OS DEVERES OU MANDAMENTOS DO MANU

1: - PACIÊNCIA - Contentamento
2: - PERDÃO - Corresponder o Mal com o Bem.
3: - MODERAÇÃO - Expandir os sentidos com a maior temperança.

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4: - ABSTER-SE DE SER AMBICIOSO.
5: - PURIFICAÇÃO DA ALMA E DO CORPO.
6: - FISCALIZAÇÃO SOBRE OS SENTIDOS.
7: - ADQUIRIR O CONHECIMENTO. A SABEDORIA DOS LIVROS SAGRADOS.
8: - AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO DA ALMA SUPERIOR.
9: - SER VERDADEIRO - repudiar o engano e a mentira.
10:- DOMINAR A IRA, PARA destruí-lo..

Se folhearmos o PRATIMOKSHA SUTRA (Livro de preceitos religiosos dos budhistas), lá


encontraremos os seguintes Mandamentos:-

1: - NÃO MATARAS A NENHUM SER VIVENTE.


2: - NÃO ROUBARAS.
3: - NÃO QUEBRARAS O TEU VOTO DE CASTIDADE.
4: - NÃO MENTIRAS.
5: - NÃO REVELARAS OS SEGREDOS ALHEIOS.
6: - NÃO DESEJARAS A MORTE DOS TEUS INIMIGOS.
7: - NÃO COBIÇARAS AS RIQUEZAS DE NINGUÉM..
8: NÃO PRONUNCIARÁS PALAVRAS INJURIOSAS E OBSCENAS.
9: - NÃO SERÁS INDOLENTE.
10:- NÃO ACEITARÁS OURO OU PRATA (Não trabalharás com o fito de recompensa).

Mestre (perguntaram a Jesus), que farei para alcançar a vida eterna ?


- Pratica os Mandamentos - foi a resposta.
E quais são eles ?
- Não matarás.
Não cometerás adultério. Não roubarás. Não sustentarás falsos testemunhos.
- Que farei para obter a posse de Bodhi(conhecimento da vida eterna), perguntou
um discípulo de Budha, a seu Mestre.
- Pratica os Mandamentos, respondeu o Iluminado.
E quais são?
- Abstém-se toda a tua vida, do assassinato,
Do roubo,
Do adultério,

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Da mentira, retrucou o Mestre.
Comparem-se entre si, as respostas dadas por estes sábios Instrutores, cujas
existências variavam, de um a outro, de algumas centenas de anos e detenhamos a nossa
atenção na semelhança ou quase igualdade dos preceitos.
Se não basta este cotejo, percorramos o olhar pelas Doutrinas e Mandamentos do Behaismo
(do seu codificador Baha-Dullah) de onde procede esta maravilhosa síntese : "AMOR,
TOLERÂNCIA E RESPEITO A TUDO E A TODOS. E, no de escolha por imposição, antes
morrer que matar."
Após a leitura destes sábios Mandamentos, de pura e perfeita FRATERNIDADE, que
devemos pensar dos acontecimentos de hoje ?
Que a humanidade esta delirando e, que, cada dia que passa, os homens se afastam do
Verdadeiro Caminho da Iniciação.
Porque os homens esqueceram que foram feitos à imagem e à semelhança de Deus. Que, cada
um è uma partícula Divina que surgiu para a Vida para evoluir, isto è, viver de acordo com os
Mandamentos da Lei de Deus, para que se processe a transformação da Vida-Energia em Vida-
Consciência.

A falta de conhecimento de si mesmo e, a falta de interesse de conhecer o verdadeiro


metabolismo da vida è a razão da ignorância que impera e dos Males e Sofrimentos que estão
afligindo a Humanidade.
Para provar o desequilíbrio reinante, o desrespeito à Divindade, a falta de amor ao próximo e
etc, não precisamos nos alongar muito, que cada um faça o seu exame de consciência e analise
desapaixonadamente as notícias publicadas nos jornais, nas revistas e assista o noticiário
transmitido pela televisão e pelo rádio..
Uma prova de tudo que acabamos de afirmar è a atual guerra entre os ingleses e argentinos nas
Malvinas.
Por essas e outras, que o nosso Venerável Mestre - Professor Henrique José de Souza disse:
FIM DE CICLO APODRECIDO E GASTO.
Na Bíblia, no Antigo Testamento, com referência aos Dez Mandamentos encontramos o
seguinte:
OS DEZ MANDAMENTOS
1 - O Senhor falou nestes termos.
2 - Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão.
3 - Não terás Deuses estrangeiros diante de mim.
4 - Não farás de ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima do céu,
e do que há em baixo da Terra, nem de coisa, que haja nas águas debaixo da terra.
5 - Não as adoraras, nem lhes dará culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus forte, e
zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles, que
me aborrecem;

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6 - E que faz misericórdia até mil gerações àqueles que me amam, e que guardam os meus
preceitos.
7 - Não tomaras em vão o nome do Senhor teu Deus; porque o Senhor não terá por inocente
aquele, que toma em vão o nome do Senhor seu Deus.
8 - Lembra-te de santificar o dia de Sábado..
9 - Trabalharas seis dias, e farás neles tudo o que tens para fazer.
10 - O sétimo dia porém è o dia de descanso consagrado ao Senhor teu Deus. Não farás nesse
dia obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu escravo, nem a tua escrava,
nem a tua besta, nem o peregrino, que vive das tuas portas para dentro.
11 - Porque o Senhor fez em seis dias o céu e a terra e tudo o que neles há, e descansou ao
sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia sétimo, e o santificou.
12 - Honraras a teu pai e tua m_e, para teres uma vida dilatada sobre a terra, que o Senhor teu
Deus te há de dar.
13 - Não mataras.
14 - Não cometeras adultério.
15 - Não furtaras.
16 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
17 - Não cobiçaras a casa de teu próximo; não desejaras a sua mulher, nem o seu servo, nem a
sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma, que lhe pertencer.
Analisando item por item, verificamos que os Dez Mandamentos estão assim sintetizados:

OS DEZ MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS

1: - Amar a Deus sobre todas as coisas.


