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Gestão de Projetos

Material Teórico
Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Ms. Edson Nunes da Silva

Revisão Textual:
Profa. Ms. Natalia Conti
Ferramentas aplicadas
na Gestão de Projetos

• Introdução
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
de Projetos – Generalidades
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento da Integração
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento do Escopo
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento do Tempo
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
dos Custos do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
da Qualidade do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento dos Recursos
Humanos do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento das
Comunicações do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
dos Riscos do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
das Aquisições do Projeto
• Ferramentas e Técnicas Utilizadas no Gerenciamento
das Partes Interessadas do Projeto

OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer as principais ferramentas aplicadas na gestão de projetos
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.

Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.

Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.

Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.

Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma


alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.

No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Introdução
Na unidade anterior discorremos sobre o conceito ou a ideia do projeto a fim
de se obter uma especificação. De posse da especificação entramos na “Gestão
de Projetos” que são compostas por 5 fases: iniciação, planejamento, execução,
monitoramento e controle, e encerramento. Estas fases se interagem com as áreas
do conhecimento: gerenciamento da integração do projeto, gerenciamento do
escopo do projeto, gerenciamento do tempo do projeto, gerenciamento dos custos
do projeto, gerenciamento da qualidade do projeto, gerenciamento dos recursos
humanos do projeto, gerenciamento dos recursos de comunicação do projeto,
gerenciamento dos riscos do projeto, gerenciamento das aquisições do projeto e
gerenciamento das partes interessadas do projeto. Logo a seguir abordamos como
se dá o planejamento de um projeto utilizando uma abordagem teórica e prática.
Como você pode ver é muita informação para se preocupar na Gestão de projetos,
nesta unidade abordaremos sobre as técnicas e ferramentas utilizadas na Gestão
de projetos.

Haveria ferramentas ou técnicas que possam nos auxiliar de modo a facilitar e desenvolver
Explor

da melhor maneira possível um projeto? Será que somente a experiência em projetos basta
para conseguir interagir todos os conhecimentos necessários? Essas ferramentas ou técnicas
realmente auxiliam a diminuir os riscos de fracasso do projeto?

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento de Projetos ­Generalidades
Segundo Batalha (2007), o ato de projetar engloba um processo de tomada de
decisão baseado em informações que vão sendo acumuladas e transformadas ao
longo do ciclo de vida do projeto. Uma grande parte das ferramentas e técnicas
utilizadas no desenvolvimento de um projeto se referem às formas de representação
dessas informações, a fim de auxiliar no processo decisório.

A seguir você verá as diversas linguagens utilizadas para representar


as informações, de modo a facilitar a aplicação das ferramentas e técnicas em
um projeto:
• Semântica: descrição verbal ou textual do objeto, por exemplo, falar que o
formato, dimensões e material de um parafuso dependerão da aplicação em
que será submetido;

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• Gráfica: são esboços, desenhos em perspectiva, croquis, desenhos esquemá-
ticos e desenhos técnicos;
• Analítica: equações, regras e procedimentos que são utilizados na definição
da forma ou função de um objeto;
• Física: modelos em escala reduzida, mockup, protótipo rápido ou protótipo
real do objeto.

Baseadas nas linguagens de representação das informações existem técnicas


e ferramentas específicas vinculadas aos projetos: Método Delphi, QFD (Função
Desdobramento da Qualidade), CPM (Critical Path Method), DFX (Design For
X), Diagrama de Causa e Efeito, Matriz de Decisão, FMEA (Failure Mode and
Effect Analysis) e Planejamento de Experimentos.
• Método Delphi: É utilizado nas fases iniciais do projeto e o objetivo é obter
informações de especialistas, minimizando os problemas causados por
personalidades dominantes dentro de um grupo. Esta metodologia consiste em
fornecer para um grupo de especialistas selecionados um questionário no qual
os mesmos fornecem comentários a respeito das respostas de cada requisito.
Para manter o anonimato, as respostas só ficam disponíveis para o facilitador;
• QFD: Assim como o método Delphi, também é utilizado nas fases iniciais
do projeto e o objetivo é transformar as opiniões, necessidades e desejos
dos clientes em parâmetros de projetos a fim de auxiliar a equipe de projeto
no planejamento de suas ações. Isso é realizado por meio de matrizes que
procuram vincular os requisitos dos clientes a aspectos técnicos implícitos em
suas falas e discursos, de modo a traduzi-los em parâmetros de projetos;
• CPM: À medida que o projeto se torna mais complexo, há necessidade de
identificação dos relacionamentos entre as atividades e sua sequência lógica, na
qual as atividades devem acontecer. O método do caminho crítico (CPM) modela
o projeto, esclarecendo os relacionamentos entre as atividades. Para a utilização
deste método deve-se determinar apenas uma duração de tempo para cada
atividade e aplicar o algoritmo do caminho crítico, atualmente há softwares que
realizam estes cálculos. O que veremos em maior profundidade na unidade que
tratará das tecnologias aplicadas nos projetos;
• DFX: Esta técnica é utilizada em projetos orientados para uma determinada
especialidade como, por exemplo, projetos orientados para a manufatura ou
montagens, e constituem um conjunto de normas e procedimentos a serem se-
guidos durante o projeto, objetivando custos reduzidos de montagem e de fácil
fabricação. Em geral essas normas e procedimentos representam o conheci-
mento coletivo de uma equipe de trabalho ou de uma determinada empresa;

