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GEODÉSIA FÍSICA
POR
Departamento de Cartografia
Faculdade de Ciências e Tecnologia
Unesp – Campus de Presidente Prudente
OUTUBRO / 2009
ii
iii
SUMÁRIO
CAPA . . . . . . . . . . . i
CONTRA CAPA . . . . . . . . . ii
SUMÁRIO . . . . . . . . . . iii
1 GEODÉSIA FÍSICA . . . . . . . . 1
1.1 Introdução . . . . . . . . . 1
1.2 Coordenadas geodésicas . . . . . . . 2
1.3 Geodésia Física . . . . . . . . 4
1.3.1 Campo da gravidade . . . . . . . 4
1.3.2 Componentes da força de atração . . . . . 6
2 POTENCIAL DE ATRAÇÃO . . . . . . . 10
2.1 Potencial gravívico . . . . . . . . 14
2.2 Campo da gravidade normal . . . . . . 16
2.3 Potencial anômalo . . . . . . . . 17
2.4 Funções harmônicas . . . . . . . 21
2.4.1 Equação de Laplace em coordenadas retangulares . . . 21
2.4.2 Equação de Laplace em coordenadas esféricas . . . 22
2.4.3 Polinômio de Legendre . . . . . . . 23
2.4.4 Harmônicos esféricos . . . . . . . 25
2.4.5 Geopotencial em harmõnicos esféricos . . . . 26
2.5 Operadores . . . . . . . . . 31
2.6 Campos vetoriais . . . . . . . . 31
2.7 Geóide e desvio da vertical . . . . . . 32
2.8 Campo da gravidade terrestre . . . . . . 33
2.9 Geópes e vertical . . . . . . . . 35
4 PROBLEMA DE CONTORNO . . . . . . . 48
4.1 Determinação gravimétrica das ondulações do geóide e do
desvio da vertical . . . . . . . . 49
4.2 Integral de Stokes . . . . . . . . 50
4.3 Co-geóide . . . . . . . . . 52
4.4 Restrições na aplicação da integral de Stokes . . . . 52
4.5 Fórmula de Vening-Meinesz . . . . . . 53
4.6 Aplicação da Fórmula de Stokes . . . . . . 54
4.6.1 Determinação de N pelo método das zonas . . . . 54
4.6.2 Determinação de N pelo método dos quadrados . . . 55
5 REDUÇÕES GRAVIMÉTRICAS . . . . . . 58
5.1 Anomalia free-air . . . . . . . . 59
5.2 Anomalia de Bouguer . . . . . . . 59
5.3 Reduções isostáticas . . . . . . . 61
5.3.1 Sistema de Prat-Hayford . . . . . . 62
5.3.2 Sistema de Airy-Heiskanen . . . . . . 62
5.4 Efeito indireto . . . . . . . . 63
6 ALTITUDE . . . . . . . . . 64
6.1 Números geopotenciais . . . . . . . 65
6.2 Altitudes científicas . . . . . . . . 66
6.2.1 Altitude ortométrica . . . . . . . 67
6.2.2 Altitude de Helmert . . . . . . . 67
6.2.3 Altitude de Vignal . . . . . . . 68
6.2.4 Altitude normal . . . . . . . . 69
6.2.5 Altitude dinâmica . . . . . . . 69
6.3 Influência da atração luni-solar no valor da gravidade . . . 70
normal
vertical geópe
Superfície Física
H altitude ortométrica
altitude geométrica h
.
geóide
N ondulação do geóide
elipsóide
Figura 01- Superfícies de referências
2
h=N+H . . . . 1.01
vertical normal
ξ
PN
η ϕa
ϕ
i Q
HN HS
w
Q’
Desvio da Vertical (i) é o ângulo formado pela normal (ao elipsóide) e pela
vertical (perpendicular ao geope passante pelo ponto).
O desvio da vertical (i) pode ser decomposto em:
- componente meridiana (ξ ); e
- componente primeiro vertical (η).