2: - Não tomaras em vão o nome do Senhor teu Deus e não farás para ti imagem de
escultura.
3: - Lembra-te de santificar o dia de sábado..
4: - Honraras a teu pai e tua m_e.
5: - Não mataras.
6: - Não cometeras adultério.
7: - Não furtaras.
8: - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
9: - Não cobiçaras a casa de teu próximo.
10: - Não desejaras a mulher do próximo, nem coisa alguma que lhe pertencer.

Verificamos que os três primeiros Mandamentos, pertencem à honra de Deus e os outros sete,
em proveito ou benefício do próximo.

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Na Bíblia, na parte do Antigo Testamento, encontramos os Dez Mandamentos assim redigidos:

1: - Amar a Deus sobre todas as coisas.


2: - Não tomar seu santo nome em vão.
3: - Guardar os dias santificados.
4: - Honrar pai e m_e.
5: - Não matar.
6: - Não pecar contra a castidade.
7: - Não furtar.
8: - Não levantar falso testemunho.
9: - Não desejar o mulher do próximo.
10: - Não cobiçar as coisas alheias.

Comparando-se os dois Mandamentos, notamos que há discordâncias de linguagem, no 2º, no


3º, no 9º e 10º Mandamentos.
Na forma original, a judaica, o 2º Mandamento proíbe fazer imagens à semelhança de Deus. O
Clero Romano suprimiu o texto: "Não farás para ti imagem de escultura". Isto porque, se não
tivesse suprimido, estaria condenando a sua própria idolatria, impedindo, sem dúvida, a
conservação dos Santos e Santas.
Com essa supressão, encontrou o melhor meio de atrair os seus devotos, principalmente os
mais simples.
Modificaram também os textos do 3º, do 9º e do 10º Mandamentos. Procedendo desta forma,
falsearam a Verdade.
Os Estatutos da Iniciação Antiga, tirada do LETOR-VERDAN dos índios, constavam dos Dez
Mandamentos da Lei de Deus, dos quais è uma imitação do Decálogo de Moisés..
Os dez pecados que se devem evitar, dividem-se em três espécies:-
1: - OS PECADOS DO CORPO - golpear, ferir ao próximo, rouba-lo e violar as
mulheres.
2: - OS PECADOS DA PALAVRA - Mentir, dissimular e injuriar.
3: - OS PECADOS DA VONTADE - Desejar o mal, invejar os bens alheios, não
se compadecer das misérias do próximo.

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AULA Nº 24

INTERPRETAÇÃO DO SEGUNDO MANDAMENTO


DA LEI DE DEUS
O texto do segundo Mandamento è o seguinte:

"LOUVADO SEJA O SENHOR, QUE EXIGE MAIS AINDA DOS SERES DA TERRA.
QUE JAMAIS FALSEIAM A VERDADE GUARDADA NA MENTE E NO CORAÇÃO,
PREFERINDO, AO CONTRARIO, NEGAR A SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA EM
ASPECTOS E PENSAMENTOS."

Este Mandamento esta relacionado à evolução da criatura humana, dos componentes da


Hierarquia JIVA e de todas as demais que, por motivo de quedas, vieram expiar suas faltas,
adquirir no mundo em que vivem, as experiências que necessitam para se redimirem.
A expressão : QUE JAMAIS FALSEIEM A VERDADE GUARDADA NA MENTE E NO
CORAÇÃO, nos leva a formular a seguinte pergunta:
Que è Verdade ? Qual o sentido real das palavras contidas neste Mandamento ?
Do ponto de vista exotérico, Verdade tem o seguinte significado:
Verdade - realidade; exatidão, sinceridade; coisa verdadeira; princípio certo; representação fiel
de alguma coisa existente na Natureza; caráter; qualidade pela qual as coisas se apresentam
como são.
Do ponto de vista esotérico, Verdade, tem um sentido muito mais profundo e podemos defini-
la assim:
Verdade è a manifestação cíclica da Realidade única.
O conjunto de Regras, de Leis, com a finalidade de orientar os homens, num sentido
dinâmico, no Rumo da Evolução.
Com outras palavras :
Verdade è o VERBO, a Essência Divina, manifestada através dos seus Representantes Reais,
para que as SEMENTES por ELES lançadas impulsionem a Marcha da Evolução e, para que
surja sempre uma Nova Era, e, para que os homens, através desses impactos, possam transferir
o Centro de Consciência, predominante, para um degrau superior, transformando Vida-Energia
em Vida-Consciência, a fim de se integrarem e vibrarem conscientes na tônica do Novo Porvir.
Conscientizados do que seja a Verdade, estaremos aptos para compreender e valorizar o
sentido real das palavras contidas neste Mandamento. E, assim, não devemos jamais falsear a
Verdade, para que Ela permaneça sempre na Mente e no Coração de cada um de nós.
A Teosofia ou Eubiose, è a Verdadeira Ciência da Vida.
Viver eubioticamente è viver de acordo com os preceitos contidos nos Mandamentos da Lei de
Deus.