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

• Diagrama de Causa e Efeito: O diagrama de causa e efeito é um método


efetivo no auxílio das causas raízes de problemas. A metodologia consiste
em fazer as mesmas questões: o que, onde, como e por que. Mas desta vez
acrescentando algumas “respostas” possíveis de forma explícita. Pode também
ser utilizado na identificação de áreas em que são necessários mais dados.
A Figura 1 a seguir exemplifica o diagrama:

Máquina Mão de Obra Meio Ambiente

Problema

Matéria Método Medição


Figura 1 – Diagrama de Causa e Efeito
• Matriz de decisão: É utilizada na escolha dentre as várias concepções de
projeto, qual a melhor alternativa que será transformada no projeto final. Isso
se dá por meio de critérios de avaliação nas linhas e nas concepções parciais
nas colunas, dando a cada concepção uma nota ou peso, permitindo a escolha
da melhor proposta;
• FMEA: É uma técnica que procura se antecipar a possíveis falhas do produto,
processo ou projeto por meio da identificação das causas potenciais destas
falhas, propondo ações de melhorias. Consiste em formar uma equipe
multidisciplinar a fim de identificar as possíveis falhas e suas ações de melhorias.
A seguir são estabelecidos índices de risco para cada causa de falhas e baseados
nestes índices são realizadas as ações de melhorias para diminuição dos riscos;
• Planejamento de experimentos: Está relacionado com a etapa de testes
do projeto ou do produto e envolve a escolha das variáveis dependentes e
independentes, as técnicas estatísticas de tratamento dos dados e a combinação
dos fatores que irão contribuir para um melhor conhecimento do desempenho
do produto. O correto planejamento dos experimentos é de fundamental
importância, uma vez que incide diretamente nos custos e no tempo de
execução dos mesmos.

Além destas técnicas e ferramentas vale mencionar as reuniões e as opiniões


especializadas que, em geral, estão presentes em todas as áreas do conhecimento:
• Reuniões: Devem ser preparadas com uma agenda, definindo o propósito,
objetivo e duração, e devem ser documentadas apropriadamente por meio
de atas e planos de ação. Cada participante deve ter um papel definido
para garantir sua participação de forma adequada. As reuniões podem
ser de três tipos: troca de informações, avaliação de opiniões, ou design e
reuniões decisórias;

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• Opinião especializada: É muito utilizada para a avaliação das entradas usadas
no projeto e é aplicada em todos os detalhes técnicos e de gerenciamento
deste processo. A opinião especializada é fornecida por quaisquer grupos ou
pessoas com conhecimento ou treinamento especializado e está disponibilizada
por diversas fontes.

Trocando ideias...Importante!
Em um projeto qualquer uma ou mais das ferramentas e técnicas apresentadas
anteriormente poderão ser utilizadas, isto irá depender do tipo, tamanho ou
complexidade do projeto. Vamos verificar quais ferramentas ou técnicas poderão ser
utilizadas de acordo com as áreas do conhecimento? Vejamos!

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento da Integração
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento da
integração estão descritas na Tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento da integração

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


Desenvolver o termo de abertura do projeto · Opinião especializada
· Técnicas de facilitação
Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto
· Opinião especializada
Orientar e gerenciar o trabalho do projeto · Sistema de informações de
gerenciamento de projetos
· Reuniões
· Opinião especializada
· Técnicas Analíticas
Gerenciamento da integração Monitorar e controlar o trabalho do projeto · Sistema de informações de
gerenciamento de projetos
· Reuniões
· Opinião especializada
Realizar o controle integrado de mudanças · Reuniões
· Ferramentas de controle de
mudanças
· Opinião especializada
Encerrar o projeto ou fase · Técnicas Analíticas
· Reuniões

Ao analisar a Tabela 1 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


da integração são: opinião especializada, técnicas de facilitação, sistemas de
informações de gerenciamento de projetos, reuniões, técnicas analíticas e
ferramentas de controle de mudanças.

