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Módulo de Perícias de Telecomunicações

Prof. Edison Rego


edisonrego@yahoo.com.br
cel.: (21) 9988-8818

Rio de Janeiro, 2008


CREA-RJ & UFF Índice

• Objetivo

• Tipos de Perícias relacionadas a Telecomunicações

• Relação de Consumo e Regulamentações

• Principais Conceitos

• Modelos de Laudos

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CREA-RJ & UFF Objetivo

Objetivo do módulo de Telecomunicações


• Mostrar o cenário de perícias;
• Principais tipos de perícias;

• Principais conceitos;

• Análise de laudos realizados;

• Análise das etapas do trabalho pericial.

O módulo de Telecomunicações não é


• Fórum técnico de discussão;

• Um curso formativo. É informativo.

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CREA-RJ & UFF Índice

• Objetivo

• Tipos de Perícias relacionadas a Telecomunicações

• Relação de Consumo e Regulamentações

• Principais Conceitos

• Modelos de Laudos

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CREA-RJ & UFF Tipos de Perícia

PRINCIPAIS TIPOS CARACTERÍSTICA GERAIS

• TELEFONIA FIXA • Lides envolvendo concessionárias de serviços públicos movidas por


empresas privadas e consumidores;
• Atuação como Perito do Juízo ou Assistente Técnico das partes;
• Lides referentes a tarifação ( ligações locais, DDD e DDI), qualidade do
serviço, suspensão dos serviços, ligações clandestinas.

• TELEFONIA MÓVEL • Lides referentes a tarifação( ligações locais, DDD e DDI) , qualidade do
serviço (área de cobertura), clonagem, mensagens enganosas e outras.

• OUTROS • Compartilhamento de infra-estrutura entre concessionárias;


TURL- Remuneração da ponta local da fixa
VUM- Remuneração da ponta da operadora móvel

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• Objetivo

• Tipos de Perícias relacionadas a Telecomunicações

• Relação de Consumo e Regulamentações

• Principais Conceitos

• Modelos de Laudos

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CREA-RJ & UFF Relação de Consumo
INTERLIGAÇÃO USUÁRIOS FIXOS E MÓVEIS; LIGAÇÕES LOCAIS, DDD E DDI
Operadora C Fixo interconexão Usuário 1 Usuário 2
nacional /internacional

Estações rádio base


ERB

Operadora
C Fixo

Operadora
Operadora local Celular

bilhetagem bilhetagem

Telefone Fixo

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CREA-RJ & UFF Legislação

PORTARIA Nº 216, DE 18 DE SETEMBRO DE 1991

RESUMO: Altera a modulação horária do Serviço Telefônico Público Local e revoga a


Portaria nº 155, de 03 de julho de 1980.

1. Autorizar as empresas prestadoras do Serviço Telefônico Público a ativarem qualquer


dos seguintes processos na tarifação de chamadas locais:

a) SEM MEDIÇÃO;

b) MEDIÇÃO SIMPLES;

c) MEDIÇÃO POR TEMPO (MULTIMEDIÇÃO ) PELO MÉTODO KARLSSON


ACRESCIDO DE 240 SEGUNDOS DE CADÊNCIA

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CREA-RJ & UFF Legislação

RESOLUÇÃO N.º 424, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2005.

REGULAMENTO DE TARIFAÇÃO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

DESTINADO AO USO DO PÚBLICO EM GERAL – STFC PRESTADO NO REGIME PÚBLICO

RESOLUÇÃO N.º 426, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2005


REGULAMENTO DO SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO

TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Capítulo I - DA ABRANGÊNCIA E OBJETIVOS

Art. 1º A prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC é regida pela Lei n.º 472,
de 16 de julho de 1997

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CREA-RJ & UFF Legislação

Capítulo II - DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º Para fins deste Regulamento, aplicam-se as definições :

XIII - Ponto de Terminação de Rede (PTR): ponto de conexão da rede


externa com a rede interna do assinante;

