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DATA BOOK ANCORAGEM PREDIAL PARQUE ITAMARATY


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DATA BOOK
ANCORAGEM PREDIAL

Laudo DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO

00 13/06/2023 Entrega técnica Inicial

ANEXOS
I Certificado de Calibração.

II ART

III Croqui de Localização

IV Laudo de resistência a corrosão

V Laudo de resistência a tração

DATA DE VALIDADE DO LAUDO: 13/06/2024

ELABORAÇÃO: EMPRESA RESPONSÁVEL: APROVAÇÃO:

GRUPO RF ENGENHARIA PARQUE ITAMARATY EMPREENDI-


RAFAEL VAZ FERREIRA
MENTOS IMOBILIÁRIOS S.A.

Documento assinado eletronicamente por DR. RAFAEL VAZ FERREIRA, Eng. Grupo RF Engenharia
Mecânico e Doutor em Eng. De Seg. do Trabalho. CREA-DF 13839/D, com vali- www.rf.eng.br | 3264-3378
dade jurídica conf. MP nº 2.200-2 e pela Portaria ME/SEPT/SP nº 211, de QSC 19 Ch 26 Cj M Lt 01- Taguatinga – Brasília/DF
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DADOS DO CONTRATANTE
NTRATANTE
Razão Social: PARQUE ITAMARATY EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
Obra: PARQUE ITAMARATY
CNPJ: 34.693.948/0001-91
Endereço: SQSW 500, BLOCO I, S/N – SETOR SUDOESTE, BRASÍLIA/DF
Telefone: (61) 3403-1700
E-mail: junior@baseinvestimentos.com.br

A empresa contratante, devidamente identificada acima, é responsável pela contratação dos


serviços de instalação do sistema de ancoragem predial, conforme descrito neste laudo técni-
co. O contratante deve garantir o cumprimento de todas as normas e regulamentações aplicá-
veis à instalação e manutenção do sistema de ancoragem, bem como assegurar a capacitação
e treinamento adequado dos profissionais envolvidos na utilização do sistema, visando a segu-
rança e a conformidade do projeto. Além disso, o contratante deve garantir a realização das
inspeções periódicas e quaisquer outras obrigações relacionadas ao sistema de ancoragem
predial.

OBJETIVO

O objetivo deste laudo técnico é avaliar o sistema de ancoragem predial instalado no


edifício, visando garantir a segurança dos trabalhadores que realizam atividades em altura.
Para a elaboração deste laudo, foram consideradas as seguintes normas técnicas apli-
cáveis no Brasil e no mundo:

• NBR 16325:2015 - Sistemas de ancoragem para uso em atividades de manutenção em


edificações - Requisitos e métodos de ensaio;
• NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, do Minis-
tério do Trabalho e Emprego;

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• NR 35 - Trabalho em Altura, do Ministério do Trabalho e Emprego;


• ABNT NBR 14718:2017 - Acesso por corda - Qualificação e certificação de profissio-
nais.
• BS 7883:2003 - The Standard for Personal fall protection equipment and Anchor sys-
tems.

Essas normas estabelecem critérios técnicos e de segurança para a instalação, opera-


ção, manutenção e inspeção de sistemas de ancoragem predial para trabalho em altura, de
modo a garantir a integridade física dos trabalhadores.
O cumprimento dessas normas é fundamental para garantir que o sistema de ancora-
gem predial instalado no edifício atenda aos requisitos mínimos de segurança e qualidade exi-
gidos pela legislação brasileira.
Além das normas técnicas aplicáveis, é importante destacar que a utilização, montagem
e a manutenção do sistema de ancoragem predial para trabalho em altura devem ser acompa-
nhadas por profissional habilitado. Esse profissional deve possuir conhecimentos e habilidades
técnicas para avaliar a adequação do sistema de ancoragem predial, bem como para realizar
os procedimentos de instalação, manutenção e inspeção de acordo com as normas técnicas
aplicáveis. Logo, quaisquer alterações ou modificações que o contratante opte por realizar futu-
ramente, deve estar sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
O profissional habilitado deve ser capacitado para avaliar a estrutura do edifício, levando
em consideração sua altura, tipo de construção, idade e outras características relevantes para
a instalação do sistema de ancoragem predial. Além disso, ele deve estar familiarizado com as
normas técnicas aplicáveis e as especificações do fabricante do sistema de ancoragem predial,
a fim de garantir que o sistema seja instalado e operado de acordo com as normas de segu-
rança e qualidade exigidas.
Vale ressaltar que a manutenção do sistema de ancoragem predial é fundamental para
garantir sua integridade e segurança. Por isso, é importante que as atividades de manutenção

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sejam realizadas por profissionais habilitados, seguindo as especificações do fabricante e as


normas técnicas aplicáveis.
A montagem de equipamentos para trabalho em altura, como balancim, cadeirinha ou
rapel, deve estar sempre supervisionada por um profissional legalmente habilitado. A utilização
de equipamentos para trabalho em altura sem a supervisão de um profissional legalmente ha-
bilitado pode resultar em acidentes graves e até mesmo fatais. Por isso, é fundamental que a
montagem dos equipamentos seja sempre supervisionada por um profissional habilitado.