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Sim, porque vivendo eubioticamente, estamos vivendo em perfeito equilíbrio e em perfeita
harmonia com a nossa Mãe Natureza, com as Energias Cósmicas e com a LEI que a tudo e a
todos rege.
A Mestra Helena Petrovna Blavatsky, com referência a vivenciação das Regras e Códigos, se
expressou assim:
"Vida equilibrada, mente livre e sem preconceitos, coração puro, intelecto sequioso de
conhecimento, percepção espiritual lúcida, fraternal carinho para com toda a Humanidade, boa
disposição para receber e transmitir conselhos e instruções, resignação e ânimo nos
sofrimentos das injustiças pessoais que nos possam afetar, firmeza inabalável de princípios,
valorosa defesa dos injustamente atacados, devoção perseverante para com o ideal do
progresso e perfeição da Humanidade que a Ciência Sagrada descreve. Tais são os degraus de
OURO, pelos quais o principiante pode alcançar o TEMPLO DA SABEDORIA DIVINA."
Quanto a linguagem Oculta, como poder de comunicação Divina, encontramos no "Diário de
um Adepto", as seguintes palavras:
O ignorante diz : EU SEI.
O discípulo; ASSIM O APRENDI.
O Mestre; - ASSIM DIZ A LEI.
Quanto, OS DONS QUE ACOMPANHAM O CONHECIMENTO E O PODER, como um dos
princípios essenciais do conhecimento esotérico: - PEDE E RECEBERAS, tal coisa exige:
1: - Que a Mente se liberte de toda e qualquer autoridade.
O aspirante responde as suas próprias perguntas.
2: - Utilização consciente dos processos mentais.
O Adepto è a florescência de uma geração de gênios.
Quando se torna possível a Linguagem Correta ?
1: - Quando o discípulo aprender a silenciar.
2: - Quando perdeu a mania de se lastimar.
Tal defeito esta baseado no seguinte:
- no instinto da própria defesa.
- na crítica e condenação.
- na crueldade.
- no amor próprio.
- na precipitação.
- na falta da Verdade.
Para o discípulo poder ouvir a voz do Mestre, è preciso além dessas advertências, evitar
pronunciar palavras que possam provocar efeitos Kármicos e, que nenhuma palavra
discordante alcance o Mestre.
A Eubiose exige que cada um deve se conduzir de modo a ser uma representação fiel da
VONTADE e da INTELIGÊNCIA do Senhor ZAIN, porque, desta forma, vivera em harmonia

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com as Leis Universais, único meio de alcançar satisfatoriamente a Meta Final da Evolução e
se integrar consciente no Rol daqueles que constituem a ELITE da CORTE REAL, dos
VERDADEIROS ARAUTOS DA EVOLUÇÃO.
Em nossa Obra, o irmão que não for sincero, esta falseando a Verdade.
Infelizmente, o que acontece, com o perpassar dos Ciclos e das Raças, as Leis promulgadas
pelos Manus, vão sendo deturpadas e seus princípios vão sendo alterados pelos seus propensos
discípulos, que, por ignorância, visam em primeiro lugar, os seus interesses particulares e
puramente humanos. Esquecem que, falseando a Verdade, estão modificando as Leis que
regem os ciclos evolucionais.
Hoje, o que encontramos nos Livros, referente aos Códigos e Decálogos, legados pelos Manus,
não expressam a autenticidade de seus originais, quase todos, foram modificados pelos
representantes das religiões correntes, dando-lhes feições egoístas e mercantilizadoras.
O Clero Romano, por exemplo, desdobrou o nono Mandamento em dois e suprimiu o segundo.
Por que ?
Para preservar a idolatria.
Os Mandamentos proíbem a cobiça dos bens alheios. Entretanto, as religiões e os Movimentos
correlatos, não fazem outra coisa senão cobiçar os bens e os dotes de seus fiéis e, para
conquista-los, brigam entre si, para conseguirem a melhor freguesia.
As religiões, ao invés de cultuarem uma idéia perfeita de Deus, do Cristo ou de Budha, o
fazem de modo irreal, estimulam à criação psíquica de vários Deuses, transformando os seus
fiéis em místicos devocionais, que outra coisa não fazem, senão criar os falsos Cristos e os
falsos Budhas.
E para terminar acrescentamos: "Uma experiência psíquica não è garantia de desenvolvimento
espiritual, nem prova de que se trate de um Ego avançado. Os irmãos da sombra são
demasiadamente psíquicos... e permanecem, entretanto, na INVOLUÇÃO.."
Em todas as épocas, os discípulos e os prosélitos dos grandes Seres, têm sido a causa da
decadência da Verdade Una que todos Eles pregaram.
Qual o trabalho dos Avataras ?
Como lídimos representantes da Lei manifestada na Terra, surgem de ciclo em ciclo para
cumprir, na íntegra, os Mandamentos da Lei de Deus.

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AULA Nº 25

TERCEIRO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do terceiro Mandamento è o seguinte:


"LOUVADO AINDA O SENHOR, QUE EXIGE TAMBÉM DOS SERES DA TERRA, QUE
GUARDEM AS HORAS SANTAS DA SUA VIDA, DEDICANDO-AS AO DESCANSO
ESPIRITUAL, TANTO DIARIAMENTE, COMO QUANDO OS MOMENTOS LHE
SOBREM DOS SEUS LABORES. AGINDO DESSE MODO, E, DURANTE TODO O DIA
DE GUARDA, QUE è AQUELE DO SÉTIMO DIA, É QUANDO SE DEVE
DEDICAR AO PRÓPRIO SENHOR."

INTERPRETAÇÃO - Cada Mandamento expressa uma filosofia de vida. è uma Regra, ditada
pela Lei, para que se processe o Equilíbrio e a Harmonia da Vida Universal em todos os planos
da Natureza.
No mundo tridimencional, ou seja, no mundo em que vivemos, esta Regra, chama-se
EUBIOSE.
O que è EUBIOSE ?
Eubiose è a "Vida do Eu".
Viver eubioticamente, significa viver em equilíbrio e em perfeita harmonia com a Natureza.
A frase:- "QUE GUARDEM AS HORAS SANTAS DA SUA VIDA", nos leva a formular as
seguintes perguntas:
Por que guardar ?
O que significa Horas Santas ?
Guardar - tem o sentido de vigiar, vigilar, conservar, manter, cumprir, reservar, defender,
observar e preservar.
No caso em questão, a intenção, è um "Brado de Alerta", o chamamento para a "Vigilância dos
sentidos".
Quanto as "Horas Santas", podemos dizer, que são as horas em que o Tátwa (Forças sutis da
Natureza) do dia, esta vibrando com maior intensidade.
Uma hora de grande vibração è a das 12 horas - MEIO DIA - hora em que o Sol esta
perpendicular com a Terra.
A "HORA DA AVE MARIA", às 18 horas, também è uma hora Santa.
Nesta hora, os membros da Sociedade Brasileira de Eubiose, residentes em S.Lourenço,
diariamente reúnem-se no Templo, formando uma "Corrente Mental" a favor da Humanidade.
A prece da "AVE MARIA" fornecida por JHS è a seguinte:
AVE MARIA
HORA DE PAZ.