A componente meridiana do desvio da vertical pode ser determinada por:
ξ = ϕa – ϕ . . . . . . . . 1.02
η = ( Aa – A) cotg ϕ. . . . . . . 1.04
ou
G m1 m 2
r F1 = F2 = . . . 1.06
r2
m1
F2 Figura 03 - Atração de duas partículas
5
No sistema Internacional,
G = 66,72 10-12 m3 Kg-1 s-2
Z
r Gm m r r
F2 →1 = r 1r 2 ( r2 − r1 ) . . 1.07
3
r2 − r1
r r
m2
r2 − r1
r
m1 r2
r
r1 Y
X
Figura 04 - Força Vetorial
GM
F= . . . . 1.08
r2
6
Z
Fy Fx
F Fz
m Y
0
X
Figura 05 – Componentes da Força de Atração
Temos que:
r Gm m r r
F2 →1 = r 1r 2 ( r2 − r1 )
3
r2 − r1
ou
Gm
F=− r . . . . . . . . . 1.09
r3
r = P − 0 = x ri + y rj + z kr . . . . . . . 1.10
GM
F=− ( x ri + y rj + z kr ) . . . . . . . 1.11
3
r
Gm
Fx = − x
r3
Gm
Fy = − y . . . . . . . . 1.12
r3
Gm
Fz = − z
r3
Prova:
Calculando-se o módulo da força de atração:
( )
2
Gm 2 G 2m 2 2
F 2 = Fx2 + Fy2 + Fz2 = − x + y 2 + z2 = r
3
r r6
G 2m 2 Gm
F2 = ∴ F=
r4 r2
F =−
Gm
r 3
[
(x − x')i2r + ( y − y ')2rj + (z − z ')k2r ]
1/ 2
. . . . . 1.13
n m r
F = −G ∑ i ri . . . . . . . . 1.14
3
i =1 r
i
m1
m2
Cujas componentes serão: P
Fy = −G ∑
n (y − y ' i ) m . . . . . . 1.15
i
i =1 ri3
Fz = −G ∑
n (z − z'i ) m
i
i =1 ri3
Considerando um sistema contínuo de massas atrativa, encerrado por um
volume v, tem-se:
P(l,x’,y’,z’)
l
V
dm
X
Figura 07 – Sistema contínuo de massas
dm r
F = −G ∫ r . . . . . . . . 1.16
3
M r
cujas componentes serão:
9
x − x'
Fx = −G ∫ dm
3
M r
y − y'
Fy = −G ∫ dm . . . . . . 1.17
3
M r
z − z'
Fz = −G ∫ dm
3
M r
10
2 POTENCIAL DE ATRAÇÃO
m1 m 2
F=G (2.1)
∆l 2
F1
m2
l
F2
m1
1
Isaac Newton (1642 – 1727). Matemático, físico e filósofo inglês, estabeleceu a lei que rege a atração entre
corpos, em 1687.
11
r m m
F = G 1 3 2 l. (2.2)
l
Nos casos práticos, não se aplicam as condições de dimensões desprezíveis
dos corpos m1 e m2. Em tais circunstâncias, faz-se necessária a consideração das
dimensões dos corpos envolvidos e, assim um corpo de massa M pode ser
considerado como composto por elementos de volume elementar dV com
densidades ρ. A atração exercida pelo corpo pode ser considera como a integral das
atrações exercidas pelos elementos de volumes dV .
Admitindo a massa atraída como massa unitária, ver figura 9, tem-se:
F dV
m1
l
dV
r ρ
FdV = − G ∫∫∫ l dV (2.3)
V l3
2
Marquês Pierre Simon de Laplace (1749 – 1827). Matemático, astrônomo e físico francês, estabeleceu entre
outras contribuições, a equação diferencial parcial de segunda ordem que leva seu nome e cujas soluções
(funções harmônicas), ocorrem em diversos problemas da física.
12
Gm
V= (2.4)
l
mi
V=G∑ (2.5)
li
ρ
V(P ) = V(x , y, z ) = G ∫∫∫ dV (2.6)
l
Fazendo dm = ρ dV, o potencial de atração segundo os eixos x, y, z, a
expressão (2.3) pode ser escrita para a massa engendrada pelo volume V. Assim,
tem-se:
r (x − x 0 ) r (y − y 0 ) r (z − z 0 ) r
FV = − G ∫∫∫ dm i + G ∫∫∫ dm j + G ∫∫∫ dm k (2.7)
M l3 M l3 M l3
∂V x − x'
Fx = = G ∫∫∫ dm (2.8)
∂x M l3
∂V y − y'
Fy = = G ∫∫∫ dm (2.9)
∂y M l 3
∂V z − z'
Fz = = G ∫∫∫ dm (2.10)
∂z M l 3
r r v
i j k
r ∂ ∂ ∂
Rot F = (2.11)
∂x ∂y ∂z
Fx Fy Fz
(r
Os campos cujo rotacional é nulo Rot(F) = 0 ) são ditos não-rotacionais, e
sob tal condição, admitem a existência de uma função escalar V, tal que:
r
F = ∇V (2.13)
∂ ∂ ∂
∇= i+ j+ k (2.14)
∂x ∂y ∂z
∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V
Div(∇ V ) = ∆V = + + =0 (2.15)
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
r r r
g = F + C (2.17)
Z
PN
d r
C
r
F
v
g Y
r r
Figura 10 - Atração gravitacional F e força centrífuga C .
r r
C = w2 d (2.18)
onde:
. w – representa a magnitude da velocidade de rotação da Terra; e
r
. d - o vetor definido pela separação entre o ponto e o eixo de rotação terrestre, cujo
módulo é dado por:
d = x2 + y2 (2.19)
r
A força centrífuga ( C ) é devida ao chamado potencial centrífugo (Q), dado por:
1 2 2
Q= w d (2.20)
2
r r
grad Q = w 2 x i + w 2 y j
r
grad Q = w 2 d
r
grad Q = C
16
W=V+Q (2.21)
ou
W = G ∫∫∫
dm 1 2 2
+ w d = G ∫∫∫
l 2
dm 1 2 2
l
(
+ w x + y2
2
) (2.22)
M M
r
g = ∇W (2.23)
∆( W ) = − 4πGρ + 2 w 2 (2.24)
U=Z+Q (2.25)
r ∂U r ∂U r ∂U r
γ = grad U = i + j + k (2.26)
∂x ∂y ∂z
∇2Z = 0 (2.27)
∇ 2Q = 2w2 (2.28)
T ( x , y , z ) = W ( x, y , z ) − U ( x, y , z ) (2.29)
r .