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Destacamos destas as técnicas analíticas que são usadas no gerenciamento


de projetos para prever resultados baseados em possíveis variações do projeto
ou do ambiente e suas relações com outras variáveis. São exemplos de técnicas
analíticas: análise de regressão, métodos de agrupamento, análise causal, análise
da causa-raiz, análise de modos e efeitos de falha (FMEA), análise da árvore de
falhas (FTA), análise de reservas, análise de tendências, gerenciamento do valor
agregado, análise de variação.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas


no Gerenciamento do Escopo
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento do
escopo estão descritas na Tabela 2 a seguir:

Tabela 2 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento do escopo

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


Planejar o gerenciamento do escopo ·· Opinião especializada
·· Reuniões
·· Entrevistas
·· Grupos de discussão
·· Oficinas facilitadas
·· Técnicas de criatividade em grupo
·· Técnicas de tomada de decisão em grupo
Coletar os requisitos ·· Questionários e pesquisas
·· Observações
·· Protótipos
·· Benchmarking
Gerenciamento do escopo ·· Diagramas de contexto.
·· Análise dos documentos
·· Opinião especializada
Definir o escopo ·· Análise de produto
·· Geração de alternativas
·· Oficinas facilitadas

Criar a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) ·· Decomposição


·· Opinião especializada

Validar o escopo ·· Inspeção


·· Técnicas de tomada de decisão em grupo

Controlar o escopo ·· Análises de variação

Ao analisar a Tabela 2 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento do


escopo são: opinião especializada, reuniões, entrevistas, grupos de discussão,
oficinas facilitadas, técnicas de criatividade em grupo, técnicas de tomada de
decisão em grupo, questionários e pesquisas, observações, protótipos, bench-
marking, diagramas de contexto, análise dos documentos, análise de produto,
geração de alternativas, decomposição, inspeção e análises de variação.

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Dentre as ferramentas e técnicas destacamos:
• Oficinas facilitadas: São sessões focadas que reúnem as partes interessadas
chave para definir os requisitos do produto. As oficinas são consideradas uma
técnica primária na definição rápida dos requisitos multifuncionais e para
reconciliar as diferenças entre as partes interessadas;
• Benchmarking: Envolvem comparações de práticas reais ou planejadas com
as organizações comparáveis para identificar as melhores práticas, gerar ideias
para melhorias e fornecer bases para medidas de desempenho. As organizações
comparadas durante o benchmarking podem ser internas ou externas.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas


no Gerenciamento do Tempo
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento do
tempo estão descritas na Tabela 3 a seguir:
Tabela 3 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento do tempo
Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas
· Opinião especializada
Planejar o gerenciamento do cronograma · Técnicas analíticas
· Reuniões
· Decomposição
Definir as atividades · Planejamento em ondas sucessivas
· Opinião especializada
· Método do diagrama de precedência (MDP)
Sequenciar as atividades · Determinação de dependência
· Antecipações e esperas
· Opinião especializada
· Análise de alternativas
Estimar os recursos das atividades · Dados publicados sobre estimativas
· Estimativa "bottom-up"
· Software de gerenciamento de projetos
· Opinião especializada
· Estimativa análoga
· Estimativa paramétrica
Gerenciamento do tempo Estimar as durações das atividades · Estimativas de três pontos
· Técnicas de tomada de decisão em grupo
· Análise de reservas
· Análise de rede do cronograma
· Método do caminho crítico
· Método da corrente crítica
· Técnicas de otimização de recursos
Desenvolver o cronograma · Técnicas de desenvolvimento de modelos
· Antecipações e esperas
· Compressão de cronograma
· Ferramenta de cronograma
· Análise de desempenho
· Software de gerenciamento de projetos
· Técnicas de otimização de recursos
Controlar o cronograma · Técnicas de desenvolvimento de modelos
· Antecipações e esperas
· Compressão de cronograma
· Ferramenta de cronograma

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Ao analisar a Tabela 3 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


do tempo do projeto são: opinião especializada, técnicas analíticas, reuniões,
decomposição, planejamento em ondas sucessivas, Método do Diagrama de
Precedência (MDP), determinação de dependência, antecipações e esperas,
análise de alternativas, dados publicados sobre estimativas, estimativa
“bottom-up, software de gerenciamento de projetos, estimativa análoga,
estimativa paramétrica, estimativas de três pontos, técnicas de tomada de
decisão em grupo, análise de reservas, análise de rede do cronograma,
método do caminho crítico, método da corrente crítica, técnicas de otimização
de recursos, técnicas de desenvolvimento de modelos, compressão de
cronograma, ferramenta de cronograma e análise de desempenho.

