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FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ACESSO

MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
POTÊNCIA IGUAL OU INFERIOR A 10 KW

1 - Identificação da Unidade Consumidora (UC)


Código da UC: 7018960928 Classe: Residencial
Titular da UC: Antônio Eduardo Bezerra de Medeiros
Logradouro: Av. Bela Parnamirim N°: 2225 CEP:59147-060
Bairro: Vida Nova Cidade: Parnamirim
E-mail: eduardobm@gmail.com
Telefone: ( ) Celular: ( 84 ) 988050439
CNPJ/CPF: 779.052.454-20
2 – Dados da Unidade Consumidora
Carga instalada (kW): 8 Tensão de atendimento (V): 220
Tipo de conexão: Monofásica ⬛ Bifásica ☐ Trifásica☐
3 – Dados da Geração
Potência instalada de geração (kW): 4,4


Tipo da Fonte de Geração:
Hidráulica ☐ Solar Eólica ☐ Biomassa ☐ Cogeração Qualificada ☐
Outra (especificar):
4 – Documentação a Ser Anexada
1. ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação do sistema de microgeração

2. Diagrama unifilar contemplando Geração/Proteção (inversor, se for o caso)/ Medição e
memorial descritivo da instalação. ☐

3. Certificado de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do


Inmetro do(s) inversor(es) para a tensão nominal de conexão com a rede. ☐

4. Dados necessários para registro da central geradora conforme disponível no site da ANNEL:
www.aneel.gov.br/scg ☐

5. Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver)


indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI a VIII

do art. 2° da Resolução Normativa n° 482/2012.

6. Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os


integrantes (se houver). ☐

7. Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se


houver). ☐

5 – Contato na Distribuidora

Responsável/Área: Unidade de Relacionamento com Clientes Privados


Endereço: Rua Mermoz, 150. Cidade Alta, Natal – RN
Telefone: (84) 3215-6920 / (84) 3215-6836
E-mail: grandesclientes.cosern@neoenergia.com
6 – Solicitante
FORMULÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE ACESSO
MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA
POTÊNCIA IGUAL OU INFERIOR A 10 KW

Nome/Procurador Legal: Vinícius de Araújo Batista Silva


Telefone: ( 84 ) 999780422
E-mail: vinicius.batista@alunos.ufersa.edu.br

Parnamirim - RN 05 / Abril / 2024 ______________________


Local Data Assinatura do Responsável
1

ANEXO I
MEMORIAL DE CÁLCULO

MOSSORÓ - MARÇO DE 2024

Simulação de Projeto de SFCR - CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR / UFERSA


2

VINÍCIUS DE ARAÚJO BATISTA SILVA

DIMENSIONAMENTO DE UMA SISTEMA SOLAR RESIDENCIAL


CONECTADO A REDE - SFCR

Simulação de Projeto de SFCR - CAPTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR / UFERSA


3

SUMÁRIO

1 - APRESENTAÇÃO ………………………………………………………………….…4
2 - CONSUMO ………………………………………………………………………...… 4
3 - DIMENSIONAMENTO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS ……………...……. 4
4 - DIMENSIONAMENTO DO INVERSOR ………………………………..…………. 8
5 - CABEAMENTO ……………………………………………………..…….………....11
6 - ELETRODUTOS ………………………………………………...………………...... 12
7 - PROTEÇÃO …………………………………………………………………………. 12
8 - FIXAÇÃO DOS MÓDULOS ……………………………………………………..… 13
9 - LISTA DE MATERIAIS …………………………………………………………..… 13
10 - PROCEDIMENTOS DE CONEXÃO À REDE ……………………………...…… 14
10.1 - MEDIDOR BIDIRECIONAL …………………………………...……………….. 14
10.2 - PADRÃO DE ENTRADA …………………...…………………………………… 14
11 - ORÇAMENTO E TEMPO DE RETORNO.………………………………..………. 16
12 - COMPARAÇÃO DA GERAÇÃO DO SISTEMA E O CONSUMO DE ENERGIA 16
13 - EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA ……………………………………… 16
14 - INVESTIMENTO …………………………………………………………………... 17

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1 - APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade exibir os cálculos efetuados para o projeto
de um sistema fotovoltaico destinado a uma residência unifamiliar situada em Parnamirim, no
Rio Grande do Norte, sendo as coordenadas geográficas da localização são as seguintes:
Latitude: 5°53'38.8" S. Longitude: 35°16'37.0" W. Sendo o objetivo principal deste projeto é
atender à demanda de energia elétrica do cliente por meio da instalação deste sistema.

2 - CONSUMO

A unidade consumidora apresenta um consumo médio em torno de 424,38 kWh


mensal, essa média foi obtida através da fatura da residência disponibilizada pelo cliente,
sendo medida pela concessionária de energia local a NEOENERGIA COSERN. Segue abaixo
a tabela com o consumo referente ao mês de fevereiro de 2023 até o mês de fevereiro de
2024.

3 - DIMENSIONAMENTO DOS MÓDULOS FOTOVOLTAICOS

Os painéis fotovoltaicos destinados ao sistema de geração solar serão instalados no


telhado da própria unidade consumidora, contando que o telhado da casa é do tipo caixote,

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será necessário uma estrutura de fixação que deverá ter uma inclinação de 20º. Além disso,
apresenta um desvio azimutal de 60° ao Norte.
Para calcular a geração de energia, utilizamos o software Radiasol 2, inserindo as
especificações da residência para determinar a irradiação média no local. Os dados
resultantes estão apresentados na tabela abaixo:

Com base nos dados obtidos no Radiasol 2, podemos determinar o número de


módulos necessários para equilibrar o consumo e a geração de energia da unidade
consumidora. No projeto desta residência, optou-se pelo uso do painel fotovoltaico modelo
CS6W 550MS, fabricado pela Canadian Solar, visando gerar a máxima quantidade de energia
possível com o menor espaço físico utilizado.

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𝐺 = 𝐴 ∗ 𝑛𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 ∗ 𝑛 ∗ 𝑛𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 ∗ 𝐻𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜

Onde temos que:


● 𝐺 = 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 (𝐾𝑊ℎ/𝑚ê𝑠)
● 𝐴 = 𝐶𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑚 𝑎𝑛á𝑙𝑖𝑠𝑒
● 𝑛𝑝𝑎𝑖𝑛𝑒𝑙 = 𝐸𝑓𝑖𝑐𝑖ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑓𝑜𝑡𝑜𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎𝑖𝑐𝑜𝑠
● 𝐻𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 = 𝐼𝑟𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜
● 𝑛 = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑚ê𝑠
● 𝑛𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎

Com base nisso obtemos os seguintes dados que estão sendo ilustrados na tabela
abaixo:

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Para isso, determinamos o número de módulos requeridos para atender à demanda de

energia da unidade consumidora, utilizando a seguinte equação:

𝑁º𝑝𝑎𝑖𝑛é𝑖𝑠 = 𝐸𝑐 / G

Segue abaixo uma análise comparativa entre o consumo e a geração de energia da

unidade consumidora:

Segue abaixo uma análise comparativa entre o consumo e a geração de energia da

unidade consumidora:

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Finalmente, o sistema terá uma capacidade máxima de 4400 watts e uma estimativa

média mensal de geração de 521,040 kWh/mês, o que atende à demanda média anual da

unidade consumidora, incluindo a margem solicitada pelo cliente.

4 - INVERSOR

A capacidade máxima do sistema, medida em 4400 Wp, serve como referência para o

dimensionamento do inversor. Para isso, a Equação 2 é utilizada, relacionando a potência

nominal do inversor com a potência máxima dos módulos fotovoltaicos, resultando em um

fator adimensional. Normalmente, o Fator de Dimensionamento do Inversor é inferior a 1,

pois a potência máxima dos módulos raramente é atingida. Portanto, é viável para o

investidor selecionar um inversor com potência nominal menor que a potência máxima dos

módulos fotovoltaicos, visando maximizar a geração e economia para os clientes.

𝐹𝐷𝐼 = 𝑃𝑁𝑐𝑎(𝑊)/𝑃𝐹𝑉(𝑊𝑝)

● 𝐹𝐷𝐼 (adimensional) - Fator de dimensionamento do inversor;

● 𝑃𝑁𝑐𝑎(𝑊) - Potência nominal em corrente alternada do inversor;

● 𝑃 𝐹𝑉(𝑊𝑝) - Potência pico do painel fotovoltaico.

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Considerando este critério de projeto, um inversor de 4000 W, monofásico (conforme

padrão de entrada da unidade consumidora), satisfaz os requisitos deste projeto com um fator

de dimensionamento de 0,91, o que é considerado bastante adequado. Além da consideração

da potência, é importante analisar também a tensão, corrente e a quantidade de MPPTs

(Maximum Power Point Tracking) de acordo com a divisão das strings. O inversor

selecionado é o modelo HNS4000TL S6/PL da marca AFORE, com capacidade de 4 kW e

equipado com 2 MPPTs e 2 strings. Para atender às exigências de tensão e corrente, o sistema

será dividido entre os dois MPPTs, cada um com 4 placas, totalizando 2 strings distribuídas

em MPPTs distintos.

Podemos ver o datasheet do inversor escolhido, abaixo:

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Simulando os valores do projeto no software PVsol, podemos ver que o inversor

atende o valor ideal para a configurações do sistema:

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Podemos ver na simulação como será distribuídos os módulos conectados nas strings

distribuídas nos MPPTs, presente na figura abaixo:

Assim, os parâmetros da placa e do inversor estão sendo respeitados, garantindo a

proteção e o funcionamento adequado do sistema, especialmente em relação aos limites de

tensão e corrente.

5 - CABEAMENTO

Para dimensionar a seção dos condutores no lado de corrente contínua (CC), foram

utilizadas as informações fornecidas pelo fabricante no datasheet e o método da ampacidade

com os valores mínimos exigidos pela norma NBR 5410. Os cabos percorrerão o lado

externo da residência, sendo o único circuito que passará por um eletroduto. Portanto, é

necessário utilizar um condutor de cobre com isolamento em PVC resistente UV, específicos

para instalações fotovoltaicas, o fio terá uma bitola de 4 mm 2. No total, consideramos um

comprimento total de 100 metros de cabo, sendo 35m de cabo vermelho (positivo), 30m de

cabo preto (negativo), e 35m de cabo verde (terra), com os seguintes valores nominais:

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Para o lado de corrente alternada (CA) do sistema, também será utilizado cabeamento

de 4 mm², fornecido pelo mesmo fabricante e com as mesmas dimensões nominais do lado de

corrente contínua (CC). Além disso, para o condutor de proteção, será adotada a mesma

dimensão do cabeamento da fase e do retorno do sistema, conforme as especificações da

norma.

6 - ELETRODUTOS

Os eletrodutos empregados neste sistema serão do tipo rígido, fabricados em PVC. O

dimensionamento foi realizado conforme a NBR 5410:2004, que estabelece a ocupação

máxima do eletroduto. Portanto, será adotada uma sessão de 16 mm², considerando a

presença de 3 condutores, cada um com 4 mm². Esses condutores irão desde os módulos até a

stringbox, e do inversor até o medidor.

7 - PROTECÇÃO

A proteção do lado de corrente contínua (CC) será fornecida pela string box, que

possui duas entradas para as duas strings do circuito. A corrente máxima das placas é de 13,9

A, enquanto a máxima corrente de entrada do inversor é de 20 A. Portanto, o sistema exigirá

uma string box de 32 A, com duas entradas, além de dois DPS CC com especificações de

1040 V/ 32 A. O aterramento das placas e do inversor será conectado à caixa de proteção de

corrente alternada (CA), de onde saem dois cabos verdes até a haste de aterramento. Na saída

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do inversor, considerando a máxima corrente do equipamento de 20 A, será necessário um

disjuntor de 30 A, monofásico, com modelo da Steck e curva C. Além disso, são necessários

dois DPS Clamper Classe 2, com especificações de 30 kA/275V CA. Ainda, o aterramento do

inversor desempenha um papel crucial na garantia de que a energia gerada pelos painéis

solares seja entregue à unidade consumidora (UC) e a todas as partes do sistema que

requerem condução de corrente, como estruturas metálicas. Para esse fim, serão utilizadas

hastes de terra verticais do tipo Copperweld, com dimensões de 2,40 metros x 5/8 polegadas,

será empregado um condutor flexível verde com uma seção de 4 mm² para esta finalidade.