γ = ∇U
r geópe
g = ∇W
v
γ esferópe
r
g
Figura 11 – Eqüipotenciais do campo da gravidade
(2.26), num mesmo ponto, é definida como distúrbio da gravidade δg(P) , que é uma
grandeza que está diretamente vinculada ao potencial anômalo.
δg ( P ) = g ( P ) − γ ( P ) (2.30)
O vetor:
∂T r ∂T r ∂T r
δg = grad T = i + j + k (2.31)
∂x ∂y ∂z
19
∆g = g ( P0 ) − γ (Q) (2.32)
n v
.
P0 geóide
g
N
Q .
elipsóide
γ
Figura 12 – Vetores g e γ
∂γ
γ ( P ) = γ (Q ) + N (2.33)
∂n
∂W ∂U ∂W ∂U ∂γ ∂T
δg = g ( P) − γ ( P ) = − + ≈− + = g ( P ) − γ (Q) − N =− (2.34)
∂v ∂n ∂n ∂n ∂n ∂n
∂T ∂γ
= ∆g − N (2.35)
∂n ∂n
T
N= (2.36)
γ
∂T 1 ∂γ
∆g = − + T (2.37)
∂n γ ∂n
GM
γ= (2.38)
R2
∂γ ∂γ KM 2γ
= = −2 3 = − (2.39)
∂n ∂R R R
1 ∂γ 2 ∂γ 2G
=− e =− (2.40)
γ ∂n R ∂n R
∂T 2
∆g = − − T (2.41)
∂R R
massa, tem-se:
n mi
V=G∑ (2.6)
i =1 l i
Onde:
l = [( x − x i ) 2 + ( y − y i ) 2 + (z − z i ) 2 ]1/ 2 (2.42)
Desenvolvendo:
22
∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V
; ; ,
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V
+ + 2 =0 (2.43)
∂x 2 ∂y 2 ∂z
dm
V = G∫ (2.44)
M
r
x = r sen θ cos λ
y = r sen θ sen λ (2.44)
z = r cos θ
23
P
r
r θ
θ z = r cosθ
y
λ
x
Figura 13 – Sistema de coordenas esféricas.
∂ 2E
2 ∂E 1 ∂ 2 E cot g θ ∂E 1 ∂ 2E
∆V = 2 + + + + (2.45)
∂r r ∂r r 2 ∂ 2 θ r 2 ∂θ r 2 sen 2 θ ∂λ2
ou,
2 ∂ 2E∂E ∂ 2 E ∂E 1 ∂ 2E
∆ V=r + 2r + + cot gθ + (2.46)
∂r 2 ∂ r ∂θ 2 ∂θ sen 2 θ ∂λ2
P
l
s P1
r
v Ψ
Y
t = cosψ
fazendo:
t = cos(Ψ ) (2.48)
tem-se:
l = (r 2 + s 2 − 2 r s t )1 / 2 (2.49)
ou,
1
−
1 1 s s
2 2
= 1 − 2 t + (2.50)
l r r r
= 1 + t + t − + t − t + ... (2.51)
l r r r 2 2 r 2 5
25
ou
1 1 s
2 3
s s
= 1 + P1 + P2 + P3 + ... (2.52)
l r r r r
n
1 1 ∞ s
= ∑ Pn para r ≥ s (2.53)
l r n=0 r
m
∂m
Pnm (t ) = (1 − t 2 ) 2 Pn (t ) (2.54)
∂t m
1 dn 2
Pn (t ) = n n
(t − 1) n (2.55)
n! 2 dt
∞ n
Vi ( r , θ , λ ) = ∑ r n
n =0
∑ [C
m =0
nm Pnm (cos θ ) cos mλ + S nm Pnm (cos θ ) sen mλ ] (2.56)
26
∞ n
1
Ve ( r , θ , λ ) = ∑
n=0 r n +1
∑ [C
m =0
nm Pnm (cos θ ) cos mλ + S nm Pnm (cos θ ) sen mλ ] (2.57)
G ∞ n s 1
n
Adotando-se:
Anm = G ∫∫∫ s n a n, m dm ; e
M
(2.59)
Bnm = G ∫∫∫ s n bn , m dm
M
resulta em:
27
∞ n a n w 2 r 2 sen 2 v
W = ∑ ∑ [ Anm cos mλ + Bnm sen mλ ] Pn, m (t ) + (2.60)
n = 0 n = m r 2
Anm = C n , m GM a n ; e (2.61)
B nm = S n , m GM a n (2.62)
tem-se:
GM ∞ n
a
n
w 2 r 2 sen 2 v
W= ∑ ∑
1 + (C n,m cos mλ + S n,m sen mλ ) P
nm (t ) + (2.63)
r n = 2 m = 0 r 2
. W o geopotencial;
. a o semi eixo maior do elipsóide associado ao modelo;
. r a distância entre o ponto e o centro de massa terrestre;
. Cn,m e Sn,m os coeficientes do desenvolvimento em série; e
. v e λ respectivamente a co-latitude geocêntrica e a longitude do ponto.
