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E-BOOK
C O M P L E T O
RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

#FIVECLASS ERROS
DE EXECUÇÃO MAIS COMUNS
QUE TODOS OS PROJETISTAS
PRECISAM EVITAR NA PREVENÇÃO
DE INCÊNDIOS
BEM VINDO Á
#FIVECLASS
QUEM ESTÁ COMPARTILHANDO
class

RODRIGO
AZEVEDO

ESTE CONTEÚDO COM VOCÊ?


@fiveclassoficial

Rodrigo Azevedo é engenheiro, empresário e empreendedor. Expert em


prevenção à incêndios há 10 anos, somando mais de 100km de redes de
incêndios executados. Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do trabalho
e Engenheiro de segurança contra incêndios, Rodrigo Azevedo descomplica
as instalações de equipamentos preventivos. Sócio fundador do Grupo Planejar,
atualmente possui duas empresas de execução em Minas Gerais e uma
franquia no estado do Pernambuco. Observando a falta de conhecimento,
falta de profissionais altamente capacitados e a alta demanda de obras deste
seguimento no país, Rodrigo ensina projetistas entenderem mais sobre a
execução dos sistemas preventivos e a constituírem sua própria empresa
de execução e instalação do zero.
RODRIGO AZEVEDO
Boa leitura e bons conhecimentos !
Este e-book traz um conjunto dos 7 erros mais frequentes durante uma execução de
redes de hidrantes. Sabemos que a área de prevenção contra incêndios possui diversas
normativas, porém muito se sabe da teoria, e pouco da prática. Caso você seja um
projetista, recomendo salvar essas dicas de erros mais comuns para que você possa
identificar ou prever alguns problemas, antes mesmo de finalizar o dimensionamento
da sua rede de hidrantes e entregar o projeto aprovado para o seu cliente.

Há mais de 10 anos já deparei muito com projetos que são tidos como “impossíveis de
se executar”, e isso eu sei que acontece muito pela falta de conteúdo prático que os
projetistas possuem acesso. Um profissional que entende da prática consegue ganhar
mais e ter mais autoridade na área em que atua. Este conteúdo foi extraído da minha
vivência no dia a dia com obras de prevenção contra incêndios e achei mais que justo
compartilhar com você, para que você possa ter ainda mais conhecimento prático ‘’básico’’
sobre a execução de redes de hidrantes. Já te adianto que o último erro é o mais cometido
e sugiro ler com muita atenção. Desejo a você uma boa leitura e consulte sempre
que precisar. Um abraço; Rodrigo Azevedo ;)
E-BOOK
7 E R R O S
1º ERRO class

PROJETAR UMA CASA DE BOMBAS DE HIDRANTES


EM UM LOCAL MUITO PEQUENO!

Sabemos que as normas de segurança contra incêndios no que se diz respeito à casa de bombas
em redes de hidrantes, não determina um tamanho mínimo para que o sistema seja executado,
cabendo ao projetista entender sobre o sistema e projetar o local da maneira com que o seu
cliente consiga executar o sistema. Em mais de 10 anos com execução de obras de prevenção
contra incêndios, puder observar que este erro é muito comum, e que projetistas precisam entender
sobre as medidas mínimas e propor soluções para os seus clientes, ao invés de criar ou causar
alguns problemas projetando medidas “impossíveis de serem executadas” no local.
Na próxima página eu te entrego um detalhamento mínimo para uma casa de bombas de
sistema elevado com apenas 1 bomba principal, e uma casa de bombas de um sistema térreo
com uma bomba principal e uma bomba jockey, para que você possa utilizar em seus projetos
e propor sempre soluções com espaços reduzidos para o seu cliente.
E-BOOK
7 E R R O S
class

Detalhamento casa de bombas com espaço reduzido.