XX - rede externa: segmento da rede de telecomunicações suporte do

STFC, que se estende do PTR, inclusive, ao DG de uma estação telefônica;

XXI - rede interna do assinante: segmento da rede de telecomunicações


suporte do STFC, que se inicia no terminal localizado nas dependências
do imóvel indicado pelo assinante e se estende até o PTR, exclusive;

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CREA-RJ & UFF Legislação

TÍTULO III - DAS REDES DE TELECOMUNICAÇÕES


Art. 10.
IX - é vedada a utilização de equipamentos sem certificação, expedida ou aceita pela
Agência, inclusive nas interfaces para conexão de equipamento terminal de assinante
ou para interconexão com outra rede de telecomunicações;

Capítulo I - DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS


Art. 11. O usuário do STFC tem direito:

V - ao detalhamento da fatura, para individualização das ligações realizadas,


nos termos da regulamentação;

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CREA-RJ & UFF Legislação

Capítulo I - DOS DIREITOS E DEVERES DOS USUÁRIOS


Art. 11. O usuário do STFC tem direito:

XXII - à reparação dos danos causados por descargas elétricas conduzidas via rede de
telefonia que danifiquem a rede interna do assinante e aparelhos de telecomunicações a
ela conectados, desde que ambos estejam em conformidade com a regulamentação;

XXVII - de não ser cobrado, em nenhuma hipótese, por chamada telefônica não
completada;

Capítulo II - DOS DIREITOS E DEVERES DA PRESTADORA


§ 2º A prestadora deve manter o registro de reclamações à disposição da Agência e do
usuário, por um período mínimo de 30 (trinta) meses.

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• Objetivo

• Tipos de Perícias relacionadas a Telecomunicações

• Relação de Consumo e Regulamentações

• Principais Conceitos

• Modelos de Laudos

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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos

O INÍCIO:

Alexander Graham Bell e seu primeiro telefone

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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos

Evolução do Sistema Telefônico

• 1876 - Invenção do Telefone por Alexander Graham Bell


.
• 1887 - 1ª Central Telefônica automática (Strowger)

• 1946 - Surge o DDD

• 1962 - Início do processo de digitalização

• 1964 - Primeira central eletrônica em operação comercial

• Hoje: A rede telefônica mundial é o sistema de comunicação


de maior capilaridade do mundo.
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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos

•Rede Telefônica Convencional


Estação Telefônica

Fio Externo
FE

DG

Cabo Aéreo Secundário


Cabo
Primário Caixa de Distribuição

Cabo Subterrâneo Armário de Distribuição


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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos

Central Telefônica
Fio FE
Fio FE

DG

Fio FE Fio FE

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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos
VISTA DO ESTÁGIO DE LINHA REMOTO ( ELR)

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CREA-RJ & UFF Equipamento Carrier

ESTAÇÃO TELEFÔNICA

Linhas Linhas
Assinantes
Individuais Individuais
com Carrier

DG

Equipamento Carrier

UTILIZAÇÃO DO CARRIER

• Equipamento consta na regulamentação da Anatel como recurso;


• Para atender imediatamente solicitações em locais com rede externa insuficiente;
• Não existe prazo regulamentado para a sua utilização temporária.

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CREA-RJ & UFF Principais Conceitos

FIG. B e C DIPOSITIVOS REMOTOS QUE INDIVIDUALIZAM AS LINHAS (NA


RUA E INTERNO AO PRÉDIO) E SE INTERLIGAM ATRAVÉS DE PARES
METÁLICOS ATÉ OS ASSINANTES..