8 - ESTRUTURA DE FIXAÇÃO

Para a instalação dos painéis será realizada seguindo uma inclinação de 20º para isso,

será utilizado o kit para estrutura Fixação Solar Metálica Mini Trilho Alto 5 Módulos

completo projetado para até 5 painéis solares. Com base nisso, serão montadas duas linhas,

cada uma com 4 módulos solares. serão necessárias então 2 kits para fixação.

9 - LISTA DE MATERIAIS

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10 - PROCEDIMENTOS DE CONEXÃO À REDE

Nesta seção, serão abordadas informações pertinentes às exigências da concessionária

de energia, COSERN, para a autorização de conexão de um sistema fotovoltaico.

10.1 - MEDIDOR BIDIRECIONAL

Para a medição de energia na Unidade Consumidora (UC), é necessário um medidor

bidirecional. Este medidor, localizado na entrada, registra simultaneamente o consumo e a

geração de eletricidade. É imprescindível que o medidor seja certificado pelo INMETRO e

homologado pela COSERN, além de estar em conformidade com a norma GED 15303.

10.2 - PADRÃO DE ENTRADA

O padrão de entrada deve seguir as diretrizes estabelecidas na norma GED 15303,

destinada à conexão de micro e minigeração distribuída. Isso inclui a presença de uma ou

mais placas de advertência, as quais devem ser fixadas na tampa da caixa de medição de

entrada ou na cabine primária da unidade consumidora.

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ANEXO II

Proposta financeira e período de retorno.

MOSSORÓ - MARÇO DE 2024

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11 - ORÇAMENTO E TEMPO DE RETORNO

12 - COMPARAÇÃO DA GERAÇÃO DO SISTEMA E O CONSUMO DE ENERGIA

13 - EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DE ENERGIA

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14 - INVESTIMENTO

Com base nos dados a seguir deixaremos evidente o benefício de instalar um sistema

fotovoltaico, pois o sistema oferecido apresentará resultados significativos de retorno em 4

anos, conforme os dados da tabela abaixo:

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Em conclusão, o investimento total de R$13.842,64 proporcionará à residência uma

capacidade adequada para suprir sua demanda atual de energia, ao mesmo tempo em que

reserva margem para possíveis aumentos de carga no futuro. Com um retorno esperado em

cinco anos, esse investimento se mostra viável e promissor. Qualquer questionamento

adicional pode ser esclarecido entrando em contato com nossa empresa. Estamos à disposição

para fornecer informações adicionais e auxiliar no que for necessário.

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MEMORIAL DESCRITIVO
Sumário

1. OBJETIVO 3
2. RESPONSÁVEL TÉCNICO 3
3. DADOS GERAIS DA UNIDADE CONSUMIDORA (UC) 3
3.1. Dados cadastrais 3
3.2. Localização 3
4. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA 4
4.1. Instalações gerais 4
4.2. Potência disponibilizada 4
5. CARACTERÍSTICAS DA GERAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA 4
5.1. Informações gerais 4
5.2. Módulos fotovoltaicos 5
5.3. Inversores 5
5.3.1. Certificação 5
5.4. Proteções 6
5.4.1. Proteção CC 6
5.4.2. Proteção CA 6
5.5. Esquema de ligação 6
6. REQUISITOS DE SEGURANÇA 7
6.1. Variações de tensão e frequência 7
6.2. Proteção contra ilhamento 7
6.3. Reconexão 7
6.4. Aterramento 7
6.5. Sinalização de segurança 7
1. OBJETIVO
O presente memorial tem o objetivo de descrever o projeto para instalação de um sistema
fotovoltaico de 4,4 kWp que será conectado a rede de distribuição da Cosern. Todos os
dimensionamentos e critérios utilizados no projeto estão de acordo com as legislações, normas
técnicas e resoluções vigentes.