GM ∞
a
2n w 2 r 2 sen 2 v
U (r , v) = 1 + ∑ J 2 n P2 n (v ) + (2.64)
r n =1 r 2
Onde,
n +1 5n J 3 e 2n
J 2 n = (−1) 1 − n + 2 2 . . (2.65)
e (2n + 1)(2n + 3)
GM ∞ n
T (r , v, λ ) = ∑ ∑ δC n , m cos mλ + S n , m sen mλ Pn , m (cos v) (2.66)
r n=2 m=0
GM
Vp =
r
VP é o potencial exercido pela massa M (x’, y’, z’) sobre a partícula de massa unitária
P(x, y, z).
mi
n
V =G ∑
i =1 l i
dm
V =G∫
M l
m
δ= , tem-se:
v
dm
δ=
dv
ou . . . . . . . . . 2.67
dm = δ dv
δ
V =∫ dv . . . . . . . . . 2.68
V l
Onde,
dv = dx dy dz ⇒ elemento de volume.
∂V ∂ GM
=
∂x ∂x l
∂V ∂ 1
= GM
∂x ∂x l
mas,
[ ]
1
l = ( x − x ' ) + ( y − y ') + ( z − z ' )
2 2 2 2
desenvolvendo, tem-se:
∂V GM
= − 3 x;
∂x l
∂V GM
=− 3 y
∂y l
∂V GM
=− 3 z
∂z l
∂V
= Fx
∂x
∂V
= Fy
∂y
∂V
= Fz
∂z
2.5 Operadores
a) Nabla
∂ r ∂ r ∂ r
∇= i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
b) Gradiente de um escalar E
grad E = ∇ E
c) Divergência de um vetor A A x , A y , A z[ ]
div A = ∇ ⋅ A Onde o ponto (.) significa produto interno de vetores.
∂A x ∂A y ∂A z
div A = + +
∂x ∂y ∂z
d) Rotacional de um vetor A
rot A = ∇ ∧ A
i j k
∂ ∂ ∂
rot A =
∂x ∂y ∂z
Ax Ay Az
e) Operador de Laplace
∂2 ∂2 ∂2
∆= + +
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
∆ = div grad E
geóide
elipsóide
∂V r ∂V r ∂V r
F= i+ j+ k
∂x ∂y ∂z
ou . . . . . . . 2.70
F = Fx + Fy + Fz
Onde:
- g --> Vetor gravidade;
- V --> Potencial gravitacional (atração);
w 2 d2
- Q --> Potencial centrífugo (rotação); Q=
2
- F --> Representa a atração exercida pela massa da Terra sobre a partícula de
massa unitária;
- C --> Força centrifuga que a massa unitária se acha sujeita.
∂W ri ∂W rj ∂Wkr
grad W = + +
∂x ∂y ∂z
ou . . . . . . 2.72
r r r
grad W = g x i + g y j + g z k
∂W ( x − x' )
g x = Fx + C x = = −G ∫ dm + w 2 x
∂x MT l 3
∂W ( y − y' )
g y = Fy + C y = = −G ∫ dm + w 2 y . . . . 2.73
∂y MT l 3
∂W ( z − z' )
g z = Fz + C z = = −G ∫ dm + w 2 z
∂z MT l 3
W (x, y, z) = Constante
36
T=W–U . . . . . . . . . 3.1
∆ Funcao = 0
Mas,
39
∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T
∆T = + + . . . . . . . 3.2
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
∂ 2T ∂ 2T ∂ 2T
∆T = + + =0 . . . . . . 3.3
∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
Sendo o potencial anômalo uma função harmônica, implica dizer que este
pode ser desenvolvido em uma série de harmônicos esféricos.
P
r geópe W
γ = ∇U
r i esferope U
g = ∇W
v
γ
r
g
Figura 18 - geópe e esferope
Os três parâmetros básicos do campo da gravidade que são usados na
Geodésia Física são: a anomalia da gravidade, o desvio da vertical, e a altura
geoidal.
