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E-BOOK
C O M P L E T O
RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial
#FIVECLASS ERROS
DE EXECUÇÃO MAIS COMUNS
QUE TODOS OS PROJETISTAS
PRECISAM EVITAR NA PREVENÇÃO
DE INCÊNDIOS
BEM VINDO Á
#FIVECLASS
QUEM ESTÁ COMPARTILHANDO
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RODRIGO
AZEVEDO
Há mais de 10 anos já deparei muito com projetos que são tidos como “impossíveis de
se executar”, e isso eu sei que acontece muito pela falta de conteúdo prático que os
projetistas possuem acesso. Um profissional que entende da prática consegue ganhar
mais e ter mais autoridade na área em que atua. Este conteúdo foi extraído da minha
vivência no dia a dia com obras de prevenção contra incêndios e achei mais que justo
compartilhar com você, para que você possa ter ainda mais conhecimento prático ‘’básico’’
sobre a execução de redes de hidrantes. Já te adianto que o último erro é o mais cometido
e sugiro ler com muita atenção. Desejo a você uma boa leitura e consulte sempre
que precisar. Um abraço; Rodrigo Azevedo ;)
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7 E R R O S
1º ERRO class
Sabemos que as normas de segurança contra incêndios no que se diz respeito à casa de bombas
em redes de hidrantes, não determina um tamanho mínimo para que o sistema seja executado,
cabendo ao projetista entender sobre o sistema e projetar o local da maneira com que o seu
cliente consiga executar o sistema. Em mais de 10 anos com execução de obras de prevenção
contra incêndios, puder observar que este erro é muito comum, e que projetistas precisam entender
sobre as medidas mínimas e propor soluções para os seus clientes, ao invés de criar ou causar
alguns problemas projetando medidas “impossíveis de serem executadas” no local.
Na próxima página eu te entrego um detalhamento mínimo para uma casa de bombas de
sistema elevado com apenas 1 bomba principal, e uma casa de bombas de um sistema térreo
com uma bomba principal e uma bomba jockey, para que você possa utilizar em seus projetos
e propor sempre soluções com espaços reduzidos para o seu cliente.
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7 E R R O S
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Neste detalhamento esquemático em planta baixa anterior, pode-se observar que possuímos
uma casa de bombas em sistema elevado, por conta da utilização do By-pass na execução do
sistema. As medidas mínimas que recomendo utilizar para que você possa projetar ou
executar uma casa de bombas nessas características seria de 1,2m de largura por 2,25m
de comprimento. Verifique na imagem que deixamos sempre uma medida mínima de 40 cm
em volta da bomba principal (medida esta confortável para manutenção ou inspeção do
sistema). Claramente, as medidas da casa de bombas podem variar de acordo com o tamanho
da bomba, porém neste detalhamento levei em consideração uma base de apoio para a bomba
de 40cm, comportando perfeitamente uma bomba de até 20cv. Ou seja, para projetos de
pequeno e médio porte, levando em consideração estas características, podemos projetar e
executar um sistema deste tipo perfeitamente. Cabe salientar que as medidas mínimas se
baseiam sempre no arranjo proposto do sistema. Este arranjo é tido como um arranjo
otimizado, simples e eficiente. Na próxima página eu mostro um detalhamento da mesma
casa de bombas, porém em um sistema ascendente com uma bomba principal e uma bomba jockey.
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7 E R R O S
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No detalhamento anterior, a bomba principal e jockey ficam “pareadas” uma com a outra.
Neste sentido o comprimento da casa de bombas consegue ser mantido, porém a largura
deve ser aumentada para que garanta o acesso ás bombas para futuras manutenções e
inspeções. As medidas mínimas neste detalhamento esquemático passam a ser 1,55m de largura
para os mesmos 2,25m de comprimento. No detalhamento garantimos as distâncias de acesso ás
bombas, posicionando os cavaletes de automatização dos sistemas automáticos sempre na parede.
Explico para você que, em casos de impossibilidade técnica de execução, e caso o corpo de
bombeiros aceite, é possível executar a casa de bombas com as bombas mais próxima á parede,
porém você não irá garantir o atendimento aos ítens das diversas normas técnicas dos estados,
e NBR’s. Na próxima página eu te mostro o único ítem que se fala sobre dimensão de casas
de bombas em redes de hidrantes na legislação, te fazendo entender que a prática é fundamental
para a elaboração de um bom projeto.