#1 Modelo elevado com sistema utilizando apenas uma bomba principal,
não sendo utilizado bomba jockey
E-BOOK
7 E R R O S Explicando... ! class

Neste detalhamento esquemático em planta baixa anterior, pode-se observar que possuímos
uma casa de bombas em sistema elevado, por conta da utilização do By-pass na execução do
sistema. As medidas mínimas que recomendo utilizar para que você possa projetar ou
executar uma casa de bombas nessas características seria de 1,2m de largura por 2,25m
de comprimento. Verifique na imagem que deixamos sempre uma medida mínima de 40 cm
em volta da bomba principal (medida esta confortável para manutenção ou inspeção do
sistema). Claramente, as medidas da casa de bombas podem variar de acordo com o tamanho
da bomba, porém neste detalhamento levei em consideração uma base de apoio para a bomba
de 40cm, comportando perfeitamente uma bomba de até 20cv. Ou seja, para projetos de
pequeno e médio porte, levando em consideração estas características, podemos projetar e
executar um sistema deste tipo perfeitamente. Cabe salientar que as medidas mínimas se
baseiam sempre no arranjo proposto do sistema. Este arranjo é tido como um arranjo
otimizado, simples e eficiente. Na próxima página eu mostro um detalhamento da mesma
casa de bombas, porém em um sistema ascendente com uma bomba principal e uma bomba jockey.
E-BOOK
7 E R R O S
class

Detalhamento casa de bombas com espaço reduzido.


#2 Modelo ascendente com sistema utilizando uma bomba principal,
e uma bomba jockey para pressurização.
E-BOOK
7 E R R O S Explicando... ! class

No detalhamento anterior, a bomba principal e jockey ficam “pareadas” uma com a outra.
Neste sentido o comprimento da casa de bombas consegue ser mantido, porém a largura
deve ser aumentada para que garanta o acesso ás bombas para futuras manutenções e
inspeções. As medidas mínimas neste detalhamento esquemático passam a ser 1,55m de largura
para os mesmos 2,25m de comprimento. No detalhamento garantimos as distâncias de acesso ás
bombas, posicionando os cavaletes de automatização dos sistemas automáticos sempre na parede.

Explico para você que, em casos de impossibilidade técnica de execução, e caso o corpo de
bombeiros aceite, é possível executar a casa de bombas com as bombas mais próxima á parede,
porém você não irá garantir o atendimento aos ítens das diversas normas técnicas dos estados,
e NBR’s. Na próxima página eu te mostro o único ítem que se fala sobre dimensão de casas
de bombas em redes de hidrantes na legislação, te fazendo entender que a prática é fundamental
para a elaboração de um bom projeto.
O que diz a IT de SP
eaN B R 1 3 7 1 4 ! class

C.1.2 As dimensões das casas de bombas devem ser tais que permitam acesso em
toda volta das bombas de incêndio e espaço suficiente para qualquer serviço de
manutenção local, nas bombas de incêndio e no painel de comando, inclusive
viabilidade de remoção completa de qualquer das bombas de incêndio.

Neste sentido o projetista acaba sendo obrigado a entender se o que está sendo projetado é
algo ‘’executável’’ ou não. Outra citação da norma é o que diz respeito à altura do barrilete,
caso a casa de bombas do sistema de hidrante seja executada neste local:

C.1.2.1 As casas de bombas quando estiverem em compartimento enterrado ou em


barriletes, devem possuir acesso, no mínimo, por meio de escadas do tipo marinheiro,
sendo que o barrilete deve possuir no mínimo 1,5 m de pé direito.

No entanto, pode-se observar que projetistas que entendem realmente sobre o funcionamento
completo de uma casa de bombas e redes de hidrante acabam otimizando muito os seus
projetos na elaboração, levando para ao cliente economia durante a execução da obra.
Bônus! class

ISOMÉTRICO BOMBA PRINCIPAL ISOMÉTRICO BOMBA PRINCIPAL E JOCKEY


E-BOOK
7 E R R O S
2º ERRO class

NÃO SABER CONFERIR SE A CASA DE BOMBAS


FOI PROJETADA E EXECUTADA CORRETAMENTE;
Você conhece aquele tipo de projetista que só copia e cola blocos de detalhamento?
Sabemos que muitos projetistas copiam e colam os blocos de detalhamento de uma casa
de bombas em seus projetos e não sabem interpretar se aquilo que está projetado vai
funcionar no local. Não que isso seja errado, sabemos que a responsabilidade da execução
é inteiramente do engenheiro executor, mas você deve compreender o funcionamento do
sistema para otimizar ainda mais os seus projetos e facilitando para o seu cliente e a empresa
que fará a execução do sistema que você projetou. Além disso, você estará dando o primeiro
passo na área de obras de prevenção contra incêndios, podendo até mesmo fornecer execuções
de redes de hidrantes e inspeções anuais para os seus clientes.
E-BOOK
7 E R R O S Para refletir... ! class