Dentre estas ferramentas e técnicas destacamos:


• Método do Diagrama de Precedência (MDP): É uma técnica utilizada para a
construção de modelos de cronograma em que as atividades são representadas
por nós e ligadas graficamente por um ou mais relacionamentos lógicos, a fim
de mostrar a sequência em que as atividades devem ser executadas;
• Determinação de dependência: As dependências podem se caracterizar
pelos seguintes atributos: obrigatórias ou arbitradas, internas ou externas,
como descrito a seguir:
·· Dependências obrigatórias: São as dependências exigidas legalmente ou
contratualmente, ou inerentes à natureza do trabalho;
·· Dependências arbitradas: São as dependências estabelecidas com base
no conhecimento das melhores práticas em uma determinada área de
aplicação específica ou em algum aspecto singular do projeto onde
uma sequência específica é desejada, mesmo que haja outras
sequências aceitáveis;
·· Dependências externas: Envolvem as dependências entre as atividades
do projeto e as atividades não pertencentes ao projeto;
·· Dependências internas: Envolvem as dependências de precedência entre as
atividades do projeto e estão geralmente sob o controle da equipe do projeto.
• Antecipações e esperas: Uma antecipação é o tempo que uma atividade
sucessora pode ser adiantada em relação a uma atividade predecessora,
enquanto que uma espera é o tempo que uma atividade sucessora será atrasada
em relação a uma atividade predecessora. O uso de antecipações e esperas
não deve substituir a lógica do cronograma;
• Técnicas de otimização de recursos: Exemplos de técnicas de otimização de
recursos que podem ser usadas para ajustar o modelo do cronograma devido à
oferta e procura de recursos incluem, mas não estão limitados ao:
·· Nivelamento de recursos: Uma técnica em que as datas de início e término
são ajustadas com base nas restrições de recursos, objetivando equilibrar a
demanda de recursos com o suprimento disponível;

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· Estabilização de recursos: Uma técnica que ajusta as atividades de um
modelo de cronograma de tal maneira que os requisitos de recursos do
projeto não excedam certos limites de recursos pré-definidos.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento dos Custos do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos
custos estão descritas na Tabela 4 a seguir:

Tabela 4 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos custos


Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas
· Opinião especializada
Planejar o gerenciamento dos custos · Técnicas analíticas
· Reuniões
· Opinião especializada
· Estimativa análoga
· Estimativa paramétrica
· Estimativa “bottom-up”
Estimar os custos · Estimativa de três pontos
· Análise de reservas
· Custo da qualidade
· Software de gerenciamento e projetos
· Análise de proposta de fornecedor
Gerenciamento dos custos · Técnicas de tomada de decisões em grupo
· Agregação de custos
· Análise de reservas
Determinar o orçamento · Opinião especializada
· Relações históricas
· Reconciliação dos limites de recursos
financeiros
· Gerenciamento do valor agregado
· Previsão
Controlar os custos · Índice de desempenho para término (IDPT)
· Análises de desempenho
· Software de gerenciamento de projetos
· Análise de reservas

Ao analisar a Tabela 4 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


dos custos do projeto são: opinião especializada, técnicas analíticas, reuniões,
estimativa análoga, estimativa paramétrica, estimativa “bottom-up”,
estimativa de três pontos, análise de reservas, custo da qualidade, software
de gerenciamento e projetos, análise de proposta de fornecedor, técnicas
de tomada de decisões em grupo, agregação de custos, relações históricas,
reconciliação dos limites de recursos financeiros, gerenciamento do valor
agregado, previsão, Índice de Desempenho para Término (IDPT) e análises
de desempenho.

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Dentre estas ferramentas e técnicas destacamos:


• Relações históricas: Quaisquer relações históricas que resultam em estima-
tivas paramétricas ou análogas que envolvem o uso de características de pro-
jetos (parâmetros), para desenvolver modelos matemáticos ou prever o custo
total do projeto. Eles são provavelmente mais confiáveis quando:
·· Informações históricas utilizadas para desenvolver o modelo são precisas;
·· Os parâmetros utilizados no modelo são facilmente quantificáveis;
·· Os modelos podem ser ajustados em sua escala, de maneira que funcionem
para projetos grandes e pequenos, e fases de um projeto.
• Gerenciamento do valor agregado: É uma metodologia que ajuda a equipe
de gerenciamento do projeto a avaliar e medir o desempenho e progresso do
projeto, combinado os requisitos do escopo, do cronograma e as medições de
recursos na avaliação do desempenho e progresso do projeto;
• Índice de desempenho para término (IDPT): É uma métrica de desempenho
de custos que deve ser alcançada com os recursos restantes, a fim de cumprir
uma meta especificada de gerenciamento e é expressa como a razão do custo
para terminar o trabalho restante em relação ao orçamento restante.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento da Qualidade do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento da
qualidade estão descritas na Tabela 5 a seguir:

