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ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

PORTARIA DIRSA Nº 218/SECSARAM, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2022.

Aprova a Ordem Técnica nº


010/DIRSA/2022.

O DIRETOR DE SAÚDE DA AERONÁUTICA, no uso das atribuições que lhe


confere o Regulamento da DIRSA, aprovado pela Portaria nº 557/GC3, de 11 de maio de 2020,
resolve:

Art. 1° Aprovar a Ordem Técnica nº 010/DIRSA/2022, de 16 de dezembro de 2022


“Normatização para atenção domiciliar e internação de longa permanência por meio da rede
complementar do SISAU”, na forma do anexo a esta Portaria.

Art. 2º Revoga-se a Ordem Técnica nº 03/DIRSA/2017, 11 de abril de 2017,


anexada ao Boletim do Comando da Aeronáutica nº 063, de 18 de abril de 2017.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor em 02 de janeiro de 2023.

No Imp Maj Brig Med CLOER VESCIA ALVES


Dir da DIRSA

Fonte - LEGIS / EMAER


MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE SAÚDE

ORDEM TÉCNICA n° 010/DIRSA/2022, 16 de dezembro de 2022.

Normatização para atenção domiciliar e internação de longa


permanência por meio da rede complementar do SISAU.

1 – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 – FINALIDADE

Normatizar e padronizar os procedimentos a serem adotados pelas Organizações de Saúde


da Aeronáutica (OSA) quanto à atenção em saúde ao paciente portador de doenças crônicas, nas
modalidades de atenção domiciliar e internação de longa permanência para beneficiários com
cronicidade, e que necessitem de cuidados específicos, ou ainda, aqueles beneficiários com
indicação de permanência em instituição de transição, por meio da rede complementar de
assistência à saúde do Sistema de Saúde da Aeronáutica (SISAU).

1.2 – ÂMBITO

A presente Ordem Técnica é de observância obrigatória nas OSA .

2 – DISPOSIÇÕES GERAIS

2.1 – CONCEITUAÇÕES

2.1.1 – Doenças crônicas:


Condições crônicas, geralmente relacionadas a causas múltiplas, caracterizadas por início
gradual, de prognóstico usualmente incerto, com longa ou indefinida duração. Apresentam curso
clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, podendo gerar
incapacidades. Requerem intervenções, associadas a mudanças de estilo de vida, em um processo de
cuidado contínuo que nem sempre leva a cura.

2.1.2 – Atenção Domiciliar:


Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças
e reabilitação desenvolvidas no domicílio, bem como a adaptação do paciente. A atenção domiciliar
objeto desta Ordem Técnica é composta por duas modalidades: a internação domiciliar e a
assistência domiciliar.
(Fl 2/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.1.3 – Internação Domiciliar:


É a modalidade de atenção domiciliar voltada à atenção em tempo parcial ou integral ao
paciente com quadro clínico complexo, que já não precisa de toda a infraestrutura hospitalar, mas
que ainda necessita de assistência especializada em recursos humanos e equipamentos, desde que o
domicílio reúna condições para este modelo de atenção.

2.1.4 – Assistência domiciliar:


É a modalidade de atenção domiciliar caracterizada por um conjunto de atividades de
assistência à saúde de caráter ambulatorial, programadas e continuadas, desenvolvidas em domicílio
para cumprir metas terapêuticas, reabilitadoras ou paliativas.
A assistência domiciliar visa o gerenciamento de doenças crônicas, e busca a construção de
uma estrutura de apoio que possibilite ao paciente, e a seus familiares, enfrentar os problemas
cotidianos advindos da enfermidade.

2.1.5 – Admissão à atenção domiciliar:


Caracteriza os atos e mecanismos de ingresso de um beneficiário à atenção domiciliar. É
composta das seguintes etapas: solicitação, seleção, elaboração do plano assistencial, homologação
pela SARAM e início da prestação do serviço para os beneficiários elegíveis.

2.1.6 – Suspensão da atenção domiciliar:


Ato que determina o encerramento temporário ou definitivo da atenção domiciliar em
função de: reinternação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, pedido do paciente e/ou
responsável, mudança de domicílio para fora da área de abrangência regional da Organização
Credenciante e óbito.

2.1.7 – Equipe Multiprofissional


Profissionais que compõem a equipe técnica da atenção, com a função de prestar assistência
clínico-terapêutica ao paciente, conforme plano terapêutico prévio aprovado pela OC e homologado
pela SARAM.

2.1.8 – Plano de atenção domiciliar (PAD):


Documento que configura a estratégia de tratamento domiciliar ao paciente, elaborado
previamente ao início das ações, considerando suas necessidades clínicas e grau de dependência das
atividades de vida diária; contempla o conjunto de medidas que orientam a atuação de todos os
profissionais envolvidos de maneira direta e/ou indireta na assistência a cada paciente em seu
domicílio, desde a admissão até a alta. Neste documento deverá constar o motivo da indicação de
cada membro da equipe multiprofissional envolvida, bem como o tempo de tratamento proposto e a
frequência de atendimento de cada profissional.

2.1.9 – Internação de Longa Permanência:


Modalidade de serviço de acolhimento institucional, de natureza não asilar, em
estabelecimento de caráter coletivo, legalmente constituído, para pessoas com deficiência
incapacitante e sem autonomia, independentemente de idade. Sob a gestão da visão social,
apresenta-se como uma das alternativas de cuidados não-familiares aos doentes crônicos elegíveis.

2.1.10 – Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI):


Instituição governamental ou não governamental, de caráter residencial, destinada a
domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar,
em condição de liberdade e dignidade e cidadania.
(Fl 3/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.1.11 – Hospital de transição:


Hospitais de transição promovem um cuidado interdisciplinar especializado para pacientes
dependentes de cuidados médicos complexos. Oferecem apoio e suporte para pacientes fragilizados
em um ambiente diferente do hospital tradicional, com o objetivo de completar o período de
convalescença e recuperação, otimizar a capacidade funcional e preparar o paciente para os
cuidados de longo prazo.

2.1.12 – Relatório social


Documento elaborado por assistente social a partir da visita domiciliar, onde são avaliados
critérios de cunho socioeconômico e ambiental, sendo estes critérios fundamentais e parte
integrante da elaboração do plano de atendimento ao paciente portador de doenças crônicas. O
critério socioeconômico tem o propósito de avaliar a capacidade do beneficiário e/ou seu
responsável de custear os itens não cobertos pelo Fundo de Saúde da Aeronáutica e a manutenção
da infraestrutura domiciliar necessária à assistência.