Quando um projetista é chamado na obra, ele muitas das vezes não consegue fazer a
conferência da execução do sistema, pois entende muito da teoria e pouco da prática.
Não é por culpa do projetista pois sabemos que as normas são muito teóricas e pouco práticas,
e é aí que entra a diferença dos profissionais no mercado de prevenção contra incêndios,
sendo de um lado os que apenas projetam e do outro os que projetam, conferem,
comissionam e aceitam o sistema executado, gerando mais valor para o seu cliente;
Sabendo o projetista sobre a funcionalidade de cada peça em uma casa de bombas, de
cada caminho percorrido, do tipo de tubulação executada, de cada derivação, de cada
cavalete e posição das peças, fica fácil um projetista ser autoridade naquilo que ele se
propõe a fazer e entregar ainda mais solução na prevenção de incêndios para o seu cliente.

É como se eu te perguntasse: Você já viu um engenheiro calculista estrutural nunca ter


visto uma barra 3/8 e apenas projetado ela no seu projeto estutural?
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7 E R R O S
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Para saber sobre armação de ferragens, formas, diagramas de vigas e pilares e


detalhamentos, o calculista é obrigado a conhecer a prática, com isso ele acaba
economizando para o seu cliente e criando autoridade sobre o que foi calculado.

Ajudando projetistas na elaboração de projetos de prevenção de incêndios, eu te entrego


em formato 3D uma casa de bombas em sistema elevado, para que você possa entender
o sistema de maneira mais didática do que apenas em formato 2D.

Na próxima página eu te mostro em formato 3D


uma casa de bombas com suas principais peças
para que você possa consultar sempre que
for necessário ;)
Detalhamento em 3D!
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Principais ítens:
Registro de gaveta;
Válvulas de retenção horizontal ou vertical;
Válvulas globo 45º
Cavalete de automação;
Manometros;
Pressostatos;
Tanque de pressão;
Dreno p/ teste.
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3º ERRO class

NA HORA DE PROJETAR, NÃO ENTENDER A DIFERENÇA


ENTRE PRESSOSTATOS E FLUXOSTATOS NA PRÁTICA;
A automatização de uma rede de hidrante precisa de algum dispositivo de resposta mecânica
para que o motor elétrico seja acionado automaticamente. Neste sentido, muitos projetistas tem
dúvidas sobre qual dispositivo utilizar. No decorrer da minha vida em obras de prevenção contra
incêndios já vi diversas casas de bombas executadas, seja com acionamento manual, acionamento
automático por fluxostato ou acionamento automático por pressostato.Todas as casas de bombas,
tanto com pressostatos tanto com fluxostatos estavam aptas para serem utilizadas...

...mas aí que está a questão, o que é fluxostato e pressostato?


Qual dispositivo devo utilizar para automatizar uma rede de hidrantes?
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7 E R R O S Para se informar... ! class

Criei uma tabela comparativa dos dois dispositivos, listando os benefícios de se utilizar
cada um (pressostato/fluxostato), mas vou explicar primeiro em algumas palavras qual
seria e minha recomendação. O fluxostato é um equipamento que possui uma chave de fluxo
(uma palheta), que fica internamente no local onde irá passar o fluxo de água no caso da
abertura de algum ponto de hidrante. Existem diversos tipos de palhetas, e a regulagem delas
pode ser feita de acordo com a sensibilidade de deslocamento do fluxo do fluido.
Pequenas movimentações do fluido , caso a regulagem não esteja de acordo, podem fazer
com que a palheta regulada de modo mais sensível se mova e a bomba arme. O fluxostato não
consegue mandar informações para a bomba através da queda de pressão de água na rede, e
sim através do fluo da água na tubulação. Em casas de bombas em que não ocorrem
manutenções recorrentes, no caso da chave de fluxo a palheta pode perder a sensibilidade
pelo contato com o fluido parado a anos dentro da tubulação. por conta de sujeiras ou oxidações
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7 E R R O S Já o pressostato... class