O que diz a IT de SP
eaN B R 1 3 7 1 4 ! class
C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em
toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de
manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive
viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio.
Neste sentido o projetista acaba sendo obrigado a entender se o que está sendo projetado é
algo ‘’executável’’ ou não. Outra citação da norma é o que diz respeito à altura do barrilete,
caso a casa de bombas do sistema de hidrante seja executada neste local:
No entanto, pode-se observar que projetistas que entendem realmente sobre o funcionamento
completo de uma casa de bombas e redes de hidrante acabam otimizando muito os seus
projetos na elaboração, levando para ao cliente economia durante a execução da obra.
Bônus! class
Quando um projetista é chamado na obra, ele muitas das vezes não consegue fazer a
conferência da execução do sistema, pois entende muito da teoria e pouco da prática.
Não é por culpa do projetista pois sabemos que as normas são muito teóricas e pouco práticas,
e é aí que entra a diferença dos profissionais no mercado de prevenção contra incêndios,
sendo de um lado os que apenas projetam e do outro os que projetam, conferem,
comissionam e aceitam o sistema executado, gerando mais valor para o seu cliente;
Sabendo o projetista sobre a funcionalidade de cada peça em uma casa de bombas, de
cada caminho percorrido, do tipo de tubulação executada, de cada derivação, de cada
cavalete e posição das peças, fica fácil um projetista ser autoridade naquilo que ele se
propõe a fazer e entregar ainda mais solução na prevenção de incêndios para o seu cliente.
Principais ítens:
Registro de gaveta;
Válvulas de retenção horizontal ou vertical;
Válvulas globo 45º
Cavalete de automação;
Manometros;
Pressostatos;
Tanque de pressão;
Dreno p/ teste.
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7 E R R O S
3º ERRO class
Criei uma tabela comparativa dos dois dispositivos, listando os benefícios de se utilizar
cada um (pressostato/fluxostato), mas vou explicar primeiro em algumas palavras qual
seria e minha recomendação. O fluxostato é um equipamento que possui uma chave de fluxo
(uma palheta), que fica internamente no local onde irá passar o fluxo de água no caso da
abertura de algum ponto de hidrante. Existem diversos tipos de palhetas, e a regulagem delas
pode ser feita de acordo com a sensibilidade de deslocamento do fluxo do fluido.
Pequenas movimentações do fluido , caso a regulagem não esteja de acordo, podem fazer
com que a palheta regulada de modo mais sensível se mova e a bomba arme. O fluxostato não
consegue mandar informações para a bomba através da queda de pressão de água na rede, e
sim através do fluo da água na tubulação. Em casas de bombas em que não ocorrem
manutenções recorrentes, no caso da chave de fluxo a palheta pode perder a sensibilidade
pelo contato com o fluido parado a anos dentro da tubulação. por conta de sujeiras ou oxidações
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7 E R R O S Já o pressostato... class
b e l a c o
Ta pressostatos e fluxostatos!
PRESSOSTATO FLUXOSTATO
Um erro muito comum são sistemas de hidrantes executados sem o tanque de pressão ou
cilindro de pressão na casa de bombas. Se eu te contar que a norma de segurança contra
incêndio no Brasil praticamente nada se fala sobre a utilização dos tanques de pressão em
casa de bombas, e nem sequer explica detalhadamente qual a sua funcionalidade. Ou seja,
neste ponto a prática volta a ser fundamental para entender os benefícios que trazem os
tanques de pressão para sistemas de incêndios automáticos, e otimizar ainda mais a casa
de bombas. Uma das principais funções do tanque de pressão é absorver o “golpe de aríete”,
quando possui uma diferenciação de energia no decorrer do fluido na rede de hidrante.
Seja em um momento de acionamento ou desligamento das bombas, seja no momento de
um fechamento de uma válvula angular, acontece uma diferença de pressão muito grande no
sistema, podendo ocorrer então quebras, furos e vazamentos nas junções das peças (conexões).
Exemplos de rompimento de tubulações class
por g o l p e s d e a r í e t e !
Exemplos de tanques de pressão class
em ca s a d e b o m b a s !
Ajuda e MUITO ! class
A utilização dos tanques de pressão faz com que o sistema tenha uma vida útil muito maior
e que não ocorra danos na estrutura da rede por conta destes golpes. O tanque de pressão
também fornece a pressão e vazão de maneira continua para o sistema. Na parte interna
dele, o ar é comprimido até chegar na máxima pressão de funcionamento, permitindo que
a rede fique completamente pressurizada nos sistemas de acionamento automático.