2.1.13 – Telessaúde
É a oferta por médicos de serviços com proposta de educação, assistência e pesquisa em
saúde, utilizando tecnologia de comunicação para o intercâmbio de informações em casos em que a
distância ou o tempo são fatores críticos para o seu acontecimento (OMS, 1997; CFM 2002).
Telessaúde é um termo que amplia a esfera de atuação da telemedicina inserindo possibilidades de
abordagens pertinentes a área de atuação dos demais profissionais de saúde, tais como psicólogos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas e assistentes sociais.

2.1.14 – Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS)


É a nova e principal porta de entrada dos beneficiários do SISAU para casos eletivos. Com o
CAIS, amplia-se o espectro da atenção à saúde, que passa a contar com a presença de uma equipe
multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, entre outros,
oferecendo diversos tipos de serviços, a partir de um modelo de cuidado integral e coordenado,
moderno e adequado às necessidades dos indivíduos, alcançando tanto o âmbito presencial quanto
não presencial.

2.1.15 – Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD):


É a modalidade de atenção caracterizada por um conjunto de atividades de caráter
ambulatorial, programadas e continuadas, desenvolvidas em domicílio para cumprir metas
terapêuticas, reabilitadoras e paliativas.

2.2 – ATENÇÃO EM SAÚDE AO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA CRÔNICA NO


SISAU

2.2.1 – A atenção em saúde ao paciente portador de doença crônica beneficiário do SISAU será
fornecida prioritariamente pelas OSA, sempre que esta reunir condições técnicas (de pessoal,
materiais e equipamentos) para tal, por meio dos serviços próprios de assistência domiciliar (SAD –
Serviço de Assistência Domiciliar) ou de internação na rede própria.

2.2.2 – Na localidade do Rio de Janeiro, o Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF) e o Centro
Gerontológico de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG) serão as instituições de
referência para a internação de longa permanência, sendo a CGABEG a OSA de referência no
COMAER para internação de longa permanência para idosos.
(Fl 4/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.2.3 – O encaminhamento à rede complementar do SISAU será de responsabilidade da


Organização Credenciante (OC), que deverá sempre considerar a melhor assistência ao beneficiário,
com boa relação custo-benefício. Ocorrerá nas situações em que a OSA não disponha de condições
para a realização da assistência ou em que não exista OSA na localidade e, ainda, somente após
homologação do encaminhamento pela SARAM.

2.2.4 – Nos casos de internações de longa permanência na localidade do Rio de Janeiro, somente
serão encaminhados à rede complementar de saúde quando não houver condições de internação no
Centro Gerontológico de Aeronáutica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG), para os idosos
portadores de doenças crônicas, e no Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF).

2.3 – ATENÇÃO DOMICILIAR

2.3.1 – A atenção domiciliar está configurada dentro de uma estratégia de cuidados de saúde do
SISAU, com vista à redução da demanda por atendimento hospitalar, assim como redução do tempo
de internação hospitalar; humanização da atenção; e ampliação da autonomia dos beneficiários do
SISAU com doenças crônicas, degenerativas ou em cuidados de fim de vida. É composta por duas
modalidades: a internação domiciliar e a assistência domiciliar.

2.3.2 – A admissão e a alta do beneficiário neste regime de atendimento serão por meio de
avaliação técnica profissional e por tipo de patologia. Obedecerá, ainda, a critérios de elegibilidade:
epidemiológicos, sociais, administrativos e de custo/benefício.

2.3.3 – A atenção domiciliar oferecida pela rede complementar do SISAU sempre dependerá de
autorização prévia da OC e homologação da SARAM.

2.3.4 – Nos casos de atenção domiciliar pela rede complementar do SISAU, deverá ser aberta, pela
OC responsável, pasta individual para cada beneficiário inscrito na atenção, contendo os
formulários especificados para cada caso devidamente preenchidos, os relatórios gerenciais de
evolução, o plano de atenção domiciliar (PAD) e o termo de consentimento, todos arquivados para
fins documentais e de controle.

2.3.5 – A demanda por atenção domiciliar decorrerá de:

a) solicitação médica fundamentada;

b) busca ativa dentro do perfil de pacientes que utilizam frequentemente os serviços de


saúde para reinternações e internados de longa permanência; ou

c) solicitação do beneficiário e/ou responsável.

2.3.6 – A elegibilidade para atenção domiciliar será definida a partir do preenchimento dos
seguintes documentos por Oficiais Médicos ou Enfermeiros da OC responsável ou por ela
designados:

a) Tabela de Avaliação para Planejamento de Atenção Domiciliar (ANEXO A), que


definirá o grau de complexidade da atenção necessária;

b) Solicitação de Atenção Domiciliar (ANEXO B), que definirá os critérios técnicos


(Fl 5/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

para indicação da atenção domiciliar e o plano de atenção domiciliar (PAD); e


c) Ficha Social (ANEXO C), que definirá os critérios de cunho socioeconômico e
ambiental.
2.3.6.1 - Na localidade do Rio de Janeiro, o Centro Gerontológico de Aeronáutica Brigadeiro
Eduardo Gomes (CGABEG) será a instituição de referência para a avaliação da elegibilidade da
atenção domiciliar, nos casos de beneficiários idosos (acima de 60 anos).

2.3.6.1.1 – Nas situações em que o paciente se encontre internado em uma OSA, a avaliação de
elegibilidade será da equipe assistente em conjunto com o CGABEG.

2.3.6.2 - Nos casos de beneficiários abaixo de 60 anos, a OSA assistente será a instituição de
referência para a avaliação da elegibilidade da atenção domiciliar.

2.3.6.3 – Todos os seguintes critérios deverão ser obrigatoriamente observados na elegibilidade de


pacientes para a atenção domiciliar:

a) presença, em domicílio, de familiar ou responsável em período integral;

b) local de domicílio que reúna condições infraestruturais para a atenção domiciliar


(rede elétrica, saneamento básico, local para armazenamento de insumos, acesso da
equipe ao domicílio, acesso ao paciente em situações de emergência, etc) e livre de
risco; e

c) o paciente deverá apresentar dificuldade ou impossibilidade clínica de locomoção até


uma unidade de saúde, certificada por parecer médico.