Tabela 5 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento da qualidade

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


·· Análise custo-benefício
·· Custo da qualidade
·· Sete ferramentas de qualidade básicas
·· Benchmarking
Planejar o gerenciamento da qualidade ·· Projeto de experimentos
·· Amostragem estatística
·· Ferramentas adicionais de planejamento da
qualidade
Gerenciamento da qualidade ·· Reuniões
·· Ferramentas de gerenciamento e controle da
Realizar a garantia da qualidade qualidade
·· Auditorias de qualidade
·· Análise de processo
·· Sete ferramentas de qualidade básicas
Controlar a qualidade ·· Amostragem estatística
·· Inspeção
·· Análise das solicitações de mudança aprovadas

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Ao analisar a Tabela 5 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento
da qualidade do projeto são: análise custo-benefício, custo da qualidade, sete
ferramentas de qualidade básicas, benchmarking, projeto de experimentos
(DOE), amostragem estatística, ferramentas adicionais de planejamento da
qualidade, reuniões, ferramentas de gerenciamento e controle da qualidade,
auditorias de qualidade, análise de processo, inspeção e análise das solicitações
de mudança aprovadas.

Dentre estas ferramentas e técnicas destacamos:


• Sete ferramentas de qualidade básicas: As sete ferramentas de qualidade
básicas são usadas no contexto do ciclo PDCA para solucionar problemas de
qualidade que são: o diagrama de causa e efeito, os fluxogramas, as folhas de
verificação, os diagramas de pareto, o histograma, os gráficos de controle e o
diagrama de dispersão;
• Auditorias de qualidade: É uma revisão estruturada e independente para
verificar se as atividades do projeto estão de acordo com as políticas, os
processos e os procedimentos da organização e do projeto. Os objetivos de
uma auditoria da qualidade podem incluir:
· Identificar se todas as boas e melhores práticas estão implementadas;
· Identificar todas as não conformidades, lacunas e deficiências;
· Compartilhar as boas práticas introduzidas ou implementadas em projetos
similares na organização;
· Oferecer apoio proativo de forma positiva, a fim de melhorar a implementação
de processos e ajudar a equipe a aumentar a produtividade;
· Destacar as contribuições das auditorias no repositório de lições aprendidas
da organização.
• Análise de processo: Essa análise verifica os problemas ocorridos, as
restrições encontradas e as atividades que não tem valor agregado para a
operação dos processos. A análise de processos inclui a análise de causa-raiz
a fim de desenvolver ações preventivas.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento dos Recursos Humanos
do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos
recursos humanos estão descritas na Tabela 6 a seguir:

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Tabela 6 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos recursos humanos

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


·· Organogramas e descrições de cargos
Planejar o gerenciamento ·· Networking
dos recursos humanos ·· Teoria organizacional
·· Opinião especializada
·· Reuniões
·· Pré-designação
·· Negociação
Mobilizar a equipe do projeto ·· Contratação
·· Equipes virtuais
·· Análise de decisão envolvendo critérios
Gerenciamento dos múltiplos
recursos humanos
·· Habilidades interpessoais
·· Treinamento
·· Atividades de construção da equipe
Desenvolver a equipe do projeto ·· Regras básicas
·· Agrupamento
·· Reconhecimento e recompensas
·· Ferramentas de avaliação dos funcionários
·· Observação e conversas
Gerenciar a equipe do projeto ·· Avaliações de desempenho do projeto
·· Gerenciamento de conflitos
·· Habilidades interpessoais

