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às ruinas duma ponte que tinha existido ao lado da rede de protecção de tubarões do Pavilhão de

Chá da Praia da Polana e aos pontões da doca do Clube Naval.

O PAVILHÃO
Da praia

Depois de ter caçado alguns sargos, peixes galo e lagostas, já me considerava um verdadeiro
caçador submarino…
Num dia de férias convenci o Luis Jorge “galinha” a vir comigo caçar ao longo da muralha da
marginal. Alguém me tinha dito que ali havia muito peixe. Alem disso era um sitio comodo. Descia-
se para a água através de umas rochas encostadas à muralha e não se tinha de andar ou nadar
muito para estar no local de caça, como acontecia nos esporões da Costa do Sol. O peixe seria
deixado num enfião preso com uma corda à muralha. A experiencia foi muito boa. Caçamos alguns
sargos de tamanho razoável e ainda alguns peixes galo.
No fundo vimos uma quantidade enorme de linhas de pesca partidas e os respectivos apetrechos.
Apanhei uns quantos pesos e destorcedores, que ia metendo nos bolsos do fato de banho.
Num fim-de-semana a seguir quisemos repetir a caçada. No sítio para onde pretendíamos ir e que
tinha a tal rocha que nos dava acesso ao mar, estava cheio de pescadores o que obviamente iria
impedir que pudéssemos caçar.
Eu não queria desistir da caçada até porque estava um dia magnifico de sol, sem vento, com mar
chão e água limpa. Parámos o carro perto do nosso local de eleição e fomos para ao pé dos
pescadores, metendo conversa com eles. O diálogo foi:
Então, muito peixe?
Não, de madrugada ainda pescámos alguma coisa, mas agora, com este sol e ainda por cima
com a água limpa, já não há nada…

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