2.3.6.4 – Excluem-se dos critérios de indicação de atenção domiciliar os doentes psiquiátricos e


dependentes químicos, assim como todos os casos em que pelo menos uma das condições do item
2.3.6.3 não seja observada.

2.3.6.5 – Os beneficiários que apresentem quadros crônicos que necessitem de assistência de saúde
multiprofissional especializada, cuja condição clínica, social e administrativa impossibilitem a
permanência na residência ou em OSA, poderão ser considerados elegíveis para internações de
longa permanência em clínicas especializadas, a serem gerenciadas pela OC.

2.3.7 – O envio de Oficial Médico ou Enfermeiro para avaliação da elegibilidade, proposta de plano
terapêutico e acompanhamento do paciente em atenção domiciliar, inclusive nas localidades sem
Oficial Médico ou Enfermeiro disponível, será gerenciado pela OC.

2.3.7.1 - Na localidade do Rio de Janeiro, além da avaliação da elegibilidade, o CGABEG será


responsável pelo gerenciamento da atenção domiciliar, elaboração do plano terapêutico e o
acompanhamento dos pacientes, nos casos de beneficiários idosos (acima de 60 anos).

2.3.7.2 – Nos casos de beneficiários abaixo de 60 anos, o gerenciamento da atenção domiciliar,


elaboração do plano terapêutico e o acompanhamento dos pacientes será de responsabilidade da
OSA assistente.

2.3.7.3 – Nos casos em que a proposta de plano terapêutico tenha sido realizada por Oficial
Enfermeiro do COMAER, a mesma deverá ser validada e assinada também por Oficial Médico
revisor da OC responsável.
(Fl 6/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.3.8 – Verificada a elegibilidade pelo profissional avaliador, conforme os critérios pré-


estabelecidos no item 2.3.6 (Tabela de Avaliação para Planejamento de Atenção Domiciliar –
ANEXO A; Solicitação de Atenção Domiciliar – ANEXO B; e Ficha Social – ANEXO C), a OC
encaminhará o processo à SARAM para análise da homologação.

2.3.8.1 – A homologação pela SARAM dependerá da coerência entre as informações contidas nos
anexos “A”, “B” e “C”, nas descrições do quadro clínico do paciente e no plano terapêutico
proposto.

2.3.9 – Qualquer mudança no plano terapêutico homologado ou suspensão da atenção domiciliar


demandará nova homologação pela SARAM.

2.3.9.1 – É vedada a inclusão de aditivos (benefícios) ao PAD sem autorização prévia da OC e sua
respectiva homologação pela SARAM, bem como a solicitação de autorização e/ou prorrogação
com data retroativa.

2.3.10 – A autorização para que o beneficiário receba os serviços de atenção domiciliar pela rede
complementar do SISAU somente será formalizada por guia própria (GAB, ARE ou outros
documentos previstos em legislação específica)após homologação da atenção domiciliar e seu PAD
pela SARAM.

2.3.10.1 – O início da prestação dos serviços de atenção domiciliar e/ou a alteração do PAD sem
homologação prévia da SARAM e/ou sem formalização da autorização prévia pela OC serão
caracterizadas como livre escolha pelo beneficiário/responsável pelo paciente, situação em que o
COMAER fica desincumbido da responsabilidade de arcar com as despesas decorrentes disso.

2.3.11 – O encaminhamento ao serviço credenciado ocorrerá nas situações em que a OSA não
disponha de condições para a realização da atenção domiciliar ou em que não exista OSA na
localidade e, ainda, somente após homologação da Solicitação de Atenção Domiciliar pela
SARAM.

2.3.12 – Cada GAB deve definir o período autorizado de execução do serviço, o qual não deve ser
superior a 30 dias.

2.3.13 – Em situações excepcionais, nos casos em que a OSA não disponha de condições para a
realização da atenção domiciliar ou que não exista OSA nem prestador de serviço credenciado na
localidade, a OC poderá autorizar a cobertura aos beneficiários do FUNSA na modalidade
ressarcimento, desde que observadas as determinações dos itens 2.3.5 e 2.3.6 desta Ordem Técnica.

2.3.13.1 – A solicitação de ressarcimento de despesas relacionadas ao uso de serviços de atenção


domiciliar que são oferecidos pela OSA local ou por prestador credenciado será caracterizada como
livre escolha pelo beneficiário/responsável pelo paciente, situação em que o COMAER fica
desincumbido da responsabilidade de arcar com as despesas decorrentes disso.

2.3.14 – As normas contratuais para o serviço de atenção domiciliar devem ser completamente
explicadas ao beneficiário/responsável legal e as dúvidas dirimidas, inclusive com a assinatura do
Termo de Consentimento e Adesão ao Serviço de Atenção Domiciliar (ANEXO D), em duas vias,
pelo beneficiário/responsável legal e duas testemunhas; uma via será mantida no prontuário
domiciliar do paciente e a outra arquivada na OC responsável.
(Fl 7/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.3.14.1 – Na explicação do Termo de Consentimento e Adesão ao Serviço de Atenção Domiciliar


ao beneficiário/responsável, é de suma importância que seja informado que a atenção domiciliar
tem a previsão de redução gradual da assistência prestada, de acordo com a evolução clínica do
paciente e mediante avaliação e indicação da equipe multiprofissional, podendo, inclusive, evoluir
para alta da atenção domiciliar.

2.3.15 – Na atenção domiciliar oferecida por meio da rede complementar do SISAU, deverão ser
observadas as seguintes regras de auditoria:

a) o fornecimento de dietas enterais industrializadas ou suplementos nutricionais


durante a atenção domiciliar, exclusivamente na modalidade de internação
domiciliar, deverá ser fundamentada por estrita indicação clínica, assinada por
Oficial Médico e Nutricionista da OC responsável, conforme protocolo da DIRSA. A
aquisição desses insumos, quando necessários será feita pela OC, ou por meio da
modalidade de ressarcimento quando a OC não reunir condições técnico-
administrativas para o fornecimento;

b) as medicações profiláticas e de uso contínuo e/ou uso crônico (anti-hipertensivos,


hipoglicemiantes, diuréticos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outros), fraldas
descartáveis, pomadas preventivas, hidratantes, materiais de higiene pessoal,
materiais de limpeza do ambiente e a compra/locação de termômetro, aparelho de
pressão, nebulizador, escadas, bengalas, muletas, andador, comadre/papagaio,
colchões, cadeira higiênica, cadeira de rodas ou equipamentos similares aos aqui
descritos deverão ser custeados integralmente pelo beneficiário ou seu representante
legal, exceto os produtos inclusos no pacote do prestador credenciado;