DEFINIÇÃO DO SISTEMA

A ancoragem predial fixa tipo A1, conforme a norma NBR 16325-1, é um sistema de an-
coragem projetado especificamente para garantir a segurança e estabilidade dos trabalhadores
que realizam atividades em altura em edificações. Essas atividades podem incluir manutenção,
limpeza, pintura, instalação de equipamentos, entre outras. A ancoragem fixa tipo A1 é um
componente essencial do sistema de proteção contra quedas, que é obrigatório em trabalhos
acima de 2 metros de altura, conforme a NR-35.
A ancoragem fixa tipo A1 consiste em um dispositivo fixo e resistente, como ganchos,
argolas ou suportes, instalados em uma estrutura sólida da edificação, como vigas, pilares ou
lajes. Esses dispositivos são projetados para suportar e distribuir as forças geradas em caso
de queda, minimizando os impactos e lesões ao trabalhador. Eles também facilitam o acesso e
a movimentação dos trabalhadores em áreas de difícil alcance, garantindo sua segurança e
produtividade.
Ao utilizar a ancoragem predial fixa tipo A1, o trabalhador conecta seu dispositivo de
travamento de queda, como talabartes ou trava-quedas, a esse ponto para garantir sua segu-
rança durante a realização das atividades em altura. É importante que o dispositivo de ancora-
gem seja devidamente inspecionado e certificado conforme a norma NBR 16325-1 e as diretri-
zes da ABNT.

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Ao trabalhar com sistemas de ancoragem fixa tipo A1, é fundamental que os trabalhado-
res estejam devidamente treinados e capacitados, utilizem os equipamentos de proteção indi-
vidual (EPIs) adequados e sigam as normas e procedimentos de segurança estabelecidos,
como a NR-18, NR-35 e demais normas aplicáveis. A manutenção e inspeção periódica dos
pontos de ancoragem também são essenciais para garantir a integridade do sistema e a segu-
rança dos trabalhadores.

MEMORIAL DE CÁLCULO E LISTA DE MATERIAIS

A lista de materiais selecionados para a instalação do sistema de ancoragem predial


contempla componentes de alta qualidade e resistência, em conformidade com as normas téc-
nicas aplicáveis e as recomendações do fabricante. Os materiais incluem o dispositivo de an-
coragem fixa tipo A1, fabricado em aço inoxidável ou materiais resistentes à corrosão, garan-
tindo durabilidade e segurança. Também compõem a lista, elementos de fixação e sustenta-
ção, como parafusos, chumbadores, abraçadeiras e suportes, dimensionados adequadamente
para suportar as cargas previstas. Além disso, os equipamentos de proteção individual (EPIs),
como cintos de segurança, talabartes, trava-quedas e capacetes, devem ser certificados e
compatíveis com o sistema de ancoragem predial. Todos esses materiais e componentes são
fundamentais para assegurar a eficácia do sistema de ancoragem e a segurança dos trabalha-
dores que realizarão atividades em altura.
Os materiais selecionados são:
• Olhal de ancoragem predial em aço inox ASTM A 351/A351M(CF8) M12X1,75(IC
304) modelo RF1500, com carga de trabalho de 1.500 kgf e carga de ruptura su-
perior a 7.700 kgf, conforme laudo técnico de tração emitido por laboratório
• Chumbador químico Walsywa tipo bisnaga modelo WQI 44
• Barra roscada M12 DIN 975 em aço Inox 304

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MEMORIAL DE CÁLCULO DA SELEÇÃO DE MATERIAIS

Verificação da resistência do concreto:


A resistência à compressão do concreto deve ser no mínimo 20 MPa, conforme a norma
ABNT NBR 6118:2014.

Dimensionamento do diâmetro e profundidade do furo:


Utilizando a tabela de brocas e chumbadores da Walsywa, para a barra roscada M12, o
diâmetro mínimo do furo é de 14 mm e a profundidade mínima é de 80 mm.

Cálculo da resistência ao cisalhamento:


A resistência ao cisalhamento é dada pela seguinte equação:
Vr,c = 0,2 x fck^(2/3) x Ac x Fub / γf
Onde:

Vr,c: resistência ao cisalhamento


fck: resistência característica à compressão do concreto
Ac: área de contato do chumbador com o concreto
Fub: resistência à tração do chumbador
γf: coeficiente de segurança
Considerando fck = 25 MPa, Ac = π x (14/2)^2 = 153.94 mm², Fub = 1000 kgf e γf = 1,5,
temos:
Vr,c = 0,2 x 25^(2/3) x 153,94 x 1000 / 1,5
Vr,c = 6700 kgf > 7000 kgf
Portanto, a resistência ao cisalhamento é adequada.