Existem outros tipos de dispositivos que também auxiliam para que não ocorra o golpe de
aríete, tais como: Válvula de controle de bomba de incêndio anti-surto ou até mesmo
válvulas redutoras de pressão. Uma orientação básica que pode aumentar a durabilidade
do sistema é no momento de inspeções e utilização do sistema para conferência, realizar
o fechamento ou abertura da válvula angular de maneira branda. Em alguns casos de redes
de hidrantes muito extensas pode-se prever até a utilização de bombas de pressurização do
tipo jockey, auxiliando também nos trancos e paradas do sistema pela bomba principal.
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7 E R R O S
5º ERRO class
Durante 5 anos da minha vida eu trabalhei apenas fazendo projetos de prevenção contra
incêndios, desde edificações pequenas á obras gigantescas de 36.000,00 m². Posso te dizer
com toda prioridade que eu nunca aprendi tanto como no dia que eu passei a vivenciar a
obra. Depois que eu comecei a ver como os meus projetos estavam sendo executados, eu
comecei até a entender de execução, e foi aí que eu entrei na área de obras. Enxerguei
uma baita oportunidade de fornecer produtos e serviços para os meus clientes, com
conhecimento técnico e praticidade, resolvendo os problemas deles (infelizmente muitos
clientes veem a adequação do projeto como um problema), mas estamos aqui para
solucionar e lucrar mais com isso na prevenção de incêndios. Um projetista que não só
apenas entrega o projeto aprovado para o cliente, mas também visita a obra, tira dúvidas
e verifica as instalações é um projetista diferenciado. E esta diferença traz inúmeros
benefícios, desde o relacionamento com seu cliente (que aumenta e muito) desde o seu
aprendizado com quem está executando o sistema.
Recomendação!
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Eu recomendo sempre para os projetistas, como forma de diferencial nas propostas, colocar
duas ou três visitas gratuitas na obra do cliente. Tenho certeza que esse será um diferencial
e tanto, pois o cliente vai saber que, se ele precisar de um auxílio, ele pode contar com você
não apenas no projeto, mas também durante a obra no decorrer da implantação do projeto.
Além disso, o seu cliente pode não ter contratado uma empresa especializada em sistemas de
incêndios com engenheiros ou arquitetos responsáveis técnicos para executar os sistemas,
contando apenas com profissionais autônomos. Neste sentido você pode oferecer até o
acompanhamento da obra por um valor estipulado mensal ou por contrato, e se tornar
responsável técnico pelos sistemas que foram executados por outros profissionais autônomos.
Assinar uma ART (anotação de responsabilidade técnica) de uma obra, como o nome mesmo
diz, é uma grande responsabilidade, e recomendo você a conhecer mais sobre os sistemas
para se tornar responsável técnico pela execução dos seus projetos.
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7º ERRO class
Vou citar um trecho da conversa que tive com o Sr. Danilo, responsável pela criação de dispositivos
de alarmes sem fio de uma empresa nacional. Em nossa “live” realizada pelo instagram, Danilo
citou que em sua visão, as empresas que se especializarem em comissionamento de sistemas
executados, vão ter um grande volume de serviço nos próximos anos. O motivo? Cada vez mais o
corpo de bombeiros está exigindo as documentações de alguém que se responsabilize por aquilo.
E infelizmente, muitos profissionais emitem ART (anotação de responsabilidade técnica) de execução
dos sistemas sem nem ter ido na obra do seu cliente. Com isso temos dois problemas: O primeiro
que o profissional está se responsabilizando por algo completamente fora da norma (pois você não
realizou o comissionamento dos sistemas), e segundo que o profissional deixa de ganhar dinheiro
por não fazer este tipo de serviço para o seu cliente (por falta de conhecimento do que se trata a
norma). Em opinião particular, eu acredito que o corpo de bombeiros já faz muito com pouco
recurso, e sou a favor de vistorias apenas de fiscalização, afim de verificar se o que foi projetado
e foi executado está de acordo com o que pede a legislação, e caso não esteja, notifique
judicialmente o responsável técnico por estar “fraudando” a liberação de uma edificação.
Com isso, automaticamente o mercado vai selecionar os bons profissionais dos ruins.
Voltando ao assunto...