40
geópe WP
P superf. física
gp
n v
P0 geóide W0 U
g0
Q
elipsóide Uo = W0
P’0
γ
Figura 19 – Superfície eqüipotencial W, W0 e U
ξ = ϕa − ϕ g . . . . . . . . . 3.4
η = (λ a − λ g ) cos ϕ . . . . . . . . 3.5
∂g = gp − γ p . . . . . . . . . 3.6
∂g = gp − γ p . . . . . . . . . 3.7
∂W ∂U ∂T
δ=− + =− . . . . . . . 3.9
∂n ∂n ∂n
∂T
δ=− . . . . . . . . . 3.10
∂H
da Terra Normal) passante por P0, projeção de P sobre o geóide, e P0' , projeção
de P sobre o elipsóide.
U0 − U = N . γ
. . . . . . . . 3.11
U = U0 − N γ
Lembrando: T = W – U,
42
T = W0 – U0 + N γ . . . . . . . . 3.12
Derivando esta equação (3.12) e forçando para que a normal coincida com a
vertical, tem-se:
∂T ∂W0 ∂U0 ∂γ
= − +N
∂n ∂n ∂n ∂n
. . . . . . . 3.13
∂T ∂γ
= −g + γ + N
∂n ∂n
∂γ ∂T
g − γ = ∆g = N − . . . . . . . 3.14
∂n ∂n
T=Nγ . . . . . . . . . 3.15
T ∂γ ∂T
∆g = − . . . . . . . . 3.16
γ ∂n ∂n
43
T = T1 + T2 + T3 + . . .
∞ n 1
T= ∑ ∑ n +1
[anm cos mλ + bnm sen mλ] Pnm (ν)
n=0 m=0 R
. . . 3.17
ou
∞ Sn
T= ∑
n=0 R n +1
Derivando, tem-se:
∂T ∂T ∞ Sn
= = − ∑ (n + 1) . . . . . . 3.18
∂n ∂R n=0 Rn + 2
∞ Sn ∞ Sn
∆g = −2 ∑ + ∑ . . . . . . 3.19
n+2 n+2
n=0 R n=0 R
Sn
∆g = ∑ (n + 1 − 2) . . . . . . . 3.20
Rn + 2
Sn
∆g = ∑ (n − 1) . . . . . . . 3.21
Rn + 2
44
1 S
N= ∑ nn+1 . . . . . . . . 3.22
G R
g = grad W
γ = grad U . . . . . . . . . 3.23
3.6.1 Esferopotencial
O potencial produzido pela Terra Normal (U) é:
U=Z+Q . . . . . . . . . 3.24
Onde,
Z – refere-se ao potencial de atração produzido pela Terra Normal; e
Q – refere-se ao potencial centrífugo.
δU r δU r δU r r r r
grad U = γ = i+ j+ k = γx i + γx j + γxk . . . 3.25
δx δx δx
∆Z = 0,
∆Q = ∆U = 2w2, . . . . . . . . 3.26
Onde w representa a velocidade angular da Terra Normal (igual à velocidade
da Terra Real).
Esferopotencial Centrífugo
O esferopotencial centrífugo é dado por:
C = grad Q = w 2 x ri + w 2 y rj . . . . . . 3.28
46
J2 =
(2α − m − α ) +
2
2αm
. . . . . . . 3.30
3 21
a w2 3 2
m= − m . . . . . . . . . 3.31
γe 2
gravidade normal
γ = γe (1 + β sen2ϕ + β1 sen2 2ϕ - β2 sen2ϕ sen22ϕ) . . . . 3.32
ou
γ = 978 031,846 (1 + 0,005 278 895 sen2ϕ - 0,000 023 462 sen4 2ϕ) mGal
. no pólo
γ45 = 983 217,72 mGal
∂γ
= − 0,30834
∂n
[ ( )
γ = γ el 1 − 2 h 1 + α − 2 α sen 2 ϕ + m / a + 3 h 2 / a 2 ]
.Unidades
Gal m s-2 ou cm s-2 N = Kg 1 m s-2
miliGal mGal m s-2 x 10-5 F=ma
microGal µGal m s-2 x 10-8
Exercício:
Calcular a gravidade normal, referente ao SAD69, para ϕ = 20oS; para ϕ = 22oS;
para 24oS; para 26oS; para 28oS; e para 30oS.