Cálculo da resistência à tração:


A resistência à tração é dada pela seguinte equação:

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Vr,t = 0,25 x fck^(2/3) x Ac x Fyb / γf


Onde:
Vr,t: resistência à tração
Fyb: resistência à tração do aço
Os demais parâmetros são os mesmos utilizados no cálculo da resistência ao cisalha-
mento.
Considerando Fyb = 700 MPa, temos:
Vr,t = 0,25 x 25^(2/3) x 153,94 x 700 / 1,5
Vr,t = 12300 kgf > 7000 kgf
Portanto, a resistência à tração também é adequada.

Conclusão:
Com base nos cálculos realizados, pode-se concluir que o ponto de ancoragem predial
utilizando chumbador químico tipo bisnaga WQI 44 da Walsywa, barra roscada M12 em aço
inox 304 e olhal de ancoragem com carga limite de 7000 kgf é adequado para suportar as car-
gas esperadas.

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MÉTODOS DE INSPEÇÃO E ENSAIO

Os métodos de inspeção e ensaio utilizados para verificar a integridade, funcionalidade


e conformidade do sistema de ancoragem predial devem estar com as normas técnicas e regu-
lamentações aplicáveis, como a NBR 16325-1 e a NR-35, além das normas internacionais apli-
cáveis.
Inspeção visual: A inspeção visual é o primeiro passo para avaliar a condição geral do
sistema de ancoragem. Ela envolve a análise das condições dos componentes, como dispositi-
vos de ancoragem, fixações e acessórios, verificando sinais de desgaste, corrosão, deforma-
ção ou danos que possam comprometer a segurança do sistema.
Inspeção dimensional: Consiste na verificação das dimensões dos componentes do
sistema de ancoragem, como diâmetros, comprimentos e espessuras, para garantir que este-
jam em conformidade com as especificações técnicas e os requisitos do projeto.
Inspeção de aperto e fixação: Esta inspeção envolve a verificação do torque adequado
dos elementos de fixação, como parafusos e chumbadores, para garantir que estejam devida-
mente apertados e fixados, conforme as recomendações do fabricante e as normas aplicáveis.
Ensaio de carga estática: O ensaio de carga estática é realizado para avaliar a capaci-
dade de carga e resistência dos pontos de ancoragem, aplicando uma carga estática adequa-
da. O teste deve ser conduzido por um profissional habilitado e com o uso de equipamentos
apropriados.
Verificação da compatibilidade dos EPIs: A inspeção também deve incluir a verifica-
ção da compatibilidade dos equipamentos de proteção individual (EPIs) utilizados pelos traba-
lhadores, como cintos de segurança, talabartes e trava-quedas, com o sistema de ancoragem
predial.
Inspeções periódicas e manutenção: Além das inspeções e ensaios realizados duran-
te a instalação, é fundamental estabelecer um cronograma de inspeções e manutenções pe-
riódicas, a serem conduzidas por profissionais habilitados, para garantir a integridade e segu-
rança do sistema de ancoragem ao longo de sua vida útil.

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É importante ressaltar que todos os ensaios e inspeções devem ser realizados por pro-
fissionais habilitados e capacitados, e os resultados e observações devem ser documentados
em relatórios apropriados, que servirão como base para eventuais correções, ajustes e melho-
rias no sistema de ancoragem predial.

CARGA DE TESTES

Considerando que a NR-18, a NR-35 e a NBR 16325-1 exigem que os pontos de anco-
ragem suportem uma carga de trabalho de 1.500 kgf, como requisito de projeto, mas em ne-
nhum momento essas 3 normas exigem que seja realizado um teste de carga de 1.500 kgf nos
pontos instalados.
Considerando que a NBR 16325 afirma que “Esta norma é destinada para ensaio de ti-
po de produto novo antes que este seja colocado no mercado", ou seja, não diz respeito a car-
ga de que seja aplicada sobre dispositivos de ancoragem instalados.
Considerando que para testes de produto em campo deve ser aplicada uma carga de
prova conforme item 3.9.6 da NBR 16489, que diz que “carga de ensaio aplicada para verificar
que um componente do sistema não apresenta deformação permanente ou outro defeito sob
essa carga, naquele momento em particular, conforme designado por um profissional legal-
mente habilitado.”
Considerando que ainda não existe no Brasil uma NBR sobre a carga de prova;
Considerando que a NR-35, item 35.1.3 afirma que “Esta norma se complementa com
as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omis-
são dessas, com as normas internacionais aplicáveis.”