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HORA DE HARMONIA.
HORA DA SANTA EUCARISTIA.
HORA DE ESPLENDOR E DE GALA.
HORA DE AGARTHA.
HORA DE SHAMBALLAH.
SIM, PORQUE A EUCARISTIA AGORA ESTA EM SINTONIA COM O TEMPLO DE
MAITREYA E COM A SANTA TAÇA DO GRAAL!
SALVE O TEMPLO DE MAITREYA!
SALVE.
SALVE A SANTA TAÇA DO GRAAL!
SALVE.
As 6 horas e as 12 horas, são as horas recomendadas pelo nosso Venerável Mestre JHS, para a
realização da YOGA DE AKBEL.
Uma hora própria para a meditação, è a das 12 horas. Era nesta hora, que o Mahatma Ghandi
se recolhia no Santuário com o fim de buscar inspiração para resolver satisfatoriamente os
problemas da sua Nação.
Horas, que também consideramos de grande vibração, são as de 15 horas e as de 24 horas.
Estas horas são destinadas para nascimento de Seres portadores de grandes Missões na Terra a
favor da Humanidade e para fundação de uma Obra de cunho transcendental.
A das 20 horas também è uma hora de grande vibração. Esta hora è uma hora dedicada para a
realização de Rituais Transcendentais.
Para justificar o que acabamos de afirmar e valorizar as "Horas Santas", citaremos os seguintes
acontecimentos:-
O ano de 1.800 foi o marco de apoio para dois extraordinário acontecimentos, separados,
ambos, por um intervalo de 83 anos, da mais excelsa importância para a Evolução da
Humanidade e, como conseqüência da sempre presente oposição BEM-MAL, seguidos de
outros dois...
A meia-noite de 28 de Setembro de 1.800, em Coimbra, Portugal, o Bodhisatwa, em Avatara
momentâneo, apresentou ao Mundo e aos Seres da Grande Fraternidade Branca os Gêmeos
Espirituais... que, mais uma vez, deviam voltar à Face da Terra para preparação de
consciências para o Novo Ciclo, de Aquários e advento do excelso MAITREYA.
A meia-noite de 15 de Setembro, 83 anos depois, através das Embocaduras de Vila Velha e
Roncador, no Brasil, nasciam para a Face da Terra os Excelsos Gêmeos, HENRIQUE E
HELENA.
Tão excelso acontecimento de imediato provocou dois outros que, profanamente, apenas foram
registrados como "a extraordinária chuva de Estrelas", assinaladas não só em Portugal e
América como em outras partes do mundo e a "pavorosa erupção do vulcão Krakatoa que
tantas destruições e vítimas ocasionou no arquipélago de Sonda...
Hosanas nos " Céus... Maldições nos Infernos."

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E assim, de acordo com o texto do presente Mandamento, o melhor è "guardar as Horas Santas
de nossa vida".

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AULA Nº 26

QUARTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do quarto Mandamento è o seguinte:

"LOUVADO AINDA O SENHOR QUE EXIGE TAMBÉM DOS SERES


DATERRA, A MANUTENÇÃO DO SEU PRÓPRIO SANGUE, QUE è A FAMÍLIA, QUE
LHE FOI DADA PELO PRIVILÉGIO DO BOM E DO MAU KARMA DAS SUAS VIDAS
PASSADAS. HONRAR PAI E MÃE, EM PRIMEIRO LUGAR E SEUS ASCENDENTES E
DESCENDENTES, è HONRAR O GRANDE SENHOR COMO PAI DE TODAS AS
CRIATURAS TERRENAS."

INTERPRETAÇÃO:

Consoante ao texto: "a manutenção do seu próprio sangue, que è a família", conclui-se que o
referido Mandamento, è uma advertência para que se valorize e se preserve a Família até o
ponto mais alto de sua significação. Sim, porque a Família è o símbolo que movimenta a
Grande Roda da Vida e, a razão de ser da existência da Evolução.
A Família, è o fruto surgido da Semente lançada pelo "Bija dos Avataras, como Arvore da
Vida ou Arvore de Kuma-Mara."
A síntese espiritual do fenômeno esta no Manu macho e fêmea, aos quais a Cabala da o nome
(em cima) de ADAM-KADMON e em baixo, o mundo terreno, ADAM-HEVE (Adão e Eva
da própria Bíblia).
Sua morada, è o 2º Trono, o 2º Logos, o MUNDO INTERMEDIÁRIO, a Ponte que separa o
Mundo Divino do Mundo Terreno.
No Mundo Terreno, as teogonias lhes dão nomes de Hélio e Selene (na Grécia), Castor e Polux
(na mesma teogonia), Osiris e Isis. Egito, Deva-Pis na índia..
Essa Parelha Divina, quando em Missão na Terra, são os lídimos representantes da LEI que a
tudo e a todos rege.
São Eles , os Gêmeos Espirituais com os gloriosos nomes de ZAIN E ZIONE.
A primeira Família foi constituída na terceira Raça-Mãe, na Lemúria, com a participação dos
Kumaras, Makaras, Manasa-putras e Assuras.
A Família è constituída de Pai, Mãe, Filho ou Filha.
Desta trindade, podemos formar o seguinte raciocino:
O Pai, representa o Espírito, o 1º Logos, a primeira Guna, ou qualidade da matéria, a primeira
das três cores primarias da Natureza, o Amarelo.
A Mãe, expressa a Alma, o 2º Logos, a segunda das três cores primarias da Natureza, o Azul.
O Filho è o corpo, o 3º Logos, a terceira das três cores primarias da Natureza, o Vermelho.