... é um equipamento que possui um diferencial de pressão, ou seja, eu consigo configurar


a bomba de incêndio para armar ou desarmar em uma determinada faixa de pressão já estabelecida,
de modo com que eu otimize assim a minha casa de bombas e o funcionamento do sistema de
hidrantes. Quando se compara um dispositivo do outros eu gosto de fazer a seguinte comparação.
Imagine só: Você tem uma casa de bombas com uma bomba principal e uma bomba jockey
interligadas em um fluxostato. Como você fará com que a bomba jockey ligue sem a bomba
principal ligar? Se não for com a regulagem da sensibilidade da palheta você não consegue,
e é aí que pra mim, entra a principal diferença entre utilizar pressostatos ao invés de fluxostato.
Com o pressostato eu posso configurar que com pequenas perdas de pressão a bomba
jockey entre em operação, sem a necessidade de entrar a bomba principal.
Neste sentido, cabe a você determinar qual dispositivo seu cliente irá usar e informar os
benefícios que ele terá de utilizar cada um, para que ele entenda a real diferença dos dispositivos.
E-BOOK m p a r a t i v a class
7 E R R O S

b e l a c o
Ta pressostatos e fluxostatos!
PRESSOSTATO FLUXOSTATO

- Arma as bombas pelo fluxo do fluido;


- Arma as bombas pelo diferencial de pressão;
- Regulagem da palheta de acordo com a pressão;
- Regulagem de acordo com leitura no manômetro;
- Requer mais manutenções internas (palhetas);
- Manutenções apenas superficiais em contatos;
- Funciona bem em redes de hidrantes;
- Funciona bem em redes de hidrantes;
- Muito utilizando também em SPK.
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4º ERRO class

NÃO SABER PARA QUE SERVEM OS


TANQUES DE PRESSÃO E QUANDO UTILIZAR;
Otimização !
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Um erro muito comum são sistemas de hidrantes executados sem o tanque de pressão ou
cilindro de pressão na casa de bombas. Se eu te contar que a norma de segurança contra
incêndio no Brasil praticamente nada se fala sobre a utilização dos tanques de pressão em
casa de bombas, e nem sequer explica detalhadamente qual a sua funcionalidade. Ou seja,
neste ponto a prática volta a ser fundamental para entender os benefícios que trazem os
tanques de pressão para sistemas de incêndios automáticos, e otimizar ainda mais a casa
de bombas. Uma das principais funções do tanque de pressão é absorver o “golpe de aríete”,
quando possui uma diferenciação de energia no decorrer do fluido na rede de hidrante.
Seja em um momento de acionamento ou desligamento das bombas, seja no momento de
um fechamento de uma válvula angular, acontece uma diferença de pressão muito grande no
sistema, podendo ocorrer então quebras, furos e vazamentos nas junções das peças (conexões).
Exemplos de rompimento de tubulações class

por g o l p e s d e a r í e t e !
Exemplos de tanques de pressão class

em ca s a d e b o m b a s !
Ajuda e MUITO ! class

A utilização dos tanques de pressão faz com que o sistema tenha uma vida útil muito maior
e que não ocorra danos na estrutura da rede por conta destes golpes. O tanque de pressão
também fornece a pressão e vazão de maneira continua para o sistema. Na parte interna
dele, o ar é comprimido até chegar na máxima pressão de funcionamento, permitindo que
a rede fique completamente pressurizada nos sistemas de acionamento automático.
Existem outros tipos de dispositivos que também auxiliam para que não ocorra o golpe de
aríete, tais como: Válvula de controle de bomba de incêndio anti-surto ou até mesmo
válvulas redutoras de pressão. Uma orientação básica que pode aumentar a durabilidade
do sistema é no momento de inspeções e utilização do sistema para conferência, realizar
o fechamento ou abertura da válvula angular de maneira branda. Em alguns casos de redes
de hidrantes muito extensas pode-se prever até a utilização de bombas de pressurização do
tipo jockey, auxiliando também nos trancos e paradas do sistema pela bomba principal.
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5º ERRO class