48
4 PROBLEMA DE CONTORNO
problema direto da Teoria do Potencial
”determinação do potencial a partir das massas geradoras”
∞ 2n + 1
F(ν' , λ' ) = ∑ ∫ Pn (ψ ) F(ν, λ ) dσ . . . . . 4.1
n = 0 4π σ
∞ 2n + 1
∆g = ∑ ∫ Pn (ψ ) ∆gS dS . . . . . . 4.2
n=0 4πR 2 S
dS = R2 dσ . . . . . . . . . 4.3
R ∆gn
Nn = . . . . . . . . 4.4
G n −1
1 ∞ 2n + 1
N= ∫ ∑ Pn (ψ ) ∆gS ds . . . . 4.5
4πRG S n=2 n −1
∞ 2n + 1
∑ Pn (ψ ) = S(ψ )
n=2 n −1
ψ ψ ψ ψ
S(ψ ) = cos ec + 1 − 6 sen − 5 cos ψ − 3 cos ψ log e [sen (1 + sen )] .4.6
2 2 2 2
1
N= ∫ S(ψ ) ∆gS dS . . . . . . 4.7
4πRG S
ou,
R π 2π
N= ∫ ∫ ∆gS S(ψ ) sen( ψ ) dψ dA . . . . 4.8
4πG 0 0
52
4.3 Co-geóide
A aplicação da integral de Stokes pressupõe a inexistência de massas
externas ao geóide. A supressão das massas topográficas (externas ao geóide)
acarreta um novo problema, ou seja, “produz” uma Terra Fictícia com a conseqüente
alteração do potencial gravífico. Em tais condições, a Fórmula de Stokes
proporcionará a separação entre o elipsóide de referência e um “geóide fictício”,
designado por co-geóide.
k ∆M ∆W R
N= − + ∫ ∆g S(ψ ) dσ . . 4.9
RG G 4πG σ
Onde:
k ∆M
= T0 , representa o termo de grau zero no desenvolvimento do
RG
potencial anômalo, e
53
ξ" cos A
ρ" π 2π
= − ∫ ∫ ∆g f ' (ψ ) sen ψ dψ dA . . 4.10
2πG 0 0
η" sen A
ξ" cos A
ρ" π/2 2π
= − ∫ ∫ ∆g(φ' , λ' ) f ' (ψ ) cos φ' dφ' dλ' 4.11
2πG −π / 2 0
η" sen A
54
ψi+1
ψi
ψ2
R
∆N = ∆g ∫ F(ψ ) dψ . . . . . 4.12
G ψ1
Fazendo:
ψ2 ψ2 ψ1
∫ F(ψ ) dψ = ∫ F(ψ ) dψ − ∫ F(ψ ) dψ = φ(ψ 2 ) − φ(ψ1 ) 4.13
ψ1 0 0
55
R
∆N = ∆g [ φ(ψ 2 ) − φ(ψ1 )] . . . . . .4.14
G
Onde,
ψ
φ(ψ ) = ∫ F(ψ ) =
0
ψ ψ 7 3 ψ ψ
= 0,5 [1 + 4 sen − cos ψ − 6 sen 2 − sen 2 ψ − sen 2 ψ log e (sen + sen 2 )] 4.
2 2 4 2 2 2
15
R n
N= ∑ ∆gi [φ (ψ i +1 ) − φ (ψ i )] . . . . . 4.16
G i =1
R
N= ∫ ∆g σ f (ψ ) dσ . . . . . . 4.17
2G σ
56
R
N=
2πG
∑ ∆g q f (ψ ) q . . . . . . 4.18
Onde:
- ∆gq : é a anomalia média do “quadrado”;
- ψ é a distância angular do ponto, no qual pretende-se calcular N, ao centro de
cada quadrado; e
- q é a área do quadrado.
Na Fórmula 4.18, fazendo:
R. q. f (ψ )
Cq = . . . . . . . 4.19
2. π G
∆N = ∆g q C q . . . . . . . . 4.20
N = ∑ C q ∆g q . . . . . . . 4.21
5 REDUÇÕES GRAVIMÉTRICAS
∆g = g0 − γ . . . . . . . . 5.1
∆g f = g + C F − λ . . . . . . . . 5.2
∆gB = g + CF + CB − γ . . . . . . . 5.3
∆gI = g + C F + CB + CI − γ . . . . . . . 5.4
∂g
CF = H . . . . . . . . . 5.5
∂H
∂g
Onde, é o gradiente vertical da gravidade. Em trabalhos práticos utiliza-se
∂H
o gradiente da gravidade normal:
CF = 0,3086 H . . . . . . . . 5.6
CB = -A -B +C . . . . . . . . 5.8
A=2πkδH . . . . . . . . 5.9
δ = 2670 Kg m-3
Substituindo estes valores em 5.9, tem-se:
A = 0,1119 H
O termo B, da Equação 5.8 encontra-se tabelado em função de H. O termo C
encontra-se tabelado.
Onde, o termo A constitui a correção de Bouguer propriamente dita
(corresponde à componente vertical da atração exercida por um platô horizontal de
3
espessura H sobre uma partícula de massa unitária situado na sua superfície). Tal
componente é aproximadamente igual à que seria produzida por uma calota de raio
de 166,7 Km. O termo B “transforma” o platô em calota. O termo C é designado por
correção de terreno, onde é considerado as irregularidades topográficas em relação
à calota.
3
igual a altitude ortométrica da estação
61
correção de terreno
O termo C da Fórmula 5.8 (correção do terreno) é responsável pela
“eliminação” das massas topográficas irregulares em relação à calota. Seu cálculo é
executado a partir de cartas altimétricas da região vizinha à estação. A região é
dividida em zonas (denominadas de zonas literais de Hayford) são designadas
pelo alfabeto maiúsculo A pequena calota que envolve a estação gravimétrica, por B
. ., por C . . , . . . O, esta representa a zona mais afastada, com raio de 166,7 Km e
delimita a calota de Bouguer.