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Quando o Pai, a Mãe e o Filho vibram concomitantemente em perfeito equilíbrio, o potencial
por Eles emanado è o mesmo que o da Divindade.
Portanto, vamos valorizar e preservar a Família, porque agindo dessa forma, não só estaremos
vivendo de acordo com o que determina o 4: Mandamento da Lei de Deus, e, estaremos
mantendo sempre vivo o AMOR DIVINO, que è a CHAMA através da qual nascemos,
crescemos e nos realizaremos.

AULA Nº 27

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QUINTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do quinto Mandamento da Lei de Deus è o seguinte:

"LOUVADO AINDA O SENHOR, QUE NÃO ADMITE, NEM POR ATOS, NEM POR
PENSAMENTOS, QUE SE TIRE A VIDA DOS NOSSOS SEMELHANTES, E ATÉ DOS
ANIMAIS E DAS PLANTAS, SEM MOTIVOS JUSTIFICÁVEIS, COMO AQUELE DA
MANUTENÇÃO DA FAMÍLIA."

INTERPRETAÇÃO:

O quinto Mandamento da Lei de Deus, è uma filosofia de vida a ser adotada por todos os
homens que ainda não completaram na Terra o seu ciclo evolucional.
É uma advertência para tornar menos espinhosa a caminhada pela Estrada da Vida e menos
dolorosa até alcançar o ápice da Evolução.
Sim, porque viver de acordo com o que prescreve os Mandamentos, è viver feliz e com saúde..
Adverte-nos que não temos o direito de tirar a vida, nem por atos e nem por pensamentos, dos
nossos semelhantes, dos animais e das plantas. Certo, porque "matar" è um ato de selvageria,
próprio dos animais e não dos homens.
O animal quando "mata", não sabe porque matou, seus impulsos, suas reações são instintivas,
não raciocina, porque è desprovido do Mental. Como "Alma Grupo" age através do "instinto".
Entre o homem e o animal, há uma grande distância do ponto de vista evolucional.
A constituição hominal è completamente diferente da do animal, arquitetar utilizando o Mental
que lhe è inerente, e o animal não, è o suficiente para concluirmos a diferença que existe entre
os dois Reinos.
O animal faz parte, ou melhor, pertence a "Alma Grupo" enquanto que o homem è um
indivíduo, ou seja, um Ser que constitui um todo distinto em relação a espécie que pertence.
Se formos desenvolver o tema "Não Mataras", levando-se em conta tudo quanto ele encerra ou
tudo quanto a ele esta relacionado, teremos que escrever um livro. óbvio, que a intenção não è
essa e sim a de fazer despertar em todos, de um modo geral, o "senso de responsabilidade" que
deve existir, para que os nossos atos e pensamentos não prejudiquem a Marcha da Evolução,
dos nossos semelhantes, dos animais e das plantas, e, também de tudo mais que existe no
Universo.
Infelizmente, o que assistimos, no dia a dia, è triste e desanimador. Tudo nos faz crer, que
houve o "estouro da boiada", a Humanidade esta delirando, e, só a Lei, que a tudo e a todos
rege, tem condição de frear a loucura reinante e por as coisas e tudo no seu devido lugar.

AULA Nº 28

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SEXTO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do sexto Mandamento è o seguinte:

"LOUVADO AINDA O SENHOR, QUE NÃO PERMITE AOS SERES DA TERRA, O


INCESTO MORAL E FÍSICO, CONTRARIANDO A VERDADEIRA CASTIDADE, E QUE
CHEGA AO PONTO DE ANIMALIZAR A ESSES MESMOS SERES, PROSTITUINDO-
LHES A SUA MARCHA PARA O DIVINO".

INTERPRETAÇÃO:
Vamos em primeiro lugar analisar etimologicamente as seguintes palavras:- incesto, casto e
castidade.
INCESTO - significa único ilícita entre parentes.
CASTO - significa imaculado, incontaminado, inocente.
A palavra CASTIDADE, significa a virtude de pureza.
Para interpretarmos o sexto Mandamento, vamos reviver a Atlântida, formulando a seguinte
pergunta: O QUE HOUVE NA ATLÂNTIDA ?
Num dos Livros das Bibliotecas de Duat encontramos:
"O 4º Rei era amante de sua filha, a princesa que deu origem ao mito de Salomé, com os sete
Véus..
Acompanhando o Rei, a Rainha, a Princesa, os Príncipes, os Condes, os Vassalos, enfim, todos
seguiram os exemplos.
A vivenciação emocional atingiu ao auge... O mental inebriante dos atlantes ao apogeu...
Houve, naquele Império, o desenvolvimento excessivo da Vontade Instintiva, da Sub-
Inteligência e da Emoção-Instintiva ao mais alto grau, por isso, perderam a Razão.
Rajas naquela época, se uniu a Tamas, predominando esta, promovendo, sem dúvida, o
advento trágico da destruição do fabuloso País de MU, País dos Revoltados, da REBELDIA
CONGÊNITA."
A velha Atlântida se transformou no País dos decaídos, dos tempos incertos, senão, no Paraíso
Perdido...
A Lei que a tudo e a todos rege, permitiu que viesse da Oitava Cidade, a Cidade Branca, os
três Seres: - MU-ISKA, MU-ISIS e MU-KA, a fim de orientar os componentes daquela valiosa
Raça, misto de deuses, semi-deuses e de homens. Vieram para funcionar humanamente,
representando a excelsa tríade - AKBEL, ASHIM, BELOI.
O sexto Mandamento, è uma advertência para àqueles que realmente desejam à marcha para o
Divino. è um "brado de alerta", o chamamento para a Razão, para evitar serem atingidos pelas
vibrações do incesto moral e físico. Para que aprendam a valorizar verdadeiramente a vida e
saber o que realmente representa o sangue para a saúde e felicidade de cada um. Sim, o sangue
è vida, è o liquido de cor vermelha que enche as nossas veias e as nossas artérias e, destina-se a

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levar a todos os setores do organismo o oxigênio e os elementos nutritivos específicos. è
constituído fundamentalmente de uma parte líquida, que è o plasma, e de elementos figurados
que são os glóbulos vermelhos (de 4.500.000 a 5.000.000 por mm cúbico), os glóbulos brancos
de (6.000 a 8.000 por mm cúbico) e as plaquetas (de 250.000 a 350.000 por mm cúbico).
Em sentido figurado, significa a prole, a geração, a natureza, a família, a pátria, a raça e a seiva
dos vegetais.
A circulação do sangue por todo o organismo, è sinal de saúde, de força e vigor do Ser.
O sangue e a água têm função análoga quanto à circulação.
Enquanto a água esta em movimento ela è útil a saúde.. Quando deixa de ser renovada,
apodrece, torna-se propícia à cultura de germens de todas as espécies perniciosos a saúde..
Os Manus incentivam a caldeamento das Raças, para que do cruzamento dos diversos tipos
humanos surja uma Raça Nova.
O Dirigente Cultural-Espiritual da Sociedade Brasileira de Eubiose falou na Raça Dourada...
Esta Raça è o resultado do cruzamento do branco com o preto, que no Brasil è o nosso
conhecido Mulato. O cruzamento deste com o branco da o moreno, cuja a pigmentação da pele
se assemelha a da cor dourada.
O aprimoramento da Raça, è uma condição natural que se processa durante a marcha da
evolução.
Em cada ciclo, a Semente lançada pelo Avatara è Nova, possui outras características, próprias,
para que a Nova Vida que vai ser vivida pelas humanas criaturas seja de maior pujança e com
menor sacrifício.
Vamos viver de acordo com o sexto Mandamento, para que o incesto moral e físico sejam
apagados de nossas mentes.
Vamos ser tolerantes, porque a tolerância è a força que uni seres entre si e incentiva-nos para o
verdadeiro AMOR, que è a CHAMA pela qual nascemos, crescemos e nos realizamos.

AULA Nº 29

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SÉTIMO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do sétimo Mandamento da Lei de Deus è o seguinte:


"LOUVADO AINDA O SENHOR QUE NÃO PERMITE AOS SERES DA TERRA, COMER
OU FAZER QUALQUER OUTRA COISA QUE NÃO SEJA BEM SUA, A MENOS QUE
LHE SEJA OFERECIDA DE BOA VONTADE, COMO DÁDIVA GRACIOSA DE DEUS".

Este Mandamento induz à todos ao "CONHEÇA-TE A TI MESMO" para poder, com


consciência de causa, saber preservar a saúde de cada um dos três corpos que lhes são
constituídos e, tudo mais que seja inerente à sua constituição.
Além disso, concluímos, que, viver em perfeito equilíbrio e em harmonia com a Natureza, não
è tarefa fácil para um Ser que ainda não completou neste mundo, o seu ciclo evolucional.
Vimos, que, o que prescreve o sétimo Mandamento, que a vida para ser vivida de acordo com
a Lei que a tudo e a todos rege, exige de cada um de nós uma perfeita conscientização de tudo
que existe, do que desfrutamos, e, uma força de vontade sincera para vencermos os obstáculos
que se apresentarão diante de nós durante a marcha da evolução.
Quando encararmos esta realidade com galhardia e destemor, seremos felizes até atingirmos a
Meta final da Evolução deste mundo em que vivemos, nos livrarmos da RODA DE
SANSARA, ou seja, da Reencarnação e da Morte, para poder se avatarizar glorioso no Mundo
dos Deuses.

AULA Nº 30

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OITAVO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto deste Mandamento è o seguinte:


"LOUVADO SEJA AINDA O SENHOR QUE NÃO PERMITE AOS SERES DA TERRA,
FALAR MAL DOS SEUS SEMELHANTES, RETIRANDO-LHES, AO MESMO TEMPO, O
DIREITO DA VERDADEIRA LIBERDADE ESPIRITUAL QUE PODE CONDUZIR à
ESCRAVIDÃO MATERIAL, ATRAVÉS DE PENAS DOLOROSAS".

Já tivemos oportunidade de dizer, durante o estudo dos Mandamentos da Lei de Deus, que,
cada Mandamento representa uma filosofia de vida, para tornar mais fácil, mais rápida e sem
sofrimento, a marcha pela Estrada da Vida, até o ápice da Evolução.
O que prescreve o oitavo Mandamento, è uma advertência muito importante, porque, "Falar
mal dos seus semelhantes" ou, "Dizer falso testemunho contra teu próximo", è viver fora da
Lei que a tudo e a todos rege.
Este Mandamento induz à todos a "vibrar sempre positivamente", porque, vibrando, jamais
será atingido pelas vibrações negativas.
O meigo Nazareno disse: "Amai os seus inimigos", por que ?
Porque, amando o seu inimigo, nenhuma vibração negativa lançada pelo seu desafeto lhe
atingira.
Portanto, para sermos felizes, e, proporcionar felicidade aos nossos semelhantes, devemos
sempre vibrar positivamente.

AULA N: 31

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NONO MANDAMENTO DA LEI DA DEUS

O texto do nono Mandamento da Lei de Deus è o seguinte:

"LOUVADO AINDA O SENHOR QUE NÃO PERMITE AOS SERES DA TERRA, A


COBIÇA DOS BENS ALHEIOS, ONDE SE INCLUI, EM PRIMEIRO LUGAR, A ESPOSA
DE CADA UM DELES. A ESCRAVIDÃO E A MORTE, TAMBÉM PAIRAM SOBRE A
CABEÇA DAQUELES QUE NÃO SOUBEREM SUBJUGAR OS SEUS MAUS
INSTINTOS NESSE SENTIDO, QUE è TAMBÉM, FALTA DE CASTIDADE FÍSICA E
ESPIRITUAL."