Ao analisar a Tabela 6 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


dos recursos humanos do projeto são: organogramas e descrições de cargos,
networking, teoria organizacional, opinião especializada, reuniões, pré-desig-
nação, negociação, contratação, equipes virtuais, análise de decisão envol-
vendo critérios múltiplos, habilidades interpessoais, treinamento, atividades
de construção da equipe, regras básicas, agrupamento, reconhecimento e
recompensas, ferramentas de avaliação dos funcionários, observação e con-
versas, avaliações de desempenho do projeto, e gerenciamento de conflitos.
Dentre estas técnicas e ferramentas destacamos:
• Organogramas e descrições de cargos: Existem vários formatos para
documentar os papéis e responsabilidades dos membros da equipe. A maioria
dos formatos corresponde a um dos três tipos: hierárquicos, matriciais ou em
formatos de texto;
• Contratação: Os serviços necessários poderão ser contratados de fontes
externas quando a organização executora não pode fornecer o pessoal
necessário para concluir um projeto;
• Reconhecimento e recompensas: Parte do processo de desenvolvimento da
equipe envolve reconhecer e recompensar o comportamento desejável;
• Ferramentas de avaliação dos funcionários: Várias ferramentas estão dispo-
níveis. Tais como, pesquisas sobre atitudes, avaliações específicas, entrevistas
estruturadas, testes de habilidade e grupos de discussão. Essas ferramentas po-
dem melhorar a compreensão, confiança, compromisso e comunicações entre
os membros da equipe, e fazer com que as equipes se tornem mais produtivas
no decorrer do projeto.

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Ferramentas e Técnicas Utilizadas no
Gerenciamento das Comunicações
do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das
comunicações estão descritas na Tabela 7 a seguir:

Tabela 7 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das comunicações

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


· Análise de requisitos das comunicações
Planejar o gerenciamento · Tecnologias de comunicações
das comunicações · Modelos de comunicações
· Métodos de comunicação
· Reuniões
Gerenciamento · Tecnologias de comunicações
das comunicações · Modelos de comunicações
Gerenciar as comunicações · Métodos de comunicação
· Sistemas de gerenciamento de informações
· Relatórios de desempenho
· Sistemas de gerenciamento de informações
Controlar as comunicações · Opinião especializada
· Reuniões

Ao analisar a Tabela 7 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


das comunicações do projeto são: análise de requisitos das comunicações,
tecnologias de comunicações, modelos de comunicações, métodos de
comunicação, reuniões, sistemas de gerenciamento de informações, relatórios
de desempenho e opinião especializada.

Dentre estas ferramentas e técnicas destacamos:


• Métodos de comunicação: Há vários métodos de comunicação usados
para compartilhar informações entre as partes interessadas do projeto. Esses
métodos podem ser classificados de um modo geral em: comunicação interativa,
comunicação ativa e comunicação passiva. As escolhas dos métodos de
comunicação usados em um projeto podem precisar ser discutidas e acordadas
pelas partes interessadas do projeto com base nos requisitos, custo e restrições
de tempo do projeto além do conhecimento e disponibilidade das ferramentas
e recursos requeridos, que podem ser aplicados no processo de comunicação;
• Sistemas de gerenciamento de informações: As informações do projeto
são gerenciadas e distribuídas usando várias ferramentas, incluindo:
· Gerenciamento de documentos impressos: cartas, memorandos,
relatórios e comunicados à imprensa;
· Gerenciamento de comunicações eletrônicas: email, fax, correio de voz,
telefone, videoconferência e reunião pela Internet, websites e publicação
na web;

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

·· Ferramentas eletrônicas de gerenciamento de projetos: interfaces da


web para software de agendamento e gerenciamento de projetos, software
de apoio a reuniões e escritórios virtuais, portais e ferramentas colaborativas
de gerenciamento de trabalho.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento dos Riscos do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos
riscos estão descritas na Tabela 8 a seguir:

Tabela 8 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento dos riscos

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


·· Técnicas analíticas
Planejar o gerenciamento dos riscos ·· Opinião especializada
·· Reuniões
·· Revisões de documentação
·· Técnicas de coleta de informações
·· Análise de listas de verificação
Identificar os riscos ·· Análise de premissas
·· Técnicas de diagramas
·· Análise de forças, fraquezas, oportunidades
e ameaças (SWOT)
·· Opinião especializada
·· Avaliação de probabilidade e impacto dos riscos
·· Matriz de probabilidade e impacto
Realizar a análise qualitativa dos riscos ·· Avaliação de qualidade dos dados sobre riscos
·· Categorização de riscos
Gerenciamento dos riscos ·· Avaliação da urgência dos riscos
·· Opinião especializada
·· Técnicas de coleta e apresentação de dados
Realizar a análise quantitativa dos riscos ·· Técnicas de modelagem e análise quantitativa
dos riscos
·· Opinião especializada
·· Estratégias para riscos negativos
ou ameaças
Planejar as respostas aos riscos ·· Estratégias para riscos positivos
ou oportunidades
·· Estratégias de respostas de contingência
·· Opinião especializada
·· Reavaliação de riscos
·· Auditorias de riscos
Controlar os riscos ·· Análise de variação e tendências
·· Medição de desempenho técnico
·· Análise de reservas
·· Reuniões