NÃO DIMENSIONAR UM CAVALETE PARA TESTE


DO SISTEMA NA SUA CASA DE BOMBAS
Em redes de hidrantes automatizadas deve ser instalado um cavalete para testes, denominado
“cavalete de automatização”. Pode-se dizer que o cavalete é uma parte do coração do sistema,
e é nele que fazemos as configurações necessárias na rede para acionamento e funcionamento
dos hidrantes, além dos testes de funcionamento e operação. Um cavalete de automatização
é composto pelos dispositivos de acionamento da bomba, sejam eles pressostatos ou fluxostatos,
manômetros para leitura da pressão na rede, registros esfera ou válvulas globo, válvulas de
retenção e drenos. Nos cavaletes também pode ser instalado o tanque de pressão do sistema,
uma vez que ele está interligado em toda rede na tubulação de recalque.
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O coração do sistema! class

Já vi diversas casas de bombas que possuem em seus cavaletes pressostatos ou fluxostatos


e manômetros, mas não possuem o dreno de teste nem o tanque de pressão, ou seja, para
que faça o teste no sistema o cliente ou engenheiro responsável teria que abrir alguma
válvula angular de algum hidrante para verificar o funcionamento do sistema. Com o cavalete
de automatização os testes de funcionamento do sistema e a configuração completa da rede
de hidrantes fica correta, tendo em vista que um dos itens da NBR 13714 na sua parte de inspeção
“anexo C”, informa que o engenheiro responsável pela execução ou aceitação do sistema de
hidrantes deve realizar um dos seguintes testes:

C.1.3.1 Ensaiar a automatização do(s) sistema(s) de hidrantes e/ou mangotinhos no


cavalete de automatização das bombas principal e de pressurização (Jockey),
verificando as pressões de regulagem dos pressostatos (liga e desliga)da bomba
de pressurização (Jockey) e (liga) da bomba principal e o acionamento dos alarmes
sonoros e/ou óticos.
Ou seja, sem este sistema fica difícil cumprir esta prerrogativa da norma. Logo abaixo na class
imagem eu te entrego em formato 3D um detalhamento de um cavalete de automatização
para que você possa compreender melhor o sistema e identificar os itens necessários na prática.

Localizado na tubulação de recalque;


Diâmetro do tubo pode ser menor;
Drenos de testes;
Registro esfera;
Manômetros;
Pressostatos;
Tanques de pressão.
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6º ERRO class

FAZER APENAS O PROJETO E NÃO ACOMPANHAR A


EXECUÇÃO DOS SISTEMAS PREVENTIVOS;
Eu vejo esse erro como sendo um dos mais comuns,
muitos profissionais podem achar que isso não é um erro,
alegando que: Mas eu fui contratado só para fazer o
projeto, não preciso entender do que está sendo executado.
Ledo engano!
Como eu vivencio muito as obras de incêndio em que executo,
eu vejo a falta de interesse de muitos projetistas em
acompanhar o que está sendo executado, afim de saber se
está atendendo o que você projetou, ou não.
Pega a VISÃO !
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Durante 5 anos da minha vida eu trabalhei apenas fazendo projetos de prevenção contra
incêndios, desde edificações pequenas á obras gigantescas de 36.000,00 m². Posso te dizer
com toda prioridade que eu nunca aprendi tanto como no dia que eu passei a vivenciar a
obra. Depois que eu comecei a ver como os meus projetos estavam sendo executados, eu
comecei até a entender de execução, e foi aí que eu entrei na área de obras. Enxerguei
uma baita oportunidade de fornecer produtos e serviços para os meus clientes, com
conhecimento técnico e praticidade, resolvendo os problemas deles (infelizmente muitos
clientes veem a adequação do projeto como um problema), mas estamos aqui para
solucionar e lucrar mais com isso na prevenção de incêndios. Um projetista que não só
apenas entrega o projeto aprovado para o cliente, mas também visita a obra, tira dúvidas
e verifica as instalações é um projetista diferenciado. E esta diferença traz inúmeros
benefícios, desde o relacionamento com seu cliente (que aumenta e muito) desde o seu
aprendizado com quem está executando o sistema.
Recomendação!
class