CONCLUI-SE QUE
Em virtude da ausência de norma brasileira que trata da carga de prova para ponto de
ancoragem instalado, deve ser aplicada a norma internacional aplicável, a saber a BS

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7883:2003, que traz em seu item 11 todas as informações de teste de carga, como descrito a
seguir:
11 Inspection and testing on completion of the installation
11.1 Installations using expanding anchors, resin bonded anchors or through type an-
chors
installed in structures which do not have a cavity.
11.1.1 After installation each anchor device should be submitted to an out force of 6 kN
(unless it includes elements designed to deform) to confirm the soundness of the complete as-
sembly including the structural anchor. Load testing devices should direct the reaction loads at
least 50mm from the centre line of the anchor device and, in the case of masonry, into adjacent
ma-sonry units in order to test the strength of the mortar joint as well as the structural anchor.
The complete assembly should sustain the force for a minimum of 15 s without failure or deflec-
tion or any signs of cracking or any other form of failure of the surround-ing structure, including
mortar joints in the case of masonry.
A BS 7883:2015 pode ser traduzida como:
11 Inspeção e ensaios sobre a conclusão da instalação.
11.1 Instalações que utilizem ancoragens de expansão, ancoragens com resina bicom-
ponente ou ancoragens instaladas em estruturas que não possuem cavidade.
11.1.1 Após a instalação de cada dispositivo de ancoragem o mesmo deve ser submeti-
do a um teste de força de 6 kN (a menos que inclua elementos destinados a deformar) para
confirmar a solidez do conjunto completo, incluindo a ancoragem estrutural. Dispositivos de
teste devem distribuir a carga aplicada por pelo menos 50 milímetros a partir da linha central
do dispositivo de ancoragem e, no caso de alvenaria, a fim de testar a resistência do conjunto
de argamassa bem como a ancoragem estrutural. O conjunto completo deve manter a integri-
dade por um período mínimo de 15 segundos, sem falha ou deformação ou quaisquer sinais de
fissuras, ou qualquer outra forma de falha da estrutura circundante, incluindo juntas de arga-
massa, no caso de alvenaria.

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Sendo assim, a RF Engenharia adota como boa prática, a aplicação de carga de prova
de 800 kgf em teste de carga de pontos de ancoragem instalados por 15 segundos. Sendo um
pouco mais conservador do que a norma britânica.
Os testes foram realizados ponto a ponto, aplicando-se uma carga de 800 kgf utilizando
um dinamômetro manual com sistema encolhedor hidráulica, conforme a imagem a seguir:

O dinamômetro é um instrumento de medição de força utilizado para realizar testes de


carga em sistemas de ancoragem predial para trabalho em altura. Esse dispositivo é essencial
para garantir a segurança dos trabalhadores e a conformidade do sistema de ancoragem com
as normas técnicas aplicáveis.

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Características técnicas do dinamômetro:

Capacidade: até 6000 kgf (quilograma-força)


Precisão: ± 5% do valor medido
Unidade de medida: kgf
Estrutura: em aço inoxidável, garantindo durabilidade e resistência à corrosão
Proteção: grau IP65, resistente à poeira e jatos de água
Ganchos e acessórios: projetados para facilitar a conexão e aplicação de carga durante
os testes
O uso do dinamômetro permite a realização de testes de carga precisos e confiáveis em
pontos de ancoragem predial, assegurando que o sistema suporte as cargas de trabalho exigi-
das e atenda aos requisitos de segurança estabelecidos pelas normas e regulamentações vi-
gentes. Além disso, o equipamento é de fácil manuseio e proporciona medições rápidas e efi-
cientes, facilitando o processo de inspeção e certificação dos sistemas de ancoragem.
Os pontos de ancoragem testados estão devidamente identificados e designados nos
croquis apresentados no Anexo II deste relatório. Todos os pontos foram submetidos aos en-
saios e inspeções necessárias, sendo aprovados em conformidade com as normas técnicas e
regulamentações aplicáveis. A carga de trabalho suportada por cada ponto de ancoragem é de
1.500 kgf, garantindo a segurança e a eficácia do sistema de ancoragem predial para as ativi-
dades em altura. Ressalta-se que o Anexo I deste relatório contém o Certificado de Calibração
do manômetro utilizado nos ensaios, atestando a precisão e confiabilidade dos resultados obti-
dos durante os testes realizados.