Ao analisar a Tabela 8 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


dos riscos do projeto são: técnicas analíticas, opinião especializada, reuniões,
revisões de documentação, técnicas de coleta de informações, análise de listas

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de verificação, análise de premissas, técnicas de diagramas, análise de forças,
fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT), avaliação de probabilidade e
impacto dos riscos, matriz de probabilidade e impacto, avaliação de qualidade
dos dados sobre riscos, categorização de riscos, avaliação da urgência dos
riscos, técnicas de coleta e apresentação de dados, técnicas de modelagem e
análise quantitativa dos riscos, estratégias para riscos negativos ou ameaças,
estratégias para riscos positivos ou oportunidades, estratégias de respostas de
contingência, reavaliação de riscos, auditorias de riscos, análise de variação
e tendências, medição de desempenho técnico e análise de reservas.

Dentre estas ferramentas e técnicas destacamos:


• Análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (SWOT): Essa
técnica examina o projeto do ponto de vista de suas forças e fraquezas,
oportunidades e ameaças (SWOT), a fim de aumentar a abrangência dos riscos
identificados, incluindo os riscos gerados internamente;
• Avaliação de probabilidade e impacto dos riscos: A análise de probabilidade
de riscos investiga a probabilidade de ocorrência de cada risco específico. A
avaliação do impacto de riscos investiga o efeito potencial sobre um objetivo do
projeto, como cronograma, custo, qualidade ou desempenho, incluindo tanto
os efeitos negativos das ameaças como os efeitos positivos das oportunidades;
• Matriz de probabilidade e impacto: Os riscos podem ser priorizados para
uma posterior análise quantitativa e planejamento de respostas aos riscos com
base na sua classificação de riscos. As classificações dos riscos são designadas
com base na avaliação da sua probabilidade e impacto.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento das Aquisições do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das
aquisições estão descritas na Tabela 9 a seguir:

Tabela 9 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das aquisições

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


· Análise de fazer ou comprar
· Opinião especializada
Planejar o gerenciamento das aquisições · Pesquisa de mercado
· Reuniões
Gerenciamento · Técnicas de avaliação de propostas
das aquisições · Estimativas independentes
· Opinião especializada
Conduzir as aquisições · Publicidade
· Técnicas analíticas
· Negociações das aquisições

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


·· Sistema de controle de mudanças no contrato
·· Análise de desempenho das aquisições
·· Inspeções e auditorias
Controlar as aquisições ·· Relatórios de desempenho
Gerenciamento ·· Sistemas de pagamento
das aquisições ·· Administração de reivindicações
·· Sistema de gerenciamento de registros
·· Auditorias de aquisições
Encerrar as aquisições ·· Negociações das aquisições
·· Sistema de gerenciamento de registros

Ao analisar a Tabela 9 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


das aquisições do projeto são: análise de fazer ou comprar, opinião especiali-
zada, pesquisa de mercado, reuniões, estimativas independentes, publicida-
de, técnicas analíticas, negociações das aquisições, sistema de controle de
mudanças no contrato, análise de desempenho das aquisições, inspeções
e auditorias, relatórios de desempenho, sistemas de pagamento, adminis-
tração de reivindicações, sistema de gerenciamento de registros e auditorias
de aquisições.

Dentre as ferramentas e técnicas destacamos:


• Análise de fazer ou comprar: Esta análise é para determinar se um trabalho
em específico pode ser executado internamente pela equipe do projeto ou se
deve ser comprado de fontes externas. Às vezes o recurso existe na organização
do projeto, porém pode estar alocado em outros projetos. Neste caso, pode
haver necessidade de obtenção de recursos externos a organização para o
cumprimento dos compromissos do cronograma. As restrições de orçamento
podem influir nas decisões de fazer ou comprar. Às vezes, se for tomada a
decisão de comprar, pode ser realizada a opção posterior entre comprar ou
arrendar. Nas análises de fazer ou comprar deve se também considerar todos
os custos diretos e indiretos;
• Técnicas de avaliação de propostas: Em aquisições complexas, onde a
seleção de fontes será baseada nas respostas dos fornecedores conforme
critérios previamente definidos, um processo formal de revisão da avaliação
será definido pelas políticas de aquisição do comprador. Um comitê de avaliação
fará uma seleção a fim de aprovação pela administração antes da adjudicação.