Eu recomendo sempre para os projetistas, como forma de diferencial nas propostas, colocar
duas ou três visitas gratuitas na obra do cliente. Tenho certeza que esse será um diferencial
e tanto, pois o cliente vai saber que, se ele precisar de um auxílio, ele pode contar com você
não apenas no projeto, mas também durante a obra no decorrer da implantação do projeto.
Além disso, o seu cliente pode não ter contratado uma empresa especializada em sistemas de
incêndios com engenheiros ou arquitetos responsáveis técnicos para executar os sistemas,
contando apenas com profissionais autônomos. Neste sentido você pode oferecer até o
acompanhamento da obra por um valor estipulado mensal ou por contrato, e se tornar
responsável técnico pelos sistemas que foram executados por outros profissionais autônomos.
Assinar uma ART (anotação de responsabilidade técnica) de uma obra, como o nome mesmo
diz, é uma grande responsabilidade, e recomendo você a conhecer mais sobre os sistemas
para se tornar responsável técnico pela execução dos seus projetos.
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7º ERRO class

NÃO FAZER COMISSIONAMENTO, INSPEÇÕES E


ACEITAÇÕES DE REDES DE HIDRANTE PARA O SEU CLIENTE;
Na etapa de elaboração do projeto de prevenção contra incêndios, o projetista deve calcular a
pressão máxima e vazão mínima e máxima em toda a rede, de modo a verificar a necessidade de
instalação de bombas de incêndio para atendimento a vazão mínima proposta em norma.
Recomenda-se que faça o cálculo desde os dois hidrantes mais desfavoráveis até o hidrante mais
favorável. Porém, o que poucos projetistas fazem é conferir se o que foi projetado está atendendo
fielmente o que foi executado. Muitos projetistas, por falta de instrução e conhecimento prático,
não sabem o que é comissionamento, inspeção ou aceitação, e nem sequer sabem como eles
deveriam oferecer estes serviços para os seus clientes, com isso eles acabam deixando de ganhar
fazendo estes serviços ‘’pós execução’’ para o seu cliente. Neste erro de não fazer aceitações, inspeções
e comissionamento, que eu diria o mais comum entre os projetistas, vou te explicar do que se trata
comissionamento, inspeção e aceitação, e te mostrar que você pode aumentar seu leque de serviços
na prevenção contra incêndios, fornecendo também estes ensaios de validação para o seu cliente.
Antes de mais nada...
class

Vou citar um trecho da conversa que tive com o Sr. Danilo, responsável pela criação de dispositivos
de alarmes sem fio de uma empresa nacional. Em nossa “live” realizada pelo instagram, Danilo
citou que em sua visão, as empresas que se especializarem em comissionamento de sistemas
executados, vão ter um grande volume de serviço nos próximos anos. O motivo? Cada vez mais o
corpo de bombeiros está exigindo as documentações de alguém que se responsabilize por aquilo.
E infelizmente, muitos profissionais emitem ART (anotação de responsabilidade técnica) de execução
dos sistemas sem nem ter ido na obra do seu cliente. Com isso temos dois problemas: O primeiro
que o profissional está se responsabilizando por algo completamente fora da norma (pois você não
realizou o comissionamento dos sistemas), e segundo que o profissional deixa de ganhar dinheiro
por não fazer este tipo de serviço para o seu cliente (por falta de conhecimento do que se trata a
norma). Em opinião particular, eu acredito que o corpo de bombeiros já faz muito com pouco
recurso, e sou a favor de vistorias apenas de fiscalização, afim de verificar se o que foi projetado
e foi executado está de acordo com o que pede a legislação, e caso não esteja, notifique
judicialmente o responsável técnico por estar “fraudando” a liberação de uma edificação.

Com isso, automaticamente o mercado vai selecionar os bons profissionais dos ruins.
Voltando ao assunto...
class

Voltando no contexto da necessidade do seu cliente frente ao que você tem a oferecer para ele,
imagine só a seguinte situação:
- Você elabora um projeto, aprova e o seu cliente executa com um bombeiro hidráulico
todo o sistema. No final da obra o cliente te liga e fala:
- Tudo bem? Meu bombeiro já executou o seu projeto, já poder marcar a vistoria por favor.
Muitos engenheiros parariam por aí, iria gerar uma ART de execução (sem nem ter ido à obra),
assumindo a responsabilidade da execução para o seu cliente. E sabe porque muitos fazem isso?