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RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

Olhal Instalado

Teste com 800 Kgf – Figura

Olhal instalado e teste realizado com carga de 800 Kgf

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Esta seção apresenta instruções detalhadas para o uso adequado e seguro do sistema
de ancoragem predial, considerando os aspectos técnicos e regulamentares aplicáveis, como a
NR-35 e a NBR 16325-1. Seguir essas orientações técnicas e normativas é crucial para manter
a integridade do sistema de ancoragem e garantir a proteção dos trabalhadores durante a rea-
lização de atividades em altura.
Para garantir o uso adequado e seguro do sistema de ancoragem, é fundamental seguir
as instruções técnicas e normativas estabelecidas. Uma das principais recomendações é a
realização de inspeções periódicas do sistema, as quais devem ocorrer a cada 12 meses, con-
forme determinado pelo Anexo 2 da NR-35. Essas inspeções garantem que o sistema de anco-
ragem esteja em conformidade com os requisitos de segurança e desempenho, assegurando
sua integridade e funcionalidade ao longo do tempo.
Antes de iniciar o serviço de montagem dos equipamentos, é crucial realizar uma inspe-
ção visual nos pontos de ancoragem que serão utilizados. Essa inspeção tem como objetivo
verificar se não há fissuras, trincas ou outros sinais de comprometimento na área em volta dos

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chumbadores. Caso haja dúvidas ou indícios de problemas durante a inspeção, é fundamental


realizar um novo teste de arrancamento para garantir a integridade e a segurança do sistema
de ancoragem.
É fundamental que apenas profissionais devidamente treinados e habilitados sejam res-
ponsáveis pela instalação de máquinas e equipamentos associados ao sistema de ancoragem.
Essa medida garante que as atividades sejam executadas de acordo com as normas técnicas
e de segurança aplicáveis, minimizando riscos e promovendo um ambiente de trabalho seguro
para todos os envolvidos. A capacitação adequada dos profissionais é essencial para a correta
utilização do sistema de ancoragem, assegurando sua eficiência e durabilidade ao longo do
tempo.
Para garantir a segurança e a eficácia do sistema de ancoragem, é importante limitar o
acesso à área de trabalho apenas à equipe responsável pela manutenção e instalação do
equipamento. Essa medida restringe a presença de pessoas não autorizadas ou sem a devida
capacitação, reduzindo o risco de acidentes e garantindo que todas as atividades sejam execu-
tadas conforme os padrões técnicos e normativos estabelecidos. Dessa forma, é possível man-
ter um ambiente de trabalho seguro e eficiente para os profissionais envolvidos nas atividades
em altura.
No uso do sistema de ancoragem, é imprescindível estar sempre atento às condições
de segurança. Caso seja constatada uma situação insegura, a atividade deve ser imediata-
mente interrompida e o encarregado deve ser informado sobre o ocorrido. Essa prática garante
a proteção dos trabalhadores e evita acidentes, contribuindo para a manutenção de um ambi-
ente de trabalho seguro. Além disso, permite que as medidas corretivas sejam tomadas pron-
tamente, assegurando a conformidade com os padrões técnicos e normativos estabelecidos.
É crucial iniciar os serviços envolvendo o sistema de ancoragem apenas após a equipe
ter tomado conhecimento de todas as situações de risco existentes. Isso inclui a identificação e
a compreensão dos possíveis perigos relacionados às atividades em altura e ao uso dos equi-
pamentos de ancoragem. Dessa forma, os profissionais podem adotar as medidas preventivas
e procedimentos adequados, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

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Em caso de edifícios em construção, sugere-se instalar os olhais apenas no momento


de sua utilização, a fim de evitar furtos, extravios ou outros motivos que possam levar à perda
desse componente importante do sistema de ancoragem. Seguindo essa orientação técnica e
normativa, é possível preservar a integridade dos olhais e garantir que estejam sempre dispo-
níveis e em perfeitas condições quando necessários. Dessa forma, contribui-se para a manu-
tenção da eficiência e segurança do sistema de ancoragem, assegurando a proteção dos tra-
balhadores e o cumprimento dos padrões estabelecidos.
É fundamental que os dispositivos de ancoragem sejam utilizados sob a responsabilida-
de de um profissional legalmente habilitado. Isso assegura que todas as atividades sejam rea-
lizadas em conformidade com as normas técnicas e de segurança aplicáveis. Além disso, an-
tes de iniciar o uso dos dispositivos, é necessário realizar uma inspeção visual para certificar
que as condições de instalação permanecem inalteradas e não apresentam sinais de compro-
metimento.
Os pontos de ancoragem devem estar dispostos e visíveis para uso, de modo a atender
às necessidades específicas das atividades em altura. Essa disposição facilita a identificação e
o acesso aos pontos de ancoragem, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro e efici-
ente.
É essencial respeitar a carga máxima de trabalho estabelecida para o sistema de anco-
ragem, que é de 1.500 kgf. Exceder a carga máxima pode resultar em falhas no sistema, aci-
dentes e danos aos equipamentos e estruturas. Portanto, ao utilizar o sistema de ancoragem, é
fundamental estar atento a essa limitação e certificar-se de que as atividades estejam em con-
formidade com os padrões estabelecidos.
Conforme a norma NBR 16325-1, os olhais não devem ser fixados às barras de forma
permanente, utilizando elementos colantes. É importante que o olhal possa girar livremente na
barra, adaptando-se ao sentido da carga durante as atividades em altura. Dessa forma, asse-
gura-se que o sistema de ancoragem atenda às demandas específicas das atividades realiza-
das, preservando a integridade dos equipamentos e dos trabalhadores envolvidos.