H δ δ geóide
δo
δo P
δ1 δ
h δ2
superfície de compensação
δ = 1,027 g/cm3
h
∂g 2g
CEI = n= n. . . . . . . 5.10
∂n a
∆V
n= . . . . . . . . 5.11
g
∆V
CEI = . . . . . . . . 5.12
a
∆g = g + CF + CB + CI + CEI - γ . . . . . 5.13
64
6 ALTITUDE
Define-se altitude de um ponto, pertencente à superfície física da Terra como
sendo a distância, contada ao longo da vertical, da superfície eqüipotencial do
campo da gravidade, denominada geóide, que tem por convenção altitude zero ao
ponto.
A diferença de altitude entre dois pontos da superfície terrestre pode ser
determinada pelo nivelamento geométrico, onde são realizadas as leituras das
miras em pontos distintos, cuja diferença de leitura proporciona a diferença de
altitude entre os dois pontos considerados; a repetição desta operação
sucessivamente ao longo de um circuito de n estações proporciona a diferença de
altitude entre os pontos extremos. Conforme Equação 6.1:
n
Hn − H1 = ∑ ∆Hi . . . . . . . . 6.1
i =1
P superfícies eqüipotenciais
δh
δh δh
δh
δh Po geóide
δh
CP = W0 − WP
. . . . . . . . 6.2
P
CP = ∫ g dz
0
O nivelamento geométrico tem sua origem nos marégrafos, que por sua vez
tem origem no nível médio dos mares geóide, assim sendo, o nivelamento
geométrico possui origem no “geóide” que possui geompotencial W0. O nivelamento
geométrico desenvolvido acompanhado de determinações gravimétrica nos
possibilita a determinação do número geopotencial, onde, a integral acima é
substituída pou um somatório, conforme Equação 6.3:
P
CP = ∑ gi ∆Z i . . . . . . . . 6.3
0
P
S.Física
0
geóide
P’
P
∑ g ∆z
Hc = 0 . . . . . . . 6.4
γ
67
∑ g ∆z
H= . . . . . . . . . 6.5
gm
- γp = γo - CF
- γp = γo – 0,154 x 10-6 H
P Superfície Física
Geópe W = WP
ζ
Q TELURÓIDE
Esferope U = WP
Geóde W = W0
Q’ Quase-geóide
ζ
Q0 Elipsóide U = W0
( ) 2
γ n = γ [1 − 1 + α + m − 2α sen2 ϕ HM / a + HM / a 2 ] . . . 6.7
γ67 = 978,0318 (1+ 0,005 302 4 sen2ϕ - 0,000 005 9 sen2 2ϕ)
70
v M
p
r’
Z’
P
r
a
Z
3 GM p 3 sen 2 Z
Fh = . . . . . . . 6.8
2a
Fv =
GM p 3
a 2
[3 cos 2
]
Z −1 . . . . . . . 6.9
Onde, as Expressões 6.8 e 6.9 são utilizadas tanto para o Sol como para a
Lua (distâncias zenitais e/ou paralaxe horizontal do astro anômalo – p); e a é o raio
da esfera de mesmo volume que o elipsóide de referência.
71
(H ≅ h – N)
π 2π
R
N=
4πG ∫ ∫ ∆g
0 0
S S (ψ ) sen ψ dψ dA . . . . . .7.1
onde:
. N – ondulação do geóide;
. R – raio médio terrestre;
. G – valor médio da gravidade;
. ∆g - anomalia média da gravidade no elemento de área ds; e
. S (ψ ) - função de Stokes, obtida em função da distância angular entre o ponto onde
se calcula a ondulação e o elemento de área ds, que contribui na
determinação de N.
ψ ψ ψ ψ
S (ψ ) = cos ec + 1 − 6 sen − 5 cosψ − 3 cosψ log e sen 1 + sen . . 7.2
2 2 2 2
ξ = ϕa − ϕ
η = (λ a − λ ) cos ϕ . . .. . . . 7.3
η = ( Aa − A) cot gϕ
74
onde;
. ϕ - latitude geodésica;
. λ - longitude geodésica;
. A – azimute geodésico;
. ξ - componente meridiana do desvio; e
. η - componente primeiro vertical do desvio;
os sub-índices a denotam grandezas astronômicas
Na figura 28, o desvio da vertical está representado segundo um plano de
azimute qualquer,
NORMAL
VERTICAL
ε
geóide
dN
ds
ds
elipsóide
nota-se que a diferença da ondulação do geóide entre dois pontos, separados a uma
distância infinitesimal ds, será de:
dN = -ε ds . . . . . . . . . 7.4
onde,
H 2 − H 1 = h2 − h1 − ( N 2 − N 1 ) . . . . . . 7.7
Onde:
H – altitude ortométrica;
h – altitude geométrica; e
N – ondulação geoidal.
superfície do oceano e o geóide) tem sido determinada utilizando-se dos dados dos
satélites Geosat e Topex/Poseidon.