c) os equipamentos não listados na alínea “b” deste item poderão ser cobertos com
recursos do FUNSA para os casos de atenção na modalidade internação domiciliar,
desde que estejam previstos e homologados no plano de atenção domiciliar (PAD);

d) nos casos de paciente com necessidade de oxigenoterapia domiciliar prolongada


deverá, sempre que possível, considerando a melhor relação custo-benefício, ser
priorizado o uso de concentrador de oxigênio ao uso de cilindros de gás sob pressão.
O paciente, seus familiares e cuidadores precisam ser capazes de compreender as
instruções dadas pela equipe multiprofissional/empresa de gases para a sua correta
utilização;

e) as faturas da atenção domiciliar deverão ser disponibilizadas mensalmente (ou


conforme o período de cobertura especificado na guia de encaminhamento – GAB)
pela empresa prestadora do serviço para conferência e certificação pelo paciente e/ou
responsável legal;

f) a visita domiciliar de médico de qualquer especialidade, de caráter eletivo, não


prevista no plano de atenção domiciliar, deverá ser submetida a análise da OC
responsável, seguida de homologação pela SARAM e autorização prévia da OC.

g) As despesas com cuidador não são cobertas pelo SISAU, sendo de responsabilidade
do beneficiário/responsável legal.

2.3.16 – Idealmente, a atenção domiciliar deverá evoluir para redução gradual da assistência
(Fl 8/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

multiprofissional (desmame).

2.3.17 – A fim de acompanhar e gerenciar o desmame da atenção domiciliar previsto no item


2.3.14.1, assim como monitorar a qualidade da assistência prestada pela rede complementar do
SISAU, o beneficiário assistido será regularmente visitado por Oficial Médico ou Enfermeiro
indicado pela OC responsável, com a seguinte regularidade:
a) a cada 30 (trinta) dias, para os casos de internação domiciliar; e

b) a cada 60 (sessenta) dias, para os casos de assistência domiciliar.

2.3.17.1 – As visitas de que trata o item 2.3.1 deverão ser registradas em formulário próprio
(Relatório Gerencial – ANEXO E) e encaminhadas para homologação e acompanhamento dos casos
pela SARAM.

2.3.17.2 – No Relatório Gerencial (ANEXO E), deverá constar um relato objetivo sobre o quadro
clínico do paciente, detalhando o progresso alcançado com o plano terapêutico proposto,
especificando o atendimento do profissional e sua frequência de atuação, bem como as suas devidas
atualizações.

2.3.17.3 – Em caso de necessidade de alteração do plano terapêutico original, deverá ser também
enviada à SARAM a Tabela de Avaliação para Planejamento de Atenção Domiciliar (ANEXO A)
atualizada.

2.3.17.4 – A manutenção dos serviços de atenção domiciliar sem homologação prévia do relatório
gerencial pela SARAM e sem formalização da autorização prévia pela OC será caracterizada como
livre escolha pelo beneficiário/responsável pelo paciente, situação em que o COMAER fica
desincumbido da responsabilidade de arcar com as despesas decorrentes.

2.3.18 – A atenção domiciliar cessará nos seguintes casos: reinternação hospitalar; alcance da
reabilitação; cura; pedido do paciente e/ou responsável legal; não adesão, pelo paciente ou família,
do plano terapêutico proposto;mudança de domicílio para fora da área de abrangência regional da
OC ou para local inapropriado à atenção domiciliar e óbito.

2.3.19 – Caberá à OC gerenciar os fluxos de referência aos serviços especializados, de apoio


diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar, quando necessários, de modo que, se houver
complicações, emergências ou urgências durante a atenção domiciliar, o paciente poderá ser
adequadamente assistido.

2.3.20– A OC deverá disponibilizar meio de contato que permita ao beneficiário e/ou seu
representante legal comunicar quaisquer intercorrências, o qual deverá constar no Termo de
Consentimento e Adesão ao Serviço de Atenção Domiciliar (ANEXO D).

2.3.20.1 – Nos casos de urgências/emergências, a comunicação do fato deverá ser feitaà OC/OSA
de formaimediata e será de responsabilidade do responsável pelo paciente.

2.4 – INTERNAÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS

2.4.1 – A elegibilidade para internações em Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI)
será determinada pelo grau de dependência do idoso, o qual tem a seguinte classificação:
(Fl 9/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

a) Grau de dependência I: idosos independentes, mesmo que requeiram uso de


equipamentos de auto-ajuda (bengala, andador, óculos, aparelho auditivo e cadeiras
de rodas);
b) Grau de dependência II: idosos com dependência em até três atividades de
autocuidado para a vida diária (tais como alimentação, mobilidade, higiene); sem
comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada; e

c) Grau de dependência III: idosos com dependência que requeiram assistência em


todas as atividades de autocuidado para a vida diária e ou com comprometimento
cognitivo.

2.4.2 – Serão autorizados para internação em ILPI, os idosos que necessitarem de assistência de
saúde multiprofissional especializada, em grau II e III de dependência, cuja condição clínica, social
e administrativa impossibilitem a permanência na residência ou em OSA, conforme relatório social
(ANEXO C).

2.4.3 – Excluem-se dos critérios para internação em ILPI, os idosos em grau I de dependência e os
pacientes psiquiátricos ou dependentes químicos, quando a motivação principal da internação for a
doença psiquiátrica ou dependência química.

2.4.3.1 – Os idosos que apresentem quadros crônicos que necessitem de assistência de saúde
multiprofissional especializada, cuja condição clínica, social e administrativa impossibilitem a
permanência na residência ou em OSA, porém excluídos dos critérios para internação em ILPI,
poderão ser considerados elegíveis para internações de longa permanência em clínicas
especializadas, a serem gerenciadas pela OC.

2.4.3.2 – A solicitação de internação em ILPI deverá ser realizada por meio de preenchimento da
Solicitação de Internação em Instituição de Longa Permanência para Idoso (ANEXO F) e da Ficha
Social (ANEXO C), os quais serão enviados à SARAM para análise da homologação.

2.4.3.3 – A avaliação social (ANEXO C) deverá atestar e justificar a impossibilidade do idoso


permanecer em residência com os seus familiares.

