Estudo das superfícies

Reversas

Conceitos, lei de Geração, elementos,

classificações, propriedades,
representações, secções e aplicações.
 Superfície
• Conceito – uma extensão em duas
dimensões, ou um conjunto de pontos
exteriores a um corpo, sendo infinitas
suas possíveis ordenações.
• Estudo da representação de construções
complexas – estudo essencial no desenho
técnico e na criação de formas.
 Superfícies - elementos
• Geratriz - é a linha que movimentando-se
segundo uma lei definida (lei de Geração),
forma a superfície.
• Diretriz – é a linha fixa que serve de guia para
que a geratriz descreve a superfície.
• Plano Diretor- plano que serve de referência.
• Área – porção definida de uma superfície
• Planificação – desdobramento de uma
superfície de modo a ser reduzida a um plano.
• Seção Plana – figura resultante da intersecção
de um plano com os limites de uma superfície.
• Transformada – linha resultante da planificação
da secção plana.
Superfícies – geratriz e diretriz
Superfícies – geratriz e diretriz
 Superfície – Classificação “Mongeana”
Linha geratriz apoiada numa diretriz
• Geratriz Reta
1. poliedros (porções de supefície plana)
2. retas reversas(parabolóides, helicóides e
conóides).
• Geratriz Curva (circulares em geral)
1. circulares de revolução (reta) pelo giro de
uma linha
2. circulares de circunvolução (círculo) pelo
giro de uma circunferência.
Superfície
 SUPERFÍCIES-
formas de representação
• Representação de Vistas
1. perspectiva cilíndrica axonométrica– vantagem
de relacionar determinação das dimenções
corretas.
Isométrica – os ângulos entre os eixos
cartesianos são idênticos, representando-se
em VG as grandezas verticais, e paralelas aos
eixos
Cavaleira – o quadro frontal em VG, e as
arestas se projetam perpendiculares ao quadro.
perspectiva
 SUPERFÍCIES-
formas de representação.
2. Método Mongeano – planos de projeção -
dupla projeção cilíndrica ortogonal( base do
desenho técnico).Utilizam-se sempre linhas para
a determinação das superfícies, marcando seu
contorno aparente. E das intersecções com
planos limites.
3. Geometria cotada – ex.uso na topografia -
curvas de nível.Essa curvas são traçadas em
intervalos fixos de cotas e devem ter suas
alturas determinadas por numero visível.
 SUPERFÍCIES-
formas de representação

Método
Mongeano
– planos de
projeção.
 SUPERFÍCIES-
formas de representação.
• Computação Gráfica- realidade virtual
maquetes eletrônicas, facilitam o processo
de montagem dos elementos constitutivos
do objeto.
• Maquetes – completa compreensão
espacial do estudo das superfícies..
 SUPERFÍCIES Poliédricas
• Conceito – composta
por polígonos planos.
• Possui um numero
finito de planos
limitando um espaço
totalmente interior à
superfícies.
• Formado por no
mínimo 4 polígonos
situados em planos
diferentes.
 SUPERFÍCIES de Revolução –
Superfícies Cônicas
• originada pela rotação de uma reta em torno
de um eixo, sendo estes concorrentes em um
ponto determinado de vértice, e segundo uma
curva diretriz fixa.
• “gerada pelo deslocamento de uma
circunferência, cujo centro descreve uma reta
perpendicular ao círculo, variando o raio da
circunferência geratriz ...numa determinada
relação constante” (RODRIGUES,1968).
SUPERFÍCIES de Revolução –
Superfícies Cônicas
 SUPERFÍCIES de Revolução –
Superfícies Cilíndricas
• São obtidas pelo deslocamento de uma
reta paralelamente a ela mesma apoiada
numa diretriz curva – quando esta curva é
fechada.
• “um cilindro é definido pela sua curva
diretriz e pela direção à qual as geratrizes
devem ser paralelas”. (JAVARY, 1893)
 SUPERFÍCIES de Revolução –
Superfícies Cilíndricas
• 2.1. Cilindro Circular Reto
Quando a geratriz fizer ângulo reto com os
planos das bases e a diretriz for uma
circunferência.
• Em Projeção Hor. –a própria circunferência
diretriz.

• Em Projeção Vert. – um retângulo, onde dois

lados opostos correspondem aos diâmetros
das bases e os outros dois são posições da
geratriz em VG.
 SUPERFÍCIES de Revolução –
Superfícies Cilíndricas
• 2.2. Cilindro Oblíquo
Quando sua geratriz fizer ângulo diferente de
90° em relação às suas bases.
Em projeção Hor. – as circunferências de
base(diretrizes)em VG, e as posições da
geratriz tangentes à essas circunferências.

Em proj. Vert.- um paralelogramo formado pelos

dois diâmetros de frente das diretrizes e pelas
projeções das diretrizes que partem das
extremidades desses diâmetros.
SUPERFÍCIES de Revolução –
• 3. Esfera –
• Suas projeções hor. e vert. Serão a
circunferência geratriz em VG, correspondendo
ao equador e ao meridiano de frente
respectivamente.

• Seção – terá como resultado uma circunferência

que nas projeções cilíndricas ortogonais se
projetará como uma elipse. Quando o plano
secante for paralelo a um dos planos de
projeção será em VG da seção.
SUPERFÍCIES de Revolução –
• 4. elipsóide – obtida pelo giro de um dos
eixos. Elementos principais:
meridianos, paralelos e o equador.
SUPERFÍCIES de Revolução –
• 5.Parabolóide – obtida pelo giro de uma
parábola em torno do seu eixo.
• Ex. lustres
 SUPERFÍCIES Reversas
• Superfícies geradas por retas em
posições reversas com características de
compor superfícies curvas.
1.Diretrizes Retas
parabolóide hiperbólico e o hiperbolóide.
2.Diretrizes curvas
cilindróides, conóides, e helicóides.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 1. parabolóide Hiperbólico-
• Gerada por uma reta que se desloca
paralelamente a um plano diretor apoiada
em duas outras retas fixas não no mesmo
plano.
• Traçado inicia-se pela definição das
diretrizes retas, como condição não serem
paralelas concorrentes ou coincidentes.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 1. parabolóide Hiperbólico-
• o numero de geratrizes a serem
representadas dependerá dos objetivos do
desenho.
• Emprego em cobertura de edificações.
• Pode ser gerada por diferentes sistemas
através da transformação de posição da
geratriz em novas diretrizes.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 1. parabolóide Hiperbólico-
• As seções planas serão retas, parábolas e
hipérboles a depender da posição do plano.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 1.
parabolóide
Hiperbólico-
 SUPERFÍCIES Reversas
• 1. parabolóide Hiperbólico- S. Calatravas
 SUPERFÍCIES Reversas
• 2. Hiperbolóide gerado
por retas -
Pelo giro de uma reta em
torno de um eixo
que não lhe seja paralelo,
concorrente ou
ortogonal. O ângulo
entre a reta geratriz e o
eixo deve ser igual
durante todo o traçado
da superfície.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 2. Hiperbolóide gerado por retas-
• Representação
• Projeção Hor.- paraalelos limites e círculo
de gola.
• Projeção Vert. – uma hipérbole.
• Admiti-se em cada superfície dois
sistemas de geratrizes representados por
ângulos simétricos em relação ao eixo.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 2. Hiperbolóide gerado
por retas-
• Seções –
circunferências, se
efetuadas por planos
perpendiculares ao seu
eixo, elipses, hipérboles
ou parábolas a
depender da posição.
 SUPERFÍCIES
Reversas
• 2. Hiperbolóide
gerado por retas-
Ma Yansong
 SUPERFÍCIES Reversas
3.Conóide reto –
• Sua geratriz deve
apoiar-se numa reta e
numa curva não
coplanares, mantendo-
se a um plano diretor.
Quando a diretriz
retilínea é perpendicular
ao plano diretor tem-se
um conóide reto.
 SUPERFÍCIES Reversas
• Conóide
• Uma representação
comum deste tipo
de conóide é
resultante da
concordância entre
uma circunferência
e uma reta.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4. Helicóides
Se utilizam da hélice como diretriz.
Hélice – linha duplamente curva obtida pelo
deslocamento ascendente ou ascendente
uniforme de um ponto em torno de um eixo.
Cilíndrica- quando o ponto gerador move-se a
uma distância fixa do eixo.
No caso de variação desta forma geram:
Helices cônicas, esféricas e hiperbólicas
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4. Helicóides
• Projeção Hor. –será uma circunferência.
• Projeção Vert.- será uma senóide.
• Projeção oblíqua – ciclóides, curvas de
interessante apresentação gráfica.
• Elementos Fundamentais: espira, passo e
ângulo.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4. Helicóides
• Classificação:
1.desenvolvível
2. reverso (plano ou cone
diretor)
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.1. Helicóide Desenvolvível
• É a superfície gerada por tangentes a
hélice cilíndrica normal. Possui duas
folhas, sendo o limite entre estas o ponto
de tangência à hélice suporte.
• Projeção representada utilizando-se
cordas de pequenos arcos da
circunferência.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.1. Helicóide Desenvolvível
• Projeções serão obtidas traçando-se
tangentes à hélice que serão ligadas a
pontos da envolvente da circunferência

• Seções – planos horizontais ou cilíndricos

concêntricos ao da hélice diretriz.
 SUPERFÍCIES Reversas
4.1. Helicóide Desenvolvível
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.1. Helicóide
Desenvolvível –
T. Ito
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.2. Helicóide Axiais Reversos
São superfícies formadas por uma geratriz reta
que se desloca apoiada numa hélice cilíndrica
normal e no eixo de seu cilindro suporte.
• Classificação
Helicóide Reto- plano diretor- geratriz mantém
ângulo de 90°.
Helicóide Oblíquo- cone diretor- geratriz possui
ângulo diferente de 90°.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.3 Helicóide Axial de Cone Diretor
Deslocamento de uma reta apoiada numa
hélice e no eixo de seu cilindro suporte,
conservando com este um mesmo ângulo,
diferente de 90°
Aplicação: peças mecânicas, parafusos e
brocas.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.3. Helicóide Axial
de Cone Diretor
• Seções:obtidas
através de cilindros
concêntricos
possuindo como
curva resultante
outras hélices de
menor raio
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.2.1 Helicóide Axial de
Cone Diretor
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.3. Helicóides Axial de Cone Diretor-
Norman Foster
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.4. Helicóide Axial de Plano Diretor
Deslocamento de uma reta apoiada numa
hélice e no eixo de seu cilindro suporte,
Permanecendo paralela a um plano diretor.
Aplicação: escadas helicoidais.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.2.2 Helicóide Axial de
Plano Diretor
Aplicação: produtos
industrializados
escadas
helicoidais,
parafusos, brocas,
hélices de aviões e
helicópteros.
 SUPERFÍCIES Reversas
• 4.2.2 Helicóide Axial de Plano Diretor
escada do mam de Lina bo Bardi
Palácio do Itamaraty-Oscar Niemeyer
Escada patenteada pela Apple
 Escada helicoidal suspensa
projetada por Isay Weinfeld
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Coluna 1
6
Coluna 2
Coluna 3

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Linha 1 Linha 2 Linha 3 Linha 4
Galeria de Capela Espiral /
NAP Architects - 9
Planta/ Corte