O que prescreve o nono Mandamento, nos induz ao dito popular:


"Cada um tem o que merece".
Sim, porque, cada um è o que constrói, por atos ou pensamentos. Sendo assim, não adianta
cobiçar aquilo que não nos pertence e que esta além de nossa posse, porque, em verdade, só
temos direito de possuir, o que merecemos e que è fruto do nosso Estado de Consciência, a
Usina-Energética-Criadora localizada no nosso cérebro.
Por isso se diz: "Cada Ser da Terra possui o suficiente par cumprir sua missão... seja em que
plano for."
E, por essa mesma razão, disse Mário Roso de Luna: "Os Astros inclinam, mas não obrigam
ninguém a fazer alguma coisa."
E assim, vamos procurar viver de acordo com o que prescreve o nono Mandamento da Lei de
Deus, para que possamos merecer e poder desfrutar de dias e de noites de paz, de saúde e
felicidade, até chegarmos ao fim da jornada.

AULA Nº 32

DÉCIMO MANDAMENTO DA LEI DE DEUS

O texto do décimo Mandamento da Lei de Deus è o seguinte:

"LOUVADO SEJA AINDA O SENHOR QUE NÃO PERMITE AOS SERES DA TERRA,
QUE DEIXEM DE SEGUIR OS DEZ MANDAMENTOS, PARA NÃO CAÍREM NAS
PENAS INFERNAIS ETERNAS QUANDO SOBREVIVER O GRANDE JULGAMENTO.
TODO ERRO è SENTIDO NA MENTE E NO CORAÇÃO. A NÃO SER UM MONSTRO,
TODOS RECONHECEM O ERRO QUE PRATICAM, PORQUE ENTÃO NÃO
PROCURAR EVITÁ-LO ?
DEUS ESTA EM TODOS E COM TODOS ESTANDO EM PRIMEIRO LUGAR COM O
MANU, PROCUREM SEGUI-LO PARA VIVEREM NA GRAÇA DE DEUS."

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Os dez Mandamentos da Lei de Deus, gravados na Pedra de Asgardhi, foram oferecidos aos
Irmãos da Obra, pelo Fundador e Dirigente Cultural-Espiritual da Sociedade Brasileira de
Eubiose - José Henrique de Souza, como "Linhas Mestras" para serem adotadas durante a
caminhada pela Estrada da Vida, até o "Dia do Julgamento", da Humanidade, que foi realizado
em 21 de Março de 1963 (conforme consta no aviso gravado no interior da Pirâmide de
keops), para serem julgados aptos e poderem prosseguir como Mônadas Humanas a Marcha da
Evolução do Ciclo de Aquárius..
Pelo que acabamos de expor, podemos aquilatar, quanto è complexo o metabolismo da vida, e,
quanto esforço e sacrifício são empregados pelos Guias da Humanidade, no trabalho de
"regimentação e de regeneração" das criaturas humanas até alcançarem o ápice da evolução.
A deturpação dos Mandamentos da Lei de Deus, contribuiu para aumentar o número de
"Almas Perdidas".
As "Almas Perdidas", são aquelas que se encontram fora do Eixo da Evolução, por se tornarem
delinqüentes e se acharem desprovidas de espiritualidade.
O ponto negativo onde Elas se encontram è conhecido por "Cone da Lua".
A maior preocupação do nosso Mestre, foi salvar o maior número de Almas, para que dois
terços da "Hierarquia Jiva" pudessem ser mantidas em evolução no presente ciclo.
Inserimos alguns trechos extraídos dos "Livros de Revelações" de autoria do Mestre JHS, para
que possamos valorizar e compreender melhor e que vimos desenvolvendo até aqui.
"Os Seres que foram julgados aptos ou em harmonia com a evolução seguirão seu caminho
natural. Os que foram julgados fora do Ciclo Evolucional, serão atraídos pelos Globos
obscuros, a fim de constituírem os elementos da natureza desse novo Manuântara.. Acontecera
algo semelhante ao que esta se passando na Lua.
Deduzimos que os nossos dez Mandamentos surgiram para evitar que aconteça com a nossa
Cadeia, o mesmo fato da Cadeia Lunar... Os Seres julgados inaptos no final da Cadeia anterior
vieram ser os homens da nossa, começando, talvez, como os homens da pedra lascada ... isto è,
os Seres julgados aptos vieram constituir os homens da nossa Cadeia... Coitados dos animais,
além de servir aos homens, são sacrificados para a sua alimentação."
O segundo trecho da carta-revelação encerra a seguinte filosofia:
"Da mesma maneira que os homens foram animais domésticos no final da Terceira Cadeia, os
Seres que não foram incluídos favoráveis ao nosso Ciclo, voltarão às condições dos Seres da
referida Cadeia, isto è, voltarão a ser animais por benevolência da Lei..."
Pois bem, "voltarão a ser animais por benevolência da Lei, os julgados no fim da Cadeia
Lunar". Acontecera o mesmo com os julgados no ano de 1956.
Os que terão direito de ficar como Alma, vão para a Mansão das Almas Redimidas na
Confraria Jina de Vila Velha, no Estado do Paraná-Brasil..
Para encerrar o décimo Mandamento transcrevemos as palavras do excelso Rabi-Muni, chefe
da Montanha Sagrada, proferidas em 30 de Abril de 1956.
"O BIJAM DOS AVATARAS, que sua Obra desequilibrada, era de prever que terminasse em
tragédia, perdoai as Revelações dolorosas... pior que Aquele onde vai se avatarizar um dia. Os
da sua corte (preste-se atenção) têm o dever de, cada um salvar 7 infelizes do Mundo, porque

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onde só devia haver Satwa ligada a Rajas, è Rajas (fanatismo ou misticismo aberrante) ligada a
Tamas o que prevalece. Atritos, ilusões, ódio disfarçado em fraternidade e outras coisas mais
que nunca, absolutamente nunca, deveria fazer parte dos Tesouros da Obra.
Cuidado, Irmãos ! Senão a Grande Tragédia também cairá sobre vós !...