2.4.4 – O encaminhamento à rede complementar pela OC ocorrerá nas situações em que a OSA não
disponha de condições para a realização de internação de longa permanência para idoso ou em que
não exista OSA na localidade, após homologação da Solicitação de Internação pela SARAM.

2.4.4.1 - Nos casos em que a ILPI não disponibilizar no seu quadro de funcionários a assistência
multiprofissional específica e necessária ao tratamento do paciente, esta assistência poderá ser
fornecida pela OC por meio de equipe própria ou por meio da rede complementar, quando não
disponível na OSA.

2.4.5 – Nas situações em que a internação em ILPI, conforme plano terapêutico homologado pela
SARAM, for indenizada na modalidade ressarcimento, o valor será limitado ao teto estabelecido
pela Tabela de Ressarcimento da SARAM (TRS), do qual será descontada a coparticipação de 20%
prevista em legislação específica.

2.4.5.1 - Nos casos em que a ILPI na modalidade ressarcimento não disponibilizar no seu quadro de
funcionários a assistência multiprofissional específica e necessária ao tratamento do paciente, esta
assistência poderá ser fornecida pela OSA, ou contratada pelo beneficiário/responsável legal, desde
(Fl 10/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

que não exista na OSA ou na rede credenciada. O somatório total das despesas será limitado ao teto
previsto na TRS para diária de ILPI.

2.4.5.2 – Para o efetivo controle das despesas o processo de ressarcimento deverá ser único e
composto pelas diárias de internação de longa permanência e de toda a equipe multiprofissional
envolvida.

2.4.6 – Nas internações em ILPI, oferecida por meio da rede complementar do SISAU, deverão ser
observadas as regras de auditoria, conforme item 2.3.15 desta Ordem Técnica.

2.4.7 – É de observância obrigatória pela OC que, para autorizar internação em ILPI na rede
complementar do SISAU, a instituição prestadora do serviço deverá emitir nota fiscal em cuja
descrição de sua atividade econômica principal ou secundária seja, instituição de longa permanência
para idosos, código 8711-5/02.

2.4.8 – A solicitação de ressarcimento de despesas relacionadas a internação em ILPI sem


homologação prévia da SARAM e sem formalização da autorização prévia pela OC será
caracterizada como livre escolha pelo beneficiário/responsável legal pelo paciente, situação em que
o COMAER fica desincumbido da responsabilidade de arcar com as despesas decorrentes.

2.4.9 O beneficiário internado em ILPI da rede complementar do SISAU, será visitado


bimestralmente por um Oficial Médico ou Enfermeiro da OC, com o objetivo de monitorar a
qualidade da assistência. Em caso de observação pelo avaliador de descumprimento das obrigações
previstas em legislações específicas, este deverá notificar o Comandante/Diretor da OC, para que
sejam adotadas as medidas cabíveis.

2.4.9.1 – A cada visita bimestral do paciente em ILPI, a OC responsável deverá enviar relatório
gerencial (ANEXO E) à SARAM para homologação e monitoramento dos casos.

2.4.9.2 – A continuidade do ressarcimento da internação em ILPI sem homologação prévia do


relatório gerencial (anexo E) pela SARAM e sem formalização da autorização prévia pela OC
implicará em não conformidade pela auditoria de ressarcimento da SARAM.

2.4.10 – A internação de longa permanência cessará nos seguintes casos: mudança para internação
hospitalar no caso de intercorrência clínica; atenção domiciliar; óbito, e por solicitação do paciente
ou seu responsável legal.

2.5 – ATRIBUIÇÕES

2.5.1 – São atribuições da DIRSA/SARAM:

2.5.1.1 – proceder às revisões normativas e à reorientação da política de atenção domiciliar e


internação em ILPI, quando necessário, monitorando as ações das OC;

2.5.1.2 – gerenciar o fluxo de encaminhamento dos pacientes por meio de análises custo-benefício e
da consideração do número de leitos e da taxa de ocupação de cada OSA;

2.5.1.3 – proceder a homologação e monitoramentos dos casos encaminhados pelas Organizações


Credenciantes por meio dos anexos previstos nesta Ordem Técnica.
(Fl 11/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.5.2 – São atribuições das OC:

2.5.2.1 – gerenciar a visita inicial ao domicílio/local de prestação do serviço de atenção domiciliar e


internação de longa permanência, para avaliação dos riscos inerentes ao ambiente, verificação da
qualidade do corpo técnico e do serviço prestado. Esta visita deverá ser realizada por profissional da
área de saúde indicado pela OC;

2.5.2.2 – gerenciar a atenção domiciliar oferecida pela rede complementar, seja por credenciamento
ou ressarcimento, em quaisquer de suas modalidades, visando sempre o princípio da economicidade
dos recursos, verificando a elegibilidade do paciente por meio dos critérios pré-estabelecidos e
encaminhando o processo para análise da homologação pela SARAM;

2.5.2.3 – verificar o nível de conformidade legal do prestador de serviço

a) no caso específico da internação domiciliar, é necessário verificar se possui alvará


expedido pelo órgão sanitário competente; se possui como responsável técnico um
profissional de nível superior da área da saúde, habilitado junto ao respectivo
conselho profissional; e se está inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos
de Saúde – CNES; e

b) no caso de internação em ILPI, devem ser verificados os requisitos dispostos no item


2.4.7 desta Norma.

2.5.2.4 – apresentar, ler e explicar, ao beneficiário e/ou seu responsável legal, o Termo de
Consentimento e Adesão ao Serviço de Atenção Domiciliar (ANEXO D), de forma que quaisquer
dúvidas sejam dirimidas no momento da assinatura;

2.5.2.5 – nos casos de atenção domiciliar, gerenciar visita mensal ou bimestral ao paciente, de
acordo com o estabelecido no item 2.3.18desta Norma, a fim de avaliar a solicitação de prorrogação
do plano terapêutico proposto previamente, acompanhar e gerenciar o desmame da atenção
domiciliar e, ainda, avaliar o serviço prestado, as condições ambientais (infraestrutura física do
domicílio) e o corpo técnico (aspectos que, se desfavoráveis, podem indicar o descredenciamento
ou suspensão do ressarcimento, com transferência do paciente);

2.5.2.6 – nos casos de internação de longa permanência para idosos, gerenciar visitas ao
beneficiário internado com periodicidade máxima de 60 dias pela equipe responsável da OC, a fim
de verificar a infraestrutura física da ILP, as condições ambientais, limitações físicas e psicossociais
do beneficiário e o serviço prestado;

2.5.2.7 – nos casos de atenção domiciliar, enviar, até o 15º dia do mês subsequente à visita prevista
no item 2.3.18desta Norma, relatório gerencial (ANEXO E) à SARAM, para monitoramento dos
casos;

2.5.2.8 – nos casos de internação de longa permanência para idosos, a cada visita bimestral do
paciente em ILPI, a OC responsável deverá enviar relatório gerencial (ANEXO E) à SARAM, para
homologação e monitoramento dos casos.