B
C

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CREA-RJ & UFF Equipamento Carrier

Equipamento Carrier na rede externa (sem tampa protetora)

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CREA-RJ & UFF Rede Telefônicas Externas
Problemas nas Redes Telefônicas

Fiação Aberta facilita Entrelaçamento com outras redes, podem gerar


ligações clandestinas. interferência elétrica e manipulação da rede por terceiros

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CREA-RJ & UFF Rede Telefônicas Externas

Rede Externa e seus problemas

Convívio Suportável Impossível o Convívio

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CREA-RJ & UFF Afastamentos Mínimos entre Redes

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CREA-RJ & UFF Rede Sem Fio

WLL X Par Metálico


8 CARACTERIZAÇÃO DA REDE SEM FIO

Ligação via cabo


ou via Rádio

Assinante
Estação base

Ligação Local sem fio


RTPC

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CREA-RJ & UFF Rede Sem Fio

Rede WLL - Wireless Local Loop


Acesso, via rádio, a um telefone fixo de assinante. O telefone é ligado ao equipamento de rádio,
que troca informações com uma estação de rádio. A estação converte os sinais de rádio em
sinais compreensíveis pela central telefônica, permitindo a comunicação entre assinantes.

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Uso Restrito Confidencial –2008 pág. 26
CREA-RJ & UFF Contagem de Pulsos em Ligações Locais
Os métodos de medições de pulsos são descritos nas portarias nº 216 de 18 de
setembro de 1991 e nº 218 de 3 de abril de 1997.

Métodos de Medição Características Gerais

• Simples • É acumulado um pulso por chamada atendida, seja qual for o tempo de duração;
• Aplicado de segunda a sábado, das 00h00 às 06h00; aos sábados das 14h00 às
24h00 e aos domingos e feriados das 00h00 às 24h00;

• Karlsson Puro • É acumulado um pulso gerado pela central a cada “T”segundos, que pode ser
escolhido, após a chamada ser atendida, não havendo registro de pulso no
atendimento;

• Multimedição KA 240 • É acumulado um pulso quando a chamada é atendida e pulsos adicionais a cada 240
segundos;
(Karlsson Acrescido)
• O primeiro pulso adicional ocorre aleatoriamente em relação ao início da conversação;
• Aplicado de segunda a sexta, das 06h00 às 24h00 e sábados de 06h00 às 14h00;
• A aleatoriedade decorre do fato de existir na central telefônica um só relógio mestre
controlando todas as chamadas.

• Multimedição KA 120 • É acumulado um pulso quando a chamada é atendida e pulsos adicionais sempre
(Karlsson Acrescido) separados pelo intervalo de 120 seg., não havendo o pulso aleatório como no KS 240.
• Adotado na tarifação de telefones públicos e aplicado em qualquer dia da semana e
horário.

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CREA-RJ & UFF Contagem de Pulsos em Ligações Locais

O equipamento Carrier influencia na contagem de pulsos.

• Dependendo da utilização da linha telefônica o resultado do sistema de contagem de pulsos


para uma linha independente pode ser completamente diferente do resultado de uma linha
com equipamento Carrier;

• A mudança de paralelo para serial e o retorno para paralelo, que o equipamento Carrier utiliza,
provoca uma velocidade menor em cada uma das suas linhas que passa por ele;

• No uso contínuo de Internet, a diferença é significativa. A velocidade sendo menor acarreta


maior tempo de conexão e, consequentemente, maior número de pulsos do que seriam
registrados numa linha independente.

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CREA-RJ & UFF Propaganda Enganosa em mensagem do celular
O questionamento: “Queira o Dr. Perito, esclarecer se a mensagem incluída no
aparelho telefônico do autor foi realizada pela Ré, e se a mesma é legítima.

A EVIDÊNCIA

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CREA-RJ & UFF Propaganda Enganosa em mensagem do celular

O questionamento: “Queira o Dr. Perito, esclarecer se a mensagem incluída no


aparelho telefônico do autor foi realizada pela Ré, e se a mesma é legítima.

A EVIDÊNCIA

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CREA-RJ & UFF Índice

• Objetivo

• Tipos de Perícias relacionadas a Telecomunicações

• Relação de Consumo e Regulamentações

• Principais Conceitos

• Modelos de Laudos

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CREA-RJ & UFF Modelos de Laudos

OUTROS
MODELOS DE
LAUDOS

(EM ANEXO)

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