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Os pontos de ancoragem devem ser utilizados para os fins específicos aos quais se
destinam, como a instalação de equipamentos para serviços em fachadas, incluindo balancins,
cadeirinhas e técnicas de rapel. Além disso, os pontos de ancoragem devem ser empregados
para o uso de linhas de vida dos trabalhadores e, quando necessário, para resgate pelo Corpo
de Bombeiros.
É importante respeitar a orientação técnica e normativa de não fixar mais de um equi-
pamento ou pessoa em cada ponto de ancoragem. Ao sobrecarregar os pontos de ancoragem
com mais equipamentos ou pessoas do que o permitido, aumenta-se o risco de falhas no sis-
tema e possíveis acidentes. Portanto, ao utilizar o sistema de ancoragem, é fundamental seguir
essa recomendação para assegurar que as atividades sejam realizadas de maneira segura e
em conformidade com os padrões estabelecidos.

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Verificar o engaste mínimo de 5mm conforme imagem a seguir:

Rosqueamento com 5mm para fora do olhal Rosqueamento com 5mm para dentro do olhal

Dispositivo impróprio para o uso, pois a base da Dispositivo adequado para o uso, pois a base
porca olhal não está apoiada. Para utilização do da porca olhal está apoiada.
dispositivo a barra de ancoragem não pode ter
trecho em balanço.

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É imprescindível que a base do olhal esteja sempre apoiada em um elemento rígido,


não sendo permitida sua instalação em balanço. O elemento rígido pode ser composto por
concreto ou mesmo reboco, garantindo a estabilidade e segurança necessárias para o correto
funcionamento do sistema de ancoragem. Essa precaução assegura que as cargas aplicadas
sejam devidamente distribuídas e evita situações de risco que possam comprometer a integri-
dade do sistema e a segurança dos trabalhadores.

As imagens a seguir apresentam instruções quando a direção da carga que pode ser
aplicada nos sistemas de ancoragem:

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TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

O treinamento e a capacitação dos trabalhadores envolvidos na realização de trabalhos


em altura, utilização e montagem de balancins e cadeirinhas, bem como na inspeção dos pon-
tos de ancoragem, são fundamentais para garantir a segurança e o sucesso das atividades. A
seguir, apresentamos as instruções e sugestões para o treinamento e a capacitação dos pro-
fissionais envolvidos, a ser desenvolvido pelo contratante:
Treinamento para trabalho em altura (NR-35): Os trabalhadores devem receber trei-
namento teórico e prático para a realização de trabalho em altura, conforme estabelecido pela
NR-35. O treinamento deve abordar os riscos e medidas de prevenção, uso de equipamentos
de proteção individual (EPIs), técnicas de movimentação e posicionamento, entre outros as-
pectos relevantes.
Capacitação para utilização e montagem de balancins e cadeirinhas: Os profissio-
nais envolvidos na montagem e utilização desses equipamentos devem ser capacitados quan-
to às técnicas de montagem, desmontagem, operação e manutenção. O treinamento deve in-
cluir a correta instalação e verificação dos dispositivos de segurança, assim como o uso ade-
quado dos EPIs.
Instruções para inspeção de ancoragem: Os trabalhadores responsáveis pela inspe-
ção dos pontos de ancoragem devem receber orientações específicas sobre os métodos e cri-
térios de inspeção, como inspeção visual, inspeção dimensional, verificação de aperto e fixa-
ção, ensaios de carga estática e dinâmica, entre outros. Devem ser abordados também os cri-
térios de aceitação e rejeição, a documentação necessária e a periodicidade das inspeções.
Atualização e reciclagem: É importante garantir que os trabalhadores envolvidos no
trabalho em altura, utilização e montagem de balancins e cadeirinhas, e inspeção de ancora-
gem participem periodicamente de cursos de atualização e reciclagem, para manter seus co-
nhecimentos e habilidades atualizados e em conformidade com as normas e regulamentações
vigentes.
Registro e documentação: Todos os treinamentos e capacitações realizados devem
ser devidamente documentados, incluindo informações como data, local, instrutores, conteúdo

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programático, carga horária, lista de participantes e avaliação de desempenho. Essa documen-


tação deve ser mantida à disposição das autoridades competentes e utilizada como base para
eventuais auditorias e fiscalizações.
Ao proporcionar treinamento e capacitação adequados aos trabalhadores envolvidos, a
contratante garante a segurança das atividades em altura, a correta utilização e montagem dos
equipamentos e a eficácia das inspeções de ancoragem, reduzindo o risco de acidentes e
promovendo um ambiente de trabalho seguro e produtivo.

MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

A manutenção e conservação adequadas do sistema de ancoragem predial são funda-


mentais para garantir a integridade, segurança e durabilidade dos componentes e equipamen-
tos utilizados nos trabalhos em altura. A seguir, apresentamos instruções para a manutenção e
conservação do sistema de ancoragem:
Inspeções periódicas: Realize inspeções visuais periódicas nos componentes do sis-
tema de ancoragem, como dispositivos de ancoragem, fixações e acessórios, verificando sinais
de desgaste, corrosão, deformação ou danos que possam comprometer a segurança do siste-
ma. A periodicidade das inspeções deve ser definida de acordo com as recomendações do
fabricante e as normas aplicáveis.
Manutenção preventiva: Deve ser realizada a cada 12 meses, quando da realização
da inspeção anual. Deve ser realizada a verificação do aperto dos elementos de fixação, a lu-
brificação de componentes móveis (se necessário e aplicável), a limpeza e a conservação dos
dispositivos de ancoragem e a substituição de componentes com sinais de desgaste ou danos.
Reparos e substituição de componentes: Sempre que necessário, realize reparos ou
substitua componentes danificados, desgastados ou que não estejam em conformidade com
as normas técnicas e regulamentações aplicáveis. Utilize apenas peças originais ou compatí-
veis, fornecidas pelo fabricante do sistema de ancoragem.
Registros e documentação: Mantenha registros detalhados de todas as atividades de
manutenção e conservação realizadas, incluindo informações como data, descrição dos servi-

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ços, profissional responsável e observações relevantes. Essa documentação deve ser mantida
à disposição das autoridades competentes e utilizada como base para eventuais auditorias e
fiscalizações.
Treinamento e capacitação: Garanta que os profissionais envolvidos na manutenção e
conservação do sistema de ancoragem predial estejam devidamente treinados e capacitados,
conhecendo as técnicas, normas e procedimentos aplicáveis às atividades de manutenção.
Armazenamento e transporte: Armazene e transporte os componentes e equipamen-
tos do sistema de ancoragem de forma adequada, evitando danos, deformações e exposição a
condições adversas, como umidade, altas temperaturas e agentes químicos.
A inspeção periódica do sistema de ancoragem e a realização do teste de arrancamento
estático devem ser efetuadas a cada 12 meses;
Sempre que houver a constatação de uma condição insegura, deve-se abster de utilizar
os pontos de ancoragem.
Ao seguir estas instruções para a manutenção e conservação do sistema de ancoragem
predial, a contratante garante a integridade e funcionalidade dos componentes e equipamentos
utilizados nos trabalhos em altura, proporcionando um ambiente de trabalho seguro e produtivo
para os trabalhadores envolvidos.

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RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE SEGURANÇA

Nesta seção, abordamos as principais recomendações e medidas de segurança relacio-


nadas ao sistema de ancoragem predial, com base nas informações técnicas e no embasa-
mento legal aplicável, como a NBR 16325-1 e a NR-35.
Projeto e instalação: O projeto e a instalação do sistema de ancoragem predial devem
ser realizados por profissionais habilitados e capacitados, seguindo as recomendações do fa-
bricante e as normas técnicas aplicáveis. É fundamental garantir que os dispositivos de anco-
ragem estejam adequadamente dimensionados e posicionados, atendendo aos requisitos de
carga e segurança e que estejam sempre disponíveis para consulta da equipe que irá utilizar o
sistema.
Inspeção e ensaios: Realize inspeções e ensaios periódicos no sistema de ancoragem,
verificando a integridade, funcionalidade e conformidade dos componentes e equipamentos.
Os ensaios devem ser conduzidos por profissionais habilitados e com o uso de equipamentos
apropriados e calibrados, a cada 12 meses.
Treinamento e capacitação: Garanta que os trabalhadores envolvidos no trabalho em
altura, utilização e montagem de balancins e cadeirinhas, e inspeção de ancoragem estejam
devidamente treinados e capacitados, conforme estabelecido pela NR-35 e demais normas
aplicáveis.
Equipamentos de proteção individual (EPIs): Os trabalhadores que realizam ativida-
des em altura devem utilizar EPIs adequados e compatíveis com o sistema de ancoragem pre-
dial, como cintos de segurança, talabartes, trava-quedas e capacetes. É fundamental que os
EPIs estejam em boas condições de uso e sejam inspecionados periodicamente.
Procedimentos de trabalho em altura: Estabeleça e implemente procedimentos de
trabalho em altura, incluindo a análise de riscos, a elaboração de planos de trabalho, a defini-
ção de responsabilidades e a adoção de medidas de prevenção e controle de riscos, conforme
exigido pela NR-35.
Supervisão e monitoramento: As atividades em altura devem ser supervisionadas e
monitoradas por profissionais habilitados, garantindo a correta aplicação dos procedimentos de