2.5.2.9 – gerenciar os fluxos de referência aos serviços especializados, de apoio diagnóstico e


terapêutico, ambulatorial e hospitalar, quando necessários, de modo que, se houver complicações
durante a atenção domiciliar, em quaisquer de suas modalidades, ou durante a internação de longa
(Fl 12/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

permanência, o paciente poderá ser adequadamente assistido;

2.5.2.10 – disponibilizar meio de contato que permita ao beneficiário e/ou seu representante legal
comunicar quaisquer intercorrências;

2.5.2.11 – aplicar os motivos de suspensão da atenção domiciliar (item 2.3.19) e de suspensão da


internação em ILPI (item 2.5.10) desta Ordem Técnica; e
2.5.2.12 – providenciar a implantação do desconto em folha de pagamento da parcela indenizável
relativa às despesas com atenção domiciliar ou internação em ILPI, nos casos de emissão de GAB,
conforme legislação específica.

2.5.3 – São atribuições do beneficiário e/ou de seu representante legal:

2.5.3.1 – nos casos de atenção domiciliar, ter, no domicílio, infraestrutura física compatível com a
prestação dos serviços, em quaisquer de suas modalidades, e providenciar as adaptações necessárias
na residência para o atendimento do paciente;

2.5.3.2 – providenciar um familiar ou responsável em período integral na residência, para início e


manutenção da atenção domiciliar.

2.5.3.3 – aderir ao PAD, inicial ou renovação, aprovado pela OC e homologado pela SARAM,
dentro do prazo máximo de 7 (sete) dias a partir da data da comunicação pela OC, em quaisquer das
modalidades de atenção domiciliar. O não cumprimento deste item resultará em arquivamento do
processo e implicará suspensão do serviço, nos casos de renovação, e nova análise de elegibilidade,
conforme previsto no item 2.3.6:

2.5.3.4 – é vedado ao beneficiário e/ou a seu representante legal solicitar, diretamente ao prestador
do serviço, qualquer procedimento fora do PAD previamente autorizado pela OC e a homologado
pela SARAM.

2.5.3.5 – autorizar visita domiciliar pelos auditores encaminhados pela OC, sempre que necessário;

2.5.3.6 – assumir progressivamente as responsabilidades no tratamento do paciente, de modo a


estarem aptos para a execução dos cuidados básicos que não requeiram assistência técnica
profissional;

2.6.3.7– disponibilizar meio de contato que permita à OC ou aos profissionais envolvidos na


atenção domiciliar entrar em contato, sempre que necessário;

2.5.3.8 – fazer comunicação imediata das situações de urgência/emergência à OC, OSA ou OM da


localidade;

2.5.3.9 – providenciar a aquisição de medicações profiláticas, de uso contínuo e/ou uso crônico
(anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, diuréticos, ansiolíticos, antidepressivos, entre outros),
pomadas preventivas e hidratantes, fraldas descartáveis, materiais de higiene pessoal, e materiais de
limpeza do ambiente, necessárias ao paciente, em quaisquer de suas modalidades de atenção, bem
como dieta enteral industrializada e/ou suplementos nutricionais, estes nos casos em que o uso não
estiver homologado pela SARAM no plano de atenção domiciliar e previamente autorizado pela
OC.
(Fl 13/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

2.5.3.10 – providenciar locação ou aquisição dos seguintes aparelhos e equipamentos, quando


necessários à atenção domiciliar do paciente, em quaisquer de suas modalidades: termômetro,
aparelho de pressão, nebulizador, escadas, bengalas, muletas, andador, comadre/papagaio, colchões,
cadeira higiênica, cadeira de rodas ou equipamentos similares. Os equipamentos não listados neste
item poderão ser cobertos pelo FUNSA para os casos de atenção na modalidade internação
domiciliar, desde que estejam previstos e homologados pela SARAM no plano de atenção
domiciliar (PAD) e previamente autorizados pela OC.

2.5.3.11 – nos casos de perda de incapacidade ou impossibilidade do beneficiário assistido pelo


SISAU, deverá ser apresentado à assistente social no momento da solicitação do serviço, e à OC no
ato da assinatura do Termo de Compromisso (Anexo D), a certidão de curatela, nos casos de
incapacidade, ou procuração nos casos de impossibilidade, com poderes especiais específicos para a
admissão nos processos da Atenção Domiciliar do COMAER, ambas originais e dentro do prazo de
validade.

3 – DISPOSIÇÕES FINAIS

3.1 – Esta Ordem Técnica foi elaborada pela Divisão de Regulação em Saúde da SARAM.

3.2 – Esta Ordem Técnica revoga a OT nº 03/DIRSA/2017, 11 de Abril de 2017.

3.3 – Os casos não previstos na presente Ordem Técnica serão resolvidos pelo Diretor de Saúde.

3.4 – A presente publicação entrará em vigor na data definida em seu ato de aprovação publicado no
Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA).
(Fl 14/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Comando da Aeronáutica. Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA) 160-


5, de 2020. Normas para Prestação da Assistência Médico-Hospitalar no Sistema de Saúde da
Aeronáutica.

BRASIL. RDC/ANVISA nº 11, de 2006. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Funcionamento


de Serviços que prestam Atenção Domiciliar

MAROCHI, L.C, Cadernos de Boas Práticas: Desospitalização. Disponível em:


<www,nead.saude.org.br>. Acesso em 22 de agosto de 2022.

JÚNIOR, V.R.; OLIVEIRA, K.R.D. Auditoria em Saúde: Abordagem Atualizada dos Conceitos e
Fundamentos em Auditoria. São Paulo: Unimed do Brasil, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para o cuidado das pessoas com doenças crônicas nas
redes de atenção à saúde e nas linhas de cuidado prioritárias. Disponível em:
http://biblioteca.cofen.gov.br/. Acesso em 18 de agosto de 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde.Portaria nº 963/GM/MS, de 27 de maio de 2013.