2. RESPONSÁVEL TÉCNICO
O responsável pelo projeto e instalação do sistema fotovoltaico é o engenheiro eletricista
Vinicius de Araújo Batista Silva, registrado no CREA/RN sob a inscrição XXXX/O
A ART com atividades técnicas de projeto e execução pode ser verificada por meio das
seguintes informações:

▪ Nº: RNXXXXXXXXXXX

▪ Chave: XXXXX

3. DADOS GERAIS DA UNIDADE CONSUMIDORA (UC)


3.1. Dados cadastrais

Titular da UC
Antônio Eduardo Bezerra de Medeiros

Código da UC CPF/CNPJ Classe


7018960928 779.052.454-20 Residencial

E-mail Telefone/Celular
eduardobm@gmail.com ( 84 ) 988050439

Logradouro N°
Av. Bela Parnamirim 2225

Bairro Cidade CEP


Vida Nova Parnamirim 59147-060

3.2. Localização
A instalação da UC encontra-se localizada sob as coordenadas 5°53 '38.8 " S,35°16' 37.0" W, o
poste mais próximo está registrado com o PG XXXX.

________________________________________________
Engenheiro eletricista Vinicius de Araújo B. Silva
Responsável técnico
3
Figura 1 - Localização do empreendimento da Unidade Consumidora solicitante.

4. CARACTERÍSTICAS DA INSTALAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA


4.1. Instalações gerais
A UC utiliza padrão de entrada monofásico com tensão de fornecimento de 220 V, a
carga instalada é 8 kW, o disjuntor geral é 40 A e o fator de potência é 0,98

4.2. Potência disponibilizada


A potência disponibilizada para UC é calculada de acordo com a tensão de fornecimento,
disjuntor geral e fator de potência da instalação.

▪ Pot. disp. = 220 * 40 * 0,92 = 8,096 kW

5. CARACTERÍSTICAS DA GERAÇÃO DA UNIDADE CONSUMIDORA


5.1. Informações gerais
O sistema geração é proveniente de fonte solar com capacidade de gerar 4,4 kWp e
limitado a injeção de 4,0 kW no sistema de distribuição da Cosern. Os módulos fotovoltaicos
ocupam uma área de 20,64 m².

5.2. Módulos fotovoltaicos


O sistema fotovoltaico é composto de 8 módulos com potência de 0,55 kWp cada,
totalizando 4,4 kWp. Os módulos fotovoltaicos utilizados são do fabricante CANADIAN,
modelo CS6W 550MS.

5.3. Inversores
O sistema fotovoltaico é composto de 1 inversor(es) com potência nominal de 4 kW
cada, totalizando 4 kW. O(s) inversor(es) utilizado(s) é/são do fabricante AFORE, modelo
HNS4000TL S6/PL.

________________________________________________
Engenheiro eletricista Vinicius de Araújo B. Silva
Responsável técnico
4
5.3.1.Certificação
De acordo com o PRODIST, Módulo 3, Seção 3.7 e Item 4.3.1:
“Para o caso de sistemas que se conectam à rede por meio de inversores, o acessante deve
apresentar certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme
normas técnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o número de registro da concessão
do Inmetro para o modelo e a tensão nominal de conexão constantes na solicitação de
acesso, de forma a atender aos requisitos de segurança e qualidade”.
Os requisitos de segurança e qualidade citados são:

Tabela 1 – Requisitos mínimos em função da potência instalada.