Por falta de conhecimento de como validar e aceitar um sistema executado

A NBR 13714 (Sistemas de hidrantes) no seu anexo C mostra claramente todos os itens que o seu
cliente deve cumprir, para que você faça uma aceitação e um comissionamento da rede executada.
Nesta hora é a oportunidade que você tem de cobrar do seu cliente pelo serviço que você pode
oferecer, então, você falaria assim com o seu cliente:
- Olá Sr. Fulano, com certeza posso marcar sim a vistoria, porém como não foi eu quem class
executou o sistema, preciso que você me entregue uma ART com o laudo atestando o
funcionamento do sistema de hidrantes, de modo a demostrar que ele foi executar
conforme a legislação.
O seu cliente irá te responder:
Nossa, eu não tenho. Quem executou foi meu bombeiro hidráulico.
Então, é nessa hora que você consegue fazer uma venda para o seu cliente, oferecendo
todos os ensaios, laudos e testes para validar tudo o que foi feito e emitir a ART.
A partir do momento que você entender a prática você vai começar a ter clientes com
recorrência para que faça os ensaios e testes anualmente, mostrando todos os benefícios que
ele terá. Se de tudo você não quiser oferecer serviços de inspeção para o seu cliente, te garanto
que só de você evitar esses sete erros você já vai estar na frente de muitos profissionais na área
de prevenção contra incêndios.
Então você precisa saber de uma coisa...
... e tenho um presente para você!
class

E-BOOK
RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

R E S U M O 9 A U L A S

VOCÊ PRECISA APROFUNDAR ;)


O que você precisa
P R E N D E R !
A Você aprendeu algo neste ebook?
class

Eu quero te levar para um universo que é o FUTURO DA PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS!


Hoje, para cada 5000 empresas no Brasil, nos temos apenas uma empresa que excuta sistemas
de incêndio com profissionais devidamente qualificados, e para cada 10 profissionais da engenharia
de incêndio apenas 1 entende a prática da execução dos sistemas. Na fiveclass eu dou aulas sobre
diversos temas relacionados a execução de sistemas contra incêndios, e quero fazer você ampliar
mais os seus conhecimentos e aprender de fato tudo sobre a teoria aplicada na prática e otimizar
ainda mais os seus projetos. Por isso eu fiz um outro ebook completo com um resumo de 9 aulas
minhas exclusivas para os membros da comunidade fiveclass, ensinando mais sobre sistemas de incêndio.

Olha a quantidade de aulas e conteúdos no próximo ebook que vou te apresentar...


REDES DE HIDRANTE class
#AULA01 MÉTODOS DE EXECUÇÃO NA PRÁTICA RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

O QUE ROLOU NESSA AULA?

Nesta aula eu abordo diversos métodos de execução de redes de hidrante.


Eu explico detalhadamente qual profissional pode oferecer cada tipo de serviços,
mostro os tipos de junções de conexões tais como: Ponta e bolsa, solda, flange,
roscas e grooved. A aula sobre rede de hidrante mostrar tudo sobre os benefícios
do grooved frente as roscas, e qual a economia um profissional pode ter no custo
operacional executando sistemas em grooved. Mostro sobre cavaletes de automação,
bombas de pressurização, além de mostrar diversos outros erros mais comuns no
decorrer das obras de prevenção contra incêndios.
OBRA DE PREVENÇÃO class
#AULA02 O TAMANHO DO MERCADO NO BRASIL RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

O QUE ROLOU NESSA AULA?

Neste aula eu mostrei o tamanho do mercado de prevenção contra incêndios no


Brasil. Mostrei tudo sobre a demanda nos principais estados do Brasil e qual a
fatia do mercado você pode abraçar na prevenção contra incêndios. Afinal, para
que se tenha clientes é preciso de demanda, e a prevenção contra incêndios é uma
das áreas que mais cresce no Brasil. Nessa aula eu mostrei um estudo que fiz em três
estados do Brasil, com dados concretos, estimando quantas empresas de sistemas
de incêndio existem no Brasil e nos principais estados do Brasil.
SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARMES class
#AULA03 DE INCÊNDIO - SDAI RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

QUAL SISTEMA DEVO UTILIZAR?


O QUE ROLOU NESSA AULA?