Disponível em: http://biblioteca.cofen.gov.br/. Acesso em 22 de agosto de 2022.
(Fl 15/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXOS

A. TABELA DE AVALIAÇÃO PARA PLANEJAMENTO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR

B. SOLICITAÇÃO DE ATENÇÃO DOMICILIAR

C. FICHA SOCIAL

D. TERMO DE CONSENTIMENTO E ADESÃO AO SERVIÇO DE ATENÇÃO


DOMICILIAR

E. RELATÓRIO GERENCIAL

F. SOLICITAÇÃO DE INTERNAÇÃO EM INSTITUIÇÃO DE LONGA


PERMANÊNCIA PARA IDOSO
(Fl 16/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
(Fl 17/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
(Fl 18/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXO B

Data de Emissão:
RELATÓRIO PARA SOLICITAÇÃO DE ATENÇÃO
/ / DOMICILIAR

Para o planejamento da Atenção Domiciliar devemos considerar as diversas modalidades disponíveis para suporte ao
paciente em seu domicílio. Este formulário deve ser preenchido para todos os casos que tenham necessidade de suporte no
ambiente domiciliar.
Observações:
1. Caso o paciente inicie o atendimento em domicílio sem a autorização da OC e homologação pela SARAM, poderá perder a
elegibilidade para a Atenção Domiciliar.
2. Havendo suspensão do atendimento em domicílio, nova solicitação deverá ser realizada para análise da OC e homologação
pela SARAM.

IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

Nome:

Idade: Sexo: SARAM: Data de Nascimento: Telefone Residencial: Celular:

/ /
Endereço para atendimento:

Município: Estado:

Responsável legal: Telefone: Celular:

E-mail

Cuidador domiciliar prévio Se “Sim” especificar:

Tempo previsto para Atenção Domiciliar: Possui cuidador identificado?

Diagnóstico:

Antecedentes:
(Fl 19/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Quadro clínico atual:

Suporte ventilatório:

x/dia

L/mim L/min

Terapia nutricional:

Suporte Terapêutico
Relevante para
Continuidade

Acesso venoso:

Especificar::

x/dia
(Fl 20/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Curativo:

Descrição da(s) lesão(s):

Tratamento proposto:

Necessidade de equipamentos especiais:

Especificar:

Prescrição médica:
Plano de Atenção
Domiciliar

Suporte de oxigênio:

Recursos humanos sugeridos:

(horas/dia)

Assistência prestada por:

Empresa prestadora do serviço:


(Fl 21/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Observações da OC:

:
(Fl 22/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXO C

Data de Emissão:
RELATÓRIO SOCIAL
/ /

Observação:
1. Documento elaborado por assistente social a partir da visita domiciliar, onde são avaliados critérios de cunho
socioeconômico e ambiental, sendo estes critérios fundamentais e parte integrante da elaboração do plano de atendimento ao
paciente portador de doenças crônicas. O critério
crité sócio-econômico
econômico tem o propósito de avaliar a capacidade do beneficiário e/ou
seu responsável de custear os itens não cobertos pelo Fundo de Saúde da Aeronáutica e a manutenção da infraestrutura
domiciliar necessária à assistência.

IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

Nome:

Idade: Sexo: SARAM: Data de Nascimento: Telefone Residencial: Celular:

/ /
Endereço residencial:

Município: Estado:

Responsável legal: Telefone: Celular:

E-mail

Procuração/Certidão de Curatela

Especificar______________________________________________________________________
Estrutura familiar:

Nome Parentesco Idade Profissão

Situação habitacional:

Residência:
(Fl 23/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Infraestrutura:

Saneamento básico:

Situação de saúde:

Possui dependentes com problemas de saúde?

Observações:

Tipo de solicitação

Condição favorável para o custeio:

outros
_________________________________________________________________________________________________________________________-_________
_________________________________________________________________________________________________________________________
Observação:
Considerar o aumento do consumo de energia elétrica por necessidade de utilização de equipamentos especiais, tais
t como: respirador,
concentrador de oxigênio, bomba infusora e outros.

Justificativa para indicação social de ILPI:

:
(Fl 24/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Parecer Social:

Local e data: , / / Hora : h

________________________________________________
Carimbo do Oficial
(Fl 25/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXO D

Data de Emissão:
TERMO DE CONSENTIMENTO E ADESÃO AO SERVIÇO DE
/ / ATENÇÃO DOMICILIAR

IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

Nome:

Idade: Sexo: SARAM: Data de Nascimento: Telefone Residencial: Celular:

/ /
Endereço residencial:

Município: Estado:

Responsável legal: Telefone: Celular:

E-mail:

Identificação do familiar ou responsável que permanecerá no domicílio em período integral:

Declaro que, de livre e espontânea vontade, opto pela continuidade do tratamento em regime domiciliar e que foi passado amplo
conhecimento acerca de seus objetivos. Comprometo-me
Comprometo me a participar efetivamente da Atenção Domiciliar e acompanhar as
ações que serão
ão desenvolvidas pela equipe multidisciplinar. Declaro, ainda, estar ciente e concordar com as condições abaixo
especificadas:

1. Plano de Atenção Domiciliar (PAD) proposto pela Organização Credenciante (OC);

2. Existência de um familiar ou responsável


responsável em período integral na residência, para início e manutenção da atenção domiciliar;

3. Devem ser autorizadas visitas ao domicílio e ao paciente por auditores da OC responsável, sempre que esta considerar
necessário;

4. É vedada a implementação de qualquer


qualquer atendimento de saúde sem a autorização prévia da OC;

5. Deve ser disponibilizado meio de contato que permita à OC entrar em contato com o beneficiário e/ou seu representante legal,
lega
sempre que necessário;

6. Deve ser mantido, no domicílio, infraestrutura física compatível com a realização da atenção domiciliar e providenciar as
adaptações necessárias na residência para o atendimento do paciente;

7. O responsável legal ou o Cuidador designado por ele deverá assumir progressivamente as responsabilidades
respon no tratamento
do paciente, de modo a estarem aptos para a execução dos cuidados básicos que não requeiram assistência técnica
profissional;

8. As despesas com o Cuidador, se existirem, e encargos trabalhistas, se houverem, serão de responsabilidade


responsabil do beneficiário
e/ou seu representante legal;

9. O início da prestação dos serviços de atenção domiciliar e/ou a alteração do Plano de Atenção Domiciliar sem homologação
(Fl 26/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

prévia da SARAM e sem formalização da autorização prévia pela Organização Credenciante


