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O banco de dados/cadastro de consumidores e seu uso frente a

nova lei geral de proteção de dados.

Introdução:
Nos últimos anos, o banco de dados/cadastro de consumidores tem se
tornado uma ferramenta cada vez mais relevante para empresas de diferentes
segmentos. Com ele, é possível armazenar diversos tipos de informações
relevantes para a empresa, como nome, endereço, contato e identificação do
cliente, histórico de compras e até mesmo informações financeiras. Porém,
com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor no Brasil, as
empresas precisam estar atentas ao tratamento e armazenamento dessas
informações.

Tópico 1: O que é o Banco de Dados/Cadastro de Consumidores


Em geral, o banco de dados/cadastro de consumidores é um arquivo
eletrônico contendo informações sobre os clientes de uma empresa. Ele é
utilizado para o armazenamento de dados pessoais, financeiros e histórico de
compras. Além disso, muitas empresas utilizam essa ferramenta para fazer
campanhas de marketing personalizadas, oferecendo produtos e serviços de
acordo com o perfil do cliente.

Tópico 2: Nova Lei Geral de Proteção de Dados


A LGPD mais recente é uma lei que visa proteger os direitos dos
cidadãos brasileiros em relação ao tratamento de dados pessoais. Ela entrou
em vigor em setembro de 2020 e, desde então, as empresas que possuem
banco de dados/cadastro de consumidores precisam se adequar à nova norma,
sob pena de multa e outras sanções. Entre os deveres das empresas,
destacam-se:

- Obter o consentimento do titular dos dados para o seu uso;


- Informar aos titulares dos dados sobre as finalidades do seu uso;
- Proteger os dados armazenados para evitar vazamentos;
- Garantir que os dados sejam acessíveis apenas para pessoas com
autorização.
Tópico 3: Uso do Banco de Dados/Cadastro de Consumidores com base
na LGPD
As empresas precisam estar atentas ao uso do banco de dados/cadastro
de consumidores com base na LGPD. A nova lei estabelece que apenas os
dados necessários para a finalidade do seu uso podem ser coletados e
armazenados. Além disso, é necessário ter o consentimento formal dos
titulares dos dados para realização dessa atividade. Deve ser feita uma análise
legal de quais informações pessoais e como elas são coletadas para que não
haja infração à lei.

Antes de falar sobre o uso de bancos de dados de consumidores, é


importante destacar os princípios da LGPD que devem ser seguidos pelas
empresas em relação ao tratamento de dados pessoais. São eles:

Finalidade: o tratamento dos dados deve ser feito para uma finalidade
específica e legítima.
Adequação: os dados coletados devem ser relevantes e limitados ao que
é necessário para a finalidade a que se destinam.
Necessidade: o tratamento dos dados deve ser necessário para a
finalidade a que se destinam.
Transparência: os titulares dos dados devem ser informados de forma
clara e completa sobre o tratamento de seus dados pessoais.
Segurança: medidas devem ser tomadas para garantir a segurança dos
dados pessoais tratados.
Prevenção: medidas devem ser tomadas para prevenir a ocorrência de
danos em razão do tratamento dos dados pessoais.
Não discriminação: os dados pessoais não podem ser usados para
discriminar os titulares dos dados.
Uso de bancos de dados de consumidores

Com base nos princípios da LGPD, as empresas que utilizam bancos de


dados de consumidores devem seguir algumas regras. A primeira delas é
informar de forma clara e completa os titulares dos dados sobre a finalidade do
tratamento dessas informações. É importante que o titular dos dados saiba
exatamente como suas informações serão utilizadas e por quanto tempo elas
serão armazenadas.

Além disso, as empresas devem garantir a segurança dos dados


pessoais coletados. Isso significa que medidas técnicas e organizacionais
devem ser adotadas para proteger esses dados contra acessos não
autorizados, roubo, perda ou destruição. É importante lembrar que a LGPD
prevê sanções administrativas e civis para empresas que não cumprirem essas
obrigações.

Outro ponto importante é que as empresas devem limitar o tratamento


dos dados apenas ao que é necessário para a finalidade a que se destinam.
Isso significa que elas não podem coletar informações que não são relevantes
para a prestação de serviços ou oferta de produtos.

Por fim, é importante que as empresas permitam que os titulares dos


dados pessoais possam exercer seus direitos previstos na LGPD. Isso inclui o
direito de acessar, corrigir, excluir e limitar o tratamento de seus dados
pessoais. As empresas também devem permitir que os titulares dos dados
possam revogar o consentimento para o tratamento de seus dados pessoais.

Conclusão

A utilização de bancos de dados de consumidores é uma prática comum


no mundo dos negócios, mas é importante que as empresas estejam em
conformidade com a LGPD. Elas devem informar de forma clara e completa

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