Ferramentas e Técnicas Utilizadas no


Gerenciamento das Partes Interessadas
do Projeto
Segundo PMI (2013), as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das
partes interessadas estão descritas na Tabela 10 a seguir:

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Tabela 10 – Ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento das partes interessadas

Área do conhecimento Processo Ferramentas e técnicas


· Análise das partes interessadas
Identificar as partes interessadas · Opinião especializada
· Reuniões

Planejar o gerenciamento · Opinião especializada


das partes interessadas · Reuniões
Gerenciamento · Técnicas analíticas
das partes interessadas
Gerenciar o engajamento · Métodos de comunicação
das partes interessadas · Habilidades interpessoais
· Habilidades de gerenciamento

Controlar o engajamento · Sistemas de gerenciamento de informações


das partes interessadas · Opinião especializada
· Reuniões

Ao analisar a Tabela 10 as ferramentas e técnicas utilizadas no Gerenciamento


das partes interessadas do projeto são: análise das partes interessadas, opinião
especializada, reuniões, técnicas analíticas, métodos de comunicação,
habilidades interpessoais, habilidades de gerenciamento, sistemas de
gerenciamento de informações.

Dentre as técnica e ferramentas utilizadas destacamos:


• Análise das partes interessadas: É uma técnica de coleta e análise sistemática
de informações quantitativas e qualitativas na determinação dos interesses
que serão considerados durante todo o projeto. Esta técnica identifica os
interesses, expectativas e influências das partes interessadas e determina seus
relacionamentos com a finalidade do projeto. Também ajuda a identificar
os relacionamentos das partes interessadas (do projeto e com outras partes
interessadas), de modo a formar alianças e parcerias potenciais e aumentar a
possibilidade de êxito do projeto, além de intensificar os relacionamentos das
partes interessadas que devem ser influenciadas de maneiras diferentes nos
vários estágios do projeto ou da fase. A análise das partes interessadas, em
geral, segue as etapas descritas a seguir:
· Identificar todas as potenciais partes interessadas do projeto e as informações
relevantes, como papéis, departamentos, interesses, conhecimentos,
expectativas e níveis de influência;
· Identificar o impacto ou apoio potencial que cada parte interessada poderia
gerar e classificá-los a fim de definir uma estratégia de abordagem. Em
grandes comunidades de partes interessadas, é importante priorizar as
partes interessadas para garantir uma utilização eficiente de esforços na
hora de comunicar e gerenciar suas expectativas;
· Avaliar como as principais partes interessadas provavelmente reagirão ou res-
ponderão em várias situações, a fim de planejar como influenciá-las para
aumentar seu apoio e mitigar os impactos negativos em potencial. Há muitos
modelos classificatórios usados na análise das partes interessadas, tais como:

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

a) Grau de poder/interesse, que agrupa as partes interessadas de acordo


com o seu nível de autoridade (“poder”) e preocupação (“interesse”) em
relação aos resultados do projeto;
b) Grau de poder/influência, que agrupa as partes interessadas de acordo
com seu nível de autoridade (“poder”) e engajamento ativo (“influência”)
no projeto;
c) Grau de influência/impacto, que agrupa as partes interessadas de acordo
com seu engajamento ativo (“influência”) no projeto e na habilidade
de efetuar mudanças no planejamento ou na execução do projeto
(“impacto”);
d) Modelo de relevância, que descreve os tipos de partes interessadas basea-
da em seu poder (capacidade de impor sua vontade), urgência (necessida-
de de atenção imediata) e legitimidade (seu envolvimento é apropriado).

O site do PMI® (Project Management Institute) disponibiliza vários artigos sobre o tema
Explor

no link: https://goo.gl/lDAOny

Há importantes técnicas e ferramentas a respeito do tema Inovação que, como já


exposto em unidades anteriores, está intimamente relacionado com os projetos
disponibilizado no livro da Academia Pearson (2011).

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Project Management Institute
https://goo.gl/lDAOny

Livros
Introdução à engenharia de produção
BATALHA, M.O. Introdução à engenharia de produção. São Paulo: Elsevier, 2007.
Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um Guia do Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). 5. Ed. Brasil: PMI, 2013
Administração da produção.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. Ed.
São Paulo: Editora Atlas, 2002.
Criatividade e Inovação.
ACADEMIA PEARSON. Criatividade e Inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011 (e-book).

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UNIDADE Ferramentas aplicadas na Gestão de Projetos

Referências
CARVALHO, M. M.; RABECHINI JUNIOR, R. Fundamentos em Gestão de
Projetos: Construindo Competências Para Gerenciar Projetos. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.

DO VALLE, A. B. et al. Fundamentos do Gerenciamento de Projetos. 2. ed.


Rio de Janeiro: FGV, 2012.

KANABAR, V.; WARBURTON, R. D. Gestão de Projetos. São Paulo:


Saraiva, 2012.

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