O potencial gravitacional da Terra, V é representado por uma expansão
harmônica esférica, onde os coeficientes do potencial podem ser determinados por
várias técnicas. A determinação dos coeficientes do potencial podem ser por duas
maneiras: o mais alto grau, na expansão foi estendido para melhorar os coeficientes
de alto grau através do uso de dados adicionais de satélites e dados gravimétricos
terrestres, conseqüêntemente proporcionando um modelo de maior resolução; a
acuracidade dos coeficientes são continuamente “melhorados” com inclusão de
dados adicionais que melhora a “cobertura” geográfica e a acuracidade.
Até meados da década passada, mais de 30 modelos do geopotencial haviam
sido desenvolvidos, baseados em diferentes aproximações. Após o lançamento do
primeiro satélite artificial, os dados orbitais vêm sendo armazenados e analizados,
proporcionando melhora gradativa. Os modelos mais divulgados são os da série
Smithsonian Astrophysical Observatory Standar Earth - SAO-SE, o Goddard Earth
Model – Natinal Aeronautics and Space Administration NASA – GEM, o Ohio State
University – OSU, o Groupe de Recherche Spatial – Institut Universität Müchen –
GRIM e o GeoPotential Model – GPM. Outros modelos foram elaborados com
missões específicas, tais como LAGEOS, STARLETTE, ERS-1, etc. Alguns destes
modelos foram determinados a partir de dados orbitais de satélites (GEM-T1 e GEM-
T2), enquanto outros combinam estes elementos com observações gravimétricas e
altimétricas (OSU-86, OSU-89, OSU91A, GPM1 e GPM2). Em função da posição
geográfica, a estimativa da acurácia global dos parâmetros derivados de tais
modelos podem variar de modelo para modelo.
77
l AX
H X = H A + ∆h AX − ∆N AB . . . . . 7.8
l AB
Onde,
HX – representa a altitude ortométrica do ponto a ser interpolado;
HA – altitude ortométrica da RN, situada em A;
∆hAX – diferença de altitudes geométricas do ponto a ser interpolado e RN, situada
em A;
lAX – distância entre o ponto a ser interpolado e a RN, em A;
lAB – distância entre as RN, situadas em A e em B; e
∆NAB – diferença de ondulações geoidais nas RN em A e em B.
No caso em que se deseja a interpolação de vários valores da ondulação do
geóide, em uma área, pode-se determinar um plano (equação 7.9) ou uma poli-
superfície (equações de 7.10 à 7.12, assim, conhecendo-se pelo menos três RRNN
com altitudes geométricas determinadas, sendo não co-lineares, pode-se determinar
a ondulação geoidal destes pontos, e a partir destas determinar um plano, ou poli-
superfície), que representa o geóide nas RN. Estendendo-se o conceito de
interpolação, descrito acima, para regiões que possuam números maior de pontos
com ondulação do geóide conhecidos pelo nivelamento associado ao GPS, pode-se
utilizar modelos matemáticos que representam o geóide na região em apreço. Há
autores que caracterizam o geóide obtido por este procedimento de geóide
geométrico, ainda, por se tratar da determinação do geóide em uma específica
região, há autores que o designam de geóide local. FIEDLER, J. apresenta modelos
matemáticos (modelos de interpolação) que representam o geóide na região em
apreço, conforme segue:
80
Onde:
zi – representa a ondulação do geóide na RN;
Ei,Ni – coordenadas UTM das RNi; e
a, b, c, d, e , f – são os parâmetros a serem determinados no ajustamento.
Ainda, as equações acima, podem sofre algumas adaptações, tais como
substituir as coordenadas “E”, “N”, pelas coordenadas geodésicas X, Y, Z, . . .
P S.Física
H h H
h
geóide
δNP δN
NGPS geóide
(mod.geop.)
NP Ng
elipsóide
Onde:
. H – Altitude ortométrica;
82
. h – Altitude geométrica;
. Ng – Ondulação do geóide obtida pelo modelo do geopotencial;
. NGPS – Ondulação do geóide obtida pelo GPS/nivelamento; e
. δN – Separação entre o modelo geopotencial e o geóide.
δN = NGPS – Ng
ou,
NGPS = Ng + δN . . . . . . . . 7.10
NP = Ng + δNP . . . . . . . . 7.11
8 BIBLIOGRAFIA
KUANG, S., FIDIS, C., THOMAS, F. Modeling of the local geoid with GPS and
leveling: A case study.
MARTINEC, A., VANICEK, P., MAINVILLE, A., VÉRONNEAU, M. The effect of lake
water on geoidal height. Manuscripta Geodaetica. Springer-Verlag. Berlin.
1995.