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Voltando no contexto da necessidade do seu cliente frente ao que você tem a oferecer para ele,
imagine só a seguinte situação:
- Você elabora um projeto, aprova e o seu cliente executa com um bombeiro hidráulico
todo o sistema. No final da obra o cliente te liga e fala:
- Tudo bem? Meu bombeiro já executou o seu projeto, já poder marcar a vistoria por favor.
Muitos engenheiros parariam por aí, iria gerar uma ART de execução (sem nem ter ido à obra),
assumindo a responsabilidade da execução para o seu cliente. E sabe porque muitos fazem isso?
A NBR 13714 (Sistemas de hidrantes) no seu anexo C mostra claramente todos os itens que o seu
cliente deve cumprir, para que você faça uma aceitação e um comissionamento da rede executada.
Nesta hora é a oportunidade que você tem de cobrar do seu cliente pelo serviço que você pode
oferecer, então, você falaria assim com o seu cliente:
- Olá Sr. Fulano, com certeza posso marcar sim a vistoria, porém como não foi eu quem class
executou o sistema, preciso que você me entregue uma ART com o laudo atestando o
funcionamento do sistema de hidrantes, de modo a demostrar que ele foi executar
conforme a legislação.
O seu cliente irá te responder:
Nossa, eu não tenho. Quem executou foi meu bombeiro hidráulico.
Então, é nessa hora que você consegue fazer uma venda para o seu cliente, oferecendo
todos os ensaios, laudos e testes para validar tudo o que foi feito e emitir a ART.
A partir do momento que você entender a prática você vai começar a ter clientes com
recorrência para que faça os ensaios e testes anualmente, mostrando todos os benefícios que
ele terá. Se de tudo você não quiser oferecer serviços de inspeção para o seu cliente, te garanto
que só de você evitar esses sete erros você já vai estar na frente de muitos profissionais na área
de prevenção contra incêndios.
Então você precisa saber de uma coisa...
... e tenho um presente para você!
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E-BOOK
RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial
R E S U M O 9 A U L A S
SEMPRE ATIVOS.
O QUE ROLOU NESSA AULA?
Não adianta saber fazer, se não sabe oferecer. Nenhum escritório e nenhuma empresa
sobrevive sem vendas. E se você faz projeto ou executa, você é vendedor.
Esta é uma aula comercial onde recomendo livros e mostro qual o processo de vendas
você deve fazer dentro do seu escritório para prospecção e captação de mais clientes,
seja para projetos, inspeção ou até mesmo execução de obras.
Aplicando as técnicas dos livros que recomendo, é difícil você ficar sem clientes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA PREVENÇÃO class
#AULA05 DE INCÊNDIOS | PROF. ALISSON RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial
Se você seguir esses 5 passos, você com certeza vai otimizar e muito o seu tempo
na hora da prática. Nesta aula eu mostro como em 5 etapas eu consigo executar
uma rede de hidrantes com minha equipe, otimizando meu dia a dia.
São 5 passos que vão te economizar tempo e dinheiro durante uma execução ou
inspeção de sistemas de hidrantes.
EXECUÇÃO DE REDES DE SPRINKLERS class
#AULA07 PRINCIPAIS PONTOS QUE DEVEM RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial
SER OBSERVADOS
O QUE ROLOU NESSA AULA?
Uma aula sobre um tema complexo, pouco falado, mas de muita importância.
Eu mostro neste aula sobre os tipos de chuveiros automáticos, tipos de sistemas
e temperatura, além de recomendar outros tipos de tubulações que podem ser
utilizadas na execução de chuveiros automáticos. Mostro uma VGA (válvula de
governo e alarme) completa e o detalhamento de um controle setorial na prática.
EXECUÇÃO COMPLETA DE UM PSCIP class
#AULA08 ESTUDO DE CASO DE UMA REDE DE RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial
HIDRANTES JÁ EXECUTADA
O QUE ROLOU NESSA AULA?
FORNECER INSPEÇÕES?
O QUE ROLOU NESSA AULA?
Nesta aula eu falo um pouco mais do que se trata a NBR 13714 e quais os benefícios
que você pode ter oferecendo estes serviços também para os seus clientes de projetos.
Mostrei que inspeção na prevenção de incêndios é recorrencia, uma vez que o cliente
precisa do sistema sempre operante, e não apenas no dia da vistoria.
Mostro o que você deve saber para começar a oferecer soluções para os seus clientes.
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LINK PARA ACESSO AO RESUMO DAS AULAS
! RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial