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INDEXAÇÃO NO BRASIL:
ANÁLISE DOS REFERENTES TEÓRIOS EM PLANOS DE ENSINO.
São Carlos
2017
CARINA CRISLAI TEIXEIRA DE MATOS
INDEXAÇÃO NO BRASIL:
ANÁLISE DOS REFERENTES TEÓRIOS EM PLANOS DE ENSINO.
São Carlos
2017
Matos, Carina Crislai Teixeria de.
M433 Indexação no Brasil: análise dos referentes teóricos
em planos de ensino / Carina Crislai Teixeira de Matos. —
2017.
96 f.
CDD 025.3.
Indexação no Brasil: análise dos referentes teóricos em planos de ensino.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Orientador
Paula Regina Dal’Evedove
Universidade Federal de São Carlos
___________________________________________
Membro da banca (1)
Camila Dias Rigolin
Universidade Federal de São Carlos
___________________________________________
Membro da banca (2)
Marina Penteado de Freitas
AGRADECIMENTOS
MATOS, Carina Crislai Teixeira de. Indexação no Brasil: análise dos referentes
teóricos em planos de ensino. 2017. 96 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Biblioteconomia e Ciência da Informação) – Universidade Federal de São Carlos,
São Carlos, SP.
MATOS, Carina Crislai Teixeira de. Indexação no Brasil: análise dos referentes
teóricos em planos de ensino. 2017. 96 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Biblioteconomia e Ciência da Informação) – Universidade Federal de São Carlos,
São Carlos, SP.
Faced with the peculiarities that involve Indexing, one of the great challenges is to
give students the mastery of the specific skills that involve the practice of the indexing
librarian. In view of the above, we seek to know: Which theoretical references have
been used to support the teaching of Indexing in Brazil? This problem stems from the
importance of knowing the theoretical and methodological base that supports the
teaching of indexation in the formation of the librarian. In this sense, we seek to
identify the theoretical referential listed in the disciplines dedicated to the teaching of
Indexing in undergraduate courses in Librarianship offered at public higher education
institutions in Brazil. In a practical way, the research has specific objectives: to
contextualize Indexing from the perspective of national and international authors
within the scope of Organization and Representation of Knowledge; to identify the
teaching plans of subjects that deal with Indexing in librarianship undergraduate
courses offered in public higher education institutions in Brazil; and characterize, in a
descriptive way, the theoretical reference that supports the teaching of Indexing in
Brazil. To do so, the research is characterized as having a bibliographical and
documentary nature, in which the results analysis was qualitative and quantitative
based on the Content Analysis advocated by Laurence Bardin and the use of
statistical techniques to measure and classify the collected data. There was an
average of 11.52 references per educational plan; that more than 50% of the
indications are from newspaper articles; most of the indications are in Portuguese;
80% of the documents listed are from the 1990s onwards; a small group of authors
seems to be more active in producing issues linked to Indexing; the indications are in
greater number of individual authorship; the most indicated references deal with more
traditional aspects of the indexing process, not including topics such as information
organization and representation technologies and the representation of information in
digital environments. In general, its results offer important subsidies for a better
planning of the content covered by the Indexing disciplines, besides highlighting the
relevance of research aimed at the issue of vocational education and training in
Librarianship.
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................11
2. REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................18
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................31
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................49
REFERÊNCIAS.....................................................................................................52
APÊNDICES..........................................................................................................56
11
1. INTRODUÇÃO
1 Seja de forma mais restrita, como no caso da Biblioteconomia que se volta aos acervos
institucionais das bibliotecas ou de forma mais ampla, como na Ciência da Informação que perpassa
por todos os caminhos percorridos pela informação, da produção ao reuso em distintos ambientes
informacionais.
12
2 Estas ações aparentemente são independentes, mas estão interligadas, pois objetivam a
disseminação e a recuperação da informação/conhecimento visando o usuário.
3 Apesar de realizar a representação descritiva dos documentos a Catalogação, de certa forma,
também abarca um aspecto temático visto que ela indica pontos de acesso por assunto dos
documentos.
13
2. REVISÃO DE LITERATURA
4 Na obra de Antony Charles Foskett, publicada primeiramente em 1969, não existe uma definição
clara sobre o que seria a abordagem temática da informação; entretanto, em seu prefácio e sumário
podemos concluir que a significação está associada aos processos e produtos que se ocupam do
assunto/tema/conteúdo do qual tratam as informações registradas nos documentos e garante o
acesso a estes.
5 Cabe salientar aqui um ponto importante, foco de algumas discussões na área: a tematicidade.
Begthol (1986) citado por Silva e Fujita (2004, p. 149) levanta uma questão importante sobre o teor
documental, ou, sobre o que trata um documento; o autor aponta que um mesmo documento pode ter
uma miríade de significados para o mesmo usuário, isso conforme a época e o uso; contudo o
documento apresenta uma tematicidade que é relativamente permanente, visto que, por si só o
documento é imutável e, desta forma, possui um tematicidade primordial.
25
Os índices são listas que servem para conectar uma palavra ou frase
do texto ao lugar exato do mesmo. Por outro lado, o produto
resultante da indexação (palavra-chave, descritor ou cabeçalho de
assunto) não está associado ao lugar exato do documento. A
indexação implica um esforço de avaliação e condensação do
conteúdo implícito e explícito, enquanto que na elaboração de um
índice, a tarefa se reduz a selecionar e localizar palavras ou frases do
texto.
6 As autoras ainda apontam que há uma discrepância entre a corrente francesa e espanhola na
concepção da Análise Documentária. Para os franceses a Análise Documentária só se refere a
abordagem do conteúdo do documento; para os espanhóis tal análise se divide em duas partes:
análise de forma e análise de conteúdo, respectivamente, realizando a descrição física e temática do
documento (SILVA e FUJITA. 2004, p. 137)
26
7 “UNISIST: Sigla que representa el estudio de viabilidad y del futuro programa recomendado para
llevar a la práctica sus recomendaciones.” (UNESCO; CIUC, 1971, prólogo)
27
Gil Leiva (2012) coloca que a indexação pode ser centrada ou no documento,
ou no usuário, ou ainda no domínio; na primeira o foco estaria exclusivamente no
documento não considerando contexto ou usuário; na segunda o foco recai para a
análise do documento e escolha dos termos de indexação, isto é, nas necessidades
do usuário; por último, a indexação centrada no domínio leva em consideração não
apenas os dois elementos anteriores, mas também o próprio contexto organizacional
bem como o papel exercido pelo indexador.
28
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
8Para encontrar as instituições que ofertam o curso visitou-se o e-MEC - sistema eletrônico que
gerencia os processos de regulamentação dos cursos das IES no país; no qual constam todos os
cursos e instituições que os ofertam.
33
Para tanto, recorreu-se aos Projetos Pedagógicos dispostos nos sites oficiais
de cada curso, bem como busca pelos Planos de Ensino, mediante análise das
grades curriculares. Portanto, para o levantamento documental visitou-se os
websites das instituições identificadas; quando estes não disponibilizavam os planos
de ensino ou informações relativas à(s) disciplina(s) destinada(s) ao ensino da
Indexação não estavam disponíveis nos respectivos Projetos Pedagógicos, o contato
foi realizado via e-mail fornecido no website com a respectiva Coordenação de
Curso. Assim, foram encontradas barreiras para a coleta dos planos de ensino, que
em alguns casos não estavam disponíveis nos sites oficiais das instituições e/ou
departamentos, além de não haver retorno, em alguns casos, por parte dos
coordenadores de curso que não responderam às solicitações.
Sendo assim, não foi possível contemplar nesta pesquisa os planos de ensino
das seguintes instituições: Universidade Federal do Amazonas (UFAM);
Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES); Universidade Federal Fluminense (UFF); Universidade Federal do
Maranhão (UFMA); Universidade Estadual do Piauí (UESPI); e Universidade Federal
de Rondônia (UNIR).
Assim, o universo da pesquisa é constituído por 23 planos de ensino de
disciplinas dedicadas ao ensino dos conteúdos específicos da Indexação, cujas
especificações acerca da estrutura das disciplinas e respectivas escolas podem ser
observadas no Quadro 2, conforme segue:
Indexação
UFC Representação Temática da Informação 64h/aulas
UFRN Representação Temática III 60h/aulas
UDESC Indexação e Resumo 72h/aulas
UEL Representação temática III 60h/aulas
Sul UFSC Indexação 72h/aulas
FURG Fundamentos da Organização do Conhecimento 45h/aulas
UFRGS Fundamentos de Organização da Informação 60h/aulas
USP Indexação: teoria e métodos 60h/aulas
USP/RP Elaboração de Resumos documentários e 90h/aulas
Indexação
UNESP Indexação 30h/aulas
Sudeste
UFSCar Indexação e Resumos 60h/aulas
UFMG Análise de Assunto 60h/aulas
UNIRIO Organização do conhecimento II 60h/aulas
UFRJ Indexação e Resumo 60h/aulas
Assim, a referida técnica será empregada para a análise qualitativa dos dados
identificados, considerando-se que “[...] os pesquisadores tendem a analisar seus
dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem”, sendo empregada nesta pesquisa análise quantitativa quando
requerido, pois a análise dos dados pode ser quantitativa quando “[...] considera que
tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e
informações para classificá-las e analisá-las” (SILVA; MENEZES, 2005, p. 20).
36
Norte UFPA 12 - - -
UFAL 17 - - -
UFC 25 - 8 17
UFCA 14 - 9 5
Nordeste UFPB 24 - - -
UFPE 15 - 6 9
UFRN 12 - 12 -
UFS 12 - - -
UFG 8 - 3 5
Centro-Oeste UFMT 8 - 3 5
UNB 8 - - -
UFMG 50 - 36 14
UFRJ 5 - - -
UFSCAR 12 - 7 5
Sudeste
UNESP 15 - 6 9
UNIRIO 44 - 44 -
USP 35 - 14 21
9Na soma absoluta são 486 indicações, mas para fins deste estudo considerou-se apenas a soma
das indicações não repetidas.
37
USP -
39 - - -
RIBEIRÃO
FURG 8 - 3 5
UDESC 26 - 5 21
Sul UEL 49 - 39 10
UFRGS 7 3 2 2
UFSC 41 - 13 28
indicados são artigos de periódicos seguido por, praticamente, 30% de livros. São as
duas tipologias mais utilizadas, juntas perfazem 80% do total de citações nos planos
de ensino. Ainda no documento sobre o ensino de Biblioteconomia no Brasil
apresentado pela CAPES (1978), foi constado na época a preferência do tipo livro
nas indicações de referências pelos professores. Podemos perceber que esta
preferência se modificou. O artigo de periódico possui características que são
atrativas para a comunicação científica.
Segundo Bégault (2009, p. 92) os periódicos científicos e, consequentemente,
os artigos contidos neles,
[...] não se restringe a um meio utilizado pelo pesquisador para
divulgar o conhecimento que adquiriu, ou para apresentar uma
descoberta a outros pesquisadores, mas também como uma forma
de se obter aprovação de especialistas, o que garante o grau de
seriedade científica do trabalho, e que o pesquisador seja
reconhecido como membro de sua comunidade. Os periódicos
desempenham diversas funções na comunicação científica, como
divulgação de pesquisas e arquivamento, retenção de propriedade
intelectual, controle de qualidade científica, e avaliação de
pesquisadores.
Tipo de documento N. %
Livro 79 29,81
39
Normas 6 2,26
Teses 5 1,88
Dissertações 5 1,88
Manuais 2 0,75
Inglês 29 10,94
Espanhol 17 6,41
Francês 3 1,13
Autor N. Autor N.
10Aqui consideramos como colaboração as obras que indicavam mais de um autor ou no caso do
documento do tipo livro, aqueles que indicam a autoria como sendo coordenadores, editores,
organizadores.
42
referências um pouco mais de 62% são de autoria individual e quase 38% são em
colaboração, conforme disposto no Quadro 7. Um dos possíveis motivos para isso
pode ser encontrado em Vanz e Stumpf (2010), para os quais a existência da
colaboração científica depende de alguns fatores, tais como: área e natureza da
pesquisa (trabalho técnico e trabalhos experimentais; pesquisa básica ou aplicada).
Manual - - 2 0,75
Norma - - 6 2,26
Tese, Dissertação
e Capítulo de 11 4,15 - -
Dissertação
Referência N. % Referência N. %
43
FUJITA, M. S. L. A Identificação de
Dias, Eduardo Wense. Análise de
conceitos no processo de análise de
assunto: teoria e prática / Eduardo
assunto para Indexação. Revista
Wense Dias, Madalena Martins 12 52% 6 26%
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São Paulo: Global, 1994. 400 p.
como esta. Seu conteúdo aborda, com o auxílio de exemplos e exercícios práticos,
os conceitos relacionados à Indexação e ao Resumo documental, tais como,
princípios, prática, índices, coerência, qualidade, métodos, funções, linguagem
natural e de indexação, automatização, questões futuras.
Como bem comentou Medeiros (1993, p. 184) em resenha sobre o trabalho
de Lancaster,
Frederick Wilfrid Lancaster tem ampla experiência na área e suas obras são
premiadas por associações da área. Outro detalhe interessante atrelado a esta
referência está no fato de que a maior parte das disciplinas abordam a Indexação e
os Resumos de forma concomitante, como apresentaram Dal’Evedove e Fujita
(2017). Isso pode ser um reflexo do uso desta obra, considerada um clássico dentro
da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação no cenário nacional e
internacional.
Em seguida temos 3 indicações que aparecem em mais de 50% dos planos.
Uma delas é a norma elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) NBR 12676 publicada em 1992 e que diz respeito, justamente, sobre como
proceder à análise de documentos de forma a identificar e representar seu assunto -
no caso a execução do processo de indexação. A norma brasileira traz conceitos e
orientações de como proceder o processo de representação temática da informação,
inclusive a respeito da verificação da qualidade do processo e do papel do
indexador.
Outra norma que aparece como sendo uma das mais citadas é a NBR 6028
de 2003 que versa sobre as tipologias dos resumos, expressa orientações e formas
45
texto pelo indexador são focos neste artigo que aborda as concepções de análise de
assunto que norteiam a leitura documentária.
Em A prática da Indexação: análise da evolução de tendências teóricas e
metodológicas, Maria dos Remédios da Silva e Mariângela Spotti Lopes Fujita
traçam um panorama da prática de indexação, desde sua evolução histórica e
conceitual, passando pelas correntes teóricas que a fundamentam, até a interação
com outras áreas do conhecimento.
Por fim, temos 5 indicações que aparecem em 22% dos planos analisados. A
autora Mariângela Spotti Lopes Fujita aparece outra vez abordando questões da
leitura documentária. A leitura documentária na perspectiva de suas variáveis: leitor
– texto – contexto, publicado em 2004, pontua como cada variável influencia a
análise de assunto de um documento e quais as dificuldades envolvidas em cada
uma. Assim, as autoras buscam elaborar orientações para que a leitura do indexador
possa ser aprimorada.
A obra de Claire Guinchat e Michel Menou, Introdução às ciências e técnicas
da informação e da documentação, traz um panorama geral sobre a organização,
manutenção e gestão dos diversos tipos de unidades de informação, desde a
seleção e aquisição, passando pelas tipologias documentais e os processos para
sua organização (catalogação, classificação, indexação, resumos), até os
equipamentos envolvidos, a qualidade dos serviços, a formação do profissional,
dentre outros. Trata-se de uma obra bem abrangente que sistematiza e sintetiza o
necessário para se entender uma unidade de informação.
Os Princípios de Indexação elaborados pelo UNISIST (United Nations
Information System in Science and Technology - SIstema de Informação das Nações
Unidas para Ciência e Tecnologia) a pedido da UNESCO (Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) foi publicado originalmente em 1975
e traduzido para o português em 1981. Este documento mostra a importância do
processo de Indexação e traz orientações de como realizar e avaliar o processo de
Indexação.
Jaime Robredo apresenta em Documentação de hoje e de amanhã: uma
abordagem informatizada da Biblioteconomia e dos Sistemas de Informação,
publicado originalmente na década de 1980, aspectos que envolvem a
representação, a armazenagem e a recuperação da informação a partir da
48
Conteúdo Autor/Obra
Aspectos gerais, teóricos e práticos, como definição, etapas, tipos, Lancaster (2004)
histórico, metodologia da indexação. Silva e Fujita (2004)
11Aqui deixamos de fora a norma NBR 6028 sobre elaboração de resumos e NBR 6034 sobre a
apresentação de índices.
49
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
limitação dos discente quanto ao uso de uma língua estrangeira, deixando de fora
importantes discussões internacionais. Quanto ao período em que as obras foram
publicadas, a maior parte data da década de 1990 em diante. Esta característica
sugere certa contemporaneidade na escolha das referências utilizadas, não sendo
abordadas questões que possam estar ultrapassadas.
No tocante a autoria, tem-se uma vasta gama de autores, embora apenas um
pequeno percentual deles tenha sido citado mais de uma vez. Merece destaque
neste caso a pesquisadora Mariângela Spotti Lopes Fujita que teve seu nome citado
em mais de 25 indicações de referências diferentes, sejam elas individuais ou em
colaboração, mostrando que ela é uma pesquisadora bastante ativa no eixo
investigativo da Indexação. Quanto ao indicativo de obras em colaboração ou
individuais prevaleceu as indicações com autoria individual, o que sugere a
incidência de pouca colaboração entre pesquisadores dentro da área estudada neste
trabalho.
Quanto às referências mais indicadas elencamos uma lista de 16 indicações
que mais aparecem nos planos. A respeito de seus conteúdos, observou-se a
existência de sete principais eixos/categorias que dizem respeito à Indexação, quais
sejam: 1) panorama da estruturação de unidades de informação; 2) tratamento
temático da informação; 3) aspectos teóricos e práticos; 4) aspectos específicos do
processo de indexação; 5) linguagens documentárias; 6) normas que orientam a
realização do processo de indexação; e 7) política de indexação. Percebe-se que há
uma boa estrutura básica sobre os fundamentos que embasam a realização da
Indexação, entretanto sente-se falta de indicações que abordem a Indexação no
âmbito do contexto digital, bem como a questão da análise e representação de
assunto em diferentes tipos e formatos documentais. Neste sentido, como
pontuaram Dal’Evedove e Fujita (2017) tal falta pode ser preocupante,
comprometendo a formação consciente e consistente do indexador. Uma vez que
nesta pesquisa a análise qualitativa ficou restrita aos referenciais teóricos com maior
indicação nos planos de ensino, considera-se importante que novas considerações
sejam realizadas, de modo a observar nas obras não contempladas a presença de
temas como indexação social, folksonomia, representação de recursos audiovisuais,
representação de assunto no contexto digital, dentre outros.
Portanto, este trabalho não esgota as possibilidades de análise dos planos
de ensino que versão sobre a Indexação em cursos de Biblioteconomia no Brasil.
51
REFERÊNCIAS
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