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trabalho, o uso adequado dos equipamentos e a observância das normas e regulamentações


aplicáveis.
Comunicação e sinalização: Assegure uma comunicação eficiente entre os trabalha-
dores envolvidos no trabalho em altura e utilize sinalizações adequadas para indicar a presen-
ça de áreas de trabalho em altura e os riscos associados.
Ao seguir estas recomendações e medidas de segurança, a contratante promove um
ambiente de trabalho seguro e produtivo para os trabalhadores envolvidos nas atividades em
altura, garantindo a integridade e a eficácia do sistema de ancoragem predial e o cumprimento
das normas técnicas e regulamentações aplicáveis.

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CONCLUSÃO

Com base na análise técnica realizada, nas inspeções e ensaios efetuados, e na avalia-
ção dos procedimentos de trabalho, treinamento e capacitação, manutenção e conservação,
bem como nas recomendações e medidas de segurança adotadas, concluímos que o sistema
de ancoragem predial instalado atende às exigências e especificações estabelecidas pelas
normas técnicas e regulamentações aplicáveis, como a NBR 16325-1 e a NR-35.
O sistema de ancoragem predial apresenta-se adequadamente dimensionado, posicio-
nado e instalado, proporcionando a integridade, segurança e durabilidade necessárias para a
realização de trabalhos em altura. Os dispositivos de ancoragem foram submetidos a inspe-
ções e ensaios, atestando sua capacidade de suportar as cargas de trabalho exigidas e garan-
tindo a segurança dos trabalhadores envolvidos nas atividades em altura.
Além disso, a contratante deve providenciar a capacitação e o treinamento dos traba-
lhadores, a implementação de procedimentos de trabalho em altura, a utilização de equipa-
mentos de proteção individual adequados e a manutenção e conservação do sistema de anco-
ragem predial, contribuindo para a promoção de um ambiente de trabalho seguro e produtivo.
Portanto, considerando todos os aspectos avaliados, o sistema de ancoragem predial
instalado encontra-se em conformidade com as normas e regulamentações vigentes, estando
apto para ser utilizado nas atividades de trabalho em altura previstas.
Recomenda-se que a contratante continue monitorando e mantendo o sistema de anco-
ragem predial, realizando inspeções e manutenções periódicas, bem como atualizando e aper-
feiçoando os procedimentos de trabalho e a capacitação dos trabalhadores, de modo a garantir
a segurança e a eficácia do sistema ao longo do tempo.
Este relatório é válido apenas nas condições descritas no documento. Caso ocorra
qualquer alteração, remanejamento ou nova montagem das ancoragens, sua validade será
anulada, tornando-se necessário realizar uma nova vistoria e verificação técnica antes de utili-
zar o sistema de ancoragem e em situações de modificações. Dessa forma, garante-se a segu-
rança e a conformidade do sistema com as normas técnicas estabelecidas.

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É fundamental que todas as alterações e novas vistorias realizadas no sistema de anco-


ragem sejam devidamente documentadas por escrito. A liberação das ancoragens somente por
comunicação verbal não é admissível, uma vez que não garante a rastreabilidade e a confor-
midade com as normas técnicas e regulamentações aplicáveis. Ao manter um registro escrito
das inspeções e modificações, assegura-se a correta gestão das informações e a garantia de
que o sistema de ancoragem seja utilizado de maneira segura e adequada, preservando a in-
tegridade dos trabalhadores envolvidos e dos equipamentos.

Brasília, 12 de junho de 2023.

Responsável Técnico:

Eng. Dr. Rafael Vaz Ferreira


Eng. Mecânico
Pós-Graduado em Eng. de Energia
Pós-Graduado em Eng. Seg. Trabalho
Pós-Graduado em Direito do Trabalho
Mestre Especialista em Seg. do Trabalho em Altura
Doutorado em Projetos de Segurança do Trabalho _____________________
Eng.º Rafael Vaz Ferreira
CREA-DF 13839/D - DF

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ANEXO I
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
DINAMÔMETRO

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ANEXO II
ART

Documento assinado eletronicamente por DR. RAFAEL VAZ FERREIRA, Eng. Grupo RF Engenharia
Mecânico e Doutor em Eng. De Seg. do Trabalho. CREA-DF 13839/D, com vali- www.rf.eng.br | 3264-3378
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11/04/2019.
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DATA BOOK ANCORAGEM PREDIAL PARQUE ITAMARATY
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ANEXO III
CROQUI DE LOCALIZAÇÃO

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ANEXO IV
LAUDO DE RESISTÊNCIA A CORROSÃO

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DATA BOOK ANCORAGEM PREDIAL PARQUE ITAMARATY
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ANEXO V
LAUDO DE RESISTÊNCIA A TRAÇÃO

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