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MAXIMUS FINCH

Na segunda menor cidade do Brasil, Borá (SP), um jovem de família simples e comum desenhava no canto de
seu quarto símbolos de origem peculiar, o garoto de cerca de 8 anos na época, vivia sua vida como qualquer outra
criança da cidade, entretanto, ao contrário de seus colegas de classe e amigos de vizinhança, o jovem era daqueles
garotos que apenas gostava de ficar em seu quarto, desenhando, sozinho, contemplando as belezas da vida, quando saia
de casa sempre levava um caderninho junto para caso encontrasse alguma bela paisagem natural ou não que pudesse
desenhar. A avó do garoto, dona Dulce, era uma costureira local conhecida por seus trabalhos famosos por toda cidade
(não que fosse uma tarefa difícil), já que a cidade era tão pequena que todos lá se conheciam, a senhora, era uma grande
amiga do jovem garoto, sempre o ajudando quando precisava o ensinando sobre moda (que era o passatempo preferido
dela) e sobre as adversidades que ele poderia encontrar.
O jovem, chamado de Maximus Finch, ou só Max como sua avó o chamava, cresceu apenas com a companhia
de Dulce, até porque os pais do garoto não estavam presentes, mas não por negligência da parte deles, mas sim por uma
desavença que assolou a família. O pai, Aldair Finch, e a mãe, Amélia Finch, eram, até onde Maximus sabe pelas coisas
que sua avó contou, dois Mercadores de longa estrada, eles sempre viajavam juntos a caminhos longos e visitavam
diversas cidades juntos vendendo suas mercadorias, entretanto, em um certo ponto da vida do casal, uma chuva
torrencial os levou a morte, segundo dona Dulce e a polícia que investigou o local, os corpos não foram encontrados,
mas a van que eles dirigiam foi achada capotada e em destroços batida contra uma árvore, Maximus sempre teorizou o
que pode ter acontecido com seus pais mas nunca chegou em uma conclusão direta.
Com o passar dos tempos, Maximus foi crescendo, suas habilidades artísticas aumentaram, até que ele
começou a fazer uns bicos de Tatuador quando ainda era muito jovem, com seus 15 anos ele fez a sua primeira
tatuagem em um colega de sala, ele gostou tanto do resultado que Maximus ficou conhecido, por sua exímia habilidade
de desenhar nos corpos das pessoas (estranho, mas fazer oq kk).
Quando mais velho, aos 20 anos, ele se mudou para a cidade de Cruz do Norte (SP), para ver se arranjava
algum emprego com mais facilidade, a despedida de Borá não foi fácil, ele teve que deixar sua avó Dulce junto ao
cachorrinho da mesma, um Pinscher chamado Cleiton (Cleitin para os íntimos). Ao chegar na cidade de Cruz do
Norte, ele conseguiu encontrar uma pequena kitnet que estava sendo alugada, ele pegou e conseguiu ter um local para
descansar a cabeça nos longos dias de procura de empregos na região. Demorou um pouco, até ele finalmente conseguir
uma vaga na funerária onde atualmente trabalha como Necromaquiador, ele tratava esse trabalho com o respeito e a
dignidade, já que como Maximus tinha muitos pensamentos espiritualistas, ele acreditava que todos mereciam em sua
partida digna após a morte.
Ocasionalmente, Maximus fazia tatuagens para aqueles que o pagavam por seus serviços, em seu estúdio
improvisado em casa, como freelancer ele não tinha um salário fixo como renda extra, mas fazia isso porque gostava e se
sentia-se bem deixando as outras pessoas felizes com as magníficas tatus que ele fazia.
Quando não estava ocupado com seu trabalho de necromaquiador ou de tatuador, Maximus adorava passar
seu tempo cuidando de suas plantas em sua residência, onde cultivava flores e ervas das mais diversas. Mas havia algo a
mais que Maximus mantinha em seu pequeno jardim: algumas plantas de cannabis escondidas entre as demais plantas
esverdeadas do local. Ele não faz segredo de seu interesse por essa planta medicinal, mas também não contava a
ninguém, e a usava ocasionalmente para relaxar e aliviar o estresse, por mais que muitos que o olhem já suspeitam desse
hábito.
Apesar de sua vida tranquila e serena, Maximus sempre manteve um olhar atento às oportunidades de ajudar
os outros. Ele oferecia seus serviços como tatuador a preços acessíveis para aqueles que não podiam pagar os serviços
tradicionais, acreditando que todos merecem desfrutar de uma boa arte e se sentir bem consigo mesmos. Ao mesmo
tempo, trabalhava como necromaquiador, e sempre desejava e pensava que todos mereciam um adeus digno.
À noite, depois de um longo dia de trabalho, Maximus gostava de relaxar em sua residência, onde apreciava as
flores e a maconha que cultivava sem que ninguém soubesse. Ele via isso como uma maneira de se reconectar com a
natureza e encontrar paz interior. Além disso, ele considerava a cannabis como uma fonte de inspiração para suas
criações artísticas, sejam elas tatuagens personalizadas ou trabalhos de necromaquiagem que honravam a
individualidade de cada pessoa.
Maximus Finch também era muito envolvido com as artes de Tarot, sendo assim muitas ideias de suas
tatuagens nas quais ele tem pelo corpo.

Curiosidades:
1. Treecko é seu pokemon favorito por conta dele ser de planta e Maximus gostar de planta, além dele parecer
sempre chapado, além do mais, Maximus tem uma tatuagem do Treecko
2. Maximus tem uma tatuagem do Pinscher Cleitin
3. Ele vê os olhos de todas as religiões, mas sua maior ambição é chegar no Nirvana
4. Ele curte incenso e seu apartamento é cheio de plantas
5. Ele tem num total 29 tatuagens em seu corpo, sendo que 16 delas ele não lembra de ter feito
6. Toca Violão desde os 17 anos de idade
7. Curte uma prainha, por mais que não more perto

Kitnet de Maximus:

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