POTÊNCIA INSTALADA
EQUIPAMENTO Menor ou igual a 75 Maior que 75 kW e Maior que 500 kW e
kW menor ou igual a 500 kW menor ou igual a 5 MW
Elemento de desconexão Sim Sim Sim
Elemento de interrupção Sim Sim Sim
Transformador de acoplamento Não Sim Sim
Proteção de sub e sobretensão Sim Sim Sim
Proteção de sub e sobrefreqüência Sim Sim Sim
Proteção contra desequilíbrio de corrente Não Não Sim
Proteção contra desbalanço de tensão Não Não Sim
Sobrecorrente direcional Não Sim Sim
Sobrecorrente com restrição de tensão Não Não Sim
Relé de sincronismo Sim Sim Sim
Anti-ilhamento Sim Sim Sim
Sistema de Medição
Medição Medidor 4 Quadrantes Medidor 4 Quadrantes
Bidirecional

No entanto, além das Normas da ANEEL, deve ser observada a determinação do


Inmetro para a fabricação e a importação de inversores de até 10 kW a partir de 01/03/2016
(Art. 8º da Portaria nº357/2014, com redação dada pela Portaria nº17/2016):
“Art. 8º Determinar que a partir de 1° de março de 2016, os inversores para sistemas
fotovoltaicos conectados à rede, contemplados na parte 2, do ANEXO III, deverão ser
fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos da Portaria Inmetro nº
004/2011 e devidamente registrados no Inmetro.”

5.4. Proteções
5.4.1.Proteção CC
A corrente máxima de entrada (CC) do inversor é 14X2 A, é utilizado um condutor de 4
mm² com capacidade de 45 A para interligar os módulos ao inversor. Desta forma é adotado
para proteção CC do sistema fotovoltaico um disjuntor de 40 A. Para proteção contra surtos é
utilizado o DPS Clamper Classe 2.

________________________________________________
Engenheiro eletricista Vinicius de Araújo B. Silva
Responsável técnico
5
5.4.2. Proteção CA
A corrente nominal de saída (CA) do inversor é 40 A, é utilizado um condutor de X mm²
com capacidade de 45 A para interligar o inversor às cargas. Desta forma é adotado para
proteção CA do sistema fotovoltaico um disjuntor de 40 A. Para proteção contra surtos é
utilizado o DPS Clamper Classe 2..

5.5. Esquema de ligação


Os 8 módulos fotovoltaicos são agrupados em 2 strings da seguinte maneira:

▪ String 1: [4] módulos conectados em [série

A(s) 2 string(s) é/são conectadas ao(s) 1 inversor(es) da seguinte forma:

▪ Inversor 1: 2 - 2 strings: 1 e 2

6. REQUISITOS DE SEGURANÇA
6.1. Variações de tensão e frequência
O sistema de geração distribuída deve perceber uma condição anormal de tensão e
cessar o fornecimento à rede. As seguintes condições devem ser cumpridas com tensões
eficazes medidas no ponto de conexão:

Tensão no ponto de conexão comum Tempo máximo de


(% em relação à V nominal) desligamento

V < 80 % 0,4 s
80 % ≤ V ≤ 110 % Regime normal de operação
110 % < V 0,2 s

Quando a frequência da rede assumir valores abaixo de 57,5 Hz, o sistema de geração
distribuída irá cessar o fornecimento de energia à rede elétrica em até 0,2 s. O sistema
somente deve voltar a fornecer energia à rede quando a frequência retornar para 59,9 Hz,
respeitando o tempo de reconexão.

6.2. Proteção contra ilhamento


Para prevenir o ilhamento, o sistema fotovoltaico conectado à rede irá cessar o
fornecimento de energia à rede, independentemente das cargas ligadas ou outros geradores
distribuídos.

6.3. Reconexão
Depois de uma “desconexão” devido a uma condição anormal da rede, o sistema de
microgeração não irá retomar o fornecimento de energia à rede elétrica (reconexão) por um
período de 20 s a 300 s após a retomada das condições normais de tensão e frequência da
rede.

________________________________________________
Engenheiro eletricista Vinicius de Araújo B. Silva
Responsável técnico
6
6.4. Aterramento
O sistema de geração distribuída deve está conectado ao sistema de aterramento da
unidade consumidora.

6.5. Sinalização de segurança


Será instalada no ponto de conexão, junto ao padrão de entrada, sinalização indicativa
da existência na unidade consumidora de geração própria através de placa de advertência
com os seguintes dizeres:

“CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA”.

________________________________________________
Engenheiro eletricista Vinicius de Araújo B. Silva
Responsável técnico
7

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