AULA Nº 33

FUNDAÇÃO ESPIRITUAL DA OBRA

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No ano de 1921, os encarregados de preparar o advento da sétima Sub-Raça, visitaram, pela
primeira vez, o recanto obscuro da Serra da Mantiqueira, destinado pelos Deuses a servir de
local à arregimentação das Mônadas que deverão constituir a Raça do próximo ciclo... Em
obediência às ordens recebidas daqueles que, então, eram os seus Mentores Espirituais - OS
EXCELSOS SERES DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA !
Como sempre tem acontecido, através das idades, quanto fato idêntico se tem realizado, ordens
foram dadas aos Espíritos da Natureza, para embelezar seus departamentos... Na transparência
do ar, na clareza e limpidez das águas listando de prata as encostas da Montanha, na
luminosidade do Sol, no inebriante perfume das flores, no rutilante brilho das plantas e no
acariciador perpassar da brisa em tudo e em todas as coisas, notava-se o desejo de bem atender
às ordens recebidas... Mas, o que nem todos poderiam perceber era a multidão de JINAS,
formando alas ao longo do caminho que levava à mísera mansarda, onde os predestinados
visitantes deveriam repousar das fadigas da viagem... Nem a razão da atitude reverenciosa
tomada pelos animais a sua passagem !
Na modesta "Pensão São Benedito", permaneceram alguns dias os recém-chegados,
aguardando lhes fosse indicado o momento em que deveriam ir a determinado lugar da
Montanha Sagrada.
Para os distrair e, também, por outras razões, os móveis passaram a marchar de compartimento
em compartimento, os cofres a se abrir, as luzes a se apagar e a se acender, sem que ninguém
visse quem tal fazia...
Para espanto dos moradores e de quantos viviam nas redondezas... atraindo enfermos e
curiosos... mas a todos de certo modo beneficiando... fosse com o despertar da saúde do corpo
ou de melhores sentimentos da Alma.
Assim, 28 dias se passaram... E, radiosa visão se fez visível na porteira da velha mansarda !
Chegara a ordem esperada !
Partiram os visitantes em demanda da Montanha que lhes fora indicada... A meio caminho,
apeados da montaria que até então os conduzira, entre duas arvores, mais uma vez se fez
visível a Excelsa aparição... A pé galgam o restante da encosta e pela terceira vez se deparam
com o "armipotente Guerreiro, cavalgando branco corcel..."
É o CAVALHEIRO DAS IDADES... AKDORGE...E, pelo qual, como aconteceu a Moisés na
"SARSA ARDENTE", se manifesta o ETERNO !
Detém-te aqui ! Este è o lugar santificado pelos Deuses invisíveis, os mesmos que doravante
guiarão os teus passos pela Excelsa Vereda que de há muito trilhas, mas que, em cada
encarnação mister se faz que outros façam lembrar quem sou, donde vens e para onde vais...
E contigo, o vultuoso número de "Almas peregrinas", que devem seguir os teus passos...
Toma as tuas preciosas ferramentas de "OBREIRO DO GRANDE EDIFÍCIOS HUMANO",
pois, que dentro em pouco darás início à construção de mais um outro, cujo inconfundível
valor, no entanto, não te desobrigara de passares pelos mais dolorosos sofrimentos, mas será
um dia o orgulho do privilegiado País cujos aurifulgentes destinos, lhe darão o direito de abrir
uma nova pagina na História Humana !
A VOZ emudeceu... E ali, de joelhos ante o Fogo Sagrado assumiram o Compromisso, em
todos os tempos exigidos, dos arregimentadores de Mônadas... de construir a BARCA DA
SALVAÇÃO que servisse de celeiro às SEMENTES DA RAÇA DO PORVIR.

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E, de quebrada em quebrada, até ELES chegou a Voz do Oriente, clamando - CHEN-RAZI !
(Espírito Misericordioso da Montanha).

AULA Nº 34

FUNDAÇÃO MATERIAL DA OBRA

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Transferida a residência para Niterói, após o regresso de São Lourenço, continuaram os
fenômenos que cercavam a Henrique José de Souza onde quer que se encontrasse, mais forte
do que nunca.
No dia do aniversario natalício, seu filho mais velho, que acabara de servir como sorteado no
Forte do Vigia, entre outros, foi convidado para o jantar com que a família festejaria a data, o
Tenente C. Collins, da guarnição daquele Forte e que se fez acompanhar de suas filhas, Isis e
Osiris... exatamente os auxiliares necessários aos Excelsos Seres que vinham dirigindo os
Gêmeos para a complementação dos trabalhos preparatórios à objetivação do que
espiritualmente fora realizado naquele inesquecível domingo de 28 de Setembro...
Portadora de extraordinária sensibilidade psíquica, conseqüente de vidas pretéritas.... em que
atuara como "sacerdotisa" no Tibet, Osiris iria servir de veículo às "miraculosas"
manifestações que congregariam os elementos para a Fundação Material da Obra... e isto,
porque, infelizmente, a grande maioria è ainda dos que "precisam ver" para crer.
Perseverando o pequeno grupo, em suas reuniões domingueiras, foram, sucessivamente,
recebendo mensagens dos elevados Seres oriundos de Centros Orientais, que os foram
orientando e instruindo sobre a evolução do ciclo que vivia o Mundo e sobre os próximos
eventos, de sangue, dores e lágrimas, a que o afastamento dos "caminhos do Amor", da Justiça
e dá Verdade", irremediavelmente conduziria a sofredora e desanimada Humanidade...
Cada um destes Seres representava a "tônica, o raio de um dos Sete Planetas Sagrados",
segundo a linha do Adeptado a que cada um se relacionava... Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter,
Vênus, Saturno e Sol...
E, sob a égide do "Representante Solar", na última das sete semanas, aos 10 de Agosto de
1924, Domingo, às quinze horas, foi realizada a Fundação Material dá Obra, como entidade
civil, com o nome de Dhâranâ - Sociedade Mental e Espiritualista, com sede na rua Santa
Rosa, 426, em Niterói, Capital do Estado do Rio de Janeiro e presentes 14 Sócios Fundadores,
elevado número de convidados e representantes dá Imprensa.

FIM

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