Nesta aula eu mostrei os tipos de dispositivo de acionamento de uma rede de


alarmes e detecção. Falei sobre a aplicação dos diversos tipos de centrais, tais como:
Convencionais, endereçáveis e sem fio, além de te mostrar uma simulação com um
comparativo de custo entre cada um destes sistemas. A simulação foi feita real, sendo
um comparativo de orçamento para um cliente meu, realizando a proposta de instalação
dos sistemas de alarmes convencionais, endereçáveis e sem fio.
O resultado foi surpreendente! Contamos com a ajuda da FireBee
MÉTODOS E GATILHOS PARA class
#AULA04 OBTER MAIS CLIENTES E MANTÊ-LOS RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

SEMPRE ATIVOS.
O QUE ROLOU NESSA AULA?

Não adianta saber fazer, se não sabe oferecer. Nenhum escritório e nenhuma empresa
sobrevive sem vendas. E se você faz projeto ou executa, você é vendedor.
Esta é uma aula comercial onde recomendo livros e mostro qual o processo de vendas
você deve fazer dentro do seu escritório para prospecção e captação de mais clientes,
seja para projetos, inspeção ou até mesmo execução de obras.
Aplicando as técnicas dos livros que recomendo, é difícil você ficar sem clientes.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NA PREVENÇÃO class
#AULA05 DE INCÊNDIOS | PROF. ALISSON RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

O QUE ROLOU NESSA AULA?

Muitos profissionais da prevenção contra incêndios tem dificuldades de entender


sobre elétrica. Nesta aula realizada pelo Prof. Alisson Santos do Instituto Acender,
eu mostro o detalhe esquemático de uma bomba de incêndio, bem como a definição
de potência, corrente e tensão. É um resumo para você guardar a sete chaves e nunca
mais esquecer de consultar. Nessa aula mostramos que o básico na eletricidade já
atende a nossa demanda na prevenção de incêndios.
COMO EU EXECUTO MINHAS REDES class
#AULA06 DE HIDRANTES? RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

05 PASSOS QUE FACILITAM MEU DIA A DIA


O QUE ROLOU NESSA AULA?

Se você seguir esses 5 passos, você com certeza vai otimizar e muito o seu tempo
na hora da prática. Nesta aula eu mostro como em 5 etapas eu consigo executar
uma rede de hidrantes com minha equipe, otimizando meu dia a dia.
São 5 passos que vão te economizar tempo e dinheiro durante uma execução ou
inspeção de sistemas de hidrantes.
EXECUÇÃO DE REDES DE SPRINKLERS class
#AULA07 PRINCIPAIS PONTOS QUE DEVEM RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

SER OBSERVADOS
O QUE ROLOU NESSA AULA?

Uma aula sobre um tema complexo, pouco falado, mas de muita importância.
Eu mostro neste aula sobre os tipos de chuveiros automáticos, tipos de sistemas
e temperatura, além de recomendar outros tipos de tubulações que podem ser
utilizadas na execução de chuveiros automáticos. Mostro uma VGA (válvula de
governo e alarme) completa e o detalhamento de um controle setorial na prática.
EXECUÇÃO COMPLETA DE UM PSCIP class
#AULA08 ESTUDO DE CASO DE UMA REDE DE RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

HIDRANTES JÁ EXECUTADA
O QUE ROLOU NESSA AULA?

Um estudo de caso completo! Por onde devemos começar a executar um PSCIP?


Quais a dificuldades encontradas? Nesta aula mostro o antes e depois de uma casa
de bombas que executei e tive que refazer pela situação precária que se encontrava,
mostrando as fotos dos antes e depois de toda obra. Apesento também os pontos que
sempre deverão ser verificados em uma execução de sistemas contra incêndios.
INSPEÇÃO EM REDES DE HIDRANTE class
#AULA09 O QUE DEVO SABER PARA RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

FORNECER INSPEÇÕES?
O QUE ROLOU NESSA AULA?

Nesta aula eu falo um pouco mais do que se trata a NBR 13714 e quais os benefícios
que você pode ter oferecendo estes serviços também para os seus clientes de projetos.
Mostrei que inspeção na prevenção de incêndios é recorrencia, uma vez que o cliente
precisa do sistema sempre operante, e não apenas no dia da vistoria.
Mostro o que você deve saber para começar a oferecer soluções para os seus clientes.
class
LINK PARA ACESSO AO RESUMO DAS AULAS
! RODRIGO
AZEVEDO
@fiveclassoficial

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