Credenciante serão caracterizadas como livre
escolha pelo beneficiário/responsável pelo paciente, situação em que o COMAER fica desincumbido da responsabilidade de
arcar com as despesas decorrentes disso;

10. A solicitação de ressarcimento de despesas relacionadas


relacionadas ao uso de serviços de atenção domiciliar oferecidos pela OSA local
ou por prestador credenciado será caracterizada como livre escolha pelo beneficiário/responsável pelo paciente, situação em
que o COMAER fica isento da responsabilidade de arcar com as despesas decorrentes disso;

11. A Atenção Domiciliar tem a previsão de redução gradual da assistência prestada, de acordo com a evolução clínica do
paciente e mediante avaliação e indicação da equipe multiprofissional, podendo, inclusive, evoluir para alta
al da atenção
domiciliar;

12. As medicações profiláticas e de uso contínuo e/ou uso crônico (anti-hipertensivos,


(anti hipertensivos, hipoglicemiantes, diuréticos, ansiolíticos,
antidepressivos, entre outros), fraldas descartáveis, pomadas preventivas, hidratantes, materiais de higiene pessoal, materiais de
limpeza do ambiente e a compra/locação de termômetro, aparelho de pressão, nebulizador, escadas, bengalas, muletas,
andador, comadre/papagaio, colchões, cadeira higiênica, cadeira de rodas ou equipamentos similares aos aqui descritos
deverão ser custeados pelo beneficiário ou seu representante legal;

13. A Atenção Domiciliar cessará nos seguintes casos: reinternação hospitalar; alcance da estabilidade clínica; cura; pedido do
paciente e/ou responsável; não adesão, pelo paciente
paciente ou família, do plano terapêutico proposto; mudança de domicílio para fora
da área de abrangência regional da Organização Credenciante ou para local inapropriado à atenção domiciliar e óbito;

14. Nos casos de urgências/emergências, a comunicação do fato


fato à OC/OSA, deverá ser imediata e será de responsabilidade do
responsável do paciente.

15. – A não adesão ao PAD, em caso de reativação ou alteração, dentro do prazo máximo de 7 (sete) dias a partir da data da
comunicação pela OC, em quaisquer das modalidades
modalidades de atenção domiciliar, resultará em arquivamento do processo e implicará
na suspensão do serviço.

Contato da OC para comunicação de intercorrências: _____________________________

Por estar perfeitamente entendido e de acordo com todos os termos deste


deste documento, assino abaixo em duas vias de igual teor,
para todos os efeitos jurídicos e legais, na presença de duas testemunhas.

ASSINATURAS:

________________________________________________
Paciente ou Responsável Legal

_____________________________________________ _____________________________________
_____________________________________________
Testemunha (1) Testemunha (2)
Identidade nº:(RG) Identidade nº:(RG)

Local e data: , / / Hora : h


Observações da OC:

Local e data: , / / Hora : h

________________________________________________ Carimbo do Oficial


(Fl 27/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXO E
Mês de referência para
homologação:

/
RELATÓRIO GERENCIAL

Observações:
1. No Relatório Gerencial, deverá constar um relato objetivo sobre o quadro clínico do paciente e plano terapêutico proposto,
especificando o atendimento do profissional e sua frequência de atuação, bem como as suas devidas atualizações.
2. Em caso de necessidade
idade de alteração do plano terapêutico original, deverá ser também enviada à SARAM a Tabela de
Avaliação para Planejamento de Atenção Domiciliar (ANEXO A) atualizada.
IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

Nome:

SARAM: Data de Nascimento: Data de Admissão na AD:

/ / / /
Titular:

Assistência prestada por

Empresa prestadora do serviço:

Diagnóstico:

Antecedentes:

Quadro clínico atual:

Curativo:

Descrição da(s) lesão(s):

Tratamento proposto:
(Fl 28/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Plano de Atenção Pontuação do anexo A:


Domiciliar

Suporte de oxigênio:

Recursos humanos sugeridos:

(horas/dia)

Observações da OC:

Local e data: , / / Hora : h

________________________________________________
Carimbo do Oficial
(Fl 29/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ANEXO F

Data de Emissão: RELATÓRIO PARA SOLICITAÇÃO DE INTERNAÇÃO EM


/ /
INSTITUIÇÃO
DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSO

Este formulário deve ser preenchido para todos os casos que tenham necessidade de internação em ILPI.

Observações
1. Serão autorizados para internação em ILPI, os idosos que necessitarem de assistência de saúde multiprofissional
especializada, em grau II e III de dependência, cuja condição clínica, social e administrativa impossibilitem a permanência
na residência
sidência ou em OSA, conforme relatório social (ANEXO C).
2. É de observância obrigatória pela OC que, para a autorização de internação em ILPI, a instituição prestadora do serviço
deverá emitir nota fiscal cuja descrição de sua atividade econômica principal
principal seja, instituição de longa permanência para
idosos, código 87.11-5-02 0.

IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

Nome:

Idade: Sexo: SARAM: Data de Nascimento: Telefone Residencial: Celular:

/ /
Responsável legal: Telefone: Celular:

Procuração/Certidão de Curatela

Especificar:__________________________________________________________________

ILPI prestadora do serviço: CNPJ:

Endereço:

Diagnóstico Principal:

Antecedentes:
(Fl 30/30 da Ordem Técnica n° 010/DIRSA/2022, de 16/12/2022).-.-.-.-.-.-.-.-.
16/12/2022). .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

Grau de dependência do idoso:

a) Grau de dependência I: idosos independentes, mesmo que requeiram uso de equipamentos de auto-ajuda
ajuda (bengala, andador, óculos,
aparelho auditivo e cadeiras de rodas);

b) Grau de dependência II: idosos com dependência em até três atividades de autocuidado para a vida diária (tais como alimentação,
aliment
mobilidade,
e, higiene); sem comprometimento cognitivo ou com alteração cognitiva controlada; e

c) Grau de dependência III: idosos com dependência que requeiram assistência em todas as atividades de autocuidado para a vida
vid diária e ou
com comprometimento cognitivo.

Quadro Clínico Atual:

Integridade cutânea:

Preservada:

Descrição da lesão (s) e tratamento proposto:

Indicação clínica para ILPI:

Assistência multiprofissional indicada:

Observações da OC:

Local e data: , / / Hora : hs

________________________________________________ Carimbo do Oficial

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